PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM...

69
Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA FANESE Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA Aracaju - Sergipe 2018

Transcript of PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM...

Page 1: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA

FANESE

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

EM LOGÍSTICA

Aracaju - Sergipe

2018

Page 2: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................5

1.1 Caracterização da Instituição 6

1.2 Contexto Educacional 12

1.3 Politicas Institucionais no Âmbito do Curso 15

1.4 Histórico do curso 16

2. CONCEPÇÃO DO CURSO 16

2.1 Dados de identificação do curso 18

2.2 Objetivos 20

2.3 Perfil Profissional do Egresso 21

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 25

3.1 Organograma 25

3.2 Suporte Administrativo da FANESE 28

3.3 Atuação do Coordenador 29

3.4 Atuação dos Conselhos da FANESE 32

3.5 Atuação do Núcleo Docente Estruturante 32

3.6 Atividade do Colegiado 33

4. ESTRUTURA CURRICULAR 37

4.1 Contextualização 37

4.2 Matriz curricular 39

4.3 Proposta curricular 41

4.4 Política de Ensino, Pesquisa e Extensão 50

4.6 Conteúdos Curriculares 54

5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 58

5.1 Contextualização........................................................................................ 58

6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 61

6.1 Procedimentos de Avaliação do processo de ensino-aprendizagem 61

Page 3: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

6.2 Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso 63

6.3 Outras Avaliações 65

7. SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE 67

7.1 Apoio aos Dicentes......................................................................................................................67

Page 4: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

INTRODUÇÃO

É com satisfação que a FANESE – Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

disponibiliza a comunidade acadêmica o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em

Logística, cujo principal objetivo é apresentar as propostas de ação pedagógica para o curso. A

construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade da FANESE poder definir novos

rumos quanto ao desenvolvimento do seu Curso de Gestão em Logística, mas, sobretudo, da

necessidade de a FANESE atender a comunidade sergipana, com a comprovada qualidade do

curso, com CPC 4 (presencial) e Enade 4.

Trata-se de um documento que, além da preocupação com a estrutura curricular e da

metodologia didática a ser operacionalizada, sintetiza e explicita a missão, a estratégia, os

objetivos e as metas da instituição para com o desenvolvimento do seu Curso Superior de

Tecnologia em Logística, na busca de um perfil de profissional a ser formado frente às demandas

do mercado de trabalho no contexto do atual cenário de globalização econômica. Como tal, o

conteúdo do PPC consubstancia-se numa tarefa, indispensável e dignificante, a ser executada por

todos os que fazem o Curso Superior de Tecnologia em Logística da FANESE.

Nessa direção, o presente Projeto Pedagógico do Curso Superior em Logística, encontra-se

articulado com as bases legais e concepção de formação, de modo a favorecer o desenvolvimento

de habilidades e competências, imprescindíveis à formação do estudante com capacidade reflexivo

e analítica, observador, questionador, sintonizado com a dinâmica da sociedade nas suas demandas

locais, regionais e nacionais, assim como, com os avanços científicos e tecnológicos. O Curso de

Logística possui ações integradas ao ensino, pesquisa e extensão em caráter introdutório, buscando

atender essas diretrizes próprias do Curso que são asseguradas pelo Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE. O PDI atua

de forma a promover atividades de extensão por meio de um processo educativo, cultural e

científico que articulam pesquisa e ensino, viabilizando a relação formadora aonde o discente de

forma participativa irá se envolver com todas as atividades desenvolvidas, incluindo

representantes de todos os segmentos participantes.

O Curso Superior de Tecnologia em Logística contempla a interação teoria e prática

facilitando aos discentes o acesso à iniciação científica e outras atividades, resultando na

assimilação dos conteúdos e na formação dos alunos para o desempenho futuro de sua profissão.

O curso objetiva formar um profissional apto não somente para o exercício da profissão escolhida,

mas um indivíduo pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico, competitivo e capaz de

Page 5: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

se transformar não só num operador das competências específicas de sua profissão, mas, em um

cidadão formador de opiniões e produtor de inovações. Nesse contexto serão disponibilizadas

disciplinas como Libras, Direito Humanos e Sustentabilidade e Relações Étnico-Raciais e Cultura

Afro-brasileira e Indígena, destacando-se que em tais atividades almeja-se, além da flexibilidade,

uma articulação entre saberes, além de concepção ampliada de educação, tendo a ética como base

formadora do profissional em Logística.

Neste sentido, o Curso Superior de Tecnologia em Logística, proporciona aos seus

discentes acessibilidade plena desenvolvendo medidas pedagógicas diferenciadas, compreendendo

que as necessidades educacionais são específicas, podendo ser permanentes ou temporárias.

Assim, os conteúdos curriculares a serem abordados neste curso encontram-se organizados de

modo a constituírem-se elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil profissional do

egresso, considerando suas características, visando assim à acessibilidade pedagógica por meio de

atitudes, metodologias, comunicação interpessoal e virtual, bem como instrumentos, métodos e

técnicas de ensino e aprendizagem e de avaliação diversificados, de modo a propiciar a inclusão

educacional dos estudantes. No que se referem à ampliação no atendimento educacional

especializado ligado as questões de acessibilidade, o acadêmico da Faculdade de Administração e

Negócios de Sergipe – FANESE, conta com as ações desenvolvidas pelo Núcleo de Atendimento

Pedagógico e Psicossocial - NAPPS. Portanto, o respeito à diversidade e aos diferentes estilos e

ritmos de aprendizagem são considerados por meio de metodologias de ensino apropriadas,

arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com organizações

especializadas.

É nesse cenário que o Curso Superior de Tecnologia em Logística, busque formar bons

profissionais capacitados para o enfrentamento de uma realidade socioeconômica, ambiental e de

inclusão, na perspectiva de atender às demandas que se apresentam na vida profissional e pessoal

do discente, colaborando para o seu crescimento e desenvolvimento, auxiliando-o a transformar

socialmente, economicamente e ambientalmente, os recursos naturais disponíveis, preservando-os

para o usufruto das gerações futuras.

1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico é um importante instrumento que reflete a identidade e as direções

intencionais do Curso Superior de Tecnologia em Logística, na modalidade presencial da

FANESE. Nele está explicitado o conjunto de diretrizes organizacionais e operacionais que

expressam e orientam a prática pedagógica do curso, sua estrutura curricular, as ementas, a

Page 6: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

bibliografia, o perfil profissiográfico dos egressos e tudo quanto se refira ao seu desenvolvimento,

obedecidas as diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministério da Educação.

Neste sentido, o presente Projeto Pedagógico de Curso encontra-se articulado com as bases

legais e concepção de formação, de modo a favorecer o desenvolvimento de habilidades e

competências imprescindíveis à formação de estudantes com capacidade reflexiva e analítica,

observador, questionador, sintonizado com a dinâmica da sociedade nas suas demandas locais,

regionais e nacionais e com os avanços científicos e tecnológicos do mercado.

1.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1.1 Nome da Instituição

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE

1.1.2 Base legal da IES

A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE entidade de direito

privado, com fins educacionais e lucrativos, constituída na forma de sociedade simples LTDA,

regendo-se pelo disposto no artigo 997 e da Lei n. 10.406/2002, está inscrita no Cartório do 10º

Ofício, na cidade de Aracaju-SE, sob nº. 14132, em 23 de maio de1996 com alteração contratual

sob n° 43809, de 03 de outubro de 2008.

A FANESE, juntamente com o Curso Superior em Administração foi autorizada a

funcionar, em Aracaju, Estado de Sergipe, através da Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de

1997, do Ministério da Educação e do Desporto. Sendo que, em 28 de agosto de 2003, o curso foi

reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 2.322, publicada no Diário Oficial da União (DOU)

de 29 de agosto de 2003. Atualmente está situado na Travessa Sargento Duque 85, Bairro

Industrial, em Aracaju-SE.

1.1.3 Missão

Promover ações efetivas de educação superior de qualidade, com uma concepção

humanística, holística e empreendedora, na formação de profissionais nas diversas áreas do

conhecimento, em sintonia com as transformações sociais e as exigências do mercado.

1.1.4 Visão

Ser um Centro Educacional de impacto econômico e social.

Page 7: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

1.1.5 Princípios

• Oferta de serviços educacionais de qualidade;

• Respeito ao ser humano e ao ambiente;

• Compromisso com seus alunos;

• Busca permanente de atualização e aperfeiçoamento;

• Compromisso com suas ações e realizações.

1.1.5 Finalidade

Transmitir conhecimentos, em especial sob a forma de desenvolvimento de competências e

habilidades profissionais. Atenta às frequentes mudanças pelas quais vem passando o mundo do

trabalho contemporâneo, a IES oferecerá curso Superior de Tecnologia em Logística em

consonância com as reais necessidades do mercado e as pretensões do seu público-alvo. É

compromisso da FANESE, dinamizar as suas condições de ensino, em função das diretrizes

curriculares pré-estabelecidas pelo MEC, assim como desenvolver os mecanismos institucionais

articulando-os com os demais setores organizados da sociedade civil, em especial aqueles cuja

atividade tenha referência com as áreas profissionais dos cursos superiores ofertados pela

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE.

1.1.6 Breve Historio da IES

A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, juntamente com o

Curso Superior de Administração foram autorizados a funcionar, em Aracaju, Estado de Sergipe,

através da Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de 1997, do Ministério da Educação e do

Desporto. Com o primeiro Processo Seletivo realizado no segundo semestre de 1998, o Curso de

Administração passou a funcionar tendo como princípio básico a busca de uma identidade sólida

comprometida com a formação de profissionais de qualidade.

Em 28 de agosto de 2003, o curso foi reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 2.322,

publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 29 de agosto de 2003. Deste período para cá, com

a homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em

Administração, em setembro de 2003, conforme Resolução nº 01, de 02 de fevereiro de 2004 do

Conselho Nacional de Educação, houve a necessidade de uma nova reformulação da estrutura

curricular do curso, as quais serão descritas ao longo deste Projeto. Baseada em uma História de

sucesso, a Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, com experiência de

Page 8: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

mais de 10 anos em Educação a Distância, com aplicação de 20% de suas disciplinas oferecida

online em seus cursos, e visando atender uma demanda do mercado em Sergipe e região, pleiteia

junto ao MEC autorização para implantação do curso Superior de Bacharelado em Administração,

na modalidade à distância, em caráter definitivo, bem como os cursos tecnológicos em Marketing

e Processos Gerenciais.

1.1.7 OBJETIVOS

1.1.7.1 Objetivo Geral

Desenvolver suas atividades em um modelo de gestão coparticipativa, pautada pelos

princípios da prevalência das atividades-fim sobre as atividades-meios:

- da eficiência e eficácia dos processos;

- da correta aplicação dos recursos e utilização de seu patrimônio;

- da coordenação sistematizada e articulada;

- da responsabilidade e competência funcional; e

- do espírito de solidariedade e cooperação, privilegiando o desenvolvimento de competências

profissionais de áreas em que possa contribuir para suprir as necessidades do mercado local,

regional e nacional.

1.1.7.2 Objetivos Específicos

- Ser um centro de referências no âmbito regional e nacional

- Ofertar serviços na instância de ensino de graduação, extensão e pós-graduação na modalidade à

distância, em sintonia com a demanda do mercado;

- Elevar a qualidade das atividades gerenciais;

- Desenvolver competências e habilidades do corpo discente, tornando-o apto a exercer a

profissão;

- Contribuir, através do exercício da Responsabilidade Social, preservação do meio ambiente para

a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro;

- Propiciar a autorrealização da comunidade interna (dirigentes, docentes, técnico-administrativos

e discentes).

Page 9: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

1.1.8 Estrutura Organizacional da IES

1.1.9 Políticas de Ensino, Extensão e Pesquisa

As Políticas de Ensino na FANESE visam cumprir a missão e funções institucionais, que

promovam políticas educacionais considerando a formação de um egresso adequado às

necessidades do mercado e ciente do seu papel como cidadão. Assim, os currículos são pensados

considerando: flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, conexão com a realidade e uma busca

gradativa pela ruptura com práticas pedagógicas repetitivas e acríticas, enfatizando as

metodologias ativas de aprendizagem.

Neste sentido, a estrutura didática pensada para todas as práticas institucionais da IES foi

construída considerando-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, os cursos de

graduação da FANESE são pautados nas Diretrizes Curriculares Nacionais ou no que é definido

pelo Catálogo Nacional de Cursos. Assim, os cursos da IES são organizados de modo a viabilizar

a aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes, assim como são arquitetados com o

fim de promover o desenvolvimento do aluno como pessoa, o exercício da cidadania e a

qualificação para o trabalho.

Page 10: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Dessa forma, os cursos são sempre atualizados considerando o que é institucionalizado

pelos órgãos reguladores da Educação no Brasil, sempre que são publicadas as diretrizes

norteadoras para as provas do ENADE, os Projetos Pedagógicos dos Cursos são avaliados para

que sejam feitas as modificações, visto que, se faz necessário a IES que os cursos sejam

adequados ao que os especialistas configuram como sendo de fundamental importância no

processo de formação do aluno.

A Política de Pesquisa e iniciação científica na FANESE parte de bases conceituais

reconhecidas no meio acadêmico, em consonância com as diretrizes fornecidas pelas instâncias

responsáveis por políticas educacionais no Brasil, quais sejam MEC, INEP e CAPES. Nesse

sentido, a IES orienta a valorização de iniciativas que garantam a indissociabilidade entre o

Ensino, a Pesquisa e a Extensão, consoante o previsto na Magna Carta de 1988, tripé sobre o qual

se assenta a FANESE em suas prerrogativas, metas e responsabilidades, inspirada nas demandas

da sociedade sergipana.

Para instituir e desenvolver paulatinamente uma cultura de investigação institucional houve

a criação do NUPEF – Núcleo de Pesquisa e Extensão, através da Portaria nº 24, de 05 de agosto

de 2010, tendo como finalidade promover o incentivo à pesquisa, além de ter como objetivos

específicos: despertar nos estudantes e professores da FANESE o interesse pela pesquisa científica

e fomentar a produção acadêmica de professores e alunos. O NUPEF articula-se com todas as

coordenações com a finalidade de facilitar, incentivar e orientar as pesquisas em cada curso,

independentemente dos editais de iniciação científica.

E assim, a implantação e operacionalização dos objetivos da atividade investigativa da

FANESE são conduzidas via NUPPEF mediante políticas específicas, como a política

institucional de apoio à pesquisa, o financiamento de atividades de produção de conhecimento

científico, técnico, pedagógico e cultural, nos níveis de Graduação e Extensão, com incentivo para

publicações de artigos em congressos nacionais e internacionais. Especificamente na graduação,

destacamos o apoio consolidado à capacitação científica do corpo discente (programa de Iniciação

Científica mediante processo de seleção de bolsistas e projetos). No entanto, cabe ressaltar que

ainda não dispomos de Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em nossa IES.

Ressaltamos que o detalhamento dos objetivos da política de pesquisa e iniciação científica

na FANESE e materialização prática são previstas no PPI (Projeto Pedagógico Institucional)

definido no item 5 do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional).

Page 11: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

As Políticas de Extensão da FANESE são atividades que tem a intenção de permitir uma

interação transformadora entre a instituição e a sociedade, integrando os saberes. As atividades de

extensão visam desenvolvimento social, possibilitando tanto o desenvolvimento pessoal quanto o

profissional dos agentes envolvidos. Assim, a extensão permite uma ampliação de oportunidades,

estimulando o prosseguimento dos estudos e o repasse do conhecimento, dando subsídios técnico-

práticos para que os conhecimentos sejam aprimorados dentro ou fora da IES.

As atividades de extensão são constituídas por todo e qualquer evento extracurricular

desenvolvido numa instituição de ensino superior e dirigida à comunidade interna e externa, sendo

que fazem parte de tais atividades eventos culturais, técnicos ou acadêmicos. A extensão é uma

oportunidade de divulgar e de ampliar o acesso às pesquisas, atividades, trabalhos e

conhecimentos produzidos na IES, e por isso favorece um intercâmbio com a comunidade. Nesse

sentido a extensão da FANESE fomenta a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes,

através de ações desenvolvidas pelos seus estudantes e professores. Na FANESE, a extensão pode

materializa-se por meio de:

• Publicações que objetivam tornar o conhecimento acessível à população, a cientistas, a

profissionais;

• Promoção e ou patrocínio de eventos culturais, científicos ou de outros tipos que tenham

como finalidade a criação de condições para que a sociedade tenha possibilidade de

conhecer os bens científicos, técnicos ou culturais disponíveis ou de usufruir deles. Aqui se

inserem, especialmente, Workshops, congressos, palestras e eventos do gênero;

• Criação e organização de eventos em parceria com outras entidades com a finalidade de

promover temas como empreendedorismo, exercício da cidadania e qualidade de vida;

• Serviços desenvolvidos por atendimentos diretos à população, como é o caso do apoio à

comunidade para confecção da declaração de imposto de renda;

• Manutenção de vínculo com empresas, possibilitando que as mesmas tenham acesso ao

banco de currículos criado pela IES;

• Cursos de atualização científica, de aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de

especialização técnica e outros que possam constituir instrumentos para maior acesso ao

conhecimento existente;

• Estudos ou pesquisas para aumentar a informação sobre os processos de utilização do

conhecimento, ou de acesso a ele, por parte da população em geral;

• Apoio jurídico por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas que gratuitamente atende a

comunidade.

Page 12: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

O contato com a comunidade será, então, o espaço para a socialização do conhecimento

repassado e produzido na IES. Esse contato pode, inclusive, servir de estímulo para a criação de

novos conhecimentos que possam contribuir para o desenvolvimento social, para a construção da

cidadania profissional do estudante, por meio do saber e da interação com situações desafiadoras

da realidade social. Além disso, a extensão acarreta sempre uma aproximação entre os currículos

de formação profissional e a realidade social.

Nessa medida, a FANESE entende que sua política de extensão, somada a sua política de

pesquisa, pode favorecer a formação do egresso, posto que, pesquisa e extensão são, sobretudo,

estratégias de aperfeiçoamento técnico e intelectual dos professores e dos alunos e de integração

entre a IES, a comunidade acadêmica, o mercado e a comunidade.

1.2 CONTEXTO EDUCACIONAL

O curso Superior de Tecnologia em Logística, na modalidade presencial, foi autorizado a

funcionar Portaria Nº 575, de 29 de novembro de 2007, tendo como indicadores de qualidade e

ensino, o conceito 4 no CPC e ENADE.

Desse modo, alerta-se para o propósito de contribuir com o crescimento político,

socioeconômico e ambiental das diferentes regiões do Município de Aracaju e do próprio Estado

de Sergipe. Convicta do princípio de que a educação é a mola propulsora deste crescimento, a

Fanese compreende a necessidade de estar presente também em outras localidades, colaborando

para a interiorização do ensino superior, reduzindo questões relacionadas ao deslocamento na área

urbana, consequentemente, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população e dos

serviços a ela oferecidos.

De acordo com o Censo da Educação Básica 2015 totalizaram 8.074.881 estudantes

matriculados no ensino médio regular no Brasil, sendo que, a região Nordeste apresenta o segundo

maior número de matrículas no ensino médio com 2.213.909, alunos matriculados.

A FANESE entende que seus esforços em exercer seu papel social, valorizando a inclusão

em seus diversos prismas, precisam ser ainda maiores, considerando as estatísticas referentes a

evolução da demanda por cursos de graduação em Sergipe. Tal entendimento decorre dos dados

recentes do INEP, que revelaram significativo crescimento do número total de matrículas no

ensino superior em Sergipe entre 2012 e 2015, tendo alcançado variação de 11,7% no período. A

evolução mais significativa ocorreu nos cursos de bacharelado, seguido dos cursos superiores em

tecnologia. Por ano, ingressaram, em média, 19.093 estudantes nos bacharelados, e 3.316 nos

Page 13: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

formadores de tecnólogos.

O advento da crise econômica que assola o país desde o final de 2015 até os dias atuais,

ocasiona uma demanda crescente e necessária por mão de obra qualificada e dotação de melhores

níveis de capital humano, exprimindo a necessidade de profissionais que fomentem o

desenvolvimento das empresas nascentes e a solidificação das que já se desenvolveram. Todas as

recentes perspectivas teóricas na área de Administração, especificamente, a de Logística chamam

a atenção para o fato de que os processos logísticos são fundamentais para o desenvolvimento

organizacional.

Aracaju é uma cidade em plena expansão populacional. Segundo estimativas do IBGE,

para o ano de 2015, a população aracajuana totalizou 632.744 habitantes, ocupando o espaço do

município de forma que a densidade demográfica atingiu 3.140 hab/km2. Neste ano, Sergipe como

um todo possuía uma população estimada em 2.242.937 habitantes.

Aracaju registrou crescimento populacional de 37,1% no período de 2000 a 2015, segundo

dados do Censo de 2000 e estimativas do IBGE para a população de 2015. Neste período, Sergipe

como um todo cresceu significativamente menos, 19,7%. Isto revela intensificação da

concentração populacional do estado em sua capital, tendo passado de 24,6%, em 2000, para

28,2%, em 2015.

A FANESE insere-se neste contexto localizando sua estrutura de ensino numa área em que

há intenso processo de conurbação dos municípios de Aracaju, Nossa Sra. do Socorro e Barra dos

Coqueiros. Em que as vias de acesso intermunicipal são muito próximas às instalações da IES.

Vale notar que o número de habitantes dos três municípios somados alcançou 838.765 pessoas em

2015. Número que representava 37,39% do total sergipano.

Além de buscar atender à população dos municípios de Aracaju e circunvizinhos, a oferta

do Curso Superior de Tecnologia em Logística pela FANESE visa capacitar também sergipanos

residentes em municípios do interior do estado, uma vez que a área de Logística está presente em

toda organização, seja ela de porte pequeno, médio ou grande.

E assim, a FANESE oferece o Curso Superior de Tecnologia em Logística na modalidade

presencial, com o propósito de formar um profissional preparado para atender às necessidades

desse mercado. Como fator diferenciador nesta perspectiva, propõe uma formação básica

suficiente para o profissional formado se adequar ao mercado atual, mas também flexibilidade ao

atendimento de necessidades sociais ainda não expressas, correlacionando-as com as tendências

econômicas e tecnológicas. O curso Superior de Tecnologia em Logística, garantirá para Sergipe

Page 14: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

como um todo, a possibilidade de formação de um profissional de planejamento e execução, no

setor de Logística, com capacitação e conhecimentos específicos e atualizados em seu campo de

atuação. O curso Superior de Tecnologia em Logística oferecido pela FANESE, com duração de 2

anos, estimula o espírito empreendedor, inovador e ousado. Oferecendo práticas formativas

inovadoras, com incentivo a atividades investigativas, que problematizam a realidade no intuito de

transformá-la. As práticas pedagógicas estarão para as necessidades acadêmicas e mercadológicas,

requisitos necessários para a formação de Gestores logísticos capazes de utilizar as melhores

práticas de gestão, inovação e de responsabilidade socioambiental.

Neste sentido, a FANESE adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos

de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das

comunidades abrangidas pela sua ação, através de práticas que permitam aos seus egressos

condições de atuar com competência na sua própria empresa ou naquelas que escolherem trabalhar

como colaborador, em igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.

Assim, o Tecnólogo em Logística deverá ser capaz de empreender ou atuar em empresas

como gestor logístico, especialmente na economia sergipana, com senso crítico e capacidade de

contextualização, visão sistêmica e orientada para resultados, capacidade de identificar, analisar e

solucionar problemas mediante emprego de conhecimentos que o auxiliem na tomada de decisões.

Para tal, o profissional será preparado para entender a verdadeira essência dos processos

logísticos e sua manifestação nos diferentes níveis da organização (estratégico, tático e

operacional) e o conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas no apoio e redução da incerteza

e de riscos, situações características do contexto empresarial, onde profissionais do tipo se

inserem.

1.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O PDI defende que as políticas educacionais da IES não devem se resumir à sala de aula, e

isso se aplica no curso em questão, e busca-se a produção do conhecimento relacionado ao

contexto regional, para uma formação ética e crítica. Portanto, há ênfase na integração teoria-

prática, na interdisciplinaridade e no incentivo a percursos curriculares flexíveis. As práticas

pedagógicas respeitam a legislação vigente (DCN, pareceres e portarias), seguindo uma

perspectiva que incentiva e se enquadra na lógica da educação inclusiva e transformadora. Dessa

forma, não são pensadas somente as dimensões imateriais para a educação (perspectiva

pedagógica e valores), mas também os espaços físicos, considerando acessibilidade e bem-estar. O

Page 15: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

curso Superior de Tecnologia em Logística da FANESE possui ações integradas ao ensino,

pesquisa (apesar de a Faculdade não desenvolver pesquisa, fomenta a pesquisa através da

iniciação científica, produção de artigos pelos docentes, Projeto Integrador), e extensão buscando

atender essas diretrizes próprias do Curso que são asseguradas pelo Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE. O PDI atua

de forma a promover atividades de extensão por meio de um processo educativo, cultural e

científico que articulam pesquisa e ensino, viabilizando a relação formadora.

A matriz curricular do curso contempla disciplinas, como Projeto Integrador, que integram

alguns períodos dos cursos e ações de investigação e extensão, estimulando o discente a

estabelecer associação dos conteúdos e metodologias com ações de interação e intervenção social,

consonante com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e com o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI). Assim, valoriza-se a criatividade do estudante, mantendo a cautela necessária

para que o ensino de qualidade seja a principal meta. Para ampliar o aproveitamento dos estudos,

toda disciplina tem atividades práticas/formadoras, que somam 10h por disciplina, quando o

docente deverá articular teoria e prática, além de facilitar e favorecer a aquisição do conhecimento

por meio do que se chama Prática Formativa, atividade que segue a portaria da IES nº 15 de

06/08/14.

Seus objetivos são claros, sempre associados ao desenvolvimento das competências e

habilidades almejadas na disciplina. Nessa perspectiva, os Seminários Integrados (SI) - ciclos de

palestras que envolvem todos os cursos da IES – são parte de uma política institucional com foco

na Educação Socioambiental, que é vivenciada de modo contínuo e permanente. Visando garantir

a aplicabilidade e a efetiva sistematização das políticas educacionais da IES, o curso Superior de

Tecnologia em Logística, tem regulamentado as suas principais atividades por meio de

documentos institucionais como regulamentos e portarias. Nesse sentido, as políticas de ensino

visam refletir diretamente o perfil desejado do egresso, além de materializar os objetivos

organizacionais articulados ao desejo de contribuir com o desenvolvimento local. Na IES existe o

Núcleo de Pesquisa e Extensão da FANESE (NUPEF) que regula e orienta práticas educacionais

de pesquisa, para manter o rigor necessário à produção e aplicação do conhecimento. Existem na

IES projetos de iniciação científica além de cursos/atividades/projetos de extensão.

Além disso, são realizados encontros interdisciplinares e cursos de extensão com

profissionais do mercado de trabalho, com a finalidade de colocar o aluno em contato com práticas

profissionais e discutir, diante dos conceitos teóricos adquiridos ao longo do curso, essas mesmas

práticas, incentivando a pesquisa e a produção de conhecimento. Dessa forma, as políticas de

Page 16: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

ensino refletem diretamente o perfil desejado do egresso, pois norteia à seleção de conteúdos

programáticos, os princípios metodológicos assumidos, os processos de avaliação, as políticas de

pesquisa e de extensão, de atendimento aos discentes, e as competências a serem desenvolvidas

pelos alunos. O curso tem como premissa o que é pregado no PDI quando, por meio da

diversificação nas formas de transmitir e produzir conhecimento busca-se realizar o ensino de

qualidade, e a transformação de pessoas e, consequentemente, da sociedade.

Assim, o curso Superior de Tecnologia em Logística, visa implementar as políticas ensino,

pesquisa e extensão praticadas na IES, que atende ao disposto no PDI por meio da formação com

foco no mercado, da busca por corpo docente experiente e adequado, das atividades desenvolvidas

junto a comunidade, das visitas técnicas, das atividades interdisciplinares, da produção de

conhecimento por meio de atividades acadêmicas, projetos integradores, etc.

1.4 HISTÓRICO DO CURSO

A FANESE – Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe é a primeira Instituição

de Ensino Superior (IES), a se instalar nesta região norte da cidade de Aracaju, e a oferecer ensino

superior para a zona norte e municípios circunvizinhos, como Nossa Senhora do Socorro e Barra

dos Coqueiros e adjacências. Desse modo, alerta-se para o propósito de contribuir com o

crescimento político, socioeconômico e ambiental das diferentes regiões do Município de Aracaju

e do próprio Estado de Sergipe.

O Curso Superior em Tecnologia em Logística da FANESE fundamenta-se na Portaria nº

10/2006 e o Parecer CNE/CES nº 239/2008 de 6/11/2008 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia com base na Lei de Diretrizes e

Bases nº 3 de 18 de Dezembro de 2002, nos atos legais dela derivados, nos Pareceres CNE/CES 445/2001

homologado em 05/04/2001 e CNE/CP 29/2002 homologado em 12/12/2002 e na Resolução CNE/CP

03/2002 de 18/12/2002.

2. CONCEPÇÃO DO CURSO

O projeto do Curso Tecnológico em Logística apresenta a proposta de formação científica do tecnólogo,

propiciando-lhe uma visão contextualizada, mediante procedimentos inter e transdisciplinares de abordagem da

logística.

Tendo como fundamento as diretrizes curriculares nacionais, sob a ótica interdisciplinar, levando em

consideração os desafios dos novos paradigmas dos processos de ensino e aprendizagem, este projeto pedagógico foi

concebido visando a proporcionar ao egresso a possibilidade de consubstanciar uma postura crítico-reflexiva a fim de

tornar efetivos os valores substanciais dos processos logísticos, em uma interpretação interdisciplinar e não

Page 17: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

desconectada dos demais processos organizacionais. Neste sentido, o projeto contempla aspectos fundamentais, como

por exemplo, a busca constante da qualidade nas atividades acadêmicas, baseadas nas diretrizes curriculares, e em

consonância com os objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, buscando proporcionar as respostas

necessárias à complexidade da sociedade contemporânea, e a permanente relação comunicativa com a comunidade na

qual o curso está inserido.

A proposta, além de ensejar a excelência nas competências e habilidades, a competitividade do curso no

mercado local, regional e global, pretende, a partir de uma apropriada formação tecnológica, sobretudo, comprometer

os tecnólogos a manter uma unicidade de critérios de valoração, em busca de discursos com capacidade de

proporcionar efetivamente uma aplicação ética, técnica, criativa, crítica e humanística, que lhes possibilitem ser um

cidadão responsável, empreendedor e investigador, apto a desempenhar sua profissão interagindo em uma sociedade

plena de transformações, em especial no que se refere aos processos de aquisição, recebimento, armazenagem,

distribuição e transporte, bem como às novas tecnologias associadas a estes processos.

O presente projeto integra-se na totalidade de uma proposta de Desenvolvimento Institucional da FANESE

como agente capaz de implementar um processo de transformação social e organizacional, a partir de critérios

científicos, tecnológicos e humanistas, com intuito de atender às demandas da sociedade local, regional e global.

Concebe-se, dessa forma, o curso Superior de Tecnologia em Logística da FANESE para recepcionar um

paradigma do ensino em Logística como condição de possibilitar a formação de tecnólogos capacitados a refletirem os

processos logísticos de forma sistêmica e estratégica, derivado da complexidade e contingência do ambiente.

Desvelam-se, assim, as múltiplas faces nas quais o Curso de Logística está inserido, ou seja, as faces que

possibilitam a compreensão de sua inter-relação com outros subsistemas sociais e organizacionais.

As práticas relacionadas aos processos logísticos compõem um espaço de extrema importância na

integralização curricular, a exemplo de visitas técnicas, encontros interdisciplinares e práticas formativas, uma vez

que são necessárias para que os acadêmicos possam refletir sobre a realidade do mercado de trabalho, acerca dos

problemas apresentados no meio organizacional e no seio da sociedade, assim como as maneiras pelas quais o

tecnólogo deve se portar para melhor solucioná-los, inserindo o acadêmico num contexto que gera condições para sua

efetiva formação acadêmica.

Aracaju é uma cidade em desenvolvimento que a qual tem uma infraestrutura em

transformação uma vez que há planejamento de obras que visam a melhora da cidade ou mesmo obras já

em construção. Foi uma das primeiras cidades com um planejamento urbano, criada para ser a capital do

estado de Sergipe, vindo a ocupar o posto que antes pertencia à cidade de São Cristóvão. Recentemente,

chegou a ser considerada a capital brasileira da qualidade de vida.

O Governo do Estado de Sergipe vem desenvolvendo ações de fomento à tecnologia com

atividades de grande relevância, a exemplo do SergipeTec, uma associação privada, sem fins lucrativos,

reconhecida como Organização Social Estadual.

A concepção do Projeto Pedagógico do Curso emerge das necessidades e demandas da região,

que sofre as exigências do mundo contemporâneo, cada vez mais complexo. A FANESE se propõe a

disponibilizar, para o mercado, profissionais que contribuam com a sustentabilidade local e com o

fortalecimento integrado da cidade e das suas áreas de influência.

Page 18: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

A qualidade e a atualização são necessidades básicas e centrais do mercado de trabalho

sergipano e, neste contexto, os profissionais formados pelo curso de Logística da FANESE deverão, além

de dominar conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão objeto de sua atuação profissional, ser

capazes de articular teoria e prática no desempenho de suas atividades, com competência técnica e com

compromisso social e político.

Além disso, o Curso Superior de Tecnologia em Logística irá fornecer aos alunos instrumentos

técnico-científicos úteis e básicos que possibilitem uma participação efetiva em prol do desenvolvimento

social, cultural e econômico sustentado, considerando novas metodologias de logística, que permitam

comunicação transparente e rápida nos fluxos e processos organizacionais.

A FANESE, pretende, dessa forma, adotar políticas direcionadas para o desenvolvimento de

estudos de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades

abrangidas pela sua ação, através de práticas que permitam aos seus egressos condições de atuar com

competência em suas próprias empresas ou naquelas que escolherem ingressar em igualdade de condições

com concorrentes de quaisquer regiões.

Assim sendo, o curso Superior de Tecnologia em Logística da FANESE é, indubitavelmente,

necessário ao contexto de crescimento socioeconômico do Estado, uma vez que a nossa proposta busca

preparar gestores de pessoas capazes de assumir responsabilidades nesta área, prontos a vencer desafios

impostos pelo mercado e proativos na busca de resultados.

2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1.1 Nome do Curso

Curso Superior de Tecnologia em Logística

2.1.2 Modalidade

Presencial

2.1.3 Endereço de Funcionamento

Travessa Sargento Duque, nº 85 Bairro Industrial – Aracaju – Sergipe

2.1.4 Atos Legais de Autorização

Quadro 1 – Atos Legais de Autorização

Curso: Autorização: Reconhecimento: Renovação de

Reconhecimento:

Logística Portaria Nº 575, de 29 Portaria Nº 471, de

22 de Novembro de

Portaria Nº 581, de 06

Page 19: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

de Novembro de 2007 2011

de Outubro de 2016

Portaria Nº 267, de 03

de Abril de 2017

2.1.5 Turnos de Funcionamento

O Curso Superior de Tecnologia em Logística é ofertado nos turnos da noite.

2.1.6 Titulação Conferida aos Egressos

Tecnólogo em Logística

2.1.7 Regime de Matrícula

Matrícula por: Crédito.

Periodicidade Letiva: semestral.

2.1.8 Formas de Ingresso no Curso

O Curso Superior de Tecnologia em Logística atenderá ao preenchimento de suas vagas

através de critérios estabelecidos nas diferentes formas de ingresso, como via Sistema de Seleção

ENEM, Portador de Diploma, Transferência Externa e Interna, além do Processo Seletivo

Semestral (vestibular agendado e presencial), e outras formas autorizadas pelo Conselho de Ensino

Pesquisa e Extensão – CEPE, como política de ações afirmativas.

As informações de acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Logística dar-se-á de

formas diversificadas através do site da FANESE (www.fanese.edu.br) em que estarão

disponibilizadas todas as informações sobre o curso contendo objetivos, perfil do egresso,

administração acadêmica, assim como, o valor da mensalidade. Também se podem obter

informações pelos telefones (79) 3234-6381 ou (79) 3234-6386, através da Secretaria Geral e/ou

pelo Coordenador do curso.

2.1.9 Tempo de Integralização

Limite mínimo 04 semestres ou 02 anos

Limite máximo 08 semestres ou 04 anos

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

2.1.10 Carga Horária Total do curso

1.700 horas

2.1.11 Número de Vagas Oferecidas

100 vagas anuais.

2.2 OBJETIVOS

O Curso Superior em Tecnologia em Logística tem como objetivo geral preparar o aluno para atuar como

gestor dessa área, visando prepará-lo para agir de forma crítica, criativa, ética, sustentável, responsável e inovadora,

proporcionando-lhe condições para desempenhar suas atividades em uma sociedade plena de transformações,

especialmente no que se refere às atividades logísticas, buscando minimizar os custos e maximizar o nível de serviço

nas cadeias de suprimentos.

Objetivos específicos:

Nesse sentido, em consonância com as finalidades e metas estabelecidas pela FANESE, buscou-se uma

proposta curricular que apresentasse como objetivos específicos de formação:

• Capacitar o futuro profissional para gerenciar o processo de suprimentos, incluindo processamento do

pedido, transporte, estocagem e armazenagem de matéria prima;

• Fornecer ao discente conhecimentos específicos e necessários visando o planejamento e controle da produção

de modo eficiente e eficaz;

• Proporcionar ao aluno ferramentas adequadas para o gerenciamento do transporte, estocagem e a

armazenagem dos produtos acabados e a sua distribuição física;

• Formar profissionais capazes de administrar todo o fluxo de informações relacionadas à cadeia de

suprimentos.

• Formar profissionais para atuar nos mais diversos tipos de organizações que demandam serviços

logísticos.

• Despertar os egressos, formados pela FANESE, sobre a importância de participarem de associações

representativas da categoria, bem como de programas de educação continuada, criando condições

para sua concretização.

• Promover eventos sobre temas livres, transversais à programação curricular, que estimulem o aluno

a desenvolver ações empreendedoras, mantendo-o atualizado de acordo com as novas correntes

de pensamento e tendências do mercado;

Ademais, busca-se exercer uma formação interdisciplinar e humanística, que propicie uma atuação

responsável do futuro profissional de Logística, onde quer que o mesmo venha atuar. Assim, podemos

afirmar que é objetivo do curso contribuir para a formação humanística, técnica e prática do acadêmico,

capacitando-o para o domínio dos fundamentos, da evolução e do conteúdo pertinente à gestão logística,

Page 21: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

vinculando o curso ao progresso tecnológico e às mutações da legislação. Busca-se, ainda, promover a

participação ativa dos alunos no processo didático, facilitando a sua compreensão dos processos logísticos.

Finalmente, há que se ressaltar que os objetivos do curso foram pensados de modo articulado às

intenções da IES e do curso, apresentando extrema coerência com tópicos fundamentais como: perfil do

egresso, estrutura curricular e contexto educacional. Por isso, além dos objetivos citados, objetiva-se, ainda:

Adequar, sistematicamente, a matriz curricular seguindo as DCN para o curso e as novas tendências do

mercado; Buscar a estruturação de um corpo docente sintonizado com as diretrizes da instituição e

comprometido, tanto com um sistema de ensino de excelência em qualidade, quanto com o crescimento do

seu capital intelectual.

2.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O curso superior de Logística da FANESE tem seu perfil baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no

Projeto Pedagógico Institucional, no plano de Desenvolvimento Institucional da IES e neste Projeto Pedagógico de

Curso.

Tal curso observa as determinações legais que constam na LDB de número 9.394/96 estando em

conformidade com a denominação de Tecnólogo em Logística, seguindo as diretrizes do Catálogo Nacional dos

Cursos Superiores de Tecnologia (baseado na RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002) e o

Parecer CNE/CES nº445/2001, aprovado em 2 de abril de 2001 que estabelece as orientações sobre os Cursos

Superiores de Tecnologia - Formação de Tecnólogo.

As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº3, DE 18 DE DEZEMBRO

DE 2002) definem que a organização curricular dos cursos superiores de tecnologia deverá contemplar o

desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil profissional de

conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o compromisso ético da instituição com os seus

alunos e com a sociedade.

De acordo com o Art. 7º da Resolução CNE/CP n° 03/2002, entende-se por competência

profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades,

atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza

do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.

Conceituado nos chamados quatro pilares da educação – aprender a conhecer, aprender a fazer,

aprender a viver juntos (atitude) e aprender a ser (ação-reflexão-ação) –, o trabalho desenvolvido durante

o curso enfoca, comprometendo-se com o sucesso dos alunos, o respeito à diversidade cultural, vislumbra o

conhecimento como instrumento de compreensão do mundo e de si mesmo e promove uma visão ampla do

mundo profissional, articulando os processos com o conhecimento, ambos inseparáveis, sempre voltado

para o crescimento integral da pessoa humana.

O Curso Superior de Tecnologia em Logística procura fundamentar suas bases epistemológicas no

exercício da construção de um conhecimento que, além de ser capaz de gerar desenvolvimento, também seja voltado

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

para a satisfação de necessidades do mercado de trabalho local e nacional, buscando conciliar interesses entre

empregados e empregadores.

O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no constante exercício do analisar, do questionar e do

sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante este processo, a relação do curso com a sociedade e mercado no quais

está inserido, é elemento fundamental, visto que, os temas ali estudados e desenvolvidos também deverão estar

voltados para essa realidade.

Tal fato requer um conjunto de novas experiências a serem vivenciadas pela comunidade acadêmica em

questão. Essas experiências concentram-se em elementos voltados para a integração do Curso de Tecnologia em

Logística aos conhecimentos produzidos por sua área específica, mas também aos conhecimentos gerados por outras

áreas, e que podem ser úteis ao futuro tecnólogo de Logística em sua vivência profissional.

A realidade epistemológica configura-se, então, como um constante exercício de construção do

conhecimento, voltado para a conexão com outras áreas dos saberes e a busca da integração do curso com um novo

paradigma científico, ao qual está voltado para a construção de uma sociedade mais solidária e justa, fundamentada

em novas práticas de gestão.

A linha didático-pedagógica, a ser seguida pelo curso de Logística, concentra-se numa prática

interdisciplinar. O conjunto de conhecimentos estudados integra-se entre si, construindo assim uma base sólida acerca

dos saberes necessários ao tecnólogo em questão, para ter posição firme e ética, numa sociedade em constante

evolução.

Destaca-se que as responsabilidades no exercício das atribuições exigem visão sistêmica e

estratégica, capacidade de comando, liderança, além de densos conhecimentos de estratégias de segurança e

respectivas tecnologias e equipamentos.

O tecnólogo de Logística tem formação profissional voltada para uma área específica,

desenvolvendo determinadas habilidades e competências, em sua área de interesse profissional, para se

inserir rapidamente no mercado de trabalho e permite a continuidade dos estudos em nível de pós-

graduação.

Admite-se, por fim, que o profissional será preparado para entender a verdadeira essência da

sua área atuação e sua manifestação nos diferentes níveis da organização (estratégico, tático e operacional),

bem como estará pronto para recorrer ao conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas no apoio e

redução da incerteza e riscos, situações características do contexto empresarial, onde o mesmo se insere.

Tal perfil vai ao encontro de um mercado de trabalho em expansão e carente de profissionais com sólida

formação técnica e acadêmica, com habilidades e competências na área de logística, tanto na iniciativa privada nos

setores industriais, comerciais e de prestação de serviços, quanto nos órgãos públicos.

A complexidade e contingência da sociedade contemporânea exigem a formação de profissionais de

logística hábeis e competentes, que saibam, entre outros aspectos analisar e interpretar de forma crítica e reflexiva os

problemas organizacionais e da sociedade como um todo. O profissional deve estar apto e capacitado a conjugar uma

diversidade de fatores e aspectos inerentes a esse contexto de rápidas mudanças.

Diante disso, a FANESE tem como proposta formar um profissional que seja empreendedor e proativo,

com visão crítica, interdisciplinar e sistêmica, considerando os aspectos políticos, econômicos, sociais e ambientais, a

partir da ética e do comprometimento com a qualidade de vida.

Page 23: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Alinhado a tais princípios e considerando a área de logística uma área afim à Administração e seguindo os

tópicos considerados essenciais para a formação, segundo o INEP (por meio da Portaria 121 de 22/06/12), o egresso

do curso em Logística deverá estar apto a:

- Planejar, desenvolver e gerenciar sistemas logísticos de administração de materiais de qualquer natureza e

gestão de redes de distribuição e unidades logísticas;

- Utilizar as atuais ferramentas de tecnologia de informação e os princípios da logística para agregar ou

adicionar valor ao produto ou serviços e soluções ao cliente;

- Conhecer os conceitos básicos da legislação aplicada à logística;

- Estabelecer processos de compras e seleção de fornecedores, além de negociar padrões de recebimento;

- Organizar e controlar as operações de armazenamento, movimentação, transporte e embalagem;

- Controlar recursos financeiros vinculados às operações logísticas e do inventário;

- Gerenciar a cadeia de suprimentos com visão sistêmica e estratégica sobre as etapas do processo;

- Implantar soluções alternativas e inovadoras para otimizar e racionalizar os processos logísticos que

promovam a qualidade e o aperfeiçoamento contínuo dos recursos humanos e tecnológicos;

- Atuar de maneira ética e promover valores e práticas socioambientalmente responsáveis;

Seguindo esta linha afirma-se que o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Logística deverá

ser qualificado em armazenagem, distribuição e transporte, apto a atuar na área de logística de uma

organização. Planejará e coordenará a movimentação física de produtos, bem como o fluxo de informações,

visando proporcionar controle e eficácia na lida com as peças, matérias-primas e produtos.

Dessa maneira, o egresso poderá atuar em empresas de pequeno, médio ou grande porte, públicas

ou privadas, podendo assumir diferentes funções no mercado de trabalho, tais como auxiliar, analista,

consultor, coordenador ou gestor logístico, podendo atuar como: aquele que gerencia redes de distribuição

e unidades logísticas por intermédio da fixação de processos de compras; que identifica fornecedores; além

de ser aquele que promove negociação e estabelecimento de padrões de recebimento, armazenamento,

movimentação e embalagem de materiais. Pode, ainda, se ocupar com o inventário de estoques, sistemas de

abastecimento, programação e monitoramento de fluxos de pedidos.

Ao egresso do curso caberá, ainda, o compromisso de manter-se atualizado, compartilhando e

disseminando conhecimentos no gerenciamento dos processos e sistemas logísticos das organizações de

forma ética e socialmente responsável. Pode-se afirmar, então, que tal perfil se articula, não somente às

DCN para os cursos de Graduação Tecnológica como considera, ainda, as necessidades mercadológicas e

as diretrizes colocadas pelo INEP (Portaria 214 de 22/06/12) para o curso em questão.

Page 24: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Quanto aos conteúdos curriculares estão diretamente relacionados ao desenvolvimento do perfil

profissional do egresso, sendo considerados como aspectos importantes a atualização e adequação das

cargas horárias e bibliografia.

As habilidades e competências desenvolvidas pelos alunos são adquiridas ao longo do

curso, conforme Quadro 2. Abaixo uma articulação entre as disciplinas e as habilidades e

competências esperadas no egresso.

Quadro 2 – Habilidades e competências desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso

Perfil do Egresso Disciplinas

Implantar soluções alternativas e inovadoras para otimizar e

racionalizar os processos logísticos que promovam a qualidade e o

aperfeiçoamento contínuo dos recursos humanos e tecnológicos; -

Controlar recursos financeiros vinculados às operações logísticas e do

inventário;

Análise Econômica I; Introdução a

Gestão de Pessoas; Fundamentos de

Marketing; Introdução à Logística;

Introdução à Administração;

Noções de Matemática e Estatística;

Matemática Financeira;

Planejamento Estratégico;

Elaboração e Análise de Projetos.

Planejar, desenvolver e gerenciar sistemas logísticos de administração

de materiais de qualquer natureza e gestão de redes de distribuição e

unidades logísticas; - Utilizar as atuais ferramentas de tecnologia de

informação e os princípios da logística para agregar ou adicionar valor

ao produto ou serviços e soluções ao cliente;

Introdução à Logística;

Administração de Recursos

Materiais e Patrimoniais;

Administração de Sistemas de

Informação; Gestão da Logística de

Distribuição; Sistema de Gestão da

Qualidade

Conhecer os conceitos básicos da legislação aplicada à logística;

Controlar recursos financeiros vinculados às operações logísticas e do

inventário; Atuar de maneira ética e promover valores e práticas

socioambientais responsáveis.

Análise de Custo e Formação de

Preço; Direitos Humanos e

Sustentabilidade; Relações Étnico-

raciais cultura afro-brasileira e

indígena

Page 25: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Organizar e controlar as operações de armazenamento, movimentação,

transporte e embalagem; - Gerenciar a cadeia de suprimentos com visão

sistêmica e estratégica sobre as etapas do processo.

Gestão de Compras; Estratégia

Logística; Administração da

Produção I; Administração da

Produção II; Gerenciamento da

Armazenagem e Distribuição;

Gerenciamento de Transporte.

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

A administração acadêmica da FANESE possui a seguinte estrutura:

3.1 Organograma

3.1.1 Diretor Geral

O Diretor Geral é designado pelo Presidente da Entidade Mantenedora, após aprovação da

sua Diretoria, com mandato de quatro anos, podendo ser reconduzido.

O Diretor Geral indicará o Coordenador Acadêmico, sendo substituído em suas faltas e

impedimentos pelo Coordenador Acadêmico, nessa ordem.

Compete ao Diretor Geral:

• Gerenciar os serviços administrativos e acadêmicos da Faculdade;

• Superintender a execução do regime escolar e didático, zelando pela observância dos

horários de funcionamento das atividades acadêmicas;

• Representar a Faculdade perante os órgãos públicos e particulares;

• Convocar e presidir reuniões do Conselho de Administração Superior, do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão;

• Aprovar, em caso de emergência, as alterações do Calendário Acadêmico aprovado pelo

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

• Assinar os diplomas, certificados, certidões e demais documentos pertinentes;

• Assinar a correspondências oficiais, termos e despachos lavrados em nome da FANESE;

• Conferir graus e aprovar dignidades acadêmicas;

• Encaminhar à Entidade Mantenedora a contratação ou dispensa de professores e

funcionários, indicados pelos Diretores das unidades ou pelos Coordenadores, observadas

as disposições legais e as deste Regimento, e dar-lhes posse;

• Encaminhar a proposta orçamentária da Faculdade, elaborada pelo Coordenador

Acadêmico e pelos responsáveis dos outros órgãos, para o ano seguinte, para apreciação da

Page 26: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Entidade Mantenedora;

• Supervisionar as atividades institucionais nas áreas econômico-financeiras e os serviços de

apoio de tesouraria e contabilidade, nos termos delegados pela Entidade Mantenedora;

• Responsabilizar-se pela fiel execução do plano orçamentário aprovado pela Entidade

mantenedora, posto à disposição da Faculdade e pela movimentação e fluxo dos recursos

financeiros, por delegação da Entidade Mantenedora e autorizar despesas previstas no

orçamento aprovado e outras, de necessário e pronto atendimento, mediante justificativa;

• Remeter, aos órgãos competentes da área de Educação, processos, petições, e relatórios das

atividades e ocorrências verificadas na Faculdade, quando for o caso;

• Exercer o poder disciplinar que lhe foi atribuído por este Regimento e por atos especiais

que venham a ser aprovados, relativos ao comportamento do pessoal docente, técnico-

administrativo e dos alunos;

• Propor a abertura do processo administrativo, assim como de processos sumários para a

apuração de infrações disciplinares, de alteração ou rompimento de contratos de prestação

de serviços, nos termos da legislação em vigor;

• Designar os Coordenadores de Cursos e seus substitutos eventuais;

• Encaminhar anualmente à Entidade Mantenedora, até o mês de fevereiro de cada ano, os

relatórios sobre as atividades acadêmicas e administrativas dos órgãos e das unidades

mantidas, relativos ao ano anterior;

• Exercer as demais atribuições definidas neste Regimento, na legislação e outras que

recaiam no âmbito das suas competências;

• Supervisionar as iniciativas e a elaboração de projetos institucionais para a obtenção de

recursos externos e ampliação da participação das unidades internas, por convênios ou

parcerias, junto à comunidade;

• Resolver os casos urgentes ou omissos “ad referendum” do Conselho de Administração

Superior ou por delegação da Diretoria da Entidade Mantenedora, quando for o caso, nos

termos da legislação.

3.1.2 Coordenação Acadêmica

Compete ao Coordenador Acadêmico:

• Supervisionar as atividades dos Coordenadores de Curso de graduação, pós-graduação,

extensão e de educação a distância;

• Supervisionar, dar parecer e auxiliar com indicações de nomes para contratação de

docentes e pesquisadores que irão atuar nos cursos e atividades da Faculdade, bem como

Page 27: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

opinar no processo de promoção de docentes;

• Supervisionar o processo de oferta semestral dos cursos de graduação;

• Supervisionar as atividades da Biblioteca, responsabilizando-se pela sua política de

atualização, enriquecimento do acervo e pelo seu bom funcionamento;

• Organizar e designar a Comissão Organizadora do Concurso de Ingresso na Faculdade ou

de processo seletivo congênere;

• Participar do fomento e promoção de projetos programas de ensino, pesquisa e extensão de

sua área de atuação;

• Responsabilizar-se pelo setor de arquivo e documentação acadêmica dos docentes,

pesquisadores e extensionistas bem como dos processos relativos a promoções funcionais;

• Coordenar todo o processo de elaboração e alteração dos projetos pedagógicos dos cursos

oferecidos pela instituição;

• Supervisionar as ações do Procurador Institucional quanto à elaboração de projetos para

criação de novos cursos superiores de graduação e pós-graduação a serem submetidos aos

órgãos competentes;

• Supervisionar, em consonância com o Procurador Institucional, os processos de

autorização, reconhecimento ou credenciamento de cursos e unidades junto aos órgãos

competentes do Ministério da Educação;

• Superintender as atividades funcionais dos órgãos de apoio e prestação de serviços para

alunos;

• Coordenar os processos de aquisição de equipamentos de laboratórios, acervo bibliográfico

e de materiais de apoio às atividades didático-pedagógicas, nos termos da proposta

orçamentária aprovada;

• Supervisionar os programas de pesquisa e de extensão universitária;

• Supervisionar os serviços da Secretaria Geral e dos seus membros;

• Responsabilizar-se, juntamente com os outros membros da Diretoria Geral pela fiel

execução do plano orçamentário aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à disposição

da Faculdade.

3.1.3 Coordenação de Curso de Graduação

A Coordenação de Curso será exercida por um docente de tempo integral ou parcial,

nomeado pelo Diretor Geral.

Compete ao Coordenador de Curso:

• Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso e gerenciar sua execução;

Page 28: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

• Selecionar docentes;

• Participar de reuniões pedagógicas;

• Organizar e coordenar reuniões sistemáticas com as equipes de professores;

• Planejar atividades pertinentes ao curso;

• Enfim, gerenciar o Curso sob a sua responsabilidade.

3.1.4 Supervisão de Tecnologia da Informação

A Supervisão de Tecnologia será exercida por um funcionário de tempo integral ou parcial,

do quadro efetivo, nomeado pelo Diretor Geral.

Compete ao Supervisor de Tecnologia:

• Desenvolver e providenciar a manutenção do site do NEAD/ FANESE;

• Assessorar e dar suporte às coordenações de curso;

• Interagir e disponibilizar informações do controle acadêmico da FANESE;

• Administrar a manutenção da infra-estrutura de rede e servidores da FANESE;

• Gerenciar o sistema de processos seletivos no ambiente online;

• Criar e manter sistemas para o atendimento das demandas;

• Criar, supervisionar e atualizar bancos de dados da FANESE.

3.2 SUPORTE ADMINISTRATIVO DA FANESE

Com base no Regimento Interno da FANESE, no Art. 63, e atendendo ao que preconiza o

PDI, o corpo técnico-administrativo da IES é constituído por todos os colaboradores não docentes,

além dos técnicos de laboratórios, sendo que tais funcionários têm sob sua responsabilidade os

serviços necessários ao bom funcionamento dos diversos setores da faculdade.

O corpo técnico-administrativo da FANESE tem em sua composição básica:

• A Diretoria – órgão executivo que superintende, coordena e fiscaliza todas as atividades da

FANESE, objetivando funcionamento de acordo com a missão e a visão propostas pela

IES. O Diretor é designado pelo Presidente da Entidade Mantenedora.

• Coordenação Acadêmica – órgão da administração básica que tem como competência a

supervisão das atividades dos programas de graduação, pós-graduação, extensão e outros.

• Coordenações de Cursos – órgãos da administração básica os quais se responsabilizam por

coordenar os trabalhos dos membros docentes que desenvolvem aulas e atividades de

ensino, pesquisa ou extensão relacionadas com o respectivo curso. Todos os cursos têm

coordenadores. Estes são sempre profissionais que tem os adjetivos necessários para

Page 29: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

assumir a função de gestão, bem como são sujeitos avaliados como conhecedores da área

de conhecimento que se insere o curso coordenado.

• A Secretaria Geral – é parte essencial do corpo técnico administrativo. Mesmo não

pertencendo à Administração Básica, cabe à Secretaria a função de organizar e executar os

serviços administrativos articulados ao movimento acadêmico, congregando e unificando

as anotações de controle dos atos e fatos acadêmicos do corpo docente e discente.

• A Biblioteca – atua como elo permanente entre o conhecimento e os objetivos

institucionais, fazendo às vezes de centro de informações para dar suporte bibliográfico e

multimeio ao processo de ensino-aprendizagem e à pesquisa. A Portaria nº23/CAS de 18

de julho de 2008 regulamenta o funcionamento da biblioteca.

• Tesouraria e Contabilidade – são órgãos encarregados das questões financeira da

Instituição. Neste espaço os alunos são atendidos por profissionais capazes de fornecer os

esclarecimentos necessários ao estudante que necessita fazer pagamentos.

3.3 ATUAÇÃO DOS CONSELHOS DA FANESE

A participação do corpo docente no Projeto Pedagógico do curso Superior de Tecnologia

em Logística, é obtida pela reflexão das ações com vistas a uma conduta pedagógica e acadêmica

que possibilite a consecução dos objetivos nele contidos, bem como da divulgação do PPI,

ressaltando a importância das ações da instituição, dos cursos e das atividades acadêmicas. As

instâncias consultivas e deliberativas como Núcleo Docente Estruturante - NDE, Colegiado de

curso, Coordenação de curso e Corpo docente são rotineiramente envolvidas nas decisões

acadêmicas. Assim, a participação dos professores e alunos no processo de construção, execução e

aperfeiçoamento do PPC, vem com o propósito da interação dos professores em participarem de

reuniões, nas quais são discutidas e deliberadas questões peculiares do curso, objetivando o

melhoramento das atividades na vida acadêmica.

3.4 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO

3.4.1 DADOS PESSOAIS

Dados Pessoais

Nome: Wanusa Campos Centurión Data de

Ingresso:

2011

End.: Rua Francisco Gumercindo Bessa, 75 Grageru,

Cidade: Aracaju UF SE CEP: 49025-220

Page 30: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

:

Fone: (79) 99987-5748 CPF: 601.613.295-00

e-mail: [email protected]

3.4.2 CONTEXTUALIZAÇÃO

A coordenadora do curso Tecnológico em Logística é a profa. Msc. Wanusa Campos Centurión.

Exerce atualmente o cargo de Coordenação dos cursos Tecnológicos em Logística e Gestão de Recursos

Humanos na Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – Fanese, além de ser professora destes cursos.

Possui 18 anos de experiência como professora em Instituições de Ensino Superior, atuando tanto em cursos de

graduação como de pós-graduação, executando atividades de ensino e orientação de TCC e projeto integrador.

É aluna do curso de Doutorado em Administração da Universidade Federal da Bahia – UFBA, mestre em

Administração pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, no ano 2010 e mestre em Engenharia de Produção

pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, no ano 2000. Também possui o curso de especialização Lato Sensu em

Gestão Estratégica de RH pela Universidade Tiradentes no ano de 1999.

Possui 21 anos de experiência profissional, atuando em cargos de gestão em empresa multinacional de

varejo, bem como através de prestação de serviços como consultora em diversas organizações do Estado, a exemplo

do SENAC/SE e SEBRAE/SE.

Atuou como gestora do departamento de Desenvolvimento de Pessoas da rede de supermercados GBarbosa,

implantando a gestão por competências e desenvolvendo as atividades relacionadas a recrutamento e seleção de

pessoas, coaching, avaliação de desempenho e carreiras, treinamento e desenvolvimento de pessoas nos diversos

setores da empresa, a exemplo de Logística, Marketing, Finanças, Loja de supermercado, entre outros. Também

gerenciou a área de Segurança e Medicina do Trabalho, desenvolvendo atividades relacionadas à prevenção de

acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e qualidade de vida no trabalho, através do gerenciamento do Programa

de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e Plano de Controle de Saúde Médico Ocupacional – PCMSO.

Experiência Profissional na área de Gestão: 21 anos

Experiência de Magistério Superior: 18 anos

Experiência de Coordenação de Curso de Graduação: 7 anos

Experiência de Coordenação de Curso de Pós Graduação: 2 anos

O coordenador dedica tempo integral ao Curso. A Coordenação do Curso Superior de

Tecnologia em Logística é responsável por gerir o curso de forma a propiciar a sua qualidade

intrínseca, para tanto possui um perfil estimulador, proativo, congregador, participativo e

articulador, deve ser um líder no qual o seu grupo de trabalho possa se inspirar e sentir-se à

vontade para compartilhar as dificuldades e comemorar as vitórias. A Coordenadora do curso

possui como atribuições:

Page 31: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

• Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de curso e Núcleo Docente Estruturante -

NDE, coordenar suas atividades, promover a lavratura de atas;

• Levantar o quantitativo de vagas para Monitoria e submetê-lo à apreciação do Colegiado

de curso antes de encaminhá-lo ao órgão competente para deliberação;

• Encaminhar mensalmente o relatório de frequência e avaliação de monitores ao órgão

competente;

• Elaborar e encaminhar, ao final de cada semestre, relatório de atividades de Ensino,

Pesquisa e Extensão ao departamento, após análise do NDE e aprovação do Colegiado de

curso;

• Cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado de curso e as normas emanadas dos

órgãos superiores;

• Coordenar os trabalhos do pessoal docente e técnico-administrativo lotado no Curso,

visando à eficácia do ensino, da pesquisa e a extensão;

• Elaborar a oferta semestral de disciplinas e atividades de Estágios, vagas e turmas do

curso;

• Promover a avaliação e informar semestralmente à Coordenação Acadêmica o desempenho

dos docentes;

• Informar ao Departamento de Recursos Humanos, o desempenho do pessoal técnico-

administrativo lotado no curso;

• Encaminhar aos órgãos competentes os processos organizados pela Secretaria do curso

com as deliberações e providências tomadas pelo NDE e Colegiado do curso;

• Articular-se com as demais Coordenações de cursos no que se refere à oferta de disciplinas

comuns a vários cursos;

• Elaborar e manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso, juntamente com o corpo

docente e a representação discente e NDE, submetendo-o à aprovação do Colegiado de

curso;

• Adotar, "ad referendum" do Colegiado de curso, providências de caráter urgente e de

interesse do curso;

• Coordenar os trabalhos de processos de revisão de provas, indicar relator e compor banca

avaliadora, fazendo observar os prazos determinados;

• Promover e estimular eventos científicos, artísticos e culturais do interesse do curso;

• Estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e jornais;

• Informar aos docentes e discentes sobre o Exame Nacional de Cursos, adotando e/ou

providências para o melhor desempenho dos alunos no ENADE;

Page 32: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

• Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros para fins de

cadastro de informações dos alunos no prazo fixado no Calendário Acadêmico;

• Elaborar plano de ação anual das atividades de ensino, pesquisa e extensão, submetendo-o

ao NDE e Colegiado de curso para aprovação;

• Exercer outras atribuições que lhe forem designadas pelos órgãos superiores da Faculdade

de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE;

O regime de trabalho do coordenador do curso é tempo Integral, 40 horas, sendo 28 horas

dedicadas à gestão do curso, e 12 horas como professor das disciplinas EAD/FANESE.

3.5 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) refere-se a um conceito criado pela Portaria Nº 147,

de 2 de fevereiro de 2007, com o intuito de qualificar o envolvimento docente no processo de

concepção e consolidação de um curso de graduação. A institucionalização do mesmo é

normatizada pela publicação do MEC constada na Resolução Nº 1, de junho de 2010.

Tal Resolução defende que o NDE constitui-se de um grupo de docentes com atribuições

acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de construção, consolidação e reavaliação

do Projeto Pedagógico do curso. O NDE é sempre composto por docentes da instituição que

apresentam um perfil diferenciado, demonstrando-se como sujeito atuante para a constante

avaliação do curso e busca pela melhora do mesmo.

Além disso, tal grupo de profissionais objetiva atender as dimensões propostas pelo

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, tomando como uma de suas

mais importantes tarefas a permanente avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, bem como uma

reflexão da maneira pela qual o mesmo se materializa no cotidiano da IES.

Compete ao Núcleo Docente Estruturante - NDE, implementar e acompanhar o

desenvolvimento do projeto pedagógico de curso envolvendo principalmente a matriz curricular e

sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e cobrar a elaboração e articulação

dos programas e planos de ensino das disciplinas, acompanhar o desenvolvimento do plano de

ensino, verificando a articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de

ensino e avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem

apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar sobre a

programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos interdisciplinares ao respectivo

curso, e acompanhar, sistematicamente, a revisão e atualização de Projeto Pedagógico do Curso.

Cabe ao coordenador do curso, coordenar e supervisionar as atividades do NDE,

articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões, acompanhar, cumprir e fazer

Page 33: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

cumprir as normas reguladoras, Federais e Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel

execução do regime didático, exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar

juntamente com os demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido à aprovação

do Colegiado. Destaca-se que, em regra, todos integrantes do NDE deverão possuir experiência

profissional dentro e fora do magistério superior de, no mínimo, dois anos. A escolha dos

membros do NDE é regida por portaria específica da Direção Geral da Instituição, que define os

critérios e formas de sua atuação.

Em síntese, as principais atribuições do NDE são:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso

a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

i) O Núcleo Docente Estruturante será constituído pelos seguintes membros:

j) Quadro 4 – Membros do NDE

MEMBRO TITULAÇÃO CARGO

GRADUAÇÃO

Nelio Rodrigues Goulart Doutor Professor Administração

Luiz Morato Alberto Mestre Professor Administração

Wanusa Campos Centurión Mestre Coordenador Administração

José Paulo Andrade Mestre Professor Educação

3.6 ATUAÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO

3.6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Page 34: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

O Colegiado do curso Superior de Tecnologia em Logística funciona como os demais

colegiados da IES. Diz-se que o Colegiado de Curso é órgão deliberativo e consultivo responsável

pela fixação das diretrizes didático-pedagógicas do curso, respeitadas as normas superiores, bem

como pela definição do perfil profissional de seu formando. Integram o Colegiado de Curso: o

coordenador do curso e os docentes que ministram aulas no curso.

É também concebido como espaço destinado à coordenação pedagógica, envolvendo

estudos, planejamento, socialização das experiências metodológicas; elaboração e organização de

projetos, de eventos, seminários e outras iniciativas. Informações sobre o colegiado podem ser

encontradas no Regulamento Geral do Colegiado de Curso e no PDI da IES, que também

expressam que compete ao colegiado: Elaborar, por meio dos docentes, os planos de ensino,

conteúdos programáticos, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do

projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo; sugerir mudanças para promover a

melhora do curso; planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos

escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do curso, de acordo com o

Calendário da IES; sugerir e propor para o Coordenador do Curso atividades na IES que possam

compor e auxiliar a formação do aluno (cursos, seminários); indicar ao Coordenador, bibliografia

especifica necessária para ser adquirida pela IES; promover o entrosamento das matérias e/ou

disciplinas de sua área com as demais, proporcionando o bom andamento dos conteúdos

programáticos; zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas que o

integram; propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino e produção de conhecimento.

Para que mudanças pensadas no Colegiado (como alteração na matriz curricular, por

exemplo) sejam institucionalizadas na IES é preciso que a proposta de mudança seja encaminhada

para o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE). O CEPE é um órgão colegiado

acadêmico da natureza deliberativa, normativa, consultiva e de recursos, cuja atribuição é zelar

pelos objetivos acadêmicos. É composto pelo Diretor Geral, pelo Coordenador Acadêmico, por

um Coordenador de Curso, por cinco representantes dos docentes e por um representante discente.

Qualquer membro do colegiado pode enviar propostas de mudança para o CEPE.

O NDE trabalha lado a lado com o colegiado levando para este questões que devem

necessariamente ser discutidas por todos os professores do curso, ou por especialistas específicos,

a exemplo de alterações nas ementas das disciplinas.

Os colegiados costumam se reunir pelo menos 2 vezes por semestre, uma sempre no início

do período letivo. Todavia, caso haja necessidade de mais reuniões, elas são devidamente

agendadas pelo coordenador.

Vale destacar que as reuniões de colegiado são usadas pelos professores como um espaço

para troca de experiências docentes, de maneira que os professores, nesse momento, de diálogo

Page 35: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

auxiliam uns aos outros na promoção de práticas de ensino inovadoras. São trocadas ideias a

respeito de atividades práticas, visitas técnicas e trabalhos acadêmicos, fomentando a construção

de novas práticas e o incentivo a atividades interdisciplinares.

Assim, as reuniões de colegiado são informativas (ao passo que são usadas pelo

coordenador para informar questões institucionais deliberadas em instâncias superiores) e

construtivas (por construírem novas formas de materialização do PPC).

As questões discutidas nas reuniões de colegiado são registradas em ata e os

encaminhamentos são levados ao NDE, à coordenação acadêmica ou à Direção, conforme o caso.

3.6.2 Quadro Docente:

Nome:

Titulação:

Regime:

Disciplinas:

01 Alcides Anastácio de Araujo

Filho

Mestrado Integral • Fundamentos de Marketing

(Optativa)

02 ANTÔNIO AUGUSTO SÁ

MENDONÇA

Especialista Horista • Noções de Matemática e

Estatística

03 Helena Maria Cabral Ferreira Mestre Parcial • Introdução à Administração

04 Douglas de Moura Andrade

Mestrado Parcial • Administração de Recursos

Materiais e Patrimoniais

05

Everton Gonçalves de Ávila

Doutor Parcial • Relações Étnico Raciais e

Cultura Afro Brasileira e

Indígena (Optativa I)

06 Luciana Cristina Andrade Costa

Franco

Mestre Parcial • Direitos Humanos e

sustentabilidade

• Projeto Integrador II

• Projeto Integrador III

• Projeto Integrador IV

07 Luis Alberto Nogueira Morato Mestrado Parcial • Gestão de Compras

08 Nélio Rodrigues Goulart Doutorado Parcial • Gerenciamento de

Transportes

Page 36: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

• Gerenciamento da

Armazenagem e

Distribuição

• Administração da Produção

I

09 Rodrigo Reis

Doutor Parcial • Administração de Sistemas

de Informações

10 Ulisses Pereira Ribeiro

Doutorado Parcial • Analise Econômica I

11 Rodrigo Dias de Oliveira

Especialista Horista • Matemática Financeira

• Análise de Custo e

Formação de Preços

12 Kelly Araújo Valença Oliveira Mestre Horista • Projeto Integrador I

13 Moacir Araújo de Sousa

Doutor Parcial • Introdução à Gestão de

Pessoas

14 José Paulo Andrade Mestre Parcial • Introdução à Logística

Percebe-se que as disciplinas contemplam perfeitamente o que é desejado para o perfil do egresso

e, sendo um curso tecnológico, nota-se que é bem distribuída a carga entre as disciplinas básicas e as

profissionalizantes, para garantir uma formação de base sólida ao mesmo tempo em que se dá ao egresso a

especificidade necessária para atuar com eficácia.

Os conteúdos curriculares são permanentemente atualizados, assim como as suas bibliografias, que

são pensadas considerando-se as referências em nos processos logísticos, as tendências da atualidade e as

questões clássicas. As atualizações são feitas dadas as constatações das necessidades mercadológicas, dadas

as diretrizes colocadas pelo MEC e dadas às considerações feitas por docentes, alunos e egressos.

Vale destacar que, seguindo orientações das DCN, a cada semestre o aluno recebe uma

certificação, sendo que, antes mesmo de terminar o curso já pode se apresentar para o mercado de trabalho

como um profissional qualificado e em processo de atualização. As certificações obtidas nos 1º,2º,3º e 4º

semestre são: Auxiliar de Operações Logísticas; Assistente de Operações Logísticas; Analista Operações

Logísticas; Gestor Logístico, respectivamente.

Page 37: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

4. ESTRUTURA CURRICULAR

4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

O curso Tecnológico em Logística segue o regime semestral. As matrículas acontecem por

disciplina, possibilitando a flexibilidade curricular. A integralização do curso acontece em no mínimo 2

anos. A organização curricular objetiva formar um profissional apto para o exercício da profissão

escolhida, bem como um indivíduo pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico e competitivo.

Ao concluir o curso, o egresso estará apto para exercer atividades de planejamento e execução dos

processos e sistemas logísticos.

Ao concluir o curso, o egresso estará apto para exercer atividades de planejamento e execução dos

processos logísticos (em armazenagem, distribuição e transporte, apto a atuar na área de logística de uma

organização; em coordenar a movimentação física de produtos, e também a de informações, visando

proporcionar um fluxo otimizado e de qualidade para peças, matérias primas e produtos).

O curso tem como carga horária total 1.700 horas, com 24 disciplinas que estão assim divididas:

disciplinas instrumentais básicas: 750 horas; disciplinas específicas profissionalizantes: 750 horas;

disciplinas optativas: 75 horas; Projeto Integrador: 100 horas; Atividades complementares: 100 horas. A

cada semestre recomenda-se que o aluno faça 425 horas, entre as disciplinas e atividades complementares.

No ano de 2015, a matriz curricular do curso Tecnológico em Logística sofreu algumas mudanças

com os objetivos de: a) atender as novas diretrizes do ENADE, publicadas no Diário Oficial da União, em

12 de junho de 2015; b) atender as exigências do mercado de trabalho, bem como melhor enquadrar o curso

nas Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação; c) aperfeiçoar a oferta de disciplinas a partir da

integração entre os cursos da área de Gestão Organizacional da FANESE. d) alocar, de forma mais

racional, as disciplinas entre os períodos da matriz curricular de modo a proporcionar um melhor

desempenho acadêmico aos alunos.

A partir desta mudança, houve a inclusão de duas disciplinas: Relações Étnicos Raciais e Cultura

Afro-Brasileira-Indígena; Direitos Humanos e Sustentabilidade, no intuito de atender as Leis nº

10.639/2003 e nº 11.645/2008, Resolução CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no parecer CNE/CP nº

3/2004, que tratam dos conteúdos curriculares relativos ao ensino dos conhecimentos sobre Cultura afro-

brasileira e indígena. Além dessas disciplinas foi inclusa no curso, a disciplina Elaboração e Análise de

Projeto com o objetivo de atender as exigências do MEC e necessidades do mercado de trabalho, além

disso, aperfeiçoar a oferta de disciplinas a partir da integração entre os cursos da área de Gestão

Organizacional da FANESE.

As disciplinas básicas do curso são: Análise Econômica I; Fundamentos de Marketing; Introdução

à Logística; Introdução à Administração; Noções de Matemática e Estatística; Administração de Sistemas

de Informação; Matemática Financeira; Planejamento Estratégico; Sistema de Gestão da Qualidade;

Page 38: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Análise de Custo e Formação de Preço; Elaboração e Análise de Projeto; Relações Étnicos Raciais e

Cultura Afro-Brasileira-Indígena; e Direitos Humanos e Sustentabilidade.

As disciplinas específicas profissionalizantes são: Administração da Produção I; Administração de

Recursos Materiais e Patrimoniais; Gestão de Compras; Gerenciamento de Transportes e Gerenciamento da

Armazenagem e Distribuição.

A cada semestre serão ofertadas distintas possibilidades de disciplinas optativas que podem ser

escolhidas pelo aluno, considerando a que melhor se adequa ao interesse ou horário do estudante. Para o

curso em questão estão previstas como disciplinas optativas: Libras; Fundamentos de Marketing e

Elaboração e Análise de Projetos.

Destaca-se que se almeja articular teoria e prática além de favorecer uma formação ampliada de

modo que em cada disciplina há 10h de prática formativa, além de 5h de transversalidade. A prática

formativa é uma estratégia de ampliação no processo de formação do estudante, ofertando modalidades de

estudo/aprofundamento para melhor acomodação do conteúdo, enquanto as horas de transversalidade se

referem a atividades desenvolvidas na IES que discutem temas transversais fundamentais à formação

cidadã.

Assim sendo, se busca a consolidação do conhecimento interdisciplinar por meio da articulação

feita com outros cursos da IES por meio de várias formas; podendo ser destacado: os ciclos de palestras

transversais realizados semestralmente com a abordagem de temas de interesse dos diversos cursos, os

seminários integrados focados na educação ambiental, além das atividades interdisciplinares realizadas

pelos professores, as quais são incentivadas pela coordenação do curso.

A flexibilidade é garantida por meio da existência de disciplinas optativas e por meio do

aproveitamento de conhecimento. O Aproveitamento do Conhecimento ocorrerá quando obedecidos

critérios relevantes, através de equivalências de disciplinas de outro curso superior, bem como admissão

por proficiência acadêmica. Desta forma, para que seja aceito o processo de aproveitamento, o aluno

deverá atender aos requisitos das normas internas da IES, descritas no Guia Acadêmico e na portaria da

IES nº35 de 06/10/10.

Os encontros para cada disciplina são sempre distribuídos entre 100 dias letivos, sendo que no turno

noturno as aulas tem início às 18h e término às 22h. Vale frisar que a hora aula tem 60 min. e no curso em questão,

existem disciplinas de 5 créditos.

As disciplinas de 5 créditos têm uma carga horária de 75h e seu funcionamento obedece o que é estipulado

para todos os cursos da IES. Desta forma, as atividades das disciplinas podem ocorrer por meio de 2 encontros

semanais de 1h e 30min. cada um, que acarretarão 40 encontros presenciais, resultando (por semestre) em 60 horas

presenciais (em sala de aula, atividades práticas ou vivência em laboratório). Do mesmo modo, tais disciplinas podem

ocorrer com 3 encontros semanais de 1h para cada um, que acarretarão 60 encontros presenciais, resultando (por

semestre) em 60 horas presenciais (em sala de aula, atividades práticas ou vivência em laboratório). Além das 60

horas já descritas, ocorrem 10 horas de prática formativa e 5 horas de atividades transversais para cada disciplina de 5

Page 39: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

créditos. Estas 15 horas referem-se a aspectos integrantes das práticas pedagógicas da IES que favorecem um

aprendizado para além da sala de aula, sob olhar interdisciplinar e multifacetado, no qual o aluno pode ter uma visão

diferenciada da temática estudada. Nessas 15 horas o aluno pode, ainda, ser atualizado em temas transversais como

educação ambiental, por exemplo, tomado como imprescindível para uma formação ampliada que se pretende ética,

humanística e cidadã. Sobre as práticas formativas e as horas destinadas a temas transversais, são descritas maiores

explicações neste PPC, quando o texto se tratar das atividades acadêmicas e das práticas pedagógicas da IES.

4.2 MATRIZ CURRICULAR

Quadro 3 – Matriz Curricular

Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em LogísticaSEMESTRE I - Auxiliar de Operações Logísticas

Código Denominação da disciplina Créditos

Distribuição da Carga Horária Pré-

Requisito Teoria Prática Transversalidade Total

LOG001 Introdução à Logística 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM010 Introdução à Administração 05 60 10 5 75 Vestibular

ECO001 Análise Econômica 1 05 60 10 5 75 Vestibular

GRH001 OPTATIVA 1 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM054 Noções de Matemática e Estatística 05 60 10 5 75 Vestibular

PRI001 Projeto Integrador I - - - 25 Vestibular

Total Parcial 25 300 50 25 400

Atividades Extraclasse 25

Carga Horária Total do Semestre 425

SEMESTRE II - Assistente de Operações Logísticas

ADM022 Administração de Sistemas de Informações 05 60 10 5 75 ADM010

ADM078 Gestão de Compras 05 60 10 5 75 ADM010

ADM024 Administração de Recursos Materiais e

Patrimoniais 05 60

10 5 75 ADM010

MAT031 Matemática Financeira 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM014 Administração da Produção 1 05 60 10 5 75 ADM010

PRI002 Projeto Integrador II - - - - 25 PRI001

Total Parcial 25 300 50 25 400

Atividades Extraclasse 25

Page 40: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Carga Horária Total do Semestre 425

SEMESTRE III - Analista Operações Logísticas

LOG005 Gerenciamento da Armazenagem e Distribuição 05 60 10 5 75 ADM010

ADM013 Planejamento Estratégico 05 60 10 5 75 ADM010

FIL009 Relações Étnicos Raciais e Cultura Afro-Brasileira-

Indígena 05 60

10 5 75 Vestibular

Administração da Produção II 05 60 10 5 75 ADM010

LOG050 Gerenciamento de Transportes 05 60 10 5 75 ADM010

PRI003 Projeto Integrador III - - - - 25 PRI001

Total Parcial 25 300 50 25 400

Atividades Extraclasse 25

Carga Horária Total do Semestre 425

SEMESTRE IV - Gestor Logístico

DIR078 Direitos Humanos e Sustentabilidade 05 60 10 5 75 Vestibular

GRH008 Sistema de Gestão da Qualidade 05 60 10 5 75 ADM010

LOG051 Análise de Custos e Formação de Preço 05 60 10 5 75 Vestibular

ADM207 OPTATIVA 2 05 60 10 5 75 ADM010

ADM054 Introdução a Gestão de Pessoas 05 60 10 5 75 Vestibular

PRI004 Projeto Integrador IV - - - - 25 PRI003

Total Parcial 25 300 50 25 400

Atividades Extraclasse 25

Carga Horária Total do Semestre 425

CARGA HORARIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100

CARGA HORÁRIA DO PROJETO INTEGRADOR 100

CARGA HORARIA MINIMA 1.500

CARGA HORARIA TOTAL DO CURSO 1.700

Page 41: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

4.3 Proposta Curricular

4.3.1 Componentes Curriculares

A organização didático-pedagógica da FANESE repousa sobre a administração acadêmica

da IES e dessa forma, insere-se neste contexto o Projeto Pedagógico do Curso – PPC do curso

Superior em Logística, bem como a materialização do mesmo, considerando suas especificidades,

regulamentos, normas e legislações em vigor. Os conteúdos das ementas existentes nas matrizes

curriculares – que compõem o perfil da formação acadêmica – são forjados como fonte de

orientação, tentando garantir uma formação plural, dinâmica e multicultural, embasada em

referenciais sócio antropológicos, epistemológicos e pedagógicos, sempre em consonância com o

perfil do egresso, e as DCNs. Assim, os planos de curso são conjuntos de elementos que integram

os processos de ensinar e de aprender num determinado tempo e contexto, garantindo a identidade

do curso e o respeito às características da realidade local e da conjuntura mercadológica.

Neste sentido, a organização didático-pedagógica dos planos de curso, do curso Superior

em Logística, é constantemente pensada pelos órgãos colegiados que se articulam na gestão

acadêmica. São elementos que compõem o plano curso: nome da instituição, nome do curso, nº da

turma, nome da disciplina: quantidade de créditos, semestre letivo; nome do docente, período em

que está inserida, carga horária. Ementa programática, competências, habilidades, unidades

programáticas, bases tecnológicas, metodologia de ensino: estratégias, metodologia de avaliação,

observações da ementa, bibliografia básica e bibliografia complementar.

4.3.2 Eixos Estruturantes

No curso Superior em Logística são adotados os princípios da interdisciplinaridade e da

flexibilidade na formação profissional por meio de componentes curriculares, cujas unidades

programáticas contemplam a formação geral, a formação específica (básica e própria da profissão)

e a formação complementar. Estas, por sua vez coadunam-se aos Eixos Estruturantes (Fenômenos

e Processos Básicos, Práticas Investigativas, Formação Específica e Práticas Profissionais) do

Projeto Pedagógico Institucional – PPI, que objetivam sistematizar a complementaridade dos

conteúdos, saberes, ações e competências verticalmente, em grupos de unidades programáticas

e/ou disciplinas que guardam certa proximidade quanto às finalidades específicas da formação.

Nessa perspectiva, as competências estabelecidas ao longo de todo o curso norteiam as disciplinas

ou campos do saber, consonante com a missão da FANESE, o objetivo do curso e o perfil

profissiográfico do egresso.

4.3.2.1 O Eixo de Fenômenos e Processos Básicos

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Congrega conhecimentos e conteúdos associados à origem do campo de saber ao qual está

situado o curso, ao mesmo tempo em que fornece os subsídios necessários para a introdução do

aluno naquele campo ou área de conhecimento. Esse eixo contempla a Formação Geral e Básica,

na medida em que capacita o estudante a entender a sociedade na qual ele está inserido,

fornecendo subsídios teóricos acerca de conhecimentos filosóficos, sociológicos e antropológicos,

com vistas à formação de um profissional cidadão, crítico e reflexivo. Fazem parte desse eixo as

disciplinas de Formação Geral: Análise Econômica I; Fundamentos de Marketing; Introdução à

Logística; Introdução à Administração; Introdução à Gestão de Pessoas Noções de Matemática e

Estatística; Administração de Sistemas de Informação; Matemática Financeira; Planejamento Estratégico;

Sistema de Gestão da Qualidade; Análise de Custo e Formação de Preço; Elaboração e Análise de Projeto;

Relações Étnicos Raciais e Cultura Afro-Brasileira-Indígena; e Direitos Humanos e Sustentabilidade. .

4.3.3.2 O Eixo de Formação Específica

Aglutina as unidades programáticas que abordam os conhecimentos, saberes, técnicas e

instrumentos próprios do campo do saber e/ou de atuação profissional. Neste eixo encontram-se

as disciplinas de Formação Específica (própria de cada profissão) que permite ao estudante o

desenvolvimento do conhecimento teórico e do domínio tecnológico de um determinado campo de

atuação profissional, requerendo o conhecimento, o saber fazer de determinada profissão.

Fazem parte desse eixo as disciplinas específicas da área de formação: Administração da

Produção I e II; Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais; Gestão de Compras; Gerenciamento

de Transportes e Gerenciamento da Armazenagem e Distribuição.

4.3.2.3 Integração Teoria e Prática

A filosofia que embasa a construção deste currículo pleno identifica-se com a necessidade

do curso desenvolver as atividades de ensino sempre interligadas ao contexto apresentado na

região, de forma a atender as necessidades de formação fundamental, sócio-política, técnica e

prática do futuro profissional. Além disso, a tônica defendida no funcionamento desta IES

compreende que um cotidiano de trabalho que busca a integração entre os setores, bem como a

integração entre distintos atores no processo educacional, é de fundamental importância para que

seja garantida a qualidade do ensino.

Page 43: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

A matriz curricular, que contempla a possibilidade das atividades complementares a

serem desenvolvidas pelos alunos, as quais constituem o Currículo Pleno. Nele, atende-se à

tendência atual de flexibilizar os cursos superiores, sem prejuízo de qualidade.

A integração entre a teoria e a prática é buscada pelos docentes no cotidiano em sala de

aula e se refere também a um dos principais objetivos da prática formativa que, conforme falado

anteriormente pretende ser, de fato, de grande auxílio na formação profissional levando aos cursos

da FANESE a constituição de percursos curriculares diversificados, pertinentes com a realidade

social e que entendem que o aluno é o principal protagonista na busca pelo conhecimento. Assim,

ensina-se que teoria e prática são complementares nos processos de obtenção e produção de

conhecimento, os quais são contínuos e devem se manter constantes.

São questões essenciais para a política pedagógica da IES, no processo ensino-

aprendizagem: a associação teoria e prática, o exercício da interdisciplinaridade e de práticas que

visam à transversalidade como forma de dar continuidade ao processo de integração entre os

saberes e a vida cotidiana. Nesse sentido, para garantir uma educação de qualidade, os docentes

são instruídos a cumprirem a política pedagógica da FANESE, com destaque para os seguintes

aspectos que podem, inclusive, favorecer a flexibilidade curricular:

• Aulas expositivas nas quais a teoria é articulada à prática, sendo que a pesquisa

bibliográfica é usada como estratégia de interpretação da realidade, servido de fundamentação

para atividades complementares e práticas formativas;

• Aulas práticas, seminários, estudo de casos, resolução de problemas, entre outras

estratégias sempre articuladas à disciplina, à maturidade acadêmica dos alunos e ao contexto

sociocultural;

• Incentivo às atividades complementares como: workshops, palestras, seminários,

cursos etc., além do fomento às visitas técnicas nas quais o aluno poderá contextualizar os

conhecimentos adquiridos no transcorrer do curso, sendo possível que o mesmo compartilhe sua

experiência por meio de relatórios ou outros meios de apresentação de resultados;

• Discussão e debates em grupos, favorecendo a eloquência na exposição das ideias,

articulação de conteúdos e capacidade argumentativa dos alunos;

• Resolução orientada de problemas reais, estreitando a vida acadêmica à atuação no

mercado de trabalho, mostrando para o aluno que o conhecimento adquirido na academia promove

ampliação dos horizontes a fim de favorecer a solução dos problemas que surgem na vivência

profissional.

Cabe destacar que as práticas pedagógicas adotadas pelos professores estão sempre em

processo de avaliação para que o exercício da docência nunca se desconecte da prática profissional

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

visada. Não obstante a isso, embora os docentes sejam a instruídos a seguirem determinadas regras

e incentivados ao exercício de algumas práticas, é sempre dado aos professores a autonomia para

que a construção dos planos de curso e aula preserve a identidade daquele profissional do ensino.

Assim, considerando a peculiaridade da FANESE – que se refere à incansável busca por

ensino de qualidade – para garantir que a vivência do estudante tenha relação com a prática

profissional, haverá uma busca por atividades curriculares que favoreçam e potencializem a

flexibilidade curricular, considerando a pluralidade de aquisição, produção e socialização dos

conhecimentos.

Assumindo tal escopo, é de fundamental importância o respeito aos conhecimentos

prévios dos alunos (advindos de suas experiências de vida), articulando-os aos novos

conhecimentos construídos no processo de formação. Portanto, é essencial buscar a multi, a inter e

a transdisciplinaridade, considerando diversas interfaces no processo de ensino-aprendizagem,

como a existente entre ensino e pesquisa. Além disso, almeja-se a manutenção do foco no

entrelaçamento das habilidades técnicas e humanísticas o que possibilitará a participação do

alunado, o debate entre docentes e discentes, tornado perceptível para os discentes o seu papel na

comunidade, bem como a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação.

4.3.3 Atividades Complementares

As Atividades Complementares no curso Superior em Tecnologia em Logística são

componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando, que enseja ao

disposto no PDI, vez que possibilitam uma interação entre a teoria e a prática, além do incentivo a

construção de conhecimentos, materializando a flexibilização curricular e a interdisciplinaridade

por meio da formação complementar do estudante. São atividades de extensão que promovem a

integração e interação com a comunidade, ampliam horizontes para além da sala de aula,

favorecem o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais, além de

propiciar importantes trocas, tanto no âmbito acadêmico quanto no profissional.

Os alunos do curso Superior em Tecnologia em Logística são constantemente estimulados

a participar, tanto nos eventos patrocinados pela coordenação do curso e da instituição, como

também, fora do ambiente acadêmico, neles incluídos as práticas de estudos e atividades

independentes e transversais de interesse da formação do profissional tais como: atividades

acadêmicas à distância, seminários integrados de gestão, iniciação a pesquisa, monitorias,

programas de extensão, vivência profissional complementar; workshops, simpósios, congressos,

conferências, trabalhos orientados de campo, cursos livres (Webaula), entre outros.

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

A carga horária das Atividades Complementares para o curso é de 100 (cem horas),

obedecendo aos critérios estabelecidos no Regulamento da Instituição e o seu cumprimento é

obrigatório para a integralização do curricular. O acompanhamento das Atividades

Complementares desenvolvidas pelos alunos será de responsabilidade da Coordenação do Curso, a

quem compete cumprir e fazer cumprir as normas constantes no Regulamento, analisar e emitir

parecer validando ou não, os documentos apresentados pelos alunos para aproveitamento de ações

e eventos como Atividades Complementares, elaborar programas de Atividades Complementares,

incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo ser publicado e distribuído aos alunos.

As Atividades Complementares, também existem para valorizar atividades teórico-práticas

como: Estágios extracurriculares; monitorias; trabalhos científicos; atividades de extensão; cursos

presenciais ou on-line; participação em eventos científicos; experiência profissional etc. Elas

concedem flexibilidade curricular aos cursos na medida em que se constituem como componente

curricular e proporcionam a aquisição de conteúdos variáveis, contemporâneos aos avanços e às

mudanças da sociedade, da ciência, da tecnologia e do mundo do trabalho. As horas de atividades

a serem transformadas em créditos serão contabilizadas após apresentado documento

comprobatório, avaliação da pertinência e contagem de horas, segundo o estabelecido em

documento da IES, Resolução nº 01/CEPE de 21/05/2015.

Cabe destacar, por fim, que os documentos que forem validados para efeito de

contabilização de créditos de Atividades Complementares e de registro no histórico escolar do

aluno, devem ser encaminhados à Secretaria do curso Superior em Administração.

4.3.4 Projeto Integrador

Nos cursos de Bacharelado da FANESE costuma haver Estágio e Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC), todavia, o estágio supervisionado e o TCC não são obrigatórios no curso de

Gestão Tecnológica de Logística, de acordo com as DCN e, por conseguinte, inexistem na

FANESE. Não obstante a isso a IES desenvolveu o Projeto Integrador com a finalidade de

promover o desenvolvimento de habilidades e competências que normalmente são adquiridas por

meio dos conteúdos curriculares acima citados.

Pode-se dizer que, no curso em questão, a prática profissional, para garantia da construção

do perfil do egresso, se dá por meio de práticas pedagógicas que favorecem a articulação entre a

teoria e a prática como: visitas técnicas, vivências, práticas formativas, aulas práticas, entre outras.

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Todavia, a vivência prática é culminada com o desenvolvimento do Projeto Integrador

(com carga horária de 100h) o qual conduz o acadêmico a estudar seus respectivos objetos de

estudo indo a campo, usando empresas e/ou organizações para coletar dados e produzir análise e

discussões, ou mesmo um produto técnico em cima desses mesmos dados.

A cada período, juntamente com a coordenação do projeto, os professores que compõem o

NDE, em reunião, definem objetivos para os projetos II e III e linhas de pesquisa para o projeto

IV. O produto, resultado desse trabalho está alinhado com a certificação de cada período.

Os alunos contam com um trabalho orientado pelos professores do NDE que monitoram e

acompanham suas atividades associadas às visitas as empresas, práticas formativas e produção de

relatório técnico.

O Projeto Integrador proporciona tanto para alunos como para professores o exercício da

interdisciplinaridade e estabelece-se no curso como um importante ponto de articulação entre a

teoria e a prática, fazendo com que tenham a privilegiada oportunidade de por em análise o

contexto real encontrado no mercado de trabalho através de uma visão sistêmica.

O Projeto busca ainda estimular o trabalho em equipe, formação de lideranças e a

necessidade do cumprimento do planejamento das atividades para atingimento dos objetivos.

Dessa forma, o resultado do Projeto Integrador é perceptível através da elaboração de

relatórios escritos e apresentações orais, contemplando diagnósticos organizacionais, alinhamento

dos conceitos teóricos e de proposituras de melhorias nas organizações visitadas pelos alunos e

professores.

Ressalta-se ainda que tal atividade acontece, permanentemente, apoiada pela supervisão de

docentes e tem documentos próprios, frequentemente revisados, os quais regulam e fundamentam

o funcionamento e andamento das atividades do Projeto.

Os alunos são avaliados pelos professores tanto na parte escrita do projeto como na

apresentação do mesmo por meio de critérios previamente definidos entre a coordenação e

professores envolvidos e, posteriormente, divulgados entre os alunos, visando maior clareza e

uniformidade no processo de avaliação.

Os critérios avaliados para o trabalho escrito do projeto são: Apresentação gráfica e

mecanográfica do texto. (formatação seguindo as normas da ABNT); compatibilidade e qualidade

dos conteúdos da Introdução e da Conclusão. (Na introdução foi pedido um cenário geral do

contexto, objetivos, e metodologia adotada na pesquisa); capacidade de articulação dos

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

argumentos para demonstrar as ideias e análise dos resultados. (Foi pedido para trazer a realidade

da empresa sempre apresentando os argumentos que os levaram a obtenção dos resultados);

utilização correta da terminologia técnica conceitual, gramatical e linguagem científica que o

Projeto exige e correção das orientações escritas após a avaliação do professor / orientador **.

Para a apresentação do projeto, os alunos são avaliados com base nos seguintes critérios:

Domínio do Tema do Trabalho; evolução lógica dos argumentos utilizados para demonstrar as

ideias com objetividade e clareza da exposição oral; participação construtiva na exposição do

grupo; técnicas de apresentação (postura, dicção, e metodologia no momento da apresentação) e

respeito ao tempo disponível para expor e para responder o questionamento da Banca

Examinadora.

4.3.5 Flexibilidade Curricular

Em consonância com o PDI, o curso Superior em Tecnologia em Logística, tem a

flexibilidade curricular como fator de suma importância na política de ensino da FANESE, ou

seja, os percursos curriculares propostos admitem que parte da carga horária a ser cumprida pelo

aluno possa ser adquirida por meio de diferentes formas, elas objetivam oportunizar a participação

em atividades de formação geral e ou relacionadas à área de conhecimento do curso, favorecendo

um modo flexível de aquisição de conhecimento. O aluno do curso também pode contar com as

atividades complementares, que são obrigatórias e devem ser comprovadas para que se dê a

integralização do curso.

Outras estratégias que também garantem a flexibilidade curricular referem-se ao

Aproveitamento do Conhecimento, conforme consta nas Diretrizes Curriculares, quando

obedecidos critérios relevantes. Assim podem ser adquiridos créditos para integralização do curso

através dos seguintes meios:

a) Requerimento de equivalência de disciplina, sendo que o aluno:

- Tenha cursado em outra instituição de ensino, legalmente reconhecida e licenciada para

atuar no ensino de nível superior, disciplina de igual conteúdo programático daquela que requer

aproveitamento;

- Tenha sido aprovada com menção igual ou superior a mínima exigida pela IES para

aprovação neste curso. Tenha frequentado, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas

da disciplina;

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

- Comprove mediante apresentação de Histórico Escolar original emitido pela instituição

de ensino de origem, as exigências apontadas acima;

- A critério da Comissão de Avaliação, seja submetido à entrevista técnica, na qual será

arguido sobre suas ementas dentro dos assuntos relativos à unidade curricular a que se refere seu

pleito;

b) Requerimento de Avaliação de Proficiência Acadêmica, sendo que o aluno:

- Comprove competência técnica e científica dentro da área do conhecimento da unidade

curricular a que requer aproveitamento. Neste caso, a Comissão adotará critérios de avaliação,

podendo utilizar-se de: entrevista técnica e prova prática/teórica de conhecimentos, análise

curricular e demais mecanismos que lhe convir. Vale lembrar que para que seja aceito o processo

de aproveitamento, o aluno deverá atender aos requisitos da portaria FANESE Nº 35 de 06 de

outubro de 2010.

c) Matrícula Acima do Limite de Créditos

- Esse processo oferece a oportunidade ao discente de se matricular, semestralmente, nos

momentos de renovação de matrícula, em disciplinas não cursadas, já ofertadas na turma, além das

previstas no período atual, utilizando a mesma metodologia adotada, no curso que tenha vaga

disponível na turma.

d) Oferta Paralela

- Aos discentes da FANESE será disponibilizado, em caráter excepcional, o processo de

Oferta Paralela de Disciplinas, ou seja, através da Oferta Paralela o aluno pode cursar disciplinas

em que não tenha cursado, atendendo metodologia específica, com cronograma e valores previstos

em regulamento próprio.

e) Disciplina de Verão/Inverno

- Será disponibilizada aos discentes a oferta de disciplina a serem cursadas no período de

recesso e/ou férias letivas, disciplinas em que o aluno tenha sido reprovado, atendendo

metodologia específica, com cronograma e valor previstos em regulamento próprio.

e) Aplicação de Quarta Prova

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

- A FANESE/EAD faculta ao aluno que não fizer uma das provas das unidades letivas, a

realização dessa prova antes do final do período letivo, com data e horário agendado pelo

professor da disciplina, com aproveitamento das atividades do Fórum de Avaliação e do Estudo

Dirigido.

4.3.7 Interdisciplinaridade

As diretrizes curriculares nacionais apontam, como aspecto fundamental na composição

dos currículos, a flexibilidade curricular, além da perspectiva interdisciplinar.

Essa flexibilidade expressa a importância da configuração de um currículo que possibilite

aos futuros profissionais a mobilidade nos sentidos teórico e prático da formação profissional.

Trata-se de superar a rigidez com que antigamente eram abordados os currículos das graduações.

Logo, a flexibilidade curricular permite a inovação e a construção cotidiana da identidade de cada

curso.

No caso específico do curso Superior de Tecnologia em Logística, os conteúdos

programáticos das disciplinas foram elaborados de forma integrada, objetivando que, no fim, o

aluno tenha uma visão holística e estratégica da área. Considerando isso, os professores

desenvolvem atividades que permitam ao aluno internalizar os conhecimentos das diversas

disciplinas da grade. Merece destaque afirmar que a grade curricular em questão contempla

elementos concernentes às habilidades e competências esperadas no profissional da área: trabalho

em equipe, aprendizado continuado e conhecimento interdisciplinar. As atividades

complementares, a serem desenvolvidas a critério do aluno e previstas na matriz de atividades

curriculares do Curso, também permitem a integração de conhecimentos.

Para por em prática a interdisciplinaridade, a Faculdade de Administração e Negócios de

Sergipe - FANESE adota a negação/superação do ensino tradicional, contemplando:

• Aulas expositivas: todas as disciplinas deverão contar com aulas expositivas,

buscando-se sempre uma ênfase na abordagem interdisciplinar e na visão crítico-

reflexiva. Além disso, se procurará dar um caráter participativo, superando-se a

visão de professor como senhor do conhecimento. O acesso ao conhecimento,

com a revolução tecnológica, foi radicalmente ampliado, de forma que o novo

professor de ensino superior deve servir como um orientador dos conteúdos

estudados, amparando o do aluno na busca de leituras, na contextualização e

reflexão sobre si mesmo (como futuro profissional que tem uma prática

questionadora).

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

• Leituras orientadas: os conteúdos transmitidos em sala de aula devem ser

acomodados pelos alunos com auxílio de leituras orientadas pelo professor da

disciplina. Com isso, pretende-se fortalecer, no aluno, sua capacidade de construir

o próprio conhecimento. Além disso, um profissional de Logística precisa ter

conhecimento da atualidade, o que se dará com a leitura orientada de periódicos

da área, além da leitura de jornais e revistas e outras publicações de assuntos

relacionados com a área de conhecimento do curso, permitindo aos alunos a

discussão de problemas atuais, na perspectiva dos conhecimentos teóricos das

disciplinas da grade.

• Estudo do meio: É um estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante

se insere, focando uma determinada problemática para compreendê-la e analisá-la

de forma interdisciplinar. Tal funcionamento cria condições para o contato com a

realidade e propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da

experiência vivida.

4.4 POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A FANESE promove políticas educacionais de ensino considerando a formação de um

egresso adequado às necessidades do mercado e ciente do seu papel como cidadão. Para tanto,

prioriza a busca por professores experientes e capacitados para o exercício da docência, bem como

pela composição de currículos que considerem a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a

integração e ao contexto social no qual está inserida.

A ponderação que permeia a concepção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) é a

formação de um profissional com aguçado senso crítico e capacidade de pesquisa, preparado para

elucidar as mais variadas questões relacionadas ao contexto em que se insira na vida profissional,

que saiba pensar a partir de problemas e agir de modo ético e socialmente orientado, que detenha o

instrumental necessário para associar teoria e prática e que compreenda os fenômenos e as

respectivas relações com sua área do saber.

Essa realidade epistemológica configura-se, então, como sendo uma visão do

conhecimento como algo em permanente mudança e, essencialmente dinâmico, mantendo-se

centrada na interdisciplinaridade e na integração dos conteúdos e cursos ofertados, fazendo com

que o processo de construção do conhecimento seja capaz de motivar o desenvolvimento e gerar a

satisfação das necessidades sociais.

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Sendo assim, o caminho para a construção e atualização de um PPC concentra-se no

constante exercício do analisar, do questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante

esse processo, a relação dos cursos com a sociedade, na qual tais cursos estão inseridos, é

elemento fundamental, visto que os temas estudados e desenvolvidos também deverão estar

voltados para essa mesma realidade.

Nesse processo de construção, os Projetos Pedagógicos dos cursos são avaliados

periodicamente pelos NDEs e Colegiados (dos respectivos cursos) para que sejam feitas as

modificações e adaptações às demandas normativas e orientações técnicas, visto que a intenção da

IES é que os cursos sejam adequados ao que os especialistas configuram como sendo de

fundamental importância no processo de formação do aluno.

No tocante às diretrizes e princípios pedagógicos para a concepção dos PPCs de todos os

cursos é importante considerar ainda que os percursos curriculares sejam arquitetados

considerando o dinamismo da realidade, a necessidade de educação continuada, a integração entre

a teoria e a prática e o diálogo entre os diferentes conhecimentos. Assim, os currículos são

pensados considerando: flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, conexão com a realidade e

uma busca gradativa pela ruptura com práticas pedagógicas repetitivas e acríticas; ao revés, busca-

se o empoderamento dos sujeitos e, na medida do possível, a transformação da região na qual a

IES está inserida, contribuindo para o engrandecimento do Estado.

E assim, busca-se na IES uma política de ensino que, por todo o percurso da sua vida

acadêmica, o aluno tenha a oportunidade de construir-se sujeito cônscio de seu papel social e

político. Para tanto, a IES investe no bom relacionamento com os alunos, entendendo que a

aprendizagem é, também, um processo afetivo e de acolhimento e parte do princípio que o homem

é produto e produtor de cultura e que a educação é um processo contínuo, paulatino e infindável.

4.4.1 Programa de Pesquisa do NUPEF

Na FANESE a Pesquisa se integra com o Ensino e a Extensão, como partes das bases

conceituais reconhecidas no meio acadêmico, sendo um dos elos dessa integração, o Programa de

Pesquisa do NUPEF que é composto por dois editais anuais que são publicados no início de cada

ano letivo. O primeiro Edital voltado ao corpo docente da Faculdade visa à seleção de projetos de

pesquisa voltados as áreas de interesse dos cursos ou de projetos institucionais de impacto social,

comunitário, econômico e cultural solicitados pela Faculdade.

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

O segundo edital é publicado para o corpo discente da Faculdade visando o incentivo a

prática da Iniciação Científica dos alunos na Faculdade. Os alunos inscrevem-se para participar

nos projetos de pesquisa aprovados pelo Edital de Projetos.

4.4.2 Edital de Projetos de Pesquisa

A Coordenação Núcleo de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Administração e Negócios

de Sergipe – NUPEF disponibiliza no início do ano letivo o Edital de Projetos de Pesquisa,

voltado ao corpo docente com titulação de mestre e doutores de todos os cursos de graduação e

dos cursos tecnológicos da Faculdade. Objetiva ser uma ferramenta de incentivo a produção de

pesquisa pelo corpo docente da FANESE.

Os projetos inscritos são submetidos ao Comitê avaliador do NUPEF composto pelos

integrantes da coordenação do Núcleo e pela Coordenação Acadêmica da Faculdade. Após a

aprovação, os projetos de pesquisa são desenvolvidos em um prazo de um ano tendo o direito de

solicitar prorrogação por mais um período.

Como resultado é destacado a exigência de divulgação dos resultados de pesquisa através

de publicações científicas seja nas revistas da Faculdade ou revistas científicas externas. Como

incentivo o Professor recebe 2 (duas) horas, mediante liberação de cota anual.

4.4.3 Edital de Iniciação Científica

Após o resultado dos projetos de pesquisa aprovados é publicado o Edital de Iniciação tem

como finalidade aproximar o aluno a prática investigativa, ensejando a consolidação da formação

acadêmica. O Edital abre seleção para alunos-pesquisadores bolsistas e voluntários, com duração

das atividades de dois semestres letivos, podendo ser prorrogado por mais dois semestres, de

acordo com a orientação do professor, bem como o relato de desempenho dos alunos, segundo o

professor pesquisador e a Coordenação dos Cursos envolvidos. Abre também vagas para alunos -

pesquisadores voluntários.

Ao aluno-pesquisador bolsista é concedida, a título de incentivo, uma bolsa mensal

correspondente a 15%, na forma de desconto na mensalidade do curso no qual o aluno esteja

matriculado, desde que não seja participante do FIES ou do PROUNI, além de um certificado de

40 (quarenta) horas por projeto, a título atividades complementares. Ao aluno-pesquisador

voluntário será concedido o certificado de 40 (quarenta) horas por projeto, a título de Atividades

Complementares.

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Diante das reais condições culturais e estruturais da IES a iniciação científica é um desafio

permanente; há também a promoção de atividades de investigação científica em todos nos cursos

de bacharelado por meio dos trabalhos obrigatórios oriundos dos estágios supervisionados. Nestes

trabalhos obrigatórios, os alunos são preparados para conhecer as especificidades de um tema da

sua área de conhecimento e a partir desses recortes e refletirem acerca da realidade.

Nos trabalhos de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e projetos

integradores das graduações vislumbram-se discussões sobre temas selecionados a partir do

referencial teórico científico adotado, fazendo com que o aluno, exercite a pesquisa científica e

faça, simultaneamente, uma reflexão sobre a maneira pela qual as práticas profissionais se

estabelecem e, paralelamente a isso, os professores orientadores passam a conhecer mais a fundo

algumas organizações do nosso Estado, políticas públicas a partir das especificidades locais

produzindo conhecimento sobre o contexto onde estamos inseridos.

Ademais, a IES incentiva que a produção dos seus alunos seja publicada na revista da

FANESE, a qual se institui como parte essencial da política de incentivo à pesquisa. A existência

da revista da FANESE tem por finalidade primeira absorver e divulgar as pesquisas, produções

acadêmicas e demais trabalhos afins dos professores e alunos da referida instituição.

4.4.4 Programa de Extensão do NUPEF

A FANESE tem buscado cada vez mais estreitar os laços com a comunidade que está

inserida, através de eventos, parcerias e possui, inclusive, membros com participação efetiva em

Conselhos Municipais de Direitos,1 tornando-a mais próxima dos problemas, carências e

necessidades do nosso município, sendo esse viés mais um fator gerador de novos

questionamentos e provocações que servem de objeto para o ensino, senão ainda para projetos de

pesquisa e extensão.

As demandas de projetos de extensão desenvolvidas, sejam em parcerias2 ou

institucionais, são de extrema importância para a aproximação com a sociedade, dando subsídios

técnico-práticos para que as vivências sejam aprimoradas dentro ou para além dos muros da IES.

E assim, o Programa de Extensão do NUPEF foi criado como ferramenta de intercâmbio entre o

ensino superior e a comunidade, por intermédio da implementação de projetos que visem à

1 A FANESE tem assento com a participação efetiva de membros titulares e suplentes no Conselho dos Idosos,

Conselho da mulher e Conselho do Meio ambiente. 1 A exemplo de Convênios celebrados visando capacitação gratuita de Conselheiros Tutelares na IES e no Tribunal de

Justiça de Sergipe com apoio do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente e Capacitação de alunos

de baixa renda através da viabilização de cursos gratuitos na área de informática.

Page 54: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

promoção de ações e atividades que possam proporcionar benefícios diretos e indiretos aos

participantes. Sua operacionalização ocorre através de publicação de Edital de Projetos de

Extensão com periodicidade anual voltado ao corpo docente e ao corpo discente da Faculdade. Os

projetos são produzidos pelo corpo docente da Faculdade, voltados às áreas de interesse dos

cursos ou de projetos institucionais de impacto social, comunitário, econômico e cultural

determinados pela Faculdade. É permitida a submissão de projetos de extensão elaborados por

alunos desde que supervisionados por professores.

Os projetos inscritos são submetidos ao Comitê avaliador do NUPEF composto pelos

integrantes da coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão pela Coordenação Acadêmica da

Faculdade.

Os projetos são avaliados de acordo com seu mérito, observando sua relevância social,

presença da integração ensino, pesquisa e extensão e contemplando as seguintes áreas temáticas:

Cultura, Direitos Humanos, Cidadania, Desenvolvimento sustentável, Tecnologia e Produção.

Após a aprovação, os projetos de pesquisa são desenvolvidos em um prazo de um ano,

tendo o direito de solicitar prorrogação por mais um período. Tanto o docente quanto o discente

(bolsista ou voluntário) participantes de projetos de extensão, ao término do mesmo, receberão

certificado de extensão equivalente a vinte horas de atividades complementares.

Aos alunos bolsistas é concedida, a título de incentivo, bolsa mensal correspondente a

15%, na forma de desconto na mensalidade do Curso no qual o aluno esteja matriculado, desde

que não seja participante do FIES ou do PROUNI. É destacada a exigência de divulgação dos

resultados do Projeto através de publicações científicas seja nas revistas da Faculdade ou revistas

científicas externas.

4.5 Conteúdos Curriculares

As disciplinas do curso Superior em Tecnologia em Logística, e as atividades que integram

a estrutura curricular foram selecionadas a partir do perfil do egresso, em consonância com as

determinações legais que constam na LDB de número 9.394/96 estando em conformidade com a

denominação de Tecnólogo em Logística, seguindo as diretrizes do Catálogo Nacional dos Cursos

Superiores de Tecnologia (baseado na RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE

2002) e o Parecer CNE/CES nº445/2001, aprovado em 2 de abril de 2001 que estabelece as

orientações sobre os Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de Tecnólogo.

As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº3, DE 18

DE DEZEMBRO DE 2002) definem que a organização curricular destes cursos deverá contemplar

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

o desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil

profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o

compromisso ético da instituição com os seus alunos e com a sociedade.

De acordo com o Art. 7º da Resolução CNE/CP n° 03/2002, entende-se por competência

profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos,

habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades

requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.

Conceituado nos chamados quatro pilares da educação – aprender a conhecer, aprender a

fazer, aprender a viver juntos (atitude) e aprender a ser (ação- reflexão-ação) –, o trabalho

desenvolvido durante o curso enfoca, comprometendo-se com o sucesso dos alunos, o respeito à

diversidade cultural, vislumbra o conhecimento como instrumento de compreensão do mundo e de

si mesmo e promove uma visão ampla do mundo profissional, articulando os processos com o

conhecimento, ambos inseparáveis, sempre voltado para o crescimento integral da pessoa humana.

Nessa direção, a estruturação dos conteúdos curriculares conceituais, procedimentais e

atitudinais foram selecionadas tendo por referência os estudantes na sua diversidade social,

cultural e pedagógica. Assim, alguns critérios gerais nortearam a seleção dos conteúdos, dentre os

quais: relevância social, com vistas a atender às necessidades e condições locais e regionais,

guardando-se sua inserção no contexto nacional, bem como considerando as expectativas dos

diferentes segmentos sociais e a atuação dos profissionais da área; atualidade, caracterizada pela

incorporação de novos conhecimentos produzidos; permitindo-lhes lidar com mudanças e

diversidades; interdisciplinaridade no desenvolvimento dos conteúdos, possibilitando a abordagem

do objeto de estudos sob diversos olhares; conteúdos estruturantes dos diferentes campos de

conhecimento, com maiores possibilidades de integração horizontal entre as diferentes áreas de

estudos e integração vertical, passíveis de organizar a aprendizagem do aluno em níveis crescentes

de complexidade.

É importante considerar que, nos conteúdos das diversas disciplinas serão abordadas

temáticas que envolvem políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos e de

educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e Indígena.

Há exemplo do Projeto – Formação Cidadã, que tem por objetivo - incentivar a reflexão, o debate

e a pesquisa relacionada à diversidade étnica brasileira na busca de agregar a formação acadêmica

e a atuação profissional, noções de cidadania, socialização e de incentivo as práticas afirmativas.

A criação do Projeto – Formação Cidadã se deu através das diversas reivindicações da

comunidade afro-brasileira por reconhecimento e afirmação de direitos, e passou a ser atendida no

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

ambiente educacional a partir da promulgação da Lei 10.639/2003 que estabeleceu a

obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. A partir dessa ação a

luta pela igualdade de direitos e justiça social teve condições de estabelecer pelo mundo da

educação a reflexão e o debate sobre a intolerância, o preconceito e o racismo embutido

historicamente na sociedade brasileira. Os referidos conteúdos serão constantemente atualizados

pelo NDE, que deverá propor atualizações sempre que necessárias, as quais deverão ser aprovadas

pelo colegiado do curso.

As bibliografias recomendadas, tanto a básica quanto da complementar são definidas à luz

de critérios como: adequação ao perfil do profissional em formação, considerando os diferentes

contextos e atualização das produções científicas, priorizando as publicações mais atualizadas,

incluindo livros e periódicos, enriquecidos com sites específicos rigorosamente selecionados, sem

desprezar a contribuição dos clássicos.

A acessibilidade plena, pedagógica e atitudinal é a condição essencial para utilização, com

segurança e autonomia, total ou assistida, de diferentes condições de aprendizagem. Nesse sentido,

os conteúdos curriculares a serem abordados no Curso Superior em Logística encontram-se

organizados de modo a constituírem-se elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil

profissional do egresso, considerando suas características, visando assim à acessibilidade

pedagógica por meio de atitudes, metodologias, comunicação interpessoal e virtual, bem como

instrumentos, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e de avaliação diversificados, de modo

a propiciar a inclusão educacional dos estudantes. Desse modo, o acadêmico da Faculdade de

Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, conta com as ações desenvolvidas pelo Núcleo

de Atendimento Pedagógico e Psicossocial – NAPPS, que, além disso, conta com a ampliação no

atendimento educacional especializado ligado as questões de acessibilidade plena.

Consciente de sua responsabilidade social, a FANESE incorpora em seus quadros

colaboradores e estudantes, com necessidades especiais oportunizando- lhes o acesso ao trabalho

e/ou estudo. Neste sentido, a IES vem realizando adequações como construções de rampas de

acesso e elevadores, piso tátil, adequações na biblioteca, nas áreas de convivência e lanchonetes,

nos banheiros e também mantém reserva de vagas no estacionamento, visando uma perfeita

adequação dos agentes da comunidade acadêmica ao seu local de estudo e trabalho. Quanto aos

equipamentos tecnológicos, dispõe de instrumentos que possibilitam a leitura em braile, bem

como a utilização de softwares específicos para pessoas com necessidades visuais. Além disso, a

inserção de Libras - Língua Brasileira de Sinais, em consonância com a legislação do ensino de

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

libras é oferecido para os alunos capacitando-os para o trabalho com portadores de deficiência

auditiva. Neste sentido, a FANESE, oferece softwares específicos e aparelhagem tecnológica.

Dessa forma, a FANESE incrementa o respeito à diversidade e aos diferentes estilos e

ritmos de aprendizagem, que são considerados por meio de metodologias de ensino apropriadas,

arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com organizações

especializadas, a exemplo dos diversos eventos de Pesquisa e Extensão realizados pela FANESE.

A partir do exposto, os conteúdos encontram-se organizados de modo a constituírem-se

elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando

suas características, visando assim à acessibilidade pedagógica e atitudinal, por meio de

instrumentos e recursos, bem como métodos e técnicas de ensino e aprendizagem diversificados.

Desta forma, as disciplinas congregam conteúdos que abordam aspectos sociais,

econômicos, organizacionais, políticos e culturais da realidade da formação profissional e questões

pertinentes à inserção e desenvolvimento na área de atuação profissional de forma interdisciplinar

(estágio supervisionado, TCC, palestras e seminários sobre temas transversais etc), considerando

os avanços da área de conhecimento.

4.5.1 Temas Transversais

Para acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo, torna-se necessário o

desenvolvimento de temáticas de interesse da coletividade, extrapolando, desse modo a

abrangência dos conteúdos programáticos da disciplina. Os temas transversais ampliam o raio de

ação educativa, adequando-se aos novos processos exigidos pelos paradigmas atuais, aos novos

tempos e às novas exigências da sociedade, do conhecimento, dos serviços e da informação.

Essa concepção pressupõe educadores imbuídos de um verdadeiro espírito crítico, aberto

para a cooperação, o intercâmbio entre as diferentes disciplinas, o constante questionamento ao

saber arbitrário e desvinculado da realidade. Por outro lado, exige a prática da pesquisa, a troca e

sistematização de ideias, a construção do conhecimento, em um processo de indagação e busca

permanente. Mas, acima de tudo, pressupõe a clareza dos fins, a certeza dos objetivos da

interdisciplinaridade. São considerados temas ou assuntos transversais que ultrapassam a

abrangência dos conteúdos programáticos formalmente constituídos, abordando questões de

ordem ética, política e pedagógica que transpassam as ações acadêmicas.

É por meio da transversalidade que são abordadas as questões de interesse comum da

coletividade, independentemente da área de conhecimento. Dentre os temas destacam-se ecologia,

formação humanista e cidadã, desenvolvimento sustentável, preservação cultural e diversidade,

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

inclusão social, metas individuais versus metas coletivas, competitividade versus solidariedade,

empreendedorismo, ética corporativista versus ética centrada na pessoa etc., todos comprometidos

com a missão institucional, a educação como um todo e com o PPI.

Nessa perspectiva, os objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Logística

contemplam a formação de um profissional com conhecimento na área, incorporando

conhecimentos gerais e específicos, processando analiticamente os dados e informações

adquiridos. O profissional em Logística também vivencia aspectos ligados à comunidade pelo

ensino, pesquisa e extensão, para cristalizar pontos essenciais, enxergar prioridades, dentro de um

ordenamento lógico como justo avaliador de desempenho e potencial de recursos humanos

Assim, a busca incessante e intensa de excelentes condições de aprendizagem que

possibilitem a efetiva contribuição para a formação de cidadãos críticos, criativos, reflexivos e

participativos, capazes de promover o desenvolvimento da sociedade, principalmente na superação

de desigualdades sociais e na melhoria das condições de vida das pessoas, ressalta a importância

da implantação do Curso Superior de Tecnologia em Logística para a região geo educacional do

Estado de Sergipe.

5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

5.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A transmissão do conhecimento materializa-se por meio de práticas pedagógicas que visam

interdisciplinaridade, contextualização do conhecimento e relação entre teoria e prática. O

processo de ensino/aprendizagem acontece mediante uso das ferramentas existentes na plataforma

de ensino à distância utilizada pela IES e tutorias à distância e presenciais, realizadas por

professores habilitados e com reconhecida competência para o magistério superior na área da

disciplina que são responsáveis. Dessa forma, são incentivados trabalhos em grupo para

desenvolvimento supervisionado de habilidades interpessoais e produção coletiva, favorecendo a

aquisição de competências fundamentais ao perfil do egresso e ao objetivo do curso. Também são

estimuladas visitas técnicas para que o aluno consiga visualizar a atuação na área e a importância

do conhecimento, para uma análise crítica que possibilite a compreensão e a avaliação dos

impactos sociais, econômicos e ambientais da produção, gestão e incorporação de novas

tecnologias. Ademais, busca-se continuamente a integração entre os saberes, garantindo a

interdisciplinaridade numa formação que articula os conhecimentos, objetivando incentivar a

produção e a inovação científico-tecnológica. Nessa busca tem-se como premissa uma visão

crítica da realidade e atuação ética, considerando o homem em sua complexidade. Assim sendo, a

orientação profissional aos estudantes deve atentar para o exercício da profissão e seu

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

desenvolvimento em uma realidade sujeita a transformações rápidas, na qual a capacidade de

aprender e reaprender são requisitos básicos.

Embora as provas escritas individuais sejam destaque nas avaliações da IES, salienta-se o

papel integrador do envolvimento em variados projetos, em estágios extracurriculares, em

trabalhos em grupo, em monitorias, nos Seminários Integrados e demais palestras oferecidas pela

IES, nos projetos de iniciação científica, de pesquisa e extensão, e na vivência institucional da

mesma, na qual, o aluno será incentivado a desenvolver espírito empreendedor e compreensão dos

processos científicos e mercadológicos em suas causas e efeitos. Os professores são incentivados

ao uso de estratégias metodológicas como: exposição didática dos conteúdos programáticos

seguidas de problematizações da realidade, exercícios práticos, estudos dirigidos, pesquisas

bibliográficas e de campo, seminários, construção de relatórios e ou artigos científicos, leituras

orientadas, etc. Entre as metodologias para o curso em questão, merece destaque o Projeto

Integrador, que favorece tanto para alunos, como para professores, o exercício da

interdisciplinaridade, e se estabelece no curso como um importante ponto de articulação entre a

teoria e a prática, fazendo com que docentes e discentes tenham a privilegiada oportunidade de pôr

em análise o contexto organizacional encontrado no mercado de trabalho, principalmente a partir

das demandas sociais, políticas, econômicas e culturais da comunidade onde a IES está inserida.

Assim, em todas as etapas do Projeto Integrador deve estar presente o compromisso com a

ideia de manter uma permanente articulação entre a teoria e a prática, partindo da concepção de

que uma alimenta a outra. Do mesmo modo, perpassa a ideia da concepção de que, pensando em

ensino de qualidade, não se pode manter-se alienado à simples concepção de reprodução de

conhecimento, mas, deve-se evoluir para a noção de produção de conhecimento que é, em

verdade, o fim último do Projeto Integrador. Pode-se enfatizar, portanto, que o Projeto Integrador,

como um todo, tem por finalidade colocar o aluno em contato com práticas profissionais, para

articular essas práticas aos conceitos teóricos adquiridos ao longo da graduação. Tal atividade é

permanentemente supervisionada pelos docentes.

O sistema de avaliação da IES considera aprovação com média igual ou superior a 5,0

(pontos na média final). O aluno reprovado repetirá as disciplinas e obedecerá às mesmas

exigências de aproveitamento estabelecidas no regimento interno. Dessa concepção de educação

decorrem os critérios que buscam propor organizações curriculares flexíveis e inovadoras no

sentido da integração e articulação das áreas de conhecimento, das disciplinas, das modalidades e

níveis de ensino, e das práticas de ensino, pesquisa e extensão.

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

O planejamento integrado das ações pedagógicas na Faculdade de Administração e

Negócios de Sergipe – FANESE é fundamental para promover a qualidade, a sustentabilidade e a

identidade dos cursos e da instituição. Os métodos e/ou princípios utilizados no curso são: Sala de

aula invertida, Aprendizagem por pesquisa, Método dialógico, Método expositivo, Aprendizagem

Significativa, interativa e colaborativa, Inovação no uso de tecnologias da informação e

comunicação, como também a aplicação de Metodologias Ativas.

Sala de aula invertida: significa inverter a lógica de organização da sala de aula com a

disponibilização dos conteúdos a serem trabalhados no Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA), para acesso em qualquer lugar e horário que o estudante deseje. Essa estrutura possibilita

melhor aproveitamento do tempo na interação com o professor e os colegas para realizar

atividades e discussões, sanar dúvidas, oportunizando assim a aprendizagem personalizada.

Aprendizagem por pesquisa: trata-se de uma forma ativa de construção de aprendizagem que

pressupõe trabalhos em grupo e atividades individuais com enfoque prático e/ou teórico para

indagar, pesquisar e analisar, visando buscar informações importantes para a compreensão e

elaboração de conceitos, processos explicativos e princípios de um tema ou objeto.

Método dialógico: no qual a aprendizagem é construída por meio da interação dialogada entre os

estudantes e com os professores, com o desenvolvimento de reflexões críticas, relações e

comparações, as quais são baseadas nos conteúdos, e aplicadas nas interações dos Fóruns no

AVA.

Método expositivo: no qual são apresentadas de forma oral e com auxilio de recursos

pedagógicos, informações sobre temas que são trabalhados nos componentes curriculares.

Aprendizagem Significativa (Estudo Dirigido): interativa e colaborativa na qual por meio da

interação e colaboração entre os diferentes agentes, os conteúdos são trabalhados de forma

integrada e contextualizada, visando promover sentido ao que é discutido a partir do conhecimento

prévio do estudante.

Inovação: no uso de tecnologias da informação e comunicação que trata da busca de melhoria

contínua das tecnologias aplicadas no processo de ensino e aprendizagem e nos materiais

disponibilizados para os estudantes.

• Relação Teoria/Prática: estímulo à implementação de práticas didáticas e pedagógicas

orientadas para a análise da realidade por meio da utilização de estudos de casos,

simulações, projetos, visitas técnicas, debates sobre questões do cotidiano, etc.

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

• Progressiva Autonomia do Aluno: implementação de práticas didáticas e pedagógicas

que promovam a autonomia crescente do aluno no transcorrer de sua formação, por meio

de métodos de estudos dirigidos, atividades individuais e em grupo a serem realizadas

extraclasse (sala de aula invertida), desenvolvimento de pesquisas, intervenções técnicas

com orientação/acompanhamento pelo professor.

• Práticas Ativas na Aprendizagem: desenvolvimento de atividades em que os alunos

participem ativamente por meio de desenvolvimento/construção de projetos, definição de

estratégias de intervenções, execução de tarefas supervisionadas, avaliação de

procedimentos e resultados e análises de contextos, se aplicado as metodologias ativas

disponíveis.

Para o desenvolvimento dos processos formativos, são disponibilizados dois espaços, o

físico, no polo de apoio presencial e o virtual, que é o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA),

acessado via internet sem restrição de horário. Os conteúdos trabalhados nos componentes

curriculares do curso são criteriosamente escolhidos em sinergia com os objetivos de

aprendizagem e levam em consideração os seguintes aspectos, fundamentais para o

desenvolvimento da aprendizagem: a validade dos conteúdos para que seja representativos e

atualizados, a significação dos conteúdos para que desperte o interesse do estudante e esteja

relacionada às suas experiências, a flexibilidade dos conteúdos para que possibilite adaptações e

renovações, utilidade dos conteúdos para que possam ser aplicados no cotidiano social e/ou

profissional, a possibilidade de elaboração pessoal dos conteúdos para que sejam apropriados e

transformados de acordo com as suas vivências, o realismo para que considere as limitações de

tempo e recursos disponíveis no desenvolvimento dos processos.

6. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

6.1 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

O Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem do Curso Superior de

Tecnologia em Logística segue o procedimento semelhante ao existente em todos os cursos da

FANESE. A avaliação é considerada uma etapa importante do processo de ensino aprendizagem,

momento em que se busca aferir o desenvolvimento do discente, fazendo com que o aluno

identifique as áreas as quais precisa desenvolver com mais afinco.

Vale destacar que a avaliação também é uma maneira de identificar se um curso atingiu ou

não seus objetivos, considerando o perfil do egresso. Nesse sentido, é de fundamental importância

que a avaliação seja vivenciada como um processo que tem fundamentos filosóficos, psicológicos

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

e pedagógicos apoiados no dinamismo, continuidade, integração, progressividade, abrangência,

cooperação e versatilidade, procurando, sempre, desenvolver as funções diagnósticas e de

capacidade formativa.

As avaliações são fundamentadas em princípios que superam o simples repasse de

conhecimento ou mesmo as possibilidades de respostas decoradas e acríticas. E assim, busca-se,

nas provas, favorecer no alunado a articulação de ideias e a capacidade crítico-reflexiva, mantendo

sempre uma relação entre a teoria e a prática. Nessa perspectiva, a avaliação alicerça o seu alvo na

formação de um profissional eficiente, consciente e responsável, capaz de associar, sobrepor e

cruzar distintos conteúdos com a finalidade de escolher os melhores argumentos técnicos para a

solução de problemas existentes no contexto da realidade.

Considerando o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE), por ser avaliado

pela IES como um modelo de avaliação que contempla inúmeros aspectos relevantes para a nossa

proposta educacional, serve de parâmetro inspirador das avaliações elaboradas por nossos

docentes.

Esclarece-se que em cada disciplina são realizadas 03 avaliações ao longo do semestre,

sendo que é aprovado o aluno que alcança (na soma das 3 notas) número igual ou superior a 15

pontos (média 5,0).

Os instrumentos de avaliação da FANESE buscam promover um processo contínuo e

formativo, para a consolidação de conhecimentos, bem como de habilidades, posturas e atitudes,

adequadas à formação acadêmica e profissional pretendida. Consonante aos princípios explícitos

no PPI e às especificidades da natureza metodológica, desenvolve a seguinte sistemática de

avaliação do processo ensino e aprendizagem, e seus instrumentos avaliativos são:

Prova - instrumento composto por questões objetivas e subjetivas, envolvendo operações

mentais variadas - compreensão, reconhecimento, identificação, interpretação, aplicação,

associação, análise, síntese e inferência, entre outras - e mobilizando conteúdos dos materiais

didáticos da disciplina. Tem o objetivo de consolidar os conhecimentos adquiridos. Tem peso de

70% no processo de avaliação da aprendizagem.

Estas notas compõem a Nota Final da Disciplina dada pela fórmula:

MF = (PP x 7,0) + (OA x 3,0)

Onde:

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

MF – Média Final

OA – Outras Atividades

O aluno que não realizar uma das três avaliações (prova regular por unidade) terá o direito

de participar da quarta prova, obedecendo a Portaria N° 03, de 02 de fevereiro DE 2016. Destaca-

se ainda que, segundo norma da IES (Portaria nº11 de 06/05/13), algumas regras devem ser

seguidas no processo de avaliação. Salienta-se, por exemplo, que no ato de elaboração das

questões da prova o docente deverá levar em conta:

a) Objetividade, clareza e simplicidade, evitando dubiedades;

b) A exploração do raciocínio lógico, buscando sempre o aprendizado mediante a

formulação das indagações, O Que? Como? e Por quê?;

c) Estabelecer o valor de cada questão em fração mínima de 0,5 (cinco décimos), de

tal forma que o somatório dos valores atribuídos às questões seja a nota máxima,

10,0.

d) Compatibilidade entre o tamanho e o grau de dificuldade da prova em relação ao

tempo gasto para a sua resolução.

Os professores têm segundo a Portaria da IES nº 26 de 08/12/11, 10 dias úteis a contar a

partir da data da prova para corrigir a avaliação e devolver a mesma ao aluno, bem como colocar a

nota dos alunos no sistema acadêmico. Assim como já é regulamentado o prazo para devolução

das provas, está também devidamente regulamentado na Portaria da IES nº 01 de 12/01/12, os

procedimentos em caso de revisão de provas. Vale destacar que alunas em gozo de licença

maternidade têm seus direitos legais respeitados pela FANESE e igualmente respaldados na

Portaria da IES nº 12 de 15/03/12.

6.2 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

Na FANESE, todos os cursos seguem o mesmo processo de avaliação. Desta maneira, o

Curso Superior de Tecnologia Logística, será avaliado por várias esferas: colegiado, NDE,

coordenações, ouvidoria, NAP, CPA e alunos; todas essas dimensões institucionais compõem o

processo de autoavaliação da IES.

O NDE e o colegiado, que através de reuniões, promoverão constante reavaliação e

atualização do PPC inicial, baseando-se em dados coletados pela percepção dos professores; nos

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

documentos oficiais repassados pelo INEP quanto aos conhecimentos, habilidades e competências

esperados no egresso, além de considerar a conjuntura do mercado e as atualizações deste.

Para a avaliação do PPC, serão consideradas distintas etapas do processo de autoavaliação,

uma dessas etapas é a avaliação de disciplinas. A avaliação de disciplinas ocorre semestralmente.

Nesta, os alunos poderão avaliar as disciplinas que estão cursando. Isso já ocorre para os demais

cursos e é feito por meio de um questionário eletrônico que o aluno acessa no “sistema

acadêmico” (sistema informatizado no qual o estudante tem acesso às portarias da IES, aos

recados dos professores, às notas de cada avaliação, ao número de faltas que possui, a arquivos

disponibilizados para o estudo etc.). Em um dado período do semestre, no “sistema acadêmico” o

referido questionário é disponibilizado, apresentando ao aluno perguntas objetivas que visam

captar: a percepção que os alunos têm das matérias, a percepção que os alunos têm dos docentes,

bem como a percepção que os alunos têm do empenho deles mesmos na disciplina. Além do

questionário existe um espaço para observações, no qual o aluno pode se expressar livremente. As

respostas são secretas, não sendo possível determinar quem foi o autor das mesmas, assim os

alunos se sentem à vontade para se expressarem. O coordenador, em posse dos dados resultantes

do processo de avaliação das disciplinas, reunirá com cada docente para organizar as mudanças

necessárias. Por meio da avaliação de disciplinas os alunos sentirão (ou não) mais necessidade de

atividades práticas; os necessários ajustes metodológicos entre docentes; questionar se um

conteúdo programático é percebido como extenso ou curto, levando-se a repensar a estrutura

curricular e ou certas ementas. A avaliação tem uma função diagnóstica e almeja fornecer

elementos que possam aferir o desenvolvimento dos alunos, indicando a qualidade do curso.

Então, a avaliação localiza deficiências na organização do processo de ensino-aprendizagem,

oportunizando mudanças.

Vale relembrar que o NAP, semestralmente faz mapeamento dos alunos que abandonaram

ou trancaram os cursos já em vigor, além de mapeamento do índice de aprovação e reprovação dos

discentes, possibilitando que o coordenador tenha uma visão de como o curso se materializa. Os

dados fornecidos pelo NAP servirão como subsídios para a tomada de decisão em função da

melhoria contínua. Mesmo fora do período de avaliação do curso e das disciplinas, os alunos têm

oportunidade de expor suas ideias sobre o curso. Isso será feito através das reuniões com os líderes

de turma. A coordenação de todos os cursos faz reuniões com os líderes para ouvir reivindicações,

criticas e elogios dos alunos. Os líderes eleitos pelos seus colegas se colocam como legítimos

representantes do alunado e são ouvidos com respeito e seriedade, assim, as questões trazidas

pelas lideranças são consideradas pela IES. É prática da IES pesquisas sobre o atendimento, sendo

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

que os dados resultantes destas avaliações geram mudanças na esfera administrativa envolvendo a

Biblioteca, o DETEC, a Secretaria ou Serviços Gerais da Faculdade.

As avaliações do MEC são consideradas, pois a nota do ENADE e as demais notas

calculadas a partir deste conceito são tomadas como indicativos de qualidade. E assim, as

observações feitas pelos avaliadores serão consideradas pela gestão da IES para efetuar mudanças

que aumentem a qualidade do ensino e do serviço já prestado presencialmente no curso Superior

em Logística pela FANESE.

6.3. OUTRAS AVALIAÇÕES

6.3.1 Avaliação Institucional

Conforme disposto na Lei nº 10.861/2004 – Lei do Sinais – do Curso Superior de

Tecnologia em Logística seguindo a prática da IES, irá implantar processos que possibilitem a

autoavaliação como reuniões, periódicas, questionários, debates, ouvidorias e utilização dos

resultados obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE.

A Avaliação Institucional como instrumento de direcionamento das atividades das IES,

ocorre uma vez no ano, sempre no segundo semestre. Neste processo específico de avaliação – que

também ocorre por meio de questionário disponibilizado no sistema acadêmico – todos os dados

são devidamente coletados, processados, analisados e interpretados, de maneira que tais

informações sejam consideradas válidas e confiáveis para o processo avaliativo da IES.

Todos os setores da IES são incentivados a desenvolverem mecanismos de avaliação das

suas atividades e tanto a CPA, quanto a Direção, fornecem subsídios para isto. Quando realizadas

as avaliações de setores específicos, esses mesmos setores repassam os resultados para a CPA, que

aglutina as informações a fim de que todos os dados possam compor o Relatório da Autoavaliação

Institucional.

A Ouvidoria e o NAP são órgãos da IES utilizado pelo público interno e externo para

fazerem a Avaliação Institucional, e costumam repassar aos setores da IES relatórios indicativos

dessas manifestações, bem como, assume a função de em casos especiais, de buscar contato direto

com espaços/sujeitos foco da reclamação. Tais dados, aliados aos resultados obtidos pela CPA

possibilitam, por exemplo, que os coordenadores tenham uma visão macro de como está o curso,

gerando rodas de diálogos entre os professores na intenção de discutir a evasão ou o

descontentamento do alunado.

Os dados fornecidos pelo NAP, pela CPA e pela Ouvidoria (acrescidos dos eventuais

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

dados fornecidos pelos demais setores) servem aos Colegiados de Cursos, às Coordenações e à

Direção como subsídios para a tomada de decisão, em função da melhora contínua, por isso

constituem um pleno processo de autoavaliação que se retroalimenta incessantemente. A partir daí

a IES planeja suas ações, a fim de superar as dificuldades apresentadas nos processos avaliativos e

buscar a crescente melhoria de seus resultados.

6.3.2 Avaliação do PPC

Tem como objetivo a autoavaliação do processo, gerando dados para

elaboração/reelaboração ou implementação do PPC e, ainda, a previsão das ações que implicam

melhorias para o curso, que podem gerar dados para o Relato Institucional e de Curso. A gestão do

projeto político-pedagógico requer um acompanhamento sistemático, realizado de forma contínua

por uma equipe designada pelo colegiado de curso e pelo NDE. Esta é uma condição para a

concretização dos objetivos propostos.

O processo deverá envolver professores, alunos, funcionários e, quando possível,

profissionais interessados na realização de reuniões, encontros e oficinas, visando analisar o seu

desempenho, fazer os ajustes necessários e o planejamento de ações que favoreçam o

aperfeiçoamento da proposta. Também tem como objetivo ressaltar os modos de atuação do NDE

nesse processo de acompanhamento, informando as ações e as metas decorrentes dos processos de

avaliação do curso.

Na avaliação do PPC, serão consideradas distintas etapas do processo de autoavaliação,

uma dessas etapas é a avaliação de disciplinas. A avaliação de disciplinas ocorre semestralmente.

Nesta, os alunos poderão avaliar as disciplinas que estão cursando. Isso já ocorre para os demais

cursos e é feito por meio de um questionário eletrônico que o aluno acessa no “sistema

acadêmico” (sistema informatizado no qual o estudante tem acesso às portarias da IES, aos

recados dos professores, às notas de cada avaliação, ao número de faltas que possui, a arquivos

disponibilizados para o estudo etc.). Em um dado período do semestre, no “sistema acadêmico” o

referido questionário é disponibilizado, apresentando ao aluno perguntas objetivas que visam

captar: a percepção que os alunos têm das matérias, a percepção que os alunos têm dos docentes,

bem como a percepção que os alunos têm do empenho deles mesmos na disciplina.

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

7. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE

7.1 APOIO AOS DISCENTES

A FANESE possui uma política consistente de orientação e acompanhamento ao discente,

oferecendo condições favoráveis à continuidade dos estudos independentemente de sua condição

física ou socioeconômica. Esses preceitos estão contemplados nos documentos institucionais e em

particular no PPI.

Os alunos do Curso Superior Tecnológico em Logística têm apoio extraclasse em inúmeras

dimensões. O atendimento é viabilizado em decorrência da existência de docentes em regime

parcial ou integral, os quais disponibilizam horários para atender os alunos.

O coordenador é ponto de apoio, orientador disponível ao aluno para tirar dúvidas sobre

sua educação, instruindo-o para o melhor na vida acadêmica e profissional.

Para o atendimento das mais variadas necessidades dos discentes, bem como os objetivos

da educação inclusiva, a IES já dispõe de intérpretes (em libras) para apoiar seus alunos com

deficiência auditiva, a fim de que estes tenham o aproveitamento máximo dos seus estudos. Existe

uma comissão de acessibilidade para atender os portadores de deficiência.

Em se tratando do atendimento psicopedagógico, existe e funciona ativamente na IES o

NAP (Núcleo de Atendimento Psicopedagógico). Este serviço presta assistência e/ou orientação

psicopedagógica aos alunos, família, corpo docente e colaboradores. Foi criado para atender,

mediar e auxiliar na solução de situações que possam dificultar o processo de ensino-

aprendizagem, através de orientações para assegurar uma adaptação e aprendizado satisfatórios. O

NAP tem como objetivo principal o apoio aos estudantes, por meio do desenvolvimento de

programas e projetos de assistência estudantil, por isso acompanha, orienta e facilita o acesso às

informações necessárias ao aluno, ampliando as possibilidades de vivência acadêmica produtiva.

Para isso realiza-se atendimento emergencial e informativo de acordo com as demandas: escuta da

situação-problema, identificação de áreas de dificuldade, minimizando a ansiedade e, se

necessário, encaminhamento para serviços especializados.

No NAP, se necessário, podem ser realizados testes que avaliam o aluno e podem fornecer

resultados para auxiliar o professor na sua atuação. Pode acontecer, por exemplo, de haver uma

situação na qual o aluno tenha baixo desempenho devido a um transtorno de aprendizagem, do

qual não teria conhecimento sem a testagem. Assim, ao perceber que um aluno apresenta uma

dificuldade acima da média, os professores podem encaminhar os alunos para avaliação.

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

Do mesmo modo, os alunos podem procurar o NAP sempre que houver necessidade. Na

IES, sabe-se que muitos buscam o apoio quando passam por situações de crise familiar e têm tal

fato como impeditivo de um bom êxito nos estudos. O mencionado núcleo é conduzido por uma

psicóloga e auxilia tanto coordenadores como professores a lidar com alguns alunos, quando

necessário, assim como auxilia os alunos a serem incluídos no universo acadêmico, se isso

também for preciso. Nesse sentido, o NAP auxilia os NDEs dos cursos (responsáveis pela

avaliação e transformação constante dos PPCs) e outras instâncias institucionais a promover a

acessibilidade plena pedagógica e atitudinal para todos os alunos. O NAP é também acionado se

em alguma instância da faculdade percebe-se a sua necessidade. O setor está preparado para

acolher pessoas com deficiência, distúrbios neurológicos ou dificuldades de aprendizagem. É

importante ressaltar que o NAP não é utilizado como clínica psicológica, nem realiza tratamentos

psicológicos ou médicos.

A ouvidoria funciona na IES como um canal de escuta aberto ao público interno e externo.

Assim, os alunos, por meio da ouvidoria têm suas reclamações, sugestões e elogios levados a

sério. O que chega à ouvidoria torna-se dado de relatórios norteadores em tomadas de decisão.

Assim, o NAP (que também busca entender a evasão estudantil) e ouvidoria são instrumentos de

apoio ao aluno e ao mesmo tempo ferramentas de gestão. Constituem-se, portanto, elementos

institucionais, funcionando da mesma maneira para todos os cursos.

É relevante destacar a autoavaliação como instrumento de gestão institucional e que serve,

também, como um instrumento para o aluno vez que o mesmo pode expor seu pensamento acerca

das disciplinas que cursa. Através da autoavaliação institucional, a CPA sinaliza a maneira pela

qual os alunos veem as disciplinas, os professores e a instituição como um todo, sendo

instrumento de avaliação e mudança organizacional, além de apoio ao alunado.

A IES oferece cursos de nivelamento para auxiliar aprendizado e domínio dos conteúdos

adquiridos no curso superior. São ofertados 3 cursos de nivelamento: Produção e Interpretação de

Texto, Matemática Básica e Normas Acadêmicas.

A IES não visa apenas o apoio ao aluno em sua vida acadêmica, mas considera que as

esferas sociais, culturais e econômicas são imprescindíveis à formação, razão pela qual tem

convênios (que originam descontos) com empresas e cursos de língua estrangeira.

Compreendendo que algumas vezes os alunos precisam de um auxilio maior em algumas

disciplinas, a IES tem programa de monitoria para todos os cursos. Alunos monitores, assim como

os alunos pesquisadores, serão beneficiados com desconto no valor da mensalidade, como forma

de apoio e incentivo. Pensando na democratização do ensino, a IES aderiu ao PROUNI e ao FIES

e instrui os alunos sobre todas as possibilidades de quaisquer modalidades de auxílio que

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …download.fanese.edu.br/fanese/ppc/projeto_pedagogico_logistica.pdf · construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade

favoreçam a graduação. A IES incentiva, ainda, a participação dos alunos em centros acadêmicos

através de concessão de espaço físico e possui um DCE, o qual é auxiliado sempre que necessário.

É imperioso destacar que a FANESE apoia a continuidade dos estudos com desconto de

20% para egressos em todas as mensalidades das suas pós-graduações. E, para os formandos, além

do que já foi dito, é dado 50% de desconto na primeira mensalidade da pós-graduação.

Intercâmbio - a IES não prevê ações de internacionalização no seu PDI, sendo que, no que

concerne aos intercâmbios possui convênios com empresas do ramo, por entender que o estudo de

uma língua estrangeira, assim como, experiências em outras localidades pode trazer muitos

benefícios à formação do discente, estagiários, professor e colaboradores. Os convênios são com

empresa conceituadas e com larga experiência em intercâmbio, como:

Experimento Intercâmbio Cultural, inscrita no CNPJ/MF sob nº 19.379.273/0001-17, com

sede na Rua Ananias Azevedo, 159 – Alice Galeria – Loja 9 – Treze de Julho – Aracaju-SE, tendo

como objeto do convênio, regular direitos e obrigações correlatos à concessão e benefícios

especiais nos serviços prestados aos estudantes, estagiários, colaboradores e professores da

FANESE, em Aracaju-SE no ramo de intercâmbio Cultural.

Também está conveniada com a Egali Intercâmbio LTDA, inscrito no CNPJ/MF nº

08.777.465/0001-65, localizada na Rua Capitão Benedito Teófilo Otoni, 444 – Centro Empresarial

Espacio Noble, sala 6 – 1º piso – 13 de Julho Aracaju-SE, tendo como objeto do convênio –

parcelamento estendido por parte da concedente, no total de até 1+11 vezes iguais sem juros para

pagamento em boleto ou cheque, sendo o embarque 30 dias após a quitação do último boleto,

desconto para matrícula em grupo realizadas no mesmo dia e atendimento in company quando

solicitado. Todavia, o papel da FANESE é somente como incentivador desse tipo de experiência.

Considerando a necessidade de assegurar às pessoas com deficiência, condições básicas de

acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações, a

FANESE adota como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e

Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos, e atende, ainda, à Portaria MEC nº

3.284, de 7 de novembro de 2003. Vale ressaltar que todos esses serviços servem a todos os cursos

da FANESE, dentre eles, o Curso Superior Tecnológico em Gestão da Tecnologia da Informação.