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  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

    Norma ABNT 15495 (Parte 1 e 2)

    Biol. Ana Paula Queiroz AESAS

    APRESENTAO PREPARADA POR ENG. VICENTE AQUINO GERENTE REAS CONTAMINADAS CETESB

  • GT-01 - Amostragem de gua para fins de qualidade ambiental e reviso da norma NBR 13895.

    Reviso da NBR 13895 : Construo de Poos de Monitoramento

    Poos de monitoramento de guas subterrneas em aqferos granulares - Parte 1: Projeto e construo

    Poo de monitoramento de guas subterrneas em aqferos granulares - Parte 2: Desenvolvimento

    CEET-00:001.68 Comisso de Estudo Especial

    Temporria de Avaliao da Qualidade do Solo e da gua para Levantamento de Passivo

    Ambiental e Avaliao de Risco Sade Humana

  • Reviso da NBR 13895 Textos Base

    Parte 1 - Construo ASTM D5092-90 - Standard Practice for Design and

    Instalation of Monitoring Wells in Aquifers. NBR 13895

    Parte 2 - Desenvolvimento ASTM D5521-94 Standard Guide for Development of

    Ground-Water Monitoring Wells in Granular Aquifers

    CEET-00:001.68 Comisso de Estudo Especial

    Temporria de Avaliao da Qualidade do Solo e da gua para Levantamento de Passivo

    Ambiental e Avaliao de Risco Sade Humana

  • Porque uma norma????? Acesso direto ao aqufero e gua subterrnea Reconhecimento dos estratos geolgicos em

    subsuperfcie R e c o n h e c i m e n t o d a s C o n d i c i o n a n t e s

    hidrogeolgicas dos meios saturados e no saturados

    Medio do nvel dagua Coleta de amostras de solo (litologia e

    contaminantes) Coleta de amostra de gua isenta de turbidez Monitoramento permanente (hidrogeologia e

    hidrogeoqumica)

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • ABNT NBR 15495 Parte 1 Construo de Poos de Monitoramento Considera a identificao e caracterizao da zona-alvo de monitoramento um componente integral do projeto e da construo do poo de monitoramento. Recomenda-se que o desenvolvimento do projeto e construo dos poos de monitoramento se baseie no modelo conceitual hidrogeolgico ou em modelos conceituais previamente definidos em funo da etapa de investigao/gerenciamento da rea.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Geologia e Hidrogeologia Tipo e natureza dos materiais geolgicos Mapeamento tr i -dimensional das unidades

    identificadas Profundidade da rocha Profundidade do aqfero fretico reas de recarga e descarga da gua subterrnea Camadas confinantes Antigos leitos de rios

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Descrio da Geologia e hidrogeologia Investigao do meio fsico. Descrio da geologia. Sees geolgicas transversais e longitudinais.

    Modelo conceitual hidrogeolgico Investigar as cargas hidrulicas das diferentes camadas descritas. Investigar a condutividade hidrulica Definir as diferenas entres as cargas hidrulicas . Plotar a direo de fluxo (potenciometria vertical e horizontal).

    Selecionar as camadas de interesse Potenciometria na unidade A Fluxo Horizontal na unidade B Camada confinante na unidade C

  • Norma ABNT - NBR 15495-1

    Poos de monitoramento de guas subterrneas em aqferos granulares

    Parte 1: Projeto e construo Parte 2 : Desenvolvimento

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

    Qualquer que seja o Projeto de Um Poo de Monitoramento ele ter como componentes principais: Revestimento

    Tubo de revestimento Tubo filtro e PORO FILTRANTE Tampo PORO CEGA

    Pr Filtro Selo Anular EVITAR MIGRAO DE MATERIAL NATURAL DO AQUFERO

    Bentonita Calda de Preenchimento do Furo

    Proteo de Superfcie

  • P R -F IL T ROCAP IN FE RIOR

    CENT RAL IZ ADO RE SSE N ECE SS RIO S

    PA RE DEDO FU RO

    CE NT RAL IZ ADO RE SSE N ECE SS RIOS

    T UBOS D E RE VE ST IME NT O DE 2"

    BE NT ONI TA S ECA

    CAL DA DE P REE NCHIME NT O DO FU RO

    SE LO (D E BE NT ON IT A OU CONCRET O)I NCLI NAD O P ARA P REV EN IR

    I NF IL TRAO SU PE RFI CI AL

    ES PA O L IVREPA RA AMOS T RA DOR

    T AMPA DE F E CH AME NTODO RE VE S TI MEN TO P ROT E TO R

    E TI QUE T A D E IDE NT IF ICAODO P OO D EN TRO D O T UBO

    TA MP O COM ORI F CI O(CAP DE P ROT EO INT E RN O)

    A RE IA GROS S A

    RE VE ST IME NT O P ROT ET ORDRE NO

    RE VE S TI MEN TO PROT E TO RDE 1,0 m O U 1,5 m A BA IXODO NV EL D O CHO

    SE L O D E BE NT ONI TA

    PR -F IL TRO SE CU ND RI O D E 300 mm A 600 mm

    EX TE NS O DO FI LT RO P RIMRIO 20% DO CO MPRIME NT O O U 600 mmACIMA DA RA NHURA DO FI LT RO, A ME NOS Q UE N O HA JA CO NDI ES

    TU BO F IL TRO(COMP RI MEN TO VARI VE L)

    RES E RV AT RIO D E SE DI MEN TO

    Revestimento Simples

  • P R -F IL T ROCAP IN FE RIOR

    CENT RAL IZ ADO RE SSE N ECE SS RIO S

    PA RE DEDO FU RO

    CE NT RAL IZ ADO RE SSE N ECE SS RIOS

    T UBOS D E RE VE ST IME NT O DE 2"

    BEN TO NIT A SE CA

    CA LD A D E PRE EN CHI MEN TO DO F URO

    T UBO DE REV ES T IMEN TO DO F UROINS T AL ADO NO MNI MO 600 mm

    NA CAMADA CONF IN ANT E

    SE LO (D E BE NT ON IT A OU CONCRET O)I NCLI NAD O P ARA P REV EN IR

    I NF IL TRAO SU PE RFI CI AL

    ES PA O L IVREPA RA AMOS T RA DOR

    T AMPA DE F E CH AME NTODO RE VE S TI MEN TO P ROT E TO R

    E TI QUE T A D E IDE NT IF ICAODO P OO D EN TRO D O T UBO

    TA MP O COM ORI F CI O(CAP DE P ROT EO INT E RN O)

    A RE IA GROS S A

    RE VE ST IME NT O P ROT ET ORDRE NO

    RE VE S TI MEN TO PROT E TO RDE 1,0 m O U 1,5 m A BA IXODO NV EL D O CHO

    SE L O D E BE NT ONI TA

    PR -F IL TRO SE CU ND RI O D E 300 mm A 600 mm

    EX TE NS O DO FI LT RO P RIMRIO 20% DO CO MPRIME NT O O U 600 mmACIMA DA RA NHURA DO FI LT RO, A ME NOS Q UE N O HA JA CO NDI ES

    TU BO F IL TRO(COMP RI MEN TO VARI VE L)

    RES E RV AT RIO D E SE DI MEN TO

    Multi-revestido

  • Revestimento - Materiais Devem ser fortes o suficiente para aguentar as foras impostas nos mesmos durante os trabalhos de instalao e desenvolvimento. No deve alterar as concentraes dos contaminantes por adsoro, dessoro ou lixiviao. No deve degradar no meio em que foi instalado. Deve ser de fcil limpeza e manuseio. Deve ter um custo acessvel.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • REVESTIMENTO - Materiais

    Plsticos Polivinil Clorado (PVC) Politetrafluoroetileno (PTFE) Polietileno Polipropileno

    Ao Ao galvanizado Ao inox

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Vantagens P o d e s e r u s a d o e m cond ies va r iadas de geoqumica e contaminao. Resistente a esforos com b a i x a r e l a o p e s o /comprimento. Abertura da rea do filtro ampla. Disponvel no mercado Custo acessvel

    Desvantagens P o d e d e g r a d a r e m

    concentraes elevadas (> 30% da solubilidade na gua) d e a l g u n s s o l v e n t e s o r g n i c o s ( s o l v e n t e s clorados).

    P o d e n o a g u e n t a r t e m p e r a t u r a s e l e v a d a s (grouteamento).

    P o d e f a l h a r q u a n d o submetido a diferenas de presso elevadas

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

    PVC

  • Vantagens P o d e s e r u s a d o e m c o n d i e s v a r i a d a s d e geoqumica e contaminao. Resistente a esforos mesmo com variaes grandes de temperatura. Abertura da rea do filtro ampla. Disponvel no mercado C u s t o m o d e r a d a m e n t e acessvel Pode ser utilizado em poos para cravao

    Desvantagens Pode corroer em algumas

    condies geoqumicas (baixo pH, conc. elevada de O2, Cl- H2S e CO2 ).

    Pode contribuir com metais para as amostras (Fe, Zn, Cr Ni, Mn, Mo)

    Relao peso/comprimento elevada

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    AO INOX

  • REVESTIMENTO - Acoplamentos

    Os acoplamentos dos tubos de revestimento devem proporcionar vedao, a fim de se evitar a infiltrao pelas emendas, de lquidos provenientes de zonas no monitoradas.

    Recomendado o uso de acoplamentos rosqueados e proibido o uso de acoplamento qumico.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Acoplamento qumico

    Acoplamento mecnico Rosca Fina

    Acoplamento mecnico Rosca quadrada

    Fonte : Environmental Site Caracterization and Ground-Water Monitoring, editedby David Nielsen.

  • Fonte : Environmental Site Caracterization and Ground-Water Monitoring, editedby David Nielsen.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento ASTM F-480 Rosca Quadrada com 2 fios por polegada. permitem uma montagem rpida No espanam. Boa resistnsia a trao Vedao com oring. Parede interna e externa perfeitamente alinhadas. Gola longa antes da rosca permite uma acoplamento rpido e alinhada previamente ao rosqueamento.

  • REVESTIMENTO Dimetro Equipamento que ser utilizado nos procedimentos monitoramento, amostragem e desenvolvimento

    Volume de gua requerido para as anlises planejadas

    Volume de gua a ser purgada Taxa de recuperao do poo Equipamento de perfurao Normal - 2 a 4 polegadas Tendncia - 1, 1/2 a 3/4 de polegada - Direct Push

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  • REVESTIMENTO Centralizao Importante aspecto da instalao de um poo de monitoramento que a tubulao fique centralizada.

    Assegurar que o espao anular ser preenchido pelo pr-filtro e pelo selo de bentonita.

    Utilizao de centralizadores. Imediatamente acima do tubo-filtro, a no mais

    que 3m acima da base poo. Na cmara de sedimentao Pode atrapalhar a construo do poo No utilizar com Trado Oco (Hollow)

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Fonte : Environmental Site Caracterization and Ground-Water Monitoring, editedby David Nielsen.

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  • REVESTIMENTO Tubo Filtro Deve ser construdo com material inerte para as condies geoqumicas e aos contaminantes presentes.

    reas abertas devem maximizadas para permitir um desenvolvimento adequado, testes hidrulicos apropriados e recuperao rpida.

    Ideal de 10 a 8% de rea aberta. Passagem de gua contnua. Abertura de ranhuras mais comuns 0,5mm e 0,25mm.

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  • REVESTIMENTO Tubo Filtro O tubo filtro deve ser novo, produzido com matrias primas no recicladas.

    Ranhurado por mquina em processo industrial ou enrolado continuamente com fios. Abertura da ranhura definida em funo da granulometria da formao e reter 90 a 95% do pr-filtro. Composto pelos materiais mais adequados ao ambiente a ser monitorado e s caractersticas qumicas do contaminante.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • REVESTIMENTO Tubo Filtro O tubo filtro deve ser fechado com um tampo (cap) rosqueado na sua parte inferior. No aconselhvel usar plug. O tampo (cap) deve ser de material compatvel com o tubo filtro. Os tubos filtro devem ser limpos antes da instalao do poo. Ou devem ser certificados quanto limpeza pelo fornecedor (Indicado).

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

    Menor rea aberta. No permite a passagem

    contnua da gua.

    No Brasil disponvel em ao inox e PVC.

    Filtro Ranhurado

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

    Maior rea aberta. Melhora a performance em poos

    com baixa condutividade.

    Menos susceptvel ao entupimento.

    No Brasil s disponvel em ao inox.

    Filtro enrolado continuamente Wired Wrapped

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

    Fonte : Environmental Site Caracterization and Ground-Water Monitoring, editedby David Nielsen.

  • Revestimento - comprimento do filtro

    Filtro Curto: A instalao de filtro curto, com comprimento mximo de 2m, indicada para a maioria dos programas de monitoramento em funo de: (a) complexidade geolgica; (b) caracterizao mais precisa da qualidade da gua no intervalo a ser monitorado.

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  • Revestimento - comprimento do filtro

    Filtro Longo: A instalao de filtro longo, com comprimento entre 2m e 6m, aconselhvel somente em situaes especficas de monitoramento, tais como: (a) quando a litologia for relativamente simples; (b) quando a pluma possuir uma distribuio vertical homognea; (c) ausncia de fluxo vertical, ou (d) para atender objetivos especficos de amostragem.

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  • Seleo do Pr-Filtro Obter amostras

    representativas da litologia da regio onde ser instalada a seo filtrante.

    Fazer uma anlise granulomtrica (peneiramento).

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  • Pr-Filtro - Granulometria O tamanho dos gros e a abertura da ranhura

    do tubo filtro so escolhidos para estabilizar a unidade hidrogeolgica adjacente seo filtrante

    Permitir que somente os gros mais finos de solo entrem na seo filtrante durante o desenvolvimento do poo.

    Possibilitar amostra relativamente isentas de turbidez.

    No recomendvel o uso de mantas geotexteis como elemento do pr-filtro primrio.

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  • Pr-Filtro - Granulometria

    D-30 tamanho da malha que retm 70% do material que est sendo analisado.

    D-60 tamanho da malha que retm 40% do material que est sendo analisado.

    D-10 tamanho da malha que retm 90% do material que est sendo analisado.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Pr-Filtro Granulometria A granulometria do material do pr-filtro definida

    por meio da multiplicao do tamanho D-30 do material da formao por um fator entre 4 e 10.

    30% (D-30) dos gros mais finos do pr-filtro devem ser 4 a 10 vezes maiores que 30% (D-30) dos gros mais finos que compe a formao a ser filtrada.

    Usar um fator multiplicador de 4 se a camada estratigrfica for fina e uniforme.

    Fator multiplicador de 6 se a granulometria do material da formao for relativamente grossa e desuniforme.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Pr-Filtro Granulometria O material do pr filtro deve ter granulometria o

    mais uniforme possvel, definida em funo da abertura das ranhuras do tubo filtro.

    O ideal que o coeficiente de uniformidade: D-60 dividido pelo D10 = a 1,0 Um coeficiente de uniformidade de 2.5 mais

    prtico e alcanvel para todos as faixas de granulometria de pr-filtro.

    O valor de 2.5 deve ser visto como valor mximo, no como um valor ideal.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Curva de distribuio granulomtrica

    0102030405060708090

    100

    0,0 0,1 1,0 10,0

    tamanho dos gros (mm)

    porc

    enta

    gem

    retid

    a (%

    )

    d - 30

    0,173 mm

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

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  • ABNT NBR 15495 descreve a metodologia para projetar, construir e instalar poos de monitoramento convencionais (ranhurado e com pr-filtro), para aqferos granulares no consolidados, com uma distribuio de partculas com no mnimo 50 % passante numa malha de 200 mesh e no mais do que 20 % de partculas do tamanho de argilas (isto , silte fino, areia com alguma argila).

    Para formaes que tenham granulometria mais finas do que a citada (isto , siltosa, argilosa, silto argilosas, e argilo siltosas), a aplicao desta parte da ABNT NBR 15495 no garantir a obteno de amostras de gua subterrnea livres de turbidez artificial.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Pr-Filtro Material Limpo (lavado, seco e empacotado) Inerte Capacidade de soro/dessoro ausente Material mais comum - slica/quartzito Ausncia de materiais finos Granulometria uniforme Quartzo/Slica

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Pr-Filtro Material

    O material do pr-filtro primrio dever ser fornecido em embalagem plstica, estanque e inerte, contendo informaes sobre o material, como: granulometria, coeficiente de uniformidade, arredondamento, peso especfico a seco e as caractersticas fsico-qumicas do material.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Pr-Filtro Montagem Pode ser lanado da superfcie diretamente no espao

    anelar.

    O material tem que ser uniforme, caso contrrio, no lanamento ocorrer a segregao em funo da granulometria, formando caminhos preferenciais.

    No lanamento pode ocorrer a incorporao de materiais da formao de diferentes profundidades, ao pr-filtro se o furo no for revestido.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Pr-Filtro Montagem

    Pode ser lanado na posio correta por meio de um tubo instalado com esta finalidade - Tubo de Descida (Tremie).

    impede a formao de pontes. normalmente com 1 polegada de dimetro. Posicionamento mais preciso do pr-filtro

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

    Instalao com tubo de descida

  • Pr-Filtro Extenso 60 cm acima do topo do filtro. Ideal 30 cm acima do topo do tubo filtro, para

    diminuir o mximo possvel a rea de captao do poo.

    Espessura deve ser ajustada para evitar que ocorra uma conexo entre camadas diferentes por meio do pr-filtro.

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  • Pr-Filtro Espessura

    Espesso suficiente para envolver todo o filtro, mas fino o suficiente para minimizar a resistncia causada por ele ao desenvolvimento adequado das paredes do furo da perfurao.

    Considera-se que 3 a 6 cm de espessura sejam suficientes.

    Ensaios de laboratrio tm demonstrado que um pr-filtro, perfeitamente dimensionado (granulometria), com espessura menor do que 1,27 cm (1/2), reteve com sucesso a movimentao de partculas

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Selo anular - Funo

    Impedir a migrao vertical de gua ou contaminantes no espao anelar(caminho preferencial). Isolar as zonas de amostragem discretas (poos multinveis). Impedir a inf i l t rao de gua da chuva e contaminantes potenciais da superfcie.

    Aumentar a vida til do tubo (proteo fsica). Atuar como elemento estrutural.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Selo anular materiais Bentonita

    Pellets so unidades na forma de esferas ou cilindros, formados pela compresso de bentonita em p.

    Cavacos so mais grossos do que os pellets, com forma irregular e mais larga.

    Grnulos consistem de partculas grossas de bentonita, tipicamente menores do que 50 mm.

    P - material na forma pulverizada com granulometria menor do que 200 mesh

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Selo anular - Posicionamento Pode ser lanado da superfcie diretamente no furo de

    sondagem.

    Pode ser injetado na posio correta por meio de um tubo instalado com esta finalidade - Tremie pipe, que neste caso no deve ser aberto na extremidade inferior e deve ser fixado durante a injeo.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Selo anular - Espessura Para ser eficaz, o selo anular de bentonita deve

    ter aproximadamente no mnimo de 1,0 m a 1,5 m de espessura.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Proteo de superfcie - Revestimento protetor Tubo ou dispositivo instalado na poro superior do poo de monitoramento, com a finalidade de isolar e proteger o tubo de revestimento. 30 cm de comprimento, sendo que aproximadamente 10 cm deste deve penetrar na camada de preenchimento do furo, e 20 cm com laje de concreto construda ao seu redor. Dimetro interno de 100mm, ideal de 150mm. Ideal que seja instalado acima da superfcie. Cmaras de calada devem ser evitadas sempre que possvel.

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  • Proteo de superfcie - Revestimento protetor

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento Desenvolvimento do poo de monitoramento

    melhora a capacidade para gerar dados representativos, sem desvios qumicos e hidrulicos, alm de minimizar o potencial de danos no equipamentos a serem utilizados no monitoramento e amostragem.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento - Objetivos Restaurar o aqufero visando eliminar ou

    minimizar os efeitos devidos aos danos induzidos atraves das operaes de perfurao e completao;

    Extrair os resduos e os detritos de perfurao Extrair os materiais finos da formao e do

    envoltrio de pr-filtro das vizinhanas da parede do poo com o objetivo de desobstruir ou facilitar o fluxo de gua no sentido aqufero-poo

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento - Objetivos Promover a g radao ve r t i ca l e a

    estabilizao do envoltrio de pr-filtro

    Aumentar a porosidade e a condutividade hidrulica da formao na interface aqufero/pr-filtro

    Estabilizar a formao visando evitar a produo de finos durante o bombeamento

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento - Objetivos Corrigir possveis danos decorrentes dos

    e fe i t os marg ina i s da pe r fu rao e completao

    Obter poo com adequada performance: Baixa perda de carga Alta eficincia hidrulica Baixa concentrao de slidos em suspenso Produo de gua isenta de turbidez

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento

    Aplicao de energia suficiente para agitar a coluna de gua no poo e criar um fluxo reverso no filtro,

    pr-filtro e na formao, para mobilizar e capturar no

    poo o material fino da formao que foi mobilizado e

    desagregado durante a sondagem.

    Remoo do material fino do interior do poo.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Impactos do Mtodo de Sondagem e da geometria do Furo

    Fonte : Environmental Site Caracterization and Ground-Water Monitoring, editedby David Nielsen.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento

    Otimizar a eficincia do poo, e melhorar a comunicao hidrulica entre o poo e a formao.

    Estabilizar o material do pr-filtro adjacente ao filtro do poo

    Recuperar os fludos perdidos durante a perfurao.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento efetivo conseguido com a movimentao da gua em duas direes

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Formao de pontes devido a movimentao da gua em uma nica direo.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Formao de pontes ao longo do pr-filtro e m f u n o d o d e s e n v o l v i m e n t o realizado unicamente por bombeamento.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento

    Pr-desenvolvimento Desenvolvimento preliminar Desenvolvimento final

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Pr-desenvolvimento

    Controle das propriedades do fluido utilizado durante a operao de perfurao e previamente instalao do tubo filtro, do tubo de revestimento e do pr-filtro, com o objetivo de minimizar as alteraes formao e facilitar a instalao e desenvolvimento do poo.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento preliminar aps a instalao do tubo filtro, do pr-filtro e do tubo

    de revestimento antes da instalao do selo anular.

    aplicar energia suficiente ao poo para retificar os danos causados formao pela perfurao; remoo de materiais de granulao fina do filtro, do pr-

    filtro e da formao; estabilizao e consolidao do pr-filtro; eliminao do fluido de perfurao (em caso de uso); estabilizao da interface entre o pr-filtro e a formao.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento preliminar aplicao gradual do mtodo de desenvolvimento

    selecionado; aumentar a intensidade do processo desde que o

    poo responda ao tratamento. Evitar o risco de se danificar ou destruir o poo de

    monitoramento. A resposta do poo geralmente evidenciada pelo

    aumento da vazo e da presena de sedimentos.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento final Bombeamento como o passo final para se alcanar

    os objetivos do desenvolvimento dos poos. Caso o desenvolvimento preliminar tenha sido

    eficiente, o tempo necessrio para o desenvolvimento final dever ser relativamente curto.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento - Quando desenvolver um poo de Monitoramento

    Aps a instalao do tubo de revestimento, do tubo filtro e do pr-filtro, mas antes da instalao do selo anular.

    O mais cedo possvel aps a instalao do poo e os selos anulares estiverem curados (48 horas aps a finalizao da construo).

    A ordem de desenvolvimento - reas menos contaminadas para as mais contaminadas

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento - Durao At obtermos uma gua limpa ou at que algum

    critrio de turbidez tenha sido atingido 10 UT. At que tenhamos removido um mnimo de 10

    vezes o volume de fluido utilizado na perfurao/desenvolvimento do poo.

    Em funo da resposta do poo ao bombeamento. Estabilizao do tempo para recuperao do poo.

    No usar parmetros de campo como indicadores (pH, condutividade e temperatura).

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Desenvolvimento - Mtodos

    Super-bombeamento e retrolavagem Pistoneamento Jateamento Jateamento combinado com bombeamento

    simultneo

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Pistoneamento

    Iniciar acima do filtro mover-se progressivamente para baixo para evitar que areia trave o pisto. intervalos iguais ao comprimento do curso de movimentao do pisto. filtro inteiro deve ser trabalhado.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Super-bombeamento bombeando a uma taxa maior do que aquela a ser

    utilizada para purga e amostragem do poo.

    r e m o v e r o s f i n o s d a f o r m a o p o r superbombeamento, ou seja.

    obteno de amostras que atendam aos critrios pr-estabelecidos para turbidez.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Retrolavagem Utilizada em conjunto com o superbombeamento. iniciar e parar o bombeamento intermitentemente

    para produzir mudanas rpidas na carga hidrulica dentro do poo.

    O retorno da gua contida no tubo de descarga da bomba, cria uma ao de pistoneamento no poo

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Jateamento

    aplicao de jatos horizontais em alta velocidade de gua no tubo-filtro do poo

    mobilizar materiais de granulometria fina e resduos de perfurao, do pr-filtro e da formao

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Jateamento O ideal que seja aplicado em conjunto com

    bombeamento, A vazo do bombeamento deve exceder de

    1,5 a 2 vezes a vazo de jateamento.

    Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Projeto e Construo de Poos de Monitoramento

  • Mtodo Vantagens Desvantagens

    Pistoneamento Baixo custo, fcil operao, removeresduos e fludo de perfurao, assenta erearranja o pr-filtro, igualmenteaplicvel a poos de pequeno e grandedimetro, movimenta a gua em ambasdirees (interior e exterior do tubo-filtro)

    Limitado para penetrar em soloconsolidado e no meio saturado,limitao de dimetro, requer cuidado naaplicaopara evitar a danificao dotubo-filtro.

    Superbombeamento Rpido, fcil operao, eficiente naremoo de resduos e fludo deperfurao

    Limitado para desenvolver a base dopr-filtro, formao de pontes causadapelo fluxo de gua em apenas umadireo, pode requerer o uso deequipamento de bombeamento comdimetro incompatvel com o dimetrointerno dos poos a seremdesenvolvidos; pode causar o travamentoe desgaste por abraso do equipamentoutilizado; gera grandes volumes de guaque podem requerer armazenamento etratamento; no desenvolve de formauniforme toda a seo filtrante, deve serutilizado em conjunto com outrosmtodos de desenvolvimento

    Retrolavagem Fcil operao, assenta e rearranja o pr-filtro

    Limitado para desenvolver a base dopr-filtro, pode causar danos aoequipamento de bombeamento, poderequerer a introduo de gua no poo,no desenvolve de forma uniforme todaa seo filtrante

    Jateamento Eficiente para assentar, rearranjar o pr-filtro e remover resduos de perfurao

    Operao trabalhosa, introduz gua nopoo

  • Obrigada! [email protected]