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SP/P6239/R0229-2013 Revisão 1 Projeto Executivo do Plano de Intervenção da Área Contaminada por Mercúrio – Serra da Grama FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente Descoberto – MG Julho/2013

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SP/P6239/R0229-2013 Revisão 1

Projeto Executivo do Plano de Intervenção da Área Contaminada por Mercúrio – Serra da Grama

FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente Descoberto – MG Julho/2013

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FICHA TÉCNICA DO PROJETO

PROJETO: Projeto Executivo do Plano de Intervenção da Área Contaminada por Mercúrio

ENDEREÇO: Serra da Grama - Zona Rural de Descoberto - MG

RESUMO DO PROJETO: Este projeto apresenta subsídios necessários para a execução dos serviços de remoção na área de mercúrio em Descoberto/MG. As especificações incluem: a descrição dos serviços a serem executados, as especificações de materiais e métodos de execução e os controles a serem realizados durante as obras, plano de saúde e segurança, plano de manutenção e monitoramento, diretrizes gerais de contratação das obras, estimativa de quantitativos, cronograma e custos previstos.

REMOÇÃO: Volume máximo previsto para remoção: 2.420,0 m³

RESPONSÁVEL: FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente

PROJETISTA: GEOKLOCK Consultoria e Engenharia Ambiental Ltda.

São Paulo, 15 de julho de 2013.

Elaborado por: Talita Noccetti

Verificado e aprovado por: Cristina Salvador, Ulysses Mourão

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ÍNDICE

1  INTRODUÇÃO ....................................................................................... 6 

2  LOCALIZAÇÃO DA ÁREA ..................................................................... 8 

3  PREMISSAS BÁSICAS ....................................................................... 10 

4  PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ................................................ 12 

4.1  Considerações Gerais sobre Segurança ........................................................ 12 4.2  Zoneamento de Segurança Operacional da Obra .......................................... 13 4.3  Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) ................................................. 14 4.4  Treinamento De Pessoal ................................................................................ 17 4.5  Proteção Respiratória ..................................................................................... 18 

4.5.1  Responsabilidades da Empresa CONTRATADA ................................. 18 4.5.2  Responsabilidades do EMPREGADO ................................................. 19 

4.6  Procedimentos de Emergência ....................................................................... 19 4.7  Controle de Documentos e Registros ............................................................. 20 4.8  Controle de Saúde e Integridade dos Funcionários ........................................ 21 

4.8.1  Controle de Higienização ..................................................................... 22 4.8.2  Monitoramento da Qualidade do Ar ..................................................... 23 

5  DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE REMOÇÃO ............................... 26 

5.1  Volumes Previstos Para a remoção de Solos Impactados ............................. 26 5.2  Equipe Técnica Prevista ................................................................................. 27 5.3  Infraestrutura de Apoio ................................................................................... 30 5.4  ProcedimentoS Operacionais ......................................................................... 31 5.5  Serviços de Escavação e Remoção de Solo Impactado ................................ 33 

5.5.1  Serviços Preliminares .......................................................................... 33 5.5.2  Serviços de Escavação ........................................................................ 33 5.5.3  Critérios de Parada das Escavações ................................................... 38 5.5.4  Acondicionamento e Armazenamento do Solo Removido ................... 39 5.5.5  Reaterro e Recomposição da Área de Remoção ................................ 39 5.5.6  Transporte do Solo Removido ............................................................. 40 5.5.7  Destinação Final .................................................................................. 41 5.5.8  As Built e Conclusão dos Serviços ...................................................... 42 

5.6  Plano de Manutenção e Monitoramento ......................................................... 42 

6  ESTIMATIVAS DE QUANTITATIVOS E CRONOGRAMA ................... 44 

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FIGURAS

Figura 2.1 – Mapa de Localização e Vias de Acesso ........................................................ 9 

Figura 5.1 – Esquema Típico de Remoção ...................................................................... 37 

Figura 6.1 – Cronograma Estimado ................................................................................. 45 

TABELAS

Tabela 4.3.1 - EPIs a serem utilizados e suas finalidades ............................................... 16 

Tabela 5.1.1 - Terraplenagem - Cálculo de Volume Máximo Previsto por Seção ............ 27 

Tabela 5.5.1 - Especificação para os Contentores Flexíveis – Big Bags ......................... 35 

Tabela 5.5.2 - Especificação para os Liners .................................................................... 36 

FOTOS

Foto 1- Vista Geral Leste-Oeste da área ........................................................................... 8 

Foto 2 - Vista Geral Oeste-Leste da área .......................................................................... 8 

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ANEXOS ANEXO 01 Sondagens SPT ANEXO 02 Ensaios de Caracterização Geotécnica dos Solos ANEXO 03 Plantas e Lista

DCI-6239-GEO-001 Levantamento Topográfico, Locação dos Ensaios Realizados e Áreas do Diagnóstico Ambiental

DCI-6239-GEO-002 Seções A-A’ até L-L’

DCI-6239-GEO-003 Seção M-M’ e Seções Geotécnicas Típicas

DCI-6239-GEO-004 Locação Geral da Área de Remoção, do Canteiro de Obras e Demais Estruturas

DCI-6239-GEO-005 Zoneamento de Segurança

DCI-6239-GEO-006 Locação Prevista para Amostras de Fundo e Parede de Cava

DCI-6239-GEO-007 Terraplenagem Final e Recomposição Vegetal

DCI-6239-GEO-008 Detalhe Típico: Estocagem provisória de big bags e Lavador de Equipamentos

LCI-6239-GEO-001 Lista de Materiais, Serviços e Obras Civis

ANEXO 04 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

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ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADES Este relatório foi preparado pela GEOKLOCK Consultoria e Engenharia Ambiental Ltda., com observância das normas técnicas recomendáveis e em estrita obediência aos termos do pedido e contrato firmado com o cliente. Em razão disto, a GEOKLOCK se isenta de qualquer responsabilidade perante o cliente ou terceiros pela utilização deste trabalho, ainda que parcialmente, fora do escopo para o qual foi preparado. Este relatório é confidencial, destinando-se a uso exclusivo do cliente, não se responsabilizando a GEOKLOCK pela utilização do mesmo, ainda que em parte, por terceiros que dele venham a ter conhecimento. Esta utilização também só poderá ser feita com autorização prévia da GEOKLOCK ou do CLIENTE.

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1 INTRODUÇÃO A FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente contratou a GEOKLOCK para a elaboração do “Projeto Executivo do Plano de Intervenção da Área Contaminada por Mercúrio – Serra da Grama”, localizada na zona rural do município de Descoberto - MG. Conforme descrito em estudos anteriores, o município de Descoberto foi alvo de atividades de garimpo, nas quais o mercúrio foi utilizado para a separação e concentração do ouro. Os principais estudos considerados neste projeto foram:

Relatório 1: “Diagnóstico da Contaminação Ambiental em Descoberto, Minas Gerais, em Decorrência do Afloramento de Mercúrio em Dezembro de 2002”. Relatório Final de outubro de 2006, desenvolvido pela FEAM em parceria com CDTN (Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear) e CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais).

Relatório 2: Avaliação de Risco à Saúde Humana, MG20071002, de outubro de 2009, desenvolvido pela TECNOHIDRO Projetos Ambientais.

Após a realização dos estudos descritos e considerando a premissa de possibilitar o uso atual e futuro do local, evidenciou-se a necessidade de intervenção ambiental. Nesta ocasião o método de confinamento geotécnico do solo depositado mostrou-se como alternativa mais viável, do ponto de vista econômico e técnico. Considerando a definição da implantação do confinamento geotécnico na área de contaminação de mercúrio, a GEOKLOCK realizou serviços de campo para o levantamento topográfico, a caracterização dos solos locais e a coleta de informações do delineamento do solo nos estudos citados. Visando verificar a alternativa técnica de intervenção foi elaborada uma Pré-Proposta de Avaliação de Alternativas (Relatório SP/6239/R0148-2013) na qual foram consideradas duas opções técnicas para o confinamento e foi incluída, por solicitação da FEAM, a alternativa de remoção e destinação do solo impactado para aterro Classe I. Após analise das vantagens e desvantagens representadas pelo confinamento e pela remoção do solo, tendo em vista aspectos tecnológicos e econômicos (implantação e manutenção), foi escolhida, pela FEAM, a alternativa de remoção do solo impactado e prevista a sua destinação em aterro Classe I. A partir do exposto, visando concluir o plano de intervenção para a área de mercúrio em Descoberto, são apresentadas a seguir as premissas básicas consideradas, a conceituação e justificativa do projeto de remoção de solo, a descrição dos principais elementos do projeto, a estimativa de quantitativos de materiais e serviços, e a estimativa preliminar de custos totais para a implantação do projeto.

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Os objetivos principais deste relatório são fornecer à FEAM as seguintes informações e subsídios necessários para a execução dos serviços de remoção na área contaminada por mercúrio em Descoberto:

Descrição dos serviços a serem executados.

Especificações de materiais e métodos de execução.

Ações e controles necessários durante as obras.

Plano de Segurança e Saúde.

Plano de Manutenção e Monitoramento.

Diretrizes gerais de contratação de obras.

Estimativa de quantitativos, cronograma e custos previstos.

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2 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA A área com contaminação por mercúrio encontra-se localizada na zona rural da cidade de Descoberto/MG, às margens do Rio denominado Córrego Rico, na Serra da Grama. A localização da área pode ser visualizada através do mapa de localização e vias de acesso, disponível na Figura 2.1. As Fotos 1 e 2 apresentadas a seguir mostras as características da área.

Foto 1- Vista Geral Leste-Oeste da área

Foto 2 - Vista Geral Oeste-Leste da área

TEÓFILOOTONI

TEÓFILOOTONI

ARAÇUAÍARAÇUAÍ

MINAS NOVASMINAS NOVAS

SALINASSALINAS

RIO PARDO DE MINASRIO PARDO DE MINAS

ESPINOSAESPINOSA

JANAÚBAJANAÚBA

JANUÁRIAJANUÁRIA

SÃO FRANCISCOSÃO FRANCISCO

BRASÍLIADE MINASBRASÍLIADE MINAS

CORAÇÃODE JESUSCORAÇÃODE JESUS

MONTESCLAROSMONTESCLAROS

PIRAPORAPIRAPORA

JOÃO PINHEIROJOÃO PINHEIRO

PARACATUPARACATU

ITAMARANDIBAITAMARANDIBA

DIAMANTINADIAMANTINA

ITURAMITURAM

ITUIUTABAITUIUTABA

ARAGUARIARAGUARI

UBERLÂNDIAUBERLÂNDIA

UBERABAUBERABA

MONTE CARMELOMONTE CARMELO

ARAXÁARAXÁ

GOVERNADORVALADARES

GOVERNADORVALADARES

ITAJUBÁITAJUBÁPOUSOALEGREPOUSOALEGRE

TRÊS CORAÇÕESTRÊS CORAÇÕESPOÇOS

DE CALDASPOÇOS

DE CALDAS

TRÊS PONTASTRÊS PONTASGUARANÉSIAGUARANÉSIALAVRASLAVRAS

SÃO JOÃODEL REI

SÃO JOÃODEL REI

BARBACENABARBACENACATAGUASESCATAGUASES

MANHUAÇUMANHUAÇU

VIÇOSAVIÇOSA

LAGOA DA PRATALAGOA DA PRATA ITAÚNAITAÚNA

ITABIRITOITABIRITOOURO PRETOOURO PRETO

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IBIRITEIBIRITE

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JUIZ DEFORA

JUIZ DEFORA

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Área de Interesse

Figura 2.1. - MAPA DE LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSOG

EO

-6239-0

50213-0

0021

FEAM - DESCOBERTO / MG

MAI/20136239PROJ:

SP

/P6239/R

0148/2

013

DESCOBERTODESCOBERTO

SERRA DA GRAMA

SERRA DA GRAMA

DESCOBERTODESCOBERTO

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3 PREMISSAS BÁSICAS Do ponto de vista da elaboração do projeto de engenharia são listadas a seguir as principais premissas definidas durante as fases de estudos:

Para efeito deste estudo a área a ser remediada contempla somatória das áreas investigadas anteriormente e mostradas na Planta DCI-6239-GEO-001.

A alternativa de remediação definida pela FEAM contempla a remoção do solo impactado e a destinação final em aterro Classe I, possivelmente no município de Juiz de Fora – MG, conforme acordado no relatório Pré-Proposta de Avaliação de Alternativas para remediação da área (Relatório SP/6239/R0148-2013).

Foi considerado o levantamento topográfico realizado pela empresa GEOURBE

Geotecnologia e Engenharia, projeto 13-003-1-0019, utilizado como referência nas plantas do projeto.

Foram consideradas amostras e análises de caracterização geotécnica de solos, realizadas pela FCT (Fundação Centro Tecnológico de Juiz de Fora) e disponíveis no Anexo 01 - Relatório Técnico das Amostras de Solo.

Foram consideradas as sondagens SPT realizadas pela GEOPONTUALL

Engenharia Ltda, conforme Anexo 02 - Relatório de investigação geológico-geotécnica.

Com base nos resultados analíticos do solo impactado, em 72 amostras coletadas e analisadas entre 2002 e 2006 pela COPASA e citada no relatório elaborado pela TECNOHIDRO (pág. 86), foram encontradas concentrações variáveis de mercúrio entre 0,2 mg/Kg e 8.826 mg/Kg (com mediana em 1,2mg/kg).

Considerando as recomendações para o confinamento da área, entende-se que a remoção do solo e disposição em aterro Classe I será a mais benéfica forma de remediação da área, do ponto de vista ambiental e também do risco envolvido para o entorno.

Como padrão de qualidade ambiental, será adotada a meta de remediação prevista no relatório “Diagnóstico da Contaminação Ambiental em Descoberto, Minas Gerais, em Decorrência do Afloramento de Mercúrio em Dezembro de 2002” que é de ≤ 10 mg/Kg. Este valor é mais restritivo que a meta prevista na Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH nº 02 de 08 de setembro de 2010, onde os parâmetros para intervenção considerando o mercúrio em solo para área agrícola é de ≤ 12,0 mg/Kg.

Todas as informações utilizadas na elaboração deste relatório foram obtidas através de trabalhos e investigações disponíveis no anexo, bem como nos relatórios anteriormente citados, visita à área e demais informações fornecidas pela FEAM.

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Considerou-se para neste projeto que a destinação do material será feita em aterro Classe I, de acordo com diretrizes estipuladas pela FEAM. Considera-se que o aterro não possui restrições quanto ao recebimento do contaminante mercúrio nas concentrações citadas e atende a capacidade quanto ao volume previsto para ser destinado.

Do ponto de vista da execução das obras este relatório prevê a contratação, por parte da FEAM (denominada CONTRATANTE), de empresa terceira (denominada CONTRATADA) que será responsável pela execução dos seguintes serviços:

Gerenciamento e supervisão das obras e atividades, bem como o direcionamento dos serviços, controle da execução, cronograma, informações e documentos, bem como será responsável pela interface entre a execução propriamente dita e a CONTRATANTE (FEAM).

Execução das obras: instalação e manutenção do canteiro de obras, serviços de escavação, fornecimento de mão de obra, maquinário e materiais necessários aos serviços, desmobilização da estrutura após conclusão.

Transporte de solos: fornecimento de caminhões e mão de obra especializada de acordo com as especificações necessárias.

Análises Químicas: coleta, fornecimento de serviços de análises químicas e interpretação de laudos técnicos.

Destinação final do solo impactado: fornecimento de serviços de destinação, bem como os atestados comprobatórios. O aterro deve ser devidamente licenciado.

Outros, se necessário.

A empresa CONTRATADA poderá contar com a subcontratação dos serviços, desde que os mesmos sejam fornecidos conforme a determinação deste relatório e aprovados pela CONTRATANTE.

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4 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SEGURANÇA

Todas as atividades descritas neste procedimento devem atender às Normas Regulamentadoras (NR´s), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Todas as pessoas diretamente ligadas aos trabalhos em contato direto ou indireto com o solo impactado devem ser instruídas sobre os riscos e eventuais medidas de emergência em caso de acidentes. Todas as atividades devem ser acompanhadas por um técnico de segurança do trabalho (TST) que treinará as equipes de trabalho através de um Programa de Treinamento de Segurança. O Programa de Treinamento de Segurança deverá conter no mínimo os seguintes itens:

Noções sobre “Segurança do Trabalho”;

Serviços executivos da obra de remoção e seus riscos;

Informações sobre acessos, delimitações de áreas e sinalizações;

Riscos ambientais e de saúde;

Uso adequado de EPI’s;

Cuidados com higienização e/ou descontaminação;

Prevenção de incêndios;

Primeiros Socorros;

Proteção Respiratória;

Atendimento a emergências.

Durante o desenvolvimento das atividades, os funcionários devem ser continuamente monitorados pelo Técnico de Segurança do Trabalho (TST), responsável pela supervisão, orientação, e até paralisação dos trabalhos caso seja verificada situação de risco. Os trabalhos de remoção de solos impactados consistem basicamente na escavação, segregação, acondicionamento, carga e transporte para destinação final adequada. Para a realização das atividades de campo devem ser utilizadas ferramentas manuais e equipamentos mecanizados adequados às condições locais de trabalho.

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Durante a execução dos serviços, devem ser adotadas medidas de segurança, conforme necessidade, tal como descritos a seguir:

Sinalização das áreas de trabalho;

Estabelecimento de áreas restritas de acesso (por exemplo: áreas proibidas, áreas delimitadas pelo raio de giro da lança da escavadeira, etc.);

Verificação das condições gerais dos equipamentos mecânicos e de proteção;

Verificação diária das condições gerais da área (estabilidade dos solos, bombeamento das águas, acessos, drenagem superficial, sinalizações etc.).

Uso diário dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) estabelecidos pela equipe de segurança;

Avaliação qualitativa dos EPI’s e EPC's (Equipamentos de Proteção Coletiva) recomendados;

Reuniões de Segurança com todos os funcionários;

As operações estarão restritas à jornada normal de trabalho, 44 horas semanais, salvo autorização formal da CONTRATANTE para horas adicionais, desde que respeitados os limites legais de carga horária para os trabalhadores.

4.2 ZONEAMENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL DA OBRA

Para a manutenção da segurança operacional dos serviços, todos os trabalhos devem obedecer ao zoneamento de segurança previamente estabelecido. O zoneamento de segurança divide a área de interesse de remoção em três áreas de ação que podem ser verificadas na Planta DCI-6239-GEO-005. O zoneamento de segurança é indicativo e considerando a dinâmica dos serviços, ele poderá ser readequado conforme o avanço das atividades de remoção, desde que não prejudique a logística dos trabalhos nem gere riscos adicionais às atividades. A descrição de cada uma destas áreas encontra-se a seguir:

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Zona Vermelha: A zona vermelha é caracterizada como crítica, abrangendo as áreas onde serão realizados os serviços de escavação e remoção de solo impactado propriamente dito. A delimitação desta área baseia-se no mapeamento de solo impactado efetuado através das sondagens executadas na área de intervenção. Por se tratar de uma área com solo impactado devem ser tomados cuidados especiais para garantir a segurança de todos os envolvidos durante a execução dos trabalhos. Zona Amarela: A zona amarela é caracterizada como semicrítica, servindo como faixa de transição entre as zonas verde e vermelha. É a área intermediária entre o local de remoção de solo impactado e a infraestrutura de apoio da obra, apresentando acesso restrito às pessoas e equipamentos vistoriados e autorizados que estejam passando da zona verde para a vermelha ou deixando a zona vermelha, após a realização do respectivo processo de descontaminação. Nesta área encontram-se os locais de descontaminação de máquinas, veículos e equipamentos (EPI’s). Os uniformes descartáveis serão retirados na área amarela, assim como as botas serão lavadas antes da chegada à área verde. Zona Verde: Área sem risco de contaminação, onde todas as atividades desenvolvidas não devem envolver solo impactado. Todos os equipamentos que entrarem nesta área devem estar limpos. O solo removido ao passar por esta área deve estar embalado de forma adequada evitando assim a contaminação do local. Nesta área localizam-se as instalações de apoio logístico aos trabalhos e o escritório.

4.3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI’S)

Para fins de aplicação das normas regulamentadoras vigentes definem-se como EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) todos os dispositivos de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Todo funcionário deverá portar e zelar por seus EPI’s, sendo que a reposição dos equipamentos deve ser imediata nos caso de quebra, perda, defeito de fabricação e/ou mau uso e demais condições que impeçam o uso adequado dos mesmos.

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As áreas de uso obrigatório de EPI’s deverão ser devidamente identificadas por placas sinalizadoras. Todos os funcionários deverão portar uniformes de manga longa. Após o término da jornada de trabalho os EPI’s descartáveis e aqueles sem condições de reuso deverão ser acondicionados em recipientes apropriados, para descarte juntamente com o solo (destino final no aterro). Aconselha-se que os EPI’s a serem descartados sejam acondicionados em tambores plásticos/metálicos identificados externamente. O Técnico de Segurança do Trabalho (TST) será responsável pela avaliação periódica da integridade e higiene dos EPI’s em uso. A guarda dos EPI’s é de responsabilidade do técnico de segurança e do encarregado das obras. Os EPI’s devem ser guardados em local e com embalagens apropriados. O Técnico de Segurança do Trabalho será responsável pela definição e vistoria periódica dos EPIs dos funcionários e visitantes do Site, solicitando a troca dos mesmos, quando necessário. Os EPIs necessários para a realização das atividades previstas deverão ser definidos por profissional da área de segurança previamente ao início das atividades de campo. As áreas de uso obrigatório de EPIs deverão ser devidamente identificadas por placas sinalizadoras. Devido à potencial presença potencial de vapores de mercúrio e de particulados em suspensão nas áreas de trabalho, serão utilizados cartuchos combinados, químicos e mecânicos, acoplados em respiradores semifaciais (conforme previsto na NR-6). Estes cartuchos deverão ser inspecionados diariamente para verificar se os mesmos não estão saturados ou com baixo desempenho de funcionamento. Todos os EPIs a serem utilizados no site deverão possuir Certificados de Aprovação (CA) e os mesmos devem ser arquivados na obra, ficando à disposição dos órgãos fiscalizadores. Não é permitido o uso de EPIs sem o Certificado de Aprovação, sendo o Técnico de Segurança do Trabalho da obra responsável pelo cumprimento desse requisito. Deverão ser providenciados conjuntos de EPIs para visitantes, os quais ficarão sob a responsabilidade do Técnico de Segurança do Trabalho. Após o uso, os mesmos também deverão ser higienizados com água e sabão neutro, e acondicionados em locais apropriados. Todos os EPIs e uniformes deverão ser higienizados, em empresas especializadas, conforme periodicidade a ser definida pelo Técnico de Segurança do Trabalho e sempre que o mesmo julgar necessário. Deve ser instalado na Zona Amarela lava-pés para limpeza das botas dos trabalhadores quando estes saírem da área denominada Zona Vermelha para acessarem a Zona Amarela.

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Ao se utilizar macacões tipo Tyvek e Tychem QC® deverá ser providenciada a troca diária dos mesmos, ou sempre que o TST avaliar necessário. Os macacões usados deverão ser acondicionados em tambores e enviados para destinação final junto com o material removido. Na Tabela 4.3.1. são apresentados os EPIs a serem utilizados na execução das atividades e suas finalidades.

Tabela 4.3.1 - EPIs a serem utilizados e suas finalidades

EQUIPAMENTO FINALIDADE

Capacete de Segurança Proteção do crânio nos trabalhos sujeitos a agentes meteorológicos (trabalhos a céu aberto) e impactos provenientes de quedas ou projeções de objetos.

Óculos de Segurança Contra Impactos

Proteção dos olhos nos trabalhos que possam causar ferimentos provenientes de impactos de partículas ou irritação proveniente de poeiras.

Óculos Ampla Visão Proteção dos olhos nos trabalhos que possam causar irritações decorrentes de respingos de líquidos agressivos.

Luvas NITRILICAS – punho 36 cm

Proteção das mãos nos trabalhos de remoção de resíduos/solos impactados e em situações que haja perigo de lesão provocada por produtos químicos.

Luvas Nitrílica para amostragem Proteção das mãos contra solos impactados. Uso obrigatório para manuseio de solo impactado.

Luva de Raspa Proteção das mãos contra materiais pontiagudos, perfurantes. Uso obrigatório para manuseio de tambores, galhos, ou outros.

Botina de Couro com Bico de Aço ou Polipropileno

Proteção dos pés nos trabalhos com riscos de objetos cortantes, perfurantes e impactos sobre os dedos.

Botas de Borracha Proteção dos pés nos trabalhos realizados em lugares úmidos, lamacentos ou encharcados, para o caso de chuvas.

Uniforme em Brim com Camisa Manga Longa

Deve ser utilizado pelo trabalhador durante toda sua jornada de trabalho nas obras.

Capa ou Conjunto para Chuva Deve ser utilizada nos trabalhos em dias chuvosos.

Macacão tipo Tyvek Proteção de corpo inteiro nos trabalhos onde haja exposição de poeiras e materiais particulados absorvíveis pela pele.

Macacão Tychem QC (áreas molhadas)

Proteção de corpo inteiro nos trabalhos onde haja exposição a agentes químicos absorvíveis pela pele e particulados, incluindo ambientes com presença de água.

Protetor Auricular tipo concha ou plug.

Deve ser utilizado nos trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído seja superior a 85 decibéis. Devem obrigatoriamente serem utilizados por todos os envolvidos nos trabalhos.

Respirador Semifacial com Filtro combinado - cartuchos químicos acoplados p/ vapores de mercúrio e mecânico para particulados.

Deve ser utilizada nos trabalhos em que haja exposição a vapores, solventes e material particulado, absorvíveis pelas vias respiratórias e prejudiciais à saúde.

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4.4 TREINAMENTO DE PESSOAL

O treinamento admissional das equipes, tanto da empresa CONTRATADA quanto de eventuais empresas terceiras, deverá ser realizado através de palestra de integração, a ser ministrada pelo Técnico de Segurança do Trabalho. Esta palestra deve ser realizada com a presença de todos os funcionários antes do início das atividades. Na palestra de integração poderão ser abordados os pontos descritos a seguir:

Apresentação dos Procedimentos de Segurança, PCMAT e PPRA da obra;

Noções sobre “Segurança do Trabalho”;

Implantação na obra do DDS (Diálogo Diário de Segurança);

Características gerais do trabalho a ser executado;

Acessos, delimitação de áreas de trabalho e sinalizações;

Riscos Ambientais;

Apresentação e demonstração dos EPIs a serem utilizados na obra;

Descrição dos procedimentos operacionais;

Cuidados com higienização de EPIs e equipamentos;

Prevenção de incêndios;

Primeiros socorros;

Procedimentos de Emergência;

Relatório Diário de Segurança;

Registro de ocorrências;

Proteção Respiratória.

Os treinamentos podem ser registrados em ata, com lista de presença e assinatura dos participantes e do treinador. Durante o desenvolvimento das atividades os funcionários serão continuamente monitorados pelo TST responsável pela supervisão dos trabalhos, sendo que caso seja verificada a necessidade de maiores esclarecimentos e/ou treinamentos complementares para os funcionários, o mesmo deverá comunicar à CONTRATADA.

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Caso seja verificada alguma situação de risco em alguma atividade, a mesma deverá ser paralisada imediatamente e a CONTRATADA deve tomar as providências cabíveis. A atividade somente poderá ser liberada e retomada após verificação de que todos os riscos potenciais foram devidamente neutralizados e/ou eliminados.

4.5 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

No controle das doenças ocupacionais provocadas pela inalação de ar potencialmente contaminado com poeiras, névoas, fumaças, gases e vapores devem ser usados respiradores apropriados em conformidade com os requisitos apresentados a seguir: 4.5.1 Responsabilidades da Empresa CONTRATADA É de responsabilidade da empresa CONTRATADA e eventuais empresas terceiras que estejam no local:

Fornecer o respirador, conveniente e apropriado para o fim desejado, para proteger a saúde do trabalhador.

Ser responsável pelo estabelecimento e manutenção de um programa proteção respiratória.

Permitir ao empregado que usa o respirador deixar a área de risco por qualquer motivo relacionado com o seu uso. Essas razões podem incluir, mas não se limitam às seguintes:

a) Falha do respirador que altere a proteção proporcionada pelo mesmo;

b) Mau funcionamento do respirador;

c) Detecção de penetração de ar contaminado dentro do respirador;

d) Aumento da resistência à respiração;

e) Desconforto devido ao uso do respirador;

f) Mal estar sentido peIo usuário do respirador, tais como náusea, fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, calafrio, tontura, vômito e febre;

g) Lavar o rosto e a peça facial do respirador, sempre que necessário, para diminuir a irritação da pele;

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h) Trocar o filtro ou outros componentes, sempre que necessário;

i) Descanso periódico em área não contaminada;

j) Investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providências para saná-la.

4.5.2 Responsabilidades do EMPREGADO É de responsabilidade do empregado (usuário dos EPIs):

Usar o respirador fornecido de acordo com as instruções e treinamento recebidos;

Guardar o respirador, quando não estiver em uso, de modo conveniente para que não se danifique ou deforme;

Informar e solicitar troca quando o respirador apresentar irregularidades;

Usar o respirador somente nas atividades a que se destina.

Se observar que o respirador não está funcionando bem, deverá deixar imediatamente a área de trabalho e comunicar o técnico de segurança do trabalho responsável pela obra. Deverá comunicar ao técnico de segurança também qualquer alteração do seu estado de saúde que possa influir na sua capacidade de usar o respirador de modo seguro.

4.6 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

A execução de serviços em áreas contaminadas ou potencialmente contaminadas deve levar em conta a possibilidade de ocorrência de situações de emergência, tais como: lesões, contaminações por ingestão ou inalação de compostos químicos, irritação de pele, bem como outros acidentes possíveis em canteiros de obras civis. Diante da ocorrência de situações de emergência o Técnico de Segurança do Trabalho (TST) ficará como responsável pelos procedimentos a serem tomados, devendo este estar capacitado para o cumprimento das ações a serem tomadas.

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Em caso de emergência, o técnico de segurança deverá tomar as ações a seguir. Deve ficar claro que todas as ações deverão ser tomadas de forma a priorizar o atendimento do acidentado.

Estabelecer contato com os órgãos de atendimento de emergência pré-estabelecidos;

Se possível efetuar os primeiros socorros;

Encaminhar o acidentado para atendimento médico;

Comunicar a equipe de atendimento de emergência da unidade

Efetuar a abertura de Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), etc.

4.7 CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS

Recomenda-se que os documentos listados a seguir estejam arquivados na obra durante todo o período de atividades, sendo eles:

Procedimento de Segurança Operação e Controle e demais procedimentos de segurança;

Comunicação prévia de início de obra;

PCMAT – Programa de Condições de Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (se cabível, conforme NR-18);

PPRA e PCMSO das empresas envolvidas na remoção, de acordo com os riscos das atividades a serem executadas para a obra;

Livro de Inspeção do Trabalho e Livro de Inspeção de Máquinas e Equipamentos;

Lista de Integração de Segurança de todos os funcionários e Cópia da ficha de registro de todos os funcionários;

Controle de entrada e saída de visitantes;

Relatório Diário de Segurança;

Ficha de controle de entrega de EPIs e de controle de higienização de EPIs;

Certificados de Aprovação (C.A.) dos EPIs em uso;

Plano de Emergência Médica;

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Cópia do DDS – Diálogo Diário de Segurança (Tema abordado e lista de presença);

Laudos das análises químicas realizadas durante o período de obra;

Check list de Auditorias de Segurança;

Controle de Homens Horas Trabalhadas.

4.8 CONTROLE DE SAÚDE E INTEGRIDADE DOS FUNCIONÁRIOS

É desejável a elaboração, por parte da CONTRATADA e de todos os envolvidos com os serviços, do PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional para a implantação dos serviços de remoção de solos impactados, contemplando todos os exames médicos a serem realizados antes do início dos serviços. O PCMSO visa atender a Norma Regulamentadora NR-7, que trata, entre outros, dos exames médicos ocupacionais dentro da prática da Medicina do Trabalho. O ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) deverá ser disponibilizado à CONTRATADA para controle, antes do início da obra, informando se o funcionário está apto a trabalhar nas áreas de remoção. Neste documento deverão constar todos os exames médicos realizados pelo funcionário e os riscos (químico, físico e biológico) aos quais os mesmos estarão expostos, considerando as informações específicas do trabalho prestado. Quando do desligamento (saída da obra) do funcionário e periodicamente (a cada período de 06 meses) é sugerido que o funcionário se submeta a novos exames, conforme informado no PCMSO. A cópia do ASO de cada funcionário deverá ser arquivada na obra durante todo o período de atividade no Site. Todos os outros documentos legais exigidos pela fiscalização dos órgãos competentes (FEAM, Prefeitura Municipal, CREA e outros) deverão ser previamente adquiridos e estarem disponíveis na obra visando execução imediata dos serviços após mobilização de equipes. Para os operadores que comandam máquinas de força motriz de grande porte, além dos exames convencionais devem ser efetuados exames complementares como: eletrocardiograma, eletroencefalograma, glicemia, acuidade visual e audiometria. Para liberação de acesso às atividades na zona vermelha, é sugerido que os seguintes documentos do colaborador sejam coletados para arquivamento:

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Cópia da CTPS (carteira profissional);

Cópia do RG e CPF;

Cópia do ASO (atestado de saúde ocupacional) específico, constando todos os riscos da área e exames médicos especificados acima;

Cópias: FRE (ficha de registro) e ficha de entrega de EPIs.

Outros julgados necessários.

Os documentos serão submetidos à análise prévia da CONTRATANTE/CONTRATADA para o agendamento da integração do colaborador no próprio canteiro de obras, que será ministrada pelo técnico de segurança responsável. 4.8.1 Controle de Higienização O canteiro de obras deverá ser mantido limpo e em condições satisfatórias de higienização durante todo o período de implantação das obras de remoção de solos impactados da área. As instalações sanitárias deverão ser submetidas a processo permanente de higienização, de forma que sejam mantidas desprovidas de quaisquer odores e em condições de higiene adequadas durante toda a jornada de trabalho. Todo o lixo gerado nestas operações deve ser recolhido e descartado adequadamente. As estruturas deverão ser instaladas na "zona verde". As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza e devem ser dimensionadas conforme estabelecido na NR- 18. Para as áreas de vivência deverão ser tomadas precauções especiais para evitar que as mesmas sejam contaminadas. Para tanto, recomenda-se:

Todos os funcionários deverão estar com roupas limpas quando no interior destas áreas. Não será permitido que as refeições sejam realizadas no canteiro de obras, de forma a evitar possíveis contaminações dos alimentos;

As áreas de descanso deverão estar localizadas na zona verde e serem limpas diariamente. Todo o lixo gerado nesta área deverá ser devidamente acondicionado e estocado em áreas apropriadas até a coleta do mesmo;

Os sanitários e vestiários deverão ser limpos diariamente a fim de serem mantidos em perfeito estado de conservação e higiene e atender todas as exigências estabelecidas pela legislação vigente;

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Os vestiários e sanitários deverão estar próximos da área de trabalho.

Todos os veículos que adentrarem a área “Vermelha” deverão ser lavados antes da saída. Máquinas e equipamentos utilizados na zona vermelha, quando da conclusão dos trabalhos, deverão obrigatoriamente ser higienizados. 4.8.2 Monitoramento da Qualidade do Ar 4.8.2.1 Monitoramento da Exposição Ocupacional Deverá ser efetuada a avaliação da exposição ocupacional mensal (que pode ser junto ao monitoramento para fim ambiental) a qual contemplará a análise quantitativa dos agentes químicos presentes no ambiente por Grupo Homogêneo de Exposição (GHE), aqui denominado de monitoramento da exposição ocupacional. Os parâmetros monitorados serão: Mercúrio Particulado, Mercúrio (Vapor), Poeira Total / Sílica Livre Cristalina, Poeira Respirável / Sílica Livre Cristalina. Estão previstas amostragens de 8h em cada campanha realizada (representativas da jornada de trabalho) em dias sem chuva. Para este monitoramento está previsto a caracterização do processo e das atividades realizadas nas áreas avaliadas e dos respectivos riscos e períodos de exposição dos GHE identificados e amostragem com bomba de amostragem ou monitor passivo, buscando identificar as exposições aos riscos químicos. Dessa forma, serão selecionados colaboradores dentre os GHE, os quais portarão durante a jornada amostradores, para a identificação das concentrações as quais estão expostos dentro do canteiro de obras. É desejável realização de pelo menos 2 pontos de amostragem ambientais , ambos locados dentro da área vermelha e tantos pontos quanto forem necessários após análise das atividades e identificação do Grupo Homogêneo de Exposição. As concentrações dos agentes químicos de interesse serão comparadas com os limites de tolerância ocupacionais estabelecidos pela NR-15, ACGHI, NIOSH e OSHA para avaliação da exposição dos GHE e acompanhamento para manutenção do respirador indicado e programação de troca de cartucho químico:

Respirador Semifacial com Filtro combinado - cartuchos químicos acoplados p/ vapores de mercúrio e mecânico para particulados;

Programação de troca periódica do cartucho químico (sugestão período mensal), ou, antes, caso haja necessidade e troca do filtro mecânico quando houver dificuldade em respirar, indicando a sua saturação.

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4.8.2.2 Monitoramento de Ar para fins Ambientais Para avaliação das quantidades dos compostos de interesse na área que são liberados para a atmosfera durante as atividades de campo, às quais o entorno da região estará exposto, seja dentro ou fora do canteiro de obras, devem ser realizadas campanhas mensais de monitoramento quantitativo de ar. Os parâmetros monitorados serão: Mercúrio Particulado, Mercúrio (Vapor), Poeira Total / Sílica Livre Cristalina, Poeira Respirável / Sílica Livre Cristalina. Estão previstas amostragens de 8h em cada campanha realizada (representativas da jornada de trabalho) em dias sem chuva. É desejável realização de pelo menos 2 pontos de amostragem pessoal (no trabalhador diretamente envolvido na atividade de remoção, conforme definido no item anterior) e 2 pontos ambientais, um locado dentro da área amarela e outro na área verde do zoneamento de segurança. Será utilizado como base os limites de tolerância ocupacionais estabelecidos na NR-15 e não havendo limite estabelecido pela NR-15, podem ser adotados os valores estabelecidos pela ACGHI (American Conference of Industrial Hygienists). Estes limites de tolerância indicam as concentrações máximas as quais os colaboradores podem expor-se sem o uso de respiradores faciais, sem dano à saúde. Os resultados obtidos durante as campanhas de monitoramento para fins ambientais fornecerão subsídios para possíveis alterações na frequência de leituras durante as obras e recorrência dos compostos. Assim, sugere-se que a primeira campanha seja realizada na primeira frente de trabalho de escavações, sendo repetida mensalmente enquanto durarem as obras de escavação ou conforme necessidade verificada após primeiros resultados. 4.8.2.3 Metodologias Previstas para o Monitoramento de Ar A seguir são listadas informações sobre os métodos para cada um dos itens a serem avaliados no monitoramento da qualidade do ar. É importante ressaltar que para comparar os resultados com os limites estabelecidos pela NR 15 é necessária a determinação de Poeira Total, Sílica Livre Cristalina e Poeira Respirável. A concentração elevada de particulado no ambiente pode causar a saturação do filtro dos EPIs. Para prevenir saturação, coletar de 3 a 4 amostras para cobrir toda a jornada de trabalho, visando o pleno entendimento da atividade e conservação dos equipamentos.

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Mercúrio - vapor (CAS 7439-97-6) Método NIOSH 6009 - Espectrofotometria de Emissão Atômica Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras Condicionamento para transporte: de rotina Limite de quantificação: 0,25µg Mercúrio Particulado (Compostos Arílicos E Inorgânicos) (CAS 7439-97-6) Método OSHA ID145- Espectrofotometria de Emissão atômica Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras Condicionamento para transporte: de rotina Limite de quantificação: 0,1µg Poeira total: Particulados Não Regulamentados de Outra Forma Método NIOSH 0500 - Gravimétrico Brancos de Campo (obrigatório, ver nota 2): de 2 a 10 por lote Condicionamento para transporte: de rotina É importante ressaltar que o método NIOSH determina que o resultado das amostras seja corrigido pela massa média obtida nos brancos de campos. Para atender o método, os brancos de campo são obrigatórios. Poeira Respirável: Particulados Não Regulamentados De Outra Forma Método NIOSH 0600 - Gravimétrico Brancos de Campo (obrigatório, ver nota 3): de 2 a 10 por lote Condicionamento para transporte: de rotina É importante ressaltar que o método NIOSH determina que o resultado das amostras seja corrigido pela massa média obtida nos brancos de campos. Para atender o método, os brancos de campo são obrigatórios. Sílica Livre Cristalina Método: NIOSH 7602 - Espectrofotometria de Infravermelho Brancos de Campo recomendados: 10% do número de amostras Condicionamento: de rotina Limite de quantificação: 5µg Caso a amostra contenha os seguintes materiais que constituem interferentes e deverão ser removidos durante a análise: cimento, sílica amorfa (este interferente não pode ser removido), calcita (acima de 20% da massa de poeira), grafite e silicatos.

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5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE REMOÇÃO

5.1 VOLUMES PREVISTOS PARA A REMOÇÃO DE SOLOS IMPACTADOS

Conforme dados fornecidos pela delimitação de solo impactado nos estudos citados no Capítulo 1 deste relatório, a Planta DCI-62369-GEO-001 e as Plantas DCI-6239-GEO-002 e DCI-6239-GEO-003 determinam respectivamente a área e a profundidade das escavações recomendadas, bem como as seções típicas para os serviços de remoção, que seguem:

Área de intervenção para os serviços de remoção: ~ 2.130,4 m²

Espessura de escavação: até 1,0m de profundidade a partir da superfície do terreno.

Volume de escavação total previsto: ~2.420,0 m³ (seções Plantas DCI-6239-GEO-002 e DCI-6239-GEO-003), sendo que, conforme delimitação da planta DCI-6239-GEO-004:

Volume previsto para escavação em etapas de 0,5 metro serviços executados em duas etapas de até 700,0 m³ = 1400m³.

Volume previsto para escavação até 1,0 metro = 1020,0 m³

Massa para destinação: ~ 4.114 ton (adotando-se densidade do solo = 1,70 ton / m³)

A Tabela 5.1.1 apresenta os volumes calculados. Os quantitativos para remoção foram estimados com base nas informações e premissas definidas neste projeto. A massa de solo (em toneladas) a ser removida é estimada através do volume previsto e da densidade considerada para o solo. Este valor será confirmado após pesagem em balança do próprio aterro, na etapa de destinação final. Deve ser considerado que o quantitativo de remoção do material é variável e depende principalmente das condições de campo. A necessidade ou não de continuação das escavações após campanha de amostragem a ser realizada na área de escavação por etapas de 0,5 metro (definida na planta DCI-6239-GEO-004) deve ser devidamente confirmada considerando os procedimentos definidos pelo critério de parada das escavações. É previsto que o pagamento do serviço de transporte e da destinação para o solo removido à CONTRATADA, por parte da CONTRATANTE, será realizado por meio de medição das massas destinadas. Como valor de referência será considerada a medição das notas de recebimento do destinador (aterro).

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Tabela 5.1.1 - Terraplenagem - Cálculo de Volume Máximo Previsto por Seção

SEÇÃO REMOÇÃO (m²) REPOSIÇÃO SOLO

LIMPO (m²) REMOÇÃO (m³)

REPOSIÇÃO SOLO LIMPO (m³)

F-F' 20,94 20,94 104,70 104,70

G-G' 31,22 31,22 260,80 260,80

H-H' 44,84 44,84 380,30 380,30

I-I' 44,12 44,12 444,80 444,80

J-J' 44,53 44,53 443,25 443,25

K-K' 37,40 37,40 409,65 409,65

L-L' 30,10 30,10 337,50 337,50

Volumes em áreas isoladas (m³) (Seções C-C' e E-E') 37,20 37,20

VOLUME TOTAL (m³) 2.420,00 2.420,00

5.2 EQUIPE TÉCNICA PREVISTA

Para a execução dos serviços de remoção, está prevista a seguinte organização de pessoal por parte da CONTRATADA: Equipe Técnica - Gerenciamento das obras

01 Técnico de Segurança do Trabalho (TST) em período integral;

01 Encarregado de obra para supervisão total dos serviços (em período integral);

01 Engenheiro para coordenação e supervisão (com visitas semanais);

As atividades a serem realizadas para o gerenciamento das obras são os seguintes:

Controle sobre a delimitação da área de remoção (área, profundidades da cava, volume de escavação);

Controles do solo removido (produtividade e mapeamento);

Verificação sobre o cumprimento de normas e procedimentos legais;

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Planejamento logístico e controle do cronograma de obra inclusive entre fornecedores terceiros que venham a ser contratados para execução dos serviços;

Controle de EPIs, EPCs e aplicação das normas de segurança;

Inspeções diárias de equipamentos e ferramentas;

Manter o controle sobre a higiene do canteiro e dos operários, com especial atenção durante os horários de saída e entrada de pessoal nas áreas isoladas;

Realização do DDS (Diálogo Diário de Segurança);

Verificação de laudos analíticos de laboratório visando direcionar continuidade dos serviços mediante os critérios de parada estabelecidos.

Conforme necessidade sugere-se que a seguinte documentação seja arquivada na obra, durante todo o período de atividades:

Plano de Remoção definido por este documento, incluindo plantas;

PPRA e PCMSO das empresas envolvidas na remoção;

Lista de Integração de Segurança de todos os funcionários;

Cópia da ficha de registro de todos os funcionários;

Controle de entrada e saída de visitantes;

Relatório Diário de Segurança;

Ficha de controle de entrega e higienização de EPIs;

Certificados de Aprovação (C.A.) dos EPIs em uso;

Plano de Emergência Médica;

Cópia do DDS – Diálogo Diário de Segurança (Tema abordado e lista de presença);

A seguir é apresentada a estimativa de equipes para cada serviço previsto no escopo deste projeto:

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Equipe Técnica de Campo (Execução das Obra)

01 Encarregado de Obras;

04 Operadores de Máquina (Retroescavadeiras ou Escavadeiras, Trator de esteira, rolo compactador e outros);

Ajudantes de serviços gerais;

Outros, conforme a atividade a ser executada, bem como as necessidades apresentadas durante a execução dos serviços.

Caberá à equipe técnica de produção, atender às orientações fornecidas por este documento e pela Equipe Técnica de Supervisão (CONTRATADA), buscando o desenvolvimento das atividades de forma produtiva, segura e coordenada, seguindo as premissas relativas às normas ambientais e do trabalho. Equipe Técnica - Transporte e Destinação Final (CONTRATADA – Transporte / destinação)

Caminhões para transporte dos big bags (previsão de veículos com capacidade média de 25 toneladas);

Motoristas com capacitação, conforme previsto;

Outros, conforme a atividade a ser executada, bem como as necessidades apresentadas durante a execução dos serviços.

Caberá à equipe de transporte, atender às orientações e logística previstas pela CONTRATADA, buscando manter a documentação dos veículos e funcionários em acordo com o previsto, sinalização das cargas, atendimento aos requisitos de segurança e desenvolvimento das atividades de forma segura e coordenada, seguindo as premissas relativas às normas ambientais e orientações descritas neste projeto. Laboratório para Análises Químicas (CONTRATADA)

Laboratório com acreditação (de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025) para análises químicas ambientais de mercúrio em solo, NBR 10.004, NBR 10.005 (ensaio de lixiviação) e NBR 10.006 (ensaio de solubilização).

O laboratório deverá emitir laudos de análises solicitadas visando atendimento aos requisitos previstos neste plano, tanto para verificação dos critérios de parada das escavações quanto para a classificação do solo removido. As coletas de amostras deverão ser realizadas pela Equipe Técnica de Supervisão (CONTRATADA), ou pelo próprio laboratório, buscando manter a documentação das amostras (como a cadeia de custódia, por exemplo) e sua preservação.

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Laboratório para Monitoramento do Ar (CONTRATADA)

Deve ser realizado por empresa com experiência na prestação de serviços de coletas, análises e elaboração de laudos para amostras de ar.

Sugere-se 02 Técnicos de campo para instalação de equipamentos e coleta de amostras de ar.

Deve ser prevista coleta de amostras conforme metodologia mais adequada, sendo que a CONTRATADA deverá ser responsável desde a instalação dos equipamentos para coleta de ar (pessoal e ambiental) até a análise e emissão de laudos técnicos que deem subsídios à tomada de decisão com relação à segurança ambiental e pessoal (EPIs).

5.3 INFRAESTRUTURA DE APOIO

5.3.1.1 Equipamentos e Materiais Para adequada execução dos serviços, estão listados abaixo equipamentos que usualmente são utilizados nos serviços de remoção, podendo variar de acordo com a necessidade e porte dos serviços:

Contentores flexíveis - big bags com liner (capacidade 700 Kg);

Escavadeira ou retroescavadeira para realização dos serviços de escavação propriamente ditos;

Escavadeira / Caminhão Munck para movimentação de big bags na obra e carregamento para transporte;

Bombas de sucção / mangueiras / tambor 200L (bombeamento de água potencialmente contaminada), Isocontainer para estocar água de lavagem de EPIs, ferramentas e equipamentos;

Unidade móvel de tratamento de águas (conforme necessidade);

Caixa de água limpa (reservatório água limpa);

Ferramentas manuais diversas (pá, enxada, picareta, etc.);

Placas de sinalização, cones, fitas zebradas, cerquites e demais sinalizações necessárias;

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Equipamentos de proteção coletiva (EPCs – isolamento da área de escavação, isolamento da área de carregamento de solo, etc.);

Outros, conforme as necessidades observadas em campo e serviços executados.

5.3.1.2 Canteiro de Obras O canteiro de obras pode variar em sua dimensão e composição, conforme características da obra (prazo, porte, serviços, etc.) e condições de entorno (espaço disponível, utilidades existentes nos arredores, interferências com movimentações de veículos e operários, etc). Dentre as instalações convencionais previstas para esta obra de remoção cita-se a seguinte infraestrutura:

Escritório e Almoxarifado / Vestiário / Banheiros químicos, etc.;

Local para troca de EPIs (Tyveks) – Container tipo Bi-partido;

Instalações elétricas (Gerador) e hidráulicas;

Local para estocagem de materiais (insumos);

Local para limpeza e descontaminação de ferramentas, equipamentos e EPIs (detalhe típico na Planta DCI-6239-GEO-008);

A Planta DCI-6239-GEO-004 apresenta o layout geral do canteiro de obras, bem como localização geral das estruturas previstas.

5.4 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Para a realização dos serviços de remoção, foram considerados os seguintes procedimentos operacionais de trabalho, bem como as seguintes ações quanto à infraestrutura de canteiro de obra:

Serão consideradas como áreas de trabalho as áreas situadas no entorno da área de remoção, denominadas zonas vermelha, amarela e verde (sendo esta última externa à área isolada para os serviços de remoção).

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A limpeza de equipamentos, ferramentas e EPIs, deverá ser realizada com total acondicionamento das águas geradas. Estas águas poderão ser tratadas no local, através de uma unidade móvel de tratamento, ou serem estocadas para posterior destinação.

As águas provenientes das limpezas de equipamentos, ferramentas e EPIs, ou que estejam eventualmente acumuladas na cava, serão armazenadas em um reservatório, para decantação de sólidos, e posteriormente podem ser tratadas no local ou transferidas para tambores metálicos a fim de que possam ser transportadas e descartadas adequadamente.

Durante ou após o término de cada jornada de trabalho, as cavas serão cobertas por lonas plásticas na superfície da escavação, ancoradas nas bordas, prevenindo-se assim o contato direto das águas pluviais com os solos potencialmente contaminados. Para escavação em áreas mais íngremes deve ser previsto anteparo para evitar rolamento de material pelo talude e contaminação do rio. Caso haja escorregamento de material neste sentido, o mesmo deve ser imediatamente removido e acondicionado.

Remoção de interferências, infraestruturas existentes devem ser consideradas em etapa preliminar às obras.

O solo impactado removido será acondicionado em contentores flexíveis (big bags com liner) onde receberão etiquetas (data/origem), conforme normas e permanecerão temporariamente dentro da zona vermelha em área preparada. Na sequência deverá ser realizado o carregamento em caminhão (este ficará somente na zona amarela) para o transporte imediato.

Não será executada baia de estocagem de solos removidos, devido à escassez de espaço na área. A área de estocagem provisória será impermeabilizada com PEAD e enquanto os big bags estiverem nesta área os mesmos devem estar cobertos por lona, para evitar acúmulo de água de chuva.

Os veículos utilizados para o transporte do solo escavado não terão acesso à área de remoção (zona vermelha). Todo o carregamento será realizado no limite da área de trabalho sem necessidade de lavagem constante de equipamentos e consequente redução do acúmulo de águas potencialmente contaminada.

Haverá uma estrutura de lavagem que será utilizada principalmente para os equipamentos e EPIs conforme citado anteriormente.

Máquinas e equipamentos utilizados na zona vermelha, quando da conclusão dos trabalhos, deverão obrigatoriamente ser higienizados.

O canteiro de obras deverá ser mantido limpo e em condições adequadas de higienização durante todo o período de implantação das obras de recuperação ambiental da área.

Estão previstas instalações sanitárias (Banheiros Químicos) no canteiro de obras, pois a área é totalmente desprovida de infraestrutura para os funcionários.

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5.5 SERVIÇOS DE ESCAVAÇÃO E REMOÇÃO DE SOLO IMPACTADO

5.5.1 Serviços Preliminares A área de remoção será inicialmente demarcada e em seguida definidas as zonas verde, amarela e vermelha para estabelecimento dos locais de escavação e áreas de trabalho, bem como dos espaços para limpeza de equipamentos, ferramentas e EPIs. Externamente às áreas de remoção, deverão ser providenciados os ambientes para o canteiro de obras (escritório/almoxarifado, banheiro químico, etc.), que deverão ficar adequadamente localizados na área. Está prevista remoção de vegetação, regularização e terraplenagem para instalação do canteiro, conforme previsto na Planta DCI-6239-GEO-004. Deve ser avaliada a necessidade de aplicação de pó de pedra nos acessos à área, uma vez que haverá movimentação de cargas para o transporte do solo removido. Para o início das atividades de campo, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA conjunto gerador elétrico e estrutura do canteiro (água potável, água de limpeza, etc.). 5.5.2 Serviços de Escavação A escavação para remoção deverá ser executada conforme descrito a seguir: Preparo para Escavação Antes da execução dos serviços de escavação na área delimitada para remoção, deverão ser cercadas as áreas de trabalho com remoção da vegetação existente. Serão mantidas as canaletas já instaladas na área, nesta fase deve ser prevista uma vistoria e limpeza das canaletas perimetrais, pois as mesmas serão utilizadas durante as escavações. Todo material deverá ser compactado (incluindo galhos e folhas), acondicionado em contentores flexíveis (big bags com liner) para a destinação final juntamente com os solos removidos. Este procedimento visa garantir que vegetais potencialmente contaminados sejam adequadamente dispostos em aterro classe I.

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Escavação A escavação será realizada com auxílio de retroescavadeira ou escavadeira mecanizada, porém deve ser previsto pela CONTRATADA ferramental adequado para o caso de ser verificada, em obra, a necessidade de escavação manual em alguns pontos com declividades acentuadas. Esta opção executiva foi adotada em razão das limitações locais quanto ao espaço e a topografia acidentada que poderá, em algumas áreas, dificultar o acesso de máquinas. A logística da escavação deve prever a seguinte sequência:

Divisão da área em quadrantes de 5,0 X 5,0 metros, conforme previsto nas plantas do projeto.

Escavação até 0,5 metro para a área definida como área de escavação em etapas e escavação até 1,0 metro para demais áreas;

Primeira campanha de coleta de amostra e verificação do critério de parada. Escavação até 1,0 metro para todos os quadrantes que não atenderem ao

critério de parada. Segunda campanha de coleta de amostras (a 1,0 metro) e verificação do critério

de parada. Caso alguma amostra ainda contenha níveis acima dos previstos para o

mercúrio, a escavação deve continuar até que o critério de parada seja atendido. A profundidade estimada da escavação é de até 1,00 m (DCI-6239-GEO-001), caso haja a necessidade de aprofundamento da escavação, poderão ser necessárias medidas complementares de segurança (escoramento) em função da profundidade e eventual presença de águas de chuvas ou até da conformação da área de intervenção. A CONTRATADA deverá verificar, durante as escavações, os locais onde estão as antigas estruturas das canoas (delimitadas na planta DCI-6239-GEO-001) e validar visualmente a remoção de todo material pertencente a esta estrutura antes de coletar as amostras de fundo e parede de cava. De acordo com o relatório dos ensaios de caracterização dos solos pôde-se verificar que a área apresenta solos predominantemente argilosos, com granulometria fina (altas porcentagens de material que passa pela peneira #200) e índice de plasticidade entre 10 e 20%. A capacidade de suporte do solo foi considerada boa e a expansão é inferior a 2% para todas as amostras, o que torna o material estável e de boa qualidade. Tendo em vista os SPTs realizados foi possível verificar que as resistências à penetração (NSPT) medidas na camada mais superficial do solo (no primeiro metro) são de mediana a alta (para a área de remoção), fato que também contribui para segurança geotécnica da área durante as etapas de intervenção. Considera-se para a realização dos serviços que o solo a ser removido é de primeira categoria.

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Tendo em vista as características da área, principalmente as que se referem à topografia, as escavações devem avançar em etapas de forma a minimizar grandes movimentações internas. Os trabalhos consistem basicamente na escavação da área afetada, acondicionamento imediato do solo removido em big bags e transporte dos big bags já lacrados até local de estocagem provisória para carregamento do caminhão. A estocagem prevista é de até 1 dia, sendo que espera-se que o carregamento dos caminhões para transporte seja feito imediatamente após acúmulo da carga suficiente. A Figura 5.1 mostra o esquema típico de remoção. Durante as escavações deve ser evitado o carreamento ou escorregamento de material potencialmente contaminado para o Córrego Rico. Nas áreas mais baixas, principalmente no talude com maior declividade sugere-se a execução de dique de contenção a jusante da escavação ou instalação de tapume ou outro anteparo que terá a função de evitar o carreamento e escorregamento de material da cava pelo talude. Caso seja observada a ocorrência de perdas de material potencialmente contaminado a CONTRATADA deverá tomar providências imediatas, removendo o material carreado, acondicionando-o adequadamente para evitar a contaminação das águas. No sentido de evitar arraste de contaminantes para o córrego é previsto também que toda área de trabalho aberta será coberta por lona plástica ancorada nas bordas. A cobertura visa evitar contato com águas de chuvas e até perdas de solo por outros processos (eólico, por exemplo). A lona deverá ser removida apenas quando da constatação do critério de parada (análise química abaixo do valor orientador). Durante as escavações, o solo impactado deverá ser acondicionado imediatamente em contentores flexíveis (big bags com liner) e encaminhados em seguida para a destinação final (aterro). As especificações básicas para os big bags e para o liner estão disponíveis respectivamente, nas Tabelas 5.5.1 e 5.5.2.

Tabela 5.5.1 - Especificação para os Contentores Flexíveis – Big Bags

ITEM ESPECIFICAÇÃO SUGERIDA

Tipo de material acondicionante Solo Argiloso, com densidade média de 1,7 g/cm³

Tipo de transporte Terrestre - rodoviário

Grau de umidade Considerado > 15% - Necessário o uso de Liner

Ciclo de operação ONE-WAY

Distancia percorrida ao ar livre Até 6 horas

Armazenamento ao ar livre Em pilhas até 2 big bags

Dimensões 90x90x70cm

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Tabela 5.5.2 - Especificação para os Liners

ITEM ESPECIFICAÇÃO SUGERIDA

Tipo de material acondicionante Solo Argiloso, com densidade média de 1,7 g/cm³

Tipo de transporte Terrestre – rodoviário

Grau de umidade Considerado > 15%

Ciclo de operação ONE-WAY

Distancia percorrida ao ar livre Até 6 horas

Armazenamento ao ar livre Em pilhas até 2 big bags

Dimensões 90x90x70cm

Gramatura Sugerido 20 Micras

Material para confecção Polietileno de Baixa Densidade (PEBD)

Cor do liner Sem cor - Transparente

A escavação deverá ser realizada com auxilio de equipamentos convencionais de terraplanagem (retroescavadeira ou escavadeira) e eventualmente em áreas de mais difícil acesso deverá ser realizado manualmente. Os big bags devem ser carregados de forma e evitar perdas de solo, para tanto é sugerida a utilização de funil. Eles serão transportados no interior da área de trabalho somente depois de lacrados o liner e o próprio contentor. Antes do transporte para a destinação os big bags devem ser devidamente etiquetados.

Durante os trabalhos de escavação, será mantida a conformação do terreno o mais próximo possível do natural, garantindo melhor estabilidade ao solo que não for removido. A profundidade prevista para escavação será de até 1,00 m (à partir do nível atual do terreno), conforme descrito anteriormente.

PROJ:

GE KLOCKMAI/2013

FEAMDESCOBERTO-MG

6239

GEO-6239-09042013-0051 SP/P6239/R0229-2013

VAI PARA ATERRO CLASSE I

CARREGAMENTO DOS CAMINHÕES PARA TRANSPORTE (IÇAMENTO PELAS FITAS DOS BIG BAGS)

ESCAVAÇÃO DO MATERIAL E ACONDICIONAMENTO EM CONTENTORES FLEXÍVEIS

FECHAMENTO DOS CONTENTORES E ESTOCAGEM PROVISÓRIA PARA CARREGAMENTO

ÁREA DE ESTOCAGEMPROVISÓRIA

MANTAPEAD

PREVER COBERTURA COM LONAPARA IMPEDIR ENTRADA DE ÁGUA DE CHUVA

Figura 5.1. - ESQUEMA TÍPICO DE REMOÇÃO

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1 38

5.5.3 Critérios de Parada das Escavações O critério de paralisação das escavações será feito visualmente, seguindo-se as definições deste documento e da Planta DCI-6239-GEO-006 (atendimento às cotas de fundo da cava de remoção). As escavações deverão ser realizadas até que as análises de mercúrio nas amostras de solo remanescente (parede e fundo da cava) estejam abaixo da meta prevista (≤10mg/kg). A escavação deve ser realizada conforme descrito no item anterior. Estão previstas coletas e análises de amostras de fundo e de parede de cava como critério de paralisação da escavação. As amostras deverão ser minimamente coletadas a cada 25m², mantendo-se os quadrantes da escavação. A Planta DCI-6239-GEO-006 apresenta a previsão de amostras para identificação do critério de parada. Foi quantificada a necessidade de aproximadamente 133 amostras para cada campanha de amostragem que tenha abrangência total da área. Foram previstas até duas campanhas de amostragem, porém podem ser necessárias outras coletas isoladas caso os parâmetros a serem atendidos para a parada da escavação estejam acima dos níveis de intervenção definidos. É desejável que as análises em laboratório sejam feitas em tempo reduzido (rush time) visando minimizar o tempo de escavação. Estima-se um prazo máximo de três (3) dias após chegada da amostra no laboratório para emissão do laudo da análise, sendo que é possível negociação com o laboratório para emissão em tempo menor, assim a produção na obra poderá ser mais dinâmica. Para locação das análises sugere-se a divisão da área de escavação em quadrantes de 5,0m X 5,0m. Deve ser coletada uma amostra aproximadamente no centro (fundo) de cada quadrante, sendo que, em áreas de parede de cava deve ser coletada, no mínimo, uma amostra em cada parede a cada 5,0m no máximo. Considerando as sondagens SPTs realizadas na área, bem como as seções geotécnicas traçadas na Planta DCI-6239-GEO-003, não é previsto afloramento do nível d’água (N.A.) durante as escavações (considerando as cotas e localizações previstas para remoção). No entanto, havendo afloramento do nível de água (N.A.), as escavações devem ser interrompidas e este deverá ser o nível de parada. No caso de o afloramento do N.A. ocorrer devem ser verificados em campo, junto à CONTRATADA dos serviços e ao representante da CONTRATANTE, quais serão as medidas adotadas. Dentre as características visuais a serem observadas durante as escavações, deve ser verificada a presença de mercúrio em estado líquido e materiais constituintes das estruturas da antiga lavra de ouro (principalmente das canoas). Neste caso a escavação deverá ocorrer até que a remoção de toda a massa e material identificado seja concluída. Após a conclusão e a remoção das profundidades consideradas por este projeto devem ser realizadas as amostragens de fundo e parede de cava.

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Em todos os casos de dúvidas referentes à parada das escavações e às garantias de remoção total do mercúrio a decisão final deverá ser tomada em conjunto entre CONTRATADA e CONTRATANTE (FEAM). 5.5.4 Acondicionamento e Armazenamento do Solo Removido Durante as escavações, o solo será acondicionado em contentores flexíveis (big bags com liner) que poderão permanecer, por curto espaço de tempo, armazenados no canteiro de obras e, posteriormente, serão transferidos diretamente para o caminhão de transporte, visando o descarregamento no aterro Classe I em Juiz de Fora. A estocagem deve ser realizada em área preparada, com impermeabilização por manta de PEAD e, enquanto os big bags estiverem na área, os mesmos devem ser cobertos por lona plástica, evitando acúmulos de águas pluviais neste local. O transporte dos big bags no interior da obra deve ser feito através de escavadeira (utilizando-se as cintas do próprio contentor para içamento) ou outro equipamento julgado adequado pela CONTRATADA, como por exemplo, pá carregadeira. O big bag deve necessariamente estar lacrado durante o transporte interno ou externo. A documentação ambiental, incluindo licenças para transporte e destinação deverá ser emitida antes do início das obras. 5.5.5 Reaterro e Recomposição da Área de Remoção A recomposição da área poderá ser feita com conformação de solos locais, após a remoção e comprovação do critério de parada. Poderá ser necessária aplicação de solo procedente de jazida (que deve ser devidamente licenciada). O solo de empréstimo a ser aplicado para recomposição deve apresentar características semelhantes ao solo local e a aplicação deve ser realizada em dia sem chuva. O solo deve ser argiloso de boa qualidade e a compactação deve acontecer em camadas inferiores a 20 cm de solo solto, até a recomposição total do talude. As condições devem ser verificadas por engenheiro capacitado da CONTRATADA e verificação da CONTRATANTE. O solo de empréstimo deve ser analisado, sendo que uma amostra deve ser coletada na jazida e amostragens devem ser realizadas a cada 500m³ de solo descarregado na obra. Os parâmetros a serem analisados serão varredura de VOC, SVOC e Metais conforme lista da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH nº 02, de 08 de setembro de 2010.

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1 40

Deve ser prevista terraplenagem final do maciço o mais próximo possível do terreno original. É recomendado levantamento topográfico final para registro das condições da área após remoção (as built). Ao final dos serviços deve ser realizado o replantio de vegetação no talude (braquiária), visando integração paisagística e também a proteção ao maciço. Para a área de área de APP (área de preservação permanente) delimitada pela Planta DCI-6239-GEO-007 deverá ser especificada e prevista recomposição vegetal com espécies nativas. 5.5.6 Transporte do Solo Removido O transporte do solo removido da área deverá ser feito através de caminhões, com previsão de cargas médias de até 25 toneladas por veículo. O solo estará acondicionado em big bags com liner, fechados e etiquetados. A pesagem dos veículos será realizada na balança da empresa receptora do solo impactado (aterro Classe I). Para o transporte do solo impactado, deverá ser prevista empresa especializada e devidamente autorizada pelos órgãos competentes para realização deste tipo de atividade. Todos os motoristas deverão possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação) válida e de acordo com a categoria de carga e curso especifico para o transporte de resíduos perigosos (curso MOPP - Movimentação e Operação de Produtos Perigosos), além de atenderem a todas as normas legais vigentes para transporte de solo impactado. Os veículos de transporte e o material transportado devem ser devidamente sinalizados conforme previsto nas normas brasileiras NBR. Dentre as principais normas citam-se:

NBR 7.500 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

NBR 7.501 - Transporte de produtos perigosos – terminologia.

NBR 7.503 - Ficha de emergência para transporte de produtos perigosos – características e dimensões.

NBR 8.285 - Preenchimento da ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos.

NBR 8.286 - Emprego da sinalização nas unidades de transporte e de rótulos nas embalagens de produtos perigosos.

NBR 9.734 - Conjunto de equipamento de proteção individual para avaliação de emergência e fuga no transporte rodoviário de produtos perigosos.

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1 41

NBR 9.735 - Conjunto de equipamentos para emergência no transporte rodoviário de produtos perigosos.

Devem ser verificados junto aos envolvidos os seguintes documentos:

Licença de Transportes de Produtos Perigosos e Operação da empresa transportadora;

Documentos de Transporte de Resíduos, incluindo Manifesto de Movimentação de Resíduo (ou similar);

Cópia da Licença de Operação, emitida pelo órgão ambiental estadual, para a Entidade de Destinação Final (aterro Classe I);

Carta de Anuência da Entidade de Destinação Final;

Ficha de Emergência para os resíduos a serem transportados;

Rota prevista para o trajeto;

Outros documentos exigidos e não listados.

Não será permitida que qualquer atividade de transferência e transbordo do solo removido seja realizada fora da área prevista neste projeto. A carga deverá estar acondicionada em big bags individuais, lacrados e deverá, entre outras medidas de precaução, ser protegida para evitar perdas de solo ou influências de intempéries. Esta proteção pode ser feita através da utilização nos caminhões de lona de sacrifício (forrando a carreta) e do cobrimento da carga com lona. Após destinação final do solo no aterro, deverá ser emitido o certificado de destinação a ser apresentado no as built. 5.5.7 Destinação Final Visando a destinação final devem ser coletadas amostras de solos removidos para realização da caracterização, representada pela NBR 10.004. Sugere-se a coleta de 2 (duas) amostras compostas, a serem realizadas no solo removido. Ficará a cargo da CONTRATADA a verificação junto ao destinador a validação da amostragem e a solicitação de análises adicionais, como por exemplo, análises em massa bruta. A realização de todos os serviços previstos para a remoção, acondicionamento e destinação dos solos impactados na área de Descoberto será após a obtenção da documentação ambiental e anuência do destinador dos resíduos (aterro Classe I).

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Os solos impactados serão encaminhados para a destinação final através de transporte adequado e após escavação e acondicionamento. 5.5.8 As Built e Conclusão dos Serviços Ao final dos trabalhos deve ser elaborado um Relatório Técnico (As Built), direcionado pela CONTRATADA com base nas obras realizadas. O As Built deverá formalizar todas as atividades efetivamente executadas. Neste relatório deverá conter as informações sobre todos os serviços prestados e ações tomadas durante a remoção do solo impactado e do transporte para destinação. O As Built deve abordar minimamente os seguintes tópicos:

Histórico da área e das atividades previstas e realizadas, incluindo a descrição resumida dos procedimentos, atividades e serviços realizados, contendo descrição e registros fotográficos, levantamento topográfico final.

Informações finais referentes à Destinação Final do Solo de Remoção: volumes escavados e transportados registrados pela balança do aterro classe I, documentação comprovando recebimento das cargas dentre outros.

Conclusões sobre as atividades realizadas e ações tomadas.

Cópias de documentos, desenhos e laudos em que se constituam como importante registro sobre as ações ambientais providenciadas.

5.6 PLANO DE MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO

Concluídos os serviços deve ser prevista a manutenção geotécnica considerando principalmente inspeção visual periódica da área por engenheiro especialista. Recomenda-se que inspeção seja realizada mensalmente até o primeiro ano após a remoção (com emissão de relatório técnico e fotográfico) e, trimestralmente no segundo ano, sendo que maiores verificações podem ser realizadas nas épocas mais chuvosas. Eventuais aparecimentos de erosões no solo devem ser acompanhados e reparados, quando julgado necessário. A vegetação também deverá ser mantida visando proteger o solo, principalmente de carreamentos causados por forças eólicas ou do escoamento superficial de águas pluviais.

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1 43

Para o monitoramento ambiental deve ser previsto, mediante nova avaliação dos poços existentes na área, duas campanhas para registro da qualidade ambiental das águas subterrâneas. Sugere-se a realização de duas campanhas de monitoramento (semestrais), com coleta de águas nos poços, durante um período de um ano após a remoção. O monitoramento é importante para garantir a isenção de qualquer contaminação proveniente dos solos contaminados por mercúrio na água subterrânea e comprovar também a efetiva remediação do local. No caso de os poços existentes não serem suficientes ou não estarem íntegros para o monitoramento, deve ser prevista a instalação de novos poços contemplando também áreas a jusante e a montante da remoção.

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1 44

6 ESTIMATIVAS DE QUANTITATIVOS E CRONOGRAMA A lista LCI-6239-GEO-001 apresenta os quantitativos de materiais e serviços previstos para a implantação do projeto. Quanto à previsão de prazos para execução, uma proposta para o cronograma físico de implantação do projeto de confinamento é apresentado na Figura 6.1. É importante ressaltar que não foram estimados no cronograma de execução da obra os eventuais dias de trabalho inoperantes devido a intempéries ou impossibilidades logísticas (programação de frentes de trabalho ou de carregamento para transporte). Assim, o prazo estimado para a execução das obras de remoção na área de mercúrio no município de Descoberto – MG depende de alguns fatores que podem ocasionar alterações nas previsões deste projeto, tais como:

Gerenciamento da obra e forma de contratação geral dos serviços;

Condições meteorológicas;

Aspectos da logística e trânsito interno e externo das cargas;

Disponibilidade de mão-de-obra, equipamentos, produtos e materiais no mercado;

Volume de solo efetivamente removido;

Serviços imprevistos;

Outros impactos não citados.

Figura 6.1. Cronograma Estimado de Atividades - Confinamento da Área de Mercúrio em Descoberto - MG

Gerenciamento das obras

Contratação das obras, exames, documentação (1)

Mobilização e instalação de infra-estrutura

Serviços preliminares

Serviço de Escavação e Recomposição da área (2)

Acondicionamento de solo em big bag

Critério de Parada: Amostragem de solo

Análises de laboratório (3)

Carregamento de caminhões e transporte (4)

Desmobilização das obras

Acompanhamento topográfico (5)

Elaboração do As Built

(1) considera-se neste momento que as empresas executoras já foram selecionadas

(2) os serviços de escavação e recomposição da área (terraplenagem) devem ser feitos na sequencia, assim que o critério de parada de escavação for atingido.

(3) As análises de solo para 1 metal (Hg) devem ser contratadas em rush time, sendo que estima-se que o tempo médio de laboratório para emissão do laudo não ultrapasse 3 dias a partir da chegada ao laboratório

(4) considera-se que há disponibilidade de caminhões conforme necessidade da obra, pois o solo será escavado, acondicionado e transportado em sequência

(5) o acompanhamento topográfico deverá prever visitas periódicas para verificação dos serviços de escavação. Podem haver alterações na frequencia considerando a evolução das frentes de trabalho

SEM 6

MÊS 1

SEM 18SEM 17SEM 9 SEM 13 SEM 14SEM 5 SEM 16SEM 11 SEM 12SEM 8 SEM 10ATIVIDADES

SEM 1 SEM 4

MÊS 6

SEM 23 SEM 24 SEM 25 SEM 26SEM 22SEM 15 SEM 19 SEM 20 SEM 21

MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5

SEM 7

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1

São Paulo, 15 de julho de 2013.

Talita Noccetti Engenheira Civil

GEOKLOCK

Ulysses Mourão Gerente Técnico

GEOKLOCK

Cristina Salvador Diretora Técnica

GEOKLOCK

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1

ANEXO 01

ENSAIOS SPT

GEOPONTUALL ENGENHARIA LTDA

RELATÓRIO DE PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA DO SUBSOLO N.º 004 S 0113 CLIENTE: GEOKLOCK CONSULTORIA E ENGENHARIA AMBIENTAL

LOCAL: DESCOBERTO - MG OBRA: ESTUDO AMBIENTAL

Relatório de investigação geológico-geotécnica - pág.:1

GEOPONTUALL ENGENHARIA LTDA Rua Dr. Milton Bandeira, 140 – Central Shopping – Lj. 305 Tel/Fax.: (31) 3885 1902 / 3891 1117 E-mail: [email protected] Cep: 36.570- 000 - VIÇOSA - MG www.geopontuall.com.br

Viçosa (MG), 20 de fevereiro de 2013.

À GEOKLOCK CONSULTORIA E ENGENHARIA AMBIENTAL Contato: Eng. Talita Noccetti Local: Descoberto - MG E-mail: [email protected] Tel: (11) 4081 - 7903 Prezados (as) Senhores (as).

Servimo-nos da presente para apresentar-lhes os resultados da prospecção geológico-geotécnica do subsolo realizada para a obra em foco.

A administração dos serviços abaixo é executada pela Empresa Geopontuall Engenharia Ltda com o apoio do, CENTEV – Incubadora de Empresa de Base Tecnológica da Universidade Federal de Viçosa.

1. LOCAL:

Os furos foram executados em terreno situado na zona rural da cidade de Descoberto – MG.

2. METODOLOGIA:

Processo de execução de sondagens de simples reconhecimento do subsolo de acordo com as recomendações da NBR – 6484/2001, da ABNT e uso do amostrador padronizado “RAYMOND” ou S.P.T.

Implantação dos poços de monitoramento da posição do nível d’água, tipo Casagrande, com diâmetro de 2 polegadas e instalação de tubulação em PVC rígido.

3. QUANTIDADE DE FUROS EXECUTADOS:

Para a determinação das características geológico-geotécnicas do subsolo foram executados 04 (quatro) furos, designado por SPT-01 a SPT-04, cuja locação está indicada em croqui anexo.

4. CARACTERÍSTICAS DA SONDAGEM À PERCUSSÃO:

4.1. Método de Execução: No desenvolvimento da sondagem à percussão podem se distinguir três etapas básicas: perfuração, medição de resistência à penetração e amostragem.

a) Perfuração: A técnica de perfuração, a fim de possibilitar a medição da resistência à

penetração, é feita observando-se a presença do nível do lençol freático.

Relatório de investigação geológico-geotécnica - pág.:2

• Perfuração acima do nível d’água – executada com trado; • Perfuração abaixo do nível d’água – executada com a lavagem por circulação de água

com o auxílio do trépano. Sendo também usada quando o trado ficar inoperante. b) Amostragem: A retirada de amostras do subsolo, tipo deformada pode ser feita durante

a perfuração, através do trado, da lavagem com circulação de água, ou quando da medição da resistência à penetração pelo amostrador padronizado S.P.T.

c) Medição da Resistência à Penetração: A resistência à penetração é representada pelo índice de resistência à penetração, N (S.P.T), que é a soma do número de golpes de um martelo com peso de 65 kgf, caindo em queda livre de uma altura de 75 cm, necessários à penetração dos 30 cm finais do amostrador padronizado S.P.T.

4.2. Generalidades: a) A classificação do material é feita por método táctil-visual (NBR 7250/82). b) Amostrador padronizado “RAYMOND” ou S.P.T. de diâmetro externo de 50,80 mm e

diâmetro interno de 34,90 mm. c) Haste de aço para avanço: diâmetro interno de 25,00 mm e peso de 30 kgf/ml. d) Tubo de revestimento com diâmetro interno de 66,50 mm. 5. ASPECTOS DE FORMAÇÃO:

O subsolo investigado, até o limite de sondagem, é do tipo Residual, provavelmente Alteração de Rocha Gnáissica.

6. ANEXOS:

• Observações técnicas sobre o nível d’água determinado nas sondagens; • Relatório individual dos furos de sondagem mostrando: as seqüências dos tipos

de solo, os níveis subterrâneos e os valores dos índices de resistência à penetração;

• Croqui indicando a localização dos furos de sondagem.

Cordialmente,

______________________________________ Luís Otávio Rigueira Santiago, D.Sc.

Eng° Civil – Geotécnico CREA: 83211D/MG Diretor Técnico – Geopontuall Engenharia Ltda

Relatório de investigação geológico-geotécnica - pág.:3

ANEXO 1 – OBSERVAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O NÍVEL D’ÁGUA DETERMINADO NAS SONDAGENS

Laboratório de Geotecnia Geopontuall Engenharia Ltda

1- a posição do nível d’água relacionada em cada relatório é determinada 24 horas, no mínimo, após o término de cada sondagem, sendo medida a partir da cota da “boca do furo”. É importante a sua verificação do lençol sob pressão (não-freático) ou artesiano, bem como a variação de suas cotas no período entre a execução das sondagens e a execução das fundações das obras;

2- a diferença entre as cotas encontradas para o “N.A.” nas sondagens ou mesmo a

não-ocorrência deste, e sua posterior posição à época da execução das fundações das obras, pode ser devida a alguns fatores, a saber:

2.1- dimensão dos furos de sondagens: o pequeno diâmetro destes furos pode implicar em dificuldade de drenagem, não permitindo a estabilização do lençol d’água, o que torna as leituras após 24 horas, como não-reais para o local investigado; 2.2- condições específicas do subsolo do maciço local: em subsolos muito argilosos, de baixa permeabilidade, a drenagem é difícil, podendo até mesmo deixar locais em condições impermeáveis, principalmente se for empregada argila bentonita para a estabilização das paredes dos furos. Se houver a ocorrência de camadas arenosas ao longo das paredes do furo, variações imprevistas do lenço d’água poderão ocorrer. Inclusive, diferenças localizadas de cotas de níveis de água podem ser explicadas por estas condições do subsolo local. 2.3- condições topográficas: Em locais topograficamente acidentados, deve-se controlar mais cuidadosamente a posição do nível d’água, considerando-se que condições particulares de drenagem, obras na circunvizinhança e a instalação de poços de bombeamento de água na região podem modificar grandemente as condições verificadas durante a investigação do subsolo. 2.4- variações sazonais: de acordo com as estações do ano, o nível d’água pode variar grandemente, apresentando-se mais próximo da superfície em épocas chuvosas, do que em épocas de menor precipitação pluviométrica. Aconselha-se, por conseguinte, a verificação do “N.A.” na data de execução da fundação das obras.

Relatório de investigação geológico-geotécnica - pág.:4

3- Recomendações:

Consubstanciado nas observações citadas, além das que influem na escolha do tipo

de fundação e nas “pressões ou taxas admissíveis do subsolo”, citam a seguir algumas recomendações que podem ajudar nas decisões de ordem geotécnica, como por exemplo:

3.1 – todos os furos são paralisados após 30 minutos de lavagem na cota final do

furo, indicando desta forma, a impossibilidade de prosseguir a perfuração a partir de tal cota, provavelmente pela existência de um topo rochoso ou devido à elevada resistência à penetração do amostrador, apresentada pelo solo, conforme estabelecido em norma;

3.2 – o nível de água do terreno está mostrado individualmente em cada furo,

estando os mesmos compatíveis com as diferenças de níveis apresentadas em cada sondagem. Todavia esta é uma estimativa, pois se trata de uma sondagem do tipo SPT e não de instalação de um medidor de nível d’água e pode apresentar variações;

3.3 – observa-se um aumento do índice de resistência à penetração crescente com a

profundidade, característica de solo residual.

E:

INI. FIN.

AV

AN

ÇO

DESCRIÇÃO DO MATERIAL

715.699

GRÁFICOSPT

PR

OF

UN

DID

AD

E

EN

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IO D

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ÃO

(G

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PE

S/P

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INT

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A

PE

RF

IL G

EO

GIC

O

PR

OF

UD

IDA

DE

DA

CA

MA

DA

(m

) AMOSTRADOR:

Ø INTERNO = 34.9 mm PESO: 65 KgØ EXTERNO = 50.8 mm ALTURA DE QUEDA: 75 cm REVESTIMENTO: 2.00 m

NÍV

EL

D'Á

GU

A

LOCAL: DESCOBERTO - MG COTA: 0,00 COORD. N: 7.632.412

SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPTNBR 6484/01

CLIENTE: GEOKLOCK CONSULTORIA E ENGENHARIA AMBIENTAL SPT 01OBRA: ESTUDO AMBIENTAL INÍCIO: 14/02/2013 TÉRMINO: 14/02/2013

TH

2,00

10 20 30 40

SONDAGEM À PERCUSSÃO

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

- - - - -

215

115

215

3 3

315

215

315

5 5

315

315

415

6 7

415

415

515

8 9

515

515

615

10 11

715

1415

1415

21 28

815

1415

1415

22 28

915

1415

1515

23 29

1015

1415

1615

24 30

1015

1515

1515

25 30

ARGILA ARENOSA, MOLE A MÉDIA, CORMARROM AMARELADO

3,45

SILTE ARENOSO MICÁCEO, COMPEDREGULHOS, MEDIANAMENTE COMPACTOA COMPACTO, COR VARIEGADA

9,45

00

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

ESCALA: DESENHISTA: SONDADOR:LUÍS OTÁVIO RIGUEIRA SANTIAGO

1/100 WILLIAM RIBEIRO ANTÔNIO DA SILVA

DATA: TRABALHO N°: FOLHA:

20/02/2013 004 S 0113 01

OBS.:

LEGENDAS:

12,00

30 cm INICIAIS TRADO HELICOIDAL - THTRADO CAVADEIRA - TC CIRCULAÇÃO DE ÁGUA - CA30 cm FINAIS REVESTIMENTO

www.geopontuall.com.br

N.A

. IN

ICIA

L:

14

/02

/20

13

: N

.F.E

.N

.A. F

INA

L:

14

/02

/20

13

: 2

,00

m

11,00

12,00

13,00

14,00

15,00

16,00

17,00

18,00

19,00

20,00

15 15 15

1115

1515

1715

26 32

1215

2015

2015

32 40

SOLO DE ALTERAÇÃO DE ROCHA SILTOARENOSO MICÁCEO, COM PEDREGULHOS ,COMPACTO, COR VARIEGADA

12,45

IMPENETRÁVEL AO AMOSTRADOR

NOTA:Furo paralisado conforme descrito no item 6.4.1 da normaNBR6484:2001 - Solo - Sondagem de SimplesReconhecimento com SPT.

10

11

HP
Rectangle

E:

INI. FIN.

AV

AN

ÇO

DESCRIÇÃO DO MATERIAL

715.753

GRÁFICOSPT

PR

OF

UN

DID

AD

E

EN

SA

IO D

E

PE

NE

TR

ÃO

(G

OL

PE

S/P

EN

ET

.)

RESISTÊNCIA ÀPENETRAÇÃO

SPT

INT

ER

PR

ET

ÃO

G

EO

GIC

A

PE

RF

IL G

EO

GIC

O

PR

OF

UD

IDA

DE

DA

CA

MA

DA

(m

) AMOSTRADOR:

Ø INTERNO = 34.9 mm PESO: 65 KgØ EXTERNO = 50.8 mm ALTURA DE QUEDA: 75 cm REVESTIMENTO: 2.00 m

NÍV

EL

D'Á

GU

A

LOCAL: DESCOBERTO - MG COTA: 0,00 COORD. N: 7.632.403

SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPTNBR 6484/01

CLIENTE: GEOKLOCK CONSULTORIA E ENGENHARIA AMBIENTAL SPT 02OBRA: ESTUDO AMBIENTAL INÍCIO: 14/02/2013 TÉRMINO: 14/02/2013

6,00

TH

10 20 30 40

SONDAGEM À PERCUSSÃO

N.A

. N

.F.E

.

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

- - - - -

615

515

615

11 11

415

515

515

9 10

1215

1415

2015

26 34

1315

1815

1815

31 36

1415

1815

2015

32 38

1615

2015

2015

36 40

ARGILA ARENOSA, COM PEDREGULHOS,MÉDIA A DURA, COR MARROM AMARELADO

3,45

SOLO DE ALTERAÇÃO DE ROCHA SILTOARENOSO, COM PEDREGULHOS , COMPACTO,COR VARIEGADA

6,45

IMPENETRÁVEL AO AMOSTRADOR

NOTA:Furo paralisado conforme descrito no item 6.4.1 da normaNBR6484:2001 - Solo - Sondagem de SimplesReconhecimento com SPT.

00

01

02

03

04

05

ESCALA: DESENHISTA: SONDADOR:LUÍS OTÁVIO RIGUEIRA SANTIAGO

1/100 WILLIAM RIBEIRO ANTÔNIO DA SILVA

DATA: TRABALHO N°: FOLHA:

20/02/2013 004 S 0113 02

OBS.:

LEGENDAS:30 cm INICIAIS TRADO HELICOIDAL - THTRADO CAVADEIRA - TC CIRCULAÇÃO DE ÁGUA - CA30 cm FINAIS REVESTIMENTO

www.geopontuall.com.br

11,00

12,00

13,00

14,00

15,00

16,00

17,00

18,00

19,00

20,00

HP
Rectangle

E:

INI. FIN.

AV

AN

ÇO

DESCRIÇÃO DO MATERIAL

715.777

GRÁFICOSPT

PR

OF

UN

DID

AD

E

EN

SA

IO D

E

PE

NE

TR

ÃO

(G

OL

PE

S/P

EN

ET

.)

RESISTÊNCIA ÀPENETRAÇÃO

SPT

INT

ER

PR

ET

ÃO

G

EO

GIC

A

PE

RF

IL G

EO

GIC

O

PR

OF

UD

IDA

DE

DA

CA

MA

DA

(m

) AMOSTRADOR:

Ø INTERNO = 34.9 mm PESO: 65 KgØ EXTERNO = 50.8 mm ALTURA DE QUEDA: 75 cm REVESTIMENTO: 2.00 m

NÍV

EL

D'Á

GU

A

LOCAL: DESCOBERTO - MG COTA: 0,00 COORD. N: 7.632.388

SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPTNBR 6484/01

CLIENTE: GEOKLOCK CONSULTORIA E ENGENHARIA AMBIENTAL SPT 03OBRA: ESTUDO AMBIENTAL INÍCIO: 14/02/2013 TÉRMINO: 14/02/2013

6,00

TH

10 20 30 40

SONDAGEM À PERCUSSÃO

N.A

. N

.F.E

.

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

- - - - -

1115

1115

1115

22 22

1315

1115

1215

24 23

1415

1615

1615

30 32

1515

1915

1915

34 38

1815

2015

2015

38 40

2215

2215

2315

44 45

ARGILA ARENOSA, DURA, COR MARROM

3,45

SILTE ARENOSO, COM PEDREGULHOS,COMPACTO, COR VARIEGADA

5,45

SOLO DE ALTERAÇÃO DE ROCHA SILTOARENOSO, COM PEDREGULHOS , MUITOCOMPACTO, COR AMARELADO6,45

IMPENETRÁVEL AO TRÉPANO DE LAVAGEM

NOTA:Furo paralisado conforme descrito no item 6.4.3.3 danorma NBR6484:2001 - Solo - Sondagem de SimplesReconhecimento com SPT.

Resultados do ensaio de lavagem: 1° 10 min = 2,00 cm2° 10 min = 2,00 cm3° 10 min = 1,00 cm

00

01

02

03

04

05

ESCALA: DESENHISTA: SONDADOR:LUÍS OTÁVIO RIGUEIRA SANTIAGO

1/100 WILLIAM RIBEIRO ANTÔNIO DA SILVA

DATA: TRABALHO N°: FOLHA:

20/02/2013 004 S 0113 03

OBS.:

LEGENDAS:30 cm INICIAIS TRADO HELICOIDAL - THTRADO CAVADEIRA - TC CIRCULAÇÃO DE ÁGUA - CA30 cm FINAIS REVESTIMENTO

www.geopontuall.com.br

11,00

12,00

13,00

14,00

15,00

16,00

17,00

18,00

19,00

20,00

HP
Rectangle

E:

INI. FIN.

AV

AN

ÇO

DESCRIÇÃO DO MATERIAL

715.764

GRÁFICOSPT

PR

OF

UN

DID

AD

E

EN

SA

IO D

E

PE

NE

TR

ÃO

(G

OL

PE

S/P

EN

ET

.)

RESISTÊNCIA ÀPENETRAÇÃO

SPT

INT

ER

PR

ET

ÃO

G

EO

GIC

A

PE

RF

IL G

EO

GIC

O

PR

OF

UD

IDA

DE

DA

CA

MA

DA

(m

) AMOSTRADOR:

Ø INTERNO = 34.9 mm PESO: 65 KgØ EXTERNO = 50.8 mm ALTURA DE QUEDA: 75 cm REVESTIMENTO: 2.00 m

NÍV

EL

D'Á

GU

A

LOCAL: DESCOBERTO - MG COTA: 0,00 COORD. N: 7.632.377

SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPTNBR 6484/01

CLIENTE: GEOKLOCK CONSULTORIA E ENGENHARIA AMBIENTAL SPT 04OBRA: ESTUDO AMBIENTAL INÍCIO: 15/02/2013 TÉRMINO: 15/02/2013

2,00

TH

1,60

10 20 30 40

SONDAGEM À PERCUSSÃO

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

- - - - -

1015

1515

1515

25 30

1215

2215

2315

34 45

ARGILA ARENOSA, DURA, COR MARROM

1,45

SOLO DE ALTERAÇÃO DE ROCHA SILTOARENOSO, COM PEDREGULHOS , MUITOCOMPACTO, COR CINZA 2,45

IMPENETRÁVEL AO TRÉPANO DE LAVAGEM

NOTA:Furo paralisado conforme descrito no item 6.4.3.3 danorma NBR6484:2001 - Solo - Sondagem de SimplesReconhecimento com SPT.

Resultados do ensaio de lavagem: 1° 10 min = 1,00 cm2° 10 min = 2,00 cm3° 10 min = 1,00 cm

00

01

ESCALA: DESENHISTA: SONDADOR:LUÍS OTÁVIO RIGUEIRA SANTIAGO

1/100 WILLIAM RIBEIRO ANTÔNIO DA SILVA

DATA: TRABALHO N°: FOLHA:

20/02/2013 004 S 0113 04

OBS.:

LEGENDAS:30 cm INICIAIS TRADO HELICOIDAL - THTRADO CAVADEIRA - TC CIRCULAÇÃO DE ÁGUA - CA30 cm FINAIS REVESTIMENTO

www.geopontuall.com.br

N.A

. IN

ICIA

L:

15

/02

/20

13

: N

.F.E

.N

.A. F

INA

L:

15

/02

/20

13

: 1

,60

m

11,00

12,00

13,00

14,00

15,00

16,00

17,00

18,00

19,00

20,00

HP
Rectangle

Relatório de investigação geológico-geotécnica - pág.:9

Anexo 2 – Croqui indicando a localização dos furos de sondagem

Coordenadas dos Furos de Sondagem: SPT 01 – 715.699 E, 7.632.412 N

SPT 02 – 715.753 E, 7.632.403 N

SPT 03 – 715.777 E, 7.632.388 N

SPT 04 – 715.764 E, 7.632.377 N

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1

ANEXO 02

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DOS SOLOS

F TF TFUNDAÇÃOC E N T R OTECNOLÓGICO

DE JUIZ DE FORA

À RT 01

Relatório Técnico das Amostras de Solo

Descoberto - MG

GEOKLOCK CONSULTORIA E ENGENHARIA AMBIENTAL LTDA

PROJETO GEPRO

Fevereiro / 2013

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 1.1. Apresentação 02 1.2. Objetivo 02 1.3. Mapa de Situação 02

2. ANÁLISES 2.1. Solos

2.1.1.Croquis de Localização das amostras coletadas 03 2.1.2 Caracterização Física e Mecânica 05

3. REGISTRO FOTOGRÁFICO 13

4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 15

5. EQUIPE TÉCNICA 16 6. CONCLUSÕES 17

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 17

1/17

1. INTRODUÇÃO

1.1. Apresentação

A FCT – Fundação Centro Tecnológico de Juiz de Fora, apresenta

à empresa GEOKLOCK Consultoria e Engenharia Ambiental Ltda, o

Relatório Técnico das amostras de solo coletadas na Serra da Grama,

na cidade de Descoberto - Minas Gerais.

1.2. Objetivo

O objetivo deste Relatório Técnico é a Caracterização Física e

Mecânica das cinco amostras coletadas na Serra da Grama.

Todos os ensaios foram executados de acordo com as normas

técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos

laboratórios da FCT – Fundação Centro Tecnológico de Juiz de Fora,

Minas Gerais.

1.3. Mapa de Situação

2/17

2. ANÁLISES

2.1. SOLOS

2.1.1. CROQUIS DE LOCALIZAÇÃO DAS AMOSTRAS COLETADAS

3/17

LADO ESQUERDO

LADO DIREITO

GRAMA

Prof. 1,35mPN 01

PN 02Prof. 1,40m

Prof. 1,40mPN 03

Prof. 1,20m

Prof. 1,40m

PN 04

PN 05

MATA

TALUDE (ALT ± 3,00m)

GRAMA

GRAMA

GRAMA

GRAMA

4/17

2.1.2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E MECÂNICA

5/17

PN01 PN02 PN03

Argila Marrom ClaroArgila Marrom com muita

areia finaArgila Marrom

01 02 03

4/2/2013 4/2/2013 4/2/2013

46,0 32,0 42,4

30,3 22,2 25,3

15,7 9,8 17,1

Abertura Malha

3/4 19,1 100,0 100,0 100,0

1/2 12,7 100,0 100,0 100,0

3/8 9,5 98,4 97,8 99,8

4 4,8 98,2 96,7 99,1

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E MECÂNICA

Data:

L.L. (%):

L.P. (%):

I.P. (%):

Amostra:

FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE JUIZ DE FORA ‐ FCT

Tipo de Solo:

Registro:

L O

M E

T R

I A

S S

A N

T E

L O

M E

T R

I A

S S

A N

T E

10 2,0 97,6 94,5 97,8

40 0,4 90,0 83,0 89,4

200 0,075 67,6 43,0 58,8

1,550 1,640 1,550

23,4 16,8 22,0

14,0 7,2 12,4

8,9 6,0 7,1

1,3 0,48 2,0

PN PN PN

ISC (%)

DENSIDADE SECA MÁXIMA (g/cm³)

OBSERVAÇÕES

ENERGIA

DESVIO DE UMIDADE DO ENSAIO

EXPANSÃO (%)

HOT (%)

G R

A N

U

%

P A

G

R A

N U

%

P

A

FCT-GEPRO-CFM-S-01

6/17

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

% p

assa

nte

CURVA GRANULOMÉTRICA - Registro 01

0,002 0,074 0,42 2,0 4,8 7,6ARGILA SILTE

PEDREGULHOAREIA FINA

AREIA MÉDIA

AREIA GROSSA

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

0,001 0,01 0,1 1 10 100

%

Diâmetro dos grãos (mm)

0,002 0,074 4,80,42 2,0 7,6

7/17

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

% p

assa

nte

CURVA GRANULOMÉTRICA - Registro 02

0,002 0,074 0,42 2,0 4,8 7,6ARGILA SILTE

PEDREGULHOAREIA FINA

AREIA MÉDIA

AREIA GROSSA

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

0,001 0,01 0,1 1 10 100

%

Diâmetro dos grãos (mm)

0,002 0,074 4,80,42 2,0 7,6

8/17

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

% p

assa

nte

CURVA GRANULOMÉTRICA - Registro 03

0,002 0,074 0,42 2,0 4,8 7,6ARGILA SILTE

PEDREGULHOAREIA FINA

AREIA MÉDIA

AREIA GROSSA

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

0,001 0,01 0,1 1 10 100

%

Diâmetro dos grãos (mm)

0,002 0,074 4,80,42 2,0 7,6

9/17

PN04 PN05

Argila Marrom Escuro Argila Amarela

04 05

4/2/2013 4/2/2013

48,8 42,0

29,3 27,3

19,5 14,7

Abertura Malha

3/4 19,1 100,0 100,0

1/2 12,7 100,0 100,0

3/8 9,5 99,7 100,0

4 4,8 98,6 99,7

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E MECÂNICA

Data:

L.L. (%):

L.P. (%):

I.P. (%):

Amostra:

FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE JUIZ DE FORA ‐ FCT

Tipo de Solo:

Registro:

L O

M E

T R

I A

S S

A N

T E

L O

M E

T R

I A

S S

A N

T E

10 2,0 98,2 97,3

40 0,4 90,2 87,4

200 0,075 59,0 62,0

1,527 1,657

23,7 23,5

15,3 16,2

6,8 6,6

1,4 1,45

PN PN

ISC (%)

DENSIDADE SECA MÁXIMA (g/cm³)

OBSERVAÇÕES

ENERGIA

DESVIO DE UMIDADE DO ENSAIO

EXPANSÃO (%)

HOT (%)

G R

A N

U

%

P A

G

R A

N U

%

P

A

FCT-GEPRO-CFM-S-01

10/17

PN04 PN05Argila MarroArgila Amarela

4 5

48,8 4229,3 27,319,5 14,7

99,7 10098,6 99,798,2 97,390,2 87,4

59 62 40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

% p

assa

nte

CURVA GRANULOMÉTRICA - Registro 01

0,002 0,074 0,42 2,0 4,8 7,6ARGILA SILTE

PEDREGULHOAREIA FINA

AREIA MÉDIA

AREIA GROSSA

1,527 1,65723,7 23,515,3 16,26,8 6,64

1,37 1,45

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

0,001 0,01 0,1 1 10 100

%

Diâmetro dos grãos (mm)

0,002 0,074 4,80,42 2,0 7,6

11/17

PN04 PN05Argila MarroArgila Amarela

4 5

48,8 4229,3 27,319,5 14,7

99,7 10098,6 99,798,2 97,390,2 87,4

59 62 40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

% p

assa

nte

CURVA GRANULOMÉTRICA - Registro 02

0,002 0,074 0,42 2,0 4,8 7,6ARGILA SILTE

PEDREGULHOAREIA FINA

AREIA MÉDIA

AREIA GROSSA

1,527 1,65723,7 23,515,3 16,26,8 6,64

1,37 1,45

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

0,001 0,01 0,1 1 10 100

%

Diâmetro dos grãos (mm)

0,002 0,074 4,80,42 2,0 7,6

12/17

3.REGISTRO FOTOGRÁFICO

13/17

14/17

4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT - NBR 6457

Amostras de solo - Preparação de ensaios de compactação e ensaios

de caracterização, 1986, Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT-NBR 7181

Solo – Análise granulométrica, Versão corrigida 1988, Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT – NBR 7182

Solo – Ensaio de compactação, Versão corrigida 1988, Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT - NBR 9895

Solo – Índice de Suporte Califórnia, 1987, Rio de Janeiro.

15/17

5. EQUIPE TÉCNICA

Engenheiros: •Arnaldo Surerus de Oliveira, Engenheiro Civil, Eletrotécnico e de Segurança do Trabalho, CREA 5559/D, especializado em pavimentação rodoviária (IPR / DNER), Professor da Faculdade de Engenharia da UFJF nas cadeiras de Topografia e Projeto Geométrico de Estradas (1975 a 1996). Gerenciamento de projetos nas áreas administrativas e de controle tecnológico e de qualidade de solos, pavimentação e concreto (a partir de 1993). •Evandro Maia Costa, Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, CREA 9391/D, especializado em pavimentação rodoviária (IPR / DNER), Professor da Faculdade de Engenharia da UFJF nas cadeiras de Topografia e Estradas (1974 a 1997). Gerenciamento de projetos nas áreas administrativas e de controle tecnológico e de qualidade de solos, pavimentação e concreto (a partir de 1997). •Luiz Cezar Duarte Pacheco, Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, Mestre em Engenharia Civil (UFF), CREA 13733/D, Professor da Faculdade de Engenharia da UFJF responsável, pelas cadeiras de Mecânica dos Solos II – Prática e Construções de Estradas (1977 a 2010). Atua nos projetos de controle tecnológico de solos em rodovias, ferrovias, aeroportos, barragens, áreas industriais, etc e em projetos de pavimentação rodoviária, urbana, pátios industriais, etc – Projeto GEPRO. •Antônio Eduardo Polisseni, Engenheiro Civil, CREA 18.575/D, Mestre em Engenharia Civil (UFRGS), Doutor em Engenharia Civil (UFRGS), Professor da Faculdade de Engenharia da UFJF, responsável pelas cadeiras de Materiais de Construção Civil II, Concretos Especiais e Impermeabilização e Isolamento Térmico (1982-2012). Consultor do Projeto GEPRO – FCT nos projetos de dosagem, controle tecnológico e de qualidade do concreto, reparo e reforço em estruturas de concreto e no diagnóstico de suas patologias. Consultores: •Marcelo Mello do Amaral, Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora, CREA 68.770/D-MG, com extensão nas áreas de planejamento, orçamentação e controle de obras. Responsável pelos trabalhos de monitoração de rodovia na supervisão da concessão da BR-040, pela PRODEC/DNER (1997 – 2000). Auditor do sistema de Qualidade ISO 9001-2000, pelo IBQN, na implantação do Sistema de Gestão da Qualidade da Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora –Rio – CONCER. Pesquisa nas áreas de avaliação e patologia em sinalização vertical e horizontal. Consultor do Projeto GEPRO – FCT nos projetos de monitoração de rodovias. (a partir de 2004). •Thaís Mayra de Oliveira, Engenheira Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora, CREA 86298/D, Mestre em produção civil pela Universidade Federal Fluminense, Doutora pela Universidade Federal Fluminense, Professora da Faculdade de Engenharia da UFJF, Professora do Colégio Técnico Universitário - CTU nos cursos de construção civil, eletrotécnica e transações imobiliárias (2006-2007); dos Cursos de Especialização da UFJF em qualidade das edificações e gerenciamento de obras, Perita Judicial da Comarca de Juiz de Fora, e Consultora em controle tecnológico de qualidade da Fundação Centro Tecnológico de Juiz de Fora – Projeto GEPRO. E pessoal de apoio com grande experiência em serviços desta natureza.

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6. CONCLUSÕES

De acordo com os resultados epigrafados neste relatório, o solo

atende às especificações para ser utilizado nas camadas do subleito.

Recomendamos que em todo o aterro seja verificado a energia

aplicada, bem como, o Grau de Compactação.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Fundação Centro Tecnológico de Juiz de Fora - FCT, coloca-se à disposição de V.Sas para quaisquer informações que julgarem necessárias.

Atenciosamente,

_____________________________________________________

PROJETO GEPRO Prof. Luiz Cezar Duarte Pacheco

Juiz de Fora, 07 de Fevereiro de 2013

Fundação Centro Tecnológico Juiz de Fora

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F TF TFUNDAÇÃOC E N T R OTECNOLÓGICO

DE JUIZ DE FORA

Rua José Lourenço Kelmer 1300/219 - São Pedro - Juiz de Fora - MG CEP: 36.036 - 330Tel/Fax.: (32) 3233 - 2007

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SP/P6239/R0229-2013 – REV.1

ANEXO 03

PLANTAS

GE KLOCK

LEGENDA:

“”

GE KLOCK

LEGENDA:

GE KLOCK

LEGENDA:

LEGENDA:

GE KLOCK

LEGENDA:

MARCOS TOPOGRÁFICOS

ESTE (m)MARCO NORTE (m)

TABELA DE COORDENADAS

“”

GE KLOCK

LEGENDA:

MARCOS TOPOGRÁFICOS

ESTE (m)MARCO NORTE (m)

TABELA DE COORDENADAS

“”

GE KLOCK

AMOSTRAS PREVISTAS - CRITÉRIO DE PARADA

ESTE (m) NORTE (m)

TABELA DE COORDENADAS

TIPO ESTE (m) NORTE (m) TIPO

LEGENDA:

GE KLOCK

LEGENDA:

“”

GE KLOCK

SP/P6239/R0229-2013 – REV.1

ANEXO 04

ART – ANOTAÇÃO DE RESPONDABILIDADE TÉCNICA