Projeto Matheus PUIC

9
FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS Não colocar seus dados pessoais neste formulário, no cronograma para descrever a atividade que será desenvolvida por pelo orientador(a) e/ou bolsista, utilizar os termos: professor(a) orientador(a) e/ou bolsista. Título do Projeto: Projeto, Ser e a Rua – Construção e avaliação do Projeto de Ser da População em Situação de Rua usuária de uma Casa de Acolhimento. Área de Conhecimento - Grande área: Ciências da Saúde - Área de conhecimento: Psicologia Justificativa A rua é lugar para morar? E quando a rua se torna um lugar para morar, o “lar”, como sair dela? Avaliar a realidade de sujeitos em situação de rua compete compreender o processo de segmentação da sociedade, uma vez que ao definir estes sujeitos, assim como a situação vivida por eles, parte-se de um referencial socialmente partilhado, o qual enquadra essas pessoas em determinado grupo social. Nessa direção, identifica- se características determinadas pela organização da sociedade, as quais definem e diferenciam os sujeitos em situação de rua de outros grupos. Quem são os sujeitos em situação de rua? Alvarez, Alvarenga e Della Rina (2009) demonstram que estes sujeitos, em geral apresentam-se como pessoas que estão em extrema instabilidade, sem trabalho regular, sem abrigo, impossibilitados de realizar serviços de higiene básica, sem documentos de identificação, laços familiares rompidos ou fragilizados, tendo como característica a sua heterogeneidade. De acordo com Brasil (2009), é possível verificar que nessas condições que caracterizam os sujeitos em situação de rua, encontram-se em sua maioria homens, com idade entre 25 e 44 anos e negros. Viver na rua expõe os sujeitos a uma série de dificuldades que fazem da situação de rua um contexto de sofrimento. Dentre

description

Projeto PUIC

Transcript of Projeto Matheus PUIC

Page 1: Projeto Matheus PUIC

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

Não colocar seus dados pessoais neste formulário, no cronograma para descrever a atividade que será desenvolvida por pelo orientador(a) e/ou bolsista, utilizar os termos: professor(a) orientador(a) e/ou bolsista.

Título do Projeto:Projeto, Ser e a Rua – Construção e avaliação do Projeto de Ser da População em Situação de Rua usuária de uma Casa de Acolhimento.

Área de Conhecimento- Grande área: Ciências da Saúde- Área de conhecimento: Psicologia

JustificativaA rua é lugar para morar? E quando a rua se torna um lugar para morar, o “lar”,

como sair dela? Avaliar a realidade de sujeitos em situação de rua compete compreender o processo de segmentação da sociedade, uma vez que ao definir estes sujeitos, assim como a situação vivida por eles, parte-se de um referencial socialmente partilhado, o qual enquadra essas pessoas em determinado grupo social. Nessa direção, identifica-se características determinadas pela organização da sociedade, as quais definem e diferenciam os sujeitos em situação de rua de outros grupos.

Quem são os sujeitos em situação de rua? Alvarez, Alvarenga e Della Rina (2009) demonstram que estes sujeitos, em geral apresentam-se como pessoas que estão em extrema instabilidade, sem trabalho regular, sem abrigo, impossibilitados de realizar serviços de higiene básica, sem documentos de identificação, laços familiares rompidos ou fragilizados, tendo como característica a sua heterogeneidade. De acordo com Brasil (2009), é possível verificar que nessas condições que caracterizam os sujeitos em situação de rua, encontram-se em sua maioria homens, com idade entre 25 e 44 anos e negros.

Viver na rua expõe os sujeitos a uma série de dificuldades que fazem da situação de rua um contexto de sofrimento. Dentre as dificuldades vivenciadas destacam-se a violência sofrida por esses sujeitos (MELO,2011; ROSA 1995 apud GABIATTI, 2003), a estigmatização do ser em situação de rua, vivida na condição de exclusão (ALVARENGA E DELLA RINA 2009; GABIATTI,2003), assim como a ausência de políticas públicas que possam atender as necessidades dessa população (GABIATTI, 2003). Nesta perspectiva, entende-se que a redução das responsabilidades do Estado, o descaso e a insuficiência das políticas públicas fazem parte de um processo histórico vivido no Brasil, o qual pode ser entendido como um atraso governamental, uma vez que resulta na opressão das classes empobrecidas operando junto ao paradigma da exclusão social, incluindo nesse contexto as pessoas em situação de rua. (YASBEK, 1993; COSTA 2007)

Portanto, a experiência de sobreviver na rua implica em um sofrimento de privação (VALENCIO et al, 2008), pois o acesso aos serviços básicos, como de saúde e segurança lhes é negado pela omissão do Estado e por parte da sociedade. Sendo assim, identificam-se construções sociais, as quais definem os sujeitos em situação de

Page 2: Projeto Matheus PUIC

rua como submissos às práticas e estratégias de divisão de classes, imposição da dinâmica econômica atual. (PRATES, REIS E ABREU, 2000 apud PIMENTA E SILVA, 2010). Esse contexto remete, como afirma SAWAIA (2001), à dicotomia entre indivíduo e sociedade como fator de extrema importância para caracterizar as artimanhas do processo de inclusão-exclusão, com destaque à privação objetiva, experienciada na precariedade dos serviços básicos, assim como sofrimentos no âmbito subjetivo vivenciados pelos sentimentos que são relacionados com as situações de exclusão.

Partindo da perspectiva de exclusão dos sujeitos em situação de rua, problematiza-se o processo de inclusão-exclusão a fim de promover junto a estes sujeitos, condições para a construção de um projeto de ser. Construção de um projeto que possibilite a esses sujeitos condições para avaliar a sua vida e as expectativas e desejos para seu presente e futuro. Portanto a presente pesquisa-ação visa avaliar o processo de “construção” de projeto de ser de pessoas em situação de rua usuários de uma casa de acolhimento. Neste ínterim, acredita-se que novas contribuições serão formuladas no que tange a avaliação de possibilidade de intervenção com a população em situação de rua, ao mesmo tempo em que será possibilitada à população a construção de um projeto de ser a fim de auxiliar no seu desenvolvimento como sujeito incluído no seu próprio projeto de vida. Com isso, profissionais de diversas áreas (como psicólogos, assistentes sociais, administradores públicos) poderão ser beneficiados com o conhecimento produzido a fim de produzir intervenções, por meio de políticas públicas, que favoreçam a inclusão social de pessoas em situação de rua.

Nesse contexto, entende-se o Projeto de Ser como o movimento, no qual o sujeito apresenta como característica essencial uma possibilidade de ultrapassar a objetividade materializada no presente em direção a uma objetividade por-vir, condição futura, a qual refere-se ao fazer humano em uma relação para-si. Sendo assim “a conduta mais rudimentar deve ser determinada ao mesmo tempo em relação aos fatores reais e presentes que a condicionam e em relação a certo objeto a vir que ela tenta fazer nascer. É o que denominamos Projeto” (SARTRE:1979, p. 77 apud

EHRLICH, 2002). Neste sentido, a ação humana deve ser entendida como um projeto em direção a um mundo possível, porém inexistente ainda, pois este projeto de ser constitui-se em uma relação mais ampla, se articula com uma totalidade de relações constituindo o projeto de ser. Portanto a construção do Projeto de ser é viabilizada em um mundo possível, não a partir de um desejo puramente subjetivo. O Projeto de ser configura-se na relação entre ser e mundo e suas possibilidades de constituir-se neste mundo enquanto sujeito de suas escolhas.

Desta maneira, considerando as especificidades desse grupo populacional, em especial o processo de inclusão-exclusão, a PNAS (Política Nacional de Assistência Social) indica que a população em situação de rua constitui-se como um dos grupos que precisam receber uma modalidade de atendimento assistencial denominada “proteção social especial”. Nesta perspectiva o presente trabalho contribui junto a PNAS promovendo “proteção social especial, visto que “à população em situação de rua serão priorizados os serviços que possibilitem a organização de um novo projeto de vida, visando criar condições para adquirirem referências na sociedade brasileira, enquanto sujeitos de direito” (BRASIL, 2004, p. 31 apud VALENCIO et al, 2008), cabendo ressaltar a urgência detacada por Melo (2011) e Gabiatti (2003) de discussões sobre as questões relacionadas ao sofrimento vivido por esta população.

Juliane Viecili, 29/10/14,
Vale indicar a referência
Page 3: Projeto Matheus PUIC

Objetivo Geral

Avaliar o processo de “construção” de Projeto de Ser de pessoas em situação de rua usuários de uma casa de acolhimento

Objetivos específicos

Propiciar um espaço de escuta e diálogo.

Promover a autonomia e emancipação.

Constituir espaços de promoção de processos criativos.

Promover a reflexão dos direitos e deveres da população de Rua.

Construir um projeto de vida afetiva com pessoas em situação de rua usuários de uma

casa de acolhimento

Construir um projeto de vida profissional com pessoas em situação de rua usuários de

uma casa de acolhimento

Construir um projeto de vida familiar com pessoas em situação de rua usuários de

uma casa de acolhimento

Comparar os projetos construídos com as condições para tê-las

Planejar condições para transformar projeto e ações para a efetivação.

MetodologiaA presente pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa-ação. Thiollent (2000)

destaca que este tipo de pesquisa associa a construção de conhecimento pautado na ação ou resolução de um problema coletivo, para isso os pesquisadores participam e cooperam com as pessoas ou grupos/comunidades envolvidos.

Na perspectiva teórica, o presente trabalho visa avaliar a construção do Projeto de Ser de pessoas em situação de rua usuários de uma casa de Acolhimento. Do ponto de vista da ação, busca-se junto a esta população a construção do Projeto de Ser, portanto o pesquisador contribuirá auxiliando na elaboração deste projeto.

A metodologia de ação baseia-se na proposta de oficinas. Neste sentido, Afonso (2000, p.9) afirma que o termo oficina constitui-se “como um trabalho estruturado com grupos, independentemente do número de encontros, sendo focalizado em torno de uma questão central que o grupo se propõe a elaborar em um contexto social”. Esta elaboração não restringe-se apenas às condições racionais, portanto, a construção do Projeto de Ser envolve o sujeito de maneira integral, em seus pensamentos, sentimentos, ações.

Tendo em vista a metodologia apresentada, compreende-se que a presente proposta, vai ao encontro da realidade da Casa de Acolhimento. Será selecionada a casa de acolhimento mais antiga nesse tipo de atividade na cidade de Florianópolis. Destaca-se que o projeto da casa de acolhimento é um serviço de acolhimento institucional para adultos que estão em processo de saída das ruas. O atendimento apoia a qualificação, a (re)inserção laboral e escolar e a (re)construção do projeto de vida. Atualmente a casa acolhe vinte pessoas, tanto do sexo masculino como do

Page 4: Projeto Matheus PUIC

feminino. Contudo, a pesquisa será realizada com um grupo de pessoas em situação de rua acolhido. O grupo para realização da pesquisa deverá ser composto por no máximo 5 pessoas, independente de sexo ou idade, desde que sejam maiores de 18 anos. Para seleção dos participantes será feito um convite a todas as pessoas em situação que rua que se encontram na casa de acolhimento e os 5 primeiros que demonstrarem interesse em participar dos encontros serão selecionados. Os participantes receberão as informações relativas à pesquisa e, tendo clareza acerca do caráter voluntário, do sigilo das informações pessoais e da liberdade para participação na pesquisa, deverão assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Serão realizados de seis a oito encontros com o grupo. Os encontros ocorrerão na forma de oficinas. Cada encontro terá duração de duas horas. A proposta de trabalho será um grupo aberto, porém não deverá passar de 5 pessoas, ou seja, só entrará um novo participante quando uma pessoa sair do grupo, independente dos motivos. A condição de um grupo aberto vai ao encontro da realidade vivida pela casa, pois por vários motivos, as pessoas deixam a casa. Os encontros serão realizados na própria casa de acolhimento em uma sala, livre de ruídos, com boa iluminação e dotada de uma porta, a fim de respeitar o sigilo. Os encontros ocorrerão uma vez por semana.

A coleta de dados será realizada pela estratégia do grupo focal. Desta forma, Minayo (2000, p.129 apud NASCIMENTO, 2003) destaca que “no âmbito de determinados grupos sociais atingidos coletivamente por fatos e situações específicas, desenvolvem-se opiniões informais abrangentes, de modo que, sempre que entre membros de tais grupos haja intercomunicação sobre tais fatos, estes se impõem, influindo normativamente na consciência e no comportamento dos indivíduos”.

Sendo assim, neste processo de pesquisa-ação, os dados serão coletados nas oficinas (que se caracterizam como grupos focais), a partir do agir junto aos sujeitos na elaboração do Projeto de Ser de cada um. Se houver consentimento de todos participantes os encontros serão filmados, caso não haja consentimento d,os participantes, o registro das informações será realizado em um protocolo digital pelo próprio pesquisador, imediatamente após a conclusão da atividade com o grupo.

As oficinas ocorrerão em uma sequência. Inicialmente será proposta uma atividade de aquecimento ou relaxamento. Em um segundo momento, apresenta-se duas atividades diretamente relacionadas com os objetivos propostos. Neste segundo momento poderá ser usada técnicas de dinâmica de grupo, jogos, brincadeiras, colagem, desenhos (...). O terceiro momento é composto pela avaliação das atividades, poderá ser grupal ou individual, escrita ou oral. Portanto ao final de cada encontro, será realizado um momento em que o grupo possa compartilhar com os pesquisadores suas percepções daquilo que foi feito, assim como a possibilidade, em uma condição simbólica, de perceber a relação desta atividade com a construção do seu Projeto de Ser.

Resultados esperadosCom o final dos encontros espera-se produzir conhecimento sobre o processo

de construção de projeto de ser de pessoas em situação de rua. Com isso será possível pensar em ações interventivas, que possam envolver políticas públicas, de diferentes agentes promotores de saúde contribuindo, dessa forma, para a inclusão social dessa população.

Page 5: Projeto Matheus PUIC

Bem como, por tratar-se de uma pesquisa-ação, a presente pesquisa possibilitará a construção de um Projeto de Ser pelas pessoas participantes. Com isso, espera-se que esses sujeitos possam constituir-se enquanto sujeitos íntegro, autônomos e capazes de serem agentes da construção da sua vida afetiva, social e profissional.

CronogramaMês Ações Responsável

Março Revisão Bibliográfica BolsistaAbril Planejamento das ações Bolsista e OrientadorMaio Coleta de dados Bolsista

Junho Coleta de dados BolsistaJulho Coleta de dados Bolsista

Agosto Análise dos dados Bolsista e OrientadorSetembro Análise dos dados BolsistaOutubro Análise dos dados Bolsista

Novembro Considerações Finais BolsistaDezembro Considerações Finais Bolsista e Orientador

Janeiro ------------ ------------Fevereiro Revisão da pesquisa Bolsista e Orientador

Março Revisão da pesquisa Bolsista e Orientador

Infraestrutura

Infraestrutura não existente na UNISUL Para a realização da pesquisa será necessário uma sala para realização dos

encontros com cadeiras para os participantes sentarem. Essa infraestrutura para a realização da pesquisa será por meio de uma parceria entre pesquisador e a Casa de Acolhimento do Monte Serrat. Vale ressaltar que já há um acordo prévio entre as partes para realização deste trabalho.

Além da sala, para realização da pesquisa será necessário laptop, impressora, filmadora e materiais de escritório. Esses equipamentos e materiais serão subsidiados pelo próprio pesquisador.

Referências Bibliográficas

AFONSO, Lúcia. Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção social. Belo Horizonte: Edições do Campo Social, 2000.ALVAREZ, Aparecida Magali de Souza, ALVARENGA, Augusta Thereza de e FIEDLER-FERRARA, Nelson O encontro transformador em moradores de rua na cidade de São Paulo. Psicol. Soc., Dez 2004, vol.16, no.3, p.47-56.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Rua: aprendendo a contar: Pesquisa Nacional Sobre a População em Situação de Rua. BrasíliaCOSTA, Daniel de Lucca Reis. A rua em movimento – experiências urbanas e jogos sociais em torno da população de rua. Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, USP, 2007. EHRLICH, Irene Fabrícia. "Contribuições do Projeto de Ser em Sartre para a psicologia de orientação profissional." (2002).

Page 6: Projeto Matheus PUIC

GABIATTI, Eliete Tânia. Moradores de rua de Florianópolis e suas histórias de vida. Florianópolis, 2003. 136 p. Monografia (Curso de Graduação em Serviço Social), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.GUARESCHI, Pedrinho A. Pressupostos psicossociais da Exclusão: Competitividade e culpabilização. In. BADER, Sawaia (Org.). As Artimanhas da Exclusão: A análise psicossocial ética da desigualdade social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. MATTOS, R. M.; FERREIRA, R. F. Quem vocês pensam que (elas) são? - Representações sobre as pessoas em situação de rua. Psicologia Social, Porto Alegre, v. 16, n. 2, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822 0040 00200007&lng=&nrm=iso>. Acesso em: 18 outubro 2014. MELO, Tomás H. A. G. A rua e a sociedade: articulações políticas, sociedade e a luta por reconhecimento da população em situação de rua. 2011. 195f. Dissertação de Mestrado (Antropologia Social). Universidade Federal do Paraná. Curitiba. Paraná.MINAYO, M. C.de S. et al. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade.16ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2000.NASCIMENTO, Rubens F. Pesquisa-ação e oficinas psicossociais: recursos metodológicos de trabalho social-comunitário. In AFONSO, Lúcia et all(org.) Psicologia Social e Direitos Humanos. Belo Horizonte: ABRAPSO MG/Edições do Campo Social, 2003TEIXEIRA, Paulo A. Souza. Vivência de rua e alcoolização: a produção do sentido em (ex) moradores de rua. Monografia. Universidade Federal do Ceará. 2007THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez. 2000.PRATES, Jane Cruz; REIS, Carlos Nelson; ABREU, Paulo Belmonte de. Metodologia de pesquisa para populações de rua. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n.64, ano 21, p.135-164, nov. 2000.ROSA, C.M. Vidas de Rua. 1995. [112]. Dissertação de Mestrado em Serviço Social Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1995.Sawaia, B. B. (2005). O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão Em B. B. Sawaia (Org.), As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social (4a ed., pp. 97-118). Petrópolis, RJ: Vozes.VALENCIO, Norma Felicidade Lopes da Silva et al. Pessoas em situação de rua no Brasil: Estigmatização, desfiliação e desterritorialização. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 7, n. 21, pp. 556 a 605, dezembro de 2008YAZBEK, Maria Carmelita. Globalização, precarização das relações de trabalho e Seguridade Social. In: Cadernos ABONG. Subsídios às Conferências de Assistência Social I. São Paulo: UNICEF, n.19, p. 5-10, out. de 1997.