Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · Titulação Tecnólogo em Design de...
Transcript of Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · Titulação Tecnólogo em Design de...
ProjetoPedagógicodoCursoSuperiorde
TecnologiaemDesigndeProduto
Brasília–DF
2019
2
INSTITUTOFEDERALDEEDUCAÇÃO,CIÊNCIAETECNOLOGIADEBRASÍLIA-IFB
REITORIA
LucianaMiyokoMassukado
Reitora
YvoneteBazbuzdaSilvaSantosPró-ReitoradeEnsino
VirgíniaBarbosaLobodaSilva
DiretoradeDesenvolvimentodeEnsino
GuilhermedeFreitasKubiszeski CoordenadorGeraldeEnsinodaPró-reitoriadeEnsino
CAMPUSSAMAMBAIA
PauloHenriqueSilvaRibeiroDiretorGeraldoCampus
FernandoRodriguesdeCastro
DiretordeEnsino,PesquisaeExtensão
MércioNascimentodeLima CoordenadorGeraldeEnsino
JulianaPereiraGarcia
CoordenadoraPedagógica
3
ComissãodeElaboraçãodoPlanodeCurso
InstituídapelaportariaCSAM/IFBnº832,DE02DEABRILDE2018eportarianº17/2019-DGSA/RIFB/IFB,DE9DEABRILDE2019.
AndréMaurícioCostadoSantos FernandaFreitasCostadeTorres
FredericoHudsonFerreira FredericodeSouza KeilaLimaSanches
PaulaFelipeSchlemperdeOliveira PaulaGeorgDornelles RenzoGonçalvesChaves RicardoFaustinoTeles
ValériaMariadeFigueiredoPazetto
Oprocessodeconcepção,acompanhamento,consolidaçãoecontínuaatualizaçãodeste
Projeto Pedagógico será realizado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso,
conforme a Resolução no 01-2010/CONAES/INEP. A instauração do NDE e respectivas
diretrizesestãodetalhadasnaResoluçãonº06-2015/CS-IFB.
4
SUMÁRIO
1. DADOSDEIDENTIFICAÇÃO..................................................................................................6
2. HISTÓRICO..........................................................................................................................72.1DaCaracterizaçãodaRegião.............................................................................................7
2.1.1.Samambaia.......................................................................................................................82.1.2.Ceilândia...........................................................................................................................8
2.2DaInstituição....................................................................................................................92.3DoCurso.........................................................................................................................11
3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................133.1ContextoGlobal..............................................................................................................133.2Indicadoresconjunturaiseocontextosócio-econômicoregionalenacional...................153.3Motivos/necessidadesdaofertadocurso......................................................................173.4Avaliaçãodasdemandasnomercadolocal......................................................................18
4. OBJETIVOS........................................................................................................................204.1ObjetivoGeral.................................................................................................................204.2ObjetivosEspecíficos.......................................................................................................21
5. REQUISITOSEFORMADEACESSO.....................................................................................215.1Público-alvo....................................................................................................................215.2FormasdeAcesso............................................................................................................22
6. PERFILPROFISSIONALDECONCLUSÃO(EGRESSO).............................................................246.1Perfildoegresso.............................................................................................................246.2Competênciasgerais......................................................................................................246.3Competênciasespecíficas...............................................................................................25
7. CAMPODEATUAÇÃOPROFISSIONAL................................................................................27
8. CONCEPÇÕESEPRINCÍPIOSPEDAGÓGICOS.......................................................................288.1FundamentosLegais........................................................................................................30
9. ORGANIZAÇÃOCURRICULAR.............................................................................................319.1PrincípiosNorteadoresdaOrganizaçãoCurricular...........................................................319.2.Estruturacurricular........................................................................................................339.3SistemaAcadêmico.........................................................................................................349.4Matrizcurricular.............................................................................................................369.5Disciplinaseementasporperíodoletivo.........................................................................399.6Práticaprofissional.........................................................................................................47
9.6.1Atividadescomplementaresacadêmico-científico-culturais..........................................479.6.2TrabalhodeConclusãodeCurso.....................................................................................51
9.7Aproveitamentodeconhecimentoseexperiênciasanteriores........................................539.7.1AproveitamentodeEstudos............................................................................................539.7.2Reconhecimentodesaberes...........................................................................................53
10. AVALIAÇÃODAAPRENDIZAGEM.....................................................................................5410.1CritérioseProcedimentosdeavaliação.........................................................................54
11. INFRAESTRUTURA-INSTALAÇÕES,EQUIPAMENTOSEBIBLIOTECA.................................5511.1InstalaçõesGeraisdoCampusSamambaia....................................................................55
5
11.2AmbientesdetalhadosdoCampusSamambaia.............................................................6111.3LaboratóriosdeInformática,equipamentosesoftwares...............................................6111.4BibliotecaeAcervodoCampusSamambaia..................................................................64
11.4.1Bibliografiasugerida-Bibliografiabásicaecomplementar........................................6611.5Laboratóriosespecíficos................................................................................................8111.6Acessibilidade...............................................................................................................82
12. CORPODOCENTEETÉCNICOADMINISTRATIVO..............................................................8212.1CoordenaçãodoCurso..................................................................................................8212.2ColegiadodoCurso.......................................................................................................83
12.2.1Constituição..................................................................................................................8312.2.2Atribuições...................................................................................................................83
12.3NúcleoDocenteEstruturante-NDE...............................................................................8412.3.1Constituição..................................................................................................................8412.3.2Atribuições....................................................................................................................84
12.4CorpoDocentedoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto........................8512.5PerfilTécnicoeAdministrativo......................................................................................86
13. DIPLOMAS......................................................................................................................88
14. AVALIAÇÃODOPROJETOPEDAGÓGICODOCURSO........................................................88
15. ACOMPANHAMENTODOSEGRESSOS.............................................................................89
16. ACOLHIMENTODEESTUDANTESCOMDEFICIÊNCIA........................................................89
REFERÊNCIAS............................................................................................................................91
Apêndice..................................................................................................................................92
6
1. DADOSDEIDENTIFICAÇÃO
Quadro1:DadosdeIdentificaçãodoInstituto
DADOSDEIDENTIFICAÇÃODOINSTITUTO
Mantenedora MinistériodaEducação
NomeFantasia MEC
CNPJ 0.394.445/0124-52
Instituição InstitutoFederaldeEducação,CiênciaeTecnologiadeBrasília
CNPJ 09.266.912/001-84
RazãoSocial InstitutoFederaldeEducação,CiênciaeTecnologiadeBrasília
NomeFantasia InstitutoFederaldeBrasília
Campus Samambaia
EsferaAdministrativa Federal
Categoria PúblicaFederal
Endereço SubcentroLeste,ComplexoBocadaMata,Lote01
Cidade/UF/CEP Samambaia–DFCEP70860-100
Telefone/Fax 612103-2300/2103–2320
Emaildecontato [email protected]
SitedoCampus https://www.ifb.edu.br/samambaia
Quadro2:DadosdeIdentificaçãodoCurso
DADOSDEIDENTIFICAÇÃODOCURSO
Denominação CursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto
Eixotecnológico ProduçãoCulturaleDesign
7
Nível Graduação-CursoSuperiordeTecnologia-CST
Modalidade Presencial
Habilitaçãoouênfase Produto
Titulação TecnólogoemDesigndeProduto
Cargahoráriatotaldocurso(CH)
1.719,72horas
Totaldehoras-aula 2.063,66horas-aula
AtividadesComplementares
120horas
TCC 100horas
Períododeintegralização
Mínimo:4semestreMáximo:8semestres
Formadeacesso SISU,editaisdeportadordediplomaetransferências
Númerodevagassemestrais
35vagasentradasemestral
Turno Diurno
Regimedematrícula Porcomponentecurricular,compré-requisito
Periodicidadeletiva Semestral
2. HISTÓRICO
2.1DaCaracterizaçãodaRegião
ODistritoFederalestádivididoem31RegiõesAdministrativas.OPlanoDiretorde
Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT, Lei Complementar nº 803/2009)
agrupaasRegiõesAdministrativasdoDistritoFederalemseteUnidadesdePlanejamento
Territorial,quaissejam:Central,Central-Adjacente1,Central-Adjacente2,Oeste,Norte,
LesteeSul.
OCampusSamambaialocaliza-senaUnidadedePlanejamentoTerritorialOestee
tem como objetivo atender prioritariamente às Regiões Administrativas de Samambaia
(RAXII)eCeilândia(RAIX).
8
2.1.1.Samambaia
Em1978,oGovernodoDistritoFederalinstituiuoPlanoEstruturaldeOrganização
Territorial(PEOT),apartirdoqual,em1981,elaborou-seoprojeto“Samambaia–estudo
preliminar”,implementadoem1982.Em1984,foramvendidoslotesnaquadra406eno
SetordeMansõesLeste (hojeTaguatinga),paraosprimeirosmoradoresque,em1985,
começaramaocuparanovacidade.
Em 1988, foram construídas pela Sociedade de Habitações de Interesse Social
(SHIS), empresa pública pertencente ao governo local, com financiamento do Banco
NacionaldaHabitação(BNH),3.381casasdestinadasafamíliasdebaixarenda,emgeral
funcionáriospúblicos,queentãopuderamadquiriracasaprópria.
Entre1989e1992,chegougrandemassapopulacionalquerecebeudoGoverno
doDistritoFederal,sobosistemadeconcessãodeuso,lotesaindacobertospelocerrado
emáreassemi-urbanizadas.
ARegiãoAdministrativadeSamambaia,oficialmentecriadaem1989,compreende
área urbana e rural. A área urbana, com 147.907 habitantes, está dividida entre os
setores Norte e Sul. Já a parte rural, com 67.093 habitantes, é constituída pela Área
IsoladaGuarirobaepeloNúcleoRuralTabatinga.Onomedacidadedeve-seaoCórrego
Samambaia, em cujas margens ainda se pode verificar a existência dessa vegetação
nativa.
2.1.2.Ceilândia
Em 1969, com apenas nove anos de fundação, Brasília já possuía 79.128
migrantes,quemoravamem14.607moradias improvisadas.Naqueleano, foi realizado
emBrasíliaumsemináriosobreproblemassociaisnoDistritoFederaleestasituaçãofoi
apontada como a mais gritante. Reconhecendo a gravidade do problema e de suas
consequências,foicriada,então,aCampanhadeErradicaçãodasInvasões(CEI),cujasigla
maistardecomporiaonomedacidade.
Em 1971, já haviam sido demarcados 17.619 lotes, nas proximidades de
Taguatinga,paraatransferênciadosmoradoresdas invasõesdo IAPI;dasVilasTenório,
Esperança,BernardoSayãoeColombo;dosmorrosdoQueroseneedoUrubu;Curraldas
9
Éguas e Placa daMercedes, invasões commais de 15 mil moradias e mais de 80 mil
moradores.
Apedrafundamentaldanovacidadefoilançadaem27demarçode1971,nolocal
ondeseencontraacaixad'água.Administrativamente,Ceilândiaesteveapartirde1975
sob a tutela da Administração Regional de Taguatinga, mas ganhou Administração
Regionalprópriaem1989.Seuaniversário,noentanto,écomemoradonadatadafixação
dapedra fundamental. SegundooCensode2000,aRegiãoAdministrativadeCeilândia
possuía,naqueleano,344.039habitantes.
2.2DaInstituição
A origem do IFB remonta ao final da década de 1950, com a criação da Escola
AgrotécnicadeBrasília,emPlanaltina,subordinadaàSuperintendênciadoEnsinoAgrícola
eVeterináriodoMinistériodaAgricultura.AEscolafoicriadaem17defevereirode1959,
inseridanoPlanodeMetasdoGovernoJuscelinoKubitschek,einauguradaem21deabril
de1962,comoobjetivodeministrarcursosregularesginasialecolegialagrícola.Apartir
daediçãodoDecretonº60.731,de19demaiode1967,asEscolasAgrícolasdeixaramde
sersubordinadasaoMinistériodaAgriculturaepassaramavincular-seaoMinistérioda
EducaçãoedaCultura.
Em1978,oColégioAgrícoladeBrasíliafoiincorporadoàRededeEnsinoOficialdo
Distrito Federal, sem alterar sua denominação. Em 2000, o Colégio Agrícola de Brasília
passou a denominar-se Centro de Educação Profissional – Colégio Agrícola de Brasília
(CEP/CAB). O objetivo dessa instituição passou a ser a qualificação profissional,
objetivandoarealizaçãodeCursosdeFormaçãoInicialeContinuadadeTrabalhadorese
Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, direcionados à demanda
mercadológica, na sua área de abrangência. Na esfera local, esteve ora vinculado à
SecretariadeEstadodeEducação,oraàSecretariadeEstadodeCiênciaeTecnologia.
AtransformaçãodoCEP/CABemEscolaTécnicaFederaldeBrasíliaocorreuem25
deoutubrode2007,autorizadapelaLeinº11.534/2007.NoâmbitodoPlanoFederalde
EducaçãoTecnológica,comvistasàexpansãodaRedeFederaldeEducaçãoProfissionale
Tecnológicaeàimplantaçãodeumnovomodelodeinstituiçãodeeducaçãoprofissionale
tecnológica, foi criadoo Instituto Federal deEducação,Ciência e TecnologiadeBrasília
10
(IFB), na época, comseus cinco campi – Brasília, Gama, Samambaia, Taguatinga e
Planaltina–esteúltimoincorporandoàEscolaTécnicaFederal.
A vocação do Campus Samambaia e de sua área de influência foi definida com
base em dados socioeconômicos, estratificados por região, fornecidos pela CODEPLAN,
bemcomopor consultas aoServiçoBrasileirodeApoioàsMicroePequenasEmpresas
(SEBRAE), Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA) e sindicatos. As
informaçõesobtidassobreasatividadeseconômicasmaispresentesnaregião,somaram-
se à consulta pública realizada no primeiro semestre de 2009, na qual se identificou a
demandadapopulaçãoporcursosnasáreasdemeioambiente,segurançadotrabalho,
móveiseconstruçãocivil.
O Campus Samambaia oferta cursos em diversos níveis de atuação, que se
inserememquatroeixos tecnológicos:Produção industrial,ProduçãoCulturaleDesign,
Ambiente e Saúde e Infraestrutura. Desde 2011 o Campus Samambaia já ofertou os
seguintescursos:LicenciaturaemEducaçãoProfissional,Cursostécnicossubsequenteem
Controle Ambiental, Edificações,Móveis e Proeja em Edificações. Entre os vários eixos
tecnológicosquecompõemaformaçãoeducacionaldoCampusSamambaia,opresente
plano de curso se insere no eixo Produção Cultural e Design, que já oferece o curso
TécnicoIntegradoaoEnsinoMédioemDesigndeMóveis.
Desde2011ocorpodocentedaáreadeproduçãomoveleiraestáenvolvidocoma
oferta do Curso Técnico Subsequente emMóveis. E a partir de 2016, com a oferta do
CursoTécnicoIntegradoemDesigndeMóveis,doeixotecnológicodeProduçãoCultural
eDesign,visandoàarticulaçãoentreoEnsinoMédioeaEducaçãoprofissional,colocando
em perspectiva o contexto da preparação básica para o trabalho, possibilitando uma
formaçãoparaacriticidade,paraacriaçãoeparaoempreendedorismo.
O eixo tecnológico - Produção Cultural e Design, da 3º Edição do Catálogo
NacionaldeCursosSuperioresdeTecnologia,apartirdapublicaçãodaPortariaMECnº
413de11demaiode2016,compreendetecnologiasrelacionadascomrepresentações,
linguagens,códigoseprojetosdeprodutos,mobilizadasdeformaarticuladaàsdiferentes
propostascomunicativasaplicadas.Abrangecriação,desenvolvimento,produção,edição,
difusão, conservação e gerenciamento de bens culturais e materiais, ideias e
11
entretenimento aplicados em multimeios, objetos artísticos, rádio, televisão, cinema,
teatro,ateliês,editoras,vídeo,fotografia,publicidadeeprojetosdeprodutosindustriais.
Deste modo, por meio do presente plano de curso, pretende-se oferecer no
CampusSamambaiaoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto,comopré-
requisitodequem já tenhaconcluídooensinomédio,commatrículaúnicano Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília - IFB, de modo a conduzir o
estudanteàhabilitaçãoprofissionaltécnicadenívelsuperior,possibilitandoaoeducando
acontinuidadedeseusestudoseumainserçãoqualificadanoâmbitoprofissional.
2.3DoCurso NoBrasil, tecnólogoéoprofissionaldenívelsuperiorquetemformaçãoemum
curso superior de tecnologia. Essa modalidade de graduação visa formar profissionais
paraatendercamposespecíficosdomercadodetrabalho.Seuformato,portanto,émais
compacto,comduraçãomédiamenorqueadoscursosdegraduaçãotradicionais.Porser
umprofissionaldenívelsuperior,ostecnólogospodemsecandidataracargospúblicose
privadosemqueaexigênciasejateronívelsuperiorcompleto.
OcursosuperiordetecnologiaemDesigndeProdutovemaoencontrodoProjeto
Pedagógico Institucional –PPI, noque se refereapolíticade indissociabilidadeensino/
pesquisa/ extensão, observa-se como diretriz fundamental pois rege a importância da
“verticalização e horizontalização do ensino entre os vários níveis e modalidades
possibilitando a ascensão do aluno para um nível superior dentro de um percurso
formativo(itinerário)planejadopeloCampus”.
Comointuitodefomentaroscursossuperioresdetecnologiaeemconsonância
comoDecretono5.773/06 (Brasil, 2006),oMinistériodaEducação (MEC)organizouo
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia para referenciar alunos,
educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de ensino, entidades
representativasdeclasses,empregadoreseopúblicoemgeral.Essecatálogoorganizae
orientaaofertadecursossuperioresdetecnologia, inspiradonasDiretrizesCurriculares
NacionaisparaaEducaçãoProfissionaldeNívelTecnológicoeemconvergênciacomos
setoresprodutivoseomundodotrabalho.
12
DeacordocomaResoluçãoCNEnº03/02,que instituiasDiretrizesCurriculares
Nacionais gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia(CNE,2002):
Art. 2º Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serãodesignadoscomocursosdetecnologiaedeverão: I - Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e dacompreensão do processo o atendimento às demandas dos cidadãos, domercadodetrabalhoedasociedade; II - A conciliaçãodasdemandas identificadas coma vocaçãoda instituiçãodeensinoeassuasreaiscondiçõesdeviabilização; III -Aidentificaçãodeperfisprofissionaisprópriosparacadacurso,emfunçãodasdemandaseemsintoniacomaspolíticasdepromoçãododesenvolvimentosustentáveldopaís.
OCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProdutoseráofertado,portanto,na
modalidade presencial de acordo com o MEC em seu Catálogo Nacional dos Cursos
SuperioresdeTecnologia,estabelecidoemconcordânciacomoDecretonº.5.773/06que
“dispõesobreoexercíciodasfunçõesderegulação,supervisãoeavaliaçãodeinstituições
deeducaçãosuperiorecursossuperioresdegraduaçãoesequenciaisnosistemafederal
deensino”.
Oscursosdegraduaçãodeformaçãoprofissional,denominadoscursossuperiores
de tecnologia, constituem hoje uma importante modalidade de formação em nível
superior. Além do foco de sua especificidade em campos de saberes específicos e
atividades laboraisemsintoniacomosmaisdiversossegmentosprofissionais,oscursos
superiores de tecnologia apresentam, em sua essência, umaproposta pedagógicamais
flexíveleinovadora,proporcionandoumaformaçãoatualizadaequalificada.
Dessaforma,ocursosuperiordetecnologiaemDesigndeProdutopodeatender,
com rapidez, as mudanças nas demandas e necessidades do mercado de trabalho,
primeiramentepelaevidentecaracterísticadeflexibilidadedagradecurricular,etambém
porpermitirumaágilrenovaçãocurricular,emcasodenecessidade.
Devidoaocrescentedesenvolvimentododesignnomercadonacional,sobretudo
nomercadolocaldeBrasília,conformeseráevidenciadoaseguirnopresentedocumento,
oCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProdutopromoverámuitorapidamentea
inclusão e a transformação social de inúmeros profissionais, além do desenvolvimento
regional à medida que melhora a qualidade dos profissionais que atuam na área de
13
design. Além disso, este tipo de formação profissional possibilita a formação superior
paraaquelesquepretendememuitasvezesnecessitam ingressarmais rapidamenteno
mundodotrabalho.
3. JUSTIFICATIVA3.1ContextoGlobal
Aseguirapresenta-seoplanodoCursoTecnólogoemDesigndeProduto,emnível
decursosuperior.SuaimplementaçãoseinserenoplanodeexpansãodaRedeFederalde
Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC) e no Plano de
Expansãodo Instituto Federal de Brasília (IFB), cujos objetivos são suprir a carência de
mão de obra especializada nas diversas áreas do conhecimento, promover a educação
profissionaldequalidadenosdiversosníveiseproporcionarodesenvolvimentoregional.
Estedocumentobaseia-seemprincípiosepreceitos legaisdosistemaeducacional
nacional, explicitados na LDB nº 9.394/96 – atualizada pela Lei nº 12.796/13 –, e nos
documentosnormatizadoresdaEducaçãoProfissionaleTecnológicaeEnsinoSuperiorem
consonânciacomoProjetoPolíticoPedagógicoInstitucional(PDI)doIFB.
ConsiderandooPDI2019/23que citaqueo "planejamentodeofertade cursose
vagaséelaboradoemconsonânciacomosobjetivosprevistosnaLeino11.892/2008e
organiza-se de acordo com o que estabelece a LDB, as DCNs, as normas do CNE, bem
como as normas internas do IFB". Apresenta-se então abaixo a previsão de oferta de
cursosdegraduaçãodoCampusSamambaia.Reforçandoquetrata-sedeumaprevisão,e
quepoderãoocorreradequaçõesnaofertadoscursosparaocumprimentodoqueprevê
alegislaçãobemcomoasmetasinstitucionais.
AindaconformeoPDI,define-seque"Oscursosdegraduaçãoorganizar-se-ão,no
que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes
curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação. Em
conformidadecomaLeino11.892,de2008oIFBofertaCursosSuperioresdeTecnologia;
CursosdeLicenciaturaeCursosdeBacharelado".
OPDIdefinecomoumdosobjetivosestratégicosdoInstitutoestruturarpolíticas
deverticalizaçãodoensino.Assim,considerando-seaatualofertadoCursoTécnicoem
DesigndeMóveisIntegradoaoEnsinoMédionoCampusSamambaia,acriaçãodoCurso
14
Superior em Tecnologia de Design de Produto, responde ao critério da verticalização
indicadopeloPDIeaosanseiosdacomunidadeemgeral.
Porfim,noPDI2019/2023existeaprevisãodeaberturadecursosuperiornaárea
deDesigndeProdutos,noCampusSamambaiacomturnoenúmerodevagasadefinir.
O Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI indica a
discussãodequatropilares,nosquaissepropõeumaeducaçãodirecionadaparaquatro
tiposfundamentaisdeaprendizagem:aprenderaconhecer,aprenderafazer,aprendera
vivercomosoutroseaprenderaser.
Nessadireção,oIFBtemamissãode“produziredifundiroconhecimentocientífico
etecnológiconoâmbitodaEducaçãoProfissional,pormeiodoensino,depesquisaede
extensão para a formação profissional e cidadã, contribuindo para o desenvolvimento
sustentáveldoDistritoFederaleentorno”.Portanto,valorescomo“justiça,solidariedade,
cidadania,excelênciaprofissionaleefetividade”devempermearasaçõesinstitucionais.
OcursooferecidonoCampusSamambaiaincorporaanoçãodecompetênciascomo
norteadoradaorganizaçãocurricularedopresenteprojetopedagógico,erepresentaum
avançoparaessaáreaprofissionaleparaacidade,vistoquenãoháoferta,naregião,de
um curso dessa natureza para os cidadãos que procuram qualificação profissional
adequada e a continuidade de sua formação e atuação na sociedade. O único curso
equivalenteoferecidoemBrasíliaéocursodeBachareladoemDesigndeProduto,pela
UniversidadedeBrasília.
Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores em Tecnologia, o profissional
Tecnólogo em Design de Produto projeta produtos industriais como móveis,
eletrodomésticos, eletroeletrônicos, objetos pessoais e equipamentos de saúde, de
segurança e de transporte. Produz criações integradas aos sistemas de fabricação,
produçãoeviabilidadetécnicacomousodemateriaisadequados.1
Ocurso,ofertadoaestudantesquetenhamconcluídooensinomédio,comduração
mínima de 2 anos, proporcionará educação continuada e formação profissional,
contribuindo para o desenvolvimento social local. O estudante desenvolverá e aplicará
princípios científicos e ações adequadas às condições regionais, com foco na
1 CatálogoNacionaldeCursosSuperiores-MinistériodaEducação.Fonte:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=44501-cncst-2016-3edc-pdf&category_slug=junho-
15
aprendizagem baseada em projetos, propiciando uma formação teórico-prática aos
estudantes.
3.2Indicadoresconjunturaiseocontextosócio-econômicoregionalenacional
Dentro do eixo Produção Cultural e Design, do Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos,oCursoTecnólogoemDesigndeProdutopossuisuaimportânciadevidoàsua
inserçãonoprocessoprodutivolocaleaaplicaçãodeprocessoscriativosetecnológicos,
os quais estão alinhados com a transformação da matéria-prima juntamente com a
valorização do meio ambiente e do valor agregado ao produto. Tal fato, associado à
vocaçãodoCampuseaopioneirismodo IFB,primeira instituiçãodeensinoprofissional
público e gratuito a instalar-se na região de Samambaia, estimularam-nos a ofertar o
cursonoCampusSamambaia.Aseguiralgunsaspectosrelevantesquecontextualizama
criaçãodocurso,relacionando-aaocenáriododesignbrasiliense.
Sabe-se que o design e a inovação fazem parte do DNA de Brasília, cidade que
possui grande potencial econômico, abrangendo uma área de 5.779 km2 e abrigando
2.570.160 habitantes. Fundada como a capital do Brasil, a cidade foi transformada por
meiodeumprojetonacionaldedesenvolvimentoeconômicoeurbanoeclassificadapela
UNESCOcomoacidademaiscriativadopaís.Seusetordeeconomiacriativarepresenta
3,7% do PIB local, ou seja, US $ 1,8 bilhão anual, e ocupa o primeiro lugar no ranking
nacionaldecidadesqueatraemeretêmtalentoscriativos2.
Brasília abriga dezenas de laboratórios ativos e incubadoras com o objetivo de
desenvolver a economia criativa nas áreas de design, moda e artesanato, além de
inúmeroseventosnaárea, comooSalãoBrasilCriativo -DesigneNegócioseoCapital
FashionWeek.
Em 2017 o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Cultura e
Turismo,submeteueaprovouacandidaturadeBrasíliacomoCidadeCriativadoDesign,
pelaOrganizaçãodasNaçõesUnidasparaaEducação,aCiênciaeaCultura–UNESCO.
Logo,acidadedeBrasíliaestáaptaaseguirumdesenvolvimentosustentáveleintegrado
que fortaleça as vocações locais e promova uma economia criativa descentralizada e
diversificada,otimizandoseuclimainovador.
2Disponívelem:https://en.unesco.org/creative-cities/brasilia.Acessoem22/10/18.
16
Comoumacidadecriativadodesign,Brasíliaprevê:
● Fortalecimento do setor de design da cidade por meio de avanços como a Lei
Orgânica da Cultura, ampliando assim o diálogo entre as diferentes partes
interessadas.
● Reforçar o Plano de Cultura do Distrito Federal, bem como suas estratégias e
iniciativas prioritárias para os próximos 10 anos, incluindo posicionar a cultura e a
criatividadecomopilaresestratégicosparaodesenvolvimento territorial integrado,
considerandoaspotencialidadescriativas.
● Criaroportunidadesparadesignerseconstruirumcenáriofavorávelparaapróxima
geraçãoeparaacadeiadesuprimentosdaindústriacriativa.
PorconsequênciadonovotítulodeCidadeCriativadoDesign,pelaUNESCO,Brasília
estáaptaarecebermaiscursosdeDesignnacidade,deformaaauxiliaraformaçãode
profissionaiscapazesdesereminseridosnestecontextodaeconomiacriativa,queconta
comforteapoio,sobretudo,doGovernodoDistritoFederal,umavezqueacidadeprecisa
impulsionarumasériedeaçõesnestaáreaparamanterotítuloparaacidade.
Além das características locais, cabe destacar o contexto contemporâneo das
políticas públicas voltadas para desenvolver o Programa Brasileiro doDesign (PBD). O
programafoi lançadoem1995,comoprincipalobjetivodeestabelecerumconjuntode
açõesindutorasdamodernizaçãoindustrialetecnológicadaindústriabrasileirapormeio
dodesign, contribuindoparao incrementododesenvolvimentoeconômicoe social, da
melhoriadaqualidadee,consequentemente,dacompetitividadedoprodutobrasileiro.
AoperacionalizaçãodoPBD foi apoiada, fundamentalmente,pela iniciativaepor
recursosprópriosdosagenteseconômicosesociais,ConfederaçãoNacionaldaIndústria
(CNI) e Federaçãodas Indústrias do Estadode SãoPaulo (Fiesp), bemcomonosmeios
disponíveis existentes nos organismos governamentais, como Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoal deNível Superior (Capes), dentre outros,
orientando as agências oficiais quanto às diretrizes para direcionamento dos recursos.
Cabe destaque ao Subprograma 3 – Capacitação de Recursos Humanos, o qual tem o
17
objetivo de estimular a formação e a capacitação de pessoal nos diversos níveis e em
todososcamposdeespecializaçãododesign3.
Ao final de 1999 devido às mudanças nas políticas do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o PBD se tornou uma ação do
Departamento de Políticas de Competitividade Industrial da Secretaria de
DesenvolvimentodaProdução.Posteriormente,oprogramafoiinseridonaCoordenação
deEnergiasRenováveiseSustentabilidade.
Frenteàcrescentedemandarelativaaodesenvolvimentodepolíticasvoltadaspara
ainserçãododesignnasuaindústriabrasileira,desdeoiníciodoséculoXXI,odesignvem
setornandoumimportanteinstrumentoparaocomérciointernoenoexterior,eporisso
tem uma frente estabelecida no planejamento estratégico da Agência Brasileira de
PromoçãodasExportaçõeseInvestimentos,Apex-Brasil,quecriouaUnidadedeInovação
eDesign(UID).
OprojetodaBienalBrasileiradeDesign,quesurgiucomofrutodapolíticapública
priorizadanoplanejamentoestratégicodoPBD,em2002, foiummomento importante
do design brasileiro. O objetivo inicial do projeto era transformar o evento em um
catalisador de criações e inovações emmatéria de design nacional ocorridas nos dois
anos precedentes, em especial, disseminar a importância do design como elemento
cultural,educacionaledeagregaçãodevalor.
OutrainiciativadedestaquenacionaléoCentroBrasilDesign,pioneironoBrasila
orientar seu trabalho a partir das necessidades da indústria brasileira sempre atuando
como uma instituição que promove a conexão entre a indústria e os profissionais do
mercado.Desde2005,oCentroBrasilDesignadotouamissãode“disseminaraculturado
design no Brasil”, de forma a inspirar, informar e conectar as partes interessadas por
meio de projetos e programas que impactam positivamente os negócios, utilizando o
design e a inovação como drivers estratégicos para a competitividade e levamos estas
ferramentasparatodosossetoresdaeconomiabrasileira.
3.3Motivos/necessidadesdaofertadocurso
3DisponivelnositiodoProgramaBrasileirodoDesign(PBD)doMinistériodoDesenvolvimento,IndústriaeComércioExterior.
18
O Instituto Federal de Brasília é uma instituição pública que colabora com as
políticaspúblicasdaregiãoondeestáinserido,realizandointeraçãoentrecomunidades,
representaçõeslocaiseregionaisemconsonânciacomosarranjosprodutivos,culturaise
sociais.
Osmotivosque justificamaofertadoCursosuperioremTecnologiadeDesignde
Produtos no IFB Campus Samambaia estão pautados nas características da região do
DistritoFederaleEntorno,quevemapresentandoumcrescimentodeiniciativasdosetor
dedesigndeprodutos.
Emconsonânciaasexigências legais, ematendimentoaoPDI2019-2023e,por já
ofertar o curso técnico em design demóveis integrado ao ensinomédio, a criação do
curso superior de tecnologia de design de produto poderá atender a continuidade da
formaçãoprofissionaldosegressosdoensinomédio.
Assim, o IFB Campus Samambaia propõe-se a ofertar o curso superior em
tecnologiadedesigndeproduto,porentenderqueestácontribuindoparaaelevaçãoda
qualidade dos serviços prestados à sociedade, onde as principais ações a serem
implementadasparaodesenvolvimentodeuma região se concentram,principalmente,
nodomíniodecompetênciastécnicas/tecnológicasporpartedosprofissionaisqueatuam
no setor. O Tecnólogo em Design de Produto além dos conhecimentos técnicos e
tecnológicos,adquireconhecimentoscientíficosegerenciais,queopossibilitaatenderas
maisdiversasáreasdeconhecimentosconvergentesaosetordodesign.
3.4Avaliaçãodasdemandasnomercadolocal
Considerando o contexto supracitado, na perspectiva educacional da inserção de
um possível novo curso no Campus Samambaia, com o propósito de formar futuros
profissionais para o mundo do trabalho, foi realizada uma consulta pública com
estudanteseegressos,afimdeverificarocursodeinteressedessacomunidade.
Dessaforma,emabrilde2018acomissãodasáreasdeProduçãoCulturaleDesign
eProduçãoIndustrial,responsávelpelaelaboraçãoepropostadonovocursoSuperiorde
TecnologiadoCampusSamambaia,realizouumapesquisadotipoexploratória,pormeio
de um formulário eletrônico, divulgado entre estudantes e egressos do Campus
Samambaia e disponibilizado online durante os meses de abril e maio de 2018. Essa
19
consultaobteve124respostaseobjetivouidentificarapreferênciadecursosuperiorde
tecnologia,entretrêsopçõesquepoderiamaprincípioserofertadaspelaárea,eramelas:
1. Curso de Conservação e Restauro; 2. Curso de Design de Produto com Ênfase em
Móveise3.CursodeDesigndeInteriores.
Levantaram-se as seguintes questões: Idade, relação com o Campus Samambaia
(estudante,egresso),apreferênciapelastrêsopçõesdecursossuperioresdetecnologia
apresentadoseTurno.Entreos resultados,pode-sedestacarque78,5%sãoestudantes
dos cursos técnico subsequente em Móveis e técnico integrado ao ensino médio de
DesigndeMóveis.Comrelaçãoaocursodepreferência,52,8%optoupelocursosuperior
de tecnologia em Design de Interiores e 30,9% pelo curso superior de tecnologia em
DesigndeProduto–comênfaseemMóveis.
Dessaforma,aáreacompreendeuqueambososcursoscitadosacimateriamuma
boaaceitaçãopelosestudanteseegressosdos curso técnicos, sobretudo,emMóveise
DesigndeMóveis. Todavia, após estudoda grade curricular dosdois cursos:Designde
Interiores e Design de Produto, a área identificou dificuldade em conciliar todas as
disciplinasdocursosuperiordetecnologiaemDesigndeInteriores,comoperfildocorpo
docentedisponívelnoCampusSamambaia.
Alémdisso,acomissãoidentificouqueexistemalgunscursostecnólogosemDesign
de Interiores em atividade, nas seguintes instituições do Distrito Federal: Universidade
Paulista (UNIP), Centro Universitário de Brasília (UNICEUB), Universidade Católica de
Brasília (UCB), Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Instituto de Educação
SuperiordeBrasília(IESB),CentroUniversitárioPlanaltodoDistritoFederal(UNIPLAN)e
CentroUniversitárioProjeção(UNIPROJEÇÃO).
Poroutrolado,nãoseidentificounoDistritoFederalaofertadecursosuperiorde
tecnologia em Design de Produto, com exceção da oferta do Curso Bacharelado em
Desenho Industrial - Habilitação em Projeto de Produto, pela Universidade de Brasília
(UnB).
Comisso,somadososmotivossupracitados,eacompatibilidadedagradecurricular
comoperfildosdocentesdosdocentesdoCampusSamambaia,optou-sepelosegundo
cursomaisvotado,ocursosuperiordetecnologiaemDesigndeProduto,considerando
20
inclusiveofatodeaáreanãotermaisprevisãodecódigodevagaecontrataçãodenovo
docenteparaatuarnocursosuperiordetecnologia.
Acredita-se,portanto,queaofertadoCursoSuperiordeTecnologiaemDesignde
Produtoacrescentaumaexcelenteformaçãoprofissionalasociedade local,auxiliandoa
inserção desses profissionais no mercado por meio do design com seu potencial
transformadorderealidades,alémdepermitirageraçãodeoportunidadeseestímuloao
desenvolvimento de novos produtos, impulsionando permanentemente a inovação e o
desenvolvimentotecnológico.
Alémdisso,avisãodo IFB,em“consolidar-senoDistritoFederal como instituição
pública de Educação Profissional e Tecnológica de qualidade inclusiva e emancipatória,
articulada em rede e com a comunidade apresentada no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI)aprovadopelaResoluçãonº008-2014/CS-IFB,eametade“ministrar
emníveldeeducação superior: cursos superioresde tecnologia visandoà formaçãode
profissionais para os diferentes setores da economia” corroboram a possibilidade da
ofertadecursossuperioresdetecnologiaarticuladoscomdemandasdacomunidade.
Por fim,cabesalientarqueoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto
vaiaoencontrocomoqueestavaprevistonoPDI2014-2018econtinuapresentenoPDI
2019-2023,eobservaráasDiretrizesCurricularesNacionaisaprovadasparaoscursosde
graduaçãoemDesignconformeostermosdaResoluçãonº05de08demarçode2004.
4. OBJETIVOS4.1ObjetivoGeral
O Curso Superior de Tecnologia em Design de Produto tem como objetivo geral
formarprofissionaisespecializados,conscientes,éticos,comsensibilidadeartísticaecom
análise crítica e reflexiva aptos para atuar no desenvolvimento de produtos de
informações visuais, artísticas, estéticas culturais e tecnológicas. Este profissional
soluciona problemas cotidianos de cunho profissional por meio do domínio de
conhecimentostécnico-científicosemseucampodeatuação.Tambématuanagestãode
projetosemequipedesenvolvendosuacapacidadedeliderançaeoralidade.Ocursoestá
fundamentado em metodologias e práticas ativas que contextualizem e exercitem o
21
aprendizado e a inovação, de forma a consolidar o conhecimento e a autonomia
profissional.
4.2ObjetivosEspecíficos Os objetivos específicos do Curso Superior emDesign de Produto são compostos
pelo desenvolvimento de competências que possibilitem ao estudante abordar de
maneirasistêmicaosproblemasdeprodutosesistemadeprodutoseproporsoluçõespor
meiododesignalinhadosàsnecessidadesdosusuários,eorganizações,tantodainiciativa
pública,comonainiciativaprivada–nossetoresindustriais,comerciaisedeprestaçãode
serviços,permitindoasseguintespossibilidadesprofissionais:
● Compreenderointeresseeosfundamentosdodesigndeprodutos.
● Adaptar-seàsmudançasdemercadoetecnológicasquevenhamaocorrerduranteo
desempenhodassuasatividadesprofissionais.
● Desenvolverraciocíniocrítico,analíticoelógicoquepossaserutilizadonassoluções
práticasparaproblemasreaisdomercadodetrabalho.
● Aplicar metodologias de desenvolvimento de produtos para identificação de
requisitosdeprojeto.
● Analisar, projetar e avaliar o design de produtos, assim como a sua usabilidade,
acessibilidadeesustentabilidadeambiental.
● Gerenciarprojetosdeprodutos,levandoemcontaoplanejamento,asupervisãoea
coordenaçãodeatividadesdeequipesdedesenvolvimentodeproduto.
5. REQUISITOSEFORMADEACESSO
5.1Público-alvo
O Curso Superior de Tecnologia em Design de Produto tem como público-alvo
jovenseadultosquedesejamtrabalharcomdesenvolvimentodeprodutosousistemas
deprodutosparaempresaspúblicasouprivadas.Alémdisso,profissionaisquejáatuam
no setor, mas que ainda não possuem um diploma de ensino superior, pessoas que
pretendem abrir empresas de consultoria no setor, portadores de certificado de
conclusãodoEnsinoMédioou,ainda,paraportadoresdediplomadenível superiorou
22
estudantes de graduação transferidos, para período compatível de oferta do curso por
meiodeEditalpróprio.
5.2FormasdeAcesso OingressoaoscursosdeGraduaçãodoIFBobservaosseguintespressupostos:
• As diferentes modalidades de admissão e a oferta de vagas para cada curso
deverão obedecer à política institucional de ingresso constante no Projeto Pedagógico
Institucional(PPI).
•Asnormas,oscritériosdeseleção,osprogramaseadocumentaçãodosprocessos
seletivosconstarãoemeditaldeacordocomalegislaçãovigente.
•OacessoaoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto será feitopor
meio do Sisu (Sistema de Seleção UnificadaMEC), aberto ao público, para o primeiro
período do curso ou, ainda, por meio de transferência ou ingresso como portador de
diploma,paraperíodocompatívelpormeiodeEditalpróprio.
A seleção será tornada pública pormeio de edital divulgado na imprensa oficial,
bem como no sítio da instituição, com as especificações sobre número de vagas,
condiçõeseformadeandamentodoprocesso.AentradadocursoSuperiordeTecnologia
emDesigndeProdutoserásemestral.TransferênciasserãoregidaspelaresoluçãoIFBnº
27/2016. Transferências ex-ofício ocorrerão de acordo com legislação própria, com as
condiçõesexpostasnaorganizaçãodidáticopedagógicadoscursosdegraduaçãodoIFB.
Os instrumentos de seleção para o ingresso no curso Superior de Tecnologia em
Design de Produto são o ExameNacional de EnsinoMédio (Enem), aberto ao público,
paraoprimeiroperíododocurso,eatransferênciaouportadordediploma,paraperíodo
compatível.
De acordo com o Ministério da Educação (SISU, 2016), o Sistema de Seleção
Unificada(Sisu)éumsistemainformatizadomantidopelomesmoministérioepeloqual
as instituições públicas oferecem vagas para os candidatos mais bem classificados no
Enemparaonúmerodevagasofertadaspor cadacurso.Oprocesso seletivodocitado
sistema ocorre duas vezes ao ano, no início de cada semestre letivo, com inscrição
gratuitapelainternet.
23
Oacesso,portransferênciainternaeexternaeporportadordediplomas,ocorrerá
por vagas remanescentes e somente serão ofertadas vagas a partir do 2º período do
curso.Aseleção teráeditalpróprio,noqual serãodefinidososcritériosdeanáliseeas
vagasofertadasparacadaperíodo.Aconvalidaçãoseráconcedidaapósanálisecurricular
e de ementários aprovadapela coordenaçãodo curso e/oupelo colegiadodo curso. A
avaliaçãodacorrespondênciadeestudosdeverárecairsobreosprogramasestudadose
nãosobreadenominaçãodoscomponentescurriculares.
Seráconsideradaumaequivalênciamínimade75%tantodacargahoráriaquanto
deconteúdosentreos componentes curriculares cursadoseosdocursono IFB.Ainda,
poderá ocorrer combinação de dois ou mais componentes para efetivar o
aproveitamento,assimcomoumcomponentecursadopoderáseraproveitadoparamais
de um componente do curso no IFB. As ações de permanência promoverão a inclusão
socialeareduçãodaevasãodosestudantespormeiodaPolíticadeAssistênciaEstudantil
doIFB.
24
6. PERFILPROFISSIONALDECONCLUSÃO(EGRESSO)6.1Perfildoegresso
OegressodoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProdutoégraduadocomo
títulodeTecnólogo(a)emDesigndeProdutoe temcompetênciaparaprojetarobjetos,
considerando a satisfação das necessidades do ser humano e as suas relações com o
ambiente. Deve apresentar um nível de formação que proporcione um pensamento
criativoeanalíticoquantoaosprocessos industriais relativosaosprodutosemquestão,
tanto em tecnologias, quanto em materiais. Capacitado com a cultura do design, a
formação deve também direcioná-lo a conteúdos que levem ao conhecimento de
linguagens visuais e culturais alinhados às demandas das novas tecnologias, com o
objetivodecontribuirparaodesenvolvimentoeconômicoregionalenacional.
AClassificaçãoBrasileiradeOcupação(CBO)éodocumentoquereconhece,nomeia
ecodificaostítulosedescreveascaracterísticasdasocupaçõesdomercadodetrabalho
brasileiro.Asocupaçõesassociadasaqueserefereoegressodopresenteplanodecurso
constam na Classificação Brasileira de Ocupações inseridas no grande grupo 2,
ProfissionaisdasCiênciasedasArtes.Ocódigodeocupaçãoaqueserefereoegressodo
cursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto recebeanomenclaturaDesenhista
IndustrialdeProduto(DesignerdeProduto),códigoCBO262420.
6.2Competênciasgerais OegressodoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProdutostemasseguintes
atribuições:
● analisarprodutosexistentes,identificandosuasvirtudesedeficiênciassobospontos
devistadafuncionalidade,ergonomia,estéticaefabricabilidade;
● sugerirajustesemodificaçõesquemelhoremodesempenhodosprodutossegundo
osaspectoscitados;
● identificar necessidades, sugerindo novos produtos que as venham suprir pela
introdução de novos conceitos, materiais e imateriais, processos de fabricação,
aspectoseconômicos,ambientais,psicológicosesociológicosdoproduto;
● desenvolverideiaseconceitosemprodutosindustrializáveis;
25
● gerar documentação técnica de apresentação de projetos, de forma tradicional ou
informatizada;
● avaliarafabricabilidadedeprodutosmoveleirosedeáreascorrelataseopinarsobre
osprocessosemateriaismaisindicados;
● inserir-senomercadocomocontratadopelasindústriasouagênciasdeprojeto,seja
comoprofissional liberalouaindacomoempresário,fabricandoosprodutosdeseu
própriodesenho;
● atuar na gestão do design e de produção, focando a importância da inserção do
design na indústria, assim como sua importância no planejamento estratégico
empresarialenodesenvolvimentodeprodutosindustriais;
● gerarautodesenvolvimento,mantendo-seatualizadoemrelaçãoanovastecnologias;
● elaborarprojetos,aplicandotécnicasdecriatividadeedepercepçãovisual,utilizando
metodologias de desenvolvimento de produtos conforme a realidade cultural e
tecnológica do mercado afim da indústria moveleira e otimizando os aspectos
estético,formalefuncional;
● aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, respeitando
princípios éticos e de acordo comuma visão crítica de sua atuaçãoprofissional na
sociedade;
● fomentaroaperfeiçoamentocontínuoatravésdapesquisaedoautoaprendizado.
6.3Competênciasespecíficas ● Possuirresponsabilidade,auto-organizaçãoeflexibilidade;
● Relacionar-seharmonicamentecomsuperioresesubordinados;
● Comunicar-severbalmenteeporescritocomosenvolvidosnodesenvolvimentodo
produto;
● Compreenderafinalidadedasoperaçõescontidasemprojetos;
● Interpretaresquemasedesenhosdeproduto;
● Representarprojetosdeproduto,utilizandosoftwaresparadesenho,modelageme
renderização,considerandoasnormasbrasileirasdedesenhotécnico;
● Projetarprodutosconsiderandoaspectosergonômicos,técnicoseeconômicos;
26
● Monitoraraapresentaçãodosprodutosnopontodevenda;
● Utilizar as informações de mercado na definição da estratégia competitiva dos
produtosdaempresa;
● Realizar trabalhos em equipe multidisciplinar nos quais a responsabilidade, a
iniciativa,acriatividade,orelacionamentointerpessoaleoexercíciodacidadaniasão
fatoresfundamentais;
● Aplicarnormastécnicasdesaúdeesegurançanotrabalho;
● Aplicarmétodosetécnicasdepreservaçãodomeioambientenodesenvolvimentode
projetosenosprocessosdefabricaçãodosprodutos;
● Orientaraaplicaçãodosdiferentestiposdemateriais,revestimentoseacabamentos
na construção do móvel, considerando suas propriedades, características físico-
químicas,mecânicasetrabalhabilidade;
● Assessorar a prototipagem de produtos e aplicar os diferentes processos de
fabricação do produto, conforme as particularidades de cada etapa do processo,
valendo-sedeequipamentos,ferramentasemáquinas;
● Aplicar os princípios da normalização de segurança, construção, padronização,
qualidadeemeioambienterelativoaosprocessosdefabricaçãodeprodutos;
● Aplicar princípios de gerenciamento comercial relacionados com a produção
industrialdeprodutos;
● Planejar e orientar os processos de embalagem, transporte, armazenagem,
montagemeinstalaçãodeprodutosnolocaldefinitivoounopontodevenda;
● Orientar a equipe comercial da empresa e os clientes/consumidores sobre o
desempenhodoproduto(uso,manutençãoequalidade),ambientandooprodutono
pontodevenda;
● Levantar informações relevantes para subsidiar a identificação dos mercados e
comportamentos dos clientes, por meio de fontes primárias ou secundárias e
publicaçõesdosetor,pesquisasecatálogos.
27
7. CAMPODEATUAÇÃOPROFISSIONAL
Com base na Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que institui as
DiretrizesCurricularesNacionaisGeraisparaaorganizaçãoeofuncionamentodoscursos
superioresde tecnologia, emseuartigo3º, tratados critériosparaoplanejamentoea
organizaçãodoscursossuperioresdetecnologia:
I-Oatendimentoàsdemandasdoscidadãos,domercadodetrabalhoeda
sociedade;
II–Aconciliaçãodasdemandas identificadascomavocaçãoda instituição
deensinoeassuasreaiscondiçõesdeviabilização;
III - A identificação de perfis profissionais próprios para cada curso, em
função das demandas e em sintonia com as políticas de promoção do
desenvolvimento sustentável do País. (Conselho Nacional de
Educação/MEC/CNE/CP3,2002).
Dessa forma, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília
priorizaráegarantiráoaprimoramentocontínuoda formaçãodeumaáreaprofissional
tãoimportanteparaodesenvolvimentodainovaçãonopaís,queéaáreadeDesign.
Por meio das competências e habilidades adquiridas no decorrer do curso, o
profissional Tecnólogo em Design de Produto poderá atuar em diversos sistemas
organizacionais que compreendem órgãos públicos e privados, pequenas, médias e
grandes empresas, entidades de classe, ONGs, fundações, prestadores de serviços,
comércioe indústrias,áreasdesaúdeeeducação,parceirasdosetorpúblico, incluindo
aindaentidadesdoterceirosetor.
Além disso, o egresso em Design de Produto também estará apto a atuar em:
escritóriosdedesign, estúdiosdedesign, laboratóriosdedesign,oficinasdemodelose
protótipos,setoresdedesignemindústriaseinstituiçõesdeEnsino,medianteformação
requerida pela legislação vigente, conforme especifica o Catálogo Nacional de Cursos
SuperioresdeTecnologia(2016).
CabedestacarqueatualmenteomercadoparaoprofissionalTecnólogoemDesign
deProdutoséamplo,permitindoodesenvolvimentodeprojetosdeprodutosdiversose
gestão do processo produtivo, sendo capaz de desenvolver novas concepções para os
produtosdedesignbrasileiro,interagindofrenteàsdinâmicassociaisetecnológicas.Este
28
profissional é responsável pelo desenvolvimento do projeto de produtos modernos,
tradicionais,funcionaisepráticos.
8. CONCEPÇÕESEPRINCÍPIOSPEDAGÓGICOS
Aeducaçãoprofissionaletecnológicaaconteceemumcontextonoqualaevolução
doconhecimentoémuito rápida.Assim,esteProjetoPedagógico foielaboradovisando
oferecersubsídiosparaosprocedimentospedagógicosaseremdesenvolvidosnocurso,a
fimdeforneceraosestudanteselementosteóricosbásicos,específicoseteórico-práticos
quepossibilitemao futuroprofissionaldeDesigndeProdutoatuardentrodospadrões
estabelecidospelaárea,alémdedesenvolvercompetênciasprofissionaistecnológicas.
Aorganização pedagógica verticalizada, da educação básica à superior, é umdos
fundamentos dos Institutos Federais e se aplica aoCampus Samambaia, nos Cursos do
eixo Produção Cultural de Design sendo capaz de promover a excelência no ensino,
pesquisaaplicadaeextensãoquepromovaodesenvolvimentosocialetecnológicolocal.
Issoserápossível,umavezqueocampusSamambaiaofertarácursosqueestãodentrodo
mesmoeixo, tal comooCursoTécnico IntegradoemDesigndeMóveiseonovoCurso
SuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto.Dessaforma,osestudantespodempensar
seu itinerário formativo, possibilitando o delineamento de trajetórias de formação que
podem ir dos cursos de formação inicial e continuada, passando pelo curso técnico ao
superior. A verticalização prevê, portanto, o aproveitamento dos conhecimentos
adquiridosaténotrabalhoeemformaçãodenívelanterior.
Este Projeto Pedagógico prevê a promoção da capacidade do estudante de
continuar aprendendo e de acompanhar asmudanças nas condições de trabalho, bem
como propiciar o prosseguimento de estudos, adotar a interdisciplinaridade, a
contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos. A ideia é
garantir a constante atualização da identidade do perfil profissional e da organização
curriculardocursodeDesigndeProduto.
Quantoaoprocessodeavaliação,évistocomomecanismodevalidaçãodesaberes
ecapacidadesdesenvolvidos.Propõem-seformasdeavaliarqueverifiquemosresultados
práticosalcançadospelosestudantesnassituaçõescolocadas,ouseja,oqueoindivíduoé
capaz de fazer, comprovando se o estudante adquiriu ou não as competências
29
necessárias em cada disciplina. Dessa maneira, privilegia-se o desempenho ou a
capacidadedeaplicaçãoesíntesedoconhecimento,enãoasuaaquisiçãopropriamente
dita.
Ametodologiapropostaparadesenvolverocurrículoporcompetênciasdeverá:
● conduziràaprendizagemsignificativa,proporcionandoassimumaformaçãocriativae
deautocríticaemrelaçãoaodesenvolvimentodeprojetosesuasexigências;
● obedeceracritériosdereferência,demodoquepossaentenderqueaprofissãodo
designerestásujeitaaumtrabalhomultidisciplinarecolaborativoemumasomade
conhecimentosinterdisciplinar;
● permitirodiálogoconstrutivocomoestudantedandoaberturaaoqueelejásabeea
partirdissoreforçarosconhecimentosjáconstruídoseapresentarnovosconceitose
novas referências que devem se basear no trabalho em equipe para a construção
individualeautônoma;
● tersentidodediversidadeaproveitandooambienteescolarcomoumencontroentre
diferentespontosdevistaeculturasdistintasquesecomplementamparaobjetivos
individuaisecoletivos;
● levar à aprendizagem pessoal, baseada na interdisciplinaridade que o design
proporciona e também no ambiente escolar diverso e rico em experiências
divergentes,demodoquepossaserestabelecidoumdiálogomúltiploeconstrutivo
emproldaformaçãodoindivíduoemformaçãoprofissional;e
● nessesentidoocursodeveráconstruirrelacionamentomaisformalcomosdiversos
segmentos da sociedade e, em particular, àqueles da sociedade organizada que
interagem mais diretamente com a área de design, tanto como demandantes de
projetos, quanto como usuários dos produtos desenvolvidos pelos profissionais
egressosdocurso.
A escolha de planos de trabalho para desenvolver a aprendizagem, no currículo
organizado por competências, tem o objetivo de favorecer a criação de estratégias de
organizaçãodosconhecimentosescolares:
30
● Emrelaçãoaotratamentodainformação,buscandocolaborarcomaformaçãodeum
indivíduo críticoativono recebimentode informaçõesnaeradigital, emqueessas
informaçõesmuitasvezesnãoapresentamfontesconfiáveis;
● Na interação dos diferentes conteúdos em torno de situações-problemas ou
hipótesesquefacilitamaconstruçãodeconhecimentosmúltiplosnosentidodetroca
de saberes entre origens culturais distintas e competências técnicas
complementares;
● Natransformaçãodasinformações,oriundasdosdiferentessaberesdisciplinares,em
conhecimentoprópriodemodoque,nodecorrerda formaçãoedaprofissão,esse
conhecimento se torne um repertório múltiplo com vistas a subsidiar pesquisas,
discussõesedecisõesaseremtomadasduranteumprojeto,desdearelaçãocomo
cliente, até os aspectos formais, técnicos, humanos e econômicos, do projeto em
curso.
Otemadasituação-problemaouplanodetrabalhopoderáserselecionadoapartir
da realidade social ou profissional, ou proposta pelos estudantes ou pelo professor,
dependendodaescolhade sua relevânciadentrodo currículo,e tambémconsiderando
oportunidades alheias ao ambiente acadêmico, tais como demandas institucionais que
podemserrealizadaspormeiodeaçõesouprojetosdeextensãooupesquisaaplicada.
8.1FundamentosLegais
OscurrículosplenosdeGraduaçãodosCursosSuperioresdeTecnologiadoIFBobedecem
aodispostoem:
● LeideDiretrizeseBasesdaEducação(LDB,nº9394/96),
● Leinº11.788/2008,
● Decretonº.5.154/2004eResoluçãoCNE/CPnº03/2002,
● ResoluçãoCNEnº2/2005,
● ResoluçãoCNE/CPnº3/2002,
● ParecerCNE/CPnº29/2002,
● ParecerCNE/CESnº277/2006,
● ResoluçãoCONAES/INEPnº01/2010,
● ResoluçõesinternasdoIFB,
31
● PortariaMECnº413/2016.
9. ORGANIZAÇÃOCURRICULAR9.1PrincípiosNorteadoresdaOrganizaçãoCurricular
O Projeto Político Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Design de
Produtolevaemcontaanecessidadedeatenderosdesafiosqueasociedadeimpõeaos
Institutos Federais, tais como, crescimento, aprimoramento e interação institucional e
social.
Dessa forma, o curso em questão apresenta uma flexibilização curricular que
possibilita ao estudante não ficar aprisionado em uma grade de disciplinas que não o
interessam,oqueinevitavelmentediminuiapossibilidadededesistênciadocursoe,em
contrapartida, a possibilidade de escolha das disciplinas optativas eletivas conferem
autonomiaesatisfaçãonabuscadeconhecimentosecompetênciasespecíficosparaêxito
nasuaformaçãoprofissional.
O curso é composto de disciplinas, classificadas como Obrigatórias e Optativas
eletivas. As disciplinas obrigatórias são comoo nome diz, imprescindíveis para obter o
títulodeTecnólogoemDesigndeProduto.JáasdisciplinasOptativaseletivassãodelivre
escolhado(a)estudanteparacomporoseucurrículodeformaaatenderumaformação
maispersonalizadadoprofissional.Asdisciplinasobrigatóriaseasoptativaseletivassão
contabilizadas para compor a carga horária mínima de 1600h para habilitar o(a)
estudanteaterotítulodetecnólogo.
Os princípios norteadores têm como base o projeto institucional do Instituto
FederaldeBrasíliaeasdiretrizescurricularesdoMEC,aseguirelencados:
● AindissociabilidadeentreEnsino,PesquisaeExtensão.
● Interação permanente com a sociedade e o mundo do trabalho, garantida a
autonomiainstitucionaleseupoderdedecisão.
● Integraçãoeinteraçãocomosdemaisníveisegrausdeensino.
● Buscadeaperfeiçoamentodaformaçãocultural,técnico-científicadoserhumano.
32
● Formação teórico-metodológica que possibilite ao estudante uma compreensão
crítica, profunda do seu ambiente profissional, bem como na sua capacidade de
análiseeintervençãonarealidade.
● Capacidade para o exercício da profissão, por meio do desenvolvimento do
pensamentoanalíticoreflexivo.
● Preparo para participar da produção sistematização e superação do saber
acumulado.
● Eficiência,eficáciaeefetividadedegestãoacadêmicanocumprimentodosobjetivos
institucionais,comvistasàotimizaçãodeumplanejamentoeintegraçãoracionaldos
temposeespaçosacadêmicos.
● Orientação acadêmica, individual e coletiva, na formação, emediação docente em
todasasatividadescurriculares.
● Inter-relaçãoestudantilnaturma,entreturmas,entreprofissões,nainstituiçãoena
sociedade.
● Desenvolvimentodacapacidadecríticaedapró-atividadedoeducandoemtodasas
atividadescurriculares.
● Flexibilizaçãodagradecurricularemharmoniacomofertadeatividadesformadoras;
● Interdisciplinaridade através da inter-relação entre os diferentes campos que
compõem o conjunto complexo de enfoques e perspectivas proporcionadoras de
umavisãototalizantedoconhecimentodocampododesign.
● Articulação teoria e prática, que consiste no esforço em desenvolver a atividade
criativa num permanentemovimento de ação-reflexão-ação, em íntima vinculação
comocotidianoprofissional.
● Avaliação permanente, participativa e reflexiva de todo o processo curricular –
concepçãoeexecução-atravésdacomunidadeacadêmica.
● Capacitaçãopermanentedocorpodocente,fundamentadanasteoriaseducacionais
contemporâneaseintegradaàsaçõesdacomunidadeacadêmica.
● Formação básica para atuar nas diversas áreas de conhecimento da profissão com
ênfase nas questões culturais/regionais presentes nos espaços produtivos
(diversidade)consolidandoumaparticipaçãocomprometidacomasquestõessociais
eambientais.
33
● Reconhecimento do design como fator central da humanização inovadora de
tecnologiasecomofatorcrucialparaointercâmbioeconômico,socialecultural.
9.2.Estruturacurricular Considerando as estratégias pedagógicas do Curso Superior de Tecnologia em
Design de Produto, o currículo é organizado para desenvolver a consciência da
atualização continuada, reforçando o conhecimento autodidata, a criatividade, a
experimentação de novas ideias, a criticidade e a reflexão, de forma a atender os
objetivosdocurso.
Esteprojetopedagógicoenfocaaflexibilidadecomoumdosprincípioscurriculares
necessários, para queo estudantepossaoptar por um itinerário formativoque atenda
suas necessidades e anseios profissionais. Além disso, propõe a interdisciplinaridade
como formadeobter uma grade comalto graude integração e coesão curricular, que
ocorrediretamentepelasdisciplinasobrigatórias,quepermitemaoestudanteaprofundar
oconhecimentoemcarátercrescentedecomplexidadeemcadasemestre.
As atividades práticas – realizadas em campo, em laboratórios e nas unidades
educativasdeprodução conveniadas ao IFB– complementamas aulas teórico-práticas.
Estas também poderão ser realizadas junto ao setor produtivo e outras Instituições
produtivas e afins do Distrito Federal, além de atividades que podem ser fruto de
articulaçõesinterinstitucionaiscompreendidascomoatividadesdeextensãooupesquisa
e registradasnaPró-reitoriadeExtensãoeCulturado IFBouPró-reitoriadePesquisae
Inovação.
Alémdasatividadespráticas,seráestimuladaaparticipaçãodocorpodiscenteem
concursos e eventos tais como congressos, seminários e workshops, visitas técnicas,
atividadesemequipe,alémdedefesaseapresentaçõesdeprojetoseTCCs.Asatividades
demonitoriatambémpoderãofazerpartedoitineráriodoestudanteecomplementamo
diálogoentreteoriaeprática.
34
OCursoTecnólogoemDesigndeProdutoobedeceaodispostonaLeideDiretrizese
Bases da EducaçãoNacional; noDecreto Federal nº 5.154, de 23 de julho de 2004; na
PortariaMECnº282de29dedezembrode2006,ParecerCNE/CESNº277/2006,de11
dejunhode2006;ResoluçãoCNE/CP3,de18dedezembrode2002;ParecerCNE/CESNº
436/2001, que trata de Cursos Superiores de Tecnologia – Formação de Tecnólogos;
ParecerCNE/CPNº29/2002,quetratadasDiretrizesCurricularesNacionaisnoNívelde
Tecnólogo;eResoluçãoCNE/CESnº05,de08demarçode2004,quetratadasDiretrizes
CurricularesNacionaisaprovadasparaoscursosdegraduaçãoemDesign.
Aorganizaçãocurriculardocursotemasseguintescaracterísticas:
● atendimentoàsdemandasdoscidadãos,domercadoedasociedade;
● conciliaçãodasdemandas identificadascomavocação,acapacidade institucionale
osobjetivosdoIFB;
● estrutura curricular flexível e interdisciplinar, elaborada de modo a evidenciar as
competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os
fundamentoscientíficosehumanísticosnecessáriosaodesempenhoprofissionaldo
graduadoemtecnologia;
● carga horária semestral programada de forma a otimizar o período total para a
execuçãodocurso.
9.3SistemaAcadêmico
Os métodos e práticas de ensino utilizados no Curso Tecnólogo em Design de
Produto orientam-se para a criação de um profissional capaz, comprometido com a
transformaçãoda sociedade, como respeitoà cidadania,aospadrõeséticoseaomeio
ambiente,alcançandosuaformaçãosocialecríticaeproporcionandoformasde intervir
noprocessodeproduçãodeculturaeconhecimento,quedevemserarazãodoensino.
A matriz do curso Superior de Tecnologia em Design de Produto prevê uma
formação generalista, que permitirá maior base para trabalhos interdisciplinares e em
novas áreas. Tem-se, portanto, um currículo flexível baseado nas disciplinas essenciais
(obrigatórias)aformaçãoemDesign,ecomdiversidadesatravésdasdisciplinasoptativas
eletivas.Essasdisciplinasoptativaseletivas incluemasdisciplinasqueserãoofertadasa
critériodoNúcleoDocenteEstruturante,edisciplinasdelivreescolhaemqualqueroutro
35
curso superior do Instituto Federal de Brasília. Essa flexibilização curricular permite ao
estudante buscar uma formação ampla e direcionada ao seu interesse pessoal e
profissional, buscando evolução nos seus conhecimentos, o que não seria possível em
umaestruturacurricularrígida.
O curso está organizado por matrícula por componente e, além das disciplinas
obrigatóriasedasoptativaseletivas,incluioTrabalhodeConclusãodeCurso,totalizando
1719,7 horas, sendo que 2063,6 são compreendidas em disciplinas com carga horária
aula.
OestudantematriculadonoCursoSuperiordeTecnologiaemDesign,ofertadopelo
Campus Samambaia, será habilitado como Tecnólogo(a) emDesign de Produto, após a
integralização de 683,2 horas das disciplinas curriculares obrigatórias, e de nomínimo
816,5horasdedisciplinasoptativaseletivas,alémde100horasdeTrabalhodeConclusão
de Curso, bem como o cumprimento de 120 horas de Atividades Complementares,
totalizando1719,7 horas.OCurso está organizadopara queo tempode integralização
ocorraemnomínimo2anos(4semestres)enomáximoem4anos(8semestres).
O fluxograma a seguir apresenta as disciplinas obrigatórias para a formação
essencialemDesign.
Figura1:FluxogramadoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto
36
9.4Matrizcurricular
Tabela1–MatrizcurriculardasdisciplinasobrigatóriasdoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProdutoDisciplinasobrigatórias Código Requisitos CHsemestral
H/a CHsemestral
H Nºaulasemana
Áreadoconhecimento
Metodologiaepráticadeprojeto MET Nãotem 80 66,6 4 Design,Produção
Desenhotécnico DES Nãotem 60 50 3 Arquitetura,Design
Tecnologiaepropriedadesdosmateriais
TEC Nãotem 40 33,3 2 Produção
Leituraeproduçãodetextos TEXT Nãotem 40 33,3 2 Letras
Total1ºsemestreobrigatórias 220 183,3 11
Disciplinasobrigatórias CHsemestralH/a
CHsemestralH
Nºaulasemana
Áreadoconhecimento
PráticadeprojetoI PROJ1 MET 100 83,3 5 Design,Produção
ComputaçãográficaI COMP1 DES 60 50 3 Arquitetura,Design
MateriaiseProcessosdefabricaçãoI MAT1 TEC 60 50 3 Produção
Total2ºsemestreobrigatórias 220 183,3 11
Disciplinasobrigatórias CHsemestralH/a
CHsemestralH
Nºaulasemana
Áreadoconhecimento
PráticadeprojetoII PROJ2 PROJ1 100 83,3 5 Design,Produção
ComputaçãográficaII COMP2 COMP1 60 50 3 Arquitetura,Design
Materiais e Processos de fabricaçãoII
MAT2 MAT1 60 50 3 Produção
Total3ºsemestreobrigatórias 220 183,3 11
Disciplinasobrigatórias CHsemestralH/a
CHsemestralH
Nºaulasemana
Áreadoconhecimento
ComputaçãográficaIII COMP3 COMP2 100 83,3 5 Arquitetura,Design
Materiais e Processos de fabricaçãoIII
MAT3 MAT2 60 50 3 Produção
TCC/ Projetofinal TCC PROJ2+ - - - Arquitetura,
37
COMP2+MAT2
Design, Produção
Total4ºsemestreobrigatórias 160 133,3 8
683,2 41
Considerandoqueocursotemumacargahoráriatotalde1719,7horas,comno
mínimo 816,5 horas de disciplinas optativas eletivas, conforme relação apresentada na
tabelaaseguir,queapresentaasdisciplinasoptativaseletivasquepoderãoserofertadas
duranteaformaçãocurriculardoestudante.
Tabela2-DisciplinaseletivasdoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto
CURSOSUPERIORDETECNOLOGIAEMDESIGNDEPRODUTO
Disciplinasoptativaseletivas
Pré-requisito CHsemestral
H/a
CHsemestral
H
Nºaulasemana
Áreadoconhecimento
Desenho de observaçãoeapresentação
60 50 3 Arquitetura,Design,Arte
MetodologiaVisual 60 50 3 Design
Históriadomobiliário 40 33,3 2 Arquitetura,Design,Arte,História
Tecnologiadamadeira TEC 60 50 3 Produção
Economiacriativa 40 33,3 2 Arquitetura,Design
Patrimôniocultural 40 33,3 2 Culturaesociedade
ModelismoeProtótipos TEC+MAT1 60 50 3 Produção,Design
Gestãodaprodução 60 50 3 Produção
CulturaeSociedade 40 33,3 2 Sociologia,Design
PesquisaemDesign 60 50 3 Design,Arquitetura,Produção
Ergonomia 40 33,3 2 Arquitetura,Design,Produção
ConcursosemDesign MET+DES 40 33,3 2 Design,Arquitetura,Produção
Projetodeinteriores COMP1 100 83,3 5 Arquitetura,Design
38
Propriedadeintelectual,direitoeética
40 33,3 2 Administração,Sociologia,Filosofia,Design
Técnicasdeacabamento 60 50 3 Produção
Designthinking 40 33,3 2 Design
Mobiliáriodigital COMP1+TEC 60 50 3 Design,Produção,Arquitetura
Gestãododesign 40 33,3 2 Design,Produção
Marketingeempreendedorismo
60 50 3 Administração
Ecodesign DES+TEC 40 33,3 2 Design,Produção
MetodologiaCientífica 40 33,3 2 Design,Produção,Arquitetura
Libras 40 33,3 2 Letras
As disciplinas optativas eletivas serão ofertadas a critério do Núcleo Docente
Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Design de Produto, do Campus
Samambaia. Para definição das disciplinas a ser ofertadas, antes do início de cada
semestre letivo, o coordenador do curso, enviará um formulário eletrônico a todos os
estudantesmatriculados, a fim de identificar quais as disciplinas optativas eletivas são
maiorinteressedeofertaparaosemestreseguinte.
Deformaaintegralizaracargahoráriadeoptativaseletivasprevistasporsemestre
paraconclusãonotempomínimoprevistode2anos.do1ºao3ºsemestreoalunodeve
cursar no mínimo de 233,3 horas e no 4º semestre no mínimo de 116,6 horas,
permitindo a conclusão do curso no seu períodomínimo de 2 anos, conforme tem-se
sugeridonoplanodeintegralizaçãodagradecurricularnatabelaaseguir.
Tabela3:Sugestãodegradecurricularparaformaçãonoperíodomínimode2anos Disciplinas CH/A H1ºsemestre Metodologiaepráticadeprojeto 80 66,6
Desenhotécnico 60 50Tecnologiaepropriedadesdosmateriais 40 33,3Leituraeproduçãodetextos 40 33,3Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 60 50Optativaeletiva 60 50Optativaeletiva 60 50Optativaeletiva 60 50
39
Total 500h/a 416,62ºsemestre PráticadeprojetoI 80 66,6
ComputaçãográficaI 60 50MateriaiseProcessosdefabricaçãoI 60 50Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 60 50Optativaeletiva 60 50Optativaeletiva 60 50
Total 500h/a 416,6h3ºsemestre PráticadeprojetoII 100 83,3
ComputaçãográficaII 60 50MateriaiseProcessosdefabricaçãoII 60 50Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 60 50Optativaeletiva 60 50
Total 500h/a 416,6h4ºsemestre ComputaçãográficaIII 100 83,3
MateriaiseProcessosdefabricaçãoII 60 50TCC 120 100Optativaeletiva 60 50Optativaeletiva 40 33,3Optativaeletiva 40 33,3
Total 420h/a 249,9h 1920h/a 1519,7h
Caberessaltarquealémdasdisciplinasoptativaseletivas,oestudantepoderáoptar
porcursardisciplinasemoutroscursossuperioresdetecnologiado InstitutoFederalde
Brasília, conforme Portaria Normativa Nº 03, de 25 de abril de 2018,desde que seja
previamente aprovado e formalizado pela coordenação do curso ofertante de tal
disciplina e da coordenação de curso do Curso Superior de Tecnologia em Design de
Produto.
9.5Disciplinaseementasporperíodoletivo
Oquadro1apresentaasdisciplinasdoCursoSuperiordeTecnologiaemDesignde
Produtoesuasrespectivasementas.
40
Quadro1-DisciplinasobrigatóriasdoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto,esuasrespectivasbasestecnológicasehabilidades.
1ºSEMESTRE
Disciplinas Basestecnológicas Habilidades
Metodologiaepráticadeprojeto
Métodosdedesigndeproduto,Técnicaseferramentasparaodesenvolvimentodeprodutos,Planejamentoeacompanhamentonoprocessodedesenvolvimentodeprodutos
Ternoçãobásicadecomosedesenvolverprojetodebaixacomplexidade,comênfasenodesigntridimensional,pormeiodeprocessoqueenvolveapesquisaeaaplicaçãodemétodosetécnicasespecíficos.
Desenhotécnico
Desenhotécnicoamãolivre,Desenhocominstrumentos,Desenhogeométrico,Cotas,Escalas,Projeçõesortogonais,Perspectivacavaleira,Perspectivaisométrica,Planificação,Corteseseções,Desenhodeconjuntoedetalhes,NormasdaABNTparaoDesenhoTécnico
UtilizartécnicasderepresentaçãográficaseguindoasnormasABNTeconvençõesdedesenhotécnico;Aplicarosconceitosdegeometriadescritivapararepresentaroprojetoemvistaseperspectivas.
Tecnologiaepropriedadesdosmateriais
Estudodaspropriedadesrelacionadasaosmateriais,taiscomopropriedadesfísicas,químicasemecânicasdosmateriais.Estudodosprincipaisgruposdemateriais.
Desenvolvernoçõesbásicasdemateriaiseprocessosdefabricaçãorelativosaoprojetoeaproduçãodemóveis.
Leituraeproduçãodetextos
Leituraanalíticaecrítico-interpretativadetextosdediferentesgêneros.Desenvolvimentoeampliaçãodacompetêncialinguísticacomvistasàexpressãoadequada,deformaoraleescrita,pelaproduçãodetextosdediferentesgênerosdiscursivo.
Desenvolveracapacidadedeleitura,compreensãoeproduçãodetextospertencentesaostemasabordadosnasdisciplinasdestecursorelativasaoprojetoeproduçãodemóveis.
2ºSEMESTRE
41
Disciplinas Basestecnológicas Habilidades
PráticadeProjetoI
Desenvolvimentodeprojetodeprodutoconceitual,conceituaçãobásicasobredesenvolvimentodeproduto, aplicaçãodemetodologiabásicaprojetualdebaixacomplexidade,registrodetrabalho,exploraçãodoprocessocriativo,controledotempo,geraçãodealternativas,execuçãoeapresentaçãodeprojetos,desenhodeconjuntoparaoficinasdeprotótipos.
Desenvolverprojetodebaixacomplexidade,comênfasenodesign tridimensional,pormeiodeprocessoqueenvolveapesquisaeaaplicaçãodemétodose técnicasespecíficos.
ComputaçãoGráficaI
Noçõesbásicasdecomputaçãográficaaplicadaàstécnicasdecriação,softwaresgráficosparaauxíliodeprojetoseportfólios,representaçãotridimensionalcomauxíliodecomputadoreperiféricosespecíficos.
Elaborara representaçãográficadeprojetospormeio deferramentascomputacionaisgráficasem3De2D; Conhecereutilizarsoftwares eaplicativosparaa elaboraçãodedesenhos bidimensionale tridimensionaisemnívelbásico.
MateriaiseProcessosdeFabricaçãoI
Grupodemateriaiseprocessosdefabricaçãodebaixacomplexidade,evoluçãotecnológicaprodutiva,esuaaplicaçãonosprojetosdedesigndeprodutos.
Aplicarnoçõesbásicasdemateriaiseprocessosdefabricaçãorelativosaoprojetoeaproduçãodeprodutos.
3ºSEMESTRE
Disciplinas Basestecnológicas Habilidades
PráticadeProjetoII
Desenvolvimentodeprojetodeprodutoconceitual,conceituaçãobásicasobredesenvolvimentodeproduto,aplicaçãodemetodologiabásicaprojetualdemédiacomplexidade,registrodetrabalho,exploraçãodoprocessocriativo,controledotempo,geraçãodealternativas,execuçãoeapresentaçãodeprojetos,desenhodeconjuntoparaoficinasdeprotótipos.
Desenvolverprojetodemédiacomplexidade,comênfasenodesign tridimensional,pormeiodeprocessoqueenvolveapesquisaeaaplicaçãodemétodose técnicasespecíficos.
ComputaçãoGráficaII
Noçõesdenívelmédiodecomputaçãográficaaplicadaàstécnicasdecriação,;softwaresgráficosparaauxíliodeprojetoseportfólios,representaçãotridimensionalcomauxíliodecomputadoreperiféricosespecíficos.
Elaborara representaçãográficadeprojetospormeio deferramentascomputacionaisgráficasem3De2D; Conhecereutilizar
42
softwares eaplicativosparaa elaboraçãodedesenhos bidimensionale tridimensionaisemnívelmédio;
MateriaiseProcessosdeFabricaçãoII
Grupodemateriaiseprocessosdefabricaçãodemédiacomplexidade,evoluçãotecnológicaprodutiva,esuaaplicaçãonosprojetosdedesigndeprodutos.
Aplicarnoçõesmédiasdemateriaiseprocessosdefabricaçãorelativosaoprojetoeaproduçãodeprodutos.
4ºSEMESTRE
Disciplinas Basestecnológicas Habilidades
PráticadeProjetoIII
Desenvolvimentodeprojetodeprodutoconceitual,conceituaçãobásicasobredesenvolvimentodeproduto,aplicaçãodemetodologiabásicaprojetualdealtacomplexidade,registrodetrabalho,exploraçãodoprocessocriativo,controledotempo,geraçãodealternativas,execuçãoeapresentaçãodeprojetos,desenhodeconjuntoparaoficinasdeprotótipos.
Desenvolverprojetodealtacomplexidade,comênfasenodesign tridimensional,pormeiodeprocessoqueenvolveapesquisaeaaplicaçãodemétodose técnicasespecíficos.
ComputaçãoGráficaIII
Noçõesdenívelavançadodecomputaçãográficaaplicadaàstécnicasdecriação;softwaresgráficosparaauxíliodeprojetoseportfólios;erepresentaçãotridimensionalcomauxíliodecomputadoreperiféricosespecíficos.
Elaborara representaçãográficadeprojetospormeio deferramentascomputacionaisgráficasem3De2D; Conhecereutilizarsoftwares eaplicativosparaa elaboraçãodedesenhos bidimensionale tridimensionaisemnívelavançado
MateriaiseProcessosdeFabricaçãoIII
Grupodemateriaiseprocessosdefabricaçãodealtacomplexidade,evoluçãotecnológicaprodutiva,esuaaplicaçãonosprojetosdedesigndeprodutos.
Aplicarnoçõesavançadasdemateriaiseprocessosdefabricaçãorelativosaoprojetoeaproduçãodeprodutos.
TCC/ProjetoFinal
Desenvolvimentodeumprojetooupesquisacomcontribuiçãotecnológica,talcomo:desenvolvimentodeprodutosoucoleçõesdeprodutos;melhoriadosprocessosprodutivos:fluxos,processos,novosmateriais,entreoutros.Relacionandodemaneirapráticaosconhecimentosadquiridosaolongodo
Desenvolverumprojetooupesquisacomcontribuiçãotecnológica,queagregaosconhecimentosinterdisciplinaresadquiridosaolongodocursonuma
43
curso. sínteseemtornodeumassuntorelevantededesign.
Observam-se noQuadro 2 as bases tecnológicas e habilidades das disciplinas optativas
eletivas.
Quadro2-DisciplinasoptativaseletivasdoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto,esuasrespectivasbasestecnológicasehabilidades.
Disciplinas Basestecnológicas Habilidades
Desenhodeobservaçãoeapresentação
Representaçãoàmãolivreatravésdaobservaçãodiretadosobjetoseseuentorno,noçõesderepresentaçãodecontornos,volumes,luzesombra,estudodacor.
Conhecereaplicarvariadasmodalidadesdedesenhoàmãolivre,suastécnicasepossibilidadesdeaplicação.
MetodologiaVisual Elementosdalinguagemvisual:ponto,linha,plano,volume,texturaecor.Princípiosordenadoresdaforma.Composiçãográficaecomposiçãoespacial.
Desenvolveracapacidadedeexpressãoerepresentaçãográficaaplicadasaoprojeto;teoriaepráticadodesenho:sintaxedalinguagemvisual,percepçãovisualecomposiçãocomelementosvisuais.
Históriadomobiliário
Estudodatrajetóriahistóricadomobiliário,daantiguidadeatéaRevoluçãoIndustrial.HistóriadoMobiliárionoBrasil.Relaçõesentreproduçãodeespaçosemobiliáriocomoscorrespondentescontextosculturaiserecursostecnológicosdisponíveis.
Estudareapreenderosconceitoshistóricoseteóricosdaarteedodesignapartirdeabordagenscontextuaisedeaspectosfilosóficos,estéticos,antropológicos,culturais,tecnológicosesócio-econômicos.
Tecnologiadamadeira
Anatomiadamadeiraesuarelaçãocomsuaspropriedadesfísicas,químicas,organolépticasemecânicas,bemcomodaaplicaçãodosdiferentestiposdederivadosdemadeira.
Conhecereentenderaspropriedadesfísicas,químicas,organolépticasemecânicasdamadeira.Entendereavaliarocomportamentotecnológicodasmadeirasfrenteaosprocessosdeusinagem.
Economiacriativa IntroduçãoaoconceitodeEconomiaCriativa;Noçõesdosfatoreseconômicosrelacionadosaosmercadosdeeconomia
Capacitarosalunosparaentenderemedesenvolveremprojetosnosegmentodeindústriascriativas,
44
criativa:cadeiaprodutiva,geraçãoderendaeagregaçãodevaloraosprodutos.Opapeldeprojetoscriativosparaodesenvolvimentoeconômicodospaíses;CriatividadeeGlobalização.Culturaempreendedora.NoçõesdedesenvolvimentodeplanodenegóciosnoempreendedorismoCulturaleCriativo.Afunçãosocialdoempreendedor-MercadodeStartupsnoBrasilenomundo.EstudodeCasodeStartupseProjetosDigitais.
bemcomoentenderosplanosdenegóciosseguindoastendênciascontemporâneas,taiscomodouniversodasstartups.
Patrimôniocultural Sentidosedimensõesdaspolíticaspúblicas,possibilidadesdeleituradotema,sejacomoprocesso,comocampo,comodisciplinaouaindacomoaçãopolítica,focandoaspolíticaspúblicasdepreservação.
Compreenderaimportânciadacontribuiçãodedesignnocontextodopatrimôniocultural,questãointerdisciplinarqueenvolveashabilidadesdedesigndeinteriores,produtos,comunicaçãoeestratégia.Apresentarediscutirosconceitosdepreservaçãodopatrimôniocultural.
ModelismoeProtótipos
Modelosfísicoseprotótiposemescalareduzidadeobjetos,,comexploraçãodemateriais,técnicaseprocessosconstrutivosdiversos.
Modelarmaquetesouprotótiposusandotécnicassimplesemateriaisdefácilacessopararepresentaçãodeobjetos.
Gestãodaprodução Sistemasprodutivos,administraçãodaprodução,planejamentoeControledeprodução,layoutdeprodução,gestãodaQualidadeeferramentasdaqualidade,normasdegestãodaqualidade
Desenvolveroconhecimentosobreosprincipaissistemasprodutivos,modelosdeplanejamentodaproduçãoesistemasdegestãodaqualidade;Desenvolveroconhecimentoparaaplicarasferramentasdaqualidade.
CulturaeSociedade Design,globalizaçãoeodesenvolvimentodeprodutosrelacionadoàscaracterísticasculturaisdeumaregiãoe/oulocal.Oequilíbrioentreascaracterísticaslocaise/ouregionaiseodesignglobalizadodosprodutos.
Compreenderastransformaçõesnomundodotrabalhoeosnovosperfisdequalificaçãoedesqualificaçãoeapreenderaconstruçãodaidentidadesocialepolíticademodoapoderexercerplenamenteacidadania;
PesquisaemDesign aserdesignadopelosprofessoresemcolegiado
Pesquisaparafundamentaçãoteóricaoupráticadoprojeto,produçãoteóricaoupráticadeacordocomostemasaserempropostospelocolegiadoaseremdesignadasnaofertanocomeçodosemestre
45
Ergonomia Estudohistóricosobreergonomia,normaRegulamentadoraNR17,caracterizaçãodaergonomiacomodiferencialdecompetitividadeligadoaodesigndeproduto.Antropometria,usabilidadedoproduto.
Estudarepesquisarsobreasinteraçõesentreossistemasusuário-atividade-objeto-ambienteeaplicaçãodastécnicasdepesquisaergonômica.
ConcursosemDesign
Participaçãoemconcursosnacionaiseinternacionaisdedesignseguindoasmetodologiasdeprojetojáapresentadasnasdisciplinasecontandocomaorientaçãodeprofessoreseco-orientadoresquenãonecessariamenteestejamformalmentevinculadosaoIFB,masquepossamcolaborarcomoatoresdeextensão.
Estimulareorientaraparticipaçãodosalunosemconcursosdedesigndemóveistendoemvistaasatividadesdesenvolvidasnoescopodestecurso.
Projetodeinteriores
Questõesfuncionais,ergonômicas,simbólicasemateriaisparaprojetodedesigndeinteriores.Desenvolvimentodepropostadeprojetodeinteriores.
Executarapráticaprojetualespecíficadeinteriores,exercitandometodologiasquecontemplemaelaboraçãodeespaçosinternosexpressivosefuncionalmenteadequados.Elaborarprojetosdeobjetosemobiliáriocomoelementosintegrantesdosambientesinteriores.
Propriedadeintelectual,direitoeética
Apropriedadeprivadadebensimateriais.PropriedadeIndustrialeDireitoAutoral.Conceitodeautoria.TratadosInternacionais,OMPI,TRIPs(OMC).OsdireitosdaPropriedadeIndustrial:patentes,marcas,desenhosindustriais,repressãoàsfalsasindicaçõesgeográficaseàconcorrênciadesleal.Licençascompulsórias.Contrafaçãodemarcas.ProcedimentosdoINPI.LeideInovação.
Compreendereentenderodireitoàpropriedadeintelectual.SeguiarpeloprincípiodaéticacomumavisãointegradadoSistemadeProteçãodosDireitosdaPropriedadeIntelectualnomundoglobalizado.
TécnicasdeAcabamento
Identificaçãoereconhecimentodascaracterísticasgerais,processosdeobtenção,propriedades,principaistiposeaplicaçõesdemateriaiseacabamentos.
Desenvolveroconhecimentoparaanalisareprepararassuperfíciesareceberemacabamentosemmóveistaisquaispinturascoloridas,ceras,seladoresouvernizes.
46
Designthinking MetodologiadeDesign(DesignThinking).Experiênciadeusuário.Pesquisaeanálisedeinformaçõesparaidentificaçãodeoportunidadesepossíveismercados.Geraçãodealternativas.Prototipagemdeconceitosevalidaçãodeideiaspormeiodefeedbackdeusuários.Refinamentodaideiaapartirdomodelodenegócios.Comunicaçãodaideiaaclienteseusuários.
Instrumentalizarecapacitaroalunoaprojetaremumcaráterinovadoremultidisciplinar.
Mobiliáriodigital Métodosdedesigndeprodutocomênfaseemprojetosfeitosporplataformasdigitais.Técnicaseferramentasparaodesenvolvimentodeprodutos.Planejamentoeacompanhamentonoprocessodedesenvolvimentodeprodutos.
Desenvolverprojetoseprodutosdemobiliárioutilizandotecnologiaassistidaporcomputador.
GestãodoDesign Visõesestratégicasdodesignsobosaspectosdeliderança,organização,administração,gerenciamentodeequipe,organograma,fluxogramadetrabalhoedoplanejamentoestratégicodemarketingemarca.Daconcepçãoàpromoçãodoproduto.
Desenvolverhabilidadesdemodoacombinaromelhordopensamentoeestratégiadedesigneocrescimentosustentávelapartirdodesenvolvimentoeimplementaçãodeidéiasnovasparaomundo,considerandoestruturaseferramentaspropíciasparaopensamentocriativo.
Marketingeempreendedorismo
ConceitodeEmpreendedorismo,teoriadoEmpreendedor,personalidadedoempreendedor,característicasdocomportamentoempreendedor;identificandoeavaliandooportunidadesdenegócios;elaborandoumPlanodeNegócios;executandooPlanodeNegócioscomvistasaestratégiascomerciaisdodesigneáreascorrelatas.
Compreendereentenderoempreendedorismoparaoramododesign.Compreendereentenderastécnicasdemarketing,elaboraçãodeplanodenegóciosnaáreadedesign.
Ecodesign Design,consciênciaambientaledesenvolvimentosustentável;Matérias-primas,insumoseenergia;Logísticareversa;Resíduos,efluenteseemissões;Embalagens;Reaproveitamento,Reciclagemereutilização;Processoprodutivoresponsável:a
Relacionarosprodutosindustriaiseomeioambiente.CompreenderasdiversasformasdeeconomiaesujeitossociaisparaavaliaçãodenecessidadeseespecificidadesdeprojetosemEcodesigncomvistaàcomplexidadedoscontextos,sujeitoseculturas.
47
contribuiçãodoecodesignparaomundoeparaoBrasil.
MetodologiaCientífica
Produçãodoconhecimentocientífico,métodos,abordagensetiposdepesquisa.Planejamentodepesquisa,estruturaeorganizaçãodosgênerosacadêmico-científicos,taiscomoartigo,relatório,projetodepesquisa,entreoutros.Normastécnicasdeapresentaçãodetrabalhosacadêmico-científicos.ÉticanaPesquisa.
Compreendereaplicarmétodoseinstrumentosnecessáriosparaaelaboraçãodeumtrabalhocientífico.Compreendereentenderoconjuntodetécnicaseprocessosempregadosparaaformulaçãoedesenvolvimentodeumaproduçãocientífica.
TCC/ProjetoFinal Desenvolvimentodeumprojetooupesquisacomcontribuiçãotecnológica,talcomo:desenvolvimentodeprodutosoucoleçõesdeprodutos;melhoriadosprocessosprodutivos:fluxos,processos,novosmateriais,entreoutros.Relacionandodemaneirapráticaosconhecimentosadquiridosaolongodocurso.
Desenvolverumprojetooupesquisacomcontribuiçãotecnológica,queagregaosconhecimentosinterdisciplinaresadquiridosaolongodocursonumasínteseemtornodeumassuntorelevantededesign.
9.6Práticaprofissional
9.6.1Atividadescomplementaresacadêmico-científico-culturais
O Curso Superior de Tecnologia em Design de Produto tem em sua organização
curricular a proposta de realização de atividades complementares com a finalidade de
aproximaroestudante,durantetodoocurso,deexperiênciascomomundodotrabalho
quevãoalémdoestudoteóricooupráticodoscomponentesquecompõemoitinerário
formativodocurso.
Consiste em um conjunto de instrumentos de formação social e profissional que
o(a)estudantepoderá fazerusoparaconstruiro seuposicionamento reflexivoecrítico
frenteaosdesafiosqueomundodotrabalhooferece.
Asatividadescomplementarescaracterizam-sepelaofertadeváriasatividadesque
o(a) estudante poderá escolher durante a realização do curso para obter experiências
práticas.Sãoalternativasqueocursoofereceráparapermitiraoestudanteaassociação
48
entreoconhecimentoobtidoemsaladeaulaesuaassociaçãocomrealidadesquesóa
vivênciapráticaoferecerá.
O caráter flexível das atividades complementares permitirá que o estudante não
sejaobrigadoarealizarapenasumaatividadeespecíficaparacorresponderànecessidade
de integralizar a carga horária necessária para a conclusão das atividades
complementares durante o curso, mas sim que ele faça opções para compor sua
experiência prática durante o curso conforme suas preferências e disponibilidades,
favorecendoassimaaplicaçãodoconhecimentoemconformidadecomacompatibilidade
deinteressesqueo(a)estudanteteráemcadaumadasatividadessugeridas.
A importânciadas atividades complementares vai alémda relaçãoentre teoria e
prática no ambiente acadêmico. Ela proporciona a interação entre ensino, pesquisa e
extensãodeformaempreendedoraeinovadora,permitindoqueo(a)estudantedesperte
a curiosidade pela pesquisa, o interesse por atividades de extensão e desenvolva
habilidadesemtransmitiroseuconhecimentoatravésdeatividadesdeensino.
Tais atividades podem favorecer o relacionamento entre os diferentes grupos
existentes na instituição, propiciando a interdisciplinaridade no currículo durante os
semestres. O envolvimento em atividades como pesquisa, ensino e extensão estimula
práticas independentes dos estudantes promovendo uma autonomia intelectual e
profissionaldocorpodiscente.Oreconhecimentodesaberes,competênciasehabilidades
foradoambientede saladeaulaéumacaracterística julgada importanteparaáreade
formação do estudante. Alémdisso, as atividades complementares podem fortalecer a
articulação entre a teoria e a prática promovendo a participação do(a) estudante em
atividadesdeextensãoofertadasdentroeforadainstituição.
AsatividadescomplementaressãoobrigatóriasnoCursoSuperiordeTecnologiaem
Design de Produto, com carga horária total de 120 horas, fazendo-se necessária à sua
realizaçãoparaaobtençãododiploma.
A coordenação de curso será encarregada pela organização da comprovação das
atividadescomplementares,elaborandono iníciodecadasemestreumdocumentoque
especifique datas limites para o recebimento e conferência da documentação exigida
parafinsdecomprovaçãodasatividadescomplementares.
49
O Quadro 3 descreve as atividades que poderão ser consideradas atividades
complementaresparafinsdeaproximaçãocomomundodotrabalhoeparaefetivaçãoda
carga horária as seguintes atribuições, no Curso Superior de Tecnologia em Design de
Produto.
Quadro3-Atividadescomplementarespassíveisdevalidaçãodecargahorária
Atividade Descrição Objetivos ComprovaçãoExigida
SemináriodeIntegraçãoAcadêmica
Acolhimentodosestudantesnainstituição
ApresentaraosestudantesoIFBCampusSamambaia,integrando-osaoseunovoambientedeestudoeorientando-osnoquedizrespeitoànovarotinadeestudosdo(a)estudantedoEnsinoMédioIntegrado.
VerificaçãodaListadefrequênciadosdiasdoSeminário
ProgramasdeMonitoria
Monitoriarealizadapelosestudantesemcomponentescurricularesdocurso.
Fortalecererepassarconhecimentosjuntosaosdemaisestudantes.
CertificadoouDeclaraçãoemitidopelaassistênciaestudantil
Atividadesligadasàpesquisa
Fortalecererepassarconhecimentosjuntosaosdemaisestudantes.
Complementarosconhecimentosehabilidadesparaapráticadapesquisa.
Relatórioassinadopeloprofessororientador
Participaçãoemeventos
Participaçãoemfeiras,seminários,congressosrelacionadosàáreadocurso.
Complementarosconhecimentosadquiridosaolongodocursoeaproximar-sedosdemaisatoresdaárea.
Certificadoemitidopelaorganizaçãodoevento
Cursoseminicursos
Participaçãoemminicursos,cursose/ouprojetosdeextensãooferecidospeloIFBe/ououtrasinstituiçõespúblicasouprivadas.
Complementarosconhecimentosadquiridosaolongodocursoeaproximar-sedosdemaisatoresdaáreadocurso.
Certificadoemitidopelaorganizaçãodocurso/minicurso
50
Cursosdecapacitação
Participaçãoemcursosdecapacitaçãorelacionadoscomaáreaespecíficadocurso.
Complementarosconhecimentosadquiridosaolongodocurso.
Certificadoemitidopelaorganizaçãodocurso
Cursosdelínguas
Realizaçãodecursosdelínguaestrangeira.
Aperfeiçoamentodosconhecimentosadquiridosnocurso.
CertificadoouDeclaraçãoemitidopelainstituiçãodelínguasresponsávelpelocurso
Atividadespráticasligadasàextensão
Desenvolvimentoeparticipaçãoemoficinaseoutrasatividadesculturais.
Aproximar-sedacomunidadeedisseminaroconhecimento.
Certificado/RelatórioAssinadopeloprofessororientador
Visitasecoletasdecampo
Visitastécnicasemambientesdetrabalho,pesquisaeestudorelacionadosaocurso.
Complementarosconhecimentosadquiridosaolongodocurso.
Declaraçãoemitidapelolocalvisitadooulistadefrequênciaassinadapeloresponsávelpelavisita
Exposiçãodetrabalho
Participaçãoouexposiçãodetrabalhosemeventos,conferências,palestraseetc.
Desenvolverno(a)estudanteacapacidadedeexplanaçãoedefesadeideiasepropostas.
Certificadoemitidopelaorganizaçãodoevento
Publicaçõesemeventos
Publicaçãoderesumosoutextoscompletosemeventosrelacionadoscomaáreaespecíficadocurso.
Estimularaleituraeaescritacomoformasdemanifestação.
Certificadoemitidopelaorganizaçãodoevento/cópiadotrabalhopublicado
Oficinaspráticas
Disseminaçãodoconhecimentoteórico,técnicoepráticojuntoàcomunidadeemgeral.
Aproximar-sedacomunidadeedisseminaroconhecimento.
CertificadoouDeclaraçãoemitidopelaorganizaçãodoevento
Atividadesvoluntárias
ParticipaçãoemAtividadesVoluntáriasrelacionadascomaáreaespecíficadocurso
Aproximar-sedacomunidadeedisseminaroconhecimento.
CertificadoouDeclaraçãoemitidopelainstituição/organizaçãoondeotrabalhovoluntárioocorreu
51
Atividadesjuntoàcomunidade
Atividadesesportivas,artísticas,culturais,sociais,humanitárias,representaçãoacadêmicaeestudantile/oucampanhasbeneficentes.
Aproximar-sedacomunidadeedisseminaroconhecimento.
Declaraçãoemitidapeloresponsávelpelaatividade
EstágiocurricularnãoobrigatórioconformeLeinº11.788,de25desetembrode2008
Desenvolvimentodeatividadesprofissionaissupervisionadasrelacionadasàformaçãoprofissionaldo(a)estudante.
Prepararoestudanteparaoexercícioprofissionalcompetente,pormeiodavivênciadesituaçõesconcretasdetrabalho.
DeclaraçãodaCoordenaçãodeEstágiodoCampus,sendoacargahoráriamínimade160horasparaoestudantequequiseroestágioreconhecido
Outras
Demaisatividadesligadasaoensino,pesquisaouextensão.
Desenvolverconhecimentos,habilidadesouatitudes.
Certificados,declaraçõeserelatóriossempreassinadospeloresponsávelpelaatividade
Com o intuito de estimular a realização de atividades distintas, como forma de
aumentar a experiência do estudante com outras vivências, o limitemáximo de carga
horáriaemcadaumadasatividadessupracitadasnãodeveráultrapassar40horas.
Esclarece-se que as Atividades Complementares estarão voltadas para a criação,
execuçãoedesenvolvimentodeprojetosdepesquisaeextensão,conformedisposiçãoda
Lein°13.005,de25dejunhode2014,queaprovaoPlanoNacionaldeEducação–PNE.
9.6.2TrabalhodeConclusãodeCurso
OTrabalhodeConclusãodeCurso(TCC)éumadisciplinaobrigatóriaeconstitui-se
na realização de um projeto dentro da expertise demonstrada no portifólio/currículo
do(a) estudante, proporcionando autonomia e aplicação dos assuntos abordados no
curso,contemplandoaarticulaçãoentreensino,pesquisaeextensão.
OTCCtemporobjetivosqueo(a)estudantepossademonstrar:
52
● odomíniodométododeDesignedastécnicaseferramentascorrentes,bemcomo
daargumentaçãodedefesadotrabalhoquedesenvolveue;
● aptidãoparaingressarnomundodotrabalhopelasuacompetênciaprojetualdiante
deumasituaçãoproblemáticarealpertinenteàatividadedeDesign,corretamente
solucionada;
● a evolução do estado da arte do Design, seja pela construção de técnicas e
ferramentas,pelareflexãosobreprocedimentosprojetuais,pelasistematizaçãode
ações de extensão e/oude pesquisa serão aceitos, desdeque contenham, em si,
construçõesprojetuaisrealizadaspelo(a)estudante.
AdisciplinaquecompõeoTrabalhodeConclusãodeCurso(TCC)estaráorganizada
na forma de um regimento próprio a ser desenvolvido pelo colegiado do curso em
parceria com a Coordenação Pedagógica e Direção Geral de Ensino e Pesquisa, em
consonânciacomasdisposiçõespresentesnaResoluçãonº028-2012/CS-IFB.
O trabalho de conclusão de curso deve ser desenvolvido individualmente pelo
estudantesoborientaçãode,pelomenos,umprofessordoquadrodepessoaldocentedo
InstitutoFederaldeBrasília,vinculadosformalmenteaocursosuperiordeTecnologiaem
DesigndeProduto.
Adefesapúblicadotrabalhodeconclusãodecursoéexigênciaparasuaobtenção
do título em Tecnólogo em Design de Produto. Essa defesa deverá ser apresentada
perante a Banca de Avaliação, composta pelo professor orientador e por docentes
lotadosnoInstitutoFederaldeBrasília–CampusSamambaiaouconvidados,quepodem
serprofessoresdeoutras instituiçõesouprofissionaisnãodocentes, com formaçãoem
nível superior, experiência e atuantes na área desenvolvida no TCC. Cabe à Banca de
Avaliação de TCC atribuir uma nota ao trabalho desenvolvido, tendo como base o
documentofinaldoprojetoentregueeadefesapúblicarealizada,eapresentarsugestões
e correções ao TCC com o objetivo de contribuir e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem.
AdefiniçãodolimitemáximodeTCCorientadosconcomitantementeporprofessor,
bem como as regras e procedimentos para a execução e avaliação dos trabalhos de
53
conclusão de curso serão descritos em documento específico, elaborado pelo Núcleo
DocenteEstruturante.
Esclarece-sequeoTrabalhodeConclusãodeCursoestarávoltadoparaacriação,
execuçãoedesenvolvimentodeprojetosdepesquisaeextensão,conformedisposiçãoda
Lein°13.005,de25dejunhode2014,queaprovaoPlanoNacionaldeEducação–PNE.
9.7Aproveitamentodeconhecimentoseexperiênciasanteriores
9.7.1AproveitamentodeEstudos
Poderáhaveraproveitamentodeestudosdecomponentescurriculares,previstoem
calendárioacadêmico,mediante requerimentoconformeResoluçãonº027/2016CS-IFB
art.55.Oscurrículospoderãotersidocursadosemdiferentes instituiçõescredenciadas
pelossistemasfederal,estadualemunicipaldeensino.
A análise de equivalência entrematrizes curriculares será realizada por comissão
indicadapelaCoordenaçãodoCursoeseráconstituídapelaCoordenaçãoPedagógicado
Campusedocentesdasespecialidadesparaanalisarohistóricoacadêmicoeosplanosde
ensino entregues pelo(a) estudante ou candidato ao ingresso no IFB pelo edital. Será
considerada uma equivalência mínima de 75%, tanto na carga horária quanto nos
conteúdos entre os componentes curriculares cursados e os do curso no IFB. Será
utilizadootermo“aproveitamentodeestudos”,sigla“AE”pararegistro,dispensando-se
oregistrodasnotasouavaliaçõesdoscomponentes.
Estudantes de nacionalidade estrangeira ou brasileira com estudos realizados no
exteriordeverãoseguirasregrasestabelecidasnaResoluçãonº027-2016/CS-IFBart.56.
9.7.2Reconhecimentodesaberes
Poderá haver teste para avaliar o reconhecimento de saberes, mediante
requerimentodaResoluçãonº027/2016CS-IFB.
Considera-se reconhecimento de saberes um exame realizado por componente
curricular,nãoseaplicandoaoestágiosupervisionadoobrigatório,àspráticasdeensino,
ao projeto de conclusão de curso e ao trabalho de conclusão de curso,
independentemente da denominação que estes componentes tenham em cada curso.
54
O(a) estudante deverá fazer requerimento solicitando a aplicação do 40 exame de
proficiênciaparareconhecimentodesaberes,indicandoo(s)componente(s)curricular(es)
constante(s)damatrizdocursoemqueestámatriculado.
O(a) estudante poderá solicitar exame para reconhecimento de saberes para, no
máximo,40%doscomponentescurriculares.O(a)estudantedeveráefetuarsuamatrícula
ou renovação, conforme calendário acadêmico, no componente curricular ao qual
pretendesolicitaroexamedeproficiência.
A Coordenação do Curso ou Área indicará comissão avaliadora, que deverá ser
compostaporummínimodetrêsdocentesdoColegiadodeCurso,sendoumdocentedo
componentecurricularobjetodaavaliação,oqualserápresidentedabanca.Acomissão
teráoprazode30diasparaexecutartodooprocesso.Acomissãodeveráaplicarprova
escrita, prática ouoral, de forma individual. Será considerado aprovadoo(a) estudante
queobtivernota igualousuperiora6,0(seis).ACoordenaçãodoCursoouÁreadeverá
encaminharparaaCoordenaçãodoRegistroAcadêmicodoCampusorelatóriodabanca
examinadoracontendodescriçãodoprocessodeaplicaçãodoexameeoresultadofinal,
comanotaobtidaeoindicativo“aprovado”ou“reprovado”paraarquivamentonapasta
do(a)estudante.ACoordenaçãodeRegistroAcadêmicoregistraránohistóricoacadêmico
do(a)estudanteaprovado“dispensadoporexamedereconhecimentodesaberes”.
10. AVALIAÇÃODAAPRENDIZAGEM10.1CritérioseProcedimentosdeavaliação
A avaliação, parte integrante do processo de aprendizagem, será contínua,
sistemática e cumulativa, tendo como objetivos o acompanhamento e a verificação de
construçãodeconhecimentostrabalhadospelaescola.Aavaliaçãoconstitui-secomoum
processopermanenteecontínuo,utilizando-sedeinstrumentosdiversificadosdeanálise
dodesempenhodo(a)estudantenasdiferentessituaçõesdeaprendizagem,consideradas
ascompetênciaspropostasparacadaumadelas.
A avaliação do processo de aprendizagem será processual, sistemática, integral,
diagnóstica e formativa, envolvendoprofessores e estudantes conforme regulamenta a
Resolução nº 27-2016/CS-IFB. A avaliação deve buscar garantir conformidade entre
processos,técnicas,instrumentoseconteúdosenvolvidosemcadaumdoscomponentes
55
curriculares. A aferição do rendimento acadêmico por conteúdo será feita de forma
diversificada e tem como indicador de aprovação ou reprovação por meio de nota
numéricade0a10,sendoaprovadoo(a)estudantequeobtiveranotamínima6(seis).
Alémdo rendimento acadêmico, será apurada a assiduidade. Será exigida a frequência
mínimade75%dototaldeaulasletivasemcadacomponentecurricularparaaprovação
do(a)estudante,independentementedosresultadosobtidosnosdemaisinstrumentosde
avaliação aplicados ao longo do período letivo. O docente, de cada componente
curricular,deverárealizareregistrarnodiáriodeclasse,porsemestre,oresultadodetrês
avaliações, sendo,nomínimodois instrumentosdistintos, tais instrumentospodemser
efetuados de forma coletiva ou individual. Atendendo ao disposto no Art. 62 da
Resolução 27/2016 CS-IFB, as estratégias de avaliação deverão ser diversificadas e
utilizadas comomeio de verificação que, combinadas com outros instrumentos, levem
o(a) estudante à reflexão, ao desenvolvimento da própria criatividade e ao hábito de
pesquisar. O docente poderá utilizar diferentes formas e instrumentos de avaliação de
acordo com a peculiaridade de cada processo educativo entre eles: I – Atividades
individuaiseemgrupo;II–Pesquisadecampo,elaboraçãoeexecuçãodeprojetos;III–
Produçõesescritasouorais:individualouemequipe;eIV–Produçãocientífica,artística
oucultural.Ficaacritériododocenteescolhaeaquantidademáximadeinstrumentosde
avaliaçãoaseremutilizados.
Oregistrodorendimentoacadêmicodosestudantescompreenderáaapuraçãoda
assiduidadeeaavaliaçãodoaproveitamentoemtodososcomponentescurriculares.
Aos estudantes comNecessidades Educacionais Específicas poderão ser ofertadas
adaptaçõesaosinstrumentosavaliativoseapoionecessário,previamentesolicitadospelo
estudante, inclusive tempo adicional para realização de provas, conforme as
característicasdadeficiênciaououtranecessidadeespecíficaatendendoàsespecificações
doparágrafo2doArt.62daResolução27/2016CS-IFB.
11. INFRAESTRUTURA-INSTALAÇÕES,EQUIPAMENTOSEBIBLIOTECA
11.1InstalaçõesGeraisdoCampusSamambaia
O Campus Samambaia, localizado no Subcentro Leste, Complexo Boca da Mata,
Lote 01, possui infraestrutura composta de 1 prédio administrativo, 2 edifícios
56
acadêmicos,ginásiopoliesportivo,auditóriocomcapacidadepara200pessoaseespaço
destinado para a construção de dois galpões para as áreas técnicas de Produção
Moveleira e Construção Civil. A Tabela 4 apresenta a relação dos ambientes que
compõemosespaçosfísicosdoCampus.
Tabela4-RelaçãodosespaçosfísicosdoCampusSamambaia.
INSTALAÇÕES
Tipologia Áreaemm²
1.Blocoadministrativo/serviço
PavimentoInferior
1.1.1Áreaparaterceirizados(revernumeração) 218,6
Áreadevivência 53,0
Circulação 20,0
Copa 4,5
Depósitomaterialdelimpeza 1,9
Vestiáriomasculino 38,6
Vestiáriofeminino 38,8
Almoxarifado 61,78
1.1.2ÁreaProfessoreseCoordenações 335,4
Salasdecoordenaçãodecursos 49,2
Apoioadministrativoàscoordenações 25
Coordenaçãodecursosuperior 25
Coordenaçãopedagógica 25
Coordenaçãogeraldeensino 25
Circulação 18,7
Saladereuniões 25
Saladeestudosindividuais 25
Reprografiaerecursosdidáticos 24,7
Vivênciaprofessores 72,6
Copa 4,8
SanitárioFeminino 7,7
SanitárioMasculino 7,7
57
1.1.3RegistroAcadêmicoeafins 101,56
Protocolo 14,7
Atendimento 12,45
Extensão/estágio 33,9
Arquivo 13,1
Apoioaoestudante 58,9
Atendimentoindividual 22,3
NAPNE 15,6
Assistênciaestudantil 21
1.1.5Espaçodosservidoresterceirizados 117,8
Saladeinformática 14,9
Copa 9,1
Depósitodematerialdelimpeza 2,7
Saladedescanso 14,8
Circulação 5,9
WC 2,5
1.1.6Telecentro 68,35
1.1.7CirculaçãoGeral 53,32
1.1.8SanitárioMasculino 13,3
1.1.9SanitárioFeminino 13,3
1.1.10Depósitodematerialdelimpeza 3,6
1.2PavimentosSuperior
1.2.1.Áreasadministrativas 516,68
SaladaDireçãoGeral 24,8
SaladeDireçãodeEnsinoPesquisaeExtensão 22,0
Saladereuniões01 15,5
Banheirosdadireção 3,4
Copadadireção 3,7
RecepçãodaDireção 18,2
SaladaDireçãoAdministrativa 28,5
Saladereuniões2 22,5
58
SaladaChefiadegabinete 15,8
Copaeconvivênciadosfuncionários 30,2
NDE 22,4
CoordenaçãoPRONATEC 22,4
CoordenaçãoEAD 15,5
ManutençãodeServiçosGerais 22,5
SuporteeManutençãodeTI 44,9
GestãodePessoasePlanejamento 45,0
AuditoriaeComunicaçãoSocial 37,3
DepósitodematerialdeLimpeza 3,6
RecepçãoAdministrativa 40,3
Circulação 78,18
1.2.2.CirculaçãoGeraldoPavimento 50,36
1.2.3.Biblioteca 564,6
Acervoepesquisageral 428,2
Baiasdepesquisaindividual-36unidades 0(incluídonoitemanterior)
Gabinetesdeestudoemgrupo 11,1
LeituraIndividual 41,5
DireçãoBiblioteca 6,6
Salaparabibliotecários 23,1
SaladeRestauro 26,8
Copa 6,5
Banheirosadministrativos 5,4
Sanitáriomasculino 7,7
Sanitáriofeminino 7,7
2.BlocoA–EdifícioAcadêmico
2.1PavimentoInferior
Salasdeaula(4unid.De52,2m²) 208,8
LaboratóriodeinformáticaI 52,2
LaboratóriodeinformáticaII 52,2
LaboratóriodeinformáticaIII 66
59
ApoioLab.c.graf 19,4
AssistênciaEstudantil 66
Lab.Mecânicadossolos 148,1
Saladeensaiosmecânicos 19,8
Câmaraúmida 9,1
Lab.Materiaisdeconstrução 86,4
Salaprensa 19,8
Canteirodeobras 67
Câmaraúmida 9,1
Depósitodematerialdelimpeza 1,9
Circulaçãogeral 201,8
SanitárioMasculino 21,4
SanitárioFeminino 21,4
2.2PavimentoSuperior
Salasdeaula(6unid.De52,2m²) 313,2
Saladedesenho 66
Apoiodasaladedesenho 19,8
Laboratóriodeanálisesquímicas 93,21
Apoiolab.Análisesfísico-químicas 19,8
Apoio 16,29
Salaquente 25,34
Laboratóriodeanálisesmicrobiológicas 107,6
Salamultimídia 176,94
Depósitodematerialdelimpeza 1,9
Circulaçãogeral 127,9
SanitárioMasculino 21,4
SanitárioFeminino 21,4
3.BlocoB–EdifícioAcadêmico
3.1PavimentoInferior
Salasdeaula(4) 208,8
LaboratóriodeMóveis–sala1 52,2
60
LaboratóriodeMóveis–sala2 52,2
LaboratóriodeMóveis–sala3 66
LaboratóriodeMóveis–sala4 19,4
Saladedesenho(lab.criação?) 66
ApoioLab.Inst.ElétricaseHidráulicas 19,6
Laboratóriodeprototipagem 52,2
Depósito1doLaboratóriodeMóveis 52,2
NúcleodeRestaurodeMóveis 52,2
Salademontagem/bancadademóveis 86,4
Depósitodematerialdelimpeza 1,9
Circulaçãogeral 201,8
SanitárioMasculino 21,4
SanitárioFeminino 21,4
3.2PavimentoSuperior
Salasdeaula(6unid.De52,2m²) 313,2
Saladedesenho 66
Laboratóriodefísica 52,0
Laboratóriodematemática 52,0
Laboratóriodemúsica 54,0
LaboratóriodeinformáticaI 52,2
LaboratóriodeinformáticaII 52,2
Copadosestudantes 16,29
Saladeidiomas 25,34
Depósitodematerialdelimpeza 1,9
Circulaçãogeral 127,9
SanitárioMasculino 21,4
SanitárioFeminino 21,4
61
11.2AmbientesdetalhadosdoCampusSamambaia Quadro4-Descriçãodosambientes(espaçofísico)doCampusSamambaia.
Ordem Tipologia Descriçãodosespaços Equipamentosdisponíveis
1 Saladosprofessores
Oespaçototaldedicadoaosprofessoressoma172,06m²,incluindoosseguintesespaços:vivênciadosprofessores;saladeestudos;saladereuniões;banheiros;copa.
03estaçõescomprocessadores, Monitor,mouseeteclado.
2 Saladereuniões
Alémdasaladereuniões(25,00m²)queintegraaáreadasaladeprofessores,estãodisponibilizadasmaisduassalasdereuniãonaalaadministrativa(15,5m²e22,5m²).
Mesaamplaecadeirasgiratóriasconformeacapacidadedasala.
3 Gabinetesdetrabalhoparaprofessores
Saladecoordenaçãodecursodeensinosuperior-25,00m².OsdemaisespaçosparaprofessoressãocompartilhadoscomosdemaiscursosdoCampus.
4 SalasdeAula Nosedifíciosacadêmicossãodisponibilizadosaotodo20salasdeaulade52,20m²comcapacidadepara42estudantes
42carteirasacadêmicas,mesadeprofessor,cadeiragiratóriadeprofessor,telaretrátil,projetormultimídia,cortinastipo"blackout",lixeira.
5 AcessodeestudantesaequipamentosdeTI
Noedifícioacadêmicosãodisponibilizados03laboratóriosdeinformática.Noedifícioadministrativoédisponibilizadolaboratóriodeinformática-Telecentro,comcapacidadepara40estudantes.OApoiodeinformática-gestãoesuportefuncionanoedifícioadministrativo(44,9m²).
Computadoreseprojetores
11.3LaboratóriosdeInformática,equipamentosesoftwares OCampusSamambaia conta com4 Laboratóriosde Informática.Considerando-se
assimumestudantepormáquina,comtodososprogramasbásicosinstaladosparaqueos
componentesprevistossejamministradosalémdeprojetormultimídia,teladeprojeçãoe
quadrobrancoemtodososlaboratórios,conformeTabela5.
62
Tabela5-EquipamentosdoLaboratóriodeinformática
Laboratório Área(m2) m2poraluno
Laboratório3 52,2 1,49
Descrição(Materiais,Ferramentas,SoftwaresInstalados,e/ououtrosdados)
DESCRIÇÃO QTDE
CadeiraGiratóriacombraços,comregulagemdealturaatravésdepistãoagás. 1
ProjetorMultimídiaNECNP410XGALCD26000L2000:1 1
Cadeiracomregulagem–sembraços–corverde 30
CPUDesktopHP6005pro 28
MonitorCD20”HPCompac2006x 28
SoftwaresInstalados:Windows10enterprise,AdobeReader,LibreOffice,MicrosoftOffice,Google Chrome, Mozilla Firefox, SPRING, AUTOCAD, SKETCHUP, Qgis, Paint.net, ProjectLibre,Trackmaker,XCodecPlayer.
Laboratório Área(m2) m2poraluno
Laboratório5 52,2 1,49
Descrição(Materiais,Ferramentas,SoftwaresInstalados,e/ououtrosdados)
DESCRIÇÃO QTDE
CadeiraGiratóriacombraços,comregulagemdealturaatravésdepistãoagás. 1
ProjetorMultimídiaNECNP410XGALCD26000L2000:1 1
Cadeiracomregulagem–sembraços–corverde 35
CPUDesktopHP6005pro 34
MonitorCD20”HPCompac2006x 34
SoftwaresInstalados:Windows10enterprise,AdobeReader,LibreOffice,MicrosoftOffice,Google Chrome,Mozilla Firefox, Promob, SPRING, AUTOCAD, SKETCHUP,Qgis, Paint.net,ProjectLibre,Trackmaker,XCodecPlayer.
63
Laboratório Área(m2) m2poraluno
Laboratório7 66,36 1,89
Descrição(Materiais,Ferramentas,SoftwaresInstalados,e/ououtrosdados)
DESCRIÇÃO QTDE
CadeiraGiratóriacombraços,comregulagemdealturaatravésdepistãoagás. 1
ProjetorMultimídiaNECNP410XGALCD26000L2000:1 1
Cadeiracomregulagem–sembraços–corverde 40
CPUDesktopHP6005pro 38
MonitorCD20”HPCompac2006x 38
SoftwaresInstalados:Windows10enterprise,AdobeReader,LibreOffice,MicrosoftOffice,Google Chrome, Mozilla Firefox, SPRING, AUTOCAD, SKETCHUP, Qgis, Paint.net, ProjectLibre,Trackmaker,XCodecPlayer.
Laboratório Área(m2) m2poraluno
Laboratório4 68,62 1,96
Descrição(Materiais,Ferramentas,SoftwaresInstalados,e/ououtrosdados)
DESCRIÇÃO QTDE
CadeiraGiratóriacombraços,comregulagemdealturaatravésdepistãoagás. 1
Cadeiracomregulagem–sembraços–corverde 35
CPUDesktopItautecINFOWAY3322 35
Monitor19,5”ItautecW1942PT 35
SoftwaresInstalados:Windows10enterprise,AdobeReader,LibreOffice,MicrosoftOffice,Google Chrome, Mozilla Firefox, SPRING, AUTOCAD, SKETCHUP, Qgis, Paint.net, ProjectLibre,Trackmaker,XCodecPlayer.
64
Laboratório Área(m2) m2porestudante
Informática 52,2 1,49
Descrição-quantitativodemáquinasporlaboratórios
nºcomputadores
LaboratórioA 25
LaboratórioB 24
LaboratórioC 30
LaboratórioD 40
Descrição-softwaresdisponíveis
LibreOffice(versãoestável)
ProjectLibre
TrackMaker
GoogleEarthPro
QGis
SICAR-CadastroAmbientalRural
SPRING
Autocad
PromobEduc
SketchUp2017-versãomakeportuguês
AntiVirus
Paint.NET
Java
Winrarou7zip(nãoexpiralicença)
CodecsdeVideo/mediaplayer
mediaplayer
Flash
mediaplayer
MozillaFirefoxeGoogleChrome
AcrobatReader
MicrosoftOffice-Word,Excel,PowerPoint
11.4BibliotecaeAcervodoCampusSamambaia Aestruturadabibliotecacontacomosseguintesrecursosapresentadosaseguir.
65
Quadro5-EstruturadabibliotecadoCampusSamambaia
HoráriodeAtendimento
EspaçoFísicoparaEstudos
ServiçosOferecidos
PessoalTécnico
Segunda-feiraasexta-feira,de7h30às21h30
40cabinesparaestudoindividual. 11mesasparaestudoemgrupoouindividualdeformacompartilhada. 02salascomumamesaparaestudoemgrupo.
Empréstimodomiciliar. Renovaçãoonlinedematerialbibliográfico.Reservaonlinedematerialbibliográfico. Pesquisaemcatálogoonline.
02bibliotecários. 03auxiliaresdebiblioteca.
Oacervoéatualizadodeformaadisponibilizarfontesdeinformaçãorelacionadas
aoscursosoferecidospeloCampus,atendendoàssolicitaçõesdedocentes,estudantese
aosprogramasdasdisciplinas.
Tabela6-AcervodabibliotecadoCampusSamambaia.
Áreadoconhecimento
Qtd. Títul.
Qtd. 2014 2015 2016 2017 2018
Livros Ciênciasexatas 93 340 357 374 392 392 411
Ciênciasbiológicas 136 383 402 422 443 465 488
Ciênciashumanas 90 260 273 286 300 315 330
Engenharias 106 499 523 549 576 604 634
CiênciasSociais 440 900 910 915 920 925 930
Linguística,letraseartes 400 900 912 924 936 948 960
Periódicos Ciênciasexatas,ciênciashumanas,ciênciassociais,linguística,letraseartes
0 0 6 15 20 25 30
Revistas CiênciasExatas 0 0 0 0 0 0 0
66
Ciênciashumanas 0 0 0 0 0 0 0
Diversos 3 3 7 8 8 8 8
Jornais -------- 1 1 2 3 3 3 3
ObrasdeReferência
CiênciasExatas,ciênciashumanas,linguística,letraseartes
28 93 100 105 110 115 120
Vídeos Ciências 0 0 0 0 0 0 0
DVD Exatas,ciênciashumanas,linguística,letraseartes
5 5 10 30 50 70 90
CD-ROM`s 31 114 119 124 130 136 142
AssinaturasEletrônicas
-------- 0 0 2 3 3 3 3
Mapas 0 2 4 4 4 4 4
Teses 0 0 0 0 0 0 0
Dissertação 0 0 0 0 0 0 0
NormasTécnicas
450 450 502 504 506 508 510
Outros 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 1783 3948 4129 4266 4401 4521 4663
11.4.1 Bibliografiasugerida-Bibliografiabásicaecomplementar No Quadro 6 são apresentadas as disciplinas obrigatórias e suas respectivas
bibliografiasbásicasecomplementares.
67
Quadro6-DisciplinasobrigatóriasdoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto,esuasrespectivasbibliografias.
1ºSEMESTRE
Disciplina Bibliografia
Metodologiaepráticadeprojeto
Bibliografiabásica BAXTER,Mike.ProjetodeProduto:GuiaPráticoparaoDesenvolvimentodeNovosProdutos.3ªed.SãoPaulo:Blucher,2011. BÜRDEK,B.História,teoriaepráticadodesigndeprodutos.SãoPaulo,EditoraBlucher,2010. GOMESFILHO,João.Gestaltdoobjeto:sistemadeleituravisualdaforma.9ªed.SãoPaulo:EscriturasEditora,2009. LEFTERI,Chris.Comosefaz:82técnicasdefabricaçãoparadesigndeprodutos.SãoPaulo:EditoraBlucher,2009. LEON,Ethel.Designbrasileiro:quemfez,quemfaz.RiodeJaneiro:Senac,2005. LÖBACH,Bernd.Designindustrial:basesparaaconfiguraçãodosprodutosindustriais:SãoPaulo,EdgardBlücher,2001. MORAES,Dijonde.Análisedodesignbrasileiro:entremimeseemestiçagem.SãoPaulo:EdgardBlucher,2006. Bibliografiacomplementar MANZINI,Ezio.Odesenvolvimentodeprodutossustentáveis:osrequisitosambientaisdosprodutosindustriais.SãoPaulo:EDUSP,2002.
Desenhotécnico Bibliografiabásica HERBERG, H.; HEIDKAMP, W.; KEIDEL, W. Desenho técnico demarcenaria1.SãoPaulo:EPU,1975.V.1. SILVA, Arlindo...[et Al.]. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio deJaneiro:LTC,2006. ASSOCIAÇÃOBRASILEIRADENORMASTÉCNICAS-ABNT.NBRparaDesenhoTécnico.Disponívelem:<https://www.abntcatalogo.com.br>.Acessoem:08mar.2016 Bibliografiacomplementar FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologiagráfica.8.ed.SãoPaulo:Globo,2005. KEIDEL, W.; HERBERG, H.; HEIDKAMP, W. Desenho técnico demarcenaria2.SãoPaulo:EPU,1976.V.2.
68
Tecnologiaepropriedadesdosmateriais
Bibliografiabásica GERE,J.M.Mecânicadosmateriais.10ªedição.SãoPaulo:PioneiraThomsomLearning,2010. LEFTERI,C.Comosefaz.SãoPaulo:Blucher,2010. BOTELHO,M.H.C.Resistênciadosmateriais.SãoPaulo:Blucher,2008. VLACK,L.H.V.Princípiosdeciênciadosmateriais.SãoPaulo:Blucher,1970 PAIM,N.S.;SCOTTON,T.Materiaisparaosetormoveleiro.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.199?.76p. Bibliografiacomplementar LESKO,J;KINDLEINJÚNIOR,W.;PERES,C.B.(Trad.).Designindustrial: materiaiseprocessosdefabricação.SãoPaulo:EdgardBlücher,2004.LEFTERI,C.MateriaisemDesign.Blucher,2016
2ºSEMESTRE
Disciplina Bibliografia
PráticadeProjetoI Bibliografiabásica BÜRDEK,B.História,teoriaepráticadodesigndeprodutos.SãoPaulo,EditoraBlucher,2010. GOMESFILHO,João.Gestaltdoobjeto:sistemadeleituravisualdaforma.9ªed.SãoPaulo:EscriturasEditora,2009. LEFTERI,Chris.Comosefaz:82técnicasdefabricaçãoparadesigndeprodutos.SãoPaulo:EditoraBlucher,2009. LEON,Ethel.Designbrasileiro:quemfez,quemfaz.RiodeJaneiro:Senac,2005. LÖBACH,Bernd.Designindustrial:basesparaaconfiguraçãodosprodutosindustriais:SãoPaulo,EdgardBlücher,2001. MORAES,Dijonde.Análisedodesignbrasileiro:entremimeseemestiçagem.SãoPaulo:EdgardBlucher,2006. Bibliografiacomplementar DesenvolvimentodeNovosProdutos.3ªed.SãoPaulo:Blucher,2011. MANZINI,Ezio.Odesenvolvimentodeprodutossustentáveis:osrequisitosambientaisdosprodutosindustriais.SãoPaulo:EDUSP,2002.
69
ComputaçãoGráficaI
Bibliografiabásica CAPRON,H.L;JOHNSON,J.A.IntroduçãoàInformática.8.ed.SãoPaulo:PearsonPrenticeHall,2004. JUNGHANS,Daniel.InformáticaAplicadaaoDesenhoTécnico.Curitiba:BaseEditorial,2010. MANZANO,AndréLuizN.G.;MANZANO,MariaIzabelN.G.Estudodirigidodeinformáticabásica.7.ed.SãoPaulo:Érica,2007. VENDITTI,MarcusViníciusR.DesenhoTécnicosemPranchetacomAutoCad–Ed.VisualBooks,Florianópolis,2010. FUSTINONI,D.;FERNANDES,F.;LEITE,F.InformáticaBásicaParaOEnsinoTécnicoProfissionalizante.Brasília:InstitutoFederaldeEducação,CiênciaeTecnologiadeBrasília,2012. Bibliografiacomplementar MANZANO,JoséAugustoN.G.GuiaPráticodeAplicação.1ed.SãoPaulo:Érica,2010. SILVA,Arlindo...[etAl.].Desenhotécnicomoderno.4.ed.RiodeJaneiro:LTC,2006. GASPAR,João.GoogleSketckUpProAvançado.SãoPaulo:VectorPro,2010. GASPAR,João.GoogleSketckUpPro.SãoPaulo:VectorPro,2010.
MateriaiseProcessosdeFabricaçãoI
Bibliografiabásica DELIRA,F.A.Metrologianaindústria.SãoPaulo:Érica,2001 BERNARDI,R.Usodepainéisdemadeirareconstituída.CaxiasdoSul:Senai/Sebrae.2003.104p.BibliografiaComplementar NOLL,T.;A,G.Thejointbook:Completeguidetowoodjoinery.ISBN:1877082090.194p.2002. WEISSENSTEIN,C.Afiaçãodeferramentasparausinarmadeiras.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.1997.370p. ENGLER,N.Joiningwood:techniquesforbetterwoodworking.ISBN:0875961215.124p.1992. HERBERG,Keidel.Desenhotécnicodemarcenaria-VOLUME1.EPU,2006 JACKSON,A.;DAY,D.C.Goodwoodjoints.ISBN:0004127803.128p.1995. PAIM,N.S.;SCOTTON,T.Materiaisparaosetormoveleiro.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.199?.2007.76p.
70
3ºSEMESTRE
Disciplina Bibliografia
PráticadeProjetoII Bibliografiabásica BÜRDEK,B.História,teoriaepráticadodesigndeprodutos.SãoPaulo,EditoraBlucher,2010. GOMESFILHO,João.Gestaltdoobjeto:sistemadeleituravisualdaforma.9ªed.SãoPaulo:EscriturasEditora,2009. LEFTERI,Chris.Comosefaz:82técnicasdefabricaçãoparadesigndeprodutos.SãoPaulo:EditoraBlucher,2009.
ComputaçãoGráficaII
Bibliografiabásica JUNGHANS,Daniel.InformáticaAplicadaaoDesenhoTécnico.Curitiba:BaseEditorial,2010. MANZANO,AndréLuizN.G.;MANZANO,MariaIzabelN.G.Estudodirigidodeinformáticabásica.7.ed.SãoPaulo:Érica,2007 VENDITTI,MarcusViníciusR.DesenhoTécnicosemPranchetacomAutoCad–Ed.VisualBooks,Florianópolis,2010. Bibliografiacomplementar MANZANO,JoséAugustoN.G.GuiaPráticodeAplicação.1ed.SãoPaulo:Érica,2010. SILVA,Arlindo...[etAl.].Desenhotécnicomoderno.4.ed.RiodeJaneiro:LTC,2006. GASPAR,João.GoogleSketckUpProAvançado.SãoPaulo:VectorPro,2010. GASPAR,João.GoogleSketckUpPro.SãoPaulo:VectorPro,2010.
MateriaiseProcessosdeFabricaçãoII
Bibliografiabásica DELPIVA,R.Processodefabricaçãodemóveissobmedida.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.1997.182p. DELIRA,F.A.Metrologianaindústria.SãoPaulo:Érica,2001 BERNARDI,R.Usodepainéisdemadeirareconstituída.CaxiasdoSul:Senai/Sebrae.2003.104p. . Bibliografiacomplementar HALL,RobertW.ExcelêncianaManufatura.SãoPaulo,IMAM,1988. NOLL,T.;A,G.Thejointbook:Completeguidetowoodjoinery.ISBN:1877082090.194p.2002. PAIM,N.S.;SCOTTON,T.Materiaisparaosetormoveleiro.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.2007.76p. WEISSENSTEIN,C.Afiaçãodeferramentasparausinarmadeiras.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.1997.370p. ENGLER,N.Joiningwood:techniquesforbetterwoodworking.ISBN:0875961215.124p.1992. HERBERG,Keidel.Desenhotécnicodemarcenaria-VOLUME1.EPU,2006 JACKSON,A.;DAY,D.C.Goodwoodjoints.ISBN:0004127803.128p.1995.
71
4ºSEMESTRE
Disciplina Bibliografia
PráticadeProjetoIII Bibliografiabásica BÜRDEK,B.História,teoriaepráticadodesigndeprodutos.SãoPaulo,EditoraBlucher,2010. GOMESFILHO,João.Gestaltdoobjeto:sistemadeleituravisualdaforma.9ªed.SãoPaulo:EscriturasEditora,2009. LEFTERI,Chris.Comosefaz:82técnicasdefabricaçãoparadesigndeprodutos.SãoPaulo:EditoraBlucher,2009. LEON,Ethel.Designbrasileiro:quemfez,quemfaz.RiodeJaneiro:Senac,2005. LÖBACH,Bernd.Designindustrial:basesparaaconfiguraçãodosprodutosindustriais:SãoPaulo,EdgardBlücher,2001. MORAES,Dijonde.Análisedodesignbrasileiro:entremimeseemestiçagem.SãoPaulo:EdgardBlucher,2006. Bibliografiacomplementar MANZINI,Ezio.Odesenvolvimentodeprodutossustentáveis:osrequisitosambientaisdosprodutosindustriais.SãoPaulo:EDUSP,2002.
ComputaçãoGráficaIII
Bibliografiabásica JUNGHANS,Daniel.InformáticaAplicadaaoDesenhoTécnico.Curitiba:BaseEditorial,2010. MANZANO,AndréLuizN.G.;MANZANO,MariaIzabelN.G.Estudodirigidodeinformáticabásica.7.ed.SãoPaulo:Érica,2007 VENDITTI,MarcusViníciusR.DesenhoTécnicosemPranchetacomAutoCad–Ed.VisualBooks,Florianópolis,2010. Bibliografiacomplementar MANZANO,JoséAugustoN.G.GuiaPráticodeAplicação.1ed.SãoPaulo:Érica,2010. SILVA,Arlindo...[etAl.].Desenhotécnicomoderno.4.ed.RiodeJaneiro:LTC,2006. GASPAR,João.GoogleSketckUpProAvançado.SãoPaulo:VectorPro,2010. GASPAR,João.GoogleSketckUpPro.SãoPaulo:VectorPro,2010.
72
MateriaiseProcessosdeFabricaçãoIII
Bibliografiabásica DELPIVA,R.Processodefabricaçãodemóveissobmedida.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.199?.182p. DELIRA,F.A.Metrologianaindústria.SãoPaulo:Érica,2001BERNARDI,R.Usodepainéisdemadeirareconstituída.CaxiasdoSul:Senai/Sebrae.2003.104p. Bibliografiacomplementar HALL,RobertW.ExcelêncianaManufatura.SãoPaulo,IMAM,1988. PAIM,N.S.;SCOTTON,T.Materiaisparaosetormoveleiro.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.1997 NOLL,T.;A,G.Thejointbook:Completeguidetowoodjoinery.ISBN:1877082090.194p.2002. PAIM,N.S.;SCOTTON,T.Materiaisparaosetormoveleiro.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.2007.76p. WEISSENSTEIN,C.Afiaçãodeferramentasparausinarmadeiras.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.199?7.370p. ENGLER,N.Joiningwood:techniquesforbetterwoodworking.ISBN:0875961215.124p.1992. HERBERG,Keidel.Desenhotécnicodemarcenaria-VOLUME1.EPU,2006.
TCC/ProjetoFinal Considerandotodabibliografiaacimasugerida,deve-setambémconsiderarreferênciasaseremsugeridaspeloorientadorapósadefiniçãodotemadoprojetoaserdesignadoemcomumacordoentreorientadoreorientandoeaprovadoemcolegiado.
NoQuadro7, sãoapresentadasasdisciplinasoptativaseletivasesuas respectivas
bibliografiasbásicasecomplementares.
73
Quadro7-DisciplinasoptativaseletivasdoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto,esuasrespectivasbibliografias.
DISCIPLINASOPTATIVASELETIVAS
BIBLIOGRAFIA
Desenhodeobservaçãoeapresentação
Bibliografiacomplementar STRAUB,E.etal.ABCdorendering.Curitiba:Infolio,2004. PILLAR,A.D..Desenhoeescritacomosistemasderepresentação.2ªed.PortoAlegre:Artmed,2012. WONG,W..Princípiosdeformaedesenho.2ª.ed.SãoPaulo,SP:M.F.,2010 CURTIS,B..DesenhodeObservação.2ªEd.PortoAlegre:AMGH,2015.CASTILHO, M.etal.ABCdoRenderingAutomotivoPortoAlegre:Bookman,2013. EISSEN,K.eSTEUR,E..Sketching:TécnicasdeDesenhoparaDesignersdeProduto.PortoAlegre:Bookman,2015. PARADA,A..ProductSketches:FromRoughtoRefined.BISPublishers.3ª.ed.,2013 HLAVÁCS,G..TheExceptionallySimpleTheoryofSketching:EasytoFollowTipsandTrickstoMakeyourSketchesLookBeautiful.BISPublishers,2014.
MetodologiaVisual Bibliografiabásica. MORAES,Dijonde.Análisedodesignbrasileiro:entremimeseemestiçagem.SãoPaulo:EdgardBlucher,2006. RIBEIRO,M.Planejamentovisualgráfico.10ª.ed.Brasília:LGE,2007. Bibliografiacomplementar FARINA,Modesto.Psicodinâmicadascoresemcomunicação.4ed.SâoPaulo:EdgardBlucher,1990. BARROS,LilianRiedMiller.Acornoprocessocriativo:umestudosobreaBauhauseateoriadeGoethe.SãoPaulo:Ed.SENAC,2006. VILLAS-BOAS,A.OQueé[eoquenuncafoi]designgráfico.6ª.ed.RiodeJaneiro:2AB,2007. WILLIAMS,R.Designparaquemnãoédesigner:noçõesbásicasdeplanejamentovisual.7ª.ed.SãoPaulo:Callis,1995. DELVECHIO,G.DesigngráficocomAdobeIllustrator:umguiaparaprofissionaiseestudantesdeartesedesign.RiodeJaneiro:Elsevier,2012.
74
Históriadomobiliário
Bibliografiabásica BÜRDEK,BernhardE.Design:história,teoriaepráticadodesigndeprodutos.SãoPaulo:Blucher,2010. CARDOSO,Rafael.Umaintroduçãoàhistóriadodesign.3.ed.rev.eampl.SãoPaulo:E.Blucher,2008. GUIMARÃES,Luciano.Cor:acorcomoinformação,aconstruçãobiofísica,lingüísticaeculturaldasimbologiadascores.2ed.SãoPaulo:Annablume,2000. MORAES,Dijonde.Limitesdodesign...3.ed.rev.eampl.SãoPaulo:Nobel,1999. PEDROSA,Israel.Dacoràcorinexistente.8ed.RiodeJaneiro:LeoChristiano,2002. GOMBRICH,E.H.;CABRAL,Á..AHistóriadaarte.16ª.ed.RiodeJaneiro:LivrosTécnicoseCientíficos,1999. Bibliografiacomplementar GOMES,LuizVidalNegreiros.Criatividade:projeto<desenho>produto.SantaMaria:sCHDs,2001. PREDEBON,José.Criatividadehoje:comosepratica,aprendeeensina.SãoPaulo:Atlas,1999. BARRET,T..ACríticadeArte:ComoEntenderoContemporâneo.3ªed.PortoAlegre:AMGH,2014. DesignBrasil:101anosdehistória/OrganizaçãoPedroArielSantana.SãoPaulo:Ed.Abril,2010.
Tecnologiadamadeira
Bibliografiabásica NENNEWITZ,Ingo.Manualtecnologiadamadeira.SãoPaulo:Ed.Blucher,2008. BERNARDI,R.Usodepainéisdemadeirareconstituída.CaxiasdoSul:Senai/Sebrae.1997.104 ESAU,K.Anatomiadasplantascomsementes.18.ed.SãoPaulo:EdgardBlucher,2007.
Economiacriativa REIS,AnaCarlaFonseca.EconomiaCriativacomoestratégiadedesenvolvimento.SãoPaulo:ItaúCultural,2008.SENAC/DF.Gestãocultural–EconomiaCriativa.Brasília:2013.
Patrimôniocultural Bibliografiacomplementar ARANTES,AntônioAugusto.Organizador.Produzindoopassado.SãoPaulo:Editora brasiliense. 1984.Willi Bolle e Walter Benjamin. Organizando oPassado. ARENDT,Hannah.EntreoPassadoeoFuturo.ColeçãoDebates.SãoPaulo,EditoraPerspectiva,1992. FOUCAULT,Michel.MicrofísicadoPoder.RiodeJaneiro,EdiçõesGraal,4ºedição,1984. _______. “Arqueologia das Ciências” e “História dos Sistemas dePensamento”. Coleção Ditos e Escritos vol. II. Rio de Janeiro, ForenseUniversitária,2ªedição,2008. _______.VigiarePunir.Petrópolis,EditoraVozes,11ªedição,1977. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – saberes necessários à práticaeducativa.SãoPaulo,EditoraPazeTerra,1996. HONNET,Axel.Raízeseformasdosconflitossociais.SãoPaulo,Editora34,
75
2003. MONET, Jêrome.“OálibidoPatrimônio.” inRevistadoPatrimônion.º24.Iphan,1996,(pp.220-228) SARLO,Beatriz.Tempopresente–notassobreamudançadeumacultura.RiodeJaneiro,JoséOlympio,2005.
ModelismoeProtótipos
Bibliografiacomplementar ALENCAR,E.M.L.de.etal.MedidasdeCriatividade:TeoriaePrática.PortoAlegre:ArtMed,2010. LEFTERI,C..Comosefaz:92técnicasdefabricaçãoparadesigndeprodutos.2ªed.Blucher,2013. VOLPATO,N..PrototipagemRápida:TecnologiaseAplicações.EdgardBlucher,2007. BARBOSA FILHO, A. N.. Projeto e desenvolvimento de produtos. SãoPaulo:Atlas,2009. CLEGG,B.eBIRCH,P.Criatividade:modelosetécnicasparageraçãodeideiaseinovaçãoemmercadosaltamentecompetitivos.SãoPaulo,SP:MakronBooks, 2000. MARCELLINI,D..Manualpráticodemarcenaria.RiodeJaneiro:EdiçõesdeOuro,1999. MONTENEGRO,G.A.Ainvençãodoprojeto:acriatividadeaplicadaemdesenho industrial, arquitetura, comunicação visual. Santo André:EdgardBlücher,2004. RUMBAUGH, J.. Modelagem e projetos baseados em objetos. Rio deJaneiro:Campus,2002.
Gestãodaprodução Bibliografiabásica CHIAVENATO,Idalberto.PlanejamentoeControledaProdução.SãoPaulo:Manole,2008 DIAS,MarcoAurélioP.Administraçãodemateriais:umaabordagemlogística.5ªedição SLACK,Nigel.AdministraçãodaProdução.3ªedição CAMPOS,VicenteFalconi.TQC–ControledaQualidadetotal:noestilojaponês.8ªedição FERNANDES,FlavioCesarFaria;GODINHOFILHO,Moacir.PlanejamentoeControledaProdução:DosFundamentosaoEssencial.SãoPaulo:Atlas,2010 LEITE,PauloRoberto.Logísticareversa:meioambienteecompetividade.4ªedição MARSHALL,Junior,Isnard(etal).GestãodaQualidade.10ªEdição POZO,Hamilton.Administraçãoderecursosmateriaisepatrimoniais:umaabordagemlogística.6ªedição TUBINO,DalvioFerrari.Planejamentoecontroledaprodução:TeoriaePrática.SãoPaulo:Atlas,2009
76
CulturaeSociedade Bibliografiabásica KRUCKEN,Lia.Designeterritório:valorizaçãodeidentidadeseprodutoslocais.SãoPaulo:StudioNobel,2009. MUNARI,Bruno.Dascoisasnascemascoisas.SãoPaulo:EdgardBlücher,1998.. PELTIER,F.;SAPORTA,H.Designsustentável:caminhosvirtuosos.SãoPaulo:EditoraSenacSãoPaulo,2009. DARLING,Elizabeth.LeCorbusier.SãoPaulo:Cosac&NaifyEdições,2000. COLLINS,Michael.Alessi.SãoPaulo:Cosac&NaifyEdições,2000. CARMEL-ARTHUR,Judith.PhilippeStarck.SãoPaulo:Cosac&NaifyEdições,2000. STUNGO,Naomi.CharleseRayEames.SãoPaulo:Cosac&NaifyEdições,2000. FLUSSER,Vilém.Omundocodificado:porumafilosofiadodesignedacomunicação.SãoPaulo:CosacNaify,2007. Bibliografiacomplementar ARANHA,MariaLúciadeArruda&MARTINS,MariaHelenaPires.Filosofando:introduçãoàFilosofia.SãoPaulo:Ática,1993. CHAUÍ,Marilena.ConviteàFilosofia.SP:Ática,1994. CHAUÍ,Marilena.FILOSOFIA.NovoEnsinoMédio.SP:Ática,2000. BAUMAN,Z.eMAY,T.AprendendoapensarcomaSociologia.RiodeJaneiro:Zahar,2010. BONSIEPE,Gui.Estruturaeestéticadoproduto.Brasília:CNPq,CoordenaçãoEditorial,1988 STRUNCK,Gilberto.ViverdeDesign.RiodeJaneiro,2ABEditora,1999. DEMORAES,Dijon.LimitesdoDesign.2.Ed.SãoPaulo:StudioNobel,1999. DORFLES,G..Odesignindustrialeasuaestética.Lisboa:EditorialPresençaLtda.1991.
PesquisaemDesign Quantoasementasparaessecomponente,estasdevemserelaboradasnaocasiãodaoferta, e devem ser elaboradas oupelo professor responsávelpeladisciplina,oupelaequipedeprofessoresouatémesmo,pormembrosexternos que estejam devidamente aptos e regulares a participar dasdisciplinas, tidas como optativas eletivas e nomeadas de Pesquisa emDesign EstasementaspodemcontemplaroutrasáreasdoDesign,taisquaisDesignde Moda, de Objetos, de Jóias, Cenografia, Design Gráfico ou Editorial,entreoutrasáreasquevenhamasurgiroucomodemandainternaoucomodemanda externa. Estas disciplinas podem contemplar o ensino teórico,prático, ou teórico prático, considerando que podem ser atividadessimilares a seminários, ou até mesmo projetos que venham a serdesenvolvidossoborientaçãodosresponsáveis.
77
Ergonomia Bibliografiabásica DUL,J;WEERDMEESTER.Ergonomiaprática.SãoPaulo:Blucher,2004. IIDA,Itiro.Ergonomia:projetoeprodução.SãoPaulo:Blucher,2005. TILLEY,AlvinR.Asmedidasdohomemedamulher:fatoreshumanosemdesign.PortoAlegre:Bookman,2005. Bibliografiacomplementar ABRAHÃO,Júlia[etal.]Introduçãoàergonomia:dapráticaàteoria.SãoPaulo:Blucher,2009. GOMESFILHO,João.Designdoobjeto:basesconceituais.SãoPaulo:EscriturasEditora,2007. GOMESFILHO,João.Ergonomiadoobjeto:sistematécnicodeleituraergonômica.SãoPaulo:EscriturasEditora,2010. KROEMER,K.;GRANDJEAN,E.Manualdeergonomia:adaptandootrabalhoaohomem.5ªEd.PortoAlegre:Bookman,2005. PANERO,Julius,Zelnik,Martin.Dimensionamentohumanoparaespaçosinteriores:umlivrodeconsultaereferênciaparaprojetos.Barcelona:GG,2002.
ConcursosemDesign
http://www.designbrasil.org.br/ http://www.salaodesign.com.br/ http://www.mcb.org.br/ https://ifworlddesignguide.com/
Projetodeinteriores Bibliografiabásica Dreyfuss,Henry;Tilley,AlvinR.(2005).Asmedidasdohomemedamulher:factoreshumanosemdesign.PortoAlegre:Bookman Ilda,Itiro(1993).Ergonomia–ProjectoeProdução.SãoPaulo:EditoraEdgardBlücher. Bibliografiacomplementar Abercrombie,Stanley(2003).CenturyofInteriorDesign:TheDesign,theDesigners,theProducts,andtheProfession1900-2000.NewYork:Rizzoli. Amaral,F.Keildo;SantaBárbara,José(2002).MobiliáriodosEspaçosUrbanosemPortugal.Mirandela:JoãoAzevedoEditor. Argan,GiulioCarlo(1984).WalterGropiuseaBauhaus.Lisboa:EditorialPresença. Blakemore,RobbieG.(1987).HistoryofInteriorDesignandFurniture:FromAncientEgypttoNineteenth-CenturyEurope.NewYork:Wiley. Filho,JoãoGomes(2004).TeoriadeGestalt.Brasil:Escrituras. Maná,Jordi(1979).ODesenhoIndustrial.RiodeJaneiro:Ed.Salvat.
78
Propriedadeintelectual,direitoeéticaEaD
Bibliografiacomplementar ACQUAVIVA,MarcusCláudio.Anovaleidapropriedadeindustrialanotada.SãoPaulo:JurídicaBrasileira,1996. ASCENSÃO,JosédeOliveira.Direitoautoral.2.ed.RiodeJaneiro:Renovar,1997. ANDRADELIMA,JoãoAdemarde.Designer–direitosedeveres.In:Internet,1999. BARBOSA,DenisBorges.Umaintroduçãoàpropriedadeintelectual;teo-riadaconcorrência,patentesesignosdistintivos.In:Internet,1997 BRASIL.Lein.9.279de14demaiode1996.Reguladireitoseobrigaçõesrelativosàpropriedadeindustrial. CONSELHONACIONALDEDIREITOAUTORAL.LegislaçãoeNormas.3.ed.Brasília:CNDA,1985. CUNHA,FredericoCarlosda.Aproteçãolegaldodesign.RiodeJaneiro:Lucerna,2000. FEDERAÇÃOECENTRODASINDÚSTRIASDOESTADODESÃOPAULO.Odesignesuaproteçãolegal.SãoPaulo:CNI/Dampi,FIESP/CIESP-DetecMCT/CNPq/IBICT/PADCT/TIB/NEIT-Design,1996.FUNDAÇÃO SCHOLZE,SimoneH.C.Propriedadeintelectualetransferênciadetecnologia.Brasília:SEBRAE,1996.
Técnicasdepintura Bibliografiabásica UEMOTO,KaiLOH.Projeto,execuçãoeinspeçãodepinturas.2.ed.SãoPaulo:ONomedaRosa,s/d. Bibliografiacomplementar PAIM,N.S.;SCOTTON,T.Materiaisparaosetormoveleiro.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.199?.76 BLUMM,H.Pinturaapistolademóveis.CaxiasdoSul:Senai/CETEMO.199?.59p.
Designthinking Bibliografiacomplementar BROWN,T.Designthinking:Umametodologiapoderosaparadecretarofimdasvelhasideias;RiodeJaneiro:Elsevier,2010. OSTERWALDER,A;PIGNEUR,Y.InovaçãoEmModelosdeNegóciosBusinessModelGeneration;NewJersey:AltaBooks,2010. VIANNAETAL.Designthinking.Disponívelem:http://livrodesignthinking.com.br/;RiodeJaneiro:MJVPress,2012.
79
MobiliárioDigital Bibliografiabásica BAXTER,Mike.ProjetodeProduto:GuiaPráticoparaoDesenvolvimentodeNovosProdutos.3ªed.SãoPaulo:Blucher,2011. BÜRDEK,B.História,teoriaepráticadodesigndeprodutos.SãoPaulo,EditoraBlucher,2010. GOMESFILHO,João.Gestaltdoobjeto:sistemadeleituravisualdaforma.9ªed.SãoPaulo:EscriturasEditora,2009. LEFTERI,Chris.Comosefaz:82técnicasdefabricaçãoparadesigndeprodutos.SãoPaulo:EditoraBlucher,2009. LEON,Ethel.Designbrasileiro:quemfez,quemfaz.RiodeJaneiro:Senac,2005. LÖBACH,Bernd.Designindustrial:basesparaaconfiguraçãodosprodutosindustriais:SãoPaulo,EdgardBlücher,2001. MORAES,Dijonde.Análisedodesignbrasileiro:entremimeseemestiçagem.SãoPaulo:EdgardBlucher,2006. Bibliografiacomplementar MANZINI,Ezio.Odesenvolvimentodeprodutossustentáveis:osrequisitosambientaisdosprodutosindustriais.SãoPaulo:EDUSP,2002.
GestãodoDesign Bibliografiacomplementar STRUNCK, G. L. T. L.. Como criar identidades visuais para marcas desucesso: um guia sobre o marketing das marcas e como representargraficamenteseusvalores.RiodeJaneiro:RioBooks,2001. SCHMITT,B.;SIMONINI, L. (Trad.).AEstéticadomarketing:comocriareadministrarsuamarca,imagemeidentidade.SãoPaulo,SP:Nobel,2000 WHEELER,A..Designdeidentidadedamarca:GuiaEssencialparaTodaaEquipedeGestãodeMarcas.3ªed.PortoAlegre:Bookman,2012. LINDSTROM, M.. BrandSense: A marca multissensorial. Porto Alegre:Bookman,2007. NEUMEIER,M.. TheBrandGap -OAbismodaMarca: ComoConstruir aPonteentreaEstratégiaeoDesigner [recursoeletrônico].PortoAlegre:Bookman, 2008. Disponível em:<http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577804238>.Acessoem:07mar.2016. SCHMIDT, L. D.. A distintividade das marcas: secondarymeaning,vulgarizaçãoeteoriadadistância.SãoPaulo:Saraiva,2013.SERRALVO,F.A. [org.]. Gestão deMarcas no Contexto Brasileiro [recurso eletrônico].São Paulo: Saraiva, 2008. Disponível em:<http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502111844>.Acessoem:07mar.2016. TOMIYA,E.H.BrandingAnalítico:MétodosQuantitativosparaGestãodaMarca.SãoPaulo:Atlas,2014.
80
Marketingeempreendedorismo
Bibliografiacomplementar SCHUMPETER, J. A. A teoria do desenvolvimento econômico, umainvestigaçãosobre lucros,capital, juroeocicloeconômico.POSSAS,M.(Trad).SãoPaulo:NovaCultura,1997. DORNELAS, J. C.A. Empreendedorismonaprática:mitose verdadesdoempreendedordesucesso.RiodeJaneiro:Campus,2007. TIDD,J.;BESSANT,J.;PAVITT,K.GestãodaInovação.PortoAlegre:Bookmann,2008. BARBIERI,J.C.;ÁLVARES,A.C.T.;CAJAZEIRA,J.E.R.GestãodeIdeiasparaInovaçãoContínua,2011.(BibliotecaVirtual) DOLABELA,F.;FILION,L.J.BoaIdeia!Eagora?PlanodeNegócio,ocaminhomaisseguroparacriaregerenciarsuaempresa.SãoPaulo:CulturaEditores,2000. DORNELAS,J.C.A.Empreendedorismocorporativo:comoserempreendedor,inovaresediferenciarnasuaempresa.RiodeJaneiro:Campus,2003. SALIM,C.S.;HOCHMAN,N.;RAMAL,C.;RAMAL,S.A.Construindoplanosde negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolvernegóciosdesucesso,3ed.RiodeJaneiro:Campus,2005.
Ecodesign Bibliografiacomplementar ARRUDA, Amilton José Vieira de. Na natureza “nada se perde tudo setransforma”: desafios e estratégias no desenvolvimento de produtosecocompatíveis.AnaisP&DDesign2000.FEEVALE,NovoHamburgo,RS:2000. BARBOSA, João Carlos Lutz. O projeto Zorite. In: Anais do P&DDesign2000.FEEVALE,NovoHamburgo,RS:2000.pp.369-374.______.Eco-design. In: Anais do V P&D Design. UNB, Brasília: 2002. Nãopaginado.______&SOARES,Flavia.EnsinandoaprojetarsobaégidedoEcodesign:primeirosresultadoscomestudantesdeumcursodedesenhoindustrial.In:AnaisdoVP&DDesign.UNB,Brasília:2002.Nãopaginado.BECKER, Bertha K. A Amazônia pós ECO-92. In: Para pensar odesenvolvimentosustentável.SãoPaulo,Brasiliense:1994.2ed.pp.129-143. BILLATOS, Samir B. & BASALY, Nadia A. Green Technology andDesign for the environment. Taylor & Francis, 1997. 296p. BOMFIM,GustavoAmarante.DesenhoIndustrial:Umapropostaparareformulaçãodo currículo mínimo. Rio de Janeiro: COPPE/ UFRJ, Dissertação deMestrado,1978.133p.
81
MetodologiaCientífica
Bibliografiabásica LAKATOS,E.M.;MARCONI;M.A.Fundamentosdemetodologiacientífica.SãoPaulo:Atlas,2003.GIL,A.C.Comoelaborarprojetosdepesquisa.v.5SãoPaulo,2002. LIMA,M.C.Monografia:aengenhariadaprodução.SãoPaulo:Saraiva,2004. MANUALparaelaboraçãodetrabalhosacadêmicos.Concórdia:UnC,2015. MIRANDANETO,M.Pesquisaparaoplanejamento:métodose técnicas.RiodeJaneiro:FGV,2005. Bibliografiacomplementar ANDRÉ,M.Pesquisaemeducação:buscandorigorequalidade.Cadernosdepesquisa.v.113,2001. MATTARNETO,J.A.Metodologiacientíficanaeradainformática.SãoPaulo:Saraiva,2002. MIRANDANETO,M.Pesquisaparaoplanejamento:métodose técnicas.RiodeJaneiro:FGV,2005.
11.5Laboratóriosespecíficos OCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProdutocontarácomoLaboratório
deProduçãoMoveleira(LPM)compostodediversosequipamentoseinfraestruturapara
a área de produção de móveis, acabamentos e desenvolvimentos de projetos de
mobiliários.
OLPMpossuiatualmenteosseguinteslaboratórios:
• Laboratóriode lixamentomanualemontagem.Oespaçopossuibancadasde
marceneiro,bancadassimplesearmáriosparaarmazenamentodesuportesde
lixa,martelos,maçosdemadeiraetambémserrotes.
• Laboratório de Restauro. O espaço possui bancadas simples e armários para
organização dos materiais de insumo, vernizes, seladores, lixas, suporte de
lixa,ferramentasmanuaiscomochavesdefenda,fendacruzada,marteloetc.
• LaboratóriodeUsinagemelixamento.Oespaçoéequipadocomfuradeirade
coluna,coladeiradeborda,tornocopiador,serradefita,furadeirahorizontal,
lixadeiradecintaediscoacopladaondesãolixadaspeçasmenores,etambém
umalixadeiradecintaprofissionalparapeçasmaiores.
• LaboratóriodePintura.Esteespaçoéequipadocomumacabinedepinturae
está apto a realizar atividades como pintar, envernizar, selar etc usando
82
pincéis, brochas, bonecas, rolosdepintura, spraysouaplicar compistolade
pintura ligada ao compressor principal do LPM ou também utilizar um dos
compressoresmóveis.
•LaboratóriodeUsinagem.Éequipadocomfuradeirafresadoradecoluna,moto
esmeril,tupiadebancada,tupiaestacionária,desengrosso,desempenadeirae
respigadeira.
• LaboratóriodeCorteàLaser:Possuiduasmáquinasdecorteàlaser.
Está prevista a construção de um galpão com aproximadamente 500m2 voltados
para a área de móveis, onde serão alocados todos os ambientes e equipamentos de
produçãoedesenvolvimentosdarespectivaárea.
O Campus possui ainda 3 salas de desenho compostas por pranchetas, réguas e
materiaisparaodesenvolvimentodas componentesvoltadasparaodesenho técnicoe
criatividade. Alémde laboratórios de informática citados no item 9.2 com suporte dos
softwaresaplicadosàáreadocurso.
11.6Acessibilidade
Quanto à acessibilidade para pessoas com restrição de mobilidade, o Campus
dispõenoblocoadministrativodeelevador,enosdemaisblocos,rampa.Oscorredores
decirculaçãoatendemànormapermitindoo livre fluxodecadeirantes,assimcomoas
salas de aula e laboratórios a serem utilizados pelos estudantes do curso Superior de
Tecnologia em Design de Produto. No entendimento da acessibilidade como além da
questãodainfraestrutura,valedestacarqueoCampusdispõedeumNAPNE(Núcleode
AtendimentoàsPessoascomNecessidadesEspecíficas)atuante.
12. CORPODOCENTEETÉCNICOADMINISTRATIVO
12.1CoordenaçãodoCurso
O Curso Superior de Tecnologia em Design de Produto terá um coordenador(a),
eleito(a) com o voto direto e secreto, que ficará hierarquicamente vinculado ao
Coordenador-Geral de Ensino do Campus. As atribuições do Coordenador de Curso
seguemaResoluçãon.º06-2015/CS-IFB,queestabeleceasnormasdefuncionamentoda
coordenação de curso, do colegiado de curso e doNúcleoDocente Estruturante (NDE)
83
complementaresaoRegimentoGeraldo IFB.OCoordenadordeveatuareter formação
acadêmica conexa ao curso. Titulação mínima de especialista, regime de trabalho
DedicaçãoExclusiva,comjornadadetrabalhode40(quarenta)horassemanais.
12.2ColegiadodoCurso O Colegiado do Curso Superior de Tecnologia (CST) em Design de Produto é o
responsável pelo planejamento, supervisão, acompanhamento e implementação do
Projeto Pedagógico do CST em Design de Produto do IFB, levando em consideração a
política educacional vigente para a Educação Superior e Profissional, observando
disposiçõesdasResoluçõesCONAES/INEP01,de17dejunhode2010edaResoluçãonº
06/2015CS-IFB,sobreesseassunto.
12.2.1Constituição
OCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProdutotemcomoinstânciamáxima
decisóriadagestãoacadêmicaeadministrativaoColegiadodeCurso compostopelo(a)
Presidente do Colegiado de Curso, Vice-Presidente do Colegiado do Curso,
Coordenador(a) Pedagógico(a), corpo docente atuante no curso e, ainda, por
representantesdacomunidadediscente,ondeototalderepresentantesdiscentesdeverá
sercalculadopelaseguintefórmula"3/7xNºDOCENTES-1"(trêssétimosdonúmerode
representantesdocentesmenosum), considerandoapenasonúmero inteiro resultante
daaplicaçãodafórmula.
12.2.2Atribuições
SãoatribuiçõesdoColegiado,alémdasprevistasnoRegimentoGeraldoIFB:
• Caráter consultivo que visa administrar, coordenar e recomendar sobre atividades
didáticas,depesquisaedeextensãodocurso.
• Seguir as atualizações do currículo, realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante
(NDE).
• Colaborar com o processo ensino-aprendizagem promovendo a integração entre
docenteeestudantecomvistasàformaçãoprofissionaladequada.
•PromoveraintegraçãodosComponentesCurricularesdocurso.
84
•PropormodificaçõesnoProjetoPedagógicoenoPlanodeCurso,observando-seque
paramodificaçõesdoProjetoPedagógicodosCursosSuperioresénecessáriaaanálisedo
NúcleoDocenteEstruturante(NDE)docurso.
• Apreciar os pedidos de transferência, analisar equivalência entre matrizes
curriculares e emitir parecer no prazo estabelecido para julgamento visando à
possibilidade e à forma de adaptação do estudante transferido, matrículas em novo
curso, complementação de estudos, dependências nos componentes ou módulos e
autorizaçãoparaamatrículaemcomponentesextracurriculares,atendidasasnormasem
vigor,observando-seque,casosejanecessáriaaaplicaçãodeexamesoucertificaçãode
competênciasparadispensadecomponentecurricularoumódulo,oColegiadoindicaráa
comissãoresponsável.
12.3NúcleoDocenteEstruturante-NDE Para conceber, acompanhar, consolidar e atualizar continuamente o Projeto
PedagógicodoCurso(PPC)SuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto,serácriadoum
grupo de docentes atuantes neste curso superior, que irão compor o Núcleo Docente
Estruturante(NDE),conformeaResoluçãoCONAES/INEP01,de17dejunhode2010,ea
Resoluçãonº06/2015CS/IFB.
12.3.1Constituição
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) será composto por 5 (cinco) docentes do
curso,umCoordenadorserá indicadopelosmembrosdoNDE,commandatode1 (um)
ano, podendo ser reconduzido por apenasmais ummandato consecutivo. Pelomenos
60%dosmembrosdeverãosermestres,comjornadadetrabalhode40(quarenta)horas
semanais, preferencialmente em regime de dedicação exclusiva. A cada dois anos
deverãosersubstituídosparcialmenteosmembrosdoNDE,emproldacontinuidadeno
processodeacompanhamentodoCurso,conformeResolução06/2015CS-IFB.
12.3.2Atribuições
SãoatribuiçõesdoNDE,alémdasprevistasnoRegimentoGeraldoIFB:
● ContribuirparaaconsolidaçãodoperfilprofissionaldoegressodoCurso.
85
● Propor e recomendar sobre as modificações no Projeto Pedagógico e no
ProgramadosComponentesCurricularesdoCurso,combasenosobjetivos,no
perfildoprofissionaldesejado,nascaracterísticasenecessidadesregionaisda
áreaedomundodotrabalho.
● Avaliaroprocessodeensino-aprendizagemeosresultadosobtidos,propondo
asalteraçõesquesefizeremnecessáriasaocurso.
● Zelar pela integração curricular interdisciplinar e contextualizada entre as
diferentesatividadesdeensinoconstantesnocurrículo.
● Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa e
extensão que promovam a formação profissional em consonância com o
mundodotrabalhoeestejamafinadascomaspolíticaspúblicasrelativasàárea
deconhecimentodocurso.
● ZelarpelocumprimentodasDiretrizesCurricularesNacionaisparaosCursosde
Graduação.
12.4CorpoDocentedoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProduto Quadro8-Demonstrativodedocentes
NOMEDOSERVIDOR
FORMAÇÃO REGIMEDETRABALHO
TITULAÇÃO CURRÍCULOLATTES
AndersondeFigueiredoMatias
Letras
Português
40hDE Mestre http://lattes.cnpq.br/4244905605643341
AndréM.CostadosSantos
ArquitetoeUrbanista
40hDE Graduado http://lattes.cnpq.br/6676787259102189
ConceiçãoRejaneMirandadaCruz
Administração 40hDE Doutora http://lattes.cnpq.br/5212015612672505
FernandaFreitasC.deTorres
DesigndeAmbientes
40hDE Doutora http://lattes.cnpq.br/5116377307441603
FredericodeSouza
EngenhariaFlorestal
40hDE Doutor http://lattes.cnpq.br/2344186588576184
86
FredericoHudsonFerreira
DesigndeProduto
40hDE Doutor http://lattes.cnpq.br/4676308531115626
KeilaLimaSanches
EngenhariaFlorestal
40hDE Doutora http://lattes.cnpq.br/2337235850907901
PaulaF.SchlemperdeOliveira
DesignIndustrial
40hDE Doutora http://lattes.cnpq.br/8545577928133751
PaulaGeorgDornelles
ProduçãoIndustrial
40hDE Tecnóloga http://lattes.cnpq.br/5918021123499569
RicardoFaustinoTeles
EngenhariaFlorestal
40hDE Doutor http://lattes.cnpq.br/7009980883749183
ValériaM.FigueiredoPazetto
DesignIndustrial
40hDE Doutora http://lattes.cnpq.br/9739918552655990
12.5PerfilTécnicoeAdministrativo Quadro 9 - Pessoal Técnico e Administrativo – Relação servidores técnicos administrativosCampusSamambaia
SERVIDOR CARGOEMPREGO
Ana Caroline Martins Vieira TÉCNICODELABORATÓRIOÁREA
Angelica Monteiro Soares Pires ASSISTENTESOCIAL
Bianca Reis da Silva SECRETÁRIOEXECUTIVO
Brunna Teixeira da Silva TÉCNICODELABORATÓRIO
Camila de Oliveira Candido BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA
Carlos Eduardo Paes Landim Ramos PSICÓLOGO-ÁREA
Celia Barbosa Amorim ASSISTENTEDEALUNO
Claudio Aparecido da Costa TÉCNICODELABORATÓRIOÁREA
Cristiane Gomes e Silva AUXILIAREMADMINISTRAÇÃO
Deborah Buckley TÉCNICOEMASSUNTOSEDUCACIONAIS
Edivan Alves de Souza ASSISTENTEEMADMINISTRAÇÃO
Eduardo Andrade dos Santos TÉCNICOEMELETROTÉCNICA
Elza Maria Rodrigues Leal CONTADOR
Elza Maria Teixeira Campos ASSISTENTEEMADMINISTRAÇÃO
87
Emerson de Souza de Jesus TÉCNICODELABORATÓRIOÁREA
Fernanda de Souza TÉCNICODELABORATÓRIOÁREA
Fernando Marcelo Silva Fernandes TÉCNICOEMSECRETARIADO
Fernando Rodrigues de Castro PEDAGOGO-ÁREA
Gabriela Sousa Liarte TÉCNICODELABORATÓRIOÁREA
Gracielle Ribeiro Santos BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA
Ilanna Rocha Brandao AUXILIAREMADMINISTRAÇÃO
Jaqueline Rodrigues Costa ASSISTENTEEMADMINISTRAÇÃO
Jefferson Alves da Silva TÉC.DETECNOLOGIADAINFORMAÇÃO
Jocimar Alves de Macedo ADMINISTRADOR
Jose Alessandro Cavalcante Sampaio TÉCNICODELABORATÓRIOÁREA
Juliana Pereira Garcia PEDAGOGO-ÁREA
Karla Caroline Afiune Simões TÉCNICOEMCONTABILIDADE
Lenita Pereira de Souza AUXILIARDEBIBLIOTECA
Leonardo Pereira da Silva ASSISTENTEEMADMINISTRAÇÃO
Leonardo Pimenta Dias TÉC.DETECNOLOGIADAINFORMAÇÃO
Livia Coelho Netto ADMINISTRADOR
Luana Rodrigues de Lima Meneses TÉCNICOEMASSUNTOSEDUCACIONAIS
Luciano Alves Teixeira AUXILIARDEBIBLIOTECA
Luidson Saraiva Souza ADMINISTRADOR
Marilda Alves da Cruz ASSISTENTEDEALUNO
Mayara Coelho Moraes ASSISTENTEEMADMINISTRAÇÃO
Nailson Costa de Queiroz TÉCNICODELABORATÓRIOÁREA
Patricia Rodrigues Amorim TÉCNICOEMASSUNTOSEDUCACIONAIS
Raquel de Souza Barbosa Silva ASSISTENTEEMADMINISTRAÇÃO
Rudimar Machado Sousa Junior ASSISTENTEEMADMINISTRAÇÃO
Ruiter Castro Lima PROGRAMADORVISUAL
Sarah Lopes Pinto AUDITOR
Sonara Regina Pucci AUXILIARDEBIBLIOTECA
Vaneza Pereira de Souza ASSISTENTEEMADMINISTRAÇÃO
Vania do Carmo Nobile TÉCNICOEMASSUNTOSEDUCACIONAIS
88
13. DIPLOMAS
OIFBconferirádiplomadeTecnólogo(a)emDesigndeProdutoaoestudanteque
concluir com êxito os períodos letivos, as atividades complementares e o Trabalho de
ConclusãodeCurso,quefizeroExameNacionaldeDesempenhodeEstudantes(Enade),
quando convocado, e que estiver quite com todos os setores administrativos e
acadêmicosdoIFB.
OExameNacionaldeDesempenhodeEstudantes(Enade)avaliaorendimentodos
concluintes dos cursos de graduação, em relação aos conteúdos programáticos,
habilidades e competências adquiridas em sua formação. O Enade é obrigatório e a
situaçãoderegularidadedoestudantenoExamedeveconstaremseuhistóricoescolar.
O IFB expedirá e registrará seus Diplomas com os respectivos Históricos
Acadêmicos, de conformidade com o § 3º do art. 2º da Lei 11.892/2008, e emitirá
certificados a estudantes concluintes de cursos e programas, podendo expedir os
Históricosaqualquermomentoemqueoestudantesolicitar.
14. AVALIAÇÃODOPROJETOPEDAGÓGICODOCURSO
AimplantaçãodoCursoedasatividadesprevistasnoseuprojetopedagógicoestá
diretamente relacionada com o empenho do corpo docente em elevar e garantir a
qualidadedocurso,pormeiodasaulas,dasatividadeseprojetosdeensino,pesquisae
extensão. Assim como, da estrutura disponível e do incentivo, estímulo e técnicas de
aprendizagemadotadas.
Além do comprometimento com os objetivos, diretrizes e princípios do Projeto
PedagógicodoCurso(PPC),emharmoniacomoPlanodeDesenvolvimentoInstitucionale
oProjetoPolíticoPedagógicoInstitucionaldoIFB.Osacompanhamentosdaspráticasde
ensino e a implantação da proposta pedagógica são importantes, necessárias e estão
previstas como atividades do colegiado do curso e do Núcleo Docente Estruturante –
NDE,criadopeloColegiadodeCurso.
O NDE tem entre outras funções, realizar avaliações periódicas do curso com o
objetivodeverificaraadequaçãodoPPCàsdiretrizescurriculares,dedetectarfalhasna
89
implantaçãodomesmo,deapresentarpropostasdecorreçãoemelhoramentodesteao
colegiado do curso. O processo de avaliação da implantação do PPC deve servir de
retroalimentaçãoaoprojetodocurso,permitindoatualizaçõesmediantea relaçãocom
osdocentes,estudantes,egressosesetorprodutivo.
15. ACOMPANHAMENTODOSEGRESSOS
Após a conclusão do curso, os egressos poderão ser convidados a participar de
pesquisaseeventos,comoobjetivodeestabelecerumcanaldecomunicaçãodestescom
oIFBeavaliaroimpactodasaçõesinstitucionaisnaformaçãodosacadêmicos,tendoem
vistaoaperfeiçoamentodoprocessoeducativo.
Atividades de extensão conduzidas no âmbito do IFB são uma excelente
oportunidadedemanutençãodocontatoentreoinstitutoeosegressos.Durantetodoo
ano letivosãorealizadaspalestras,cursose,entreoutras,atividadesabertasaopúblico
em geral. Essa instância de troca de experiências permite aos egressos vivenciar
momentosemquepoderãoampliarconhecimentosecompartilhá-loscomosdocentes,e
profissionaisdaárea.
16. ACOLHIMENTODEESTUDANTESCOMDEFICIÊNCIA
A ampla legislação fundamenta os direitos das pessoas com necessidades
específicasemnossopaís.ODecretonº3.298/1999,quedispõesobreaPolíticaNacional
para a Integração da Pessoa com Deficiência, define a educação especial como uma
modalidadetransversala todososníveisemodalidadesdeensino,orientandoasações
paraefetivaçãoda inclusão.Casoalgumapessoacomdeficiênciaoucomtranstornodo
espectroautistasejaselecionadoparaoreferidocurso,oInstitutoFederaldeBrasílialhe
darátodoapoioesuporte,garantindoqueseusdireitosprevistosnaLeino12.764,de27
dedezembrode2012 (LeidaPolíticaNacionaldeProteçãodosDireitosdaPessoacom
TranstornodoEspectroAutista)enaLeino13.146,de6dejulhode2015(LeiBrasileira
deInclusãodaPessoacomDeficiência).
A sensibilização da turma e dos docentes, técnicos administrativos, pessoal de
apoio,queinteragemcomoestudante,tantonodiaadia,quantopormeiodeatividades
90
paralelas,taiscomopalestrascolóquioseoutrasatividadessocioculturaissãoessenciais
paraqueaspessoasconheçamostiposdenecessidadesespecíficasapresentadas,tirem
suasdúvidasepossamcontribuircomaçõesinclusivasnacomunidade. Oscomponentescurricularestambémdevemseranalisadosàluzdashabilidadese
dificuldades específicas de cada estudante. Deve-se definir, com base no
acompanhamento do desenvolvimento estudantil, quais objetivos específicos são
essenciais e deverão ser focados em sua formação a fim de que o estudante tenha os
conhecimentosnecessáriosparaoexercícioprofissional.
91
REFERÊNCIAS
ABIMÓVEL (2006). Panorama do setor moveleiro no Brasil. Disponível em:<http://abimovel.com.br/panorama/menu/Panorama%202004%20mar%E7o%20V.0.4.4.pdf>.Acessoem:15desetembrode2010.
ABIMÓVEL(2009).<http://www.abimovel.com/>.Acessoem:22deoutubrode2010.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cadeia produtiva demadeira . AntonioMárcio Buainain eMário Otávio Batalha (Coord.). – Brasília : IICA :MAPA/SPA,2007.
BRASIL. Ministério da Indústria, Comércio e Turismo. Programa Brasileiro do Design.Brasília: CNI, Sebrae, 1997. Disponivel por meio de<http://www.mdic.gov.br/competitividade-industrial/design/o-programa-brasileiro-de-design-pbd>Acessadoem30denovembrode2018.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.Diagnóstico doDesignBrasileiro.Brasília:Apex-Brasil,CentroBrasilDesign,2014.
GORINI,A.P.F.PanoramadosetormoveleironoBrasilcomênfasenacompetitividadeexterna a partir do desenvolvimento da cadeia industrial de produtos sólidos damadeira.BNDES,Setorial,RiodeJaneiro:n.8,1998.50p
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DEMINAS GERAIS – INDI. A indústriamoveleiraemMinasGerais.MinasGerais.2003.69p
IPT. Prospectiva Tecnológica da Cadeia ProdutivaMadeira eMóveis. IPT - Divisão deProdutosFlorestais.SãoPaulo(2002).
SANTOS, R. M., PAMPLONA, T.; FERREIRA, M. J. B. Design na Indústria Brasileira deMóveis.ProjetoDesigncomoFatordeCompetitividadenaIndústriaMoveleira.ConvênioSEBRAE/FINEP/ABIMÓVELeFECAMP/UNICAMP/IE/NEIT.Campinas:Unicamp,1999.
SEBRAE. Plano de desenvolvimento preliminar: Arranjo produtivo local de madeira emóveisdoDistritoFederal.Brasília:SebraenoDistritoFederal,2007.
SINDIMAN. Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Distrito Federal.EstudodoMercadoMobiliáriodoDF–RelatórioFinal.Brasília,2007.
VALENÇA,A.C.V.;PAMPLONA,L.M.P.;SOUTO,S.W.OsnovosdesafiosparaaindústriamoveleiranoBrasil.BNDESSetorial,RiodeJaneiro,n.15,p.83-96,2002.
92
Apêndice
No empenho de consolidar as opiniões dos especialistas consultados, é que se
traçaumasíntesedoquefoicoletadoedebatido.
DeacordocomaAnaClaudiaMaynardes,professoradedesigndaUnB,ocurso
tem fundamento, desde que algumas questões sejam esclarecidas, sendo assim teceu
algunscomentáriosacercadoPerfil,eénessesentidoquequestiona"qualseriaoperfil
específicodoegressodoCursoSuperiordeTecnologiaemDesigndeProdutodoInstituto
Federal de Brasília? Em que esse egresso se diferenciaria daquele de qualquer outro
curso?Quaisseriamsuashabilidadesespecíficas?"Econsiderandoaindasuafaladeque
"Ocursodetecnólogoéumcursode“curta”duração,doisanos,etemcomoobjetivodar
umaformaçãomaisespecíficaeacelerada.Acreditoqueseriaumpoucodifícile,porque
não dizer, contraditório, focar em uma formação com um perfil não específico."
Concordando com as indagações feitas pela professora, seguiu-se então para a
justificativa e reflexões acerca do questionamento no seguinte sentido: A Comissão
acreditaquenossodiferencialéteramarcenariadoCampuscomosuportetecnológico.
Pois isso nos permite ter um curso prático e compacto. Faz-se necessário então
esclarecer que no início do Plano foi discutida a possibilidade de na nomenclatura
constar: ênfase em móveis (cremos ser esse um dos nossos diferenciais, além de ser
gratuito e de curta duração), porém o Catálogo Nacional do MEC tem nomenclatura
genérica,masaideiaéênfaseemDesigndeMóveis.
MarceloCoelhoédesignerdemóveissendoegressodaUnBnoDepartamentode
DesigneentendequeoperfildoegressodoCursoSuperiordeTecnologiaemDesignde
Produto está de acordo com as competências, responsabilidades e capacidades que o
Designer de Produto deve apresentar em exercício de sua função. Sendo assim,
acreditamos que devido à opinião de um designer que já atua como profissional a
propostasefortaleceparataldesafio.
Um dos convidados a participar desta consulta com certeza tem experiência
comprovadaquenossubsidieemnossasdiscussões,NicolaGorettiqueestátrabalhando
para duas escolas na Itália, e afirma que "muita coisa já está no teu texto, de todos
maneiraseudividoemcompetências"eassimdescreve: "Atravésdeuma formaçãode
93
forte componente experimental, o alunodeverá ser capazde refletir ao longode cada
etapa os conhecimentos adquiridos, a partir dos casos de êxito propostos durante o
curso,edosexercíciosindividuaisatéasexperiênciasgrupaiscomasdiferentesáreasde
conhecimento."Esegueafirmandoque"Ocursoplanejaestratégiasdeinvestigaçãopara
resolver temas centrados em questões funcionais, estéticas e de inovação e uso de
materiais.Oalunodeverásaberutilizarasmetodologiasdeinvestigaçãoadequadasque
definammelhorosaspectosculturaisdaprópriaépocaeasmensagenssocioculturaisque
caracterizem o produto e seu entorno. Nesse sentido deverá identificar os problemas
estéticos,funcionaisetecnológicosplanejadosduranteodesenvolvimentodosprojetos,
utilizandonovosmodelosde inovaçãoe fabricaçãodoproduto incluindoautilizaçãode
novos processos digitais. Deverá investigar e propor inovação tecnológica ao processo,
desenvolvendo experiências com grupos multidisciplinares e a inclusão de contextos
socioculturaisdiversos,aprimorandoestratégiassustentáveisepromovendoâmbitosde
negócios de sucesso." De acordo com as sugestões de Perfil que Nicola nos indica é
possível traçar um paralelo do que ainda precisamos refletir para que o Perfil aqui
propostopossaabarcartaisconceitos,porelelistados.QuandoCitaqueoprofissionala
ser formadodevedesenvolver "experiências comgruposmultidisciplinares e a inclusão
decontextossocioculturaisdiversos"concordamoseconsideramosquecadavezmaisse
tornaimportantearealizaçãodeprojetosintegradores,comofiodecondutadageração
deconhecimentoeprática,alémdetambémconsiderarqueaescoladevefazerpartede
umcontextosocioculturalmaisamplodoquesuasdependências,oquenos levaacrer
que devemos apostar com todas as fichas na Extensão comoumdos pilares para essa
formação.
BrunoPortoéprofessordedesigncomexperiênciatambéminternacional,assim
comoNicola.EagradeceaoIFBpela"oportunidadedecontribuircomodesenvolvimento
desta importante empreitada educacional de grande relevância para toda a região
CentroOestedopaís"Eprossegueafirmandoque"Deumaformageral,otextoreferente
aoPerfildoEgressodoCSTemDesigndeProdutomeparecebastantecorretoemsuas
informações",e cumprimentaaComissão.Poisacredita,entretanto, "queseveriamais
completooferecendoalgunssubsídiosquantoaatividadedodesignerdeprodutoemsi,
emboratenhacertezaqueestaconste,emdetalhes,deoutrostópicosdoPlanodeCurso.
94
Segue,portanto,umabrevesugestãodeinclusão:"(...)noexercíciodesuaatividade-a
constar,odesenvolvimentoprojetualdeobjetoseutilitáriostridimensionaisdestinadosà
produçãoemescalasindustrialouartesanal-considerandoaresponsabilidade(...)"Com
suas palavras assim Bruno segue: "Acrescento ainda que não sinto necessidade deste
Perfil do Egresso se apresentar mais específico quanto aos possíveis "segmentos
projetuais" (mobiliário doméstico, urbano, etc.) embora seja vantajoso que algumas
"linhas" a serem adotadas pelo curso (geralmente por vocação da região) figurem em
alguma outra parte do Plano de Curso. Nesse ponto trazemos a tona uma discussão
acerca do Perfil, pois se no caso da professora Ana Claudia, ela sugere um perfilmais
especialista, aqui no caso do Professor Bruno Porto, ele acredita que um perfil mais
genéricotambémpodetersuavalia.Nessesentidobuscamosumamistura,seéqueserá
possível, dar tanto destaque para um área específica, como a ênfase em móveis, já
descrita acima, quanto na apresentação de diversas oportunidades de segmentos
distintos como moda, objetos, luminárias, quando consideramos que as Disciplinas
Optativaspodemvir,juntamentecomasPesquisasemDesign,aofereceressearcabouço
maisgeneralistadaformaçãoBrunoéBacharelemDesenhoIndustrialpelaFaculdadeda
Cidade(RJ),EspecialistaemGestãoEmpresarialpelaUniversidadeCandidoMendes(RJ)e
MestreemComunicaçãopelaUniversidadedeBrasília. Foi coordenadoreprofessordo
CST em Design Gráfico do Centro Universitário IESB (DF) entre 2012-2017, tendo
lecionadotambémnoRafflesDesign Institute,emXangai,entre2006-2010enoCentro
UniversitáriodaCidade,noRiodeJaneiro,entre1996-2006.Atuoucomocuradorda12ª
e10ªBienaisBrasileirasdeDesignGráfico(Brasília2017eSãoPaulo2013)e integrouo
ColegiadoSetorialdeDesigndaSecretariadeCulturadoDistritoFederal(20014-2017),o
ConselhoConsultivodaADEGRAF-AssociaçãodosDesignersGráficosdoDistritoFederal
(2012-2017)eaComissãoAssessoradeÁreadeTecnologiaemDesignGráficodoEnade
(2015-2017).Atualmente integraosConselhosConsultivosdaAssociaçãodosDesigners
Gráficos–ADGBrasiledoComitêTiposLatinosBrasil,evivenaHolanda.
RaquelChaves épesquisadoraedesignermultidisciplinar, residenteemBrasília.
Seutrabalhoéfocadoemdesigneidentidadesobumaperspectivadaeconomiacriativae
estética contemporânea.Desde2016 faz parte do corpodiscentedoDepartamentode
Design da Universidade de Brasília, além de executar projetos independentes com
95
enfoque no fomento da atividade de design local. Com esse perfil de pesquisadora e
tendorealizadoumlevantamentodosprofissionaisdedesignnoDF,acreditaqueocurso
seapresentacomoumpotencialinstrumentoformadorparaaconsolidaçãodosetor.
Fernanda Messiais, é Arquiteta e Urbanista, Mestre em Desenvolvimento
Sustentávelealunadepós-graduaçãoArquiteturaeUrbanismo/UnB-Doutorado.Além
disso é Professora na Universidade Paulista em Brasília e Consultora em Economia
Criativa, Cidade Criativa, Sustentabilidade e Design. Uma importante pesquisadora do
designbrasileiro,játendosidoinclusive,coordenadoradoProgramaBrasileirodeDesign
do Governo Federal também se colocou à disposição para o debate acerca do nosso
desafioeafirmaque:"Aespecialidadeemprodutoaindacarecedecursosespecíficosno
DF,comexceçãodocomplexodamoda".Eassimcomocontribuição,elasugere"incluir
noperfil do egressoo conhecimentoda cadeia produtivadodesigndeprodutos e dos
setores produtivos que venham a ser privilegiados na formação, como móveis, por
exemplo,queaquinoDFtrabalhacomdiferentestiposdeinsumosalémdamadeira,que
é predominante."Dando continuidade a esse raciocínio acercadaCadeia Produtiva ela
mencionaque"Alémdoconhecimentodasrespectivascadeiasprodutivasenvolvidaseda
cadeiaprodutivadodesign, sugiro aindaquea formação contemple a interação coma
indústria,apartirdapromoçãodeaçõesentreIFBeempresa,porexemplo.Aindústriano
DFaindaprescindedesensibilidadeparaopotencialdeagregaçãodevalordodesigna
suaprodução,quepodeacontecer tantona inovaçãodeprodutoquantodeprocessos.
Essepotencialtalvezpossaserativadopelocurso,emespecialpeloingressodeBrasíliana
RededeCidadesCriativasdaUnesconacategoriadeDesign.EssaRedeinternacionalabre
umaavenidadeoportunidadesàcidade -quecarecedemobiliáriourbanoadequadoe
queacaraterizecomoidentidade,comoacabinetelefônicadeLondres,porexemplono
caso -, aos designers e à industria, que pode ser protagonista e se beneficiar
sobremaneira tanto pela popularização do design em outros setores - gastronomia,
museologiaetc.-quantopelapromoçãoconjuntadesetoresegovernosobreaprodução
local.”SeesseéopensamentodeFernanda,épossívelunirvozesnosentidodequeoIFB
cadavezmaisvemseconsolidandocomoumainstituiçãoqueacreditanopotencialque
geraaintegraçãocotidianaentreensino,pesquisaeextensão.Eénesseformatoqueesse
96
curso se pretende formar, e se ampliar demodo que estejamos presente demaneira
ativaenquantosociedade.
MarceloBilac,queédesigner,empresárioeprodutordemóveis,comexperiência
no mercado e em especial na participação na Feira de Milão, uma das principais
referênciasmundiaisdoDesign.Eaocolaborarcomessaconsultanoscongratulacomas
seguintes palavras: “Primeiramente, parabenizo o projeto do curso superior de
TecnologiaemDesigndeProduto.”Esegueafirmandoque“Operfildeegressoseencaixa
perfeitamente as necessidades do mercado. Em visitas quê realizei a unidade IFB
Samambaia-DF, observei que osmétodos e processos de aprendizado sãomodernos e
voltados às novas realidades tecnológicas.” E conclui se colocando “à disposição para
contribuirnoquefornecessárioaoprojeto”.
OProfessor JoseAirtondaCosta,doUniCeub,nodepartamentodeArquitetura,
nossugereaseguintecomplementaçãoaotextodoPPC:“OCursotemcomoobjetivo,a
partirdeseuprocessodidático-pedagógico, desenvolverumconjuntodecompetências
que capacite o egresso a criar, planejar e executar projetos e protótipos, assim como
peçasprontasdedesigndeproduto,utilizando-se,demateriaisetecnologiasdisponíveis
oudenovas tecnologias para a consolidaçãode suas criações.O egressopoderá ainda
desenvolver pesquisas que envolvam a utilização de novos materiais e, ou de novas
tecnologias de maneira a contribuir com o desenvolvimento da área de atuação. É,
portanto, um profissional habilitado no planejamento, organização, direção e controle
dasatividades ligadasaoprojetodeprodutoedeveráempreenderacarreirade futuro
DesignerdeProdutocomasseguintescaracterísticas.
-Éticaprofissional;
-Responsabilidadesocial;
- Formação técnica e científica capaz de lhe propiciar competente atuação no
mercado;
-Entendimentodequeseutrabalhodevecontribuirparaobemdasociedade;-
Entendimentodanecessidadedecontínuoaperfeiçoamentoprofissional;
- Autonomia profissional e intelectual para propor soluções que demandem,
dentrode sua formação,aelaboraçãoeodesenvolvimentode projetosqueabranjam
97
aspectos do ambiente humano e que o leve a enfrentar questões socioeconômicas e
ambientais.
COMPETÊNCIASEHABILIDADES
Como consolidação do perfil profissional do egresso, sua formação durante o
Cursodeveráresultarnodesenvolvimentodasseguinteshabilidadesecompetências:
-Capacidaderesoluçãodeproblemasnasdiversasáreasdeatuação;
- Adquirir competência tecnológica atualizada que atenda as necessidades do
mercadoatual;
- Permitir o desenvolvimento de métodos projetuais com foco em pesquisa e
concepçãodenovastecnologiasesoluçõesconstrutivas;
-Capacidadedetrabalhoemgrupoeliderança;
-Capacidadedeentendimentodedemandasdecriaçãodenovosprodutospara
atender à necessidades novas que por ventura possam surgir a partir do progressivo
desenvolvimentodatecnologia;
- Capacidade de desenvolvimento de processos criativos que resultem em
produtosquecontemplemaspectosdesegurançadousuário,durabilidadedosmateriais
empregadosecuidadocomomeioambiente.
Para resposta a tal sugestão dada pelo Professor, é possível afirmar que, tais
sugestõesconvergemparaoPlanodecursoemquestão,demodoqueoqueésugerido
peloprofessorjávemsendocontempladocomoconteúdodoplanoenosdáacertezade
queestamosnorumoqueosegmentodemanda.
Aciole Félix, designer, profissional que semostrou fundamental nesseprocesso,
hojepresideaADEPRO,AssociaçãodeDesignerdeProdutodoDF.Suaparticipaçãovem
ocorrendo desde o início do PPC tendo se colocado a disposição para colaborar e
expressou seus argumentos indo de acordo com o que nos afirma o professor Bruno
Porto,dequeumfatorinteressantepodeserageneralizaçãodoPerfil,considerandoque
podemos,nodecorrerdocurso,oIFBpodeestimularaformaçãodedesignersdemóveis,
demoda, de objetos, de interiores, ou outras áreas que despertemo interesse desses
educandos.Naocasião,Aciolesemanifestouafavordainiciativaeacreditaque,alémdo
98
IFB poder oferecer esse perfil genérico, pode também favorecer a especialização.
Considerandosuasinstalações,queapresentamumLaboratóriodeProduçãoMoveleira,
é possível direcionar atividades para que esses educandos tenham a oportunidade
tecnológica de desenvolver seu conhecimento a partir de vivências práticas em
Laboratório com quadro docente que abrange as áreas de criação, pesquisa,
instrumentalização, produção e desenvolvimento de senso crítico. Aciole vem antes
mesmodestaConsultaparticipandoemnossasatividadespedagógicascomopalestrante
apresentandopossibilidadesdemercadoesuaexperiênciacomodesignereagoracomo
diretordaADEPRO.
CaetanaFranarin,TurismólogadeformaçãoeespecialistaemGestãoeMarketing
doTurismoeemDesenvolvimentoSustentáveleDireitoAmbientalpelaUniversidadede
Brasília, assumiu no início de 2018, a Secretária Adjunta de Turismo do Governo do
DistritoFederal,ondeatuoudesde2015,comoSubsecretáriadeProdutosePolíticasdo
Turismoe,naoportunidade,organizouoreceptivoturísticodosJogosOlímpicosde2016;
E com issocoordenouaelaboraçãodoPlanodeTurismoCriativodacidadedeBrasília,
assimcomoaelaboraçãododossiêdecandidaturadeBrasíliaàRededeCidadesCriativas
da UNESCO, que veio a consagrar Brasília Cidade Criativa do Design. Sendo hoje
personagem determinante no DF para a consolidação desse título Caetana afirma que
estádeplenoacordocomoperfilsugeridoparaoegressodocursosuperiordetecnologia
emDesigndeProdutos.
Consideraçõesfinais:
Apartirdestaconsultafoipossívelaferirqueocursoaquipropostotemfundamento,e
que pode vir a se tornar um ponto forte e de referência para o fortalecimento do
segmentodedesign,nãosónoDF,mastambémnaregiãoCentro-oeste,postoquenão
foiencontradainiciativasemelhante.Deacordocomaopiniãodosespecialistas,mesmo
queemalgunsmomentoscontrastante,acredita-seentãoqueoPPCemelaboraçãotem
potencial para se firmar e cada vez mais o IFB participar da formação de novos
profissionaisnoDistritoFederal.Alémdissooquetambémfortaleceessainiciativafoia
quantidade de especialistas, que atenderam a nossas questões, e não só atenderam
99
nessemomento,comosecolocaramadisposiçãoparacolaborareavaliaremquepontos
ocursopodemelhorar,naocasiãodesuaexecução.