PROJETO - ESTATÍSTICAS MENSAIS DAS BIBLIOTECAS DAS UNIDADES DE ENSINO DO CEETEPS - 2º semestre...

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GABINETE DA SUPERINTENDÊNCIA CHEFE DE GABINETE CENTRO DE GESTÃO DOCUMENTAL PROJETO: ESTATÍSTICAS MENSAIS DAS BIBLIOTECAS DAS UNIDADES DE ENSINO DO CEETEPS

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GABINETE DA SUPERINTENDÊNCIA

CHEFE DE GABINETE CENTRO DE GESTÃO DOCUMENTAL

PROJETO:

ESTATÍSTICAS MENSAIS DAS BIBLIOTECAS DAS

UNIDADES DE ENSINO DO CEETEPS

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Governador Geraldo Alckmin

Vice-Governador

Guilherme Afif Domingos

Secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia

Rodrigo Garcia

Secretário-Adjunto do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia

Nelson Baeta Neves Filho

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

Presidente do Conselho Deliberativo

Laura Laganá

Diretora Superintendente

Laura Laganá

Vice-Diretor Superintendente

César Silva

Chefe de Gabinete da Superintendência

Coordenadora da Pós-Graduação, Extensão e

Pesquisa

Helena Gemignani Peterossi

Coordenador do Ensino Superior de

Graduação

César Silva

Coordenador de Desenvolvimento e

Planejamento

Luiz Carlos Quadrelli

Coordenador do Ensino Médio e Técnico

Almério Melquíades de Araújo

Coordenador de Infraestrutura

Rubens Goldman

Coordenador de Gestão Administrativa e

Financeira

Armando Natal Maurício

Coordenador de Recursos Humanos

Elio Lourenço Bolzani

Assessora de Comunicação

Gleise Santa Clara

Coordenador de Inovação Tecnológica

Oswaldo Massambani

Coordenadora de Formação Inicial e

Educação Continuada

Clara Maria de Souza Magalhães

PROJETO: ESTATÍSTICAS MENSAIS DAS BIBLIOTECAS DAS UEs DO CEETEPS

Responsável:

Tatiane Silva Massucato Arias

Equipe:

Alice Cristina Salgado de Lima

Leticia Rolim Albuquerque

Maria Ivete Morales Locatelli

Nair da Silva

Paloma dos Santos Altran

Rua dos Andradas, 140 –Santa Ifigênia – São Paulo - SP

Brasil – 01208-000

http://www.centropaulasouza.sp.gov.br

[email protected]

55 11 3324-3656 __________ Copyright © 2013 - 1º edição

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Organograma geral do Centro de Gestão Documental .........................3 Figura 2 - Fluxograma de atuação ...................................................................... 13 Figura 3 - Frequência de usuários ....................................................................... 15 Figura 4 - Empréstimo de materiais .................................................................... 16 Figura 5 - Serviços prestados.............................................................................. 17 Figura 6 - Circulação de materiais ....................................................................... 18 Figura 7 - Processamento técnico ....................................................................... 19 Figura 8 – Inventário semestral ........................................................................... 20

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................3 2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................6 3 OBJETIVOS .......................................................................................................7 3.1 Objetivo Geral ................................................................................................7 3.2 Objetivo Específico .......................................................................................7 4 O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUAS FUNÇÕES ..............................9 5 PLANO DE AÇÃO ........................................................................................... 10 6 ESTATÍSTICA .................................................................................................. 11 6.1 Metodologia e Ferramentas para Estatística CGD ................................... 11 7 MODELOS DE PLANILHAS ............................................................................ 14 7.1 Planilha de Estatística Mensal das Fatecs e Etecs ................................. 14 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 23 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 24 GLOSSÁRIO ....................................................................................................... 25

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1 INTRODUÇÃO

Em 2008, a Administração Central do Centro Estadual de Educação

Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) foi reorganizada pela Deliberação nº

003/2008. Com isso, o Grupo de Informação Documentária (GID), criado em

1993, passou a se chamar Centro de Gestão Documental (CGD), constituindo

dois núcleos: Núcleo de Documentação Técnico-Científica e o Núcleo de

Biblioteca.

Figura 1 – Organograma Geral do Centro de Gestão Documental

O Núcleo de Documentação Técnico-Científica é responsável pelos

serviços de consulta e empréstimo de material bibliográfico e pelo intercâmbio

de informações com unidades congêneres - das comunidades interna e externa

- para divulgação do material produzido pelo CEETEPS. Também lhe cabe

elaborar e manter atualizado o fichário de leis federais e estaduais relativas a

serviços científicos e atividades de pesquisa.

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Já o Núcleo de Biblioteca do Centro de Gestão Documental, com a

ampliação e reestruturação da equipe em 2011, organiza e administra a

Biblioteca Central e as 267 Bibliotecas das Unidades de Ensino do CEETEPS,

sejam Escolas Técnicas ou Faculdades de Tecnologia, distribuídas em 161

municípios paulistas.

Voltadas ao desenvolvimento do ensino e da cultura, as Bibliotecas

disponibilizam livros, jornais, revistas e mídias, oferecem acesso a

computadores e atuam como centros difusores de informação e leitura, tendo

como meta permanente contribuir para a formação contínua de leitores

competentes, críticos, criativos, conscientes do exercício da cidadania e

preparados para o mercado de trabalho.

Fazem parte das atribuições do Centro de Gestão Documental

coordenar e orientar a organização e o funcionamento das bibliotecas das

Unidades de Ensino do Centro Paula Souza, em cumprimento às diretrizes

técnicas estabelecidas pelo departamento, bem como solicitar informações que

auxiliarão no planejamento global das UEs.

Segundo Valentim (2010), todo ambiente organizacional resulta em um

ambiente informacional que também está diretamente relacionado aos saberes

e fazeres da organização/instituição. Desta forma, “a informação se constitui

em insumo para o desempenho das atividades, tarefas e tomada de decisão de

curto e médio prazo” (VALENTIM, 2010, p. 14).

Assim, este projeto tem por objetivo inicial mostrar a necessidade de

organização e planejamento dentro das bibliotecas das Unidades de Ensino

(UEs).

A gestão de unidades e serviços de informação envolve práticas e

processos de uso mais intensivo da informação, para a geração de

conhecimento que, segundo Belluzzo (2010, p. 25), “é o recurso econômico

mais valioso no processo produtivo e de inovação, peça-chave para a

sobrevivência num ambiente de alta-competitividade” e que proporciona

subsídios para a definição de estratégias e tomada de decisão nos ambientes

organizacionais. Levando em conta a importância da obtenção e gestão da

informação para direcionamento das ações, apresentaremos a estatística e o

planejamento estratégico como uma forma prática de coleta de informações

para análise, pois as estatísticas permitem ao bibliotecário e à Administração

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Central o acompanhamento diário, mensal ou na periodicidade desejada dos

serviços oferecidos na biblioteca, assim como das necessidades de seus

usuários e, consequentemente, da Unidade.

O projeto tem por objetivo geral obter, organizar e analisar dados,

determinar as correlações existentes e suas consequências para descrever,

explicar, prever e organizar as ações futuras, colaborando para a produção da

melhor informação possível, a partir dos dados obtidos pelas planilhas

estatísticas, que contribuirão para tomadas de decisões e busca de melhorias

contínuas nas Unidades e na Instituição como um todo.

Muito mais que um sistema de indicadores e controle, o relatório

estatístico é uma ferramenta indispensável para a gestão adequada dos

sistemas de informação na biblioteca.

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2 JUSTIFICATIVA

Após levantamento realizado pelo Centro de Gestão Documental (CGD)

sobre a estrutura, recursos e serviços de cada biblioteca das Unidades de

Ensino (UEs), observou-se a necessidade de planejar, elaborar e proporcionar

às unidades um método para obtenção de dados estatísticos sobre os serviços

realizados. A decisão de criar um procedimento apropriado para coleta de

dados padronizará a execução e a compilação dessas informações, que

fornecerá subsídios para nortear não somente os trabalhos das próprias

bibliotecas, na criação, adequação de serviços e geração de produtos, como,

também, auxiliarão as ações do CGD, agregando conhecimento sobre os

trabalhos executados nas bibliotecas, favorecendo a coordenação e

planejamento de atividades, projetos e aquisição de materiais que se

mostrarem necessários para as UEs. Devido ao aumento do fluxo de usuários

(discentes, docentes, servidores e comunidade externa) nas UEs, a elaboração

de um plano estatístico fez-se necessária, a fim de conhecer e desenvolver

melhorias nos serviços prestados aos usuários. As estatísticas mensais das

unidades, a partir da ferramenta elaborada e disponibilizada pelo CGD,

possibilitarão as análises das funções executadas e auxiliarão na padronização

de uma sistemática de serviços, com o propósito de melhorar a qualidade do

atendimento de nossos usuários.

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3 OBJETIVOS

Este trabalho tem o intuito de oferecer, às bibliotecas das Unidades de

Ensino do Centro Paula Souza, uma ferramenta para obtenção padronizada de

dados estatísticos sobre as atividades, serviços e produtos realizados em cada

unidade.

3.1 Objetivo Geral

Conhecer de forma aprofundada o trabalho que já está sendo

desenvolvido em cada biblioteca das Unidades de Ensino do Centro Paula

Souza, bem como as dificuldades encontradas, se houver, para desenvolver e

proporcionar um plano de ação para adequar os elementos em inconformidade

aos padrões estabelecidos pelo Centro de Gestão Documental, criar diretrizes,

disponibilizar cursos de aperfeiçoamento profissional e treinamentos, a fim de

obter a melhora na qualidade dos produtos e serviços prestados.

3.2 Objetivos específicos

Identificar e mensurar os serviços já executados nas bibliotecas da UEs

do Centro Paula Souza;

A partir da análise dos dados obtidos, buscar soluções para as unidades

que apresentem dificuldades na execução de suas atividades por falta

de recursos;

Planejar ações para garantir a utilização dos serviços e produtos das

bibliotecas pelos usuários, estimulando o aumento na frequência e uso

das bibliotecas pela comunidade;

Obter indicadores que possam nortear a implantação de ações voltadas

ao incentivo à leitura e eventos culturais de acordo com as necessidades

dos usuários;

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Agilizar e facilitar a obtenção de dados e, consequentemente, a

comunicação entre as UEs e o CGD;

Melhorar os sistemas de informações para atender às necessidades das

UEs e facilitar a forma de trabalho;

Padronizar o sistema de trabalho, incluindo metodologia, políticas e

processos.

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4 O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUAS FUNÇÕES

Planejamento é o ato de pensar antecipadamente nas ações que serão

executadas para atingir os objetivos propostos pela instituição no futuro.

“Planejamento pode ser definido como desenvolvimento de processos, técnicas

e atitudes administrativas as quais proporcionam uma situação viável de avaliar

as implicações futuras” (OLIVEIRA, 1999, p.34).

A aplicação do planejamento estratégico não é algo novo dentro da

educação. O planejamento visa a otimização de processos, por este motivo, “o

planejamento estratégico envolve identificar a missão da instituição, avaliar

seus recursos e examinar o ambiente para determinar quais devem ser suas

prioridades e estratégias” (KOTLER; FOX, 1994, p.97). Ainda segundo Kotler e

Haider (1993, p. 86), “o desafio da comunidade é planejar-se como um sistema

em atividade, que pode assimilar choques e adaptar-se rápida e eficientemente

a novos desenvolvimentos e a novas oportunidades”. Desta forma, planejar as

ações da instituição no presente é fundamental para a sobrevivência e o

sucesso da implementação dos processos.

O planejamento estratégico é determinante na forma como as

organizações irão atuar em relação ao ambiente, definindo estratégias para

alcançar seus objetivos.

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5 PLANO DE AÇÃO

O plano de ação deve ser elaborado em consonância com a missão e

com os objetivos estratégicos do departamento. Consiste no planejamento de

ações e procedimentos para se alcançar o objetivo estratégico definido. No

plano de ação são estabelecidas as metas, estratégias, os responsáveis pela

ação, o prazo de cumprimento e os recursos financeiros necessários.

Dentro do planejamento estratégico do Centro de Gestão Documental

foram definidos planos de ação para lidar com questões táticas e operacionais

voltadas para o médio e curto prazos, para se alcançar as metas estabelecidas.

Desta forma, levando em conta as atribuições do CGD, de coordenar e orientar

a organização e o funcionamento das bibliotecas das Unidades de Ensino do

Centro Paula Souza, em cumprimento às diretrizes técnicas estabelecidas, o

projeto de estatísticas mensais das Unidades de Ensino constitui um plano de

ação para coletar e padronizar dados gerando, assim, índices, informações que

se tornarão subsídios para a tomada de decisão.

O Plano de Ação será executado da seguinte forma:

Departamento: Centro de Gestão Documental - CGD

Área: Núcleo de Biblioteca

Objetivo Estratégico: melhorar e padronizar os serviços e produtos das bibliotecas das UEs por meio dos indicadores

Indicador Meta Estratégia de ação Prazo Recursos

Falta de informações sobre as atividades realizadas nas bibliotecas das UEs.

Obter informações padronizadas sobre os serviços, produtos e usos das bibliotecas para gerar informações que norteiem o desenvolvimento de planos de ação para aprimorar as bibliotecas.

Desenvolver e disponibilizar às bibliotecas das UEs uma ferramenta (planilha) para obtenção e padronização dos dados referentes ao uso, produtos e serviços oferecidos, gerando dados estatísticos mensais que subsidiarão a tomada de decisão do CGD no desenvolvimento de ações para o cumprimento de seu planejamento estratégico.

Os envios das estatísticas deverão ser entregues todo dia 05 de cada mês, durante o 2º semestre (de agosto de 2013 a dezembro de 2013).

Não será necessário recurso financeiro adicional.

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6 ESTATÍSTICA

A estatística tem como finalidade colher subsídios para tomada de

decisões, é uma ferramenta muito utilizada no planejamento estratégico. Por

fazer parte da matemática aplicada, fornece métodos para coleta, organização,

descrição, análise e interpretação de dados para utilização na tomada de

decisões. A estatística possui dois grandes ramos, a estatística descritiva, que

“compreende o manejo dos dados para resumi-los ou descrevê-los, sem ir

além, isto é, sem procurar inferir qualquer coisa que ultrapasse os próprios

dados” (FREUND; SIMON, 2000 apud DIEHL; SOUZA; DOMINGOS, 2007), e a

estatística indutiva ou inferencial, que compreende procedimentos de análise e

interpretação dos dados para obter conclusões ou inferências sobre

populações com base em dados amostrais, associados a uma margem de

incerteza. Fundamentam ainda as medidas de incerteza que resultam na teoria

da probabilidade, baseia-se em teorias da probabilidade (LOPES, 2007 apud

FRANÇA, 2012).

Dentro das definições mencionadas, utilizaremos em nossos estudos a

estatística descritiva, pois o nosso propósito é coletar o máximo de informações

sobre as ações das unidades, a fim de avaliar, de forma precisa, a sistemática,

os serviços executados e deficiências existentes para, desta forma, encontrar a

curto ou médio prazo, soluções adequadas para as problemáticas das

unidades pesquisadas.

6.1 Metodologia e ferramentas para Estatística CGD

A coleta de dados será mensal e semestral a todas as Etecs e as Fatecs

do CEETEPS, a fim de conhecer a demanda dos serviços e atendimentos das

bibliotecas, dessa forma teremos um indicador. Como mencionado no início

deste projeto, o objetivo deste trabalho é promover ações que busquem a

melhoria dos produtos e serviços oferecidos pelas bibliotecas.

O CGD possui um material inicial de coleta de dados, que foram

aplicados em 2011. Com tudo, se faz necessário a adoção e continuação de

um procedimento estatístico e indicativo sistemático e com periodicidade, a fim

de conhecer melhor o perfil de cada unidade.

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Seguem informações sobre o procedimento da metodologia de coleta a

ser aplicada:

Quadro 1- Procedimentos

AÇÕES PROCEDIMENTOS

AÇÃO INICIAL

Coleta de dados mensais

COMO SERÁ ENTREGUE

As UEs devem preencher as planilhas em

Excel, elaboradas pelo CGD, com as

informações locais da biblioteca e os serviços

desenvolvidos. Após o preenchimento mensal

as planilhas deverão ser enviadas via e-mail:

[email protected]

PERIODICIDADE DA COLETA DE DADOS

O CGD receberá a planilha de estatística, via

e-mail, de todas as unidades até dia 5 do mês

subsequente. A falta do envio de dados

poderá comprometer os relatórios do CGD, e

consequentemente prejudicar um plano de

ação para melhorar a funcionalidade e

objetivos da biblioteca.

ÍNICIO DO PROJETO Agosto de 2013.

Conforme o quadro 1, podemos verificar que os procedimentos

solicitados às bibliotecas das UEs são de fácil aplicabilidade, pois o CGD

enviará as planilhas prontas, sendo a atividade de preenchimento um processo

muito simples, que não requer habilidade específica para seu entendimento.

A devolução dos dados, via e-mail, otimizará o processo de envio e

deverá ser realizado dentro do prazo estipulado pelo CGD.

Importante salientar que os bibliotecários e demais servidores das

bibliotecas deverão atentar para o preenchimento correto das planilhas e para

o cumprimento do prazo de entrega nas datas estipuladas pelo CGD,

lembrando que o descumprimento do envio acarretará prejuízos na correta

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coleta de dados e, consequentemente, no levantamento das informações

necessárias para o desenvolvimento ideal deste trabalho.

Segue abaixo, um simples fluxograma de atuação, para uma clara

visualização de como funcionará a coleta de dados, e como este procedimento

implicará nas decisões tomadas posteriormente pelo CGD, para melhorias no

atendimento, produtos e serviços oferecidos pelas bibliotecas das unidades:

Figura 2- Fluxograma de atuação

De acordo com as orientações da figura 2, podemos observar de forma

simples a importância do preenchimento correto dos relatórios e sua entrega na

data estipulada pelo Centro de Gestão Documental, para análise das

problemáticas existentes e suas resoluções. Por este motivo, solicitamos a

cooperação constante das UEs em parceria com o Centro de Gestão

Documental, para a elaboração do Plano de Ação Individual e Geral.

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7 MODELOS DE PLANILHAS

Conforme informado anteriormente, o procedimento necessário para

coleta de dados será o envio de planilhas preenchidas mensalmente pelas

UEs. As planilhas foram desenvolvidas pela equipe do CGD e serão

oportunamente enviados às unidades, para início dos trabalhos.

A apresentação das planilhas a seguir tem por finalidade ilustrar as

tabelas que deverão ser preenchidas para a coleta de dados de cada UEs.

7.1 Planilha de Estatística Mensal das Fatecs e Etecs

Para controle e análise dos resultados, e comparação com os objetivos

estabelecidos nos planejamentos, são necessários relatórios mensais, que

oferecem dados para compor o relatório semestral e anual das atividades

exercidas nas bibliotecas. Este é o melhor índice para constatar a utilidade da

biblioteca, para identificação dos horários mais procurados, onde será

justificada a necessidade de novas contratações e/ou movimentação de

pessoal, além de quantificar os atendimentos, os produtos e os serviços

oferecidos pelas bibliotecas.

Com a análise dos relatórios gerados a partir da tabulação dos dados

fornecidos pelas UEs, por meio das planilhas estatísticas, será possível

detectar eventuais desvios, déficits, e efetuar correções necessárias. A

estatística, em conjunto com o planejamento estratégico é uma excelente

ferramenta para a avaliação, servindo, também, para justificar pedidos de

aumento de funcionários, movimentação de pessoal, de ferramentas de

trabalho adequadas, de verbas para atividades e outros parâmetros. As

informações devem ser computadas diariamente, conforme o modelo a seguir

(Figura 3), que ilustra a planilha de frequência de usuários em uma biblioteca.

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Figura 3 - Frequência de usuários

Conforme o exemplo da Figura 3, sobre frequência de usuários, a

inserção dos dados no formulário deve ser realizada diariamente e por

períodos (matutino, vespertino e noturno), descriminando as categorias de

usuários, com a quantidade de alunos, professores, servidores e comunidade

externa que visitaram a biblioteca para que, ao final do mês, tais informações

sirvam de base para elaboração da estatística, facilitando a tabulação do

relatório semestral/anual.

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As planilhas devem ser preenchidas sem alteração da formatação

original.

Figura 4 - Empréstimo de materiais

A Figura 4, empréstimo de materiais, mostra a estatística de entrada e

saída de materiais, que facilitará o gerenciamento pontual e eficiente de toda a

biblioteca, principalmente durante o período em que as UEs não tiverem, ainda,

um sistema (software) de automação de bibliotecas que proporcione a

integração em rede de todas as unidades e seus acervos.

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Figura 5 - Serviços Prestados

A figura 5 apresenta planilha de serviços prestados, fornecendo e

quantificando o atendimento ao usuário, os serviços disponíveis nas Bibliotecas

das UEs e possíveis serviços para implantação. Com esta planilha será

possível constatar a procura e utilização de cada serviço para, posteriormente,

elaborar ações de divulgação dos serviços, tendo como objetivo o aumento de

suas demandas por parte dos usuários.

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Figura 6 - Circulação de materiais

A Figura 6, mostra a planilha com os dados referente a circulação de

materiais, nela serão mensuradas as quantidades de materiais que circulam

mensalmente dentro das bibliotecas das UEs, seja para empréstimo aos

usuários da unidade, reservas, consultas locais ou empréstimos às outras

unidades.

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Figura 7 - Processamento Técnico

A figura 7, apresenta que o controle de dados sobre o processamento

técnico é importante para acompanharmos a organização e disponibilização

dos materiais bibliográficos aos usuários. Como o Centro Paula Souza ainda

não disponibiliza um sistema de gerenciamento de bibliotecas, a planilha é a

ferramenta disponível para este controle parcial do gerenciamento.

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Faz parte dos objetivos do CGD a aquisição de um software de

gerenciamento de bibliotecas para que o processamento técnico e os serviços

de empréstimo, devolução, renovação e pesquisa sejam padronizados e

integrados entre todas as bibliotecas das UEs. Entretanto, enquanto esse

projeto não se concretiza, os dados gerados pela planilha de processamento

técnico serão muito úteis para o conhecimento e gerenciamento das

informações.

Figura 8 – Inventário Semestral

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A figura 8 apresenta a planilha de inventário semestral que deve ser

enviada no final de cada semestre. Tem como objetivo conhecer o acervo das

bibliotecas das UEs e acompanhar o seu desenvolvimento e crescimento,

subsidiando o desenvolvimento das coleções.

O inventário possibilita a organização dos materiais, a identificação dos

materiais que precisam de reparos, correção de problemas de processamento

técnico (etiquetas erradas) e principalmente a identificação de materiais

extraviados.

Com os dados desta planilha será possível constatar informações

especificas de cada UE, como horário de funcionamento e equipe, permitindo

identificar as necessidades particulares de cada biblioteca.

A partir da análise dos dados gerados por meio deste projeto, serão

identificadas as realidades e necessidades de cada unidade. O estudo e

análise dessas informações serão de extrema relevância para que o Centro de

Gestão Documental possa desenvolver suas atividades em consonância às

suas atribuições, de modo que as atividades desenvolvidas possam

proporcionar uma melhora na estrutura e qualidade do atendimento, produtos e

serviços oferecidos pelas 268 bibliotecas do Centro Paula Souza.

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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O levantamento de informações sobre o atendimento, produtos e

serviços realizados nas bibliotecas, como um todo, sempre se faz necessário,

sendo ele de forma manual ou informatizada. O importante é detectarmos o

que se faz e como se faz em cada setor das UEs avaliadas. Este projeto não

tem o intuito de restringir o excelente trabalho já executado pelos bibliotecários

das UEs, tão atuantes e presentes. Porém, existe a necessidade de

padronização dos serviços como um todo. Para este fim, é preciso mensurar os

processos estabelecidos. Assim, nos locais onde for observada deficiência,

haverá a possibilidade de orientação para se obter as melhorias necessárias.

É necessário enfatizar a importância da realização do trabalho de

qualidade em equipe. Para a eficiente aplicação deste projeto, será importante

o esforço de todas as Unidades de Ensino (UEs), a fim de estabelecer e

desenvolver de forma conjunta a melhoria dos serviços.

O projeto busca detectar as necessidades de aprimoramento no

atendimento, produtos e serviços prestados pelas bibliotecas das Unidades

de Ensino (UEs), visando a padronização dos mesmos. A coleta de dados

por meio da estatística é indispensável para conhecermos os serviços

desenvolvidos e a frequência de usuários, assim, esses dados nos ajudarão

a analisar de forma apropriada os procedimentos de trabalho.

A análise dos dados estatísticos, que serão obtidos com a execução

deste projeto, fornecerá índices que subsidiarão a gestão e tomada de decisão

do Centro de Gestão Documental nas ações para o cumprimento dos objetivos

estratégicos definidos pelo departamento, que visam a coordenação e

orientação do funcionamento e organização das bibliotecas das UEs,

estabelecendo serviços padronizados e atendimento de qualidade em todas as

unidades, além de manter de forma ágil e pontual a comunicação do Centro de

Gestão Documental junto às bibliotecas existentes.

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REFERÊNCIAS

BELLUZZO, Regina Célia Baptista de. Competências e novas condutas de gestão: diferenciais de bibliotecas e sistemas de informação. In: VALENTIM, Marta. Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. DIEHL, Carlos Alberto; SOUZA, Marcos Antônio de; DOMINGOS, Laura Elaine Cabral. O uso da estatística descritiva na pesquisa em custos: análise do XIV congresso brasileiro de custos. ConTexto, Porto Alegre, v. 7, n. 12,p.1-24, 2007. Disponível em:< http://seer.ufrgs.br/ConTexto/article/view/11157/6605>. Acesso em: 01 abr. 2013. FRANÇA, Adilson Nazaré. Estatística: um caminho a perseguir. 2012. 42 p. Monografia (Especialização em Docência do Ensino Superior)- AVM Faculdades Integradas, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em:<http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/K222468.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2013.

KOTLER, Philip; HAIDER, Donald. Marketing público. São Paulo: Makron Books, 1993.

KOTLER, Philip; FOX, Karen. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo: Atlas, 1994. OLIVEIRA, Djalma. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas. 1999. VALENTIM, Marta (Org.). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.

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GLOSSÁRIO

Baixa-Patrimonial

É a operação de baixa de um bem pertencente ao acervo patrimonial do órgão

e consequente retirada do seu valor do ativo imobilizado. Considera-se baixa

patrimonial a retirada de bem da carga patrimonial do órgão, mediante registro

da transferência deste para o controle de bens baixados, feita exclusivamente

pelo Setor de Patrimônio, devidamente autorizado pelo gestor.

Comutação Bibliográfica (COMUT)

A Comutação Bibliográfica é um programa que permite a qualquer pessoa

solicitar e receber, por intermédio de uma biblioteca, cópias de artigos

publicados em periódicos técnico-científicos (jornais, revistas, boletins, etc.),

teses e anais de congressos existentes nas bibliotecas do país ou exterior.

O Programa é mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (Capes), Secretaria Nacional de Educação Superior (Sesu),

Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Instituto Brasileiro de Informação

em Ciência e Tecnologia (IBICT), onde está instalado.

A Biblioteca da Escola de Engenharia é considerada uma Biblioteca Base

dentro do Sistema Comut (administrado pelo IBICT) em função do seu valioso

acervo. Opera on-line para solicitar e receber solicitação de artigos.

Os pedidos também podem ser feitos por Fax. O custo cobrado visa cobrir as

despesas operacionais do serviço, que não tem fins lucrativos.

Descarte

É um processo que ajuda a biblioteca a se manter atualizada e com um acervo

otimizado. O descarte faz parte da Política de Desenvolvimento de Coleções,

desenvolvida pelo CGD, e é feita mediante avaliação criteriosa do material

pelos coordenadores e professores especializados em cada assunto/área,

sendo que a decisão final é da biblioteca com anuência do Diretor da Unidade.

Tal procedimento deve ser realizado conforme orientação do CGD e/ou

Instrução de Serviço DPAT nº 05/2011.

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Empréstimo Domiciliar

O Empréstimo Domiciliar permite que o usuário, devidamente cadastrado,

empreste para utilização domiciliar obras do acervo circulante da biblioteca,

entre eles: livros, revistas, periódicos científicos, cd’s, dvd’s, entre outros.

Empréstimo Entre Bibliotecas (EEB)

O Empréstimo Entre Bibliotecas pode acontecer entre as bibliotecas das

Unidades de Ensino (UEs) do Centro Paula Souza, como também pode

acontecer, mediante convênio, entre bibliotecas do Centro Paula Souza e

demais instituições de ensino de Estado de São Paulo (como a USP, UNESP e

UNICAMP).

Encadernação

No sentido estrito, é unir, ordenadamente, por meio de costura sólida, os

cadernos de uma obra, para formar um volume compacto, cobrindo-o com uma

capa para proteção e embelezamento. Esse procedimento deve ser realizado

por profissionais especializados.

Materiais Especiais

São considerados Materiais Especiais as obras de referência (dicionários,

enciclopédias, mapas, entre outros) disponíveis para consulta local nas

bibliotecas, não sendo permitido o empréstimo domiciliar deste tipo de material.

Materiais extraviados

Todos os materiais perdidos, roubados e não devolvidos no semestre.

Outros Materiais

Entram na categoria Outros Materiais: boletins, apostila, slides e outros tipos de

materiais bibliográficos que não sejam livros,

Pequenos Reparos

São pequenas intervenções que podemos executar visando interromper um

processo de deterioração em andamento. Essas intervenções devem obedecer

a critérios rigorosos de ética e técnica e têm a função de melhorar o estado de

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conservação dos documentos. Para pequenos reparos devem utilizar materiais

de qualidade arquivística.

Restauração

Toda intervenção humana direta que tem por objetivo restituir o aspecto original

de um objeto do acervo danificado, mais utilizado para obras raras (no caso de

livros). Esse procedimento deve ser realizado por profissionais especializados.