PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO 2015-2017 · OFERTA EDUCATIVA 2014 -2015 7 2.1 Educação...
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PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
2
“Conhecer o passado,
aprender no presente
para melhorar o futuro”
Projeto Curricular do Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
Realização:
Maria José Claudino, Graça Correia e Raquel Sanches
Coordenação:
Ana Cristina de Sousa Freire
Edição Gráfica:
Elsa Rosa
Elaborado em dezembro de 2015
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
3
INTRODUÇÃO 5
1. PRIORIDADES DO AGRUPAMENTO 6
2. OFERTA EDUCATIVA 2014 -2015 7
2.1 Educação pré-escolar 7
2.2. Ensino básico 7
2.3.Organização dos tempos letivos: 7
3. ESTRUTURA CURRICULAR 8
3.1.Pré-escolar 8
3.2.1º Ciclo 9
3.3. 2º ciclo 11
3.4. 3º ciclo 12
3.5. Opções Curriculares 13
3.6. Atribuição do apoio ao estudo 13
4. GESTÃO CURRICULAR 14
4.1. Articulação entre a educação pré-escolar e o 1ºciclo 15
4.2. Articulação entre o 1º e o 2ºciclo 16
4.3. Articulação entre o 2º e o 3º ciclo 16
4.4. Regras comuns de atuação 16
4.5. Procedimentos transversais 17
4.6. Rotinas de Sucesso 19
5. ESTRUTURA DA AVALIAÇÃO 23
5.1. Princípios Orientadores 23
5.2. Critérios de avaliação 23
5.2.1. Pré-escolar 23
ÍNDICE
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
4
5.2.2. Ensino básico 24
6. ORIENTAÇÕES PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS
DIFERENCIADAS 25
6.1 No Âmbito da Educação Especial 25
6.2. No Âmbito do Apoio Educativo / Medidas de promoção do sucesso escolar 25
7. ORIENTAÇÕES PARA A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 26
7.1. Linhas orientadoras de ação do Diretor de Turma e do Professor Titular de Turma
26
7.2. Critérios para a elaboração de horários/Distribuição de Serviço 28
8. AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR 31
ANEXOS 32
A –CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO POR DEPARTAMENTO/DISCIPLINA. 32
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
5
INTRODUÇÃO
O Projeto Curricular do Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva é o documento anual que
consagra as orientações que adequam as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
e o Currículo Nacional do Ensino Básico ao Agrupamento, pela definição das prioridades
curriculares, sendo o suporte para a elaboração dos Planos Curriculares de Turma.
O ano letivo 2014/2015 será um ano de aprofundamento do trabalho realizado, mas também
de implementação de novas estratégias, em função das dificuldades diagnosticadas/sentidas,
na procura de soluções mais adequadas para cada aluno, tendo como meta o seu sucesso
educativo e pessoal.
O investimento nas Bibliotecas Escolares, inseridas na rede de Bibliotecas Escolares, através
da atualização do seu acervo, a disponibilidade de material informático atualizado, a
dinamização de projetos de variada índole, a aposta na articulação entre ciclos, a oferta
variada de atividades extracurriculares, o reforço no apoio aos alunos, entre outras,
constituem estratégias através das quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função
educativa.
Este Projeto Curricular de Agrupamento pretende definir as prioridades pedagógicas
assumidas, a organização geral, as competências essenciais em cada área curricular e as
atividades de enriquecimento curricular oferecidas, bem como um conjunto de procedimentos
pedagógicos comuns aos diversos níveis de educação e ensino.
Tendo em conta a problemática diagnosticada, relativa aos problemas disciplinares
identificados, torna-se indispensável privilegiar aspetos relacionados com princípios, valores e
atitudes, para os quais todos os elementos da comunidade educativa devem contribuir.
Queremos ser um Agrupamento que contribua para a formação integral de cada criança/aluno,
como cidadãos responsáveis, ativos, críticos e participativos bem como que a expetativa para
a continuação dos estudos seja fortificada de forma a permitir a integração na vida ativa.
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1. PRIORIDADES DO AGRUPAMENTO
As prioridades são as que constam no Projeto Educativo de Agrupamento (PE), entendido
como documento orientador da ação educativa, que se concretiza no planeamento anual
(Plano Anual de Atividades – PAA) e nas estratégias pedagógicas de desenvolvimento do
Currículo Nacional com vista às Metas de Aprendizagem, adequadas sempre que possível ao
contexto social e cultural do Agrupamento (Projeto Curricular – PC).
Tendo em conta o diagnóstico no PE, elegemos para todos os níveis e ciclos de ensino do
Agrupamento, ao nível da gestão curricular, as seguintes competências prioritárias:
1- Valorizar a Língua Portuguesa na sua componente de comunicação oral e escrita;
2- Melhorar a competência matemática;
3- Promover a aquisição e interiorização de métodos de trabalho e de estudo;
4- Desenvolver atitudes consentâneas com uma cidadania ativa, consciente e
responsável, propiciando a socialização e a inclusão de todos os alunos;
5- Promover o desenvolvimento de valores, atitudes e padrões de comportamento que
contribuam para a formação de cidadãos conscientes, críticos e participativos numa
sociedade democrática;
6- Contribuir para a total inclusão de todos os alunos com necessidades educativas
específicas, no Agrupamento e na sociedade;
7- Dar continuidade aos planos de melhoria desenhados na sequência da
autoavaliação do Agrupamento;
O Projeto Curricular reflete o esforço que tem vindo a ser desenvolvido por todos os
departamentos, do Pré-Escolar ao 3º ciclo, em adequar as suas planificações, indo ao encontro
das metas de cada área e procurando as melhores respostas educativas para a população
escolar que frequenta este Agrupamento.
Aspetos como a interdisciplinaridade merecem especial tratamento pela promoção da
articulação transversal e vertical de conteúdos e procedimentos pedagógicos com vista à
aferição de critérios e produção de uma planificação conjunta de atividades curriculares e de
enriquecimento curricular.
Procura-se através da flexibilização curricular, propor, selecionar e aplicar métodos de ensino
individualizado em função das capacidades dos alunos e desenvolver estratégias que permitam
aos alunos com NEE, bem como aos alunos cuja língua materna não é o Português, atingir as
competências essenciais de cada ciclo.
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2. OFERTA EDUCATIVA 2014 -2015
2.1 Educação pré-escolar
No ano letivo funcionam 10 grupos, de acordo com a seguinte distribuição:
Jardim de Infância Nº de grupos
Escola Básica de Abrunheira 2
JI Padre Agostinho da Motta 2
Escola Básica de Cabra Figa 1
E.B. Fernando Formigal de Morais 3
Escola Básica de Francos 2
Quadro 1. Educação pré-escolar
2.2. Ensino básico
No ensino básico (DL 139/12) funcionarão 64 turmas distribuídas pelos três ciclos, 31 turmas
no 1º ciclo, 12 turmas no 2º ciclo e 21 turmas no 3º ciclo.
As turmas do 1º ciclo funcionarão nas seguintes escolas:
Escola Nº de turmas
Escola Básica de Abrunheira 6
Escola Básica de Albarraque 6
Escola Básica de Cabra Figa 2
E.B. Fernando Formigal de Morais 9
Escola Básica de Francos 2
Escola Básica de Manique 4
Escola Básica de Serradas 2
Quadro 2. Ensino básico
2.3.Organização dos tempos letivos:
Pré-escolar – Os grupos funcionam das 9.00h às 15.00h
Interrupção do almoço – 12.00h às 13.00h
1º ciclo – As turmas funcionam em regime normal das 9.00h – 17.00h
Interrupção do almoço – 12.00h às 13.00h
Ou em regime duplo (4 turmas na escola da Abrunheira)
Das 8.00h às 13.00h
Das 13.15h às 18.15h
(As atividades de enriquecimento curricular – AEC- funcionam em contraturno).
2º e 3º ciclo – das 8.15 h às 18.15h
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3. ESTRUTURA CURRICULAR
Tendo como base as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, o Currículo
Nacional, as Metas Curriculares e atendendo à especificidade do meio onde se insere o
Agrupamento, foram definidas opções curriculares, opções ao nível da oferta formativa,
atividades de enriquecimento curricular e algumas orientações metodológicas fundamentais,
com vista à consecução dos objetivos e finalidades do Projeto Educativo.
3.1.Pré-escolar
Quadro 3. Horário Currículo Pré-Escolar
Área da Formação
Pessoal e Social Área da Expressão e Comunicação Área do Conhecimento do Mundo
Visa promover: Visa desenvolver: Visa estimular/fomentar:
- Atitudes;
- Valores;
- Inserção na
sociedade;
- Socialização;
- Autonomia;
- Expressão
Física/Motora;
- Expressão
Musical;
- Expressão
Plástica;
- Expressão
Dramática.
- Linguagem
oral;
- Abordagem à
escrita;
- Domínio da
Matemática.
- Curiosidade;
- Experimentação;
- Atitude crítica;
- Observação;
- Interesse e
conhecimento das
ciências;
- Interesse e
conhecimento sobre
saúde;
- Conhecimento e
valorização do meio
ambiente.
ÁREAS CURRICULARES
Área da Formação Pessoal e Social
25 horas semanais Área da Expressão e Comunicação
Área do Conhecimento do Mundo
Atividades no âmbito da Componente de Apoio à Família (CAF) das 7.30h às 9.00h e das 15.00h às 19.30h (de
acordo com o horário de trabalho dos pais).
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3.2.1º Ciclo
Decreto-Lei n.º 176/2014 de 12 de dezembro
1º e 2º ano
Componentes do Currículo Carga horária semanal
Português 7 horas
Matemática 7 horas
Estudo do Meio 5 horas
Expressões Artísticas e Fisico-Motoras 3 horas
Apoio ao Estudo 2 horas
Oferta complementar – Educação para a cidadania (a) 1 hora
Tempo a cumprir 25 horas
Atividades de Enriquecimento Curricular (b)
5 horas Atividade Física
Ser Criança
Yoga
Educação Moral e Religiosa (c) 1 hora
3º e 4º ano
Componentes do Currículo Carga horária semanal
Português 7 horas
Matemática 7 horas
Estudo do Meio 5 horas
Inglês (LE1) 2 horas
Expressões Artísticas e Fisico-Motoras 3 horas
Apoio ao Estudo 2 horas
Oferta complementar – Educação para a cidadania (a)3º ano/Programação e Robótica 4º ano
1 hora
Tempo a cumprir 27 horas
Atividades de Enriquecimento Curricular (b)
3 horas Atividade Física
Yoga
Educação Moral e Religiosa (c) 1 hora
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(a) Apoio aos alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do
apoio nas disciplinas de Português e de Matemática, de acordo com o n.º 1 do artigo 13.º
(b) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a
educação para a cidadania e componentes de trabalho com as tecnologias de informação e de comunicação, de
acordo com o n.º 2 do artigo 12.º
(c) Atividade de caráter facultativo, nos termos do artigo 14.º No caso de estas atividades serem oferecidas por
entidade exterior à escola, o que carece sempre de contratualização, é necessária confirmação explícita do
Ministério da Educação e Ciência para que a sua duração exceda 3 horas nos 3.º e 4.º anos e 5 horas nos 1.º e
2.º anos de escolaridade.
(d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º»
Quadro 4. Matriz Curricular 1º Ciclo
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3.3. 2º ciclo
Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho
Diário da República, 1.ª série — N.º 129 — 5 de julho de 2012
Componentes do currículo
Carga Horária Semanal (a)
5.º ano 6.º ano Total do
ciclo
Áreas disciplinares
Línguas e Estudos Sociais 24
Português; 6 6
Inglês; 3 3
História e Geografia de Portugal; 3 3
Matemática e Ciências 18
Matemática; 6 6
Ciências Naturais; 3 3
Educação Artística e Tecnológica
12
Educação Visual; 2 2
Educação Tecnológica; 2 2
Educação Musical; 2 2
Educação Física; 3 3 6
Educação Moral e Religiosa (b) (1) (1) (2)
Tempo a cumprir
30
(31)
30
(31)
60
(62)
Oferta complementar: Educação Artística (c) 1 1
Apoio ao Estudo (d) 5 5 10
(a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, referente a tempo útil de aula.
(b) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15º, parte final, com carga fixa de 45
minutos.
(c) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola.
(d) Da frequência facultativa, sendo obrigatória por indicação do Conselho de Turma e obtido o acordo dos
encarregados de educação, nos termos do artº 13º.
Quadro 5. Matriz Curricular 2º Ciclo
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3.4. 3º ciclo
Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho
Diário da República, 1.ª série — N.º 129 — 5 de julho de 2012
Componentes do currículo
Carga Horária Semanal (a)
7.º ano 8.º ano 9.º ano Total
do ciclo
Áreas disciplinares
Português 5 5 5 15
Línguas Estrangeiras 16
Línuga Estrangeira I Inglês; 3 2 3
Língua Estrangeira II Francês;
3 3 2
Ciências Humanas e Sociais 16
História; 3 2 3
Geografia; 2 3 3
Matemática 5 5 5 15
Ciências Físicas e Naturais 6 6 6 18
Ciências Naturais; 3 3 3
Físico-Química; 3 3 3
Expressões e Tecnologias (b) 4 (b) 4 3 11
Educação Visual; 2 2 3
TIC (b); 2 2
Oferta de Escola Oficinas de Artes ou Educação Musical (b);
2 2
Educação Física; 3 3 3 9
Educação Moral e Religiosa (c) (1) (1) (1) (3)
Tempo a cumprir 34
(35)
33
(34)
33
(34)
100
(103)
Oferta complementar: (d) Educação para a cidadania
1 1 1
(a) Carga letiva semanal em 45 minutos, referente a tempo útil de aula.
(b) Nos termos do disposto no artigo 11.º, disciplinas semestrais.
(c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final.
(d) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola.
Quadro 6. Matriz Curricular 3º Ciclo
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3.5. Opções Curriculares
Ano 5º 6º 7º 8º 9º
Oferta
complementar
Educação
Artística
Educação
Artística
Educação
para a
Cidadania
Educação
para a
Cidadania
Educação
para a
Cidadania
Oferta de
Escola
Oficina de
Artes /
Educação
Musical
Oficina de
Artes /
Educação
Musical
Quadro 7. Opções Curriculares
3.6. Atribuição do apoio ao estudo
No 1º ciclo, na componente letiva da área de Apoio ao Estudo é atribuída uma hora na área da
matemática, para reforçar a exploração de materiais e a diversificação de exercícios, e outra a
português para reforçar a produção escrita.
No 2º ciclo, os cinco tempos do apoio ao Estudo estão distribuídos da seguinte forma:
- Um tempo com o diretor de turma, obrigatório para todos os alunos por deliberação do
Conselho Pedagógico;
- Dois tempos com o docente de Português, sendo um obrigatório para todos os alunos por
deliberação do Conselho Pedagógico;
- Dois tempos com o docente de Matemática, sendo um obrigatório para todos os alunos por
deliberação do Conselho Pedagógico.
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4. GESTÃO CURRICULAR
Articulação entre níveis de educação e ensino
A articulação entre níveis de educação e ensino inicia-se ao nível das diferentes estruturas de
orientação educativa coordenadas pelo Conselho Pedagógico, operacionalizando-se
nomeadamente através da execução do Plano Anual de Atividades (PAA) e do Plano de Turma
(PT), nos planos de ação escolar e planificações das disciplinas e dos departamentos.
No entanto torna-se necessário fazer de imediato a articulação vertical e horizontal do
currículo, no sentido de potenciar a continuidade dos estudos e o efeito cumulativo das
aprendizagens que precedem, numa lógica de sequencialidade progressiva.
Assim, as estruturas de orientação educativa que intervêm mais diretamente na gestão
curricular e as suas competências são as seguintes:
Estruturas Competências
Departamento Curricular da
Educação Pré-Escolar:
• Definição das competências específicas e aprendizagens essenciais a
desenvolver na Educação Pré-Escolar, tendo em vista a concretização
do PE;
• Análise e avaliação dos Planos de Grupo, partindo dos pressupostos
expressos nas orientações curriculares para a educação pré-escolar, e
dos objetivos e metas definidas no PE.
Departamentos Curriculares do
1º, 2º e 3º Ciclos:
• Definição das competências específicas a desenvolver, seleção de
conteúdos, promoção de atividades, articulação entre anos e ciclos;
• Definição das aprendizagens que, de acordo com as áreas prioritárias
apontadas, concretizem as competências (específicas e transversais)
previstas no Currículo Nacional e nas metas de aprendizagem;
• Adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras
medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir o
absentismo e o insucesso escolar.
Conselhos de Ano-1º ciclo
Conselhos de Turma - 2º e 3º
ciclos:
• Planificação anual, trimestral e mensal de atividades, respeitando as
competências específicas e transversais definidas no Currículo
Nacional;
• Definição das situações de aprendizagem a privilegiar;
• Análise e avaliação dos Planos de Turma, partindo dos pressupostos
destacados no trabalho de articulação, nos objetivos e metas definidas
no PE.
Quadro 8. Estruturas de orientação Educativa
Os docentes titulares da turma, das disciplinas e de educação especial que integram a equipa
pedagógica são responsáveis pela evolução das aprendizagens dos alunos, sob a supervisão do
diretor de turma.
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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4.1. Articulação entre a educação pré-escolar e o 1ºciclo
A articulação entre as várias etapas do percurso educativo implica uma sequencialidade
progressiva, conferindo a cada etapa a função de completar, aprofundar e alargar a etapa
anterior, numa perspetiva de continuidade e unidade global da educação/ensino.
Os Educadores de Infância e Professores do 1º C.E.B. têm demonstrado uma atitude proativa
na procura desta continuidade/ sequencialidade, não deixando de afirmar a especificidade de
cada etapa, porém criando condições para uma articulação efetiva entre as duas etapas. Esta
articulação envolve estratégias de articulação que passam não só pela valorização das
aquisições feitas pela criança no jardim de infância, mas também com a familiarização com as
aprendizagens escolares formais.
Nesta perspetiva, apresentam-se algumas estratégias facilitadoras de articulação, que têm
vindo a ser aplicadas/realizadas, conjuntamente, pelos educadores e professores do 1º ciclo:
1. Estabelecer contactos, formais e informais, com os professores do 1º ciclo no sentido de em
conjunto se estabelecer uma compreensão do que se realiza na educação pré-escolar e no
1ºciclo e também a análise e debate em comum das propostas curriculares para cada um
destes ciclos.
2. Planificação e desenvolvimento de projetos/atividades comuns, a realizar ao longo do ano
letivo, que implicam a participação dos educadores, professores do 1º ciclo e respetivos grupos
de crianças/alunos;
3. Organização de visitas das crianças de 5 anos às salas do 1º ciclo como meio de
colaboração e conhecimento mútuo;
4. No final do ano letivo, a educadora e o professor do 4º ano do 1º ciclo (que irá receber as
crianças no ano letivo seguinte), articulam estratégias no sentido de promover a sua
integração e o acompanhamento do seu percurso escolar, através de reuniões para a:
a) Passagem do processo individual da criança;
b) Troca de informação sobre o trabalho desenvolvido durante o ano, garantindo a
continuidade e sequencialidade do percurso escolar das crianças.
c) Troca de informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as aprendizagens
realizadas.
d) A educadora, quando no mesmo estabelecimento, mantem um contacto regular com
as crianças e com o professor do 1º ciclo, ao longo de todo o 1º Ano de escolaridade, de modo
a acompanhar o seu percurso, e facilitar a transição.
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4.2. Articulação entre o 1º e o 2ºciclo
Numa perspetiva de articulação curricular ao longo do ano, para além das reuniões das
Estruturas de Orientação Educativa deverão realizar-se reuniões entre os professores de 4º
ano e os professores de Português e Matemática, do 2º ciclo, com o objetivo de promover a
definição conjunta de estratégias de atuação para o desenvolvimento de competências nos
alunos e troca de experiências, de forma a facilitar a integração dos alunos no 2.º ciclo e
garantir a sequencialidade.
No início de julho, realizar-se-á a reunião de transição de ciclo, na qual os professores do 1º
ciclo entregam os processos dos alunos e referenciam os casos problemáticos, em termos de
comportamento e aprendizagem.
4.3. Articulação entre o 2º e o 3º ciclo
Na mesma perspetiva de articulação curricular, além das reuniões previstas de Departamento
Curricular, realizar-se-ão ao longo do ano reuniões entre os professores das disciplinas de
maior insucesso do 7º ano, no 3º período, e os professores das disciplinas correspondentes, do
6º ano, para garantir a sequencialidade entre os dois ciclos.
Nas reuniões de preparação do ano letivo, foram elaboradas grelhas de articulação transversal
entre as diversas disciplinas, documentos orientadores da planificação do trabalho e que se
encontram em anexo.
Cabe ao conselho de turma, sempre que possível, em momento anterior à elaboração dos
horários para o ano letivo seguinte, efetuar o diagnóstico, identificar as características e
dificuldades de aprendizagem dos alunos da turma, assim como a elaboração do plano
curricular da turma, concretizando planos e estratégias para colmatar as dificuldades e
necessidades diagnosticadas.
4.4. Regras comuns de atuação
As equipas responsáveis pelas ações de melhoria referente à articulação vertical e horizontal
elaboraram um conjunto de regras comuns que são aplicadas a todos os alunos dos vários
níveis de educação e ensino.
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REGRAS COMUNS DE ATUAÇÃO
JI 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Em sala
de aula
Ser pontual e assíduo X X X X
Formar fila à entrada da sala X X X X
Entrar ordenadamente na sala de aula x x x X
Sentar-se corretamente x x X X
Apresentar todo o material necessário
ao processo de aprendizagem,
incluindo a caderneta
X X X X
Levantar-se só após autorização do
professor X X X X
Colocar o dedo no ar para poder
intervir/ intervir oportunamente X X X X
Deixar a sala limpa e arrumada X X X X
Sair da aula, para ir à casa de banho,
com autorização do professor X X X X
Guardar na mochila o telemóvel
desligado durante as aulas e no CRE X X X X
Justificar atempadamente as faltas aos
momentos de avaliação ao professor e
diretor de turma
X X X X
Quadro 9. Grelha com as regras comuns de atuação
4.5. Procedimentos transversais
Foram ainda delineados um conjunto de procedimentos, resultado das reuniões de articulação
realizadas, a aplicar transversalmente a todos os níveis de educação e ensino e a todas as
áreas de aprendizagem:
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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Competências/procedimentos
transversais
JI 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Leitura do enunciado de
testes/fichas/trabalhos práticos X Xa) Xb) Xb)
Esclarecimento do enunciado X X Xb) Xb)
Reforço da utilização de vocabulário específico
nas tarefas da sala de aula (por exemplo:
identifica; considera; enuncia,…)
X X X X
Utilização de estratégias de rotina para o
desenvolvimento da memorização e da
expressão escrita e oral.
X X X X
Desenvolvimento das técnicas de pesquisa e
tratamento de dados X X X X
Reforço da interpretação de documentos (ex.
mapas, textos, imagens……) X X X X
Desenvolvimento do espírito crítico face a
situações de aprendizagem X X X X
Insistência na redação de respostas
completas, organizadas e adequadas ao
enunciado
X X X X
Rigor na correção da expressão escrita e oral
integrando penalizações nos critérios de
correção face a estas situações
X X X X
Desenvolvimento de métodos e técnicas de
trabalho e de estudo regulares X X X X
Utilização de uma caligrafia legível que cumpra
as regras no que diz respeito à pontuação,
acentuação e ao uso de maiúsculas e
minúsculas
X X X X
Reforço de estratégias que promovam a
criatividade X X X X
Respeito pelas regras de trabalho em grupo
incentivando o espírito de cooperação X X X X
Quadro 10. Grelha com os procedimentos transversais
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4.6. Rotinas de Sucesso
DESTINATÁRIOS
Áre
a
Cu
rric
ula
r
Rotina C
alen
d.
Descritores de Desempenho
JI 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
PO
RT
UG
UÊS
“Pal
avra
s P
roib
idas
”
Qu
inze
nal
me
nte
• Usar a palavra de uma forma clara e audível no âmbito das tarefas a realizar;
• Planificar o discurso de acordo com o objetivo, o destinatário e os meios a utilizar;
• Produzir discursos com diferentes finalidades de acordo com intenções específicas;
• Respeitar as convenções que regulam a interação:
- ouvir os outros;
- esperar a sua vez;
- respeitar o tema;
- acrescentar informação
pertinente;
- usar os princípios de cortesia
e formas de tratamento
adequados.
X X
X
X
Atividade
Apresentação oral de um tema em 3 minutos.
A nível do tema do trabalho, na maioria dos casos, é fornecida ao aluno uma lista de opções
ou uma área abrangente. A escolha do tema, deve ser algo do interesse dos alunos, com a
qual se sintam confiantes para falar e que não seja de difícil consulta e organização da
informação. Será estabelecida uma listagem de palavras proibidas.
Quanto mais fácil o tema for de desenvolver, mais fácil será a elaboração do discurso.
Aplica-se apenas até ao 5º ano de escolaridade.
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DESTINATÁRIOS
Áre
a
Cu
rric
ula
r
Rotina
Calendarização
Descritores de
Desempenho
JI 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
MA
TEM
ÁTI
CA
“Tre
ino
das
Tab
uad
as”
2 X / semana
• Saber de memória as tabuadas;
• Multiplicar fluentemente;
• Efetuar mentalmente multiplicações.
X X X X
Atividade
Elaborar uma tábua ou tabela da multiplicação. Ela é um quadro de dupla entrada em que
são registados os resultados das multiplicações, de 1 x 1 a 10 x 10 - o número da linha deve
ser multiplicado pelo da coluna e no espaço correspondente ao encontro das duas, registado
o produto do cálculo.
Isso facilita uma visão geral dos resultados, o que é uma vantagem sobre as tabuadas
organizadas em listas - em que aparece a multiplicação do 1 ao lado da do 2 até a do 10.
Propostas de trabalho feitas com base na tabela possibilitam estabelecer diversas relações,
já que todos os produtos das multiplicações básicas estão ali .
Há várias atividades a serem propostas com o uso da tabela - que serve, inclusive, de
material de diagnóstico dos alunos. Compreendido o seu funcionamento, eles podem, por
exemplo, preencher somente as tabuadas do 5 e do 10 para verificar que os resultados da
primeira correspondem à metade dos resultados da segunda. Em seguida, escrever as do 2 e
do 3 e concluir que a soma dos produtos corresponde aos resultados da do 5. Dessa forma, a
turma pode tirar diversas conclusões e ir memorizando os valores ou encontrá-los com
facilidade.
Aplica-se apenas ao 2º, 3º, 4º e 5º anos de escolaridade.
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DESTINATÁRIOS
Are
a
Cu
rric
ula
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Rotina C
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d.
Descritores de Desempenho
JI 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
PO
RTU
GU
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me
nto
s d
e Es
crit
a”
1 X /
semana
• Utilizar uma caligrafia legível;
• Escrever com correção ortográfica e de pontuação;
• Usar vocabulário adequado e específico dos temas tratados no texto;
• Escrever frases completas, respeitando relações de concordância entre os seus elementos;
• Redigir textos criativos, utilizando os mecanismos de coesão e coerência adequados.
X X X X
Atividade
Escrever um texto coerente e com sentido de humor com 5 linhas.
Previamente o professor estabelece os critérios para elaboração do texto, criando
uma regra para cada semana. Como exemplo:
Usar palavras começadas por – des –in – tra;
Terminadas em mente – ando – ar.
Aplica-se ao 2º, 3º, 4º anos de escolaridade, 2º e 3º ciclos.
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Áre
a
Cu
rric
ula
r
Rotina C
alen
d.
Descritores de Desempenho
DESTINATÁRIOS
JI 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
MA
TEM
ÁTI
CA
“Cal
culo
man
ia”
1 X /
sema
na
• Exercitar o cálculo mental;
• Desenvolver o raciocínio e o cálculo mental para as quatro operações;
• Utilizar estratégias de cálculo mental oralmente e por escrito;
• Compreender e memorizar factos básicos da adição e multiplicação e relacioná-los com os da subtração e divisão.
X
X
X
X
X
Atividade
Estabelecer um tempo limite (5 minutos) para a realização da tarefa, bem como o número
de exercícios a resolver. Aumenta-se gradualmente o grau de dificuldade e diminui-se o
tempo de realização.
Aplica-se até ao 5º ano de escolaridade. O grau de dificuldade, o número de exercícios e o tempo de realização será ajustado a cada nível de ensino.
Quadro 11. Grelhas com as rotinas de sucesso.
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5. ESTRUTURA DA AVALIAÇÃO
5.1. Princípios Orientadores
As principais orientações e disposições relativas à avaliação das aprendizagens do 1º, 2º e 3º
Ciclo estão previstas no despacho normativo n.º 13/2014, D.R. n.º 177, Série II, 15 de
setembro de 2014, e aplicam-se aos alunos dos três ciclos do ensino básico.
A avaliação é um processo formativo, dinâmico, contínuo e sistemático que acompanha o
desenrolar do ato educativo, que deverá ter como base fundamental a observação direta do
trabalho desenvolvido pelos alunos no decorrer das atividades.
A avaliação sumativa interna, no ponto 7 do referido despacho, contempla:
a) Avaliação no final de cada período letivo
b) Provas de equivalência à frequência.
5.2. Critérios de avaliação
Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns, no interior do Agrupamento, sendo
operacionalizados pelo docente titular de turma ou grupo/diretor de turma.
São indicadores para a recolha de dados, de forma a julgá-los, a atribuir-lhes um juízo de
valor e de comunicá-los aos encarregados de educação. Por isso, os alunos deverão conhecer,
previamente, que indicadores de competências e aprendizagens serão objeto de avaliação bem
como os critérios que a orientam.
O professor, quando avalia, deve valorizar não só os produtos da aprendizagem mas
igualmente os processos seguidos pelo aluno, reconhecendo os esforços por ele desenvolvidos.
5.2.1. Pré-escolar
Segundo o Despacho nº 5220/97, de 4 de agosto - Orientações Curriculares para a Educação
Pré-Escolar “avaliar o processo e os efeitos implica tomar consciência da ação para adequar o
processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução. A avaliação
realizada com as crianças é uma atividade educativa, constituindo também uma base de
avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-
lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver com cada criança. Neste
sentido, a avaliação é suporte do planeamento.”
Compete ao Educador “comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos
educadores /professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através uma
informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o
seu percurso, evolução e progressos”.
O registo de avaliação do desenvolvimento das crianças será global, informativo e qualitativo e
incidirá nas intencionalidades pedagógicas, competências e aprendizagens essenciais. No final
de cada período será feita a avaliação individual de cada criança mediante um registo escrito.
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
24
Essa avaliação será comunicada, no final de cada período, aos pais/encarregados de Educação,
no dia indicado para esse efeito.
5.2.2. Ensino básico
Para garantir aos alunos uma avaliação individualizada, justa e orientadora, foram
definidos critérios de avaliação adaptados a cada ciclo de estudos. No entanto a recolha de
elementos de avaliação será feita de acordo com o seguinte esquema, respeitando a
especificidade de cada área curricular/disciplinar:
Figura 1. Elementos de avaliação
Tabela de avaliação final:
Intervalo Nível Menção
0 a 19 1 Insuficiente
20 a 49 2
50 a 69 3 Suficiente
70 a 89 4 Bom
90 a 100 5 Muito Bom
As grelhas com os critérios de avaliação por disciplina e ano de escolaridade encontram-se em
anexo a este documento.
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6. ORIENTAÇÕES PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS DIFERENCIADAS
6.1 No Âmbito da Educação Especial
A Educação Especial tem como objetivo primordial a inclusão na escola regular de alunos com
necessidades educativas especiais que apresentam limitações significativas ao nível da
atividade e participação decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter
permanente, numa perspetiva de escola para todos. Para isso devem ser disponibilizadas as
respostas educativas e os recursos que correspondem à problemática específica de cada aluno
em contextos o menos restritivo possível. Devem ainda ser criadas condições de inclusão de
forma a viabilizar os currículos específicos individuais e os planos individuais de transição, de
acordo com o projeto de vida dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter
permanente.
Procedimentos para a referenciação de um aluno:
• Preenchimento do documento de referenciação do aluno, pelo docente titular, pelo
diretor de turma ou pelo encarregado de educação.
• Este documento, disponibilizado pela equipa de ensino especial, depois de preenchido, é
entregue na direção do Agrupamento.
• Avaliação da situação do aluno pela equipa de técnicos envolvidos e pelo encarregado
de educação, elaboração do Relatório Técnico Pedagógico e, eventualmente, do Plano
Educativo Individual (PEI).
- Aprovação do PEI em sede de conselho pedagógico.
- Homologação pela diretora.
6.2. No Âmbito do Apoio Educativo / Medidas de promoção do sucesso escolar
Detetadas dificuldades de aprendizagem, torna-se necessário reforçar estratégias diferenciadas
que ajudem o aluno a superar as suas dificuldades e que contribuam eficazmente para o seu
sucesso educativo.
Cabe aos docentes do pré-escolar e do ensino regular, 1º, 2º e 3º ciclo, detetar e sinalizar as
dificuldades nos alunos, assim como definir estratégias e metodologias de atuação.
Entende-se por Apoio Educativo/Reforço Curricular o conjunto das estratégias e atividades
concebidas e realizadas na escola no âmbito curricular e extracurricular, que contribuam para
que os alunos com dificuldades de aprendizagem adquiram os conhecimentos e as
competências e desenvolvam as capacidades, atitudes e valores consagrados nos currículos
em vigor. Neste sentido são finalidades do Apoio Educativo:
• A superação das dificuldades de aprendizagem;
• A deteção, enquadramento e prevenção de comportamentos de risco e de exclusão
social;
• A promoção do sucesso educativo.
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26
Como estratégias a implementar nas medidas de apoio educativo/reforço curricular para
promoção do sucesso escolar, destacamos:
• Ensino diferenciado na sala de aula;
• Programas específicos elaborados pelo professor da área curricular ou disciplina
articulados com o professor de Apoio Educativo;
• Programa de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento e combate ao abandono escolar.
• Apoio no 1º ciclo (adaptação do projeto Fénix-estratégia para o sucesso educativo):
Formação de grupos por níveis de dificuldade e características dos alunos, focalizada
no 2º e 4º ano, abrangendo as áreas de Português e Matemática, garantindo pelo
menos 4 horas semanais de apoio a estes alunos.
• No 2º ciclo: atribuição de dois tempos de apoio ao estudo com o docente de
Português, sendo um obrigatório para todos os alunos e de dois tempos com o
docente de Matemática, sendo um obrigatório para todos os alunos.
• No 3º ciclo: atribuição de dois tempos de apoio pedagógico com o docente de
Matemática no 8º e 9º ano, sendo um obrigatório para todos os alunos, de um
tempo com o docente de Matemática no 7º ano e de um tempo com o docente de
Português nos três anos.
7. ORIENTAÇÕES PARA A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
7.1. Linhas orientadoras de ação do Diretor de Turma e do Professor Titular de Turma
A função do Diretor de Turma, no 2º e 3º ciclo, é, essencialmente, articular os esforços de
professores, alunos e encarregados de educação, de forma a promover a integração e sucesso
escolar dos alunos, bem como o seu desenvolvimento pessoal e social. No 1º ciclo, a função de
articulação dos diversos intervenientes no processo educativo é da responsabilidade do
professor titular de turma.
a) Na relação com os alunos:
• Esclarecer os alunos sobre as normas em vigor, no que respeita à assiduidade,
comportamento e aproveitamento.
• Facilitar a integração dos alunos na vida escolar.
• Conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se organizam na
turma, para melhor compreender o seu desenvolvimento social e afetivo.
• Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial.
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27
• Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos
alunos e que favoreçam a integração escolar e social.
• Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos e
alunos e/ou Professores, de forma a tentar resolver os conflitos e favorecer o
desenvolvimento pessoal e social dos alunos.
• Desenvolver a consciência cívica dos alunos, através de atividades de participação na
vida da escola.
• Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e subdelegado de turma e
promover a sua eleição.
• Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, a cooperação e a
solidariedade
b) Em relação aos professores da turma:
• Recolher e fornecer informações sobre os alunos, nomeadamente a nível do seu
contexto familiar e social.
• Proceder a uma avaliação conjunta do rendimento escolar dos alunos, em termos de
aproveitamento e de comportamento.
• Discutir e definir com os Professores estratégias de ensino-aprendizagem, tendo em
conta as características da turma.
• Analisar, com os Professores, os problemas dos alunos com dificuldades de
integração, bem como questões relacionadas com relações interpessoais.
• Promover o trabalho de equipa entre os Professores, a nível da coordenação de
atitudes e estratégias, do desenvolvimento de projetos e na resolução de conflitos.
• Promover a inclusão de alunos com dificuldades específicas e que necessitam de apoio
individualizado.
• Coordenar o processo de avaliação dos alunos.
c) Em relação aos encarregados de educação:
• Informar os Encarregados de Educação do regulamento interno de escola, bem como
da legislação em vigor e das estruturas de apoio existentes ao dispor dos alunos.
• Comunicar o dia e a hora de atendimento semanal.
• Convocar os Encarregados de Educação, sempre que necessário.
• Fornecer aos Encarregados de Educação, com regularidade, informações sobre a
assiduidade, o comportamento e o aproveitamento escolar dos alunos.
• Obter informações que permitam um melhor conhecimento e compreensão da
situação de cada aluno.
• Orientar os Encarregados de Educação no acompanhamento dos seus educandos.
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• Estimular as relações escola/família.
• Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos Encarregados de
Educação que raramente ou nunca contactam a escola.
• Proporcionar a eleição dos representantes dos pais.
d) Tarefas organizativas/administrativas a desenvolver pelo professor titular
de turma/diretor de Turma:
• Organizar o dossier do Diretor de Turma / Professor titular de turma
• Manter o registo das faltas dos alunos atualizado.
• Informar os Encarregados de Educação acerca das faltas injustificadas dos seus
educandos.
• Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Turma.
• Distribuir e recolher as circulares aos alunos.
• Tomar conhecimento de toda a documentação necessária à Direção de Turma,
legislação em vigor, Regulamento Interno e Projeto Curricular de Agrupamento.
7.2. Critérios para a elaboração de horários/Distribuição de Serviço
O Conselho Pedagógico, reunido em 10 de julho de 2014, deliberou no âmbito das
competências previstas na alínea l) do art.º 33º do D.L. 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo
Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho, aprovar os seguintes critérios a ter em conta na
elaboração de horários de alunos e docentes para o ano letivo 2014/2015:
1. Na elaboração do horário de trabalho do pessoal docente é obrigatoriamente registada a
totalidade das horas correspondentes à duração da respetiva prestação semanal de trabalho,
com exceção da componente não letiva destinada a trabalho individual e da participação em
reuniões de natureza pedagógica convocadas nos termos legais, que decorram de
necessidades ocasionais e que não possam ser realizadas nos termos da alínea c) do n.º 3 do
artigo 82.º do ECD;
2. O Conselho Pedagógico reafirma a prioridade dos interesses dos alunos, pelo que as
preferências dos docentes apenas deverão ser tomadas em conta quando não colidam com os
objetivos do Agrupamento enquanto instituição, não prejudiquem o seu bom funcionamento
nem contrariem as disposições legais e regulamentares. A responsabilidade última da
elaboração dos horários e da distribuição de serviço é do Diretor;
3. A elaboração de horários, quer das turmas quer dos professores, obedecerá,
primordialmente, a critérios de ordem pedagógica;
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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4. Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses dos alunos e das escolas, no
respeito claro dos normativos legais vigentes e do Regulamento Interno;
5. Procurar-se-á, sempre que possível, respeitar a continuidade do professor na turma, desde
que não haja motivos que aconselhem a sua substituição, em situações registadas em
documentos oficiais ou do conhecimento do Diretor;
6. Em caso de conflito de interesses na distribuição de serviço letivo, recorrer-se-á à
graduação profissional dos docentes de carreira em exercício de funções no agrupamento, nos
seguintes termos:
a) Em primeiro lugar, os docentes de carreira do quadro do agrupamento, providos no grupo
de recrutamento em causa, ordenados pela sua graduação profissional;
b) Em segundo lugar, os docentes de carreira do quadro do agrupamento providos noutro
grupo de recrutamento, que tenham habilitação profissional para o grupo em causa e a quem
não seja possível atribuir um mínimo de seis horas de serviço letivo no grupo de recrutamento
em que estão providos, ordenados pela sua graduação profissional;
c) Em terceiro lugar, os docentes de carreira do quadro de zona pedagógica afetos ao
agrupamento no grupo de recrutamento em causa, ordenados pela graduação profissional;
d) Em quarto lugar, os docentes de carreira do quadro de outros agrupamentos, colocados em
mobilidade interna no ano letivo 2012/2013 no Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva,
ordenados pela sua graduação profissional;
7. Na distribuição de serviço deverá ser tida em linha de conta a adequação do perfil do
professor às necessidades da turma, sobretudo no que concerne à função de diretor de turma
e designadamente, quanto àquelas que apresentem problemas de assiduidade, indisciplina,
insucesso repetido ou outros;
8. A distribuição de níveis pelos vários professores do grupo/disciplina deverá ser equilibrada
e, sendo possível, não superior a três;
9. Poderão, por critérios de otimização e racionalização dos recursos humanos, ser atribuídas
turmas a docentes providos noutros ciclos, desde que estes tenham habilitação adequada;
10. Deverá atribuir-se ao docente o maior número possível de disciplinas/áreas da mesma
turma.
11. Na componente letiva poderão, nos termos legais, ser atribuídos tempos de apoio aos
alunos;
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
30
12. Na componente não letiva de trabalho de estabelecimento serão atribuídas as seguintes
atividades:
→ Desempenho de funções nas estruturas de coordenação educativa ou em outras estruturas
de apoio e serviços técnico-pedagógicos;
→ Ocupação dos alunos que se encontrem sem atividades letivas;
→ Desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular de âmbito lúdico, cultural, da
solidariedade e/ou do voluntariado;
→ Produção de materiais pedagógicos.
13. O horário do docente não deve incluir mais de 3 blocos ou 6 tempos letivos consecutivos,
nem deve incluir mais de 7 tempos letivos diários;
14. O horário do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo menos, 1h;
15. O serviço distribuído ao docente deve estender-se ao longo de 5 dias/semana;
16. O número de horas a atribuir à componente não letiva de estabelecimento será de 2 ou 3
tempos semanais, atribuídos em função do número de alunos/turmas/níveis do docente;
17. O docente obriga-se a comunicar atempadamente por escrito ao Diretor qualquer facto que
implique redução ou condicionamento na elaboração do horário;
18. Os docentes que ao longo do ano prevejam redução de serviço letivo (por amamentação
ou outras situações) deverão atempadamente informar a direção;
19. As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora após o horário de
encerramento do refeitório;
20. Por questões de saúde e de segurança, as aulas de Educação Física que ocorrem da parte
da tarde devem, sempre que possível, ser antecedidas de uma aula teórica ou prática de outra
disciplina;
21. As reuniões dos órgãos de administração e gestão, estruturas de orientação educativa e
serviços técnico-pedagógicos não podem colidir com as atividades letivas, sendo-lhes
reservados períodos específicos para a sua realização;
22. A elaboração de horários poderá estar condicionada à disponibilidade de espaços. Sempre
que possível, procurar-se-á concentrar as aulas de uma só turma numa mesma sala, exceto
nas disciplinas que exigem uma sala específica;
23. No horário de cada turma não poderão ocorrer tempos desocupados ou isolados;
PROJETO CURRICULAR 2014-2015 Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
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24. Nenhuma turma poderá ter mais do que 6 segmentos de 45 ou 3 blocos de 90 minutos
consecutivos;
25. O número de blocos/segmentos não deve ser superior a 8, em cada dia de aulas;
26. Se por exigência curricular se dividir uma turma em dois “turnos” numa disciplina, dessa
situação não poderá resultar nenhum tempo desocupado para qualquer deles; nos dias em que
tal ocorra, o(s) tempo(s) letivo(s) relativos a um dos grupos será(ão) colocado(s) no primeiro
tempo de um dos períodos sendo os(s) tempos(s) letivos(s) relativos ao outro turno colocados
no final do mesmo período;
27. Deve evitar-se que as aulas de uma mesma disciplina à mesma turma tenham lugar em
dias consecutivos e/ou no mesmo tempo horário;
28. Deve procurar-se uma distribuição equilibrada das disciplinas/áreas ao longo do dia e da
semana;
29. As aulas de Língua Estrangeira II não devem ser lecionadas em tempos letivos
consecutivos à Língua Estrangeira I e vice-versa;
30. As disciplinas de caráter “prático” não devem ser lecionadas em blocos/tempos
consecutivos
8. AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR
A avaliação do Projeto Curricular (PCA) será competência do Conselho Pedagógico, no final
de cada ano letivo.
É da competência dos elementos do Conselho Pedagógico a divulgação do PCA, nas reuniões
a que presidem, dando a conhecer o projeto e recolhendo todas as opiniões e reflexões dos
restantes docentes. Esta avaliação deve ter em conta os seguintes parâmetros:
• Os efeitos que o PCA produz ao nível do sucesso escolar e pessoal dos alunos;
• O grau de satisfação alcançado pelos elementos da comunidade educativa;
• A sua implementação ao longo do ano.
No âmbito das reuniões de Departamento far-se-á a avaliação global do PCA no final do
ano, com o preenchimento de um questionário na plataforma moodle, elaborado para o
efeito, cujo modelo a seguir se sugere:
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AVALIAÇÃO GLOBAL DO PROJETO CURRICULAR
Aspetos a avaliar: Sim Não Em parte
A existência do PC foi orientadora do processo ensino/
aprendizagem?
As orientações do PC vão de encontro aos interesses
dos alunos?
Concretizaram-se as atividades propostas no PC?
O PC tem a informação necessária à organização do
ano letivo?
Quadro 12. Avaliação do PCA
ANEXOS
A –Critérios de avaliação por departamento/disciplina.