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Projeto

Educativo

2017-2021

Aprovado, por unanimidade, em reunião de Conselho de Geral de 21 de dezembro de 2017

(atualizado em reunião de conselho geral de 12 de novembro de 2019)

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Projeto Educativo 2017-2021

Preparamos cidadãos.

Potenciamos Futuro(s) Feliz(es).

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ÍNDICE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS À BEIRA DOURO: ASSUMIMOS PREPARAR CIDADÃOS. -----------4

1. O AGRUPAMENTO E O MEIO: CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO EDUCATIVA -6

1.1 A COMUNIDADE ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6

1.2 AS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO: BREVE CARACTERIZAÇÃO ------------------------------------------------------------ 9 1.3 OS ALUNOS----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 1.4 PESSOAL DOCENTE E PESSOAL NÃO DOCENTE ------------------------------------------------------------------------- 14

1.5 ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ------------------------------------------------------------ 16

2. OPÇÕES BÁSICAS DO AGRUPAMENTO ----------------------------------------------------------------------------- 17

2.1 PRINCÍPIOS ORIENTADORES: CONCEÇÃO DE ESCOLA E DE EDUCAÇÃO ------------------------------------------- 17 2.2 FINALIDADES EDUCATIVAS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 18

1.ª - MOBILIZAR A COMUNIDADE EDUCATIVA PARA A PARTICIPAÇÃO NA VIDA ESCOLAR: CRIAR UMA

COMUNIDADE DE APRENDIZAGEM ---------------------------------------------------------------------------------------------- 18

2.ª - PROMOVER O SUCESSO EDUCATIVO E PREVENIR O ABANDONO ESCOLAR. --------------------------------------- 19

3.ª - APROFUNDAR A CONSTRUÇÃO DO AGRUPAMENTO ENQUANTO ORGANIZAÇÃO HUMANIZADA,

DEMOCRÁTICA E APRENDENTE. ------------------------------------------------------------------------------------------------- 20

3. PLANO DE AÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22

3.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS EDUCATIVOS E DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS --------- 22

3.2 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO ------------------------------------------------------------------------ 30

4. INSTRUMENTOS OPERACIONALIZADORES ---------------------------------------------------------------------30

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS À BEIRA DOURO: ASSUMIMOS

PREPARAR CIDADÃOS.

Um projeto nasce da vontade de satisfazer uma dada necessidade ou de resolver

determinado problema com que a realidade nos confronta. Uma sociedade que se quer

projetar no futuro necessita de uma escola sempre em renovação, viva e criativa, não só a

nível ideológico, como também a nível de atitudes. Apesar da herança cultural, comum a

toda a comunidade escolar, e do território, factores que constituem um todo com

características e dinâmicas próprias, a especificidade de cada Agrupamento caracteriza a

sua lógica de funcionamento.

“A Cultura de uma escola é o fluxo subterrâneo de sentimentos e tradições que

perpassam as escolas, na sua forma de visões e valores, crenças e pressupostos,

rituais e cerimónias, história e estórias, e símbolos materiais. (...) Tudo isso

envolve práticas usuais, expetativas e hábitos.” (Jerald, 2006)

Numa visão prospectiva dos princípios definidos para a educação no século XXI,

destaca-se a necessidade de aproveitar e de explorar, do começo ao fim da vida, todas as

oportunidades para atualizar, aprofundar e enriquecer os conhecimentos que uma

sociedade, cada vez mais informatizada, fornece e, ao mesmo tempo, dotar as pessoas de

capacidade para encontrarem e assinalarem referências que permitam a sua integração na

sociedade.

No ano letivo de 2001/2002 foi constituído este Agrupamento de Escolas, dando

cumprimento ao Decreto-Lei n.º 115-A/98. Este Agrupamento resulta de um percurso

conjunto; as escolas envolvidas criaram um projeto pedagógico em que a reflexão e o

debate estiveram sempre presentes. Esse projeto apontou essencialmente para a

necessidade de conjugar esforços, impedindo, assim, o isolamento a que algumas Escolas

do 1.º Ciclo e Jardins de Infância estavam votados em consequência da sua localização

geográfica. A sua génese marcou a identidade desta comunidade educativa. Neste tempo,

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em que os desafios são de sobrevivência, importa aprofundar a identidade adquirida há

dezasseis anos e afirmar a nossa autonomia.

Não esquecemos a nossa missão principal:

“ Toda a pessoa – criança , adolescente ou adulto – deve poder beneficiar duma

formação concebida para responder às necessidades educativas fundamentais.

Estas necessidades dizem respeito quer aos instrumentos essenciais de

aprendizagem (leitura, escrita, expressão oral, resolução de problemas), quer aos

conteúdos educativos fundamentais (conhecimentos, aptidões, valores e atitudes)

de que o ser humano tem necessidade para sobreviver, desenvolver todas as

faculdades, viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente no

desenvolvimento, melhorar a qualidade da sua existência, tomar decisões

esclarecidas e continuar a aprender.” (Artigo 1.1 “Declaração Mundial sobre

Educação para Todos” – 1990)

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1. O AGRUPAMENTO E O MEIO: CARACTERIZAÇÃO DO

CONTEXTO DA AÇÃO EDUCATIVA

1.1 A Comunidade

O território educativo situa-se numa zona periurbana rural, no Concelho de

Gondomar, na margem direita do rio Douro, a cerca de 20km do Porto. São duas as uniões

de freguesia que acolhem estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas À Beira

Douro, a saber, a união de freguesias de Melres/Medas e a união de freguesias de Foz do

Sousa/Covelo. Porém, e apesar de não pertencerem à sua área pedagógica, o Agrupamento

recebe alunos das freguesias de Rio Mau e Sebolido (Concelho de Penafiel), de Aguiar de

Sousa (Concelho de Paredes) e de Crestuma e Lever (Concelho de Vila Nova de Gaia) que,

por uma questão de melhor acessibilidade, assim o pretendem.

Situada no Alto do Concelho, à semelhança das outras freguesias do concelho de

Gondomar aqui mencionadas, Covelo caracteriza-se por uma paisagem rural, moldada

entre os cursos dos rios Sousa e Douro. O seu solo xistoso e rico em antimónio e quartzo

aurífero foi em tempos favorável ao desenvolvimento de pequenas indústrias de extracção,

transformação de lousa e de fabrico de cerâmica. A mineração desenvolveu-se ao longo do

séc. XIX no concelho de Gondomar, subsistindo nos dias de hoje vestígios das minas e das

suas infra-estruturas nos lugares de Midões e de Montalto. Covelo foi e é vitima da

interioridade, da falta de transportes e de um isolamento severo, factores que se têm

manifestado profundamente, ano após ano, na vida das pessoas e condicionado o seu

futuro.

Foz do Sousa ocupa uma área relativamente extensa (19.1 Km2) e acidentada,

dividindo-se em sete pequenos núcleos populacionais espalhados entre os vales dos rios

Ferreira e Sousa até à margem do rio Douro. Identificada como Periferia Algo

Industrializada, dedica-se essencialmente à produção de mobiliário, à metalomecânica e à

atividade agrícola. Destaca-se o “Centro Social e Paroquial da Foz do Sousa” que presta

apoio social à freguesia de Foz do Sousa e a todo o alto concelho no serviço aos idosos e

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crianças, além das parcerias com estágios com alunos da escola. O Centro é o primeiro

empregador da zona.

Medas, classificada como Franja Rural no documento de Diagnóstico Social do

Município de Gondomar, apresenta efectivamente uma paisagem ruralizada desde a sua

margem fluvial às zonas acidentadas do interior. Possui um povoamento disperso e um

tecido industrial débil; a maior parte da sua população dedica-se à agricultura e ao

comércio sendo o comércio das lenhas proveniente da arborização da Serra das Flores. No

lugar de Broalhos existe uma unidade industrial de produção eléctrica importante –

Turbogás, Produtora Energética -, antecedida por uma central eléctrica na Tapada do

Outeiro abastecida de carvão mineral procedente das minas do Pejão (desactivadas no

final do último século) através de um teleférico. Possui também algumas empresas de

construção civil, destacando-se a Teprocil. A freguesia de Medas apresenta, igualmente,

potencialidades turísticas, que são exploradas pelo parque de campismo situado nas

margens do Douro - Campidouro.

De origem provavelmente celta e desenvolvendo-se durante a Romanização como

villa agrária e mercantil, Melres foi mais recentemente a primeira sede do concelho.

Atualmente, a freguesia de Melres apresenta o mais elevado índice de rejuvenescimento

da população ativa do concelho de Gondomar, registando um acréscimo populacional nas

últimas décadas. Considerada Periferia Algo Industrializada, nela se desenvolvem

essencialmente atividades ligadas à agricultura e ao comércio. Apresenta uma maior

oferta cultural que as restantes freguesias, resultado da exploração do potencial natural –

praia de Melres e área envolvente e das possibilidades criadas pela Banda Musical de

Melres. O papel desempenhado pelo executivo autárquico, que optou por uma colaboração

estreita com o Agrupamento, alavancou para outros níveis de desempenho alguns dos

projetos do Agrupamento.

Poder-se-á afirmar que o legado histórico recorda-nos os antigos habitantes que por

aqui passaram. O património natural e ambiental destas freguesias é, também, de uma

riqueza assinalável, podendo constituir um recurso pedagógico importante. O irrecusável

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sentimento telúrico que a paisagem desperta e o apego à terra devem ser valorizados e

desenvolvidos pela Escola, permitindo aos alunos a continuidade da sua cultura de origem.

Embora estas quatro localidades tenham características diferentes entre si,

revelando diferentes dinâmicas sociais, apresentam problemas comuns, tais como:

A sua situação periférica;

A dificuldade em aceder a formação profissional e, por conseguinte, construir

projetos profissionais e pessoais satisfatórios;

Baixos níveis escolares e profissionais o que predispõe ao exercício de

atividades pouco qualificadas, mal remuneradas e com precariedade de

vínculo laboral;

A emergência de graves problemas sociais: debilidade económica,

desestruturação das relações familiares.

O número de alunos que terminaram o ensino básico nos últimos quatro anos letivos

foi, em média, de uma centena/ano. Manter uma taxa de matrícula no ensino secundário

de setenta por cento dos alunos que aqui terminam o ensino básico é essencial (mesmo

vital) para a concretização deste projeto educacional.

A relação da Escola com as famílias dos alunos necessita de ser compreendida,

refletida e manifestada, quer ao nível das práticas docentes (diversificação das práticas

pedagógicas), quer ao nível das representações que os professores constroem relativamente

às famílias dos seus alunos e aos seus alunos e que os alunos constroem sobre a escola e os

professores. Aprofundar esta relação clarificando os contributos de cada um, potenciará a

missão principal desta comunidade educativa.

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1.2 As Escolas do Agrupamento: breve caracterização

A Escola Básica e Secundária À Beira Douro - Medas situa-se na freguesia

homónima e abrange alunos das duas uniões de freguesia do alto do concelho de

Gondomar: Medas/Melres e Foz do Sousa/Covelo.

Esta escola possui quatro pavilhões, três com rés-do-chão e primeiro andar e um

com apenas rés-do-chão, quatro salas modulares e um pré-fabricado. Possui trinta salas

de aulas, seis delas específicas, uma sala de professores, um gabinete destinado aos

elementos da Direção Executiva, uma sala de Diretores de Turma, uma sala de

atendimento aos Encarregados de Educação, um gabinete médico, uma sala de Apoio

Educativo, duas salas de Informática, uma sala de Reuniões, uma Biblioteca, um

Auditório, uma sala de Funcionários, um polivalente, um bar dos alunos, bem como um

pavilhão gimnodesportivo e um campo de jogos. A escola possui ainda os espaços

reservados à Portaria, Secretaria, Reprografia, Papelaria, Refeitório, Cozinha e P.B.X.

Fazem parte do nosso Agrupamento cinco Escolas Básicas do 1.º Ciclo distribuídas

pelas quatro localidades referidas, sendo que quatro destas escolas têm Jardim de Infância

(JI) integrado. Para além destes JI, o Agrupamento integra mais um que funciona em

instalações de raiz – o jardim de infância de Vila Cova. De uma maneira geral, as

instalações são adequadas à sua função embora faltem espaços específicos para o

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desenvolvimento da atividade física/desportiva e das Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) devido à antiguidade dos edifícios.

JARDIM DE INFÂNCIA DE VILA COVA

O Jardim de Infância de Vila Cova localiza-se na localidade de Medas e possui duas

salas de atividades, um gabinete de educadoras, uma arrecadação, uma cozinha/refeitório,

uma pequena sala, dois WC um para adultos e outro para crianças. Um espaço de recreio

ao ar livre com um parque infantil.

ESCOLA BÁSICA DE BRANZELO e JARDIM DE INFÂNCIA DE BRANZELO

A Escola Básica de Branzelo fica localizada na

localidade de Branzêlo - Melres. Esta escola

possui 3 salas de aula, uma pequena sala de

professores, uma cozinha/refeitório, 4 WC’s e um

espaço de recreio ao ar livre parcialmente coberto.

O Jardim de Infância de Branzelo fica

localizado na mesma localidade. Possui 2 salas de

atividades, um gabinete de educadoras, uma

sala/biblioteca, uma cozinha/refeitório, uma

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arrecadação, um WC para adultos e outro para crianças. Um espaço de recreio ao ar livre.

ESCOLA BÁSICA DE CARVALHOS

A Escola Básica de Carvalhos fica localizada

na localidade de Medas. Esta escola possui 2 salas

de aula, uma cozinha, um mini polivalente, 4 WC’s

e um espaço de recreio ao ar livre.

ESCOLA BÁSICA DE CHÃES e JARDIM DE INFÂNCIA DE CHÃES

A Escola Básica de Chães fica localizada na

localidade de Covelo. Esta escola possui 2 salas

de aula, uma cozinha, um mini polivalente, 4

WC’s e um espaço de recreio ao ar livre.

O Jardim de Infância de Chães fica

localizado na mesma localidade. Possui 2 salas

de atividades, um gabinete de educadoras, uma

cozinha/refeitório, dois WC um para adultos e

outro para crianças. Tem recreio exterior.

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ESCOLA BÁSICA/JI CIMO DE VILA

Este estabelecimento de ensino, localiza-se na localidade de Melres, integra o pré-

escolar e 1.º CEB que funcionam em edifícios distintos.

O Jardim-de-infância tem 2 salas de atividades, uma pequena sala polivalente/biblioteca,

uma cozinha/refeitório (o refeitório não funciona como tal mas o espaço foi aproveitado

para sala de educadoras), um WC e um amplo espaço de recreio ao ar livre comum

incluindo um parque infantil.

O 1.º CEB funciona num edifício com 6 salas de aula, uma cozinha/refeitório, um

polivalente, sala de professores e 8 WC’s.

ESCOLA BÁSICA DE ZEBREIROS e JARDIM DE INFÂNCIA DE

ZEBREIROS

A Escola Básica de Zebreiros fica localizada na

localidade de Zebreiros - Foz do Sousa. Esta escola

possui 3 salas de aula, 1 refeitório e 6 WC’s.

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O Jardim de Infância de Zebreiros fica localizado no espaço contiguo à EB1 e possui

duas salas de atividades, uma sala polivalente/refeitório, uma sala de prolongamento e um

gabinete das educadoras. Possui ainda uma casa de banho para adultos, outra para

crianças, uma cozinha e duas arrecadações para guardar material. No exterior existe um

pequeno parque infantil.

1.3 Os alunos

Conforme já referimos, situamo-nos num território que na sua globalidade se

encontra isolado dos grandes centros urbanos, isolamento que se reflete em todas as

crianças/jovens, na medida em que as oportunidades educativas são mais limitadas.

De um modo geral, os alunos são oriundos de famílias que apresentam uma cultura

baseada num vocabulário pobre com recurso frequente a calão; famílias que não

experienciaram a escola ao nível em que se encontram os seus filhos/educandos. Estes

aspetos podem constituir um obstáculo ao contacto formal com a escola, se esta não lhes

devolver uma imagem valorizada de si mesmas, da sua cultura e do seu modo de vida.

Por vezes, o modo de vida destas famílias revela-se na adoção de hábitos,

aparentemente desajustados. A necessidade de se sentirem incluídas é por vezes mais

forte do que a crítica que são capazes de mobilizar para combater as tendências

estruturantes dos hábitos de vida desencadeados pela sociedade face aos quais possuem

vulnerabilidades.

Os alunos não apresentam problemas comportamentais graves, participando com

empenho nas atividades curriculares e nas extra-curriculares.

14


1.4 Pessoal Docente e Pessoal Não Docente

O corpo docente é constituído por cerca de 100 elementos, sendo que 90% pertence

ao Quadro de Escola. O corpo docente mantem grande estabilidade e apenas se altera em

função de necessidades residuais. A estabilidade que tem sido possível manter no corpo

docente é um dos factores que contribuem para o sucesso educativo e o bem-estar da

comunidade escolar. De um modo geral, o corpo docente mostra-se empenhado e receptivo

à participação em projetos inovadores, quer da sua iniciativa, quer propostos por entidades

externas. Considera-se, no entanto, necessário reforçar a articulação curricular entre

ciclos e uma monitorização mais sistemática da prática letiva em sala de aula por parte

dos departamentos curriculares assim como elevar a qualidade de desempenho de todos os

setores (quer sejam administrativos e serviços, e/ou intrinsecamente pedagógicos).

À semelhança do corpo docente, o corpo não docente das escolas do Agrupamento é

estável e experiente. Do corpo não docente fazem parte cerca de cinquenta e sete

assistentes operacionais e oito assistentes técnicos pertencentes aos quadros da Câmara

Municipal de Gondomar. Do ponto de vista das habilitações académicas destes grupos

profissionais, é de salientar que os funcionários que integram os serviços administrativos

têm, na sua maioria, o 12.º ano. Ao nível das Assistentes Operacionais há uma grande

heterogeneidade de habilitações – do 4.º ano ao 12.º ano de escolaridade. É de salientar que

o pessoal administrativo e operacional tem manifestado interesse em aprofundar a sua

formação. Assim, a Direção do Agrupamento, atendendo ao relativo isolamento da região e

às consequentes dificuldades em aceder a atividades culturais, e consciente da

importância da formação quer para o desempenho profissional, quer para a qualidade de

vida pessoal, procurará novas formas de proporcionar formação nas áreas que se

entendam pertinentes para os seus funcionários.

O órgão de gestão tem vindo a encorajar uma troca cooperativa de esforços entre

pessoal docente e não docente, no respeito rigoroso do conteúdo funcional de cada grupo

15


profissional em questão, sendo que essa colaboração fomentará uma melhor qualidade das

relações interpessoais e de trabalho.

A revisão e reformulação do sistema de controlo interno vai exigir de todos um

esforço de adaptação que transportará os serviços públicos prestados pelo agrupamento

para patamares mais elevados de eficiência e eficácia.

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1.5 Associações de Pais e Encarregados de Educação

As Associações de Pais e Encarregados de Educação das Escolas do nosso

Agrupamento constituem estruturas cujo grau de organização formal e informal é diverso.

Independentemente da sua antiguidade e experiência, estas Associações constituem

um modo estruturado de participação dos Encarregados de Educação nos órgãos de gestão

das várias escolas e jardins que constituem o Agrupamento, assim como um modo de

intervenção ativa e direta, em igualdade de circunstâncias com os outros parceiros sociais,

na Comunidade Educativa, contribuindo para a construção, operacionalização e avaliação

do Projeto Educativo.

Constituem estruturas federadas, com estatutos próprios e sem fins lucrativos, cuja

finalidade é congregar, coordenar, dinamizar, defender e representar, a nível do

Agrupamento, o movimento associativo de pais e intervir, conforme se assinalou, como

parceiro social junto dos órgãos de soberania, autoridades e instituições, permitindo que se

operacionalize o direito e o dever dos Encarregados de Educação de participarem na

educação integral dos seus filhos e educandos.

A Associação de Pais da Escola Básica e Secundária À Beira Douro tem sido um

parceiro educativo presente, colaborante e diferenciador. Muitas das atividades que

caracterizam o Agrupamento só têm sido possiveis com a sua colaboração e o sucesso

dessas atividades são, em grande parte, resultado do empenho e participação dos

elementos que constituem os orgãos sociais da associação de pais. O sucesso deste projeto

educativo depende da continuidade da colaboração desta estrutura.

Estas estruturas encontram na FAPAG - Federação de Associações de Pais de

Gondomar – um apoio experiente e um parceiro privilegiado na resolução de problemas.

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2. OPÇÕES BÁSICAS DO AGRUPAMENTO

2.1 Princípios Orientadores: Conceção de Escola e de Educação

Os princípios orientadores deste projeto assentam, como não poderia deixar de ser, no

perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. Estamos conscientes da importância

do nosso contributo para um perfil de base humanista que “significa a consideração de

uma sociedade centrada na pessoa e na dignidade humana como valores

fundamentais. Daí considerarmos as aprendizagens como centro do processo

educativo, a inclusão como exigência, a contribuição para o desenvolvimento

sustentável como desafio, já que temos de criar condições de adaptabilidade e de

estabilidade, visando valorizar o saber. E a compreensão da realidade obriga a

uma referência comum de rigor e atenção às diferenças.” (Martins, G., 2017, 2)

Promoveremos os valores da responsabilidade e integridade, da cidadania e

participação, da excelência e da exigência, da liberdade.

Pretendemos que a Escola desenvolva as áreas de competências definidas no perfil

através:

Da sua afirmação como um espaço de inclusão pessoal e social capaz de respeitar o

património cultural local e global, construindo proativamente um diálogo

transformador entre a cultura de origem dos seus alunos e a cultura escolar;

Do desenvolvimento da consciência ambiental global e local, revalorizando os seus

recursos naturais, incitando à participação cívica dos professores, pessoal não

docente, alunos e comunidade envolvente na identificação e resolução dos problemas,

promovendo a sua defesa e exploração sustentada;

Da exigência da disponibilidade de todos, do seu empenho e da sua determinação

nas ações que potenciam a formação pessoal e social dos alunos, assim como a sua

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integração social, inovando no tipo de oportunidades e qualidade do ensino/formação

que oferece (projetos e clubes);

Da criação de estratégias de ensino, defesa e valorização da língua e da cultura

portuguesa e estrangeiras numa perspetiva de integração universal, de solidariedade

e de cooperação internacional e intercultural;

Da criação de condições de desenvolvimento do saber científico, técnico e

tecnológico;

Da defesa do direito à diferença, respeitando as personalidades, as aptidões, os

ritmos de aprendizagem, a natureza dos projetos individuais de vida, bem como a

valorização dos diferentes saberes e culturas;

Do desenvolvimento da consciência e domínio do corpo, promovendo o bem-estar e a

saúde e preservando o ambiente;

De uma liderança forte e partilhada e assente numa cultura de permanente auto-

avaliação;

Do desenvolvimento das diferentes literacias.

2.2 Finalidades Educativas

1.ª - Mobilizar a Comunidade Educativa para a participação na Vida

Escolar: criar uma comunidade de aprendizagem

a) Assumir a escola como um sistema da comunidade local, ou seja, uma instituição

ao serviço do desenvolvimento local e da democratização social;

b) Promover um elevado nível de participação dos Pais e Encarregados de Educação

na vida da escola;

c) Aproximar a escola da família através da visibilidade dada aos trabalhos dos

alunos;

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d) Fomentar a criação de parcerias com as entidades públicas e privadas locais a

fim de favorecer a ampliação, a qualidade educativa e o acesso equitativo a atividades

culturais, experiências profissionais e desportivas;

e) Articular a ação educativa e a ação social, promovendo o trabalho de

voluntariado no sentido do desenvolvimento local e pessoal dos alunos;

f) Envolver e co-responsabilizar os diversos parceiros na identificação e na

resolução de problemas;

g) Garantir dos parceiros apoios, recursos e melhores condições de trabalho para

docentes, não docentes e alunos.

2.ª - Promover o sucesso educativo e prevenir o abandono escolar.

a) Percecionar a educação como um processo que envolve competências ao nível do

saber, do aprender a aprender, do saber estar e do saber fazer;

b) Educar os alunos na e para a tolerância, na e para a solidariedade, com vista à

construção de um mundo mais justo, livre, igualitário e fraterno;

c) Favorecer o desenvolvimento integral do aluno, seja qual for a natureza das suas

capacidades e/ou gravidade das suas limitações;

d) Desenvolver atitudes de reflexão, de crítica construtiva, de participação

democrática e de adaptação à mudança;

e) Contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ecológica, promovendo

competências de cidadania e de participação;

f) Promover o acesso ao ensino pré-escolar a todas as crianças do território;

g) Promover o acesso de todos a um leque diversificado de bens culturais e

desportivos;

h) Assegurar níveis de escolaridade básica bem sucedida a todos os alunos,

promovendo a sua integração escolar, social e cultural;

i) Respeitar as culturas de origem dos alunos (cultura oral, cultura popular), a sua

individualidade, capacidades, necessidades e ritmos de aprendizagem;

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j) Promover processos de discriminação positiva para as crianças em risco de

insucesso ou abandono escolar;

k) Promover a participação das crianças/jovens na vida escolar de modo a que estes

sintam a escola como um espaço de pertença;

l) Estimular a prática da atividade física e da formação desportiva como meio de

promoção do sucesso dos alunos, de estilos de vida saudáveis, de valores e princípios

associados a uma cidadania ativa;

m) Assegurar precocemente a referenciação, o diagnóstico e o acompanhamento dos

alunos com necessidades educativas especiais;

n) Favorecer a inclusão escolar e social;

o) Dar visibilidade às iniciativas inovadoras;

p) Mobilizar os professores para a utilização dos recursos das bibliotecas, como

instrumento facilitador de metodologias inovadoras e desenvolvimento de

competências nos alunos;

q) Desenvolver as competências definidas no perfil do aluno à saída da escolaridade

obrigatória.

3.ª - Aprofundar a construção do Agrupamento enquanto

organização humanizada, democrática e aprendente.

a) Criar uma gestão dinâmica que garanta uma política escolar global, respeitando

os princípios da direção e da colegialidade;

b) Elaborar e/ou clarificar normas e finalidades claramente definidas e de comum

acordo, materializadas no seu Regulamento Interno do Agrupamento;

c) Promover uma cultura de avaliação com caráter sistemático e de forma

participada, desenvolvendo práticas de autoavaliação que conduzam a uma melhoria

da qualidade do serviço educativo;

d) Favorecer uma estratégia de formação permanente e de aperfeiçoamento do

pessoal docente e não docente, encarregados de educação e famílias;

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e) Avaliar continuamente a qualidade da escola através de uma prática

estruturada de autoavaliação;

f) Criar momentos formais e informais de partilha/debate das linhas fundamentais

dos documentos estruturantes do Agrupamento;

g) Promover o Agrupamento através do seu portal.

h) Criar uma cultura de segurança através da interiorização de procedimentos e

comportamentos e adoção das necessárias medidas de prevenção, sensibilizando todos

os intervenientes da comunidade educativa para o desenvolvimento de um

comportamento coletivo de segurança.

i) Consolidar o Agrupamento como pólo promotor de atividades culturais, sociais e

desportivas do alto concelho de Gondomar (Clube do Desporto Escolar/Centro de

Formação Desportiva, entre outras).

j) Aprofundar, enquanto Agrupamento, uma consciência cívica que não se centre

apenas em si mesma, enquanto organização, avaliando apenas o presente, mas que

seja proativa na construção de futuros desejáveis.

k) Participar em concursos, atividades e projetos de âmbito local, regional, nacional

e internacional.

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3. PLANO DE AÇÃO

3.1 Identificação dos principais problemas educativos e definição

de Objetivos e Metas

Como será sensato admitir, a Escola não pode resolver em absoluto os problemas

sociais, nomeadamente a pobreza, o desemprego, a fragilidade das redes sociais, em suma,

as desigualdades. Mas esta impossibilidade não impede, antes incita, que se reconheça a

diversidade de alunos e que implementemos um conjunto de ofertas pedagógicas

diversificadas que constituam, por um lado, formas diversas de construir o conhecimento

e, por outro, concebam o conhecimento como um processo mais amplo, que não se restrinja

apenas ao saber curricular, mas que se repensa como forma de agir, de aprender a ser e de

aprender a viver com os outros. Defende-se, pois, uma escola humanizada que reconheça a

importância social fundamental das aprendizagens formais, mas que não dispense ensinar

a tolerância, a solidariedade, o sentido de justiça e a crença na possibilidade de

transformação dos «destinos» coletivos e individuais.

Sabemos que a construção inovadora de práticas educativas pressupõe meios e a co-

responsabilização da comunidade educativa. Parte deste desafio encontra-se nas nossas

mãos.

IDENTIFICAÇÃO PROBLEMA OBJETIVOS ESTRATÉGIAS METAS RECURSOS

A

Há um olhar para

a educação pré-

escolar como

dispensável.

1.Universalizar a

educação pré-

escolar para

todas as crianças

de 3 anos ou

mais.

Incentivo à divulgação da importância da matrícula das crianças em idade pré-escolar, solicitando a colaboração dos parceiros nomeadamente as uniões de freguesia.

Não haver crianças

de 3 aos 5 anos

em lista de espera.

Procurar que

todas as crianças

frequentem o JI a

partir dos 3 anos

Educadores

Parceiros

sociais

Uniões de

freguesia

B Há turmas de 1.º

ciclo constítuidas

por mais que um

ano de

1.Criar condições

para a

constituição de

turmas com um

ano de

Promoção de iniciativas que permitam analisar e implementar um novo modelo estrutural, envolvendo a Autarquia, as Associações de Pais e EE e as

Aumentar pelo

menos uma turma

de ano no

Professores

1.º ciclo

Parceiros

23



escolaridade. escolaridade (1.º

ciclo).

estruturas de orientação educativa do Agrupamento.

agrupamento sociais

(Juntas e AP)

C Há alunos com

dificuldades de

aprendizagem.

1- Respeitar as

diferenças

valorizando os

pontos fortes

Organização dos apoios aos

alunos com dificuldades de

aprendizagem em horas que

sejam consentâneas com o

horário dos alunos em

questão.

Disponibilização e rentabilização dos meios humanos e técnicos existentes no Agrupamento para o efeito. Promoção de novas estratégias de diferenciação pedagógica/outras dinâmicas de sala de aula.

Não haver alunos

sem apoio em

cada ano letivo.

Direção

Professores

Educadoras

GAPA

SPO

D

Há um

alheamento dos

EE relativamente

à vida escolar dos

seus educandos.

1-Promover um

contacto mais

permanente,

estruturado e

individualizado

com os EE.

2-Aumentar a

participação dos

EE na vida escolar

dos alunos.

3-Aumentar a

motivação dos EE

para a

participação nas

atividades da

escola.

Continuação da promoção de momentos diversificados de atendimento dos EE. Organização de atividades formativas (seminários, colóquios,…) conjuntas que promovam a integração dos EE nas dinâmicas do Agrupamento. Integração os EE nas atividades desportivas (ou outras) realizadas pelos seus educando (exemplo: figura de seccionista (EE) nos grupo-equipa do desporto escolar).

Aumentar em pelo

menos 5% a

participação dos

EE nos momentos

organizados para

eles e nas

atividades

escolares e

extracurriculares

dos seus

educandos.

Titulares de

grupo

Titulares de

turma

Diretores de

Turma

Associações

de Pais

Desporto

Escolar

CFD

SPO

E O ensino é

tendencialmente

tradicionalista.

1-Criar condições

técnicas que

permitam a

inovação

Disponibilização dos meios técnicos e formativos existentes dentro e fora do Agrupamento para promoção da inovação educativa.

Proporcionar dois

momentos anuais

de formação

CFJR

Professores

Educadoras

CFD À Beira

24



educativa. inovadores. Douro

F

Há ainda algum

individualismo e

isolamento no

trabalho do

professor.

1-Continuar a

promover/

reforçar o

trabalho

colaborativo

entre os

professores do

mesmo Conselho

de Turma, Grupo

de Recrutamento

e/ou

Departamento.

Promoção de sessões de trabalho conjunto entre professores nos diferentes âmbitos: na articulação curricular; na criação de instrumentos pedagógicos e avaliativos. Aposta numa supervisão pedagógica que potencie a avaliação formativa das práticas.

Continuar a criar

momentos formais

ou informais de

trabalho

colaborativo em

todos os grupos de

recrutamento.

Divulgar os

projetos à

comunidade

escolar.

Direção

Professores

Educadores

G

Há deficiente

concretização da

articulação

curricular entre

ciclos.

1-Aprofundar a

articulação inter-

ciclos.

Reformulação de documentos orientadores que permitam uma optimização curricular entre Ciclos, nomeadamente entre o Pré-escolar e o 1.º ciclo, entre o 1.º e o 2.º Ciclos e entre o 2.º e o 3.º Ciclos.

Organização de momentos de partilha entre docentes dos vários ciclos no âmbito das áeras curriculares.

Criar momentos

(duas vezes por

ano letivo) de

trabalho conjunto

entre os vários

ciclos.

Professores

Educadores

H

Falta um código

de conduta

comportamental.

1-Promover

comportamentos

adequados.

Promoção de um amplo debate, envolvendo professores, alunos, Assistentes Operacionais e Encarregados de Educação, no sentido de criar um código de conduta a implementar no Agrupamento.

Criar um código de

conduta

comportamental.

Professores

Educadoras

Assistentes

Pais e Enc.

de Educação

Alunos

I

Existem alunos

cujas capacidades

extraordinárias

que não são

potenciadas.

1-Promover uma

educação de

excelência.

2-Potenciar as

capacidades

destes alunos

Criação de um modelo integrado contendo atividades extracurriculares que estimulem e promovam a excelência educacional. Resposta motivacional aos alunos com facilidade de

Proporcionar a

estes alunos

momentos de

competição/

exibição que lhes

permitam conviver

Professores

GAPA

SPO

25



referenciando-os

relativamente aos

seus pares.

aprendizagem. Reconhecimento público do mérito dos alunos.

com a excelência.

Instituir um

prémio de mérito

anual (não

exclusivamente

académico).

J As condições de

trabalho não são

as melhores.

1-Melhorar as

condições de

trabalho no

Agrupamento.

Aproveitamento de todos os financiamentos nacionais e internacionais que permitam o apetrechamento material e humano do Agrupamento. Estabelecimento de parcerias que potenciem a melhoria das condições de trabalho.

Melhorar as

condições

laboratoriais,

tecnológicas e

materiais das salas

de aula.

CMG

União de

Freguesias

Parceiros

sociais

CFD À Beira

Douro

K Ainda há

insucesso escolar.

1-Tornar residual

o insucesso

escolar no

Agrupamento.

Melhoria das práticas letivas através da diversificação das estratégias educativas. Promoção e incentivo ao uso de atividades experimentais. Promoção e incentivo ao uso das novas tecnologias. Promoção do Desporto e Atividades Físicas.

Manter os níveis

de sucesso que

existe (entre 95%

e 100%).

Professores

Alunos

Pais e EE

GAPA

SPO

Desporto

Escolar

L

Existe um

desfasamento

entre as médias

de avaliação

externa e interna.

1-Aproximar as

médias de

avaliação

externas às

internas

Reforço da elaboração de instrumentos de avaliação interna de estrutura idêntica ao nacional. Criação de instrumentos de avaliação em trabalho colaborativo entre docentes a leccionar o mesmo ano de escolaridade. Continuação da lecionação de aulas de apoio de preparação de exames ao longo do ano letivo.

O diferencial entre

a avaliação

externa e

avaliação interna

seja inferior a 3

valores.

Professores

Alunos

26



M

Há alunos que

não aprendem

através da

organização

tradicional da

escola.

1-Promover a

criação de

percursos

escolares

alternativos/

organizacionais

alternativos.

Criação de turmas que respondam às necessidades específicas de alguns alunos. Criação de modelos organizativos alternativos. Participação no Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC).

Sempre que haja

alunos constituir

percursos

alternativos.

Estruturas

intermédias

N

Poder haver

um(a) aluno(a)

que abandone a

escola antes dos

18 anos.

1-Manter o

abandono escolar

em níveis

resíduais ou

nulos.

Criação de mecanismos que previnam o abandono. Promoção de parcerias que permitam criar soluções para situações limite. Promoção do gosto pela escola.

Abandono escolar

zero.

Professores

GAPA/SPO

CPCJ

Desporto

Escolar

O

Há um

distanciamento

que provoca

isolamento

territorial e

cultural.

1-Minimizar o

isolamento

territorial e

cultural.

Resposta a avisos de abertura de concursos a projetos internacionais e nacionais. Criação de atividades/ações de promoção de atividades culturais.

Aproveitar todas

as oportunidades

de

internacionalizar/

promover a escola,

e sempre que

possível, com a

presença do maior

número possível

de alunos.

Professores

Alunos

Parceiros

P

Há poucas

atividades

complementares

às escolares no

Alto do Concelho.

1-Incentivar e

promover

Atividades

Extracurriculares.

2-Promover uma

cultura de

avaliação

formativa destas

Apoio às Atividades Extracurriculares existentes, nomeadamente as desenvolvidas por Clubes e Projetos (Desporto Escolar; Línguas; Teatro; Ciências; Leitura; Música). Apoio à implementação das AEC’s nas escolas de 1.º ciclo do agrupamento.

Promover

atividades que

envolvam a

comunidade

educativa.

Ter pelo menos

90% dos alunos do

1.º ciclo inscritos

CFD À Beira

Douro

Desporto

Escolar

Parceiros

sociais

União de

27



atividades.

3-Promover a

escola a tempo

inteiro.

nas AEC’s. Freguesias

CMG

Q

Há Pais/EE com

habilitações

académicas muito

desfasadas dos

educandos.

1-Promover a

educação de

adultos e permitir

a melhoria das

habilitações

académicas dos

Pais/

Encarregados de

Educação.

Divulgação dos EFA escolares junto dos Pais/Encarregados de Educação. Incentivo aos Pais/Encarregados de Educação dos nossos alunos para se inscreverem em EFA escolares.

Aproveitar as

oportunidades que

se criem para

aumentar a

habilitação dos EE.

CQEP

Gondomar

R

Poder haver

algum aluno(a)

em situação de

exclusão social.

1-Denunciar

todas as situações

de exclusão

social.

Estabelecimento de parcerias com as entidades que têm responsabilidades na criação de condições que evitem a exclusão social. Continuação da formação de turmas alternativas.

Promover

atividades que

atenuem a

exclusão social de

alguns alunos.

GAPA

CPCJ

Rede Social

S

Haver aulas em

que o clima não é

propício à

aprendizagem.

1-Promover um

clima propício à

aprendizagem em

sala de aula.

2-Criar um código

de conduta a

adotar por todos.

Promoção de rotinas adequadas à sala de aula, potenciando o cumprimento integral do tempo de aula. Criação de um ambiente escolar controlado, ordenado e disciplinado. Monitorização do ambiente de sala de aula (pelo diretor, pelo coordenador de departamento, pelos pares). Promoção de uma clima de entreajuda e cooperação nos conselhos de turma.

Fazer

monitorização do

ambiente de sala

de aula com todos

os professores que

se voluntariarem

em cada ano

letivo.

Diretor

Estruturas

intermédias

T

Haver cerca de

3% (em média

por ano de

escolaridade) das

aulas previstas

1-Incentivar ao

total

cumprimento da

componente

Criação de um modelo organizacional que permita o cumprimento da totalidade da componente letiva.

Melhorar o

resultado de 97%

em cada ano letivo

de forma a que se

atinja os 97,5% no

Direção

Professores

28



que não são

dadas.

letiva. final da vigência

do PEA.

U

Desaparecimento

/Esvaziamento de

algumas áreas

curriculares.

1-Gerir os

recursos

humanos do

Agrupamento

baseado no

princípio da

manutenção dos

postos de

trabalho (no

estrito

cumprimento da

Lei).

Criação de uma oferta educativa diversificada que permita potenciar todas as qualidades do corpo docente em exercício de funções no Agrupamento. Solicitação junto da administração educativa dos créditos horários necessários para essa oferta. Adequação das competências vocacionais dos docentes ao trabalho desenvolvido na componente não letiva.

Criar ofertas

educativas que

evitem o

esvaziamento

destas áreas

curriculares.

Direção

V

Relacionamento

profissional

pontualmente

disruptivo.

1-Promover um

clima relacional,

pessoal e

profissional,

equilibrado.

Incentivo à realização de atividades que promovam o relacionamento interpessoal e, assim, contribuir para o bom relacionamento profissional entre os profissionais do Agrupamento.

Realizar quatro

iniciativas anuais.

Professores

Educadoras

Assistentes

W

Há situações do

dia a dia que

podem gerar

conflitos

profissionais.

1-Promover uma

eficaz gestão de

potenciais

conflitos.

Criação de mecanismos que permitam a prevenção de situações de conflitualidade. Gestão sensata de situações de conflito.

Não haver

conflitos para gerir

Direção

X

Dificuldade de

criação de

equipas de

autoavaliação.

1-Promover uma

dinâmica cíclica

de autoavaliação

do Agrupamento.

1-Promover

formação em

auto-avaliação.

Construção do processo de autoavaliação do Agrupamento, a cada dois anos letivos.

Ter um relatório

de autoavaliação a

cada dois anos

letivos

Direção

CFJR

Y

Poucos

procedimentos

são

uniformizados o

que impede uma

melhor

1-Promover uma

cultura de rigor e

controlo de

procedimentos.

Existência de manuais de procedimentos que enquadrem os processos. Manutenção dos manuais de procedimentos atualizados.

Ter dois

procedimentos

anuais de controlo

Diretor

CA

Estruturas

Intermédias

29



organização

escolar.

de cada um dos

setores.

Z

Há poucas

entidades /

empresas

parceiras para

assegurar a

implementação

dos PIT’s dos

alunos com CEI.

1-Aumentar e

diversificar a

oferta para os

Planos Individuais

de Transição

(PIT).

Procura ativa de novas parcerias. Incentivo à comunidade educativa para colaborar com a educação especial nessa pesquisa.

Dar resposta total

aos interesses dos

alunos.

Direção CMG União de freguesias Professores Empresas/ Instituições Assistentes

AA Há alunos

marginalizados.

1-Dotar os alunos

de ferramentas

que lhes

permitam ser

diferentes mas

integrados

socialmente.

Promoção da inclusão através de iniciativas que permitam às crianças e jovens que se sentem diferentes dotá-las de ferramentas que lhes facilitarão uma integração familiar, social e profissional sustentada e com sucesso.

Promover uma

ação formativa por

ano.

SPO

GAPA / CPCJ

Parceiros

sociais

Desporto

Escolar

AB

Os documentos

estruturantes do

Agrupamento

estão

desatualizados.

1- Preparar os

instrumentos que

permitam

construir a

autonomia do

Agrupamento .

Construção do Projeto Educativo 2017-2021, atualizar o Regulamento Interno, os Planos Anual e Plurianual de Atividades e o Plano de Orçamento, por serem instrumentos básicos na construção do processo de autonomia do Agrupamento; Elaboração do relatório Anual de Atividades, da conta de gerência e do relatório de auto-avaliação, permitindo a celebração de um contrato de autonomia.

Ter os

documentos

atualizados no

início de cada ano

letivo.

Diretor

Estruturas

intermédias

Conselho

Geral

30


3.2 Acompanhamento e avaliação do Projeto

A aprovação, o acompanhamento e a avaliação deste Projeto Educativo são da

competência do Conselho Geral (alínea c) do número 1 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º

75/2008 de 22 de Abril com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho).

A equipa de Autoavaliação do Agrupamento, no âmbito das competências definidas

em Regulamento Interno, organiza mecanismos de análise, através da recolha de dados para

a realização desta avaliação.

4. INSTRUMENTOS OPERACIONALIZADORES

Para a concretização dos objetivos estratégicos enunciados, a AEàBD dispõe de

instrumentos operacionalizadores que, em articulação, estruturam e contribuem

decisivamente para o desenvolvimento da ação dos respetivos órgãos de administração e

gestão, das estruturas de coordenação e supervisão, e dos serviços:

4.1 • REGULAMENTO INTERNO: conjunto de normas que regula o funcionamento

e a organização da escola;

4.2• PLANO ANUAL DE ATIVIDADES: agrega as matrizes curriculares aprovadas

para cada ano letivo (1.ª Parte) e todas as ações educativas propostas pelos departamentos,

grupos de docência, equipas educativas e conselhos de turma, bem como outros projetos

propostos pela comunidade educativa e desenvolvidos na escola (2.ª parte);

4.3• SISTEMA DE CONTROLO INTERNO: conjunto de normas e preceitos que

regula o funcionamento da Escola no seu quotidiano, subordinados à lei e regulamentos, cuja

responsabilidade de execução incumbe ao diretor nos termos da própria norma ou preceito.

4.4 ORÇAMENTO: recursos financeiros provenientes do orçamento do Estado, de

projetos europeus e de receitas próprias, colocados à disposição dos órgãos de administração e

gestão do AEàBD.

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