Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Administração Pública - Unilab

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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA; Instituto de Ciências Sociais Aplicadas; CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO; ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO; Objetivos do curso; DADOS DO CURSO; ORGANIZAÇÃO CURRICULAR; Metodologias de Ensino; Estrutura Curricular; CORPO DOCENTE; ESTÁGIO.

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  • MINISTRIO DA EDUCAO

    INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAIS APLICADAS ICSA

    Projeto Pedaggico do Curso de

    Bacharelado em Administrao Pblica

    Redeno /CE

    Setembro de 2013

  • ADMINISTRAO SUPERIOR

    Reitora

    Professora Dra. Nilma Lino Gomes

    Vice-reitoria

    Professor Dr. Fernando Afonso Ferreira Jnior

    Pr-reitora de Graduao

    Professora Dra. Wilma de Nazar Baia Coelho

    CURSO DE ADMINISTRAO PBLICA

    Diretora do Instituto de Cincias Sociais Aplicadas

    Professora Dra. Maria Vilma Coelho Moreira Faria

    Coordenadora do curso de Administrao Pblica

    Professora Dra. Maria Vilma Coelho Moreira Faria

  • Sumrio

    1. CONTEXTUALIZAO ................................................................................................ 7

    1.1 UNILAB .......................................................................................................................... 7

    1.1.1. Nome do IES ................................................................................................................ 7

    1.1.2. Bases legal da EIS ........................................................................................................ 7

    1.1.3. Perfil e misso da IES................................................................................................... 7

    1.2. REALIDADE REGIONAL ............................................................................................ 9

    1.3. JUSTIFICATIVA (Contexto educaciona) ...................................................................... 11

    1.4. LEGISLAO ............................................................................................................. 14

    2. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA .......................................................... 16

    2.1. CONCEPO DO CURSO .......................................................................................... 16

    2.1.1.Objetivos do curso ....................................................................................................... 16

    2.1.1.1. Objetivo geral .......................................................................................................... 16

    2.1.1.1. Objetivo especifico .................................................................................................. 16

    2.1.2. Perfil profissional do egresso. ..................................................................................... 18

    2.1.2.1. Competncias e habilidades ..................................................................................... 18

    2.2. DADOS DO CURSO .................................................................................................... 19

    2.2.1. Administrao acadmica. .......................................................................................... 19

    2.2.2.Funcionamento ............................................................................................................ 19

    2.2.3. Formas de ingresso .................................................................................................... 19

    2.2.3.1. Atividades Complementares .................................................................................... 20

    2.3. ORGANIZAO CURRICULAR ................................................................................ 19

    2.3.1.Integralizao curricular .............................................................................................. 19

    2.3.1.1. Atividades complementares ..................................................................................... 20

    2.3.1.2. Trabalho de Concluso do Curso(TCC) .................................................................. 21

    2.3.1.3. Estgios ................................................................................................................... 22

    2.3.1.2. Planos de integralizao da carga horria ................................................................. 24

    2.3.2. Metodologias de Ensino ........................................................................................... 24

    2.3.3. Estrutura Curricular ................................................................................................... 25

    2.3.4. Contedos curriculares ............................................................................................... 31

    2.3.5.Ementas ...................................................................................................................... 33

    2.3.6. Flexibilizao curricular ............................................................................................. 70

  • 2.3.7. Apoio ao discente ...................................................................................................... 71

    2.3.8. Procedimentos de avaliao dos processos de ensino-aprendizagem ........................... 74

    3. RECURSOS.... ................................................................................................................ 75

    3.1. CORPO DOCENTE (Titulao do corpo docente do curso, precentual de doutores.

    Regime de trabalho do corpo docente do curso. Relao entre o nmero de docentes e o

    nmero de estudantes) .......................................................................................................... 75

    3.1.1.Atuao do Ncleo Docente Estruturante NDE. ........................................................ 77

    3.1.2. Atuao do (a) Coordenador (a) .................................................................................. 78

    3.2. CORPO DISCENTE ..................................................................................................... 78

    3.3. INFRAESTRUTURA ................................................................................................... 79

    4. AVALIAO.... ............................................................................................................. 80

    4.1. AVALIAO INSTITUCIONAL ................................................................................ 80

    4.2. AVALIAO DOCENTE ............................................................................................ 80

  • 5

    APRESENTAO

    A Universidade da Integrao Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

    (UNILAB) objetiva integrar os pases membros da Comunidade dos Pases de Lngua

    Portuguesa (CPLP), atravs de intercmbios de docentes e discentes, fomento de

    pesquisas e oferta de ensino superior pblico a cidados de pases, tais como: Angola,

    Cabo Verde, Guin Bissau, Moambique, So Tom e Prncipe, Timor Leste e Macau

    (regio administrativa especial da China). O apoio frica e as regies asiticas de

    tradio lusfona foi definido como foco principal na Conferncia Mundial de

    Educao Superior realizada, em julho de 2009, pela UNESCO em sua sede em Paris.

    As universidades brasileiras de integrao regional e internacional buscam se

    inserir no momento histrico em que o Brasil assume novas responsabilidades no

    cenrio internacional. Deste contexto, faz parte a UNILAB, entre outras. Trata-se

    tambm de uma poltica de abertura para o mundo que as universidades brasileiras j

    vm realizando atravs de programas de mobilidade com instituies congneres de

    outros pases. A UNILAB vai alm dessa prtica ao definir conceitualmente a formao

    de modo articulado, com outras universidades dos pases da lngua portuguesa,

    principalmente africanas, e isso significa que os estudantes brasileiros da UNILAB

    tambm tero a oportunidade de realizar parte de seus estudos em outros pases.

    As Diretrizes da UNILAB apontam para inovaes no mbito do processo de

    ensino/aprendizagem que transcende as propostas convencionais de criao de uma

    universidade, buscando um ensino de alto padro, comprometido com a realidade

    poltica, econmica e socioambiental brasileiro e de pases da CPLP. Isto pressupe um

    saber relacionado no somente com o conhecimento cientfico, mas tambm com o

    compromisso e engajamento na formao de profissionais aptos, do ponto de vista dos

    conhecimentos tcnico, cientfico, informacional e sociais, para apontar caminhos,

    amenizar e solucionar problemas complexos das realidades de seus pases de origem.

    AMisso da UNILAB : Produzir e disseminar o saber universal de modo a contribuir

    para o desenvolvimento social, cultural e econmico do Brasil e dos pases de expresso

    de lngua portuguesa - especialmente os africanos - por meio da FORMAO de

    cidados com slido conhecimento tcnico, cientfico e cultural e compromissados

    comnecessidade de superao das desigualdades sociais e a preservao do meio

  • 6

    ambiente.

    Essa misso se vincula prxis por meio do objetivo geral da UNILAB:

    Promover, por meio de ensino, pesquisa e extenso de alto nvel e em dilogo com

    uma perspectiva intercultural, interdisciplinar e crtica, a formao tcnica, cientfica e

    cultural de cidados aptos a contribuir para a integrao entre Brasil e membros da

    Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP) visando seu desenvolvimento

    econmico e social.

    Considerando a sua misso educacional e social, a UNILAB tem como

    prioridade a formao de lideranas capazes de se comprometerem com o

    desenvolvimento econmico, humano e justia social, a democracia e a cidadania,

    produzindo e disseminando conhecimentos.

  • 7

    I. CONTEXTUALIZAO

    1.1. UNILAB

    1.1.1. Nome da IES

    Universidade da Integrao Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB)

    1.1.2. Base legal da IES

    A UNILAB foi criada em 20 de julho de 2010, mediante a lei n 12.289, sancionada

    pelo o Presidente da Repblica, e publicada no DOU n 138, de 21 de julho de 2010, seo 1,

    p. 4.

    A UNILAB uma universidade pblica federal, com natureza jurdica de autarquia,

    vinculada ao Ministrio da Educao, com sede (reitoria) e foro na Avenida da Abolio, 3,

    Centro, cidade de Redeno, Estado do Cear, CEP 62.790-000.

    1.1.3. Perfil e misso da IES

    Atendendo diretriz do MEC de interiorizao da educao superior no pas, a

    UNILAB busca configurar-se uma universidade Multi-Campi, pretendendo para tanto

    implantar uma rede de unidades, a fim de atender s demandas dos municpios da regio do

    Macio do Baturit e do Recncavo baiano e de seu entorno, com extenso s demais

    localidades dos estados e do Nordeste brasileiro.

    A UNILAB busca tornar-se um novo centro de referncia e integrao entre pases da

    CPLP e outros de tradio lusfona, por meio da cincia e da cultura, constituindo-se espao

    de cooperao, acmulo e transferncia recproca de cincia e tecnologia, de intercmbio de

    culturas e de promoo do desenvolvimento sustentvel. Para tanto, os eixos sobre os quais

    se estruturaro as atividades da nova universidade levaro em conta as principais demandas

    dos pases em termos de formao.

    Desta maneira, inicialmente a universidade est atuando nas reas de Agricultura,

    Energia e Tecnologias de Desenvolvimento Sustentvel, Formao Docente, Gesto Pblica e

    Sade Coletiva. Existindo, ao mesmo tempo, apoio formao integral dos estudantes por

    meio da articulao entre ensino-pesquisa-extenso, gerando programas formativos com

    abordagens trans e interdisciplinares.

  • 8

    A fim de concretizar sua proposta de integrao, metade dos estudantes da UNILAB

    deve ser composta por jovens residentes no Brasil; a outra metade de estudantes oriundos das

    Comunidades dos Pases de Lngua Portuguesa CPLP, especialmente africanos. Esta meta

    ainda no foi alcanada, mas h esforos institucionais para tanto. A seleo de alunos

    brasileiros ocorre atravs do ENEM e dos alunos estrangeiros, por meio de anlise de

    currculos e provas realizadas nas embaixadas brasileiras nos pases da CPLP. A UNILAB

    recebeu em 2012 sessenta e nove alunos do Timor leste, que vieram atravs de convenio entre

    a UNILAB e UNTL (Universidade Nacional do Limor Leste). Os docentes e pesquisadores

    so contratados seguindo a mesma lgica de parceria podendo at metade de seu corpo

    docente regular, visitante e bolsistas ser de origem estrangeira, perfazendo a proposta de

    integrao acadmica e cooperao solidria.

    A formao acadmica dividida em cinco momentos insero vida universitria,

    formao geral, formao bsica, formao profissional especfica e insero no mundo do

    trabalho. Nesta ltima planeja-se que os estudantes, por meio de um sistema de estgios, com

    monitoramento da universidade, apliquem os conhecimentos aprendidos.

    A proposta de formao, com foco no sucesso do estudante, busca assegurar a

    permanncia destes, tendo em vista a concluso dos cursos. Em funo disso, tem sido

    desenvolvida forte poltica de acompanhamento e assistncia estudantil, integrada ao processo

    educativo com apoio em tutorias e bolsas de estudo.

    Ainda no que tange ao projeto formativo, cabe destacar a importncia das Tecnologias

    de Informao e Comunicao (TICs), pois, ao longo de sua trajetria acadmica, o estudante

    ter acesso a diversas metodologias integradoras do ensino, fundamentadas no uso intensivo

    de tecnologias. As TICs tambm serve de base para a educao aberta em conjunto com os

    pases parceiros visando a formao em servio por meio de polos da Universidade Aberta do

    Brasil (UAB), sob coordenao da UNILAB.

    No plano nacional espera-se que a UNILAB conte, cada vez mais, com o apoio e a

    participao de universidades pblicas j atuantes nos pases de expresso portuguesa,

    desenvolvendo aes conjuntas com outras instituies sociais e comunitrias que se

    destacam na integrao tnico-racial e na cooperao com pases africanos e asiticos,

    visando ampliar e potencializar os programas j existentes de cooperao com o Brasil.

  • 9

    No plano internacional, a UNILAB tem como objetivo de analisar e avaliar o

    desempenho e os projetos da Universidade, assessorar a Instituio na definio de polticas

    de longo e mdio prazo, de estratgias institucionais, relativas a essas polticas, conta com o

    Comit Consultivo Internacional, que assegurar, no que diz respeito internacionalizao,

    gesto acadmica, ao delineamento de currculos e de agenda de pesquisas, uma constante

    autoavaliao em busca da excelncia, ampliando a presena da UNILAB na comunidade

    internacional.

    A partir do contexto de interiorizao e internacionalizao do ensino superior,

    UNILAB tem como misso institucional especfica formar recursos humanos para contribuir

    com a integrao entre o Brasil e os demais pases membros da Comunidade dos Pases de

    Lngua Portuguesa - CPLP, especialmente os pases africanos, bem como promover o

    desenvolvimento regional e o intercmbio cultural, cientfico e educacional. (Lei N 12.289,

    de 20 de julho de 2010).

    Alm disso, a UNILAB busca promover avanos na produo e disseminao do

    conhecimento em atendimento demanda de formao e de pesquisa de pases de expresso

    em lngua portuguesa, em um ambiente de respeito s distintas identidades, ao

    pluriculturalismo e cooperao solidria. E, portanto, um novo centro de referncia e

    integrao destes pases por meio da cincia e da cultura, constituindo-se espao de

    cooperao, acmulo e transferncia recproca de cincia e tecnologia, de intercmbio de

    culturas e de promoo do desenvolvimento sustentvel.

    ainda misso da UNILAB produzir e disseminar o saber universal de modo a

    contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econmico do Brasil e dos pases de

    expresso em lngua portuguesa - especialmente os africanos, estendendo-se

    progressivamente a outros pases deste continente - por meio da formao de cidados com

    slido conhecimento tcnico, cientfico e cultural e compromissados com a necessidade de

    superao das desigualdades sociais e a preservao do meio ambiente.

    1.2. REALIDADE REGIONAL

    Do ponto de vista sociopoltico, os cursos da UNILAB refletem a viso de que se faz

    necessrio assumir o compromisso de atender s necessidades do meio a que serve. Nessa

    tica, a sua localizao se apresenta como um diferencial no processo de formao de

  • 10

    profissionais comprometidos com a transformao econmica e social.

    O municpio de Redeno est localizado na regio do Macio de Baturit, h 65 km

    de distncia de Fortaleza, capital do Estado do Cear. A regio composta pelos municpios

    cearenses de Pacoti, Palmcia, Guaramiranga, Mulungu, Aratuba, Capistrano, Itapina,

    Baturit, Aracoiaba, Acarape, Redeno, Barreira e Ocara, alm dos municpios de Guaiba e

    Caridade.

    Os municpios da regio refletem condies econmicas, que atrelados realidade

    social local, justificam a consolidao da UNILAB como um instrumento relevante para o

    desenvolvimento da regio.

    Tomando por base alguns dados econmicos, Redeno apresentou em 2010 a

    populao estimada de 26.423, Produto Interno Bruto (PIB) em 2008 de R$ 90.982.000,00 e

    PIB per capita, no mesmo ano, de aproximadamente R$ 3.417,29, conforme tabela a seguir:

    DADOS GERAIS SOBRE A REGIO DO MACIO DE BATURIT

    MUNICPIOS REA km

    POPULAO

    2010

    PIB 2008

    (R$ 1 mil)

    PIB PER

    CAPITA 2008

    (R$ 1)

    IDH 2000

    Acarape 155,188 15.337 41.759 2.849,00 0,622

    Aracoiaba 656,532 25.405 87.276 3.456,33 0,597

    Aratuba 142,538 11.529 54.704 4.384,40 0,633

    Barreira 245,946 19.574 70.366 3.654,05 0,619

    Baturit 308,780 33.326 119.177 3.614,93 0,642

    Capistrano 194,797 17.063 50.755 2.992,08 0,631

    Guaramiranga 59,471 4.165 23.867 5.646,25 0,655

    Itapina 588,684 18.626 59.313 3.225,27 0,633

    Mulungu 134,594 11.485 52.695 4.526,28 0,650

    Ocara 765,366 24.012 71.053 2.915,48 0,594

    Pacoti 111,959 11.607 44.961 3.918,89 0,668

    Palmcia 117,816 12.005 32.736 3.043,77 0,650

    Redeno 225,626 26.423 90.982 3.417,29 0,651

    Cear 148,826 8.448.055 60.098.877 7.111,85 0,699

    Fontes: IBGE. IPECE. CDR-Macio de Baturit.

  • 11

    Os dados acima evidenciam o potencial para crescimento e desenvolvimento da

    regio, tanto do ponto de vista econmico, pelos dados de PIB dos municpios, quanto pelo

    desenvolvimento, apontado pelo ndice de Desenvolvimento Humano (IDH). Nesse contexto,

    a atuao da UNILAB na regio, poder causar impacto positivo nesses ndices, dadas

    condies de crescimento e desenvolvimento ainda muito abaixo da mdia do Estado do

    Cear e do Brasil.

    1.3. JUSTIFICATIVA (Contexto educacional)

    A UNILAB tem estrutura Multi-Campi, com o Campus sede nos municpios de

    Redeno e Acarape, no Estado do Cear e Campus no municpio de So Francisco do Conde,

    no Estado da Bahia. considerado Campus Universitrio cada uma das bases fsicas

    integradas e com estrutura administrativa prpria em que so desenvolvidas as atividades

    permanentes de ensino, pesquisa e extenso da UNILAB.

    As reas de atuao acadmica da UNILAB esto estreitamente alinhadas com os

    objetivos institucionais. Dados a misso e os objetivos e tendo em vista a meta de

    potencializar a interao acadmica na perspectiva da cooperao solidria, so priorizadas

    reas que reflitam os principais problemas dos pases parceiros, bem como da regio onde a

    universidade est inserida.

    Neste sentido, as reas identificadas como prioritrias para atuao acadmica foram:

    (i) Agricultura: a produo de alimentos de forma ecolgica e socialmente

    sustentvel, bem como sua distribuio, estratgica em todo mundo, mas

    especialmente nos pases africanos onde, segundo dados da Organizao das

    Naes Unidas (ONU, 2010) est concentrada a maior parte da populao mundial

    em situao de precariedade alimentar.

    (ii) Sade Coletiva: a promoo da sade coletiva e a formao de pessoal para

    Programas Comunitrios de Sade so indicadores mundiais de desenvolvimento

    humano. No Brasil e em pases parceiros do projeto da UNILAB mostrou-se

    fundamental promover formao bsica nesta rea, com ateno sanidade

  • 12

    humana e animal.

    (iii) Educao Bsica: o domnio da leitura, escrita e operaes matemticas

    determinante na promoo da cidadania. Sendo assim, na UNILAB a formao de

    professores de educao bsica ter prioridade, sendo realizada segundo princpios

    e em ambiente de respeito s diversidades (tnica, religiosa, de gnero etc.), ao

    pluriculturalismo e ao multilinguismo, e com vistas promoo da arte e cultura

    dos pases.

    (iv) Gesto Pblica: o histrico dos pases envolvidos no projeto da UNILAB indica a

    importncia de desenvolver e fortalecer, em diversas reas, conhecimentos e

    estratgias de organizao e promoo da gesto pblica, disseminando

    mecanismos de participao democrtica, transparncia de gesto e incluso

    social.

    (v) Tecnologias e Desenvolvimento Sustentvel: a formao de pessoas para

    conceber, projetar e desenvolver infraestrutura tecnolgica para o desenvolvimento

    sustentvel, sem perder de vista as caractersticas e recursos existentes em cada

    pas/regio, fundamental para todas as naes que buscam autonomia na

    produo de itens bsicos de sobrevivncia da sua populao.

    (vi) Humanidades e Letras: os pases parceiros e o nordeste brasileiro tem vasto campo

    de trabalho para profissional da rea, que busca, a partir do conhecimento e

    compresso do processo de formao histrico das populaes, a preservao da

    memria e da histria do seu povo. Os profissionais da rea atuaro em rgos

    governamentais e no governamentais voltados para uma ao junto s minorias

    sociais e a outras populaes-alvo de polticas pblicas, podero elaborar projetos

    sociais, de desenvolvimento e trabalhar com os movimentos sociais organizados.

    Desta maneira, a UNILAB organiza suas atividades de ensino, pesquisa e extenso

    comunitria nas reas destacadas acima, promovendo-as em plena integrao com as

    demandas de formao e produo de conhecimento dos pases envolvidos.

  • 13

    Para tanto devem ser criados, durante o processo de implantao da universidade e de

    acordo com o seu Estatuto, Institutos que atuaro como espao privilegiado de formao

    profissional especfica nas reas estratgicas, aprofundamento temas identificados como

    relevantes.

    Instituto de Desenvolvimento Rural: Para a rea da Agricultura j vem se constituindo o

    Instituto de Desenvolvimento Rural, cujo foco a produo sustentvel em termos

    ambientais e sociais de alimentos. Nesta rea desenvolve-se atualmente o curso de graduao

    em Agronomia. Est em fase de estudos de viabilidade a implantao dos cursos de

    Veterinria e Zootecnia.

    Instituto de Cincias da Sade: A promoo da Sade Coletiva e a formao de pessoas

    qualificadas para atuar em programas de sade comunitrios j so desafios do instituto de

    mesmo nome. Nesta rea desenvolve-se atualmente o curso de graduao em Enfermagem. .

    Est em fase de estudos de viabilidade a implantao dos cursos de Medicina e Farmcia.

    Instituto Cincias Exatas e da Natureza: Tendo em vista a necessidade de promover o

    desenvolvimento educacional das populaes, bem como tecnologias inovadoras de ensino-

    aprendizagem sem perder de vista o pluriculturalismo, o plurilinguismo e a identidade

    artstica e cultural dos povos envolvidos, haver o Instituto de Cincias Exatas e da Natureza,

    voltado formao de docentes de educao bsica. Nesta rea desenvolve-se atualmente o

    curso de graduao em Cincias da Natureza e Matamtica.

    Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentvel: Tem a funo de promover

    cincia, tecnologia e inovao para, com aproveitamento de recursos existentes, desenvolver a

    base tecnolgica necessria aos pases parceiros, com especial ateno rea de energia.

    Nesta rea desenvolve-se atualmente o curso de graduao em Engenharia de Energias. A

    expanso da rea dar-se- com a criao do bacharelado interdisciplinar em Cincia e

    Tecnologia, ramificando-se em trs terminalidades.

    Instituto Humanidades e Letras: Tem a funo de promover a preservao da memria e

    da histria de seu povo. Nesta rea desenvolvem-se atualmente os cursos de graduao em

    Letras Lngua Portuguesa e o Bacharelado Interdisciplinar em Cincias Humanas, com as

  • 14

    seguintes terminalidades: histria, antropologia, pedagogia e portugus. Prev-se nesta rea a

    criao do curso de Filosofia e Letras-Lnguas

    Instituto de Cincias Sociais Aplicadas: O instituto tem como objetivo inicial desenvolver

    a gesto pblica. Nesta rea desenvolvem-se atualmente o curso presencial de Administrao

    Pblica, bacharelado, os cursos presenciais de ps-graduao (lato sensu) em Gesto

    Governamental, e Histrias e Culturas Afro-brasileira, Indgena e Africana. Alm desses

    cursos presenciais, o Instituto de Cincias Sociais Aplicadas oferece cursos distancia, tais

    como: Administrao Pblica, bacharelado e especializaes em: Gesto Pblica, Gesto

    Pblica Municipal e Gesto em Sade.

    A administrao de cada Instituto e exercida pelos seguintes rgos, intermedirios e

    de base:

    I. Conselho do Instituto;

    II. Diretoria do Instituto;

    III. Coordenaes de Cursos e/ou Programas de Ps-Graduao;

    IV. Coordenadoria de Extenso;

    V. Coordenadoria de Assuntos Administrativos.

    VI. Coordenadoria de Assuntos Estudantis.

    VII. Coordenadoria de Estgio

    Outras coordenaes podem ser criadas quando da necessidade de atender o

    planejamento estratgico da unidade.

    1.4. LEGISLAO

    O curso de Administrao Pblica, bacharelado, vem atender a uma das reas prioritrias

    de atuao acadmica da UNILAB (Gesto Pblica), por ser uma campo de estudo em

    crescimento no Brasil. Assim, o Projeto Pedaggico do Administrao Pblica, bacharelado,

    busca se adequar de forma ampla, s exigncias legais das Diretrizes dos Cursos de

    Administrao no Brasil, e especificamente s diretrizes dos cursos de Administrao Pblica,

    ainda em construo. Para tanto, busca atender as orientaes do Conselho Nacional de

  • 15

    Educao (CNE) e dos seguintes pareceres, que explicitam as orientaes das DCNs

    (Diretrizes Curriculares Nacionais):

    - Resoluo CNE/CES n 1, de 2 de fevereiro de 2004 ( institui Diretrizes Curriculares

    Nacionais do curso de administrao, bacharelado)

    - Parecer CNE/CES n 776, 3/12/1997 (Orientao para diretrizes curriculares dos

    Cursos de Graduao);

    - Parecer CNE/CES n 136, 4/6/2003 (Esclarecimentos sobre o Parecer CNE/CES

    776/97, que trata da orientao para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduao),

    - Parecer CNE/CES n 67,11/3/2003 (Aprova Referencial para as Diretrizes

    Curriculares Nacionais);-

    - Parecer CNE/CES n 184, 7/7/2006 (Retifica o Parecer CNE/CES n 329/2004,

    referente carga horria mnima dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade

    presencial).

    - Parecer CNE/CES n 266/2010 ( aprovado em10 de dezembro de 2010 e aguardando

    homologao).

    Portanto os curso de Administrao Pblica, bacharelado devem atender as exigncias

    das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduao em Administrao,

    conforme art. 5 da Resoluo n 1, de 02/02/2004, quais sejam: Contedos de Formao

    Bsica, Contedos de Formao Profissional, Contedo de Formao Complementar:

    I Contedos de Formao Bsica: relacionados com estudos antropolgicos,

    sociolgicos, filosficos, psicolgicos, tico-profissionais, polticos, comportamentais,

    econmicos e contbeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicao e da

    informao e das cincias jurdicas;

    II Contedos de Formao Profissional: relacionados com as reas especficas,

    envolvendo teorias da administrao e das organizaes e a administrao de recursos

    humanos, mercado e marketing, materiais, produo e logstica, financeira e oramentria,

    sistemas de informaes, planejamento estratgico e servios;

    III Contedos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: abrangendo pesquisa

    operacional, modelos matemticos e estatsticos e aplicao de tecnologias que contribuam

    para a definio e utilizao de estratgias e procedimentos inerentes Administrao; e

    IV Contedo de Formao Complementar: estudos opcionais de carter transversal e

    interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando.

    http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces01_04.pdfhttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=9374&Itemid=

  • 16

    2. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICO

    2.1. CONCEPO DO CURSO

    O curso de Administrao Pblica, bacharelado foi concebido com o objetivo de

    promover o desenvolvimento da regio onde a UNILAB est sediada (Macio de Baturit)

    atravs da formao de recursos humanos de alta qualificao para trabalhar como gestores

    pblicos, rea com bastante carncia de profissionais qualificados. Da mesma forma, espera

    contribuir para o desenvolvimento dos pases de tradio lusfona, no desenvolvimento da

    gesto pblica em contexto de economias emergentes, e portanto, em expanso.

    2.1.1. Objetivos do curso

    O Curso de Administrao Pblica, bacharelado, da UNILAB tem como escopo a

    formao do profissional dotado de condies necessrias ao cumprimento de sua misso na

    sociedade enquanto gestor pblico, atuando diretamente no planejamento, na superviso ou na

    execuo das funes que caracterizam suas atividades. Neste sentido, apresenta os seguintes

    objetivos:

    2.1.1.1.Objetivo geral

    O objetivo geral do curso de Administrao Pblica, bacharelado, da UNILAB a

    formao de profissionais com amplo conhecimento de Administrao Pblica, com vistas ao

    desenvolvimento de competncias e habilidades que permitam a anlise, formulao, e

    implementao de polticas pblicas e gesto governamental no mbito federal, estadual e

    municipal.

    2.1.1.2.Objetivos especficos

    * Propiciar embasamento terico/metodolgico/tcnico/prtico no tocante aos

    conhecimentos, habilidades e atitudes, adequadas e necessrias que permitam uma postura

    crtica e construtiva frente s conjunturas nacionais e internacionais.

    * Prover condies para identificao, anlise e proposta de soluo para os problemas

    inerentes administrao pblica.

    * Identificar e selecionar oportunidades para o desenvolvimento das organizaes

    pblicas, a fim de entender os modelos gerenciais na interdisciplinaridade.

  • 17

    * Possibilitar o pensar e agir estrategicamente frente aos desafios da administrao de

    atividades na esfera pblica e suas relaes com organizaes sociais.

    * Definir novas metodologias referentes s estratgias para a melhor compreenso dos

    processos que envolvem a administrao e o acompanhamento dos negcios pblicos.

    * Compreender a complexidade e diversidade sociocultural e as interaes entre

    indivduos e organizaes para agir de maneira adequada e justa no atendimento das

    necessidades dos diferentes pblicos relacionados s organizaes.

    * Formar profissionais ticos, preocupados em atender aos diversos instrumentos legais de

    racionalidade administrativa e controle gerencial e social.

    As atividades do administrador pblico, formado pela UNILAB, centram-se no

    planejamento, implantao e gerenciamento de programas e projetos de polticas pblicas, de

    projetos voltados para a gesto social e, por fim, para o gerenciamento da organizao

    pblica, com slidos conhecimentos sobre as regulamentaes legais especficas do segmento,

    buscando a otimizao da capacidade de governo, assim entendida a alocao e utilizao

    mais racional dos recursos humanos, materiais, financeiros, tecnolgicos, informacionais e

    ambientais, obedecendo a critrios ticos e de transparncia com os recursos pblicos.

    A proposta do curso objetiva a valorizao da formao de atitudes de reflexo, de

    busca de inovaes, de prospeco e criao de caminhos prprios que possam suprir as

    necessidades da administrao pblica e permitir a atuao nos processos operacionais e

    decisrios, considerando o conhecimento, a tica, a cidadania e a humanidade.

    Para tanto, o curso de Administrao Pblica, bacharelado, da UNILAB busca

    propiciar uma slida formao nas teorias administrativas, com nfase no desenvolvimento de

    competncias necessrias ao bom desempenho profissional do administrador pblico,

    permitindo definir um perfil de administrador moderno, proativo, empreendedor, capacitado a

    planejar, organizar, dirigir e controlar as aes e as polticas pblicas nas diversas esferas de

    poder e de governo.

  • 18

    Perfil profissional do egresso

    O egresso do curso de Administrao Pblica, bacharelado, dever apresentar

    competncia profissional e capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ao

    conhecimentos, habilidades e atitudes, necessrias ao desempenho eficiente e eficaz de

    atividades requeridas para a anlise, elaborao, implementao e gesto de polticas pblicas,

    bem como para o trabalho e desenvolvimento de boas prticas de gesto social e de

    organizaes pblicas.

    As boas prticas de gesto tero como foco o desenvolvimento da sociedade e o

    desenvolvimento econmico, a observncia da legislao, a transparncia das aes, a

    equidade social, aliados ao respeito diversidade cultural e compreenso do mundo e de si

    mesmo.

    2.1.2.1. Competncias e habilidades

    As competncias e habilidades do egresso em Administrao Pblica seguem as

    orientaes que determinam as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), ainda em

    construo dos cursos de administrao pblica, que inclui as seguintes competncias e

    habilidades:

    Dever ser capaz de reconhecer e definir problemas, equacionar solues, pensar

    estrategicamente, introduzir modificaes, atuar preventivamente, transferir e generalizar

    conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de

    deciso;

    Poder se expressar e se comunicar de acordo com o exerccio profissional, nas relaes

    interpessoais ou intersetoriais;

    desenvolver raciocnio lgico, crtico e analtico para lidar com valores do Estado, bem

    assim expressando-se de modo criativo nos diferentes contextos organizacionais, sociais e

    regulatrios;

    ter iniciativa, criatividade, determinao, vontade de apreender as questes polticas e

    administrativas, estar aberto s mudanas e ter conscincia da qualidade e das implicaes

    ticas do seu exerccio profissional;

    Ser capaz de elaborar, implementar e consolidar projetos institucionais.

  • 19

    Portanto, o egresso do curso de Administrao Pblica dever ser apto ao exerccio de

    sua profisso tendo desenvolvido durante o curso as diversas competncias e habilidades que

    o faro um gestor pblico capaz de exercer sua funo com alto desempenho.

    2.2. DADOS DO CURSO

    2.2.1. Administrao acadmica

    Professora Dra. Maria Vilma Coelho Moreira Faria - Diretora do Instituto de Cincias

    Sociais Aplicadas.

    Professora Dra. Maria Vilma Coelho Moreira Faria - Coordenadora do curso de

    Administrao Pblica

    2.2.2. Funcionamento

    Campus da Liberdade, Avenida da Abolio, 3 Centro, CEP: 62790-000 Redeno

    CE Brasil.

    2.2.3. Formas de Ingresso

    Para os candidatos residentes no Brasil o processo seletivo e constitudo por uma

    prova nica elaborada e aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP),

    do Ministrio da Educao (MEC) do Brasil e a escolha dos candidatos e definida a partir de

    critrios inseridos no Sistema de Seleo Unificada (SISU) do MEC.

    Para os candidatos residentes no exterior, oriundos dos pases da Comunidade dos

    Pases de Lngua Portuguesa (CPLP), o critrio de seleo estabelecido pelo Conselho

    Superior da UNILAB.

    Na eventualidade da sobra de vagas, no ingresso ou no decorrer do curso, at o

    antepenltimo trimestre do mesmo, o Colegiado do Curso, poder ofertar as vagas para

    retorno de alunos evadidos, transferidos de outras instituies de ensino superior autorizados

    pelo Ministrio da Educao (MEC), bem como para reopo de curso da UNILAB ou

    diplomados em curso superior reconhecido pelo MEC. O aluno e obrigado a cumprir todos os

    componentes curriculares que no vierem a ser aproveitados da outra IES ou do outro Curso.

    2.3. ORGANIZAO CURRICULAR

    2.3.1. Integralizao curricular

  • 20

    A seguir so apresentadas as formas de integralizao curricular, quais sejam: as

    atividades complementares, o trabalho de concluso de cursos (TCC), estgio, componentes

    curriculares obrigatrios e optativos.

    2.3.1.1. Atividades Complementares

    As atividades complementares compreendem 200 horas, correspondentes a 6,5% da

    carga horria total do curso e so regulamentadas pela Universidade da Integrao

    Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira UNILAB

    As Atividades Complementares so componentes curriculares obrigatrios que

    possibilitam o reconhecimento, por avaliao, de habilidades, conhecimentos e competncias

    do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prtica de estudos e

    atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas

    relaes com o mundo do trabalho e com as aes de extenso junto comunidade.

    As Atividades Complementares so enriquecedoras e implementadoras do prprio

    perfil do formando e tem por finalidade propiciar ao discente a oportunidade de realizar, em

    prolongamento s disciplinas do Curso de Administrao Pblica, uma trajetria particular

    que lhe permita enriquecer os conhecimentos propiciados pela vida acadmica. No se

    caracteriza como atividade complementar: disciplinas do curso, atividades realizadas nas

    disciplinas do curso, realizao de estgio curricular obrigatrio como estagirio da

    organizao, nem aquelas desenvolvidas no TCC.

    As atividades complementares, por serem consideradas como um conjunto de

    estratgias pedaggico-didticas que possibilitam a articulao entre teoria e prtica, pela

    complementao de saberes e desenvolvimento de habilidades durante a formao do docente,

    so atividades relevantes e contributivas para a implementao da flexibilizao curricular,

    formao integral e cidad do docente. Assim sendo, elas podero ser integralizadas at a

    carga horria mxima prevista na matriz curricular do Curso.

    Conforme a Resoluo n 24/2011 CONSUP/UNILAB, so consideradas Atividades

    Complementares para efeito de integralizao curricular:

    I - Atividades Complementares de formao social, humana e cultural;

    II Atividades de iniciao cientfica, tecnolgica e de formao profissional;

    III- Participao em atividades associativas de cunho comunitrio e de interesse

    coletivo.

  • 21

    A Coordenao de Curso ser responsvel pela implementao, acompanhamento e

    avaliao das Atividades Complementares; ficando a seu critrio designar professores

    orientadores. Desta forma, caber Coordenao de Curso estipular a carga horria referente

    s Atividades Complementares que sero integralizadas nos currculos no total de 200 horas;

    estipular, dentro do calendrio universitrio, o perodo para solicitao de integralizao das

    Atividades Complementares; efetuar o registro, mediante a devida comprovao;

    acompanhar; avaliar o desempenho dos alunos nas Atividades Complementares, emitindo

    conceito de satisfatrio ou insatisfatrio e estipulando a carga horria a ser

    aproveitada/integralizada; alm de efetuar as providncias cabveis junto Pr-Reitoria de

    Graduao. A oferta das atividades dever, sempre que possvel, abranger as reas de ensino,

    pesquisa e extenso.

    A comprovao e avaliao das Atividades Complementares se dar em conformidade

    com a Resoluo supracitada e a aprovao da sua integralizao competir instncia

    colegiada do curso, conforme prev o 1 do Art. 3 da mesma.

    2.3.1.2. Trabalho de Concluso de Curso (TCC)

    O Trabalho de Concluso de Curso TCC um trabalho individual e dever ser o resultado

    de uma aplicao prtica de estudos ou trabalhos de campo realizados pelos estudantes, com a

    superviso de um professor orientador.

    O TCC oriundo da elaborao de uma monografia ou projeto de interveno em

    organizao desenvolvida pelo estudante, subsidiado por referencial terico, aplicando o

    contedo da disciplina de Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Quantitativa ou Qualitativa, com

    foco nos contedos estudados no curso. No TCC, o estudante dever demonstrar domnio

    significativo do contedo programtico do curso, dos procedimentos metodolgicos da

    pesquisa e das normas tcnicas de elaborao de uma monografia.

    Quanto ao procedimento de avaliao do TCC, os estudantes devero apresentar seus

    trabalhos de concluso para aprovao perante uma banca de professores, composta do

    professor orientador e mais dois membros. O TCC dever ser defendido no ltimo trimestre

    cursado.

    Os TCCs aprovados podero integrar o acervo do curso, enriquecendo as fontes de

    pesquisa para desenvolvimento do pensamento administrativo dos estudantes. Neste sentido, o

  • 22

    trabalho dever observar as diretrizes dispostas no Manual para Elaborao de Trabalhos

    Estudantes da UNILAB, elaborado segundo as normas da ABNT.

    A orientao do TCC deve ser efetuada por professores do quadro permanente da

    UNILAB, em efetivo exerccio da atividade docente, podendo o estudante ter professor co-

    orientador no Brasil ou em seu pas de origem. A Coordenao do curso tem como

    responsabilidade gerir os processos associados ao TCC e emitir normas pertinentes, em

    consonncia com as deliberaes institucionais da UNILAB.

    2.3.1.3.Estgios

    As Diretrizes curriculares Nacionais para o curso de Graduao em Administrao

    Pblica orientadas pelo Parecer CNE/CES n 266/2010 ressaltam a importncia do Estgio

    Supervisionado para a formao e sua indicao como componente necessrio do Projeto

    Pedaggico do Curso: o projeto pedaggico do curso dever conter o Estgio Supervisionado

    sob vrias formas, desde estgio propriamente dito at imerso acadmica em pesquisa e

    outras atividades, com base em regulamento prprio de cada IES (p.13). O estgio curricular

    ento considerado ferramenta importante de consolidao e integrao do conhecimento

    terico com a prtica profissional.

    Essa indicao se justifica se levarmos em conta que o curso objetiva formar

    profissionais e pesquisadores orientados para o bem pblico e comprometidos com o ethos

    democrtico (Parecer CNE/CES n 266/2010). Dessa forma, o estgio aproxima o estudante

    da realidade, permitindo-lhe ainda durante a sua formao, aliar teoria e prtica em situaes

    reais, semelhantes s quais ir trabalhar quando obtiver seu diploma.

    O Estgio Curricular Supervisionado componente curricular obrigatrio no curso de

    Administrao Pblica, bacharelado, da UNILAB e dever ser realizado em organizaes

    pblicas, ou instituies no-governamentais orientadas para o ethos pblico, na forma

    convencional, ou ainda em forma de projetos de pesquisa e investigao orientados para a

    rea pblica, regulamentados pelas normas gerais da UNILAB.

    O Estgio est previsto para um total de 200 horas a ser realizado em dois perodos, assim

    distribudos:

  • 23

    a) Estgio Curricular Supervisionado I (80 horas) O primeiro estgio curricular deve

    ser realizado no 15 trimestre e deve permitir ao estudante realizar uma primeira

    imerso no ambiente da instituio, atravs da anlise do ambiente da mesma,

    descrevendo sua estrutura organizacional, relao com a estrutura governamental, as

    macro-questes que influenciam a execuo de polticas pblicas, as variveis sociais,

    polticas e econmicas que configuram o ambiente interno e externo da organizao,

    seu ambiente de negcios, relacionando esses elementos misso da instituio de

    estgio.

    b) Estgio Curricular Supervisionado II (120 horas) No 17 trimestre e segundo

    perodo de estgio, o estudante deve escolher um setor da instituio que contemple

    seu interesse e que lhe permite agregar conhecimentos especficos para usa formao.

    Aps a escolha de um setor da organizao que lhe permita desenvolver um projeto de

    interveno e aplica-lo, o aluno dever desenvolver uma proposta de otimizao,

    programa ou poltica pblica em andamento, mantendo o foco na misso e viso da

    instituio e sua insero na estrutura da administrao pblica. Para tanto, dever

    aplicar as ferramentas e os conhecimentos adquiridos e desenvolvidos no curso de

    Administrao Pblica.

    Alternativamente o estudante poder integralizar uma parte ou total de horas do

    segundo perodo do estgio no 16 trimestre.

    Nos dois perodos de estgios os estudantes podero incluir atividades em ambientes

    de pesquisa e extenso pertencentes UNILAB (ncleos, laboratrios ou observatrios). O

    estgio dever tambm proporcionar ao aluno experincias que o possibilite aplicar estes

    conhecimento ao seu TCC.

    Cada estagirio ser acompanhado por um professor-orientador da prpria UNILAB.

    Todos os aspectos referentes a estgio supervisionado se pautaro pela Lei n 11.788, de 25 de

    setembro de 2008 (Lei do Estgio) e no podero ter carga horria superior a trinta horas

    semanais e seis horas dirias, sendo essas atividades compatveis com a os horrios de aulas

    do estudante.

  • 24

    No caso do estgio ser realizado em perodo onde no esto programadas aulas, a

    jornada de estgio poder ser de at 40 horas. Ressalvada a disponibilidade de professor-

    orientador para o perodo.

    Para cada perodo de estgio, o aluno deve elaborar um relatrio de estgio, contendo

    o detalhamento das atividades desenvolvidas, relacionadas aos objetivos do mesmo. Esse

    relatrio ser avaliado pelo professor orientador, como requisito obrigatrio para a validao

    do estgio.

    2.3.1.4.Plano de integralizao da carga horria

    Disciplinas Obrigatrias 2400 horas

    Disciplinas Optativas 160 horas

    Disciplinas Eletivas 120 horas

    Atividades Complementares 200 horas

    Estgios 200 horas

    Total 3080 horas

    2.3.2. Metodologias de ensino

    A metodologia de ensino proposta para o curso de Administrao Pblica,

    bacharelado, converge para seus objetivos, garantindo que o contedo tratado nas unidades de

    aprendizagem seja feito de forma interativa e interligada, por meio das formaes gerais,

    bsicas, profissionais e insero no campo de trabalho, proporcionando ao estudante a

    compreenso da complexidade da realidade estudada. Os processos interativos e a utilizao

    de recursos tecnolgicos modernos permitiro imprimir, ao processo pedaggico,

    dinamicidade que ultrapassa a mera transmisso do contedo.

    Por meio do dilogo crtico com autores clssicos e contemporneos e do debate em

    sala de aula, as teorias vo se consolidando para permitir que estudos de casos, seminrios e

    verificaes in loco das realidades diversas contribuam para o desenvolvimento de

    habilidades e a construo de competncias para o xito e segurana da prtica profissional.

    No que se refere formao geral do estudante, a escolha das atividades para cada

    perodo letivo poder ser feita com a orientao do tutor e as disciplinas sero sempre

    ministradas por um professor e para uma turma que congregue estudantes de todos os cursos

  • 25

    da IES. Sempre que necessrio, o curso de lngua portuguesa e estrangeira sero frequentados

    em vrios trimestres durante todo o curso de graduao, em diferentes nveis de

    aprofundamento.

    No tocante formao bsica, que envolve as bases conceituais e o desenvolvimento

    de proposta interdisciplinar, os contedos especficos da rea de administrao pblica sero

    ministrados no mbito do elenco das disciplinas que compem a matriz curricular do curso.

    No entanto, sero ofertadas disciplinas nos outros cursos da IES que podero ser frequentadas

    pelos estudantes da Administrao Pblica, expressas pela interdisciplinaridade e pela

    transdisciplinaridade que fazem parte da proposta terico/metodolgica e prtica da UNILAB.

    As estratgias didtico-pedaggicas do curso de Administrao Pblica da UNILAB

    objetivam proporcionar uma viso de como o estudante e futuro administrador pode trabalhar

    as variveis internas da organizao para melhorar sua gesto e atender s exigncias da

    sociedade. Assim sendo, os contedos estaro relacionados com as reas especficas da

    profisso para dar sustentao prtica profissional, como o desenvolvimento de projetos de

    interveno na realidade, programa de qualidade para o setor pblico e novas estratgias para

    o desenvolvimento gerencial, entre outras. Alm destas, devero ser contempladas tambm as

    discusses e aes sobre novos conceitos de servios e a postura profissional dos

    administradores da rea pblica.

    Quanto s atividades de insero na vida profissional, devero contemplar um

    aprendizado contnuo que extrapola os conhecimentos adquiridos no contexto dos contedos

    dos programas das disciplinas do curso de Administrao Pblica, bacharelado, com

    atividades desenvolvidas ao longo do curso, envolvendo a caracterizao de problemas da

    realidade, com anlise e encaminhamento de solues que devero ser formalizadas como

    produo cientfica dos estudantes. Para isso, e necessria a incluso da modalidade de

    pesquisa e extenso de convnios entre a UNILAB e instituies pblicas da regio,

    participao em eventos como minicursos, oficinas, entre outros. A elaborao do Trabalho de

    Concluso de Curso (TCC) e preferencialmente realizada nos pases de origem dos

    estudantes, nos ltimos trimestres.

    2.3.3. Estrutura curricular

    A estrutura curricular do curso contm disciplinas com contedos que explicitam as

    inter-relaes das dimenses da realidade pblica ou privada, nacional ou internacional, bem

  • 26

    como das esferas federal, estadual e municipal. Busca-se, assim, a aplicabilidade no mbito

    das organizaes e do meio mais amplo de sua atuao, com o uso de tecnologias inovadoras

    e incorporando os campos de formao exigidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)

    para os Cursos de Administrao.

    relevante entender que a administrao sofre influncia direta das transformaes

    que ocorrem na sociedade do conhecimento. Fenmenos como a globalizao, avanos

    tecnolgicos, percepo do valor do capital humano, valorizao do ser humano e

    responsabilidade socioambiental. Desta forma, os novos contedos j fazem parte das diversas

    unidades curriculares. Soma-se a isso a importncia atribuda articulao dos contedos.

    Assim, a abordagem pedaggica est relacionada interdisciplinaridade, na medida em que os

    contedos se relacionam e a forma como se pretende que o processo de aprendizagem se

    realize.

    Na viso da UNILAB, a interdisciplinaridade ocorre por inteiro quando, alm da

    articulao dos contedos vistos de forma terica, os estudantes tm oportunidade de realiz-

    los na prtica, sendo essa ao chamada de aprender fazendo o que foi pensado de forma

    crtica.

    As unidades curriculares da matriz do curso Administrao Pblica, bacharelado, esto

    divididas em quatro grandes grupos: a) contedos de formao bsica; b) contedos de

    formao profissional (correspondentes a contedos tcnicos especficos de administrao

    pblica); c) contedos de estudos quantitativos; e d) contedos interdisciplinares. A estes

    componentes curriculares se somam as Atividades Complementares e o Trabalho de

    Concluso de Curso (TCC).

    Assim, o curso adota etapas sistmicas de aprendizagem nas quais os contedos de

    formao bsica so introduzidos inicialmente, de forma qualitativa, crtica e reflexiva, dando

    sustentao para a formao de conhecimentos profissionais aplicados, sem desconsiderar a

    importncia dos estudos quantitativos, e complementados pelas atividades complementares e

    de extenso. A formao tica e humana est presente em todas as fases.

    Por fim, destaca-se que a nfase do Curso sua interdisciplinaridade. Os seguintes

    componentes curriculares tm explicitamente um carter interdisciplinar:

    Integrao universitria, com disciplinas comuns a todos os cursos da

    UNILAB: Leitura e Produo de Texto I e II, Sociedade, Histria e Cultura nos Espaos

    Lusfonos, Insero Vida Universitria, Tpicos Interculturais nos Espaos Lusfonos.

  • 27

    Trabalho de Concluso de Curso - (TCC) - disciplina em que os estudantes

    devem desenvolver projetos de aplicao nos diversos campos da administrao,

    colocando em casos prticos ou orientados para a prtica os conhecimentos adquiridos

    em diferentes disciplinas;

    Oficinas, Palestras e Fruns;

    Atividades de extenso;

    Atividades de pesquisa aplicada;

    Disciplinas eletivas gerais ou externas, que podem ser cursadas em outros

    cursos da UNILAB(presenciais ou a distncia) ou em outras instituies.

    A interdisciplinaridade no se limita s disciplinas e atividades indicadas. O reforo

    integrao interdisciplinar se d tambm por meio de reunies dos Conselhos Superiores e

    Colegiados de Curso, assim como pelo Ncleo Docente Estruturante e reunies de

    professores. Nesses encontros, sero discutidos os aspectos didtico-pedaggicos que

    incluem, dentre outros, a integrao entre as disciplinas e a sinergia derivada desta integrao.

    Destaca-se ainda a articulao teoria e prtica, possvel atravs de atividades de campo

    e visitas tcnicas. Essas atividades reforam a possibilidade de contato estreito com entidades,

    rgos municipais e estaduais de desenvolvimento da regio do Macio do Baturit.

    No quadro a seguir, temos a indicao da aderncia s Diretrizes Curriculares

    Nacionais da formao de profissionais de administrao:

    REA PREVISTA DISCIPLINAS NA MATRIZ

    Contedos de formao Bsica: relacionados com: a) a caracterstica multidisciplinar da rea

    Pblica, articulando contedos de administrao, de cincia poltica, de economia, de direito e

    de sociologia; b) estudos antropolgicos, filosficos, psicolgicos, tico-profissionais, bem como

    os relacionados com as tecnologias da comunicao e da informao; c) contedos relacionados

    capacidade de leitura, escrita, expresso e comunicao.

    ADMINISTRAO GERAL

    Administrao Geral Introduo Administrao, Teorias da Administrao I,

    Teorias da Administrao II, Administrao Estratgica.

    Administrao Pblica Teorias da administrao pblica I, Teorias da administrao

    pblica II, Fundamentos de polticas pblicas, Politicas

    pblicas e sociedade, Empreendedorismo No Setor Pblico.

    Administrao de Recursos

    Humanos

    Comportamento Organizacional, Gesto de Pessoas I, Gesto

    de Pessoas II.

    Administrao Financeira Matemtica Financeira, Finanas I, Finanas II, Finanas no

  • 28

    Setor Pblico.

    Administrao de Marketing Fundamentos de Marketing e Marketing no Setor Pblico.

    Administrao da Produo e

    Operaes

    Gesto de Operaes no Setor Pblico e Logstica e

    Suprimentos no Setor Pblico.

    OUTROS CONHECIMENTOS

    Cincia Poltica Cincia Poltica e Relaes Internacionais.

    Economia Economia I, Economia II, Economia do setor pblico.

    Direito Instituies de Direito Pblico e Privado, Direito

    Administrativo I, Direito Administrativo II, Direito Tributrio,

    Direito Internacional.

    Sociologia Sociologia das Organizaes.

    Estudos Antropolgicos Fundamentos da Antropologia.

    Estudos Filosficos tica na Administrao Pblica.

    tico-Profissionais tica na Administrao Pblica e Administrao e Sociedade.

    Estudos Psicolgicos Comportamento Organizacional.

    Tecnologias da Comunicao e da

    Informao

    Informtica para Administradores, Gesto da Informao,

    Tecnologia e Inovao.

    Contabilidade Contabilidade I, Contabilidade II, Contabilidade Pblica,

    Auditoria e Controladoria no Setor Pblico.

    Leitura, Escrita, Expresso e

    Comunicao.

    Leitura e Produo de Textos I e Leitura e Produo de Textos

    II.

    II - Contedos de FORMAO Profissional: relacionados com reas especficas, de acordo

    com o projeto pedaggico proposto por cada IES, mantido a identidade do campo definido por

    estas Diretrizes para a Administrao Pblica.

    Gesto de organizaes pblicas Elaborao de Projetos Pblicos, Processo Decisrio no Setor

    Pblico, Fundamentos de Gesto Governamental, Negociao ,

    Mediao e Arbitragem.

    Gesto de organizaes sociais Elaborao e gesto de projetos em organizaes sociais, Redes

    de Cooperao Local.

    Gesto de polticas pblicas Planejamento de Polticas Pblicas, Avaliao de Polticas

    Pblicas, Gesto de Servios Pblicos e Territoriais.

    Contedos metodolgicos abrangendo Estudos Quantitativos e Qualitativos

    Mtodos quantitativos e

    qualitativos

    Matemtica Bsica, Matemtica Aplicada I, Matemtica

    Aplicada II, Estatstica I, Estatstica II, , Mtodos e Tcnicas

    de Pesquisa Quantitativa, Mtodos e Tcnicas de Pesquisa

    Qualitativa.

    Contedos de formao Complementar, oferecendo ao formando a opo de aprofundar-se em

    um ou mais campos, preferencialmente por meio de estudos de carter transversal e

    interdisciplinar.

    Formao complementar Atividades complementares, trabalhos de extenso e pesquisa.

    Estudos transversais e

    interdisciplinares

    Disciplinas Eletivas e Trabalho de Concluso de Curso.

  • 29

    No quadro abaixo se tem outra forma de visualizar a distribuio das disciplinas, acrescentando-se

    os cdigos e aderncia de formao:

    TRIMESTRE: 1

    Nome C.horria

    (horas):

    Formao*

    Iniciao ao pensamento cientfico 40 CFG

    Introduo Administrao 40 CFP

    Insero vida universitria 40 CIU

    Leitura e produo de Textos I 40 CFG

    Sociedade, histria e cultura nos espaos lusfonos 40 CFG

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE: 2

    Matemtica Bsica 40 CFB

    Teorias da administrao I 40 CFP

    Tpicos De Interculturalidade nos Espaos Lusfonos 40 CFG

    Leitura e produo de Textos II 40 CFG

    Metodologia do Trabalho Cientifico 40

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE: 3

    Matemtica aplicada I 40 CFB

    Teoria da administrao II 40 CFP

    Fundamentos da Antropologia 40 CFB

    Cincia Poltica 40 CFP

    Informtica para Administradores 40 CFG

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE: 4

    Atividades complementares (1) 40 CFC

    Disciplinas eletivas (2) 40 CFP

    Disciplinas optativas (3) 40 CFP

    Subtotal -

    TRIMESTRE: 5

    Matemtica aplicada II 40 CFB

    Teoria da administrao Pblica I 40 CFP

    Sociologia das Organizaes 40 CFB

    Instituies de Direito Pblico e Privado 40 CFB

    Economia I 40 CFB

    Subtotal

    TRIMESTRE: 6

    Estatstica Aplicada I 40 CFP

    Teorias da Administrao Pblica II 40 CFP

    tica na Administrao Pblica 40 CFG

    Gesto da Informao 40 CFP

    Economia II 40 CFB

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE: 7

  • 30

    Estatstica Aplicada II 40 CFP

    Comportamento Organizacional 40 CFB

    Matemtica Financeira 40 CFP

    Direito Administrativo I 40 CFP

    Economia no Setor Pblico 40 CFP

    Subtotal -

    TRIMESTRE: 8

    Atividades complementares1 40 CFC

    Disciplinas eletivas (2) 40 CFP

    Disciplinas optativas (3) 40 CFP

    Subtotal -

    TRIMESTRE: 9

    Finanas I 40 CFB

    Fundamentos de Gesto Social 40 CFP

    Contabilidade I 40 CFB

    Direito Administrativo II 40 CFP

    Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Qualitativa 40 CFB

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE: 10

    Finanas II 40 CFB

    Fundamentos de Gesto Governamental 40 CFP

    Contabilidade II 40 CFB

    Direito Tributrio 40 CFP

    Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Quantitativa 40 CFB

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE: 11

    Finanas no Setor Pblico 40 CFP

    Fundamentos de Polticas Pblicas 40 CFP

    Contabilidade Pblica 40 CFP

    Relaes Internacionais 40 CFP

    Administrao Estratgica 40 CFP

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE: 12

    Atividades complementares1 40 CFC

    Disciplinas eletivas (2) 40 CFP

    Disciplinas optativas (3) 40 CFP

    Subtotal

    TRIMESTRE 13

    Gesto de Pessoas I 40 CFP

    Politicas Pblicas e Sociedade 40 CFB

    Auditoria e Controladoria no Setor Pblico 40 CFP

    Gesto de Operaes no Setor Pblico 40 CFP

    Fundamentos de Marketing 40 CFP

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE 14

    Redes Pblicas de Cooperao 40 CIP

    Gesto de Pessoas II 40 CFP

    Processo Decisrio no Setor Pblico 40 CFP

    Gesto de Servios Pblicos e Territrios 40 CIP

  • 31

    Marketing no Setor Pblico 40 CFP

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE 15

    Estgio I 40 CIP

    Gesto da Regulao 40 CFP

    Oramento Pblico 40 CFP

    Elaborao de Projetos Pblicos 40 CFP

    Estgio I 40 CIP

    Subtotal 200 -

    TRIMESTRE 16

    Atividades complementares1 40 CFC

    Disciplinas eletivas (2) 40 CFP

    Disciplinas optativas (3) 40 CFP

    Subtotal

    TRIMESTRE 17

    Trabalho de Concluso de Curso (TCC) 40 CIP

    Estgio II 40 CFP

    Estgio II 40 CFP

    Estgio II 40 CFP

    Logstica e Suprimentos no Setor Pblico 40 CFP

    Subtotal 200 -

    * Cdigos: CIU - Contedos de Insero Vida Universitria; CFB - Contedos de formao bsica; CFG -

    Contedos de formao geral; CFP - Contedos de formao profissional; CIP - Contedos de insero vida

    profissional e ao trabalho; CFC - Contedos de formao complementar.

    As atividades complementares podero ser realizadas ao longo do curso, devendo ser integralizadas

    em um total de 200 horas.

    As disciplinas optativas sero ofertadas durante todo o curso, devendo ser integralizadas em um

    total de 160 horas.

    As disciplinas eletivas sero ofertadas durante todo o curso, devendo ser integralizadas em um total

    de 120 horas.

    O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) e realizado no final do curso, pelo estudante estrangeiro

    em seu pas de origem. A mesma regra valer para os estudantes brasileiros que decidirem retornar

    para as suas cidades de origem.

    2.3.4. Contedos curriculares

    O quadro abaixo apresenta a distribuio das disciplinas por trimestres com suas devidas

    cargas horrias, nos 17 trimestres letivos do curso, totalizando 3.080 horas sendo: 2.400 horas de

    disciplinas regulares obrigatrias, 160 de disciplinas optativas, 120 de disciplinas eletivas, 200 horas

    de atividades complementares e 200 horas de estgio.

  • 32

    Trimestres/

    CH

    Disciplinas

    Disciplina 1 Disciplina 2 Disciplina 3 Disciplina 4 Disciplina 5

    1

    200h

    Iniciao ao

    Pensamento

    Cientfico (40h)

    Introduo

    Administrao (40h)

    Insero

    Vida Universitria

    (40h)

    Leitura e

    Produo de Texto I

    (40h)

    Sociedade, Histria e

    Cultura nos Espaos Lusfonos

    (40h)

    2

    200h

    Matemtica

    Bsica (40h)

    Teorias da

    Administrao I (40h)

    Tpicos

    Interculturais nos

    Espaos Lusfonos

    (40h)

    Leitura e

    Produo de Texto II

    (40)

    Metodologia do Trabalho

    Cientfico

    3

    200h

    Matemtica

    Aplicada I (40h)

    Teorias da

    Administrao II (40h)

    Fundamentos

    da Antropologia

    (40h)

    Cincia Poltica

    (40h)

    Informtica para

    Administradores (40h)

    4 Optativas, eletivas e atividades complementares.

    5

    200

    Matemtica

    Aplicada II (40h)

    Teorias de

    Administrao Pblica I

    (40h)

    Sociologia das

    Organizaes (40h)

    Instituies de

    Direito Pblico e

    Privado (40h) Economia I (40h)

    6

    200h

    Estatstica

    Aplicada I(40h)

    Teorias de

    Administrao Pblica II

    (40h)

    tica na

    Administrao

    Pblica (40h)

    Gesto da

    Informao (40h) Economia II (40h)

    7

    200h

    .

    Estatstica

    Aplicada II (40h)

    Comportamento

    Organizacional (40h)

    Matemtica

    Financeira (40h)

    Direito

    Administrativo I

    (40h)

    Economia no Setor

    Pblico (40h)

    8 Optativas, eletivas e atividades complementares.

    9

    200h

    Finanas I

    (40h)

    Fundamentos de

    Gesto Social (40h)

    Contabilidade

    I (40h)

    Direito

    Administrativo II

    (40h)

    Mtodos e Tcnicas de

    Pesquisa Qualitativa (40h)

    10

    200h

    Finanas II

    (40h)

    Fundamentos de

    Gesto Governamental

    (40h)

    Contabilidade

    II (40h) Direito

    Tributrio (40h) Mtodos e Tcnicas de

    Pesquisa Quantitativa (40)

    11

    200h

    Finanas no

    Setor Pblico

    (40h)

    Fundamentos de

    Polticas Pblicas (40h)

    Contabilidade

    Pblica (40h) Relaes

    Internacionais (40h)

    Administrao

    Estratgica (40h)

    12 Optativas, eletivas e atividades complementares.

    13

    200h

    Gesto de

    Pessoas I (40h)

    Polticas Pblicas e

    Sociedade (40h)

    Auditoria e

    Controladoria no

    Setor Pblico (40h)

    Gesto de

    Operaes no Setor

    Pblico (40h)

    Fundamentos de

    Marketing (40h)

    14

    200

    Redes Pblicas de

    Cooperao (40h) Gesto de Pessoas II

    (40h)

    Processo

    Decisrio no Setor

    Pblico (40h)

    Gesto de

    Servios Pblicos e

    Territrios (40h)

    Marketing no Setor

    Pblico (40h)

  • 33

    15

    200

    Estgio I (40h) Gesto da Regulamentao (40h)

    Oramento Pblico

    (40h)

    Elaborao de

    Projetos Pblicos

    (40h)

    Estgio I (40h)

    16 Optativas, eletivas e atividades complementares.

    17

    200

    TCC (40 h) Estgio II (40h) Estgio II (40h) Estgio II(40h) Logstica e Suprimentos no Setor pblico (40h)

    A. Disciplinas Optativas: O estudante dever computar um total de 160 horas de

    disciplinas optativas, ofertadas pelo curso. Eles podem integralizar parte delas nos trimestres

    relativos s atividades complementares ou durante os trimestres letivos do curso.

    B. Disciplinas eletivas: O estudante dever computar um total de 120 horas de disciplinas

    eletivas, ofertadas ou no por cursos da UNILAB, presenciais e a distncia, podendo

    integralizar parte delas nos trimestres relativos s atividades complementares ou durante os

    trimestres letivos do curso.

    2.3.5. Ementas

    As ementas das disciplinas do curso de Administrao Pblica, bacharelado, esto

    discriminadas a seguir, ordenadamente com as disciplinas de contedo geral do curso e as

    disciplinas optativa.

    CONTEDO GERAL DO CURSO

    Primeiro ano

    Disciplina: Iniciao ao pensamento cientfico

    Trimestre: 1 C. horria: 40h Formao: CFG

    Ementa:

    Elementos bsicos em cincia e metodologia da pesquisa definidores do processo e da prtica de

    investigao cientfica: leitura produtiva como base em textos de referncia sobre mtodos e tcnicas

    de elaborao de trabalho cientfico problema de investigao, objetivo, referencial bibliogrfico,

    procedimentos de coleta e anlise de dados, e elaborao de relatrio final. Desenvolvimento de

    projetos de diagnstico/survey com procedimentos de utilizao de questionrio, de entrevista e/ou

    de observao de campo como prtica de iniciao na identificao e formulao de problemas, na

    organizao e anlise de dados e na elaborao de relatrio de pesquisa.

    Bibliografia Bsica:

    GIL, A. C. Mtodos e tcnicas de pesquisa social. 5. ed. So Paulo: Atlas, 1999.

    MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia cientfica. 6. ed. So Paulo:

  • 34

    Atlas, 2005.

    CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia cientfica. 5. ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall,

    2002.

    Bibliografia complementar:

    CRUZ, C. RIBEIRO, U. Metodologia Cientfica: teoria e prtica. 2. ed. Rio de Janeiro: Axcel

    Books, 2004.

    DEMO, P. Metodologia do conhecimento cientfico. So Paulo: Atlas, 2000.

    MARTINS, M. H. O que leitura. 11. ed. So Paulo: Brasiliense, 1989.

    MINAYO, M. C. S. (org.) Pesquisa social: teoria, mtodo e criatividade. Petroplis, RJ: Vozes,

    1994.

    MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em sade. 8. ed. So Paulo:

    Hucitec, 2004.

    Disciplina: Introduo Administrao

    Trimestre: 1 C. horria: 40 Formao: CFP

    Ementa:

    Introduo Administrao: conceito de administrao; o mercado de trabalho; o Administrador, sua

    formao e seu papel na sociedade atual. Evoluo da Administrao; As organizaes: conceitos e

    ambientes competitivos globalizados. Funes administrativas e organizacionais: atividades de

    planejamento, organizao, coordenao e controle de processos e grupos de trabalho. Papis e

    atividades componentes da funo gerencial; Fundamentos, os objetivos, a estrutura e o

    funcionamento das organizaes de diversos segmentos. Investigao terica sobre a profisso do

    administrador e seu campo de atuao contemporneo; Generalista x Especialista. O papel do

    administrador na gesto das organizaes pblicas.

    Bibliografia Bsica:

    ROBBINS, Stephen O. e DECENZO, David A. Fundamentos da Administrao: conceitos

    essenciais e aplicaes. Rio de Janeiro: Prentice-Hall. 2004.

    MAXIMIANO, Antnio Csar Amaru. Introduo a administrao. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2007.

    MORGAN, Gareth. Imagens da Organizao. Ed. Executiva. 2a.ed. So Paulo: Atlas, 2002.

    Bibliografia complementar:

    BATEMAN, Thomas S; SNELL, Scott A. Administrao: liderana e colaborao no mundo

    competitivo. So Paulo: McGraw-Hill, 2007.

    ROBBINS, Stephen. Administrao: mudanas e perspectivas. So Paulo: Saraiva. 2006

    WREN, Daniel A. Idias de administrao: o pensamento clssico. So Paulo: tica, 2007.

    Disciplina: Insero vida universitria

    Trimestre: 1 C. horria: 40h Formao: CIU

    Ementa:

    Conjunto de intervenes educativas de formao para insero na vida universitria da UNILAB

    compreendendo, entre outras, mltiplas dimenses institucionais, acadmicas, sociais e culturais de

    reflexo local, regional, nacional e internacional, no entorno das atividades cotidianas de discentes e

    servidores docentes e tcnico-administrativos que constituem uma comunidade de estudos, pesquisa e

  • 35

    prticas sociais. Focalizando a Universidade e seu projeto pedaggico, nesse primeiro momento de

    insero no cotidiano universitrio, a disciplina inclui: atividades em grupo para reflexo, troca e

    elaborao de experincias entre os participantes; oficinas sobre a cultura, as lnguas, a histria, a vida

    social e poltica dos diferentes pases de origem dos estudantes; orientao e planejamento de carreira

    e de projeto de futuro profissional; enfoques sobre mercado de trabalho, empregabilidade e

    capacitao profissional nos pases de origem dos estudantes.

    Bibliografia bsica

    Material de apoio distribudo pelo professor.

    Disciplina: Leitura e Produo de Textos I

    Trimestre: 1 C. horria: 40h Formao: CFG

    Ementa:

    Linguagem e lngua. Variedade lingustica. Preconceito Lingustico. Estratgias de leitura visando

    compreenso e anlise crtica. Mecanismos de coeso textual. Fatores de coerncia textual.

    Progresso e continuidade textual. Tipologias de textos. As relaes entre os textos. Produo textual

    de diferentes gneros discursivos. Adequao norma padro

    Bibliografia bsica

    ANTUNES, I. Lutar com palavras: coeso e coerncia. 5. ed. So Paulo: Parbola, 2005.

    MANDRIK, D.; FARACO, C. A. Lngua portuguesa: prtica de redao para estudantes

    universitrios. 10. ed. Petrpolis: Vozes, 2002.

    Bibliografia complementar

    BECHARA, E. Moderna gramtica portuguesa. 37. ed.Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2009.

    DISCINI, N. Comunicao nos textos: leitura, produo e exerccios. So Paulo: Contexto, 2005.

    FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redao. 17. ed. So Paulo: tica,

    2007.

    FISCHER, S. R.Uma breve histria da linguagem: introduo origem das lnguas. Osasco/So

    Paulo: Novo Sculo Editora, 2009.

    GARCIA, O. M. Comunicao em prosa moderna. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

    KOCH, I. V. O texto e a construo dos sentidos. 9. ed.So Paulo: Contexto, 2007.

    ______. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002.

    ______. As tramas do texto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

    ______; TRAVAGLIA, L. C. A coerncia textual. 16. ed. So Paulo: Contexto, 2004.

    Disciplina: Sociedade, histria e cultura nos espaos lusfonos.

    Trimestre: 1 C. horria: 40h Formao: CFG

    Ementa:

    O mundo que o europeu encontrou: o ordenamento das sociedades africanas e americanas antes do

    sculo XVI. Intercmbios econmicos e culturais no contexto colonial o trfico de escravos. ndios

    e negros na construo da nao brasileira. Do pan-africanismo s lutas de libertao: a literatura

    como resistncia e afirmao da identidade negra. Ps-independncia: conflitos sociais e

    reordenamento poltico-cultural.

  • 36

    Bibliografia bsica:

    CABRAL, Amlcar. A Arma da Teoria. Unidade e Luta I. Lisboa: Seara Nova, 1978. 2 ed.

    FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Lisboa: Ulmeiro, s/d.

    HERNANDES, Leila Leite. A frica na sala de aula. Visita Histria Contempornea. SP: Selo

    Negro, 2005.

    Bibliografia complementar

    ANDERSON, Benedict. Nao e Conscincia Nacional. So Paulo: tica, 1999.

    APPIAH, Kwame Anthony. Na Casa de Meu Pai. A frica na filosofia da cultura. Rio de Janeiro:

    Contraponto, 1997.

    BRUNSCHINWIG, Henri. A Partilha da frica Negra. So Paulo: Perspectiva, 1971.

    CARRILHO, Maria. Sociologia da Negritude. Lisboa: Edies 70,1976.

    FANON, Frantz. Escucha, blanco! Barcelona: Ed. Nova Terra, 2 ed., 1970. Ttulo original:

    Peau Noire, MasquesBlancs. Paris: Seuil, 1952

    FRY, Peter (org.) Moambique. Ensaios. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2001.

    HALL, Stuart. A Identidade cultural na ps-modernidade. 9ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

    HOBSBAWM, Eric. Naes e Nacionalismo desde 1780. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1998.

    MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moambique. Lisboa: S da Costa, 1977.

    MUNANGA, Kabengele. Negritude. Usos e Sentidos. So Paulo: tica, 1986.

    SAID, Edward W. Orientalismo. O Oriente como inveno do Ocidente. So Paulo: Cia das Letras,

    1990.

    _____ Cultura e Imperialismo. So Paulo: Cia das Letras, 1995. (2 reimpresso/ 2005)

    SERRA, Carlos (dir.). Histria de Moambique. Maputo: Livraria Universitria, 2000. 2 volumes

    Disciplina: Matemtica Bsica

    Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFB

    Ementa:

    Conjuntos, Produtos Notveis e Fraes, Razes, Propores e Porcentagem, Potenciao, Radiciao

    e racionalizao, Equaes de 1, 2 graus, Inequaes de 1 Grau e Valor Absoluto.

    Bibliografia bsica

    ALENCAR FILHO, Edgar de. Teoria Elementar dos conjuntos. 15. ed. So Paulo: Nobel, 1974.

    BEZERRA, Manoel J. Matemtica Volume nico. So Paulo: Editora Scipione, 1996.

    GIOVANI, Jos Ruy, CASTRUCCI, Benedito; GIOVANI JR., Jos Ruy. A Conquista da

    matemtica: Teoria e aplicao. So Paulo: FTD, 1992.

    Bibliografia complementar.

    GES, Hilder Bezerra e TONAR, Ubaldo. Matemtica para concursos. 7 ed. So Paulo Fortaleza:

    ABC Editora, 2004.

    LEITHOLD, Louis. Matemtica Aplicada Economia e Administrao. So Paulo: Harbra,1988.

    MEDEIROS, Valria Zumaet alii. Pr-Clculo. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

    MORETTIN, Pedro Alberto; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Clculo funes de

    uma e vrias variveis. So Paulo: Saraiva, 2005.

    NAME, Miguel Asis. Vencendo a matemtica. So Paulo: Editora do Brasil, 2005.

    WEBER, Jean E. Matemtica para Economia e Administrao. 2. ed. So Paulo: Harbra, Harper

    &Row do Brasil, 1986.

  • 37

    Disciplina: Teorias da Administrao I

    Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFP

    Ementa:

    As escolas do pensamento administrativo e seus desdobramentos. A Escola Clssica e a

    Administrao Cientfica e suas decorrncias; da Escola das Relaes Humanas ao comportamento

    organizacional, Estruturalismo e Burocracia.

    Bibliografia Bsica:

    SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administrao. So Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2008.

    MOTTA, Fernando C. P.; VANCONCELLOS, Isabella F. G. Teoria geral da administrao. So

    Paulo: Pioneira Thonsom, 2005.

    CHIAVENATO, Idalberto. Introduo a Teoria Geral da Administrao. So Paulo: Campus. 2008.

    Bibliografia Complementar:

    ANDRADE, R. O. B.; AMBONI, N.. Teoria Geral da Administrao Das origens s perspectivas

    contemporneas. So Paulo: M. Books, 2007

    WREN, Daniel A. Idias de administrao: o pensamento clssico. So Paulo: tica, 2007.

    Disciplina: Tpicos interculturais nos espaos lusfonos

    Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFG

    Ementa:

    Explorao das diferentes temporalidades do processo colonial, procurando abarcar prticas culturais,

    trocas e conflitos decorrentes do contato, com nfase na anlise de manifestaes concretas surgidas

    desde o processo de ocupao, passando pelas lutas de resistncia at a Independncia e tomando

    como ponto de partida textos de natureza histrico-cultural, em que sejam consideradas mudanas,

    permanncias e intermitncias de crenas e valores no interior das diversas sociedades.

    Bibliografia bsica:

    ANDERSON, Benedict. Nao e Conscincia Nacional. So Paulo: tica, 1999.

    BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001

    BOSI, Alfredo. Dialtica da Colonizao. So Paulo: Cia das Letras, 1992.

    CABRAL, Amlcar. A cultura nacional (cap. 8) A Arma da Teoria. Unidade e Luta I. Lisboa: Seara

    Nova, 1978. 2 ed.

    HAMILTON, Russel G. Literatura Africana. Literatura Necessria. Vols. I e II. Lisboa: Ed. 70, 1984.

    SANTILLI, Maria Aparecida. Estrias Africanas: histria e antologia. So Paulo: tica, 1985.

    Bibliografia complementar:

    APPIAH, Kwame Anthony. Na Casa de Meu Pai. A frica na filosofia da cultura. Rio de Janeiro:

    Contraponto, 1997.

    CRAVEIRINHA, Jos. Obra Potica. Maputo: Imprensa Universitria, 2002.

    EAGLETON, Terry. A Idia de Cultura. So Paulo: Editora UNESP, 2005.

    FANNON, Frantz. Os Condenados da Terra. Lisboa: Ulmeiro, s/d.

    FERREIRA, Manuel. Literaturas Africanas de Expresso Portuguesa. So Paulo: tica, 1987.

    HALL, Stuart. A Identidade cultural na ps-modernidade. 9ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

    _____. Da dispora: Identidades e mediaes culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006. 1a

    reimpresso revista.

    LOPES, Armando Jorge etalli. Moambicanismos. Para Lxico de Usos do Portugus Moambicano.

    Maputo Livraria Universitria UEM, 2002.

    MARGARIDO, Alfredo. Estudos sobre Literaturas das Naes Africanas de Lngua Portuguesa.

  • 38

    Lisboa: A regra do jogo, 1980.

    MATUSSE, A. Construo da Imagem de Moambicanidade em Jos Craveirinha, Mia Couto e

    UngulaniBa Ka Khosa. Maputo: Livraria Universitria- UEM, 1998.

    MENDONA, Ftima. Literatura Moambicana. A histria e as escritas. Maputo: UEM, 1989.

    MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moambique. Lisboa: S da Costa, 1977.

    MUNANGA, Kabengele. Negritude. Usos e Sentidos. So Paulo: tica, 1986.

    NOA, Francisco. Literatura Moambicana: Memria e Conflito. Maputo: Livraria Universitria UEM,

    1997.

    _____. Imprio, Mito e Miopia. Moambique como inveno literria. Lisboa: Ed Caminho, 2002.

    PADILHA, Laura Cavalcanti. Novos pactos, outras fices: Ensaio sobre literatura afro-luso-

    brasileiras. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

    Disciplina: Leitura e Produo de Textos II

    Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFG

    Ementa:

    Reflexes sobre as noes de texto e discurso. A produo de sentidos no discurso cientfico.

    Processos de textualidade em textos cientficos orais e escritos. Compreenso e produo de textos

    acadmicos na perspectiva da metodologia cientfica e da anlise de gneros: resenha

    Bibliografia bsica

    MEDEIROS, J. B. Redao cientfica: a prtica de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. So

    Paulo: Atlas, 2009.

    MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. H. Produo textual na universidade. So Paulo: Parbola,

    2010.

    Bibliografia complementar CORACINI, M. J. Um fazer persuasivo: o discurso subjetivo da cincia. So Paulo: Pontes, 1991.

    GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. So Paulo: Atlas, 2010.

    HENRIQUES, C. C.; SIMES, D. M. P. A redao de trabalhos acadmicos: teoria e prtica. 2. ed.

    Rio de Janeiro: EDUERJ, 2003.

    MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. (Orgs.) Resenha. 4. ed. So Paulo:

    Parbola, 2004.

    ______. Resumo. So Paulo: Parbola, 2004.

    ______. Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola, 2005.

    SWALES, J. M.; FEAK, C. B. Academic writing for graduate students: essential tasks and skills. 2.

    ed. Ann Arbor, MI: The University Michigan University, 2004.

    ______. Abstracts and the writing of abstracts. Ann Arbor, MI: The University Michigan University,

    2009.

    VAL, M. G. C. Redao e textualidade. 3. ed. So Paulo: Martins Fontes,2006.

    Disciplina: Metodologia do Trabalho Cientfico

    Trimestre: 2 C. horria: 40h Formao: CFG

    Ementa:

    Fundamentos terico-cientficos para a realizao de trabalhos acadmicos. Estudo dos conceitos

    fundamentais da cincia, do seu valor, objetivos e da documentao cientfica. Anlise e discusso da

    relao da produo cientfica com o contexto histrico social. Iniciar os estudantes no uso do

    instrumental bsico para a realizao adequada da pesquisa nas fontes de informao, sua seleo,

  • 39

    obteno, leitura e fichamento. Elaborao de trabalhos cientficos com base nas normas de

    documentao da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas: esquema, resumo, resumo

    expandido, resenha, reviso de literatura, projeto de pesquisa, relatrios de pesquisa e tcnicos,

    ensaio, artigo, monografia, dissertao, tese, portflio e memorial.

    Bibliografia Bsica:

    ANDRADE, Maria Margarida de. Introduo metodologia do trabalho cientfico; elaborao de

    trabalhos na graduao. 7. ed. So Paulo: Atlas, 2007.

    Vicente; BASTOS, Cleverson L. Aprendendo a aprender: introduo a metodologia cientfica. 23. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

    MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientfico:

    procedimentos bsicos, pesquisa bibliogrfica, projeto e relatrio, publicaes e trabalhos cientficos.

    6. ed. So Paulo, Atlas, 2001.

    Bibliografia Complementar:

    MEDEIROS, Joo Bosco. Redao cientfica: a prtica de fichamentos. 7 ed. So

    Paulo: Atlas, 2005.

    LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construo do saber: manual de metodologia da pesquisa

    em cincias humanas. Traduo Heloisa Monteiro e Francisco Settineri.Porto Alegre: Artes mdicas;

    Belo Horizonte: UFMG, 1999.

    Disciplina: Matemtica aplicada I

    Trimestre: 3 C. horria: 40h Formao: CFB

    Ementa:

    Fundamentao matemtica elementar para aplicao na teoria econmico-administrativa. Matrizes:

    Operaes, tipos, inverso. Sistemas Lineares.

    Bibliografia Bsica:

    LEITHOLD, Louis. Matemtica Aplicada Economia e Administrao, Editora Harbra, 1988.

    FACCHINI, Walter. Matemtica.2.ed. So Paulo: Saraiva, 2000.

    PAIVA, Manoel. Matemtica. So Paulo: Moderna, 2002.

    Bibliografia Complementar:

    GES, Hilder Bezerra e TONAR, Ubaldo. Matemtica para concursos. 7 ed. So Paulo Fortaleza:

    ABC Editora, 2004.

    MEDEIROS, Valria Zumaet alii. Pr-Clculo. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

    MORETTIN, Pedro Alberto; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Clculo funes de

    uma e vrias variveis. So Paulo: Saraiva, 2005.

    NAME, Miguel Asis. Vencendo a matemtica. So Paulo: Editora do Brasil, 2005.

    WEBER, Jean E. Matemtica para Economia e Administrao. 2. ed. So Paulo: Harbra, Harper

    &Row

    Disciplina: Teorias da Administrao II

    Trimestre: 3 C. horria: 40h Formao: CFP

    Ementa: A Teoria dos Sistemas; a Teoria da Contingncia Estrutural. Perspectivas tericas contemporneas. Teorias

    Administrativas e Contexto Brasileiro.

    Bibliografia Bsica:

    SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administrao. So Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2008. MOTTA, Fernando C. P.; VANCONCELLOS, Isabella F. G. Teoria geral da administrao. So Paulo:

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    Pioneira Thonsom, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Introduo a Teoria Geral da Administrao. So Paulo: Campus. 2008.

    Bibliografia Complementar:

    ANDRADE, R. O. B.; AMBONI, N.. Teoria Geral da Administrao Das origens s perspectivas contemporneas. So Paulo: M. Books, 2007

    WREN, Daniel A. Idias de administrao: o pensamento clssico. So Paulo: tica, 2007.

    Disciplina: Fundamentos da Antropologia

    Trimestre: 3 C. horria: 40h Formao: CFB

    Ementa: A cultura como sistema de representao. Estudo do comportamento social e cultural atravs do conceito antropolgico de cultura e diversidade cultural, especialmente no que se refere a valores, hbitos e

    comportamentos, costumes e preconceitos regrados pela formao cultural e coletiva. Breve histrico do

    pensamento antropolgico. A construo social da realidade. Sistemas simblicos. Mitos e ritos. Arqutipos e

    Esteretipos. Antropologia urbana. Manifestaes da cultura popular brasileira.

    Bibliografia Bsica:

    STORK, Ricardo Yepes; ECHEVARRA, Javier Aranguren. Fundamentos de antropologia. So Paulo:

    Instituto Brasileiro de Filosofia e Cincia Raimundo Llio, 2005.

    MARTINS, Estevo C. de Rezende. Cultura e poder. 2 ed. Revisada e ampliada. So Paulo: Saraiva,2007. BRANT, Leonardo. O poder da cultura. So Paulo: Editora Peirpolis

    Bibliografia Complementar:

    DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma Introduo a antropologia social. 6.ed. Petrpolis: Rocco, 2000. CUCHE, Denyz. A noo de cultura nas cincias sociais. 2. ed. Bauru: EDUCS, 2002.

    LABURTHE-TOLDA, Philippe. Etnologia a antropologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

    LAPLANTINE, Franois. Aprender antropologia. So Paulo: Brasiliense, 2003. MARCONI, Marina De Andrade; PRESOTTO, Zlia Maria Neves. Antropologia: uma introduo. 5.ed. So

    Paulo: Atlas, 2001.

    Disciplina: Cincia poltica

    Trimestre: 3 C. horria: 40h Formao: CFB

    Ementa:

    Conceitos bsicos de cincia poltica e importncia de seu conhecimento para a A