Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

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Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção Universidade Federal de Itajubá Campus Avançado de Itabira Revisão 01

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Projeto Pedagógico de Curso

Engenharia de Produção

Universidade Federal de Itajubá

Campus Avançado de Itabira

Revisão 01

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – UNIFEI Projeto Pedagógico de Curso de Engenharia de Produção – Campus Itabira.

Dagoberto Alves de Almeida Reitor Reitor [email protected] (035) 3629-1108

Paulo Sizuo Waki

Vice-Reitor [email protected] (035) 3629-1105

Egon Luiz Müller Junior Pró-reitor de Graduação

[email protected] (035) 3629-1126

Carlos Eduardo Sanches da Silva Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação [email protected] (035) 3629-1118

José Wanderley Marangon Lima

Pró-reitor de Extensão [email protected] (035) 3629-1259

Marcel Fernando da Costa Parentoni

Diretor do Campus Itabira [email protected] (031) 3834-3544

Roger Junio Campos

Diretor Acadêmico do Campus Itabira [email protected] (031) 3834-3544

Ana Carolina Oliveira Santos

Coordenadora do Curso Engenharia de Produção [email protected]

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ-UNIFEI www.UNIFEI.edu.br

Campus Avançado de Itabira – Unidade I Rua São Paulo, 377 – Bairro Amazonas

Itabira-MG CEP35900-373 Telefone: (031) 3835-2790

Campus Avançado de Itabira – Unidade II

Rua Irmão Ivone Drumond, 200 – Distrito Industrial II Itabira-MG, CEP: 35903-087 Telefone : (031) 3834-3544

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 5

2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6

3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 7

3.1. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................... 7

3.2. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: BREVE HISTÓRICO .................................. 11

3.3. CAMPUS ITABIRA ......................................................................................... 13

4. PERFIL DO CURSO ........................................................................................... 17

5. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 19

6. FORMA DE ACESSO AO CURSO / PERFIL DO INGRESSANTE ..................... 22

7. PERFIL DO EGRESSO / COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ........................... 25

8. FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS .................................................. 29

8.1. PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS GERAIS (DA INSTITUIÇÃO) ....... 30

8.2. LINHAS DE TRABALHO E AÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS ESPECÍFICAS

DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ...................................................... 32

8.3. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO .......................................................................... 36

8.3.1. AVALIAÇÃO DO DISCENTE ...................................................................... 36

8.3.2. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO ............................. 37

8.3.2.1. AVALIAÇÃO EXTERNA À UNIVERSIDADE .......................................... 38

8.3.2.2. AVALIAÇÃO INTERNA À UNIVERSIDADE ........................................... 38

8.3.3. AVALIAÇÃO DO DOCENTE ...................................................................... 40

8.4. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) NO ÂMBITO DO CURSO

40

9. PERFIL DOCENTE ............................................................................................. 42

9.1. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ......................................... 43

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9.2. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE), COLEGIADO

DE CURSO, E COORDENAÇÃO ............................................................................... 43

9.2.1. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ........ 43

9.2.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .......................................... 45

9.2.2.1. TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DO NDE ............................. 47

9.2.2.2. REGIME DE TRABALHO DO NDE ......................................................... 52

9.2.3. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO ........................................... 53

9.2.3.1. HISTÓRICO DA COORDENAÇÃO DO CURSO ..................................... 54

10. ATENDIMENTO AO DISCENTE ..................................................................... 55

10.1. ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ............................................. 57

10.2. O ESTÁGIO ACADÊMICO.......................................................................... 58

10.3. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (TFG) ............................................ 59

10.4. ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO .................................................... 60

11. INFRAESTRUTURA ....................................................................................... 61

11.1. GABINETES DE TRABALHO PARA DOCENTES ..................................... 64

11.2. SALAS DE AULA ....................................................................................... 64

11.3. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ....... 64

11.4. REGISTROS ACADÊMICOS ...................................................................... 64

11.5. LIVROS DA BIBLIOGRAFIA BÁSICA ........................................................ 65

11.6. LIVROS DA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ....................................... 65

11.7. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS, INDEXADOS E CORRENTES ............ 65

11.8. LABORATÓRIOS ESPECIALIZADOS ....................................................... 66

12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................... 70

12.1. PRÉ-REQUISITOS APROVADOS PARA O CURSO DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO ............................................................................................................... 72

12.2. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR ......................................... 87

13. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 146

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1. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico do Curso de

Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Itajubá,

Campus Itabira. O projeto é fruto de uma ampla discussão que vem ocorrendo

entre professores, técnico-administrativos, alunos e representantes da Pró-

reitoria de Graduação desta universidade.

O Projeto Político Pedagógico pretende, a partir da realidade na qual o

curso está inserido e diante do perfil do aluno ingressante, apresentar os

instrumentos e ações necessários à formação do Engenheiro de Produção. O

que inclui não somente uma sólida formação técnica, mas também contemplar

uma formação generalista, humanista, crítica, criativa e reflexiva. Objetiva-se,

conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia,

que o egresso do curso de Engenharia de Produção esteja capacitado a

assimilar e desenvolver novas tecnologias, atuando de “forma crítica e criativa

na resolução de problemas, com visão ética e humanística, e considerando os

aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais” da sociedade

na qual está inserido.

Para fins didáticos e conforme prevê a Norma de Graduação da

Universidade Federal de Itajubá, este documento foi dividido da seguinte forma:

Apresentação; Introdução e Justificativa. Após, é apresentado o perfil do curso

e seus objetivos; formas de acesso e perfil do ingressante; perfil do egresso;

sistemas de avaliação; perfil do docente; atuação do colegiado de curso e

coordenação; políticas de atendimento ao discente; infraestrutura. E, por fim, é

apresentada a organização curricular, definindo a estrutura curricular,

ementário e bibliografia.

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2. INTRODUÇÃO

O curso de Engenharia de Produção tem um delineamento didático-

pedagógico compatível e integrado aos projetos institucional, curricular e

metodológico dos diversos cursos oferecidos pela UNIFEI.

O principal diferencial deste projeto pedagógico é a reformulação da

filosofia de formação do engenheiro de produção que busca adotar uma

formação compatível com as atuais necessidades do mercado de trabalho,

bem como às exigências de mobilidade interna e externa, sugeridas e

incentivadas pelo MEC.

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3. JUSTIFICATIVA

Um curso de Engenharia de Produção em uma escola que tem tradição

na formação de engenheiros é uma maneira de consubstanciar um processo

de formação educacional que se caracteriza pelo movimento, pela inovação e

preocupação premente em atender às necessidades contextuais e estruturais

de nosso país.

O atual cenário mostra necessidades de mudanças na organização do

trabalho, bem como exige competitividade para a sobrevivência de produtos

em nível interno e externo, apontam para a adequação de se formar

profissionais de engenharia que possam atuar no sentido de incrementar e

implantar processos de produção mais eficazes e modernos.

O curso de Engenharia de Produção tem um delineamento didático-

pedagógico que se coaduna à proposta educacional da UNIFEI, bem como se

adequar às capacidades e recursos humanos e materiais que a instituição

proporciona. A finalidade é desenvolver e implementar ações didático-

pedagógicas que sejam compatíveis e que se integrem ao projeto institucional

que confere unidade curricular e metodológica aos diversos cursos oferecidos

pela UNIFEI.

Para esse projeto pedagógico, adotou-se a definição e conceituação da

Engenharia de Produção da Associação Brasileira de Engenharia de Produção

(ABEPRO), entidade que congrega estudantes, profissionais, professores e

cursos de graduação e pós-graduação relacionados à Engenharia de Produção

de todo o país.

3.1. Contextualização

O Instituto Eletromecânico de Itajubá (IEI) foi criado em 1913 a partir da

capacidade e do espírito empreendedor do seu fundador, Theodomiro Carneiro

Santiago. Com a finalidade de formar engenheiros capazes de se revelarem e

de exercerem a engenharia “mais por atos do que por palavras”, o IEI se

destacou, inicialmente, na formação de técnicos especializados em sistemas

energéticos (geração e transmissão de energia). A competência e o renome

adquiridos nessas áreas conduziram à criação dos cursos independentes de

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Engenharia Mecânica e de Engenharia Elétrica, com destaque especial para as

ênfases de Eletrotécnica e Mecânica.

Atenta à evolução da tecnologia e à realidade da expansão das novas

áreas contempladas pela Engenharia, a então Escola Federal de Engenharia

de Itajubá (EFEI) ampliou as suas ênfases em 1980, passando a incluir a de

Produção – na Engenharia Mecânica - e a de Eletrônica - na Engenharia

Elétrica. A atuação destacada dos egressos nos aspectos técnico e gerencial,

nas mais diversas atividades e empresas de todo o país, são fatores que

atestam, de forma categórica, a qualidade do ensino da UNIFEI.

Consciente da importância da manutenção de um corpo docente

altamente capacitado de modo não só a sustentar e aumentar a atratividade,

mas também no aprimoramento de seu ensino de graduação e de pós-

graduação, a UNIFEI investiu fortemente, principalmente nos últimos anos, na

capacitação dos seus docentes nos níveis de Mestrado, Doutorado e Pós-

Doutorado.

As mudanças tecnológicas e organizacionais exigem das Instituições de

Ensino Superior uma tomada de posição quanto à qualidade da formação

oferecida, mas também, principalmente, um repensar crítico de seu papel

frente a uma sociedade que precisa avançar rapidamente na construção de

conhecimentos e de tecnologia compatíveis às necessidades do mercado

globalizado. O compromisso explícito da UNIFEI não se limita apenas à

formação de profissionais, mas também abarca a produção de conhecimentos

através de atividades permanentes e sistemáticas de pesquisas e

investigações que contribuam para a otimização de produtos e processos,

colaborando para a melhoria da qualidade de vida de nossa população.

A rápida evolução tecnológica e as mudanças advindas das relações

entre nações e atividades produtivas colocam novos desafios às Instituições de

Ensino Superior. Tais desafios referem-se à expansão das áreas de atuação, à

necessidade de revisão de planos curriculares vigentes, à reavaliação de

procedimentos e metodologias de aprendizagem, ao redimensionamento dos

objetivos pedagógicos do sistema educacional de excelência, e à integração às

necessidades da comunidade e do país. Neste cenário dinâmico e exigente, a

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necessidade permanente de reavaliação curricular assume o comprometimento

com a qualidade.

A UNIFEI enquadra-se no projeto de constituir localmente um sistema

integrado de ensino de excelência em todos os níveis. O sistema de formação

de empreendedores e ações concretas de apoio ao ensino fundamental e ao

ensino médio em conjunto com outros instrumentos, tais como a Incubadora de

Empresas de Base Tecnológica, tem a ambição e a função maiores de

contribuir para o desenvolvimento local e regional.

A implantação do Campus Avançado de Itabira é uma das estratégias para

que a economia dessa cidade se torne auto-sustentada. Atualmente, Itabira é

uma economia de enclave, cuja produção está baseada em vantagens

comparativas estáticas representadas pelo minério disponível na região: 83%

da receita do município vem diretamente da Vale S/A, mineradora instalada na

década de 1940, 16% provenientes de atividades demandadas da mineração e

menos de 1% de outras atividades (ALVARENGA, 2006).

A universidade é reconhecidamente um novo agente que possibilitará o

desenvolvimento de vantagens competitivas dinâmicas, consolidação das

firmas existentes, desenvolvimento do empreendedorismo local, emergência de

empresas de base tecnológica, cujos produtos e processos sejam condizentes

com os saberes e cultura locais. Neste contexto, vale salientar o papel que o

curso de Engenharia da Produção tem tido para a renovação das perspectivas

econômicas do município e da região por meio de iniciativas de ensino,

pesquisa e extensão.

No eixo ensino e extensão, a formação de estudantes no curso de

Engenharia de Produção tem contribuído com conhecimentos das áreas de

gestão da qualidade, gestão de processos e melhoria da manufatura que já têm

sido aplicados em diversos projetos de extensão em desenvolvimento na

instituição. Vale citar os projetos Desenvolvimento da Gestão Empresarial e o

projeto Inova CDI que prestaram consultoria para melhoria de processos a

mais de 14 empresas de Itabira. Os referidos projetos contaram com a

coordenação de professores e com a participação de alunos do curso de

Engenharia da Produção.

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No eixo pesquisa são desenvolvidos projetos de iniciação científica que

se preocupam em identificar oportunidades de interação entre a universidade e

seu entorno. Vale citar os projetos “Identificação de oportunidades de pesquisa

em Engenharias: levantamento nos setores industrial e comercial da cidade de

Itabira (MG)” e o “Estudo sobre o perfil de liderança nas empresas de Itabira-

MG”. Tais projetos possibilitam o planejamento de ações de desenvolvimento

empresarial nas áreas de conhecimento do curso.

Pelos resultados dessas ações, entende-se que o curso tem auxiliado o

desenvolvimento da cidade em “um processo de transformação econômica,

política e social, através da qual o crescimento do padrão de vida da população

tende a tornar-se autônomo”. (PEREIRA, 1985). Percebe-se que o curso tem

sido capaz de impactar positivamente o desempenho das empresas de Itabira

a ponto de permitir que outros setores da economia, diferentes da mineração,

possam ampliar sua participação na geração de riqueza local.

Ainda é importante citar que a partir de 2015, quando as primeiras

turmas forem graduadas, o curso de Engenharia da Produção da UNIFEI

Campus Itabira será um importante gerador de capital humano para as

indústrias da região. Isso se deve ao fato de o campus Itabira possuir

localização privilegiada tendo em um raio de 136 km unidades de 9 das

principais indústrias com sede em Minas Gerais segundo o XVI Ranking

Mercado Comum de Empresas Mineiras 2011-2012, vide Tabela 1.

Nome da Empresa Receita Líquida 2011

(R$ Bilhões) Localização de Unidade em MG

Distância de Itabira (em KM)

Vale S.A. 110,1 Itabira 0

ArcelorMittal Brasil S.A. 17,3 João Monlevade 30

GerdauAçominas S.A. 26,3 Barão de Cocais 63

Banco BMG S.A. 3,92 Belo Horizonte 108

Cemig S.A. 12,8 Belo Horizonte 108

MRV Engenharia S.A. 4,1 Belo Horizonte 108

Usiminas – Usinas Sider. M.G. S.A. 13,5

Belo Horizonte / Ipatinga 108

Samarco Mineração S.A. 7,1 Mariana 135

Fiat Automóveis S.A. 21,4 Betim 136

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Tabela 1: Empresas do XVI Ranking Mercado Comum de Empresas

Mineiras 2011-2012, localização e distância de Itabira-MG Fonte: XVI Ranking

Mercado Comum de Empresas Mineiras 2011-2012.

A proximidade ao setor produtivo é de grande importância, pois a partir

da fixação dos egressos do curso de Engenharia de Produção em empresas da

região, acontecerá um impacto positivo com o aprimoramento da força

produtiva. Por outro lado, este fato também auxilia a qualificação da formação

oferecida pelo Campus Avançado Itabira, pois facilita a execução de estágios e

desenvolvimento de trabalhos de conclusão de cursos. Diante dos

investimentos crescentes dos setores industrial, siderúrgico e mineral no

estado de Minas Gerais acredita-se que a contratação de mão de obra

permanecerá em evolução nos próximos anos (MARQUES, 2011).

3.2. Engenharia de Produção: breve histórico

O aumento de produtividade, redução de custos e melhoria da

qualidade, ao lado de desenvolvimento de metodologia sistêmica voltada para

o desenvolvimento integrado, colocam-se como fatores indispensáveis para a

inserção do país no rol das nações de melhor nível de desenvolvimento

humano. A melhoria da qualidade de vida da população vincula-se, o

aprimoramento do sistema produtivo de bens e serviços, em termos

quantitativos e qualitativos.

A década de 90 foi uma época de grandes transformações econômicas e

sociais em todo mundo, acarretando uma reordenação das áreas de influência

dos principais países desenvolvidos, com reflexos inevitáveis em nosso país. O

processo de crescente engajamento do País no cenário internacional, que se

acentuou a partir da década de 50, espera-se, deverá prosseguir de forma

acelerada durante as próximas décadas. Isso tem exigido uma modernização

do parque industrial, para manter e aumentar a sua competitividade em nível

mundial. Para tanto, não é suficiente o país continuar oferecendo mão de obra

barata no mercado mundial, recurso este que tende a agravar-se com a

emergência de novos países industrializados haja vista que China, Índia e

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demais países emergentes vêm crescendo a taxas superiores às brasileiras ao

longo da primeira metade da presente década. O crescimento do Brasil é

tímido comparado às demais nações, o que impõe uma severa reflexão quanto

à necessidade de permitir aos recursos humanos educação de elevado nível

para o desenvolvimento de inovações, tanto de produto e serviços, quanto de

processos, que possam garantir um desenvolvimento nacional sustentável e

competitivo. Obviamente, tal opção de desenvolvimento terá reflexos sobre os

sistemas produtivos, que deverão modernizar-se para atender às exigências

cada vez mais sofisticadas dos consumidores, levando em conta as novas

divisões do mercado mundial e as vantagens comparativas na produção.

Os avanços tecnológicos geralmente se referem aos progressos do

“hardware”, ou seja, àqueles incorporados nas máquinas, nos equipamentos e

nos processos. Entretanto, eles não operam satisfatoriamente se não forem

acompanhados de uma adequação da estrutura gerencial e dos recursos

humanos. É na tecnologia de organização desses fatores que a Engenharia de

Produção (EP) dá uma contribuição mais significativa.

A oferta de empregos para engenheiros de produção cresceu

substancialmente nos últimos dez anos. O número de graduados não

acompanhou esse crescimento em função do pequeno aumento do número de

vagas ocorrido nesse período, segundo dados da Associação Brasileira de

Engenharia de Produção (ABEPRO).

As novas tendências mercadológicas (produtos cada vez mais

personalizados, lotes menores e com grande variedade, exigências de

qualidade e preço), obrigam o produtor a buscar soluções que possibilitem

produzir com flexibilidade, maior rapidez, garantia de qualidade e preços

atraentes. O engenheiro de produção é um desses novos profissionais que

estarão sendo preparados para atuar exatamente nos processos gerenciais no

sentido de alavancar o sistema produtivo de bens e serviços, em termos

quantitativos e qualitativos.

O curso de Engenharia de Produção insere-se no compromisso histórico

da UNIFEI de contribuir para a preparação de profissionais adequados que

atendam às necessidades postas conjuntural e estruturalmente.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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Em decorrência da Reestruturação Universitária em meados da década

de 70, a então EFEI criou o Departamento de Produção. A partir de 1980, a

ênfase Produção do Curso de Engenharia Mecânica passou a ser de

responsabilidade do Departamento de Produção.

Em julho de 1982, forma a Primeira Turma de Engenheiros Mecânicos –

Ênfase Produção. Em decorrência da opção dos alunos e a demanda do

mercado por profissionais da área, a média histórica da Ênfase Produção

manteve-se em torno de 70% dos alunos formados em Engenharia Mecânica.

Em 1993, é criado o Curso de Especialização (lato sensu) em Qualidade

e Produtividade e, em 1994, inicia o Programa de Mestrado em Engenharia de

Produção formando, assim, aos poucos, pessoal especializado e devidamente

qualificado para o fortalecimento da graduação em Engenharia de Produção. A

partir de 1996, através de um debate amplo, iniciou-se o processo de

preparação do projeto do Curso de Engenharia de Produção. Finalmente, em

1997, com base na legislação vigente, propôs-se a implantação do Curso de

Engenharia de Produção, mantendo então a experiência e tradição de ensino

na UNIFEI com sua base tecnológica calcada nos conhecimentos profissionais

gerais da mecânica. Em 1998, iniciou-se a implementação do Curso de

Engenharia de Produção-Mecânica, cuja primeira turma se formou em Janeiro

de 2003. A consolidação do curso de Engenharia de Produção, tal como

proposto neste projeto pedagógico, ratifica a firme intenção da UNIFEI estar

constantemente revendo e aprimorando a sua abordagem pedagógica.

O curso de graduação em engenharia de produção da Universidade

Federal de Itajubá (UNIFEI), no campus Itabira, teve sua autorização para

funcionamento no dia 27 de junho de 2009, através da 10ª resolução do

Conselho Universitário da UNIFEI. Seu primeiro processo seletivo para

ingressantes ocorreu no ano de 2010 e a previsão para a colação de grau para

a primeira turma de egressos é em 2015.

3.3. Campus Itabira

No que se refere à implantação deste curso no Campus de Itabira, destaca-

se que esse foi um processo resultado de parceria pioneira entre setor privado,

com a participação da Vale, e setor público, através do MEC /UNIFEI e

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Prefeitura Municipal de Itabira. Por meio da assinatura de um Convênio de

Cooperação Técnica e Financeira, as parceiras assumem as seguintes

obrigações para a implantação do Campus:

Vale: fornecer aporte financeiro para aquisição e instalação de

equipamentos destinados à implementação dos laboratórios dos nove cursos

do campus Itabira.

Prefeitura: prover a infraestrutura necessária ao funcionamento da

UNIFEI e doar terreno, edifícios e benfeitorias à universidade. A área já

destinada e alocada ao Complexo Universitário possui, aproximadamente, 604

mil m² e se localiza no Distrito Industrial II da cidade.

MEC/UNIFEI: implementar cursos de engenharia. Prover, gerenciar e

operar toda a infraestrutura de educação universitária e de pesquisa e

desenvolvimento, bem como atuar em todos os organismos institucionais

requeridos pela legislação e procedimentos vigentes no país, ao longo de toda

a sua existência, assumindo o projeto como permanente.

A proposta para o Campus de Itabira é de uma universidade

essencialmente inovadora e tecnológica, com ensino e pesquisa voltados às

demandas atuais e futuras de mercado, incentivo ao empreendedorismo

(incluindo a incubação de empresas) e o comprometimento com o

desenvolvimento local e regional o que justifica os altos investimentos que têm

sido realizados.

Destaca-se, aqui, que a implantação de novos cursos em diferentes

regiões, com necessidades peculiares, vai ao encontro da missão institucional

da UNIFEI: "Gerar, preservar e difundir conhecimento, formar cidadãos e

profissionais qualificados, e contribuir para o desenvolvimento do país, visando

à melhoria da qualidade de vida”.

Além disso, a implantação do Campus de Itabira está alinhada ao que

preconizam o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) vigente, no que

tange à sua expansão, desenvolvendo, a médio prazo, novos projetos de

expansão acordados com o MEC por meio do Projeto Reuni-UNIFEI, e o

Projeto Pedagógico Institucional (PPI), quando afirma que “a Nova

Universidade deve expandir, deliberadamente, esta função de agente

multiplicador e passar a atuar de fato, como verdadeiro agente do

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desenvolvimento local e regional, participando, agora sim, de forma

substantiva, para o processo de interiorização do desenvolvimento, de que

tanto se fala e de que o país tanto precisa”. Tanto PDI, quanto PPI, encontram-

se, dessa forma, devidamente consubstanciadas no Documento de Missão

oriundo do Planejamento Estratégico Institucional (PEI).

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Figura 1 – Desdobramento das Diretrizes Institucionais

DIRETRIZES INSTITUCIONAS

DEMANDAS:

Legais

Sociedade / Egresso

Mercado de Trabalho

REUNI

Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI

Projeto Pedagógico

Institucional - PPI

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC

Dimensão Didático-Pedagógica

Coordenação, Colegiado e Núcleo Docente Estruturante do Curso

Matriz Curricular

Comissão Própria de Avaliação – CPA

Indicadores de Curso

ENADE

Dimensão Social

Forma de Acesso e Perfil do Ingressante

Perfil do Docente

Atendimento ao Discente

Perfil do Egresso, Competências e Habilidades

Dimensão Física

Infraestrutura sustentável

Biblioteca – Acervo Físico e Digital

Acessibilidade

Laboratórios de Formação Básica

Laboratórios de Formação Profissionalizante

Planejamento Estratégico

Institucional - PEI

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4. PERFIL DO CURSO

Curso Engenharia de Produção

Missão

Promover, de forma ininterrupta, a formação de profissionais para atuarem na área de engenharia de produção, conforme as diretrizes do Ministério da Educação (MEC), e em consonância com a missão da Universidade Federal de Itajubá, que é a de gerar, sistematizar, aplicar e difundir conhecimento, ampliando e aprofundando a formação de cidadãos e profissionais qualificados e empreendedores, e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país, visando a melhoria da qualidade da vida.

Habilitação Engenheiro de Produção

Função

De acordo com a Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO): “Compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados, envolvendo homens, materiais e equipamentos; especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.”

Legislação

1 - Lei Federal: Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências;

2 - Conselho Federal de Ensino: Resolução n° 10/77, de 16 de maio de 1977, que regula o currículo mínimo da habilitação em engenharia de produção;

3 - Regulamentações do CONFEA: Resolução n° 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da engenharia, arquitetura e agronomia; Resolução n° 235, de 09 de outubro de 1975, que discrimina as atividades profissionais do engenheiro de produção; Resolução n° 288, de 07 de dezembro de 1983, que designam o título e fixa as atribuições das novas habilitações em Engenharia de Produção e Engenharia Industrial.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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Mercado potencial Empresas públicas, privadas e instituições de ensino e pesquisa ligadas à área de engenharia de produção ou áreas afins. Empresas do setor produtivo ou de serviços.

Início das atividades

2010

Turno de funcionamento

Integral

Duração da hora aula

55 minutos

Número de semanas letivas por semestre

16

Número de dias letivos por semestre

100

Número de vagas anuais

50

Integralização do Curso

Mínimo em 5 anos e máximo em 9 anos.

Quadro 1: Perfil do Curso

Disciplinas obrigatórias 3432 h

Trabalho Final de Graduação 117 h

Estágio Supervisionado 240 h

Atividades de Complementação 60 h

Total 3849 h

Quadro 2: Carga Horária

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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5. OBJETIVOS DO CURSO

O curso de Engenharia de Produção tem como objetivo formar

engenheiros com sólida formação matemática, física, tecnológica, econômica e

social, capacitando-os para analisar, avaliar, projetar, otimizar e gerenciar, de

forma competente e responsável, sistemas formados por pessoas, materiais,

equipamentos, recursos financeiros e informações. Em termos mais específicos

espera-se que o aluno, ao concluir o curso possa:

Utilizar, com sabedoria, os conhecimentos adquiridos na formação

que contempla o estado da arte em engenharia de produção;

Contribuir com o desenvolvimento sustentável do país;

Avaliar o trabalho, os sistemas de produção e os modelos de

gerenciamento de produtos e processos com visão crítica, geral e

sistemática.

Pesquisar, analisar e elaborar conclusões em problemas específicos

de Engenharia de Produção;

Possuir capacidade para enfrentar incertezas;

Aplicar, na resolução de problemas, raciocínio lógico, espacial e

matemático.

Planejar e executar atividades de implementação e melhoria em

sistemas produtivos;

Ser criativo e capaz de contribuir para a inovação;

Executar trabalhos e projetos em equipe, bem como projetos

multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares;

Exercer liderança de equipes;

Realizar projetos de interesse e em parceria com a comunidade;

Aprender continuamente;

Ser um cidadão que contribuirá para a construção de uma sociedade

de respeito e igualdade étnico-racial e que utilizará de sua profissão

e da ciência como meios de valorização da vida, sua diversidade e

preservação do meio ambiente;

Conhecer e aplicar métodos de gerência, produção e organização de

trabalho;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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Utilizar as habilidades de comunicação oral e escrita (relatórios,

textos, artigos, seminários, monografias) adquiridas, de modo claro e

objetivo;

Valorizar o exercício da cidadania cooperativa por meio de

atividades de responsabilidade social;

Possuir espírito empreendedor;

Preparar-se para a internacionalização do mercado, familiarizando-

se com diferentes culturas;

Agir com ética, responsabilidade e sensibilidade interpessoal.

O Contexto Educacional, Perfil do Egresso e a Estrutura Curricular são

desdobrados nos objetivos do curso seguindo o fluxo, ilustrado na figura 2.

Page 21: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Figura 2 – Estrutura conceitual do curso de Engenharia de Produção

NÚCLEO DOCENTE

ESTRUTURANTE

(NDE)

DEMANDAS:

Regionais

Nacionais

Regulamentações

Discentes

COMPETÊNCIAS:

ABEPRO

UNIFEI

(PEI/PDI/PPI)

CREA MATRIZ CURRICULAR:

Disciplinas Obrigatórias

Disciplinas Optativas

Atividades de

Complementação

Estágio Supervisionado

TFG

PERFIL DO EGRESSO:

Integração de recursos

Ferramentas de tomada de

decisão

Implementação ótima de

processos

Previsão e seleção de

tecnologias e mercado

Responsabilidade

socioambiental

Análise econômico-

financeira e estratégica

Empreendedorismo,

liderança e trabalho em

equipe

OBJETIVOS DO CURSO:

Compreender o “Estado da

Arte” em Eng. Produção

Contribuir com o

desenvolvimento

socioeconômico e

ambiental

Analisar, avaliar,

implementar e melhorar

processos produtivos

Avaliar riscos

Contribuir para a inovação

e empreendedorismo

Comunicação verbal e

escrita

Ética, responsabilidade e

sensibilidade interpessoal

CALENDÁRIO

ACADÊMICO:

Desenvolvimento dos

componentes

curriculares (TFG, AC,

Estágio, Disciplinas)

Lançamento de notas

AVALIAÇÃO DA CPA E

INDICADORES DE

GRADUAÇÃO

Page 22: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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6. FORMA DE ACESSO AO CURSO / PERFIL DO INGRESSANTE

O acesso ao curso faz-se exclusivamente por meio do Exame Nacional

de Ensino Médio (ENEM).

A adoção do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) como principal forma

de acesso ao curso de EPR se justifica pelo fato do sistema se basear em um

processo avaliativo adotado nacionalmente que contempla habilidades de

competências do perfil dos ingressantes que propomos. Além disso, a

mobilidade estudantil, facilitada pelo Sisu, é fator enriquecedor para a

composição do perfil socioeconômico cultural dos discentes, cuja

heterogeneidade permitirá trocas sociais diversas.

Somado ao ENEM, como principal forma de acesso ao curso, a

implementação de cotas etnicorracial e socioeconômica, a partir de 2013,

complementa a proposta do Sisu na democratização da Universidade,

permitindo trazer a realidade da composição social brasileira para o contexto

acadêmico.

Pressupõe-se que a diversidade racial, econômica, cultural e social

contribui para a formação de um aluno-cidadão que reconheça e conviva com

as diferenças.

O ENEM enquanto instrumento de avaliação possibilita mensurar as

habilidades e competências dos alunos ingressantes no curso. Espera-se que o

ingressante tenha capacidade de discorrer sobre uma temática, que tenha

facilidade de transitar entre temas interdisciplinares, que reconheça os

problemas das sociedades em termos local e global.

No caso de vagas remanescentes, por meio de edital preparado pela

Coordenação de Processos Seletivos da UNIFEI, semestralmente são

publicadas as vagas a serem preenchidas por processos de transferência

interna (entre os cursos oferecidos pela UNIFEI), de transferência facultativa

(entre instituições brasileiras de ensino superior) e para portadores de diploma

de curso superior. Para essas vagas, o processo acontece apenas para alunos

que já concluíram, pelo menos, 20% da carga horária total do curso de origem.

Havendo vagas remanescentes, o edital de seleção é disponibilizado no site da

UNIFEI: http://www.UNIFEI.edu.br/cops.

Page 23: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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A UNIFEI também é participante do Programa de Estudante de

Convênio - Graduação (PEC-G). Este Programa oferece oportunidades de

formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o

Brasil mantém acordos educacionais e culturais. O PEC-G seleciona

estrangeiros, entre 18 (dezoito) e 25 (vinte e cinco) anos, com Ensino Médio

completo, para realizar estudos de graduação no país. Caso existam

interessados, o curso poderá receber os alunos amparados pelo PEC-G.

Além disso, é permitido também o acesso através de transferência ex-

officio, na forma da lei ou de outros países, por meio de convênio ou de acordo

cultural.

Quanto ao perfil do ingressante, espera-se que o aluno tenha

capacidade de discorrer sobre uma temática, que tenha facilidade de transitar

entre temas interdisciplinares. Espera-se um aluno com sólido domínio dos

objetivos previstos nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio, o que inclui os estabelecidos na área de Ciências Humanas e suas

Tecnologias; Ciências Naturais e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e

suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias. O ingressante, conforme

prevê a Matriz Curricular para o ENEM, deverá ser capaz de:

Dominar linguagens (dominar a norma culta da linguagem portuguesa e

fazer uso das linguagens matemática, artística e científica);

Compreender fenômenos (construir e aplicar conceitos de várias áreas

do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de

processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das

manifestações artísticas);

Enfrentar situações-problema (selecionar, organizar, relacionar,

interpretar informações e dados representados de diferentes formas,

para tomar decisões e enfrentar situações-problema);

Construir argumentação (relacionar informações, representadas em

diferentes formas e conhecimento disponíveis em situações concretas

para construir argumentação consistente);

Elaborar propostas (recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na

escola para a elaboração de proposta de intervenção solidária na

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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realidade, respeitado os valores humanos e considerando a diversidade

sociocultural).

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

25

7. PERFIL DO EGRESSO / COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Para o devido entendimento das expectativas profissionais dos egressos

do curso de Engenharia de Produção, faz-se necessário definir o termo

“Competência”. Este tem sua origem no vocábulo latino e pode ser

compreendido como a capacidade de um indivíduo de resolver problemas,

realizar uma atividade (LIBÂNEO, 2004).

Competência refere-se ao domínio de conteúdos, técnicas e estratégias,

bem como, ao aspecto do posicionamento profissional. A Ética desempenha

um papel importante ao mediar as ações entre estes dois aspectos (RIOS,

2008). Além disso, o exercício profissional requer qualidades, capacidades,

habilidades e atitudes relacionadas a esses conhecimentos, que conformam a

competência (LIBÂNEO, 2004).

Delors (2003) menciona que o que torna um profissional competente é

articulação dos quatro pilares da educação: saber-conhecer, saber-fazer,

saber-ser e saber-conviver. Nessa perspectiva, deve-se integrar

conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam a inserção do egresso ao

contexto social e profissional. Esse modelo de formação de competências

requer um processo ativo de ensino, aprendizagem e avaliação, que dê

significado aos conhecimentos, articulando-os com os problemas reais do

mundo do trabalho (LIMA, 2005).

Sendo assim, este projeto pedagógico é baseado nas diretrizes

estabelecidas pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção –

ABEPRO e Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), devendo

o Engenheiro de Produção incorporar competências e habilidades para atuar

em diversas áreas, podendo-se citar:

Gestão da Produção;

Gestão da Qualidade;

Gestão Econômica;

Ergonomia e Segurança do Trabalho;

Gestão do Produto;

Pesquisa Operacional;

Gestão Estratégica e Organizacional;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Gestão do conhecimento Organizacional;

Gestão ambiental.

Uma análise mais detalhada da formação oferecida atualmente pelos

cursos de Engenharia indica que esses conhecimentos e habilidades são

próprios e característicos da Engenharia de Produção. Além disso, a

Engenharia de Produção trabalha esses assuntos de forma integrada,

considerando como cada um deles enquadra-se dentro do conjunto que

compõe um sistema produtivo. Ressalta-se que a aplicação desses

conhecimentos requer a base de formação (Matemática, Física, Química,

Informática, Desenho, etc.) que existe apenas na Engenharia. Assim, esse

profissional colabora na produção de bens e serviços com qualidade,

produtividade e responsabilidade social, atendendo às crescentes e variáveis

demandas impostas pelas alterações tecnológicas, sociais, econômicas e

ambientais com postura pró-ativa em suas atividades profissionais.

Para formar esse engenheiro o projeto pedagógico apoia-se em uma

estrutura e organização que propicia o desenvolvimento das diversas

competências, segundo o que sugere as Diretrizes Curriculares Nacionais para

os cursos de Graduação em Engenharia CNE/CES 11, de 11/03/2002, a

ABEPRO e o CREA-MG (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de

Minas Gerais), por meio dos quais se pretende que o aluno seja capaz de:

comprometer-se com a ética profissional e visão humanística, com a

melhoria da qualidade de vida, com a preservação do meio ambiente e a

segurança da sociedade;

dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de

produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade

de melhorias contínuas;

utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de

produção e auxiliar na tomada de decisões;

projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,

levando em consideração os limites e as características das

comunidades envolvidas;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

27

prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how,

projetando produtos ou melhorando suas características e

funcionalidade;

incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema

produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais,

aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e

procedimentos de controle e auditoria;

prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre

as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;

acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a

serviço da demanda das empresas e da sociedade;

compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio

ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos

quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a

exigência de sustentabilidade;

utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como

avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos;

de gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando

tecnologias adequadas.

Somada às competências técnico-profissionalizantes, o Engenheiro de

Produção, diplomado na UNIFEI Itabira, deverá ser capaz de:

trabalhar em equipes multidisciplinares;

propor soluções de forma econômica, social e ambientalmente

sustentável;

ter disposição para o aprender continuadamente de forma crítica,

autônoma e reflexiva;

se posicionar como construtor e multiplicador do conhecimento, sendo

proativo na sociedade e nela intervindo conscientemente;

ter capacidade de liderança resolvendo conflito, intermediando relações

em vista a paz, tolerância, bem estar social e respeito à pluralidade

etnicorracial;

agir de forma ética, consciente e responsável.

Page 28: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

28

Quanto às habilidades, esse projeto pedagógico procura desenvolver:

Compromisso com a ética profissional;

Iniciativa empreendedora;

Disposição para autoaprendizado e educação continuada;

Comunicação oral e escrita;

Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;

Visão crítica de ordens de grandeza;

Domínio de técnicas computacionais;

Domínio de língua inglesa;

Conhecimento da legislação pertinente;

Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;

Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;

Compreensão dos problemas administrativos, socioeconômicos e do

meio ambiente;

Compromisso com seu meio sociocultural e respeito à pluralidade

etnicorracial;

Responsabilidade social e ambiental;

"Pensar globalmente, agir localmente".

Page 29: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

29

8. FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

Esta proposta pedagógica busca contribuir para a formação de

Engenheiros de Produção que não sejam apenas depositários de um saber

especializado. Isto significa preparar engenheiros com capacidade para

produzir conhecimento, fazendo de sua atuação profissional uma constante

atividade de investigação. Em outras palavras, desenvolvendo respostas novas

às questões antigas e definindo novas possibilidades onde são frequentes as

soluções padronizadas.

Este curso de Engenharia de Produção é integrado e multidisciplinar.

Inserido em uma Instituição que forma engenheiros de outras modalidades,

acaba se apoiando nessa diversidade para melhor adequar e ampliar as

possibilidades de uma formação polivalente. Com isso, abordam-se habilidades

e competências que abrangem atividades específicas da área de engenharia,

exigidas pelo mercado de trabalho.

Para se atingir aos objetivos propostos pelo curso, a prática docente

alicerça-se no respeito à pluralidade de concepções pedagógicas e na

autonomia do docente para o planejamento didático, desde que atendidas as

diretrizes prevista neste PPC. Os conteúdos programáticos serão

desenvolvidos com base em metodologias que favoreçam o trabalho em

equipe; a (re) construção coletiva e colaborativa do conhecimento; a resolução

de problemas de forma crítica, sustentável e socialmente relevante; a utilização

inventiva das tecnologias de informação e comunicação; relação dialógica entre

teoria e prática, realçando a aplicabilidade das propostas de intervenção na

sociedade. Para alcançar os objetivos propostos neste PPC, portanto, será

preciso o desenvolvimento de uma prática pedagógica que privilegie atividades

próximas dos problemas colocados pela sociedade atual, fugindo assim de

uma metodologia de ensino livresca, baseada na transmissão de informação e

na reprodução acrítica do saber instituído.

Page 30: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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8.1. Princípios Didático-Pedagógicos Gerais (da Instituição)

O projeto pedagógico da formação do Engenheiro de Produção oriundo

da UNIFEI está apoiado em princípios gerais que norteiam as atividades

didático-pedagógicas de todos os cursos oferecidos pela Instituição, a saber:

Atendimento à Legislação vigente no que se refere à organização da

grade curricular, correspondendo ao que é prescrito nas Diretrizes

Curriculares para cada habilitação ou curso;

Garantia de aprendizagem no desenvolvimento de aulas com ênfase em

atividades teórico-práticas, a partir de uma organização curricular

definida;

Utilização de laboratórios, desde os de ensaio simples até os de alta

tecnologia, com equipamentos industriais controlados por computador e

softwares de simulação;

Desenvolvimento de atividades de investigação no decorrer da formação

a fim de propiciar uma visão adequada das condições reais do mercado

de trabalho;

Flexibilização do currículo dos diversos cursos oferecidos pela UNIFEI,

possibilitando aos alunos a escolha de disciplinas optativas que

correspondam aos interesses e habilidades de cada um, permitindo uma

personalização de sua formação;

Utilização frequente de softwares para o desenvolvimento de trabalhos,

pesquisas e/ou aulas, no decorrer dos cinco anos de estudo, além de

utilizar sistematicamente os recursos da biblioteca.

Estabelecimento/fortalecimento de parcerias com empresas de pequeno,

médio e grande portes que possam facilitar o acesso do aluno à

realidade que define o campo de trabalho do futuro profissional;

Futura integração entre graduação e pós-graduação para articulação

entre pesquisa e ensino através do desenvolvimento adequado de

atividades que possam contribuir para o enriquecimento tanto da

formação dos graduandos como dos pós-graduandos;

Utilização de laboratório multidisciplinar de aprendizagem com recursos

de multimídia para o desenvolvimento de programas interdisciplinares.

Page 31: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

31

Analisando as ações acima é possível perceber que investe-se sempre

num processo de ensino e aprendizagem mais eficaz e eficiente, que permita

uma formação científica e profissional sólida e abrangente. Isso atende à

permanente necessidade de atualização tecnológica que é essencial à

sobrevivência dos profissionais, num mercado de trabalho altamente exigente e

competitivo e em constante e rápida transformação.

Os princípios que regem o projeto pedagógico da UNIFEI e,

especificamente, o projeto pedagógico do curso de Engenharia de Produção

mostram a preocupação em garantir a formação de um indivíduo que não seja

um repetidor de conhecimentos transmitidos pelos seus professores. Deseja-se

que ele esteja capacitado a buscar informações e a construir os conhecimentos

necessários a uma atuação adequada, capaz de acompanhar os avanços

provocados pela atual sociedade tecnológica. Mais especificamente, o

profissional de Engenharia de Produção que se objetiva é aquele que é capaz

de desenvolver modelos da realidade sob sua responsabilidade e intervir para

a solução de seus problemas.

Além disso, a UNIFEI tem incentivado a utilização de metodologias

ativas de aprendizagem (MAA) desde 2005, com o início da gestão do então

reitor Prof. Dr. Renato de Aquino Nunes. Desde então, têm sido promovidos

eventos temáticos que fizeram surgir projetos, grupos de trabalho e de

pesquisa dedicados a desenvolver táticas de ensino aprendizagem nas quais o

aluno é colocado como sujeito ativo de seu aprendizado. As MAA pressupõem

que a utilização exclusiva da aula expositiva seja substituída por momentos nos

quais o próprio estudante constrói o conhecimento sob a tutoria do professor.

No curso de Engenharia de Produção, diversas disciplinas têm sido conduzidas

sob esta filosofia. Estas experiências constituem-se em oportunidades de

oferecer ao estudante a vivência prática dos conteúdos aprendidos. Abaixo

alguns casos e respectivos resultados.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Disciplina Período

do Curso

Metodologias empregadas Habilidades

desenvolvidas

BACi001 - Ciência, Tecnologia e Sociedade

1º Aprendizagem baseada em projetos – Campeonato de Carrinho de Rolimã

Empreendedorismo, planejamento e captação de recursos

BAC 025 - Metodologia da Pesquisa Científica

1º Seminários técnicos

Postura profissional, apresentação técnica, pesquisa em periódicos internacionais

BAC 016 - Economia e Administração

3º Seminários técnicos Postura profissional, apresentação técnica

EPR 010 - Engenharia do Produto I

7º Aprendizagem baseada em projetos

Empreendedorismo, inovação

EPR 006 – Gestão da Qualidade

Dramatização baseada na vida e obra de autores clássicos da área Desenvolvimento de Jogos Didáticos Aprendizagem baseada em projetos

Criatividade, trabalho em equipe, solução de problemas reais

EPR 009 - Sistemas de Gestão da Qualidade

Problematização Avaliação do processo de aprendizagem (aos pares e auto avaliação)

Trabalho em equipe, solução de problemas reais, redação de relatórios técnicos

Quadro 3: Metodologias Ativas de Aprendizagem utilizadas em disciplinas do Curso de Engenharia da Produção

8.2. Linhas de Trabalho e Ação Didático-Pedagógicas Específicas do

Curso de Engenharia de Produção

Tendo como referencial básico de orientação didático-pedagógica o

exposto anteriormente, no que se refere à UNIFEI como um todo, há

necessidade de garantir a especificidade da formação do Engenheiro de

Produção através de linhas de ações que garantam a execução dos

objetivos propostos, a saber:

Acompanhamento do percurso acadêmico de cada aluno, orientando

matrículas em disciplinas afins (de acordo com a definição dos pré-

requisitos) e indicando atividades para melhoria de seu desempenho

acadêmico;

Page 33: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

33

Promoção de atividades de pesquisa acadêmica por meio de projetos

interdisciplinares utilizando as parcerias estabelecidas com as empresas

da cidade e região. Tais parcerias serão fomentados por iniciativa

privada ou órgãos federais tais como a FAPEMIG. Estas pesquisas

trarão vantagens em termos de inovação tecnológica a menores custos,

acesso a laboratórios e bibliotecas da universidade, apoio de recursos

humanos qualificados, complementando a formação dos discentes. As

principais desenvolvidas foram: Semana das Engenharias Mecânica,

Mobilidade e Produção – SEMMOP, Empresa Jr;

Planejamento sistemático de encontros interdisciplinares entre todos os

discentes do curso para apresentação de trabalhos realizados e de

pesquisas científicas desenvolvidas pelo corpo discente. Constituem os

principais eventos de interesse: Jornada de Iniciação Científica, Semana

Nacional de Ciências e Tecnologia, incentivos à participação de eventos

de Engenharia de Produção tais como o Encontro Nacional de

Engenharia de Produção – ENEGEP, o Simpósio de Engenharia de

Produção – SIMPEP, Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia –

SEGET, Congresso Brasileiro de Gestão de Desenvolvimento de

Produtos – CBGDP);

Planejamento e execução de cursos de extensão e/ou de disciplinas

optativas pertinentes a uma formação atualizada com os desígnios do

mercado de trabalho com vistas a um constante enriquecimento

curricular do aluno;

Utilização de material didático em língua inglesa por meio de livros,

artigos científicos, vídeos ilustrativos, como forma de auxílio aos

discentes para o domínio da língua inglesa, contribuindo como

diferencial na formação profissional dos mesmos;

Orientação pedagógica aos professores para que incentivem os alunos

na produção de textos diversos (relatórios, artigos, monografias, projetos

de pesquisa) para garantir-lhes as competências necessárias ao

exercício profissional;

Estabelecimento de uma postura investigativa na relação professor-

aluno, no sentido de que ambos atuem como sujeitos do conhecimento

Page 34: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

34

no espaço de sala de aula, dinamizando as aulas e garantindo ao

processo de ensino e aprendizagem um caráter construtivista;

Promoção e apoio às visitas técnicas, feiras, congressos e instalações

industriais, assim como a utilização sistemática de consultas, via redes

de informação. Esses são exemplos de atividades sistematicamente

valorizadas como forma de alertar os alunos para a importância da

busca permanente de conhecimento. Dessa forma, permitem-se aos

mesmos, as devidas mudanças de postura em termos de uma educação

continuada;

Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-

aprendizagem, como o objetivo de criar ambientes colaborativos onde

discentes possam socializar conhecimentos de interesse comum.

Softwares de ensino, vídeo aulas, teleconferências, fóruns (portais

discente/egressos/docentes), chats e redes sociais compõem algumas

das tecnologias em uso;

Promoção da participação dos discentes em programas de cooperação

bilateral entre universidades de outros países, por meio de editais de

bolsas de pesquisas tais como Ciências sem Fronteiras e BRAFITEC,

como forma de complementação curricular e obtenção de experiência

internacional;

Além disso, é necessário adotar algumas ações para manter o aluno

motivado no curso, principalmente em seu início. Em cursos com estrutura

curricular tradicional ocorre, nos primeiros anos, uma carência de contato com

assuntos e atividades que motivaram a escolha da profissão. Isso se deve à

ênfase do ensino de ferramentas matemáticas e outras disciplinas básicas de

forma não contextualizada. Outra consequência indesejável desse vínculo frágil

é a fragmentação dos conhecimentos, isto é, a associação dos conceitos

desenvolvidos em relação à sua aplicação nas atividades profissionais é fraca

e dificulta o desenvolvimento de visão global ou sistêmica pelos profissionais.

Nesta proposta a postura e filosofia de aprendizagem possibilitam a

manutenção da motivação inicial dos alunos. Eles têm contato com atividades

de engenharia desde o início do curso. Além disso, os docentes mostram que o

conhecimento dos fundamentos básicos (matemática, física, química,

Page 35: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

35

programação, etc.) são ferramentas indispensáveis para consolidar sua

formação técnica. Disciplinas profissionalizantes, alocadas nos primeiros anos

do programa de formação, ajudam no desenvolvimento do processo de

discernimento e segurança dos discentes. Com esses conhecimentos, os

alunos evitam uma postura passiva na construção dos conhecimentos básicos

e podem ter um papel ativo nesse processo.

Por fim, outra técnica motivacional é a adoção de desafios e problemas

de engenharia desde o início do programa de formação. A solução desses

desafios, de forma genérica e superficial no início do curso, proporciona ao

aluno uma visão e compreensão dos sistemas como um todo. Além disso, ele

passa a observar melhor a construção de seu arsenal de ferramentas e

conhecimentos necessários à solução de problemas, que ficam cada vez mais

aprofundados e detalhados. Este contato fornecerá meios para que o aluno

evite uma confusão comum da engenharia: a ênfase dos meios em detrimento

da meta final.

A proposta de formação modular está estruturada em 3 (três) núcleos

de formação: Núcleo Básico, Núcleo Profissionalizante e Núcleo Específico,

distribuídos entre todos os períodos do curso.

A estrutura curricular do núcleo básico está formulada no sentido de

permitir a formação em ciências exatas (química, física, matemática)

contemplando problemas de engenharia e tecnologia, como também em vários

aspectos das ciências humanas, focando a sociedade, as relações

profissionais, as responsabilidades e ética social e profissional. Os conteúdos

foram estruturados de forma interdisciplinar. Os conceitos básicos e

fundamentais são articulados para fornecer uma visão generalista de aspectos

que norteiam a atividade profissional de engenheiros.

O núcleo profissionalizante elenca disciplinas globais e busca inserir o

aluno no ambiente específico da área de atuação profissional da Engenharia de

Produção.

No núcleo específico, a transdisciplinaridade é trabalhada oferecendo

conteúdos comuns entre a engenharia de produção e demais ciências, por

meio da qual o aluno terá condições de atuar nas diversas aplicações da

Engenharia de Produção, além de criar novas tecnologias e tendências.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

36

A fim de se alcançar com êxito os objetivos propostos para o egresso do

curso de Engenharia de Produção, os métodos pedagógicos e instrucionais

que permeiam as ações dos cursos visam oferecer a oportunidade de formação

de um aluno empreendedor, um profissional capaz de interpretar a natureza

com olhar critico e pró-ativo.

8.3. Sistemas de Avaliação

8.3.1. Avaliação do Discente

Em todas as atividades do curso de Engenharia de Produção a

avaliação dos alunos se dará mediante os critérios de avaliação, conforme

Resolução 218 de 27/10/2010, da Universidade Federal de Itajubá. A avaliação

do processo de aprendizagem individual de cada disciplina é descrito no plano

de ensino. Os docentes são incentivados a diversificarem o processo avaliativo.

O curso de Engenharia de Produção tem quatro tipos de componentes

curriculares: Disciplinas, Trabalho Final de Graduação, Estágio Supervisionado

e as Atividades de Complementação. As regras para verificação do rendimento

escolar desses componentes também estão estabelecidas na Norma de

Graduação. O sistema de avaliação do processo de ensino aprendizagem dos

alunos do curso de Engenharia de Produção está regulamentado por essa

mesma Norma.

A verificação do rendimento escolar será feita por componente curricular,

abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento, ambos eliminatórios.

É de responsabilidade dos docentes a verificação do rendimento escolar e

frequência acadêmica. Entende-se por frequência acadêmica o

comparecimento às atividades didáticas de cada componente curricular.

Será considerado aprovado em frequência o aluno que obtiver pelo

menos 75% de assiduidade nas atividades teóricas e práticas. Nos

componentes curriculares é obrigatória a proposição de atividades de

avaliação. A forma, a quantidade e o valor relativo das atividades de avaliação

constarão obrigatoriamente dos planos de ensino. Os lançamentos de notas

dos componentes curriculares serão definidos como:

Tipo M: no qual as notas serão bimestrais. A Média das Notas será

calculada por meio de média aritmética;

Page 37: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

37

Tipo N: no qual haverá uma única nota no período.

Essas definições serão estabelecidas pelos Colegiados de Cursos, com

acordo para os componentes curriculares comuns entre os vários cursos.

Para TFG e Estágio Supervisionado, o lançamento de notas seguirá o

Tipo N.

Para aprovação nos componentes curriculares, o aluno deverá obter

Média das Notas igual ou superior a 60, além da frequência mínima prevista.

O aluno que obtiver Média das Notas inferior a 60, e a frequência

mínima exigida, terá direito a uma nota de Exame, para disciplina com

lançamento de notas do tipo M.

Para ser aprovado com Exame, o aluno deverá obter média aritmética

igual ou superior a 60 entre a Média das Notas e o Exame.

A média calculada no parágrafo primeiro será a Média Final.

Para efeito de classificação do aluno, durante o curso, serão calculados,

ao final de cada período, coeficientes de desempenho acadêmico conforme

segue:

coeficiente de desempenho acadêmico do período, calculado pela

média ponderada das médias obtidas nas disciplinas constantes da

estrutura curricular, cursadas no período, tendo como peso as

respectivas cargas horárias totais;

coeficiente de desempenho acadêmico geral, calculado pela média

ponderada das médias obtidas nas disciplinas cursadas constantes

da estrutura curricular , tendo como peso as respectivas cargas

horárias totais;

para o Trabalho Final de Graduação (TFG) e o Estágio

Supervisionado, o lançamento de notas seguirá o Tipo N.

8.3.2. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso

A avaliação do curso de Engenharia de Produção ocorrerá, tanto interna

quanto externamente, conforme prevê o Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES), criado pela lei nº. 10.861 de 14 de abril de 2004,

caracterizada por instrumentos quantitativos e qualitativos do processo ensino

aprendizagem.

Page 38: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

38

Esse duplo processo avaliativo tem como objetivo geral a formação e o

desenvolvimento de um projeto acadêmico baseado nos princípios da

democracia, autonomia, pertinência e responsabilidade social.

A formulação inicial e a revisão periódica desse projeto são de

responsabilidade do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de

Engenharia de Produção, constituído por docentes, mestres e docentes, com

experiência nas áreas do curso.

8.3.2.1. Avaliação Externa à Universidade

Conforme calendário de avaliação nacional de cursos, os alunos

participarão do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). O

Exame integra o SINAES e tem como objetivo aferir o rendimento dos alunos

dos cursos de graduação em relação aos conteúdos, habilidades e

competências do profissional a ser formado.

O resultado da avaliação externa será utilizado como parâmetro e metas

para o aprimoramento do curso. Os alunos matriculados no curso de

Engenharia de Produção no Campus Itabira ainda não participaram de nenhum

ciclo do ENADE.

8.3.2.2. Avaliação Interna à Universidade

a) Comissão Própria de Avaliação (CPA)

O acompanhamento do curso dar-se-á através de avaliações e

autoavaliações fornecidas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da

UNIFEI e pelos resultados advindos do ENADE.

A CPA da UNIFEI tem como atribuição conduzir os processos de

avaliação internos da instituição, sistematizar e prestar as informações

solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira (INEP). Uma vez instalada, a CPA tem como um de seus objetivos

articular discentes, docentes, técnicos administrativos e diretores em um

trabalho de avaliação contínua da atividade acadêmica, administrativa e

pedagógica da Instituição. A coordenação do curso de Engenharia de

Produção optou por fazer uso de seus mecanismos e informações por ela

coletadas para o acompanhamento e a avaliação do curso.

Page 39: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

39

A proposta de avaliação da CPA visa definir os caminhos de uma

autoavaliação da instituição pelo exercício da avaliação participativa. As

avaliações da CPA são feitas tomando por princípio as dimensões já

estabelecidas em legislação: 01) Missão e o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI); 02) Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a

extensão; 03) Responsabilidade social da instituição; 04) Comunicação com a

sociedade; 05) Políticas de pessoal; 06) Organização e gestão da instituição;

07) Infraestrutura física; 08) Planejamento e avaliação; 09) Políticas de

atendimento aos estudantes e 10) Sustentabilidade financeira.

Compõem a metodologia da CPA atividades de sensibilização, visando

obter grande número de adesões ao processo, aplicação de questionários,

análise dos dados obtidos, elaboração de relatório e divulgação.

O ciclo de avaliações é anual e realizado por meio de questionário

eletrônico, disponibilizado no site da Universidade, e processamento das

informações obtidas pelos membros da CPA.

No processo de autoavaliação institucional, são abordadas questões

referentes a: aspectos da coordenação de curso (disponibilidade do

coordenador, seu reconhecimento na instituição, seu relacionamento com o

corpo docente e discente bem como sua competência na resolução de

problemas); projeto pedagógico do curso (seu desenvolvimento, formação

integral do aluno, excelência da formação profissional, atendimento à demanda

do mercado, metodologias e recursos utilizados, atividades práticas,

consonância do curso com as expectativas do aluno); disciplinas do curso e os

respectivos docentes (apresentação do plano de ensino, desenvolvimento do

conteúdo, promoção de ambiente adequado à aprendizagem, mecanismos de

avaliação, relacionamento professor-aluno etc.).

O relatório final do período avaliado é disponibilizado a todos os

segmentos (docentes, servidores técnico-administrativos, discentes, ex-

discentes e comunidade externa) e também encaminhado para o INEP/MEC.

As avaliações de itens específicos relacionados ao curso são encaminhadas,

pela CPA, ao coordenador do curso. Cabe ao Colegiado analisar os resultados

da avaliação e estabelecer diretrizes, ou consolidá-las, conforme o resultado da

avaliação.

Page 40: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

40

b) Indicadores de Curso

A Norma para os Programas de Formação em Graduação da UNIFEI,

aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração

(Cepead), em 27 de outubro de 2010, estabelece os indicadores dos cursos.

Os Indicadores definem:

Número de Alunos Ideal por curso;

Número de Alunos Admitidos por curso;

Sucesso na Admissão;

Sucesso na Formação;

Evasão;

Taxa de Evasão;

Retenção;

Taxa de Retenção;

Vagas Ociosas;

Taxa de Vagas Ociosas.

Essas informações consolidadas referentes ao curso de Engenharia de

Produção estão em fase de construção. Posteriormente serão objeto de análise

e decisão do Colegiado de curso.

8.3.3. Avaliação do Docente

A CPA é responsável pelo estabelecimento e acompanhamento de

políticas de valoração e avaliação do corpo docente, conforme parâmetros dos

SINAES.

8.4. Implementação das políticas institucionais constantes do Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) no âmbito do curso

A implementação do curso de Engenharia de Produção, no Campus de

Itabira, vem compor a proposta de ampliação de cursos da UNIFEI, da

diversificação do campo de atuação e, ao mesmo tempo, usando os recursos

humanos e materiais já disponíveis.

Page 41: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

41

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UNIFEI foi desenvolvido em

um momento de revisão das funções da universidade e do delineamento das

suas possibilidades frente às mudanças científicas, tecnológicas, sociais,

políticas, econômicas e culturais que caracterizam e modificam a realidade da

sociedade brasileira.

Conforme o Projeto Pedagógico Institucional, além das funções de

formação, geração e aplicação do conhecimento, a UNIFEI deve atuar de modo

a ser considerada uma Universidade Intelectual e Empreendedora, que

exercerá a reflexão crítica sobre temas relevantes das realidades interna, local,

regional, nacional e internacional.

O Projeto Pedagógico da UNIFEI tem como uma das diretrizes gerais

responder às demandas atuais do cenário mundial de trabalhar com

intencionalidades e projeções de ações, tendo em vista a excelência

educacional e tecnológica requeridas da Universidade, que deve atuar como

agente de desenvolvimento local e regional.

Como uma extensão natural desta vocação, em 2008, foi possível dar

início ao projeto de expansão com a implantação do Campus de Itabira. Tal

empreendimento objetivou dar prosseguimento a uma política capaz de

oferecer um atendimento mais amplo e diversificado à demanda nacional e,

sobretudo, à demanda regional de formação de profissionais da área

tecnológica.

O projeto foi fruto de parceria pioneira entre a Universidade Federal de

Itajubá, governo local (Prefeitura Municipal), setor privado (empresa Vale) e

Ministério da Educação (MEC) e consistiu na criação de um campus da UNIFEI

em Itabira que, inicialmente, ofertou 3 (três) cursos de graduação e que, a partir

de 2010, passou a ofertar 9 (nove) cursos de graduação, dentre eles, o curso

de Engenharia de Produção.

Em face ao recente crescimento econômico e tecnológico, a importância

do curso de Engenharia de Produção se justifica para o desenvolvimento do

país. A criação desse curso, além de preencher uma lacuna dentre as áreas de

atuação da própria Universidade, passa a contribuir para a formação de

profissionais especializados em uma área considerada estratégica para o

desenvolvimento da região de Itabira.

Page 42: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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9. PERFIL DOCENTE

O corpo docente do curso de Engenharia de Produção conta,

atualmente, com os seguintes professores:

RELAÇÃO DOS DOCENTES – UNIFEI CAMPUS DE ITABIRA

NOME CARGO Título

1 ALDO PERES CAMPOS E LOPES MATEMÁTICA APLICADA D

2 ALLAN RODRIGO FONSECA TEIXEIRA MATEMÁTICA M

3 ANA CAROLINA OLIVEIRA SANTOS GESTÃO DA PRODUÇÃO M

4 ANA PAULA DE PAIVA PEREIRA MATEMÁTICA APLICADA M

5 CLINTON ANDRE MERLO ESTATÍSTICA M

6 DANÚBIA JUNCA CUZZUOL MATEMÁTICA M

7 DENIS DE CARVALHO BRAGA SISTEMAS DE CONTROLE D

8 EDUARDO MIGUEL DA SILVA PROCESSOS DE FABRICAÇÃO D

9 EMERSON JOSÉ DE PAIVA OTIMIZAÇÃO E SIMULAÇÃO D

10 ESTANER CLARO ROMÃO MECÂNICA DOS FLUIDOS D

11 FLAVIO FONTENELLE LOQUE FILOSOFIA E ÉTICA M

12 FRANCISCO MOURA FILHO MATERIAIS CERÂMICOS D

13 GILBERTO DUARTE CUZZUOL MATEMÁTICA D

14 JAMES LACERDA MAIA GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS D

15 HUGO JOSÉ RIBEIRO JUNIOR ENGENHARIA DO PRODUTO D

16 JANAINA ANTONINO PINTO LOGÍSTICA M

17 JEAN CARLO CESCON PEREIRA PROCESSO DE FABRICAÇÃO M

18 JOÃO PAULO ROQUIM ROMANELLI MATEMÁTICA APLICADA D

19 JOSÉ CARLOS DE LACERDA PROC.FABRICAÇÃO MECÂNICA M

20 JUAN CARLOS ZAVALETA AGUILAR MATEMATICA APLICADA D

21 LILIAN BARROS PEREIRA CAMPOS INOVAÇÃO M

22 MÁRCIO DIMAS RAMOS METROLOGIA M

23 MÁRCIO MARTINS LAGE JÚNIOR FÍSICA D

24 MARIA ELIZABETE VILLELA SANTIAGO LINGUA INGLESA M

25 MILTON JOSÉ ZAMBONI CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS D

26 PAULO MOHALLEM GUIMARÃES FENÔMENOS DE TRANSPORTE D

27 RENATA DOS SANTOS MENDES LÍNGUA PORTUGUESA M

28 RICARDO SHITSUKA MATERIAIS METÁLICOS D

29 RODRIGO APARECIDO DA SILVA BRAGA ENGENHARIA DE SOFTWARE M

30 ROGER JUNIO CAMPOS INSTRUMENTAÇÃO M

31 ROGÉRIO FERNANDES BRITO FENÔMENOS DE TRANSPORTE D

32 RONARA CRISTINA BOZI DOS REIS ECONOMIA M

33 SANDRA MIRANDA NEVES GESTÃO DA QUALIDADE M

34 VITOR GUILHERME CARNEIRO FIGUEIREDO ERGONOMIA M

35 YURI CLEMENTS DAGLIA CALIL ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS M

Quadro 4: Docentes do Curso de Engenharia da Produção

Page 43: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

43

Número de professores doutores = 16 (45%)

Número de professores mestres = 19 (55%)

9.1. Regime de Trabalho do Corpo Docente

Todo o corpo docente do Curso de Engenharia de Produção é servidor

pertencente ao quadro de pessoal da Universidade Federal de Itajubá, lotado

no Campus de Itabira, sob o regime de dedicação exclusiva.

Ao final da implantação do projeto expansão, a UNIFEI terá, no campus

Itabira, 160 docentes e 96 técnicos administrativos. O quadro de pessoal ainda

encontra-se em processo de formação.

9.2. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), Colegiado de Curso,

e Coordenação

9.2.1. Composição e funcionamento do Colegiado de Curso

A gestão do curso de Engenharia de Produção é realizada pelo

Colegiado do curso em conjunto com a Pró-Reitoria de Graduação da UNIFEI.

A primeira composição do colegiado do curso foi formada em 30 de agosto de

2010 e sua composição atual consiste em:

Presidente do colegiado:

Professora Ana Carolina Oliveira Santos (Coordenadora de

Curso);

Professores da área específica do curso:

Professor Gustavo Rodrigues de Morais (Coordenador Adjunto)

Professor Emerson José Paiva;

Professor Márcio Dimas Ramos;

Professora Ronara Cristina Bozi dos Reis;

Professora Sandra Miranda Neves;

Professores da área básica:

Professor André Pereira Feitosa;

Page 44: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

44

Professor João Paulo Roquim Romanelle (Membro das ciências

exatas);

Professor da Engenharia Mecânica:

Professor Eduardo Miguel da Silva;

Representante dos discentes:

Patrícia Pereira Arantes;

Professores suplentes:

Professor Yuri Clements Daglia Calil;

Juliana Sampaio de Souza (representante dos discentes).

O Colegiado reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre e

extraordinariamente, sempre que for convocado por seu presidente. A UNIFEI

estabelece norma específica para funcionamento de colegiado de curso,

conforme, aprovação pelo CEPEAd em 03/12/08 – 396ª. Resolução – 35ª.

Reunião Ordinária. Com alteração em 17/12/2008 – CEPEAd – 418ª Resolução

– 37ª Reunião.

De acordo com o Artigo 110 do Regimento Geral da UNIFEI, compete ao

colegiado do curso:

I. Eleger o Coordenador de Curso;

II. Estabelecer diretrizes e aprovar o Projeto Pedagógico do Curso para

homologação pela Pró-Reitoria de Graduação;

III. Estabelecer diretrizes e aprovar um sistema de acompanhamento e

avaliação do Curso, em consonância com os parâmetros gerais

estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação;

IV. Aprovar os planos de ensino das disciplinas;

V. Propor normas relativas ao funcionamento do curso para aprovação pela

Pró-Reitoria de Graduação;

VI. Estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do

curso;

VII. Criar comissões para assuntos específicos;

VIII. Aprovar os nomes de membros de Comissões Examinadoras de

trabalho de conclusão de curso e de outras formas de atividades;

Page 45: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

45

IX. Analisar e emitir parecer sobre convalidação de estudos e adaptações,

de acordo com as normas fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa,

Extensão e Administração e a regulamentação estabelecida pela Pró-

Reitoria de Graduação;

X. Julgar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador do Curso;

XI. Decidir ou opinar sobre outras matérias pertencentes ao curso.

9.2.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Conforme consta no Parecer N° 4 de 17 de junho de 2010, expedido

pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), o

Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi criado com o intuito de qualificar o

envolvimento docente no processo de concepção e consolidação de um curso

de graduação.

De acordo com a Resolução N° 1 de 17 de junho de 2010 da CONAES,

o NDE de um curso de graduação deve ser constituído por um grupo de

docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no

processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto

pedagógico do curso. O NDE deve ser constituído por membros do corpo

docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo,

percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do

ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, e

que atuem sobre o desenvolvimento do curso.

São atribuições do NDE, entre outras: contribuir para a consolidação do

perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular

interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo;

indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado

de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de

conhecimento do curso; zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Graduação.

Cabe aos colegiados superiores, definir as atribuições e os critérios de

constituição do NDE, atendidos, no mínimo, os seguintes:

Page 46: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

46

I. Ser constituído por um mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao

corpo docente do curso;

II. Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida

em programas de pós-graduação stricto sensu;

III. Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou

integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral;

IV. Assegurar a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de

modo a permitir a continuidade no processo de acompanhamento do

curso.

Assim sendo, os membros do NDE do Curso de Engenharia de

Produção são todos docentes em regime de trabalho de tempo integral,

pertencentes ao corpo de docentes do curso, todos com titulação mínima de

mestrado, que é a titulação mínima exigida para a participação em concursos

para docentes da UNIFEI. Alguns dos docentes do curso apresentam a

titulação de doutorado.

O Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia de Produção

está assim constituído:

Professores da área específica do curso:

Professora Ana Carolina Oliveira Santos (Coordenadora de

Curso);

Professor Gustavo Rodrigues de Morais (Coordenador Adjunto);

Professor Emerson José Paiva;

Professor Hugo José Ribeiro Junior;

Professor Márcio Dimas Ramos;

Professora Ronara Cristina Bozi dos Reis

Professora Sandra Miranda Neves;

Professor Yuri Clements Daglia Calil;

Professores da Engenharia Mecânica:

Professor Eduardo Miguel da Silva;

Professor Paulo Mohallem Guimarães;

Professores de áreas afins:

Professora Lílian Barros Pereira Campos;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Professor Vitor Guilherme Carneiro Figueiredo.

9.2.2.1. Titulação e formação acadêmica do NDE

Professores da área específica do curso:

Professora Ana Carolina Oliveira Santos:

Possui graduação em Engenharia de Produção Mecânica pela

Universidade Federal de Itajubá (2005) e mestrado em Engenharia de

Produção também pela Universidade Federal de Itajubá (2009). Trabalhou 5

anos em uma multinacional de autopeças como engenheira de produção e é

professora de gestão da produção na UNIFEI, campus avançado de Itabira

desde julho de 2010. Tem experiência na área de gestão da produção, atuando

principalmente nos seguintes temas: manufatura enxuta, avaliação de

desempenho, manutenção produtiva total (TPM) e eficiência global de

equipamentos (OEE).

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/8173965029579689.

Professor Gustavo Rodrigues de Morais:

Possui Mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de

Minas Gerais (2006) na área de Otimização em Engenharia e Graduação em

Matemática pela Universidade Federal de Viçosa (2004). Experiência em

Coordenação de Projetos, Tecnologia Industrial, Biometria, Tecnologia da

Informação e Docência na área de Engenharia. Atua principalmente nos

seguintes temas: Otimização Industrial, Programação Linear e Não Linear,

Logística, Simulação de Processos, Estatística Aplicada, Reconhecimento de

Impressões Digitais e Técnicas Avançadas em Programação Orientada a

Objetos. Trabalhou como consultor em Engenharia de Avaliações e nas

metodologias aplicáveis, tais como: Análise Envoltória de Dados Sob Dupla

Ótica, Redes Neurais Artificiais e Inferência Estatística. Domínio de técnicas de

Otimização aplicadas em Engenharia e demais áreas aplicáveis.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/7626592033599404

Professor Emerson José Paiva:

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

48

Possui graduação em Matemática pelo Centro Universitário do Sul de

Minas (1991), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade

Federal de Itajubá (2008), na área de Pesquisa Operacional (Programação

Não-linear) e Projeto de Experimentos e doutorado em Engenharia Mecânica

pela Universidade Federal de Itajubá (2012) na área de Projeto e Fabricação.

Tem experiência em Ciência da Computação, com ênfase em Arquitetura de

Sistemas e, atualmente, é professor de Otimização e Simulação da

Universidade Federal de Itajubá, Campus Itabira. Participa do Grupo de

Otimização da Manufatura, atuando no desenvolvimento de métodos de

otimização estocástica multivariados. Áreas de interesse: Estatística

Multivariada (Análise de Componentes Principais), Simulação, Otimização,

Metodologia de Superfície de Resposta e Projeto de Experimentos.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/1153755092698304

Professor Hugo José Ribeiro:

Doutor em Engenharia de Produção, área Gestão e Otimização, pelo programa

de pós-graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Estadual Paulista

- UNESP, 2013. Mestre em Engenharia de Produção pelo programa de pós-

graduação da Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI, 2008. Possui

graduação em Administração de Empresas pela Universidade Federal de

Itajubá, 2005. Tem experiência nas áreas de Engenharia de produção e

Administração, com ênfases em Gestão do Conhecimento e Aprendizagem

Organizacional, Desenvolvimento de Produto, Gestão da Produção, Produção

Enxuta, Gestão da Qualidade, Gestão de Projetos, Estatística Multivariada.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/8435488531944013

Professor Márcio Dimas Ramos:

Possui graduação em Bacharel Em Matemática Aplicada à Informática

pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Itajubá (1990), graduação em

Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (1994) e mestrado

em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (1997).

Atualmente é professor assistente da Universidade Federal de Itajubá e aluno

doutorado da Universidade Federal de Itajubá. Tem experiência na área de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

49

Engenharia Mecânica, com ênfase em Aproveitamento da Energia, atuando

principalmente nos seguintes temas: cimenteira, fornos rotativos, emissões,

poluentes e dispersão.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/2140848715983864

Professora Ronara Cristina Bozi dos Reis

Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas

Gerais e Mestre em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Pós-graduada em Gestão Estratégica pela Pontifícia Universidade Católica de

Minas Gerais. Formação em Psicanálise pelo Círculo Psicanalítico de Minas

Gerais. Experiência internacional na Universidade de Matanzas "Camilo

Cienfuegos", em Cuba, na área de Economia da Educação. Atualmente,

Professora Assistente com Dedicação Exclusiva da Universidade Federal de

Itajubá - UNIFEI - Campus Itabira, com atuação na área de Economia e

Administração Financeira.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/6082054147722598

Professora Sandra Miranda Neves:

Doutoranda em Engenharia Mecânica pela UNESP (FEG). Mestrado em

Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) na

área de Qualidade e Produto (QP). Graduação em Administração de Empresas

e especialização em Gestão Estratégica de Empresas pela Universidade

Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Possui experiência na área de

Gestão da Qualidade e na área de Gerência de Materiais com ênfase em

Planejamento e Controle da Produção (PCP), Coordenação de Projetos de

Melhoria Interna (PMI) e como coordenadora de área dos processos da

qualidade. Pesquisadora do núcleo de desenvolvimento de produtos da

Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá (INCIT), do Grupo de

Ensino, Pesquisa e Extensão em Qualidade e Produto (GEPEQ) e do Núcleo

de Otimização da Manufatura e de Tecnologia da Inovação (NOMATI).

Atualmente é Professora Assistente na Universidade Federal de Itajubá

(UNIFEI/Itabira). Atua principalmente com os seguintes temas: Gestão da

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Qualidade, Gestão de Projetos, Planejamento de Projeto do Produto e Gestão

do Conhecimento.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/7659913337672149

Professor Yuri Clements Daglia Calil:

Candidato ao doutorado em Finanças na FGV. Possui mestrado em Ciências

(Economia Aplicada) pela USP e graduação em Economia/Gestão do

Agronegócio pela UFV (parte no Salt Lake Community College). Foi Visiting

Scholar na University of Illinois e na University of Manitoba. Conta com cursos

no IMPA e Babson College. Atuou como pesquisador no Centro de Finanças da

FGV, no Research and Knowledge Center da PricewaterCoopers e na Fipe.

Tem experiência na área de Economia e Administração, com ênfase em

Finanças, atuando principalmente nos seguintes temas: finanças empresariais,

investimentos, value investment, fundos de investimento, derivativos, gestão e

pecuária. Trabalhou em empresas de pequeno, médio e grande porte, tanto

nacionais como multinacionais. Atua como Prof. na UNIFEI.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/6230024046003802

Professores da Engenharia Mecânica:

Professor Eduardo Miguel da Silva:

Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal

de São João del Rei (1996), mestrado em Engenharia Mecânica pela

Universidade Federal de Itajubá (2006), doutorado em Engenharia Mecânica

pela Universidade Federal de Itajubá (2011).Tem experiência na área de

Engenharia Mecânica, com ênfase na área de projeto e fabricação, atuando

principalmente nos seguintes temas: Stress Corrosion Cracking, DOE,

Stainless steels, Flux cored arc welding e Cladding. Atualmente sou professor

Adjunto nível 1 da Universidade Federal de Itajubá- Campus Itabira,

Coordenador do curso de Engenharia Mecânica- Itabira,Coordenador do

projeto Fórmula SAE- Itabira, Chefe do Laboratório de AutoCAD, membro do

colegiado do curso de Engenharia de Produção, membro do Núcleo Docente

Estruturante dos cursos de Engenharia Mecânica e Produção.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/6086814494688437

Professor Paulo Mohallem Guimarães:

Possui graduação em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia

Civil de Itajuba (1986) e mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade

Federal de Itajubá (1992). Concluiu doutorado em 2007, pela Universidade

Federal de Itajubá (2007), atuando principalmente nos seguintes temas:

Método de Elementos Finitos, Técnica de Petrov-Galerkin, Convecção Mista e

Convecção Natural. Concluiu seu pós-doutorado na Universidade do Texas em

Austin (USA) em 2009, onde estudou numericamente o comportamento de

nanofluidos em geometria aplicável a transformadores elétricos, como também

a otimização da transferência de calor em fontes de calor, com aplicação em

placas de circuitos eletrônicos.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/4076482003223548

Professores de áreas afins:

Professora Lílian Barros Pereira Campos:

Possui Mestrado em Administração de Empresas pela Universidade

Federal de Minas Gerais (2007). Tem experiência na área de Gestão da

Inovação, atuando principalmente nos seguintes temas: empreendedorismo

tecnológico, desenvolvimento local e geração de spin-offs. É docente em nível

de graduação e pós-graduação lato sensu nas áreas de Teoria das

Organizações, Administração Estratégica e Marketing. Atua como consultora

nas áreas de Gerenciamento para Resultados e Gestão da Inovação e é

docente da Universidade Federal de Itajubá - campus Itabira na área Inovação.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/7590393343400574

Professor Vitor Guilherme Carneiro Figueiredo:

Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas

Gerais na área de Produto e Trabalho com ênfase em Ergonomia e

Organização do Trabalho (2009), especialista em Fisioterapia com ênfase em

Ortopedia e Esportes pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006) e

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário Newton Paiva (2005).

Atualmente é Professor Assistente I da Universidade Federal de Itajubá -

Campus Itabira do Curso de Engenharia de Saúde e Segurança, ergonomista

certificado nível III (ABERGO) e revisor do periódico Ação Ergonômica

(ABERGO). Atua principalmente nos seguintes temas: análise ergonômica do

trabalho, organização do trabalho, biomecânica ocupacional, segurança do

trabalho, saúde do trabalhador e gestão do conhecimento.

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/3300201878722386

9.2.2.2. Regime de trabalho do NDE

Todos os membros do Núcleo Docente Estruturante do curso de

Engenharia de Produção do Campus Itabira, são docentes que pertencem ao

quadro de servidores da Universidade Federal de Itajubá e trabalham em

regime de dedicação exclusiva.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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9.2.3. Atuação do Coordenador de Curso

Além de competências administrativas, o Coordenador de Curso assume

competências didáticas, cabendo-lhe, além de zelar pelo cumprimento das

diretrizes estabelecidas pelo Projeto Pedagógico de Curso e pelo cumprimento

de Plano de Ensino, à definição de horários e atendimento aos discentes,

orientando-os desde a realização da matricula até a seleção de atividades

curriculares, ao longo de todo o processo de formação.

Conforme estabelece o artigo 111 do Regimento Geral da UNIFEI,

compete ao Coordenador do Curso:

I. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso, com direito,

somente, ao voto de qualidade;

II. Representar o Colegiado de Curso;

III. Elaborar o projeto pedagógico do curso e submetê-lo ao Colegiado de

Curso;

IV. Providenciar os planos de ensino de todas as disciplinas do Curso;

V. Supervisionar o funcionamento do curso;

VI. Zelar pela qualidade do ensino do curso;

VII. Encaminhar para apreciação do Colegiado proposta de alterações no

regulamento do curso, propostas de convênios e projetos e propostas de

criação, alteração ou extinção de disciplinas do curso;

VIII. Tomar medidas necessárias para a divulgação do curso;

IX. Verificar o cumprimento do conteúdo programático e da carga horária

das disciplinas do curso;

X. Participar da elaboração do calendário escolar do curso;

XI. Propor os horários de aulas de cada período letivo e encaminhá-los para

apreciação da Câmara de Graduação;

XII. Comunicar aos órgãos competentes qualquer irregularidade no

funcionamento do curso e solicitar as correções necessárias;

XIII. Atuar junto aos Diretores de Unidades Acadêmicas na definição de

nomes de docentes que atuarão no curso;

XIV. Suscitar a apresentação de temas e coordenar as atividades

relacionadas aos trabalhos de conclusão de curso;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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XV. Coordenar o programa de estágio de formação profissional;

XVI. Promover reuniões de planejamento do curso;

XVII. Orientar os alunos do Curso na matrícula e na organização e seleção de

suas atividades curriculares;

XVIII. Solicitar aos professores a divulgação dos resultados de todas as

avaliações e frequência nas disciplinas, conforme o calendário escolar;

XIX. Submeter ao Colegiado de Curso os nomes de membros de Comissões

Examinadoras de trabalhos de conclusão de curso e de outras formas de

atividades;

XX. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser submetida ao

Colegiado;

XXI. Decidir sobre assuntos da rotina administrativa do curso;

XXII. Exercer outras atribuições inerentes ao cargo.

O Coordenador de curso poderá delegar algumas de suas

competências.

Ainda conforme o Regimento Geral da UNIFEI:

O Coordenador de curso é sempre um docente, que é eleito pelo

Colegiado do Curso para ocupar o cargo (Art. 72 e Art. 110);

Para ser Coordenador, o docente deve ter mais de (2) dois anos no

exercício de magistério na UNIFEI (Art. 88);

Cada curso tem um Coordenador (Art. 92);

A presidência do Colegiado de Curso cabe ao Coordenador (Art.

109).

9.2.3.1. Histórico da coordenação do curso

Para o processo inicial da criação e implantação do curso de Engenharia

de Produção em Itabira, foi nomeado um docente da mesma área, porém

lotado no Campus de Itajubá. Coube ao docente, todas as tarefas relacionadas

à implantação do curso, aí incluídos o início da elaboração do Projeto

Pedagógico do Curso e definição de áreas para concurso de docentes.

O primeiro Coordenador do curso de Engenharia de Produção,

responsável pela idealização e implementação do curso, foi o Professor José

Hamilton Chaves Gorgulho Júnior, o qual possui Graduação em Engenharia

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI - 1994), mestre em

Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI - 1998)

e doutor em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia de São Carlos

(EESC-USP - 2007). Professor adjunto da Universidade Federal de Itajubá.

Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Processos

de Fabricação.

Em decorrência do reconhecimento da necessidade de se melhorar o

atendimento ao discente e a integração de docentes junto à coordenação de

curso, além da proximidade física, a partir de 04 de janeiro de 2011 a

coordenação do curso foi assumida, após deliberação do Colegiado de Curso,

pelo docente Márcio Dimas Ramos, lotado no Campus de Itabira, conforme

Portaria n° 13 de 04/01/2011.

No dia dez de dezembro de 2012, conforme a ata da 13ª Reunião, o

colegiado do curso de Engenharia de Produção elegeu a Professora Ana

Carolina Oliveira Santos como a nova Coordenadora de Curso (Portaria n° 85

de 21/01/2013).

A Professora Ana Carolina Oliveira Santos possui graduação em

Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (2005)

e mestrado em Engenharia de Produção também pela Universidade Federal de

Itajubá (2009). Trabalhou 5 anos em uma multinacional de autopeças como

engenheira de produção e é professora de gestão da produção na UNIFEI,

campus avançado de Itabira desde julho de 2010. Tem experiência na área de

gestão da produção, atuando principalmente nos seguintes temas: manufatura

enxuta, avaliação de desempenho, manutenção produtiva total (TPM) e

eficiência global de equipamentos (OEE).

Currículo disponível em: http://lattes.cnpq.br/8173965029579689.

Pelo Regimento Geral da UNIFEI os coordenadores devem pertencer ao

quadro de servidores lotados no quadro de pessoal da Universidade Federal de

Itajubá e são docentes em regime de dedicação exclusiva.

10. ATENDIMENTO AO DISCENTE

O grupo de Atendimento Pedagógico da Universidade Federal de

Itajubá, Campus Itabira, integrante da estrutura organizacional da Pró-Reitoria

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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de Graduação, é responsável, entre outras funções, pelo atendimento ao

discente no que se refere às demandas acadêmicas. Responsabiliza-se, em

harmonia com a Coordenação de Curso, pela orientação ao discente quanto às

normas de graduação, critérios de aprovação, programa de assistência

estudantil, estágios curriculares e projetos acadêmicos, como o Programa de

Educação Tutorial (PET) entre outros.

Como política de atendimento ao discente, baseia-se nos princípios da

transparência, clareza e publicidade das informações e configura-se como

espaço de escuta e acolhimento para que sejam realizados os

encaminhamentos necessários à resolução das demandas estudantis.

Demandas que se relacionam à vida acadêmica tais como atendimento

psicológico, médico, e demais serviços sociais e pedagógicos, que visam

proporcionar a permanência, com sucesso, do estudante na instituição.

Compete ao grupo pedagógico prestar atendimento aos pais e

responsáveis sobre rendimento dos alunos, orientando-os acerca das

atividades acadêmicas e enfatizando a importância da presença familiar para o

bom desenvolvimento acadêmico do estudante. Por meio de entrevistas e

conversas com a família são traçadas ações que buscam minorar as

dificuldades de permanência na instituição bem como estratégias para a

melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, portanto, este

grupo de trabalho posiciona-se, no Campus de Itabira, como mediador da

relação professor-aluno-conhecimento, em busca da melhoria do desempenho

acadêmico, do bem-estar e da autonomia intelectual do educando.

Por fim, destaca-se que o Atendimento Pedagógico é um espaço que

busca integrar discentes, docentes e técnico-administrativos para a promoção

de ações que permitam a indissociação das atividades de ensino, pesquisa e

extensão, apoiando os eventos de divulgação da Universidade, Encontros da

Universidade Empreendedora, Recepção dos Ingressantes, Programa de

Educação Tutorial, permitindo assim a aproximação do aluno com a

comunidade local e com as demandas da sociedade na qual está inserida.

O atendimento pedagógico é realizado por duas pedagogas e uma

Técnica de Assuntos Educacionais. Para os atendimentos especializados,

como psicologia e assistência social e médica, o campus de Itabira conta com

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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a cooperação da Prefeitura Municipal de Itabira para a disponibilização desses

profissionais.

Outra política de atendimento ao discente é o programa de Assistência

Estudantil da UNIFEI, que segue as diretrizes estabelecidas pelo Programa

Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. São objetivos do PNAES:

democratizar as condições de permanência dos jovens na educação

superior pública federal;

minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na

permanência e conclusão da educação superior;

reduzir as taxas de retenção e evasão e;

contribuir para a promoção da inclusão social pela educação.

Além dos objetivos acima elencados, esse programa visa a atender

alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, regularmente

matriculados nos cursos presenciais de Graduação nos Campi de Itajubá e

Itabira. Conforme classificação socioeconômica, os alunos selecionados podem

receber as seguintes modalidades de auxílio: Bolsa Auxílio Moradia, Auxilio

Alimentação e Curso de Língua Estrangeira.

10.1. Estímulo às atividades acadêmicas

A participação efetiva dos discentes nas atividades acadêmicas do curso

de engenharia de Produção é estimulada com o uso de métodos de ensino

alternativos como a realização de visita técnica, pesquisa de campo,

organização e realização de workshops, palestras, seminários relacionados às

áreas específicas do curso, mas não necessariamente exclusivas de um

componente curricular. Ao estimular esses tipos de atividades, acredita-se que

se contribui para aumentar no estudante o senso de responsabilidade pelo seu

processo de aprendizagem, além de estimular o trabalho em equipe, a busca

pela constante atualização e o desenvolvimento da habilidade do aprender

fazendo.

Destaca-se também que há um forte estímulo à participação dos

discentes em atividades extracurriculares. São ofertadas atividades de

monitoria, iniciação científica, programas de educação tutorial – PET, extensão

e outras, com caráter institucional. Além de se enquadrarem nas Atividades

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Complementares previstas na Estrutura Curricular do curso de Engenharia de

Produção, a concessão de bolsas de monitoria, de iniciação científica,

financiamento para participação em eventos científicos, de extensão e

estudantis, criação e participação no Centro Acadêmico do Curso (CAEP)

também têm se colocado como incentivo bastante significativo, contribuindo

assim com a permanência do estudante na instituição.

10.2. O Estágio Acadêmico

O Estágio é o componente curricular que compreende as atividades de

aprendizagem profissional, cultural e social proporcionadas ao estudante pela

participação em situações reais, na comunidade nacional ou internacional,

junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado.

A interação do graduando com atividades profissionais é estimulada por

meio da obrigatoriedade da realização do Estágio Supervisionado.

Para a integralização do curso de Engenharia de Produção do Campus

de Itabira, o aluno precisa perfazer, a partir do sétimo período, no mínimo 240

(duzentos e quarenta) horas em atividades de Estágio Supervisionado

Obrigatório.

Para a realização do Estágio Supervisionado o aluno faz o contato inicial

com a empresa. A empresa formaliza com a UNIFEI o contrato de treinamento

prático profissional sem vínculo empregatício (Termo de compromisso). O

controle e acompanhamento do estágio são realizados pela Coordenação de

Estagio.

O curso tem um docente da área específica de Engenharia de Produção

que irá coordenar as atividades de estágio. O docente terá como atribuição

coordenar, avaliar e registrar a atividade desenvolvida pelo aluno. Ao aluno é

atribuída uma nota, em escala de 0 (zero) a 100 (cem), em números inteiros, a

carga horária registrada e o status "aprovado" ou "reprovado". Estará aprovado

o aluno que tiver seu estágio avaliado com nota igual ou superior a 60

(sessenta).

O regulamento específico para a realização do Estágio Supervisionado

poderá ser consultado por meio do documento R-EPR-001 - Regulamento de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção, disponível no

Portal Acadêmico da UNIFEI.

10.3. Trabalho Final de Graduação (TFG)

Segundo define o Regulamento de Trabalho Final de Graduação, trata-

se de um trabalho acadêmico, versando sobre qualquer tema relacionado à

Engenharia de Produção, de cunho teórico-prático, considerado relevante e

que seja passível de ser desenvolvido. Requisito parcial para obtenção do título

em bacharel em Engenharia de Produção, o TFG pode ser realizado

individualmente ou em grupos (máximo de dois alunos), e é conduzido por um

Professor Orientador, necessariamente relacionado ao curso de Engenharia de

Produção da UNIFEI, Campus de Itabira.

O objetivo é propiciar ao aluno a vivência de um processo de iniciação

científica, além de desenvolver competências técnico-profissionais, sociais e

humanas.

Para a integralização do curso de Engenharia de Produção do Campus

de Itabira, o aluno precisa perfazer, a partir do 9º (nono) período, 128 (cento e

vinte e oito) horas/aula em atividades de TFG, definidas pelo Regulamento,

divididas em duas disciplinas (TFG1 – Projeto de Pesquisa e TFG2 –

Desenvolvimento e Defesa) de 64 (sessenta e quatro) horas/aula cada.

Um coordenador escolhido pelo colegiado do curso será responsável por

alinhar aluno, Professor Orientador e tema, além de cuidar do processo de

avaliação, momento em que uma Banca Examinadora atribuirá uma nota, de 0

(zero) a 100 (cem), em números inteiros, ao trabalho desenvolvido. Estará

aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 60 (sessenta).

O regulamento específico para a realização do Trabalho Final de

Graduação poderá ser consultado por meio do documento R-EPR-002 -

Regulamento de Trabalho Final de Graduação do Curso de Engenharia de

Produção, disponível no Portal Acadêmico da UNIFEI.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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10.4. Atividades de Complementação

A formação transversal e empreendedora é estimulada com a inclusão

de conteúdos complementares a partir do primeiro semestre do curso. Com o

objetivo de estimular a formação integral do profissional, valoriza-se as

atividades de fundamental importância para seu crescimento como ser

humano.

Sendo assim, as Atividades de Complementação (AC) são aquelas que

possibilitam o desenvolvimento de habilidades e competências do aluno,

inclusive adquiridas fora do ambiente escolar e que estimulam a prática de

estudos independentes e opcionais.

As AC propiciam o reconhecimento de competências adquiridas fora da

matriz curricular, realizadas ou não em ambiente escolar, objetivando a

expansão, complementação, enriquecimento, diversificação, desdobramento e

flexibilização da formação acadêmica e cidadã do aluno.

Para a integralização do curso de Engenharia de Produção do Campus

de Itabira, o aluno precisa perfazer, a partir do primeiro período, no mínimo 60

(sessenta horas) em atividades de acordo com o regulamento estabelecido

pelo colegiado de curso.

As atividades de formação complementar são classificadas nas

seguintes categorias:

Atividade Acadêmica;

Atividade Extracurricular;

Vivência Profissional;

Participação em eventos;

Publicação;

Voluntariado e Ações Humanitárias e Diversidade Étnico-racionais;

Sustentabilidade;

O regulamento específico para a realização das Atividades de

Complementação poderá ser consultado por meio do documento R-EPR-003

Regulamento de Atividades de Complementação, disponível no Portal

Acadêmico da UNIFEI.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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11. INFRAESTRUTURA

Através da parceria pioneira entre governo local, representada pela

Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), setor privado, representado pela

Mineradora VALE, Ministério da Educação (MEC) e a Universidade Federal de

Itajubá (UNIFEI), encontra-se em fase de implantação o Campus da UNIFEI no

município de Itabira/MG, cujas atividades tiveram início em Julho de 2008, com

a realização de seu primeiro processo seletivo para vestibular.

O Convênio de Cooperação Técnica e Financeira, firmado entre a

UNIFEI, a VALE, o MEC e a PMI, garante a construção e implementação do

novo campus. Nele, a prefeitura do município de Itabira se responsabilizou por

prover a infraestrutura necessária ao funcionamento da universidade (aquisição

de terreno, construção dos prédios, instalação da infraestrutura básica) e doá-

las (terreno e benfeitorias) para a instituição de ensino; a VALE se

responsabilizou pelo auxílio na compra de equipamentos laboratoriais.

Em cumprimento à sua cota de responsabilidades, a PMI designou ao

Complexo Universitário uma área de aproximadamente 604.000m2, situada

junto ao Distrito Industrial II da cidade.

Quando as metas pactuadas entre os parceiros tiverem sido atingidas, o

corpo docente do Campus Itabira estará composto por, aproximadamente, 160

(cento e sessenta) professores, além de 96 (noventa e seis) servidores

técnicos-administrativos, atendendo a uma população universitária de cerca de

2250 alunos, em 5 (cinco) anos. Os servidores, docentes e técnicos-

administrativos, serão contratados de acordo com vagas disponibilizadas pelo

MEC, por meio de concurso público.

As atividades do Campus Itabira se concentraram nas instalações do

Parque Tecnológico de Itabira (ITEC), até que se concluísse a construção do

primeiro prédio do Complexo Universitário de Itabira, ocorrido no 1º semestre

de 2011. Com a conclusão desse primeiro prédio, grande parte da

infraestrutura (salas de aula, salas de professores, salas de técnicos-

administrativos e laboratórios) foi transferida para o espaço do Distrito Industrial

II.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

62

O primeiro edifício construído pela Prefeitura de Itabira para abrigar a

Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) foi, também, a primeira edificação

com uma arquitetura baseada nos conceitos do ecodesenvolvimento. Isto

porque alia soluções tecnológicas de ponta – e por isso é, também, um prédio

inteligente – com menor consumo de recursos naturais – tanto durante a

execução do projeto, quanto na sua utilização.

O prédio possui 4.244 mil m², divididos em quatro pavimentos que

abrigam salas de aula, salas de professores, salas de serviços administrativos,

sala de reunião, praça de alimentação, auditório, laboratórios, sanitários e

escadas de acesso – uma com a caixa voltada para o ambiente interno e a

outra, atendendo à exigência do Corpo de Bombeiros, com a caixa voltada para

a área externa – e um elevador para portadores de necessidades especiais

(PNE).

O prédio possui também acesso para deficientes visuais, pois possui

piso podotátil: 600 m em sua estrutura interna e 300 m em sua área externa.

Além disso, o edifício também possui vagas de estacionamento exclusivas para

idosos e PNE.

O prédio foi projetado levando em consideração, ao máximo, a utilização

dos recursos naturais disponíveis, constituindo-se, assim, a sua

sustentabilidade, pela ênfase na eficiência energética e arquitetura de baixo

impacto. Com foco nesse conceito, o prédio, que está localizado numa região

de muitos ventos, foi projetado em formato triangular, que permite melhor

distribuição da ventilação interna.

Outro exemplo de aproveitamento dos recursos naturais é a iluminação

do prédio. Sua concepção arquitetônica permite mais entrada de luz solar. No

centro da cobertura, uma cúpula fechada com material transparente, possibilita

a entrada de luz natural para todos os ambientes de convivência interna.

Outro aspecto importante da edificação é o sistema de captação e

reaproveitamento da água pluvial. Um reservatório, instalado na parte baixa do

prédio, distribui a água coletada das chuvas para finalidades não potáveis,

como descargas dos sanitários, serviços de jardinagem e limpeza. O telhado foi

feito em sistema invertido, com declividade das bordas para o centro o que

permite que a água da chuva seja coletada para um reservatório, onde recebe

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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uma cloração e passa a ser utilizada na descarga dos banheiros e irrigação dos

jardins.

Os ambientes internos foram executados com paredes em placas de

gesso acartonado. O isolamento acústico é assegurado pelas mantas de fibras

de vidro instaladas no interior das placas. A opção por este tipo de material

permite a versatilidade dos ambientes, sem a necessidade de desperdícios

com demolições.

Por abrigar laboratórios de grande porte, a edificação segue um rigoroso

projeto de instalações de redes elétrica, lógica (cabeamento especial para

computadores), hidráulica e sistema de ar comprimido, ar condicionado central

e circuito interno de TV. As paredes em placas de gesso acartonado

possibilitam a instalação embutida, de forma segura, de todas as redes.

As lajes de piso foram executadas com a tecnologia steel deck, um tipo

de laje composta por uma telha de aço galvanizado e uma camada de

concreto. Dentre as muitas vantagens para a construção, este tipo de laje

permite alta qualidade de acabamento, dispensa escoramento e reduz os

gastos com desperdício de material. Consequentemente, a obra gerou menos

impacto ao meio ambiente.

Atualmente, a UNIFEI Campus Itabira está ocupando o ITEC, com 9

(nove) salas de aula, 11 (onze) laboratórios, 1 (uma) sala com professores e

técnicos-administrativos, 1 auditório com capacidade para 120 pessoas,1 (uma)

secretaria da docência, 1 elevador para PNE, 1 (uma) sala da Diretoria de

Suporte à Informática (DSI), 1 (uma) sala de Música, 1 (uma) sala do Núcleo

Pedagógico e 1 (uma) biblioteca de apoio. O prédio "José de Alencar" no

Campus CDI possui 8 (oito) salas de aula, 1 (um) auditório com capacidade

para 120 pessoas, 26 (vinte e seis) laboratórios, 22 (vinte e duas) salas de

professores (para atender de 5 a 8 professores por sala), 12 (doze) salas de

técnicos-administrativos, 1 (uma) biblioteca, 1 (uma) sala de reunião com vídeo

conferência, 1 (uma) lanchonete terceirizada, 1 (um) refeitório terceirizado e 1

(um) elevador para PNE, além de mais 6 (seis) salas de aulas (4 para atender

até 75 alunos, 1 para atender até 50 alunos e 1 para atender até 30 alunos) e 9

(nove) laboratórios concentrados nos Anexos I e II do Prédio "José de Alencar".

E está em montagem mais 20 salas de aulas e 3 laboratórios no Anexo III do

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Prédio "José de Alencar", para atender o período letivo de 2014 até a

conclusão das obras do segundo Prédio no Campus CDI.

11.1. Gabinetes de trabalho para docentes

O novo prédio possui 22 salas de professores, já que são 99 (noventa e

nove) professores do quadro permanente e 1 (um) temporário, para lecionar

em nove cursos de engenharia; em média são 05 professores em cada sala.

Além de suas salas no Campus CDI, os docentes contam com uma sala de

apoio e para atendimento de discentes no ITEC.

11.2. Salas de Aula

Para as disciplinas da área específica, há uma sala de aula disponível

para cada período que está sendo ofertado no semestre vigente. Para as

disciplinas comuns às engenharias, as salas de aula têm capacidade maior que

o número de ingressantes num único curso.

11.3. Acesso dos alunos aos equipamentos de informática

Os alunos têm acesso à internet no campus, via wireless e, na maioria

das unidades didáticas, a internet está disponível. O portal acadêmico, onde o

aluno tem acesso às informações de matricula, notas, horários, séries de

exercícios, histórico escolar, dentre outros, pode ser acessado por meio de

“Quiosques multimídia com teclado”, disponíveis nos dois prédios. Todos os

alunos têm acesso aos laboratórios de informática e há, ainda, equipamentos

disponíveis no Espaço de Convivência do prédio alocado no Distrito Industrial II

e no Itec.

11.4. Registros Acadêmicos

O controle da vida acadêmica do aluno é feito por um sistema

computacional desenvolvido pela equipe do Departamento de Suporte à

Informática (DSI) da UNIFEI. O sistema funciona em rede e tem acessos

diferenciados para coordenador, aluno, professor, e servidores técnico-

administrativos com níveis de acesso compatíveis com os cargos/funções que

ocupam. O Departamento de Registro Acadêmico (DRA) da UNIFEI é o

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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departamento responsável pelo arquivamento e guarda dos documentos

necessários ao controle da vida acadêmica do aluno. Esses documentos

pertencem ao arquivo permanente da Universidade.

11.5. Livros da Bibliografia Básica

O Campus Itabira está distante aproximadamente 560 km de seu

campus sede, motivo bastante para que o projeto expansão suporte

infraestrutura própria. Por essa razão, encontra-se em fase de implantação a

biblioteca do campus, que está sendo equipada à medida que os recursos

necessários à aquisição de número suficiente de exemplares de cada

bibliografia solicitada, são disponibilizados. Reitera-se que, até o momento, o

acervo bibliográfico ainda não está consolidado.

11.6. Livros da Bibliografia Complementar

Pelos mesmos motivos expostos no item 11.5, acima, o acervo da

bibliografia complementar ainda não está consolidado.

Os acervos das bibliotecas dos dois Campi são compartilhados e, por isso,

é possível dar acesso à informação aos alunos, professores e funcionários da

UNIFEI, como também à comunidade acadêmica em geral.

11.7. Periódicos especializados, indexados e correntes

Os periódicos são de grande importância em uma biblioteca, pois

constituem uma rica fonte de informação atualizada, tornando-se veículos de

suporte e construção do conhecimento.

A UNIFEI faz parte do sistema Comunidade Acadêmica Federada

(CAFe) que consiste na disponibilização do Periódico CAPES para todos os

alunos.

A CAFe é uma rede formada por instituições de ensino e pesquisa

brasileiras e, através de seu sistema, é possível ter o acesso remoto ao

conteúdo do Portal de Periódicos, o que possibilita que o usuário tenha acesso

on-line a vários periódicos nacionais e internacionais, incluindo a base de

dados do IEEE.

Segundo a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), cada instituição

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

66

integrante da Federação é responsável por autenticar e enviar informações dos

seus usuários aos provedores de serviço e a CAFe possibilita que cada usuário

tenha uma conta única em sua instituição de origem, válida para todos os

serviços oferecidos à federação, eliminando a necessidade de múltiplas senhas

de acesso e processos de cadastramento. Esses tipos de federações já

funcionam ou em estão em fase de implantação em diversos países e, dentro

das redes de instituições de ensino, os serviços de ensino a distância e

atividades de colaboração estão entre os maiores beneficiários das

infraestruturas oferecidas por federações.

11.8. Laboratórios Especializados

O convênio firmado para viabilizar o projeto de expansão estabelece o

comprometimento da Vale com o provimento dos equipamentos destinados aos

laboratórios dos cursos, que são utilizados nas atividades de formação,

geração e aplicação de conhecimento (ensino e pesquisa).

Os laboratórios listados abaixo atendem às disciplinas do curso de

Engenharia de Produção:

Laboratório de Física: atende às disciplinas de Física e Engenharia

de Fluidos;

Laboratório de Química: atende às disciplinas de Química e

Materiais de Construção Mecânica;

Oficina Mecânica: atende às aulas práticas das disciplinas Materiais

de Construção Mecânica; Tecnologia de Fabricação I e II;

Laboratório de Eletrônica: atende às aulas práticas de Eletrônica

Básica e Instrumentação; Eletricidade;

Laboratório de Informática: atende às aulas das disciplinas de

Informática; Desenho Aplicado; Sistema de Informação; Engenharia

da Qualidade; Metodologia de Pesquisa Científica; Engenharia de

Produto I e II;

Laboratório de Ensaios Mecânicos: atende às aulas práticas de

Engenharia de Sólidos, Materiais de Construção Mecânica e

Tecnologia de Fabricação I e II;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

67

Laboratório de Controles Hidráulicos e Pneumáticos. Atende às

aulas de Sistemas Hidropneumáticos;

Laboratório de Manufatura: atende às aulas de Automação da

Manufatura; Racionalização da Produção; Sistemas

Hidropneumáticos;

Laboratório de Fenômenos de Transporte: atende à disciplina de

Sistemas Térmicos e Energéticos;

Os laboratórios específicos foram estabelecidos visando integrar as

áreas do conhecimento da Engenharia de Produção. A figura 3 ilustra a

integração desses laboratórios com um conceito central de “Fábrica Modelo”.

Figura 3: Integração dos laboratórios de Engenharia de Produção

Esses laboratórios específicos estão em fase de implantação são

listados a seguir:

Laboratório de Sistemas Produtivos: Atenderá as disciplinas de

Racionalização da Produção; Mapeamento de Processos Lean;

Gestão da Qualidade. Permite a interação concreta com o estado

Page 68: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

68

da arte de sistemas produtivos, com utilização de modernos

equipamentos aplicados a cenários de melhoria de processos, num

contexto similar ao de indústrias competitivas (Consolidação prevista

para final de 2013).

Laboratório de Inovação de Produtos: Atenderá as disciplinas de

Engenharia de Produto I e II e Gestão da Inovação. Contribui para o

processo de inovação e desenvolvimento de produtos,

transformando um modelo CAD em protótipo físico através da

impressão 3D, utilizando o equipamento Stratasys Dimension

SST1200es. (Consolidação prevista para 2014).

Laboratório de Empreendedorismo: Atenderá as disciplinas de

Gestão Empresarial; Gestão da Inovação. Desenvolvimento de

atividades relacionadas às áreas de Economia e Gestão. Ambiente

preparado para o desenvolvimento de ideias criativas e inovadoras,

em um espaço configurado como células de negócio (Consolidação

prevista para 2014).

Laboratório de Processos de Fabricação: Atenderá as disciplinas

de Automação da Manufatura; Processos de Fabricação I e II.

Constitui em uma oficina de processos de usinagem convencional,

CNC, e de precisão, dando suporte a interface entre homem e

máquina, simuladores e máquina e transmissão de dados.

(Consolidação prevista para 2014).

Laboratório de Simulação, Pesquisa Operacional e Sistemas de

Apoio à Decisão: Pesquisa Operacional e Simulação. Atualmente é

compartilhado com o Laboratório de Informática. Atua em problemas

e aplicações empresariais/industriais através da implementação de

modelos matemáticos, estatísticos e de inteligência computacional

para a geração do conhecimento de tomada de decisão;

Laboratório de Metrologia: atende às aulas práticas da disciplina

de Metrologia. Laboratório didático apto à prestação de serviços de

calibragem de equipamentos, gerando a garantia de qualidade

dimensional em diversos projetos industriais.

Page 69: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

69

Comunicação e Expressão: atenderá às disciplinas de

Comunicação e Expressão, Metodologia de Pesquisa Científica,

Escrita Científica em Língua Inglesa, bem como disciplinas eletivas,

pesquisas e cursos de extensão.

Ressalta-se que além das atividades de ensino, os laboratórios atendem

ou atenderão também aos docentes e discentes em suas atividades de

pesquisa e extensão.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

70

12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, estabelece que todo

curso de graduação em engenharia deve possuir núcleos de conteúdos

básicos, profissionalizantes e específicos em seu currículo. Esse documento

estabelece ainda os critérios de classificação e a carga horária mínima para

cada um dos núcleos de conteúdos: núcleo básico deve ter 30% de carga

horária mínima; Núcleo de conteúdo profissionalizante 15%; núcleo de

conteúdos específicos consubstanciando o restante da carga horária total.

A estrutura curricular do curso de Engenharia de Produção da UNIFEI

Campus Itabira tem a seguinte classificação, seguindo as diretrizes da

Resolução CNE/CES 11/2002:

Núcleo de Conteúdo Básico: 36% da carga horária total. As

disciplinas que fazem desse núcleo são: Matemáticas (0 a VI);

Ciência, Tecnologia e Sociedade; Desenho Aplicado; Informática;

Química; Metodologia de Pesquisa Científica; Ciências do Ambiente;

Estatística, Comunicação e Expressão; Eletricidade; Cidadania e

Responsabilidade Social; Engenharia de Fluidos; Economia e

Administração e Engenharia de Sólidos.

Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes: 19,8% da carga horária

total. As disciplinas desse núcleo são: Materiais de Construção

Mecânica; Eletrônica Básica e Instrumentação; Metrologia;

Tecnologia de Fabricação I e II; Elementos de Máquinas I, Princípios

de Saúde e Segurança; Sistemas Térmicos e Energéticos; Sistemas

Hidropneumáticos; Automação da Manufatura.

Núcleo de Conteúdos Específicos: 29,7% da carga horária total. O

núcleo de conteúdos específicos constitui em extensões e

aprofundamentos dos conteúdos do núcleo profissionalizantes e

destinado também a caracterizar a modalidade da engenharia. As

disciplinas desse núcleo são: Gestão da Qualidade; Instalações

Industriais; Pesquisa Operacional; Engenharia da Qualidade; Custos

e Contabilidade; Sistemas de Gestão da Qualidade; Engenharia do

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Produto I e II; Simulação; Engenharia Econômica e Finanças;

Planejamento Empresarial; Logística Empresarial; Planejamento e

Controle da Produção; Gestão da Manutenção; Gestão de Pessoas;

Sistemas de Informação.

A estrutura curricular do Curso de Engenharia de Produção no Campus

Itabira manteve a experiência e tradição de ensino da UNIFEI com sua base

tecnológica calcada nos conhecimentos profissionais gerais da mecânica – o

que justificou a escolha das disciplinas do núcleo de conteúdos

profissionalizantes.

No núcleo específico, a transdisciplinaridade é trabalhada oferecendo

conteúdos comuns entre a engenharia de produção e demais ciências, por

meio da qual o aluno terá condições de atuar nas diversas aplicações da

Engenharia de Produção, além de criar novas tecnologias e tendências.

A carga horária informada na estrutura curricular está expressa em

hora/aula. Cada hora/aula no curso de Engenharia de Produção é de 55

minutos.

O curso está organizado em 10 semestres. Sendo que, nos 9 semestres

iniciais, a estrutura curricular está organizada com 6 disciplinas nos 1º, 2º, 4º,

5º e 6º período com no máximo 28 horas/aula semanais, 5 disciplinas nos 3º, 7º

e 8º período também com no máximo 28 horas/aula semanais e 3 disciplinas

no 9º período com apenas 12 horas/aulas semanais. A oferta de um número

reduzido de disciplina, além de favorecer a ocupação de espaço físico na

universidade, facilita o aluno a melhor organizar o plano de estudos individual,

além de favorecer ao estudante na realização de atividades complementares.

Nos últimos semestres, o discente deverá realizar o Estágio

Supervisionado Obrigatório e o Trabalho Final de Graduação (TFG). As

atividades de complementação e as disciplinas optativas podem ser feitas

durante o período de integralização.

Os núcleos de conteúdos do curso de Engenharia de Produção da Unifei e

os componentes curriculares TFG, Estágio Supervisionado e Disciplinas

Optativas estão ilustrados no “Quadro de Componentes Curriculares do Curso

de Engenharia de Produção”.

Page 72: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

72

12.1. Pré-requisitos aprovados para o curso de Engenharia de

Produção

Os pré-requisitos das disciplinas do curso foram propostas, analisadas e

aprovadas pelo NDE e, em seguida, pelo colegiado de curso. A seguir, tem-se

os requisitos abaixo foram implementados a partir do segundo semestre de

2013:

A disciplina obrigatória BAC025 – Metodologia de Pesquisa

Científica é pré-requisito total para a matrícula no componente curricular de

Trabalho Final de Graduação (TFG) – TFG001.

Os alunos do Curso de graduação em Engenharia de Produção

devem cursar a disciplina obrigatória de BAC025 com as turmas ofertadas

pelos professores do curso.

Os alunos do Curso de graduação em Engenharia de Produção

devem cursar a disciplina obrigatória de BAC016 – Economia e

Administração com as turmas específicas ofertadas para os alunos do

curso.

A disciplina obrigatória EPR010 – Engenharia do Produto I é

requisito total para a matrícula na disciplina EPR012 – Engenharia do

Produto II.

A disciplina obrigatória de EPR024 – Engenharia Econômica I é

pré-requisito total para a matrícula na disciplina optativa de EPR026 –

Engenharia Econômica II.

A disciplina obrigatória de EPR006 - Gestão da Qualidade é pré-

requisito total para a matrícula na disciplina obrigatória de EPR009 –

Sistemas de Gestão da Qualidade.

Além disso, tem-se também os requisitos de matemática e estatística

aprovados e que serão implementados a partir do primeiro semestre de

2014:

Page 73: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

73

Disciplina Pré-requisito total

Matemática – BAC000 -

Matemática I – BAC019 Matemática – BAC000

Matemática II – BAC020 Matemática – BAC000

Matemática III – BACi21 Matemática I – BAC019

Matemática IV – BAC022 Matemática I – BAC019

Matemática V – BAC023 Matemática III – BACi21 e Matemática II – BAC020

Matemática VI – BAC024 Matemática IV – BAC022 e Matemática II – BAC020

Estatística – BAC011 Matemática – BAC000

Quadro 5: Pré-requisitos de matemática e estatística aprovados para o curso de graduação em Engenharia de Produção

Page 74: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

74

QUADRO DOS COMPONENTES CURRICULARES DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5 Período 6 Período 7 Período 8 Período 9 Período Demais

Componentes

BAC000 BACi02 BAC006 BAC013 BAC010 EME024 EME017 EME023 EPR013 TFG

Matemática 0 Comunicação e

Expressão Eletricidade

Cidadania e Responsabilida-

de Social

Engenharia de Sólidos

Sistemas Térmicos e Energéticos

Sistemas Hidropneumáti-

cos

Automação da Manufatura

Sistemas de Informação

Trabalho Final de Graduação

(h/a)

5 4 4 4 6 5 6 4 4 128

BACi01 BAC011 BAC007 BAC014 BAC024 EPR023 EPR009 EPR011 EPR014

Ciência, Tecnologia e Sociedade

Estatística Física Engenharia de

Fluidos Matemática VI

Custos e Contabilidade

Sistemas de Gestão da Qualidade

Planejamento Empresarial

Gestão de Pessoas

Estágio Supervisionado

(h)

3 4 8 6 4 4 4 4 4 240

BAC003 BAC019 BACi21 BAC016 EME013 EPR007 EPR010 EPR012 EPR015

Desenho Aplicado

Matemática I Matemática III Economia e

Administração Tecnologia de Fabricação II

Engenharia da Qualidade

Engenharia do Produto I

Engenharia do Produto II

Gestão da Manutenção

Atividades Complementares

(h)

6 4 4 5 7 6 6 6 4 60

BAC004 BAC020 BAC022 BAC023 EME704 EPR008 EPR016 EPR021

Informática Matemática II Matemática IV Matemática V Elementos de

Máquinas I Pesquisa

Operacional Simulação

Logística Empresarial

Disciplina optativa

6 4 4 4 4 4 6 4 4

BAC009 EAMi02 EME044 EME007 EPR006 EPR019 EPR024 EPR704

Química Ciências do Ambiente

Tecnologia de Fabricação I

Metrologia Gestão da Qualidade

Racionalização da Produção

Engenharia Econômica e

Finanças

Planejamento e Controle da Produção

4 4 6 5 4 5 5 4

BAC025 MCM004 ELT008 ESS006 EPR020

Metodologia da Pesquisa Científica

Materiais de Construção Mecânica

Eletrônica Básica e

Instrumentação

Princípios de saúde e

segurança

Instalações Industriais

Disciplina optativa

3 8 4 3 4 4

27 28 26 28 28 28 27 26 16

Page 75: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Resumo da carga Horária dos Conteúdos

Distribuição das Disciplinas Horas-aula (55') Horas (60')

Disciplinas

Conteúdos Básicos (36,6% da carga horária total) Obrigatórias 1536 1408

Conteúdos Específicos (29,7% da carga horária total) Obrigatórias 1248 1144

Conteúdos Profissionalizantes (19,8% da carga horária total) Obrigatórias 832 763

Conteúdos Optativos (3,0% da carga horária total) Obrigatórias 128 117

Sub-total 3744 3432

Distribuição dos Conteúdos Complementares Horas-aula (55') Horas (60')

Complementares

Trabalho Final de Graduação (3,0% da carga horária total) Obrigatórias 128 117

Estágio Supervisionado (6,2% da carga horária total) Obrigatórias 262 240

Atividades de Complementação (1,5% da carga horária total) Obrigatórias 65 60

Sub-total 454 417

Total do curso 4198 3849

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

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Disciplinas do Primeiro Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

BAC000 Matemática 0

Conjuntos Numéricos. Números reais. Polinômios. Funções. Funções polinomiais. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções trigonométricas. Funções compostas. Limites e continuidade. Introdução aos recursos numéricos e computacionais

5 0 80 0 80

BACi01 Ciência,

Tecnologia e Sociedade

Construção do conhecimento científico. Ciência e Tecnologia. Ferramentas e Processos. História da Tecnologia. Tecnologia e Sociedade: questões ecológicas, filosóficas e sociológicas. Criatividade e inovação tecnológica. Tecnologia e Empreendedorismo.

2 1 32 16 48

BAC003 Desenho Aplicado

Desenho geométrico. Desenho de projeções. Normas para projeções ortogonais. Normas para cotagem. Representação de cortes e secções de peças. Desenho em perspectiva. Módulos básicos do CAD. Geração de desenhos 2D através de primitivas geométricas. Funções básicas de edição. Noções de desenho 3D.

3 3 48 48 96

BAC004 Informática

Conceitos Gerais. Tipos de Dados e Algoritmos. Organização de Programas. Programação Top Down. Programação Estruturada. Introdução à linguagem de Programação. Funções. Arranjos Unidimensionais e Multidimensionais. Estruturas Heterogêneas de Dados. Apontadores. Memória Dinâmica. Arquivos. Sequenciais e Aleatórios. Gráficos.

4 2 64 32 96

BAC009 Química

Matéria e formas de Medida. Estrutura eletrônica dos átomos. Periodicidade Química e o impacto sobre os materiais. Conceito de Mol. Ligação Química e o impacto nas propriedades de materiais. Propriedades dos líquidos sólidos e gases. Fórmulas, equações Químicas e estequiometria das Reações. Equilíbrio Químico. Ácidos e Bases. Cinética Química. Eletroquímica. Introdução a Química Orgânica. Óleos, Lubrificantes e Combustíveis. Polímeros e Macromoléculas.

2 2 32 32 64

BAC025 Metodologia da Pesquisa

Científica

Introdução à Epistemologia. Técnicas de redação, relatórios técnico-científicos, fichamentos, análise crítica de textos científicos, busca sistemática da literatura científica, pesquisa na rede mundial de computadores, construção do trabalho científico, discussão e aplicação das normas da ABNT na produção de textos científicos. Diversas possibilidades metodológicas para a realização de pesquisa científica; métodos, técnicas e instrumentos de análise. Projeto de pesquisa, abordagens metodológicas, tipos e técnicas de pesquisa, coleta e análise de dados, validação, formatação e apresentação oral e escrita de trabalhos acadêmico-científicos e processo de orientação de trabalhos acadêmico-científicos.

2 1 32 16 48

Page 77: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

77

Disciplinas do Segundo Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

BACi02 Comunicação e Expressão

Estudos envolvendo as línguas portuguesa e inglesa: Linguagem verbal e não-verbal. Linguagem e Interação em diversos ambientes. Análise de Gêneros textuais orais, escritos e digitais. Oralidade na língua Inglesa, em softwares de treinamento de pronúncia e percepção auditiva. Análise das condições de Produção de texto técnico e acadêmico. Estrutura, organização, planejamento e Produção de textos com base em parâmetros da linguagem técnico-científica. Pesquisa científica em revistas eletrônicas, anais de congressos. Instrumentalização da formatação técnica, estruturação de gêneros acadêmicos, estilo e vocabulário técnico. Tópicos especiais.

4 0 64 0 64

BAC011 Estatística

Noções básicas de probabilidade. Variáveis aleatórias. Distribuições de probabilidade. Teoremas-limite. Introdução à estatística. Descrição, exploração e comparação de dados. Estimativas e tamanhos de amostras. Teste de hipóteses. Estatística paramétrica.

4 0 64 0 64

BAC019 Matemática I Derivadas, aplicações de derivadas, integrais, teoremas fundamentais do cálculo, aplicações de integrais e integração numérica.

4 0 64 0 64

BAC020 Matemática II Matrizes e sistemas lineares, aplicações, vetores no plano e no espaço, espaço vetorial, subespaço, espaço Rn, autovalores e autovetores, transformações lineares, cônicas e quádricas.

4 0 64 0 64

EAMi02 Ciências do Ambiente

Fundamentos de Ecologia. Poluição Ambiental: água, ar, solo. Tecnologias de controle de poluição. Gestão ambiental. Legislação ambiental. Avaliação de impactos ambientais.

4 0 64 0 64

MCM004 Materiais de Construção Mecânica

Propriedades mecânicas dos materiais. Transformações no estado sólido dos materiais. Diagramas de transformação dos aços. Tratamentos térmicos, termoquímicos e termomecânicos dos aços, Propriedades e estruturas dos ferros fundidos, ligas não ferrosas e dos materiais cerâmicos e compósitos. Ensaios mecânicos destrutivos e não destrutivos. Introdução à Seleção dos Materiais. Critérios de seleção. Materiais metálicos utilizados na indústria mecânica. Materiais plásticos e cerâmicos.

6 2 96 32 128

Page 78: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

78

Disciplinas do Terceiro Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

BAC006 Eletricidade

Natureza da Eletricidade. Lei de Ohm e potência. Circuitos série, paralelo e mistos. Leis de Kirchhoff. Análise de circuitos em corrente contínua. Fundamentos do eletromagnetismo: Capacitância, circuitos magnéticos, indutância, lei de Faraday-Lenz e perdas no ferro. Análise de circuitos em correntes alternadas. Circuitos trifásicos. Noções de transformadores, máquinas de indução, síncronas e de corrente contínua. Fundamentos de acionamentos elétricos.

3 1 48 16 64

BAC007 Física

Distribuições de erro. Algarismo significativo. Operações com algarismos significativos. Incerteza de medição. Erros sistemáticos e estatísticos. Propagação de incertezas. Tratamento estatístico da teoria de erros. Modelos e gráficos. Movimento unidimensional. Movimento bidimensional. Leis de Newton. Trabalho e energia. Conservação do momento linear. Colisões. Rotações e momento angular.

5 3 80 48 128

BACi21 Matemática

III Sequências e séries; derivadas parciais; coordenadas polares; integrais duplas. 4 0 64 0 64

BAC022 Matemática

IV

Equações diferenciais lineares de ordem um: Métodos Numéricos. Equações diferenciais de ordem dois: Métodos Numéricos. Soluções em série para equações lineares de ordem dois: Método de Frobenius, Métodos Numéricos. Equações diferenciais lineares de ordem maior que dois.

2 2 32 32 64

EME044 Tecnologia

de Fabricação I

Tensão e deformação, elasticidade e plasticidade, Conformação mecânica e seus processos: trefilação, extrusão, forjamento, laminação, estampagem, embutimento e dobramento. Soldagem: processos, equipamentos e aplicações. Fundição: processos, equipamentos e aplicações. Materiais plásticos: processos, equipamentos e aplicações.

5 1 80 16 96

Page 79: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

79

Disciplinas do Quarto Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

BAC013 Cidadania e

Responsabilidade Social

A dimensão humana e a construção do indivíduo. Subjetividade e Coletividade. Ética. Política, Instituições e Organizações. Definição e Princípios do Direito. Constituição de 1988: Princípios Fundamentais, Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Conceitos Básicos de Direito Administrativo. A sociedade contemporânea. Globalidade e Sustentabilidade. Responsabilidade Social. Empreendedorismo Social.

4 0 64 0 64

BAC014 Engenharia de

Fluidos

Grandezas e conceitos fundamentais em Fenômenos de Transporte. Propriedades de uma substância pura. Trabalho e calor. Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Estática dos Fluidos. Equações da conservação da massa, da quantidade de movimento e da primeira lei da termodinâmica para um volume de controle. Escoamento incompressível de fluidos não viscosos. Análise dimensional e semelhança. Escoamento interno, viscoso e incompressível. Transferência de calor. Transferência de massa.

5 1 80 16 96

BAC016 Economia e

Administração

Natureza e método de economia. História do pensamento econômico. Microeconomia. Macroeconomia. Análise de sensibilidade. Projeto de Viabilidade Econômica. A organização e a administração da empresa. Teorias gerais da administração. Métodos de planejamento e controle. Gestão de pessoas. Gestão financeira. Contabilidade e balanço.

5 0 80 0 80

BAC023 Matemática V Funções vetoriais. Integrais de linha. Integrais de Superfície. Teorema de Green. Teorema de Stokes e Teorema do Divergente.

4 0 64 0 64

ELT008 Eletrônica Básica e Instrumentação

Fundamentos de diodos e transistores e aplicações de amplificadores operacionais. Sensores, transdutores e atuadores. Tratamento e condicionamento de sinais. Características dos sistemas de medição. Transmissão e tratamento de sinais em instrumentação. Instrumentos e técnicas de medição de grandezas elétricas e mecânicas. Automação da medição. Aplicações industriais

2 2 32 32 64

EME007 Metrologia

Condições ambientais e instalações de laboratórios de metrologia. Conceitos fundamentais e determinação do resultado da medição. Instrumentos básicos. Controle geométrico, tolerâncias e ajustes. Seleção de sistemas de medição. Calibração de sistemas de medição. Análise de sistemas de medição. Sistemas de medição dimensional. Acreditação e Homologação de laboratórios.

4 1 64 16 80

Page 80: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI – Campus Avançado de Itabira

80

Disciplinas do Quinto Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

BAC010 Engenharia de Sólidos

Sistemas de forças. Estática dos corpos rígidos. Centros de gravidade. Momento estático de áreas. Momentos e produtos de inércia. Propriedades Mecânicas dos Materiais. Carga Axial. Torção. Flexão. Cargas Combinadas. Análise de Tensões. Deformações. Esforços em vigas e cabos. Atrito. Sistemas de pontos materiais. Cinemática dos corpos rígidos. Dinâmica do movimento plano de corpos rígidos. Energia cinética dos corpos rígidos no movimento plano. Noções de dinâmica em três dimensões.

5 1 80 16 96

BAC024 Matemática

VI Transformada de Fourier, transformada de Laplace, série de Fourier, equações diferenciais parciais e problemas de contorno e valor inicial.

4 0 64 0 64

EME013 Tecnologia

de Fabricação II

Princípio do corte na usinagem. Ferramentas. Geometria do corte. Processos de usinagem: torneamento, aplainamento, fresamento, furação, retificação, fluidos de corte e usinabilidade dos materiais.

5 2 80 32 112

EME704 Elementos

de Máquinas I

Esforços simples. Cargas Axiais e Tensões. Lei de Hooke. Deformações em barras axialmente carregadas. Estados Planos de Tensão. Vínculos Estruturais. Baricentros, Momentos e Produtos de Inércia de Superfícies Planas e Raio de Giração. Flexão Pura em Vigas. Torção e Tensões de Cisalhamento. Flambagem. Juntas Estruturais. Critérios para definição de coeficiente de segurança. Projeto de eixos e árvores. Projeto de chavetas e estrias.

4 0 64 0 64

EPR006 Gestão da Qualidade

A evolução do conceito de qualidade. Qualidade total: Princípios e conceitos básicos. Processos: Gerenciamento por processos, Mapeamento de Processos, Item de controle. PDCA: de Manutenção e Melhoria de processos (Metodologia de análise e solução de problemas – MASP) e Inovação. Ferramentas da qualidade. Melhoria contínua. Implementação de programas de melhoria (5S, CCQ, etc.). Gerenciamento da rotina, Padronização, Gerenciamento pelas diretrizes. Tópicos especiais em Gestão da Qualidade.

4 0 64 0 64

ESS006 Princípios de

saúde e segurança

Saúde e Segurança no Trabalho. Perigo e Risco. Técnicas de Análise de Risco e Medidas de Controle. Classificação dos Riscos. Acidentes de Trabalho e Perdas. Doenças Ocupacionais. Higiene Ocupacional e Toxicologia. Normas Regulamentadoras. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e Individual (EPIs). Responsabilidades: PCMSO, SESMT, PPRA e CIPA. Procedimentos e Inspeções. Noções de Ergonomia.

3 0 48 0 48

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81

Disciplinas do Sexto Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

EME024 Sistemas

Térmicos e Energéticos

Ciclos motores ideais. Ciclos motores Ar-Combustível. Motores de ignição por centelha. Motores de ignição por compressão. Compressores a pistão. Turbinas Térmicas. Geradores de vapor: fornalhas, super-aquecedores, economizadores e pré-aquecedores de ar.

4 1 64 16 80

EPR023 Custos e

Contabilidade

Visão geral das demonstrações contábeis. Conceitos e métodos contabilidade. Introdução a Custos. Decisões e estratégias envolvendo custos. Alocação de custos. Metodologias envolvendo custos.

4 0 64 0 64

EPR007 Engenharia da

Qualidade

Análise do sistema de medição (Gage R&R para variáveis e atributos), controle estatístico de processos (gráficos de controle para variáveis e atributos), índices de capacidade (Cpk, Ppk, Zbench), amostragem, previsão (introdução a séries temporais e redes neurais artificiais para previsão). Planejamento e otimização de experimentos (experimentos fatoriais completos e fracionários, experimentos exploratórios, experimentos de Taguchi, metodologia de superfície de resposta, experimentos com misturas, otimização de múltiplas respostas). Metodologia Seis Sigma (DMAIC e DFSS, Projetos Seis Sigma).

6 0 96 0 96

EPR008 Pesquisa

Operacional

Introdução à Pesquisa Operacional. Modelagem. Programação Linear: formulação e método gráfico. Programação Linear: Método Simplex. Casos particulares no Simplex. Análise econômica. Dualidade e sua interpretação econômica. Análise de sensibilidade. Ferramentas computacionais de otimização. Programação Linear Inteira. Problema de Transporte. Outros problemas de rede.

4 0 64 0 64

EPR019 Racionalização

da Produção

Estudo do Método. Análise do Processo. Parâmetros de Controle da Produção. Cargas de Trabalho. Análise da Operação. Estudo de Tempo. Estudo do Arranjo Físico. Organização do trabalho sob o enfoque da Administração Científica. Organização do trabalho sob o enfoque da abordagem Humanística. Organização do trabalho sob o enfoque da abordagem sócio-técnica. Organização do trabalho sob o enfoque da abordagem Ohnoísta. Gestão do Conhecimento

3 2 48 32

EPR020 Instalações Industriais

Introdução à administração da produção e operações. Localização de Empresas. Métodos para localização de unidades de operações. Fatores que afetam as decisões de localização. Projeto de processos, produtos e serviços. Projeto da rede de suprimento. Armazenamento de Materiais: Almoxarifado e depósito; arranjo físico (layout); tipos de estocagem de materiais; técnicas de estocagem de materiais.

4 0 64 0 0

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82

Disciplinas do Sétimo Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

EME017 Sistemas

Hidropneumáticos

Princípios básicos, aplicações, normas técnicas: bombas e motores, cilindros, válvulas de bloqueio, válvulas direcionais, de pressão, de vazão, tecnologia proporcional e servoválvulas, acessórios, fluidos hidráulicos, circuitos hidráulicos fundamentais e industriais. Princípios básicos, aplicações, normas técnicas: ar comprimido, cilindros, motores, elementos de comando e controle, contadores, sensores, temporizadores, geradores de vácuo, circuitos pneumáticos fundamentais e industriais, circuitos sequenciais e combinacionais. Fundamentos de eletrotécnica, conversores de sinais P-E e E-P, circuitos EP/EH fundamentais e sequenciais, noções de automação industrial com controladores lógicos programáveis (CLP’S)

5 1 80 16 96

EPR009 Sistemas de Gestão da Qualidade

Histórico da normalização. Princípios do sistema de gestão da qualidade. Abordagem por processos (mapeamento de processos). Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade - Padrão ISO 9000. Sistemas de gestão da qualidade setoriais (ISO TS 16949). Etapas para implementação do SGQ. Auditoria Interna para SGQ.

4 0 64 0 64

EPR010 Engenharia do

Produto

Processo de desenvolvimento de produtos (o PDP como vantagem

competitiva), Contexto estratégico do PDP, Technology Roadmapping

(mercado, tecnologia e produtos), abordagens para a gestão do PDP (Stage

gates, desenvolvimento de produtos Lean, Engenharia Simultânea, etc.),

etapas genéricas do PDP (requisitos gerais e técnicos, análise de

viabilidade, projeto do produto e do processo, preparação da produção,

lançamento, comercialização, acompanhamento, retirada do produto do

mercado), gerenciamento de projetos (processos: planejamento, execução,

controle, encerramento e áreas de conhecimento preconizadas pelo

PMBoK: escopo, prazo, orçamento, comunicação, riscos, integração,

recursos humanos, aquisições e qualidade), mapeamento do PDP, estrutura

do produto, medição de desempenho do PDP, gestão de portfólio (produto

e projetos), aplicativos de gerenciamento de projetos. Propriedade

intelectual no PDP (patentes e desenho industrial).

4 2 64 32 96

EPR016 Simulação

Introdução à programação não linear. Ciclo de vida de um projeto de simulação; simulação orientada a eventos discretos; simulação orientada a atividade; simulação orientada a processos, modelos baseados em teoria de filas; cadeias de Markov; probabilidade e estatística em simulação; variáveis aleatórias; distribuições; coleta e análise de dados; geração de condições iniciais e replicações; pacotes de simulação; aplicações e estudos de casos.

4 2 64 32 96

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Disciplinas do Sétimo Período (continuação)

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

7º EPR024 Engenharia

Econômica e Financeira I

Valor. Risco. As Melhores Práticas em Orçamento de Capital. As decisões de financiamento e eficiência do mercado. Política de Pagamento e Estrutura de Capital. Opções. Financiando a Dívida. Gestão de Risco. Planejamento Financeiro e Gestão do Capital de Giro.

5 0 80 0 80

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Disciplinas do Oitavo Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

EME023 Automação da

Manufatura

Histórico da automatização, automatização rígida e flexível (FMC, FMS, FHS etc.). O conceito CIM. Tecnologia de grupo. Inteligência artificial e sistemas especialistas. Seleção de tarefas automatizáveis. Os sistemas CAE\CAD, CAP, CAPP, CAM, CAQC, CAI, CAT e AMHSS. Robótica: constituição básica de um robô, principais tipos, programação, potencial de utilização, garras, acessórios e critérios para seleção. CLP, transdutores, atuadores. Automação com PCs

3 1 48 16 64

EPR011 Planejamento Empresarial

Empreendedorismo: A ação empreendedora: perfil do empreendedor, criatividade, desenvolvimento da visão e identificação de oportunidades, validação de uma ideia inovadora. Desenvolvimento da capacidade empreendedora envolvendo engenharia produção: análise de viabilidade comercial, técnica e econômica de negócio e fontes de capital empreendedor. Confecção de Plano de Negócio.

4 0 64 0 64

EPR012 Engenharia do

Produto II

Projeto de embalagens, Desdobramento da Função Qualidade (QFD), Confiabilidade de produtos, Processo de Desenvolvimento de Produtos e o meio ambiente – produtos sustentáveis (Design For Environment – DFE), Análise de modo e efeito da falha (FMEA), Design for X (Design for Manufacturing and Assembly - DFMA), Ergonomia de produto, Ergonomia do posto de trabalho, Open Innovation, Engenharia e análise de valor, Prototipagem rápida, Engenharia Reversa.

4 2 64 32 96

EPR021 Logística

Empresarial

Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM), nível de serviço logístico. Gestão do relacionamento com o cliente (CRM). Gestão do relacionamento com os fornecedores (SEM). Efficient Consumer Response (ECR). Canais de distribuição. Distribuição física. Planejamento das necessidades de distribuição (DRP). Armazenagem e movimentação de materiais. Fundamentos de transportes. Roteirização de veículos.

4 0 64 0 64

EPR704 Planejamento e

Controle da Produção

Tipos de produção; Caracterização do problema de Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP); Informações para PPCP; Previsão de demanda; Gestão de estoques; Cálculo de Necessidades (MRPI e MRPII); Balanceamento de linhas; Planejamento da capacidade e teoria das restrições; Just-in-time (JIT) e Kanban; Planejamento e programação de projetos (CPM); Softwares de programação.

4 0 64 0 64

Disciplina Optativa 4 0 64 0 64

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Disciplinas do Nono Período

Período Código Componente

Curricular Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

EPR013 Sistemas de Informação

Sociedade Digital. Conceitos básicos de tecnologia. Princípios de sistemas de informação. Infraestrutura da Tecnologia da Informação (hardware, software, banco de dados, telecomunicações e redes). Sistemas de informação na Engenharia de Produção. SCM, ERP, CRM, MES, MRPI, MRPII. Segurança e ética em sistemas de informação. Projeto e desenvolvimento de sistemas de informação. Administração estratégica da informação.

4 0 64 0 64

EPR014 Gestão de Pessoas

Gestão de Pessoas. Papel Estratégico da Gestão de Pessoas. Competitividade e Gestão de Pessoas. Políticas e práticas da Gestão de Pessoas. A Gestão de pessoas por competências. Recrutando e Selecionando Pessoas. Treinamento, Formação Profissional e Desenvolvimento de Pessoas. Avaliação de Performance. Gestão da Mudança, Clima e Cultura Organizacionais. Liderança.

4 0 64 0 64

EPR015 Gestão da

Manutenção

Tipos de manutenção. Aplicação dos conceitos de confiabilidade na manutenção. Manutenção de componentes mecânicos. Manutenção preditiva baseada em análise de vibração. Gerência da manutenção. Formas de manutenção; Arquivo histórico de equipamentos. Documentos importantes. Confiabilidade. Manutenibilidade. Análise do valor. Política de manutenção. Principais técnicas. Ferramentas e filosofias aplicadas à gerência de manutenção. Fator humano na manutenção. Lubrificantes e lubrificação. Elaboração de um plano de manutenção.

4 0 64 0 64

Disciplina Optativa 4 0 64 0 64

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Disciplinas Optativas

Componente Curricular

Ementa

Aulas por

semana Teórica

Aulas por

semana Prática

CH Teórica

CH Prática

CH Total

Libras Conceito de surdez. Trajetória histórica da educação de surdos. Filosofias educacionais: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. Comunidade e cultura surda. Legislação específica. Vocabulário básico da língua materna dos surdos - LIBRAS.

2 2 32 32 64

Vibrações Mecânicas

Conceitos básicos em Vibrações. Vibrações de sistemas de um grau de liberdade. Vibrações forçadas sob excitação harmônica. Vibrações forcadas sob condições gerais. Sistemas com vários graus de liberdade. Medição de Vibrações. Analise e Diagnostico de Vibrações. Controle de Vibrações.

5 1 80 16 96

Gestão da Inovação

Teorias Econômicas da Tecnologia aplicadas à realidade brasileira. Inovação e Competitividade. Inovação e difusão tecnológica; Fontes de inovação na empresa; Inovação e estratégia competitiva; Inovações organizacionais; Redes de firmas e cadeias produtivas; Gestão da inovação na economia do conhecimento; Dimensões da Gestão da Inovação; Processo de Implantação da Gestão da Inovação em Empresas Brasileiras.

4 0 64 0 64

Mapeamento de Processos Lean

Introdução ao Lean Thinking . O mapeamento do fluxo de valor. Takt time. Os sete tipos de desperdícios. A estabilidade básica. As etapas para o mapeamento do fluxo de valor. Desenho do mapa atual. Identificação das oportunidades de melhoria. Desenho do mapa futuro. O relatório A3.

4 0 64 0 64

Engenharia Econômica e Finanças II

Introdução ao ambiente de investimento. Teoria do Portfolio e Prática. Equilíbrio no Mercado de Capitais. Títulos de Renda Fixa. Análise de Renda Variável. Opções, Futuros, e outros Derivativos. Gestão de Portfólio Aplicada.

5 0 80 0 80

Avaliação de Empresas e Investimento

baseado em valor

Value Investing. Demonstrações Financeiras e Valuation. A Análise das Demonstrações Financeiras. Forecasting e Análise de Valuation. Análise Contábil e Valuation. A Análise de Risco e Retorno.

5 0 80 0 80

Ergonomia e Organização do

trabalho

Tipos de Ergonomia; Ergonomia e o ambiente de trabalho; Conceitos de trabalho, tarefa prescrita, tarefa real, variabilidade, carga de trabalho e regulação; Metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho; O ergonomista no contexto da produção; Ergonomia aplicada a processos automatizados; Ergonomia e produção de conhecimento; Gestão do conhecimento tácito e ergonomia da atividade.

3 1 48 16 64

Escrita Científica em língua inglesa

Aspectos da leitura em inglês. Características de estilo das seções de um artigo científico. Parágrafo eficiente. Estrutura de uma sentença. Informação sequencial e argumentação (qual informação a ser apresentada primeiramente). Coesão na escrita. Identificação e uso de vocabulário apropriado e construções gramaticais. Evitando problemas na escrita científica.

4 0 64 0 64

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12.2. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

Nos quadros a seguir estão relacionadas todas as disciplinas do curso,

ementário e carga horária, bibliografia básica e complementar.

PRIMEIRO PERÍODO

Período Código Disciplina

1 BAC000 MATEMÁTICA 0

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

80 80 0

Ementa

Conjuntos Numéricos. Números reais. Polinômios. Funções. Funções polinomiais. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções trigonométricas. Funções compostas. Limites e continuidade. Introdução aos recursos numéricos e computacionais

Objetivos

Trabalhar os conteúdos de conjuntos numéricos, polinômios, funções, funções, limites de funções visando que os alunos adquiram a habilidade de: Realizar operações com conjuntos; Determinar domínio, imagem e gráfico de funções de uma variável Real; Interpretar e resolver limites fundamentais e aplicá-los no estudo de continuidade de funções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AVILA, G. Introdução ao Cálculo. 1. ed. LTC, 1998. ISBN 8521611331. DEMANA, F. et al. Pré-Cálculo. Pearson, 2009. ISBN 8588639378.

BOULOS, P. Introdução ao Cálculo. 3. ed. Cidade: Edgard Blucher, 1983. v 1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ELLIOT, M. Introdução ao Cálculo. 2. ed. Bookman, 2007. ISBN 8560031537. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. Cengage Learning, 2009. v 1. ISBN 8522106606. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar - Conjuntos, Funções. 8. ed. Saraiva, 2004. v 1. ISBN 9788535704556. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: Limites, Derivadas, Integrais. 5. ed. Atual, 1993. ISBN 8570564392. SAFIER, F. Pré-Cálculo. 6. ed. Bookman, 2011. v 8. (Col. Schaum). ISBN 9788577809264.

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Período Código Disciplina

1 BACi01 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

48 32 16

Ementa

Construção do conhecimento científico. Ciência e Tecnologia. Ferramentas e Processos. História da Tecnologia. Tecnologia e Sociedade: questões ecológicas, filosóficas e sociológicas. Criatividade e inovação tecnológica. Tecnologia e Empreendedorismo.

Objetivos

Compreender o valor do capital humano no mundo tecnológico; criar senso crítico em relação ao desenvolvimento tecnológico e suas variadas dimensões; desenvolver a capacidade de diálogo e argumentação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOLTZAPPLE, M. T.; REECE, W. D. Introdução à engenharia. LTC, 2006. BARROS NETO, B. de; SCARMINIO, I. S.; BRUNS, R. E. Como fazer experimentos: pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. 3. ed. Campinas: Unicamp, 2007. BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. V. P. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. Florianópolis: Edufsc, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHAUI, M. Convite à filosofia. 14 ed. Ática, (2010). CHAUI, M. Filosofia. 2 ed. Ática, 2008. COTRIM, G. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 16 ed. Saraiva, (2008). UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ. Programa de Incentivo à Inovação na UNIFEI (PII). Sebrae, 2008. BOTELHO, L. da S. Histórias de sucesso: empresas graduadas das incubadoras mineiras. Sebrae, 2009. v 2.

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Período Código Disciplina

1 BAC003 DESENHO APLICADO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 48 48

Ementa

Desenho geométrico. Desenho de projeções. Normas para projeções ortogonais. Normas para cotagem. Representação de cortes e secções de peças. Desenho em perspectiva. Módulos básicos do CAD. Geração de desenhos 2D através de primitivas geométricas. Funções básicas de edição. Noções de desenho 3D.

Objetivo

Habilitar o aluno para o domínio das traçagens geométricas como solução para o desenho técnico assim como para a solução de problemas de engenharia; Desenvolver habilidade para a execução de desenhos técnicos projetivos; Desenvolver habilidades e competências para a leitura e interpretação de desenhos executados no 1º e 3º diedros; Desenvolver habilidades e competências para o uso de uma ferramenta computacional de CAD.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8 ed. Globo, 2005. DEL MONACO, G.; RE, V. Desenho eletrotécnico e eletromecânico. Hemus, 2004. HARRINGTON, D. J. Desvendando o AutoCAD 2005. Pearson Makron Books, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARSH, D. Applied geometry for computer graphics and CAD. 2. ed. Springer, 2005. ZEID, I. CAD/CAM theory and practice. Nova York: McGraw-Hill, 1991. SILVEIRA, S. J. da. Aprendendo AutoCad 2008: simples e rápido. Florianópolis: Visual Books, 2008. UBRIG, K.; KIEL, E.; DEHMLOW, M. Desenho eletrotécnico básico. EPU, 2006. CAMARGO, I. de; BOULOS, P.. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. Prentice Hall, 2009.

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Período Código Disciplina

1 BAC004 INFORMÁTICA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 64 32

Ementa

Conceitos Gerais. Tipos de Dados e Algoritmos. Organização de Programas. Programação Top Down. Programação Estruturada. Introdução à linguagem de Programação. Funções. Arranjos Unidimensionais e Multidimensionais. Estruturas Heterogêneas de Dados. Apontadores. Memória Dinâmica. Arquivos. Sequenciais e Aleatórios. Gráficos.

Objetivos

Aplicar o raciocínio lógico na solução de problemas computacionais; Conhecer os conceitos básicos de algoritmos de programação; Conhecer as estruturas e funcionalidades de linguagens de programação procedural; Desenvolver algoritmos de programação; Programar utilizando a linguagem de programação C/C++.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. C++: como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 1163 p.

FARRER, H. et al. Programação estruturada de Algoritmos Estruturados. 3. Ed. LTC, 1999. ISBN 9788521611806.

ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, Pascal, C/C++ e Java. 2. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MIZRAHI, V. V. Treinamento em Linguagem C++: módulo 1. 2. Ed. Makron Books, 2007.

MIZRAHI, V. V. Treinamento em Linguagem C++ - Módulo 2. 2 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, (2005).

MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. de. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 10. Ed. São Paulo: Érica, 2000.

FLAMIG, B. Turbo C++: um guia para auto-aprendizado. LTC, 1992.

FARRER, H. et al. Programação estruturada de computadores: algoritmos estruturados. 3. Ed. Guanabara Dois, 2008.

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Período Código Disciplina

1 BAC009 QUÍMICA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 32 32

Ementa

Matéria e formas de Medida. Estrutura eletrônica dos átomos. Periodicidade Química e o impacto sobre os materiais. Conceito de Mol. Ligação Química e o impacto nas propriedades de materiais. Propriedades dos líquidos sólidos e gases. Fórmulas, equações Químicas e estequiometria das Reações. Equilíbrio Químico. Ácidos e Bases. Cinética Química. Eletroquímica. Introdução a Química Orgânica. Óleos, Lubrificantes e Combustíveis. Polímeros e Macromoléculas.

Objetivos

Introduzir os conceitos básicos da Química através do método científico e despertar a capacidade de raciocínio crítico a partir de observações experimentais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. Pearson Prentice Hall, 2005.

ATKINS, P.; PAUL, J. de. Físico-Química: fundamentos. 8. Ed. LTC, 2010. v 1.

CHANG, R. Química geral: conceitos essenciais. 4. Ed. McGraw-Hill, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ATKINS, P. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente, Bookman, 2007.

SHRIVER, D. F. et al. Química inorgânica. 4. Ed. Bookman, 2008.

VOGEL, A. I. et al. Análise química quantitativa. 6. Ed. LTC, 2002.

HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. Ed. LTC, 2011.

KOTZ, J. C.; TREICHEL Jr., P. M. Química geral e reações químicas. 5. Ed. Pioneira Thomson Learning, 2005.

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Período Código Disciplina

1 BAC025 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

48 32 16

Ementa

Introdução à Epistemologia. Técnicas de redação, relatórios técnico-científicos, fichamentos, análise crítica de textos científicos, busca sistemática da literatura científica, pesquisa na rede mundial de computadores, construção do trabalho científico, discussão e aplicação das normas da ABNT na produção de textos científicos. Diversas possibilidades metodológicas para a realização de pesquisa científica; métodos, técnicas e instrumentos de análise. Projeto de pesquisa, abordagens metodológicas, tipos e técnicas de pesquisa, coleta e análise de dados, validação, formatação e apresentação oral e escrita de trabalhos acadêmico-científicos e processo de orientação de trabalhos acadêmico-científicos.

Objetivos

Apresentar ao aluno a formatação e a metodologia do trabalho científico, a fim de torná-lo apto à sua análise, estruturação e execução; Estimular a pesquisa e a produção de conhecimentos científicos, desenvolvendo o raciocínio, a criticidade e a expressão do pensamento; Habilitar o aluno a elaborar um projeto de Pesquisa Científica; Preparar o aluno para redigir um texto científico; Capacitar o aluno ao desenvolvimento de trabalhos de pesquisa científica, tanto no que se refere aos aspectos técnicos como nos aspectos práticos; Compreender o papel da dimensão científica da Engenharia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRESWELL, J. W. Projeto de Pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Mc Graw Hill, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BREAKWLL, G. M. et al. Método de Pesquisa em Psicologia. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

ALVES, R. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e suas regras. 12. Ed. São Paulo: Loyola, 2007.

CHARMAZ, K. A Construção da Teoria Fundamentada: Guia Prático para Análise Qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

ESTEBAN, M.P.S. Pesquisa Qualitativa em Educação: Fundamentos e tradições. Porto Alegre: McGraw Hill, 2010.

MIGUEL, P.A.C. (Coord.). Metodologia da Pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de Operações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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SEGUNDO PERÍODO

Período Código Disciplina

2 BACi02 COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Estudos envolvendo as línguas portuguesa e inglesa: Linguagem verbal e não-verbal. Linguagem e Interação em diversos ambientes. Análise de Gêneros textuais orais, escritos e digitais. Oralidade na língua Inglesa, em softwares de treinamento de pronúncia e percepção auditiva. Análise das condições de Produção de texto técnico e acadêmico. Estrutura, organização, planejamento e Produção de textos com base em parâmetros da linguagem técnico-científica. Pesquisa científica em revistas eletrônicas, anais de congressos. Instrumentalização da formatação técnica, estruturação de gêneros acadêmicos, estilo e vocabulário técnico. Tópicos especiais.

Objetivos

Discutir os contextos onde a língua inglesa está presente tanto na vida acadêmica quanto na futura vida profissional - expectativas X realidade; Instrumentalizar os alunos com estratégias de leitura como skimming, scanning, identificação de cognatos e palavras-chave, formação de palavras, pistas contextuais; Reconhecer elementos de coesão, como os conectivos e utilizá-los para compreensão de conexão de ideias, bem como ferramenta de previsão; Desenvolver conhecimento de vocabulário técnico aplicado à área de engenharia; Introduzir os gêneros 'relatório' e 'resumo', seus objetivos. No que tange à Língua portuguesa, a disciplina tem como objetivos levar os acadêmicos a: Entender o texto como meio pelo qual se estabelece a comunicação em suas mais diversas formas e situações; Compreender as diferenças entre linguagem verbal e não-verbal assim como a interferência destas no sucesso das situações comunicativas; Ler, compreender e produzir textos técnicos e acadêmico-científicos; Conhecer as características do texto e utilizar seus elementos básicos; Conhecer as funções retóricas assim como a linguagem técnico-científica e ser capaz de utilizá-las com propriedade n produção de textos orais e escritos; Resumir textos selecionando informações e mantendo a unidade semântica; Identificar e utilizar diferentes estratégias de leitura e produção de textos conforme a situação comunicativa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. NADÓLSKIS, H. Comunicação redacional: atualizada segundo as regras do acordo ortográfico. 12. ed. Editora Saraiva, 2010.

GLENDINNING, E. H. Oxford English For Electrical and Mechanical Engineering Student’s Book - Oxford University Press

JORDAN, R.R. Academic Writing Course – Student’s Book. 3. ed. Pearson–Elt, 1999

SWALES, J. M.; FEAK, C. B. Academic Writing for Graduate Students, Essential Tasks and Skills. 2. ed. 2004.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

94

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Bibliografia Complementar de Língua Portuguesa GOLD, M. Redação Empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 4. ed. Pearson Prentice Hall, 2005.

PHILIPPSBORN, H. E. Dicionário de tecnologia industrial: inglês/português. Interciência, 2006.

COLLIN, P. H. (ed.). Inglês dicionário de negócios: português-inglês/ inglês-português. SBS, 2001.

DICIONÁRIO Oxford Escolar: para estudantes brasileiros de inglês. 2. ed. Oxford University Press, 2007.

MUÑOZ, I. C. A arte de falar em público: como fazer apresentações comerciais sem medo. Cengage Learning, 2008. Bibliografia Complementar de Língua Inglesa BAILEY, S. Academic Writing: A Handbook for International Students. Routledge Study Guides, 2006.

DUCKWORTH, M. Business grammar & practice. Oxford University Press.

GLENDINNING, E.; MCEWAN, J. Oxford Basic English for Computing. Oxford University Press.

GRUSSENDORF, M. English for Presentations Student's Book and MultiROM. Oxford University Press.

WILLIAMS, I. English For Science and Engineering. TH – Thomson Elt, 2007.

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Período Código Disciplina

2 BAC011 ESTATÍSTICA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Noções básicas de probabilidade. Variáveis aleatórias. Distribuições de probabilidade. Teoremas-limite. Introdução à estatística. Descrição, exploração e comparação de dados. Estimativas e tamanhos de amostras. Teste de hipóteses. Estatística paramétrica.

Objetivos

Dominar os conhecimentos básicos de Estatística e Probabilidade, aplicando-os a situações rotineiras da Engenharia. Capacitar o aluno para o desenvolvimento de análise crítica, raciocínio lógico, compreensão de leitura técnica e de extrapolação de conhecimentos. Aprender como tratar estatisticamente os dados provenientes da área de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 4. Ed. LTC, 2009.

MORETTIN, L. G. Estatística básica: Probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. ISBN 9788576053705.

MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. 6. Ed. Edusp, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 10. ed. LTC, 2008.

MEYER, P. Probabilidade - Aplicações à Estatística. 2. Ed. LTC, 1983. ISBN 9788521602941.

MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. de O. Estatística Básica. 6. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ISBN 9788502081772.

LEVINE, D. M. Estatística – Teoria e Aplicações usando Microsoft Excel. 5. Ed. LTC, 2008. ISBN 9788521616344. SILVA, N. N. Amostragem Probabilística. 1. Ed. São Paulo: Edusp. 1997.

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Período Código Disciplina

2 BAC019 MATEMÁTICA I

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Derivadas, aplicações de derivadas, integrais, teoremas fundamentais do cálculo, aplicações de integrais e integração numérica.

Objetivos

Compreender os conceitos do conteúdo programático, especialmente técnicas de cálculo analítico e numérico de derivadas e integrais de funções de uma variável e suas aplicações. Desenvolver habilidades geométricas, algébricas e numéricas dos tópicos estudados, como ferramentas básicas de solução de problemas e dentro do contexto dos cursos de Engenharia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

STEWART, J. Cálculo. 6. ed. Cengage Learning, 2009. v 1. ISBN 8522106606. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v. 1. ISBN 9788521612599. BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. 8. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. ISBN 8522106010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. Ed. São Paulo: Makron, 2007. ISBN 9788576051152. THOMAS JUNIOR, G. B. et al. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2009. v 1. ISBN 9788588639317. LEITHOLD, L. O. Cálculo com Geometria Analítica. 3. Ed. Harbra, 1994. v 1. ISBN 8529400941. MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. LTC, 2008. v 1. ISBN 9788521610540.

AVILA, G. Introdução ao Cálculo. 1. Ed. LTC, 1998. ISBN 8521611331.

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Período Código Disciplina

2 BAC020 MATEMÁTICA II

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Matrizes e sistemas lineares, aplicações, vetores no plano e no espaço, espaço vetorial, subespaço, espaço Rn, autovalores e autovetores, transformações lineares, cônicas e quádricas.

Objetivos

O curso propiciará ao aluno capacidade de dedução, raciocínio lógico e organizado e, ao término, ele será capaz de: Reconhecer e aplicar os tópicos aplicados; Dominar o conceito de vetores e suas aplicações; Reconhecer e desenhar cônicas transladadas e/ou rotacionadas; Determinar autovalores e autovetores e suas aplicações; Conectar as ferramentas de Geometria Analítica e Álgebra Linear às demais disciplinas dos Cursos de Engenharia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. 3. ed. Harbra, 1986. ISBN 8529402022.

CAMARGO, I. de; BOULOS, P. Geometria Analítica: Um tratamento vetorial. 3. ed. Prentice Hall, 2009. ISBN 9788587918918.

STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006. ISBN 0074504096.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

WINTERLE, P.Vetores e Geometria Analítica.São Paulo. Pearson Makron Books, 2009. ISBN 9788534611091. SANTOS, N. M. dos. Vetores e matrizes: Uma introdução à álgebra linear. 4. Ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007. ISBN 8522105847. HOWARD, A. Álgebra Linear com Aplicações. 8. Ed. Bookman Companhia, 2001. ISBN 8573078472. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. Harbra, 1994. v 1. ISBN 8529400941. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. Cengage Learning, 2009. v 1. ISBN 8522106606.

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Período Código Disciplina

2 EAMi02 CIÊNCIAS DO AMBIENTE

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Fundamentos de Ecologia. Poluição Ambiental: água, ar, solo. Tecnologias de controle de poluição. Gestão ambiental. Legislação ambiental. Avaliação de impactos ambientais.

Objetivos

Dominar os principais conceitos e princípios fundamentais das ciências ambientais. Tomar conhecimento, analisar e refletir sobre a importância das ciências ambientais para a formação do engenheiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRAGA el al. Introdução à Engenharia Ambiental. Pearson Prentice Hall: São Paulo, 2005.

MOTTA. S. Introdução à Engenharia Ambiental. 4. ed. ABES, 2006.

ODUM, E. P. Ecologia. Tradução Christopher J. Tribe e Ricardo Iglesias Rios. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xi, 434 p. ISBN 9788527700610.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CUNHA, S. B. da; GUERRA, A. J. T. (Org.). Avaliação e perícia ambiental. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2010. 284 p. ISBN 9788528606980.

FOGLIATTI, M. C.; FILIPPO, S.; GOUDARD, B. Avaliação de impactos ambientais: aplicação aos sistemas de transporte. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. xxiv, 249 p. ISBN 8571931089.

VESILIND, P. A.; MORGAN, S. M.. Introdução à engenharia ambiental. Tradução de All Tasks, Revisão técnica de Carlos Alberto de moya Figueira Netto e Lineu Belico dos Reis. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. xviii, 438 p. ISBN 8522107181.

MILLER JUNIOR, G. T. Ciência ambiental. Tradução de All Tasks, Revisão técnica de Wellington Braz Carvalho Delitti. 11. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. xxiii, 501, S13, G26, I23 p. ISBN 8522105499.

SHIGUNOV NETO, A; CAMPOS, L. M. de S.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. xxi, 295 p. ISBN 9788573938012.

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Período Código Disciplina

2 MCM004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

128 96 32

Ementa

Propriedades mecânicas dos materiais. Transformações no estado sólido dos materiais. Diagramas de transformação dos aços. Tratamentos térmicos, termoquímicos e termomecânicos dos aços, Propriedades e estruturas dos ferros fundidos , ligas não ferrosas e dos materiais cerâmicos e compósitos. Ensaios mecânicos destrutivos e não destrutivos. Introdução à Seleção dos Materiais. Critérios de seleção. Materiais metálicos utilizados na indústria mecânica. Materiais plásticos e cerâmicos.

Objetivos

Proporcionar o entendimento sobre a relação existente entre microestrutura e propriedades mecânicas dos materiais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais – Uma introdução. 7. Ed. LTC, 2008. ISBN 8521615957. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia: Microestrutura e propriedades. 2. Ed. Hemus, 2007. ISBN 8528904423. SHACKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais. 6. Ed. Prentice Hall Brasil, 2008. ISBN 8576051605.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASHBY, M. F. Materials selection in Mechanical design. 3. Ed. Elsevier, 2005. ISBN 0750661682. ASKELAND, D. R.; PHULE, P. P. Ciência e engenharia de materiais. 1. Ed. Cengage, 2008. ISBN 8522105987. COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 4. Ed. Edigard Blücher, 2008. ISBN 8521204493. RIOS, P. R.; PADILHA, A. F. Transformações de fase. ArtLiber, 2007. ISBN 8588098369. NUNES, L. P.; KREISCHER, A. T. Introdução à metalurgia e aos materiais metálicos. 1. ed. Inteciência, 2010. ISBN 9788571932395.

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TERCEIRO PERÍODO

Período Código Disciplina

3 BAC006 ELETRICIDADE

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 48 16

Ementa

Natureza da Eletricidade. Lei de Ohm e potência. Circuitos série, paralelo e mistos. Leis de Kirchhoff. Análise de circuitos em corrente contínua. Fundamentos do eletromagnetismo: Capacitância, circuitos magnéticos, indutância, lei de Faraday-Lenz e perdas no ferro. Análise de circuitos em correntes alternadas. Circuitos trifásicos. Noções de transformadores, máquinas de indução, síncronas e de corrente contínua. Fundamentos de acionamentos elétricos.

Objetivos

Compreender os princípios da eletricidade em corrente contínua e alternada, transformadores e máquinas elétricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROBERT, B. Introdução à Análise de Circuitos. Pearson Prentice Hall, 2008. ISBN 8587918184 .

O'MALLEY, J. Análise de circuitos, 2. ed. Makron Books , 1994. ISBN 853460194.

NAHVI, M.; EDMINISTER, J. A. Teoria e problemas de circuitos elétricos. 2. ed. Bookman, 2008. ISBN 8536305517.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUSSOW, M. Eletricidade Básica. [Schaum's outline of theory and problems of basic eletricity]. Tradução Aracy Mendes da Costa. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009. ISBN 9788534606127.

NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos elétricos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. ISBN 9788576051596.

ORSINI, L. de Q.; CONSONNI, D. Curso de Circuitos Elétricos - Vol. 1. 2. ed. Blucher, 2002. ISBN 9788521203087.

ORSINI, L. de Q.; CONSONNI, D. Curso de Circuitos Elétricos - Vol. 2. 2. ed. Blucher, 2002. ISBN 9788521203322.

ORSINI, L. de Q. Exercícios de Circuitos Elétricos. Blucher, 1976.

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Período Código Disciplina

3 BAC007 FÍSICA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

128 80 48

Ementa

Distribuições de erro. Algarismo significativo. Operações com algarismos significativos. Incerteza de medição. Erros sistemáticos e estatísticos. Propagação de incertezas. Tratamento estatístico da teoria de erros. Modelos e gráficos. Movimento unidimensional. Movimento bidimensional. Leis de Newton. Trabalho e energia. Conservação do momento linear. Colisões. Rotações e momento angular.

Objetivos

Possibilitar, através de fundamentação teórica-prática, a compreensão das leis e princípios da Física. Auxiliar o raciocínio para a solução de situações-problema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; JEARL W. Física I. 8. ed. LTC, 2008. v.1. VUOLO, J. H. Fundamentos da teoria dos erros. Edgard Blucher, 1996. TIPLER, P. A; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros : Mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.1. ISBN 9788521618928

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SERWAY, R. A.; JEWETT JUNIOR, J. W. Princípios de física: mecânica clássica – Vol. 1. Cengage Learning, 2008.

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário, mecânica – Vol. 1. Edgard Blucher, 2009.

FEYNMAN, R. P. S; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. L. Lições de física de Feynman: mecânica, radiação e calor – Vol. 1. Bookman, 2008.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10. ed. Pearson Prentice Hall, 2008. NUSSENZVEIG, H. M.. Curso de física básica: mecânica. –Vol. 1. Blucher, 2009.

Page 102: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

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Período Código Disciplina

3 BACi21 MATEMÁTICA III

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Sequências e séries; derivadas parciais; coordenadas polares; integrais duplas.

Objetivos

Compreender os conceitos do conteúdo programático: técnicas de cálculo analítico e numérico de derivadas e integrais de funções de varias variáveis e suas aplicações. Desenvolver habilidades: geométricas, algébricas e numéricas dos tópicos estudados, como ferramentas básicas de solução de problemas e dentro do contexto dos cursos de engenharia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

STEWART, J. Cálculo . 6. ed. Cengage Learning, 2009. v 1.

STEWART, J. Cálculo. 6. ed. Cengage Learning, 2010. v 2.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. LTC, 2009. v 1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. Pearson Addison Wesley, 2009. v 1.

THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. Addison Wesley, 2009. v 2.

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. Makron, 2007.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. LTC, 2008. v 2.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. LTC, 2008. v 3.

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Período Código Disciplina

3 BAC022 MATEMÁTICA IV

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 32 32

Ementa

Equações diferenciais lineares de ordem um: Métodos Numéricos. Equações diferenciais de ordem dois: Métodos Numéricos. Soluções em série para equações lineares de ordem dois: Método de Frobenius, Métodos Numéricos. Equações diferenciais lineares de ordem maior que dois.

Objetivos

Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar e resolver problemas que envolvam as técnicas para soluções de equações diferenciais lineares de ordem um e dois, sistemas de equações diferenciais lineares e problemas que envolvam expansão em séries de potências e métodos numéricos para a resolução de equações diferenciais de ordem um e ordem dois. O aluno também deverá ser capaz de identificar os principais modelos de equações diferencias, bem como exemplos, de equações diferenciais de ordem um e ordem dois.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. ISBN 9788521617563.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v 4. ISBN 9788521613305.

ZILL, D. G. Equações diferenciais: com aplicações em modelagem. Cengage Learning, 2011. ISBN 9788522110599.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRANNAN, J. R.; BOYCE, William E. Equações diferenciais: Uma Introdução a Métodos Modernos e Suas Aplicações. LTC, 2008. ISBN 9788521616559.

STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v 2. ISBN 8522106614.

DIACU, F. Introdução à Equações Diferenciais. 1. ed. LTC, 2004. ISBN 8521614039.

APOSTOL, T. Cálculo. 3. ed. Reverté, 2008. v 2. ISBN 9788429150162.

DE FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. IMPA - Coleção Matemática Universitária, 2009. ISBN 9788570280145.

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Período Código Disciplina

3 EME044 TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO I

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 80 16

Ementa

Tensão e deformação, elasticidade e plasticidade, Conformação mecânica e seus processos: trefilação, extrusão, forjamento, laminação, estampagem, embutimento e dobramento. Soldagem: processos, equipamentos e aplicações. Fundição: processos, equipamentos e aplicações. Materiais plásticos: processos, equipamentos e aplicações.

Objetivos

Proporcionar o entendimento do mecanismo de funcionamento e as principais variáveis dos processos de fabricação que envolvem conformação mecânica, soldagem, fundição e injeção de materiais plásticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CETLIN, P. R.; HELMAN, H. Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais. 1. ed. ArtLiber, 2005. ISBN 8588098288. RIZZO, E. M. S. Processos de Laminação dos Aços: Uma Introdução. ABM, 2007. ISBN 85-7737-013-5. WAINER, E.; BRANDI, S. D.; MELO, V. de O. Soldagem – Processos e Metalurgia. Edgard Blucher. ISBN 8521202385.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SCOTI, A.; PONOMAREV, V. Soldagem MIG/MAG. 1. ed. Artliber, 2008. ISBN 8588098423. NUNES, L. de P.; KREISCHER, A. T. Introdução à Metalurgia e aos Materiais Metálicos. 1. ed. Interciência, 2010. ISBN 8571932395. MARQUES, P. V. Soldagem – Fundamentos e Tecnologia. 2. ed. UFMG, 2007. ISBN 8570415974. TORRE, J. Manual Prático de Fundição e Elementos de Prevenção da Corrosão. 1. ed. Hemus, 2004. ISBN 8528905225. WIEBECK, H.; HARADA , J. Plástico de Engenharia - Tecnologia e Aplicações. Artiliber, 2005. ISBN 858809827X.

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QUARTO PERÍODO

Período Código Disciplina

4 BAC013 CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

A dimensão humana e a construção do indivíduo. Subjetividade e Coletividade. Ética. Política, Instituições e Organizações. Definição e Princípios do Direito. Constituição de 1988: Princípios Fundamentais, Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Conceitos Básicos de Direito Administrativo. A sociedade contemporânea. Globalidade e Sustentabilidade. Responsabilidade Social. Empreendedorismo Social.

Objetivos

Este curso tem como objetivo desenvolver nos alunos um senso critico da realidade que os cercam, bem como construir dialogicamente habilidades e competências voltadas para uma compreensão do individuo enquanto futuro profissional e ente sociocultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOBBIO, N. O futuro da democracia. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERGER, P., LUCKMANN, T. A Construção Social da Realidade. Petrópolis: Vozes, 1985.

COLLINS, R. Quatro Tradições Sociológicas. Petrópolis: Vozes, 2009.

COMTE-SPONVILLE, A. O capitalismo é moral? Tradução de E. Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

GEERTZ, C. O saber local. Petrópolis: Vozes, 1998.

VALLS, A. Da ética à bioética. Petrópolis: Vozes, 2004.

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Período Código Disciplina

4 BAC014 ENGENHARIA DE FLUIDOS

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 80 16

Ementa

Grandezas e conceitos fundamentais em Fenômenos de Transporte. Propriedades de uma substância pura. Trabalho e calor. Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Estática dos Fluidos. Equações da conservação da massa, da quantidade de movimento e da primeira lei da termodinâmica para um volume de controle. Escoamento incompressível de fluidos não viscosos. Análise dimensional e semelhança. Escoamento interno, viscoso e incompressível. Transferência de calor. Transferência de massa.

Objetivos

A disciplina tem por objetivo ensinar e transferir conhecimento e tecnologia para execução de serviços relacionados à engenharia Elétrica, Ambiental, Computação e Materiais. Visa capacitar os alunos para serem profissionais competentes com capacidade de tomar decisões.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

INCROPERA, F. P.; WITT, D. P. de. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6. ed. LTC, 2008. WYKEN, G. J. V.; SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica. 7. ed. Edgard Blucher, 2009. ISBN 8521204906. LIVI, C. P. Fundamentos de Fenômenos de Transporte. 1. ed. LTC, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ÇENGEL, Y. A. ; BOLES, M. A. Termodinâmica. 5. ed. Mc Graw Hill, 2007. POTTER, M. C ; SCOTT, E. P. Ciências Térmicas. 1. ed. Thomson Pioneira, 2006. ÇENGEL, Y. A. Transferência de Calor e Massa. 3. ed. Mc Graw Hill – Artmed, 2009. ISBN 8577260755. BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. 2. ed. Prentice Hall Brasil, 2008. ISBN 8576051826. MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Princípios de Termodinâmica Para Engenharia. 6. ed. LTC, 2009. ISBN 8521616899.

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Período Código Disciplina

4 BAC016 ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

80 80 0

Ementa

Natureza e método de economia. História do pensamento econômico. Microeconomia. Macroeconomia. Análise de sensibilidade. Projeto de Viabilidade Econômica. A organização e a administração da empresa. Teorias gerais da administração. Métodos de planejamento e controle. Gestão de pessoas. Gestão financeira. Contabilidade e balanço.

Objetivos

Oferecer aos alunos os conceitos sobre as funções e as características básicas do administrador e das organizações. Desenvolver a visão integrada das organizações e da teoria geral da administração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROSSETTI, J. P. Introdução a economia. 20. ed. Atlas, 2009.

FARAH, O. E.; CAVALCANTI, M.; MARCONDES, L. P. (Orgs.). Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. Vários autores. Cengage Learning, 2008.

BERNARDI, L. A. Manual do empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORNACHIONE JUNIOR, E. B. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. ed. Atlas, 2010.

LANZANA, A. E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade. Atlas, 2009.

PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de economia. Cengage Learning, 2009.

FREZATTI, F. Gestão da viabilidade econômico-financeira dos projetos. Atlas, 2008.

HEILBRONER, R. L. A história do pensamento econômico. 6. ed. Nova Cultural, 1996.

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Período Código Disciplina

4 BAC023 MATEMÁTICA V

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Funções vetoriais. Integrais de linha. Integrais de Superfície. Teorema de Green. Teorema de Stokes e Teorema do Divergente.

Objetivos

Ao final da disciplina o aluno será capaz de identificar e resolver problemas envolvendo o cálculo sobre campos vetoriais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v 2. ISBN 8522106614.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v 3. ISBN 97885216512575.

THOMAS JUNIOR, G. B. et al. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2009. v 2. ISBN 9788588639362.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

APOSTOL, T. Cálculo. 3. ed. Reverté, 2008. v 2. ISBN 9788429150162.

LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. Harbra, 1994. v 2. ISBN 8529402065.

MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. LTC, 2008. v. 2. ISBN 9788521610939. ÁVILA, G. Cálculo das Funções de múltiplas variáveis. 7. ed. LTC, 2003. v 3. ISBN 9788521610427. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. Pearson, 2007. ISBN 9788576051169.

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109

Período Código Disciplina

4 ELT008 ELETRÔNICA BÁSICA E INSTRUMENTAÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 32 32

Ementa

Fundamentos de diodos e transistores e aplicações de amplificadores operacionais. Sensores, transdutores e atuadores. Tratamento e condicionamento de sinais. Características dos sistemas de medição. Transmissão e tratamento de sinais em instrumentação. Instrumentos e técnicas de medição de grandezas elétricas e mecânicas. Automação da medição. Aplicações industriais

Objetivos

Compreender princípios de Eletrônica Básica, diodos, circuitos retificadores, transistores, amplificadores operacionais. Adquirir conceitos de instrumentação, sensores, transdutores e estudar princípios de medição de grandezas físicas e elétricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

OYLESTAD, R. B. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 8. ed. Pearson Prentice Hall, 2009. BEGA, E. A. Instrumentação Industrial. 2. ed. Interciência, 2006. BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e fundamentos de medidas: medição de pressão. LTC, 2011. v 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SEDRA, A. S.; SMITH, K. C. Microeletrônica. 5. ed. Pearson Prentice Hall, 2010. MALVINO, A. P.; BATES, D. J. Eletrônica. 7. ed. McGraw-Hill, 2007. v 1. BORTONI, E. da C. Programa de eficiencização industrial: módulo instrumentação e controle. Eletrobrás. BORTONI, E. da C.; SOUZA; Z. de. Instrumentação Para Sistemas Energéticos e Industriais. 1. ed. Interciência, 2006. GROOVER, M. P. Automação Industrial e Sistemas de Manufatura. 3. ed. Pearson Brasil, 2010. ISBN 8576058715.

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110

Período Código Disciplina

4 EME007 METROLOGIA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

80 64 16

Ementa

Condições ambientais e instalações de laboratórios de metrologia. Conceitos fundamentais e determinação do resultado da medição. Instrumentos básicos. Controle geométrico, tolerâncias e ajustes. Seleção de sistemas de medição. Calibração de sistemas de medição. Análise de sistemas de medição. Sistemas de medição dimensional. Acreditação e Homologação de laboratórios.

Objetivos

O objetivo desta disciplina é apresentar a terminologia e os conceitos da área de Metrologia. Disciplina esta que trata do estudo das medições.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBERTAZZI, A. G. Jr.; SOUSA, A. R. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. 1. ed. Manole, 2008. ISBN 978-85-2042-116-1. LIRA, F. A. Metrologia na Indústria. 7. ed. Erica. ISBN 978-85-7194-783-2. FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial – Conceitos, Aplicações e Análises. 6. ed. Erica. ISBN 978-85-7194-922-5.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AGOSTINHO, O. L. Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análises de Dimensões. Edgard Blucher. ISBN 108521200501. BINI, E.; RABELLO, I. D. A técnica da ajustagem: metrologia, medição, roscas, acabamento. 1. ed. São Paulo: Hemus, 2004. ISBN 108528905284. COSTA, A. F. B.; EPPECHT, E. K.; CARPINETTI, L. C. R. Controle Estatístico de Qualidade. 2. ed. Atlas, 2005. IBSN 9788522441563. BORNIA, A. C.; REIS, M. M.; BARBETTA, P. A. Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. 2. ed. Atlas, 2008. ISBN 9788522449897. FELIX, J. C. A Metrologia no Brasil. 1. ed. Qualitymark, 1995.

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QUINTO PERÍODO

Período Código Disciplina

5 BAC010 ENGENHARIA DE SÓLIDOS

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 80 16

Ementa

Sistemas de forças. Estática dos corpos rígidos. Centros de gravidade. Momento estático de áreas. Momentos e produtos de inércia. Propriedades Mecânicas dos Materiais. Carga Axial. Torção. Flexão. Cargas Combinadas. Análise de Tensões. Deformações. Esforços em vigas e cabos. Atrito. Sistemas de pontos materiais. Cinemática dos corpos rígidos. Dinâmica do movimento plano de corpos rígidos. Energia cinética dos corpos rígidos no movimento plano. Noções de dinâmica em três dimensões.

Objetivos

O objetivo principal desta disciplina é fornecer ao estudante uma apresentação clara e completa da teoria de mecânica e aplicações à engenharia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10. ed. Pearson Prentice Hall, 2008.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: mecânica. 4. ed. Blucher, 2009. v 1.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da física: mecânica. 8. ed. LTC, 2009. v 1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BEER, F. P.; JOHNSTON Jr., E. R.; CLAUSEN, W. E. Mecânica vetorial para engenheiros: dinâmica. 7. ed. McGraw-Hill, 2006. BEER, F. P. et al. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 7. ed. McGraw-Hill, 2006. KITTEL, C. Introdução à física do estado sólido. 8. ed. LTC, 2006. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 5. ed. Pearson Prentice Hall, 2009. SHAMES, I. H. Estática: mecânica para engenharia. 4. ed. Pearson, 2002. v 1.

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Período Código Disciplina

5 BAC024 MATEMÁTICA VI

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Transformada de Fourier, transformada de Laplace, série de Fourier, equações diferenciais parciais e problemas de contorno e valor inicial.

Objetivos

Estudar problemas de engenharia e transformá-las em um modelo matemático na forma de equações diferenciais com condição de contorno, então resolver as mesmas utilizando ferramentas matemáticas e numéricas básicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. ISBN 9788521617563.

DE FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. IMPA, 2009. ISBN 9788570280145.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v 4. ISBN 9788521613305.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRANNAN, J. R.; BOYCE, W. E. Equações Diferenciais: uma introdução a métodos modernos e suas aplicações. 1. ed. LTC, 2008. ISBN 9788521616559.

ZILL, D. G. Equações diferenciais: com aplicações em modelagem. Cengage Learning, 2011. ISBN 9788522110599. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v 2. ISBN 8522106614.

APOSTOL, T. Cálculo. 3. ed. Reverté, 2008. v 2. ISBN 9788429150162.

DE FIGUEIREDO, D. G. Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais. IMPA, 2003. ISBN 9788524401206.

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Período Código Disciplina

5 EME013 TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO II

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

112 80 32

Ementa

Princípio do corte na usinagem. Ferramentas. Geometria do corte. Processos de usinagem: torneamento, aplainamento, fresamento, furação, retificação, fluidos de corte e usinabilidade dos materiais.

Objetivos

Proporcionar o entendimento sobre o princípio do corte na usinagem assim como conhecer os principais processos de usinagem, suas ferramentas e variáveis operacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 6. ed. ArtLiber, 2006. ISBN 8587296019. MACHADO, A. R. et al. Teoria da Usinagem dos Materiais. 2.ed. Edgard Blucher, 2011. ISBN 9788521206064. FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais. 11. ed. Edgard Blucher, 2003. ISBN 8521202571.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SANTOS, S. C.; SALES, W. F. Aspectos Tribológicos da Usinagem dos Materiais. 1. ed. ArtLiber, 2007. ISBN 85-88098-39-1. CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. 2. ed. Makron Books, 1986. v 2. ISBN 0074500902. CASSANIGA, F. A. Fácil Programação do Controle Numérico - Fanuc. 1. ed. CNC Tecnologia, 1995. ISBN 85-905283-2-4. NOVASKI, O. Custos de Usinagem. 1. ed. Unicamp, 1992. ISBN 8526802127. SILVA, S. D. Programação de Comandos Numéricos Computadorizados. 8. ed. Erica, 2008. ISBN 8571948941.

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Período Código Disciplina

5 EME704 ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Esforços simples. Cargas Axiais e Tensões. Lei de Hooke. Deformações em barras axialmente carregadas. Estados Planos de Tensão. Vínculos Estruturais. Baricentros, Momentos e Produtos de Inércia de Superfícies Planas e Raio de Giração. Flexão Pura em Vigas. Torção e Tensões de Cisalhamento. Flambagem. Juntas Estruturais. Critérios para definição de coeficiente de segurança. Projeto de eixos e árvores. Projeto de chavetas e estrias.

Objetivos

Transmitir aos alunos os conhecimentos básicos de resistência dos materiais necessários para projetar e especificar elementos de máquinas submetidos a esforços estáticos e dinâmicos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Edgard Blucher, 1971. v 1. 232 p. ISBN 9788521200338. NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Edgard Blucher, 1971. v 2. 232 p. ISBN 9788521200345. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 5. ed. Pearson Prentice Hall, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PIRES E ALBUQUERQUE, O. A. L. Dinâmica das Maquinas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. BOTELHO, M. H. C. Resistência dos Materiais. Edgard Blucher, 2008. ISBN 9788521204503 . NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Edgard Blucher, 1971. v 3. 232 p. ISBN 9788521200352. FISCHER, U. et al. Manual de Tecnologia Metal Mecânica. 2. ed. Edgard Blucher, 2011. 414 p. ISBN 9788521205944. SHAMES, I. H. Estática: mecânica para engenharia. 4. ed. Pearson, 2002. v 1.

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Período Código Disciplina

5 EPR006 GESTÃO DA QUALIDADE

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

A evolução do conceito de qualidade. Qualidade total: Princípios e conceitos básicos. Processos: Gerenciamento por processos, Mapeamento de Processos, Item de controle. PDCA: de Manutenção, Melhoria de processos (Metodologia de análise e solução de problemas - MASP) e Inovação. Ferramentas da qualidade. Melhoria contínua. Implementação de programas de melhoria (5S, CCQ, etc.). Gerenciamento da rotina, Padronização, Gerenciamento pelas diretrizes. Tópicos especiais em Gestão da Qualidade.

Objetivos

A disciplina objetiva desenvolver no aluno uma visão sistêmica das diferentes abordagens existentes para a gestão da qualidade nas organizações, permitindo a sua análise ou interferência. Para tanto, apresenta a evolução das práticas de controle, garantia e gestão qualidade na produção e nos serviços, partindo da inspeção até os conceitos atuais. Assim, ao final da disciplina os alunos deverão ser capazes de aplicar os conhecimentos teóricos e práticos, para gerenciar a qualidade em suas atividades profissionais e participar de programas de melhoria da qualidade. No contexto científico o aluno deverá obter fundamentação para propor ou escolher temas para pesquisas relacionadas à gestão da qualidade, à gestão por processos e seus fundamentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOS, V. F. TQC - Controle da Qualidade Total no estilo japonês. 8. ed. Belo Horizonte: INDG, 2004. ISBN 8598254134 CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade: Teoria e Casos. 2. ed. São Paulo: Campus, 2012. ISBN 978-85-352-4887-6 WERKEMA, M. C. C. As ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos. 1. ed. Belo Horizonte: Werkema, 1995. ISBN 85-85447-13-3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, V. F. Qualidade total: padronização de empresas. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 1992. ISBN: 858544701X. LÉLIS, E. C. Gestão da Qualidade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. ISBN: 9788564574137. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br. MELLO, C. H. P. (Consultor Técnico). Gestão da Qualidade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. ISBN: 9788576056997. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br. RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. ISBN: 8587918389. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br. SILVA, J. M. 5S: o ambiente da qualidade. 4. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1994. ISBN: 8585447109.

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Período Código Disciplina

5 ESS006 PRINCÍPIOS DE SAÚDE E SEGURANÇA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

48 48 0

Ementa

Saúde e Segurança no Trabalho. Perigo e Risco. Técnicas de Análise de Risco e Medidas de Controle. Classificação dos Riscos. Acidentes de Trabalho e Perdas. Doenças Ocupacionais. Higiene Ocupacional e Toxicologia. Normas Regulamentadoras. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e Individual (EPIs). Responsabilidades: PCMSO, SESMT, PPRA e CIPA. Procedimentos e Inspeções. Noções de Ergonomia.

Objetivos

Adquirir conhecimentos acerca da diversidade dos contextos produtivos brasileiros, os acidentes de trabalho e as distintas formas de adoecimento; Capacitar o aluno acerca dos riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho: os acidentes e as medidas de controle. Aprofundar conhecimentos sobre segurança nos diversos contextos produtivos, das normas técnicas (NBR da ABNT e NR’s); Habilitar o aluno nas rotinas de trabalho e procedimentos. Riscos. Análise de Riscos. EPC e EPI. Apresentar e discutir as responsabilidades na gestão da saúde e segurança nos processos produtivos: PCMSO, SESMT, PPRA e CIPA; Capacitar o aluno nos conceitos de ergonomia: Tarefa x Atividade. Normas/Renormalizações. Variabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABRAHÃO, J. I. et al. Introdução à Ergonomia: da prática a teoria. São Paulo: Blücher, 2009. 240 p. ISBN 139788521204855. MILLER JUNIOR, G. T. Ciência ambiental. Tradução de All Tasks. Revisão técnica de Wellington Braz Carvalho Delitti. 11. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. GOETSCH, D. L. Occupational Safety and Health for Technologists, Engineers and Managers. 6 th. Prentice Hall, 2007. ISBN 100132397609. ISBN-13: 978-0132397605.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASFAHL, C. R. Gestão de Segurança e de Saúde Ocupacional. São Paulo: Ernesto Reichmann, 2005. 446 p. MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. cap. 6. BATALHA, M. O. (Org.) Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. p. 107-134. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Manuais de legislação. 67. ed. São Paulo: Atlas, 2011. IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. 614 p.

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SEXTO PERÍODO

Período Código Disciplina

6 EME024 SISTEMAS TÉRMICOS E ENERGÉTICOS

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

80 64 16

Ementa

Ciclos motores ideais. Ciclos motores Ar-Combustível. Motores de ignição por centelha. Motores de ignição por compressão. Compressores a pistão. Turbinas Térmicas. Geradores de vapor: fornalhas, super-aquecedores, economizadores e pré-aquecedores de ar.

Objetivos

Estudar ciclos térmicos de motores e compressores e turbinas térmicas bem como a produção, distribuição e aplicações de vapor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MORAN, M. J. et al. Introdução à Engenharia de Sistemas Térmicos. 1. ed. LTC, 2005. ISBN 108521614462. MARTINS, J. Motores De Combustão Interna. 1. ed. Publindustria. ISBN 10972895302X GARCIA, R. Combustão e Combustíveis. Rio de Janeiro: Interciência, 2002. ISBN 108571930686p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VLASSOV, D. Combustíveis, Combustão e Câmaras de Combustão. 1. ed. UFPR, 2001. ISBN 108573350644 CARVALHO, J. A.; MCQUAY, M. Princípios de Combustão Aplicada. 1. ed. UFSC, 2007. ISBN 108532803776 CARVALHO JR, J. A. de; LAVACA, P. T. Emissões em Processos de Combustão. 1. ed. UNESP. ISBN 8571394849 HENDERSON, R. E.; SCHMIDT, F. W. Introdução as Ciências Térmicas. 2. ed. Edgard Blucher, 1996. ISBN 852120082x SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C. Introdução à Termodinâmica para Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 381 p.

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Período Código Disciplina

6 EPR023 CUSTOS E CONTABILIDADE

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Visão geral das demonstrações contábeis. Conceitos e métodos contabilidade. Introdução a custos. Decisões e estratégias envolvendo custos. Alocação de custos. Metodologias envolvendo custos.

Objetivos

Introduzir conceitos de Demonstrações Contábeis. Compreender os conceitos e princípios básicos de Contabilidade e Custos. Capacitar em decisões e estratégias envolvendo custos. Compreender os sistemas de custeio e sua aplicação. Aprender a alocar custos. Entender metodologias envolvendo custos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HORNGREN, C. T.; SRIKANT M. D.; RAJAN, M. Cost Accounting. 14. ed. Prentice Hall, 2011. ISBN-10: 0132109174. ISBN-13: 978-0132109178. MARTINS, E. Contabilidade de Custos (Livro de Exercícios). 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 9788522459353. MARTINS, E. Contabilidade de Custos (Livro Texto). 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 9788522433605.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

STICKNEY, C. P.; WEIL, R.; SCHIPPER, K. F. J. Financial Accounting: An Introduction to Concepts, Methods and Uses. 13. ed. South-Western College Pub, 2009. ISBN-10: 0324651147. ISBN-13: 978-0324651140 PRATT, J. Financial Accounting in an Economic Context. 8. ed. Wiley, 2010. 826 p. ISBN 978-0-470-63529-2. HELFERT, E. A. Técnicas de Análise Financeira: Um Guia Prático para Medir o Desempenho dos Negócios. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 412 p. ISBN 9788573075137. MARION, J. C. Contabilidade Básica (Livro-texto). 10. ed. Atlas, 2009. 272 p. ISBN 9788522455928. BRAGG, S. M. Cost Reduction Analysis: Tools and Strategies. Wiley, 2010. 336 p. ISBN 978-0-470-58726-3.

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Período Código Disciplina

6 EPR007 ENGENHARIA DA QUALIDADE

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 96 0

Ementa

Análise do sistema de medição (Gage R&R para variáveis e atributos), controle estatístico de processos (gráficos de controle para variáveis e atributos), índices de capacidade (Cpk, Ppk, Zbench), amostragem, previsão (introdução a séries temporais e redes neurais artificiais para previsão). Planejamento e otimização de experimentos (experimentos fatoriais completos e fracionários, experimentos exploratórios, experimentos de Taguchi, metodologia de superfície de resposta, experimentos com misturas, otimização de múltiplas respostas). Metodologia Seis Sigma (DMAIC e DFSS, Projetos Seis Sigma).

Objetivos

Capacitar o aluno na utilização de técnicas estatísticas de planejamento e análise de experimentos; promover o entendimento dos métodos de modelagem matemática aplicados a processos industriais; promover a utilização de métodos de modelagem e otimização na consecução de projetos de melhoria da qualidade de produtos e serviços; capacitar o aluno para a aplicação do Controle Estatístico a processos de manufatura multivariados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MONTGOMERY, D. C. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. ISBN 8521614004. ROTONDARO, R. G. (Coord.). Seis Sigma: Estratégia Gerencial para a Melhoria de Processos, Produtos e Serviços. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ISBN 8522431477. MONTGOMERY, D. C. Design and Analysis of Experiments. 5. ed. John Wiley & Sons, 2005. ISBN 0471316490.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HAYKIN, S. Redes neurais: princípios e prática. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 900 p. ISBN 9788573077186. COSTA, A . F. B.; EPPRECHT, E. K.; CARPINETTI, L. C. R. Planejamento e Análise de Experimentos. EESC/USP, 2000. MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. ISBN 9788521616641. LEFEBVRE, M. Applied probability and statistics. Nova York: Springer, 2006. 356 p. ISBN 0387284540. COSTA, A. F. B.; EPPRECHT, E. K.; CARPINETTI, L. C. R. Controle Estatístico de Qualidade. 2. ed. 2005. ISBN 9788522441563.

Page 120: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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Período Código Disciplina

6 EPR008 PESQUISA OPERACIONAL

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Introdução à Pesquisa Operacional. Modelagem. Programação Linear: formulação e método gráfico. Programação Linear: Método Simplex. Casos particulares no Simplex. Análise econômica. Dualidade e sua interpretação econômica. Análise de sensibilidade. Ferramentas computacionais de otimização. Programação Linear Inteira. Problema de Transporte. Outros problemas de rede.

Objetivos

Apresentar e discutir as técnicas de tomada de decisão; capacitar o aluno a gerar modelos matemáticos representativos de problemas reais; promover a compreensão, escolha e utilização dos métodos de resolução dos modelos matemáticos; capacitar os alunos a avaliar os resultados da otimização; preparar os alunos para a discussão sobre as técnicas avançadas de tomada de decisão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HILIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à Pesquisa Operacional. 8. ed. MacGraw-Hill, 2010. ISBN 8563308033. TAHA, H. A. Pesquisa Operacional: uma visão geral. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. ISBN 9788576051503. ANDRADE, E. L. Introdução à pesquisa operacional – métodos e modelos para análise de decisões. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC , 2009. ISBN 9788521616658.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na tomada de decisões. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. ISBN 9788576050933. MUROLO, A. C. et al. Pesquisa Operacional para os cursos de Administração e Engenharia: Programação Linear e Simulação. 4. ed. Atlas, 2010. ISBN 9788522459636. GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. L. Otimização Combinatória e Programação Linear: modelos e algoritmos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ISBN 8535215204. PEDREGAL, P. Introduction to optimization. Nova York: Springer, 2004. 245 p. ISBN 0387403981. PRADO, D. Programação Linear. 5. ed. Nova Lima: INDG Tecs, 2007. ISBN 85-98254-19-3.

Page 121: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

121

Período Código Disciplina

6 EPR019 RACIONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

80 48 32

Ementa

Estudo do Método. Análise do Processo. Parâmetros de Controle da Produção. Cargas de Trabalho. Análise da Operação. Estudo de Tempo. Estudo do Arranjo Físico. Organização do trabalho sob o enfoque da Administração Científica. Organização do trabalho sob o enfoque da abordagem Humanística. Organização do trabalho sob o enfoque da abordagem sócio-técnica. Organização do trabalho sob o enfoque da abordagem Ohnoísta. Gestão do Conhecimento

Objetivos

Capacitar o aluno a projetar, implementar e melhorar sistemas de trabalho, através de técnicas de racionalização industrial, focando indicadores de produtividade e custos, além de respeitar e promover a qualidade de vida no trabalho. Além disso, o curso visa discutir elementos de análise e instrumentos para o projeto organizacional, a partir de fundamentos metodológicos e teórico-conceituais das diversas "escolas" de organização do trabalho, com ênfase para a "sociotecnologia moderna". Tais fundamentos serão complementados por discussão de casos práticos e de diversas soluções encontradas nos diferentes sistemas de produção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARNES, R. M. Estudo de Movimentos e de Tempos: Projeto e Medida do Trabalho. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1977. ISBN 9788521200109. JOHNSTON, R.; CHAMBERS, S.; SLACK, N. Administração da Produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ISBN 9788522453535. CORRÊA, H.; CORRÊA, C. H. Administração de produção e operações: manufatura e serviços - uma abordagem estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. ISBN 9788522442126.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, D. A. Gestão da produção: planejar, acompanhar e intervir. 1. ed. Bauru: Joarte, 2011. ISBN 978-85-98621-70-8. BALLÉ, M.; BALLÉ, F. O Gerente Lean. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. ISBN 978-85-7780-879-3. RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da Produção e Operações. 1. ed. Prentice Hall, 2003. ISBN 8587918389. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br. TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. 8. ed. São Paulo: Atlas. 1990. ISBN 9788522405138. LIKER, J. K. O Modelo Toyota - 14 Princípios. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. ISBN 978-85-60031-48-1.

Page 122: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

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Período Código Disciplina

6 EPR020 INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Introdução à administração da produção e operações. Localização de Empresas. Métodos para localização de unidades de operações. Fatores que afetam as decisões de localização. Projeto de processos, produtos e serviços. Projeto da rede de suprimento. Armazenamento de Materiais: Almoxarifado e depósito; arranjo físico (layout); tipos de estocagem de materiais; técnicas de estocagem de materiais.

Objetivos

Apresentar conceitos e metodologias básicas para concepção e projeto de fábricas, com ênfase na localização, projeto e organização dos processos de produção, movimentação interna e armazenagem, visando o adequado aproveitamento do espaço físico e a racionalidade dos fluxos de materiais e informações no ambiente interno das fábricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. ISBN 85-02-04616-0. Corrêa, H.; Corrêa, C. H. Administração de produção e operações: manufatura e serviços - uma abordagem estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. ISBN 9788522442126. RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da Produção e Operações. 1. ed. Prentice Hall, 2003. ISBN 8587918389. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, D. A. Gestão da produção: planejar, acompanhar e intervir. 1. ed. Bauru: Joarte, 2011. ISBN 978-85-98621-70-8. JOHNSTON, R.; CHAMBERS, S.; SLACK, N. Administração da Produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ISBN 9788522453535. GAITHER, N.; FRAZIER G. Administração da Produção e Operações. 8. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. ISBN 85-221-0237-6. MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas - Prediais e Industriais. 4. ed. LTC, 2010. ISBN 9788521616573. CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. ISBN 85-352-1873-4.

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SÉTIMO PERÍODO

Período Código Disciplina

7 EME017 SISTEMAS HIDROPNEUMÁTICOS

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 80 16

Ementa

Princípios básicos, aplicações, normas técnicas: bombas e motores, cilindros, válvulas de bloqueio, válvulas direcionais, de pressão, de vazão, tecnologia proporcional e servoválvulas, acessórios, fluidos hidráulicos, circuitos hidráulicos fundamentais e industriais. Princípios básicos, aplicações, normas técnicas: ar comprimido, cilindros, motores, elementos de comando e controle, contadores, sensores, temporizadores, geradores de vácuo, circuitos pneumáticos fundamentais e industriais, circuitos sequenciais e combinacionais. Fundamentos de eletrotécnica, conversores de sinais P-E e E-P, circuitos EP/EH fundamentais e sequenciais, noções de automação industrial com controladores lógicos programáveis (CLP’S)

Objetivos

Oferecer aos alunos meios para: entender o princípio de funcionamento dos sistemas pneumáticos e hidráulicos; conhecer os componentes principais, seu funcionamento e emprego; aplicar os conhecimentos de componentes básicos em circuitos pneumáticos e hidráulicos fundamentais; desenvolver a elaboração de circuitos pneumáticos sequenciais; compreender a técnica de comando elétrico aplicado à circuitos pneumáticos e hidráulicos; enumerar os transdutores empregados em sistemas hidropneumáticos e explicar os tipos básicos, seu funcionamento e suas características, bem como identificar seu campo de aplicação; entender o princípio de funcionamento de controladores lógicos programáveis e identificar as áreas de aplicação, principais tipos e características; desenvolver noções de aplicação e programação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MEIXNER, H.; KOBLER, R. Introdução a pneumática. 5. ed. São Paulo: Festo Didactic, 1987. 160 p. ISBN 3812708159. ISBN 9783812708159. NETTO, J. M. de A. Manual de Hidráulica. 8. ed. Edgard Blucher, 1998. 680 p. ISBN 9788521202776. BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3. ed. UFMG, 2010. 480 p. ISBN 978-85-7041-828-9.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BONACORSO, N.G.; NOLL, V. Automação eletropneumática. São Paulo: Érica, 1999. LINSINGEN, I. V. Fundamentos de sistemas Hidráulicos. 3. ed. UFSC, 2008. 400 p. ISBN-10 8532803989. ISBN-13 9788532803986. STEWART, H. L. Pneumática e Hidráulica. São Paulo: Hemus, 1995.

FESTO DIDACTIC. Análise e Montagem de Sistemas Pneumáticos. São Paulo: Festo, 1995. PALMIERI, A. C. Manual de Hidráulica Basica. Porto Alegre: Albarus, 1994.

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Período Código Disciplina

7 EPR009 SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Histórico da normalização. Princípios do sistema de gestão da qualidade. Abordagem por processos (mapeamento de processos). Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade - Padrão ISO 9000. Sistemas de gestão da qualidade setoriais (ISO TS 16949). Etapas para implementação do SGQ. Auditoria Interna para SGQ.

Objetivos

Habilitar os alunos para o projeto e implantação de Sistemas de Gestão da Qualidade segundo a ISO 9001.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MELLO, C. H. et al. ISO 9001:2008: sistema de gestão da qualidade para operações de produção e serviços. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ISBN 9788522454655. CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade: Teoria e Casos. 2. ed. São Paulo: Campus, 2012. ISBN 978-85-352-4887-6. CAMPOS, V. F. TQC - Controle da Qualidade Total no estilo japonês. 8. ed. Belo Horizonte: INDG, 2004. ISBN 8598254134.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9001 - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9000 - Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. LÉLIS, E. C. Gestão da Qualidade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. ISBN: 9788564574137. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br. SELEME, R.; STADLER, H. Controle da Qualidade: As ferramentas essenciais. Curitiba: Ibpex, 2008. ISBN: 9788578381134. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br.

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Período Código Disciplina

7 EPR010 ENGENHARIA DO PRODUTO I

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 64 32

Ementa

Processo de desenvolvimento de produtos (o PDP como vantagem competitiva), Contexto estratégico do PDP, Technology Roadmapping (mercado, tecnologia e produtos), abordagens para a gestão do PDP (Stage gates, desenvolvimento de produtos Lean, Engenharia Simultânea, etc.), etapas genéricas do PDP (requisitos gerais e técnicos, análise de viabilidade, projeto do produto e do processo, preparação da produção, lançamento, comercialização, acompanhamento, retirada do produto do mercado), gerenciamento de projetos (processos: planejamento, execução, controle, encerramento e áreas de conhecimento preconizadas pelo PMBoK: escopo, prazo, orçamento, comunicação, riscos, integração, recursos humanos, aquisições e qualidade), mapeamento do PDP, estrutura do produto, medição de desempenho do PDP, gestão de portfólio (produto e projetos), aplicativos de gerenciamento de projetos. Propriedade intelectual no PDP (patentes e desenho industrial).

Objetivos

Conscientizar os alunos sobre a importância do desenvolvimento de produtos nas empresas e suas tendências futuras. Conhecer as etapas básicas do processo de desenvolvimento de produtos. Capacitar os alunos com relação aos métodos de gerenciamento utilizados para suportar o planejamento estratégico tecnológico da empresa e para a condução dos projetos de desenvolvimento de produtos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROZENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de Produtos – Uma referencia para a melhoria do processo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ISBN 8502054465. MELLO, C. H. P. et al. Gestão do Processo de Desenvolvimento de Serviços. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 9788522459568. BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009. 511 p. ISBN 9788577804818.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DINSMORE, P. C.; CABANIS-BREWIN, J. AMA: Manual de gerenciamento de projetos. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2010. ISBN 9788574523637. KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 821 p. ISBN 9788536306186. KEELING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2008. 293 p. ISBN 9788502036154. RABECHINI JÚNIOR, R. Competências e maturidade em gestão de projetos: uma perspectiva estruturada. São Paulo: Annablume, 2005. ISBN: 8574195537. SELEME, R.; DE PAULA, A. Projeto de Produto: Desenvolvimento e Gestão de bens, serviços e

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

126

marcas. Curitiba: Ibpex, 2006. ISBN: 8587053906. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br.

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127

Período Código Disciplina

7 EPR016 SIMULAÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 64 32

Ementa

Introdução à programação não linear. Ciclo de vida de um projeto de simulação; simulação orientada a eventos discretos; simulação orientada a atividade; simulação orientada a processos, modelos baseados em teoria de filas; cadeias de Markov; probabilidade e estatística em simulação; variáveis aleatórias; distribuições; coleta e análise de dados; geração de condições iniciais e replicações; pacotes de simulação; aplicações e estudos de casos.

Objetivos

Apresentar os conceitos que envolvem a simulação; capacitar os alunos a criar, implementar, verificar e validar modelos de simulação; levar o estudante a identificar os problemas aos quais a simulação de sistemas pode ser aplicada, estabelecendo as relações entre a teoria de simulação e o controle da produção; proporcionar oportunidades para o uso de pacotes computacionais de programação matemática para solução de problemas relacionados a diversas áreas da atividade industrial; resolver problemas de filas, simulação e suas variantes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHWIF, L.; MEDINA, A. C. Modelagem e simulação de eventos discretos: teoria e aplicações. 3. ed. 2010. ISBN 9788590597834. ANDRADE, E. L. Introdução à pesquisa operacional – métodos e modelos para análise de decisões. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. ISBN 9788521616658. FREITAS FILHO, P. J. Introdução à modelagem e simulação de sistemas com aplicações em Arena. 2. ed., Florianópolis: Visual Books, 2008. ISBN 788575022283.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TAHA, H. A. Pesquisa Operacional: uma visão geral. 8. ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. ISBN 978-85-7605-150-3. OLIVEIRA, V. F.; CAVENAGHI, V.; MÁSCULO, F. S. (Orgs.). Tópicos emergentes e desafios metodológicos em engenharia de produção. Rio de Janeiro: ABEPRO, 2009. ISBN 9788588478381. GOLDRATT, E. M.; COX, J. A Meta - Um Processo de Melhoria Contínua. 2. ed. São Paulo: Nobel, 2002. ISBN 8521312369. KELTON, W. D. Simulation with Arena with CD. 4. ed. New York: McGraw-Hill Science, 2006. ISBN 978-0073259895. PIDD, M. Computer Simulation in Management Science. 5. ed. Sussex: John Wiley & Sons Limited, 2004. ISBN 978-0470092309.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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Período Código Disciplina

7 EPR024 ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA I

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

80 80 0

Ementa

Valor. Risco. As Melhores Práticas em Orçamento de Capital. As decisões de financiamento e eficiência do mercado. Política de Pagamento e Estrutura de Capital. Opções. Financiando a Dívida. Gestão de Risco. Planejamento Financeiro e Gestão do Capital de Giro.

Objetivos

Introdução aos conceitos de finanças e ao cálculo do valor. Entender e gerenciar risco no contexto de projetos, sobretudo custo de capital. Analisar e orçar projetos. Capacitar e analisar as políticas de financiamento, pagamento e estrutura de capital. Avaliar projetos com opções. Planejar financeiramente e gerir o capital de giro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BREALEY, R.; MYERS, S.; ALLEN, F. Principles of Corporate Finance. 10. ed. McGraw-Hill/Irwin, 2010. ISBN-10 0077356381. ISBN-13 978-007735638. BLANK, L.; TARQUIN, A. Engenharia Econômica. 6. ed. Mcgraw-Hill, 2008. 756 p. ISBN 9788577260263. BERK, J.; DEMARZO, P. Finanças Empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2008. 1110 p. ISBN 9788577803392.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRUNER, Robert F. Estudos de Casos em Finanças. 5.ed. McGraw-Hill, 2009. 840 p. ISBN 9788577260669. BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração Financeira - Teoria e Prática. Cenage Learning. ISBN 8522104069. ISBN-13 9788522104062. WHITE, J. A.; CASE, K. E.; PRATT, D. B. Principles of Engineering Economic Analysis. 6. ed. Wiley, 2012. ISBN 978-1-1181-6383-2. PRATT, S. P.; GRABOWSKI, R. J. Cost of Capital: Applications and Examples. 4. ed. Wiley, 2010. 754 p. ISBN 978-0-470-47605-5. PRATT, S. P.; GRABOWSKI, R. J. Cost of Capital: Workbook and Technical Supplement. 4. ed. Wiley, 2010. 255 p. ISBN 978-0-470-47606-2.

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OITAVO PERÍODO

Período Código Disciplina

8 EME023 AUTOMAÇÃO DA MANUFATURA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 48 16

Ementa

Histórico da automatização, automatização rígida e flexível (FMC, FMS, FHS etc.). O conceito CIM. Tecnologia de grupo. Inteligência artificial e sistemas especialistas. Seleção de tarefas automatizáveis. Os sistemas CAE\CAD, CAP, CAPP, CAM, CAQC, CAI, CAT e AMHSS. Robótica: constituição básica de um robô, principais tipos, programação, potencial de utilização, garras, acessórios e critérios para seleção. CLP, transdutores, atuadores. Automação com PCs.

Objetivos

Fornecer aos alunos informações gerais sobre as diversas tecnologias utilizadas em sistemas de automação industrial. Destacar suas principais técnicas, áreas de atuação, softwares e hardwares utilizados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOLLMAN, A. Fundamentos da automação industrial pneutrônica. 1. ed. Abho, 1997. ISBN 2000002163831. CAPELLI, A. Automação Industrial - Controle do Movimento e Processos Contínuos. Érica, 2006. ISBN 8536501170. SANTOS, W. E. Automação e Controle Discreto. 4. ed. Erica, 2002. ISBN 8576058715.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAPELLI, A. Mecatrônica Industrial. 1. ed. Novo Saber, 2002. ISBN 8571160155. OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 5. ed. Pearson Prentice Hall, 2011. ISBN-10 8576058103. SMITH, C. A.; CORRIPIO, A. Princípios e Prática do Controle automático de processo. 3. ed. LTC, 2008. ISBN 9788521615859. GEORGINI, M. Automação Aplicada. 6. ed. Érica, 2000. ISBN 8571947244. MORAES, C. C. Engenharia de Automação Industrial. 2. ed. LTC, 2007. ISBN-10 8521615329.

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Período Código Disciplina

8 EPR011 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Empreendedorismo: A ação empreendedora: perfil do empreendedor, criatividade, desenvolvimento da visão e identificação de oportunidades, validação de uma ideia inovadora. Desenvolvimento da capacidade empreendedora envolvendo engenharia produção: análise de viabilidade comercial, técnica e econômica de negócio e fontes de capital empreendedor. Confecção de Plano de Negócio.

Objetivos

Proporcionar ao aluno a oportunidade de desenvolver características empreendedoras; Apresentar os vários aspectos inerente ao planejamento empresarial; Mostrar que as micros e pequenas empresas também são uma opção de carreira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COZZI, A. (Org.) et al. Empreendedorismo de base tecnológica spin-off: criação de novos negócios a partir de empresas constituídas, universidades e centros de pesquisa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xviii, 138 p. ISBN 8535226680. BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Tradução Elizamari Rodrigues Becker. Porto Alegre: Bookman, 2009. 511 p. ISBN 9788577804818. LAGO, M. R.; CAMPOS, L.B.P.; SANTOS, E. As Cartas de Tsuji: a história de um pesquisador e seus alunos abrindo uma empresa de base tecnológica. UFMG, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DOLABELA, F. O segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios - Como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Sextante, 2008. 299 p. ISBN 9878575423387. AIDAR, M. M. Empreendedorismo. São Paulo: Thomson Learning, 2007. xvii, 145 p. (Coleção Debates em Administração - Thomson). ISBN 9788522105946. BERNARDI, L. A. Manual do empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2008. 314 p. ISBN 9788522433384. HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia. Tradução Fábio Fernandes. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 202 p. 21 cm. ISBN 9788535209969. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. Tradução Teresa Cristina Felix de Sousa. Revisão técnica de Liliane de Oliveira Guimarães. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 662 p. ISBN 9788577803460.

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Período Código Disciplina

8 EPR012 ENGENHARIA DO PRODUTO II

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 64 32

Ementa

Projeto de embalagens, Desdobramento da Função Qualidade (QFD), Confiabilidade de produtos, Processo de Desenvolvimento de Produtos e o meio ambiente – produtos sustentáveis (Design For Environment – DFE), Análise de modo e efeito da falha (FMEA), Design for X (Design for Manufacturing and Assembly - DFMA), Ergonomia de produto, Ergonomia do posto de trabalho, Open Innovation, Engenharia e análise de valor, Prototipagem rápida, Engenharia Reversa.

Objetivos

Capacitar os alunos nas principais técnicas de apoio ao desenvolvimento de produtos: FMEA, DFX, QFD, AV/EV, confiabilidade de produto, ergonomia, desenvolvimento de embalagens e produtos sustentáveis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROZENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de Produtos – Uma referência para a melhoria do processo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ISBN 8502054465. MELLO, C. H. P. et al. Gestão do Processo de Desenvolvimento de Serviços. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 9788522459568. CHENG, L. C.; MELO FILHO, L. D. R. QFD – Desdobramento da função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. ISBN 9788521205418.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FALZON, P. Ergonomia. São Paulo: Blücher, 2009. 640 p. ISBN 9788521204121. IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. 614 p. ISBN 9788521203544. JURAN, J. M.; GRYNA, F. M. Controle de qualidade: ciclo dos produtos: volume 3: do projeto à produção. São Paulo: Makron Books, 1992. ISBN: 0074608029. RAZZOLINI FILHO, E. Gerência de Produto para a gestão comercial: um enfoque prático. Curitiba: Ibpex, 2010. ISBN: 9788578386689. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br. SELEME, R.; DE PAULA, A. Projeto de Produto: Desenvolvimento e Gestão de bens, serviços e marcas. Curitiba: Ibpex, 2006. ISBN: 8587053906. Disponível em: http://UNIFEI.bvirtual.com.br.

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Período Código Disciplina

8 EPR021 LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM), nível de serviço logístico. Gestão do relacionamento com o cliente (CRM). Gestão do relacionamento com os fornecedores (SEM). Efficient Consumer Response (ECR). Canais de distribuição. Distribuição física. Planejamento das necessidades de distribuição (DRP). Armazenagem e movimentação de materiais. Fundamentos de transportes. Roteirização de veículos.

Objetivos

Capacitar o aluno em logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos, nível de serviço logístico. Gestão do relacionamento com o cliente. Gestão do relacionamento com os fornecedores. Efficient Consumer Response. Canais de distribuição. Distribuição física. Planejamento das necessidades de distribuição. Armazenagem e movimentação de materiais. Fundamentos de transportes. Roteirização de veículos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NOVAES, A. G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007. ISBN 8535224157. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. ISBN 8536305916. FLEURY, P. F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logística Empresarial. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2000. ISBN 8522427429.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993. BOWERSOX, D. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2003. DORNIER, P. P. et al. Logística e Operações Globais: Texto e Casos. São Paulo: Atlas, 2000. FLEURY, P. F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento do Fluxo de Produtos e dos Recursos. São Paulo: Atlas, 2003 WANKE, P. Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimento: Decisões e Modelos Quantitativos. São Paulo: Atlas, 2003. (Coleção Coppead de Administração).

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Período Código Disciplina

8 EPR704 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Tipos de produção; Caracterização do problema de Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP); Informações para PPCP; Previsão de demanda; Gestão de estoques; Cálculo de Necessidades (MRPI e MRPII); Balanceamento de linhas; Planejamento da capacidade e teoria das restrições; Just-in-time (JIT) e Kanban; Planejamento e programação de projetos (CPM); Softwares de programação.

Objetivos

Ao término do curso o aluno deverá ser capaz de entender o funcionamento do Planejamento e Controle da Produção, suas atividades e a forma de relacionamento com os demais setores da empresa, além de várias técnicas de gestão operacional do piso de fábrica. Este curso ainda fornecerá conhecimentos atualizados das principais formas de gestão da produção, adaptando-as aos diferentes tipos de processos e estratégias de mercado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. Editora Atlas. 2ª. Edição. São Paulo. 2002. ISBN 85-224-3250-3. TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática. Editora Atlas. 2ª. Edição. São Paulo. 2009. ISBN 978-85-224-5694-9. FILHO, M. G.; FERNANDES, F. C. F. Planejamento e Controle da Produção: Dos Fundamentos ao Essencial. Editora: Atlas. 1ª. Edição. 2010. ISBN 978-85-224-5871-4.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHIAVENATO, I. Planejamento e Controle da Produção. 2. ed. Manole, 2008. ISBN 9788520427422.ROTHER, M.; HARRIS, R. Criando Fluxo Contínuo. 1. ed. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2002. ISBN 858887406. ALMEIDA, D. A. Gestão da produção: planejar, acompanhar e intervir. 1. ed. Bauru: Joarte, 2011. ISBN 978-85-98621-70-8. SMALLEY, A. Criando o Sistema Puxado Nivelado. 1. ed. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2004. ISBN 0-9743225-0-4. MESQUITA, M. A.; LUSTOSA, L. P. Planejamento e Controle da Produção. 1. ed. Campus, 2008. ISBN 9788535220261. MARTICHENKO, R.; GRABE, K. V. Construindo o Fluxo de Atendimento Lean. 1. ed. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2011. ISBN 978-1-934109-19-9.

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NONO PERÍODO

Período Código Disciplina

9 EPR013 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Sociedade Digital. Conceitos básicos de tecnologia. Princípios de sistemas de informação. Infraestrutura da Tecnologia da Informação (hardware, software, banco de dados, telecomunicações e redes). Sistemas de informação na Engenharia de Produção. SCM, ERP, CRM, MES, MRPI, MRPII. Segurança e ética em sistemas de informação. Projeto e desenvolvimento de sistemas de informação. Administração estratégica da informação.

Objetivos

Apresentar os conceitos técnicos fundamentais e as tecnologias disponíveis para o desenvolvimento e administração de sistemas de informação; capacitar o aluno a avaliar a necessidade de automação e informatização de atividades; propiciar ao aluno condições para reconhecer, planejar, analisar, especificar, auxiliar no desenvolvimento, implementar e auditar os sistemas de informação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAUDON, K.C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. Prentice Hall, 2010. DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. ISBN 8535212736. SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. ISBN 8535211071.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O´BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de sistemas de informação: uma introdução. 13. ed. São Paulo: McGrawHill, 2007. ISBN 8586804770. BATISTA, E. O. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2006. ISBN 8502042491. STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 2010. ISBN 8522104816. OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas, táticas, operacionais. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2011. ISBN 9788522463350. O´BRIEN, J. A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 3. ed. Saraiva, 2011. ISBN 9788502098343.

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Período Código Disciplina

9 EPR014 GESTÃO DE PESSOAS

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Gestão de Pessoas. Papel Estratégico da Gestão de Pessoas. Competitividade e Gestão de Pessoas. Políticas e práticas da Gestão de Pessoas. A Gestão de pessoas por competências. Recrutando e Selecionando Pessoas. Treinamento, Formação Profissional e Desenvolvimento de Pessoas. Avaliação de Performance. Gestão da Mudança, Clima e Cultura Organizacionais. Liderança.

Objetivos

Permitir que os alunos aprendam e apliquem os conceitos e as praticas da Gestão de Pessoas, desenvolvimento de equipes e liderança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CABRERA, L. C. de Q.; ROSA, L. E. P. Se eu fosse você, o que eu faria como gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 114 p. (Coleção Novos Gestores). ISBN 9788535234152. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. xii, 166 p. 24c. ISBN 9788535225761. CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FARAH, O. E.; CAVALCANTI, M.; MARCONDES, L. P. (Orgs.). Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. Vários autores. São Paulo: Cengage Learning, 2008. xx, 251 p. ISBN 8522106088. AIDAR, M. M. Empreendedorismo. São Paulo: Thomson Learning, 2007. xvii, 145 p. (Coleção Debates em Administração (Thomson)). ISBN 9788522105946. MARIOTTI, H. Organizações que aprendem. São Paulo: Atlas, 1995. STARKEY, K. Como as organizações aprendem. São Paulo: Futura, 1997. ZARIFIAN, P. A gestão pela competência. Centro Internacional para a Educação, Trabalho e Transferência de Tecnologia. Rio de Janeiro, 1996.

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Período Código Disciplina

9 EPR015 GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Tipos de manutenção. Aplicação dos conceitos de confiabilidade na manutenção. Manutenção de componentes mecânicos. Manutenção preditiva baseada em análise de vibração. Gerência da manutenção. Formas de manutenção; Arquivo histórico de equipamentos. Documentos importantes. Confiabilidade. Manutenibilidade. Análise do valor. Política de manutenção. Principais técnicas. Ferramentas e filosofias aplicadas à gerência de manutenção. Fator humano na manutenção. Lubrificantes e lubrificação. Elaboração de um plano de manutenção.

Objetivos

Apresentar os vários tipos/técnicas de manutenção, aspectos relativos ao controle e gerenciamento da manutenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HANSEN, R. C. Eficiência Global dos Equipamentos: Uma poderosa ferramenta de produção/manutenção para o aumento dos lucros. Porto Alegre: Brookman, 2006. 264 p. ISBN 85-60031-02-2. PALADY, P. FMEA - Análise dos Modos de Falha e Efeitos. 3. ed. São Paulo: IMAN, 2004. 270 p. ISBN 8589824314. NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção preditiva. Edgard Blucher, 1989. v 1. 524 p. ISBN-10 8521200927.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MOURA, C. R. S.; CARRETEIRO, R. P. Lubrificantes e Lubrificação. Rio de Janeiro: Editora Makron, 1988. 494 p. ISBN 8534607176. CARRETEIRO, R. P.; BELMIRO, P. N. A. Lubrificantes & lubrificação industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. 504 p. ISBN-10 8571931585. SOUZA, V. C. Organização e Gerenciamento da Manutenção. 4. ed. All Print, 2005. ISBN 85-7718-365-4. BRANCO FILHO, G. A Organização, o Planejamento e o Controle da Manutenção. 1ª edição, Editora Ciência Moderna. 2008. 280p. ISBN 9788573936803. NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção preditiva. Edgard Blucher, 1989. v 2. 524 p. ISBN 9788521200932.

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DÉCIMO PERÍODO

Período Código Disciplina

10 TFG TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

128 h/a 0 128 h/a

Ementa

Projeto de pesquisa e suas fases. Orientação e acompanhamento do processo de execução do trabalho em consonância com a proposta pedagógica do curso e normas da ABNT. O regulamento específico para a realização do Trabalho Final de Graduação poderá ser consultado por meio do documento R-EPR-002 - Regulamento de Trabalho Final de Graduação do Curso de Engenharia de Produção, disponível no Portal Acadêmico da UNIFEI.

Período Código Disciplina

10 ESO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

240h 0 240h

Ementa

Planejamento. Execução e avaliação de atividades características do exercício profissional da Engenharia de Produção. O regulamento específico para a realização do Estágio Supervisionado Obrigatório poderá ser consultado por meio do documento R-EPR-001 - Regulamento para Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção, disponível no Portal Acadêmico da UNIFEI.

Período Código Disciplina

10 AC ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

60h 0 60h

Ementa

Aprofundamento temático e interdisciplinar. Aprofundamento profissional e interação com a comunidade. Mercado de trabalho. Atividade do contexto social e profissional. O regulamento específico para a realização do Estágio Supervisionado Obrigatório poderá ser consultado por meio do documento R-EPR-003 - Regulamento de Atividades de Complementação do Curso de Engenharia de Produção, disponível no Portal Acadêmico da UNIFEI.

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DISCIPLINAS OPTATIVAS

Período Código Disciplina

OPTATIVA XXXX LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 32 32

Ementa

Conceito de surdez. Trajetória histórica da educação de surdos. Filosofias educacionais: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. Comunidade e cultura surda. Legislação específica. Vocabulário básico da língua materna dos surdos - LIBRAS.

Objetivos

Conhecer os conceitos da comunicação com pessoas portadoras de deficiência auditiva e/ou da fala. Estudar o vocabulário básico do sistema de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: USP, 2001. FREEMAN, R. D. Seu filho não escuta? Um guia para todos que lidam com crianças surdas. Brasília: Corde, 1999. GÓES, M. C. R. de. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

QUADROS, R. M. de. Educação de Surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BRASIL, S. de E. E. do. Educação Especial: A educação dos surdos. Brasília: SEESP, 1997. LABORIT, E. O Vôo da Gaivota. São Paulo: Best Seller, 1994. SACKS, O. Vendo Vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SOUZA, R. M. de. Que palavra te falta? Lingüística, Educação e Surdez. São Paulo: Martins Pontes, 1996.

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Período Código Disciplina

OPTATIVA EME010 VIBRAÇÕES MECÂNICAS

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

96 80 16

Ementa

Conceitos básicos em Vibrações. Vibrações de sistemas de um grau de liberdade. Vibrações forçadas sob excitação harmônica. Vibrações forcadas sob condições gerais. Sistemas com vários graus de liberdade. Medição de Vibrações. Analise e Diagnostico de Vibrações. Controle de Vibrações.

Objetivos

Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de medir, analisar, diagnosticar e corrigir problemas vibratórios em máquinas, utilizar técnicas de analise de vibrações em manutenção preditiva, estabelecer requisitos de projeto que incluam consideração de dinâmica estrutural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRANÇA, L. N. F.; SOTELO JUNIOR, J. Introdução às Vibrações Mecânicas. 1. ed. Edigard Blucher, 2006. ISBN 8521203381. RAO, S. S. Vibrações Mecânicas. 4. ed. Pearson Prentice Hall, 2009. 426 p. ISBN 9788576052005. BALAKUMAR, B.; EDWARD, B. Vibrações Mecânicas. Cengage Learning, 2011. 640 p. ISBN 8522109052. ISBN-13 9788522109050.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DEN HARTOG, J. P. Vibrações nos Sistemas Mecânicos. USP, 1972. ALMEIDA, T. M. Vibrações Mecânicas para Engenheiros. São Paulo: Edgard Blucher, 1990. WOWK, V. Machinery and Vibration - Measurement and Analysis. McGraw-Hill, 1991. NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção Preditiva. Edgard Blucher, 2002. v 1. ISBN 8521200927. THOMSON, W. T. Teoria da Vibração com Aplicações. 1. ed. Interciência, 1978. 462 p.

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Período Código Disciplina

OPTATIVA ZZZ GESTÃO DA INOVAÇÃO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Teorias Econômicas da Tecnologia aplicadas à realidade brasileira. Inovação e Competitividade. Inovação e difusão tecnológica; Fontes de inovação na empresa; Inovação e estratégia competitiva; Inovações organizacionais; Redes de firmas e cadeias produtivas; Gestão da inovação na economia do conhecimento; Dimensões da Gestão da Inovação; Processo de Implantação da Gestão da Inovação em Empresas Brasileiras.

Objetivos

Permitir que os alunos aprendam e apliquem os conceitos e as práticas da Gestão da Inovação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TIGRE, P. B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 282 p. BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Tradução Elizamari Rodrigues Becker. Porto Alegre: Bookman, 2009. 511 p. ISBN 9788577804818. SCHERER,F.O.; CARLOMAGNO, M. S. Gestão da Inovação na Prática. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERNARDI, L. A. Manual do empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2008. 314 p. ISBN 9788522433384. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. 7. ed. Tradução Teresa Cristina Felix de Sousa. Porto Alegre: Bookman, 2009. 662 p. ISBN 9788577803460. MARIOTTI, H. Organizações que aprendem. São Paulo: Atlas, 1995. STARKEY, K. Como as organizações aprendem. São Paulo: Futura, 1997. COZZI, A. et al. (Orgs.). Empreendedorismo de base tecnológica - spin-off: criação de novos negócios a partir de empresas constituídas, universidades e centros de pesquisa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xviii, 138 p. ISBN 8535226680.

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Período Código Disciplina

OPTATIVA WWW MAPEAMENTO DE PROCESSOS LEAN

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Introdução ao Lean Thinking . O mapeamento do fluxo de valor. Takt time. Os sete tipos de desperdícios. A estabilidade básica. As etapas para o mapeamento do fluxo de valor. Desenho do mapa atual. Identificação das oportunidades de melhoria. Desenho do mapa futuro. O relatório A3.

Objetivos

Capacitar os alunos na identificação dos desperdícios em processos, na elaboração do mapa do estado atual e futuro, de acordo com os conceitos do Lean Thinking. Apresentar e capacitar os alunos quanto ao uso da ferramenta A3.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROTHER, M.; SHOOK, J. Aprendendo a enxergar. 1. ed. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2003. ISBN 8588874024. LIKER, J. K. O Modelo Toyota - 14 Princípios. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. ISBN 9788560031481. WOMACK, J. P.; JONES, D. T. A Mentalidade Enxuta nas Empresas. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. ISBN 8535212701.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SHINGO, S. O Sistema Toyota de Produção do Ponto de Vista da Engenharia de Produção. Porto Alegre: Bookman, 1996. ISBN 8573071699. JONES, D. T.; WOMACK, J. P. A Máquina que Mudou o Mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004. ISBN 8535212698. SMALLEY, A.; SOBEK II, D. K. Entendendo o Pensamento A3 - Um Componente Crítico do Pdca da Toyota. 1. ed. Bookman, 2010. ISBN 9788577805716. WOMACK, J. Caminhadas pelo Gemba - Gemba Walks. São Paulo: Lean Institute Brasil. OHNO, T. O Sistema Toyota de produção: Além da Produção em Larga Escala. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 1997. ISBN 85-7307-170-2.

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Período Código Disciplina

OPTATIVA EPR026 ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANÇAS II

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

80 80 0

Ementa

Introdução ao ambiente de investimento. Teoria do Portfolio e Prática. Equilíbrio no Mercado de Capitais. Títulos de Renda Fixa. Análise de Renda Variável. Opções, Futuros, e outros Derivativos. Gestão de Portfólio Aplicada.

Objetivos

Introduzir ao ambiente de investimento. Entender e praticar a teoria do portfólio. Discutir o equilíbrio de mercado e modelos de risco e retorno. Analisar títulos de renda fixa. Analisar renda variável. Introduzir a opções, futuros e outros derivativos. Aplicar a gestão de portfólio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BODIE, Z.; KANE, A.; MARCUS, A. J. Investimentos. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 1050 p. ISBN 9788563308115. BRANDIMARTE, P. Numerical Methods in Finance and Economics: A MATLAB - Based Introduction. 2. ed. Wiley, 2006. 696 p. ISBN 978-0-471-74503-7. PACHAMANOVA, D.; FABOZZI, F. J. Simulation and Optimization in Finance: Modeling with MATLAB, @Risk, or VBA. Wiley, 2010. 766 p. ISBN 978-0-470-37189-3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BODIE, Z.; KANE, A.; MARCUS, A. J. Investments. 9. ed. McGraw-Hill. 1056 p. ISBN-13 9780073530703. HUYNH, H. T.; LAI, V. S.; SOUMARE, I. Stochastic Simulation and Applications in Finance with MATLAB Programs. Publisher: Wiley, 2009. 354 p. ISBN 978-0-470-72538-2. CERNÝ, A. Mathematical Techniques in Finance: Tools for Incomplete Markets. 2. ed. Princeton, 2009. 416 p. ISBN 9780691141213. COCHRANE ,J. H. Asset Pricing: Revised Edition. Princeton, 2005. 568 p. ISBN 9780691121376. FRIES, C. Mathematical Finance: Theory, Modeling, Implementation. Willey, 2007. 544 p. ISBN 978-0-470-04722-4.

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Período Código Disciplina

OPTATIVA YYY AVALIAÇÃO DE EMPRESAS E INVESTIMENTO BASEADO EM VALOR

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

80 80 0

Ementa

Value Investing. Demonstrações Financeiras e Valuation. A Análise das Demonstrações Financeiras. Forecasting e Análise de Valuation. Análise Contábil e Valuation. A Análise de Risco e Retorno.

Objetivos

Introduzir ao value investing. Entender as demonstrações financeiras no contexto de valuation. Analisar as demonstrações financeiras para fins de valuation. Capacitar e avalaliar previsões e valuations. Analisar risco e retorno no contexto de valuation.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PENANN, S. H. Financial Statement Analysis and Security Valuation. 5. ed. Mc-graw-Hill, 2013. ISBN-13 9780078025310. KOLLER, T. et al. Valuation: Measuring and Managing the Value of Companies. 5. ed. Wiley, 2010. 811 p. ISBN 978-0-470-42469-8. GRAHAM, B. Investidor Inteligente. Nova Fronteira, 2008. ISBN 9788520920008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FISHER, P. A. Common Stocks and Uncommon Profits and Other Writings. Wiley, 2003. 320 p. ISBN 978-0-471-44550-0. GRAHAM, B.; DOOD, D. L. Security Analysis. 6. ed. McGraw-Hill, 2008. ISBN-10 0071592539. ISBN-13 978-007159253. SCHROEDER, A. A Bola de Neve: Warren Buffett e o Negócio da Vida. 1. ed. Sextante, 2008. 960 p. ISBN 9788575424407. BERMAN, K.; KNIGHT, J.; CASE, J. Financial Intelligence: A Manager's Guide to Knowing What the Numbers Really Mean. 1. ed. Harvard Business Review Press, 2006. 288 p. ISBN-10 1591397642. ISBN-13 978-1591397649. GREENWALD, B. C. N. et al. Value Investing: From Graham to Buffett and Beyond. Wiley, 2004. 320 p. ISBN 978-0-471-46339-9.

Page 144: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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Período Código Disciplina

OPTATIVA EPR025 ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 48 16

Ementa

Tipos de Ergonomia; Ergonomia e o ambiente de trabalho; Conceitos de trabalho, tarefa prescrita, tarefa real, variabilidade, carga de trabalho e regulação; Metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho; O ergonomista no contexto da produção; Ergonomia aplicada a processos automatizados; Ergonomia e produção de conhecimento; Gestão do conhecimento tácito e ergonomia da atividade.

Objetivos

Capacitar o aluno para compreender a relação entre tarefa e atividade, visando à análise de situações de trabalho e o estabelecimento de diagnósticos que procurem equacionar critérios de saúde do trabalhador e de produtividade do sistema organizacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 200p. ISBN-10: 8521202970 MÁSCULO, F. S. Capítulo 6: Ergonomia, higiene e segurança do trabalho. In: BATALHA, MO (org.). Introdução à engenharia de produção. 4 reimpr. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. p. 107-134. ISBN 9788535223309. KROEMER, KHE; GRANDJEAN, E. Fitting the task to the human. A textbook of occupational ergonomics. 5 ed. London: Taylor & Francis, 1997. 416 p. ISBN-10: 0748406654 ISBN-13: 978-0748406654

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FALZON, P. (org.). Ergonomia. São Paulo: Editora Blücher, 2007. 640 p. ISBN-13: 9788521204121 MATTOS, U. A. O.; MÁSCULO, F. S. (Orgs.). Higiene e segurança do trabalho. Vários autores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. ISBN 8535235205. MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12 ed. São Paulo: Hucitec, 2010. 407 p.ISBN 8527101815. IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010. 614 p. ISBN-13: 788521203544. ABRAHÃO, J. I. et al. Introdução à Ergonomia: da prática a teoria. São Paulo: Editora Blücher, 2009. 240p. ISBN-13: 9788521204855

Page 145: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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Período Código Disciplina

OPTATIVA EME063 ESCRITA CIENTÍFICA EM LÍNGUA INGLESA

Carga Horária Total Carga Horária Teórica Carga Horária Prática

64 64 0

Ementa

Aspectos da leitura em inglês. Características de estilo das seções de um artigo científico. Parágrafo eficiente. Estrutura de uma sentença. Informação sequencial e argumentação (qual informação a ser apresentada primeiramente). Coesão na escrita. Identificação e uso de vocabulário apropriado e construções gramaticais. Evitando problemas na escrita científica.

Objetivos

O público alvo desta disciplina são alunos da graduação, principalmente aqueles alunos pesquisadores, com intenção de dar continuidade em sua pesquisa num futuro curso de pós-graduação. O objetivo é escrever um artigo científico, com pelos menos o envio para publicação numa revista ou periódico, sendo que o material utilizado será o trabalho científico que o aluno desenvolveu ou tem desenvolvido durante seu curso de graduação. Assim, o aluno será motivado a dar continuidade na pesquisa e aumentar a qualidade de sua pesquisa, uma vez que seu trabalho terá revisão por profissionais da área.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Dictionary of Scientific and Technical Term. McGraw Hill Professional. ISBN 007042313X. SEBRANECK, Patrick et al. Writers INC: A Student Handbook for Writing and Learning. Ed. Great Source Education Group. 2006. SWALES, John M; FEAK, Chistine B. Academic Writing for Graduate Students, Essential Tasks and Skills. Second Edition. 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BAILEY, Stephen. Academic Writing: A Handbook for International Students. Routledge Study Guides, 2006. ISBN 9780415595810. DUCKWORTH, Michael. Business grammar & practice. Oxford University Press OXFORD BUSINESS ENGLISH DICTIONARY FOR LEARNERS OF ENGLISH WITH CD-ROM. ISBN 10: 0194316173 – ISBN 13: 97801943161/0 GLENDINNING, Eric H. Oxford English For Electrical and Mechanical Engineering Student’s Book– Oxford University. ISBN 9780194573924. SPENCER, Carolyn, Arbon, Beverly. Foundations of Writing: Developing Research and Academic Writing Skills. 1996. NTC/Contemporary Publishing Company.

Page 146: Projeto Pedagógico de Curso Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

146

13. REFERÊNCIAS

ALVARENGA,C.P. A Vulnerabilidade Econômica do Município de Itabira, Minas

Gerais, em Relação à Atividade Mineral. Ouro Preto: UFOP,2006, 101p.

Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Engenharia Mineral,

Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2006.

ASSOSSIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (ABEPRO).

Disponível em: www.abepro.org.br . Acesso em 01 de julho de 2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário

Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p.32.

DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da

Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. 8. ed. São Paulo:

Cortez; 2003.

LIBÂNEO JC. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. São

Paulo: Alternativa; 2004.

LIMA VV. Competência: distintas abordagens e implicações na formação de

profissionais de saúde. Interface Comum Saúde Educ. 2005; 9(17):369-79.

MARQUES, M. H. Pesquisa Principais Investimentos em Infra-estrutura no

Brasil até 2016. III Fórum SOBRATEMA Associação Brasileira de Tecnologia

para Equipamentos e Manutenção. 2011. Disponível em:

http://sobratemaforum.com.br/2011/ download/11h00.pdf. Acesso em 10 de

outubro de 2012.

MOCHÓN, F. Princípios de Economia. São Paulo: Pearson Practice, 2007.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção UNIFEI - Campus Avançado de Itabira

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MinasPart – Desenvolvimento Econômico e Empresarial Ltda. XVI Ranking

Mercado Comum de Empresas Mineiras – 2011. Mercado Comum – Revista

Nacional de Economia e Negócios Disponível em:

http://www.mercadocomum.com/site/artigo/detalhar/xvi_ranking_mercadocomu

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PEREIRA, L. C. B. Desenvolvimento e crise no Brasil: 1930-1983. 3ª edição

atualizada. São Paulo: Brasiliense, 1985.

REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA (RNP). Disponível em:

http://portal.rnp.br/web/servicos/cafe . Acesso em 01 de julho de 2013.

RIOS, TA. Ética e competência. 18. ed. São Paulo: Cortez; 2008.

TANGUY L. Competência e integração social na empresa. In: Ropé F, Tanguy

L, organizadores. Saberes e competências: o uso de tais noções na escola e

na empresa. Campinas: Papirus; 1997. p.167-200.

UNIVERISDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ. Estatuto. Itajubá. 2013.

________. Plano de Desenvolvimento Institucional 2005 - 2008. Atualizado

visando 2012.

________. Projeto Pedagógico Institucional UNIFEI.

________. Regimento Geral da UNIFEI

________. Resolução 218 de 27/10/2010.