Projeto de Pesquisa Ronildo.

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INQUISIÇÃO PROTESTANTE: O JUSTO, PELA SUA FÉ MATARÁ. UMA ANÁLISE DOS MECANISMOS DE REPRESSÃO DA IGREJA PROTESTANTE Por RONILDO BRITES

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INQUISIÇÃO PROTESTANTE: O JUSTO, PELA SUA FÉ MATARÁ.

UMA ANÁLISE DOS MECANISMOS DE REPRESSÃO

DA IGREJA PROTESTANTE

Por

RONILDO BRITES

Rio de Janeiro — Abril de 2014

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

INQUISIÇÃO PROTESTANTE: O JUSTO, PELA SUA FÉ MATARÁ.

UMA ANÁLISE DOS MECANISMOS DE REPRESSÃO

DA IGREJA PROTESTANTE

Por

Ronildo Brites

Orientador: Professor Alessandro Rocha.

Projeto de pesquisa apresentado em

cumprimento às exigências do curso de

Teologia, da disciplina Projeto de

Pesquisa, ao professor Antonio Lucio

Avelar, do quinto período, da

Universidade Unigranrio - Duque de

Caxias.

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Rio de Janeiro — Abril de 2014

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INQUISIÇÃO PROTESTANTE: O JUSTO, PELA SUA FÉ MATARÁ.

UMA ANÁLISE DOS MECANISMOS DE REPRESSÃO

DA IGREJA PROTESTANTE

PROJETO DE PESQUISA

1. O ASSUNTO OU PROBLEMA

A pesquisa busca investigar e demonstrar que, mesmo no protestantismo, que

despontava como uma possível opção à uma igreja corrompida por seus sistemas e

dogmas, existiu uma força inquisitória, que consentia e ordenava a tortura e morte de

cristãos que não estivessem com seu pensamento alinhado ao pensamento de Martinho

Lutero e a cúpula da Instituição recém surgida, mesmo sendo estes cristãos, defensores

de uma reforma na Igreja Cristã.

1.1. DELIMITAÇÃO

Um estudo sobre a inquisição protestante, praticada, admitida e insuflada pelo

reformador Martinho Lutero, apresentadas no livro organizado por Luis Alberto de

Boni, “Escritos Seletos de Martinho Lutero, Tomás Muntzer e João Calvino”, em

especial o texto “Manifesto de Praga” de Tomás Muntzer e o texto “Contra as hordas

salteadoras e assassinas dos camponeses” de Martinho Lutero, bem como os livros “A

ordem do discurso” e “Vigiar e punir – Nascimento da prisão” de Michel Foucault,

“Religião e repressão” e “Dogmatismo e tolerância” de Rubem Alves, “Nascimento e

afirmação da Reforma” de Jean Delumeau e “Inquisição sem fogueiras – A história

sombria da Igreja Presbiteriana do Brasil” de João Dias de Araújo.

1.2. JUSTIFICATIVA

A pesquisa é importante porque pretende demonstrar que o processo de

nascimento da reforma trouxe ações cruéis àqueles que discordavam dos líderes da

reforma, particularmente a incitação à violência por parte de Martinho Lutero contra os

camponeses. É importante ainda para revelar uma instituição pouco conhecida pela

maioria dos protestantes.

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1.3. RELEVÂNCIA

1.3.1. RELEVÂNCIA CIENTÍFICA

A pesquisa produzirá uma melhor compreensão acerca do momento inicial do

movimento conhecido como reforma protestante, tido como a solução para o problema

da corrupção da igreja e seus dogmas.

1.3.2. RELEVÂNCIA SOCIAL

Ao se compreender melhor este momento da reforma, será possível entender com

maior clareza, os mecanismos de repressão, perpetrados pelo poder vigente, que levou

parte da nova igreja protestante a seguir as mesmas práticas da igreja contra quem ela

protestava.

1.4. INTERESSE

A escolha do tema Inquisição Protestante foi fruto da observação de um fato

inquietante: poucas pessoas da igreja protestante tem conhecimento das atrocidades

cometidas pela própria igreja. Em geral, entende-se por inquisição a instituição própria

da igreja católica, que visava eliminar a heresia de dentro da Igreja.

Outro fator que motivou a pesquisa é: perceber que os mecanismos de repressão

tem sido reproduzidos desde a reforma até os dias atuais, sendo este ultimo momento

mascarado pela instituição e seus líderes déspotas.

2. AS FONTES

A fonte principal será a obra organizado por Luis Alberto de Boni, “Escritos

Seletos de Martinho Lutero, Tomás Muntzer e João Calvino”, em especial o texto

“Manifesto de Praga” de Tomás Muntzer e o texto “Contra as hordas salteadoras e

assassinas dos camponeses” de Martinho Lutero.

De forma secundária, serão analisados os textos “A ordem do discurso” e “Vigiar

e punir – Nascimento da prisão” de Michel Foucault, que servira de base para mostrar

os mecanismos de repressão encontrados na instituição. Outras obras importantes na

pesquisa serão “Religião e repressão” e “Dogmatismo e tolerância” de Rubem Alves,

“Nascimento e afirmação da Reforma” de Jean Delumeau e “Inquisição sem fogueiras

– A história sombria da Igreja Presbiteriana do Brasil” de João Dias de Araújo, que

serão de extrema importância para identificar os mecanismos de repressão no

protestantismo europeu e brasileiro.

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3. O MÉTODO

3.1. PROCEDIMENTOS

O trabalho constará das seguintes etapas:

a. Leitura das obras citadas e, possivelmente das obras citadas nestas obras.

b. Leitura de textos suplementares sobre inquisição, repressão e protestantismo.

c. Elaborar um texto que vise identificar o assunto inquisição no meio protestante

antigo e moderno..

3.2. PROBLEMAS

A distancia histórica e geográfica entre o momento atual e o momento do início

da reforma protestante, será com certeza um problema a superar, no sentido de mostrar

ao leitor atual que há uma história não contada no que se refere ao protestantismo.

A pergunta central da pesquisa será: A igreja protestante é, de fato, uma igreja que

seguiu e segue os ensinamentos do Cristo, ou é somente uma instituição tão ou mais

perversa que a instituição contra qual ela protestava?

Em torno dessa pergunta central, será preciso responder à perguntas sobre a

instituição repressora nos dias atuais e seus muitos mecanismos perversos de repressão.

3.3. HIPÓTESES

A hipótese principal é a seguinte: a instituição protestante disfarça seus

mecanismos de repressão, no que ela chama de autoridade clerical. Nos tempos

modernos, disfarça esses mecanismos de repressão no que ela costuma chamar de ações

do “ungido do Senhor”.

3.4. ORGANIZAÇÃO MATERIAL

O trabalho será dividido em três partes. Na primeira parte, será apresentada uma

breve descrição do tema Inquisição, tal como se conhece historicamente.

Na segunda parte, será abordada as contribuições de Michel Foucacault na

identificação dos mecanismos de repressão, replicados na instituição protestante.

A terceira parte, por fim, buscará apresentar a instituição protestante como

repressora perversa, tanto no passado quanto no presente.

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5. PLANO PRELIMINAR (ESBOÇO)

Como esboço para a pesquisa, o seguinte esquema pode ser apresentado:

1. Prefácio

2. Introdução

2.1. Motivações para o estudo do tema.

2.2. Questões sobre a Inquisição no contexto histórico

3. O pensamento de Lutero e de Muntzer

3.1. As descrições de Foucault sobre mecanismos de repressão

3.2. As descrições de Rubem Alves sobre protestantismo, dogmatismo e repressão

3.3. A apresentação de um caso em uma Igreja Protestante Brasileira.

4. Conclusões

5. Referências Bibliográficas