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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SO FRANCISCOCURSO DE GRADUAO EM ENGENHARIA CIVIL
Douglas Emanuel Nascimento de OliveiraFelipe Almeida Santos Novaes
Tiago Gama do Nascimento
PROJETO GEOMTRICO DE RODOVIA
Juazeiro BA2011
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SO FRANCISCOCURSO DE GRADUAO EM ENGENHARIA CIVIL
Douglas Emanuel Nascimento de OliveiraFelipe Almeida Santos Novaes
Tiago Gama do Nascimento
PROJETO GEOMTRICO DE RODOVIA
Trabalho apresentado a disciplina deEstradas 1, com carter avaliativo, sobsuperviso do Professor Dr. Joo Barbosa
de Souza Neto.
Juazeiro BA2011
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SUMRIO
1.0 INTRODUO ......................................................................................................3
2.0 ESPECIFICAES DA CLASSE DE PROJETO .................................................4
2.1 DADOS FORNECIDOS...................................................................................... 4
2.2 PARMETROS DE PROJETO .......................................................................... 4
3.0 DESCRIO DO TRAADO ................................................................................5
4.0 MEMORIAL DE CLCULO ..................................................................................6
4.1 CURVA 1 ............................................................................................................ 6
4.2 CURVA 2 .......................................................................................................... 11
4.3 CONCORDNCIA VERTICAL ......................................................................... 16
5.0 COMENTRIOS FINAIS .................................................................................... 19
6.0 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................. 20
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1.0 INTRODUO
O projeto geomtrico de rodovias no Brasil regulamentado pelo DNIT
(Departamento Nacional de infraestrutura e transportes), que especifica as diretrizes
a serem adotadas nestes projetos.
Este relatrio uma descrio das especificaes e parmetros utilizados para a
elaborao do projeto geomtrico de uma rodovia, bem como dos clculos de
concordncias horizontais e verticais desta, como requisito avaliativo da disciplina
Estradas 1.
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2.0 ESPECIFICAES DA CLASSE DE PROJETO
2.1 DADOS FORNECIDOS:
Terreno homogneo do ponto de vista geolgico-geotcnico, sem reas com
problemas de instabilidade e solos compressveis;
Rodovia do sistema coletor;
No h variao acentuada do nvel dgua;
O projeto condicionado topografia.
2.2 PARMETROS DE PROJETO
Com base nos dados fornecidos e consultando as referncias bibliogrficas, foi
definida a classe tcnica e as caractersticas tcnicas da rodovia:
Rodovia do sistema coletor primrio;
Classe do projeto: Rodovia de classe III;
Relevo: Ondulado;
Velocidade de projeto: 60 km/h;
Distncia de visibilidade de parada mnima desejvel: 85m;
Distncia mnima de visibilidade de ultrapassagem: 420 m;
Raio mnimo de curva horizontal: 125 m;
Taxa de superelevao mxima: 8%;
Rampa mxima: 6%;
Largura da faixa de trnsito: 3,30 m;
Largura do acostamento externo: 2,00 m;
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3.0 DESCRIO DO TRAADO
Buscando de se obter o traado mais econmico e seguro possvel, procurou-se
transpor as curvas de nvel mais afastadas e definiu-se uma diretriz possvel da
rodovia conforme a figura 1. Os comprimentos d1, d2 e d3 valem respectivamente:
459,89 m, 518,74 m e 418,40 m.
Embora DNER (1999) recomende um ngulo de deflexo mximo de 35, adotou-se
para a segunda curva de concordncia horizontal uma deflexo de 51 55 45 por
esta levar a uma menor movimentao de terra e uma menor distncia que resulta
em um projeto mais econmico.
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4.0 MEMORIAL DE CLCULO
4.1 CURVA 1
Concordncia horizontal simples
Raio adotado: R = 200,00m
Deflexo (I):I = 332953 (33,4981)
Tangente externa: , logo: T = 60,19mDesenvolvimento: , D = 116,93mGrau da curva: Deflexo para a corda especificada: Deflexo por metro: Para facilitar a locao da curva, adotar-se- , portanto, recalculandoos demais parmetros para a deflexo por metro adotada, tem-se:
Superelevao
Onde,er: taxa de superelevao adotada.
Superlargura
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Em que,
LT: largura total de uma pista curva (m);
LN: largura normal de uma pista em tangente (m);
N : nmero de faixas de trnsito;
LF: largura de projeto da faixa de trnsito (m);GC: gabarito devido trajetria em curva (m);
Lv: largura do veculo, medida entre as faces externas dos pneus (m);
EE: distncia entre eixos (m);
R : raio da curva circular (m).
BD: balano dianteiro;
GD: gabarito devido ao balano dianteiro (m);
GL: gabarito lateral (m).
Lee (2005) recomenda os seguintes valores os parmetros:
EE= 6,10 m
LV= 2,60 m
BD= 1,20 m
Logo:
SR = 0,71 m
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Arredondando para mltiplo de 0,20: SR = 0,80 m
Curva de Transio
Comprimento Mnimo
1. Critrio do comprimento mnimo absoluto
2. Critrio da fluncia ticaAplicvel somente para curvas com raios superiores a 800m.
3. Critrio do Conforto
Superelevao (eR):
R = 214,88m
4. Critrio da mxima rampa de superelevao
O projeto trata de uma rodovia com pista simples, com duas faixas de trnsito
e desenvolvimento da superelevao mediante o giro da seo transversal
em torno de um eixo de rotao como mostra a figura 2, caso que o DNITclassifica como caso bsico.
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Rmax = 1:169 para Vdir=60km/h
Lf = 3,30m
Comprimento mximo
1. Critrio do mximo ngulo central da Espiral
2. Critrio do tempo de percurso
Por fim, tem-se que:
Clculo dos pontos singulares
1. Comprimento de transio adotado
Com o objetivo de se obter um traado econmico escolheu-se um
comprimento de transio que fique prximo ao comprimento mnimo,
entretanto por medidas de segurana este comprimento no o mnimo.
Assim:
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2. ngulo central da espiral (S), ngulo central da curva circular (),
desenvolvimento em curva circular (D)
3. Coordenadas cartesianas da espiral
4. Parmetros de recuo da curva circular
A figura 3 ilustra os parmetros da curva de transio, incluindo os
parmetros de recuo da curva circular.
Afastamento da curva circular, ou abscissa do PC ou do PT (m):
Ordenada do PC ou do PT (m):
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Recuo da curva circular (m):
5. Tangente exterior
6. Clculo das estacas
A figura 4 mostra a geometria final e as estacas da curva 1.
4.2 CURVA 2
Concordncia horizontal simples
Raio adotado: R = 200,00m
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Deflexo (I):I = 515545 (51,929)
Tangente externa: , logo: T = 97,39m
Desenvolvimento: , D = 181,27mGrau da curva: Deflexo para a corda especificada: Deflexo por metro: Para facilitar a locao da curva, adotar-se- , portanto, recalculandoos demais parmetros para a deflexo por metro adotada, tem-se:
Superelevao
Onde,
er: taxa de superelevao adotada.
Superlargura
Em que,
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LT: largura total de uma pista curva (m);
LN: largura normal de uma pista em tangente (m);
N : nmero de faixas de trnsito;
LF: largura de projeto da faixa de trnsito (m);
GC: gabarito devido trajetria em curva (m);
Lv: largura do veculo, medida entre as faces externas dos pneus (m);
EE: distncia entre eixos (m);
R : raio da curva circular (m).
BD: balano dianteiro;
GD: gabarito devido ao balano dianteiro (m);
GL: gabarito lateral (m).
Lee (2005) recomenda os seguintes valores os parmetros:
EE= 6,10 m
LV= 2,60 m
BD= 1,20 m
Logo:
SR = 0,71 m
Arredondando para mltiplo de 0,20: SR = 0,80 m
Curva de Transio
Comprimento Mnimo
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1. Critrio do comprimento mnimo absoluto
2. Critrio da fluncia ticaAplicvel somente para curvas com raios superiores a 800m.
3. Critrio do Conforto
Superelevao (er): 6,60 %R = 214,88m
4. Critrio da mxima rampa de superelevao
Assim como na primeira curva, o projeto trata de uma rodovia com pista
simples, com duas faixas de trnsito e desenvolvimento da superelevao
mediante o giro da seo transversal em torno de um eixo de rotao como
mostra a figura 2, caso que o DNIT classifica como caso bsico.
Rmax = 1:169 para Vdir=60km/h
Lf = 3,30m
Comprimento mximo
1. Critrio do mximo ngulo central da Espiral
2. Critrio do tempo de percurso
Por fim, tem-se que:
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Clculo dos pontos singulares
1. Comprimento de transio adotado
Com o objetivo de se obter um traado econmico escolheu-se um
comprimento de transio que fique prximo ao comprimento mnimo,
entretanto por medidas de segurana este comprimento no o mnimo.
Assim:
2. ngulo central da espiral (S), ngulo central da curva circular (),
desenvolvimento em curva circular (D)
3. Coordenadas cartesianas da espiral
4. Parmetros de recuo da curva circular
A figura 3 ilustra os parmetros da curva de transio, incluindo os
parmetros de recuo da curva circular.
Afastamento da curva circular, ou abscissa do PC ou do PT (m):
Ordenada do PC ou do PT (m):
Recuo da curva circular (m):
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5. Tangente exterior
6. Clculo das estacas
A figura 5 mostra a geometria final e as estacas da curva 2.
4.3 CONCORDNCIA VERTICAL
Velocidade diretriz mnima: Vd = 60 km/h (tabelado)
Inclinaes dos trechos: i1 = 5,83%; i2= 2,69%
1. Determinao do Lmin e/ou Lmax
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- Critrio do mnimo valor absoluto:
- Critrio da mxima acelerao centrfuga admissvel
Para padro elevado de construo e uma velocidade de 60km/h, o parmetro de
curvatura mnimo Kmin = 18,9m/% (tabelado).
- Critrio da drenagem
- Critrio da distncia de visibilidade
Para uma rodovia de classe III e o terreno ondulado, utilizamos o valor tabeladopelo DNIT para uma distncia de visibilidade de parada mnima desejvel:
D = 85m.
1 hiptese: Curva convexa com o motorista e o obstculo sobre a curva.
55,06m ~ 60mComo esta hiptese no vlida.2 hiptese: Curva convexa com o motorista antes da curva, enxerga o obstculo
situado depois da curva.
2 . 85 - = 38,79m ~ 40mComo
a hiptese vlida.
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60m L 130m.
Com o objetivo de garantir uma melhor visibilidade e de se ter uma curva mais suave
minimizando os efeitos da acelerao centrfuga, que tende a provocar uma
sensao de reduo do peso em curvas convexas e de aumento do peso em
curvas cncavas, adotou-se ento um comprimento mnimo da parbola Lmn=
120m.
2. Clculo das estacas dos pontos singulares da concordncia vertical
3. Clculo das cotas dos pontos singulares da concordncia vertical
Flexa mxima: 0,471mCota do trecho reto de PIV: 1075m
Cota do greide em PIV = 1075 - 0,471 = 1074,53m
Cota do Greide em PCV:
Cota do Greide em PTV:
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5.0 COMENTRIOS FINAIS
O trabalho complementou a assimilao do contedo abordado em sala de aula e
tambm permitiu uma maior interao dos alunos com a parte de elaborao de
projetos geomtrico de rodovias, visto que foi necessrio recorrer as referncias
bibliogrficas e normas tcnicas e tomar decises que influenciam diretamente no
conforto do usurio e viabilidade econmica da rodovia.
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6.0 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
LEE, Han Shu. Introduo ao Projeto Geomtrico de Rodovias.Ed.Da UFSC, 2 Ed., Florianpolis. 2005.
DNER. Manual de Projeto Geomtrico de Rodovias Rurais. DNIT.
1999.