PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA...

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS SÃO BENTO DO SUL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO SÃO BENTO DO SUL/SC MAIO/2016 1

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EMLOGÍSTICA SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO

SÃO BENTO DO SUL/SCMAIO/2016

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SONIA REGINA DE SOUZA FERNANDESREITORA

JOSEFA SUREK DE SOUZAPRÓ-REITORA DE ENSINO

SAMUEL HENRIQUE WERLICHDIRETOR-GERAL DO CAMPUS SÃO BENTO DO SUL

CLÉCIO LUCIANO DE ANDRADEDIRETOR DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

ALINE BUSS CARDOSODIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

São Bento do Sul, 02 de maio de 2016.

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.....................................................................5

2. IDENTIFICAÇÃO GERAL DO CURSO...........................................6

3. HISTÓRICO DO IFC – CAMPUS SÃO BENTO DO SUL....................8

4. JUSTIFICATIVA DA CRIAÇÃO DO CURSO....................................9

5. OBJETIVOS DO CURSO...........................................................12

5.1. OBJETIVO GERAL...............................................................................12

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................12

6. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO CURSO............13

6.1. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS.................................................................13

6.2. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS...............................................................13

7. RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA.................................................15

7.1. INTERDISCIPLINARIDADE..................................................................15

8. PERFIL DO EGRESSO.............................................................16

9. CAMPO DE ATUAÇÃO.............................................................17

10. FORMA DE ACESSO AO CURSO.............................................17

11. MATRIZ CURRICULAR..........................................................18

12. EMENTÁRIO........................................................................19

13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM.......................................................................30

13.1. RECUPERAÇÃO PARALELA...............................................................31

14. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO.....................................32

15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)........................32

16. ESTÁGIO CURRICULAR.........................................................32

16.1. ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR........................................33

16.2. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR.......................33

16.3. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO..........................................................34

17. LINHAS DE PESQUISA..........................................................35

18. AÇÕES DE EXTENSÃO..........................................................35

19. ATIVIDADES DO CURSO.......................................................35

19.1. GRUPO DE ESTUDOS......................................................................35

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19.2. PRÁTICA SUPERVISIONADA.............................................................35

20. DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE DISPONÍVEL......................36

21. DESCRIÇÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO DISPONÍVEL..............................................................................................36

22. DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL.....................37

22.1. BIBLIOTECA....................................................................................39

22.2. ACESSIBILIDADE.............................................................................39

23. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMA...................................................40

REFERÊNCIAS..........................................................................41

ANEXOS..................................................................................43

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1. APRESENTAÇÃO

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, criados pormeio da Lei nº 11.892/2008, constituem um novo modelo de instituição deeducação profissional e tecnológica que visa responder de forma eficaz, àsdemandas crescentes por formação profissional, por difusão deconhecimentos científicos e tecnológicos e de suporte aos arranjosprodutivos locais.

Presente em todos os estados, os Institutos Federais contêm areorganização da rede federal de educação profissional, oferecendoformação inicial e continuada, ensino médio integrado, cursos superioresde tecnologia, bacharelado em engenharias, licenciaturas e pós-graduação.

O Instituto Federal Catarinense (IFC) resultou da integração dasantigas Escolas Agrotécnicas Federais de Concórdia, Rio do Sul e Sombriojuntamente com os Colégios Agrícolas de Araquari e de São Bento do Sulaté então vinculados à Universidade Federal de Santa Catarina. A esseconjunto de instituições somaram-se a recém-criada unidade de Videira eas unidades avançadas de Blumenau, Luzerna, Ibirama e Fraiburgo.

O IFC possui atualmente 15 Campi, distribuídos nas cidades deAbelardo Luz, Araquari, Blumenau, Brusque, Concórdia, Fraiburgo, Ibirama,Luzerna, Rio do Sul, Santa Rosa do Sul, São Bento do Sul, São Francisco doSul, Sombrio e Videira, além de uma Unidade Urbana em Rio do Sul e daReitoria instalada na cidade de Blumenau.

O IFC oferece cursos em sintonia com a consolidação e ofortalecimento dos arranjos produtivos locais, estimulando a pesquisa eapoiando processos educativos que levem à geração de trabalho e renda,especialmente a partir de processos de autogestão.

Para que os objetivos estabelecidos pela lei 11.892/2008 sejamalcançados faz-se necessário a elaboração de documentos que norteiemtodas as funções e atividades no exercício da docência, os quais devemser construídos em sintonia e /ou articulação com o Plano deDesenvolvimento Institucional - PDI e o Projeto Político PedagógicoInstitucional - PPI, com as Políticas Públicas de Educação e com asDiretrizes Curriculares Nacionais.

Nessa perspectiva, o presente documento tem o objetivo deapresentar o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em LogísticaSubsequente ao Ensino Médio, com o intuito de justificar anecessidade institucional e demanda social, considerando o Projeto PolíticoPedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional(PDI) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense.

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2. IDENTIFICAÇÃO GERAL DO CURSO

DENOMINAÇÃO DOCURSO

Curso Técnico em Logística Subsequente ao Ensino Médio

EIXO TECNOLÓGICO Gestão e NegóciosCOORDENADOR Samuel Henrique Werlich: Professor de Ensino

Básico, Técnico e Tecnológico. Titulação: Mestre em Engenharia de Produção. CPF 006.201.039-57. Regimede Trabalho: Dedicação Exclusiva. Telefone: (47) 3626-7332. E-mail: [email protected];

NÚCLEO DOCENTEBÁSICO

Samuel Henrique Werlich: Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Titulação: Mestre em Engenharia de Produção. CPF 006.201.039-57. Regimede Trabalho: Dedicação Exclusiva. Telefone: (47) 3626-7332. E-mail: [email protected]; Fabio Muchenski: Professor de Ensino Básico, Técnicoe Tecnológico. Titulação: Mestrado. CPF 034.428.089-60. Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva. Telefone:(47) 3626-7332. E-mail: [email protected]; Cristhiane Guertler: Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Titulação: Mestrado. CPF 042.689.569-05. Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva. Telefone: (47) 3626-7332. E-mail: [email protected]; Karine Arend: Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Titulação: Doutorado. CPF 657.442.419-49. Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva. Telefone:(47) 3626-7332. E-mail: [email protected]; Gilberto Cechella: Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Titulação: Mestrado. CPF 344.657.159-00. Regime de Trabalho: 20h. Telefone: (47) 3626-7332. E-mail: [email protected]; Hernandes Vivan Eichenberger: Professor de EnsinoBásico, Técnico e Tecnológico. Titulação: Mestrado. CPF 053.558.389-36. Regime de Trabalho: 20h. Telefone: (47) 3626-7332. E-mail: [email protected]. edu.br; Rosana da Silva Cuba: Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Titulação: Mestrado. CPF 216.708.928-75. Regime de Trabalho: 20h. Telefone: (47) 3626-7332. E-mail: [email protected]; Andressa Graziele Brandt: Técnica em Assuntos Educacionais. Titulação: Mestrado. CPF 004.226.270-46. Regime de Trabalho: 40 horas. Telefone: (47) 2104-0810. E-mail: andressa@ ifc-camboriu.edu.br;

MODALIDADE PresencialGRAU SubsequenteTITULAÇÃO Técnico em Logística

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LOCAL DE OFERTA Instituto Federal de Educação, Ciência e TecnologiaCatarinense – Campus São Bento do SulRua Paulo Chapiewsky, nº 931. Bairro Centenário, SãoBento do Sul. Santa Catarina. CEP 89283-063.Telefone/Fax: (47) 3626–7332E-mail: [email protected]: http://saobentodosul.ifc.edu.br

TURNO Noturno – 18h30 às 22h30NÚMERO DE VAGAS 40 vagasCARGA HORÁRIA DOCURSO

Carga horária: 810 horasEstágio Supervisionado: 120 horasCarga horária total: 930 horas

PERIODICIDADE Oferta de vagas anualPERÍODOS 3 semestres para integralização do curso pela

InstituiçãoLEGISLAÇÃO Legislações vigentes para o curso:

a) Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;b) Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta a LDB;c) Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de Julho de 2010, que define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica;d) Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e,e) Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de Setembro de 2012, que Define Diretrizes Curriculares Nacionais paraa Educação Profissional Técnica de Nível Médio;f) Resolução IFC/CONSUPER nº 084/2014, que trata da Organização Didática dos Cursos Técnicos;g) Projeto Político Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense;h) Lei nº 11.741/2008, altera dispositivos da Lei no 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica;i) Lei nº 11.892/2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências;j) Lei nº 11.788/2008, dispõe sobre o estágio de estudantes; k) Resolução CNE/CEB nº 1, de 03 de Fevereiro de 2005, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais

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definidas pelo Conselho Nacional de Educação para Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica denível Médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004.l) Resolução CNE/CEB nº 4 de 06 de Junho de 2012, que dispõe sobre alteração na Resolução CNE/CEB nº 003/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos .

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3. HISTÓRICO DO IFC – CAMPUS SÃO BENTO DO SUL

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense –Campus São Bento do Sul, surgiu da união dos esforços entre o poderpúblico e a iniciativa privada que ofereceram o ambiente propício para queo anseio da comunidade por mais conhecimento, informação ecrescimento profissional pudessem ser concretizados.

A partir de 2012 a Prefeitura Municipal de São Bento do Sul articuloujunto a Incubadora Tecnológica de São Bento do Sul (Itfetep) a doação deuma área de 42.547,18 m² dentro do Parque Científico e Tecnológico deSão Bento do Sul no bairro Centenário, onde já encontravam-se a própriaITFETEP; e outras instituições de ensino como a UDESC; o SENAI; e aSOCIESC.

Os trabalhos de terraplanagem iniciaram em janeiro de 2014 e olançamento da pedra fundamental foi em 25 de abril daquele mesmo ano.A obra teve um custo total que ultrapassou 15 milhões de reais, valor estegasto com a área construída que possui 5.814 m² e com outros gastosrelativos a aditivos de melhorias; o projeto conta com Guarita, Ginásio deEsportes, Cantina/Refeitório, Laboratórios Especiais, Biblioteca, Auditório edois Prédios com dois pavimentos que abrigam as salas de aula, oslaboratórios de informática, as salas de professores e os departamentosonde são desenvolvidas as atividades técnico administrativas epedagógicas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão.

O início das atividades pedagógicas serão marcadas pela oferta de 3cursos técnicos no 2º semestre letivo de 2016, na modalidadesubsequente, período noturno, momento em que a instituição oferecerá acomunidade os cursos: Técnico em Qualidade, Técnico em Logística eTécnico em Defesa Civil.

No ensino médio integrado foi planejado o lançamento de 3 cursostécnicos com início para o primeiro semestre letivo 2017, sendo estes oscursos: Técnico em Automação Industrial, Técnico em Informática e Técnicoem Segurança do Trabalho.

No que se refere a cursos superiores, nosso planejamento visaofertar a partir de 2017 a Licenciatura em Matemática, Engenharia emControle e Automação e a Engenharia da Computação.

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4. JUSTIFICATIVA DA CRIAÇÃO DO CURSO

O Estado de Santa Catarina está localizado na região sul do Brasil,possui uma superfície de 95.318,301 km² e cerda de 6,1 milhões dehabitantes. O PIB catarinense é o sétimo do Brasil, registrando, em 2010,R$ 152,482 bilhões. O setor secundário participa com 32,8%, o terciáriocom 59,0% e o primário com 8,2%. Dentro do setor secundário, aparticipação da indústria de transformação é de 22,3% e a da construçãocivil é de 5,2% (IBGE, 2010). Santa Catarina é o segundo estado commaior participação da indústria no PIB a participação do setor secundário eterciário na formação do PIB mostra a importância do diversificado parquefabril para o estado, que emprega de 594 mil trabalhadores, e contribuipara que o estado seja o 6º maior exportador do país.

A economia industrial de Santa Catarina é caracterizada pelaconcentração em diversos APLs, o que confere ao estado padrões dedesenvolvimento equilibrado entre suas regiões: cerâmico, carvão,vestuário e descartáveis plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste;têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas eequipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções emobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na Capital.Embora haja essa concentração por região, muitos municípios estãodesenvolvendo vocações diferenciadas, fortalecendo vários segmentos deatividade. A indústria de base tecnológica, além de estar presente naGrande Florianópolis, também se destaca em Blumenau, Chapecó,Criciúma e Joinville.

A região norte do estado, que é formada por 26 municípios,possui o 3º maior polo industrial da região sul, o qual responde por quantiasignificativa das exportações catarinenses. Para atender a esse complexoinstalou-se na região um grande número de empresas do setor metal-mecânico, madeira/móveis, têxtil, cerâmico, etc. e que se pode dizer quesão carentes do suporte técnico de automação industrial.

Atualmente o primeiro setor no movimento econômico do munícipiode São Bento do Sul é o setor metal-mecânico (metalurgia, máquinas eequipamentos, produtos de metal) com 20,52% de participação, seguidopelo o setor moveleiro (madeira e móveis), que tradicionalmente semprefoi o primeiro no movimento econômico, mantém a segunda posição com14,71% de participação. A indústria representa 66,03% do movimentoeconômico conforme o valor adicionado, o comércio 12,74% e o setor deserviços 7,35%. (ACISBS, 2014).

O APL madeira/móveis da região do Planalto Norte de SantaCatarina, já foi considerado o maior polo exportador de móveis do Brasil. Aregião do Alto Vale do Rio Negro compreendida pelos municípios deCampo Alegre, Rio Negrinho e São Bento do Sul, somavam em 2008aproximadamente 40% das exportações nacionais de móveis acabados.(BRASIL, 2008).

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Tradicionalmente os contratos das empresas do setor moveleiro como mercado externo da região são fixados em dólar e com a crise e adesvalorização da moeda americana, o dólar passou a valer em real, cadavez mais abaixo do que as indústrias necessitariam para ter lucro, ou pelomenos, não ter prejuízo com suas exportações. Para muitos empresários acrise foi acentuada e rápida, não havendo muito tempo para se buscarnovas alternativas. Mais caro no exterior, o produto catarinense não foipáreo para o baixo custo daqueles fabricados na China, o que derrubou asexportações e comprometeu a sobrevivência das indústrias do APL.

Em março de 2007 iniciou-se construção e elaboração do projeto doAPL Madeira/Móveis envolvendo várias instituições de ensino, 59indústrias moveleiras na sua elaboração direta e tendo sua aprovação portodas as indústrias moveleiras, em agosto de 2007, no Fórum do APLMadeira/Móveis do Alto Vale do Rio Negro. Este projeto teve comoobjetivo: “desenvolver a competitividade dos empreendimentos queatuam no APL da Região do Alto Vale do Rio Negro, fortalecendo a atuaçãonos mercados interno e externo de forma integrada, inovadora esustentável”.

Atualmente as empresas buscam a excelência nos serviços deentrega e distribuição. Como existem poucos profissionais capacitadospara exercer essas atividades, o curso proposto procura preencher essalacuna, formando pessoal que tenha habilidades que permitam aminimização dos custos operacionais, desenvolvendo maior eficiência nosprocessos de transporte, armazenagem e movimentação de cargas,tornando as empresas mais produtivas e lucrativas num mercadoglobalizado.

A redução dos custos é, sem dúvida, uma das maiores preocupaçõesde todos os administradores e proprietários de empresas. Para atingir esseobjetivo, a análise aprofundada dos componentes de custo é fundamental.O custo de distribuição em um país de dimensões continentais como oBrasil é sempre alto, e por isso, a distribuição física tem merecido atençãoespecial na estratégia das empresas.

Grandes centros de distribuição são construídos, serviços detransportes são terceirizados e pessoal qualificado é procurado pelasempresas. Essa é a atual realidade da Logística no país, especialmente nasregiões mais industrializadas.

Em São Bento do Sul, devido ao volume de carga através deoperações de exportação e importação, profissionais com conhecimentosde Logística são necessários para trabalhar diretamente nas empresasexportadoras, nos armazéns, nas transportadoras, nos terminais, etc. Comesse cenário, o IFC Campus São Bento do Sul criou o curso Técnico emLogística, cuja estrutura curricular permite realizar todo o planejamentoestratégico das operações de logística necessárias para um processoeficaz de distribuição dos produtos.

A Resolução CNE/CEB nº 4, de 06 de Junho de 2012 (Anexo 1) doConselho Nacional de Educação (CNE), dispõe sobre a nova versão do

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Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, apresentando oCurso Técnico em Logística com carga horária de 800 horas (Anexo 2).

Segundo levantamentos realizados não existe o curso Técnico emLogística público, gratuito e de qualidade na região. Desta forma oprofissional formado pelo IFC – Campus São Bento do Sul pode vir a supriras carências identificadas aplicando os seus conhecimentos em diversosramos empresariais, desenvolvendo principalmente atividades deimplementação de sistemas e auditoria da qualidade, metodologias deprojetos, aplicar as ferramentas da qualidade nos processos produtivosorganizacionais, de forma a garantir a produtividade, qualidade esegurança.

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5. OBJETIVOS DO CURSO

5.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo geral do Curso Técnico em Logística é:

“Habilitar o profissional para planejar, executar econtrolar as operações dos processos logísticos,atendendo a suprimentos, produção e distribuição debens e serviços, de acordo com procedimentos e normastécnicas, ambientais, de qualidade, de saúde esegurança no trabalho.”

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos do Curso Técnico em Logística formar umprofissional capaz de:

a) Utilizar os recursos da instituição de forma eficiente e eficaz; b) Exercer um canal entre a instituição, clientes e fornecedores de

modo a otimizar a geração de valor da cadeia logística; c) Sugerir aprimoramento do fluxo de produtos, processos e

informações; e d) Subsidiar e executar atividades nas áreas de produção, serviços e

logística que busquem a otimização de capital de giro ou amaximização do retorno sobre os investimentos.

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6. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO CURSO

6.1. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

São princípios filosóficos norteadores da Educação Profissional deNível Técnico, especificamente para o Curso Técnico em Logística,essencialmente, aqueles enunciados e transcritos abaixo pelo Artigo 3º daLDB, referentes a toda a Educação Escolar, ou seja:

e) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;f) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;g) Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;h) Respeito à liberdade e apreço à tolerância;i) Coexistência harmônica de instituições públicas e privadas de

ensino;j) Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;k) Valorização do profissional da educação escolar;l) Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino;m)Garantia de padrão de qualidade;n) Valorização da experiência extraescolar e,o) Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas

sociais.

6.2. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Dentre as diversas abordagens acerca da Educação, existemalgumas concepções do processo de ensino e aprendizagem, como oinatismo, o ambientalismo e o sócio-histórico. Cada uma delas, emboranão estanques, implicam grandes diferenças no processo de ensino eaprendizagem.

De acordo Rego (2005) a abordagem inatista (apriorista ou nativista)se baseia na crença de que as capacidades básicas de cada ser humano jáse encontram praticamente prontas no momento do nascimento oupotencialmente determinadas e na dependência do amadurecimento parase manifestar. Nesta concepção, a educação está relacionada com a fasedo desenvolvimento individual, dependendo das habilidades inatas. Aspráticas pedagógicas são espontaneístas, pouco desafiadoras e aaprendizagem depende basicamente do aluno. Desta forma, a escolaexime-se da responsabilidade da aprendizagem e a avaliação ocorre comoinstrumento de controle. Além disso, não existe uma contextualizaçãosocial com o cotidiano, pelo contrário, o professor detém a palavra e oaluno apenas recebe a informação.

Ainda conforme a autora, outra abordagem, a ambientalista(associacionista, comportamentalista ou behaviorista), que é baseada na

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filosofia empirista e positivista, o desenvolvimento e a aprendizagem seconfundem e ocorrem simultaneamente, isto é, se baseia na experiênciacomo fonte de conhecimento. Nesta concepção, a escola tem não somenteo poder de formar e transformar o indivíduo, como também o papel decorrigir problemas sociais. Entretanto, assim como na concepção anterior,os conteúdos e procedimentos didáticos não precisam ter relação com ocotidiano do aluno e muito menos com as realidades sociais, assim comoas práticas pedagógicas são espontaneístas. A aprendizagem nestaconcepção está centrada na competência do professor, que detém oconhecimento. Valoriza-se o trabalho individual e suas implicações(atenção, concentração, esforço, disciplina) e a repetição. As avaliaçõesnesta concepção pedagógica são periódicas, predominando amemorização.

A abordagem sócio-histórica para Rego (2005) baseia-se nomaterialismo dialético, considerando o desenvolvimento da complexidadeda estrutura humana como um processo de apropriação pelo homem daexperiência histórica e cultural. Nesta concepção, as práticas pedagógicaspartem daquilo que o indivíduo já conhece e mediado pelo professor,possibilita a ampliação e a construção de novos conhecimentos. Assim, aadoção do método e a avaliação da aprendizagem, devem considerar queo organismo e o meio exercem influência recíproca, e desta forma, obiológico e o social não podem ser dissociados.

Considerando as especificidades do curso e a premissa de que ohomem se constitui como ser social a partir das interações sociais,culturais e históricas e, portanto, como alguém que transforma e étransformado nas relações produzidas pela cultura, abre-se rico espaço deinterações entre sujeitos. Assim, o outro tem papel fundamental, mas paraque exista apropriação do novo conhecimento, também é necessário queexista a internalização, ou seja, a transformação dos processos externos,onde há a reconstrução da atividade. O desenvolvimento humano seprocessa na direção do social para o individual; implica na ação partilhada,pois é através dos outros que são estabelecidas as relações entre sujeito eobjeto de conhecimento.

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7. RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

A relação entre a teoria e prática tem a finalidade de fortalecer oconjunto de elementos norteadores da aquisição de conhecimentos ehabilidades, necessários à concepção e à prática da profissão, tornando oprofissional eclético, crítico e criativo para a solução das diversassituações requeridas em seu campo de atuação.

A dinâmica de oferta de aulas práticas para cada componentecurricular da matriz curricular deverá estar contemplada em cada plano deensino, sendo estas de responsabilidade do professor da mesma e com oacompanhamento do setor pedagógico. A estrutura existente dainstituição possibilitará por meio de seus laboratórios didáticos e depesquisa, a execução das atividades práticas previstas no plano de ensino.

7.1. INTERDISCIPLINARIDADE

Para avançar na direção da interdisciplinaridade, ou das atividadesintegradoras, as disciplinas de cada semestre deverão ser programadasem conjunto com os docentes de todas as componentes curriculares dosemestre, buscando:

a) Planejamento de atividades de ensino, pesquisa e extensão;b) Melhor utilização dos laboratórios;c) Evitar sobreposição de conteúdos;d) Estabelecer a complementaridade entre as disciplinas;e) Uniformizar critérios de avaliação;f) Maior eficiência no aproveitamento de aulas práticas e visitas

técnicas que envolvem o trabalho em estabelecimentos externos à instituição;

g) Realização de seminários temáticos e ciclos de palestras;h) Contemplar a contextualização, programando conteúdos que

enfoquem áreas específicas de interesse do curso como as questões ambientais, sociais, sustentabilidade, regionais, produtivas, dentre outras;

i) Discutir e implementar ações integradas na viabilização da realização do estágio supervisionado, quando os temas descritos no relatório, estiverem relacionados com as componentes curriculares.

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8. PERFIL DO EGRESSO

Os cursos de formação profissional técnica e tecnológica sãodelimitados dentro de categorias com características comuns,denominadas Eixos Tecnológicos. O eixo tecnológico de interesse para ocurso estabelecido no presente documento é conhecido como “GESTÃO ENEGÓCIOS” que, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (Anexo 2)estabelece as suas atribuições::

“Compreende tecnologias associadas aosinstrumentos, técnicas e estratégias utilizadas nabusca da qualidade, produtividade ecompetitividade das organizações. Abrange açõesde planejamento, avaliação e gerenciamento depessoas e processos referentes a negócios eserviços presentes em organizações públicas ouprivadas de todos os portes e ramos de atuação.Este eixo caracteriza-se pelas tecnologiasorganizacionais, viabilidade econômica, técnicas decomercialização, ferramentas de informática,estratégias de marketing, logística, finanças,relações interpessoais, legislação e ética.Destacam-se, na organização curricular destescursos, estudos sobre ética, empreendedorismo,normas técnicas e de segurança, redação dedocumentos técnicos, educação ambiental, alémda capacidade de trabalhar em equipes cominiciativa, criatividade e sociabilidade”. (BRASIL,2015).

Enquadram-se neste eixo tecnológico as seguintes formaçõesprofissionais:

• Técnico em Logística;• Técnico em Qualidade; entre outros.

Ainda de acordo com o CNCT, o Técnico em Logística aplica osprincipais procedimentos de transporte, armazenamento e logística.Executa e agenda programa de manutenção de máquinas eequipamentos, compras, recebimento, armazenagem, movimentação,expedição e distribuição de materiais e produtos. Colabora na gestão deestoques. Presta atendimento aos clientes. Implementa os procedimentosde qualidade, segurança e higiene do trabalho no sistema logístico.

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9. CAMPO DE ATUAÇÃO

De acordo com o CNCT, os possíveis campos de atuação do Técnico em Logística são instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

O profissional formado pelo IFC estará apto para avaliar, projetar eimplementar sistemas de transporte, armazenamento, compras desuprimentos, distribuição e entrega de produtos nas mais diversasempresas, de forma econômica, rápida e segura. Pode atuar nos setoresde controladoria, coordenação, expedição e almoxarifado e nos diversossegmentos da logística. Pode administrar as redes de distribuição,acompanhar os processos de compra, identificar fornecedores, negociar eestabelecer as formas de entrega e ainda determinar o meio de transportea ser utilizado. Também realiza o cálculo do frete e define a embalagemque será usada para preservar o produto. Faz o acompanhamento depedidos e controla os estoques.

Ressalta-se que, como um curso de formação para uma novacategoria profissional, a profissão de Técnico em Logística ainda nãopossui regulamentação em nenhum Conselho Federal Profissional e/ouConselho Regional Profissional. Porém, já existe código da ocupação (CBO)nº 3911-15 no MTE, cuja descrição da ocupação é:

“Planejam, controlam e programam a produção,controlam suprimentos (matéria-prima e outrosinsumos). Planejam a manutenção de máquinas eequipamentos. Tratam informações em registros decadastros e relatórios e na redação de instruçõesde trabalho.”

10. FORMA DE ACESSO AO CURSO

São requisitos de acesso para os interessados no Curso Técnico emLogística Subsequente ao Ensino Médio:

a) Ter concluído o Ensino Médio e ser aprovado no processo seletivodo IFC, de acordo com as normas definidas pela Instituição emedital; ou

b) Ter concluído o Ensino Médio e ter participado de outra forma deingresso ou acesso proposta pela Instituição em edital.

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11. MATRIZ CURRICULAR

O Curso Técnico em Logística Subsequente ao Ensino Médio segue osprincípios e finalidades da educação profissional contidos na Lei nº9.394/1996 e no momento de elaboração deste projeto de criação decurso, pautou-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educaçãoProfissional Técnica de Nível Médio, as Resoluções CNE/CEB nº 2, de 30 dejaneiro de 2012 e a CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de 2012.

1º SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULARCARGA

HORÁRIAGestão de Pessoas 30 horasInformática Aplicada 60 horasSegurança do Trabalho 60 horasFundamentos da Qualidade 30 horasAdministração da Produção 30 horasCadeia de Suprimentos 60 horasTOTAL 270 horas

2º SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULARCARGA

HORÁRIAFundamentos de Comércio Exterior 60 horasGestão de Transportes 30 horasMatemática Aplicada (Estatística e Finanças) 45 horasLogística Reversa 60 horasGestão Ambiental 45 horasInglês Instrumental 30 horasTOTAL 270 horas

3º SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULARCARGA

HORÁRIAOperações Portuárias 60 horasCustos Logísticos 60 horasLegislação Aplicada 30 horasEmpreendedorismo 60 horasProjeto Integrador 60 horasTOTAL 270 horasCH TOTAL COMPONENTES CURRICULARES

810 horas

Estágio Supervisionado 120 horasTotal Carga Horária 930 horas

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12. EMENTÁRIO

1º SEMESTREComponente Curricular

Gestão de Pessoas CH 30h

EmentaEvolução da gestão de pessoas e processos básicos da área. Planejamento derecursos humanos. Estruturação de cargos, carreira e remuneração.Recrutamento e seleção. Capacitação de pessoal. Avaliação de desempenho.Rotinas de pessoal, saúde e segurança do trabalho. Relações de trabalho, climaorganizacional. Indicadores de RH.

Bibliografia BásicaCHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano dasorganizações. 9.ed. Rio de Janereiro: Elsevier, Campus, 2009.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursoshumanos nas organizações. 4.ed. Baurueri: Manole, 2014

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano dasorganizações. 9.ed. Rio de Janereiro: Elsevier, Campus, 2009.

Bibliografia ComplementarCHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentosbásicos. 7.ed. Baurueri: Manole, 2008.

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração:uma abordagem intedisciplinar . São Paulo: Saraiva, 2005.

CAMPOS, Dinael Corrêa de. Atuando em psicologia do trabalho, psicologiaorganizacional e recursos humanos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos eCientíficos, 2008.

BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração deempresas: psicologia do comportamento organizacional. 4.ed. São Paulo:Atlas, 2005.

WEIL, Pierri; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa dacomunicação não-verbal. Editora Petrópolis: Vozes, 1986.

Componente Curricular

Informática Aplicada CH 60h

EmentaConceitos básicos de informática; fundamentos dos sistemas operacionais paramicro-computadores, redes e Internet. A importância da informática para acomunicação contemporânea. O sistema Windows e o conjunto Microsoft Office:manejo dos programas e determinação de suas utilidades. Aplicação deferramentas eletrônicas para busca de informação na Internet, navegação naweb e envio e e-mails com arquivos em anexo. Construção de gráficos;Utilização de softwares específicos da área.

Bibliografia Básica

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ARLE, Ml e BERTOLA, D. Guia prático de informática. São Paulo: Cronus,2008.

MANZANO, André Luiz N. G. ; MANZANO, Maria Izabel N. G. Estudo dirigidode informática básica.

7.ed. São Paulo: Érica, 2007.

SILVA, Mario Gomes. Informática: terminologias básicas. São Paulo: Érica,2010.

Bibliografia ComplementarGARCIA, Marcus. Informática aplicada a negócios. São Paulo: Brasport,2005.

SANTOS, Aldemar de A. Informática na empresa. 5.ed. São Paulo: Atlas,2009.

CAPRON, H. L; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8.ed. São Paulo:Pearson Pretince Hall, 2004.

LOBO, J. R. E., L. Broffice Writter: nova solução em código aberto naeditoração de

textos. São Paulo: Editora Ciência Moderna, 2008.

ALVES, Pereira William. Informática: Microsoft Office Word 2010 e MicrosoftOffice Excel 2010. São Paulo: Érica 2012.

Componente Curricular

Segurança do Trabalho CH 60h

EmentaNormas Regulamentadoras Aplicadas (NR’s\MTE). Comissão Interna dePrevenção de Acidentes (CIPA). Insalubridade e Periculosidade. Equipamentosde Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC). Biossegurança.

Bibliografia BásicaMATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira; MÁSCULO, Francisco Soares (Orgs.).Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier, ABEPRO, 2011.

SEGURANÇA e medicina do trabalho. 74.ed. São Paulo, SP: Atlas, 2014.1042 p. (Manuais de legislação atlas).

ROJAS, Pablo Roberto Auricchio. Técnico em segurança do trabalho. SérieTekne. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Bibliografia ComplementarCARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes,uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional comprodutividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento depessoas. São Paulo: Atlas, 1999.

BEDIN, Barbara. Prevenção de acidentes de trabalho no brasil sob aótica dos incentivos econômicos. São Paulo: LTR, 2010.

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BOLOGNESI, Paulo Roberto; MILANELI, Eduardo; OLIVEIRA, Cláudio Antônio Diasde; OLIVEIRA, João Bosco de Castro; SCALDELAI, Aparecida Valdineia. Manualprático de segurança e saúde do trabalho. 2.ed. São Paulo: Yendis, 2012.

GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa ((org.)). Segurança e medicina do trabalho :legislação. 3. ed. São Paulo, SP: Editora Método, 2010.

PACHECO, Iara Alves Cordeiro. Acidente do trabalho. São Paulo: LTR, 2014.

Componente Curricular

Fundamentos da Qualidade CH 30h

EmentaConceitos básicos. Ferramentas para a qualidade. Padronização. Controle egarantia da qualidade. Sistema brasileiro de normalização. Sistema brasileiro decertificação. Qualidade na especificação e aquisição de materiais. Qualidade nogerenciamento e execução de obras. Qualidade nos serviços de manutenção eassistência técnica. Indicadores de qualidade e produtividade.

Bibliografia BásicaCAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês).Belo Horizonte: FDG, 2004.

CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia adia. Belo Horizonte: FDG, 2002.

JURAN, Joseph M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: ThomsonLearning-Pioneira, 2002.

Bibliografia ComplementarCAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total: padronização de empresas. 2. ed.Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992.

CAMPOS, V.F. Gerência da qualidade total: uma estratégia para aumentar acompetitividade da empresa brasileira. Belo Horizonte: FundaçãoChristiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1990.

MARANHÃO, Mauriti. ISO Série 9000: manual de implementação: versão ISO2000. 6. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

ISHIKAWA, Kaoru. Controle da qualidade total. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

SHIBA, Shoji; GRAHAM, Alan. TQM. Porto Alegre: Bookman, 1997.

Componente Curricular

Administração da Produção CH 30h

EmentaAdministração da produção e operações – fundamentos estratégicos (evoluçãohistórica – produção e produtividade; estratégia de produção e operações;redes de operações na cadeia de valor; compostos bens – serviços; medidas eavaliação de desempenho em produção e operações; qualidade total emelhoramento em produção e operações) produtos e processos em

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produção e operações (gestão de projetos; estudo de tempos;projeto de métodos; ergonomia) instalações em produção e operações(localização de unidades e redes de operações; arranjo físico)planejamento e controle em produção e operações (planejamento mestre deprodução e operações; programação e controle da produção; just-in-time).Estilos gerenciais de gestão da produção. Filosofia “LEAN THINKING”.Metodologia para avaliação do desempenho produtivo. Softwares aplicados aoplanejamento e controle da produção. Carga máquina. Aplicação da filosofia“just in time” no chão de fábrica.

Bibliografia BásicaSLACK, Nigel. CHAMBERS, Stuart. JOHNSTON, Robert. Administração daProdução. São Paulo: Atlas, 2009.

CORREA, Henrique; CORREA, Carlos. Administração da Produção eOperações: manufatura e serviços, uma abordagem estratégica. São Paulo:Atlas, 2012.

TUBINO, Dalvio F. Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática.São Paulo, Atlas, 2007.

Bibliografia ComplementarRITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J. Administração da Produção eOperações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

SLACK, Nigel; et Al. Gerenciamento de Operações e de Processos:princípios e práticas de impacto estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2008.

MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando Piero. Administração daProdução. São Paulo: Saraiva, 2006.

PAIVA, Ely Laureano; CARVALHO JR.; José Mário de; FENSTERSEIFER, JaimeEvaldo. Estratégia de Produção e de Operações. Porto Alegre: Bookman,2009.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações.São Paulo: Cengale Learning, 2008.

Componente Curricular

Cadeia de Suprimentos CH 60h

EmentaCadeias de Suprimentos: definições, tipos; Planejamento da Demanda Logística;Gestão da cadeia de suprimento. Planejamento da Oferta Logística; Projeto daRede Logística; Gestão de Estoques modais; Transporte; Coordenação da RedeLogística.

Bibliografia BásicaBALLOU, Ronaldo. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre:Bookman, 2006.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Gestão Logística da Cadeia deSuprimentos. Porto Alegre:

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Bookman, 2006.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo deintegração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.

Bibliografia ComplementarARNOLD, J.R Tony. Administração de materiais. São Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, R. H. Planejamento, Organização e Logística empresarial. SãoPaulo: Artmed, 2001

CHING, H.Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supplychain. São Paulo: Atlas, 1999.

CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia deSuprimentos. São Paulo: Pioneira, 1997.

2º SEMESTREComponente Curricular

Fundamentos de Comércio Exterior CH 60h

EmentaO novo ambiente competitivo: panorama da economia mundial. A economiamundial e o processo de globalização. Organismos internacionais. Acompetitividade das nações. A política de comércio exterior no Brasil:Órgãos e entidades intervenientes no comércio exterior brasileiro; Ainterface administrativa, cambial e fiscal. Sistemas de apoio e fontes deinformação sobre comércio exterior. Diferenças culturais: o papel das variáveisculturais na negociação. As empresas e a administração no cenáriointernacional: a competitividade das empresas. Estrutura de ComércioExterior nas Empresas: gerenciamento das atividades. Direitos e obrigações.Direito tributário. Sistema tributário nacional. Obrigação tributária/tipos detributos. Crédito tributário. Competência tributária. Legislação tributária.Legislação aduaneira. Regimes aduaneiros especiais. Acordos de cooperaçãoaduaneira. Contratos. Relações internacionais. Tratados comerciais.

Bibliografia BásicaAUMANN, Renato (org.). O Brasil e a Economia Global . Rio de Janeiro:Campus, 1996.BEHRENDS, FREDERICO L. Comércio Exterior. 8. ed. Porto Alegre: Thomson,2006.DIAS, REINALDO et al. Comércio Exterior: teoria e gestão. São Paulo: Atlas,2004.

Bibliografia ComplementarNELSON LUDOVICO. Como preparar uma empresa para o comércioexterior.

SEGALIS, Gabriel. Fundamentos de exportação e importação no Brasil.

LUDOVICO, Nelson. Mercados e negócios internacionais. v.6 - SérieComércio Exterior.

COELHO, Guiomar. Tributos sobre o comércio exterior. Atualizada e

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Ampliada. São Paulo: Aduaneiras, 2006.

ROCHA, Paulo César Alves. Logística e aduana. São Paulo: Aduaneiras, 2008.

Componente Curricular

Gestão de Transportes CH 30h

EmentaIntrodução a Gestão de Transportes. Gestão Estratégica do Transporte.Diferenças entre os modais. A intermodalidade e sua importância logística. Aescolha do serviço de transporte. Roteirização dos veículos. Informação erastreamento de cargas. Distribuição Física. Canais de distribuição. OperadoresLogísticos.

Bibliografia BásicaBALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. 5.ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2006.CAIXETA FILHO, J. V. ; MARTINS, R. S. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo: Átlas, 2001.NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia dedistribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

Bibliografia ComplementarVALENTE, Amir Mattar et AL. Gerenciamento de transporte e Frotas. 2.ed.São Paulo: Cengage Learning, 2011.TADEU, Hugo Ferreira Braga (Org). Logística aeroportuária: Análises setoriaise o modelo de cidades-aeroportos. São Paulo: Cengage Learning, 2010.ALVARENGA, Antônio Carlos. Logística Aplicada: Suprimento e DistribuiçãoFísica.1 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2000.BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia deAbastecimento. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.CASTIGLIONI, José Antônio de Mattos. Logística Operacional: guia prático. 2.Ed. São Paulo: Érica, 2009.

Componente Curricular

Logística Reversa CH 60h

EmentaEstudo dos conceitos e fundamentos da Logística Reversa (LR). A LogísticaReversa e suas vertentes: ambiental, socioeconômica e legal. As áreas deatuação da logística e os impactos decorrentes do consumo. Os canais reversosnas cadeias de suprimentos. Organização, planejamento e estratégias paraimplantação de processos de redes de Logística Reversa (LR). Logística,tecnologias e consciência socioambiental.

Bibliografia BásicaPEREIRA, André Luiz; BOECHAT, Cláudio Bruzzi; TADEU, Hugo Ferreira Braga;SILVA, Jersone Tasso

Moreira; CAMPOS, Paulo Március Silva. Logística Reversa eSustentabilidade. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. 2.ed. São

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Paulo: Prentice Hall, 2009.

Bibliografia ComplementarPAOLESCHI, Bruno. Logística industrial integrada do planejamento,produção, custo e qualidade à satisfação do cliente. São Paulo: Érica,2008.DONATO, Vitório. Logística Verde: Uma abordagem Sócio-ambiental. EditoraModerna

GABBAY, Ricardo de Souza; VALLE, Rogerio. Logística reversa. São Paulo:Editora Atlas, 2014.

MARTEL, Alain, VIEIRA, Darli R. Análise e Projeto de Redes Logísticas.São Paulo: Editora Saraiva, 2008.

BRAGA, Tadeu Hugo et al. Logística reversa e sustentabilidade. São Paulo:Cengage, 2011.

Componente Curricular

Matemática Aplicada CH 45h

EmentaUtilização dos numerais e das operações fundamentais em diferentes situaçõesproblema. Estudo da razão e proporção contextualizada em situações práticas.Noções de sistemasde medidas e de áreas e volumes mais utilizados ematividades práticas. Estudo das relações de porcentagem. Regra de trêssimples.

Bibliografia BásicaNUNES, Mauro César; CABRAL, Luís Cláudio. Matemática Básica ExplicadaPasso a Passo. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

WERKEMA, M.C.C. Ferramentas Estatísticas Básicas para oGerenciamento do Processo. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni,1995.

MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência.Pearson Education – Br, 2009.

Bibliografia ComplementarMUROLO, Afrânio; BONETTO Giácomo. Matemática Aplicada àAdministração, Economia e Contabilidade. São Paulo: Pioneira ThomsonLearning, 2004.

SILVA, Fernando César Marra; ABRÃO, Maria Ângela. Matemática Básica paraDecisões Administrativas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

PUCCINI, Aberlado de Lima. Matemática Financeira: Objetiva e Aplicada. SãoPaulo: Saraiva, 2004.

SCHWERTL, Simone Leal. Matemática Básica. 2.ed. Santa Catariana: Edifurb,2010.

MONTGOMERY, D. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. LTC,

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2004.

Componente Curricular

Gestão Ambiental CH 45h

EmentaInteração homem e meio ambiente. Elementos de ecologia humana. Introduçãoà economia ambiental. Controle da qualidade ambiental. Instrumentos degestão ambiental. Políticas ambientais. As empresas e o desenvolvimentosustentável. Introdução à legislação ambiental. Licenciamento ambiental.Sistema de gestão ambiental. Normas da ABNT para qualidade ambiental.Certificações ambientais.

Bibliografia BásicaPHILIPPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente. Ed. Manole. São Paulo.2005.

PHILIPPI JR, A. BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. Ed. Manole. SãoPaulo. 2004.

MONTIBELLER, F. G. Empresas, Desenvolvimento e Ambiente: Diagnósticoe Diretrizes de Sustentabilidade. Editora Manole. São Paulo. 2005.

Bibliografia ComplementarBARBIERI, J.C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos einstrumentos. São Paulo, Saraiva, 2004.

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade.São Paulo: Atlas, 2006.

KNIGHT, Alan e HARRINGTON, H. James. A implementação da ISO 14000:como atualizar o sistema de gestão ambiental com eficácia. São Paulo: Atlas,2001.

MOREIRA, M. S. Estratégia e implantação do sistema de gestãoambiental: modelo ISO 14000. Belo Horizonte: Editora de DesenvolvimentoGerencial, 2001.

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006.

Componente Curricular

Inglês Instrumental CH 30h

EmentaConscientização do Processo de Leitura. Estratégias/ Técnicas de Leitura. Uso doDicionário. Grupo Nominal. Grupo Verbal. Referência. Marcadores do Discurso(palavras de ligação). Produção Escrita: Formulários; Cartas; Curriculum Vitae.Vocabulário /Jargão Técnico da Área.

Bibliografia BásicaBEARDWOOD, Lynette; TEMPLETON, Hugh & WEBBER, Martin. A First Coursein Technical English. (Book 1). Editora Heinemann.

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BEARDWOOD, Lynette; TEMPLETON, Hugh & WEBBER, Martin. A First Coursein Technical English. (Book 2). Editora Heinemann.

HICK, Steve & SABAGE, Allan. Basic Technical English. Editora Oxford UniversityPress.

Bibliografia ComplementarGAMA, A.N.M. et al. Introdução à leitura em inglês. 2ed. rev. Rio de Janeiro:Ed.Gama Filho, 2001.

MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental. Módulos I e II. São Paulo: TextoNovo, 2002.

SOUSA, Adriana et al. Leitura em Língua Inglesa. São Paulo: Disal, 2005.

OLIVEIRA, S. Para ler e entender: inglês instrumental. Brasília: ProjetoEscola de Idiomas, 2003.

SWAN, Michael. Practical English Usage. Oxford University Press, 2005.

3º SEMESTREComponente Curricular

Operações Portuárias CH 60h

EmentaOperações Portuárias. Análise conceitual da função Logística. Estágio atual dedesenvolvimento da Logística Empresarial (logística integrada, operadoreslogísticos, tecnologias de informação/comunicação, logística reversa). A infra-estrutura logística brasileira. A cadeia de suprimentos e suas relaçõesportuárias. Sistema e subsistemas logísticos e de armazéns: técnicas eequipamentos de movimentação e armazenagem de materiais.Armazenagem e distribuição física. Embalagem, unitização: paletização econteinerização. Estocagem e distribuição de peças de reposição.Aplicações industriais. Incoterms. Draw-back. Seguro: características,elementos essenciais, documentação, formas de pagamento, prazos,condições, clausulado e prescrição. Mercado Segurador Nacional. Ramos eModalidades. Indenização e Reembolso. Prêmio do Seguro. Pulverização de Responsabilidades. Recuperaçãoe Perda Líquida. Tarifas de Seguros da EMTS. Seguro Internacional.

Bibliografia BásicaALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas. 2ª ed. São Paulo:Edgard Blucher, 2009.

WANKE, P. F. & SILVEIRA, R. V. & BARROS. Introdução ao Planejamento daInfraestrutura e operações portuárias. São Paulo: Atlas, 2009.

VASQUEZ, JOSÉ LOPES. Manual de Exportações. São Paulo: Atlas, 1999.

Bibliografia Complementar

ALLOU, RONALDO H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 2001.

CAIXETA FILHO, JOSÉ VICENTE. Gestão de logística para transporte de

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cargas. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

KEEDI, SAMIR. Transportes e Seguros no Comércio Exterior. São Paulo:Aduaneiras, 2000.

SANTOS, Arnaldo Bastos e VENTILARI, Paulo Sérgio Xavier. O TrabalhoPortuário e a Modernização dos Portos. Editora Juruá, 2008.

DPC. Manual de Termos Técnicos do Comércio Exterior e TransporteMarítimo. RJ: DPC, Emenda, 2009.

Componente Curricular

Custos Logísticos CH 60h

EmentaA logística e a economia atual. Conceitos inerentes à gestão logística (custosbásicos e custos aplicados). Custos de armazenagem e movimentação. Custosde transportes (rodoviário, ferroviário, aeroviário, dutoviário, aquaviário,intermodalidade e multimodalidade). Custos de embalagens. Custos demanutenção do estoque (oportunidade, impostos e seguros, estocagem, riscose custo total). Custos de tecnologia de informação (TI). Custos tributários.Custos decorrentes de nível de serviço. Custos associados aos processoslogísticos (abastecimento, de planta e distribuição). Apuração do custologístico total (cálculo do custo logístico total e modelo de hierarquia de custototal para competitividade na cadeia de suprimentos). Visibilidade dos custoslogísticos. Balanced Scorecard (BSC) e os indicadores de desempenho nalogística. Valor econômico agregado (EVA). Custeio baseado em atividades(ABC). Outros métodos de custeio aplicados à logística.

Bibliografia BásicaBORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos. Porto Alegre: Bookman,2002. DALVIO, José Berto et. al. Gestão de custos. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

MARTINS, Petrônio Garcia. Administração de materiais e recursospatrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005.

Bibliografia ComplementarGITMAN, L. J.; MADURA J. Administração financeira: uma abordagemgerencial. São

Paulo: Pearsons, 2003.

IUDÍCIBUS, S. Contabilidade gerencial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

LINS, Luiz dos Santos; SILVA. Raimundo Nonato Souza. Gestão deCustos: Contabilidade, Controle e Análise. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MARTINS, E. Contabilidade de Custos. Atlas, 2010.

SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Alceu. Gestão de Custos Operacionais:Aplicações gerenciais e estratégicas. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2011.

Componente Curricular

Legislação Aplicada CH 30h

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EmentaConceitos e caracterização de insalubridade e periculosidade. DiretoTrabalhista. Constituição e a Consolidação das Leis do Trabalho. Contrato detrabalho e Relações do Trabalho. Direito Sindical. Conflitos coletivos de trabalho.

Bibliografia BásicaVADE MECUM Saraiva. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 41.ed. São Paulo:Saraiva

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 28. ed. São Paulo:Atlas, 2015.

Bibliografia Complementar

Componente Curricular

Empreendedorismo CH 60h

EmentaCaracterísticas e Habilidades do empreendedor. Incubadoras. Modelos de planode negócios. Agentes financiadores. Estrutura organizacional de um pequenonegócio. Bases Legais.

Bibliografia BásicaAIDAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo. São Paulo: Thomson Learning,2007.

BERNARDI, Luiz A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,estratégias e dinâmicas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios.5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

Bibliografia ComplementarKIM, W. Chan; MAUBORGNE, Renée. A estratégia do oceano azul: como criarnovos mercados e tornar a concorrência irrelevante. 13.ed. Rio de Janeiro:Campus, 2005.

OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Inovação em modelos de negócios:business model generation. São Paulo: Alta books, 2011.

FINOCCHIO JÚNIOR, José. Project model canvas. Rio de Janeiro: Elsevier,2013.

BROWN, Tim. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fimdas velhas ideias. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

KOTLER, Philip. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketingcentrado no ser humano. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

PORTER, M.E. Estratégia competitiva: técnicas para análise e daconcorrência. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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Componente Curricular

Projeto Integrador CH 60h

EmentaConceito e objetivos da gerência de projetos. Administração e Planejamento;Genciamento de Projetos PMI/PMBOK. Ferramentas de apoio à atividade degerência de projetos. Abordagens de Gerenciamento de: Riscos, Comunicaçãoe Qualidade. Acompanhamento & Encerramento. Fornecedores & Contratos.Realização de projeto integrador aplicado relativo ao curso.

Bibliografia BásicaCAMARGO, Marta Rocha. Gerenciamento de projetos: fundamentos e práticaintegrada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.HURTADO, Maristela Vieira da Silva. Gerenciamento das partesinteressadas em projetos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.PRADO, Darci. Planejamento e controle de projetos. - série gerenciamentode controle - v.2. 8.ed. São Paulo: INPG, 2014.

Bibliografia ComplementarGIDO, Jack. Gestão de projetos. São Paulo: Thomson Learning, 2007. MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. 3.ed. São Paulo: Atlas,2009.STACKPOLE, Cynthia. Guia de templates para gerenciamento de projetos.Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. BERNARDI, Luiz A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,estratégias e dinâmicas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2012.CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração geral. 3.ed. Baurueri:Manole, 2009.

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13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Neste PPC considera-se a avaliação como um processo contínuo ecumulativo. Nesse processo, são assumidas as funções diagnóstica,formativa e somativa de forma integrada ao processo de ensino eaprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princípios orientadorespara a tomada de consciência das dificuldades, conquistas epossibilidades dos estudantes. Igualmente, deve funcionar comoinstrumento colaborador na verificação da aprendizagem, levando emconsideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre osquantitativos.

A proposta pedagógica deste curso prevê atividades avaliativas quefuncionem como instrumentos colaboradores na verificação daaprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

c) Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;d) Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;e) Inclusão de atividades contextualizadas;f) Manutenção de diálogo permanente com o aluno;g) Definição de conhecimentos significativos;h) Divulgação dos critérios a serem adotados na avaliação;i) Exigência dos mesmos critérios de avaliação para todos os

alunos;j) Divulgação dos resultados do processo avaliativo;k) Estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem

considerados na correção;l) Importância conferida às aptidões dos alunos, aos seus

conhecimentos prévios e ao domínio atual dos conhecimentosque contribuam para a construção do perfil do futuro egresso.

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas esemestres, considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento. Aassiduidade diz respeito à frequência às aulas teóricas presenciais e nãopresenciais, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação eatividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através deacompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidosnas atividades avaliativas.

Considerar-se-á aprovado em um componente curricular o estudanteque tiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) donúmero de aulas estabelecidas na disciplina e alcançar nota final, igual ousuperior a 7,0 (sete vírgula zero).

O estudante que não atingir média final 7,0 (sete vírgula zero) terádireito a recuperação de nota (Exame Final). A regulamentação deveseguir as normativas constantes na Organização Didática dos CursosTécnicos do IFC.

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O Exame Final é uma avaliação composta por todo o conteúdoministrado no semestre ou módulo de cada componente curricular, quetenha sido devidamente recuperado em termos de aprendizagem e tempor objetivo recuperar as notas dos estudantes que não obtiveramaproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) em cadacomponente curricular.

A recuperação de nota (Exames Finais), arquivados na Coordenaçãode Registros Acadêmicos, só podem ser revisados através de solicitaçãodo estudante, em formulário próprio e no prazo previsto (conforme asOrganização Didática dos Cursos Técnicos do IFC, é de 48 horas após orecebimento da nota pelo aluno).

Terá direito a avaliações fora de prazo o estudante que, por motivoslegais, devidamente comprovados, perder a data de avaliações. Conformeas normativas constantes na Organização Didática dos Cursos Técnicos doIFC.

Demais critérios de verificação do desempenho acadêmico dosestudantes são tratados pela Organização Didática dos Cursos Técnicos,estabelecido pela Resolução nº 084/2014/CONSUPER/IFC.

Será considerado aprovado o estudante que:I – obtiver média do período letivo igual ou superior a 7,0 (sete) por

componente curricular e frequência igual ou superior a 75% (setenta ecinco por cento) do total da carga horária da disciplina;

II – obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco), após o exame,por componente curricular e frequência igual ou superior a 75% (setenta ecinco por cento) do total da carga horária da disciplina.

O estudante que não obtiver a média do período letivo (MP)resultante das médias parciais, igual ou superior a 7,0 (sete), terá direito aprestar exame final (EF), tendo a média final (MF) resultante da seguintefórmula:

MF = (MP*0,6) + (EF*0,4) ≥ 5,0Não haverá regime de dependência nos cursos subsequentes.

13.1. RECUPERAÇÃO PARALELA

Conforme previsto na Lei nº 9.394/1996, e com a finalidade degarantir o aproveitamento dos estudantes com dificuldade deaprendizagem, o professor deverá viabilizar estudos de recuperaçãoparalela durante o período letivo, para os casos de baixo rendimentoescolar, coerentes com a metodologia de avaliação constante no Plano deEnsino da respectiva componente curricular.

Para o estudante que não obteve conceito de aprovação, a avaliaçãoda recuperação paralela está vinculada à participação nas atividades derecuperação de conteúdo, podendo ocorrer, por meio de aulasprogramadas em horários extras, listas de exercícios, trabalhos práticos ououtras formas propostas pelo professor, visando ao melhordesenvolvimento do processo de aprendizagem.

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A recuperação de conteúdos é obrigatória e deverá ser realizada aolongo do semestre. A recuperação de notas deverá ser realizada no finaldo semestre. Somente poderá fazer as avaliações para a recuperação dasnotas, o estudante que tiver cumprido todas as atividades avaliativasprogramadas para o componente curricular.

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14. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso Técnico em Logística Subsequente ao Ensino Médio estásujeito a dois tipos de avaliações externas e internas:

m)Avaliação externa: avaliação indireta da sociedade onde estarãoatuando os profissionais formados pela instituição.

n) Avaliação Interna: através da Comissão Própria de Avaliação(CPA), responsável pelo estabelecimento de métodos para a auto-avaliação institucional, em que os discentes, docentes e técnicosadministrativos podem avaliar o curso e a infraestrutura doCampus.

15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Curso Técnico em Logística Subsequente ao Ensino Médio nãopossui requisito de trabalho de conclusão de curso (TCC).

16. ESTÁGIO CURRICULAR

O Estágio é componente curricular obrigatório à obtenção dodiploma de Técnico em Logística. Nele o aluno terá a oportunidade deaplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso e aprimorar asexperiências curriculares com base nas vivências profissionais e relaçõessocioculturais, assim como a incorporação de novos saberes, habilidades ecompetências, fundamentais na formação do futuro profissional. O EstágioCurricular será realizado sob orientação e supervisão adequadas,objetivando a interação aluno-meio-trabalho, conforme a legislação emvigor e regulamentação própria.

O Estágio Curricular deverá ser realizado preferencialmente emórgãos públicos, empresas privadas e em atividades autônomas,cadastradas e que tenham firmado Convênio com o Campus São Bento doSul.

As atividades de estágio deverão ser supervisionadas por umprofessor e pela Coordenação de Extensão e/ou Coordenação de Estágiosdo Campus, e por um profissional do órgão concedente do estágio, o qualdeverá comprovar a atuação dos estagiários nas atividades que lhe foremdeterminadas.

Ao final de suas atividades de estágio em uma determinadaempresa, instituição pública ou instituições do terceiro setor, o alunodeverá elaborar e entregar um relatório contendo as fundamentaçõesteóricas e técnicas desenvolvidas durante esse período, inclusive osaspectos históricos, técnicos e as relações interpessoais observadas evivenciadas. O destaque que é dado a esses aspectos finais contribuirá

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para a formação de um técnico com visão mais ampla de seu papel social,crítico e com capacidade de intervenção criativa no processo produtivo.

Devido ao caráter dinâmico e peculiar dessa atividade, os prazos enormas referentes à sua realização, orientação, supervisão, bem como aosprocedimentos que disciplinam a apresentação do Relatório, serãoestabelecidos em regulamentações próprias.

O aluno deverá comprovar a realização de 120 horas de EstágioCurricular Supervisionado, além da carga horária mínima estabelecidapara o seu curso, para obtenção do diploma de Técnico.

As atividades de estágio serão cumpridas a partir da conclusão do 1ºsemestre, com possível concomitância às aulas do semestre.

A realização do estágio concomitante visa ao apoio do alunoestagiário na busca de orientações para a solução das situaçõesenfrentadas no ambiente de estágio por meio da convivência com colegase professores. Além disso, estimula um maior contato entre a instituiçãode ensino e as demandas da sociedade, proporcionando, assim, umaavaliação permanente do curso que está sendo oferecido, além de permitiro acesso ao conhecimento e às tecnologias disponíveis na estrutura físicada unidade educacional.

Após a integralização das disciplinas, o aluno que ainda tiver horasde estágio a cumprir deverá protocolar requerimento de matrícula naSecretaria/Coordenação de Registros Acadêmicas no semestreimediatamente seguinte à conclusão das disciplinas do último semestre.

Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Extensãoe/ou Coordenação de Estágios, cabendo recurso ao Colegiado de Curso.

16.1. ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

O estágio curricular, além da supervisão por parte da empresa, seráorientado por docente(s) do IFC – Campus São Bento do Sul, previamentedesignado(s) para esse fim, sendo-lhes de competência (conforme Artigo15º do Regulamento Geral de Estágios do IFC):

a) Analisar o plano de estágio do aluno;b) Realizar acompanhamento dos estagiários nos locais ou por meio de

mídias; c) Preencher a ficha de avaliação do estagiário; d) Contribuir para a integração instituição de ensino e empresa; e) Coletar através de relatórios e contatos com as empresas,

informações para o aperfeiçoamento dos conteúdos curriculares; f) Orientar o estagiário na elaboração do programa de atividades e

relatórios, assinando-os quando concluídos; e g) Emitir parecer final do estágio.

16.2. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

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As atividades de avaliação, bem como seus critérios serão definidase normatizadas por um Regimento Geral de Estágios do IFC, aprovado peloConselho Superior, pelo Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicosdo IFC e pelo Regulamento de Estágios do Campus.

16.3. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O estágio não-obrigatório seguirá as mesmas normas eprocedimentos do estágio obrigatório constantes no Regimento Geral deEstágios do IFC, aprovado pelo Conselho Superior.

Além disso, deve-se considerar:a) Estágio não-obrigatório é aquele realizado como atividade opcional

para enriquecer a formação profissional do acadêmico (§2º do Art. 2 da Lei 11.788/2008);

b) Este deverá ser realizado em áreas correlatas a sua formação;c) Somente será permitida a realização de estágio não obrigatório

enquanto o acadêmico estiver regularmente matriculado no curso;d) As atividades de estágio não obrigatório poderão ser cumpridas a

partir da conclusão do 1º semestre, com possível concomitância às aulas do semestre.

e) O acadêmico em estágio não obrigatório deverá apresentar relatórioa instituição cedente e a coordenação de estágio.

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17. LINHAS DE PESQUISA

Compreende projetos relacionados à iniciação científica e deinovação tecnológica, objetivando a exploração do conhecimento científicoe tecnológico, a investigação da informação e oportunizar odesenvolvimento de habilidades por parte dos estudantes.

Os documentos referidos ao projeto de pesquisa devem respeitar ostrâmites da Coordenação de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação doCampus.

18. AÇÕES DE EXTENSÃO

Quanto à extensão, destaca-se a implementação de políticas defomento a atividades que permitam a integração da instituição de ensinotécnico à comunidade. Compreende projetos relacionados à promoção daextensão acadêmica, objetivando a divulgação do conhecimentotecnológico e oportunizar o desenvolvimento de habilidades por parte dosestudantes, no relacionamento do conhecimento com a comunidade.

Os documentos referidos ao projeto devem respeitar os trâmites daCoordenação da Extensão.

19. ATIVIDADES DO CURSO

19.1. GRUPO DE ESTUDOS

O Curso Técnico em Logística Subsequente ao Ensino Médio temcomo orientação a formação de Grupos de Estudos, formados eorganizados pelos alunos com interesse em determinado assunto e ouárea de conhecimento. Tem como objetivo aprofundar os conhecimentosbem como reforçar o aprendizado sobre determinado assunto. Aorganização inicial dar-se-á pelo interesse dos alunos com a possibilidadede participação esporádica ou como orientação direta de professores dasáreas de conhecimento desejadas. A instituição de ensino disponibilizaráno horário acadêmico uma data semanal específica juntamente comespaço físico para a execução das atividades do grupo.

19.2. PRÁTICA SUPERVISIONADA

Além das componentes curriculares, o estudante poderá escolheruma atividade prática, com acompanhamento e orientação de umprofessor do corpo docente do curso, propondo-se a elaborar o referidoprojeto, o plano de atividades e o relatório final.

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Dentre as atividades propostas para cumprir a práticasupervisionada compreende-se um projeto de ensino, projeto de pesquisa,projeto de extensão e o/ou estágio supervisionado.

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20. DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE DISPONÍVEL

Nome CPF RT Titulação E-mail

Fábio Muchenski 034.428.089-60

DE Mestrado [email protected]

Samuel Henrique Werlich

006.201.039-57

DE Mestrado [email protected]

Gilberto Cechella 344.657.159-00

20h Mestrado [email protected]

Cristhiane Guertler 042.689.569-05

DE Mestrado [email protected]

Karine Arend 657.442.419-49

DE Doutorado [email protected]

Hernandes V. Eichenberger

053.558.389-36

20h Mestrado [email protected]. edu.br

Rosana da Silva Cuba 216.708.928-75

20h Mestrado [email protected]

Telefone(47) 3626-7332

21. DESCRIÇÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO DISPONÍVEL

Nome E-mail CPF Cargo TitulaçãoMaria de Nasaré M. de Oliveira

[email protected]

174.428.774-00

Bibliotecária-Documentalista Especialização

Clécio Luciano de Andrade

[email protected]

842.690.499-87

Analista deTecnologia daInformação

Graduação

Anderson Niedzielskianderson.niedzielski

@sbs.ifc.edu.br

065.181.279-88

Técnico emInformática Graduação

Aline Buss Cardoso [email protected]

069.876.639-39

AssistenteAdministrativo Graduação

Maria Clara Rocha Malheiros

maria.malheiros

@sbs.ifc.edu.br

077.868.309-52

Auxiliar deBiblioteca Especialização

Andressa Torinelliandressa.torine

[email protected]

038.984.459-41 Assistente Social Especialização

Viviane Belli [email protected]

004.629.749-95

Assistente deAlunos

Ensino MédioCompleto

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22. DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL

A estrutura do Campus São Bento do Sul refere-se ao modelo deprojeto arquitetônico desenvolvido pela equipe da Coordenação deDesenvolvimento de Projeto do Fundo de Desenvolvimento da Educação(FNDE), objeto de financiamento pelo Programa Brasil Profissionalizado.Possui 12 salas de aula, 6 laboratórios básicos, auditório, biblioteca,refeitório, área de vivência, quadra poliesportiva coberta, e 2 grandeslaboratórios especiais para a preparação do jovem para o mercado detrabalho, de acordo com as especificações regionais.

Definiu-se, conforme a função a que se destinam e interligados porcirculação coberta, 6 blocos distintos: Auditório, Bloco de Acesso eBiblioteca, Bloco Pedagógico e Administrativo, Bloco de Serviços eVivência, Quadra Poliesportiva Coberta e Bloco de EnsinoProfissionalizante.

O Auditório é composto de: dois acessos principais e uma saída deemergência; conjunto de sanitários feminino, masculino e para pessoacom deficiência; sala técnica; plateia com capacidade paraaproximadamente 180 pessoas, incluindo 5 lugares para Pessoa Obesa,metade de uma fileira na frente para Pessoa com Cadeira de Rodas e/ouMobilidade Reduzida; rampa para acessibilidade ao palco e o palco, comespaço de apoio contendo sanitário e bancada com pia.

O Bloco de Acesso e Biblioteca, definido como a entrada principal daescola, possui os seguintes espaços: hall coberto, que serve tambémcomo foyer do auditório; circulação vertical principal no hall, feita porrampa, biblioteca e um espaço para implantação de um elevador paraacesso ao pavimento superior. A bancada de atendimento da bibliotecapossui um recorte para acesso de pessoa com cadeira de rodas, facilitandoassim seu atendimento. No mesmo espaço têm-se duas salas de estudona parte superior, e bancadas para computadores.

O Bloco Pedagógico e Administrativo é distribuído em doispavimentos. A área administrativa, localizada no pavimento térreo, écomposta de: sala da Administração mais o almoxarifado; coordenaçãopedagógica; coordenação de estágio; diretoria; sala de reunião e conjuntode sanitários feminino, masculino e pessoa com deficiência e copa paraprofessores e funcionários. Já a Área Pedagógica é formada por: 6laboratórios, (Biologia, Química, Física e 3 de Informática – sendo 2 naparte superior e 1 na parte inferior); Sala da Tecnologia de Informação eComunicação, almoxarifado e datacenter; 9 salas de aula, localizadas nopavimento superior; 2 salas de professores, 2 conjuntos de sanitários paraalunos (feminino, masculino e pessoa com deficiência), sendo um em cadapavimento, com depósito de material de limpeza e átrio central devivência, com circulação vertical feita através de escada.

No Bloco de Serviços constam: depósito de material de limpeza;sanitários e vestiários de funcionários; cantina; cozinha (dividida em áreade recepção e pré-lavagem de hortaliças, bancada de preparo de carnes,

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bancada de preparo de legumes e verduras, cocção, bancada depassagem de alimentos prontos, bancada de recepção de louças sujas,área para armazenamento e lavagem das louças, depósito de lixo orgânicoe inorgânico, despensa, despensa fria); depósito e manutenção demobiliário; pátio de serviços (carga e descarga) e Central GLP.

Na parte da Vivência tem-se: área coberta com refeitório, quadra deareia e área descoberta com bancos e jardineiras.

A Quadra Poliesportiva Coberta, além da própria quadra o espaçotambém possui pequena arquibancada, vestiários masculino e femininocom adaptação para Pessoa com Necessidades Especiais, depósito paramaterial esportivo, sala multiuso e sala da coordenação de educaçãofísica.

O Bloco de Laboratórios Especiais é composto por 2 laboratóriosespeciais que abrigarão diferentes propostas de ensino técnicoprofissionalizante, primeiramente um será de Automação Industrial, maisum conjunto de sanitários para alunos (masculino, feminino e pessoa comdeficiência) e pátio de carga e descarga de materiais.

Os blocos acima foram descritos e implantados, separados porfunção e procurando manter o isolamento acústico das edificações, etambém visando aproveitar o máximo das áreas verdes dos terrenos. Poresta razão o bloco administrativo e pedagógico está disposto em doispavimentos.

A escola possui 2 acessos independentes, sendo estes: acessoprincipal de pedestres, acesso de veículos aos estacionamentos ebicicletários e acesso de serviço. O acesso ao estacionamento deverá sercontrolado por guarita.

A área do terreno é de 42.547,18 mil m2, dentro do ambiente doParque Científico e Tecnológico de São Bento do Sul, e a construção temuma área de 5.814,63 m2. O acesso seguro e autônomo às vias públicas eedificações foram implantados conforme estabelece a legislação federalvigente e normas técnicas (NBR 9050/2004).

As edificações apresentam os requisitos estruturais de acessibilidade– calçadas, pontos táteis, portas, barras de apoio, sanitários e sinalização.

No sistema construtivo do Projeto foram adotadas as seguintesconsiderações:

a) Definição de um modelo que possa ser implantado em qualquerregião do território brasileiro, considerando-se as diferençasclimáticas, topográficas e culturais;

b) Facilidade construtiva, com a utilização de alvenaria em tijolocerâmico e estrutura de concreto;

c) Setorização de ambientes por funções: administrativa,pedagógica, profissionalizante, vivencia, serviços;

d) Garantia de acessibilidade a pessoa com necessidades especiaisem consonância com a ABNT NBR 9050;

e) Utilização de materiais que permitam a fácil higienização e quepropiciem fácil manutenção;

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f) Obediência à legislação pertinente e normas técnicas vigentes noque tange à construção, saúde e padrões educacionaisestabelecidos pelo FNDE/MEC;

g) O emprego adequado de técnicas e materiais de construção,valorizando as reservas regionais com enfoque nasustentabilidade;

h) No bloco pedagógico, pilares externos, marcando a modulação,permitindo a colocação de brises;

i) Levando-se em conta todos esses fatores e como forma desimplificar a execução da obra em todas as regiões do país, osistema construtivo adotado foi em estrutura de concreto paratodas as edificações, paredes em alvenaria de blocos cerâmicoscomuns, lajes nervuradas com vigas protendidas e telhasmetálicas.

22.1. BIBLIOTECA

A biblioteca do Campus São Bento do Sul tem como missão“Promover o acesso, recuperação e transferência de informações querespaldem as atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração doIFC, contribuindo para a formação de profissionais cidadãoscomprometidos com o desenvolvimento de uma sociedade democrática,inclusiva, social e ambientalmente equilibrada”.

A biblioteca do Campus São Bento do Sul ocupa uma área de 184,05m2 de espaço físico divididos em dois pavimentos. O pavimento térreo(112,03 m2) será composto por uma área para guarda-volumes; área paraconsulta digital ao acervo com acesso à internet; sistema antifurto; redewireless; área de atendimento com serviço de reprografia; área deprocessamento e estantes para armazenamento do acervo. No pavimentosuperior (72,02 m2), serão disponibilizadas 10 mesas com 4 cadeiras paraleitura e estudo (40 alunos); 2 salas para estudos em equipe e/ou reunião(até 6 pessoas cada), e 8 (oito) bancadas para leitura e estudo individuais.O acesso ao pavimento superior poderá ser feito através de escada ourampa elevatória.

Estima-se que a capacidade do acervo será de 7.500 itens impressose multimídia, com espaço para armazenamento de livros, periódicos,dicionários, enciclopédias, jornais, revistas, CDs, DVDs etc. A bibliotecaoferecerá os serviços de empréstimo domiciliar; empréstimo entrebibliotecas; comutação bibliográfica; treinamento do sistema Pergamum;treinamento do Portal Periódicos da CAPES e orientação para normalizaçãode trabalhos acadêmicos e reprografia.

Procedimentos básicos realizados pelos usuários, tais como consultaao acervo, reservas, renovações e solicitações empréstimos entrebibliotecas podem também ser feitos online, através do site –http://pergamum.ifc.edu.br/pergamum/biblioteca/index.php, selecionandoa biblioteca do Campus São Bento do Sul.

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22.2. ACESSIBILIDADE

Todos os blocos são interligados por circulação coberta paraproteção contra intempéries e acessibilidade para as pessoas comnecessidades específicas (PNE).

A escola possui quatro acessos independentes, sendo estes: a) acesso principal de pedestres; b) acesso de veículos aos estacionamentos; c) acesso de serviço; d) acesso secundário de pedestres.

Existe o acesso à pessoas com necessidades específicas à todas asdependências do Campus. Ademais, todos os ambientes dos sanitáriosforam adaptados para permitir o acesso de PNEs.

Além disso, vale observar a implantação do Núcleo de Apoio aPortadores de Necessidades Específicas – NAPNE, que tem como objetivosdesenvolver ações de implantação e implementação do programa TECNEPe as políticas de inclusão, conforme as demandas do Campus.

23. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMA

Os participantes que concluírem cada uma das componentescurriculares, com aproveitamento mínimo de 70% nas avaliações e,mínimo de 75% de frequência registrada, receberão o diploma e atitulação de Técnico em Logística, expedido e registrado pelo InstitutoFederal Catarinense - Campus São Bento do Sul.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACISBS. Associação Empresarial de São Bento do Sul. Perfilsocioeconômico 2014. Disponível em: <http://www.acisbs.org.br/>.Acesso em: 29 de março de 2015.

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Catálogo Nacional de CursosTécnicos de Nível Médio. Brasília, DF: 2012. Disponível em:<http://pronatec.mec.gov.br/cnct/>. Acesso em: 29 de março de 2015.

_______. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). EstratégiaNacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 – 2015. Brasília,DF: 2012. Disponível em: <http://www.mcti.gov.br/>. Acesso em: 29 demarço de 2015.

_______. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior(MDIC). Brasília, DF: 2008. Projeto do Arranjo Produtivo Local (APL)Madeira-Móveis: Plano plurianual 2007 à 2011. Brasília, DF: 2008.Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/>. Acesso em: 29 demarço de 2015.

_______. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a RedeFederal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os InstitutosFederais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

_______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece asdiretrizes e bases da educação nacional;

_______. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008, altera dispositivos da Lei nº9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educaçãoprofissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e daeducação profissional e tecnológica.

_______. Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre oestágio de estudantes e dá outras providências.

_______. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2ºdo art. 36 e os arts. 39 à 41 da Lei nº 9.394/1996, que estabelece asdiretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.

_______. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta aLei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade deatendimento às pessoas que especifica, e a Lei nº 10.098, de 19 dedezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos paraa promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência oucom mobilidade reduzida, e dá outras providências.

_______. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 39/2004, aplicação doDecreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de Nível Médio eno Ensino Médio;

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_______. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 3, de 9 de julho de2008, que dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacionalde Cursos Técnicos de Nível Médio.

_______. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 11, de 12 de junho de2008, que dispõe sobre a proposta de instituição do Catálogo Nacional deCursos Técnicos de Nível Médio.

_______. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

_______. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 desetembro de 2012, que Define Diretrizes Curriculares Nacionais para aEducação Profissional Técnica de Nível Médio.

_______. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 1, de 05 dedezembro de 2014, que atualiza e define novos critérios para acomposição do Catalogo Nacional de Cursos Técnicos.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural daeducação. Petrópolis: Vozes, 2010. 139p.

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ANEXOS

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ANEXO 1Resolução CNE/CEB nº 1, de 05 de dezembro de 2014

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ANEXO 2Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Eixo Tecnológico Gestão e Negócios,

Curso Técnico em Logística

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