Projeto fontes sustentável 2015.

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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” PROJETO “FONTES SUSTENTÁVEL” Tratamento e abastecimento de água para consumo humano TERESINA PIAUÍ, SETEMBRO 2015.

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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes

Ibiapina”

PROJETO “FONTES SUSTENTÁVEL”

Tratamento e abastecimento de água para consumo humano

TERESINA PIAUÍ, SETEMBRO 2015.

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APRESENTAÇÃO

Este trabalho foi idealizado pelo grupo gestor do CEEP Centro Educacional de Educação

Profissional “Dr, Fontes Ibiapina” e executado por uma equipe de professores no segundo

semestre de 2015 de forma interdisciplinar, fundamentado teoricamente e, concomitantemente

com ações afins, com o propósito de promover a conscientização dos educandos deste centro,

de que a água que abastece a nossa cidade, sofre um longo processo até chegar as nossas

residências e que a responsabilidade de garantir a qualidade deste recurso é do poder público,

mas que a responsabilidade pela qualidade final é dos consumidores, quando do manuseio

para os fins que se destina.

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PROJETO “FONTES SUSTENTÁVEL”

TEMA: Tratamento e abastecimento de água para consumo humano

Francisco Diassis Bezerra1

Antônia Oliveira Lacerda2

RESUMO

Atualmente um dos maiores problemas enfrentados pelas sociedades modernas é a oferta de água composta de um padrão de qualidade ideal para o abastecimento humano já que este recurso vem sofrendo forte degradação em virtude de uso indiscriminado pelos diversos segmentos da sociedade. O processo se intensifica, quando do aumento populacional e pela contaminação através de lançamento de dejetos provenientes dos setores industriais, comerciais, hospitalares, domésticos, entre outros. Preocupados com a possível escassez da água e pela incapacidade de suprir as demandas com este produto, vários setores da sociedade vêm debatendo sobre esta problemática, visando o desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas nos sistemas de armazenamento, captação e tratamento de água em todo o mundo. A metodologia utilizada para execução deste trabalho foi: exposição do tema com explanação teórica, seguido de amplo debate sobre as condições da água que é oferecida a população de Teresina pela empresa responsável pelo tratamento e distribuição deste recurso seguido de uma visita técnica de alunos do ensino médio a estação de tratamento de água da AGESPISA, ETA de Teresina, trazendo a esse público a aquisição de conhecimento acerca do tema em questão, através do monitoramento efetivado pelos próprios servidores da AGESPISA, dos diversos processos e procedimentos que permitem fazer com que a água que vem suja para esse local retorne em condições de consumo para nós em nossas residências. Os resultados obtidos nesta atividade foram apresentados em plenária no auditório da escola com presença de todos os discentes e docentes e representantes da Secretaria de Educação do Estado do Piauí – SEDUC/PI.

PALAVRAS – CHAVE: Abastecimento de água; Consumo humano; Estações de Tratamento.

___________________. 1Graduação: Lic. Plena em Geografia; Pós-graduação em Geoprocessamento Fundamentos e Aplicações e Gestão Escolar. 2Graduação: Lic. Plena em Geografia;

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RESUME

Currently one of the biggest problems faced by modern societies is the supply of water composed of an ideal quality standard for human consumption since this feature has suffered serious degradation due to indiscriminate use by the various segments of society. The process intensifies when the population increase and the contamination by discarding trash from the industrial, commercial, hospital, home, among others. Concerned about possible water shortages and the inability to meet the demands for this product, various sectors of society have been debating on this issue, aimed at developing new technologies to be applied to storage systems, collection and treatment of water throughout the world. The methodology used for this assignment was: theme exhibition with theoretical explanation, followed by a broad debate on the conditions of the water that is offered to population of Teresina by the company responsible for the processing and distribution of this resource followed by a technical visit of school students medium to water treatment station AGESPISA, ETA Teresina, bringing this audience the acquisition of knowledge on the subject in question, by monitoring effected by own servers AGESPISA of the various processes and procedures for making the water that comes to dirty this place back in consumer conditions for us in our homes. The results of this activity were presented in plenary at the school auditorium in presence of all the students and teachers and representatives of the Secretariat of the Piauí State Education - SEDUC / IP. KEY - WORDS: Water supply; Human consumption; Treatment Plants.

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1. INTRODUÇÃO

Um dos maiores desafios enfrentados pela maioria das cidades brasileiras na

atualidade, é garantir a oferta de água em qualidade e quantidade suficientes para atender as

necessidades básicas das populações residentes em áreas urbanas. Vários fatores podem ser

determinantes para efetivação desta problemática, como a instalação de equipamentos de

captação de água muito próximo ou até mesmo dentro de áreas urbanas, a construção de

reservatórios em local inadequado, ou seja, a jusante da área urbana, o que facilita o

escoamento de dejetos para dentro de suas instalações, falta de investimentos em instalações e

equipamentos mais modernos nas estações de tratamento e distribuição de água,

contaminação dos mananciais de captação por resíduos líquidos e sólidos produzidos nos

diversos setores: residenciais, comerciais, industriais, hospitalares entre outros, ausência de

um sistema de coleta de esgotamento sanitário, e sistema inadequado de tratamento da água.

Estes fatores não só prejudicam a qualidade da água, mas também contribuem para a escassez

do produto e podem colocar em risco a saúde pública.

1.1. OBJETIVOS

1.1.1. Geral

Entender que a água é um recurso indispensável à sustentabilidade da vida na Terra,

entretanto, para que este recurso possa ser consumido com segurança pelo ser humano é

necessário que seja aplicado um minucioso processo de tratamento, já que na água bruta

podem está associados diversas substâncias e microrganismos capazes de afetar a saúde

humana.

1.1.2. Específicos

Entender que o tratamento de águas de abastecimento humano pode ser

definido como o conjunto de processos e operações realizados com a finalidade

de adequar as características físico-químicas e biológicas da água bruta à

nossas necessidades;

Entender que a produção de água para o consumo humano não implica apenas

aos processos de acesso e obtenção, mas também no tipo de tratamento que

este recurso deve receber;

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Compreender que a responsabilidade pela qualidade da água está diretamente

relacionada aos profissionais que atuam neste tipo de segmento de prestação de

serviço;

Compreender que sustentabilidade do abastecimento e da qualidade da água

potável em área urbana é uma necessidade. As exigências dos consumidores e

a necessidade crescente de recursos para ampliação e otimização dos sistemas

públicos de abastecimento de água devem levar as empresas concessionárias e

entidades prestadoras de serviços de saneamento a buscar novos padrões de

eficiência e produtividade nos processos.

1.2. Estrutura da Atividade

Através de um ônibus, cedido pela SEDUC/PI, conduziu-se os alunos a Estação de

Tratamento de água.

.Acompanha-los na visita dentro das instalações da unidade de tratamento de água.

Pedir silêncio e atenção na explicação do funcionário da unidade da AGESPISA

responsável pelo monitoramento, posteriormente efetuando as perguntas em eventuais

dúvidas.

1.2.1. Organização da Classe

Um único grupo que seja no máximo de trinta alunos, com a responsabilidade

conferida a seu professor e seus colaboradores.

1.2.2. Formas de Registro

Os alunos devem fazer anotações através de um caderno, mas também pode-se

fazer registros através de fotografias, filmagens e gravações do local de acordo com a

permissão de servidores da empresa.

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2. PROCEDIMENTO METODOLOGICO

A metodologia utilizada para execução deste trabalho foi através da exposição do tema

em sala, bem como, a exposição dos conhecimentos técnicos e teóricos ao qual o mesmo está

inserido; atividade de campo, com visita técnica a estação de tratamento de água – ETA da

AGESPISA Teresina, onde será feito o reconhecimento “in loco”, dos processos de captação,

tratamento e distribuição da água tratada por esta empresa; apresentação dos resultados em

plenária.

2.1. Discussão Pedagógica

O uso de visitas como forma de estudo tem uma ação bastante efetiva pelo fato

dos alunos se depararem com a situação real correspondente ao tema passado

teoricamente nas aulas, além de ser uma aula diferenciada, pois os conteúdos serão

introduzidos em um ambiente diferente do escolar. A visita a uma estação de

tratamento de água é uma forma de mostrar os processos que tornam a água poluída de

esgotos e de outros locais, sujeira esta produzida pelo homem, em água com condições

de consumo, enfatizando o quanto é difícil torna-la novamente potável em termos de

múltiplos processos de qualidade e em recursos econômicos assim como alertar para o

fato das diversas doenças que podem ser causadas pelo consumo de água poluída,

inadequada.

2.2. Discussão de Conteúdo

A água foi um recurso fundamental para a formação do planeta e assim é

imprescindível para a sobrevida de todos os seres vivos, o ser humano utiliza o recurso

para a sua sobrevivência, mas também para sua comodidade, qualidade de vida

através, por exemplo, da energia elétrica produzida por usinas hidroelétricas,

agricultura e outros. Em algumas dessas atividades humanas infelizmente ocorrem à

poluição desse recurso. A água deve ser tratada como um bem de toda a humanidade,

não algo exclusivo dos seres humanos que a utilizam toda forma e fazem o que bem

entendem. Deve-se haver uma conscientização da importância da preservação desse

bem natural salientando que o termo renovável não significa inesgotável e que o ser

humano como detentor da capacidade de raciocinar deve preservar a água para as

gerações futuras a fim de manter a vida no planeta.

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2.1.1 Noções Científicas

o Ph (potêncial Hidrogeniônico);

o A composição molecular da água e suas características;

o A questão de substâncias serem ácido ou base;

o Doenças causadas em água poluída por bactérias;

o Ciclo da água;

o O contexto histórico da água no planeta e sua importância para as funções do

corpo humano.

2.1.2. Material

o Caderno de anotações;

o Caneta/ lápis;

o Gravador;

o Outros.

2.1.3. Avaliação

A avaliação deste trabalho ocorreu de forma sistematizada, conforme cada

atividade desenvolvida pelo grupo: professores e alunos, desde a exposição de

conhecimento teórico, atividade de campo e culminância, onde foi possível detectar os

aspectos positivos e negativos provindos durante todo o percurso do projeto.

Para concluir esse trabalho foi feito um Relatório Final e apresentado que foi

anexado ao projeto final.

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3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3.1. A importância da á agua para o ser humano:

A água é um recurso indispensável à sustentabilidade da vida na Terra;

A água é um recurso natural essencial para a vida que, apesar de ser renovável, sua

disponibilidade está cada dia mais escassa em consequência das altas concentrações de

poluentes lançadas nos corpos hídricos;

O tratamento de águas de abastecimento pode ser definido como o conjunto de

processos e operações realizados com a finalidade de adequar as características físico-

químicas e biológicas da água bruta, isto é, como é encontrada no curso d’água, com

padrão organolepticamente agradável e que não ofereça riscos à saúde humana;

A produção de água para o consumo humano não implica apenas aos processos de

acesso e obtenção, mas também no tipo de tratamento que este recurso deve receber;

A água não tratada disponibilizada à população certamente é um veículo de

disseminação rápida de agentes infecciosos, causando surtos, principalmente quando

da anadequabilidade do tratamento da água nos sistemas de abastecimento, quando da

contaminação na distribuição da água ou mesmo quando a água de consumo é

proveniente de soluções alternativas de abastecimento e não recebem tratamento que

atenda aos padrões microbacteriológicos de potabilidade;

O fornecimento e o acesso à água vão além de questões de estrutura, mercado e

instituições formais, mas também envolvem relações sociais que ocorrem

principalmente através de práticas culturais relacionadas aos processos de obtenção da

água;

A responsabilidade pela qualidade da água esta diretamente relacionada aos

profissionais que atuam neste tipo de segmento de prestação de serviço;

Do ponto de vista econômico, o abastecimento de água visa, em primeiro lugar,

aumentar a vida média das populações através da redução da mortalidade; aumentar a

vida produtiva do indivíduo quer pelo aumento da vida média, quer pela redução do

tempo perdido com doença;

A sustentabilidade do abastecimento e da qualidade da água potável em área urbana é

uma necessidade. As exigências dos consumidores e a necessidade crescente de

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recursos para ampliação e otimização dos sistemas públicos de abastecimento de água

devem levar as empresas concessionárias e entidades prestadoras de serviços de

saneamento a buscar novos padrões de eficiência e produtividade nos processos;

3.1.2. Conceitos e procedimentos dos sistemas de tratamento da água

O conceito de potabilidade implica o atendimento a padrões mínimos exigidos para

que a água a ser consumida não seja transmissora de doenças aos seres humanos. A água

potável é aquela que é isenta de germes patogênicos, substâncias tóxicas venenosas, tem

aspecto agradável (caracterizado pela ausência de cor, cheirou sabor) e deve ser cristalina sem

turbidez;

O padrão de potabilidade brasileiro é composto por:

(i) Padrão micro-biológico;

(ii) Padrão de turbidez para a água pós-filtração ou pré-desinfecção;

(iii) Padrão para substâncias químicas que representam riscos à saúde (inorgânicas,

orgânicas, agrotóxicos, desinfetantes e produtos secundários da desinfecção);

(iv) Padrão de radioatividade;

(v) Padrão de aceitação para consumo humano.

3.1.3. O controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano

de acordo com a legislação brasileira.

No Brasil, o responsável pelo controle e pela vigilância da qualidade da água para

consumo humano e o seu Padrão de Potabilidade é o Ministério da Saúde, através da Portaria

2914 que revogou a Portaria nº 518 de 25 de março de 2004. Segundo ela, o Padrão de

Potabilidade é o conjunto de valores máximos permissíveis das características de qualidade da

água destinada ao consumo humano.

A Portaria MS Nº 2914 de 12/12/2011 Dispõe sobre os procedimentos de controle e de

vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Capítulo

I das disposições gerais Art. 3º. Toda água destinada ao consumo humano, distribuída

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coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água,

deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água. Capítulo V, Art. 27º.

3.1.4. Características de um Sistema Abastecimento de Água (SAA)

Um Sistema de Abastecimento de Água inicia-se pela captação da água bruta do meio

ambiente, depois há um tratamento adequado para torná-la potável e, por último, há a

distribuição até os consumidores, em quantidade suficiente para suprir suas necessidades de

consumo. Esse sistema pode ser dimensionado para pequenas populações ou para grandes

metrópoles, dependendo da necessidade da localidade.

O manancial abastecedor é a fonte de água da estação de tratamento (ETA). É

importante considerar que as características físicas, químicas e biológicas da água do

manancial devem ser adequadas ao tratamento, pois quanto mais poluída e/ou contaminada a

água, mais difícil e caro é o tratamento. Além disso, é importante que se estude a demanda

atual de água, bem como a previsão de crescimento da demanda na comunidade que será

abastecida. A partir da escolha do manancial, as instalações e equipamentos para a captação

dessa água devem ser planejados.

O Sistema de Abastecimento de Água representa o "conjunto de obras, equipamentos e

serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma comunidade para fins de

consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos". Esse sistema é

composto por várias etapas até que a água chegue às torneiras dos consumidores.

Fig. 1 – Sistema de abastecimento de água (ciclo completo)

Fonte: Manual de orientação para cadastramento das diversas formas de abastecimento de água. Brasil.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (2007).

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4. RESULTADOS DA VISITA A ESTAÇÃO - AGESPISA

Em relação ao processo histórico, de acordo com técnicos da empresa, a implantação

do Sistema de Tratamento de Água (fig. 2), seguiu com o projeto elaborado em 1988, para a

AGESPISA e atualmente é responsável por 95% do abastecimento de água de Teresina, cujo

consumo médio de água, segundo dados da AGESPISA, é de 1.884.063 m³ mensais. A

captação de água é feita no Rio Parnaíba, situada dois quilômetros à montante da ponte da Av.

Getúlio Vargas, através de captação e recalque de água bruta para a Estação de Tratamento de

Água e Elevatória existente na margem direita do rio. A água é tratada pelo sistema

tradicional, através de coagulação/floculação, com aplicação de sulfato de alumínio,

decantação/sedimentação, filtração, desinfecção com aplicação de cloro e cal e

periodicamente fluoretação. A Estação conta também com um sistema de Controle de

Qualidade com Laboratórios que funcionam durante 24 horas por dia.

Fig. 2 - Estação de tratamento de água da Agespisa – ETA Teresina

Fonte: Imagens google. ETA - AGESPISA

Local da se visita (aula de campo) pela equipe de estudo do CEEP Dr. “Fontes

Ibiapina”.

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Fig. 3 – Chegada à guarita da Empresa de Águas e Esgotos do Piauí - AGESPISA

Fonte: Pesquisa direta.

4.1. A visita a Estação de tratamento

Em relação a visita a Estação iniciou-se na sede da escola CEEP “Dr. Fontes Ibiapina”

até a Estação propriamente dita, onde fomos recebidos pela técnica industrial de laboratórios

Maria Helena de Melo Lima que nos recebeu na estação e nos acompanhou e orientou durante

toda a visita a ETA, ela fez a explanação sobre o sistema, explicando-nos os processos

ocorridos.

Fig. 4 – Recepção aos educados dentro das instalações da AGESPISA

Fonte: Pesquisa direta.

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Caminhamos um pouco mais até chegar na 1ª fase do tratamento a Captação, seguimos

passando pelas fases seguintes, Coagulação, Floculação, Decantação, Filtração, Desinfecção

ou Cloração, Fluoretação, Correção de pH, a técnica Maria Helena seguiu nos apresentando

suas funções e os processos que ocorriam em cada uma das fases.

Posteriormente conhecemos os laboratórios Físico-Químico e Bacteriológico que

compõem o Controle de Qualidade da Estação, onde podemos observar as análises ocorridas

durante o processo de tratamento.

O complexo de Estações de Tratamento de Água da Agespisa (Maquete. Fig. 03) fica

localizado às margens do Rio Parnaíba, no Distrito Industrial, zona Sul de Teresina. A área

abriga três estações de tratamento de água e produzem um volume médio mensal de 6 (seis)

bilhões de litros de água tratada.

Fig. 5 – Maquete da Estação de tratamento de água – AGESPISA.

Fonte: Pesquisa direta.

No tratamento da água, são empregados os seguintes oito processos: Captação,

Coagulação, Floculação, Decantação, Filtração, Desinfecção ou Cloração, Fluoretação e

Correção de pH. Além do Controle de Qualidade e da Distribuição.

Na Captação a água bruta do Rio Parnaíba é captada por meio de duas bombas

elevatórias com vazão de 1300 litros por segundo cada (existem outras duas bombas

reservas), instaladas no canal de aproximação às margens do rio, este canal tem

aproximadamente 65 metros de largura por 90 metros de comprimento (Imagem06).

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Fig. 6 – Local onde é feito a Captação a água bruta do Rio Parnaíba

Fonte: Pesquisa direta.

Em seguida a água coletada para fase de Coagulação, processo de mistura/adição do

coagulante sulfato de alumínio ferroso para reagir com a alcalinidade da água e formar

partículas para agregar as impurezas dissolvidas e em suspensão na água.

A próxima fase do sistema de tratamento é a Floculação (Imagem7), que é o processo

de agitação lenta (mistura lenta) da água para aumentar o tamanho das partículas formadas na

unidade de coagulação.

Fig. 7 - fase do sistema de tratamento é a Floculação

Fonte: Pesquisa direta.

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Na fase posterior, a Decantação (Imagem 8), ocorre à separação por sedimentação das

partículas formadas nas unidades anteriores. São grandes tanques (decantadores) onde a água

escoa com velocidade baixa e possibilita a sedimentação das partículas para o fundo do

tanque, ficando a água superficial límpida.

Fig. 8 - a Decantação onde ocorre à separação por sedimentação das partículas formadas nas

unidades anteriores

Fonte: Pesquisa direta.

A água decantada, praticamente isenta de impurezas, segue para fase da Filtração

ocorre à remoção das partículas em suspensão utilizando meio filtrante. A ETA 4, conta com

5 filtros, que são constituídos de leito de areia, estes são controlados por Mesas de Comando .

Os filtros são lavados pelo processo de retrolavagem (Imagem 9), ou seja, água em sentido

contrário da filtração, de modo que permaneça sempre filtrando água eficientemente,

liberando a água suja (excesso). Lança posteriormente a água limpa para uma parte

subterrânea, através de poços que cada filtro possui.

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Fig. 9 - Os filtros são lavados pelo processo de retrolavagem

Fonte: Pesquisa direta.

É nesta parte subterrânea que ocorrem as fases de Desinfecção ou Cloração

(Imagem10), processo no qual é utilizado cloro para eliminar os micro-organismos nocivos à

saúde e Fluoretação, processo em que a Agespisa utiliza compostos de flúor para prevenção

de cárie dentária, essa adição de flúor não é obrigatória, segundo a portaria n°2914, porém a

estação continua a adicionar.

Fig. 10 - Fases de Desinfecção ou Cloração

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Fonte: Pesquisa direta.

A etapa final do processo é a Correção/Ajuste de pH, que se caracteriza pela adição de

cal hidratada para reduzir a acidez da água, elevar o pH até a neutralidade e evitar corrosão na

tubulação da rede de distribuição.

Após passar por todas estas fases a água é levada para os reservatórios através de

bombas de recalque fazem o bombeamento da água tratada diretamente para o reservatório do

Parque Piauí na zona sul, o R6, que tem capacidade de armazenar 25,3 milhões litros de água,

para posteriormente ser distribuída através de um conjunto de canalizações e de peças que a

Agespisa dispõe para levar água dos reservatórios até o consumidor. Do R6, a água para o

consumo segue para os demais reservatórios distribuídos em toda cidade, bem como para as

caixas d'água domiciliares.

Além do R6, existem outros 9 reservatórios, são eles, reservatório Santo Antônio com

volume de reservação de 250m³, Itararé com 8.020 m³, Morro do Panorama 8.340 m³, Morro

São João com 910 m³, Morro da Esperança com 4.900 m³, Parque da Cidade com 14.000 m³,

Buenos Aires com 250 m³, Jockey Club com 13.800 m³ e Cidade Satélite com 220 m³.

Para garantir que a água possa ser utilizada sem qualquer risco pelos seus usuários, a

Agespisa mantém atualmente laboratórios de controle de qualidade [Imagem14/15] que

funcionam 24 horas todos os dias da semana. A cada duas horas são feitas coletas

[Imagem16] para averiguar a qualidade da água captada e da que sai da Estação de

Tratamento para os reservatórios. São feitas ainda, diariamente, análises físico-químicas e

bacteriológicas, como o teste de chá, para o monitoramento das unidades de tratamento e da

água distribuída à população.

Ao final de todos os meses é enviado um relatório ao ministério da saúde, com os resultados

das análises feitas nos laboratórios.

A qualidade da água distribuída é verificada por meio de amostras coletadas em

pontos estratégicos da rede de distribuição para atender às exigências do Ministério da Saúde

(Portaria 2914/2011).

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Fig. 11 – Alunos sendo orientados como é verificada a qualidade da água distribuída

4.1.1. Utilização de poços

Fonte: Pesquisa direta.

O sistema de abastecimento de água de Teresina, operado pela AGESPISA, apresenta

capacidade de adução e tratamento de água suficiente para atender a demanda atual da

população, porém é deficitário na rede de distribuição, que não é acessível a alguns bairros da

periferia da cidade, que são atendidos por poços, geralmente executados pela Prefeitura de

Teresina. Existem poços nos bairros: Santa Maria da Codipe, Deus Quer, entre outros. Os

técnicos da AGESPISA fazem a cloração dos poços, a fim de diminuir as impurezas presentes

na água.

4.1.2. Importância do saneamento ambiental

Com relação a importância do saneamento ambiental, de acordo com técnicos, a

relação entre saúde e saneamento é, portanto, muito estreita, podendo-se dizer que o primeiro

jamais poderá existir plenamente sem a presença do segundo. Dessa forma, condições

inadequadas de saneamento podem resultar em diversos riscos à saúde, principalmente por

meio da transmissão de doenças infecto-parasitárias relacionadas à falta ou deficiência de

saneamento. É sabido que benefícios específicos de intervenções de saneamento ambiental

incluem a diminuição da mortalidade devido às doenças diarreicas e parasitárias e a melhoria

da qualidade de vida da população.

Sistemas adequados de abastecimento de água trazem, como resultado, uma rápida e

sensível melhoria da saúde e das condições de vida de uma comunidade, principalmente pelo

controle e prevenção de doenças, promoção de hábitos higiênicos e da limpeza pública.

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Assim, a consequência direta da implantação ou melhoria dos sistemas de

abastecimento de água é a diminuição sensível no índice de doenças relacionadas com a água,

além do aumento da vida média da população beneficiada e da diminuição da mortalidade,

particularmente da mortalidade infantil.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na manhã de quinta-feira, 10 de setembro de 2015, os alunos da 1ª, 2ª e 3a Séries do

Ensino Médio do Centro Educacional de Educação Profissional – CEEP “Dr. Fontes Ibiapina”

visitaram a Estação de Tratamento de Água de Teresina, ETA, com o objetivo de reconhecer

todo o processo de captação, tratamento e distribuição da água para a população de Teresina,

bem como, estrutura e o funcionamento desta atividade.

A atividade realizada e o projeto da Equipe teve como tema, “TRATAMENTO DE

ÁGUA PARA O ABASTECIMENTO HUMANO”, Miniprojeto componente do Projeto

“FONTES SUSTENTÁVEL 2015”. Esteve sob coordenação e orientação do professor de

Geografia, Francisco Diassis Bezerra, tendo como colaboradores, os (as) professor Gerson

Kaio Acadêmico do 7º período curso de Geografia, Gisele Carvalho Professora de Educação

Física e Antônia Oliveira Lacerda Professora de Geografia.

Segundo o professor Francisco Diassis Bezerra, o passeio possibilitou um melhor

conhecimento sobre o tema em questão instigou mais os questionamentos e ideias. A visita

possibilitou o reconhecimento de como se estrutura uma Estação de Tratamento de Água bem

como todo o sistema de captação, tratamento e distribuição da água tratada à população

teresinense, a partir daí, com base nos questionamentos que foram feitos e os conhecimentos

adquiridos junto a servidores da empresa, torna-se possível à socialização desses

conhecimentos a toda a comunidade escolar “Dr. Fontes Ibiapina”, já que esse é o objetivo

final desse projeto.

Ainda de acordo com o professor Francisco Diassis a atividade possibilita a vivência

do educando com a sua realidade, além dos muros da escola. “Uma atividade como esta,

demostra a importância de um projeto didático estruturado em atividades extraclasses (aula de

campo), pois reside no fato de dar um maior incentivo a prática escolar, saindo do ambiente

de sala de aula e trabalhando um tema que parte da realidade do aluno. Então, entendo que

esse trabalho torna-se bastante oportuno, sobretudo, porque a problemática do processo de

captação e tratamento de água para o abastecimento humano vem sendo uma preocupação dos

gestores responsáveis por esse setor, uma vez que este recurso está ficando cada vez mais

escasso.

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Fig. 12 – Professor fazendo as suas considerações

Fonte: Pesquisa direta.

Assim, a importância desta atividade está na possibilidade de ampliar os

conhecimentos de nossos educandos, dando-lhes a oportunidade de se tornarem propagadores

deste aprendizado, quando colocado em pratica, na sua realidade enquanto consumidor e na

convivência com a sua comunidade também. A importância desta atividade está também na

busca de uma ressignificação do saber, que vai além do saber sistematizado que está presente

no livro didático, mas que se apoia também em outros saberes, partindo da experiência de

cada um de nossos educandos.

Fonte: Pesquisa direta.

Page 23: Projeto fontes sustentável 2015.

Fig. 13 – Momento da culminância do projeta em plenária

Fonte: Pesquisa direta.

Esta visita a Estação de Tratamento de Água Sul de Teresina nos fez de grande

importância, tanto do ponto de nosso aprendizado, quanto da percepção da importância deste

sistema para a população teresinense, pois permitiu-nos o conhecimento dos processos pelos

quais a água passa para que chegue as casas dos teresinenses, o que nos leva a refletir sobre a

questão ambiental, a valorizarmos á água, sem desperdiçá-la e procurar encontrar possíveis

soluções para os problemas de doenças e desperdícios relacionados à má utilização da água.

É importante salientar a satisfação dos professores que nos conduziram durante esta

aula se mostraram satisfeitos pela empolgação dos alunos em absorverem com atenção, as

informações concedidas pelos técnicos da empresa, bem como, ao registrarem com suas

máquinas e seus cadernos de capo, as principais etapas do sistema de tratamento de água. E

assim podemos dizer que o resultado da visita foi bastante positivo, pois, nos deu a

oportunidade de adquirir novos conhecimentos, dai a importância de projetos como esse entre

outros, porque estão apoiados nessa visão de prática escolar, que vai além da sala de aula, que

vai além do ambiente da escola e que possibilita essa ressignificação do saber sistematizado.

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Fig. 14 – Professores colaboradores durante a apresentação dos resultados em plenária

Fonte: Pesquisa direta.

Agradecemos a grande colaboração de todas as pessoas que de alguma forma

contribuíram para que o nosso objetivo fosse alcançado: Direção, coordenação, professores,

pessoal de apoio como vigias, zeladores, pessoal da secretaria e ainda, o a equipe da 21ª GRE,

que nos atenderam prestativamente com o serviço de transporte e outros meios necessários.

Page 25: Projeto fontes sustentável 2015.

6. REFERENCIAS BIBLIOGÁFICAS

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Acesso em 21 de outubro de 2012.

Page 31: Projeto fontes sustentável 2015.

ANEXOS

Page 32: Projeto fontes sustentável 2015.

Relação educandos que participaram da aula de campo

Alunos das 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio

1 - Andressa Vitória

2 - Alex Bruno

3 - Anderson Rangel

4 - Amanda Thaís

5 - Antônia Nilcilene

6 – Aylana Gabrielle

7 - Antônio Henrique

8 - Antônio Carlos

9 - Clara Alice Moura

10 – Constância

11 - Damarys Fernandes

12 - Denise Emanuelle

13 – Emerson Oliveira

14 – Elizabeth Pereira

15 – Everson Eduardo

16 – Edvane Rodrigues

17 - Ianca Sabrina

18 – Ianda Oliveira

19 – Jeniffer

20 - Jonas Henrique

21 - Juliana Gomes

21 - Juliana Gomes

22 – Jaciara

23 - Lízia Borges

24 - Moisés Barros

25 - Rafaela Oliveira

26- Sara Kelly

27 - Sara Bezerra

28 - Suzane Rodrigues

29 – Sammya

30- Sueline

31 - Tamires da Silva

32 - Valdineia Valdec de Sousa

33 - Wallison Sousa

34 – Thynara

35 – André Moura

Page 33: Projeto fontes sustentável 2015.

FICHA TÉCNICA

Autores:

Professor/organizador/executor

Francisco Diassis Bezerra

Professores(as)/colaboradores(as)

Antônia Oliveira Lacerda

Kaio Borges

Gizele Carvalho

Gestão Geral

Ana Lúcia França Ferro

Idealização e coordenação geral do projeto

Elisete Sousa dos Santos

Coordenação geral

Adelino machado Vieira

Duração: quatro horas/ aulas de conteúdo prévio; quatro horas em média a visita na

estação e duas horas apresentação dos resultados, perfazendo o total de dez horas

aulas.

Nível de ensino: Ensino médio (todas as séries)

Termos científicos: Água, Recurso Natural, Abastecimento Humano.

Área de conhecimento: Geografia

Tema: Tratamento de água para o abastecimento humano.

Tópico: Recursos naturais.

Enfoques: Ciclo da água, sistemas de tratamento de águas.

Material didático: Apresentações, Vídeos.

Atividade experimental: Laboratório, Instrumentos de observação, Análise de

dados, Recursos áudio visuais.

Divulgação científica: Seminários, simpósios e outros eventos.

Modalidade de ensino: Debates.

Estudo do meio: Espaços educativos formais e não-formais extraclasse.

Pesquisa: Livros, Internet, Páginas de conteúdo, Vídeos online.

Agradecimentos: A todas as pessoas que contribuíram durante a execução deste

trabalho.

Page 34: Projeto fontes sustentável 2015.

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI

21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE

CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEEP “Dr. Fontes” Ibiapina”

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO

Caracterização da atividade

1. Qual o objetivo da aula de campo desenvolvida? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. O que se viu na prática teve relação com o que foi trabalhado em sala? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Qual o trajeto desenvolvido? Inclua as paradas. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Descreva de forma resumida os pontos positivos e negativos observados nas aparadas. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. Descreva o histórico da ETA da Agespisa e a sua importância para a população de Teresina ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Disciplina: Geografia Professor: Francisco Diassis Bezerra Carga horária: 10 Mês: Setembro Semestre/Ano: 2015 – 2 Nome: Nome:

Page 35: Projeto fontes sustentável 2015.

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI

21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE

CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEEP “Dr. Fontes Ibiapina”.

Situação-Problema

Qual a importância da água potável para a vida de todos nós e por que devemos

preservar esse recurso natural?

Ações dos Alunos

Formular questões mediante as dúvidas que efetivamente aparecerem.

Questões

1) A água realmente não tem gosto, cheiro e sabor?

2) A água é um recurso infinito?

3) Quais os processos de purificação da água?

4) Como é feito o controle de qualidade da água?

5) Qual é a vazão/dia da estação de tratamento?

6) A vazão atende a demanda da cidade?

7) Qual é o tipo de tratamento realizado na ETA?

8) Quais são as etapas de tratamento de efetuado na ETA?

9) Quais os meios empregados no processo de tratamento da água bruta captada

pela ETA?

10) Ocorre a geração de resíduos na ETA?

11) Qual o destino dos resíduos produzidos Na ETA?

12) Quais os parâmetros que atestam a qualidade da água distribuída pela ETA?

13) Quais os parâmetros de monitoramento sanitário da água efetuado na ETA?

Page 36: Projeto fontes sustentável 2015.

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes

Ibiapina”

Oficio no 00/2015 Teresina 26 agosto de 15

Senhor (a) Gerente,

Vimos através deste, solicitar de vossa senhoria um micro-ônibus para transportar os

alunos do ensino médio, turnos manhã e tarde, durante uma atividade de campo de Geografia,

visitação a estação de tratamento de água da Agespisa, que se realizará no dia 1º de setembro

de 2015 das 07 as 11 horas da manhã.

Antecipadamente, nossos agradecimentos.

Atenciosamente.

Ilmo(a) Senhora

Walderice Carvalho

Gerente 21ª GRE

Nesta capital

Page 37: Projeto fontes sustentável 2015.

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes

Ibiapina”

Oficio no 01/2015 Teresina 28 agosto de 15

Senhor (a) Dr (a),

Vimos através deste, solicitar de vossa senhoria o recebimento de uma visita técnica e

de cunho pedagógico, de alunos do ensino médio do Centro Escolar de Educação Profissional –

CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” da Secretaria Estadual de Educação e Cultura – SEDUC/PI, data do dia

01 de setembro de 2015, objetivando reconhecer os procedimentos de tratamento e sistema de

abastecimento de água utilizados por esta Estação de Tratamento, reconhecendo a importância desta

atividade para a sociedade teresinense, salientando ainda, a importância desta visita como contribuição

para o devido aprendizado de nossos educandos.

Antecipadamente, nossos agradecimentos.

Atenciosamente.

Ilmo (a) Senhor (a)

Eng. Químico responsável pelo

Sistema de tratamento e abastecimento de água

ETA – Agespisa de Teresina

Page 38: Projeto fontes sustentável 2015.

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA - SEDUC

21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO

ADMINISTRATIVA SUDESTE CEEP “DR. FONTES IBIAPINA”.

Ofício circular s/nº/2015

Teresina, 23 de setembro de 2015

Prezado senhor (a);

Em virtude da realização do Projeto Fontes Sustentável cujo tema é: Água para o

consumo humano, que será apresentado no CEEP Dr. FONTES IBIAPINA no dia 29.09.15.

às 10hs da manhã. De já convidamos a V.S.ª ou representantes para se fazerem presente a

esse evento. Lembrando que esse projeto tem a finalidade de trabalhar a Educação Ambiental

como também promover atitudes de cidadania aos discentes dessa instituição de ensino.

Atenciosamente,

Ana Lúcia Ferro

_______________________________________________

Diretora

Page 39: Projeto fontes sustentável 2015.

SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC

21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO/ REGIÃO ADMINISTRATIVA

SUDESTE CEEP DR. FONTES IBIAPINA

RIO PARNAÍBA: CONTRASTE ENTRE O PASSADO E O PRESENTE

GRUPO EXECUTOR:

Antônia Oliveira Lacerda1

Francisco Diassis Bezerra2

TERESINA-PI, SETEMBRO 2015.

Page 40: Projeto fontes sustentável 2015.

APRESENTAÇÃO

Sendo o Rio Parnaíba um dos maiores patrimônios do Piauí, portanto, considerado um

referencial, no passado, para o desenvolvimento e econômico do Estado e que, hoje, apresenta

uma realidade bastante diferente de outrora, requer reflexões e ações da população no sentido,

de preservá-lo, já que sem este, a vida da população piauiense será afetada seriamente.

Page 41: Projeto fontes sustentável 2015.

1. INTRODUÇÃO

O ensino de Geografia está fundamentado em uma prática pedagógica reflexiva e

criativa. As questões que envolvem meio ambiente e desenvolvimento sustentável são

amplamente debatidas pela sociedade acadêmica desse ramo do conhecimento. Isso repercute

diretamente na construção de uma sociedade mais justa como também na formação de futuros

profissionais que nela atuarão.

Dessa forma, faz-se necessário somar esforços para que docentes e discentes dessa

Instituição de ensino CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” tenham a oportunidade de desenvolver

projeto como esse, denominado “Fontes Sustentável”, que permite o desenvolvimento de

microprojetos de acordo com as áreas de conhecimentos afins, elaborados com o objetivo de

ampliar o aprendizado de nossos educandos. Foi dentro dessa dinâmica que propusemos

desenvolver um desses microprojetos, cujo tema é “Rio Parnaíba: contraste entre o passado e

o presente” no qual está voltado para ampliar o aprendizado de Geografia na educação básica,

através de aulas tradicionais e de campo para associar a teoria a pratica.

A Educação Ambiental, segundo os PCN’S 2002, se constitui conhecimento

obrigatório no currículo escolar, onde as escolas devem funcionar como polos irradiadores da

consciência ecológica, envolvendo a comunidade escolar.

O meio ambiente está se tornando um assunto polêmico, e requer da sociedade a

construção de valores sócios ambientais e de atitudes necessárias à sua convivência

equilibrada e harmoniosa com a natureza, abrangendo as dimensões sócioespaciais,

econômicas e culturais.

Esse projeto tem a importância de oportunizar a interação na escola, dando ênfase ao

ensino de Geografia e ao turismo, para que os discentes possam ter conhecimento embasado

na realidade vivenciada durante a realização da aula de campo às margens do Rio Parnaíba.

Page 42: Projeto fontes sustentável 2015.

2. JUSTIFICATIVA

O Rio Parnaíba é um tema atual e polêmico, pois desencadeia uma série de reflexões e

questionamentos, que nos impulsionam a buscar das soluções plausíveis ao nosso estado de

direito.

No passado o rio Parnaíba foi de grande relevância para o escoamento de riquezas,

matérias primas produzidas no Estado, já que o mesmo era navegável e viável para o

transporte de mercadorias e pessoas. Assim o foco desse trabalho é o contraste deste rio,

retratando o passado e o presente.

O rio Parnaíba faz parte da vida dos piauienses, durante muito tempo foi a principal

via de transporte de pessoas, escoamento de riquezas e organização do espaço a sua volta.

Com o passar do tempo, o rio foi passando por transformação na sua paisagem natural, devido

à ação do homem, como também, substituído por outras formas alternativas de transporte,

como estradas.

Hoje devido à ação do homem e do tempo, o rio Parnaíba se encontra com problemas

ambientais graves, sua degradação tem provocado uma série de consequências sociais e

ambientais.

Este estudo visa despertar os nossos educandos para essa problemática e ao tempo

cobrar ações por parte da sociedade em geral, como também, dos gestores públicos, no

sentido de amenizar os impactos ambientais no rio Parnaíba. No entanto, caso isso, não

aconteça, no futuro bem próximo, a população que depende desse rio sentirá pele, os efeitos

dessa devastação.

Page 43: Projeto fontes sustentável 2015.

3. OBJETIVO GERAL

Envolver os discentes do CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” na realização desse trabalho, a

fim de compreender a importância do rio Parnaíba na vida da população piauiense e

principalmente teresinense, mostrando o contraste existente ao longo dos anos.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Permitir o conhecimento a cerca do tema através de apresentação de slides,

revistas e textos diversos;

Proporcionar aos discentes dessa escola, realização de palestras sobre o tema,

para despertá-los sobre questão da preservação ambiental do rio Parnaíba;

Realizar uma visita ao rio Parnaíba, visando a interação teoria prática;

Identificar fatores que provocam a degradação no rio Parnaíba, como também,

detectar consequências na vida das pessoas que dependem deste recurso

natural;

Apontar caminhos que leve o discente a uma nova relação consciente, com o

meio ambiente, despertando-os a conscientização ambiental, para estes deixem

de ser um mero observador e passem a ser agentes transformadores do meio

ambiente.

Page 44: Projeto fontes sustentável 2015.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

A temática que envolve esse trabalho se refere a um estudo sobre o Rio Parnaíba,

mostrando sua origem, fazendo um retrospecto histórico, como também, sua situação atual.

Para tanto é necessário saber o que é uma bacia hidrografia e qual a sua importância para a

vida dos seres vivos.

A hidrografia do Piauí possui uma extensa rede fluvial, formada por rios importantes

que muito contribuem para fortalecer a sua economia. Todos esses rios formam a chamada

bacia do Parnaíba. Essa bacia corresponde a mais de 90% da área piauiense, incluindo

também parte dos terrenos dos terrenos do Sudoeste do Ceará, Rodrigues(2007).

Teremos como foco de estudo o rio Parnaíba, diante disso é importante conhecermos

um pouco sobre a Bacia Hidrográfica do Parnaíba, bem como coloca a seguir:

O rio Parnaíba e seus tributários formam a quarta maior bacia hidrográfica brasileira e a segunda do Nordeste, ficando atrás apenas das bacias do Amazonas, do Paraná e do São Francisco. Toda a área territorial piauiense está encravada na bacia do Parnaíba. Dos 342.988 Km2 de bacia, 249.274 Km2 estão localizadas no Piauí. (NETO,2003,p.52

Portanto, os rios são importantes recursos naturais para a sobrevivência para vida dos

seres vivos, no planeta, pois nos fornece grande parte da água que consumimos, que usamos

para produzir nossos alimentos, de que necessitamos para nossa higiene e que utilizamos para

irrigar o solo das áreas agrícolas e principalmente abastecimento de água para a população

ribeirinha e de todo ser vivo.

Mas, no entanto, nesse trabalho mostraremos a importância do rio Parnaíba para a

população piauiense e maranhense no decorrer do tempo.

Conforme estudo, descobriu-se que o Rio Parnaíba é o principal rio piauiense.

Historicamente conhecido como rio das Garças, Paraguaçu, entre outros, no século XIX foi consagrado pelo poeta Da Costa e Silva de forma carinhosa como “Velho Monge”. No entanto, grande parte dos historiadores consideram que esse rio recebeu o nome Parnaíba do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, em 1662, em homenagem a sua terra natal, embora sob protesto de alguns escritores como Barbosa Lima Sobrinho (BAPTISTA 1986, p.25-30)

Mas a partir de 1680 as Cartas de Sesmarias começaram a tratá-lo com a denominação

que conserva até hoje, Parnaíba.

. Segundo Rodrigues (2007) é o maior de todos os rios piauienses, nasce de olhos d’água

situados na Chapada das Mangabeiras, com o nome de riacho Água Quente, o seu leito

Page 45: Projeto fontes sustentável 2015.

forma limite do Piauí com o Maranhão do sul ao norte. É do lado piauiense que o rio

Parnaíba recebe as águas de seus maiores afluentes. Ele recebe as águas das reservas

subterrâneas, das chuvas e de vários outros rios e riachos, e por isso é chamado de rio perene,

porque nunca seca. Situa-se em uma área de transição entre o Nordeste árido, com vegetação

pobre e a Amazônia coberta de florestas, denominada Meio Norte do Brasil. O Rio Parnaíba

banha vinte municípios do Piauí e 22 do Maranhão. O regime do Parnaíba é pluvial, como

quase todos os rios e bacias brasileiras.

No entanto, há concepções de outros atores, sobre o rio Parnaíba, a saber:

Alguns o chamam de “divisor” do Piauí e Maranhão, outros de “rio-

estrada” e outros ainda de “avenida que liga” esses dois estados... E,

assim, de várias formas, esse rio se faz presente na vida dos

piauienses, desde a colonização da região Nordeste. Nasce com o

nome de riacho Água Quente, no limite Sul entre os estados do Piauí,

do Maranhão e de Tocantins, e se encaminha na direção Norte,

ladeando o Maranhão, desde sua nascente na Chapada das

Mangabeiras (com altitude de cerca de 700 m), percorrendo cerca de

1.480 km até a sua foz no Oceano, onde se bifurca em 5 braços,

formando um grande Delta, com mais de 80 ilhas (BAPTISTA, 1981,

p.25).

O rio nasce numa altitude de setecentos metros, da confluência principalmente de três

cursos d'água: o Água Quente, na divisa do Piauí com o Maranhão, o Curriola e o Lontra, no

Piauí. Percorre cerca de 1.450 km até sua desembocadura no Oceano Atlântico,

compreendendo três cursos: Alto Parnaíba - das nascentes até a Barragem de Boa Esperança;

Médio Parnaíba - da barragem até a foz do Rio Poti em Teresina; Baixo Parnaíba - desta foz

até o Oceano Atlântico, Neto (2003).

Vale ressaltar que o trecho que estudaremos é o do médio Parnaíba onde se localiza a

cidade de Teresina e consequentemente as questões relacionadas ao rio Parnaíba.

Dessa maneira, faz-se necessário fazer uma breve retrospectiva histórica sobre a

importância do rio Parnaíba no passado para a sociedade piauiense para depois, mostrarmos a

importância desse rio na atualidade.

Então, em meados do século XVIII a capital do Piauí era Oeiras, cidade parada, sem

movimento, onde as famílias importantes se encontravam sem propostas de mudanças, sem

perspectivas de progresso. De acordo com Lima (1993), isso levava, naturalmente, os

governantes a buscar novos espaços para construir a capital. Acontece que durante o século

Page 46: Projeto fontes sustentável 2015.

XVIII e a primeira metade do século XIX, vários governantes apresentaram propostas para

transferir a capital para a margem do rio Parnaíba.

Tem-se a impressão de que a ideia de navegabilidade do rio Parnaíba só permeia o

imaginário piauiense, a partir da metade do século XIX. O interesse por tal navegação

também é registrado quando Leonardo Castelo Branco obtém em 1849, por lei provincial,

uma subvenção para construir um barco com essa finalidade.

Portanto, segundo o Jornal O Dia (2002, p.28), um passo importante para o

desempenho da navegação do Parnaíba, foi dado pelo presidente Antônio Francisco Pereira de

Carvalho, ao baixar o decreto nº 1.552, criando a capitania do Porto de Parnaíba.

Portanto, a razão para essa transferência, era aproveitar o rio Parnaíba para promover

o progresso e desenvolvimento comercial aproveitando a navegabilidade do rio.

O Rio Parnaíba foi o berço de Teresina. A capital foi projetada e construída em suas

margens em função da importância estratégica de sua navegabilidade, visando alavancar o

crescimento do Piauí e deter a influência que o Maranhão começava ater sobre o interior

piauiense.

Naquele momento, primeira metade do século XIX, era importante

desenvolver a navegação do rio Parnaíba como meio de circulação das

riquezas e movimentação do comércio. Existia a “Casa Inglesa”, que

comprova algodão pelo mesmo preço que o Maranhão e

comercializava diretamente com a Inglaterra, de onde trazia produtos

manufaturados para vender nas cidades que surgiram como postos

comerciais na margem do Parnaíba..(LIMA,1993,p.81).

Teresina foi uma cidade cuidadosamente planejada, porque seria construída para ser a

nova Capital do Piauí, a partir de 1852. O seu fundador, o Conselheiro Saraiva, então

Presidente da Província do Piauí, escolheu um local “alto e aprazível” à margem direita do rio

Parnaíba, no topo mais regular do planalto que se forma entre as últimas curvas dos rios

Parnaíba e Poti, antes do seu encontro, na barra do Poti. Inicialmente foi batizada como Vila

Nova do Poti, para onde Saraiva convenceu os habitantes da Vila do Poti (hoje bairro Poti

Velho) a se mudarem e nela fixarem suas novas residências.

Teresina foi uma cidade planejada, construída para dar apoio ao povo

piauiense na busca do progresso tão desejado. Naquele momento,

segunda metade do século XIX, muitos comerciantes se instalaram na

capital, formando o comércio de Teresina. Surgiram empresas

Page 47: Projeto fontes sustentável 2015.

particulares de navegação em Teresina e Parnaíba, (LIMA, 1993,

p.83).

Segundo a autora, o presidente da província contou com o apoio do povo que queria e

necessitava da mudança. Os deputados da província, na sua maioria, também estavam com

ele. Entre os deputados estavam representantes dos proprietários plantadores de algodão e

esses deram apoio à construção de Teresina, construindo prédios residenciais e para instalação

de repartições pública.

Mas a riqueza e opulência proporcionada pela navegação fluvial no rio não perdurou até o

tempo presente, pois em meados do século XX, se tornou uma atividade economicamente

secundária, perdendo pouco a pouco a sua importância e dando lugar à outros tipos de

comércio e atividades. Pelos centros urbanos, em seu trajeto levaram o seu assoreamento e

consequente perda de navegabilidade e redução de seu volume de água e desaparecimento de

espécies comuns de animais na região.

Muita água já passou por debaixo das pontes do Parnaíba. Hoje permanece

abandonado em sua rotina diária em direção ao mar.

Do Parnaíba só se aproveita racionalmente o fornecimento de energia

elétrica, através de Boa Esperança, e o abastecimento de água de

algumas cidades. Falta ser exploradas suas potencialidades nos

aspectos da navegação, irrigação, piscicultura, desenvolvimento

agropastoril, promoção de novos tipos de cultura adaptadas, às

condições locais e até mesmo o próprio turismo. (TAVARES,

2003:37).

No segundo governo Alberto Silva, um plano para restabelecer a navegação do rio

Parnaíba fracassou. Sem um estudo confiável das condições de navegabilidade e de

tratamento do rio para tal empreitada, o governo mandou construir duas embarcações

conseguiu chegar as famosas barcas do sal, que navegariam da cidade de Parnaíba à Santa

Filomena transportando sal. Uma das embarcações conseguiu chegar até Floriano, numa

viagem que durou dias além do que fora planejado. O caso ilustra muito bem o tipo de obra

(...). Mas vale ressaltar, as transformações ocorridas no Parnaíba ao longo do tempo, segundo

Lima (1995), no passado a navegação era muito intensa, barcos subido e descendo o Velho

Monge, transportando passageiros e uma diversidade de mercadorias para comercialização.

Page 48: Projeto fontes sustentável 2015.

Mas hoje, esse rio é navegável por pequenas embarcações fazendo transporte de Teresina para

Timon.

No entanto, o rio Parnaíba, ainda é atualmente, muito importante para a sociedade

teresinense, pois é possui um recurso essencial á vida no planeta, a água. Tem passado por

grandes transformações ambientais decorridas da ação do homem e do tempo, causando sérios

problemas sociais econômicos e políticos.

Dessa forma, tanto o Parnaíba como os seus afluentes possuem uma grande

importância econômica para o Piauí e Maranhão, pois neles pratica-se a pesca, que constitui

uma grande fonte de renda para muitas famílias, sendo, portanto, aproveitados para o

abastecimento das cidades e para irrigação. Sua importância também está no fato de nele se

situar o segundo maior rio do Nordeste, que tem sofrido constantes desmatamentos em suas

margens para pastagem de gado, além de intenso tráfico de animais e descontrolada caça para

subsistência. Outro fato preocupante é o avanço da fronteira agrícola, que torna próximo o uso

de grandes máquinas, de defensivos agrícolas e de fertilizantes, que danificam diretamente o

ambiente ao redor. Rodrigues (2007).

Os problemas ambientais do rio Parnaíba representam semelhanças na totalidade dos

rios urbanos, como no caso da degradação dos recursos naturais, desmatamento, extração

ilegal de areia, contaminação com esgotos domésticos, lixo dentre outros elementos.

Assim, os problemas ambientais constatadas mediante observação na avenida

Maranhão, trecho correspondente a área de estudo, ficaram muito evidenciados, como:

desmatamento das margens ao longo do rio, deixando o solo sem proteção natural das

árvores e sem esta proteção o solo fica vulnerável á erosão.

Segundo documentário veiculada no site http:/portal.meionorte reporte sobre Bacia

Hidrográfica do rio Parnaíba de acordo divulgações de reportagem no site

http:/portal.meionorte “... é a principal fonte de abastecimento para diversas cidades do Piauí

e do Maranhão e o comprometimento do rio, segundo especialistas, pode causar

assoreamento e um consequente desabastecimento, como acontece atualmente em São

Paulo”. Por esse motivo, é importante a sua preservação, como um todo, desde as nascentes,

alertam autoridades e ativistas ambientais.

Page 49: Projeto fontes sustentável 2015.

Constatou-se poluição das águas mediante despejo de esgotos domésticos não tratados,

isso, mediante veiculação de noticiário do portal meio norte. Segundo o jornal, a poluição é

provocada tanto pela carência de serviços de saneamento básico do Município e Estado,

quanto pelo lançamento de dejetos e resíduos domésticos e industriais com pouco ou sem

nenhum tratamento.

A poluição é representada, sobretudo, pela a ação de algumas pessoas que trabalham,

às suas margens, como os lavadores de carros, e por pessoas desinformadas e sem

responsabilidade, que depositam lixo no rio e não sabem o mal que está fazendo a si mesmo e

a população em geral, de Teresina. Essas práticas ocasionam o surgimento de muitas

doenças que infectam a própria população humana e outros seres vivos, podendo levá-los,

inclusive, à morte.

Outro fator sério para a sociedade piauiense é a crise hídrica que assola o mundo, pois

é preocupante a situação dos nossos rios, principalmente o rio Parnaíba que abastece a cidade

de Teresina e outras do Piauí e Maranhão.

Fórum buscará medidas para preservação do Rio Parnaíba, é Lei.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da

OAB-PI, Esdras Nery, afirma que “é necessário discutir a questão em

razão da problemática hídrica mundial e pela ausência de campanhas

no Estado que promovam a educação ambiental e a utilização racional

dos recursos naturais (REVISTA CIDADE VERDE ED. 107/2015,

P.60)

Diante disso, percebe-se que órgãos, como a Ordem dos advogados do Brasil, já se

mobiliza para discutir os problemas atualmente vivenciados e apontar soluções para

revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, principal manancial hídrico do Piauí,

como forma de garantir às gerações futuras o acesso à água de qualidade, bem essencial à

manutenção da vida.

A água é um recurso natural renovável diferentemente do petróleo e carvão mineral,

por exemplo. Segundo Branco (2003), qualquer que seja o uso da água, no final ela sempre é

devolvida ao meio ambiente, ou seja, retorna a sua origem é devolvida ao ar e aos ciclos

naturais, depois da realização de seu trabalho, o mesmo acontece quando é utilizada para girar

Page 50: Projeto fontes sustentável 2015.

uma turbina que volta em duas direções ao oceano, quando é utilizada na irrigação, retorna

através da evaporação e quando é utilizada nas cidades retorna através de esgotos líquidos.

A água é um bem natural por representar um elemento da natureza

indispensável à vida de todos os seres aquáticos ou terrestres. Além de

constituir o ambiente natural dos organismos marinhos e de água

doce, a água compõe parte significativa das células de todos os seres

vivos e participa de todos os processos de transportes de alimentos no

interior dos organismos, bem como da formação do sangue, das seivas

e de outros componentes líquidos dos animais e vegetais. Em relação

às aves e aos mamíferos, desempenha, ainda, papel importante na

manutenção de sua temperatura. Finalmente constitui regulador

essencial do clima de toda a terra. (BRANCO, 2003.87).

A Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba de acordo divulgações de reportagem no site

http:/portal.meionorte reporte é a principal fonte de abastecimento para diversas cidades do

Piauí e do Maranhão e o comprometimento do rio, segundo especialistas, pode causar

assoreamento e um consequente desabastecimento, como acontece atualmente em São

Paulo. Por esse motivo, é importante a sua preservação, como um todo, desde as nascentes,

alertam autoridades e ativistas ambientais.

Constatou-se poluição das águas mediante despejo de esgotos domésticos não tratados,

isso, mediante veiculação de noticiário do portal meio norte. Segundo o jornal, a poluição é

provocada tanto pela carência de serviços de saneamento básico do Município e Estado,

quanto pelo lançamento de dejetos e resíduos domésticos e industriais com pouco ou sem

nenhum tratamento.

A poluição é representada, sobretudo, pela a ação de algumas pessoas que trabalham,

às suas margens, como os lavadores de carros, e por pessoas desinformadas e sem

responsabilidade, que depositam lixo no rio e não sabem o mal que está fazendo a si mesmo

e a população em geral, de Teresina. Essas práticas ocasionam o surgimento de muitas

doenças que infectam a própria população humana e outros seres vivos, podendo levá-los,

inclusive, à morte.

Page 51: Projeto fontes sustentável 2015.

No entanto, sendo um rio tão importante para a sociedade piauiense e teresinense,

especialmente, pois abastece essa cidade de água, como pode sofrer tanto descaso, tanto pela

população em geral, como pelos gestores públicos?

Então, sabendo da importância do rio Parnaíba para o Piauí, especialmente, para a

cidade de Teresina, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), segundo a revista cidade

verde, edição 107/ 2015, ajuizou uma Ação Civil Pública contra a União Federal, o Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico

Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio). Na ação, AOB havia solicitado a

adoção de medidas para a implantação do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba.

Na mesma ação, a entidade pede providências para impedir a utilização predatória das

margens da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, tais como o esgotamento e o depósito de

lixo, advindos dos centros urbanos , sob pena de incidência de multa.

Page 52: Projeto fontes sustentável 2015.

5. PERCURSO METODOLÓGICO

Tendo como meta o alcance dos objetivos propostos, faz-se necessário a realização de

pesquisa bibliográfica e de campo. Dessa forma, a análise da importância do rio Parnaíba,

mostrando o contraste entre o passado e o presente, foi feito através do levantamento

bibliográfico, a saber: livros, artigos científicos, revistas que dê suporte ao tema a ser

desenvolvido; realização de visita ao local sob efeito desta problemática no sentido de

comprovar o contraste de alguns pontos críticos e ainda documentando-os através de

fotografias e outros recursos.

Já para obter o conhecimento acerca da importância desse trabalho, para a sociedade

piauiense, e também, identificar os fatores que provoca os problemas ambientais e

agravamento da degradação no rio, foi realizada também através de parceria com os docentes

da escola visando a execução desse projeto de modo interdisciplinar. Teve como instrumento

de trabalho:

Questionário relacionado ao tema;

Confecção de mural para exposição das produções dos alunos;

Leitura de textos diversos que aborda o tema;

Confecção de cartazes sobre o tema;

Criar faixas e slogans sobre o tema;

Veiculação de vídeo;

Realização de palestra sobre o tema;

Confecção de maquetes;

Visita ao rio Parnaíba;

Socialização dos trabalhos realizados sobre o tema;

Produção de desenhos;

Produção de textos relacionados ao tema

Elaboração de relatório sobre o projeto executado;

Page 53: Projeto fontes sustentável 2015.

6. RECURSOS

Recursos didático/material: revistas, jornais, cartolinas, gravuras, jornais, caixas, tesoura,

papelão, garrafa pet, livros diversos, textos diversos, cd máquina fotográfica, vídeos, data

Show dentre outros.

Recursos humanos: discentes do Curso de Licenciatura Plena em Geografia

(professores) e alunos 1º Ano do ensino médio.

7. AVALIAÇÃO

As atividades serão realizadas pelos discentes do CEEP – Centro Educacional de

Educação Profissional “Dr. Fontes Ibiapina” e pelo grupo dessa comunidade escolar, que

interagiram com a realização desse projeto, no sentido de provocar mudanças de atitudes com

relação à Educação Ambiental, despertando no aluno, a valorização desse recurso natural que

sendo tão degradado pela sociedade ao logo do tempo.

Portanto, a avaliação será feita através da participação, a criatividade e o interesse em

desenvolver as atividades propostas sobre o tema em discussão.

Page 54: Projeto fontes sustentável 2015.

8. RESULTADO

A vida piauiense está de tal maneira presa ao Parnaíba, que se por um cataclismo este

desaparecesse, não há dúvida de que o Piauí também não poderia continuar a viver. (Mário

Baptista).

O Rio Parnaíba é um dos maiores rios do Nordeste tendo um importante papel sócio

econômico. Constatamos este fato principalmente pela potencialidade de seus recursos

naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e

agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer, dentre

outras.

O rio Parnaíba foi e é, um dos mais importantes recursos para a sobrevivência para

vida dos piauienses, pois nos fornece grande parte da água que consumimos que usamos para

produzir nossos alimentos, de que necessitamos para nossa higiene e que utilizamos para

irrigar o solo das áreas agrícolas e principalmente abastecimento de água na cidade de

Teresina. Além disso, o rio também é importante pelo fato de ser usado em vários municípios,

como vias naturais de circulação, ao longo das quais as embarcações se deslocam

transportando mercadorias e pessoas; e ainda, por sua utilização na produção de energia

hidrelétrica, sem esquecer a exploração da pesca como fonte de alimentos.

É o maior de todos os rios piauiense. Nasce de olhos d’água na Chapada da

Mangabeira com o nome de riacho Água Quente. Forma o limite do Piauí com o

Maranhão do sul ao norte. É do lado piauiense que o Rio Parnaíba recebe as águas de seus

afluentes, percorrendo 1.485 km, até desemborcar no Oceano Atlântico. (Fig 1).

Fig 1. Mapa das Bacias do Nordeste

Page 55: Projeto fontes sustentável 2015.

Retrospectiva histórica sobre o rio Parnaíba

No passado foi de grande relevância para o escoamento de riquezas, matérias primas

produzidas no Estado, já que o mesmo era navegável e viável para o transporte de

mercadorias e pessoas. A exploração do Rio Parnaíba através da navegação comercial foi um

dos motivos que resultou na transferência da capital do Piauí. (LIMA, 1993).

Fatores que influenciaram a exploração do rio Parnaíba

Transferência da capital, enquanto de navegabilidade comercial foi um dos

motivadores dessa mudança. Promover a alteração da capital, algo que planejara o

Conselheiro Saraiva.

Navegação/navegabilidade

O Rio Parnaíba que já teve um intenso movimento de navegação com embarcações

diversas para o escoamento das riquezas do Piauí, mas atualmente encontra-se

praticamente inavegável.

A riqueza e opulência proporcionada pela navegação fluvial no rio Parnaíba

não perdurou até o tempo presente. Em meados do século XX, se tornou uma

atividade economicamente secundária. Perdendo pouco a pouco a sua importância e

dando lugar à outros tipos de comércio e assim de diversas formas de fortunas.

Fig 2. Vapor Manoel Thouroq, como muitos outros, fazia a navegação do rio Parnaíba

no passado.

Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.

Page 56: Projeto fontes sustentável 2015.

Fig 3. Balsas e balseiros eram típicos do rio Parnaíba para transporte de pessoas e

mercadorias.

Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina. Fig. 4 – Pequeno barco a vapor, de visível rusticidade, fazendo navegação de cabotagem pelas povoações às margens do rio Parnaíba.

Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.

Page 57: Projeto fontes sustentável 2015.

Fig. 5 – Barco passageiros, fazendo a travessia, ligando o Cais de Teresina à cidade de Timon

no Maranhão.

Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.

As transformações ocorridas no Parnaíba ao longo do tempo

Com o passar do tempo, o rio foi passando por transformação na sua paisagem natural, devido a ação do homem e do tempo.

O progresso que o Parnaíba trouxe para Teresina foram devastadores para o rio: a ocupação de suas margens e derrubada da mata ciliar causou uma série de problemas socioambiental.

Page 58: Projeto fontes sustentável 2015.

Fig. 6 - Desmatamento da mata ciliar.

Fonte: Observação direta

Fig. 7 - O assoreamento reduz o volume de água, torna-a turva e impossibilita a entrada de luz

dificultando a fotossíntese e impedindo renovação do oxigênio para algas e peixes,

conduzindo rios e lagos ao desaparecimento.

Fonte: Observação direta

Page 59: Projeto fontes sustentável 2015.

Fig. 8 - Perda de proteção natural devido a retirada da mata ciliar das margens do rio

Parnaíba.

Fonte: Observação direta

Fig. 9 - Bancos de areia no leito do Parnaíba.

Fonte: Observação direta

Fig. 10 - Perda da navegabilidade em grande escala, como era no passado, mas há somente

pequenas embarcações fazendo o transporte de pessoas de Teresina para Timon e vice versa.

Fonte: Observação direta

Page 60: Projeto fontes sustentável 2015.

Fig. 11 - As águas do Rio Parnaíba também são poluídas pelas lavagens de carros as suas

margens, principalmente em Teresina, a água é bombeada ou tirada diretamente do rio pelos

lavadores de carros e volta novamente para dentro do rio, misturada com sabão e detergentes.

Fonte: Observação direta

Fig. 12 - A poluição é outro problema sério, por conta do problema da contaminação que

aumenta a cada dia o Rio Parnaíba corre risco de desaparecer. Todo tipo de lixo é encontrado

às margens do rio como garrafas pet, sacos plásticos, fezes de animais e outros.

Fig 11. Lixo nas suas margens.

Fonte: Observação direta

Existem vários fatores que degradam o rio Parnaíba.

Segundo a Agespisa:

Só 19% dos esgotos de Teresina são coletados e tratados corretamente,

Page 61: Projeto fontes sustentável 2015.

81% deságuam para dentro do rio sem nenhum tipo de cuidado.

Existe cerca de 120 bocas de esgotos espalhadas no Rio Parnaíba no trecho urbano de Teresina que lançam dejetos, contribuindo cada vez mais para poluição e morte do rio.

Cerca de 15% da população é atendida pela rede de saneamento no tratamento do esgoto da capital piauiense.

Segundo pesquisas feitas por órgãos ambientais, seria necessário, pelo menos 80% para continuar mantendo "vivo" o Velho Monge". Existe grande concentração de bactérias causadoras de doenças hospitalares nas águas do Rio Parnaíba, tudo isso devido a falta de políticas públicas que não são implantadas com vigor para a resolução desse tipo de problema.

Fig. 12 - O rio está morrendo. Cruzes foram cravadas nas coroas do Rio Parnaíba em sinal de

protesto por ambientalistas.

Fonte: Observação direta

O quadro abaixo (quadro 1) representa a situação temporal em que se encontram as

margens do rio Parnaíba como resultado de pesquisa feita por órgão ambiental sobre

degradação do rio Parnaíba.

Page 62: Projeto fontes sustentável 2015.

Quadro 1. Resultado de pesquisa feita por órgão ambiental sobre degradação do rio Parnaíba

Identificação Quantidade

Galeria de Esgoto 23

Galeria de águas pluviais 25

Ponto de Lavagem de Carro 16

Lixo 16

Assoreamento 12

Queimadas 3

Resto de Animais 1

Total de pontos 96

Atividade pratica dos educados

Diante do que foi vivenciado e observado durante o desenvolvimento deste trabalho,

os educandos com o incentivo de seus educadores, confeccionaram através de expressões

artísticas, diversos materiais como cartazes, maquetes, folders e slides, representando os

problemas ambientais verificados no curso do rio Parnaíba além das experiências adquiridas

no trajeto desta atividade, sendo que os mesmos foram expostos durante a socialização do

trabalho, servido para ilustrar aos demais colegas e professores no espaço cultural da escola

(Imagem 13).

Page 63: Projeto fontes sustentável 2015.

Fig. 13 - Expressões artísticas, diversos materiais como cartazes, maquetes, folders e slides, representando os problemas ambientais do rio Parnaíba.

Page 64: Projeto fontes sustentável 2015.

Fonte: Observação direta

Page 65: Projeto fontes sustentável 2015.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização desse trabalho foi um desafio, diante das dificuldades encontradas, mas

em compensação podemos dizer que foi de grande importância por que possibilitou a nossos

educandos descobrir informações importantes sobre o processo captação e tratamento de água

para o consumo humano, quais os métodos utilizados nesse processo, como também, sobre a

historicidade do rio Parnaíba desde sua origem até os tempos atuais e sua importância para a

economia do nosso Estado e para as comunidades ribeirinhas. A importância dessa atividade

se configura quando visa reconhecer a necessidade de se economizar a água, como também,

de combater com medidas severas, as atitudes antrópicas que degradam esse recurso tão

necessário a nossa sobrevivência que é o rio Parnaíba.

Assim entende-se que a solução para esse problema poderá vir através da

conscientização das pessoas, das empresas e comunidade em geral de que não se devem jogar

lixo e entulho dentro dos rios, pois a sua recuperação poderá ser onerosa, necessitando de

altos investimentos do setor público. Uma das atitudes a tomadas pelo poder público seria

utilização de meios legais, a fim de punir rigorosamente perante a lei, todos os agentes que

contribuem para poluição manancial, não permitir a ocupação irregular próxima às margens e

ainda de desenvolvimento de programas de Educação Ambiental nas escolas abrangendo

também a comunidade em geral e criar programas de reflorestamento da vegetação ciliar.

Page 66: Projeto fontes sustentável 2015.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, José Luís Lopes. Atlas Escolar do Piauí: geo-histórico e cultural. João Pessoa,

PB: Editora Grafset, 2010.

BAPTISTA, João Gabriel – Mapas Geohistóricos. Projeto Petrônio Portela, Teresina, PI,

1986.

BAPTISTA, João Gabriel. Geografia Física do Piauí. 2ª Ed. COMEPI, 1981.

BRANCO, Samuel Murgel. Água: origem, uso e preservação. 2ª ed. São Paulo: Moderna,

2003.

Http://www.meionorte.com/blog.s/mnrepórter/meio-norte-repórter-destaca-a-importância-da-

água. 08-02-2015-311187

Http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2013/07/mp-do-piaui-investiga-situacao-do-riparnaiba-apos-poluicao-por-cevada.html

Jornal o Dia, Os 150 anos de Teresina, PI, edição do dia 07 a 20.11.2002

LIMA, Iracilde M. Moura Fé. Piauí: Tempo e Espaço. São Paulo: Editora Brasil. Ed.1993.

NETO, Adrião. Geografia e História do Piauí para Estudantes – da Pré – História à

Atualidade, 2ª edição. Teresina: “Edições Geração 70”, 2003.

REVISTA Cidade Verde. O Piauí com todas as letras. Edição 107/2015

RODRIGUES, Joselina Lima Pereira. Geografia e História do Piauí: Estudos Regionais.

Teresina, Halley S.A Ed. 4ª. 2007.

TAVARES, Zózimo -100 Fatos do Piauí no Século XX. 3ª edição. Halley S/A Gráfica e

Editora PI, Teresina, PI, 2001.

Page 67: Projeto fontes sustentável 2015.

SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA - SEDUC

21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO/ REGIÃO ADMINISTRATIVA

SUDESTE

CEEP DR FONTES IBIAPINA - RENASCENÇA I - TERESINA PI

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

GRUPO EXECUTOR: Antônia Lacerda, Francisco Diassis Bezerra

Caracterização da atividade.

1. Qual o objetivo da aula de campo desenvolvida nesta disciplina?

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2. O que se viu na prática teve relação com o que foi trabalhado em sala? Apresente sua

justificativa.

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3. Qual o trajeto desenvolvido? Inclua as paradas na ordem.

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4. Descreva de forma resumida o que foi observado de importante nas paradas.

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5. Enumere problemas ambientais identificados.

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6. Quais as causas desses problemas?

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7. Apresente possíveis soluções para os problemas.

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Obs.: Caso necessário, utilize o verso.