Projeto o folclore

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE CURRAIS NOVOS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA ESCOLA MUNICIPAL “PROFESSOR FRANCISCO ROSA” CRECHE CRIANÇA FELIZ 3º Bimestre PROJETO: BRINCANDO COM O FOLCLORE Justificativa: Folclore é a maneira de agir, pensar e sentir de um povo ou grupo com as qualidades ou atributos que lhe são inerentes, seja qual for o lugar onde se situa o tempo e a cultura. Não é apenas o passado, a tradição; ele é vivo e está ligado à nossa vida de um jeito muito forte. Por isso, é tão importante conhecê-lo. O saber folclórico é o que aprendemos informalmente no mundo, por meio do convívio social - por via oral ou por imitação. Ele é universal, embora aconteçam adaptações locais ou regionais, como conseqüências dos acréscimos da coletividade. Objetivo geral: Despertar e estimular o prazer pela cultura popular, valorizando as manifestações folclóricas, valorizando a diversidade cultural das várias regiões do Brasil. Objetivos específicos:

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPREFEITURA MUNICIPAL DE CURRAIS NOVOS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURAESCOLA MUNICIPAL “PROFESSOR FRANCISCO ROSA”

CRECHE CRIANÇA FELIZ3º Bimestre

PROJETO: BRINCANDO COM O FOLCLORE

Justificativa:

Folclore é a maneira de agir, pensar e sentir de um povo ou grupo com as qualidades ou atributos que lhe são inerentes, seja qual for o lugar onde se situa o tempo e a cultura. Não é apenas o passado, a tradição; ele é vivo e está ligado à nossa vida de um jeito muito forte. Por isso, é tão importante conhecê-lo.

O saber folclórico é o que aprendemos informalmente no mundo, por meio do convívio social - por via oral ou por imitação. Ele é universal, embora aconteçam adaptações locais ou regionais, como conseqüências dos acréscimos da coletividade.

Objetivo geral:

Despertar e estimular o prazer pela cultura popular, valorizando as manifestações folclóricas, valorizando a diversidade cultural das várias regiões do Brasil.

Objetivos específicos:

Resgatar, vivenciar e valorizar as manifestações da cultura popular brasileira;

Conhecer a importância do folclore para a comunidade; Estimular as brincadeiras lúdicas com as crianças; Ampliar a linguagem oral;

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Favorecer a construção da escrita; Desenvolver o gosto pela música, pela dança e por ouvir

histórias; Promover o interesse por manifestações artísticas; Desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio; Estimular o raciocínio; Desenvolver o interesse pela pronuncia correta e a

compreensão das frases que parecem “enrolar” a nossa língua; Usar a linguagem visual como expressão; Usar a expressão verbal, a memória e a criação de um

personagem com uma técnica tridimensional; Despertar a curiosidade e o interesse pela pesquisa, perceber o

sentido e o significado das frases e se divertir com ambigüidade de algumas delas. Exercitar a leitura e a escrita;

Trabalhar com o folclore, ampliando o repertório sobre as parlendas;

Desenvolver a agilidade e o raciocínio.

Conteúdos:

a) Formação Pessoal e Social: socialização, respeito, valorização do outro, autonomia, iniciativa.  b)Linguagem Oral e Escrita: fala, diálogo, argumentação, parlenda, trava-língua, adivinhações, cantigas, escrita, receita, leitura, lendas, textos informativos. c) Natureza e Sociedade: história dos brinquedos e brincadeiras, diferentes formas de cantar, brincar e contar histórias.

d) Movimento: dança, brincadeiras.e) Música: cantigas.f) Arte: dramatização de lendas.g) Matemática: construção de brinquedos (formas, cores,

medidas, receitas).

Recursos:

Livros e revistas (fontes de informação), sucata, papéis coloridos, cola, tesoura, Cds com histórias e cantigas, brinquedos, fantasias, máquina fotográfica, filme fotográfico.

Avaliação:

A observação das formas de expressão das crianças, de seu envolvimento nas atividades e satisfação nas próprias produções será um instrumento de acompanhamento do trabalho que ajudará na avaliação e no replanejamento da ação educativa.

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Atividade Culminante: Exposição para os pais, do Projeto Brincando com o Folclore, através de fotos, materiais de pesquisa, materiais coletados e confeccionados pelas crianças e apresentações.

Você sabia que...

... a palavra folclore vem do inglês: folk quer dizer povo e lore, saber. Logo,significa “ciência ou sabedoria do povo”. Tudo aquilo que o povo sabe, inventa, aprende, ensina. Portanto, está muito mais perto de nossas vidas do que podemos imaginar. O termo foi criado em 1846 pelo arqueólogo inglês Williams Jonh Thoms.... a primeira pessoa a estudar o folclore brasileiro foi o poeta Amadeu Amaral, que morreu em 1929.... além das histórias e seus personagens, o folclore está representado em músicas e danças.

Bibliografia:

Edith Lacerda, Brinquedoteca Carretel de Folia. Ricardo Azevedo, Histórias Folclóricas de Medo e Quebranto. Ciça Fittipaldi, O Homem que Casou com a Sereia.  Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil / Agosto.  Revista Ciência Hoje das Crianças nºs 94 e 106.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPREFEITURA MUNICIPAL DE CURRAIS NOVOS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURAESCOLA MUNICIPAL “PROFESSOR FRANCISCO ROSA”

CRECHE CRIANÇA FELIZ

Sugestões de Atividades

Coordenadora Pedagógica: Francinete Medeiros de Lima

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Folclore: uma viagem pelo imaginário infantil

1° Momento: Em rodinha apresentar um baú para as crianças. Incentivá-las então, a pensarem no conteúdo deste. Após ouvir as ideias do grupo abrir o baú e um a um ir retirando os objetos que estão dentro dele ( tapete de retalhos, trabalho em crochê, guarda-chuva de frevo, livros de literatura infantil sobre personagens folclóricos , anel, pé de lata, peteca, telefone de barbante, roupa de quadrilha, chapéu, etc.). As crianças deverão ser estimuladas para dizer quais são os objetos, o que se faz com os mesmos, se já conheciam estes objetos. Depois de explorarem o conteúdo do baú o/a professor/a revela para as crianças que tudo o que estava dentro do baú faz parte do folclore. Esta palavra costuma gerar muita estranheza pelas crianças, então, é um ótimo momento para explorar o seu significado, relacionando à cultura popular. Para finalizar este momento o professor pode propor uma brincadeira com um dos elementos do baú, como “Passar anel”.Saiba como brincar de passar anel acessando o link disponível na área dos recursos complementares.

2° Momento: Realizar um passeio em um local como um mercado municipal, museu da cultura, tecelagem, ou outro espaço que exista na cidade onde as crianças possam conhecer mais sobre a cultura local e/ ou sobre as diferentes culturas. Este momento deve ser fotografado.

3° Momento: Em rodinha, ouvir as crianças sobre suas observações e sentimentos durante o passeio. Explorar a ideia de que as produções que conheceram são fruto do trabalho das pessoas e trazem elementos da sua região, e que muitos destes trabalhos são ensinados de geração para geração.  Outra estratégia interessante é levar as fotos do passeio para relembrar o momento. Ao final, as crianças podem retratar suas impressões com desenhos e colagens.

4° Momento: Realizar uma oficina de brinquedo, explorando um dos brinquedos que estava dentro do baú.  Sugestão: peteca

Para a confecção deste brinquedo você vai precisar de:

- Uma folha de jornal;

- Um pedaço de barbante ou fita Adesiva;

- Tinta guache de variadas cores.

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Como fazer:  Amassar meia folha de jornal, fazendo uma bola achatada. Colocar a bola no centro da outra metade da folha e envolvê-la, deixando as pontas soltas. Torcer a folha na altura da bola e amarrar um barbante ou colocar um durex. Depois é só deixar as crianças usarem a criatividade e pintarem as petecas  com tinta guache.

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Os mitos e as Histórias: conhecendo os personagens do folclore brasileiro.

1° Momento: Promover a contação de história “Curupira e a árvore dos desejos”. Esta história apresenta o Curupira como guardião das florestas e trata da questão das diferenças abordando as características do personagem. Editora Leitura.

  

Imagem do acervo da professora/ 2010.                                                                                                          

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A partir da história, apresentar o Curupira como um personagem do folclore brasileiro, contando para as crianças que desde o descobrimento do Brasil, quando os índios moravam nas terras brasileiras já se conhecia histórias deste personagem. Ressaltar a importante missão que este personagem possui: “ preservar a natureza”. E então, propor para as crianças a construção de uma árvore dos desejos utilizando materiais recicláveis. Para isso, será preciso: um galho seco de árvore (procurar nas proximidades da escola); garrafas pet, tinta para artesanato (pintura em garrafa pet,) tinta guache, pincéis, um vaso ou um balde, pedra ou areia. As crianças podem pintar o galho com tinta guache verde. E para fazer os frutos deverão utilizar o fundo da garrafa pet e depois pintá-los com tinta para artesanato.  As crianças podem realizar tentativas de escrita contando seus desejos e posteriormente colocá-los dentro das frutinhas. Então, é só pendurá-las na árvore e está pronta a árvore dos desejos da turma. Coma fazer a fruta: cortar a parte superior da garrafa (gargalo) e desprezar esta parte. Depois cortar a garrafa fazendo cinco tiras de cima para baixo até o início da curvatura do fundo da garrafa, mantendo o fundo.  Então é só dobrar as tiras para baixo, uma sobre a outra fechando a garrafa. Veja a foto abaixo:

Imagem disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_Dqlj0nBoPb4/S8-X79QYjXI/AAAAAAAAApM/vndkg90enMQ/s1600/show+148.jpg 

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2° momento: Realizar uma brincadeira chamada “ Trilha do folclore”. Para isso, o/a professor/a deve montar uma trilha utilizando EVA; cada casa deverá ter o desenho de um personagem do folclore e cada personagem deverá apresentar  vários desafios. As crianças serão sinalizadas no jogo por tampinhas de garrafa pet de diferentes cores. Como jogar:  - a criança em sua vez deve jogar o dado e avançar na trilha o número de casas que o dado apontar. Ao chegar na casa correspondente a criança receberá um desafio que está dentro do envelope identificado com o personagem do folclore que marca a casa que parou. O jogo é encerrado quando a primeira criança chegar ao final da trilha.  Os desafios apresentados podem ser advinhas, trava- línguas ou perguntas relacionadas aos personagens.

Imagem do acervo da professora/ 2010.

Segue algumas dicas:

- Em noites de lua cheia, costuma uivar. É uma mistura de homem e lobo ele é o: (Lobisomem);

- De noite é um moço bonito que gosta de namorar, de dia vive no rio, ele é o:  (Boto cor de rosa);

- É uma mula que não tem cabeça e no lugar desta sai fogo, ela é a (Mula sem cabeça);

- É um negrinho de uma perna só que usa uma carapuça vermelha, ele é o: (Saci Pererê);

- Ele protege os animais e as florestas dos caçadores, ele é o: (Curupira);

 - O que é que dá um pulo e se veste de noiva? E a mamãe estrala na panela? (pipoca)

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- O que é o que é que tem asa e tem bico, mas não é galinha, e as   pessoas usam para fazer café? (bule)

-O que é o que é: de leite é feito, muito bom e nutritivo. Seu nome rima com beijo. (queijo) O/a professor/a pode ir dando dicas para ajudar as crianças a descobrirem as respostas. -

 O doce perguntou pro doce, qual é o doce mais doce. E o doce respondeu pro doce que o doce mais doce é o doce de batata doce;

- O dedo do Dudu é duro.

3° Momento: Contação da história sobre o personagem Boitatá. Sugestão de livro: “ Quem é o Boitatá?” Esta história apresenta em um texto rimado, o personagem  Boitatá como um aliado na proteção do campo contra os incêndios. Editora Brasilleitura.

 

Imagem do acervo da professora/ 2010.

Após a história, o/a professor/a deverá promover uma oficina para ensinar as crianças a construirem uma cobrinha com embalagens de Danoninho ou Chambinho. O material para a confecção do brinquedo

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é reciclável e deverá ter sido solicitado às crianças e famílias anteriormente.  

 

Imagem do acervo da professora/ 2010.

Materiais necessários: - embalagens de Danoninho ou Chambinho; - 10 tampinhas de garrafa pet; - barbante.   

Como fazer: - Faça um furo central nas tampas e nas embalagens de Danoninho ou Chambinho; - Em uma das pontas do barbante faça um nó bem grosso que não passe pelo buraco das tampinhas. Pelo outro lado do barbante passe uma das tampas; - Passe, então, outra tampinha, de forma que a abertura dela fique de frente para a abertura anterior; - Passe pelo fio duas das embalagens de iogurte, de modo que a abertura delas fique uma de frente para a outra; - Repita o procedimento até finalizar com os materiais solicitados. Depois é só colar os olhos da cobra.

As crianças adoram não somente o resultado, como a atividade de produção da cobrinha, pois elas mesmas separaram a quantidade de material necessário. O/a professor/a deve disponibilizar os materiais já furados ( tampinhas e potes).

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4° Momento: Contação da história sobre o personagem Saci Pererê. Sugestão de livro: “ Quem é o Saci Pererê?” Esta história destaca as características do Saci e conta sobre as lendas que existem sobre este personagem. Editora Brasilleitura.

Imagem do acervo da professora/2010.

Após a história, o/a professor/a deverá promover uma oficina para ensinar as crianças a construirem um Saci. Para isso, as crianças vão precisar de: - uma embalagem de desodorante anatômica; - uma bola de isopor; - um rolo de papel higiênico; - pincel; - retalho de tecido na cor vermelha ou feltro; - uma rolha pequena; - um palito de dente; - cola de isopor; - tinta guache na cor preta e tinta acrílica também na cor preta.

Como fazer: As crianças irão pintar com a tinta guache a bola de isopor e a embalagem de desodorante e o rolo de papel higiênico com tinta acrílica Com o auxílio do/a professor/a as crianças irão colar as partes: a bola de isopor para a cabeça, o rolo de papel higiênico para o corpo e a embalagem de desodorante para a perna;  montando o Saci e também a sua roupa. Para fazer o cachimbo é só encaixar a rolha no palito de dente.

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Imagem do acervo da professora/ 2010.

Uma sugestão é após esta atividade o/a professor/a propor a construção de um texto coletivo falando sobre o hábito do Saci fumar, apontando os prejuízos do fumo para a saúde e propondo outras alternativas ao Saci, que não incentivem ao hábito de fumar.

Recursos Complementares

Sugestão: explorar o texto  “ Os sonhos do Saci” do autor Elias José.Confira  o texto no link abaixo:

http://proportoseguro.blogspot.com/2009/08/os-sonhos-do-saci-elias-jose.html 

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Explicando o significado da palavra folclore e contextualizando algumas lendas.

Fonte: http://adpereira.files.wordpress.com/2009/11/lendas-folclore-brasileiro.jpg  

Nesta primeira aula do planejamento sobre as lendas Folclóricas Brasileiras, o professor explicará as crianças o significado da palavra “folclore” e como são construídas as lendas folclóricas.O folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, canções, danças, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.

Vale lembra que esse planejamento é para ser colocado em prática na Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental Inicial. Sendo assim, uma forma lúdica de se começar essa aula, é apresentando para os alunos os vídeos sobre folclore abaixo:

Vídeo: http://folcloreportaldoprofessor.wordpress.com/  

http://www.youtube.com/watch?v=k2N3_Dwdltg&feature=related 

Depois de passar esses dois vídeos para os alunos, o professor perguntará quais foram às lendas folclóricas apresentadas e se alguém conhece mais alguma lenda que não foi relacionada em nenhum dos dois vídeos.

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Em seguida, o professor explicará que nessa primeira aula os alunos conhecerão a lenda do Neguinho do Pastoreiro. Por ter surgido no período da escravidão no Brasil, essa lenda mostra muito bem a violência e a injustiça imposta aos escravos. Por isso o professor poderá também explicar um pouco as crianças o que foi a escravidão e qual o seu papel para o Brasil.

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_pzYOJhobpOU/THP59jsG7oI/AAAAAAAAAug/ExYGkeL4qoo/s1600/NegrinhoPastoreio.jpg  

De acordo com a lenda, havia um menino negro escravo, de quatorze anos, que possuía a tarefa de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico fazendeiro. Porém, num determinado dia, o menino voltou do trabalho e foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro mandou açoitar o menino, que teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo. Após horas procurando, não conseguiu encontrar o tal cavalo. Ao retornar á fazenda foi novamente castigado pelo fazendeiro. Desta vez, o patrão, para aumentar o castigo, colocou o menino pelado dentro de um formigueiro. No dia seguinte, o patrão foi ver a situação do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Conta à lenda que foi um milagre que salvou o menino, que foi transformado num anjo.

Para que os alunos possam compreender melhor a lenda, o professor contará a história passo a passo com o vídeo abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=j7SQIvecNRo&feature=related 

Atividade 1

Depois de ter apresentado a lenda do Neguinho do Pastoreiro para os alunos, o professor distribuirá uma folha de papel A4 para as crianças e pedirá que eles representem no papel o que eles entenderam da lenda e dos personagens ou alguma idéia nova que poderia ser

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incluída na lenda. Essa atividade estimulará a imaginação dos alunos e ainda servirá como uma diagnose para saber se os alunos entenderam a história.       

Atividade 2

Para essa atividade, o professor explicará que o Neguinho do Pastoreiro ficou conhecido como o protetor das pessoas que perdem algo. De acordo com a crença, ao perder alguma coisa, basta pedir para o menino do pastoreio que ele ajuda a encontrar. Assim, com os alunos na quadra de Educação Física, o professor dividirá a turma em três ou quatro grupos. Em seguida, explicará que cada grupo estará representado por uma cor (azul, amarelo, vermelho e verde), e terão que encontrar as “moedas” (rodelas de cartolina nas cores dos grupos) que foram perdidas na escola. E para facilitar a procura, o professor comentará com os grupos que o Neguinho do Pastoreiro deixou uma dica que ajudará a encontrar as “moedas”.

Dica: As moedas poderão ser encontradas onde eu fui amarrado e castigado pela primeira vez.

Resposta: Árvore

Por último, o professor explicará que todos os grupos terão até dez minutos para recolher todas as “moedas” da sua cor. O grupo que não completar deverá realizar uma prenda que será escolhida pelos outros grupos.

OBS: Para essa atividade, o professor antes de começar a aula deverá fixar as rodelas de cartolinas coloridas nas árvores da escola.   

Atividade 3

Como o Neguinho do Pastoreiro se tornou um excelente cavaleiro, nessa atividade os alunos terão que mostrar também que são bons cavaleiros. Para isso, o professor trabalhará com a imaginação dos alunos, distribuindo um bastão para cada grupo, que servirá como um cavalo. Assim, o professor colocará os grupos da atividade anterior de um lado da quadra, e as “moedas” que também foram utilizadas antes, no outro lado da quadra. Ao sinal do professor, um aluno de cada grupo, deverá se deslocar “cavalgando” até o outro lado, pegar a “moeda”, voltar para o lado inicial, e passar o “cavalo” para o outro aluno do grupo. Vencerá a disputa o grupo que resgatar todas as “moedas” primeiro.   

Ao final da aula o professor reunirá os alunos para uma avaliação da aula.

Recursos Complementares

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Sites: http://folcloreportaldoprofessor.wordpress.com/ 

http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm 

http://sitededicas.uol.com.br/folk08.htm 

Pau-de-fita (dança folclórica)

Atividade 1 – Que dança é essa?

Duração: 25 minutos

Material: computadores

Local: sala de informática             

Para dar início à aula sobre a dança folclórica do “pau-de-fitas” o(a) professor(a) poderá introduzir o tema através de vídeos da internet que mostram como essa dança é praticada em diferentes contextos no Brasil.

Sugestões de vídeos: 

http://www.youtube.com/watch?v=UJlFB8ZuFE4 (acessado em 08/06/2010)  

http://www.youtube.com/watch?v=sxIUtOSIFgA&feature=related (acessado em 08/06/2010)  

http://www.youtube.com/watch?v=sxIUtOSIFgA&feature=related (acessado em 08/06/2010)  

http://www.youtube.com/watch?v=-0XaBZTNlOU (acessado em 08/06/2010)    

Atividade 2 – Preparando o material

Duração: 25 minutos

Material: fitas de cetim(ou material similar), poste e tesoura

Local: quadra ou pátio             

Para dar início às atividades o(a) professor(a) poderá construir o pau-de-fitas com o auxílio das crianças (Figura 1). Cada uma delas escolherá a cor de sua fita e com a ajuda do(a) professor(a) irá cortá-la com um comprimento de 3 metros. Em seguida, o(a) professor(a) fará a fixação de cada uma das fitas em um poste de aproximadamente 2 metros de altura (ex.: poste da rede de vôlei).

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Após fixadas, cada criança esticará sua respectiva fita e formarão um círculo entorno do potes para iniciar o ensaio da dança.

Atividade 3 – Ensaiando

Duração: 25 minutos

Material: pau-de-fita, aparelho de som e cd de música

Local: quadra ou pátio             

Dando seqüência a atividade anterior as crianças postadas em círculo entorno do pote iniciarão o ensaio de alguns passos da dança.

1º passo(troca de duplas): em duplas as crianças trocarão de lugar fazendo a primeira trança na fita.

2º passo (troca grupos): a segunda troca será feita em grupos de 4 crianças onde um grupo irá rodar no sentido horário e o outro no sentido anti-horário.

3º passo (troca dos meninos): as meninas levantarão suas fitas e o meninos passarão por debaixo com a suas fitas dando uma volta completa no mastro até voltar ao seu lugar de origem.

4º passo (troca das meninas): agora é a vez dos meninos levatarem suas fitas para que as meninas façam a volta entorno do mastro.

5º passo (dançando com a fita): as mesmas duplas do primeiro passo vão se juntar e dançar abraçadas. Nesse momento elas farão 5 rodopios para a direita.             

Em seguida, as duplas, ainda dançando juntas farão 5 rodopios para a esquerda para começar a desfazer as tranças do mastro. Os passos que se seguem serão no sentido contrário ao que foi feito até este momento do 4º para o 3º, do 3º para o 2º e do 2º para o 1º passo que irá finalizar a coreografia. Ao final dos passos todas as fitas estarão desatadas das tranças. Os movimentos durante as coreografias

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devem ser feitos com rebolados e requebrados no ritmo da música, por isso, as repetições da coreografia devem ser feitas acompanhadas com embalos musicais da dança do pau-de-fita.

Sugestões de músicas: 

- “Expresso da Rancheira” do Grupo Chiquito e Bordoneio

- “Dança do Universo” do grupo De braços Abertos.

- “Encontro das águas” do grupo De Braços Abertos.   

Atividade 4 - Apresentando

Duração: 25 minutos

Material: pau-de-fita, aparelho de som, cd de música e filmadora

Local: quadra ou pátio             

Para finalizar, o(a) professor(a) poderá convidar os professores, funcionários e demais turmas da escola para assistir a coreografia que foi ensaiada pelas crianças. Esse momento deve ser filmado para que as próprias crianças possam fazer uma avaliação posterior sobre a performance do grupo diante do coletivo da escola.

Recursos Complementares

No início da aula o(a) professor(a) poderá fazer uma breve introdução do tema falando sobre a origem e a história da dança do pau-de-fita, bem como sobre seu enraizamento cultural em diversas regiões do Brasil.   

Sugestões de pesquisa:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pau_de_fita (acessado em 08/06/2010)  

http://www.floripacultura.com/2009/09/o-trancar-do-pau-de-fita-conta-historia.html (acessado em 08/06/2010)   

Carimbó

Atividade 1 – Por dentro da dança

Duração: 25 minutos

Material: computadores

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Local: sala de informática             

Para dar início à aula sobre o Carimbó o(a) professor(a) poderá introduzir o tema através de vídeos que mostrem alguns passos característicos da dança e os locais e regiões do país onde o Carimbó se expressa enquanto manifestação cultural. Para isso, o(a) professor(a) terá a sua disposição vídeos disponíveis na internet.

Figura 1   (acessado em 01/09/2010)

Sugestão de vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=10cxbdnqk8I  (acessado em 01/09/2010)  

http://www.youtube.com/watch?v=bm18L- 9XW2Y&feature=related (acessado em 01/09/2010)  

http://www.youtube.com/watch? v=SEALjeHEsCc&feature=related (acessado em 01/09/2010)  

http://www.youtube.com/watch?v=eYAObHBT- a8&feature=related (acessado em 01/09/2010)  

http://www.youtube.com/watch?v=WvDKJ03fRgc  (acessado em 01/09/2010) 

Atividade 2 – Ensaio

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Duração: 50 minutos

Material: aparelho de som e cd de música

Local: quadra ou pátio             

Dando continuidade a aula o(a) professor(a) poderá iniciar o ensaio do primeiros passos da dança do carimbó. No primeiro momento, as crianças farão a coreografia passo a passo sem a música e vestimenta.

- Convite: antes de iniciar o ensaio o(a) professor(a) fará a divisão dos pares entre as crianças. Em seguida, será feita uma fileira de meninos e outra de meninas, um de frente pro outro a uma distância de uns 5 metros. Ao sinal do(a) professor(a) os meninos vão se aproximando das meninas, que por sua vez ficarão batendo palmas como se estivessem convidando os meninos para a dança.

- Girando e dançando: na seqüência os pares se formarão e começarão a dançar girando em torno de si mesmo. Após alguns giros as duplas formarão uma grande roda, ainda com giros e rodopios. Assim que a roda se formar as duplas girarão em torno de si ao mesmo tempo em que a roda girará em sentido horário. Após alguns giros os meninos soltarão de sua dupla e ficarão dançando com o corpo curvado para frente, marcando o ritmo com pisadas fortes no chão e girando em torno das meninas. As meninas ficarão dançando, girando e segurando na barra das saias.

- Pegando o lenço: o clímax da dança do carimbo é o momento onde a dama joga o lenço no chão para o cavalheiro pegar. Esse momento é conhecido como “dança do peru” ou “peru de Atalaia”. Uma dupla por vez irá até o centro da roda, com o menino marcando a dança com pisadas fortes no chão a menina girando em torno do seu próprio eixo. Num determinado momento a menina irá jogar o lenço no chão para que o menino tente pegar com a boca, sem o auxílio das mãos. Nas danças tradicionais do Carimbó o homem que não consegue pegar o lenço é vaiado pelos demais. No entanto, o(a) professor(a) poderá ressaltar que no contexto escolar essa atitude não seria considerada apropriada e que portanto, as crianças não deverão vaiar os colegas caso não conseguirem pegar o lenço.

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Figura 2 - (acessado em 01/09/2010)

No segundo momento, a dança será executada sem interrupções ao ritmo das músicas típicas e os trajes adequados. A roupa das meninas será constituída de um top e uma saia que poderão ser feitos de TNT. A roupa dos meninos será apenas uma camisa estampada e uma calça branca e folgada. Todas as crianças deverão dançar descalças.

Sugestão de músicas:

- Carimbó do macaco (Pinduca) 

- Dona Maria (Pinduca)

- Coco sem azeite (Pinduca) 

Atividade 3 – A hora do show

Duração: 25 minutos

Material: aparelho de som, cd de música e filmadora

Local: quadra ou pátio             

Para finalizar, o(a) professor(a) poderá convidar os professores, funcionários e demais turmas da escola para assistir a coreografia que foi ensaiada pelas crianças. Esse momento deve ser filmado para que as próprias crianças possam fazer uma avaliação posterior de suas performances diante do coletivo da escola.  

Recursos Complementares

Logo após a seqüência de vídeos da atividade 1 o(a) professor(a) poderá complementar as informações apresentadas nos vídeos através breve fala sobre a origem histórica do Carimbó. Para isso,

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o(a) professor(a) poderá embasar seus argumentos em textos e sites da internet que abordam o assunto.    

Sugestão de sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carimb%C3%B3  (acessado em 01/09/2010)  

http://campanhacarimbo.blogspot.com/2008/05/breve-histria- do-carimb.html (acessado em 01/09/2010) 

http://amazoniainforma.blogspot.com/2009/02/historia-do- carimbo.html (acessado em 01/09/2010) 

Conhecendo e descobrindo as dificuldades do Saci-Pererê.

Nesta aula o professor apresentará aos alunos a lenda do Saci-Pererê, mostrando suas características e curiosidades.

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Fonte: http://inusitatus.blogtv.uol.com.br/img/Image/Inusitatus/2008/Outubro/saci_perere.jpg 

O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil. O Saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca. Ele adora fazer travessuras e brincadeiras com os animais e com as pessoas. Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos. Quem consegue prende-lo tem direito a um desejo para ser realizado. A lenda conta também, que quem estiver sendo perseguido pelo Saci deverá jogar cordas com nós em seu caminho, pois ele irá parar para desatar os nós, o que dará tempo da pessoa fugir. Sugiro que essa lenda seja contada pelo professor, com a ajuda do vídeo abaixo.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=QxK78Cts3Jo&feature=related  

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OBS: O áudio do vídeo não está muito bom, por isso aconselho ao professor retirar o som e contar ele mesmo a história para os alunos.

Atividade 1 

Apesar de ser uma tarefa relativamente fácil, existem muitas crianças que chegam à escola e ainda não sabem amarrar seus próprios sapatos. Isso muitas vezes, gera ao professor de Educação Física e a outros professores certo transtorno, pois a aula é constantemente interrompida com pedidos das crianças para amarrar os sapatos. E é importante para a própria autonomia e segurança da criança que ela aprenda a realizar essa tarefa, pois nem sempre terá um adulto por perto. Essa atividade pode ser executada em sala de aula. O professor passará para os alunos um vídeo lúdico e educativo, mostrando a importância de se aprender a amarrar os sapatos.

Vídeo: http://videolog.uol.com.br/video.php?id=563340  

Depois de passar o vídeo o professor pedirá que todas as crianças desamarrem os sapatos. Em seguida, pedirá que eles segurem um cadarço com a mão direita e outro com a mão esquerda, depois cruzará os dois cadarços, trocando de mão. Para terminar a primeira parte, os alunos passarão o cadarço que está na mão direita por dentro do espaço formado e irá puxá-lo, apertando o nó. Com isso as crianças já aprenderão a fazer um nó simples. Agora para realizar o laço, o professor pedirá que cada criança faça uma espécie de “orelha” com o cadarço, isto é, juntar a ponta do cadarço com a parte que está perto do primeiro nó realizado. E para finalizar, todos realizam o mesmo nó simples que foi ensinado na primeira parte. O professor repetirá esse exercício até que todos tenham automatizado o movimento.

Dica: Se o professor tiver trabalhando com uma turma com idade mais avançada, e todos já tenham esse conhecimento, o professor poderá ensinar novas formas de se amarrar o cadarço ou tipos de nós diferentes. Veja nos vídeos a seguir:

Vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=MJ2mkMYCFQ0  

http://www.youtube.com/watch?v=9lFDIQE9tK4 

Atividade 2 

Para essa segunda atividade, o professor começará um debate com os alunos sobre a PPNE (Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais), especialmente pessoas como o personagem do Saci, descobrindo quais são as dificuldades de não ter uma perna, e como essas pessoas podem ter uma vida normal e saudável. Para enriquecer o debate, o professor estimulará os alunos a refletirem se a sua cidade está preparada para tratar essas pessoas com dignidade

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e, que eles possam exercer em plenitude a sua cidadania. Será perguntado também, se alguém conhece alguma pessoa com algum tipo de PPNE ( Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais).

Depois dessa discussão, o professor pedirá que agora os alunos experimentem a sensação de ficar com uma perna só, como se realmente fossem portadores dessa necessidade. Então o primeiro passo será trabalhar o equilíbrio, ficando parado apoiado com apenas uma perna no chão, é importante que os alunos troquem de perna. Em seguida, será apresentado para turma o pique-saci. Quatro alunos serão escolhidos para serem os pegadores, e só poderão se deslocar pulando num pé só, os demais pode correr normalmente. Quando alguém for pego, torna-se também Saci e terá que ajudar o restante dos pegadores para pegar o restante da turma. A brincadeira termina quando todos virarem Saci.

Fonte: http://gooutside.terra.com.br/Edicoes/14/imagens/inverno8_50.gif 

Dica: O professor poderá pedir também que os pegadores comecem correndo normalmente e os fugitivos se deslocando como Saci, invertendo a brincadeira.  

Atividade 3

Nessa última atividade, o professor pedirá que todos os alunos tirem os sapatos, e coloquem no meio da quadra. Com a turma dividida em três grupos, o professor explicará que como de costume, o Saci aprontou uma travessura e misturou todos os sapatos no meio da quadra. Ao sinal do professor todos os alunos deverão se deslocar pulando num pé só, encontrar os respectivos sapatos, calçá-los e amarrá-los. Vencerá a equipe que terminar mais rápido.

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Dica: Como na lenda, o professor poderá colocar no caminho entre os alunos e os sapatos, cordas com nós para que cada grupo desate antes de passar.   

No final da aula, a turma será reunida para uma avaliação.

Recursos Complementares

Sites: http://folcloreportaldoprofessor.wordpress.com/ 

http://www.brasilescola.com/folclore/saci-perere.htm 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Saci 

http://www.infoescola.com/folclore/a-lenda-do-saci-perere/ 

Trabalhando com o sentido da visão, através da lenda do Boitatá

O professor começará essa aula contando a história do Boitatá, cuja figura é representada por uma grande cobra de fogo. O Boitatá protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que esta lenda tem origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, onde descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Alguns contam que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas. Diz à lenda que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco. Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.

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Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_Mr4uX6T7_2Y/TFr1k0K2ycI/AAAAAAAAAfE/c3SsL9vxOv0/s1600/boitata.jpg  

Dica: Essa aula pode fazer parte de um planejamento junto com outras disciplinas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental Inicial, para trabalhar com o tema transversal do Meio Ambiente.       

Atividade 1   

Nessa primeira atividade, o professor começará uma discussão sobre a importância de preservação do meio ambiente, e o que cada um pode fazer para ajudar nessa preservação. E para ilustrar melhor esse debate o professor apresentará para os alunos um vídeo bem educativo sobre o meio ambiente. Veja o vídeo a seguir:

http://www.youtube.com/watch?v=a5aHMwVxdo0 

Em seguida, com a proposta de agradar o Boitatá e ajudar o meio ambiente, os alunos irão plantar um pé de feijão. Primeiro será distribuído para cada aluno, um copo plástico transparente, um pouco de algodão e dois caroços de feijão. Depois, o professor pedirá que os alunos coloquem o algodão dentro do copo e com um pouco de água eles irão umedecer o algodão. Cuidado para o algodão não ficar muito molhado, pois assim o feijão poderá apodrecer. Por último, todos colocarão seus nomes nos copos e colocarão para pegar um pouco de sol na janela da sala. Lembre de acompanhar o crescimento da plantinha na aula seguinte.

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Fonte: http://castelinhoalicerce.com.br/c/wp-content/uploads/2009/09/dsc05724-225x300.jpg  

Dica 1: Como o feijão precisa ser regado pelo menos duas vezes por dia, o professor precisará da ajuda dos outros professores para que isso aconteça. Sugiro que a semente seja regada pelos alunos, com a orientação dos professores, no primeiro e no último tempo de aula.   

Dica 2: Quando a plantinha chegar a uma altura de 15 a 20 cm, o professor poderá pedir que os alunos levem para casa e achem um lugar com terra que possa ser plantada, ajudando assim o meio ambiente.  

Atividade 2   

Com a turma na quadra, o professor explicará que um aluno será escolhido para ser o Boitatá e os outros serão os caçadores. O Boitatá irá ficar no meio da quadra e os caçadores ficarão no final da quadra. Ao sinal do professor o Boitatá irar virar de costas para os caçadores, contar até três e virar novamente, nesse momento o caçador que estiver de olhos abertos ou se mexendo deverá recuar até a posição inicial. Quando o Boitatá estiver de costas, todos os caçadores se deslocarão ao seu encontro. O caçador que tocar primeiro no Boitatá,

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ficará no lugar dele e este ficará sendo caçador. Enquanto os caçadores estiverem de olhos fechados, o Boitatá poderá brincar com eles sem manter contato.       

Atividade 3   

Na terceira atividade, o professor trabalhará com os alunos o sentido da visão. Como o Boitatá tem uma excelente visão e pode cegar as pessoas, os alunos perceberão nessa atividade, a importância da visão e as dificuldades de quem não consegue enxergar. Para começar, os alunos se deslocarão pela quadra com os olhos fechados, e para se proteger dos outros alunos que também estarão de olhos fechados, colocarão as mãos para frente com o intuito de perceber a aproximação do colega. Em seguida, eles formarão duplas, onde um integrante da dupla ficará de olhos fechados e o outro ficará de olhos abertos para conduzir o parceiro pela quadra, se o professor desejar poderá colocar objetos pela quadra para testar a condução e a confiança das duplas. E por último, o professor explicará que quando a pessoa não tem a visão, ela tem que aprimorar a audição, assim, um da dupla ficará de olhos fechados e o outro se afastará para longe, e começará a chamar o nome do parceiro, este terá então que chegar até o local que sua dupla está.

No final da aula o professor reunirá a turma para uma avaliação final. 

Recursos Complementares

Sites: http://www.brasilescola.com/folclore/boitata.htm  

http://folcloreportaldoprofessor.wordpress.com/ 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Boitat%C3%A1 

Se divertindo com as Parlendas Folclóricas.

Nessa aula será apresentada para os alunos uma importante tradição cultural brasileira, que são as parlendas folclóricas. As parlendas são versos infantis, recitados em brincadeiras de crianças. Através de seus versos fáceis, as parlendas podem ser usadas para melhorar o relacionamento entre as crianças, como forma de ensino da linguagem ou apenas por diversão.  

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Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_Z6lVvG-OXoI/S_vVLCbcQZI/AAAAAAAADsk/NnhTLbc2zDg/s1600/Parlendas11.jpg 

Atividade 1

Nessa atividade o professor começará explicando para os alunos como fazer uma rima entre versos e palavras. Depois ele colocará para os alunos o vídeo da parlenda da baratinha:

http://www.youtube.com/watch?v=l7VsurR48Ew&feature=related 

Depois o professor pedirá para os alunos completarem a frase da música da baratinha criando um novo verso. Vejam o exemplo a seguir:   

A barata diz que tem uma casa bem bac ana  

É mentira da barata ela tem uma cab ana  

Há Há Há

Ho Ho Ho

Ela tem uma cabana   

Em seguida, todos os alunos analisarão os versos dos colegas, percebendo se as rimas foram colocadas adequadamente.

Atividade 2

Nessa atividade faremos uma brincadeira com uma parlenda chamada de “corre cutia”. Os componentes deverão tirar a sorte para

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ver quem ficará com o lenço. Mas para isso, utilizarão a parlenda do uni, duni, tê para selecionar o aluno que ficará com o lenço. Veja a seguir na imagem essa parlenda:

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_xydVJ6jA3bo/SnwsppDE-PI/AAAAAAAAArI/aDRzoT7GvFA/s400/Parlendas4.jpg 

Depois dessa escolha o professor pedirá para todos os alunos sentarem na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:   

Corre, cutia

Na casa da tia

Corre, cipó

Na casa da avó

Lencinho na mão

Caiu no chão

Moço bonito

Do meu coração.   

Depois o dono do lenço então pergunta:   -  Posso jogar?   

E todos respondem:   -  Pode!

Um, dois, três!

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Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.

Atividade 3

Nessa atividade o professor dividirá a turma em dois grandes grupos. Em seguida, o professor distribuirá uma grande corda para os alunos brincarem de pular. Enquanto dois alunos rodam a corda e outro pula no centro, os demais cantam parlendas conhecidas para estimular e ditar o ritmo dos pulos.

Vejam a seguir algumas parlendas para serem cantadas:

“Um homem estranho bateu na minha porta

e eu abri

Senhoras e senhores ponham a mao no chao

Senhoras e senhores pulem de um pé só

Senhoras e senhores deem uma rodadinha

Senhoras e senhores deem uma pirueta

E vá pro olho da rua..."

“Qual é o nome do seu namorado?

A, B, C, D...”

“Corre cotia,

na casa da tia

Corre cipó,

na casa da vó

Lencinho na mão,

caiu no chão

Moça bonita

do meu coração”

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Fonte: http://www.wallstreetfitness.com.br/imgs/Fotos/pular_corda_exercicio_simples_que_motiva_as_criancas.jpg 

No final da aula, os alunos serão reunidos para uma avaliação

Recursos Complementares

Sites: http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=21 

http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/parlendas.htm 

http://folcloreportaldoprofessor.wordpress.com/