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Projeto Pedagógico do Curso de

Fisioter apia

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2017

BELO HORIZONTE/MINAS GERAIS

FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICASDE MINAS GERAIS - FCM-MG

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MANTENEDORA

Fundação Educacional Lucas Machado

CONSELHO DIRETOR FELUMA (Mandato: 30 de março de 2014 a 30 de março de 2018)

Dr. Wagner Eduardo Ferreira PRESIDENTE

Dr. João Augusto Oliveira Fernandes VICE-PRESIDENTE

Prof.ª Débora Goulart de Carvalho DIRETORA FINANCEIRA

Dr. Lincoln Lopes Ferreira DIRETOR ADMINISTRATIVO

Dr. José Maria Borges DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO

DIRETORIA FELUMA

Flávio de Almeida Amaral SUPERINTENDENTE GERAL

Túlio Pedrosa Gomes GERENTE DE CONTROLADORIA

ADMINISTRAÇÃO GERAL

FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS (FCM-MG)

Dr. Neylor Pace Lasmar - DIRETOR

Prof. Marcelo Miranda e Silva - VICE-DIRETOR E SECRETÁRIO GERAL

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

PÓS-GRADUAÇÃO CIÊNCIAS MÉDICAS-MG (PGCM-MG)

Prof. Antônio Vieira Machado - DIRETOR GERAL

Prof.ª Kely Cristina Pereira Vieira - DIRETORA ACADÊMICA

Prof. Eduardo Back Sternick - COORDENADOR ACADÊMICO DO PROGRAMA STRICTO SENSU

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Prof. Rafael Duarte Silva

Prof. George Schayer Sabino

Prof.ª Luciana de Carvalho Lopes Orlandi

Prof. Walace Di Flora

Prof. Airton Martins da Costa Lopes

Prof. Cristiano Queiroz Guimarães

Prof.ª Maria Beatriz Alvarenga de Almeida

Prof.ª Maria da Glória Rodrigues Machado

Prof.ª Fernanda Souza da Silva

Prof.ª Janaine Cunha Polese

Prof.ª Vânia Ferreira de Figueiredo

Acadêmico Ítalo Amaral Souza de Paula

Acadêmica Renata Calheiros de Araujo

Acadêmica Vitória Teresa Gomes

Acadêmica Leilane Queiroz Martins

Acadêmica Natalia Gonçalves Silva

Acadêmica Andreza Ribeiro da Matta Pereira

Acadêmica Brunna Venâncio dos Santos

COORDENAÇÃO FISIOTERAPIA

Prof. Rafael Duarte Silva - COORDENADOR

NÚCLEO DE ENSINO

Prof.ª Jaqueline Marques Lara Barata

Júlia Flávia Araújo Carvalhaes

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

MANTIDA

Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Prof. Dr. Neylor Pace Lasmar DIRETOR DA FCM-MG

Prof. Marcelo Miranda e Silva VICE-DIRETOR DA FCM-MG

Prof. Rafael Duarte Silva COORDENADOR DO CURSO DE FISIOTERAPIA

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SUMÁRIO

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................................................................................................................................17

1.1 A Mantenedora ...........................................................................................................................................................................................................18

1.2 Base Legal da Mantenedora ..........................................................................................................................................................................19

1.3 Base Legal da IES ........................................................................................................................................................................................................19

1.4 Perfil e Missão da IES ...........................................................................................................................................................................................201.4.1 Missão ......................................................................................................................................................................................................................211.4.2 Visão ...........................................................................................................................................................................................................................21

1.5 Dados Socioeconômicos e Socioambientais ...........................................................................................................................221.5.1 Contexto Nacional ....................................................................................................................................................................................221.5.2 Contexto Regional ....................................................................................................................................................................................22

1.6 Breve Histórico da IES ........................................................................................................................................................................................24

1.7 Pós-Graduação Ciências Médicas-MG ............................................................................................................................................291.7.1 Stricto sensu .....................................................................................................................................................................................................301.7.1.1 Áreas de Pesquisa ...................................................................................................................................................................................301.7.2 Residência Multiprofissional e Especialização ...........................................................................................................32

1.8 Contextualização do Curso ..........................................................................................................................................................................331.8.1 Nome do Curso ............................................................................................................................................................................................331.8.2 Mantida ...................................................................................................................................................................................................................331.8.3 Local de Funcionamento ..................................................................................................................................................................331.8.4 Atos Legais do Curso ..............................................................................................................................................................................341.8.5 Número de Vagas Autorizadas ...................................................................................................................................................341.8.6 CPC, CC e Enade ......................................................................................................................................................................................341.8.7 Turno de Funcionamento ..................................................................................................................................................................351.8.8 Carga Horária Total do Curso ......................................................................................................................................................351.8.9 Tempo Mínimo e Máximo para Integralização ..........................................................................................................351.8.10 Identificação da Coordenação do Curso .....................................................................................................................351.8.11 História do Curso de Fisioterapia na FCM-MG ....................................................................................................361.8.12 Relação de Convênios Vigentes do Curso com Outras Instituições ...........................................391.8.13 Compartilhamento da Rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com Diferentes Cursos e Diferentes Instituições .............................................................................................40

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ....................................................................................................................43

2.1 Contexto Educacional .......................................................................................................................................................................................44

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2.2 Políticas Institucionais do Âmbito do Curso ...........................................................................................................................452.2.1 Competências e Habilidades Específicas ........................................................................................................................472.2.2 Políticas de Pesquisa ................................................................................................................................................................................482.2.3 Políticas de Extensão...............................................................................................................................................................................52

2.3 Objetivos do Curso .................................................................................................................................................................................................55

2.4 Perfil Profissional do Egresso .....................................................................................................................................................................56

2.5 Estrutura Curricular ...............................................................................................................................................................................................572.5.1 Organização do Curso ..........................................................................................................................................................................572.5.2 Nucleação do Curso ................................................................................................................................................................................582.5.3 Representação Gráfica de um Perfil de Formação em Fisioterapia na FCM-MG ..............61

2.6 Matriz Curricular do Curso de Fisioterapia 2017 ................................................................................................................62

2.7 Conteúdos Curriculares.....................................................................................................................................................................................66

2.8 Metodologia ................................................................................................................................................................................................................ 110

2.9 Estágios Curriculares ......................................................................................................................................................................................... 112

2.10 Produção Interdisciplinar ......................................................................................................................................................................... 115

2.11 Atividades Complementares ................................................................................................................................................................ 118

2.12 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................................................................................................... 120

2.13 Apoio ao Discente ............................................................................................................................................................................................ 1252.13.1 Acessibilidade Plena .......................................................................................................................................................................... 1252.13.2 Projeto IntegrAção ............................................................................................................................................................................. 1282.13.3 Projeto Acolher para PertenSer ........................................................................................................................................... 1292.13.4 Atendimento Psicopedagógico ............................................................................................................................................ 1292.13.5 Iniciação Científica ............................................................................................................................................................................ 1302.13.6 Extensão ......................................................................................................................................................................................................... 1312.13.7 Monitoria ...................................................................................................................................................................................................... 1392.13.8 Ouvidoria ...................................................................................................................................................................................................... 139

2.14 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ............................................................................. 140

2.15 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no Processo Ensino-Aprendizagem ........141

2.16 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem ........................................ 147

2.17 Número de Vagas ............................................................................................................................................................................................... 149

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2.18 Integração do Curso com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS - Relação Alunos/Docente ........................................................................................................................... 149

2.19 Interação do Curso com o Sistema de Saúde Local e Regional/SUS - Relação Alunos/Usuário ......................................................................................................................... 149

2.20 Atividades Práticas de Ensino ........................................................................................................................................................... 150

3. CORPO DOCENTE ............................................................................................................................................................................................. 155

3.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................................................................................... 156

3.2 Atuação do Coordenador .......................................................................................................................................................................... 156

3.3 Experiência Profissional de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador ................................................................................................................................................................... 157

3.4 Regime de Trabalho da Coordenação do Curso .............................................................................................................. 157

3.5 Titulação do Corpo Docente e Percentual de Doutores do Curso .......................................................... 158

3.6 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso ....................................................................................................... 158

3.7 Experiência Profissional do Corpo Docente ........................................................................................................................ 158

3.9 Funcionamento do Colegiado do Curso ................................................................................................................................... 159

3.10 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica ................................................................................... 160

4. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................................................................................ 163

4.1 Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral ........................................................................... 164

4.2 Espaços de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ................................... 164

4.3 Sala de Professores .............................................................................................................................................................................................. 165

4.4 Salas de Aula ................................................................................................................................................................................................................ 166

4.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .................................................................................................. 166

4.6 Biblioteca ......................................................................................................................................................................................................................... 1684.6.1 Bibliografia Básica ................................................................................................................................................................................... 1724.6.2 Bibliografia Complementar ......................................................................................................................................................... 173

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4.6.3 Periódicos Especializados .............................................................................................................................................................. 173

4.7 Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade, Qualidade e Serviços................................. 1744.7.1 Laboratórios de Microscopia 1 e 2, Macroscopia e Histotecnologia .......................................... 1754.7.2 Laboratório Multidisciplinar 3 .................................................................................................................................................. 1764.7.3 Laboratório de Anatomia Humana ...................................................................................................................................... 1764.7.4 Laboratório de Ciências do Movimento ...................................................................................................................... 1774.7.5 Laboratório de Habilidades e Simulação Realística .......................................................................................... 179

4.8 Unidades Hospitalares e Complexos Assistenciais Conveniados .............................................................. 1804.8.1 Hospital-Escola Próprio .................................................................................................................................................................. 1804.8.2 Clínica Escola de Fisioterapia .................................................................................................................................................. 1824.8.3 Serviços Conveniados ........................................................................................................................................................................ 183

4.9 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ............................................................................................................................................... 187

5. REQUISITOS LEGAIS DO CURSO ................................................................................................................................................ 191

5.1 Diretrizes Curriculares Nacionais ..................................................................................................................................................... 192

5.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena .................................. 192

5.3 Diretrizes Nacionais para a Educação dos Direitos Humanos ...................................................................... 194

5.4 Proteção dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista ...................................... 194

5.5 Titulação Corpo Docente ............................................................................................................................................................................ 195

5.6 Núcleo Docente Estruturante (NDE) .......................................................................................................................................... 195

5.7 Carga Horária Mínima ..................................................................................................................................................................................... 195

5.8 Tempo de Integralização ............................................................................................................................................................................... 196

5.9 Acessibilidade para Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida ........................................ 196

5.10 Língua Brasileira de Sinais (Libras) ............................................................................................................................................... 196

5.11 Informações Acadêmicas .......................................................................................................................................................................... 197

5.12 Políticas de Educação Ambiental ................................................................................................................................................... 197

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6. ANEXOS ............................................................................................................................................................................................................................ 201

6.1 Anexo I - Regulamento de Atividade Complementar ............................................................................................... 202

6.2 Anexo II - Regulamento Núcleo de Ensino ........................................................................................................................... 206

6.3 Anexo III - Regulamento Monitoria................................................................................................................................................ 207

6.4 Anexo IV - Política de Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista .................. 215

6.5 Anexo V - Instrumento de avaliação nos estágios ........................................................................................................ 226

6.6 Anexo VI - Portaria nº 03 de Avaliação do Desempenho Acadêmico ................................................... 227

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................................................... 233

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161ª Sede da FCM-MG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

CONTEXTUALIZAÇÃO

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1.1 A Mantenedora

A Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA) é uma Instituição filantrópica fundada na década de 70, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública pelo Decreto Federal nº 62.396, de 13 de março de 1968, tendo como finalidade geral o desenvolvimento e a manutenção de atividades educacionais, saúde, assistência social e pesqui-sa no campo das ciências exatas, humanas e biológicas, para melhor contribuir no atendimento dos problemas sociais da comunidade, aperfeiçoamento educacional e tecnológico e científico (art. 4º do Estatuto).

Para cumprir seus objetivos, mantém os seguintes Institutos:

• Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG);

• Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG);

• Ambulatório Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG);

• Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais (PGCM-MG);

• Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais (IOCM-MG);

• Cirurgia Robótica Ciências Médicas de Minas Gerais (CRCM-MG).

O Centro Corporativo da FELUMA, que reúne toda a gestão administrativa, está instalado no edifício da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), na área central de Belo Ho-rizonte, importante fator de integração entre as várias divisões institucionais.

A FELUMA atua como parceira da Faculdade, administrativamente, garantindo uma reprodução dos fins desta com parcimônia e otimização dos potenciais da mantida. Nos termos do Regi-mento Geral, o presidente da Fundação Educacional Lucas Machado tem por função fundamen-tal velar pelo alcance das finalidades da Faculdade, como Instituição superior de educação, as-segurando que suas atividades estejam em harmonia com a identidade e a missão institucionais.

Em consonância com o estatuto da FELUMA, segundo o qual, ao presidente da Fundação com-pete, entre outros, empenhar-se pelo aperfeiçoamento da Faculdade, zelando por sua viabilidade financeira e pelo cumprimento de sua excelência acadêmica; zelar pela harmonia do convívio de todos os membros da comunidade acadêmica; evidencia-se, na relação entre a mantenedora e a mantida, uma conjunção de esforços centrados fundamentalmente nos objetivos educacionais em razão dos quais a Faculdade foi idealizada e criada pelos eminentes professores fundadores na década de 50.

Assim, considerados em perspectiva institucional, os fins da Faculdade são assumidos de modo integral pela Fundação, assegurando uma unidade organizacional e uma harmoniosa vinculação porquanto os objetivos formativos são assumidos pela mantenedora como premissas a serem

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tratadas em termos de oferta de condições administrativas. Somente em virtude dessa relação se torna compreensível o empenho da Fundação em assumir um hospital universitário público, subordinando-o formativamente à Faculdade, bem como criando um Instituto de Pós-Gradua-ção, antecipando um projeto de criar um programa formativo de excelência na área de saúde, não obstante, enquanto faculdade e nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal (LDBN), deva assumir a tarefa de um ensino de qualidade. A Fundação se antecipa e projeta uma faculdade com ensino, pesquisa e extensão nos níveis das melhores instituições do país.

1.2 Base Legal da Mantenedora

Endereço: Alameda Ezequiel Dias, 275, Centro - Belo Horizonte - MG

CNPJ: 17.178.203/0001-75

Registro no Cartório: Averbado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Belo Ho-rizonte, localizado na Avenida Afonso Pena, 732, 2º andar, no livro A-16, as folhas 59V a 60, sob o número de ordem 16.969 em 06/05/1971, sob a denominação Fundação Universitária Mineira, com sede e foro à Alameda Ezequiel Dias, 275, Centro, Belo Horizonte – MG / CEP 30.130-110. Em 02/06/1982 foi averbado sob o número 54.980, tendo como alteração estatutária, para to-dos os efeitos legais e de direito, a sucessão da Fundação Universitária Mineira, pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA).

A última alteração do Estatuto da Mantenedora foi averbado sob o nº 674, no registro 54.980, do livro A em 16/11/2016.

1.3 Base Legal da IES

A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) é uma Instituição de Ensino Superior (IES), criada em 1950 e reconhecida por meio do Decreto nº 29.242, de 30 de janeiro de 1951, tendo sua renovação de reconhecimento ocorrido no ano de 2012 conforme Portaria nº 220, de 8 de abril de 2016. Mantida pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), a Instituição se identifica com os valores humanistas de promoção da saúde integral do ser humano, em pers-pectiva de um ser biopsíquico-social, dedicada ao ensino de qualidade.

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Atos Autorizativos da FCM-MG

IES CREDENCIAMENTO RECREDENCIAMENTO

FCM-MGDecreto 29.242, de 30 de janeiro de 1951. Publicado no D.O.U. de 12 de abril de 1951

Portaria 220, de 08 de abril de 2016. Publicada no D.O.U. de 11 de abril de 2016, Seção 1, p.27

Atos Autorizativos - Curso Lato sensu a Distância

IES CREDENCIAMENTO RECREDENCIAMENTO

FCM-MGPortaria 4.018, de 22 de novembro de 2005. Publicada no D.O.U. em 23 de novembro de 2005

Portaria 1206, de 26 de outubro de 2016. Publicada no D.O.U. em 28 de outubro de 2016

Fonte: sistema e-MEC

1.4 Perfil e Missão da IES

Desde sua fundação, pretende ser um centro de reflexão e concretização da assistência à saúde. Buscando romper com o modelo biomédico do homem fragmentado em suas partes constitu-tivas, a Instituição se orienta por uma atitude que o considera como totalidade psicossomática, integrada em uma ordem de valores e centrada no humanismo.

Nesta perspectiva, a saúde, além de um compromisso individual, envolve um comprometimento coletivo baseado no trabalho multidisciplinar e no conhecimento dos determinantes sociais de saúde. A busca por um conceito ampliado de saúde envolve um processo de formação em que o ensino, a pesquisa e a extensão sejam dimensões indissociáveis, uma vez que, somente por meio da articulação entre esses três pilares, as IESs são capazes de agregar, gerar e compartilhar conhecimentos de forma a envolver a comunidade acadêmica frente às demandas da sociedade.

Atuando sob a concepção do valor do ser humano, esta IES se esforça pela formação de um estudante capaz de inserir-se na ordem social com competência técnica, procedimental e atitu-dinal e atento aos princípios éticos da tolerância, diversidade, solidariedade e justiça por meio do envolvimento de questões étnico-raciais, de educação ambiental e educação para os direitos humanos na formação do fisioterapeuta.

Em razão mesma de seu perfil étnico-racial e humanista, a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais se mostra afinada com o projeto de uma construção social do saber, que se aprimora no exercício da autonomia da construção da ciência e da liberdade no universo acadêmico.

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1.4.1 MissãoA Missão definida na Instituição é:

“Impulsionar o desenvolvimento social e a qualidade de vida por meio da educação, saúde, ciência e tecnologia”.

1.4.2 VisãoA Visão de futuro institucional é:

“Consolidar-se nacionalmente como uma Faculdade de excelência na formação de profissionais de saúde conectados às demandas da sociedade”.

Os valores compõem um conjunto de crenças e princípios que orientam as atividades da Insti-tuição, ou seja, são padrões de conduta praticados que influenciam o comportamento de seus membros (IAG Saúde, 2009).

Os Valores que nortearam a Instituição ao longo de sua história, apesar de ainda contempo-râneos, vêm sendo redefinidos, visto que a ampliação dos serviços ofertados e a dinamicidade dos processos de trabalho exigem a incorporação de novos valores, que ainda não contemplam todos os Institutos e que atualmente são:

Igualdade – Entendida pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais tanto no aspecto for-mal de tratamento equânime a todos, como na dimensão material de propiciar chances iguais de acesso e participação nos bens sociais e culturais.

Liberdade – Compreendida e fomentada como valor por excelência da dignidade do ser huma-no, base de sua autonomia racional, afetiva e existencial.

Autonomia – Constitui o valor que define a trajetória humana em nossa tradição ocidental, na perspectiva da gestação de seres capazes de ação moral, racional e afetiva.

Solidariedade – Constitui o valor instituidor da humanidade do homem, de sua capacidade de colocar-se no lugar do outro, de vivenciar um destino construído em comum.

Justiça – Configura uma síntese dos demais valores e orienta a perspectiva de produção de uma sociedade pautada pela completa inclusão de todos, a partir da saúde.

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1.5 Dados Socioeconômicos e Socioambientais

1.5.1 Contexto NacionalA população brasileira, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), era de 204,9 milhões de pessoas, no ano de 2015, e tem apresentado uma taxa de crescimento anual de cerca de 1,0% no período de 2005 a 2015. De acordo com as projeções populacionais, realizadas pelas Nações Unidas (United Nations) e divulgadas no World Population Prospects (2015), o Brasil foi o quinto país em volume de população, em 2015, atrás de China, Índia, Estados Unidos da América e Indonésia, respectivamente. Esse crescimento vem acompanhado do envelheci-mento da população e, consequentemente, por um aumento na incidência das doenças crôni-co-degenerativas. Essa inversão da pirâmide etária nos coloca diante de um novo quadro social caracterizado por novas abordagens terapêuticas e novas demandas para uma melhor qualidade de vida, tendo o fisioterapeuta um papel fundamental na assistência desses indivíduos. Simulta-neamente, são postos novos desafios para a ação e para a pesquisa na área da Fisioterapia. Tal projeção deve ser internalizada pela comunidade responsável pela oferta de cursos na área de saúde, uma vez que é essa área formativa a mais suscetível de mudanças em função dos com-portamentos sociais.

1.5.2 Contexto RegionalNo que tange as demandas de natureza social, cultural e política, Minas Gerais do ponto de vista assistencial, foi dividida em 13 macrorregiões e 75 microrregiões, onde existe pelo menos um hospital de referência. Em relação à Atenção Primária nos 853 municípios do estado existem 4.066 Equipes de Saúde da Família que na proposta da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) devem funcionar como coordenação das redes de atenção à saúde do estado.

Belo Horizonte possui cerca de 2,4 milhões de habitantes, uma área de 331km2 e é dividida em nove distritos sanitários (Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pam-pulha e Venda Nova). Possui 1.032 estabelecimentos de saúde, sendo 95 hospitais, 569 unida-des ambulatoriais e 278 unidades de apoio diagnóstico. Dispõe ainda de 147 centros de saúde, 63 academias da cidade, 10 centros de especialidades, 8 unidades de pronto atendimento e 4 centros de reabilitação (SMSA, 2015). Os centros de reabilitação, denominados CREAB, pres-tam atendimentos públicos nas áreas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. O paciente com indicação médica (público ou particular) para o tratamento fisioterápico deve comparecer a um centro de reabilitação que atende a regional de sua residência, conforme a seguinte organização: 1- CREAB Centro-Sul atende os distritos Barreiro, Centro-sul, Norte e Pampulha; 2- CREAB Leste atende os distritos Nordeste e Leste; 3- CREAB Noroeste atende os distritos Noroeste e Oeste; 4- CREAB Venda Nova atende o distrito de Venda Nova.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

A capital conta também com 545 Equipes de Saúde da Família (ESF) e 58 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), que oferecem suporte às ESF e às academias da cidade (PBH, 2014). Por sua complexa rede de serviços de saúde, Belo Horizonte tornou-se referência no atendimento de diversas especialidades, apontando para a necessidade de formação de mais fisioterapeutas.

Assim como outros grandes centros urbanos brasileiros, Belo Horizonte é caracterizada por má distribuição de renda, elevados índices de morbimortalidade que ocorrem por violência urbana, acidentes do trabalho, doenças infecto-contagiosas, doenças degenerativas, doenças osteoar-ticulares, cardiorrespiratórias, músculo-esqueléticas, traumáticas, desnutrição, etc. Constata-se ainda que, grande parte das incapacidades estão relacionadas aos hábitos e condições de vida, sendo, portanto, evitáveis e passíveis de prevenção. Essa condição apresenta um pano de fundo propenso ao desenvolvimento da Fisioterapia, com intervenção em todos os níveis de atenção à saúde.

Segundo banco de dados do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional há hoje 22.501 fisioterapeutas ativos registrados no estado de Minas Gerais, sendo que 5.551 (24,67%) estão alocados na capital. Esta distribuição de fisioterapeutas exemplifica outras graves diferen-ças regionais, considerando principalmente a riqueza concentrada no centro e sul do estado em detrimento do Norte e Nordeste.

Nesse cenário a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais encontra-se inserida num contexto complexo, que exige formação crítica e integrada, com habilidades individuais diversificadas e profundo senso de participação coletiva. Em função dessa realidade é imprescindível proporcio-nar ao estudante um ambiente de aprendizado devidamente contextualizado no seu cotidiano, em que possa ser sujeito em seu processo de formação cognitiva e domínio de habilidades necessárias para agir nesse universo de complexidade e diferentes situações de atuação, contri-buindo com a construção do SUS no estado e no município de Belo Horizonte.

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1.6 Breve Histórico da IES

A FCM-MG é uma das mais tradicionais instituições de ensino do país, com seis décadas e inú-meras realizações, referência na área da saúde.

A linha do tempo abaixo resume o histórico da FCM-MG.

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1ª Sede da FCM-MG, na Santa Casa de Belo Horizonte - de 1950 a 1964

Fachada antiga da sede atual da FCM-MG, já na Alameda Ezequiel Dias - 1964 a 2014 (antes da reforma)

Sede atual da FCM-MG

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Atualmente, a FCM-MG oferta 4 cursos de graduação, a saber: Enfermagem, Fisioterapia, Medi-cina e Psicologia, além de cursos de pós-graduação Lato e Strictu sensu.

CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTORENOVAÇÃO DE

RECONHECIMENTO

Enfermagem

Portaria 247, de 18 de março de 2008. Publicada no D.O.U. em 19 de março de 2008.

Portaria 544, de 12 de setembro de 2014. Publicada no D.O.U. em 16 de setembro de 2014.

Fisioterapia

Decreto 69.687, de 03 de dezembro de 1971. Publicado no D.O.U. em 7 de dezembro de 1971.

Decreto 69.687, de 03 de dezembro de 1971. Publicado no D.O.U. em 7 de dezembro de 1971.

Portaria 01, de 06 de janeiro de 2012. Publicada no D.O.U. em 9 de janeiro de 2012.

Medicina

Decreto 29.242, de 30 de janeiro de 1951. Publicado no D.O.U. em 12 de abril de 1951.

Decreto 37.269, de 8 de abril de 1955.

Portaria 1.180, de 23 de dezembro de 2008. Publicada no D.O.U. em 26 de dezembro de 2008.

PsicologiaPortaria 178, de 10 de março de 2008. Publicada no D.O.U. em 11 de março de 2008.

Portaria 729, de 19 de dezembro de 2013. Publicada no D.O.U. em 20 de dezembro de 2013.

Fonte: e-MEC

O curso de Fisioterapia, além dos atos autorizativos dispostos no quadro acima, possui adita-mento de vagas, conforme a Portaria nº 130, de 18 de fevereiro de 2014.

1.7 Pós-Graduação Ciências Médicas-MG

A Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais (PGCM-MG) é vinculada academicamente à Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) e mantida pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), que tem como função a oferta de cursos de pós-graduação Stricto sensu e Lato sensu.

O objetivo da PGCM-MG é formar especialistas com conhecimento científico e competência na área de atuação, exercendo seu trabalho de forma ética e responsável.

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1.7.1 Stricto sensuO Programa Stricto sensu da PGCM-MG deu início às atividades letivas em 13 de março de 2014. Com a aprovação do curso de Mestrado, a PGCM-MG passou a oferecer à comunidade a con-dição no aprofundamento do conhecimento técnico e acadêmico, possibilitando a formação de docentes para o ensino superior e a Pós-Graduação Lato sensu, bem como o desenvolvimento de habilidades para as atividades de pesquisas e desenvolvimento de processos, produtos e meto-dologias em Ciências da Saúde.

1.7.1.1 Áreas de PesquisaO Programa de Mestrado contempla hoje quatro Linhas de Pesquisa:

Ciências aplicadas ao câncer: estudos clínicos, laboratoriais, epidemiológicos, imunológicos e moleculares como plataforma para o desenvolvimento de novos conhecimentos e ferramentas aplicadas ao câncer. Criopreservação de tecido ovariano de mulheres jovens em risco de perda da fertilidade com tratamento quimioterápico, para gravidez futura.

Ciências aplicadas às doenças cardiovasculares: entendimento dos processos epidemiológicos, moleculares, fisiopatológicos, propedêuticos e terapêuticos que envolvem as afecções cardía-cas e vasculares.

Entrada Administrativo

Os cursos desenvolvidos pela PGCM-MG estão em consonância com os cursos ofertados na graduação, possibilitando que o aluno dê continuidade a sua vida acadêmica e amplie seus co-nhecimentos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Defesa de Tese de Mestrado

Ciências aplicadas às nefropatias/transplante renal: estudos da insuficiência renal crônica nos seus aspectos clínicos, funcionais, anatômicos, histopatológicos, laboratoriais, terapêuticos, protocolos de imunossupressão, mecanismos imunológicos e genéticos, avaliação de risco de pacientes no pré e após o procedimento cirúrgico do transplante renal, além dos mecanismos envolvidos nas glomerulopatias após o transplante, nas rejeições hiperaguda, aguda e crônica em relação à sobrevida do enxerto.

Impacto das doenças crônico-degenerativas na população brasileira: estudo epidemiológico das doenças crônico-degenerativas na população adulta e idosa do Brasil a partir de pesquisas observacionais e em análises de dados populacionais. Essa investigação inclui os diversos aspec-tos envolvidos na carga de doenças crônicas, tais como fatores de risco sociais, demográficos, ambientais, comportamentais, expectativa de vida sadia, mortalidade total e por morte prema-tura, morbidade (prevalência e incidência), aspectos clínicos (diagnóstico, gravidade, resposta ao tratamento) e carga da doença (YLS, Dalys).

Com o apoio da Capes, o Programa Stricto sensu promove a inserção de pesquisadores em está-gio pós-doutoral, estimulando sua integração com projetos de pesquisa desenvolvidos, por meio do Programa Nacional de Pós-Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PNPD/Capes).

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1.7.2 Residência Multiprofissional e Especialização

Residência Multiprofissional

A Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), a Faculdade Ciências Médicas-MG (FCM--MG) e a Pós-Graduação Ciências Médicas-MG mantêm parcerias para realização de programas de Residência Multiprofissional. Essa Residência é credenciada pelo MEC e acontece nos Hospi-tais: Instituto Raul Soares (Saúde Mental) e Hospital Sofia Feldman (Neonatologia).

INSTITUTO RAUL SOARES - PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL

ÁREA PROFISSIONAL NÚMERO DE VAGAS POR ANO

Enfermagem 1

Psicologia 1

Serviço Social 1

Terapia Ocupacional 1

Fonte: Dados institucionais 2017

HOSPITAL SOFIA FELDMAN - PROGRAMA DE NEONATOLOGIA

ÁREA PROFISSIONAL NÚMERO DE VAGAS POR ANO

Enfermagem 6

Fisioterapia 5

Fonoaudiologia 1

Nutrição 1

Psicologia 1

Serviço Social 1

Terapia Ocupacional 1

Fonte: Dados institucionais 2017

Especialização Hospitalar

A Pós-Graduação Ciências Médicas-MG, juntamente com hospitais referência no estado, realiza programas de Especialização Hospitalar nas áreas de Medicina, Fisioterapia e Enfermagem. A Especialização Hospitalar da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG oferece 40 especialidades em 16 instituições de saúde: Biocor Instituto, Complexo Hospitalar São Francisco, Hospital Belo

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Horizonte, Hospital Felício Rocho, Hospital Infantil São Camilo, Hospital Life Center, Hospital Santa Rita, Hospital Socor, Hospital Sofia Feldman, Hospital Universitário Ciências Médicas-MG, Hospital Vera Cruz, Hospital Vila da Serra, Hospital Vitallis Barreiro, Imede Centro de Imagem, Rede Mater Dei de Saúde e STK - Núcleo de Cirurgia Plástica.

Especialização

A Pós-Graduação Ciências Médicas-MG segue a mesma qualidade de ensino e excelência da Faculdade Ciências Médicas-MG e oferece mais de 50 cursos de especialização nas modalidades presencial e a distância nas áreas de Gestão e Administração da Saúde, Enfermagem, Psicologia, Medicina e Fisioterapia. Entre os cursos de especialização para Fisioterapia destacam-se: Fisiote-rapia na Saúde da Mulher e Fisioterapia Respiratória.

Extensão

Cursos de capacitação técnico-científica presenciais e a distância em diversas áreas da saúde, que promovem a ampliação do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades específicas, a pesquisa científica de novas práticas, a capacitação qualificada e o aperfeiçoamento profissional.

1.8 Contextualização do Curso

1.8.1 Nome do CursoCurso de Graduação em Fisioterapia.

1.8.2 MantidaFaculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG).

1.8.3 Local de Funcionamento Alameda Ezequiel Dias, 275, CEP: 30130-110Belo Horizonte/MG - BrasilTelefone: (31) 3248-7100 | Fax: (31) 3248-7132

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1.8.4 Atos Legais do CursoCurso autorizado pelo Decreto nº 69.687, de 3 de dezembro de 1971, pelo presidente da Repú-blica Emílio G. Médici.

Reconhecimento renovado pela Portaria nº 1, de 6 de janeiro de 2012, nos termos do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, e suas alterações de acordo com a Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, republicada em 29 de dezembro de 2010. Com aditamento ao ato autorizativo, conforme Portaria nº 130, de 18 de fevereiro de 2014, no qual foi concedido o aumento de 10 vagas.

1.8.5 Número de Vagas Autorizadas 50 vagas.

1.8.6 CPC, CC e Enade O Conceito de Curso (CC) é nota 4, de acordo com avaliação realizada em 2008. Devido às mudanças curriculares que ocorreram em 2010, alterando a integralização do curso de 4 para 5 anos, não havia concluintes para realizar o Enade 2013. Por esse motivo, o curso permanece sem conceito no Enade e no CPC, conforme figura abaixo:

Fonte: e-MEC

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Fonte: e-MEC

1.8.7 Turno de FuncionamentoMatutino.

1.8.8 Carga Horária Total do Curso4.840 horas/aula e 4.033,33 horas/relógio.

1.8.9 Tempo Mínimo e Máximo para IntegralizaçãoTempo mínimo para integralização de 5 anos e tempo máximo de 8 anos.

1.8.10 Identificação da Coordenação do CursoProf. Rafael Duarte Silva

• Professor Adjunto II da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais;

• Coordenador do curso de Fisioterapia da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais;

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• Doutor em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais;

• Mestre em Patologia pela Universidade Federal de Minas Gerais;

• Especialista em Ortopedia e Esportes pela Universidade Federal de Minas Gerais;

• Graduado em Fisioterapia pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

1.8.11 História do Curso de Fisioterapia na FCM-MGO curso de Fisioterapia surgiu na FCM-MG em 27 de outubro de 1961. Formava Técnicos em Reabilitação, com duração de 3 anos, totalizando 2.320 horas, dentro do modelo da Organi-zação Pan-Americana de Saúde, e era administrado pela Fundação Arapiara, que mantinha um hospital de reabilitação de mesmo nome e para o qual eram destinados os técnicos formados. Entre os objetivos estabelecidos para o curso de fisioterapia estavam: 1 – ajudar a cura de uma doença ou lesão; 2 – diminuir as incapacidades consequentes à doença ou lesão; 3 – desenvolver as capacidades remanescentes.

O currículo era simplificado e o corpo docente era composto exclusivamente por médicos. Em 1º de março de 1969 a FCM-MG assumiu a administração do curso e procurou promover a li-cença para funcionamento e o reconhecimento junto ao Governo Federal. Em 10 de outubro de 1969, com base no Decreto-Lei 938, foram regulamentados os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Em 03 de dezembro de 1971, os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, por apresenta-rem um funcionamento regular e eficiente, foram reconhecidos pelo Decreto nº 69.687, sendo realizada na Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, no mesmo ano, a primeira colação de grau dos formandos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O reconhecimento do curso teve importante participação da Associação Mineira de Fisioterapeutas (NASCIMENTO et al., 2006).

Em 1974, procurando garantir melhor qualidade de ensino, foi feita a primeira reforma curricular. Essa ampliava a duração do curso para quatro anos, os estágios tinham duração de 1.000 horas e eram realizados em diversos hospitais. Ressalta-se nesse período a mudança de paradigma na for-mação dos fisioterapeutas. Incorporaram-se ao currículo disciplinas e conteúdos de formação humanística, metodológica e científica, e aprofundaram-se conteúdos de disciplinas biológicas e clínicas já existentes. Foi feito grande investimento no acervo da biblioteca. O corpo docente era composto também pelos fisioterapeutas egressos. O curso passava a espelhar a realidade da profissão ascendente, complexa e que buscava autonomia e espaço no mercado de trabalho.

Em 1986 iniciou-se a implantação de um novo currículo em atendimento à legislação que regula-mentava a formação por ciclos de conteúdos biológicos, formação geral, pré-profissionalizantes

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e profissionalizantes, com proporcionalidades previstas. O curso passou de quatro para cinco anos de duração, com mais de 5.000 horas.

Em 1988, iniciou-se um novo cenário com práticas pedagógicas, denominado docente-assisten-cial. Os estudantes e professores passaram a conviver tempos maiores em situações clínicas em diferentes unidades de saúde (hospitais, policlínicas, centros de saúde, ambulatórios), onde eram desenvolvidos os conteúdos acadêmicos, assegurando-se o ensino da prática no processo de aprendizado. Foi incorporado o Hospital Universitário São José como unidade referencial para o curso juntamente com a Santa Casa de Misericórdia. Houve também a criação do Ambulatório Affonso Silviano Brandão, com especialidades da Fisioterapia, Medicina e Terapia Ocupacional e o programa de internato rural/metropolitano. Nesse momento ocorre a integração entre os cursos, possibilitando o trabalho interdisciplinar, através da participação conjunta em programas relacionados à saúde mental, da mulher, da criança, do idoso, do diabético, do hipertenso, tanto nas comunidades rurais de pequenos municípios, quanto na periferia de Belo Horizonte.

A década de 90 é caracterizada pela expansão do curso de Fisioterapia, tanto no corpo docente quanto na adição de novas áreas de conhecimento. A Unidade Materno-Infantil e do Adoles-cente (Umia) propiciou o desenvolvimento das áreas de respiratória infantil, saúde da mulher e saúde da criança e do adolescente.

Em 1995, devido a esse novo cenário, ocorreu nova modificação curricular, que criou a mono-grafia de conclusão do curso, ampliou áreas de estágio, criou disciplinas e remanejou conteúdos para facilitar a atividade docente-assistencial e propiciar mecanismos eficazes de avaliação do rendimento escolar.

Em 1999, iniciou-se novo processo de reforma curricular que procurava atender as exigências do Currículo Mínimo proposto pelo Ministério da Educação (MEC). O curso de Fisioterapia da FCM-MG foi pioneiro, não só cronologicamente, mas pela antecipação às tendências históricas da Fisioterapia no Brasil. Obteve reconhecimento em dezembro de 1971, em um cenário de indefinição de atribuições, em que o fisioterapeuta, recentemente reconhecido como profis-sional com direito ao exercício privativo e exclusivo da profissão, aprofundava sua busca por identidade profissional, autonomia e reconhecimento social. Evoluiu de um curso de formação de técnicos para um curso superior; instituiu currículo pleno de 4 anos de duração, enquanto outros tinham a duração mínima prevista na legislação – 3 anos; implantou modelo de ensino com formação mais ampla ao expandir os estágios para os hospitais, indo além da formação em centros de reabilitação, como era a tendência dos anos 70, incorporando ainda naquela déca-da elementos de humanismo ao currículo, reforçando assim o senso crítico do fisioterapeuta egresso.

Também foi pioneira a adoção da prática assistencial em nível da atenção básica, a partir do final da década de 80, antecipando uma tendência. Essa prática proporcionava aos estudantes a

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perspectiva de prevenção e promoção da saúde agregada ao treinamento assistencialista, pro-curando promover interdisciplinaridade e preparando os futuros fisioterapeutas para as trans-formações no sistema de saúde, propostas pela VIII Conferência Nacional de Saúde e pela Lei Orgânica da Saúde.

Em novembro de 2008, a Secretaria de Educação Superior, através da Portaria nº 806, renova o reconhecimento dos cursos que obtiveram Conceito Preliminar “4” e que tinham processo de renovação de reconhecimento tramitando no Sistema e-MEC. Entre esses, o curso de Fisiotera-pia da FCM-MG.

Em 2009, com a publicação da Resolução do CNE/CES nº 4, de 6 de abril, que estabelece a du-ração mínima do curso de Fisioterapia em 5 anos, com uma carga horária mínima de 4.800 horas/aula (quatro mil horas de 60 minutos), houve uma reestruturação do Projeto Pedagógico que entrou em vigor a partir de 2010. Essa reestruturação é resultante de dois eixos de contribuição: estudo das diretrizes curriculares nacionais; e de uma construção coletiva do corpo docente (professores e coordenadores das disciplinas). Após essa ampla pesquisa, o projeto foi elaborado considerando ideias fundamentais tais como:

• Conceitos de educação;

• Conhecimento pedagógico;

• Processo ensino-aprendizagem;

• Práxis docente fornecendo subsídios para compor o projeto pedagógico do curso de Fisio-terapia da FCM-MG.

Em 2013, o Núcleo Docente Estruturante, baseado nas diretrizes curriculares nacionais e nos indicadores levantados pela Comissão Própria de Avaliação, reformulou a matriz curricular. Os objetivos dessa reformulação foram: incluir disciplinas que orientassem a reflexão e a produção de conhecimento interdisciplinar; iniciar o Trabalho de Conclusão de Curso na 4ª série; e incluir disciplinas que correlacionassem os conteúdos básicos ministrados no início com os conteúdos mais específicos ministrados na segunda metade do curso.

Em 2015, o Núcleo Docente Estruturante constrói uma proposta de Nucleação do curso de Fisioterapia baseando-se na: 1- Política Nacional de Saúde Funcional (PNSF); 2- Política Nacio-nal de Práticas Integrativas e Complementa res (PNPIC); 3- Política Nacional de Atenção Básica (PNAB); 4- Política Nacional de Humanização (PNH); 5- Políticas de educação ambiental; 6- Di-retrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos; 7- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena; 8- Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS); 9- Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão; 10- Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). A proposta de Nucleação dispõe que as disciplinas da matriz curricular serão dividas em quatro núcleos, consi-derando os seus fundamentos teórico-filosóficos e as políticas públicas de saúde (essa proposta

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

será mais bem detalhada no item 2.5.2). Os núcleos foram assim denominados: Núcleo de Saúde Funcional I; Núcleo de Saúde Funcional II; Núcleo de Formação Científica e Humanística; e Núcleo de Saúde Coletiva e das Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde. A proposta também fixa as competências e deveres dos Coordenadores de Núcleo e Coordenadores de Disciplina. Os principais objetivos dessa Nucleação são: 1- estimular a diversificação de metodo-logias utilizadas em sala de aula; 2- alinhar os conteúdos ministrados; 3- diminuir a fragmentação disciplinar; 4- estreitar a relação entre o ensino e o serviço; 5- trabalhar a responsabilização e o trabalho interdisciplinar; 6- articular ações individuais e coletivas para a gestão do cuidado em rede. O Núcleo Docente Estruturante acredita que essas iniciativas podem ser significativas no processo de desenvolvimento das competências dos futuros profissionais, docentes e trabalha-dores, contribuindo para a ampliação da resolutividade na atenção à saúde.

Em 2016, impulsionado pela construção do Laboratório de Simulação Realística e Habilidades, pelas discussões realizadas nos Fóruns da Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (Aben--Fisio), pelas sugestões realizadas por estudantes e professores nas pesquisas da Comissão Pró-pria de Avaliação, pela Política Nacional de Humanização e pela educação em saúde, o Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado de Fisioterapia decidem atualizar o Projeto Pedagógico do Curso.

Para esse trabalho, foi constituída uma Comissão com representantes docentes (NDE, Núcleos, Colegiado e Coordenação de curso) e discentes (representantes de turma e do centro acadê-mico), a fim de que a construção fosse coletiva. A Comissão discutiu sobre as competências que deveriam ser desenvolvidas pelos estudantes, sobre o uso de novas metodologias, sobre a avaliação do aprendizado, bem como sobre as fragilidades e as potencialidades do curso. Após essas discussões, uma nova matriz curricular foi elaborada e aprovada pelo NDE, Colegiado e Assembleia do curso de Fisioterapia da FCM-MG. A nova matriz entra em vigor em 2017.

A constante reflexão dos processos e práticas pedagógicas é o alicerce para a busca de uma formação com mais qualidade. Desta maneira, o corpo docente tem se capacitado e o curso tem mantido o seu compromisso com o ensino, a ciência, a ética e os serviços assistenciais.

1.8.12 Relação de Convênios Vigentes do Curso com Outras InstituiçõesAs atividades de estágios curriculares obrigatórios do curso de Fisioterapia são realizadas no HUCM-MG (próprio da Instituição) e instituições públicas por meio de convênios firmados, obedecendo ao fluxo e aos critérios de concessão dos campos de práticas e estágios, que institui as responsabilidades entre a IES e as Instituições de Saúde.

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A IES mantém convênios com as seguintes instituições para a atuação dos discentes do curso de Fisioterapia:

• Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

• Prefeituras Municipais do interior de Minas Gerais

• Santa Casa de Belo Horizonte

Para atuação em todos os campos listados acima, é considerado o disposto nas Diretrizes Cur-riculares Nacionais do curso de Fisioterapia, na Lei de Estágio nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e nas normas institucionais que regulamentam e estabelecem critérios para estágios e práticas na Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

1.8.13 Compartilhamento da Rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com Diferentes Cursos e Diferentes InstituiçõesToda a negociação de campos de estágio e atividades práticas, vinculadas ao sistema público de saúde, é planejada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte e Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, que organizam as atividades de todas as Instituições de Ensino Supe-rior no município de Belo Horizonte, de acordo com suas demandas, disponibilidade de inserção em equipes, espaço físico e possibilidade de articulação entre os diferentes cursos e instituições. Essa organização proporciona uma inserção mais efetiva, pois favorece a criação de vínculo com as equipes, a atuação interdisciplinar e uma maior resolutividade das ações.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

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42Sala de aula

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

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2.1 Contexto Educacional

Existem hoje 72 cursos de Fisioterapia em atividade em Minas Gerais, ofertados por institui-ções públicas e privadas. Embora haja discussão sobre o crescimento acelerado do número de vagas autorizadas para cursos de Fisioterapia, é preciso distinguir a competência adquirida pela FCM-MG ao longo dos seus46 anos de curso, pois essa experiência significa um referencial fundamental de compreensão evolutiva do cuidado coma saúde no contexto regional de Mi-nas Gerais. Além disso, a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais prima pela excelência da formação e ao longo de sua existência acumulou experiência pedagógica que permite à IES se adequar às mudanças sociais por meio de alterações curriculares e da atualização das concep-ções educacionais, de forma a garantir a formação de um fisioterapeuta atento às demandas da sociedade e capaz de atuar para modificar a realidade ao seu redor.

Segundo banco de dados do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional há hoje 22.501 fisioterapeutas ativos registrados no estado de Minas Gerais, sendo que 5.551 (24,67%) estão alocados na capital. Esta distribuição de fisioterapeutas exemplifica outras graves diferen-ças regionais, considerando principalmente a riqueza concentrada no centro e sul do estado em detrimento do Norte e Nordeste.

Para minimizar as diferenças regionais, a FCM-MG inseriu no currículo de todos os seus cursos: o Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva, também conhecido como Internato Rural. Trata-se de uma disciplina curricular, desenvolvida sob a forma de estágio, e visa promover a integração das atividades de ensino com os serviços públicos de saúde e com as ações na atenção básica. No internato rural, o estudante é inserido na realidade de saúde de cada município, podendo compreender a organização do serviço de saúde em função dos determinantes sociais que a comunidade vivencia.

Esta iniciativa representa uma parceria institucional com as Prefeituras Municipais do interior do estado, com o objetivo de colaborar na reorganização dos serviços de saúde e na mudança do modelo assistencial, observando os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O Internato Ru-ral atua nas zonas urbana e rural de alguns municípios do estado, quase todos de pequeno porte.

Para contribuir com a construção do SUS no estado e no município de BH, a FCM-MG organiza a inserção dos seus alunos em diferentes disciplinas voltadas para a saúde coletiva ao longo do curso (Práticas em Saúde Coletiva I, Práticas em Saúde Coletiva II, Práticas em Saúde Coletiva III e Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva) buscando assim formar um profissional capaz de integrar-se a essa rede nas áreas de assistência, gestão e educação em saúde em parceria com as gestões estadual e municipal e com as equipes que integram o SUS.

Importante destacar os atendimentos realizados pelo curso de Fisioterapia que são disponibili-zados a população pela FCM-MG, denotando sua grande importância social:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

• Ambulatório Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG) com atendimento nas áreas de Cardiorrespiratório, Musculoesquelética, Neurofuncional, Saúde da Criança e do Adolescen-te e Saúde da Mulher e do Homem. Os atendimentos são realizados via Sistema Único de Saúde (SUS);

• Hospital Universitário Ciências Médicas-MG (HUCM-MG) com atendimento hospitalar aos pacientes com disfunções cardiorrespiratórias, neurológicas e musculoesqueléticas em uni-dades de internação adulto, infantil e CTI. Os atendimentos também são realizados via Siste-ma Único de Saúde (SUS).

Ciente de sua responsabilidade ambiental a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais e os demais Institutos da FELUMA estão inseridos no projeto FELUMA Sustentável, que tem como objetivo desenvolver práticas sustentáveis, melhorando, continuamente, o impacto no meio am-biente e na sociedade, por meio do conceito das três dimensões da sustentabilidade: os aspectos econômicos, ambientais e sociais. Faz parte, portanto, da cultura formativa da Faculdade, uma visão mais global do mundo e, por consequência, uma atuação efetiva para o desenvolvimento sustentável e também para o incremento de uma cultura ambiental, que leve à renovação dos espaços tal qual um laboratório aberto, dinâmico e sistêmico.

Com relação às demandas de natureza econômico-social a IES é vinculada ao Programa Univer-sidade para Todos (PROUNI) e ao Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e adicionalmente são desenvolvidos projetos de iniciação científica com bolsas de órgãos de fomento (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e bolsas institucionais.

2.2 Políticas Institucionais do Âmbito do Curso

As políticas de ensino dos cursos de graduação da FCM-MG estão pautadas no desenvolvi-mento de competências em saúde, em consonância com o previsto nas DCNs dos cursos de graduação. Embora tenham sido elaboradas em momentos diferentes, as DCNs dos cursos de Enfermagem (Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001), Fisioterapia (Resolução CNE/CES nº 4,de 19 de fevereiro de 2002), Medicina (Resolução CNE/CES nº3, de 20 de junho de 2014) e Psicologia (Resolução CNE/CES nº5, de 15 de março de 2011) possuem em comum o fato de priorizarem o processo de ensino e aprendizagem baseado no desenvolvimento de competências.

Nesta perspectiva, compreende-se competência como a capacidade de mobilizar conhecimen-tos, habilidades e atitudes frente aos desafios profissionais, de forma a transformar em ações a aprendizagem construída ao longo da formação. Abaixo, uma breve descrição dos domínios que compõem as competências:

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• Conhecimentos: ligada ao domínio cognitivo, a construção de conhecimentos está associada ao desenvolvimento intelectual, por meio do reconhecimento de fatos específicos, procedi-mentos, padrões e conceitos.

• Habilidades: ligado ao domínio psicomotor, este item está relacionado ao saber fazer e refe-re-se a habilidades físicas específicas.

• Atitudes: ligadas ao domínio afetivo, as atitudes relacionam-se com sentimentos, posturas e valores desenvolvidos pelo profissional e que vão se manifestar mais claramente nas relações interpessoais.

A partir da análise das DCNs, o curso de graduação em Fisioterapia da FCM-MG está estru-turado para formar profissionais dotados dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais, conforme determina o Art. 4º da Resolução nº 4, de 19 de fevereiro de 2002, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação:

I. Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e rea-bilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qua-lidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

II. Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamen-tado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e efetivi-dade da força de trabalho, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, siste-matizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III. Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;

IV. Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde de-verão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V. Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar ini-ciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

VI. Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continua-mente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros pro-fissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

2.2.1 Competências e Habilidades EspecíficasTendo ainda como referência a Resolução citada acima, o egresso do curso de Fisioterapia da FCM-MG será dotado dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competên-cias e habilidades específicas:

I. respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II. atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de pro-moção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

III. atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;

IV. reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e con-tínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

V. contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das pes-soas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;

VI. realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solici-tando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as dis-funções no campo da Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade, estabe-lecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;

VII. elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisiote-rapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filo-sóficas éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profis-sional seja necessária;

VIII. exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

IX. desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência profissional;

X. emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

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XI. prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o processo terapêutico;

XII. manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profis-sionais de saúde e o público em geral;

XIII. encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;

XIV. manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;

XV. conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmi-cos e científicos;

XVI. conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia;

XVII. seus diferentes modelos de intervenção.

Parágrafo único. A formação do Fisioterapeuta deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e con-trarreferência e o trabalho em equipe.

2.2.2 Políticas de PesquisaA Coordenação de Pesquisa e Extensão, buscando a formação integral e adequada do estudante por meio de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, desenvolve políticas insti-tucionais globais e no âmbito dos cursos. Articula-se com instituições de fomento, de forma a oferecer bolsas que potencializem a produção.

A FCM-MG possui convênio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), cujo objetivo é apoiar projetos de natureza científica, tecnológica e de inovação que sejam considerados relevantes para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e socialdo estado. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/Fapemig) tem como objetivo contribuir, por meio da iniciação de estudantes de graduação em atividades de pesquisa, para o fortalecimento e consolidação científica das instituições mineiras de pesquisa e ensino e pesquisa por meio da concessão de cotas institucionais de bolsas de Iniciação Cientí-fica. Este programa procura desenvolver nos estudantes de graduação o interesse pela pesquisa científica e complementar sua formação acadêmica, por meio da participação no desenvolvi-mento de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisa, sob a orientação de pesquisador experiente integrante de Instituição de ensino e pesquisa.

São oferecidas anualmente 30 bolsas do Pibic/Fapemig, as quais possuem duração de 12 meses.As bolsas são distribuídas em dois editais distintos: o 1º edital Pibic/Fapemig (20 bolsas) e o 2º edital Pibic/Fapemig (10 bolsas). O 1º edital Pibic/Fapemig é lançado no mês de outubro e

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

contempla projetos de pesquisa desenvolvidos pelo acadêmico com o apoio de um docente capacitado. O 2º edital, lançado em fevereiro, oferece bolsa aos discentes para participação em projetos de pesquisa vinculados ao Programa de Pós-Graduação Stricto sensu da FCM-MG, possibilitando a integração dos acadêmicos com o mestrando e a interdisciplinaridade.

As pesquisas não selecionadas pelo 1º edital para pleito de bolsa do Pibic/Fapemig podem rece-ber apoio financeiro institucional para a execução. Desta forma, a bolsa institucional tem como objetivo estimular a inserção do acadêmico na pesquisa científica.

Além do estímulo à produção científica, a FCM-MG desenvolveu estratégias que possibilitam a divulgação da produção científica. É promovido, anualmente, desde 2004, o Simpósio de Pesqui-sa e Extensão Acadêmica da FCM-MG. O simpósio é organizado pela Coordenação de Pesquisa e Extensão e tem como intuito oferecer ao acadêmico a oportunidade de divulgação da pesqui-sa. Em 2017 foi criada a Revista Interdisciplinar Ciências Médicas com o objetivo de incentivar a publicação científica e disseminar o saber produzido na Instituição. A revista está disponível em meio eletrônico, e pode ser acessada por meio do link: http://revista.FCM-MG.br/ojs/.

XII Simpósio de Pesquisa e Extensão Acadêmica

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Projetos Orientados por Docentes do Curso de Fisioterapia nos Últimos 3 Anos

ANOPERÍODO DE EXECUÇÃO

BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

201701/03/2017 A 28/02/2018

Fapemig Graduação

Confiabilidade e validade do teste do esfigmomanômetro modificado com estabilização fixa para a mensuração clínica da força muscular

Janaine Cunha Polese

201701/03/2017 A 28/02/2018

Fapemig Graduação

Efeitos do laser de baixa potência no alívio da dor perineal e na cicatrização de mulheres que sofreram episiotomia e/ou lacerações

Fernanda Souza da Silva

201701/03/2017 A 28/02/2018

Fapemig GraduaçãoEfetividade da corrente galvânica/ eletrolifting na redução de estrias albas na região glútea

Fernanda Souza da Silva

201701/03/2017 A 28/02/2018

FapemigPós-

graduação

Avaliação e prevenção de quedas em idosos frequentadores das academias ao ar livre: um projeto da rede modus

Renata Noce Kirkwood

201701/03/2017 A 28/02/2018

FapemigPós-

graduação

Efeitos vasculares e hemodinâmicos centrais do exercício de força agudo em adultos jovens saudáveis

Maria Da Glória Rodrigues Machado

201701/05/2017 A 30/04/2018

FCM-MG Graduação

Perfil das crianças e adolescentes vítimas de ofensa sexual, e de seus agressores, atendidas no instituto Médico Legal de Belo Horizonte em 2016

Leandro Duarte de Carvalho

201701/05/2017 A 30/04/2018

FCM-MG Graduação

Conhecimento dos professores da área da saúde sobre o projeto pedagógico do curso em que lecionam

Rafael Duarte Silva

201601/03/2016 A 28/02/2017

Fapemig GraduaçãoNível de atividade física e qualidade de vida dos estudantes de Fisioterapia da FCM-MG

Fernanda Souza da Silva

201601/03/2016 A 28/02/2017

FapemigPós-

graduação

Avaliação das repercussões pulmonar e sistêmica em um modelo experimental de doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

201601/03/2016 A 28/02/2017

FCM-MG GraduaçãoA influência dos plantões na atenção e no tempo de reação motora

Leandro Duarte de Carvalho

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

ANOPERÍODO DE EXECUÇÃO

BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

201601/03/2016 A 28/02/2017

Fcm-mg Graduação

Prevalência das lesões osteomucusculares em alunos estagiários do Ambulatório Ciências Médicas e cuidadoras da Ilpi Santa Gema Galgani - um estudo transversal

Janaine Cunha Polese

201501/03/2015 A 28/02/2016

Fapemig Graduação

Avaliar o efeito tardio da ang-(1-7) em um modelo de asma crônica com manutenção do desafio alergênico

Maria Da Glória Rodrigues Machado

201501/03/2015 A 28/02/2016

Fapemig Graduação

Prevalência de fatores de risco às nefropatias associadas à glicemia de jejum alterada e diabetes mellitus tipo ii

Cristiane Rodrigues Correa

201501/03/2015 A 28/02/2016

Fapemig GraduaçãoRelação da variação da pressão arterial sistólica pós-estresse com a musicoterapia

Rafael Duarte Silva

201501/03/2015 A 28/02/2016

Fapemig GraduaçãoAvaliação do consumo de adoçantes e alimentos dietéticos por indivíduos diabéticos

Aírton Martins da Costa Lopes

201501/03/2015 A 28/02/2016

Fapemig GraduaçãoBenefícios do condicionamento Fisico em idosos diabéticos

Aírton Martins da Costa Lopes

201501/03/2015 A 28/02/2016

FapemigPós-

graduação

Estudo de alterações vasculares em doença de alzheimer e demência vascular

Bruno Almeida de Rezende

201501/03/2015 A 28/02/2016

FapemigPós-

graduação

Avaliação das repercussões pulmonar e sistêmica em um modelo experimental de doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

201401/03/2014 A 28/02/2015

Fapemig GraduaçãoRelação entre o consumo máximo de oxigênio e a rigidez arterial em crianças e adolescentes asmáticos

Maria da Glória Rodrigues Machado

201401/03/2014 A 28/02/2015

Fapemig Graduação

Correlação entre índice integrativo de bode e índice de custo de esforço respiratório com o aumento de rigidez arterial em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

201401/03/2014 A 28/02/2015

Fapemig Graduação

Influência dos sintomas respiratórios no desempenho escolar de crianças de seis a doze anos da rede pública de ensino de Belo Horizonte

Jacqueline Diniz Franco do Amaral

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ANOPERÍODO DE EXECUÇÃO

BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

201401/03/2014 A 28/02/2015

Fapemig GraduaçãoAtividade motora grossa e parâmetros funcionais da marcha na paralisia cerebral

Sandra Pinto Filgueiras

201401/03/2014 A 28/02/2015

Fapemig Graduação

A eficácia da aplicação do método kinesiotaping na alteração do recrutamento do músculo deltoide, em jogadoras de vôlei

George Schayer Sabino

201401/03/2014 A 28/02/2015

Fapemig Graduação

A estimulação elétrica de alta voltagem como uma nova abordagem para o tratamento de úlceras por pressão: um estudo piloto, randomizado e controlado

Fernanda Souza da Silva

201401/03/2014 A 28/02/2015

Fapemig Graduação

A qualidade do sono dos alunos da Faculdade Ciências Médicas e sua relação com o grau de felicidade: um estudo transversal

Rafael Duarte Silva

201401/05/2014 A 30/04/2015

FapemigPós-

graduaçãoAvaliação da função endotelial em crianças e adolescentes asmáticos

Maria da Glória Rodrigues Machado

2.2.3 Políticas de ExtensãoA extensão acadêmica é a ação de uma instituição junto à comunidade, disponibilizando ao pú-blico externo o conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos. Nesse sentido, engloba o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Instituição de Ensino Superior e a sociedade. Além de instrumentalizadora do processo dialético de teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social e que se guia pelas seguin-tes diretrizes:

DIRETRIZES PARA A EXTENSÃO

1 - Interação dialógica

2 - Interdisciplinaridade e interprofissionalidade

3 - Indissociação ensino-pesquisa-extensão

4 - Impacto na formação do estudante

5 - Impacto na transformação social

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

As atividades extensionistas realizadas são:

- Projeto de extensão dos docentes:

• Projetos de Extensão dos Docentes: atualmente são cinco projetos, todos com cinco bolsas cada um:

- Adolescer positivo

- Preservar: conhecer para cuidar

- Psicanálise aplicada à educação: a formação de professores e a escuta clínica dos alunos com promoção do processo de ensino e aprendizagem na escola

- Capacitação de alunos de uma escola pública de Belo Horizonte quanto ao atendimento a vítimas de parada cardiorrespiratória segundo suporte básico de vida em cardiologia

- Envelhecer com saúde mental: uma visão capacitada

Ligas Acadêmicas: são atividades formadoras, de relevância social, orientadas por docentes de forma interdisciplinar. Atuam na formação dos estudantes por meio de aulas, produção científi-ca e atividades junto à comunidade com práticas educativas e assistenciais. No item 2.12.6 serão apresentadas as Ligas Acadêmicas.

Simulado do Trauma Ciências Médicas-MGO Simulado do Trauma da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerias (FCM-MG) é um evento multidisciplinar que envolve, desde seu planejamento à sua execução, estudantes e docentes de todos os cursos de graduação da IES.

Desde sua primeira edição, em 2014, o evento vem ocorrendo anualmente no Parque Munici-pal Américo Renné Gianetti, onde são simuladas situações de atendimento a múltiplas vítimas, como, por exemplo, a colisão entre um veículo automobilístico e uma motocicleta e um ataque terrorista. Para a execução do Simulado, a FCM-MG mantém parcerias com o Corpo de Bom-beiros, Samu, Batalhão de Operações Especiais, entre outros. A simulação propicia, ao corpo docente e discente e aos profissionais da rede, um confronto experiencial com a realidade pos-sibilitado pela prática. O exercício de Simulação Realística é entendido como uma ferramenta de inovação pedagógica, capaz de amplificar experiências guiadas, por meio de diferentes cenários de cuidados, em ambientes próximos à realidade, de maneira interativa. Para a sociedade, desta-ca-se não apenas por favorecer a aquisição de competência técnica aos profissionais, mas pela relevância bioética (segurança do paciente) e educativa para a coletividade.

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Simulado do Trauma Ciências Médicas-MG

Simulado do Trauma Ciências Médicas-MG

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MGA Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG é um programa que integra o Projeto Saúde & Bem-Estar da Instituição. A atividade busca despertar o interesse das pessoas de praticar ativida-de física, cuidar da saúde e conscientizá-los sobre a importância de ter hábitos saudáveis.

O evento, que teve sua terceira edição no ano de 2016, integra docentes e discentes dos cursos de graduação da Instituição, além de ser aberto ao público externo e à comunidade acadêmica. Durante sua realização, os alunos, supervisionados pelo corpo docente dos cursos, atendem aos participantes da corrida por meio de diversas atividades, como aferição de pressão, glicemia, teste de pisada, pressão ocular e dicas de saúde.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG

2.3 Objetivos do Curso

GeralFormar fisioterapeutas habilitados ao exercício profissional segundo os princípios da integralida-de, intersetorialidade e da interdisciplinaridade, por meio da participação efetiva do educando no processo de integração ensino-serviço desenvolvido pela FCM-MG, contribuindo para a qua-lificação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Específicos• Reconhecer a saúde como direito e atuar de modo a garantir a integralidade da assistência,

como conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

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• Favorecer a atuação de modo multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar com extre-ma produtividade na promoção da saúde, com base na convicção científica, cidadania e ética;

• Contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambien-tais e biológicas;

• Contribuir para inserção profissional do fisioterapeuta nos diversos níveis de atenção à saú-de, atuando em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, comprometidos com o ser humano;

• Capacitar o aluno para a realização de consultas, avaliações e reavaliações do paciente co-lhendo dados, solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complemen-tares que permitam elaborar o diagnóstico fisioterapêutico para eleger e quantificar as técni-cas, recursos e condutas fisioterapêuticas apropriadas;

• Capacitar o aluno para elaborar criticamente o amplo espectro de questões clínicas, cien-tíficas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas em que sua atuação profissional seja necessária;

• Desenvolver o senso crítico e investigativo para que o aluno possa conquistar a autonomia pessoal e intelectual necessária para empreender contínua formação;

• Viabilizar o desenvolvimento e a execução de projetos de pesquisa e extensão que contri-buam na produção do conhecimento, socializando o saber científico produzido;

• Desenvolver o exercício da profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como forma de participação e contribuição social;

• Capacitar o aluno para desempenhar atividades de planejamento e gestão de serviços de saúde, públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito da sua competência profissional;

• Capacitar o aluno para emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

• Capacitar o aluno para prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e seus familiares na sequência do processo terapêutico.

2.4 Perfil Profissional do Egresso

Fisioterapeuta com formação generalista, humanista, crítica, reflexiva e resolutiva. Capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com uma visão ampla e global com o objetivo de promover, preservar, desenvolver e restaurar a saúde dentro de um modelo biopsicossocial, respeitando os princípios éticos, morais e culturais do indivíduo e da coletividade. Sendo um

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

profissional voltado ao desenvolvimento científico e apto a adquirir por iniciativa própria co-nhecimentos que possam garantir uma educação continuada e permanente.

Dessa forma, o egresso estará capacitado a atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ênfase nos níveis primário e secundário, desenvolvendo ações de promoção, prevenção, pro-teção e reabilitação da saúde, respeitando os princípios éticos/bioéticos, morais e culturais do indivíduo e da coletividade.

2.5 Estrutura Curricular

2.5.1 Organização do CursoAs políticas educacionais para o curso de Fisioterapia da FCM-MG, amparadas na legislação nacional, buscam alcançar horizontes que indicam um ensino de qualidade com base nos avan-ços dos processos de ensino-aprendizagem e interdisciplinaridade. As diretrizes curriculares e o projeto pedagógico orientam a organização do curso para a formação de um egresso atualizado e integrado em seu contexto profissional. O projeto pedagógico foi construído coletivamente e está centrado no estudante como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facili-tador do processo. Esse projeto busca a formação integral e adequada do estudante.

A estrutura do curso de Fisioterapia da FCM-MG foi definida pelos respectivos órgãos colegia-dos da Instituição, sendo um curso anual com duração de 5 anos e uma carga horária de 4.840 horas/aula (4.033,33 horas/relógio), de acordo com a Resolução do CNE/CES nº 4, de 6 de abril de 2009.

O currículo do curso procura adequar-se às necessidades regionais, integrando a FCM-MG com os serviços de saúde da região. As atividades curriculares promovem experiências práticas desde os períodos iniciais do curso, preparando os estudantes para os estágios e propiciando uma atua-ção profissional na atenção básica, ambulatorial e hospitalar de forma equilibrada. Os estágios oferecidos abrangem diversas áreas de atuação e garantem a progressão dos níveis de comple-xidade e autonomia adequadamente. Os estudantes são acompanhados de maneira efetiva e sistematizada por professores da Instituição. Para tal, a FCM-MG possui serviços próprios e convênios com a Prefeitura de Belo Horizonte e com outros municípios do interior do estado de Minas Gerais. Desta forma, o curso consegue incorporar os princípios e diretrizes do SUS no processo de formação de seus estudantes.

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2.5.2 Nucleação do CursoO curso de Fisioterapia da FCM-MG procura aperfeiçoar sua proposta curricular, enriquecendo e complementando-a, a fim de assegurar o conhecimento em diversas áreas e níveis de atuação dentro da formação generalista. Para essa organização, a matriz curricular é dividida em quatro núcleos, considerando os seus fundamentos teórico-filosóficos e as políticas públicas de saúde. Os Núcleos são:

1. Núcleo de Saúde Funcional I;

2. Núcleo de Saúde Funcional II;

3. Núcleo de Formação Científica e Humanista;

4. Núcleo de Saúde Coletiva e das Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde.

Núcleo de Saúde Funcional I e IIO estudo em saúde funcional é fundamental para a formação de um fisioterapeuta. De acordo com a Política Nacional de Saúde Funcional (2011), a saúde funcional é o estado de funciona-lidade e de bem-estar individual e das coletividades, em todos os ciclos de vida, no desempe-nho das atividades e na participação social, promovendo qualidade de vida e autonomia para o pleno exercício da cidadania. Essa política está ancorada no olhar sobre a funcionalidade e incapacidade que os sujeitos podem sofrer em condições de risco para a saúde ou na presença de disfunções. Esse olhar vai ao encontro do que é proposto pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (2003), marco doutrinário da formação em Fisioterapia da FCM-MG. Portanto, o objetivo dos Núcleos de Saúde Funcional I e II é direcionar a formação para o desenvolvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais para atuação profissional na saúde funcional. As disciplinas que vão compor esses núcleos são:

• Núcleo de Saúde Funcional I (12 disciplinas): Anatomia I; Biofísica; Bioquímica; Farmacologia; Fisiologia; Imaginologia Aplicada; Patologia Geral; Fisiologia do Exercício; Fisioterapia Cardio-vascular; Fisioterapia Respiratória e em Terapia Intensiva; Estágio Supervisionado em Fisiote-rapia Cardiorrespiratória; Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar.

• Núcleo de Saúde Funcional II (15 disciplinas): Anatomia II; Anatomia de Superfície; Neuroa-natomia; Citologia e Histologia; Biomecânica; Cinesiologia; Recursos Físicos em Fisioterapia; Patocinesiologia e Cinesioterapia Clínica; Fisioterapia Musculoesquelética; Fisioterapia Neu-rofuncional; Fisioterapia Esportiva; Fisioterapia Dermatofuncional; Recursos Terapêuticos Manuais; Estágio Supervisionado em Fisioterapia Musculoesquelética; Estágio Supervisiona-do em Fisioterapia Neurofuncional.

Núcleo de Formação Científica e HumanistaA formação científica se refere ao processo de desenvolvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais através das problematizações e questionamentos. É com base no

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

papel da pesquisa científica de construir e reconstruir o saber, que Bridi (2010) aponta a respon-sabilidade das instituições de ensino de ir além da formação técnica e especializada, para assumir o compromisso com o desenvolvimento do espírito investigativo e com a produção e articula-ção de novos conhecimentos. Paralelamente a esse processo, a formação humanista considera que o homem se educa durante toda a vida, sob a influência de toda a sociedade, dentro da qual a instituição de ensino ocupa um lugar central. Segundo Horruitiner (2006), para que as institui-ções consigam atingir esse objetivo, não basta introduzir determinadas disciplinas humanísticas nos currículos, é preciso que haja transformações sistemáticas nas Instituições de Ensino Supe-rior, com a participação ativa dos estudantes, professores e colaboradores do serviço. Portanto, o objetivo do Núcleo de Formação Científica e Humanista é preparar o estudante para que ele se torne um sujeito ativo dentro do seu processo de aprendizagem e de desenvolvimento, fazendo-o capaz de transformar o mundo em que vive e a si mesmo (BAXTER et al., 2002). As disciplinas que vão compor esse núcleo são:

• Núcleo de Formação Científica e Humanista (18 disciplinas): Bases da Fisioterapia; Ciências Sociais; Metodologia Científica; Psicologia Aplicada à Saúde; Raciocínio Clínico em Fisiote-rapia I; Raciocínio Clínico em Fisioterapia II; Ética e Deontologia em Fisioterapia; Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia; Produção Interdisciplinar I; Produção Interdisciplinar II; Produção Interdisciplinar III; Bioestatística; Educação em Saúde; Humanização e Integralidade da Assistência; Trabalho de Conclusão de Curso I; Trabalho de Conclusão de Curso II; Libras; Tópicos Avançados.

Núcleo de Saúde Coletiva e das Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à SaúdeA saúde coletiva se refere ao efeito das interações socioeconômicas de uma sociedade com o ambiente e o quanto isso pode influir a salubridade de uma região ou comunidade. O princi-pal objetivo é prevenir o desenvolvimento ou a disseminação de doenças, disfunções e demais problemas de saúde por meio da implantação de perfis sanitários condizentes com a cultura e a necessidade de uma região. Dentro dessa concepção, as linhas de cuidado são imagens pensa-das para expressar os fluxos assistenciais seguros e garantidos ao usuário do SUS, no sentido de atender às suas necessidades de saúde nos diversos ciclos da vida. É como se ela desenhasse o itinerário que o usuário faz por dentro de uma rede de saúde, incluindo segmentos não necessa-riamente inseridos no sistema, mas que participam de alguma forma da rede, tal como entidades comunitárias e de assistência social (FRANCO e MAGALHÃES, 2003). Portanto, o objetivo do Núcleo de Saúde Coletiva e das Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde é direcionar a formação para o desenvolvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais para atuação profissional na saúde coletiva e nas diversas linhas de cuidado do SUS. As discipli-nas que vão compor esse núcleo são:

• Núcleo de Saúde Coletiva e das Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde (14 disci-plinas): Cuidados Básicos em Saúde; Práticas em Saúde Coletiva I; Práticas em Saúde Coletiva II; Práticas em Saúde Coletiva III; Movimento e Desenvolvimento Humano; Órtese e Prótese;

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Fisioterapia em Saúde do Idoso; Fisioterapia em Saúde da Criança e do Adolescente; Fisio-terapia em Saúde da Mulher e do Homem; Fisioterapia do Trabalho; Gestão em Serviços de Fisioterapia; Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva; Estágio Supervisionado em Saúde da Criança e do Adolescente; Estágio Supervisionado em Saúde da Mulher e do Homem.

Estrutura dos NúcleosOs núcleos são compostos pelo Coordenador de Núcleo, pelos Coordenadores das Disciplinas e pelo conjunto de professores que compõem todas as disciplinas do Núcleo. Os Coordenado-res de Núcleo são indicados pelo Núcleo Docente Estruturante, devendo ser professor de pelo menos uma disciplina do Núcleo. Compete ao Coordenador de Núcleo:

• Assessorar o Núcleo Docente Estruturante nas análises e discussões sobre planos de ensino, sistemas de avaliação e conteúdos das disciplinas;

• Propor alterações nas ementas e referências das disciplinas e participar das reuniões do NDE a fim de assessorar a elaboração da redação destas, para aprovação pelo Colegiado;

• Reunir-se com os professores das disciplinas que compõem o núcleo, objetivando a fixação e distribuição de conteúdos e metodologias de avaliação;

• Promover integração horizontal, vertical e transversal entre as disciplinas da matriz curricular;

• Presidir as reuniões do núcleo de disciplinas a que esteja vinculado;

• Definir com os professores das disciplinas do núcleo as atividades de ensino a serem minis-tradas, garantindo a abrangência dos conteúdos, habilidades e atitudes a serem trabalhadas, bem como a eliminação das repetições desnecessárias;

• Convocar os professores do núcleo para realização de atividades estritamente relacionadas com a atividade acadêmica a que se vincula a disciplina;

• Representar o núcleo de disciplinas perante o NDE;

• Contribuir para a análise, discussão e alterações no Projeto Pedagógico;

• Elaborar projetos no contexto das disciplinas do seu Núcleo, a fim de garantir a interdiscipli-naridade entre as mesmas;

• Reunir-se com os coordenadores dos outros núcleos, com o objetivo de promover ampla integração entre as disciplinas do curso;

• Participar das reuniões do NDE, quando for solicitada a presença;

• Produzir atas circunstanciadas das reuniões do núcleo de disciplinas;

• Elaborar relatórios contendo as deliberações do núcleo sob sua responsabilidade;

• Zelar para que o núcleo cumpra suas funções acadêmicas;

• Apresentar ao NDE as propostas de ementas, conteúdos programáticos e de integração entre as disciplinas, bem como as propostas curriculares que se fizerem necessárias.

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Coordenadores dos Núcleos do curso de Fisioterapia

NÚCLEO COORDENADOR(A) TITULAÇÃO REGIME

Núcleo de Saúde Funcional I Airton Martins da Costa Lopes Mestrado Parcial

Núcleo de Saúde Funcional II Janaine Cunha Polese Doutorado Integral

Núcleo de Formação Científica e Humanista Fernanda Souza da Silva Mestrado Parcial

Núcleo de Saúde Coletiva e das Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde

Vânia Ferreira de Figueiredo Mestrado Parcial

2.5.3 Representação Gráfica de um Perfil de Formação em Fisioterapia na FCM-MGO gráfico representa a evolução do estudante dentro da estrutura curricular, passando pelos quatro núcleos de formação e tendo como base os documentos regulatórios e norteadores, bem como as atividades desenvolvidas durante o curso. Para que o perfil do egresso seja alcan-çado, o estudante deverá desenvolver competências cognitivas, procedimentais e atitudinais relacionadas a todas as atividades que realizará dentro dos núcleos.

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2.6 Matriz Curricular do Curso de Fisioterapia 2017

Disciplinas da 1ª a 4ª série ...................................................... 2.540 horas/aulaEstágios Supervisionados da 4ª série ....................................624 horas/aulaEstágios Supervisionados da 5ª série ................................ 1.261 horas/aulaTrabalho de Conclusão de Curso ............................................. 80 horas/aulaAtividades Complementares .....................................................275 horas/aulaDisciplinas Optativas ...................................................................... 60 horas/aulaTotal: ................................................................................................. 4.840 horas/aula

SÉRIE DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA

SEM.TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

TRAB. DE CAMPO

TOTAL

Anatomia I 20 40 - - 60 1º

Bases da Fisioterapia 40 - - - 40 1º

Biofísica 40 - - - 40 1º

Bioquímica 40 - - - 40 1º

Citologia e Histologia 40 40 - - 80 1º

Práticas em Saúde Coletiva I

24 - 16 - 40 1º

Psicologia Aplicada à Saúde

60 - - - 60 1º

Anatomia II 20 40 - - 60 2º

Anatomia de Superfície - 20 - - 20 2º

Biomecânica 60 - - - 60 2º

Ciências Sociais 40 - - - 40 2º

Cuidados Básicos em Saúde

40 20 - - 60 2º

Metodologia Científica 60 - - - 60 2º

Neuroanatomia 40 - - - 40 2º

Produção Interdisciplinar I 20 - - 20 40 2º

CARGA HORÁRIA TOTAL 544 160 16 20 740 -

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SÉRIE DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA

SEM.TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

TRAB. DE CAMPO

TOTAL

Cinesiologia 40 40 - - 80 1º

Imaginologia Aplicada 20 - - - 20 1º

Fisiologia 80 20 - - 100 1º

Movimento e Desenvolvimento Humano

60 - - - 60 1º

Patologia Geral 60 20 - - 80 1º

Raciocínio Clínico em Fisioterapia I

40 - - - 40 1º

Farmacologia 40 - - - 40 2º

Fisiologia do Exercício 40 - - - 40 2°

Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia

40 20 - - 60 2º

Órtese e Prótese 40 - - - 40 2º

Patocinesiologia e Cinesioterapia Clínica

60 20 - - 80 2º

Práticas em Saúde Coletiva II

24 - 16 - 40 2º

Produção Interdisciplinar II 20 - - 20 40 2º

Raciocínio Clínico em Fisioterapia II

40 - - - 40 2º

CARGA HORÁRIA TOTAL 604 120 16 20 760 -

Fisioterapia do Trabalho 60 - - - 60 1º

Fisioterapia em Saúde do Idoso

80 - - - 80 1°

Fisioterapia Neurofuncional

80 - - - 80 1°

Recursos Físicos em Fisioterapia

60 20 - - 80 1º

Recursos Terapêuticos Manuais

20 40 - - 60 1º

Bioestatística 40 - - - 40 2º

Fisioterapia Cardiovascular 40 - - - 40 2°

Fisioterapia Dermatofuncional

40 20 - - 60 2º

Fisioterapia Esportiva 40 - - - 40 2°

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SÉRIE DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA

SEM.TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

TRAB. DE CAMPO

TOTAL

Fisioterapia Musculoesquelética

80 - - - 80 2°

Fisioterapia Respiratória e em Terapia Intensiva

80 - - - 80 2°

Produção Interdisciplinar III 20 - - 20 40 2º

Práticas em Saúde Coletiva III

- - 40 - 40 ESCALAPRÓPRIA

CARGA HORÁRIA TOTAL 640 80 40 20 780 -

Estágio Supervisionado em Fisioterapia Musculoesquelética

- - 208 - 208 ESCALAPRÓPRIA

Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurofuncional

- - 208 - 208

Estágio Supervisionado em Fisioterapia Cardiorrespiratória

- - 208 - 208

Educação em Saúde 20 - - - 20 1º

Ética e Deontologia em Fisioterapia

20 - - - 20 1º

Gestão em Serviços de Fisioterapia

40 - - - 40 1°

Humanização e Integralidade da Assistência

20 - - - 20 1º

Trabalho de Conclusão de Curso I

40 - - - 40 1º

Fisioterapia em Saúde da Criança e do Adolescente

80 - - - 80 2°

Fisioterapia em Saúde da Mulher e do Homem

80 - - - 80 2°

CARGA HORÁRIA TOTAL 300 624 - 924 -

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

SÉRIE DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA

SEM.TEÓRICA PRÁTICA ESTÁGIO

TRAB. DE CAMPO

TOTAL

Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar

- - 390 - 390 ESCALAPRÓPRIA

Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva

- - 520 - 520

Estágio Supervisionado em Saúde da Criança e do Adolescente

- - 195 - 195

Estágio Supervisionado em Saúde da Mulher e do Homem

- - 156 - 156

Trabalho de Conclusão de Curso II

40 - - - 40

CARGA HORÁRIA TOTAL 40 - 1.261 - 1.301 -

Atividades Complem.

Atividades Complementares

- - - - 275 -

CARGA HORÁRIA TOTAL - - - - 275 -

Disciplinas Optativas

Libras (Língua Brasileira de Sinais)

40 - - 20 60 -

Tópicos Avançados 40 - - 20 60 -

CARGA HORÁRIA MÍNIMA A SER CUMPRIDA

40 - - 20 60 -

As disciplinas optativas são ofertadas todo semestre e têm como objetivo propor ao estudante uma flexibilidade para integralização curricular. O estudante deve cumprir uma carga horária de 60 horas em qualquer período, podendo escolher qual disciplina quer cursar. Na disciplina Tó-picos Avançados existe ainda a flexibilidade de ofertar temas diversos e atuais, proporcionando ao estudante uma formação diferenciada. Nesse sentido já foram ofertados os seguintes temas: Hidroterapia, Fisioterapia em Oncologia, Saúde e Acessibilidade, entre outros. No 1º semestre de 2017 está sendo ofertada a disciplina com o tema Avaliação e Intervenção sobre o Movimen-to Humano: Marcha e Corrida.

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2.7 Conteúdos Curriculares

1ª SÉRIE

ANATOMIA I – 60 HORAS

Identificação, descrição e compreensão da estrutura macroscópica e organização dos diferentes órgãos e sistemas do corpo humano. Análise morfológica e funcional. Correlações com a prática clínica.

Referências Básicas1. MOORE, Keith L.; DALLEY II, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clíni-

ca. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. xviii, 1114 p. 2. GARDNER, Ernest D.; GRAY, Donald J.; O’RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do

corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 815 p.3. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Paginação

irregular.

Referências Complementares1. ROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane Franklin.

Neuroanatomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. xvii, 161 p.2. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2. ed. Rio de

Janeiro: Atheneu, 2010. 184 p. 3. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para estu-

dantes. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xxvii, 1103 p. 4. PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guana-

bara Koogan, 2006. 2 v.5. GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1988. 1147 p.

ANATOMIA II – 60 HORAS

Identificação, descrição e compreensão da estrutura macroscópica e organização do sistema musculoesquelético. Análise morfológica e funcional. Correlações com a prática clínica e as principais disfunções musculoesqueléticas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Referências Básicas1. GARDNER, Ernest D.; GRAY, Donald J.; O’RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do

corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 815 p.2. D’ANGELO, J. G., FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,

2010. 184 p.3. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Paginação

irregular.

Referências Complementares1. MOORE, Keith L.; DALLEY II, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clíni-

ca. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. xviii, 1114 p. 2. TANK, Patrick W.; GEST, Thomas R.; BURKEL, William E. Atlas de anatomia humana. Por-

to Alegre: Artmed, 2009. 431 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para estu-dantes. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xxvii, 1103 p.

4. PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 2006. 2 v.

5. GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 1147 p.

ANATOMIA DE SUPERFÍCIE – 20 HORAS

Identificação tátil das estruturas anatômicas palpáveis e sua correlação com a clínica fisiotera-pêutica.

Referências Básicas1. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Paginação

irregular.2. TIXA, Serge. Atlas de anatomia palpatória do membro inferior: investigação manual de su-

perfície. São Paulo: Manole, 2000. 192 p.3. TIXA, Serge. Atlas de anatomia palpatória: v. 1: do pescoço, do tronco e do membro supe-

rior. 2. ed. São Paulo: Manole, 2009. x, 229 p.

Referências Complementares1. GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1988. 1147 p.2. LOPEZ ANTUNEZ, Luis. Atlas de anatomia humana. México: Interamericana, 1970. 383 p.

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3. PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 2006. 2 v.

4. MARTINI, Frederic H.; TIMMONS, Michael J.; TALLITSCH, Robert B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. xxxiv, 870 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vital-source.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

5. MARIEB, Elaine N.; HOEHN, Katja. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

BASES DA FISIOTERAPIA – 40 HORAS

Estudo da história e evolução da Fisioterapia no Brasil. Contextualização das influências políti-cas, econômicas e sociais na profissão. Conhecimento sobre as áreas de atuação, as diretrizes curriculares nacionais e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Compreensão dos aspectos legais e éticos da profissão.

Referências Básicas1. DELIBERATO, Paulo César Porto. Fisioterapia preventiva: fundamentos e aplicações. São

Paulo: Manole, 2002. 362 p.2. O’SULLIVAN, Susan B; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5. ed. Ba-

rueri: Manole, 2010. 1506 p.3. REBELATTO, José Rubens; BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para

uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999. 309 p.

Referências Complementares1. SANTOS, Angela. A biomecânica da coordenação motora. São Paulo: Summus, 2002. 186 p.2. MOURA, Elcinete Wentz de et al. Fisioterapia: aspectos clínicos e práticos da reabilitação. 2.

ed. São Paulo: Artes Médicas, 2010. 720 p.3. MCMAHON, Patrick J. Current diagnóstico e tratamento em medicina do esporte. Rio

de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. 286 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. PORTER, Stuart B. (Ed.). Fisioterapia de Tidy. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. xv, 582 p. 5. KENDALL, Florence Peterson. Músculos: provas e funções. 5. ed. São Paulo: Manole, 2007.

xxiv, 528 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

BIOFÍSICA – 40 HORAS

Estudo da termodinâmica, da força, da pressão, da tensão e da bioeletricidade nos sistemas do corpo humano. Abordagem funcional dos princípios biofísicos da hemodinâmica, da respiração e do clearance renal.

Referências Básicas1. MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Curso de biofísica. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 242 p.2. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. 1946-. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janei-

ro: Elsevier, 2011. xxi, 1151 p.3. HENEINE, Ibrahim F. Biofísica básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 384 p.

Referências Complementares1. DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson/Pren-

tice Hall, 2003. 318 p.2. CURI, Rui; ARAÚJO FILHO, Joaquim Procopio. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2009. 857 p. 3. LACAZ - VIEIRA, Francisco. Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. 374 p.4. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1998. 639 p. 5. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 315 p.

BIOMECÂNICA – 60 HORAS

Estudo das forças mecânicas envolvidas nos movimentos do corpo humano e a interação entre os indivíduos e o ambiente. Análise qualitativa e quantitativa dos padrões fisiológicos do movi-mento.

Referências Básicas1. NEUMANN Donald A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para

reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. xxii, 743 p.2. NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelé-

tico. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. xvii, 401 p. 3. HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. São

Paulo: Manole, 2012. xi, 516 p.

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Referências Complementares 1. RASCH, Philip J.; BURKE, Roger K. Cinesiologia e anatomia aplicada: a ciência do movimento

humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. 571 p. 2. MCGINNIS, Peter Merton. Biomecânica do esporte e do exercício. 3. ed. Porto Alegre: Art-

med, 2015. 432 p.3. KENDALL, Florence Peterson. Músculos: provas e funções. 5. ed. São Paulo: Manole, 2007.

xxiv, 528 p.4. NORKIN, Cynthia C. Articulações, estrutura e função: uma abordagem prática e abrangen-

te. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 498 p.5. OATIS, Carol A. Kinesiology: the mechanics and pathomechanics of human movement. 2nd.

ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, 2009. xiv, 946 p.

BIOQUÍMICA – 40 HORAS

Estudo dos processos químicos que ocorrem nos sistemas biológicos em nível molecular, suas integrações e regulações. Conhecimento dos meios pelos quais o organismo promove a utiliza-ção de substâncias necessárias à sua nutrição e homeostasia. Ênfase nos distúrbios metabólicos, gênese e amplificação de estados patológicos.

Referências Básicas1. NELSON, David L.; FOX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2014. xxx, 1298 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582710739/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. xxi, 1162 p.

3. BAYNES, John W.; DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Else-vier, 2015. xxiv, 636 p.

Referências Complementares1. CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. São Paulo: CENCAGE/Learning, 2011.

3 v. 2. HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

520 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536326917/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 386p.

4. MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 5. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2009. 382 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

5. VIEIRA, Enio Cardillo; GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica celular e biologia molecular. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 360 p.

CIÊNCIAS SOCIAIS – 40 HORAS

Estudo da sociedade, sua estrutura e organização social e aplicação ao panorama brasileiro. Estudo do processo civilizatório no Brasil. Conhecimento da história e cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e contextualização das relações étnico-raciais. Estudo dos direitos humanos.

Referências Básicas1. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdu-

ção. 7. ed. reimp. São Paulo: Atlas, 2015. xx, 331 p. Disponível em: <https://professorsauloal-meida.files.wordpress.com/2014/08/antropologia-uma-introduc3a7c3a3o-marconi-e-pre-sotto.pdf>. Acesso em: 4 abr. 2016.

2. DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2010. xiv, 386 p.3. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. [ebook].

Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320496/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Referências Complementares1. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro:

Rocco, 2010. 285 p.2. CHARON, Joel M.; VIGILANT, Lee Garth. Sociologia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. xviii, 301 p. 3. GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 158 p.4. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 23. ed. Rio de Janeiro: Zahar,

2009. 117 p. 5. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2009. 170 p. Disponí-

vel em: <https://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2010/03/laplantine_aprender-an-tropologia.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2015.

CITOLOGIA E HISTOLOGIA – 80 HORAS

Estrutura e organização microscópica das células e tecidos que compõem os sistemas do corpo humano, correlacionando a organização estrutural com as funções exercidas.

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Referências Básicas1. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 364 p.2. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538 p.3. KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2.

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xvi, 677 p.

Referências Complementares1. DE ROBERTIS, Eduardo. M. F.; HIB, Jose. De Robertis bases da biologia celular e molecular.

4. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p.2. LEBOFFE, Michael J. Atlas fotográfico de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005. x, 220 p.3. ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas: em correlação com biolo-

gia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xx, 908 p.4. ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. xxi, 740,

[102]p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536321707/> Acesso em: 03 fev. 2017.

5. RIZZO, Elizete; BAZZOLI, Nilo. Roteiro de aulas práticas de citologia e histologia geral. Belo Horizonte: UFMG/ICB, 2004. 71 p.

CUIDADOS BÁSICOS EM SAÚDE – 60 HORAS

Estudo dos cuidados, instrumentos e procedimentos básicos na biossegurança. Atendimento em primeiros socorros e prevenção de acidentes. Identificação e utilização dos equipamentos de proteção individual e de proteção do paciente.

Referências Básicas1. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2016. xvi, 1413 p.2. POTTER, Patricia A. et al. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

xxviii, 1391 p.3. LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnósti-

co clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.

Referências Complementares1. COSTA, Walter Rodrigues da. Primeiros socorros. Belo Horizonte: s.n., 2000. 140 p.2. HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAU-

LO. Guia de utilização de anti-infecciosos e recomendações para a prevenção de infecções

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

hospitalares. São Paulo: Faculdade de Medicina da USP, 2007. 191 p. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/pdfs/Anti-Infecciosos_Infec_Hospitalar.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2009.

3. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos (Ed.). Exame clínico: bases para a prática médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xviii, 508 p.

4. QUILICI, Ana Paula ; TIMERMAN, Sérgio (Ed.). Suporte básico de vida: primeiro atendimento na emergência para profissionais da saúde. Barueri: Manole, 2011. xx, 356 p.

5. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 13. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xiii, 1023 p.

METODOLOGIA CIENTÍFICA – 60 HORAS

Compreensão e utilização do método científico, produzindo e articulando novos conhecimen-tos. Estabelecimento de relações entre as validades metodológicas dos trabalhos científicos. Es-tudo dos diferentes delineamentos metodológicos e dos princípios éticos aplicados na pesquisa.

Referências Básicas1. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica.

3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. THOMAS, Jerry R. Métodos de pesquisa em atividade física. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xi, 478 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: COOPMED, 2008. 93 p.

Referências Complementares1. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2011. 314 p.2. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. xxviii, 707 p.3. SILVA, Rafael Duarte; ANDRADE, Laura de Mello. Metodologia científica: um guia prático.

Belo Horizonte: FCM-MG, 2011. 204 p.4. JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e medici-

na preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p.5. ROTHMAN, Kenneth J.; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy L. Epidemiologia moderna.

Porto Alegre: Artmed, 2011. vii, 887 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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NEUROANATOMIA – 40 HORAS

Estudo das estruturas do sistema nervoso central e periférico humano. Integração dos compo-nentes e da função do sistema nervoso e suas correlações com os demais sistemas do corpo.

Referências Básicas1. ROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane Franklin.

Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 161 p. 2. DI DIO, Liberato João Affonso. Tratado de anatomia sistêmica aplicada: princípios básicos e

sistêmicos: esquelético, articular e muscular. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 2 v.3. MACHADO, Ângelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. reimp. São Paulo: Atheneu, 2002. 363 p.

Referências Complementares1. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmen-

tar. 3. ed. rev. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. (Biblioteca Biomédica). Disponível em: <http://pt.slideshare.net/carlamoura315/anatomia-humana-dangelo-e-fattini-3-ed-parte-1>. Acesso em: 5 abr. 2016.

2. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Paginação irregular.

3. GARDNER, Ernest D.; GRAY, Donald J.; O’RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 815 p.

4. PUTZ, R. ; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guana-bara Koogan, 2006. 2 v.

5. SPENCE, Alexander F. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991. 713 p.

PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA I – 40 HORAS

Introdução ao estudo do Sistema Único de Saúde – SUS, da Saúde Coletiva no Brasil e das linhas de cuidado nas redes de atenção à saúde, com práticas em Unidade Básica de Saúde. Conheci-mento sobre sistema de regulação.

Referências Básicas1. GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti (org.). Tratado de medicina de família e comu-

nidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. LOPES, Mário. Políticas públicas de saúde: interação dos atores sociais. São Paulo: Atheneu, 2010. 101 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

3. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2012. 871 p.

Referências Complementares1. COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da família: uma aborda-

gem multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009. 260 p.2. CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (Org.). Promoção da saúde: conceitos, re-

flexões, tendências. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. 229 p.3. PAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. 144 p. (Temas em

saúde). Disponível em: <http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/4/>. Acesso em: 13 jul. 2012.

4. BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Saúde. Guia do usuário do SUS BH. Belo Ho-rizonte: Prefeitura de Belo Horizonte, [s.d]. 23 p. Disponível em: <http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/comunicacao/guia_usuario_sus.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015.

5. MEDRONHO, Roberto de Andrade et al. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 685 p.

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR I – 40 HORAS

Articulação das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais desenvolvidas ao longo da 1a série do curso, buscando a formação integral e interdisciplinar. Capacitação para formação de um profissional com visão crítica, humanista, reflexiva e resolutiva.

Referências Básicas1. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica.

3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. O’SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5. ed. Ba-rueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p.

3. CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde / Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. 82 p.

Referências Complementares1. AUN, Juliana Gontijo; VASCONCELLOS, Maria José Esteves de; COELHO, Sônia Vieira.

Atendimento sistêmico de famílias e redes sociais: v. 3 - desenvolvendo práticas com a me-todologia de atendimento sistêmico. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2010. 478 p.

2. NITA, Marcelo Eidi et al. Avaliação de tecnologias em saúde: evidência clínica, análise eco-nômica e análise e decisão. Porto Alegre: Artmed, 2010. xiv, 600 p. [ebook]. Disponível em: <https:// online.vitalsource.com/#/books/9788536321998/>. Acesso em 31 jan. 2017.

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3. LOPES, Mário. Políticas públicas de saúde: interação dos atores sociais. São Paulo: Atheneu, 2010. 101 p.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde na escola. Brasília: Mi-nistério da Saúde, 2009. 96 p. (Cadernos de Atenção Básica 24). Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2015.

5. SILVA, Maria Júlia Paes da. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpes-soais em saúde. 9. ed. São Paulo: Loyola, 2013. 133 p.

PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE – 60 HORAS

Conhecimento das principais conceituações e abordagens psicológicas. Reflexão sobre o papel do profissional da saúde frente aos aspectos psicológicos do paciente, família e equipe, capa-citando-o para uma prática mais humanizada. Identificação dos fatores pessoais que podem influenciar a saúde funcional.

Referências Básicas1. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:

uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 368 p.2. MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2011. 240 p.3. KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais têm para

ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. 9. ed. São Paulo: Mar-tins Fontes, 2011. 296 p.

Referências Complementares1. MELLO FILHO, Julio de; BURD, Miriam (Org.). Doença e família. 2. ed. reimp. São Paulo: Casa

do Psicólogo, 2010. 412 p.2. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 18. ed. Petrópolis:

Vozes, 2012. 207 p.3. ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.). O doente, a psicologia e o hospital. 3. ed.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1996. xvi, 110 p.4. MELLO FILHO, Julio de. Concepção psicossomática: visão atual. 11. ed. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2009. 257 p.5. ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.). Psicossomática e a psicologia da dor. 2. ed.

rev. amp. São Paulo: Cengage Learning, 2012. xvii, 358 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2ª SÉRIE

CINESIOLOGIA – 80 HORAS

Análise e avaliação dos movimentos do corpo humano sob os aspectos da amplitude e diferen-tes graus da ação muscular. Aplicação das leis da física relacionadas aos mecanismos estruturais, funcionais e de ordenação dos movimentos.

Referências Básicas1. HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. São

Paulo: Manole, 2012. xi, 516 p.2. MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. São Paulo: Manole, 2010. xi, 1224 p.3. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. 6. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Referências Complementares1. DUFOUR, M.; C. GÉNOT et al. Cinesioterapia: avaliações, técnicas passivas e ativas. São

Paulo: Panamericana, 1989. 4 v.2. FREITAS, Paula Pardini. Reabilitação da mão. São Paulo: Atheneu, 2006. 578 p.3. SMITH, Laura K. et al. Cinesiologia: clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997. 538 p.4. FLOYD, R. T. Manual de cinesiologia estrutural. 16. ed. Barueri: Manole, 2011. 422 p.5. BIENFAIT, Marcel. As bases da fisiologia da terapia manual. São Paulo: Summus, 2000. 207 p.

FARMACOLOGIA – 40 HORAS

Estudo dos fármacos e suas relações com a abordagem fisioterapêutica. Destaque para a classifi-cação, mecanismo de ação, indicações, efeitos colaterais, vias de administração e de eliminação.

Referências Básicas1. RANG, H. P. Rang & Dale farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xxv, 778 p.2. BRUNTON, Laurence L. (org.). Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica.

12. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012. xxi, 2079 p. [ebook]. Disponível em: <https://online. vitalsource.com/#/books/9788580555066/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill/Artmed, 2010. xiii, 1046 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788580552270/>. Acesso em: 01 fev. 2017.

Referências Complementares1. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii, 1325 p.

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2. FUNCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xix, 1261 p.

3. NEAL, M. J. Compêndio de farmacologia médica. Lisboa: Instituto Piaget, 2006. 192 p. 4. DELUCIA, Roberto (Coord.). Farmacologia integrada. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. 701 p.5. LÜLLMANN, Heinz; MOHR, Klaus; HEIN, Lutz. Farmacologia: texto e atlas. 6. ed. Porto Ale-

gre: Artmed, 2010. x, 397 p.

FISIOLOGIA – 100 HORAS

Estudo fisiológico dos sistemas do corpo humano. Desenvolvimento do raciocínio sobre fisiolo-gia celular, dos sistemas muscular, nervoso, circulatório, respiratório, renal, endócrino e digestó-rio, bem como as interrelações funcionais existentes entre os mesmos.

Referências Básicas1. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. 1946-. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janei-

ro: Elsevier, 2011. xxi, 1151 p.2. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xiv, 1335 p.3. SILVERTHORN, Dee Unglaub; JOHNSON, Bruce R.; OBER, William C. Fisiologia humana:

uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxiv, 957 p.

Referências Complementares1. CURI, Rui; ARAÚJO FILHO, Joaquim Procopio. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2009. 857 p.2. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1998. 639 p. 3. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São

Paulo: Atheneu, 2005. 698 p. 4. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 315 p.5. DOUGLAS, Carlos Roberto. Tratado de fisiologia aplicada à fisioterapia. 2. ed. São Paulo:

Tecmedd, 2004. 970 p.

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO – 40 HORAS

Análise do comportamento metabólico, energético, termorregulador, musculoesquelético, car-diovascular e respiratório durante o exercício. Atividade física em cada fase do ciclo da vida e em populações específicas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Referências Básicas1. MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: energia,

nutrição e desempenho humano. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. lxix, 1099 p.2. SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. x, 400 p.3. POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condi-

cionamento e ao desempenho. 6. ed. Barueri: Manole, 2009. xxii, 646 p.

Referências Complementares1. WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do exer-

cício. 4. ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 594 p.2. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: El-

sevier, 2011. xxi, 1151 p.3. SILVERTHORN, Dee Unglaub; JOHNSON, Bruce R.; OBER, William C. Fisiologia humana:

uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxiv, 957 p.4. LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação. Porto Ale-

gre: Artmed, 2006. 187 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788536321998/>. Acesso em 31 jan. 2017.

5. DOUGLAS, Carlos Roberto. Tratado de fisiologia aplicada à fisioterapia. 2. ed. São Paulo: Tecmedd, 2004. 970 p.

IMAGINOLOGIA APLICADA – 20 HORAS

Identificação das estruturas anatômicas dos sistemas musculoesquelético, neurológico, cardior-respiratório e dos órgãos internos, por meio de exames de imagem específicos. Importância da interpretação dos exames de imagem para o diagnóstico cinético funcional, intervenção e prognóstico.

Referências Básicas1. BONTRAGER, Keneth L.; LAMPIGNANO, John P. Tratado de posicionamento radiográfico

e anatomia associada. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xix, 841 p.2. OLIVEIRA, Luiz Antonio Nunes de (Coord.). Diagnóstico por imagem. Barueri: Manole,

2012. xxii, 759 p. 3. GOODMAN, Lawrence R. Felson: princípios de radiologia do tórax: estudo dirigido. 2. ed.

São Paulo: Atheneu, 2001. 248 p.

Referências Complementares1. COSTA, Ricardo Vivacqua Cardoso; CARREIRA, Maria Angela M. Q. (Ed.). Ergometria: er-

goespirometria, cintilografia e ecocardiografia de esforço. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Athe-neu, 2009. 214 p.

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2. HELMS, Clyde A. Ressonância magnética musculoesquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xi, 442 p.

3. HOFER, Matthias. Tomografia computadorizada: manual prático de ensino. 6. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 228 p.

4. MELLO JUNIOR, Carlos Fernando de. Radiologia básica. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. ix, 239 p.5. CHEN, Michael Y. M.; POPE, Thomas Lee; OTT, David J. Radiologia básica. 2. ed. Porto

Alegre: AMGH, 2012. vi, 416 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA – 60 HORAS

Estudo dos métodos e técnicas de avaliação em Fisioterapia como meio de aplicação na semiologia funcional. Conhecimento da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.

Referências Básicas1. KOTTKE, Frederic J.; LEHMANN, Justus F. Tratado de medicina física e reabilitação de Kru-

sen. 4. ed. São Paulo: Manole, 1994. 707 p.2. DELIBERATO, Paulo César Porto. Fisioterapia preventiva: fundamentos e aplicações. São

Paulo: Manole, 2002. 362 p.3. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed., rev. Por-

to Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Referências Complementares1. KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao

homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 327 p.2. SAHRMANN, Shirley. Diagnóstico e tratamento das síndromes de disfunção dos movimen-

tos. São Paulo: Santos, 2009. 460 p.3. BURKE-DOE, Annie; JOBST, Erin E. Casos clínicos em fisioterapia e reabilitação neurológi-

ca. Porto Alegre: AMGH, 2015 xiv, 400 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. 325 p. Disponível em: <http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.

5. MACIEL, Arlindo. Avaliação multidisciplinar do paciente geriátrico. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. 258 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

MOVIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO – 60 HORAS

Estudo do desenvolvimento motor e integração com os demais aspectos da funcionalidade global do ser humano. Estudo do aprimoramento, manutenção e declínio do movimento do nascimento à senescência.

Referências Básicas1. GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C.; GOODWAY, Jackie D. Compreendendo o desenvol-

vimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. xi, 487 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. HAYWOOD, Kathleen; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 5. ed. Porto Alegre: Manole, 2010. xv, 407 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. PAYNE, V. Gregory; ISAACS, Larry D. Desenvolvimento motor humano: uma abordagem vitalícia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. xx, 470 p.

Referências Complementares1. GONÇALVES, Rejane Vale; HOURI, Sandra Filgueiras; BARRAL, Tatiana Teixeira. Movimento

e desenvolvimento humano. Belo Horizonte: Edição do Autor, 2007. 172 p.2. FLEHMIG, Inge. Texto e atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no lactente: diag-

nóstico e tratamento precoce do nascimento até o 18º mês. São Paulo: Atheneu, 2002. 316 p.3. PAPALIA, Diane E; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento hu-

mano. 12. ed. São Paulo: AMGH, 2013. 800 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vital-source.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. ECKERT, Helen M. Desenvolvimento motor. 3. ed. São Paulo: Manole, 1993. 490 p.5. TANI, Go (Ed.). Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005. xiv, 333 p.

ÓRTESE E PRÓTESE – 40 HORAS

Estudo da classificação das órteses e próteses. Caracterização dos diferentes tipos de adapta-ções, de sua ação terapêutica, bem como as indicações e contraindicações. Orientações sobre a indicação, confecção e aplicação das órteses e próteses. Treinamento funcional e reinserção social dos pacientes.

Referências Básicas1. CARVALHO, José André. Órteses: um recurso terapêutico complementar. 2. ed. São Paulo:

Manole, 2013. xv, 376 p.

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2. EDELSTEIN, Joan E.; BRUCKNER, Jan. Órteses: abordagem clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 200 p.

3. SMITH, Laura K. et al. Cinesiologia: clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997. 538 p.

Referências Complementares1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: classificação internacional de funcionalidade,

incapacidade e saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. 325 p. Dispo-nível em: <http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.

2. FONSECA, Marisa C. Registro. Órteses e próteses: indicação e tratamento. Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2015. xxii, 298 p.

3. JOBST, Erin E. Casos clínicos em fisioterapia de cuidado intensivo. Porto Alegre: AMGH, 2015. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. GOULD III, James A. (Ed.). Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. xi, 691 p.

5. BOCCOLINI, Fernando. Reabilitação: amputados, amputações e próteses. 2. ed. São Paulo: Robe, 2000. 254 p.

PATOCINESIOLOGIA E CINESIOTERAPIA CLÍNICA – 80 HORAS

Análise dos distúrbios do movimento. Estudo dos diversos recursos cinesioterápicos. Tratamen-to das disfunções do movimento que acometem o ser humano.

Referências Básicas1. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5.

ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p.2. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed., rev. Por-

to Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. SILVA, Rafael Duarte; CAMPOS, Vinicius Castro. Cinesioterapia: fundamentos teóricos para prática. Belo Horizonte: COOPMED, 2006. 145 p.

Referências Complementares1. LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação. Porto Ale-

gre: Artmed, 2006. 187 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/ books/9788536325880/>. Acesso em: 31 jan. 2017.

2. GHORAYEB, Nabil. O exercício: preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. São Paulo: Atheneu, 1999. 496 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

3. SALTER, Robert Bruce. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. xxxv, 699 p.

4. MORROW, James R.; JACKSON, Allen W.; DISCH, James G. Medida e avaliação de desempe-nho humano. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. ix, 303 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

5. KENDALL, Florence Peterson. Músculos: provas e funções. 5. ed. São Paulo: Manole, 2007. xxiv, 528 p.

PATOLOGIA GERAL – 80 HORAS

Análise, demonstração e interpretação das principais disfunções que ocorrem nos órgãos e sis-temas do corpo humano. Estudo da etiologia, fisiopatologia, alterações morfológicas e conse-quências clínicas e funcionais das doenças.

Referências Básicas1. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2016. xiv, 1542 p. 2. ROBBINS, Stanley L.; KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das

doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xx, 1458 p.3. RUBIN, Emanuel; GORSTEIN, Fred (Ed.). Rubin patologia: bases clinicopatológicas da medi-

cina. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xx, 1625 p.

Referências Complementares1. BUJA, L. Maximilian; KRUEGER, Gerhard R. F.; NETTER, Frank H. Atlas de patologia humana

de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2007. xxviii, 529 p.2. MITCHELL, Richard N. et al. Robbins & Cotran fundamentos de patologia. 8. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2012. xi, 699 p. 3. FRANCO, Marcello (Ed.). Patologia: processos gerais. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 331 p.4. KLATT, Edward C.; KUMAR, Vinay. Robbins e Cotran perguntas e respostas em patologia.

3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. x, 451 p.5. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS; MOREIRA, Marcos Cláudio; AN-

DRADE FILHO, José de Souza (Coord.). Roteiro de patologia geral. 2. ed. rev. Belo Horizon-te: FELUMA, 2011. 111 p.

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PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA II – 40 HORAS

Conhecimento da atuação do fisioterapeuta nas linhas de cuidado nas redes de atenção à saúde e nos níveis de atenção da saúde coletiva no Sistema Único de Saúde. Aprendizado prático em Unidade Básica de Saúde – UBS e Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF, com foco na funcionalidade e participação social.

Referências Básicas1. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática.

Rio de Janeiro: Medbook, 2014. xvi, 695 p. 2. BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Saúde. Guia do usuário do SUS BH. Belo Ho-

rizonte: Prefeitura de Belo Horizonte, [s.d]. 23 p. Disponível em: <http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/comunicacao/guia_usuario_sus.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015.

3. BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie M. Exercício terapêutico: na busca da função. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xxviii, 815 p.

Referências Complementares1. GOODMAN, Catherine Cavallaro; SNYDER, Teresa E. Kelly. Diagnóstico diferencial em fi-

sioterapia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxi, 766 p.2. GRISOTTI, Márcia; PATRÍCIO, Zuleica Maria. A saúde coletiva entre discursos e práticas: a

participação de usuários, trabalhadores e conselheiros de saúde. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006. 159 p.

3. BARROS, Fábio Batalha Monteiro de. História e legislação do SUS e saúde da família: pro-blematizando a realidade da saúde pública. Rio de Janeiro: Agbook, 2011. 143 p. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/bibliotecafct/fbio-batalha>. Acesso em: 21 out. 2013.

4. AUN, Juliana Gontijo; VASCONCELLOS, Maria José Esteves de; COELHO, Sônia Vieira. Atendimento sistêmico de famílias e redes sociais: v. 3 - desenvolvendo práticas com a me-todologia de atendimento sistêmico. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2010. 478 p.

5. MINUCHIN, Salvador; LEE, Wai-Yung; SIMON, George M. Dominando a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2008. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR II – 40 HORAS

Articulação das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais desenvolvidas ao longo da 1a e 2ª séries do curso, buscando a formação integral e interdisciplinar. Capacitação para for-mação de um profissional com visão crítica, humanista, reflexiva e resolutiva.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Referências Básicas1. MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. São Paulo: Manole, 2010. xi, 1224 p.2. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. 6. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 3v. 3. BRASIL. Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional/MG. Leis e atos normati-

vos das profissões do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional. Belo Horizonte: CREFI-TO-4, 2011. Disponível em: <http://www.crefito4.org/pesquisa.php?q=Leis+e+atos+norma-tivos+das+profiss%C3%B5es+do+fisioterapeuta+e+do+terapeuta+ocupacional>. Acesso em: 19 jun. 2015.

Referências Complementares1. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. 1946-. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janei-

ro: Elsevier, 2011. xxi, 1151 p.2. UMPHRED, Darcy Ann; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática. Rio de Ja-

neiro: Guanabara Koogan, 2007. 262 p.3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: classificação internacional de funcionalidade,

incapacidade e saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. 325 p. Disponível em: <http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.

4. FURTADO, Tania Regina da Silva. Responsabilidade social e ética em organizações de saú-de. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2011. 145 p.

5. PANUS, Peter C. (Et al.). Farmacologia para fisioterapeutas. Porto Alegre, RS: AMGH Ed., 2011. x, 549 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

RACIOCÍNIO CLÍNICO EM FISIOTERAPIA I – 40 HORAS

Estudo, discussão e desenvolvimento do raciocínio clínico aplicado às disfunções motoras mais prevalentes. Correlação das disciplinas básicas com os tópicos práticos de atuação clínica.

Referências Básicas1. CALAIS-GERMAIN, Blandine; LAMOTTE, Andrée. Anatomia para o movimento: volume 2:

bases de exercícios. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. 302 p.2. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5.

ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p.3. NEUMANN, Donald A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para

reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. xxii, 743 p.

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Referências Complementares1. ACHOUR JÚNIOR, Abdallah. Bases para exercícios de alongamento relacionado com a saú-

de e no desempenho atlético. Londrina: Midiograf, 1996. 224 p. 2. SAHRMANN, Shirley. Diagnóstico e tratamento das síndromes de disfunção dos movimen-

tos. São Paulo: Santos, 2009. 460 p.3. MARIEB, Elaine N.; HOEHN, Katja. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009.

[ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. GREENSPAN, Adam. Radiologia ortopédica. 2. ed. New York: Raven Press, 1996. Paginação irregular.

5. BURKE-DOE, Annie; JOBST, Erin E. Casos clínicos em fisioterapia e reabilitação neurológi-ca. Porto Alegre: AMGH Ed., 2015 xiv, 400 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsour-ce.com/#/ books/9788582710739/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

RACIOCÍNIO CLÍNICO EM FISIOTERAPIA II – 40 HORAS

Estudo, discussão e desenvolvimento do raciocínio clínico aplicado às disfunções cardiorrespi-ratórias mais prevalentes. Correlação das disciplinas básicas com os tópicos práticos de atuação clínica

Referências Básicas1. LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnósti-

co clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.2. ARAKAKI, Jaquelina Sonoe Ota ; PEREIRA, Monica Corso (Ed.). Fisioterapia respiratória. São

Paulo: Atheneu, 2011. 224 p.3. LIBBY, Peter ; BRAUNWALD, Eugene (Ed.). Braunwald tratado de doenças cardiovasculares.

8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2 v.

Referências Complementares1. GOLDMAN, Lee ; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil medicina. 23. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2009. 2 v.2. WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.

231 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788580553703/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. CARVALHO, Carlos Roberto Ribeiro de. Fisiopatologia respiratória. São Paulo: Atheneu, 2006. 370 p.

4. DORETTO, Dario. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso: fundamentos da semiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 466 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

5. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. 325 p. Dis-ponível em: <http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.

3ª SÉRIE

BIOESTATÍSTICA – 40 HORAS

Estudo das principais medidas estatísticas utilizadas nas pesquisas científicas, subsidiando a lei-tura e o trabalho científico na área da saúde. Articulação dos conceitos metodológicos e epide-miológicos com as medidas estatísticas

Referências Básicas1. JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e medici-

na preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p.2. MALETTA, Carlos Henrique Mudado. Bioestatística: saúde pública. 4. ed. rev. ampl. Belo

Horizonte: Independente, 2009. 464 p.3. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais.

4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 288 p.

Referências Complementares1. JACQUES, Sidia M. Callegari. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: ArtMed,

2011. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. SILVA, Rafael Duarte; ANDRADE, Laura de Mello. Metodologia científica: um guia prático. Belo Horizonte: FCM-MG, 2011. 204 p.

3. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. MLODINOW, Leonard. O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. 261 p.

5. SALSBURG, David. Uma senhora toma chá...: como a estatística revolucionou a ciência no século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. 286 p.

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR – 40 HORAS

Integração dos conteúdos de fisiopatologia, semiologia, cinesioterapia e recursos terapêuticos na atenção a saúde e nas disfunções do sistema cardiovascular. Correlação entre as condições funcionais, qualidade de vida, atividade física e participação social para a abordagem fisiotera-pêutica nos diversos ambientes (comunitário, ambulatorial e hospitalar).

Referências Básicas1. BONOW, Robert O. Braunwald tratado de doenças cardiovasculares. 9. ed. Rio de Janeiro,

RJ: Elsevier, 2013. 2 v. 2. NEGRÃO, Carlos Eduardo; BARRETO, Antônio Carlos Pereira (Ed). Cardiologia do exercício:

do atleta ao cardiopata. 3. ed., rev. e ampl. Barueri: Manole, 2010 xxiv, 725 p. 3. MAGALHÃES, Carlos Costa et al. Tratado de cardiologia SOCESP. 3.ed. São Paulo: Manole,

2015. xxxv, 1612 p.

Referências Complementares1. AEHLERT, Barbara. ACLS: suporte avançado de vida em cardiologia: emergências em cardi-

ologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. xix, 402 p.2. PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia cardiovascular: avaliação e conduta na reabilitação

cardíaca. Barueri: Manole, 2010. xiv, 344 p. 3. TERAPÊUTICA cardiovascular. Porto Alegre: Artmed, 2011. 750p. Disponível em: <https://

online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.4. REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da unidade de terapia intensiva à

reabilitação. São Paulo: Roca, 2014. xii, 666 p.4. UMEDA, Iracema Ioco Kikuchi (Coord.). Manual de fisioterapia na reabilitação cardiovas-

cular. Barueri, SP: Manole, 2006. xiv, 207 p.

FISIOTERAPIA DO TRABALHO – 60 HORAS

Estudo do processo saúde-doença relativo ao trabalho num contexto histórico. Levantamento de dados relativos a contextos reais de trabalho. Compreensão do conceito de ergonomia. Ava-liação funcional e tratamento fisioterapêutico, com foco na prevenção e promoção da saúde do trabalhador.

Referências Básicas1. COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia do corpo e do cérebro no trabalho: os princípios e

as aplicação prática: guia do profissional da ergonomia. Belo Horizonte: ERGO, 2014. 535 p.2. VERONESI JUNIOR, José Ronaldo. Fisioterapia do trabalho: cuidando da saúde funcional do

trabalhador. 2.ed. rev. e ampl. São Paulo: Andreoli, 2014. 366 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

3. COUTO, Hudson de Araújo. Como instituir a ergonomia na empresa: a prática dos comitês de ergonomia. 2. ed. Belo Horizonte: ERGO, 2011. 312 p.

Referências Complementares1. MIDDLEDITCH, Alison; OLIVER, Jean. Anatomia funcional da coluna. Rio de Janeiro: Revin-

ter, 2008. ix, 362 p.2. GUÉRIN, F. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo:

Edgard Blücher, 2010. xviii, 200 p.3. KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao

homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 327 p.4. COUTO, Hudson de Araújo; LECH, Osvandré; NICOLETTI, Sérgio José. Gerenciando a LER

e os DORT nos tempos atuais. Belo Horizonte: ERGO, 2007. 492 p.5. VERONESI JUNIOR, José Ronaldo. Perícia judicial para fisioterapeutas: perícia técnica ci-

nesiológia-funcional, assistência técnica judicial, modelos e legislações. São Paulo: Andreoli, 2013. 398 p.

FISIOTERAPIA MUSCULOESQUELÉTICA – 80 HORAS

Integração dos conteúdos de fisiopatologia, semiologia, cinesioterapia e recursos terapêuticos na atenção a saúde e nas disfunções do sistema musculoesquelético. Correlação entre as con-dições funcionais, qualidade de vida, atividade física e participação social para a abordagem fisioterapêutica nos diversos ambientes (comunitário, ambulatorial e hospitalar).

Referências Básicas1. HEBERT, Sizínio (org.). Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 5. ed. Por-

to Alegre: Artmed, 2017. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582713778/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. BARROS FILHO, Tarcísio Eloy Pessoa de; LECH, Osvandré. Exame físico em ortopedia. São Paulo: Sarvier, 2002. 333 p.

3. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed., rev. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

Referências Complementares1. ROCKWOOD, Charles A ; HECKMAN, James D. (Ed.). Rockwood e Green Fraturas em adul-

tos. 5. ed. São Paulo: Manole, 2006. 2 v.2. CIPRIANO, Joseph J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 5. ed. Por-

to Alegre: Artmed, 2012. 497 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582713778/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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3. MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. lxix, 1099 p.

4. COOPER, Grant; HERRERA, Joseph E. Manual de medicina musculoesquelética. Por-to Alegre: Artmed, 2015. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

5. RASCH, Philip J.; BURKE, Roger K. Cinesiologia e anatomia aplicada: a ciência do movimento humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. 571 p.

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL – 80 HORAS

Integração dos conteúdos de fisiopatologia, semiologia, cinesioterapia e recursos terapêuticos na atenção a saúde e nas disfunções do sistema nervoso. Correlação entre as condições funcio-nais, qualidade de vida, atividade física e participação social para a abordagem fisioterapêutica nos diversos ambientes (comunitário, ambulatorial e hospitalar).

Referências Básicas1. ROWLAND, Lewis P. (Ed.). Merritt tratado de neurologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xxii, 1171 p.2. STOKES, Maria. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000. 402 p.3. SHUMWAY- COOK, Anne; WOOLLACOTT, Marjorie H. Controle motor: teoria e aplica-

ções práticas. 3. ed. Barueri: Manole, 2010. x, 621 p.

Referências Complementares1. ROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane Franklin.

Neuroanatomia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. xvii, 161 p.2. DAVIES, Patricia M. Exatamente no centro: atividade seletiva do tronco no tratamento da

hemiplegia no adulto. São Paulo: Manole, 1996. 284 p.3. DAVIES, Patricia M. Recomeçando outra vez: reabilitação precoce após lesão cerebral trau-

mática ou outra lesão cerebral severa. São Paulo: Manole, 1997. 475 p.4. BAEHR, Mathias; FROTSCHER, Michael. Duus diagnóstico topográfico em neurologia: ana-

tomia, fisiologia, sinais, sintomas. 4. ed. rev. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 512 p.5. DAVIES, Patricia M. Passos a seguir: um manual para o tratamento da hemiplegia no adulto.

São Paulo: Manole, 1996. 314 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E EM TERAPIA INTENSIVA – 80 HORAS

Integração dos conteúdos de fisiopatologia, semiologia, cinesioterapia e recursos terapêuticos na atenção a saúde e nas disfunções do sistema respiratório. Análise dos mecanismos de ação, efeitos físicos e fisiológicos, indicações e contraindicações dos recursos terapêuticos. Correla-ção entre as condições funcionais, qualidade de vida, atividade física e participação social para a abordagem fisioterapêutica nos diversos ambientes (comunitário, ambulatorial e hospitalar).

Referências Básicas1. MACHADO, Maria da Glória Rodrigues. Bases da fisioterapia respiratória: terapia intensiva

e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. xxxi, 557 p. 2. EGAN, Donald F.; SCANLAN, Craig L.; WILKINS, Robert L.; STOLLER, James K. (Ed.). Funda-

mentos da terapia respiratória de Egan. 7. ed. São Paulo: Manole, 2000. xxiii, 1284 p.3. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatolo-

gia. 2. ed. rev. ampl. Barueri: Manole, 2011. xxiv, 582 p.

Referências Complementares1. ROCCO, Patricia Rieken Macêdo; ZIN, Walter Araujo. Fisiologia respiratória aplicada. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xvii, 490 p.2. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-operatórios. Ba-

rueri: Manole, 2009. xix, 271 p.3. WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.

231 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788580553703/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia respiratória no paciente crítico: rotinas clínicas. 3. ed., rev. e ampl. Barueri: Manole, 2010. xxviii, 675 p.

5. LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnósti-co clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.

FISIOTERAPIA EM SAÚDE DO IDOSO – 80 HORAS

Estudo epidemiológico e dos aspectos fisiológicos do envelhecimento nos diferentes sistemas. Compreensão de conceitos atuais em gerontologia e das principais doenças e riscos à saúde dos gerontes. Abordagem fisioterapêutica em uma equipe multidisciplinar, com foco na manuten-ção e promoção da funcionalidade e participação social do idoso. Análise dos aspectos éticos, legais, morais, políticos, sociais e ambientais da assistência à saúde do idoso.

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Referências Básicas1. FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xliii, 1741 p.2. MALAGUTTI, William; BERGO, Ana Maria Amato (Org.). Abordagem interdisciplinar do

idoso. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. 400 p.3. MORAES, Edgar Nunes de. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Belo Horizonte:

COOPMED, 2008. 700 p.

Referências Complementares1. MACIEL, Arlindo. Avaliação multidisciplinar do paciente geriátrico. Rio de Janeiro: Revinter,

2002. 258 p.2. ZIMERMAN, Guite I. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed, 2000. 229 p.

[ebook]. Disponível em: <https:// online.vitalsource.com/#/books/9788582711149/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. PAPALÉO NETTO, Matheus. Tratado de gerontologia. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Atheneu, 2007. 912 p.

4. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política nacional do idoso. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social, 2010. 102 p. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-do-idoso/Politica%20Nacional%20do%20Idoso.pdf/download>. Acesso em: 22 jun. 2015.

5. PAPALÉO NETTO, Matheus. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globaliza-da. São Paulo: Atheneu, 2005. 524 p.

FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL – 60 HORAS

Conhecimento das disfunções que acometem o sistema tegumentar e que comprometem o bem-estar, a função e a qualidade de vida do ser humano. Estudo da avaliação, prevenção, pro-moção e recuperação da função do indivíduo, no que se refere aos aspectos dermatofuncionais.

Referências Básicas1. BORGES, Fábio dos Santos. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas disfunções es-

téticas. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Phorte, 2010. 541 p.2. SAMPAIO, Sebastião A. P.; RIVITTI, Evandro A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas,

2008. xiv, 1585 p.3. GUIRRO, Elaine Caldeira de O.; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J. Fisioterapia Dermatofuncio-

nal: fundamentos, recursos e patologias. 3.ed. São Paulo: Manole, 2004. 560 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Referências Complementares1. MAIO, Maurício de (Ed.). Tratado de medicina estética. São Paulo: Roca, 2004. 3 v.2. BOCCOLINI, Fernando. Reabilitação: amputados, amputações e próteses. 2. ed. São Paulo:

Robe, 2000. 254 p.3. SOUTOR, Carol; HORDINSKY, Maria. Dermatologia clínica. Porto Alegre, RS: Artmed, 2015.

364 p.[ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582711149/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. IFOULD, Judith; FORSYTHE-CONROY, Debbie; WHITTAKER, Maxine. Técnicas em estéti-ca. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 360 p.

5. ROBINSON, Andrew J.; SNYDER-MACKLER, Lynn. Eletrofisiologia clínica: eletroterapia e teste eletrofisiológico. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xii, 559 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788582711149/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

FISIOTERAPIA ESPORTIVA – 40 HORAS

Conhecimento das principais lesões desportivas. Compreensão das etapas de reparação dos tecidos muscular, tendíneo, ósseo e cartilaginoso. Análise das particularidades dos principais esportes e atuação do profissional nessa área. Estudo da avaliação, prevenção, promoção e re-cuperação da função do atleta.

Referências Básicas1. LASMAR, Neylor Pace. Medicina do esporte. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. 505 p.2. ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação física das lesões

desportivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. xii, 504 p.3. MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. São Paulo: Manole, 2010. xi, 1224 p.

Referências Complementares1. MAGEE, David J.; ZACHAZEWSKI, James E.; QUILLEN, William S. (Ed.). Prática da reabilita-

ção musculoesquelética: princípios e fundamentos científicos. São Paulo: Manole, 2013. xvi, 802 p.

2. WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do exer-cício. 4. ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 594 p.

3. ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação física do atleta. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 718 p.

4. OSAR, Evan. Exercícios corretivos para disfunções de quadril e ombro. Porto Alegre: ArtMed, 2017. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788582711149/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

5. SamuLSKI, Dietmar Martin (Ed.). Novos conceitos em treinamento esportivo: CENESP-U-FMG. Brasília: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto, 1999. 214 p.

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PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA III – 40 HORAS

Conhecimento das ações práticas do fisioterapeuta na saúde do idoso. Orientação e educação do paciente, família e cuidadores. Atuação nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) prestando assistência primária e secundária, com foco na funcionalidade e participação social.

Referências Básicas1. JARDIM, José Roberto; NASCIMENTO, Oliver A. (Coord.). Guia de reabilitação. Barueri: Ma-

nole, 2010. xxiii, 789 p.2. REBELATTO, José Rubens; MORELLI, José Geraldo da Silva. Fisioterapia geriátrica: a prática

da assistência ao idoso. 2. ed., ampl. Barueri: Manole, 2011. xxiii, 504 p.3. GEIS, Pilar Pont. Atividade fisíca e saúde na terceira idade: teoria e prática. 5. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2015. 277 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788536325880/>. Acesso em: 31 jan. 2017.

Referências Complementares1. TORRES, Diego de Faria Magalhães. Fisioterapia: guia prático para a clínica. Rio de Janeiro:

LAB, 2006. 132 p. 2. HAASE, Vitor Geraldi; FERREIRA, Fernanda de Oliveira; PENNA, Francisco José (Ed.). As-

pectos biopsicossociais da saúde na infância e adolescência. Belo Horizonte: COOPMED, 2009. 659 p.

3. MINUCHIN, Salvador; LEE, Wai-Yung; SIMON, George M. Dominando a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2008. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde; VIANA, Maria Regina et al. Atenção à saúde da criança. Belo Horizonte: Secretaria de saúde, 2004. 214 p. Disponível em: <http://www.pucsp.br/prosaude/downloads/bibliografia/Atencao_Saude_Crianca_MG.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2017.

5. ROCHA, Eucenir Fredini. Reabilitação de pessoas com deficiência: a intervenção em discus-são. São Paulo: Roca, 2006. xvi, 300 p.

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR III – 40 HORAS

Articulação das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais desenvolvidas ao longo da 1a, 2ª e 3ª séries do curso, buscando a formação integral e interdisciplinar. Capacitação para formação de um profissional com visão crítica, humanista, reflexiva e resolutiva.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Referências Básicas1. BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie M. Exercício terapêutico: na busca da função. 3. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xxviii, 815 p.2. VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xiv, 383 p. 3. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:

Hucitec, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2012. 871 p.

Referências Complementares1. MUNIZ, José Wagner Cavalcante; TEIXEIRA, Renato da Costa. Fundamentos de administra-

ção em fisioterapia. Barueri: Manole, 2008. xx, 186 p.2. PAES, Libânia Rangel de Alvarenga. Gestão de operações em saúde: para hospitais, clínicas,

consultórios e serviços de diagnóstico. São Paulo: Atheneu, 2011. 192 p.3. KOTLER, Phillip; SHALOWITZ, Joel; STEVENS, Robert J. Marketing estratégico para

a área da saúde: a construção de um sistema de saúde voltado ao cliente. Porto Alegre: Bookman, 2010. xii, 576 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

4. MAITIN, Ian. CURRENT Medicina física e reabilitação. Porto Alegre: AMGH, 2016. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

5. NITA, Marcelo Eidi et al. Avaliação de tecnologias em saúde: evidência clínica, análise eco-nômica e análise e decisão. Porto Alegre: Artmed, 2010. xiv, 600 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536321998/>. Acesso em 31 jan. 2017.

RECURSOS FÍSICOS EM FISIOTERAPIA – 80 HORAS

Estudo teórico e prático dos principais recursos físicos utilizados no tratamento fisioterapêuti-co, auxiliando a recuperação da funcionalidade e da participação social do indivíduo. Abordagem dos mecanismos de ação, efeitos fisiológicos e terapêuticos, dosimetria, formas de aplicação, indicações, contraindicações e efeitos colaterais dos recursos físicos.

Referências Básicas1. ROBERTSON, Val et al. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 4. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2009. xiv, 501 p.2. PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas: em medicina esportiva. 4. ed. Barueri: Ma-

nole, 2002. xiv, 375 p.3. BÉLANGER, Alain. Recursos fisioterapêuticos: evidências que fundamentam a prática clíni-

ca. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2012. xx, 504 p.

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Referências Complementares1. NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia clínica. Barueri:

Manole, 2003. xii, 578 p.2. DAL GOBBO, Priscila. Casos clínicos em fisioterapia e reabilitação neurológica. São Pau-

lo: AMGH, 2015. xiv, 400 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536326917/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. AGNE, Jones Eduardo. Eu sei eletroterapia... Santa Maria: Sociedade Vicente Pallotti, 2011. 365 p.4. STARKEY, Chad. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 2. ed. Barueri: Manole, 2001. xvii,

404 p.5. ROBINSON, Andrew J.; SNYDER-MACKLER, Lynn. Eletrofisiologia clínica: eletroterapia e

teste eletrofisiológico. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xii,559 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788580553703/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS – 60 HORAS

Estudo teórico e prático dos recursos terapêuticos manuais, auxiliando a recuperação da fun-cionalidade e da participação social do indivíduo. Compreensão do comportamento mecânico dos sistemas e suas relações com as disfunções do movimento. Indicações, contraindicações e efeitos terapêuticos dos recursos manuais.

Referências Básicas1. MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. São Paulo: Manole, 2010. xi, 1224 p.2. MARQUES, Amélia Pasqual. Cadeias musculares: um programa para ensinar avaliação fisiote-

rapêutica global. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Manole, 2005. vii, 160 p.3. ALVES, Luciana Correia; CAMARGOS, Mirela Castro Santos. Manual de avaliação do siste-

ma musculoesquelético em fisioterapia. Belo Horizonte: COOPMED, 2007. 96 p.

Referências Complementares1. KAVANAGH, Wendy. Exercícios básicos de massagem: como tratar dores, estresse e falta de

energia. Barueri: Manole, 2006. 128 p.2. MAKOFSKY, Howard W. Coluna vertebral: terapia manual. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2006. 344 p.3. CHAITOW, Leon. Técnicas de energia muscular. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xv, 320 p.4. SANTOS, Angela. A biomecânica da coordenação motora. São Paulo: Summus, 2002. 186 p.5. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed., rev. Por-

to Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

4ª SÉRIE

EDUCAÇÃO EM SAÚDE – 20 HORAS

Estudo da natureza da ação educativa em saúde. Estudo do planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem nas práticas de educação em saúde.

Referências Básicas1. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. [ebook].

Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320496/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. DELORS, J. (Org.). Educação: um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2000. 281 p. Disponí-vel em:<http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-000047000/000046258.pdf>. Acesso em: 6 fev. 2013.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Ges-tão do trabalho e da regulação profissional em saúde: agenda positiva do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Brasília: Ed. MS, 2005. 64 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agenda_posi-tiva.pdf >. Acesso em: 21 maio 2010.

Referências Complementares1. FEUERWERKER, Laura. Além do discurso de mudança na educação médica: processos e

resultados. São Paulo: Hucitec, 2002. 306 p.2. BASTABLE, Susan B. O enfermeiro como educador: princípios de ensino-aprendizagem para

a prática de enfermagem. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xvi, 687 p.3. MARINS, João José Neves (Et al). Educação médica em transformação: instrumentos para a

construção de novas realidades. São Paulo: Hucitec, 2006. 390 p. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Política Nacional de educação

permanente para o controle social no Sistema Único de Saúde: SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 24 p. (Série B. Textos Básicos em Saúde) Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/miolo_pep.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2015.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Escolas promotoras de saúde: experiência no Brasil. Brasília: Mi-nistério da Saúde, 2007. 302 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde. Série Promoção da Saúde; 6) Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/escolas_promotoras_saude_ex-periencias_brasil_p1.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2007.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA MUSCULOESQUELÉTICA – 208 HORAS

Avaliação e elaboração do diagnóstico cinético funcional, planejamento e execução do trata-mento fisioterapêutico em indivíduos com disfunções musculoesqueléticas em nível ambulato-rial. Desenvolvimento de atitudes críticas, reflexivas, éticas e de cooperação com o indivíduo, sua família e equipe multidisciplinar.

Referências Básicas1. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed., rev. Por-

to Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. São Paulo: Manole, 2010. xi, 1224 p.3. O’SULLIVAN, Susan B; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5. ed. Ba-

rueri: Manole, 2010. 1506 p.

Referências Complementares1. CIPRIANO, Joseph J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 5. ed. Por-

to Alegre: Artmed, 2012. 497 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582713778/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. HEBERT, Sizínio (org.). Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2009. xii, 1693 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582713778/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. ENOKA, Roger M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2000. 450 p.

4. PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. 2. ed. Porto Ale-gre: Artmed, 2004. 472 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

5. LIANZA, Sérgio (Coord.). Medicina de reabilitação. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. xiv, 474 p.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL – 208 HORAS

Avaliação e elaboração do diagnóstico cinético funcional, planejamento e execução do tra-tamento fisioterapêutico em indivíduos com disfunções neurológicas em nível ambulatorial. Desenvolvimento de atitudes críticas, reflexivas, éticas e de cooperação com o indivíduo, sua família e equipe multidisciplinar.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Referências Básicas1. ROWLAND, Lewis P. (Ed.). Merritt tratado de neurologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xxii, 1171 p.2. SHUMWAY- COOK, Anne; WOOLLACOTT, Marjorie H. Controle motor: teoria e aplica-

ções práticas. 3. ed. Barueri: Manole, 2010. x, 621 p.3. O’SULLIVAN, Susan B; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5. ed. Ba-

rueri: Manole, 2010. 1506 p.

Referências Complementares1. DAVIES, Patricia M. Exatamente no centro: atividade seletiva do tronco no tratamento da

hemiplegia no adulto. São Paulo: Manole, 1996. 284 p.2. DAVIES, Patricia M. Passos a seguir: um manual para o tratamento da hemiplegia no adulto.

São Paulo: Manole, 1996. 314 p.3. DAVIES, Patricia M. Recomeçando outra vez: reabilitação precoce após lesão cerebral trau-

mática ou outra lesão cerebral severa. São Paulo: Manole, 1997. 475 p.4. STOKES, Maria. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000. 402 p.5. BAEHR, Mathias; FROTSCHER, Michael. Duus diagnóstico topográfico em neurologia: ana-

tomia, fisiologia, sinais, sintomas. 4. ed. rev. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 512 p.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIACARDIORRESPIRATÓRIA – 208 HORAS

Avaliação e elaboração do diagnóstico cinético funcional, planejamento e execução do trata-mento fisioterapêutico em indivíduos com disfunções cardiorrespiratórias em nível ambulato-rial. Desenvolvimento de atitudes críticas, reflexivas, éticas e de cooperação com o indivíduo, sua família e equipe multidisciplinar.

Referências Básicas1. IRWIN, Scot; TECKLIN, Jan Stephen (Ed.). Fisioterapia cardiopulmonar. 2. ed. São Paulo:

Manole, 1994. 570 p. 2. BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica Franco. Recur-

sos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. 2. ed. Barueri: Manole, 2014. 343 p.3. MACHADO, Maria da Glória Rodrigues. Bases da fisioterapia respiratória: terapia intensiva

e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. xxxi, 557 p.

Referências Complementares1. CAMERON, Michelle H. Agentes físicos na reabilitação: da pesquisa à prática. 3. ed. Rio de

Janeiro: Saunders Elsevier, 2009. xiii, 424 p.2. KLIEGMAN, Robert M. Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2 v.

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3. KAMINSKY, David A. Sistema respiratório: volume 3. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 344 p. 4. DOURADO, Victor Zuniga. Exercício físico aplicado à reabilitação pulmonar. São Paulo:

Revinter, 2011. 368 p.5. DETURK, William E; CAHALIN, Lawrence P. Fisioterapia cardiorrespiratória: baseada em

evidências. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. 734 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

ÉTICA E DEONTOLOGIA EM FISIOTERAPIA – 20 HORAS

Estudo dos princípios éticos e deontológicos que norteiam a prática profissional. Conhecimen-to das entidades de classe e do Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia.

Referências Básicas1. VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2013. 83 p. (Coleção Primeiros Pas-

sos; 177). Disponível em: <http://www.fara.edu.br/site/servicos/downloads/colecao/etica.pdf>. Acesso em: 30 nov. 2016.

2. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia: Resolução Nº 424, de 08 de Julho de 2013. Belo Horizonte: CREFITO-4, 2013. Disponível em: <http://coffito.gov.br/nsite/?p=3187>. Acesso em: 19 jun. 2015.

3. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 207 p.

Referências Complementares1. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 32. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. 302 p.2. BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 134 p.3. JORGE, Rui Chamone. A relação terapeuta-paciente (notas introdutórias). 2. ed. Belo Hori-

zonte: Grupo de Estudos Profundos de Terapia Ocupacional - GES.TO, 1999. 75 p.4. PESSINI, Léo; BARCHIFONTAINE, Chistian de Paul (Org.). Fundamentos da bioética. 4. ed.

São Paulo: Paulus, 2009. 241 p.5. LA TAILLE, Yves de. Formação ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre: Artmed, 2011.

315 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582710739/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – 80 HORAS

Estudo das disfunções neurológicas e musculoesqueléticas congênitas ou adquiridas e das situa-ções de risco à saúde das crianças e adolescentes. Análise dos instrumentos de avaliação. Tra-tamento fisioterapêutico em crianças e adolescentes e o seu impacto na função e participação social.

Referências Básicas1. TECKLIN, Jan Stephen. Fisioterapia pediátrica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 479 p.2. UMPHRED, Darcy Ann; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática. Rio de Ja-

neiro: Guanabara Koogan, 2007. 262 p.3. LIMA, César Luiz Ferreira de Andrade; FONSECA, Luiz Fernando. Paralisia cerebral: neurolo-

gia, ortopedia, reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2008. xxiv, 658 p.

Referências Complementares1. CURY, Valéria Cristina Rodrigues; BRANDÃO, Marina de Brito. Reabilitação em paralisia ce-

rebral. Rio de Janeiro: Medbook, 2011. xvi, 460 p.2. FINNIE, Nancie A. O manuseio em casa da criança com paralisia cerebral. 3. ed. São Paulo:

Manole, 2000. xviii, 314 p.3. KUDO, Aide Mitie; MARCONDES, Eduardo; MORIYAMA, Líria Tigusa; LINS, Léa (Coord.).

Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em pediatria. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1997. 293 p.

4. BOBATH, Berta. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral. São Paulo: Manole, 1978. 123 p.

5. ROSE JÚNIOR, Dante de. Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. vi, 256 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM – 80 HORAS

Estudo do desenvolvimento sexual da mulher e das alterações fisiológicas no período gestacio-nal, puerperal e no climatério. Principais disfunções que acometem as mulheres e seus impactos na função e participação social. Abordagem fisioterapêutica nas disfunções musculoesqueléti-cas, circulatórias, cardiorrespiratórias, miccionais e coloproctológicas decorrentes.

Referências Básicas1. SOUZA, Elza Lúcia Baracho Lotti de. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e

aspectos de mastologia. 4. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 579 p.

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2. POLDEN, Margaret. Fisioterapia em obstetrícia e ginecologia. São Paulo: Santos, 2005. 442 p.3. LEMOS, Andrea. Fisioterapia obstétrica baseada em evidências. Rio de Janeiro: Medbook,

2014. 452 p.

Referências Complementares1. MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. 2. ed. rev. e ampl. Barueri: Manole,

2009. x, 226 p.2. CHAVES, Indelécio Garcia. Mastologia: aspectos multidisciplinares. Rio de Janeiro: Medsi,

1999. 337 p.3. GÜNTHER, Herrmann. Ginástica médica em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole,

1980. 205 p.4. TANAGHO, Emil A.; MCANINCH, Jack W. (Org.). Urologia geral de Smith. 17. ed. Porto

Alegre: AMGH, 2010. xi, 755 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

5. STEPHENSON, Rebecca G.; O’CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obs-tetrícia. 2. ed. Barueri: Manole, 2004. xxiii, 520 p.

GESTÃO EM SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA – 40 HORAS

Estudo dos conceitos de gerenciamento e suas aplicações para o ambiente de negócios da área de Fisioterapia, tanto na iniciativa privada quanto na gestão pública.

Referências Básicas1. VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xiv, 383 p.2. SEBRAE. Clínica de fisioterapia. 2.ed. São Paulo, 2010. 38 p. (Comece certo) Disponível em:

<http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/biblioteca/ComeceCerto/Clinica_fisioterapia.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2015.

3. MOYSÉS FILHO, Jamil et al. Planejamento e gestão estratégica: em organizações de saúde. Rio de Janeiro: Ed.FGV, 2010. 157 p.

Referências Complementares1. MUNIZ, José Wagner Cavalcante; TEIXEIRA, Renato da Costa. Fundamentos de administra-

ção em fisioterapia. Barueri: Manole, 2008. xx, 186 p.2. COURA, Betovem et al. Gestão de custos em saúde. Rio de Janeiro: FGV, 2009. 157 p.3. SPILLER, Eduardo Santiago et al. Gestão de serviços em saúde. Rio de Janeiro: FGV Editora,

2013. 172 p. 4. KOTLER, Phillip; SHALOWITZ, Joel; STEVENS, Robert J. Marketing estratégico para

a área da saúde: a construção de um sistema de saúde voltado ao cliente. Porto Alegre:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Bookman, 2010. xii, 576 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

5. CHRISTENSEN, Clayton M.; GROSSMAN, Jerome H.; HWANG, Jason. Inovação na ges-tão da saúde: soluções disruptivas para reduzir custos e aumentar qualidade. Porto Ale-gre: Bookman, 2009. vi, 421 p. [ebook]. Disponível em:<https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320298/>. Acesso em: 15 fev. 2017.

HUMANIZAÇÃO E INTEGRALIDADE NA ASSISTÊNCIA – 20 HORAS

Estudo dos métodos, instrumentos e estratégias de abordagem integral e humana aos usuários de saúde e das relações usuários-trabalhadores e trabalhadores-equipe multidisciplinar. Análise das legislações e políticas públicas referentes à temática. Estudo dos processos de trabalho e das relações presentes na produção de atos de saúde.

Referências Básicas1. PESSINI, Leocir; BERTACHINI, Luciana. Humanização e cuidados paliativos. 5. ed. São Paulo:

Centro Universitário São Camilo, 2011. 344 p.2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Human-

ização; PASCHE, Dário Frederico (Coord.). Cadernos HumanizaSus: Brasília: Editora MS, 2010. 256 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizasus_atencao_basica.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2015.

3. PEIXOTO, Tereza Cristina (Org.). Curso de humanização de atenção e gestão em saúde. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública, 2007. 144 p.

Referências Complementares1. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. [ebo-

ok]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536320496/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Gestão do trabalho e da regulação profissional em saúde: agenda positiva do Departamen-to de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Brasília: Editora MS, 2005. 64 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agen-da_positiva.pdf >. Acesso em: 21 maio 2010.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do idoso. 2. ed. reimp. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 68 p. (Série E. Legislação de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_2ed.pdf>. Acesso em: 23 set. 2008.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente. 3. ed. reimp. Brasília: Editora MS, 2008. 95 p. (Série E. Legislação de Saúde). Disponível em: <http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/camara/estatuto_crianca_adolescente_9ed.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2009.

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5. SILVA, Maria Júlia Paes da. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpes-soais em saúde. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2015. 133 p.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I – 40 HORAS

Desenvolvimento do espírito investigativo a partir de uma problematização de relevância social. Elaboração do projeto de pesquisa que será apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso.

Referências Básicas1. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica.

3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. THOMAS, Jerry R. Métodos de pesquisa em atividade física. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xi, 478 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: COOPMED, 2008. 93 p.

Referências Complementares1. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2011. 314 p.2. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. xxvi, 696 p.3. CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed,

2003. 255 p.4. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.5. SILVA, Rafael Duarte; ANDRADE, Laura de Mello. Metodologia científica: um guia prático.

Belo Horizonte: FCM-MG, 2011. 204 p.

5ª SÉRIE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR – 390 HORAS

Atuação do estudante através da prática fisioterapêutica autônoma em nível hospitalar. Desen-volvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais, pautada na prática ba-seada em evidência. Promoção de ações multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares, com postura crítica, reflexiva e ética.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Referências Básicas1. ROWLAND, Lewis P. (Ed.). Merritt tratado de neurologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011. xxii, 1171 p.2. O’SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5. ed. Ba-

rueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p.3. MACHADO, Maria da Glória Rodrigues. Bases da fisioterapia respiratória: terapia intensiva

e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. xxxi, 557 p.

Referências Complementares1. LAHÓZ, Ana Lúcia Capelari (Coord.). Fisioterapia em UTI pediátrica e neonatal. Barueri:

Manole, 2009. xvi, 160 p.2. GASKELL, D. V.; WEBBER, B. A. Fisioterapia respiratória: guia do Brompton Hospital. 4. ed.

Rio de Janeiro: Colina, 1984. 225 p. 3. CIPRIANO, Joseph J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 5. ed. Por-

to Alegre: Artmed, 2012. 497 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582713778/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. WILKINS, Robert L.; STOLLER, James K.; KACMAREK, Robert M. (Ed.). Egan fundamentos da terapia respiratória. 9. ed. São Paulo: Manole, 2009. xxiii, 1284 p.

5. SARMENTO, George Jerrre Vieira (Org.). O ABC da fisioterapia respiratória. Barueri: Manole, 2009. xx, 554 p.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SAÚDE COLETIVA – 520 HORAS

Estudo das estratégias de gestão e da organização das linhas de cuidado nas redes de atenção à saúde em pequenos municípios (referências e contra referências, tratamento fora do domicílio, Consórcios Intermunicipais de Saúde). Atuação na rede de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma integrada às equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) e de apoio matricial, por meio de ações individuais e coletivas, educativas e de investigação, visando a pro-moção, prevenção de agravos e reabilitação. Promoção de ações multidisciplinares, interdiscipli-nares e transdisciplinares, com postura crítica, reflexiva e ética.

Referências Básicas1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:

Hucitec, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2012. 871 p.2. GRISOTTI, Márcia; PATRÍCIO, Zuleica Maria. A saúde coletiva entre discursos e práticas: a

participação de usuários, trabalhadores e conselheiros de saúde. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006. 159 p.

3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. 325 p. Dis-

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ponível em: <http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

Referências Complementares1. MELLO FILHO, Julio de. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. 2.

ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 404 p.2. MIRANDA, Simão de. Oficina de dinâmica de grupos para empresas, escolas e grupos co-

munitários. 8. ed. Campinas: Papirus, 1996. 2 v.3. MILITÃO, Albigenor. S.O.S. dinâmica de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. 176 p.4. BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed. rempr. São

Paulo: Santos, 2016. xvi, 213 p.5. AMARO, Sarita. Visita domiciliar: guia para uma abordagem complexa. Porto Alegre: AGE, 2003. 64 p.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SAÚDEDA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – 195 HORAS

Atuação do estudante através da prática fisioterapêutica autônoma em nível ambulatorial, na promoção, prevenção, recuperação da saúde funcional e participação social da criança e do adolescente. Promoção de ações multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares, com postura crítica, reflexiva e ética.

Referências Básicas1. TECKLIN, Jan Stephen. Fisioterapia pediátrica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 479 p.2. FINNIE, Nancie A. O manuseio em casa da criança com paralisia cerebral. 3. ed. São Paulo:

Manole, 2000. xviii, 314 p.3. EFFGEN, Susan K. Fisioterapia pediátrica: atendendo às necessidades das crianças. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. xx, 473 p.

Referências Complementares1. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio (Org.). Tratado de pediatria: Sociedade

Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. 2 v.2. LIMA, César Luiz Ferreira de Andrade; FONSECA, Luiz Fernando. Paralisia cerebral: neurolo-

gia, ortopedia, reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2008. xxiv, 658 p.3. CASTILHO-WEINERT, Luciana Vieira; FORTI-BELLANI, Cláudia Dieh (Ed.). Fisioterapia em

neuropediatria. Curitiba: Omnipax, 2011. 338 p. Disponível em: <http://omnipax.com.br/li-vros/2011/FNP/FNP-livro.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2015.

4. BOBATH, Berta. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral. São Paulo: Manole, 1978. 123 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

5. WERNER, David. Guia de deficiências e reabilitação simplificada: para crianças e jovens portadores de deficiência, famílias, comunidades, técnicos de reabilitação e agentes comuni-tários de saúde. Brasília: CORDE, 1994. 654 p.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM – 156 HORAS

Atuação do estudante através da fisioterapêutica prática autônoma em nível ambulatorial e hospitalar, na promoção, assistência e recuperação da saúde funcional e da participação social da mulher, durante a gestação, o parto e o puerpério, bem como em distúrbios uroginecológicos, coloproctológicos e mastológicos. Promoção de ações multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares, com postura crítica, reflexiva e ética.

Referências Básicas1. SOUZA, Elza Lúcia Baracho Lotti de. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 5. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 444 p. 2. PALMA, Paulo César Rodrigues (Ed.). Urofisioterapia: aplicações clínicas das técnicas fisiote-

rapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico. 2.ed. rev. ampl. Campinas: Perso-nal Link Comunicações, 2014. 574 p.

3. LEMOS, Andrea. Fisioterapia obstétrica baseada em evidências. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. 452 p.

Referências Complementares1. CORRÊA, Mário Dias; MELO, Victor Hugo de; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa de; COR-

RÊA JÚNIOR, Mário Dias. Noções práticas de obstetrícia. 14. ed. Belo Horizonte: COOP-MED, 2011. 1044 p.

2. TANAGHO, Emil A.; MCANINCH, Jack W. (Org.). Urologia geral de Smith. 17. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. xi, 755 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580555875/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. STEPHENSON, Rebecca G.; O’CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obs-tetrícia. 2. ed. Barueri: Manole, 2004. xxiii, 520 p.

4. CALAIS-GERMAIN, Blandine. O períneo feminino e o parto: elementos de anatomia e exer-cícios práticos. Barueri: Manole, 2005. 158 p.

5. POLDEN, Margaret. Fisioterapia em obstetrícia e ginecologia. São Paulo: Santos, 2005. 442 p.

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO II – 40 HORAS

Execução do projeto de pesquisa, elaboração de um artigo científico e apresentação do trabalho para a comunidade acadêmica.

Referências Básicas1. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica.

3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e medici-na preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p.

3. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.

Referências Complementares1. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2011. 314 p.2. FERREIRA, Haroldo da Silva. Redação de trabalhos acadêmicos nas áreas das ciências bioló-

gicas e da saúde. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. 269 p.3. THOMAS, Jerry R. Métodos de pesquisa em atividade física. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

xi, 478 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788582712030/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

4. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. xxvi, 696 p.5. SILVA, Rafael Duarte; ANDRADE, Laura de Mello. Metodologia científica: um guia prático.

Belo Horizonte: FCM-MG, 2011. 204 p.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) – 60 HORAS

Estudo da linguagem através de movimentos, gestos, comunicação e expressão possível através do corpo. Capacitação do futuro profissional da saúde para utilização da Língua Brasileira de Sinais.

Referências Básicas1. SILVA, Ivani Rodrigues; KAUCHAKJE, Samira; GESUELI, Zilda Maria (Org.). Cidadania, surdez

e linguagem: desafios e realidades. 5. ed. São Paulo: Plexus, 2003. 247 p.2. MOURA, Maria Cecilia de; VERGAMINI, Sabine Antonialli Arena; CAMPOS, Sandra Regina Leite

de (Org.). Educação para surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos, 2008. 197 p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

3. PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociolo-gia do fracasso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 230 p.

Referências Complementares1. LODI, Ana Claudia Balieiro (Org.) et al. Letramento e minorias. 6. ed. Porto Alegre: Mediação,

2013. 160 p.2. PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artmed,

2007. 183 p.3. MENDES, Enicéia Gonçalves. Inclusão marco zero: começando pelas creches. Araraquara:

Junqueira&Marin, 2010. 303 p. 4. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33. ed. São

Paulo: Paz e Terra, 2006. 148 p. (Coleção Leitura) Disponível em: <http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2008.

5. BERNARDINO, Elidéa Lúcia. Absurdo ou lógica: a produção linguística dos surdos. Belo Ho-rizonte: Profetizando vida, 2000. 193 p.

TÓPICOS AVANÇADOS – AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOBRE O MOVIMENTO HUMANO: MARCHA E CORRIDA – 60 HORAS

Análise da marcha e corrida, sob a ótica fisioterapêutica, com discussões sobre como intervir nas alterações.

Referências Básicas1. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed., rev. Por-

to Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788536327976/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

2. GAMBLE, James G; ROSE, Jessica (Ed.). Marcha humana. 2. ed. São Paulo: Editorial Premier, 1998. 280 p.

3. NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelé-tico. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. xvii, 401 p.

Referências Complementares1. PERRY, Jacquelin. Análise de marcha: volume 1: marcha normal. Barueri: Manole, 2005. xxii, 191 p.2. CIÊNCIAS do movimento humano: introdução à metodologia da pesquisa. Porto Alegre:

ArtMed, 2011. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/books/9788580553703/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

3. DANIELS, J. Fórmula de corrida de Daniels. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xv, 332 p. [ebook]. Disponível em: <https://online.vitalsource.com/#/ books/9788580553703/>. Acesso em: 02 fev. 2017.

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4. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5. ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p.

5. PERRY, Jacquelin. Análise de marcha: volume 3: sistemas de análise de marcha. Barueri: Ma-nole, 2005. xxi, 167 p.

2.8 Metodologia

Uma das estratégias metodológicas da FCM-MG é o ensino para a competência que, geralmen-te, utiliza o módulo instrucional como material de ensino. Houston e Howson (1972) colocam que tal estratégia se fundamenta no fato de que a aprendizagem é um fenômeno individual e é favorecida pelo conhecimento preciso, por parte do estudante e do que dele se espera, assim como dos resultados por ele atingidos. O módulo de ensino frequentemente usado nesta meto-dologia pode ser considerado como um conjunto de atividades que facilitam a aquisição de um ou vários conhecimentos. A preocupação não se baseia no por que o estudante aprende, mas sim em fornecer uma tecnologia que seja capaz de explicar como fazer o estudante estudar de uma forma eficiente na produção de mudanças comportamentais, atitudinais e cognitivas.

Nessa concepção pedagógica crítica e reflexiva é fundamental o uso de metodologias ativas, tendo como eixo central a participação ativa dos estudantes em todo o processo, incluindo todos os novos e diferentes cenários de prática. São estratégias que levam em conta à realidade concreta e a necessidade de se trabalhar, além das questões técnicas, as emoções e as relações interpessoais. A utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem pressupõe o uso do ato de interrogar, (re)produzir e criar, isto é, interrogar a realidade de modo crítico e permanen-te, (re)produzir o conhecimento de modo consciente de suas limitações, e orientar o estudante para a busca de soluções criativas para os problemas com que defronta. Um Projeto Pedagógi-co assim construído aponta para a atitude reflexiva e problematizadora do estudante, que lhe permitirá ser produtor do conhecimento. No curso de Fisioterapia evidencia-se a utilização das metodologias ativas através: a) das atividades em sala de aula; b) nos projetos de pesquisa; c) nas atividades de monitoria; d) nas atividades de extensão; e) nos eventos institucionais (Corrida e Caminhada Ciências Médicas e Simulado do Trauma); entre outras ações e propostas metodo-lógicas desenvolvidas pelo curso e pela Instituição.

A educação problematizadora está fundamentada na criatividade e estimula uma ação e uma reflexão verdadeira da realidade. De acordo com essa reflexão, os planos de ensino do curso de Fisioterapia vêm adotando o modelo ideológico proposto pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). A CIF propõe uma abordagem que prioriza a funcionalidade como um componente da saúde e considera o ambiente como facilitador ou como barreira para o desempenho de ações e tarefas (Sampaio et al., 2005). Na versão final da OMS (2003), funcionalidade engloba todas as funções do corpo e a capacidade do indivíduo de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

realizar atividades e tarefas relevantes da rotina diária, bem como sua participação na sociedade. Norteado por esse modelo, o estudante poderá identificar as capacidades e as limitações que envolvem a condição de saúde e desenvolver um plano de tratamento humanizado e centrado no paciente. Segundo a Resolução nº 370 do COFFITO (2009), o Fisioterapeuta deve adotar a CIF, segundo recomendações da OMS, no âmbito de suas competências institucionais, pois ela é uma ferramenta pedagógica, clínica, estatística e de política social.

Considerando as etapas do processo de ensino e reconhecendo os múltiplos aspectos relacio-nados a esse processo (Morin, 2001), a FCM-MG reelaborar sua prática educacional de forma contínua através de planejamentos estratégicos, promovendo a busca da formação integral e adequada do estudante através de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência. Dessa forma, as abordagens não constituem sistemas fechados, tampouco implicam necessariamente em ortodoxia ou pragmatismo.

Essa concepção exige da Faculdade investimento na qualificação do corpo docente, para que este esteja engajado em uma prática transformadora, na qual procurará orientar junto aos estu-dantes a construção de competências profissionais. Para isso foi criado o Programa de Capacita-ção Docente que tem como objetivo desenvolver competências e habilidades para emprego de metodologias ativas inovadoras de aprendizagem, orientadas para a autonomia e o estabeleci-mento de uma relação de organicidade com o contexto da sociedade a que se aplica. Traduzindo assim, no contexto da aprendizagem, um processo em que professor e estudante aprendem e produzem novos conhecimentos. O programa contempla ainda, para o sucesso dessa aborda-gem metodológica, o desenvolvimento de uma cultura de acessibilidade plena, na qual a postura pedagógica e atitudinal do corpo docente para com os discentes e destes com os usuários seja inclusiva e pautada na alteridade.

Segundo Paulo Freire (2011), ensinar exige consciência do “inacabamento”, apreensão da reali-dade, uma reflexão crítica sobre a prática, bom senso e a convicção que a mudança é possível. Portanto, a prática educativa pode ser entendida como um exercício constante em favor da produção e desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos. Nesse contexto, a for-mação do fisioterapeuta deve estimular a comunicação entre gestores, educadores e educan-dos, valorizando a dimensão subjetiva, coletiva e social em todas as práticas de atenção e gestão em saúde. Além disso, deve fortalecer o trabalho em equipe multiprofissional, apoiar as redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a produção de saúde e incentivar a autonomia e protagonismo dos sujeitos.

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2.9 Estágios Curriculares

As atividades práticas desenvolvidas na FCM-MG para o curso de Fisioterapia possuem uma complexidade crescente em nível de aprendizado, englobando a observação e o estágio super-visionado nas diferentes áreas e níveis de atuação à saúde (promoção, prevenção e tratamento). Os estágios curriculares têm como objetivo consolidar as competências cognitivas, atitudinais e procedimentais adquiridas ao longo do curso por meio de práticas que visem o desenvolvimento dos diversos métodos e técnicas próprios da atividade relacionada à área de formação e do perfil do egresso.

A observação da prática fisioterapêutica é realizada a partir da 1ª série do curso, através de vi-sitas técnicas organizadas pelo NDE e pelas disciplinas básicas (exemplo: Bases da Fisioterapia). Nessas oportunidades, o estudante já entra em contato com os serviços públicos e privados de saúde. Nas disciplinas aplicadas da 2ª à 4ª série, os professores também orientam visitas técnicas observacionais com o objetivo de aproximar o estudante da atividade profissional e do mercado de trabalho.

Os estágios supervisionados também são realizados a partir da 1ª série, permitindo um maior entendimento sobre a profissão e também o desenvolvimento de ações relacionadas com a promoção e prevenção em saúde. Nas três primeiras séries, esses estágios ocorrem nas discipli-nas de Práticas em Saúde Coletiva I, II e III, em serviços integrados ao SUS e conveniados com a FCM-MG. Nessas disciplinas, o estudante vivencia a atuação fisioterapêutica na atenção básica à saúde, bem como a atuação de outros profissionais, proporcionando uma visão integrada e in-terdisciplinar de atenção à saúde. É importante ressaltar que esses convênios são realizados com base na territorialização proposta pela Secretaria Municipal de Saúde e também no perfil epide-miológico da região. As disciplinas de Práticas em Saúde Coletiva I e II são realizadas nos Centros de Saúde de Belo Horizonte desde 2010. Nessa atividade os estudantes atendem os usuários do SUS nas diversas linhas de cuidado, participando principalmente de grupos operativos. A disciplina de Práticas em Saúde Coletiva III é realizada nas Instituições de Longa Permanência para Idosos municipais de Belo Horizonte desde 2012. Nessa atividade os estudantes atendem os idosos institucionalizados, participando de todas as atividades que tangem a saúde do idoso.

As experiências de atuação profissional continuam e se intensificam nos últimos dois anos do curso, de forma crescente em complexidade. Na 4ª e 5ª série, os estágios supervisionados são realizados com atendimento aos pacientes nas diversas áreas da Fisioterapia. Além das atividades assistenciais, ocorrem também as discussões de casos clínicos e artigos científicos, através de grupos de discussão (GD) e seminários. Os estágios da 4ª série são desenvolvidos no Ambula-tório Ciências Médicas (ambulatório próprio da Instituição), de segunda à quinta-feira, com 4 horas/aula em cada dia, e englobam os Estágios Supervisionados em:

• Fisioterapia Musculoesquelética (CH = 208): assistência a pacientes com disfunções ortopé-dicas, traumatológicas e reumatológicas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

• Fisioterapia Neurofuncional (CH = 208): assistência a pacientes com disfunções neurológicas.

• Fisioterapia Cardiorrespiratória (CH = 208): assistência a pacientes com disfunções cardior-respiratórias.

Os estágios da 4ª série ocorrem ao longo do ano letivo. Para cursar todos os estágios, os estu-dantes realizam três rodízios, tendo cada um 13 semanas de duração, aproximadamente.

Os estágios da 5ª série são realizados no Hospital Universitário Ciências Médicas (hospital pró-prio da Instituição), no Ambulatório Ciências Médicas, na Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Centros de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte e municípios carentes de Minas Gerais conveniados à FCM-MG. Esses estágios en-globam as áreas de: disfunções cardiorrespiratórias, disfunções neurológicas, disfunções muscu-loesqueléticas, saúde da criança e do adolescente, saúde da mulher, saúde do idoso, fisioterapia preventiva e saúde coletiva, segundo as normas do Ministério da Saúde para atividades sociais integradas. Compõem o currículo da 5ª série os Estágios Supervisionados em:

• Saúde da Criança e do Adolescente (CH = 195): assistência à criança e ao adolescente com disfunções neurológicas no Ambulatório Ciências Médicas. O estágio ocorre nas segundas, quartas e sextas, com 5 horas/aula em cada dia.

• Saúde da Mulher e do Homem (CH = 156): assistência hospitalar no pré e pós-parto, realizado na Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e assistência ambulatorial para as disfunções uroginecológicas no Ambulatório Ciências Médicas. O está-gio ocorre nas terças e quintas, com 6 horas/aula em cada dia.

• Fisioterapia Hospitalar (CH = 390): assistência hospitalar para as disfunções cardiorrespira-tórias, neurológicas e musculoesqueléticas em unidades de internação adulto, infantil e CTI, realizado no Hospital Universitário Ciências Médicas. O estágio ocorre de segunda a sexta, com 6 horas/aula em cada dia.

• Saúde Coletiva (CH = 520): fisioterapia preventiva e assistencial inserida em projetos de ação social, programas de saúde da família e linhas de cuidado do SUS. Todas essas ações são desenvolvidas em municípios carentes de Minas Gerais conveniados à FCM-MG (Internato Rural). Pelo fato de residirem nos municípios durante o estágio, os estudantes têm um conta-to muito próximo com a saúde pública e aprendem a lidar com as diferentes realidades, cos-tumes e culturas da região, aperfeiçoando as competências já desenvolvidas em disciplinas anteriores. Os estudantes que não podem se deslocar para o interior realizam o estágio nos Centros de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Internato Metropolitano). O estágio é obrigatório desde 1989 e, tanto a atuação, quanto a supervisão dessa atividade, ocorrem em conjunto com os outros cursos da Faculdade, proporcionando interdisciplinari-dade na atenção à saúde. Os estudantes são integrados aos programas de saúde da família e direcionados a contribuir com o planejamento estratégico das ações de saúde e qualidade de vida, centrados na problemática regional e/ou local de saúde. O trabalho transdisciplinar faz

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com que os estudantes elaborem projetos de intervenção e educação em saúde, bem como ações de mobilização comunitária para a participação nesses projetos de intervenção.  Essa prática interdisciplinar favorece a formação de um profissional ativo na equipe de saúde. O estágio ocorre de segunda a sexta, com 8 horas/aula em cada dia.

Os estágios da 5ª série ocorrem ao longo do ano letivo. Para cursar todos os estágios, os estu-dantes realizam três rodízios, tendo cada um 13 semanas de duração, aproximadamente. Os três grupos de rodízio são: 1- Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva; 2- Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar; 3- Estágio Supervisionado em Saúde da Criança e Adolescente, que acontece concomitantemente com o Estágio Supervisionado em Saúde da Mulher e do Homem.

A relação professor/estudantes por estágio é baseada na natureza das atividades desenvolvidas, bem como a complexidade e o cenário no qual é realizado, sendo na maior parte do curso uma relação de 1:6.

Considerando que o estágio curricular obrigatório deve estar em conformidade com as Diretri-zes Curriculares Nacionais, o Projeto Pedagógico do Curso, a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e a Resolução n° 431, de 27 de setembro de 2013, do Coffito, foram criados o Termo de Compromisso de Estágio Curricular Obrigatório e os Regulamentos dos Estágios nos diferentes cenários de prática.

Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2.10 Produção Interdisciplinar

O Conselho Nacional de Educação, ao orientar as novas diretrizes curriculares, recomenda que devem ser contemplados elementos de fundamentação essencial em cada área do conheci-mento, campo do saber ou profissão, visando promover no estudante a competência do desen-volvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. Para o desenvolvimento dessas competências torna-se necessária a integração dos diversos conteúdos ministrados nos diversos eixos de formação. De acordo com Magalhães (2005), as práticas interdisciplinares tendem a buscar um conhecimento unitário, onde a integração de todas as disciplinas e a ligação delas com a realidade do estudante tornam o conhecimento real e atrativo. Dentro da perspectiva de assegurar a interdisciplinaridade, a flexibilidade, a diversidade e a qualidade da formação ofereci-da aos estudantes, o Núcleo Docente Estruturante da Fisioterapia organizou e incluiu na matriz curricular as disciplinas “Produção Interdisciplinar I”, “Produção Interdisciplinar II” e “Produção Interdisciplinar III”, sendo ministradas na 1ª, 2ª e 3ª série, respectivamente.

Nessas disciplinas os estudantes têm a oportunidade de realizar um trabalho de campo. A pro-posta desse trabalho é aproximar os estudantes dos campos de atuação do fisioterapeuta, com-plementando uma formação direcionada para o desenvolvimento de competências procedimen-tais e atitudinais. Com essa estratégia, espera-se que haja maior integração entre os conteúdos estudados nas disciplinas com os futuros campos de atuação, promovendo a participação ativa do estudante no processo ensino-aprendizagem.

Os trabalhos são desenvolvidos em grupos de 4 a 5 estudantes, sendo que cada grupo deve es-colher um tema central relacionado à sua série. Os temas propostos em cada série são:

SÉRIES TEMAS

1ª sérieAtenção básica como eixo estruturador da rede Atenção de média complexidadeAtenção de alta complexidade

2ª sérieDiagnóstico cinético funcionalEntidades de classe e regulamentações técnicas da profissãoCuidado e acessibilidade da pessoa com deficiência física

3ª sérieEmpreendedorismo – administração, gestão e marketing Educação em saúdeAssistência integral ao paciente

Espera-se que com a execução desses trabalhos sejam desenvolvidas as seguintes competências e habilidades pelos estudantes: trabalho em equipe; integração das disciplinas já cursadas; assis-tência multi, inter e transdisciplinar; atenção à saúde: promoção, prevenção, recuperação e ma-nutenção; planejamento e organização dos serviços de saúde públicos e privados; comunicação; tomada de decisão; cuidado à pessoa com deficiência física; elaboração crítica do diagnóstico

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cinético funcional; respeito aos princípios éticos inerentes ao exercício profissional; atuação profissional articulada ao contexto social; liderança; gerenciamento; atenção às disfunções agu-das e crônico-degenerativas; uso consciente e eficaz dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação do fisioterapeuta; criatividade.

Durante a disciplina são executadas as seguintes atividades: aulas expositivas com apresentação da proposta e dos temas; seminários coletivos para discussão das ideias e apresentação do cro-nograma de execução; reuniões com as equipes para orientação, acompanhamento e facilitação dos trabalhos; e, por fim, a apresentação no Fórum Acadêmico de Fisioterapia. No dia do Fórum, as atividades acadêmicas do curso são remanejadas para o evento, a fim de que todos os estudan-tes possam aprender as diferentes formas de se estabelecer a interdisciplinaridade, nos distintos temas e séries do curso. Os estudantes da 4ª e 5ª série também participam ativamente do Fórum, apresentado o levantamento assistencial dos estágios ambulatoriais e defendendo o TCC, res-pectivamente. No Fórum, os professores avaliam todos os trabalhos apresentados, sendo que os dois melhores de cada ano recebem uma declaração pelo mérito da produção. Essa declaração será validada como 2 horas de atividade complementar para toda a equipe que executou o pro-jeto. A seleção dos trabalhos é baseada nos seguintes critérios: objetivo da proposta; resultados obtidos; argumentação consistente; criatividade; originalidade; e qualidade da apresentação.

A avaliação do processo de aprendizagem acontece da seguinte forma:

• Apresentação da proposta, discussão das ideias e apresentação do cronograma de execução: 5 pontos

• Cumprimento das tarefas (elaboração e desenvolvimento da proposta interdisciplinar, rela-ção com o tema central escolhido, trabalho em equipe): 40 pontos

• Avaliação interdisciplinar: 10 pontos

• Apresentação do produto final: 30 pontos

• Avaliação dos produtos apresentados: 10 pontos

• Autoavaliação: 5 pontos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Fórum Acadêmico de Fisioterapia

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2.11 Atividades Complementares

As Atividades Complementares de Graduação (ACG) são componentes curriculares obrigató-rios que devem ser cumpridos pelos estudantes ao longo da graduação. As ACG são uma opor-tunidade de flexibilização curricular, uma vez que permitem ao discente agregar ao seu percurso acadêmico atividades diversas de formação, conforme seu interesse.

O estudante do curso de Fisioterapia deve, ao longo de seu curso, integralizar 275 horas de ACG, que podem ser cumpridas por meio das seguintes atividades:

• Participação em eventos como ouvintes, membro de comissão organizadora, apresentação e publicação de trabalhos;

• Estágios não obrigatórios;

• Atividades de responsabilidade social;

• Cursos de extensão, atualização, aperfeiçoamento e cursos pré-congresso;

• Iniciação científica;

• Disciplinas optativas;

• Monitorias;

• Participação em comissões institucionais;

• Participação nas pesquisas de autoavaliação institucional;

• Participação como ouvinte em defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), disserta-ções e teses;

• Projeto de extensão;

• Demais atividades correlacionadas.

Para que a atividade seja validada, o estudante deve apresentar, junto à coordenação de curso, a cópia dos certificados/declarações que comprovem sua execução. As horas de participação se-rão convertidas em horas de atividade complementar obedecendo à tabela de conversão dispos-ta em regulamento próprio (Anexo I). Para que sejam validadas, as ACG devem possuir relação com a área de formação do estudante.

Para os discentes ingressantes a partir do ano de 2014, o lançamento de ACG é realizado pelo próprio estudante em sistema on-line desenvolvido pelo setor de Tecnologia da Informação em parceria com o Núcleo de Ensino. O sistema é integrado às coordenações de curso e por meio do mesmo o estudante tem a oportunidade de acompanhar, em qualquer local com acesso à internet, o número de horas de ACG já apresentadas, quantas destas foram validadas ou inde-feridas, quantas aguardam validação e quantas ainda são necessárias para fins de integralização curricular.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

O regulamento de Atividades Complementares de Graduação é revisado periodicamente, de forma a absorver alterações sugeridas por docentes e discentes e que contribuam para maior flexibilização e enriquecimento da formação.

Palestra sobre Equoterapia

Palestra sobre Atuação do Fisioterapeuta em Academias Palestra sobre Exercício Físico nas Disfunções Cardiovasculares

Palestra sobre Código de Ética e Atuação Profissional

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2.12 Trabalho de Conclusão de Curso

Para a conclusão do curso, o estudante deve elaborar um trabalho sob a orientação de um do-cente, denominado Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Este é considerado um componen-te curricular obrigatório da 4ª e 5ª série do curso e segue as normas e diretrizes estabelecidas pelo Núcleo Docente Estruturante e Colegiado do Curso de Fisioterapia. O TCC é pré-requisito essencial e insubstituível para a concessão do diploma de Bacharel em Fisioterapia. Considera-se que, para o estudante, o TCC representa a oportunidade de resgatar, revisar, sistematizar e am-pliar conceitos e conhecimentos desenvolvidos durante o curso, levantar problemas e hipóteses e, por fim, desenvolver temas específicos e metodologia científica criteriosa.

Objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso:

Objetivos gerais:

• Estimular a busca pelo conhecimento através de uma dúvida/pergunta.

• Permitir a flexibilização da formação, tendo em vista a escolha do tema pelo discente.

• Desenvolver investigação sobre tema relativo à Fisioterapia, fazendo apresentação escrita e oral com técnica, ordem, clareza e objetividade.

• Produzir um artigo científico.

• Estimular a Prática Baseada em Evidência.

• Incentivar a educação continuada em programas de pós-graduação

Objetivos específicos:

• Distinguir os diferentes elementos e as etapas do processo de desenvolvimento de pesquisa;

• Reconhecer a necessidade da leitura científica como meio de aprofundar o conhecimento sobre o assunto-tema de pesquisa;

• Elaborar resumos como forma de documentação pessoal para subsidiar a redação final da pesquisa;

• Empregar a clareza, a precisão, a objetividade como forma de comunicação científica na re-dação do relatório de pesquisa;

• Elaborar consultas bibliográficas, levantando fontes disponíveis, localizando as obras, sele-cionando o material adequado ao assunto de modo a subsidiar a redação do relatório de pesquisa;

• Elaborar relatório para o Comitê de Ética em Pesquisa;

• Coletar dados para a pesquisa em desenvolvimento, organizando-os conforme os objetivos propostos;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

• Analisar os dados coletados, elaborando a redação dos resultados da pesquisa em desenvolvimento;

• Estruturar o relatório de pesquisa, redigindo o texto conforme normas da ABNT;

• Fazer revisão do texto em todas as etapas do processo;

• Apresentar oralmente o relatório de pesquisa para banca examinadora, utilizando clareza, capacidade de síntese e argumentação lógica na defesa das ideias expostas.

Normas gerais do desenvolvimento do trabalho:

• O trabalho deverá ter um delineamento metodológico analítico. Esse delineamento permite uma maior interatividade com o processo de pesquisa. Os estudos analíticos são aqueles em que há relação entre variável independente e dependente. Nesse caso, o pesquisador pode ter um papel passivo (estudos observacionais) ou ativo (estudos experimentais). Os estudos observacionais podem ser: caso-controle, coorte, transversal ou longitudinal. Os estudos ex-perimentais podem ser: ensaio clínico aleatorizado, quase-experimental ou experimental de caso único.

• Não serão aceitos estudos descritivos ou revisão de literatura, salvo exceções em que o es-tudante e o orientador se propõem a desenvolver um estudo de caso inovador, revisão siste-mática ou metanálise.

• O trabalho deverá ser realizado em dupla ou trio.

• O tema do trabalho deve estar relacionado com o que é preconizado pelas diretrizes curricu-lares do curso de Fisioterapia, podendo o estudante escolher a área que achar mais atrativa. As linhas de pesquisa propostas são: ortopedia, neurologia, cardiorrespiratório, dermatofun-cional, saúde da mulher, saúde da criança e do adolescente, saúde do idoso, saúde coletiva e saúde do trabalhador. Os estudantes deverão escolher os orientadores, tendo como base as linhas de pesquisa nas quais eles estão inseridos.

• Os critérios para que o professor seja orientador são: 1- ser professor da FCM-MG; 2- ter formação na área; 3- ter experiência na área; 4- possuir titulação mínima de mestre; 5- orientar no máximo três trabalhos. Os critérios para ser co-orientador são: 1- ter formação na área; 2- ter experiência na área. O co-orientador é opcional. Ficará a cargo do estudante convidar o orientador e co-orientador para participar.

• A banca examinadora será composta por dois professores da FCM-MG ou de outra Institui-ção que tenham titulação mínima de mestre.

• A autoria dos trabalhos será destinada aos pesquisadores e aos orientadores, obrigatoriamente.

• O papel do professor das disciplinas de TCC I e TCC II é auxiliar na organização do trabalho, no que se refere aos aspectos éticos, metodológicos e estatísticos.

• Todos os orientadores, co-orientadores e professores da banca examinadora receberão uma declaração de sua participação.

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TCC I:

• A disciplina ocorrerá no 1º semestre do 4º ano do curso. Durante esse período os estudantes deverão:

» rever o conteúdo básico para elaboração de um projeto de pesquisa;

» reunir-se com o professor orientador, com agendamento prévio através de e-mail;

» produzir o projeto de pesquisa;

» apresentar o projeto de pesquisa;

» submeter o projeto de pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa da FCM-MG, juntamente com o orientador.

• Distribuição de pontos:

» Avaliação parcial: 30 pontos

» Avaliação interdisciplinar: 10 pontos

» Elaboração do projeto de pesquisa: 30 pontos (orientador)

» Apresentação oral em Power Point do projeto de pesquisa: 30 pontos (banca examinadora)

» Submissão do projeto de pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa da FCM-MG (condição sine qua non para matrícula na disciplina TCC II).

• Critérios de avaliação do projeto de pesquisa pelo orientador e pela banca:

» Competências desenvolvidas: trabalho em equipe; integração das disciplinas já cursadas; atenção à saúde; planejamento e organização; comunicação; tomada de decisão.

» Conteúdo: delineamento metodológico (tipo de estudo compatível com a problemati-zação); instrumentação e procedimentos (válidos e confiáveis); comprometimento ético (CEP / TCLE); relevância do tema.

» Apresentação: postura (seriedade e vestuário); oratória (clareza e didática); slides (forma-tação e gramática); tempo; arguição; ética com a banca.

» Escrita: formatação; gramática; citações e referências; entrega dentro do prazo estabelecido.

» Entrega dos trabalhos dentro dos prazos estabelecidos.

TCC II:

• A disciplina ocorrerá ao longo do 5º ano do curso. Durante esse período os estudantes de-verão:

» verificar as pendências e/ou aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FCM-MG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

» realizar a coleta de dados;

» realizar a análise dos dados;

» reunir-se com o professor orientador, com agendamento prévio através de e-mail;

» produzir um artigo científico de acordo com a formatação da revista de escolha;

» submeter o artigo à revista de escolha.

• Distribuição de pontos:

» Apresentação do certificado de aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FCM-MG. Condição sine qua non para o início da pesquisa e pontuação nos demais critérios da disciplina.

» Desenvolvimento da pesquisa: 30 pontos (orientador)

» Apresentação escrita em formato de artigo: 30 pontos (orientador)

» Apresentação oral em Power Point do trabalho: 40 pontos (banca examinadora)

• Critérios de avaliação do trabalho pelo orientador:

» Desenvolvimento da pesquisa:

- Competências desenvolvidas: trabalho em equipe; integração das disciplinas já cursa-das; atenção à saúde; planejamento e organização; comunicação; tomada de decisão.

- Conteúdo: escolha do delineamento metodológico (tipo de estudo compatível com a problematização); utilização dos instrumentos e realização dos procedimentos (válidos e confiáveis); comprometimento ético (CEP / TCLE).

» Apresentação escrita em formato de artigo:

- Escrita: formatação (de acordo com as normas da revista); gramática; citações e refe-rências; entrega dentro do prazo estabelecido.

- Conteúdo: abordagem lógica da introdução, metodologia, resultados, discussão e conclusão.

• Critérios de avaliação do trabalho pela banca examinadora:

» Competências desenvolvidas: trabalho em equipe; integração das disciplinas já cursadas; atenção à saúde; planejamento e organização; comunicação; tomada de decisão.

» Conteúdo: delineamento metodológico (tipo de estudo compatível com a problemati-zação); instrumentação e procedimentos (válidos e confiáveis); comprometimento ético (CEP / TCLE); relevância do tema.

» Apresentação: postura (seriedade e vestuário); oratória (clareza e didática); slides (forma-tação e gramática); tempo; arguição; ética com a banca.

» Escrita: formatação; gramática; citações e referências; entrega dentro do prazo estabelecido.

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Apresentação do projeto e do trabalho final:

• O estudante deverá entregar duas vias encadernadas e uma cópia por e-mail do projeto/trabalho final vinte dias antes de sua apresentação. O trabalho será encaminhado para banca examinadora.

• O projeto deve apresentar: introdução (tema e problematização), hipótese, justificativa, ob-jetivo, metodologia (amostra, critérios de inclusão e exclusão, instrumentação, procedimen-tos, análise estatística e comprometimento ético – Termo de Consentimento Livre e Esclare-cido), referências e anexos (caso julgue necessário). A formatação deverá ser feita de acordo com a ABNT.

• Após as sugestões propostas pelos professores na apresentação do projeto, ele deverá deverá ser submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da FCM-MG.

• O trabalho final deverá ser redigido em forma de artigo (resumo, introdução, metodolo-gia, resultados, discussão, conclusão e referências) e entregue ao orientador para as devidas correções. Estudante e orientador devem escolher uma revista indexada para submissão do artigo. O artigo deverá estar formatado de acordo com a revista de escolha (ver Instrução aos autores no site da revista) e a parte escrita a ser entregue deverá conter: capa, sumário, artigo, as instruções da revista e anexos.

• A apresentação do projeto ou do trabalho final será marcada previamente pelo professor da disciplina. O orientador e toda a comunidade acadêmica serão convidados a participar. Os estudantes dos outros anos que assistirem às apresentações receberão uma declaração para ser validada como atividade complementar. O tempo para apresentação e arguição será de-terminado previamente pelo professor da disciplina.

Defesa de um Trabalho de Conclusão de Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2.13 Apoio ao Discente

2.13.1 Acessibilidade PlenaReconhecer e valorizar a diversidade é, na contemporaneidade, fundamental para consolidar uma sociedade inclusiva. Os direitos humanos sinalizam, a partir de políticas públicas de inclu-são, o acesso e a participação a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo social.

As discussões e ações sobre a área de Acessibilidade Plena iniciaram-se em fevereiro de 2016, integrada no Setor de Assessoria Pedagógica. Em 1º de junho de 2016, foi publicada a Portaria Institucional nº 13 (Anexo II), onde, em seu art. 1º: “Alterar, a denominação do setor de Assessoria Pedagógica, criado pela Portaria nº 23, de 12 de julho de 2010, para Núcleo de Ensino” e no Art. 2º destaca, entre outras, as atividades do Núcleo de Ensino: “h) implementação da política de acessi-bilidade plena”.

O conceito de Acessibilidade Plena tem como referência a filosofia mundial de modificação da sociedade a fim de incluir e acomodar as necessidades de todas as pessoas.

A Política de Acessibilidade Plena abrange as seguintes dimensões:

• arquitetônica: sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo;

• comunicacional: sem barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila, entre outros, incluindo textos em braille, uso do computador portátil) e virtual (acessibilidade digital);

• metodológica: sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho (profis-sional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar);

• instrumental: sem barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc.);

• programática: sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, porta-rias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.);

• atitudinal: sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações em relação às pessoas em geral. “As barreiras atitudinais são aquelas estabelecidas na esfera social, em que as relações hu-manas centram-se nas restrições dos indivíduos e não em suas habilidades” (http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/revistainclusao2.txt).

A implementação da Política de Acessibilidade Plena integrada aos Projetos Pedagógicos dos cursos da FCM-MG se constitui a partir do diagnóstico, análises, reflexões e ações voltadas para a ampliação do acesso, acompanhamento e permanência do estudante.

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O contexto político contemporâneo sobre a acessibilidade e inclusão evidencia a importância do reconhecimento e da visibilidade dos sujeitos com deficiência, avaliando as implicâncias das barreiras estruturais, atitudinais e pedagógicas na esfera dos cursos de graduação.

E neste sentido a Instituição vem efetivando uma diversidade de esforços para o desenvolvimen-to de práticas que levem a uma educação inclusiva.

A Política de Acessibilidade Plena prevê ainda o acompanhamento dos estudantes com necessi-dades educacionais especiais, associadas a uma deficiência ou não, desde o vestibular até a con-clusão do curso. Esse acompanhamento inclui o atendimento às suas dificuldades de natureza didático-pedagógica ou de acessibilidade.

Além do acompanhamento ao estudante, a Política de Acessibilidade Plena procura auxiliar o corpo docente para que o ambiente de sala de aula, bem como as atividades extraclasse, possam se tornar mais adequados às necessidades e diferenças do estudante. Também são desenvolvidas atividades de formação com os colaboradores para implantação da política de acessibilidade.

Atualmente, a Política de Acessibilidade Plena é desenvolvida e executada por colaboradores do Núcleo de Ensino da Instituição. Estão à frente das ações de acessibilidade três docentes que fazem parte da equipe do Núcleo e que realizam ações integradas e atuam em conjunto com os discentes, docentes, coordenadores de curso, colaboradores e chefias administrativas da Insti-tuição na eliminação de barreiras para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Bancadas de atendimento rebaixadas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Piso tátil Banheiros acessíveis

As ações desenvolvidas pela área de acessibilidade são:

• Apoiar a integração e a inclusão do aluno na FCM-MG em todos os espaços e contextos;

• Informar a comunidade da FCM-MG sobre a legislação e as normas educacionais vigentes que beneficiam os estudantes com necessidades educacionais especiais;

• Oferecer assessoramento técnico-pedagógico aos professores e coordenadores da FCM-MG, sempre que solicitado, para a elaboração de um atendimento adequado às necessidades indi-viduais do estudante;

• Elaboração de material didático especializado ou adaptado necessário ao estudante;

• Contribuir na discussão e redimensionamento do processo de avaliação do espaço acadêmi-co, tendo como referência as necessidades dos estudantes com necessidades educacionais especiais;

• Propor convênios com outros organismos e instituições que possam implementar programas de apoio e parceria no campo das políticas de acessibilidade;

• Promover eventos de informação e preparação de estudantes, professores, colaboradores e outros profissionais interessados;

• Elaborar manuais e cartilhas informativas para circulação interna;

• Contribuir com as comissões (equipes) que realizam as ações para garantir a acessibilidade arquitetônica na Instituição;

• Buscar estratégias de ação conjunta entre o setor de acessibilidade, o corpo docente e os serviços clínicos disponíveis na FCM-MG, visando facilitar o processo de inclusão;

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• Orientar as ações de apoio aos estudantes com necessidades educacionais especiais na bi-blioteca;

• Acompanhamento de estudantes e colaboradores da FCM-MG em diversos projetos de pes-quisa e monografias.

2.13.2 Projeto IntegrAçãoCriado em 2016, o projeto IntegrAção é coordenado pelo Núcleo de Ensino e consiste no pla-nejamento e execução de ações inspiradas nas datas comemorativas dispostas no calendário da saúde, publicação do Ministério da Saúde. Para tal, o projeto conta com a participação de quatro bolsistas de graduação, um de cada curso da FCM-MG, que auxiliam no planejamento, divulgação e execução das ações que são realizadas, tendo como público-alvo a comunidade acadêmica da IES.

A participação no projeto permite aos estudantes o desenvolvimento das competências de co-municação, educação em saúde e trabalho em equipe, entre outras, além de estimular a criativi-dade e despertar o interesse para temas diversos, uma vez que as tarefas desempenhadas pelos bolsistas envolvem o estudo do tema relacionado à data comemorativa em questão, a tomada de decisão em equipe, a comunicação com instituições parceiras e com demais estudantes da faculdade, a divisão de tarefas e ações de planejamento.

Todas as ações do projeto são documentadas e integram um portfólio que registra as ações e subsidia a avaliação do que já foi executado.

Projeto IntegrAção

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2.13.3 Projeto Acolher para PertenSerO Acolher para PertenSer teve início em 2016 e foi direcionado para os estudantes dos primei-ros anos dos cursos de graduação da FCM-MG. Com o intuito de criar uma rede de interação e troca de informações, os estudantes foram cadastrados pelo Núcleo e a partir do cadastro foi criado um grupo de e-mails ao qual são encaminhados textos de reflexão, realizado acom-panhamento sobre a percepção dos estudantes sobre o que acontece ao longo do semestre/ ano letivo e compartilhadas informações. Ainda são identificados talentos que permitam a cada estudante ajudar ou receber ajuda de seus pares, nas áreas pessoal e teórico-técnica.

A proposta é que após a experiência do primeiro ano o projeto seja aprimorado e atue como pri-meiro passo para a instituição de um programa de monitoramento do estudante, que contribuirá com o estabelecimento de uma cultura de pertencimento institucional e que poderá, em momen-to futuro, contribuir para a implementação de uma política de acompanhamento de egressos.

Acolher para PertenSer

2.13.4 Atendimento PsicopedagógicoO serviço de atendimento psicopedagógico é prestado pelo Núcleo de Ensino, que conta com uma psicóloga em sua equipe. O atendimento é realizado mediante agendamento, que pode ser feito pelo próprio estudante a partir de demanda espontânea ou motivado por encaminhamen-to dos docentes e coordenadores dos cursos de graduação e/ou familiares de nossos alunos. O atendimento é realizado individualmente ou em pequenos grupos, de acordo com o tipo de demanda e conduzido pela psicopedagoga em local reservado, sendo garantido o sigilo e a con-fidencialidade das informações.

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O Núcleo realiza, semestralmente, uma análise dos atendimentos, visando a um levantamento sobre as demandas mais frequentes para realização de ações corretivas e de prevenção mais amplas. Os resultados identificados são descritos em relatório específico, disponível no Núcleo de Ensino.

Além disso, há serviço de apoio para a escuta dos estudantes relativo a demandas de ordem so-cial, que influenciem na vida acadêmica, como, por exemplo, reuniões com os Diretórios Acadê-micos dos cursos de graduação para elaboração de normas de convivência entre os estudantes e trabalhos conjuntos com a participação da psicóloga e da assistente social, de forma a tratar de maneira integral a situação do estudante.

As dificuldades de aprendizagem relacionadas à gestão do tempo e organização dos estudos são objeto de orientação e seguem uma cartilha disponibilizada aos estudantes, adequadas a suas necessidades individuais.

2.13.5 Iniciação CientíficaAs atividades de pesquisa científica visam explorar as lacunas do conhecimento, ou seja, o es-tudo de temas desconhecidos, reconhecidos a partir da identificação de temas previamente conhecidos e explorados.

É pressuposto que as IESs estimulem nos estudantes o interesse pela pesquisa e a complemen-tação da sua formação acadêmica, por meio da participação no desenvolvimento de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisa, sob a orientação de pesqui-sador experiente integrante do seu corpo docente.

O corpo docente do curso, além de extremamente qualificado, atua muito próximo ao aluno, interagindo na construção do conhecimento de competências e de habilidades e estimulando a prática da investigação por meio da iniciação científica e de atividades de extensão. Permite exercitar uma forma alternativa de ensinar e aprender, em que a relação entre docentes e estu-dantes é horizontalizada, sendo favorecida: pelo ensino integrado às atividades de pesquisa e extensão; pela problematização da realidade; por atividades estruturadas a partir das necessida-des de saúde do SUS; pela integração disciplinar; pela diversificação dos ambientes de aprendi-zagem (a biblioteca, a comunidade, os laboratórios de habilidades, laboratórios de simulação e de informática e os serviços assistenciais, incluindo hospitais, ambulatórios e centros de saúde).

A FCM-MG, por meio do apoio dos órgãos de fomento, busca oferecer ao aluno experiência do método científico em suas diversas etapas, desde o estudo aprofundado da literatura sobre um tema até a preparação de trabalho para a publicação, introduzindo o aluno em um conjunto de questões relevantes relacionadas à investigação científica, tais como a ética em pesquisa, o

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

método epidemiológico, a utilização de recursos de informática em pesquisa e o levantamento bibliográfico.

Atualmente são desenvolvidos 30 (trinta) projetos de iniciação científica com bolsas de órgãos de fomento (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e 9 (nove) projetos com bolsa institucional.

2.13.6 ExtensãoEntende-se como atividade de extensão aquela oriunda da relação entre a IES e a sociedade, mediante um processo de interação social. Deve estar explícito que as atividades de extensão devem atender as diretrizes de impacto, diálogo e interdisciplinaridade, para que possam estar visíveis nas suas ações e na produção acadêmica gerada.

São componentes curriculares enriquecedores da formação do fisioterapeuta, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de competências, habilidades e conhecimentos do aluno, in-clusive aquelas desenvolvidas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Poderão ser desenvolvidas ao longo de todo o curso de Fisioterapia.

As atividades de extensão devem produzir impacto social, pela possibilidade de construção e de transformação, e devem ultrapassar o predomínio de ações pontuais e limitadas, mesmo que estas tenham efeitos positivos. As intervenções propiciadas devem ser organizadas, tendo como referência as crises e os principais problemas sociais, identificados, estudados e transformados por meio de um planejamento estratégico. Devem estar voltadas para os interesses e necessida-des da maioria da população, devendo incluir o planejamento conjunto aos movimentos sociais, para assim permitir a superação das desigualdades e da exclusão social. Sendo assim, as ativida-des não devem ser vistas apenas como instrumento de mudança diante dos problemas sociais, mas devem também contemplar um resultado de retroalimentação, gerando transformações na própria Instituição de ensino.

Com relação ao diálogo, as atividades de extensão devem estar contempladas pela ideia de in-teração, em uma relação de diálogo entre a IES e a sociedade, com intuito de gerar benefícios mútuos, de construção de redes de interlocutores e implementadores. Devem propiciar a cons-trução de um espaço para compreensão das demandas da sociedade e para articulação política entre pessoas e organizações. Devem ainda priorizar uma interação com os segmentos sociais de exclusão, com vistas à construção de um pacto pelo desenvolvimento, justiça e equidade.

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Com respeito à interdisciplinaridade, é necessária articulação intersetorial, interprofissional e interdisciplinar, não só pela dimensão, complexidade e diversidade dos problemas a serem traba-lhados, mas também pelo aporte de conceitos, modelos e metodologias complementares e de afirmação dos compromissos.

As linhas de extensão devem incluir grandes temas, tais como desenvolvimento urbano, de-senvolvimento regional, terceira idade, educação continuada de gestores e/ou profissionais de sistemas públicos, juventude, meio ambiente, educação ambiental, desenvolvimento de sistemas sociais, entre outros.

A FCM-MG desenvolve várias atividades de extensão em comunidades situadas nas áreas de abrangência de Unidades Básicas de Saúde do SUS/SMS que atualmente mantêm convênios, tanto na Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto nos municípios do interior do estado de Minas Gerais. A extensão pode ser realizada por meio da participação em projetos de exten-são submetidos por docentes ou em Ligas Acadêmicas. As propostas de atividades de extensão se encontram normatizadas pela Coordenação de Pesquisa e Extensão, por meio da determina-ção de critérios que propiciem sua seleção. Essas atividades incluem, entre outras, a participação em campanhas junto à população (Campanha contra o Câncer de Mama, Campanha contra Doenças do Homem, Campanha contra a Dengue, entre outras pertinentes aos município/bair-ro em que a Instituição se insere).

A seleção dos projetos de extensão dos docentes é realizada por meio de edital lançado anual-mente. A proposta extensionista é submetida por um professor e/ou pesquisador, com título de mestre ou doutor, vinculado à FCM-MG no período de vigência do edital de seleção de projeto de extensão. São contemplados os 5 (cinco) projetos que obtiverem maior pontuação. Poste-riormente, por meio de edital específico, é realizada a seleção de acadêmicos bolsistas e voluntá-rios para a participação nos projetos. Cada projeto de extensão selecionado conta com 5 (cinco) bolsas para os acadêmicos, totalizando 25 bolsas oferecidas anualmente. Abaixo a relação dos projetos de extensão realizados pelos docentes entre 2014 e 2016.

ANO TÍTULO DO PROJETO DE EXTENSÃO PROFESSOR

ORIENTADOR

NÚMERO DE ACADÊMICOS ENVOLVIDOS

2014Qualidade de Vida dos Idosos Diante as Atividades Preventivas Realizadas nos Centros de Saúde de Belo Horizonte

Thais de Oliveira Tarabal Silva

11

2014Promoção à Saúde em Ocupações Urbanas: uma abordagem interdisciplinar

Patrícia Pinto de Paula 10

2014Treinamento de Professores no Manejo de Crianças com Comportamento Inadequado

Renata Saldanha Silva 9

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

ANO TÍTULO DO PROJETO DE EXTENSÃO PROFESSOR

ORIENTADOR

NÚMERO DE ACADÊMICOS ENVOLVIDOS

2014 Fortalecer: saúde e ambiente em focoRosangela Durso

Perillo3

2014 Adolescer PositivoLuciana Ramos de

Moura12

2015Parasitologia: educação sanitária em creches de Belo Horizonte

João Daniel Fernandes Iglesias

10

2015Psicanálise Aplicada à Educação: uma abordagem clínica dos impasses no processo de ensino-aprendizagem na escola.

Paula Ramos Pimenta e Alexandre Dutra

Gomes da Cruz9

2015Sem Fronteiras: atividades educativas de saúde em uma escola municipal de Belo Horizonte

Janaina Soares Tizzoni 10

2015 Preservar: água e a saúde, conhecer para cuidarRosângela Durso

Perillo8

2015 Adolescer PositivoLuciana Ramos de

Moura e Isabela Mie Takeshita

6

2016 Preservar: conhecer para cuidarRosângela Durso

Perillo10

2016Capacitação sobre Atendimento a Vítimas de Parada Cardiorrespiratória no Ambiente Extra- Hospitalar

Marcelo Medeiros Salles

12

2016Envelhecer com Saúde Mental: uma visão capacitada

Andreia Silva Lima 12

2016

Psicanálise Aplicada à Educação: a formação de professores e a escuta clínica dos alunos como promoção do processo de ensino-aprendizagem na escola

Paula Ramos Pimenta e Alexandre Dutra

Gomes da Cruz12

2016 Adolescer PositivoLuciana Ramos de Moura e Isabela

Takeshita7

TOTAL 141

Outro tipo de atividade de extensão são as Ligas Acadêmicas, em que grupos de alunos se or-ganizam para o aprofundamento em determinado tema. As Ligas realizam aulas teóricas, cursos, simpósios, pesquisa, ações de prevenção e promoção à saúde e atividades junto a serviços de saúde ou à comunidade. Entre os benefícios propiciados, destacam-se a possibilidade de socia-lização e integração entre os alunos e a otimização do atendimento às exigências profissionais.

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Na FCM-MG a criação e as atividades das Ligas Acadêmicas são regulamentadas desde de 2010. Atualmente, a Instituição apoia 20 Ligas Acadêmicas interdisciplinares, visando à formação do profissional apto a trabalhar em equipe e que é capaz de lidar com profissionais de diferentes áreas. A seguir estão listadas as ligas acadêmicas vinculadas à Instituição:

»Liga Acadêmica do Trauma (FCM-MG/UFMG) – LAT

»Liga Acadêmica de Cirurgia – LACCIME

»Liga Acadêmica de Pediatria, Puericultura e Adolescência – LAPPA

»Liga Acadêmica de Clínica Médica – LACLIME

»Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia de MG – LAGO

»Liga Acadêmica de Psicanálise – LAP

»Liga Acadêmica de Imaginologia – LAIM

»Liga Acadêmica de Intervenção na Saúde – LAIS

»Liga Acadêmica de Oftalmologia da FCM-MG – OFTALMOLIGA

»Liga Acadêmica de Neurologia – LAN

»Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia de MG – LAEM MG

»Liga Acadêmica de Cardiologia – LIAC

»Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia – LAGG

»Liga Acadêmica de Patologia da FCM-MG – LAP

»Liga Acadêmica de Oncologia de BH – LAONC-BH

»Liga Acadêmica de Gastroenterologia – LAGE

»Liga Acadêmica de Hematologia – LAHEM

»Liga Acadêmica de Ortopedia e Medicina do Esporte – LAORTE

»Liga Acadêmica de Dermatologia Clínica e Cirurgia – LADECC

»Liga Acadêmica de Otorrinolaringologia – LAORL

Entre as ligas registradas na FCM-MG, as que possuem acadêmicos do curso de Fisioterapia atualmente são: 1. Liga Acadêmica de Cardiologia; 2. Liga Acadêmica de Endocrinologia e Me-tabologia de Minas Gerais; 3. Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia; 4. Liga Acadêmica de Intervenção na Saúde; 5. Liga Acadêmica de Neurologia; 6. Liga Acadêmica de Oncologia de Belo Horizonte; 7. Liga Acadêmica de Ortopedia e Medicina do Esporte; 8. Liga Acadêmica de Puericultura, Pediatria e Adolescência; 9. Liga Acadêmica de Saúde Mental.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

ANOTÍTULO DO PROJETO

DE EXTENSÃOLIGA ACADÊMICA

MUNICÍPIOS/LOCAIS

ATENDIDOS

QUANTIDADE DE ACADÊMICOS ENVOLVIDOS

2014Mutirão de Cirurgias Ambulatoriais

Liga Acadêmica de Cirurgia Ciências Médicas (LACCIME)

3 23

2014 Agente que SalvaLiga Acadêmica de Clínica Médica de Belo Horizonte (LACCIME-BH)

10 36

2014Curso de Capacitação em Pé Diabético

Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia de Minas Gerais (LAEM-MG)

8 16

2014

Educação Popular e Rastreamento do Câncer Ginecológico em Municípios de Minas Gerais

Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais (LAGO-MG)

6 36

2014Promoção a Saúde em Ocupações Urbanas

Liga Acadêmica de Intervenção na Saúde (LAIS)

2 32

2014 Saúde e AtitudeLiga Acadêmica do Trauma (LATE)

3 19

2015Mutirão de Cirurgias Ambulatoriais

Liga Acadêmica de Cirurgia Ciências Médicas (LACCIME)

3 22

2015 Agente que SalvaLiga Acadêmica de Clínica Médica de Belo Horizonte (LACCIME-BH)

6 32

2015Curso de Capacitação em Pé Diabético

Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia de Minas Gerais (Laem-MG)

2 16

2015

Educação Popular e Rastreamento do Câncer Ginecológico em Municípios de Minas Gerais

Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais (LAGO-MG)

5 34

2015Promoção a Saúde em Ocupações Urbanas

Liga Acadêmica de Intervenção na Saúde (LAIS)

2 38

2015 Pense BemLiga Acadêmica de Neurologia (LAN)

1 16

2015Crescimento na Medida: combate à desnutrição e obesidade infantil

Liga Acadêmica de Puericultura; Pediatria e dolescência (LAPPA)

4 19

2015 Saúde e AtitudeLiga Acadêmica do Trauma (LATE)

7 38

2015 Saúde no ParqueLiga Acadêmica de Cardiologia (LIAC)

1 28

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ANOTÍTULO DO PROJETO

DE EXTENSÃOLIGA ACADÊMICA

MUNICÍPIOS/LOCAIS

ATENDIDOS

QUANTIDADE DE ACADÊMICOS ENVOLVIDOS

2015Blitz Ocular: “olhos, quem cuida vê tudo”

Liga Acadêmica de Oftalmologia

(OFTALMOLIGA)1 8

2016Mutirão de Cirurgias Ambulatoriais

Liga Acadêmica de Cirurgia Ciências Médicas (LACCIME)

3 35

2016 Agente que SalvaLiga Acadêmica de Clínica Médica de Belo Horizonte (LACCIME-BH)

3 13

2016 Olhe para a sua PeleLiga Acadêmica de Dermatologia Clínica e Cirúrgica (LADECC)

2 24

2016Curso de Capacitação em Pé Diabético

Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia de Minas Gerais (LAEM-MG)

2 26

2016 Quedas para IdososLiga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia (LAGG)

2 10

2016

Educação Popular e Rastreamento do Câncer Ginecológico em Municípios de Minas Gerais

Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais (LAGO-MG)

9 31

2016Educação Comunitária do Câncer de Mama

Liga Acadêmica de Imaginologia (LAIM)

1 22

2016 Pense BemLiga Acadêmica de Neurologia (LAN)

1 12

2016 Saúde em MovimentoLiga Acadêmica de Ortopedia e Medicina do Esporte (LAORTE)

2 20

2016 Análises PatológicasLiga Acadêmica de Patologia  (LAP)

7 24

2016Crescimento na Medida: combate à desnutrição e obesidade infantil

Liga Acadêmica de Puericultura; Pediatria e Adolescência (LAPPA)

6 32

2016 Saúde no ParqueLiga Acadêmica de Cardiologia (LIAC)

1 22

2016Blitz Ocular: “olhos, quem cuida vê tudo”

Liga Acadêmica de Oftalmologia (OFTALMOLIGA)

2 12

Total 105 696

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

LACLIME

LAGO

LAIS

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LAPPA

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e o compromisso social com a produção do conhecimento fazem com que a FCM-MG se comprometa a estimular, viabilizar e valorizar a produção e socialização de projetos de pesquisa do seu corpo docente e discente. Várias ações são executadas para que esse compromisso se materialize em números:

• Produção de mostras acadêmicas, com socialização em anais científicos;

• Desenvolvimento de revista eletrônica;

• Fomento por meio de bolsas próprias e interinstitucionais para projetos;

• Apoio financeiro para participação em congressos e eventos científicos.

Todo o funcionamento das atividades de pesquisa e extensão, incluído o regimento das Ligas Acadêmicas, está previsto em regulamento próprio, elaborado pela Coordenação de Pesquisa e Extensão.

Apresentação de trabalho acadêmico

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2.13.7 MonitoriaA IES reconhece o programa de monitoria como uma oportunidade de aprofundamento de es-tudos voltada para disciplinas teórico-práticas e que tem como objetivos:

I. Criar condições para que os estudantes dos cursos de graduação desenvolvam habilidades para o futuro exercício do magistério superior;

II. Contribuir para o desenvolvimento e melhoria dos indicadores de ensino e aprendizagem no âmbito escolar, por meio do acompanhamento e auxílio dos estudantes durante seus estudos;

III. Ampliar a participação dos estudantes de graduação na vida acadêmica e promover seu aper-feiçoamento técnico-científico;

IV. Auxiliar os docentes no atendimento aos estudantes e trabalhos de rotina em laboratório.

A monitoria é uma atividade que possibilita a integração e o fortalecimento do sentimento de equipe entre os estudantes, uma vez que é ministrada pelos discentes para seus pares. Os estudantes interessados podem candidatar-se às vagas de monitoria, respeitados os requisitos estabelecidos em edital e no regimento interno de monitoria da FCMG-MG (Anexo III).

Atualmente, a IES oferta monitorias nas modalidades remunerada e não remunerada, com qua-dros de vagas por disciplinas definidos anualmente. Os monitores podem permanecer em sua atividade por até dois anos nos casos dos cursos anuais e dois semestres, nos casos dos cursos

semestrais.

2.13.8 OuvidoriaInstituída em junho de 2010, com a aprovação de seu Regimento Interno e Normas Gerais, pelo Conselho Diretor da Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), seu gestor é nomeado pela presidência do Conselho Diretor da Fundação.

Trata-se de um espaço aberto, que centraliza as críticas, sugestões e elogios enviados pela co-munidade interna e/ou externa e os encaminha por meio de contato pessoal, carta, telefone ou e-mail, e os direciona aos setores responsáveis, respondendo ao cidadão dentro de um prazo previamente estabelecido. Sendo assim, a Ouvidoria contribui para o aperfeiçoamento da ges-tão dos serviços educacionais e da saúde ofertados pelos Institutos da FELUMA.

Com atribuição de servir a todas as unidades da Fundação, o atendimento à comunidade é es-tabelecido em alternância de dias na Faculdade e no Hospital. Os horários específicos, em cada unidade, constam no site da Instituição para informação e orientação à comunidade interna e externa.

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Com os implementos ao modelo organizacional, os documentos do Sistema de Gestão e Infor-mação da Ouvidoria (Sigo) são encaminhados por e-mail aos gestores com prazo estabelecido para responder à questão apresentada pela comunidade interna e externa. Cabe ressaltar que, ao enviar o relato do manifestante, ao setor de origem, a Ouvidoria comunica a ele do encami-nhamento dado.

Pôde-se constatar uma agilização nos processos de resolução e resposta ao cliente. A integração dos setores com a Ouvidoria tem se mostrado efetiva. Os setores têm respondido aos encami-nhamentos e apontado as providências para resolução dos problemas apresentados. Em algumas questões, a Ouvidoria dispõe do conhecimento necessário para uma resposta conclusiva, que encerra a demanda.

Desde o início das atividades dessa gestão no Hospital foi instituída, pela Ouvidora, a atividade de percurso de leito. Essa atividade teve e tem como finalidade a aproximação ao cliente e apre-sentação da Ouvidoria como um canal de comunicação e diálogo com ele. Nesse espaço rela-cional, o cliente se sente livre para manifestar suas satisfações e insatisfações com os serviços, bem como expor suas dúvidas. Nele a Ouvidoria tem se revelado como o canal ativo de busca de resolução dos problemas do cotidiano. As questões apontadas, em maioria, são levadas em tempo real aos gestores para tomada de providências pertinentes, bem como é dado retorno ao manifestante.

Na atividade de percurso de leito, atualmente, foi inserida a apresentação do formulário do Programa de Satisfação do Cliente Externo (PSCE) ao cliente. Ainda, em momento de coleta do PSCE busca-se, no contato com os pacientes e seus acompanhantes, realçar e reforçar a impor-tância da participação deles no processo de melhorias dos serviços e da assistência.

Os processos, o funcionamento e as atividades da Ouvidoria encontram-se descritos e registra-dos em documentos institucionais – Procedimento Operacional Padrão (POP) e Procedimento Sistêmico (PRS) – no Sistema de Gestão da Qualidade, ou seja, no SigQuali.

2.14 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

O processo de avaliação da FCM-MG engloba, entre outros aspectos, as autoavaliações condu-zidas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Instituição, a análise dos relatórios do Exame Nacional de Avaliação do Desempenho dos Estudantes e dos relatórios de visitas in loco para avaliação de cursos e da IES.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

A ação avaliativa, sobretudo aquela conduzida pela CPA, permite à Instituição aprofundar o conhecimento sobre sua realidade, identificando suas potencialidades e fragilidades e, por meio das mesmas, planejar e executar ações de melhoria.

Na FCM-MG o processo de autoavaliação institucional ocorre semestralmente, sendo objetos da avaliação a IES, os cursos de graduação, os coordenadores de curso, os coordenadores de disciplina, as disciplinas, os docentes e os egressos. Como instrumento de coleta de dados, é utilizado um questionário semiestruturado que permite aos colaboradores, docentes e discen-tes da IES avaliarem aspectos referentes à organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura da IES, entre outros, por meio de questões objetivas e de um espaço aberto. Os critérios de avaliação, as metodologias empregadas e as concepções imbuídas no processo de autoavaliação são revistas periodicamente pela CPA que se reúne mensalmente.

Os resultados das pesquisas são compilados em relatórios entregues para a análise crítica da direção e dos coordenadores de curso, subsidiando ações como, por exemplo, a capacitação de docentes com avaliações consideradas insatisfatórias.

Ainda no âmbito do curso, são realizadas melhorias derivadas das avaliações externas, o que só é possível por meio da análise minuciosa dos relatórios produzidos pelas comissões de avaliação in loco que visitam a IES.

Em relação ao Enade, uma frente de trabalho foi instituída junto ao Núcleo de Ensino, com o intuito de promover ações pedagógicas, como, por exemplo, a realização de simulados, a elabo-ração de site com informações sobre o Exame e esclarecimentos de dúvidas dos estudantes. Os relatórios dos anos anteriores são analisados e subsidiam a elaboração de planos de ação.

2.15 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no Processo Ensino-Aprendizagem

A FCM-MG, por meio de sua mantenedora – FELUMA –, investe em tecnologia buscando me-lhorar a experiência acadêmica e assistência aos pacientes, garantindo um serviço de qualidade para todos os envolvidos nos processos. Os sistemas utilizados pela Instituição contemplam as tecnologias mais modernas disponíveis no mercado da Tecnologia da Informação (TI).

Na busca de excelência no atendimento e segurança, o setor de TI da FELUMA vem inovando tecnologicamente, visando a uma melhor prestação de serviços a seus colaboradores, corpo do-cente e discente. Neste sentido, investimentos foram feitos com o intuito de modernizar seus equipamentos e capacitar a equipe técnica.

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Abaixo são apresentadas informações sobre a estrutura, softwares suportados, serviços do De-partamento de Tecnologia da Informação da FELUMA.

Sistema UniversusO sistema Universus é o Sistema de Gestão Acadêmica utilizado pela FCM-MG para automação das rotinas acadêmicas, contemplando os processos de seleção, cadastro dos estudantes, lança-mento de notas e frequências, cadastro de professores e disciplinas, definição de carga horária, emissão de certificados e declarações. Automatiza também os processos financeiros, contem-plando controle de contratos, planos de pagamento, geração e baixa de lançamentos.

Este sistema disponibiliza para o corpo discente acesso às informações da vida acadêmica de forma individual e eficiente por meio de um portal acessado pela Web, possibilitando ao estu-dante controle das notas e frequências, acesso ao material de apoio divulgado pelos professores, bibliografia da disciplina, quadro de horários das aulas e avisos e notificações.

Oferece ao corpo docente um portal para acesso de forma individual, contendo quadro de horário das aulas, acesso para lançamento da frequência e nota dos estudantes cursando as disciplinas lecionadas pelo professor e espaço para divulgação de material (matérias) de apoio.

Contém relatórios para gestão e controle envolvendo as principais rotinas acadêmico-financeiras.

Educat - Computer Adaptive TestA Instituição possui uma plataforma mundialmente conceituada para aplicação de teste adapta-tivo baseado na Teoria de Resposta do Item (TRI), que permite medir com precisão a proficiên-cia de um indivíduo em um ou mais temas. Essa plataforma foi adquirida recentemente e, em breve, será utilizada como uma possibilidade para elaboração de avaliações.

Plataforma Office 365 for EducationA Instituição possui plataforma sólida de e-mails e oferece contas individuais a todo o corpo de colaboradores com alta disponibilidade e segurança; outros serviços são agregados à plataforma, como: uso de editores de texto, planilhas e apresentações on-line, sala de reuniões, armazena-mento de arquivos, comunicadores corporativos, entre outros serviços.

EBSCO Information ServicesBase que fornece assinaturas de impressos, periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de organizações de pesquisa. O acesso é feito por meio de login e senha disponibilizados pela Biblioteca. EBSCO permite aos estudantes

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

do curso de Fisioterapia o acesso a aproximadamente 2.500 periódicos específicos. Sendo dis-ponibilizadas as seguintes bases:

• MEDLINE withFullText: O MEDLINE com texto completo oferece informações reconheci-das sobre fisioterapia, medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, o sistema de saúde e ciências pré-clínicas encontradas no MEDLINE.

• AgeLine: tem foco exclusivamente na população com mais de 50 anos e questões de envelhe-cimento. O AgeLine é a fonte primária da literatura de gerontologia social e inclui conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências biológicas, psicologia, sociologia, assistência so-cial, economia e políticas públicas.

• Abstracts in Social Gerontology: inclui registros bibliográficos que abrangem áreas essenciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do envelhecimento, sociedade e o idoso, bem como outras áreas importantes para a disciplina.

Biblioteca Grupo AA FCM-MG também disponibiliza na forma virtual os livros da Biblioteca do Grupo A, o qual conta com cerca de 2.500 títulos ativos, nos selos McGraw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas.

Sistema MV2000iAdquirido em 2008 como software de Gestão Hospitalar, utilizado para automatizar os proces-sos de assistência e controle dos pacientes, foi incorporado pela FELUMA para ser o Enterprise Resource Planning (ERP), integrando todas informações financeiras-contábeis da Instituição.

Sistema TOTVS LaboreSoftware utilizado para gestão de pessoal dos colaboradores, automatizando os processos co-muns de recursos humanos, como folha de pagamento, licenças e férias.

Sistema PergamumSoftware de gestão de bibliotecas que contempla as principais funções de uma biblioteca, fun-cionando de forma integrada, com o objetivo de facilitar a gestão dos centros de informação, melhorando a rotina diária com os seus usuários.

Plataforma Google Apps for EducationA Instituição possui plataforma sólida de e-mail e oferece contas individuais a todo corpo do-cente, discente, com alta disponibilidade e segurança, possibilitando maior integração entre pro-fessores e alunos.

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Sistemas Desenvolvidos InternamenteOs sistemas utilizados para avaliar a Instituição, corpo docente, discente e os cursos ofertados são desenvolvidos pela equipe de TI da Instituição seguindo as normas ditadas pelo Ministério da Educação (MEC) e disponibilizados para avaliação on-line de forma individual.

A Instituição possui sistemas desenvolvidos pela sua equipe para dar apoio a processos acadê-micos, como, por exemplo, administração de salas de aulas e recursos didáticos, seleção de mo-nitores para disciplinas e solicitação de suporte para serviços de infraestrutura predial, hardware, software e serviços de TI.

Laboratório de InformáticaA Instituição possui um laboratório equipado com 65 computadores, divididos em 2 (dois) am-bientes para acesso à internet, com softwares modernos e uma ilha de impressão, entregando recursos à comunidade acadêmica para realização de trabalhos e pesquisas e espaço para aulas informatizadas e dinâmicas..

Horários de Funcionamento do Laboratório de Informática

DIAS DA SEMANA HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

2ª a 6ª feiras 7h às 21h

Sábados 8 às 13h

Fonte: Dados institucionais (2016)

Terminais e ImpressãoA Instituição possui terminais de acesso rápido nos corredores utilizados para impressões pelo corpo discente de trabalhos acadêmicos. Cada estudante possui uma cota semestral de impres-são. Toda a gestão é automatizada e controlada pelo sistema Papercute, possibilitando também que o estudante compre cartões com créditos de impressão, caso deseje ampliar sua cota.

Estrutura da TITodos os sistemas suportados pelo Departamento de TI da Instituição estão virtualizados e instalados sobre servidores que propiciam a continuidade do negócio institucional (alto desem-penho e disponibilidade). Os dados são armazenados em Storages que garantem segurança e disponibilidade, políticas de segurança atualizadas e repassadas a todos colaboradores, plano de contingência e prevenção de desastres. A TI possui sala cofre para os servidores no prédio da FCM-MG e do HUCM-MG.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

A Instituição possui link de internet dedicado de 100 MBPS, por meio de fibra ótica com re-dundância, garantindo alta disponibilidade para os serviços ofertados. Possui também um link de internet de fibra ótica dedicado ao Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG) e uma ligação por meio de fibra ótica (Clear Channel) entre os prédios do Hospital e da Faculdade. Possui sistemas de segurança como um novo firewall, Sonica Wall da fabricante Dell, considerado referência no mercado, garantindo proteção contra possíveis ataques exter-nos aos servidores e consequentemente às informações da FELUMA, e rotinas de backup seguin-do as boas práticas do mercado.

Todos os andares da Instituição possuem rede wireless para acesso de dispositivos móveis à internet. Seguindo as boas práticas do mercado, as redes são segmentadas e gerenciáveis, garan-tindo a segurança das informações trafegadas na rede. Toda a rede é composta por Instant Access Point - IAPs Dell-Aruba, que garantem a confiabilidade da rede.

Estrutura de servidores da FCM-MG/HUCM-MG

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Laboratório de Habilidades e Simulação RealísticaOutro avanço da Instituição foi a construção do Laboratório de Habilidades e Simulação Realís-tica, onde os estudantes fazem a simulação de práticas reais do cotidiano profissional por meio da utilização de avançadas tecnologias de comunicação. Para tal, são utilizados manequins que interagem com os estudantes e simulam movimentos e reações humanas, sendo comandados à distância por um técnico especializado. Também participam da simulação atores que encenam diversas situações que podem ocorrer no cotidiano do fisioterapeuta.

Sala de Metodologias AtivasUma formação transformadora exige estruturar, de forma consciente, o processo educacional de modo a oportunizar mudanças de pensamentos, ações e condutas, o que está diretamente relacionado ao planejamento da prática docente.

O emprego de metodologias ativas, além do preparo docente adequado para o alcance dos objetivos propostos, precisa ser precedido da organização de recursos materiais e físicos que potencializem o processo de ensino-aprendizagem.

A Sala de Metodologias Ativas da IES permite uma formatação de mobiliário e recursos visuais, que favorece o trabalho em grupos e desta forma possibilita que se estabeleçam novas intera-ções dos estudantes com seus pares, além das estabelecidas com o docente.

Essa organização influencia a construção do conhecimento, além do desenvolvimento de com-petências e habilidades relacionadas à comunicação, respeito à alteridade, responsabilidade, cooperação, raciocínio crítico e tomada de decisão.

A sala contém projetores e tablets, clickers e mesas trapézio.

Laboratório de Habilidades e Simulação Realística

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2.16 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem

A avaliação da aprendizagem no curso de Fisioterapia parte de uma concepção democrática, em que a avaliação surge como uma atividade que ultrapassa o ato de classificar e que visa ao de-senvolvimento do estudante. O uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem e avaliação estimula o exercício das competências éticas, políticas e técnicas pelos estudantes, contribuin-do para a formação de futuros profissionais dotados de conhecimento, raciocínio, crítica, refle-xão, responsabilidade e sensibilidade para as questões da vida e da sociedade, capacitando-os para intervirem em contextos de incertezas e complexidades (FREIRE, 1997). De acordo com Borges (2008), o processo democrático de avaliação deve ser dinâmico, contínuo e sistemático, no qual o professor acompanha o desenvolvimento educativo a fim de permitir o seu constante aperfeiçoamento. Nesse contexto, o erro passa a ser valorizado como integrante do processo de construção do aprendizado, sendo possível realizar uma avaliação mais humana, formativa e processual, que garanta a mediação do conhecimento, não se configurando como uma coerção para o estudante.

Para cada disciplina serão distribuídos 100 pontos ao longo do semestre. Para as disciplinas teó-rico-práticas, essa distribuição ocorre da seguinte maneira:

• 30 pontos: Avaliação parcial (avaliação da aprendizagem do conteúdo ministrado até o mo-mento da verificação).

• 40 pontos: Avaliação formativa ao longo do semestre (pesquisas, estudo de casos, avaliações oral e escrita, grupos de discussão, entrevistas, seminários, entre outros). No curso de Fisio-terapia é realizada uma avaliação interdisciplinar que envolve todas as disciplinas teóricas e práticas da 1ª à 4ª série. Essa avaliação vale 10 pontos para todas as disciplinas cursadas pelo estudante naquele semestre e são contabilizados dentro dos 40 pontos. A Avaliação forma-tiva contempla as diversas atividades acadêmicas previstas, que dão sustentação ao processo de ensino-aprendizagem e que contribuirão para aquisição das competências cognitivas, ati-tudinais e procedimentais.

• 30 pontos: Avaliação somativa (avaliação da aprendizagem do conteúdo ministrado no se-mestre).

Nos estágios, para efeito de avaliação do desempenho acadêmico, será considerado o desenvol-vimento do estudante no que se refere aos aspectos cognitivos, atitudinais e procedimentais, no alcance das seguintes competências:

• Comunicação verbal e não verbal/ habilidade de escrita e leitura;

• Comportamento ético nos relacionamentos profissionais;

• Responsabilidade, assiduidade, pontualidade e compromisso com o estágio;

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• Capacidade de decisão individual e coletiva;

• Capacidade de comunicação e integração com a equipe;

• Interesse por novos conhecimentos e aplicação na prática;

• Qualidade na relação interpessoal;

• Capacidade de definir o diagnóstico cinético-funcional, objetivos e plano de tratamento;

• Capacidade de aplicar os recursos cinesioterápicos e físicos corretamente, além do cuidado com os mesmos.

A distribuição dos 100 pontos nos estágios ocorre da seguinte forma:

• 30 pontos: Avaliação baseada nas competências procedimentais e atitudinais.

• 30 pontos: Avaliação baseada nas competências cognitivas (seminários, relatórios, grupos de discussão, entre outros).

• 40 pontos: Avaliação somativa, sendo 10 pontos para prova prática e 30 pontos para prova teórica.

Para acompanhar e documentar o desenvolvimento do estudante, o Núcleo Docente Estru-turante elaborou um instrumento próprio de avaliação que é utilizado em todos os estágios (Anexo V). Nesse instrumento, o professor apresenta ao estudante a sua evolução nos diversos critérios avaliados, em dois momentos, permitindo sua reflexão e amadurecimento nas compe-tências e habilidades requeridas. Esse instrumento foi aprovado pelo Colegiado do curso.

Será considerado aprovado em disciplina teórico-prática ou estágio o estudante que obtiver aproveitamento mínimo de 60 pontos. Nas disciplinas teórico-práticas, a frequência mínima exi-gida será de 75% e nos estágios a frequência mínima exigida será de 90%. Aquele que não obtiver o aproveitamento mínimo para aprovação nas disciplinas teórico-práticas (60 pontos) e tenha obtido nota igual ou superior a 35 pontos, poderá realizar exame especial, desde que tenha a frequência mínima de 75%. O exame especial ocorrerá de acordo com o calendário acadêmico. Aproveitamento inferior a 35 pontos ou frequência inferior a mínima exigida implicará em re-provação. O estudante em exame especial terá os pontos obtidos no decorrer do período letivo anulados, sendo distribuídos novamente 100 pontos. Para aprovação em exame especial exige-se aproveitamento igual ou superior a 60 pontos. O estudante que obtiver nota superior a 60 pon-tos no exame especial permanecerá com a nota mínima exigida para aprovação. Nas disciplinas de estágio não haverá possibilidade de exame especial. As normas da Avaliação do Desempenho Acadêmico estão descritas na Portaria nº 03, de 13 de fevereiro de 2017 (Anexo VI).

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

2.17 Número de Vagas

O curso de Fisioterapia possui 50 (cinquenta) vagas anuais autorizadas.

2.18 Integração do Curso com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS - Relação Alunos/Docente

A integração do curso com o SUS permeia toda a estrutura do projeto pedagógico, desde a con-cepção de saúde até a formação do fisioterapeuta, caracterizando-se no perfil do egresso. Tem como pressuposto a formação de habilidades e competências necessárias para atuar de forma generalista e interdisciplinar em todos os níveis de atenção. A estrutura e dinâmica curricular permitem a inserção do discente no mundo real do trabalho, por meio da integração entre teo-ria e prática. A integração do curso de Fisioterapia com o sistema de saúde exige a seleção de cenários da rede pública, desde a atenção primária até a terciária (centros de saúde, Instituições de Longa Permanência de Idosos, ambulatório e hospitais). Nos diversos cenários os discentes propõem e implementam ações diagnósticas e planos de ação capazes de fortalecer as diretri-zes do SUS. A relação professor/estudantes por estágio é baseada na natureza das atividades desenvolvidas, bem como a complexidade e o cenário no qual é realizado, sendo na maior parte do curso uma relação de 1:6.

2.19 Interação do Curso com o Sistema de Saúde Local e Regional/SUS - Relação Alunos/Usuário

A integração do curso de Fisioterapia com o sistema de saúde é planejado anualmente, consi-derando as necessidades dos docentes e gestores da rede assistencial em que a atividade será desenvolvida. Durante o planejamento são estabelecidos o número de alunos e as atividades que serão desenvolvidas junto aos usuários. Os convênios com os campos de atuação são mantidos de forma a priorizar a interação dos estudantes com o SUS e a vivência de situações diversi-ficadas. Tais atividades incluem ações de assistência, promoção e educação em saúde, sendo condizentes com os princípios éticos e de formação profissional estabelecidos pela legislação vigente e pela própria IES.

A relação alunos-usuários está diretamente relacionada à complexidade do procedimento a ser realizado, aos aspectos éticos e de privacidade envolvidos, bem como às normas institucionais e área física de cada serviço, sendo o limite máximo de 2 (dois) alunos para cada usuário.

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2.20 Atividades Práticas de Ensino

As atividades práticas de formação (ensino, pesquisa e extensão) ocorrem em ambientes va-riados, dos quais fazem parte o Hospital Universitário Ciências Médicas-MG (HUCM-MG), o Ambulatório Ciências Médicas-MG (ACM-MG), hospitais conveniados à IES, Laboratórios de Ensino, Centros de Saúde e Instituições de Longa Permanência para Idoso da rede municipal de Belo Horizonte.

A diversificação de cenários e atividades de aprendizagem visam assegurar que o estudante possa identificar que o foco central de sua formação não é apenas o desenvolvimento de proce-dimentos e técnicas específicas, mas sim o desenvolvimento de estratégias de atenção, gestão e educação da prática fisioterápica na assistência integral ao usuário, contribuindo com a socie-dade num contexto mais ampliado, para além de seu campo específico de conhecimento, mas também nos campos político e social.

Essa organização favorece a formação generalista e proporciona ao estudante de Fisioterapia a oportunidade de trabalhar com problemas reais, assumindo reponsabilidades crescentes como agentes de saúde prestadores de cuidados, compatíveis com seu grau de aprendizado e autono-mia e de forma integrada a uma equipe de profissionais e as redes de cuidados. São realizadas atividades de intervenção individuais, coletivas, em domicílio e em outros espaços da comuni-dade, como escolas, creches e Instituições de Longa Permanência para Idosos, na perspectiva da integralidade da atenção ao indivíduo/família/comunidade, da humanização da assistência e no modelo de funcionalidade humana, em conjunto com as Equipes de Saúde da Família (ESF) e de Apoio (Núcleo de Apoio a Saúde da Família - Nasf), visando à redução do agravamento das condições de saúde, à informação e à educação da população e à melhoria da qualidade de vida, contribuindo para a otimização do cuidado prestado em serviços de saúde de pequena, média e alta complexidade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Laboratório de Microscopia

Laboratório de Fisiologia – aula com o PowerLab, que simula situações clínicas

Laboratório de Macroscopia

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Corredor central Atendimento

Atividade “Manhã da gestante” organizada na disciplina

Práticas em Saúde Coletiva I

Atividade do grupo “Feliz idade” organizada na disciplina

Práticas em Saúde Coletiva III

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

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154Professor FCM-MG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

CORPO DOCENTE

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3.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é constituído pelo Coordenador do curso (presidente), somado a outros 4 (quatro) docentes escolhidos em função da sua carga horária e atividade docente na Instituição. A composição do NDE atende ao disposto na Resolução Conaes nº 01, de 17 de junho de 2010.

Os membros do NDE se reúnem periodicamente e se baseiam nas atribuições previstas no Regi-mento Interno da FCM-MG, a saber:

I. Elaborar relatórios acerca de questões relevantes da execução do currículo do curso;

II. Especificar as tarefas a serem desempenhadas pelos núcleos de disciplinas;

III. Acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do Curso, visando à garantia de sua integra-ção, a coerência dos sistemas de avaliação e o cumprimento dos planos de ensino;

IV. Propor medidas de integração entre ensino, pesquisa e extensão;

V. Atuar juntamente com os coordenadores de disciplina nas questões ligadas ao desenvolvi-mento das atividades acadêmicas;

VI. Apresentar sugestões de alterações ou mudanças curriculares ao Colegiado do Curso;

VII. Zelar pela adequação dos Projetos Pedagógicos com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Composição do NDE do Curso de Fisioterapia:

Nº NOME TITULAÇÃOFORMAÇÃO

PROFISSIONALREGIME DE TRABALHO

TEMPO DE NDE

1 Airton Martins da Costa Lopes Mestrado Fisioterapeuta Parcial 5 anos

2 Fernanda Souza da Silva Mestrado Fisioterapeuta Parcial 4 meses

3 Janaine Cunha Polese Doutorado Fisioterapeuta Integral 4 meses

4 Rafael Duarte Silva Doutorado Fisioterapeuta Integral 6 anos

5 Walace Di Flora Mestrado Fisioterapeuta Parcial 5 anos

Fonte: Dados institucionais (2017)

3.2 Atuação do Coordenador

O coordenador de curso é o gestor responsável pela articulação entre o corpo discente, o corpo docente e a administração superior, otimizando as questões didático-pedagógicas da Institui-

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

ção, sendo nomeado pelo diretor, por meio de Portaria. É assegurado ao coordenador de curso, após o término de seu mandato ou na interrupção deste, o retorno às suas atividades anteriores exercidas no corpo docente.

O coordenador representa o curso nas diversas instâncias da Faculdade, a saber: Congregação, Colegiado de Curso, Assembleia de Curso e NDE.

Para assumir o cargo de coordenação, o docente deve possuir titulação mínima de mestre e ser professor do curso.

São atribuições do coordenador de curso:

I. Presidir o Colegiado e a Assembleia;

II. Executar as deliberações do Colegiado;

III. Executar as atividades da rotina acadêmica, previstas no projeto pedagógico do curso, as normas acadêmicas, bem como efetivar as medidas necessárias ao seu cumprimento;

IV. Representar o curso nas diversas instâncias da Faculdade.

COORDENAÇÃO

Nome Titulação Regime de Trabalho

Rafael Duarte Silva Doutorado Integral

3.3 Experiência Profissional de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador

O coordenador do curso, Prof. Rafael Duarte Silva, tem 8 (oito) anos de experiência no magisté-rio superior e 6 (seis) anos de experiência na gestão acadêmica. Somando-se os anos, apresenta 14 anos de experiência.

3.4 Regime de Trabalho da Coordenação do Curso

O coordenador do curso de Fisioterapia cumpre 40 horas semanais, sendo 25 horas dedicadas totalmente à coordenação.

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3.5 Titulação do Corpo Docente e Percentual de Doutores do Curso

TITULAÇÃO QUANTIDADE PERCENTUAL

Especialista 6 16,22%

Mestre 17 45,95%

Doutor 14 37,83%

Total do curso 37 100%

3.6 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso

REGIME TRABALHO QUANTIDADE PERCENTUAL

Horista 7 18,92%

Parcial 24 64,86%

Integral 6 16,22%

Total do curso 37 100%

3.7 Experiência Profissional do Corpo Docente

EXPERIÊNCIA DE PROFISSIONAL QUANTIDADE PERCENTUAL

> 2 anos 30 81,08%

< 2 anos 7 18.92%

Total do curso 37 100%

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

3.8 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente

EXPERIÊNCIA MAGISTÉRIO QUANTIDADE PERCENTUAL

> 3 anos 37 100%

< 3 anos 0 0%

Total do curso 37 100%

3.9 Funcionamento do Colegiado do Curso

O Colegiado de Curso, órgão de deliberação e supervisão didático-científica e de integração das atividades do curso, é constituído pelos seguintes membros:

I. Pelo coordenador do curso;

II. Por 2 (dois) professores das áreas de estágios que ministrem disciplinas no curso;

III. Por 2 (dois) professores da área básica que ministrem disciplinas no curso;

IV. Por 1 (um) representante estudantil, indicado pela representação discente;

V. Pelo coordenador de Pesquisa e Extensão do curso.

A seguir a relação dos membros do colegiado de Fisioterapia:

COLEGIADO

NOME SEGMENTO

Rafael Duarte Silva Coordenador do curso de Fisioterapia

Fernanda Souza da Silva Coordenadora da Pesquisa e Extensão

George Schayer Sabino  Representante docente da área básica

Rosana Costa do Amaral Representante docente da área básica

Cristiano Queiroz Guimarães Representante docente da área de estágio

Rejane Vale Gonçalves Representante docente da área de estágio

Carolina Drummond Representante discente

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3.10 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

PRODUÇÕES DOS ÚLTIMOS 3 ANOS

QUANTIDADE DE DOCENTES

PERCENTUAL

Nenhuma produção 9 24,32

De 1 a 3 produções 3 8,11

De 4 a 6 produções 4 10,81

De 7 a 9 produções 2 5,41

Mais de 9 produções 19 51,35

Total 37 100

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162Espaço de convivência dos alunos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

INFRAESTRUTURA

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4.1 Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral

A IES possui espaço para trabalho dos docentes de tempo integral, com mesa de reuniões, com-putadores com acesso à internet e softwares de escritório. A sala foi reformada no ano de 2016 e possui nova iluminação e ar-condicionado. Além disso, parte do corpo docente de tempo integral da Instituição atua em setores estratégicos, tendo nesses locais seus postos de trabalho, como, por exemplo, a coordenação de cursos, a coordenação de laboratórios, entre outros.

4.2 Espaços de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

A sala de coordenação de cursos está localizada no 2º andar da faculdade, tendo sido recente-mente transferida para o local: novo espaço construído em 2016. A sala conta com uma recep-ção, onde atuam três colaboradoras responsáveis pela triagem e agendamento de atendimentos e reuniões que envolvam os coordenadores. Cada coordenador de curso possui sala de trabalho individualizada. As salas são equipadas com ar-condicionado, mesa de reuniões, computador com acesso à internet, telefone com ramal diferenciado para cada coordenação e arquivo. O espaço conta ainda com uma sala de reuniões com entrada independente.

Centro de Gestão Acadêmica

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4.3 Sala de Professores

A sala de professores, também conhecida como setor de Apoio Docente, está localizada no 4º andar do prédio e atualmente funciona de segunda a sexta-feira, no horário das 7h às 22h. No local, atuam três colaboradores responsáveis por auxiliar os docentes no processo de formata-ção e impressão de provas e demais arquivos, lançamento de frequência e nota no portal do es-tudante, apoio na assinatura do ponto, entrega e conferência de diários de classe, entre outros.

O espaço, além de favorecer a interação entre os docentes e servir de local de descanso, tam-bém permite a execução de tarefas relacionadas à rotina acadêmica. A sala é equipada com ar-condicionado, computadores com acesso à internet, escaninhos, espaço para café, sofás e mesa de reunião. O espaço é arejado, bem conservado e bem iluminado.

Sala dos Professores

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4.4 Salas de Aula

A FCM-MG conta com salas de aula amplas, todas equipadas com data show, computador com acesso à internet e ar-condicionado. A iluminação e a ventilação são adequadas e favorecem o andamento do processo educativo. Atualmente, a IES possui salas de aula suficientes, distribuí-das do 2º ao 6º andares da Instituição. As salas de aula são higienizadas diariamente nos interva-los das aulas entre os três turnos de funcionamento: manhã, tarde e noite.

Sala de Aula

4.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

A Instituição possui um laboratório equipado com 65 computadores, divididos em 2 (dois) am-bientes para acesso à internet, com softwares modernos e uma ilha de impressão, entregando recursos à comunidade acadêmica para realização de trabalhos e pesquisas e espaço para aulas informatizadas e dinâmicas.

DIAS DA SEMANA HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

2ª a 6ª feiras 7h às 21h

Sábados 8 às 13h

Fonte: Dados institucionais (2016)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Laboratório de Informática

Além disso, a FCM-MG possui terminais de acesso rápido nos corredores utilizados para im-pressões pelo corpo discente. Cada estudante possui uma cota semestral de impressão. Toda a gestão é automatizada e controlada pelo sistema Papercute, possibilitando também que o estu-dante compre cartões com créditos de impressão, caso deseje ampliar sua cota.

Todos os sistemas suportados pelo departamento de Tecnologia da Informação (TI) da Institui-ção estão virtualizados e instalados sobre servidores que propiciam a continuidade do negócio institucional (alto desempenho e disponibilidade). Os dados são armazenados em Storages que garantem segurança e disponibilidade, políticas de segurança atualizadas e repassadas a todos colaboradores, plano de contingência e prevenção de desastres. A TI possui sala cofre para os servidores nos dois prédios da FELUMA.

A Instituição possui link de internet dedicado de 100 MBPS, por meio de fibra ótica com redun-dância, garantindo alta disponibilidade para os serviços ofertados. Possui também um link de in-ternet de fibra ótica dedicado ao Hospital Universitário Ciências Médicas-MG e uma ligação por meio de fibra ótica (Clear Channel) entre os prédios do Hospital e da Faculdade. Possui sistemas de segurança como um novo firewall, SonicWall, da fabricante Dell, considerado referência no mercado, garantindo proteção contra possíveis ataques externos aos servidores e consequente-mente às informações da FELUMA, e rotinas de backup seguindo as boas práticas do mercado.

Todos os andares da Instituição possuem rede wireless para acesso de dispositivos móveis à inter-net, seguindo as boas práticas do mercado; as redes são segmentadas e gerenciáveis, garantindo a segurança das informações trafegadas na rede. Toda a rede é composta por Instant Access Point - IAP Dell-Aruba, que garantem a confiabilidade da rede.

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Para a manutenção e conservação de equipamentos em toda a FCM-MG, a Equipe da TI da Instituição realiza manutenções preventivas, por meio de limpeza física e lógica, e corretivas conforme demandas.

O laboratório de informática possui máquinas com acesso prioritário a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com softwares que ampliam as possibilidades de uso.

Sala de Metodologias AtivasUma formação transformadora exige estruturar, de forma consciente, o processo educacional de modo a oportunizar mudanças de pensamentos, ações e condutas, o que está diretamente relacionado ao planejamento da prática docente.

O emprego de metodologias ativas, além do preparo docente adequado para o alcance dos objetivos propostos, precisa ser precedido da organização de recursos materiais e físicos que potencializem o processo de ensino-aprendizagem.

A Sala de Metodologias Ativas da IES permite uma formatação de mobiliário e recursos visuais, que favorece o trabalho em grupos e desta forma a possibilidade de estabelecer novas intera-ções dos estudantes com seus pares, além das estabelecidas com o docente.

Essa organização influencia a construção do conhecimento, além do desenvolvimento de com-petências e habilidades relacionadas à comunicação, respeito à alteridade, responsabilidade, cooperação, raciocínio crítico e tomada de decisão.

A sala contém projetores e 50 tablets, clickers e mesas trapézio.

4.6 Biblioteca

A Biblioteca Edson Machado de Souza está localizada no 1º andar do prédio da Faculdade Ciên-cias Médicas de Minas Gerais, ocupando uma área total de 660 m2. Suas instalações são amplas e arejadas para proporcionar maior conforto aos alunos. Para manter um acervo qualitativo e quantitativamente bem dimensionado, a biblioteca possui uma política de atualização do acervo e tem investido maciçamente na aquisição de livros, periódicos e base de dados. Atualmente, conta com mais de 28.000 exemplares, entre livros impressos e ebooks, periódicos, dicionários, dissertações e teses. Possui ainda 6.000 exemplares de periódicos científicos impressos, além dos títulos on-line, disponíveis nas bases de dados assinadas, relacionados aos cursos ofertados pela Faculdade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Todo o acervo da biblioteca pode ser consultado por autor, título ou assunto por meio de ca-tálogo on-line, pelo Sistema de Gerenciamento de Biblioteca Pergamum, ou presencialmente; o sistema de Biblioteca possibilita também que o usuário renove e reserve obras via meio on-line. A biblioteca ainda disponibiliza tomadas para notebook, Wireless e sistema de ar-condicionado. Seu horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7 às 22h, e aos sábados, das 8h às 13h.

AMBIENTE ESPAÇO

Entrada da biblioteca 156 escaninhos para guarda-volumesAntena de segurança - 3M

Balcão de empréstimo

Balcão de atendimento03 terminais de atendimento (postos de trabalho) com tela plana LG03 teclados para cadastro de senhas dos usuários03 leitores de códigos de barras 03 carrinhos para transporte de livros para arquivamento

Setor de periódicos e convivência

10 sofás de 01 lugar05 sofás de 03 lugares 03 estantes dupla face para trabalhos acadêmicos03 estantes dupla face para livros de literatura02 estantes expositoras para periódicos e novas aquisições

Circulação/acervo02 terminais de consultas usuários com tela plana 66 estantes dupla face para livros e periódicos

Cabines de estudos 04 cabines de estudos 05 mesas de estudos e 28 lugares Obs.: possui ar-condicionado

Estudo individual50 cabines com 50 lugaresObs.: possui ar-condicionado

Sala de estudo em grupo16 mesas com 64 cadeirasObs.: possui ar-condicionado

Processamento técnico

01 mesa - bibliotecária01 bancada02 impressoras Ricoh04 computadores para processamento e pesquisa01 estante para apoio01 mesa redonda para reunião

Fonte: Dados da Biblioteca (2016)

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Serviços • Serviços de referência: orientação ao usuário para melhorar a utilização do acervo da Biblio-

teca, apoio às pesquisas e levantamentos bibliográficos;

• Acesso ao catálogo on-line;

• Empréstimo/devolução/reserva/renovação;

• Treinamento de usuários no uso de fontes de informação especializada;

• Visita orientada;

• Empréstimo entre bibliotecas: convênio que permite ao usuário usar as obras de outras bi-bliotecas;

• Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos, monografias, teses e publicações científicas;

• Comutação bibliográfica: fornecimento de cópias de artigos de periódicos, independente-mente da sua localização, utilizando os serviços on-line da Bireme e Rede Comut; recupera-ção de artigos em diversos periódicos disponibilizados pela internet e de textos, diretamente nos sites relacionados às Ciências da Saúde;

• Pesquisa bibliográfica: levantamentos bibliográficos nas bases de dados disponíveis.

ESTATÍSTICA GERAL DO ACERVO

BIBLIOTECA MATERIAL TÍTULOS EXEMPLARES

Materiais on-line

Livros 289 0

Folhetos 2 0

Artigos 42 0

Normas 21 0

Teses 1 0

Periódicos 45 0

Legislação 10 0

Total 410 0

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

ESTATÍSTICA GERAL DO ACERVO

BIBLIOTECA MATERIAL TÍTULOS EXEMPLARES

Materiais físicos

Livros 7.298 19.588

Folhetos 1 11

Artigos 5 0

Multimeios 143 158

Dissertações 117 118

TCC - Graduação 57 57

Normas 1 1

Teses 40 45

TCC - Pós-Graduação 562 562

CD-ROM - TCC-Pós 1 1

Periódicos 297 6.955

DVD 47 48

Livro/CEPAP 68 441

Material aplicação de teste 1 12

Total 8.638 27.997

Biblioteca Mesa de Estudos

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Sala de Estudos Cabine de Estudos

Acervo Bibliográfico Espaço de Convivência

4.6.1 Bibliografia BásicaA FCM-MG adota 1 (um) exemplar para menos de 5 (cinco) vagas autorizadas na bibliografia básica das disciplinas do curso. Considerando que o acervo de uma biblioteca não é estático, é preciso que seja atualizado constantemente para acompanhar o desenvolvimento do conheci-mento. A atualização do acervo da Biblioteca da FCM-MG é realizada conforme regulamenta a sua Política de Desenvolvimento do Acervo. Ou seja, por meio de compra, permuta, doação, as-sinatura e descarte, visando assim à expansão e atualização do acervo para nortear a atualização da coleção, procurando adequá-la às necessidades de cada curso e aos padrões recomendados pelo MEC.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Para o curso de Fisioterapia a Biblioteca adquire e mantém 1 (um) exemplar para menos de 5 (cinco) vagas anuais autorizadas para as bibliografias básicas. A FCM-MG mantém um sistema de conferência periódica que garante que todos os títulos indicados na bibliografia básica de cada unidade curricular estejam disponíveis na Biblioteca.

Biblioteca Grupo AA FCM-MG também disponibiliza na forma virtual os livros da Biblioteca do Grupo A, o qual conta com cerca de 2.500 títulos ativos, nos selos McGraw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas.

4.6.2 Bibliografia ComplementarPara cada unidade curricular do curso de Fisioterapia, são indicados 5 (cinco) títulos de bibliografia complementar, com disponibilidade de pelo menos 2 (dois) exemplares de cada título na Biblioteca.

A FCM-MG também disponibiliza na forma virtual os livros da Biblioteca do Grupo A, o qual conta com cerca de 2.500 títulos ativos, nos selos McGraw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas.

4.6.3 Periódicos EspecializadosAlém do acervo físico, a Biblioteca assina as seguintes bases de dados para auxílio aos nossos usuários nas pesquisas bibliográficas:

• EBSCO Information Services: base que fornece assinaturas de impressos, periódicos eletrô-nicos, ebooks, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de organizações de pesquisa. O acesso é feito por meio de login e senha disponibilizados pela Biblioteca. O EBSCO permite aos estudantes do curso de Fisioterapia o acesso a aproxima-damente 2.500 periódicos específicos. Sendo disponibilizadas as seguintes bases:

» MEDLINE with Full Text: O MEDLINE com texto completo oferece informações reconhecidas sobre fisioterapia, medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, o sistema de saúde, ciências pré-clínicas encontradas no MEDLINE.

» AgeLine: tem foco exclusivamente na população com mais de 50 anos e questões de envelhecimento. O AgeLine é a fonte primária da literatura de gerontologia social e inclui conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências biológicas, psicologia, sociologia, assistência social, economia e políticas públicas.

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» Abstracts in Social Gerontology: inclui registros bibliográficos que abrangem áreas es-senciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do envelhecimento, sociedade e o idoso, bem como outras áreas importantes para a disciplina.

Pelos IPs da Instituição é possível ter acesso a mais de 100 periódicos com textos completos, por meio das seguintes bases:

• Elsevier: plataforma com o objetivo de fornecer informações e ferramentas inovadoras à co-munidade científica da América Latina, contribuindo com o avanço das pesquisas em Ciência, Tecnologia e Saúde.

• Springer Link: base de dados com ênfase nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Ciências Exatas e da Terra. A base disponibiliza o acesso a periódicos, livros e outros documentos.

4.7 Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade, Qualidade e Serviços

O curso de Fisioterapia da FCM-MG utiliza 5 (cinco) laboratórios de ensino para apoio didático às disciplinas de formação básica e específica do curso. Todos os laboratórios se encontram no prédio principal da Instituição. O funcionamento dos laboratórios se dá de acordo com a progra-mação das respectivas disciplinas e conta com suporte de técnicos da área e secretárias. Neles, estudantes e professores encontram estrutura e equipamentos adequados para aulas práticas e pesquisas. Além disso, no sexto andar da Faculdade, há um espaço de trabalho reservado para o apoio técnico, assim como um espaço para o desenvolvimento das atividades de coordenação dos laboratórios, podendo ser utilizados por docentes de aula prática da Instituição, atividades de monitoria e das disciplinas de área básica.

A manutenção e a conservação dos equipamentos são também realizadas periodicamente. A necessidade de manutenção e conservação dos equipamentos é averiguada pelo professor coor-denador do laboratório. Os equipamentos são calibrados sempre que há necessidade, seguindo as orientações do fabricante e legislação vigente. O serviço de limpeza é realizado diariamente por funcionários do setor de higienização.

É importante ressaltar que, no ano de 2016, a FCM-MG foi certificada na Norma ISO 9001:2008 e, entre os benefícios trazidos pela certificação, está a padronização das rotinas dos laborató-rios por meio de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) e Procedimentos Sistêmicos (PRS); assim como treinamentos para melhoria contínua dos processos, aplicados a toda a equipe en-volvida no funcionamento dos mesmos. Os Laboratórios também dispõem de normas de bios-segurança e higienização que atendem à legislação vigente.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Os laboratórios são adequados ao currículo proposto. No curso de Fisioterapia, os laboratórios utilizados são assim distribuídos e denominados:

• Laboratórios de Microscopia 1 e 2, Macroscopia e Histotecnologia;

• Laboratório Multidisciplinar 3;

• Laboratório de Anatomia Humana;

• Laboratório de Ciências do Movimento;

• Laboratório de Habilidades e Simulação Realística.

4.7.1 Laboratórios de Microscopia 1 e 2, Macroscopia e HistotecnologiaOs Laboratórios de Microscopia 1 e 2, Macroscopia e Histotecnologia são utilizados nas aulas práticas das disciplinas de Citologia e Histologia e Patologia Geral. Os laboratórios possuem 209m² e se encontram no 5° andar do prédio da Faculdade. O acesso é facilitado por quatro elevadores que percorrem todos os andares. Os corredores de acesso ao laboratório são amplos e não apresentam barreiras em seu percurso. Esses laboratórios contam com a seguinte estrutura e equipamentos: 36 microscópios binoculares, 02 microscópios com vídeocâmara e receptores de TV, 08 televisores acoplados, 01 processador de tecidos, 01 micrótomo, 01 estufa, 01 gela-deira, 01 chapa aquecedora, 01 máquina de selar plástico, 01 banho-maria, 01 centrífuga, 02 mi-crocomputadores e periféricos, 03 projetores multimídia, 03 arquivos de laminas, 01 tanque de inox para manutenção de peças, mobiliário, acervo com centenas de peças anatomopatológicas, coleções de dispositivos de micro e macroscópica, coleções de lâminas histológicas e histopa-tológicas, lava-olhos, 02 salas de microscópio, 01 sala de macroscopia, 01 sala de preparação de lâminas, 01 sala de secretaria e 01 sala para arquivo. A manutenção e a conservação dos equipa-mentos são realizadas periodicamente.

As atividades práticas realizadas nos laboratórios ocorrem sob a responsabilidade dos professo-res. Elas possibilitam o desenvolvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudi-nais imprescindíveis para a formação profissional. Dessa forma, os laboratórios de Microscopia 1 e 2, Macroscopia e Histotecnologia permitem:

• Conhecer as técnicas histológicas para o preparo de lâminas em microscopia

• Compreender as estruturas microscópicas das células, dos tecidos, dos órgãos e suas relações morfofuncionais, ultraestruturais e bioquímicas, como base para o entendimento da Fisiolo-gia e da Patologia

• Identificar os diferentes tipos de tecido que compõem o corpo humano

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• Aplicar os conceitos da CIF nas relações morfofuncionais

• Trabalhar em grupo, buscando a comunicação respeitosa e a resolução de problemas.

4.7.2 Laboratório Multidisciplinar 3O Laboratório Multidisciplinar 3 é utilizado nas aulas práticas da disciplina de Fisiologia em siste-ma de simulação, como método substitutivo à utilização de animais. O laboratório possui 52m² e se encontra no 6° andar do prédio da Faculdade. O acesso é facilitado por dois elevadores que percorrem todos os andares. Os corredores de acesso ao laboratório são amplos e não apresen-tam barreiras em seu percurso. Esse laboratório conta com a seguinte estrutura e equipamentos: 04 sistemas de PowerLab com softwares, 05 computadores, 01 projetor multimídia, 03 quimógra-fos, 05 bobinas elétrica ou estimulador elétrico, 01 balança de precisão, 03 esfignomanômetros, 10 estetoscópios, 01 balança eletrônica, mobiliário, geladeira, aparelhos de pressão e lava-olhos. A manutenção e a conservação dos equipamentos são realizadas periodicamente.

As atividades práticas realizadas no laboratório ocorrem sob a responsabilidade dos professores. Elas possibilitam o desenvolvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais imprescindíveis para a formação profissional. Dessa forma, o Laboratório Multidisciplinar 3 per-mite:

• Compreender o funcionamento normal e os mecanismos gerais e particulares dos órgãos e sistemas

• Refletir sobre a função e disfunção dos sistemas de controle do corpo humano, dentro do modelo biopsicossocial de funcionalidade e incapacidade

• Identificar as inter-relações entre os diversos órgãos e sistemas

• Discutir problemas relacionados às disfunções fisiológicas

• Analisar a influência dos postulados da Fisiologia em relação aos diagnósticos funcionais em Fisioterapia

• Preparar o estudante para o trabalho multidisciplinar.

4.7.3 Laboratório de Anatomia HumanaO Laboratório de Anatomia Humana é utilizado nas aulas práticas das disciplinas de Anatomia I e Anatomia II. O laboratório possui 120m² e se encontra no 6° andar do prédio da Faculdade. O acesso é facilitado por dois elevadores que percorrem todos os andares. Os corredores de acesso ao laboratório são amplos e não apresentam barreiras em seu percurso. Esse laboratório

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

conta com a seguinte estrutura e equipamentos: 05 mesas de inox para dissecação e manuten-ção de peças anatômicas, 02 macas de inox para peças anatômicas, 03 tanques para guardar as peças anatômicas, 02 armários para guardar as peças de osso, 01 armário para guardar as peças anatômicas de neuroanatomia, 01 armário para guardar as peças anatômicas do museu, lava-o-lhos, 05 baldes para peças anatômicas diversas (membros inferiores, superiores, pulmão, pélvis, rim, encélafo, medula, fígado, articulações), expositor com esqueleto humano, lavatórios e pia. A manutenção e a conservação dos equipamentos são realizadas periodicamente.

As atividades práticas realizadas no laboratório ocorrem sob a responsabilidade dos professores. Elas possibilitam o desenvolvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais imprescindíveis para a formação profissional. Dessa forma, o Laboratório de Anatomia Humana permite:

• Identificar e compreender os aspectos morfofuncionais do corpo humano

• Dominar a linguagem técnica utilizada tanto na disciplina de Anatomia Humana quanto na prática clínica

• Adquirir conhecimento das estruturas anatomotopográficas do corpo humano e sua impor-tância na prática profissional do fisioterapeuta

• Trabalhar em equipe e em prol do aprendizado coletivo

• Assumir postura proativa frente aos conhecimentos adquiridos em sala de aula.

4.7.4 Laboratório de Ciências do MovimentoO Laboratório de Ciências do Movimento é um laboratório específico para o treinamento de habilidades fisioterápicas e está localizado no 4º andar da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. O acesso é facilitado por quatro elevadores que percorrem todos os andares. Os corre-dores de acesso ao laboratório são amplos e não apresentam barreiras em seu percurso.

O laboratório possui ambiente com área de 85m² e permite que os estudantes ampliem os co-nhecimentos adquiridos nas aulas teóricas específicas, conhecendo, treinando e exercitando as práticas inerentes à profissão. Ele oferece apoio didático para as aulas práticas e as atividades das disciplinas de Anatomia de Superfície, Cinesiologia, Patocinesiologia e Cinesioterapia Clíni-ca, Recursos Físicos em Fisioterapia, Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia, Fisiote-rapia Dermatofuncional e Recursos Terapêuticos Manuais. Além das aulas práticas regulares, o laboratório viabiliza o desenvolvimento de atividades de monitorias, pesquisas e estudos indivi-duais e em grupo.

As atividades práticas realizadas no laboratório ocorrem sob a responsabilidade dos professores.

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Elas possibilitam o desenvolvimento das competências cognitivas, procedimentais e atitudinais imprescindíveis para a atuação profissional e para a tomada de decisão dos estudantes. Dessa forma, o Laboratório de Ciências do Movimento permite:

• Estudar o movimento humano nas alterações patológicas e cinético-funcionais;

• Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde em nível indi-vidual;

• Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente, colhendo dados, solicitando, execu-tando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas fisiote-rapêuticas apropriadas;

• Aprender como cuidar de situações semelhantes às reais e tomar decisões visando ao uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de equipamentos, de procedi-mentos e de prática;

• Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos pertinentes à atuação fisioterapêutica, ga-rantindo que sua aplicação seja realizada com qualidade e segurança.

O laboratório conta com equipamentos, materiais de uso permanente e de consumo e mobi-liários específicos para o desenvolvimento das atividades afins, tais como: macas, espaldar, ca-deiras, negatoscópio, esteira, bicicleta ergométrica, tatames, bolas, caneleiras, halteres, recursos eletrotermofototerápicos, computador e data-show. Anualmente, é destinada pela Instituição uma verba para aquisição e atualização dos mesmos. A aquisição e/ou atualização de equipa-mentos e materiais permanentes são realizadas à medida que: surgem inovações tecnológicas; por solicitação do professor; ou que ocorra deterioração. A definição dos equipamentos e mate-riais a serem adquiridos é feita pelos professores de cada disciplina e pelo coordenador do curso. A solicitação dos itens escolhidos é encaminhada para a análise da diretoria da Instituição. Os materiais de consumo são repostos sempre que solicitado pelo professor responsável pela disci-plina ou verificado pelo coordenador do laboratório de Ciências do Movimento. A reposição é solicitada ao coordenador do curso ou diretamente ao setor administrativo.

O funcionamento do laboratório ocorre em tempo integral, de segunda a sexta-feira, de 07h às 22h35. Mediante reserva dos professores, o laboratório pode ser utilizado aos sábados, de 08h às 18h, permitindo o aprofundamento dos estudos práticos e o desenvolvimento de pesquisas que não foram possíveis durante a semana.

Para auxiliar nas atividades docentes, o laboratório conta com um professor responsável pela coordenação do laboratório oferecendo apoio técnico. Esse professor é encarregado da orga-nização e da manutenção das boas condições de trabalho no desenvolvimento das atividades realizadas no laboratório.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

4.7.5 Laboratório de Habilidades e Simulação RealísticaNo ano de 2017, foi inaugurado no 2º andar da Faculdade o Laboratório de Habilidades e Simu-lação Realística, com área de 550 m2. A literatura comprova que o uso das técnicas de simulação é capaz de mudar a curva de aprendizado do estudante, reduzindo o tempo de treinamento e aumentando a confiança durante a atuação clínica, além de assegurar um tratamento mais segu-ro para o paciente, diminuindo expressivamente a incidência de eventos adversos. O acesso ao Laboratório é facilitado por quatro elevadores que percorrem todos os andares. Os corredores de acesso ao laboratório são amplos e não apresentam barreiras em seu percurso.

O Laboratório de Habilidades e Simulação Realística conta com 2 salas para simulação realística, 2 salões para treinamento de habilidades e 10 consultórios com circulação isolada para docentes e alunos, para habilidades de comunicação e OSCE. Todos os ambientes são equipados para a aplicação das técnicas mais modernas de ensino e avaliação. Ele está disponível 12 horas por dia, para permitir o uso pelos diversos cursos. O Laboratório é utilizado para desenvolver trei-namentos em Habilidades Técnicas, Habilidades Não Técnicas e de Comunicação, Cenários de Simulação Realística e Avaliações. Ele oferece apoio didático para as aulas práticas e as ativida-des da disciplina de Cuidados Básicos em Saúde e todas as disciplinas de Estágio. Por se tratar de um Laboratório recém inaugurado, os professores ainda estão em fase de treinamento para sua utilização.

Laboratório de Ciências do Movimento

Periodicamente o espaço é vistoriado pelo setor administrativo, pelo professor responsável pelo laboratório e pelo coordenador do curso, verificando-se as instalações elétricas, a iluminação e a pintura. Elas são realizadas sempre que necessário e reforçadas nos meses de férias acadêmicas.

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Laboratório de Habilidades e Simulação Realística

4.8 Unidades Hospitalares e Complexos Assistenciais Conveniados

4.8.1 Hospital-Escola Próprio O Hospital Universitário Ciências Médicas é uma instituição filantrópica, mantido e gerido pela Fundação Educacional Lucas Machado desde 1990. Atualmente, o HUCM consta com 202 lei-tos, todos disponíveis ao Sistema Único de Saúde (SUS). O curso de Fisioterapia desenvolve nesse cenário o Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar, com 390 horas, no qual os estudantes atendem pacientes com disfunções cardiorrespiratórias, neurológicas e musculoes-queléticas em unidades de internação adulto, infantil e CTI. O acesso é facilitado por elevado-res que percorrem todos os andares. Os corredores do Hospital são amplos e não apresentam barreiras em seu percurso. Os atendimentos são realizados em 2 CTI (01 clínico e 01 cirúrgico), na internação clínica, na internação cirúrgica, na pediatria e na nefrologia. Nesse cenário, estu-dantes, professores e profissionais de várias especialidades têm a oportunidade de interagirem,

O Laboratório de Habilidades e Simulação Realística permite o desenvolvimento das seguintes competências cognitivas, procedimentais e atitudinais:

• Indicar e realizar medidas de suporte básico de vida;

• Aplicar protocolos de biossegurança e prevenção de quedas;

• Determinar o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados pelo fisioterapeuta;

• Desenvolver habilidades de comunicação, de tomada de decisão e de trabalho em equipe;

• Desenvolver habilidades técnicas em cenários de simulação realística e avaliações.

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discutindo os casos clínicos e estabelecendo condutas interdisciplinares, desenvolvendo o tra-balho em equipe e a excelência na assistência. Para os atendimentos, os professores e estudantes contam com os seguintes equipamentos: 01 manovacuômetro, 01 ventilômetro de Wrigth, 03 vibromassageadores, 01 peakflow, 01 gerador de fluxo para CPAP, 01 cicloergômetro, 02 FES, 01 par de muletas de alumínio, 02 andadores, halteres, caneleiras, goniômetro, 07 kit EPAP, 12 threshold, 12 shaker, 02 kit CPAP, 15 voldyne, 06 respiron, 04 bastões, 02 pranchas de equilíbrio, 01 exercitador de mão,04 bolas pequenas e theraband de várias cores. Para zelar com a qualidade dos equipamentos, o Hospital conta com um apoio técnico eficaz na engenharia clínica, tanto no sentido preventivo, como no corretivo.

Além dos atendimentos no Hospital, professores e estudantes orientam os familiares como dar sequência aos cuidados no domicílio dos pacientes. Em suma, a proposta pedagógica é corres-pondida pelos casos que o Hospital proporciona atuar, formando um profissional generalista, com oportunidade de aplicar o conhecimento de forma crítica, integrando teoria e prática e atuando de forma interdisciplinar.

Fachada Pediatria

Núcleo de Ensino e Pesquisa Atendimento

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4.8.2 Clínica Escola de Fisioterapia A Clínica Escola de Fisioterapia se localiza dentro do Ambulatório Ciências Médicas, no térreo do prédio da Faculdade. A Clínica possui uma área total de 226,88 m2, sendo dividida em: 01 ginásio para atendimento, 02 banheiros para portadores de necessidades especiais (PNE), 01 banheiro para professores e estudantes, 05 salas de avaliação e atendimento privativo, 01 sala de reunião para professores e estudantes, 01 sala para higienização de material (pré-esterilização), 01 sala onde estão alocados freezer, bebedouro e banho-maria, 01 secretaria administrativa com guichê especial para PNE. São desenvolvidos na Clínica os seguintes estágios: Estágio Supervisio-nado em Fisioterapia Musculoesquelética (carga horária = 208 horas), Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurofuncional (carga horária = 208 horas), Estágio Supervisionado em Fisioterapia Cardiorrespiratória (carga horária = 208 horas), Estágio Supervisionado em Saúde da Criança e do Adolescente (carga horária = 195 horas) e a parte ambulatorial do Estágio Supervisionado em Saúde da Mulher e do Homem (carga horária = 156 horas).

A Clínica conta com o apoio de 01 auxiliar administrativo, 01 auxiliar administrativo PNE, 01 auxiliar de limpeza, 01 coordenador da Clínica, 01 coordenador dos estágios. Para acesso à Clíni-ca, os pacientes contam com estacionamento para embarque e desembarque, rampas externas, corredores internos que permitem acesso a cadeirantes, uma porta de dupla folha para acesso ao interior da clínica, portas internas para ventilação com grade de proteção, rampa interna com corrimão, dois banheiros para portadores de necessidades especiais e acesso às macas e tatames compatível para passagem de cadeira de rodas.

Em relação aos equipamentos, eles são adquiridos por demanda dos professores de todas as áreas, via orçamento de investimento, realizado em setembro anualmente. Atualmente, a clí-nica possui os seguintes equipamentos: 26 cadeiras fixas tubulares, 02 fluences, 01 ultrassom terapêutico, 05 estimuladores neuromusculares, 07 armários de aço, 03 banquinhos de madeira, 01 banho-maria, 10 ventiladores de parede, 01 frigobar, 10 macas de madeira acolchoadas, 01 cama Fawler tubular, 01 plataforma vibratória, 01 espaldar de madeira, 06 cadeiras universitárias acolchoadas, 05 mesas de fórmica e metalon, 02 bicicletas ergométricas, 01 esteira, 04 bancos tartaruga, 01 espelho vertical, 01 barra paralela, 01 escada de madeira, 01 cama elástica, 01 supor-te de peso (torre), 03 gaveteiros volante de fórmica, 01 aparelho para fortalecimento muscular, 03 macas tubulares simples, 01 Switch, 01 rack de aço, 01 micro-aspirador, 01 aspirador cirúr-gico, 04 cadeiras giratórias acolchoadas, 03 oxímetros, 01 banco extensor, 02 monitores LCD, 02 CPU, 02 ventiladores pedestal, 01 gaveteiro volante com 3 gavetas, 01 mesa (0,97x0,60m), 01 armário-estante de fórmica, 05 armários de fórmica, 03 escadas hospitalares, 01 mesa de fórmica, 01 negatoscópio, 02 mesas de fórmica, 01 balança antropométrica e 02 thermowaves. Todo equipamento, quando necessário, é enviado à Engenharia Clínica do Hospital Universitário Ciências Médicas. A manutenção preventiva ocorre semestralmente, período no qual todos os equipamentos são enviados à Engenharia Clínica. As solicitações são realizadas via ordem de serviço à Gerência Administrativa.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Clínica Escola de Fisioterapia

4.8.3 Serviços Conveniados

Prefeitura Municipal de Belo HorizonteTem sido uma preocupação e, ao mesmo tempo, um desafio para as universidades formar pro-fissionais de saúde que atendam aos interesses e às demandas do sistema de saúde e da região em que estão inseridos. Paralelamente, observa-se cada vez mais a necessidade de profissionais capazes de contribuir com a sociedade num contexto mais ampliado, para além de seu campo específico de conhecimento, mas também nos campos político e social. O processo pedagógico de formação do estudante deve estar em consonância com as diretrizes da política nacional e regional de saúde, possibilitando sua atuação junto à sociedade de forma mais efetiva, equâni-me e de qualidade. Para viabilizar essa formação, a FCM-MG possui convênio com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para a realização de estágios e atividades práticas.

Os insumos são adquiridos via almoxarifado da Gerência Administrativa de acordo com a de-manda, podendo ser diária, caso necessário. São considerados insumos: cilindro de oxigênio, álcool etílico, óleo mineral, gel condutor, papel, cópias, lençol de papel, papel-toalha, material de limpeza, esparadrapo, fita crepe, soro fisiológico, sabonete líquido, álcool gel e outros.

Os atendimentos à comunidade externa ocorrem via encaminhamento do SUS, em 100% dos casos. A comunidade interna institucional também é atendida via agendamento com o coorde-nador da Clínica e de acordo com a disponibilidade de vagas. 

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O curso de Fisioterapia, especificamente, atua em Centros de Saúde e Instituições de Longa Per-manência para Idosos da Prefeitura de Belo Horizonte, através das disciplinas: Práticas em Saúde Coletiva I, Práticas em Saúde Coletiva II, Práticas em Saúde Coletiva III e Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva, na modalidade metropolitana, também conhecido como Internato Metro-politano. O Internato Metropolitano é permitido aos estudantes que são casados, têm filhos, são arrimo de família ou estão com dependência em disciplinas das séries anteriores.

Prefeituras Municipais do Interior de Minas GeraisO Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva também pode ser realizado na modalidade rural, também conhecido como Internato Rural. Trata-se de uma disciplina curricular, sob a forma de estágio, do 5º ano da graduação. Esse internato também é disciplina curricular dos demais cursos oferecidos pela FCM-MG (Enfermagem, Medicina e Psicologia). Dessa forma, existe uma integração dos professores e alunos na prestação dos serviços de saúde, com ações na atenção básica em saúde e práticas de saúde coletiva.

Por meio do site institucional é possível ter acesso às experiências de Internato relatadas pelos envolvidos (http://www.cmmg.edu.br/graduacao/internato-de-saude-coletiva/). No estágio, o estudante é inserido na realidade de saúde de cada município, podendo compreender a orga-nização do serviço de saúde em função dos determinantes sociais que a comunidade vivencia.

A iniciativa representa uma parceria institucional com a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e as Prefeituras Municipais, com o objetivo de colaborar na reorganização dos serviços de saúde e na mudança do modelo assistencial, observando os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Internato Rural atua nas zonas urbana e rural de vários municípios do estado, quase todos de pequeno porte. No ano de 2017, o curso de Fisioterapia está atuando nos seguintes municípios: Augusto de Lima e Morro da Garça.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

As Unidades Básicas de Saúde desses municípios propiciam espaços privilegiados para as práti-cas docente-assistenciais, nas quais os estudantes se integram às atividades desenvolvidas pelas equipes de saúde locais, especialmente as da Estratégia de Saúde da Família (ESF). O trabalho busca reforçar e apoiar as ações desenvolvidas em estreita relação com seus profissionais e com a população de suas áreas de abrangência, bem como dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

As atividades desenvolvidas no município são definidas de acordo com o interesse comum das Secretarias Municipais de Saúde e da Faculdade, mediante discussões regulares, tendo como foco as demandas de saúde da população. As ações são prioritariamente dirigidas para a po-

Unidades Federativas onde os alunos realizam (ou já realizaram) atividades do Internato Rural

Fonte: Dados institucionais (2016)

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pulação das comunidades rurais, nas quais os recursos de saúde são mais limitados frente às demandas da população, que comumente tem uma maior dificuldade de acesso a esses recursos.

Entre as ações realizadas destacam-se as atividades de saúde coletiva no âmbito da promoção da saúde e da prevenção de doenças, tais como: educação em saúde, visitas domiciliares, grupos operativos, capacitação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), avaliação das condições de saúde e devida da população, levantamentos epidemiológicos, identificação de grupos de risco, projetos de pesquisa e outras atividades junto à comunidade.

Os alunos costumam vivenciar uma abertura em suas concepções, em temas que se relacionam com os princípios do SUS e da ESF, a produção social da saúde, a Promoção e a Vigilância da Saúde.

A oportunidade de constituição multiprofissional nas equipes é reconhecida pelos estudantes como uma experiência muito positiva para a vida profissional. O convívio e a atuação conjunta despertam sentimentos de valorização e respeito pelos outros profissionais, e uma admiração especial pelo trabalho dos ACS.

Os estudantes observam também os aspectos referentes à humanização da relação com os pa-cientes, como o acolhimento e a importância de se conversar e orientar adequadamente.

Internato Rural

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Hospital Santa Casa de Belo HorizonteInaugurado em 1946, o Hospital Santa Casa de Belo Horizonte é líder no estado em número de leitos do SUS (1.037), considerado o maior número de leitos em um único hospital no país. A Santa Casa abriga várias unidades de atendimento com maternidade, UTIs e alas de enfermaria. É nesse cenário que se desenvolve parte do Estágio Supervisionado em Saúde da Mulher e do Homem. Nesse estágio os estudantes têm a oportunidade de realizar assistência hospitalar no pré e pós-parto, realizado na Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa de Belo Horizonte.

Palestra dos alunos para gestantes na Santa Casa

4.9 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)

De acordo com a Resolução 466/12, as pesquisas envolvendo seres humanos devem ser subme-tidas à apreciação do Sistema CEP/CONEP, que, ao analisar e decidir, se torna corresponsável por garantir a proteção dos participantes. Os CEPs (Comitês de Ética em Pesquisa) são colegia-dos interdisciplinares e independentes, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integri-dade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.

O CEP Ciências Médicas-MG analisa projetos de pesquisa cujos pesquisadores responsáveis são vinculados à Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, ao IPG (Instituto de Pós-Graduação) e ao Hospital Universitário Ciências Médicas. O CEP preenche os requisitos necessários para sua atuação, sendo que em 27/03/2015 a CONEP formalizou sua renovação para atuação junto ao sistema CEP/CONEP.

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Atualmente, o CEP Ciências Médicas–MG é composto Pelos seguintes membros:

Coordenador Dr. Francisco José Ferreira da Silveira

RelatoresDenise Martins Ferreira – Psicóloga

Emanuel Vítor Guimarães – Médico

Éverton Fernandes Cordeiro – Psicólogo

Fábio Nishimura Kanadani – Médico

Fernanda Souza da Silva – Fisioterapeuta

Flávio Durães – Psicólogo

Francisco José Ferreira da Silveira – Médico

Guilherme Barbosa Moreira – Médico

José Felippe Pinho da Silva – Fisioterapeuta

Leila de Fátima Santos – Enfermeira

Lilian Machado Torres – Enfermeira

Mariana Resende Batista – Advogada

Pollyana Anício Magalhães Gontijo – Enfermeira

Sordaitni Maria Caligiorne – Bióloga

Membros SuplentesRosilaine de Oliveira Teodoro – Administradora Financeira

Fernanda Valadares Maciel – Farmacêutica

Os membros analisam os projetos de pesquisa que são submetidos através da Plataforma Brasil, sistema unificado nacional utilizado pelo sistema CEP/CONEP. Após fazerem a relatoria, nas reuniões do colegiado são feitas as exposições referentes a esses projetos, com a elaboração do parecer do CEP, que será publicado na Plataforma Brasil após a confirmação do Coordenador.

As reuniões ordinárias são mensais, sempre na primeira segunda-feira de cada mês, porém na maioria das vezes há pelo menos uma reunião extraordinária mensal, devido ao grande número de projetos a serem analisados, principalmente relacionados à iniciação científica, aos TCCs dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu, além de projetos multicêntricos e aqueles encaminhados pela CONEP, excepcionalmente de pesquisadores vinculados a outras instituições, que não têm um Comitê próprio para a avaliação.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

No ano de 2014, o CEP Ciências Médicas-MG aprovou 144 projetos, 117 em 2015 e 145 proje-tos em 2016. Visando a uma maior praticidade e facilidade na submissão dos projetos de pesqui-sas, o CEP mantém uma página no site da Faculdade, com informações sobre os vários aspectos referentes à sua atuação, além de modelos dos documentos que são necessários para aprovação dos protocolos. Além disso, há três anos vem sendo promovido, anualmente, o Seminário de Ética em Pesquisa, que visa contribuir com os pesquisadores na elaboração dos protocolos e na submissão junto à Plataforma Brasil. O CEP está localizado em uma sala no 3º andar da Faculda-de Ciências Médicas de Minas Gerais (Alameda Ezequiel Dias, 275 - Centro) e conta com uma secretária, que atende os estudantes e pesquisadores, através de correio eletrônico, telefone ou, se necessário, presencialmente.

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190Alunos da Graduação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

REQUISITOS LEGAIS DO CURSO

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5.1 Diretrizes Curriculares Nacionais

As Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Fisioterapia, Resolução nº 4, de 19 de fevereiro de 2002, foram consideradas em todas as etapas de elaboração deste PPC e, principalmente, do currículo do curso de Fisioterapia da FCM-MG.

As evidências do cumprimento deste Requisito Legal pela FCM-MG podem ser percebidas nos seguintes aspectos:

• Carga horária mínima do curso;

• Objetivos do curso e perfil profissional do egresso;

• Desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes;

• Conteúdos curriculares fundamentais contemplados, inclusive com reflexões sistematizadas acerca dos direitos humanos e de pessoas com deficiência, educação ambiental, ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação das relações étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e indígena;

• Estágio Curricular Obrigatório com configuração horária e organizacional compatíveis;

• Previsão de Atividades Complementares;

• Uso de metodologias ativas, inserção oportuna dos estudantes nas redes de saúde e avaliação formativa;

• NDE atuante;

• Programa de Formação e Desenvolvimento Docente.

5.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

Em cumprimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Ra-ciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, conforme o dis-posto na Lei n° 11.645, de 10/03/2008, na Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004, e na Lei n° 10.639, de 09 de janeiro de 2003, a FCM-MG criou instrumentos e processos que subsidiam o seu cumprimento a partir de uma perspectiva interdisciplinar e transversal:

• Execução de ações que visem à educação das relações étnico-raciais e o ensino de história

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

e cultura não somente afro-brasileira, mas também africana, indígena e de outros povos que integram a formação étnica brasileira. Desta forma, no calendário anual da Instituição há eventos destinados a essa prática e, por meio da transversalidade, pretende-se atingir e cons-cientizar a comunidade da importância dessas inter-relações.

• Disciplinas no âmbito do curso: de forma contextualizada, a temática das relações étnico-raciais está inserida no ementário das disciplinas do curso de Fisioterapia, de forma transdisciplinar, com o objetivo de educar e conscientizar o futuro profissional da importância de, em sua vida futura, ter respeito e reconhecimento pela diversidade étnica, cultural e religiosa, res-peitando e valorizando a cultura e a história de todos os povos. Especificamente, a disciplina Ciências Sociais aborda sistematicamente a temática, enquanto outras disciplinas também o fazem sob o ponto de vista social e cultural.

Oficina de Dança Afro

Oficina de Dança Afro

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5.3 Diretrizes Nacionais para a Educação dos Direitos Humanos

O curso de graduação em Fisioterapia da FCM-MG executa ações em cumprimento à Resolu-ção CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, que institui Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, com instrumentos e processos que se aplicam para seu cumprimento a partir de uma perspectiva interdisciplinar e transversal:

• A temática é relevante e respeitada na política de ensino, pesquisa e extensão e de gestão, bem como nos processos de avaliação;

• De forma transversal e interdisciplinar, o respeito aos direitos e dignidades humanas é trata-do em conteúdos programáticos das disciplinas e será abordado de forma mais específica na disciplina Humanização e Integralidade da Assistência.

5.4 Proteção dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista

O autismo é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro, conhecido como Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Esse transtorno é caracterizado por um conjunto de manifestações que afetam o funcionamento social, a capaci-dade de comunicação, implica um padrão restrito de comportamento e geralmente vem acom-panhado de deficiência intelectual.

O curso de Fisioterapia da FCM-MG procura promover práticas educacionais que favoreçam a adaptação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias, e capacitação de profissionais especializados para atender essa comunidade e, assim, cumprir as exigências de-terminadas na Lei nº 12.764/2012, referente aos direitos da pessoa com transtorno do Espectro Autista ou qualquer outro tipo de deficiência.

A FCM-MG desenvolve ações nesse sentido:

• possui uma equipe multidisciplinar para avaliar e desenvolver um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares a cada indivíduo, a orientação familiar, processos psicoeducacionais e a intervenção na comunicação;

• aprimora a formação de profissionais e estudantes das áreas de educação, saúde e social, que poderão ser envolvidos no atendimento de indivíduos com diagnóstico do espectro do autismo;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

• divulga o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com diagnóstico de TEA.

Objetivamente, a inclusão da temática na Fisioterapia em Saúde da Criança e do Adolescente reforça o compromisso da FCM-MG quanto ao cumprimento deste requisito legal. Além disso, a IES conta com uma Política de Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Anexo IV).

5.5 Titulação Corpo Docente

De acordo com o Art. 66 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96), “a prepara-ção para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de Mestrado e Doutorado”.

Atendendo a esse requisito, todos os professores do curso de Fisioterapia da FCM-MG possuem formação mínima de pós-graduação, com a maioria absoluta em programas de Mestrado e Dou-torado.

5.6 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) da FCM-MG atende ao previsto na Resolução Conaes nº 1, de 17/06/2010, conforme se observa no Item 3.1 deste PPC.

5.7 Carga Horária Mínima

O curso de Fisioterapia da FCM-MG possui, atualmente, carga horária de 4.840 horas/aula (4.033,33 horas/relógio), quantidade superior à mínima exigida pela legislação vigente, que é de 4.000,00 horas/relógio.

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5.8 Tempo de Integralização

O curso de Fisioterapia da FCM-MG possui o tempo mínimo de 5 (cinco) anos, correspondentes a 10 (dez) semestres para a integralização curricular e o tempo máximo de integralização de 8 (oito) anos, atendendo à Resolução CNE/CES nº 02/2007.

5.9 Acessibilidade para Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida

A FCM-MG possui um Programa de Acessibilidade Plena, o qual prevê entre outros o acompa-nhamento dos estudantes com necessidades educacionais especiais associadas a uma deficiên-cia ou não, desde o vestibular até a conclusão do curso.

Entre as ações de acessibilidade arquitetônica destaca-se: a adequação do prédio e espaços físi-cos, contemplando acesso e circulação de pessoas com necessidades especiais; portas com aber-turas atendendo as normas; rampas de acesso, quando necessário, aos ambientes; elevadores com aviso sonoro de andar, braile e alto-relevo; banheiros adaptados atendendo a quase todos os andares; piso tátil em todo prédio; placas de identificação em braile e alto-relevo em todas as portas dos corredores; rebaixamento de balcões; pisos planos e antiderrapantes; mesas e banca-das adaptadas; boa iluminação; vagas para pessoas com necessidades especiais bem sinalizadas no estacionamento terceirizado; e teclados em braile em nosso Laboratório de Informática e Biblioteca.

O Programa de Acessibilidade Plena também inclui o atendimento e acompanhamento do estu-dante com dificuldades de natureza didático-pedagógica. O Programa procura auxiliar o corpo docente para que o ambiente de sala de aula, bem como as atividades extraclasse, possam se tornar mais adequadas às necessidades e diferenças do estudante. Também são desenvolvidas atividades de formação com os colaboradores para implantação da política de acessibilidade.

5.10 Língua Brasileira de Sinais (Libras)

A FCM-MG oferece a disciplina de Libras como optativa para o curso de Fisioterapia, conforme recomendação do Decreto nº 5.626/2005. Trata-se de uma necessidade dos profissionais bra-sileiros do século XXI o reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística em nosso

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

país, bem como o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, que passa a ser um diferencial em sua formação como fisioterapeuta.

5.11 Informações Acadêmicas

As informações previstas na Portaria 40/2007 estão disponíveis no site institucional e no Con-trole Acadêmico.

5.12 Políticas de Educação Ambiental

No que se refere à defesa do meio ambiente, a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais e os demais Institutos da FELUMA estão inseridos no projeto FELUMA Sustentável, que tem como objetivo desenvolver práticas sustentáveis, melhorando, continuamente, o impacto no meio ambiente e na sociedade, por meio do conceito das três dimensões da sustentabilidade: os aspectos econômicos, ambientais e sociais.

Assim, são inseridas no planejamento Institucional ações estratégicas que estão relacionadas aos quatro princípios da prática empresarial sustentável, por meio de atitudes:

• Ecologicamente corretas;

• Economicamente viáveis;

• Socialmente justas;

• Culturalmente aceitas.

São exemplos das ações já executadas: implementação de coleta seletiva; reciclagem de papel, inserção de suporte para copos plásticos nos setores; ajuste automático das impressoras para impressão frente e verso; estabelecimento de limite de número de impressora por ambiente de trabalho; sensor de presença na iluminação e torneiras de pressão automáticas nos banheiros.

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Lixeiras de coleta seletiva Placa meio ambiente

Coletor de copos Caixa para reciclagem de papel

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200Atendimento ACM-MG

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ANEXOS

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6.1 Anexo I - Regulamento de Atividade Complementar

Regulamento discutido junto ao Núcleo de Ensino e coordenadores de curso, com posterior aprovação nas Câmaras e Colegiados de Cursos da FCM-MG, sob denominação de Regulamen-to de Atividades Complementares.

Seção I – Dos Objetivos

Art.1º- Incentivar o estudante a participar de experiências diversificadas, ampliando o currículo com vivências acadêmicas que contribuam em sua formação humana e pro-fissional, atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior.

Art.2º- Incorporar as habilidades e competências adquiridas, fora do ambiente acadê-mico, à sua formação integral.

Seção II – Das Normas Gerais

Art.3º- Serão consideradas como complementares apenas as atividades que possuam relação com a área de formação.

Art.4º- As Atividades Complementares devem ser cumpridas/realizadas durante o pe-ríodo em que o estudante estiver regularmente matriculado no curso de graduação.

Art.5º- O estudante deverá integralizar o número de horas definido na estrutura curri-cular, ao longo do curso, em três ou mais categorias relacionadas à área de formação, conforme detalhamento na Planilha 1 - Normas para Desenvolvimento das Atividades Complementares (Anexa).

Art.6º- O estudante que não totalizar o número de horas estabelecidas na estrutura curricular do seu curso, referente às Atividades Complementares, estará impedido de concluir o curso.

Seção III – Das Atividades Complementares

Art. 7º- As Atividades Complementares não possuem caráter de disciplina, mas inte-gram o conteúdo da formação integral do estudante.

Art.8º- A atividade de Iniciação Científica, com ou sem bolsa de fomento à pesquisa, será considerada se obedecer às normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de De-senvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e desde que submetida à apreciação dos órgãos institucionais, câmaras de curso e pelo Instituto de Pós-Graduação (PG-CM-MG).

Art.9º- A atividade de extensão/ação comunitária (será considerada, desde que sub-metida à apreciação dos órgãos institucionais, câmaras de curso e pelo Instituto de Pós-Graduação Ciências Médica (PGCM-MG).

Art.10- A participação em atividade de Monitoria deverá obedecer aos critérios estabe-lecidos e definidos pela Instituição, em Regimento Interno.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Seção IV- Da análise e validação das Atividades Complementares

Art.11- Para fins de análise e validação, o estudante deverá encaminhar a documenta-ção comprobatória da Atividade Complementar realizada, ao Centro de Gestão Aca-dêmica.

Art.12- A análise e validação das Atividades Complementares serão realizadas por uma Comissão, especificamente nomeada para esta finalidade.

Art.13- O estudante deverá acessar o Portal, ao longo do semestre, para obter o re-sultado da pontuação das Atividades Complementares entregues e o parecer sobre o resultado da solicitação de validação da Atividade Complementar apresentada.

Art.14- As Atividades Complementares estão especificadas em categorias e valores de conversão no documento da Planilha 1.

Art.15- O cumprimento das Atividades Complementares deve ser obrigatoriamente comprovado pelo estudante, por meio da documentação exigida, de acordo com a especificação e descrição contidas na Planilha 2 - Atividades Complementares/Docu-mentação Comprobatória.

Art.16- Para validação da carga horária de Atividade Complementar, o estudante deverá entregar a documentação comprobatória da atividade que foi realizada até sessenta dias após o término da mesma.

Parágrafo único- Caso a documentação da Atividade Complementar não seja entregue no prazo determinado, a mesma não será validada.

Art.17- As atividades categorizadas como outros nas Planilhas 1 e 2 serão submetidas à avaliação pela Coordenação do Curso.

Seção V – Disposições Gerais

Art.18- As Atividades Complementares realizadas até o final de 2011 deverão ser en-caminhadas ao coordenador do curso para contabilizar a carga horária que constar na declaração.

Art. 19- A partir de 2012, as Atividades Complementares serão contabilizadas de acor-do com as determinações estabelecidas neste regulamento.

Art.20- As ocorrências não previstas neste Regulamento serão encaminhadas para as Câmaras dos Colegiados e coordenação do curso para resolução.

Art.21 - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação.

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Normas para Desenvolvimento das Atividades Complementares/Planilha 1

CATEGORIAS RELACIONADAS À ÁREA DE FORMAÇÃO

VALOR DE CONVERSÃO DAS

HORAS

VALOR MÁXIMO ACUMULADO NA

ATIVIDADE

1Congresso, Encontro, Fórum, Seminário, Simpósio, Jornada Acadêmica e demais eventos

10 horas por evento Máximo de 100 horas

20 horas por trabalho apresentado

Máximo de 100 horas

20 horas por publicação Máximo de 100 horas

2Curso de extensão, atualização, aperfeiçoamento e curso pré-congresso

50% da carga horária do curso

Máximo de 100 horas

3Participação como ouvinte em defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Dissertações e Teses

02 horas por evento Máximo de 20 horas

4 Estágio não obrigatórioA cada 1 hora de estágio, será computada 1 hora

Máximo de 100 horas

5 Atividades de responsabilidade social 40 horas por semestre Máximo de 80 horas

6 Iniciação Científica 50 horas por ano Máximo de 100 horas

7 Autoria ou coautoria de publicações

60 horas por publicação de artigo

Máximo de 120 horas

100 horas por capítulo de livro

Máximo de 200 horas

8 Monitoria 50 horas por monitoria Máximo de 100 horas

9 Projeto de extensão 50 horas por semestre Máximo de 100 horas

10

Participação das Pesquisas de Avaliação Institucional (CPA)

5 horas a cada 2 anos Máximo de 15 horas

• Avaliação da Instituição/Pesquisa bianual • Avaliação dos Cursos/Pesquisa anual

2 horas por ano Máximo de 12 horas

• Avaliação do Desempenho do Corpo Docente/Pesquisa semestral

2 horas por semestre Máximo de 24 horas

11Participação em comissões institucionais: CPA, colegiados, diretórios, ligas acadêmicas e demais comissões

2 horas por reuniãoMáximo de 40 horas

anuais

12Disciplinas extracurriculares da própria escola ou em outra Instituição reconhecida de ensino

10 horas por disciplina Máximo de 30 horas

13 Outros (cursos de informática, idiomas, oficinas) 10 horas por categoria Máximo de 30 horas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

ATIVIDADES COMPLEMENTARES /DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA/PLANILHA 2

CATEGORIAS RELACIONADAS À ÁREA DE FORMAÇÃO

DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA

1

Congresso, Encontro, Fórum, Seminário, Simpósio, Jornada Acadêmica

Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com horário

Curso de extensão, atualização, aperfeiçoamento e curso pré-congresso

Participação como ouvinte em defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Dissertações e Teses

2 Estágio não obrigatórioContrato ou Declaração/Certificado com descrição das atividades desenvolvidas com número de horas

3 Atividades de responsabilidade social

Declaração/Certificado emitido pela entidade em papel timbrado e assinado sobre carimbo da direção, com descrição das atividades desenvolvidas, número de horas ou período e horário

4 Iniciação Científica

Certificados/Atestado por professor responsável pela atividade, com descrição das atividades realizadas, período de realização, com horas ou horário de atividades

5 Autoria ou coautoria de artigo científico Artigo ou carta de aceite

6 Monitoria Certificado fornecido pela FCM-MG ou por outra instituição de ensino reconhecida pelo MEC

7 Projeto de extensãoCertificado com descrição das atividades desenvolvidas, o número de horas ou o programa completo com horários

8

Participação das Pesquisas de Avaliação Institucional (CPA)• Avaliação da Faculdade / Pesquisa anual • Avaliação do curso/ anual• Avaliação do desempenho do corpo docente/

Pesquisa semestral

Relatório emitido pelo sistema da CPA

9Participação em comissões institucionais: Colegiados, Diretórios, Ligas Acadêmicas, Comissão Própria de Avaliação e demais comissões

Certificado emitido pelo coordenador do curso ou  da Comissão

10Disciplinas optativas da própria escola ou em outra Instituição de Ensino reconhecida pelo MEC

Certificado em papel timbrado da instituição em que a disciplina foi realizada, identificando total de horas-aula cumpridas (frequência) e aproveitamento (nota) do acadêmico

11 Outros (cursos de informática, idiomas, oficinas)

Certificado em papel timbrado da instituição em que o curso foi realizado, identificando total de horas-aula cumpridas e o aproveitamento alcançado

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6.2 Anexo II - Regulamento Núcleo de Ensino

PORTARIA nº 13, de 1º de junho de 2016

O Diretor da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe são conferidas, considerando a reestruturação e as atribuições da equipe do Setor de Assessoria Pedagógica, aprovadas pela Congregação em sua 137ª reunião ordinária, realizada no dia 12 de maio de 2016, resolve:

Art.1º Alterar, a denominação do setor de Assessoria Pedagógica, criado pela Portaria nº 23, de 12 de julho de 2010, para Núcleo de Ensino.

Art.2º O Núcleo de Ensino será responsável pelas seguintes atividades:

a) Assessoramento à diretoria da FCM-MG e aos Coordenadores de Cursos na organiza-ção dos processos educacionais;

b) Gestão e acompanhamento de estágios não obrigatórios;

c) Gestão e acompanhamento de estágios obrigatórios;

d) Gestão de Projetos Pedagógicos;

e) Acompanhamento dos processos de Supervisão e Regulação da Educação Superior;

f) Atendimento psicopedagógico;

g) Desenvolvimento e acompanhamento de ações de cunho pedagógico relacionados ao Enade;

h) Implementação da política de acessibilidade plena.

Art.3º O Núcleo de Ensino ficará sob a coordenação da Profa. Jaqueline Marques Lara Barata.

Art.4º Esta Portaria entra em vigor a partir desta data, revogando-se as disposições em con-trário.

Registre-se, divulgue-se e cumpra-se.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

6.3 Anexo III - Regulamento Monitoria

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE MONITORIA REMUNERADA E NÃO RE-MUNERADA DA FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS (FCM-MG)

Estabelece normas de conduta para o exercício da monitoria remunerada e não remunerada dos cursos de graduação da FCM-MG.

CAPÍTULO I - Dos Objetivos

Art. 1º O Programa de Monitoria é voltado para disciplinas teórico-práticas e tem como objetivos:

I. Criar condições para que os estudantes dos cursos de graduação desenvolvam habilidades para o futuro exercício do magistério superior;

II. Contribuir para o desenvolvimento e melhoria dos indicadores de ensino e apren-dizagem no âmbito escolar, por meio do acompanhamento e auxílio dos estudan-tes durante seus estudos;

III. Ampliar a participação dos estudantes de graduação na vida acadêmica e promover seu aperfeiçoamento técnico-científico;

IV. Auxiliar os docentes no atendimento aos estudantes e trabalhos de rotina em la-boratório.

CAPÍTULO II - Do Ingresso

Art. 2º São requisitos para o ingresso no Programa de Monitoria Remunerada/Não Remunerada da FCM-MG:

I. Estar regularmente matriculado no curso de graduação da FCM-MG em que con-correrá à monitoria;

II. Ter sido aprovado na disciplina para cuja monitoria pleiteia vaga com rendimento escolar igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento);

III. Nas disciplinas cursadas em dois semestres (I e II), a nota deverá ser constituída da média aritmética das notas finais das duas disciplinas e ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento);

IV. Na disciplina em que o aluno foi dispensado por já tê-la cursado em outra faculda-de, a nota a ser considerada será a nota da Faculdade de origem, das disciplinas que tenham originado a dispensa.

V. Ser aprovado no Processo Seletivo para Monitoria.

Parágrafo único: O professor da disciplina objeto de monitoria poderá estabelecer requisi-to para ingresso relacionado à série/período letivo em que o estudante se encontra.

CAPÍTULO III - Do Processo Seletivo

Art. 3º O Processo Seletivo será constituído, exclusivamente, de prova objetiva ou prática, a critério do coordenador da disciplina, com conteúdo específico sobre a dis-ciplina objeto do concurso.

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Art. 4º A avaliação terá valor total de 100 pontos e será elaborada e aplicada pelo coor-denador da disciplina, que deverá entregar as provas e o gabarito de correção ao setor de Concursos, até 3 (três) dias consecutivos após sua realização.

Art. 5º Após o recebimento do gabarito, o Setor de Concursos fará a correção das pro-vas, com a respectiva classificação dos candidatos e divulgará, no Portal do Estudante, o resultado, por ordem de classificação.

Parágrafo único: Em caso de provas práticas a correção será realizada pelo professor da disciplina, que encaminhará o resultado ao setor de concursos num prazo de 3 dias úteis a contar da data de aplicação da prova.

Art. 6º Será considerado classificado o estudante que obtiver aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) na prova objetiva, sendo as vagas disponíveis para monito-ria ocupadas de acordo com a ordem de classificação dos candidatos.

Art. 7º Em caso de empate, o desempate se dará pela média obtida pelo estudante na disciplina da monitoria para a qual concorre. Se o empate persistir, o critério utilizado será a média global de todas as notas obtidas nas disciplinas já cursadas na FCM-MG.

Parágrafo 1º - Caberá recurso contra o resultado final, num prazo de 3 dias úteis após a divulgação do resultado, em formulário próprio, disponível no setor de Concursos.

Parágrafo 2º - O setor de Concursos comunicará, após resultado dos recursos inter-postos, via e-mail, ao coordenador da disciplina, o nome dos monitores aprovados no concurso de monitoria.

CAPÍTULO IV - Das Modalidades do Programa

Art. 8º A monitoria remunerada é a modalidade de monitoria onde o estudante faz jus a uma ajuda de custo definida pelo setor de Orçamentos e Custos da Instituição, a ser deduzida do valor da mensalidade.

Art. 9º A monitoria NÃO remunerada é a modalidade de monitoria na qual não há remuneração pelas atividades exercidas pelo monitor.

Art. 10º O monitor não poderá acumular mais de uma monitoria por ano/semestre letivo, independente de sua modalidade (remunerada ou não remunerada).

Parágrafo 1º - As duas modalidades atendem ao mesmo objetivo e estão sujeitas aos mesmos critérios de seleção, devendo o monitor não remunerado cumprir as mesmas atribuições que o monitor remunerado.

Parágrafo 2º - Havendo monitoria NÃO remunerada, o número de monitores desta modalidade não poderá exceder o limite de 1/3 do total de vagas de monitorias remu-neradas por disciplina.

Art.11º O monitor poderá permanecer na monitoria da mesma disciplina por um prazo de 2 (dois) anos (curso de Medicina) e 2 (dois) semestres (cursos de Enfermagem, Fisio-terapia e Psicologia) consecutivos ou alternados. A recondução no prazo previsto está condicionada à aprovação em processo seletivo anual.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

CAPÍTULO V - Das Atribuições do Monitor

Art. 12º São atividades próprias do monitor:

I. Auxiliar os estudantes matriculados na disciplina a qual está vinculado nas ativida-des de estudos complementares e demais atividades didáticas, conforme definido no Plano de trabalho (ANEXO I);

II. Atuar junto à Instituição em atividades didáticas auxiliares, quando solicitado pelo coordenador de disciplina ou do curso;

III. Demais atividades descritas no Plano de Trabalho elaborado pelo coordenador da disciplina.

Parágrafo único: o monitor não poderá assumir atividades de competência do pro-fessor da disciplina, tais como: ministrar aulas, aplicar e corrigir provas, relatórios e/ou trabalhos, entre outras similares.

Art.13º Em hipótese alguma as atividades de monitoria poderão causar prejuízos à vida acadêmica dos estudantes, sendo vedada a exigência de atividades de monitoria em horários concomitantes aos horários das aulas regulares dos monitores.

Art.14º Os estudantes, durante o exercício de suas monitorias, não poderão, sob pena de desligamento do Programa de Monitoria, ministrar aulas em cursos preparatórios de qualquer natureza ou receber vantagem financeira por meio de aulas particulares ministradas para os estudantes nas instalações da Faculdade.

Art. 15º São deveres do monitor:

I. Cumprir a carga horária e as atribuições previstas no Plano de Trabalho elaborado pelo coordenador da disciplina;

II. Ser assíduo e pontual nas atividades que lhe forem atribuídas;

III. Manter-se atualizado nos conhecimentos científicos da disciplina em que exercer a monitoria;

IV. Comparecer para as reuniões para as quais for convocado;

V. Justificar, por escrito, sua ausência ao coordenador da disciplina, e compensar, em data e/ou horário alternativo, sob pena de ser considerada falta, com as conse-quências previstas neste Regimento.

Art. 16º O monitor exercerá suas atividades sem qualquer vínculo empregatício com a FCM-MG.

Art. 17º A carga horária despendida pelo monitor no exercício de suas tarefas (120 horas semestrais/6 horas semanais) poderá ser computada como hora de atividade complementar de graduação, validada na forma do Regulamento de Atividade Com-plementar.

Parágrafo único: Terminado o período da Monitoria, o monitor terá direito a um cer-tificado de seu exercício, que valerá como documento comprobatório da atividade desenvolvida.

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Art. 18º A função de monitor não exime o estudante de suas atividades escolares nem da frequência às mesmas.

Art. 19º O estudante que desistir da monitoria deve comunicar sua decisão, por escri-to, ao setor de Concursos.

Art. 20º A conclusão do curso, o trancamento ou cancelamento da matrícula implica-rão, consequentemente, na interrupção da função de monitor.

CAPÍTULO VI - Do Quadro de Vagas

Art. 21º O quadro de vagas de monitoria será definido anualmente pela direção da Faculdade, considerando as Diretrizes Pedagógicas dos cursos de graduação e a política orçamentária da Instituição.

Art. 22º A alteração do quadro de vagas estará sujeita à análise dos coordenadores dos cursos de graduação e aprovação da diretoria.

CAPÍTULO VII - Do Edital

Art. 23º Os Editais de Monitoria deverão ser disponibilizados na última semana do mês que antecede o final do ano/semestre letivo.

Parágrafo único: As disciplinas que não cumprirem os prazos e regras estabelecidos pelo Programa perderão o direito à monitoria durante o prazo de vigência do edital.

Art. 24º Nos Editais de monitoria, divulgados no Portal do Estudante, constam:

I. Local em que devem ser apresentados os pedidos de inscrição;

II. Carga horária total da monitoria (Art. 17º);

III. Data de abertura e término das inscrições (mínimo de cinco dias consecutivos);

IV. Número de vagas e a qual curso se destina;

V. Data da realização da prova;

VI. Critérios de seleção;

VII. Data do início da monitoria.

CAPÍTULO VIII - Das Disposições Transitórias

Art. 25º O disposto nos Artigos 10º e 11º deste regimento passa a vigorar no primeiro semestre letivo do ano de 2017.

CAPÍTULO IX - Das Disposições Gerais

Art. 26º O monitor que possuir frequência inferior a 75% nas atividades de monitoria, considerando sua carga horária total, perderá direito à bolsa referente ao Programa, podendo ser desligado da função de monitor. O controle de frequência do monitor é de responsabilidade do professor da disciplina.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Art. 27º Perderá imediatamente a função de monitor e os direitos decorrentes do exer-cício da atividade o estudante que descumprir o Regimento do Programa, após comu-nicação oficial do Coordenador da Disciplina.

Art. 28º O monitor será avaliado durante e após o período de monitoria pelo coorde-nador da disciplina por meio da ficha de avaliação (ANEXO II)., que deve ser entregue ao Setor de Concursos no prazo de até 7 (sete) dias úteis após a realização da avalia-ção, que deve ser feita antes do término do semestre letivo. O monitor com aprovei-tamento igual ou superior a 7 pontos fará jus a um certificado que será emitido em até 10 (dez) dias úteis após o recebimento da ficha de avaliação.

Parágrafo único: A ficha de avaliação é um documento padronizado que visa mensurar o desempenho obtido pelo monitor durante as atividades da monitoria. Constitui-se de 4 (quatro) questões, com 3 (três) opções de respostas, tendo as seguintes pontua-ções: Sim (2 pontos), Parcialmente (1 ponto), Não (0 pontos).

Art. 29 º O prazo de validade do processo seletivo será de 12 (doze) meses.

Art. 30º Os casos omissos neste Regimento serão submetidos à diretoria da FCM-MG.

Aprovado pela Congregação em 02/12/2015.

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ANEXO I

PROGRAMA DE MONITORIA

PLANO DE TRABALHO

Identificação da Disciplina

Curso:

Disciplina:

Posição da disciplina na estrutura curricular (semestre da disciplina):

Coordenador:

Carga horária: ( ) Prática ( ) Teórica

Nº de grupos de aula prática:

Nº de vagas de monitoria:

Identificação do Monitor

Nome:

Curso:

Matrícula:

Período/Série:

Modalidade da monitoria: ( ) Remunerada ( ) Não remunerada

Carga horária semanal: 6 horas

Atividades a serem desenvolvidas pelo monitor

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Declaração do Monitor

Declaro estar ciente e de acordo com todas as informações contidas neste Plano de Trabalho principal-mente o que se refere à carga horária e atividades de monitoria a serem desenvolvidas. Declaro ainda, estar ciente das atribuições e deveres do monitor dispostos no Regimento Interno de Monitoria da FCM-MG.

___________________________________Nome legível

___________________________________Assinatura

___________________________________

Coordenador da Disciplina

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ANEXO II

FICHA DE AVALIAÇÃO DO MONITOR

° S E M E S T R E / _ _ _ _ A N O D I S C I P L I N A :

C U R S O :

N O M E :

M O N I T O R I A : ( ) R E M U N E RA D A ( ) N Ã O R E M U N E RA D A

01. Este monitor desempenhou as atividades previstas no Plano de Trabalho?

[ ]NÃO- 0 pontos [ ]PARCIALMENTE- 1 ponto [ ]SIM – 2 pontos

02. Cumpriu todas as atribuições que lhe foram designadas, bem como atuou em atividades didáticas auxiliares, propostas pelo Coordenador da Disciplina e/ ou do Curso?

[ ]NÃO- 0 pontos [ ]PARCIALMENTE- 1 ponto [ ]SIM – 2 pontos

03. Foi assíduo e pontual às atividades que lhe foram atribuídas?

[ ]NÃO- 0 pontos [ ]PARCIALMENTE- 1 ponto [ ]SIM – 2 pontos

04. Demonstrou conduta condizente com as atividades de monitoria e bom relacionamento com os colegas?

[ ]NÃO- 0 pontos [ ]PARCIALMENTE- 1 ponto [ ]SIM – 2 pontos

TOTAL DE PONTOS OBTIDOS: ______ PONTOS

O m o n i t o r s e r á r e c o n d u z i d o p a r a o p r ó x i m o a n o / s e m e s t r e ?

( ) S i m ( ) N ã o

B e l o H o r i z o n t e , ____/ ____/ ____

___________________________________

Coordenador da Disciplina

Observação: Fará jus a um certificado o monitor com total de pontos igual ou superior a 7.

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6.4 Anexo IV - Política de Inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

1 – JUSTIFICATIVA:

A elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e outros documentos oficiais sofreram influência da adesão do Brasil à Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e aos preceitos da Declaração de Salamanca e da Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais (1994). Dessa forma, as políticas nacionais, nas últimas décadas, enfatizaram as ques-tões relacionadas às necessidades de aprendizagem de crianças, de jovens e de adultos, com foco especial naqueles com necessidades diferenciadas de educação.

Os direitos das pessoas com deficiências nos mais diferentes campos e aspectos, dentro da democracia, estão assegurados pela Constituição Federal de 1988. São instrumentos legais que regulamentam os ditames constitucionais relativos a esse segmento populacional, as Leis n.º 7.853/89, nº 8.080/90 – a chamada Lei Orgânica da Saúde, nº 10.098/2000, os Decretos n.º 3.298/99, nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011 e a Portaria nº 3.284/2003.

O acesso à educação em todos os níveis de ensino, garantidos pela Constituição Federal, di-tando os direitos igualitários de acesso e permanência à educação para todos os cidadãos, é reforçado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96). Dentro das Diretrizes da Educação está a garantia do atendimento especializado aos alunos com deficiências, de forma transversalizada.

No mesmo sentido, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (MEC, 2008) objetiva e fomenta o acesso, a participação e a aprendizagem de tais estudantes e reforça o princípio da transversalidade da educação especial, desde a educação infantil até a educação superior. Essa inclusão é uma conquista das pessoas com deficiência e um avanço dos direitos humanos.

Deste modo a Constituição da República adota como princípio a “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”, compreendida como efetivação do objetivo republicano de “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

(...)

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

(...)

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II - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente

na rede regular de ensino.

A Lei nº 7.853/1989, como resultado da Carta Magna e da evolução quanto ao direito das pes-soas com deficiência à escolarização, foi promulgada e dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde, que mais tarde passou para o status de Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. No artigo 2° ficou estabelecido que:

Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.

Parágrafo único. Para o fim estabelecido no caput deste artigo, os órgãos e entidades da administração direta e indireta devem dispensar, no âmbito de sua competência e finalidade, aos assuntos objetos esta Lei, tratamento prioritário e adequado, tendente a viabilizar, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas:

I - na área da educação:

(...)

c) a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino.

Adentrando nos anos 90, a Lei 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-cional ratifica os direitos conquistados e valoriza a evolução legal, estabelecendo que:

Art.4º. O dever do estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

(...)

II - Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, trans-tornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação, transversal a todos os

níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.

Na década dos anos 2000, é sancionado o Decreto nº 5.296/2004, popularizado como Lei da Acessibilidade, que determina prazos para a implementação da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, nas diferentes áreas da acessibilidade necessárias para uma sociedade inclusiva.

Em 2005, por meio do Decreto nº 5.626/2005, foi regulamentado o uso e a difusão da Libras, com previsão da inserção dessa língua como componente curricular em todos os cursos de formação de professores e de fonoaudiologia, no prazo de dez anos, sendo ofertada de forma optativa para os demais cursos.

A partir dos fatos históricos, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Edu-cação Inclusiva (2008) propõe a transversalização da modalidade da educação especial. Assim,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

todos os níveis e modalidades de ensino da educação brasileira devem contemplar a modalidade da educação especial, modificando suas estratégias para acolher adequadamente esses alunos.

Fazem parte das mudanças a instituição de estratégias de acessibilidade – arquitetônica, urbanís-tica, nos mobiliários e equipamentos, na informação e comunicação; da oferta de atendimento educacional especializado, da participação da família e da comunidade no processo inclusivo, e da formação de professores para o atendimento educacional especializado (AEE) e dos demais profissionais para o ensino inclusivo.

À luz dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização das instituições educativas passa a ser repensada e é consenso a necessidade de mudanças na sua estrutura e na sua cultura, de forma a atender às diferentes situações que levam à exclusão es-colar e social.

PLANO DE INSERÇÃO

Por meio da Lei nº 12.764, que institui a “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista”, sancionada em dezembro de 2013, os autistas passam a ser considerados oficialmente pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de inclusão do país – entre elas, as de educação.

A FCM-MG desenvolve uma política para o acolhimento de alunos com deficiência ou mobili-dade reduzida por meio do Núcleo de Ensino e Serviço de Atendimento Psicopedagógico, com o objetivo de orientar e apoiar alunos, professores e coordenadores de curso em relação aos processos de ensino-aprendizagem, a partir da escuta clínico-pedagógica, acompanhamento e encaminhamentos adequados aos casos pertinentes. Este último serviço é composto por uma psicóloga e profissionais da educação que trabalham de forma interdisciplinar por meio de pro-jetos desenvolvidos a fim de dar apoio aos envolvidos. O grande objetivo é discutir, elaborar, acompanhar e avaliar as ações e projetos referentes às questões que envolvem o estudante com deficiência ou mobilidade reduzida. O Plano de Adequação do Espaço Físico foi elaborado ten-do como fundamento o Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

Entre as principais atividades, destacam-se:• O suporte pedagógico ao professor;

• Organizar cursos de capacitação dirigidos a professores e colaboradores relacionados às questões teórico-práticas que dizem respeito à inclusão e à acessibilidade;

• Reestruturação do ambiente já existente, facilitando o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;

• Estimular e envolver a questão da acessibilidade frente à comunidade acadêmica (corpo dis-

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cente, docente e administrativo) e frente a projetos de pesquisa, cursos de extensão, entre outros que surgirem;

• Adquirir novos equipamentos e recursos necessários;

• Assegurar novas instalações, se necessário;

• Criar e atualizar um cadastro que comporte o quadro de alunos da graduação, pós-graduação com deficiência ou mobilidade reduzida;

• Estimular projetos de pesquisa e extensão que tratem da temática.

Laboratório de Informática O Laboratório de Informática vinculado ao setor de Tecnologia da Informação (TI) é um espaço destinado ao acesso dos estudantes a equipamentos de informática para fins acadêmicos, inte-grando serviços de acesso à Web e impressão. O espaço conta com bancadas adaptadas, teclado em braille e softwares especializados que possibilitam o acesso por estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida, além de apoio dado por monitores.

Participação no VestibularAo se inscrever, o candidato assinala que possui algum tipo de deficiência por meio do preenchi-mento dos formulários via internet. Durante a realização da prova o candidato tem à disposição salas especiais oferecidas no período do Vestibular. No processo seletivo também são disponibi-lizados serviços importantes, como facilidade no acesso das salas de aula, professor ledor, provas ampliadas e prorrogação do tempo para o término da prova.

DA POLÍTICA ESPECÍFICA DE INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

DO AUTISMO (TEA) E SÍNDROME DE ASPERGER

O denominado TEA consiste num transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social.

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), foi incorporado um novo termo médico e englobador, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O Transtor-no do Espectro Autista é definido pela presença de “déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”, de acordo com o DSM-V. Estão inseridos nesse grupo o autismo e a Síndrome de Asperger, esta última conside-rada uma forma mais branda de autismo. Os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Os alunos com TEA são considerados, na definição oficial, alunos com necessidades educacio-nais especiais (BRASIL, 2008). A Associação Americana de Psiquiatria (2002) classifica o autismo na categoria de Transtornos Globais do Desenvolvimento e que, por sua vez, engloba as seguin-tes condições: Transtorno Autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno de Asperger e Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra Especificação (Au-tismo Atípico).

Os transtornos globais refletem uma variedade de apresentações clínicas de uma pessoa afetada para outra, tanto em relação ao perfil da sintomatologia quanto ao grau de acometimento, e incluem condições que estão invariavelmente relacionadas à deficiência mental (Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância), condições que podem ou não estar relacionadas à deficiência mental (Transtorno Autista e Autismo Atípico) e condição associada à inteligência normal (Síndrome de Asperger).

Assim, quando se fala em autismo fala-se na verdade em um contínuo ou espectro de distúrbios (WING, 1996), que inclui todos os transtornos globais, exceto o transtorno de Rett.

Não se trata de um transtorno raro: a prevalência na população pediátrica é superior ao câncer, a diabetes, a espinha bífida e a Síndrome de Down. Considera-se a estimativa de 15 casos em cada 10.000 indivíduos, ou um caso de autismo em aproximadamente 666 pessoas, outras fontes estimam valores diferentes. Baird e colaboradores (2006), por exemplo, indicaram 116,1 casos de Transtornos do Espectro Autista em cada 10.000 indivíduos, ou um caso em cada 86 pessoas, o que, segundo esses pesquisadores, resulta na proporção estimada de 1% da população infantil apresentando algum tipo de Transtorno do Espectro Autista.

DOS SINTOMAS EVIDENTES

Os sintomas do autismo podem variar de moderados a graves. Os problemas de comunicação no autismo podem incluir:

• Não poder iniciar ou manter uma conversa social;

• Comunicar-se com gestos em vez de palavras;

• Desenvolver a linguagem lentamente ou não desenvolvê-la;

• Não ajustar a visão para olhar para os objetos que as outras pessoas estão olhando;

• Não se referir a si mesmo de forma correta (por exemplo, dizer “você quer água” quando a criança quer dizer “eu quero água”);

• Não apontar para chamar a atenção das pessoas para objetos (acontece nos primeiros 14 meses de vida);

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• Repetir palavras ou trechos memorizados, como comerciais;

• Usar rimas sem sentido.

Existem diversos sintomas que podem indicar autismo, e nem sempre o portador apresentará todos eles. Entre os grupos de sintomas que podem afetar uma pessoa com autismo estão:

Interação social• Não faz amigos;

• Não participa de jogos interativos;

• É retraído;

• Pode não responder a contato visual e sorrisos ou evitar o contato visual;

• Pode tratar as pessoas como se fossem objetos;

• Prefere ficar sozinho, em vez de acompanhado;

• Mostra falta de empatia.

Resposta a informações sensoriais• Não se assusta com sons altos;

• Tem a visão, audição, tato, olfato ou paladar ampliados ou diminuídos;

• Pode achar ruídos normais dolorosos e cobrir os ouvidos com as mãos;

• Pode evitar contato físico por ser muito estimulante ou opressivo;

• Esfrega as superfícies, põe a boca nos objetos ou os lambe;

• Parece ter um aumento ou diminuição na resposta à dor.

Descontração• Não imita as ações dos outros;

• Prefere brincadeiras solitárias ou ritualistas;

• Não faz brincadeiras que exijam a imaginação.

Comportamentos• Acessos de raiva intensos;

• Fica preso em um único assunto ou tarefa (perseverança);

• Baixa capacidade de atenção;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

• Poucos interesses;

• É hiperativo ou muito passivo;

• Comportamento agressivo com outras pessoas ou consigo;

• Necessidade intensa de repetição;

• Faz movimentos corporais repetitivos.

Condições que podem estar associadas ao autismo: Acessos de raiva, agitação, agressividade, autoagressão, autolesão (bater a cabeça, morder os dedos, as mãos ou os pulsos), ausência de medo em resposta a perigos reais, catatonia, complicações pré, peri e pós-natais, comportamen-tos autodestrutivos, déficits de atenção, déficits auditivos, déficits na percepção e controle motor, déficits visuais, epilepsia, esquizofrenia, hidrocefalia, hiperatividade, impulsividade, irri-tabilidade, macrocefalia, microcefalia, mutismo seletivo, paralisia cerebral, respostas alteradas a estímulos sensoriais (alto limiar doloroso, hipersensibilidade aos sons ou ao toque, reações exageradas à luz ou a odores, fascinação com certos estímulos), retardo mental, temor exces-sivo em resposta a objetos inofensivos, transtornos de alimentação (limitação a comer poucos alimentos), transtornos de ansiedade, transtornos de linguagem, transtorno de movimento es-tereotipado, transtornos de tique, transtornos do humor/afetivos (risadinhas ou choro imotiva-dos, uma aparente ausência de reação emocional), transtornos do sono (despertares noturnos com balanço do corpo).

Síndromes cromossômicas ou genéticas: Acidose láctica, Albinismo oculocutâneo, Amaurose de Leber, Desordem Marfan-like, Distrofia Muscular de Duchenne, Esclerose Tuberosa, Fenilce-tonúria, Galactosemia, Hipomelanose de Ito, Histidinemia, Neurofibromatose Tipo I, Sequência de Moebius, Síndrome de Angelman, Síndrome de Bourneville, Síndrome da Cornélia de Lange, Síndrome de Down, Síndrome Fetal alcóolica, Síndrome de Goldenhar, Síndrome de Hurler, Sín-drome de Joubert, Síndrome de Laurence-Moon-Biedl, Síndrome de Landau-Kleffner, Síndrome de Noonan, Síndrome de Prader-Willi, Síndrome da Talidomida, Síndrome de Tourette, Síndrome de Sotos, Síndrome do X-frágil, Síndrome de Williams.

Os sistemas diagnósticos (DSM-IV e CID-10) têm baseado seus critérios em problemas apresen-tados em três áreas, com início antes dos três anos de idade, que são:

a) comprometimento na interação social;

b) comprometimento na comunicação verbal e não verbal, e no brinquedo imaginativo;

c) comportamento e interesses restritos e repetitivos de maneira desnecessária.

É relevante salientar que essas informações devem ser utilizadas apenas como referência. Além de destacar a importância do diagnóstico precoce.

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Recomenda-se caracterizar a queixa da família: sinais, sintomas, comportamento, nível de de-senvolvimento cognitivo e escolar do indivíduo – quando for o caso, relacionamento interpes-soal, investigar os antecedentes gineco-obstétricos, história médica pregressa, história familiar de doenças neurológicas, psiquiátricas ou genéticas, analisar os critérios do DSM-IV-TR ou da CID-10, realizar avaliações complementares (investigações bioquímicas, genéticas, neurológicas, psicológicas, pedagógicas, fonoaudiológicas, fisioterápicas), pensar a respeito do diagnóstico diferencial, investigar a presença de comorbidades, classificar o transtorno, planejar e efetivar o tratamento.

Um diagnóstico preciso deve ser realizado por um profissional qualificado, baseado no compor-tamento, anamnese e observação clínica do indivíduo. O autismo pode ocorrer isoladamente, ser secundário ou apresentar condições associadas, razão pela qual é extremamente importante a identificação de comorbidades bioquímicas, genéticas, neurológicas, psiquiátricas, entre outras.

O diagnóstico do transtorno autista é clínico e não poderá, portanto, ser feito puramente com base em testes e ou escalas de avaliação. Avaliações de ordem psicológica, fonoaudiológica e pedagógica são importantes para uma avaliação global do indivíduo. Recomenda-se utilizar um instrumento de avaliação adicional para identificar a presença de Retardo Mental (RM). Na maio-ria dos casos de autismo (70% a 85%), existe um diagnóstico associado de RM que pode variar de leve a profundo.

Na área educacional, existem casos em que educandos com autismo em escola normal tiveram melhor desenvolvimento de habilidades sociais do que em escolas especiais, porém isso não ocorre na maioria dos casos.

DO ACOMPANHAMENTO INCLUSIVO

Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagó-gica da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdo-tação. A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades desses alunos no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas.

A convivência compartilhada do portador de TEA (autismo) na escola, a partir da sua inclusão no ensino comum, torna possível os contatos sociais e favorece não só o seu desenvolvimento, mas o das outras pessoas, na medida em que estas últimas convivam e aprendam com as diferenças.

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Silva (2009) aponta a necessidade de orientação aos professores, pois é a falta de conhecimento a respeito dos transtornos autísticos que os impede de identificar corretamente as necessidades de seus alunos com autismo. Na medida em que o sujeito é visto somente sob o ângulo de suas limitações, a crença na sua educabilidade e possibilidades de desenvolvimento estará associada à impossibilidade de permanência desse sujeito em espaços como o ensino comum.

A proposta de inclusão escolar oferece, assim, a possibilidade da revisão das práticas escolares excludentes, que cercam a sociedade historicamente. A reflexão constante da ação e compro-misso com a mudança no tratamento da diversidade humana se torna o ponto central da par-ticipação da Psicologia nesse debate da inclusão e na busca para uma sociedade democrática.

As questões comportamentais representam as dificuldades que mais frequentemente interfe-rem na integração de portadores do transtorno autista dentro da família e da escola, e na comu-nidade. Crianças diagnosticadas precocemente que tenham acompanhamento e tratamentos adequados conseguem ter independência e integrar-se à sociedade.

Eis a grande importância do espaço escolar para o bom prognóstico, uma vez que questões rela-cionadas ao comportamento e socialização podem ser amenizadas com a inclusão.

Para que o processo de ensino-apredizagem de portadores de Transtornos Autistas seja efi-ciente é necessária a participação familiar. A comunicação família e escola deve ser constante, visando o bem-estar do aluno. Quando as ideias e esforços são formados e implementados de maneira cooperativa, o estudante portador de qualquer necessidade especial tem maiores chan-ces de evoluir. As famílias anseiam por isso, já que a prioridade para esses pais é que os filhos sejam respeitados na sua individualidade e estimulados a superar seus limites.

O termo acessibilidade significa permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida e também todas as parcelas presentes em uma determinada população participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação. Em vários setores o conceito de acessi-bilidade vem sendo aplicado. Os exemplos mais visíveis estão na arquitetura, no urbanismo e na informática. Os materiais disponíveis na área pedagógica para as pessoas com autismo muitas vezes não cumprem com o conceito de acessibilidade, pois existem poucos brinquedos e re-cursos pedagógicos direcionados para nosso público-alvo ou que não atendem a necessidade específica da pessoa com autismo.

Todos os recursos pedagógicos podem ser aplicados com pessoas com autismo, mas sabemos que cada um tem suas particularidades e por isso nem sempre os materiais cumprem com o ob-jetivo proposto para a prática pedagógica.

Sabemos que os materiais pedagógicos podem ser usados também por todos que trabalham com pessoas com autismo e demais Transtornos Globais do Desenvolvimento.

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DA ACESSIBILIDADE

a. Manutenção de uma postura de empatia, compreendendo que todo comportamento tem uma causa, que deve ser identificada.

b. Como têm grande dificuldade para se expressar, pessoas autistas são fortes candidatas a se tornar vítimas de bullying e outros tipos de abuso. É preciso redobrar a atenção para essas situações.

c. Devido aos comportamentos autolesivos, pessoas autistas podem mostrar marcas e ferimen-tos por elas mesmas produzidos. Convém analisar seu comportamento, para verificar as ver-dadeiras causas dessas ocorrências.

d. É necessário diferenciar entre o comportamento prejudicial, lesivo ou danoso e o compor-tamento fora dos padrões, mas que não causa danos; o primeiro deve ser suprimido, com treinamento e paciência, enquanto o segundo pode ser aceito ou redirecionado para uma condição mais aceitável.

e. Redução de ruídos, como isolamento acústico, inclusive diminuição de ecos. Deve-se evitar colocá-los em salas próximas a situações ruidosas, como ruas e maquinários em funcionamen-to.

f. Ventiladores podem causar desatenção por causa do seu movimento circular repetitivo, ou desconforto pelo ruído. É conveniente evitá-los nas salas de aula frequentadas por autistas.

g. Uso de figuras e símbolos visuais para ilustrar as explicações verbais.

h. Sinalização com símbolos padronizados em locais como salas de aula, sanitários, cantinas e demais lugares da IES, legendando com a palavra correspondente, para facilitar-lhes a aquisi-ção da leitura.

i. Ter um olhar diferenciado na correção das avaliações. Se necessário, dar-lhes mais tempo para realizar tarefas.

j. Garantir o direito à terminalidade específica, porém lhes assegurando o direito de tentar aprender, por meios diversos, o conhecimento apresentado.

k. Preparar todos os profissionais que trabalham na escola, para entender as especificidades dos alunos autistas, facilitando sua inclusão nesse meio social e dando apoio à sua interação com os seus colegas.

l. Preparar os demais alunos para agir positivamente na inclusão dos alunos autistas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

COMPROMISSO DE ACESSIBILIDADE

A FCM-MG mantém e compromete a efetivação de propiciar condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência, inclusi-ve salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.

Cursos de formação profissional de nível básico, condicionando a matrícula do portador de de-ficiência à sua capacidade de aproveitamento e não ao seu nível de escolaridade.

Assegurar a realização de provas em salas de fácil acesso, eliminação de barreiras arquitetônicas, entre outros.

SETORES ENVOLVIDOS

• Núcleo de Ensino – Serviço de Atendimento Psicopedagógico;

• Coordenação Acadêmica;

• Docentes;

• Corpo Técnico-Administrativo.

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6.5 Anexo V - Instrumento de avaliação nos estágios

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NOS ESTÁGIOS

PROFESSOR (A):

ESTUDANTE:

DESCRIÇÃO 1ª 2ª MÉDIA

30 p

onto

s: A

valia

ção

base

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com

petê

ncia

s pr

oced

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tais

e

atit

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Busca, interpretação e integração das informações (5 pontos)

Capacidade de aplicar os recursos cinesioterápicos e físicos corretamente (6 pontos)

Ética (3 pontos)

Pontualidade (3 pontos)

Capacidade de comunicação e integração com a equipe (3 pontos)

Vestuário (2 pontos)

Cuidado com os equipamentos (2 pontos)

Assiduidade (2 pontos)      

Uso de linguagem (científica e interpessoal) adequada (4 pontos)      

30 p

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valia

ção

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tênc

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cogn

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Grupo de Discussão: - Fundamentação teórica (3 pontos)- Compromisso, desenvolvimento e qualidade da apresentação do caso

clínico (5 pontos)- Participação no GD (2 pontos)

*Qualidade da evolução diária, laudos, relatórios e escrita (3 pontos)      

*Capacidade de definir o diagnóstico cinético-funcional (3 pontos)      

*Capacidade de traçar objetivos de forma específica (3 pontos)      

*Capacidade de propor plano de tratamento adequado (3 pontos)      

Apresentação de Seminário (5 pontos)      

*Capacidade de avaliar intercorrências clínicas e/ou emocionais durante atendimento (3 pontos)

40 p

onto

s: A

valia

ção

Som

ativ

a Prova prática (10 pontos)

Prova teórica (30 pontos)

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6.6 Anexo VI - Portaria nº 03 de Avaliação do Desempenho Acadêmico

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232Acervo bibliográfico

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES: Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. Brasília: 2009.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Conselho Pleno. Resolução CNE/CPN: Institui Di-retrizes Curriculares Nacionaispara a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

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