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    Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e TecnolgicoCNPq

    Edital MCT/CT-MINERAL/CNPq N 044/2010

    Desenvolvimento de Formulao de Massas para o APL de Cermica

    Vermelha de Iranduba-AM

    RAIMUNDO HUMBERTO CAVALCANTE LIMA

    Coordenador do Projeto

    ManausAMJaneiro de 2011

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    1. IDENTIFICAO DA PROPOSTA:

    1.1 Ttulo do Projeto:Desenvolvimento de Formulao de massas para o APL de

    Cermica Vermelha de Iranduba-AM.

    1.2 Proposta Vinculada a Chamada 2Tecnologias em Arranjos Produtivos Locais(APL) do Setor Mineral com prioridades para o segmento de cermica vermelha

    e de revestimento.

    1.3 Linhas Temticas Enquadradas:

    Desenvolvimento de tecnologias de agregao de valor aos produtos no APL

    Cermico Iranduba/Manacapuru;

    Desenvolvimento de tecnologias para o aproveitamento e reciclagem de rejeitos

    no Plo Cermico.

    1.4 Instituio Proponente: Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

    Instituto de Cincias Exatas (ICE) - Departamento de Geocincias (DEGEO).

    1.5 Coordenao do Projeto: Prof. Dr. Raimundo Humberto Cavalcante Lima(DEGEO-UFAM).

    2 QUALIFICAO DO PRINCIPAL PROBLEMA A SER ABORDADO:

    O Arranjo Produtivo Local (APL) de cermica vermelha de Iranduba localiza-se na

    Regio Metropolitana de Manaus, principal mercado consumidor do Amazonas. A

    atividade cermica deste Arranjo considerada estratgica para o desenvolvimento

    regional e estadual devido, principalmente, a sua localizao privilegiada, demanda

    ascendente do consumo dos produtos cermicos, vasta disponibilidade de matria-

    prima argilosa, o que justifica investimentos para se estabelecer um APL eficiente e

    dinmico (Amazonas, 2009).

    Como estratgia de pesquisa optou-se por incorporar resduos de polmerosreforado com fibras de vidro e p de rocha (caulim) na massa argilosa para atuarem

    como agentes formadores de fase vtrea e redutores de plasticidade, obtendo melhoria

    nas propriedades tecnolgicas (melhor resistncia mecnica, reduo da massa

    aparente e menor absoro de gua) e agregando valor econmico s peas. (Pinto,

    2002; Vieira, et al. 2004 e Lima, 2009).

    Com a simples reutilizao desses resduos em massas cermicas, usando

    mtodos adequados (Pinto, 2002; Morais, 2002; Martins et al., 2005 e Campelo, 2006)adaptados aos materiais do APL, possvel melhorar o processo produtivo e diminuir

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    a perda de produtos queimados (chamote), hoje, da ordem de 5% (Seye et al., 2003 e

    Cunha, 2004). Salienta-se que a situao atual das indstrias amazonenses de

    pouca informao tcnica sobre o assunto e, que grande parte das indstrias

    instaladas no Plo Industrial de Manaus (PIM) no recicla seus resduos.

    Pesquisas geolgicas (Soares, 2001; Horbe et al., 2007; CPRM, 2008 e Soares

    et al., 2010) definiram trs materiais argilosos utilizados nas massas do APL: argila

    variegada vermelha originada do intemperismo da Formao Alter do Cho, argila

    mosqueada pouco endurecida, dos depsitos de terraos aluvionares e, argila e silte

    argiloso cinza inconsolidados dos depsitos recentes da plancie aluvial.

    Estudos de reconhecimento geolgico dos depsitos na rea de pesquisa so

    importantes, mas pouco, como os de CAMPELO et al. (2006); PAIVA et al. (2004) e

    CPRM (2008), so direcionados sua quantificao, qualificao e aplicaotecnolgica. A ausncia de planejamento e acompanhamento das lavras e

    mecanismos de controle de qualidade e uso das matrias-primas vem acarretando

    produtos com baixa qualidade e entraves no desenvolvimento de novos.

    Neste contexto, esta proposta de pesquisa tem como foco principal promover

    mudanas no processo produtivo das empresas, principalmente, no estudo das argilas

    e preparao de misturas, realizadas exclusivamente nas experincias empricas e

    prticas com insuficiente controle geolgico, mineralgico e qumico.

    3 OBJETIVOS

    O objetivo geral da pesquisa desenvolver formulaes de massas misturando

    argilas aluvionares e resduos polimricos e p de rocha, contribuindo para a

    melhoria da qualidade dos produtos fabricados no APL de Cermica Vemelha de

    Iranduba-AM.

    Os objetivos especficos so:

    Caracterizar quanto aos aspectos qumico, fsico, mineralgico e morfolgico os

    materiais argilosos aluvionares e os rejeitos industriais amostrados;

    Testar a viabilidade da incorporao desses resduos na massa utilizada

    atualmente pelos ceramistas;

    Estudar o comportamento cermico desses novos materiais em diferentes

    temperaturas de queima, a fim de avaliar as propriedades tecnolgicas e entender

    os mecanismos de sinterizao;

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    Diagnosticar a potencialidade de desenvolvimento de novos produtos ou agregar

    valor aos j fabricados a partir dos resultados dos ensaios.

    4 METODOLOGIA A SER EMPREGADA:

    4.1 Materiais

    As matrias-primas a serem estudadas so sedimentos argilosos originados de

    trs depsitos que recobrem a Formao Alter do Cho nos municpios de Iranduba e

    Manacapuru:

    argila variegada vermelha com nveis de caulim, de mdia plasticidade, originada do

    intemperismo da Formao Alter do Cho de idade Cretcea;

    argila mosqueada com fragmentos carbonizados de madeira, encontrada nos

    terraos aluviais Pleistocnicos, pouco endurecida e com mdia a alta plasticidade;

    Areia, siltes e argilas plsticas com lentes de turfas intercaladas e matria orgnica,

    de colorao cinza encontrados nos depsitos da plancie aluvial recente.

    Nas misturas com as argilas sero incorporadas dois resduos:

    polmero de matriz termofixa com fibra de vidro, conhecido como fiberglass ou

    PRFV (plstico reforado com fibra de vidro) utilizado nas empresas automotivas de

    duas rodas, eletroeletrnicas e plsticas instaladas no PIM.

    caulim proveniente da alterao de veios pegmatticos que cortam os macios

    rochosos explorados para fabricao de brita. As pedreiras esto instaladas no APL de

    Minerao de Rochas de Presidente Figueiredo, pertencente regio Metropolitana de

    Manaus (Arranjo selecionado no Edital como prioritrio).

    4.2 Mtodos

    Esta proposta prev a realizao de:

    1. Coleta e preparo dos materiais para caracterizao - Nesta etapa sero feitas visitas

    s empresas/indstrias para a coleta direcionada de amostras dos resduos e

    materiais argilosos.

    2. Caracterizao das argilas - A caracterizao das argilas envolver anlises

    mineralgicas (difrao de raios X), qumicas (teor de carbonatos via calcinao e

    porcentagem dos elementos qumicos maiores por fluorescncia de raios X) e fsicas

    (distribuio do tamanho de partculas via peneiramento e sedimentometria laser);

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    3. Caracterizao dos resduos Consistir de anlises fsicas (via sedimentologia a

    lases), composio qumica (via fluorescncia de raios X e calcinao do polmero

    para se conhecer a relao entre a resina e fibra de vidro) e morfolgica (via

    microscopia de varredura - MEV).

    4. Caracterizao tecnolgica e classificao dos produtos:

    Preparao de 21 massas (moagem, dosagem e homogeneizao dos

    materiais). Far-se- teste exploratrio para se conhecer as porcentagens aceitveis de

    incorporao dos resduos, iniciando-se o teste com 10%.

    Aps formulao das massas sero confeccionados 300 corpos de prova por

    prensagem uniaxial, com dimenses 7,0 x 2,0 x 1,0 cm, controlando a densidade

    aparente a cru (2,0 g/cm3) e teor de umidade, prximo, a 8%, sendo queimados em

    forno gradiente no laboratrio a temperaturas variadas (850C, 900C, 950C, 1000C

    e 1100C), com ciclos de queima lenta tentando simular o processo utilizado nas

    empresas.

    Os corpos de prova queimados sero secos em estufa e submetidos a ensaios

    de resistncia mecnica, absoro de gua, porosidade aparente, retrao linear e cor

    de queima.

    A partir dos resultados alcanados ser realizada uma classificao segundo as

    normas da ABNT nmeros NBR 13.818/1997 e NBR 15.463/2007.

    5. Capacitao e treinamento - o treinamento ser realizado atravs de oficinas

    laboratoriais, enfocando, principalmente, tcnicas de formulao e controle de massas.

    Contar com apoio da associao dos ceramistas e do Ncleo Estadual de Arranjos

    Produtivos Locais - NEAPL, unidade da SEPLAN do estado do Amazonas.

    6. Divulgao dos resultados atravs de visitas as empresas, envio de artigos para

    revista cientfica e em eventos cientficos.

    5. ATIVIDADES DO BOLSISTA - ATP-B

    O bolsista de nvel mdio ser selecionado entre ex-alunos do curso de curta

    durao em cermica, realizado em 2010 no APL. Outra condio ser morador dos

    municpios de Iranduba ou Manacapuru-AM.

    O aluno selecionado apoiar a equipe tcnica nas atividades de pesquisa

    bibliogrfica; seleo e coleta de materiais argilosos e resduos nas empresas;preparao e formulao de massas; caracterizao fsica das matrias-primas;

    confeco de corpos de prova e posterior anlise tecnolgica.

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    6.ORAMENTO DETALHADO (R$ 1,00)

    6.1.Custeio

    a) Material de Consumo

    Descrio unidade Quant. Valor unitrio Valor Total

    material de laboratrio (vidraria, reajentes e acessorios) GB 01 2.500,00 2.500,00

    Combustvel (gasolina) litro 150 2,75 412,50

    Total 2.912,50

    b) Servios de TerceirosDescrio unidade Quant. Valor unitrio Valor Total

    Anlise qumica por fluorescncia de raios X amostra 40 60,00 2.400,00

    Anlise da distribuio granulomtrica amostra 40 80,00 3.200,00

    Confeco de moldes metlicos para prensagem pea 02 1.400,00 2.800,00

    Aluguel de carro diria 15 120,00 1.800,00Total 10.200,00

    c) PassagemDescrio unidade Quant. Valor unitrio Valor Total

    Passagem area coordenador para CETEM (ES)ManausVitriaManaus -

    bilhete 01 1.200,00 1.200,00

    Passagem area coordenador para UFPAManausBelm - Manaus

    bilhete 01 700,00 700,00

    Passagem area pesquisadora para APLJuazeiro do Norte(CE)ManausJuazeiro do Norte

    bilhete 01 1.200,00 1.200,00

    Passagem area pesquisador para APLSo PauloManausSo Paulo

    bilhete 01 1.200,00 1.200,00

    Total 4.300,00

    d) DiriasDescrio unidade Quant. Valor unitrio Valor Total

    Dirias de campo para pesquisadores diria 30 187,83 5.634,90

    Total 5.634,90

    6.2. Capital

    a) Equipamento/ Material PermanenteDescrio unidade Quant. Valor unitrio Valor

    TotalPrensa hidropneumtica de bancada Mod. CT-335 pea 01 19.860,00 19.860,00Moinho de rotor a martelos mod. CT - 061 pea 01 7.956,00 7.956,00Flexmetro P:R instrumento de ensaio de ruptura pea 01 31.500,40 31.500,40

    PlasticmetroPFEFERRKORN mod. CT-283 pea 01 4.127,00 4.127,00Jogo de peneiras normalizadas pela ABNT pea 01 1.300,00 1.300,00Balana semi-analtica, capacidade mxima 500 g pea 01 2.800,00 2.800,00Paqumetro universal digital 300mm/12 pea 02 400,00 800,00Gral e pistilo 305 mldimetro 120 mm pea 02 35,00 70,00Cronmetro pea 02 40,00 80,00

    PHmetro de bolso pea 01 700,00 700,00

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    Mquina fotogrfica pea 01 1.550,00 1.550,00Equipamento de datashow pea 01 1.600,00 1.600,00Computador porttil com processador, placa de vdeo 1Gb,HD 500Gb, memria RAM 4Gb, gravador de DVD.

    pea 01 2.700,00 2.700,00

    GPS pea 01 600,00 600,00Total 75.643.40

    b) Material Bibliogrfico

    Descrio unidade Quant. Valor unitrio Valor Total

    Livros especializados em cermica livro 06 variado 900,00Normas Tcnicas ABNT norma 05 variado 650,00

    Total 1.550,00

    6.3. Bolsa Cientfica

    Descrio unidade Quant. Valor unitrio Valor Total

    Bolsa apoio tcnico nvel mdio (ATPB) mensalidade 24 400,00 9.600,00Total 9.600,00

    6.4. Soma dos Valores

    Descrio Soma R$CUSTEIO 23.047,40

    Material de consumo 2.912,50Servio de terceiros 10.200,00

    Passagens 4.300,00Dirias 5.634,90

    CAPITAL 77.193,40Equipamento/material permanente 75.643.40

    Material bibliogrfico 1.550,00BOLSA ATP-B 9.600,00custeio + capital + bolsa Total 109.840,80

    7. CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO

    7.1. Cronograma Fsico (atividades da Pesquisa)Bimestre

    Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    1- Trabalhos de campo X X X X

    2- Preparao de amostras X X X

    3- caracterizao das argilas X X

    4- caracterizao dos resduos X X

    5- Formulao das massas X X

    6- caracterizao dos produtos X X X

    7- Trabalhos de escritrio X X X X

    8- Capacitao (oficinas) X X

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    7.2.Cronograma Financeiro (desembolso)

    Bimestre

    Desembolso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    Custeio X X X

    Capital/Equipamentos X X X

    Bolsa ATP-B X X X X X X X X X X X X

    8. IDENTIFICAO DA EQUIPE TCNICA:

    Prof. Dr. Raimundo Humberto Cavalcante Lima

    Titulao: Dr. em Geologia Regional

    rea do Conhecimento: mineralogia e matria-prima cermica

    Instituio: Professor do Departamento de GeocinciasUFAM

    Atividades no projeto: definio do sistema de coleta dos materiais; coleta epreparo dos materiais para caracterizao; confeco e caracterizao dosprodutos; compilao e tratamento dos resultados; capacitao e treinamento dosalunos e bolsistas; divulgao dos resultados junto ao APL.

    Prof. Dr. Raimundo Pereira de Vasconcelos

    Titulao: Dr. em Engenharia Civil

    Area do Conhecimento: processos e produtos cermicos

    Instituio: Professor do Departamento de Construo Civil -UFAM

    Atividades no projeto: definio do sistema de coleta dos materiais; confeco ecaracterizao dos produtos; compilao e tratamento dos resultados; treinamento

    dos alunos e bolsistas; divulgao dos resultados junto ao APL.

    Profa. Dra. Adriana Maria Coimbra Horbe

    Titulao: Dra. em Geologia e Geoqumica

    Area do Conhecimento: mineralogia e geoqumica de superfcie

    Instituio: Professora do Departamento de Geocincias - UFAM

    Atividades no projeto: coleta de campo; caracterizao mineralgica e qumica dosmateriais.

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    Profa. Dra. Ana Candida de Almeida PradoTitulao: Dra. em Geologia Regional

    Area do Conhecimento: engenharia de materiais cermicos

    Instituio: Professora da UFCCampus Cariri (Juazeiro do Norte-CE)

    Atividades no projeto: Definio do sistema de coleta dos materiais; caracterizaotecnolgica dos materiais; discusso dos resultados.

    Dr. Jos Francisco Marciano Motta

    Titulao: Dr. em Geocincias

    Area do Conhecimento: minerais industriais

    Instituio: Instituto de Pesquisas Tecnolgicas de So Paulo - IPT

    Atividades no projeto:Definio do sistema de coleta dos materiais; discusso dosresultados; caracterizao dos produtos; divulgao dos resultados ao APL.

    Dr. Leonardo Luis Lyrio da Silveira

    Titulao: Dr. em Geotecnia

    Area do Conhecimento: geotecnologia aplicada a rochas ornamentais

    Instituio: Centro de Tecnologia Mineral - CETEM

    Atividades no projeto: Definio do sistema de coleta dos resduos; discusso dosresultados; caracterizao dos produtos; divulgao dos resultados ao APL.

    9. CONTRAPARTIDA DAS ENTIDADES PARCEIRAS:

    O projeto conta com uma contrapartida financeira da Secretaria de Meio

    Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel do estado do Amazonas (anexo 1), com

    valor previsto de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) que sero revertidos no estudo de

    conhecimento geolgico dos depsitos argilosos e nas aes de capacitao dosfuncionrios das empresas indicados pela ACERAM.

    A parceria firmada com Associao dos Ceramistas do estado do Amazonas

    ACERAM (Anexo 2), atravs da presidente Sra. Fabiana Viana da Silva, ir

    contribuir no fortalecimento necessrio entre pesquisadores e empresrios.

    Participar tambm da seleo do bolsista, sob orientao do coordenador do

    projeto, alm da divulgao dos resultados para os associados.

    As empresas Cermica Nova Veneza Ltda e Pedreira Samauma Ltda seprontificaram em colaborar atravs da doao do material necessrio a pesquisa.

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    10. CONTRIBUIES CIENTFICAS E TECNOLGICAS DA PROPOSTA

    O projeto visa repasse de tecnologias para o APL, principalmente, na fase de

    preparao de misturas, identificando um controle para homogeneizao das massas

    e uniformidade das peas fabricadas.

    Estuda a viabilidade e a potencialidade de novos recursos materiais e

    produtivos do APL cermico, contribuindo no desenvolvimento de novos produtos ou

    agregando valor aos j fabricadas.

    A pesquisa investiga, tambm, alternativas de reaproveitamento de rejeitos

    industriais/mineiros que hoje so descartados.

    Colaborar com a incluso de alunos de ensino mdio e superior na iniciao pesquisa, contribuindo para a formao de jovens pesquisadores no Amazonas, regio

    carente de recursos humanos capacitados para pesquisas cientficas.

    Esta proposta contribuir na produo de artigos cientficos para publicao em

    revistas nacionais e/ou internacionais.

    11. DISPONIBILIDADE EFETIVA DE INFRA-ESTRUTURA E DE APOIO TCNICO

    PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

    A infra-estrutura e apoio tcnico necessrios ao desenvolvimento do projeto

    sero disponibilizados, principalmente, pelos laboratrios de Mineralogia Analtica e

    Geoqumica do departamento de Geocincias (DEGEO).

    Os laboratrios do DEGEO, alm dos equipamentos bsicos de preparao de

    amostras para anlises qumicas e estudos microscpios conta com os seguintes

    equipamentos: moinho, estufas modelo MA033 da Marconi, difratmetro de raio X

    modelo XRD-600 da Shimadzu, microscpio eletrnico de varredura (MEV) modelo

    Quanta 250 da FEI, microscpios petrogrficos de pesquisa, balanas de preciso tipo

    AY220 da Shimadzu, centrfugas, capelas, entre outros.

    O Prof. Dr. Raimundo Pereira Vasconcelos, responsvel pelos laboratrios de

    Ensaios de Materiais e de Ensaios de Materiais Polimricos do departamento de

    Engenharia de Materiais da UFAM, auxiliar na caracterizao tecnolgica dos

    materiais.

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    Ser importante o apoio que contamos do laboratrio de Ensaios Cermicos da

    UNESP (Rio Claro-SP) de responsabilidade da Profa. Dra. Maria Margarita Torres

    Moreno na caracterizao dos produtos e, do laboratrio de Geoqumica do

    Departamento de Geologia da UFPA, de responsabilidade do Prof. Dr. Rmulo Simes

    Anglica nas anlises qumicas e granulomtricas.Estamos providenciando convnios entre a UFAM e o Instituto de Pesquisas

    Tecnolgicas do estado de So Paulo (IPT), como tambm com o Centro de

    Tecnologia Mineral (CETEM). Enquanto aguardamos a formalizao do convnio,

    contaremos com as experincias dos pesquisadores destas instituies, adquiridas em

    outros APLs, para fortalecermos o Plo Cermico de Iranduba.

    Como justificativa para aquisio dos equipamentos e material permanente,

    vimos que imprescindvel a capacitao de infra-estrutura laboratorial e implantaode um Ncleo de Estudos de Materiais Cermicos na UFAM, com a finalidade de

    desenvolver pesquisas e congregar pesquisadores do segmento cermico. Estes

    equipamentos complementaro outros, adquiridos pelo Projeto N 472123/2010-6

    financiado pelo CNPq e coordenado pelo proponente desta proposta, na montagem do

    Laboratrio de Qualidade em Cermica.

    Com o grupo formado e laboratrio capacitado pode-se realizar um

    acompanhamento mais eficiente nas empresas pertencentes ao plo Iranduba ou a

    outros de menor dimenso.

    12. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    AMAZONAS, Ncleo Estadual de Arranjos Produtivos Locais. Plano deDesenvolvimento preliminar do APL de base mineral cermico-oleiro de Iranduba.Manaus. 2009.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICASABNT. Placas cermicaspara revestimentos: especificaes e mtodos de ensaios. NBR 13.818. Rio deJaneiro, 1997. 78p.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICASABNT. Placas cermicaspara revestimentoporcelanato. NBR 15463. Rio de Janeiro, 2007. 6p.

    CAMPELO, N. S.; MORAIS, M. R.; ARAGO, A. F.; CABRAL, E. M.; REBELO, E.P.; PINHEIRO, S.C.; PAIVA, O. Estudo da Utilizao de Resduo Cermico QueimadoChamoteOriundo do Plo Oleiro dos Municpios de Iranduba e Manacapuru - AM,

    como Aditivo na Fabricao de Telhas. Cermica Industrial, 11(1) Jan./Fev., 2006.

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    COMPANHIA DE PESQUISA E RECURSOS NATURAIS (CPRM). ProjetoMateriais de Construo no Domnio Mdio Amazonas. Srie Rochas e Mineraisindustriais N03. Manaus. 2008

    CUNHA, J. E.V. Obteno de placas cermicas a partir de formulaes de massastriaxiais de resduos de caulim, chamote de telha e cinza vegetal. Tese (doutorado em

    Engenharia Mecnica), Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2009.HORBE, A. M. C.; PAIVA, M. R. P.; MOTTA, M. B.; HORBE, M. A. Mineralogia e

    geoqumica dos perfis sobre sedimentos negenos e quaternrios da bacia doSolimes na regio de CoariAM. Acta Amaznica. VOL. 37(1) 2007: 8190.

    LIMA, R.H.C. Estudo de formulao de massas atravs do controle da mistura:argilas aluvionares do plo cermico de Russas Cear. Tese (doutorado emGeologia Regional), Instituto de Geocincias e Cincias Exatas. Universidade EstadualPaulista, Rio Claro (SP). 2009.

    MORAIS, M. R. Reciclagem de resduos de indstria de placas cermica: estudode caso. Dissertao (mestrado em Cincia e Engenharia de Materiais), Escola deEngenharia de So Carlos, So Carlos (SP). 2002.

    PAIVA, O. A. et al. Caracterizao geotcnica de depsitos quaternrios do plooleiro dos municpios de Iranduba e Manacapuru, AM. In: SEMINRIO GEO-JOVEM,1., 2004, So Carlos. Anais... So Carlos: ABMS/NRSP, 2004. 396-400 p.

    SEYE, O. et. al. Melhoramento do processo produtivo de cermica estrutural comoao mitigadora para estabilizao ou reduo adicional nas emisses de gases deefeito estufa. Projeto BRA/00/014, Fundo Nacional do Meio Ambiente, Programa de

    Gerao de Conhecimento em Mudanas Climticas e Desertificao, ProgramaBrasil-Holanda. NEFEN/UFAM. Relatrio Final. Manaus, 2003. 200f.

    SOARES, E. A. A. Os depsitos quaternrios na confluncia dos rios Negro eSolimes, municpios de Iranduba e Manacapuru, Amazonas. In: SIMPSIO DEGEOLOGIA DA AMAZNIA, 7., 2001, Belm. Anais...Belm: SBG Regional Norte,2001. 1-5 p.

    SOARES, E. A. A.; SONIA, H. T.; RICCOMINI, C. OSL age determinations ofPleistocene fluvial deposits in Central Amazonia. Anais da Academia Brasileira de

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    Massa Cermica para Telhas. Cermica Industrial, 9 (1) Janeiro/Fevereiro, 2004.

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  • 5/24/2018 Projeto de Pesquisa APL Iranduba

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    ANEXO 1:

  • 5/24/2018 Projeto de Pesquisa APL Iranduba

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    ANEXO 2: