Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Administração Pública - Unilab
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MINISTRIO DA EDUCAO
INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAIS APLICADAS ICSA
Projeto Pedaggico do Curso de
Bacharelado em Administrao Pblica
Redeno /CE
Setembro de 2013
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ADMINISTRAO SUPERIOR
Reitora
Professora Dra. Nilma Lino Gomes
Vice-reitoria
Professor Dr. Fernando Afonso Ferreira Jnior
Pr-reitora de Graduao
Professora Dra. Wilma de Nazar Baia Coelho
CURSO DE ADMINISTRAO PBLICA
Diretora do Instituto de Cincias Sociais Aplicadas
Professora Dra. Maria Vilma Coelho Moreira Faria
Coordenadora do curso de Administrao Pblica
Professora Dra. Maria Vilma Coelho Moreira Faria
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Sumrio
1. CONTEXTUALIZAO ................................................................................................ 7
1.1 UNILAB .......................................................................................................................... 7
1.1.1. Nome do IES ................................................................................................................ 7
1.1.2. Bases legal da EIS ........................................................................................................ 7
1.1.3. Perfil e misso da IES................................................................................................... 7
1.2. REALIDADE REGIONAL ............................................................................................ 9
1.3. JUSTIFICATIVA (Contexto educaciona) ...................................................................... 11
1.4. LEGISLAO ............................................................................................................. 14
2. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA .......................................................... 16
2.1. CONCEPO DO CURSO .......................................................................................... 16
2.1.1.Objetivos do curso ....................................................................................................... 16
2.1.1.1. Objetivo geral .......................................................................................................... 16
2.1.1.1. Objetivo especifico .................................................................................................. 16
2.1.2. Perfil profissional do egresso. ..................................................................................... 18
2.1.2.1. Competncias e habilidades ..................................................................................... 18
2.2. DADOS DO CURSO .................................................................................................... 19
2.2.1. Administrao acadmica. .......................................................................................... 19
2.2.2.Funcionamento ............................................................................................................ 19
2.2.3. Formas de ingresso .................................................................................................... 19
2.2.3.1. Atividades Complementares .................................................................................... 20
2.3. ORGANIZAO CURRICULAR ................................................................................ 19
2.3.1.Integralizao curricular .............................................................................................. 19
2.3.1.1. Atividades complementares ..................................................................................... 20
2.3.1.2. Trabalho de Concluso do Curso(TCC) .................................................................. 21
2.3.1.3. Estgios ................................................................................................................... 22
2.3.1.2. Planos de integralizao da carga horria ................................................................. 24
2.3.2. Metodologias de Ensino ........................................................................................... 24
2.3.3. Estrutura Curricular ................................................................................................... 25
2.3.4. Contedos curriculares ............................................................................................... 31
2.3.5.Ementas ...................................................................................................................... 33
2.3.6. Flexibilizao curricular ............................................................................................. 70
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2.3.7. Apoio ao discente ...................................................................................................... 71
2.3.8. Procedimentos de avaliao dos processos de ensino-aprendizagem ........................... 74
3. RECURSOS.... ................................................................................................................ 75
3.1. CORPO DOCENTE (Titulao do corpo docente do curso, precentual de doutores.
Regime de trabalho do corpo docente do curso. Relao entre o nmero de docentes e o
nmero de estudantes) .......................................................................................................... 75
3.1.1.Atuao do Ncleo Docente Estruturante NDE. ........................................................ 77
3.1.2. Atuao do (a) Coordenador (a) .................................................................................. 78
3.2. CORPO DISCENTE ..................................................................................................... 78
3.3. INFRAESTRUTURA ................................................................................................... 79
4. AVALIAO.... ............................................................................................................. 80
4.1. AVALIAO INSTITUCIONAL ................................................................................ 80
4.2. AVALIAO DOCENTE ............................................................................................ 80
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APRESENTAO
A Universidade da Integrao Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
(UNILAB) objetiva integrar os pases membros da Comunidade dos Pases de Lngua
Portuguesa (CPLP), atravs de intercmbios de docentes e discentes, fomento de
pesquisas e oferta de ensino superior pblico a cidados de pases, tais como: Angola,
Cabo Verde, Guin Bissau, Moambique, So Tom e Prncipe, Timor Leste e Macau
(regio administrativa especial da China). O apoio frica e as regies asiticas de
tradio lusfona foi definido como foco principal na Conferncia Mundial de
Educao Superior realizada, em julho de 2009, pela UNESCO em sua sede em Paris.
As universidades brasileiras de integrao regional e internacional buscam se
inserir no momento histrico em que o Brasil assume novas responsabilidades no
cenrio internacional. Deste contexto, faz parte a UNILAB, entre outras. Trata-se
tambm de uma poltica de abertura para o mundo que as universidades brasileiras j
vm realizando atravs de programas de mobilidade com instituies congneres de
outros pases. A UNILAB vai alm dessa prtica ao definir conceitualmente a formao
de modo articulado, com outras universidades dos pases da lngua portuguesa,
principalmente africanas, e isso significa que os estudantes brasileiros da UNILAB
tambm tero a oportunidade de realizar parte de seus estudos em outros pases.
As Diretrizes da UNILAB apontam para inovaes no mbito do processo de
ensino/aprendizagem que transcende as propostas convencionais de criao de uma
universidade, buscando um ensino de alto padro, comprometido com a realidade
poltica, econmica e socioambiental brasileiro e de pases da CPLP. Isto pressupe um
saber relacionado no somente com o conhecimento cientfico, mas tambm com o
compromisso e engajamento na formao de profissionais aptos, do ponto de vista dos
conhecimentos tcnico, cientfico, informacional e sociais, para apontar caminhos,
amenizar e solucionar problemas complexos das realidades de seus pases de origem.
AMisso da UNILAB : Produzir e disseminar o saber universal de modo a contribuir
para o desenvolvimento social, cultural e econmico do Brasil e dos pases de expresso
de lngua portuguesa - especialmente os africanos - por meio da FORMAO de
cidados com slido conhecimento tcnico, cientfico e cultural e compromissados
comnecessidade de superao das desigualdades sociais e a preservao do meio
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ambiente.
Essa misso se vincula prxis por meio do objetivo geral da UNILAB:
Promover, por meio de ensino, pesquisa e extenso de alto nvel e em dilogo com
uma perspectiva intercultural, interdisciplinar e crtica, a formao tcnica, cientfica e
cultural de cidados aptos a contribuir para a integrao entre Brasil e membros da
Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP) visando seu desenvolvimento
econmico e social.
Considerando a sua misso educacional e social, a UNILAB tem como
prioridade a formao de lideranas capazes de se comprometerem com o
desenvolvimento econmico, humano e justia social, a democracia e a cidadania,
produzindo e disseminando conhecimentos.
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I. CONTEXTUALIZAO
1.1. UNILAB
1.1.1. Nome da IES
Universidade da Integrao Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB)
1.1.2. Base legal da IES
A UNILAB foi criada em 20 de julho de 2010, mediante a lei n 12.289, sancionada
pelo o Presidente da Repblica, e publicada no DOU n 138, de 21 de julho de 2010, seo 1,
p. 4.
A UNILAB uma universidade pblica federal, com natureza jurdica de autarquia,
vinculada ao Ministrio da Educao, com sede (reitoria) e foro na Avenida da Abolio, 3,
Centro, cidade de Redeno, Estado do Cear, CEP 62.790-000.
1.1.3. Perfil e misso da IES
Atendendo diretriz do MEC de interiorizao da educao superior no pas, a
UNILAB busca configurar-se uma universidade Multi-Campi, pretendendo para tanto
implantar uma rede de unidades, a fim de atender s demandas dos municpios da regio do
Macio do Baturit e do Recncavo baiano e de seu entorno, com extenso s demais
localidades dos estados e do Nordeste brasileiro.
A UNILAB busca tornar-se um novo centro de referncia e integrao entre pases da
CPLP e outros de tradio lusfona, por meio da cincia e da cultura, constituindo-se espao
de cooperao, acmulo e transferncia recproca de cincia e tecnologia, de intercmbio de
culturas e de promoo do desenvolvimento sustentvel. Para tanto, os eixos sobre os quais
se estruturaro as atividades da nova universidade levaro em conta as principais demandas
dos pases em termos de formao.
Desta maneira, inicialmente a universidade est atuando nas reas de Agricultura,
Energia e Tecnologias de Desenvolvimento Sustentvel, Formao Docente, Gesto Pblica e
Sade Coletiva. Existindo, ao mesmo tempo, apoio formao integral dos estudantes por
meio da articulao entre ensino-pesquisa-extenso, gerando programas formativos com
abordagens trans e interdisciplinares.
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A fim de concretizar sua proposta de integrao, metade dos estudantes da UNILAB
deve ser composta por jovens residentes no Brasil; a outra metade de estudantes oriundos das
Comunidades dos Pases de Lngua Portuguesa CPLP, especialmente africanos. Esta meta
ainda no foi alcanada, mas h esforos institucionais para tanto. A seleo de alunos
brasileiros ocorre atravs do ENEM e dos alunos estrangeiros, por meio de anlise de
currculos e provas realizadas nas embaixadas brasileiras nos pases da CPLP. A UNILAB
recebeu em 2012 sessenta e nove alunos do Timor leste, que vieram atravs de convenio entre
a UNILAB e UNTL (Universidade Nacional do Limor Leste). Os docentes e pesquisadores
so contratados seguindo a mesma lgica de parceria podendo at metade de seu corpo
docente regular, visitante e bolsistas ser de origem estrangeira, perfazendo a proposta de
integrao acadmica e cooperao solidria.
A formao acadmica dividida em cinco momentos insero vida universitria,
formao geral, formao bsica, formao profissional especfica e insero no mundo do
trabalho. Nesta ltima planeja-se que os estudantes, por meio de um sistema de estgios, com
monitoramento da universidade, apliquem os conhecimentos aprendidos.
A proposta de formao, com foco no sucesso do estudante, busca assegurar a
permanncia destes, tendo em vista a concluso dos cursos. Em funo disso, tem sido
desenvolvida forte poltica de acompanhamento e assistncia estudantil, integrada ao processo
educativo com apoio em tutorias e bolsas de estudo.
Ainda no que tange ao projeto formativo, cabe destacar a importncia das Tecnologias
de Informao e Comunicao (TICs), pois, ao longo de sua trajetria acadmica, o estudante
ter acesso a diversas metodologias integradoras do ensino, fundamentadas no uso intensivo
de tecnologias. As TICs tambm serve de base para a educao aberta em conjunto com os
pases parceiros visando a formao em servio por meio de polos da Universidade Aberta do
Brasil (UAB), sob coordenao da UNILAB.
No plano nacional espera-se que a UNILAB conte, cada vez mais, com o apoio e a
participao de universidades pblicas j atuantes nos pases de expresso portuguesa,
desenvolvendo aes conjuntas com outras instituies sociais e comunitrias que se
destacam na integrao tnico-racial e na cooperao com pases africanos e asiticos,
visando ampliar e potencializar os programas j existentes de cooperao com o Brasil.
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No plano internacional, a UNILAB tem como objetivo de analisar e avaliar o
desempenho e os projetos da Universidade, assessorar a Instituio na definio de polticas
de longo e mdio prazo, de estratgias institucionais, relativas a essas polticas, conta com o
Comit Consultivo Internacional, que assegurar, no que diz respeito internacionalizao,
gesto acadmica, ao delineamento de currculos e de agenda de pesquisas, uma constante
autoavaliao em busca da excelncia, ampliando a presena da UNILAB na comunidade
internacional.
A partir do contexto de interiorizao e internacionalizao do ensino superior,
UNILAB tem como misso institucional especfica formar recursos humanos para contribuir
com a integrao entre o Brasil e os demais pases membros da Comunidade dos Pases de
Lngua Portuguesa - CPLP, especialmente os pases africanos, bem como promover o
desenvolvimento regional e o intercmbio cultural, cientfico e educacional. (Lei N 12.289,
de 20 de julho de 2010).
Alm disso, a UNILAB busca promover avanos na produo e disseminao do
conhecimento em atendimento demanda de formao e de pesquisa de pases de expresso
em lngua portuguesa, em um ambiente de respeito s distintas identidades, ao
pluriculturalismo e cooperao solidria. E, portanto, um novo centro de referncia e
integrao destes pases por meio da cincia e da cultura, constituindo-se espao de
cooperao, acmulo e transferncia recproca de cincia e tecnologia, de intercmbio de
culturas e de promoo do desenvolvimento sustentvel.
ainda misso da UNILAB produzir e disseminar o saber universal de modo a
contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econmico do Brasil e dos pases de
expresso em lngua portuguesa - especialmente os africanos, estendendo-se
progressivamente a outros pases deste continente - por meio da formao de cidados com
slido conhecimento tcnico, cientfico e cultural e compromissados com a necessidade de
superao das desigualdades sociais e a preservao do meio ambiente.
1.2. REALIDADE REGIONAL
Do ponto de vista sociopoltico, os cursos da UNILAB refletem a viso de que se faz
necessrio assumir o compromisso de atender s necessidades do meio a que serve. Nessa
tica, a sua localizao se apresenta como um diferencial no processo de formao de
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profissionais comprometidos com a transformao econmica e social.
O municpio de Redeno est localizado na regio do Macio de Baturit, h 65 km
de distncia de Fortaleza, capital do Estado do Cear. A regio composta pelos municpios
cearenses de Pacoti, Palmcia, Guaramiranga, Mulungu, Aratuba, Capistrano, Itapina,
Baturit, Aracoiaba, Acarape, Redeno, Barreira e Ocara, alm dos municpios de Guaiba e
Caridade.
Os municpios da regio refletem condies econmicas, que atrelados realidade
social local, justificam a consolidao da UNILAB como um instrumento relevante para o
desenvolvimento da regio.
Tomando por base alguns dados econmicos, Redeno apresentou em 2010 a
populao estimada de 26.423, Produto Interno Bruto (PIB) em 2008 de R$ 90.982.000,00 e
PIB per capita, no mesmo ano, de aproximadamente R$ 3.417,29, conforme tabela a seguir:
DADOS GERAIS SOBRE A REGIO DO MACIO DE BATURIT
MUNICPIOS REA km
POPULAO
2010
PIB 2008
(R$ 1 mil)
PIB PER
CAPITA 2008
(R$ 1)
IDH 2000
Acarape 155,188 15.337 41.759 2.849,00 0,622
Aracoiaba 656,532 25.405 87.276 3.456,33 0,597
Aratuba 142,538 11.529 54.704 4.384,40 0,633
Barreira 245,946 19.574 70.366 3.654,05 0,619
Baturit 308,780 33.326 119.177 3.614,93 0,642
Capistrano 194,797 17.063 50.755 2.992,08 0,631
Guaramiranga 59,471 4.165 23.867 5.646,25 0,655
Itapina 588,684 18.626 59.313 3.225,27 0,633
Mulungu 134,594 11.485 52.695 4.526,28 0,650
Ocara 765,366 24.012 71.053 2.915,48 0,594
Pacoti 111,959 11.607 44.961 3.918,89 0,668
Palmcia 117,816 12.005 32.736 3.043,77 0,650
Redeno 225,626 26.423 90.982 3.417,29 0,651
Cear 148,826 8.448.055 60.098.877 7.111,85 0,699
Fontes: IBGE. IPECE. CDR-Macio de Baturit.
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Os dados acima evidenciam o potencial para crescimento e desenvolvimento da
regio, tanto do ponto de vista econmico, pelos dados de PIB dos municpios, quanto pelo
desenvolvimento, apontado pelo ndice de Desenvolvimento Humano (IDH). Nesse contexto,
a atuao da UNILAB na regio, poder causar impacto positivo nesses ndices, dadas
condies de crescimento e desenvolvimento ainda muito abaixo da mdia do Estado do
Cear e do Brasil.
1.3. JUSTIFICATIVA (Contexto educacional)
A UNILAB tem estrutura Multi-Campi, com o Campus sede nos municpios de
Redeno e Acarape, no Estado do Cear e Campus no municpio de So Francisco do Conde,
no Estado da Bahia. considerado Campus Universitrio cada uma das bases fsicas
integradas e com estrutura administrativa prpria em que so desenvolvidas as atividades
permanentes de ensino, pesquisa e extenso da UNILAB.
As reas de atuao acadmica da UNILAB esto estreitamente alinhadas com os
objetivos institucionais. Dados a misso e os objetivos e tendo em vista a meta de
potencializar a interao acadmica na perspectiva da cooperao solidria, so priorizadas
reas que reflitam os principais problemas dos pases parceiros, bem como da regio onde a
universidade est inserida.
Neste sentido, as reas identificadas como prioritrias para atuao acadmica foram:
(i) Agricultura: a produo de alimentos de forma ecolgica e socialmente
sustentvel, bem como sua distribuio, estratgica em todo mundo, mas
especialmente nos pases africanos onde, segundo dados da Organizao das
Naes Unidas (ONU, 2010) est concentrada a maior parte da populao mundial
em situao de precariedade alimentar.
(ii) Sade Coletiva: a promoo da sade coletiva e a formao de pessoal para
Programas Comunitrios de Sade so indicadores mundiais de desenvolvimento
humano. No Brasil e em pases parceiros do projeto da UNILAB mostrou-se
fundamental promover formao bsica nesta rea, com ateno sanidade
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humana e animal.
(iii) Educao Bsica: o domnio da leitura, escrita e operaes matemticas
determinante na promoo da cidadania. Sendo assim, na UNILAB a formao de
professores de educao bsica ter prioridade, sendo realizada segundo princpios
e em ambiente de respeito s diversidades (tnica, religiosa, de gnero etc.), ao
pluriculturalismo e ao multilinguismo, e com vistas promoo da arte e cultura
dos pases.
(iv) Gesto Pblica: o histrico dos pases envolvidos no projeto da UNILAB indica a
importncia de desenvolver e fortalecer, em diversas reas, conhecimentos e
estratgias de organizao e promoo da gesto pblica, disseminando
mecanismos de participao democrtica, transparncia de gesto e incluso
social.
(v) Tecnologias e Desenvolvimento Sustentvel: a formao de pessoas para
conceber, projetar e desenvolver infraestrutura tecnolgica para o desenvolvimento
sustentvel, sem perder de vista as caractersticas e recursos existentes em cada
pas/regio, fundamental para todas as naes que buscam autonomia na
produo de itens bsicos de sobrevivncia da sua populao.
(vi) Humanidades e Letras: os pases parceiros e o nordeste brasileiro tem vasto campo
de trabalho para profissional da rea, que busca, a partir do conhecimento e
compresso do processo de formao histrico das populaes, a preservao da
memria e da histria do seu povo. Os profissionais da rea atuaro em rgos
governamentais e no governamentais voltados para uma ao junto s minorias
sociais e a outras populaes-alvo de polticas pblicas, podero elaborar projetos
sociais, de desenvolvimento e trabalhar com os movimentos sociais organizados.
Desta maneira, a UNILAB organiza suas atividades de ensino, pesquisa e extenso
comunitria nas reas destacadas acima, promovendo-as em plena integrao com as
demandas de formao e produo de conhecimento dos pases envolvidos.
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Para tanto devem ser criados, durante o processo de implantao da universidade e de
acordo com o seu Estatuto, Institutos que atuaro como espao privilegiado de formao
profissional especfica nas reas estratgicas, aprofundamento temas identificados como
relevantes.
Instituto de Desenvolvimento Rural: Para a rea da Agricultura j vem se constituindo o
Instituto de Desenvolvimento Rural, cujo foco a produo sustentvel em termos
ambientais e sociais de alimentos. Nesta rea desenvolve-se atualmente o curso de graduao
em Agronomia. Est em fase de estudos de viabilidade a implantao dos cursos de
Veterinria e Zootecnia.
Instituto de Cincias da Sade: A promoo da Sade Coletiva e a formao de pessoas
qualificadas para atuar em programas de sade comunitrios j so desafios do instituto de
mesmo nome. Nesta rea desenvolve-se atualmente o curso de graduao em Enfermagem. .
Est em fase de estudos de viabilidade a implantao dos cursos de Medicina e Farmcia.
Instituto Cincias Exatas e da Natureza: Tendo em vista a necessidade de promover o
desenvolvimento educacional das populaes, bem como tecnologias inovadoras de ensino-
aprendizagem sem perder de vista o pluriculturalismo, o plurilinguismo e a identidade
artstica e cultural dos povos envolvidos, haver o Instituto de Cincias Exatas e da Natureza,
voltado formao de docentes de educao bsica. Nesta rea desenvolve-se atualmente o
curso de graduao em Cincias da Natureza e Matamtica.
Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentvel: Tem a funo de promover
cincia, tecnologia e inovao para, com aproveitamento de recursos existentes, desenvolver a
base tecnolgica necessria aos pases parceiros, com especial ateno rea de energia.
Nesta rea desenvolve-se atualmente o curso de graduao em Engenharia de Energias. A
expanso da rea dar-se- com a criao do bacharelado interdisciplinar em Cincia e
Tecnologia, ramificando-se em trs terminalidades.
Instituto Humanidades e Letras: Tem a funo de promover a preservao da memria e
da histria de seu povo. Nesta rea desenvolvem-se atualmente os cursos de graduao em
Letras Lngua Portuguesa e o Bacharelado Interdisciplinar em Cincias Humanas, com as
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seguintes terminalidades: histria, antropologia, pedagogia e portugus. Prev-se nesta rea a
criao do curso de Filosofia e Letras-Lnguas
Instituto de Cincias Sociais Aplicadas: O instituto tem como objetivo inicial desenvolver
a gesto pblica. Nesta rea desenvolvem-se atualmente o curso presencial de Administrao
Pblica, bacharelado, os cursos presenciais de ps-graduao (lato sensu) em Gesto
Governamental, e Histrias e Culturas Afro-brasileira, Indgena e Africana. Alm desses
cursos presenciais, o Instituto de Cincias Sociais Aplicadas oferece cursos distancia, tais
como: Administrao Pblica, bacharelado e especializaes em: Gesto Pblica, Gesto
Pblica Municipal e Gesto em Sade.
A administrao de cada Instituto e exercida pelos seguintes rgos, intermedirios e
de base:
I. Conselho do Instituto;
II. Diretoria do Instituto;
III. Coordenaes de Cursos e/ou Programas de Ps-Graduao;
IV. Coordenadoria de Extenso;
V. Coordenadoria de Assuntos Administrativos.
VI. Coordenadoria de Assuntos Estudantis.
VII. Coordenadoria de Estgio
Outras coordenaes podem ser criadas quando da necessidade de atender o
planejamento estratgico da unidade.
1.4. LEGISLAO
O curso de Administrao Pblica, bacharelado, vem atender a uma das reas prioritrias
de atuao acadmica da UNILAB (Gesto Pblica), por ser uma campo de estudo em
crescimento no Brasil. Assim, o Projeto Pedaggico do Administrao Pblica, bacharelado,
busca se adequar de forma ampla, s exigncias legais das Diretrizes dos Cursos de
Administrao no Brasil, e especificamente s diretrizes dos cursos de Administrao Pblica,
ainda em construo. Para tanto, busca atender as orientaes do Conselho Nacional de
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Educao (CNE) e dos seguintes pareceres, que explicitam as orientaes das DCNs
(Diretrizes Curriculares Nacionais):
- Resoluo CNE/CES n 1, de 2 de fevereiro de 2004 ( institui Diretrizes Curriculares
Nacionais do curso de administrao, bacharelado)
- Parecer CNE/CES n 776, 3/12/1997 (Orientao para diretrizes curriculares dos
Cursos de Graduao);
- Parecer CNE/CES n 136, 4/6/2003 (Esclarecimentos sobre o Parecer CNE/CES
776/97, que trata da orientao para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduao),
- Parecer CNE/CES n 67,11/3/2003 (Aprova Referencial para as Diretrizes
Curriculares Nacionais);-
- Parecer CNE/CES n 184, 7/7/2006 (Retifica o Parecer CNE/CES n 329/2004,
referente carga horria mnima dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade
presencial).
- Parecer CNE/CES n 266/2010 ( aprovado em10 de dezembro de 2010 e aguardando
homologao).
Portanto os curso de Administrao Pblica, bacharelado devem atender as exigncias
das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduao em Administrao,
conforme art. 5 da Resoluo n 1, de 02/02/2004, quais sejam: Contedos de Formao
Bsica, Contedos de Formao Profissional, Contedo de Formao Complementar:
I Contedos de Formao Bsica: relacionados com estudos antropolgicos,
sociolgicos, filosficos, psicolgicos, tico-profissionais, polticos, comportamentais,
econmicos e contbeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicao e da
informao e das cincias jurdicas;
II Contedos de Formao Profissional: relacionados com as reas especficas,
envolvendo teorias da administrao e das organizaes e a administrao de recursos
humanos, mercado e marketing, materiais, produo e logstica, financeira e oramentria,
sistemas de informaes, planejamento estratgico e servios;
III Contedos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: abrangendo pesquisa
operacional, modelos matemticos e estatsticos e aplicao de tecnologias que contribuam
para a definio e utilizao de estratgias e procedimentos inerentes Administrao; e
IV Contedo de Formao Complementar: estudos opcionais de carter transversal e
interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces01_04.pdfhttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=9374&Itemid=
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2. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICO
2.1. CONCEPO DO CURSO
O curso de Administrao Pblica, bacharelado foi concebido com o objetivo de
promover o desenvolvimento da regio onde a UNILAB est sediada (Macio de Baturit)
atravs da formao de recursos humanos de alta qualificao para trabalhar como gestores
pblicos, rea com bastante carncia de profissionais qualificados. Da mesma forma, espera
contribuir para o desenvolvimento dos pases de tradio lusfona, no desenvolvimento da
gesto pblica em contexto de economias emergentes, e portanto, em expanso.
2.1.1. Objetivos do curso
O Curso de Administrao Pblica, bacharelado, da UNILAB tem como escopo a
formao do profissional dotado de condies necessrias ao cumprimento de sua misso na
sociedade enquanto gestor pblico, atuando diretamente no planejamento, na superviso ou na
execuo das funes que caracterizam suas atividades. Neste sentido, apresenta os seguintes
objetivos:
2.1.1.1.Objetivo geral
O objetivo geral do curso de Administrao Pblica, bacharelado, da UNILAB a
formao de profissionais com amplo conhecimento de Administrao Pblica, com vistas ao
desenvolvimento de competncias e habilidades que permitam a anlise, formulao, e
implementao de polticas pblicas e gesto governamental no mbito federal, estadual e
municipal.
2.1.1.2.Objetivos especficos
* Propiciar embasamento terico/metodolgico/tcnico/prtico no tocante aos
conhecimentos, habilidades e atitudes, adequadas e necessrias que permitam uma postura
crtica e construtiva frente s conjunturas nacionais e internacionais.
* Prover condies para identificao, anlise e proposta de soluo para os problemas
inerentes administrao pblica.
* Identificar e selecionar oportunidades para o desenvolvimento das organizaes
pblicas, a fim de entender os modelos gerenciais na interdisciplinaridade.
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* Possibilitar o pensar e agir estrategicamente frente aos desafios da administrao de
atividades na esfera pblica e suas relaes com organizaes sociais.
* Definir novas metodologias referentes s estratgias para a melhor compreenso dos
processos que envolvem a administrao e o acompanhamento dos negcios pblicos.
* Compreender a complexidade e diversidade sociocultural e as interaes entre
indivduos e organizaes para agir de maneira adequada e justa no atendimento das
necessidades dos diferentes pblicos relacionados s organizaes.
* Formar profissionais ticos, preocupados em atender aos diversos instrumentos legais de
racionalidade administrativa e controle gerencial e social.
As atividades do administrador pblico, formado pela UNILAB, centram-se no
planejamento, implantao e gerenciamento de programas e projetos de polticas pblicas, de
projetos voltados para a gesto social e, por fim, para o gerenciamento da organizao
pblica, com slidos conhecimentos sobre as regulamentaes legais especficas do segmento,
buscando a otimizao da capacidade de governo, assim entendida a alocao e utilizao
mais racional dos recursos humanos, materiais, financeiros, tecnolgicos, informacionais e
ambientais, obedecendo a critrios ticos e de transparncia com os recursos pblicos.
A proposta do curso objetiva a valorizao da formao de atitudes de reflexo, de
busca de inovaes, de prospeco e criao de caminhos prprios que possam suprir as
necessidades da administrao pblica e permitir a atuao nos processos operacionais e
decisrios, considerando o conhecimento, a tica, a cidadania e a humanidade.
Para tanto, o curso de Administrao Pblica, bacharelado, da UNILAB busca
propiciar uma slida formao nas teorias administrativas, com nfase no desenvolvimento de
competncias necessrias ao bom desempenho profissional do administrador pblico,
permitindo definir um perfil de administrador moderno, proativo, empreendedor, capacitado a
planejar, organizar, dirigir e controlar as aes e as polticas pblicas nas diversas esferas de
poder e de governo.
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18
Perfil profissional do egresso
O egresso do curso de Administrao Pblica, bacharelado, dever apresentar
competncia profissional e capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ao
conhecimentos, habilidades e atitudes, necessrias ao desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas para a anlise, elaborao, implementao e gesto de polticas pblicas,
bem como para o trabalho e desenvolvimento de boas prticas de gesto social e de
organizaes pblicas.
As boas prticas de gesto tero como foco o desenvolvimento da sociedade e o
desenvolvimento econmico, a observncia da legislao, a transparncia das aes, a
equidade social, aliados ao respeito diversidade cultural e compreenso do mundo e de si
mesmo.
2.1.2.1. Competncias e habilidades
As competncias e habilidades do egresso em Administrao Pblica seguem as
orientaes que determinam as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), ainda em
construo dos cursos de administrao pblica, que inclui as seguintes competncias e
habilidades:
Dever ser capaz de reconhecer e definir problemas, equacionar solues, pensar
estrategicamente, introduzir modificaes, atuar preventivamente, transferir e generalizar
conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de
deciso;
Poder se expressar e se comunicar de acordo com o exerccio profissional, nas relaes
interpessoais ou intersetoriais;
desenvolver raciocnio lgico, crtico e analtico para lidar com valores do Estado, bem
assim expressando-se de modo criativo nos diferentes contextos organizacionais, sociais e
regulatrios;
ter iniciativa, criatividade, determinao, vontade de apreender as questes polticas e
administrativas, estar aberto s mudanas e ter conscincia da qualidade e das implicaes
ticas do seu exerccio profissional;
Ser capaz de elaborar, implementar e consolidar projetos institucionais.
-
19
Portanto, o egresso do curso de Administrao Pblica dever ser apto ao exerccio de
sua profisso tendo desenvolvido durante o curso as diversas competncias e habilidades que
o faro um gestor pblico capaz de exercer sua funo com alto desempenho.
2.2. DADOS DO CURSO
2.2.1. Administrao acadmica
Professora Dra. Maria Vilma Coelho Moreira Faria - Diretora do Instituto de Cincias
Sociais Aplicadas.
Professora Dra. Maria Vilma Coelho Moreira Faria - Coordenadora do curso de
Administrao Pblica
2.2.2. Funcionamento
Campus da Liberdade, Avenida da Abolio, 3 Centro, CEP: 62790-000 Redeno
CE Brasil.
2.2.3. Formas de Ingresso
Para os candidatos residentes no Brasil o processo seletivo e constitudo por uma
prova nica elaborada e aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP),
do Ministrio da Educao (MEC) do Brasil e a escolha dos candidatos e definida a partir de
critrios inseridos no Sistema de Seleo Unificada (SISU) do MEC.
Para os candidatos residentes no exterior, oriundos dos pases da Comunidade dos
Pases de Lngua Portuguesa (CPLP), o critrio de seleo estabelecido pelo Conselho
Superior da UNILAB.
Na eventualidade da sobra de vagas, no ingresso ou no decorrer do curso, at o
antepenltimo trimestre do mesmo, o Colegiado do Curso, poder ofertar as vagas para
retorno de alunos evadidos, transferidos de outras instituies de ensino superior autorizados
pelo Ministrio da Educao (MEC), bem como para reopo de curso da UNILAB ou
diplomados em curso superior reconhecido pelo MEC. O aluno e obrigado a cumprir todos os
componentes curriculares que no vierem a ser aproveitados da outra IES ou do outro Curso.
2.3. ORGANIZAO CURRICULAR
2.3.1. Integralizao curricular
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A seguir so apresentadas as formas de integralizao curricular, quais sejam: as
atividades complementares, o trabalho de concluso de cursos (TCC), estgio, componentes
curriculares obrigatrios e optativos.
2.3.1.1. Atividades Complementares
As atividades complementares compreendem 200 horas, correspondentes a 6,5% da
carga horria total do curso e so regulamentadas pela Universidade da Integrao
Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira UNILAB
As Atividades Complementares so componentes curriculares obrigatrios que
possibilitam o reconhecimento, por avaliao, de habilidades, conhecimentos e competncias
do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prtica de estudos e
atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas
relaes com o mundo do trabalho e com as aes de extenso junto comunidade.
As Atividades Complementares so enriquecedoras e implementadoras do prprio
perfil do formando e tem por finalidade propiciar ao discente a oportunidade de realizar, em
prolongamento s disciplinas do Curso de Administrao Pblica, uma trajetria particular
que lhe permita enriquecer os conhecimentos propiciados pela vida acadmica. No se
caracteriza como atividade complementar: disciplinas do curso, atividades realizadas nas
disciplinas do curso, realizao de estgio curricular obrigatrio como estagirio da
organizao, nem aquelas desenvolvidas no TCC.
As atividades complementares, por serem consideradas como um conjunto de
estratgias pedaggico-didticas que possibilitam a articulao entre teoria e prtica, pela
complementao de saberes e desenvolvimento de habilidades durante a formao do docente,
so atividades relevantes e contributivas para a implementao da flexibilizao curricular,
formao integral e cidad do docente. Assim sendo, elas podero ser integralizadas at a
carga horria mxima prevista na matriz curricular do Curso.
Conforme a Resoluo n 24/2011 CONSUP/UNILAB, so consideradas Atividades
Complementares para efeito de integralizao curricular:
I - Atividades Complementares de formao social, humana e cultural;
II Atividades de iniciao cientfica, tecnolgica e de formao profissional;
III- Participao em atividades associativas de cunho comunitrio e de interesse
coletivo.
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A Coordenao de Curso ser responsvel pela implementao, acompanhamento e
avaliao das Atividades Complementares; ficando a seu critrio designar professores
orientadores. Desta forma, caber Coordenao de Curso estipular a carga horria referente
s Atividades Complementares que sero integralizadas nos currculos no total de 200 horas;
estipular, dentro do calendrio universitrio, o perodo para solicitao de integralizao das
Atividades Complementares; efetuar o registro, mediante a devida comprovao;
acompanhar; avaliar o desempenho dos alunos nas Atividades Complementares, emitindo
conceito de satisfatrio ou insatisfatrio e estipulando a carga horria a ser
aproveitada/integralizada; alm de efetuar as providncias cabveis junto Pr-Reitoria de
Graduao. A oferta das atividades dever, sempre que possvel, abranger as reas de ensino,
pesquisa e extenso.
A comprovao e avaliao das Atividades Complementares se dar em conformidade
com a Resoluo supracitada e a aprovao da sua integralizao competir instncia
colegiada do curso, conforme prev o 1 do Art. 3 da mesma.
2.3.1.2. Trabalho de Concluso de Curso (TCC)
O Trabalho de Concluso de Curso TCC um trabalho individual e dever ser o resultado
de uma aplicao prtica de estudos ou trabalhos de campo realizados pelos estudantes, com a
superviso de um professor orientador.
O TCC oriundo da elaborao de uma monografia ou projeto de interveno em
organizao desenvolvida pelo estudante, subsidiado por referencial terico, aplicando o
contedo da disciplina de Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Quantitativa ou Qualitativa, com
foco nos contedos estudados no curso. No TCC, o estudante dever demonstrar domnio
significativo do contedo programtico do curso, dos procedimentos metodolgicos da
pesquisa e das normas tcnicas de elaborao de uma monografia.
Quanto ao procedimento de avaliao do TCC, os estudantes devero apresentar seus
trabalhos de concluso para aprovao perante uma banca de professores, composta do
professor orientador e mais dois membros. O TCC dever ser defendido no ltimo trimestre
cursado.
Os TCCs aprovados podero integrar o acervo do curso, enriquecendo as fontes de
pesquisa para desenvolvimento do pensamento administrativo dos estudantes. Neste sentido, o
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trabalho dever observar as diretrizes dispostas no Manual para Elaborao de Trabalhos
Estudantes da UNILAB, elaborado segundo as normas da ABNT.
A orientao do TCC deve ser efetuada por professores do quadro permanente da
UNILAB, em efetivo exerccio da atividade docente, podendo o estudante ter professor co-
orientador no Brasil ou em seu pas de origem. A Coordenao do curso tem como
responsabilidade gerir os processos associados ao TCC e emitir normas pertinentes, em
consonncia com as deliberaes institucionais da UNILAB.
2.3.1.3.Estgios
As Diretrizes curriculares Nacionais para o curso de Graduao em Administrao
Pblica orientadas pelo Parecer CNE/CES n 266/2010 ressaltam a importncia do Estgio
Supervisionado para a formao e sua indicao como componente necessrio do Projeto
Pedaggico do Curso: o projeto pedaggico do curso dever conter o Estgio Supervisionado
sob vrias formas, desde estgio propriamente dito at imerso acadmica em pesquisa e
outras atividades, com base em regulamento prprio de cada IES (p.13). O estgio curricular
ento considerado ferramenta importante de consolidao e integrao do conhecimento
terico com a prtica profissional.
Essa indicao se justifica se levarmos em conta que o curso objetiva formar
profissionais e pesquisadores orientados para o bem pblico e comprometidos com o ethos
democrtico (Parecer CNE/CES n 266/2010). Dessa forma, o estgio aproxima o estudante
da realidade, permitindo-lhe ainda durante a sua formao, aliar teoria e prtica em situaes
reais, semelhantes s quais ir trabalhar quando obtiver seu diploma.
O Estgio Curricular Supervisionado componente curricular obrigatrio no curso de
Administrao Pblica, bacharelado, da UNILAB e dever ser realizado em organizaes
pblicas, ou instituies no-governamentais orientadas para o ethos pblico, na forma
convencional, ou ainda em forma de projetos de pesquisa e investigao orientados para a
rea pblica, regulamentados pelas normas gerais da UNILAB.
O Estgio est previsto para um total de 200 horas a ser realizado em dois perodos, assim
distribudos:
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a) Estgio Curricular Supervisionado I (80 horas) O primeiro estgio curricular deve
ser realizado no 15 trimestre e deve permitir ao estudante realizar uma primeira
imerso no ambiente da instituio, atravs da anlise do ambiente da mesma,
descrevendo sua estrutura organizacional, relao com a estrutura governamental, as
macro-questes que influenciam a execuo de polticas pblicas, as variveis sociais,
polticas e econmicas que configuram o ambiente interno e externo da organizao,
seu ambiente de negcios, relacionando esses elementos misso da instituio de
estgio.
b) Estgio Curricular Supervisionado II (120 horas) No 17 trimestre e segundo
perodo de estgio, o estudante deve escolher um setor da instituio que contemple
seu interesse e que lhe permite agregar conhecimentos especficos para usa formao.
Aps a escolha de um setor da organizao que lhe permita desenvolver um projeto de
interveno e aplica-lo, o aluno dever desenvolver uma proposta de otimizao,
programa ou poltica pblica em andamento, mantendo o foco na misso e viso da
instituio e sua insero na estrutura da administrao pblica. Para tanto, dever
aplicar as ferramentas e os conhecimentos adquiridos e desenvolvidos no curso de
Administrao Pblica.
Alternativamente o estudante poder integralizar uma parte ou total de horas do
segundo perodo do estgio no 16 trimestre.
Nos dois perodos de estgios os estudantes podero incluir atividades em ambientes
de pesquisa e extenso pertencentes UNILAB (ncleos, laboratrios ou observatrios). O
estgio dever tambm proporcionar ao aluno experincias que o possibilite aplicar estes
conhecimento ao seu TCC.
Cada estagirio ser acompanhado por um professor-orientador da prpria UNILAB.
Todos os aspectos referentes a estgio supervisionado se pautaro pela Lei n 11.788, de 25 de
setembro de 2008 (Lei do Estgio) e no podero ter carga horria superior a trinta horas
semanais e seis horas dirias, sendo essas atividades compatveis com a os horrios de aulas
do estudante.
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No caso do estgio ser realizado em perodo onde no esto programadas aulas, a
jornada de estgio poder ser de at 40 horas. Ressalvada a disponibilidade de professor-
orientador para o perodo.
Para cada perodo de estgio, o aluno deve elaborar um relatrio de estgio, contendo
o detalhamento das atividades desenvolvidas, relacionadas aos objetivos do mesmo. Esse
relatrio ser avaliado pelo professor orientador, como requisito obrigatrio para a validao
do estgio.
2.3.1.4.Plano de integralizao da carga horria
Disciplinas Obrigatrias 2400 horas
Disciplinas Optativas 160 horas
Disciplinas Eletivas 120 horas
Atividades Complementares 200 horas
Estgios 200 horas
Total 3080 horas
2.3.2. Metodologias de ensino
A metodologia de ensino proposta para o curso de Administrao Pblica,
bacharelado, converge para seus objetivos, garantindo que o contedo tratado nas unidades de
aprendizagem seja feito de forma interativa e interligada, por meio das formaes gerais,
bsicas, profissionais e insero no campo de trabalho, proporcionando ao estudante a
compreenso da complexidade da realidade estudada. Os processos interativos e a utilizao
de recursos tecnolgicos modernos permitiro imprimir, ao processo pedaggico,
dinamicidade que ultrapassa a mera transmisso do contedo.
Por meio do dilogo crtico com autores clssicos e contemporneos e do debate em
sala de aula, as teorias vo se consolidando para permitir que estudos de casos, seminrios e
verificaes in loco das realidades diversas contribuam para o desenvolvimento de
habilidades e a construo de competncias para o xito e segurana da prtica profissional.
No que se refere formao geral do estudante, a escolha das atividades para cada
perodo letivo poder ser feita com a orientao do tutor e as disciplinas sero sempre
ministradas por um professor e para uma turma que congregue estudantes de todos os cursos
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da IES. Sempre que necessrio, o curso de lngua portuguesa e estrangeira sero frequentados
em vrios trimestres durante todo o curso de graduao, em diferentes nveis de
aprofundamento.
No tocante formao bsica, que envolve as bases conceituais e o desenvolvimento
de proposta interdisciplinar, os contedos especficos da rea de administrao pblica sero
ministrados no mbito do elenco das disciplinas que compem a matriz curricular do curso.
No entanto, sero ofertadas disciplinas nos outros cursos da IES que podero ser frequentadas
pelos estudantes da Administrao Pblica, expressas pela interdisciplinaridade e pela
transdisciplinaridade que fazem parte da proposta terico/metodolgica e prtica da UNILAB.
As estratgias didtico-pedaggicas do curso de Administrao Pblica da UNILAB
objetivam proporcionar uma viso de como o estudante e futuro administrador pode trabalhar
as variveis internas da organizao para melhorar sua gesto e atender s exigncias da
sociedade. Assim sendo, os contedos estaro relacionados com as reas especficas da
profisso para dar sustentao prtica profissional, como o desenvolvimento de projetos de
interveno na realidade, programa de qualidade para o setor pblico e novas estratgias para
o desenvolvimento gerencial, entre outras. Alm destas, devero ser contempladas tambm as
discusses e aes sobre novos conceitos de servios e a postura profissional dos
administradores da rea pblica.
Quanto s atividades de insero na vida profissional, devero contemplar um
aprendizado contnuo que extrapola os conhecimentos adquiridos no contexto dos contedos
dos programas das disciplinas do curso de Administrao Pblica, bacharelado, com
atividades desenvolvidas ao longo do curso, envolvendo a caracterizao de problemas da
realidade, com anlise e encaminhamento de solues que devero ser formalizadas como
produo cientfica dos estudantes. Para isso, e necessria a incluso da modalidade de
pesquisa e extenso de convnios entre a UNILAB e instituies pblicas da regio,
participao em eventos como minicursos, oficinas, entre outros. A elaborao do Trabalho de
Concluso de Curso (TCC) e preferencialmente realizada nos pases de origem dos
estudantes, nos ltimos trimestres.
2.3.3. Estrutura curricular
A estrutura curricular do curso contm disciplinas com contedos que explicitam as
inter-relaes das dimenses da realidade pblica ou privada, nacional ou internacional, bem
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26
como das esferas federal, estadual e municipal. Busca-se, assim, a aplicabilidade no mbito
das organizaes e do meio mais amplo de sua atuao, com o uso de tecnologias inovadoras
e incorporando os campos de formao exigidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)
para os Cursos de Administrao.
relevante entender que a administrao sofre influncia direta das transformaes
que ocorrem na sociedade do conhecimento. Fenmenos como a globalizao, avanos
tecnolgicos, percepo do valor do capital humano, valorizao do ser humano e
responsabilidade socioambiental. Desta forma, os novos contedos j fazem parte das diversas
unidades curriculares. Soma-se a isso a importncia atribuda articulao dos contedos.
Assim, a abordagem pedaggica est relacionada interdisciplinaridade, na medida em que os
contedos se relacionam e a forma como se pretende que o processo de aprendizagem se
realize.
Na viso da UNILAB, a interdisciplinaridade ocorre por inteiro quando, alm da
articulao dos contedos vistos de forma terica, os estudantes tm oportunidade de realiz-
los na prtica, sendo essa ao chamada de aprender fazendo o que foi pensado de forma
crtica.
As unidades curriculares da matriz do curso Administrao Pblica, bacharelado, esto
divididas em quatro grandes grupos: a) contedos de formao bsica; b) contedos de
formao profissional (correspondentes a contedos tcnicos especficos de administrao
pblica); c) contedos de estudos quantitativos; e d) contedos interdisciplinares. A estes
componentes curriculares se somam as Atividades Complementares e o Trabalho de
Concluso de Curso (TCC).
Assim, o curso adota etapas sistmicas de aprendizagem nas quais os contedos de
formao bsica so introduzidos inicialmente, de forma qualitativa, crtica e reflexiva, dando
sustentao para a formao de conhecimentos profissionais aplicados, sem desconsiderar a
importncia dos estudos quantitativos, e complementados pelas atividades complementares e
de extenso. A formao tica e humana est presente em todas as fases.
Por fim, destaca-se que a nfase do Curso sua interdisciplinaridade. Os seguintes
componentes curriculares tm explicitamente um carter interdisciplinar:
Integrao universitria, com disciplinas comuns a todos os cursos da
UNILAB: Leitura e Produo de Texto I e II, Sociedade, Histria e Cultura nos Espaos
Lusfonos, Insero Vida Universitria, Tpicos Interculturais nos Espaos Lusfonos.
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Trabalho de Concluso de Curso - (TCC) - disciplina em que os estudantes
devem desenvolver projetos de aplicao nos diversos campos da administrao,
colocando em casos prticos ou orientados para a prtica os conhecimentos adquiridos
em diferentes disciplinas;
Oficinas, Palestras e Fruns;
Atividades de extenso;
Atividades de pesquisa aplicada;
Disciplinas eletivas gerais ou externas, que podem ser cursadas em outros
cursos da UNILAB(presenciais ou a distncia) ou em outras instituies.
A interdisciplinaridade no se limita s disciplinas e atividades indicadas. O reforo
integrao interdisciplinar se d tambm por meio de reunies dos Conselhos Superiores e
Colegiados de Curso, assim como pelo Ncleo Docente Estruturante e reunies de
professores. Nesses encontros, sero discutidos os aspectos didtico-pedaggicos que
incluem, dentre outros, a integrao entre as disciplinas e a sinergia derivada desta integrao.
Destaca-se ainda a articulao teoria e prtica, possvel atravs de atividades de campo
e visitas tcnicas. Essas atividades reforam a possibilidade de contato estreito com entidades,
rgos municipais e estaduais de desenvolvimento da regio do Macio do Baturit.
No quadro a seguir, temos a indicao da aderncia s Diretrizes Curriculares
Nacionais da formao de profissionais de administrao:
REA PREVISTA DISCIPLINAS NA MATRIZ
Contedos de formao Bsica: relacionados com: a) a caracterstica multidisciplinar da rea
Pblica, articulando contedos de administrao, de cincia poltica, de economia, de direito e
de sociologia; b) estudos antropolgicos, filosficos, psicolgicos, tico-profissionais, bem como
os relacionados com as tecnologias da comunicao e da informao; c) contedos relacionados
capacidade de leitura, escrita, expresso e comunicao.
ADMINISTRAO GERAL
Administrao Geral Introduo Administrao, Teorias da Administrao I,
Teorias da Administrao II, Administrao Estratgica.
Administrao Pblica Teorias da administrao pblica I, Teorias da administrao
pblica II, Fundamentos de polticas pblicas, Politicas
pblicas e sociedade, Empreendedorismo No Setor Pblico.
Administrao de Recursos
Humanos
Comportamento Organizacional, Gesto de Pessoas I, Gesto
de Pessoas II.
Administrao Financeira Matemtica Financeira, Finanas I, Finanas II, Finanas no
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Setor Pblico.
Administrao de Marketing Fundamentos de Marketing e Marketing no Setor Pblico.
Administrao da Produo e
Operaes
Gesto de Operaes no Setor Pblico e Logstica e
Suprimentos no Setor Pblico.
OUTROS CONHECIMENTOS
Cincia Poltica Cincia Poltica e Relaes Internacionais.
Economia Economia I, Economia II, Economia do setor pblico.
Direito Instituies de Direito Pblico e Privado, Direito
Administrativo I, Direito Administrativo II, Direito Tributrio,
Direito Internacional.
Sociologia Sociologia das Organizaes.
Estudos Antropolgicos Fundamentos da Antropologia.
Estudos Filosficos tica na Administrao Pblica.
tico-Profissionais tica na Administrao Pblica e Administrao e Sociedade.
Estudos Psicolgicos Comportamento Organizacional.
Tecnologias da Comunicao e da
Informao
Informtica para Administradores, Gesto da Informao,
Tecnologia e Inovao.
Contabilidade Contabilidade I, Contabilidade II, Contabilidade Pblica,
Auditoria e Controladoria no Setor Pblico.
Leitura, Escrita, Expresso e
Comunicao.
Leitura e Produo de Textos I e Leitura e Produo de Textos
II.
II - Contedos de FORMAO Profissional: relacionados com reas especficas, de acordo
com o projeto pedaggico proposto por cada IES, mantido a identidade do campo definido por
estas Diretrizes para a Administrao Pblica.
Gesto de organizaes pblicas Elaborao de Projetos Pblicos, Processo Decisrio no Setor
Pblico, Fundamentos de Gesto Governamental, Negociao ,
Mediao e Arbitragem.
Gesto de organizaes sociais Elaborao e gesto de projetos em organizaes sociais, Redes
de Cooperao Local.
Gesto de polticas pblicas Planejamento de Polticas Pblicas, Avaliao de Polticas
Pblicas, Gesto de Servios Pblicos e Territoriais.
Contedos metodolgicos abrangendo Estudos Quantitativos e Qualitativos
Mtodos quantitativos e
qualitativos
Matemtica Bsica, Matemtica Aplicada I, Matemtica
Aplicada II, Estatstica I, Estatstica II, , Mtodos e Tcnicas
de Pesquisa Quantitativa, Mtodos e Tcnicas de Pesquisa
Qualitativa.
Contedos de formao Complementar, oferecendo ao formando a opo de aprofundar-se em
um ou mais campos, preferencialmente por meio de estudos de carter transversal e
interdisciplinar.
Formao complementar Atividades complementares, trabalhos de extenso e pesquisa.
Estudos transversais e
interdisciplinares
Disciplinas Eletivas e Trabalho de Concluso de Curso.
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No quadro abaixo se tem outra forma de visualizar a distribuio das disciplinas, acrescentando-se
os cdigos e aderncia de formao:
TRIMESTRE: 1
Nome C.horria
(horas):
Formao*
Iniciao ao pensamento cientfico 40 CFG
Introduo Administrao 40 CFP
Insero vida universitria 40 CIU
Leitura e produo de Textos I 40 CFG
Sociedade, histria e cultura nos espaos lusfonos 40 CFG
Subtotal 200 -
TRIMESTRE: 2
Matemtica Bsica 40 CFB
Teorias da administrao I 40 CFP
Tpicos De Interculturalidade nos Espaos Lusfonos 40 CFG
Leitura e produo de Textos II 40 CFG
Metodologia do Trabalho Cientifico 40
Subtotal 200 -
TRIMESTRE: 3
Matemtica aplicada I 40 CFB
Teoria da administrao II 40 CFP
Fundamentos da Antropologia 40 CFB
Cincia Poltica 40 CFP
Informtica para Administradores 40 CFG
Subtotal 200 -
TRIMESTRE: 4
Atividades complementares (1) 40 CFC
Disciplinas eletivas (2) 40 CFP
Disciplinas optativas (3) 40 CFP
Subtotal -
TRIMESTRE: 5
Matemtica aplicada II 40 CFB
Teoria da administrao Pblica I 40 CFP
Sociologia das Organizaes 40 CFB
Instituies de Direito Pblico e Privado 40 CFB
Economia I 40 CFB
Subtotal
TRIMESTRE: 6
Estatstica Aplicada I 40 CFP
Teorias da Administrao Pblica II 40 CFP
tica na Administrao Pblica 40 CFG
Gesto da Informao 40 CFP
Economia II 40 CFB
Subtotal 200 -
TRIMESTRE: 7
-
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Estatstica Aplicada II 40 CFP
Comportamento Organizacional 40 CFB
Matemtica Financeira 40 CFP
Direito Administrativo I 40 CFP
Economia no Setor Pblico 40 CFP
Subtotal -
TRIMESTRE: 8
Atividades complementares1 40 CFC
Disciplinas eletivas (2) 40 CFP
Disciplinas optativas (3) 40 CFP
Subtotal -
TRIMESTRE: 9
Finanas I 40 CFB
Fundamentos de Gesto Social 40 CFP
Contabilidade I 40 CFB
Direito Administrativo II 40 CFP
Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Qualitativa 40 CFB
Subtotal 200 -
TRIMESTRE: 10
Finanas II 40 CFB
Fundamentos de Gesto Governamental 40 CFP
Contabilidade II 40 CFB
Direito Tributrio 40 CFP
Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Quantitativa 40 CFB
Subtotal 200 -
TRIMESTRE: 11
Finanas no Setor Pblico 40 CFP
Fundamentos de Polticas Pblicas 40 CFP
Contabilidade Pblica 40 CFP
Relaes Internacionais 40 CFP
Administrao Estratgica 40 CFP
Subtotal 200 -
TRIMESTRE: 12
Atividades complementares1 40 CFC
Disciplinas eletivas (2) 40 CFP
Disciplinas optativas (3) 40 CFP
Subtotal
TRIMESTRE 13
Gesto de Pessoas I 40 CFP
Politicas Pblicas e Sociedade 40 CFB
Auditoria e Controladoria no Setor Pblico 40 CFP
Gesto de Operaes no Setor Pblico 40 CFP
Fundamentos de Marketing 40 CFP
Subtotal 200 -
TRIMESTRE 14
Redes Pblicas de Cooperao 40 CIP
Gesto de Pessoas II 40 CFP
Processo Decisrio no Setor Pblico 40 CFP
Gesto de Servios Pblicos e Territrios 40 CIP
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Marketing no Setor Pblico 40 CFP
Subtotal 200 -
TRIMESTRE 15
Estgio I 40 CIP
Gesto da Regulao 40 CFP
Oramento Pblico 40 CFP
Elaborao de Projetos Pblicos 40 CFP
Estgio I 40 CIP
Subtotal 200 -
TRIMESTRE 16
Atividades complementares1 40 CFC
Disciplinas eletivas (2) 40 CFP
Disciplinas optativas (3) 40 CFP
Subtotal
TRIMESTRE 17
Trabalho de Concluso de Curso (TCC) 40 CIP
Estgio II 40 CFP
Estgio II 40 CFP
Estgio II 40 CFP
Logstica e Suprimentos no Setor Pblico 40 CFP
Subtotal 200 -
* Cdigos: CIU - Contedos de Insero Vida Universitria; CFB - Contedos de formao bsica; CFG -
Contedos de formao geral; CFP - Contedos de formao profissional; CIP - Contedos de insero vida
profissional e ao trabalho; CFC - Contedos de formao complementar.
As atividades complementares podero ser realizadas ao longo do curso, devendo ser integralizadas
em um total de 200 horas.
As disciplinas optativas sero ofertadas durante todo o curso, devendo ser integralizadas em um
total de 160 horas.
As disciplinas eletivas sero ofertadas durante todo o curso, devendo ser integralizadas em um total
de 120 horas.
O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) e realizado no final do curso, pelo estudante estrangeiro
em seu pas de origem. A mesma regra valer para os estudantes brasileiros que decidirem retornar
para as suas cidades de origem.
2.3.4. Contedos curriculares
O quadro abaixo apresenta a distribuio das disciplinas por trimestres com suas devidas
cargas horrias, nos 17 trimestres letivos do curso, totalizando 3.080 horas sendo: 2.400 horas de
disciplinas regulares obrigatrias, 160 de disciplinas optativas, 120 de disciplinas eletivas, 200 horas
de atividades complementares e 200 horas de estgio.
-
32
Trimestres/
CH
Disciplinas
Disciplina 1 Disciplina 2 Disciplina 3 Disciplina 4 Disciplina 5
1
200h
Iniciao ao
Pensamento
Cientfico (40h)
Introduo
Administrao (40h)
Insero
Vida Universitria
(40h)
Leitura e
Produo de Texto I
(40h)
Sociedade, Histria e
Cultura nos Espaos Lusfonos
(40h)
2
200h
Matemtica
Bsica (40h)
Teorias da
Administrao I (40h)
Tpicos
Interculturais nos
Espaos Lusfonos
(40h)
Leitura e
Produo de Texto II
(40)
Metodologia do Trabalho
Cientfico
3
200h
Matemtica
Aplicada I (40h)
Teorias da
Administrao II (40h)
Fundamentos
da Antropologia
(40h)
Cincia Poltica
(40h)
Informtica para
Administradores (40h)
4 Optativas, eletivas e atividades complementares.
5
200
Matemtica
Aplicada II (40h)
Teorias de
Administrao Pblica I
(40h)
Sociologia das
Organizaes (40h)
Instituies de
Direito Pblico e
Privado (40h) Economia I (40h)
6
200h
Estatstica
Aplicada I(40h)
Teorias de
Administrao Pblica II
(40h)
tica na
Administrao
Pblica (40h)
Gesto da
Informao (40h) Economia II (40h)
7
200h
.
Estatstica
Aplicada II (40h)
Comportamento
Organizacional (40h)
Matemtica
Financeira (40h)
Direito
Administrativo I
(40h)
Economia no Setor
Pblico (40h)
8 Optativas, eletivas e atividades complementares.
9
200h
Finanas I
(40h)
Fundamentos de
Gesto Social (40h)
Contabilidade
I (40h)
Direito
Administrativo II
(40h)
Mtodos e Tcnicas de
Pesquisa Qualitativa (40h)
10
200h
Finanas II
(40h)
Fundamentos de
Gesto Governamental
(40h)
Contabilidade
II (40h) Direito
Tributrio (40h) Mtodos e Tcnicas de
Pesquisa Quantitativa (40)
11
200h
Finanas no
Setor Pblico
(40h)
Fundamentos de
Polticas Pblicas (40h)
Contabilidade
Pblica (40h) Relaes
Internacionais (40h)
Administrao
Estratgica (40h)
12 Optativas, eletivas e atividades complementares.
13
200h
Gesto de
Pessoas I (40h)
Polticas Pblicas e
Sociedade (40h)
Auditoria e
Controladoria no
Setor Pblico (40h)
Gesto de
Operaes no Setor
Pblico (40h)
Fundamentos de
Marketing (40h)
14
200
Redes Pblicas de
Cooperao (40h) Gesto de Pessoas II
(40h)
Processo
Decisrio no Setor
Pblico (40h)
Gesto de
Servios Pblicos e
Territrios (40h)
Marketing no Setor
Pblico (40h)
-
33
15
200
Estgio I (40h) Gesto da Regulamentao (40h)
Oramento Pblico
(40h)
Elaborao de
Projetos Pblicos
(40h)
Estgio I (40h)
16 Optativas, eletivas e atividades complementares.
17
200
TCC (40 h) Estgio II (40h) Estgio II (40h) Estgio II(40h) Logstica e Suprimentos no Setor pblico (40h)
A. Disciplinas Optativas: O estudante dever computar um total de 160 horas de
disciplinas optativas, ofertadas pelo curso. Eles podem integralizar parte delas nos trimestres
relativos s atividades complementares ou durante os trimestres letivos do curso.
B. Disciplinas eletivas: O estudante dever computar um total de 120 horas de disciplinas
eletivas, ofertadas ou no por cursos da UNILAB, presenciais e a distncia, podendo
integralizar parte delas nos trimestres relativos s atividades complementares ou durante os
trimestres letivos do curso.
2.3.5. Ementas
As ementas das disciplinas do curso de Administrao Pblica, bacharelado, esto
discriminadas a seguir, ordenadamente com as disciplinas de contedo geral do curso e as
disciplinas optativa.
CONTEDO GERAL DO CURSO
Primeiro ano
Disciplina: Iniciao ao pensamento cientfico
Trimestre: 1 C. horria: 40h Formao: CFG
Ementa:
Elementos bsicos em cincia e metodologia da pesquisa definidores do processo e da prtica de
investigao cientfica: leitura produtiva como base em textos de referncia sobre mtodos e tcnicas
de elaborao de trabalho cientfico problema de investigao, objetivo, referencial bibliogrfico,
procedimentos de coleta e anlise de dados, e elaborao de relatrio final. Desenvolvimento de
projetos de diagnstico/survey com procedimentos de utilizao de questionrio, de entrevista e/ou
de observao de campo como prtica de iniciao na identificao e formulao de problemas, na
organizao e anlise de dados e na elaborao de relatrio de pesquisa.
Bibliografia Bsica:
GIL, A. C. Mtodos e tcnicas de pesquisa social. 5. ed. So Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia cientfica. 6. ed. So Paulo:
-
34
Atlas, 2005.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia cientfica. 5. ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall,
2002.
Bibliografia complementar:
CRUZ, C. RIBEIRO, U. Metodologia Cientfica: teoria e prtica. 2. ed. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2004.
DEMO, P. Metodologia do conhecimento cientfico. So Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, M. H. O que leitura. 11. ed. So Paulo: Brasiliense, 1989.
MINAYO, M. C. S. (org.) Pesquisa social: teoria, mtodo e criatividade. Petroplis, RJ: Vozes,
1994.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em sade. 8. ed. So Paulo:
Hucitec, 2004.
Disciplina: Introduo Administrao
Trimestre: 1 C. horria: 40 Formao: CFP
Ementa:
Introduo Administrao: conceito de administrao; o mercado de trabalho; o Administrador, sua
formao e seu papel na sociedade atual. Evoluo da Administrao; As organizaes: conceitos e
ambientes competitivos globalizados. Funes administrativas e organizacionais: atividades de
planejamento, organizao, coordenao e controle de processos e grupos de trabalho. Papis e
atividades componentes da funo gerencial; Fundamentos, os objetivos, a estrutura e o
funcionamento das organizaes de diversos segmentos. Investigao terica sobre a profisso do
administrador e seu campo de atuao contemporneo; Generalista x Especialista. O papel do
administrador na gesto das organizaes pblicas.
Bibliografia Bsica:
ROBBINS, Stephen O. e DECENZO, David A. Fundamentos da Administrao: conceitos
essenciais e aplicaes. Rio de Janeiro: Prentice-Hall. 2004.
MAXIMIANO, Antnio Csar Amaru. Introduo a administrao. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2007.
MORGAN, Gareth. Imagens da Organizao. Ed. Executiva. 2a.ed. So Paulo: Atlas, 2002.
Bibliografia complementar:
BATEMAN, Thomas S; SNELL, Scott A. Administrao: liderana e colaborao no mundo
competitivo. So Paulo: McGraw-Hill, 2007.
ROBBINS, Stephen. Administrao: mudanas e perspectivas. So Paulo: Saraiva. 2006
WREN, Daniel A. Idias de administrao: o pensamento clssico. So Paulo: tica, 2007.
Disciplina: Insero vida universitria
Trimestre: 1 C. horria: 40h Formao: CIU
Ementa:
Conjunto de intervenes educativas de formao para insero na vida universitria da UNILAB
compreendendo, entre outras, mltiplas dimenses institucionais, acadmicas, sociais e culturais de
reflexo local, regional, nacional e internacional, no entorno das atividades cotidianas de discentes e
servidores docentes e tcnico-administrativos que constituem uma comunidade de estudos, pesquisa e
-
35
prticas sociais. Focalizando a Universidade e seu projeto pedaggico, nesse primeiro momento de
insero no cotidiano universitrio, a disciplina inclui: atividades em grupo para reflexo, troca e
elaborao de experincias entre os participantes; oficinas sobre a cultura, as lnguas, a histria, a vida
social e poltica dos diferentes pases de origem dos estudantes; orientao e planejamento de carreira
e de projeto de futuro profissional; enfoques sobre mercado de trabalho, empregabilidade e
capacitao profissional nos pases de origem dos estudantes.
Bibliografia bsica
Material de apoio distribudo pelo professor.
Disciplina: Leitura e Produo de Textos I
Trimestre: 1 C. horria: 40h Formao: CFG
Ementa:
Linguagem e lngua. Variedade lingustica. Preconceito Lingustico. Estratgias de leitura visando
compreenso e anlise crtica. Mecanismos de coeso textual. Fatores de coerncia textual.
Progresso e continuidade textual. Tipologias de textos. As relaes entre os textos. Produo textual
de diferentes gneros discursivos. Adequao norma padro
Bibliografia bsica
ANTUNES, I. Lutar com palavras: coeso e coerncia. 5. ed. So Paulo: Parbola, 2005.
MANDRIK, D.; FARACO, C. A. Lngua portuguesa: prtica de redao para estudantes
universitrios. 10. ed. Petrpolis: Vozes, 2002.
Bibliografia complementar
BECHARA, E. Moderna gramtica portuguesa. 37. ed.Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2009.
DISCINI, N. Comunicao nos textos: leitura, produo e exerccios. So Paulo: Contexto, 2005.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redao. 17. ed. So Paulo: tica,
2007.
FISCHER, S. R.Uma breve histria da linguagem: introduo origem das lnguas. Osasco/So
Paulo: Novo Sculo Editora, 2009.
GARCIA, O. M. Comunicao em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
KOCH, I. V. O texto e a construo dos sentidos. 9. ed.So Paulo: Contexto, 2007.
______. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002.
______. As tramas do texto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
______; TRAVAGLIA, L. C. A coerncia textual. 16. ed. So Paulo: Contexto, 2004.
Disciplina: Sociedade, histria e cultura nos espaos lusfonos.
Trimestre: 1 C. horria: 40h Formao: CFG
Ementa:
O mundo que o europeu encontrou: o ordenamento das sociedades africanas e americanas antes do
sculo XVI. Intercmbios econmicos e culturais no contexto colonial o trfico de escravos. ndios
e negros na construo da nao brasileira. Do pan-africanismo s lutas de libertao: a literatura
como resistncia e afirmao da identidade negra. Ps-independncia: conflitos sociais e
reordenamento poltico-cultural.
-
36
Bibliografia bsica:
CABRAL, Amlcar. A Arma da Teoria. Unidade e Luta I. Lisboa: Seara Nova, 1978. 2 ed.
FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Lisboa: Ulmeiro, s/d.
HERNANDES, Leila Leite. A frica na sala de aula. Visita Histria Contempornea. SP: Selo
Negro, 2005.
Bibliografia complementar
ANDERSON, Benedict. Nao e Conscincia Nacional. So Paulo: tica, 1999.
APPIAH, Kwame Anthony. Na Casa de Meu Pai. A frica na filosofia da cultura. Rio de Janeiro:
Contraponto, 1997.
BRUNSCHINWIG, Henri. A Partilha da frica Negra. So Paulo: Perspectiva, 1971.
CARRILHO, Maria. Sociologia da Negritude. Lisboa: Edies 70,1976.
FANON, Frantz. Escucha, blanco! Barcelona: Ed. Nova Terra, 2 ed., 1970. Ttulo original:
Peau Noire, MasquesBlancs. Paris: Seuil, 1952
FRY, Peter (org.) Moambique. Ensaios. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2001.
HALL, Stuart. A Identidade cultural na ps-modernidade. 9ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
HOBSBAWM, Eric. Naes e Nacionalismo desde 1780. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1998.
MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moambique. Lisboa: S da Costa, 1977.
MUNANGA, Kabengele. Negritude. Usos e Sentidos. So Paulo: tica, 1986.
SAID, Edward W. Orientalismo. O Oriente como inveno do Ocidente. So Paulo: Cia das Letras,
1990.
_____ Cultura e Imperialismo. So Paulo: Cia das Letras, 1995. (2 reimpresso/ 2005)
SERRA, Carlos (dir.). Histria de Moambique. Maputo: Livraria Universitria, 2000. 2 volumes
Disciplina: Matemtica Bsica
Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFB
Ementa:
Conjuntos, Produtos Notveis e Fraes, Razes, Propores e Porcentagem, Potenciao, Radiciao
e racionalizao, Equaes de 1, 2 graus, Inequaes de 1 Grau e Valor Absoluto.
Bibliografia bsica
ALENCAR FILHO, Edgar de. Teoria Elementar dos conjuntos. 15. ed. So Paulo: Nobel, 1974.
BEZERRA, Manoel J. Matemtica Volume nico. So Paulo: Editora Scipione, 1996.
GIOVANI, Jos Ruy, CASTRUCCI, Benedito; GIOVANI JR., Jos Ruy. A Conquista da
matemtica: Teoria e aplicao. So Paulo: FTD, 1992.
Bibliografia complementar.
GES, Hilder Bezerra e TONAR, Ubaldo. Matemtica para concursos. 7 ed. So Paulo Fortaleza:
ABC Editora, 2004.
LEITHOLD, Louis. Matemtica Aplicada Economia e Administrao. So Paulo: Harbra,1988.
MEDEIROS, Valria Zumaet alii. Pr-Clculo. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
MORETTIN, Pedro Alberto; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Clculo funes de
uma e vrias variveis. So Paulo: Saraiva, 2005.
NAME, Miguel Asis. Vencendo a matemtica. So Paulo: Editora do Brasil, 2005.
WEBER, Jean E. Matemtica para Economia e Administrao. 2. ed. So Paulo: Harbra, Harper
&Row do Brasil, 1986.
-
37
Disciplina: Teorias da Administrao I
Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFP
Ementa:
As escolas do pensamento administrativo e seus desdobramentos. A Escola Clssica e a
Administrao Cientfica e suas decorrncias; da Escola das Relaes Humanas ao comportamento
organizacional, Estruturalismo e Burocracia.
Bibliografia Bsica:
SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administrao. So Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2008.
MOTTA, Fernando C. P.; VANCONCELLOS, Isabella F. G. Teoria geral da administrao. So
Paulo: Pioneira Thonsom, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Introduo a Teoria Geral da Administrao. So Paulo: Campus. 2008.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, R. O. B.; AMBONI, N.. Teoria Geral da Administrao Das origens s perspectivas
contemporneas. So Paulo: M. Books, 2007
WREN, Daniel A. Idias de administrao: o pensamento clssico. So Paulo: tica, 2007.
Disciplina: Tpicos interculturais nos espaos lusfonos
Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFG
Ementa:
Explorao das diferentes temporalidades do processo colonial, procurando abarcar prticas culturais,
trocas e conflitos decorrentes do contato, com nfase na anlise de manifestaes concretas surgidas
desde o processo de ocupao, passando pelas lutas de resistncia at a Independncia e tomando
como ponto de partida textos de natureza histrico-cultural, em que sejam consideradas mudanas,
permanncias e intermitncias de crenas e valores no interior das diversas sociedades.
Bibliografia bsica:
ANDERSON, Benedict. Nao e Conscincia Nacional. So Paulo: tica, 1999.
BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001
BOSI, Alfredo. Dialtica da Colonizao. So Paulo: Cia das Letras, 1992.
CABRAL, Amlcar. A cultura nacional (cap. 8) A Arma da Teoria. Unidade e Luta I. Lisboa: Seara
Nova, 1978. 2 ed.
HAMILTON, Russel G. Literatura Africana. Literatura Necessria. Vols. I e II. Lisboa: Ed. 70, 1984.
SANTILLI, Maria Aparecida. Estrias Africanas: histria e antologia. So Paulo: tica, 1985.
Bibliografia complementar:
APPIAH, Kwame Anthony. Na Casa de Meu Pai. A frica na filosofia da cultura. Rio de Janeiro:
Contraponto, 1997.
CRAVEIRINHA, Jos. Obra Potica. Maputo: Imprensa Universitria, 2002.
EAGLETON, Terry. A Idia de Cultura. So Paulo: Editora UNESP, 2005.
FANNON, Frantz. Os Condenados da Terra. Lisboa: Ulmeiro, s/d.
FERREIRA, Manuel. Literaturas Africanas de Expresso Portuguesa. So Paulo: tica, 1987.
HALL, Stuart. A Identidade cultural na ps-modernidade. 9ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
_____. Da dispora: Identidades e mediaes culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006. 1a
reimpresso revista.
LOPES, Armando Jorge etalli. Moambicanismos. Para Lxico de Usos do Portugus Moambicano.
Maputo Livraria Universitria UEM, 2002.
MARGARIDO, Alfredo. Estudos sobre Literaturas das Naes Africanas de Lngua Portuguesa.
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38
Lisboa: A regra do jogo, 1980.
MATUSSE, A. Construo da Imagem de Moambicanidade em Jos Craveirinha, Mia Couto e
UngulaniBa Ka Khosa. Maputo: Livraria Universitria- UEM, 1998.
MENDONA, Ftima. Literatura Moambicana. A histria e as escritas. Maputo: UEM, 1989.
MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moambique. Lisboa: S da Costa, 1977.
MUNANGA, Kabengele. Negritude. Usos e Sentidos. So Paulo: tica, 1986.
NOA, Francisco. Literatura Moambicana: Memria e Conflito. Maputo: Livraria Universitria UEM,
1997.
_____. Imprio, Mito e Miopia. Moambique como inveno literria. Lisboa: Ed Caminho, 2002.
PADILHA, Laura Cavalcanti. Novos pactos, outras fices: Ensaio sobre literatura afro-luso-
brasileiras. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
Disciplina: Leitura e Produo de Textos II
Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFG
Ementa:
Reflexes sobre as noes de texto e discurso. A produo de sentidos no discurso cientfico.
Processos de textualidade em textos cientficos orais e escritos. Compreenso e produo de textos
acadmicos na perspectiva da metodologia cientfica e da anlise de gneros: resenha
Bibliografia bsica
MEDEIROS, J. B. Redao cientfica: a prtica de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. So
Paulo: Atlas, 2009.
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. H. Produo textual na universidade. So Paulo: Parbola,
2010.
Bibliografia complementar CORACINI, M. J. Um fazer persuasivo: o discurso subjetivo da cincia. So Paulo: Pontes, 1991.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. So Paulo: Atlas, 2010.
HENRIQUES, C. C.; SIMES, D. M. P. A redao de trabalhos acadmicos: teoria e prtica. 2. ed.
Rio de Janeiro: EDUERJ, 2003.
MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. (Orgs.) Resenha. 4. ed. So Paulo:
Parbola, 2004.
______. Resumo. So Paulo: Parbola, 2004.
______. Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola, 2005.
SWALES, J. M.; FEAK, C. B. Academic writing for graduate students: essential tasks and skills. 2.
ed. Ann Arbor, MI: The University Michigan University, 2004.
______. Abstracts and the writing of abstracts. Ann Arbor, MI: The University Michigan University,
2009.
VAL, M. G. C. Redao e textualidade. 3. ed. So Paulo: Martins Fontes,2006.
Disciplina: Metodologia do Trabalho Cientfico
Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFG
Ementa:
Fundamentos terico-cientficos para a realizao de trabalhos acadmicos. Estudo dos conceitos
fundamentais da cincia, do seu valor, objetivos e da documentao cientfica. Anlise e discusso da
relao da produo cientfica com o contexto histrico social. Iniciar os estudantes no uso do
instrumental bsico para a realizao adequada da pesquisa nas fontes de informao, sua seleo,
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39
obteno, leitura e fichamento. Elaborao de trabalhos cientficos com base nas normas de
documentao da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas: esquema, resumo, resumo
expandido, resenha, reviso de literatura, projeto de pesquisa, relatrios de pesquisa e tcnicos,
ensaio, artigo, monografia, dissertao, tese, portflio e memorial.
Bibliografia Bsica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introduo metodologia do trabalho cientfico; elaborao de
trabalhos na graduao. 7. ed. So Paulo: Atlas, 2007.
Vicente; BASTOS, Cleverson L. Aprendendo a aprender: introduo a metodologia cientfica. 23. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientfico:
procedimentos bsicos, pesquisa bibliogrfica, projeto e relatrio, publicaes e trabalhos cientficos.
6. ed. So Paulo, Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
MEDEIROS, Joo Bosco. Redao cientfica: a prtica de fichamentos. 7 ed. So
Paulo: Atlas, 2005.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construo do saber: manual de metodologia da pesquisa
em cincias humanas. Traduo Heloisa Monteiro e Francisco Settineri.Porto Alegre: Artes mdicas;
Belo Horizonte: UFMG, 1999.
Disciplina: Matemtica aplicada I
Trimestre: 3 C. horria: 40h Formao: CFB
Ementa:
Fundamentao matemtica elementar para aplicao na teoria econmico-administrativa. Matrizes:
Operaes, tipos, inverso. Sistemas Lineares.
Bibliografia Bsica:
LEITHOLD, Louis. Matemtica Aplicada Economia e Administrao, Editora Harbra, 1988.
FACCHINI, Walter. Matemtica.2.ed. So Paulo: Saraiva, 2000.
PAIVA, Manoel. Matemtica. So Paulo: Moderna, 2002.
Bibliografia Complementar:
GES, Hilder Bezerra e TONAR, Ubaldo. Matemtica para concursos. 7 ed. So Paulo Fortaleza:
ABC Editora, 2004.
MEDEIROS, Valria Zumaet alii. Pr-Clculo. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
MORETTIN, Pedro Alberto; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Clculo funes de
uma e vrias variveis. So Paulo: Saraiva, 2005.
NAME, Miguel Asis. Vencendo a matemtica. So Paulo: Editora do Brasil, 2005.
WEBER, Jean E. Matemtica para Economia e Administrao. 2. ed. So Paulo: Harbra, Harper
&Row
Disciplina: Teorias da Administrao II
Trimestre: 3 C. horria: 40h Formao: CFP
Ementa: A Teoria dos Sistemas; a Teoria da Contingncia Estrutural. Perspectivas tericas contemporneas. Teorias
Administrativas e Contexto Brasileiro.
Bibliografia Bsica:
SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administrao. So Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2008. MOTTA, Fernando C. P.; VANCONCELLOS, Isabella F. G. Teoria geral da administrao. So Paulo:
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40
Pioneira Thonsom, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Introduo a Teoria Geral da Administrao. So Paulo: Campus. 2008.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, R. O. B.; AMBONI, N.. Teoria Geral da Administrao Das origens s perspectivas contemporneas. So Paulo: M. Books, 2007
WREN, Daniel A. Idias de administrao: o pensamento clssico. So Paulo: tica, 2007.
Disciplina: Fundamentos da Antropologia
Trimestre: 3 C. horria: 40h Formao: CFB
Ementa: A cultura como sistema de representao. Estudo do comportamento social e cultural atravs do conceito antropolgico de cultura e diversidade cultural, especialmente no que se refere a valores, hbitos e
comportamentos, costumes e preconceitos regrados pela formao cultural e coletiva. Breve histrico do
pensamento antropolgico. A construo social da realidade. Sistemas simblicos. Mitos e ritos. Arqutipos e
Esteretipos. Antropologia urbana. Manifestaes da cultura popular brasileira.
Bibliografia Bsica:
STORK, Ricardo Yepes; ECHEVARRA, Javier Aranguren. Fundamentos de antropologia. So Paulo:
Instituto Brasileiro de Filosofia e Cincia Raimundo Llio, 2005.
MARTINS, Estevo C. de Rezende. Cultura e poder. 2 ed. Revisada e ampliada. So Paulo: Saraiva,2007. BRANT, Leonardo. O poder da cultura. So Paulo: Editora Peirpolis
Bibliografia Complementar:
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma Introduo a antropologia social. 6.ed. Petrpolis: Rocco, 2000. CUCHE, Denyz. A noo de cultura nas cincias sociais. 2. ed. Bauru: EDUCS, 2002.
LABURTHE-TOLDA, Philippe. Etnologia a antropologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
LAPLANTINE, Franois. Aprender antropologia. So Paulo: Brasiliense, 2003. MARCONI, Marina De Andrade; PRESOTTO, Zlia Maria Neves. Antropologia: uma introduo. 5.ed. So
Paulo: Atlas, 2001.
Disciplina: Cincia poltica
Trimestre: 3 C. horria: 40h Formao: CFB
Ementa:
Conceitos bsicos de cincia poltica e importncia de seu conhecimento para a A