Projeto Cultivar RibeirãO Bonito

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  • 1. ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE TERRA NOVA DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO, CULTURA E DESPORTO ESCOLA MUNICIPAL RIBEIRO BONITO PROJETO CULTIVARsemeando conhecimento para colher cidadosTerra nova do Norte - MT2008 1. HISTRICO

2. HISTRICO DE TERRA NOVAA histria da formao de Terra Nova do Norte de suma importncia, pois se trata de um projeto de assentamento de pequenos agricultores do sul do pas, mais especfico do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os quais foram retirados de terras indgenas onde moravam.Para assentar essas famlias o Governo Federal props aos mesmos que viessem para Mato Grosso, para Terra Nova do Norte, para isso foram selecionados e cadastrados pelo Governo Federal, que na poca era representado pelo senhor Ministro do Interior Dr. Maurcio Rangel Reis.O projeto de assentamento deu-se com dificuldades, mas a cooperativa da poca tinha a incumbncia de ajudar os recm chegados do sul.Foram distribudos entre as famlias mais de 1.000 lotes em 435.000 hectares, que eram coordenados pela Coopercana, sendo 09 agrovilas ao todo.Para os colonos foram dias de grandes dificuldades para acostumar-se ao clima, as condies precrias e aos diversos contratempos a que foram submetidos e principalmente malaria que desfez vrias famlias. Em outro perodo vieram os nordestinos com inteno do garimpo, mas eles acabaram danificando a pequena estrutura que estava se formando, com isso muitos voltaram para o sul por no suportar a grande presso pela qual estavam passando. Antes era Terra Nova, mas visando outros municpios j existentes em estados vizinhos foi acrescido ao nome Norte, tornando-o Terra Nova do Norte. A emancipao de Terra Nova do Norte aconteceu no dia 13 de Maio1986. Da Comunidade e das escolinhas: A histria das escolinhas deu-se em meio s grandes dificuldades do incio do assentamento PA H.I.J., era grande o nmero de famlias e conseqentemente de crianas em idade escolar e pouca perspectiva de ensino, a no ser o inato. Foi quando algumas pessoas viram e sentiram a necessidade de fazer algo por essas crianas. Essas pessoas eram na maioria das vezes os prprios pais que procuravam2 3. a secretaria de educao do municpio de Colder, onde na poca Terra Nova do Norte era distrito. A secretaria de educao sempre e na medida do possvel conseguia do poder pblico os recursos financeiros para pagar alguns professores e subsdios bsicos para o incio das aulas. E para que as crianas no ficassem sem aulas as mesmas eram ministradas embaixo de rvores, barracos de pau-a-pique cobertos de lona e at mesmo em galinheiro segundo relato da professora Cirlei L. Pinheiro.Assim foi-se distribuindo e iniciando as comunidades. A comunidade So Luis Gonzaga iniciou-se no ano de 1983 e no ano seguinte em 1984 a escola Santa Catarina. Em 1985 tambm teve incio outra escola denominada Estrela dAlva na comunidade Imaculada Conceio. No ano de 1987 teve incio a escola da comunidade So Benedito. Em 1988 deu-se incio a comunidade Flor da Serra sendo a primeira a conseguir recursos diante da prefeitura para a construo do prdio de madeira, onde os pais se reuniram e em mutiro construram a escola. Em 1990 a escola Ribeiro Bonito tambm funcionava com muita precariedade. A escola Pedro lvares Cabral iniciou-se no ano de 1992.Todas oferecendo ensino multiseriado de 1 a 4 srie, sendo que a professora era a merendeira, zeladora, vigia...Nessa construo a participao da administrao pblica foi de suma importncia pois ofertavam subsdios para a melhoria das escolas. No ano de 1997 iniciava-se nova gesto com o prefeito municipal Jos Carlos Balbo, e com a nova administrao a educao Terranovense passa a ter novos rumos, sendo implantado o projeto Quem Sabe Faz a Hora que tinha como meta atender todas as crianas do municpio que haviam parado de estudar por ter concludo a 4 srie, e por no terem opo de continuar a estudar na zona rural, paravam por a.Para atender esses alunos dentro do projeto Quem Sabe Faz a Hora essas escolas acima citadas foram desativadas e aglomeradas na Escola Municipal Ribeiro Bonito, por estar assim melhor localizada e ser ponto de referencia do assentamento, estando ali localizado um posto da SUCAN, e a associao dos pequenos produtores, onde os assentados se encontravam quase que diariamente visto as condies precrias de sade nos tempos da malria. Nessa fase de mudanas no houve resistncia por parte dos pais quanto polarizao, at pelo fato de entenderem que era a soluo, pois sabiam que era uma oportunidade de seus filhos conclurem o ensino fundamental, chegando ao ensino3 4. mdio, que na viso da poca era o suficiente. E mesmo nessa perspectiva ainda era grande a preocupao, quanto ao deslocamento dos filhos de suas comunidades at o plo, tanto pela distancia percorrida quanto por estarem sob a responsabilidade de motoristas desconhecidos. Essas dificuldades aos poucos foram superadas e os alunos recebiam gradativamente o nvel escolar que o ncleo oferecia.Com a polarizao a Escola Municipal Ribeiro Bonito foi ampliada pois o nmero de alunos era de aproximadamente quatrocentos, e no tinha espao fsico adequado que possibilitasse o desenvolvimento ensino aprendizagem.esse nmero se manteve at o ano de 2001/2002, sendo essa escola uma referncia municipal, em quantidade de alunos. Aos poucos esse nmero foi decaindo devido ao xodo das famlias, chegando hoje ao nmero aproximado de 200 alunos. 2. PROJETO: INTRODUO:4 5. A Escola Municipal Ribeiro Bonito funciona na 10 Agrovila, a 50 Quilmetros da sede do Municpio de Terra Nova do Norte, Mato Grosso, no Assentamento Rural (PA H.I.J), CEP 78.505-000, foi criada em 15/07/1987 ,pelo Decreto de Criao n 0014/87, autorizada pela Resoluo 384/04 e reconhecida pela Portaria ------------ e Inscrita no CNPJ n 02.993.282/0001-09 e recredenciada pelo processo n 852/05- CEE/MT e Perecer 49/06 aprovado em 24/02/2006 sob a Portaria n 034/06, com vigncia no perodo de 01/01/2006 a 31/12/2009. . composta por uma variedade tnico-cultural com uma populao de baixa renda e baixo nvel de escolaridade. A Escola atende a Educao Infantil que foi autorizada atravs da Resoluo 271/98/ CEE, Portaria 49/00/ SEDUC; e o Ensino Fundamental autorizado pela Resoluo 268/98/CEE e Portaria 49/00/SEDUC. Tendo em vista que esta entidade no autorizada para o funcionamento do Ensino Mdio, e como o projeto pretende atender todos os alunos da comunidade, torna-se necessrio e importante o atendimento do mesmo atravs de salas anexas, j que a clientela matriculada para o mesmo precisa ajudar seus pais nas atividades que provem sua subsistncia e no possui condies financeiras para se deslocar at uma escola autorizada, e acreditamos que os alunos do ensino mdio so os de mais urgncia, pois muitos terminam sem perspectivas de futuro, e com esse projeto a escola poder oferecer subsdios para que melhorem a atividade local. Esta proposta no tem a inteno de ser um documento pronto e acabado, mas como indica o termo, apenas uma proposta. Deve constituir-se objeto permanente de reflexes e anlises. Nossa inteno possuir um referencial que possa nortear a prtica de toda a equipe do Projeto educadores, coordenadores, consultores. O processo de desenvolvimento do currculo indicar as intervenes necessrias. JUSTIFICATIVAAnalisando as condies econmicas, financeiras, culturais e de participao da nossa comunidade no processo educativo; no ndice de evaso, reteno e/ou reprovao, nos ltimos anos, e partindo do pressuposto que o individuo necessita de 5 6. uma Educao voltada para a sua realidade, que o induza a ter atitudes criticas e ou/reflexivas diante das dificuldades que venham surgir no seu contexto social, sentimos a necessidade de elaborar um projeto que reflita sobre a sua realidade e todos os problemas que interferem no seu aprendizado e na sua formao integral. Entre todos os problemas que detectamos que esto interferindo no processo ensino aprendizagem, est a distancia, porque a Escola Municipal Ribeiro Bonito fica localizada bem distante dos pontos finais das linhas que a liga at a casa dos alunos. Aps analisarmos o mapa dessas linhas, vimos que a distancia percorrida e o tempo de permanncia dos alunos no transporte escolar muito grande, o que interfere negativamente no seu aprendizado, pois ao chegar a escola o aluno est cansado e desmotivado para qualquer atividade que lhe requer ateno e disposio para aprender. visto tambm que todo inicio do ano letivo, o Calendrio Escolar no pode ser cumprido, devido ao perodo chuvoso, que deixa as estradas intransitveis, devido s eroses e os atoleiros causados pelas chuvas. Atravs de um trabalho investigativo foi possvel diagnosticar que esta comunidade possui um histrico de ocupao variada, uma produo diversificada incluindo agricultura de subsistncia e produo de leite, as quais so feitas de maneira artesanal e que ainda muitos dos pequenos proprietrios tem sua renda familiar proveniente de trabalhos feitos a terceiros, atravs de dirias, empreitas, e outros, mas que a principal renda familiar desta comunidade basicamente proveniente do leite e que este, ordenhado de madrugada, e que so os filhos que ajudam os pais nesta atividade, ficando difcil estarem na Escola todos os dias, j que o transporte escolar precisa sair muito cedo do inicio das linhas para estar na escola no horrio previsto, o que quase nunca cumprido, devido aos problemas j alencados. Analisando os currculos, vimos que mesmo a escola estando localizada na zona rural, no h nada voltado para educao do campo que possa auxiliar a comunidade nos inumemos problemas que ela enfrenta, como a ao dos garimpos, desmatamentos das nascentes e rios, queimadas e outros fatores que interferem na paisagem e no seu dia-a-dia, e nos enquanto profissionais da educao no podemos ficar alheio a isto, porque a partir de uma educao voltada para o campo que podemos dar o primeiro passo significando conhecimento desde as series iniciais6 7. E foi considerando que impossvel separar o ambiente em que o aluno est inserido do seu contexto histrico e social, uma vez que ao longo do espao-tempo, todo lugar carrega suas marcas, as quais desenharam seu presente e projetam suas perspectivas futuras, e ao explorar com o aluno o ambiente e a cultura de sua comunidade, a escola entra em contato com a realidade de sua vida cotidiana, com seu espao fsico, social e cultural, podendo assim compreender melhor o seu agir e ajud-lo nas suas dificuldades, porque entendemos que a escola exerce forte influencia nas atitudes das pessoas, atitudes essas que podem ser criticas e reflexivas, diante das dificuldades que surgem no contexto social de sua histria. Diante de toda a problemtica acima mencionada, vimos na Pedagogia de Alternncia e da aprendizagem significativa o caminho para resolv-las, j que essa alternncia supe uma estreita conexo entre os dois momentos de atividades dos alunos, e a aprendizagem significativa esta voltada para uma formao integral do aluno do meio rural, que vai de encontro a sua realidade, e que atravs de aplicao de conhecimentos tcnicos-cientficos, poder melhorar o que j possui e criar estmulos para fazer diferente. Vimos no Projeto Cultivar vantagens que estaro melhorando o processo ensino-aprendizagem, porque os professores estaro tendo contato direto entre o aluno e seu responsvel, os educadores estaro otimizados, pois o grupo de trabalho ser relativamente pequeno, conhecendo assim a realidade de cada aluno, os professores desempenharo um papel a nvel social, cultural e econmico na comunidade, facilitar o intercambio entre pai/responsvel-aluno-professor, o professor e o tcnico orientaro no s o aluno, mas sua famlia a desenvolver projetos escolares em sua propriedade incentivando-os na diversificao de culturas, promovendo uma amostragem dos produtos do projeto valorizando assim o aluno/agricultor. Com isto estaremos buscando um ensino de qualidade capaz de formar cidados que interfiram criticamente na realidade para transform-la e atuar nela com competncia e dignidade. 7 8. A Escola Municipal Ribeiro Bonito funciona na 10 Agrovila, a 50 Quilmetros da sede do Municpio de Terra Nova do Norte, Mato Grosso, no Assentamento Rural (PA H.I.J), CEP 78.505-000, foi criada em 15/07/1987 ,pelo Decreto de Criao n 0014/87, autorizada pela Resoluo 384/04 e reconhecida pela Portaria ------------ e Inscrita no CNPJ n 02.993.282/0001-09 e recredenciada pelo processo n 852/05- CEE/MT e Perecer 49/06 aprovado em 24/02/2006 sob a Portaria n 034/06, com vigncia no perodo de 01/01/2006 a 31/12/2009. . composta por uma variedade tnico-cultural com uma populao de baixa renda e baixo nvel de escolaridade. A Escola atende a Educao Infantil que foi autorizada atravs da Resoluo 271/98/ CEE, Portaria 49/00/ SEDUC; e o Ensino Fundamental autorizado pela Resoluo 268/98/CEE e Portaria 49/00/SEDUC. Tendo em vista que esta entidade no autorizada para o funcionamento do Ensino Mdio, e como o projeto pretende atender todos os alunos da comunidade, torna-se necessrio e importante o atendimento do mesmo atravs de salas anexas, j que a clientela matriculada para o mesmo precisa ajudar seus pais nas atividades que provem sua subsistncia e no possui condies financeiras para se deslocar at uma escola autorizada, e acreditamos que os alunos do ensino mdio so os de mais urgncia, pois muitos terminam sem perspectivas de futuro, e com esse projeto a escola poder oferecer subsdios para que melhorem a atividade local. Esta proposta no tem a inteno de ser um documento pronto e acabado, mas como indica o termo, apenas uma proposta. Deve constituir-se objeto permanente de reflexes e anlises. Nossa inteno possuir um referencial que possa nortear a prtica de toda a equipe do Projeto educadores, coordenadores, consultores. O processo de desenvolvimento do currculo indicar as intervenes necessrias. JUSTIFICATIVAAnalisando as condies econmicas, financeiras, culturais e de participao da nossa comunidade no processo educativo; no ndice de evaso, reteno e/ou 8 9. reprovao, nos ltimos anos, e partindo do pressuposto que o individuo necessita de uma Educao voltada para a sua realidade, que o induza a ter atitudes criticas e ou/reflexivas diante das dificuldades que venham surgir no seu contexto social, sentimos a necessidade de elaborar um projeto que reflita sobre a sua realidade e todos os problemas que interferem no seu aprendizado e na sua formao integral. Entre todos os problemas que detectamos que esto interferindo no processo ensino aprendizagem, est a distancia, porque a Escola Municipal Ribeiro Bonito fica localizada bem distante dos pontos finais das linhas que a liga at a casa dos alunos. Aps analisarmos o mapa dessas linhas, vimos que a distancia percorrida e o tempo de permanncia dos alunos no transporte escolar muito grande, o que interfere negativamente no seu aprendizado, pois ao chegar a escola o aluno est cansado e desmotivado para qualquer atividade que lhe requer ateno e disposio para aprender. visto tambm que todo inicio do ano letivo, o Calendrio Escolar no pode ser cumprido, devido ao perodo chuvoso, que deixa as estradas intransitveis, devido s eroses e os atoleiros causados pelas chuvas. Atravs de um trabalho investigativo foi possvel diagnosticar que esta comunidade possui um histrico de ocupao variada, uma produo diversificada incluindo agricultura de subsistncia e produo de leite, as quais so feitas de maneira artesanal e que ainda muitos dos pequenos proprietrios tem sua renda familiar proveniente de trabalhos feitos a terceiros, atravs de dirias, empreitas, e outros, mas que a principal renda familiar desta comunidade basicamente proveniente do leite e que este, ordenhado de madrugada, e que so os filhos que ajudam os pais nesta atividade, ficando difcil estarem na Escola todos os dias, j que o transporte escolar precisa sair muito cedo do inicio das linhas para estar na escola no horrio previsto, o que quase nunca cumprido, devido aos problemas j alencados. Analisando os currculos, vimos que mesmo a escola estando localizada na zona rural, no h nada voltado para educao do campo que possa auxiliar a comunidade nos inumemos problemas que ela enfrenta, como a ao dos garimpos, desmatamentos das nascentes e rios, queimadas e outros fatores que interferem na paisagem e no seu dia-a-dia, e nos enquanto profissionais da educao no podemos ficar alheio a isto, porque a partir de uma educao voltada para o campo que9 10. podemos dar o primeiro passo significando conhecimento desde as series iniciais E foi considerando que impossvel separar o ambiente em que o aluno est inserido do seu contexto histrico e social, uma vez que ao longo do espao-tempo, todo lugar carrega suas marcas, as quais desenharam seu presente e projetam suas perspectivas futuras, e ao explorar com o aluno o ambiente e a cultura de sua comunidade, a escola entra em contato com a realidade de sua vida cotidiana, com seu espao fsico, social e cultural, podendo assim compreender melhor o seu agir e ajud-lo nas suas dificuldades, porque entendemos que a escola exerce forte influencia nas atitudes das pessoas, atitudes essas que podem ser criticas e reflexivas, diante das dificuldades que surgem no contexto social de sua histria. Diante de toda a problemtica acima mencionada, vimos na Pedagogia de Alternncia e da aprendizagem significativa o caminho para resolv-las, j que essa alternncia supe uma estreita conexo entre os dois momentos de atividades dos alunos, e a aprendizagem significativa esta voltada para uma formao integral do aluno do meio rural, que vai de encontro a sua realidade, e que atravs de aplicao de conhecimentos tcnicos-cientficos, poder melhorar o que j possui e criar estmulos para fazer diferente. Vimos no Projeto Cultivar vantagens que estaro melhorando o processo ensino-aprendizagem, porque os professores estaro tendo contato direto entre o aluno e seu responsvel, os educadores estaro otimizados, pois o grupo de trabalho ser relativamente pequeno, conhecendo assim a realidade de cada aluno, os professores desempenharo um papel a nvel social, cultural e econmico na comunidade, facilitar o intercambio entre pai/responsvel-aluno-professor, o professor e o tcnico orientaro no s o aluno, mas sua famlia a desenvolver projetos escolares em sua propriedade incentivando-os na diversificao de culturas, promovendo uma amostragem dos produtos do projeto valorizando assim o aluno/agricultor. Com isto estaremos buscando um ensino de qualidade capaz de formar cidados que interfiram criticamente na realidade para transform-la e atuar nela com competncia e dignidade.10 11. 11 12. 3. OBJETIVOS Possibilitar aos alunos, professores e comunidade rural do plo Ribeiro Bonito uma formao integral por meio da pedagogia de alternncia; Criar um vnculo escola/famlia; Aprendizagem significativa; Aproximar Escola pais professores alunos; Mostrar o valor do cooperativismo em seu meio, e, como isso possvel; Buscar o desenvolvimento sustentvel local valorizando o esprito de produo; Estimular os alunos que o processo de formao contnuo, pois precisam estar conscientes das intempries do mundo globalizado e preparados para os mesmos; Auxiliar os alunos a desenvolver melhorias na propriedade de residncia, visando sustentabilidade familiar, e uma melhor qualidade de vida; Apoiar a cultura familiar no qual o aluno est inserido, enriquecendo seus conhecimentos para uma maior participao das atividades desenvolvidas e incorporar outras culturas economicamente viveis a sua realidade; 12 13. Contribuir para o desenvolvimento sustentvel das comunidades rurais integrantes do projeto; Fortalecer o desenvolvimento de propostas e metodologias adequadas Educao de Jovens do Campo; Favorecer a incorporao da cultura dos educandos como contedos e ponto de partida da pratica educativa. 4. ORGANIZAO DOS TEMPOS E ESPAOS EDUCATIVOS O aluno ser o centro da ao pedaggica. A construo social do conhecimento ser feita pelo dilogo e interao com a comunidade que o aluno est inserido para poder estabelecer relao entre os contedos e o seu meio fsico e social, utilizando estratgias pedaggicas e didticas que lhe daro subsdios tericos e prticos para que acreditem que possvel viver no meio rural com dignidade, aproveitando o espao para produzir com qualidade, sustentabilidade e ao mesmo tempo adquirindo suporte financeiro atravs das possibilidades que a regio oferece de variar a produo dentro de sua propriedade. Os tempos de educativos sero organizados com base na Pedagogia da Alternncia, garantindo-se condies adequadas para que os jovens e adultos agricultores possam integrar trabalho e educao, fazendo dessa relao um processo rico e significativo de experincia e de produo de conhecimento. A Pedagogia da Alternncia uma estratgia adequada ao modo de vida do campo, respeitando as atividades produtivas das famlias, o seu tempo, as condies climticas, a cultura das localidades onde esto inseridas e, ao mesmo tempo contribuir 13 14. para o repensar de sua realidade e para a emancipao social e econmica dessas comunidades. Constitui tambm excelente forma de trabalhar a integrao escola- famlia, teoria-prtica, formao humana e formao tcnica, saber popular e saber cientfico. Nessa perspectiva, o processo de formao dos educandos compreender trs momentos dinamicamente integrados: o tempo escola, o tempo comunidade e o tempo famlia. O tempo escola ser destinado a atividades de estudo, pesquisas, debates, reflexes, sob a coordenao e orientao dos professores. Constitui o momento de problematizao, anlise e sntese dos saberes trazidos pelos educandos e dos novos saberes que vo aprendendo e construindo nesse processo. Esse o momento em que o aluno passar na escola aprofundando o que acontece no seu meio familiar e conseqentemente ampliando e relacionando a acontecimentos mais globais. Esse tempo ainda destinado a sistematizao dos conhecimentos e do desenvolvimento das atividades curriculares, buscando superar a dicotomia entre teoria e prtica, e entre o saber intelectual e o saber popular. Os dias trabalhados na escola sero divididos em teoria e prtica que acontecero da seguinte forma: Momento terico: Neste momento os alunos recebero orientao em sala cerca dos contedos da base nacional comum que contemplem as diretrizes operacionais da educao do campo e orientao nos pequenos projetos que sero executados junto comunidade, diante das dificuldades detectadas durante um processo investigativo junto mesma atendendo assim os seus anseios. Momento prtico: Este tempo ser quando o aluno estar nas oficinas que o Projeto Cultivar oferece no s a eles, mas para toda a comunidade interessada a participar. Estas oficinas sero monitorizadas por professores, tcnicos e voluntrios da prpria comunidade que tenham habilidades para as mesmas. Elas sero: O tempo escola composto por 10 dias, com carga horria diria de 06 horas, totalizando 60 horas semanais, onde acontecero 10 tempos escola durante o ano, totalizando 600 horas. O tempo Comunidade ser destinado a atividades de estudos individuais ou coletivos para aprofundamento realizao de pesquisas e levantamento de dado nas 14 15. comunidades, aplicao e socializao dos novos saberes aprendidos/construdos e desenvolvimento da ao comunitria. Com durao de uma semana onde os alunos sero reunidos em suas comunidades uma vez por semana durante 04 horas, para orientao e encaminhamentos feitos pelo grupo de professores durante o tempo escola. Nesse momento busca-se a discusso do papel da comunidade em suas vidas enquanto lugar de convvio social, que percebemos aos poucos est acabando e ficando mais difcil o convvio principalmente do jovem com a realidade do campo. Aps a orientao direta o aluno continuar desenvolvendo as suas atividades individuais ou em grupo, assim exercitando o seu aprender a aprender. O tempo comunidade composto por 05 dias, com carga horria semanal de 20 horas, sendo 04 horas monitoradas e 16 trabalhos extras, onde acontecero 10 tempos comunidade durante o ano, totalizando 200 horas. Tempo Famlia este o momento em que o aluno dever retratar suas vrias dimenses: econmica, social, cultural, ambiental, educacional, poltica, etc. Esse diagnstico ser orientado pela equipe de educadores e servir de base para a seleo de temas a serem estudados e aes sociais e profissionais a serem desenvolvidas pelos educandos em suas comunidades. Tambm com durao de uma semana, podemos considerar esse momento como um dos mais ricos em conhecimento, pois o momento em que o professor vai a casa do aluno fazer o acompanhamento das atividades desenvolvidas e ao mesmo tempo estreitar os laos da escola com os pais. Pois entendemos que os mesmos pouco participam das discusses a cerca do papel pedaggico da escola. Os alunos sero divididos em grupo de estudo por serie e proximidade e receber a visita de um professor durante 04 horas uma fez por semana conforme cronograma de visitas. O tempo comunidade composto por 05 dias, com carga horria semanal de 20 horas, sendo 04 horas monitoradas e 16 trabalhos extras, onde acontecero 10 tempos comunidade durante o ano, totalizando 200 horas. 15 16. 5. ORGANIZAO CURRICULARO currculo a ser desenvolvido dever garantir aos educandos, de forma integrada, dinmica e significativa, o acesso aos conhecimentos de cultura geral, aos conhecimentos de qualificao social e profissional a partir da valorizao e problematizao dos conhecimentos trazidos pelos alunos.Vivemos em uma atual realidade onde as transformaes so constantes e em ritmo muito acelerado. Com isso o educador deve estar atento para propor contedos e atividades que possibilite o aluno a aprender pela ao, priorizando o aprender a conviver e o aprender a ser que fundamental ao sujeito em formao.Nesta perspectiva deve-se pensar a sala de aula e o seu cotidiano como um processo interativo dando possibilidades aos educando de falar, levantar suas hipteses e que esse seja propiciado a perceber que faz parte do processo dinmico de construo.Para tanto vimos necessidade de se trabalhar por rea de conhecimento, porque os contedos devem integrar conhecimentos de diferentes disciplinas, que contribuem para a construo de instrumentos de compreenso e interveno na realidade em que vivem os alunos.Nessa perspectiva, as diversas reas do conhecimento contribuiro com seus saberes especficos para a compreenso dos eixos temticos de estudos, garantindo o olhar mltiplo do objeto de estudo, do ponto de vista histrico, social, cultural, poltico, econmico, fsico, matemtico, etc.16 17. A interao entre os saberes deve potencializar e dar significado aos saberes, e no simplific-los ou diminu-los, sem abrir mo das contribuies da cincia, da filosofia e da tecnologia. 5.1. Eixos temticos Famlia e Comunidade; Meio Ambiente o Meio em que vivemos; Manifestaes culturais, na formao humana, a partir da das relaes scias; Sustentabilidade e subsistncia; 5.2 Justificativa e objetivos das reas de conhecimento 5.2.1 LinguagemA realidade da Comunidade em que est inserida a Escola Municipal Ribeiro Bonito, vem da miscigenao de cultas, dialetos, variaes lingsticas e costumes que se formaram com a migrao de vrios Estados para esta regio em busca de uma vida melhor, que se deu atravs da colonizao da poca e do garimpo que buscava riquezas minerais.As variaes lingsticas das lnguas humanas sempre existiram e sempre existiro independentes de qualquer contesto histrico. A rea de linguagem se prope criar situaes em que o aluno passa operar sobre a sua prpria linguagem, construindo pouco a pouco, paradigmas prprios da fala de sua comunidade, colocando ateno sobre similaridades, regularidades e diferenas de forma e de usos lingsticos, levantando hipteses sobre as condies contextuais e estruturais em que se do como diferena de pronncias, emprego de palavras, morfologia, construes sintticas, as quais no somente identificam regies, como ainda se multiplicam em uma mesma comunidade em que fala.A lngua, sistema de representao do mundo, est presente em todas as reas do conhecimento, j que todo professor depende da linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina.A linguagem importante no processo da aprendizagem, porque o domnio da mesma como atividade discursiva, e o domnio da lngua como sistema simblico por17 18. uma comunidade lingstica, so condies de possibilidade de plena participao social. Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, tem acesso informao, expressam e defendem pontos de vista; partilham ou constroem vises de mundo e produzem cultura. Na nova organizao do Ensino Fundamental e Ensino Mdio, Lngua Portuguesa, Lngua Estrangeira Moderna, Artes e Educao Fsica, integram uma mesma rea de conhecimento: a rea de linguagem. As caractersticas comuns a essas disciplinas ou campos de conhecimento possibilitam a articulao didtico-pedaggicos interna da rea. Decorre da a possibilidade no s de enfatizar os conceitos, os conceitos explcitos ou subjacentes s linguagens que sustentam as reas, como tambm de promover os procedimentos metodolgicos comuns s disciplinas que a constitui. As disciplinas da rea compartilham ainda objetos de estudo e processo que podem, articuladamente, convergerpara aquisio e desenvolvimento das competnciase habilidades, investigao e compreenso: analisar recursos expressivos das linguagens; articular redes de diferenas e semelhanas entre as linguagens entre outras. Para tanto o trabalho na rea de linguagem deve possibilitar que os alunos sejam capazes de: Usar a linguagem como instrumento de comunicao oral e escrita, buscando a partir de sua linguagem cotidiana apropriar-se progressivamente da linguagem padro; Utilizar a lngua portuguesa em sua funo social, a partir do uso cotidiano e diversificado da leitura e da escrita; Desenvolver competncias para o uso da escrita a partir do domnio de seus aspectos estruturais semnticos, gramaticais e estticos. Desenvolver o gosto pela leitura como forma de aquisio de conhecimento e lazer. Aprender elementos gramaticais enquanto instrumentos necessrios para a escrita convencional. 18 19. Utilizar linguagem para estruturar as experincias vivenciadas e explicar suarealidade, operando sobre as representaes construdas em todas as reas deconhecimento; Reconhece e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumentoadequado e eficiente na comunicao cotidiana, na elaborao artstica emesmo nas interaes com pessoas, de outros grupos sociais que se expressampor meio de outras variedades; Assim, no processo educativo, comprometido com a democratizao social e cultural atribuir-se a linguagem a funo e a responsabilidade de contribuir para garantir a todas as reas do conhecimento o seu pleno desenvolvimento. 5.2.2 Cincias Naturais Podemos detectar na Escola Municipal Ribeiro Bonito que os alunos em relao ao interesse de adquirir conhecimento, encontram-se acomodados, e muitos desses conhecimentos adquiridos ficaram sem sentido por no aplica-los, fazendo com que esses conhecimentos se perdessem com o tempo. Vendo esta situao, nos propusemos a mudar a forma de aprendizagem, tentando fazer com que o aluno possa aplica-los no seu dia-a-dia, fazendo com que cada trabalho realizado, os conhecimentos adquiridos pudessem ser aplicados em algo concreto. As disciplinas que compem a rea das cincias naturais de 1 a 4 sries do Ensino Fundamental so: cincias e prticas agrcolas. Da 5 a 8 sries do Ensino Fundamental so: cincias e prticas agrcolas na 5, 6 e 7 sries e cincias, prticas agrcolas e introduo fsica na 8 srie. No Ensino mdio as disciplinas so: biologia, qumica, fsica e prticas agrcolas. As cincias naturais dentro desse processo de aprendizagem, buscam intermediar as informaes visando construo e aplicao dos conhecimentos, a compreenso dos fenmenos naturais e cientficos, levando o aluno a tirar suas prprias concluses. Portanto despertar nos mesmos o interesse pesquisa e experimentao para assim poderem desenvolve-los nos meios em que vivem, fazendo com que essa nova forma de aprendizado melhore suas condies de vida e retomem o seu amor pela escola e vontade de aprender.19 20. 5.2.3 Cincias Sociais Transformaes de carter econmico, social e cultural levaram a modificao dessa escola para uma formao com tamanha ambio de aprendizagem compatvel, ou seja, condies efetivas para que os alunos possam comunicar-se e argumentar; deparar-se com problemas, compreend-los e enfrent-los, participar de um convvio social que lhes d oportunidade de se realizarem como cidados, fazerem escolhas e proposies, tomarem gosto pelo conhecimento, aprenderem aprender. Mais do que reproduzir dados, denominar classificaes ou identificar smbolos, estar formado para a vida num mundo como o atual de to rpidas transformaes e de to difceis contradies, significa saber se informar, se comunicar, argumentar, compreender e agir, enfrentar problemas de qualquer natureza, participar socialmente, de forma prtica e solidria, ser capaz de elaborar criticas ou propostas e, especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado.A construo do eu e do outro, assim como a construo do eu e do ns, no ocorre no vazio. Essas construes tm lugar nos diferentes contextos da vida humana e nos diferentes espaos de convvio social em que os indivduos e os grupos atuam, baseando-se no reconhecimento de semelhanas e, simultaneamente, de diferenas, bem como no de mudanas e permanncias.Em linhas gerais a rea de cincias sociais visa o amplo estudo das relaes humanas no mbito das relaes sociais, que so construdas entre diferentes indivduos, grupos, segmentos e classes sociais, bem como as construes intelectuais que estes elaboram nos processos de construo dos conhecimentos, que em cada momento, se mostram necessrios para o viver em sociedade, em termos individuais ou coletivos.A rea de Cincias Sociais tem como objetivos vrios aspectos como: Refletir sobre as grandes transformaes tecnolgicas e os impactos que elas produzem na vida e nas sociedades; Ter iniciativas e autonomia na realizao de trabalhos individuais e coletivos; Debater idias e expressa-las por escrito e por outras formas de comunicao; Compreender a cidadania como participao social e poltica, assim comoexerccio de direitos e deveres polticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,20 21. atitudes de solidariedade, cooperao e repdio s injustias, respeitando ooutro e exigindo para si o mesmo respeito; Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confianaem suas capacidades afetivas, fsica, cognitiva, tica, esttica, de inter-relaopessoal e de insero social, para agir com perseverana na busca doconhecimento e no exerccio da cidadania; Saber utilizar diferentes fontes de informao e recursos tecnolgicos paraadquirir e construir conhecimentos; Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolv-los,utilizando para isso o pensamento lgico, a criatividade, a instituio, acapacidade de anlise critica, selecionando procedimentos e verificando suaadequao; Levar o aluno a refletir e assim desenvolver sua cidadania; Ser um sujeito crtico e participativo na sociedade em que vive; Compreender a pluralidade cultural em todas as dimenses; histricas; polticas;cultural; geogrfica; social e econmica; Transformar esta compreenso em aes no mbito social e geogrfico. A rea das Cincias Sociais sempre estuda as aes e das elaboraes intelectuais que os seres humanos constroem no mbito das relaes sociais que travam entre si, convm lembrar que a rea das Cincias Sociais no formato de Educao e nos segmentos Fundamental e Mdio est de forma transversal, portanto de maneira explicita e/ou implcita em todas as disciplinas que compe a rea, que so elas: Geografia, Histria, Filosofia, Sociologia, Cooperativismo e Ensino Religioso. A rea implica identificar quais representaes do real so suficientemente amplas para servirem de ferramentas intelectuais que podem ser utilizadas/reutilizadas de forma global nos processos de analise que envolvem os objetos centrais das diferentes disciplinas de uma dada rea, mesmo que no sejam particulares a nenhuma delas. A comunidade escolar Ribeiro Bonito composta por integrantes brasileiros de vrias regies do nosso pas, onde os vrios costumes apresentam-se devido as prprias culturas regionais e que essas so cultivadas a cada famlia, sujeito...Grande parte das famlias componentes desta comunidade s possui o saber emprico at porque no puderam associar ao saber cientfico por no terem tido oportunidade de freqentar a escola.21 22. Nesta miscigenao rica em culturas diferenciadas, a palavra valor que a usamos nas atitudes e aes tambm est presente seja ela no mbito econmico, natural ou social, que refletida em nossos alunos.Conhecendo nossa comunidade escolar composta por alunos de educao infantil, ensino fundamental e mdio. No entanto a rea de Cincias Sociais permeia as demais reas do conhecimento subsidiando a filosofia do aluno, a ao e reflexo, aprender a aprender e esta a principal meta filosfica da Escola Municipal Ribeiro Bonito nesta rea. 5.2.4 Cincias ExatasOs alunos da Escola Municipal Ribeiro Bonito, demonstravam um grande desinteresse no estudo da Matemtica, pois a mesma at ento era concebida como um corpo de conhecimentos acabados, abstratos, sem representao real, que s era possvel de ser decorado.Mas a mesma uma cincia viva, e apesar de ser exata, tem seu conhecimento prprio que contribui com as outras reas do conhecimento e, necessria para uma grande diversidade de coisas.A Matemtica ser trabalhada como uma rea do conhecimento: Cincias Exatas, pois engloba um conjunto de conceitos, procedimentos, comportamentos de investigao e raciocnio, formas de representao, comunicao e que envolve a curiosidade e o desenvolvimento da capacidade de organizar, generalizar, abstrair e projetar.Nessa perspectiva temos as Cincias Exatas como grande aliada no desenvolvimento da aprendizagem significativa, sendo essa aprendizagem a partir do conhecimento que o aluno possui, advinda da famlia, cultura, realidade e tambm da necessidade de utiliz-la.As Cincias Exatas pretende trabalhar a partir do conhecimento que o aluno possui, pois a mesma, apesar de ser vista como exata tambm busca desmistificar informaes para que o aluno possa entender sua realidade. Para tornar a aprendizagem significativa, as Cincias Exatas tem como objetivos: Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolve-los,utilizando para isso o pensamento lgico, a criatividade, a intuio, a capacidadede analise critica, selecionando procedimentos e verificando sua adequao;22 23. Saber utilizar diferentes fontes de informaes e recursos tecnolgicos paraadquirir e construir conhecimentos; Conhecer e utilizar cdigos, conceitos, frmulas matemticas para melhorar oprocesso de trabalho e solucionar problemas no seu cotidiano; Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar, em diferentescontextos do cotidiano e de outras reas do conhecimento, os conceitos eprocedimentos das cincias exatas; Valorizar a cincias exatas como instrumento para interpretar informaes,solucionar problemas e desenvolver o raciocnio lgico matemtico;6. PROCESSO METODOLGICO Os procedimentos de desenvolvimento do currculo devem ser orientados pelos princpios, fundamentos e objetivos dos eixos temticos e das diversas reas do conhecimento, em um processo permanente de ao-reflexo-ao, garantindo-se a unidade entre teoria e prtica, ou seja, garantindo-se a prxis. Sendo assim, a prtica social ponto de partida e de chegada do itinerrio metodolgico. Portanto, a ao ativa de educandos e educadores fundamental em todo o processo. A pesquisa e a problematizao so os procedimentos fundamentais no itinerrio metodolgico e devem garantir a mediao entre o saber emprico dos educandos e o saber cientfico, garantindo o processo de mediao e dando significado ao ato de aprender, reconstruir e construir conhecimento.23 24. 7. AVALIAO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEMA avaliao ter como foco o acompanhamento do desenvolvimento do aluno ao longo do processo ensino-aprendizagem, em todas as suas dimenses, numa perspectiva diagnstica. O objetivo da avaliao no ser o de medir e nem de classificar, mas de possibilitar o crescimento constante dos educandos, superando suas dificuldades e limitaes. Nesse sentido, o foco no ser a quantidade de saberes acumulados, mas as potencialidades apresentadas pelos educandos.Nessa perspectiva, a avaliao ser contnua, processual, flexvel e coletiva. Professores e coordenadores devero criar estratgias eficazes para garantir o acompanhamento permanente do desenvolvimento dos educandos e educandas no processo de ensino-aprendizagem. A organizao e a sistematizao de informaes de fundamental importncia nesse processo.A avaliao do desenvolvimento dos educandos dever basear-se nos seguintes critrios: Compreensocrtica e contextualizada dos conhecimentosdesenvolvidos; A participao ativa em todas as atividades do tempo-escola e do tempo-comunidade; Nvel de socializao e aplicao dos saberes, tcnicas e tecnologiasdesenvolvidas com a comunidade;24 25. Capacidade de trabalho em equipe, demonstrando atitudes e valores humanitrios; Capacidade de investigao e soluo de problemas, de forma crtica, dinmica, criativa e participativa.Para realizar o processo avaliativo, os educadores, educandos e coordenadores devero utilizar instrumentos diversificados e adequados ao currculo, visando o acompanhamento permanente dos educandos e educandas.Nesse sentido, sugere-se alguns instrumentos: Diagnstico inicial, detalhado, sobre o nvel de aprendizagem dos alunos, seus limites e potencialidades, o qual servir de parmetro para a elaborao dos instrumentos de acompanhamento do desenvolvimento do aluno ao longo do ano. Ficha Relatrio de acompanhamento do aluno; Caderno de Observao Diagnstica dos educadores; Testes de conhecimentos, peridicos para nortear a ao dos educadores. Os resultados dos testes devem ser tema de anlises e debates entre educadores e educandos, visando superao das dificuldades apresentadas, e no a classificao; Reunies de avaliao ao final de cada tempo-escola; Caderno de reflexo do educando, onde este deve registrar as reflexes que vai fazendo do processo vivenciado, o qual deve ser lido mensalmente pela equipe de avaliao; Seminrios semestrais de avaliao envolvendo educandos, educadores, lderes comunitrios, coordenadores.25 26. ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO, CULTURA DESPORTO ASSESORIA PEDAGGICA DO ESTADO ESCOLA ESTADUAL 12 DE ABRILSALA ANEXA - ESCOLA MUNICIPAL RIBEIRO BONITO CALENDRIO ESCOLARPROJETO CULTIVARSemeando conhecimento para colher cidados Matriz curricular por alternncia Ensino MdioCARGA HORARIA SEMANALREA DE CONHECIMENTO TEMPO ESCOLA TEMPO COMUNIDADE/ TEMPO FAMILIA TEMPOTEMPO TRAB. MONIT TRAB. EXTRATERICOPRTICOLINGUAGEM16H/A02H/A12H/AEXATAS 08H/A16H/A 02H/A06H/ASOCIAIS12H/A02H/A08H/A NATURAIS08H/A02H/A06H/A Total 44H/A16H/A 08H/A 16H/ATOTAL DE HORAS/AULAS POR SEMANA100H/A TOTAL DE ALTERNANCIAS NO ANO 10 TOTAL DE HORAS NO ANO 1000H/AUma alternncia corresponde:TEMPO ESCOLA = 10 dias TEMPO FAMILIA = 05 dias TEMPO COMUNIDADE = 05 dias 26