PROJETO CONSERVAÇÃO E RESTAURO - Prefeitura de São … · anel de imoscapo e uma base quadrada...

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1 PROJETO CONSERVAÇÃO E RESTAURO ESCULTURA PARQUE DA LUZ SÃO PAULO - SP “O MENINO E O PEIXE” MAR 2006

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PROJETO CONSERVAÇÃO E

RESTAURO

ESCULTURA PARQUE DA LUZ SÃO

PAULO - SP

“O MENINO E O PEIXE”

MAR 2006

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PROJETO CONSERVAÇÃO E

RESTAURO

ESCULTURA PARQUE DA LUZ SÃO

PAULO - SP

“O MENINO E O PEIXE”

MAR 2006

HISTÓRICO MAR 2006

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“O MENINO E O PEIXE”

PARQUE DA LUZ

SÃO PAULO – CENTRO – SP

HISTÓRICO

O Jardim da Luz foi concebido como um Jardim Botânico em 1798. Tornou-se o primeiro Jardim Publico da cidade de São Paulo no ano de 1825. Em 1860, tem parte da sua área cedida para a Companhia Inglesa de Estradas de Ferro para a construção de uma estação e suas linhas férreas. Posteriormente, outras áreas foram destinadas a construção da Escola Prudente de Moraes e do Liceu de Artes e Ofícios (atual Pinacoteca do Estado). Até a metade do século XIX era pouco freqüentado como Jardim pela população da cidade. Com a implantação de equipamentos, a exemplo da instalação de um observatório astronômico e de iluminação elétrica, passou a ser usado para o lazer das famílias e ponto de encontro de passageiros que utilizavam a Estação. Com os anos recebeu mais equipamentos passando por melhorias como calçamentos, bancos, coretos etc., benfeitorias que atraíram a população paulistana que passou a freqüenta-lo regularmente. O Jardim recebeu em suas intervenções diversas esculturas, que integram hoje o chamado o Grupo Escultórico Ornamental. “O Menino e o Peixe”, constituinte deste, é uma peça única de mármore carrara lavrado e coabita com diversos equipamentos de forma livre. A inserção dessa obra no parque data do período de gestão do Prefeito Raymundo Duprat (1911 – 1913), que se destacou por sua sempre preocupação estética, Duprat teve a fama do prefeito que queria elevar São Paulo à mesma categoria das grandes cidades européias. Registra-se em uma espécie de relatório da gestão de Duprat “Melhoramentos da Capital (1911 – 1913)” uma foto de “O Menino e o Peixe” já implantada no Jardim da Luz, entre outras esculturas adquiridas pela Prefeitura para ornamentação de Jardins Públicos. Atribui-se a G. Giorgio Filho a execução de “O Menino e o Peixe”, artista de origem italiana estabelecido em São Paulo.

(Fonte: SMC-DPH-STLP. Com base em texto de Fátima Martin Rodrigues Ferreira Antunes

-STLP, de dezembro de 2001.)

São Paulo, 3 de março de 2006.

Arquiteta Rafaela Calil Bernardes

CREA Nº5061537319

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO

SEÇÃO LABORATÓRIO DE RESTAURO

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MEMORIAL DESCRITIVO

MAR 2006 PROJETO

CONSERVAÇÃO E RESTAURO

ESCULTURA PARQUE DA LUZ SÃO PAULO - SP

“O MENINO E O PEIXE”

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“O MENINO E O PEIXE” PARQUE DA LUZ

SÃO PAULO – CENTRO – SP

MEMORIAL DESCRITIVO “O Menino e o Peixe” assim se convencionou chamar por ser uma obra que apresenta um menino que observa um pequeno peixe. Situada ao Norte do Lago da Cruz de Malta, ao lado direito do caminho que liga a Praça da Luz a Rua Ribeiro de Lima, em uma grande área verde gramada que se estende ao fundo da estatua. Constituída de uma peça lavrada em mármore carrara, a escultura possui 0,76 x 0,45 x 0,55m. Apóia-se sobre um pedestal, também em mármore carrara, dividido em três partes: uma pequena coluna cilíndrica (0,60 de altura x 0,38m de diÂmetro), sobre um anel de imoscapo e uma base quadrada (0,18 x 0,53 x 0,53m) ornamentada, nos quatro cantos, com folhas de uva. Todo o conjunto apóia-se em uma base de granilito de 0.20m de altura sobre o gramado. De proporção delicada em relação ao seu entorno arborizado, a peça está disposta e exposta ao ar livre, sem qualquer cuidado de preservação ou manutenção, marcada por patologias decorrentes e por intervenção de restauro datada de 1991 cuja integridade não se manteve. Passamos, então, a descrever resumidamente os principais pontos de enfoque.

CARACTERÍSTICAS do MATERIAL por CONSTITUIÇÃO

Característica Efeito Decorrente

Capilaridade Absorção ou sucção de água.

PATOLOGIAS por AGENTES BIOLÓGICOS PRESENTES

Agentes Surgimento Patologias Decorrentes

Dejeto de pássaros

Ácidos orgânicos Degradação; Corrosão; Erosão; Alteração cromática.

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PATOLOGIAS por EXPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA PRESENTES

Agentes Surgimento Patologias Decorrentes

Condensação Sais Solúveis Eflorescência (cristalização de sais).

Chuvas Ácido carbônico

Sais solúveis

Degradação; Corrosão; Erosão; Fissura; Eflorescência (cristalização de sais).

Poluição Ácido sulfúrico

Degradação; Corrosão; Erosão; Fissura.

Crosta negra Degradação; Corrosão; Erosão.

PATOLOGIAS por IMPACTO e por RESTAURAÇÃO PRESENTES

Patologias de Origem Patologias de Tratamento

Perda Quebra com perda de material

Sem intervenção;

Fratura Fratura total com destacamento das partes

Emenda das partes destacadas ao seu local de origem com colagem e acabamento massa aparentemente sintética já desgastada.

Trinca Remanescente de quebra

Fissura

Sem intervenção;

Preenchimento com massa aparentemente sintética já desgastada.

Orifício Isolados e desvinculados de patologias químicas

Sem intervenção.

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NOMENCLATURA UTILIZADA

Degradação Perda do aspecto polido da superfície, com textura áspera.

Corrosão Degradação pronunciada com perda de detalhes das formas, com textura rugosa pronunciada

Erosão Corrosão pronunciada com perda de formas inteiras.

Fissura Pequenas fendas correspondendo aos veios naturais do material.

Eflorescência Cristalização dos sais solúveis.

São Paulo, 3 de março de 2006.

Arquiteta Rafaela Calil Bernardes

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DIRETRIZES DE INTERVENÇÕES ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS

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“O MENINO E O PEIXE” PARQUE DA LUZ

SÃO PAULO – CENTRO – SP

DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO

1. Remoção e transporte.

Deverá ser removida e embalada, devidamente identificada, para transporte, até o local onde serão processados os trabalhos de restauração da escultura “O Menino e o Peixe”, Parque da Luz, São Paulo, SP, da seguinte forma:

1.1. Proceder à confecção de engradado de madeira (de sarrafos de 2x5cm, com madeira de boa qualidade, estruturados com vigotas de 6x8cm, com vão de emparelhamento de no máximo 2cm entre estas réguas, previamente confeccionados para receber a escultura, tendo suas partes principais consolidadas por parafusos e borboletas para propiciar fechamento e abertura desta embalagem sem a utilização de pregos) de forma que a escultura, a ser aí protegida, tenha uma folga de 20cm em suas dimensões totais a serem preenchidas com tiras de espuma compacta;

1.2. Proceder à remoção manual e cuidadosa da escultura e as três peças de

sua base de seu local de origem, após estar embalada com tecido de algodão e manta de espuma compacta de 5cm de espessura consolidadas com fita adesiva tipo “silver-tape”;

1.3. Recomenda-se que o traslado até o veículo de transporte seja feito através

de estrado sobre rodas, evitando-se, assim, esforço humano com risco de queda e conseqüente dano à peça;

1.4. No interior da cabine de carga do veículo de transporte, deverá haver no

assoalho um berço de espuma compacta de no mínimo 15cm de espessura. A embalagem deverá aí ser depositada, preferencialmente, deitada (com o lado referente às costas voltado para baixo) e amarada nos estrados laterais;

1.5. Quando da remoção do interior do veículo de transporte para o interior da

oficina para a execução dos trabalhos de restauro, o mesmo tipo de traslado sobre rodas deverá ocorrer.

2. Restauração. 2.1. Limpeza. Deverão ser considerados, preliminarmente, os quatro métodos, abaixo relacionados, alternadamente, até a remoção de toda a sujidade possível, crosta negra e dejetos de pássaros, das superfícies: 2.1.1. Vaporização de água à temperatura ambiente através da aplicação de uma

névoa fina de água, não devendo o jato ser direcionado à peça evitando-se

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efeitos mecânicos na superfície. A cada aplicação poderão ser utilizadas compressas de tecido de algodão para o controle da penetração de água;

2.1.2. Vaporização de água à temperatura controlada através da aplicação de uma névoa fina de água, não devendo o jato ser direcionado à peça evitando-se efeitos mecânicos na superfície. A cada aplicação poderão ser utilizadas compressas de tecido de algodão para o controle da penetração de água;

2.1.3. Jateamento de água à baixa pressão com controle de utilização, não

devendo o jato ser direcionado à peça evitando-se efeitos mecânicos na superfície. A cada aplicação poderão ser utilizadas compressas de tecido de algodão para o controle da penetração de água;

2.1.4. Poderá, eventualmente, ser utilizado pincel de cerda macia de náilon nas

áreas em que a superfície não se apresentar demasiadamente porosa.

Em não sendo suficientes para a limpeza, poderão ser utilizados os seguintes métodos químicos, tendo como suporte argilas absorventes, polpa de papel ou de algodão ou sílica gel:

2.1.5. Carbonatos ou bicarbonatos de amônia diluídos em água, com procedimento

e proporções previamente testados e aprovados por fiscalização;

2.1.6. Carbonatos ou bicarbonatos de amônia acrescidos de sal EDTA diluídos em água, com procedimentos e proporções previamente testados e aprovados por fiscalização.

2.2. Remoção de material de consolidação, rejunte e obturação.

2.2.1. Proceder à perfeita estabilização das partes a serem tratadas; 2.2.2. Afinar os relevos e superfícies da massa aplicada, manualmente através de

bisturi, até o perfeito reconhecimento do limite existente entre esta e o mármore;

2.2.3. Remover através de microabrasador (broca dentária) a massa aplicada

remanescente total ou parcialmente, em sendo o caso, de modo a se evitar danos maiores de aprofundamento e conseqüente instabilidade entre as partes quando fraturadas.

2.3. Reconstituição.

Obrigatoriamente a ser executado por mão de obra especializada de comprovada qualidade artística de forma que os tratamentos de consolidações, rejuntes e obturações revelem rigor estético em consonância à constituição física e artística original.

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2.3.1. As consolidação, rejuntes e obturações em massa deverão ser executadas

após a remoção total de resíduos provenientes do tratamento anteriormente descrito, devendo as superfícies estarem limpas e secas;

2.3.2. As consolidações, rejuntes e obturações em massa deverão ser executadas

com colas ou resinas tipo epóxi, poliéster, poliuretano ou acrílica com agregado em pó de mármore carrara, sendo possível haver a correção de coloração para que se apresentem mimetizadas ao tom do mármore original, sempre testadas e aprovadas por fiscalização, inclusive as obturações de orifícios presentes e sem tratamento de restauro anterior em sua quantidade ;

2.3.3. As obturações das partes perdidas ou a serem substituídas, deverão ser

executadas através de próteses de mármore carrara respeitando-se a orientação do veio original, previamente modelado e posteriormente consolidado com colas ou resinas tipo epóxi, poliéster, poliuretano ou acrílica com agregado em pó de mármore carrara, sendo possível haver a correção de coloração para que se apresentem mimetizadas ao tom do mármore original. Deverá receber aprimoramento da forma esculpida após a prótese estar consolidada. Todo o procedimento descrito deverá ser acompanhado e aprovado pela fiscalização evitando-se exageros nas substituições;

2.3.4. Após o completo procedimento de reconstituições a massa utilizada deverá

ser polida através de microabrasador (broca dentária) para a homogeneização às partes.

Todos estes procedimentos deverão ser previamente aprovados e acompanhados por fiscalização evitando-se, desta forma, possível “artificialização” das peças, que apesar de estarem sujeitas à execução de trabalhos de restauro, deverão, obrigatoriamente, apresentarem-se íntegras quanto ao seu desgaste natural pelo tempo. 3. Reinstalação Devera ser removida e embalada e devidamente identificadas, para transporte, até o local de origem.

3.1. Proceder à remoção manual e cuidadosa da escultura do local dos trabalhos

de restauro, após estar embalada com tecido de algodão e manta de espuma compacta de 5cm de espessura consolidada com fita adesiva tipo “silver-tape”;

3.2. Inseri-la na embalagem de origem devidamente calçada com a espuma

compacta; 3.3. Recomenda-se, igualmente, que o traslado da oficina até o veículo de

transporte seja feito através de estrado sobre rodas, evitando-se, assim, esforço humano com risco de queda e conseqüente dano à peça;

3.4. No interior da cabine de carga do veículo de transporte, permanecerá o

berço de espuma compacta de no mínimo 15cm de espessura no assoalho. A embalagem devera aí ser depositada, preferencialmente, deitada (com o

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lado referente às costas voltado para baixo) e amarada nos estrados laterais. A embalagem não devera ser empilhada;

3.5. Do interior do veículo de transporte até o Parque da Luz, efetuar o traslado

através do estrado sobre rodas;

3.6. A base de granilito deverá ser retirada (inteira sem danificá-la) do local em que se encontra e reinstalada no centro da distancia das duas árvores lindeiras e a 1 metro recuada de seus eixos para “dentro” do gramado. Deverá ser esta reinstalada no solo de forma a ficar 13cm. enterrada (ver detalhe folha 1/1).

3.7. A escultura deverá ser montada sobre a base de granilito, da mesma maneira

em que se encontrava, tomando-se o cuidado de alinhar o anel de imoscapo ao conjunto (pois encontra-se deslocado) e qualquer oscilação possível entre a escultura propriamente dita e o seu conjunto de base, devera receber retalhos de borracha tipo “neoprene”, para evitar a oscilação, jamais resultando em sobrelevação. As juntas entre as partes poderão receber rejunte a base de silicone transparente e sempre afundado em relação a face do mármore.

São Paulo, 3 de março de 2006. Arquiteta Rafaela Calil Bernardes CREA Nº5061537319

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