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projeto educativo |2011/2014
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Aprovado em conselho pedagógico de 21 de setembro de 2011
A presidente do conselho pedagógico,
Ana Maria Amélia Tavares Quelhas Faria
Aprovado em conselho geral de 26 de outubro de 2011
A presidente do conselho geral,
Ana Isabel Brás Chaves
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dar e receber
devia ser a nossa forma de viver
dar e receber
fazer a troca sem ganhar, nem perder
dar e receber
dar o direito a toda a voz
esse respeito que queremos para nós
dar atenção ao nosso chamar
compensação de quem sabe escutar
dar e receber
antónio joaquim rodrigues ribeiro
[excertos]
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ÍNDICE
CAPÍTULO I. ENQUADRAMENTO LEGAL 06
Enquadramento Legal 06
CAPÍTULO II. INTRODUÇÃO 07
Introdução 07
CAPÍTULO III. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 08
1. Enquadramento histórico 08
2. O Patrono 08
3. O Meio 09
4. Estabelecimentos de ensino 09
5. Caracterização dos estabelecimentos de ensino 11
6. Recursos Humanos 12
6.1. Alunos 12
6.2. Pessoal docente 12
6.3. Pessoal não docente 13
6.4. Equipa da educação especial 13
6.4.1. Alunos abrangidos pelo Decreto-lei n.º3/2008 13
7. Atividades de enriquecimento curricular 14
CAPÍTULO IV. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EDUCATIVO 15
1. Indicadores de aprendizagem 15
1.1. Retenções 15
1.2. Abandono escolar 16
1.3. Provas de Aferição e Exames Nacionais 16
2. Identificação dos problemas 17
3. Estratégias 19
CAPÍTULO V. PRINCÍPIOS ORIENTADORES E OBJETIVOS 22
1. Princípios orientadores 22
1.1.Missão 22
1.2.Valores 22
2.Objetivos 23
CAPÍTULO VI. METAS 24
1.Programa Educação 2015 24
2.Indicadores de medida por Departamento Curricular 29
CAPÍTULO VII. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO 40
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CAPÍTULO I. ENQUADRAMENTO LEGAL
Enquadramento legal
De acordo com a alínea a), do n.º1, artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, o
projeto educativo é “o documento que consagra a orientação educativa do agrupamento
de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de
administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os
valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não
agrupada se propõe cumprir a sua função educativa.”
Este instrumento de gestão será o projeto educativo do Agrupamento de Escolas de
Sernancelhe durante o próximo triénio.
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CAPÍTULO II. INTRODUÇÃO
Introdução
A noção de projeto tem vindo a assumir no mundo das organizações cada vez mais
importância. Esta traduz-se na vontade de identificar o sentido da ação coletiva em função
das expetativas futuras.
No campo específico das organizações escolares, o projeto educativo [PE] deverá ser um
documento estratégico que permita uma melhoria das organizações escolares no sentido de
verdadeiras e efetivas comunidades educativas.
Um projeto, para ter sucesso, deve desde a sua fase inicial ter a participação dos diversos
intervenientes. A ausência desta participação colegial, apenas pode conduzir a um projeto
plágio, elaborado de forma standard, ou a um projeto do “chefe”, onde não existe
negociação dos vários intervenientes da comunidade escolar, ou ainda a um projeto
sectário, onde apenas um grupo restrito de pessoas participa mas que não colhe a adesão
dos restantes membros.
Por compreendermos a importância da participação e contributo na elaboração do Projeto
Educativo e promovendo deste modo a colegialidade e pondo em prática o “Dar e
Receber”, tema globalizante do Agrupamento, a estratégia passou pela necessidade de
identificação, de forma clara e substancial, das opções de desenvolvimento da escola.
Utilizando-se para isso o projeto de intervenção da diretora, em conselho pedagógico e
posteriormente nos diferentes órgãos que os conselheiros representam foram sugeridas
alterações e apresentadas sugestões que deram lugar ao documento aqui apresentado.
Começaremos por efetuar uma sintética apresentação do Agrupamento, seguida de uma
súmula de resultados, passando à missão, aos valores e à visão que pretendemos, não
descurando os problemas identificados e as estratégias a implementar para a resolução dos
mesmos. Antes de finalizar apresentaremos as metas que nos propomos alcançar, tendo
como ponto de partida o Programa Educação 2015.
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CAPÍTULO III. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
1. Enquadramento histórico
Remontam ao ano de 1966 as origens da escola no concelho de Sernancelhe. Por ação de
Cândido de Azevedo [pároco], de Laurentino Lages, apoiados por outros munícipes foi criado
em regime de externato, o colégio Infante Santo que inicialmente era propriedade da fábrica
da Igreja de Sernancelhe.
Foi no ano de 1969 que surgiu o primeiro imóvel com características de uma escola. Em 1971,
foi criada a Escola Preparatória Doutor José Gama e Castro que funcionou no edifício
principal do colégio em sistema de arrendamento e em pré- fabricados a sul da avenida das
tílias. Já em 1975 nasce a Escola Secundária de Sernancelhe. É neste mesmo ano que o
Estado adquire o edifício do colégio do Infante Santo.
Deu-se a junção destas duas escolas em 1987, tendo adquirido a denominação de Escola
Básica do 2.º e 3.º ciclos de Sernancelhe.
No dia 20 de Janeiro, do ano de 1992, deixam-se as instalações antigas [onde é hoje a Escola
Profissional] e inauguram-se novas instalações, estas no lugar da Veiga. Uma construção
moderna, construída pela câmara municipal, sob o patrocínio e comparticipação da DREC.
Passa então a designar-se Escola Padre João Rodrigues.
No ano letivo de 2003/2004, mediante ofício da Direção Regional de Educação do Norte
(DREN), datado de 26/06/2003 passou a denominar-se Agrupamento Vertical de Escolas,
constituído por treze jardins de infância, vinte e uma escolas do 1.º CEB com cento e quarenta
alunos e uma escola EB 2,3 com trezentos e oitenta alunos.
Mais tarde e até aos nossos dias passou a Agrupamento de Escolas de Sernancelhe do qual
fazem parte oito jardins de infância, quatro escolas básicas e uma escola básica do 2.º e 3.º
ciclos [sede].
2. O Patrono
O padre João Rodrigues nasceu em Sernancelhe em 1560 ou 1561. Com apenas 14 anos saiu
de Portugal em direção à Índia. Em 1580 chegou ao Japão por intermédio da Companhia de
Jesus. Ao serviço da Companhia dedicou-se ao ensino da gramática e do latim. Considerado
um clássico para o conhecimento do Japão, padre João Rodrigues, conhecido por João
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Rodrigues Tçuzu [o intérprete], foi o autor da primeira gramática da língua japonesa e do
primeiro dicionário japonês-português e escreveu a “História da Igreja no Japão”.
Apontado como um vulto da cultura universal, faleceu em Macau em 1633.
3. O Meio
A vila de Sernancelhe localiza-se no distrito de Viseu, numa zona limítrofe entre a região norte
e a região centro estendendo-se o concelho por uma área de 221,08Km2. A sua população
dedica-se sobretudo à agricultura e criação de gado, sendo a indústria e o comércio um
pouco escassos, contribuindo para uma dificuldade de fixação da população, optando esta
pela emigração e levando à consequente perda de habitantes.
Os alunos, provenientes na sua maioria do meio rural, têm interesses divergentes dos
escolares, pretendem terminar o ensino obrigatório para poderem ingressar no mundo do
trabalho e/ou emigrar. Os que pretendem prosseguir estudos, que não a via profissionalizante,
deslocam-se para os concelhos vizinhos e até para a capital de distrito.
4. Estabelecimentos de ensino
O Agrupamento é constituído por treze estabelecimentos de ensino distribuídos pelos
seguintes níveis de ensino:
Jardim de Infância de Chosendo
Jardim de Infância de Ferreirim
Jardim de Infância de Fonte Arcada
Jardim de Infância de Forca
Jardim de Infância de Ponte do Abade
Jardim de Infância de Quintela da Lapa
Jardim de Infância de Sernancelhe
Jardim de Infância de Vila da Ponte
Escola Básica do Carregal
Escola Básica de Ferreirim
Escola Básica de Sernancelhe
Escola Básica de Vila da Ponte
Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos Padre João Rodrigues
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O mapa permite uma visão da localização dos diferentes estabelecimentos de ensino.
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5. Caracterização das Escolas do Agrupamento
Este quadro permite uma visualização rápida das características dos diferentes estabelecimentos de ensino que fazem parte do
Agrupamento. [quadro 1]
Caracterização dos Estabelecimentos de Ensino
Recursos
Jardim de Infãncia Escola Básica
Chosendo Ferreirim FArcada Forca PAbade QLapa Sernancelhe VPonte Carregal Ferreirim Sernancelhe VPonte EB 2,3
S. Aula 1 1 1 1 1 1 2 1 2 2 6 1 11
S.Específicas 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 6*
Laboratórios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Biblioteca 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
S.Professores 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
Gabinetes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 5**
Refeitório 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1
Reprografia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Bufete 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Papelaria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
S.Administrativos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
* salas de EVT, EM, EV,TIC e E. Especial
**salas da direção, DT, servidor, primeiros socorros
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6. Recursos Humanos
6.1. Alunos
Pelos dados apresentados no quadro podemos apercebermo-nos da diminuição do
número de alunos ao longo destes últimos anos.
[quadro 2]
Alunos
Níveis 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12
Pré-escolar 71 76 63 66
1.º ciclo 214 203 194 167
2.º ciclo 109 105 108 101
3.º ciclo 141 164 159 122
CEF 46 12 0 31
EFA 32 21 0 0
Total 613 581 524 487
6.2. Pessoal Docente
Nestes últimos três anos, o corpo docente tem sofrido alguma mobilidade, nomeadamente
no número de docentes de QZP e de docentes contratados.
[quadro 3]
Pessoal Docente
Categoria
Níveis
2008/09 2009/10 2010/11 2011/12
QA QZP PC QA QZP PC QA QZP PC QA QZP PC
Pré-escolar 4 10 1 9 1 0 9 1 0 9 1 0
1.º ciclo 9 14 1 19 1 1 14 3 0 13 1 0
2.º ciclo 14 5 1 17 0 6 14 0 6 13 1 1
3.º ciclo 9 8 19 11 2 20 11 1 16 11 1 8
Total 36 37 22 56 4 27 48 5 22 46 4 9
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6.3. Pessoal Não Docente
Também no pessoal não docente se verifica uma diminuição do seu número,
essencialmente nos assistentes operacionais, fruto da aposentação dos mesmos, nestes
últimos anos.
[quadro 4]
Pessoal Não Docente
Carreira 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12
A. Operacionais 39 38 35 32
A. Técnicos 10 10 10 10
Outros 4 10 8 9
Total 53 58 53 51
6.4. Equipa da Educação Especial
Esta equipa é assegurada por duas docentes do grupo da Educação Especial [GR 910-1],
pelos técnicos do Centro de Saúde local, nomeadamente uma psicóloga, pela Multiclínica
[psicólogos, terapeutas da fala /ocupacionais], pela Associação de Paralisia Cerebral de
Viseu [APCV] e pelo Hospital de S. Teotónio de Viseu.
A existência deste tipo de parcerias está prevista no artigo 30.º, do capítulo VII, do Decreto-
Lei n.º3 /2008, de 7 de Janeiro.
6.4.1. Alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008
Como se pode analisar pelo quadro abaixo, o número de alunos com necessidades
educativas especiais e por conseguinte abrangidos pelos normativos legais em vigor, tem
vindo a aumentar nos diferentes níveis de ensino.
[quadro 5]
Alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de janeiro
Níveis 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12
Pré-escolar 0 0 2 2
1.º ciclo 5 5 10 11
2.º ciclo 16 7 7 5
3.º ciclo 4 11 12 13
Total 25 23 31 31
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7. Atividades de Enriquecimento Curricular
Preconiza o Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro que “As escolas, no desenvolvimento
do seu Projeto Educativo, devem proporcionar aos alunos atividades de enriquecimento do
currículo, de carácter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo,
nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação da
escola e do meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da
educação.”
Cumprindo o estipulado, o Agrupamento pretende alargar este tipo de atividades aos
alunos de todos os níveis de ensino.
Assim, para as crianças dos Jardins de Infância retoma-se a atividade “Crescer com a
Música”, em colaboração com a autarquia e pretende-se a prática da Natação e da
Escola de Trânsito. Também as atividades de apoio à família são asseguradas nos diferentes
estabelecimentos.
No 1.º ciclo, as atividades de enriquecimento curricular, promovidas pela autarquia, são
diversificadas e vão ao encontro das infraestruturas existentes no concelho. A estes alunos é
oferecido o Inglês, a atividade física e desportiva [ginástica e natação], a prevenção
rodoviária, a hora do conto e a música. Beneficiam ainda de noventa minutos semanais de
apoio ao estudo assegurado pelo docente titular de turma.
No 2.º e 3.º ciclos são oferecidas aos alunos várias atividades que se passam a enunciar:
desporto escolar, oficina de artes, oficina da música, oficina de jornalismo, oficina da
prevenção rodoviária e da física-química. Para além destas atividades, o agrupamento
proporciona aos seus alunos outros projetos de nível nacional, como seja o Plano de Ação
da Matemática [PAM II], o Plano Nacional de Leitura [PNL], o Programa Regional de
Educação Sexual em Saúde Escolar [PRESSE], o Programa Educação para a Saúde [PES] e
a Biblioteca Escolar [BE/CRE].
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CAPÍTULO IV. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EDUCATIVO
Após esta breve apresentação do Agrupamento e acrescentando os indicadores
seguintes, que apresentam alguns resultados do ensino aprendizagem dos alunos nos
últimos anos, elencámos os problemas detetados e que urgem ser ultrapassados. Por uma
questão organizativa resolvemos agrupá-los nas seguintes áreas de intervenção:
Organização e Funcionamento - Curricular e Pedagógica - Recursos Humanos -
Relacionamento com a Comunidade - Gestão das Instalações e Recursos Materiais.
Com base na identificação desses problemas foram adotadas estratégias de intervenção
que se apresentam de seguida, também estas agrupadas nas mesmas áreas.
1. Indicadores de aprendizagem
1.1. Retenções
O insucesso apresentado por ano/ciclo tem tendência a aumentar conforme se vai
progredindo nos níveis de ensino. Apenas o 1.º ciclo contradiz esta tendência.
Não se faz referência ao 1.º ano porque não ocorreram retenções.
[quadro 6]
Retenções por ciclo/ano
1.º ciclo 2009/10 2010/11 2011/12 O insucesso
tem de ser
igual ou inferior
ao dos últimos
anos letivos.
2.º ano 3 5 ≤5
3.º ano 4 3 ≤3
4.º ano 5 2 ≤2
Total 12 10 -
[quadro 7]
Retenções por ciclo/ano
2.º ciclo 2009/10 2010/11 2011/12 O insucesso
tem de ser
igual ou inferior
ao dos últimos
anos letivos.
5.º ano 3 7 ≤7
6.º ano 1 4 ≤4
Total 4 11 -
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[quadro 8]
Retenções por ciclo/ano
3.º ciclo 2009/10 2010/11 2011/12 O insucesso
tem de ser
igual ou inferior
ao dos últimos
anos letivos.
7.º ano 6 7 ≤7
8.º ano 2 3 ≤3
9.º ano 7 8 ≤8
Total 15 18 -
1.2. Abandono escolar
Em relação ao abandono escolar, apenas se registou o caso de um aluno com 15 anos no
ano letivo 2008/09.
1.3. Provas de Aferição e Exames Nacionais [Língua Portuguesa e Matemática]
Os resultados apresentados pela unidade orgânica [U.O.] no 1.º ciclo ficam aquém dos
resultados nacionais. Já no 2.º ciclo, os mesmos são ultrapassados sobretudo a Matemática,
contrariando assim os resultados dos exames nacionais do 9.º ano, onde a média da U.O.
apresenta valores negativos.
[quadro 9]
Provas de Aferição e Exames Nacionais [resultados]
Disciplina/Ano
2009/10 2010/11
Nacional U.O. Nacional U.O.
L. Portuguesa
[4.º ano]
91.0% 86.0% 91.6% 74.7%
Matemática
[4.º ano]
88.0% 84.2% 88.9% 80.8%
L. Portuguesa
[6.º ano]
88.0% 89.4% 88.4% 88.6%
Matemática
[6.º ano]
76.0% 87.2% 77.0% 77.3%
L. Portuguesa
[9.º ano]
71.0% 63.3% - 46.8%
Matemática
[9.º ano]
51.0% 38.8% - 25.5%
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2. Identificação dos problemas
Apresentam-se em seguida os problemas que inibem o sucesso educativo do nosso
Agrupamento:
2.1.Área – Organização e Funcionamento
.Necessidade de uma maior e mais eficaz articulação entre os vários projetos estruturantes
do Agrupamento [Projeto Educativo, Projeto Curricular, Plano Anual e Plurianual de
Atividades, Regulamento Interno].
.Inexistência de autoavaliação da Escola.
.Falta de um plano de autoavaliação global.
.Fraca articulação entre estruturas intermédias e, entre estas e o órgão de gestão.
.Página eletrónica do Agrupamento praticamente vazia de conteúdos.
.Deficiente organização/vigilância da cantina escolar, bufete e sala de convívio de alunos.
.Controlo das entradas e saídas dos alunos com muita permeabilidade.
.Reduzida eficácia na separação efetiva dos lixos na Escola.
2.2.Área – Curricular e Pedagógica
.Algum insucesso escolar.
.Articulação frágil na transição entre ciclos de ensino e entre departamentos curriculares.
.Ausência de Apoios Pedagógicos [Inglês – 5.º ano], sendo a disciplina com maior
insucesso.
.Salas de estudo pouco rentabilizadas.
.Falta de continuidade da formação de turmas de cursos CEF e EFA’s.
.Inexistência de turmas de Percurso Curricular Alternativo.
.Ausência de equipas pedagógicas.
.Desfasamento entre a avaliação interna e a avaliação externa dos alunos.
.Inexistência de Quadros de Mérito e Excelência.
.Indiferença quanto ao percurso escolar dos alunos, após o 9.º ano de escolaridade.
.Número muito reduzido de conferências/debates.
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2.3.Área – Recursos Humanos
.Falta de técnicos especializados em determinadas áreas [psicologia, terapia da fala e
ocupacional].
. Conflitos na avaliação de desempenho.
.Necessidades ao nível da formação dos assistentes operacionais [nomeadamente na área
das novas tecnologias].
.Incapacidade de articulação/desadequação dos diferentes sectores dos Serviços
Administrativos entre si e entre estes e a Comunidade Educativa.
2.4.Área – Relacionamento com a comunidade
.Agravamento da conflitualidade entre o órgão de gestão e a restante comunidade
educativa.
.Dificuldades no envolvimento dos elementos da comunidade educativa na organização
estratégica do Agrupamento.
.Fraca participação dos alunos e Encarregados de Educação na elaboração dos
documentos orientadores do Agrupamento.
.Insuficiente interiorização dos projetos estruturantes da escola [Projeto Educativo, Projeto
Curricular, Plano Anual e Plurianual de Atividades, Regulamento Interno], por parte da
comunidade educativa.
.Inexistência de um meio de comunicação entre o Agrupamento e a Comunidade
Educativa – Jornal Escolar.
.Má imagem do Agrupamento no exterior.
2.5.Área – Gestão das instalações e recursos materiais
.Espaço físico carecendo de intervenção significativa e desadequação de alguns locais de
trabalho às necessidades da comunidade escolar.
.Falta de equipamento de controlo de acessos [cartões eletrónicos].
.Insuficiente apetrechamento dos espaços laboratoriais.
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.Desaproveitamento das infraestruturas existentes no concelho, resultado da falta de
parcerias.
3. Estratégias
São enunciadas abaixo as estratégias que consideramos necessárias e eficazes para o
colmatar dos resultados e problemas detetados.
3.1.Área – Organização e Funcionamento
.Preparação das propostas de documentos, ouvida a comunidade educativa.
.Envolvimento da comunidade na discussão das propostas dos documentos finais.
.Promoção do trabalho em equipa de professores, por estruturas existentes e por áreas de
reflexão.
.Promoção de um processo de autoavaliação cíclico (diagnóstico/ avaliação do ponto de
situação, seguido de reflexão/definição de estratégias que, depois de implementadas,
permitirão introduzir melhorias nos pontos identificados como menos positivos ou críticos).
.Articulação das estruturas intermédias entre si e, entre estas e a Direção.
.Remodelação da página na Internet, sob o ponto de vista estético e funcional, mantendo-
a atualizada.
.Promoção dos valores de cidadania.
.Exigência no cumprimento de regras internas ou inerentes à vida social.
.Reforço do sistema de vigilância (de acordo com o PTE).
.Promoção da educação ambiental.
3.2.Área – Curricular e Pedagógica
.Valorização de metodologias que envolvam ativamente o aluno na construção do seu
conhecimento.
.Programação de conteúdos a abordar, competências a desenvolver /objetivos a atingir e
definição de metodologias a privilegiar no processo de ensino- aprendizagem e na
avaliação das áreas curriculares não disciplinares, em sede de Projeto Curricular de Escola.
.Promoção da articulação vertical entre ciclos, anos de escolaridade e AEC’s.
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.Reforço do apoio pedagógico no 2º ciclo, à disciplina de Inglês, gerindo o crédito horário
da escola.
.Diversificação da oferta educativa.
.Parcerias com a Escola Profissional de Sernancelhe.
.Criação de condições para o trabalho em equipa.
.Valorização do trabalho em equipa.
.Rigorosa e justa distribuição do serviço letivo e não letivo.
.Criação de Quadros de Mérito e Menções Honrosas.
.Realização de conferências, debates, tertúlias sobre diversas áreas de interesse para o
Agrupamento.
.Incentivo à criação de uma Associação de antigos alunos do Agrupamento.
3.3.Área – Recursos Humanos
.Monitorização do desenvolvimento das crianças desde o pré-escolar, diagnosticando o
mais cedo possível as dificuldades de aprendizagem.
.Parcerias com técnicos especializados em áreas específicas (psicólogos, …).
.Organização do serviço não docente, de acordo com as necessidades e situações
pontuais.
.Distribuição do serviço letivo e não letivo de acordo com as exigências normativas e
critérios do órgão de gestão.
.Formação do pessoal não docente para melhor apoio à utilização das novas tecnologias.
.Informação clara aos intervenientes sobre os diferentes aspetos do processo de avaliação.
.Fornecimento periódico de informações que contextualizem os intervenientes face ao
contributo esperado/dado.
.Realização de reuniões de coordenação a nível dos serviços administrativos.
.Criação de um manual de competências dos serviços administrativos.
3.4.Área – Relacionamento com a comunidade
.Envolvência da comunidade educativa em atividades comuns.
.Apoio às diversas iniciativas promovidas pela Associação de Pais nas instalações da
escola.
.Realização de uma assembleia de pais, por ano.
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.Realização de reuniões com os representantes dos alunos, para os envolver nas dinâmicas
da Escola.
.Auscultação da comunidade educativa, sobre aspetos de interesse para a vida do
Agrupamento.
.Valorização da divulgação das atividades realizadas.
.Dinamização do Jornal Escolar.
.Construção de uma imagem positiva da Escola com iniciativas e abertura à comunidade.
.Divulgação dos documentos estruturantes do Agrupamento, junto da comunidade
educativa.
3.5.Área – Gestão das instalações e recursos materiais
.Intervenções urgentes na cantina e substituição de toda a cobertura da escola sede.
.Implementação dos cartões eletrónicos para melhorar a segurança e otimizar serviços.
.Dinamização de protocolos para apetrechamento de espaços específicos (laboratórios).
.Parcerias com a Autarquia para a rentabilização de infraestruturas existentes no Concelho.
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CAPÍTULO V. PRINCÍPIOS ORIENTADORES E OBJETIVOS
1. Princípios orientadores
Para podermos dar resposta ao conjunto das nossas missões, a ação deve ser centrada,
não só no cumprimento dos programas curriculares, mas também numa constante
preocupação do desenvolvimento global do aluno.
Há que fornecer às crianças, desde cedo, e aos jovens referências intelectuais que lhes
permitam conhecer o mundo, levando-os a comportarem-se nele como cidadãos
responsáveis, tolerantes, solidários, com espírito crítico, permitindo-lhes uma intervenção
ativa na sociedade em que vivem.
1.1. Missão
A missão do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe é proporcionar a todos os seus
alunos uma escolarização que promova a sua formação integral e contribuir para que
sejam cidadãos ativos e conscientes dos seus direitos e deveres.
1.2. Valores
Como forma de contribuir para o sucesso da missão a que se propõe, o Agrupamento
sugere um conjunto de valores, que a seguir se indicam, para a construção dessa
formação integral, não esquecendo também as orientações curriculares para o ensino
básico:
.Proporcionar uma formação integrada e harmoniosa a cada aluno, que permita o
desenvolvimento das suas capacidades individuais, com vista à aquisição de
competências que o habilitem a poder construir o seu projeto de vida.
.Promover a igualdade de oportunidades no sentido de valorizar o saber e o saber fazer,
atuando de forma exigente, para que se atinja uma qualidade de ensino cada vez melhor.
.Promover a educação para a cidadania.
.Promover a educação para a saúde.
.Desenvolver o espírito ambiental numa perspetiva de sustentabilidade do nosso planeta.
.Implementar práticas adequadas, atuais e inovadoras.
1 0 0
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2.Objetivos
De acordo com os princípios orientadores enunciados, apresentam-se os seguintes
objetivos:
.Desenvolver competências pessoais e sociais, tais como os saberes culturais, científicos e
tecnológicos, mas também a participação ativa, responsável, crítica, solidária e
cooperante.
.Desenvolver estratégias para superar o insucesso dos alunos com dificuldades de
aprendizagem, proporcionando práticas diversificadas.
.Contribuir para a aquisição de hábitos de vida ativa e saudáveis, a manter ao longo da
vida e enquadrados na alimentação, na higiene pessoal e na prática de exercício físico.
.Garantir a qualidade das relações interpessoais.
.Contribuir para a melhoria da qualidade da vida escolar, estimulando o cumprimento de
regras de organização, funcionamento e segurança, valorizando as condições de trabalho
e lazer dos alunos, professores e pessoal não docente.
Fomentar o envolvimento e a responsabilização dos pais e encarregados de educação no
processo educativo dos seus educandos.
.Fomentar a relação entre o Agrupamento e a comunidade.
1 0 0
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CAPÍTULO VI. METAS
Os princípios orientadores e os objetivos apresentados assentam no princípio orientador de
Dar e Receber. Através deste princípio estamos certos de conseguir uma significativa
melhoria nos resultados escolares, que se considera indicador de sucesso, mas também de
eficácia e competência escolares.
Deste modo, o Agrupamento elaborou indicadores de medida, aprovados em reunião de
conselho pedagógico de 9 de fevereiro de 2010, onde se compromete a atingir as metas
definidas.
As metas apresentadas, porque definidas para vários anos, podem estar sujeitas a
retificações no início do ano letivo seguinte e a aprovação em sede de conselho
pedagógico.
1. Programa Educação 2015
Elevar as competências básicas dos alunos, assegurar o cumprimento da escolaridade
obrigatória de 12 anos e reforçar o papel das Escolas são os objetivos propostos por este
programa.
No documento aprovado em reunião de conselho pedagógico de 9 de fevereiro de 2010,
o Agrupamento compromete-se a atingir as metas definidas pelo Ministério da Educação
para 2015.
Para monitorizar os avanços nos domínios das competências básicas e na redução do
abandono escolar, selecionaram-se três indicadores nacionais:
Indicador 1 – Resultados em provas nacionais [provas de aferição e exames nacionais de
Língua Portuguesa e de Matemática].
Indicador 2 – Taxas de repetência nos vários anos de escolaridade.
Indicador 3 – Taxas de desistência escolar.
Para desenvolver o Programa Educação 2015, o Agrupamento terá de assumir os objetivos
e linhas orientadoras criadas pelo ME e criar uma estratégia própria que permita:
.Integrar a melhoria efetiva dos resultados de aprendizagem, a redução da repetência e a
preservação da desistência, como prioridades do seu projeto educativo e dos planos
anuais e plurianuais de atividades.
1 0 0
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.Formular metas anuais para o progresso de resultados do Agrupamento, relativos a cada
um dos indicadores.
.Selecionar atividades pedagógicas e formas de organização, focadas nas metas a atingir,
com especial relevo para as atividades curriculares em sala de aula, mas também para o
trabalho realizado em outros contextos.
. Estimular o envolvimento dos docentes, das famílias e das comunidades.
.Avaliar e monitorizar os resultados.
Em seguida apresentam-se os quadros com os indicadores propostos.
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2 6 | 4 0
Indicador 1 - Resultados de Provas e Exames Nacionais – Língua Portuguesa e Matemática
[quadro 10]
2009/2010 Metas para a Unidade Orgânica Meta
Nacional
2015 Nacional Concelhio UO 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Língua
Portuguesa
(4º ano)
91.0 %
86.0 %
86.0 %
86.5 %
87.5 %
88.5 %
91.9 %
95.3 %
95.0 %
Matemática
(4º ano)
88.0 % 84.2 % 84.2 % 84.7 85.7 % 87.7 % 89.7 % 92.4 % 92.0 %
Língua
Portuguesa
(6º ano)
88.0 %
89.4 %
89.4 %
89.9 %
90.4 %
90.9 %
91.4 %
92.0 %
92.0 %
Matemática
(6º ano)
76.0 % 87.2 % 87.2 % 87.2 % 87.2 % 87.2 % 87.2 % 87.2 % 80.0 %
Língua
Portuguesa
(9º ano)
71.0 %
63.3 %
63.3 %
67.2 %
69.1 %
70.9 %
72.8 %
75.0 %
75.0 %
Matemática
(9º ano)
51.0 % 38.8 % 38.8 % 44.8 % 47.3 % 52.3 % 54.8 % 55.0 % 55.0 %
1 0 0
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Indicador 2 - Taxas de Repetência [por ano de escolaridade]
[quadro 11]
Anos de
escolaridade
2009/2010 Metas para a Unidade Orgânica Meta
Nacional
2015 Nacional Concelhio UO 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
1.º ano
0.0 %
0.0 %
0.0 %
0.0 %
0.0 %
0.0 %
0.0 %
0.0 %
2.0 %
2.º ano
7.6 % 6.3 % 6.3 % 5.7 % 4.9 % 4.0 % 3.1 % 2.0 %
3.º ano
3.3 %
7.7 %
7.7 %
7.0 %
6.8 %
5.5 %
3.7 %
2.0 %
4.º ano
4.2 % 8.6 % 8.6 % 8.0 % 6.9 % 5.5 % 4.1 % 2.0 %
1.º ciclo
4.1 %
6.0 %
6.0 %
5.º ano
7.6 % 5.6 % 5.6 % 5.3 % 5.2 % 5.1 % 5.0 % 4.8 %
5.0 %
6.º ano
8.6 % 2.0 % 2.0 % 2.0 % 2.0 % 2.0 % 2.0 % 2.0 %
2.º ciclo
8.1 % 3.9 % 3.9 %
7.º ano
16.7 % 11.1 % 11.1 % 11.0 % 10.8 % 10.6 % 10.3 % 10.0 %
10.0 %
8.º ano
11.0 % 4.3 % 4.3 % 4.3 % 4.3 % 4.1 % 4.0 % 4.0 %
9.º ano
12.7 % 12.9 % 12.9 % 12.2 % 11.6 % 10.9 % 10.4 % 10.0 %
3.º ciclo
13.6 % 9.9 % 9.9 %
1 0 0
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Indicador 3 - Taxas de Desistência Escolar
[quadro 12]
Idade
2009/2010 Metas para a Unidade Orgânica Meta
Nacional
2015 Nacional Concelhio UO 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
aos 14 1.84 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0%
< 1.0 %
aos 15 9.27 % 3.71 % 3.71 % *
1.0 % 1.0 % 1.0% 1.0 % 1.0 % < 2.0 %
aos 16 13.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % 0.0 % < 4.0 %
* corresponde a um aluno, num total de 27
1 0 0
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2. Indicadores de medida por Departamento Curricular
O sucesso por ano e disciplina aqui apresentado por departamentos curriculares e
aprovado em reunião de conselho pedagógico de 9 de fevereiro de 2010, deve ser igual
ou superior à média aritmética dos últimos anos.
Sempre que tal situação não se verifique, devem ser ponderadas as diferentes situações e
encontradas estratégias para ultrapassar essas divergências numéricas.
2.1. Departamento de Línguas
2.1.1. Português
[quadro 13]
Português [5.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 86% 85.11% 85.19% 86%
[quadro 14]
Português [6.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 96.08% 88.14% 93.75% 96.08%
[quadro 15]
Português [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 82% 84.78% 67.92% 82%
[quadro 16]
Português [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 64.44% 89.09% 78.26% 64.44%
1 0 0
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[quadro 17]
Português [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 65.31% 79.41% 75.86% 65.31%
2.1.2. Inglês [LE I]
[quadro 18]
Inglês [5.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 84% 72.34% 81.48% 84%
[quadro 19]
Inglês [6.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 70.59% 69.49% 91.67% 70.59%
[quadro 20]
Inglês [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 76% 58.7% 66.04% 76%
[quadro 21]
Inglês [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 73.33% 90% 69.57% 73.33%
1 0 0
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[quadro 22]
Inglês [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 76.47% 79.17% 100%
2.1.3. Francês [LE II]
[quadro 23]
Francês [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 98% 91.3% 75.47% 98%
[quadro 24]
Francês [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 84.44% 100% 84.78% 84.44%
[quadro 25]
Francês [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 97.92% 82.35% 83.33% 97.92%
2.2. Departamento de Ciências Sociais e Humanas
2.2.1. História e Geografia de Portugal
[quadro 26]
História e Geografia de Portugal [5.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 84% 89.36% 89.89% 84%
1 0 0
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[quadro 27]
História e Geografia de Portugal [6.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 80.39% 94.92% 85.42% 80.39%
2.2.2. História
[quadro 28]
História [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 78% 78.26% 88.68% 78%
[quadro 29]
História [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 91.11% 80% 95.65% 91.11%
[quadro 30]
História [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 87.76% 100% 77.59% 87.76%
2.2.3. Geografia
[quadro 31]
Geografia [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 90% 93.48% 90.57% 90%
1 0 0
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[quadro 32]
Geografia [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 93.33% 100% 97.83% 93.33%
[quadro 33]
Geografia [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 97.96% 100% 96.55% 97.96%
2.3. Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
2.3.1. Matemática
[quadro 34]
Matemática [5.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 62% 82.98% 88.89% 62%
[quadro 35]
Matemática [6.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 84.31% 91.53% 81.25% 84.31%
[quadro 36]
Matemática [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 66% 95.65% 81.13% 66%
[quadro 37]
1 0 0
p r o j e t o e d u c a t i v o 3 4 | 4 0
Matemática [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 68.89% 90.91% 71.74% 68.89%
[quadro 38]
Matemática [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 55.1% 88.24% 72.41% 55.1%
2.3.2. Ciências da Natureza
[quadro 39]
Ciências da Natureza [5.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 84% 89.13% 94.44% 84%
[quadro 40]
Ciências da Natureza [6.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 96.08% 100% 95.83% 96.08%
2.3.3. Ciências Naturais
[quadro 41]
Ciências Naturais [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 90% 100% 86.79% 90%
1 0 0
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[quadro 42]
Ciências Naturais [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 97.78% 100% 100% 97.78%
[quadro 43]
Ciências Naturais [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 95.92% 100% 89.66% 95.92%
2.3.4. Ciências Físico-Química
[quadro 44]
Ciências Físico-Químicas [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 96% 97.83% 73.58% 96%
[quadro 45]
Ciências Físico-Químicas [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 95.56% 98.8% 97.83% 95.56%
[quadro 46]
Ciências Físico-Químicas [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 95.92% 100% 89.66% 95.92%
1 0 0
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2.3.5. Tecnologias da Informação e Comunicação
[quadro 47]
Tecnologias da Informação e Comunicação [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 100% 100% 100%
2.4. Departamento de Expressões
2.4.1. Educação Visual e Tecnológica
[quadro 48]
Educação Visual e Tecnológica [5.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 96.23% 100% 96.3% 96.23%
[quadro 49]
Educação Visual e Tecnológica [6.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 100% 98% 100%
2.4.2. Educação Visual
[quadro 50]
Educação Visual [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 94.23% 100% 85.19% 94.23%
1 0 0
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[quadro 51]
Educação Visual [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 97.87% 100% 97.87% 97.87%
[quadro 52]
Educação Visual [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 97.5% 100% - 97.5%
2.4.3. Educação Tecnológica
[quadro 53]
Educação Tecnológica [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 96.08% 100% 98.15% 96.08%
[quadro 54]
Educação Tecnológica [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 97.87% 100% 87.36% 97.87%
[quadro 55]
Educação Tecnológica [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 100% 93.1% 100%
1 0 0
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2.4.4. Educação Musical
[quadro 56]
Educação Musical [5.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 98.11% 100% 100% 98.11%
[quadro 57]
Educação Musical [6.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 100% 100% 100%
2.4.5. Música
[quadro 58]
Música [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 100% 100% 100%
[quadro 59]
Música [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 100% 100% 100%
1 0 0
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2.4.6. Educação Física
[quadro 60]
Educação Física [5.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 96.23% 100% 100% 96.23%
[quadro 61]
Educação Física [6.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 96.15% 100% 100%
[quadro 62]
Educação Física [7.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 100% 100% 100%
[quadro 63]
Educação Física [8.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 100% 100% 100% 100%
[quadro 64]
Educação Física [9.º ano]
Sucesso verificado Sucesso esperado
2008/09 2009/10 2010/11
≥ 98% 100% 100% 98%
1 0 0
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CAPÍTULO VII. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
A avaliação é um procedimento fundamental face às dinâmicas atuais e às exigências do
sistema educativo. Analisar e refletir sobre a organização, o desempenho e o
funcionamento de um agrupamento deve ser uma prática recorrente e plenamente
participada. A sua importância advém de um processo de regulação que requer a
implementação de estratégias que conduzam à melhoria da qualidade da Escola.
Por seu lado, o projeto educativo como instrumento promotor da qualidade de ação
educativa, requer a reflexão e a implementação de medidas que permitam a avaliação
dos problemas diagnosticados e o reajustamento das estratégias delineadas em dois
momentos distintos: no final de cada ano letivo e no final da sua vigência.
Para tal, e dando cumprimento à legislação em vigor, o acompanhamento e a avaliação
da execução do projeto educativo é da competência do conselho geral.
A diretora do Agrupamento,
Ana Maria Amélia Tavares Quelhas Faria