PROJETO DE DRENAGEM NO PADRAO MANUAL RIO DE JANEIRO.pdf

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Escola Politeacutecnica ndash PoliUFRJ

DRHIMA ndash Departamento de Recursos Hiacutedricos e Meio Ambiente

Engenharia Civil

PROJETO FINAL DE GRADUACcedilAtildeO

PROJETO DE DRENAGEM NOS PADROtildeES DO MUNICIacutePIO DO RIO DE JANEIRO

Wagner Viniacutecius de Oliveira Henriques

Rio de Janeiro

2013

Wagner Viniacutecius de Oliveira Henriques

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PROJETO FINAL DE GRADUACcedilAtildeO

PROJETO DE DRENAGEM NOS PADROtildeES DO MUNICIacutePIO DO RIO DE JANEIRO

Projeto apresentado como trabalho de

conclusatildeo de Curso de Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro

como requisito para obtenccedilatildeo de Graude Engenheiro Civil

Orientador

Prof PAULO RENATO DINIZ JUNQUEIRA BARBOSA

PROJETO FINAL DE CURSO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DA ESCOLAPOLITECNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE

DOS REQUISITOS PARA A OBTENCcedilAtildeO DE GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL

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PROJETO DE DRENAGEM NOS PADOtildeES DO MUNICIacutePIO DO RIO DE JANEIRO

Wagner Viniacutecius de Oliveira Henriques

Agosto2013

Orientador Paulo Renato Diniz Junqueira Barbosa

Curso Engenharia Civil

O projeto aqui apresentado tem por finalidade demonstrar e exemplificar como

devem ser elaborados os projetos de drenagem urbana a serem aprovados no municiacutepio

do Rio de Janeiro A padronizaccedilatildeo desses projetos eacute muito importante e visa a melhor

ordenaccedilatildeo do sistema de drenagem que atualmente apresenta uma seacuterie de problemas

Seratildeo apresentados tambeacutem alguns fatores que influenciam o aumento da ocorrecircncia de

cheias urbanas e outros eventos relacionados agrave deficiecircncia do sistema de drenagem do

municiacutepio

Todo projeto de drenagem a ser executado dentro dos limites do municiacutepio deve

ser submetida agrave avaliaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do oacutergatildeo competente no caso a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas O projeto que se segue apresenta uma parte desses elementos e a forma

como eles devem ser apresentados agrave concessionaacuteria

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Agradecimentos

Primeiramente gostaria de agradecer agrave minha famiacutelia que eacute a fundaccedilatildeo de toda aminha vida Eles estiveram ao meu lado em todos os momentos fosse para dar apoio

incondicional ou dar um puxatildeo de orelha muitas vezes necessaacuterio Foi esse incentivo que

manteve a chama acessa e a vontade de concluir essa jornada cada vez mais latente

Agradecer tambeacutem aos amigos que passaram horas a fio dividindo as salas de

aula salas de estudo bibliotecas e quaisquer lugares onde passamos esses uacuteltimos anos

das nossas vidas compartilhando o conhecimento e nos tornando engenheiros de

verdade

Agradecer agrave minha namorada Kassia que me apoiou plenamente e muitas vezes

renunciou seu tempo para me fazer companhia e me incentivar a todo o momento

Agradecer a todos os professores de toda a Escola Politeacutecnica que durante todo o

curso transmitiram muito conhecimento e tambeacutem me contagiaram com sua paixatildeo pela

engenharia Paixatildeo que hoje eu vejo cada vez mais claramente crescer Agradecer em

especial aos professores do DRHIMA que fizeram com que eu despertasse o interesse e

a vontade de atuar na aacuterea dos Recursos Hiacutedricos

Agradecer os funcionaacuterios da Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas pela paciecircncia e pelo apoio em

fornecer todo tipo de material e assistecircncia Agradecer tambeacutem aos colegas de trabalho

da SANEPLUS que tambeacutem foram de fundamental importacircncia para a confecccedilatildeo desse

projeto

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IacuteNDICE

Paacutegina

1 Introduccedilatildeo 9

11 Objetivo 10

12 Metodologia 10

2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias 11

21 Causas 11

22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo 14

23 Cheias Urbanas 14

3 Aacuterea de Estudo 17

4 Definiccedilatildeo de Paracircmetros Hidroloacutegicos 18

41 Coeficiente de Escoamento Superficial 18

42 Tempo de Concentraccedilatildeo 18

43 Tempo de Recorrecircncia 18

44 Intensidade Pluviomeacutetrica 18

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto 20

5 Modelagem Hidroloacutegica 21

51 Meacutetodo Racional Modificado 21

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem 22

61 Descriccedilatildeo do Sistema 2262 Canaletas 22

63 Galerias Fechadas 24

631 PEAD 25

64 Caixa de Ralo 27

65 Sarjetas 28

66 Poccedilos de Visita 29

67 Reservatoacuterio de Retardo 30

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Paacutegina

7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem 34

71 Galerias Fechadas 34

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo 34

712 Velocidades Admissiacuteveis 34

713 Relaccedilatildeo de enchimento 35

714 Profundidade Miacutenima da Galeria 35

72 Canaletas em Degraus 36

8 Concepccedilatildeo do Projeto 38

81 Levantamento Topograacutefico 38

82 Sondagem 39

83 Implantaccedilatildeo Geral 40

84 Faixas Non Aedificandi 40

841 FNA de Canaletas Abertas 40

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias 41

9 Memoacuteria de Caacutelculo 44

91 Canaleta em degraus 44

92 Galerias Fechadas 45

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular 45

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular 46

94 Redes Complementares 47

95 Planta Baixa 47

96 Perfil Longitudinal 47

98 Detalhes Construtivos 48

10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria 49

11 Orccedilamento 50

12 Medidas Compensatoacuterias 51

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Paacutegina

13 Conclusatildeo 53

14 Referecircncias Bibliograacuteficas 54

ANEXO I ndash TABELAS

ANEXO II ndash MEMOacuteRIAS DE CAacuteLCULO

ANEXO III ndash DOCUMENTOS

ANEXO IV ndash PLANTAS

LISTA DE FIGURAS

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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PROJETO FINAL DE GRADUACcedilAtildeO

PROJETO DE DRENAGEM NOS PADROtildeES DO MUNICIacutePIO DO RIO DE JANEIRO

Projeto apresentado como trabalho de

conclusatildeo de Curso de Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro

como requisito para obtenccedilatildeo de Graude Engenheiro Civil

Orientador

Prof PAULO RENATO DINIZ JUNQUEIRA BARBOSA

PROJETO FINAL DE CURSO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DA ESCOLAPOLITECNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE

DOS REQUISITOS PARA A OBTENCcedilAtildeO DE GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL

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PROJETO DE DRENAGEM NOS PADOtildeES DO MUNICIacutePIO DO RIO DE JANEIRO

Wagner Viniacutecius de Oliveira Henriques

Agosto2013

Orientador Paulo Renato Diniz Junqueira Barbosa

Curso Engenharia Civil

O projeto aqui apresentado tem por finalidade demonstrar e exemplificar como

devem ser elaborados os projetos de drenagem urbana a serem aprovados no municiacutepio

do Rio de Janeiro A padronizaccedilatildeo desses projetos eacute muito importante e visa a melhor

ordenaccedilatildeo do sistema de drenagem que atualmente apresenta uma seacuterie de problemas

Seratildeo apresentados tambeacutem alguns fatores que influenciam o aumento da ocorrecircncia de

cheias urbanas e outros eventos relacionados agrave deficiecircncia do sistema de drenagem do

municiacutepio

Todo projeto de drenagem a ser executado dentro dos limites do municiacutepio deve

ser submetida agrave avaliaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do oacutergatildeo competente no caso a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas O projeto que se segue apresenta uma parte desses elementos e a forma

como eles devem ser apresentados agrave concessionaacuteria

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Agradecimentos

Primeiramente gostaria de agradecer agrave minha famiacutelia que eacute a fundaccedilatildeo de toda aminha vida Eles estiveram ao meu lado em todos os momentos fosse para dar apoio

incondicional ou dar um puxatildeo de orelha muitas vezes necessaacuterio Foi esse incentivo que

manteve a chama acessa e a vontade de concluir essa jornada cada vez mais latente

Agradecer tambeacutem aos amigos que passaram horas a fio dividindo as salas de

aula salas de estudo bibliotecas e quaisquer lugares onde passamos esses uacuteltimos anos

das nossas vidas compartilhando o conhecimento e nos tornando engenheiros de

verdade

Agradecer agrave minha namorada Kassia que me apoiou plenamente e muitas vezes

renunciou seu tempo para me fazer companhia e me incentivar a todo o momento

Agradecer a todos os professores de toda a Escola Politeacutecnica que durante todo o

curso transmitiram muito conhecimento e tambeacutem me contagiaram com sua paixatildeo pela

engenharia Paixatildeo que hoje eu vejo cada vez mais claramente crescer Agradecer em

especial aos professores do DRHIMA que fizeram com que eu despertasse o interesse e

a vontade de atuar na aacuterea dos Recursos Hiacutedricos

Agradecer os funcionaacuterios da Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas pela paciecircncia e pelo apoio em

fornecer todo tipo de material e assistecircncia Agradecer tambeacutem aos colegas de trabalho

da SANEPLUS que tambeacutem foram de fundamental importacircncia para a confecccedilatildeo desse

projeto

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IacuteNDICE

Paacutegina

1 Introduccedilatildeo 9

11 Objetivo 10

12 Metodologia 10

2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias 11

21 Causas 11

22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo 14

23 Cheias Urbanas 14

3 Aacuterea de Estudo 17

4 Definiccedilatildeo de Paracircmetros Hidroloacutegicos 18

41 Coeficiente de Escoamento Superficial 18

42 Tempo de Concentraccedilatildeo 18

43 Tempo de Recorrecircncia 18

44 Intensidade Pluviomeacutetrica 18

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto 20

5 Modelagem Hidroloacutegica 21

51 Meacutetodo Racional Modificado 21

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem 22

61 Descriccedilatildeo do Sistema 2262 Canaletas 22

63 Galerias Fechadas 24

631 PEAD 25

64 Caixa de Ralo 27

65 Sarjetas 28

66 Poccedilos de Visita 29

67 Reservatoacuterio de Retardo 30

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Paacutegina

7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem 34

71 Galerias Fechadas 34

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo 34

712 Velocidades Admissiacuteveis 34

713 Relaccedilatildeo de enchimento 35

714 Profundidade Miacutenima da Galeria 35

72 Canaletas em Degraus 36

8 Concepccedilatildeo do Projeto 38

81 Levantamento Topograacutefico 38

82 Sondagem 39

83 Implantaccedilatildeo Geral 40

84 Faixas Non Aedificandi 40

841 FNA de Canaletas Abertas 40

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias 41

9 Memoacuteria de Caacutelculo 44

91 Canaleta em degraus 44

92 Galerias Fechadas 45

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular 45

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular 46

94 Redes Complementares 47

95 Planta Baixa 47

96 Perfil Longitudinal 47

98 Detalhes Construtivos 48

10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria 49

11 Orccedilamento 50

12 Medidas Compensatoacuterias 51

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Paacutegina

13 Conclusatildeo 53

14 Referecircncias Bibliograacuteficas 54

ANEXO I ndash TABELAS

ANEXO II ndash MEMOacuteRIAS DE CAacuteLCULO

ANEXO III ndash DOCUMENTOS

ANEXO IV ndash PLANTAS

LISTA DE FIGURAS

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

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httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

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WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

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J -D R E -P L A N

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

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WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

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A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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PROJETO DE DRENAGEM NOS PADOtildeES DO MUNICIacutePIO DO RIO DE JANEIRO

Wagner Viniacutecius de Oliveira Henriques

Agosto2013

Orientador Paulo Renato Diniz Junqueira Barbosa

Curso Engenharia Civil

O projeto aqui apresentado tem por finalidade demonstrar e exemplificar como

devem ser elaborados os projetos de drenagem urbana a serem aprovados no municiacutepio

do Rio de Janeiro A padronizaccedilatildeo desses projetos eacute muito importante e visa a melhor

ordenaccedilatildeo do sistema de drenagem que atualmente apresenta uma seacuterie de problemas

Seratildeo apresentados tambeacutem alguns fatores que influenciam o aumento da ocorrecircncia de

cheias urbanas e outros eventos relacionados agrave deficiecircncia do sistema de drenagem do

municiacutepio

Todo projeto de drenagem a ser executado dentro dos limites do municiacutepio deve

ser submetida agrave avaliaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do oacutergatildeo competente no caso a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas O projeto que se segue apresenta uma parte desses elementos e a forma

como eles devem ser apresentados agrave concessionaacuteria

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Agradecimentos

Primeiramente gostaria de agradecer agrave minha famiacutelia que eacute a fundaccedilatildeo de toda aminha vida Eles estiveram ao meu lado em todos os momentos fosse para dar apoio

incondicional ou dar um puxatildeo de orelha muitas vezes necessaacuterio Foi esse incentivo que

manteve a chama acessa e a vontade de concluir essa jornada cada vez mais latente

Agradecer tambeacutem aos amigos que passaram horas a fio dividindo as salas de

aula salas de estudo bibliotecas e quaisquer lugares onde passamos esses uacuteltimos anos

das nossas vidas compartilhando o conhecimento e nos tornando engenheiros de

verdade

Agradecer agrave minha namorada Kassia que me apoiou plenamente e muitas vezes

renunciou seu tempo para me fazer companhia e me incentivar a todo o momento

Agradecer a todos os professores de toda a Escola Politeacutecnica que durante todo o

curso transmitiram muito conhecimento e tambeacutem me contagiaram com sua paixatildeo pela

engenharia Paixatildeo que hoje eu vejo cada vez mais claramente crescer Agradecer em

especial aos professores do DRHIMA que fizeram com que eu despertasse o interesse e

a vontade de atuar na aacuterea dos Recursos Hiacutedricos

Agradecer os funcionaacuterios da Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas pela paciecircncia e pelo apoio em

fornecer todo tipo de material e assistecircncia Agradecer tambeacutem aos colegas de trabalho

da SANEPLUS que tambeacutem foram de fundamental importacircncia para a confecccedilatildeo desse

projeto

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IacuteNDICE

Paacutegina

1 Introduccedilatildeo 9

11 Objetivo 10

12 Metodologia 10

2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias 11

21 Causas 11

22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo 14

23 Cheias Urbanas 14

3 Aacuterea de Estudo 17

4 Definiccedilatildeo de Paracircmetros Hidroloacutegicos 18

41 Coeficiente de Escoamento Superficial 18

42 Tempo de Concentraccedilatildeo 18

43 Tempo de Recorrecircncia 18

44 Intensidade Pluviomeacutetrica 18

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto 20

5 Modelagem Hidroloacutegica 21

51 Meacutetodo Racional Modificado 21

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem 22

61 Descriccedilatildeo do Sistema 2262 Canaletas 22

63 Galerias Fechadas 24

631 PEAD 25

64 Caixa de Ralo 27

65 Sarjetas 28

66 Poccedilos de Visita 29

67 Reservatoacuterio de Retardo 30

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Paacutegina

7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem 34

71 Galerias Fechadas 34

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo 34

712 Velocidades Admissiacuteveis 34

713 Relaccedilatildeo de enchimento 35

714 Profundidade Miacutenima da Galeria 35

72 Canaletas em Degraus 36

8 Concepccedilatildeo do Projeto 38

81 Levantamento Topograacutefico 38

82 Sondagem 39

83 Implantaccedilatildeo Geral 40

84 Faixas Non Aedificandi 40

841 FNA de Canaletas Abertas 40

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias 41

9 Memoacuteria de Caacutelculo 44

91 Canaleta em degraus 44

92 Galerias Fechadas 45

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular 45

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular 46

94 Redes Complementares 47

95 Planta Baixa 47

96 Perfil Longitudinal 47

98 Detalhes Construtivos 48

10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria 49

11 Orccedilamento 50

12 Medidas Compensatoacuterias 51

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Paacutegina

13 Conclusatildeo 53

14 Referecircncias Bibliograacuteficas 54

ANEXO I ndash TABELAS

ANEXO II ndash MEMOacuteRIAS DE CAacuteLCULO

ANEXO III ndash DOCUMENTOS

ANEXO IV ndash PLANTAS

LISTA DE FIGURAS

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

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httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

7232019 PROJETO DE DRENAGEM NO PADRAO MANUAL RIO DE JANEIROpdf

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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PROJETO DE DRENAGEM NOS PADOtildeES DO MUNICIacutePIO DO RIO DE JANEIRO

Wagner Viniacutecius de Oliveira Henriques

Agosto2013

Orientador Paulo Renato Diniz Junqueira Barbosa

Curso Engenharia Civil

O projeto aqui apresentado tem por finalidade demonstrar e exemplificar como

devem ser elaborados os projetos de drenagem urbana a serem aprovados no municiacutepio

do Rio de Janeiro A padronizaccedilatildeo desses projetos eacute muito importante e visa a melhor

ordenaccedilatildeo do sistema de drenagem que atualmente apresenta uma seacuterie de problemas

Seratildeo apresentados tambeacutem alguns fatores que influenciam o aumento da ocorrecircncia de

cheias urbanas e outros eventos relacionados agrave deficiecircncia do sistema de drenagem do

municiacutepio

Todo projeto de drenagem a ser executado dentro dos limites do municiacutepio deve

ser submetida agrave avaliaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do oacutergatildeo competente no caso a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas O projeto que se segue apresenta uma parte desses elementos e a forma

como eles devem ser apresentados agrave concessionaacuteria

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Agradecimentos

Primeiramente gostaria de agradecer agrave minha famiacutelia que eacute a fundaccedilatildeo de toda aminha vida Eles estiveram ao meu lado em todos os momentos fosse para dar apoio

incondicional ou dar um puxatildeo de orelha muitas vezes necessaacuterio Foi esse incentivo que

manteve a chama acessa e a vontade de concluir essa jornada cada vez mais latente

Agradecer tambeacutem aos amigos que passaram horas a fio dividindo as salas de

aula salas de estudo bibliotecas e quaisquer lugares onde passamos esses uacuteltimos anos

das nossas vidas compartilhando o conhecimento e nos tornando engenheiros de

verdade

Agradecer agrave minha namorada Kassia que me apoiou plenamente e muitas vezes

renunciou seu tempo para me fazer companhia e me incentivar a todo o momento

Agradecer a todos os professores de toda a Escola Politeacutecnica que durante todo o

curso transmitiram muito conhecimento e tambeacutem me contagiaram com sua paixatildeo pela

engenharia Paixatildeo que hoje eu vejo cada vez mais claramente crescer Agradecer em

especial aos professores do DRHIMA que fizeram com que eu despertasse o interesse e

a vontade de atuar na aacuterea dos Recursos Hiacutedricos

Agradecer os funcionaacuterios da Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas pela paciecircncia e pelo apoio em

fornecer todo tipo de material e assistecircncia Agradecer tambeacutem aos colegas de trabalho

da SANEPLUS que tambeacutem foram de fundamental importacircncia para a confecccedilatildeo desse

projeto

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IacuteNDICE

Paacutegina

1 Introduccedilatildeo 9

11 Objetivo 10

12 Metodologia 10

2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias 11

21 Causas 11

22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo 14

23 Cheias Urbanas 14

3 Aacuterea de Estudo 17

4 Definiccedilatildeo de Paracircmetros Hidroloacutegicos 18

41 Coeficiente de Escoamento Superficial 18

42 Tempo de Concentraccedilatildeo 18

43 Tempo de Recorrecircncia 18

44 Intensidade Pluviomeacutetrica 18

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto 20

5 Modelagem Hidroloacutegica 21

51 Meacutetodo Racional Modificado 21

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem 22

61 Descriccedilatildeo do Sistema 2262 Canaletas 22

63 Galerias Fechadas 24

631 PEAD 25

64 Caixa de Ralo 27

65 Sarjetas 28

66 Poccedilos de Visita 29

67 Reservatoacuterio de Retardo 30

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Paacutegina

7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem 34

71 Galerias Fechadas 34

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo 34

712 Velocidades Admissiacuteveis 34

713 Relaccedilatildeo de enchimento 35

714 Profundidade Miacutenima da Galeria 35

72 Canaletas em Degraus 36

8 Concepccedilatildeo do Projeto 38

81 Levantamento Topograacutefico 38

82 Sondagem 39

83 Implantaccedilatildeo Geral 40

84 Faixas Non Aedificandi 40

841 FNA de Canaletas Abertas 40

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias 41

9 Memoacuteria de Caacutelculo 44

91 Canaleta em degraus 44

92 Galerias Fechadas 45

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular 45

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular 46

94 Redes Complementares 47

95 Planta Baixa 47

96 Perfil Longitudinal 47

98 Detalhes Construtivos 48

10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria 49

11 Orccedilamento 50

12 Medidas Compensatoacuterias 51

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Paacutegina

13 Conclusatildeo 53

14 Referecircncias Bibliograacuteficas 54

ANEXO I ndash TABELAS

ANEXO II ndash MEMOacuteRIAS DE CAacuteLCULO

ANEXO III ndash DOCUMENTOS

ANEXO IV ndash PLANTAS

LISTA DE FIGURAS

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Agradecimentos

Primeiramente gostaria de agradecer agrave minha famiacutelia que eacute a fundaccedilatildeo de toda aminha vida Eles estiveram ao meu lado em todos os momentos fosse para dar apoio

incondicional ou dar um puxatildeo de orelha muitas vezes necessaacuterio Foi esse incentivo que

manteve a chama acessa e a vontade de concluir essa jornada cada vez mais latente

Agradecer tambeacutem aos amigos que passaram horas a fio dividindo as salas de

aula salas de estudo bibliotecas e quaisquer lugares onde passamos esses uacuteltimos anos

das nossas vidas compartilhando o conhecimento e nos tornando engenheiros de

verdade

Agradecer agrave minha namorada Kassia que me apoiou plenamente e muitas vezes

renunciou seu tempo para me fazer companhia e me incentivar a todo o momento

Agradecer a todos os professores de toda a Escola Politeacutecnica que durante todo o

curso transmitiram muito conhecimento e tambeacutem me contagiaram com sua paixatildeo pela

engenharia Paixatildeo que hoje eu vejo cada vez mais claramente crescer Agradecer em

especial aos professores do DRHIMA que fizeram com que eu despertasse o interesse e

a vontade de atuar na aacuterea dos Recursos Hiacutedricos

Agradecer os funcionaacuterios da Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas pela paciecircncia e pelo apoio em

fornecer todo tipo de material e assistecircncia Agradecer tambeacutem aos colegas de trabalho

da SANEPLUS que tambeacutem foram de fundamental importacircncia para a confecccedilatildeo desse

projeto

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IacuteNDICE

Paacutegina

1 Introduccedilatildeo 9

11 Objetivo 10

12 Metodologia 10

2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias 11

21 Causas 11

22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo 14

23 Cheias Urbanas 14

3 Aacuterea de Estudo 17

4 Definiccedilatildeo de Paracircmetros Hidroloacutegicos 18

41 Coeficiente de Escoamento Superficial 18

42 Tempo de Concentraccedilatildeo 18

43 Tempo de Recorrecircncia 18

44 Intensidade Pluviomeacutetrica 18

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto 20

5 Modelagem Hidroloacutegica 21

51 Meacutetodo Racional Modificado 21

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem 22

61 Descriccedilatildeo do Sistema 2262 Canaletas 22

63 Galerias Fechadas 24

631 PEAD 25

64 Caixa de Ralo 27

65 Sarjetas 28

66 Poccedilos de Visita 29

67 Reservatoacuterio de Retardo 30

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Paacutegina

7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem 34

71 Galerias Fechadas 34

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo 34

712 Velocidades Admissiacuteveis 34

713 Relaccedilatildeo de enchimento 35

714 Profundidade Miacutenima da Galeria 35

72 Canaletas em Degraus 36

8 Concepccedilatildeo do Projeto 38

81 Levantamento Topograacutefico 38

82 Sondagem 39

83 Implantaccedilatildeo Geral 40

84 Faixas Non Aedificandi 40

841 FNA de Canaletas Abertas 40

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias 41

9 Memoacuteria de Caacutelculo 44

91 Canaleta em degraus 44

92 Galerias Fechadas 45

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular 45

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular 46

94 Redes Complementares 47

95 Planta Baixa 47

96 Perfil Longitudinal 47

98 Detalhes Construtivos 48

10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria 49

11 Orccedilamento 50

12 Medidas Compensatoacuterias 51

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Paacutegina

13 Conclusatildeo 53

14 Referecircncias Bibliograacuteficas 54

ANEXO I ndash TABELAS

ANEXO II ndash MEMOacuteRIAS DE CAacuteLCULO

ANEXO III ndash DOCUMENTOS

ANEXO IV ndash PLANTAS

LISTA DE FIGURAS

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

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0 1 6 2

1 5 4 6

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0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

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1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

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1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

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0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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IacuteNDICE

Paacutegina

1 Introduccedilatildeo 9

11 Objetivo 10

12 Metodologia 10

2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias 11

21 Causas 11

22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo 14

23 Cheias Urbanas 14

3 Aacuterea de Estudo 17

4 Definiccedilatildeo de Paracircmetros Hidroloacutegicos 18

41 Coeficiente de Escoamento Superficial 18

42 Tempo de Concentraccedilatildeo 18

43 Tempo de Recorrecircncia 18

44 Intensidade Pluviomeacutetrica 18

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto 20

5 Modelagem Hidroloacutegica 21

51 Meacutetodo Racional Modificado 21

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem 22

61 Descriccedilatildeo do Sistema 2262 Canaletas 22

63 Galerias Fechadas 24

631 PEAD 25

64 Caixa de Ralo 27

65 Sarjetas 28

66 Poccedilos de Visita 29

67 Reservatoacuterio de Retardo 30

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Paacutegina

7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem 34

71 Galerias Fechadas 34

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo 34

712 Velocidades Admissiacuteveis 34

713 Relaccedilatildeo de enchimento 35

714 Profundidade Miacutenima da Galeria 35

72 Canaletas em Degraus 36

8 Concepccedilatildeo do Projeto 38

81 Levantamento Topograacutefico 38

82 Sondagem 39

83 Implantaccedilatildeo Geral 40

84 Faixas Non Aedificandi 40

841 FNA de Canaletas Abertas 40

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias 41

9 Memoacuteria de Caacutelculo 44

91 Canaleta em degraus 44

92 Galerias Fechadas 45

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular 45

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular 46

94 Redes Complementares 47

95 Planta Baixa 47

96 Perfil Longitudinal 47

98 Detalhes Construtivos 48

10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria 49

11 Orccedilamento 50

12 Medidas Compensatoacuterias 51

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Paacutegina

13 Conclusatildeo 53

14 Referecircncias Bibliograacuteficas 54

ANEXO I ndash TABELAS

ANEXO II ndash MEMOacuteRIAS DE CAacuteLCULO

ANEXO III ndash DOCUMENTOS

ANEXO IV ndash PLANTAS

LISTA DE FIGURAS

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Paacutegina

7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem 34

71 Galerias Fechadas 34

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo 34

712 Velocidades Admissiacuteveis 34

713 Relaccedilatildeo de enchimento 35

714 Profundidade Miacutenima da Galeria 35

72 Canaletas em Degraus 36

8 Concepccedilatildeo do Projeto 38

81 Levantamento Topograacutefico 38

82 Sondagem 39

83 Implantaccedilatildeo Geral 40

84 Faixas Non Aedificandi 40

841 FNA de Canaletas Abertas 40

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias 41

9 Memoacuteria de Caacutelculo 44

91 Canaleta em degraus 44

92 Galerias Fechadas 45

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular 45

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular 46

94 Redes Complementares 47

95 Planta Baixa 47

96 Perfil Longitudinal 47

98 Detalhes Construtivos 48

10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria 49

11 Orccedilamento 50

12 Medidas Compensatoacuterias 51

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Paacutegina

13 Conclusatildeo 53

14 Referecircncias Bibliograacuteficas 54

ANEXO I ndash TABELAS

ANEXO II ndash MEMOacuteRIAS DE CAacuteLCULO

ANEXO III ndash DOCUMENTOS

ANEXO IV ndash PLANTAS

LISTA DE FIGURAS

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Paacutegina

13 Conclusatildeo 53

14 Referecircncias Bibliograacuteficas 54

ANEXO I ndash TABELAS

ANEXO II ndash MEMOacuteRIAS DE CAacuteLCULO

ANEXO III ndash DOCUMENTOS

ANEXO IV ndash PLANTAS

LISTA DE FIGURAS

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

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E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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1 Introduccedilatildeo

A drenagem eacute uma disciplina de uma importacircncia muitas vezes menosprezada O

valor de uma obra de drenagem eacute na maioria das vezes uma fraccedilatildeo muito pequena do

montante total do orccedilamento da obra Investir num projeto de qualidade e executar uma

drenagem que possibilite o escoamento adequado das aacuteguas pluviais para o sistema de

drenagem permite o funcionamento dos empreendimentos mesmo na ocorrecircncia das

chuvas Ter um olhar diferenciado para a drenagem evita que aconteccedilam problemas

maiores e ateacute acidentes que podem acarretar em prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute vidashumanas

Grande parte do sistema de drenagem existente no municiacutepio eacute obsoleto e

ultrapassado Esse sistema foi dimensionado para uma realidade antiga onde a cidade

era menos urbanizada e impermeabilizada Os projetos natildeo foram concebidos pensando

nessa nova realidade e consequentemente as redes que foram projetadas se mostraminsuficientes para escoar essa vazatildeo

A forma que o municiacutepio do Rio de Janeiro encontrou para tentar ordenar os novos

projetos de drenagem foi designar um oacutergatildeo especiacutefico para analisar e aprovar esses

projetos de forma a obrigar os empreendedores a entenderem que o contexto de sua

obra natildeo se trata simplesmente o limite do seu terreno Cada fraccedilatildeo da aacuterea do municiacutepio

estaacute inserida numa malha de redes de drenagem que tem se mostrado insuficiente para a

nova realidade da cidade onde o nuacutemero de habitantes e o iacutendice de aacutereas impermeaacuteveis

eacute cada vez maior tornando os eventos de cheias cada vez mais frequentes e

catastroacuteficos

O oacutergatildeo responsaacutevel por fazer a interface com os empreendedores eacute a Fundaccedilatildeo

Rio-Aacuteguas que possui um corpo de engenheiros e arquitetos para analisar todos os

projetos que satildeo submetidos a ela Aleacutem disso possui tambeacutem um departamento de

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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fiscalizaccedilatildeo de obras para garantir que as diretrizes dos projetos sejam seguidas no

campo Entender cada empreendimento como uma parte de um conjunto maior eacute crucial

para tentar amenizar os problemas de um sistema de drenagem obsoleto e muitas vezes

insuficiente

O projeto aqui apresentado eacute um exemplo de como eacute feito todo esse processo As

avaliaccedilotildees e consideraccedilotildees que satildeo exigidas para aprovar um projeto junto agrave Rio-Aacuteguas

11 Objetivo

O objetivo do presente trabalho eacute mostrar os impactos da urbanizaccedilatildeo

desordenada no sistema de drenagem O fenocircmeno que ocorreu nas ultimas deacutecadas na

nossa cidade cada vez mais cobra seu preccedilo com o aumento da frequecircncia de eventos

de proporccedilotildees catastroacuteficas Seratildeo apresentadas tambeacutem as caracteriacutesticas de um

projeto executivo a ser aprovado no municiacutepio do Rio de Janeiro Seratildeo expostos todos os

elementos que compotildee esse processo Desde o estudo inicial ao projeto final pronto para

ser analisado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

12 Metodologia

Todo o dimensionamento dos elementos de projeto (redes de drenagem canaletas

reservatoacuterio de retardo) foi baseado na NORMA DE INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA

ELABORACcedilAtildeO DE ESTUDOS HIDROLOacuteGICOS E DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA que eacute disponibilizada pela Rio-Aacuteguas Esse

documento baliza todos os caacutelculos necessaacuterios para determinar as vazotildees de projeto e

posteriormente as dimensotildees dos diapositivos de drenagem e de retenccedilatildeo de aacuteguas

pluviais

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

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0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

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0 1 6 2

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0 1 9 6

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0 7 9 6

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7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

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1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

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0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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2 Cheias Urbanas ndash Causas e Consequecircncias

21 CausasA seguir estatildeo descritos alguns fatores que tecircm influenciado bastante o aumento

dos episoacutedios de cheias nas aacutereas urbanas

211 Urbanizaccedilatildeo Desordenada

O fenocircmeno do ecircxodo da populaccedilatildeo das aacutereas rurais para as aacutereas urbanas natildeo eacute

tatildeo recente no acircmbito mundial ele foi iniciado no fim do seacuteculo XVIII com o auge da

Revoluccedilatildeo Industrial na Inglaterra No Brasil esse processo se intensificou a partir da

segunda metade do seacuteculo XX e vem ocorrendo ateacute os dias de hoje O graacutefico abaixo

mostra essa evoluccedilatildeo ao longo das ultimas deacutecadas

Figura 1 ndash Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira (Fonte httpwwwalunosonlinecombrgeografiaurbanizacao-brasileirahtml)

Conforme apresentado no graacutefico na meacutedia 84 da populaccedilatildeo brasileira reside

atualmente nas zonas urbanas A situaccedilatildeo se intensifica mais ainda se levarmos em conta

a urbanizaccedilatildeo da Regiatildeo Sudeste onde estaacute inserido o estado do Rio de Janeiro local

onde o presente projeto seraacute apresentado

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

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N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Na Regiatildeo Sudeste temos aproximadamente 905 da populaccedilatildeo residindo nas

cidades conforme mostrado na figura abaixo

Figura 2 ndash Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees (Fonte httpwwwensinoonlinecombrprovas)

O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma populaccedilatildeo urbana de 967 segundo o

ultimo CENSO realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica) Feitas essas consideraccedilotildees a questatildeo a ser discutida eacute se as cidades estatildeopreparadas para receber seus novos moradores A resposta fica evidente quando

olhamos para o alto e vemos as encostas da capital fluminense totalmente ocupada por

habitaccedilotildees irregulares quando vemos nossos rios totalmente poluiacutedos entre outra

dezena de problemas Os governos vecircm tentando mitigar esses problemas com planos

emergenciais de realocaccedilatildeo das populaccedilotildees de aacutereas irregulares limpeza dos rios

reestruturaccedilatildeo dos sistemas de saneamento mas as questotildees poliacuteticas e burocraacuteticas do

nosso paiacutes criam uma morosidade tatildeo grande no sistema que ainda vemos muitaspessoas vivendo em condiccedilotildees sub-humanas nas nossas cidades

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

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MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

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AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Figura 3 ndash Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas (Fonte httpaquafluxuscombr )

Figura 4 ndash Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos (Fonte Acervo do Proacuteprio Autor)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

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0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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22 Impermeabilizaccedilatildeo do Solo

Outro fator agregado a essa urbanizaccedilatildeo desenfreada das nossas cidades eacute o

aumento do niacutevel de impermeabilizaccedilatildeo do solo que reduz a sua capacidade de absorccedilatildeo

das aacuteguas pluviais Dessa forma como a aacutegua natildeo eacute adequadamente absorvida pelo solo

e as redes de drenagem pluvial satildeo muitas vezes insuficientes ou estatildeo obstruiacutedas

ocorrem com cada fez mais constacircncia enchentes e inundaccedilotildees nas zonas urbanas

gerando prejuiacutezos incalculaacuteveis e ateacute perdas de vidas humanas

Figura 5 ndash Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro (Fonte httpminadobllogblogspotcombr201004html)

23 Cheias Urbanas

O processo de cheia dos rios eacute um processo natural onde o curso drsquoaacutegua

extravasa para sua calha maior na ocorrecircncia de chuvas de grande magnitude Oproblema eacute que nas zonas urbanas a seccedilatildeo natural do rio normalmente natildeo estaacute

preservada a sua calha estaacute ocupada por edificaccedilotildees e outras estruturas construiacutedas

irregularmente e a impermeabilizaccedilatildeo do solo acelera a chegada dos defluacutevios na calha

dos rios Esses elementos combinados criam uma situaccedilatildeo muito delicada que pode ter

consequecircncias draacutesticas Por meio da observaccedilatildeo dos eventos que ocorreram nas

ultimas deacutecadas na cidade podemos comprovar que os eventos de cheias tecircm se

mostrado cada vez mais catastroacuteficos para a populaccedilatildeo Alguns dos eventos mais

marcantes nessas ultimas deacutecadas foram

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

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N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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bull Enchente de 2 de janeiro de 1966 Fortes chuvas que duraram uma semana

ocasionaram enchentes deslizamentos em todo estado e municiacutepio do Rio de

Janeiro provocando o caos no transporte ldquoapagatildeordquo eleacutetrico e o colapso do sistemade emergecircncia O que com certeza contribuiu para a morte de 250 pessoas e para

deixar mais de 50 mil desabrigados

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966

(Fonte httpyoupodecombrblogsoulegal20100105 )

bull Enchente de 18 de fevereiro de 1988 Outra enchente histoacuterica que tambeacutem

devastou o Estado do Rio de Janeiro Em consequecircncia de desabamentos foram

273 mortes no estado sendo 78 no municiacutepio do Rio e 170 em Petroacutepolis

Figura 7 Enchente de fevereiro de 1988(Fonte httpcafehistorianingcomprofilesblogsnos-nos-perdemos-na-selva-de-pedra)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

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Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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bull Enchente de 13 de fevereiro de 1996 Enchente atingiu principalmente a Zona

oeste e a Zona Sul do municiacutepio A enchente acarretou na morte 67 pessoas

incluindo crianccedilas e idosos e mais de 2 mil ficaram desabrigadas

Figura 8 Enchente de fevereiro de 1996

(Fonte httpwwwyoutubecomwatchv=iPHaYDpInkQ)

bull Enchente de 5 de abril de 2010 Considerada uma das piores enchentes de todos

tempos na cidade do Rio de Janeiro teve como consequecircncia 231 mortos e mais

de 5 mil desabrigados em todo o estado

Figura 9 Enchente de abril de 2010

(Fonte httpeliomarcoelhowordpresscomtagenchentes )

Como pudemos observar as enchentes satildeo um problema recorrente em nossa

cidade e a vontade de todos eacute que esse problema seja minimizado ao ponto de natildeocausar mais tantas perdas como vem causando ano a ano

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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A seguir comeccedilaratildeo a serem abordados os aspectos do projeto de drenagem a ser

apresentado

3 Aacuterea de Estudo

A aacuterea escolhida para o projeto estaacute localizada no bairro de Jacarepaguaacute na Zona

Oeste da cidade regiatildeo onde jaacute ocorreram diversos eventos de cheias como por

exemplo a cheia de 1996 O lote onde seraacute desenvolvido o projeto apresenta

caracteriacutesticas bem peculiares O terreno possui uma aacuterea em afloramento rochoso parte

em mata nativa e parte da sua aacuterea tem um trecho mais plano A seguir uma figura

ilustrando a aacuterea de estudo

Figura 10 ndash Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ (Fonte Snapshot Googlearth)

A aacuterea total do lote eacute de aproximadamente 800 ha Natildeo existe nenhuma bacia de

contribuiccedilatildeo externa ao lote dessa forma a bacia de contribuiccedilatildeo total do lote refere-se

somente a aacuterea interna do lote Quando existe alguma contribuiccedilatildeo externa agrave montante eacute

obrigaccedilatildeo do lote localizado a jusante de captar e ordenar as aacuteguas para o curso drsquoaacutegua

ou sistema de drenagem existente

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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4 Definiccedilatildeo dos Paracircmetros Hidroloacutegicos

Para a concepccedilatildeo do projeto de drenagem existe a necessidade de definir algunsparacircmetros para os caacutelculos hidraacuteulicos A seguir estatildeo determinados esses paracircmetros

41 Coeficiente de Escoamento Superficial

O coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de run-off adotado para o

calculo das vazotildees eacute determinado com base na tipologia da aacuterea de drenagem Esse

coeficiente leva em conta caracteriacutesticas como tipo de ocupaccedilatildeo da aacuterea densidade davegetaccedilatildeo tipo e uso do solo da aacuterea em questatildeo A Tabela 1 do anexo 1 mostra esses

valores e justifica os valores empregados posteriormente

42 Tempo de Concentraccedilatildeo

O tempo de concentraccedilatildeo eacute o tempo necessaacuterio para que toda a bacia hidrograacutefica

esteja contribuindo com a aacutegua sobre ela precipitada desde o iniacutecio da chuva Para

efeitos de caacutelculo seraacute utilizado o tempo de concentraccedilatildeo padratildeo determinado paracaacutelculo de redes de microdrenagem em aacutereas urbanas pela Rio-Aacuteguas que eacute de 10min

Os demais tempos de concentraccedilatildeo seratildeo calculados somando-se os tempos de

percursos nos trechos de rede com esse tempo de concentraccedilatildeo inicial

43 Tempo de Recorrecircncia

O tempo de recorrecircncia ou periacuteodo de retorno a ser adotado na determinaccedilatildeo da

vazatildeo de projeto e consequentemente no dimensionamento dos dispositivos de

drenagem deveraacute ser considerado em conformidade agrave Tabela 2 do Anexo 1 Dessa

forma como o projeto refere-se a uma rede de microdrenagem seraacute adotado o tempo de

recorrecircncia de 10 anos

44 Intensidade Pluviomeacutetrica

A intensidade pluviomeacutetrica de projeto seraacute calculada com base na equaccedilatildeo dechuvas intensas (IDF) vaacutelida para o municiacutepio do Rio de Janeiro Essa equaccedilatildeo calcula o

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

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httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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valor da intensidade da chuva para um determinado tempo de concentraccedilatildeo e um tempo

de recorrecircncia paracircmetros que jaacute foram definidos anteriormente A equaccedilatildeo eacute da

seguinte forma

Onde

i= Intensidade pluviomeacutetrica (mmh)

Tr=Tempo de Recorrecircncia (anos)

t= Tempo de Concentraccedilatildeo (mim)

Os valores dos coeficientes a b c e d satildeo determinados com base nas aacutereas deinfluencias nas quais o municiacutepio estaacute dividido Esses valores estatildeo apresentados natabela 3 do anexo 1 O mapa com a divisatildeo das aacutereas de influecircncia estaacute apresentado naplanta 1 do anexo IV Nessas aacutereas estatildeo instalados pluvioacutegrafos que fazem omonitoramento dos iacutendices pluviomeacutetricos Os valores dos coeficientes foram obtidoscom base nas observaccedilotildees dos dados obtidos por esses aparelhos de mediccedilatildeo Abaixoum exemplo de um aparelho de mediccedilatildeo pluviomeacutetrica

Figura 11 ndash Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

(Fontehttpgduardo1blogspotcombr201208atividade-2a-o-que-e-pluviometrohtml)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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O lote em questatildeo estaacute sob a aacuterea de influecircncia do pluviocircmetro Via 11 Osparacircmetros determinados satildeo

7 Via11 (Jacarepaguaacute) a 1423200 b 0196 c 14580 d 0796

Utilizando os paracircmetros definidos para os caacutelculos hidraacuteulicos chegamos aosseguintes valores

(t=10min TR=10 anos)

i = 14232 x (1000196) = 1747 mmh (10 + 1458)0796

45 Duraccedilatildeo da Chuva de Projeto

Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem onde as vazotildees satildeo

determinadas pelo meacutetodo racional modificado que eacute o caso do projeto em questatildeo otempo de duraccedilatildeo da chuva eacute igual ao tempo de concentraccedilatildeo para o meacutetodo do

hidrograma unitaacuterio sinteacutetico do SCS recomenda-se que o tempo de duraccedilatildeo da chuva

seja no miacutenimo igual ao tempo de concentraccedilatildeo ou ateacute o dobro deste valor

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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5 Modelagem Hidroloacutegica

A metodologia de caacutelculos hidroloacutegicos para determinaccedilatildeo das vazotildees de projeto eacutedefinida em funccedilatildeo das aacutereas das bacias hidrograacuteficas conforme a seguir indicadas

bull Meacutetodo Racional Modificado ndash Aacuterea lt 100 ha

bull Meacutetodo US Soil Conservation Service (atual NRCS) ndash Aacuterea gt 100 ha

Para a aacuterea em questatildeo por se tratar de uma aacuterea com menos de 100 ha seraacute

empregado para o calculo das vazotildees o Meacutetodo Racional Modificado As vazotildees de todas

as bacias de contribuiccedilatildeo seratildeo determinadas com base nesse meacutetodo

51 Meacutetodo Racional Modificado

O caacutelculo da vazatildeo pelo Meacutetodo Racional modificado com a inclusatildeo do criteacuterio de

Fantolli eacute determinado pela seguinte equaccedilatildeo

Onde

Q = defluacutevio gerado (msup3 s)

n = coeficiente de distribuiccedilatildeo

para A lt 1 ha n = 1

para A gt 1 ha n = A -015

i = intensidade de chuva (mmh)

A = aacuterea da bacia de contribuiccedilatildeo (ha)

f = coeficiente de defluacutevio (Fantolli)

Onde

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

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MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

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PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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t = tempo de concentraccedilatildeo em minutos

m = 00725 C

Onde

C = coeficiente de escoamento superficial

6 Apresentaccedilatildeo dos Dispositivos de Drenagem

61 Descriccedilatildeo do sistema

Como jaacute foi citado anteriormente o lote apresenta uma parte em encosta nos

fundos do lote Para drenagem dessa aacuterea de fundos seraacute projetada uma canaleta

retangular em degraus e uma canaleta retangular linear Esses dispositivos faratildeo a

captaccedilatildeo das aacuteguas provenientes dos escoamento superficial que se daacute pela encostaDesse ponto em diante as aacuteguas seratildeo conduzidas por meio de galerias

fechadas A captaccedilatildeo das galerias se daacute por meio das grelhas nas caixas de ralo

Sempre que existe a ligaccedilatildeo dessas caixas de ralo nas redes seraacute construiacutedo um poccedilo de

visita Entre um ponto de captaccedilatildeo e outro existem as sarjetas que conduzem as aacuteguas

pelos bordos das vias entre um ralo e outro A rede de drenagem se desenvolve ateacute a

entrada onde seraacute projetado um reservatoacuterio de retardo que eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas Daiacute em diante a rede interna seraacute ligada na rede externa existente na frente do

lote A seguir seraacute apresentada uma breve descriccedilatildeo sobre cada dispositivos e materiais

utilizados

62 Canaletas de drenagem

As canaletas satildeo canais de drenagem que fazem a cataccedilatildeo superficial das aacuteguas

pluviais As canaletas pode ser retangulares semicirculares ou trapezoidais Os materiais

mais utilizados para as canaletas satildeo concreto PVC ou canais em terra

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Figura 12 - Canaletas Semicirculares em Concreto(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrcanaletaMeiaCanahtml)

Figura 13 - Canaleta Retangular em Degraus (Fonte httpwwwterrestreengenhariacombrprodutoaspt=2ampa=1ampk=21)

Figura 14 - Canaleta Trapezoidal em Terra(Fonte httpwwwyanterraplenagemcombrescadaHidraulicahtml

Figura 15 - Canaleta de PVC(Fonte httpwwwtigrecombrptprodutos)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

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E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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63 Galerias Fechadas

As galerias satildeo condutos destinados ao transporte das aacuteguas pluviais ateacute o ponto

de desaacutegue determinado O escoamento se daacute de forma gravitaacuteria e a galeria funciona

como conduto livre Natildeo satildeo admitidas galerias pressurizadas nos projetos a serem

aprovados na Rio-Aacuteguas

As galerias enterradas podem ser retangulares ou circulares Os materiais mais

utilizados satildeo concreto armado e PVC Para diacircmetros maiores normalmente eacute utilizado o

concreto armado que apresenta maior resistecircncia aos esforccedilos aplicados na galeria

Atualmente um material que tambeacutem estaacute sendo implementado no mercado eacute o PEAD

(Polietileno de Alta Resistecircncia) Nos projetos de drenagem urbana natildeo satildeo admitidas

galerias com diacircmetro menor que 040m

Figura 16 ndash Galeria Circular em Concreto

(Fonte httpepmjorgeblogspotcombr201107iplantacao-

de-rede-de-galerias-pluviaishtml)

Figura 17 ndash Galeria Retangular em Concreto(Fonte httpwwwclmaiscombrinformacao28180 )

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

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E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

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N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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631 PEAD (Polietileno de Alta Resistecircncia)

A linha de tubos em PEAD tem uma seacuterie de utilidades e dentre elas a drenagem

pluvial Os tubos em PEAD vecircm sendo largamente utilizados nos mercados americano e

europeu desde a deacutecada de 50 Nos uacuteltimos anos o PEAD vem sendo cada vez mais

utilizado no Brasil por apresentar uma seacuterie de vantagens em relaccedilatildeo aos tubos em

concreto Dentre as vantagens do PEAD em relaccedilatildeo ao concreto estatildeo

Forccedila estrutural ndash resistente a grandes alturas de aterramento e amplas cargas

moacuteveis

Resistecircncia agrave abrasatildeo ndash perda de material de PEAD eacute de 15 a 25 menor em

comparaccedilatildeo ao de concreto reforccedilado

Leveza ndash satildeo 50 a 75 mais leves em comparaccedilatildeo aos tubos de accedilo e

representa 110 de peso dos tubos de concreto

Inerte ndash pode ser utilizado de maneira segura com solos ou efluentes com uma

variaccedilatildeo de pH de 15 a 14

Durabilidade ndash Vida uacutetil esperada de 75 anos frente aos 30 previstos de outros

materiais

Reduzir o seu custo de instalaccedilatildeo de tubos conexotildees e acessoacuterios

Reduzir o tempo de execuccedilatildeo da obra

Reduzir o seu custo de manutenccedilatildeo

Reduzir o seu custo de transporte

Reduzir o seu custo de estocagem

Tubo de dupla parede com uniatildeo ponta e bolsa (uniatildeo mecacircnica que natildeo necessita

de luva eletrofusatildeo ou solda)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

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httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Os tubos em PEAD satildeo fabricados em diacircmetros de 100mm a 1500mm e assim

como os tubos em PVC vecircm em comprimentos de 6m Ainda existe algum preconceito

com a utilizaccedilatildeo desse material por natildeo haver um tempo grande de observaccedilatildeo de como

ele se comporta agrave longo prazo mas a tendecircncia eacute que o material seja cada vez mais

difundido e ganhe cada vez mais espaccedilo no mercado brasileiro

Figura 18 ndash Tubos Corrugados em PEAD (Fonte httpwwwtigre-adscombrprod_drenagemphpcod_info=2

Figura 19 ndash Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem(Fonte httpwwwtigre-adscombraplicacionesphpid_imagen=2)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

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MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

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JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

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E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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64 Caixas de Ralo

As caixas de ralo satildeo as estruturas onde estatildeo instaladas as grelhas que fazem a

captaccedilatildeo das aacuteguas pluviais nas vias A funccedilatildeo das grelhas eacute evitar que detritos maiores

entrem nas galerias As grelhas pode ser em ferro fundido ou em concreto Um artifiacutecio

utilizado para quando se deseja aumentar a capacidade de engolimento da caixa de ralo eacute

instalar bocas de lobo associadas agraves grelhas

Figura 20 ndash Grelhas de Ferro fundido e de concreto (Fonte httpwwwocorreionewscombrnoticia11331-

secretaria-de-obras-substitui-bueiros-em-costa-ricahtml)

Figura 21 ndash Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo(Fonte httpptwikipediaorgwikiBueiro)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

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Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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65 Sarjetas

As sarjetas satildeo canais em geral de seccedilatildeo transversal triangular situados nos

bordos das vias destinados a coletar as aacuteguas de escoamento superficial e transportaacute-las

longitudinalmente ateacute os pontos de captaccedilatildeo no caso as caixas de ralo Geralmente as

sarjetas satildeo construiacutedas em concreto ou no mesmo material do revestimento da via No

entanto o ideal eacute que as sarjetas sejam construiacutedas em concreto por conta da

deformaccedilatildeo do pavimento asfaacuteltico devido aos esforccedilos exercidos Dessa forma a sua

seccedilatildeo se manteacutem iacutentegra por mais tempo

Figura 22 ndash Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo

(Fonte httpwwwandradinaspgovbrmostraaspnoticias=2411ampClasse=)

Figura 23 ndash Sarjeta de Concreto construiacuteda(Fonte httpwwwmaricarjgovbrs=noticiaampn=2299

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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66 Poccedilo de Visita

Os poccedilos de visita satildeo cacircmaras visitaacuteveis que tem as funccedilotildees de possibilitar

mudanccedilas de direccedilatildeo da tubulaccedilatildeo mudanccedilas de declividades mudanccedilas de seccedilatildeo e

confluecircncia de uma ou mais galerias Essas cacircmaras possibilitam tambeacutem a limpeza e

desobstruccedilatildeo das redes A Rio-Aacuteguas recomenda que os poccedilos de visita sejam instalados

em intervalos de no maacuteximo 40m de distacircncia O acesso se daacute atraveacutes dos tampotildees de

ferro fundido instalados no topo dos PVs Esses tampotildees devem ter um diacircmetro miacutenimo

de 060m para possibilitar a entrada de uma pessoa para realizar a limpeza ou

manutenccedilatildeo Os PVs de drenagem satildeo usualmente construiacutedos em concreto armado ou

alvenaria e moldados in-loco Mas estes podem ser tambeacutem executados com a utilizaccedilatildeo

de peccedilas preacute-moldadas em concreto

Figura 24 ndash PV em blocos de Concreto moldado in-loco

( Fonte httpwwwwalterbartelscomnoticia3500obras-8-3-2010-sosu-

constroi-poco-de-visita-

Figura 25 ndash PV construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

(Fonte httpwwwsolucoespremoldadascombrfotossaneamento)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Figura 26 ndash Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

(Fonte httpswwwgooglecombrsearchum=1amphl=pt-BRampnoj=1ampbiw=1517ampbih=714amptbm=ischampsa=1ampq=tampatildeo+aacuteguas+pluviais)

67 Reservatoacuterios de Retardo

Os reservatoacuterios de retardo satildeo estruturas que tecircm o objetivo de amortecer os

picos de enchentes e retardar o escoamento propiciando um aumento no tempo de

concentraccedilatildeo aliviando o funcionamento da rede de drenagem O reservatoacuterio tem seu

volume calculado com base na aacuterea impermeaacutevel do lote no qual ele seraacute construiacutedo A

estrutura apresenta um orifiacutecio de saiacuteda aacuterea menor do que a tubulaccedilatildeo de entrada o que

permite que ele libere esse volume acumulado aos poucos dessa forma natildeo

sobrecarrega a rede de drenagem

Os reservatoacuterios mais usuais satildeo caixas de concreto normalmente retangulares

com duas cacircmaras uma destinada agrave acumulaccedilatildeo e outra auxiliar As cacircmaras satildeo

separadas por um vertedor com um orifiacutecio na base para fazer a liberaccedilatildeo gradual do

volume acumulado

A implementaccedilatildeo dessas estruturas eacute nova no Brasil e ainda existem muitos

criacuteticos dessa soluccedilatildeo No entanto eacute uma das exigecircncias da Rio-Aacuteguas para lotes com

aacutereas impermeaacuteveis maiores que 500msup2 Eacute exigido tambeacutem que todo o escoamento dos

reservatoacuterios se decirc de forma gravitaria natildeo permitindo a utilizaccedilatildeo de qualquer espeacutecie

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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de bombas hidraacuteulicas A alegaccedilatildeo eacute que problemas eleacutetricos ou mesmo a falta de

manutenccedilatildeo possam por em risco o funcionamento do sistema

Existem ainda alternativas para a construccedilatildeo dos reservatoacuterios de retardo como

por exemplo os reservatoacuterios tubulares onde satildeo utilizados tubos de concreto

enfileirados para fazer a acumulaccedilatildeo do volume exigido ao inveacutes da cacircmara retangular de

concreto Uma opccedilatildeo utilizada em situaccedilotildees onde haacute uma disponibilidade de aacutereas

maiores eacute a implantaccedilatildeo de reservatoacuterios de infiltraccedilatildeo Esses reservatoacuterios satildeo aacutereas

escavadas onde satildeo aplicados materiais mais permeaacuteveis para que a infiltraccedilatildeo aconteccedila

com mais facilidade As aacuteguas acumuladas satildeo devolvidas aos canais ou lenccedilol

subterracircneo de forma mais lenta Essa eacute uma soluccedilatildeo muito interessante que eacute bastante

aplicada em outros paiacuteses mas se aplica mais a macrodrenagem

Para empreendimentos menores os reservatoacuterios convencionais satildeo mais efetivos

No anexo III estaacute apresentado o Manual Praacutetico de Caacutelculo de Reservatoacuterios de Retardo

segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005

Figura 27 ndash Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Com o aumento da frequecircncia de intensidade das cheias urbanas as cidades tecircm buscado

novas formas de minimizar os problemas decorrentes desses eventos A utilizaccedilatildeo de

reservatoacuterios de retardo em maior escala eacute uma das soluccedilotildees utilizadas A cidade de Toacutequio eacute

uma das precursoras nessa praacutetica Entre os anos de 1992 e 2006 foi construiacutedo ao custo de 3

bilhotildees de doacutelares um sistema subterracircneo de gestatildeo de aacutegua pluviais A estrutura possui 64 km

de tuacuteneis de ateacute 50 metros de profundidade que ligam cinco silos gigantes de 65 metros de

altura e 32 metros de largura a um tanque enorme o Templo Este reservatoacuterio maior que mede

254m x 177m x 78m eacute suportado por 59 pilares gigantescos As aacuteguas da chuva de vias da

cidade satildeo coletadas atraveacutes dos tuacuteneis e dos silos Quando estes ficam cheios de aacutegua os silos

trabalham o seu curso atraveacutes de uma seacuterie de tuacuteneis ateacute o Templo Para fazer o esgotamento

desse volume acumulado satildeo utilizadas quatro turbinas movidas por motores a jato que

bombeiam cerca de 200 metros cuacutebicos de aacutegua por segundo para o rio Edo Esse sistema

monumental que eacute uma obra de engenharia assombrosa eacute conhecido por G-Cans

Figura 28 ndash Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Fonte httpsemproducaoblogspotcombr201303g-cans-o-gigantesco-sistema-de-drenagemhtml)

A cidade do Rio de Janeiro utilizando uma estrateacutegia similar agrave utilizada em Toacutequio tambeacutem

desenvolveu um projeto para a construccedilatildeo de reservatoacuterios subterracircneos para controle de cheias

Conhecido com ldquopiscinatildeordquo o reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira eacute o primeiro dos cincoreservatoacuterios a serem construiacutedos na cidade As obras orccediladas em R$ 292 milhotildees incluem as a

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

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MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

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httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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canalizaccedilatildeo de um trecho de 361 metros do Rio Trapicheiros o desvio de parte do Rio Maracanatilde

e a construccedilatildeo de um tuacutenel extravasor no Rio Joana que passaraacute a ter um desaacutegue independente

na Baiacutea de Guanabara O reservatoacuterio da Praccedila da Bandeira que tem capacidade para 18 milhotildees

de litros de aacutegua o equivalente a 7 piscinas oliacutempicas estaacute com 78 das obras concluiacutedas e a

previsatildeo eacute que seja seraacute finalizado ainda este ano

Figura 29 ndash Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira (Rio de Janeiro)

( Fonte httpwwwcimentoitambecombrrj-combate-enchentes-com-rio-de-concreto )

Da mesma forma que o G-Cans o esgotamento do ldquopiscinatildeordquo seraacute feito por meio de

um conjunto de bombas Toda a populaccedilatildeo torce para que os investimentos surtam o

efeito desejado e previnam a ocorrecircncia de novas cheias na regiatildeo que jaacute foi castigada

diversa vezes pela chuva

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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7 Dimensionamento Hidraacuteulico dos Dispositivos de Drenagem

A seguir estatildeo relacionados os paracircmetros utilizados para o dimensionamentohidraacuteulico de todos os dispositivos de drenagem projetados

71 Galerias Fechadas

Todas as galerias de drenagem seratildeo dimensionadas com base na Equaccedilatildeo de

Manning

Onde

Q= Vazatildeo (msup3s)

A= Aacuterea da seccedilatildeo (msup2)

R= Raio hidraacuteulico (m)

S= Declividade da galeria (mm)

η= Coeficiente de Manning (adimensional)

711 Coeficientes de Rugosidade (Manning) ldquoηrdquo

Para as galerias tubulares de concreto armado que seratildeo utilizadas no projeto foi

utilizado o coeficiente de rugosidade de 0013 conforme a tabela 03 do anexo I

712 Velocidades Admissiacuteveis

Os valores de velocidade para galerias fechadas deveratildeo estar entre os valores

descritos abaixo

bull Velocidade maacutexima = 50 ms bull Velocidade miacutenima = 08 ms

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Esses valores devem ser respeitados para que sejam evitados os problemas de

assoreamento dos tubos quando as velocidades satildeo muito baixas e problemas de erosatildeo

das tubulaccedilotildees quando as velocidades estatildeo acima dos limites maacuteximos determinados

713 Relaccedilatildeo de enchimento (YD)

Os dispositivos de drenagem deveratildeo respeitar a relaccedilatildeo de enchimento maacuteximo

de acordo com os seguintes valores

Todos os dispositivos de drenagem seratildeo projetados como condutos livres ou seja

todo o escoamento deveraacute se dar por gravidade Em hipoacutetese nenhuma as redes de

drenagem poderatildeo ser concebidas prevendo a utilizaccedilatildeo de bombas

No caso de galerias fechadas deveraacute ser respeitado o limite de enchimento de 85

e para as canaletas seraacute respeitado o limite de enchimento de 80

714 Profundidade Miacutenima da Galeria

A profundidade miacutenima (h) admissiacutevel para a geratriz inferior interna do tubo eacute

definida da seguinte maneira

Onde

h = profundidade miacutenima admissiacutevel (m)

Oslash = diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m)

Em casos onde essa profundidade natildeo puder ser atendida deveratildeo se utilizadostubos reforccedilados de classe PA-2 ou superior As profundidades para esse tipo de tubo

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

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httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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estatildeo demonstradas na tabela 04 do anexo I Abaixo um esquema de como se daacute o

assentamento do tubo

Figura 30 ndash Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

(Fonte Adaptaccedilatildeo feita pelo autor do Caderno de Detalhes Teacutecnicos ndash Rio-Aacuteguas)

72 Canaletas em Degraus

No caso da implantaccedilatildeo de redes de drenagem em terrenos iacutengremes como eacute ocaso do terreno em questatildeo deveratildeo ser projetadas canaletas abertas com degraus

(escadas hidraacuteulicas)

O dimensionamento poderaacute ser feito atraveacutes da expressatildeo empiacuterica apresentada

no Manual de Drenagem de Rodovias ndash DNIT2006 fixando-se o valor da base (B) e

determinando-se o valor da altura (H)

A tabela 05 do anexo I relaciona as vazotildees de projeto e indica a dimensatildeo que

deveraacute ser adotada para a canaleta em questatildeo A canaleta em degraus seraacute implantada

nos peacute da encosta para drenar toda a bacia proveniente da encosta nos fundos do lote

Posteriormente seraacute apresentado o caacutelculo da vazatildeo e determinada a dimensatildeo dessa

canaleta Abaixo estatildeo representados desenhos esquemaacuteticos da canaleta em degraus

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Figura 31 ndash Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

(Fonte INSTRUCcedilOtildeES TEacuteCNICAS PARA DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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8 Concepccedilatildeo do Projeto

O projeto de drenagem propotildee-se a drenar toda aacutegua pluvial que cai no lote e

conduzir elas ateacute o desaacutegue adequado Dessa forma a seguir estatildeo apresentadas as

etapas para concepccedilatildeo do mesmo

81 Levantamento Topograacutefico

Para a concepccedilatildeo de um projeto de drenagem na fase executiva deve ser feito um

levantamento topograacutefico planialtimeacutetrico cadastral para a obtenccedilatildeo de todos os

elementos necessaacuterios tais como curvas de niacutevel plano de escoamento cursos drsquoaacutegua e

galerias existentes edificaccedilotildees existentes entre outros O levantamento deve ser feito

com cotas oficiais referenciadas em relaccedilatildeo ao Datum Vertical de Imbituba-SC e

coordenadas referenciadas pelo plano de Coordenadas SAD-69 (South American Datum)

Eacute importante tambeacutem que sejam definidos os limites do lote no local que muitas

das vezes diferem dos limites determinados no RGI Na planta 02 do anexo IV estaacute

apresentado o levantamento topograacutefico cadastral realizado no lote Nele estatildeo

apresentados todos os elementos importantes para a elaboraccedilatildeo do projeto de drenagem

Por meio do levantamento topograacutefico eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo de cursos drsquoaacutegua

existentes e outros elementos importantes No caso do desaacutegue das redes projetadas

ocorrer numa rede existente deveratildeo tambeacutem ser cadastradas topograficamente os

dados cotas de terreno e fundo e dimensotildees dessa rede

Figura 32 ndash Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos

(Fonte httpwwwcpsceteccombrpadronizacaodelaboratorioslaboratoriophpcurso=10amplab=104ampnome=Topografia

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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O ideal eacute que haja sempre uma equipe de topografia mobilizada na obra para fazer

o acompanhamento e conferecircncia das cotas e declividades que estatildeo sendo implantadas

nas tubulaccedilotildees e outas estruturas de drenagem Isso ajuda a minimizar os erros

cometidos no campo mas por motivos de custo essa praacutetica natildeo eacute muito usual

principalmente em obras de menor porte

82 Sondagem

A Rio-Aacuteguas natildeo exige que sejam feitas sondagens no terreno mas eacute importante

que o perfil do solo seja conhecido para evitar problemas na execuccedilatildeo dos dispositivos de

drenagem enterrados A existecircncia de rochas nos trechos onde seratildeo construiacutedos

dispositivos mais profundos como por exemplo as galerias de drenagem e o reservatoacuterio

de retardo podem comprometer todo o projeto e gerar perda de tempo e dinheiro na fase

da execuccedilatildeo da obra Portanto eacute importante que sejam feitas investigaccedilotildees pelo menos

nos pontos mais criacuteticos do caminhamento da drenagem

No anexo III estaacute apresentado um boletim de sondagem feito no terreno perto da

aacuterea onde seraacute implantado o reservatoacuterio de retardo Foi realizada uma sondagem a

percussatildeo tipo SPT (Standard Penetration Test ) que eacute o tipo de sondagem mais utilizada

em solos de menor resistecircncia O teste de resistecircncia do solo eacute feito ateacute que seja atingida

a camada do material impenetraacutevel Abaixo um esquema de como eacute montado o

equipamento utilizado no teste

Figura 33 ndash Equipamento de Sondagem (SPT)

(Fonte httpwwwnfsondascombrsondagem_percussaohtml)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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83 Implantaccedilatildeo Geral

No local do lote foi projetado um empreendimento dividido em quatro aacutereas

(grupamentos) todos conectados por um viaacuterio externo Essa implantaccedilatildeo estaacuteapresentada na planta 03 do anexo IV Essa planta tambeacutem eacute uma exigecircncia da Rio-

Aacuteguas e deve ser incorporada ao projeto de drenagem Como pode ser observado a

parte dos fundos do terreno natildeo foi aproveitada A construccedilatildeo em aacutereas de encostas

requer soluccedilotildees de engenharia que muitas vezes resultam em custos tatildeo elevados que

inviabilizam a obra Por esse motivo e tambeacutem pela necessidade de preservaccedilatildeo de parte

da mata nativa do terreno optou-se por construir apenas nas aacutereas menos iacutengremes

84 Faixas Non Aedificandi (FNA)

A demarcaccedilatildeo de faixas non Aedificandi eacute uma exigecircncia de Rio-Aacuteguas Essas

faixas tecircm a finalidade de preservar um afastamento onde natildeo poderatildeo ser construiacutedas

edificaccedilotildees de qualquer espeacutecie Dessa maneira fica garantida uma faixa reservada paramanutenccedilatildeo das galerias e quaisquer outros reparos necessaacuterios

A largura das faixas non Aedificandi depende da vazatildeo que seraacute conduzida pela

galeria ou curso drsquoaacutegua Abaixo um breve descritivo acerca da marcaccedilatildeo das FNArsquos

841 FNA de Canaletas Abertas

Segundo a RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE

JANEIRO DE 2011 rdquoNos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso

drsquoaacutegua que veiculem vazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de

seccedilatildeo inferior a 060m fica definida uma faixa non Aedificandi de 050m a partir do bordo

da canaleta e para ambos os ladosrdquo A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Figura 34 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m(Fonte Proacuteprio Autor)

842 FNA de Cursos drsquoaacutegua e Galerias Fechadas

De acordo com o DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010 para as

galerias e canais a marcaccedilatildeo das FNArsquos deveraacute ser feita de acordo com a vazatildeo de

projeto dos mesmos A marcaccedilatildeo acontece da seguinte forma

bull Para vazotildees inferiores a 6msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 150m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 150m + D + 150m

Figura 35 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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bull Para vazotildees superiores a 6msup3s e inferiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 500m para cada lado do bordo daseccedilatildeo hidraulicamente suficiente No caso de galerias fechadas a FNA total seraacute

obtida somando-se 500m + D + 500m

Figura 36 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

bull Para vazotildees superiores a 10msup3s

A FNA seraacute demarcada acrescentando-se 1500m para cada lado do bordo da

seccedilatildeo hidraulicamente suficiente

Figura 37 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Para marcaccedilatildeo de FNA para galerias abertas revestidas em concreto seratildeo

acrescidos 1000m para cada lado da boca da seccedilatildeo

Figura 38 ndash Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

(Fonte Proacuteprio Autor)

Quando existe algum curso drsquoaacutegua cortando o lote onde vai ser feito o

empreendimento deveraacute ser feito um estudo para que seja calculada a vazatildeo do canal de

forma a definir a largura da FNA a ser marcada Ainda que o canal vaacute sofrer alguma

alteraccedilatildeo no seu curso ou canalizaccedilatildeo do mesmo as FNArsquos devem ser marcadas

No caso das redes estarem no eixo das vias natildeo haacute necessidade de marcaccedilatildeo de

faixas non Aedificandi As demais faixas deveratildeo vir apresentadas na planta baixa do

projeto Os decretos que regulamenta a marcaccedilatildeo das faixas estatildeo apresentados no

anexo III

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

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E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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9 Memoacuteria de Caacutelculo

Na planta 04 do anexo IV estaacute apresentado o traccedilado geral dos dispositivos dedrenagem e a divisatildeo das bacias de contribuiccedilatildeo correspondentes Foi fornecida pela

Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas uma planilha que serve para o calculo das vazotildees e

dimensionamento das galerias e canaletas Aleacutem disso foi fornecida tambeacutem uma

planilha para o dimensionamento do reservatoacuterio A seguir todos esses dispositivos seratildeo

dimensionados e detalhados

91 Canaleta em degraus

A bacia contribuinte total para as canaletas eacute de 265ha Foi feita uma ponderaccedilatildeo

dos coeficientes de run-off (C) da aacuterea em questatildeo para o caacutelculo da vazatildeo da seguinte

forma

Aacuterea de Afloramento rochoso ndash 030ha ndash C=090

Aacuterea de Vegetaccedilatildeo densa ndash 235ha ndash C=040

Aacuterea Total = 265ha ndash Cadotado= 03 x 090 + 235 x 040 = 046 265

Seratildeo implantadas duas canaletas em convergindo para uma poccedilo de visita (PV)como indicado na planta

- A Canaleta 1 iraacute drenar uma bacia de 20ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 350ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 060m x 060m

- A Canaleta 2 iraacute drenar uma bacia de 065ha resultando numa vazatildeo de projeto de

Q10= 130ls

Com base na Tabela 5 seraacute adotada uma canaleta de 040m x 040m

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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92 Galerias Fechadas

Ao longo das vias foram traccediladas galerias para transportar as aacuteguas pluviais para a

rede de drenagem externa ao empreendimento As vias teratildeo uma seccedilatildeo tiacutepica da

seguinte forma

Portanto seratildeo posicionados ralos de ambos os lados da via que ao longo da

mesma Entre os ralos seratildeo construiacutedas sarjetas conforme detalhe a ser apresentado

posteriormente As galerias teratildeo seus diacircmetros crescentes a medida que vatildeo

acumulando vazatildeo No anexo II estaacute apresentada as planilha com os caacutelculos hidraacuteulicos

de vazatildeo de projeto cotas de fundo e diacircmetro e declividade das galerias

93 Reservatoacuterio de Retardo Retangular

Segundo a Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU nordm 001 de 27 de janeiro 2005fica determinado que ldquoFica obrigatoacuteria nos empreendimentos novos Puacuteblicos e Privados

que tenham aacuterea impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros quadrados a

construccedilatildeo de reservatoacuterio de retardo destinado ao acuacutemulo das aacuteguas pluviais e

posterior descarga para a rede de drenagemrdquo A resoluccedilatildeo estaacute apresentada no anexo III

Conforme quadro de aacutereas apresentado na planta de implantaccedilatildeo a aacuterea impermeaacutevel

total do lote eacute de 20000msup2 (200ha) Apesar de o lote possuir uma aacuterea bem grande

foram planejadas diversas aacutereas gramadas permitindo a diminuiccedilatildeo da aacuterea impermeaacutevel

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

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httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

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F on t e

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C a m p o Gr a n d e

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Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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e consequentemente diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo exigido Com base na

resoluccedilatildeo supracitada o reservatoacuterio deve ser dimensionado da seguinte forma

V = K x Ai x h

Onde

V = Volume do reservatoacuterio em msup3

K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015

Ai = Aacuterea impermeaacutevel do lote (msup2)

h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5 (Mapa de aacutereas de planejamento - Anexo 1)

O lote encontra-se no bairro de Jacarepaguaacute que estaacute inserido na AP 4

A planilha 02 do anexo II apresenta os caacutelculos dos volumes e dimensotildees do

reservatoacuterio que satildeo de

V= 18000msup3

Dimensotildees Largura= 500m

Comprimento= 1800m

Altura uacutetil= 200m

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo prismaacutetico estaacute apresentado na

planta 6 do anexo IV

931 Reservatoacuterio de Retardo Tubular

Uma opccedilatildeo ao reservatoacuterio de retardo convencional (retangular) eacute o reservatoacuterio

tubular Eacute um artificio que vem sendo usado por diversas construtoras como uma

alternativa para baratear a obra do reservatoacuterio considerada de custo elevado em relaccedilatildeo

ao valor total da obra de drenagem

Esse reservatoacuterio natildeo passa de uma seacuterie de tubos enfileirados com a capacidade

de reservar o mesmo volume do reservatoacuterio convencional Ele tambeacutem possui uma

cacircmara com um O reservatoacuterio tubular possui o mesmo volume de reservaccedilatildeo e asseguintes dimensotildees

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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V= 18000msup3

Dimensotildees= 3 x 150m ndash L=8400m + Caixas (4000msup3)

O detalhe esquemaacutetico do reservatoacuterio de retardo tubular estaacute apresentado na

planta 06 do anexo IV

94 Redes Complementares

A concessionaacuteria exige que a rede interna seja ligada na rede externa que esteja

cadastrada na Rio-Aacuteguas Caso natildeo exista nenhuma rede passando na testada do lote

fica a cargo do proprietaacuterio os custos com projeto e execuccedilatildeo da rede ateacute o ponto de

desaacutegue mais proacuteximo No caso do empreendimento em questatildeo existe uma rede

existente hidraulicamente suficiente passando na frente do lote sendo assim a rede seraacute

ligada diretamente nessa rede

95 Planta Baixa

A planta baixa apresenta como planta 5 do anexo IV contem todas as redes e

todos os dispositivos de drenagem com suas respectivas dimensotildees Essa planta foi feita

nos moldes de apresentaccedilatildeo requeridos pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas

96 Perfil Longitudinal

Um elemento muito importante para o projeto de drenagem eacute o perfil longitudinal

Nele estatildeo apresentadas as cotas de terreno e de fundo as declividades e os diacircmetros

das galerias Com o perfil fica mais faacutecil a observaccedilatildeo das profundidades e recobrimentos

das tubulaccedilotildees Nesse perfil eacute apresentado tambeacutem o projeto geomeacutetrico do greide Para

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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exemplificar como deve ser feito esse perfil longitudinal estaacute apresentado na planta 6 do

anexo IV o perfil longitudinal da rede principal desde o PV1 ateacute o PV12

97 Detalhes Construtivos

A planta 06 do anexo IV apresenta os detalhes construtivos para a execuccedilatildeo da

obra Os detalhes satildeo fornecidos pela fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas Os detalhes apresentados

correspondem agrave

- Poccedilo de Visita (PV)

- Caixa Ralo

- Assentamento de tubo

- Sarjeta

-Tampatildeo de ferro fundido

- Reservatoacuterios de retardo

- Canaleta em Degraus

Podem ser apresentados ainda quaisquer detalhes que possam facilitar a obra no

que se refere ao entendimento de como devem ser executadas as estruturas de

drenagem Nesse quesito todo cuidado eacute pouco no intuiacutedo de diminuir a chance de que

alguma estrutura seja construiacuteda errada podendo botar em risco o funcionamento do

sistema

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

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L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

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0 1 8 7

1 2 0 0

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Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

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0 1 9 6

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0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

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7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

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0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

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8 9 1 6 7

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0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

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E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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10 Documentaccedilatildeo Necessaacuteria

Para a abertura do processo existe uma seacuterie de documentos que deve ser

apresentado Satildeo eles

bull RGI ou Escritura do lote com as medidas

bull PAL com marcaccedilatildeo do lote

bull Aerofotogrameacutetrico do IPLAN-Rio com a marcaccedilatildeo do Lote

Aleacutem desses documentos deve ser apresentado um jogo completo do projeto

contendo

bull Planta de Bacias

bull Planta Baixa

bull Perfis Longitudinais

bull Detalhes Construtivos

bull Memoacuterias de Caacutelculo

No anexo III estatildeo apresentados exemplos de alguns desses documentos Apoacutes a

entrada na Rio-Aacuteguas todos os aspectos do processo satildeo analisados e satildeo geradas

listas de exigecircncias que devem ser cumpridas pelo requerente Quando todas as

exigecircncias forem atendidas o processo eacute aprovado devidamente numerado e devem se

anexados 4 vias do projeto e mais os arquivos em meio digital para constar no banco de

dados da Rio-Aacuteguas

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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11 Orccedilamento

Apesar do custo do projeto de drenagem natildeo ser tatildeo elevado existe uma

preocupaccedilatildeo grande com os gastos com essa obra Sempre tentamos utilizar as opccedilotildees

mais econocircmicas possiacuteveis sem colocar em risco a integridade do sistema Utilizamos

sempre os diacircmetros miacutenimos para veicular as vazotildees de projeto e tentamos manter as

galerias com as profundidades miacutenimas para diminuir os volumes de escavaccedilatildeo Uma

ferramenta importante do auxilio da estimativa dos custos das obras eacute o SCO ndash Sistema

de Custo de Obra Esse sistema pertence agrave Prefeitura do Rio de Janeiro e apresentacustos de diversos itens da obra como preccedilo de tubulaccedilotildees por metro poccedilos de visita

tampotildees e grelhas de ferro fundido entre outros No anexo III estaacute apresentada uma

relaccedilatildeo com alguns desses itens

Na planilha 4 do anexo II estaacute apresentada a relaccedilatildeo do material utilizado (tubos

tampotildees grelhas) com os custos especiacuteficos de cada item e o valor total estimado da

obra Obviamente que trata-se apenas de uma estimativa de custo e natildeo reflete

exatamente o valor real da obra Para tal deve ser feito um estudo mais apurado que leve

em conta outros fatores como o custo com a matildeo de obra por exemplo

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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12 Medidas Compensatoacuterias

Um assunto que a cada dia vem tomando mais corpo eacute a utilizaccedilatildeo de medidas

compensatoacuterias de drenagem Com o termo sustentabilidade em alta a drenagem

sustentaacutevel tambeacutem vem ganhando seu espaccedilo e se provando cada vez mais eficiente

Enquanto que a drenagem convencional tem um caraacuteter mais imediatista com

intervenccedilotildees mais localizadas a drenagem sustentaacutevel tem um caraacuteter mais preventivo

Exemplos de aplicaccedilatildeo da drenagem sustentaacutevel satildeo aplicaccedilatildeo de pisos

permeaacuteveis construccedilatildeo de aacutereas de infiltraccedilatildeo telhados verdes reflorestamento de

encostas recuperaccedilatildeo de aacutereas inundaacuteveis entre outras medidas A aplicaccedilatildeo da

drenagem sustentaacutevel eacute mais eficiente em escalas maiores e por isso em lotes menores

nas zonas urbanas eacute mais difiacutecil implementar essas medidas O princiacutepio dessa praacutetica eacute

tentar natildeo transferir o impacto do novo desenvolvimento para o sistema de drenagem

com medidas de controle de vazatildeo e retenccedilatildeo

Figura 39 ndash Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde(Fonte httpblogecoandoblogspotcombr201304telhado-verde-e-planejamento-urbanohtml)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Figura 40 ndash Exemplo de Jardins de Chuva(Fonte httpwwwarqufscbrarq5661trabalhos_2007-1drenagem )

Essas medidas sustentaacuteveis aleacutem de representear um ganho no controle das

cheias satildeo uma opccedilatildeo excelente para o paisagismo criando um ambiente muito mais

agradaacutevel No lote onde foi desenvolvido o projeto foram criadas diversas aacutereas

permeaacuteveis inclusive as aacutereas das vagas Essa medida permite a diminuiccedilatildeo das aacutereas

impermeaacuteveis totais do lote e consequentemente a diminuiccedilatildeo do volume de reservaccedilatildeo

exigido

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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13 Conclusatildeo

Ao longo da apresentaccedilatildeo do projeto foi possiacutevel observar um pouco de cada

elemento que compotildee um projeto de drenagem Eacute um processo que natildeo apresenta

grandes complicadores mas requer um estudo cuidadoso para que seja concebido de

acordo com os criteacuterios definidos pela Rio-Aacuteguas natildeo simplesmente para que o projeto

seja aprovado mas para que o sistema de drenagem funcione corretamente Nesse

sentido a Rio-Aacuteguas eacute bastante cuidadosa e realiza uma analise criteriosa dos projetos

O trabalho desempenhado pela Fundaccedilatildeo Rio-Aacuteguas eacute fundamental na tentativa de

organizar todo esse processo de aprovaccedilatildeo dos projetos O municiacutepio do Rio de Janeiro

vem passando haacute diversos anos por grandes problemas decorrentes de um sistema de

drenagem ultrapassado e insuficiente Uma das formas encontradas para tentar amenizar

esses problemas eacute a obrigatoriedade da construccedilatildeo de reservatoacuterios de retardo nos

empreendimentos No entanto essa medida isoladamente natildeo ira ser suficiente para

sanar o problema Eacute necessaacuterio que o sistema seja repensado e outras medidas tomadas

A Rio-Aacuteguas como todo oacutergatildeo ligado ao governo recebe por parte da opiniatildeo

publica um julgamento muitas vezes preconceituoso Satildeo muitos problemas que satildeo

atribuiacutedos a ela que muitas das vezes satildeo de competecircncia de outras instituiccedilotildees O

trabalho que vem sendo feito a longo prazo iraacute dar resultado na medida em que a

populaccedilatildeo se conscientize que o desempenho das redes de drenagem depende da

tambeacutem limpeza das ruas O acumulo de lixo nas cidades eacute um problema que associado a

deficiecircncia dos sistemas e a crescente impermeabilizaccedilatildeo das aacutereas urbanas contribui e

muito para que tenhamos eventos cada vez mais recorrentes e catastroacuteficos

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

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httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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14 Referencias Bibliograacuteficas

CHOW VEN TE (1964) HANDBOOK OF APPLIED HYDROLOGY MCGRAW-HILL

MACINTYRE A J (2010) INSTALACcedilOtildeES HIDRAacuteULICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS

TUCCI CEM (1993) - HIDROLOGIA CIEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO PORTO ALEGRE

ED DA UNIVERSIDADE - ABRH ndash EPUSP

PFAFSTETTER O (1982) CHUVAS INTENSAS NO BRASIL 2ordf EDICcedilAtildeO RIO DE

JANEIRO DNOS

AZEVEDO NETTO J M (1998) MANUAL DE HIDRAacuteULICA ndash 8ordf EDICcedilAtildeO SAtildeO

PAULO ED EDGARD BLUCHER

SITES VISITADOS

httpaquafluxuscombr

httpwwwtigre-adscom

httpwww2riorjgovbrsco

httpwwwgprhufvbr

httpptwikipediaorgwikiDrenagem

httpptwikipediaorgwikiUrbanizaC3A7C3A3o

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

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0 1 6 2

1 5 4 6

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0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

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7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

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1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

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0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Tabela 1 ndash Coeficientes de Escoamento Superficial

Tabela 2 ndash Tempos de Recorrecircncia

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Tabela 3 ndash Coeficientes de Rugosidade (Manning)

Tabela 4 ndash Profundidades de Tubo Classe PA-2

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Tabela 5 ndash Valores de Referencia para Canaletas em Degraus

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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PLANILHA 01 - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO HIDRAacuteULICO

CAacuteLCULO HIDRAacuteULICO ( PADRAtildeO RIO-AacuteGUAS ) PROJETO PROJETO FINAL DE CURSO PLUVIOGRAFO

DATA AGOSTO2013 COEF MANNING

POCO DE VISITA DEFLUVIOS A ESCOAR GALERIA DE JUSANTE

LOCALIZACAO BACIA LOCAL CONTRIBUICcedilAO LOCAL A

Situaccedilatildeo Cotas Fundo NA Tempo agravePV Estaca Terreno (m) (m) (ha) Total Local Escoar greide No

(m) C (ha) (min) (mmh) (ls) (ls) (mm) (mm) (m)

1 16000

14700 1508 265 046 265 086 1000 1747 040 4467 4467 00100 00100 060 0

2 15740 14440 1482

14440 1485 020 080 285 085 1019 1737 070 579 5046 00100 00100 060 0

3 15640 14340 1475

14190 1464 066 080 351 083 1026 1733 070 1850 6897 00100 00100 070 0

4 15380 13930 1438

13430 1371 026 080 377 082 1043 1723 071 720 7616 00800 00550 070 0

5 13780 12330 1261

12330 1285 027 080 404 081 1049 1720 071 739 8356 00100 00100 070 0

6 13450 12000 1252

11850 1241 103 080 507 078 1070 1 709 071 2720 11076 00100 00100 080 07 13080 11480 1204

11480 1204 004 080 511 078 1091 1697 071 1 05 11181 00100 00100 080 0

8 12700 11100 1166

10950 1154 109 080 620 076 1113 1 686 072 2780 13961 00100 00100 090 0

9 12320 10570 1116

10570 1116 008 080 628 076 1134 1675 072 2 03 14164 00100 00100 090 0

10 11920 10170 1076

10170 1082 126 080 754 074 1155 1 664 072 3105 17269 00100 00120 090 0

11 11690 9894 1054

9894 1055 016 080 770 074 1166 1658 072 3 93 17661 00100 00120 090 0

12 11460 9618 1028

Reserv 8960 - 1177

13 11260

Reserv 8760 950 022 080 770 074 1177 1653 072 539 18200 00100 00100 090 0

14 11080 8580 932

8180 - 1187

Tempo Recorrencia

Defl Decli- Decli- Dimen-

Area Coef Area Coef Int Coef Defl vidade vidade sotildees dImper Distr Conc Pluv Defluv

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

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0 1 6 2

1 5 4 6

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0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

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0 1 7 8

1 6 6 0

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7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

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1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

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1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

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0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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PLANILHA 02 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 Aacuterea (msup2) 9000 Ai = 20000 msup2

h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

V= 18000 msup3

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3s

Cd = 061 Temos S= 009 msup2h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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PLANILHA 03 - DIMENSIONAMENTO DO RESERVATOacuteRIO DE RETARDO (TUBULAR)

MEMOacuteRIA DE CAacuteLCULO - Reservatoacuterio de detenccedilatildeoretardoLOCAL LOTE 01 - JACAREPAGUAacute

Projeto Final de Graduaccedilatildeo de Curso

Seguindo as orientaccedilotildees da Resoluccedilatildeo Conjunta SMGSMOSMU ndeg 001 de 27 de janeiro de 2005calculamos a aacuterea do orifiacutecio e o volume uacutetil do reservatoacuterio destinado agrave detenccedilatildeoretardo das aacuteguas pluviais segundoas foacutermulas

Volume

V = Volume do reservatoacuterio em msup3K = Coeficiente de abatimento correspondente a 015Ai = Aacuterea impermeabilizada (msup2)h = Altura de chuva (metro) correspondente a 006m nas Aacutereas de Planejamento 1 2 e 4

e a 007m nas Aacutereas de Planejamento 3 e 5

Usando os valores Adotado

K= 015 3 X D=150m L=28m + 2 x 120 x 460m

Ai = 20000 msup2h= 006 m Temos V= 18000 msup3 h uacutetil meacutedia (m) 200

Orifiacutecio de descarga

S = aacuterea do orifiacutecio (msup2)

h = carga sobre o centro do orifiacutecio (m)Cd = coeficiente de descarga = 061Q = vazatildeo de aacuteguas pluviais gerada no lote anteriormente agrave impermeabilizaccedilatildeo

conforme as normas de Drenagem urbana da SMO

Usando os valores

Q = 032 msup3sCd = 061 Temos S= 009 msup2

h= 190 m

Vertedor

Usando os valores011 m

064 msup3s 017 m032 msup3s

Base = 500 m

Aluno Wagner Vinicius de O Henriques

V=KAih

S = Q Cd ( 2 gh) 12

Adotado 030 x 030m = 009msup2

Caso 1 (Vert + Orifiacutecio) Hv1 = ((Qpoacutes ndash Qpreacute) 1838 x Base)) 23

Caso 2 (Vert) Hv2 = (Qpoacutes 1838 x Base) 23

Hv1=Qpoacutes = Hv2=Qpreacute =

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

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E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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PLANILHA 4 - ORCcedilAMENTO

Quantitativo de Material da Obra de Drenagem

Descriccedilatildeo Extensatildeo (m) Custo Unitaacuterio (R$) Valor por Item (R$) Descriccedilatildeo Quantidade Custo Unitaacuterio (R$Tubo PA-1 ndash D=040m 390 9377 3657030 Caixa de Ralo + Grelha 59 80466

Tubo PA-1 ndash D=050m 81 12627 1022787 Poccedilo de Visita 36 137794

Tubo PA-1 ndash D=060m 36 15150 545400 Tampatildeo F Fundido 38 5284

Tubo PA-1 ndash D=070m 79 20742 1638618

Tubo PA-1 ndash D=080m 75 24170 1812750 Valor Total

Tubo PA-1 ndash D=090m 124 29902 3707848

Tubo PA-1 ndash D=150m 84 66744 5606496

Valor Total = 17990929

Valor Estimado Total = R$ 27900000

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

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0 1 6 2

1 5 4 6

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0 1 9 6

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0 7 9 6

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0 1 7 8

1 6 6 0

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7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

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1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

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1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

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0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

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N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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httpslidepdfcomreaderfullprojeto-de-drenagem-no-padrao-manual-rio-de-janeiropdf 8889983094983091

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Documento 01 ndash Boletim de Sondagem

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

Q U A R A

MA Y R I N K

L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

0 6 9 8

0 6 8 9

0 6 8 7

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

2 0 0 0

0 7 4 0

9 2 1 3 9

0 1 6 2

1 5 4 6

0 6 7 3

1 4 2 3 2 0

0 1 9 6

1 4 5 8

0 7 9 6

1 7 8 2 7 8

0 1 7 8

1 6 6 0

0 8 4 1

7 0 3 2 0 7

0 1 5 0

2 9 6 8

1 1 4 1

1 1 6 4 0 4

0 1 4 8

6 9 6

0 7 6 9

5 9 8 6 2 7

0 1 5 7

2 9 7 0

1 0 5 0

1 6 6 0 3 4

0 1 5 6

1 4 7 9

0 8 4 1

8 9 1 6 7

8 4 3 7 8

1 2 0 8 9 6

0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

0 1 0 6

1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

E(X)=662700 E(X)=662700

E(X)=662800 E(X)=662800

E(X)=662900 E(X)=662900

E(X)=663000 E(X)=663000

E(X)=663100 E(X)=663100

E(X)=663200 E(X)=663200

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 4 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 5 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 7 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

N ( Y ) =7 4 5 9 8 0 0

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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DECRETO Nordm 42356 DE 16 DE MARCcedilO DE 2010DISPOtildeE SOBRE O TRATAMENTO E A DEMARCACcedilAtildeO DAS FAIXAS MARGINAIS DEPROTECcedilAtildeO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DE EMISSOtildeESDE AUTORIZACcedilOtildeES AMBIENTAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DAacute OUTRASPROVIDEcircNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO no uso de suas atribuiccedilotildeesconstitucionais e legais tendo em vista o que consta do Processo nordm E-14131172009CONSIDERANDO- a solicitaccedilatildeo do Instituto Estadual do Ambiente - INEA no sentido de se atribuir caraacuteternormativo ao entendimento fixado no Parecer RD nordm 042007 com as ressalvas do vistonele aposto pela administraccedilatildeo superior da Procuradoria Geral do Estado e - aspeculiaridades existentes no sistema hiacutedrico do Estado do Rio de Janeiro

DECRETAArt 1ordm - Nos processos de licenciamento ambiental e de emissatildeo de autorizaccedilotildeesambientais os oacutergatildeos da administraccedilatildeo puacuteblica estadual direta e indireta observaratildeo o

disposto nesse Decreto no que se refere agraves limitaccedilotildees incidentes sobre as margens doscorpos hiacutedricosArt 2ordm - Para os fins do disposto nesse Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente(APPs) previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal (Lei Federal nordm 477165 e suasalteraccedilotildees) satildeo reconhecidas como existentes em aacutereas urbanas assim entendidasaquelas aacutereas definidas pelo paraacutegrafo uacutenico do art 2ordm do Coacutedigo Florestalindependentemente de estarem ou natildeo antropizadas competindo agrave Secretaria de Estadodo Ambiente e ao Instituto Estadual do Ambiente exigir o respeito aos limites miacutenimosprevistos em cada caso na forma deste DecretoArt 3ordm - Para os fins do presente Decreto as Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente (APPs)previstas no art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal e as faixas marginais de proteccedilatildeo (FMPs) aque se referem a Constituiccedilatildeo e a legislaccedilatildeo estadual seratildeo tratadas de forma unificadasendo demarcadas pelo Instituto Estadual do Ambiente ao longo dos rios nascentescursos daacutegua naturais ou retificados lagos lagoas e reservatoacuterios a partir do limite daaacuterea atingida por cheia de recorrecircncia natildeo inferior a trecircs anosArt 4ordm - Os limites miacutenimos fixados abstratamente pelo art 2ordm ldquoardquo do Coacutedigo Florestal(Lei Federal nordm 477165 e suas alteraccedilotildees) poderatildeo ser reduzidos em cada casoconcreto unicamente para os fins do disposto no art 1o deste Decreto desde que a aacuterease localize em zona urbana do municiacutepio e que vistoria local atestada por pelo menos 03(trecircs) servidores do Instituto Estadual do Ambiente comprove cumulativamenteI - que a aacuterea encontra-se antropizada

II - a longa e consolidada ocupaccedilatildeo urbana com a existecircncia de no miacutenimo quatro dosseguintes equipamentos de infra-estrutura urbanaa) malha viaacuteria com canalizaccedilatildeo de aacuteguas pluviaisb) rede de abastecimento de aacuteguac) rede de esgotod) distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica e iluminaccedilatildeo puacuteblicae) recolhimento de resiacuteduos soacutelidos urbanosf) tratamento de resiacuteduos soacutelidos urbanos eg) densidade demograacutefica superior a cinco mil habitantes por kmsup2III - a inexistecircncia de funccedilatildeo ecoloacutegica da FMPAPP em questatildeo desde que identificadasa inexistecircncia de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou vegetaccedilatildeo secundaacuteria no estaacutegio avanccedilado de

regeneraccedilatildeo e a presenccedila de no miacutenimo uma das seguintes caracteriacutesticasa) ocupaccedilatildeo consolidada das margens do curso daacutegua a montante e a jusante do trechoem anaacutelise

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

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L O C A L

E q u

a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

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Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

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0 1 5 7

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0 8 4 1

8 9 1 6 7

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0 1 7 7

0 1 7 7

1 4 0 0

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s GP S T -2 0 0 9

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1 2 0 0 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

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N ( Y ) =7 4 5 9 9 0 0

0 2 0 6

1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 2 - U F R J -D R E -T OP O

N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

GR Aacute F I C OA P R E S E N T A D OF OI F E I T O C OMB A S E E MR N OF I C I A L

R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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b) impermeabilizaccedilatildeo da FMPAPPc) capeamento do curso daacutegua sendo que no caso de obras recentes deveraacute serapresentado ao oacutergatildeo ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeituralocal ou o levantamento cadastral da obraIV - que a alternativa de recuperaccedilatildeo da aacuterea como um todo seja inviaacutevel pelos custosmanifestamente excessivos para a coletividade

sect 1ordm - Exceto nos casos de cursos daacutegua de pequeno porte ou canalizados com margemrevestida a FMPAPP miacutenima ainda que presentes os requisitos deste artigo seraacute de 15metros contadosI - a partir de uma seccedilatildeo teoacuterica capaz de escoar sem extravasamento a vazatildeo maacuteximade cheia de 10 (dez) anos de recorrecircncia ouII - a partir das margens existentes se a distacircncia entre as mesmas superar a largura daseccedilatildeo teoacuterica acima citadasect 2ordm - Nos cursos daacutegua de pequeno porte assim considerados aqueles com vazotildeesmaacuteximas associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrecircncia natildeo superiores a dezmetros cuacutebicos por segundo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico contados na forma

dos incisos do sect 1o deste artigo com no miacutenimoI - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazotildees iguais ou superiores a seis metroscuacutebicos por segundo eII - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazotildees inferiores a seis metros cuacutebicospor segundosect 3ordm - Nos cursos daacutegua canalizados com margem revestida de porte superior aodefinido no sect 2ordm deste artigo deveratildeo ser demarcadas em ambas as margens faixas non

edificandi que permitam o acesso do Poder Puacuteblico ao corpo hiacutedrico com no miacutenimo dezmetros de largura contados na forma dos incisos do sect 1ordm deste artigosect 4ordm - O disposto na cabeccedila do presente artigo natildeo afasta a aplicaccedilatildeo da Lei Federal nordm676679 quando seja o caso de loteamentos urbanossect 5ordm - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderaacute formular exigecircnciaadicionais para o licenciamento ou demarcaccedilatildeo de que trata este artigoArt 5ordm - Este Decreto entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogadas asdisposiccedilotildees em contraacuterio

Rio de Janeiro 16 de marccedilo de 2010SEacuteRGIO CABRAL

Id 930583

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

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U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

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P A U L OR E N A T OB A R B O S A

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J -D R E -P L A N

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

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U N I V E R S

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P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

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OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

RESOLUCcedilAtildeO CONJUNTA SMACSMOSMU Nordm 02 DE 06 DE JANEIRO DE 2011

Dispotildee sobre procedimentos a serem adotados para demarcaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de Faixa Marginal deProteccedilatildeo eou de Faixa Non Aedificandi na Cidade do Rio de Janeiro em funccedilatildeo da legislaccedilatildeo emvigor e da celebraccedilatildeo de convecircnio entre a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o Instituto

Estadual do Ambiente

Considerando o Termo de Convecircnio ndeg 052010 de 300610 que dispotildee sobre a ldquoTransferecircncia daexecuccedilatildeo para o Municiacutepio do procedimento de demarcaccedilatildeo da Faixa Marginal de Proteccedilatildeo (FMP) delagos lagoas lagunas e cursos daacutegua estaduais localizados em seu territoacuterio prevista no art 3ordm da LeiEstadual nordm 650 de 11 de janeiro de 1983 observado o disposto na legislaccedilatildeo federal e estadual emespecial a Lei Federal nordm 4771 de 15 de setembro de 1965 e o Decreto nordm 42356 de 16 de marccedilo de2010rdquo

Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de 30 deabril de Considerando o disposto nos Decretos Estaduais ndeg 42356 de 16 de marccedilo de 2010 ndeg 42440 de30 de abril de 2010 e nordm 42484 de 28 de maio de 2010 para demarcaccedilatildeo de Faixa Marginal de Proteccedilatildeo e

Faixa Non AedificandiConsiderando a necessidade de pautar e agilizar a anaacutelise dos procedimentos de licenciamento efiscalizaccedilatildeo na Cidade

Considerando a necessidade de definir o uso das Faixas Non Aedificandi de galerias de aacuteguas pluviais

OS SECRETAacuteRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE OBRAS E URBANISMO no uso dasatribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas pela legislaccedilatildeo em vigor e

Resolvem

Art 1ordm ndash Os procedimentos de licenciamento e fiscalizaccedilatildeo inclusive a emissatildeo de parecer teacutecnico noacircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica municipal observaratildeo o disposto nessa Resoluccedilatildeo no que se refere agraveslimitaccedilotildees incidentes sobre as margens dos lagos lagoas lagunas rios e cursos drsquoaacuteguas naturais ouretificados assim como sobre as galerias de aacuteguas pluviais no Municiacutepio do Rio de Janeiro

Art 2deg - As Faixas Marginais de Proteccedilatildeo (FMPrsquos) eou as Faixas Non Aedificandi (FNArsquos) referentesaos rios cursos drsquoaacuteguas naturais ou retificados e as galerias de aacuteguas pluviais seratildeo demarcadas pelaSecretaria Municipal de Obras (SMO) atraveacutes de processo a ser atuado na OSUB ndash RioAacuteguas devendoser observado o disposto no artigo 4deg Decreto Estadual ndeg 42356 de 16032010 e respeitadas as FMPrsquos jaacutedemarcadas pelo Oacutergatildeo Estadual desde que natildeo haja fato superveniente que justifique a sua alteraccedilatildeoouvida a OSUB-RioAacuteguas

Paraacutegrafo UacuteNICO ndash Aplica-se aos processos administrativos quando em tramitaccedilatildeo nas Secretarias deMunicipais de Ambiente Obras e Urbanismo

Art 3deg - Para lagos e lagunas prevaleceratildeo as FMPrsquos jaacute demarcadas pelo oacutergatildeo estadual

Art 4deg - Para abertura dos processos de demarcaccedilatildeo de FMP eou de FNA na OSUB-RioAacuteguas o

requerente deveraacute anexar os seguintes documentosI - Requerimento assinado pelo representante legal

II - Documento de prova de titularidade do lote contendo as dimensotildees do mesmo (RGI ou Escritura)

III - Planta cadastral com indicaccedilatildeo da localizaccedilatildeo do lote

IV ndash PAL ou PAA com o lote indicado

V - Planta de situaccedilatildeo em 3 vias contendo

lote com as medidas conforme documento de titularidade (escritura RGI ou PAL) Na planta deveraacute serrepresentada a rua transversal mais proacutexima ao lote e cotada a distacircncia entre o limite do lote ateacute esta rua

a) curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

b)

curso drsquoaacutegua com largura eixo representado e seccedilatildeo transversal O limite do lote deveraacute estar cotado emrelaccedilatildeo ao eixo do curso drsquoaacutegua em planta

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

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Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

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C A MP O GR A N D E

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MA Y R I N K

L O C A L

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a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

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Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

O 2 0 1 3

U N I V E R S

I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A

P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

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N OT A S

1 ) OL E V A N T A ME N T OT OP O

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R E F E R E N C I A D OP E L OD A T U MV E R T I C A L I MB I T U B A - S C E C O OR D E N A D A S H OR I Z ON T A I S

OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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Publicada no DORIO Ano XXIV nordm 211 de 310111 fls 04 1ordf e 2ordfcoluna

983126983113 983085 983108983151983139983157983149983141983150983156983151983155 983142983151983154983150983141983139983145983140983151983155 983152983141983148983151983155 983283983154983143983267983151983155 983152983290983138983148983145983139983151983155 983139983151983149983152983141983156983141983150983156983141983155 983153983157983141 983139983151983149983152983154983151983158983141983149 983137 983141983160983145983155983156983274983150983139983145983137 983140983151983155

983141983153983157983145983152983137983149983141983150983156983151983155 983140983141 infra-estrutura urbana citados no inciso II do Artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356de 16032010

Art 5deg - Nos casos necessaacuterios caberaacute consulta agrave Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliaccedilatildeodas caracteriacutesticas ambientais da aacuterea considerando os incisos I III e IV do Artigo 4ordm do Decreto Estadual

ndeg 42356Nestes casos o requerente deveraacute observar a Resoluccedilatildeo SMAC nordm 3452004 de 190504

Art 6deg ndash No caso de galerias de aacuteguas pluviais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua as FNArsquos seratildeodemarcadas considerando o criteacuterio observado no sect 2deg do artigo 4deg do Decreto Estadual ndeg 42356 de16032010

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Nos casos de canaletas superficiais que natildeo conduzam curso drsquoaacutegua que veiculemvazotildees inferiores a 400 litros por segundo que possuam altura de seccedilatildeo inferior a 060m fica definidauma faixa non aedificandi de 050m a partir do bordo da canaleta e para ambos os lados

Art 7deg ndash Caso haja projeto de canalizaccedilatildeo ou retificaccedilatildeo do curso drsquoaacutegua a faixa de proteccedilatildeo seraacuteestabelecida com o dimensionamento da seccedilatildeo em terra a natildeo ser que o interessado se comprometa aexecutar a obra de canalizaccedilatildeo nas condiccedilotildees de projeto ficando o ldquohabite-serdquo condicionado agrave aceitaccedilatildeo

das obras conforme estabelece o artigo 74 do Regulamento do Parcelamento da Terra do Decreto ldquoErdquo3800 de 20 de abril de 1970

Paraacutegrafo Uacutenico - Caso a anaacutelise da influecircncia do rio ou do curso drsquoaacutegua resulte em algum tipo deexigecircncia ou restriccedilatildeo a ser cumprida a mesma deveraacute constar na licenccedila concedida

Art 8deg ndash A autorizaccedilatildeo para utilizaccedilatildeo das FNAs ficaraacute condicionada agrave anaacutelise da SMAC e da OSUB-RioAacuteguas podendo para instruir a anaacutelise ser exigida a apresentaccedilatildeo de outros documentos ouinformaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico - Para as FMPs prevaleceraacute o disposto nas legislaccedilotildees estadual e federal em especial asResoluccedilotildees CONAMA 30302 e 36906 e suas sucessoras

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revogada a ResoluccedilatildeoSMACSMOSMU nordm 01 de 19092007

Rio de Janeiro 06 de janeiro de 2011CARLOS ALBERTO MUNIZ

Secretaacuterio Municipal de Meio AmbienteALEXANDRE PINTO DA SILVA

Secretaacuterio Municipal de ObrasSEacuteRGIO MOREIRA DIAS

Secretaacuterio Municipal de Urbanismo

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

V I A 1 1

S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

E L E T R OB R Aacute S -T A

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L O C A L

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P l u vi ocirc m e t r o

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Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

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F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

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B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

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R e a l e n g o

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

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U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

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J -D R E -P L A N

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

I R A J Aacute

R E A L E N G O

ME N D A N H A

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S A N T A C R U Z

C A MP O GR A N D E

B A N G U

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a ccedil otilde e s I DF - C o e f i c i e n t e s p a r a a E q u a ccedil atilde o G e r a l

P l u vi ocirc m e t r o

7 1 1 3

0 1 8 7

1 2 0 0

0 7 8 8

Ul y s s e s Al c acirc n t a r a ( 1 9 6 0 )

a

b

c

d

F on t e

S a n t a C r uz

C a m p o Gr a n d e

M e n d a nh a

B a n g u

J a r d i mB o t acirc ni c o

C a p e l a M a yr i nk

Vi a 1 1 ( J a c a r e p a g u aacute )

S a b oacute i a L i m a

B e nf i c a

R e a l e n g o

I r a j aacute

T a q u a r a ( E l e t r o b r aacute s )

0 1 8 6

1 4 0 0

7 0 0

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0 6 8 9

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

1 2 3 9 0 0

0 1 5 0

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

Ri oAacute g u a s - S UBAM C P A-2 0 0 5 a t u a l GP S T

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

D I V I S Atilde OD OM U N I C I P I OE MR E GI Otilde E S P L U V I OMEacute T R I C A S

A G O S T O 2 0 1 3

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

D R H I MA -D E P A R T A ME N T OD E R E C U R S OH Iacute D R I C O S E ME I OA MB I E N T E

WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

P A U L OR E N A T OB A R B O S A

0 0 1 - U F R

J -D R E -P L A N

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E(X)=662600 E(X)=662600

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

A G O S T

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U N I V E R S

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OF I C I A I S S E G U N D O S I S T E M

A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

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WA GN E R V I N Iacute C I U S D E OL I V E I R A H E N R I Q U E S

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J -D R E -P L A N

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1 1 0 0 0

P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I OD E J A N E I R O

L E V A N T A ME N T OT OP O GR Aacute F I C O C A D A S T R A L

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A S A D - 6 9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

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Ri oAacute g u a s C T O ( 2 0 0 3 ) a t u a l GP S T

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D E J A N E I R O

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U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D OR I OD E J A N E I R O

E S C OL A P OL I T Eacute C N I C A

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P A U L OR E N A T OB A R B O S A

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J -D R E -P L A N

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

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J -D R E -P L A N

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

S A B Oacute I A L I MA

B E N F I C A

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R E A L E N G O

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J -D R E -P L A N

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

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B E N F I C A

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0 1 8 6

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P C R J - C oh i d r o-1 9 9 2

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P R O J E T OF I N A L D E GR A D U A Ccedil Atilde O-P R O J E T OD E D R E N A GE MN O S P A D Otilde E S D OM U N I C Iacute P I OD OR I O

D E J A N E I R O

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J -D R E -P L A N

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

J A R D I MB OT Acirc N I C O

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B E N F I C A

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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C A P E L A

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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N ( Y ) =7 4 5 9 6 0 0

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de Urbanizaccedilatildeo Brasileira ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 2 Urbanizaccedilatildeo Brasileira Dividida por Regiotildees ndash Dados do Censo IBGE 2010

Figura 3 Ocupaccedilatildeo Irregular de Encostas ndash Desastres Naturais em Nova Friburgo (2010)

Figura 4 Poluiccedilatildeo dos Rios Urbanos ndash Canal da Avenida Alexandre Ferreira ndash RJ

Figura 5 Alagamento na Cidade do Rio de Janeiro ndash Regiatildeo da Leopoldina ndash RJ

Figura 6 Enchente de janeiro de 1966 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 7 Enchente de janeiro de 1988 ndash Jardim Botacircnico ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 8 Enchente de janeiro de 1996 ndash Jacarepaguaacute - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 9 Enchente de janeiro de 2010 ndash Praccedila da Bandeira - Rio de Janeiro ndash RJ

Figura 10 Aacuterea de Estudo ndash Jacarepaguaacute ndash RJ

Figura 11 Estaccedilatildeo Pluviomeacutetrica

Figura 12 Canaletas Semicirculares em Concreto

Figura 13 Canaleta Retangular em Degraus

Figura 14 Canaleta Trapezoidal em Terra

Figura 15 Canaleta de PVC

Figura 16 Galeria Circular em Concreto

Figura 17 Galeria Retangular em Concreto

Figura 18 Tubos Corrugados em PEAD

Figura 19 Aplicaccedilatildeo de Tubos em PEAD para Drenagem

Figura 20 Grelhas de Ferro fundido e de concreto

Figura 21 Caixas de Ralo com Grelhas de Ferro fundido e bocas de lobo

Figura 22 Sarjeta de Concreto em construccedilatildeo ndash Andradina - SP

Figura 23 Sarjeta de Concreto construiacuteda ndash Maricaacute - RJFigura 24 PV em blocos de Concreto moldado in-loco ndash Americana ndash SP

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)

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7232019 PROJETO DE DRENAGEM NO PADRAO MANUAL RIO DE JANEIROpdf

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Figura 25 Poccedilo de Visita construiacutedo cm peccedilas preacute-moldadas

Figura 26 Tampatildeo de Ferro Fundido para Aacuteguas Pluviais

Figura 27 Reservatoacuterio de Infiltraccedilatildeo (Califoacuternia ndash EUA)

Figura 28 Sistema de Controle de Cheias (Toacutequio ndash Japatildeo)

Figura 29 Reservatoacuterio de Praccedila da Bandeira ndash 2012 (Rio de Janeiro)

Figura 30 Detalhe do assentamento de Tubo (D=040m)

Figura 31 Detalhes esquemaacuteticos de Canaleta em degraus

Figura 32 Equipamento utilizado em Levantamentos Topograacuteficos (Estaccedilatildeo Total)

Figura 33 Equipamento de Sondagem (SPT)

Figura 34 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Canaleta de 040m x 040m

Figura 35 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q lt 6msup3s)

Figura 36 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (6msup3s lt Q lt 10msup3s)

Figura 37 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala Aberta (Q gt 10msup3s)

Figura 38 Marcaccedilatildeo de Faixa Non Aedificandi para Vala em Concreto (Q gt 10msup3s)

Figura 39 Exemplo de construccedilatildeo com Telhado Verde

Figura 40 Exemplo de Jardins de Chuva (EUA)