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A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S
D R . C O S T A M A T O S | V I L A N O V A D E G A I A
M a i s E s c o l a , M a i s E d u c a ç ã o , M e l h o r F u t u r o !
P r o j e t o E d u c a t i v o
2 0 1 2 | 2 0 1 5
Excelência
Integração
Comprometimento
Empreendedorismo
Cooperação
Solidariedade
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. COSTA MATOS
Projeto Educativo 2012 - 2015
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Índice
Introdução .................................................................................................................................................... 4
CAPÍTULO I
CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
1. Raízes do Agrupamento ............................................................................................................................ 5 1.1 PATRONO ..................................................................................................................................................... 5 1.2 BREVE HISTÓRICO E COMUNIDADE EDUCATIVA ................................................................................................... 5
2. Como nos definimos .................................................................................................................................. 7 2.1 UMA CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE AGRUPAMENTO ........................................................................................... 7 2.2 VISÃO E MISSÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. COSTA MATOS – O QUE GARANTIMOS ÀS FAMÍLIAS ..................... 7
CAPÍTULO II
1. Princípios Orientadores ............................................................................................................................. 9 1.1 PRINCÍPIOS E VALORES .................................................................................................................................... 9 1.2 PRESSUPOSTOS PARA A ELABORAÇÃO DO ATUAL PROJETO EDUCATIVO ................................................................... 10
2. Inserção e Área de Influência .................................................................................................................. 11 2.1 ESCOLAS QUE CONSTITUEM O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. COSTA MATOS ....................................................... 12 2.2 RECURSOS MATERIAIS ................................................................................................................................... 13
3. Gestão Organizacional e Serviços............................................................................................................ 14
4. Análise da Organizações ......................................................................................................................... 14 4.1 POTENCIALIDADES/PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS ....................................................................................... 15 4.2 FUNCIONAMENTO DAS EQUIPAS ...................................................................................................................... 16 4.3 SERVIÇOS .................................................................................................................................................... 19 4.4 DESENHO ESTRUTURAL DOS NÚCLEOS ORGANIZACIONAIS, PROJETOS E ATIVIDADES .................................................. 22
CAPÍTULO III
1. Prioridades e Finalidades do Projeto Educativo do Agrupamento ........................................................... 27 1.1 DESENHO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO ............................................................................................................ 27 1.2 ÁREAS DE INTERVENÇÃO ................................................................................................................................ 30 1.3 ESQUEMA OPERACIONAL ............................................................................................................................... 44 1.4 METAS A ATINGIR ........................................................................................................................................ 46
CAPÍTULO IV
1. Divulgação e Avaliação do Projeto Educativo ......................................................................................... 50
2. Conclusão................................................................................................................................................ 51
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“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
Mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
Coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
Fernando Pessoa
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INTRODUÇÃO
“Documento de carácter pedagógico que, elaborado com a participação da comunidade
educativa, estabelece a identidade própria de cada escola através da adequação do quadro legal em vigor à sua situação concreta (...).” (Costa, 1991: 10)
O Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, Vila Nova de Gaia, revê-se na definição de Projeto
Educativo acima transcrita, apresentando desta forma o “documento que consagra a orientação
educativa do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus
órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os
princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou
escola não agrupada se propõe cumprir a sua função educativa.” (art. 9.º, n.º 1, al. a) do Decreto-Lei
n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro e Decreto-Lei
n.º 137/2012, de 02 de julho).
A Visão para esta instituição assenta na criação de um “contexto de aprendizagem desafiador
que encoraje altas expetativas de sucesso através do desenvolvimento de um ensino e formação
adequados que facilitem a emergência de diferenças individuais e diversos estilos de aprendizagem”,
sendo operacionalizada através das quatro áreas de intervenção que se elegeram: Curricular e
Pedagógica, Cultura de Agrupamento, Organização e Gestão da comunidade educativa e
Desenvolvimento e Formação profissional ao longo da vida.
Expressa na frase “Mais Escola, Mais Educação, Melhor Futuro!”, a Missão do Agrupamento
traduz-se na “promoção de uma cultura educativa” que visa a Excelência, a Integração, o
Empreendedorismo, o Comprometimento e a Cooperação. São valores e princípios muito
importantes, tendo em conta não só o sucesso escolar dos discentes, mas também a preparação
destes para o futuro, enquanto cidadãos.
O estabelecimento de parcerias, fundamentais na Educação, e a continuação do percurso “a
caminho da inclusão”, serão duas vertentes que presidem, também, à Missão do Agrupamento.
A autonomia (contratualizada), a oferta do ensino secundário diurno (a escola sede já oferece o
ensino secundário noturno), o aumento da escolarização básica (ensino básico e ensino secundário)
e a criação de um código de conduta são alguns dos objetivos, implícitos ou expressos, que se
apresentam neste documento, doravante pertença de uma comunidade.
Filinto Lima, diretor
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CAPÍTULO I
CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
1. RAÍZES DO AGRUPAMENTO
1.1 PATRONO
António Joaquim da Costa Matos nasceu em 2 de novembro de 1939, na freguesia de Serafão,
concelho de Fafe, tendo exercido desde 1980 até 20 de junho de 2002 a função de Presidente do
Órgão de Gestão da Escola EB 2,3 Teixeira Lopes, altura em que se aposentou.
Licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Concluiu em 1993 o
Curso de Estudos Superiores Especializados em Administração Escolar, na Escola Superior de
Educação do Porto e em 1996 o Mestrado em Administração e Planificação da Educação, na
Universidade Portucalense.
Exerceu funções no Liceu de Bragança, na Escola Técnica de Guimarães, na Escola Preparatória
Gomes Teixeira, na Escola Preparatória Alexandre Sá Pinto (Diretor), na Escola Preparatória de
António Nobre, na Escola Preparatória Leonardo Coimbra (Presidente do Conselho Diretivo), e na
Escola Teixeira Lopes, como Presidente do Conselho Executivo, durante 22 anos consecutivos.
Homem de espírito aberto e franco soube granjear amizade, respeito e admiração que também
cultivou junto dos colegas, alunos e funcionários, contribuindo para a valorização e engrandecimento
da nossa escola, que o homenageou com a atribuição do seu nome ao Agrupamento.
1.2 BREVE HISTÓRICO E COMUNIDADE EDUCATIVA
BREVE HISTÓRICO
A homologação de abertura e funcionamento do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
remonta ao ano de 2003, tendo em conta o modelo de organização normalizado pelo disposto
no Decreto-Lei n.º 115 A/98, de 4 de Maio. Integraram o Agrupamento as unidades
organizacionais que detinham maior proximidade geográfica, inseridas nas freguesias de
Mafamude e de Sta. Marinha, do Concelho de Vila Nova de Gaia. Por outro lado, estas escolas,
cumpriam uma rotina de circulação de alunos que se fazia das EB1.JI desta área geográfica para
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a escola de 2º e 3º ciclo, a EB2,3 Teixeira Lopes, atualmente designada Escola Básica Dr. Costa
Matos, Vila Nova de Gaia.
Mantendo a mesma rede orgânica desde a sua fundação o Agrupamento de escolas Dr. Costa
Matos integrou as seguintes escolas básicas: Dr. Costa Matos (escola sede) para o 2.º e 3.º
ciclos, Bandeira e Cabo Mor (situadas na freguesia de Mafamude), Devesas, Matas e Quinta dos
Castelos (situadas na freguesia de Santa Marinha), para o 1.º ciclo e educação pré-escolar. A
escola básica de Cabo Mor possuía inicialmente a valência de 1.º Ciclo tendo sido autorizadas a
abertura de duas salas de Jardim de Infância no ano de 2011.
A sede do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, direção e os seus serviços administrativos,
funcionaram desde a criação na EB 2,3 Teixeira Lopes.
Com a entrada em vigor do Decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de abril, o Agrupamento de Escolas
Dr. Costa Matos, reorganiza, no ano letivo 2008/2009, a sua estrutura de administração e
gestão dando provimento a este novo regime jurídico.
COMUNIDADE EDUCATIVA
A área de influência do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, definida pelos seus marcos
geográficos, não se confina aos mesmos dada a natureza urbana da sua inserção. Uma parte
significativa dos alunos entra nas suas escolas não apenas através do fator de residência, mas
pelo fator de trabalho dos pais que ocorre nesta área. Desta forma a malha humana que
caracteriza a comunidade educativa é pluricultural acolhendo realidades bastante diferentes.
A partir da vontade dos órgãos de gestão e da sensibilidade do seu corpo docente estruturaram-
se valências de integração para diversas necessidades educativas, para a inclusão de
diferenças e de diversidade, hoje a marca social do tecido urbano. Tal facto marcou a
identidade da sua comunidade educativa com um perfil de abertura, flexibilidade e adaptação
contínua à mudança. Este desígnio, que aporta em si constrangimentos diversos, para os
quais é necessário conceber respostas estratégicas, é simultaneamente alma e motor de um
dinamismo orientado para a compreensão atenta da comunidade, para o aproveitamento dos
seus recursos mais valiosos, para a melhoria da organização e para o sucesso educativo dos
alunos.
Concebendo a comunidade educativa não apenas como a soma de indivíduos ligados às escolas
do Agrupamento mas também como a soma dos seus recursos autárquicos, associativos e de
serviço cultural, social ou educativo / formativo, o Agrupamento estabeleceu parcerias e
protocolos com as entidades que pudessem potenciar a extensão e a qualidade da sua missão
educativa (referenciados em PE11-14, pp. ...).
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2.COMO NOS DEFINIMOS
2.1UMA CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE AGRUPAMENTO
Para uma caracterização clara desta organização escolar, Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, é
necessário esclarecer as linhas ideológicas, filosóficas, e praxiológicas que enquadram a sua maneira
de encarar o ensino, a formação e a regulação de atitudes e comportamentos.
Nesse sentido importa definir brevemente uma concetualização de Educação e de Agrupamento.
a) CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO – A educação não é encarada aqui como uma atividade mas como a
construção complexa e coerente de princípios e valores, modeladores das atitudes e
comportamentos, do saber integrado, articulado e multidisciplinar, que elevam o nível de
consciência do indivíduo, lhe conferem uma maturidade cívica e ativa, permitindo entender o
seu lugar no mundo, no seu país, na família e na escola e o preparam para o exercício
democrático de uma vida responsável e proativa. É uma conceção que não é mecânica,
passiva ou simplista, mas que no seu dinamismo desenvolvimental e formativo exige de toda
a comunidade educativa um empenhamento e participação inteira, conjugada ao redor das
orientações e normativos nucleares que regulam os direitos e deveres de uma comunidade
educativa organizada.
b) CONCEÇÃO DE AGRUPAMENTO – Entendendo que a criação de um Agrupamento de escolas,
implementado por Decreto-lei n.º 115 A/98, de 8 de maio, por si só não é um fator de
consolidação de interações sociais, culturais e educativas, e aplicando o grau de autonomia
possível de gestão e organização conferido pelo Decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de abril,
pretende-se que a estrutura organizacional do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
funcione dentro de uma cultura sistémica e integrada, ecologicamente flexível e aprendente,
que baseie a sua visão educativa no depuramento e funcionalidade dos atos administrativos,
no rigor de praticas de direção, coordenação, ensino e formação reflexivas em que os atos
humanizantes sejam um traço a sustentar a sua Missão incorporada por toda a comunidade
educativa.
2.2 VISÃO E MISSÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. COSTA MATOS – O QUE GARANTIMOS ÀS FAMÍLIAS
O Agrupamento de escolas Dr. Costa Matos tem como Visão criar um contexto de aprendizagem
desafiador que encoraje altas expectativas de sucesso através do desenvolvimento de um ensino e
formação adequados que facilitem a emergência de diferenças individuais e diversos estilos de
aprendizagem.
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O Lema de Missão “Mais Escola, Mais Educação, Melhor Futuro!” pretende representar a promoção
de uma cultura educativa visando a Excelência no que diz respeito: à sistematização de trabalho,
autonomia e rigor que impulsionem o sucesso educativo; a Integração, em todas as suas vertentes de
diversidade e interculturalidade; o reforço do talento inato de cada estudante que apoie o seu
Empreendedorismo e a criatividade inovadora; práticas colaborativas que desenvolvam nos
estudantes e em toda a comunidade educativa, o sentido de Comprometimento, pela pertença e
empenho, abrindo lugar à Cooperação dentro e fora do espaço escolar através de projetos, parcerias
e protocolos. O estabelecimento de uma cultura sistémica de ensino-aprendizagem que promova o
total desenvolvimento do estudante: espiritual, moral, intelectual, social, emocional e físico.
Figura 1 - Organigrama da Visão e Missão do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
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CAPÍTULO II
1.PRINCÍPIOS ORIENTADORES
1.1PRINCÍPIOS E VALORES
Só com valores e princípios comuns, bem definidos, partilhados e globalmente aceites por todos,
poderemos, a partir dessa base consensual que nos une, garantir um bom empenho e colaboração de
todos, no longo caminho de promoção de um efetivo envolvimento de todos na vida das escolas do
Agrupamento.
Essa adesão é fundamental porque o empenho e a participação na vida escolar representam, sem
dúvida, uma forma de preparação para a futura participação dos alunos, enquanto cidadãos, na
sociedade de amanhã. Destacamos os seguintes princípios orientadores:
1.Valorização do saber e do conhecimento, fomentando a aquisição de competências essenciais a
uma formação ao longo da vida.
2.Promoção do sucesso educativo, no sentido de alcançar um elevado desempenho académico e,
por outro lado, de proporcionar aos alunos com mais dificuldades, uma saída
mais profissionalizante.
3.Promoção dos valores da disciplina, do respeito mútuo, da tolerância, da autonomia e do
esforço como elementos essenciais na construção do conhecimento.
4.Promoção das várias literacias, e designadamente da literacia da informação.
5.Fomento do trabalho colaborativo e articulado, incentivando a partilha de informação,
experiências e saberes, com tolerância ao erro por parte de todos os agentes educativos.
6.Promoção da educação para a saúde, através da adoção de comportamentos saudáveis
promotores de bem-estar físico, emocional e social.
7.Promoção de uma cidadania esclarecida e participativa nas escolas do agrupamento e no meio
envolvente.
8.Promoção da inclusão e do respeito pela diferença, de acordo com os princípios orientadores.
9.Excelência em todos os serviços educativos, implementando melhores e mais eficazes práticas
de atuação.
10.Atuação de cada elemento da comunidade com responsabilidade, empenho, rigor,
profissionalismo, colaboração partilhada e total respeito pelas diretrizes.
11.Conhecimento e valorização do Património construído, das figuras históricas locais e nacionais
e internacionais.
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12.Preservação ambiental, fomentando iniciativas no domínio do respeito pela natureza, do
desenvolvimento sustentável, das energias renováveis e da inovação.
13.Respeito rigoroso pela conservação dos equipamentos, materiais e instalações.
14.Alargamento cultural, ligação ao meio envolvente e ao mundo.
1.2 PRESSUPOSTOS PARA A ELABORAÇÃO DO ATUAL PROJETO EDUCATIVO
Para além dos princípios orientadores supracitados, a equipa de trabalho teve em consideração
para a elaboração do Projeto Educativo, os seguintes elementos:
1.Resultados da autoavaliação 2010/11 e 2011/12
2.Resultados escolares
3.Relatórios de atividades
4.Projeto de intervenção elaborado pelo Diretor do Agrupamento
5.Avaliação externa realizada ao Agrupamento
6.Dados e sugestões recolhidos de inspeções pedagógicas realizadas
7.Enquadramento legal vigente
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2. INSERÇÃO E ÁREA DE INFLUÊNCIA
O Agrupamento de escolas Dr. Costa Matos situa-se nas freguesias de Mafamude e Santa Marinha no
Concelho de Vila Nova de Gaia. É composto por cinco escolas básicas com a valência de 1º ciclo e de
educação pré-escolar e uma escola básica de 2º e 3º ciclo na qual se situa a sede do Agrupamento.
Dada a sua natureza central urbana, a área de influência é vasta e diversificada, já que integra alunos
de várias freguesias do Concelho de Vila Nova de Gaia, cujos encarregados de educação trabalham no
seu raio de ação.
Figura 2 – Mapa da Área de Inserção das Escolas do Agrupamento Dr. Costa Matos
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2.1 ESCOLAS QUE CONSTITUEM O AGRUPAMENTO DR. COSTA MATOS
Escola Básica DR.COSTA MATOS (escola sede)
Rua José Fontana 4400-193 Vila Nova de Gaia Tel.223799800/223795676 Telem. 925021248/918679938 Fax 223707962 E-mail: [email protected]
Escola Básica da BANDEIRA
Praceta Alferes Pereira, 168 4400-009 Vila Nova de Gaia Tel: 223791482 Email: [email protected]
Escola Básica CABO MOR
Rua Diogo Cão 4400-106 Vila Nova de Gaia Tel: 223793910 Email: [email protected]
Escola Básica DEVESAS
Travessa José Mariani, 47 4400-198 Vila Nova de Gaia Tel: 223752260 Email: [email protected]
Escola Básica MATAS
Rua das Matas 4400-218 Vila Nova de Gaia Tel: 227120877 Email: [email protected]
Escola Básica QUINTA DOS CASTELOS
Rua Mário Lapa, 378 4400-216 Vila Nova de Gaia Tel: 223700891 Email: [email protected]
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2.2 RECURSOS MATERIAIS
ESCOLAS SALAS DE AULA OUTROS ESPAÇOS
ESCOLA BÁSICA DR. COSTA MATOS
29 Pavilhão Gimnodesportivo Campo de Jogos Polivalente Bar de alunos Papelaria/Reprografia Biblioteca Cantina Laboratório Sala Ed. Especial Unidade Multideficiência Sala Informática
Sala TIC Sala Estudo GIE Sala Professores Gabinete DT Serviços Administrativos Direção Executiva SPO Cozinha Pedagógica Auditório
ESCOLA BÁSICA BANDEIRA
14 Biblioteca Polivalente Cantina Gabinetes da Ed. Especial Polidesportivo
ESCOLA BÁSICA CABO MOR
8 Unidade Multideficiência Cantina Sala AEC Sala Informática
ESCOLA BÁSICA DEVESAS
15 Biblioteca Cantina Polivalente
ESCOLA BÁSICA MATAS
8 Cantina Polivalente Polidesportivo Sala CAF
ESCOLA BÁSICA QUINTA DOS CASTELOS
8 Polivalente Cantina Polidesportivo
Todas as salas estão equipadas com computadores, quadros interativos e/ou vídeo projetores.
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3. GESTÃO ORGANIZACIONAL E SERVIÇOS
Figura 3 - Organigrama da Estrutura Organizacional e Funcional do Agrupamento de Escolas Dr.
Costa Matos
4. ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO O Diretor em estreita articulação com as Equipas de Auto-Avaliação e do Projeto Educativo
elaborou uma Análise SWOT que sintetiza as potencialidades do Agrupamento de Escolas
Dr. Costa Matos, evidenciando os principais Pontos Fortes e Fracos, desafios e
constrangimentos. Esta análise sustentou-se nos Inquéritos aos diferentes atores da
comunidade educativa, entrevistas realizadas pelo Diretor aos alunos, Relatórios e Atas
das reuniões dos órgãos representativos.
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4.1 POTENCIALIDADES / PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS
Figura 4 - Tabela da Análise SWOT do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
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4.2 FUNCIONAMENTO DAS EQUIPAS
A) EQUIPAS PERMANENTES REGULADORAS COM ASSENTO NO CONSELHO PEDAGÓGICO Como se encontra evidenciado no organigrama da estrutura organizacional e funcional do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos (figura 3) foram
criadas pelo Diretor em articulação com o Conselho Pedagógico quatro equipas de caráter permanente, ao longo de cada ano letivo, cuja função é de
conceção, coordenação, articulação, implementação, monitorização e avaliação dos principais documentos normativos e reguladores internos deste
Agrupamento de Escolas.
No quadro a seguir apresentado estão definidas as equipas permanentes referindo a sua Constituição e os Objetivos que perseguem.
EQUIPAS CONSTITUIÇÃO OBJETIVOS
1.
Equipa de Coordenação do Projeto Educativo
Núcleo Coordenador:
Diretor Adjunta da Direção para o 2.º e 3.º ciclo Adjunto da Direção para a Educação Pré-escolar e
1.º Ciclo Coordenador da Equipa PTE Núcleo de Foco:
Coordenador(a) da equipa de Autoavaliação Docente representante da Educação Pré-escolar Docente representante do 1.º ciclo Docente representante do 2.º ciclo Docente representante do 3.º ciclo
Elaborar e aprovar o seu regimento
Elaborar e monitorizar a implementação e avaliação do Projeto Educativo do Agrupamento
Auscultar a comunidade educativa e definir o conceito de escola e de Agrupamento estabelecendo a sua Missão específica.
Definir as áreas prioritárias de intervenção, linhas orientadoras, metas educativas claras e mensuráveis prevendo uma diversidade de culturas.
Elaborar os documentos e ferramentas necessárias para cumprir objetivos e metas calendarizados
Articular a sua atividade com o Conselho Pedagógico, Coordenadores de Departamento e das Escolas satélite
Articular a sua atividade com as equipas de autoavaliação do Agrupamento, LNF/DNF e Projetos/Plano de Formação utilizando os relatórios e planos de melhoria por estas emitidos para ajustar as metas estabelecidas no PE
Coordenar as equipas temporárias, nomeadas para a construção do Regulamento Interno e do Projeto Curricular de Agrupamento, velando pelo cumprimento estrito das linhas orientadoras do Projeto Educativo
Refletir criticamente e sistematizar resultados
Prestação de contas
2. Equipa de Autoavaliação
Núcleo Coordenador
Diretor Coordenador(a) da Equipa: Docente do 2º Ciclo
Elaborar e aprovar o seu Regimento;
Elaborar o Projeto da Avaliação Interna, para três anos;
Elaborar todos os documentos necessários à autoavaliação;
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Docente Representante Equipa PTE Docente Representante Escola Sede Docente Representante 1.º Ciclo/JI Núcleo de Foco: Presidente Conselho Geral Coordenador(a) Departamento Educação Pré-
Escolar Coordenador(a) Departamento 1.º Ciclo Coordenador(a) Departamento Línguas Coordenador(a) Departamento Expressões Coordenador(a) Departamento Matemática e
Ciências Experimentais Coordenador(a) Departamento Ciências Humanas
e Sociais Coordenador(a) da Educação Especial Representante APETEL (Associação de Pais da
Escola Sede) Representante Associação Pais/EE 1.º Ciclo/JI Representante Assistentes Operacionais Representante Assistentes Técnicos Representante dos alunos – Cursos EFA
Proceder à autoavaliação do Agrupamento;
Articular a sua Acão e acompanhar a implementação do Projeto Educativo e do Plano de Atividades;
Articular a sua atividade com o Conselho Geral e Conselho Pedagógico do Agrupamento;
Divulgar os resultados do seu trabalho à Comunidade Educativa;
Refletir criticamente com vista à eficácia do desempenho do Agrupamento;
Sistematizar os resultados da avaliação dos alunos do Agrupamento e a sua evolução;
Elaborar em colaboração com a equipa do Projeto Educativo a análise SWOT do Agrupamento
Colaborar na elaboração dos planos de melhoria para os pontos fracos detetados;
Estimular e sensibilizar a Comunidade Educativa para a participação efetiva de todos no processo de avaliação.
3.
Equipa de LNF/DNF Formação ALV
Diretor do Agrupamento Diretora do Centro de Formação Gaia Nascente Coordenador(a) da Equipa de Projetos e Plano de
Formação
Elaborar e aprovar o seu Regimento
Sustentar a sua Acão nos normativos externos e internos no que se refere à Formação Contínua
Proceder ao Levantamento de necessidades formativas em articulação com a Direção, o Conselho Pedagógico e os Coordenadores de Departamento
Articular todos os procedimentos com o Centro de Formação
Proceder ao Diagnóstico das Necessidades Formativas
Construir o Plano de Formação e aprová-lo em Conselho Pedagógico
Divulgar as ações de formação pela página web do Agrupamento e por mail às coordenadoras de estabelecimento e coordenadores de Departamento.
Avaliação de transferência dos resultados
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4.
Equipa de Projetos e Plano de Formação
Diretor do Agrupamento Coordenador(a) da Equipa de Projetos e Plano de
Formação Coordenadores dos cinco Departamentos do
Agrupamento
Elaborar e aprovar o seu Regimento Proceder ao levantamento das atividades e projetos das escolas e levá-los para
aprovação ao Conselho Pedagógico Elaborar o Plano de Atividades e proceder à sua aprovação em Conselho
Pedagógico Elaborar Relatórios trimestrais de atividade com base nos relatórios das escolas Articular a sua Acão com a Direção do Centro de Formação no sentido da
acreditação de formadores e ações e da co-construção do Plano de Formação Prestação de contas
Quadro com a relação das Equipas Permanentes Reguladoras do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
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B) COORDENAÇÃO DE ESCOLAS
As coordenadoras das escolas básicas com a valência de educação pré-escolar e de 1.º ciclo,
pertencentes ao Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, são nomeadas pelo Diretor.
C) COORDENAÇÃO DE PROJETOS TRANSVERSAIS
Os coordenadores de Projetos Transversais que emergiram da análise de necessidades do
Agrupamento, como resposta ao Projeto Educativo, são nomeados pelo Diretor.
4.3 SERVIÇOS
4.3.1 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E DE APOIO EDUCATIVO
Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional (SPO): tem como objetivos contribuir
decisivamente para a concretização da igualdade de oportunidades, para a promoção do
sucesso educativo e para a aproximação entre a família, a escola e o mundo de atividades
profissionais. Assim, o SPO, como unidade especializada de apoio educativo, inserido num
projeto multidisciplinar, procura contribuir para melhorar o ambiente educativo das
crianças e dos jovens e acompanhá-los ao longo do seu percurso escolar.
São competências do SPO:
Apoio psicológico e psicopedagógico: colaborar na avaliação especializada com os
pais/encarregados de educação e professores, em situações de alunos com alguma
dificuldade escolar ou psicossocial, analisando e propondo estratégias de apoio que
promovam o sucesso escolar e o desenvolvimento global dos jovens;
Aconselhamento vocacional: desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais,
alunos e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares
e profissionais do jovem envolvem e ajudá-lo no desenvolvimento do seu projeto
vocacional;
Apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa:
desenvolver ações que visem colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de
direção, administração e gestão da escola; colaborar em ações comunitárias destinadas a
eliminar e prevenir o abandono escolar precoce; colaborar com professores, pais e/ou
encarregados de educação e outros agentes educativos, na perspetiva do seu
aconselhamento psicossocial e estabelecer articulações com outros serviços
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especializados nomeadamente no âmbito da saúde e da segurança social, da educação,
da formação profissional, das autarquias, entre outros.
Educação Especial: a prestação de serviços nesta área, rege-se por princípios fundamentais
de Educação Inclusiva, nomeadamente:
a) A identificação e supressão das barreiras ao desenvolvimento, à aprendizagem e à
participação dos alunos na vida escolar e da comunidade;
b) A promoção de respostas educativas para todos os alunos, independentemente
das suas singularidades e necessidades;
c) A promoção da igualdade de oportunidades no processo de ensino-aprendizagem;
d) O fomento da possibilidade dos alunos se desenvolverem e aprenderem de acordo
com as suas capacidades, competências, talentos e preferências.
A Educação Especial integra duas Unidades de Multideficiência, duas áreas de
intervenção (uma no domínio cognitivo e motor e outra no domínio da surdez) e um
núcleo de Apoio Educativo e tem como missão:
a. Promover condições desenvolvimentais e educativas de plena inclusão escolar e
social dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de Carácter
Permanente em articulação com outras estruturas educativas e da comunidade;
b. Contribuir para o sucesso educativo de todos os alunos, através do fomento de
estratégias pedagógicas e educativas diversificadas e diferenciadas;
c. Cooperar na promoção da qualidade educativa e do sucesso académico
incentivando o debate e a discussão de temáticas relevantes e fomentando o
desenvolvimento profissional e a informação/formação da Comunidade
Educativa.
4.3.2 SERVIÇOS BÁSICOS
BIBLIOTECAS ESCOLARES
As bibliotecas Escolares do Agrupamento constituem um espaço integrador e de integração
de toda a Comunidade Educativa, estando envolvidas na concretização das grandes linhas de
ação dos Projetos Educativo e Curricular do Agrupamento. Atualmente as Bibliotecas
Escolares devem assumir-se como um espaço de conhecimento e aprendizagem, afirmando o
seu papel informacional, transformativo, formativo e cultural. A constante evolução ao nível
das tecnologias da informação e a forma como os alunos se apropriam da mesma, exige que
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as Bibliotecas Escolares correspondam a essas novas necessidades, oferecendo recursos
diversificados e atualizados, adotando ainda metodologias de trabalho adaptadas às
exigências dos seus utilizadores.
Neste contexto, os professores bibliotecários exercem uma função de mediação entre o
utilizador e a informação, um papel de orientador e facilitador da aprendizagem dos alunos,
na pesquisa de informação, na sua recolha, tratamento e apresentação, auxiliando o aluno na
transformação da informação em conhecimento, interiorizando realidades e conteúdos,
analisando-os criticamente. É nesta função que reside a mais-valia das Bibliotecas Escolares
na dinâmica do Agrupamento, contribuindo decisivamente para a promoção do sucesso
educativo dos alunos.
A grande missão das Bibliotecas Escolares centra-se na promoção e desenvolvimento de
competências no âmbito da literacia e das competências de informação, de uma cultura de
Agrupamento baseada nas práticas de inclusão e de trabalho colaborativo, em prol de uma
escola para todos, aberta à inovação e à mudança. É a articulação coerente, e refletida das
atividades das Bibliotecas Escolares com o currículo, com conteúdos e práticas de ensino
aprendizagem que determinam o seu maior ou menor sucesso e o seu consequente impacto
na aprendizagem dos alunos. Assim, será possível formar cidadãos esclarecidos, interventivos,
autónomos, responsáveis e com sentido crítico.
As Bibliotecas Escolares têm procurado ir ao encontro das necessidades dos alunos e
professores, criando procedimentos de difusão da informação rápidos e orientados para uma
articulação curricular, nomeadamente na difusão das atividades e plano de ação através da
utilização de ferramentas da rede (e-mails, plataformas Moodle, Blogues das Bibliotecas
Escolares…) de modo a incentivar o diálogo e a desenvolver processos formativos com os
utilizadores.
As bibliotecas Escolares encontram-se representadas nas estruturas pedagógicas do
Agrupamento e estão bem integradas nos aspetos institucionais e organizacionais. Estão
disponíveis para trabalhar em cooperação com os restantes docentes no apoio ao currículo,
bem como apoiar e participar nos projetos e/ou atividades que decorram no Agrupamento.
REFEITÓRIOS E BUFETES ESCOLARES
A nível de Agrupamento, existe serviço de refeições em todas as escolas e jardins de infância.
A escola sede possui, ainda, um bufete.
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No âmbito do serviço de ação social escolar, designadamente na prestação de refeições, são
apoiados socialmente os alunos e a comunidade educativa, sendo proporcionada uma
alimentação racional.
A prestação destes serviços assume-se como um veículo privilegiado no âmbito da Educação
Alimentar, fomentando a aquisição de hábitos saudáveis pela comunidade escolar.
4.4 DESENHO ESTRUTURAL DOS NÚCLEOS ORGANIZACIONAIS, PROJETOS E ATIVIDADES
Depois de analisados os principais interesses e necessidades educativas, formativas e curriculares
entendeu-se que os núcleos de dinamização e as áreas estruturantes de projetos e atividades
transversais a todas as escolas do Agrupamento se polarizam através da Oferta Complementar do
Agrupamento ‘Educação para a Cidadania’ da seguinte forma:
A) NÚCLEO ORGANIZACIONAL DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO NAS ESCOLAS
Este núcleo de ação e dinamização de toda a atividade tecnológica e informática do Agrupamento
é constituído por uma equipa TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) em cada uma das
escolas do Agrupamento. Estas equipas são constituídas por professores que, não sendo muitas das
vezes de formação académica na área das tecnologias, possuem o conhecimento teórico e prático
suficiente para realizarem esta função.
A equipa TIC da Escola sede lidera as ações de administração da página Web e da plataforma
moodle do Agrupamento que suporta ligações às outras escolas. Esta equipa trabalha em articulação
com o Diretor e as equipas do Projeto Educativo e da Auto-avaliação que decidem o conteúdo
pedagógico – curricular que deve ser disseminado através destes meios de comunicação e difusão.
Um representante desta equipa tem assento no Conselho Pedagógico.
Cada escola administra a sua página online fazendo a atualização de campos pré-determinados. A
estrutura funcional e a tipificação de conteúdos devem obedecer às orientações emanadas da equipa
TIC da escola sede.
A maior parte da informação documental do Agrupamento circula a partir desta infraestrutura
digital à qual tem acesso toda a comunidade educativa.
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B) NÚCLEO ORGANIZACIONAL DAS BIBLIOTECAS E ANIMAÇÃO LITERÁRIA NAS ESCOLAS
O Núcleo Organizacional das Bibliotecas e Animação Literária nas Escolas possui duas Bibliotecas
Escolares, ligadas ao Centro de Recursos Educativos do Ministério da Educação, situadas na escola
sede e na escola básica das Devesas.
Para a gestão eficiente destes espaços e para o incentivo da animação literária nas escolas todos
os anos letivos é elaborado um Plano de Atividades específico que, depois de aferidas as
necessidades do Agrupamento neste domínio, responde a cada uma delas, viabilizando recursos
físicos, materiais e humanos de animação.
Lidera este projeto a professora bibliotecária (coordenadora) com assento no Conselho
Pedagógico.
C) NÚCLEO DO DESPORTO ESCOLAR E ATIVIDADES DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA
O Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos procura dar continuidade às atividades desenvolvidas
no Desporto Escolar considerando esta área educativa como uma mais-valia na formação integral
dos alunos.
No presente ano estão em funcionamento as seguintes modalidades:
Badminton
Basquetebol
Dança
Desporto adaptado
Golfe
Judo
Ténis de mesa
Tiro ao arco
Xadrez
Coordena o Clube de Desporto Escolar um professor do Departamento de Expressões,
representado em Conselho Pedagógico pelo respetivo coordenador.
D) PROJETO ‘MAIS EDUCAÇÃO’
O Projeto Mais Educação, pensado e executado por um grupo representativo de toda a
comunidade educativa - docentes, alunos, não docentes, pais e encarregados de educação - foi um
trabalho necessário e sentido por todos, enquanto educadores e formadores, para melhorar a
perceção de todos os agentes educativos relativamente às questões educativas e disciplinares.
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Pretende-se que, pelas estratégias implementadas por este projeto, servir os interesses de todos
e, sobretudo, garantir a boa formação cívica e pedagógica dos alunos. Consideramos que o sucesso
escolar passa pelo cumprimento de regras instituídas e favorece uma boa convivência social e o
respeito entre todos os membros da comunidade escolar.
Coordena esta equipa uma professora do Departamento das Ciências Humanas e Sociais.
E) PROJETO SAÚDE EM MEIO ESCOLAR
O Projeto Saúde em Meio Escolar inclui todas as iniciativas das Escolas em termos de Saúde
Escolar e todas as parcerias com os Centros de Saúde ou outros organismos que desenvolvam
atividades nesta área.
Estão aqui inseridas áreas educativas/formativas como Alimentação, Educação Sexual, Higiene
Dentária, Cuidados Gerais de Higiene Pessoal, etc.
Coordena esta equipa uma professora do Departamento de Matemática e Ciências
Experimentais, representada em Conselho Pedagógico pela coordenadora de projetos.
F) PROJETO DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO CIVIL
O Projeto Segurança e Proteção Civil engloba todas as iniciativas das Escolas em termos de
medidas gerais de segurança, tanto internas como de responsabilidade cívica no meio exterior,
simulacros de evacuação da escola em caso de acidentes ou catástrofes e todas as aprendizagens
relativas a estas matérias. Neste Projeto inserem-se parcerias com as corporações de Bombeiros da
área do Agrupamento e todas aquelas que permitam a consecução das atividades projetadas.
Coordena esta equipa uma professora do Departamento da Educação Especial, representada em
Conselho Pedagógico pela coordenadora de projetos.
G) PROJETO ECO-ESCOLAS E PROTEÇÃO DA NATUREZA
O Projeto Eco-Escolas e Proteção da Natureza surgiu primeiramente ligado às iniciativas da
Câmara Municipal de Gaia em termos de Triagem do lixo, compostagem e cidadania ambiental e
tomou grande expressão nas escolas através das hortas pedagógicas e diversas atividades de
jardinagem, plantação de árvores e proteção do meio natural, conquistando um espaço próprio na
consciencialização educativa e formativa de todos os membros da comunidade educativa para a
preservação da natureza e as questões ambientais.
Neste projeto inserem-se todas as parcerias e atividades que possam beneficiar a sua
consecução.
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Coordena esta equipa uma professora do Departamento de Matemática e Ciências
Experimentais, representada em Conselho Pedagógico pela coordenadora de projectos.
H) PROJETO DE SOLIDARIEDADE E VOLUNTARIADO
A intencionalidade deste projeto é desenvolver uma atitude cívica e solidária perante as carências
sociais envolventes incrementando ações consertadas internamente através de atividades
estruturadas ou voluntariado.
Parcerias com a Cruz Vermelha Portuguesa, com centros locais de apoio a famílias e indivíduos
carenciados e ações diversas de recolha de bens materiais ou de acompanhamento de casos,
conceptualizam-se como o escopo deste projeto.
Coordena esta equipa uma professora do Departamento de Expressões, com assento no
representada em Conselho Pedagógico.
I) PROJETOS CIENTÍFICO-PEDAGÓGICOS
Inserem-se nesta área transversal todas as atividades e projetos das escolas com carácter
curricular que ampliem o conhecimento dos alunos dentro das matérias letivas. Visitas de estudo,
investigação e atividades experimentais estruturantes poderão constituir-se como projetos científico-
pedagógicos.
Esta atividade é coordenada por uma professora do Departamento de Expressões, com assento
no Conselho Pedagógico.
J) PROJETO TRADIÇÕES E ÉPOCAS FESTIVAS
O Projeto Tradições e Épocas Festivas, sendo transversal a todas as escolas do Agrupamento, têm
como principal princípio orientador homologar as Tradições e Épocas Festivas cujo real interesse
pedagógico e impacto na comunidade escolar seja reconhecido pelo Conselho Pedagógico. Desta
forma, altera uma prática não consciente de, ao longo do ano letivo, serem celebradas datas
comemorativas nacionais e internacionais que, em grande maioria, não possuíam integração em
projetos mais alargados ou vinculação ao currículo.
Desta forma defende-se uma mudança de um paradigma de escola sempre em festa para um
outro paradigma em que toda a comunidade educativa entende o espaço escolar como o lugar da
aprendizagem, da rotina escolar e disciplinar, de um currículo diversificado, articulado mas
integrador, da continuidade serena do trabalho letivo com vista ao sucesso educativo dos alunos.
Foram aferidos os seguintes momentos como plausíveis para o desenvolvimento de projetos e
atividades:
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Abertura do Ano Letivo (apresentação das escolas à comunidade educativa).
S. Martinho (celebração de uma tradição portuguesa com uma série de atividades enriquecedoras
para o conhecimento histórico e imaginário coletivo das crianças e jovens alunos).
Natal (sendo a maioria dos alunos de famílias de tradição Cristã e havendo já na experiência
portuguesa desta época muitos símbolos adotados ao longo de várias gerações, considera-se um
projeto muito rico que pode potenciar uma enorme diversidade de Ações e aprendizagens).
Janeiras e Dia de Reis (ligado ao folclore português pode consubstanciar-se em ações ligadas às
áreas expressivas como a música, a dramatização, a dança, a poesia, entre outras).
Carnaval (com a exploração que cada escola entenda como útil e não perturbadora dos tempos
letivos nos dias que antecedem o evento).
Quadro de Honra e Geração Fantástica (realiza-se no último dia de aulas do 2.º período e é um
espetáculo feito pelos alunos com todo o empenho e dedicação de professores e assistentes
operacionais, destinado a premiar o mérito e o espírito solidário dos alunos).
Páscoa (da mesma forma que no Natal podem ser explorados várias vertentes positivas e
formativas dos valores cristãos subjacentes a esta época).
Encerramento do Ano Letivo (cabem aqui as mostras de atividades sustentadas nas aprendizagens
que as crianças realizaram ao longo do ano nas áreas curriculares e extracurriculares).
Nota: Atividades comemorativas do Dia da Mãe, do Pai, dos Avós, entre outras, podem
desenvolver-se a nível de turma, a não ser que tenham um caráter integrador de toda a comunidade
educativa com várias atividades a serem desenvolvidas em toda a escola.
Lideram estas equipas as coordenadoras de estabelecimento das escolas, representadas em
Conselho Pedagógico pelas Coordenadoras da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo e pela
Coordenadora de Projetos.
K) PROJETO IMAGEM E MARKETING
A equipa que desenvolve este projeto é composta por docentes da escola sede e pretende levar
ao conhecimento de toda a comunidade educativa e população do Concelho de Vila Nova de Gaia as
actividades desenvolvidas.
Neste sentido procuram documentar esses aspetos e promovê-los através dos meios habituais.
Lidera esta equipa a coordenadora dos projetos em desenvolvimento, com assento em Conselho
Pedagógico.
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CAPÍTULO III
1. PRIORIDADES E FINALIDADES DO PROJETO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO
…muitos dos alunos que hoje têm más avaliações poderão ter melhor futuro, se alguém for
capaz de os escutar com atenção e partir do seu “insucesso” para a descoberta de novos
caminhos, que passam sempre por aproveitar qualquer coisa que está dentro deles.
Daniel Sampaio
A ação de todas as estruturas educativas do Agrupamento e de cada agente educativo deverá
ser norteada pelas quatro grandes áreas de intervenção então definidas.
1.1 DESENHO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Figura 5 - Organigrama das Áreas de Intervenção e explicitação do seu âmbito do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos
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No âmbito de cada área de intervenção, foram traçados os respetivos objetivos, definidas
estratégias de operacionalização e indicadores de medida, cuja avaliação permitirá determinar
se o caminho seguido permite atingir as metas estabelecidas para consolidar uma escola de
sucesso.
Considera-se fundamental, para uma bem-sucedida implementação das Áreas de
Intervenção acima priorizadas, um desempenho pessoal e uma dinâmica organizacional
baseada nas seguintes atitudes e metodologias:
Apresentação clara das diretrizes e cumprimento rigoroso das mesmas;
Respeito por todos os elementos da comunidade educativa, exigindo-se a todos os mais
altos valores éticos, correspondentes a comportamentos e atitudes que respeitem a
tranquilidade, calma e concentração que as atividades de ensino-aprendizagem e de
trabalho exigem, criando-se um clima de escola que promova a integração e o bem-estar
de todos os elementos da comunidade educativa;
Valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;
Valorização do mérito académico e cívico;
Desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo
estudo;
Promoção das aprendizagens atendendo ao ritmo evolutivo e à capacidade de cada
aluno, incentivando e ajudando os alunos a superar as suas dificuldades, trabalhando com
e para eles;
Construção da aprendizagem através da prática e da experimentação;
Desenvolvimento de regras de saúde nos alunos, de comportamentos alimentares
corretos e hábitos de higiene;
Fomento de atividades que desenvolvam o espírito de solidariedade;
Articulação entre ciclos de ensino, departamentos curriculares, bibliotecas escolares,
serviços de apoio educativo;
Comunicação intra e interdepartamental;
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Partilha de dificuldades e promoção da resolução de problemas organizacionais, no
caminho da excelência coletiva;
Respeito rigoroso pela conservação dos equipamentos, materiais e instalações,
promovendo uma intervenção de qualidade na higiene e na preservação dos recursos e
equipamentos;
Envolvimento aglutinador e colaborativo nas atividades extracurriculares;
Fomento da formação dos docentes e do pessoal não docente;
Promoção da identidade do Agrupamento;
Divulgação das atividades e promoção da imagem do Agrupamento, traduzindo para o
exterior a sua dinâmica e as suas boas práticas.
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1.2 ÁREAS DE INTERVENÇÃO
I- ÁREA CURRICULAR E PEDAGÓGICA
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO INDICADORES DE MEDIDA
1.Aumentar progressivamente o Sucesso Escolar 1.1 Melhorar a qualidade do
ensino e das aprendizagens visando uma melhoria efetiva de resultados e das competências adquiridas.
Reflexão sobre práticas e metodologias, visando a convergência de abordagens, a rentabilização de recursos e a resolução de problemas. Criação e implementação de projetos que visem a produção de materiais pedagógicos-didáticos que proporcionem mecanismos de aprendizagem e comunicação entre os intervenientes do processo educativo. Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho individual e em grupo. Diversificação dos métodos de avaliação das aprendizagens. Promoção de atividades de enriquecimento curricular. Reforço das relações entre as equipas pedagógicas e a biblioteca, potenciando a utilização dos fundos documentais aí existentes Desenvolvimento de atividades de aprendizagem centradas na promoção do Português enquanto ferramenta determinante na estruturação do pensamento e de outros domínios cognitivos envolvidos.
Dossiês digitais com os materiais produzidos. Atas das reuniões e grelhas com os instrumentos produzidos. Grelhas de observação. Número de livros e outros materiais requisitados.
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1.2 Promover a melhoria dos resultados globais obtidos e a qualidade das aprendizagens, nomeadamente nas disciplinas de Português, língua estrangeira e Matemática. 1.3 Melhorar os resultados obtidos pelos alunos internos nas Provas Finais de Português e Matemática 1.4. Definir critérios e criar instrumentos que permitam avaliar sistematicamente a eficácia da gestão do currículo nas várias áreas disciplinares, introduzindo correções se necessário
Integração, de forma diversificada, em contextos de avaliação formativa, da leitura e do uso da escrita, promovendo o gosto pela leitura e pela escrita. Promoção de projetos/atividades de natureza interdisciplinar. Orientação dos alunos para a participação em concursos ou competições Implementação de Planos de Acompanhamento Pedagógico Individuais previstos no Despacho n.º 24 A/2012, de 6 de dezembro, programas/projetos específicos (PNL) visando a melhoria dos resultados, através de metodologias mais diferenciadas. Promoção do conhecimento científico, recorrendo ao ensino experimental. Realização de testes intermédios e aferidos, sempre que possível, em diversas disciplinas e anos de escolaridade. Incentivo à pesquisa com rigor e sentido crítico, fomentando a produção pessoal e original de trabalhos. Reforço do apoio pedagógico e tutorias. Apoio suplementar aos alunos de 6.º e 9.º anos, no âmbito dessas disciplinas, no final do ano letivo. Elaboração de critérios e instrumentos que identifiquem claramente:
Os resultados pretendidos;
Os indicadores que permitem avaliarem o grau da sua realização;
As metas quantificáveis a atingir;
Análise sistemática de dados, avaliação de programas e tomada de decisões.
Relatórios das atividades desenvolvidas. Alcance das Metas estabelecidas nos projetos. Grelhas de controlo e critérios de correção. Resultados nas Provas Finais. Grelhas e relatórios.
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2. Melhorar a articulação curricular de âmbito vertical e horizontal, bem como a coordenação pedagógica entre ciclos
Promoção do diálogo e interação entre as diferentes estruturas educativas, consolidando processos de implementação de decisões participadas. Articulação curricular/pedagógica vertical (entre ciclos/níveis de ensino) e horizontal (entre departamentos) para:
Planificação das atividades e harmonização de procedimentos; organização de instrumentos de avaliação de acordo com o trabalho partilhado; avaliação diagnóstica, formativa e sumativa de acordo com a construção de matrizes uniformes; definição e monitorização dos critérios gerais de avaliação por disciplina;
Coordenação pedagógica no âmbito de cada conselho de turma/professor titular de turma/ conselho de docentes.
Consolidação de metodologias de trabalho em comissões alargadas aos docentes do Agrupamento. Criação de atividades diversificadas que envolvam a interação entre ciclos.´
Reuniões de coordenação vertical. Equipas formadas. Materiais produzidos. Atividades transversais realizadas.
3. Continuar a prevenir o abandono/insucesso através da despistagem precoce de inadaptações, deficiências, dificuldades, proporcionando um acompanhamento adequado e prevendo orientações vocacionais diferenciadas.
Avaliação diagnóstica e formativa, de forma a detetar, o mais cedo possível, dificuldades. Identificação e monitorização de diferentes ritmos de aprendizagem ou outras necessidades dos alunos que impliquem a individualização da intervenção pedagógica, psicológica e sócio educativa. Acompanhamento interciclos do percurso dos alunos. Implementação de modalidades de apoio que correspondam às efetivas necessidades educativas dos alunos e que condicionam a aprendizagem bem sucedida. Afetação de recursos humanos para o acompanhamento mais individualizado dos alunos (professor tutor, elementos especializados…).
Número de alunos identificados. Número de alunos reorientados. Número de alunos que adquirem as competências previstas no PEI.
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Reflexão e proposta de alargamento sustentado da oferta educativa: Cursos Educação Formação; Percursos Curriculares Alternativos; EFA; ensino secundário. Promoção de aprendizagens direcionadas para vias profissionais. Reforço da orientação vocacional dos alunos. Interação com os organismos locais no combate ao absentismo e abandono escolar.
Número de alunos, com planos, que ficam aprovados. Número de atividades desenvolvidas pelos alunos na vertente tecnológica. Número de alunos orientados pelo SPO. Contactos com a CPCJ, Escola Segura, Tribunal de Família, Câmara…
4. Promover a autonomização da aprendizagem
Realização de pesquisas orientadas e de trabalhos de projeto. Responsabilização dos alunos pelo cumprimento de prazos e regras. Aquisição de competências digitais necessárias ao bom uso das novas tecnologias. Desenvolvimento transversal da literacia da informação. Promoção de atividades que permitam aos alunos desenvolver a sua autonomia na utilização das TIC. Realização de atividades letivas utilizando as TIC como instrumento de trabalho Auto avaliação contínua dos alunos
Portefólios dos alunos. Número de aulas em que foram utilizadas as TIC. Número de alunos por turma que, de forma autónoma, utilizam as TIC. Qualidade dos trabalhos produzidos. Grelhas de auto-avaliação.
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II - CULTURA DE AGRUPAMENTO
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO INDICADORES DE MEDIDA
1.Reduzir situações de indisciplina
1.1. Definir princípios e
uniformizar procedimentos de atuação com base na legislação e nos documentos estruturantes do Agrupamento
1.2. Articular as intervenções
da escola e dos pais /encarregados de educação
Reformulação do RI articulando com o PEA, PCA, Projeto Mais Educação e Estatuto do Aluno Consolidação do papel e importância do GIE no âmbito da sua esfera de intervenção; Enunciação de regras claras de convivência na comunidade escolar; resolução de conflitos e de situações perturbadoras do regular funcionamento das atividades escolares e as regras gerais da atuação pedagógica;
Atuação preventiva, a nível de sala de aula, gerindo o ambiente com bom senso; Atuação disciplinar, contra os atos que ofendem a integridade do indivíduo, de acordo com o Estatuto do Aluno, com o RI e o Projeto Mais Educação; Valorização da Educação para a Cidadania tendo em apreço os valores da Justiça, Verdade e Solidariedade.
Co responsabilização dos Pais/EE no cumprimento das regras constantes no Regulamento Interno; Promoção de reuniões entre a Direção e os Representantes de pais e Encarregados de Educação; Diálogo entre docentes e pais no sentido de promover atitudes e respostas educativas convergentes, perante determinados comportamentos;
N.º de alunos enviados ao Gabinete; tipo de conflito gerado e tipo de penalização aplicada. N.º de processos disciplinares realizados. Atas das reuniões.
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2. Promover um maior envolvimento dos encarregados de educação e das famílias, no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos
Comunicação regular da escola/agrupamento com as famílias, incentivando a sua maior participação nas questões relacionadas com a vida escolar; Criação de condições que permitam apoiar e compensar situações de carência; Incentivo à utilização das TIC (site, blogues, Moodle…) por parte de toda a comunidade educativa.
Registo dos tipos de contactos efetuados com os encarregados de educação. Número de encarregados de educação nas diversas reuniões. Número de visitantes nas plataformas digitais do agrupamento.
3. Envolver os alunos e restante comunidade educativa em projetos do Agrupamento
Desenvolvimento dos projetos em curso e implementação de novos projetos; Desenvolvimento de projetos, fomentando as parcerias com o meio envolvente; Oferta de diversos projetos de desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular; Realização de ações/atividades que promovam a assiduidade e previnam o abandono escolar, nomeadamente as propostas pelos departamentos curriculares, Bibliotecas Escolares, Desporto Escolar e nas áreas artísticas; Maior valorização da participação dos alunos em todas as atividades, quer no âmbito do Agrupamento, quer na comunidade.
Atividades desenvolvidas e número dos envolvidos.
4.Aumentar a interação com o meio envolvente em vários domínios: curricular, artístico/cultural, científico, profissional e social
Realização de visitas de estudo; Participação dos alunos em concursos, exposições, espetáculos…; Promoção de projetos envolvendo a interligação com outros países, recolhendo boas práticas e bons esquemas organizacionais a implementar no Agrupamento (Projeto COMENIUS); Consolidação dos protocolos já firmados com entidades e empresas; Elaboração de novos protocolos/parcerias; Realização de exposições, debates, ações de formação/workshops, eventos culturais, seminários; Promoção de atividades de animação musical/expressão artística e ou desportiva.
Grau de satisfação dos destinatários e qualidade dos trabalhos elaborados nesse âmbito. Grau de interdisciplinaridade. Número de protocolos realizados. Meios difusores das diversas atividades.
5. Fomentar o espírito de inovação, experimentação e criatividade
Implementação de práticas inovadoras e motivadoras no processo ensino – aprendizagem: metodologias ativas e experimentais; Valorização do trabalho articulado com as Bibliotecas do Agrupamento como um dos instrumentos fundamentais da organização pedagógica do
Utilização das novas tecnologias. Atividades colaborativas realizadas. Existência de Projetos inovadores e
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Agrupamento; Valorização da inovação.
criativos.
6. Fomentar a formação de cidadãos com uma educação sólida e equilibrada e com os conhecimentos e competências essenciais para que sejam socialmente responsáveis, tolerantes, capazes, intervenientes e críticos
Desenvolvimento da consciência cívica e promoção dos valores conducentes ao exercício de uma cidadania responsável; Valorização dos valores e tradições da História local; Desenvolvimento de ações que visem a consciencialização para a preservação e conservação do património natural e cultural de forma transversal a todo o Currículo; Colaboração em iniciativas de Solidariedade; Valorização do mérito académico e cívico, através do “Quadro de Honra e Geração Fantástica”, de forma a promover não só melhores resultados académicos mas atitudes altruístas/solidárias meritórias.
Número de atividades realizadas para a promoção dos valores cívicos, históricos e patrimoniais. Número de alunos/turmas envolvidos no Projeto “Escola Solidária”. Número de alunos integrando o Quadro de Honra e o Quadro de Geração Fantástica.
7. Fomentar o respeito pela individualidade /estatuto de cada elemento da comunidade educativa
Exigência efetiva do cumprimento de direitos e deveres:
do aluno
do professor
do pessoal não docente
do encarregado de educação
Ocorrências e reclamações apresentadas
8. Fomentar um maior envolvimento e corresponsabilização de todos os atores educativos na vida escolar
Promoção de reuniões com:
Pessoal Docente e Não Docente, Conselho de Turma / Conselho de Docentes
Pais e Encarregados de Educação
Delegados de Turma
Autarquias
Associações/empresas da área de influência do Agrupamento e enquanto parceiros educativos
Atas das reuniões
9. Consolidar as estruturas de enquadramento e orientação dos alunos
Manutenção do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), dos Serviços Especializados de Apoio Educativo e da Educação Especial
Sinalizações e atividades desenvolvidas nestas áreas
10. Manter e zelar pela segurança de pessoas e bens
Supervisão das entradas e saídas nas escolas. Apoio aos alunos nos espaços comuns. Aplicação dos Planos de Segurança e Emergência das várias escolas do agrupamento: inspeções periódicas às instalações desportivas e de gás; realização de simulacros.
Ocorrências
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III - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA
OBJETIVOS
ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
INDICADORES DE MEDIDA
1.Melhorar a estrutura orgânica, aumentando a sua eficiência e eficácia
Desenvolvimento de um estilo de liderança fundamentado em capacidades e competências de gestão e em sólidos princípios pedagógicos, privilegiando o desempenho em mandatos completos. Divulgação da articulação dos vários setores das escolas, incluindo as respetivas competências e Plano de Atividades:
Desenvolvimento de uma conceção orgânica da estrutura organizacional da escola;
Desenvolvimento de planos de atividades por setores (incluindo os Serviços Administrativos) que se articularão com o Plano Anual de Atividades.
Definição de critérios para a distribuição de serviço, dando primazia a critérios pedagógicos, à competência e experiência:
Planeamento atempado da distribuição do serviço a todos os níveis;
Monitorização da qualidade do desempenho. Desenvolvimento de procedimentos e criação de instrumentos de avaliação sistemática e atempada do desempenho global do Agrupamento:
Consolidação do trabalho da equipa de autoavaliação. Produção de relatórios e estudos que sirvam uma tomada de decisões informada.
Organograma Relatórios de avaliação das atividades efetuadas Lista de critérios Grelhas Análise dos instrumentos produzidos
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2. Melhorar a gestão dos recursos existentes e promover a angariação de novos recursos
Criação de mecanismos e instrumentos que permitam a rastreabilidade de materiais e de bens de consumo, numa perspetiva de conservação do património e de economia:
Primazia de critérios ecológicos e económicos que levem à poupança e conservação;
Utilização dos recursos materiais de forma responsável. Definição de critérios para uma eficiente gestão, aquisição e rendibilização de recursos materiais:
Primazia às iniciativas de interesse pedagógico e de eficácia comprovada.
Criação de um plano de atualização tecnológica:
Elaboração de planos de gestão de equipamentos informáticos, de forma a maximizar a sua utilização
Elaboração de um plano necessário ao melhoramento dos equipamentos e espaços escolares envolvendo a Tutela e as Associações de Pais. Criação de mecanismos internos para apoio à inovação e excelência: investimento na qualidade do ensino e da aprendizagem com a apresentação de projetos no âmbito da inovação educacional. Consolidação do Plano de Segurança das escolas, com constantes atualizações do mesmo (realização de simulacros anuais) e reforço da segurança externa (planificação conjunta com as forças de segurança de atuações que melhorem a segurança do perímetro da escola).
Análise das requisições Controlo da Plataforma Eletrónica Inventário e listagem de carências Inscrições e participações nos Projetos Análise dos relatórios
3. Transformar a escola num centro de aprendizagem e recursos culturais, intelectuais e
Realização de iniciativas que contribuam para o desenvolvimento de um espírito de comunidade educativa e a identificação com o ideário e os espaços físico e simbólico da escola:
Identificação de espaços, programas e projetos através de logótipos, lemas…
Boletim de Informação para o 5.º ano: alunos e encarregados de educação
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científicos, em parceria com as forças vivas da região
Realização anual de programas de receção e orientação aos novos alunos e professores, de modo a que rapidamente se integrem na comunidade a todos os níveis.
Fomento de eventos que motivem a participação dos Encarregados de Educação e da comunidade:
Realização de cerimónias, eventos formais e informais e tradições;
Realização de concertos, espetáculos e jogos. Promoção de relações interpessoais e de respeito mútuo. Prevenção do conflito interpessoal a todos os níveis e da indisciplina:
Definição de normas de procedimento e de atuação. Aperfeiçoamento dos canais e suportes de comunicação e informação a todos os níveis:
Criação de instrumentos para auscultar a comunidade educativa, incentivando a sua participação.
Desenvolvimento de relações com outras instituições, benéficas a nível da articulação pedagógica e desenvolvimento profissional. Desenvolvimento de iniciativas que projetem uma imagem exterior ainda mais positiva e dinâmica, atraindo a colaboração da comunidade:
Manutenção da equipa Imagem e Marketing
Manutenção da newsletter
Manutenção da periodicidade da Revista do Agrupamento.
Desenvolvimento da página Web do Agrupamento
Comunicação aos meios de informação locais e regionais das atividades desenvolvidas.
Convites a representantes da comunidade envolvente para visitar a escola e tomar conhecimento do seu progresso e sucesso.
N.º de atividades Regulamento Interno e Projeto Mais Educação Inquéritos, Plataforma Moodle, Página da Escola, e-mail Assinatura de protocolos N.º de atividades e publicações
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4. Consolidar a inclusão Manutenção e desenvolvimento das Unidades de Multideficiência, enquanto espaços de referência. Gestão equilibrada dos apoios aos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Desenvolvimento de atividades geradoras de integração dos alunos estrangeiros: a interculturalidade enquanto promoção da inclusão.
Relatórios Nº de atividades e trabalhos produzidos
5. Rentabilização dos recursos humanos
Seleção criteriosa de docentes para o desempenho de cargos e lecionação de turmas com perfil singular. Flexibilização e rotatividade de tarefas, especialmente ao nível do pessoal não docente, em articulação com o Coordenador dos AO e a Coordenadora dos Serviços de Administração Escolar.
Melhoria do grau de satisfação e eficácia dos serviços educativos
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IV - DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL AO LONGO DA VIDA
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO PROGRAMAÇÃO / REFERENTES
1. Articulação com o Centro de Formação O Centro de Formação Gaia Nascente coordena a formação de docentes e
não docentes das escolas que a ele se encontram agregadas. Nesse sentido é corresponsável com o Agrupamento Dr. Costa Matos pelo Levantamento e Diagnóstico das Necessidades de Formação e a construção atempada do Plano de Formação da Escola, que depois de aprovado constará e do seu Plano de Ação.
Plano de Formação Bienal
Plano de Ação Anual
Regulamento Do CFAE GN c/ revisão em 2012 / 2013 e sempre que exista alteração da legislação e do RJFCP
2.LNF / DNF Fazer em junho através dos Coordenadores de Departamento e da Direção o Levantamento de Necessidades de Formação e enviar ao Centro de Formação.
LNF / DNF Anual (Junho / Julho) através de mapas fornecidos pelo CFAE
Em anexo A as necessidades de formação aferidas para 2012 - 2014
3. Plano de Formação O Plano de Formação é negociado entre os diretores dos Agrupamentos e do Centro de Formação determinando:
Qual a Formação creditada e não creditada
Qual a Bolsa de Formadores
Quais os recursos materiais e financeiros
Qual a Formação de Baixo Custo
Calendarização das ações
Negociação do Plano de Formação Setembro (bienal)
Aprovação em Conselho Pedagógico do Plano de Formação - Início de Outubro (bienal)
Propostas de alteração do Plano de Formação (sempre que necessário durante o seu tempo de vigência – com a aprovação da Direção e o conhecimento do Conselho Pedagógico)
Em anexo B o Plano de Formação do Agrupamento 2012 – 2014
4. Formação Creditada
Elaborar o levantamento de recursos humanos (Bolsa de Formadores) e procurar libertar tempos não letivos para realizarem formação.
Mapas com Formadores e disponibilidade de horário (Setembro)
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Enviar ao Centro de Formação os mapas de recursos humanos de acordo com os dados enviados à Mise
Decidir qual a formação que pode ser acreditada pelo CCFCP e pelo DGAE
Mapa de Recursos Humanos (setembro)
5.Parcerias Formativas Todas as parcerias formativas para docentes e não docentes devem ser do conhecimento do Centro de Formação e ser integradas no Plano de Formação do Agrupamento:
Escolas Superiores de Educação
Centros de Saúde ou outras instituições com formadores autorizados
Programas académicos cujos trabalhos decorram na escola
As propostas de carater formativo são entregues na Direção e à coordenadora de projetos e formação que as encaminhará para o CFAE.
6. Avaliação do Desempenho Docente
A avaliação externa dos docentes será gerida pelo Centro de Formação e nesse sentido o Agrupamento colaborará com o envio atempado de toda a informação necessária para o eficaz decorrer deste programa
Mapa do Pessoal docente com funções de avaliador externo como consta da Portaria….
Horários dos avaliadores onde se mencione o tempo disponível para avaliação externa
Mapa dos docentes que requerem avaliação externa e dos que se encontram em transição de escalão
Outros
7. Associações de Pais A Associação de Pais do Agrupamento poderá propor ações para o desenvolvimento de competências dos pais, ou a formação de escola de pais que poderá ser apoiada pelo Centro de Formação em termos de organização, estrutura das ações e creditação pelo DGAE. As ações que forem devidamente organizadas constarão do Plano de Formação do Agrupamento.
A Associação de Pais deverá apresentar uma proposta clara das necessidades formativas, por escrito, com o conhecimento da Direção do Agrupamento e endereçada à Direção do Centro de Formação.
8. Formação colaborativa Como estratégia interna do Agrupamento serão apoiados os hábitos de formação interpares que podem incluir:
Assistência mútua de aulas
As reuniões periódicas de nível e departamento podem ser consideradas como atos formativos, sendo esse o seu
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Supervisão e aconselhamento por professores mais experientes
Trabalho pedagógico colaborativo dentro de cada nível ou departamento
Troca de recursos por email ou outros meios
principal papel.
9. Workshops, Seminários, Palestras e Congressos
Estes módulos formativos poderão vir a ser acreditados se corresponderem aos normativos previstos pelo RJFCP No case de serem acreditados ou não deverão sempre constar do Plano de Formação do Agrupamento e do Plano de Ação.
Proposta para a preparação do ato formativo enviada ao CFAE com pelo menos 3 meses de antecipação ao calendário de realização.
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1.3 ESQUEMA OPERACIONAL O presente esquema apresenta de forma simplificada a operacionalização do PEA.
MAIS ESCOLA, MAIS EDUCAÇÃO, MELHOR FUTURO
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
1.Valorização do saber e do conhecimento, fomentando a aquisição de competências essenciais a uma formação ao longo da vida. 2.Promoção do sucesso educativo, no sentido de alcançar um elevado desempenho académico e, por outro lado, de proporcionar aos
alunos com mais dificuldades, uma saída mais profissionalizante. 3.Promoções de valores da disciplina, do respeito mútuo, da tolerância, da autonomia e do esforço como elementos essenciais da
construção do conhecimento. 4.Promoção das várias literacias, e designadamente da literacia da informação. 5.Fomento do trabalho colaborativo e articulado, incentivando a partilha de informação, experiências e saberes. 6.Promoção da educação para a saúde, através da adoção de comportamentos saudáveis promotores do bem estar físico, emocional e
social. 7.Promoção de uma cidadania esclarecida e participativa nas escolas do agrupamento e no meio envolvente. 8.Promoção da inclusão e do respeito pela diferença, de acordo com os princípios orientadores. 9.Excelência em todos os serviços educativos, implementando melhores e mais eficazes práticas de atuação. 10.Atuação de cada elemento da comunidade com responsabilidade, empenho, rigor, profissionalismo, colaboração partilhada e total
respeito pelas diretrizes. 11.Conhecimento e valorização do Património construído, das figuras históricas locais, nacionais e internacionais. 12.Preservação ambiental, fomentando iniciativas no domínio do respeito pela natureza, do desenvolvimento sustentável, das
energias renováveis e da inovação. 13.Respeito rigoroso pela conservação dos equipamentos, materiais e instalações. 14.Alargamento cultural, ligação ao meio envolvente e ao mundo.
ÁREAS DE INTERVENÇÃO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS POR ÁREA DE INTERVENÇÃO
1. Aumentar progressivamente o Sucesso Escolar: 1.1.Melhorar a qualidade do ensino e das aprendizagens visando uma melhoria efetiva de resultados e das competências adquiridas. 1.2. Promover a melhoria dos resultados globais obtidos e a qualidade das aprendizagens, nomeada mente nas disciplinas de Português, Língua estrangeira e Matemática. 1.3.Melhorar os resultados obtidos pelos alunos internos nas Provas Finais. 1.4.Definir critérios e criar instrumentos que permitam avaliar sistematicamente a eficácia da gestão do currículo nas várias áreas disciplinares introduzindo correções, se necessário. 2.Melhorar a articulação curricular de âmbito vertical e horizontal, bem como a coordenação pedagógica entre ciclos. 3.Continuar a prevenir o abandono/insucesso através da despistagem precoce de inadaptações, deficiências, dificuldades proporcionando um acompanhamento adequado prevendo orientações vocacionais diferenciadas. 4.Promover a autonomização da aprendizagem
1.Reduzir situações de indisciplina
1.1.Definir princípios e uniformizar procedimentos de atuação com base na legislação e nos documentos estruturantes da escola/agrupamento 1.2 .Articular as intervenções da escola e dos pais /encarregados de educação 2 .Promover um maior envolvimento dos encarregados de educação e das famílias no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos. 3.Envolver os alunos e restante comunidade educativa em projetos de agrupamento, 4. Aumentar a interação com o meio envolvente em vários domínios: curricular, artístico, científico, profissional e social. 4.1 .Promover iniciativas dinamizadas pela escola/agrupamento de índole cultural. 5.Fomentar o espírito de inovação, experimentação e criatividade. 6.Fomentar a formação de cidadãos com uma educação sólida e equilibrada e com os conhecimentos e competências essenciais para que sejam socialmente responsáveis, tolerantes, capazes, intervenientes e críticos. 7. Fomentar o respeito pela individualidade/estatuto de cada elemento da comunidade educativa. 8. Fomentar um maior envolvimento e corresponsabilização de todos os atores educativos na vida escolar 9. Consolidar as estruturas de enquadramento e orientação alunos 10. Manter e zelar pela segurança
1.Melhorar a estrutura orgânica, aumentando a sua eficiência e eficácia. 2.Melhorar a gestão dos recursos existentes e promover a angariação de novos recursos. 3. Transformar a escola num centro de aprendizagem e recursos culturais, intelectuais e científicos em parceria com as forças vivas da região. 4.Consolidar a inclusão.
1.Articular com o Centro de Formação. 2. Elencar as necessidades de formação. 3.Elaborar um Plano de Formação. 4.Apresentar Formação Creditada diversificada. 5. Estabelecer parcerias formativas 6.Consolidar a avaliação de desempenho docente. 7. Promover a criação da Escola de Pais com o apoio da Associação de Pais. 8. Fomentar a formação colaborativa. 9. Promover workshops, seminários, palestras e congressos.
I-AÇÃO CURRICULAR E
PEDAGÓGICA
II- CULTURA DE
AGRUPAMENTO
III-ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
DA COMUNIDADE EDUCATIVA
IV-DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL AO LONGO DA VIDA
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INTERVIR PARA A MELHORIA DOS CONSTRANGIMENTOS IDENTIFICADOS NO PEA
SELECIONAR OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DEFINIDOS PARA CADA ÁREA
PLANIFICAR AS ATIVIDADES NO SENTIDO DE ATINGIR AS METAS DEFINIDAS NO PEA
APROVAÇÃO DAS ATIVIDADES EM CONSELHO PEDAGÓGICO
AGIR SEMPRE COM BASE NOS PRINCÍPIOS E VALORES DEFINIDOS NO PEA 1. Apresentação clara das diretrizes e cumprimentos rigoroso das mesmas; 2. Respeito por todos os elementos da comunidade educativa, exigindo-se a todos os mais altos valores
éticos, correspondentes a comportamentos e atitudes que respeitem a tranquilidade e a concentração que as atividades de ensino-aprendizagem e de trabalho exigem, criando-se um clima de escola que promova a integração e o bem estar de todos os elementos da comunidade educativa:
3. Valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão; 4. Valorização do mérito académico e cívico; 5. Desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo; 6. Promoção das aprendizagens atendendo ao ritmo evolutivo e à capacidade de cada aluno, incentivando e
ajudando os alunos a superar as suas dificuldades, trabalhando com e para eles; 7. Construção da aprendizagem através da prática e da experimentação; 8. Desenvolvimento das regras de saúde nos alunos, de comportamentos alimentares corretos e hábitos de
higiene; 9. Fomento de atividades que desenvolvam o espírito de solidariedade; 10.Articulação entre ciclos de ensino, departamentos curriculares, bibliotecas escolares, serviços de apoio
educativo; 11.Comunicação intra e interdepartamental; 12.Partilha de dificuldades e promoção da resolução de problemas organizacionais, no caminho da excelência
coletiva; 13.Respeito rigoroso pela conservação dos equipamentos, materiais e instalações, promovendo uma
intervenção de qualidade na higiene e na preservação dos recursos e equipamentos; 14.Envolvimento aglutinador e colaborativo nas atividades extracurriculares; 15.Fomento da formação dos docentes e do pessoal não docente; 16.Promoção da identidade do Agrupamento; 17.Divulgação das atividades e promoção da imagem do Agrupamento, traduzindo para o exterior a sua
dinâmica e as suas boas práticas.
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES EM CONSELHO PEDAGÓGICO
RUMO AO SUCESSO EDUCATIVO
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1.4 METAS A ATINGIR
Objetivos 2012/13
2013/14
2014/15
ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
1.º
Cic
lo
Qu
alid
ade
do
su
cess
o
Diminuir de 9,21% para 7% taxa dos alunos do 1.º Ciclo que não atingiram o sucesso escolar em todas as áreas do currículo
9% 8% 7% Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho individual e em grupo. Diversificação dos métodos de avaliação das aprendizagens. Promoção de atividades de enriquecimento curricular. Reforço das relações entre as equipas pedagógicas e a biblioteca, potenciando a utilização dos fundos documentais aí existentes Desenvolvimento de atividades de aprendizagem centradas na promoção do Português enquanto ferramenta determinante na estruturação do pensamento e de outros domínios cognitivos envolvidos. Promoção de projetos/atividades de natureza interdisciplinar. Orientação dos alunos para a participação em concursos ou competições. Promoção do conhecimento científico, recorrendo ao ensino experimental. Reforço das equipas pedagógicas por disciplina/ano de escolaridade, de forma a uniformizar metodologias, critérios, modalidades e instrumentos de avaliação. Identificação e monitorização de diferentes ritmos de aprendizagem ou outras necessidades dos alunos que impliquem a individualização da intervenção pedagógica, psicológica e sócio educativa. Integração, de forma diversificada, em contextos de avaliação formativa, da leitura e do uso da escrita, promovendo o gosto pela leitura e pela escrita.
Diminuir de 10,6% para 8% a taxa dos alunos do 1.º ano que não atingiram o sucesso escolar em todas as áreas do currículo
10% 9% 8%
Diminuir de 8,7% para 6% a taxa dos alunos dos 2.º, 3.º e 4.º anos que não atingiram o sucesso escolar em todas as áreas do currículo
8% 7% 6%
Taxa
de
tran
siçã
o Aumentar a taxa de transição no
1.º Ciclo de 97,60% para 98% 97,7%
97,8%
98%
2.º
e 3
.º c
iclo
s
Qu
alid
ade
do
su
cess
o
Diminuir de 30% para 20% a taxa dos alunos transitados dos 2.º e 3.º ciclos que não fizeram a sua aprendizagem em todas as áreas do currículo
27% 24% 20%
Diminuir de 10,8% para 8% a taxa dos alunos transitados que não fizeram a sua aprendizagem na disciplina de Português nos 2.º e 3.º ciclos.
10% 9% 8%
Diminuir de 16% para 13% a taxa dos alunos transitados que não fizeram a sua aprendizagem ma disciplina de Matemática nos 2.º e 3.º ciclos.
15% 14% 13%
Elevar a classificação de exame (9.º ano) em Português para o nível classificativo de 3,1 e a de Matemática para 3,1. A média nacional de exames a Port. é de 54% e a de Mat. 54%.
3 3,05 3,1
Taxa
s d
e
tran
siçã
o Aumentar a taxa de transição no
2.º Ciclo de 87% para 90% 88% 89% 90%
Aumentar a taxa de transição no 3.º Ciclo de 78% para 83%
79% 81% 83%
Co
mb
ate
ao
aban
do
no
esc
ola
r
Diminuir a taxa de abandono escolar de 1,8% para <1%.
1,5%
1,2%
<1% Reflexão e proposta de alargamento sustentado da oferta educativa: Cursos Educação Formação; EFA; ensino secundário. Promoção de aprendizagens direcionadas para vias profissionais. Reforço da orientação vocacional dos alunos. Interação com os organismos locais no combate ao absentismo e abandono escolar.
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C
om
bat
e à
ind
isci
plin
a
Diminuir o n.º de ocorrências disciplinares de 400 para 200
300 250 200 Articulação com as escolas do 1.º Ciclo, referenciando casos problemáticos; Balanço, no fim do ano letivo, onde são sinalizadas as situações mais problemáticas do ano findo, que são alvo de uma estratégia individual/coletiva de reuniões com os alunos e/ou encarregados de educação; Presença de responsáveis nas primeiras reuniões do ano letivo com os encarregados de educação, divulgando o Projeto; Ações preventivas durante o mês de setembro, que passam por conversas informais no Gie; Apelos constantes a toda a Comunidade Educativa e em especial aos diretores de turma, na sinalização atempada de alunos que apresentem sinais de perturbação e/ou indisciplina; Sensibilização dos professores, para uma otimização do Projeto, no sentido de que se faça uma triagem adequada das ocorrências a enviar ao gabinete.
Educação Especial
Criar uma UAEEAM para o ensino secundário x
Promover a integração total destes alunos, dando continuidade ao PEI.
Assegurar que, até 2015, 100% das crianças do pré-escolar das escolas do Agrupamento realizam o rastreio auditivo (parceria com a ESTSP).
25% 50% 100%
Implementação do rastreio auditivo a todas as crianças do pré-escolar das escolas básicas do agrupamento. Contactos frequentes com as entidades parceiras para discussão e análise de casos comuns.
Alargar as oportunidades de dupla certificação, em 20% para jovens com NEE, por forma concluírem o ensino obrigatório
5% 10% 20% Desenvolvimento de protocolos com entidades privadas que respondam às necessidades dos alunos com NEE, no que respeita à preparação para vida pós escolar; Criação de ofertas educativas que visem a dupla certificação: a académica e profissional.
Sala de Estudo
Aumentar a frequência da ocupação de 600 alunos para 1000
700 900 1000 Alargar o horário de permanência de professores; Divulgação atempada e permanente dos horários dos professores/disciplinas; Enviar alunos para atividades de remediação, enquanto estratégia de recuperação; Enviar alunos para atividades de desenvolvimento, enquanto estratégia de sedimentação das aprendizagens e de fortalecimento de capacidades excecionais de aprendizagem.
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Bib
liote
cas
Taxa
de
freq
uên
cia Aumentar a taxa de utilização das
bibliotecas de 10% para 15% 12% 13% 15% Propor a leitura de, pelo menos, dois livros
por período a todos os alunos com a apresentação de ficha de leitura (a contar como elemento de avaliação). Mobilizar os alunos para a participação em atividades de incentivo à leitura promovidos pela BE ou outras entidades nacionais ou regionais Cultivar a cultura do livro e da leitura promovendo e colaborando em debates temáticos, sessões de leitura expressiva e fóruns de discussão. Incentivar a visualização de filmes, audição de CD com objetivos educativos específicos de acordo com o currículo (biografias, ambientes, compositores, instrumentos musicais etc.) Propor um trabalho de pesquisa por período, de acordo com o currículo, a ser desenvolvido na BE.
Taxa
de
req
uis
ição
do
mic
iliár
ia
Aumentar a taxa de requisição domiciliária de 17,1% para 20% (2.º Ciclo) Aumentar a taxa de requisição domiciliária de 3,9% para 7% (3.º Ciclo)
18% 5%
19% 6%
20% 7%
Ava
liaçã
o d
os
alu
no
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Ava
liaçã
o in
tern
a vs
Ava
liaçã
o e
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na
Diminuir 0,1 por ano letivo (por disciplina) a diferença entre a média da avaliação interna e a da classificação de exame
0,1 0,1 0,1 Realização de testes intermédios e aferidos. Incentivo à pesquisa com rigor e sentido crítico, fomentando a produção pessoal e original de trabalhos. Reforço do apoio pedagógico e tutorias. Apoio suplementar aos alunos de 6.º e 9.º anos, no âmbito dessas disciplinas, no final do ano letivo.
Pai
s e
enca
rreg
ado
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ção
Taxa
s d
e p
arti
cip
ação
Aumentar de 45% para 70% a participação dos representantes dos pais e EE das turmas, nas reuniões trimestrais com o diretor
50% 60% 70% Realização de uma formação prévia sobre o papel do representante dos pais e EE das turmas; Sensibilização a importância do órgão consultivo do Diretor, Assembleia de representantes dos pais e EE da turma.
Aumentar de 60% para 75% a participação dos pais e EE nas reuniões trimestrais com o professor titular de turma
65% 70% 75% Realização das reuniões no horário 16-20h; Sensibilização aos EE, na 1.ª reunião o Diretor de turma, sobre a importância do acompanhamento escolar dos educandos.
Aumentar de 60% para 75% a participação dos pais e EE nas reuniões trimestrais com o diretor de turma (2.º Ciclo)
65% 70% 75% Sensibilização aos EE, na 1.ª reunião o Diretor de turma, sobre a importância do acompanhamento escolar dos educandos; Reuniões realizadas em horários mais convenientes aos pais e EE. Aumentar de 40% para 60% a
participação dos pais e EE nas reuniões trimestrais com o diretor de turma (3.º Ciclo)
50% 55% 60%
Alu
no
s
Par
tici
paç
ão
dem
ocr
átic
a
Reunião trimestral do diretor com os delegados de turma x x x
Convocar delegados de turma e apresentar ordem de trabalhos previamente combinada.
Criação de uma Associação de Estudantes no ano letivo 2012/13
x
Ações a desenvolver-se durante o 2.º período. A concluir no final do 2.º período, sendo a AE apresentada na Cerimónia do Quadro de Honra e Geração Fantástica.
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Auto avaliação
Aferir o grau de satisfação dos utentes sobre os serviços prestados pelo Agrupamento
x x x Inquéritos, checklists, entrevistas, etc..
Avaliar e rever o Plano de Melhoria do Agrupamento, tornando-o um instrumento consequente no cumprimento dos objetivos do PE
x x x
Análise dos resultados escolares; leitura dos relatórios dos coordenadores das estruturas intermédias e das atas de reuniões, etc..
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CAPÍTULO IV
1.DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
Divulgação:
O Projeto Educativo deverá ter ampla divulgação entre os elementos da comunidade
educativa.
Após a sua aprovação pelo Conselho Geral, deverá ser divulgado anualmente nos
órgãos e estruturas educativas, no site do Agrupamento, estando também disponível
em suporte papel na secretaria da escola e na reprografia, a fim de poder ser
consultado por todos os elementos da comunidade educativa.
Em cada estabelecimento de ensino do Agrupamento estará disponível um exemplar
para consulta.
Avaliação:
O Projeto Educativo, a vigorar para o triénio de 2012/13 a 2014/15, deverá ser
avaliado internamente todos os anos, utilizando para tal os seguintes indicadores:
o Relatórios anuais de avaliação
o Atas
o Resultados da Avaliação Interna
Após a análise dos constrangimentos e obstáculos detetados, será elaborado um plano
de melhorias, reajustando, assim, o plano de ação do Projeto Educativo.
No final do triénio o Conselho Pedagógico deverá proceder a uma avaliação interna do
mesmo, considerando tanto o processo como o produto final do trabalho realizado, que
deve ser analisado e refletido de forma a apontar orientações para o Projeto Educativo
seguinte.
Deverão ser proporcionadas condições para submeter o Projeto a uma avaliação
externa, que deverá ser encarada positivamente, em prol de uma melhor qualidade e da
dignificação da imagem do Agrupamento, tendo em vista respostas adequadas e eficazes
na formação dos nossos alunos, em particular aumentando o sucesso educativo e criando
níveis de motivação para a continuidade escolar de todos os alunos.
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2. CONCLUSÃO
É nossa ambição proporcionar a cada aluno uma formação básica de qualidade que lhe
permita uma bem sucedida inserção profissional e social, num mundo em constante e
rápida mudança, muito competitivo, onde se exige competência, rigor, capacidade de
adaptação e desempenhos relevantes.
A escola é uma instituição geradora de educação e não somente de instrução. O
Projeto Educativo enquadra as ações a desenvolver, a nível do Agrupamento, por todos os
elementos da comunidade educativa, nas diferentes escolas. Definindo as orientações
educativas do Agrupamento e delineando perfis de mudança, pressupõe a participação de
todos os agentes educativos na expressão/concretização dessas opções.
Centrada em quatro grandes Áreas de Intervenção, a ação dos diversos elementos
deve conduzir à implementação de atividades destinadas a atingir as prioridades
estabelecidas.
Contudo, a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento só poderá efetuar-se
com o empenho e a ação de todos, num trabalho partilhado e colaborativo, realizado no
mesmo sentido, de modo a construir o futuro e tornar a vida nas nossas escolas
motivadora, aliciante, enriquecedora e formadora.
A união constrói-se na ação solidária de todos, na consecução dos objetivos
claramente definidos para as Áreas de Intervenção enunciadas.
É dever – é missão – de cada um tomar conhecimento do Projeto Educativo de
Agrupamento e promover a sua concretização, com êxito.
Aprovado pelo Conselho Geral em 31 de janeiro 2013