PROJETO EDUCATIVO AEHN - 2015/2018 AGRUPAMENTO … · 3 I – Perfil do ... no final do ano escolar...

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PROJETO EDUCATIVO AEHN - 2015/2018 1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS HENRIQUES NOGUEIRA PROJETO EDUCATIVO 2015/2018 Somos aquilo que fazemos consistentemente Assim a excelência não é um acto mas sim um hábito” Aristóteles

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PROJETO EDUCATIVO

AEHN - 2015/2018

1

AGRUPAMENTODEESCOLAS

HENRIQUESNOGUEIRA

PROJETOEDUCATIVO

2015/2018

“ Somos aquilo que fazemos consistentemente

Assim a excelência não é um acto mas sim um hábito” Aristóteles

PROJETO EDUCATIVO

AEHN - 2015/2018

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Índice Preâmbulo .................................................................................................................................................. 3

I – Perfil do Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira ……………………………………………………………… 5

1. O Contexto ....................................................................................................................................... 5

2. A Organização do Agrupamento ……………………………………………………………………………………………….. 7

3. As Escolas .…………………………………………………………….……………………………………………………………………8

4. Oferta Formativa ............................................................................................................................. 9

5. Comunidade Escolar………………………………………………………………………………………………………………… 11

5.1. Os Alunos …………………………………………………………………………………………………….…………………… 11

5.2. Pessoal Docente ………………………………………………………………………………………………………………. 13

5.3. Pessoal Não Docente ………………………………………………………………………………………….……………. 14

II – Missão e Visão ………………………………………………………………………………………………………………………… 14

1. Missão ..................................................................................................................................... 14

2. Visão ………………………………………………………………………………………………………………………………… 15

3. Valores ………………………………………………………………………………………………………………………..…… 15

III – Diagnóstico e Avaliação Interna .............................................................................................. 16

1. Resultados Académicos ………………………………………………………………………………………………….... 16

2. Avaliação Interna ……………………………………………………………………………………………………………... 18

IV – Linhas Orientadoras da Ação ................................................................................................. 20

1. Objetivos / Indicadores / Metas ……………………………………………………..….……………………….….. 21

2. Prestação do Serviço Educativo / Projetos e Parcerias ………………………………………………..….. 23

2.1. Modalidades de Apoio Educativo ………………………………………………………………………...…………. 24

2.2. Recursos …………………………………………………………………………………………………………………………. 24

2.3. Projetos …………………………………………………………………………………………………………………………… 26

2.4. Protocolos e Parcerias …………………………………………………………………………………………………….. 27

2.5. Critérios de Constituição de Turmas …………………………………….…………………………………………. 27

2.6. Organização dos Horários – Critérios Gerais ……………………………………………………………….….. 28

2.7. Recursos Financeiros ………………………………………………………………………………………………………. 30

V – Monitorização, Avaliação e Divulgação .................................................................................... 31

1. Monitorização e Avaliação ………………………………………………………………………………………………... 31

2. Divulgação ……………………………………………………………………………………………………..…………….... 32

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PREÂMBULO

O Projeto Educativo é o «documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de

escolas ou escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão

para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as

estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada se propõe cumprir a

sua função educativa»

Decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº137/2012, de 02 julho

O presente documento tem subjacente, na sua elaboração, a legislação em vigor, a avaliação

dos documentos que têm orientado a atividade e a ação educativa do Agrupamento, o Projeto de

Intervenção da Diretora, bem como os relatórios associados ao processo de autoavaliação

recentemente concluído.

Apresenta-se como um documento estratégico, orientador da ação educativa do Agrupamento

de Escolas Henriques Nogueira, como um documento operatório para os membros da comunidade

educativa e como um meio de informação para quem pretenda frequentar e/ou conhecer as ofertas

educativas e formativas disponibilizadas.

Na sua conceção, tivemos por princípio o estipulado no Decreto-Lei nº 137/2012: o Projeto

Educativo deverá ser “um documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em vista a clarificação e

comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua autonomia pedagógica, curricular,

cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua apropriação individual e coletiva”. Pensámos,

pois, um documento objetivo, tão claro e acessível quanto possível e, acima de tudo, pragmático e

exequível. Fizemos assentar o essencial da sua estrutura na análise SWOT1, o que significa que tivemos

como ponto de partida fatores de índole interna – pontos fortes e pontos fracos – e outros de cariz

externo – oportunidades e constrangimentos.

O modelo de autoavaliação adotado (CAF2 – Common Assessment Framework) permitiu-nos um

diagnóstico claro do que fazemos e como o fazemos, traçando caminhos para uma melhoria contínua.

Estão, assim, identificadas, no essencial, as boas práticas, as áreas em que podemos e devemos

melhorar e, necessariamente, um rumo a prosseguir.

1 Análise SWOT – É uma ferramenta simples que permite uma síntese das análises internas e externas de uma

instituição, permitindo desta forma um melhor planeamento estratégico. 2 CAF – Estrutura Comum de Avaliação – Ferramenta utilizada na avaliação interna do agrupamento.

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A construção do presente Projeto assenta em vários “eixos” que se traduzem no seguinte

esquema concetual.

Perfil do Agrupamento

Missão e Visão

Diagnóstico e Avaliação interna

Avaliação Interna

Objetivos / Indicadores / Metas

Prestação do Serviço Educativo / Projetos e

Parcerias

Monitorização / Avaliação

Divulgação

Plano Anual de

Atividades

Regulamento

Interno

Plano Estratégico

de Intervenção do

CQEP

Plano de

Grupo/Turma

Projetos e

Parcerias

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I – PERFIL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS HENRIQUES NOGUEIRA

“Os novos agrupamentos permitem reforçar o projeto educativo e a qualidade pedagógica das

escolas, através da articulação dos diversos níveis de ensino, do pré-escolar ao secundário.

Possibilitam que os alunos realizem todo o seu percurso escolar no âmbito de um mesmo projeto

educativo, se assim o desejarem. Facilitam o trabalho dos professores, que podem contar com o

apoio de colegas de outros níveis de ensino, e ajudam a superar o isolamento de algumas escolas.

Permitem também racionalizar a gestão dos recursos humanos e materiais das escolas, dando-lhes

o melhor aproveitamento possível.”

(Ministério da Educação e Ciência, 2012)

Em resultado do processo de reorganização da rede escolar para 2013/2014, o Agrupamento de

Escolas Henriques Nogueira (AEHN) nasce da fusão do Agrupamento de Escolas do Maxial, constituído

no final do ano escolar de 2002/2003, ao abrigo do disposto no Decreto Regulamentar n.º 12/2000 de

29 de agosto, com a Escola Secundária Henriques Nogueira.

Encontra-se o AEHN localizado no concelho de Torres Vedras que integra a Comunidade

Intermunicipal do Oeste. Pertence ao distrito de Lisboa, sendo um dos seus dezasseis municípios.

Trata-se de um concelho com 79 465 habitantes e 405,89 km² de área constituído por um

povoamento muito disperso, com elevado número de aglomerados urbanos, muitos deles de pequena

dimensão. Neste concelho, a atividade agrícola (vinha e horticultura), a indústria agroalimentar e

metalúrgica e o comércio a retalho assumem um papel preponderante. O tecido empresarial do

concelho é constituído por 9976 empresas, segundo dados do INE, reportados a 2010, das quais 27,7%

assumem forma de sociedade.

Existem, no concelho, quatro agrupamentos de escolas, dois dos quais a lecionar o ensino

secundário. Existe também oferta privada/IPSS/contrato de associação ao nível dos vários níveis e

ciclos de ensino, uma Associação para Educação de Crianças Inadaptadas (APECI), três escolas de

ensino profissional e uma unidade de Ensino Superior Politécnico (ISPO).

Integram o AEHN a Escola Secundária Henriques Nogueira, a Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do

Maxial, os centros educativos de Outeiro da Cabeça e Monte Redondo (com EB1 e JI), as EB1 com JI de

Maxial, Ramalhal e Ameal, as escolas do 1.º ciclo e os JI localizados em Ereira, Matacães, Aldeia Grande

e ainda o JI de Abrunheira.

1. O Contexto

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A Escola Secundária Henriques Nogueira, escola sede do Agrupamento, iniciou a sua atividade

na década de 50 como Escola Industrial e Comercial de Torres Vedras, com cerca de 300 alunos. Surgiu

e cresceu ligada ao período de expansão industrial e comercial da região. As atuais instalações que

passaram recentemente por uma fase de modernização, foram inauguradas no ano letivo de

1969/1970, para responder a um número crescente de alunos. Depois de 1974 passou a chamar-se

Escola Secundária nº 1 de Torres Vedras e em 1987 adquiriu a designação de Escola Secundária de

Henriques Nogueira, cujo patrono - José Félix Henriques Nogueira- o presente Agrupamento manteve.

José Félix Henriques Nogueira nasceu a 15 de Janeiro de 1823, na Bulegueira, freguesia de Dois

Portos. «Espírito cultivadíssimo em vastas leituras e em longas viagens», é considerado um dos

fundadores da democracia portuguesa. Pensador livre e homem de consensos, procurou aliar o amor à

terra, ao local, com as exigências do progresso geral, as grandes e importantes melhorias de que o país

carecia. Idealizou uma República fundada no livre associativismo, no municipalismo e numa federação

dos estados ibéricos e defendeu a escolaridade pública universal e gratuita. É este legado de

compromisso cívico, de harmonização entre o local e o universal, entre o amor à tradição e a abertura

à modernidade, entre utopia e realismo, que cremos fazer todo o sentido enquanto motivo orientador

da ação deste Agrupamento de escolas.

Fazendo jus ao nosso patrono, procuraremos continuar a pautar a nossa prática no sentido da

formação para a cidadania, quer pela promoção de ofertas educativas, projetos e atividades de ligação

à comunidade local, quer pelo envolvimento em iniciativas, projetos e concursos de âmbito nacional e

internacional.

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A organização do Agrupamento decorre dos princípios consignados no Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho, tendo igualmente em consideração as normas

contidas no Regulamento Interno.

Conselho Geral

Diretora

Outros Serviços

Assistentes Técnicos

Assistentes Operacionais

Serviços Técnico-Pedagógicos

Serviços Ação Social Escolar

BE/CRE SEAE

Educação Especial SPO

Conselho Administrativo

Subdiretor e Adjuntos

Conselho Pedagógico

Estruturas de Coordenação e

Supervisão

Articulação e Gestão Curricular

Departamentos Curriculares

Organização das Atividades de

Turma

Coordenação de Educação e

Formação de Adultos

Conselhos de Turma e Conselho

de Docentes

Educadores de Infância e

Professores Titulares de Turma

Coordenação Pedagógica de

Ano, Ciclo e Turma

Diretores de Turma

Conselhos de Diretores de

Turma

Coordenadores de Estabelecimento

CQEP

2. Organização do Agrupamento

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As escolas que integram o Agrupamento pertencem, do ponto de vista administrativo e depois

da recente reorganização, a quatro Juntas de Freguesias distintas, assim caracterizadas:

Junta de Freguesia Área Nº de habitantes/ dados de 2011 Torres Vedras e Matacães 62,44 km² 25 717 Ramalhal 36,90 km² 3 472

Maxial e Monte Redondo 38,39 km² 3 546

Campelos e Outeiro da Cabeça 29,96 km² 3 667

implicando, do ponto de vista organizacional, o diálogo, a articulação e a partilha de responsabilidades,

tal como abaixo se indica:

Estabelecimento Nível Junta de Freguesia JI Abrunheira Pré-escolar Ramalhal

JI Aldeia Grande Pré-escolar Maxial e Monte Redondo JI Ereira Pré-escolar Maxial e Monte Redondo

JI Matacães Pré-escolar Torres Vedras e Matacães EB1 Aldeia Grande E. Básico – 1º ciclo Maxial e Monte Redondo

EB1 Ereira E. Básico – 1º ciclo Maxial e Monte Redondo EB1 Matacães E. Básico – 1º ciclo Torres Vedras e Matacães

EB/JI Ameal Pré-escolar e 1º ciclo Ramalhal EB1/JI Maxial Pré-escolar e 1º ciclo Maxial e Monte Redondo

EB/JI Monte Redondo Pré-escolar e 1º ciclo Maxial e Monte Redondo EB1/JI Outeiro da

Cabeça Pré-escolar e 1º ciclo Campelos e Outeiro da Cabeça

EB1/JI Ramalhal Pré-escolar e 1º ciclo Ramalhal EB 2/3 do Maxial E. Básico - 2º e 3º ciclos Maxial e Monte Redondo

ESHN - sede

EB-3º ciclo/Ensino Secundário e Educação de Adultos

Torres Vedras e Matacães

3. As Escolas

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A oferta formativa inclui todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao ensino secundário

(Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Profissionais), passando também pela formação de adultos e

por um Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional.

ENSINO BÁSICO

Pré-escolar e 1º ciclo do Ensino Básico

2º e 3º ciclos do Ensino Básico

Percurso Curricular Alternativo / Cursos Vocacionais

ENSINO SECUNDÁRIO

Cursos Científico

Humanísticos

Curso Ciências e Tecnologias

Curso Socioeconómicas

Curso Línguas e Humanidades

Curso Artes Visuais

Cursos Profissionais

Técnico de Auxiliar de Saúde

Técnico de Design Gráfico

Técnico de Instalações Elétricas

Técnico de Comércio

Técnico de Processamento, Controlo e Qualidade Alimentar

Técnico de Programação e Gestão de Sistemas

Informáticos

Técnico de Gestão

4. Oferta Formativa

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FORMAÇÃO DE ADULTOS

Curso de Educação e Formação

de Adultos

Nível Básico Escolar

Nível Secundário Escolar

Nível Secundário de Dupla Certificação

Vias de Conclusão do Ensino Secundário - Decreto-Lei nº 357/2007, de 29 de Outubro

Português para Todos

CENTRO PARA A QUALIFICAÇÃO E O ENSINO PROFISSIONAL - CQEP

Âmbito de Intervenção

Informação, orientação e encaminhamento de jovens e adultos.

Integração de pessoas com deficiência e incapacidade.

Desenvolvimento de processos de RVCC3 escolar.

Desenvolvimento de processos de RVCC profissional e de dupla certificação em parceria com a Escola Profissional Agrícola Fernando

Barros Leal e com a ESCO.

Apoio à ANQEP na definição de critérios de rede e na monotorização de ofertas.

Territórios de intervenção

Concelhos de Torres Vedras e de Sobral de Monte Agraço.

3 Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.

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5.1 – Os Alunos

No presente ano letivo, frequentaram as escolas do agrupamento 2076 alunos.

Em regime diurno, na escola sede, funcionaram 54 turmas, 10 das quais do ensino básico regular e

uma turma de um Curso Vocacional. Em regime noturno, funcionaram 7 turmas, uma de Educação e

Formação de Adultos do ensino básico e 6 do ensino secundário.

Na Escola Básica 2.3 funcionam 6 turmas do 2º Ciclo, 8 do 3º Ciclo, ensino regular, uma turma de

Percurso Curricular Alternativo e uma outra de um Curso Vocacional.

Existiram ainda 10 turmas do ensino pré-escolar e 16 turmas de 1º ciclo. Esta informação

encontra-se discriminada no quadro abaixo.

ESCOLA Nº DE ALUNOS Nº DE TURMAS

JI Abrunheira 14 1

JI Aldeia Grande 14 1

JI Ereira 20 1

JI Matacães 14 1

EB1 Aldeia Grande 23 2

EB1 Ereira 19 2

EB1 Matacães 18 2

EB1/JI Ameal 64 3

EB1/JI Maxial 55 3

EB/JI Monte Redondo 53 3

EB/JI Outeiro da Cabeça 72 4

EB1/JI Ramalhal 68 3

EB 2/3 Maxial 301 16

ESHN 1341 61

Em termos globais, no ensino básico, o número de alunos tem vindo a diminuir. No entanto, no

ensino secundário, esse número manteve-se no último triénio. De notar que, o número de turmas nos

Cursos Científico-Humanísticos não sofreu alterações significativas, registando-se um aumento da

procura nos cursos de Artes Visuais e de Línguas e Humanidades. No que diz respeito aos Cursos

Profissionais, o número de turmas existente é também revelador da mesma estabilidade, embora com

uma tendência a diminuir devido às junções de turmas de diferentes áreas efetuadas, nos dois últimos

anos, no percurso escolar dos alunos.

5. Comunidade Escolar

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É importante ainda referir que se tem verificado um aumento substancial da procura dos Cursos

de Educação e Formação de Adultos quer no ensino básico quer no ensino secundário.

Apresenta-se no quadro abaixo, o número de alunos do Agrupamento, por nível de ensino, no

último triénio.

Nível de ensino 2012/2013 2013/2014 2014/2015

Pré-Escolar 173 179 173

1.º Ciclo 298 278 261

2.º Ciclo 149 146 123

3.º Ciclo Regular

Maxial 186

H. Nogueira 263

592 401

Vocacional --- --- ----- 38

Secundário C. Cientifico -Humanísticos

665 582 580

C. Profissionais 530 433 349

Total 2264 2 210 1925

Nível de ensino 2012/2013 2013/2014 2014/2015

EFA Básico 20 12 32

EFA Secundário 208 68 119

A redução do número de alunos nos cursos EFA entre 2012/13 e 2013/14 deve-se ao facto de

não ter sido autorizada a abertura de novos cursos desta tipologia.

As escolas do agrupamento têm vindo a proporcionar apoio a alunos com necessidades

educativas especiais de caráter permanente - NEE. No presente ano letivo, beneficiaram deste apoio

95 alunos com estas características. De notar que, ao longo do último triénio, este número tem vindo a

aumentar, dado que tínhamos em 2012/2013 3,4%, em 2013/2014 3,7% de alunos NEE´s e no

presente ano letivo 4,9% do total de alunos.

Escolas do Agrupamento 2012/2013 2013/2014 2014/2015

JI/1.º Ciclo 20 11 25

E.B. 2,3 de Maxial 26 31 32

Esc. Sec. H. Nogueira 31 40 38

Total 77 82 95

No que diz respeito à atribuição de escalões de subsídio, verificou-se que 29,62% dos alunos

usufruíram deste benefício no presente ano letivo. A evolução do triénio encontra-se no quadro

abaixo.

Subsídio 2012/2013 2013/2014 2014/2015

Escalão A 355 355 363

Escalão B 297 257 252

Total 652 612 615

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De referir ainda que, no presente ano letivo, o Agrupamento atribuiu suplemento alimentar a 43

alunos distribuídos da seguinte forma:

*Os alunos que frequentam o pré-escolar e o 1.º ciclo beneficiam do Programa Leite Escolar4.

Do Regime de Fruta Escolar beneficiam os alunos do 1º ciclo5.

5.2 – Pessoal Docente

O serviço educativo prestado depende, na sua essência, dos recursos humanos afetos ao

Agrupamento que possui um quadro docente estável. Dos 203 docentes em funções no ano letivo de

2014/15, 82% pertencem ao quadro de escola. Os restantes são docentes que pertencem ao QZP

(11%) e apenas 7% são contratados.

Conta ainda com 4 técnicos: 1 superior e 3 especializados.

Quanto à antiguidade, em 2014/2015, 41,9% dos docentes tem entre 20 a 29 anos de serviço,

sendo que 17,2% tem 30 ou mais anos de serviço.

A faixa etária mais significativa é a dos docentes entre os 40 e os 54 anos de idade (85%).

Apresenta-se, a seguir, a sua caracterização (dados referentes a abril de 2015).

PESSOAL DOCENTE

Quadro QZP Contratado

166 22 15

4 Através do Programa de Leite Escolar, a União Europeia proporciona subsídios às escolas e outros

estabelecimentos educacionais para que estes possam providenciar leite e produtos lácteos selecionados aos seus alunos. 5 Dando cumprimento à portaria 1386/2009, a Câmara Municipal assegura a distribuição de fruta e vegetais

gratuitos às crianças em regime escolar.

CICLOS Suplemento Alimentar

Pré - escolar *

1º Ciclo *

2º Ciclo 13

3º Ciclo 17

Secundário 13

Total 43

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5.3 – Pessoal Não Docente

O pessoal não docente é, presentemente, constituído por 65 trabalhadores, praticamente todos a

exercer funções públicas com contrato por tempo indeterminado: 50 destes trabalhadores exercem a

função de Assistente Operacional e 14 a de Assistente Técnico. Está aqui incluído um Técnico Superior.

De salientar que a saída de Assistentes Operacionais por motivo de aposentação tem sido

colmatada através de contratos emprego-inserção. Em 2014/2015 foram assim colocados no

Agrupamento 10 Assistentes Operacionais.

Trinta e três destes trabalhadores têm idades compreendidas entre os 51 e os 60 anos. Doze têm

mais de sessenta e um anos.

PESSOAL NÃO DOCENTE

ASSISTENTES TÉCNICOS ASSISTENTES OPERACIONAIS

14 50

II – MISSÃO E VISÃO

O Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira é entendido como uma instituição pública comprometida com a formação integral de crianças, jovens e adultos, a cultura, a qualidade e a inovação.

Em consequência, terá de valorizar o trabalho e o esforço, a responsabilidade, a inclusão, a cooperação, a criatividade, o espírito crítico e empreendedor.

A Missão traduz-se na concretização dos seguintes propósitos:

� prestar um serviço educativo de elevada qualidade;

� contribuir, através das suas práticas pedagógicas, para a formação de cidadãos responsáveis, solidários, autónomos e socialmente interventivos;

� transmitir valores universais e inalienáveis;

� criar oportunidades para todos, assumindo-se como agente de mudança.

1. Missão

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Pretende-se que o Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira se constitua como uma instituição:

� aberta e plural, reconhecida pela qualidade do ensino que ministra e pelas atividades

que promove; � que privilegia a inclusão social, a igualdade de oportunidades e a aprendizagem ao

longo da vida;

� que atrai jovens com vontade de aprender e de se envolver nas atividades do Agrupamento e da comunidade;

� com capacidade para ministrar todos os graus de ensino, com uma oferta formativa

alargada e, a cada momento, adequada aos interesses da comunidade que serve;

� que apoia a inserção na vida ativa dos seus alunos e acompanha o seu percurso académico e profissional;

� que promove parcerias as mais diversas e se envolve em projetos de cariz local, nacional e/ou internacional;

� que se organiza com base numa gestão orientada por objetivos claros, sustentados na transparência de procedimentos e no aproveitamento e racionalização dos recursos de que dispõe;

� que acolhe profissionais motivados e com um considerável nível de realização pessoal e profissional.

O AEHN orientará a sua ação no sentido de educar para os valores humanos e para o

desenvolvimento da pessoal e social. Neste sentido, promoverá o desenvolvimento de capacidades e

competências para uma boa qualificação científica e profissional, educando para a valorização do

trabalho e do sentido da responsabilidade, preparando os seus alunos para a vida ativa.

2. Visão

3. Valores

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Assente em princípios de Qualidade, Exigência, Rigor e

Responsabilidade Cívica, a ação educativa do AEHN promoverá os seguintes valores:

� Trabalho

� Responsabilidade � Respeito pela diferença � Cidadania

� Solidariedade

� Participação

III – DIAGNÓSTICO E AVALIÇÃO INTERNA

O Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira constituiu-se em abril de 2013, pelo que as taxas

de sucesso que abaixo se apresentam são referentes ao Agrupamento de Escolas de Maxial, Escola

Secundária Henriques Nogueira e, no ano letivo 2013/2014, ao atual Agrupamento.

Nível de Ensino 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional

Básico Maxial 88,96

89,62 86,08

88,64 82,99 89,09 H. Nogueira 82,25 74,33

Secundário C.C. H. 74,76 79,09 75,27 78,13 73,15 79,06

Profissional 76,70 88,43 76,06 88,64 75,55 87,53

1. Resultados Académicos

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Nível de Ensino 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional

1º Ciclo

1º ano 98,61 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

2º ano 85,19 91,00 77,50 89,50 82,02 88,80

3º ano 94,44 96,00 97,14 94,40 90,16 94,70

4º ano 92,11 95,10 95,89 95,40 98,55 96,10

2º Ciclo 5º ano 90,41 90,10 88,89 89,20 84,62 88,20

6º ano 82,35 86,30 71,43 83,80 75,31 86,70

Maxial HN Maxial HN

3º Ciclo

7º ano 86,00 81,93 82,09 83,08 69,33 82,71 69,28 82,10

8º ano 91,53 82,89 86,91 66,67 82,43 85,47 87,50 86,00

9º ano 89,06 80,46 82,36 83,61 64,86 81,19 77,87 83,60

VOC --- --- --- --- --- ---

EFA --- 85,71 77,60 --- 100,00 73,28 83,33 78,60

Secundário

C.C. H.

10º ano --- 78,71 84,47 --- 89,00 83,35 79,01 84,40

11º ano --- 81,40 86,87 --- 78,07 86,12 83,03 87,40

12º ano --- 62,42 64,97 --- 55,69 63,25 55,49 63,90

C.Profissionais

1º ano --- 98,59 97,51 --- 91,03 98,14 91,02 98,50

2º ano --- 100,00 99,13 --- 96,80 99,37 96,61 99,20

3º ano --- 37,41 64,67 --- 39,69 62,07 34,68 62,30

EFA --- 76,27 82,68 --- 91,30 83,38 98,46 82,70

Verifica-se que, ao longo do triénio, no 1.º ciclo e no 5.º ano não existem grandes variações

entre a taxa do Agrupamento e a taxa Nacional. O mesmo não ocorre no 6.º ano em que a taxa de

sucesso do Agrupamento tem ficado abaixo da taxa Nacional.

No 3.º ciclo, ao longo do triénio, as taxas do Agrupamento têm flutuado em relação à taxa

Nacional. Atualmente, verifica-se alguma evolução no 8.º ano de escolaridade, em que a taxa do

Agrupamento conseguiu ser superior à Nacional.

Nos Cursos Científico Humanísticos, verifica-se que geralmente a taxa do Agrupamento se

aproxima da taxa Nacional.

Nos Cursos Profissionais, o 1.º e 2.º anos apresentam taxas de sucesso quase idênticas às

Nacionais, havendo um decréscimo acentuado no 3.º ano. O Agrupamento colocou em prática

estratégias que estão a contribuir para o aumento das taxas de sucesso.

Nos Cursos EFA, a taxa de sucesso do Agrupamento tem sido superior à taxa Nacional.

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Quanto aos resultados das Provas Finais de 1.º, 2.º e 3.º ciclos, as médias obtidas pelos alunos

do Agrupamento e as médias nacionais são as seguintes:

PROVAS FINAIS

2012/2013 2013/2014 2014/2015 Ano de

Escolaridade Disciplina Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional

4.º Português 46,4 48,7 57,5 62,2 64,5 65,6 Matemática 60,5 56,9 49,9 56,1 55,3 59,6

6.º Português 45,2 52,0 53,2 57,9 53,9 59,5 Matemática 40,4 49,0 38,0 47,3 39,7 51,0

Maxial H. N. Maxial HN Maxial HN

9.º Português 50,0 44,3 47,0 56,0 52,1 55,0 56,0 47,8 58,0 Matemática 30,0 32,9 43,0 48,6 41,2 51,0 38,1 34,0 48,0

Verifica-se que nas disciplinas de Português de 4.º e 6.º ano os resultados obtidos ao longo do

triénio têm vindo a evoluir positivamente.

De uma forma geral, nos vários ciclos do ensino básico, embora nos encontremos ligeiramente

abaixo da média nacional, os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento têm acompanhado a

tendência de melhoria.

Em relação aos resultados obtidos pelos alunos, nos exames nacionais das disciplinas dos

cursos científico humanísticos, a evolução ao longo do triénio foi a seguinte:

Código Disciplina 2012/2013 2013/2014 2014/2015

UO UO UO

639 Português 10,1 11,2 10,4

635 Matemática A 9,2 8,6 11,5

702 Biologia e Geologia 8,7 11,6 8,6

715 Física e Química A 6,2 7,9 8,2

719 Geografia A 10,1 11,5 11,5

623 História A 10,7 11,4 12,5

714 Filosofia 9,6 9,3 8,5

835 MACS 6,6 9,1 10,3

712 Economia A 11,8 11,5 10,5

708 Geometria Descritiva A 9,5 8 8,9

706 Desenho A 13,8 11,7 12,7

517 Francês 13,4 --- 13,4

724 HCA 10,5 11,1 9,7

735 Matemática B 12,3 12 13,5

No Ensino Secundário (Cursos Científico-Humanísticos), os resultados obtidos nas disciplinas

assinaladas foram, nos três anos letivos, superiores à média nacional, sendo de salientar a evolução do

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19

resultado da disciplina de História A. As disciplinas de Físico-Química, de Matemática B e de

Matemática Aplicada às Ciências Sociais têm vindo a revelar uma evolução positiva. Quanto à

disciplina de Biologia e Geologia, o resultado de 2015, inferior ao do ano letivo transato, acompanha a

tendência nacional.

O desenvolvimento de procedimentos de autoavaliação tem sido uma prática regular no

Agrupamento.

A última avaliação CAF, aplicada a todas as escolas do Agrupamento, foi um dos principais

instrumentos de diagnóstico no processo de elaboração do presente Projeto.

Identificam-se a seguir pontos fortes, pontos fracos, constrangimentos e oportunidades, dos quais se destacam, entre outros, os apresentados no relatório de autoavaliação do Agrupamento recentemente concluído:

Pontos fortes:

� Existência de ferramentas adequadas para comunicar a missão, visão, valores e objetivos

estratégicos e operacionais a todos os colaboradores da organização, bem como às partes

interessadas: plataforma moodle, reuniões…

� Responsabilização das estruturas intermédias de gestão.

� Incentivo à ligação interdisciplinar – articulação curricular.

� Propostas frequentes da direção, de medidas de melhoria, ao Conselho Pedagógico para

debate e discussão nos departamentos e subdepartamentos.

� Desenvolvimento e aplicação de instrumentos de medição, avaliação e monitorização do

desempenho, a vários níveis institucionais

� Adequação do funcionamento dos serviços às necessidades dos utentes.

� Definição e desenvolvimento de uma política que tem em consideração a relação entre a

educação e emprego, o ensino e o seu impacto na sociedade.

� Elevado número de parcerias específicas estabelecidas pelo agrupamento.

� Reconhecimento, por entidades externas, da qualidade do serviço educativo prestado.

� Implementação de ferramentas de comunicação institucionais.

� Apoios dados às famílias carenciadas.

� A relação de confiança e respeito mútuos entre as coordenações das escolas e a direção.

� Criação de condições com vista à conciliação da vida pessoal e profissional.

� Direção aberta a sugestões – “política da porta aberta”

Pontos fracos:

� Resultados académicos abaixo da média nacional.

� Comunicação interna nem sempre eficaz.

2. Avaliação Interna

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� Reduzida utilização do email institucional e da ferramenta moodle.

� Inexistência de instrumentos de recolha do grau de satisfação da comunidade educativa.

� Espaço exterior de alguns estabelecimentos de ensino e a sua manutenção.

� Mobiliário envelhecido e pouco ergonómico em alguns estabelecimentos.

Oportunidades:

� Ferramentas de comunicação institucionais.

� Oferta formativa adequada ao interesse dos alunos e ao mercado de trabalho da região.

Constrangimentos:

� A distância entre as várias escolas/JI do agrupamento.

� Dificuldades de deslocação de acesso a atividades complementares, sentidas em grande parte

dos estabelecimentos.

� Problemas de rede informática.

IV – LINHAS ORIENTADORAS DA AÇÃO

No relatório “Propostas para um novo ciclo de avaliação externa de escolas”, o Grupo de

Trabalho para a Avaliação Externa das Escolas sublinha que «as boas práticas identificadas pela IGE

apontam para escolas de qualidade com lideranças claras e distribuídas, regras que fomentam um

ambiente de respeito e disciplina, boa circulação da informação e da comunicação, escolas cuja

preocupação central é o progresso das aprendizagens dos alunos, os resultados académicos e os

resultados educativos no sentido mais lato, escolas que desenvolvem práticas de inclusão e de apoio

aos alunos com mais dificuldades, que valorizam formas de trabalho cooperativo entre os docentes,

que fomentam a participação das famílias e que asseguram a autoavaliação para a melhoria do

trabalho realizado».

A elaboração deste Projeto assentará nos três domínios – “Resultados”, “Prestação do Serviço

Educativo”, Liderança e Gestão” propostos pela Inspeção Geral do Ensino e Ciência no seu Quadro de

Referência para o presente ciclo do Programa de Avaliação Externa das Escolas.

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“LER PARA SER “

Associada à compreensão do humano, da vida e do mundo, e no desenvolvimento da ideia

contida na Missão do Agrupamento, pretende-se que a leitura assuma um papel transversal a toda a

atividade subjacente aos objetivos que aqui enunciamos, no sentido em que a mesma tem um papel

determinante na aprendizagem e no sucesso escolar e profissional dos nossos alunos.

“Se se preconiza a autonomia na aprendizagem, é fundamental dotar os jovens de um

conjunto de ferramentas que lhes permitam tomar-se sujeitos activos do seu processo de

desenvolvimento pessoal e intelectual. A leitura constitui, sem dúvida, uma dessas ferramentas”

(Hábitos de leitura em crianças e adolescentes - Santos,2000)

A. RESULTADOS

OBJETIVOS INDICADOR INSTRUMENTOS DE

RECOLHA META

1. Melhorar os resultados académicos em todos os anos de escolaridade, durante a vigência do PE.

Taxa de sucesso – transição ou aprovação.

Pautas de avaliação final. Análise estatística dos resultados.

Aumentar a taxa de sucesso em cada ano letivo, face aos resultados do ano letivo anterior.

2. Melhorar as médias dos resultados dos alunos nos exames/provas finais, durante a vigência do PE. Média dos resultados da

avaliação externa, por disciplina, obtida em cada ano letivo.

Pautas de exame/prova final. Análise estatística dos resultados.

Aumentar o número de disciplinas sujeitas a avaliação externa, com uma média igual ou superior à média nacional.

3. Diminuir a diferença entre os resultados da avaliação interna e externa.

Aproximar os resultados da avaliação interna aos resultados da avaliação externa, durante a vigência do PE.

4. Melhorar a eficácia das medidas de apoio educativo.

Taxa de sucesso – transição ou aprovação. Taxa de abandono.

Planos de Acompanhamento Pedagógico Individualizado; Relatórios Circunstanciados; Atas de Conselho de turma. Pauta Final.

Aumentar o número de alunos que transitam/concluem, em cada ano.

5. Adequar a oferta formativa às necessidades dos alunos

Reduzir a taxa de abandono, durante a vigência do PE.

6. Melhorar as taxas de conclusão dos Cursos Profissionais, durante a vigência do PE.

Taxa de conclusão de módulos, PAP e FCT em cada curso, por ano letivo.

Pautas de avaliação. Aumentar a percentagem de conclusão dos módulos nos Cursos Profissionais, em cada ano.

7. Valorizar o sucesso dos alunos durante a vigência do PE.

Número de diplomas de mérito atribuídos.

Pautas de final de ano. Atas de Conselho de Turma.

Aumentar o número de diplomas atribuídos em relação ao ano anterior.

1. Objetivos / Indicadores / Metas

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B. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

OBJETIVOS INDICADOR INSTRUMENTOS DE

RECOLHA META

1. Promover a formação contínua dos professores, durante a vigência do PE.

Frequência de ações. Plano de Formação. Número de professores envolvidos em processos de formação contínua.

Aumentar o número de

docentes envolvidos em

processos de formação,

durante a vigência do PE.

2. Promover a prática do trabalho colaborativo nas estruturas de coordenação e supervisão.

Frequência de práticas de trabalho em comum.

Registo em Atas das estruturas de coordenação e supervisão.

Aumentar as práticas de trabalho colaborativo, durante a vigência do PE.

3. Promover ações que estimulem os alunos para a leitura.

Frequência das atividades. Número de alunos em cada atividade. Registo de atividades em

PAA. Atas de Conselho de Turma e departamento e subdepartamento.

Dinamizar atividades promotoras da leitura, durante a vigência do PE.

4. Estreitar a articulação entre a Biblioteca, os Departamentos e os Conselhos de Turma como incentivo à leitura.

Frequência de atividades promovidas entre a Biblioteca e os Departamentos e Conselhos de Turma. Número de alunos em cada atividade.

Aumentar as práticas de trabalho colaborativo entre a Biblioteca e os Departamentos e Conselhos de Turma, durante a vigência do PE.

5. Promover ações que estimulem a realização de metodologias ativas e experimentais.

Frequência das atividades.

Registo de atividades em PAA. Atas de Conselho de Turma e Departamento.

Aumentar a frequência das atividades, durante a vigência do PE.

6. Promover formação para o pessoal não docente que permita melhorar o desempenho.

Frequências de ações. Plano de Formação. Número de assistentes envolvidos em processos de formação contínua.

Aumentar o número de assistentes envolvidos em processos de formação, durante a vigência do PE.

C. LIDERANÇA E GESTÃO

OBJETIVOS INDICADOR INSTRUMENTOS DE

RECOLHA META

1. Aumentar a eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna e externa durante a vigência do PE.

Uso do email institucional. Uso da plataforma moodle. Existência do gabinete de comunicação. Uso, preferencial, da página da Escola como um meio de comunicação com o exterior.

Estatística da utilização do email institucional. Estatística do moodle. Número de disciplinas (moodle). Número de comunicações efetuadas, viradas para o exterior.

Aumentar: a utilização do email institucional; a utilização da ferramenta moodle; as comunicações com a comunidade.

2. Prosseguir a aposta na diversificação das ofertas formativas e no desenvolvimento de projetos e parcerias, adequando-os às necessidades da comunidade.

Número de curso em funcionamento. Número de projetos implementados. Número de parcerias.

PAA. Protocolos estabelecidos com entidades externas.

Reforço das parcerias entre a Escola e o meio, durante a vigência do PE.

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3. Aumentar o conhecimento do PE do Agrupamento por parte da comunidade educativa.

Plano de comunicação. Documento simplificado do PE.

Plano de comunicação. Documento simplificado do PE.

Construir o Plano de comunicação e documento simplificado do PE até final do 1.º período do ano letivo 2015/16. Apresentar o documento simplificado do PE aos Encarregados de Educação durante 1.º período.

4. Fomentar o sentido de pertença e identificação com o Agrupamento durante a vigência do projeto educativo.

Participações de antigos alunos em ações do Agrupamento. Realização de eventos que envolvam a comunidade educativa.

Registo de participação de antigos membros da comunidade educativa. Cartazes/convites de divulgação dos eventos (Dia do Patrono, …).

Aumentar o número de iniciativas que fomentem o sentido de pertença.

5. Conhecer o grau de satisfação da comunidade educativa durante a vigência do PE.

Grau de satisfação da comunidade educativa.

Questionários de avaliação interna.

Criação e aplicação de questionários à comunidade.

6. Potenciar a divulgação das iniciativas do agrupamento e da participação dos alunos em projetos, quer nacionais quer internacionais, durante a vigência do PE.

Divulgação de atividades. Plataforma moodle. Jornais locais. Rádio local. Certificados. Gabinete de comunicação.

Aumentar a divulgação das atividades, em diferentes meios de comunicação.

7. Adotar procedimentos que permitam a execução do plano de melhorias e reforçar os mecanismos de autoavaliação.

Grau de execução do plano de melhorias.

Relatório de execução do plano de melhorias Atas das estruturas intermédias.

Cumprimento da generalidade das ações do plano de melhoria, durante a vigência do PE.

O Agrupamento atribui particular atenção ao modo como se relaciona com a comunidade

local, quer na forma como procura adequar o serviço educativo prestado aos seus interesses e

necessidades, quer no propósito de disponibilizar e prestar outros serviços que estejam ao seu

alcance.

Assegura vários serviços de apoio educativo com o objetivo de promover a integração escolar

dos alunos e de proporcionar formas adequadas de acompanhamento e orientação escolar.

Ao longo dos anos, as escolas têm visto o seu trabalho reconhecido pela comunidade local.

Parceiros de longa data em muitas iniciativas, cada escola do Agrupamento tem podido contar com o

apoio das famílias, das mais diversas instituições e da Autarquia.

É nosso objetivo continuar a contar com as parcerias existentes, reforçando-as e alargando-as

a outras áreas de intervenção.

2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO / PROJETOS E PARCERIAS

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2.1 – Modalidades de Apoio Educativo

� APOIO PEGADÓGICO - Este apoio é facultado aos alunos que, ao longo do ano, vão revelando

dificuldades de aprendizagem. Incide, prioritariamente, nas disciplinas consideradas

estruturantes. Inclui: apoio ao aluno; apoio ao estudo (2.º ciclo) e acompanhamento

extraordinário (1.º e 2.º ciclos).

� TUTORIAS - Programa de apoio ao desenvolvimento de estratégias de estudo, técnicas de

trabalho e/ou orientação e aconselhamento do aluno, fomentando o desenvolvimento de

atitudes de participação na escola e no meio, bem como na orientação escolar e profissional

do aluno.

� COADJUVÂNCIA - Modalidade de apoio educativo prestada a toda a turma. Conta com a

presença em sala de aula de um professor que leciona a mesma disciplina e que auxilia o

professor titular.

� PEDAGOGIA DIFERENCIADA – Modalidade de apoio educativo que implica a utilização em

contexto de sala de aula de estratégias de ensino diversificadas e adequadas a cada aluno,

podendo o professor titular da turma ser coadjuvado por um outro docente pertencente ao

mesmo grupo disciplinar.

� AULAS DE REFORÇO NO ENSINO SECUNDÁRIO – Apoios específicos aos alunos que vão fazer

exame nacional.

2.2 – Recursos

� SALA DE ESTUDO – A atividade desenvolvida neste âmbito tem por finalidade estimular nos

alunos o gosto pelos estudos, promover o desenvolvimento de hábitos de trabalho

autónomo, desenvolver competências que facilitem as aprendizagens, auxiliar os alunos no

seu trabalho escolar regular, bem como apoiá-los na preparação para os exames ou outros

momentos específicos de avaliação.

� EDUCAÇÃO ESPECIAL – A Educação especial visa implementar um conjunto de respostas

diversificadas adequadas às necessidades educativas específicas de caráter permanente dos

alunos (NEEcp). Sustentada por uma filosofia de educação inclusiva, onde o processo de

ensino-aprendizagem desempenha um papel primordial, no entanto, o desenvolvimento

global desses jovens e o sucesso educativo depende também da articulação das ações

desenvolvidas com técnicos especializados, assistentes operacionais, encarregados de

educação, toda a comunidade educativa, serviços médicos e serviços da comunidade local.

� ESCOLA DE REFERÊNCIA PARA ALUNOS CEGOS e de BAIXA VISÃO – Criadas pelo Decreto-lei

3/2008, de 7 de Janeiro, são definidas como estabelecimentos de ensino vocacionados para a

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educação de alunos cegos e com baixa visão que concentram as crianças e jovens de um ou

mais concelhos, em função da sua localização e rede de transportes existentes, constituindo

"uma resposta educativa especializada. Perseguem objetivos que vão desde o apoio ao

ensino do sistema Braille e à utilização de equipamentos informáticos, ao aconselhamento e

orientação a professores e encarregados de educação, passando pela avaliação e pelo

diagnóstico das limitações da visão.

� BIBLIOTECAS ESCOLARES / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS – A Biblioteca Escolar,

enquanto espaço agregador de conhecimentos e recursos diversificados é um local implicado

na mudança das práticas educativas, no suporte às aprendizagens, no apoio ao currículo, no

desenvolvimento da literacia digital, da informação e dos média, na formação de leitores

críticos e na construção da cidadania.

A Biblioteca Escolar constitui-se como suporte fundamental não só para as atividades letivas

mas também para o desenvolvimento de projetos pedagógicos bem como para a promoção

de outras atividades complementares e de interação com a comunidade, garantindo a

integração das suas atividades no Projeto Educativo do Agrupamento.

No Agrupamento, o serviço da biblioteca escolar é assegurado por duas professoras

bibliotecárias, selecionadas de acordo com a Portaria nº 192-A/2015,de 29 de junho,

coadjuvadas por uma equipa constituída por professores que, preferencialmente, disponham

de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projetos, de gestão da informação,

das ciências documentais e das tecnologias de informação. A este serviço estão afetos

assistentes operacionais, de preferência com formação na área das bibliotecas escolares.

Às professoras bibliotecárias compete garantir serviços de biblioteca a todas as escolas do

Agrupamento.

As Bibliotecas das escolas do Agrupamento desenvolvem a sua atividade no âmbito do

acordo de cooperação celebrado com o Programa da Rede das Bibliotecas Escolares, e em

coerência com o Projeto Educativo e as orientações definidas pelos órgãos de gestão do

Agrupamento.

� SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO – Desenvolve ações de apoio psicológico,

psicopedagógico e de orientação escolar e profissional, apoiando o processo de escolha e

planeamento de carreiras, com particular relevo para os alunos em final de ciclo (9º e 12º

Anos).

Trabalha em estreita articulação com outros serviços especializados, nomeadamente com a

Educação Especial, Serviços de Saúde e da Segurança Social, contribuindo para o diagnóstico

de necessidades especiais e para a definição de medidas de intervenção, colaborando ainda,

com os órgãos de direção e orientação pedagógica e outros agentes educativos. Atua no

sentido da concretização da igualdade de oportunidades e da promoção do sucesso

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educativo, procurando a adequação do percurso educativo dos alunos ao seu perfil

psicológico.

� GABINETE DE APOIO AO ALUNO – O Gabinete de Apoio ao Aluno fará o acolhimento dos

alunos que o procurem diariamente e receberá os casos sinalizados por qualquer elemento

da comunidade educativa, procedendo ao diagnóstico, acompanhamento e

encaminhamento (interno e/ou externo).

O GAA tem como objetivos prevenir o absentismo e o abandono escolar; promover o

desenvolvimento de competências pessoais e sociais do aluno; contribuir para a definição e

concretização do projeto de vida do aluno; prevenir situações de risco para o aluno e para a

comunidade escolar; mediar conflitos; estabelecer estratégias de intervenção de combate à

exclusão social dos alunos e famílias; promover a participação ativa das famílias na vida

escolar dos seus educandos; fomentar o trabalho articulado entre os serviços da comunidade

escolar; articular com serviços especializados da comunidade envolvente.

2.3 – Projetos

� EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO SEXUAL – Em contexto escolar, educar para a

saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os

ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico,

social e mental, bem como a saúde dos que os rodeiam, conferindo-lhes assim um papel

interventivo.

Dando cumprimento à Lei n.º 60/2009 de 6 de agosto no seu art.º 5, é elaborado e aplicado,

pelos Conselhos de Turma/Professor Titular de Turma, o Projeto de Educação Sexual. Ainda

no âmbito do mesmo diploma, no seu art.º 8, a existência de Gabinete de Apoio ao Aluno.

� ECO-ESCOLAS - É um programa internacional da “Foundation for Environmental Education”,

desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE. Pretende encorajar ações e reconhecer o

trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a

Sustentabilidade.

No nosso Agrupamento existem quatro Eco-Escolas.

� DESPORTO ESCOLAR - O Desporto Escolar visa promover o acesso à prática desportiva

regular de qualidade, com o objetivo de contribuir para a promoção do sucesso escolar dos

alunos, de estilos de vida saudáveis e de valores e princípios associados a uma cidadania

ativa.

� CLUBES E PROJETOS - Os Clubes e Projetos visam complementar a formação integral do

aluno, desenvolvendo a sua autonomia, a sociabilidade e a cidadania. Proporcionam o

fortalecimento das relações interpessoais e reforçam o trabalho colaborativo. O

Agrupamento organiza e /ou participa num conjunto alargado de projetos de cariz

PROJETO EDUCATIVO

AEHN - 2015/2018

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pedagógico, de onde se destacam: PNL (Plano Nacional de Leitura), Comenius/Erasmus+,

Laboratórios Abertos ao 1º Ciclo, Jogo do Município, Parlamento Jovem.

2.4 – Protocolos e Parcerias

� ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA (AAAF) – Criado pelos Ministérios da

Educação e da Solidariedade e Segurança Social em colaboração com a Associação Nacional

de Municípios Portugueses, determina a existência de um horário complementar nos

estabelecimentos de educação pré-escolar adequado para o desenvolvimento de atividades

de animação e apoio às famílias, tendo em conta as necessidades destas. O AAAF é parte

integrante das atividades desenvolvidas no Jardim de Infância. Distingue-se da componente

curricular e é coordenado, em conjunto, pelo Agrupamento e a Autarquia. Integra:

o Serviço de almoços

o Serviço de prolongamento (manhã e tarde com atividades de enriquecimento)

� ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR – 1.º CICLO

As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) pretendem cumprir o objetivo de garantir,

a todos os alunos de forma gratuita, a oferta de um conjunto de atividades enriquecedoras

do currículo e das aprendizagens. Foram disponibilizadas:

o Inglês

o Atividade Física

o Expressão Dramática

o Expressão Musical

o Empreender Criança

� São estabelecidas outras parcerias com empresas/instituições de diversas áreas no âmbito

dos estágios dos cursos vocacionais e profissionais.

2.5 - Critérios de constituição das turmas

Critérios Gerais 1º Respeitar a opção de cursos/disciplinas feitas pelos alunos/encarregados de educação 2º Procurar a continuidade pedagógica, mantendo a constituição das turmas 3º Seguir as indicações dos Conselhos de Turma 4º Constituir turmas heterogéneas relativamente às idades e sexo dos alunos, bem como às dificuldades, quando identificadas em anos anteriores. 5º Cumprir as orientações para os diferentes anos e ciclos constantes do Despacho normativo nº 7-B/2015, de 07 de maio.

PROJETO EDUCATIVO

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Cursos Profissionais Deverão ser aplicadas as orientações consignadas no Despacho nº 14 758/2004 (2ª série), de 23 de Julho, alterado pelo Despacho nº 9815-A, de 19 de julho e do Despacho normativo nº 7-B/2015, de 07 de maio.

Cursos Vocacionais O encaminhamento dos alunos para estes Cursos faz-se após um processo de avaliação vocacional, que tem em conta fatores como a idade, o percurso escolar, os interesses, as aptidões e as características dos mesmos.

Destinando-se aos alunos que, manifestando constrangimentos com os estudos, tiveram duas retenções no mesmo ciclo ou três (ou mais) retenções em ciclos diferentes na totalidade do seu percurso escolar, deverá ser dada prioridade aos mais velhos. Deverá também ser analisada a aptidão dos candidatos para o curso através de entrevistas com o responsável pelos Serviços de Psicologia e Orientação.

2.6 – Organização dos Horários / Critérios Gerais

1. A elaboração dos horários das turmas e dos professores obedecerá, em primeira instância, a

critérios de natureza pedagógica;

2. A elaboração dos horários terá em conta os interesses dos alunos e da escola, no respeito

pelos normativos legais em vigor e pelo Regulamento Interno;

3. Na distribuição do serviço docente deverá, prioritariamente, considerar-se a adequação do

perfil do professor às necessidades da turma, sobretudo se a mesma revelar problemas de insucesso,

indisciplina, assiduidade...

4. Em cada ciclo de estudos, será privilegiada a continuidade da equipa pedagógica, a qual só

deverá ser interrompida por motivos devidamente comprovados (registos em documentos oficiais

e/ou outros factos);

5. Evitar-se-á a distribuição de turmas sujeitas a avaliação final externa a professores que

prevejam uma ausência prolongada ou que tenham apresentado em anos anteriores uma situação de

baixa assiduidade.

PROJETO EDUCATIVO

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2.6.1 – Elaboração dos horários dos alunos

� Os horários deverão ter uma distribuição letiva equilibrada, assegurando, tanto quanto

possível, e em função das respetivas cargas horárias, a concentração das atividades escolares

de cada turma num só turno do dia.

� Num mesmo dia, o número de aulas curriculares não deverá ultrapassar os sete tempos

letivos, integrando, neste último caso, disciplinas de caráter teórico e de caráter prático.

� O horário de uma turma não poderá conter tempos desocupados.

� Da divisão de uma turma em turnos numa determinada disciplina não poderá resultar

qualquer tempo desocupado para os alunos.

� As aulas de L.E.II não deverão ser colocadas em tempos consecutivos às de L.E. I e vice-versa.

� As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período definido

para o almoço de cada turma.

� A mesma disciplina não poderá ser sempre lecionada ao último tempo da manhã ou da tarde.

� As disciplinas cuja carga curricular se distribui por três ou menos dias da semana não deverão

ser colocadas em dias consecutivos.

� Os horários dos alunos poderão ser pontualmente flexibilizados, sempre que se verifique a

necessidade de alteração de alguma aula por motivo de ausência de um docente.

� Na distribuição das aulas de apoio a ministrar aos alunos, deverá ser acautelado o equilíbrio do

horário semanal que lhes foi atribuído.

2.6.2 – Elaboração dos horários dos professores

� O horário semanal dos professores integra uma componente letiva e uma componente

não letiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho (Artº 76º- ECD);

� A componente letiva de cada docente dos quadros tem de estar totalmente completa,

não podendo, em caso algum, conter qualquer tempo de insuficiência. Para tal,

utilizam-se atividades letivas existentes na escola, designadamente, substituições

temporárias, lecionação de grupos de alunos de homogeneidade relativa em

disciplinas estruturantes, reforço da carga curricular de quaisquer disciplinas,

atividades de apoio ao estudo ou outro tipo de apoio ou coadjuvação.

PROJETO EDUCATIVO

AEHN - 2015/2018

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� A componente não letiva abrange a realização de trabalho individual, inclui

obrigatoriamente o número de horas correspondentes à redução da componente

letiva (Artº 79º) e o número de horas estipuladas como componente não letiva de

estabelecimento;

� A distribuição dos níveis pelos professores do grupo/disciplina deve ser a mais

equilibrada possível;

� Na organização da componente letiva do horário, não é permitida a distribuição ao

professor de mais de seis horas letivas consecutivas (Artº 94º do ECD). Do mesmo

modo, o horário do professor não deverá ser distribuído por mais de dois turnos

diários, nem incluir mais de 7 segmentos letivos diários. Se as condições da escola

assim o exigirem, pode, excecionalmente, incluir-se um terceiro turno no horário do

docente destinado à participação em reuniões de natureza pedagógica;

� Na elaboração do horário do professor deve evitar-se a atribuição de um número

superior a oito turmas e/ou quatro conteúdos programáticos diferentes, exceção feita

à situação em que o docente venha a lecionar disciplinas com uma muito reduzida

carga horária semanal;

� O horário letivo dos professores que lecionam os Cursos Profissionais deverá permitir

a flexibilidade necessária de modo a corresponder às necessidades específicas dos

alunos e a permitir que eventuais ausências possam ser facilmente colmatadas;

� As reuniões dos órgãos de administração e gestão, estruturas de orientação educativa

e serviços especializados de apoio educativo não deverão coincidir com atividades

letivas, reservando-se-lhes um período específico para a sua realização.

2.7 – Recursos Financeiros

Para a operacionalização do projeto, consecução dos objetivos propostos, potenciar os pontos

fortes e melhorar os pontos fracos é primordial uma gestão eficiente dos recursos financeiros.

As despesas do Agrupamento são suportadas financeiramente pelo Orçamento Geral do

Estado (OGE) e pelo Orçamento Privativo (OP).

As receitas do OGE têm ficado aquém das propostas apresentadas pelo Agrupamento e o OP

não tem aumentado substancialmente para fazer face a todas as necessidades. Pela importância do OP

na aquisição de equipamento/recursos e na manutenção das instalações (Escola Básica 2.3) toda e

qualquer quebra de receitas neste orçamento tem necessariamente impactos negativos.

PROJETO EDUCATIVO

AEHN - 2015/2018

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O Agrupamento procura gerir de forma adequada os recursos financeiros, privilegiando a

aquisição de equipamentos e materiais necessários à realização das atividades de caráter pedagógico.

Todavia, os recursos disponíveis revelam-se insuficientes face à dimensão das necessidades a que urge

dar resposta, tais como a melhoria de instalações (caso da EB2.3) e o reforço/substituição do

equipamento informático.

V – Monitorização, Avaliação e Divulgação

O Projeto Educativo é um documento aberto e, como tal, inacabado, em permanente

construção.

Deverá vigorar por um período de 3 anos, contados a partir da data da respetiva homologação.

A avaliação do Projeto Educativo concretiza-se, ao longo da sua vigência, anualmente, em sede

dos diversos órgãos de gestão e estruturas de orientação educativa.

A avaliação final do PE constará de um relatório que refletirá o grau de concretização dos

objetivos definidos, a evolução dos resultados escolares, os dados da consecução do Plano Anual de

Atividades e as conclusões do Relatório de Autoavaliação do Agrupamento e consequente Plano de

Melhoria.

1. Monitorização e Avaliação

PROJETO EDUCATIVO

AEHN - 2015/2018

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Documentos a considerar Responsáveis pela

elaboração Responsáveis pela

monitorização/ avaliação

Relatórios das

atividades/projetos

Professores coordenadores

dos projetos

Equipa de trabalho do PAA

Relatórios intermédios e

final do PAA

Equipa de trabalho do PAA

Direção, Conselho

Pedagógico, Conselho Geral

Relatórios de diretores de

turma/professores titulares de turma/coordenadores pedagógicos/mediadores

Diretores de

turma/professores titulares de turma/coordenadores pedagógicos/mediadores

Direção

Conselho Pedagógico

Relatório de autoavaliação

do Agrupamento

Equipa de

autoavaliação/melhoria

Direção, Conselho Pedagógico,

Conselho Geral

Relatórios da Direção (contas de gerência,

projeto de orçamento)

Direção, Conselho Administrativo

Conselho Geral

Resultados

� Taxa de transição por ano de escolaridade. � Taxa de abandono por ano de escolaridade. � Níveis de sucesso por disciplina/ano. � Percentagens de absentismo. � Taxas de participação dos pais/Encarregados de

Educação na vida da Escola. � Número de participações de carácter disciplinar

por ano de escolaridade. � Níveis de participação nas atividades/projetos. � (…)

Instrumentos Responsável

Relatórios de análise dos dados

Conselho Pedagógico

A divulgação do Projeto Educativo será feita através da Direção do Agrupamento, dos

Coordenadores de estabelecimento, Coordenadores de diretores de turma, Diretores de Turma, da

plataforma Moodle e da página web do Agrupamento – www.aehn.net -, disponibilizando-se a toda a

comunidade educativa, em suporte papel, em locais de fácil acesso.

Aprovado pelo Conselho Geral em 28 de julho de 2015

2. Divulgação