Projeto Borboletas- PDF

12
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROJETO: METAMORFOSE DAS BORBOLETAS Goiânia, 2011

description

Trabalho apresentado à disciplina de Fundamentos e Metodologia de Ciências Naturais nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil II, Turma C, do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação, da Universidade Federal de Goiás. Orientação: Professora Valeska Novais.

Transcript of Projeto Borboletas- PDF

Page 1: Projeto Borboletas- PDF

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETO: METAMORFOSE DAS BORBOLETAS

Goiânia,

2011

Page 2: Projeto Borboletas- PDF

2

BEATRIZ SANTOS TRUDES VIANA DA SILVA

NATHALYA AMIN DA SILVA

RAISSA GRAZIANE MARTINS SILVA

TAYNARA GONÇALVES DIAS

PROJETO: METAMORFOSE DAS BORBOLETAS

Trabalho apresentado à disciplina de

Fundamentos e Metodologia de Ciências

Naturais nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental e Educação Infantil II, Turma C,

do Curso de Pedagogia da Faculdade de

Educação, da Universidade Federal de Goiás.

Orientação: Professora Valeska Novais.

Goiânia,

2011

Page 3: Projeto Borboletas- PDF

3

SUMÁRIO

PROJETO ....................................................................................................................... 4

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 7

ALGUMAS CURIOSIDADES ...................................................................................... 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 12

Page 4: Projeto Borboletas- PDF

4

Projeto: Metamorfose das Borboletas

Objetivos:

Desenvolver a capacidade de ler textos informativos e poéticos.

Conhecer as etapas de transformação de uma lagarta em borboleta.

Usar a escrita e o desenho como recursos para a organização sistemática de uma

história e socialização dos conhecimentos adquiridos. (Produção de textos tendo o

professor como mediador).

Colaborar com a preservação da fauna.

Valorizar o trabalho em grupo.

Formulação dos Problemas:

Promover uma conversa sobre borboletas, para saber o que os alunos sabem

como nascem às borboletas.

Desenvolver a troca de conhecimentos entre alunos, sensibilizando–os para o

assunto e a importância da preservação da fauna.

Tempo da atividade:

05 aulas

Público Alvo:

Escola Pública Municipal de Goiânia

Ciclo I

Materiais Necessários:

Selecionar com antecedência os materiais sobre o assunto – textos, livros,

enciclopédias, vídeos entre outros.

Levar para a sala de aula livros e histórias (especialmente sobre as borboletas)

para os alunos consultarem e lerem sempre que preciso ou quando quiserem.

Favorecer as iniciativas individuais e coletivas, acolhendo as ideias dos alunos e

possibilitando que elas sejam colocadas em prática.

Page 5: Projeto Borboletas- PDF

5

Garantir sempre que possível o trabalho em grupo para que os alunos possam ser

parceiros de fato colocando em jogo os saberes individuais tanto nas atividades da

escrita como na leitura.

Sugestões de livros de poesias:

A Arca de Noé, Vinicius de Moraes. A Borboleta azul, Nicolas Van Pallandt. A

Lagarta que tinha medo de voar, Cleide Vilas.

Planejamento:

Sensibilização

Concretização

Integração

Exposição

Temas Transversais:

Ética e Cidadania; atitudes de solidariedade, respeito, valores morais.

Meio Ambiente: a valorização e a proteção das diferentes formas de vida.

Execução:

Sensibilização:

As borboletas despertam encantamento tanto nas crianças quanto nos adultos por

ser um animal colorido e bonito. A escolha deste projeto permitirá um contexto de

estudo e pesquisa onde o professor e alunos ficarão evolvidos com a temática,

permitindo às crianças conhecerem como é a metamorfose das borboletas,

proporcionando um momento de descobertas significativas e prazerosas.

A confecção de um cinema com uma história criada pelos alunos será uma

oportunidade onde os mesmos poderão sistematizar os conhecimentos adquiridos em

classe e socializar com colegas e familiares.

No projeto borboletas os alunos junto com o professor trabalharão com os

diferentes tipos de textos, imagens e outras fontes de pesquisa para a obtenção de

informações sobre as borboletas e como elas nascem.

Page 6: Projeto Borboletas- PDF

6

Concretização:

Promover uma conversa para saber o que os alunos sabem sobre as borboletas.

Promover troca de conhecimentos entre os alunos, sensibilizando-os para o

assunto e a importância da preservação da fauna.

Trabalhar com a poesia: As borboletas de Vinicius de Moraes.

Montagem da poesia que estará em tiras. (em dupla).

Apresentar um vídeo que trate do assunto.

Desenho na tira do cinema das etapas da evolução da lagarta em borboleta.

Produção do texto do aluno (em dupla) sobre a metamorfose na tira do cinema.

(escrita pelo professor).

Confecção do cinema em um pote de margarina de 200g.

Apresentação da história para os colegas da sala.

Produzir um cinema com uma história produzida pelos alunos sobre a

metamorfose da borboleta. Cada aluno terá o seu cinema para a exposição.

Integração:

O projeto será interdisciplinar envolvendo as disciplinas de Língua Portuguesa,

Ciências, Artes e os temas transversais: meio ambiente e ética.

Exposição:

Exposição dos cinemas no pátio da escola. – Borboleta (uso do DVD Cocoricó -

“Metamorfose da borboleta”). A turma irá assistir a história cantada, depois irão fazer

comentários sobre ela. Após a exploração farão em uma folha o registro das etapas da

metamorfose.

Desenho, pintura, colagem, modelagem e recorte. Distribuir aos alunos massa de

modelar, argila e materiais recicláveis para que eles possam construir a metamorfose da

borboleta.

Conclusões:

O projeto borboletas tem como principal objetivo o reconhecimento dos alunos

do Ciclo I para a espécie que é trabalhada e visa trabalhar o lúdico das crianças,

sobretudo na preservação da fauna.

Page 7: Projeto Borboletas- PDF

7

Fundamentação Teórica

Este trabalho é o resultado de estudos e pesquisas desenvolvidos durante o

transcorrer da disciplina Fundamentos e Metodologia de Ciências Naturais nos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil II, a pesquisa feita em campo no

CMEI Cristiano Emídio Martins, na cidade de Goiânia-GO. Este projeto foi elaborado

em consonância com os ditames estabelecidos pelos Referenciais Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil, relacionados ao eixo temático Natureza e Sociedade

especificamente ao bloco temático Os Seres Vivos. O presente projeto intitulado

“Metamorfose das Borboletas” foi elaborado para que as crianças da educação infantil

que se encontram na faixa etária de quatro a seis anos, Ciclo I, da Rede Municipal de

Educação, possam reconhecer como funciona o ciclo das borboletas e sua importância

para o equilíbrio da vida de animais e plantas. Para atender estas pretensões propomos

um conjunto de atividades lúdicas que levarão os alunos a fazer observações, confrontar

ideias e registrar fatos e eventos relacionados ao misterioso mundo desses pequenos

animais, as borboletas.

As borboletas constituem um importante grupo da família dos insetos e pertence

à ordem dos Lepidópteros, termo que significa literalmente “asas em escamas”. As

escamas são coloridas e sobrepostas, formando desenhos intricados de rara beleza. As

cores podem ser fortes, suaves, metálicas ou iridescentes (Que reflete ou mostra as cores

do arco-íris), formadas por diferentes pigmentos e microtexturas que, devido aos efeitos

de refração e difração da luz incidente, conferem nuances das mais variadas tonalidades

nas asas desse lindo animal.

Como os insetos, têm o esqueleto por fora do corpo, chamado exoesqueleto, que

não apenas forma a estrutura de suporte, mas também revestem todo o corpo do animal,

impedindo a perda de água, protegendo-as da desidratação total e das pressões

ambientais.

Nas regiões tropicais, encontramos o maior número de espécies e as maiores e

mais belas borboletas e mariposas, visto que o clima quente, a umidade e a grande

variedade de plantas oferecem a elas condições ambientais favoráveis e alimento em

abundância.

Page 8: Projeto Borboletas- PDF

8

As borboletas variam em tamanho desde as mais minúsculas com cerca de 3

milímetros de tamanho (Phyllocnistis spp.), até as maiores com pouco mais de 30

centímetros (Attacus Atlas ou a Ornithoptera Alexandrae) com 28 cm de uma

extremidade a outra de suas asas.

Entre as borboletas e as mariposas contatamos algumas diferenças estruturais,

bem como nos hábitos desses lepidópteros. As diferenças são as seguintes:

Antenas - as borboletas geralmente têm as antenas mais longas, de aparência

lisa, tendo as extremidades arredondadas, enquanto as mariposas têm as antenas mais

curtas, grossas e de aparência peluda.

Corpo - as borboletas têm o corpo mais delgado, as mariposas os têm

atarracados.

Asas - quando em repouso, as borboletas guardam suas asas dispostas para cima,

juntas, enquanto as mariposas dispõem suas asas coladas ao longo do corpo.

Colorido das asas - as borboletas tendem a ter mais colorido nas asas. Algumas

exceções são observadas.

Hábitos - as borboletas são a maioria diuturna, as mariposas são de hábitos

noturnos.

Velocidade de vôo - as borboletas podem voar até 20 km/h, enquanto as

mariposas podem voar até 40 km/h. A maior velocidade fica por conta da Euschemon

ssp que pode atingir 60 km/h.

Page 9: Projeto Borboletas- PDF

9

Ciclo de Vida

A transformação da frequentemente feia e bizarra lagarta em uma elegante

borboleta é realmente um dos milagres executados pela Natureza.

No ciclo de vida, as borboletas processam uma metamorfose completa em quatro

fases bem definidas e bastante distintas como ovos, larvas, crisálidas e adultas.

Ovos - após o acasalamento, que pode durar até cerca de uma hora, a fêmea

procura as plantas adequadas para a postura dos ovos. Nesta tarefa, conta com uma

peculiar habilidade das patas, que pode sentir o sabor das folhas das plantas, a

adequação nutritiva e a ausência de fitotoxinas, pois essas folhas serão parte do cardápio

exclusivo das larvas. Não se sabe o número exato de ovos que uma fêmea pode

depositar na parte superior das folhas das plantas escolhidas, mas a postura pode

decorrer em algumas horas ou em muitos dias, e os ovos variam em tamanho, forma e

coloração de acordo com a espécie.

Larvas – ao chegar o momento de saírem dos ovos, os lepidópteros assumem

uma forma larval, as conhecidas lagartas. Estas abrem caminho, comendo as cascas dos

ovos em que estavam contidas, preparam uma espécie de ninho na parte inferior de

alguma folha e de imediato começam a comer as partes vegetais da planta em que se

encontram, cortando-as e mastigando-as com suas poderosas mandíbulas. Devido a um

determinado hormônio que segregam as lagartas não param de comer, algumas comem

durante o dia inteiro, outras o fazem durante toda a noite. No período destinado ao

descanso, digestão e absorção dos nutrientes, voltam para esse ninho construído, sob a

folha que, curiosamente, evitam comer. São comedoras vorazes, quase que insaciáveis,

pois precisam se alimentar dos nutrientes necessários para o período de hibernação de

sua próxima fase de vida e para isso necessitam armazenar bastante energia. À medida

que a produção desse hormônio diminui, as lagartas consomem cada vez menos folhas.

Quando param de comer por completo, estão preparadas para a nova fase.

Crisálidas – também denominadas pupas, é o estágio seguinte, quando a larva

procura a parte inferior de uma folha ou um galho mais resistente onde possa se

enrolar em uma espécie de capa protetora e se transformar por completo. Algumas

mariposas, a partir de uma glândula próxima da boca, produzem uma teia de material

salivar que em contato com o ar adquire consistência de fios muito resistentes. Tecidos

em torno da pupa ou crisálida, para aumentar sua proteção, essa capa é denominada

casulo. Algumas espécies são cultivadas para que esses fios sejam utilizados na

Page 10: Projeto Borboletas- PDF

10

indústria têxtil, a produção da seda. Os fios de seda são os fios que compõem o casulo

dessas mariposas. Desde a antiguidade, no Japão e China, a mariposa parda Bombyx

mori é utilizada na indústria da seda que é uma fibra natural de proteína, composta de

fibrina. A sericina é uma goma proteica responsável pela união das fibrinas que

compõem os fios de seda. Os filamentos da seda são resistentes e podem ter

comprimentos que variam entre 300 a 900 metros. A produção da seda, entretanto,

envolve a aniquilação das crisálidas contidas nos casulos que são colocados, ainda

vivas, em água quase fervente no processo de obtenção dos fios de seda, que depois de

tingidos são utilizados na fabricação de tecidos.

Adultas – após a metamorfose completa, as borboletas adultas eclodem dos

casulos e esperam horas, para que as asas úmidas e encolhidas endureçam para se

adequarem ao vôo. A partir daí, iniciam a fase de acasalamento. Os machos são visto,

com frequência, rondando as fêmeas recém-saídas da fase de crisálida, antes mesmo que

elas possam adquirir a plena capacidade de voar. Após a fecundação, as fêmeas

procuram depositar os ovos na parte superior das folhas de plantas hospedeiras

adequadas ao desenvolvimento das lagartas. Para garantir a perpetuação da espécie, as

borboletas são dotadas de extraordinária sensibilidade. Segundo experimentos, podem

enxergar as cores com maior sensibilidade ao vermelho, verde e amarelo, e podem

sentir o sabor das folhas com as patas, o que facilita na procura de folhas de plantas

adequadas à oviposição.

Ovos Larva Crisálida/Pupa

Borboleta

Page 11: Projeto Borboletas- PDF

11

Algumas curiosidades:

Para onde vão as borboletas quando chove?

As borboletas vão para debaixo das folhas e de materiais vegetais ou encontram fendas

pequenas para se esconderem, sob cascas de árvores e fendas de rochas.

Quais são os alimentos das borboletas?

Muitas borboletas bebem o néctar das flores, mas também muitas borboletas se

alimentam de pólen, frutas podres, esterco dos animais e a seiva das árvores.

Como as borboletas se comunicam?

As borboletas se comunicam principalmente por sinais químicos. Algumas espécies se

comunicam pelo som.

Quanto tempo vive as borboletas?

Depende da espécie, muitas borboletas vivem apenas algumas semanas, mas algumas

borboletas migratórias podem viver meses. As borboletas Monarcas podem viver 10

meses.

Como é a hibernação das borboletas?

As borboletas são de sangue frio e não podem suportar as condições do inverno em

estado ativo. As borboletas podem sobreviver no frio hibernando em locais protegidos.

Page 12: Projeto Borboletas- PDF

12

Referências Bibliográficas:

Moraes, Vinicius. A arca de Noé. Editora Companhia das Letrinhas. Edição de 2003.

Vilas, Cleide. A lagartinha que tinha medo de voar. Editora: Paulinas. Edição: 1ª Ano:

1998.

Pallandt, Nicolas Van. Editora: BRINQUE BOOK Edição: 1ª Ano: 2007

Disponível em:

http://www.cienciamao.usp.br/dados/rec/_delagartaaborboletamagal.arquivo.pdf Acesso

em: 23 de junho de 2011.

Disponível em:

http://74.125.155.132/scholar?q=cache:5bVgEKVHaBUJ:scholar.google.com/+metamo

rfose+da+borboleta+&hl=pt-BR&as_sdt=0,5 Acesso em: 23 de junho de 2011.

Disponível em: http://www.borboleta.org/ Acesso em: 23 de junho de 2011.

Disponível em: http://www.ideariumperpetuo.com/borboletas.htm/ Acesso em: 23 de

junho de 2011.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=v-E3p5_5nvs/ Acesso em: 18 de

junho de 2011.