PROJETO CONTAINER LAB: SALA ECOLÓGICA · ... PRESERVAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL ... Análise e...

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PROJETO CONTAINER LAB: SALA ECOLÓGICA CATEGORIA: PRÁTICAS ECO-RESPONSÁVEIS - PRESERVAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL 1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO O projeto Container LAB: Sala Ecológica surge da necessidade de integrar o discurso das práticas eco-responsáveis na prática pedagógica da instituição, aproximando os estudantes a temas relevantes e de impacto socioambiental, desafiando-os a desenvolver juntamente à instituição um projeto inovador e sustentável. O projeto foi desenvolvido na disciplina de Metodologia de Pesquisa e proporcionou diálogos interdisciplinares e transdisciplinares com os seguintes temas: práticas eco-responsáveis, preservação e educação ambiental, economia solidária, cooperação, energia fotovoltaica e inovação. Desta forma, aproximamos o projeto aos temas propostos pelo 10º Prêmio de Responsabilidade Social, promovido pelo SINEPE/RS. ASSUNTO PESQUISA PRÁTICA NO AMBIENTE Utilização de energia e de água de forma sustentável. Pesquisa sobre as energias renováveis e a captação de água. Desenvolvimento de sistema de captação de água do ambiente para regar o jardim e limpar áreas externas, bem como de captação de energia fotovoltaica. Práticas de consumo, utilização, descarte ou reutilização de insumos. Pesquisa sobre o descarte correto de insumos. Separação e descarte de insumos. Participação da cooperativa de recicladores de Dois Irmãos.

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PROJETO CONTAINER LAB: SALA ECOLÓGICA

CATEGORIA: PRÁTICAS ECO-RESPONSÁVEIS - PRESERVAÇÃO E EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO

O projeto Container LAB: Sala Ecológica surge da necessidade de integrar

o discurso das práticas eco-responsáveis na prática pedagógica da instituição,

aproximando os estudantes a temas relevantes e de impacto socioambiental,

desafiando-os a desenvolver juntamente à instituição um projeto inovador e

sustentável.

O projeto foi desenvolvido na disciplina de Metodologia de Pesquisa e

proporcionou diálogos interdisciplinares e transdisciplinares com os seguintes temas:

práticas eco-responsáveis, preservação e educação ambiental, economia

solidária, cooperação, energia fotovoltaica e inovação. Desta forma,

aproximamos o projeto aos temas propostos pelo 10º Prêmio de Responsabilidade

Social, promovido pelo SINEPE/RS.

ASSUNTO PESQUISA PRÁTICA NO AMBIENTE

Utilização de energia e

de água de forma

sustentável.

Pesquisa sobre as

energias renováveis e a

captação de água.

Desenvolvimento de sistema

de captação de água do

ambiente para regar o jardim

e limpar áreas externas, bem

como de captação de energia

fotovoltaica.

Práticas de consumo,

utilização, descarte ou

reutilização de insumos.

Pesquisa sobre o

descarte correto de

insumos.

Separação e descarte de

insumos. Participação da

cooperativa de recicladores

de Dois Irmãos.

Novas concepções

arquitetônicas.

Estudo arquitetônico

realizado em dois

contêineres.

Projeto, desenvolvimento e

execução do CONTAINER

LAB em dois contêineres

descartados pela indústria

Participação comunitária

Envolvimento acadêmico e interdisciplinar.

Participação da Cooperativa de recicladores de Dois

Irmãos.

Depoimento e estudo de obras do professor Telmo

Adams, Doutor em Economia Solidária.

Participação de empresas de instalação elétrica e de

fornecedores de placas solares e baterias. Doação dos

containeres e do mobiliário interno.

Visitação de escolas ao espaço após a sua conclusão.

Como instituição formadora, a IENH tem a preocupação e a missão de formar

um sujeito crítico que seja capaz de atuar em uma sociedade em constante

transformação, contribuindo para a melhor qualidade de vida e reduzindo o impacto

ambiental proveniente da presença do homem na natureza. Desta forma, as práticas

cooperativas, ambientais e de economia solidária “constituem um espaço

aprendente com múltiplas mediações pedagógicas, formadoras de um novo ethos

individual e coletivo” (ADAMS, 2012, p.12). Os saberes da experiência do trabalho

solidário tendem a reproduzir-se em outras dimensões da vida pessoal e social,

construindo um processo pedagógico e formador de uma nova cultura.

Figura 1 – Concepção inicial do projeto

Figura 2 – Situação dos containeres

2 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

A IENH é mantenedora de quatro unidades de ensino que, atualmente,

integram o Centro Sinodal de Ensino Médio de Novo Hamburgo, a citar: Unidade

Pindorama, com endereço à Av. Gal. Daltro Filho, 692 e, ainda, à Rua Frederico

Mentz, nº 71 (na mesma quadra), fundada em 1832; Unidade Fundação Evangélica,

com endereço à Rua Frederico Mentz, 526, fundada em 1886; Unidade Oswaldo

Cruz, com endereço à Rua Bento Gonçalves, 2391, fundada em 1896; e Unidade

Igrejinha - localizada à Rua Cristoph Schaefer, 65, fundada em 2008 e integrante do

Centro de Educação Profissional – CEP.

A instituição, em 2015, completa 183 anos ininterruptos em sua atividade-fim

– a educação –, atuando da Educação Infantil ao Ensino Superior.

Cursos mantidos pela IENH:

a) Educação Básica Educação Infantil

Ensino Fundamental

Ensino Médio

b) Cursos Técnicos Técnico em Administração

Técnico em Comércio Exterior

Técnico em Informática

Técnico em Logística

Técnico em Marketing

Técnico em Vendas

c) Especializações Técnicas Recursos Humanos

Redes e Segurança da Informação

Cadeia de Suprimentos: Cenários Nacionais e

Internacionais

d) Faculdade Novo Hamburgo Redes de Computadores - Tecnólogo

Análise e Desenvolvimento de Sistemas -

Tecnólogo

Administração – Bacharelado

Psicologia – Formação de Psicólogo

3 DESCRIÇÃO DO CENÁRIO EM QUE SURGIU O PROJETO E JUSTIFICATIVA

PARA SUA IMPLANTAÇÃO

O projeto foi idealizado a partir da necessidade de reflexão e de (re)ação ao

contexto de degradação ambiental oriundo do modelo de desenvolvimento

econômico capitalista praticado pela sociedade contemporânea, pautado na

produção, no consumismo e na lucratividade.

O Container Lab: Sala Ecológica destaca-se na categoria de

responsabilidade socioambiental por transformar produtos descartados pelo setor da

indústria em ambiente sustentável, aplicando práticas como a utilização de energia

limpa e renovável por meio da instalação de painéis solares fotovoltaicos, a

captação da água pluvial e seu reaproveitamento em atividades cotidianas, bem

como a automação eletrônica do espaço de convivência, minimizando o consumo de

energia elétrica e evitando desperdícios.

A gestão da automação controla a quantidade de pessoas no espaço, ligando

e desligando a iluminação e a climatização do ambiente sem a necessidade de

pressionar o interruptor e considera a incidência de luminosidade externa,

adequando a iluminação interna ao ambiente, por meio do desligamento automático

das luzes quando necessário.

4 OBJETIVOS E DESAFIOS

Os objetivos e os desafios foram integrar o acadêmico ao ambiente prático do

projeto, possibilitando estudos reais e aplicabilidade total do projeto no ambiente

acadêmico.

OBJETIVOS DESAFIOS

Desenvolver métodos ecológicos e

sustentáveis que visam ao

reaproveitamento dos recursos

naturais existentes e à redução do

consumo e do desperdício de energia.

Descartar corretamente o material;

Aproveitar a água da chuva;

Conscientizar sobre a importância da

economia solidária.

Desenvolver um sistema eletrônico

capaz de minimizar o desperdício de

energia elétrica do CONTAINER LAB

por meio da automação eletrônica de

lâmpadas, condicionadores de ar e

outros dispositivos elétricos.

Aproveitar a energia do ambiente

externo;

Desligar o ambiente automaticamente

quando o professor/aluno esquecer as

lâmpadas acesas;

Controlar o ambiente remotamente

com a interação de dispositivo móvel;

Estudar e implementar o conceito de

Internet das Coisas no ambiente.

Reduzir o consumo de carga elétrica

provida da concessionária,

transformando os raios ultravioletas

(UV) em energia elétrica do método

fotovoltaico.

Estudar a energia fotovoltaica e suas

potencialidades;

Analisar o consumo de carga do

CONTAINER LAB para dimensionar a

quantidade de placas para o

ambiente;

Analisar os custos do projeto e leis

envolvidas;

Pesquisar as linhas de financiamento

do governo federal;

Estudar e disseminar entre os

acadêmicos o conceito de

sustentabilidade.

5 ENVOLVIMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE

O envolvimento do público de interesse deu-se no decorrer do projeto. A

instituição apresentou o projeto à comunidade escolar, pois acredita-se que a

socialização desenvolve e desperta o interesse pela pesquisa.

5.1 Apresentação dos públicos de interesse do projeto (quantificar e qualificar

o público)

O projeto final foi apresentado para toda a comunidade escolar. No momento,

foram reunidos cerca de 1.300 alunos. Também são proporcionadas visitas guiadas

a outras instituições de ensino que tenham interesse em investir nessa modalidade

de pesquisa participante.

5.2 Formas de envolvimento

O grupo de estudantes participou ativamente em todas as etapas do projeto,

incluindo a discussão das estratégias, a definição das metas, o estudo orçamentário

e o aprofundamento teórico.

5.3 Gestão do projeto

A gestão do projeto envolveu alunos, professores, coordenador de gestão,

direção geral e as empresas parceiras do projeto, bem como a equipe de

manutenção da instituição. Mensalmente, foram enviadas fotografias do

desenvolvimento das etapas do processo aos parceiros, informando-os sobre a

evolução do projeto.

5.4 Estratégias e ações adotadas para atingir os objetivos

As ações adotadas para a motivação foram oriundas de uma conscientização

do aspecto socioambiental evidenciado pela instituição em seu princípio pedagógico.

Entendeu-se que uma possibilidade de motivar os alunos para o aspecto

socioambiental era envolvê-los em um projeto grandioso. Isso foi naturalmente

assimilado e o projeto se desenvolveu com muita maturidade e tranquilidade.

6 METODOLOGIA DE APLICAÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO

O projeto transcorreu na disciplina de Metodologia de Pesquisa, que reuniu

acadêmicos de três cursos: Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas

e Redes de Computadores.

A interdisciplinaridade proporcionou os conhecimentos das áreas de

inovação, gestão ambiental, economia solidária e cooperação. A execução do

projeto ocorreu de forma alinhada com os propósitos da disciplina de Metodologia da

Pesquisa. A próxima etapa é dar sequência à pesquisa e aprimorar o Container

Lab, deixando o ambiente cada vez mais ecológico e com os princípios norteadores

da Internet das Coisas1.

6 RELATO DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL

A globalização promove vários fenômenos, entre eles, o consumismo, o

materialismo e, consequentemente, o desperdício e o não aproveitamento de

materiais e energia fornecidos pela própria natureza.

Nesse tocante, surge o consumismo desregrado, exagerado, compras

infindáveis são realizadas diariamente e isso demonstra um direcionamento

oportunista que procura induzir as pessoas para a busca da felicidade, felicidade

através da compra e de prazeres momentâneos. Nesse sentido, Bauman (2008, p.

32) afirma:

A sociedade de consumo é, antes de tudo, uma realidade coletiva, em que os indivíduos (fornecedores e consumidores) e os bens (produtos e

1A Internet das Coisas refere-se a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os itens

usados no dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais, surgem eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones.(ZAMBARDA, 2015).

serviços) são engolidos pela massificação das relações econômicas: produção em massa, comercialização em massa.

A aquisição exagerada de bens supérfluos parece indicar que ocorre um

direcionamento oportunista, apropriando-se dessa lógica de busca da felicidade e

dessa fragilidade para avaliar todas as possibilidades. A equação da felicidade

implica no resultado do prazer menos a dor.

Na verdade, o consumo não está mais ligado à necessidade e, sim, à

aparência. Cada vez mais, percebe-se a importância despendida aos bens

materiais, ou seja, a priorização do ter ao ser. Questionar, discutir sobre o

consumismo é fundamental para oportunizar uma mudança de postura. Isso não é

tarefa fácil, mas um dos caminhos é fazer com que a informação, o conhecimento e

o incentivo ao pensamento crítico faça parte da formação dos nossos acadêmicos.

Mudar um mundo capitalista é inviável, mas mudar a maneira ingênua como

um jovem é influenciado por dez segundos de comerciais televisivos, é dever dos

educadores e da instituição formadora.

O impacto socioambiental será bastante grande, uma vez que o ambiente é

autossustentável e automatizado, gerando sua própria energia, captando sua própria

água e descartando os materiais de forma correta, além de impactar socialmente na

comunidade acadêmica pelo expressivo envolvimento no planejamento e na

execução do projeto.

O projeto Container Lab: Sala Ecológica visa despertar para a mudança de

hábitos para um consumo responsável caracterizado por: aproveitamento de

materiais recicláveis, captação de água da chuva e informatização da sala com

sensores elétricos que identificam a entrada de luz natural. Nesse sentido, o

ambiente fará a gestão da iluminação necessária para o ambiente e ativará somente

o número de lâmpadas indispensáveis para manter a luminosidade adequada no

local. O sistema também fará o controle para desligar o ambiente automaticamente,

sem a presença de pessoas, bem como o controle remoto via smartphone para ligar

e desligar as luzes da sala. Já no aspecto da energia renovável, o conceito utilizado

foi Sol para todos, uma possibilidade de energia fotovoltaica limpa e sustentável.

Claramente, é necessário adotar novos hábitos de consumo, reaproveitando o

que a natureza oferece e destinando a sobra de forma correta aos recicladores.

Salienta-se o processo educativo como meio de conscientizar as pessoas de que é

preciso mudar o modo de relacionamento com o meio ambiente.

O projeto desenvolvido propõe que as pessoas percebam a utilização de uma

sala inteiramente sustentável como modelo prático de conscientização,

demonstrando métodos adequados e possibilidades de replicação em suas próprias

vidas.

7 RECURSOS NECESSÁRIOS – HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS

No que tange ao envolvimento de pessoas, o projeto foi desenvolvido com a

participação de vinte acadêmicos dos cursos de Administração, Análise e

Desenvolvimento de Sistemas e Redes de Computadores da Faculdade IENH,

somada à colaboração da Cooperativa de Recicladores de Dois Irmãos, do professor

Telmo Adams, doutor em economia solidária, e de duas empresas parceiras do

projeto.

A seguir, serão apresentados os recursos financeiros e os materiais utilizados

no Container Lab: Sala Ecológica:

DESCRIÇÃO QTDE FORMA VALOR

Containeres –

40”. 12m x 2,44 m x 2,59

m altura.

2 Doação R$ 18.000,00

Projeto arquitetônico e

reforma dos containeres 1 Investimento IENH R$ 60.000,00

Automação do ambiente 1 Investimento IENH R$ 1.306,00

Mobiliário interno

5 conjuntos de

meses e

cadeiras

Doação R$ 10.000,00

Caixas de água 3 Recicladas/

reutilizadas 0

Painel Solar Polic 140W 3 Investimento IENH R$ 1.707,00

Bateria 12v 175 ah 2 Investimento IENH R$ 1.690,00

Outros materiais Investimento IENH R$ 2.800,00

TOTAL R$ 95.503,00

8 ASPECTOS INOVADORES RELACIONADOS À PRÁTICA

Os aspectos inovadores começam na concepção do espaço: como

reaproveitar dois containeres velhos descartados pela indústria? O segundo aspecto

é proporcionar aos acadêmicos um espaço de pesquisa e de prática na disciplina de

Metodologia da Pesquisa, aprender conjuntamente e praticar no exercício

pedagógico. O terceiro aspecto consiste em deixar o ambiente automatizado com

inteligência de gestão das luzes e, por fim, o aspecto da energia fotovoltaica e a

captação de água da chuva. Desta forma, surge o conceito de pesquisa verde. Tudo

o que será produzido e pesquisado nesse ambiente terá um selo verde. Isso

proporciona na academia o desejo mútuo de envolvimento nos projetos

socioambientais. A motivação dos acadêmicos foi bastante intensa durante o

desenvolvimento do projeto e o resultado foi satisfatório.

9 RESULTADOS ALCANÇADOS (QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS)

Como instituição de ensino, compartilha-se do pensamento de que são as

relações humanas que estruturam a sociedade no processo educativo do indivíduo

como colaborador e parceiro na busca de soluções que estabelecem um novo

convívio social. Conforme Adams (2010), são os hábitos sociais de algumas

iniciativas que se tornam movimentos que mudam o mundo. Um movimento começa

devido aos hábitos sociais e às práticas das tecnologias sociais. Dessa forma, a

quantificação do projeto é infinita, pois a base da tecnologia social é atingir o maior

número de pessoas. Entende-se que a comunidade escolar vem assumindo essa

prática no seu dia a dia. A instituição vem recebendo visitas de outras organizações

com interesse de replicar o projeto.

Outros resultados atingidos são de característica financeira, uma vez que uma

sala de aula com a mesma metragem custaria cerca de R$ 125.000,00, mas o

aspecto mais importante é a redução do dano ao meio ambiente, pois foram

aproveitados materiais que já haviam sido descartados, como: containeres, caixas

d´água, madeiramento dos vasos de plantas externos e do deck.

Quanto ao número de pessoas beneficiadas, o ambiente é utilizado pela

comunidade escolar, pelos empresários parceiros e por pesquisadores que se

reúnem para eventos promovidos pela instituição. Esse novo ambiente foi espaço de

recepção aos envolvidos no Congresso do Ensino Superior da Rede Sinodal de

Educação.

Aproximadamente mais 1.800 pessoas já conheceram o projeto. Agora

estamos agendando visitas para as escolas públicas do Vale do Sinos e a realização

de cursos para a formação de multiplicadores do projeto.

Produção e socialização de um vídeo do projeto -

https://youtu.be/tlJEZSR7kzU?list=LLorW79Xwv84M9pKLUcjwzQA

10 POSSIBILIDADE DE REPLICAÇÃO PRÁTICA

A possibilidade de replicação é simples e de total possibilidade em outras

instituições públicas e privadas, pois foi utilizado o conceito de tecnologia social, que

consiste na possibilidade de maior abrangência, desde a simples preocupação com

o caráter socioambiental da utilização da tecnologia gerada até uma abordagem em

que o processo de produção da tecnologia tenha em si mesmo incorporada a

preocupação com a dimensão social.

Pretende-se replicar o projeto a partir da execução de projetos semelhantes

na própria instituição, envolvendo outros grupos de alunos e instituições parceiras.

O projeto poderá ser aproveitado por outras instituições de ensino, com o

mesmo intuito ou em empresas de diversos setores.

10.1 AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DO PROJETO/AÇÃO

A avaliação do projeto é extremamente positiva, pois elucidou-se de forma

interdisciplinar o aspecto da teoria e da prática educacional. O aprimoramento do

projeto será realizado a partir do segundo semestre pelo grupo de pesquisa, que

aprofundará o trabalho a partir do conceito Internet das Coisas.

A continuidade está garantida pela utilização sistemática do espaço para

atividades escolares e cedência para instituições parceiras.

10.2 MENSURAÇÃO DA GERAÇÃO DE VALOR PARA A SOCIEDADE E PARA A

INSTITUIÇÃO

A geração de valor é um dos aspectos mais importantes, pois procuramos

desenvolver em nossos alunos uma profunda preocupação socioambiental. O

projeto proporcionou o envolvimento dos alunos e da comunidade escolar em todas

as etapas do seu desenvolvimento. O projeto não é da instituição e, sim, de sua

comunidade escolar, reforçando a potencialidade da pesquisa participante, que

constitui instrumento científico, político e pedagógico de partilha de conhecimento

social (BRANDÃO, 2006). Desta forma, o processo de conhecer o mundo anda de

mãos dadas com sua transformação social e com ações dos envolvidos no processo

de construção de uma nova sociedade (STRECK, 2006). O valor do projeto para a

sociedade é imensurável.

A seguir, podemos ver a publicação e a satisfação de um dos participantes da

pesquisa, assim poderíamos ilustrar outros. Todos os envolvidos na pesquisa

deixaram um pouco de si, mas levaram muito mais com a experiência e resultado do

projeto.

Figura 3 – Depoimento de participante do projeto

REFERÊNCIAS

ADAMS, Telmo. Educação e economia popular solidária. Aparecida, SP: Idéias e

Letras, 2010.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para o consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BAUMAN, Zygmunt. Capitalismo Parasitário. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

OLIVEIRA, Lívia de. O lixo urbano: Um problema de percepção ambiental. In

Caderno de Geografia. Belo Horizonte. V. 12 n. 192, 2002, p. 26-34.

OLIVEIRA, E. M. Empreendedorismo social: Combate à pobreza e desafios para a

geração da emancipação social. Cascavel – PR. Revista Expectativa. V. 3 n. 2004,

p. 58-63.

ANEXOS

Figura 4 – Situação dos containeres antes do projeto

Figura 5 – Situação dos containeres antes do projeto

Figura 6 – A transformação dos containeres

Figura 7 – Vista interna do Container Lab

Figura 8 – Vista externa do Container Lab

Figura 9 – Projeto e estudo para posicionamento das placas fotovoltaicas

Figura 10 – Alunos do projeto

Figura 11 – Alunos do projeto

Figura 12 – Alunos do projeto