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Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação

Disciplina: Trabalho Projetual Integrado IV [PAISAGISMO]

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Criada em 1934, a Universidade de São Paulo (USP) é uma das mais importantes instituições de nível superior do Brasil. Sua graduação é formada por 249 cursos, dedi-cados a todas as áreas do conhecimento, distribuídos em 42 Unidades de Ensino e Pesquisa, com mais de 58 mil alunos. A pós-graduação é composta por 239 programas, dos quais fazem parte 332 cursos de mestrado e 309 de doutorado e que tem mais de 28 mil matriculados. Atualmente, a USP é responsável por 22% da produção científica do país. Para desenvolver suas atividades a USP conta com diversos campi, distribuídos pelas cidades de São Paulo, Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, Santos e São Carlos, além de Unidades de Ensino, Museus e Centros de Pesquisa situa-dos fora desses espaços em diferentes municípios. Em Bauru, a história de implantação do campus inicia-se com a criação da Facul-dade de Farmácia e Odontologia de Bauru (FFOB) pela lei nº 161, de 24 de setembro de 1948. Porém, em virtude de grandes dificuldades de estruturação física e financeira, somente em 1962 foi possível o início de seu funcionamento, provisoriamente, no prédio do grupo escolar “Silvério São João”. Sua denominação foi mantida até março de 1965, quando o decreto nº 44.622, alterou-a para Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), denominada assim até hoje. De um trabalho de pesquisa realizado na FOB, foi fundado, em 1967, o Centro de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais da USP, hoje denominado Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC).Em virtude do funcionamento de uma unidade de ensino, a FOB, e de um hospital espe-cializado, o HRAC, ocorreu à instalação oficial do campus universitário de Bauru da USP, em 25 de junho de 1985. O campus está localizado próximo à Avenida Nações Unidas, na zona sul da cidade, delimitado pelas ruas Henrique Savi, Albino Tâmbara, Dr. Antônio Xavier de Mendonça e Silvio Marchione, sendo que a Alameda Dr. Otávio Pinheiro Brisolla divide a área, sepa-rando a praça de esportes do restante do campus. Possui desnível considerável devido à proximidade com o Corrégo das Flores.

Dentro do Circuito Paisagístico, está situado entre o Parque Vitória Régia e o Bosque da Comunidade, outras duas áreas verdes de importância para cidade de Bauru, porém, não há uma conexão direta entre esses espaços, uma vez que o campus não é uma área totalmente pública, sendo delimitado por muros e tendo os acessos controla-dos. A área total do campus compreende aproximadamente 120.000 m² e as áreas livres são destinadas a canteiros e estacionamentos, com exceção da quadra de esportes. Apesar da grande extensão, não há utilização da área pela população, exceto à quadra de esportes. O uso nas imediações é predominantemente residencial, com exceção da via marginal a Nações Unidas que tem predominância de uso comercial. Em relação à vegetação, há a presença de espécies como Sibipiruna, Mangueira, Cedro, Palmeira, Coqueiros, Ipê, Quaresmeira, Oiti, entre outros. As massas de vegetação caracterizam-se predominantemente pela presença de árvores frutíferas associadas a árvores de médio e grande porte.

A volumetria dos edifícios do campus, em sua maioria, é simples, ortogonal, e de gabarito baixo; com exceção do prédio mais recente, onde serão ampliadas as atividades do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC). O campus encontra-se no setor 12 do zoneamento, especificamente na zona de adensamento controlado. Além da legislação prevista pelo plano diretor, a Prefeitura do Campus Administrativo de Bauru (PCAB) é o órgão executivo da administração do campus e das atividades e serviços comuns de suporte às Unidades e Órgãos Complementares. Tem como finalidade assegurar o bem estar físico e psicossocial da comunidade universi-tária, valorizando seus colaboradores internos e externos e garantindo o respeito ao patrimônio e ao investimento público. A USP em Bauru possui grande importância local, regional e até nacional, devido aos serviços prestados à população, como cursos de graduação e pós-graduação, atendi-mento em fonoaudiologia e odontologia e cirurgias especializadas.HI

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INSTALAÇÕES TERCEIRIZADA

BASE DEMONITORAMENTO

CENTRO INTEGRADODE PESQUISA

503,00 m²

CASA DEFORÇA

CCB

BERÇÁRIO

ESTACIONAMENTO

BIBLIOTECA

GINÁSIOPOLIESPORTIVO

CANIL

BIOTÉRIO

CENTRALDE LIXO

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DIPLOMA

SALA DEMOTORISTAS

GARAGEMCARROS OFICIAIS

DEPÓSITO FOB DEPÓSITO CCBGA

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( EM CONSTRUÇÃO)

CLÍNICA DEFONOAUDIOLOGIA

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CASA DEMÁQUINAS

RESERVATÓRIOELEVADO

PORTARIA 1

TATRO UNIVERSITÁRIOHALL SOCIAL

CONGREGAÇÃO

DIRETORIA

SAGUÃOSOCIAL

DIRETOR.ADMINIST.

LABORATÓRIOCLÍNICA 1

CLÍNICA 2 RESTAURANTE

CANTINA

DIDÁTICA

PINTURAFOB

ELÉTRICACOPA

DEPÓS.FERRAM.

BIOTÉRIOFOB

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C.R.U.S.P.BLOCO B

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DEPARTAMENTO DEFONOAUDIOLOGIA

SALAS DE AULA

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MANUTENÇÃOHRAC

ESTUFAHRAC

UNIDADE DE MANUTENÇÃO E APOIO HOSPITALAR

PÓS OPERATÓRIO

U.T.I.

ATENDIMENTO

UNIDADE DE INTERNAÇÃO

RECREAÇÃO PEDIÁTRICA

ARQ

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DIDÁTICA

LABOR.

LABORATÓRIO

CLÍNICA 1

CLÍNICA 3

CLÍNICA 1

CLÍNICA 2

PAB BANCO

DO BRASIL

CENTRALDE RES.CONT.

TRIAGEM

CLÍNICAMULTIDISCIPLINAR

UBASUNIDADE DE ENSINO E

PESQUISA

ADMISNITRAÇÃO

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CANTINA

DIDÁTICA

CENTRO DE

CONVIV.

C.I.P. 1

LAVANDERIAHRAC

CLÍNICASHRAC

IMUNO-GENÉTICAHRAC

MANUTENÇÃOHRAC

UNIDADERECREATIVA EPEDAGÓGICA

HRAC

ORTODONTIA

CENTRO CIRÚRGICO RECEPÇÃO

ESPERAGERAL

HOSPITAL DE LESÕES LABIO PALATAIS

RESERVATÓRIOINFERIOR

CABINE DEMEDIÇÃO

CENTRAL DEEMERGÊNCIA

UNIDADE DE MANUTENÇÃO E APOIO HOSPITALAR

PORTARIAPEDESTRES

DIRETORADMINIST.

HRAC

DIRETORADMINIST.

HRAC

QUIOSQUEREPROGRAFIA

HRAC

CENTRAL DEESTERIL.

ZELADORIA

ZELADORIA

MANUTENÇÃO

VESTIÁRIOS

COMPRESSOR

CENTRAL LIXO

GLP

SUBSTAÇÃOSALAS

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SERVIÇO

CENTROCULTURAL

LABORATÓRIODE RESÍDUOS

QUÍMICOS

DEPÓSITODE RESÍDUOS

QUÍMICOS

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Escala Gráfica:

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CONSTRUÇÃO EM ETAPA DE FUNDAÇÃO

FUTURAS INSTALAÇÕESBLOCO FONOAUDIOLOGIA

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Pistas de skate que agem como contenção contra inundações Uma série de chuvas torrenciais e inundações na Dinamarca preocuparam os plane-jadores e urbanistas. Pensando em prevenir maiores problemas decorrentes das chuvas, a cidade de Roskilde criou um sistema bastante original de drenagem em grande escala, que além de lidar com o excesso de água, pode servir como espaço de estar e para a prática de skate. O Rabalder Park é um parque multiuso e uma verdadeira contenção contra as inundações. Projetado pela empresa Nordarch, a ideia consiste em uma série de canais e ‘piscinas’ que dirigem e armazenam o excesso de água proveniente das fortes chuvas. Além de skate, o Rabalder Park permite praticar parkour e inclui ciclovias, equipa-mentos de ginástica, churrasqueira e espaços de descanso e contemplação integrados à paisagem.

Concurso Renova SP - Grupo 1: Lote 17: Água Vermelha 2 - 1° Lugar / LIBESKINDllovet ar-quitetos + JANSANA, DE LA VILLA, DE PAAUW, ARQUITECTES A estratégia é gerar um grande Parque linear que potencialize o corredor verde fluvial e faça uma suave transição entre este ecosistema e o tecido urbano existente. A multiplicidade de serviços que são prestados na comunidade consolida esses eixos cívicos de convivência e de intercâmbio cultural e permite à população reconhecer o delicado sistema ambiental que a rodeia. O paisagismo tem um papel relevante nesta operação de cirurgia urbana, como instrumento de pacificação do tecido urbano, gerando nele conectividades e dotando de qualidade ambiental uma porção da cidade que carece de identidade. Através de um estudo pormenorizado dos sistemas fluviais, se levarão a cabo as operações técnicas adequadas para que a população fique livre das inundações. O terreno é resultado de um aterro cuja terra é proveniente de escavações feitas na região para construção de uma represa de contenção das águas pluviais, que servirá também para ativar a presença da fauna e flora autóctonas. Dada a circunstância de que a zona de projeto faz parte de uma área qualificada como MACROZONA DE PROTEÇAO AMBIENTAL – ZPDS (ZONA DE PROTEÇAO E DESEN-VOLVIMENTO SUSTENTAVEL), a qual prevê assentamentos com densidade muito baixa, esta proposta identificou a impossibilidade de realocação nas proximidades da totalidade das moradias removidas. Diante da intenção de respeitar o Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de São Miguel e considerando que esta área possui um alto valor ambiental, foi uma decisão de projeto realocar um grande número de domicílios para outras regiões.

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BAURU – SÃO PAULO – BRASIL

A paisagem característica da cidade de Bauru/SP são seus fundos de vale. Como muitos ainda encontram-se desocupados, estas áreas detêm um potencial paisagístico que justificaria a implantação de um sistema de espaços livres públicos na cidade, car-ente de áreas verdes de lazer. Entretanto, pelas características morfológicas do solo, pelo desmatamento da vegetação ao longo destas áreas e pela extensa impermeabili-zação em suas bordas, os fundos de vale vêm sofrendo processos erosivos que estão comprometendo este potencial paisagístico. Além disso, em virtude da urbanização desordenada que ocorreu na cidade, muitos loteamentos foram implantados em áreas contíguas a estes fundos de vale e, dentre eles, pode ser citado o caso do Núcleo Habitacional Joaquim Guilherme. Localizado na zona sul do município, o loteamento foi construído no final dos anos 90, à jusante da nascente do córrego Água do Sobrado. Além das características agravantes já citadas, o traçado das ruas do loteamento (no sentido do escoamento natural das águas) contribui para que, sempre que chova na região, toda a água superficial escorra diretamente para esse fundo de vale, levando consigo o solo e colaborando para aumentar ainda mais o maior processo erosivo da cidade: uma ravina de aproximadamente 20 metros de largura, 8 de profundidade e 500 de extensão. Também contribui para o agravamento do proble-ma, o lançamento do esgoto doméstico in natura do loteamento em área de manancial. Em função destas características foi desenvolvido um projeto acadêmico para a área, visando minimizar seus problemas através da utilização do sistema de tratamento biológico das águas residuárias por Alagados Construídos (Constructed Wetlands). Os Alagados Construídos seriam utilizados para tratar o esgoto doméstico das 450 residên-cias do loteamento; para conter e tratar as águas pluviais e, ao mesmo, tempo, propor-cionar a utilização de todo o sistema como uma área verde de lazer para a comunidade.

Além disso, por meio da retenção e absorção das águas pluviais, o projeto con-tribuiria também, para minimizar o problema de erosão na área. Como vantagens da implantação da proposta apresentada para o loteamento, podem ser citadas: a contenção do processo erosivo no local; a preservação e re-vege-tação da nascente do córrego; o tratamento do esgoto; a criação de áreas verdes e de lazer na região; além de contribuir na promoção da educação ambiental, por meio da criação de um espaço que possibilite a realização de atividades e eventos educativos junto à comunidade.

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PROJETO DE UM CIRCUITO PAISAGÍSTICO ENTRE RESÍDUOS E FRAGMENTOS EM BAURUFragmento: Campus Universidade de São Paulo [USP]

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação

Disciplina: Trabalho Projetual Integrado IV [PAISAGISMO] Professora Kelly C. Magalhães Faria

Amanda Maria VarasquimBárbara Nascimento Tavella

Marcela Padua SilvaMarcella Bellodi Gerbasi

Mariana Suzegan

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DINAMARCABARATTO, R. "Pistas de skate que agem como contenção contra inundações". Disponível em: http://www.archdaily.com.br/134633/pis-tas-de-skate-que-agem-como-contencao-contra-inundacoes. Acesso em: 8 de fevereiro de 2015.

SÃO PAULOLIBESKIND, C. et al. Concurso Água vermelha. Disponível em: < http://ww-w.archdaily.com.br/br/01-2440/concurso-renova-sp-gru-po-1-lote-17-agua-vermelha-2-1-graus-lugar-libeskindllovet-arquitetos-mais-jansana-de-la-villa-de-paauw-arquitectes >. Acesso em: 8 de fevereiro de 2015.

BAURUSANTOS, M. F. N. Alagados Construídos e paisagismo: uma nova proposta para loteamentos. Disponível em: <http://www.abap.org.br/congresso/paginas_con-gres-so/tema_4/Maria%20Fernanda%20Nobrega%20dos%20Santos/maria_fernanda_santos.html >. Acesso em: 7 de fevereiro de 2015.