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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA NORMAL SUPERIOR PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (LICENCIATURA) MANAUS 2013

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA NORMAL SUPERIOR

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

(LICENCIATURA)

MANAUS

2013

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ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

Cleinaldo de Almeida Costa

Reitor

Raimundo de Jesus Teixeira Barradas

Vice-Reitor

Fabiana Lucena Oliveira

Pró-Reitora de Planejamento

Marcos André Ferreira Estácio

Pró-Reitor de Administração

Luciano Balbino dos Santos

Pró-Reitor de Ensino de Graduação

Maria Paula Gomes Mourão

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa

Carlossandro Carvalho de Albuquerque

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

Samara Barbosa de Menezes

Pró-Reitora Adjunta de Interiorização

Carlos Eduardo de Souza Gonçalves

Coordenadoria Geral da Qualidade do Ensino

Joab Grana Reis

Coordenadora

Coordenação de Apoio ao Ensino (PROGRAD)

Francisca das C. Pires de Oliveira

Gerente

Coordenação de Apoio ao Ensino (PROGRAD)

Maria de Nazaré Lima Ribeiro

Assessora II

Coordenação de Apoio ao Ensino (PROGRAD)

e-mails:

[email protected]

[email protected]

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Maria Astrid Rocha Liberato

Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas

Núcleo Docente Estruturante

Maria Astrid Rocha Liberato

Cleusa Suzana Araújo

Francisca da Silva Ferreira

Ieda Hortêncio Batista

Jair Max Furtunato Maia

Katell Uguen

Colaboradora

Sônia Maciel da Rosa Osman

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 1

2. CONTEXTO INSTITUCIONAL ............................................................................ 3

2.1 DADOS DE IDENTICAÇÃO E BASE LEGAL ................................................ 3

2.2 MISSÃO DA UEA .......................................................................................... 4

2.3 PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................. 4

2.4 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO ............................................... 5

2.5 BREVE HISTÓRICO DA UEA ....................................................................... 6

2.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................... 7

2.6.1. Programas de Pós-Graduação da UEA .................................................. 11

2.7 SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ......................................... 12

2.7.1 Sistema Curricular.................................................................................... 12

2.7.2 Regime Letivo .......................................................................................... 12

2.7.3 Acesso aos Cursos de Graduação........................................................... 13

2.7.4 Matrícula .................................................................................................. 15

2.7.5 Sistema de Avaliação ............................................................................... 16

2.7.6 Aproveitamento de Estudos ..................................................................... 17

2.7.7 Biblioteca ................................................................................................. 17

2.7.8 Recursos de Informática .......................................................................... 17

2.7.9 Sistema de Gestão Acadêmica ................................................................ 18

2.8 Fonte de Recursos da UEA ......................................................................... 19

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .................................................................. 20

3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................. 20

3.2 JUSTIFICATIVA E CONCEPÇÃO DO CURSO .......................................... 21

3.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA .................................... 27

3.4 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .......................... 31

3.4.1 Ensino ...................................................................................................... 31

3.4.2 Extensão .................................................................................................. 33

3.4.3 Pesquisa e Inovação ................................................................................ 35

3.5 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................ 37

3.5.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 37

3.5.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 37

3.6 PERFIL DO EGRESSO............................................................................... 38

3.7 ÁREA DE ATUAÇÃO .................................................................................. 40

3.8 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ............................................................... 41

3.8.1 Fundamentação Legal ............................................................................. 41

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3.8.2 Sistema Curricular.................................................................................... 42

3.8.3 Regime Letivo .......................................................................................... 43

3.8.4 Vagas Autorizadas ................................................................................... 43

3.8.5 Conceito Preliminar de Curso (CPC) ....................................................... 44

3.8.6 Turno de Funcionamento ......................................................................... 45

3.8.7 Carga Horária do Curso ........................................................................... 45

3.8.8 Prazo de Integralização Curricular ........................................................... 45

3.8.9 Currículo .................................................................................................. 46

3.8.9.1 Eixo Curricular e Componentes Curriculares Correspondentes ...................... 51

3.9 ESTÁGIOS .................................................................................................. 62

3.9.1 Estágio Curricular Supervisionado ........................................................... 65

3.9.2 Estágio Profissionalizante ........................................................................ 75

3.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................... 80

3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO ............................................. 82

3.11.1 Trabalho de Conclusão de Curso I – TCC I ........................................... 82

3.11.2 Trabalho de Conclusão de Curso II – TCC II ......................................... 83

3.11.3 Trabalho de Conclusão de Curso III – TCC III ....................................... 83

3.11.4 Trabalho de Conclusão de Curso IV – TCC IV ...................................... 83

3.11.5 Atribuições do Professor-orientador ....................................................... 83

3.10.6 Entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC ......................... 84

3.11.7 Constituição das Bancas Examinadoras ................................................ 84

3.11.8 Avaliação dos Trabalhos ........................................................................ 84

3.11.9 Arquivamento dos Trabalhos de Conclusão Curso ................................ 85

3.12 EMENTAS ................................................................................................. 85

3.13 DINÂMICA E METODOLOGIA DO ENSINO ............................................. 85

3.14 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................. 89

3.15 PROGRAMA DE MONITORIA .................................................................. 90

3.16 MOBILIDADE ACADÊMICA ...................................................................... 90

3.17 FORMAÇÃO CONTINUADA ..................................................................... 93

3.18 ATENDIMENTO AO DISCENTE ............................................................... 94

3.19 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO

PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................. 95

3.20 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL .................................................. 95

3.21 CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........... 95

3.22 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................ 96

3.23 COORDENADOR DO CURSO ................................................................ 98

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3.24 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO

CURSO ..................................................................................................... 98

4. INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO .................. 99

5. AVALIAÇÃO DO PPC ..................................................................................... 105

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 107

APÊNDICE A - DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS E OPTATIVAS – EMENTAS ... 109

APÊNDICE B - EQUIVALÊNCIAS CURRICULARES ENTRE O PROJETO

PEDAGÓGICO DE 2006 E O PROJETO PEDAGÓGICO DE 2013 .................... 198

ANEXO A - RESOLUÇÃO 66/2008 – CEE-AM ................................................... 205

ANEXO B - PARECER 58/08 – CEE-AM ............................................................ 207

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1. APRESENTAÇÃO

Encontra-se registrado, neste documento, o resultado do trabalho coletivo na

reformulação do projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, sob a

coordenação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), com a participação dos segmentos

docente, discente e técnico-administrativo da Escola Normal Superior/Manaus da

Universidade do Estado do Amazonas, com fundamento na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (Lei 9.394/96) que dispõe, dentre outros:

Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas

comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – Elaborar e

executar sua proposta pedagógica; [...]. Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão

de: I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino; [...]. Artigo 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às

universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: I. Criar,

organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior

previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o

caso, do respectivo sistema de ensino; II – Fixar os currículos de seus cursos e

programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; [...] (BRASIL, 1996).

Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação, o Conselho

Nacional de Educação (CNE) buscou garantir a flexibilidade, a criatividade e a

responsabilidade das instituições de ensino superior na elaboração de suas propostas

curriculares, em consonância com a Lei 10.172/2001 (Plano Nacional de Educação), que

define nos objetivos e metas [...]:

11. Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que

assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos

pelas diferentes Instituições de Ensino Superior, de forma a melhor atender às

necessidades diferenciais de suas clientelas e às peculiaridades das regiões nas

quais se inserem.(BRASIL, 2001)

No Parecer CNE/CES 776/97 consta que as Diretrizes Curriculares se constituem em

orientações para a elaboração dos currículos que devem ser respeitadas por todas as

instituições de ensino superior. Este parecer instituiu também princípios a serem observados

na construção das Diretrizes Curriculares, de forma a assegurar a flexibilidade e a qualidade

da formação a ser oferecida, quais sejam:

1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da

carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como

na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;

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2) Indicar os tópicos ou campos de estudo e demais experiências de ensino-

aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de

conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, as quais não

poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;

3) Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação;

4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado

possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício

profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de

formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;

5) Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa

individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de

extensão […] (CNE/CES 776/97).

O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Estado do

Amazonas, reformulado pelo Núcleo Docente Estruturante Interunidade e Núcleo Docente

Estruturante da Escola Normal Superior/Manaus, visa cumprir a finalidade institucional

centrada no trinômio “Ensino-Pesquisa-Extensão”, com estratégias que respondam às

necessidades da sociedade amazonense na busca de melhor qualificar seus recursos humanos,

na busca de desenvolver suas potencialidades e garantir a qualidade de vida de seus cidadãos.

O presente documento garante a formação de profissionais aptos a aplicar seu

conhecimento e tecnologias disponíveis ao magistério do uso racional sustentável dos

recursos naturais, associados à manutenção e equilíbrio dos ecossistemas, ao saneamento e

saúde humana, objetivando a preservação da vida em todas as suas formas, nos espaços

formais e não-formais de educação.

A reformulação deste Projeto Pedagógico vem a idealizar propósitos de formação

profissional singular e diferenciada que coadunam com a demanda contemporânea regional,

nacional e mundial, priorizando os princípios éticos alicerçados na percepção global e

integradora da natureza, da qual o Ser Humano é indissociável.

Desta forma, esta proposta não pode ser considerada definitiva e, assim, devendo ser

permanentemente discutida e reconstruída, em consonância com as Diretrizes Curriculares

Nacionais, com as recomendações dos Conselhos Federal e Regional de Biologia, com as

demandas do mercado de trabalho e com a dinâmica dos acontecimentos, pelos docentes,

discentes e comunidade envolvidos nesse importante Projeto. Esperando assim melhorar não

paenas a avaliaçãoo do Curso no ENAD, mas ofertando um profissional competitivo e melhor

qualificado.

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2. CONTEXTO INSTITUCIONAL

2.1 DADOS DE IDENTICAÇÃO E BASE LEGAL

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi instituída através do Decreto

21.666, de 1º de fevereiro de 2001, autorizada pela Lei Estadual 2.637, de 12 de janeiro de

2001, com a natureza jurídica de Fundação Pública integrante da Administração Indireta do

Poder Executivo Estadual, vinculada para efeito de controle e supervisão de suas atividades, à

Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação – SECTI e inscrita no Ministério da

Fazenda sob CNPJ 04.280.196/0001-76; sendo uma instituição pública de ensino, pesquisa e

extensão, com autonomia didática, científica, administrativa e de gestão financeira e

patrimonial; com atuação nas Áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Educação,

Ciências Humanas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Linguística, Letras e

Artes, e Interdisciplinar.

Possui personalidade jurídica de direito público, com foro em Manaus e jurisdição em

todo território do Amazonas, gozando de autonomia didático-científico, disciplinar,

administrativa e de gestão financeira e patrimonial, sendo regida pelo seu Estatuto, aprovado

pelo Decreto 21.963, de 27 de julho de 2001. E para isso, dispõe de uma estrutura

organizacional com base na gestão em órgãos colegiados de deliberação coletiva, dirigida por

um Reitor, com o auxílio de um Vice-Reitor, de Pró-Reitores, de órgãos de assistência e

assessoramento e de órgãos suplementares, nomeados por ato do Poder Executivo. O

credenciamento da UEA se deu pelo Conselho Estadual de Educação (CEE-AM), através da

Resolução 006/01 – CEE-AM, de 17 de janeiro de 2001, e retificada pela Resolução 159/02 –

CEE/AM, de 03 de dezembro de 2002.

Sua sede e foro estão localizados na cidade de Manaus, onde estão instalados os

principais órgãos e serviços administrativos de apoio às unidades acadêmicas e núcleos,

localizados na capital e interior do Estado do Amazonas. A Reitoria da UEA encontra-se

localizada na Avenida Djalma Batista, 3578 – Bairro Flores, Manaus (AM), CEP 69.050-030,

tendo como Reitor o Prof. Dr. Cleinaldo de Almeida Costa, telefone: (92) 3214-5774, e-mail:

[email protected].

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2.2 MISSÃO DA UEA

“Promover a educação, desenvolvendo conhecimento científico, particularmente sobre

a Amazônia, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade, e

de aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região; ministrar cursos de grau

superior, com ações especiais que objetivem a expansão do ensino e da cultura em todo o

território do Estado; realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o

indivíduo no processo evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao

homem e ao meio ambiente amazônicos; participar na colaboração, execução e

acompanhamento das políticas de desenvolvimento governamentais, inclusive com a

prestação de serviços” (UEA 2012).

2.3 PERFIL INSTITUCIONAL

A instituição está centrada no ensino-pesquisa-extensão universitária e caracterizada

pelo compromisso social de instituição pública, busca constituir-se, através de seu amplo

atendimento educacional no Estado, como agente de transformação da sociedade amazonense,

tendo por finalidade (AMAZONAS, 2001):

a) Promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico,

particularmente sobre a Amazônia brasileira e continental, conjuntamente com

os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade e de aprimorar a

qualidade dos recursos humanos existentes na região;

b) Ministrar cursos de nível superior, com ações que objetivem a expansão do

ensino e da cultura em todo o território do Estado do Amazonas;

c) Realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no

processo evolutivo e incentivando o conhecimento científico relacionado ao

homem e ao ambiente amazônico;

d) Participar da elaboração, execução e do acompanhamento das políticas de

desenvolvimento governamental, inclusive com a prestação de serviços;

e) Promover e estimular o conhecimento da tecnologia da informação; e

f) Cooperar com universidades e outras instituições científicas, culturais e

educacionais brasileiras e internacionais, promovendo o intercâmbio científico

e tecnológico.

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2.4 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO

O Estado do Amazonas possui 1.559.161,682 km² de extensão, correspondendo a

40,6% da Região Norte; 18,45% do território brasileiro e 31% da área total da Amazônia

Brasileira, sendo o maior Estado da República Federativa do Brasil.

É banhado pela Bacia Amazônica, maior bacia hidrográfica do mundo, abrangendo

cerca de 6,5 milhões de km², da América do Sul e 4,8 milhões de km², no Brasil. O Rio

Amazonas, com 7.100 km, considerado o maior rio do planeta em extensão e em volume de

água, é o principal rio da Bacia Amazônica, recebendo água de importantes afluentes como o

rio Negro, o rio Purus, o rio Madeira, rio Japurá, rio Juruá, rio Tapajós, entre outros. Estima-

se que na Bacia Amazônica exista cerca de 2.500 espécies de peixes, equivalente a 75% das

espécies do Brasil em água doce e 30% da ictiofauna mundial.

Segundo o IBGE (2010), a população do Estado do Amazonas é de 3.480.937

habitantes, equivalente a 1,68% da população Brasileira. Contando com 62 municípios,

apresentou uma taxa média de crescimento anual de 2,15% e densidade demográfica de 2,23

hab./km². A maior concentração populacional ocorre em Manaus, com cerca de 51,8%, e em

outros municípios como: Parintins, Itacoatiara, Manacapuru, Coari, Tefé, Maués, Manicoré, e

Tabatinga. A população urbana do Amazonas corresponde a 79,2%, e a rural 20,8%.

Tabela 1: Indicadores do Estado do Amazonas

Indicador Valor Fonte

População 3.590.985 (estimado para

2012)

SEPLAN/AM (2012)

População Economicamente Ativa 1.520.546 (2010) IBGE (2010)

Eleitores 2.164.620 (2012) SEPLAN/AM (2012)

PIB Per Capita R$ 16.716,00 (2010) SEPLAN/AM (2012)

Índice de Desenvolvimento

Humano – IDH

0,780 SEPLAN/AM (2012)

IDH – Educação 0,812 (2000) SEPLAN/AM (2012)

Expectativa de vida ao nascer 72,2 anos (2009) SEPLAN/AM (2011)

Municípios 62 SEPLAN/AM (2012)

Arrecadação de Tributos Federais

e Estaduais

R$ 1,31 bilhões (2011) SEPLAN/AM (2012)

Orçamento Estadual R$ 9,9 bilhões (2011) SEPLAN/AM (2012)

Produto Interno Bruto – PIB R$ 58,291 bilhões (2010) SEPLAN/AM (2012)

Exportação US$ 0,914 bilhões (2011) SEPLAN/AM (2012)

Importação US$ 12,729 bilhões

(2011)

SEPLAN/AM (2012)

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O Amazonas apresenta inúmeras oportunidades para investimentos, constituindo-se

em importante fronteira econômica do Brasil pelas excepcionais condições que oferece

(SEPLAN/AM 2011):

- O maior conjunto de benefícios fiscais existentes no Brasil;

- Polo industrial moderno, tecnologicamente avançado, com elevada escala de

produção e em processo de maior integração via produção de componentes;

- Amplas reservas minerais, especialmente do polo de petróleo e gás natural em

Urucu e Juruá;

- Ambiente propício ao ecoturismo;

- Maior floresta tropical pluvial do mundo;

- Potencial para aproveitamento de produtos regionais: plantas medicinais,

especiarias, oleaginosas, fruticultura tropical, pescado, etc.

2.5 BREVE HISTÓRICO DA UEA

Inserida no seio da Região Norte, a UEA surge como uma resposta à sociedade

amazonense e as suas necessidades para assegurar formação sólida de seus recursos humanos,

o desenvolvimento do conhecimento científico e o fortalecimento das políticas

governamentais de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas e da Região

Amazônica.

O cenário amazônico tem na UEA um novo centro gerador de ideias e de ação para o

desenvolvimento da Amazônia, sobretudo o desenvolvimento e a valorização do homem

amazônico. Os cursos da UEA foram idealizados com o compromisso de atender à complexa

realidade do Amazonas, direcionando suas atenções para as necessidades do homem da

região. Os cursos de graduação e pós-graduação (lato sensu e stricto sensu) abrangem as áreas

do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Ciências Biológicas, Ciências

Humanas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Linguística, Letras e Artes, e

Interdisciplinar (UEA 2012).

O histórico da UEA está diretamente ligado ao seu meio sociocultural e econômico,

procurando responder às aspirações da sociedade amazonense para o desenvolvimento

regional, preservando a cultura, a vocação e o meio ambiente. Centrada no Ensino, Pesquisa e

Extensão, a Universidade tem no conhecimento o seu eixo de estruturação e ação

organizacional, produzindo-o, sistematizando-o e tornando-o acessível; sobretudo pela

formação profissional e intelectual dos estudantes que nela ingressam e pela atuação de seu

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corpo docente e técnico-administrativo, na priorização dada à pesquisa e à extensão,

mantendo-se em permanente diálogo com a sociedade.

2.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A Universidade do Estado do Amazonas, dirigida por um Reitor, com o auxílio de um

Vice-Reitor, 05 (cinco) Pró-Reitores e um Pró-Reitor Adjunto, nomeados por ato do Poder

Executivo, apresenta a seguinte estrutura básica nos termos da Lei nº 2.637, de 12 de janeiro

de 2001, alterada pela Lei Delegada nº 114/2007 e pela Lei nº 3.595/2011 e da

regulamentação disposta no Decreto nº 21.963/2001, alterado pelo Decreto 31.163/2011

(Figura 1), assim distribuídos.

I – Reitoria

A Reitoria é o órgão executivo central, responsável pela superintendência,

coordenação, fiscalização e execução das atividades da Universidade do Estado do Amazonas.

É dirigida por um Reitor, com o auxílio de um Vice-Reitor e de Pró-Reitores, nomeados por

ato do Poder Executivo.

II – Órgãos Colegiados

Conselho Curador

É órgão de caráter consultivo e deliberativo da política administrativa e de gestão da

UEA, em assuntos de relevância. É presidido pelo Reitor e composto pelos Secretários de

Estado: Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Cultura, Educação e Qualidade do

Ensino, Saúde, Ciência e Tecnologia e Juventude, Desporto e Lazer.

Também são membros designados, um representante dos seguintes setores: Conselho

Estadual de Educação, Sindicato de Professores da UEA, Sindicato dos Servidores Técnicos e

Administrativos, Ministério Público Estadual, Instituições Científicas e de Educação Superior

reconhecidas e Instituições Culturais.

Conselho Universitário (CONSUNIV)

É órgão colegiado de caráter normativo, consultivo e deliberativo. A este Conselho

cabe traçar a política acadêmica da Universidade. Presidido pelo Reitor, na composição deste

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colegiado estão presentes como membros natos, o Vice-Reitor, os Pró-Reitores, Diretores de

Unidades Acadêmicas. Como membros eleitos, fazem parte do CONSUNIV, onze docentes,

nove discentes, três servidores técnico-administrativos, e o Presidente do Diretório Central

dos Estudantes (DCE).

III – Pró-Reitorias

a) Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD), de atividade-fim, tem sob

sua responsabilidade a condução da política institucional no âmbito do ensino de

graduação bem como orientação, coordenação e planejamento de ações de

melhoria da qualidade de ensino de graduação, no âmbito da UEA.

b) Pró-Reitoria Adjunta de Interiorização (PRAI), de atividade fim, tem sob sua

responsabilidade a implementação e a supervisão da política de interiorização do

ensino de graduação, no âmbito da UEA.

c) Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP), de atividade-fim, tem

sob sua responsabilidade a condução da política institucional de Pesquisa e de

Pós-Graduação, bem como das relações externas com as Agências de Fomentos,

com vistas ao desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, no âmbito da

UEA;

d) Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX), de atividade-

fim, tem sob sua responsabilidade a condução da Extensão Universitária com

vistas ao atendimento das necessidades da sociedade por meio do conhecimento

científico e tecnológico, promovendo ações de apoio à comunidade universitária,

visando a integração e o bem estar dos alunos e servidores.

e) Pró-Reitoria de Administração (PROADM), de atividade-meio, tem sob sua

responsabilidade a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA, das

atividades pertinentes à pessoal, material, patrimônio, execução orçamentária,

contabilidade, finanças, documentação e arquivo.

f) Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), de atividade-meio, tem sob sua

responsabilidade a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA, do

planejamento orçamentário e produção de indicadores que subsidiem a avaliação

institucional e o planejamento estratégico da UEA.

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IV – Órgãos de Assistência e Assessoramento

Os Órgãos de Assistência e Assessoramento prestam assessoria ao Reitor, ao Vice-

Reitor e aos Pró-Reitores em assuntos técnicos e administrativos na área de sua competência,

são eles: Gabinete do Reitor, Assessoria de Relações Internacionais, Assessoria de

Comunicação, Procuradoria Jurídica e Auditoria Interna.

V – Órgãos Suplementares

Dão suporte às atividades específicas em matéria administrativa, técnica, de ensino,

pesquisa e extensão, de informação, comunicação e marketing de difusão, de cooperação e

intercâmbio, de assessoramento e de complementação, aperfeiçoamento e modernização dos

serviços da UEA. São eles: Coordenadoria de Tecnologia, da Informação e Comunicação

(CTIC); Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI); Prefeitura Universitária; Biblioteca

Central; Comissão Geral de Concursos; Editora Universitária; Policlínica Odontológica;

Secretaria Acadêmica Geral; Agência de Inovação e Centro de Estudos do Trópico Úmido

(CESTU).

VI – Escolas Superiores

As Escolas Superiores são Unidades Acadêmicas localizadas na sede e têm como

órgão deliberativo e consultivo o Conselho Acadêmico; e como órgão executivo, a Diretoria.

A UEA dispõe das seguintes Escolas:

- Escola Superior de Ciências Sociais (ESO);

- Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA);

- Escola Superior de Tecnologia (EST);

- Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT);

- Escola Normal Superior (ENS).

VII – Centro de Estudos Superiores

Os Centros de Estudos Superiores são Unidades Acadêmicas localizados no interior do

Estado do Amazonas. Os Centros têm como órgão deliberativo e consultivo o Conselho

Acadêmico; e como órgão executivo, a Diretoria. A UEA dispõe dos seguintes Centros:

- Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara (CESIT);

- Centro de Estudos Superiores de Lábrea (CESLA);

- Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP);

- Centro de Estudos Superiores de Tabatinga (CESTB);

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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10

- Centro de Estudos Superiores de Tefé (CEST);

- Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira (CESSG).

As Unidades Acadêmicas possuem a Coordenação de Qualidade de Ensino,

Coordenações Pedagógicas de Cursos, e Núcleos Docentes Estruturantes, responsáveis pela

execução do Projeto Pedagógico, dentre outras atribuições.

VIII – Núcleos de Ensino Superior

Os Núcleos de Ensino Superior são Unidades de funcionamento no interior do Estado.

Os Núcleos dispõem de instalações físicas próprias, com salas de aula convencionais, salas

para o Ensino Mediado por Tecnologia, laboratório de informática, laboratórios de ensino

multidisciplinares, biblioteca, instalações sanitárias, espaços físicos para gestão acadêmica e

convivência acadêmica.

Os Núcleos dispõem de corpo técnico-administrativo que, sob a gestão de uma

Gerência, responde pela coordenação e acompanhamento das atividades no Núcleo. Abrigam

cursos de oferta especial, vinculados às Unidades Acadêmicas. Atualmente, a UEA possui os

seguintes Núcleos:

- Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre (NESBCA);

- Núcleo de Ensino Superior de Carauari (NESCAR);

- Núcleo de Ensino Superior de Careiro Castanho (NESCAC);

- Núcleo de Ensino Superior de Coari (NESCOA);

- Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé (NESEIR);

- Núcleo de Ensino Superior de Humaitá (NESHUM);

- Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru (NESMPU);

- Núcleo de Ensino Superior de Manicoré (NESMCR);

- Núcleo de Ensino Superior de Maués (NESMAU);

- Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã (NESNAP);

- Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo (NESPFD).

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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11

Figura 1. Estrutura organizacional da Universidade do Estado do Amazonas.

Fonte: Baseado no PDI 2012 2016 da Universidade do Estado do Amazonas (UEA,

2012)

2.6.1. Programas de Pós-Graduação da UEA

No primeiro semestre de 2013, os cursos de pós-graduação oferecidos pela UEA

foram:a) Especialização

Dança Educação; Educação de Jovens e Adultos; Enfermagem Cardiovascular;

Engenharia de Produção com Ênfase em Recursos Produtivos; Engenharia de Segurança do

Trabalho; Endodontia; Gerontologia e Saúde do Idoso; Gestão Ambiental; Gestão de

Talentos; Gestão e Tecnologias do Gás Natural; Gestão Escolar; Gestão Pública;

Hemoterapia; Implantodontia; Informática Aplicada à Educação; Ortodontia; Planejamento

Governamental e Orçamento Público; Prótese Dentária; Saúde do Trabalhador e Meio

Ambiente; Turismo e Desenvolvimento Local.

a.1) Residência em Saúde

Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial; Enfermagem.

b) Mestrado

Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia; Ciências Aplicadas à Hematologia;

Clima e Ambiente; Direito Ambiental; Ensino de Ciências na Amazônia; Letras e Artes

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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12

(profissional); Medicina Tropical; Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos

(profissional).

c) Doutorado

Clima e Ambiente; Medicina Tropical.

c.1) Doutorado em Rede

Ensino de Ciências e Matemática (REAMEC); Biodiversidade e Biotecnologia

da Amazônia Legal (BIONORTE); Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq).

2.7 SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

2.7.1 Sistema Curricular

O controle da integralização curricular na UEA utiliza o sistema de créditos

relacionados à carga horária. Um crédito corresponde a 15 horas/aula teóricas ou 30 horas de

atividades práticas. O aluno deve cumprir determinado número de créditos, correspondente à

carga horária, conforme o Projeto Pedagógico, para estar apto a concluir o curso.

A matriz curricular do curso prevê sua carga horária, ministrada em 10 períodos

letivos, de modo a permitir ao aluno a integralização do curso entre o prazo mínimo e máximo

estabelecidos no Projeto Pedagógico. O prazo mínimo para conclusão do curso é de 5 anos, e

o prazo máximo é de 8 anos.

2.7.2 Regime Letivo

O ano letivo na UEA é constituído de dois períodos regulares de atividades

acadêmicas que, no seu conjunto, perfazem um total de, no mínimo, 200 dias letivos, não

incluído o tempo reservado aos exames finais.

Em períodos de recesso acadêmico, há a possibilidade de oferta de componentes

curriculares em períodos adicionais, com a mesma duração em horas-aula dos períodos

regulares. Porém, a carga horária diária não poderá ultrapassar 6 horas-aula contínuas ou 8

horas-aula intercaladas de trabalho acadêmico efetivo.

O Calendário Acadêmico, aprovado anualmente pelo CONSUNIV, fixa os prazos para

a efetivação de todos os atos ou atividades acadêmicas a serem cumpridas em cada período

letivo.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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13

2.7.3 Acesso aos Cursos de Graduação

O acesso aos cursos de graduação se dá por meio de: Vestibular; Sistema de Ingresso

Seriado (SIS); Transferência facultativa; Transferência ex officio; Reopção de curso; e

Seleção para portador de diploma de nível superior. As duas últimas modalidades de ingresso

ocorrem por meio de processo seletivo.

a) Vestibular

O concurso vestibular é o mais abrangente dos sistemas de ingresso na UEA. É

realizado anualmente e suas provas são aplicadas na capital e no interior do Estado. O

conteúdo de suas provas, relativo às três séries do Ensino Médio, é baseado nos eixos

norteadores dos PCN, constantes na LDB, e definidos em consonância com a Matriz de

Referência Curricular das escolas públicas estaduais do Amazonas.

b) O Sistema de Ingresso Seriado (SIS)

Foi regulamentado pela Resolução 19/2011 – CONSUNIV/UEA; constituindo-se

como um programa amplo, sistemático e cumulativo, que avalia o desempenho dos candidatos

ao Ensino Superior de Graduação, a partir do seu aproveitamento em cada série do Ensino

Médio, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Matriz de Referência Curricular

das Escolas Públicas Estaduais do Amazonas.

O Sistema de Ingresso Seriado é realizado em três etapas, correspondentes às três

séries do Ensino Médio, por meio da aplicação de provas anuais, que avaliam competências e

habilidades adquiridas em cada uma das séries.

c) Transferência Facultativa

É aquela destinada aos alunos de outras IES, públicas ou particulares que desejam

transferência para a UEA, conforme Resolução 004/2003-CONSUNIV/UEA. A aceitação de

transferência facultativa dependerá de existência de vaga no curso e far-se-á através de

processo seletivo.

É vedada a transferência facultativa para o primeiro ou o último período de curso da

Universidade do Estado do Amazonas e também nas seguintes hipóteses:

- De estudante que tenha interrompido os estudos de graduação por período igual ou

superior a cinco anos, consecutivos ou não;

- De estudante que se encontre no primeiro ou no último período do curso, na

instituição de origem.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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14

d) Transferência ex-officio

Regulamentada através da Resolução 004/2003 – CONSUNIV/UEA, a transferência

ex-officio é um tipo de transferência obrigatória de aluno regular que pode ser efetivada em

qualquer época do ano e independe da existência de vaga, quando se tratar de servidor público

federal ou do Estado do Amazonas, civil ou militar, ou de seu dependente estudante, se

requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança

de domicílio.

Para gozar do benefício da transferência ex-officio, o requerente, deverá estar

regularmente matriculado em instituição congênere à UEA, legalmente reconhecida ou

autorizada e comprovar, mediante publicação oficial, de que foi removido ou transferido de

ofício com mudança de domicílio para a localidade em que pretende a vaga, ou ainda que é

dependente de alguém que esteja na referida situação.

e) Reopção de Curso

Foi regulamentada pela Resolução 024/2005 – CONSUNIV/UEA. Esse sistema de

ingresso consiste num processo de transferência interna para outro curso da mesma área de

conhecimento. A reopção de curso só se dá se houver vaga residual no curso pleiteado e

através de processo seletivo autorizado pelas instâncias superiores da UEA.

Os requisitos gerais desse processo são:

1) O candidato deve ser aluno matriculado em curso de graduação de oferta

regular da UEA;

2) O curso deve ser ministrado na modalidade presencial, com ingresso mediante

vestibular ou transferência;

3) Ter cumprido com aproveitamento, em seu curso de origem, disciplinas, cuja

carga horária não seja inferior a 15%, nem superior a 50% da carga horária

total do curso em que estiver matriculado, quando da solicitação.

f) Portador de Diploma de Graduação

É a forma de ingresso aos cursos de graduação da UEA, destinada a candidato que já

possui curso de graduação regular concluído. Nesta forma de ingresso somente é possível

concorrer à vaga de curso na mesma área do conhecimento. O ingresso do portador de

diploma de nível superior só se dá se houver vaga residual no curso pleiteado e através de

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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processo seletivo autorizado pelas instâncias superiores da UEA (Resolução 004/2010 –

CONSUNIV/UEA).

Pode participar do processo seletivo, o portador de diploma de graduação em Curso de

Bacharelado ou de Licenciatura, ministrado integralmente na modalidade presencial,

reconhecido ou autorizado. Não é aceito Diploma ou Certidão de Conclusão de Curso de curta

duração. O candidato brasileiro ou estrangeiro que tenha feito curso no exterior deverá

apresentar seu diploma devidamente revalidado por universidade pública brasileira.

Para efeito de adequação a Matriz Curricular deste PPC, todo aluno que entre no curso

de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior a partir de 2013, se por transfência,

reopção, vestibular, no grupo Portador de Diploma ou que deseja fazer prova de proficiência,

deverão obedecer as regras de equivalência estabelecidas no item 3.8.9.5 Equivalência de

Currículos.

2.7.4 Matrícula

Existem dois tipos de matrícula:

a) Matrícula institucional – Ao ingressar na UEA, o estudante recebe um número

que o acompanhará por toda a sua vida acadêmica, conforme discriminado a seguir:

Ex.: 0911020001

09 – ano de ingresso.

1 – semestre.

1 – unidade acadêmica.

02 – ordem do curso na unidade acadêmica.

0001 – numerador sequencial no curso.

b) Matrícula Curricular – é a vinculação formal do estudante com a Universidade

para a obtenção de créditos e carga horária correspondente aos componentes curriculares;

efetuada a cada período letivo e regulamentada por normas internas.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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16

2.7.5 Sistema de Avaliação

A avaliação correspondente ao ensino de graduação compreende:

a) Avaliação Institucional – é aquela que avalia, semestralmente, o desempenho

docente quanto ao domínio dos conteúdos, recursos metodológicos adotados,

ao relacionamento professor-aluno, ao desempenho científico e participação

em atividades de pesquisa e extensão; à assiduidade e à pontualidade; o

desempenho do pessoal de apoio quanto ao atendimento, a soluções de

problemas de ordem técnico-administrativo e pedagógico; à infraestrutura

(biblioteca, material didático, recursos tecnológicos, ambiente físico); à auto

avaliação discente, abrangendo aspectos da motivação, participação,

pontualidade, assiduidade e desempenho acadêmico.

b) Avaliação do rendimento escolar – é feita por componente curricular,

abrangendo os aspectos de aproveitamento e de frequência, ambos

eliminatórios por si mesmos:

b.1 Aproveitamento Escolar

Nos cursos de oferta regular é considerado aprovado no

componente curricular o estudante que obtiver média final igual ou

superior a 8,0 (oito) nas avaliações programadas no período. Aquele

que obtiver média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 8,0 (oito)

deverá submeter-se aos exames finais e será considerado aprovado

quando obtiver média igual ou superior a 6,0 (seis).

A média final no componente curricular é a média ponderada

entre a média obtida nas atividades escolares, com peso 2 (dois) e a nota

do exame final, com peso 1 (um).

b.2 Frequência

É obrigatória a frequência às atividades curriculares com aulas

teóricas e práticas, seminários, trabalhos práticos, provas, exames,

estágios. É considerado aprovado o aluno que comparecer ao mínimo

de 75% das atividades programadas para cada componente curricular. É

vedado expressamente o abono de faltas ou a compensação por tarefas

especiais, exceto nos casos previstos em lei.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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17

O aluno poderá requerer a verificação de sua avaliação, quando

lhe parecer existir lapso no cômputo de notas e/ou frequências, de

acordo com normas internas específicas.

2.7.6 Aproveitamento de Estudos

Aproveitamento de Estudos é o processo de aceitação pela UEA de estudos realizados

por alunos que cursaram disciplinas em outros cursos da própria instituição ou em outras

instituições de ensino superior, autorizadas ou reconhecidas, conforme regulamento

institucional específicoe que deve obedecer as regras descritas no item 3.8.9.5 Equivalência

de Currículos.

2.7.7 Biblioteca

A UEA mantém uma Biblioteca Central, como também Bibliotecas Setoriais nas

Unidades Acadêmicas e nos Núcleos de Estudos Superiores que dão suporte às atividades de

ensino-aprendizagem, pesquisa e extensão, além de atender à comunidade externa. A consulta

ao acervo da UEA pode ser efetuada diretamente nas Bibliotecas ou através de terminais de

computador por meio do portal pela Rede Pergamum. Os discentes poderão obter junto às

Bibliotecas Setoriais, que funcionam nas Unidades Acadêmicas, as orientações sobre os

critérios e procedimentos de consulta e empréstimo.

2.7.8 Recursos de Informática

A UEA disponibiliza o acesso à internet e aos sistemas de informática adotados pela

instituição e atendimento oferecido aos professores e alunos, nos seguintes aspectos:

- Sistema Lyceum: Sistema de gestão acadêmica que é alimentado regularmente

com informações sobre as atividades acadêmicas; alunos e professores podem

acessar, por meio da Internet, dados como o calendário escolar, desempenho dos

alunos e frequência às aulas.

- Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior). Professores, pesquisadores, alunos e funcionários da UEA têm

acesso imediato à produção científica mundial atualizada através deste serviço

oferecido pela CAPES. O acesso é feito a partir de qualquer terminal ligado à

Internet localizado nas instituições ou por elas autorizado. Os Centros de Estudos

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18

Superiores de Tabatinga e Parintins e a Escola Normal Superior de Manaus

dispõem de laboratórios de informática para acesso dos docentes, discentes e a

comunidade local.

- Recursos de Tecnologia da Informação e de Comunicação a Distância. Para

vencer as dificuldades impostas pelas características geográficas do nosso Estado,

a UEA se utiliza fortemente de recursos tecnológicos e de comunicação, sobretudo

para dar suporte ao Ensino Presencial Mediado por Tecnologia-EPMT, opção

utilizada pela UEA para vencer as barreiras das grandes distância e dificuldade de

acesso do nosso interior. Para dar suporte a esses recursos, a UEA dispõe de

infraestrutura física, de pessoal e de serviços instalada na Reitoria e em cada uma

das unidades acadêmicas da capital e nos Centros localizados no interior

(Parintins, Tefé, Tabatinga e Itacoatiara) (UEA 2012). Esta tecnologia tem aberto

uma nova forma de integrar os cursos regulares de Ciências Biológicas da UEA

(Manaus, Parintins, Tefé e Tabatinga), bem como os cursos de oferta especial,

atualmente em execussão (Manacapuru e Lábrea), criando um novo paradigma

educacional no Estado.

2.7.9 Sistema de Gestão Acadêmica

O Sistema de Gestão Acadêmica é gerenciado pela Secretaria Acadêmica através do

software Lyceum, que mantém o registro acadêmico dos cursos, dos discentes e da atuação

dos docentes.

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19

2.8 Fonte de Recursos da UEA

A Universidade do Estado do Amazonas é uma Unidade Orçamentária vinculada à

SECTI e que tem suas receitas provenientes das seguintes fontes:

i. dotação anualmente consignada no Orçamento do Estado;

ii. contrapartidas e cooperações financeiras oriundas de convênios, acordos,

contratos, e demais ajustes, inclusive de empréstimos e financiamentos,

celebrados com outras instituições ou entidades públicas ou privadas, nacionais

ou estrangeiras;

iii. receitas próprias, decorrentes de taxas, prestação de serviços, alienação de bens

e venda de produtos comercializáveis;

iv. ajudas, doações, legados e subvenções financeiras de qualquer origem lícita,

desde que aceitos por sua administração superior;

v. produto de recebimento de royalties e de cessão de marcas e patentes, na forma

da legislação pertinente.

A UEA é uma universidade estadual autônoma cujo orçamento é vinculado à receita

de ICMS do Estado do Amazonas. Além destes recursos a universidade capta recursos de

fontes estaduais, federais e privadas, através de contratos e convênios para realização de

projetos de pesquisa financiados, pesquisa cooperativa, dentre outros (UEA 2012).

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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20

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Quadro 1: Identificação do Curso de Cièncias Biológic

NOMENCLATURA DO CURSO

Ciências Biológicas

ÁREA DE CONHECIMENTO – EIXO TECNOLÓGICO

Meio Ambiente e Biodiversidade

MODALIDADE DO CURSO

Licenciatura1

MODALIDADE DE ENSINO

Presencial

MODALIDADE DE OFERTA

Regular

ATO DE AUTORIZAÇÃO DO CURSO

Autorizado pelo Decreto Estadual 21.963, de 27 de junho de 2001, publicado

no Diário Oficial do Estado em 27/06/2001, com o nome de Ciências; e

retificado pela Lei Delegada 42/2005, passando a se chamar Ciências

Biológicas.

INÍCIO DO FUNCIONAMENTO

2006/2 ( Manaus)

ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO

Resolução 66/2008-CEE de 19 de agosto de 2008, publicada no Diário Oficial

do Estado em 12 de fevereiro de 2009.

MUNICÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

Manaus

UNIDADE ACADÊMICA DE VÍNCULO

Escola Normal Superior – ESN

Endereço FONE/ FAX:

ESN : Avenida Djalma Batista, 2470 – Chapada. Manaus – CEP:

69050-010

(92) 3878-7721

(92) 3878-7723

DIRETORA DA UNIDADE E-mail (s)

Eglê Betânia Portela Wanzeler [email protected]

COORDENADOR DE QUALIDADE DE ENSINO E-mail

Valdemir de Oliveira [email protected]

COORDENADORA PEDAGÓGICA DO CURSO

Maria Astrid Rocha Liberato [email protected] [email protected]

PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Luciano Balbino dos Santos

E-mail FONE/ FAX:

[email protected] (92) 3646-7225

COORDENAÇÃO DE APOIO AO ENSINO

Joab Grana Reis

E-mail FONE/ FAX:

[email protected] (92) 3632-0113

1A licenciatura é uma licença, ou seja, trata-se de uma autorização, permissão ou concessão dada por uma autoridade pública

competente para o exercício de uma atividade profissional, em conformidade com a legislação. O diploma de licenciado pelo

Ensino Superior é o documento oficial que atesta a concessão de uma licença. É um título acadêmico obtido em curso

superior que faculta ao seu portador o exercício do magistério na Educação Básica nos diversos sistemas de ensino,

respeitadas as formas de ingresso, o regime jurídico do serviço público ou a Consolidação das Leis do Trabalho (Parecer

CNE/CP 28/2001).

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21

3.2 JUSTIFICATIVA E CONCEPÇÃO DO CURSO

No mundo contemporâneo, marcado pelas complexidades em que se conjugam em

unidades as diferenças e a pluralidade, as ciências se fazem, ao mesmo passo, especializadas e

interdependentes. Morin (2000) afirma que a educação nos ensinou a separar e isolar coisas.

Separamos os objetos de seus contextos, separamos a realidade em disciplinas

compartimentadas. Mas, como a realidade é feita de laços e interações, nosso conhecimento é

incapaz de perceber o complexus – o tecido que junta o todo.

O conhecimento científico se desmembrou em impérios insulados numa

incomunicabilidade que nenhum remédio interdisciplinar consegue superar. A ciência

dividida e compartimentada busca uma unidade, não as complementaridades da realidade e do

conhecimento, mas na sujeição ao que se julga mais elementar, quantificável, formalizável e

matematizável.

Depois de isoladas e fragmentadas, as ciências se defrontam, no século XXI, com o

desafio de se recomporem na unidade perdida através de inter-relacionamentos e

interdependências em novas bases. Não de simples sujeição de umas as outras, mas de

recomposição de suas especificidades na unidade de suas complementaridades, desde que o

mundo contemporâneo se faz crescentemente diversificado e plural ao mesmo tempo em que

as distâncias nele se encurtam.

Capra (1996) afirma que quanto mais estudamos os principais problemas de nossa

época, mais somos levados a perceber que eles não podem ser entendidos isoladamente. São

problemas sistêmicos que estão interligados e são interdependentes. Segundo Krasilchik &

Marandino (2004), a organização da escola e de seus currículos leva a subdivisões das áreas

de conhecimento, criando disciplinas estanques que, muitas vezes, impedem que os estudantes

vejam como estas se relacionam e quais suas conexões com a vida.

O ensino de Ciências Naturais e Biologia passaram de uma fase de apresentação da

ciência como neutra para uma visão interdisciplinar. Nesta última, o contexto científico e suas

consequências sociais, políticas e culturais são elementos marcantes. Muitos fatores

contribuíram para esta mudança: as transformações sociais e econômicas relacionadas ao

desenvolvimento das condições de vida, desemprego e pobreza. A ciência deixou de ser vista

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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22

como solução para todos os problemas, passando a ser a culpada por questões como crise

energética, degradação do meio ambiente, entre outras.

Na década de 70, em plena eclosão da discussão ambiental, surge uma tentativa de

formação de professores que conjuguem a interlocução da Física, da Química, da Biologia e

da Matemática, através do que se chamou de Ciência Integrada. Nesta época, o Conselho

Federal de Educação, através da Resolução 30/74, fixa o currículo mínimo e a duração do

curso, convergindo à formação dos professores para o Curso de Licenciatura em Ciências por

habilitações, dividindo-a em três partes – 1. Comum; 2. Diversificada; 3. Pedagógica. Com a

suspensão da obrigatoriedade de implantação do curso de Ciências, por habilitações, as

Instituições de Ensino Superior voltaram a adotar currículos específicos, separando-os em

licenciaturas estanques.

Retomando-se a discussão da compartimentalização do ensino, Morin (2000) destaca o

Conhecimento Pertinente; onde a supremacia do conhecimento fragmentado em disciplinas

impede de se operar o vínculo entre as partes e a totalidade, devendo ser substituído por um

modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu contexto, complexidade, e

conjunto.

A formação de professores deve enfrentar os desafios oriundos da forma como o

conhecimento é produzido, forjando gerações para o enfrentamento da problemática atual. O

processo educacional desencadeado pelos professores deve propiciar aos alunos o

desenvolvimento de uma compreensão de mundo, de continuamente colher e interpretar

informações, desenvolver sua comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação

positiva e crítica em seu meio social. Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores é tão

essencial quanto o aprendizado de conceitos e de procedimentos.

Na área de Ciências Naturais e Biologia, há grande carência de docentes, já que o país

não forma licenciados em número suficiente para o preenchimento das vagas. A demanda da

rede pública está localizada principalmente do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, e em todo

Ensino Médio. As vagas nas universidades públicas não são suficientes para atender à

demanda, e as particulares não se motivam a abrir cursos nessas áreas, que exigem altos

investimentos em laboratórios. Para completar o quadro, as licenciaturas tradicionalmente

apresentam altas taxas de evasão.

O artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define que a formação

dos docentes para atuarem na educação básica seja feita em nível superior, em curso de

licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação. Já seu

artigo 63 atribui aos Institutos Superiores de Educação a função de manter cursos formadores

Page 29: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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23

de profissionais para a educação básica; programas de formação pedagógica para portadores

de diplomas de educação superior que queiram dedicar-se à educação básica; e programas de

educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.

Desta forma, é se importante destacarmos o que o Parecer CNE/CP 009/2001 adverte:

Há ainda a necessidade de se discutir a formação de professores

para algumas áreas de conhecimento desenvolvidas no Ensino

Fundamental, como Ciências Naturais ou Artes, que pressupõem uma

abordagem equilibrada e articulada de diferentes disciplinas (Biologia,

Física, Química, Astronomia, Geologia, etc.; no caso de Ciências

Naturais) e diferentes linguagens (da Música, da Dança, das Artes

Visuais, do Teatro, no caso de Artes); que, atualmente, são ministradas

por professores para ensinar apenas uma dessas disciplinas ou

linguagens. A questão a ser enfrentada é a da definição de qual é a

formação necessária para que os professores dessas áreas possam

efetivar as propostas contidas nas diretrizes curriculares.

A Resolução CNE/CP 2/2002 estabelece que a duração e a carga horária dos cursos de

licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível

superior, seja efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2.800 horas, nas quais a

articulação teoria-prática garanta nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes

dimensões dos componentes comuns:

a) 400 horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do

curso;

b) 400 horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda

metade do curso;

c) 1.800 horas para conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; e

d) 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

A Resolução 4/2009 especifica: as cargas horárias mínimas para os cursos de

graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia,

Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade

presencial. No caso de Licenciatura toma por base a formação de professores como foco

maior. Esta resolução determina que as IES devam fixar os tempos mínimos e máximos de

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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24

integralização curricular por curso, bem como sua duração, tomando por base as seguintes

orientações […]:

III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados

com base na carga horária total, computada nos respectivos Projetos

Pedagógicos do curso, observados os limites estabelecidos nos

exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES 8/2007, da

seguinte forma: d) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600h e

4.000h: Limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos […].

As diretrizes nacionais para a formação de professores para a Educação Básica

procuraram construir uma sintonia entre o desafio da formação de professores, os princípios

prescritos pela LDB, as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação

Infantil, Ensino Fundamental, e Ensino Médio. Com as diretrizes e PCN’s para as diferentes

etapas da Educação Básica, dispõe-se hoje de um marco referencial para a organização

pedagógica das distintas etapas da escolarização básica.

Os Parametros Curriculares Nacionais propõem o Ensino Fundamental organizado em

Áreas de Conhecimento e Temas Transversais. Destacam que as Áreas de Conhecimento são

marcos de leitura e interpretação da realidade, essenciais para garantir a possibilidade de

participação do cidadão na sociedade de forma autônoma. No Ensino Fundamental, em

Ciências Naturais, conhecimentos em função de sua importância social, de seu significado

para os alunos e de sua relevância científico-tecnológica estão organizados em quatro Eixos

Temáticos:

1) Vida e Ambiente;

2) Ser Humano e Saúde;

3) Tecnologia e Sociedade; e

4) Terra e Universo.

Os Parametros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, na Área de Ciências da

Natureza e Matemática incluem as competências e habilidades relacionadas à apropriação de

conhecimentos de Biologia, Química, Física, e suas interações ou desdobramentos como

formas de entender e significar o mundo de modo organizado e racional. O agrupamento das

Ciências da Natureza objetiva contribuir para a compreensão do significado de Ciência e

Tecnologia na vida humana e social, de modo a gerar protagonismos diante das inúmeras

questões políticas e sociais cujo entendimento e solução, as Ciências da Natureza são

referência importante.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

25

Reforça-se nesse contexto, a concepção de escola voltada para a construção de uma

cidadania consciente e ativa, oferecendo aos alunos bases culturais que os tornem capazes de

se posicionar frente às transformações em curso e incorporar-se à vida produtiva, social e

política. A concepção de professor é reforçada como o profissional do ensino que deve cuidar

da aprendizagem dos alunos, respeitada as suas diversidades pessoais, sociais e culturais.

Essas novas concepções impõem uma revisão profunda de aspectos essenciais da

formação de professores, tais como: a organização institucional, definição e estruturação dos

conteúdos para que respondam às necessidades da atuação do profissional da educação,

processos formativos que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das competências do

professor, vinculação entre escolas de formação e sistemas de ensino, de modo a que lhes

assegure uma preparação profissional indispensável.

A escassez de profissionais para atuarem no Ensino de Ciências – Biologia, Física e

Química – presente no contexto nacional é também uma realidade amazônica. Os eixos

temáticos fixados pelos PCN’s para os últimos anos do Ensino Fundamental exigem a

formação de um profissional com visão multidisciplinar das áreas de conhecimento que

interagem em Ciências Naturais. Logo, a matriz curricular do Curso de Ciências Biológicas

concebido pela Escola Normal Superior contempla a formação do profissional que atuará no

ensino de Ciências Naturais e de Biologia.

Assim, o Curso de Ciências Biológicas, modalidade licenciatura, elaborado pela

Escola Normal Superior considerou os pressupostos teóricos e legais na perspectiva de

formar profissionais (professores-biológos) comprometidos com a construção do

conhecimento, no Ensino Fundamental e Ensino Médio, voltados à realidade amazônica e ao

desenvolvimento regional, dentro de uma concepção interdisciplinar.

O curso funciona na Escola Normal Superior, unidade da Universidade do Estado do

Amazonas na cidade de Manaus desde o segundo semestre de 2006. O município está

localizado na meso-região Centro Amazonense, possuindo 11.401.06 Km2

de extensão

territorial, correspondente a 0,73% da área total do Estado, tendo como limites os municípios

de Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Careiro, Iranduba, Novo Airão e Presidente Figueiredo. A

região caracteriza-se por apresentar rica biodiversidade no entorno. Destacamos que o Curso

de Ciências Biológicas oferecido na cidade de Manaus atende a grande demanda da região

metropolitana, incluindo municípios circunvizinhos, contribuindo com a formação de

profissionais docentes para o Ensino Básico. Em outubro de 2011 foi inaugurada a Ponte do

Rio Negro, que caracteriza-se como o principal meio de interligação entre os municípios da

Grande Manaus. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774 e o Índice de

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

26

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), referente ao Ensino Fundamental dos anos

iniciais e anos finais, são respectivamente 3.8 e 3.2.

O curso, desde sua implantação em 2006, já formou 61 licenciados em Ciências

Biológicas de um total de 227 que ingressaram ate o ano de 2009. Deste total, 65 ainda estão

ativos em fase de conclusão do curso, com pendências em algumas disciplinas. Dos egressos,

mais de 50% deram continuidade a sua formação, participando de Programas de Pós-

Graduação na área (Tabela 2).

Tabela 2. Egressos das Turmas 2006/ 2010, 2007/2011, 2008/2012, do Curso Ciencias

Biológicas, Escola Normal Superior / UEA , em Programas de Pós-Graduação.

N Nome dos

Egressos

Colação

de Grau

Pós-Graduação Programa/ Instituição Situação atual

01 Manuella Serejo 2010/01 Especialização Perícia, Auditoria E

Gestão Ambiental –

Fametro

Concluído

02 Cristiane Farias 2010/02 Especialização Perícia, Auditoria E

Gestão Ambiental –

Fametro

Concluído

03 Karoline Pacheco

Guimarães

2010/02 Especialização Perícia, Auditoria E

Gestão Ambiental –

Fametro

Concluído

04 Natasha de Melo

Vieira

2010/01 Especialização Perícia, Auditoria E

Gestão Ambiental –

Fametro

Concluído

05 Wilson Abtibol

Machado

2010/02 Especialização Perícia, Auditoria E

Gestão Ambiental –

Fametro

Concluído

06 Géssima Oliveira 2012/2 Especialização Microbiologia Geral-

Esbam

Concludente

07 Jorge Frank

Ferreira

2012/2 Especialização Microbiologia Geral-

Esbam

Concludente

08 Patricia

Cavalcante

2012/2 Especialização Microbiologia Geral-

Esbam

Concludente

09 Raquel Pessoa 2012/2 Especialização Microbiologia Geral-

Esbam

Concludente

10 Tatiana Paulain 2012/2 Especialização Microbiologia Geral-

Esbam

Concludente

11 Cláudia Gemaque

Gualberto

2012/1 Mestrado Biologia de Agua Doce e

Pesca Interior –Inpa

Concludente

12 Charlene

Gemaque

Gualberto

2012/2 Biotecnologia – UFAM

13 Daniel Praia

Portela de Aguiar

2012/1 Mestrado Ecologia - Inpa Concludente

14 Dorothy Ívila De

Melo Pereira

2010/02 Mestrado Biotecnologia e Recursos

Naturais – Uea

Concluído

15 Heloíde de Lima

Cavalcante

2012/1 Mestrado Botânica- Inpa Concludente

16 Irislane De

Oliveira

Nascimento

2012/1 Mestrado Biologia De Agua Doce e

Pesca Interior – Inpa

Concludente

17 Isabel Matos 2010/01 Mestrado Diversidade Biológica – Concluído

Page 33: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

27

N Nome dos

Egressos

Colação

de Grau

Pós-Graduação Programa/ Instituição Situação atual

Soares Ufam

18 Lana Cyntia

Magalhães

2010/1 Mestreado Biotecnologia e Recursos

Naturais – UEA

Concludente

19 Juliana Maria de

Morais

2012/1 Mestrado Biotecnologia e Recursos

Naturais – UEA

Concludente

20 Karen Campos

Balieiro

2010/2 Mestrado Imunologia - Fiocruz Concluído

21 Maria Edilene

Martins de

Almeida

2010/2 Mestrado Imunologia - Fiocruz Concludente

22 Natasha

Bitencourt V. da

Silva

2012/2 Mestrado Ecologia - Universidade

Federal de Pernambuco

Concludente

23 Paula Taquita

Serra

2010/2 Mestrado Imunologia – Fiocruz Concludente

24 Sarah Raquel

Silveira

2012/2 Mestrado Biotecnologia E Recursos

Naturais – UEA

Concludente

25 Sabrina Araújo 2010/1 Mestrado Diversidade Biológica –

UFAM

Concludente

26 Sophia Raid 2012/2 Mestrado Biologia De Agua Doce E

Pesca Interior – Inpa

Concludente

27 Soraya Felix 2010/1 Mestrado Biotecnologia e Recursos

Naturais – UEA

Concludente

28 Suzanne Souza

Fernandes

2012/1 Mestrado Biologia De Agua Doce E

Pesca Interior – Inpa

Concludente

29 Thaísa Moreira

De Morais

2010/1 Mestrado Química – UFAM Concludente

30 Túlio Romão 2010/1 Mestrado Imunologia – Fiocruz Concludente

31 Yuri Oliveira

Chaves

2010/2 Mestrado Imunologia – Fiocruz Concluído

32 Diogo Pereira De

Castro

2010/2 Doutorado Biotecnologia – UFAM Concludente

3.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

A metodologia de ensino do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está

fundada nas concepções construídas no processo de formulação da proposta, ressalta, em

termos de propósitos finais, o compromisso com a formação de educadores para o magistério

do Ensino Médio e do Ensino Fundamental. São utilizados diversos métodos de ensino, desde

os mais tradicionais, como as aulas expositivas, como técnica eficaz para transmitir um

grande volume de informações e fornecer uma visão geral sobre uma determinada area de

estudo. Dada a natureza do curso, opta-se por utilizar outros métodos, como os indicados por

Lima et al., (2010) como modalidades didáticas possíveis de se trabalhar o ensino de

Biologia, além das aulas expositivas, tem-se as discussões, aulas práticas no laboratório, na

sala de aula e no campo, atividades externas, programas de estudo por projetos e discussões.

Page 34: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

28

Mas a variação dessas modalidades é o que torna o aprendizado mais efetivo e não a

predominância de qualquer um deles.

Na metodologia de ensino/aprendizagem das matérias de formação profissional, além

dos recursos já mencionados, incluem-se mecanismos que procuram aproximar a vida

acadêmica da realidade das organizações de trabalho, incluindo a contextualização didática

sem desvincular-se do desenvolvimento da ciência, tecnologia e da preservação ambiental.

Em todo o momento é estimulado o uso dos recursos tecnológicos, como o uso de multimídia,

o acesso a teleconferências via TV e Internet, o que permite diminuir a distancia da Amazônia

em relação às outras regiões do Brasil e do mundo.

Neste processo são desenvolvidos trabalhos interdisciplinares articulando o conteúdo

das disciplinas e integrando as diversas areas do conhecimento, proporcionando aos alunos

uma visão global de tudo o que aprenderam, orientando-os para resultados práticos e

capacitando-os para atuarem em equipe, considerando os valores humanos e as habilidades

especificas de cada individuo.

Particularmente, cada disciplina descreve os métodos, técnicas e estratégias de

ensino/aprendizagem no Plano de Ensino, que apresenta ainda, a ementa, os objetivos,

conteúdo programático, forma de avaliação do desempenho e a bibliografia básica e

complementar. O modelo de Plano de Ensino das disciplinas está devidamente aprovado pelo

Conselho competente. O Plano de Ensino é disponibilizado a cada aluno sempre no inicio do

semestre letivo, discutido em sala de aula e depois apreciado e submetido à aprovação do

Colegiado de Curso.

Pretende-se que o ensino de biologia procure formar cidadãos mais críticos,

conscientes de seu papel social e político, facilitando o acesso às novas tecnologias e às

descobertas científicas, por meio de um ensino contextualizado e dando ao conteúdo estudado

uma aplicabilidade para a vida. Para tanto, os professores devem desenvolver uma prática

reflexiva aliada à aprendizagem significativa, quando o educador se interessa pelo contexto de

vida de cada indivíduo, para que o mesmo encontre um significado no que está aprendendo

(LIPPE e BASTOS, 2008).

Edgar Morin (1996) destaca a transdisciplinaridade para permitir favorecer a

emergência de novas humanidades. Estas novas humanidades são indispensáveis à

regeneração da cultura humanista laica que tem por missão encorajar a aptidão para

problematizar, a aptidão para interrogar e para se interrogar, a aptidão para contextualizar e,

finalmente, a consciência e a vontade de enfrentar o grande desafio da complexidade que o

mundo lança, que é e será o das novas gerações. Enfatiza ainda que para promover a

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

29

transdisciplinaridade é necessário um paradigma que, ao mesmo tempo, separe e associe, que

conceba os níveis de emergência da realidade sem os reduzir às unidades elementares e às leis

gerais – o paradigma da complexidade.

O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas, da Escola Normal Superior,

em suas bases conceituais, pedagógicas e estruturais, pretende ser flexível, inovador,

construído, reconstruído, atualizado e implementado pela ação de seu Núcleo Docente

Estruturante, com a participação de discentes e de egressos, inseridos no seu processo de

desenvolvimento.

Este Projeto Pedagógico é um documento aberto à inserção contínua de novos

elementos que possam contribuir para a consolidação e atualização do mesmo, servindo para

nortear coordenadores, docentes e discentes, visando à formação de profissionais com

competência pedagógica, técnica, política, cultural e humanística.

O curso é desenvolvido dentro de metodologias dinâmicas, que através da articulação

entre o ensino, pesquisa e extensão integram um projeto maior, constituindo-se num elemento

importante para atender à demanda na formação de professores de Ciências Naturais e

Biologia. Como tal, os procedimentos didáticos devem assegurar uma aprendizagem

consistente de forma a desenvolver um curso que garanta coerência entre finalidade,

objetivos,conteúdo programático e metodologias baseadas em práticas interdisciplinares que

garqantam a sólida formação de profissionais sensíveis, flexíveis, generalistas e competentes.

Considerando as necessidades da região amazônica, o curso de Ciências Biológicas

está empenhado em formar profissionais com competências e habilidades para atuar nas áreas

de ensino e pesquisa, além de outras áreas afins, atendendo às exigências da sociedade onde

todo profissional deve ser comprometido com o desenvolvimento técnico, político, social e

econômico da área em que atua.

Neste contexto, o curso visa formar licenciados em Ciências Biológicas, dentro de

uma concepção de realidade que ofereça aos interessados na profissão a oportunidade de

formar-se sem a necessidade de deslocar-se da região. Desta forma, a construção da qualidade

de ensino em Ciências Biológicas deriva de vários elementos, entre os quais:

- Articulação do ensino à realidade socioambiental;

- Articulação profissional de Ciências Biológicas com as demais profissões, para

participação de maior impacto nos problemas regionais;

- Redimensionamento da extensão, da pesquisa e da capacitação docente no

conjunto das ações da Universidade.

Page 36: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

30

A proposta educacional para a formação do licenciado em Ciências Biológicas busca

enfrentar um conjunto de problemas e necessidades que têm sido apontados ao longo dos

últimos anos. Em relação ao modelo pedagógico, são considerados problemas um Ensino:

- Limitador da produção de conhecimentos frente aos problemas da realidade,

caracterizado pelo desestímulo à curiosidade, ao questionamento, à leitura crítica e

domínio profissional da prática investigativa.

- Eminentemente técnico, entendido como neutro, em detrimento de uma formação

que favoreça o engajamento político;

- Que não questiona verdades, relevando seus valores e conteúdo ideológico; que

estimula a alienação e a imobilização, não mais compatíveis com as necessidades

de transformação social; que não favorece a superação de uma visão ingênua de

mundo, dos problemas ambientais e da profissão;

- Que não considera a globalidade do aluno, seus sentimentos e percepções em

relação à profissão;

- Que não permite tempo ao aluno para o estudo, produção de conhecimento e

sedimentação do conhecimento novo; e

- Que dicotomiza teoria e prática, e formação básica e profissional.

Tal situação coloca em questão o que se ensina aos estudantes e futuros profissionais.

O surgimento de novos problemas educacionais, biológicos, ambientais e outros, além de

exigir mudanças e reorientação de nossas políticas públicas, reforça a importância de

analisarmos permanentemente o Projeto Pedagógico de Curso, bem como as mudanças na

sociedade.

A partir disto, a identificação e a análise dos problemas e necessidades dos diferentes

setores da sociedade são consideradas as bases para o planejamento e implementação das

ações pedagógicas. Aliado a isso, a formação do licenciado em Ciências Biológicas pela

Escola Normal Superior prima pelo impulso de desenvolver competências e habilidades

voltadas para o desenvolvimento da Compreensão/Ação na realidade regional, referenciada

nas necessidades dos diferentes grupos sociais.

Finalizando, o Curso de Ciências Biológicas da ENS foi concebido considerando:

- As Diretrizes Curriculares Nacionais;

- As demandas das áreas de atuação profissional na região e do Brasil;

- O professor de Ciências Naturais/Biologia enquanto agente de transformação.

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Ciências Biológicas – Resolução

CNE/CES 1301/2001, Resolução CNE/CES 7/2002 e Resolução CNE/CES 4/2009, que

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

31

definem os princípios, fundamentos, condições, carga horária, duração e procedimentos na

formação de licenciados em Ciências Biológicas e fazem parte das bases sob as quais está

fundamentado o curso.

Em relação às demandas pode-se afirmar que a região amazônica é carente de

licenciados em Ciências Biológicas, e para atender às necessidades dos municípios que o

compõem, é preciso um número maior de professores para atuar na Educação Básica, bem

como nas demais áreas de atuação do profissional de Biologia. Eles devem ser capazes de

reconhecer e considerar os determinantes socioculturais, pedagógicos, econômicos e

ambientais, bem como os princípios éticos, legais e humanísticos inerentes à profissão.

A modalidade Licenciatura em Ciências Biológicas contempla, além dos conteúdos da

Biologia, conteúdos das áreas de Química, Física e da Saúde, para atender ao Ensino

Fundamental e Médio. A formação pedagógica, além de suas especificidades, contempla uma

visão geral da educação e dos processos formativos dos educandos. Também enfatiza a

instrumentação para o ensino de Ciências Naturais no Nível Fundamental e para o ensino da

Biologia, no Nível Médio.

Para a licenciatura em Ciências Biológicas estão incluídos, no conjunto dos conteúdos

profissionais, os conteúdos da Educação Básica, consideradas as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a formação de professores em nível superior, bem como as Diretrizes

Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio.

O Curso de Ciências Biológicas considera que o licenciado é peça fundamental na

composição das equipes multidisciplinares, ampliando a responsabilidade do professor para

além da sala de aula, colaborando na articulação entre a escola e a comunidade.

3.4 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

3.4.1 Ensino

A política de Ensino enfatiza a preparação do ser humano para entender e intervir

adequadamente na sociedade em que vive, buscando formar cidadãos com uma visão

interdisciplinar e multidisciplinar na área de Ciências Biológicas, com pensamento global em

suas ações e elevados padrões éticos.

Visando a um padrão de excelência acadêmica, o ensino proporciona a construção de

competências, habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas

diversificadas, fundamentais na formação mais qualificada. Tais práticas deverão ser

constituídas por aulas teóricas, práticas laboratoriais e de campo preferencialmente

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

32

interdiciplinares, elaboração de trabalho de conclusão de curso, atividades de monitoria,

estágios, participação em projetos de pesquisa, projetos de iniciação científica e em atividades

de extensão, bem como em congressos, eventos, oficinas e colóquios, entre outros.

A UEA possui diversos objetivos e diretrizes relacionadas ao Ensino:

Objetivo 1 – Assegurar a qualidade do ensino de graduação, buscando novos

patamares de excelência acadêmica.

Diretrizes:

i. Incentivar a criação de cursos com impacto social e que atendam às demandas

e vocações regionais;

ii. Realizar ações de apoio à reformulação, implementação e gestão dos projetos

pedagógicos vigentes;

iii. Promover a revitalização permanente dos currículos acadêmicos dos cursos de

graduação, ancorados em avanços conceituais e metodológicos;

iv. Promover a integração entre os cursos de graduação, nas diversas modalidades

de ensino;

v. Atualizar e ampliar o acervo bibliográfico da Universidade;

vi. Modernizar e ampliar os laboratórios das unidades acadêmicas;

vii. Consolidar o processo de avaliação contínua de cursos (infraestrutura, corpo

docente e técnico-administrativo), conscientizando a comunidade acadêmica da

sua importância como instrumento de gestão na melhoria contínua da

qualidade dos cursos;

viii. Ampliar o apoio ao corpo discente para melhorar a qualidade dos trabalhos de

conclusão de curso, assim como incentivar as publicações decorrentes;

ix. Promover a integração permanente e efetiva entre ensino, pesquisa e extensão.

Objetivo 2 – Institucionalizar ações inovadoras nas atividades de ensino.

Diretrizes:

i. Fortalecer a interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade

nos programas e projetos da instituição;

ii. Estimular a utilização de metodologias educacionais inovadoras;

iii. Estimular o envolvimento dos alunos em atividades de monitoria, pesquisa e

extensão;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

33

iv. Incentivar a promoção de eventos acadêmicos inovadores com a participação

de palestrantes externos;

v. Desenvolver, no âmbito da UEA, programas de Educação à Distância.

Objetivo 3 – Ampliar o acesso qualificado e a efetividade dos processos de

formação.

Diretrizes:

i. Aprimorar os mecanismos de acesso à UEA, acompanhando e avaliando os

resultados das ações afirmativas da Universidade;

ii. Ocupar anualmente vagas ociosas, após o processo de matrícula dos

candidatos aprovados nos concursos Vestibular e SIS, através das outras

formas de ingresso;

iii. Monitorar os índices de retenção e evasão, identificando as causas e

promovendo ações que visem reduzí-los;

iv. Desenvolver ações que garantam o acesso, a permanência e o sucesso de

estudantes com necessidades educacionais especiais;

v. Garantir aos alunos declarados carentes, condições materiais para desenvolver

seus estudos.

Objetivo 4 – Institucionalizar ações de interação com os egressos.

Diretrizes:

i. Implementar programas de monitoramento dos egressos para fornecer

subsídios aos cursos, visando à constante atualização dos currículos perante as

demandas da sociedade;

ii. Fortalecer a estrutura organizacional de relacionamento com os egressos.

3.4.2 Extensão

A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o

Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a

Universidade e a Sociedade. É uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade

acadêmica que encontrará, na sociedade, a oportunidade de implementação da práxis do

conhecimento acadêmico adquirido, além das mais diversas formas de transferência dos

novos conhecimentos produzidos pela universidade.

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Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

34

No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido

à reflexão teórica, será acrescido dos novos conhecimentos reaplicando-os à sociedade de

forma cicclica e continua.

Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmicos e populares,

terá como consequência a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade

regional e brasileira, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da

comunidade na atuação da universidade.

A intervenção na realidade, objeto das atividades de extensão, não visa levar a

universidade a substituir funções de responsabilidade do Estado; mas sim, oportunizar a

transferência de saberes científicos, tecnológicos, artísticos e filosóficos produzidos na

academia, tornando-os acessíveis à população.

Ao considerar a Extensão parte indispensável do pensar e fazer universidade busca-se

a institucionalização dessas atividades, tanto do ponto de vista administrativo como

acadêmico. Assim, a Extensão Universitária se concretiza, enquanto prática acadêmica, à

medida que sua proposta de ação global e inserção institucional, em todos os setores da

universidade são discutidas. Na construção e consolidação da política de extensão, é

fundamental o apoio às atividades de extensão e o fortalecimento de parcerias com órgãos

públicos e outros setores da sociedade.

Com relação à Extensão, a UEA apresenta os seguintes objetivos e diretrizes:

Objetivo 1 – Fortalecer as ações de Extensão e Assuntos Comunitários.

Diretrizes:

i. Consolidar a política de extensão e expandir as atividades extensionistas;

ii. Reafirmar a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão;

iii. Promover espaço para interdisciplinaridade e interinstitucionalidade capaz de

envolver os estudantes;

iv. Desenvolver ações que garantam o acesso, a permanência e o sucesso de

estudantes com necessidades educacionais especiais;

v. Garantir aos alunos declarados carentes, condições materiais para desenvolver

seus estudos.

Objetivo 2 – Intensificar as ações e estimular propostas inovadoras de interação

comunitária.

Diretrizes:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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35

i. Estabelecer uma política de avaliação das ações de extensão;

ii. Divulgar e apoiar a produção bibliográfica originada a partir dos

conhecimentos produzidos nos projetos de extensão desenvolvidos pelos

servidores e alunos da Universidade;

iii. Estimular e consolidar atividades de extensão voltadas para a terceira idade;

iv. Incentivar a proposição de projetos que contribuam para a geração de emprego

e renda de alunos, ex-alunos e da sociedade em geral.

Objetivo 3 – Ampliar e melhorar as ações de interação com os setores

organizados da sociedade.

Diretrizes:

i. Estimular e consolidar ações de interação entre os servidores, alunos e a

sociedade nas atividades de extensão;

ii. Fortalecer a inserção da Universidade na sociedade amazonense, por meio de

ações voltadas para a responsabilidade social e sustentabilidade ambiental;

iii. Fomentar a extensão por meio de intercâmbios e redes de cooperação

interinstitucionais;

iv. Apoiar o estabelecimento de parcerias com organizações públicas e privadas

para o desenvolvimento de projetos sociais.

3.4.3 Pesquisa e Inovação

A Pesquisa, entendida como atividade indissociável do ensino e da extensão, visa à

geração e ampliação do conhecimento, estando necessariamente vinculada à criação de

produção científica e tecnológica.

A política de Pesquisa tem por objetivo gerar conhecimento e tecnologia em todos os

campos do saber e disseminá-los em padrões elevados de qualidade e que atendam as

demandas socioeconômicas local, regional, nacional ou internacional, seja através do ensino,

de publicações técnicas e científicas ou de outras formas de divulgação.

Com relação à Pesquisa e Inovação, a UEA apresenta os seguintes objetivos e

diretrizes:

Page 42: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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36

Objetivo 1 – Gerar e disseminar conhecimento e tecnologia que atendam as

demandas socioeconômicas da sociedade.

Diretrizes:

i. Fomentar a cooperação institucional, interinstitucional, nacional e

internacional em redes de pesquisa, incentivando a participação de docentes e

discentes em eventos científicos internacionais para apresentação de trabalhos;

ii. Apoiar a formação e a consolidação dos grupos de pesquisa na UEA;

iii. Dar visibilidade à produção acadêmica da UEA sob a forma de distribuição e

comercialização de sua produção editorial no circuito universitário e no

mercado editorial nacional e internacional, efetivando a Editora Universitária

como órgão de divulgação da produção científica da instituição;

iv. Aumentar o suprimento de bibliografias para a pesquisa, para o ensino e para a

extensão, estabelecendo intercâmbio bibliográfico com outras editoras

universitárias, bibliotecas e entidades congêneres;

v. Desenvolver ações no sentido de ampliar as publicações de artigos, capítulos

de livros e livros indexados;

vi. Desenvolver ações no sentido de ampliar o número de docentes com bolsas de

produtividade do CNPq;

vii. Melhorar a qualidade da Iniciação Científica na Universidade;

viii. Fomentar o intercâmbio entre professores da UEA e professores de centros

avançados de pesquisa nacional e internacional;

ix. Ampliar a captação de recursos para pesquisa, criando condições técnicas e

administrativas para a participação dos pesquisadores em editais e convênios

de captação de recursos para programas de pesquisa;

x. Implementar a política institucional de estímulo à proteção da propriedade e à

transferência dos resultados de pesquisas ao setor produtivo, apoiando o

registro, licenciamento e comercialização de resultados de pesquisas efetivadas

na UEA;

xi. Criar e sistematizar o controle institucional da produção científica da

instituição;

xii. Identificar e articular parcerias com o setor privado, objetivando o

desenvolvimento Científico, Tecnológico e a Inovação.

Page 43: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

37

Objetivo 2 – Promover a implantação de estruturas inovadoras de pesquisa.

Diretrizes:

i. Reforçar a estrutura de apoio administrativo a projetos de pesquisa

institucionais;

ii. Fortalecer as atividades de pesquisa, promovendo e apoiando o

desenvolvimento de pesquisas individuais e coletivas, intercursos,

interunidades e interinstitucionais;

iii. Estimular iniciativas de melhoria do desempenho e das condições de

financiamento dos Grupos de Pesquisa;

iv. Promover a integração do ensino, pesquisa e extensão.

Objetivo 3 – Fortalecer a inserção regional e a responsabilidade social da UEA na

área da pesquisa.

Diretrizes:

i. Fortalecer a transferência de tecnologia à sociedade;

ii. Ampliar as parcerias de pesquisa entre a Universidade e o setor empresarial,

com atenção às pesquisas que envolvam proteção de resultados;

iii. Fortalecer pesquisas com alcance comunitário e de grande repercussão social.

3.5 OBJETIVOS DO CURSO

3.5.1 Objetivo Geral

O Curso de Ciências Biológicas (Licenciatura) tem como objetivo formar o

profissional docente para atuar no magistério de Ciências Naturais, nos quatro últimos anos

do Ensino Fundamental, e de Biologia, no Ensino Médio, objetivando proporcionar ao

educador a aquisição de competências e habilidades específicas.

3.5.2 Objetivos Específicos

Formar profissionais capazes de, em Ciências Naturais e Biologia:

Page 44: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

38

- Dominar conhecimentos tendo consciência do modo de produção próprio

desta ciência – origens, processo de criação, inserção cultural – tendo

também conhecimento das suas aplicações em várias áreas.

- Perceber o quanto o domínio de conteúdos, habilidades e competências

próprias à área são importantes para o exercício pleno da cidadania.

- Trabalhar de forma integrada com os professores da sua e de outras áreas,

no sentido de contribuir com a proposta pedagógica da instituição,

favorecendo uma aprendizagem multidisciplinar e significativa para os seus

alunos.

- Promover a construção do conhecimento, vinculando-o à realidade

amazônica, visando contribuir com alternativas de soluções para a

problemática atual.

- Atuar em espaços de educação não-formal, como feiras científicas, museus,

zoológicos e unidades de conservação; em empresas que demandem sua

formação específica e em instituições que desenvolvem conhecimento

científico, tecnológico e inovação.

- Trabalhar em órgãos públicos ou privados que produzem e avaliem

programas e materiais didáticos.

3.6 PERFIL DO EGRESSO

O Licenciado em Ciências Biológicas é o professor que planeja, organiza e

desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino de Ciências Naturais e Biologia e em

atividades correlatas ao profissional da área. Sua atribuição central é a docência na Educação

Básica, que requer sólidos conhecimentos sobre os fundamentos das Ciências Biológicas,

sobre seu desenvolvimento histórico e suas relações com diversas áreas; assim como sobre

estratégias para transposição do conhecimento biológico em saber escolar.

Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o licenciado elabora e analisa materiais

didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais, ambientes virtuais de

aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas em Ensino de Ciências Naturais e

Biologia, coordenando e supervisionando equipes de trabalho.

Em sua atuação, prima pelo desenvolvimento do educando, incluindo sua formação

ética, a construção de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico. Então, procura-

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

39

se formar um profissional multi, inter e transdisciplinar a fim de atender às exigências de um

mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e globalizado.

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas visa formar o professor com o perfil

de um profissional da área da Educação detentor das seguintes características, em consonância

com as Diretrizes Curriculares Nacionais:

- Consciente de sua responsabilidade como educador, nas suas dimensões históricas,

filosófico-científicas, investigativas e produtivas;

- Ser um cidadão crítico, ético, criativo e comprometido com a sociedade;

- Detentor de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação

competente, que inclua o conhecimento da biodiversidade, sua organização e

funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas

distribuições e relações com o meio em que vivem.

- Apto a atuar multi, inter e transdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado

de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo.

- Preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de

ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.

- Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da

conservação e manejo da biodiversidade, saúde, meio ambiente, tanto nos aspectos

técnico-científicos, quanto na formulação de políticas, tornando-se agente

transformador da realidade.

- Comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta

profissional por critérios humanísticos, comprometido com a cidadania e rigor

científico, bem como por referenciais éticos legais.

- Ser capaz de produzir, organizar, controlar e difundir o conhecimento na área de

Ciências Biológicas, de forma que lhe permita melhor qualidade na elaboração de

projetos e em exposições escritas ou orais.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

40

3.7 ÁREA DE ATUAÇÃO

O Licenciado em Ciências Biológicas trabalha como professor em instituições de

ensino que oferecem cursos de nível Fundamental e Médio; e em órgãos públicos e privados

que produzam e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial. Além

disso, atua em espaços de educação não-formal, como feiras de divulgação científica, museus,

zoológicos e unidades de conservação; em empresas que demandem sua formação específica;

em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais; e também de forma autônoma, em

empresa própria ou prestando consultoria.

Por outro lado, segundo orientação do Conselho Federal de Biologia2 (2010), a carga

horária do Curso de Ciências Biológicas, da Escola Normal Superior (4730 horas); permite “a

formação de um profissional para atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias, fiscalização,

emissão de laudos, pareceres nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, e Biotecnologia e

Produção”.

O exercício legal das atividades elencadas acima, distintas da atuação como professor

de Ciências Naturais e Biologia na Educação Básica, é permitido pela Lei 6.684/79, que

regulamentou a profissão de Biólogo e criou os Conselhos Federal e Regionais de Biologia.

Esta Lei concede às duas modalidades – bacharelado e licenciatura – tratamento isonômico;

considerando ambos profissionais como Biólogos. Para tanto, a carga horária mínima dos

Cursos de Ciências Biológicas deve ser de 3600 horas (CFBIO, 2008, 2010).

2A Resolução 213/2010, do Conselho Federal de Biologia, determina que, para fins de atuação

em pesquisa, projetos, análises, perícias, fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros

serviços nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, e Biotecnologia e Produção; os graduandos em

Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas que colarem grau a partir de dezembro de

2013 deverão atender à carga horária mínima de 3.200 horas, contemplando atividades

obrigatórias de campo, laboratório e adequada instrumentação técnica conforme Parecer

CNE/CP 1.301/2001, Resoluções CNE/CP 07/2002 e CNE/CP 04/2009. No país, muitos dos

atuais cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura) não atendem ao disposto na Resolução em

tela, pois embora ministrem carga total próxima das 3.200 horas, parte desta refere-se a

conteúdos exclusivos da Licenciatura. Nestes casos, os concluintes do curso de licenciatura

terão para si apenas a atividade profissional no âmbito do Magistério.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

41

3.8 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

3.8.1 Fundamentação Legal

O Curso de Ciências Biológicas, ofertado pela Escola Normal Superior, modalidade

licenciatura, é um curso presencial de oferta regular. Seu funcionamento foi autorizado pelo

Decreto Estadual 21.963/2001, incialmente com o nome de Ciências. Posteriormente, seu

nome foi retificado pela Lei Delegada 42/2005, passando a se denominar Ciências

Biológicas. Foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação (CEE-AM) através da

Resolução 66/2008, em 19 de agosto de 2008. Seu currículo anterior fora fixado pela

Resolução CONSUNIV 013/2006.

O presente Projeto Pedagógico obedece ao disposto nas seguintes normas legais:

- Lei 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

- Parecer CNE/CES 1.301/2001 e Resolução CNE/CES 7/2002, que estabelecem as

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas;

- Parecer CNE/CP 9/2001 e Resolução CNE/CP 1/2002, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em

nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena;

- Parecer CNE/CP 27/2001, que dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer

CNE/CP 9/2001;

- Parecer CNE/CP 28/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena;

- Resolução CNE/CP 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de

licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica,

em nível superior;

- Parecer CNE/CES 213/2008, que dispõe sobre carga horária mínima e

procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em

Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia,

Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, na modalidade

presencial;

- Lei 11.788/2008, que dispõe sobre o Estágio de Estudantes;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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42

- Resolução CONSUNIV 013/2009, que Regulamenta os estágios supervisionados

de estudantes de curso de graduação da Universidade do Estado do Amazonas,

obrigatórios ou não obrigatórios, em suas instalações ou fora delas e revoga a

Resolução CONSUNIV 021/2003;

- Resolução CNE/CES 4/2009: especifica as cargas horárias mínimas para os cursos

de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física,

Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia

Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. No caso de Licenciatura

toma por base a formação de professores como foco maior;

- Parecer CFBio 01/2010, que trata da revisão das áreas de atuação e proposta de

requisitos mínimos para o Biólogo atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias,

fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas de Meio

Ambiente, Saúde, e Biotecnologia e Produção;

- Resolução CFBio 213/2010, que estabelece os requisitos mínimos para o Biólogo

atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias, fiscalização, emissão de laudos,

pareceres e outros serviços nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, e Biotecnologia;

- Resolução CFBio 300/2012, que estabelece os requisitos mínimos para o Biólogo

atuar em pesquisa, projetos, análises,perícias, fiscalização, emissão de laudos,

pareceres e outras atividades profissionais nas áreas de Meio Ambiente e

Biodiversidade, Saúde e, Biotecnologia e Produção;

- Resolução CONSUNIV 2/2013, que dispõe sobre as diretrizes para estruturação e

organização curricular dos Cursos de Graduação da UEA;

- Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

- Projeto Pedagógico Institucional (PPI).

3.8.2 Sistema Curricular

Os componentes curriculares são ofertados simultaneamente em um mesmo período

letivo. A composição curricular do curso fundamenta-se nos Conteúdos Curriculares Básicos

e Específicos nos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais em Ciências Biológicas

conforme Parecer CNE/CES nº 1.301/2001, Resolução CNE/CES nº 07/2002, Resolução

CNE/CES nº 04/2009 e Parecer CFBio nº 01/2010 - GT Revisão das Áreas de Atuação,

privilegiando atividades obrigatórias de campo, laboratório e adequada instrumentação

técnica.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

43

Conforme estabelecido na Resolução CONSUNIV 002/2013, a estrutura curricular do

Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas inclui obrigatoriamente:

- Componentes de Formação Básica;

- Componentes de Formação Específica;

- Componentes de Formação Profissionalizante; e

- Atividades Complementares.

A organização curricular do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas obedece ao

sistema de crédito, onde um crédito teórico equivale a 15 horas e um crédito prático ou de

estágio equivale a 30 horas.

3.8.3 Regime Letivo

A organização do currículo utiliza o regime letivo semestral; tendo o curso a duração

de 10 semestres letivos. O ano letivo na UEA é constituído de dois períodos regulares de

atividades acadêmicas que no seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos)

dias letivos. Nesses 200 (duzentos) dias não é computado o tempo reservado aos exames

finais.

Entre os períodos letivos regulares, poderão ser oferecidos períodos especiais. Os

componentes curriculares oferecidos no período especial terão a mesma duração em horas-

aula das oferecidas em período regular, porém ministradas em regime intensivo, cuja carga

horária diária não poderá ultrapassar a 08 (oito) horas de trabalho acadêmico efetivo.

O Calendário Acadêmico aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV), para

cada ano letivo, fixa os prazos para a efetivação de todos os atos ou atividades acadêmicas a

serem cumpridas em cada período letivo, tais como: matrícula em disciplinas, aproveitamento

de estudos, trancamento de matrícula, início e término dos períodos letivos, exames finais etc.

3.8.4 Vagas Autorizadas

As vagas destinadas aos Cursos de graduação são aprovadas pelo CONSUNIV em

cada concurso vestibular e a partir de 2004, a distribuição das vagas obedece ao que dispõe a

Lei nº 2.894, de 31 de maio de 2004. Desde o início do funcionamento do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas, foram oferecidas vagas, pela UEA, pelo concurso

vestibular.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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44

Há ainda o ingresso na Universidade pelo Sistema de Ingresso Seriado (SIS) cujo

acesso dos candidatos classificados dar-se-á em 2014. Este sistema avaliará o desempenho

dos candidatos, a partir do seu aproveitamento em cada uma das séries do Ensino Médio, com

base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Matriz de Referência Curricular das Escolas

Públicas Estaduais do Amazonas. As provas são anuais, a partir da 1ª série até a 3ª série do

Ensino Médio.

Anualmente, é autorizado o oferecimento de 50 ou 100 vagas; salvo para o ingresso

mediante transferência ex-officio. A partir do Vestibular do ano de 2013, para ingresso em

2014, serão oferecidas 40 ou 80 vagas anuais, dependendo do número de salas disponíveis à

ocupação no ano seguinte. As ofertas sempre são em dois turnos diferentes: matutino e

vespertino, matutino e noturno ou vespertino e noturno.

3.8.5 Conceito Preliminar de Curso (CPC)

A Resolução 68/2008-CEE, publicada no DOE em 12 de fevereiro de 2009,

reconheceu o Curso de Ciências Biológicas funcionando nos Centros de Estudos Superiores

de Tabatinga (CESTB), Parintins (CESP) e Tefé (CEST). O curso de Licenciatura em

Ciências Biológicas da Escola Normal Superior, em Manaus, funciona resguardado pela

mesma resolução que autorizou o funcionamento deste curso nos Centros, uma vez que adota

o mesmo projeto pedagógico de curso.

A partir de 2009, os alunos de graduação da UEA iniciaram a participação no Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). Este exame integra o Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e tem como objetivo aferir o rendimento dos

alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e

competências.

O objetivo deste exame é aferir o desempenho discente em relação aos conteúdos

programáticos previstos nas Diretrizes Curriculares do curso de graduação; bem como suas

habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas

competências para compreender temas exteriores ao âmbito de sua profissão, ligados à

realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. Os estudantes do Curso de

Ciências Biológicas realizaram a prova do ENADE no dia 6 de novembro de 2011. O Índice

Geral de Cursos Avaliados da Instituição atribuiu um Conceito Preliminar de Curso igual a 3.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

45

3.8.6 Turno de Funcionamento

O Curso de Ciências Biológicas funciona nos turnos Matutino, Vespertino e Noturno,

com cinco horas/aula diárias. Cada hora/aula equivale a 60 minutos. A Resolução No 4/2009

estabelece: II - a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular,

contabilizada em horas (60 minutos), passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico.

3.8.7 Carga Horária do Curso

As Diretrizes Curriculares Nacionais, constantes na Resolução CNE/CP 2/2002,

estabelece, que a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica,

em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, seja efetivada mediante a

integralização de, no mínimo, 2800 horas. Já em 2009, a Resolução CNE/CP 4/2009 fixou a

carga horária mínima e a duração do curso de Ciências Biológicas entre 3600 e 4000 horas.

Por outro lado, o Conselho Federal de Biologia, nas Resoluções 01/2010 e 300/2012,

estabelece currículo mínimo para a formação do profissional em Ciências Biológicas, tendo

1.995 horas para o núcleo de formação básica e 1.205 horas para o núcleo de formação

específica.

A partir dos preceitos legais elencados acima, a carga horária do Curso de Ciências

Biológicas, modalidade licenciatura, da Escola Normal Superior, será de 4625 horas, assim

distribuídas:

- 2505 horas de Aulas Teóricas;

- 1140 horas de Aulas Práticas;

- 420 horas de Estágio Curricular Supervisionado;

- 360 horas de Estágio Profissionalizante;

- 200 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.

3.8.8 Prazo de Integralização Curricular

De acordo com a Resolução do CNE/CS 04/2009, no seu artigo 2o e parágrafos III e

IV, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas dispõe de um prazo mínimo e máximo de

integralização curricular sendo:

- Prazo mínimo: 10 (dez) semestres letivos, equivalentes a 5 (cinco) anos;

- Prazo máximo: 16 (dezesseis) semestres letivos, equivalentes a 8 (oito)

anos.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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46

Determina ainda que o número de créditos a serem cursados por semestre seja o

mínimo de 16 e o máximo de 32.

3.8.9 Currículo

De acordo com a Resolução CNE/CP 1/2002, que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena; a organização curricular de cada IES observará, além do

disposto nos artigos 12 e 13 da LDB, outras formas de orientação inerentes à formação para a

atividade docente, entre as quais o preparo para:

i. o ensino visando à aprendizagem do aluno;

ii. o acolhimento e o trato da diversidade;

iii. o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

iv. o aprimoramento em práticas investigativas;

v. a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos

curriculares;

vi. o uso de tecnologias da informação e comunicação; metodologias, estratégias e

materiais de apoio inovadores;

vii. o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

O artigo 5º desta mesma resolução, afirma que o Projeto Pedagógico do Curso, levará

em conta que:

i. a formação deverá garantir a constituição das competências objetivadas na

Educação Básica;

ii. o desenvolvimento das competências exige que a formação contemple

diferentes âmbitos do conhecimento profissional do professor;

iii. a seleção dos conteúdos das áreas de ensino da Educação Básica deve orientar-

se por ir além daquilo que os professores irão ensinar nas diferentes etapas da

escolaridade; […].

Desta maneira, a aprendizagem deve ser orientada pelo princípio metodológico geral,

que pode ser traduzido pela ação-reflexão-ação e que aponta a resolução de situações-

problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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47

Considerando o previsto no Parecer CNE/CES 1301/2001, os conteúdos curriculares

do Curso de Ciências Biológicas estão divididos em Conteúdos Básicos e Conteúdos

Específicos.

a) Conteúdos Básicos

Os conteúdos básicos deverão englobar conhecimentos biológicos e das áreas das

ciências exatas, da terra e humanas, tendo a evolução como eixo integrador. Os seguintes

conteúdos são considerados básicos:

- Biologia Celular, Molecular e Evolução;

- Diversidade Biológica;

- Ecologia;

- Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra;

- Filosofia da Ciência.

b) Conteúdos Específicos

Os conteúdos específicos devem atender à modalidade Licenciatura.

A Licenciatura contempla conteúdos de Biologia, Química, Física e Saúde, para

atender a Educação Básica. A formação pedagógica, além de suas especificidades, também

contempla uma visão geral da Educação e dos processos formativos dos educandos. Enfatiza-

se também a instrumentação para o ensino de Ciências Naturais e de Biologia e os

fundamentos didático-pedagógicos: reflexão e discussão dos aspectos éticos e legais acerca da

formação pedagógica; visão geral da educação e dos processos formativos dos educandos;

Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem; Didática; Legislação Educacional (Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Parâmetros Curriculares Nacionais, Orientações

Curriculares Nacionais e Plano Nacional de Educação) e Prática Pedagógica.

Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Ciências Biológicas

(2010), os temas abordados na formação do licenciado devem ser os seguintes:

Biofísica; Bioquímica; Biologia Celular e Molecular; Genética; Evolução;

Desenvolvimento Embrionário; Ciências Morfológicas; Anatomia e Fisiologia Animal;

Parasitologia e Zoologia; Botânica; Microbiologia; Ecologia; Conservação e Manejo de

Biodiversidade; Educação Ambiental; Educação Sexual; História e Filosofia das Ciências

Naturais; História, Filosofia e Sociologia da Educação; Metodologia e Prática de Ensino de

Biologia; Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas ao Ensino de Biologia;

Psicologia da Educação; Legislação Educacional; Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);

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Pluralidade Cultural e Orientação Sexual; Ética e Meio Ambiente; Relações Ciência,

Tecnologia e Sociedade.

A primeira vez que a Educação Ambiental aparece na legislação de modo explícito foi

com a Lei 6.938/81, que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Essa lei foi

posteriormente recepcionada pela Constituição Federal de 1988 que incorporou o conceito de

Desenvolvimento Sustentável no Capítulo VI (Do Meio Ambiente), sendo este um dos

capítulos do Título VIII (Da Ordem Social).

De acordo com o artigo 225, caput, da Constituição Federal: “todos têm direito ao

meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e

preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Acompanhando a Constituição Federal,

todos os Estados estabeleceram disposições específicas sobre o Meio Ambiente em suas

constituições estaduais e quase todos se lembraram de incluir a Educação Ambiental entre os

temas contemplados.

Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público promover a

Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Com isso, a Educação Ambiental se

tornou um dever do Estado.

Através de lei complementar ao inciso VI, do artigo 225, da Constituição Federal, foi

promulgada a Lei 9.795/99 que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política

Nacional de Educação Ambiental (PNEA) de forma obrigatória em todos os níveis de ensino.

Esta lei complementa também a previsão feita pela PNMA, que considera a Educação

Ambiental um instrumento da política ambiental.

De acordo com a PNEA, entende-se por Educação Ambiental os processos por meio

dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,

atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum

do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Dessa forma, a Educação

Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar

presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em

caráter formal e não formal.

Uma das questões da Educação Ambiental concerne à necessidade de torná-la parte da

formação de profissionais de nível superior; então, o artigo 9º da PNEA estabelece que a

Educação Ambiental deva ser desenvolvida nos currículos das instituições públicas e privadas

de ensino, englobando também a Educação Superior.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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Em conformidade com a Lei 9.795/99, o Plano Nacional de Educação (Lei

10.172/2001) propôs que “a Educação Ambiental deve ser tratada como tema transversal, e

desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente”.

O Decreto 4.281/02, que regulamenta a Política Nacional de Educação Ambiental,

recomenda que a inclusão da Educação Ambiental, em todos os níveis e modalidades de

ensino, deve ter como referência os Parâmetros e as Diretrizes Curriculares Nacionais,

observando-se “a integração da Educação Ambiental às disciplinas de modo transversal,

contínuo e permanente”.

Semelhante ao ordenamento jurídico federal, o Estado do Amazonas promulgou a Lei

Ordinária 3.222/08, que dispõe sobre a Política de Educação Ambiental do Estado do

Amazonas. Esta lei estabelece que a “Educação Ambiental no Ensino Formal seja aquela

desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições públicas e privadas, englobando: […];

II – Educação Superior, Graduação e Pós-graduação”.

Explicitamente, a Lei 3.222/08 enfatiza a necessidade da transversalidade no

desenvolvimento das atividades de Educação Ambiental:

Art. 17. A inserção da Educação Ambiental em todos os cursos de

formação de professores, ao nível de graduação/licenciatura, contemplará horas

de estágio supervisionado para a prática da transversalidade.

Art. 19. A produção de materiais didáticos para a Educação Ambiental

[…].

§2º A inserção desses materiais didáticos, em todos os níveis do Ensino

Formal, garantirá a prática da transversalidade necessária ao tratamento da

questão ambiental.

Art. 26. Caberá ao Poder Público, ao nível estadual e municipal:

I. incorporar à dinâmica e a complexidade ambiental (visão

sistêmica) nas políticas, planos, programas, projetos, propostas e

ações de Educação Ambiental;

II. articular a interface da Educação Ambiental de forma

transversal nas diversas políticas, planos, programas, projetos,

propostas e ações inter e intragovernamentais.

A Educação Ambiental, no Curso de Ciências Biológicas, visa à vivência da

transversalidade. A educação para a cidadania requer que questões socioambientais sejam

apresentadas para aprendizagem e reflexão dos alunos, buscando um tratamento didático que

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das Áreas

Convencionais. As Ciências Naturais e a Biologia devem contribuir para o tratamento dos

Temas Transversais, buscando a interação com outras licenciaturas, para o planejamento,

implementação e avaliação de alternativas transversais educativas, formais ou não formais.

A proposta da transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar

conscientemente na educação de valores e atitudes em todas as áreas, garantindo que a

perspectiva político-social se expresse no direcionamento do trabalho pedagógico;

influenciando a definição de objetivos educacionais e orientando as questões epistemológicas

mais gerais das áreas, seus conteúdos e orientações didáticas.

A perspectiva transversal aponta para uma transformação da prática pedagógica, pois

rompe o confinamento da atuação dos professores às atividades pedagogicamente

formalizadas, ampliando sua responsabilidade com a formação dos alunos. Sendo assim, a

inclusão dos Temas Transversais – Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural,

Orientação Sexual, Trabalho e Consumo – implica a necessidade de um trabalho sistemático e

contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que possibilita um tratamento cada vez mais

aprofundado das situações-problema.

A Lei 10.436/02 dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Nesta norma

legal, os sistemas educacionais federal, estaduais, municipais e distrital devem garantir a

inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério,

em seus níveis médio e superior, o ensino de LIBRAS, como parte integrante dos Parâmetros

Curriculares Nacionais.

O Decreto 5.626/05 que regulamentou a Lei 10.436/02 estabelece que LIBRAS deva

ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores, em

nível médio e superior, de instituições de ensino, públicas e privadas. Entende-se como curso

de formação de professores, as licenciaturas, nas diferentes áreas do conhecimento.

Obrigatoriamente, as instituições de educação superior devem incluir a LIBRAS como

objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a Educação

Básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras –

Língua Portuguesa (BRASIL, 2008).

Assim, o Projeto Pedagógico do Curso está em consonância com o Parecer CNE/CP

9/2001 e Resolução CNE/CP 1/2002, que normatizam a exigência formativa dos Professores

da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena;

estabelecendo um novo paradigma para esta formação. O padrão de qualidade se dirige para

uma formação holística que atinge todas as atividades teóricas e práticas articulando-as em

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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torno de eixos que redefinem e alteram o processo formativo das legislações passadas. A

relação teoria e prática deve perpassar todas as atividades didático-pedagógicas, que devem

estar articuladas entre si, tendo como objetivo fundamental formar o docente em nível

superior.

3.8.9.1 Eixo Curricular e Componentes Curriculares Correspondentes

Cada componente curricular, restrito a um único período letivo, versa sobre a matéria

a ser estudada, ficando o estudante sujeito ao processo de avaliação, a ser expresso em nota.

Uma ementa definirá para cada componente curricular os conteúdos mínimos a serem

desenvolvidos nos Programas e Planos de Ensino. Os conteúdos que devam ser ministrados

em mais de um período letivo, foram subdivididos em número correspondente de

componentes curriculares (Tabela 3).

Tabela 3: Eixo Curricular e Componentes Curriculares Correspondentes do Curso de

Ciências Bilógicas da Escola Normal Superior-UEA>

EIXO

CURRICULAR COMPONENTES CURRICULARES

Núcleo Básico

(1020 horas)

Metodologia do Estudo 60 h

Matemática Aplicada à Biologia 60 h

Filosofia da Ciência 45 h

Filosofia da Educação 60h

Sociologia da Educação 60 h

Física Básica 60 h

Química Geral 75 h

Geologia e Paleontologia 90 h

Ecologia do meio ambiente físico e ecossistemas 60 h

Histologia 60 h

Fundamentos de Anatomia Humana 75 h

Biologia Celular 75 h

Biologia Molecular 60 h

Genética Básica 60 h

Genética de Populações 60 h

Evolução 60 h

Núcleo Profissional

(2.235 horas)

Química Orgânica 60 h

Biologia dos Protistas 45 h

Legislação do Profissional em Biologia 30 h

Bioquímica 90 h

Legislação Ambiental 45 h

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52

EIXO

CURRICULAR COMPONENTES CURRICULARES

Invertebrados I 60 h

Invertebrados II 60 h

Biofísica 60 h

Microbiologia 60 h

Biologia das Criptógamas 60 h

Anatomia das Fanerógamas 60 h

Morfologia das Fanerógamas 60 h

Micologia 30 h

Ecologia de Populações e Comunidades 60 h

Sistemática das Fanerógamas 60 h

Parasitologia 60 h

Cordados I 60 h

Cordados II 60 h

Biossegurança e Bioética 45 h

Fisiologia Humana 90 h

Ecologia das Florestas Tropicais 60 h

Empreendedorismo 45 h

Fisiologia Vegetal 90 h

Manejo e Conservação Ambiental 60 h

Biologia de Água Doce 60 h

Imunologia 60 h

Fundamentos de Biotecnologia 60 h

Controle e Monitoramento da Qualidade Ambiental 75 h

Biogeografia 60 h

Avaliação e Licenciamento Ambiental 120 h

Gestão Ambiental 30 h

Climatologia 60 h

Embriologia 60 h

Bioestatística 60 h

Fitopatologia 60 h

Optativa I 60 h

Optativa II 60 h

Núcleo Específico,

Integrador

(810 horas)

Psicologia do Desenvolvimento 60 h

Psicologia da Aprendizagem 60 h

Legislação da Educação Básica 30 h

Didática Geral 60 h

Estágio Supervisionado I-Educação Ambiental 90 h

Estágio Supervisionado II - Instrumentação para o Ensino de Ciências

Naturais e Biologia

90 h

Estágio Supervisionado III - Prática de Ensino de Ciências Naturais 120 h

Estágio Supervisionado IV- Prática de Ensino de Biologia 120 h

Trabalho de Conclusão de Curso I 30 h

Trabalho de Conclusão de Curso II 30 h

Trabalho de Conclusão de Curso III 30 h

Trabalho de Conclusão de Curso IV 30 h

Libras 60 h

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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53

3.8.9.2 Matriz Curricular

A distribuição dos componentes curriculares na matriz do curso de Ciências

Biológicas far-se-á em dez semestres letivos (períodos), segundo a sequência disposta na

matriz curricular (Quadro 1), total de créditos e carga horária (Tabela 3) e resumo da

integralização curricular do curso de ciências biológicas (Tabela 4).

Quadro 1: Matriz Curricular do Curso de Ciências Biológicas

1º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

BC Biologia Celular 4.3.1 45 30 75 - Núcleo Básico

FC Filosofia da Ciência 3.3.0 45 - 45 - Núcleo Básico

MAB Matemática Aplicada à Biologia 4.4.0 60 - 60 - Núcleo Básico

ME Metodologia do Estudo 4.4.0 60 - 60 - Núcleo Básico

PD Psicologia do Desenvolvimento 4.4.0 60 - 60 -

Núcleo

Específico,

Integrador

QG Química Geral 4.3.1 45 30 75 - Núcleo Básico

Total do 1º Semestre letivo 23.21.2 315 60 375

2º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

BIOPRO Biologia dos Protistas1 3.3.0 45 - 45 BC

Núcleo

Profissional

FB Física Básica 3.2.1 30 30 60 MAB Núcleo Básico

FAH Fundamentos de Anatomia

Humana3

4.3.1 45 30 75 - Núcleo Básico

EMB Embriologia1 3.2.1 30 30 60 BC Núcleo Básico

PA Psicologia da Aprendizagem2 4.4.0 60 - 60 PD

Núcleo

Específico,

Integrador

QO Química Orgânica3 3.2.1 30 30 60 QG

Núcleo

Profissional

LEB Legislação da Educação Básica 2.2.0 30 - 30 -

Núcleo

Específico,

Integrador

Total do 2º Semestre letivo 22.18.4 270 120 390

Observação: para efeito de integralização do aproveitamento das disciplinas da Matriz Curricular de

2006 com a nova Matriz Curricular, serão ofertadas as disciplinas pré-requisitas, para atender as regras

do item 3.8.9.5 Equivalência de Currículos, como curso de férias, aos acadêmicos com entrada em

2013 na UEA, tendo em vista que sua migração é compulsória (Item 2.7.3 Acesso aos Cursos de

Graduação), onde as disciplinas a serem ofertadas serão:

1. Para alunos do terceiro período da Matriz Curricular Nova, no

período de janeiro a fevereiro de 2014;

2. Para alunos do terceiro período da Matriz Curricular Nova, no

período de julho a agosto de 2014;

3. Para alunos do quarto período da Matriz Curricular Nova, no

período de janeiro a fevereiro de 2015;

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54

Assim, espera-se que o tempo de integralização destes alunos seja o esperado para a Matriz Curricular

proposta neste documento

3º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

FE Filosofia da Educação 4.4.0 60 - 60 - Nucleo

Básico

BCRIP Biologia das Criptógamas 3.2.1 30 30 60 BIOPRO Núcleo

Profissional

ECOAM Ecologia do Meio Ambiente Físico

e Ecossistemas 3.2.1 30 30 60 - Núcleo Básico

HIST Histologia 3.2.1 30 30 60 EMB Núcleo

Profissional

GENB Genética Básica 3.2.1 30 30 60 BC Núcleo Básico

INV I Invertebrados I 3.2.1 30 30 60 BIOPRO Núcleo

Profissional

MIC Micologia 2.2.0 30 - 30 BC Núcleo

Profissional

Total do 3º Semestre letivo 21.16.5 240 150 390

4º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

BIOES Bioestatística 3.2.1 30 30 60 MAB Núcleo

Profissional

GPEV Biologia Molecular 3.2.1 30 30 60 GENB Núcleo Básico

DG Didática Geral 4.4.0 60 - 60 PA

Núcleo

Específico,

Integrador

GP Geologia e Paleontologia 5.4.1 60 30 90 - Núcleo Básico

INV II Invertebrados II 3.2.1 30 30 60 INV I Núcleo

Profissional

MF Morfologia das Fanerógamas 3.2.1 30 30 60 BCRIP Núcleo

Profissional

Total do 4º Semestre letivo 21.16.5 240 150 390

5º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

AF Anatomia das Fanerógamas 3.2.1 30 30 60 MF Núcleo

Profissional

BIOQ Bioquímica 5.4.1 60 30 90 QO Núcleo

Profissional

EPC Ecologia de Populações e

Comunidades 3.2.1 30 30 60 ECOAM

Núcleo

Profissional

ESI Estágio Supervisionado I- Educação

Ambiental 4.2.2 30 60 90 DG

Núcleo

Específico,

Integrador

SE Sociologia da Educação 4.4.0 60 - 60 - Núcleo Básico

LIB Lingua de Sinais Brasileira - Libras 3.2.1 30 30 60 -

Núcleo

Específico,

Integrador

Total do 5º Semestre letivo 22.16.6 240 180 420

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55

6º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP TH

C PR EC

COR I Cordados I 3.2.1 30 30 60 INV II Núcleo

Profissional

ECOFT Ecologia das Florestas Tropicais 3.2.1 30 30 60 EPC Núcleo

Profissional

ESII

Estágio Supervisionado II-

Instrumentação para o Ensino de

Ciências Naturais e Biologia

4.2.2 30 60 90 ESI

Núcleo

Específico,

Integrador

MICRO Microbiologia 3.2.1 30 30 60 BC Núcleo

Profissional

SF Sistemática das Fanerógamas 3.2.1 30 30 60 MF Núcleo

Profissional

EV Evolução 4.4.0 60 - 60 GP

BIOMOL

Núcleo

Básico

Total do 6º Semestre letivo 20.14.6 210 180 390

7º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

COR II Cordados II 3.2.1 30 30 60 COR I Núcleo

Profissional

BFIS Biofísica 3.2.1 30 30 60 FB Nucleo

Profissional

FV Fisiologia Vegetal 5.4.1 60 30 90 BIOQ Núcleo

Profissional

PAR Parasitologia 3.2.1 30 30 60 INV II Núcleo

Profissional

ESIII Estágio Supervisionado III-Prática

de Ensino de Ciências Naturais 5.2.3 30 90 120 ESII

Núcleo

Específico,

Integrador

TCC I Trabalho de Conclusão de Curso I 2.2.0 30 - 30 BIOES;

ESII

Núcleo

Específico,

Integrador

Total do 7º Semestre letivo 21.14.7 210 210 420

8º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

FH Fisiologia Humana 5.4.1 60 30 90 BFIS Núcleo

Profissional

LA Legislação Ambiental 3.3.0 45 - 45 - Núcleo

Profissional

MCA Manejo e Conservação Ambiental 3.2.1 30 30 60 EFT Núcleo

Profissional

Optativa I 3.2.1 30 30 60 Núcleo

Profissional

ESIV Estágio Supervisionado IV- Prática

de Ensino de Biologia 5.2.3 30 90 120 ESIII

Núcleo

Específico,

Integrador

TCC II Trabalho de Conclusão de Curso II 2.2.0 30 - 30 TCC I

Núcleo

Específico,

Integrador

Total do 8º Semestre letivo 21.15.6 225 180 405

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56

9º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

BGEO Biogeografia 4.4.0 60 - 60 EFT Núcleo

Profissional

CMQA Controle e Monitoramento da

Qualidade Ambiental 4.3.1 45 30 75 QO, FB

Núcleo

Profissional

FITOP Fitopatologia 3.2.1 30 30 60 FV,MIC,MI

CRO

Núcleo

Profissional

FBIOT Fundamentos de Biotecnologia 3.2.1 30 30 60 BIOMOL,

MICRO

Núcleo

Profissional

GP Genética de Populações 4.4.0 60 - 60 BIOMOL Núcleo Básico

IMU Imunologia 4.4.0 60 - 60 BC Núcleo

Profissional

LPB Legislação do Profissional em

Biologia 2.2.0 30 - 30 -

Núcleo

Profissional

TCC III Trabalho de Conclusão de Curso

III 2.2.0 30 - 30 TCC II

Núcleo

Específico,

Integrador

Total do 9º Semestre letivo 26.23.3 345 90 435

10º SEMESTRE LETIVO

SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC

ALA Avaliação e Licenciamento

Ambiental 6.4.2 60 60 120 CMQA

Núcleo

Profissional

BAD Biologia de Água Doce 3.2.1 30 30 60 BIOPRO Núcleo

Profissional

BB Biossegurança e Bioética 3.3.0 45 - 45 - Núcleo

Profissional

CLIM Climatologia 4.4.0 60 - 60 - Núcleo

Profissional

EMP Empreendedorismo 3.3.0 45 - 45 - Núcleo

Profissional

GAM Gestão Ambiental 2.2.0 30 - 30 CMQA Núcleo

Profissional

Optativa II 3.2.1 30 30 60 Núcleo

Profissional

TCC IV Trabalho de Conclusão de Curso

IV 2.2.0 30 30 TCC III

Núcleo

Específico,

Integrador

Total do 10º Semestre letivo 26.22.4 330 120 450

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Tabela 3: Total de Créditos e Carga Horária

Atividades Créditos CHT CHP CHES THC

Matriz Curricular 223.175.48 2505 1140 420 4065

Atividades Complementares 200

Estágio Profissionalizante 360

Composição Curricular + Atividades Complementares + Estágio

Profissionalizante 4625

Tabela 4: Resumo da Integralização Curricular do Curso de Ciências Biológicas

Semestres Letivos Nº Créditos CHT CHP CHES THC

1º Semestre Letivo 23.21.2 315 60 - 375

2º Semestre Letivo 22.18.4 270 120 - 390

3º Semestre Letivo 21.16.5 240 150 - 390

4º Semestre Letivo 21.16.5 240 150 - 390

5º Semestre Letivo 22.16.6 210 120 - 330

6º Semestre Letivo 20.14.6 180 120 - 300

7º Semestre Letivo 21.14.7 180 120 - 300

8º Semestre Letivo 21.15.6 195 90 - 285

9º Semestre Letivo 26.23.3 345 90 - 435

10º Semestre Letivo 26.22.4 330 120 - 450

Total da Matriz Curricular 223.175.48 2505 1140 - 3645

Atividades complementares 200

Estágio Profissionalizante 360

Estágio supervisionado 420

Total da Composição Curricular dos Dez Semestres Letivos 4625

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58

3.8.9.3 Disciplinas Optativas

Quadro 6: Disciplinas Optativas

SIGLA COMPONENTE

CURRICULAR CR CHT CHP CHES THC PR EC

AGRO Agroecologia 3.2.1 30 30 - 60 - Núcleo

Profissional

BRBG Biodiversidade e Recursos

Biológicos e Genéticos 4.4.0 60 - - 60 -

Núcleo

Profissional

BIOC Biologia da Conservação 3.2.1 30 30 - 60 EG Núcleo

Profissional

BMAL Biologia e Manejo de Animais

de Laboratório 3.2.1 30 30 - 60 -

Núcleo

Profissional

BE Botânica Econômica 3.2.1 30 30 - 60 . Núcleo

Profissional

CITGEN Citogenética 3.2.1 30 30 - 60 GENB Núcleo

Básico

CB Controle Biológico 3.2.1 30 30 - 60 CB Núcleo

Profissional

EC Ecologia Comportamental 3.2.1 30 30 - 60 EF Núcleo

Profissional

EP Ecologia da Polinização 3.2.1 30 30 - 60 MF Núcleo

Profissional

ECAMP Ecologia de Campo 3.2.1 30 30 - 60 ECOA

M

Núcleo

Profissional

EMCQ Ecologia, Manejo e

Conservação de Quelônios 3.2.1 30 30 - 60 -

Núcleo

Profissional

ES Educação e Saúde 4.4.0 60 - - 60 -

Núcleo

Específico,

Integrador

EMV Estatística Multivariada 3.2.1 30 30 - 60 MAB Núcleo

Básico

ETNO Etnobiologia 3.2.1 30 30 - 60 -

Núcleo

Específico,

Integrador

FG Fitogeografia 3.2.1 30 30 - 60 - Núcleo

Profissional

GEOP Geoprocessamento 3.2.1 30 30 - 60 - Núcleo

Profissional

II Inglês Instrumental 4.4.0 60 - - 60 -

Núcleo

Específico,

Integrador

IPA Interação Planta-Animal 3.2.1 30 30 - 60 - Núcleo

Profissional

QA Química Ambiental 4.4.0 60 - - 60 QO Núcleo

Profissional

SMA Saúde e Meio Ambiente 4.4.0 60 - - 60 -

Núcleo

Específico,

Integrador

SZ Sistemática Zoológica 4.4.0 60 - - 60 - Núcleo

Profissional

EDIC Educação Inclusão 5.3.1 45 30 75

CR: Crédito, CHT: Carga Horária Teórica; CHP: Carga Horária Prática; CHE: Carga Horária de Estágio; THC:

Total de Horas do Componente Curricular; PR: Pré-Requisito; EC: Eixo Curricular

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3.8.9.4 Cursos de Férias

O Núcleo Docente Estruturante Interunidades disciplina a oferta de Cursos de Férias,

conforme o que se segue:

As disciplinas que tiverem Estágio Curricular Supervisionado não poderão ser

oferecidas em cursos de férias.

Para haver curso de férias deverá ter anuência do docente ministrante da

disciplina e aprovação dos professores do curso de Ciências Biológicas.

Os casos omissos no referido regulamento serão analisados em reunião

extraordinária do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências

Biológicas.

3.8.9.5 Equivalência de Currículos

O PPC atualizado tem como prerrogativa definir a matriz de equivalência entre os

componentes curriculares antigos e novos, informando o prazo de oferta dos componentes

curriculares que serão extintos. Assim estudantes do Curso de Ciências Biológicas que

ingressaram na Universidade do Estado do Amazonas, que aderirem a Matriz Curricular deste

documento, Alunos da UEA que firem reopção para o Curso de Ciências Biológicas da Escola

Normal Superior ou alunos que ingressarem a partir de 2014 na cota de Portador de Diploma,

deverão obedecer as reguintes regras de equivalência e a tabela de equivalência (Apêndice B):

1. As convalidações deverão ser estabelecidas preferencialmente de forma

biunívoca entre duas disciplinas, de forma a não haver a exigência de

aprovação em duas ou mais disciplinas para efetivar a convalidação de uma

única disciplina.

a. No caso em que o aluno for aprovado em duas ou mais disciplinas que se

convalidam entre si, serão considerados em seu histórico escolar, para

fins de integralização e cálculo de coeficientes, apenas a disciplina que

resulte no maior coeficiente de aproveitamento (CA).

b. Se o aluno for aprovado com o mesmo conceito em duas ou mais

disciplinas que se convalidam entre si e que tenham mesmo número de

créditos, serão considerados em seu histórico escolar, para fins de

integralização e cálculo do coeficiente de aproveitamento, a carga horária

e o conceito da disciplina que foi cursada anteriormente.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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60

2. Serão consideradas disciplinas a serem convalidadas para efeito de registro

acadêmico apenas aquelas previstas em documentos e resoluções específicas

aprovadas pela Câmara de Graduação, independente da semelhança de títulos

e ementas;

3. serão convalidadas aquelas disciplinas que na matriz curricular antiga

possuírem conteúdo mínimo de 75% das ementas das disciplinas da Matriz

Curricular nova;

4. Os demais alunos do Curso de Ciências Biológicas/UEA, que desejarem

aderir a mariz curricular de 2013, poderão solicitar todos os aproveitamentos

de estudos pretendidos num pedido único, em formulário próprio, a ser

entregue no Protocolo da sua Unidade, juntamente com o seu pedido de

adesão, no prazo máximo de 90 dias após a publicação da Resolução de

aprovação da Matriz Curricular proposta neste documento;

5. Não serão aceitos pedidos de aproveitamento de estudos em disciplinas de

curso no qual o aluno tenha colado grau ou do qual tenha sido desligado por

ato administrativo;

6. Não serão aceitos pedidos de aproveitamento de estudos em disciplinas em

cujos requisitos o solicitante não obtiver aproveitamento de estudos.

7. Caberá ao Núcleo Docente Estruturante:

a. conferir a documentação;

b. encaminhar aos responsáveis das disciplinas solicitadas (ou a um docente

do quadro permanente da UEA) , para parecer Ad Hoc;

c. analisar os pareceres Ad Hoc;

d. emitir documento de homologação do processo de solicitação de

equivalência de disciplinas;

e. encaminhar ao coordenador do Curso de Ciências Biológicas, para dar

prosseguimento administrativo.

8. O NDE deverá dar deferimento ou indeferimento, até o prazo máximo de dois

meses após a entrega do pedido de transferência de matriz curricular pelo

interessado

9. O aluno poderá requerer aplicação de prova de proficiência para os pedidos

negados de equivalências de disciplinas.

a. Nos casos de aplicação de provas, elas deverão ser realizadas em um

calendário próprio, a ser amplamente divulgado pelo NDE, definindo a

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61

banca de avaliação por disciplina, dias e o horário da aplicação das provas

e prazo;

b. O aluno requerente poderá em um prazo máximo de 10 dias úteis, contados

a partir da comunicação referida no parágrafo anterior, solicitar a marcação

de data e/ou horário distintos daqueles originalmente marcados pela

Comissão Coordenadora do Curso. A nova marcação de dia e/ou horário

alternativos para a realização das provas, se necessária, permanecerá como

prerrogativa do NDE, sendo que essa segunda data não poderá mais ser

alterada a pedido do aluno requerente;

c. O não-comparecimento do aluno requerente na data estabelecida para

realização das provas implicará a automática negação de seu pedido de

aproveitamento de estudos

10. Casos omissos serão avaliados pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de

Ciências Biológicas.

Solicitação de Prova de provifiência

Entende-se, que de acordo com a , todo acadêmico tem o direito de pedir exame

de aproveitamento de conhecimento e a atribuição de cr ditos em disciplinas ofertadas pela

UEA, desde que tenha a obtenção de conceito igual ou superior a 80% (oitenta porcento),

desde que já tenha cumprido com os pré-requisitos da disciplina desejada e que não tenha sido

repovado, nesta, por falta.

O procedimento para requerer este direito é encaminhar pedido formal ao NDE do

Curso, via coordenação de curso, que deverá deliberar. Caberá ao NDE solicitar do(s)

docente(s) responsáveis pela disciplina a programação dos exames e a homologação dos

resultados finais dos mesmos.

s pra os para a solicitação e a calendário dos exames de aproveitamento de

conhecimento serão definidos no calendário escolar, pela Coordenação do Curso.

O pedido de exame de aproveitamento de conhecimento (prova de proficiência) ou

pedido de equivalência de disciplinas serão negadas se o aluno requerente estiver

regularmente matriculado.

Um aluno poderá solicitar at 2 (dois) exames de aproveitamento de conhecimento em

uma mesma disciplina .

ão se aplica o exames de aproveitamento de conhecimento, de que trata essa seção as

disciplinas de Estágio, Trabalho de Conclusão de Curso e outras disciplinas ou atividades

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62

formativas que não estejam previstas na tebela de equivalência (Apêndice B) ou pelo NDE em

ato próprio referendado pelos docentes do Curso de Ciências Biológicas (em ata).

Uma vez feita a equivalência da disciplina (por análise de ementas ou por exames de

aproveitamento de conhecimento), caberá ao E encaminhar o resultado do exame de

aproveitamento de conhecimento, com a correspondente atribuição de nota, frequência

integral, e cr ditos ao Coordenador do Curso, que deverá tomar as providências

adminstrativas para o cadastramento no sistema de controle acadêmico da UEA.

3.9 ESTÁGIOS

A Lei Federal 11.788/2008, que dispõe sobre o Estágio de Estudantes, conceitua o

Estágio como:

[…] um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de

educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de

Educação Superior, de Educação Profissional, de Ensino Médio, da Educação

Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade profissional

da Educação de Jovens e Adultos.

A Resolução CONSUNIV/UEA 13/2009 diz que “o Estágio compreende as atividades

profissionais, culturais e de aprendizagem social desenvolvidas pelo estudante em situações

reais na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado”, sob

responsabilidade, coordenação e supervisão da UEA.

O Estágio faz parte do Projeto Pedagógico, além de integrar o itinerário formativo do

educando, visando o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à

contextualização curricular, com o objetivo de desenvolver o educando para a cidadania e

para o trabalho.

A Lei 11.788/2008 afirma que o Estágio poderá ser Obrigatório ou Não-obrigatório.

No Curso de Ciências Biológicas, há dois tipos de Estágio Obrigatório, definidos no presente

Projeto Pedagógico:

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63

1) Estágio Curricular Supervisionado, com carga horária de 420 horas, a ser

desenvolvido preferencialmente em escolas públicas da rede de ensino da

Educação Básica, a partir do 5º período do curso; e

2) Estágio Profissionalizante, com carga horária de 360 horas, a ser desenvolvido

em instituições ligadas às áreas do Meio Ambiente, Saúde, ou Biotecnologia e

Produção, a partir do 2º período do curso.

Ambos os Estágios Obrigatórios são requisitos para aprovação e obtenção do diploma

de licenciado em Ciências Biológicas.

O Estágio Não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à

carga horária regular e obrigatória, devendo ser aproveitado como Atividade Complementar .

O Estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo ser observados

os seguintes requisitos:

I. matrícula e frequência regular do educando no curso de Ciências Biológicas

atestadas pela UEA;

II. celebração de Termo de Compromisso entre o educando, a parte concedente do

estágio e a UEA;

III. compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas

previstas no Termo de Compromisso.

O Estágio Obrigatório, entendido como complementação do ensino e da

aprendizagem, é ato educativo escolar supervisionado, com acompanhamento efetivo pelo

professor-orientador da UEA e por supervisor da concedente, sendo avaliado em

conformidade com os currículos, programas e calendários escolares da UEA. Ao final de cada

Estágio, o estudante deverá elaborar o Relatório de Estágio e o Relatório Semestral de

Atividades de Estágio.

O Relatório Semestral de Atividades de Estágio deverá ficar arquivado na pasta de

Estágio do estudante.

A jornada de Estágio a ser cumprida pelo estudante na entidade concedente deverá ser

de, no máximo, 6 horas diárias e 30 horas semanais, desde que se compatibilize com o horário

escolar. No caso de Estágio Profissionalizante, durante o recesso escolar, poderá haver

jornada de 40 horas semanais, desde que de comum acordo entre o estagiário e a concedente

do Estágio, com interveniência a do Coordenador de Estágio do Curso de Ciências Biológicas.

No caso de Estágio Não-obrigatório, sempre que este tenha duração igual ou superior a doze

meses, é assegurado ao estagiário, período de recesso de 30 dias, a ser gozado durante o

recesso escolar.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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64

Nenhum aluno será dispensado dos Estágios Obrigatórios, sob qualquer pretexto,

mesmo aquele beneficiado pelo Decreto-Lei 1.044/69 (Portadores de Condições Mórbidas) e

pela Lei 6.202/75 (Mulheres Gestantes). O estudante beneficiado pela Resolução CNE/CP

2/2002 (Atividade Docente Regular na Educação Básica), ou o aluno participante do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) poderá ter redução na

carga horária de estágio obrigatório.

O aluno que exerça atividade docente regular na Educação Básica (na área de ensino

de Ciências e Biologia) poderá solicitar a redução da carga horária do Estágio Curricular

Supervisionado de até 150 horas, na disciplina de Prática de Ensino de Ciências Naturais ou

em Prática de Ensino de Biologia. Estas 150 horas não poderão ser reduzidas nas disciplinas

de Educação Ambiental e Instrumentação para o Ensino de Ciências Naturais e Biologia. A

redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado não isenta o aluno de

frequentar as aulas teóricas de Prática de Ensino de Ciências Naturais ou Prática de Ensino de

Biologia

O aluno que participar do PIBID poderá ter redução de sua carga horária de Estágio,

desde que as atividades desenvolvidas tenham conexão com os objetivos e atividades

preconizadas na ementa da referida disciplina de Estágio. Para que haja a redução das horas

de Estágio, o PIBID3 (programa similar ou conexo) deve ocorrer concomitantemente à

disciplina de Estágio, na qual o estudante está matriculado, ficando o aluno obrigado a

participar das aulas teóricas das disciplinas de Estágio.

O aluno deverá cumprir o Estágio em turno diferente (contraturno) do que está

matriculado, considerando a elevada carga horária de cada período; salvo o Estágio

Profissionalizante realizado em período de recesso escolar.

Para a operacionalização dos Estágios, a UEA possui convênios firmados com a

Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC), Prefeitura Municipal de

Manaus, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); e envidará esforços para a

celebração de parcerias com outras instituições da área de Educação, Meio Ambiente, Sáude,

Biotecnologia e Produção a fim de aumentar o espectro de opções de Estágios aos estudantes.

3 Caso o PIBID seja extinto, outro programa similar ou conexo que tenha objetivos

semelhantes e que seja desenvolvido na Educação Básica poderá ser aproveitado como horas

de Estágio Curricular Supervisionado.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

65

3.9.1 Estágio Curricular Supervisionado

Como atividade curricular obrigatória o estágio contribui para a formação do educador

na medida em que permite a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao

longo do curso, promovendo a articulação entre teoria e prática, no sentido do aprimoramento

da ação educativa e compreensão da dinâmica da realidade escolar em sua totalidade.

Concebe-se a Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado como componentes

curriculares articulados e norteados pelos princípios da relação teoria-prática, ensino-

pesquisa-extensão, conteúdo-forma, numa perspectiva de reciprocidade, simultaneidade,

dinamicidade, dialética entre esses processos e que resultam num enriquecimento mútuo, a

partir de um projeto pedagógico institucional comum, que tem como eixo central o trabalho

pedagógico.

A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado articulados serão responsáveis pela

integração ao longo do curso dos conteúdos humanísticos, sociais, pedagógicos e

especializados das diversas áreas do conhecimento, interligando licenciatura-escola básica-

sociedade.

O Estágio Curricular deve ser conduzido no sentido de articular o desenvolvimento

profissional dos professores envolvidos; analisar os processos de construção dos saberes

pedagógicos; estimular mudanças na cultura organizacional escolar; oferecer subsídios para as

políticas públicas de formação contínua de professores.

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura,

da Escola Normal Superior/Manaus - será desenvolvido, preferencialmente, em escolas

públicas da rede de ensino da Educação Básica. Este Estágio considera diferentes aspectos

legais, destacados a seguir:

- O Parecer CNE/CP 009/2001 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena – destaca que:

Nos cursos de formação de professores, a concepção dominante,

segmenta o curso em dois pólos isolados entre si: um caracteriza o

trabalho na sala de aula e o outro caracteriza as atividades de estágio.

Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-

la como uma dimensão do conhecimento que tanto está presente nos

cursos de formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre

a atividade profissional, como durante o estágio, nos momentos em que

se exercita a atividade profissional.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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66

- O Parecer CNE/CP 28/2001 – que trata da Duração e Carga Horária dos Cursos

de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena – preconiza que:

[...] é preciso considerar um outro componente curricular

obrigatório integrado à proposta pedagógica: estágio curricular

supervisionado de ensino, entendido como o tempo de aprendizagem

que, através de um período de permanência, alguém se demora em

algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder

exercer uma profissão ou ofício. Assim o estágio curricular

supervisionado supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um

profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um

aluno estagiário. Por isso é que esse momento se chama estágio

curricular supervisionado.

- O Parecer CNE/CES 1.301/2001 – que trata das Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura –

recomenda que:

O estudo das Ciências Biológicas deve possibilitar a

compreensão de que a vida se organizou através do tempo, sob a ação

de processos evolutivos, tendo resultado numa diversidade de formas

sobre as quais continuam atuando as pressões seletivas. Esses

organismos, incluindo os seres humanos, não estão isolados, ao

contrário, constituem sistemas que estabelecem complexas relações de

interdependência. O entendimento dessas interações envolve a

compreensão das condições físicas do meio, do modo de vida e da

organização funcional interna próprios das diferentes espécies e

sistemas biológicos.

- A Resolução CNE/CP 18/2002 – que trata das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena – dispõe em seu artigo 13,

§3º, que:

O Estágio Curricular Supervisionado, definido por lei, a ser

realizado em escola de educação básica, e respeitando o regime de

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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67

colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser desenvolvido a partir

do início da segunda metade do curso e ser avaliado conjuntamente pela

escola formadora e a escola de estágio.

- A Resolução CNE/CP 2/2002 – que trata da Duração e Carga Horária dos

cursos de licenciatura de graduação plena, de formação de professores da

Educação Básica, em nível superior – estabelece em seu artigo 1º, inciso II,

uma carga horária de “400 horas de Estágio Curricular Supervisionado a partir

do início da segunda metade do curso”; sendo que “os alunos que exerçam

atividade docente regular na Educação Básica poderão ter redução da carga

horária do estágio curricular supervisionado at o máximo de 200 horas”.

- A Resolução CONSUNIV 13/2009 – que regulamenta os Estágios

Supervisionados de estudantes de curso de graduação da UEA, destaca que os

Estágios Obrigatórios devem observar as seguintes exigências:

i. inserção do Estágio Curricular na programação didático-

pedagógica;

ii. definição da carga horária e duração do Estágio, não inferior a um

semestre letivo;

iii. caracterização e definição dos campos de Estágio;

iv. elaboração de sistema de organização, orientação, supervisão e

avaliação do Estágio.

A Coordenação de Estágio do Curso de Ciências Biológicas ficará a cargo de um

professor escolhido entre os professores-orientadores do Curso (Coordenador de Estágio). O

Coordenador do Curso acompanhará o desenvolvimento do processo e providenciará,

juntamente com o Coordenador de Estágio, as condições necessárias à sua execução.

O Estágio Curricular Supervisionado está em consonância com o Calendário

Acadêmico, obedecendo à Resolução CONSUNIV/UEA 002/2001, que dispõe sobre a

verificação do rendimento escolar.

A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado, realizado pelo aluno, será feita pelo

professor-orientador, considerando-se também a avaliação do professor-supervisor da escola

concedente, sendo expressa em nota. Além da nota, o estagiário deverá cumprir, pelo menos,

75% de frequência da carga horária prevista.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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68

3.9.1.1 Estrutura do Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Biológicas, para

atendimento da Resolução CNE/CP 2/2002, será desenvolvido em 420 horas obrigatórias,

distribuídas da seguinte forma:

1) Estágio Supervisionado I - Educação Ambiental – possui carga horária de 90

horas, sendo 30 horas teóricas, e 60 horas de prática (Estágio Curricular

Supervisionado).

2) Estágio Supervisionado II - Instrumentação para o Ensino de Ciências

Naturais e Biologia – possui carga horária de 90 horas, sendo 30 teóricas e 60

horas práticas (Estágio Curricular Supervisionado).

3) Estágio Supervisionado III - Prática de Ensino de Ciências Naturais - possui

carga horária de 120 horas, sendo 30 teóricas e 90 horas práticas (Estágio

Curricular Supervisionado).

4) Estágio Supervisionado IV - Prática de Ensino de Biologia – possui carga

horária de 120 horas, sendo 30 teóricas e 90 horas práticas (Estágio Curricular

Supervisionado).

As atividades de Estágio Curricular Supervisionado iniciam a partir da metade do

curso, no 5º período, na disciplina Estágio Supervisionado I - Educação Ambiental,

objetivando a integralização teoria-prática, e deverão estar organizadas de acordo com a

Tabela 5.

Tabela 5: Organização das Disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Estágio Supervisionado I -

Educação Ambiental

Estágio Supervisionado II -

Instrumentação para o

Ensino de Ciências Naturais

e Biologia

Estágio Supervisionado III -

Prática de Ensino de

Ciências Naturais

Estágio Supervisionado IV -

Prática de Ensino de

Biologia

5º Período 6º Período 7º Período 8º Período

Carga Horária Total: 90 Carga Horária Total: 90 Carga Horária Total: 120 Carga Horária Total: 120

Carga Horária Teórica: 30 Carga Horária Teórica: 30 Carga Horária Teórica: 30 Carga Horária Teórica: 30

Carga Horária de Prática: 60 Carga Horária de Prática: 60 Carga Horária de Prática: 90 Carga Horária de Prática: 90

A disciplina Estágio Supervisionado I - Educação Ambiental, ofertada no 5º

período, dá início ao processo de Estágio Curricular Supervisionado, objetiva a vivência da

transversalidade conclamada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e não operacionalizada

na formação dos professores que, ao saírem da universidade, enfrentam o desafio de colocá-la

em prática.

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69

A educação para a cidadania requer que questões sociais sejam apresentadas para a

aprendizagem e a reflexão dos alunos, buscando um tratamento didático que contemple sua

complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais. As

Ciências Naturais, no Ensino Fundamental; e a Biologia, no Ensino Médio devem contribuir

como Áreas Convencionais, com as demais, para o tratamento dos Temas Transversais.

Nesta disciplina, o Estágio Curricular Supervisionado é o palco para o planejamento,

implementação e avaliação de alternativas de contribuição de Ciências Naturais e Biologia

aos Temas Transversais. A interação com outras licenciaturas, para o planejamento,

implementação e avaliação é salutar para que todos possam se beneficiar da possibilidade de

vivência da interdiciplinaridade e da transversalidade.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais traçam as orientações para o trabalho

transversal em torno de quatro pontos:

1) Os Temas Transversais não constituem novas Áreas Convencionais (disciplinas), o

que pressupõem um tratamento integrado nas diferentes áreas;

2) A proposta da transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar

conscientemente na educação de valores e atitudes em todas as áreas, garantindo

que a perspectiva político-social se expresse no direcionamento do trabalho

pedagógico; influenciando a definição de objetivos educacionais que orientem

eticamente as questões epistemológicas gerais das áreas, seus conteúdos e,

possibilidades didáticas;

3) A perspectiva transversal aponta uma transformação da prática pedagógica, pois

rompe o confinamento da atuação dos professores às atividades pedagogicamente

formalizadas e amplia a responsabilidade com a formação dos alunos;

4) A inclusão dos Temas Transversais implica a necessidade de um trabalho

sistemático e contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que possibilita um

tratamento cada vez mais aprofundado das questões socioambientais.

O grande desafio da proposta da transversalidade é superar o conflito de uma proposta

baseada num paradigma complexo, global, enquanto a organização escolar persiste em manter

um sistema curricular analítico e cartesiano.

A disciplina Estágio Supervisionado I – Educação Ambiental – vem atender a

necessidade da preparação do professor para o planejamento e prática da Transversalidade.

A partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais foi concebido que o currículo da

Educação Básica deveria contemplar Áreas de Conhecimento e Temas Transversais,

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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considerando a necessidade da escola trabalhar temas atuais para a formação do cidadão,

capaz de enfrentar os problemas contemporâneos.

Nesse sentido, os objetivos e os conteúdos dos Temas Transversais impregnaram o

currículo em sua totalidade e se farão presentes em todas as programações das Áreas

Curriculares. Como resultado dessa conexão as Áreas Curriculares ficarão enriquecidas e

redimensionadas desde a realidade em que os alunos vivem, conseguindo, assim, um maior

nível de significação e, por sua ve , os Temas Transversais deixarão de ser um “a parte”,

adquirindo seu verdadeiro sentido como conteúdos curriculares que impregnam, de forma

global, todos os processos de ensino e aprendizagem.

Nessa perspectiva as Áreas Curriculares se fazem presentes no desenvolvimento dos

Temas Transversais como instrumentos, como meios e como estratégias para a aprendizagem

na arte e na forma de viver. - Esta dinâmica a partir da qual se pode reforçar o

desenvolvimento dos Temas Transversais dentro do currículo abre espaços para a

operacionalização da interdisciplinaridade. Sua concretização pode surgir do planejamento e

do desenvolvimento de uma série de projetos de trabalhos complementares cujo ponto de

partida e cujo eixo de globalização pode girar em torno de diferentes enfoques:

a) em torno a um fato ou uma realidade positiva perceptível pelos alunos no

meio em que se desenvolvem suas experiências.

b) a partir de uma atitude ou norma básica para a vida e para a convivência,

reconhecida como valiosa através de um processo dinâmico e reflexivo de

descobrimento.

c) tomando como ponto de partida uma situação problema da experiência

cotidiana dos alunos.

d) como elemento motivador uma situação imaginária ou fantástica que conecte

com o sentido mais dinâmico e mais positivo da esperança e da utopia.

Através da aplicação prática e do exercício, em contextos reais e cotidianos, das

capacidades e dos conhecimentos adquiridos pelos anos nas diferentes Áreas Curriculares,

pode-se verificar o grau que alcançaram enquanto a sua assimilação e integração pessoal, isto

é, pode-se perceber e valorizar se essas capacidades e conteúdos se transformaram realmente

em aprendizagens significativas; aprendizagens que sirvam e sejam úteis para a vida e que

sejam aplicáveis funcionalmente na análise e compreensão crítica da realidade.

A Transversalidade encontra na Educação Ambiental o espaço para a prática da

Interdisciplinaridade, caminho para alcançar a Transdisciplinaridade. Considere-se que a

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Educação Ambiental em seus documentos legais apresenta elementos importantes para

evidenciar a necessidade da formação do professor para o desenvolvimento da

Transversalidade, considerando:

- a Lei 9.795, de 27.04.1999 – Política Nacional de Educação Ambiental; destaque-

se seu artigo 11 “A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação

de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas”.

- a Lei 3.222, de 02.01.2008 – Política de Educação Ambiental do Estado do

Amazonas, regulamentada pelo Decreto 32.555, de 29.06.2012 – artigo 17 “A

inserção da Educação Ambiental em todos os cursos de formação de

professores, ao nível de graduação/ licenciatura, contemplará horas de estágio

supervisionado para a prática da Transversalidade”.

- as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental fortalecem a

necessidade das instituições de ensino superior incorporarem aos seus projetos

pedagógicos a dimensão ambiental, através da prática da Transversalidade, tendo a

Educação Ambiental como o espaço interdisciplinar para essa formação.

Ao final da disciplina, será elaborado o Relatório de Estágio Curricular

Supervisionado.

A disciplina Estágio Supervisionado II - Instrumentação para o Ensino de

Ciências Naturais e Biologia, ofertada no 6º período, visa instrumentalizar o futuro professor

para sua atividade profissional, o que se fará pela montagem, avaliação, crítica e melhoria de

experiências adequadas à escola básica, pelo desenvolvimento de recursos auxiliares para o

ensino e pela familiarização do aluno com as metodologias e técnicas de ensino voltadas para

as disciplinas Ciências Naturais e Biologia.

Esta disciplina dá prosseguimento ao Estágio Curricular Supervisionado, agora

relacionado aos conteúdos das Ciências Naturais, no Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) e à

Biologia, no Ensino Médio. Este Estágio pretende, a partir do diagnóstico do ensino de

Ciências Naturais e de Biologia, realizar o planejamento, implementação e avaliação de

atividades didático-pedagógicas práticas curriculares e/ou extracurriculares, desenvolvidos na

escola ou fora dela. Ao final da disciplina, será elaborado o Relatório de Estágio Curricular

Supervisionado.

A disciplina Estágio Supervisionado II – Instrumentação para o Ensino de

Ciências Naturais e Biologia vem atender a necessidade da preparação do professor para o

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Ensino de Ciências Naturais na segunda fase do Ensino Fundamental e para o Ensino de

Biologia no Ensino Médio.

A Resolução 30/74 do Conselho Federal de Educação trouxe um novo componente

curricular, reconhecendo a sua importância para a formação do professor na área de Ciências

– a Instrumentação para o Ensino.

A necessidade da Instrumentação para o Ensino lhe atribui um caráter de interface

entre os conteúdos específicos da área e os considerados de formação pedagógica. Trata-se de,

a partir da discussão e diagnóstico do ensino de Ciências Naturais e da Biologia, construir

alternativas de ensino que, num primeiro momento possam ser planejadas e avaliadas para,

em prosseguimento no Estágio III e IV serem integradas ao planejamento curricular nas

escolas, tendo como fundamentos principais a experimentação e a aprendizagem

significativa.

A Instrumentação para o Ensino encontra apoio legal nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Ciências iológicas que enfati a “A modalidade de icenciatura

deverá contemplar, além dos conteúdos próprios das Ciências Biológicas, conteúdos nas áreas

de Química, Física e da Saúde, para atender ao Ensino Fundamental e Médio. A formação

pedagógica, além de suas especificidades, deverá contemplar uma visão geral da Educação e

dos processos formativos dos educandos. Deverá também enfatizar a INSTRUMENTAÇÃO

PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS no nível fundamental e para o Ensino da Biologia, no

nível m dio”.

A disciplina Estágio Supervisionado III - Prática de Ensino de Ciências Naturais,

ofertada no 7º período, reforça os diagnósticos anteriores e as tendências do Ensino de

Ciências Naturais e Biologia, na Educação Básica. A análise crítica de Propostas Curriculares

e os aspectos teórico-práticos do planejamento norteiam a prática docente. Conceitos,

procedimentos e atitudes para os quais os alunos da Educação Básica apresentem dificuldades

de aprendizagem, podem servir de base para a estruturação de propostas que permitam a

melhoria da formação do cidadão contemporâneo.

Deverá ser realizado o planejamento de intervenções pedagógicas alternativas e

atividades extracurriculares na escola de estágio e, consequentemente sua implantação e

avaliação, permitindo a vivência do estudante com novas alternativas de ensinar Ciências

Naturais. Ao final da disciplina, será elaborado o Relatório de Estágio Curricular

Supervisionado.

No 8º período, a disciplina Estágio Supervisionado IV - Prática de Ensino de

Biologia finaliza os Estágios Curriculares Supervisionados. Neste último estágio, deverá ser

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realizado o planejamento de intervenções pedagógicas alternativas e atividades

extracurriculares na escola de estágio e, consequentemente sua implantação e avaliação,

permitindo a vivência do estudante com novas alternativas de ensinar Biologia. Ao final da

disciplina, será elaborado o Relatório de Estágio Curricular Supervisionado.

3.9.1.2 Orientações Básicas

O Estágio Curricular Supervisionado será realizado, preferencialmente, no âmbito das

escolas de Educaçao Básica da rede pública podendo, quando possível, acontecer em escolas

particulares, para que o estagiário tenha acesso à realidade educacional como um todo.

Os estágios I e II poderão ainda ser realizados nas dependências da própria UEA, em

projetos de extensão universitária coordenados por professores das disciplinas, no contraturno

dos estudantes de 6º ao 9º ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio da

rede pública ou privada, que serão convidados a participar das atividades da Escola de Meio

Ambiente ( Estágio Supervisionado I – Educação Ambiental) e do Clube de Ciêncas e

Biologia ( Estágio Supervisiodo II –Instrumentação para o Ensino de Ciências e Biologia).

As disciplinas que integram o processo do Estágio Curricular Supervisionado

apresentam horas destinas a aulas teóricas considerando a necessidade de fundamentação

teórica e estruturação de instrumentos a serem utilizados, quer no diagnóstico, no

planejamento, no desenvolvimento, e na avaliação das atividades de ensino-aprendizagem.

Em todas as fases do processo, serão realizadas atividades que viabilizem o alcance

dos objetivos propostos, dentre as quais, destacam-se:

- Distribuição dos alunos nas escolas de Estágio;

- Elaboração do Plano de Estágio, com respectivo cronograma;

- Planejamento do Diagnóstico, Plano de Atividades a serem desenvolvidas;

- Discussão sobre as propostas de trabalho dos alunos;

- Reuniões semanais, em sala de aula, para que o professor-orientador possa

acompanhar o planejamento e execução das atividades propostas;

- Orientação bibliográfica e discussão de textos que subsidiem as ações a serem

desenvolvidas;

- Encontros com profissionais que atuam em escolas de Ensino Fundamental e/ou

Médio para a troca de experiências; e

- Elaboração do roteiro do Relatório de Estágio Curricular Supervisionado.

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74

O Estágio será acompanhado pelo professor da disciplina (professor-orientador) e por

um professor da escola em que se realiza o estágio (professor-supervisor). Em turmas com

mais de 20 acadêmicos, haverá sempre dois professores-orientadores de Estágio Curricular

Supervisionado. Sempre que possível, os estagiários serão distribuídos para todas as escolas

conveniadas. O Coordenador do Curso poderá acumular a função de Coordenador de Estágio,

e também de professor-orientador.

O material a ser utilizado no acompanhamento e avaliação do estágio pelo professor-

orientador, pelo professor-supervisor do Estágio na escola e pelo estagiário, será elaborado

pela Coordenação de Estágio da Escola Normal Superior ou pela Coordenação de Estágio do

Curso de Ciências Biológicas.

3.9.1.3 Atribuições do Professor-orientador

São atribuições do professor-orientador:

- Definir os locais de realização do Estágio;

- Apresentar formalmente o estagiário à Direção da escola, mediante Carta de

Apresentação, com base no convênio firmado;

- Orientar a elaboração do Plano de Estágio a ser desenvolvido;

- Acompanhar o desenvolvimento do aluno em suas atividades de Estágio;

- Cumprir as determinações da Comissão de Estágio da Unidade;

- Orientar, acompanhar e estabelecer os critérios de avaliação do desempenho do

estagiário tendo por base a Resolução CONSUNIV/UEA 002/2001.

3.9.1.4 Atribuições do Aluno-Estagiário

São atribuições do aluno-estagiário:

- Cumprir as normas que regulamentam o Estágio Curricular Supervisionado;

- Apresentar sugestões à Coordenação de Estágio do Curso ou a seu professor-

orientador;

- Cumprir os planos estabelecidos para a realização do Estágio;

- Preencher os formulários exigidos pela Coordenação de Estágio do Curso;

- Assistir as aulas teóricas, participar das discussões, visando o domínio do

embasamento conceitual que lhe permita trabalhar informações a serem coletadas,

por ocasião da observação ou na estruturação de novas propostas;

- Observar aulas em turmas diferentes e anos distintos, que permitam a análise da

realidade escolar para definir propostas de intervenção;

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75

- Realizar o diagnóstico do Ensino de Ciências Naturais no Ensino Fundamental –

6º ao 9º Ano;

- Planejar, implementar e avaliar novas alternativas para o Ensino de Ciências

Naturais, no Ensino Fundamental;

- Realizar o diagnóstico do Ensino de Biologia no Ensino Médio;

- Planejar, implementar e avaliar novas alternativas para o Ensino de Biologia, no

Ensino Médio;

- Realizar o planejamento de uma Unidade Didática com novas alternativas,

estratégias, recursos de ensinar Ciências Naturais ou Biologia;

- Elaborar e implantar um Projeto de Intervenção, visando a melhoria do Ensino de

Ciências Naturais, no Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano, ou do Ensino de

Biologia, no Ensino Médio; e

- Elaborar os Relatórios de Estágios Curriculares Supervisionados.

3.9.2 Estágio Profissionalizante

O Estágio Profissionalizante do Curso de Ciências Biológicas, para atendimento à

Resolução CFBio 10/2003, ao Parecer CFBio 01/2010, Resolução CFBio 213/2010 e

Resolução CFBio 300/2012, será desenvolvido em 360 horas. Este Estágio é uma atividade

acadêmica obrigatória que propiciará ao estudante adquirir experiência profissional específica

e que deverá contribuir, de forma eficaz, na sua formação e na sua absorção pelo mercado de

trabalho. Ele dará oportunidade ao aluno de observar, analisar, discutir e vivenciar

efetivamente a realidade do biólogo no campo de trabalho.

O Estágio Profissionalizante permitirá ao aluno, o efetivo exercício da construção do

conhecimento incluindo seus aspectos técnico-científicos, culturais, éticos e humanos. É um

período de permanência, assimilação, construção e reconstrução do conhecimento em

ambiente real de trabalho, com a finalidade de vislumbrar novos desafios.

Este Estágio será realizado em instituição pública ou privada que ofereça a

oportunidade de o estagiário tomar contato com atividades diretamente relacionadas às

diferentes áreas de atuação do Biólogo. O Estágio Profissionalizante deverá ser desenvolvido

no 2º, 3º, 4º, 9º períodos, ou durante os recessos escolares; em, no mínimo, duas instituições

diferentes.

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76

3.9.2.1 Objetivos e Finalidades

O Estágio profissionalizante tem como objetivos promover o treinamento e o

aprimoramento técnico-científico do acadêmico, apresentando as seguintes finalidades:

a) Compreensão das relações de trabalho;

b) Desenvolvimento da interdisciplinaridade;

c) Aproximação da Universidade com a comunidade;

d) Aperfeiçoamento e aquisição de novas técnicas de trabalho;

e) Articulação da formação acadêmica com a prática profissional; e

f) Constituir-se em um período de permanência orientada no exercício

profissional.

3.9.2.2 Das Atividades Profissionais do Biólogo

Conforme a Resolução CFBio 10/2003, são as seguintes as Atividades Profissionais e

Áreas do Conhecimento do Biólogo:

- Na Prestação de Serviços:

1) Proposição de estudos, projetos de pesquisa e/ou serviços;

2) Execução de análises laboratoriais e para fins de diagnósticos, estudos e

projetos de pesquisa, de docência de análise de projetos/processos e de

fiscalização;

3) Consultorias/assessorias técnicas;

4) Coordenação/orientação de estudos/projetos de pesquisa e/ou serviços;

5) Supervisão de estudos/projetos de pesquisa e/ou serviços;

6) Emissão de laudos e pareceres;

7) Realização de perícias;

8) Ocupação de cargos técnico-administrativos em diferentes níveis; e

9) Atuação como Responsável Técnico (TRT).

3.9.2.3 Das Áreas do Conhecimento do Biólogo

1) Análises Clínicas;

2) Bioética;

3) Biofísica;

4) Biologia Celular;

5) Bioquímica;

6) Botânica;

7) Ciências Morfológicas;

8) Ecologia;

9) Educação;

10) Farmacologia;

11) Fisiologia;

12) Genética;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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11

13) Imunologia;

14) Informática;

15) Limnologia;

16) Micologia;

17) Microbiologia;

18) Oceanografia;

19) Paleontologia;

20) Parasitologia;

21) Saúde Pública; e

22) Zoologia.

3.9.2.4 Instituições Concedentes de Estágio Profissionalizante – Possíveis

Parceiros:

1) Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SUSAM)

2) Instituto Nacional de Pesquisas do Amazonas (INPA)

3) Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)

4) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM);

5) Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM);

6) Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoteapia do Amazonas

(HEMOAM)

7) Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado

do Amazonas (IDAM);

8) Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA);

9) Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA);

10) Secretaria Municipal de Produção Rural (SEPROR);

11) Hospital de Medicina Tropical;

12) Laboratórios de Análises Clínicas;

13) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(IBAMA);

14) Companhia Águas do Amazonas;

15) Câmara Municipal de Vereadores – Comissão de Meio Ambiente, Comissão de

Saúde;

16) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

17) Fundação Nacional de Saúde (FUNASA);

18) Fundação Nacional do Índio (FUNAI);

19) Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).

Page 84: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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80

3.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O Parecer CNE/CP 28/2001 destaca que o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação

deve incluir outras atividades de caráter científico, didático, cultural, curricular enriquecendo

o processo formativo do estudante como um todo. Sugere como modalidades, entre outras

atividades deste processo formativo: seminários, apresentações, exposições, participação em

eventos científicos, estudos de caso, visitas, ações de caráter científico, técnico, cultural e

comunitário, produções coletivas, monitorias, resolução de situações-problema, projetos de

ensino, ensino dirigido, aprendizado de novas tecnologias de comunicação e ensino, relatórios

de pesquisas. Tais atividades devem contar com a orientação de um docente ou pesquisador e

devem desenvolvidas concomitantemente à graduação.

A Resolução CNE/CP 2/2002, fixa que esse enriquecimento exigido e justificado por

si só não pode contar com menos de 200 horas para as atividades acadêmico-científico-

culturais.

Visando estimular como estratégia didática, para garantir a integralização curricular,

as Atividades Complementres assim estão discriminadas: atividades de ensino e técnico-

científicas, atividades assistidas, atividades de extensão e atividades de vivência acadêmica e

complementar (Tabela 6)

Tabela 6: Modalidades e Carga Horária das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Discriminação das Atividades Complementares

Horas de Participação

Máximo

Horas/Atividade

Máximo Total de

Horas/Atividade

1. ATIVIDADES DE ENSINO E TÉCNICO-CIENTÍFICAS

1.1 Visitas técnicas com apresentação de Relatórios ou Diário

de Campo. 03h por visita 15h

1.2 Trabalhos publicados (primeiro autor) em livros, revistas

e periódicos nacionais, na área de graduação, com

apresentação de comprovação da publicação.

20h por trabalho 80h

1.3 Trabalhos publicados (primeiro autor) em livros, revistas

e periódicos internacionais na área de graduação, com

apresentação da comprovação da publicação.

30h por trabalho 90h

1.4 Trabalhos apresentados em eventos regionais ou

nacionais, com apresentação da comprovação da publicação. 10h por trabalho 40h

1.5 Trabalhos apresentados em eventos internacionais. 20h por trabalho 80h

1.6 Resumos publicados em anais. 10h por resumo 40h

1.7 Outras disciplinas de cursos de graduação da instituição,

com frequência e aprovação, não incluídas no currículo do

curso de Ciências Biológicas.

50h 50h

1.8 Curso técnico na área de formação profissional, com Nº de horas do curso 80h

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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81

Discriminação das Atividades Complementares

Horas de Participação

Máximo

Horas/Atividade

Máximo Total de

Horas/Atividade

participação comprovada por certificado, atestado ou outro

documento.

40h

1.9 Estudos de Língua Estrangeira realizados durante a

graduação.

Nº de horas do curso

30h 60h

1.10 Cursos de informática aplicados à área de formação

profissional, realizados durante a graduação, dentro ou fora da

instituição.

Nº de horas do curso

30h 60h

1.11 Cursos à Distância relacionados à área de formação

profissional, com Certificados de realização.

Nº de horas do curso

30h 60h

1.12 Estudo Independente com leitura de obras bibliográficas

indicadas para a formação profissional, comprovada através

de avaliação escrita, a critério do professor; devendo haver a

apresentação em palestra/debate/painel sobre as obras.

20h (um livro) 40h (dois livros)

2. ATIVIDADES ASSISTIDAS

2.1 Semana Acadêmica de Curso; Congressos; Seminários;

Fóruns; Simpósios; Palestras; Encontros; Participação nas

apresentações de monografias promovidas pela IES.

Nº de horas por

participação

50h

150h

3. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

3.1 Programa de extensão universitária desenvolvido pela

instituição.

Nº de horas de

participação 50h

3.2 Participação em Atividades Esportivas e Culturais, como

representante da instituição.

Nº de horas de

participação 30h

3.3 Participação em projetos de ação social. Nº de horas de

participação 40h

4 ATIVIDADES DE PESQUISA

4.1 Participação em programa de iniciação científica, com

certificado.

Nº de horas de

participação 50h

4.2 Participação em projetos de pesquisa, com duração

mínima de um ano, com apresentação de Relatório.

Nº de horas de

participação 50h

4.3 Participação em grupos de estudo, orientada por docentes,

por período mínimo de 1 semestre.

Nº de horas de

participação 30h

5 ATIVIDADES DE VIVÊNCIA ACADÊMICA E COMPLEMENTAR

5.1 Estágio voluntário ou remunerado na área específica de

formação, com certificado e Relatório. 60h 60h

5.2 Participação em monitorias de disciplina, com

certificados. 60h 60h

5.3 Projeto de Iniciação à Docência. Nº de horas de

participação 50h

5.4 Oficina Pedagógica. Nº de horas de

participação 30h

5.5 Presidência ou vice-presidência de Centro Acadêmico ou

Diretório Acadêmico. 40h

Observação: Os casos omissos neste quadro serão analisados pela Coordenação Pedagógica do Curso e

submetidos à apreciação do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas.

Page 86: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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82

3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Ciências Biológicas é uma atividade

obrigatória, constituída por disciplinas obrigatórias: Trabalho de Conclusão de Curso I, II, III

e IV, ofertadas no 7º, 8º, 9º e 10º períodos respectivamente. A modalidade de TCC a ser

desenvolvido pelos estudantes do Curso de Ciências Biológicas é a monografia.

A Monografia deverá ser a elaboração e a execução de um projeto de pesquisa

relacionado a uma das diversas subáreas de conhecimento do Curso de Ciências Biológicas.

As disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I, II, III e IV têm por objetivo possibilitar ao

estudante a oportunidade de demonstrar sua capacidade de investigar temas relativos à

Educação, Meio Ambiente, Saúde, ou Biotecnologia e Produção, por meio da síntese,

integração e comunicação do conhecimento adquirido.

3.11.1 Trabalho de Conclusão de Curso I – TCC I

Nesta disciplina, o estudante deverá procurar diretamente um professor dentro de cada

área de concentração abaixo relacionada. A partir do primeiro contato, estudante e professor

devem discutir sobre o tema de interesse do aluno. Neste período letivo (7º), o estudante

apresentará um Projeto de Pesquisa.

Áreas de Concentração:

a) Botânica

b) Ecologia

c) Genética

d) Zoologia

e) Educação Ambiental

f) Ensino de Ciências Naturais e Biologia

g) Microbiologia

O Projeto de Pesquisa deverá conter: Título; Introdução; Problema; Justificativa;

Revisão Teórica; Objetivos (Geral e Específicos); Hipóteses; Material e Métodos;

Cronograma e Bibliografia. Este projeto será defendido em seminário perante banca

examinadora, ao final do 7º período.

Page 87: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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83

3.11.2 Trabalho de Conclusão de Curso II – TCC II

Esta disciplina é uma sequência da anterior. O estudante deverá executar o projeto de

pesquisa, priorizando a revisão teórica e a coleta de dados. Ao final do 8º período, o aluno

será avaliado pela apresentação um Relatório de Pesquisa (parcial), em seminário.

3.11.3 Trabalho de Conclusão de Curso III – TCC III

Esta disciplina é uma sequência da anterior, o estudante deverá finalizar a executação

o projeto de pesquisa, priorizando a análise dos dados. Ao final do 9º período, o aluno será

avaliado pela apresentação do Relatório de Pesquisa, em seminário.

3.11.4 Trabalho de Conclusão de Curso IV – TCC IV

Nesta disciplina será finalizado o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com a

elaboração e defesa da Monografia, em seminário perante banca examinadora, ao final do 10º

período.

3.11.5 Atribuições do Professor-orientador

- Sugerir textos para que o estudante aprofunde sua leitura acerca do tema a ser

pesquisado.

- Certificar-se de que o estudante elabore seu próprio projeto de pesquisa de acordo

com o cronograma de trabalho.

- Definir e acompanhar o cronograma e o plano de trabalho do estudante para que

este o execute dentro do prazo determinado.

- Orientar os trabalhos de pesquisa sempre que necessário e em conjunto com o co-

orientador (quando houver).

- Organizar os procedimentos de revisão, correção e apresentação dos trabalhos, de

acordo com o cronograma, evitando atrasos na entrega de notas.

- Submeter à Coordenação Pedagógica do Curso de Ciências Biológicas a

composição das Bancas Examinadoras (TCC I e TCC IV) para aprovação.

Page 88: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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84

- Receber os projetos/trabalhos e encaminhar à Banca Examinadora, com o prazo

mínimo de 15 dias antecedência, comunicando-lhes os locais, datas e horários das

defesas.

- Receber os TCCs nas suas versões finais corrigidas e encaminhá-los à

Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, para catalogação e arquivamento.

É possível a existência de um co-orientador específico para o estudante. O co-

orientador poderá pertencer à universidade ou à instituição de ensino e/ou pesquisa

relacionada ao tema do TCC.

O estudante que realizou iniciação científica deverá ser estimulado a aprofundar e

ampliar sua pesquisa inicial, desde que seja de seu interesse.

3.10.6 Entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC

O trabalho deverá ser entregue, em três vias impressas, ao professor-orientador que o

distribuirá aos membros da Banca Examinadora. A entrega dos trabalhos deve ocorrer em até

quinze dias úteis anteriores à data da defesa pública. Após a defesa, o estudante terá prazo

máximo de dez dias úteis para as correções sugeridas pela banca examinadora e entrega da

monografia.

3.11.7 Constituição das Bancas Examinadoras

As bancas examinadoras serão constituídas por professores da instituição e/ou

profissionais de outras instituições de ensino e/ou pesquisa. O presidente da banca

examinadora é o professor-orientador. Cada banca examinadora será composta por três

integrantes, mais um suplente. A constituição das bancas examinadoras ficará a cargo do

professor-orientador.

3.11.8 Avaliação dos Trabalhos

As avaliações das disciplinas TCC I, TCC II, TCC III e TCC IV, serão regulamentadas

por normas aprovadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) da Escola Normal Superior.

Page 89: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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85

3.11.9 Arquivamento dos Trabalhos de Conclusão Curso

Todas as monografias aprovadas deverão ser encadernadas com capa dura e

arquivadas na Biblioteca Setorial da Escola Normal Superior, estando de acordo com as

Normas Técnicas utilizadas pela instituição.

3.12 EMENTAS

O ementário dos componentes curriculares da matriz curricular do Curso de Ciências

Biológicas compõe o Apêndice A (Obrigatórias e Optativas).

3.13 DINÂMICA E METODOLOGIA DO ENSINO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) favorece grandes avanços no

processo ensino-aprendizagem porque trata o professor como o eixo central da qualidade da

educação. Modernas teorias da aprendizagem conseguiram estabelecer alguns parâmetros de

seu processo constitutivo e evolutivo, podendo-se destacar:

a) O centro da questão está no processo reconstrutivo do aluno, cujo esforço não pode

ser substituído por nenhum outro expediente, inclusive meios eletrônicos;

b) O professor desempenha papel essencial na condição de orientador, pois não se

aprende sozinho, mas porque a aprendizagem precisa de motivação e precisa de

avaliação;

c) Educação é um processo essencialmente formativo, no sentido reconstrutivo

humano, não algo da ordem de mero treinamento, ensino, instrução. Enquanto

estes termos indicam influência apenas de fora para dentro e de cima para baixo, a

formação toma o aluno como ponto de partida e de chegada;

d) O ambiente mais favorável à aprendizagem é o interdisciplinar (teórico e prático),

socialmente motivador, pluralista, crítico, implicando qualidade formal e política;

e) A aprendizagem, por ser processo e marca humana iniludível é uma reconstrução

permanente, devendo usar de todos os espaços e tempos que a favoreçam, não

podendo, limitar-se a paradigmas rígidos, presenciais ou não presenciais, formais

ou não formais;

Page 90: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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86

f) Está em jogo a formação da competência humana, não só da competitividade, o

que estabelece a importância extraordinária que a educação tem para o mercado

moderno, mas a ele deve ultrapassar, porque deve fazer parte de todo processo

educativo, em primeiro lugar, a cidadania.

A educação se valorizou no mundo contemporâneo mais ainda, por conta da

relevância praticamente fatal que o conhecimento exerce em todos os recantos da vida, desde

o mercado até a cultura. No entanto, como fenômeno dialético, não é linear, mas embrenhado

em seus contrários que, por vezes, aparecem com tanto mais força. Com efeito, a economia

competitiva se alimenta da energia do conhecimento moderno desconstrutivo e inovador.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO,

destaca que a Educação para dar resposta ao conjunto das suas missões deve se organizar em

torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo da vida, serão os pilares do

conhecimento para cada indivíduo:

- Aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão;

- Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;

- Aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas

as atividades humanas;

- Aprender a ser, via essencial que integra os três precedentes.

Morin (1996) destaca a transdisciplinaridade para favorecer a emergência de novas

humanidades. As novas humanidades são indispensáveis à regeneração da cultura humanista

laica. Tal cultura tem por missão encorajar a aptidão para problematizar, a aptidão para

interrogar, a aptidão para contextualizar e, finalmente, a consciência e a vontade de enfrentar

o grande desafio da complexidade que o mundo lança. Enfatiza que para promover a

transdisciplinaridade é necessário um paradigma que, ao mesmo tempo, separe e associe; que

conceba os níveis de emergência da realidade sem os reduzir às unidades elementares e às leis

gerais – o paradigma da complexidade.

Demo (1997) ao discutir o conhecimento moderno enfatiza que a universidade,

juntamente com a escola, não está conseguindo acompanhar o ritmo inovador, ao lado de

outros problemas, o que tem acarretado um ar de notória obsolescência. O que incomoda,

sobretudo é o fato do mercado neoliberal estar se dando muito bem com o conhecimento

moderno, porquanto o lucro depende cada vez mais da produção e uso intensivos do

conhecimento inovador. Este fato tem afastado a escola e a universidade das relevâncias

Page 91: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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87

concretas da vida, principalmente do desafio de sobrevivência, sem falar do desafio de se

postar à frente do futuro. Ambas não conseguem sequer ser contemporâneas.

A LDB deixa expressa a necessidade de se trabalhar com diferentes áreas de

conhecimento que contemplem uma formação plena dos alunos, de modo a atender a

necessidade de haver uma base comum de conhecimentos para todos e o tratamento de

questões específicas a cada localidade. É nessa perspectiva que os Parâmetros Curriculares

Nacionais foram organizados em Áreas do Conhecimento e Temas Transversais, elegendo a

cidadania como eixo central da educação escolar.

Propor que a escola trate questões sociais na perspectiva da cidadania reporta

imediatamente à questão da formação dos educadores e de sua condição de cidadãos. Para

desenvolver sua prática, os professores precisam se desenvolver como profissionais e como

sujeitos críticos da realidade em que estão inseridos, como participantes do processo de

construção da cidadania, de reconhecimento de seus direitos e deveres, e de valorização

profissional.

A transversalidade proposta pelos PCNs acena para que a educação possa assentar-se

no paradigma da complexidade, na busca da construção da interdisciplinaridade, projetando

futuramente a transdisciplinaridade. A interdisciplinaridade e a transversalidade, na prática

pedagógica, alimentam-se mutuamente, pois o tratamento das questões trazidas pelos Temas

Transversais expõe as inter-relações entre os objetos de conhecimento, de forma que não é

possível fazer um trabalho pautado na transversalidade tomando-se uma perspectiva

disciplinar rígida.

A perspectiva da formação de professores é de promover a reforma de pensamento

preconi ada por Morin e Kern (1993): “a reforma de pensamento aquela que gera um

pensamento do contexto e do complexo”. Por pensamento do contexto se deve pensar em

termos planetários a política, a economia, a demografia, a ecologia, procurando-se “a relação

de inseparabilidade e de inter-retroação entre o fenômeno e seu cenário, e do contexto

particular com o contexto planetário”. o pensamento complexo é necessário um pensamento

que reúna o que está separado e compartimentado, respeite o diverso sem deixar de

reconhecer o uno, e que enfoque as interdependências.

Por fim, há que se ressaltar a prática como componente curricular preconizada na

Resolução CNE/CP 2/2002, que a ela destina 400 horas. Este Projeto Pedagógico estabeleceu

1.170 horas para esta dimensão dos componentes comuns. Em articulação intrínseca com o

Estágio Curricular Supervisionado, com o Estágio Profissionalizante e com as demais

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a formação da identidade

do professor e do biólogo. Essa correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre

saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações

próprias do ambiente da educação escolar.

O Parecer CNE/CP 28/2001 enfatiza que o ensino que se desenvolve em aula é

necessário e importante, sendo que a exigência de um segmento de tal natureza no interior

deste componente acadêmico-científico não pode ter duração inferior a 1.800 horas,

recomendação acatada pela Resolução CNE/CP 2/2002. O presente Projeto Pedagógico

destinou 2.595 horas a essa dimensão dos componentes comuns.

Para fazer jus às diretrizes curriculares nacionais da formação docente, o Curso de

Ciências Biológicas previu 4745 horas de atividades, distribuídas entre ensino/aprendizagem,

complementares, estágio curricular supervisionado e estágio profissionalizante, 1945 horas a

mais do mínimo exigido pelo CNE/CP (Tabela7).

Tabela 7: Comparativo entre Carga Horária exigida na Resolução CNE/CP 2/2002 e o Projeto

Pedagógico de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior

Exigência Mínima Curso de Ciências Biológicas

1800 horas: atividades ensino/aprendizagem 2505 horas: atividades ensino/aprendizagem

400 horas: prática como componente

curricular

1140 horas: prática como componente

curricular

200 horas: Atividade Complementar 200 horas: Atividade Complementar

400 horas: Estágio Curricular Supervisionado 420 horas: Estágio Curricular Supervisionado

360 horas: Estágio Profissionalizante

2800 horas 4625 horas De acordo com a Resolução CNE/CP 2/2002, Resolução CNE/CP 2/2004, Resolução CNE/CES 4/2009,

Resolução CNE/CES 2/2007, Resolução CFBio 213/2010 e Resolução CFBio 300/2012.

O total mínimo exigido legalmente pelo Ministério da Educação (MEC) é de 2800

horas. No entanto, o Conselho Federal de Biologia (CFBio) recomenda uma carga horária

mínima de 3600 horas (Parecer CFBio 01/2010; Resolução CFBio 213/2010). Baseando-se

nessas normas, e levando-se em consideração a natureza do curso, bem como a formação

sólida do egresso, o presente Projeto Pedagógico planejou o Curso de Ciências Biológicas

para um total de 4625 horas, não podendo ser integralizado em tempo inferior a cinco anos de

formação, tempo necessário para completar os conteúdos esperados na formação de um

licenciado em Ciências Biológicas, capaz de enfrentar os desafios de sua área no contexto

amazônio, nacional e internacional.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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89

3.14 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A Universidade do Estado do Amazonas mostra sua eficácia no ensino, na pesquisa e

na extensão, através de programas que já apresentam resultados significativos. É certo que a

graduação, pela quantidade de cursos, alunos e docentes envolvidos, desperta mais atenção.

Nem sempre, apesar das cobranças, as IES são procuradas para falar de seus projetos de

pesquisa e extensão, embora se saiba que mais de 90% das pesquisas realizadas no país são

feitas por universidades públicas, em seus cursos de pós-graduação. Da mesma forma, o

atendimento às populações de baixa renda, representadas por ribeirinhos, minorias excluídas,

analfabetos, além do atendimento de casos de alta complexidade na área médica, têm sido

objeto de vários programas de extensão universitária.

A iniciação científica da UEA é disciplinada pela da Resolução 008/2003 –

CONSUNIV/UEA, que criou o Programa de Iniciação Científica, objetivando aumentar a

competência científica e tecnológica no Estado do Amazonas. A Escola Normal Superior tem

um Comitê Científico que avalia e acompanha a execução dos Projetos de Iniciaçao Científica

e auxilia a PROPESP na Avaliação Global da Pesquisa na Universidade.

A Extensão Universitária está contemplada no Programa Institucional de Extensão da

Universidade do Estado do Amazonas – PROEX/UEA, que promove a atuação e a

cooperação de professores e alunos em atividades de extensão, favorecendo a integração entre

a Universidade e a sociedade.

Dessa forma, anualmente os estudantes do Curso de Ciências Biológicas, a partir do 2º

semestre, participam de projetos de iniciação científica fomentados pelo Programa de Apoio à

Iniciação Científica (PAIC) e pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

(PIBIC), em projetos de extensão fomentados pela PROEXT, e de iniciação à docência

fomentados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).

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90

3.15 PROGRAMA DE MONITORIA

A UEA em 2004, através da Resolução 008/2004, criou o Programa de Monitoria que

tem por finalidade proporcionar, aos discentes da graduação, experiências nas diversas

atividades de auxílio à docência de nível superior. Este programa é um espaço de

aprendizagem proporcionado aos alunos de graduação. O programa também se destina ao

aperfeiçoamento do processo profissional e da melhoria da qualidade de ensino, através da

mediação dos monitores nos processos didático-pedagógicos, criando condições ao

aprofundamento teórico e ao desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade

docente.

3.16 MOBILIDADE ACADÊMICA

A UEA possui convênios de cooperação técnica com instituições internacionais quanto

brasileiras.

Convênios Internacionais

A Universidade do Estado do Amazonas possui convênios firmados com instituições

de vários países, o que permite a realização de atividades como projetos de pesquisa

conjuntos, missões de estudos, estágio de pesquisa, intercâmbio de acadêmicos, vinda de

professores estrangeiros, entre outros.

Dentre os convênios internacionais, destacam-se os seguintes:

a) Alemanha

(1) Freie Universität Berlin – Termo de Cooperação Acadêmica que visa estabelecer

cooperação mútua em intercâmbio contínuo acerca das diversas áreas acadêmicas, cursos,

programas de licenciatura e pós-graduação, pesquisa e extensão, intercâmbio de literatura e

publicações especializadas, intercâmbio e/ou doação de material científico, desenvolvimento

de projetos de pesquisa conjunta.

Page 95: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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91

b) Argentina

(1) Universidad Nacional de General Sarmiento – Convênio de Cooperação

Internacional para o desenvolvimento de atividades de intercâmbio e reflexões sobre os

avanços das pesquisas de ambas as instituições, participação em atividades institucionais

relativas à pesquisa, ação e docência, Intercâmbio de estudantes de graduação e pós-

graduação.

c) Canadá

(1) Brock University – Acordo de Cooperação cujo objetivo é prestar reciprocamente

assessoria, apoio científico e cultural ao intercâmbio de pessoal docente e de estudantes,

conforme programas anuais previamente estabelecidos, aceitando-se a mobilidade discente e

docente, quando departamentos e/ou programas das duas instituições estiverem de acordo;

propor e desenvolver projetos de pesquisa conjunta; desenvolver ações de cooperação em

áreas de interesse mútuo, tais como realização de eventos científicos, cooperação técnica,

transferência de tecnologia.

d) Colômbia

(1) Universidad Nacional de Colômbia – Termo de Convênio Quadro de Cooperação

que estabelece ações voltadas para o estímulo e realização de programas de cooperação

científica, acadêmica, cultural, técnica e de desenvolvimento institucional.

(2) Instituto Amazónico de Investigaciones (SINCHI) – Acordo de Cooperação

Técnica e Científica para o estabelecimento de ações dirigidas ao estímulo e realização de

programas de cooperação científica, acadêmica, cultural e técnica.

e) Cuba

(1) Ministério de Educação Superior da República de Cuba – Termo de

Cooperação Técnica e Científica que proporciona, à UEA, os serviços profissionais de

docentes universitários cubanos, por um período de até dois anos, sem possibilidade de

prorrogação do tempo conveniado inicialmente.

f) Espanha

(1) Universidad de Granada – Acordo de Cooperação Técnica e Científica para o

desenvolvimento de relações acadêmicas, culturais e científicas.

Page 96: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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92

(2) Universidad de Salamanca – Termo de Cooperação Técnica e Científica para

ações de cunho científico, artístico e cultural que possibilitem a ampliação de acervos,

repertórios de interesse ibero-americano.

g) Estados Unidos

(1) Appalachian State University – Protocolo de Cooperação de Intercâmbio

Científico e Acadêmico para a promoção do ensino e das atividades de pesquisa, intercâmbio

para docentes, técnicos e estudantes.

h) França

(1) Institut de Recherche pour le Développement – Acordo de Cooperação que

permite as duas partes assinar Termos de Compromisso de Estágio.

(2) École Supérieure de Bois – Cooperação em áreas de mútuo interesse, intercâmbio

de docentes, técnicos e estudantes, implementação de projetos de ensino, pesquisa e extensão.

i) Portugal

(1) Universidade da Beira Interior – Protocolo de Cooperação para o

estabelecimento de ações voltadas ao estímulo e realização de programas de cooperação

científica, cultural e técnica.

(2) Universidade Fernando Pessoa – Termo de Cooperação Técnica e Científica para

o estabelecimento de ações voltadas ao estímulo e realização de programas de cooperação

científica, cultural e técnica.

(3) Universidade do Porto – Termo de Cooperação Técnica e Científica que objetiva

o desenvolvimento de programas, projetos e atividades, pesquisas, formação e capacitação de

recursos humanos, orientação de dissertações e teses, participação de bancas examinadoras de

mestrado e doutorado e intercâmbio de discentes, docentes e servidores.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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93

j) Venezuela

(1) Universidad Central de Venezuela – Convênio para o intercâmbio em áreas e

temáticas relevantes, visando alargar as relações de cooperação informais e promover um

intercâmbio acadêmico internacional em áreas de formação e investigação.

Além destes convênios, anualmente existe a possibilidade do estudante participar do

Programa Ciências Sem Fronteiras em universidades estrangeiras. Este programa busca

promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação

e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A

iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação

(MCTI) e do Ministério da Educação (MEC).

As instituições parceiras do Programa Ciências Sem Fronteiras estão localizadas nos

seguintes países: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coreia do Sul,

Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Índia, Irlanda,

Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia,

Suécia, Ucrânia.

3.17 FORMAÇÃO CONTINUADA

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas atentará ao que estabelece a Rede

Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Essa rede é

composta por universidades que se constituem em Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da

Educação.

Cada um desses centros mantém uma equipe que coordena a elaboração de programas

voltados para a formação continuada de professores de Educação Básica em exercício nos

Sistemas Estaduais e Municipais de Educação. Na constituição da Rede ficou clara a ênfase

atribuída à capacidade de articulação e ao estabelecimento de parcerias dos centros com

outras universidades para o cumprimento das propostas conveniadas.

A Formação Continuada deve seguir os seguintes objetivos:

- Institucionalizar o atendimento da demanda;

- Desenvolver uma concepção de sistema em que a autonomia se construa pela

colaboração, e a flexibilidade encontre seus limites na articulação e na interação;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

94

- Contribuir com a qualificação da ação docente no sentido de garantir uma

aprendizagem efetiva e uma escola de qualidade para todos;

- Contribuir com o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional dos

docentes;

- Desencadear uma dinâmica de interação entre os saberes pedagógicos produzidos

pelos Centros, no desenvolvimento da formação docente e pelos professores dos

sistemas de ensino, em sua prática docente;

- Subsidiar a reflexão permanente sobre a prática docente, com o exercício da crítica

do sentido e da gênese da cultura, da educação e do conhecimento, subsidiando o

aprofundamento da articulação dos componentes curriculares;

- Institucionalizar e fortalecer o trabalho coletivo como meio de reflexão teórica e

construção da prática pedagógica.

Para implantar a Rede Nacional de Formação Continuada, o Ministério da Educação

definiu princípios e adotou diretrizes norteadoras do processo, admitindo que a formação

continuada seja uma exigência da atividade profissional no mundo atual; deve ter como

referência a prática docente e o conhecimento teórico; indo além da oferta de cursos de

atualização ou treinamento; mas integrando-se ao dia-a-dia escolar; sendo componente

essencial da profissionalização docente.

Como exemplos de formação continuada para alunos egressos, a instituição oferece

cursos de Especialização em Educação Ambiental, Conservação dos Recursos Naturais,

Ensino de Matemática, Ensino de Biologia; cursos de Extensão; Encontros de Pesquisa;

Semanas Acadêmicas; Oficinas; Minicursos; Simpósios, Congressos, Fóruns; outros.

3.18 ATENDIMENTO AO DISCENTE

A UEA oferece os benefícios auxílio-moradia, auxílio-alimentação, Casa do

Estudante. A Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, através da Coordenação de

Assuntos Comunitários, apoia os alunos no momento em que eles ingressam na universidade

auxiliando na minimização de dificuldades que possam interferir no processo ensino-

aprendizagem, oferecendo atenção psicossocial e pedagógica.

O apoio psicopedagógico acompanha as seguintes dificuldades: baixo rendimento

acadêmico; dificuldade de aprendizagem; uso frequente de álcool e drogas, desmotivação com

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

95

o curso; inadequações na conduta e nas reações frente às dificuldades de maior tensão;

fragilidades emocionais, familiares e sociais; facilitação na integração de alunos indígenas;

dificuldade no relacionamento entre alunos/professores e alunos/colegas, turmas e grupos;

sentimento de discriminação de qualquer natureza.

3.19 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO

PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

O Curso de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior apresenta recursos

tecnológicos que auxiliam o processo ensino-aprendizagem, recursos que são esses: Data

show em todas as salas do curso; uma sala de informática com computadores atualizados e

com internet; recurso de áudio no auditório e caixa de som portátil.

3.20 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

O Curso de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior apresenta os seguintes

materiais didáticos: modelos e peças anatômicas artificiais humanas; microscópios; espécimes

fixados de animais e biblioteca com literatura especializada.

3.21 CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Atualmente o Curso de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior conta com 14

professores efetivos e um secretário de curso, sendo 13 doutores e um mestre (Tabela .

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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96

Tabela 8: Corpo Docente e Técnico-administrativo do Curso de Ciências Biológicas

Nº Nome Graduação Pós-graduação

1 Ana Frazão Teixeira Química Doutorado em Química – USP

2 Augusto Fachín Terán Farmácia Doutorado em Ecologia – INPA

3 Cleiton Fantin Rezende C. Biológicas Doutorado em Biotecnologia – UFAM

4 Cleusa Suzana Oliveira de

Araújo

C. Naturais Doutorado em Biologia de Água Doce

– INPA

5 Cristina Motta Bührnheim C. Biológicas Doutorado em Biociências (Zoologia)

PUC/RG

6 Elizabeth da Conceição

Santos

Matemática Doutorado em Educação – UFMT

7 Francisca da Silva Ferreira C. Biológicas Mestrado em Biotecnologia – UFAM

8 Ieda Hortêncio Batista C. Biológicas Doutorado em Biotecnologia – UFAM

9 Jair Max Furtunato Maia C. Biológicas Doutorado em Ecologia – UnB

10 Katell Uguen Agronomia Doutorado em Eng. Agroflorestal –

França

10 Maria Astrid Rocha

Liberato

C. Biológicas Doutorado em Botânica – INPA

12 Maria Clara da Silva

Forsberg

C. Biológicas

Doutorado em Ciências Ambientais –

USA

13 Raimundo Sousa Lima

Júnior

C. Biológicas

Doutorado em Ciências – FIOCRUZ

14 Sônia Maciel da Rosa

Osman

C. Biológicas Doutorado em Botânica – INPA

15 Paulo Sérgio Estevam*

* Secretário do Curso de Ciências Biológicas.

3.22 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas está constituído por

um grupo de seis professores, tendo como atribuições acadêmicas o acompanhamento atuante

no processo de concepção, implementação, avaliação, consolidação e atualização do Projeto

Pedagógico do Curso. O NDE se reúne ordinariamente duas vezes por semestre (ao início e

final de período), e extraordinariamente sempre que houver necessidade.

São atribuições do NDE do Curso de Ciências Biológicas:

- Contribuir efetivamente na construção do perfil do egresso do curso;

- Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino constantes do currículo;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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97

- Promover a integração horizontal e vertical do curso;

- Supervisionar as formas de avaliação desenvolvida no curso;

- Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

- Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,

oriundas das necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e

afinadas com as políticas públicas relacionadas à Educação e às Ciências

Biológicas;

- Planejar e acompanhar as atividades complementares e de extensão executadas

pelo curso;

- Participar da revisão e atualização periódica do Projeto Pedagógico do Curso;

- Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; Projeto Pedagógico

Institucional e Projeto de Desenvolvimento Institucional;

- Acompanhar as atividades relacionadas à participação discente no Exame Nacional

de Desempenho dos Estudantes – ENADE; e

- Avaliar a Matriz Ocupacional dos docentes do curso.

O Coordenador Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas é o Presidente do NDE,

além de representar o curso no Conselho Acadêmico da ENS

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas da ENS é composto

atualmente por seis membros, onde obrigatoriamente a Coordenação do Curso assume a sua

presidência (Tabela 9) e os demais são eleitos pelo corpo docente do curso de ciências

biológicas da ENS.

Tabela 9: Composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas

Nº Docente Titulação Regime de

Trabalho Tempo/NDE

1 Maria Astrid Rocha Liberato Doutora Efetivo/40h 2012/2

2 Cleusa Suzana Oliveira de

Araújo

Doutora Efetivo/40h 2012/2

3 Francisca da Silva Ferreira Mestre Efetivo/40h 2012/2

4 Ieda Hortêncio Batista Doutora Efetivo/40h 2012/2

5 Jair Max Furtunato Maia Doutor Efetivo/40h 2012/2

6 Katell Uguen Doutora Efetivo/40h 2012/2

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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98

3.23 COORDENADOR DO CURSO

A Coordenação Pedagógica do Curso de Ciências Biológicas da ENS está, atualmente,

sob a responsabilidade da professora Maria Astrid Rocha Liberato, professora efetiva desde

junho de 2008, com regime de trabalho de 40 horas semanais. Ocupa o cargo desde de

fevereiro de 2013, para o qual foi eleita em consulta aos docentes e discentes do curso em

dezembro de 2012. É licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do

Amazonas, e possui Mestrado e Doutorado em Ciências Biológicas – Botânica, pelo convênio

firmado entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA e a Universidade

Federal do Amazonas – UFAM

A gestão do curso é realizada seguindo o Plano de Desenvolvimento Institucional,

Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas.

3.24 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO

CURSO

O Curso de Ciências Biológicas foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação

conforme Resolução 66/2008 (Anexo A), de 19 de agosto de 2008.

A partir das fragilidades e recomendações apontadas pelo Parecer 58/2008, que trata

do Reconhecimento do Curso de Biologia (Anexo B), diversas ações foram realizadas:

1) Constituição do NDE do Curso de Ciências Biológicas (2012).

2) Discussões e grupos de trabalho entre os coordenadores de Curso de Ciências

Biológicas das unidades acadêmicas de Tabatinga (CESTB), Tefé (CEST),

Parintis (CESP) e Manaus (ENS) a fim de reformular os projetos pedagógicos

e adequação/atualização da grade curricular.

3) Realização de concursos públicos para o magistério superior.

4) Estabelecimento de convênios para Estágio Curricular Supervisionado e

Estágio Profissionalizante.

5) Realização de concursos públicos para técnicos de laboratório – Biologia,

Química, Física.

No ano de 2011, os estudantes concluintes prestaram o ENADE, obtendo conceito 3.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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99

4. INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO

Quanto à estrutura física a Escola Normal Superior – ENS possui as seguintes

características:

Laboratórios de Ciências Biológicas:

A Escola Normal Superior (ENS) possui dois laboratórios Multidisciplinar para o

desenvolvimento de aulas práticas de Ciências, Biologia, Química e Física dotado de

materiais (vidrarias, reagentes) e equipamentos (lupas esterescópicas, microscópios, modelos

de estudo, laminário, coleções de seres vivos, etc), os quais permitem desenvolver atividades

práticas para relacionar a teoria apresentada em sala de aula. Um desses laboratórios é usado

pelos alunos de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, e também pelos alunos do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas da Unidade.

Possui ainda um laboratório para atividades de pesquisa de iniciação científica

estruturada com diversos equipamentos necessários para o desenvolvimento dessas atividades.

Laboratório de Ensino de Matemática:

A Escola Normal Superior (ENS) possui um laboratório de Ensino de Matemática

dotado de vasta quantidade de materiais didáticos manipuláveis, os quais permitem clarear

“verdades matemáticas”, considerando que o conhecimento se dá pela ação refletida sobre o

objeto. Assim, o Laboratório de Matemática pode induzir o aluno a aceitar como verdadeiras

as propriedades matemáticas que lhes forem propiciadas pelo material manipulável ou

gráfico.

Uma (01) Sala de aula equipada com carteiras, aparelho de ar condicionado, dotada

ainda de recursos de informática como o Sistema Lyceum, Sistema e-learning, Quadro digital

(mimio), Projetor Multimídia (LCD), Projetor de Opacos.

Laboratórios de informática:

A Escola Normal Superior (ENS) possui 02 laboratórios de informática, assim

distribuídos:

Um laboratório com 35 (trinta e cinco) e outro com 15 (quinze) computadores para uso

exclusivo dos alunos da Escola Normal Superior. Os computadores presentes neste local

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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100

possuem configurações atualizadas, interligados em rede e com acesso constante aos sistemas

de intranet e internet, além de projetor de multimídia (data show).

Reprografia:

A Escola Normal Superior dispõe de serviços terceirizados de reprodução gráfica.

Biblioteca:

Os alunos poderão utilizar os recursos bibliográficos existentes na biblioteca da Escola

Normal Superior

Recursos de Informática:

- Sistema Lyceum, sistema de gestão acadêmica que é alimentado regularmente com

informações sobre as atividades acadêmicas; alunos e professores podem acessar,

por meio da internet, dados como o calendário escolar, desempenho dos alunos e

frequência às aulas.

- Sistema e-Learning, considerado um dos mais modernos sistemas pedagógicos,

trata-se de estudo via internet, como complemento das aulas presenciais. Através

deste recurso, professores e alunos podem atualizar informações sobre aulas

ministradas e manter comunicação on line.

- Projetor Multimídia (LCD) projeta em um telão as imagens provenientes de outros

equipamentos, tais como: computador, videocassete, projetor de opacos e câmera

digital.

o Scanner permite a digitalização de imagens estáticas e de slides (diapositivos)

de baixa e alta resolução. Para que todos os recursos didáticos sejam utilizados

com proveito, e visando a melhoria da qualidade do ensino, a UEA oferece

cursos de treinamento e atualização a todos os professores e técnicos,

ministrados por profissionais especializados.

- Sistema IpTV, Sistema de comunicação e integraçãoo utilizado para Educação a

Distância.

Salas de Aula para Ensino Especializado:

Há 07 (sete) laboratórios com 389,03 m2 (trezentos e oitenta e nove, zero três metros

quadrados) utilizados prioritariamente para aulas práticas, sendo também utilizados para

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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101

pesquisa. Possui um Núcleo de Acessibilidade e um Auditório com áreas e capacidades

especificadas na Tabela 10.

Tabela 10: Área construída de Auditório e Labratórios da Escola Normal Superiore

Local Área (m2)

Capacidade

(alunos) Função

Térreo 41,83 20 Laboratório Pesquisa em Biologia

Térreo 41,83 20 Laboratório de Informática

Térreo 95,33 45 Laboratório de Informática

Térreo 63,19 50 Auditório

Térreo 31.05 15 Núcleo de Acessibilidade

1º Piso 41,83 20 Laboratório de Ensino de Matemática

1º Piso 41,83 20 Laboratório de Geografia

1º Piso 63,19 25 Laboratório de Biologia

1º Piso 63,19 30 Laboratório Multidisciplinar (Biologia,

Química, Física e Matemática)

Total 483,27 245

Laboratórios de Pesquisa

A Escola Normal Superior dispõe de 06 (seis) salas especiais com 280,98 m2

(duzentos e oitenta, noventa e oito metros quadrados) que são prioritariamente utilizadas para

pesquisas, e nas quais alunos de graduação desenvolvem estágios, treinamentos, iniciação

científica e outras atividades. Essas salas especiais abrigam Grupos de Pesquisa e Projetos

Especiais (PARFOR, Educação Indígena e Coordenação de Pós-Graduação) (Tabelaa 11 a

19).

Tabela 11. Área construída para pesquisa da Escola Normal Superior.

Local Função Área (m2)

1º Piso Sala Especial - Grupo de Pesquisa 41,83

1º Piso Sala Especial – Grupo de Pesquisa – Educação Indígena 41,83

1º Piso Sala Especial – Grupo de Pesquisa 41,83

1º Piso Sala Especial - 41,83

1º Piso Sala Especial 41,83

1º Piso Sala Especial – Coordenação da Pós-Graduação 41,83

Externo Laoratório de Ecologia Geral 30,00

Total 280,98

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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Tabela 12: Salas de Aula Não Especializadas da Escola Normal Superior.

Local Área (m2) Capacidade (alunos)

Térreo (04 salas de aula medindo 7,10 x 8,90) 252,76 50 alunos cada sala por turno

1º Piso (08 salas de aula medindo 7,10 x 8,90) 505,52 50 alunos cada sala por turno

1º Piso (04 salas de aula medindo 4,70 x 8,90) 167,32 40 alunos cada sala por turno

Total 925,60 -

Todas as salas estão equipadas com condicionador de ar, e a iluminação é por luz

fluorescente e/ou luz natural.

Tabela 13:Salas e Gabinetes para Professores da Escola Normal Superior.

Local Área (m2)

Capacidade

(professores)

Térreo 31,005 10

Total 31,005 10 em média

A este espaço são somadas as salas especiais com dimensão física equivalente a

250,98 m2, onde trabalham os professores vinculados aos grupos de pesquisa.

Tabela 14: Área de Circulação, Lazer e Sanitários da Escola Normal Superior.

Local Função Área (m2)

Térreo Sanitários Masculinos – (02 complexos, medindo

3,18 x 4,30 e 3,30 x 4,90)

29,844

Térreo Sanitários Femininos – (02 complexos medindo

3,30 x 5,95 e 3,20 x 4,30)

33,395

1º Piso Sanitários Masculinos – (02 complexos, medindo

3,18 x 4,30 e 3,30 x 4,90)

29,844

1º Piso Sanitários Femininos – (02 complexos medindo

3,30 x 5,95 e 3,20 x 4,30)

33,395

Térreo Área de Circulação e Lazer – Praça Interior 1.095,520

1º Piso Área de Circulação 235,200

Total 1.457,198

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103

Tabela 15: Salas de Estudo para os Alunos da Escola Normal Superior.

Local Função Área (m2)

Térreo Biblioteca 83,66

Total 83,66

Tabela 16: Salas reservadas para Administração da Escola Normal Superior.

Local Função Área (m2)

Térreo Diretoria 18,55

Térreo Secretaria 31,50

Térreo Sala da Coordenação - Graduação - Matemática e

Ciências Biológicas – Capital e Interior

21,645

Térreo Sala da Coordenação – Graduação – Matemática

Mediado Interior-

18,55

Térreo Sala da Coordenação - Graduação – Pedagogia e

Letras Capital e Interior

41,83

Térreo Copa 20,25

Térreo Manutenção 12,95

Térreo Sanitários 12,95

Térreo Reprografia 6,4575

Total 184,6775

Tabela 17: Área de Convivência Estudantil da Escola Normal Superior.

Local Função Área (m2)

Térreo Cantina 63,19

Total 63,19

A este espaço são somadas as áreas de circulação e lazer com dimensão física

equivalente a 1.330,72 m2.

Tabela 18: Apoio ao Centro Acadêmico da Escola Normal Superior.

Local Função Área (m2)

Térreo CPD / Centro Acadêmico 41,83

Total 41,83

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Serviço Assistencial:

O Serviço Assistencial ao Estudante está a cargo da Pró-Reitoria de Extensão e

Assuntos Comunitários a quem compete assistir a comunidade estudantil e planejar, gerir e

executar programas assistenciais com a finalidade de proporcionar aos estudantes e

funcionários uma adequada adaptação à vida universitária.

Biblioteca:

A Biblioteca Setorial da Escola Normal Superior apresenta: 4196 títulos, 14.210

exemplares (março de 2012). Dentre estes, a Biblioteca contém 58 títulos e 676 exemplares

específicos da área de Ciências Biológicas (Tabela 19).

Tabela 19: Áera da Biblioteca Setorial da da Escola Normal Superior.

Local Função Área (m2)

Térreo Biblioteca 83,66

Total 83,66

Estacionamento:

A Escola Normal Superior dispõe de um estacionamento para 800 carros.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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5. AVALIAÇÃO DO PPC

Em nível de Concepção do curso, o Projeto Pedagógico deverá sofrer avaliações

periódicas anuais com base na revisão da fundamentação teórico-metodológica, avaliação da

consonância dos objetivos do curso com a demanda da sociedade e perfil do egresso. O

Currículo deverá ser avaliado cabendo, entretanto, a ressalva que qualquer reforma curricular

somente é possível após a 1ª turma egressa se formar.

Nestas avaliações deverão ser observadas questões sobre o plano de ensino das

disciplinas, suas ementas, súmula dos conteúdos e dimensionamento das cargas horárias; a

metodologia de ensino, atividades discentes, critérios de avaliação e bibliografia básica e

complementar, evidenciando a inter-relação e a integração entre as disciplinas curriculares e a

adequação, atualização e relevância das disciplinas e da bibliografia indicada.

Outros aspectos a serem utilizados com indicadores são:

- Identificar ações inovadoras concernentes à aplicação das diretrizes

curriculares nacionais.

- Buscar, no plano curricular, a consistência do currículo com a fundamentação

teórico-metodológica do curso, com o perfil do egresso, com os objetivos

declarados do curso, com relação às diretrizes curriculares nacionais.

- Buscar a adequação da metodologia de ensino proposta à fundamentação

teórico-metodológica do curso;

A responsabilidade de promover a auto-avaliação anual, e o quinquenal, do PPC é é do

Núcleo Docente Estrutura (NDE) do Curso, que não poderá ultrapassar o final do primeiro

semestre do ano consecutivo para finalizá-lo. Cada relatório anual deverá ser encaminhado a

Coordenação do Curso e deverá ser baseado em pesquisa com o corpo docente e discente do

curso e seguir pelo menos as seguintes ferramentas:

1. Avaliação do Coordenador da Integralização do PPC, da infraestrutura disponível

e da bibliografia disponível na biblioteca;

2. Qualidade instalações para aulas teóricas e práticas;

3. Proporção de aulas de campo e de laboratório das disciplinas com Carga Horária

Prática;

4. Auto-avaliação pelos discentes;

5. Auto-avaliação pelos doscentes;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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106

6. Avaliação das disciplinas, infra-estrutura e gestão do curso, pelo discente;

7. Avaliação das disciplinas, infra-estrutura e gestão do , pelo docentes;

8. Avaliação do desempenho/aprendizagem escolar dos alunos;

9. Análise do plano de capacitação docente do Curso.

Com a formatura da primeira turma de egressos, o NDE deverá apresentar um relatório

a Coordenação do Curso, que deverá encaminhar a PROGRAD, constando sua análise final,

qe deve indicar reformulação/adequação no PPC.

Os relatórios de avaliaçãoo anuais deverão servir como ferramenta para os ajustes nos

Planos das disciplinas, nas estratégias de promoção da inter e transdisciplinaridade e na

aproximação do modelo de formação do profissional em biologia licenciado para a docência

com as exigências do mercado.

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107

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMAZONAS. Lei 2.637, que autoriza O poder executivo a instituir a Universidade do Estado

do Amazonas. Disponível em: http://data.uea.edu.br/ssgp/area/1/lei/437-1.pdf. Acessado

em: 13/11/2013. Publicado em 2001

CAPRA, F. A Teia da Vida. Tradução de Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix,

255p., 1996.

BRASIL. Lei 9.394, que Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível

em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acessado em: 13/11/2013.

Publicado em 1996.

BRASIL. Lei 10.172, que aprova o Plano Nacional de Educação. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm. Acessado em:

13/11/2013. Publicado em 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação. DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE

SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre atendimento educacional especializado

regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, e

acrescenta dispositivo ao Decreto n. 6.253, de 13 de novembro de 2007.

CNE/CES – Conselho Nacional de Educação. Parecer No 776/97, que trata Orientação para as

diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0776.pdf. Acessado em: 13/11/2013.

Publicado em 1997.

DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico de 2010:

Característica da população e dos domicílios. Disponível em

http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_2010_caracteristicas_popula

cao_domicilios.pdf. Acessado em 13/11/de 2013. Publicado em 2011.

KRASILCHIK, M. e MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo:

Moderna, 2004.

LIMA, R.M.S.; LIMA, A.N.; SILVA, R.V.; SILVA,V.H.; ARAÚJO, M.L.F., 2010. Ensino

de Biologia em escolas públicas estaduais: um olhar das modalidades didáticas. X

Jornada de ensino, pesquisa e extensão – JEPEX, UFRPE: Recife.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

108

LIPPE, E. M. O., BASTOS, F. Formação inicial de professores de biologia: fatores que

influenciam o interesse pela carreira do magistério. In: ENCONTRO ACIONAL DE

PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 6, 2007, Florianópolis. Anais...(CD-

ROM). Belo Horizonte: ABRAPEC, 2008.

MORIN, Edgar. A noção de sujeito. In: SCHNITMAN, Dora Fried (Org.). Novos paradigmas,

cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2000

MORIN, E.e KERN, A. B. Terra-pátria. Lisboa: Instituto Piaget, 1993

SEPLAN/AM – Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do

Estado do Amazonas. Panorama Socioeconômico do Amazonas: Oportunidades de

Investimentos e Negócios. Disponível em:

http://www.seplan.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/panorama_socoeconomico_d

o_amazonas%281%29.pdf. Acessado em: 13/11/2013. Publicado em 2011.

SEPLAN/AM – Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do

Estado do Amazonas. Amazonas em números – Outubro de 2012. Disponível em:

http://www.seplan.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/Amazonas%20em%20N%C

3%BAmeros_2011.pdf. Acessado em: 13/11/2013. Publicado em 2012.

UEA – Universidade do Estado do Amazonas. Plano de desenvolvimento Institucional 2012-

2016. Disponível em: http://www.pdi.uea.edu.br/data/area/c33/download/1-1.pdf.

Acessado em: 13/11/2013. Publicado em 2012.

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109

APÊNDICE A - DISCIPLINAS

OBRIGATÓRIAS E

OPTATIVAS – EMENTAS

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110

1o Período

Componente Curricular: BIOLOGIA CELULAR

Carga Horária: 75 h Sigla: BC Pré-requisito: x-x

Teórica: 45 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Origem e evolução celular. A célula procariota e a célula eucariota. Noções gerais sobre

microscopia. Principais métodos de estudo da célula. Noções de citoquímica. Biomembranas.

Estrutura, ultraestrutura, composição e fisiologia dos componentes nucleares e organelas

citoplasmáticas. Ciclo celular. Diferenciação celular.

OBJETIVO

Compreender a estrutura e composição da célula, assim como seus processos fisiológicos

básicos, reconhecendo-a como unidade morfofisiológica fundamental de todos os seres vivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBERTS, Bruce. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,

2010.

CARVALHO, Hernandes F.; PIMENTEL, Shirlei Maria Recco. A Célula. 3. ed. São Paulo:

Manole, 2013.

JUNQUEIRA, Luís Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 9. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A célula: uma abordagem molecular. 3. ed.

São Paulo: Artmed, 2007.

DE ROBERTIS, Eduardo; HIB, José. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

KÜHNEL, Wolfgang. Atlas de Citologia: Histologia e Anatomia microscópica para teoria e

prática. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

MALUF, Sharbel Weidner; RIEGEL, Mariluce (Orgs.). Citogenética Humana. Porto Alegre:

Artmed, 2011.

PAVONE, Ângelo Antônio. A célula: da origem aos tecidos. São Paulo: Núcleo, 2002.

VIEIRA, Ênio Cardilho; GAZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica

Celular e Biologia Molecular. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002.

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111

Componente Curricular: FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Carga Horária: 45 h Sigla: FC Pré-requisito: x-x

Teórica: 45 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Tipos de Conhecimento. A Ciência na história: Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

Origens do pensamento moderno. O Método Científico. Teoria, Lei e Explicação Científica.

Abordagens contemporâneas: neopositivismo, dialética, funcionalismo, estruturalismo,

pragmatismo, fenomenologia. O Falseacionismo. A racionalidade científica e o progresso.

OBJETIVO

Estimular a reflexão sobre a construção do conhecimento científico através dos fundamentos

epistemológicos sobre os quais se apoiam as Ciências e seus métodos, compreendendo a

conformação do paradigma da Ciência moderna, a partir do Renascimento Científico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 8. ed. São Paulo:

Loyola, 2004.

KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva,

2006.

POPPER, Karl R. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDERSON, Perry. Origem da Pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

BASTOS, Cleverson L.; CANDIOTTO, Kleber B. Filosofia da Ciência. Petrópolis: Vozes,

2008.

COSTA, Sérgio Francisco. Método Científico: os caminhos da investigação. São Paulo:

Harbra, 2001.

LACEY, Hugh. Valores e Atividade Científica 1. São Paulo: Associação Filosófica

Scientiae Studia/Editora 34, 2008.

SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as Ciências. 12. ed. Porto:

Afrontamento, 2001.

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112

Componente Curricular: MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA

Carga Horária: 60 h Sigla: MAB Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Porcentagem. Regra de Três Simples e Composta. Progressão Aritmética e Progressão

Geométrica. Probabilidade e Análise Combinatória. Sistemas lineares. Função Exponencial.

Conceitos básicos do cálculo elementar: estudo gráfico e computacional. Aplicações práticas

da Matemática à Biologia.

OBJETIVO

Compreender e aplicar conceitos, operações e recursos matemáticos à Biologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AGUIAR, Alberto F. A.; XAVIER, Airton F.S.; RODRIGUES, José E. M. Cálculo para

Ciências Médicas e Biológicas. São Paulo: Harbra, 1988.

LEON, Steven J. Álgebra Linear com Aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

VALLADARES, Renato J. Costa. Cálculo e Aplicações I: Funções Reais. Rio de Janeiro:

Ciência Moderna, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BATSCHELET, Edward. Introdução à Matemática para Biocientistas. São Paulo:

Interciência, 1984.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática, contexto e aplicações. 5. ed. São Paulo: Ática, 2011.

Volume 1.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática, contexto e aplicações. 3. ed. São Paulo: Ática, 2012.

Volume 2.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática, contexto e aplicações. 4. ed. São Paulo: Ática, 2011.

Volume 3.

IEZZI, Gerson et al. Matemática, Ciências e Aplicações. São Paulo: Atual, 2001. Volume 1.

Page 117: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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113

Componente Curricular: METODOLOGIA DO ESTUDO

Carga Horária: 60 h Sigla: ME Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Métodos e organização de Estudo. Fatores que contribuem para o estudo eficiente. A

documentação como método de estudo. Leitura eficiente. Leitura analítica e crítica. Estudo da

estrutura de resumo, fichamento, relatórios, artigos acadêmicos. Metodologia e planejamento

de seminários e projetos. Normas técnicas dos trabalhos acadêmicos.

OBJETIVO

Oferecer subsídios técnicos e metodológicos necessários a elaboração de trabalhos

acadêmicos de cunho científico, exercitando o pensamento reflexivo e crítico a cerca do

conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FONSECA, Luiz Almir Menezes. Metodologia científica ao alcance de todos. 3. ed.

Manaus: Valer, 2008.

JUREMA, Jefferson; QUEIROZ, Walace. Metodologia científica: interpretação e produção

de texto. Manaus: UEA, 2008.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia

científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho

científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e

trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LUCKESI, Cipriano Carlos; BARRETO, Eloi; COSMA, José; BAPTISTA, Naidison. 14. ed.

Fazer Universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 2005.

PATERNEZ. A. C.; CHINEN J. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos.

Faculdades Integradas Coração de Jesus. Santo André. 2004. Disponível em:

<http:/www.fainc.br/Normas.pdf.>

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

USP. Universidade de São Paulo. Instituto de Ciências Biomédicas. Diretrizes para

apresentação de dissertações e teses do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de

São Paulo: ABNT. 2. ed. São Paulo: ICB/USP, 2012.

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114

Componente Curricular: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Carga Horária: 60 h Sigla: PD Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

A invenção da infância e da adolescência e a emergência do estudo do desenvolvimento

humano. O estudo do ciclo da vida e a promoção de saúde. Fatores determinantes do

processo de desenvolvimento humano. Teorias do Desenvolvimento Humano. A Infância, a

adolescência e a vida adulta na sociedade contemporânea: debates em torno de temas atuais e

suas implicações no ensino.

OBJETIVO

Compreender a concepção de ciclo da vida, os elementos que influenciam no processo de

desenvolvimento humano e os diferentes enfoques teóricos que buscam explicar tal

fenômeno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias:

uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

CASTORINA, José. Dialética e Psicologia do Desenvolvimento: o pensamento de Piaget e

Vygotsky. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SHAFFER, David. R. Psicologia do Desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo:

Cengage Learning, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERGER, Kathleen S. Desenvolvimento da pessoa da infância à terceira idade. 5. ed. São

Paulo: Rio de Janeiro, 2003.

KOLLER, Silvia (Org.). Ecologia do Desenvolvimento Humano: pesquisa e intervenção no

Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2002.

______. Epistemologia Genética. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

ROSSETI, Maria Clotilde (Org.) Rede de significações e o estudo do desenvolvimento

humano. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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115

Componente Curricular: QUÍMICA GERAL

Carga Horária: 75 h Sigla: QG Pré-requisito: x-x

Teórica: 45 h Pratica: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Matéria, energia e medidas. Átomos. Ligações químicas. Reações químicas. Gases, líquidos e

sólidos. Soluções. Velocidades de reações e equilíbrio químico. Ácidos, Bases, Sais e

Óxidos. Química nuclear.

OBJETIVO

Possibilitar ao aluno uma compreensão do conhecimento químico que o leve a estabelecer

relações entre a Química e sua própria realidade assim como entre outras áreas do

conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BURROWS, Andrew; HOLMAN, John; PARSONS, Andrew; PILLING, Gwen; PRICE,

Gareth. Química3: Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico-Química. Rio de

Janeiro: LTC, 2012. Volume 1.

BURROWS, Andrew; HOLMAN, John; PARSONS, Andrew; PILLING, Gwen; PRICE,

Gareth. Química3: Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico-Química. Rio de

Janeiro: LTC, 2012. Volume 2.

BURROWS, Andrew; HOLMAN, John; PARSONS, Andrew; PILLING, Gwen; PRICE,

Gareth. Química3: Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico-Química. Rio de

Janeiro: LTC, 2012. Volume 3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL,

Shawn O. Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Rio de Janeiro: Cengage

Learning, 2012.

KOTZ, John C. TREICHEL JR., Paul. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. Rio de

Janeiro: Cengage Learning, 2009. Volume 1.

KOTZ, John C. TREICHEL JR., Paul; WEAVER, Gabriela C. Química Geral e Reações

Químicas. 6. ed. Rio de Janeiro: Cengage Learning, 2010. Volume 2.

RUSSELL, John B. Química Geral. 2. ed. Sao Paulo: Pearson, 1994.

SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre: Bookman,

2008.

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116

2o Período

Componente Curricular: BIOLOGIA DOS PROTISTAS

Carga Horária:45 h Sigla: BIOPRO Pré-requisito: BC

Teórica:45 h Prática:x-x Estágio: x-x

EMENTA

Classificação dos seres vivos em nível de Reino. Diferentes sistemas de classificação.

Definição de Protista. Biologia geral e diversidade Protista. Morfologia, Taxonomia,

Fisiologia e Aspectos ecológicos, econômicos e evolutivos de Protistas.

OBJETIVO

Identificar organismos dos grupos estudados em categorias taxonômicas

superiores,caracterizandosuas principais estruturas, funções e relacioná-las às adaptações

ecológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J.Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

FRANCESCHINI, IaraMaria; BURLIGA, Ana Luiza; REVIERS, Bruno; PRADO, João

Fernando; RÉZIG, Sahima Hamlaoui.Algas: uma abordagem filogenética, taxonômica e

ecológica. Porto Alegre: Artmed, 2010.

HICKMAN JR., Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; LARSON, Allan; KEEN, Susan l.;

EISENHOUR, David J.;L’ANSON, Helen. Princípios Integrados de Zoologia.15. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARNES, R. K. S.; CALOW, P.; OLIVE, P. J. W.; GOLDING, D. W.; SPICER, J. I. Os

Invertebrados: uma síntese. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos; MENEZES, Mariângela (Orgs.). Gêneros de algas de

águas continentais do Brasil: chave para identificação e descrições. 2. ed. São Carlos:

Rima, 2006.

RIBEIRO-COSTA, Rosana Moreira; ROCHA,CibeleS. Invertebrados: Manual de Aulas

Práticas. 2. ed. Ribeirão Preto: Holos, 2006.

RUPPERT, EdwardE.; FOX, Richard S.; BARNES, Robert D. Zoologia dos Invertebrados:

uma abordagem funcional-evolutiva. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005.

RUPPERT, Edward E.; BARNES, Robert D. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo:

Roca, 2005.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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117

Componente Curricular: FÍSICA BÁSICA

Carga Horária: 60 h Sigla: FB Pré-requisito: MAB

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

O Sistema Internacional de Unidades. Movimento Retilíneo, Vetores, Movimento em duas e

três dimensões. Leis de Newton. Forças e movimento. Energia e Trabalho. Conservação de

energia. Eletricidade. Sistemas de partículas: colisões; rotação; movimento angular;

gravitação. Dinâmica de fluidos. Temperatura, Calor, Leis da Termodinâmica. Oscilações,

Ondas, Radiações.

OBJETIVO

Proporcionar aos alunos conhecimento acerca dos princípios e conceitos básicos da Física,

capacitando-os para a solução de problemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

OKUNO, Emico; CALDAS, Iberê Luiz; CHOW, Cecil. Física para Ciências Biológicas e

Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986.

SEARS, Francis; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A.; ZEMANSKY, Mark Waldo.

Física I: Mecânica. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2008.

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: Termodinâmica e Ondas. 12. ed. São

Paulo: Pearson, 2008.

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: Eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo:

Pearson, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERRARO, Nicolau Gilberto; PENTEADO, Paulo César Martins; SOARES, Paulo Antônio

de Toledo; TORRES, Carlos Magno. Física: ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, 2001.

Volume único.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física:

Mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume 1.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física:

Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume 2.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física:

Eletromagnetismo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume 3.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: Óptica e

Física Moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume 4.

Page 122: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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118

Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA

Carga Horária:75 h Sigla: FAH Pré-requisito:x-x

Teórica: 45 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Introdução ao Estudo da Anatomia Humana. Noções gerais sobre: Aparelho Locomotor,

Sistema Nervoso, Sistema Digestivo e Sistema Urinário, Genital Masculino e Genital

Feminino. Sistema Circulatório e Respiratório. Tegumento Comum. Órgãos Sensoriais.

OBJETIVO

Compreender a organização anatômica macroscópica do corpo humano, reconhecendo e

descrevendo seus órgãos e sistemas, assim como suas respectivas funções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Básica dos Sistemas

Orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2009.

______.Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

SOBOTTA, Johannes. Atlas da Anatomia: órgãos, sistemas e estruturas. São Paulo:

Ullmann Publishing, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DÂNGELO, José Geraldo; FANTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Básica. 2. ed.

São Paulo: Atheneu, 2002.

SPANNER, Rudolf; SPALTEHOLZ, Werner. Anatomia Humana: Atlas e Texto. 16. ed.

São Paulo: Roca, 2006.

TANK, Patrick W.; GEST, Thomas R. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed,

2009.

THIEL, Walter. Atlas Fotográfico Colorido de Anatomia Humana: Livro do Estudante.

São Paulo: Revinter, 2004.

TORTORA, Gerard J. Princípios de Anatomia Humana.10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

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119

Componente Curricular: EMBRIOLOGIA

Carga Horária: 60 h Sigla: EMB Pré-requisito: BC

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Gametogênese. Fecundação. Formação de gêmeos. Desenvolvimento embrionário

comparado.Anexos embrionários e placenta. Origem e a formação dos sistemas tegumentar,

esquelético, muscular, circulatório, respiratório, digestório, urogenital. Malformações

congênitas de interesse clínico. Temas atuais em embriologia humana.

OBJETIVO

Conhecer as diferentes etapas do desenvolvimento embrionário humano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GARCIA, Sonia Maria Lauer; FERNÁNDEZ, Casimiro García (Orgs.). Embriologia. 3. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia Básica. 8. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

SCHOENWOLF, Gary C.; BLEYL, Steven B.; BRAUER, Philip R.; FRANCIS-WEST,

Philippa H. Embriologia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DUMM, César Gómez. Embriologia Humana:Atlas e Texto. Rio de Janeiro: Guanabara-

Koogan. 2006.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. EmbriologiaClínica. 8. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

ROMERO, María Elena Castillo; SALCEDO, Pablo G. Hofmann; DORADO, Alicia

Martínez; ORTIZ, Patrícia G. Tomasini. Embriologia: Biologia do Desenvolvimento. Iátria,

2005.

SADLER, T. W. Fundamentos de Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

SANTOS, Heid Sueli Leme dos. Embriologia Comparada: texto e atlas. Jaboticabal:

FUNEP, 1996.

Page 124: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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120

Componente Curricular: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

Carga Horária: 60 h Sigla: PA Pré-requisito: PD

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

A Psicologia e o estudo dos processos envolvidos na aprendizagem. Teorias da Aprendizagem

e suas contribuições à Educação. A Psicopedagogia. Dificuldades da aprendizagem. Educação

inclusiva. Relação família e escola. A violência no âmbito da escola. Resiliência e a

comunidade escolar.

OBJETIVO

Compreender o processo de ensino-aprendizagem, identificando os fatores relevantes tanto

para a aprendizagem quanto para o ensino desde as diferentes perspectivas teóricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias:

uma introdução ao estudo de Psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

MIRANDA, Vera Regina (Org.). Educação & Aprendizagem: contribuições da Psicologia.

Curitiba: Juruá, 2008.

ROSA, Jorge La (Org.). Psicologia e Educação: o significado do aprender. 9. ed. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CUNHA, Marcus Vinicius. Psicologia da Educação. 4. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2002.

MACHADO, Adriana Marcondes, PROENÇA, Marilene (Orgs.). Psicologia Escolar: em

busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1992.

POLITY, Elizabeth. Dificuldade de Aprendizagem e Família. São Paulo: Vetor, 2001.

Page 125: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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121

Componente Curricular: QUÍMICA ORGÂNICA

Carga Horária: 60 h Sigla: QO Pré-requisito: QG

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Química orgânica. Alcanos. Alquenos e alquinos. Benzeno e seus derivados. Álcoois, éteres

e tióis. Quiralidade: a lateralidade das moléculas. Aminas. Aldeídos e cetonas. Ácidos

carboxílicos. Anidridos carboxílicos, ésteres e amidas.

OBJETIVO

Possibilitar ao aluno uma compreensão do conhecimento químico que o leve a estabelecer

relações entre a química e sua própria realidade assim como entre outras áreas do

conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ENGEL, Randall G.; KRIZ, George S.; LAMPMAN, Gary M.; PAVIA, Donald L. Química

Orgânica Experimental: técnicas de escala pequena. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

MCMURRY, John. Química Orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Volume 1.

MCMURRY, John. Química Orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Volume 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL,

Shawn O. Introdução à Química Orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

BARBOSA, Luiz Claudio de Almeida. Introdução à Química Orgânica. 2. ed. São Paulo:

Pearson, 2010.

BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL,

Shawn O. Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

SOLOMONS, T. W. Graham. Química Orgânica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume

1.

SOLOMONS, T. W. Graham. Química Orgânica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume

2.

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122

Componente Curricular: LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Carga Horária: 30 h Sigla: LEB Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Organização da Educação Nacional. Níveis e Modalidades de Educação e Ensino. Plano

Nacional, Estadual e Municipal de Educação. Ensino Público e Privado. Parâmetros

Curriculares Nacionais. Projeto Político Pedagógico. O currículo da Educação Básica:

parte comum e parte diversificada. O acesso ao Ensino Superior.

OBJETIVO

Conhecer a organização do Sistema Educacional Brasileiro e a legislação que dispõe

acerca da Educação Básica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. São Paulo:

Avercamp, 2004.

MENEZES, João Gualberto de Carvalho. Estrutura e Funcionamento da Educação

Básica. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2004.

SAVIANI, Dermeval. Nova Lei da Educação LBD Trajetória, Limites e Perspectivas.

12. ed. Autores Associados, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMAZONAS. Constituição Estadual. Manaus: ALEAM, 1989.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal,

1997.

BRASIL. Constituição Federal. Brasília: Congresso Nacional, 1988.

PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. 26. ed. São

Paulo: Ática, 2003.

PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Médio. São Paulo: Ática,

2003.

Page 127: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

123

3o Período

Componente Curricular: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Carga Horária: 60 h Sigla: FE Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: - Estágio: x-x

EMENTA

Filosofia e Filosofia da Educação. Pressupostos filosóficos que fundamentam as

concepções de educação. O homem e suas relações com o mundo. A articulação das

reflexões filosóficas com os avanços científicos nas áreas que são objeto de estudo do

curso. A explicitação dos pressupostos dos atos de educar, ensinar e apreender em

relação às situações de transformação cultural da sociedade. A Práxis educativa

contemporânea.

OBJETIVO

Refletir acerca da importância do estudo de Filosofia e da Filosofia da Educação para a

formação do educador e a necessidade do conhecimento filosófico na prática educativa

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAUÍ, Marilena et al. Primeira filosofia: lições introdutórias. São Paulo: Brasiliense,

1984.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 15ed. São

Paulo: Saraiva, 2000.

SAVIANI, Dermeval. Educação do senso comum à consciência filosófica. 7ed. São

Paulo: Cortez, 1986

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LIBÂNEO, J.C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos

conteúdos. 4ed. São Paulo: Loyola, 1986.

LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1990.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2ed. São Paulo:

Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.

STEIN, Suzana. Por uma educação libertadora. 8ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987.

VASQUEZ, Adolfo Sanches. Filosofia da práxis. 3ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1986.

Page 128: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

124

Componente Curricular: BIOLOGIA DAS CRIPTÓGAMAS

Carga Horária: 60 h Sigla: BCRIP Pré-requisito: BIOPRO

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Origem e evolução das plantas. Algas. Adaptações desenvolvidas pelas plantas no processo

de colonização das terras emersas. Criptógamas: morfologia, habitat, hábito, reprodução,

ciclo de vida, taxonomia. Paleobotânica. Noções de taxonomia e nomenclatura botânica.

OBJETIVO

Conhecer as Briophytas e Pteridophytas, suas características morfológicas, ecológicas e

taxonomia, bem como aspectos relacionados ao surgimento e evolução dentro do Reino

Plantae.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLANCH, María; SACRISTÁN, Mara; SANTIAGO, Rocío; VIVAS, Mercedes.

Atividades Biológicas das Pteridófitas. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural/Zamboni, 2010.

FERNÁNDEZ, Elena Granda; SERRANO, Ana Maria Villa. Atividades Biológicas das

Briófitas. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 2009.

RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal. Rio de

Janeiro. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHOW, Fungyi (Org.). Introdução à Biologia das Criptógamas. São Paulo: Universidade

de São Paulo, Instituto de Biociências, Departamento de Botânica, 2007. Disponível em:

<http://felix.ib.usp.br/apostila_cripto.pdf>.

OLIVEIRA, Eurico Cabral. Introdução à Biologia Vegetal. 2. ed. São Paulo: EDUSP,

2003.

PEREIRA, Antônio Batista. Introdução ao Estudo das Pteridófitas. 2. ed. Canoas:

ULBRA, 2003.

RIBEIRO, J. E. L. S. et al. Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das plantas

vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. Manaus: INPA/DFID,

1999.

YANO, Olga. Catálogo de musgos brasileiros: literatura original, basiônimo, localidade-

tipo e distribuiçãogeográfica.São Paulo: Instituto de Botânica, 2011. Disponível em

<http://www.ibot.sp.gov.br/publicacoes/virtuais/musgos%20brasileros%20completo%2023-

05.pdf>.

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125

Componente Curricular: ECOLOGIA DO MEIO AMBIENTE FÍSICO E ECOSSISTEMAS

Carga Horária: 60 h Sigla: ECOAM Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

O meio ambiente físico; Interdependência dos seres vivos e do meio ambiente; Características

dos diferentes ambientes; Adaptação aos ambientes aquáticos e terrestres; Variações no

Ambiente; Clima e Zonas Climáticas; Fatores Edáficos e ecossistemas; Fluxo e balanço de

energia nos ecossistemas e biomas e Fluxo de nutrientes e Ciclos Biogeoquímicos nos

ecossistemas e biomas

OBJETIVO

Compreender os conceitos, expressões e fenômenos da ecologia, conceituando-os

caracterizando-os, exemplificando-os. Compreender o funcionamento e a estrutura de um

ecossistema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R. Ecologia: de indivíduos a

ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre. Artmed, 2008.

RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2010.

TOWNSEND, Colin R; BEGON, Michael; HARPER, John L. Fundamentos em Ecologia. 3.

ed. Porto Alegre. Artmed, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAIN, Michael L.; BOWMAN, William D.; HACKER, Sally D.Ecologia. Porto Alegre.

Artmed, 2011.

DAJOZ, Roger. Princípios de Ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Gordon Dickinson, Kevin J. Murphy. Ecossystem. 2 ed. Routledge. NY. EUA. 2007.

ODUM Eugene P.; BARRET, Gary W. Fundamentos de Ecologia. 5. ed. São Paulo:

Pioneira Thompson, 2007.

SMITHSON, Peter; ADDISON, Ken; ATKINSON, Ken. Fundamentals of the Physical

Environment. 3 ed. Routledge. NY. EUA. 2002.

Page 130: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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126

Componente Curricular: HISTOLOGIA

Carga Horária: 60 h Sigla:HIST Pré-requisito: EMB

Teórica: 30 h Pratica: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Introdução ao estudo da Histologia e histofisiologia dos principais sistemas e órgãos do corpo

humano e de outros animais. Noções gerais sobre técnicas histológicas. Epitélios de

revestimento e epitélios glandulares; tecido conjuntivo propriamente dito; tecido adiposo;

tecido cartilaginoso; tecido ósseo e osteogênese; tecido nervoso; tecido muscular; células do

sangue e hemocitopoese.

OBJETIVO

Conhecer a estrutura e a organização histológica e histofisiológica dos principais sistemas e

órgãos humanos e de outros animais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GITIRANA, Lycia deBrito. Histologia: Conceitos Básicos dos Tecidos. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2010.

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 11. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

TRES, Laura L.; KIERSZENBAUM, Abraham L.Histologia e Biologia Celular: Uma

Introdução à Patologia.3. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L.Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007.

GEORGE, Luiz L.; ALVES, Carlos Elvas R.; CASTRO, Rodrigo Roque L. Histologia

comparada. 2. ed. São Paulo: Roca, 1998.

LEBOFFE,Micael J.Atlas Fotográfico de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

SOBOTTA, Johannes. Atlas de Histologia, Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica. 7.

ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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127

Componente Curricular: GENÉTICA BÁSICA

Carga Horária: 60 h Sigla: GENB Pré-requisito: BC

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Genética Clássica Mendeliana. Neomendelismo. Importância do ambiente na expressão

gênica. Expansões e exceções às leis de Mendel: Polialelia e Interações Genéticas. Teoria

cromossômica da herança. Herança ligada ao sexo e determinação sexual. Estudo das

mutações cromossômicas e anomalias hereditárias.

OBJETIVO

Entender os princípios mendelianos da herança e a importância dos avanços da Genética para

a humanidade, descrevendo e solucionando problemas relacionados ao mendelismo e à teoria

cromossômica da herança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEVONTIN, Richard C.; CARROL,

Sean B. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

KLUG, William S.; CUMMINGS, Michael R.; SPENCER, Charlotte A.; PALLADINO,

Michael A. Conceitos de Genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

PIERCE, Benjamin A. Genética Essencial: conceitos e conexões. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética Humana. 2. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2001.

GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEVONTIN, Richard C.; CARROL,

Sean B. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

PIMENTEL, Márcia Mattos Gonçalves; GALLO, Cláudia Vitória de Moura; SANTOS-

REBOUÇAS, Cíntia Barros. Genética Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

RINGO, John. Genética Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

VOGEL, Friedrich; MOTULSKY, Arno G. Genética Humana: problemas e abordagens. 3.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Page 132: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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128

Componente Curricular: INVERTEBRADOS I

Carga Horária: 60 h Sigla: INV I Pré-requisito: BC

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Estudo dos principais grupos taxonômicos dosporíferos, cnidários, ctenóforos, platelmintos e

asquelmintos: sistemática, diversidade, evolução, distribuição geográfica, morfologia,

comportamento, ecologia e aspectos aplicados relevantes. Destaque para os grupos ou

espécies parasitas.

OBJETIVO

Capacitar o estudante a distinguir, classificar, caracterizar eexemplificar os Metazoários, com

destaque para os filos:Porífera, Cnidária, Ctenophora, Platyhelminthes e Aschelminthes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOORE, Janet. Uma Introdução aos Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Santos, 2011.

RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA, Rosana Moreira. Invertebrados: Manual de aulas

práticas. 2. ed. Ribeirão Preto: Holos, 2006.

BARNES, R. S. K;CALOW, P.;OLIVE, P. J. W.;GOLDING, D. W;SPICER, J.Os

Invertebrados: uma síntese. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

MARGULIS, Lynn; SCHWARTZ, Karlene V. Cinco Reinos:um guia ilustrado dos filos da

vida na Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

PAPAVERO Nelson (Org.).Fundamentos práticos de taxonomia e zoologia: coleções,

bibliografia, nomenclatura. São Paulo: UNESP, 1994.

RUPPERT, Edward; BARNES, Robert. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo:

Rocca, 2005.

STORER, Tracy Irwin. et al.Zoologia Geral. São Paulo: Nacional, 2000.

Page 133: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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129

Componente Curricular: MICOLOGIA

Carga Horária: 30 h Sigla: MIC Pré-requisito: BC

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Terminologia básica da Micologia. Conceitos gerais em micologia. Taxonomia e biologia de

Chytridiomycetes, Zygomicetes, Ascomicetes e Basidiomycetes. Estudo dos grupos

artificiais – leveduras, fungos conidiais, Líquens e micorrizas. Morfologia, fisiologia,

reprodução e ecologia dos fungos. Processos biotecnológicos. Fungos contaminantes.

Antifúngicos.

OBJETIVO

Estudar o Reino Fungi, enfocando seus aspectos taxonômicos, biológicos, ecológicos,

potencial biotecnológico e patologias causadas por fungos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ESPOSITO, Elisa; AZEVEDO, João Lúcio (Orgs.). Fungos: Uma Introdução à Biologia,

Bioquímica e Biotecnologia. 2. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2010.

ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Microbiologia para Ciências da

Saúde. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

ZAITZ, Clarisse. Compêndio de Micologia Médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LACAZ, Carlos da Silva; MELO, Natalina Takahashi de; HEINS-VACCARI, Elisabeth

Maria; PORTO, Edward. Guia para Identificação: Fungos, Actinomicetos e Algas de

Interesse Médico. São Paulo: Sarvier/FAPESP, 1998.

STROHL, William A.; ROUSE, Harriet; FISHER, Bruce D. Microbiologia Ilustrada. Porto

Alegre: Artmed, 2004.

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine. L. Microbiologia. 8. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2005.

TRABULSI, Luiz B.; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5. ed. Rio de Janeiro:

Atheneu, 2008.

VIDOTTO, Valério. Manual de Micologia Médica. São Paulo: Tecmedd, 2004.

Page 134: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

130

4o Período

Componente Curricular: BIOESTATÍSTICA

Carga Horária: 60 h Sigla: BIOE Pré-requisito: MAB

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Pressupostos teóricos da bioestatística. População e parâmetros populacionais de dados.

Censos e amostras. Tipos de variáveis e Categoria de dados. Descrição e análise qualitativa e

quantitativa de dados. Regras para arredondamento de números. Escalas. Tipos de hipóteses.

Noções básicas de experimentação em Biologia, desenho experimental. Estatística de

comparação. Estimação de parâmetros. Testes paramétricos e não paramétricos aplicados à

Biologia. Predição. Tipos de erros. Teste de significância. Intervalo de confiança. Tabelas de

contingência. Representação gráfica.

OBJETIVO

Capacitar os alunos a analisar um conjunto de dados e utilizar adequadamente os métodos

estatísticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

FONTELLES, Mauro José. Bioestatística aplicada à Pesquisa Experimental. São Paulo:

Livraria da Física, 2012. Volume 1.

FONTELLES, Mauro José. Bioestatística aplicada à Pesquisa Experimental. São Paulo:

Livraria da Física, 2012. Volume 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARANGO, Héctor Gustavo. Bioestatística: teórica e computacional. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2001.

DIAZ, Francisca Rius; LOPEZ, Francisco Javier Baron. Bioestatística. São Paulo:

Thomson, 2007.

OLIVEIRA, Hilda Gouveia de. Bioestatística, Epidemiologia e Investigação: teoria e

aplicações. Lisboa: Lidel, 2009.

VIEIRA, Sônia. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

MAGNUSSON, William E.; MOURÃO, GUILHERME. M. Estatística Sem Matemática: a

Ligação Entre as Questões e a Análise. Planta. 2003

Page 135: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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131

Componente Curricular: BIOLOGIA MOLECULAR

Carga Horária: 60 h Sigla: BIOMOL Pré-requisito: GENB

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Noções fundamentais sobre estrutura de ácidos nucléicos. Replicação, mutação e reparo de

DNA. Hibridação de ácidos nucléicos. Transcrição e processamento de RNA. Código

genético e biossíntese de proteínas. Controle da expressão gênica em procariotos e

eucariotos. Processamento pós-traducional de proteínas. Transdução de sinais celulares.

Noções básicas de clonagem molecular – enzimas e vetores.

OBJETIVO

Apresentar e discutir os fundamentos teóricos da Biologia Molecular, proporcionando uma

visão geral dos mecanismos moleculares envolvidos nos processos biológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

U A, Jennifer A.; C X, Michael M.; ’ E Michael. Biologia Molecular –

Princípios e Técnicas. Porto Alegre: Artmed, 2012.

LEHNINGER, A. L; NELSON, D. L.; COX M.M. Princípios de Bioquímica. São Paulo:

Sarvier. 2011

WATSON, James D.; BAKER, Tania A.; BELL, Stephen P.; GANN, Alexander; LEVINE,

Michael; LOSICK, Richard. Biologia Molecular do Gene. 5.

ed. Porto Alegre: Artmed,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BROWN, A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEVONTIN, Richard C.; CARROL,

Sean B. Introdução à Genética.9a.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

LODISH, Harvey; BERK, Arnold. Biologia Celular e Molecular. 5.

ed. Porto Alegre:

Artmed, 2004.

MALACINSKI, George. Fundamentos de Biologia Molecular. 4.

ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005.

SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de Genética. 4 a ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Page 136: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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132

Componente Curricular: DIDÁTICA GERAL

Carga Horária: 60 h Sigla: DG Pré-requisito: PA

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Objeto de estudo e componentes da Didática. Concepções didáticas e o pensamento

educacional brasileiro. Práticas pedagógicas e as mediações do processo de ensino e

aprendizagem. Fundamentos teóricos do planejamento escolar. Planejamento de ensino e

avaliação: conceitos, níveis, características, componentes; noções de avaliação; adoção do

livro didático. Competências e Habilidades. Plano de curso, Plano de unidade, Plano de aula.

OBJETIVO

Compreender a concepção e a dinâmica dos métodos do processo de ensino-aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIBÂNEO, José Carlos; ALVES, Nilda. Temas de Pedagogia: diálogos entre didática e

currículo. São Paulo: Cortez, 2012.

PILETTI, Claudino. Didática Geral. 24. ed. São Paulo: Ática, 2010.

RAMAL, Andrea. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CANDAL, Vera Maria. Didática Crítica Intercultural: aproximações.São Paulo: Vozes,

2012

CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2008.

PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed,

2000.

VEIGA, Ilma Passos. Lições de Didática. Campinas: Papirus, 2007.

Page 137: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

133

Componente Curricular: GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Carga Horária: 90 h Sigla: GP Pré-Requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

O Planeta Terra: origem, estrutura e composição interna. Tempo geológico. Tipos de rochas..

Tectônica de Placas e Deriva Continental. Processos geológicos internos e externos.

Processos erosivos. Sedimentação. Fósseis: conceito, tipos, importância. Tafonomia.

Bioestratigrafia. Paleoambientes. Paleoecologia. Principais grupos taxonômicos fósseis.

Ocorrências fósseis no Brasil.

OBJETIVO

Conhecer a estrutura, a composição da Terra e a dinâmica dos processos geológicos atuantes

no decorrer do tempo geológico, bem como sua relação com os processos de fossilização,

conservação e distribuição dos fósseis através das Eras Geológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.). Paleontologia: conceitos, métodos. 3. ed. Rio de

Janeiro: Interciência, 2010. Volume 1.

POMEROL, Charles; LAGABRIELLE, Yves; RENARD, Maurice; GUILLOT, Stéphane.

Princípios de Geologia: técnicas modelos e teorias. 14. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

TEIXEIRA, Wilson; FARCHILD, Thomas R.; TOLEDO, Maria Cristina M.; TAJOLI, Fabio.

Decifrando a Terra. 2a Ed. São Paulo: Nacional. 2009

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.). Paleontologia: microfósseis, macroinvertebrados. 3. ed.

Rio de Janeiro: Interciência, 2011. Volume 2.

______. Paleontologia: paleovertebrados, paleobotânica . 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência,

2011. Volume 3.

BENTON, Michael J. Paleontologia dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2008.

BRITO, Paulo; FIGUEIREDO, Francisco; GALLO, Valéria; SILVA, Hilda Maria.

Paleontologia de Vertebrados: grandes temas e contribuições científicas. Rio de Janeiro:

Interciência, 2006.

WICANDER, Reed; MONROE, James S. Fundamentos de Geologia. São Paulo: Cengage

Learning, 2008.

Page 138: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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134

Componente Curricular: INVERTEBRADOS II

Carga Horária: 60 h Sigla: INV II Pré-requisito: INV I

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Estudo dos Eucelomados incluindo os filos Mollusca, Annelida, Arthropoda, Lophophorata e

Echinodermata com ênfase na morfologia, biologia, fisiologia, sistemática, ecologia e

evolução.

OBJETIVO

Capacitar o profissional a distinguir, classificar, caracterizar e exemplificar os filos Mollusca,

Annelida, Arthropoda, Lophophorata e Echinodermata.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados.2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

MOORE, Janet. Uma Introdução aos Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Santos, 2011.

BARNES, R. S. K;CALOW, P.;OLIVE, P. J. W.;GOLDING, D. W;SPICER, J.Os

Invertebrados: uma síntese. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HICKMAN, Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; LARSON, Allan.Princípios Integrados de

Zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

MARGULIS, Lynn; SCHWARTZ, Karlene V. Cinco Reinos:um guia ilustrado dos filos da

vida na Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

PAPAVERO Nelson (Org.).Fundamentos práticos de taxonomia e zoologia: coleções,

bibliografia, nomenclatura. São Paulo: UNESP, 1994.

RUPPERT, Edward; BARNES, Robert. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo:

Rocca, 2005.

TRIPLEHORN, Charles A.; JOHNSON, Norman F. Estudo dos Insetos.São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

Page 139: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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135

Componente Curricular: MORFOLOGIA DAS FANERÓGAMAS

Carga Horária: 60 h Sigla: MF Pré-requisito: BCRIP

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Grupos de fanerógamas. Organografia e evolução dos órgãos vegetativos e reprodutivos.

Modificações e adaptações morfológicas dos diferentes órgãos dos vegetais.

OBJETIVO

Conhecer as das diversas estruturas do corpo vegetal do ponto de vista morfológico bem

como, suas modificações, para possibilitar o entendimento dos processos fisiológicos e

ecológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GONÇALVES, Eduardo G.; LORENZI, Harri. Morfologia Vegetal: organografia e

dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. 2. ed. Nova Odessa: Instituto

Plantarum, 2011.

SOUZA, Luiz Antônio (Org.). Morfologia e Anatomia Vegetal: células, tecidos, órgãos e

plântula. ed. rev. atual. Ponta Grossa: UEPG, 2009.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de

fanerógamos. 4.ed.Viçosa: UFV, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (Anatomia). 9. ed. São

Paulo: Nobel, 1999.

FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (Organografia). 9. ed.

São Paulo: Nobel, 1999.

MORI, S.A.; SILVA, L. A.M.; LISBOA, G.; CORADIN,L . an al de ane d

er ri aner i . Centro de pesquisa do cacau. odovia lheús – Itabuna, Km 22.

Bahia, 1985

NABORS, Murray W. Introdução à Botânica. São Paulo: Roca, 2012.

RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal. 7. ed.Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan,2007.

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5o Período

Componente Curricular: ANATOMIA DAS FANERÓGAMAS

Carga Horária: 60 h Sigla: AF Pré-requisito:

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Caracterização e evolução da anatomia no desenvolvimento de órgãos e tecidos vegetais

das fanerógamas. Corpo primário dos órgãos vegetativos: meristemas, tecidos, tipos

celulares, suas características e funções. Corpo secundário vascular e de revestimento da

raiz e caule: função, meristemas, produção dos tecidos, tecidos e tipos celulares

próprios, suas características e funções. Anatomia dos órgãos reprodutivos. Ciclo de

vida: esporogênese; gametogênese, polinização, fecundação, formação da semente, fruto

germinação. Modificações e adaptações anatômicas dos diferentes órgãos dos vegetais

aos ambientes hidrofíticos, mesofíticos e xerofíticos.

OBJETIVO

Conhecer as diversas estruturas anatômicas do corpo vegetal, bem como sua formação e

modificações, caracterizando seus tecidos e os tipos celulares, e comparando-os aos

diferentes grupos de fanerógamas pelas características anatômicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CUTLER, David F.; BOTHA, Ted; STEVENSON, Dennis W. Anatomia Vegetal: uma

abordagem aplicada. Porto Alegre: Artmed. 2011.

CUTTER, Elizabeth G. Anatomia Vegetal. Parte I Célula e Tecidos. 2. ed. São Paulo:

Roca, 2010.

CUTTER, Elizabeth G. Anatomia Vegetal. Parte II Órgãos. São Paulo: Roca, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

APEZZATO-DA-GLÓRIA, Beatriz.; CARMELLO-GUERREIRO, Sandra Maria

(Eds.). Anatomia Vegetal. 3. ed. Viçosa: UFV, 2006.

BONA, Cleusa; BOEGER, Maria Regina; SANTOS, Gedir de Oliveira. Guia Ilustrado

de Anatomia Vegetal. Ribeirão Preto: Holos, 2004.

FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (Anatomia). 9. ed.

São Paulo: Nobel, 1999.

FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (Organografia). 9.

ed. São Paulo: Nobel, 1999.

NABORS, Murray W. Introdução à Botânica. São Paulo: Roca, 2012.

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137

Componente Curricular: BIOQUÍMICA

Carga Horária: 90 h Sigla: BIOQ Pré-requisito: QO

Teórica: 60 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Conceito e importância da Bioquímica. Estudo geral dos glicídios, lipídios, aminoácidos e

proteínas. Enzimas, vitaminas e coenzimas. Bioenergética: Respiração e Fermentação.

Fotossíntese. Hormônios vegetais e animais. Noções gerais sobre metabolismo.

OBJETIVO

Conhecer a estrutura das biomoléculas, enzimas, vitaminas e coenzimas, suas funções e os

processos metabólicos com relação à bioenergética, à fotossíntese, e dos hormônios vegetais

e animais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARRELL, Shawn O.; CAMPBELL, Mary K.; BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN,

William H. Introdução à Bioquímica. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. 3. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

TYMOCZKO, John L.; BERG, Jeremy M.; STRYER, Lubert. Bioquímica Fundamental.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL,

Shawn O. Introdução à Bioquímica. 9. ed. Rio de Janeiro: Cengage Learning, 2011.

CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. Bioquímica Básica. São Paulo:

Thomson Learning, 2007. Volume 1.

CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: Bioquímica Metabólica.

Thomson, Volume 3.

CONN, Eric E.; STUMFH, Paul K. Introdução à Bioquímica. São Paulo: Edgar Blücher,

2001.

LEHNINGER, A. L; NELSON, D. L.; COX M.M. Princípios de Bioquímica. São Paulo:

Sarvier. 2011

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Componente Curricular: ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES

Carga Horária: 60 h Sigla: EPC Pré-requisito: ECOAM

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Conceito de indivíduo e população. Limites de tolerância e adaptação. Distribuição

espacial de populações. Processos demográficos. Fatores e processos determinantes de

densidade. Modelos de crescimento populacional. Regulação populacional. Estratégicas

bionômicas. Descrição de comunidades. Sucessão ecológica. Conceito de nicho.

Influência da competição, predação e perturbação na estrutura de comunidades.

Complexidade e estabilidade de comunidades. Padrões de diversidade.

OBJETIVO

Conhecer os conceitos e o funcionamento da estrutura ecológica de Populações e

Comunidades biológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R. Ecologia: de indivíduos

a ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre. Artmed, 2008.

DAJOZ, Roger. Princípios de Ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PINTO-COELHO, Ricardo M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed,

2000.

CAIN, Michael L.; BOWMAN, William D.; HACKER, Sally D.Ecologia. Porto

Alegre. Artmed, 2011.

ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986.

ODUM Eugene P.; BARRET, Gary W. Fundamentos de Ecologia. 5. ed. São Paulo:

Pioneira Thompson, 2007.

TOWNSEND, Colin R; BEGON, Michael; HARPER, John L. Fundamentos em

Ecologia. 3. ed. Porto Alegre. Artmed, 2010.

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139

Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Carga Horária: 90 h Sigla: EA Pré-requisito: DG

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: 60 h

EMENTA

Concepção de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A complexidade e a questão

ambiental. Evolução da problemática ambiental e as propostas de desenvolvimento. Marcos

Referenciais da Educação Ambiental. Políticas Públicas de Educação Ambiental.Relações

históricas entre sociedade, ambiente e educação. Interdisciplinaridade, Transdisciplinaridade,

Transversalidade. Parâmetros Curriculares Nacionais – Temas Transversais. Educação

Ambiental Não Formal.

Estágio Curricular Supervisionado:

Prática da Transversalidade nas diversas Áreas Convencionais do Ensino Fundamental – 6º

ao 9º ano – e do Ensino Médio, em Escola da Rede Pública ou Privada.

OBJETIVO

Refletir sobre os fundamentos teóricos, princípios metodológicos e a prática da Educação

Ambiental Formal e Não Formal, e desenvolver atividades didático-pedagógicas transversais,

no Ensino Fundamental e Ensino Médio, durante o Estágio Curricular Supervisionado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia,

2004.

LEFF, Enrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. São

Paulo: Cortez, 2003.

LOUREIRO, Carlos Frederico B. (Org.). A questão ambiental no pensamento crítico:

natureza, trabalho e educação. Rio de Janeiro: Quartet, 2007.

SANTOS, Elizabeth C. Transversalidade e Áreas Convencionais. Manaus: Edições UEA,

Valer, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERRARO-JÚNIOR, Luiz Antônio (Org.). Encontros e Caminhos: formação de

educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Diretoria de Educação

Ambiental, 2005.

MEDINA, Naná M.; SANTOS, Elizabeth C. Educação ambiental: uma metodologia

participativa de formação. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 12. ed. São Paulo:

Cortez, 2007.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 41. ed. Campinas: Autores Associados, 2009.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos.Metodologias Aplicadas à Educação

Ambiental. 2. ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2008.

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140

COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Carga Horária: 60h Sigla: ESN0296 Pré-Requisito: não há

EMENTA

A Sociologia da Educação: situação histórica. Educação e trabalho. Cultura e educação.

Educação e realidade brasileira. O processo educativo. A Educação e a teoria funcionalista.

Ideologia e sua relação com a Educação. Análise sociológica das tendências pedagógicas

conservadoras e progressistas. A Educação Escolar no contexto da Educação Brasileira.

OBJETIVO

Levar o aluno a conhecer as relações da Educação com a sociedade e o mercado de trabalho,

mediante o estudo de filósofos e teóricos que refletiram sobre o assunto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.

GENTILI, Pablo; ALENCAR, Chico. Educar na esperança em tempos de desencanto.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

GIDDENS, Anthonhy. Sociologia. 4 ed. Sandra Regina Netz (Trad.). Porto Alegre: Artmed,

2005..

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DEMO, Pedro. Sociologia da Educação. Brasília:Plano, 2004.

DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson, 2005.

KRUPPA, Sônia M. Portella. A influência da Sociologia nas Tendências Curriculares

Contemporâneas. São Paulo: Cortez, 2008.

KRUPPA, Sônia M. Portella. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no processo de

transformação social. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2003.

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141

Componente Curricular: LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais

Carga Horária: 60 h Sigla: LIB Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

História da educação de surdos. O cérebro e a língua de sinais. Processos cognitivos e

linguísticos. A questão do bilinguismo: português e língua de sinais. Tópicos de linguística

aplicados à língua de sinais: fonologia e morfologia. Atividades de prática como componente

curricular.

OBJETIVO

Conhecer a linguagem de sinais, compreendendo seu histórico e importância para a

comunicação com pessoas portadoras de deficiência auditiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPOVILLA, F. C., RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O

Mundo do Surdo em Libras. São Paulo: EDUSP, 2004.

FIGUEIREDO, F. J. Q. Aprendendo com os erros: uma perspectiva comunicativa de ensino

de línguas. 2. ed. Goiânia: UFG, 2002.

QUADROS, R. M.; VASCONCELLOS, M. L. B. (Orgs.). Questões teóricas das pesquisas

em línguas de sinais. Petrópolis: Arara Azul, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue – Língua

Brasileira de Sinais – LIBRAS. São Paulo: EDUSP, 2001. Volume 1.

CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue – Língua

Brasileira de Sinais – LIBRAS. São Paulo: EDUSP, 2001. Volume 2.

FINGER, I.; QUADROS, R. M. Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis: UFSC,

2008.

GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva

sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

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142

6o Período

COMPONENTE CURRICULAR: CORDADOS I

Carga Horária: 60h Sigla: COR I Pré-requisito: INVII

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Filos Urochordata, Cefalochordata e Chordata – hemicordados, peixes, anfíbios: diversidade,

evolução, distribuição geográfica, morfologia, comportamento, ecologia e aspectos aplicados

relevantes.

OBJETIVO

Reconhecer os protocordados – urocordados e cefalocordados – e cordados –hemicordados,

peixes e anfíbios – dentro de sua classificação científica, com base em suas características

morfológicas gerais, comportamento, distribuição geográfica, ecologia e evolução, com

destaque para os cordados da Amazônia, capacitando o estudante a preparar material didático

zoológico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRADSHAW, D.Ecofisiologia dos Vertebrados: uma introdução aos seus princípios e

aplicações. São Paulo: Santos, 2007.

HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, L. Princípios Integrados de Zoologia. 11.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

HILDEBRAND, Milton; GOSLOW, George.Análise da Estrutura dos Vertebrados. 2.ed.

São Paulo: Atheneu. 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AURICHIO, P.; SALOMÃO, M. G. (Org.). Técnicas de Coleta e Preparação de

Vertebrados para fins Científicos e de Pesquisa. Arujá: Instituto Pau Brasil de História

Natural, 2002.

BASTOS, E. K. Aspectos da Fauna Brasileira. Brasília: Otimismo, 1998.

GALVIS, G. et al. Peces del Medio Amazonas. Región de Leticia.Serie Guias Tropicales de

Campo Nº 5. Conservación Internacional.Bogotá: Panamericana, 2006.

LIMA, A. P.; MAGNUSSON, W. E.; MENIN, M.; ERDTMANN, L. K.; RODRIGUES, D.

J.; KELLER, C.; HÖDL, W. Guia dos Sapos da Reserva AdolphoDucke – Amazônia

Central. Manaus: Áttema, 2006.

STORER, T. I.; USINGER, R. L.; STEBBINS, R. C.; NYBAKKEN, J. W. ZoologiaGeral.

São Paulo: Nacional, 2000.

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143

Componente Curricular: ECOLOGIA DE FLORESTAS TROPICAIS

Carga Horária: 60 h Sigla: ECOFT Pré-requisito:EPC

Teórica:30 h Prática:30 h Estágio: x-x

EMENTA

Florestas tropicais: distribuição, solos e clima. Estrutura e dinâmica de populações arbóreas.

Ecologia da reprodução de espécies de florestas tropicais. Estrutura das comunidades

florestais: nicho ecológico, diversidade de espécies, distribuição de abundâncias e

competição. Dinâmica de florestas tropicais: processos de interação bióticos e abióticos nas

comunidades de floresta tropical. Sucessão, grupos ecológicos, dinâmica de clareiras, efeito

borda. Ecologia das associações fitofaunísticas. Fragmentação florestal: causas e

consequências. Preservação, conservação e manejo das florestas tropicais.

OBJETIVO

Conhecer as associações ecológicas, processos, dinâmica e da diversidade das florestas

tropicais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERNANDES, Afrânio. Fitogeografia Brasileira: fundamentos fitogeográficos. 3. ed.

Fortaleza: Multigraf, 2007.

MARTINS, Sebastião Venâncio (Ed.). Ecologia de Florestas Tropicais no Brasil. 2.

ed.Viçosa: UFV, 2012.

PUIG, Henri. A Floresta Tropical Úmida. São Paulo: UNESP, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

A ’SA E , A i acib. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008.

BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R. Ecologia: de indivíduos a

ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre. Artmed, 2008.

MONTAGNINI, Florencia, JORDAN, Carl F. Tropical Forest Ecology: The Basis for

Conservation and Management. Series: Tropical Forestry. Springer. 2005.

PRIMACK, Richard B.; RODRIGUES, Efraim. Biologia da Conservação. Londrina: Planta,

2002.

SIOLI, Harald. Amazônia: Fundamentos de ecologia da maior região de florestas tropicais

do mundo.Petrópolis: Vozes, 1991.

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144

Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II- INSTRUMENTAÇÃO

PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E BIOLOGIA

Carga Horária: 120 h Sigla: IECB Pré-requisito: EA

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: 90 h

EMENTA

Contextualização histórica do ensino de Ciências Naturais e Biologia. Parâmetros

Curriculares Nacionais para o ensino de Ciências Naturais e Biologia. Orientações

Curriculares Nacionais para o ensino de Ciências Naturais e Biologia. Análise crítica dos

livros didáticos e de outros recursos utilizados no Ensino de Ciências Naturais e Biologia.

Modalidades didáticas para o ensino de Ciências Naturais e Biologia. Planejamento de

ensino e avaliação para o ensino de Ciências Naturais e Biologia. Novas Tecnologias da

Informação e comunicação aplicadas ao ensino de Ciências Naturais e Biologia.

Estágio Curricular Supervisionado:

Diagnóstico do Ensino de Ciências Naturais e de Biologia. Planejamento, implementação e

avaliação de atividades didático-pedagógicas para o ensino de Ciências Naturais (60

ao 90

Ano) e Biologia ( 10

ao 30

Ano), com ênfase às atividades práticas

OBJETIVO

Instrumentalizar o estudante para o planejamento, execução e avaliação de atividades

didático-pedagógicas para o ensino de Ciências Naturais e Biologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARMSTRONG, Diane Lúcia de Paula; VARGA, Liane Maria. Metodologia do Ensino de

Ciências Biológicas e da Natureza. São Paulo: IBPEX, 2011.

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino

de Ciências: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia.4. ed. São Paulo: Harbra, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.Brasília: MEC, 2008.

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

FISHER, L. A Ciência no Cotidiano: Como aproveitar a Ciência nas atividades do dia-a-

dia. São Paulo: Jorge Zahar, 2004.

GROSSO, Alexandre Brandão. EUREKA! Práticas de Ciências para o Ensino Fundamental.

São Paulo: Cortez, 2005.

NARDI, Roberto. Questões Atuais no Ensino de Ciências. 2. ed. São Paulo: Escrituras,

2008.

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145

Componente Curricular: MICROBIOLOGIA

Carga Horária:60 h Sigla: MICRO Pré-requisito: BC

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Evolução e importância da Microbiologia. Características gerais de bactérias, fungos e vírus.

Morfologia, citologia, nutrição e crescimento de microrganismos. Efeito dos fatores físicos e

químicos sobre a atividade dos microrganismos. Genética bacteriana. Noções sobre infecções,

resistência e imunidade. Preparações microscópicas. Métodos de esterilização. Meios de

cultura para cultivo artificial. Aplicações econômicas dos micro-organismos.

OBJETIVO

Capacitar o estudante ao conhecimento teórico-prático da Microbiologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Microbiologia para Ciências da

Saúde. 9. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

RIBEIRO, Mariangela Cagnoni; STELATO, Maria Magali. Microbiologia Prática:

Aplicações de Aprendizagem de Microbiologia Básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011.

TRABULSI, Luiz B.; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,

2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, Heloíza Ramos; TORRES, Bayardo Baptista; FURLANETO, Márcia Cristina.

Microbiologia Básica. São Paulo: Atheneu, 2006.

BLACK, Jacquelyn G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2002.

PELCZAR, Michael J. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron

Books, 1997.

STROHL, William A.; ROUSE, Harriet; FISHER, Bruce D.MicrobiologiaIlustrada.Porto

Alegre: Artmed, 2004.

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine.L. Microbiologia. 8. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2005.

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146

Componente Curricular: SISTEMÁTICA DAS FANERÓGAMAS

Carga Horária: 60 h Sigla: SF Pré-requisito: MF

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

As categorias taxonômicas, princípios e regras de nomenclatura, principais sistemas de

classificação, principais famílias de Gymnosperma, Angiosperma, e seus gêneros

representativos. Identificação de material botânico. Noções de herbário.

OBJETIVO

Conhecer os sistemas e regras de nomenclatura botânica, pelo estudo da diversidade e prática

de identificação das Fanerógamas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROSO, Graziela Maciel. Frutos e sementes:morfologia aplicada à sistemática de

dicotoledôneas. Viçosa: UFV, 1999.

LORENZI, Harri. Botânica Sistemática. 2. ed.Nova Odessa:Instituto Plantarum, 2012.

TISSOT-SQUALLI, Mara L. Introdução à Botânica Sistemática. Ijuí: Unijuí, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROSO, Graziela Maciel.et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. 2. ed.Viçosa:

UFV, 2004. Volume 1.

BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil. 2. ed.Viçosa: UFV,

2004. Volume 2.

BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil. 2. ed.Viçosa: UFV,

2004. Volume 3.

JOLY, Aylthon Brandão. Botânica:introdução à taxonomia vegetal. 13. ed. São Paulo:

Nacional, 2002.

MATTA, Alfredo Flora médica brasiliense. 3. ed. Manaus: Valer, 2003.

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147

Componente Curricular: EVOLUÇÃO

Carga Horária: 60 h Sigla: EV Pré-requisito: BIOMOL

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Noções sobre a origem da vida. Teoria Sintética da Evolução e seu desenvolvimento. A

natureza da variação em populações. Redução e aumento da variabilidade genética.

Diferenciação de populações. Isolamento reprodutivo e origem das espécies. O papel da

hibridização na Evolução. As grandes linhas da Evolução. Evolução da espécie humana.

OBJETIVO

Compreender os padrões e os processos evolutivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JABLONKA, Eva; LAMB, Marion J. Evolução em Quatro Dimensões: DNA,

Comportamento e a História da Vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

FUTUYAMA, Douglas. Biologia Evolutiva.3. ed. São Paulo: FUNPEC, 2009.

MAYR, Ernst. O que é Evolução? Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BURNIE, D. Evolução: a adaptação e a sobrevivência dos seres vivos no planeta. São

Paulo: Publifolha, 2008.Série Mais Ciência.

DARWIN, Charles. A Origem das Espécies e a Seleção Natural. São Paulo: Madras,

2004.

FREIRE-MAIA, Newton. Teoria da Evolução: de Darwin à Teoria Sintética. Rio de

Janeiro: Itatiaia, 1988.

RIDLEY, M. Evolução.3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

WATSON, James. A Dupla Hélice. Rio de Janeiro: Gradiva, 2003.

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148

7o Período

Componente Curricular: CORDADOS II

Carga Horária: 60h Sigla: COR II Pré-requisito: COR I

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Filo Chordata – répteis, aves e mamíferos: diversidade, evolução, distribuição geográfica,

morfologia, comportamento, ecologia e aspectos relevantes.

OBJETIVO

Conhecer o Grupo Cordados – répteis, aves e mamíferos – dentro de sua classificação

taxonômica, evidenciando suas características morfológicas, comportamento, distribuição

geográfica, ecologia e evolução.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HEISER, J. B.; JANIS, C. M.; POUGH, F. H.A Vida dos Vertebrados. 4. ed. São Paulo:

Atheneu, 2008.

KARDONG, K. V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 5. ed.São Paulo:

Roca, 2011.

LIEM,K. F; BEMIS, W. E.; WALKER, W. F. Jr.; GRANDE, L. Anatomia funcional dos

vertebrados. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GOSLOW, H. Análise da Estrutura dos Vertebrados. 2. ed.São Paulo: Atheneu, 2006.

AURICHIO, P.; SALOMÃO, M. G. (Org.). Técnicas de coleta e preparação de

vertebrados para fins científicos e de pesquisa. Arujá: Instituto Pau Brasil de História

Natural, 2002.

FREITAS, M. A.; SILVA, T. F. S. Guia Ilustrado: animais venenosos e peçonhentos no

Brasil. Pelotas: USEB, 2006.

REIS N. R.; PERACCHI, A. L.; ANDRADE, F. R. Primatas brasileiros. Londrina:

Technical Books, 2008.

SIGRIST, T. Guia de Campo: Aves da Amazônia Brasileira. Valinhos:Verlag Moritz, 2000.

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149

Componente Curricular: BIOFÍSICA

Carga Horária: 60 h Sigla: BFIS Pré-requisito: FB

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Biomecânica, movimentos, voos. Biodinâmica. Bioacústica e comunicação sonora. Biofísica

da dinâmica de fluidos no corpo humano, tensão superficial, capilaridade e transporte de um

meio infinito. Radiações ionizantes. Biofísica dos órgãos dos sentidos, do Sistema

Circulatório, do Sistema Respiratório, da função renal. Biofísica de membranas e

bioeletricidade, Lei de Nernst-Planck, eletrorreceptores. Bioluminescência, biomagnetismo,

biotermologia. Radiobiologia. Métodos biofísicos de análise e imageamento.

OBJETIVO

Conhecer os fenômenos físicos que ocorrem em sistemas biológicos, as técnicas de interação

da radiação ionizante ou excitante nesses sistemas, e as diferentes técnicas de análise e

imageamento dos sistemas biológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2011.

HEINENE, Ibrahim Felippe. Biofísica Básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

NARDY, Mariane B. Compri; STELLA, Mércia Breda; OLIVEIRA, Carolina de (Orgs.).

Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica: uma visão integrada. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARACELLI, Ignez; ZUKERMAN-SCHPECTOR, Júlio. Introdução à Biofísica

Estrutural. São Carlos: EDUFSCAR, 2006.

DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2002.

OLIVEIRA, Jarbas de; WACHTER, Paulo Harald; AZAMBUJA, Alan Arriera. Biofísica

para Ciências Biomédicas. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

SANCHES, José A. Garcia; NARDY, Mariane B. Compri; STELLA, Mércia Breda. Bases

da Bioquímica e Tópicos de Biofísica: um marco inicial. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012.

SILVA, Roberto Gomes. Biofísica Ambiental: os animais e seu ambiente. Jaboticabal:

FUNEP, 2008.

Page 154: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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150

Componente Curricular: FISIOLOGIA VEGETAL

Carga Horária:90 h Sigla: FV Pré-requisito: BIOQ

Teórica:60 h Prática:30 h Estágio:x-x

EMENTA

Introdução à fisiologia, conceitos básicos Processos físicos e biológicos da absorção e

transporte de água. Nutrição mineral. Metabolismo do nitrogênio. Fotossíntese, respiração e

fotorrespiração. Relações fonte-dreno. Fisiologia da semente e germinação. Fotomorfogênese

e desenvolvimento. Senescência e abscisão de folhas. Fisiologia da reprodução – floração e

frutificação. Fisiologia do estresse. Métodos e técnicas em Fisiologia Vegetal.

OBJETIVO

Conhecer os principais processos do metabolismo que promovem o crescimento, o

desenvolvimento e a reprodução vegetal em condições favoráveis e em condições adversas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARENCO, A.R.; LOPES, N.F. Fisiologia Vegetal: fotossíntese, respiração, relações

hídricas e nutrição. Viçosa: UFV, 2009.

SOUZA, L.A. (Org.). Sementes e Plântulas: germinação, estrutura e adaptação. Ponta

Grossa: TodaPalavra, 2009.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

De KOK, Luit J.; HAWKESFORD, Malcolm J. Plant Ecophysiology. 2. Ed. Springer. 2008

FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre:

Artmed, 2004.

KERBAUY,G.B. Fisiologia Vegetal. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

PESSARAKU, Mohammad. Ed. Handbook of Plant and Crop Physiology, 3. Ed. CRS

Press. 2014.

RAVEN, P.; EVERT, R.; EICHHORN, S. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007.

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151

Componente Curricular: PARASITOLOGIA

Carga Horária: 60h Sigla: PAR Pré-requisito: INV II

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Considerações gerais sobre parasitismo. Biologia dos parasitos. Estudos dos principais

grupos de protistas, helmintos, artrópodes transmissores e causadores de doenças ao homem,

considerando os ciclos biológicos, os mecanismos implicados no parasitismo e os aspectos

taxonômicos fisiológicos, ecológicos e evolutivos.

OBJETIVO

Conhecer os principais agentes parasitários, identificando os mecanismos de transmissão e

suas fontes de contaminação,bem como a sintomatologia, diagnóstico e meios profiláticos

das parasitoses.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CIMERMAN, B.; FRANCO, M. A.Atlas de Parasitologia Humana:com a descrição e

imagens de artrópodes, protozoários, helmintos e moluscos.2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.

NEVES, D. P.; MELO, A. L.; LINARDI, P. M.; VITOR, R. W. A. Parasitologia Humana.

12. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.

REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4.

ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMATO-NETO, V; AMATO, V. S.; TUON, F. F.; GRYSCHEK, R. C. B. Parasitologia:

uma Abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S.Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais.2.

ed. São Paulo: Atheneu, 2002.

FILIPPIS, T.; NEVES, D. P. Parasitologia Básica. 2. ed.São Paulo: Atheneu, 2010.

MONTEIRO, S. G. Parasitologia na Medicina Veterinária. São Paulo: Roca, 2011.

REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

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152

Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – PRÁTICA DE ENSINO DE

CIÊNCIAS NATURAIS

Carga Horária: 150 h Sigla: PECN Pré-requisito: IECB

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: 120 h

EMENTA

Aspectos teórico-práticos do planejamento do ensino-aprendizagem de Ciências Naturais, no

Ensino Fundamental – 6º ao 9 º ano –, em seus componentes básicos: competências e

habilidades, objetivos, conteúdos, metodologias de ensino, recursos e estratégias de avaliação.

A Pedagogia de Projetos. Planejamento de aulas de Ciências Naturais.

Estágio Curricular Supervisionado

Observação, Participação, e Regência de aulas em escola de Ensino Fundamental do 60 ao 9

0

Ano, que permita a vivência do estagiário no ambiente escolar. Desenvolvimento de

intervenções pedagógicas alternativas e atividades extracurriculares na escola de estágio.

OBJETIVO

Vivenciar o processo de ensino e aprendizagem de Ciências Naturais no Ensino Fundamental

– 6ºao 9ºAno, realizando a Observação, Participação, e Regência de aulas, e desenvolvendo

intervenções pedagógicas alternativas e atividades extracurriculares na escola de estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BASTOS, F.; NARDI, R. (Orgs.). Formação de Professores e Práticas Pedagógicas no

Ensino de Ciências: contribuições da pesquisa na área.São Paulo: Escrituras,2008.

BIZZO, N. Mais Ciências no Ensino Fundamental: metodologia de ensino em foco.São

Paulo: Editora do Brasil, 2009.

POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G.A. Aprendizagem e o Ensino de Ciências: do

conhecimento cotidiano ao conhecimento científico.5.ed.Porto Alegre:Artmed, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática.São Paulo:

Thomson Learning, 2004.

GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2004.

KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed.São Paulo:EDUSP, 2004.

MARANDINO, M.; SELLES, S.E.; FERREIRA, M.S. Ensino de Biologia: História e Prática

em Diversos Espaços Educativos.São Paulo: Cortez, 2009.

NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R. E. S. Pesquisas em Ensino de Ciências. São Paulo:

Escrituras, 2006.

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153

Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I – TCC I

Carga Horária: 30h Sigla:TCC I Pré-requisitos:

ME, BIOEST, IECB.

Teórica:30h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Introdução ao Trabalho de Conclusão de Curso. Tipos de Trabalho de Conclusão de Curso.

Fundamentos de um Projeto de Pesquisa. Construção de um Projeto de Pesquisa,

acompanhado pelo professor-orientador.

Defesa do Projeto de Pesquisa:

O projeto de pesquisa será defendido em seminário perante banca examinadora, ao final do

7º período.

OBJETIVO

Elaborar o Projeto de Pesquisa, que originará o Trabalho de Conclusão de Curso

(Monografia).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed.São Paulo: Atlas, 2010.

NASCIMENTO, L. P. Elaboração de Projetos de Pesquisa: monografia, dissertação, tese e

estudo de caso, com base em metodologia científica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

SOUZA, A. M. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. São Paulo: Atlas, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: informação e documentação

referências elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: informação e documentação

trabalhos acadêmicos – apresentação em documentos apresentação.Rio de Janeiro, 2005.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12256: apresentação de originais.

Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6024: numeração progressiva das

seções de um documento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6028:informação edocumentação –

resumo – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

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154

8o Período

Componente Curricular: FISIOLOGIA HUMANA

Carga Horária: 90h Sigla: FH Pré-requisito: BFIS

Teórica: 60 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Introdução à Fisiologia Humana. Homeostase e Fisiologia celular. Fisiologia dos principais

órgãos, sua integração funcional e os sistemas do organismo. Influências dos fatores

ambientais sobre a Fisiologia.

OBJETIVO

Compreender os fundamentos da Fisiologia Humana, destacando as atividades dos diversos

órgãos, sistemas e suas regulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SHERWOOD, Lauralee. Fisiologia Humana: das Células aos Sistemas. 7. ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2010.

TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo Humano: fundamentos de

anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro:

Elsiever, 2011.

OLIVEIRA, Jarbas de; WACHTER, Paulo Harald; AZAMBUJA, Alan Arriera. Biofísica

para Ciências Biomédicas. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

SINGI, Glenan. Fisiologia Dinâmica: texto básico para os cursos de Ciências Biológicas.

São Paulo: Atheneu, 2001.

WIDMAIER, Eric P.; STRANG, Kevin T.; RAFF, Hershel. Fisiologia Humana: os

Mecanismos das Funções Corporais. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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155

Componente Curricular: LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Carga Horária: 45 h Sigla: LA Pré-requisito: x-x

Teórica: 45 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Princípios do Direito Ambiental. Sistema Nacional do Meio Ambiente: organização

administrativa e hierarquias. Legislações específicas da proteção da fauna, flora,

recursos hídricos, ar e solo. Licenciamento ambiental. Medidas jurídicas de proteção ao

meio ambiente. Responsabilidade penal por danos ambientais.

OBJETIVO

Reconhecer a importância da legislação ambiental como instrumento jurídico e legal de

proteção ao meio ambiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 17. ed. São Paulo: Malheiros,

2009.

MILARÉ, E. Direito do Ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 4. ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

MORAES, L. C. S. Curso de Direito Ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVILHO, C. G. Introdução ao Direito Ambiental. 3. ed. São Paulo: Letras &

Letras, 2001.

FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 3. ed. São Paulo:

Saraiva, 2002.

SANTOS, M. C. C. Crimes Contra o Meio Ambiente. São Paulo: Juarez de Oliveira,

2002.

SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.

SILVA, V. G. Legislação Ambiental Comentada. Belo Horizonte: Fórum, 2002.

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156

Componente Curricular: MANEJO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

Carga Horária: 60 h Sigla: MCA Pré-requisito: EFT

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Conservação versus preservação. Ameaças à diversidade biológica. Classificação das espécies

ameaçadas: listas estaduais, nacional (IBAMA) e internacional (IUCN). Sistema Nacional de

Unidades de Conservação. Hot spot. Ecossistemas vulneráveis à ação humana. Conservação

de populações e espécies. Conservação de comunidades. Conservação Ambiental e

Desenvolvimento Sustentável. Manejo de recursos naturais. Manejo in situ e ex situ.Trabalhos

práticos.

OBJETIVO

Conhecer as estratégias, metodologias, políticas e instrumentos de manejo e conservação

ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MIRANDA, I. P. A.; GUILLAUMET, J. L.; BARBOSA, E. M.; RODRIGUES, M. R. L.;

SILVA, M. F. F. Ecossistemas Florestais em Áreas Protegidas. 2.ed. Manaus: INPA, 2010.

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E.Biologia da Conservação. Londrina: Vida. 2002.

RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CINTRA, R. História Natural, Ecologia e Conservação de algumas Espécies de Plantas e

Animais da Amazônia. Manaus: EDUA/FAPEAM/INPA, 2004.

CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de Estudo em

Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: UFPR, 2003.

GASCON, C.; MOUTINHO, P. Floresta Amazônica: dinâmica, regeneração e manejo.

Manaus: INPA. 1998.

BENSUSAN, N. Conservação da Biodiversidade em áreas protegidas. Rio de Janeiro: FGV,

2006.

VALLADARES-PADUA, C.; BODMER, R. E.Manejo e Conservação de Vida Silvestre no

Brasil. Belém: CNPq/ Sociedade Civil Mamirauá. 1997.

Page 161: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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157

Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV –PRÁTICA DE ENSINO DE

BIOLOGIA

Carga Horária: 180 h Sigla: PEB Pré-requisito: PECN

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: 150 h

EMENTA

Aspectos teórico-práticos do Planejamento de Biologia, no Ensino Médio, em seus

componentes básicos: competências e habilidades, objetivos, conteúdos, metodologias,

recursos didáticos e estratégias de avaliação. Planejamento de aulas de Biologia.

Estágio Curricular Supervisionado

Observação, Participação Planejamento, e Regência de aulas no Ensino Médio (10

ao 3

0 Ano),

que permitam a vivência no ambiente escolar. Planejamento, aplicação e avaliação de

atividades didático-pedagógicas curriculares e extracurriculares na escola de estágio.

OBJETIVO

Vivenciar o processo de ensino e aprendizagem de Biologia no Ensino Médio, realizando a

Observação, Participação, e Regência de aulas; desenvolvendo atividades didático-

pedagógicas curriculares e extracurriculares de Biologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2004.

MARANDINO, Martha; SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, MárciaSerra. Ensino de

Biologia: História e Prática em Diversos Espaços Educativos.São Paulo: Cortez, 2009.

CALIL, Patrícia.Metodologia do Ensino de Biologia e Química.Rio de Janeiro: IBPEX,

2009. Volume 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática.

São Paulo: Thomson Pioneira. 2004

GODEFROID, Rodrigo Santiago. O Ensino de Biologia e o Cotidiano.Rio de Janeiro:

IBEPEX, 2010.

BASTOS, F.; NARDI, R. (Orgs.). Formação de Professores e Práticas Pedagógicas no

Ensino de Ciências: contribuições da pesquisa na área.São Paulo: Escrituras,2008.

BIZZO, Nélio.Metodologia do Ensino de Biologia e Estágio Supervisionado. São Paulo:

Ática, 2012.

NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R. E. S. Pesquisas em Ensino de Ciências. São Paulo:

Escrituras, 2006.

Page 162: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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158

Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Carga Horária: 30h Sigla:TCC II Pré-requisitos: TCC I

Teórica:30h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Execução do projeto de pesquisa. Revisão Bibliográfica. Coleta de dados. Elaboração e

apresentação de um relatório parcial.

OBJETIVO

Executar o Projeto de Pesquisa, priorizando a revisão bibliográfica e a coleta de dados com a

finalidade de apresentar relatório parcial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MATIAS-PEREIRA, J. Manual de metodologia da pesquisa científica. 3 ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. Trad. Daniel Grassi. 2 ed. Porto Alegre:

Bookman, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: informação edocumentação

referências elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: informação edocumentação

trabalhos acadêmicos – apresentação em documentos apresentação.Rio de Janeiro, 2005.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6024: numeração progressiva das

seções de um documento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ALVES, M. A.Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2. ed.São

Paulo: Campus, 2006.

LIMA, A. T. P.; GORAYEB, D. M. C.; PEREIRA, E. C. Trabalho de Conclusão de Curso.

Manaus: UEA Edições, 2010.

Page 163: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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159

9o Período

Componente Curricular: BIOGEOGRAFIA

Carga Horária: 60 h Sigla: BGEO Pré-requisito: EFT

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Biogeografia: definições, história, aplicações. Biogeografia Histórica. Fitogeografia e

Zoogeografia. Dispersão. Vicariância. Especiação. Espécies cosmopolitas, disjuntivas e

endêmicas. Métodos em Biogeografia. Biogeografia cladística. Paleobiogeografia.

Biogeografia e Conservação. Biogeografia de Ilhas. Teoria dos Refúgios. Biomas do Planeta

Terra. Biomas Brasil.

OBJETIVO

Compreender os padrões e os processos relacionados à distribuição da biodiversidade atual e

pretérita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Cláudio. J. B.; ALMEIDA, Eduardo. A. B. Biogeografia da América do Sul:

padrões e processos. São Paulo: Roca, 2010.

COX, C. Barry; MOORE, Peter D. Biogeografia:uma Abordagem Ecológica e

Evolucionária. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

TROPPMAIR, Helmut. Biogeografia e Meio Ambiente.9. ed.Rio de Janeiro: Technical

Books, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMORIN, Dalton de Souza. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto:

Holos, 2002.

FUTUYAMA, Douglas J. Biologia Evolutiva. 3. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2009.

QUAMMEN, David. Canto do Dodô:Biogeografia de Ilhas Numa Era de Extinções. São

Paulo: Companhia das Letras, 2008.

PAPAVERO, Nelson; TEIXEIRA, Dante Martins; PRADO, Laura Rocha (Orgs.). História

da Biogeografia do Gênesis a Primeira Metade do Século XIX. Rio de Janeiro: Technical

Books, 2012.

PASSOS, Messias Modesto dos. Biogeografia e Paisagem. Presidente Prudente: UNESP,

2003.

Page 164: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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160

Componente Curricular: CONTROLE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE

AMBIENTAL

Carga Horária: 60 h Sigla: CMQA Pré-requisito: QO, FB

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Poluição. Impacto ambiental. Estratégias de monitoramento ambiental. Monitoramento do

solo e substratos. Monitoramento dos recursos hídricos. Monitoramento atmosférico.

Amostragem Ambiental: amostras líquidas, sólidas e gasosas.Parâmetros de monitoramento e

controle ambiental: técnicas, equipamentos, limites de leitura, interferentes.Indicadores e

bioindicadores da qualidade ambiental.Saneamento Ambiental e Saúde Pública.

OBJETIVO

Conhecer os fundamentos teóricos e práticos, bem como os métodos e técnicas empregados

no controle e monitoramento da qualidade ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DERISIO, José Carlos.Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. 4. ed. São Paulo:

Oficina de Textos, 2012.

DEZOTTI, Márcia (Coord.).Processos e Técnicas para o Controle Ambiental de Efluentes

Líquidos. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. Série Escola Piloto em Engenharia Química –

COPPE/UFRJ.

VALLE, Cyro Eyer do.Qualidade Ambiental: ISO 14000. 8. ed. São Paulo: SENAC, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FRANCESCHI, Alessandro. Controle Ambiental. 3. ed.Santa Maria: UFSM, 2010.

GUNTER, Fellenberg.Introdução aos Problemas da Poluição Ambiental. São Paulo: EPU,

2011.

MORAN, Emilio F.; BATISTELLA, Mateus.Geoinformação e Monitoramento Ambiental

na América Latina.São Paulo: SENAC, 2008.

MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e Gestão Ambiental: sustentabilidade e ISO

14001.6. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2011.

PHILIPPI JR., Arlindo; GALVÃO JR., Alceu de Castro Gestão do Saneamento Básico:

Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. São Paulo: Manole, 2012. Coleção

Ambiental.

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161

Componente Curricular: FITOPATOLOGIA

Carga Horária: 60 h Sigla: FITOP Pré-requisito:FV, MIC, MICRO

Teórica:30 h Prática:30 h Estágio: x-x

EMENTA

História da Fitopatologia e importância das doenças de plantas. Conceitos básicos de

fitopatologia. Regras de patogenicidade. Ciclo das relações patógeno-hospedeiro. Agentes

fitopatogênicos: vírus, viróides, espiroplasmas, fitoplasmas, bactérias, fungos, protozoários, e

nematóides. Sintomatologia e diagnose de doenças em vegetais. Princípios e métodos de

controle de doenças de plantas.

OBJETIVO

Conhecer os fundamentos da Fitopatologia, caracterizando as principais fitomoléstias, e

descrevendo o ciclo de vidas de seus patógenos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALFENAS, Acelino Couto; MAFIA, Reginaldo Gonçalves. Métodos em Fitopatologia.

Viçosa: UFV, 2007.

BERGAMIN-FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (Eds.). Manual de Fitopatologia:

Princípios e Conceitos. 4. ed.São Paulo. CERES, 2011. Volume 1.

WINDHAM,Townsend Mark; WINDHAM, Alan S.; TRIGIANO, Robert.

N.Fitopatologia:conceitos e exercícios de laboratório. 2. ed.Porto Alegre: Artmed, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GOMIDE, Eduardo Seiti. Introdução à Fitopatologia. Viçosa: UFV, 2006.

KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN-FILHO, A.; CAMARGO, J. F. A.

C.;REZENDE,J. A. M.Manual de Fitopatologia:doenças das plantas cultivadas. 4.ed.São

Paulo: CERES, 2005. Volume 2.

MEDEIROS, R. B.; FERREIRA, M. A. S.V.; DIANESE, J. C. Mecanismo de agressão e

defesa nas interações planta-patógeno. Brasília: UnB, 2003.

ROMEIRO, R. S. Controle biológico de doenças de plantas: procedimentos. Viçosa: UFV,

2007.

ROMEIRO, R. S. Métodos em bacteriologia de plantas. Viçosa: UFV, 2001.

Page 166: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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162

Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE BIOTECNOLOGIA

Carga Horária:60 h Sigla: FBIOT Pré-requisito: BIOMOL, MICRO

Teórica:30 h Prática:30 h Estágio: x-x

EMENTA

Fundamentos da Biotecnologia Moderna. Introdução às Biotecnologias Moderna e Clássica.

Manipulação da Expressão de genes em procariotos e eucariotos. Tecnologia de DNA

Recombinante. Engenharia de Proteínas. Biotecnologia de Sistemas Microbianos. Isolamento

e Classificação de Microrganismos Produtores de Substâncias Ativas. Síntese de Produtos

Comerciais por Microrganismos Recombinantes. Isolamento, purificação e eletroforeses de

ácidos nucléicos. Clonagem, transferência e sequenciamento automático de genes.

OBJETIVO

Compreender as novas Biotecnologias, entendidas como integração e aplicação de múltiplos

conhecimentos científicos, em especial no âmbito das Ciências Biológicas, para a

manipulação específica e molecularmente dirigida de organismos vivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AQUARONE, E. Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.

MALAJOVICH, M. A. Biotecnologia. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.

SILVEIRA, J. M. F. J. et al (Org.).Biotecnologia e Recursos Genéticos: desafios e

oportunidades para o Brasil.Campinas: Instituto de Economia/FINEP, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORÉM, A.; VIEIRA. M. Glossário de Biotecnologia. Viçosa: UFV, 2005.

CASABONA, Carlos Maria R.; QUEIROZ, Juliane F. Biotecnologia e suas implicações

ético-jurídica. Belo Horizonte: Del Rei. 2004.

COSTA, N. M. B.; CARVALHO, V. F. (Coord.).Biotecnologia e Nutrição. São Paulo:

Nobel, 2003.

IACOMINI, Vanessa. Propriedade intelectual e biotecnologia. Curitiba: Juruá. 2007

RENNEBER, Reinhard. Biotecnology for beginners. Springer. 2006

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163

Componente Curricular: GENÉTICA DE POPULAÇÕES

Carga Horária: 60 h Sigla: GP Pré-requisito: BIOMOL

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Genética de micro-organismos e organismos modelos em Genética. Genética de Populações.

Genética quantitativa: estimativa da herdabilidade emelhoramento genético. Genética

evolutiva.

OBJETIVO

Orientar o aluno na organização de conceitos de genética aplicados à descrição, conservação e

estimativa da diversidade em populações naturais e de melhoramento, assim como introduzir

os princípios básicos sobre os processos que levam às modificações do pool gênico das

populações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CLARK, Andrew G.;HARTL, Daniel L. Princípios de Genética de Populações. 4. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

FUTUYMA, Douglas. Biologia Evolutiva. 3. ed. São Paulo: FUNPEC, 2009.

GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEVONTIN, Richard C.; CARROL,

Sean B. Introdução à Genética.9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética Humana. 2. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2001.

BURNS, George W.; BOTTINO, P. J. Genética.6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1991.

BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

MARQUES, Marilis do Valle.Biologia Molecular e Genética Bacteriana. São

Paulo:Sociedade Brasileira de Genética, 2012.

SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de Genética. 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Page 168: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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164

Componente Curricular: IMUNOLOGIA

Carga Horária:60 h Sigla: IMU Pré-requisito: BC

Teórica:60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Estudo da anatomia e células que compõem o sistema imune. Conceitos básicos em

imunologia. Mecanismos de defesa gerais e específicos do hospedeiro relacionados com o

parasito. Fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na resposta imune.

Principais técnicas para diagnóstico imunológico de patologias. Métodos imunológicos para

prevenção e controle de doenças. Processos patológicos decorrentes de alterações nos

mecanismos normais de resposta imunológica.

OBJETIVO

Conhecer os aspectos básicos da imunologia celular e molecular através dos mecanismos de

defesa e regulação da resposta imune.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN,Andrew H.; PILLAI, Shiv.Imunologia Celular e

Molecular.7.ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia Básica e Clínica.2.ed.Rio de Janeiro:

Elsevier, 2011.

SOLÉ, Dirceu; BERND, Luiz Antônio Guerra; ROSÁRIO-FILHO, Nelson Augusto.Tratado

de Alergia e Imunologia.São Paulo: Atheneu, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABBAS, Abul K.;LICHTMAN, Andrew H. Imunologia Básica.3. ed.Rio de Janeiro:

Elsevier, 2009.

DOAN,Thao; MELVOLD, Roger; VISELLI, Susan; WALTENBAUGH ,Carl. Imunologia

Ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008.

GRUMACH, AneteSevciovic. Alergia e Imunologia na Infância e na Adolescência.2. ed.

São Paulo: Atheneu, 2008.

SILVA, Wilmar Dias da; MOTA, Ivan. Bier Imunologia: básica e aplicada. 5. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

STITES, Daniel P.; TERR, Abba I.; PARSLOW, Tristam G.; IMBODEN, John B.

Imunologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

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165

Componente Curricular: LEGISLAÇÃO DO PROFISSIONAL EM BIOLOGIA

Carga Horária: 30 h Sigla: LPB Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

O Código de Ética do Profissional Biólogo. Legislação referente ao exercício profissional do

biólogo. Conselho Federal e Regional de Biologia. A responsabilidade profissional do

biólogo. Áreas de atuação do biólogo. As Ciências Biológicas e as demandas atuais. A

responsabilidade social do Biólogo na sua formação e atividade profissional.

OBJETIVO

Conhecer a legislação referente à profissão Biólogo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Lei 6.684/79. Regulamenta as profissões de Biólogo e de Biomédico, cria o

Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Biologia e Biomedicina, e dá outras

providências.

BRASIL. Lei 7.017/82. Dispõe sobre o desmembramento dos Conselhos Federal e Regionais

de Biomedicina e de Biologia.

BRASIL. Decreto-Lei 88.438/83. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão

de Biólogo, de acordo com a Lei 6.684, de 3 de setembro de 1979 e de conformidade com a

alteração estabelecida pela Lei 7.017 de 30 de agosto de 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERNARD, Jean. Da Biologia à Ética. Campinas: PSY, 1994.

DURAND, Guy. A Bioética: natureza, princípios, objetivos. São Paulo: Paulus, 1995.

HEEMANN, Ademar. Natureza e Ética. 3. ed. Curitiba: UFPR, 2001.

MAYR, Ernest. Desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e

herança. Brasília: UnB, 1998.

TELLES-JÚNIOR, Goffredo. Ética: do Mundo da Célula ao Mundo da Cultura. Rio de

Janeiro: Forense, 1988.

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166

Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO III

Carga Horária: 30 h Sigla: TCC III Pré-requisito: TCC II

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Finalização da pesquisa. Análise dos dados coletados. Apresentação do relatório de pesquisa

em seminário.

OBJETIVO

Concluir a execução da pesquisa proposta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, M. A.Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2. ed.São

Paulo: Campus, 2006.

LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

NASCIMENTO, L. P. Elaboração de Projetos de Pesquisa: monografia, dissertação, tese e

estudo de caso, com base em metodologia científica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ECO, U. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.

FURASTÉ, P.Normas Técnicas para a Elaboração de Trabnalhos Científicos:

explicitação das noramas da ABNT. 14. ed.Porto Alegre: s. n., 2007.

LIMA, A. T. P.; GORAYEB, D. M. C.; PEREIRA, E. C. Trabalho de Conclusão de Curso.

Manaus: UEA Edições, 2010.

SOUZA, A. M. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. São Paulo: Atlas, 2011.

*Literatura Especializada no tema de estudo.

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167

10º Período

Componente Curricular: AVALIAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Carga Horária: 120 h Sigla: ALA Pré-requisito: CMQA

Teórica: 60 h Prática: 60 h Estágio: x-x

EMENTA

Processo de avaliação de impactos ambientais. Principais impactos ambientais.

Procedimentos para avaliação de impacto ambiental. Métodos e técnicas de avaliação de

impacto ambiental. Licenciamento Ambiental. Tipos de licenciamento ambiental. Etapas do

licenciamento ambiental (União, Estados, Municípios). Termo de Referência para o

EIA/RIMA.

OBJETIVO

Conhecer os indicadores e instrumentos técnico-científicos para avaliação ambiental e os

processos de licenciamento ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARIAS, Talden. Licenciamento Ambiental: Aspectos Teóricos e Práticos. 3. ed. Belo

Horizonte: Fórum, 2011.

MACHADO, Auro de Quadros. Licenciamento Ambiental: atuação preventiva do Estado à

luz da Constituição da República Federativa do Brasil. Porto Alegre: Livraria do Advogado,

2012.

VIEIRA, Germano Luiz Gomes. Proteção Ambiental e Instrumentos de Avaliação do

Ambiente. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BECHARA, Érika. Licenciamento e Compensação Ambiental na Lei do Sistema Nacional

das Unidades de Conservação (SNUC). São Paulo: Atlas, 2009.

FERNANDES, Jeferson Nogueira. Licenciamento Ambiental Municipal: um instrumento

local de efetivação de Direitos Fundamentais, Brasil 1998-2008. Curitiba: Juruá, 2010.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco; FERREIRA, Paulo; MORITA, Dione Mari.

Licenciamento Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2011.

ROSA, Patrícia Silveira da. O Licenciamento Ambiental: à Luz da Teoria dos Sistemas

Autopoiéticos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

TRENNEPOHL, Terence Dornelles; TRENNEPOHL, Curt. Licenciamento Ambiental. 4.

ed. Niterói: Impetus, 2011.

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168

Componente Curricular: BIOLOGIA DE ÁGUA DOCE

Carga Horária: 60h Sigla: BAD Pré-requisito: BIOPRO

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Propriedades fundamentais da água. Estudo físico-químico da água. Ciclo hidrológico.

Metabolismo do sistema aquático. Águas subterrâneas. Águas continentais: características do

meio, compartimentos e comunidades. Limnologia de ecossistemas lacustres e fluviais. A

radiação e seus múltiplos efeitos em águas continentais. Produtividade primária e secundária

aquática. Recursos hídricos amazônicos. Impactos, conservação e recuperação de

ecossistemas aquáticos.

OBJETIVO

Conhecer a dinâmica dos sistemas aquáticos dulcícolas, enfatizando suas característica e

interações bióticas e abióticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ESTEVES, F. A. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.

RAOUL, H. Ecótonos nas Interfaces dos Ecossistemas Aquáticos. São Carlos: Rima, 2003.

TUNDISI, T. M.; TUNDISI, J. G. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JUNK, W. J. Macrófitas aquáticas nas várzeas da Amazônia e possibilidades de seu uso na

agropecuária. Manaus: INPA, 1979.

JUNK, W. J.; FURCH, K. Química da água e macrófitas de rios e igarapés da Amazônia e

nas áreas adjacentes. Manaus: Acta Amazonica, 10(3); 611-34. 1980.

REMENIERAS, G. Tratado de Hidrologia Aplicada. Barcelona: Editores Técnicos

Associados, 1971.

SIOLI, H. Amazônia: Fundamentos da Ecologia da Maior Região de Florestas Tropicais.

Petrópolis: Vozes, 1991.

Artigos publicados em periódicos especializados na área

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169

Componente Curricular: BIOSSEGURANÇA E BIOÉTICA

Carga Horária: 45 h Sigla: BB Pré-requisito: x-x

Teórica: 45 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Bioética. Correntes filosóficas. Pesquisa em seres humanos. Ética em manipulações genéticas.

Biossegurança: conceitos e legislação. Normas e níveis de biossegurança. Biossegurança em

laboratórios. Processos de contaminação e esterilização. Gerenciamento de resíduos

laboratoriais e dos serviços de saúde. Manipulação de animais de laboratório.

OBJETIVO

Refletir acerca dos princípios morais e éticos que envolvem a manipulação de organismos

vivos; e conhecer os procedimentos padrões e legais para a utilização segura destes

organismos, compostos químicos e radiológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e Controle de Infecções. 2. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosário Dominguez Crespo; MANCINI-FILHO, Jorge.

Manual de Biossegurança. 2. ed. São Paulo: Manole, 2012.

MALUF, Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus. Curso de Bioética e Biodireito. São

Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução 35, de 27 de Abril de 2011. Dispõe sobre

a regularização de atividades de acesso ao patrimônio genético e/ou ao conhecimento

tradicional associado e sua exploração econômica realizadas em desacordo com a Medida

Provisória 2.186-16, de 23 de agosto de 2001. Disponível em:

<http://6ccr.pgr.mpf.gov.br/legislacao/legislacao-docs/geneticos/resolucao-cgen-no-35-

2011>. Acesso em: 10 Mai. 2013.

BRASIL. Lei 11.105, de 24 de Março de 2005. Estabelece normas de segurança e

mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente

modificados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança, reestrutura a Comissão Técnica

Nacional de Biossegurança, e dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança. Disponível

em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm >. Acesso

em: 10 Mai. 2013.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Regras para o Acesso Legal ao Patrimônio

Genético e Conhecimento Tradicional Associado. Brasília: Departamento do Patrimônio

Genético, 2005.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. A Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB.

Brasília: Centro de informação e Documentação Luís Eduardo Magalhães, 2000.

MASTROENI, Marco Fábio. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de Saúde.

2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

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170

Componente Curricular: CLIMATOLOGIA

Carga Horária: 60 h Sigla: CLI Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Conceitos básicos em Climatologia e Meteorologia. Elementos do clima. Métodos e técnicas

em Climatologia. Repercussões climáticas da forma e movimentos da Terra. Radiação solar e

aquecimento terrestre. Composição da atmosfera. Umidade atmosférica. Circulação da

atmosfera. Massas de ar e frentes. Mudanças climáticas. Classificações climáticas. Sistemas

climáticos do globo. Ações antrópicas e o clima.

OBJETIVO

Compreender os conceitos climáticos e o funcionamento dos mecanismos atmosféricos do

planeta Terra.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AYOADE, J. O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. 10. ed. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2004.

MENDONÇA, Francisco; OLIVEIRA, Inês Moresco Danni. Climatologia: Noções Básicas e

Climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

ZAVATINNI, João Afonso; BOIN, Marcos Norberto. Climatologia Geográfica: teoria e

prática de pesquisa. Campinas: Alínea, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, Adil Rainier; VIANELLO, Rubens Leite. Meteorologia Básica e Aplicações.

Viçosa: UFV, 2008.

CARVALHO-FILHO, Edilson. Multifractalidade das Chuvas na Amazônia e Anomalias da

Temperatura na Superfície do Mar. Dissertação de mestrado. Instituto de Ciências Exatas da

Universidade Federal do Amazonas, 2013.

LEME, Marco Antônio M.; MOURA, Antônio Divino. Fundamentos de Dinâmica

Aplicados à Meteorologia e Oceanografia. 2. ed. São Paulo: Holos, 2002.

STEINKE, Ercília Torres. Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.

TORRES, Fillipe Tamiozzo Pereira; MACHADO, Pedro José de Oliveira. Introdução à

Climatologia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Page 175: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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171

Componente Curricular: EMPREENDEDORISMO

Carga Horária: 45 h Sigla: EMP Pré-requisito: x-x

Teórica: 45 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Conceitos de Empreendedorismo e Empreendedor. Características, tipos e habilidades do

empreendedor. Gestão Empreendedora, Liderança e Motivação. Empreendedorismo no

Brasil. Prática Empreendedora. Ferramentas úteis ao empreendedor. Plano de Negócios:

etapas, processos e elaboração. Empreendedorismo Social.

OBJETIVO

Fomentar o desenvolvimento de novos empreendedores, sintonizados com as novas

tendências mundiais, avaliando a situação do emprego e de mercado, identificando

oportunidades para aplicar seus conhecimentos específicos, gerando empreendimentos

relevantes para a sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4.

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

HASHIMOTO, Marcos; LOPES, Rose Mary A.; ANDREASSI, Tales; NASSIF, Vânia

Maria Jorge. Práticas de Empreendedorismo: casos e planos de negócios,

empreendedorismo. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

SALIM, César Simões; SILVA, Nelson Caldas. Introdução ao empreendedorismo:

despertando a atitude empreendedora. Rio de Janeiro: Campus, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUSSINESSWEEK. Empreendedorismo: as regras do jogo – como os empreendedores

mais dinâmicos do mundo alcançaram o topo. Tradução: Nelson Alessio. São Paulo: Nobel,

2009.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 3.

ed. São Paulo: Manole, 2012.

HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHER, Dean A. Empreendedorismo. 7.

ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

MAXIMIANO, Antônio César A. Administração para empreendedores: fundamentos da

criação e da gestão de novos negócios. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011.

MAYER, Verônica Feder; MARIANO, Sandra Regina Holanda. Empreendedorismo:

fundamentos e técnicas para criatividade. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

Page 176: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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172

Componente Curricular: GESTÃO AMBIENTAL

Carga Horária: 30 h Sigla: GAM Pré-requisito: CMQA

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Gestão Ambiental. Agenda 21.Sistema de Gestão Ambiental. Gestão Integrada:Gestão

Ambiental (ISO 14.001),Saúde e Segurança do Trabalho (OHAS 18.001),Responsabilidade

Social (NBR 16.001). Auditoria e Certificação Ambiental.

OBJETIVO

Conhecer as ferramentas utilizadas em Sistemas de Gestão Ambiental, tendo por referência a

sustentabilidade das organizações e da sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOURA, Luiz Antônio Abdalla. Qualidade e Gestão Ambiental: sustentabilidade e ISO

14.001.6. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2011.

RODRIGUEZ, Martius Vicente Rodriguez. Ética e Responsabilidade Social nas Empresas.

2. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2010.

SCALDELAI, Aparecida Valdinéia; OLIVEIRA, Cláudio Antônio Dias de; MILANELI,

Eduardo; OLIVEIRA, João Bosco de Castro; BOLOGNESI, Paulo Roberto.Manual

Prático de Saúde e Segurança do Trabalho. 2. ed. São Paulo: Yendis, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011: Diretrizes para

auditorias de Sistema de Gestão da Qualidade e/ou Ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISSO 14001: Sistemas de Gestão

Ambiental – requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

ANDRADE, R. O. B; CARVALHO, A. B; TACHIZAWA, T. Gestão ambiental: enfoque

estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2. ed.rev. atual. São Paulo: Makron

Books, 2004.

ARAÚJO, G.M. Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18.001 e ISM

CODE. Rio de Janeiro: GVC, 2006.

MOREIRA, Maria Suely. Estratégia e implantação do sistema de gestão ambiental:

modelo ISO 1400. 3. ed. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços, 2006.

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173

Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO IV

Carga Horária: 30 h Sigla: TCC IV Pré-requisito: TCC III

Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Finalização do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, com elaboração e defesa da

monografia.

Defesa daMonografia:

Defesa da monografia, em seminário perante banca examinadora, ao final do 10º período.

OBJETIVO

Concluir e apresentar a monografia construída nas disciplinas TCC I, TCC II, TCC III.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, M. A.Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2. ed.São

Paulo: Campus, 2006.

ECO, U. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.

LIMA, A. T. P.; GORAYEB, D. M. C.; PEREIRA, E. C. Trabalho de Conclusão de Curso.

Manaus: UEA Edições, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ECO, U. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.

FURASTÉ, P.Normas Técnicas para a Elaboração de Trabnalhos Científicos:

explicitação das noramas da ABNT. 14. ed.Porto Alegre: s. n., 2007.

LIMA, A. T. P.; GORAYEB, D. M. C.; PEREIRA, E. C. Trabalho de Conclusão de Curso.

Manaus: UEA Edições, 2010.

SOUZA, A. M. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. São Paulo: Atlas, 2011.

* Literatura Especializada no tema de estudo.

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174

DISCIPLINAS OPTATIVAS - EMENTAS

Componente Curricular: AGROECOLOGIA (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: AGRO Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Práticas agrícolas alternativas, e a maneira de usar de forma sustentável os recursos no meio

agrícola em beneficio da diversidade ecológica, social, econômica e cultural.

OBJETIVO

Conhecer práticas agrícolas alternativas, e a maneira de usar de forma sustentável os recursos

no meio agrícola rural em beneficio da diversidade ecológica, social, econômica e cultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AQUINO, A. M. Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica

sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2005.

FRAXE, T. J. P.; MEDEIROS, C. M. (Org.). Agroecologia, extensão rural e

sustentabilidade na Amazônia. Manaus: EDUA, 2008.

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. 3. ed.

Porto alegre: Editora da UFRGS, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AUBERTIN, C. A ocupação da Amazônia: das drogas do sertão à biodiversidade. In:

EMPERAIRE, Laure (Org.) A Floresta em Jogo: extrativismo na Amazônia Central. São

Paulo: UNESP, 2000.

COSTA, F. A. Estrutura fundiária, modos de produção e meio ambiente na Amazônia. In:

OLIVEIRA, N. P. (Org.). Comunidades rurais, conflitos agrários e pobreza. Belém:

UFPA/NAEA,1992.

HOMMA, A. K. A. Civilização da juta na Amazônia. In: Amazônia: Meio Ambiente e

Desenvolvimento Agrícola. Brasília: Embrapa, 1998.

LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder.

Petrópolis: Vozes, 2001.

SANCHEZ, C. T. O mundo da vida no estuário amazônico: ecologia política da

biodiversidade no arquipélago de Belém do Pará, Brasil. Tese de doutorado em

Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,

UFRRJ. 2005.

Page 179: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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175

Componente Curricular: BIODIVERSIDADE E RECURSOS BIOLÓGICOS E

GENÉTICOS (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: BRBG Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

O conceito da biodiversidade. A importância da biodiversidade e sua conservação.

Estratégias para manutenção do equilíbrio entre a conservação e exploração dos recursos

biológicos. Políticas de preservação ambiental e da diversidade genética. Utilização dos

recursos genéticos. Técnicas de Biologia Molecular para o monitoramento da biodiversidade.

Legislação sobre recursos biológicos e genéticos.

OBJETIVO

Conhecer a importância ecológica e econômica da biodiversidade brasileira, entendendo os

processos de manejo e utilização dos recursos genéticos e os benefícios dos seus usos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABSY, M. L.; MATOS, F. D. A.; AMARAL, I. L. Diversidade Vegetal Brasileira:.

Conhecimento, Conservação e Uso. Manaus: Sociedade Botânica do Brasil, 2010.

MAGURRAN, A. Medindo a Diversidade Biológica. Curitiba: UFPR, 2011.

NASS, L. L.; VALOIS, A. C. C.; MELO, I. S.; VALADARES-INGLIS, M. C. (Eds.).

Recursos genéticos e melhoramento: plantas. Rondonópolis: Fundação MT, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BENSUSAN, N. Conservação da Biodiversidade em áreas protegidas. Rio de Janeiro: FGV,

2006.

CÂMARA, I. G. Megabiodiversidade – Brasil. Rio de Janeiro: Sextante, 2001.

CAPOBIANCO, J. P.; VERÍSSIMO, A.; MOREIRA, A.; SAWYER, D.; SANTOS, I.;

PINTO, L. (Eds.). Biodiversidade na Amazônia brasileira: avaliação e ações prioritárias

para a conservação, uso sustentável e benefícios. São Paulo: Estação Liberdade/Instituto

Socioambiental, 2001.

FERREIRA, M. E.; GRATTAPLAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores

moleculares em análise genética. Brasília: EMBRAPA-CENARGEN, 1998.

WILSON, E. O. (Org.). Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

Page 180: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

176

Componente Curricular: BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: BIOC Pré-requisito: EG

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Conservação da biodiversidade: Introdução, histórico e conceitos básicos. Valores para a

conservação. Estratégias de conservação. População viável. Biogeografia de ilhas e desenho

de áreas protegidas. Fragmentação de paisagem. Efeito de borda e corredores ecológicos.

Comportamento animal e conservação. População humana e conservação.

OBJETIVO

Aplicar conhecimentos ecológicos na Biologia da Conservação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAÚJO, M. A. R. Unidades de Conservação no Brasil: da república à gestão de classe

mundial. Belo Horizonte: SEGRAC, 2007.

CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de estudo em

biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: UFPR, 2003.

GARAY, I; DIAS, B. F.S. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais:

avanços conceituais e revisão de novas metodologias e monitoramento. Petrópolis: Vozes,

2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMAZONAS. Lei Complementar 53/2007. Regulamenta o inciso V do artigo 230 e o § 1o

do artigo 231 da Constituição Estadual, e institui o Sistema Estadual de Unidades de

Conservação – SEUC.

BRASIL. Decreto 5.758/2006. Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas –

PNAP, seus princípios, diretrizes, objetivos e estratégias.

BRASIL. Lei 9.985/2000. Regulamenta o artigo 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da

Constituição Federal, e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza

– SNUC.

CONVENÇÃO RAMSAR. Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional.

Ramsar, 1971.

PRIMACK, R. B. Biologia da Conservação. Londrina: Planta, 2001.

Page 181: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

177

Componente Curricular: BIOLOGIA E MANEJO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO

(OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: BMAL Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Bioterismo. Tipos de biotérios. Biologia e manejo de animais de laboratório. Condições

adequadas e específicas de ambiente e alojamento. Tipos de contenção. Controle de qualidade

sanitária, genética e ambiente. Tecnologia aplicada à produção e experimentação em animais

de laboratório. Zoonoses e doenças comuns em animais de laboratório. Anestesia e eutanásia.

Alternativas para animais de laboratório. Legislação relativa à criação de animais de

laboratório.

OBJETIVO

Capacitar os estudantes ao manejo de animais de laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAPCHIK, V. B. V.; MATTARAIA, V. G. M.; KO, G. M. Cuidados e Manejo de Animais

de Laboratório. São Paulo: Atheneu, 2009.

MOLINARO, E. M.; MARJEROWICZ, J.; VALLE, S. Biossegurança em Biotérios. Rio de

Janeiro: Interciência, 2008.

REIS, S. R.; FRANCO, A. M. R. Manual Básico de Bioterismo. Manaus:

MCT/FINEP/INPA, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, A.; PINTO, S. C.; OLIVEIRA, R. S. (Orgs.). Animais de Laboratório: criação

e experimentação. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.

MARJEROWICZ, J. Boas Práticas em Biotérios e Biossegurança. Rio de Janeiro:

Interciência, 2008.

SIROIS, M. Medicina de Animais de Laboratório: princípios e procedimentos. São Paulo:

Roca, 2008.

NEVES, S. M. P.; MANCINI-FILHO, J.; MENEZES, E. W. Manual de Cuidados e

Procedimentos com Animais de Laboratório do Biotério de Produção e Experimentação

da FCF-IQ/USP. São Paulo: FCF-IQ/USP, 2013. Disponível em:<

http://www3.icb.usp.br/corpoeditorial/ARQUIVOS/bioterio/Manual_Cuidados_e_Proce

dimentos.pdf>.

LAPCHIK,Valderez Bastos Valero. Cuidados e Manejo de Animais de Laboratório. São

Paulo: Atheneu. 2006

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178

Componente Curricular: BOTÂNICA ECONÔMICA (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: BE Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Conceito de biodiversidade. Centros de origem e distribuição geográfica de espécies úteis.

Frutíferas amazônicas. Principais plantas cultivadas na Amazônia. Plantas alimentícias não

convencionais. Plantas medicinais. Produtos florestais não madeireiros. Sistemas

agroflorestais. Variedades tradicionais e etnovariedades. Agroecologia. Extrativismo.

Sociobiodiversidade. Métodos de conservação de recursos genéticos. Acesso aos recursos

genéticos e conhecimentos tradicionais associados. Patentes, proteção de cultivares e bioética.

Certificação. Conservação e Política Nacional da Biodiversidade.

OBJETIVO

Integrar os diversos conceitos de Botânica, Biologia e Bioética, aplicados ao estudo e uso das

plantas com valor econômico no Brasil, e em especial na Amazônia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPOBIANCO, J. P. R. et al. (Orgs.). Biodiversidade na Amazônia brasileira: avaliação e

ações prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios. São

Paulo: Estação liberdade/Instituto Socioambiental, 2001.

LIMA, A.; BENSUSAN, N. (Orgs.) Quem cala consente? Subsídios para a proteção aos

conhecimentos tradicionais. São Paulo: Instituto Socioambiental, 1996. Documentos do ISA

nº 8.

LIMA, D. (Org.) Diversidade Socioambiental nas Várzeas dos Rios Amazonas e Solimões.

Manaus: ProVárzea/Ibama, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDOSO, M. O. Hortaliças não-convencionais da Amazônia. Brasília: Embrapa-CPAA,

1997.

CAVALVANTE, P. B. Frutas comestíveis da Amazônia. 6. ed. Belém: CNPq/Museu

Paraense Emílio Goeldi, 1996. Coleção Adolpho Ducke.

CLAY, J. W.; SAMPAIO, P. T. B.; CLEMENT, C. R. Biodiversidade amazônica: exemplos

e estratégias de utilização. Manaus: INPA/Sebrae, 2000.

HOMMA, A. K. O. História da agricultura na Amazônia: da era pré-colombiana ao

terceiro milênio. Brasília: Embrapa Informação tecnológica, 2003.

SHANLEY, P.; MEDINA, G. Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica. Belém:

CIFOR, 2005.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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179

Componente Curricular: CITOGENÉTICA (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: CITGEN Pré-requisito: GENB

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Ciclo Celular: Mitose e Meiose. Cromossomos. Alterações cromossômicas numéricas e

estruturais. Determinação cromossômica do sexo. Técnicas de bandamento cromossômico.

Cromossomos politênicos. Rearranjos cromossômicos. Evolução cariotípica. Obtenção de

cromossomos mitóticos. Análise de cromossomos. Fotomicroscopia. Detecção das NORs.

Técnica de banda C.

OBJETIVO

Conhecer os princípios básicos da citogenética, identificando aspectos genéticos e fenotípicos

das síndromes e aberrações cromossômicas, e reconhecendo a importância das variações

cromossômicas para o processo evolutivo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2009.

GUERRA, M. Introdução à Citogenética Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

GUERRA, M.; SOUZA, M. J. Como observar cromossomos: um guia de técnicas em

citogenética vegetal, animal e humana. São Paulo: FUNPEC, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R; WILLARD, H. F. Genética Médica. 7. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier. 2008.

OTTO, P. G.; OTTO, P. A.; FROTA-PESSOA, O. Genética Humana e Clínica. 2. ed. São

Paulo: Roca, 2008.

ROGATO, S. R. Citogenética sem risco: Biossegurança e Garantia de qualidade. Ribeirão

Preto: FUNPEC, 2000.

SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 4. ed. Trad. Paulo

Armando Motta. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

YOUNG, I. D. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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180

Componente Curricular: CONTROLE BIOLÓGICO (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: CB Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Inimigos Naturais: Parasitóides, Predadores e Entomopatógenos. Tipos de Controle

Biológico. Conceitos de Regulação e Controle de Populações. Controle Microbiano. Criação

Massal de Parasitóides e Predadores e Produção de Entomopatógenos. Controle de Qualidade

de Inimigos Naturais. Insetários Comerciais de Insetos Benéficos. Programas de Controle

Biológico no Brasil.

OBJETIVO

Conhecer os principais métodos e técnicas do controle biológico de pragas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, S. B.; LOPES, R. B. (Eds.). Controle microbiano de pragas na América Latina:

avanços e desafios. Piracicaba: FEALQ, 2008.

ALVES, L. F. A.; NEVES, P. M. O. J.; FARIA, M. R. (Orgs.). Recomendações para

utilização de fungos Entomopatogênicos no controle de pragas. Piracicaba: CP2, 2010.

BUENO, V. H. P. Controle Biológico de Pragas: Produção massal e Controle de Qualidade.

Lavras: EDUFLA, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, S. B. (Ed.). Controle Microbiano de Insetos. 2. ed. Piracicaba: FEALQ, 1998.

BUENO, Vanda Helena Paes. Controle Biológico de Pragas: Produção Massal e Controle de

Qualidade. Lavras: UFLA. 2009.

NETO-ALVARENGA, A.M. (Ed.). Manual de Controle Biológico. Rio de Janeiro:

Sociedade Nacional de Agricultura, 1992.

VENZON, Madelaine. Controle alternativo de pragas e doenças na agricultura orgânica.

EPAMIG. 2010.

PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. Controle

Biológico no Brasil: Parasitóides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002.

Page 185: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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181

Componente Curricular: ECOLOGIA COMPORTAMENTAL (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: EC Pré-requisito: EG

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Noções básicas em comportamento. Metodologia para observação e descrição do

comportamento animal. As questões em comportamento. Seleção natural, adaptação e

evolução. Testando hipóteses em Ecologia Comportamental. Predação. Competição. Vida em

grupo. Conflito sexual e seleção sexual. Cuidado parental e sistemas de acasalamento.

Estratégias alternativas de reprodução. Egoísmo e altruísmo. Cooperação e comportamento de

ajuda. A modelagem de sinais. Metodologia para observação e descrição do comportamento

animal. Elaboração de etogramas.

OBJETIVO

Conhecer os principais conceitos, princípios e metodologias da Ecologia Comportamental,

assim como a sua importância para a atuação dos biólogos da conservação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEL-CLARO, K.; PREZOTO, F. As Distintas Faces do Comportamento Animal. São

Paulo: Conceito, 2003.

KREBS, J. R.; DAVIES, N. B. An Introduction to Behavioural Ecology. 4. ed. Wiley-

Blackwell, 2012.

HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MEFFE, Gary K.; CARROL, Carl Ronald. Principles of conservation biology. Sinauer

Associates. 1994.

DEL-CLARO, K. Comportamento Animal: uma introdução à Ecologia Comportamental.

São Paulo: Conceito, 2004.

POUGH, F. H.; HEISER, J. B.; JARRIS, C. M. A Vida dos Vertebrados. São Paulo:

Atheneu, 1993.

RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2010.

WESTNEAT, David, FOX, Charles. Evolutionary Behavioral Ecology. Oxford University

Press. 2010

Page 186: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

182

Componente Curricular: ECOLOGIA DA POLINIZAÇÃO (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: EP Pré-requisito: EG

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Conceitos e princípios de Ecologia da Polinização. Mecanismos e sistemas de polinização.

Biologia floral: diversidade de estruturas e função, atrativos e recursos. Fenologia floral.

Serviços e conservação dos polinizadores. Redes de interação planta-polinizador. Sistemas de

reprodução de plantas. Sistemas de incompatibilidade. Métodos de estudos em campo em

Ecologia da Polinização.

OBJETIVO

Conhecer os conceitos relacionados à reprodução e polinização das plantas, bem como os

principais métodos utilizados em estudos de campo que abordam a Ecologia da Polinização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IMPERATRIZ-FONSECA, V. L.; CANHOS, D.; ALVES, D.A.; SARAIVA, A. M. (Orgs.).

Polinizadores no Brasil: Contribuição e perspectivas para biodiversidade, uso sustentável,

conservação e serviços ambientais. São Paulo: EDUSP, 2012. Volume 1.

JARDIM, M. A. G.; MACAMBIRA, M. L. J. Identificação dos insetos visitantes de

inflorescências da palmeira inajá (Maximiliana maripa L.). Boletim do Museu Paranaense

Emílio Goeldi, Série Zoologia, v. 13, n. 1, p. 85-94, 1997.

LORENZON, M. C. A.; MARTINHO, M. R. Comportamento das abelhas africanizadas

(Apis mellifera L.) quando aprisionadas em ensaios de polinização. Pesquisa Agropecuária

Brasileira, Brasília, v. 29, n. 11, p. 1685-1690. 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUSSON, E.; SEBBENN, A. M.; KAGEYAMA, P. Y. Sistema de reprodução em

populações de Eschweilera ovata (Cambess.) Miers. Revista Árvore, v. 30, n. 4, p. 491-502,

2006.

JARDIM, M. A. G. Aspectos da biologia reprodutiva de uma população natural de

açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) no Estuário Amazônico. 1991. Dissertação de

mestrado em Ciências Florestais. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,

Piracicaba, 1991.

MANTOVANI, M. et al. Fenologia reprodutiva de espécies arbóreas em uma formação

secundária da floresta Atlântica. Revista Árvore, v.27, n.4, p.451-458, 2003.

POMBAL, E. C. P.; MORELLATTO, P. C. Polinização por moscas em Dendropanax

cuneatum Decne. & Planch. (Araliaceae) em floresta semidecídua no sudeste do Brasil.

Revista Brasileira de Botânica, v. 18, n. 2, p. 157-162, 1995.

VENTURIERI, G. A.; SILVA, M. B. Fenologia de floral do cacau-jacaré (Herrania mariae)

– Sterciliaceae. Boletim do Museu Paranaense Emílio Goeldi, Série Botânica, v. 13, n. 1,

p. 31-47, 1997.

Page 187: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

183

Componente Curricular: ECOLOGIA DE CAMPO (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: ECAMP Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Identificação de padrões na natureza. Elaboração de hipóteses. Desenho amostral e

elaboração de projetos de pesquisa. Métodos para levantamentos populacionais. Coleta de

dados em campo. Análise e tabulação de dados. Redação de textos científicos.

OBJETIVO

Capacitar os estudantes a aplicar os métodos de pesquisa em Ecologia, fornecendo-lhes

conhecimento teórico e prático para análise e execução de estudos em Ecologia de Campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARNETT, G. W.; ODUM, E. P. Fundamentos de Ecologia. São Paulo: Thomson Pioneira,

2007.

BEGON, M., HARPER, J. L.; TOWNSEND, C. R. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas.

Porto Alegre: Artmed, 2007.

PUIG, H. A Floresta Tropical Úmida. São Paulo: UNESP, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de Estudo em

Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: UFPR, Fundação O

Boticário de Proteção à Natureza, 2003.

GOTELLI, N. J.; ELLISON, A. M. Princípios de Estatística em Ecologia. Porto Alegre:

Artmed, 2011.

MOURÃO, G. M.; MAGNUSSON, W. Estatística sem Matemática: a ligação entre as

questões e análise. Londrina: Planta, 2005.

REIS, N. R. et al. Técnicas de estudos aplicadas aos mamíferos silvestres brasileiros. Rio de

Janeiro: Technical Books, 2010.

RICKLEFS, R. E. A Economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2010.

Page 188: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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184

Componente Curricular: ECOLOGIA, MANEJO E CONSERVAÇÃO DE QUELÔNIOS

(OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: EMCQ Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Diversidade, Evolução, Biologia e Ecologia de quelônios. Manejo e Conservação. Métodos

de pesquisa.

OBJETIVO

Reconhecer os principais quelônios da região amazônica, seus aspectos evolutivos,

biológicos, ecológicos e principais espécies.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, P. C. M. (Org.). Criação e Manejo de Quelônios no Amazonas. 2. ed.

Manaus: IBAMA, 2008.

RUEDA-ALMONACID, J. V. et al. Las tortugas y los cocodrilianos de los países andinos

del Trópico: Manual para su identificación. Bogotá (Colômbia): Conservation International,

2007.

VOGT, R. C. Tartarugas da Amazônia. Lima (Peru): gráfica biblos, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SILVA, C. J.; SILVA, J. F. No ritmo das águas do Pantanal. São Paulo: NUPAUB/USP,

1995.

DIEGUES, A. C. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: HUCITEC, 1996.

GARAY, I.; DIAS, B. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais.

Petrópolis: Vozes. 2001.

MAGALHÃES JR., A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e

perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

2007.

PÁEZ, V. P.; MORALES-BETANCOURT, M. A.; LASSO, C. A.; CASTAÑO-MORA, O.

V.; BOCK, B. C. Biología y conservación de las tortugas continentales de Colombia.

Bogotá: Instituto de Investigación de Recursos Biológicos Alexander von Humboldt, 2012.

Page 189: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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185

Componente Curricular: EDUCAÇÃO E SAÚDE (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: ES Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Saúde como problema social. Processo saúde-doença. Saúde e meio ambiente. O saneamento

básico e suas relações com a saúde coletiva. Principais doenças infecciosas, parasitárias e o

meio ambiente. Saúde escolar. O Tema Transversal Saúde na Educação Básica. Doenças

transmissíveis e doenças não transmissíveis. Saúde e nutrição. Saúde mental. Medicamentos.

Plantas medicinais.

OBJETIVO

Analisar as concepções sociais de saúde e dos sistemas de atendimento das políticas públicas,

observando seus condicionantes sobre o processo de desenvolvimento das crianças e jovens,

e enfatizando os processos de formação dos educandos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COHN, Amélia; ELIAS, Paulo Eduardo. Saúde no Brasil: políticas e organização de

serviços. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MEYER, Dagmar Estermann. Saúde e sexualidade na escola. Porto Alegre: Mediação,

2006.

SILVA, Luiz Santos da; SILVA, Ruth Tereza dos Santos da. Saúde na família e na escola.

São Paulo: Paulinas, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde no Brasil: contribuição para a Agenda de prioridades

de pesquisa. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

MORENO, Leda Virgínia Alves. O sujeito na educação e saúde: desafios na

contemporaneidade. Edições Loyola. 207.

PELICIONI, Maria Cecília Focesi; MIALHE, Fábio Luiz. Educação e Promoção da Saúde:

teoria e Prática. San. 2012

UEA. Universidade do Estado do Amazonas. PROFORMAR. Saúde e Educação. Manaus:

UEA, 2007.

VALLA,Victor V.; STOTZ, Eduardo Navarro. Educação, saúde e cidadania. Vozes. 1994.

Page 190: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

186

Componente Curricular: INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA MULTIVARIADA

(OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: EMV Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Introdução à análise multivariada. Análise Exploratória dos Dados. Análises de

Correspondências (CA e DCA), Análises Canônicas de Correspondências (CCA DCCA).

Análise dos Componentes Principais (PCA). Análise de Agrupamentos (Clusters).

OBJETIVO

Conhecer o potencial do uso da análise multivariada, bem como familiarizar-se com as

principais metodologias de análise.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DORIA, F. U. Introdução à Bioestatística para simples mortais. 17. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 1999.

MINGOTI, S. A. Análise de dados através de métodos de estatística multivariada. Belo

Horizonte: UFMG, 2007.

HAIR, J. F.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Análise Multivariada

de Dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACK, Joseph F.; A E S , Rolph E. Analise Multivariada de Dados. BOOKMAN.

2009

BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

CALLEGARI, J. S. Introdução à Bioestatística. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

VALENTIN, J. L. Ecologia numérica: uma introdução à análise multivariada de dados

ecológicos. Porto Alegre: Interciência, 2012.

MAGNUSSON, Willam E.; MOURÃO, Guilherme. Estatística sem matemática: a ligaçãoo

entre as questões e a análise. Planta. 2004

Page 191: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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187

Componente Curricular: ETNOBIOLOGIA (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: ETNO Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Conceituação de Etnobiologia, suas divisões, técnicas de estudos etnobiológicos. Diversidade

sociocultural das comunidades tradicionais e suas relações com o ambiente. Métodos de

coleta de dados em etnobiologia, etnoecologia, etnobotânica e etnozoologia. Noções da

importância de crenças, rituais, tabus e restrições alimentares na mediação das relações do

homem com o ambiente. Potencialidades da Etnobiologia à conservação da biodiversidade.

Legislação de acesso aos recursos genéticos.

OBJETIVO

Conhecer as teorias e métodos relacionados à Etnobiologia, contribuindo para a reelaboração

de conceitos e diálogos de saberes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, R. R. N.; SOUTO, W. M. S.; MOURÃO, J. S. A Etnobiologia no Brasil:

importância, status atual e perspectivas. Recife: NUPEEA. 2010.

AMOROZO, M. C. M.; MING, L. C.; SILVA, S. M. P. Métodos de Coleta e Análises de

Dados em Etnobiologia, Etnoecologia e Disciplinas Correlatas. Rio Claro: UNESP, 2002.

DIEGUES, A. C. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos.

São Paulo: HUCITEC, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALHO, C. J.; MARTINS, E. S. De grão em grão o cerrado perde espaço (Cerrado:

impactos do processo de ocupação). Brasília: WWF, 1995.

SILVA, C. J.; SILVA, J. F. No ritmo das águas do Pantanal. São Paulo: NUPAUB/USP,

1995.

DIEGUES, A. C. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: HUCITEC, 1996.

GARAY, I.; DIAS, B. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais.

Petrópolis: Vozes. 2001.

MAGALHÃES JR., A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e

perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

2007.

Page 192: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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188

Componente Curricular: FITOGEOGRAFIA (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: FG Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

A formação do meio físico: solo, clima, origem e evolução dos vegetais. Fatores que

determinam a distribuição de espécies Aspectos geoecológicos: relação vegetação-clima-

solo. Os biomas terrestres. Vegetação aquática.

OBJETIVO

Compreender a relação entre os fatores físicos e bióticos sobre a formação, estrutura,

diversidade e evolução da vegetação, e como os tipos vegetacionais estão classificados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A ’SA E , A. . Os Domínios da Natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São

Paulo: Ateliê, 2003.

ASSIS, J. S. Biogeografia e Conservação da Biodiversidade. São Paulo: Catavento, 2000.

FERNANDES, A. Fitogeografia Brasileira. 2. ed. Fortaleza: Multigraf, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. 2. ed. São Paulo: FUNPEC, 2006.

CAPASSO, Francesco. Phytotherapy: a quick reference to herbal medicine. Springer. 2003.

PUIG, H. A floresta tropical úmida. São Paulo: Imprensa Oficial, 2009.

RICKEFS, R. E. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

RIZZINI, C. T. Tratado de Fitogeografia do Brasil. São Paulo: Âmbito Cultural, 1997.

Page 193: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas

189

Componente Curricular: GEOPROCESSAMENTO (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: GEOP Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

O Conjunto das Geotecnologias. Introdução ao Geoprocessamento. Característica dos SIGs.

Dados Espaciais. Fontes de Dados. Bases digitais na Internet. Atlas digitais. Topologia.

Aquisição e Manipulação de Dados. Gerenciamento de Dados. Consulta e Análise Espacial.

Mapeamento por Computador. Sistemas aplicativos. Sistemas Gratuitos. Introdução ao

Sensoriamento Remoto. Sistemas sensores mais usuais no Brasil. Aquisição de Imagens.

Análise Visual de Imagens. Tipos de GPS e suas Aplicações. Aplicações meteorológicas,

oceanográficas, e ambientais.

OBJETIVO

Conhecer as geotecnologias, os Sistemas de Informação Geográfica, os sistemas de

geoprocessamento e CAD; o potencial da geomática; as estruturas de dados digitais; as

possibilidades de aquisição, manipulação e integração de dados; consultas e análises

espaciais; sistemas gratuitos e/ou livres; conceituação do sensoriamento remoto; diferentes

imagens orbitais, seu uso e processamento; a tecnologia GPS e seu uso nas Ciências

Ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento: sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos,

2008.

JENSEN, John R. Sensoriamento Remoto do Ambiente: uma perspectiva em recursos

terrestres. São José dos Campos: Parêntese, 2009.

NOVO, Evlyn Márcia Leão de Moraes. Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. 4.

ed. São Paulo: Blucher, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LANG, Stefan; BLASCHKE, Thomas. Análise da Paisagem com SIG. São Paulo: Oficina

de Textos, 2009.

MEIRELLES, Margareth Simões Penello; CÂMARA, Gilberto; ALMEIDA, Cláudia Maria.

Geomática: modelos e aplicações ambientais. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica,

2007.

MIRANDA, I. J. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. Brasília:

Embrapa Informação Tecnológica, 2005.

MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação.

Viçosa: UFV, 2007.

SILVA, Jorge Xavier da; ZAIDAN, Ricardo Tavares. Geoprocessamento & Meio

Ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

Page 194: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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190

Componente Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: II Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Níveis de compreensão da leitura: geral, pontos principais, detalhada. Estratégia de leitura:

leitura e compreensão, o dicionário, skimming, scanning, cognatos, predição, marcas

tipográficas, palavras repetidas, palavras-chaves, seletividade, identificação de pontos

principais, função retórica do texto. Aspectos léxico-gramaticais: grupos nominais, classes de

palavras, formação de palavras, grau de adjetivos, tempos verbais, verbos modais, referências

contextuais, elementos de ligação.

OBJETIVO

Apropriar-se da Língua Estrangeira de maneira crítica, estimulando a percepção do idioma

pela compreensão e produção de enunciados, e percebendo a importância da Língua Inglesa

como ferramenta profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah G. Inglês. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

STEINBERG, Martha. Inglês americano X inglês britânico: palavras diferentes para o

mesmo sentido, sentidos diferentes para a mesma palavra. São Paulo: Disal, 2003.

TOTIS, Verônica Pakrauskas. Língua Inglesa: leitura. São Paulo: Cortez, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Artigos científicos em ciências biológicas em inglês.

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191

Componente Curricular: INTERAÇÃO PLANTA-ANIMAL (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: IPA Pré-requisito: x-x

Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x

EMENTA

Interações mutualísticas obrigatórias ou facultativas entre plantas e animais. Interações

antagonísticas entre plantas e animais. Adaptação, evolução e coevolução das interações entre

plantas e animais. Redes de interações complexas. Implicações das interações planta-animal

para a estrutura das comunidades e funcionamento dos ecossistemas. Uso econômico das

interações planta-animal.

OBJETIVO

Promover o conhecimento teórico-prático das principais interações entre plantas e animais e

suas consequências para a manutenção das comunidades e dos ecossistemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas.

4. ed. Poro Alegre: Artmed, 2007.

DEL-CLARO, K.; TOREZAN-SILINGARDI, H. M. Ecologia das Interações Plantas-

Animais: uma abordagem ecológico-evolutiva. Rio de Janeiro. Technical Books, 2012.

KAGEYAMA, P. Y; OLIVEIRA, R. E.; MORAES, L. F. D.; ENGEL, V. L.; GANDARA, F.

B. Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais. Botucatu: FEPAF, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMARGO, J. L. C.; FERRAZ, I. D. K.; MESQUITA, M. R.; SANTOS, B. A.; BRUM, H.

D. Guia de Propágulos & Plântulas da Amazônia. Manaus: INPA, 2008. Volume 1.

CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de estudo em

biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: UFPR/Fundação O Boticário

de Proteção à Natureza, 2003.

PUIG, H. A floresta tropical úmida. São Paulo: UNESP, 2008.

REIS, N. R. ET AL. Técnicas de estudos aplicadas aos mamíferos silvestres brasileiros. Rio

de Janeiro: Technical Books, 2010.

ROCHA, C. F. D.; BERGALLO, H. G.; SLUYS, M. V.; ALVES, M. A. S. Biologia da

Conservação – Essências. São Carlos: RIMA, 2006.

Page 196: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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192

Componente Curricular: INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DO AMBIENTE (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: ICA Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Introdução ao estudo das Ciências do Ambiente. Organização dos ecossistemas.

Transferência de matéria e energia. Saúde coletiva e meio ambiente. Poluição e impacto

ambiental. Caracterização ambiental regional.

OBJETIVO

Compreender a relação do homem com os recursos naturais, de acordo com os princípios do

Desenvolvimento Sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRAGA, B. et. al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Printice Hall, 2002.

MOTA, S. Introdução à Engenharia Ambiental. 3. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2003.

OLIVEIRA, A. I. A. Introdução à Legislação Ambiental Brasileira e Licenciamento

Ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AL GORE. A Terra em balanço: ecologia e espírito humano. São Paulo: Augustus, 2000.

ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Planta, 2002.

Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de Impacto Ambiental aprovados pelo poder

público

Planos de Gestão Ambiental de empresas.

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193

Componente Curricular: QUÍMICA AMBIENTAL (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: QA Pré-requisito: QO

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

A Química e o Meio Ambiente. Processos de Tratamento de Águas, Solos e Efluentes.

Gerenciamento de resíduos. Matéria Orgânica – substâncias húmicas. Toxicologia Elementar.

Energia: combustíveis alternativos. Tecnologias para atenuação do efeito dos poluentes.

OBJETIVO

Proporcionar conhecimentos gerais sobre os eventos que ocorrem no solo, na água e no ar,

relacionados à poluição ambiental por substâncias químicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAIRD, Colin; CANN, Michael. Química Ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

ROCHA, Júlio César; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução à

Química Ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

SPIRO, Thomas G; STIGLIANI, William M. Química ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CANN, Michael C.; BAIRD, Colin. Environmental Chemistry. W H Freeman & Co. 2012.

FELLENBERG, Gunter. Introdução aos Problemas da Poluição Ambiental. Epu. 1980

GIRARD, James E. Princípios de Química Ambiental. 2ª Ed. Ltc. 2013

MANAHAN, Stanley E.; MANAHAN, Stanley E. Química Ambiental. 9ª Ed. Bookman.

2013

ROSA, André Henrique; ROCHA, Julio Cesar; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução a

Química Ambiental. Bookman. 2013.

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194

Componente Curricular: SAÚDE E MEIO AMBIENTE (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: SMA Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Saúde ambiental: conceitos básicos em ecologia e estudo dos efeitos de modificações sobre o

homem, geradores de saúde e doenças. Análise do significado dos indicadores de qualidade

de vida como: expectativa de vida, mortalidade infantil, alfabetização, etc. Saneamento,

evolução histórica, diagnóstico e avaliação das intervenções. Estudo de caso in loco.

OBJETIVO

Formular, elaborar e executar estudos, projetos ou pesquisas científicas que se relacionam

com a educação, preservação, saneamento e melhoria do meio ambiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (Orgs.). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões,

tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.

FORATTTINI, O. Ecologia, epidemiologia e sociedade. São Paulo: Artes Médicas, 2004.

JUNQUEIRA, V.; NEIMAN, Z. Educação Ambiental e Conservação da Biodiversidade.

São Paulo: Manole, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DALTRO-FILHO, J. Saneamento ambiental: doença, saúde e o saneamento da água. São

Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2004.

LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de

Janeiro: Vieira & Lent, 2004.

PALMERI, Luca; BARAUSSE, Alberto; JORGENSEN, Sven Erik. Ecological Processes

Handbook. CRC. 2013.

PHILIPPI JR., A. Saneamento, saúde e meio ambiente. São Paulo: Manole, 2004.

TORRES, H. População e meio ambiente. São Paulo: Senac, 2000.

Page 199: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

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195

Componente Curricular: SISTEMÁTICA ZOOLÓGICA (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: SZ Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Taxonomia básica. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. Noções sobre

Sistemática Filogenética. Descrição de espécies novas, chaves de identificação, lista

sinonímica, lista taxonômica. Sistemática e conservação animal. Coleções zoológicas.

OBJETIVO

Capacitar o estudante a escrever e reconhecer os nomes científicos das espécies e demais

táxons, situando-os no sistema de classificação lineano de acordo com o Código Internacional

de Nomenclatura Zoológica, entendendo a importância da sistemática e/ou taxonomia nas

relações filogenéticas e para a construção de cladogramas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AMORIM, D. S. Elementos básicos de sistemática filogenética. 2. ed. são Paulo: Sociedade

Brasileira de Entomologia, 1997.

AMORIM, D. S. Fundamentos de Sistemática. Ribeirão Preto: Holos, 2002.

PAPAVERO. N. (Org.). Fundamentos práticos de taxonomia zoológica: coleções,

bibliografia, nomenclatura. Belém: MPEG, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AAGESE , one; FA V V CH, Julián; ’HAESE, Cyrille; SM TH, William eo;

GIRIBET, Gonzalo. Dynamic Homology and Phylogenetic Systematics: A Unified

Approach Using POY American Museum of Natural History. 2006.

http://research.amnh.org/~grant/publications/2006g_Wheeler_etal.pdf.

CONSTANTINO, R.; BRANDÃO, C. R. F. Taxonomia e Sistemática: estudando a

diversidade biológica do planeta. Brasília: Humanidades, 2001

LEWINSOHN, T. M.; PRADO, P. I. Biodiversidade Brasileira. Síntese do estado atual do

conhecimento. São Paulo: Contexto Acadêmico, 2004.

WHEELER, Ward; ARANGO, Claudia P.; GRANT, Taran; JANIES, Daniel; VARÓN,

Andrés;

Artigos científicos publicados sobre o assunto

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196

Componente Curricular: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO (OPTATIVA)

Carga Horária: 60 h Sigla: SDE Pré-requisito: x-x

Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x

EMENTA

Introdução à análise sociológica do fenômeno educacional. Pensamento Sociológico Clássico

e Educação. Teorias sociológicas da educação. Educação, cultura e sociedade. Educação e

desigualdades sociais. Processos educativos e processos sociais no Brasil.

OBJETIVO

Proporcionar ao estudante o acesso ao processo de análise sociológica do fenômeno

educacional, analisando as principais teorias sociológicas sobre educação, compreendendo a

relação educação e sociedade; a fim de interpretar os discursos sociológicos contemporâneos

acerca do fenômeno educacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO FILHO, Benedito José de. Sociologia da Educação I: sociedades indígenas e

não-indígenas. Manaus: UEA, 2010.

DEMO, Pedro. Sociologia da Educação: sociedade e suas oportunidades. Brasília: Plano,

2004.

PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. 18. ed. São Paulo: Ática, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no processo

de transformação social. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2003.

PUCCI, Bruno (Org.). Teoria Crítica e Educação: a questão da formação cultural na Escola

de Frankfurt. Petrópolis: Vozes, 1995.

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

TURA, Maria de Lourdes Rangel (Org.). Sociologia para Educadores. Rio de Janeiro:

Quartet, 2001.

VIANA, Nildo. Introdução à Sociologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

Page 201: Projeto pedagogico do curso de biologia uea am

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas

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197

Componente Curricular: EDUCAÇÃO INCLUSIVA (OPTATIVA)

Carga Horária: 75 h Sigla: EDIC Pré-requisito: x-x

Teórica: 45 h Prática: 30H Estágio: x-x

EMENTA

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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198

APÊNDICE B - EQUIVALÊNCIAS

CURRICULARES ENTRE O

PROJETO PEDAGÓGICO DE 2006

E O PROJETO PEDAGÓGICO DE

2013

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199

Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Observação

Álgebra Linear I 60 - 60 4 Formação

Específica

Optativa

Bioestatística 60 30 30 4 Bioestatística 30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Biologia de Água

Doce

30 30 60 3 Optativas Biologia de Água

Doce

30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Bioquímica 60 30 90 5 Formação

Específica

Bioquímica 60 30 90 5.4.1 Núcleo

Profissional

Cálculo I 60 - 60 4 Formação

Específica

Optativa

Ciências Naturais na

Educação Infantil e

Séries Iniciais do

Ensino Fundamental

60 - 60 4 Optativas

Citologia 60 30 90 5 Formação

Profissional

Biologia Celular 45 30 75 4.3.1 Núcleo Básico

Comunicação e

Expressão

60 - 60 4 Formação

Básica

Optativa

Didática 60 - 60 4 Formação

Profissional

Didática Geral 60 - 60 4.4.0 Núcleo

Específico

Integrador

Ecologia 60 - 60 4 Formação

Profissional

Ecologia do Meio

Ambiente Físico e

Ecossistemas

30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico Deve ser aplicado

prova de

suplementação de

carga horária e

conteúdo

Ecologia Ecologia de

Populações e

Comunidades

30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Deve ser aplicado

prova de

suplementação de

carga horária e

conteúdo

Ecologia Amazônica 30 30 60 3 Formação

Profissional

Ecologia das Florestas

Tropicais

30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Ecologia

Comportamental

30 30 60 3 Optativas Ecologia

Comportamental

30 30 60 3.2.1 Optativa

Educação Ambiental 30 60 90 4 Estágio Estágio

Supervisionado I-

30 60 90 4.2.2 Núcleo

Específico

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200

Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Observação

Educação Ambiental Integrador

Embriologia 60 - 60 4 Optativas Embriologia 30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico

Estrutura e

Funcionamento do

Ensino Básico

60 - 60 4 Formação

Profissional

Legislação da

Educação Básica

30 - 30 2.2.0 Núcleo

Específico

Integrador

Evolução 60 - 60 4 Formação

Profissional

Evolução 60 - 60 4.4.0 Núcleo Básico

Filosofia Da Ciência 60 - 60 4 Formação

Básica

Filosofia da Ciência 45 45 3.3.0 Núcleo Básico

Física I 60 30 90 5 Formação

Específica

Física Básica 30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico Para ter direito a

todos os créditos, é

necessário que o

acadêmcio tenha

sido aprovado nas

disciplinas de Física

I e II na matriz

curricular de 2006.

Física II 60 30 90 5 Formação

Específica

Física Básica - - - Para ter direito a

todos os créditos, é

necessário que o

acadêmcio tenha

sido aprovado nas

disciplinas de Física

I e II na matriz

curricular de 2006.

Fisiologia Humana 60 30 90 5 Formação

Profissional

Fisiologia Humana 60 30 90 5.4.1 Núcleo

Profissional

Fisiologia Vegetal 30 30 60 3 Formação

Profissional

Fisiologia Vegetal 60 30 90 5.4.1 Núcleo

Profissional

Deve ser aplicado

prova de

suplementação de

carga horária e

conteúdo.

Fundamentos de

Anatomia Humana

60 30 90 5 Formação

Profissional

Fundamentos de

Anatomia Humana

45 30 75 4.3.1 Núcleo Básico

Fundamentos de

Botânica

30 30 60 3 Formação

Profissional

Optativa

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201

Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Observação

Fundamentos de

Zoologia

30 30 60 3 Formação

Profissional

Optativa

Genética I 30 30 60 3 Formação

Profissional

Genética Básica 30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico

Genética II 30 30 60 3 Formação

Profissional

Biologia Molecular 30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico

Geologia 30 30 60 3 Formação

Específica

Geologia e

Paleontologia

60 30 90 5.4.1 Núcleo Básico Para ter direito a

todos os créditos, é

necessário que o

acadêmcio tenha

sido aprovado nas

disciplinas de

Geologia e a de

Paleontologia na

matriz curricular de

2006.

Histologia 30 30 60 3 Formação

Profissional

Histologia 30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

História da Educação 60 - 60 4 Optativas

História da Física 60 - 60 4 Optativas

História da Química 60 - 60 4 Optativas

Informática Aplicada

à Educação

60 - 60 4 Optativas

Inglês Instrumental 60 - 60 4 Optativas Inglês Instrumental 60 - 60 4.4.0 Optativa

Instrumentação para o

Ensino de Ciências e

Biologia

30 60 90 4 Estágio Estágio

Supervisionado II-

Instrumentação para o

Ensino de Ciências

Naturais e Biologia

30 60 90 4.2.2 Núcleo

Específico

Integrador

Introdução à

Computação

30 30 60 3 Formação

Básica

Optativa

Introdução à Filosofia 60 - 60 4 Optativas

Introdução à

Sociologia

60 - 60 4 Optativas

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202

Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Observação

Invertebrados I 30 30 60 3 Formação

Profissional

Invertebrados I 30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Invertebrados II 30 30 60 3 Formação

Profissional

Invertebrados II 30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Matemática Elementar 60 - 60 4 Formação

Básica

Matemática aplicada à

Biologia

60 60 4.4.0 Núcleo Básico

Metodologia Do

Estudo

60 - 60 4 Formação

Básica

Metodologia do

Estudo

60 60 4.4.0 Núcleo Básico

Microbiologia 60 - 60 4 Optativas Microbiologia 30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Mineralogia 30 30 60 3 Optativas

Morfologia e

Anatomia dos

Vegetais Superiores

30 30 60 3 Formação

Profissional

Morfologia das

Fanerógamas

30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Deve ser aplicado

prova de

suplementação de

carga horária e

conteúdo.

Morfologia e

Anatomia dos

Vegetais Superiores

30 30 60 3 Formação

Profissional

Anatomia das

Fanerógamas

30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Deve ser aplicado

prova de

suplementação de

carga horária e

conteúdo.

Paleontologia 30 30 60 3 Formação

Específica

Geologia e

Paleontologia

- - - Deve ser usado para

complementar o

conteúdo

programática da

disciplina. O

acadêmico detve ter

sido paovado em

Geologia e

Paleontologia para

ter direito aos

créditos.

Parasitologia 30 30 60 3 Optativas Parasitologia 30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Prática de Ensino de

Ciências e Biologia I

30 120 150 6 Estágio Estágio

Supervisionado III-

Prática de Ensino de

30 90 120 5.2.3 Núcleo

Específico

Integrador

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203

Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Observação

Ciências Naturais

Prática de Ensino de

Ciências e Biologia II

30 180 210 8 Estágio Estágio

Supervisionado IV-

Prática de Ensino de

Biologia

30 90 120 6.2.4 Núcleo

Específico

Integrador

Psicologia da

Educação

60 - 60 4 Formação

Profissional

Psicologia da

Aprendizagem

60 - 60 4.4.0 Núcleo

Específico

Integrador

Química Ambiental 60 - 60 4 Optativas Química Ambiental 60 - 60 4.4.0 Optativa

Química Geral I 60 30 90 5 Formação

Específica

Química Geral 45 30 75 4.3.1 Núcleo Básico Para ter direito a

todos os créditos, é

necessário que o

acadêmcio tenha

sido aprovado nas

disciplinas de

Química Gerail I e

II na matriz

curricular de 2006.

Química Geral II 60 30 90 5 Formação

Específica

Química Geral - - - Deve ser usado para

complementar o

conteúdo

programática da

disciplina. O

acadêmico detve ter

sido paovado em

Química Geral I e II

ter direito aos

créditos.

Química Orgânica I 60 30 90 5 Formação

Específica

Química Orgânica 30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Sistemática dos

Vegetais Superiores

30 30 60 3 Formação

Profissional

Sistemática das

Fanerógamas

30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Vertebrados 30 60 90 4 Formação

Profissional

Cordados I 30 30 60 3.2.1 Núcleo

Profissional

Deve ser usado para

complementar o

conteúdo

programática da

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Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente

curricular

Observação

disciplina.

Vertebrados Cordados II 30 30 60 3.2.1 Deve ser usado para

complementar o

conteúdo

programática da

disciplina.

As demais disciplinas da Matriz Curricular, que não constam na Matriz Curricular de 2006, deverão ser cursadas regurlarmente e obedecendo as

regras de pré-requisitos.

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205

ANEXO A - RESOLUÇÃO

66/2008 – CEE-AM

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ANEXO B - PARECER 58/08 –

CEE-AM

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