Projeto Pedagógico do Curso de 2014 ENGENHARIA MECÂNICA · O curso de Engenharia Mecânica tem...

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FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 1 Projeto Pedagógico do Curso de ENGENHARIA MECÂNICA 2014 FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA Ponta Grossa/PR

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FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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Projeto Pedagógico do Curso de ENGENHARIA MECÂNICA

2014

FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA

Ponta Grossa/PR

FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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Ensinar não é transferir conhecimento. Paulo Freire, 1996.

FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo

Docente Estruturante do Curso de Engenharia

Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE

PONTA GROSSA.

Ponta Grossa, PR 2014

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SUMÁRIO

LISTAS DE FIGURAS E QUADROS ............................................................................................................. 8

ABREVIATURAS E SIGLAS ......................................................................................................................... 9

CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................................... 11 1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 11

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ................................................................................................... 11 1.1.2. Dados de Identificação da Mantida .................................................................................... 13 1.1.3. Dirigentes da Mantida ......................................................................................................... 13 1.1.4. Dados Socioeconômicos da Região ..................................................................................... 13 1.1.5. Histórico da IES .................................................................................................................... 16 1.1.6. Missão ................................................................................................................................. 17 1.1.7. Visão .................................................................................................................................... 17 1.1.8. Dados Gerais do Curso ........................................................................................................ 17

CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................................... 19 2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC .................................................................................................... 19

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ...................................................................................................... 19 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS .................................................................................................................. 20 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ...................................................................................................... 20 2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS................................................................................................ 21 2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ............................................................................................................ 23 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS ....................................................................................................... 23 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ............................................................................................. 24 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ................................................................................................. 28 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ................................................................................................... 31 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS ............................................................... 31 2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ........................... 37 2.13 AULAS ESTRUTURADAS ......................................................................................................... 38 2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS .............................................................................................................. 39

CAPÍTULO 3 ........................................................................................................................................... 42 3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................. 42

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO .................................................................................... 42 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .............................................................. 43 3.3 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................. 49 3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................................................ 51 3.5 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................................ 52 3.5.1. Matriz Curricular do Curso de Engenharia Mecânica.......................................................... 53 3.5.2. Ementário ............................................................................................................................ 57 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES................................................................................................... 65 3.7 METODOLOGIA ........................................................................................................................ 66 3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................... 68

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3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................ 70 3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ....................................................................... 71 3.11 APOIO AO DISCENTE.............................................................................................................. 72 3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .................................... 78 3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................................................................ 79 3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM............... 79 3.14 NÚMERO DE VAGAS .............................................................................................................. 81

CAPÍTULO 4 ........................................................................................................................................... 82 4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE ............................................................................................... 82

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ...................................................... 82 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ............................................................................. 83 4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR ............................................................................................................................. 85 4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ........................................................................... 85 4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ................................................................... 85 4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................... 86

Titulação e regime de trabalho do corpo docente do 1º, 2º, 3º E 4º semestres .................................. 86 4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................... 87 4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ................................................................ 88 4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................ 88 4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ..................................................................... 88 4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ..................................... 89

CAPÍTULO 5 ........................................................................................................................................... 90 5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 90

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ........................... 90 5.3 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ........... 90 5.4 SALA DE PROFESSORES ............................................................................................................ 91 5.5 SALAS DE AULA ........................................................................................................................ 91 5.6 BIBLIOTECA .............................................................................................................................. 92 5.7 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................................................. 97 5.8 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................................................................. 99 5.9 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ........................................................................................... 106 5.10 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ............................................................................................. 116 5.11 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS ..................................................................... 117

CAPÍTULO 6 ......................................................................................................................................... 120 6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC ........................................................................................................... 120

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ............................................................. 120 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ................................ 120 6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ......................................................................................... 121 6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ............................................................................ 121 6.5 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS ................................................................................. 122 6.6 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ................................................................................................ 123 6.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA 123

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6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS ........................................................................................................... 123 6.9 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD ......................................................... 123 6.10 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS.............................................................................................. 123 6.11 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................... 124

CAPÍTULO 7 ......................................................................................................................................... 126 7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ................................................................................................ 126

TITULO I ............................................................................................................................................... 131

CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 131

DA NATUREZA, OBRIGATORIEDADE E DEFINIÇÃO DO ESTÁGIO ....................................................... 131

CAPÍTULO II ......................................................................................................................................... 131

DOS OBJETIVOS................................................................................................................................... 131

CAPÍTULO III ........................................................................................................................................ 133

DA MATRÍCULA E DOS CONTEÚDOS .................................................................................................. 133

CAPÍTULO IV ........................................................................................................................................ 133

DA METODOLOGIA ............................................................................................................................. 133

TÍTULO II .............................................................................................................................................. 134

CAPITULO I .......................................................................................................................................... 134

DAS ÁREAS E LOCAIS DE REALIZAÇÃO .............................................................................................. 134

CAPITULO II ......................................................................................................................................... 134

DO INÍCIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ....................................................................................... 134

CAPÍTULO III ........................................................................................................................................ 135

DAS AVALIAÇÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................................... 135

CAPÍTULO IV ........................................................................................................................................ 135

DO RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO FINAL - RTCF .......................................................... 135

CAPÍTULO V ......................................................................................................................................... 136

DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS .................................................................................... 136

Seção I ................................................................................................................................................. 136

Do Professor Orientador de Estágio .................................................................................................. 136

Seção II ................................................................................................................................................ 137

Do Aluno Estagiário ............................................................................................................................ 137

Seção III ............................................................................................................................................... 138

Do Supervisor de Estágio na Organização ......................................................................................... 138

CAPÍTULO VI ........................................................................................................................................ 138

DOS CRITÉRIOS DE ARREDONDAMENTO DE NOTAS ......................................................................... 138

CAPÍTULO VII ....................................................................................................................................... 138

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DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 139

Seminário Parcial .................................................................................................................................. 148

Seminário Final ..................................................................................................................................... 148

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LISTAS DE FIGURAS E QUADROS

FIGURAS Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. ................................................................................................. 24

Figura 2 - Competência ......................................................................................................................... 29

QUADROS Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia Mecânica ............................................... 21

Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso. .............................................................. 45

Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso. .......................................................... 49

Q. 5. Quadro 4.1 – Composição do NDE. .............................................................................................. 82

Q. 6. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso. ............................................................................ 83

Q. 7. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso. .................................................................... 86

Q. 8. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do curso. ....................... Erro! Indicador não definido.

Q. 9. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica

do curso por unidade curricular ............................................................................................................ 99

Q. 10 Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica do curso por

unidade curricular ............................................................................................................................... 106

Q. 11. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para

o curso. ................................................................................................................................................ 116

Q. 12. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu. .................... 121

Q. 13. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso. ............................................................................ 121

Q. 14. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horária do curso. ............................................................... 122

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ABREVIATURAS E SIGLAS

ACE – Atividades Complementares ao Ensino Art. – Artigo AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem BSC – Balanced Score Card CA – Centro Acadêmico CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CC – Conceito do Curso CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa CES – Câmara e Educação Superior CMC – Ciências Moleculares e Celulares (disciplina) CNE – Conselho Nacional de Educação CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONSUL – Conselho Superior da Instituição CP – Conselho Pleno CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Conceito Preliminar do Curso CST – Curso Superior de Tecnologia DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação DOU –Diário Oficial da União EAD – Ensino à Distância EDs – Estudos Dirigidos ENADE – Exame Nacional do Desempenho Docente EPS – Ética, Política e Sociedade (disciplina) FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos FIS – Formação Integral em Saúde HCS – Homem, Cultura e Sociedade (disciplina) IDH – Índice de Desenvolvimento Humano IES – Instituição de Ensino Superior INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil MF – Ciências Morfofuncionais (disciplina) MS – Ministério da Saúde do Brasil NAI – Núcleo de Atendimento Institucional NDE – Núcleo Docente Estruturante NED – Núcleo de Estudos Dirigidos OMS – Organização Mundial da Saúde PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PEC – Planejamento Estratégico do Curso PIB – Produto Interno Bruto PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso PPI – Projeto Pedagógico Institucional

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PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos PROUNI – Programa Universidade para Todos PU – Portal Universitário S.A. – Sociedade Anônima SAA – Serviço de Atendimento ao Aluno SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores SISCON – Sistema de Conteúdos SRA – Setor de Registro Acadêmico SRD – Setor de Registro de Diplomas SUS – Sistema Único de Saúde TCC – Trabalho de Conclusão de Curso TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW

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CAPÍTULO 1

1. APRESENTAÇÃO

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA entende que refletir sobre o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Engenharia Mecânica é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca da superação é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. Neste cenário, se torna necessário que o curso de Engenharia Mecânica, permanentemente, busque desafios para a própria superação.

O Curso de Graduação em Engenharia Mecânica tem seu PPC construído coletivamente e implementado no curso por meio do seu Núcleo Docente Estruturante – NDE que acompanha a sua consolidação em consonância com o colegiado do curso, seu corpo docente e discente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem.

Buscou-se conceber um PPC próprio que é dinâmico e pode ser revisto e alterado em função das normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de trabalho e de outros aspectos que se refiram à melhoria de sua qualidade.

O curso de Engenharia Mecânica tem presente que para ter perenidade deve ser um espaço permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e culturas.

Almeja-se com este PPC que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, de preparar profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos realizando a sua essência, por meio do ensino e extensão e, por interferência regional e nacional, por meio de um currículo flexível que permite eleger, reformular e ampliar a formação do profissional egresso delineado.

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

KROTON EDUCACIONAL S.A.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca

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Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as várias instituições de ensino que agregam o grupo estão a, ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIASSELVI, UNIC, UNIME, UNIRONDON e UNOPAR.

DADOS INSTITUCIONAIS DA KROTON EDUCACIONAL

• CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

• Alameda Santos, no 330 – Bairro: Jardim Paulistano

CEP: 01419-001 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

• E-mail: comunicaçã[email protected]

• Home Page: www.kroton.com.br

PRINCIPAIS DIRIGENTES EXECUTIVOS

• Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

• Vice-Presidente Acadêmico: Rui Fava

• Diretora Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

Dados de Identificação Mantenedora

UNIÃO DE ENSINO UNOPAR LTDA

• CNPJ n.º 03.568.170/0001-65

• Rua: Tibúrcio Pedro Ferreira, 55

• Cidade: Ponta Grossa-PR

• CEP: 84010-090

• Fone: (42) 3220-9999

• E-mail: [email protected]

• Home page: www.uniao.edu.br

DIRIGENTES DA MANTENEDORA

NOME FUNÇÃO

GISLAINE MORENO DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

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1.1.2. Dados de Identificação da Mantida

• Rua: Tibúrcio Pedro Ferreira, 55

• Cidade: Ponta Grossa-PR

• CEP: 84010-090

• Fone: (42) 3220-9999

• E-mail: [email protected]

• Home page: www.uniao.edu.br

1.1.3. Dirigentes da Mantida

NOME FUNÇÃO

MARCO ANTONIO RAZOUK DIRETOR GERAL

EDSON MAKOTO UENO COORDENADOR ACADÊMICO

FABIO SENGER GERENTE ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO

KELI BORGES VIEIRA SUPERVISORA DO SETOR DE ATENDIMENTO AO ALUNO

1.1.4. Dados Socioeconômicos da Região

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Ponta Grossa está localizada no 2º Planalto Paranaense da região dos Campos Gerais. Considerada o principal entroncamento rodo-ferroviário do Sul do país, destaca-se dos demais municípios, devido à sua posição geográfica pela facilidade de acesso a todas as regiões do Estado.

Meios de Acesso ao Município RODOVIAS

• Rodovia BR 376 - Rodovia do Café - Artéria vital do Estado, é a ligação do Porto de Paranaguá ao Norte e Noroeste paranaense, assim como ligando o Estado com São Paulo e Mato Grosso.

• Rodovia BR 376/277 - Trecho Ponta Grossa - Curitiba Paranaguá, em pista dupla, é a ligação do Município com o Porto de Paranaguá.

• Rodovia BR 277 - Proporciona acesso às regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. É a porta aberta ao Paraguai e à Argentina.

• Rodovia PR 151 - Permite ligação com o estado de São Paulo e ao Planalto Central, através do acesso à região Nordeste do Estado. Faz ligação Ponta Grossa - Itararé.

• Transbrasiliana - Rodovia de ligação Norte-Centro-Sul do Brasil, passando próxima a Ponta Grossa e constituindo-se, no futuro, em uma das mais importantes vias de escoamento da produção.

FERROVIAS Ponta Grossa é um dos mais importantes entroncamentos ferroviários do Sul do Brasil,

passando pelo Município toda a produção agrícola destinada ao Porto de Paranaguá, para exportação. O pátio ferroviário de Uvaranas permite a triagem da carga recebida e compete ao Desvio

Ribas, localizado em área próxima ao Distrito Industrial do Botuquara, através de ramais ferroviários transportá-la até o pátio das indústrias, que utilizam os mesmos ramais, para escoamento da produção, com circulação média diária de 240 vagões. Encontra-se em fase de implantação a duplicação desses ramais, já prevendo-se a intensificação no transporte da produção.

O sistema ferroviário que cerca totalmente a cidade, formando um perfeito anel, é constituído pela Rede Ferroviária Federal S/A, com suas linhas em direção ao Porto de Paranaguá, a Curitiba e ao sul do país, bem como a Estrada de Ferro Central do Paraná, que faz ligação com o Norte do Estado, através de Apucarana, além da ligação ao Norte Velho, via Wenceslau Bráz, com ramificação até Ourinhos, São Paulo.

Em destaque no programa ferroviário paranaense, a Ferrovia da Soja, que vai ampliar ainda mais as condições de atendimento da grande malha ferroviária que transforma Ponta Grossa no principal entroncamento do Sul do País.

AEROPORTO O Aeroporto SantAna, que serve a Ponta Grossa, está localizado a 10 km do centro da

cidade e ligado por via asfáltica (Rodovia Ponta Grossa - Palmeira).Trata-se de um aeroporto homologado pelo Departamento de Aeronáutica Civil, que possui pista pavimentada em condições de receber aviões de pequeno e médio porte, que fazem o transporte principalmente dos executivos de empresas aqui sediadas. No momento não existem linhas aéreas comerciais operando.

Aeroporto operacional com capacidade de receber linhas comerciais mais próximo de Ponta Grossa – Aeroporto Afonso Pena em Curitiba, há cerca de 114km de distância

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) O município de Ponta Grossa está na 13ª posição no ranking de desenvolvimento humano

do Paraná. Segundo o 'Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil 2013', realizado pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Ponta Grossa foi de 0,763 em 2010. Em 2000, o município ocupou a 18° posição no Estado. Os dados foram divulgados ontem pela organização.

De acordo com o Atlas, o município está situado na faixa 'IDH Alto'. Para fazer parte dessa categoria, a cidade precisa atingir números de 0,7 até 0,799. Se comparado com outros municípios do Estado, Ponta Grossa possui o mesmo IDH-M que Paranavaí e Medianeira. Curitiba e Maringá são as únicas cidades classificadas como nível 'muito alto', pois atingiram índices acima de 0,8.

Ponta Grossa é um município brasileiro localizado no centro do estado do Paraná, distante 103 quilômetros da capital Curitiba, com uma população de 331 084 habitantes (IBGE 2013). É o núcleo de uma das regiões mais populosas do Paraná: Campos Gerais do Paraná que tem uma população de mais de 1.100.000 habitantes (IBGE/2012)3 e o maior parque industrial do interior do estado. A cidade, também conhecida como "Princesa dos Campos" e "Capital Cívica do Paraná", é a quarta (4°) mais populosa do Paraná e 76ª do Brasil.

O município está próximo dos principais mercados consumidores do país, São Paulo e Curitiba, e é ponto de passagem para a exportação de produtos pelo Porto de Paranaguá e pelo Corredor do Mercosul, rodovia que liga o Sudeste do Brasil aos países do Mercosul. É a quarta principal cidade exportadora paranaense e a décima do Sul,15 em especial, para o Japão e a Europa.

Segundo maior polo industrial do estado – atrás apenas da região de Curitiba – a cidade é a “bola da vez” em investimentos e está atraindo projetos de empresas como a fabricante de caminhões norte-americana DAF, da Ambev e da indústria de embalagens Tetra Pak. A expectativa é de que essa nova leva de investimentos dobre o Produto Interno Bruto (PIB) de Ponta Grossa – hoje em R$ 5 bilhões – em seis anos.

Algumas das plantas industriais instaladas em Ponta Grossa são: Monofil, LP Masisa, Braslar Eletrodomésticos, Makita,Cervejarias Heineken, Continental, Tetra Pak, Beaulieu do Brasil, Cargill, Bunge, Louis Dreyfus Commodities, Nidera, Cooperativa Batavo, Batavia, Sadia, CrownCork Embalagens, BO PACKAGING BRASIL Embalagens, entre outras, principalmente do ramo moageiro-alimentício. Na região do Distrito Industrial também está instalado o armazém graneleiro da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), o maior complexo armazenador de grãos do Brasil, com capacidade estática para 420 mil toneladas.

A posição geográfica estratégica garante a proximidade para o transporte para portos (de Paranaguá ou mesmo Santos, aeroportos (Curitiba e o projetado dos Campos Gerais) e países vizinhos, como Argentina e Paraguai.

O processo de industrialização aconteceu na cidade no período entre 1975 e 2005 impulsionado pela boa infraestrutura de transporte, mão-de-obra qualificada e barata, com a presença da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e, a partir de 1991, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Atualmente, mais um Complexo Industrial está se desenvolvendo na região norte da cidade, com a implantação de indústrias alimentícias e automobilísticas de alto padrão, o que irá impulsionar o crescimento da cidade no futuro. Em 2014 foi inaugurada a DAF/PACCAR Caminhões, sendo essa a primeira fabrica de caminhões da marca na América Latina; e ao final do mesmo ano será inaugurada fábrica da AMBEV Cervejaria.

Dados do IBGE em relação às matrículas no ensino médio demonstram que Ponta Grossa apresenta 15.851 estudantes matriculados no ensino médio, sendo 12.354 no ensino médio público estadual, 244 em escolas pertencentes ao ensino público federal e outros 3.253 na rede privada de ensino médio.

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1.1.5. Histórico da IES

A Portaria no. 1584 de 19 de Julho de 2001 credencia a Faculdade Educacional de Ponta Grossa, mantida pela União de Ensino Unopar Ltda. No mesmo ato, autoriza o funcionamento do curso de bacharelado em Sistemas de Informação.

A Faculdade Educacional de Ponta Grossa é “uma instituição de Ensino Superior particular mantida pela União de Ensino Unopar Ltda, aqui citada como Entidade Mantenedora, pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos, e com estabelecimento inscrito no Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de Ponta Grossa - Paraná, registrado em 03 de dezembro de 1999” (artigo 1º do Regimento Interno).

Em junho de 2011 a Faculdade Educacional de Ponta Grossa foi adquirida pelo Grupo Educacional Kroton.

Todos sabemos que a Educação é imprescindível para a construção de uma nação. Desenvolvê-la e aprimorá-la é fundamental para o fortalecimento da sociedade, dos segmentos da economia e, conseqüentemente, para o país.

A Faculdade Educacional de Ponta Grossa objetiva ser ponto de referência na região do Paraná, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região através da oferta do Ensino Superior de diferentes áreas do conhecimento. É uma instituição que tem por propósito oferecer uma formação de qualidade comprometida com a realidade social.

A Faculdade define sua política institucional em consonância com as necessidades e expectativas da comunidade e em interface com o mercado de trabalho. A instituição parte da premissa de que enquanto promotora do ensino superior, deva ser possuidora de uma política de graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e educação, comprometida em incentivar ao desenvolvimento e a geração do saber.

ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA DA IES Atualmente a IES oferece os seguintes Cursos:

Curso Poratria de

Autorização/Reconhecimento Outros dados

Bacharelado em Administração

• Autorização: Portaria MEC nº 1697 de 01/08/2001

• Reconhecimento: Portaria MEC nº 2.476 de 11/07/2005

• Renovação de Reconhecimento: Portaria DIREG/MEC nº 737 de 30/12/2013.

• Data de início de funcionamento do curso: 04/02/2002

• Vagas autorizadas: Matutino (150 vagas) e Norutno (150 vagas)

• CPC: 2013 (3)

Bacharelado em Direito

• Autorização: Portaria MEC nº 2.168 de 22/07/2004

• Reconhecimento: Portaria MEC nº 1754 de 14/12/2009

• Renovação de Reconhecimento: Processo e-mec 201402737

• Data de início de funcionamento do curso: 26/07/2007

• Vagas autorizadas: Matutino (100 vagas) e Norutno (100 vagas)

• CPC: 2013 (3)

CST em Sistemas para Internet

• Reconhecimento: Portaria MEC/SETEC nº Portaria 13 de 02/03/2012

• Autorização: Portaria MEC/SETEC nº 89 de 17/03/2008

• Data de início de funcionamento do curso: 7/04/2008

• Vagas autorizadas: Matutino (50 vagas) e Norutno (50 vagas)

• CPC: Não faz parte co ciclo Enade

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Bacharelado em Engenharia de Produção

• Autorização: Portaria DIREG/MEC nº 152 de 02/04/2013

• Data de início de funcionamento do curso: 5/08/2013

• Vagas autorizadas: Matutino (100 vagas) e Norutno (100 vagas)

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

• Autorização: Portaria DIREG/MEC nº 537 de 23/10/2013

• Data de início de funcionamento do curso: 10/02/2014

• Vagas autorizadas: Matutino (100 vagas) e Norutno (100 vagas)

Bacharelado em Engenharia Elétrica

• Autorização: Portaria DIREG/MEC nº 620 de 22/11/2013.

• Data de início de funcionamento do curso: 10/02/2014

• Vagas autorizadas: Matutino (100 vagas) e Norutno (100 vagas)

Bacharelado em Engenharia Civil

• Autorização: Portaria DIREG/MEC nº 743 de 10/12/2014.

• Data de início de funcionamento do curso: 23/02/2015

• Vagas autorizadas: Matutino (100 vagas) e Norutno (100 vagas)

1.1.6. Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

1.1.7. Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

1.1.8. Dados Gerais do Curso

• Instituição: FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA

• Endereço: Rua Tibúrcio Pedro Ferreira nº 55, Centro, Ponta Grossa/PR CEP 84.010-090

• Fone: (42) 3220-9999

• Home Page: www.uniao.edu.br

• E-mail: [email protected]

• Nome do Curso: Engenharia Mecânica

• Criação: (documento de criação do curso)

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• Habilitação: Engenheiro Mecânico

• Nº de vagas ofertadas: 120 (cento e vinte) vagas

• Turno de funcionamento: Matutino (60 vagas) e Noturno (60 vagas)

• Regime de Matrícula: Seriado Semestral

• Duração do Curso: 10 (dez) semestres

• Carga Horária Total: 3.900(três mil e noventas) horas

• Coordenador do curso: PAULO JAYME ABDALA

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CAPÍTULO 2

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL

O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou:

"em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade?"

No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA.

A filosofia da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA é comprometida com uma concepção progressista onde predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica explicitado também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico e acredita-se que é preciso articular a formação científica – profissional e a formação ética-política-estética.

A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional competente e crítico, mas com um homem cidadão intelectual, pois além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado, a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA tem em sua filosofia a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de

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Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS

A identidade da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA é construída continuamente, a partir de princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.

Esses princípios, entre outros são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR

A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os colaboradores da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.

Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão como parte integrante de um modelo estratégico acadêmico. Mas a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que sintam paixão. Mas, é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores desta instituição.

O SER EDUCADOR possui essencialmente como característica do seu trabalho uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade.

A primeira função de toda pessoa na FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA é SER EDUCADOR, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes

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e funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional de formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho.

2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS

Balanced Scorecard, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é ao mesmo tempo um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico.

Para cada curso da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico – BSC Acadêmico baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso. Vale ressaltar que para as áreas de atuação, diversas disciplinas são comuns, pois consideram conteúdos que permitem a atuação do profissional na área desejada.

Assim, o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações:

• Perfil profissional do egresso;

• Campos de atuação do curso;

• Competências a serem desenvolvidas;

• Habilidades a serem desenvolvidas;

• Disciplinas relacionadas às competências do curso;

• Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e disponibilizados no Sistema de Conteúdos do Curso – (SISCON).

Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia Mecânica

BSC DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Perfil: Atuar como um agente de mudanças e de aperfeiçoamento, projetando, desenvolvendo,

implementando e melhorando sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações.

CALOR E FLUIDOS

MECÂNICA APLICADA

TECNOLOGIA MECÂNICA

Áreas de Atuação

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Atuar no desenvolvimento, avaliação, implementação, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de máquinas, sistemas de processos mecânicos.

Atuar no desenvolvimento, avaliação, implementação, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de máquinas, equipamentos e processos mecânicos.

Atuar em todas as fases de desenvolvimento e aplicação de tecnologias de máquinas, equipamentos e processos mecânicos.

Competências

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

• Conhecer Princípios científicos e conhecimentos tecnológicos a problemas práticos e abertos de engenharia mecânica;

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica.

• Conhecer Materiais, métodos e processos, levando em conta aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

• Conhecer Princípios científicos e conhecimentos tecnológicos a problemas práticos e abertos de engenharia mecânica;

• Conhecer Técnicas de análise de custo/benefício levando em consideração aspectos conjunturais.

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica;

• Conhecer Materiais, métodos e processos, levando em conta aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

• Conhecer Tecnologia adequada

para o exercício da engenharia

mecânica;

Habilidades

• Analisar e Interpretar; Liderar; Ser criativo; Relacionamento interpessoal; Trabalhar em equipe multiprofissional.

• Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de forma lógica; Raciocinar de forma crítica e analítica; Negociar; Comunicar.

• Analisar e Interpretar; Liderar; Ser criativo; Relacionamento interpessoal; Trabalhar em equipe multiprofissional.

• Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de forma lógica; Raciocinar de forma crítica e analítica; Negociar; Comunicar.

• Analisar e Interpretar; Liderar; Ser criativo; Relacionamento interpessoal; Trabalhar em equipe multiprofissional.

• Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de forma lógica; Raciocinar de forma crítica e analítica; Negociar; Comunicar.

Disciplinas

• Fundamentos de Calorimetria e Termodinâmica

• Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

• Introdução à Gestão Ambiental

• Acionamentos Elétricos, Hidráulicos e Pneumáticos

• Fundamentos da Lubrificação e Desgaste

• Fundamentos de Calorimetria e Termodinâmica

• Acionamentos Elétricos, Hidráulicos e Pneumáticos

• Fundamentos da Lubrificação e Desgaste

• Fundamentos de Calorimetria e Termodinâmica

• Fundição e Processos Siderúrgicos

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• Mecânica dos Fluidos

• Processos de Transferência de Calor

• Resistência dos Materiais

• Fundição e Processos Siderúrgicos

• Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

• Introdução à Gestão Ambiental

• Manufatura Mecânica: Soldagem

• Materiais para Construção Mecânica e Tratamento Térmico

• Mecânica dos Fluidos

• Processos de Transferência de Calor

• Resistência dos Materiais

• Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

• Introdução à Gestão Ambiental

• Manufatura Mecânica: Soldagem

• Materiais para Construção Mecânica e Tratamento Térmico

• Mecânica dos Fluidos

• Processos de Transferência de Calor

• Resistência dos Materiais

2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO

A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente.

2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS

A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para a construção do PDI. Para a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, conceito é uma unidade de conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA.

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi:

O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter

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empregabilidade.

A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os cursos da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA. A próxima pergunta a ser respondida foi:

O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requer conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.

2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizado pela FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA foi adaptado por FAVA (2011) fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um tesouro a Descobrir” (1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual, o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER.

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação.

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O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir.

Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais imaterial, e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.

Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.

O SABER e o FAZER formam o profissional. Porém, não são suficientes, para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e CONVIVER para complementar a formação e adquirir a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão que somado a formação do profissional (SABER e FAZER), certamente o levará ao sucesso profissional, ou seja, à empregabilidade. Neste sentido a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho.

O objetivo da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que escolheu.

Tendo como horizonte orientador sua missão de “Formar cidadãos e prepará-los para o

mercado de trabalho”, a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA busca organizar-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida representam para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; APRENDER A FAZER, para poder agir sobre o meio que a cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e APRENDER A SER, elo que integra os três pilares anteriormente citados. Constituem uma única via do SABER, pois entre elas existem múltiplas interfaces de intersecção, de relacionamento e principalmente de permutas.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA em concordância com Delors (1999) entende que cada um destes quatro pilares do conhecimento:

"(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no

plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade."

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EPISTEME (SABER)

Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos como conhecimento.

Na construção dos PPCs da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA a ênfase foi na qualidade e essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso.

A construção das competências de cada área de atuação de cada curso levou em conta a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos:

1. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios;

2. conteúdos conceituais profissionalizantes.

Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo.

Com estas perspectivas os cursos construíram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais. Todos estes conteúdos foram cadastrados no SISCON desenvolvido pela instituição para este objetivo.

Assim, em um primeiro momento, aos professores da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA foi solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.

Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.

TECHNE (FAZER)

As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu quais as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.

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NOESIS (SER)

Kardec (1978) acentua que:

"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros

seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante."

Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.

Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que este possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico, definiu quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do curso e em especial nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e Sociedade – EPS cujo objetivo principal é trabalhar o comportamento utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.

CONVIVERE (CONVIVER)

A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a aprendizagem. Se percebidos, e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a aprendizagem.

Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e CONVIVER) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências que os acadêmicos devem desenvolver respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.

A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas.

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2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo COMPETÊNCIA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas

pela natureza do trabalho."

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino-aprendizagem e que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.

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Figura 2 - Competência

O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz que

“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso.

A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando

"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto Pedagógico Institucional se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos.

Deve incidir, sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso como:

I. Identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário profissional (perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes);

II. Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação problema, estudo de c aso, etc.);

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III. Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre numa perspectiva integradora.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010) em três aspectos básicos:

"Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É

um saber em ação-movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) do domínio emocional e habilidades do saber fazer."

O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA define competência como:

"Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos."

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.

A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. A competências a serem trabalhas nos diversos cursos estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN e respondem a seguinte pergunta:

O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa, onde não foram os conteúdos que definiram as competências e sim as competências que delinearam os conteúdos a serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas criativas e dinâmicas em situações diversas.

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2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES

Visando uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso deverá desenvolver nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de HABILIDADES PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS que contribuem para formação cidadã.

O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER. O SABER SER envolve as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que SER para podermos CONVIVER.

Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o curso irá buscar responder a seguinte pergunta:

Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Neste contexto, o curso de Engenharia Mecânica desenvolve metodologicamente e com avaliação as seguintes HABILIDADES essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos:

• Análise e Interpretação

• Comunicação

• Liderança

• Negociação

• Planejamento

• Raciocínio de forma crítica e analítica

• Raciocínio de forma lógica

• Relacionamento Interpessoal

• Criatividade

• Ética

• Tomada de decisão

• Trabalho em equipe multiprofissional

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS

Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional ou certificado.

A MATÉRIA é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre si, desenvolvida num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode

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ser subdividida em disciplinas, na medida que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua divisão para uma melhor aproveitamento didático.

A ATIVIDADE é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.

O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico terá como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no SISCON.

Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é organizado.

Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscaram construir um currículo, no qual os conteúdos são ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e das DCN dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, se articula com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional.

Os cursos possuem como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos. As competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma,

não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina.

O modelo pedagógico proposto por FAVA (2011) da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA é representado por 3 (três) tipos de disciplinas:

• DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

• DISCIPLINAS DE ÁREA

• DISCIPLINAS DE CURSO

2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Estas disciplinas são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados pela instituição.

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Estas disciplinas HCS e EPS buscam a formação humano-social, apresentam conteúdos que abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais, contemplam a integração dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos e perspectivas metodológicas e a temática da história e cultura afro-brasileira e indígena, que nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades conforme prevê as Diretrizes Curriculares das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (BRASIL, 2008; BRASIL, 2004).

Dentre os objetivos da disciplina HCS do curso de Engenharia Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, são abordados os assuntos: igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Já a disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilita a análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social.

As disciplinas institucionais do curso são:

1. Homem, Cultura e Sociedade – HCS;

2. Ética, Política e Sociedade – EPS

3. Metodologia Científica.

2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA

As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de conhecimento. Tais disciplinas tem a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos cursos da mesma área e têm o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e atende às especificações das DCN dos diversos cursos.

As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de Industria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012).

Para a concepção das disciplinas de área dos cursos de Engenharia da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012):

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10100008 Matemática

10101004 Álgebra

10101012 Conjuntos

10101020 Lógica Matemática

10101063 Geometria Algébrica

10102027 Análise Funcional

10104003 Matemática Aplicada

10102043 Equações Diferenciais Ordinárias

10200002 Probabilidade E Estatística

10201017 Teoria Geral E Fundamentos Da Probabilidade

10202005 Estatística

10202013 Fundamentos Da Estatística

10202080 Análise De Dados

10203001 Probabilidade E Estatística Aplicadas

10300007 Ciência Da Computação

10301046 Lógicas E Semântica De Programas

10302018 Matemática Simbólica

10303014 Linguagens De Programação

10304037 Software Básico

10500006 Física

10501002 Física Geral

10501010 Métodos Matemáticos Da Física

10501045 Física Estatística E Termodinâmica

10502017 Eletricidade E Magnetismo; Campos E Partículas Carregadas

10502041 Transferência De Calor; Processos Térmicos E Termodinâmicos

10502050 Mecânica, Elasticidade E Reologia

10502068 Dinâmica Dos Fluidos

10600000 Química

10602003 Química Inorgânica

10602020 Não-Metais E Seus Compostos

10602038 Compostos Organometálicos

10602046 Determinação De Estruturas De Compostos Inorgânicos

10602062 Físico Química Inorgânica

10604006 Química Analítica

60300000 Economia

60301015 Economia Geral

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60302046 Economia Matemática

70500002 História

70502005 História Antiga E Medieval

70503001 História Moderna E Contemporânea

70505004 História Do Brasil

80300006 Artes

80302025 Desenho

90100000 Interdisciplinar

90192000 Sociais E Humanidades

90193000 Engenharia/Tecnologia/Gestão

Assim, as disciplinas da área de Engenharia ofertadas para os cursos do Núcleo de Engenharias da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA são:

1. Algoritmos e Lógica de Programação

2. Cálculo Diferencial e Integral 1

3. Cálculo Diferencial e Integral 2

4. Cálculo Diferencial e Integral 3

5. Desenho Auxiliado por Computador

6. Desenho Técnico Projetivo

7. Física Geral e Experimental: energia

8. Física Geral e Experimental: mecânica

9. Geometria Analítica e Álgebra Vetorial

10. Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

11. Introdução à Engenharia

12. Introdução à Gestão Ambiental

13. Matemática Instrumental

14. Princípios de Eletricidade e Magnetismo

15. Probabilidade e Estatística

16. Química Geral e Experimental

17. Resistência dos Materiais

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Assim, as disciplinas de área dos cursos da Engenharia, por meio do estudo dos conteúdos comuns, possuem como um dos objetivos trabalhar a interdisciplinaridade entre os cursos desta área. Outro aspecto importante está relacionado aos conteúdos de conhecimentos prévios que são trabalhados nestas disciplinas comuns ao Núcleo de Engenharias e que servem de base para as disciplinas profissionalizantes. Vale ressaltar que as disciplinas de conhecimentos prévios permeiam os 2 (dois) primeiros anos do curso de graduação em qualquer uma das Engenharias ofertadas pela FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA.

2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO

As disciplinas específicas profissionalizantes contemplam inclusive as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Estas disciplinas específicas podem ser agrupadas em cada curso por eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCN dos respectivos cursos.

Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão organizados de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas, e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo curso de graduação de acordo com a sua respectiva DCN. Ocorre ainda um nivelamento crescente de exigência em relação ao desenvolvimento destes aspectos conforme ocorre o avanço do curso, promovendo a interdisciplinaridade entre as áreas, uma vez que também se identifica o aumento da maturidade acadêmica, pessoal e profissional do aluno, ao longo do tempo de permanência no ensino superior.

As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Engenharia Mecânica foram concebidas de acordo com as DCN do curso de Engenharia Mecânica atendendo aos eixos temáticos ou núcleos curriculares definidos neste documento para a formação profissional do Engenheiro Mecânico. Assim, a estrutura curricular do curso de Engenharia Mecânica possui 9 núcleos curriculares / eixos temáticos, denominados, conforme Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, do Conselho Nacional de Educação, que institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Engenharia:

1 III - Ciência dos Materiais;

2 LI - Termodinâmica Aplicada;

3 XLIX - Tecnologia Mecânica;

4 XLVI - Sistemas Mecânicos;

5 XLVIII - Sistemas Térmicos;

6 XXIII - Instrumentação;

7 XXIV - Máquinas de fluxo;

8 XXIX - Mecânica Aplicada;

9 XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

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As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Engenharia Mecânica, atendendo ao modelo pedagógico da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, tiveram como parâmetro para sua organização os conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do curso para desenvolver as competências definidas no BSC Acadêmico.

Portanto, as competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem desenvolvidos ao longo da formação profissional no curso de Engenharia Mecânica com vistas ao perfil profissional almejado e às competências e habilidades definidas para este curso. Estes conteúdos profissionalizantes se apresentam ao longo da formação profissional em complexidade crescente desde o início do curso e à medida que o educando necessita para desenvolver uma determinada competência. Os conteúdos se interrelacionam caracterizando a interdisciplinaridade do currículo e integralidade na formação profissional, buscando-se evitar tanto a repetição de conteúdos quanto a especialidade precoce no âmbito da graduação e definindo uma perspectiva generalista de formação.

2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos pela FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA e por meio do qual é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes.

O AVA – “ILANG” é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Fórum: neste ambiente o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina;

III. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

IV. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

V. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

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2.12 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino dos cursos da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA é um instrumento de ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no PU, pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com a aprendizagem, nele tudo está claro e combinado entre os atores deste processo, permitindo que todos possam se orientar com segurança para os objetivos perseguidos.

O plano de ensino da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA é organizado no PU de acordo com os seguintes tópicos:

a. Identificação da disciplina b. Curso c. Semestre d. Corpo Docente e. Coordenadores f. Descrição g. Carga Horária h. Perfil do Profissional i. Ementa j. Competências k. Habilidades l. Justificativa da disciplina m. Objetivo da Disciplina n. Objetivos por Unidade de Ensino o. Unidades de Ensino p. Conteúdo Programático q. Proposta Metodológica

• Atividades de Aprendizagem Teórico/Práticas

• Atividades de Aprendizagem Orientadas r. Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem s. Referências Bibliográficas Básicas t. Referências Bibliográficas Complementares u. Periódicos v. Multimídia w. Outras Fontes de Pesquisa

2.13 AULAS ESTRUTURADAS

O Conselho Superior da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA definiu a carga horária dos cursos, com base na resolução nº3 de 2 de julho de 2007 e no parecer CNE/CES nº 261/2006.

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O Art. 2º da resolução nº 3 de 02 de julho de 2007 informa que:

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas;

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

No Parecer CNE/CES nº261/2006 consta que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de ensino superior.

Dessa maneira, de acordo com os referidos documentos, definiu-se que a carga horária dos cursos da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA é composta de 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades práticas supervisionadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. Essas atividades práticas supervisionadas podem ser: atividades em laboratórios, em bibliotecas, de iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo e práticas de ensino.

Portanto, com o objetivo de cumprir a carga horária de 60 minutos de aula e de acordo com o teor desses documentos, se oferecem aos discentes da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA as aulas estruturadas. Essas aulas são postadas pelos docentes no Portal Universitário e, por meio delas, como o próprio nome indica, são apresentadas as estruturas das aulas de cada curso. Dessa forma, os discentes contam com um elemento complementar ao seu estudo, que favorece a sua melhor aprendizagem.

2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS

Os Estudos Dirigidos – EDs foram concebidos na composição da estrutura curricular do curso de Engenharia Mecânica como atividades complementares, sendo uma eficaz modalidade de ensino-aprendizagem, por possibilitar ao aluno o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma levando-o a assumir uma postura ativa no processo de aprendizagem. O objetivo do ED não é desenvolver conteúdos conceituais e sim desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em todas as áreas de conhecimento.

Neste contexto, os EDs não são disciplinas mas uma modalidade de atividade complementar. Os EDs se constituem num componente obrigatório da matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica cuja carga horária compõe parte da carga horária destinada às atividades complementares do curso.

Para desenvolvimento dos EDs, a Instituição criou um Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, formado por professores especialistas que desenvolvem atividades que são realizadas pelos alunos de forma virtual utilizando o PU.

Para nortear as atividades de aprendizagem, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se três grandes eixos de habilidades, a saber:

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• compreender e expressar;

• raciocinar de forma crítica e analítica;

• lidar com as pessoas.

A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando-se, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nessa perspectiva, essa matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

COMPREENDER E EXPRESSAR (ED 1 E ED 2)

O NED concebe que para se desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações, o ensino/aprendizagem pode partir dos estudos dos gêneros do discurso, detendo-se o olhar naqueles cujas práticas sociais são correntes na sociedade e na academia e cuja consciência é fundamental para favorecer os processos de compreensão e produção de textos. Diante disso, selecionou-se como objeto para nortear o ED 1, os gêneros da esfera jornalística (notícia, reportagem e entrevista) e para o ED 2, os da esfera acadêmica e científica (artigo, relatório, resenha etc.).

O ED 1, a partir dos gêneros da esfera jornalística apresenta grande relevância por propiciar exercícios significativos para o desenvolvimento de habilidades de linguagens importantes e por contribuírem para formação de profissionais críticos, participativos e habilidosos no manejo de tais produções, tendo em vista temas em que toda a sociedade é afetada.

As atividades do ED 2 introduzirão o aluno no universo específico da linguagem acadêmica, para que possam lidar criticamente com a linguagem em sua modalidade culta dentro dos parâmetros de complexidade exigidos pelo ensino e pelas diversas atividades profissionais.

RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA (ED 3 AO ED 6)

Os EDs 3 a 6 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo INEP, no ENADE, a fim de que sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

Neste sentido, este eixo tem por meta oportunizar o raciocínio de forma crítica e analítica, a partir de análises e conhecimentos de multiculturalismo e cidadania, educação ambiental, globalização e tecnologia e políticas públicas.

LIDAR COM PESSOAS (ED 7 AO ED 10)

Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de ajudar na formação para a cidadania, é que o NED desenvolveu esse terceiro eixo de habilidades. As atividades dos EDs 7 a 10 possibilitarão o desenvolvimento de princípios éticos e morais que orientarão não só o comportamento dos futuros profissionais, como também os princípios das

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relações interpessoais, a partir de análises de atitudes e comportamentos sociais e da aplicação desses princípios nas simulações de relações de trabalho.

Neste sentido, este eixo tem por meta oportunizar a reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade, à responsabilidade, tão necessárias na formação de profissionais de todas as áreas, propiciando aos estudantes tomadas de posições, decisões e ações diante de situações morais/éticas controversas na vida cotidiana e futuramente profissional.

As atividades dos EDs privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se da sequência imagem, som e texto e das seguintes estratégias:

• Estudo de textos teóricos, gráficos, vídeos, desenhos e imagens;

• Sistematização e esquematização de informações;

• Resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema, estudos de casos, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;

• Discussão em fóruns.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Como requisito obrigatório, no final do semestre, é aplicada aos alunos uma avaliação online estruturada baseada nas atividades trabalhadas. Para essa avaliação não há exame final. A aprovação do aluno estará condicionada à frequência igual ou acima de 75% e nota igual ou acima de 6,0 na avaliação online. Em caso de reprovação, o discente acumulará o respectivo ED para o próximo semestre.

CONTROLE DE FREQUÊNCIA

A frequência do aluno no ED é resultado da realização das atividades e sua validação nos prazos determinados no calendário do NED. Estas atividades são:

• 01 Atividade multimídia;

• 02 Atividades discursivas;

• 01 Simulado Parcial e

• 01 Simulado Geral, contemplando os conteúdos das atividades discursivas trabalhadas.

É relevante destacar que a atividade multimídia ficará disponível durante todo o semestre. Todavia, o aluno somente terá a frequência de participação nessa atividade se esta for realizada dentro do prazo estabelecido pelo calendário NED.

O Controle de Frequência das atividades dos EDs será feito seguindo a seguinte organização: no total, será disponibilizada aos alunos a realização de cinco participações, o que corresponde a 100% de presença, sendo 15% pela realização da atividade multimídia, 50% pela realização das atividades discursivas e sua validação (25% cada), 15% pela realização do Simulado Parcial e 20% pelo Simulado Geral.

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CAPÍTULO 3

3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica da FACULADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA busca contemplar as demandas de natureza econômica e social, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.

Cidade-polo da região denominada Campos Gerais, Ponta Grossa é onsiderada a quarta maior cidade do Paraná em população e o segundo maior polo industrial do estado do Paraná. Ponta Grossa tem hoje uma área territorial de 2.025,697 km2, e a distância da sede municipal à Capital do Estado é de 117,70 km. A cidade possui quatro distritos administrativos e sua população estimada pelo IBGE, em 2013, é de 334.535 habitantes.

Ponta Grossa exerce influência direta sobre os Municípios dos Campos Gerais, desempenhando forte liderança na AMCG-Associação dos Municípios dos Campos Gerais, a qual congrega dezoito municípios, incluindo Ponta Gross.

Desse modo, esses municípios que fazem parte da Associação dos Municípios dos Campos Gerais têm, hoje, uma população superior a 750.000 habitantes, sendo indubitável a importância e influência do Município de Ponta Grossa no contexto regional.

A cidade tem indústrias nos seguintes ramos: extração de talco, pecuária, agroindústria (em particular a soja, que conferiu ao município o título de Capital Mundial da Soja), madeireiras, metalúrgicas como a MBR Industria Metalúrgica Ltda fabricante de Sistemas de Armazenagem, metal-mecânico, alimentícias, têxteis.

Algumas das plantas industriais instaladas em Ponta Grossa são: Monofil, LP Masisa, Braslar Eletrodomésticos, Makita,Cervejarias Heineken, Continental, Tetra Pak, Beaulieu do Brasil, Cargill, Bunge, Louis Dreyfus Commodities, Nidera, Cooperativa Batavo, Batavia, Sadia, CrownCork Embalagens, BO PACKAGING BRASIL Embalagens, entre outras, principalmente do ramo moageiro-alimentício. Na região do Distrito Industrial também está instalado o armazém graneleiro da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), o maior complexo armazenador de grãos do Brasil, com capacidade estática para 420 mil toneladas.

A posição geográfica estratégica garante a proximidade para o transporte para portos (de Paranaguá ou mesmo Santos, aeroportos (Curitiba e o projetado dos Campos Gerais) e países vizinhos, como Argentina e Paraguai.

Atualmente, mais um Complexo Industrial está se desenvolvendo na região norte da cidade, com a implantação de indústrias alimentícias e automobilísticas de alto padrão, o que irá impulsionar o crescimento da cidade no futuro. No ano de 2014 foi inaugurada a DAF/PACCAR Caminhões, sendo essa a primeira fabrica de caminhões da marca na América Latina; e para 2015 a fábrica da AMBEV Cervejaria.

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Ponta Grossa destaca-se como um polo do conhecimento na educação, contando com 139 estabelecimentos de ensino fundamental e médio, sendo: 84 escolas municipais de ensino fundamental; 46 escolas estaduais de ensino médio e 9 escolas particulares de ensino fundamental e médio.

Destaca-se que há cerca de 15.860 alunos matriculados no ensino médio no município de Ponta Grossa.

Essa população de jovens vem buscando cada vez mais qualificação, inclusive por meio da educação superior para cumprir exigências do mercado de trabalho.

Em Ponta Grossa o único curso de Engenharia Mecânica é oferecido pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, disponibilizando 88 vagas anuais para o curso.

A demanda crescente pela Engenharia decorre fundamentalmente de seu papel estratégico para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo, além de ser um dos segmentos que mais gera empregos no país.

O Curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Educacional de Ponta Grossa objetiva formar profissionais aptos a conceber, planejar, projetar, executar, operar, manter e controlar sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações. Os profissionais de Engenharia Mecânica realizarão essas atividades com uma visão ética, baseando-se na segurança, durabilidade, economicidade e respeito ao meio ambiente.

3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

Dentre as políticas institucionais no âmbito do Curso e conforme PDI, pode-se citar:

I. Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes e maximizando a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno. Além disso, estas atividades visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial, atendendo, preferencialmente, a demanda social.

a. O GRAPI (Grupo de Apoio a Pesquisa e Inovação), foi criado pelo Núcleo de Engenharias da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA visando implementar uma política de atividades interdisciplinares possuindo atualmente 3 grupos principais para as seguintes áreas:

i. Tecnológicas - Responsável pela criação de Artigos e obtenção de publicações

ii. Ações Sociais - Responsável pelas atividades que beneficiam a sociedade

iii. Extensão Interna - Responsável pelas atividades com benefício à comunidade acadêmica

b. Visitas técnicas a empresas, obras ou equipamentos do ramo, aproximando o discente da prática profissional, suas necessidades e especificidades.

II. Projeto e execução do curso de Engenharia Mecânica baseado em currículo por competências e habilidades através de elaboração do BSC - Acadêmico para este curso e definição do Banco de Conteúdos Profissionalizantes Essenciais e do Banco de Conteúdos de Conhecimentos Prévios, garantindo a qualidade no processo de ensino-aprendizagem, ocorrendo de forma

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contínua a revisão e atualização dos conteúdos segundo escala de prioridades baseado nas avaliações institucionais, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e conforme demanda do corpo discente e corpo docente, representados pelo Colegiado de Curso e NDE;

a. Elaboração das competências e habilidades necessárias para a área de Engenharia Mecânica, através de discussão nacional entre os coordenadores de curso do grupo Kroton, sendo posteriormente aprimoradas, devido às regionalidades, pelo corpo docente da unidade através do NDE e do Colegiado de Curso.

b. Definição dos conteúdos Prévios e Profissionalizantes necessários à obtenção das competências e habilidades definidas no BSC, chamado de SISCON (Sistema de Conteúdos).

c. Atualização anual do banco de conteúdos prévios e profissionalizantes, garantindo evolução e aprimoramento constante, atendendo as demandas e exigências das diretrizes curriculares e de mercado.

d. Oferta de cursos de Matemática Instrumental e também de Cálculo Instrumental (para alunos do ciclo básico do Núcleo de Engenharias), visando amenizar as deficiências na área de matemática, modelagem matemática, interpretação de problemas algébricos e de lógica matemática, adquiridas ao longo do processo de aprendizagem do ensino fundamental e médio. Esta estratégia melhora significativamente o aproveitamento das disciplinas obrigatórias e básicas dos cursos de Engenharia, garantindo o fortalecimento dos conteúdos prévios necessários à obtenção das competências e habilidades.

III. Homogeneização do critério de avaliação das competências a serem adquiridas, através da reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes, de conhecimento prévio e dos conteúdos atitudinais.

a. A avaliação é realizada de forma bimestral, por meio da avaliação PARCIAL e da avaliação OFICIAL cumulativa. A avaliação Oficial Cumulativa é composta por uma Prova Bimestral Oficial com questões objetivas e descritivas, com resultados avaliados de 0 (zero) a 10 (dez). A nota da Prova Bimestral OFICIAL compõe 70% (setenta por cento) do valor da nota bimestral. A avaliação PARCIAL corresponde a 30% do valor total do bimestre e neste percentual poderão ser contempladas notas obtidas por avaliações práticas, teste(s), simulações, exercícios, seminários, atividades interdisciplinares, definidas pelo docente e discutidas pelo Colegiado de Curso de Engenharia Mecânica.

IV. Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado.

a. Algumas disciplinas, definidas pelo Colegiado de Curso, utilizam a nota das avaliações Parciais como instrumento avaliativo de atividades multidisciplinares através de Feiras e Mostras de Trabalhos Acadêmicos aplicados, ocorrendo com periodicidade semestral.

b. Com periodicidade anual, realiza-se uma Semana Tecnológica na área de Engenharia Mecânica, com a realização de palestras técnicas e/ou práticas de laboratório, proporcionadas por empresas atuantes no mercado do setor Eletromecânico e Metal/Mecânico, garantindo proximidade com as novidades do mercado.

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V. Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade acadêmica e externa, mediante solicitação dos alunos e detectadas de forma sistemática pelos docentes;

a. Mediante formalização na Coordenação de Extensão, diversos cursos podem ser ofertados à comunidade acadêmica e externa. Como exemplos de cursos de extensão já realizados, cita-se o curso de HP50G, LaTeX com o TexnicCenter, Inglês e Autocad Básico.

Assim, as políticas institucionais de ensino, de extensão constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI estão implantadas no âmbito do curso.

3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso

Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

O PPC de Engenharia Mecânica foi concebido consonante com o modelo pedagógico institucional, adotando os conceitos de conhecimento, competência e habilidades descritos no capítulo 2 com base nos quais foi concebido o BSC do curso, aonde se apresentam o perfil do egresso, as áreas de atuação e os respectivos objetivos, que delinearam a estrutura curricular fundamentada na RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO

Conforme está descrito no tópico 3.7 deste PPC e atendendo à política do PDI, o curso de Engenharia Mecânica mescla a prática de metodologias ativas e inovadoras de ensino-aprendizagens e recursos tradicionais e efetivos para o melhor ensino da engenharia; o uso de TICs é adotado em todas as disciplinas, cujo principal AVA é o ILANG, denominado Portal Universitário. Todas as disciplinas do curso concebem suas atividades de aprendizagem teóricas e/ou práticas bem como as atividades de aprendizagem orientadas e as descrevem no respectivo Plano de Ensino, especificando-as nas Aulas Estruturadas elaboradas de acordo com as Unidades de Ensino, Temas ou Conteúdos, definidos no SISCON do curso para cada disciplina. Ambos: Plano de Ensino e Aulas Estruturadas são disponibilizados aos alunos semestralmente no PU. O curso de Engenharia Mecânica incorpora continuamente as TICs nas suas diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos. Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs e das disciplinas interativas, compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas do ensino da Engenharia Mecânica, aonde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.

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PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO

Consonante com a natureza da formação do engenheiro mecânico, a estrutura curricular concebida para este curso busca a máxima integração teórico-prática com vistas à formação do egresso definido no BSC do curso. A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO CURSO, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO

A estrutura do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica aborda as diversas áreas do conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação do profissional; contempla a abordagem de temas, observando sempre o equilíbrio teórico – prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, evitando a separação entre os módulos propostos, sem perda de conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico.

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada curso;

CURSO

Para cada curso da Faculdade foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico – BSC Acadêmico baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso. Assim o BSC Acadêmico do curso de Engenharia Mecânica, apresentado no Capítulo 2 deste PPC, norteia a sua concepção e fornece as seguintes informações: Perfil profissional do egresso; Campos de atuação do curso; Competências a serem desenvolvidas; Habilidades a serem desenvolvidas; Disciplinas relacionadas às competências do curso; Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e disponibilizados no SISCON (KLS).

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada curso e do banco de conteúdos de conhecimentos prévios;

CURSO

Conforme descrito no tópico 2.7 deste PPC, a ênfase na definição dos conteúdos foi na qualidade e essencialidade para formação do engenheiro mecânico definido no perfil profissional desejado, portanto, para o currículo do curso de Engenharia Mecânica foi promovida uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso. Assim, foram construídos dois bancos de conteúdos - Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais. Todos estes conteúdos foram cadastrados no SISCON desenvolvido pela instituição para este objetivo. Assim, em um primeiro

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momento, o NDE listou os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina. Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS do curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento prévio está diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e serve de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos. Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no SISCON do curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do curso (profissionalizantes).

PDI

Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos);

CURSO

A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Engenharia Mecânica tem caráter formativo, sendo concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes. É desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, exemplificados no tópico 3.15 deste PPC, em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno. O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Engenharia Mecânica é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da instituição.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial;

CURSO

O procedimento metodológico para execução das aulas compreenderá atividades de aprendizagem teórico/ práticas e atividades de aprendizagem orientadas. ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM TEÓRICO/PRÁTICAS: As aulas teóricas serão desenvolvidas de forma interativa, com projeção multimídia, aulas interativas em programas de computador, exposição dialogada, discussão e problematização dos assuntos, trabalhos em grupo, utilização diversificada de recursos didáticos e audiovisuais, objetivando a construção de espaços potenciais de ensino-aprendizagem. As aulas práticas serão ministradas em laboratórios, visitas técnicas, campos de estágio, etc. nas quais serão desenvolvidas as atividades práticas relacionadas à ementa da disciplina. ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM ORIENTADAS: são atividades extraclasse, desenvolvidas pelos acadêmicos em todas as disciplinas, visando à autoaprendizagem. Estas atividades são descritas na aula estruturada de forma clara e objetiva, e disponibilizadas para os alunos contendo o tempo médio que o acadêmico necessitará para o seu desenvolvimento, sendo possível compor as avaliações parciais. O AVA Ilang pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no Portal Universitário: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação

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superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO

O processo de autoavaliação anual da instituição oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico da instituição. Os resultados da autoavaliação do curso de Engenharia Mecânica procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do curso de Engenharia Mecânica de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação,...) redige anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do curso à luz da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

PDI Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO O curso de Engenharia Mecânica oferta de forma sistemática e permanente – Programas, Projetos e Cursos de Extensão com vistas a atender as solicitações da comunidade acadêmica e do entorno da instituição.

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO Conversas constantes com o coordenador de curso e elaboração frequente de atividades integradoras entre os membros da comunidade acadêmica.

3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso

O curso de Engenharia Mecânica da (nome da IES), consoante com o MEC define a extensão como um “programa de formação da educação superior, voltado a estreitar a relação entre universidade e sociedade, aberto a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, que confere certificado aos estudantes concluintes. Compreende PROGRAMAS, PROJETOS E CURSOS voltados a disseminar ao público externo e interno o conhecimento desenvolvido e sistematizado nos âmbitos do ensino, e compreender as demandas da comunidade relacionadas às competências acadêmicas da IES".

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Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos;

CURSO Análise dos resultados da autoavaliação realizada pela CPA verificando o feedback em relação às interações com a comunidade.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;

CURSO Realização de atividades e palestras com representantes da sociedade civil que venham até à IES expor suas experiências na relação com atividades que visem reduzir o sofrimento humano devido às carências materiais e de atenção.

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO Proposição de cursos de extensão tendo como com público-alvo alunos e comunidade em geral, procurando oferecer alternativas para a geração de conhecimento através de cursos rápidos e focados no “como fazer”

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO Desde o vestibular solidário onde o futuro aluno substitui a taxa de inscrição por doação de alimentos não perecíveis. A visita e a entrega destes alimentos à instituições assistenciais aproxima o aluno da problemática social que cerca o ambiente

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO

Realização de ações comunitárias em bairros dos municípios, principalmente em escolas com o objetivo de atender a comunidade que reside nas circunvizinhanças com serviços de orientação e assistências à projetos de limpeza, urbanização, reforços escolares.

PDI Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das despesas fixas da Instituição;

CURSO Oferecimento de cursos de extensão em áreas estratégicas como De3senho auxiliado por Computador, com baixo valor em relação à concorrência, mas que apoiando-se no bom nome da instituição possa gerar receitas para a mesma.

PDI Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.

CURSO Parcerias com empresas da região para oferecimento de cursos in-company

3.3 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do curso de Engenharia Mecânica foram concebidos e implementados buscando uma análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do curso de Engenharia Mecânica foi definido o perfil profissional do Engenheiro Mecânica a ser formado pela FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA

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GROSSA e foram delineados os principais objetivos do curso à luz das DCN em Engenharia de acordo com a Resolução CNE/ CES No. 11 de 11 de março de 2002.

Assim, o curso de Engenharia Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

• Formar um Engenheiro capaz de atuar na concepção, desenvolvimento, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações.

Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos: Para a área de Calor e Fluidos, Engenharia Mecânica, propõe-se formar um Engenheiro capaz de atuar no desenvolvimento, avaliação, implementação, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de máquinas, sistemas de processos mecânicos. Para a área de Mecânica Aplicada, propõe-se formar um Engenheiro capaz de atuar no desenvolvimento, avaliação, implementação, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de máquinas, equipamentos e processos mecânicos. Por fim, para a área de Tecnologia Mecânica, propõe-se formar um Engenheiro capaz de atuar em todas as fases de desenvolvimento e aplicação de tecnologias de máquinas, equipamentos e processos mecânicos.

E as seguintes competências foram definidas de acordo com as áreas de atuação do profissional egresso almejado.

Área: Calor e Fluidos

• Conhecer Princípios científicos e conhecimentos tecnológicos a problemas práticos e abertos de engenharia mecânica;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica.

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

Área: Mecânica Aplicada

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica;

• Conhecer Princípios científicos e conhecimentos tecnológicos a problemas práticos e abertos de engenharia mecânica;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer Técnicas de análise de custo/benefício levando em consideração aspectos conjunturais.

• Conhecer Materiais, métodos e processos, levando em conta aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

Área: Tecnologia Mecânica

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer Materiais, métodos e processos, levando em conta aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

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3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil profissional do curso de Engenharia Mecânica busca expressar as competências do egresso, definidas de acordo com as DCN, conforme foi apresentado no BSC do curso.

Neste contexto deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, ser um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

O curso de Engenharia Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA busca formar um Engenheiro capaz de atuar na concepção, desenvolvimento, planejamento, projeto, execução, construção, operação, manutenção e controle de sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações.

Assim, buscar-se-á um egresso com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

O curso de Engenharia Mecânica proposto formará profissionais aptos a atuar nos setores relacionados à produção e serviços ou desenvolver atividades autônomas como profissionais liberais ou empreendedores. Este profissional atuará na concepção, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de equipamentos, sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações, bem como executará trabalhos de consultoria técnica (vistoria, perícia, avaliação), emitindo laudos e pareceres nestas áreas.

Alternativamente, alguns profissionais farão pós-graduação e serão direcionados à área acadêmica ou de pesquisa, atuando em escolas técnicas, universidades e institutos de tecnologia.

Como o curso de Engenharia Mecânica oferece uma formação básica geral, é comum que alguns profissionais atuem em outros campos diferentes de sua formação, como área financeira, econômica e administração.

De forma resumida, o perfil do egresso compreende a formação:

• para o efetivo exercício da profissão, com capacidade para lidar com os conceitos teóricos do curso em questão e utilização do instrumental da profissão escolhida.

• de capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas numa realidade diversificada e em constante transformação.

• de capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos.

• sólida em termo geral e humanística, com a capacidade de análise e articulação de conceitos e argumentos, de interpretação e valorização dos fenômenos profissionais e sociais, aliada a uma postura reflexiva e visão crítica que fomente a capacidade de trabalho em equipe, favoreça a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, além da qualificação para a vida, o trabalho e o desenvolvimento da cidadania.

• de pessoas bem-educadas, capazes de adaptarem-se a novas situações e se ajustarem bem na economia, ainda que suas profissões não coincidam com o nome do diploma.

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• de pessoas versáteis, mais do que profissionais com perfis estreitamente delimitados.

3.5 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no curso de Engenharia Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA busca contemplar uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular absolutamente inovadora, o curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para ao atendimento do perfil definido para o profissional, buscando-se atender ao desenvolvimento de competências e habilidades gerais descritas na Resolução CNE/CES No. 11 de 11 de março de 2002 que institui as DCN em Engenharia, sem perder de vista o mercado de trabalho na articulação orgânica com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

FLEXIBILIDADE

A flexibilidade pode ser verificada no curso de Engenharia Mecânica por meio das atividades complementares, componente obrigatório na sua estrutura curricular que perfaz um total de 300 horas do currículo. Além disso, esta estrutura proposta oferece uma disciplina OPTATIVA, que será escolhida pelo aluno, sendo a disciplina de LIBRAS uma opção, conforme prevê o Decreto n. 5.626 (BRASIL, 2005b).

INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade é contemplada no currículo do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica que aborda as diversas áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação profissional. Esta interdisciplinaridade pode ser comprovada nas disciplinas INSTITUCIONAIS – HCS, EPS e Metodologia Científica e nas disciplinas DE ÁREA, aquelas disciplinas que são comuns aos cursos da área de Engenharia. Nestas disciplinas os alunos terão conhecimento dos conteúdos interdisciplinares além de conviverem com os colegas de outros cursos da instituição. Neste sentido, a estrutura curricular foi organizada de forma oferecer situações de aprendizagem ao longo do curso que assegure uma formação técnica, humanística e política do graduando.

ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO CURSO, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui forte coerência com o perfil traçado para o profissional egresso do curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio

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comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.

Na elaboração curricular foram adotados também princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas técnicas e específicas à medida que o estudante vai avançando no curso.

COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA

A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007 de 02 de julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Engenharia Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA foi concebida com um total de 3.900 (três mil e novecentas horas) distribuídas em disciplinas teórico-práticas partilhadas em eixos temáticos denominados - Núcleos Curriculares. Dentro desta carga horária, estão previstas 300 (trezentas) horas de Estágio Supervisionado, perfazendo um total de 8,3 (oito vírgula três)% da carga horária do curso. Além das Atividades Complementares de Interesse Individual que incluem os EDs totalizando 300 horas. Estão previstas também 60 horas de TCC em disciplinas que recebem o mesmo nome e 60 horas de disciplina Optativa, incluindo Libras.

3.5.1. Matriz Curricular do Curso de Engenharia Mecânica

A seguir é apresentada a matriz curricular do curso:

1º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Desenho Técnico Projetivo 20 40 60

Homem, Cultura e Sociedade 60 0 60

Introdução à Engenharia 60 0 60

Matemática Instrumental 60 0 60

Química Geral e Experimental 40 20 60 SUBTOTAL 240 60 300

E.D. Exatas 1 0 0 20 TOTAL 240 60 320

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2º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Algoritmos e Lógica de Programação 20 40 60

Cálculo Diferencial e Integral 1 60 0 60

Desenho Auxiliado por Computador 20 40 60

Ética, Política e Sociedade 60 0 60

Geometria Analítica e Álgebra Vetorial 60 0 60 SUBTOTAL 220 80 300

E.D. Exatas 2 0 0 20 TOTAL 220 80 320

3º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Cálculo Diferencial e Integral 2 60 0 60

Física Geral e Experimental: mecânica 40 20 60

Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 40 20 60

Metodologia Científica 60 0 60

Probabilidade e Estatística 60 0 60 SUBTOTAL 260 40 300

E.D. Exatas 3 0 0 20 TOTAL 260 40 320

4º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Cálculo Diferencial e Integral 3 60 0 60

Física Geral e Experimental: energia 40 20 60

Introdução à Gestão Ambiental 60 0 60

Princípios de Eletricidade e Magnetismo 60 0 60

Resistência dos Materiais 60 0 60 SUBTOTAL 280 20 300

E.D. Exatas 4 0 0 20 TOTAL 280 20 320

5º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Engenharia Econômica e Finanças 60 0 60

Gestão em Manutenção Mecânica 40 20 60

Gestão, Normalização e Certificação para a Qualidade 60 0 60

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Instalações Elétricas de Baixa Tensão 40 20 60

Legislação e Segurança do Trabalho 60 0 60 SUBTOTAL 260 40 300

E.D. 5 0 0 20 TOTAL 260 40 320

6º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Cálculo Avançado: números complexos e equações diferenciais

60 0 60

Desenho Técnico Mecânico 20 40 60

Fundamentos de Calorimetria e Termodinâmica 40 20 60

Mecânica dos Fluídos 60 0 60

Metrologia e Confiabilidade de Equipamentos, Máquinas e Produtos

40 20 60

Projeto Integrado Multidisciplinar 1 60 0 60 SUBTOTAL 280 80 380

E.D. 6 0 0 20 TOTAL 280 80 380

7º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Dinâmica de Corpos Rígidos 60 0 60

Elementos de Máquinas 1 40 20 60

Física Geral e Experimental: ondas e ótica 40 20 60

Introdução à Mecânica das Estruturas 60 0 60

Processos de Transferência de Calor 40 20 60

Projeto Integrado Multidisciplinar 2 60 0 60 SUBTOTAL 300 60 360

E.D. 7 0 0 20 TOTAL 300 60 380

8º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Elementos de Máquinas 2 40 20 60

Estágio Supervisionado 1 0 150 150

Manufatura Mecânica: usinagem e conformação 40 20 60

Máquinas de Fluxo 40 20 60

Materiais para Construção Mecânica e Tratamento Térmico 60 0 60

Projeto Integrado Multidisciplinar 3 60 0 60

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Vibrações Mecânicas 40 20 60 SUBTOTAL 280 230 510

E.D. 8 0 0 20 TOTAL 280 230 530

9º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Automação de Sistemas: informática industrial 60 0 60

Estágio Supervisionado 2 0 150 150

Fundição e Processos siderúrgicos 60 0 60

Manufatura Mecânica: soldagem 40 20 60

Motores de Combustão Interna 40 20 60

Projeto Integrado Multidisciplinar 4 60 0 60

Trabalho de Conclusão de Curso 1 60 0 60 SUBTOTAL 320 190 510

E.D. 9 0 0 20 TOTAL 320 190 530

10º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

Acionamentos Elétricos, Hidráulicos e Pneumáticos 40 20 60

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes 60 0 60

Optativa - Metodologia e Projeto de Máquinas 40 20 60

Optativa - LIBRAS

Refrigeração, Ar Condicionado e Ventilação 40 20 60

Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica 60 0 60

Trabalho de Conclusão de Curso 2 0 60 60 SUBTOTAL 240 120 360

E.D. 10 0 0 20 TOTAL 240 120 380

RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO

Total da Carga horária teórica: 2.560

Total da Carga horária prática: 620

Atividades Complementares: ED's 200

300 Outras 100

Total da carga horária de TCC: 120

Total da carga horária de Estágio: 300

TOTAL GERAL 3.900

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3.5.2. Ementário

1º SEMESTRE

DESENHO TÉCNICO PROJETIVO Ementa: Introdução ao Desenho Técnico e a sua simbologia e Normas ABNT; Retas, círculos e tangências; Desenho projetivo: Perspectiva axonométrica e oblíqua; Projeções ortogonais. Cortes, seções, encurtamento, hachuras e cotagem. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: A formação do pensamento ocidental. O homem e a sociedade. O homem enquanto produtor e produto da cultura. As relações étnicoraciais e a luta antirracista do movimento negro do Brasil. As relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA Ementa: Definindo Engenharia. História da Engenharia. O engenheiro e suas competências. As áreas de atuação do engenheiro. Projeto de Engenharia. A utilização de modelos na engenharia. A contribuição da Simulação. Otimização em Engenharia. Lógica Matemática Computacional MATEMÁTICA INSTRUMENTAL Ementa: Funções e gráficos do 1o e 2o grau. Função Exponencial e Função Logarítmica. Funções Trigonometricas. QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL Ementa: Estudo da Matéria; Leis Ponderais; Átomos e Elementos; Tabela periódica; Ligações Químicas e Forças Intermoleculares; Funções Inorgânicas; Reações Químicas, Balanceamento e Cálculos Estequiométricos; Soluções.

2º SEMESTRE

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Ementa: Representação de Processos e Fluxogramas. Introdução a uma linguagem de programação (software Scilab): comandos sequenciais, estruturas condicionais e múltipla escolha. Estruturas de repetição. Módulos de programas e aplicações. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 Ementa: Limites e continuidade; Derivadas e regras de derivação; Otimização de funções; Teorema Fundamental do Cálculo. DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR Ementa: Apresentação do software gráfico, configuração do ambiente de trabalho, traçados básicos, desenho de primitivas geométricas planas, comandos do software, sistemas de coordenadas, criação de camadas, criação de estilos de linhas e de textos, cotagem, desenho em perspectiva isométrica, hachuras, impressão (software Autocad).

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ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Ementa: Formação da moral ocidental. Formação da política ocidental. A explicação sociológica da vida coletiva. A construção da sociedade global. GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL Ementa: Vetores e operações com vetores. Produto Escalar e Vetorial. Retas e Planos. Sistemas Lineares, Matrizes e Determinantes. Transformações Lineares. Autovalores e Autovetores.

3º SEMESTRE

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2 Ementa: Métodos de Integração; Funções de várias variáveis e gráficos; Derivadas parciais e superiores. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA Ementa: Cinemática (escalar, vetorial e lançamento), Dinâmica (plano inclinado, plano horizontal), Equilíbrio de Partícula. INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA Ementa: Introdução À Ciência E Engenharia Dos Materiais, Estrutura Atômica Dos Materiais, Imperfeições Em Sólidos, Materiais Metálicos, Diagramas De Fases, Processamento De Materiais Metálicos, Materiais Polímeros, Materiais Cerâmicos, Materiais Compósitos e Madeiras. METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Leitura, Interpretação e Produção de Textos. Estrutura e Organização de trabalhos acadêmicos. Pesquisa Cientifica. Elaboração de Projeto de Pesquisa. Técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Diferentes modalidades de trabalhos científicos: teses, dissertações, monografias, artigos. Normas da ABNT. Fases da metodologia de pesquisa. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Ementa: População e Amostra. Medidas de Tendência Central e Dispersão. Correlação. Experimentos Aleatórios. Teoria das Probabilidades. Variáveis Contínuas e Discretas. Modelos Probabilísticos Contínuos. Modelos Probabilísticos Discretos.

4º SEMESTRE

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3 Ementa: Integrais múltiplas; Coordenadas cilíndricas e esféricas; Cálculo vetorial; Teoremas de Gauss e Stokes. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA Ementa: Dinâmica (trabalho, potência e energia). Colisões. Calorimetria e Termometria.

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INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL Ementa: Sistemas de Gestão Ambiental. Sistemas Normalizados (ISO 14000). Gestão Integrada do Meio Ambiente e Qualidade. Impactos dos ecossistemas urbanos sobre as comunidades. Sustentabilidade Ambiental. Grandes acidentes ambientais no Brasil e no mundo. Crise Ambiental da atualidade – população x recursos naturais x poluição; Conferências e Tratados Internacionais. PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO Ementa: Carga Elétrica, Lei de Coulomb, Campo Elétrico (linhas de força), Potencial Elétrico, Corrente Elétrica, Densidade de Corrente, Circuito Simples, Resistência Elétrica, Lei de Ohm, Resistividade, Associação de Resistores, Voltímetro e Amperímetro, Energia e Potência Elétrica, Ímã / Bússola, Linhas de Indução, Campo Magnético, Força Magnética, Transformador, Lei de Faraday (fluxo magnético). RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Ementa: Equilíbrio dos Corpos Rígidos. O conceito de tensão: tensões nos elementos de uma estrutura, carga axial (treliça) e tensão normal, tensão de cisalhamento (cortante e torção), Tensão e deformação: deformação, diagrama tensão deformação, comportamento elástico e plástico de um material, módulo de elasticidade.

5º SEMESTRE

ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANÇAS Ementa: Conceituação de segurança na Engenharia. Controle do ambiente. Proteção coletiva e individual. Proteção contra incêndio, riscos específicos nas várias habilitações da Engenharia. Controle de perdas e produtividade. Segurança no projeto. Análise e estatística de acidentes, seleção. Treinamento e motivação do pessoal. Normalização e legislação específica. Organização da segurança do trabalho na empresa GESTÃO EM MANUTENÇÃO MECÂNICA Ementa: Histórico da qualidade, os grandes mestres (gurus) da qualidade, conceitos de qualidade e produtividade, de competitividade, Controle da Qualidade Total, Gerenciamento da Rotina do Dia-a-Dia, conceito de sistema e de processo, método de controle dos processos (ciclo PDCA), itens de controle, gerenciamento pelas diretrizes, custos da qualidade, sistemas de gestão (ISO, Meio Ambiente, Saúde & Segurança, Responsabilidade Social e Gestão pelos Critérios de Excelência da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade). GESTÃO, NORMALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PARA A QUALIDADE Ementa: Histórico da qualidade, os grandes mestres (gurus) da qualidade, conceitos de qualidade e produtividade, de competitividade, Controle da Qualidade Total, Gerenciamento da Rotina do Dia-a-Dia, conceito de sistema e de processo, método de controle dos processos (ciclo PDCA), itens de controle, gerenciamento pelas diretrizes, custos da qualidade, sistemas de gestão (ISO, Meio Ambiente, Saúde & Segurança, Responsabilidade Social e Gestão pelos Critérios de Excelência da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade). INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

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Ementa: Fundamentar o aluno de Engenharia Civil nos conceitos teóricos pertinentes ao desenvolvimento de projetos elétricos de baixa tensão, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e dimensionamento de sistema de iluminação com a utilização das normas vigentes da ABNT e em conformidade com as concessionárias. LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO Ementa: Conceituação de segurança na Engenharia. Controle do ambiente. Proteção coletiva e individual. Proteção contra incêndio, riscos específicos nas várias habilitações da Engenharia. Controle de perdas e produtividade. Segurança no projeto. Análise e estatística de acidentes, seleção. Treinamento e motivação do pessoal. Normalização e legislação específica. Organização da segurança do trabalho na empresa.

6º SEMESTRE

CÁLCULO AVANÇADO: NUMÉRICOS COMPLEXOS E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Ementa: Equações diferenciais de 1a. e 2a. ordens. Sistemas lineares de equações diferenciais lineares. Solução em séries de potência. Transformada de Laplace. Números complexos, Funções Complexas, Continuidade e limites de funções complexas, Diferenciação complexa, Transformações através de funções elementares, Integração Complexa. DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Ementa: Normas Técnicas da ABNT. Desenho de figuras geométricas, esboços e croquis; Projeções ortográficas, cortes e seções; Desenho de vistas auxiliares. Desenvolvimentos; Desenho em perspectiva; Cotagem; Desenho de Planificações.Tolerâncias; Leitura de desenho de elementos de máquinas e de conjuntos; Fluxogramas Industriais. FUNDAMENTOS DE CALORIMETRIA E TERMODINÂMICA Ementa: Conceitos fundamentais, Propriedades termodinâmicas, Sistema termodinâmico, Estado e mudança de estado, Equilíbrio Termodinâmico e Energia Interna, Entalpia, Calor e trabalho, Calor Específico e Capacidade Térmica, Primeira Lei da Termodinâmica, Segunda Lei da Termodinâmica, Ciclo de Rankine, Máquinas Térmicas, Rendimento. MECÂNICA DOS FLUÍDOS Ementa: Introdução a Mecânica dos Fluidos, Conceitos Fundamentais, Fundamentos de Fluidoestática, Fundamentos de Escoamentos dos Fluidos, Escoamento Incompressível de Fluidos Não-Viscosos, Escoamento Interno de Fluidos Viscosos e Incompressíveis, Medidas de Escoamento e Perda de Carga, Fundamentos de Análise Dimensional e Semelhança, Fundamentos de Escoamento Externo. METROLOGIA E CONFIABILIDADE DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS E PRODUTOS Ementa: Legislação Metrológica Brasileira, O INMETRO, Metrologia, Medição, Medida, Resolução, Gama de Medição, Precisão, Erros, Aferição, Calibração, Sistema de Medidas, Sistema Métrico, Sistema Inglês, Instrumentos de Medição, Régua graduada, Paquímetro, Micrômetro, Relógio comparador. Introdução à Confiabilidade. Medidas de confiabilidade. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 1 Ementa: Consiste no desenvolvimento de um projeto técnico multidisciplinar, individual ou em grupo, em torno do qual o aluno deverá ter contato com atividades experimentais e com a prática profissional. Visa também desenvolver capacidade de comunicação oral, gráfica e escrita, de acordo com as normas

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vigentes para textos técnicos e científicos conforme especificações aprovadas pelo colegiado de curso a cada ano.

7º SEMESTRE

DINÂMICA DE CORPOS RÍGIDOS Ementa: Equações de movimento para um corpo rígido; Momento Angular de um corpo rígido no movimento plano; Movimento plano de um corpo rígido; Princípio de d’Alembert; Sistemas de corpos rígidos; Movimento plano vinculado; Princípio do trabalho e energia para um corpo rígido; Trabalho das forças que atuam num corpo rígido; Energia cinética de um corpo rígido em movimento; Conservação de energia; Potência; Princípio do impulso e quantidade de movimento para o movimento plano de um corpo rígido; Pontos materiais; Movimento harmônico simples; pêndulo simples; corpos rígidos em vibrações livres; Vibrações forçadas; Vibrações livres amortecidas; Vibrações forçadas amortecidas ELEMENTOS DE MÁQUINAS 1 Ementa: Transmissão de Potência através de Eixos; Acoplamentos, Chavetas e Estrias; Mancais de Deslizamento e Lubrificação; Rolamentos; Transmissão por correias; Transmissão por engrenagens; Molas; Parafusos de Fixação; Parafusos de Potência; Volantes e Rotores de Alta-Velocidade; Freios e Embreagens FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ONDAS E ÓTICA Ementa: Oscilações: movimento harmônico simples, energia do movimento harmônico simples, sistema massa mola, pêndulo simples. Movimentos ondulatórios: movimento ondulatório simples, ondas periódicas, reflexão, refração e difração, efeito Doppler. Ótica geométrica: espelhos, lentes, instrumentos óticos. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DAS ESTRUTURAS Ementa: Força e momento, vetores no plano e espaço, operações vetoriais, momento de uma força, momento de um binário, sistema equivalente. Equilíbrio de corpos rígidos, diagrama de corpo livre, condições de equilíbrio de um corpo rígido em duas e três dimensões, reações em apoios e conexões de uma estrutura. Centro de gravidade, centroide e forças distribuídas. Momentos de inércia de áreas planas. Teorema do Eixo Paralelo para os momentos de inércia. Momento polar de inércia. Eixos e momentos principais de inércia. Diagramas de esforços. PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Ementa: Introdução aos processos de Transferência de Calor e Massa, Propriedades Térmicas, Condução Térmica, Convecção, Radiação Térmica, Transferência de Massa, Equipamentos Térmicos, Trocadores de Calor. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 2 Ementa: Consiste no desenvolvimento de um projeto técnico multidisciplinar, individual ou em grupo, em torno do qual o aluno deverá ter contato com atividades experimentais e com a prática profissional. Visa também desenvolver capacidade de comunicação oral, gráfica e escrita, de acordo com as normas vigentes para textos técnicos e científicos conforme especificações aprovadas pelo colegiado de curso a cada ano.

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8º SEMESTRE

ELEMENTOS DE MÁQUINAS 2 Ementa: Introdução aos Ensaios dos Materiais. Classificação dos Ensaios dos Materiais. Ensaio de Tração. Ensaio de Compressão. Ensaio de Dureza .Ensaio de Torção. Ensaio de Flexão. Ensaio de Fluência. Ensaio de Fadiga. Ensaio de Impacto. Ensaio de Tenacidade à Fratura. Ensaios Não-destrutivos. MANUFATURA MECÂNICA: USINAGEM E CONFORMAÇÃO Ementa: Máquinas-ferramentas e usinagem mecânica. Processos de usinagem: torneamento, fresamento, furação, plainamento, serramento, brochamento, retificação. Fundamentos de usinagem por corte. Ferramentas básicas. Forças desenvolvidas. Fluidos de corte. MÁQUINAS DE FLUXO Ementa: Descrição das máquinas de fluxo. Teoria monodimensional. Características de desempenho das máquinas de fluxo. Teoria de semelhança. Aplicações a sistemas de fluidos: máquinas absorvedoras de trabalho, máquinas produtoras de trabalho. Bombas. Turbinas. Ventiladores. Compressores. Cálculo de uma instalação de bombeamento. MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA E TRATAMENTO TÉRMICO Ementa: Classificação dos materiais. Materiais usados em construções mecânicas. Propriedades dos materiais. Estruturas dos materiais. Cristalizações dos metais. Deformação dos metais. Constituição das ligas metálicas. O sistema Ferro-Carbono. Tratamentos térmicos dos aços. Endurecimento superficial dos aços. Tratamentos térmicos das ligas não ferrosas. Aços-carbono e Aços-liga. Estabilidade dos metais em serviço. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 3 Ementa: Consiste no desenvolvimento de um projeto técnico multidisciplinar, individual ou em grupo, em torno do qual o aluno deverá ter contato com atividades experimentais e com a prática profissional. Visa também desenvolver capacidade de comunicação oral, gráfica e escrita, de acordo com as normas vigentes para textos técnicos e científicos conforme especificações aprovadas pelo colegiado de curso a cada ano. VIBRAÇÕES Ementa: Conceito e características de Vibrações Mecânicas, Classificação das Vibrações Mecânicas, Vibrações livres não amortecidas, Vibrações livres amortecidas, Vibrações forçadas para um grau de liberdade, Transmissibilidade, Associação de molas, Vibrações ocupacionais, Vibrações aleatórias, Controle de Vibrações, Medição das Vibrações, Frequência Natural, Balanceamento, Amortecimento, Sistemas para atenuação das Vibrações.

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9º SEMESTRE

AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS: INFORMÁTICA INDUSTRIAL Ementa: Introdução aos Sistemas de Produção Automatizados: Níveis, Atividades, Equipamentos. Engenharia de Software, Controladores Programáveis, Computadores Industriais: tipos, arquiteturas e aplicações. Sistemas Operacionais. Linguagens de Programação. Bases de Dados. Redes de Comunicação. Software Tempo Real. Programação Concorrente: mecanismo de comunicação, escalonamento. Projeto Executivo de Tempo Real. Linguagens com Características de Programação em Tempo Real. Sistemas Operacionais. FUNDIÇÃO E PROCESSOS SIDERÚRGICOS Ementa: Histórico do processo. Importância, vantagens, limitações, perspectivas e futuro do processo de fundição no mundo e no Brasil. Classificação dos processos de fundição. Modelos, moldes e matrizes. Tipos de fornos e ferramentas utilizadas nos processos de fundição. Constituintes, preparo recondicionamento e controles de areia e de fundição ligadas com argila. Modelagem, mecanização das operações e transporte. Macharia e processos especiais de moldagem: processo areia-óleo, cura a frio, shell, hot box, CO2, SO2, cold box, areia-cimento, polistireno e a vácuo. Aula prática de moldagem em areia verde. MANUFATURA MECÂNICA: SOLDAGEM Ementa: Máquinas-ferramentas e usinagem mecânica. Processos de usinagem: torneamento, fresamento, furação, plainamento, serramento, brochamento, retificação. Fundamentos de usinagem por corte. Ferramentas básicas. Forças desenvolvidas. Fluidos de corte. MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Ementa: Parâmetros de operação e projeto de motores. Termoquímicas de misturas ar/combustível. Propriedades dos fluidos de trabalho. Modelos ideais dos ciclos motores. Processos de descarga dos gases. Introdução do combustível nos motores de ignição por centelha e fenômenos no coletor de admissão. Movimento da carga dentro do cilindro. Combustão em motores de ciclos Otto e diesel. Emissões. Transferência de calor nos motores. Sobrealimentação dos motores. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 4 Ementa: Consiste no desenvolvimento de um projeto técnico multidisciplinar, individual ou em grupo, em torno do qual o aluno deverá ter contato com atividades experimentais e com a prática profissional. Visa também desenvolver capacidade de comunicação oral, gráfica e escrita, de acordo com as normas vigentes para textos técnicos e científicos conforme especificações aprovadas pelo colegiado de curso a cada ano. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 Ementa: Execução do projeto de pesquisa organizado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I, de acordo com a ênfase do curso escolhida pelo aluno. Elaboração orientada de revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados, considerações finais. Construção e apresentação de monografia para avaliação da banca.

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10º SEMESTRE

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS Ementa: Atuadores e circuitos hidraúlicos e pneumáticos. Servoválvulas e transmissores hidroestáticos. Circuitos. Controladores pneumáticos: circuitos para controle contínuo de processos industriais. Circuitos para automatizações industriais: controle lógico e sequencial. FUNDAMENTOS DA LUBRIFICAÇÃO E LUBRIFICANTES Ementa: O petróleo, Noções básicas sobre lubrificação, Viscosidade, Características dos lubrificantes, Aditivos para lubrificantes, Graxas, Aplicações de lubrificantes, Mancais e sua lubrificação, Engrenagens e sua lubrificação, Sistemas hidráulicos, Fluidos de corte, Óleos para tratamento térmico, Óleos dielétricos para transformadores, Legislação sobre lubrificantes, Análise de óleos e graxas, Armazenamento e manuseio de lubrificantes. OPTATIVA - METODOLOGIA E PROJETO DE MÁQUINAS Ementa: Fundamentos de projeto. Seleção de materiais. Carga e Análise de Tensão. Tensão, Deformação e Rigidez. Falhas resultantes de Carregamento Estático. Falha por Fadiga Resultante de Carregamento Variável. OPTATIVA – LIBRAS Ementa: A língua brasileira de sinais e sua linguística específica. Uma consagração linguística a partir de um percurso histórico de conquistas e lutas a favor do reconhecimento linguístico, político, legislativo, social e cultural. Os princípios e processos da orientação, articulação, movimento, simetria e configuração da língua de sinais. A linguagem visual gestual e o processo de comunicação. REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO Ementa: Aplicações da refrigeração e do ar condicionado. Psicrometria. Conforto Térmico Humano. Cargas térmicas. Sistemas de condicionamento de ar. Dutos e ventiladores. Tubulações e bombas. Trocadores de calor Resfriadores e desumidificadores. Controle em ar condicionado. Ciclo de compressão de vapor. Compressores frigoríficos. Condensadores e evaporadores. Torres de resfriamento e condensadores evaporativos. Dispositivos de expansão. Refrigerantes. Sistemas multipressão. Refrigeração por absorção. Filtragem de partículas. Termoacumulação. Atenuador de ruído. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA MECÂNICA Ementa: Disciplina com ementa a ser definida pelo colegiado de curso a cada ano letivo. Algumas sugestões: Métodos Numéricos Aplicados ao Projeto Mecânico; Critérios e Análise de Falhas; Otimização Aplicada ao Projeto de Sistemas Mecânicos; Controle de Ambientes; Projeto de Ferramental; Análise Computacional em Termofluidos; Estruturas Mecânicas e de Veículos; Geração Termelétrica e Cogeração; Geradores e Turbinas a Vapor; Introdução às Estruturas Aeronáuticas TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 Ementa: Execução do projeto de pesquisa conforme projeto aprovado na banca do TCC I. Elaboração orientada de revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados, considerações finais. Construção e apresentação de monografia para avaliação da banca final.

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3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares implantados no curso de Engenharia Mecânica buscam possibilitar o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia.

Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no SISCON do curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do curso (profissionalizantes).

DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

1. Homem, Cultura e Sociedade;

2. Ética, Política e Sociedade;

3. Metodologia Científica.

DISCIPLINAS DE ÁREA DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

1. Algoritmos e Lógica de Programação

2. Cálculo Diferencial e Integral 1

3. Cálculo Diferencial e Integral 2

4. Cálculo Diferencial e Integral 3

5. Desenho Auxiliado por Computador

6. Desenho Técnico Projetivo

7. Física Geral e Experimental: energia

8. Física Geral e Experimental: mecânica

9. Geometria Analítica e Álgebra Vetorial

10. Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

11. Introdução à Engenharia

12. Introdução à Gestão Ambiental

13. Matemática Instrumental

14. Princípios de Eletricidade e Magnetismo

15. Probabilidade e Estatística

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16. Química Geral e Experimental

17. Resistência dos Materiais

DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

O curso de Engenharia Mecânica apresenta as seguintes disciplinas de curso, agrupadas em eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, a saber:

n. Área Temática Disciplinas de Curso Relacionadas

1 III - Ciência dos Materiais; Termodinâmica; Materiais e Tratamento Térmico; Fundição e Processos Siderúrgicos; Processos de Usinagem

2 LI - Termodinâmica Aplicada;

Termodinâmica; Transferência de Calor; Motores de Combustão Interna; Materiais e Tratamento Térmico; Fundição e Processos Siderúrgicos; Refrigeração e Ar Condicionado

3 XLIX - Tecnologia Mecânica;

Manutenção Mecânica; Lubrificação; Eletrotécnica Geral; Motores de Combustão Interna; Processos de Usinagem; Projetos Mecânicos

4 XLVI - Sistemas Mecânicos;

Lubrificação; Desenho Técnico Mecânico; Mecânica Geral; Eletrotécnica Geral; Elementos Mecânicos; Soldagem; Ensaios de Conformação Mecânica; Projetos Mecânicos

5 XLVIII - Sistemas Térmicos;

Termodinâmica; Transferência de Calor; Materiais e Tratamento Térmico; Fundição e Processos Siderúrgicos; Refrigeração e Ar Condicionado

6 XXIII - Instrumentação; Mecânica Geral; Eletrotécnica Geral; Motores de Combustão Interna; Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos

7 XXIV - Máquinas de fluxo; Desenho Técnico Mecânico; Mecânica dos Fluídos; Elementos de Máquinas; Máquinas de Fluxo

8 XXIX - Mecânica Aplicada;

Manutenção Mecânica; Lubrificação; Desenho Técnico Mecânico; Mecânica Geral; Metrologia; Eletrotécnica Geral; Motores de Combustão Interna; Soldagem; Ensaios de Conformação Mecânica; Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos; Projetos Mecânicos

9 XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

Sistema de Gestão da Qualidade; Desenho Técnico Mecânico; Mecânica Geral; Metrologia; Elementos de Máquinas; Elementos Mecânicos; Soldagem; Ensaios de Conformação Mecânica; Processos de Usinagem

3.7 METODOLOGIA

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As atividades pedagógicas buscam apresentar uma coerência com a metodologia implantada.

Nos discursos sobre educação parece sempre haver um consenso que a educação visa fundamentalmente a preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos em conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, formas de pensar em atuar na sociedade através de uma aprendizagem significativa.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA possui um consenso que não há mais espaço para concepção pedagógica tradicional, o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas interligadas onde os conteúdos apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o caminho linear com foco em ensinar e aprender com significado que implica em interações com caminhos diversos, percepção das diferenças, na busca constante de todos os envolvidos na ação de conhecer.

O curso de Engenharia Mecânica está refletindo sobre todas as mudanças que se fazem necessárias para que passe da intenção à ação de tornar o curso mais humano, mais justo e mais acolhedor para quem nele busca formação cidadã. Na realidade todas as ações são no sentido de romper com a perspectiva tradicional para a perspectiva construtivista, dialógica e crítica tendo conhecimento como instrumento de transformação social, onde professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Colocando diante de um novo desafio com relação ao planejamento das aulas, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Planejar uma aula significativa significa em primeira análise buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Segundo Ausubel (1982).

é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se pré-disponham a aprender significativamente.

Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador, o curso de Engenharia Mecânica tem a convicção que é necessária insistir em um real processo de transformação da prática. Neste sentido o curso vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O curso de Engenharia Mecânica desenvolve em todas as suas disciplinas a ideia de que o projeto pedagógico não deve ficar no nível filosófico de uma espécie de ideário, ainda que contemplando princípios andragógicos e, nem em nível sociológico de contemplação de um diagnóstico. Buscou em suas ações resgatar nos educadores o valor do planejamento, da busca de novas metodologias, mais atualizadas e mais condizentes com o perfil do ingresso na atualidade.

A função do projeto pedagógico, portanto, tem sido de ajudar a resolver problemas, utilizar os conhecimentos adquiridos na prática e, portanto, uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os envolvidos no curso, buscando em cada disciplina ofertada, decifrar as competências necessárias para que o egresso consiga obter uma boa empregabilidade, e fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania analisando e avaliando quais os conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios são essenciais para se alcançar as competências e, consequentemente, o perfil do egresso desejado do curso.

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O procedimento metodológico para execução das aulas compreenderá atividades de aprendizagem teórico/ práticas e atividades de aprendizagem orientadas. As aulas ministradas serão desenvolvidas nesta sequência: Introdução – exposição em linhas gerais pelo professor e conversas informais com o grupo quanto ao assunto do dia. Desenvolvimento – explicação do assunto pelo professor, bem como a construção e realização de tarefas desempenhadas pelo grupo. Conclusão – síntese geral do assunto pelo professor objetivando provocar reflexões e discussões, caso necessário.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM TEÓRICO/PRÁTICAS: As aulas teóricas serão desenvolvidas de forma interativa, com projeção multimídia, aulas interativas em programas de computador, exposição dialogada, discussão e problematização dos assuntos, trabalhos em grupo, utilização diversificada de recursos didáticos e audiovisuais, objetivando a construção de espaços potenciais de ensino-aprendizagem. As aulas práticas serão ministradas em laboratórios nas quais serão desenvolvidas as atividades práticas relacionadas à ementa da disciplina.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM ORIENTADAS: são atividades extraclasse, desenvolvidas pelos acadêmicos em todas as disciplinas, visando a autoaprendizagem. Estas atividades são descritas em forma de aula estruturada de forma clara e objetiva, e disponibilizadas para os alunos contendo o tempo médio que o acadêmico necessitará para o seu desenvolvimento, sendo possível compor as avaliações parciais.

3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado tem por objetivo: oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso.

O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.

REGULAMENTAÇÃO/ INSTITUCIONALIZAÇÃO

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional com objetivos e tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual maneira para todos os cursos e a partir desse, o curso de Engenharia Mecânica, juntamente com os demais cursos do Núcleo de Engenharias, elaboraram um regulamento de estágio, descrevendo as dinâmicas de orientação, prática, supervisão e avaliação do estágio.

O Regulamento do estágio curricular supervisionado do Núcleo de Engenharias é apresentado como ANEXO deste PPC e está institucionalizado pela Resolução 1/2015, sendo de conhecimento da comunidade acadêmica.

CARGA HORÁRIA

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Quanto ao aspecto CARGA HORÁRIA, o estágio curricular aparece na matriz do Curso de Engenharia Mecânica como atividade obrigatória, de forma articulada e em complexidade crescente ao longo do processo de formação e absorve 7,7% da carga horária total do curso, perfazendo um total de 300 horas, estando assim em consonância com o Art. Nº 7 das DCN em Engenharia. O estágio é desenvolvido em atividades extra e intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes denominações: Estágio Supervisionado 1 e Estágio Supervisionado 2.

EXISTÊNCIA DE CONVÊNIOS

Para realização do estágio curricular do curso de Engenharia Mecânica a instituição pactuou CONVÊNIOS diversos, com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da pratica profissional. Permite também, a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO

Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, durante o estágio o aluno pode desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e compreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de programas de saúde ou procedimento prático realizado, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; CO-PARTICIPAÇÃO - o discente além dos itens citados em observação, deverá auxiliar o professor ou preceptor nas ações desenvolvidas durante o estágio; e, INTERVENÇÃO - quando o discente assume as atividades junto ao cliente ou grupo comunitário.

ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO

Quanto à ORIENTAÇÃO e SUPERVISÃO do estágio supervisionado no curso de Engenharia Mecânica, a instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. O aluno será orientado e supervisionado pelos professores de estágio quando se tratar de estágio intramuros ou extramuros. Em alguns cenários de prática de estágio em espaços conveniados, é possível a participação de preceptores, profissionais do serviço que serão designados como orientadores ou supervisores de estagiário. Os preceptores e/ou professores de estágio possuem a responsabilidade de acompanhar as questões relacionadas à prática da profissão, bem como as questões pertinentes a comportamentos, frequência ou qualquer outro assunto que exija colaboração das partes envolvidas.

COORDENAÇÃO

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É função da COORDENAÇÃO do estágio supervisionado no curso de Engenharia Mecânica, realizar os contatos com as instituições conveniadas, definir os professores e pactuar os preceptores nos diferentes cenários de desenvolvimento das atividades, realizando o acompanhamento destes e dos seus respectivos estagiários, bem como a avaliação dos relatórios finais elaborados pelos alunos e corrigidos pelos orientadores e supervisores.

AVALIAÇÃO

A AVALIAÇÃO do desempenho do estagiário é realizada de forma contínua e sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos técnicos-científicos, sociais e humanos da profissão. Devem ser observados pelo orientador o grau de aproveitamento técnico-profissional, a frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas, a ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos diários de campo, relatórios parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o programa de estágio e sua realização conforme o cronograma estabelecido e demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de ensino dos respectivos estágios.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares ao ensino - ACE implantadas no curso de Engenharia Mecânica estão regulamentadas e institucionalizadas, buscando considerar uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade de atividades e formas de aproveitamento.

O REGULAMENTO das ACE do curso de graduação em Engenharia Mecânica, comum aos cursos do Núcleo de Engenharias, é apresentado como ANEXO deste PPC do curso e está institucionalizado pela Resolução 02/2015, sendo de conhecimento da comunidade acadêmica.

O curso de Engenharia Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA considerando a instituição das ACE como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNs (Resolução CNE/CES 03/2002) e a importância da flexibilização curricular, facultando ao estudante o desenvolvimento de programas complementares de estudos que fortaleçam a integração entre a teoria e a prática e lhe permita incorporar experiências que concorram para o seu crescimento profissional definiu que possuem caráter obrigatório e categorizam-se em três grupos: atividades de ensino, de extensão e de pesquisa.

CARGA HORÁRIA

As ACE possuem uma CARGA HORÁRIA de 300(trezentas) horas na estrutura curricular do curso de Engenharia Mecânica, considerando 200 (duzentas) horas complementares para os EDs e 100 (cem) horas para as demais atividades complementares.

DIVERSIDADE DE ATIVIDADES

Quanto à DIVERSIDADE de atividades, compreendem as ACE:

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1. atividades de ENSINO - disciplinas afins ao curso, oferecidas pela própria instituição, mas não previstas em seu currículo pleno; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

2. atividades de EXTENSÃO - participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

3. ESTUDOS DIRIGIDOS - para fomentar uma cultura de autoaprendizagem com o objetivo de desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em todas as áreas de conhecimento. Os EDs utilizam os conteúdos gerais do ENADE como meio para desenvolvimento das habilidades propostas, dessa forma, os EDs cumprem um papel importante na preparação dos alunos que irão participar do ENADE, por possibilitar o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma levando-o a assumir uma postura ativa no processo de aprendizagem.

FORMAS DE APROVEITAMENTO

Quanto às formas de APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo 1, 2 e 3 (descritas acima), após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já os E.D. serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

O TCC implantado no curso de Engenharia Mecânica está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, formas de apresentação, orientação e coordenação.

O TCC é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Neste sentido, pressupõe-se que o trabalho desenvolvido tenha cunho prático ou aplicado. Ao realizar o TCC, os alunos já se familiarizaram com os princípios dos métodos de pesquisa científica e com os formatos usuais das pesquisas de cunho acadêmico. A disciplina de TCC toma como aceitavelmente conhecidas as regras e normas usuais na pesquisa científica visando a publicação e se concentra nos trabalhos de interesse prático.

REGULAMENTAÇÃO/ INSTITUCIONALIZAÇÃO

O REGULAMENTO do TCC do curso de graduação em Engenharia Mecânica, comum aos cursos do Núcleo de Engenharias, é apresentado como ANEXO deste PPC do curso e está institucionalizado pela Resolução 03/2015, sendo de conhecimento da comunidade acadêmica.

CARGA HORÁRIA

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Considerando a exigência do TCC como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNs (Resolução CNE/CES 03/2002), o aluno deverá elaborar um trabalho sob orientação docente, de acordo com as normas para elaboração deste trabalho definidas no regulamento específico. Para tanto, deverá cursar a disciplina de TCC, totalizando 120 horas na estrutura curricular do curso.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO

Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, o objetivo do TCC é oportunizar aos alunos a experiência com a pesquisa/ iniciação científica em Engenharia Mecânica das mais variadas formas, portanto o aluno poderá realizar uma revisão de literatura, relato de caso ou um trabalho de pesquisa experimental. O TCC deve ser apresentado em forma de artigo científico, seguindo as especificidades do curso, de acordo com as normas da revista nacional ou internacional indexada e selecionada para publicação.

Quando o trabalho envolver pesquisa com seres humanos ou animais, o projeto deverá, obrigatoriamente, passar pela análise e aprovação de um Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), por meio de protocolo específico e na entrega do trabalho final, deverá constar, como anexo, a aprovação do CEP.

ORIENTAÇÃO

A ORIENTAÇÃO do TCC será realizada por um professor escolhido livremente pelo acadêmico entre os professores que compõem o corpo docente da instituição. Ambos, aluno e professor orientador assinarão o Termo de Compromisso e deverão estabelecer, em conjunto, um cronograma de trabalho que contemple todas as fases do projeto e da confecção do artigo, bem como as reuniões necessárias para a discussão e o desenvolvimento das atividades. É de responsabilidade do professor orientador o deferimento do encaminhamento, ou não, do TCC para a defesa, mediante um parecer por escrito. As notas e avaliações da disciplina de TCC estão diretamente relacionadas à elaboração e apresentação do Projeto de Pesquisa.

COORDENAÇÃO

A COORDENAÇÃO do TCC será feita por um professor do curso designado pelo coordenador do curso que tem a atribuição de acompanhar os alunos e seus orientadores, organizar e conduzir todas as etapas para conclusão e apresentação final do TCC do curso, garantindo o cumprimento do Regulamento do TCC.

3.11 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos educandos. Neste sentido, a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA ordenou diversas formas integradas de apoio aos estudantes no Programa de Apoio ao Discente do Curso de Engenharia Mecânica, buscando contemplar os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de

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atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

3.11.1 APOIO EXTRACLASSE

O curso de Engenharia Mecânica oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual.

APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL

A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante junto aos coordenadores e professores, devendo, os mesmos, se posicionarem de modo a colaborar com os alunos, no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, a sequência das disciplinas, maior ou menor grau de dificuldades dos alunos, de modo que o aluno tenha o máximo aproveitamento escolar.

APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO – ILANG

O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos por meio do qual é possível receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes. Conforme descrito no Capítulo 2, o AVA – ILANG é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos: 1) Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse; 2) Fórum: neste ambiente o docente promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina; 3) Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial; 4) Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e 5) Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O APOIO PSICOPEDAGÓGICO aos alunos do curso com problemas que afetam a sua aprendizagem objetiva que os alunos lidem de modo mais equilibrado com seus problemas e, consequentemente, melhorem o resultado do processo pedagógico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-

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aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, podem ser levados para o Coordenador do Curso que encaminhará à Orientadora Psicopedagógica, que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante todo o processo de interferência psicopedagógica, são feitos contatos com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno. Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, os docentes responsáveis pela Orientação Psiopedagógica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, juntamente com o docente que atendeu o aluno, reúne-se com a coordenação do curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de NIVELAMENTO com aulas gratuitas de Matemática Instrumental. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem essas matérias. As aulas de nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido. Estas atividades, embora sejam extracurriculares, não são consideradas como ACE para obtenção de carga horária.

3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE)

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CENTRO DE IDIOMAS

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA implantou um Centro de Idiomas que têm por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua através de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm enquanto língua oficial, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de Inglês, Espanhol, Alemão e Francês. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.11.5 APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA

O curso de Engenharia Mecânica apresentou como princípios gerais no capítulo 2 deste PPC: o respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo curso de Engenharia Mecânica, por meio da coordenação de curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO buscando-se motivar os líderes de turma, eleitos a cada ano letivo, com possibilidade de recondução, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo coordenador do curso com o CA quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do CA do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes dos CA de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO

É interesse do curso de Engenharia Mecânica aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

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O apoio ao intercâmbio é promovido pela FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA por meio do Programa Ciências sem Fronteiras e por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades.

PROGRAMA DE BOLSAS DE MOBILIDADE INTERNACIONAL SANTANDER UNIVERSIDADES

O grupo Kroton Educacional firmou convênio com o Banco Santander (Brasil) S.A. com o objetivo de possibilitar a mobilidade internacional dos seus alunos; considerando que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes. O Programa denominado “Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades” tem por escopo propiciar aos estudantes indicados pelas universidades conveniadas a oportunidade de acesso a culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto as IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como ACE, obedecido ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso de Engenharia Mecânica, obedecido ao disposto no Regimento Interno da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA.

3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO

COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do curso na FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, conforme prevê o Regimento Interno e descrito no capítulo 4 deste PPC, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras.

Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio no SICP. Virtualmente, o aluno pode consultar seu coordenador de curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu e-mail institucional disponibilizado pelo coordenador do curso de Engenharia Mecânica, Prof. PAULO JAYME ABDALA.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO (SAA)

O SAA é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do SAA: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com

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dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.

SAA Virtual

O SAA Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos que permite a realização de chamadas, para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos pelo SAA presencial, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

� CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e segura;

� Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;

� 0800, o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central telefônica, a selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para agilizar o atendimento e com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com antecedência.

SALA INTEGRADA DE COORDENADORES E PROFESSORES (SICP)

A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores

e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a

segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas,

transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos

de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de

horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos

cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no

SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

SETOR DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)

O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e horários.

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3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de curso, ENADE, CPC e outras), no âmbito do curso, buscam ser implantadas.

O processo de autoavaliação anual da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico da instituição.

Neste contexto, os resultados da autoavaliação do curso de Engenharia Mecânica procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do curso de Engenharia Mecânica, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação, entre outros) redige anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do curso.

Para tanto, as principais iniciativas são: RELATÓRIOS – uso dos relatórios de avaliação produzidos com dados sobre corpo docente e resultados dos alunos, para relacionar com o desempenho dos professores na gestão da sala de aula. Da análise do desempenho docente são então discutidos e definidos o quadro de indicadores e a construção de instrumentos para obtenção das informações; ANÁLISE DOS DADOS – tanto nos seus aspectos quantitativos (estatísticas, orçamentos, etc.), quanto nos qualitativos; ARTICULAÇÃO entre os instrumentos de avaliação externa e de autoavaliação.

As ações acadêmico-administrativas resultantes das avaliações externas - avaliação de curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, estão implantadas no curso de Engenharia Mecânica, e resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC pelo NDE e colegiado do curso. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Assim, o curso de Engenharia Mecânica entende que não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

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3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

As TIC implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, de maneira excelente, o projeto pedagógico do curso.

De acordo com Moran (2007)

“a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.”

O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.

Neste contexto, o curso de Engenharia Mecânica, incorpora continuamente as TICs nas suas diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs, compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas do ensino da Engenharia Mecânica aonde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Os procedimentos de avaliação implantados curso de Engenharia Mecânica e utilizados nos processos de ensino-aprendizagem buscam atender a concepção do curso definida neste PPC.

A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Engenharia Mecânica tem caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a

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verificação de competências, habilidades e atitudes. É desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, portfólios, seminários e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno.

O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Engenharia Mecânica é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA.

A avaliação de aprendizagem do curso de Engenharia Mecânica é feita por disciplinas e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados de forma progressiva e somativa, objetivando a aferição da apreensão, pelo acadêmico, dos conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina.

A avaliação é realizada nos dois bimestres, por meio da avaliação PARCIAL e da avaliação OFICIAL cumulativa. A avaliação Oficial Cumulativa é composta por uma Prova Bimestral Oficial com questões objetivas e descritivas, com resultados avaliados de 0 (zero) a 10 (dez). A nota da Prova Bimestral OFICIAL compõe 70% (setenta por cento) do valor da nota bimestral. A avaliação PARCIAL corresponde a 30% do valor total do bimestre e neste percentual poderão ser contempladas notas obtidas por avaliações práticas, teste(s), simulações, exercícios, seminários, etc..., e que serão discutidas em conjunto com a turma.

O sistema de avaliação do Curso de Engenharia Mecânica procura estruturar instrumentos para o acompanhamento dos vários aspectos envolvidos no fenômeno da aprendizagem, que reflita na sua práxis conformidade com as diretrizes que nortearam a concepção do curso. Tendo sido concebido como uma ação precípua e contínua para a coleta de dados deve propiciar consciência clara, a todos os indivíduos envolvidos no processo, do que se está e porque está fazendo.

Esta sistemática de avaliação se operacionaliza de acordo com as especificidades de cada disciplina e é definida em reuniões dos docentes com a coordenação do curso. Após o debate sobre os aspectos andragógicos gerais, a coordenação oportuniza a formação de grupos para o tratamento específico de questões envolvendo disciplinas afins. Uma vez realizada esta discussão conjunta, são explicitados os referidos critérios nos planos de ensino de cada disciplina integrantes da matriz curricular.

A coordenação orienta aos professores procurarem ser o mais explícito possível quanto aos instrumentos e a metodologia a serem aplicados, possibilitando ao aluno perceber e acompanhar criticamente se o seu processo de aprendizagem encontra-se coerente com o esperado para o curso que ele está matriculado. Estes critérios são revistos por cada grupo de professores envolvidos em disciplina afins ao término de cada semestre letivo. Com isso, se pretende garantir um procedimento claro, respeitando as singularidades de cada disciplina, e conferindo autonomia ao docente para implementar na disciplina sobre sua responsabilidade uma dinâmica avaliativa que se torne motivadora do processo de aprendizagem e propicie feedbacks a fim de que o processo de ensino-aprendizagem se desenrole de forma dinâmica e transcenda aos limites da sala de aula.

No desenvolvimento destas atividades andragógicas, a existência de interdisciplinaridade tem sido uma marca importante do curso, oportunizando uma formação profissional global e aberta para os influxos da realidade cambiante, em suas dimensões social, política e cultural.

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O acompanhamento dos resultados parciais (bimestrais) e finais das turmas é feito ao término do lançamento das médias no sistema informatizado da instituição. Quando da discussão das médias do primeiro bimestre letivo, procura-se identificar as razões para os resultados atingidos, buscando-se fazer os ajustes necessários nas disciplinas específicas e o tratamento singularizado às demandas concretas de cada turma. Os resultados finais de cada turma servem como ponto de partida para a definição dos ajustes nos conteúdos que devam ser repensados e trabalhados de forma diferente no próximo semestre, em relação aos novos alunos daquela disciplina. Estes resultados também servem como indicativo de possível necessidade de resgate em semestres futuros para os discentes já aprovados.

3.14 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas pretendido visa corresponder à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

Assim, o curso de Engenharia Mecânica solicita autorização para 120. vagas, sendo que para este número de vagas será disponibilizado um corpo docente composto por 10 professores e uma infraestrutura de qualidade.

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CAPÍTULO 4

4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

A atuação do NDE implantado no curso de Engenharia Mecânica busca uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação deste PPC.

CONCEPÇÃO

O NDE do curso de Engenharia Mecânica foi constituído em 20/11/2014 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição no artigo 30 é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na coordenação do curso.

O NDE do curso de Engenharia Mecânica é constituído por 5 professores do curso, sendo 100 % com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 60% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Q. 4. Quadro 4.1 – Composição do NDE.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial) Mandato

1 PAULO JAYME ABDALA MESTRADO INTEGRAL 2015/2016

2 EDSON MAKOTO UENO MESTRADO INTEGRAL 2015/2016

3 SANDRA MARA DIAS PEDROSO

MESTRADO PARCIAL 2015/2016

4 JOSÉ RICARDO HOFFMAM MESTRADO INTEGRAL 2015/2016

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5 RENATA MARIA CORREIA DEGRAF

MESTRADO PARCIAL 2015/2016

ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO

De acordo com o Regimento Interno são atribuições do NDE do curso de Engenharia Mecânica: conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Engenharia; além de zelar pelo cumprimento das DCNs do curso.

O NDE do curso de Engenharia Mecânica realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões é discutido com o NDE que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Engenharia Mecânica é o(a) professor(a)PAULO JAYME ABDALA designado pelo Diretor da instituição sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

O(a) professor(a) PAULO JAYME ABDALA busca atuação em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

Q. 5. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso.

Nome

FORMAÇÃO ACADÊMICA

(graduação)

TITULAÇÃO

MÁXIMA

OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o

cargo)

PAULO JAYME ABDALA

ENGENHARIA ELÉTRICA

MESTRADO 8/02/2014 8/02/2014

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GESTÃO DO CURSO

A gestão do curso de Engenharia Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA é responsabilidade do seu coordenador, sendo sua competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o diretor da instituição, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão; elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do curso; manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do curso em conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso; buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso; supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do curso; estimular atividades complementares, eventos e cursos de extensão; ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no ENADE e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no ENADE, nos termos legais; coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento.

RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação do professor Fernando Ciriaco Dias Neto com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional e os relatórios resultantes deste processo de autoavaliação são avaliados pela CPA da instituição e disponibilizados para a coordenação do curso, aonde se pode verificar a relação estabelecida dos professores coordenadores com os docentes e discentes do curso de Engenharia Mecânica da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA.

REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador de Engenharia Mecânica conforme prevê o Regimento Geral da instituição, e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso, conforme o artigo 15 atua como representante do CONSU da Instituição, órgão máximo de natureza

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normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR

O coordenador do curso é o professor PAULO JAYME ABDALA que ossui 23 anos de experiência profissional, 3 anos de experiência de magistério superior e 1 ano e 3 meses de gestão acadêmica, totalizando 27 anos de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

O coordenador do Curso de Engenharia Mecânica foi Chefe do Laboratório de Ruído Aeronáutico e Emissões de Motores do Departamento de Aviação Civil (DAC)/Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) entre 1989 e 2008, tendo desenvolvido centenas de estudos sobre poluição sonora e atmosférica oriundas da atividade aeronáutica em aeroportos do Brasil e do exterior.

Nesse período foi coordenador, instrutor e desenvolvedor de diversos cursos na área de Aviação Civil, notadamente o curso de controle de ruído aeroportuário, na metodologia oficial da OACI (TRAINAIR).

Foi representante oficial do Brasil em diversos Fóruns Internacionais sobre meio ambiente promovidos pela Organização de Aviação Civil Internacional OACI - agência da Organização das Nações Unidas - ONU. Em 2005, foi designado representante do Brasil para redigir os documentos oficiais da OACI sobre tarifas e comércio de emissões de gases na Aviação Civil Internacional.

Na área de magistério superior, atua como professor nos cursos de Engenharia Elétrica, Arquitetura, e Tecnologia em Construção de Edifícios, no Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais entre 2010 e 2012.

Atualmente é Coordenador dos cursos de Engenharia Elétrica e de Produção da Faculdade Educacional de Ponta Grossa e consultor Independente para a ANAC, OACI, INFRAERO, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Governo do Estado de São Paulo, entre outros.

4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais pretendidas para o curso de Engenharia Mecânica é de 120 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 20 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 120 vagas por 20 horas de coordenação.

4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO

A carga horária prevista para o coordenador do curso é de 20 horas semanais dedicadas totalmente à coordenação do curso.

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4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Engenharia Mecânica possui 10 docentes, conforme relação abaixo, sendo 9 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 90 %, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o curso possui 1 docente doutor conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Q. 6. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso.

Nome dos docentes Titulação

1 EDSON MAKOTO UENO MESTRE

2 PAULO JAYME ABDALA MESTRE

3 JOSE RICARDO HOFFMANN MESTRE

4 PAULO ROBERTO BATISTA ESPECIALISTA

5 PEDRO AFONSO DOS SANTOS MESTRE

6 GEORGIANE GARABELY HEIL VAZQUEZ MESTRE

7 JAIR BALTAZAR RODRIGUES DOUTOR

8 FERNANDO RIBEIRO FERREIRA MESTRE

9 SANDRA MARA DIAS PEDROSO MESTRE

10 RENATA MARIA CORREIA DEGRAF MESTRE

Titulação e regime de trabalho do corpo docente do 1º, 2º, 3º E 4º

semestres

Disciplina Professor CPF Titulação Regime de trabalho

• Matemática Instrumental

Pedro Afonso dos Santos

306.145.389-04 Mestre Horista

• Introdução a Engenharia

• Desenho auxiliado por Computador

• Resistência dos Materiais

• Gestão Ambiental

Paulo Jayme Abdala 000.765.487-16 Mestre Integral

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• Homem Cultura e Sociedade

• Ética, Política e Sociedade

Georgiane Heil Vazquez 037.048.109-75

Mestre Horista

• Geometria Analítica e Álgebra Linear

• Estatística e Probabilidade

Paulo Roberto Batista 696.385.439-49 Especialista Horista

• Cálculo Diferencial e Integral I

• Cálculo Diferencial e Integral II

• Cálculo Diferencial e Integral III

• Introdução à ciência dos Materiais

Edson Makoto Ueno 080.382.688-57 Mestre Integral

• Metodologia Científica

Sandra Mara Dias Pedroso

451.977.179-04 Mestre Parcial

• Algoritmos e Programação

José Ricardo Hoffman 040.405.199-57 Mestre Integral

• Química Geral Fernando Ribeiro Ferreira

029.490.159-05 Mestre Horista

• Física Mecânica

• Física Energia

• Eletricidade e Magnetismo

Jair Baltazar Rodrigues 232.210. 797- 72 Doutor Horista

• Desenho Técnico Projetivo

Renata Correa Degraf 004.860.249-38 Mestre Parcial

4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Engenharia Mecânica possui, aproximadamente, aproximadamente, 50% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexadas às respectivas pastas individuais de cada professor.

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4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O curso de Engenharia Mecânica possui, aproximadamente, 70% dos docentes possuem experiência profissional (excluída as atividades do magistério superior) de 2 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O curso de Engenharia Mecânica possui, aproximadamente, 90% dos docentes possuem experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do curso de Engenharia Mecânica está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, considerando em uma análise sistêmica e global, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

O colegiado será instituído após a publicação da Portaria de Autorização do Curso.

REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

Conforme Art. 23 do Regimento Interno da instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído, no mínimo, por:

I. Pelo Coordenador de Curso;

II. Por três representantes dos professores; e

III. Por um representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

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PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do colegiado do curso de Engenharia Mecânica são programadas e realizadas a cada semestre letivo.

REGISTRO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do colegiado do curso de Engenharia Mecânica são escritas as atas que devidamente datadas e assinadas são arquivadas para fins de registro documental da coordenação do curso.

ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos são feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Interno da instituição, compete ao Colegiado de Cursos: coordenar e supervisionar as atividades dos professores do Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento escolar, o trancamento de matrícula, a re-opção, a transferência, a obtenção de novo título; acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento.

4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 20% (vinte por cento) dos docentes do curso de Engenharia Mecânica possuem nos últimos 3(três) anos, pelo menos 1(uma) produção científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

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CAPÍTULO 5

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores – SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores.

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A SICP disponibiliza 4 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.

DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E COMODIDADE

A SICP da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA possui 48 metros quadrados, iluminação artificial, acústica, ventilação, condições de acessibilidade, limpeza, conservação e comodidade.

5.3 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado na SICP pode ser considerado uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores.

A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores

e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a

segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas,

transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no

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próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais

(solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de

curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da unidade; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

5.4 SALA DE PROFESSORES

A sala de professores implantada para os docentes do curso está localizada na SICP pode ser considerada em uma análise sistêmica e global, os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos que regem a vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA implantou a SICP.

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, tem-se um conceito e esse conceito gerou um processo onde disponibiliza-se estruturas tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, para que haja, verdadeiramente, uma convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) e que essa convivência possa resultar na melhoria e na busca de atividades de aprendizagem conjuntas que visem a busca do diálogo e da convivência entre alunos dos diversos cursos.

5.5 SALAS DE AULA

As salas de aula implantadas para o curso considerando, em uma análise sistêmica e global, buscam atender os aspectos: quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

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92

5.6 BIBLIOTECA

Uma Biblioteca, em seu sentido mais amplo, é todo espaço (concreto, virtual ou híbrido) destinado a uma coleção de informações de quaisquer tipos, sejam escritas em folhas de papel (monografias, enciclopédias, dicionários, manuais, etc) ou ainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CD, fitas, VHS, DVD e bancos de dados. Revistas e jornais também são colecionados e armazenados especialmente em uma hemeroteca.

Na FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, a biblioteca não se restringe ao armazenamento e disponibilização de informações, mas antes, atua como mediadora entre o aluno e professor, como extensão da sala de aula. Por isso, a importância de se oferecer um espaço ao corpo discente e docente com conforto e funcionalidade para pesquisas e estudos.

MISSÃO

Difundir e garantir o acesso à informação e seu compartilhamento a alunos, professores e pesquisadores da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA.

VISÃO

Ser referência de biblioteca acadêmica em âmbito local, pelo padrão de excelência na gestão da informação e do conhecimento.

ESPAÇO FÍSICO

A Biblioteca ocupa uma área de aproximadamente300 m², divididos em: espaço para leitura, espaço para trabalho individual, salas para trabalho em grupo.

NÍVEL DE INFORMATIZAÇÃO

15 microcomputadores (acesso a internet)

02 (serviço de empréstimo)

02 (Catálogo)

02 (serviços de processamento técnico)

POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO

O processo de atualização do acervo bibliográfico da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA constitui-se em procedimentos de aquisição por compra, doação ou permuta de material bibliográfico em qualquer suporte documental, desde que os assuntos ali registrados estejam relacionados aos programas curriculares e complementem o processo ensino-aprendizagem.

Objetiva, fundamentalmente, dotar a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA de recursos de informação bibliográfica com base nos currículos, programas e planos das disciplinas dos

Comentado [GDB2]: Verificar missão e visão da biblioteca.

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93

cursos de graduação desenvolvidos pela instituição e tem como base as seguintes diretrizes conceituais:

• Considerar uma atividade permanente e conjunta entre a Biblioteca, o corpo docente, discente e diretivo da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA;

• Identificar e acompanhar o crescimento do mercado editorial nacional e internacional de editoras oficiais, universitárias e comerciais que publicam, regularmente, textos nas áreas de interesse, mantendo acervo atualizado de catálogos e guias bibliográficos específicos;

• Estabelecer, em conjunto com os coordenadores de curso, o número de exemplares para cada documento adquirido, tendo sempre como referência básica o número de alunos em cada curso, na correspondência de 1 (um) exemplar para cada 6 alunos para os títulos da bibliografia básica e 2 exemplares para cada título da bibliografia complementar de cada disciplina ou curso.

• Considerar, para o incremento e desenvolvimento do acervo bibliográfico, além do quantitativo acima estabelecido, o número de professores, o número de alunos regularmente matriculados e as áreas de concentração dos cursos oferecidos.

• Observar que a aquisição por doação ou permuta, por sua natureza, independe de dotação orçamentária, porém deve atender às necessidades da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA.

• Zelar para que os professores indiquem suas necessidades com antecedência suficiente para que a Biblioteca possa adquirir, processar e disponibilizar o material para os alunos ao início de cada curso ou disciplina.

PROCEDIMENTOS E ROTINAS BÁSICAS DO PROCESSO DE SELEÇÃO E AQUISIÇÃO

• Consultar catálogos de editoras da iniciativa pública e privada.

• Identificar peculiaridades referentes ao material solicitado tais como: data e edição desejada, se a obra é rara ou esgotada, o nome e endereço da Editora, etc.

• Identificar disciplinas em que os documentos serão utilizados.

• Definir número de exemplares a serem adquiridos.

• Consultar periodicamente os dossiês de cada curso com grade curricular, nomes dos professores de cada disciplina e o número de alunos em cada uma delas.

• Fornecer aos professores listagem bibliográfica de áreas específicas existentes no acervo da Biblioteca.

• Conferir a indicação da referência bibliográfica, checando informações sobre disciplinas a que servem a indicação, número de alunos por disciplina, se item da bibliografia básica ou complementar, nome do solicitante, curso e data do pedido.

• Verificar, periodicamente, a edição e data dos exemplares no acervo; se a data de publicação dos existentes for de mais de 5 anos, solicitar mais 3 exemplares de edição nova ou de nova triagem, para atualização quanto a idade do acervo.

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94

• Examinar, periodicamente, o estado físico da obra no acervo; se muitos exemplares encontrarem-se danificados pelo uso, solicitar mais 3 exemplares para manter o estado físico do acervo.

• Encaminhar o pedido de aquisição através de lista à Diretoria Geral para aprovação e procedimentos operacionais necessários.

• Informar ao interessado, o andamento das solicitações especialmente na impossibilidade de atendimento seja nos casos de obras esgotadas, falta de dados da editora, existência no acervo em número suficiente de exemplares, e outros.

• Acompanhar o pedido junto à Diretoria Administrativa à livraria ou editora e informa ao Coordenador do curso sobre o encaminhamento.

• Receber e conferir todos os exemplares recebidos de acordo com as solicitações originais, encaminhar para processamento técnico ou devolver ao remetente no caso de serem identificados exemplares danificados.

• Atestar o recebimento e encaminhar as notas para pagamento.

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95

PERIÓDICOS – BASE EBSCO (Listados abaixo alguns da área de Mecânica)

Mechanical Engineering Registros Bibliográficos:07/01/1993 To Present Texto Completo:07/01/1993 To Present Mechanical Systems & Signal Processing Registros Bibliográficos:01/01/2002 To Present Mechanics Based Design Of Structures & Machines Registros Bibliográficos:02/01/2000 To Present Texto Completo:02/01/2000 To Present Mechanics & Industry Registros Bibliográficos:01/01/2007 To Present Mechanics Of Advanced Materials & Structures Registros Bibliográficos:01/01/1998 To Present Mechanics Of Composite Materials Registros Bibliográficos:05/01/2003 To Present Mechanics Of Composite Materials & Structures Registros Bibliográficos:01/01/1998 To Present Mechanics Of Materials Registros Bibliográficos:02/01/2002 To Present Mechanics Of Structures & Machines Registros Bibliográficos:02/01/2000 To Present Mechanics Research Communications Registros Bibliográficos:01/01/2002 To Present Mechanics & Working Girls Registros Bibliográficos:01/10/2009 Mechanika Registros Bibliográficos:09/01/2006 To Present Mechanism & Machine Theory Registros Bibliográficos:04/01/2002 To Presen

SERVIÇOS PRESTADOS PELA BIBLIOTECA

• Empréstimo domiciliar � Requisitos: ser aluno, professor ou funcionário da FACULDADE EDUCACIONAL

DE PONTA GROSSA.

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96

• Renovação de empréstimo � O usuário poderá fazer renovação de material, desde que o mesmo não esteja

reservado para outro usuário.

• Reserva de obras emprestadas � O usuário poderá solicitar reserva de material, desde que o mesmo não esteja

disponível na biblioteca.

• Reserva de obras essenciais para toda a classe � Os exemplares – 1 (um) de cada título – ficam em reserva para consulta

exclusiva no recinto da Biblioteca.

• Visitas orientadas de grupo � O grupo de alunos, previamente agendado, será recebido e orientado sobre

as normas, a distribuição, a organização, o acesso ao acervo e os serviços da Biblioteca.

• Orientação sobre o uso das normas da ABNT � As normas da ABNT estão disponíveis na Biblioteca e o usuário poderá obter

orientações dos bibliotecários de como aplicá-las a seus trabalhos.

• Pesquisa bibliográfica � A pesquisa bibliográfica poderá ser feita mediante consulta ao catálogo on-

line, na Biblioteca, ou em bases de dados em CR-ROM. A Bibliotecária está apta a orientar o usuário nessas pesquisas.

• Catalogação na fonte � Para os trabalhos finais de curso ou documentos a serem publicados, a ficha

catalográfica e seu registro junto à Biblioteca Nacional poderão ser solicitados à Biblioteca. Destina-se, exclusivamente, para fins de pesquisa, quer na modalidade de consulta à Internet, quer na modalidade de consulta a bases de dados em CD-ROM, obedecidos os seguintes critérios de utilização:

• Os computadores só poderão ser utilizados por 1 (um) aluno de cada vez.

• É vedado o uso da Internet para bate-papos ou para solução de problemas particulares.

• Cada usuário poderá dispor do computador por 30 (trinta) minutos, se usando Internet, ou por 60 (sessenta) minutos, se usando bases de dados em CD-ROM pertencentes ao acervo da Biblioteca.

• Para usar o computador, o usuário deverá registrar, de forma legível, o horário, seu nome e o número de sua matrícula, em formulário próprio disponível na portaria da Biblioteca.

INFRAESTRUTURA PARA RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Formas de acesso ao acervo:

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97

• O acesso às estantes é livre aos usuários e os documentos poderão ser consultados no recinto da Biblioteca na área reservada para estudo ou retirados por empréstimo domiciliar para os usuários devidamente cadastrados e em situação regular com a Biblioteca.

Acesso às bases de dados:

• As bases de dados da Biblioteca estão disponíveis, para consulta, nos microcomputadores para estudo individual, nos terminais de consulta da Biblioteca e nos computadores destinados ao empréstimo automatizado de documentos.

Além das bases de dados da própria Biblioteca, os usuários podem acessar outras bases disponíveis na Internet nos computadores existentes no ambiente de leitura. A senha de acesso para uso destes computadores é liberada e controlada pela Coordenação de Informática. Estes dispõem de recursos de mídia permitindo o acesso aos CDs especializados. Algumas coleções estão registradas em CD-ROM facilitando e possibilitando ao usuário acesso às informações ali armazenadas.

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DA BIBLIOTECA

ADEQUAR CONFORME A IES

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA conta atualmente com uma Bibliotecária, com titulação de especialista e duas Auxiliares de Biblioteca.

• Lindenalva Feltrim Catelli- Bibliotecária - CRB – 09/1646

• Leni Pasturchak - Auxiliar de Biblioteca

• Joseanne Minozzo Hida – Auxiliar de Biblioteca

Horário de Funcionamento: Segunda a sexta-feira: das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 22h00 e sábado: das 08h00 às 12h00

5.7 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o curso buscam atender uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

Na FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA a teoria e a prática caminham juntas desde o primeiro semestre do Curso. Este é o princípio pedagógico mais importante da instituição e o que a diferencia das outras instituições de ensino superior brasileiras.

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98

Todos os laboratórios e suas respectivas instalações de utilização acadêmica estarão equipados com mobiliário, iluminação e ventilação natural e artificial adequados, isolamento de ruídos, equipamentos de prevenção de incêndio e boa higiene.

Para tanto, FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA vem investindo efetivamente em laboratórios com equipamentos altamente especializados, conforme segue:

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios de informática da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA estão distribuídos em 6 salas, contando com 133 computadores, conectados em rede e com acesso à Internet e disponibilizando softwares compatíveis com todos os cursos oferecidos pela Faculdade. Os alunos contam também com a possibilidade de acesso à Internet em salas de aula e corredores da Instituição através de Rede Wireless.

Além dos computadores instalados nos laboratórios de informática para uso dos alunos, existem, também 15 computadores para a pesquisa na Internet, localizados na biblioteca central. Um grupo de servidores é responsável pelo armazenamento dos dados e distribuição dos serviços, como Arquivos e Internet.

Destaca-se como instrumento importante de divulgação institucional e de apoio à comunidade da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA o website www.uniao.edu.br e seu formulário “Fale Conosco”, que permite contato rápido com as diversas áreas da instituição.

O aluno tem a possibilidade de acessar seus dados acadêmicos, solicitar documentos, falar com a Coordenação de Curso, Direção ou Financeiro através do sistema Aluno On-line, bem como confirmar sua matrícula, entre outras ações.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA tem acesso à Internet através de serviços fornecidos pela Sercomtel S/A, o que possibilita que todos os computadores, tanto administrativos quanto dos laboratórios de informática, tenham acesso à Internet.

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Lab. Softwares disponibilizados Máq.

1 Pacote Office 2010 20

2 Pacote Office 2010 20

3 Pacote Office 2010 20

4 Pacote Office 2010 20

5 Pacote Office 2010, Pacote Autocad 14, Autodesk 3Ds Max 14, Autodesk Inventors 14, 28

6 Pacote Office 2010, Pacote Autocad 14, Autodesk 3Ds Max 14, Autodesk Inventors 14 25

Todos os aspectos relativos aos processos que envolvem a informática na Instituição são coordenados pelo Núcleo de Informática.

Dentre as normas do Núcleo de Informática, criadas para o desenvolvimento e suporte, podemos citar:

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99

Equipe de suporte: responsável pela manutenção em todos os equipamentos da FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA, realizando trabalhos diários de caráter preventivo nos laboratórios e no setor administrativo.

Como atribuição específica, a equipe de suporte disponibiliza, durante todo o horário de funcionamento dos laboratórios, técnicos capacitados para suporte aos alunos. Esse atendimento personalizado inclui desde o acesso primário do aluno ao laboratório até a utilização das diversas ferramentas de apoio e Internet.

A equipe de suporte também ministra diariamente treinamentos personalizados a alunos com dificuldades específicas.

Equipe de suporte a rede: responsável pela manutenção dos servidores da unidade- Ponta Grossa e de todos os serviços de Internet.

5.8 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de Xx (decida com o diretor acadêmico da IES qual o conceito almejado neste indicador) vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Q. 7. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica do curso por unidade curricular

UNIDADES CURRICULARES (disciplinas do curso)

Títulos da bibliografia básica

Número de exemplares disponíveis (por título)

1º SEMESTRE

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO

FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. São Paulo: Globo, 2005. 1093 p. ISBN 8525007331.

50

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico: volume 1: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia . [S.l.]: Hemus, c2008. 228 p.

38

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos t.; DIAS, João; SOUSA, João, Desenho

35

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100

Técnico Moderno, Ed. LTC, 4ª Ed.., 2006, 35 exs.

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

FORACCI, Marialice M., MARTINS, José S., Sociologia e Sociedade – Leituras de Introdução à Sociologia, Ed. LTC, 2014,

18

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2010

27

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

35

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008. 274p.

19

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

HOLTZAPPLE, Mark Thomas; REECE, W. Dan. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro: LTC, c2006. 220 p. ISBN 8521615116

9

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

KERZNER, Harold, Gestão de Projetos, Ed. Bookman, 1ªEd., 5

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2005. xx, 686 p

40

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, c1994. xiii, 685 p. ISBN 8529400941.

24

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

DANTE, Luis Roberto, Matemática – Contexto e Aplicações. 3ª Edição, Ed. Ática 2011.

18

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

RUSSELL, John Blair. Química geral: volume 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006. 1 v.

18

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

BROWN, Lawrence S., Química Geral e Aplicada à Engenharia, Ed. Cencage 2009.

18

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101

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

ROSEMBERG, Jerone L. Quimica Geral, 9ª ed, Ed. Bookman, 2013 9

2º SEMESTRE

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, Pascal, C/C++ e Java. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 434 p.

20

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c1994. xii, 216 p. ISBN 9788521603788.

14

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c1999. 284 p. ISBN 8521611806.

12

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

FINNEY, Ross L; WEIR, Maurice D; GIORDANO, Frank R. Cálculo: George B. Thomas : volume 1. 10. ed. São Paulo: A. Wesley, 2002. 660 p.

40

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2005. xx, 686 p.

40

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, c1994. xiii, 685 p. ISBN 8529400941.

24

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

MANFÈ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico: volume 2:curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia. [S.l.]: Hemus, 2008. 277 p.

34

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102

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos t.; DIAS, João; SOUSA, João, Desenho Técnico Moderno, Ed. LTC, 4ª Ed.., 2006,

35

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

BALDAN, Roquemar, COSTA, Lourenço, Autocad 2009, Utilizando Totalmente. , Ed. Érica, 2009

3

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 15. ed., reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2000. 336 p. ISBN 8502031732 (broch.). 2 exs. Classif. 109 C845 / 27 exs., 6 ed., 2006.

27

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

CHAUI, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. 424 p. ISBN 8508089368 13 exs. 14 ed. 2012

13

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE BOBBIO, Norberto, Teoria Geral da Política, 1ª ed., Ed. Campos. 2000.

14

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

BOLDRINI, José Luiz; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, Vera Lucia. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986. 411 p.

21

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 1. ed São Paulo: Harbra, 1994.

24

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008. xiv, 232 p.

8

3º SEMESTRE

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2005. xx, 686 p.

40

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, c1994. xiii, 685 p. ISBN 8529400941.

24

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

HUGHES-HALLET, Deborah, Cálculo com Aplicações. Ed. Blucher, 1999,

43

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103

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: volume 1 : mecânica, oscilações e ondas, termodinânica. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 793 p.

43

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 685 p.

76

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I: mecânica. 10. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, c2003. 368 p. ISBN 8588639017.

24

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

ASKELAND, Donald R; PHULÉ, Pradeep Prabhakar. Ciência e engenharia dos materiais : Donald R. Askeland, Pradeep P. Phulé; tradução Vertice Translate. São Paulo: Cengage Learning, 2008 xviii, 594 p.

7

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c2008. 705 p.

24

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

CRAIG, Roy R. Mecânica dos materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., c2003. 552 p. ISBN 8521613326.

14

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 153 p.

22

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. xii, 162 p

15

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA PEREIRA, José M., Manual de Metodologia e Pesquisa Científica, Ed. Atlas, 2012

14

FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

104

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

LARSON, Ron; FARBER, Elizabeth. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. xv, 476 p

21

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

MONTGOMERY, Douglas C; RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. xii, 463 p

12

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

TRIOLA, Mario F; FARIAS E FLORES, Vera Regina Lima de. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008 696 p. ISBN 9788521615866

40

4º SEMESTRE

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

FINNEY, Ross L; WEIR, Maurice D; GIORDANO, Frank R. Cálculo: George B. Thomas : volume 1. 10. ed. São Paulo: A. Wesley, 2002. 660 p. ISBN 8588639068 (v.1).

40

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2005. xx, 686 p.

40

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

HUGHES-HALLET, Deborah, Cálculo com Aplicações. Ed. Blucher, 1999

43

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 685 p.

76

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: volume 1 : mecânica, oscilações e ondas, termodinânica. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 793 p. ISBN 9788521614623 (v. 1).

43

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: volume 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 292 p. ISBN 9788521614852 (v.2).

9

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105

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL

BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2007. 382 p

6

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL CURSO de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004. 1045 p. 9

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernadini. ISO 14001: sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e econômica. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2006. 258 p.

9

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 685 p

76

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: volume 3: eletromagnetismo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. xvi, 281 p.

18

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

NUSSENZVEIG, Moises H., Curso Básico de Física, Eletromagnetismo, vol. 3, Ed. Blucher, 1ª Ed. 2013,

3

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, E. Russell. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1995. 1255 p.

16

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2004. 670 p.

26

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

CRAIG, Roy R. Mecânica dos materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., c2003. 552 p. ISBN 8521613326.

14

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106

5.9 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com exemplares de cada título ou com acesso virtual.

Q. 8 Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica do curso por unidade curricular

UNIDADES CURRICULARES (disciplinas do curso)

Títulos da bibliografia complementar

Número de exemplares disponíveis

1º SEMESTRE

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO

LEAKE, James; BERGERSON, Jacob, Manual de Desenho Técnico para Engenharia – Desenho Modelagem e Visualização. Ed. LTC, 1ª Ed, 2013

9

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO

SILVA, Eurico O.; ALBIERO, Evandro, Desenho Técnico Fundamental, Ed. EPU1ª Ed., 2009,

8

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO MAGURF, D. E., SIMONS C. H., Desenho Técnico, Ed. Hemus Livraria, Dist. E Editora, 2004

3

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO

BUENO, Cláudia P.; PAPAZOGLOU, Rosarite S., Desenho Técnico Para Engenharias, Ed. Aplicada, 1ª Ed, 2008, 2012

8

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO

MICHELE, David C., Desenho Técnico Mecânico – Conceito, Leitura e Interpretação, Ed. Érica, 1ª Ed., 2014,

3

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

CHAUI, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. 424 p. ISBN 8508089368

13

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107

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE MARTINS, Carlos. O que é Sociologia? 38ª ed. São Paulo: Brasiliense. 1994.

6

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 2000. 395 p.

12

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE WEBER, Max, Ensaios em Sociologia, Ed. LTC, 5ª Ed. 2013 9

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 2000. 395 p.

2

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2.ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher, c1998. 260 p.

4

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

ASHLEY, Patricia, et.al., Ética e Responsabilidade Social nos Negócios, Ed. Saraiva, 2ª Ed., 2005,

5

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA SÁ, Antônio L. D., Ética Profissional, Ed. Atlas, 3ª Ed. 2000,

5

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA PREDIBON, José, Criatividade Hoje, Como se pratica, Aprende e Ensina, Ed. Atlas, 3ª Ed. 2003

5

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

DYM, Clive L., Introdução à Engenharia – Uma Abordagem Baseada em Projeto. 3ª ed. Ed. Bookman, 2010,

2

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001. 500 p.

7

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação: um tratamento moderno de

2

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108

matemática discreta. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2004. xiv, 597 p.

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

STEWART, James. Cálculo: volume 2. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. 1150 p.

3

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

STEWART, James. Cálculo: volume 1. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, c2001. 579 p.

5

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2007. 227 p.

17

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

MAHAN, Bruce H; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo: E. Blücher, 1995. xxi, 582 p

6

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

KOTZ, John C; TREICHEL, Paul M. Química geral e reações químicas: volume 2. Rio de Janeiro: Thomson, 2005. 473 p.

2

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

BURROWS, Andrew, Química vol1. Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico Química, ed. LTC 2012.

9

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: E. Blücher, 1999. xiii, 527 p. ISBN 8521201761.

2

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

KOTZ, John C; TREICHEL, Paul M. Química geral e reações químicas: volume 1. Rio de Janeiro: Thomson, 2005. 671 p.

8

2º SEMESTRE

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

CAMPOS FILHO, Frederico Ferreira. Algoritmos numéricos. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2007. 428 p. ISBN

2

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109

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

ZIVIANI, Nívio, Projetos de Algorítimos com Implementação em Pascal e C. 3ª ed. Cencage 2010. 12exs.

12

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

ASCENCIO, Ana F. G., CAMPOS, Edilene A. V., Fundamentos de Programação de Computadores. 3ª ed. Ed. Pearson, 2012

8

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

CORMEN, Thomas H et al. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 916 p. ISBN 8535209263.

6

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

MANZANO, José Augusto N. G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érica, 2008. 240, [6]p.

2

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

HOFFMANN, Lawrence D., BRADLEY Gerald. L., Cálculo – Um Curso Moderno e suas Aplicações, 10ª ed. Ed. LTC, 2012

17

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo: volume 1. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 635 p. ISBN 8521612591 (v.1).

2

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

STEWART, James. Cálculo: volume 1. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, c2001. 579 p.

5

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

HUGHES-HALLETT, Deborah. Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. xii, 509 p.

4

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mírian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. 6. ed., rev. e ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. ix, 448 p. ISBN 857605115X.

2

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110

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

BUENO, Cláudia P.; PAPAZOGLOU, Rosarite S., Desenho Técnico Para Engenharias, Ed. Aplicada, 1ª Ed, 2008, 2012

8

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

MICHELE, David C., Desenho Técnico Mecânico – Conceito, Leitura e Interpretação, Ed. Érica, 1ª Ed., 2014

4

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

MAGURF, D. E., SIMONS C. H., Desenho Técnico, Ed. Hemus Livraria, Dist. E Editora, 2004

3

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

FIALHO, Arivelto B. , Teoria e Prática 3D no Desenvolvimento de Produtos Industriais, Ed. Érica, 2004, 2exs.

2

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

LEAKE, James; BERGERSON, Jacob, Manual de Desenho Técnico para Engenharia – Desenho Modelagem e Visualização. Ed. LTC, 1ª Ed, 2013,

9

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

CASTELLS, Manuel, A Sociedade em Rede. Vol 1. Ed. Paz e Terra 2011.

12

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 151 p.

8

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 1986. 202p

6

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 2000. 395 p.

10

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

REALE, Giovanni. História da filosofia antiga: volume 1 : das origens a Sócrates. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2008. xxiii, 419 p.

6

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111

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. xiv, 543 p.

6

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

EVEN, Leon J. Álgebra Linear com Aplicações, Ed. LTC, 1ª Ed. 2001,

9

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

LIPSCHUTZ, Seymor. Álgebra Lienar, Ed. Bookman, 4 ª ed. 2011

2

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

SANTOS, Fabiano J., FERREIRA, Fábio S. Geometria Analítica, Ed. Bookman, 1ª ed. 2009

2

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

CALLIOLI, Carlos A., Álgebra Linear e Aplicações. Ed. Atual, 6ª ed. 1990,

4

3º SEMESTRE

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

HOFFMANN, Lawrence D., BRADLEY Gerald. L., Cálculo – Um Curso Moderno e suas Aplicações, 10ª ed. Ed. LTC, 2012

17

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo: volume 1. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 635 p. ISBN 8521612591 (v.1).

2

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

STEWART, James. Cálculo: volume 1. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, c2001. 579 p.

5

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

HUGHES-HALLETT, Deborah. Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. xii, 509 p.

4

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mírian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. 6. ed., rev. e ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. ix, 448 p. ISBN 857605115X.

2

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112

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: volume 1: mecânica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 356 p.

5

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física: volume 1. São Paulo: Makron Books, 1999. 605 p. ISBN 8534605424 (v. 1).

2

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

BAUER, Wolfgang, WESTFALL, Jarry D., DIAS, Hélio, Física para Universitários – Mecânica, Ed. McGraw Hill-Bookman, 2012

4

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

SERWAY, Raymond A., JEWETT, John W. Princípios de Física, Vol. 1 Mecânica Clássica e Relatividade,

4

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

PERUZZO, Jucimar, Experimentos de Física Básica, Ed. LF Editorial, 2012,

2

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS ARA ENGENHARIA

SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. Pearson Makron Books: Editora ULBRA, 2008. 556 p.

3

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: volume 3: eletromagnetismo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. xvi, 281 p.

18

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

UGURAL, Ansel C. Mecânica dos Materiais, Ed. LTC 2009 2

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

MELKONIAN, Sarkis, Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais, ed. Érica, 19ª Ed. 2012

2

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: E. Blücher, 1999. xiii, 527 p. ISBN 8521201761.

2

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA

GIL, Antônio C., Como Elaborar Projetos de Pesquisa, Ed. Atlas, 5ª Ed. 2010,

5

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113

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 158 p ISBN 9788576051565

2

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 326p.

12

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA SANTOS, Antônio Raimundo, Metodologia Científica, Ed. DP&A, 5ª Ed. 2002,

2

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2004 305 p.

3

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

NEUFELD, John L. Estatística aplicada à administração usando Excel. São Paulo: Prentice Hall, 2003. xvii, 434 p.

2

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: volume 1 : probabilidade. 7. ed. São Paulo: Makron Books, c1999. 210 p.

6

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 1983. xviii, 426 p.

6

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA MOORE, David, S. Estatística Básica e sua Prática, Ed. LTC, 1ª Ed., 2011

9

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA FARIAS, Alfredo A., Introdução à Estatísitca Ed. LTC, 1ª Ed., 2008,

7

4º SEMESTRE

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114

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, c1994. xiii, [490] p. ISBN 8529402065 (v.2).

4

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

STEWART, James. Cálculo: volume 2. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. 1150 p

3

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo: volume 1. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 635 p. ISBN 8521612591 (v.1).

2

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mírian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. 6. ed., rev. e ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. ix, 448 p. ISBN 857605115X.

2

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

HUGHES-HALLETT, Deborah. Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. xii, 509 p.

4

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

NUSSENZVEIG, Moises H., Curso Básico de Física, Fluidos Oscilação Ondas e Calor, vol. 2, Ed. Blucher, 5ª Ed. 2013

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA BREITHAUPT, J., Fisica, 3 ed, LTC 2009 6

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física: volume 2. São Paulo: Makron Books, 1999. 605 p. ISBN 8534605424 (v. 1).

2

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c2008. 705 p.

24

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, c1994. xiii, 685 p. ISBN 8529400941.

24

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115

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL

SEIFERT, Mari, E. B., Gestão Ambiental, Ed. Atlas, 3ª Ed. 2014

2

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL SEIFERT, Mari, E. B., ISO 14001, Sistema de Gestão Ambiental, Ed. Atlas, 4ª ed., 2011,

8

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL

SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 8. ed. São Paulo: Malheiros, 2010. 351 p.

8

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL

ARAÚJO, Gustavo H. S., GUERRA, Antônio J. T., Gestão Ambiental em Áreas Degradadas, Ed. Bertrand Brasil, 10ª Ed.

2

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa : estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

2

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

CHAVES, Alaor, Física Básica – Eletromegnetismo, Ed. LTC, 1ª ed., 2012,

2

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

HAYT, William Hart. Eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, c1994 ix, 403p. ISBN 8521602782.

2

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física: volume 2. São Paulo: Makron Books, 1999. 605 p. ISBN 8534605424 (v. 1).

2

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

BREITHAUPT, J., Fisica, 3 ed, LTC 2009 24

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, c1994. xiii, 685 p. ISBN 8529400941.

24

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais: Sarkis Melconian. 10. ed. São Paulo: Érica, 1999. 356 p.

2

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116

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PARETO, Luis. Resistência e ciência dos materiais. São Paulo: Hemus, 2003. 181p.

2

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

PORTELA, Artur; SILVA, Arlindo. Mecânica dos materiais. Brasília: Universidade de Brasília, c2006. 335 p.

2

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS GERE, James M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Thomson, 2003. 698 p. ISBN

14

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

CRAIG, Roy R. Mecânica dos materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., c2003. 552 p. ISBN 8521613326.

14

5.10 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

Há assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual, com títulos distribuídos entre as principais áreas do curso, a maioria deles com acervo atualizado em relação aos últimos 3 anos.

Q. 9. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para o curso.

Mechanical Engineering Registros Bibliográficos:07/01/1993 To Present Texto Completo:07/01/1993 To Present Mechanical Systems & Signal Processing Registros Bibliográficos:01/01/2002 To Present Mechanics Based Design Of Structures & Machines Registros Bibliográficos:02/01/2000 To Present Texto Completo:02/01/2000 To Present Mechanics & Industry Registros Bibliográficos:01/01/2007 To Present Mechanics Of Advanced Materials & Structures Registros Bibliográficos:01/01/1998 To Present Mechanics Of Composite Materials Registros Bibliográficos:05/01/2003 To Present

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117

Mechanics Of Composite Materials & Structures Registros Bibliográficos:01/01/1998 To Present Mechanics Of Materials Registros Bibliográficos:02/01/2002 To Present Mechanics Of Structures & Machines Registros Bibliográficos:02/01/2000 To Present Mechanics Research Communications Registros Bibliográficos:01/01/2002 To Present Mechanics & Working Girls Registros Bibliográficos:01/10/2009 Mechanika Registros Bibliográficos:09/01/2006 To Present Mechanism & Machine Theory Registros Bibliográficos:04/01/2002 To Presen

5.11 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS

Na FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA a teoria e a prática caminham juntas desde o primeiro semestre do Curso.

Todos os laboratórios e suas respectivas instalações de utilização acadêmica estarão equipados com mobiliário, iluminação e ventilação natural e artificial adequados, isolamento de ruídos, equipamentos de prevenção de incêndio e boa higiene.

Para tanto, a FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA vem investindo efetivamente em laboratórios com equipamentos altamente especializados, conforme segue:

Os laboratórios serão desenvolvidos com o andamento do curso, respeitando-se a dinâmica social dos grupamentos. O curso terá disponibilidade dos seguintes laboratórios: Laboratório de Desenho. Além destes, prevê-se a montagem dos laboratórios de Sistemas Térmicos e de Processos de Fabricação.

Nas disciplinas de caráter experimental, Química Geral e Física e outros, os conceitos teóricos e práticos serão cobertos por uma série de experimentos, adotando-se uma metodologia preferencialmente indutiva no primeiro contato, com a participação ativa dos alunos, através dos laboratórios de Química e Física.

Uma descrição detalhada dos laboratórios é realizada a seguir:

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118

LABORATÓRIOS DE FÍSICA

Sensor de temperatura 1

Termômetro -10 a 110 ºC 6

Fonte de Alimentação 12

Ebulidor 6

Painel Dias Blanco 6

Cabo silicone para conexões com pinos de pressão para derivação (0,3 m) 42

Multímetro 6

Painel de Resistores 6

Paquímetro 12

Micrômetro 12

Trilho de ar 4

Microscópio metalográfico 1

Durômetro 1

LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Balança semi-analítica 1

Bico de Bunsen 6

Calculadora Científica 1

Capela 1

Chuveiro emergência c/lava olhos 1

Estufa 1

Destilador 1

Tubos de ensaio (grande) 210

Balão volumétrico 1000ml 12

Balão volumétrico 250 ml 17

Balão volumétrico 500ml 27

Balde grad. 2000ml 02

Balões volumétricos 100 ml 20

Balões volumétricos 200 ml 10

Balões volumétricos 300ml 06

Bastão de vidro alcalino 34

Becker grad. 1000ml 22

Becker grad. 100ml 29

Becker grad. 10ml 05

FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

119

Becker grad. 250ml 29

Becker grad. 400ml 17

Becker grad. 50 ml 05

Becker grad. 600ml 10

Becker grad. 800ml 12

Becker 2000 ml 05

Bureta grad. 50ml 12

Conta-gotas 20

LABORATÓRIO DE DESENHO TÉCNICO 1

Mesas – Tridente com régua paralela 48

LABORATÓRIO DE DESENHO TÉCNICO 2

Mesas – Tridente com régua paralela 48

LABORATÓRIO 1 DE DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

Computadores 28

Pacote Autodesk completo (Autocad 2012, Revit, etc) 28

LABORATÓRIO 2 DE DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

Computadores 28

Pacote Autodesk completo (Autocad 2012, Revit, etc) 28

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CAPÍTULO 6

6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O PPC está coerente com a Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, pois norteia toda a concepção do curso, buscando-se atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do curso (Estudos Dirigidos), conforme descrito no Capítulo 2 do PPC – Modelo Acadêmico. A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

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6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do curso de Engenharia Mecânica no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 10. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu.

Nome dos docentes

Titulação (apenas

MESTRE OU DOUTOR)

1 EDSON MAKOTO UENO MESTRE

2 PAULO JAYME ABDALA MESTRE

3 JOSE RICARDO HOFFMANN MESTRE

4 PAULO ROBERTO BATISTA MESTRE

5 PEDRO AFONSO DOS SANTOS MESTRE

6 GEORGIANE GARABELY HEIL VAZQUEZ MESTRE

7 JAIR BALTAZAR RODRIGUES DOUTOR

8 FERNANDO RIBEIRO FERREIRA MESTRE

9 SANDRA MARA DIAS PEDROSO MESTRE

10 RENATA MARIA CORREIA DEGRAF MESTRE

6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O NDE do curso de Engenharia Mecânica está de acordo com a Resolução CONAES n.1, de 17/6/2010, com o Regimento da instituição e com o capítulo 4 deste PPC e é apresentado no quadro abaixo.

Q. 11. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial) Mandato

1 EDSON MAKOTO UENO MESTRADO INTEGRAL 2015/2016

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2 PAULO JAYME ABDALA MESTRADO INTEGRAL 2015/2016

3 JOSE RICARDO HOFFMANN MESTRADO PARCIAL 2015/2016

4 SANDRA MARA DIAS PEDROSO

MESTRADO PARCIAL 2015/2016

5 RENATA MARIA CORREIA DEGRAF

MESTRADO PARCIAL 2015/2016

6.5 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS

O curso de Engenharia Mecânica totaliza 3900 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas na Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002 e de acordo com a Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), conforme pode ser demonstrado no quadro abaixo.

Q. 12. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horária do curso.

DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA DO CURSO

CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR

Duração da hora

(em minutos de acordo com a

atividade/ quadro de horário)

CH EM MINUTOS (multiplica a

coluna 2 com a 3)

Atividades de Aprendizagem Teóricas 2.560 horas-aula 50 128.000

Atividades de Aprendizagem Práticas 620 horas-aula 50 31.000

Atividades de Aprendizagem Orientadas 0 horas 60 0

Estágio Curricular Supervisionado 300 horas 60 18.000

Atividades Complementares (Estudos Dirigidos) 200 horas 60 12.000

Atividades Complementares (Estudos Independentes) 100 horas 60 6.000

Total da Carga Horária do Curso em MINUTOS: 195.000

Total da Carga Horária do Curso em HORAS: 3.900

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6.6 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

O tempo mínimo de integralização do curso de Engenharia Mecânica é de 5 anos e atende ao tempo de integralização proposto na Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002, de acordo com a Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).

6.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso acadêmico-administrativo e elevadores aos pisos superiores.

6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do curso de Engenharia Mecânica, sendo esta uma optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005.

6.9 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD

Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação à distância, no curso de Engenharia Mecânica, conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II.

6.10 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível próximo ao SAA as seguintes informações:

I. Ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU;

II. Dirigentes da instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício;

III. Relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

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IV. Matriz curricular do curso;

V. Resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver;

VI. Valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

E as seguintes informações estão disponibilizadas em página eletrônica própria no site da instituição e também na biblioteca:

I. Projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. Conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. Descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. Descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.11 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no curso de Engenharia Mecânica há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do curso são: os Estudos Dirigidos e uma disciplina por semestre letivo, nominadas a seguir:

• Introdução à Engenharia

• Química Geral e Experimental

• Introdução à Ciência dos Materiais

• Introdução à Gestão Ambiental

• Gestão em Manutenção Mecânica

• Materiais para Construção Mecânica e Tratamento Térmico

• Motores de Combustão Interna

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• Gestão, Normalização e Certificação para a Qualidade

Estas disciplinas exploram assuntos sobre educação ambiental e engenharia ambiental em forma de seminários, discussão de texto, questão de prova, entre outras.

A FACULDADE EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA concebeu como política institucional o Programa Kroton Verde, onde são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do País, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

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CAPÍTULO 7

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes 1982. ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992. BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b. BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c. BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004. BRASIL. Lei no 11645, DE 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008. BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a. BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.

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BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006; Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b. BRASIL. Portaria n.1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c. BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial) . Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria nº 3 de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007. BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a. BRASIL. Portaria nº 4059 de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b. BRASIL. Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c. BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002.

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CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm. Acesso em 11/10/2012. CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em: http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12. CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001. CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010. CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002. COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005. DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999. DE MASI, D. O Futuro do Trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001. DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação institucional : a experiência da UNICAMP – condições, princípios e processo. Pró-posições. v. 16, n.1[16], p. 41-54, 1995. ENRICONE, D (Org.). Ser Professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editoria, 2011. FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002. FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moras, 1980. ______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002. JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação Continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000. KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced scorecard: translating strategy into action. Boston: Havard Business School Press, 1996. KARDEC. A. A Obsessão. 3. ed., São Paulo: O Clarim, 1978.

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MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Maio 2012. MORAN, J.M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012. MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003. MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010. PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. ______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. ______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001. ______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996. RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização Curricular por Competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941. SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. SENGE, P. et al Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007. STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997. TAPSCOTT, D, Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998. VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.

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130

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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Anexo I

Regulamento do Estágio Supervisionado do Núcleo de Engenharias da Faculdade Educacional de Ponta

Grossa

Resolução CONSU – 1/2015

TITULO I

DISPOSIÇÕES INICIAIS

CAPÍTULO I

DA NATUREZA, OBRIGATORIEDADE E DEFINIÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 1º O Estágio Supervisionado, pela sua natureza, é uma atividade curricular obrigatória de caráter

profissionalizante.

Art. 2º O Estágio Supervisionado é realizado em conformidade com a Lei nº 6.494, de 7 de dezembro

de 1977, o Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, alterado pelo Decreto nº 2.080, de 26 de

novembro de 1996 e atualmente com a Lei 11.788, de 25 de Setembro de 2008.

Art. 3º Entende-se por Estágio Supervisionado o desenvolvimento de atividades reais de trabalho na

área do curso, em organizações da sociedade civil ou na própria Faculdade Educacional de Ponta

Grossa, abrangidos direta ou indiretamente pelos programas das disciplinas dos cursos ofertados pela

Mantida.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 4º O Estágio Supervisionado possui os seguintes objetivos:

I - para o aluno-estagiário:

a) possibilitar ao aluno-estagiário conhecer a realidade do funcionamento de uma organização, bem

como a familiarização com o seu futuro ambiente de trabalho;

b) proporcionar a vivência interdisciplinar da profissão, com as experiências relativas às situações reais,

com o aluno-estagiário aplicando e ampliando os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso

de graduação;

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132

c) proporcionar o relacionamento e a participação em experiências no meio ambiente do seu mercado

de trabalho;

d) oferecer subsídios à identificação de preferências quanto às áreas de atuação de futuras atividades

profissionais;

e) despertar a criatividade e a iniciação à pesquisa relacionada com os problemas peculiares às áreas

da atividade profissional de preferência;

f) propiciar a avaliação do trabalho acadêmico desenvolvido;

II - Para a Faculdade Educacional de Ponta Grossa:

a) oferecer subsídios à revisão do currículo, adequação do conteúdo programático e atualização das

metodologias de ensino, de modo a permitir à Instituição, uma postura realística quanto a participação

e contribuição para o desenvolvimento nacional;

b) tornar a Faculdade Educacional de Ponta Grossa como organismo capaz de oferecer respostas a

problemas específicos das organizações;

c) proporcionar aos docentes, com a supervisão do Estágio Supervisionado, vivência da realidade;

d) proporcionar a utilização dos recursos humanos e da produção gerada na Faculdade Educacional de

Ponta Grossa e nas organizações, favorecendo maior integração nos campos da ciência e da tecnologia;

e) permitir e estimular a livre veiculação de críticas e sugestões ao papel desempenhado pela

Faculdade Educacional de Ponta Grossa;

f) incrementar as relações entre a Faculdade Educacional de Ponta Grossa e as organizações.

III - Para a organização onde será desenvolvido o Estágio Supervisionado:

a) reduzir o período de adaptação do profissional de nível superior aos seus quadros;

b) facilitar o recrutamento e a seleção do profissional de nível superior;

c) contribuir para a identificação do perfil ideal dos profissionais requeridos pelo mercado de trabalho;

d) participar de maneira direta e eficaz na formação de profissionais de nível superior, contribuindo

para a adequação do ensino à prática;

e) possibilitar a realização de pesquisas, de modo a atender a organização;

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133

f) estimular a criação e o desenvolvimento de canais de cooperação com a Faculdade Educacional de

Ponta Grossa na solução de problemas de interesse mútuo;

g) propiciar a atualização do quadro de pessoal qualificado mediante a articulação com a Faculdade

Educacional de Ponta Grossa e o intercâmbio de novas tecnologias.

CAPÍTULO III

DA MATRÍCULA E DOS CONTEÚDOS

Art. 5º Para a realização do Estágio Supervisionado o aluno deve efetuar a matrícula na disciplina

relativa ao Estágio Supervisionado.

Art. 6º Os conteúdos da disciplina de Estágio Supervisionado são específicos, dependendo da natureza

dos cursos.

§ 1º Na disciplina Estágio Supervisionado, é apresentada a metodologia da aplicação dos conceitos

utilizáveis nas atividades práticas, com aulas, seminários, orientações e temas livres e, ainda,

orientações metodológicas complementares.

§ 2º A disciplina Estágio Supervisionado, compreende a aplicação efetiva dos

conceitos/conhecimentos teóricos com a elaboração, sob a supervisão do Professor Orientador de

Estágio, do Relatório do Trabalho de Conclusão - RTC, envolvendo as avaliações do desenvolvimento

escrito e oral.

CAPÍTULO IV

DA METODOLOGIA

Art. 7º As atividades do Estágio Supervisionado podem ser desenvolvidas em organizações da

sociedade civil ou na própria Faculdade Educacional de Ponta Grossa durante o período letivo,

exigindo-se o cumprimento da carga horária curricular mínima, estabelecida na matriz curricular de

cada curso.

Art. 8º Para que uma atividade desenvolvida em uma organização seja considerada como sendo

Estágio Supervisionado, a mesma deverá:

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I - ser reconhecida pelo Professor Orientador de Estágio em função da participação ativa do Supervisor,

na empresa, no planejamento, desenvolvimento e, especialmente, nas etapas de supervisão e

avaliação;

II - ter caráter de aperfeiçoamento profissional e aprofundamento do conhecimento, de modo que as

atividades desenvolvidas pelo aluno-estagiário estejam relacionadas com o curso;

III - ter estreita vinculação com os objetivos do Estágio Supervisionado.

TÍTULO II

DA EXECUÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CAPITULO I

DAS ÁREAS E LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Art. 9º. O aluno-estagiário tem direito a um Professor Orientador de Estágio, definido pela Instituição

e Coordenação de Curso, desde que esse seja docente do curso da Faculdade Educacional de Ponta

Grossa e, ainda, de optar por uma área de interesse, a ser estabelecida no início do desenvolvimento

da disciplina de Estágio Supervisionado.

Art. 10º. As áreas, com assuntos específicos dos cursos, para efeito da realização do Estágio

Supervisionado, serão definidas pelo Colegiado de Curso correspondente, no semestre letivo anterior

a oferta do Estágio Supervisionado.

Art. 11º. Podem ser aceitas como locais de realização do Estágio Supervisionado, se for esta a opção

do aluno-estagiário, as organizações que possuírem condições estruturais compatíveis com as áreas

definidas, conforme estabelecido no Art. 10º; sejam elas empresas privadas ou órgãos públicos,

federais, estaduais ou municipais, tanto da Administração Pública Direta ou Indireta.

CAPITULO II

DO INÍCIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 12º. Para iniciar o Estágio Supervisionado o aluno-estagiário deve submeter o seu Plano de

Atividades de Estágio - PAE à aprovação do Professor Orientador de Estágio.

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135

§ 1º O prazo para entrega do PAE, após a aprovação pelo Professor Orientador de Estágio, é fixado no

calendário de atividades.

§ 2º A não entrega do PAE, no prazo preestabelecido, implica na reprovação do aluno-estagiário na

disciplina Estágio Supervisionado, independentemente das notas obtidas nas demais

atividades/avaliações da disciplina.

Art. 13º. Eventuais alterações que vierem a ocorrer no PAE dependem de aprovação prévia do

Professor Orientador de Estágio, para serem entregues à Faculdade Educacional de Ponta Grossa, mais

especificamente ao Coordenador de Estágio do Curso.

CAPÍTULO III

DAS AVALIAÇÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 14º. A avaliação será da seguinte forma:

I - na disciplina Estágio Supervisionado I o aluno-estagiário será avaliado de acordo com as notas do

supervisor e orientador de estágio. A avaliação será feita em dois momentos: o primeiro será a

avaliação do PAE. A nota corresponderá a 30% da menção final e será atribuída pelo orientador de

estágio. A segunda nota será a avaliação do Relatório do Trabalho de Conclusão Parcial (RTCP) do

Estágio. Esta nota corresponderá a 70% da menção final e será atribuída pelo supervisor de estágio;

II – na disciplina Estágio Supervisionado II a avaliação será realizada em dois momentos: o primeiro

será a avaliação do Relatório do Trabalho de Conclusão Final (RTCF) pelo supervisor. A nota

corresponderá a 30% da menção final. A segunda nota será a avaliação do Relatório do Trabalho de

Conclusão Final pela banca de avaliação mediante defesa pública pelo discente. Esta nota

corresponderá a 70% da menção final e será atribuída por uma banca de avaliadores composta por 2

(dois) ou até 3 (três) docentes do curso, designados pelo Coordenador de Estágio;

III - o aluno-estagiário que obtiver a Média para qualquer uma das disciplinas de Estágio

Supervisionado, inferior a 6,0 (seis vírgula zero) ou, ausência de frequência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento) das atividades da disciplina, será automaticamente reprovado.

CAPÍTULO IV

DO RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO FINAL - RTCF

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136

Art. 15º. O Relatório do Trabalho de Conclusão Final - RTCF é um relato escrito das atividades

desenvolvidas, abordando uma das áreas definidas, conforme estabelecido no Art. 16º, observadas as

seguintes exigências metodológicas:

I - o RTCF é individual;

II - o RTCF deve conter informações sobre as situações-problemas levantadas, as suas análises e

propostas de solução;

III - é facultado a cada Professor Orientador de Estágio fazer outras exigências, além das previstas neste

Regulamento;

IV – o texto deve seguir as normas textuais para criação de monografias (ABNT) e segundo os estilos

da Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS

Seção I

Do Professor Orientador de Estágio

Art. 17º. As atividades do Professor Orientador de Estágio são as seguintes:

I - aprovar o Plano de Atividades de Estágio do aluno-estagiário, atribuindo uma nota na escala de 0,0

(zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e que será considerada para a apuração da Média Final do

estágio;

II - orientar o aluno-estagiário para a elaboração da bibliografia inicial;

III - aprovar e acompanhar a execução do RTC;

IV - estimular o aluno-estagiário na realização e conclusão do RTC;

V - emitir parecer sobre o RTC;

VI - orientar o aluno-estagiário em questões técnicas e profissionais;

VII - cumprir a sistemática de avaliação do RTC;

VIII - orientar os alunos-estagiários no cumprimento de suas obrigações previstas neste Regulamento;

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137

IX - visitar a organização onde o aluno-estagiário estiver realizando o Estágio Supervisionado, se

necessário;

X - apresentar sugestões à Faculdade Educacional de Ponta Grossa;

XI - executar outras atividades determinadas pela Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

Seção II

Do Aluno Estagiário

Art. 18º. Consideram-se estagiários os alunos regularmente matriculados nas disciplinas relacionadas

ao Estágio Supervisionado, e os que estejam em condições de concluir o curso nesse período.

Art. 19º. As atividades do aluno-estagiário são as seguintes:

I - Participar dos eventos programados pela Faculdade Educacional de Ponta Grossa;

II - cumprir as atividades, trabalhos e avaliação propostos;

III - fazer e apresentar o Plano de Atividades do Estágio - PAE;

IV - realizar o levantamento de dados e da bibliografia necessária a elaboração do RTCF;

V - apresentar-se para discussão do conteúdo dos Relatórios;

VI - cumprir as determinações, normas e costumes, e ainda, ser assíduo, pontual, cortês e social, na

organização onde estagiar;

VII - elaborar a redação final, obedecendo as recomendações fornecidas e em consonância com a

ABNT;

VIII - apresentar-se, devidamente munido da cópia do RTCF, para realizar a defesa oral, quando

solicitado;

IX - executar outras atividades determinadas pela Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

§ 1º É de exclusiva responsabilidade do aluno-estagiário a iniciativa de fixar, com o seu Professor

Orientador de Estágio, todos os contatos para orientação e para assinatura dos formulários com a

antecedência suficiente para o cumprimento dos prazos estabelecidos pela Faculdade Educacional de

Ponta Grossa.

§ 2º Para os atendimentos individuais, o aluno-estagiário deve se dirigir a Faculdade Educacional de

Ponta Grossa para marcar na agenda os seus contatos com o Professor Orientador de Estágio.

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138

Seção III

Do Supervisor de Estágio na Organização

Art. 20º. Os locais de realização do Estágio Supervisionado devem possuir estrutura compatível com

as exigências previstas no Art. 11º, sendo atribuições do Supervisor de Estágio na organização:

I - proporcionar condições capazes de oferecer experiência e participação objetiva na área de opção

do aluno-estagiário;

II - aceitar o aluno-estagiário e oferecer-lhe condições ambientais para o desenvolvimento de seu

trabalho;

III - comprometer-se e emitir opinião, por escrito, sobre a repercussão do estágio, para a organização,

quanto ao comportamento técnico oferecido pelo aluno-estagiário e quanto ao seu desempenho;

IV - possibilitar ao aluno-estagiário o cumprimento das exigências acadêmicas, inclusive as

relacionadas com o Estágio Supervisionado;

V - emitir parecer sobre o PAE e o RTC, quando solicitado pelo Coordenador de Estágio;

VI - executar outras atividades determinadas pela Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

CAPÍTULO VI

DOS CRITÉRIOS DE ARREDONDAMENTO DE NOTAS

Art. 21º. O Orientador de Estágio, quando da apuração dos cálculos das Médias Semestrais, adota para

efeito de arredondamento de notas, o seguinte critério padrão para os algarismos da segunda casa

decimal:

I - para os algarismos 1 (um) a 4,9 (quatro vírgula nove), manter o dígito da primeira casa decimal;

II - para os algarismos 5 (cinco) a 9,9 (nove vírgula nove), alterar a primeira casa decimal para uma

unidade maior;

CAPÍTULO VII

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139

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 22º. As Coordenações de Curso podem conceder o Prêmio de Excelência Acadêmica ao aluno-

estagiário que tiver seu Relatório do Trabalho de Conclusão Final - RTCF, aprovado e considerado de

boa qualidade, por proposta escrita do Professor Orientador de Estágio e aprovada por unanimidade

pelos membros da Banca de Avaliação do Estágio Supervisionado, sendo encaminhada pelo

Coordenador da Faculdade Educacional de Ponta Grossa para o Coordenador do estágio.

Art. 23º. Não há vínculo empregatício do aluno-estagiário para com a(s) organização(ões) onde realizar

as atividades do Estágio Supervisionado curricular, sejam elas públicas ou privadas.

§ 1º A atribuição de compensação pecuniária pelas atividades desenvolvidas pelo aluno-estagiário é

exigida somente à pessoa que vier acordar convênio com a Faculdade Educacional de Ponta Grossa,

entretanto, é facultada em outras situações.

§ 2º A Faculdade Educacional de Ponta Grossa assegura a contratação de seguro de acidentes pessoais

em favor do aluno-estagiário, nas situações efetivadas de acordo com o previsto no parágrafo anterior.

Art. 24º. Os casos não previstos, situações especiais e dúvidas emanadas deste Regulamento são

resolvidos pela Faculdade Educacional de Ponta Grossa, entretanto cabendo recurso da sua decisão

junto aos Colegiados de Curso.

Coordenação do Núcleo de Engenharias

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140

Anexo II Regulamento do Trabalho de conclusão de Curso – Núcleo de Engenharias

Resolução CONSU 2/2015

1. Finalidade

Este documento tem por objetivo definir e apresentar as normas, procedimentos,

responsabilidades e atribuições de alunos e professores quanto ao Trabalho de Conclusão de Curso do

9º e 10 º período dos Cursos de Graduação em Engenharia da Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

2. Definição e Objetivos da Disciplina

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é atividade curricular de natureza técnico-científica,

sobre um tema relacionado com as áreas de conhecimento vinculadas ao curso. Consiste em pesquisa

individual, relatada sob a forma de monografia, podendo ser de cunho teórico ou gerar um protótipo

de produto, mostrando a viabilidade da pesquisa.

São objetivos do TCC:

• estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

• incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento na

área de Engenharia;

• propiciar ao aluno a oportunidade de correlacionar e aprofundar os conhecimentos

teóricos e práticos adquiridos no curso; e

• avaliar a capacidade de integração do aluno entre a teoria e prática, verificando a

capacidade de síntese das vivências do aprendizado durante o curso.

3. Orientação de TCC e Organização da Disciplina

O TCC prevê a execução de Trabalho prático e de pesquisa científica, enfatizando a prática

profissional e as novas perspectivas em Engenharia. Deve ser cumprido dentro do período letivo regular.

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141

É da responsabilidade do Supervisor de TCC a indicação dos Professores Orientadores a partir

do quadro de professores do curso, respeitadas a área de formação e experiência profissional. A

divulgação dos Professores indicados fica a cargo, também, da Supervisão de TCC.

Cabe ao aluno escolher o Professor Orientador, dentre os Professores Orientadores divulgados

pela Supervisão de TCC. Caso mais de um aluno ou grupo demonstre interesse por um mesmo tema

e/ou Professor Orientador, a seleção de orientação fica sob a responsabilidade da Supervisão de TCC,

através de verificação junto à secretaria, do aluno que possui a melhor média geral.

Constituem-se campos de atividades para o TCC a Faculdade Educacional de Ponta Grossa,

empresas públicas ou privadas, instituições de ensino e comunidade em geral, desde que ofereçam

condições de realização, e haja um Professor Orientador da Faculdade Educacional de Ponta Grossa

como responsável pela orientação de TCC. Não há a função de “coorientador” no TCC. Se houver

colaboração por parte de profissionais no campo de desenvolvimento do TCC ou mesmo por parte de

outros professores, essa situação pode ser indicada informalmente no Trabalho Final, a critério do

aluno.

4. Documentação Necessária

A entrega dos relatórios e documentos exigidos para cumprimento da disciplina de TCC é de

total responsabilidade do aluno, que deve ficar atento ao Calendário do TCC, previsto pela Supervisão

de TCC a cada semestre letivo.

Os passos a serem seguidos e os documentos a serem gerados para realização do TCC são:

1. Matrícula no 9o semestre letivo: Todas as Engenharias possuem a disciplina de TCC no 10o período

letivo como disciplina curricular. No entanto, o discente deverá definir o tema, orientador, criação

do Plano de TCC e preparação/desenvolvimento do Relatório Parcial durante o 9o semestre letivo.

a) Plano de TCC: As atividades a serem desenvolvidas devem constar de um Plano de TCC

elaborado pelo aluno em conjunto com o Professor Orientador. O Plano de TCC deve ser redigido

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142

segundo as Normas para Confecção do Plano de TCC (Anexo A), e entregue para Supervisão de TCC após

avaliação do Professor Orientador, de acordo com as datas do Calendário de TCC.

Devem ser avaliados no Plano de TCC:

- Proposta de Desenvolvimento: será avaliado se o que está sendo proposto constitui

realmente um trabalho de TCC conforme a definição e objetivos da disciplina (Seção 2 deste

documento).

- Redação do Plano e Conformidade com as Normas: será avaliada a clareza e apresentação

do Plano, assim como a obediência às Normas constantes neste Manual (Anexo A).

A avaliação do Plano de TCC será feita pelo Professor Orientador somente após a entrega final

do Plano assinado pelo aluno, nas datas definidas no Calendário de TCC. Cabe ao Professor Orientador

e ao aluno discutir a proposta de trabalho, sua viabilidade, e corrigir eventuais versões preliminares do

Plano de TCC.

b) Relatório Parcial: É um documento que descreve a situação atual do TCC e apresenta o

conteúdo já desenvolvido. O que deve constar do Relatório Parcial vai depender do cronograma seguido

e do tipo de trabalho em desenvolvimento. Comumente deve ser apresentado Levantamento

Bibliográfico, Modelagem e até Protótipo, etc. dependendo do que o orientador/aluno achar

conveniente. O formato é o mesmo que será usada no Relatório Final, com capa, contracapa,

introdução, desenvolvimento, conclusão e demais itens necessários a um Relatório nas normas da ABNT

descrito no Manual de Normalização para Apresentação de Monografias dos cursos da Faculdade

Pitágoras. O Relatório Parcial poderá ser realizado, seguindo as Normas Técnicas constantes no Manual,

através de quaisquer softwares editores de texto. A forma de organização do conteúdo será definida

pelo Professor Orientador em conjunto com o aluno. O Relatório Parcial deve ser entregue à Supervisão

de TCC para avaliação, nas normas da ABNT, em 3 cópias impressas com encadernação simples (espiral).

O conteúdo do Relatório Parcial será apresentado a uma banca de professores no Seminário Parcial,

descrito no item c).

O prazo para entrega do Relatório Parcial é definido conforme Calendário do TCC. Trabalhos

entregues depois da data definida em calendários serão penalizados com dedução de 1,0 ponto (de

10,0 pontos) por dia de atraso. A partir de 4 dias de atraso, o trabalho não será aceito. A falta de entrega

do Relatório Parcial indica desistência de participação no Seminário Parcial e, consequentemente,

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143

reprovação na defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, impossibilitando-o de realizar defesa final no

10o semestre.

c) Seminário Parcial: A participação no Seminário Parcial é para todos os alunos matriculados no

9o semestre dos Cursos do Núcleo de Engenharias. Os alunos que não participarem, terão como

resultado reprovação na defesa, impossibilitando-o de realizar defesa final na disciplina de TCC do 10o

semestre. A apresentação do Seminário Parcial deve contemplar, de forma resumida, o que foi descrito

no Relatório Parcial. O Seminário consiste de apresentação a uma banca examinadora composta de 2 a

até 3 professores do curso, para arguição e avaliação. A composição da banca é feita da seguinte forma:

o Professor Orientador é designado Presidente da Banca e a Supervisão de TCC designará um ou dois

outros professores do curso, preferencialmente envolvidos com a área de conhecimento que é objeto

do trabalho a ser apresentado.

A apresentação deve ser feita de forma oral, com apoio dos recursos audiovisuais disponíveis

(retroprojetor, aparelhos multimídia, etc.), com o tempo máximo de 15 minutos. Após a apresentação

o aluno será submetido à arguição oral pela banca examinadora, com duração máxima de 20 minutos.

A banca só será constituída mediante presença obrigatória dos componentes ou de seus

suplentes. O Presidente da Banca é o responsável pelo andamento normal da apresentação, e deve

responder e decidir possíveis dúvidas ou problemas que ocorram. Cabe ao Presidente da Banca

organizar a apresentação, observando, rigorosamente: horário de início e tempo limite da

apresentação, ordem e tempo das perguntas para arguição por parte da banca, preenchimento e

totalização da ficha de avaliação, devolução dos trabalhos corrigidos ao aluno, entrega da ficha de

avaliação à Supervisão de TCC.

Após a apresentação, a banca se reúne em sigilo para atribuição de notas e finalização dos

trabalhos, considerando a ficha de avaliação apresentada em anexo (Anexo B). A divulgação das notas

será feita conforme datas constantes no Calendário de TCC.

2. Matrícula na disciplina de TCC: Todas as Engenharias possuem a disciplina de TCC no 10o período

letivo. Esta disciplina curricular têm por objetivo propiciar aos alunos as condições para

preparação/desenvolvimento do Relatório Final de TCC.

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144

3. Execução das atividades de TCC e criação da monografia: Esta etapa obrigatória só pode ser

executada caso o aluno tenha sido aprovado na banca do Seminário Parcial, devendo-se executar

as seguintes tarefas:

a) Relatório de Frequência e Dedicação: Conforme datas constantes no Calendário de TCC, cada

Professor Orientador deve entregar a Supervisão de TCC uma avaliação, com nota de 0 a 10, da

dedicação e assiduidade do aluno com relação às orientações. A avaliação deve ser acompanhada de

parecer com relação à dedicação e assiduidade, e comprovação e/ou relatório dos encontros realizados

de forma presencial ou de orientação eletrônica.

b) Relatório Final: É a monografia final do TCC. Deve apresentar uma descrição técnica e teórica

do assunto que foi objeto do TCC, descrevendo e detalhando as atividades, métodos e técnicas

utilizadas no desenvolvimento do trabalho. Deve apresentar também os conceitos e assuntos da área

de conhecimento abordada que se façam necessários para completa compreensão do trabalho

desenvolvido. Cabe ao Professor Orientador, em conjunto com o aluno, definir a estrutura do trabalho

analisando o que deve ou não constar no Relatório Final. O Relatório Final deve ser entregue a

Supervisão de TCC para avaliação, sendo observadas as normas de formato e estruturação da ABNT e

expresso através de modelo de TCC disponibilizado na plataforma LaTeX, em 3 cópias impressas com

encadernação simples (espiral). O conteúdo do Relatório Final será apresentado a uma banca de

professores no Seminário Final, descrito no item c).

O prazo para entrega do Relatório Final é definido conforme Calendário do TCC a cada semestre.

Não serão aceitos trabalhos entregues depois da data definida em calendário. A falta de entrega do

Relatório Final indica desistência de participação no Seminário Final e, consequentemente, reprovação

na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso.

c) Seminário Final: A participação no Seminário Final é obrigatória para todos os alunos que

cursaram a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, sendo uma atividade obrigatória para

atribuição de colação de grau. Os alunos que não participarem estarão automaticamente reprovados,

devendo-se cursar a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (do 10o semestre) novamente. A

apresentação do Seminário Final deve contemplar, de forma resumida, o que foi descrito no Relatório

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145

Final. O Seminário consiste de apresentação a uma banca examinadora composta de 3 professores do

curso, para arguição e avaliação. A composição da banca segue a mesma prerrogativa adotada para

composição da banca de Seminário Parcial. Preferencialmente, os componentes da banca serão os

mesmos designados para o Seminário Parcial, salvo casos em que essa situação não seja possível ou

exista outros professores com formação na área do trabalho. O Professor Orientador continua como

Presidente da Banca, com as mesmas funções atribuídas com relação ao Seminário Parcial.

A apresentação deve ser feita de forma oral, com apoio dos recursos audiovisuais disponíveis

(retroprojetor, equipamentos multimídia, etc.), com o tempo máximo de 30 minutos. Após a

apresentação o aluno será submetido à arguição oral pela banca examinadora, com duração máxima de

30 minutos.

Após a apresentação, a banca se reúne em sigilo para atribuição de notas e finalização dos

trabalhos. A divulgação das notas será feita conforme datas constantes no Calendário de TCC.

Em caso de aprovação, o aluno deve corrigir o trabalho conforme as modificações sugeridas pela banca e

entregar a versão definitiva em capa dura segundo as normas definidas no Manual de Normalização para

Apresentação de Monografias dos cursos da Faculdade Pitágoras e uma cópia digital (em CD ou DVD),

conforme previsto no Calendário de TCC. O atraso ou falta de entrega da versão definitiva acarreta nota

0 (zero) na disciplina de TCC.

5. Planejamento e Organização

O desenvolvimento das atividades do TCC tem por base a organização didático-pedagógica

constante no Trabalho Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia. É da responsabilidade do

Coordenador do Curso e do Supervisor de TCC, a indicação dos Professores Orientadores, respeitadas a

sua área de formação, experiência profissional e titulação.

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146

6. Atribuições e Responsabilidades

Compete ao Coordenador do Núcleo de Engenharias:

• convocar, sempre que necessário, os professores orientadores para discutir questões

relativas à organização, planejamento e avaliação do TCC;

• coordenar, quando for o caso, o processo de substituição de orientadores;

• indicar, quando for necessário, um professor para substituí-lo nas atividades referentes ao

TCC (Supervisor de TCC);

• fornecer condições adequadas para a realização do TCC; e

• orientar, aprovar e controlar a ação do Supervisor de TCC.

Compete ao Supervisor de TCC:

• orientar os alunos, quando necessário, na escolha de área temática;

• organizar e auxiliar a distribuição dos alunos pelos professores orientadores;

• elaborar e controlar o cumprimento do cronograma de atividades do TCC;

• coordenar o processo de constituição das Bancas Examinadoras e definir o cronograma de

apresentação dos trabalhos; e

• orientar, aprovar e controlar a ação do Professor Orientador.

Compete ao Professor Orientador:

• dar ciência, aos orientados, das normas do TCC e respectivo regulamento;

• orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento das atividades em todas suas fases;

• orientar os alunos, quando necessário, na escolha de área temática;

• orientar o Trabalho de Monografia e avaliá-lo;

• estabelecer o plano e cronograma de atividades com os orientados;

• comunicar ao Supervisor de TCC a ocorrência de problemas, dificuldades e dúvidas

relativas ao processo de orientação;

• comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador;

• apreciar e avaliar Monografias elaboradas; e

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147

• presidir a banca examinadora do TCC.

Compete aos alunos:

• definir o tema do TCC, em conjunto com o Professor Orientador;

• elaborar o Plano de TCC;

• buscar, junto ao Professor Orientador e a Supervisão de TCC, as informações referentes

a regulamentação do TCC;

• cumprir as normas e o regulamento do TCC;

• cumprir o plano e o cronograma estabelecido;

• entregar ao Professor Orientador os relatórios exigidos sobre as atividades

desenvolvidas;

• concluir e entregar a Monografia no prazo previsto; e

• comparecer em dia, local e hora determinados para apresentar e defender o TCC.

7. Avaliação

Para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso e atividade de Banca Final, o

aluno deve atingir nota e presença mínima, conforme definido na grade curricular do último ano letivo

do curso de Graduação em Engenharia da Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

A presença mínima é de 75% do total da carga horária da disciplina. Para a segunda etapa, o

acompanhamento do cumprimento das atividades será feito pelo Professor Orientador e reportado à

Supervisão de Estágio através do Relatório de Frequência e Dedicação.

A média final de cada aluno na disciplina de TCC será atribuída através das notas obtidas no

Relatório Final e na apresentação do Seminário Final, além da frequência atribuída pelo orientador no

Relatório de Frequência e Dedicação.

Para os Relatórios (Parcial e Final), cada professor da banca atribuirá uma nota na folha de

avaliação (anexo B), totalizando 10 (dez) pontos. Para os Seminários (Parcial e Final), também será

atribuída uma nota folha de avaliação, totalizando 10 (dez) pontos, por cada professor da banca. A

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148

média simples das notas atribuídas vai gerar uma média de Seminário Parcial e uma média de Seminário

Final.

Seminário Parcial

(Média Prof 1 + Média Prof 2 + Média Prof 3) / 3 = Média Seminário Parcial

Seminário Final

(Média Prof 1 + Média Prof 2 + Média Prof 3) / 3 = Média Seminário Final

Para aprovação exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis) a cada média parcial (Seminário

Parcial e Seminário Final). O aluno que não alcançar média para aprovação, mas obtiver nota superior

ou igual a 5,0 (cinco), terá nova oportunidade para ajustar o trabalho conforme sugestões da banca

ePonta grossa submeter a uma nova avaliação da banca, conforme calendário do TCC. Para notas

inferiores no Seminário Parcial, o aluno não poderá cursar a disciplina de TCC no 10o semestre letivo.

Para notas inferiores no Seminário Final, o aluno deverá cursar novamente a disciplina de Trabalho de

Conclusão de Curso.

A nota do Seminário Final só será atribuída ao aluno após a entrega da versão definitiva do

Relatório Final (em capa dura), com as correções sugeridas pela banca, dentro do prazo estipulado no

Calendário de TCC e entrega de cópia digital (CD ou DVD). No caso de falta ou atraso na entrega da versão

definitiva do Relatório Final será atribuída nota 0 (zero). A nota que será cadastrada no histórico final do

aluno compreende a média das notas dos docentes membros da banca segundo critérios da ficha de

avaliação.

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149

ANEXO A

Plano de Trabalho de Conclusão de Curso

Título do Projeto

Faculdade Educacional de Ponta Grossa

Graduação em Engenharia xxxx

Turma xxxx – Ponta Grossa - Período

Nome do Aluno

Orientador: Nome do Orientador

Resumo do Plano de TCC (máximo 10 linhas) - Este resumo não serve para descrever o trabalho a ser desenvolvido, mas sim o Plano do TCC, servindo como uma apresentação do documento.

1. Introdução

Descrição do tema que envolve o trabalho. Levantamento bibliográfico, citando

trabalhos importantes desenvolvidos na mesma linha da abordada no TCC. Tópicos ou temas específicos

envolvidos no trabalho. Descrição geral do trabalho, apontando fins teóricos (pesquisa, publicações,

conhecimento a ser adquirido) e práticos (benefícios gerados, produto final).

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150

2. Justificativa

O que motivou a proposta do trabalho a ser desenvolvido. Justificativas (teóricas,

pessoais, da equipe de pesquisadores, relevância científica, social etc.).

3. Objetivos

Objetivo Geral: defina qual é o produto final a ser atingido na conclusão do trabalho.

Objetivos Específicos: quais tarefas principais devem ser cumpridas para o objetivo

geral ser atingido.

4. Metodologia

Método de desenvolvimento adotado (divisão de tarefas, modularização, ciclo de vida,

etc.). Ferramentas utilizadas (quais são ou como serão definidas). Etapas de desenvolvimento.

5. Cronograma Proposto

Definir um cronograma com as etapas especificadas no Item 4. O cronograma deve

estar escalonado na forma de Mês/Ano. Se necessário, divida cada mês em 2 ou 4 semanas para maior

detalhamento.

Obs.: O cronograma deve abranger as datas entre a aprovação do Plano de TCC e as Bancas (último mês

letivo).

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151

6. Controle de Frequência e Acompanhamento

Especificar como será feito o acompanhamento do trabalho a ser desenvolvido. Indicar

qual a frequência das reuniões entre aluno e orientador, especificando se a frequência muda conforme

as etapas do cronograma. Indicar como será registrado o acompanhamento feito (relatório de reunião,

entrega de relatórios por parte do aluno, controle de presença, etc.), se necessário, anexar ao presente

Plano de TCC o formato de ficha de controle ou relatório exigido do aluno.

7. Referências Bibliográficas

Colocar aqui apenas os trabalhos referenciados no texto do Plano de TCC, as outras

referências serão feitas apenas na monografia final.

__________________________ ____________________________

Nome do Professor Orientador Nome do Aluno

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152

ANEXO B NÚCLEO DE ENGENHARIA

AVALIAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ALUNO:

TEMA:

ORIENTADOR:

PROFESSOR:

PROFESSOR:

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO VALOR Orientador Professor Professor

ESCOPO: O trabalho especifica os conhecimentos necessários para o desenvolvimento de um PCC.

(0-10)

EXATIDÃO: A estrutura do projeto encontra-se adequado para representar um PCC.

(0-10)

PROFUNDIDADE: O projeto apresenta detalhamento suficiente dos elementos necessários de acordo com o tema apresentado.

(0-10)

COMPETÊNCIA: O projeto apresentado considera elementos do por que fazer e do como fazer.

(0-10)

CLAREZA: O projeto é facilmente entendido. (0-15)

CAPACIDADE: O projeto é de fácil visão e lógica dos elementos propostos.

(0-10)

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO

(0-10)

QUALIDADE DOS SLIDES (0-5)

TEMPO DE APRESENTAÇÃO (0-5)

DOMÍNIO DO TEMA (0-10)

RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS (0-5)

___________________ ___________________ ___________________ ORIENTADOR PROFESSOR PROFESSOR Data: _______________________

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ANEXO III Regulamento das Atividades complementares - Núcleo de Engenharias

Resolução CONSU – 3/2015

1. Atividades Complementares

Nos cursos do Núcleo de Engenharias da Faculdade Educacional de Ponta Grossa são destinadas 300

horas aula para Atividades Complementares.

As Atividades Complementares visam:

a) enriquecer a formação do aluno, incentivando o desenvolvimento das potencialidades

individuais e promovendo a autonomia;

b) propiciar aos alunos a possibilidade de aprofundamento temático, interdisciplinar e de

mobilidade vertical e horizontal.

A Faculdade Educacional de Ponta Grossa, observando estas orientações e ciosa da necessidade de

formar cidadãos adequados ao perfil profissional contemporâneo e cuja prática social e profissional

efetivamente concorra para o desenvolvimento da região em que se insere, estrutura suas Atividades

Curriculares orientada por três eixos:

1) A empregabilidade

2) O empreendedorismo

3) A multidisciplinaridade

Para garantir um amplo leque de possibilidades, são consideradas Atividades Complementares aquelas

das quais efetiva e comprovadamente o aluno tenha participado, em limite não superior ao número de

horas indicadas, e que integram os seguintes grupos:

Grupo 1 - Atividades complementares de ensino e aprendizagem

Grupo 2 - Atividades de iniciação científica

Grupo 3 - Atividades de extensão

Grupo 4 - Atividades de estágio extracurricular

Grupo 5 – Participação em eventos científicos e culturais

Grupo 6 – Realização dos Estudos Dirigidos ofertados pela Faculdade Educacional de Ponta

Grossa

As atividades complementares da Faculdade Educacional de Ponta Grossa obedecem a regulamento

próprio que define para cada Curso o limite de horas que poderão ser computadas em cada um dos

grupos.

Conforme definições dos grupos específicos para as Atividades Complementares, segue as respectivas

descrições:

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Grupo 1 - Atividades complementares de ensino e aprendizagem (até 200 horas)

a. Cursos a distância da Faculdade Educacional de Ponta Grossa, não curriculares;

b. Cursos preparatórios para exames (ENADE, OAB, etc.) oferecidos na instituição sob a forma de

Extensão, EAD, ou cursados com aproveitamento em instituições reconhecidas pela Faculdade

Educacional de Ponta Grossa;

c. Disciplinas optativas do Curso em que o aluno está matriculado, para além da carga horária

mínima obrigatória;

d. Disciplinas isoladas em outras Instituições de Ensino Superior;

e. Cursos de idiomas em Instituição de Ensino Superior ou em Centros de Ensino especializados

em línguas, realizados durante o período em que o estudante estiver cursando na Faculdade

Educacional de Ponta Grossa, com comprovação de desempenho do nível realizado através de

avaliações reconhecidas pelos órgãos da respectiva língua estrangeira (exemplo, Test of English

as a Foreign Language (TOEFL), International English Language Testing System (IELTS) e o

Certificate of Proficiency in English (CPE) para a língua Inglesa). Para outras línguas estrangeiras,

utilizar-se-á procedimento similar de análise de aproveitamento;

f. Atividades equivalentes a monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo pleno do Curso

em que o aluno está matriculado;

g. Grupos de estudo sob coordenação de docente da instituição, na área do próprio curso ou em

áreas de interesse;

h. Grupos de estudo fora da instituição, sob a orientação e supervisão de docente da Faculdade

Educacional de Ponta Grossa.

Grupo 2 - Atividades de Iniciação Científica (até 120 horas)

a. Participação em Projetos Integradores da Faculdade Educacional de Ponta Grossa, desde que

o mesmo não esteja sendo avaliado com registro de nota em disciplina cursada pelo aluno;

b. Participação em projetos e programas equivalentes a iniciação científica na Instituição;

c. Pesquisa voluntária na Instituição, desde que aprovada pelo respectivo Colegiado de Curso e

acompanhada por professor do programa do curso;

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155

d. Trabalhos publicados em periódicos da área que tenham referência;

e. Trabalhos aceitos para apresentação em Congressos ou Seminários da área, avaliados por

Comitê Científico do evento;

f. Trabalhos aceitos e premiados em concursos da área ou de áreas afins;

g. Pesquisa em outras instituições privadas ou públicas (IES, Fundações, organizações

governamentais e não-governamentais, etc.), fruto de convênios firmados pela Faculdade

Educacional de Ponta Grossa.

Grupo 3 - Atividades de extensão (até 120 horas)

a. Participação em atividades de extensão promovidas no âmbito da instituição, como cursos,

semanas científicas ou da profissão, palestras, seminários, congressos, exposições e mostras

na área de formação;

b. Monitoria em cursos oferecidos à comunidade ou em projetos de extensão da instituição, com

a supervisão de docente desta e a aprovação do respectivo Colegiado de Curso;

c. Monitoria em cursos oferecidos à comunidade ou em projetos de extensão e ensino fora da

instituição, com a supervisão de docente desta e a aprovação do respectivo Colegiado de

Curso.

Grupo 4 - Atividades de estágio extracurricular (até 150 horas)

a. Estágio extracurricular, em convênio com a Faculdade Educacional de Ponta Grossa,

devidamente acompanhado pela Coordenação do Curso;

Grupo 5 – Participação em eventos científicos e culturais (até 30 horas)

a. Participação em eventos na função de organizador, palestrante ou participante regularmente

inscrito, tais como seminários, simpósios, congressos, conferências, mostras, exposições, cursos

e oficinas, indicados como relevantes pela Coordenação do Curso, com comprovação de

participação;

b. Atividades Culturais promovidas pela Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

Grupo 6 – Realização dos Estudos Dirigidos ofertados pela Faculdade Educacional de Ponta Grossa

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a. Os Estudos Dirigidos (EDs) foram concebidos na composição da estrutura curricular dos

cursos do Núcleo de Engenharias como atividades complementares, sendo uma eficaz

modalidade de ensino-aprendizagem, por possibilitar ao aluno o desenvolvimento da

capacidade de refletir, analisar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos

de maneira autônoma levando-o a assumir uma postura ativa no processo de aprendizagem.

O objetivo dos EDs não é desenvolver conteúdos conceituais e sim desenvolver habilidades

que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em todas as áreas de conhecimento.

b. Realização dos Estudos Dirigidos ofertados aos cursos do Núcleo de Engenharias, em um

total de 10 (dez) EDs, sendo 1 (um) de 20 horas em cada semestre letivo, totalizando 200

(duzentas) horas ao final do curso.

c. Maiores informações a respeito dos EDs podem ser encontradas no Projeto Pedagógico do

Curso.

2. Regulamento

1. Os alunos podem realizar as Atividades Complementares a partir do 1º semestre letivo, desde que

regularmente matriculados em quaisquer cursos do Núcleo de Engenharias da Faculdade

Educacional de Ponta Grossa, a qualquer momento, inclusive durante as férias escolares.

1.1. Recomenda-se que aproximadamente metade da carga horária das Atividades

Complementares seja realizada até a metade do Curso, evitando sobrecarga de atividades ao

final da formação do discente.

2. Todas as atividades devem ser comprovadas pelo próprio aluno, por meio de formulário próprio

instruído da documentação relevante.

3. Havendo registro de aproveitamento, o número de horas a serem computadas deve ser ajustado

proporcionalmente ao aproveitamento do aluno no Curso. Ex.: Curso de 40 horas, aproveitamento

de 80%; serão computadas 32 horas entre as Atividades Complementares.

4. Não havendo registro de aproveitamento, o número de horas a serem computadas se dará na

proporção de 1 para 1.

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5. Deverá ser respeitado o limite de carga horária para cada grupo de Atividades Complementares. A

carga horária que ultrapassar o respectivo limite, sob qualquer hipótese, não deverá ser aproveitada

para integralização do curso. No entanto, para as Atividades Complementares que excederam a

carga horária limite para o Grupo e que foram realizadas na Faculdade Educacional de Ponta Grossa,

será fornecido certificado de realização, mediante solicitação do discente no Serviço de

Atendimento ao Aluno (SAA) e pagamento da taxa de serviço.

6. A Tabela 1 apresenta as exigências para o acompanhamento e o aproveitamento/deferimento das Atividades Complementares:

Tabela 1 – Requisitos para aproveitamento das Atividades Complementares

Atividade Requisito

1. Cursos a distância da Faculdade Educacional

de Ponta Grossa, não curriculares.

Comprovante de aproveitamento e conclusão do

curso

2. Cursos de extensão oferecidos na instituição

ou em instituições reconhecidas pela Faculdade

Educacional de Ponta Grossa.

Comprovante de aproveitamento e conclusão do

curso

3. Disciplinas optativas do Curso em que o aluno

está matriculado, para além da carga horária

mínima obrigatória.

Comprovante de aproveitamento e conclusão do

curso

4. Disciplinas isoladas em outras instituições. Comprovante de aproveitamento e conclusão do

curso, ementa da disciplina e programa de curso

5. Cursos de idiomas em instituição reconhecida

pela Faculdade.

Comprovante de aproveitamento e conclusão do

curso

6. Atividades equivalentes a monitorias em

disciplinas pertencentes ao currículo pleno do

Curso em que o aluno está matriculado.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

7. Grupos de estudo sob coordenação de

docente da instituição, na área do próprio curso

ou em áreas de interesse.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

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Atividade Requisito

8. Grupos de estudo fora da instituição, sob a

orientação e supervisão de docente

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

9. Participação em Projetos Integradores da

Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

10. Participação em projetos e programas

equivalentes à iniciação científica na instituição.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

11. Pesquisa voluntária na instituição, desde

que aprovada pelo respectivo Curso.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

12. Trabalhos publicados em periódicos da área

que tenham referência.

O artigo publicado e cópia do aceite do referee ou

exemplar do periódico

13. Trabalhos aceitos para apresentação em

Congressos ou Seminários da área avaliados por

Comitê Científico do evento, e efetivamente

apresentados pelo autor do mesmo.

O trabalho apresentado, certificado de

apresentação do trabalho e caracterização do

evento

14. Trabalhos aceitos em concursos da área ou

de áreas afins.

Comprovante de aceite e caracterização do evento

15. Pesquisa em outras instituições privadas ou

públicas (IES, Fundações, organizações

governamentais e não governamentais etc.),

frutos de convênios firmados pela Faculdade.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

16. Atividades de extensão promovidas no

âmbito da instituição, como cursos, semanas

científicas ou da profissão, palestras,

seminários, congressos, exposições e mostras.

Certificado de participação e relatório

17. Participação em Projetos de Extensão na

instituição ou fora dela, sob a coordenação e/ou

supervisão de docente da Faculdade

Educacional de Ponta Grossa.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

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Atividade Requisito

18. Grupos de estudo coordenados e/ou

supervisionados por professores da instituição.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

19. Monitoria em cursos oferecidos à

comunidade ou em projetos de extensão e

ensino da instituição.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

20. Monitoria em cursos oferecidos à

comunidade ou em projetos de extensão e

ensino fora da instituição, com a supervisão de

docente desta e a aprovação do respectivo

Curso.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

21. Estágio extracurricular, em convênio com a

Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

Relatório do orientador, constando atividades

realizadas, aproveitamento e carga horária

22. Eventos em áreas afins tais como

seminários, simpósios, congressos,

conferências, mostras, exposições, oficinas,

simulados e visitas técnicas.

Atestado de presença e relatório

23. Atividades Culturais promovidas pela

Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

Atestado de presença e relatório

7. O controle acadêmico do cumprimento da carga horária referente às Atividades Complementares

é de responsabilidade da secretaria da unidade e do Coordenador de Curso, a quem cabe avaliar a

documentação exigida para validação da atividade, com o apoio do coordenação de extensão.

8. Após a realização da atividade, no prazo de 30 (trinta) dias, o aluno deve solicitar e protocolar os

comprovantes cabíveis ao Serviço de Atendimento ao Aluno da unidade, que os encaminhará para

apreciação do Coordenador de Curso, podendo recusar a atividade se considerar insatisfatório a

documentação e/ou o desempenho do aluno.

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9. Não serão consideradas Atividades Complementares as atividades já computadas em outro lugar

do Histórico Escolar do aluno.

10. Sendo aceita a Atividade Complementar realizada pelo aluno, cabe ao Coordenador de Curso

atribuir a carga horária correspondente e encaminhar à secretaria acadêmica para registro no

histórico escolar do aluno.

11. Os comprovantes apresentados pelo aluno serão arquivados na pasta do respectivo discente para

fins de comprovação.

12. As atividades complementares não são computadas na carga horária curricular que o discente

realiza a cada semestre.

13. As Atividades Complementares possuem uma CARGA HORÁRIA de 300 horas na estrutura curricular

dos cursos do Núcleo de Engenharias, considerando 200 horas complementares para os EDs,

obrigatoriamente, e 100 horas para as demais atividades complementares.

14. O discente deverá realizar pelo menos atividades em 2 (dois) grupos diferentes durante sua

graduação.

15. Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Curso e o Colegiado de Curso e, em última

instância, a Direção Geral e Conselho Acadêmico da Faculdade Educacional de Ponta Grossa.

Coordenação do Núcleo de Engenharias da Faculdade Educacional de Ponta Grossa