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XIV SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS RECIFE AGOSTO 1981 PROJETO MULTIPLO JUBONES ANALISES ECONOMICAS DOS PROPOSITOS MULTIPLOS TEMA: IVc Eng. Ghazi Moammar Gerente de Projetos HIDROSERVICE Engenharia de Projetos Ltda. Equador. 303

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XIV SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS

RECIFE

AGOSTO 1981

PROJETO MULTIPLO JUBONES

ANALISES ECONOMICAS DOS PROPOSITOS MULTIPLOS

TEMA: IVc

Eng. Ghazi Moammar

Gerente de Projetos

HIDROSERVICE Engenharia de Projetos Ltda.

Equador.

303

PROJETO MULTIPLO JUBONES

ANALISES ECONOMICAS DOS PROPOSITOS MULTIPLOS

1. INTRODUcAO

0 artigo intitulado "Concepcao do Esquema de Aproveitamento" apresentado nes-

te Seminario descreve os estudos de projeto realizados, ate o nivel de via-

bilidade, para selecionar um esquema integrado de aproveitamento do recurso

hidrico do rio Jubones para atender as finalidades de irrigar 55.000 ha e

controlar as enchentes na bacia inferior (primeira prioridade) e gerar ener-

gia hidroeletrica (segunda prioridade).

A analise economica de uma obra isolada ou de um esquema de obras obedece,

em geral, a uma avaliacao realizada em duas etapas sucessivas que sao as se-

guintes:

A primeira etapa busca definir as caracteristicas da obra (isolada) ou do

esquema (a nivel de bacia) para o aproveitamento otimo do recurso. A de-

terminacao dos parametros economicos responde a um criterio de valor de

tipo geral que considera o carater definitivo das decis6es a serem toma-

das.

A segunda etapa tem a finalidade de definir um programa sequencial de de-

senvolvimento da(s) obra(s) definida(s) na etapa anterior dentro do con-

texto economico regional e/ou nacional. A fixacao de valores economicos

dependera de fatores circunstanciais que tomam em conta a configurageo

dos sistemas aos quais estas obras pertencerao.

Os estudos realizados se limitaram as investigacoes e analises concernantes

a primeira etapa sendo a definicao das prioridades construtivas funcao dos

orgeos de planejamento do Equador.

Se destaca que os custos e beneficios foram calculados com base ao nivel de

precos de Janeiro, 1975 e considerando que 25 sucres = 1 dolar estadouniden-

se.

2. OBJETIVO DO ESTUDO

A finalidade das analises economicas realizadas foi a de permitir a selecao

do melhor esquema integrado de aproveitamento do rio Jubones, fixar as altu-

305

ras a volumes otimos respectivamente das barragens e reservatorios e determi-

ner os diferentes parametros de avaliareo economica dos 3 propositos, sepa-

rada e conjuntamente, que serviriam de subsidio para a tomada de decisoes e

a subsequente solicitacao de financiamento.

Se destaca que os estudos economicos e de projeto foram executados com a in-

terdependencia e a coordenacao das suss respectivas atividades de maneira a

assegurar a fluidez e homogeneidade dos trabalhos e o cumprimento satisfato-

rio e adequado dos termos de referencia.

3. PARAMETROS ECONOMICOS BASICOS

3.1 Taxa de Juros

A definicao de uma taxa real de juros a de uma importancia fundamental para

os estudos de planejamento de recursos hidricos e deve ser deflacionada Pa-

ra ser compativel com o criterio de analise adotado . Ademais de suautili-

zacao nas mecanicas de descontos e capitalizacoes permite posteriores com-

paracoes das TIR ( taxes internas de retorno ) de cada alternativa considera-

da.

Para o presente estudo, os organs contratantes indicaram uma taxa de atua-

lizaSeo de 12% a.a. como representative do custo de oportunidade de capital

para o Equador.

Entretanto e pars medir a sensibilidade das solucoes encontradas em funcao

da taxe de autalizacao se utilizaram tambem as taxas de 8 e 10% a.a.

3.2 Fatores de Recuparac:ao de Capital

0 fator de recuperacao de capital ( FRC) e funcao da taxa de atualizacao a-

dotada, da vida util considerada pars cada tipo e conjunto de obras a das

suss partes componentes que deverao ser substituidas antes do vencimento do

periodo total.

Se considerou 3 grupos grandes de obras com as seguintes vidas uteis:

Barragens e centrals hidroeletrica5: 50 anos

Centrals termoeletricas a vapor: 25 anos

Sistemas de transmisseo : 25 anos

306

Para as centrais hidroeletricas e termicas, se admitiu o seguinte desglose:

Ob raParticipacao no Reposirao estimada

Investimento para o ano

Centrais hidroeletricas

. Turbinas e Geradores 18,7 32

. Equip. Eletrico 2,8 22

Idem 2a. reposirao 2,8 44

Equip. de Controle 4,7 19

Idem 2a. reposicao 4,7 38

. Acessorios 1,9 34

Centrais Termicas

. Equip. Eletromecanico 30 15

Em base a estes dados, se determinou as taxa de reposigao intermediaria Pa-

ra as centrais termicas e hidroeletricas, sendo o valor para estas uma pon-

deracao (somatoria) das taxas dos seus componentes, que serviram para deter-

minar os fatores de recuperacao de capital ajustados e apresentados a conti-

nuacao.

ItemTaxas de Juro, o

8 10 12

Centrais Hidroeletricas

F.R.C. para n = 50 anos 0,0817 0,1008 0,1204

Taxa de Reposicao

Intermediaria 0,0032 0,0024 0,0017

F.R.C. ajustado 0,0849 0,1032 0,1221

Centrais Termicas

F.R.C. para n = 25 anos 0,0937 0,1102 0,1275

Taxa de Reposigeo

Intermediaria 0,0089 0,0079 0,0070

F.R.C. ajustado 0,1026 0,1181 0,1345

Se destaca que se eliminou dos calculos de ajustar o respectivo FRC as ba-

rragens e seus reservatorios por considerar insignificante a participacao

dos equipamentos eletromecanicos (comportas, grades, etc) no custo total da

barragem e por no ter elementos depreciaveis na area do reservatorio.

No se ajustou tambem o FRC de sistemas de transmisseo por admitir que os

equipamentos eletricos serao totalmente substituidos ao termino da sua vida

util.

307

4. DETERMINAQAO DOS BENEFICIOS

4.1 Beneficios por Controle de Enchentes

As enchentes periodicas na bacia inferior do rio Jubones causam prejuizos

considerados significantes para a economia local.

As perdas sao causadas por inundadao, erosao das margens e mudanga do leito

do rio tendo se considerado,para o calculo de beneficios, somente as primei-

ras duas ja que ha muita incerteza sobre a forma dos prejuizos resultantes

da mudanga do curso do rio.

As inundacoes destroem,parcial ou totalmente, as colheitas, especialmente

de banana, que constituem os cultivos principais da area e em torno dos

quais gira a economia das familias que la residem.

Em base a escassa informacao dos estudos anteriores e da analise das leitu-

ras pouco confiaveis da unica escala limnimetrica existente na bacia infe-

rior, se estabeleceu que os prejuizos por inundadao sao causados por vazoes

iguais ou superiores a 2.000 m3/s cuja duracao a macs de 5 digs resultando

na perda total das colheitas.

Se determinou o valor das perdas admitindo que as enchentes ocorressem no

inicio do ano 3 que corresponde a metade do ciclo normal da uanana. Neste

caso o prejuizo dos cultivos resultante de enchentes iguais ou superiores

a 2.000 m3/s e equivalente a S/. 47.406,00.

No foi possivel estimar com preciseo outros tipos de danos pars vaz6es su-

periores a 500 m3/s, correspondente a capacidade de escoamento do leito an-

tes de transbordar das suas margens, tendo calculado e adotado coeficientes

de prejuizos sobre os custos de construrao de canais de irrigacao e drena-

gem.

A planimetragem das areas inundadas para vazoes superiores a 500 m3/s per-

mitiu a determinacao dos prejuizos totais e incrementais com e sem a pre-

senga do reservatorio de Minas resultando consequentemente nos beneficios

atribuiveis a esta barragem.

Segundo as estimacoes de estudos anteriores se adotou uma perda media anual

de 40 ha de terras agricolas devido a erosao das margens do rio. Se admi-

tiu que a barragem Minas reduziria esta erosao a uma media de 10 ha/ano ja

308

qua o sau reservatorio reteria uma grande parcela dos sedimentos principais

responsaveis dessa erosao. Se calculou um prego medio de S/. 24.867,00 por

hectare.

Portanto, os beneficios totais descontados em 50 anos ( valor presente) por

controle de enchentes a erosao atribuiveis a barragem Minas sea as seguin-

tes:

Tipo de Beneficio Valor Presente Beneficio, S/.

8%

50 anos

10% 12%

Inundacao 114,5 92,8 77,7

Eroseo 9,1 7,4 6,2

TOTAL 123, 6 100,2 83,9(US$ 4,9) (US$ 4,0) (US$ 3,4)

4.2 Beneficios por Geracao Hidroeletrica

De acordo ao criterio adotado de analisar e otimizar as obras a nivel de be-

cia, os beneficios resultantes da producao hidroeletrica foram estimados em

base aos custos de uma geraceo termoeletrica equivalente.

Os parametros e valores adotados para os respectivos calculos foram forneci-

dos pelo Instituto Ecuatoriano de Electrificacion, INECEL, responsavel pelo

planejamento e execucao das obras de geraceo eletrica. Se destaca que o

mercado eletrico equatoriano a atualmente abastecido em 75% por energia ter-

moeletrica sendo o restante complementado por produceo hidroeletrica.

Tendo em conta as caracteristicas do parque de geraceo previsto a medio e

longo prazo para o Sistema Nacional Interconectado (SNI) Equatoriano, INECEL

estimou que a composicao dos custos da producao termoeletrica se faria con-

siderando que 20% da potencia instalada seria de turbinas a gas com unida-

des de 40 MW cada e 80% de turbinas a vapor com unidades de 100 MW cada.

0 calculo das produyoes energeticas se fez admitindo um fator de planta de

0,15 para as turbinas a gas e que as unidades a vapor gerariam o resto da

energia que devera substituir a hidroeletrica.

Por outro lado se considerou que a reserva nas centrais termoeletricas de-

via ser uns 15% superior a das centrais hidroeletricas por serem estas de

alta queda com relacao a oscilaceo do nivel d'agua no reservatorio de cabe-

ceira.

Devido a proximidade das centrais termoeletricas dos centros de consumo se

desprezou o custo dos sistemas de transmissao associados mas se considerou

perdas de 2% para a potencia maxima e 1 , 5% para a energia ( potencia media)

gerada.

No caso das centrais hidroeletricas se elaborou anteprojetos preliminares

dos sistemas de transmissao que permitiram determiner seus custos e estimar

as perdas de potencia em 7% e energia em 4%.

Em base aos criterion enunciados e aos custos unitarios, consumos especifi-

cos, gastos de operas o e manutenrao e custo dos combustiveis (fuel oil bun-

ker "C" para vapor e diesel oil pars gas) determinados para as unidades de

vapor e gas, se calculou o custo admissivel por KW hidroeletrico instalado

e o custo do KWh termoeletrico que serviria para a estimacao dos beneficios

da geracao hidroeletrica com vista a selecao do melhor esquema alternativo

de aproveitamento integrado. 0 Quadro N9 4.1 apresenta os resultados

dos calculos realizados para as 2 alternativas analisadas.

Uma vez selecionada a alternativa de aproveitamento (Alternative 1) se de-

terminou o beneficio resultante da producao energetica paraque, em conjunto

com os beneficios de irrigagao e controle de enchentes, se fixasse a cota

otima da barragem Minas. Esta determinadao foi efetuada em base as curves

cota-area-volume resultantes do novo levantamento do reservatorio a escala

1:5000 que com a atualizarao dos estudos sedimentometricos obrigaram a in-

troduzir pequenos ajustes nas cotas e potencias antes consideradas. Os be-

neficios resultantes sao:

NORN A EM MINAS

VALOR PRESENTE BENEFICIOS EM 106 US$

. . .8% 10% 12%m

986 499,11 426,27 376,74

995 533,82 455,56 402,82

1005 563,98 481,69 426,17

1011 569,47 485,82 429,34

Para as analises economicas se utilizou os beneficios correspondentes a Io-

ta otima da barragem Minas ajustados devido ao incremento da potencia insta-

lada de 334 MW pars 337 MW. (N.A. Nor. de 1003, 00 pars 1011,00).

310

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311

4.3 Beneficios por Irrigacao

A area atualmente irrigada consiste de 25 . 000 ha de banana para exportagao

e 5.000 ha dadicadas a cultivos marginais . Sendo a area maxima disponivel

para irrigacao de 55.000 ha, se considerou que a area de expansao seria de

30.000 ha, incluindo a area de cultivos marginados , valor que foi utiliza-

do para a determinagiodos custos a beneficios necessarios as analises eco-

nomicas pertinentes.

Para isto a em funcao das condicoes ecologicas da zona e dos objetivos da

polictica agricola do governo equatoriano,foram escolhidos 2 padres de cul-

tivos sendo o "A" de cultivos de ciclo curto (arroz, milho , soja, gergelim

e amendoim ) e pasto e o "B" igual ao "A" mais abacaxi e cultivos de ciclo

longo ( palma africana , c6co e laranja).

Para ambos padr6es, se determinou a participacao de cada cultivo na area

total obedecendo ao criterio de uma integracao vertical para a agroindus-

tiralizacao.

Em base a dados e informacoes coletados de varias fontes oficiais e priva-

das, se estabeleceu o custo, rendimento e ingresso dos produtos contempla-

do5 nos 2 padroes de cultivos e se calculou o correspondents use consumpti-

vo e a demanda total d'agua tanto para a area atual como para a de expansao.

Ademais , se adotou 3 programas alternativos para a implementacao dos culti-

vos selecionados , funceo da disponibilidade de verbas , sendo elas:

Alternativa 1: desenvolvimento agricola comera no segundo ano com 2000

ha e segue a um ritmo de 4.000 ha anuais ate o noveno ano inclusive.

. Alternativa II: 1.000 ha no ano 2, 2.000 ha no ano 3 e 3.000 ha anuais

dos anos 4 a 12 inclusive.

Alternativa III: 1.000 ha por ano nos anos 2 e 3, 2.000 ha anuais nos

anos 4 a 7 inclusive e 2.500 ha/ano nos anos 8 a 15 inclusive.

0 desenvolvimento agricola comeca sempre no ano 2 ja que no primeiro ano

seriam construidas as obras de infraestrutura, selecao, treinamento e assen-

tamento de colonos etc.

Para as dois padroes de cultivos e as tres alternativas de implementacao se

312

calculou, para as 3 taxas de desconto de 8, 10 e 12% a.a., o valor presents

e a anuidade dos ingressos netos, dos custos de construcao, operacao e manu-

tencao (0,5% e 2,5% do custo de construrao respectivamente para os canais

principais e secundarios ate nivel de chacara) e dos beneficios indiretos

considerados iguais aos ingressos netos sendo esta hipotese conservadora.

Em base a ponderacoes e analises efetuadas com a orgao contratante,so con-

cluiu que o padrao de cultivos "A" e a Alternativa II de implementaceo co-

rresponderiam a situacao mais proxima a realidade local e aos objetivos

governamentais tendo sido decidido adota-loscomo representativosdos benefi-

cios resultantes da ampliacao da area irrigada cujo resume se apresenta no

Quadro N9 4.2.

Se destaca que se adotou uma posicao conservadora ao considerar os benefi-

cios indiretos equivalentes aos ingressos netos ja que a experiencia mundial

tem demostrado que esta relacao variaria entre 1,12 e 1,74 dependendo da

ponderacao da participagao de transformacao de produtos agricolas e de ser-

vicos.

QUADRO N9 4.2

VALOR PRESENTE DOS BENEFICIOS NETOS DE IRRIGAR AREA DE EXPANSAO DE 30.000 ha

PADRAO DE CULTIVOS A - ALTERNATIVA II

106 US$

RUBROTAXA DE DESCONTO

8% 10% 12%

A. Ingressos Agricolas Netos 61,1 44,8 34,0

B. Ingressos Netos dos Cultivos8,6 6,9 5,8

Marginados

C. Incremento dos Ingressos Netos52,6 37,9 28,2

(A - B)

D. Beneficios Indiretos (C x 1,0) 52,6 37,9 28,2

E. Beneficios Totais (C + D) 105,1 75,8 56,5

F. Investimentos 35,0 31,4 28,6

G. Beneficios Diretos Netos17.5 6,5 - 0,3

(C - F)

H. Total Beneficios Netos (E-F) 70,1 44,3 27,9

I. Beneficios Diretos Netos -1,4 0,7 0,04

Equivalents Anual

J. Total Beneficios Netos - 5,7 4,5 3,4Equivalente Anual

313

I

Para a determinar ao dos beneficios atribuiveis a barragem Minas se ofotuou,

nas condicoes naturais do rio e para varias alturas da barragem, uma serie de

processamentos em computadora partindo de uma area de 25.000 ha e analisan-

do sucessivos incrementos de 5.000 ha com o objetivo de determinar a corres-

pondents garantia de irrigacao tendo como restricao ou norms a manutencao

da garantia obtida no processamento anterior.

Como resultado, se definiu que o rio Jubones nas suas condicoes naturais po-

de irrigar 30 .000 ha respeitando a garantia minima de 80% para os sucessi-

vos incrementos da area de expansao.

Dentro deste marco o reservatorio de Minas com o N.A. Nor. nas cotas 995,00,

1005,00 e 1011 ,00 permite irrigar as 55.000 ha e somente 50.000 ha na cota

986,00 (cotas correspondentes ao novo levantamento cartografico 1:5.000).

Consequentemente, os beneficios atribuiveisa barragem Minas foram calcula-

dos proporcionalmente a partir dos beneficios indicados no Quadro N9 4.2.

5. ANALISES ECONOMICAS A NIVEL DE PREVIABILIDADE

5.1 Consideracoes Gerais

Em geral e para aproveitamentos de finalidades multiplas, o calculo dos

custos e orcamentos das suas obras no apresenta, com relay o a determina-

g5o dos beneficios, o mesmo grau de dificuldade a divergencias relacionadas

com os criterios, metodologias a procedimentos utilizados a aplicados nos

respectivos computos.

Se pode dizer que a determinarao de beneficios, especialmente os de irriga-

g6o a controle de enchentes, a sujeita a consideracoes mais "subjetivas"

que aquelas envolvidas na estimac o de custos de obras, razeo pela qual

se apresentou, neste artigo, somente os principais aspectos que foram le-

vados em conta no seu calculo.

Contudo, merece destacar-se que o orramento das obras foi determinada em

base a um Manual de Custos elaborado de acordo com a estrutura dos manuais

congeneres utilizados no Brasil adaptado as condicoes equatorianas a da lo-

calizaS o do aproveitamento.

0 grau de detalhe a precisao dos orgamentos obedeceu a qualidade a quanti-

dade dos dados basicos a aos anteprojetos preparados em cada uma das fases

314

do estudo (previabilidade e viabilidade).

Ademais da estimacao de quantidades e volumes das respectivas obras, se esta-

beleceram custos de operacao e manutencao usuais e no usuais (desarenado-

res dique San Francisco e dragagem reservatorio Tres Cerritos) que em con-

junto com o exposto na secao 3 permitiu calcular o valor presente e corres-

pondentes anuidades das Alternativas 1 e 2 para as taxas de desconto de 8,

10e12oa.a.

5.2 Selerao do Esquema Basico de Aproveitamento

A comparacao das Alternativas 1 e 2 foi realizada considerando somente as

suas producoes e caracteristicas energeticas ja que os beneficios de irri-

gapo e controle de enchentes sao praticamente similares nos dois esquemas

onde a barragem Minas e o parametro comum.

0 criterio basico de analise consistiu em verificar se as custos adicionais

da Alternativa 2, com relacao a 1,.seriam compensados por sua maior produ-

g5o. Ademais, se analisaram as custos e beneficios de cada alternativa Pa-

ra contar com uma viseo economica completa.

Por outro lado, a comparacao foi realizada para as variantes de maior po-

tencia correspondentes a altura maxima considerada para Minas, que seo as

de melhores indices economicos.

Considerando as beneficios de geracao e custos de ambas alternativas, se

obteve o seguinte quadro comparativo:

--

Custos, 106 US$ 8% 10% 12%

Alternativa 2 - P.I. = 370 MW 401,75 407,60 416,56

Alternativa 1 - P.I. 334,0 MW 323,23 329,57 338,91

Diferenra Custo 79,52 78,03 77,65

Custo adicional/KW, US$ 2209 2168 2157

Beneficios, 106 US$

Alternativa 2 620,48 529,75 468,62

Alternativa 1 569,47 485,82 429,34

Diferenca 51,01 43,93 39,28

Se verifica nesta compararao que, ademais de ter rela, oes B/C inferiores

as da Alternativa 1, as custos adicionais da Alternativa 2 neo seo compen-

sados por sews beneficios adicionais. Por outro lado, o custo unitario do

315

incremento da potencia instalada , superior a 2.000 US$/KW, ultrapassa em

muito os custos admissiveis , da ordem de 1.300 a 1.700 US$/KW, de maneira

que as custos termoeletricos alternativos deveriam aumentar sensivelmente

para justificar, a nivel de bacia , sua selecao.

Ademais, a selecao da Alternativa 2 pudesse ter sido viavel se, consideran-

do a sua realizacao em duas etapas, o trecho San Francisco-La Union tivesse

apresentado indices economicos superiores aos da Alternativa 1. Sem embar-

go, a taxa interna de retorno de ambos aproveitamentos a de aproximadamente

15,5% e as seus custos unitarios da ordem de 1.000 US$/KW cada. Isto se

deve a que o menor comprimento do tunel San Francisco-La Union seja compen-

sado pelos custos do dique de derivacao e desarenadores bem como o custo de

operagao e manutencao destes.

5.3 Determinacao da Altura Otima da Barragem Minas

Uma vez selecionada a Alternativa 1 como o melhor esquema de aproveitamento

integrado se procedeu a determinacao da altura otima da barragem Minas.

0 quadro N9 5.1 resume o calculo dos beneficios e custos de todos as proposi-

tos e obras, realizado para as 4 cotas consideradas para a barragem.

Os graficos da Figura 1 reproduzem o resultado da analise efetuada que con-

clui pela escolha das cotas 1011 , 00 m e 1026,00 m, Para 0 N.A. Nor, a a

crista da barragem respectivamente, como as otimas pars o desenvolvimento

do recurso.

Alguns comentarios merecem destacar-se:

Conforme mencionado anteriormente, os beneficios de controle de enchen-

tes e irrigacao se tornam constantes a partir do N.A. Nor. 986,00 m e

995,00 m respectivamente. 0 aumento dos beneficios a partir desta cota

se deve unicamente a geracao hidroeletrica.

Os beneficios da geracao hidroeletrica tendem a uma assintotica em tor-

no do valor correspondente ao N.A. Nor. 1011,00 m o qual significa que,

em termos praticos, esta cota equivale a otima. Isto se deve ao fato da

capacidade de regularizacao do reservatorio ter chegado ao ponto de exi-

gir grandes aumentos do seu volume pars um correspondente aumento signi-

ficativo de vazeo firme a que, neste caso, o incremento da potencia ins-

talada devido ao aumento na altura da barragem no se traduz num incre-

316

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CUSTOS 106 U.S.

LEGENDA

8%, 10%, 12% TAXAS DE JUROS ANUAL

986, 996 ,1006, 1011 COTAS NORMAIS DE OPERAtyAO DO RESERVA ORI0 MINAS

FIGURA N2 I

ANALISE ECONOMICA PARA SELECIONARA COTA OTIMA DO BARRAGEM MINAS

318

mento significativo dos beneficios liquidos.

Como conclusao dos estudos de previabilidade, cabe ressaltar que os crite-

rios de valor ate aqui utilizados serviram para definir o esquema basico de

aproveitamento integrado atraves de procedimentos de otimizacao interna ou

a nivel de bacia.

Alguns resultados desta otimizagao podem ser considerados definitivos tais

como as obras integrantes dos esquemas (sitios), suas funroes (de derivareo

ou regularizacao), alturas de barragens, etc. enquanto que outros (potencia

instalada, volume de re-regularizacao em Tres Cerritos) terao que ser defi-

nidos de conformidade com as caracteristicas do mercado eletrico consequen-

te da compara-,ao do esquema do rio Jubones com outros pianos alternativos

do Equador.

6. ANALISES ECONOMICAS A NIVEL DE VIABILIDADE

6.1 Consideracoes Gerais

As investigacoes adicionais realizadas nesta fase dos estudos, especialmen-

te a execucao de sondagens e a obtencao de uma topografia escala 1:1.000 do

sitio Minas, permitiram a introducao de ajustes e modificagoes no seu ante-

projeto com consequentes refinamentos do seu orcamento.

Se utilizou os mesmos beneficios determinados na fase de previabilidade pa-

raque junto com os investimentos reajustados se determinasse a viabilidade

economica separada e conjuntamente dos 3 propositos. Esta analise se efe-

tuo considerando duas hipoteses para a construcao das obras que seo as se-

guintes:

. Execucao simultanea (ou quase) de todas as obras do esquema.

Realizarcao das obras de acordo com as prioridades fixadas considerando a

irrigacao e controle de enchentes em primeiro Lugar e producao hidroele-

trica em segundo lugar.

For tanto, a analise economica final levou em conta diferentes tecnicas de

apropriarao para determinar os parametros e indices necessarios a avaliag^ o

do conjunto dos propositos e de cada um deles.

319

6.2 Apropriacao de Custos

As obras componentes do esquema de aproveitamento e que sao de propositos

multiplos sao as seguintes:

. A barragem Minas que atende as tres finalidades.

0 dique de Tres Cerritos que seria um simples dique de derivarao consi-

derando somente o proposito de irrigacao cujo alteamento para assegurar

a re-regularizacao dos vazoes turbinadas e efluentes da central hidroele-

trica seria imputevel a gerareo hidroeletrica.

As demais obras do esquema (tomada d'agua em Minas, conducao, camara de e-

quilibrio, etc) sao apropriados diretamente a producao hidroeletrica.

Consequentemente, a unica obra que exigiu a considerando de 2 alternativas

de apropriadoo de custos foi a barragem Minas.

No caso de construcao simultanea, ou num periodo curto de tempo, de todas as

obras componentes do esquema basico e considerando igual prioridade para os

3 propositos, o criteria admitido para a apropriadoo de custos desta barra-

gem foi em proporcao aos beneficios netos de cada proposito.

Entretanto e considerando a execucao por separado e com defasagem temporal

das obras a serem incluidas, por um lado, nos programas nacionais de eletri-

ficacao e, por outro lado, nos de irrigacao e controle de enchentes, se a-

propriu os custos conforme o criterio de finalidade unica donde se calculou

i custo daquelas obras necessarias somente para cada um dos propositos.

De acordo com o demostrado anterioremente, a cota otima do N.A. Nor. para a

producao energetica 6 a 1011,00 m enquanto que para a irrigacao e controle

de enchentes esta cota 6 a 995,00 m, dados que serviram para realizar a a-

propriacao dos custos da barragem Minas conforme os dois criterios antes

mencionados.

6.3 Analise Economica Final

A Figura NQ 2 reproduz os parametros economicos resultantes da analise efe-

tuada para cada um dos casos considerados.

Do exame das curvas all apresentadas se pode observar o seguinte:

320

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Considerando o conjunto dos 3 propositos, o projeto apresenta indices e-

conomicos satisfatorios que se refletem em relaroes B/C superiores a

unidade para taxas de desconto inferiores a 13,5 a 14% a.a. (curvas do

Grafico "C").

A inclusao dos beneficios da producao energetica favorece e torna macs

viavel a execucao das obras de todo o esquema basico especialmente quan-

do se considera a apropriacao proporcional dos custos (curva 1 do Grafi-

co "B") .

Mesmo alocando a irrigacao e controle de enchentes o custo total da ba-

rragem Minas dimensionada para estes propositos, a taxa interna de retor-

no a de 9,40 (curva 3, Grafico "B") considerada satisfatoria em vista do

caracter social dessas finalidades.

A excluseo dos calculos dos beneficios indiretos resulta numa taxa inter-

na de retorno de 4,8% para a irrigacao e controle de enchentes (curva 4,

Grafico "B"). Sem embargo, seria dificil imaginar a implementacao de

grandes projetos de irrigaCao sem as empresas de comercializacao, de em-

balagens, de fornecedores ou fabricas de fertilizantes e outros insumos

agricolas, as agroindustrias e tantas outras atividades vinculadas com a

produreo agricola.

Uma vez construida a barragem Minas com apropriagao total de custos

irrigacao e controle de enchentes, a construido posterior da parte hidro-

eletrica se faz ainda mais atrativa com uma taxa interna de retorno da

ordem de 16°a (curva 3, Grafico "A").

7. CONCLUSOES

Estudos de projetos de propositos multiplos exigem, com relarao ao estudo

de outros tipos de aproveitamentos hidricos, uma coordenacao mais estreita

entre contratante e consultor e um igual, se no maior, entendimento entre

as instituic;oes envolvidas e participantes do projeto. Em geral, se esta

ultima condicao no for satisfeita, se dificulta o relacionamento tecnico

entre contratante e consultor que se reflete na marcha e avanco dos estudos

e num aumento de responsabilidades do consultor cujo objetivo e a execucao

de um born trabalho.

No caso do rio Jubones, o Comite Diretivo do Projeto. formado por um total

de 3 tecnicos de INECEL e INERHI, esteve sempre alerto para garantir a rea-

322

lizacao das tareas nos prazos programados tomando as decisoes pertinentes

para a solucao de assuntos administrativos e a definicao, em reuniones con-

juntas, dos criterios, metodologias e procedimentos detalhados propostos pa-

ra a execucao das atividades tecnicas.

As vezes, os propositos multiplos de um projeto sao submetidos a estudos

isolados onde alguma(s) das finalidades sao excluidas do trabalho para aten-

der a motivos de ordem diversa. Esta atitude pode satisfazer a meta do es-

tudo especifico mas acaba desotimizando o aproveitamento do recurso, que uma

vez desenvolvido nesta direcao, dificultaria a sua "re-otimiza4ao".

A exclusao da parte baixa do presente estudo (viabilidade da implementacao

dos 55.000 ha e analise de solucoes alternativas e/ou complementarias de

controle de enchente), motivada por razes e antecedentes locais, no per-

mitiu a realizarao de um estudo completo que naquela data poderia ter possi-

bilitado o inicio de construcao de parte das obras para atender a primeira

prioridade ou seja garantir as vazoes para a area atualmente irrigada e con-

trolar as crecidas.

A analise economica de projetos de finalidades multiplas, cuja instru4ao e

implementacao resulta em beneficios sociais apreciaveis e sentidos de ime-

diato, no deve efetuar-se com o mesmo rigor aplicado a outros projetos es-

pecialmente em paises do terceiro mundo onde o salto socio-economico dado

pela populacao afetada e muito maior em comparacao aquele experimentado par

regioes mais adiantadas.

RESUMO

Em paralelo com as estudos de engenharia, se realizaram investigacoes e le-

vantamentos socio-economicos na bacia inferior para determinar as beneficios

resultantes da construcao de obras a montante.

Os beneficios por controle de enchentes foram determinados em base a estu-

dos anteriores, analises hidrologicas e hidraulicas e visitas ao campo.

Os beneficios referentes a ampliacao da area irrigada foram estimados atra-

ves da definicao de dois padroes de cultivos e 3 alternativas de implemen-

tacao de cada calculando-se as custos de construcao, de produ'ao e ingressos.

Os beneficios resultantes da producao hidroeletrica foram calculados em ba-

se ao custo do KWh de um parque termoeletrico equivalente admitindo reposi-

323

toes intermediarias de equipamento para reajustar os fatores de recuperacao

do capital.

Os investimentos necessarios para a realizacao das obras foram estimados em

base a um Manual de Custos onde se consideraram tambem gastos com operarao

e manutencao incluindo dragagens.

As avaliaroes economicas foram efetuadas para 3 taxas de desconto com o ob-

jeto de permitir uma analise de sensibilidade das soluroes imaginadas cujos

resultados possibilitaram a selecao do esquema basico de aproveitamento in-

tegrado, a definirao da cota otima da barragem Minas e a determinacao dos

indices economicos separada e conjuntamente dos 3 propositos considerados.

324