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    de bacharelem cincias contbeis (Contador). Existe tambm o ttulo tcnico de contabilidadeaos que tm formao de nvel mdio/tcnico.

    PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADEOs Princpios Fundamentais de Contabilidade representam a essncia das doutrinas e teoriasrelativas Cincia da Contabilidade, em consonncia com o entendimento predominante nosuniversos cientfico e profissional de nosso pas concernem, pois, Contabilidade no seusentido mais amplo de cincia social, cujo objeto o Patrimnio das Entidades(CRC-RS,2009). So Princpios Fundamentais da Contabilidade:

    1. O da Entidade;2. O da Contabilidade;3. O da Oportunidade;4. O do Registro pelo Valor Original;5. O da Atualizao Monetria;6. O da Competncia; e7. O da Prudncia.

    O princpio da Entidade reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma aautonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de um patrimnio particular nouniverso dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, umconjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, comou sem fins lucrativos. A continuidade ou no da entidade, bem como sua vida definida ouprovvel, devem ser consideradas quando da classificao e avaliao das mutaespatrimoniais, tanto quantitativas e quanto qualitativas. A observncia deste princpio indispensvel correta aplicao do Princpio da Competncia, pois se relaciona diretamentecom a quantificao dos componentes patrimoniais e a formao do resultado; constitui dode dados importantes que permitem aferir a capacidade futura de gerao de resultado.O princpio da oportunidade refere-se, simultaneamente, ao imediatismo e integridade doregistro do patrimnio das suas mutaes, determinando que este seja feito de imediato e coma extenso correta, independentemente das causas que as originaram.Como resultado da observncia do Princpio da oportunidade, desde que tecnicamenteestimvel, o registro das variaes patrimoniais deve ser feito mesmo na hiptese de somenteexistir razovel certeza de sua ocorrncia, compreendendo os elementos quantitativos equalitativos, e contemplando os aspectos fsicos e monetrios. O registro deve almejar oreconhecimento universal das variaes ocorridas no patrimnio da entidade em um perodode tempo determinado, base necessria para gerar informaes teis ao processo decisrio degesto.O princpio do registro pelo valor original diz que os componentes do patrimnio devem serregistrados pelos valores originais das transaes com o mundo exterior, expressos em seuvalor presente na moeda do Pas, que sero mantidos na avaliao das variaes patrimoniaisposteriores, inclusive quando configurarem agregaes ou decomposies no interior daentidade.O princpio da atualizao monetria estabelece que os efeitos da alterao do poderaquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis atravs doajustamento da expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais. Sendo assim,

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    podemos afirmar que os princpios da atualizao monetria e do registro pelo valor originalso compatveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantmatualizado o valor de entrada.O princpio da competncia postula que as receitas e as despesas devem ser includas naapurao do resultado do perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se

    correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.O princpio da prudncia determina a adoo do menor valor para os componentes do ativo edo maior valor para os componentes do passivo, sempre que se apresentem alternativasigualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimniolquido.

    CONCEITOS CONTBEIS

    O objeto delimita o campo de abrangncia de uma cincia, tanto nas cincias formais quantonas factuais, das quais fazem parte as cincias sociais. Na contabilidade, o objeto sempre opatrimnio de uma entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e de obrigaespara com terceiros, pertencente a uma pessoa fsica, a um conjunto de pessoas, como ocorrenas sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituio de qualquer natureza,independentemente da sua finalidade, que pode, ou no, incluir o lucro. O essencial que opatrimnio disponha de autonomia em relao aos demais patrimnios existentes, o quesignifica que a Entidade dele pode dispor livremente, claro que nos limites estabelecidos pelaordem jurdica e, sob certo aspecto, da racionalidade econmica e administrativa. Depatrimnio vem o conceito de Patrimnio Lquido, que pode ser definido pela frmulaabaixo:(Bens + Direitos) - (Obrigaes) = Patrimnio Lquido a seguir, detalharemos cadaum desses conceitos.

    BENS

    Em Economia, bem tudo aquilo que satisfaz direta ou indiretamente os desejos enecessidades dos seres humanos, podendo ser classificados segundo seu carter, natureza oufuno. Na Contabilidade, bem tudo aquilo que pode ser considerado como propriedade deuma Entidade, ou que apto a constituir o seu patrimnio. Patrimnio , assim, o conjunto debens. Para fins de organizao do Balano Patrimonial, os bens podem ser classificados daseguinte forma:

    1. Bens tangveis - So os bens fsicos, tais como terrenos, instalaes, obras civis,mquinas e equipamentos, utenslios, mveis, veculos, benfeitorias em propriedadesarrendadas, direitos sobre recursos naturais, etc.

    2. Bens intangveis - Os ativos intangveis no possuem caracterstica fsica e so de difcilavaliao. Neste grupo esto includos, dentre outros, as patentes, os direitos autorais e asmarcas registradas em nome da entidade. Esses bens esto tipificados como bens numerrios,de venda, de renda ou bens fixos.

    DIREITOS

    Constituem direitos da Entidade todos os valores que lhe so devidos e esto em poder deterceiros, como clientes, inquilinos, scios, governos, etc. Esses direitos esto registrados nos

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    livros contbeis, normalmente, com a expresso a receber, a recuperar ou peloentendimento do termo apresentado.

    OBRIGAES

    Uma caracterstica essencial para a existncia de um passivo que a entidade tenha umaobrigao presente. Uma obrigao um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de certamaneira. As obrigaes podem ser legalmente exigveis em consequncia de um contrato oude requisitos estatutrios. Esse normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar pormercadorias e servios recebidos. (CRC-RS, 2009).

    Para a Entidade, as obrigaes so constitudas por todos os valores devidos a terceiros eainda no pagos, como exemplo, duplicatas a pagar, impostos a pagar, salrios a pagar, etc. Aliquidao de uma obrigao presente geralmente implica na utilizao, pela entidade, derecursos capazes de satisfazer o direito da outra parte. A extino de uma obrigao presentepode se dar, por exemplo, por meio de:

    a) pagamento em dinheiro;b) transferncia de outros ativos;c) prestao de servios;d) substituio da obrigao por outra; oue) converso da obrigao em capital.

    Uma obrigao pode tambm ser extinta por outros meios, como por exemplo, a renncia docredor ou a dos seus direitos creditcios

    PATRIMNIO LQUIDO

    Segundo o CRC-RS (2009), Patrimnio Lquido o valor residual dos ativos da entidadedepois de deduzidos todos os seus passivos. Ele pode ter subclassificaes no balanopatrimonial como, por exemplo, recursos aportados pelos scios, reservas resultantes deapropriaes de lucros e reservas para manuteno do capital podem ser demonstradosseparadamente.

    O valor pelo qual o patrimnio lquido apresentado no balano patrimonial depende damensurao dos ativos e passivos. Normalmente, o valor do patrimnio lquido somente porcoincidncia igual ao valor de mercado das aes da entidade ou da soma que poderia serobtida pela venda dos seus ativos e liquidao de seus passivos numa base de item-por-item,ou da entidade como um todo, numa base de continuidade operacional.(CRC-RS, 2009).

    MTODOS DE PARTIDAS DOBRADAS

    Segundo a UVB (2010), para que o mecanismo de registro de ativos e passivos de umaentidade se tornasse operacional, no sculo XIV foi inventado o mtodo das partidasdobradas, que passou a ter sua aplicao cada vez mais aperfeioada s necessidades dasoperaes das empresas. Esse mtodo consiste em fazer dbitos e crditos no mesmo valorpara cada operao. A cada dbito deve corresponder um ou mais crditos no mesmo valordo dbito e vice versa ou, para cada crdito, deve corresponder um ou mais dbitos no

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    mesmo valor do crdito. Para que esse mecanismo se tornasse funcional as seguintes regrasforam criadas a partir da natureza das contas de Ativo/Passivo e Resultado:

    1)Dbitos:* Aumentam as contas do Ativo;

    * Diminuem as contas do Passivo;* Diminuem as contas doPatrimnio Lquido;2)Crditos:

    * Diminuem as contas do Ativo;* Aumentam as contas do Passivo;* Aumentam as contas do Patrimnio Lquido;

    Ou, podemos, ainda, enunciar a mesma regra de outra forma, segundo os elementos doPatrimnio:

    1)Ativo:* Os dbitos aumentam o valor de suas contas;* Os crditos diminuem o valor de suas contas;

    2)Passivo e Patrimnio Lquido:* Os dbitos diminuem o valor de suas contas;* Os crditos aumentam o valor de suas contas.

    DEPRECIAO E AMORTIZAO

    Conceitua-se depreciao como sendo a diminuio do valor dos bens corpreos queintegram o ativo permanente, em decorrncia de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, aoda natureza ou obsolescncia. O encargo da depreciao poder ser computado como custoou despesa operacional, conforme ocaso. A depreciao dos bens utilizados na produo sercusto, enquanto a depreciao dos demais bens h de ser registrada como despesaoperacional. Segundo Portal de Contabilidade (2010), a amortizao consiste na recuperaocontbil do capital aplicado na aquisio de bens e direitos classificados no AtivoImobilizado, cuja existncia ou exerccio tenha durao limitada ou cuja utilizao pelocontribuinte tenha o prazo limitado por lei ou contrato (como exemplo, o direito de marcas epatentes). Tambm consiste na recuperao contbil dos custos, encargos ou despesas,registrados no Ativo Diferido, que contribuiro para a formao do resultado de mais de umperodo de apurao (como por exemplo, as despesas pr-operacionais).A principal diferena entre depreciao e amortizao caracteriza-se sobre sua incidncia:enquanto a depreciao incide sobre os bens fsicos de propriedade da pessoa jurdica, aamortizao relaciona-se com a diminuio de valor dos direitos (ou despesas diferidas) comprazo limitado (legal ou contratualmente).(Portal da Contabilidade, 2010).BALANO PATRIMONIAL

    Em terminologia moderna em uso no Brasil, o Balano uma demonstrao contbil que tempor finalidade apresentar a posio contbil, financeira e econmicade uma entidade (em geral uma empresa) em determinada data, representando uma posioesttica (posio ou situao do patrimnio em determinada data). Cientificamente falando, obalano patrimonial obrigatrio para todos os empresrios e sociedades com duas excees

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    previstas em lei (propriedades rurais e pequenos empresrios), e sua estrutura umaconsequncia do mtodo das partidas dobradas, onde para um ou mais crdito existir um oumais dbito de igual valor. O termo patrimonial tem origem no patrimnio da empresa, ouseja, conjunto de bens, direitos e obrigaes. Juntando-se as duas partes, obtm-se o balanopatrimonial, equilbrio do patrimnio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o balano

    evidencia a situao patrimonial da empresa em determinada data. O Balano Patrimonialapresenta o Ativo (bens e direitos), o Passivo(obrigaes) e o Patrimnio Lquido. Esteltimo resultante da diferena entre o total de ativos e passivos.

    DEMONSTRAO DE RESULTADOS

    As demonstraes contbeis, denominadas de demonstraes financeiras na legislaosocietria (Lei No. 6.404/76), so utilizadas pelos administradores para prestar contas sobreos aspectos pblicos de responsabilidade da empresa, perante acionistas, credores, governos ea comunidade em geral. Tm, portanto, por objetivo, revelar, a todas as pessoas interessadas,as informaes sobre o patrimnio e os resultados da empresa, a fim de possibilitar oconhecimento e a anlise de sua situao econmico-financeira.(Braga 1999, p.70)A Lei das Sociedades por Aes (Lei 6.404/76) determina a estrutura bsica das quatrodemonstraes financeiras. Com isso, essa lei trouxe considerveis aperfeioamentoscontbeis em relao s prticas anteriormente vigentes e tornou-se um marco na histria daContabilidade no Brasil, apesar de ainda no incorporar todos os aperfeioamentos queseriam possveis. As Demonstraes Financeiras constantes desta lei so as seguintes:

    * Demonstrao do Resultado do Exerccio - DRE;* Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados;* Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido;* Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos.

    Alm disso, ela tambm estabelece a estrutura bsica para a elaborao do BalanoPatrimonial das Entidades. A Demonstrao do Resultado do Exerccio apresenta, de formaresumida, as operaes realizadas pela empresa, durante o exerccio social, demonstradadeforma a destacar o resultado lquido do perodo. Atravs dela pode-se verificar o resultadoque a empresa obteve (lucro ou prejuzo) no desenvolvimento de suas atividades durante umdeterminado perodo, geralmente de um ano. A Demonstrao de Lucros ou PrejuzosAcumulados evidencia o lucro apurado no exerccio e sua destinao, bem como os eventosque modificaram o saldo da conta Lucros ou Prejuzos Acumulados, como, por exemplo,correo monetria, ajustes e reverses de reservas. A Demonstrao das Mutaes doPatrimnio Lquido tem por objetivo facilitar a anlise das modificaes ocorridas noscomponentes do patrimnio lquido, durante determinado perodo, geralmente o exercciosocial. A Demonstrao das Origens e aplicaes de Recursos (DOAR) tem por objetivoindicar as modificaes ocorridas na posio financeira de curto prazo da empresa. ADemonstrao do Resultado do Exerccio DRE - apresenta, exclusivamente, dados relativosao desempenho da empresa no perodo analisado(normalmente um ano), pois apresenta ossaldos acumulados das contas de receitas, custos e despesas (as chamadas contas deresultado). Conforme Iudcibus e Marion (2004 p. 194), a DRE um resumo ordenado dasreceitas e despesas da empresa em determinado perodo (12 meses). apresentada de formadedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se oresultado (lucro ou prejuzo).

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICASBRAGA, Hugo Rocha. Demonstraes Contbeis: estrutura, anlise e interpretao.4. ed. So Paulo: Atlas, 1999.

    CRC-RS, Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. PrincpiosFundamentais da Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade.Disponvel em: Acessado em 20/05/2012.IUDCIBUS, Srgio de; MARION, Jos Carlos. Contabilidade comercial. 6.ed. So Paulo,Atlas, 2004.

    PORTAL DA CONTABILIDADE. Depreciao x Amortizao.Disponvel em: http://www.normaslegais.com.br/cont/2contabil300806.htm: Acessado em21/05/2012.

    UVB, Faculdade On-Line. Contabilidade Geral Aula 03 Mtodo das Partidas Dobradas.Disponvel em: Acessado em 21/05/2012