PROJETO FINAL TCC v13 Final

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FACULDADE EXPONENCIAL – FIE CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO FINANCEIRO CONTAS A PAGAR, A RECEBER, FLUXO DE CAIXA, E MÓDULO DE B. I. ANDRÉ GEIER MENDES PROJETO FINAL DE CURSO

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Este trabalho é dedicado a todos os empresários da área farmacêutica, e servirá como um referencial de evolução tecnológica com ênfase em analises de Bussines Intelligence.

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FACULDADE EXPONENCIAL – FIE

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO FINANCEIROCONTAS A PAGAR, A RECEBER, FLUXO DE CAIXA, E MÓDULO DE B. I.

ANDRÉ GEIER MENDES

PROJETO FINAL DE CURSO

CHAPECÓ - SC, DEZEMBRO DE 2005

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Faculdade Exponencial - FIECurso Sistemas de InformaçãoFase OitavaDisciplina Projeto Final de CursoCoordenador do Curso Profª. Raquel Pegoraro, M.SCCoordenador de Estágio Profª. Raquel Pegoraro, M.SCOrientador de Estágio Profª. Raquel Pegoraro, M.SC

SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO FINANCEIROCONTAS A PAGAR, A RECEBER, FLUXO DE CAIXA, E MÓDULO DE B. I.

André Geier Mendes

Chapecó - SC, dezembro de 2005

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SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO FINANCEIROCONTAS A PAGAR, A RECEBER, FLUXO DE CAIXA, E MÓDULO DE B. I.

ANDRÉ GEIER MENDES

Este trabalho foi “APROVADO” pela Banca Examinadora abaixo nominada em sua forma final,

para a obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação pelo curso de Sistemas de

Informação da Faculdade Exponencial - FIE.

________________________________Raquel Aparecida Pegoraro, M.SC

Coordenador de Estágio

BANCA EXAMINADORA:

Raquel Aparecida Pegoraro, M.SC Orientador e Presidente da Banca

Nome membro da banca 1Membro da Banca

Nome do membro da banca 2Membro Convidado

Chapecó, SC, data da defesa em banca

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DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado a todos os empresários

da área farmacêutica, e servirá como um

referencial de evolução tecnológica com ênfase

em analises de Bussines Intelligence.

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AGRADECIMENTOS

Á Deus, que sempre me ilumina.

Á Cristiane, pelo auxilio e incentivo.

Á Raquel, pela dedicação e atenção.

Á Farmácia Nativa, pelo espaço e contribuição.

Aos familiares e amigos pelo apoio.

André

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RESUMO

Este software tem como finalidade fornecer aos administradores uma visão das operações

regulares da farmácia de modo que possa organizar, controlar e planejar a área financeira. As

demonstrações financeiras fornecem uma rápida visão intuitiva da situação da empresa, um

ponto de partida para análises posteriores. Também é base para planejar os negócios e

elaborar os orçamentos internos. O objetivo deste trabalho foi projetar e desenvolver um

sistema integrado para gerenciamento financeiro de contas a pagar, a receber, fluxo de caixa,

e módulo de inteligência de negócios. Utilizando de técnicas de análise de fluxo de caixa e de

B.I. como drill-down e drill-up. O Software FarmaFácil foi desenvolvido utilizando as últimas

tecnologias de cliente servidor, filosofias de transparência como três camadas e com ênfase na

análise visual das informações com geração de gráficos planilhas e auto somas. O sistema

desenvolvido proporcionou diferenciais competitivos que deram alternativas para a escolha de

preços, velocidade de reposição e transição do capital de giro da farmácia. Resultando em um

retorno mais elevado de investimentos, priorizando áreas de maior “retorno financeiro” o que

maximizou o lucro.

Palavras-chaves: Software, Contas a pagar, Contas a receber, B.I, Fluxo de caixa.

Page 7: PROJETO FINAL TCC v13 Final

ABSTRACT

This software has as purpose to supply to the administrators a vision of the regular operations

of pharmacy in way that can organize, control and plan financial area. Financial

demonstrations supply a fast intuitiva vision of the situation of the company, a starting point

posterior analyses. Also they are bases to plan the businesses and to elaborate the internal

budgets. The objectives of this work were to project and to develop a system integrated for

financial management of accounts payable, to receive, flow of box, and business-oriented

module of intelligence. Using of techniques of analysis of B.I. and box flow as drill-down

and drill-up. The FarmaFácil Software was developed using the last technologies of serving

customer, philosophies of transparency as three layers and with enfase in the visual analysis

of the information with generation of graphical spread sheets and auto additions. Developed

system provided competitive differentials that had given alternatives for choice of prices,

spare speed and transistion of capital of turn of pharmacy. Resulting in a return more raised

of investments, prioritizing areas of bigger "financial return" what it maximized the profit.

Word-keys: Sofware, Accounts payable, Accounts receivable, B.I, Flow of box.

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LISTA DE ABREVIATURAS

BI: Business Intelligence

DFD: Diagrama de Fluxo de Dados

Drill: Operação de detalhamento (drill-down) ou agregação (drill-up, também

conhecido como roll-up) em um processo OLAP.

ERP: Enterprise Resources Planning

MER: Modelo entidade Relacionamento

OLAP: Advindo da expressão On-Line Analytic Processing, Kimball define

como a atividade de consulta e apresentação de dados textuais e numéricos;

Runtime: O sistema rodando na memória.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: ESTRUTURA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA BRASILEIRA.......20

FIGURA 2: ESTRUTURA DE DÉBITOS E CRÉDITOS.....................................................................................23

FIGURA 3: FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA...............................................................................................30

FIGURA 4: SISTEMA DUPONT....................................................................................................................34

FIGURA 5: LINHA DO TEMPO....................................................................................................................35

FIGURA 6 : CAPITALIZAÇÃO E DESCONTO................................................................................................36

FIGURA 7: MERCADO FARMACÊUTICO MUNDIAL.....................................................................................47

FIGURA 8: MEDICAMENTOS GENÉRICOS...................................................................................................49

FIGURA 9: PADRÃO DE MENU UTILIZADO NO SISTEMA............................................................................61

FIGURA 10: BARRA DE NAVEGAÇÃO PADRÃO..........................................................................................62

FIGURA 11: BARRA DE IMPRESSÃO PADRÃO...........................................................................................62

FIGURA 12: TELA PADRÃO DE CONSULTA................................................................................................63

FIGURA 13: MODELO ER DO CONTAS A RECEBER....................................................................................64

FIGURA 14: MODELO ER DO CONTAS A PAGAR........................................................................................65

FIGURA 15: MODELO BANCOS MOVIMENTO.............................................................................................66

FIGURA 16: DFD DO SISTEMA...................................................................................................................86

FIGURA 17: ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DE INTEGRAÇÃO DOS MÓDULOS DO SISTEMA.................87

FIGURA 18: TELA DE ACESSO AO SISTEMA..............................................................................................92

FIGURA 19:TELA DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA..................................................................................93

FIGURA 20: TELA DE CADASTRO DE CLIENTES........................................................................................93

FIGURA 21: CADASTRO DE FORNECEDORES.............................................................................................94

FIGURA 22: CADASTRO DE CIDADES........................................................................................................94

FIGURA 23: CADASTRO DE BANCOS.........................................................................................................95

FIGURA 24: CADASTRO DE SETORES........................................................................................................95

FIGURA 25: CADASTRO DE EMPRESAS E FILIAIS......................................................................................96

FIGURA 26: CADASTRO DE CONTAS CONTÁBEIS......................................................................................96

FIGURA 27: CADASTRO DE CONTAS DO FLUXO ADMINISTRATIVO...........................................................97

FIGURA 28: CADASTRO DE CONTAS DO FLUXO DE CAIXA.......................................................................97

FIGURA 29: CADASTRO DE CONTAS A PAGAR..........................................................................................98

FIGURA 30: BAIXA DE CONTAS A PAGAR................................................................................................99

FIGURA 31: CADASTRO DE CONTAS A RECEBER....................................................................................100

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FIGURA 32: BAIXA DE CONTAS A RECEBER...........................................................................................101

FIGURA 33 : UNIVERSO AMOSTRAL.......................................................................................................103

FIGURA 34: ESCOLHENDO A INFORMAÇÃO A SER ANALISADA..............................................................103

FIGURA 35: A INFORMAÇÃO BRUTA.......................................................................................................104

FIGURA 36: ESCOLHENDO A PRIMEIRA DIMENSÃO................................................................................104

FIGURA 37: UTILITÁRIO DE CONFIGURAÇÃO DAS DIMENSÕES...............................................................105

FIGURA 38: AGRUPANDO AS INFORMAÇÕES..........................................................................................105

FIGURA 39: CONFIGURANDO MASCARAS...............................................................................................106

FIGURA 40: MAIS UM NÍVEL DE ANÁLISE AGORA..................................................................................106

FIGURA 41: ABRINDO UM NÍVEL............................................................................................................106

FIGURA 42: AGORA DOIS NÍVEIS NAS COLUNAS....................................................................................107

FIGURA 43: ABRINDO UM DOS NÍVEIS DAS COLUNAS............................................................................107

FIGURA 44: ABRINDO UM TERCEIRO NÍVEIS DAS COLUNAS...................................................................107

FIGURA 45: GRÁFICOS DE RECEBIMENTOS.............................................................................................108

FIGURA 46: FORMULÁRIO PADRÃO........................................................................................................110

FIGURA 47: MENU PRINCIPAL................................................................................................................110

FIGURA 48: FORMULÁRIO DE CADASTRO DE CLIENTE...........................................................................111

FIGURA 50: DFD DO USUARIO................................................................................................................114

FIGURA 52: VISUALIZADOR DE RELATÓRIO...........................................................................................115

FIGURA 53: ASSISTENTE DE AJUDA........................................................................................................116

FIGURA 54: DICIONARIO PRINCIPAL.......................................................................................................117

FIGURA 55: ORDEM SEQUENCIAL DE CHAVE PRIMARIAS.......................................................................117

FIGURA 56: CADASTRO DE MENUS DO SISTEMA....................................................................................118

FIGURA 57: CADASTROS DE VALIDAÇÕES, CONTROLES VISUAIS E DE MASCARAS DE DIGITAÇÃO........118

FIGURA 58: CADASTRO DE DICIONÁRIOS DE REFERÊNCIA.....................................................................119

figura 59:cadastro de dominios.............................................................................................................119

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1: CLASSIFICAÇÃO DE DESPESAS..................................................................................24

TABELA 2: ORIGENS...................................................................................................................30

TABELA 3: INDICADORES DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA.........................................................46

TABELA 4: VENDAS DA INDUSTRIA FARMACÊUTICA..................................................................47

TABELA 5: EVOLUÇÃO DE ALGUNS INDICADORES DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA BRASILEIRA

...................................................................................................................................................47

TABELA 6: PREÇO FINAL AO CONSUMIDOR EM RELAÇÃO AO PREÇO DE FÁBRICA EM 2001......48

TABELA 7: ESTRUTURA DE CUSTOS DOS MEDICAMENTOS FABRICADOS NO BRASIL EM 2002...48

TABELA 8: FATURAMENTO POR SUBSETOR DA ÁREA DE QUÍMICA NO BRASIL NOS ANOS DE

1999, 2000 E 2001.....................................................................................................................48

TABELA 9: INTEGRAÇÃO DO CONTAS A PAGAR.........................................................................98

TABELA 10: INTEGRAÇÃO DE BAIXAS A PAGAR.........................................................................99

TABELA 11: INTEGRAÇÃO DO CONTAS A RECEBER..................................................................100

TABELA 12: INTEGRAÇÃO BAIXA DE CONTAS A RECEBER.......................................................101

tabela 13: exemplo fonético....................................................................................................112

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................19

1.1 Objetivo..............................................................................................................................20

1.2 Problema............................................................................................................................20

1.3 Estruturação do trabalho.................................................................................................21

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................22

2.1 Considerações iniciais.......................................................................................................22

2.2 Atenção farmacêutica.......................................................................................................22

2.3 Conceitos e evolução da atenção farmacêutica..............................................................23

2.4 Estrutura da cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica brasileira.................23

2.5 Visão tecnológica e mercadológica com ênfase na análise farmacêutica.....................25

2.6 O papel do administrador................................................................................................28

2.6.1 O que é finanças.............................................................................................................29

2.6.2 Serviços financeiros.......................................................................................................29

2.6.3 Administração financeira..............................................................................................29

2.7 Fluxo de caixa....................................................................................................................30

2.7.1 Demonstração do resultado do exercício.....................................................................31

2.7.2 A Demonstração do fluxo de caixa..............................................................................31

2.7.3 Depreciação e fluxos de caixa........................................................................................32

2.7.4 Fluxo de caixa da empresa............................................................................................33

2.7.5 Classificação das origens e aplicações de caixa...........................................................34

2.7.6 Índice de cobertura de juros.........................................................................................36

2.7.7 Índice de cobertura de pagamento fixos......................................................................36

2.7.8 Sistema de análise DuPont............................................................................................37

2.7.9 Valor futuro versus valor presente...............................................................................39

2.8 Planejamento financeiro...................................................................................................44

2.8.1 Caixa e títulos negociáveis.............................................................................................45

2.8.2Aspectos legais da legislação tributaria do Brasil........................................................46

2.8.3 Duplicatas descontadas..................................................................................................47

2.8.4 Duplicatas em cobrança simples...................................................................................48

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2.8.5 Provisão para devedores duvidosos..............................................................................49

2.9 Alguns indicadores da indústria farmacêutica...............................................................50

2.9.1 Indicadores indústria farmacêutica.............................................................................50

2.9.2 Vendas da indústria farmacêutica no mundo no ano de 2000...................................50

2.9.3 Evolução de alguns indicadores da indústria farmacêutica brasileira.....................51

2.9.4 Mercado Farmacêutico Mundial – 2000......................................................................51

2.9.5 Preço Final ao Consumidor em Relação ao Preço de Fábrica Em 2001...................52

2.9.6 Estrutura de custos dos medicamentos fabricados no Brasil em 2002.....................52

2.9.7 Faturamento por sub-setor da área de química fina no Brasil nos anos de 1999,

2000 e 2001...............................................................................................................................52

2.10 Sobre os medicamentos genéricos..................................................................................53

2.11 Tecnologia de informação..............................................................................................53

2.11.1 ERP...............................................................................................................................53

2.11.2 Delphi............................................................................................................................55

3 PROJETO DO SISTEMA..................................................................................................58

3.1 Projeto lógico.....................................................................................................................58

3.1.1 Análise do sistema existente..........................................................................................58

3.1.1.1. Empresa......................................................................................................................58

3.1.1.2 Histórico da empresa..................................................................................................59

3.1.1.3 Vendas de balcão.........................................................................................................59

3.1.1.4 Convênio empresariais.............................................................................................59

3.1.1.5 Juros e descontos.........................................................................................................60

3.1.1.6 Convênio clientes........................................................................................................60

3.1.1.7 Atualização do preço de venda por porcentagem....................................................60

3.1.1.8 Imposto.........................................................................................................................61

3.1.1.9 Geração de balanço.....................................................................................................61

3.1.1.10 Pagamento de comissão............................................................................................61

3.1.1.11 Cupom fiscal..............................................................................................................61

3.1.1.12 Caixa...........................................................................................................................62

3.2 Problema............................................................................................................................62

3.3 Objetivos...........................................................................................................................63

3.3.1 Objetivos gerais..............................................................................................................63

3.3.2 Objetivos específicos......................................................................................................63

3.4 Projeto físico......................................................................................................................64

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3.4.1 Padrões do novo sistema................................................................................................64

3.4.2 Padrão dos menus..........................................................................................................64

3.4.3 Padrão dos botões..........................................................................................................65

3.4.3.1 Barra de navegação.....................................................................................................65

3.4.3.2 Barra de impressão.....................................................................................................66

3.4.3.3 Padrão de consultas....................................................................................................67

3.4.5 DFD geral........................................................................................................................89

3.4.5.1 Legenda de DFD..........................................................................................................89

3.4.5.2 DFD do sistema...........................................................................................................90

4 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DESENVOLVIDO...................................................91

4.1 Módulo de caixa................................................................................................................93

4.1.1 Módulo de contas a receber..........................................................................................94

4.1.2 Módulo de contas a pagar.............................................................................................95

4.2 Descrição dos programas.................................................................................................95

4.2.1 Tela de login no sistema e controle de usuário, e configuração do banco de dados.96

4.2.2 Configurações do sistema..............................................................................................96

4.2.3 Tela de cadastro de clientes...........................................................................................97

4.2.4 Cadastro de fornecedores..............................................................................................98

4.2.5 Cadastro de cidades.......................................................................................................98

4.2.6 Cadastro de bancos........................................................................................................99

4.2.7 Cadastro de empresas e filiais.....................................................................................100

4.2.8 Cadastro de contas contábeis......................................................................................100

4.2.9 Cadastro de conta do fluxo de administrativo..........................................................101

4.2.10 Cadastro de contas do fluxo caixa............................................................................101

4.2.11 Contas a pagar............................................................................................................102

4.2.12 Baixa de contas a pagar.............................................................................................103

4.2.13 Contas a receber.........................................................................................................104

4.2.14 Baixa de contas a receber..........................................................................................105

5. INTELIGÊNCIA APLICADA AOS NEGÓCIOS MÓDULO DE B.I........................106

5.1 A ferramenta...................................................................................................................106

6. FERRAMENTA DÉDALUS............................................................................................113

6.1 Criação do Formulário Padrão......................................................................................113

6.2 Criação do Menu principal............................................................................................114

6.3 Criação dos formulários de cadastro............................................................................115

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6.5 Principais Recursos.........................................................................................................116

6.5.1 Assistente de Identificação de Campos e Domínios..................................................116

6.5.2 Assistente de Procura Fonéticas.................................................................................116

6.5.3 Assistente de OLAP.....................................................................................................117

6.5.4 Assistente de DFD........................................................................................................118

6.5.5 Assistente de Impressão...............................................................................................118

6.5.6 Assistente de Ajuda......................................................................................................120

6.6 Algumas considerações da ferramenta.........................................................................120

CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................122

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................123

APÊNDICES e/ou anexos.......................................................................................................125

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1 INTRODUÇÃO

A busca de uma maior rentabilidade em todos os setores é o grande diferencial deste novo

século. No setor farmacêutico percebem-se inúmeras modificações estruturais, desde o aumento

da competição, mudanças de hábitos dos consumidores e novos investimentos.

A farmácia e Drogaria Nativa Ltda, localizada na Rua Atílio Fontana 650, na cidade

de Chapecó - SC, está no mercado desde 1990, fornecendo serviços de drogaria, perfumaria,

nebulização, procedimentos ambulatoriais e empréstimo de aparelhos para nebulização. Os

clientes alvo da farmácia são funcionários das empresas conveniadas, tais como Aurora,

Sadia, Azeplast e Banco do Brasil, mantendo com essas empresas convênio que permite que

os gastos sejam baixados diretamente da folha de pagamento dos funcionários ou então

debitadas no banco ofertando para isso um desconto de dez por cento da compra efetuada.

Nos dias atuais onde a tecnologia aparece como grande precursora de informação,

torna-se necessário que todas as empresas possuam formas rápidas e de alta confiabilidade, de

se analisarem as informações financeiras com ênfase em fluxo de caixa, contas a pagar e

contas a receber. Neste contexto, propomos uma solução rápida, de baixo custo e de alta

confiabilidade para análise financeira o Software FarmaFácil.

Desenvolvido utilizando últimas tecnologias de cliente servidor, usando filosofias de

transparência como três camadas e também voltada a análise visual dessas informações com

geração de gráficos planilhas com auto somas usando OLAP, drill-dow e drill-up.

É um instrumento gerencial que fornece a entrada e a saída de recursos financeiros,

facilitando a administração de compromissos prevendo gastos desnecessários e otimizando o

uso de recursos.

Page 17: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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1.1 Objetivo

O objetivo deste trabalho é projetar e desenvolver um sistema integrado para

gerenciamento financeiro de contas a pagar, a receber, fluxo de caixa, e módulo de

inteligência de negócios, o qual irá controlar:

Controlar o caixa (fundo fixo) necessário para o próximo dia,

Controlar dados referentes aos clientes,

Controlar as contas a receber da farmácia, seus vencimentos, juros e descontos,

Controlar as contas a pagar da farmácia, seus vencimentos, juros e descontos,

Gerar relatórios gerenciais, gerar relatórios de clientes que estão com as contas

em atraso,

Gerar relatórios gerenciais de modo que se possa saber com antecedência qual

a decisão a ser tomada,

Desenvolver o sistema utilizando a ferramenta Dédalus – gerador de sistemas

com base no gerenciamento e controle com dicionário de dados, o que

possibilita um mecanismo de padronização ágil, transparente e de controle de

auditoria do sistema.

1.2 Problema

O ramo Farmacêutico está carente de novos sistemas que enfoquem a produtividade e

o controle integrado de contas a pagar, contas a receber e controles financeiros e que enfoque

a produtividade e o retorno de investimentos com base em novos conceitos administrativos.

Há necessidade de se desenvolver um sistema que propicia diferenciais competitivos

que dê alternativas para a escolha de preços e velocidade de reposição e transição do capital

Page 18: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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de giro da farmácia bem como maximizando o retorno de investimentos, priorizando áreas de

maior retorno financeiro.

1.3 Estruturação do trabalho

Este trabalho está estruturado da seguinte forma; no capítulo 02 é apresenta a

fundamentação teórica que descreve sobre o setor farmacêutico, área de desenvolvimento

deste trabalho, sobre administração, controles financeiros e sobre tecnologias de informação

utilizadas. No capítulo 03 é apresentado a análise do sistema existente na farmácia Drogaria

Nativa Ltda, também os objetivos gerais e especifico os padrões do sistema, o Modelo ER e o

dicionário de dados.

O Capítulo 04 fala sobre o sistema desenvolvido, sobre multi-filiais e multi-empresas,

bem como as telas dos cadastros e movimentos criados para atender as necessidades. O

capítulo 5 apresenta o módulo de inteligência de negócios (BI – Business Intelligence), onde

enfatiza a ferramenta de análise embutida no sistema para análise de informações OLAP e um

exemplo prático da ferramenta.. Já o capítulo 06 apresenta a ferramenta Dédalus utilizada para

gerar o sistema e suas funcionalidades.

Em seguida, nas considerações finais observamos os resultados obtidos e as

observações de resultado. As Referências bibliográficas embasam-se em autores como Philip

Kotler, Marcos Cobra, entre outros. Por fim encontra-se os Anexos e Apêndices que foram de

suma importância para a elaboração do projeto.

Page 19: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Considerações iniciais

Os latino-americanos ainda não alcançaram um desenvolvimento amplo e

generalizado da farmácia clínica como os Estados Unidos e Europa, uma orientação neste

sentido levaria ao reconhecimento da equipe de saúde e da sociedade do valor da hierarquia

das funções e serviços que o farmacêutico fornece (HAUBER, 1995).

A Atenção Farmacêutica tem a finalidade fundamental de promover a farmacoterapia

planejada, para encontrar os resultados definitivos que melhorem a qualidade de vida do

paciente. Esta requer três funções distintas, que são: iniciação, monitoramento e

administração da Atenção Farmacêutica (HEPLER e GRAINGER-ROUSSEAU, 1994).

2.2 Atenção farmacêutica

A Atenção Farmacêutica, a parte mais pulsante do que se denominada farmácia

clínica, é um broto novo que dá sinais vigorosos de crescimento no Brasil. Embora seja parte

da farmácia clínica, a Atenção Farmacêutica confunde-se com ela. A farmácia clínica nasceu

nos anos 60, nos Estados Unidos. O seu pólo irradiador foi um grupo de professores e

estudantes da Universidade de São Francisco na Califórnia. O fenômeno industrial roubou o

espaço dos farmacêuticos que, antes não só eram os proprietários das farmácias, como

também atuavam manipulando e até produzindo princípios ativos. Com a massificação da

produção, o farmacêutico passou a ser visto pela sociedade como um mero dispensador de

medicamentos.

Entre outros fatos, pode-se considerar o desenvolvimento e mecanização da indústria farmacêutica, aliado à padronização de formulações para a produção de

Page 20: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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medicamentos em larga escala, à descoberta de novos fármacos, cada vez mais potentes, resultado da pesquisa farmacêutica de alta complexidade e a evolução de formas farmacêuticas remodelando ações terapêuticas de fármacos (FREITAS et al., 2002).

No Congresso Mundial de Ciências Farmacêuticas, a FIP apresentou programas que

foram encaminhados à Organização Pan-americana de Saúde - OPAS e às autoridades

sanitárias dos países das Américas do Sul e Central, bem como da África e Ásia, a fim de

sensibilizá-las, no sentido de adotarem políticas que estimulem as ações do farmacêutico na

prevenção de doenças, dentro das farmácias. Esse é um papel social importante e um

momento crucial para a saúde.

2.3 Conceitos e evolução da atenção farmacêutica

A primeira publicação em que se mencionou o termo Atenção Farmacêutica foi escrita

por MIKEAL em 1975, que definiu o conceito como a “atenção que dado paciente requer e

recebe com garantias de um uso seguro e racional dos medicamentos”. Em 1987, Charles

Hepler descreveu Atenção Farmacêutica como uma relação conveniente entre o farmacêutico

e o paciente, na qual o farmacêutico realiza as funções de controle sobre o uso dos

medicamentos (com apropriado conhecimento e habilidade), guiado por sua consciência e

compromisso com os interesses do paciente.

2.4 Estrutura da cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica brasileira

Estende-se desde os fornecedores de insumos (matérias-primas, materiais de

embalagem e outros insumos), sejam eles locais ou internacionais, até o consumidor final,

passando pela própria empresa (laboratórios farmacêuticos), distribuidores, rede de farmácias

e drogarias e hospitais (públicos e privados), conforme indicado na figura abaixo.

Page 21: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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Figura 1: Estrutura da cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica brasileira

A expansão das drogarias contribuiu para afastar os farmacêuticos das farmácias, os

estabelecimentos transformaram-se em locais de negócios. No Brasil, o conceito de

medicamentos ainda não passa de uma mercadoria qualquer. As farmácias e drogarias

(principalmente), transformaram-se em mercearias e estão mais sujeitas as regras de mercado

que as regras sanitárias.

Nelas comete-se a aviltante e irresponsável “empurroterapia”, em que o balconista do estabelecimento oferece qualquer medicamento ao paciente, à revelia de prescrição médica e da dispensação do farmacêutico, atendendo exclusivamente aos apelos do negócio e do lucro (SANTOS, 2000).

Segundo SCHOSTACK (2001) “o farmacêutico e o medicamento aliam-se na cruzada

da saúde, sendo imprescindíveis e decisivos ao ato de prescrição médica”. Grande parte das

doenças mais comuns pode ser perfeitamente controlada por meio dos serviços da Atenção

Farmacêutica. Por essas e outras vantagens, a Organização Mundial de Saúde OMS vem

recomendando esses serviços.

Muitas farmácias funcionam irregularmente não mantendo o farmacêutico presente para prestar esses serviços. Isso priva o usuário do medicamento do direito essencial à informação, principalmente agora com o advindo dos genéricos, pois a substituição de um medicamento de referência por um genérico somente pode ser feita pelo farmacêutico, segundo a Lei 9787/99 (DOU, site cvs, 2000).

Sendo o farmacêutico fundamental na equipe, multiprofissional de saúde, ele tem que

estar à frente da farmácia, consultando o paciente, e com o seu conhecimento e a sua

Page 22: PROJETO FINAL TCC v13 Final

22

inquietude, passando as suas informações, a exemplo dos riscos potenciais que há nos

medicamentos. Também sabendo do paciente se ele está tomando outros produtos.

Os desafios futuros são os de buscar os caminhos éticos, porque, cada vez mais, são muitos os perigos e sofisticados os medicamentos, o que aumenta os erros potenciais para a saúde dos pacientes se não usados corretamente. Esse é um compromisso do farmacêutico para com a saúde pública (REYS, 2000).

O Diário Oficial da União publicou, no dia 27 de abril de 2001, a Resolução número

357, no Conselho Federal de Farmácia - CFF, que regulamenta as boas práticas farmacêuticas.

Detalha o assunto em 124 artigos. A mesma lida com todos os aspectos das atribuições do

profissional farmacêutico, da direção à assistência técnica. No capítulo que dispõe sobre a

dispensação de medicamentos, a Resolução fala, de maneira pormenorizada, dos produtos

prescritos, dos genéricos, das substâncias e ou medicamentos sujeitos a controle especial, dos

manipulados, das preparações homeopáticas, dos medicamentos não prescritos e dos

fototerápicos. Há um capítulo destinado à regulamentos dos serviços do âmbito farmacêutico.

O capítulo está dividido em várias seções. São elas a da aplicação de injetáveis, dos

pequenos curativos, da nebulização ou inalação, da verificação de temperatura e pressão

arterial, da determinação dos parâmetros bioquímicos e fisiológicos (controle de glicerina e

colesterol) e da colocação de brincos.

2.5 Visão tecnológica e mercadológica com ênfase na análise farmacêutica

No cenário econômico e tecnológico atual as transformações no mercado são

constantes. As organizações que buscam o sucesso empresarial devem estar preparadas para

aceitar grandes desafios técnicos e aproveitar as oportunidades de negócios através da

implantação de um processo continuo de transmissão e melhoria.

A utilização de software consiste em um fator essencial de auxilio ao gerente da

Farmácia na captura das informações relevantes para o gerenciamento da qualidade do

produto e dos serviços, proporcionando um melhor entendimento das relações existentes entre

Page 23: PROJETO FINAL TCC v13 Final

23

as atividades e as entidades que as mesmas afetam: produto, processo ou serviço.

Aumentando o aproveitamento de recursos e pessoas já existentes, e também maximizando o

lucro.

Os sistemas devem permitir aos consumidores encontrarem os produtos que satisfaçam seus desejos de satisfazer suas necessidades, e para isso deve haver uma vasta variedade de produtos a disposição da escolha dos consumidores. (COBRA, p.808, 1998)

As necessidades e desejos sugerem que existam produtos disponíveis para satisfazê-

los, portanto produto é qualquer bem ou serviço que possa ser oferecido a um mercado para a

satisfação de necessidades ou desejos.

As pessoas escolhem produtos que proporcionam Maximo de satisfação em troca de seu dinheiro, e quando viabilizados pelo poder de compra de cada um, os desejos se tornam “demandas”. E demanda nada mais é do que a quantidade de produtos consumida num dado período de tempo.( KOTLER, 1998. p730)

Para melhorar a qualidade de vida das pessoas, não devem ser inclusos nos produtos

apenas a qualidade, quantidade, disponibilidade e custo, mas também fatores que contribuam

para a qualidade do meio físico e social do individuo.

Define-se planejamento estratégico como sendo o processo de desenvolver e manter

um ajuste entre os objetivos e potencialidades da empresa com as mudanças e

oportunidades de mercado. O planejamento estratégico é o que define o que a

empresa quer “ter, ser e estar” num período de tempo futuro. (FARIA, 2003, p216)

Para ser bem sucedida, uma empresa deve fazer um trabalho melhor do que seus

concorrentes, na tentava de satisfazer os consumidores-alvos. Portanto as estratégias dos

concorrentes. Deve-se encontrar a estratégia capaz de garantir as maiores vantagem

competitivas possíveis.

Análise significa dissolução de um conjunto em partes, e num sentido mais amplo,

emprega-se este termo como sinônimo de exame, pesquisa ou verificação. Também se coloca

a palavra análise em contraposição a sintaxe, onde a primeira destaca os elementos

constituintes do todo, e a segunda observa o resultado da união organizada destes elementos,

isso possibilita controle, verificação, e melhoramentos contínuos tanto do local físico, como

Page 24: PROJETO FINAL TCC v13 Final

24

direcionar os produtos certos, para clientes alvos. Isso diminui o esforço, e aumenta o

resultado.

Para haver um gerenciamento preciso das contas de uma empresa, sejam elas a pagar ou a receber, é inevitável que se tenha uma maneira de agrupá-las em categorias ou classes. Isso facilita bastante a obtenção de relatórios demonstrativos e balancetes financeiros.”(Alves e Oliveiro,2003 ,p27 )

Por exemplo, as contas de energia elétrica, de telefone e de água podem ser

classificadas como despesas administrativas. Já duplicatas de fornecedores são classificadas

como duplicatas a pagar. Todos os impostos também devem ter uma classificação. No

entanto, todos estes itens são na verdade contas a apagar, denominadas comumente de

DESPESAS.

Por outro lado, temos também duplicatas e títulos a receber de clientes, que resultam

de vendas e podem ser classificados como RECEITAS. Um plano de contas sofisticado

normalmente é definido a partir da análise do processo de uma venda.

Quando uma venda é efetuada, ela deve gerar uma conta a ser quitada e um documento que comprovante a divida, comumente denominado de título ou duplicata. (Alves e Oliveiro,2003, p27)

Esse título é então contabilizado no plano de contas da seguinte maneira: um débito é

gerado na conta do cliente, assim como um crédito é gerado nas contas a receber.

Quando o cliente efetua o pagamento do título, ocorre o inverso: gera-se um débito em CONTAS

A RECEBER e um crédito em CONTA DO CLIENTE: Você pode ver na figura a seguir:

Venda

Débito Crédito

Quitação

Crédito Débito

Figura 2: Estrutura de Débitos e Créditos

Conta do cliente Contas a receber

Conta do cliente Contas a receber

Page 25: PROJETO FINAL TCC v13 Final

25

Mesmo que a emissão do boleto seja feita pelo banco, seu registro em CONTAS A

RECEBER deve ser efetuado para posterior quitação quando do retorno do arquivo de baixa

gerado pelo banco, ou por meio de baixa manual a partir de uma listagem ou extrato

fornecidos pelo banco, informado quais os títulos foram recebidos.

Embora ambos sejam gastos efetuados pela empresa, custos estão relacionados com

produtos, mercadorias ou serviços, enquanto despesas envolvem veículos, viagens, energias

elétricas, etc. Podemos classificar as despesas nos seguintes tipos:

Tipo Descrição

Administrativas Gastos com direção, representação, planejamento, honorários de sócios,

contadores, junta comercial.

Comerciais Gastos com pessoal de vendas, viagens, propagandas, feiras, etc.

Financeiras Obtenção de dinheiro, como juros, taxas e correções monetárias, etc..,

oriundos de financiamentos ou empréstimos

Tributárias Gastos com impostos diversos, taxas e emolumentos.

TABELA 1: CLASSIFICAÇÃO DE DESPESAS

2.6 O papel do administrador

Administrar um negócio, seja um modesto empreendimento ou uma grande sociedade

anônima, envolve muitas funções diferentes. No entanto sem capital que atenda às

necessidades da empresa, seja para financiar seu crescimento ou atender as operações do dia-

dia ela torna-se inviável. O papel do administrado financeiro é assegurar que esse capital

esteja disponível, nos montantes adequados, no momento certo e ao menor custo. Se isso não

ocorrer a empresa não sobreviverá.

Segundo GITMAN (1997) “A área de finanças está muito mais complexa e avança a

passos mais rápidos atualmente. Os mercados financeiros estão voláteis; as taxas de juros

podem subir ou cair acentuadamente, num período de tempo muito curto”. Essas mudanças

afetam as decisões financeiras.

Page 26: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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As decisões financeiras, entretanto não devem ser tomadas isoladamente. Ainda de

acordo com GITMAN (1997) “O pessoal de finanças deve trabalhar em conjunto com o

pessoal de marketing e de operações. Estas e outras decisões financeiras são orientadas por

um objetivo básico: o valor da empresa a longo prazo”. A verdadeira força está no fluxo de

caixa.

2.6.1 O que é finanças

Finanças é a arte e a ciência de administrar fundos, praticamente todos os indivíduos e

organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Ocupa-se do processo,

instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas,

empresas e governos.

2.6.2 Serviços financeiros

É a área de finanças voltada à concepção e a prestação de assessoria, tanto quanto a

entrega de produtos financeiros a indivíduos, empresas e governo. Isso envolve uma

amplitude de interessantes oportunidades de carreira nas áreas de bancos e de instituições

correlatas, de planejamento das finanças pessoais, de investimentos, de bens imóveis de se

seguros.

2.6.3 Administração financeira

Quanto às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa, os

administradores financeiros administram ativamente as finanças de todos os tipos de

empresas, financeiras ou não financeiras, privadas ou publicas, grandes ou pequenas, com ou

sem fins lucrativos.

Segundo GITMAN (1997) “Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como

orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise

Page 27: PROJETO FINAL TCC v13 Final

27

de investimentos e captação de fundos”. Por isso nos últimos anos, muitos altos executivos da

indústria e do governo provêm da área financeira.

Gerentes de caixa: Responsável por manter e controlar os saldos diários de caixa da

empresa. Frequentemente, gerência os procedimentos de cobrança, os investimentos

de curto prazo, as transferências e desembolsos, e coordena os empréstimos de curto

prazo, assim como o relacionamento da empresa com bancos.

Análise/Gerente de crédito: Administra a política de crédito da empresa por meio da

análise e avaliação das solicitações de crédito. Concede crédito e monitora a cobrança

das contas a receber.

Análise financeiro: Responsável principalmente pela preparação e análise dos planos

financeiros e orçamentários da empresa.Outras responsabilidades incluem previsão

financeira, análise financeira de desempenho baseada em índices e trabalho em

conjunto com a Contabilidade.

2.7 Fluxo de caixa

É fundamental entender as demonstrações financeiras para administrar um negócio e

saber como ele opera. As demonstrações financeiras fornecem uma rápida visão intuitiva da

situação da empresa, um ponto de partida para análises posteriores. Também são bases para

planejar os negócios e elaborar os orçamentos internos.

A estrutura de negócios da empresa também afeta as demonstrações financeiras. A

classificação dos negócios para informação interna pode ser diferente daquela para

informação externa.

Os administradores podem ainda segmentar as unidades de negócios em linhas de produtos.(...) A orientação da empresa para fluxo de caixa ou para lucros e perdas depende de sua idade e do ciclo de vida. Quando uma empresa abre o seu capital, os acionistas ficam mais interessados no desempenho, bem como nas possibilidades futuras ou riscos, medidos pelos lucros declarados. No entanto eles devem também gerar caixa através de uma adequada administração dos níveis de estoque e de contas a receber. Deve-se atentar para ambas as perspectivas de lucro de curto prazo e a geração de caixa. (GITMAN, 1997, p. 67, 68)

Page 28: PROJETO FINAL TCC v13 Final

28

2.7.1 Demonstração do resultado do exercício

Fornece um resumo financeiro dos resultados das operações da empresa durante um

período específico. Normalmente, a demonstração do resultado cobre o período de um ano

encerrado em uma data especifica do ano calendário. Ademais é comum o preparo

demonstrações mensais para uso da administração e demonstrações trimestrais a serem

colocadas a disposição dos acionistas das empresas de capital aberto.

2.7.2 A Demonstração do fluxo de caixa

Um instrumento gerencial fornece a entrada e a saída de recursos financeiros,

facilitando a administração de compromissos. Entendendo que o fluxo de caixa como as

entradas e saídas de dinheiro de uma empresa, pode-se dividir o fluxo de caixa em:

Fluxos Operacionais: descrevem a movimentação financeira diretamente relacionada

com a produção e venda dos produtos e serviços da empresa, trazendo a Demonstração

do Resultado do Exercício e as contas do Ativo Circulante.

Fluxos de Investimentos: descrevem a movimentação financeira relacionada com a

compra (saída financeira) e venda (entrada financeira) dos ativos imobilizados da

empresa.

Fluxos de Financiamentos: descrevem a movimentação financeira dos empréstimos e

de capitais de terceiros.

Utiliza-se este conceito para auxiliar na Administração Financeira da empresa, como

instrumento de gerenciamento, embora na prática, pode-se dividir o Fluxo de Caixa em:

Contas a pagar: deve ser realizado considerando o fato gerador da despesa, o valor a

ser pago e a data prevista para o pagamento.

Contas a receber: deve ser realizado considerando o fato gerador da receita, o valor a

ser recebido e a data prevista para o recebimento.

Page 29: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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Cronograma Financeiro: Para que possa ser efetuado um planejamento adequado do

fluxo de caixa, deve ser acrescentado o cronograma das entradas e saídas.

Relatório Financeiro : Deve constar o período selecionado, o documento gerador do

fato, a conta de registro, o histórico ,o Saldo Anterior e o Saldo no Período (Saldo de

Caixa Atual ).

Assim, esquematizamos o Fluxo de Caixa da seguinte forma:

Ou seja, através do fluxo de Caixa pode-se gerenciar os recursos de forma a prever

gastos, aquisições ou investimentos.

2.7.3 Depreciação e fluxos de caixa

O administrador financeiro está mais preocupado com os fluxos de caixa do que com

os lucros líquidos apurados na demonstração do resultado, De acordo com GITMAN (1997)

“para ajustar a demonstração do resultado e obter o fluxo de caixa das operações, todas as

despesas não-desembolsáveis devem ser acrescentadas de volta aos lucros líquidos da

empresa depois do imposto de renda”. Itens não-desembolsáveis são despesas lançadas na

demonstração do resultado, as quais não envolvem uma efetiva saída de caixa durante o

período. Exemplo disso são as deduções por depreciação, amortização e exaustão.

A regra geral para ajustar os lucros líquidos depois do imposto de renda, adicionando

de volta todos os itens não-desembolsáveis expressa-se com segue:

Fluxo de caixa = lucros líquidos

Das operações após impostos + itens não-desembolsáveis.

O registro da depreciação e outras despesas não–desembolsáveis permite que a

empresa pague menos impostos, devido a diminuição do lucro tributável.

Page 30: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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2.7.4 Fluxo de caixa da empresa

A demonstração dos fluxos de caixa – uma das 4 demonstrações financeiras

obrigatórias – fornece uma visão instantânea do fluxo de caixa da empresa em um dado

período de tempo. É a demonstração dos fluxos de caixa, que resume o fluxo de caixa para um

dado período. GITMAN (1997) diz que “tanto o caixa como os títulos negociáveis, são

considerados equivalentes a caixa, representam um reservatório de liquides que é aumentado

pelas entradas de caixa e diminuído pelas saídas de caixa”. Os fluxos operacionais são os

fluxos de caixa – entrada e saídas- diretamente relacionados a produção e venda dos produtos

e serviços da empresa.

Esses fluxos captam a demonstração do resultado e as transações das contas circulantes ocorridas durante o período. Os fluxos de investimento são fluxos de caixa associados com a compra e venda de ativos imobilizados, e participações societárias. As compras de compra resultam em saídas de caixa, enquanto que as operações de venda geram entradas de caixa. Os fluxos de financiamento resultam de operações de empréstimos e capital próprio. Tomando ou quitando empréstimos de curto ou longo prazo resultará numa correspondente entrada ou saída de caixa, enquanto que a recompra de ações ou pagamento de dividendos pode resultar em uma saída financeira. (GITMAN,1997, p.75)

De forma combinada, os fluxos de caixa operacionais, de investimentos e de

financiamento durante um dado período irão fazer com que saldo de caixa e títulos

negociáveis da empresa aumente, diminuam, ou permaneça inalterado.

Page 31: PROJETO FINAL TCC v13 Final

31

FONTE LIVRO PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, P. 82

Figura 3: Fluxo de caixa da empresa

2.7.5 Classificação das origens e aplicações de caixa

A demonstração dos fluxos de caixa resume as origens e as aplicações de caixa

durante um dado período.

Origens Aplicações

Diminuição em qualquer ativoAumento em qualquer passivoLucro líquido após o imposto de rendaDepreciação e outros itens não-desembolsáveisVenda de ações

Aumento em qualquer ativoDiminuição em qualquer passivoPrejuízo liquidoDividendos pagosRecompra ou resgate de ações

Tabela 2: Origens

Recebimento das vendas a crédito

Vendas a vista

restituição

Pagamento

depreciação

Pagamento de compras a crédito

Pagamento de contas a pagar

Pagamento de dividendos em dinheiro

venda

Recompra de ações

Venda de ações

quitação

compra

venda

compra

empréstimo

Fluxo de caixa da empresa

Mão de obra

Salários a pagar

Caixa e títulos negociáveis

Matéria - primaDuplicatas a

pagar

Produtos em processo

Produtos acabados

Despesas operacionais (incluindo depreciação) e juros

Imposto de renda

Vendas

Duplicatas a receber

Despesas indiretas

Ativos imobilizados

Participações societárias

Divida de curto e longo prazo

Patrimônio liquido

Fluxo de investimentos

Fluxos de Financiamentos

Fluxos de Financiamento

Fluxos operacionais

Page 32: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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Segundo GITMAN (1997):

1 - Uma diminuição em um ativo, tal como o saldo de caixa da empresa, é uma origem

de fluxos de caixa porque os fundos que estavam vinculados ao ativo são liberados e podem

ser usados para outra finalidade qualquer, tal como a quitação de um empréstimo por outro

lado um aumento no saldo de caixa da empresa é uma aplicação de fluxo de caixa, uma vez

que fundos adicionais estão sendo vinculados ao saldo de caixa da empresa.

2 - Depreciação e outras despesas não-desembolsáveis são consideradas entradas de

caixa, ou origens de caixa. Adicionando e volta as despesas não-desembolsáveis ao lucro

liquido depois do imposto de renda da empresa, obtemos o fluxo de caixa das operações:

Fluxo de caixa = lucros líquidos

Das operações depois do impostos de renda mais despesas não-desembolsáveis.

A empresa pode então ter prejuízo liquido e ainda ter fluxo de caixa das operações

positivo, quando as despesas não-desembolsáveis durante o período são maiores que o

prejuízo liquido. Na demonstração dos fluxos de caixa, lucro liquido depois do imposto de

renda e despesas não-desembolsáveis são, portanto, tratados como itens distintos.

3 - Uma vez que a depreciação é tratada como uma origem de caixa distinta, somente

as variações brutas nos ativos imobilizados aparecem na demonstração de fluxos de caixa.

4 -Variações por lançamentos diretos em lucros retidos não são incluídas na

demonstração dos fluxos de caixa; em vez disso, o lançamento de itens que afetam os lucros

retidos aparece como lucro liquido ou prejuízo depois do imposto de renda e dos dividendos

pagos.

Page 33: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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2.7.6 Índice de cobertura de juros

Mede a capacidade da empresa para realizar pagamentos de juros contratuais. Quanto

maior for esse índice, maior será a capacidade da empresa para liquidar suas obrigações de

juros. Esse índice é calculado da seguinte maneira:

Índice de cobertura de juros = lucro antes do juros e do imposto de renda

Despesa anual em juros

Os lucros antes dos juros e imposto de renda tem o mesmo valor do lucro operacional

que aparece na demonstração do resultado. Segundo GITMAN (1997) “Como regra sugere-se

um valor mínimo de 3,0 e, de preferência, próximo a 5,0. Se o lucro antes dos juros e imposto

de renda tivesse de ser reduzido em 78%, ainda assim a empresa poderia pagar os juros que

deve”. Conseqüentemente ela possui uma boa margem de segurança.

2.7.7 Índice de cobertura de pagamento fixos

Mede a capacidade da empresa para satisfazer todas as obrigações de pagamentos

fixos, tais como juros dos empréstimos e principal, pagamentos de leasing e dividendos de

ações preferenciais. GITMAN (1997) diz “Analogamente ao índice de cobertura de juros,

quanto mais alto o valor, melhor (...) O reembolso do principal de dividas, as contraprestações

de leasing e os dividendos de ações preferenciais são normalmente incluídos nesse índice”. A

fórmula para o índice de cobertura de pagamento fixos é a seguinte:

Índice de cobertura de pagamentos fixos =

= lucro antes dos juros e imposto de renda + pagamentos por leasing

Juro + pagamento por leasin + {(amortização do principal + dividendos às ações

preferenciais) X [1/(1-T)]}

Page 34: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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Onde T é a alíquota do imposto de renda aplicável ao lucro da empresa. O termo [1/(1-

T) é incluído para ajustar os pagamentos pela amortização do principal e dividendos as ações

preferenciais, a uma cifra equivalente antes do imposto de renda, a qual é consistente com os

valores antes do imposto de renda de todos os outros termos.

Uma vez que os lucros disponíveis são, aproximadamente, o dobro de suas obrigações de pagamentos fixos, a empresa parece estar em condições de satisfazer estas últimas. Esse índice, tal como o índice de cobertura de juros, mede risco. Quanto menor for o índice, maior o risco para credores e proprietários; e quanto maior o índice, menor é o risco. Esse risco resulta do fato de que se a empresa for incapaz de honrar os pagamentos fixos, poderá ser levada a falência. (GITMAN,1997, p.120)

Um exame desse índice, consequentemente, permitirá a proprietários, credores e

administradores avaliar a capacidade da empresa para assumir obrigações de pagamento fixos,

tal como uma nova divida.

2.7.8 Sistema de análise DuPont

Usado pelos administradores financeiros como uma estrutura para analisar as

demonstrações financeiras e avaliar a situação financeira da empresa, o sistema DuPont funde

a demonstração do resultado e o balanço patrimonial em duas medidas-sinteses da

lucratividade: a taxa de retorno sobre o ativo total e a taxa de retorno sobre o patrimônio

liquido.

Segundo GITMAN (1997) “o sistema DuPont reúne a margem liquida, a qual mede a

lucratividade sobre as vendas, com o giro do ativo total, que indica o quão eficientemente a

empresa utilizou sues ativos na geração das vendas”. Na fórmula DuPont, o produto desses

dois índices resulta na taxa sobre o ativo total(ROA):

ROA = margem liquida X giro do ativo total

Substituindo os termos apropriados na equação e simplificando seus resultados, temos:

ROA = lucros líquidos depois I.R X vendas = lucro liquido depois I.R

Vendas ativo total ativo total

Page 35: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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FONTE LIVRO PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, P.126

Figura 4: Sistema DuPont

O segundo passo no sistema DuPont acrescenta a fórmula modificada DuPont. Essa

fórmula relaciona a taxa de retorno sobre o ativo total ROA a taxa de retorno sobre o

patrimônio liquido (ROE). Esta última é obtida multiplicando-se o Roa pelo MAF –

multiplicador de alavancagem financeira. O MAF é dado pela razão ativo total patrimônio

liquido.

ROE = ROA X MAF

Substituindo os correspondentes termos na equação e simplificando seus resultados na

fórmula dada anteriormente, temos:

ROE = lucro liquido depois I.R x ativo total = lucro líquido depois de I.R

Balanço patrimonial

Multiplicado por

Dividido por

mais

mais

mais mais

Multiplicado por

Dividido por

Dividido por

menos

menos

menos

menos

Vendas

Sistema DuPont

Custo dos produtos vendidos

Despesas operacionais

Despesas financeiras

Imposto de renda

Lucro liquido

depois do imposto

Vendas

Demonstração de resultados

Margem liquida

VendasAtivo circulante

Ativo permanente liquido

Passivo circulante

Exigível a longo prazo

Ativo Total

Giro do ativo total

Taxa de retorno sobre o ativo total (ROA)

Exigível total

Patrimônio liquido

Total do passivo e

patrimônio liquido = ativo

total

Patrimônio liquido

Multiplicador de

alavancagem financeira

Taxa de retorno sobre o patrimônio

liquido

Page 36: PROJETO FINAL TCC v13 Final

36

Ativo total patrimônio liquido patrimônio liquido

O uso do ROE do multiplicador de alavancagem financeira (MAF) para converter o

ROA ao ROE reflete o impacto da alavancagem (uso do capital de terceiros) sobre o retorno

dos proprietários. A vantagem considerável do sistema DuPont é que ele permite a empresa

desdobrar seu retorno sobre o patrimônio liquido em três componentes: Lucro sobre vendas,

eficiência no uso dos ativos e uso da alavancagem. O retorno total para os proprietários pode

ser, então analisado a luz dessas importantes dimensões. A alavancagem financeira

incrementa tanto o retorno quanto o risco.

2.7.9 Valor futuro versus valor presente

Valores e decisões podem se avaliados, usando-se tanto técnicas de valor futuro como

de valor presente, técnicas de valor futuro são utilizadas para encontrar valores futuros, os

quis são medidas típicas do final da vida do projeto, enquanto que as técnicas de valor

presente são usadas para encontrar valores presentes, medidas do inicio da vida do projeto.

A linha do tempo, que é uma reta horizontal sobre a qual o tempo zero está no último ponto a esquerda e os períodos futuros são a apresentados a medida que se movimente da esquerda para a direita, pode ser usada para ilustras os fluxos de caixa associados com um dado investimento. (GITMAN, 1997, p.153)

FONTE LIVRO PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, P.152

FIGURA 5: LINHA DO TEMPO

Page 37: PROJETO FINAL TCC v13 Final

37

FONTE LIVRO PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, P.153

Figura 6 : Capitalização e desconto

Uma vez que o dinheiro tem um valor no tempo, os fluxos de caixa associados com

um investimentos, devem ser medidos no mesmo instante no tempo. Tipicamente, esse

instante é o final ou o inicio da vida do investimento.

Segundo GITMAN (1997) “a técnica de valor futuro usa o valor composto para

capitalizar e encontrar o valor futuro de cada fluxo de caixa no final da vida do investimento”.

A técnica do valor presente, outra abordagem muito conhecida, usa o desconto para encontrar

o valor presente de cada fluxo de caixa no tempo zero e, então, soma-os para encontrar o valor

presente do investimento.

O significado e os mecanismos da capitalização pra encontrar o valor futuro e do desconto. Embora o valor futuro e o valor presente, quando aplicados corretamente, resultem nas mesmas decisões, os administradores financeiros tem a tendência de confiar, principalmente, em técnicas de valor presente, uma vez que eles tomada decisões no tempo zero. (GITMAN, 1997p. 153)

Discutir o valor do dinheiro no tempo, especificamente os dois pontos de vista mais

comuns – valor futuro e valor presente- e o uso de tabelas financeiras e de calculadoras

financeiras par encontra-las. Os administradores financeiros usam técnicas do valor do

dinheiro no tempo para recorrer explicitamente suas oportunidades para obter retornos

positivos quando avaliam o valor da série de fluxos de caixa esperados, associados a decisões

alternativas.

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38

Enquanto as alternativas podem ser avaliadas tanto pelo calculo da capitalização para encontrar o valor futuro quanto pela aplicação do desconto para encontrar o valor presente, os administradores financeiros, por se encontrarem no tempo zero quando tomam decisões, confiam principalmente em técnicas de valor de presente. Tabelas financeiras, as quais fornecem vários fatores de juros do valor presente e valor futuro, e calculadoras financeiras como a BA-35, podem ser usadas para aplicações eficientes de técnicas de valor-tempo.(GITMAN,1997, p. 188)

Entender o conceito de valor futuro, seu cálculo pra montantes únicos, e os

procedimentos e efeitos nas taxas de juros, nos cálculos dos juros efetuados com freqüência

maior do que anual. O valor futuro utiliza juros compostos para medir o valor de futuros

montantes.

Segundo GITMAN (1997) “quando os juros são capitalizados, o principal inicial ou

deposito feito em um período, juntamente com os juros ganhos sobre ele, torna-se o principal

inicial para o período seguinte, e assim por diante”. Os juros podem ser calculados em base

anual, semestral, mensal, semanal, diária ou mesmo continua. Quanto mais freqüentes forem

calculados os juros compostos, maior será o montante futuro que será acumulado e mais alta a

taxa efetiva de juros.

Encontrar o valor futuro de dois tipos básicos de anuidades – anuidade ordinária e anuidade vencida – e compara-las. Uma anuidade é um tipo de fluxos de caixa anuais iguais ocorrendo no final do período, no caos da anuidade ordinária e no inicio do período, no caso da anuidade vencida. O valor futuro de uma anuidade ordinária pode ser encontrado usando-se o fator de juros do valor futuro para uma anuidade, o qual requer um ajuste, no caso de uma anuidade vencida. (GITMAN,1997, p. 188)

De acordo com GITMAN (1997) “revisar o conceito de valor presente, seu calculo

para um montante único, e a relação do valor presente com o valor futuro. O valor presente

representa o inverso do valor futuro”. Ao encontrarmos o valor presente de um montante

futuro, determinamos qual montante de dinheiro de hoje seria equivalente a um dado

montante no futuro, considerando o fato de que podemos obter um determinado retorno sobre

os fundos atuais.

Determinar o valor presente de uma serie mista de fluxos de caixa, uma anuidade, uma

série mista de fluxos de caixa com uma anuidade incluída, e uma perpertuidade. Ainda de

acordo com o autor “ é necessário encontrar o valor presente individual deve ser encontrado e

Page 39: PROJETO FINAL TCC v13 Final

39

somando. No caso de uma anuidade, o valor presente poderá ser encontrado usando-se o fator

de juros do valor presente para uma anuidade”. Para uma serie mista com anuidade incluída,

o valor presente da anuidade é encontrado e a seguir usando para substituir o fluxo de

anuidades, e o valor presente da pertuidade – uma anuidade de vida infinita – é encontrado

dividindo-se 1 pela taxa de desconto, resultado que passará a representar o fator de juros do

valor presente.

Os procedimentos envolvidos na determinação dos depósitos para acumular um montante futuro, na amortização de empréstimos, e na determinação de taxas de juros ou taxas de crescimento. Os depósitos anuais para acumular um determinado montante no futuro podem ser encontrados dando solução a equação do valor futuro de uma anuidade para um pagamento anual. Um empréstimo pode ser amortizado por meio de pagamentos anuais iguais e seus correspondentes valores podem ser encontrados resolvendo a equação do valor presente de uma anuidade para um pagamento anual. As taxas de juros ou crescimento podem ser estimadas encontrando-se a taxa de juros desconhecida na equação do valor presente, tanto de um único montante como de uma anuidade.(GITMAN, 1997, p.188)

Entender o significado e os fundamentos do risco, retorno, e as preferências com

relação ao risco. Risco é a possibilidade de perda ou, mais formalmente, refere-se a

variabilidade dos retornos. O retorno é a mudança de valor mais qualquer distribuição em

caixa empresa como uma porcentagem do valor inicial. Segundo GITMAN (1997) “os três

comportamentos básicos de preferências com relação ao risco são: indiferença ao risco,

aversão ao risco e tendência ao risco”. A maioria dos tomadores de decisão é aversa ao risco

porque eles requerem retornos esperados mais altos, como compensação por assumir maiores

riscos.

O risco de um único ativo é medido da mesma maneira que o risco de uma carteira, ou

coleção de ativos, a análise de sensibilidade é uma abordagem comportamental que pode ser

usada para se obter uma percepção do risco. De acordo com GITMAN (1997) “medidas mais

quantitativas de risco incluem probabilidades, distribuição de probabilidades, desvio padrão e

o coeficiente de variação”. O risco é uma função crescente do tempo porque a variabilidade

dos retornos tende a aumentar com a passagem do tempo.

Page 40: PROJETO FINAL TCC v13 Final

40

Discutir as medições de retorno e desvio padrão de uma carteira e os vários tipos de correlação que podem existir entre series de números. O retorno de uma carteira é calculado como uma média ponderada dos retornos de cada ativo que a compõem.O desvio padrão da carteira é encontrado usando-se a fórmula do desvio padrão da carteira para um único ativo. A correlação é a relação estatística entre series de números que podem ser positivas (as series se movimentam na mesma direção), negativas (as seres se movimentam em direções opostas), ou não correlacionadas (as series não apresentam nenhum relacionamento). Os extremos das series podem ser positiva e perfeitamente correlacionados. (GITMAN, 1997, p.231)

Entender a diversificação em termos de correlação, sua relação com o risco e o retorno

de uma carteira, e o impacto de ativos internacionais em uma carteira. Segundo GITMAN

(1997) “a diversificação envolve a combinação de ativos com baixa (menos positiva e mais

negativas) correlação para reduzir o risco de uma carteira”. Enquanto o retorno de uma

carteira composta de dois ativos situa-se entre os retornos dos dois ativos mantidos

isoladamente, o intervalo do risco depende da correlação entre eles.

Se forem não – correlacionados, o risco da carteira estará entre o risco do ativo com

maior risco e um valor menor que o risco do ativo com maior risco e um valor menor que o

risco do ativo com menor risco, mas maior que zero. Ainda de acordo com esse autor “Se

forem correlacionados negativamente, o risco da carteira estará entre o risco do ativo com

maior risco e zero”. A diversificação internacional, a qual envolve a inclusão de ativos

estrangeiros em uma carteira com ativos nacionais, pode ser usada para reduzir ainda mais o

risco da carteira.

Rever os dois componentes do risco de um título e a derivação e papel do beta na

medição do risco relevante tanto de um título individual como de uma carteira. O risco total

de um ativo não-diversificavel e risco diversificável. De acordo com GITMAN (1997) “Só o

risco não diversificável e risco diversificável é relevante, uma vez que o outro pode ser

facilmente eliminado através da diversificação”. O risco não diversificável pode ser medido

pelo coeficiente beta, o qual reflete a relação entre o retorno do ativo e o retorno do mercado.

Ainda de acordo com este autor “o beta é obtido mediante técnicas estatísticas usadas para

encontrar a inclinação da “linha característica”, a qual explica melhor a relação histórica do

Page 41: PROJETO FINAL TCC v13 Final

41

retorno de um ativo e o retorno do mercado”. O beta da carteira é uma media ponderada dos

betas de cada ativo que se encontra incluído nela.

Explicar o modelo de formação de preços de ativos de capital (CAPM), sua relação com a linha do mercado de títulos causadas por alterações nas expectativas inflacionarias e na aversão ao risco. O modelo de formação de preço de ativos de capital usa o bela para relacionar o risco de uma tipo relativo no mercado ao retorno exigido para esse ativo. A Figura gráfica do CAPM é longo do tempo, em resposta a variações das expectativas inflacionarias resultam em mudanças na aversão ao risco por parte dos investidores. (GITMAN, 1997, p.231)

Variações nas expectativas inflacionarias e/ou das mudanças na aversão ao risco por

parte dos investidores. Variações nas expectativas inflacionarias resultam em mudanças na

SML, como resposta direta a magnitude e direção da variação. A aversão crescente de risco

resulta em uma inclinação maior da SML, enquanto que a redução da aversão também reduz a

inclinação da SML.

2.8 Planejamento financeiro

O planejamento financeiro uma parte essencial da estratégia financeira de qualquer

empresa, os instrumentos de planejamento representados pelos demonstrativos projetados e

pelos orçamentos de caixa propiciam um mapa para conduzir as empresas na direção de seus

objetivos.Embora os demonstrativos baseados em valores diferidos sejam um bom ponto de

partida, a sobrevivência da empresa depende do caixa.

Alguns aspectos do planejamento financeiro são relativamente simples, tais como a previsão das receitas sobre a venda de ingressos, mais difíceis são os montantes das vendas de propaganda e a data adequada dos recebimentos de propagandas. Para auxiliar a administração em negociações mais efetivas de salários, calculo valores presentes para os vários planos de pagamento. (GITMAN, 1997, p.586)

O planejamento financeiro efetivo requer bom senso. Segundo (GITMAN, 1997)

“deve-se ter um amplo conhecimento do negocio, então examina-se como a empresa será

afetada por forças externas e internas, pois não se pode considerar a administração financeira

como uma área isolada”. Enfim, não basta elaborar um orçamento tecnicamente correto – se

não se consegue avaliar a validade dos dados nele contidos, os números podem parecer

desprovidos de significado.

Page 42: PROJETO FINAL TCC v13 Final

42

2.8.1 Caixa e títulos negociáveis

Uma boa administração de caixa favorece a lucratividade de um empresa, ao reduzir o

período de cobrança e os custos de transação relacionados aos processos de cobranças e

pagamentos. Segundo GITMAN (1997) “embora faça parte do Departamento de Tesouraria, a

administração de caixa induz a um trabalho conjunto com outros departamentos, em especial

com os setores de Contabilidade e Sistemas”. Os sistemas de pagamento e recebimento da

Tesouraria são utilizados pela Contabilidade para registros e conciliações de operações,

enquanto outros departamentos utilizam essas informações para desenvolver políticas como

condições de pagamento, níveis de estoque, métodos orçamentários e de controle.

Quando o recebimentos diários não cobrem os desembolsos, emitimos comercial papers e os resgatamos quando temos sobras de caixa.As praticas de administração de caixa são afetadas pelo ambiente econômico. Recentemente vem ocorrendo diversas fusões e incorporações de bancos. Onde vigoram baixas taxas de juros, os custos de transações bancarias são mais importantes que o float. (GITMAN, 1997, p.662)

O campo da administração de caixa oferece muitas oportunidades interessantes,

incluindo cargos em empresas, assim como a venda, o desenvolvimento de produtos e cargos

gerenciais em bancos comerciais. GITMAN, 1997 diz “além do conhecimento de finanças, os

administradores de caixa necessitam de boa base contábil, habilidades no campo da tecnologia

de informação, conhecimento geral do negocio e desenvolvida capacidade de racionamento

interpessoal”. Para coordenar efetivamente as necessidades de todos os departamentos em

termos de fluxo de caixa, os administradores devem entender como as vendas são geradas, o

que cria demanda por fundos e como gerenciar níveis de liquidez.

2.8.2Aspectos legais da legislação tributaria do Brasil.

Page 43: PROJETO FINAL TCC v13 Final

43

Para atingir e manter o sucesso é necessário estar atento as oportunidades do mercado

administrar de forma eficaz os recursos de nossas organizações. A realidade é que poucas

empresas no Brasil tem boas informações com qualidade e objetividade, e bons relatórios,

emitidos em tempo hábil.

O elevado montante dos impostos e contribuições pagos pelas pessoas jurídicas requer uma administração sobre essas despesas ao longo de todo o ano-calendario. Gerenciar impostos é, hoje uma atividade das mais importantes nas organizações, pois somente o imposto de renda e a contribuição social, determinados de uma legislação complexa e dinâmica, podem representar até 33% do lucro do ano. (GITMAN, 1997, p.814)

Tendo que administrar dezenas de impostos, taxas e contribuições, não seria surpresa a

constatação de que grande parte do esforço das empresas para conseguir aumentar seus

resultados estivesse sendo perdida sob forma de imposto pago a mais do que o devido.

Segundo GITMAN(1997) “as normas jurídicas tributárias são complexas por sua própria

natureza técnica e pelo fato de que, através dela, ocasionalmente se perseguem múltiplos

objetivos, muitas vezes contraditórios entre si”. Existe, por exemplo, um claro conflito entre

os objetivos de uma maior justiça tributária e a simplificação da legislação.

Contudo, no Brasil pode ser considerado um pais sui generis nesse sentido. Não existe um único ano – calendário em que a legislação do imposto de renda não seja modificada. Sob a denominação de “arrecadação tributária”, estão penduradas dezenas de impostos, taxas e contribuições das mais variadas, com constante alterações em seus dispositivos regulatórios quase sempre no sentido de provocar uma arrecadação maior. O resultado disso é uma verdadeira parafernália fiscal em cuja matéria tributaria apenas os especialistas conseguem atuar. (GITMAN, 1997, p.815)

Um sistema de informações confiável e sólido conhecimentos da legislação tributaria

são essenciais para que um administrador possa reduzir a carga tributária da sua empresa e

seus custo de operação. Segundo GITMAM (1997), “o planejamento tributário gera a

economia tributaria. Reduzindo custos e torna os produtos de uma organização mais

competitivos”. Dominar a legislação tributaria e ser capaz de prever os efeitos dos impostos

sobre as operações da empresa, no sentido de reduzi-los, é uma habilidade essencial ao

administrador financeiro.

Page 44: PROJETO FINAL TCC v13 Final

44

2.8.3 Duplicatas descontadas

Quando se trata de duplicatas a entidade poderá entregá-las a uma agencia bancária

para negociação, onde o banco repassa o valor do titula a empresa e o mantém em seu poder

para futura cobrança na data de vencimento, ficando consigo o valor correspondente aos juros.

Ex 1 .: A entidade X , possui na data 20/02 uma duplicata a receber no valor de R$

7.000,00 e precisa descontá-la, para isso a entrega ao banco S, perfazendo um montante de R$

2.000,00, com vencimento em 20/05 à juro de 1% ao mês.

Logo, temos:

Valor das duplicatas descontadas------------R$ 2.000,00

Juros(1% a.m. x 3 m. x R$ 2.000,00)---------R$ 60,00

Valor Liquido recebido----------------------R$ 1.940,00

Operações de desconto:

1) D- Bancos c/ mov. ------------------R$ 1.940,00

D- Descontos duplicatas---------------------R$ 60,00

C- Duplicatas descontadas-------------------R$ 2.000,00

Compensação:

2) D- Endossos de duplicatas-----------R$ 2.000,00

C- Duplicatas endossadas--------------------R$ 2.000,00

Este lançamento decorre do fato de que as duplicatas ainda não foram pagas, mas apenas

descontadas no banco. Quando do pagamento, efetua-se o lançamento de baixa na conta de

duplicatas a receber e na de duplicatas descontadas.

Ex 1 .: Partindo da suposição de que o banco tenha cobrado duplicatas no valor de R$

1.800,00, a entidade lançaria:

3) D- Duplicatas descontadas-------------R$ 1.800,00

C- Duplicatas a receber-----------------------R$ 1.800,00

4) D- Duplicatas endossadas--------------R$ 1.800,00

Page 45: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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C- Endosso de duplicatas----------------------R$ 1.800,00

Se por ventura o banco não conseguir cobrar as duplicatas restantes, elas serão devolvidas a

empresa, para restituição, segue o seguinte lançamento:

5) D- Duplicatas descontadas------------R$ 200,00

C- Banco conta mov.--------------------------R$ 200,00

6) D- Duplicatas endossadas-------------R$ 200,00

C- Endosso ce duplicatas---------------------R$ 200,00

2.8.4 Duplicatas em cobrança simples

As empresas utilizam duas maneiras de proceder à cobrança de duplicatas a receber: Na

primeirá conservando-as em poder da empresa e ela própria faz a cobrança; na segunda,

realiza a cobrança através de bancos, os quais ficam com elas em seu poder aguardando que o

devedor compareça para efetivar o pagamento. (BASSO, pg.20)

Quando se trata de cobranças de forma simples a entidade deverá efetuar o lançamento

e registrar as duplicatas após o recebimento em contas de compensação.

Ex.: A entidade D possui o valor de R$ 5.000,00 em duplicatas a vencer e enviou ao banco

para cobrança simples R$ 1.000,00.

Temos:

D- Banco c/ cobrança------------------R$1.000,00

C- Duplicatas em cobrança-------------R$1.000,00

Cobrança efetuada:

Ex.: O banco efetuou a cobrança de duplicatas de um momento de R$ 9.000,00, informando a

entidade que o referido valor foi depositado em sua conta movimento.

Lança-se, portanto:

1) D- Banco c/ mov.---------------------R$ 9.000,00

C- Duplicatas a receber----------------------R$ 9.000,00

2) D- Duplicatas em cobrança------------R$ 9.000,00

C- Bancos c/ cobrança------------------------R$ 9.000,00

Page 46: PROJETO FINAL TCC v13 Final

46

3) D- Despesas bancárias----------------R$ 500,00

C- Banco c/ mov.-----------------------------R$ 500,00

2.8.5 Provisão para devedores duvidosos

Todos os possíveis prejuízos futuros devem ser contabilizados no exercício em que foram

observados. O maior problema é como saber quando uma conta a receber torna-se incobrável

e como determinar o valor do prejuízo que a empresa terá.” (BASSO, pg.22)

Nenhuma entidade pode prever que um cliente (físico ou jurídico) não terá condições

futuras de liquidar suas dividas, portanto, por precaução, deve-se fazer verificações nas contas

a receber, em aspecto contábil e fiscal, para constar se há clientes com concordatas ou em

estado de falência, pois com reconhecimento antecipado, ela poderá adotar o critério de

provisionar valor equivalente a 3% sobre o valor de contas a receber.

Ex.: A empresa K tem um saldo a receber de R$10.000,00. Do qual verifica-se:

R$1.800,00 a receber da entidade J , em concordata decretada. R$1.500,00 a receber da

empresa L, vencido há um ano.

Análise contábil:

J---------------------R$ 1.800,00

L------------------R$ 1.500,00

Provisão de --------------------------R$ 3.300,00

Aspectos fiscais:

Contas a receber------------------------------R$ 10.000,00

Emp. J------------------------R$ 1.800,00

Emp. L---------------------R$ 1.500,00

R$ 6.700,00

Provisão:

Aplicação de percentual(R$ 6.700,00 x 3%)

50% a rec. Emp. J----------------R$ 900,00

50% a rec. Emp.L-------------R$ 750,00

Page 47: PROJETO FINAL TCC v13 Final

47

2.9 Alguns indicadores da indústria farmacêutica

Essa tabela comprava que o mercado farmacêutico, merece uma maior atenção, sendo que

em comparação com o mercado mundial, o Brasil esta muito abaixo ainda, do setor mundial, mas

que esta em constante crescimento.

2.9.1 Indicadores indústria farmacêutica

1995 1996 1997 1998 1999

1- Vendas Brutas [ US$ Bi ] 8,27 9,69 10,35 10,31 7,61

2- Crescimento de Vendas 33,8% 17,2% 6,8% [,4% ] [26,2%]

3- Vendas em Unid. [ Bilhões] 1,77 1,82 1,74 1,651 1,60

Fonte: ABIFARMA.Tabela 3: Indicadores da indústria farmacêutica

2.9.2 Vendas da indústria farmacêutica no mundo no ano de 2000

por País em bilhões de US$

País/Região US$ bilhões

América do Norte 101,3

Estados Unidos 95,8

Canadá 5,4

Europa (5 maiores) 51,8

Alemanha 14,6

França 13,5

Itália 9,2

Reino Unido 9,1

Espanha 5,4

Japão 52

América Latina (3 maiores) 13,4

Brasil 5,2

México 4,8

Argentina 3,4

Austrália/Nova Zelândia 2,9

Total dos países selecionados 221,3

Page 48: PROJETO FINAL TCC v13 Final

48

Fonte: IMS Drug Monitor / Scrip Magazine, Fev. 2001

Tabela 4: Vendas da Industria Farmacêutica

2.9.3 Evolução de alguns indicadores da indústria farmacêutica brasileira

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTb), Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (FEBRAFARMA), Grupo de Executivos do Mercado Farmacêutico (GRUPEMEF)Tabela 5: Evolução de alguns indicadores da indústria farmacêutica brasileira

2.9.4 Mercado Farmacêutico Mundial – 2000

Participação Percentual em US$ por Região

Fonte: IMS Drug Monitor / Scrip Magazine, Fev. 2001

Figura 7: Mercado farmacêutico mundial

Page 49: PROJETO FINAL TCC v13 Final

49

2.9.5 Preço Final ao Consumidor em Relação ao Preço de Fábrica Em 2001

Fonte : ABIFARMA - Associação Brasileira da Industria FarmacêuticaTabela 6: Preço final ao consumidor em relação ao preço de fábrica em 2001

2.9.6 Estrutura de custos dos medicamentos fabricados no Brasil em 2002.

Fonte : ABIFARMA - Associação Brasileira da Industria FarmacêuticaTabela 7: Estrutura de custos dos medicamentos fabricados no Brasil em 2002

2.9.7 Faturamento por sub-setor da área de química fina no Brasil nos anos de 1999, 2000 e 2001

Fontes: (*) Valores levantados diretamente ou estimados pela ABIFINA. Os demais dados são originários de entidades de classe específicas, como SINDAN, ABIFRA, SINDAG, ABIFARMA, ABIQUIM e ABIQUIF.Tabela 8: Faturamento por subsetor da área de química no brasil nos anos de 1999, 2000 e 2001

Page 50: PROJETO FINAL TCC v13 Final

50

2.10 Sobre os medicamentos genéricos

Figura 8: medicamentos genéricos

Na embalagem dos genéricos deve estar escrito "Medicamento Genérico" dentro de uma tarja

amarela. Além disso, deve constar a Lei nº 9.787/99. Como os genéricos não têm marca, o

que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.

2.11 Tecnologia de informação

2.11.1 ERP

A sigla ERP chegou no Brasil no inicio da década de 90, junto com empresas

Estrangeiras do setor de informática que abriam suas filiais no pais. Segundo HARBEKORN

(2003), “ERP ( Enterprise Resources Planning ou Planejamento dos Recursos da Empresa) é o

nome dado (...) a informação integrada de todos os processos de uma empresa, sejam eles

contábeis, financeiros, de RH, de estoques, custos, compras, produção, faturamento,etc”.

Através deste é possível encontrar várias soluções como realçar a influencia da

Internet na modernização dos sistemas, vai CRM, e-commerce, call-center e supply chain

managemente. A funcionalidade de um sistema de ERP busca a automação dos procedimentos

da empresa, abrangendo assim, o seu planejamentos, a execução e o controle econômico e

Page 51: PROJETO FINAL TCC v13 Final

51

financeiro, através de uma serie de técnicas conhecidas e simples, que realizam esta tarefa de

uma forma mais eficiente e rápida do que qualquer outro método de trabalho, fornecendo

mobilidade para qualquer tipo de empresa.

O objetivo é mostrar um sistema de ERP cumpre esta tarefa através de seus módulos básicos de Contabilidade, Custos, Compras, PCP, Faturamento, Livros Fiscais, Financeiros, Ativo Fixo e Folha de Pagamento”.(HARBEKORN, p. 74, 2003)

O compartilhamento de informações, através do ERP, é fundamental se consideramos

que o mesmo proporciona a atualização dos dados em tempo real e de forma clara e íntegra,

gerando uma Base de Conhecimento da Empresa de alta qualidade. De acordo com

HARBEKORN (2003), “além dos módulos básicos (...) uma solução em ERP visa na

realidade automatizar todos os processos de uma empresa (...)não importa o ramo ou

atividade”, que seria o ERP Vertical ou Verticais, cujo os módulos que são específicos a um

setor de atividade na empresa.

Sendo inerente a integração entre os módulos básicos e os verticais, as quais

destacam-se: a automação comercial, os sistemas de apoio logístico, Gerenciamento de

Projetos, Gestão de Qualidade, Gestão Educacional, Manutenção de Ativos, Exportação,

Gestão Hospitalar, Medicina e segurança do Trabalho, , Plano de Saúde, Controle de Direitos

Autorais e Gestão de concessionárias.

Na utilização de softwares de gestão – ERP, deve-se analisar o propósito de sua

instalação, relevando os diversos aspectos envolvidos fazendo uma análise do software de

Gestão pro área. Os principais pontos que devem ser considerados são: as Rotinas Genéricas,

os Gráficos, Financeiros, Contabilidade, Estoque/Custo, PCP- Planejamento e Controle da

Produção, Carga de Máquina, Compras, Faturamento, Fiscal, Ativo Fixo, Folha de

Pagamento, Recursos Humanos, Ponto Eletrônico, Lojas e Comércio Varejista.

Page 52: PROJETO FINAL TCC v13 Final

52

2.11.2 Delphi

Delphi é um produto que combina códigos totalmente compiláveis, ferramentas

visuais e tecnologia para a composição de bases de dados escaláveis, possui facilidades para

um rápido desenvolvimento em plataforma Windows© e aplicações Client/Server.

O Delphi é uma ferramenta RAD (Rapid Application Development – Desenvolvimento Rápido de Aplicações) criada pela Borland. É uma ferramenta de propósito geral, permitindo o desenvolvimento de aplicações tanto científicas como comerciais com a mesma facilidade e alto desempenho. (PEREIRÁ, p.06, 2002)

Seu objetivo principal é de desenvolvimento ou linguagem de programação é a criação

de aplicações. Determinadas linguagens ou ferramentas devido aos recursos que possuem são

mais indicadas para a criação de aplicações comerciais, outras se destinam mais a aplicações

científicas ou ainda para a criação de sistemas operacionais.

Integra-se facilmente com a API (Application Program Interface) do Windows, permitindo a criação de programas que explorem ao máximo os seus recursos, assim como os programas escritos em linguagem C/C++.Possui um compilador extremamente rápido, que gera executáveis nativos (em código de máquina, não interpretado), obtendo assim melhor performance e total proteção do código fonte”. (PEREIRÁ, p.06, 2002)

Devido ao projeto inicial da arquitetura interna do Delphi e da orientação a objeto, suas

características básicas mantêm-se as mesmas desde o seu lançamento em 1995 (ainda para o

Windows 3.1, pois o Windows 95 ainda não havia sido lançado), o que demonstra um profundo

respeito com o desenvolvedor. Isto permite que uma aplicação seja facilmente portada de uma

versão anterior para uma nova, simplesmente recompilando-se o código fonte.

Segundo ANSELMO (1995-97)o Delphi oferece um rápido caminho para o

desenvolvimento de aplicações nos ambientes:

Windows©, Windows 95© e Windows NT©;

Bancos de dados do tipo Cliente/Servidor: Oracle©, Informix©, InterBase, SyBase© e

Microsoft SQL Server©;

Alta performance, em sistemas críticos;

Base de Dados locais e aplicações do tipo network;

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Ambiente gráfico, visual e multimídia.

Com ele é possível criar, dentre outros, os seguintes tipos de aplicações em Delphi :

Usá-lo como a linguagem de desenvolvimento para bancos do tipo Cliente/Servidor;

Ambiente heterogêneo para captura e envio de informações em diversos tipos de arquivos

de dados;

Um pacote corporativo de aplicações inteligentes e interpretadores de dados.

Incorporando DLL’s e EXE’s externos;

Pacotes multimídia com desenho e animação;

Genéricos utilitários do Windows©;

Criação de bibliotecas (DLL) para leitura por outras aplicações.

Ele produz os seguintes resultados:

Delphi está sendo utilizado no momento por mais de 1.500 lugares incluindo as maiores

corporações, consultores e organizações de treinamento;

Eleito pela Byte Magazines como Best of Comdex Award;

Vários livros escritos;

Grupos de discussão e periódicos com dicas de desenvolvimento na WorldWibe (Consulte

às listas da InterNet através da palavra DELPHI);

Dezenas de bibliotecas e ferramentas para o suporte em Delphi;

Dezenas de artigos em publicações do mundo inteiro, tais como PC Week, InfoWorld,

Computer Reseller News, PC Magazine, Windows Sources e muitas outras.

O Delphi é encontrado em dois produtos:

Delphi Client/Server, de alta performance e facilidade para o desenvolvimento de

aplicações e suporte a bancos de dados do tipo Cliente/Servidor.

Page 54: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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Delphi Desktop, de alta performance e facilidade para o desenvolvimento de aplicações e

suporte a bancos de dados locais, permitindo total portabilidade à versão Client/Server.

Segundo PEREIRÁ (2002), o Delphi é distribuído em três versões diferentes: Personal,

Professional e Enterprise.

A versão Personal consiste no Ambiente de Desenvolvimento, com compilador e

debugador e os componentes básicos. É indicado para o aprendizado do Object Pascal e da

utilização da IDE e para o desenvolvimento de pequenas aplicações. Esta versão não

contém os componentes de acesso a bancos de dados.

A versão Professional tem todos os componentes da versão Personal mais componentes de

acesso a banco de dados (BDE) Desktop e através de ODBC, para impressão de relatórios

(Quick Report), elaboração de gráficos (TeeChart), uma versão especial do InstallShield

para criar programas de instalação para distribuir seus aplicativos, componentes para

criação de aplicativos para internet, componentes CLX para criação de aplicativos

multiplataforma (podem ser compilados no Kylix, o Delphi para Linux) e o código fonte

dos componentes.

A versão Enterprise contém os mesmos componentes da versão Professional mais

ferramentas e drivers para acesso a bancos de dados cliente-servidor (Oracle, DB/2,

Sybase, MS-SQL Server ou Interbase); o BizSnap, componentes para criação de

aplicativos B2B (Business-To-Business) ; DataSnap para criação de aplicativos

multicamadas; o Team Source, ferramenta para gerenciamento do desenvolvimento em

equipe; componentes ADO para acesso direto (OLE/DB ) ao MS-SQL Server.

Page 55: PROJETO FINAL TCC v13 Final

55

3 PROJETO DO SISTEMA

3.1 Projeto lógico

3.1.1 Análise do sistema existente

Na análise do sistema existente, serão levantados todos os procedimentos executados

hoje na empresa, e que serão necessários no sistema a ser desenvolvido. Essa etapa deve ser o

mais detalhada possível, pois erros nessa etapa custam caro ao projeto final, em termos de

custos e tempo.

3.1.1.1. Empresa

A Farmácia Drogaria Nativa Ltda, localizada na rua Atílio Fontana 650, na cidade de

Chapecó - SC, está no mercado desde 1990, fornecendo serviços de drogaria, perfumaria,

nebulização, procedimentos ambulatoriais e empréstimo de Aparelhos para nebulização, para

a população em geral com preços baixos e competitivos ao mercado.

Os clientes alvo da farmácia são funcionários das empresas conveniadas, tais como

Aurora, Sadia, Azeplast e Banco do Brasil, mantendo com essas empresas convênio que

permite que os gastos sejam descontados diretamente da folha de pagamento. Também atende

a clientes no convênio particular, o qual permite que as contas sejam pagas no final do mês

através de boleto bancário.

Page 56: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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3.1.1.2 Histórico da empresa

Há mais de 15 anos no mercado, no ano de 2001, começou a emitir boletos para

cobrança bancária, evitando contratempos na hora do pagamento. A farmácia possui o sistema

SsfarmWin, que faz todo o controle financeiro e de estoque. Porém, esse sistema não tem um

controle eficiente e de produtos manipulados.

Em 1995 foi aberta uma filial na Rua Fernando Machado e passou a se chamar

Farmais. Essa filial tinha também o controle de produtos manipulados e foi constatado que o

sistema anteriormente usado não atendia as necessidades em 2003, essa filial foi vendida. Nos

planos da Farmácia Nativa, está a abertura do mercado para a produção de medicamentos

manipulados.

3.1.1.3 Vendas de balcão

São vendas efetuadas diretamente para clientes e também podem ser via telefone. São

vendidos medicamentos e materiais da perfumaria (xampu, sabonete e perfumes). Quando os

medicamentos são de tarja preta, é exigido a receita médica que é retida na farmácia, se essa

receita possuir mais doses do medicamento, essa receita fica guardada em uma gaveta até

todos os medicamentos terem sido solicitados. No final do ano é enviado à Vigilância

Sanitária um livro que contem todos os medicamentos controlados, e junto com esse livro vão

as receitas.

3.1.1.4 Convênio empresariais

É o sistema de cobrança onde o valor total é cobrado no final do mês da empresa

conveniada onde o cliente trabalha. No final do mês, ou diretamente no banco, nessa

modalidade não são cobrados juros. Existe um controle que é enviado a empresa onde consta

Page 57: PROJETO FINAL TCC v13 Final

57

a assinatura do cliente, mais a descriminação do total da compra. Alguns itens não podem ser

adquiridos nessa modalidade de convênio, tais como perfumaria, ou seja, somente

medicamentos e serviços ambulatoriais podem ser adquiridos.

3.1.1.5 Juros e descontos

São gerados juros quando as contas não são pagas na data especificada na fatura. Esse

juro é um valor que é cobrado pelo atraso, sendo que tem como fórmula a quantidade de dias

de atraso vezes a taxa de juros diários.

3.1.1.6 Convênio clientes

São cobranças efetuadas uma vez por mês, onde o vencimento é estabelecido pelo

cliente, e quando esse não é pago em seu vencimento, é adicionado uma taxa de juros no

montante final. Se houver aumento do preço dos produtos no fornecedor, esse aumento é

repassado ao saldo devedor.

3.1.1.7 Atualização do preço de venda por porcentagem

Para atualizar o preço dos produtos é adotado a metodologia de margem de lucro

encima do último custo de cada produto sendo variável por tipo marca. Alguns produtos são

tabelados pelo governo, nesse caso, os valores não podem ser maiores que os preços dessa

tabela.

Page 58: PROJETO FINAL TCC v13 Final

58

3.1.1.8 Imposto

O tipo de imposto que será cobrado por determinado medicamento, facilitando a

criação do seu preço de venda. É controlado estatísticas de compra, prazos de entrega, preços.

Esse controle tem como objetivo montar o preço de venda da maneira mais justa possível.

3.1.1.9 Geração de balanço

A geração do balanço é controlado através de fluxo de serviços e produtos, ou seja o

que entrou versus o que saiu. É uma forma de controlar a venda de medicamentos e serviços,

sabendo assim o que tem na prateleira, e principalmente para apurar o lucro real da

instituição. Esse controle também serve para pagar a comissão que é paga para aos

balconistas.

3.1.1.10 Pagamento de comissão

Na venda de produtos bonificados é acrescentado uma comissão ao balconista ou

farmacêutico que efetuou a venda, sendo que essa comissão é determinada pelo próprio

fornecedor.

3.1.1.11 Cupom fiscal

Para todas as compras que não envolvam serviços é emitido um cupom fiscal. Esse

cupom é obrigatório por lei e nele consta o total dos produtos, os descontos dados, os juros

cobrados, enfim todos os dados da operação financeira.

Page 59: PROJETO FINAL TCC v13 Final

59

3.1.1.12 Caixa

Todos os dias são fechados os caixas, ou seja, o dinheiro que tinha no começo do dia

mais o que entrou (venda de produtos ou serviços), menos o que saiu (depósitos, pagamentos).

Esse valor é usado para exigir da pessoa responsável pelo caixa a responsabilidade, pois se

faltar dinheiro, este terá que repor.

3.2 Problema

Os controles financeiros são os instrumentos que permitem ao administrador planejar,

organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um

determinado período (SEBRAE, 2004). São exemplos desses controles:

Controle de caixa - é de vital importância para empresa, pois por meio dos registros

feitos, pode-se conhecer a origem e o destino de todo o dinheiro da farmácia.

Controle de bancos - sua finalidade é registrar as entradas e saídas de valores na

conta bancária da empresa, permitindo o controle atualizado do seu saldo.

Controle de contas a receber - possibilita o conhecimento dos seguintes pontos:

montante dos valores a receber, contas vencidas e a vencer de clientes que não foram

pagas em dia, informações para programação de suas cobranças, etc.

Controle de contas a pagar - possibilita ao empresário permanentes informações

sobre vencimento dos compromissos, como estabelecer prioridades de pagamento,

montante dos valores a pagar, minimização de juros, etc.

Nos dias atuais onde a tecnologia aparece como grande precursora de informação torna-se

necessário que todas as empresas possuam formas rápidas e de alta confiabilidade de se

analisarem as informações financeiras (fluxo de caixa, contas a pagar e contas a receber).

Neste contexto, propomos uma solução rápida, de baixo custo e de alta confiabilidade, de

análise financeira multi dimensionais. Será desenvolvido utilizando as últimas tecnologias de

Page 60: PROJETO FINAL TCC v13 Final

60

cliente/servidor, usando filosofias de transparência como três camadas e também voltada

principalmente a análise visual dessas informações com gráficos, planilhas e auto-somas.

3.3 Objetivos

Nos objetivos gerais e específicos elucidamos todo o universo amostral ao qual o

sistema a ser desenvolvido irá atingir, nesse momento tornamos claro o que será feito no

sistema proposto.

3.3.1 Objetivos gerais

Propiciar gerenciamento ágil e dinâmica de informações;

Obter e controlar as informações de contas a pagar e a receber, tornando-as mais

confiáveis;

Possibilitar o gerenciamento de todo o departamento financeiro da empresa;

Desenvolver o sistema financeiro integrado;

Desenvolver módulo de BI – Business Intelligence.

3.3.2 Objetivos específicos

Controlar o caixa (fundo fixo) necessário para o próximo dia, bem como tomar

decisões administrativas;

Controlar dados referentes aos clientes;

Controlar as contas a receber da farmácia, seus vencimentos, juros e descontos;

Controlar as contas a pagar da farmácia, seus vencimentos, juros e descontos;

Gerar relatórios gerenciais de análise multi-dimencisionais;

Gerar relatórios de clientes que estão com as contas em atraso;

Page 61: PROJETO FINAL TCC v13 Final

61

Gerar relatórios gerenciais de modo que se possa saber com antecedência qual a

decisão a se tomada;

Desenvolver o sistema utilizando a ferramenta Dédalus – gerador de sistemas com

base no gerenciamento e controle com dicionário de dados, o que possibilita um

mecanismo de padronização ágil, transparente e de controle de auditoria do sistema.

3.4 Projeto físico

3.4.1 Padrões do novo sistema

O sistema será desenvolvido seguindo um padrão de menus, cadastrar, relatórios,

botões de navegação e consultas.

3.4.2 Padrão dos menus

O sistema possui acesso as telas através do menu padrão, sendo que para acessar as

funcionalidades desejadas basta clicar na opção no menu e imediatamente irá se abrir na tela

com opção selecionada. A figura 9 apresenta as principais funções do menu.

Page 62: PROJETO FINAL TCC v13 Final

62

Figura 9: Padrão de menu utilizado no sistema

3.4.3 Padrão dos botões

Os padrões de botões estão divididos em barra de navegação e barra de impressão.

3.4.3.1 Barra de navegação

O sistema possui uma barra de navegação padrão que será usada em todo o sistema

para fazer os processos de alteração, inclusão e exclusão. Também será possível exportar o

conteúdo da tela em qualquer momento para o Excel, Word ou Oppen Office, tornando assim

o sistema altamente flexível, conforme apresentado na figura 10.

Page 63: PROJETO FINAL TCC v13 Final

63

Figura 10: Barra de navegação padrão

3.4.3.2 Barra de impressão

A barra padrão de impressão será usada por todo o sistema para fazer o processo de

visualização e impressão. Ela também é responsável por editar o que cada usuário vai

imprimir e configurar algumas alterações, tais como: tipo do papel, impressora e cor de fundo,

conforme ilustrado na figura 11.

Figura 11: Barra de Impressão Padrão

Sair do Sistema

Salvar Alterações

Novos Registros Alterar

Registros

Cancelar Alterações

Excluir Registro

Atualizar Registros

Localizar Registros Filtrar

Registros Exportar Relatório

Analises

Ajuda

Configuração

Abrir Relatório

Salvar Relatório

Imprimir

ConfiguraçãoImpressão Visualizaçã

oVarias

Cor de FundoPorcentagem visualização

Sair

Page 64: PROJETO FINAL TCC v13 Final

64

3.4.3.3 Padrão de consultas

O sistema possui uma tela de consultas padrão, que será usada em todo o sistema

quando for necessário fazer alguma consulta ou localizar algum registro. Ela é bem dinâmica

e adapta-se facilmente as necessidades do usuário, inclusive faz agrupamentos de dados,

somas de informações quando necessário, e exportações de dados. Torna-se, assim, não

somente uma tela de consulta, mais uma ferramenta poderosa de integração com outros

sistemas. Conforme ilustrado na figura 12.

Figura 12: Tela padrão de consulta

3.4.4 Modelo entidade relacionamento

A primeira etapa do projeto de um banco de dados é a construção de um modelo

conceitual. O objetivo da modelagem conceitual é obter uma descrição abstrata, independente

de implementação em computador, dos dados serão armazenados no banco.

A técnica de modelagem de dados mais difundida e utilizada é a abordagem entidade

relacionamento (ER). Nesta técnica, o modelo de dados é representado através de um modelo

Campo usado no filtro

Informação a ser filtrada

Aplica o filtro e abre a consulta

Traz mais 100 Registros

Confirma consulta

Cancela

Page 65: PROJETO FINAL TCC v13 Final

65

entidade-racionamento (MER). A Abordagem ER foi criada em 1976 por Peter Chen. Ela

pode ser considerada como um padrão de fato para modelagem conceitual.

3.4.4.1 Modelo ER do contas a receber

O modelo entidade relacionamento do módulo de contas a receber é apresentado na

figura 13.

Figura 13: Modelo ER do Contas a Receber

Page 66: PROJETO FINAL TCC v13 Final

66

3.4.4.2 Modelo ER do contas a pagar

O modelo entidade relacionamento do módulo de contas a pagar é apresentado na

figura 14.

Figura 14: Modelo ER do Contas a Pagar

Page 67: PROJETO FINAL TCC v13 Final

67

3.4.4.3 Modelo ER bancos movimento

O modelo entidade relacionamento do módulo de bancos é apresentado na figura 15.

Figura 15: Modelo bancos movimento

Page 68: PROJETO FINAL TCC v13 Final

68

3.4.4 Dicionário de dados

O dicionário de dados pode ser visto como um depósito central que descreve e define

o significado de toda a informação usada na construção de um sistema. É uma ferramenta não

gráfica da análise estruturada. É também uma listagem organizada de todos os elementos de

dados pertinentes ao sistema, com definições precisas e rigorosas para que o usuário e o

analista de sistemas possam conhecer todas as entradas, saídas e componentes de depósitos.

Coma base na metodologia adotada para criação do sistema, o dicionário de dados

passa a ser referencia. Ele não só define o status dos objetos em tempo de projeto como

também em runtime.

3.4.4.1 Dicionário de dados do sistema

  Descrição Tela Tamanho Tipo

Tabela : BANCO_CHEQUE_LAYOUT

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

COD_CHAVE Código Controle Inteiro

COD_BANCO Banco Inteiro

LARGURA Largura Inteiro

ALTURA Altura Inteiro

VALOR_DISTANCIA Valor Inteiro

VALOR_ALTURA Valor Inteiro

EXTENSO_DISTANCIA Extenso Distancia Inteiro

EXTENSO_ALTURA Extenso Altura Inteiro

NOMINAL_DISTANCIA Nominal Distancia Inteiro

NOMINAL_ALTURA Nominal Altura Inteiro

CIDADE_DIA_DISTANCIA Cidade Dia Distancia Inteiro

CIDADE_DIA_ALTURA Cidade Dia Altura Inteiro

MES_DISTANCIA Mês Distancia Inteiro

MES_ALTURA Mês Altura Inteiro

ANO_DISTANCIA Ano Distancia Inteiro

ANO_ALTURA Ano Altura Inteiro

TAMANHO_FONTE Tamanho Fonte Inteiro

EXTENSO_WIDTH Extenso Width Inteiro

MARGEM_ESQUERDA Margem Esquerda Inteiro

Tabela : BANCO_CONTACOD_FILIAL Código Filial Inteiro

COD_CHAVE Código Controle Inteiro

DESCRICAO Descrição 50 Varchar

NUMERO_CONTA Número Conta 8 Varchar

AGENCIA Agência 5 Varchar

NOME_AGENCIA Nome 20 Varchar

SALDO Valor Float

Page 69: PROJETO FINAL TCC v13 Final

69

SALDO_ATUAL Valor Float

LIMITE Limite Float

COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar

COD_CONTA_FLU   15 Varchar

DATA_ABERTURA Data Date

SALDO_INICIAL Valor Float

CARTEIRA Carteira 2 Varchar

CODIGO_CEDENTE Código Cedente 7 Varchar

NOSSO_NUMERO Nosso Numero 6 Varchar

DIGITO_AGENCIA Digito Agencia 1 Varchar

DIGITO_CONTA Digito Conta 1 Varchar

DIGITO_CEDENTE Digito Cedente 1 Varchar

CAIXA Caixa 1 Varchar

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTA_CONTABIL FK_BANCO_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_FLUXO_CAIXA FK_BANCO_CONTA_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU

COD_FILIAL, COD_FLU

 

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

BANCO_CHEQUE_LAYOUT FK_BANCO_CHEQUE_LAYOUT COD_FILIAL, COD_BANCO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

BANCO_MOVIMENTO FK_BANCO_MOVIMENTO COD_FILIAL, COD_BANCO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA6 COD_FILIAL, COD_BANCO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA7 COD_FILIAL, COD_BANCO2

COD_FILIAL, COD_CHAVE

FOR_FORNECEDOR FK_TAB_FORNECEDOR_BANCO COD_FILIAL, COD_BANCO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : BANCO_DESPESA

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

LANCAMENTO Lançamento Date

DESCRICAO Descricão 250 Varchar

COD_CONTROL Cód Controle Inteiro

COD_CLIENTE Cód Cliente Inteiro

VALOR Valor Float

PAGO Pago 1 Varchar

COD_CONTROL2 Cód Controle Inteiro

NOTA_FISCAL Nota Fiscal 20 Varchar

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTROL FK_DESPESA COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTROL FK_DESPESA2 COD_FILIAL, COD_CONTROL2 COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_CLIENTE FK_DESPESA5 COD_FILIAL, COD_CLIENTE COD_FILIAL, COD_CHAVE

Page 70: PROJETO FINAL TCC v13 Final

70

Tabela : BANCO_MOVIMENTO

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

COD_BANCO Cód Banco Inteiro

NUM_CHEQUE Num Cheque 10 Varchar

LANCAMENTO Lançamento Date

PREDATA Pre-data 1 Varchar

DATAPRE Data-pre Date

INTEGRALIZADO Integralizado Date

SALDO_ANTERIOR Saldo Anterior Float

VALOR Valor Float

DEBITO_CREDITO Débito Crédito 1 Varchar

HISTORICO Histórico 250 Varchar

RETORNOU Retornou 1 Varchar

GEROU_FLUXO_CAIXA Gerou Fluxo Caixa 1 Varchar

IMPRIMIR Imprimir 1 Varchar

NOMINAL Nominal 50 Varchar

VISADO Visado 1 Varchar

CRUZADO Cruzado 1 Varchar

DEVOLVIDO Devolvido 1 Varchar

NOME_CHEQUE Nome Cheque 50 Varchar

COD_MOVIMENTO Cód Movimento Inteiro

COD_CONTROL Cód Controle Inteiro

TIPO_LANCAMENTO Tipo Lançamento Inteiro

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

BANCO_CONTA FK_BANCO_MOVIMENTO COD_FILIAL, COD_BANCO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTROL FK_BANCO_MOVIMENTO_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_MOVIMENTO FK_LBANCO_MOVIMENTO_CONTA COD_FILIAL, COD_MOVIMENTO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : BANCO_TARIFA

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

TÍTULO Título 20 Varchar

COD_CONTA_DESPESA Conta Despesa 15 Varchar

VALOR Valor Float

EMISSAO Emissão Date

HISTORICO Históric 250 Varchar

PAGO Pago 1 Varchar

COD_MOVIMENTO Cód Movimento Inteiro

COD_CONTROL Cód Controle Inteiro

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTA_CONTABIL FK_BANCO_TARIFA_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA_DESPESA

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTROL FK_BANCO_TARIFA_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : CONTA_ADM

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

Page 71: PROJETO FINAL TCC v13 Final

71

COD_ADM Cód Adm 10 Varchar

DESCRICAO Descricao 50 Varchar

CODIGO_FACIL Código Fácil Inteiro

DEBI_CRED Debito Credito 1 Varchar

SINT_ANA Sintética Analítica 1 Varchar

ENCERADO Encerado 1 Varchar

SALDO_ANTERIOR Saldo Anterior Float

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo Delete Rule

Update Rule

CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOVIMENT_ADM COD_FILIAL, COD_CONTA_ADM

COD_FILIAL, COD_ADM

NO ACTION

NO ACTION

 

Tabela : CONTA_CONTABIL

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CONTA Cód Conta 15 Varchar

DESCRICAO Descrição 50 Varchar

COD_FLU Cód Fluxo 10 Varchar

COD_ADM Cód Administrativo 10 Varchar

CODIGO_FACIL Condigo Fácil Inteiro

CONTRA_PARTIDA Contra Partida 15 Varchar

DEBI_CRED Debito Credito 1 Varchar

SINT_ANA Sintática Analítica 1 Varchar

ITEM_NF Item Nota Fiscal 15 Varchar

ENCERADO Encerado 1 Varchar

SALDO_ANTERIOR Saldo Anterior Float

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

BANCO_CONTA FK_BANCO_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

BANCO_TARIFA FK_BANCO_TARIFA_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA_DESPESA

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOVIMENT_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA COD_FILIAL, CONTA_DESPESA COD_FILIAL, COD_CONTA

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA1 COD_FILIAL, COD_CONTA_ACRESCIMO

COD_FILIAL, COD_CONTA

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA2 COD_FILIAL, COD_CONTA_MULTA

COD_FILIAL, COD_CONTA

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA3 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESCONTO

COD_FILIAL, COD_CONTA

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA4 COD_FILIAL, COD_CONTA_GLOSA

COD_FILIAL, COD_CONTA

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA5 COD_FILIAL, COD_CONTA_DEVOLUCAO

COD_FILIAL, COD_CONTA

PAG_TÍTULO FK_PAG_TÍTULO1 COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA1 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESPESA

COD_FILIAL, COD_CONTA

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA3 COD_FILIAL, CONTA_ACRESCIMO

COD_FILIAL, COD_CONTA

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA4 COD_FILIAL, COD_FILIAL,

Page 72: PROJETO FINAL TCC v13 Final

72

COD_CONTA_MULTA COD_CONTA

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA5 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESCONTO

COD_FILIAL, COD_CONTA

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA9 COD_FILIAL, CONTA_BAIXA COD_FILIAL, COD_CONTA

REC_NOTA FK_REC_NOTA_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

TAB_CLIENTE FK_TAB_CLIENTE_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

TAB_CLIENTE FK_TAB_CLIENTE_CONTRA COD_FILIAL, CONTRA_PARTIDA

COD_FILIAL, COD_CONTA

FOR_FORNECEDOR FK_TAB_FORNECEDOR_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

FOR_FORNECEDOR FK_TAB_FORNECEDOR_CONTRA COD_FILIAL, CONTRA_PARTIDA

COD_FILIAL, COD_CONTA

 

Tabela : CONTA_FLUXO_CAIXA

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_FLU Cód Fluxo Caixa 10 Varchar

DESCRICAO Descrição 50 Varchar

CODIGO_FACIL Código Fácil Inteiro

DEBI_CRED Debi Cred 1 Varchar

SINT_ANA Sint Ana 1 Varchar

ENCERADO Encerado 1 Varchar

SALDO_ANTERIOR Saldo Anterior Float

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

BANCO_CONTA FK_BANCO_CONTA_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU

COD_FILIAL, COD_FLU

CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOVIMENT_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU

COD_FILIAL, COD_FLU

CONTA_MOVIMENTO_FLU FK_CONTA_MOVIMENTO_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU

COD_FILIAL, COD_FLU

Tabela : CONTA_MOVIMENTO

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

COD_CHAVE Código Controle Inteiro

LANCAMENTO Data Date

VALOR Valor Float

COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar

HISTORICO Histórico 250 Varchar

FECHADO Fechado 1 Varchar

DEBI_CRE Debito Crédito 1 Varchar

COD_CONTA_FLU Conta Contabil 15 Varchar

COD_CONTA_ADM Cód Conta Administrativa 10 Varchar

CONTROL Controle Inteiro

PROCESSADO Processado 1 Varchar

COD_SETOR CENTRO DE CUSTO Inteiro

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_SETORES FK_CONTA_MOVIMENT COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

Page 73: PROJETO FINAL TCC v13 Final

73

CONTA_ADM FK_CONTA_MOVIMENT_ADM COD_FILIAL, COD_CONTA_ADM

COD_FILIAL, COD_ADM

CONTA_CONTABIL FK_CONTA_MOVIMENT_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_FLUXO_CAIXA FK_CONTA_MOVIMENT_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU

COD_FILIAL, COD_FLU

CONTROL FK_MOVIMENT COD_FILIAL, CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

BANCO_TARIFA FK_BANCO_TARIFA_MOVI COD_FILIAL, COD_MOVIMENTO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_MOV_DEPARTAMENTO FK_CONTA_MOV_DEPARTAMENTO COD_FILIAL, COD_CONTA_MOVIMENT

COD_FILIAL, COD_CHAVE

BANCO_MOVIMENTO FK_LBANCO_MOVIMENTO_CONTA COD_FILIAL, COD_MOVIMENTO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : CONTA_MOVIMENTO_ADM

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

LANCAMENTO Lançamento Date

VALOR_D Valor D Float

VALOR_C Valor C Float

FLUXO_ADM Fluxo Administrativo 1 Varchar

COD_CONTROL Cód Controle Inteiro

PROCESSADO Processado 1 Varchar

NOME Nome 50 Varchar

COD_SETOR Cód Setor Inteiro

FECHADO Fechado 1 Varchar

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTROL FK_MOVIMENT_CONTABIL COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_SETORES FK_MOVIMENT_CONTABIL1 COD_FILIAL, COD_SETOR COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : CONTA_MOVIMENTO_FLU

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

LANCAMENTO Lançamento Date

VALOR Valor Float

COD_CONTA_FLU Cód Conta Fluxo 10 Varchar

DEBI_CRE Debito Crédito 1 Varchar

CONTROL Controle Inteiro

PROCESSADO Processado 1 Varchar

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTA_FLUXO_CAIXA FK_CONTA_MOVIMENTO_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU COD_FILIAL, COD_FLU

CONTROL FK_MOVIMENTFLU COD_FILIAL, CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

Page 74: PROJETO FINAL TCC v13 Final

74

 

Tabela : CONTA_MOV_DEPARTAMENTO

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

VALOR Valor Float

COD_CONTA_MOVIMENT Cód Conta Movimento Inteiro

COD_SETOR Cód Setor Inteiro

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOV_DEPARTAMENTO COD_FILIAL, COD_CONTA_MOVIMENT

COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_SETORES FK_MOVIMENT_DEPARTAMENTO1 COD_FILIAL, COD_SETOR COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : CONTROL

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

DESCRICAO Descrição 250 Varchar

DATA_OPERACAO Data Operação Date

TIPO_OPERACAO Tipo Operacao 3 Varchar

COD_USUARIO Cód Usuário 50 Varchar

FECHADO Fechado 1 Varchar

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

BANCO_MOVIMENTO FK_BANCO_MOVIMENTO_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

BANCO_TARIFA FK_BANCO_TARIFA_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

BANCO_DESPESA FK_DESPESA COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

BANCO_DESPESA FK_DESPESA2 COD_FILIAL, COD_CONTROL2

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_MOVI_CONTROL FK_EST_MOVI_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_PEDIDO_EXTERNO FK_EST_PEDIDO_EXTERNO COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_PRODUTO_PEDIDO_EXTERNO FK_EST_PRODUTO_PEDIDO_EXTER COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_MOVIMENTO FK_MOVIMENT COD_FILIAL, CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_MOVIMENTO_ADM FK_MOVIMENT_CONTABIL COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_MOV_ADM_VER FK_MOVIMENTADM COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_MOVIMENTO_FLU FK_MOVIMENTFLU COD_FILIAL, CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

PAG_DUPLICATA FK_PAGAMEN2 COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

PAG_DUPLICATA FK_PAGAMEN21 COD_FILIAL, COD_CONTROL2

COD_FILIAL, COD_CHAVE

PAG_TÍTULO FK_PAGAMENT COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

Page 75: PROJETO FINAL TCC v13 Final

75

FOR_PROVISIONA_IR FK_PROVISIONA_IMPOSTO_RENDA COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

PAG_REC_FORMA FK_REC_FPAGA COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

REC_NOTA FK_RECEBIMEN COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

REC_DUPLICATA FK_RECEBIMEN2 COD_FILIAL, COD_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_LOTE FK_TAB_LOTE_2 COD_FILIAL, FECHAMENTO_CONTROL

COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : DICIONARIO_ITENS

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

CODIGO Código 2 Varchar

DESCRICAO Descrição 31 Varchar

DICIONARIO Dicionário Inteiro

Tabela : FOR_FORNECEDOR

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

COD_CHAVE Código Controle Inteiro

DESCRICAO Descrição 50 Varchar

ENDERECO Endereço 70 Varchar

COD_CIDADE Cidade Inteiro

COD_ESTADO Unidade Federal Inteiro

INSCRICAO_ESTADUAL Inscrição Estadual 15 Varchar

TELEFONE Valor 13 Varchar

RAMAL Ramal 4 Varchar

COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar

DATA_FUNDACAO Data Date

RAMO_ATIVIDADE Ramo Atividade 40 Varchar

COD_BANCO Banco Inteiro

AGENCIA Agencia 40 Varchar

EMAIL e-mail 40 Varchar

INTERNET Internet 60 Varchar

OBSERVACAO Observacao 60 Varchar

CONTRA_PARTIDA Contra Partida 15 Varchar

IMPOSTO_RENDA Imposto Renda 1 Varchar

DIRF_COD_RETENCAO Dirf Cod Retencao 20 Varchar

TIPO_IMPOSTO_RENDA Tipo Imposto Renda Inteiro

FORNECEDOR_REDUZIDO Fornecedor Reduzido 50 Varchar

IMPOSTO_INSS Imposto Inss 1 Varchar

IMPOSTO_CSLL_CONFINS_PIS Imposto Csll Confins Pis 1 Varchar

RETENCAO_NOTA_BAIXA Retencao Nota Baixa 1 Varchar

Page 76: PROJETO FINAL TCC v13 Final

76

COD_FORNECE_IMPOSTO Cod Fornece Imposto Inteiro

CEP CEP 9 Varchar

CNPJ CNPJ 18 Varchar

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_CIDADE FK_TAB_FORNECEDOR COD_FILIAL, COD_CIDADE

COD_FILIAL, COD_CHAVE

BANCO_CONTA FK_TAB_FORNECEDOR_BANCO COD_FILIAL, COD_BANCO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_CONTABIL FK_TAB_FORNECEDOR_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_TAB_FORNECEDOR_CONTRA COD_FILIAL, CONTRA_PARTIDA

COD_FILIAL, COD_CONTA

 

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONV_PAGA_EMPRESA FK_CONV_PAGA_EMPRESA COD_FILIAL, COD_EMPRESA_EXTERNA

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_PEDIDO_EXTERNO FK_EST_PEDIDO_EXTERNO_FOR COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_NF_ENTRADA FK_ESTENTRADANF1 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_MOVIMENTOS FK_ESTMOVIMENTOS1 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_PRODUTO_FORNECEDOR FK_ESTPRODUTO_FORNECEDOR1 COD_FILIAL, COD_FORN COD_FILIAL, COD_CHAVE

FOR_PROVISIONA_IR FK_FOR_PROVISIONA_IR COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

FOR_REPRESENTANTE FK_FOR_REPRESENTANTE COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

FOR_PRODUTO FK_FORNEPRO COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA7 COD_FILIAL, COD_FORNECED_IMPOSTO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA8 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

Tabela : PAG_DUPLICATA

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

NUMERO_NF Número Nf 20 Varchar

DUPLICATA Duplicata 20 Varchar

COD_FORNECEDOR Fornecedor Inteiro

CONTROLE Controle Inteiro

CONTA_DESPESA Conta Despesa 15 Varchar

VALOR Valor Float

EMISSAO Emissão Date

HISTORICO Histórico 250 Varchar

VENCIMENTO Vencimento Date

LANCAMENTO Data Date

Page 77: PROJETO FINAL TCC v13 Final

77

VALIDADE_DESCONTO Validade Desconto Date

PAGAMENTO Pagamento Date

PAGO Pago 1 Varchar

COD_MOVIMENTO Cód Movimento Inteiro

LANC Lanc Float

JURO_REAL_PORCENTAGEM Juro Real Porcentagem 1 Varchar

ACRESCIMO_PORCENTAGEM Acréscimo Porcentagem 12 Varchar

ACRESCIMO_REAL Acréscimo Real Float

JURO_FIXO Juro Fixo 1 Varchar

COD_CONTA_ACRESCIMO Conta Contabil 15 Varchar

MULTA_REAL_PORCENTAGEM Multa Real Porcentagem 1 Varchar

MULTA_PORCENTAGEM Multa Porcentagem 4 Varchar

MULTA_REAL Multa Real Float

COD_CONTA_MULTA Conta Contabil 15 Varchar

DESCONTO_REAL_PORCENTAGEM Desconto Real Porcentagem

1 Varchar

DESCONTO_PORCENTAGEM Desconto Porcentagem 4 Varchar

DESCONTO_REAL Desconto Real Float

COD_CONTA_DESCONTO Conta Contabil 15 Varchar

MULTA_PAGO Multa Pago Float

JURO_PAGO Juro Pago Float

DESCONTO_PAGO Desconto Pago Float

COD_CONTROL Controle Inteiro

COD_CONTROL2 Controle Inteiro

CARTEIRA Carteira 1 Varchar

CARTEIRA_BANCO Carteira Banco Inteiro

TIPO_DOCUMENTO Tipo Documento 20 Varchar

IMPOSTO_RENDA Imposto Renda 1 Varchar

IMPOSTO_RENDA_GERADO Imposto Renda Gerado 1 Varchar

DATA_QUE_PAGO Data Date

COD_CONTA_GLOSA Conta Contabil 15 Varchar

COD_CONTA_DEVOLUCAO Conta Contabil 15 Varchar

VALOR_DEVOLUCAO Valor Float

IMPOSTO_ISS Imposto Iss 1 Varchar

VALOR_PAGO Valor Float

Page 78: PROJETO FINAL TCC v13 Final

78

IMPOSTO_INSS Imposto Inss 1 Varchar

HISTORICO_DEVOLUCAO Histórico 250 Varchar

IMPOSTO_CSLL_COFINS_PIS Imposto Csll Cofins Pis 1 Varchar

COD_FORNECED_IMPOSTO Cód Fornece Imposto Inteiro

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA COD_FILIAL, CONTA_DESPESA COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_MOVIMENTO FK_PAG_DUPLICATA_MOVI COD_FILIAL, COD_MOVIMENTO COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA1 COD_FILIAL, COD_CONTA_ACRESCIMO

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA2 COD_FILIAL, COD_CONTA_MULTA

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA3 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESCONTO

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA4 COD_FILIAL, COD_CONTA_GLOSA

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA5 COD_FILIAL, COD_CONTA_DEVOLUCAO

COD_FILIAL, COD_CONTA

FOR_FORNECEDOR FK_PAG_DUPLICATA7 COD_FILIAL, COD_FORNECED_IMPOSTO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

FOR_FORNECEDOR FK_PAG_DUPLICATA8 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR COD_FILIAL, COD_CHAVE

PAG_TÍTULO FK_PAG_DUPLICATA9 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR, NUMERO_NF

COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR, NUMERO_NF

CONTROL FK_PAGAMEN2 COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTROL FK_PAGAMEN21 COD_FILIAL, COD_CONTROL2 COD_FILIAL, COD_CHAVE

Tabela : PAG_REC_FORMA

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

COD_CHAVE Código Controle Inteiro

TIPO Tipo 1 Varchar

DATA Data Date

HISTORICO Histórico    

VALOR_PAGAMENTO Valor Float

VALOR_PAGO_DINHEIRO Valor Dinheiro Float

VALOR_CHEQUE Valor Cheque Float

VALOR_DEBITO_BANCARIO Valor Deb. Conta Float

VALOR_PAGO_CHEQUE_TERCEIRO Pago Cheq. Terceiros Float

VALOR_CONVENIO Convenio Float

COD_CONTROL Controle Inteiro

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTROL FK_REC_FPAGA COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

Tabela : PAG_TÍTULO

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

NUMERO_NF Número Nf 20 Varchar

COD_FORNECEDOR Fornecedor Inteiro

DATA_PAGAMENTO Data Date

Page 79: PROJETO FINAL TCC v13 Final

79

VALOR Valor Float

HISTORICO Histórico 250 Varchar

COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar

COD_CONTROL Controle Inteiro

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTA_CONTABIL FK_PAG_TÍTULO1 COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTROL FK_PAGAMENT COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA9 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR, NUMERO_NF

COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR, NUMERO_NF

 

Tabela : REC_DUPLICATA

COD_CLIENTE Cliente Inteiro

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

COD_CHAVE Código Controle Inteiro

NUMERO_NF Número Nf 20 Varchar

TÍTULO Título 20 Varchar

COD_CONTA_DESPESA Conta Contabil 15 Varchar

VALOR Valor Float

EMISSAO Emissão Date

HISTORICO Histórico 250 Varchar

VENCIMENTO Vencimento Date

PAGO Pago 1 Varchar

COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar

ACRESCIMO_REAL Acrescimo Real Float

JURO_FIXO Juro Fixo 1 Varchar

CONTA_ACRESCIMO Conta Acrescimo 15 Varchar

MULTA_REAL Multa Real Float

COD_CONTA_MULTA Conta Contabil 15 Varchar

DESCONTO_REAL Desconto Real Float

COD_CONTA_DESCONTO Conta Contabil 15 Varchar

COD_CONTROL Controle Inteiro

COD_BANCO Banco Inteiro

TIPO_DOCUMENTO Tipo Documento 20 Varchar

NOME_CHEQUE Nome 50 Varchar

DUVIDOSO Duvidoso 1 Varchar

COD_BANCO2 Banco Inteiro

DEVOLVIDO Devolvido 1 Varchar

CONTA_BAIXA Conta Baixa 15 Varchar

Page 80: PROJETO FINAL TCC v13 Final

80

DATA_QUE_PAGO Data Date

VALOR_PAGO Valor Float

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

REC_NOTA FK_REC_DUPLICATA COD_FILIAL, NUMERO_NF COD_FILIAL, NUMERO_NF

TAB_CLIENTE FK_REC_DUPLICATA_CLI COD_FILIAL, COD_CLIENTE COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA1 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESPESA

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA3 COD_FILIAL, CONTA_ACRESCIMO COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA4 COD_FILIAL, COD_CONTA_MULTA

COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA5 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESCONTO

COD_FILIAL, COD_CONTA

BANCO_CONTA FK_REC_DUPLICATA6 COD_FILIAL, COD_BANCO COD_FILIAL, COD_CHAVE

BANCO_CONTA FK_REC_DUPLICATA7 COD_FILIAL, COD_BANCO2 COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA9 COD_FILIAL, CONTA_BAIXA COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTROL FK_RECEBIMEN2 COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

Tabela : REC_FORMA

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

VALOR_PAGAMENTO Valor Pagamento Float

VALOR_DINHEIRO Valor Dinheiro Float

VALOR_CHEQUE Valor Cheque Float

VALOR_DEBITO Valor Debito Float

VALOR_PAGO_CHEQUE_TERCEIRO Valor Pago Cheque Terceiro

Float

VALOR_CONVENIO Valor Convênio Float

DATA Data Date

COD_CONTROL Cód Controle Inteiro

Tabela : REC_NOTA

COD_CLIENTE Cliente Inteiro

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

NUMERO_NF Numero NF 20 Varchar

DATA_PAGAMENTO Data Pagamento Date

VALOR Valor Float

HISTORICO Histórico 250 Varchar

VALOR_FALTA Valor Falta Float

COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar

Page 81: PROJETO FINAL TCC v13 Final

81

COD_CONTROL Controle Inteiro

EMISAO Emissão Date

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_CLIENTE FK_REC_NOTA COD_FILIAL, COD_CLIENTE COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_CONTABIL FK_REC_NOTA_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTROL FK_RECEBIMEN COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA COD_FILIAL, NUMERO_NF COD_FILIAL, NUMERO_NF

Tabela : TAB_CIDADE

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

DESCRICAO Descrição 20 Varchar

CEP CEP 10 Varchar

TAB_ESTADO Estado 2 Varchar

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_CLIENTE FK_CLIENTES1 COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONV_CONVENIO FK_CONVENIOS_CODCIDADE COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_EMPRESA FK_TAB_EMPRESA COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE

FOR_FORNECEDOR FK_TAB_FORNECEDOR COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_MEDICO FK_TAB_MEDICO COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : TAB_CLIENTE

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

DESCRICAO Nome 50 Varchar

ENDERECO Endereço 70 Varchar

COD_ESTADO Cód Estado Inteiro

CEP Cep 9 Varchar

CNPJ Cnpj 18 Varchar

INSCRCAO_ESTADUAL Inscricão Estadual 20 Varchar

TELEFONE Telefone 13 Varchar

RAMAL Ramal 4 Varchar

INTERNET Internet 60 Varchar

COD_CONTA Cód Conta 15 Varchar

DATA_FUNDACAO Data Fundação Date

RAMO_ATIVIDADE Ramo Atividade 50 Varchar

COD_BANCO Cód Banco Inteiro

COD_AGENCIA Cód Agencia 40 Varchar

EMAIL Email 40 Varchar

HOME_PAGE Home Page 60 Varchar

OBSERVACAO Observação 60 Varchar

CONTRA_PARTIDA Contra Partida 15 Varchar

Page 82: PROJETO FINAL TCC v13 Final

82

NF_DESPESA Nf Despesa 1 Varchar

BAIRRO Bairro 20 Varchar

COD_CONVENIO Cód Convênio Inteiro

COD_TIPO Cód Tipo Inteiro

RESPONSAVEL Responsável 50 Varchar

NASCIMENTO Nascimento Date

SEXO Sexo 10 Varchar

COR Cor 10 Varchar

ESTADO_CIVIL Estado Civil 10 Varchar

COD_NACIONALIDADE Cód Nacionalidade Inteiro

RELIGIAO Religião 15 Varchar

CIDADE_NASCIMENTO Cidade Nascimento 20 Varchar

CONTATO Contato 15 Varchar

DATA_HORA Data Hora Date

CONDICAO Condição 10 Varchar

PROFISSAO Profissão 25 Varchar

EMPRESA Empresa 25 Varchar

FONE_EMPRESA Fone Empresa 12 Varchar

RESPONSVEL Responsável 30 Varchar

FONE_RESIDENCIAL Fone Residencial 12 Varchar

ENDERECO_RESIDENCIAL Endereço Residencial 30 Varchar

CONJUGE Conjugue 25 Varchar

PAI Pai 25 Varchar

MAE Mae 25 Varchar

TIPO_DOCUMENTO Tipo Documento 3 Varchar

CARTEIRA_CONVENIO Carteira Convênio 20 Varchar

COD_CIDADE Cód Cidade Inteiro

VENCIMENTO_LICENCA_FUN Vencimento Licença Fun Date

VENCIMENTO_CEBAS Vencimento Cebas Date

VENCIMENTO_MANDATO_DIRETORIA Vencimento Mandato Diretoria

Date

PRESIDENTE Presidente 50 Varchar

ATIVO Ativo 1 Varchar

CATEGORIA_CLIENTE Categoria Cliente 1 Varchar

ENTIDADE Entidade 50 Varchar

COD_USUARIO Cód Usuário Inteiro

DOC_RESPONSAVEL Doc Responsável 20 Varchar

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_USUARIO FK_CLIENTES COD_FILIAL, COD_USUARIO COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_CIDADE FK_CLIENTES1 COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_NACIONALIDADE FK_TAB_CLIE_FK_CLIENT_TAB_NACI COD_NACIONALIDADE COD_CHAVE

CONV_CONVENIO FK_TAB_CLIENTE COD_FILIAL, COD_CONVENIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_CONTABIL FK_TAB_CLIENTE_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA

CONTA_CONTABIL FK_TAB_CLIENTE_CONTRA COD_FILIAL, CONTRA_PARTIDA

COD_FILIAL, COD_CONTA

TAB_NACIONALIDADE FK_TAB_CLIENTE_NACIONALIDAD COD_NACIONALIDADE COD_CHAVE

 

Page 83: PROJETO FINAL TCC v13 Final

83

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONV_CLIENTE FK_CLIENTESCONV COD_FILIAL, COD_CLIENTE

COD_FILIAL, COD_CHAVE

BANCO_DESPESA FK_DESPESA5 COD_FILIAL, COD_CLIENTE

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_MOVIMENTOS FK_ESTMOVIMENTOS3 COD_FILIAL, COD_CLIENTE

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_SOLICITACAO FK_ESTSOLICITACAO5 COD_FILIAL, COD_CLIENTE

COD_FILIAL, COD_CHAVE

REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA_CLI COD_FILIAL, COD_CLIENTE

COD_FILIAL, COD_CHAVE

REC_NOTA FK_REC_NOTA COD_FILIAL, COD_CLIENTE

COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_CLIENTE_REPRESENTATE FK_TAB_CLIENTE_REPRESENTATE_1 COD_FILIAL, COD_CLIENTE

COD_FILIAL, COD_CHAVE

Tabela : TAB_EMPRESA

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

COD_CHAVE Código Controle Inteiro

DESCRICAO Descrição 50 Varchar

ENDERECO Endereço 70 Varchar

COD_CIDADE Cidade Inteiro

COD_ESTADO Unidade Federal Inteiro

CEP CEP 9 Varchar

CNPJ CNPJ 18 Varchar

INSCRICAO_ESTADUAL Inscrição Estadual 15 Varchar

TELEFONE Valor 13 Varchar

RAMAL Ramal 4 Varchar

INTERNET Internet 50 Varchar

DATA Data Date

ASSINATURA Assinatura 50 Varchar

FAX Telefone 13 Varchar

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_CIDADE FK_TAB_EMPRESA COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_EMP_RECIBO FK_TAB_EMP_RECIBO_1 COD_FILIAL, COD_EMPRESA

COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_LOTE FK_TAB_LOTE_1 COD_FILIAL, COD_EMPRESA

COD_FILIAL, COD_CHAVE

Tabela : TAB_ESTADO

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

UF UF 2 Varchar

DESCRICAO Descrição 30 Varchar

Page 84: PROJETO FINAL TCC v13 Final

84

Tabela : TAB_FERIADO

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

NOME_FERIADO Nome Feriado 30 Varchar

DIA_FERIADO Dia Feriado Date

Tabela : TAB_NACIONALIDADE

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

DESCRICAO Descrição 30 Varchar

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_CLIENTE FK_TAB_CLIE_FK_CLIENT_TAB_NACI COD_NACIONALIDADE COD_CHAVE

TAB_CLIENTE FK_TAB_CLIENTE_NACIONALIDAD COD_NACIONALIDADE COD_CHAVE

Tabela : TAB_SETORES

COD_FILIAL Código Filial Inteiro

COD_CHAVE Código Controle Inteiro

DESCRICAO Nome 20 Varchar

COD_DEPARTAMENTO Cód Departamento Inteiro

TIPO Tipo 3 Varchar

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOVIMENT COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_NF_ENTRADA FK_ESTENTRADANF4 COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_MOVIMENTOS FK_ESTMOVIMENTOS2 COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_SOLICITACAO FK_ESTSOLICITACAO4 COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_MAT_CME FK_MAT_CME COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_MAT_SND FK_MAT_SND COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_MAT_SPR FK_MAT_SPR COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_MOVIMENTO_ADM FK_MOVIMENT_CONTABIL1 COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

CONTA_MOV_DEPARTAMENTO FK_MOVIMENT_DEPARTAMENTO1 COD_FILIAL, COD_SETOR

COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Tabela : TAB_USUARIO

COD_FILIAL Cód Filial Inteiro

COD_CHAVE Cód Chave Inteiro

DESCRICAO Descrição 50 Varchar

SENHA Senha 20 Varchar

SUPER Super 1 Varchar

PAGAR Pagar 1 Varchar

Page 85: PROJETO FINAL TCC v13 Final

85

EXCLUSAO Exclusão 1 Varchar

CODSUBESTOQUE Cód sub-estoque Inteiro

ESTPERMITE_INCLUSOES permite Inclusões 1 Varchar

ESTPERMITE_DEVOLUCOES permite Devoluções 1 Varchar

ESTPERMITE_EXCLUSOES permite Exclusões 1 Varchar

ESTPERMITE_SAIDAS permite Saidas 1 Varchar

ATENDER_REQUISICOES Atender Requisições 1 Varchar

CADASTRAR_PRODUTOS Cadastrar Produtos 1 Varchar

ESTPERMITE_REQUISICOES   1 Varchar

PERMITETRANFERENCIAS   1 Varchar

Referências

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

EST_SUBESTOQUE FK_USUARIO COD_FILIAL, CODSUBESTOQUE COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

Referenciado por

Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo

TAB_CLIENTE FK_CLIENTES COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_GENERICO FK_EST_GENERICO_USUARIO COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_PEDIDO_EXTERNO FK_EST_PEDIDO_EXTERNO_USERA COD_FILIAL, COD_USUARIO_ATENDEU

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_GRUPO FK_ESTGRUPOS COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_MOVI_CONTROL FK_ESTMOVICONTROL COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_PEDIDO FK_ESTPEDIDO COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_PRODUTO_BARRA FK_ESTPRODUTO_BARRA1 COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_PRODUTO_FORNECEDOR FK_ESTPRODUTO_FORNECEDOR5 COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_SIMILAR FK_ESTSIMILAR COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_SOLICITACAO FK_ESTSOLICITACAO1 COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

EST_UNIDADE FK_ESTUNIDADE COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

TAB_EXCLUSAO FK_EXCLUSAO COD_FILIAL, COD_USUARIO

COD_FILIAL, COD_CHAVE

 

3.4.5 DFD geral

Inicialmente apresentado por Chris Gane e Tom DeMarco, é uma das mais utilizadas

ferramentas de modelagem, principalmente para sistemas operativos nos quais as funções do

sistema sejam de fundamental importância e mais complexas do que os dados manipulados.

Page 86: PROJETO FINAL TCC v13 Final

86

Descreve a transformação de entradas em saídas, através de processos, depósitos de

dados, fluxos e entidades externas [YOURDON]. O diagrama é uma ferramenta de

modelagem que permite imaginar um sistema como uma rede de processos funcionais,

interligados por “dutos” e “tanques de armazenamento” de dados [YOURDON].

3.4.5.1 Legenda de DFD

Entidade externa (quem solicita ou faz a ação)

Processo

Depósito de dados

Page 87: PROJETO FINAL TCC v13 Final

87

3.4.5.2 DFD do sistema

Figura 16: DFD do sistema

Page 88: PROJETO FINAL TCC v13 Final

88

4 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DESENVOLVIDO

O sistema desenvolvido foi resultado de estudos administrativos e com enfoque no

retorno de investimentos. Ele não só se tornou uma ferramenta de controle como também uma

ferramenta de análise e tomada de decisões.

O sistema foi desenvolvido tendo em mente a utilização dele por várias empresas e

filiais ao mesmo tempo. Isso garante que a integração e validação dos dados seja coerente e a

integração entre matriz e filiais seja alta.

Figura 17: Estrutura de funcionamento de integração dos módulos do sistema

Page 89: PROJETO FINAL TCC v13 Final

89

Analisando a figura 17 observamos a estrutura de funcionamento e temos uma visão

geral de como funcionará o novo sistema, a integração entre as etapas e o fluxo das

informações.

No contas a receber o cliente faz um pedido de venda, que então é encaminhado para

liberação de crédito, que verifica se o cliente tem algum cadastro no SPC ou no SERASA. Se

liberado o pedido vai para faturamento. Nesse momento é gerado um lançamento em contas a

receber, que não envolve movimentos no banco mas apenas controles no fluxo contábil

gerencial.

Em paralelo a esse controle é gerado um acompanhamento para saber se a contas a

receber está sendo encaminhado como deveria, e também se a conta não está atrasada para

cobrança de juros e multas.

Ao ser cadastrado a baixa da Conta a Receber ( Recebimento), automaticamente é

gerado um lançamento no movimento de fluxo de caixa, e fluxo contábil gerencial. Ao

receber a conta é gerado um lançamento no banco, desse ponto em diante é o módulo de

bancos, que fica responsável por controles financeiros, como volta de cheque. É importante

ressaltar que a conta caixa, é tratada no sistema como um banco, assim todos os movimentos

ficam armazenados de forma eficiente e clara, pois todos os movimentos de entrada e saída

financeiros, são passiveis de serem vistos no extrato bancário do sistema.

No contas a Pagar o fornecedor emite uma nota fiscal, essa nota fiscal é devidamente

verificada pelo conferencista de estoque. Após a conta a pagar ser cadastrada, será gerado

movimentos no fluxo de administrativo para provisão de pagamento. Ao ser aprovada, ele

gera lançamentos automáticos no banco quando da provisão, e também do fluxo de caixa na

área de saídas financeiras.

Page 90: PROJETO FINAL TCC v13 Final

90

Ao ser paga a conta, ela gera movimentos do fluxo administrativo para o fornecedor, e

também fluxo contábil gerencial. Essas informações serão usadas mais tarde para estatísticas,

de compras e negociação de preços com fornecedores, bem como negociação de prazos.

Também é possível analisar quando os fornecedores estiverem praticando taxas

abusivas de juros. Esse controle seria totalmente inviável, sem um fluxo administrativo

adequado. O controle de duplicatas atrasadas, controla as contas de modo que

Para entendermos melhor o funcionamento, ao lançar contas a pagar ou a receber, são

lançados automaticamente lançamentos no que chamamos de contabilidade gerencial. Pois

não possui valor legal, servindo apenas para análise e demonstração de resultado.

Esse lançamento por sua vez ainda se subdividem em lançamentos de fluxo de caixa e

fluxo administrativo, estes lançamentos são atrelados às contas, fornecedores e clientes.

Unindo isso a análises OLAP, temos uma poderosa ferramenta de análise, tendo muitos níveis

e varias possibilidades de cruzamento de informações.

4.1 Módulo de caixa

O controle de caixa do FarmaFácil é uma ferramenta poderosa, bastante prática que

pode ser utilizada por empresas farmacêuticas de pequeno e médio porte. O aplicativo

contempla inovações nas análises das informações implementando OLAP.

Existem recursos no programa que até então só era possível em programa de

contabilidade geral. O aplicativo disponibiliza relatórios diversos tais como: fluxo de caixa

OLAP, resumo receitas x despesas, balancete das contas caixa totalizando por grupo de conta,

fluxo administrativo.

O plano de conta caixa, aqui mencionado, serve tão somente para consolidar as

operações efetuadas a toque de caixa, ou seja, entradas e saídas.

Page 91: PROJETO FINAL TCC v13 Final

91

O módulo também gera o boletim de caixa, emissão de cheques, controle de cheques

pré-datados emitidos, controle de cheques pré-datados recebidos.

4.1.1 Módulo de contas a receber

O contas a receber FarmaFácil é bastante prático e pode ser utilizada por farmácias de

pequeno e médio porte. Este aplicativo tem a premissa básica de controlar suas contas a

receber, por cliente, cidade, unidade federativa, tipos de documentos, tipos de títulos, etc.

Controla a conta e os grupos de clientes, para medir, avaliar como ficou distribuído o

faturamento mensal ou de um período em relação aos grupos de cliente, controle dos títulos

em cobrança e diversos tipos de relatórios tais como: títulos emitidos, vencidos, a vencer,

quitados, extrato do cliente, clientes sem compras, ranking com opção de gráfico por cliente,

vendedor, grupo de clientes, cidades, etc. Este módulo é integrado com o controle de caixa,

para maior segurança e eficiência. Basicamente contempla os seguintes itens:

A receber clientes

A receber convênio

Separação por tipo de movimento, duplicata, notas, etc.

Duplicatas emitidas no período

Duplicatas vencer / vencidas

Duplicatas recebidas

Extrato de clientes

Relatório geral das duplicatas

Resumo geral

Page 92: PROJETO FINAL TCC v13 Final

92

4.1.2 Módulo de contas a pagar

Este módulo tem a premissa de organizar suas contas a pagar por: fornecedor, cidade,

unidade federativa, local de cobrança, tipo de documento, tipo de títulos, etc.

O usuário poderá efetuar lançamento tanto a débito quanto a crédito no título, com isso

poderá calcular o custo real da operação. Poderá extrair os seguintes relatórios: títulos

recebidos, em aberto, quitados, fluxo de caixa, extrato do fornecedor, com diversos filtros e

varias opções de totalização dos mesmos. Este módulo é integrado com controle de caixa para

maior segurança e eficiência. Basicamente contempla os seguintes itens:

Contas a pagar por fornecedores

Separação por tipo de movimento, duplicata, notas, etc

Duplicatas emitidas no período

Duplicatas vencer / vencidas

Duplicatas pagas

Extrato de fornecedores

Relatório geral das duplicatas

Resumo geral

Autorização de pagamentos

Recibo pagamentos a fornecedores

4.2 Descrição dos programas

Os procedimentos a seguir relacionados foram elaborados com a finalidade de facilitar

o trabalho de digitação e manutenção de contas a pagar a receber e fluxo de caixa de uma

farmácia, ou de uma matriz e suas filiais, consolidando e verificando as informações.

Tornando-as fáceis de serem entendidas e de rápido acesso para gerentes de administradores.

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4.2.1 Tela de login no sistema e controle de usuário, e configuração do banco de dados

A tela de login é responsável por reconhecer o usuário e esconder do menu e das telas

os objetos aos quais os usuários não tem acesso. Também irá configurar onde o sistema irá se

conectar, no caso onde esta o banco de dados. Também será responsável pela seleção da filial,

conforme apresentado na figura 18.

Figura 18: Tela de acesso ao sistema

4.2.2 Configurações do sistema

A tela de configuração do sistema possui as seguintes opções:

Desligar som de Iniciclialização: desabilita o som inicial do sistema,

Máxima performance: desliga todos os efeitos visuais (recomendado para

computadores lentos)

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Utilizar controle de login de usuários: habilita ou desabilita o controle de usuários do

sistema

Mostrar tela de seleção de empresas: utilizado para habilitar ou desabilitar a multi

filial e multi-empresa do sistema.

Figura 19:Tela de configuração do sistema

4.2.3 Tela de cadastro de clientes

É a tela responsável por cadastrar e controlar todos os clientes que vão efetuar

compras, ou que irão negociar com a empresa. Uma vez o cliente utilizado em alguma

operação tornasse impossível excluí-lo, o que pode ser feito é desativar esse cadastro,

conforme apresenta na figura 20.

Figura 20: Tela de cadastro de clientes

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4.2.4 Cadastro de fornecedores

Os fornecedores são a alma do contas a pagar, através deles será feito toda a análise de

compras e de gastos, o que poderá ser útil em negociações ou análise de retornos, a figura 22

apresenta a tela de cadastro de fornecedores.

Figura 21: Cadastro de fornecedores

4.2.5 Cadastro de cidades

Serão cadastradas todas as cidades que são de abrangência dos clientes da farmácia,

bem como as cidades onde seus fornecedores tem suas distribuidoras. Conforme apresenta na

figura 22.

Figura 22: Cadastro de Cidades

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4.2.6 Cadastro de bancos

O cadastro de bancos permite o cadastramento de todas as contas bancarias da

farmácia, bem como a conta de fluxo de caixa que será interligada com o restante do sistema

para gerar e controlar de onde vem e para onde foi o dinheiro. Conforme apresenta a figura

23.

Figura 23: Cadastro de bancos

Nesse cadastro serão controlados todos os níveis da farmácia, divisões necessárias, par se

levantar mais detalhadamente o que foi gosto onde. Conforme Figura 24: Cadastro de setores

Figura 24: Cadastro de setores

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4.2.7 Cadastro de empresas e filiais

Todas as Empresas controladas bem como suas filiais terão um cadastro, isso irá

permitir analisar os dados de forma isolada, ou em conjunto, isso é um dos grandes

diferenciais do sistema. Conforme apresenta a figura 25.

Figura 25: Cadastro de empresas e filiais

4.2.8 Cadastro de contas contábeis

O cadastro das contas será em conjunto com o cadastro de setores, responsável por

garantir uma análise rápida das informações, uma vez que com o uso de técnicas contábeis.

As informações serão controladas de maneira clara e operacional. Conforme apresenta a

figura 26.

Figura 26: Cadastro de contas contábeis

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4.2.9 Cadastro de conta do fluxo de administrativo

O Fluxo administrativo será responsável em controlar todo o fluxo de pagamentos da

farmácia. Ele vai ditar médias de pagamentos, qual fornecedor cobrou a taxa de juros mais

abusiva, e vai dar patamares de análise profundas sobre cada fornecedor. Conforme apresenta

a figura 27.

Figura 27: Cadastro de contas do Fluxo Administrativo

4.2.10 Cadastro de contas do fluxo caixa

O fluxo de caixa será responsável em controlar todo o fluxo de pagamentos da

farmácia e comparar o fluxo de recebimentos da farmácia. Ele vai dizer quais serão os níveis

baixos de caixa, e qual o nível de movimentação financeira. Para que o fluxo de caixa alto

seja bem administrado, bem como o nível baixo seja evitado. Conforme apresenta a figura 28.

Figura 28: Cadastro de contas do fluxo de Caixa

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4.2.11 Contas a pagar

Ao gerar uma conta a pagar o sistema se interligara com os seguintes pontos, gerando

movimentos no valor do título e na data de lançamentos. Conforme apresenta a tabela 9 e a

figura 29.

OPERAÇÃO CONTA DébitoCrédito

Fluxo de caixa

Fluxo Administrativo

Contábil

Pagamento do Fornecedor, Nota Fiscal

2 PASSIVO C NÃO NÃO SIM

Pagamento / Conta despesa, Nota Fiscal

4 DESPESA D NÃO SIM SIM

Cadastro Duplicata

Tabela 9: Integração do Contas a pagar

Figura 29: Cadastro de contas a pagar

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4.2.12 Baixa de contas a pagar

Ao gerar uma baixa no contas a pagar o sistema se interligara com os seguintes

pontos, gerando movimentos no valor do título e na data de lançamentos. Explicados através

da tabela 4. Conforme apresenta a tabela 10 e a figura 30.

OPERAÇÃO CONTA DébitoCrédito

Fluxo de caixa Fluxo Administrativo Contábil

Pagamento Duplicata 2 PASSIVO D SIM NÃO SIMPag Dupli, Juro 4 DESPESA D SIM SIM SIMPag Dupli, Multa 4 DESPESA D SIM SIM SIMPag Dupli, Desconto 3 RECEITA C SIM SIM SIMTabela 10: Integração de baixas a pagar

Figura 30: Baixa de contas a pagar

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4.2.13 Contas a receber

Ao gerar uma conta a receber o sistema se interligara com os seguintes pontos,

gerando movimentos no valor do título e na data de lançamentos. Conforme apresenta a tabela

11 e a figura 31.

OPERAÇÃO CONTA Débito Crédito

Fluxo de Caixa

Fluxo administrativo

Contábil

Recebimento do Fornecedor, Nota Fiscal

1 ATIVO D NÃO NÃO SIM

Recebimento / Conta despesa, Nota Fiscal

3 RECEITA

C NÃO SIM SIM

Cadastro Duplicata Tabela 11: Integração do Contas a Receber

Figura 31: Cadastro de contas a receber

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4.2.14 Baixa de contas a receber

Ao gerar uma baixa no contas a receber o sistema se interligará com os seguintes pontos,

gerando movimentos no valor do título e na data de lançamentos. Conforme apresenta a tabela 12

e a figura 32.

OPERAÇÃO CONTA Débito Crédito

Fluxo de Caixa

Fluxo administrativo

Contábil

Recebimento Duplicata 1 ATIVO C SIM NÃO SIMRecebimento Dupli, Juro 3 RECEITA C SIM SIM SIMRecebimento Dupli, Multa 3 RECEITA C SIM SIM SIMRecebimento Dupli, Desconto

4 DESPESA

D SIM SIM SIM

Tabela 12: Integração Baixa de contas a Receber

Figura 32: Baixa de contas a receber

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5. INTELIGÊNCIA APLICADA AOS NEGÓCIOS MÓDULO DE B.I.

Soluções computacionais desenvolvidas para apoiar a tomada de decisões complexas

durante a resolução de problemas, são o grande diferencial de nosso século. Permitem que

grande massas de dados sejam analisadas de forma concisa e rápida. Nesse contexto foi

desenvolvida uma ferramenta que esta integrada em todos os formulários do projeto, ao qual

permite escolher quais são as dimensões a serem analisadas.

Compreende componentes para gerenciamento sofisticados, Funções de Drill-up e

Drill-Dow que permitem a navegação entre as informações de maneira fácil e organizada,

auto totalização dos universos demonstrados e o gráfico gerado automaticamente com base

nos níveis e universos amostrais selecionados.

Embora simples, o projeto possui inúmeros recursos, e possibilidades os quais serão

estudos com mais detalhe.

5.1 A ferramenta

1. Análise dos dados brutos, é a base para a ferramenta de análise conforme figura 33.

2. É a dimensão que será somada analisada, corresponde a informação normalmente em

valor moeda. Conforme figura 34.

3. Ambiente drag em drop (clique e araste)

4. Configuração das dimensões serve para ajustar as aparências como ordem das

informações, ajuste dos totais e atributos(Conforme figura 37).

5. Serve para separar as informações em grupos, facilitou a visualização e organiza os

dados. Permite ainda trabalhar com parte do dados o que a transforma em um recurso

útil e dinâmica. Conforme figura 38.

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6. Por ultimo podemos gerar os gráficos, assim podendo analisar os dados de forma

visual. A própria ferramenta se encarrega de montar os gráficos. Conforme figura 45.

FIGURA 33 : Universo Amostral

FIGURA 34: Escolhendo a Informação a ser analisada

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FIGURA 35: A informação bruta

FIGURA 36: escolhendo a primeira dimensão

DimensõesLinha de análise

Coluna de análise

Dimensão ou campo

Informação dividida por conta

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FIGURA 37: Utilitário de configuração das dimensões

FIGURA 38: Agrupando as informações

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FIGURA 39: Configurando mascaras

FIGURA 40: Mais um nível de análise agora

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FIGURA 41: abrindo um nível

FIGURA 42: Agora dois níveis nas colunas

FIGURA 43: Abrindo um dos níveis das colunas

FIGURA 44: Abrindo um terceiro níveis das colunas

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FIGURA 45: Gráficos de recebimentos

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6. FERRAMENTA DÉDALUS

Primeiramente gostaria de enfatizar que a ferramenta Dédalus, foi projetada, para o

desenvolvimento do software FarmaFácil. Porem seu detalhamento não foi necessário para

desenvolvimento deste projeto. A seguir os principais recursos da ferramenta desenvolvida.

A padronização de código fonte em um projeto de desenvolvimento de software,

embora não seja fundamental para o seu sucesso, é uma prática que ajuda a fazer com que

etapa de implementação seja executada de forma mais tranqüila, harmoniosa e rápida. Os

desenvolvedores ficam mais à vontade tanto para ler como para escrever programas e a

reutilização de código é mais eficiente.

Desenvolvedores recém-incorporados em uma equipe podem obter alta produtividade

rapidamente. Pessoas com pouca prática na linguagem necessitam de um estilo pessoal e

absorvendo o padrão, passam a defendê-lo e aprimorá-lo.

6.1 Criação do Formulário Padrão

A ferramenta possui um formulário que será herdado para a geração de todas as

demais telas do sistema este será o “Formulário Padrão”. Quando algum cadastro tiver alguma

particularidade, ele será incluída no objeto herdado, e não no “formulário padrão”. A

importância desse passo é gigantesca, pois qualquer problema nesse momento irá se propagar

para toda a aplicação.

A figura 46 mostra o formulário geral que será de base para os demais formulários a

serem gerados.

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FIGURA 46: Formulário Padrão

6.2 Criação do Menu principal

É no menu que serão chamados todos os cadastros e demais telas do sistema, nesse

momento já poderemos começar a testar o aplicativo desenvolvido. Nesse momento também

serão implantadas as medidas de segurança do aplicativo, ou seja, quem pode acessar o que e

quando. A figura 47 apresenta o menu gerado pela ferramenta Dédalus.

FIGURA 47: Menu Principal

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6.3 Criação dos formulários de cadastro

Todas as particularidades que não são comuns, aos demais cadastros, deverão ser

incorporados ao projeto nesse momento. No exemplo da figura 48 foi adicionada mais um

grid referente a consulta e cadastro de duplicatas.

Os campos em branco e em amarelo são criados dinamicamente através do dicionário

de dados assim, se forem alterados ou incluídos campos no banco de dados, basta adicioná-

los, no dicionário e a aplicação se alto ajustará as novas funcionalidades. Todas as validações

e configurações especifica são adicionados nesse momento. Observe que os campos em

negrito são obrigatórios.

FIGURA 48: Formulário de cadastro de cliente

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6.4. Desenvolvendo relatórios gerenciais

Os relatórios gerencias são a alma do sistema, pois eles normalmente são eles que

apresentam o resultados dos dados de todo o sistema e encima deles o administrador irá

extrair informações de gerencia e estratégia.

6.5 Principais Recursos

6.5.1 Assistente de Identificação de Campos e Domínios

Esse assistente utiliza técnicas avançadas de Grafos, e listas duplamente encadeadas,

para sugerir qual o domínio deve ser aplicado para determinado campo. Isso acaba por tornar

o processo de criação do dicionário uma tarefa de responder perguntas de sim e não,

agilizando e tornando fácil esse processo.

6.5.2 Assistente de Procura Fonéticas

Existem algumas ocasiões em que queremos buscar informações em um banco de

dados, mas não sabemos exatamente a grafia das palavras que informamos para realizar a

busca. Isso acontece frequentemente com nome de pessoas, ruas, cidades, etc. Por exemplo ao

procurar a palavra (Geier), o poderíamos ter no banco ( Gaier, Geier, Geir, Gair, GAIER,

gaier, GEIER, Etc.). Com procuras fonéticas esse problema é resolvido pois é criado um

índice fonético melhor explicado na tabela, por exemplo:

Palavra no banco de dados Índice FonéticoGEIER G600GAIER G600GIER G600GAER G600geier G600Geier G600Gaer G600

Tabela 13: Exemplo Fonético

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Então para procurar a palavra Geier, e todos seus foneticamente compatíveis, é só

gerar o índice fonético, e procurar com base no índice, e não mais com base na grafia da

palavra escrita.

Isso torna possível realizar buscas entre palavras que não necessariamente sejam

alfabeticamente idênticas (como no caso das procuras tradicionais), mas sim foneticamente

iguais.

6.5.3 Assistente de OLAP

"On-line analytical processing", ou OLAP fornece para organizações um método de

acessar, visualizar, e analisar dados corporativos com alta flexibilidade e performance. . A

tecnologia OLAP acaba com dificuldades na hora de analisar informações levando a

informação mais próxima ao usuário que dela necessite. Portanto, o OLAP é freqüentemente

utilizado para integrar e disponibilizar informações gerenciais contidas em bases de dados

operacionais e sistemas contábeis. Estas características tornaram-no uma tecnologia essencial

em diversos tipos de aplicações de suporte à decisão e sistemas para executivos conforme

Figura 49. Essa ferramenta é melhor explicada no capitulo 5 deste projeto

Figura 49: Assistente OLAP

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6.5.4 Assistente de DFD

É uma ferramenta integrada a própria interface das telas e serve exclusivamente para o

entendimento do usuário final, do processo total, o que ele esta fazendo no momento,

conforme figura 50.

Figura 50: DFD do Usuario

6.5.5 Assistente de Impressão

O sistema possui um gerador automático de relatórios que está apresentado na figura

49 e que oferece muitas funcionalidades ao administrador, tais como, agrupar, somar,

reordenar os dados, etc. Posteriormente antes de Imprimir realmente os dados, temos a

possibilidade de visualizar a impressão conforme figura 51.

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FIGURA 51: Gerador de relatório

Figura 52: Visualizador de relatório

Agrupado por Cliente

Auto Somas

Auto Somas Total

Para ordenar os dados

basta clicar no titulo da

coluna

Possibilidade de expandir ou não os dados

Possibilidade de mostrar ou ocultar campos

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6.5.6 Assistente de Ajuda

Serve para orientar, e dar dicas do cadastro para o usuário, enfatizado na figura 53.

Todas as informações que são úteis para o Usuário da tela em questão é mostrado nesse

assistente, assim se o Usuário tiver alguma duvida não precisara procurar as informações pois

elas já estão todas juntas no assistente.

Figura 53: Assistente de Ajuda

6.5.6 Assistente de Criação e Manutenção do Dicionário de dados

Esse é o coração da Ferramenta Dédalos, ele é responsável por controlar todas as

etapas do desenvolvimento do software conforme figura 54. Ele é o centralizador das

informações e responsável por centralizar, e coordenar o processo de desenvolvimento de

software. Graças a ele é possível que pessoas leigas em programação, monte telas simples, ou

alterem telas complexas já existentes.

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FIGURA 54: Dicionário principal

O dicionário de dados também é responsável pela seqüência das chaves primarias,

conforme figura 55.

Tabelas do Banco de dados

Campos da Tabela Selecionada

Cadastro de Domínios

Dicionário de Consultas

Cadastro de Validações

Habilita Procuras Fonéticas

Configuração de menus

Cria Índices Fonéticos

Corretor Ortográfico

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FIGURA 55: Ordem seqüencial de chave primariasO dicionário também é responsável por criar o menu de acesso as telas isso é feito

através de um cadastro de telas no sistema, posteriormente esse cadastro é ligado a tabela

conforme figura 56.

FIGURA 56: Cadastro de menus do sistema

O dicionário também controla como as informações iram aparecer na tela, como

mascaras, se vai aparecer em um campo de edição de data, com mascara ou não, conforme

figura 57. Depois a regionalização será uma tarefa fácil, pois basta alterar esses cadastros.

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FIGURA 57: Cadastros de validações, controles visuais e de mascaras de digitação

Esse é uma das principais telas, ela é responsável por montar a descrição da chaves

estrangeiras. Ou seja, o Nome de clientes que é usado no sistema terá um único dicionário de

consultas, que será usado pelo Dédalos, para montar as descrições.

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FIGURA 58: Cadastro de Dicionários de Referência

O cadastro de domínios, é responsável por reunir todos os itens de configuração, por

exemplo os campos não vão se ligar as regras, mas sim aos domínios. Isso proporciona um

melhor controle e também, agiliza o processo de desenvolvimento, uma vez que a

redundância de atributos é eliminada.

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FIGURA 59:CADASTRO DE DOMÍNIOS

6.6 Algumas considerações da ferramenta

A construção do banco de dados é o primeiro passo. Erros nesse momento podem

significar bastante problemas mais tarde, portanto, ele deve ser muito bem feito e

especificada.

O dicionário de dados é uma ferramenta essencialmente textual que define o

significado de toda a informação que entra, sai e é transformada pelo sistema. A sua

construção e manutenção é uma atividades morosa mas crucial.

O uso adequado da tecnologia nos proporciona, agilidade confiabilidade e segurança,

pois não precisamos testar todas as funcionalidades todas as vezes. Aprendemos muito

rapidamente com nossos erros e isso é fundamental para sucesso de um projeto.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com visão inovadora, tendo ênfase na análise dos dados, o Software FarmaFácil

atingiu os objetivos propostos, onde, através do sistema integrado de gestão financeira

possibilitou agilidade e controle a empresa. O módulo de inteligência de negócios

desenvolvido possibilitou a geração de mais de 150 tipos de gráficos diferentes, pois

incorporou mecanismos de geração automáticos. Fácil de ser modificado e adaptado devido

ao Dédalos Gerador de Sistema o software superou as expectativas iniciais, tornado-se um

ambiente totalmente flexível, comparado somente a grandes ferramentas como a da

Microsiga.

Administradores de farmácias, tem agora uma ferramenta de análise de dados muito

poderosa, existente somente em grandes empresas. A ferramenta poderá ser usada para

gerenciamento da área financeira, como também para gerenciamento paralelo de informações

gerenciais.

A fim da dar continuidade deste trabalho desenvolvido, sugere-se os seguintes

trabalhos futuros:

Desenvolvimento de modulo de estoque, que ira gerenciar e administrar o

estoque da farmácia.

Desenvolvimento de modulo de Faturamento outros Convênios, que ira

gerenciar a cobrança dos convênios.

Desenvolvimento de Frente de Caixa, que será responsável por fazer vendas, e

emitir o cupom fiscal.

Page 124: PROJETO FINAL TCC v13 Final

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APÊNDICES E/OU ANEXOS

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Exemplo de: APÊNDICE A – ou ANEXO A –