projeto pedagógico do curso de ciências biológicas da universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA
2013
UNIVERSIDADE FEDRAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Prof. Natalino Salgado Filho
Reitor
Profa. Nair Portela Silva Coutinho
Diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Prof. Silma Regina Ferreira Pereira
Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas
Membros do Colegiado do Curso de Ciências Biológicas
Prof. Carlos Martinez Ruiz
Profa. Gisele Garcia Azevedo
Prof. Eduardo Bezerra de Almeida Júnior
Profa. Mariana Guelero do Valle
Linair Sousa Lemos Martins – Secretária do Curso de Ciências Biológicas
O Colegiado do Curso de Ciências Biológicas,
reunido em 16 de maio de 2013, aprovou, por
unanimidade, o presente Projeto Político
Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas da Universidade Federal do Maranhão.
São Luís, MA
2013
SUMÁRIO
1 HISTÓRICO DO CURSO 3
2 BASE LEGAL 4
3 FORMA DE ACESSO 5
4 CONTEXTO EDUCACIONAL 5
4.1 O campo de conhecimento e o profissional na sociedade 5
5 OBJETIVOS DO CURSO 6
6 CAMPO DE ATUAÇÃO 7
7 PERFIL PROFISSIONAL 7
8 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 7
9 ESTRUTURA DO CURSO 9
9.1 Direcionamento do eixo epistemológico 10
9.2 Operacionalização do currículo 13
9.3 Matriz Curricular 15
9.4 Demonstrativo das disciplinas por departamento e docente 18
10 ESTÁGIO 21
11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 21
12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 22
12.1 Concepção 22
12.2 Operacionalização 22
13 METODOLOGIA 22
14 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO 23
15 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE 23
16 ARTICULAÇÃO DA GRADUAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO 23
16.1 Graduação 23
16.1.1 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBID 23
16.1.2 Programa de Educação Tutorial – PET SESU/MEC 24
16.1.3 Ciclo de Estudos Biológicos 25
16.2 Pós- Graduação 25
17 AVALIAÇÃO 26
17.1 Avaliação do Curso 26
17.2 Sistema de Avaliação do projeto pedagógico 26
17.3 Avaliação do Ensino e Aprendizagem 27
18 INFRAESTUTURA 27
18.1 Instalações 27
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29
ANEXOS 32
3
1 HISTÓRICO DO CURSO
Em 1981, o Prof. Dr. Warwick Estevan Kerr, professor titular e aposentado da
Universidade de São Paulo (USP) e Ex-Diretor Geral do Instituto de Pesquisas da Amazônia
(INPA), foi convidado pela Universidade Federal do Maranhão, como professor colaborador,
para estruturar o Curso de Ciências Biológicas.
Nesta época, além dos docentes advindos do Laboratório de Hidrobiologia
(LABOHIDRO), muitos professores visitantes, convidados ou bolsistas do CNPq, vindos de
vários estados brasileiros e de outros países, supriram as necessidades iniciais do Curso,
formando um quadro temporário de docentes do Departamento de Biologia.
Após este período inicial, foram abertas vagas para concursos e muitos professores
que estavam atuando na época foram contratados, formando o quadro docente permanente
para o referido Departamento. Além disso, com a proximidade da formatura da primeira
turma, foi criado um programa denominado PROCIB, em convênio com a CAPES, que
oferecia bolsas de estudo para ex-alunos selecionados das 5 primeiras turmas do curso a
fim de que os mesmos fizessem pós-graduação, com o compromisso da Universidade de
abrir concurso público para absorvê-los posteriormente.
O Departamento de Biologia, criado em 1980, para dar suporte ao Curso de Ciências
Biológicas, foi desmembrado em 1998 em dois Departamentos: Biologia-DEBIO e
Oceanografia e Limnologia-DEOLI. Desde a sua criação, o curso de Ciências Biológicas foi
idealizado e criado sob a forma conjugada (Bacharelado e Licenciatura), o que foi mantido
durante 30 anos, com resultados excelentes no que diz respeito à formação dos seus
egressos.
Em 27 de fevereiro de 2012, por determinação do Ministério da Educação, o Curso de
Ciências Biológicas Bacharelado foi regulamentado pela resolução No.895-CONSEPE. A
criação do curso de bacharelado veio, assim, atender a necessidade de profissionais
bacharéis para atuar nas áreas de saúde, biodiversidade e biotecnologia. Por outro lado, é
inquestionável a grande demanda e necessidade de formação de professores na área de
ciências biológicas para atender à educação básica do Estado do Maranhão, de modo que é
imprescindível a criação de um curso que venha atender as carências educacionais da
região.
O presente projeto político pedagógico traz uma proposta de formação de
professores de qualidade na área de ciências biológicas, com um perfil profissional que
busque o despertar da curiosidade científica no alunado, utilizando estratégias pedagógicas
que garantam não somente o ensino dos conteúdos específicos, mas que despertem uma
postura autônoma do aluno.
O Curso de Ciências Biológicas LICENCIATURA tem turno de funcionamento integral,
(matutino e vespertino). Apresenta 52 disciplinas, dois estágios supervisionados,
monografia e atividades complementares (carga horária total de 3.900h) em sua grade
4
curricular, sendo a maioria das atividades oferecidas por dois departamentos, sendo que o
Departamento de Biologia oferece 71,6% da carga horária do Curso, ficando a carga horária
restante distribuída pelos departamentos de Oceanografia e Limnologia, Química, Física,
Matemática, Ciências Fisiológicas, Morfologia, Patologia e Educação. O curso tem duração de
8 semestres (períodos letivos) e prazo máximo de integralização de 12 semestres.
O DEBIO conta atualmente com 20 professores efetivos, dos quais 18 (90%) são
Doutores, e três substitutos mestres. Do total de professores, 55% (11) são ex-alunos do
Curso de Ciências Biológicas.
O Curso de Ciências Biológicas Licenciatura tem por finalidade formar profissional
apto para atuar na docência de ciências e biologia no ensino fundamental médio e superior
em atividades correlatas a docência. Esse perfil profissional é estruturado com base nas
disciplinas, monografia de conclusão de curso, estágios e atividades complementares
realizadas pelo discente, garantindo com equidade a indissociabilidade do ensino, da
pesquisa e da extensão.
O Curso de Ciências Biológicas Licenciatura oferecerá 46 vagas anuais, com entrada
alternada com a modalidade Bacharelado, sendo no primeiro semestre o ingresso dos
estudantes de bacharelado e, no segundo semestre, o ingresso dos estudantes do curso de
licenciatura.
2 BASE LEGAL
O presente projeto pedagógico está fundamento na seguinte legislação:
- Criação do Curso de Ciências Biológicas da UFMA: Resolução 09/81 – CONSEPE de
07/10/1981;
- Decreto 5.773/2006 (decreto do executivo) 09/05/2006 que dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos
superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino;
- Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências;
- Ofício Circular no. 02/2010-CGOC/DESUP/SESu/MEC, de 16 de junho de 2010;
- Parecer CNE 1301/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Ciências
Biológicas;
- Parecer CNE 213/2003 - Consulta sobre a Resolução CNE/CP 1 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
- Parecer CNE 109/2002 - Consulta sobre aplicação da Resolução de carga horária para os
cursos de Formação de Professores; - Parecer CNE 9/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
5
- Parecer CNE 28/2001 - Duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
- Parecer Homologado CNE/CES nº 8/2007 (publicado no DOU em 13/06/2007);
- Reconhecimento: Portaria MEC 596/87, de 08/12/1987, DOU 10.12.1987 e Parecer nº
817/87-CFE, de 06.10.1987;
- Regulamentação da Profissão: Lei nº 6.684/79, de 03.09.79; Lei nº 7.017/82, de
30.08.1982 e Decreto nº 88.438/83 de 28.06.1983;
- Resolução CNE/CES 7, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares
para os cursos de Ciências Biológicas;
- Resolução CNE 1/2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena;
- Resolução CNE 2/2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura,
graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior;
- Resolução CNE nº 1 de 17 de junho de 2004 – Institui as diretrizes curriculares nacionais
para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e africana.
- Resolução CNE/CES nº 2 de 18/06/2007 (publicado no DOU em 19/06/2007)
- Resolução CFBio Nº 213, de 20 de março de 2010.
- Resolução CFBio Nº 300, de 7 de dezembro de 2012.
- Resolução Nº 2, de 15 de junho de 2012 - Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Ambiental.
3 FORMA DE ACESSO
De acordo com princípios democráticos de igualdade de oportunidades a todos os
cidadãos, a seleção de candidatos ao ingresso é realizada mediante Exame de Classificação
no vestibular ou ENEM (SISU) e/ou processo seletivo interno, por meio de transferência,
obedecendo as normas acadêmicas da UFMA.
4 CONTEXTO EDUCACIONAL
4.1 O campo de conhecimento e o profissional na sociedade
Na atualidade, questões relativas a temas em genética, ecologia, preservação
ambiental, monitoramento de recursos hídricos e saúde têm sido temas amplamente
divulgados e fazem parte do cotidiano da sociedade, de modo que estes temas são
imprescindíveis na formação do cidadão. Dessa maneira, a criação de cursos de licenciatura
6
em biologia vem atender a esta necessidade para formação de um profissional com
conhecimento nas áreas biológicas e com espírito crítico sobre as questões socioambientais,
de modo a contribuir efetivamente com a melhoria da qualidade de vida.
O Brasil é um país historicamente deficiente na formação de professores, sobretudo
para a educação básica, o que tem acarretado um atraso no seu desenvolvimento técnico-
científico, limitando o crescimento nas áreas de inovação, ciência e tecnologia. Dessa forma,
somente por meio do oferecimento de uma educação de qualidade, desde os níveis iniciais
de ensino, o país poderá avançar significativamente no que se refere aos seus índices de
desenvolvimento social, econômico e educacional. De acordo com o relatório “Escassez de
professores no ensino médio: soluções estruturais emergenciais” (CNE, 2009), um número
cada vez menor de jovens segue a carreira do magistério. Para suprir a carência de
professores no ensino médio, o país necessitaria de aproximadamente 235 mil docentes
particularmente nas disciplinas de biologia, física, química e matemática. E, segundo o
estudo exploratório promovido a respeito do perfil do professor brasileiro (INEP, 2007),
594.273 professores não têm curso superior. Ou seja, muitas disciplinas não são
ministradas por profissionais com formação na área. No caso de Ciências, por exemplo,
80% dos professores não têm diploma na área, um dado alarmante que revela as condições
da formação dos alunos da educação básica no país.
A qualificação de professores de biologia pautada no conhecimento teórico-prático,
aliado a um embasamento pedagógico, possibilita oferecer ao sistema educacional um
profissional capacitado a fornecer conteúdo teórico e prático de qualidade, bem como
estimular a busca pelo conhecimento, a criatividade e o questionamento do alunado. Assim,
urge a formação de profissionais, não somente para a pesquisa nas diferentes áreas do
conhecimento biológico, mas também para o exercício de atividades educacionais.
5 OBJETIVOS DO CURSO
5.1 OBJETIVO GERAL
Promover a formação de um profissional com uma visão abrangente e integradora,
provido de conhecimento acerca dos conceitos e fenômenos biológicos, capacitado a atuar
como educador em diversas instâncias, estimulando uma postura crítica e reflexiva,
contribuindo assim para o desenvolvimento de uma Educação Básica de qualidade.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver uma visão geral e crítica da prática educativa na formação
do educando;
7
Construir conhecimentos sólidos sobre o conteúdo específico das
Ciências Biológicas que servirão de base para o ensino-aprendizagem do
futuro licenciado;
Discutir e analisar aspectos éticos e legais relacionados ao exercício
profissional a partir dos marcos filosófico, histórico e social,
estabelecendo relações entre ciência, tecnologia e sociedade;
Capacitar o licenciado para atuar em pesquisas cientificas sobre Biologia
e Educação;
Estimular atividades de extensão universitária como elemento de
integração entre a academia a comunidade;
Construir uma visão em favor da educação ambiental e da conservação
da biodiversidade, considerando, ao mesmo tempo, os desafios ao
desenvolvimento sustentável;
6 CAMPO DE ATUAÇÃO
- Órgãos governamentais (Secretaria Estadual e Municipal de Educação, de Saúde de
Agricultura, de Ciências e Tecnologias, de Meio Ambiente e de Turismo ou Similares);
- Empresas Públicas e Privadas governamentais e não governamentais: editoras;
laboratórios; Jardins Zoológicos e Botânicos; Parques e Reservas Naturais; Estações Bio -
Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental; Herbários, Biotérios e Estações de Cultivo e
Criadouros, institutos de pesquisa, ONGs e outros abordando questões educacionais;
-Autônomo (Consultorias e assessorias pedagógicas).
7 PERFIL PROFISSIONAL
O Curso de Ciências Biológicas desta Universidade deve dotar o profissional de uma
formação cidadã, crítica e ética pautada em conhecimentos técnico-científicos. O Biólogo
Licenciado está habilitado a atuar como professor nos ensinos fundamental (na disciplina de
ciências) e médio (na disciplina de biologia). Deve ser, fundamentalmente, um educador
habilitado a desenvolver o pensamento biológico, a difundir e construir conhecimentos e a
debater idéias, tanto no âmbito acadêmico, quanto com a comunidade.
8 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Mudanças que acompanham as tendências mundiais de currículo incorporaram a
terminologia de competências e habilidades. Assim, é possível constatar o uso da referida
terminologia na produção de referenciais curriculares nacionais como Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNEM) e Orientações
8
Curriculares Nacionais para Ensino Médio (OCNEM) e de sistemas de avaliação nacionais, o
Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), o Exame Nacional de Ensino Médio
(ENEM) e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos
(ENCEJA). Sendo que as habilidades se caracterizariam por serem componentes essenciais
das competências, seriam recursos a serem mobilizados no agir ou saber fazer (ZABALA;
ARNAU, 2008; PERRENOUD, 1993). A competência seria uma habilidade de ordem geral,
enquanto a habilidade seria uma competência de ordem particular, especifica (BRASIL,
2005, p. 58).
De acordo com a Resolução CNE/CP (2002), que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, graduação plena, Art. 6º que trata da construção do projeto pedagógico dos
cursos de formação dos docentes, são consideradas competências referentes: ao
comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática; à compreensão
do papel social da escola; ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus
significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar; ao domínio do
conhecimento pedagógico; ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem
o aperfeiçoamento da prática pedagógica; ao gerenciamento do próprio desenvolvimento
profissional.
A partir dessa perspectiva, tendo em vista a consolidação do perfil desejado do
egresso, são elencadas as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos
estudantes a partir das vivências propiciadas pelo curso:
Ser um professor pesquisador reflexivo, com capacidade de reconhecer os
problemas socioambientais e as necessidades da esfera escolar, atuando
sobre elas e investigando sua própria prática.
Ser capaz de tomar decisões que envolvam a seleção, adaptação e elaboração
de conteúdos, recursos, estratégias e atividades de ensino, de avaliação e de
transposição didática voltadas para a educação básica.
Ser um mediador capaz de promover uma alfabetização científica de
qualidade, em sua atuação no ensino fundamental, na disciplina de ciências, e
no ensino médio, na disciplina de biologia.
Ser capaz de construir com os alunos, nos diversos níveis de ensino, o
pensamento biológico e o conhecimento para a identificação e compreensão
dos seres vivos nos aspectos estruturais, funcionais, ecológicos,
comportamentais e evolutivos.
9
Ser capaz de contribuir para o avanço da área de Ensino de Ciências e de
Biologia, a partir do preceito da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, em seus diversos campos de atuação.
Ser capaz de reger seu trabalho por princípios da ética democrática, bioética,
responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça,
respeito mútuo e de colaboração.
Ser capaz de reconhecer as dimensões sociais, e políticas e culturais e
analisar criticamente seu próprio trabalho pedagógico adequando-o à
realidade específica em que atua.
Ser capaz de compreender função social da escola e o respeito à diversidade,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais.
Ser capaz de contribuir para o processo de inclusão escolar tendo como base
o princípio da equidade, a fim de que seja garantido o direito de todos os
alunos realizarem as aprendizagens fundamentais para seu desenvolvimento
e socialização.
9 ESTRUTURA DO CURSO
O curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Maranhão foi criado em
1982, na forma conjugada, ou seja, o aluno ingressava nas modalidades Bacharelado e
Licenciatura. Desde então, o currículo foi periodicamente avaliado e sofreu alterações nos
anos de 1986, 1990, 1994 e 2007. Em 2011, o Curso passou por nova reforma de modo a
atender o contido no OFÍICIO CIRCULAR no. 02/2010-CGOC/DESUP/SESU/MEC que trata da
readequação de cadastro de curso no sistema e/MEC (desvinculação dos cursos de
Bacharelado/Licenciatura). A reforma curricular visou também adequar o currículo aos
inúmeros avanços das pesquisas biológicas, além de atender a Resolução CNE/CES 7, de 11
de março de 2002, que estabeleceu as Diretrizes Curriculares para os cursos de Ciências
Biológicas; a Resolução 213 do Conselho Federal de Biologia, de 20 de março de 2010 que
regulamentou os requisitos mínimos para atuação profissional do Biólogo, e a Resolução
227 do Conselho Federal de Biologia, de 18 de agosto de 2010 que regulamentou as
atividades profissionais e as áreas de atuação do biólogo. Dessa forma, foi aprovada a
Resolução 895/CONSEPE DE 27 DE FEVEREIRO DE 2012 que criou o Curso de Ciências
Biológicas da UFMA na modalidade BACHARELADO.
10
Na presente proposta é apresentada a criação do Curso de Ciências Biológicas da
UFMA na modalidade LICENCIATURA. O currículo é organizado em disciplinas de conteúdos
básicos e específicos das áreas das ciências biológicas e educação, estágio, monografia de
conclusão de curso e atividades complementares de modo a atender a carga horária mínima
exigida para a formação do professor em ciências e biologia. O curso será ofertado no turno
integral, em sistema de créditos e regime semestral.
9.1 Direcionamento do Eixo Epistemológico
O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas LICENCIATURA desta
Universidade está organizado num eixo epistemológico voltado para a formação de
professores com conhecimentos biológicos, pautado no modelo genético-evolutivo - em
relação ao qual se posicionam todos os seres vivos em uma perspectiva filogenética, e no
modelo ecológico - onde cada espécie tem interações dentro da mesma, com o ambiente,
e com várias outras espécies, configurando as comunidades e os ecossistemas. Tais
modelos são articulados com conhecimentos pedagógicos, os quais permitem intersecções
entre o conhecimento biológico e as práticas educacionais.
Nesse sentido, cabe destacar a relevância da dimensão ambiental, a qual está
contemplada de maneira transversal ao longo de todo o currículo, tendo em vista o
compromisso com a ética e a cidadania ambiental. A fim de atingir esse propósito, o curso
possui como norte o que é proposto para a Educação Ambiental, que se caracteriza por uma
prática orientada para a resolução de problemas ambientais em suas diversas dimensões.
Segundo a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de
Educação Ambiental, no art. 1º, entende-se por educação ambiental os processos por meio
dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem
de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Conforme propõem os Parâmetros Curriculares Nacionais – Temas Transversais:
Meio Ambiente, a Educação Ambiental deve ser trabalhada de forma que permita uma visão
ampla a respeito do conceito de meio ambiente, cujas características envolvem não
somente elementos físicos e biológicos, mas também os aspectos sociais, culturais, políticos
e econômicos inter-relacionados.
De acordo com a Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, no art. 3º, a Educação
Ambiental visa à construção de conhecimentos, ao desenvolvimento de habilidades, atitudes
e valores sociais, ao cuidado com a comunidade de vida, a justiça e a equidade
socioambiental, e a proteção do meio ambiente natural e construído.
No que concerne à formação do licenciado enquanto educador ambiental, não é
suficiente apenas o acúmulo de conhecimentos nas áreas de Ecologia, Zoologia e Botânica,
11
por exemplo, mas espera-se que o referido curso possibilite a constituição de um
profissional que seja capaz de articular, em suas ações pedagógicas, objetivos conceituais,
procedimentais e atitudinais voltados para a sustentabilidade e conservação.
De acordo com o parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE/CP
1/2004), as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Africanas e Afro-Brasileiras têm como meta promover a
educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e
pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma
nação democrática.
A partir desta perspectiva, a formação do professor deve ser permeada por um
conjunto de conhecimentos, saberes, atitudes, valores e comportamentos que possam
garantir o respeito à diversidade e a valorização da identidade, sendo contrária a qualquer
tipo de discriminação. É importante que o docente formado pelo curso reconheça a escola
como espaço legítimo para a eliminação do preconceito e de discriminações, sendo um
ambiente propício para debates e discussões que promovam uma visão mais democrática e
igualitária.
No que diz respeito aos componentes curriculares, o tratamento de questões e
temáticas que tratam das relações étnico-raciais e do respeito aos afrodescendentes será
contemplado nas atividades acadêmicas (disciplinas, estágio e outras atividades de ensino,
pesquisa e extensão). A título de exemplificação destes conteúdos, podem ser citados: nas
áreas da Genética e Evolução, serão abordadas as frequências gênicas em diferentes
populações e o risco ou suscetibilidade para o desenvolvimento de desenvolvimento de
doenças genéticas como anemia falciforme, fenilcetonúria, tay-sachs, bem como a
predisposição para o desenvolvimento de distúrbios de acordo com o sexo, diferenças nas
frequências alélicas em diferentes etnias; na área da Botânica, Zoologia e Ecologia, os
alunos poderão reconhecer os usos dos recursos naturais pelos diferentes povos; na área
específica da licenciatura, os alunos poderão interpretar as políticas educacionais voltadas
ao Ensino das Ciências Biológicas, educação ambiental, étnico-raciais e direitos humanos;
nos estágios, projetos de pesquisa e extensão poderão vivenciar e reconhecer diferentes
realidades sociais e culturais, contribuindo com o desenvolvimento de políticas públicas de
inclusão social e de respeito à diversidade.
A estrutura curricular proposta está norteada numa visão abrangente dos sistemas
biológicos, com uma base científica e pedagógica articulados, formando profissionais
capazes de dominar e aplicar conteúdos, possibilitando uma postura crítica em função dos
conhecimentos adquiridos de modo a implementá-los na sua prática educativa. Inicialmente
são apresentados grandes tópicos da Biologia, com o objetivo de introduzir os conceitos
gerais dos processos evolutivos e da organização dos sistemas vivos, como o primeiro passo
na construção dos conhecimentos biológicos. As atividades acadêmicas ao longo do curso
12
são estruturadas de modo a estimular a postura de investigação científica e a valorização da
docência.
A sequência das disciplinas está organizada de maneira a proporcionar a construção
do conhecimento, com os conteúdos expressos no ementário, permitindo que, no processo
de formação, o aluno adquira competências e habilidades para o exercício profissional.
As disciplinas com conteúdos biológicos básicos serão ministradas no primeiro
período. Nesta etapa, o aluno terá compreensão das estruturas celulares e dos padrões de
órgãos e sistemas animais e vegetais, e visão ampla dos principais processos biológicos. A
seguir, o aluno terá aprofundamento no conhecimento das subáreas da Biologia (animal,
vegetal, celular, e molecular), tendo a evolução como eixo integrador.
Entre o segundo e o quarto períodos serão trabalhadas disciplinas pedagógicas
básicas, que permitirão ao aluno adquirir conhecimentos sobre o processo ensino-
aprendizagem, política e história da educação. Ainda no quarto período também serão
iniciadas as disciplinas relativas às metodologias de ensino de ciências e biologia. A partir do
quinto período, o aluno terá aprofundamento no conhecimento das subáreas de ensino da
biologia com as disciplinas de práticas de ensino.
Concomitantemente ao conhecimento das Ciências Biológicas, o processo de
formação está articulado aos Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra, relativos aos
conhecimentos de Física, Química, Estatística e Geologia, necessários para o entendimento
dos processos e padrões biológicos; e aos Fundamentos Filosóficos, Socioambientais e
Inclusão Social, essenciais para dar suporte à atuação profissional, com a consciência do
papel na formação de cidadãos.
O curso está estruturado de modo que o discente poderá vivenciar o conteúdo de
forma prática ao longo de todo o curso. Também estão previstos estágios supervisionados,
realização de trabalho de conclusão de curso na forma de monografia e atividades
complementares.
Com o intuito de flexibilizar o currículo do curso e complementar a formação
acadêmica, o aluno obrigatoriamente cumprirá a carga horária de 120 horas em disciplinas
optativas (devem ser cursadas pelo aluno dentre um rol de disciplinas específicas do curso)
e mais 210 horas em atividades acadêmicas complementares. A carga horária referente às
disciplinas optativas será cursada a partir do quinto período e escolhidas dentre as ofertadas
no curso. Ainda é facultado ao aluno realizar disciplinas eletivas oferecidas por outros
Departamentos Acadêmicos e que não são específicas do Curso de Ciências Biológicas
LICENCIATURA (estas disciplinas eletivas podem ser computadas como atividades
complementares).
Nos últimos períodos do curso, o aluno deverá realizar dois estágios supervisionados,
totalizando 405 horas, dividas em 180h no ensino fundamental e 225h, no ensino médio a
fim de vivenciar experiência profissional na educação básica. Além disso, o aluno deve optar
por uma área do conhecimento, elaborar um projeto de pesquisa e desenvolvê-lo como
13
monografia de conclusão de curso, construindo, na prática, a integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo da sua formação. O trabalho final de pesquisa poderá enfocar uma das
áreas das Ciências Biológicas ou da Educação.
9.2 Estratégias de operacionalização do currículo
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas tem duração de 4 anos. O prazo
mínimo de integralização é de 8 semestres e o prazo máximo de integralização de 12
semestres. O currículo proposto tem a carga horária de 3.900h (117T:51P:9E) composto
por disciplinas obrigatórias, disciplinas optativas, estágios, monografia de conclusão de
curso e atividades complementares. Dentre as atividades acadêmicas elencadas abaixo,
está contemplada a carga horária mínima de 400h relativa a práticas pedagógicas, as quais
serão vivenciadas nas disciplinas de Metodologias e Práticas de Ensino (330h), Metodologia
de Pesquisa em Ensino de Biologia (60h), além das atividades desenvolvidas no trabalho de
conclusão de curso, monografia (120h), perfazendo 510h.
Tabela 1- Resumo dos componentes curriculares do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas (CCBS) da Universidade Federal do Maranhão.
COMPONENTES CURRICULARES Carga Horária (hora/aula)
Disciplinas obrigatórias específicas da área biológica 2295
Disciplinas obrigatórias específicas da licenciatura 750
Estágios Supervisionados 405
Disciplinas Optativas 120
Atividades Complementares 210
Monografia de Conclusão de Curso 120
Total 3900
Tabela 2 - Disciplinas obrigatórias específicas do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas (CCBS) da Universidade Federal do Maranhão.
DISCIPLINAS Carga Horária (hora/aula)
Pedagógicas
Didática 60
Educação Especial 60
História da Educação 60
Língua Brasileira de Sinais 60
Metodologia de Pesquisa em Ensino de Biologia 60
Política e Planejamento da Educação Básica no Brasil 60
Psicologia Educacional 60
Subtotal 420
14
Metodologia e Práticas de Ensino
Metodologia de Ensino em Ciências e Biologia 60
Prática de ensino em botânica 30
Prática de ensino em ecologia e educação ambiental 30
Prática de ensino em citologia e genética 30
Prática de ensino em fisiologia animal 30
Prática de ensino em zoologia 30
Prática de ensino em biologia parasitária 30
Prática de ensino em evolução 30
Prática de ensino em geologia e paleontologia 30
Prática de ensino em embriologia 30
Subtotal 330
Total 750
Tabela 3 - Estágios Supervisionados do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (CCBS)
da Universidade Federal do Maranhão.
ESTÁGIOS SUPERVISONADOS Carga Horária (hora/aula)
Estágio I 180
Estágio II 225
Total 405
Em relação às atividades acadêmicas complementares, o estudante terá que
integralizar a carga horária de 210 horas, distribuídas em quatro categorias: (1) atividades
de apoio ao ensino; (2) atividades de pesquisa, (3) atividades de extensão; e (4) atividades
sócio-culturais. Cada categoria escolhida poderá somar no máximo 120 horas, de modo que
o estudante precisará de, pelo menos, duas destas categorias para integralizar a carga
horária de 210 horas.
A comprovação das atividades exercidas se dará por meio de apresentação na
Coordenadoria de Curso, de certificado ou outro documento oficial expedido pelos
organizadores do evento ou atividade. Os alunos poderão participar de eventos em qualquer
outra Instituição de reconhecida competência e os certificados emitidos serão aceitos pelo
curso de Ciências Biológicas, para efeito de registro acadêmico, desde que cumpridas as
exigências próprias do evento.
O controle das atividades complementares ficará a cargo dos Coordenadores de
Curso e de Estágio curricular e será feito através de formulário individual (ANEXO) que
ficará arquivado na pasta de cada aluno. Os critérios são definidos e aprovados em Normas
Específicas do Colegiado do Curso.
15
9.3 Matriz curricular
Seq. Componentes curriculares C. H. CR Pré-requisito
T:P:E
1o PERÍODO
1 Química Geral e Inorgânica 60 2:1:0 --
2 Matemática 60 4:0:0 --
3 Fundamentos de Ecologia e Evolução 45 3:0:0 --
4 Zoologia de Invertebrados I 105 3:2:0 --
5 Biologia Celular e Histologia 90 4:1:0 --
6 Filosofia das Ciências 60 4:0:0 --
7 Morfologia e Sistemática de Criptógamas 90 2:2:0 --
Subtotal 510 22:6:0
2o PERÍODO
8 Física 60 2:1:0 --
9 Química Orgânica 60 2:1:0 1
10 Zoologia de Invertebrados II 60 2:1:0 4
11 Genética I 60 2:1:0 5
12 Morfologia e Anatomia de Plantas Vasculares 120 4:2:0 7
13 Fundamentos de Geologia 60 2:1:0 --
14 Bioestatística 60 4:0:0 2
15 Psicologia Educacional 60 4:0:0 --
Subtotal 540 22:7:0
3o PERÍODO
16 Genética II 60 2:1:0 11
17 Biologia Parasitária 60 2:1:0 10
18 Biologia do Desenvolvimento 90 2:2:0 5,11
19 Microbiologia 60 2:1:0 5
20 Bioquímica 90 4:1:0 9
21 Micologia 45 1:1:0 --
22 Didática 60 4:0:0 15
23 História da Educação 60 4:0:0 --
Subtotal 525 21:7:0
4o PERÍODO
24 Ecologia de Sistemas 60 2:1:0 3
25 Biofísica 60 2:1:0 --
26 Evolução Orgânica 60 2:1:0 3,16
27 Sistemática de Fanerógamas 120 2:3:0 12
16
28 Biologia Molecular 60 2:1:0 16,20
29 Política e Planejamento da Educação Básica
no Brasil
60 4:0:0 --
30 Metodologia de Ensino em Ciências e Biologia 60 2:1:0 15,22
Subtotal 480 16:8:0
5o PERÍODO
31 Zoologia de Vertebrados Anamniotas 60 2:1:0 --
32 Metodologia da Pesquisa em Biologia 60 2:1:0 6,14
33 Ecologia de Populações e Comunidades 60 2:1:0 24
34 Prática de ensino em citologia e genética 30 0:1:0 5,11,16,30
35 Prática de ensino em embriologia 30 0:1:0 18,30
36 Prática de ensino em evolução 30 0:1:0 26,30
37 Metodologia de Pesquisa em Ensino de
Biologia
60 2:1:0 30
38 Educação Especial 60 4:0:0 15
39 Optativa I 60 4:0:0
Subtotal 450 16:7:0
6o PERÍODO
40 Paleontologia 60 2:1:0 13,26
41 Zoologia de Vertebrados Amniotas 120 4:2:0 31
42 Fisiologia Vegetal 90 4:1:0 27
43 Prática de ensino em ecologia e educação
ambiental
30 0:1:0 24, 30
44 Prática de ensino em biologia parasitária 30 0:1:0 17, 30
45 Língua Brasileira de Sinais 60 4:0:0 --
46 Optativa II 60 4:0:0
Subtotal 450 18:6:0
7o PERÍODO
47 Fisiologia Animal 90 2:2:0
48 Prática de ensino em zoologia 30 0:1:0 4, 10, 30, 31
49 Prática de ensino em geologia e paleontologia 30 0:1:0 13, 40,30
50 Prática de ensino em botânica 30 0:1:0 12, 27, 30, 42
51 Estágio Supervisionado I 180 0:0:4 30,32
Subtotal 360 2:5:4
8o PERÍODO
52 Prática em Fisiologia Animal 30 0:1:0 30,47
53 Estágio Supervisionado II 225 0:0:5 51
54 Monografia de Conclusão de Licenciatura 120 0:4:0
17
Subtotal 375 0:5:5
55 Atividades Complementares 210 _
TOTAL GERAL 3900 117:51:9
Disciplinas optativas
Análise de Impacto Ambiental
Anatomia Comparada de Vertebrados
Análise de EIA/RIMA
Educação Especial
Educação e Trabalho
Estado, Movimentos Sociais e Políticas Públicas
Gestão Educacional
Elaboração de EIA/RIMA
Biologia Aquática
Biologia de Insetos Sociais com Ênfase nas Abelhas
Bionomia de Abelhas Sem Ferrão
Conservação de Aves
Ecologia da Polinização
Ecologia de Abelhas Tropicais
Ecologia de Aves Manguezal
Ecologia Vegetal
Aspectos Evolutivos da Filogenia dos Tetrápodes
Elaboração, Planejamento Estratégico e Gestão Integrada de Projetos Socioambientais.
Etnobotânica
Instrumentos e Práticas de Educação Ambiental
Introdução a Sistemática de Abelhas
Microbiologia Ambiental
Noções de Sistemática de Lagartos
O documentário fóssil da Evolução
Oceanografia e Limnologia
Poluição Química
Primatologia
Sistemática de Anfíbios Anuros
Taxonomia de Insetos Adultos
Tópicos Especiais de Biologia
Tópicos Especiais de Botânica
Tópicos Especiais de Ecologia
18
Tópicos Especiais de Genética
Tópicos Especiais em Educação
Tópicos Especiais de Zoologia
Entomologia
Limnologia e Oceanografia
Fundamentos de Sistemática Filogenética
Biologia da Conservação
Biogeografia
Genética Humana e Médica
Genética Toxicológica
Biotecnologia
Saúde e Ambiente
Insetos Vetores de Importância Sanitária
Tópico Avançado de Genética Molecular
Botânica Econômica
Cultivo de Moluscos
Limnologia aplicada a aquicultura
Cultivo de alimentos vivos
9.4 Demonstrativo das disciplinas por departamento e docente
Disciplina Departamento Docente
Química Geral e Inorgânica Química Variável
Psicologia Educacional Educação Variável
Didática Educação Variável
História da Educação Educação Variável
Física Física Variável
Matemática Matemática Variável
Prática de ensino em ecologia e
educação ambiental
Biologia Dra. Gilda Andrade, Dr. Nivaldo
Piorski, Dr. Luiz Weber, outros
Prática de ensino em biologia
parasitária
Biologia Dr. José Manuel Macário Rebelo
Língua Brasileira de Sinais Letras Variável
19
Política e Planejamento da Educação
Básica no Brasil
Educação Variável
Metodologia de Ensino em Ciências
e Biologia
Biologia MSc. Mariana Guelero do Valle
Prática de ensino em citologia e
genética
Biologia Dra. Silma Regina F. Pereira,
Dr. Silvio Gomes Monteiro, Dra.
Emygdia Rosa Leal Mesquita e
outros
Prática de ensino em embriologia Biologia Dra. Gisele Garcia
Prática de ensino em evolução Biologia Dr. Murilo Sérgio Drummond
Metodologia de Pesquisa em Ensino
de Biologia
Biologia MSc. Mariana Guelero do Valle
Educação Especial Educação Variável
Fundamentos de Ecologia e
Evolução
Biologia Dr. Luis Fernando Carvalho
Costa
Zoologia de Invertebrados I Biologia MSc. Maurício Araújo
Mendonça; Dra. Wilma Eugênio
Biologia Celular e Histologia Ciências
Morfológicas
Variável
Filosofia das Ciências Filosofia Variável
Morfologia e Sistemática de
Criptógamas
Biologia Professor substituto
Química Orgânica Química Variável
Zoologia de Invertebrados II Biologia Dra. Patrícia Maia Correia de
Albuquerque e Dra. Márcia
Maria Correa Rego
Genética I Biologia Dra. Silma Regina F. Pereira e
Dr. Silvio Gomes Monteiro
Bioestatística Biologia Dr. Silvio Gomes Monteiro
Bioquímica Ciências
Fisiológicas
Variável
Genética II Biologia Dra. Silma Regina F. Pereira e
Dr. Silvio Gomes Monteiro
Biologia Parasitária Biologia Dr. José Manuel Macário Rebelo
Biologia do Desenvolvimento Biologia Dra. Gisele Garcia Azevedo
Morfologia e Anatomia de Plantas
Vasculares
Biologia Professor substituto
20
Anatomia Comparada de
Vertebrados
Biologia Dr. Carlos Martinez
Biofísica Ciências
Fisiológicas
Dr. Nivaldo Piorski
Microbiologia Patologia Variável
Biologia Molecular Biologia Dra. Emygdia Rosa Leal
Mesquita
Imunobiologia Patologia Variável
Evolução Orgânica Biologia Dr. Murilo Sérgio Drummond
Sistemática de Fanerógamas Biologia Dr. Nivaldo de Figueiredo e Dr.
Eduardo Bezerra de Almeida
Júnior
Ecologia de Sistemas Biologia Prof. Dr. Carlos Martinez
Ecologia de Populações e
Comunidades
Biologia Dra. Gilda Vasconcellos de
Andrade
Fundamentos de Geologia Oceanografia e
Limnologia
Variável
Metodologia da Pesquisa em
Biologia
Biologia Dr. Nivaldo Piorski
Zoologia de Vertebrados
Anamniotas
Biologia Dra. Gilda V. de Andrade
Paleontologia Biologia Dr. Manuel Alfredo A. Medeiros
Fundamentos de Sistemática
Filogenética
Biologia Dra. Gisele Garcia Azevedo
Zoologia de Vertebrados Amniotas Biologia Dr. Antonio Augusto Rodrigues
Fisiologia Vegetal Biologia Substituto
Fisiologia Animal Biologia Dr. Luiz Weber
Micologia Patologia Dra. Geusa Filipa de Barros
Bezerra
Prática de ensino em zoologia Biologia Dra. Patrícia Albuquerque, Dra.
Márcia Rego, Dra. Wilma
Eugênio, Dr. Carlos Martinez
Prática de ensino em fisiologia
animal
Biologia Dr. Luiz Weber
Prática de ensino em geologia e
paleontologia
Biologia Dr. Manuel Alfredo Araújo
Medeiros
21
Prática de ensino em botânica Biologia Dr. Eduardo Almeida Júnior, Dr.
Nivaldo Figueiredo.
Estágio Supervisionado I Biologia MSc. Carlos Erick Brito de Sousa
OPTATIVAS (2) Vários Vários
Estágio Supervisionado II Biologia MSc. Carlos Erick Brito de Sousa
10 ESTÁGIO
No projeto pedagógico do curso são reconhecidos dois tipos de estágio: o estágio
curricular supervisionado obrigatório, definido como componente curricular realizado em
dois momentos, sendo o primeiro realizado no ensino fundamental (6º. a 9º. ano), com
carga horária de 180 horas, e o segundo, realizado no ensino médio (1º. ao 3º. Ano), com
carga horária de 225 horas, totalizando 405 horas de estágio, atendendo as diretrizes
curriculares.
Além disso, os estudantes são incentivados a realizarem estágios extracurriculares
em diversas áreas do conhecimento biológico e educacional. O estágio curricular não
obrigatório será considerado uma atividade temporária, sem vínculos profissionais, que
tenha um plano de trabalho definido e que seja realizado sob supervisão de um orientador,
dentro ou fora da Universidade, não prevista como disciplina no currículo do curso.
Devido à importância básica no desenvolvimento das competências pretendidas pelo
curso, os estágios não obrigatórios devem ser estimulados e recompensados com a
possibilidade do aluno computar as horas dedicadas ao estágio como Atividade
Complementar (AC), para efeito de integralização da carga horária necessária à conclusão
do curso.
Os estágios não obrigatórios poderão ser efetuados em atividades de ensino, de
pesquisa e de extensão, dentro ou fora da Universidade, cabendo à Coordenadoria de
Estágios do Curso o encaminhamento e acompanhamento dos procedimentos
administrativos relativos aos estágios.
11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O trabalho de conclusão de curso deverá ser na forma de monografia, a qual
constitui um requisito curricular obrigatório para fins de conclusão de curso e obtenção do
diploma de Licenciado em Ciências Biológicas, e traduz um momento de síntese e
integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. A monografia pode ser
apresentada na forma de artigo científico ou sob forma de dissertação, seguindo as normas
estabelecidas de revista científica indexada ou da ABNT, respectivamente.
O processo de elaboração do trabalho de conclusão de curso exige orientação
sistemática e continuada do professor-orientador, com carga horária total de 120 horas,
22
equivalentes a 4 créditos. O aluno somente poderá se inscrever na monografia após a
aprovação do seu projeto pelo Colegiado do Curso.
A operacionalização obedecerá às Normas Específicas do Colegiado do Curso em
consonância com a legislação vigente (normas em ANEXO).
12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (AC)
12.1 CONCEPÇÃO
Em consonância as diretrizes curriculares do Curso de Ciências Biológicas e outra
legislação da educação básica, as atividades acadêmicas complementares são concebidas
como estratégia didática para garantir a interação teoria-prática, tais como: monitoria,
iniciação científica, apresentação de trabalhos em congressos e seminários, iniciação à
docência, cursos e atividades de extensão.
Assim sendo, o estudante de licenciatura do Curso de Ciências Biológicas desta
Universidade para concluir o curso, terá que integralizar a carga horária de 210 horas em
atividades acadêmicas complementares, distribuídas em quatro categorias: (1) atividades
de apoio ao ensino; (2) atividades de pesquisa, (3) atividades de extensão; e (4) atividades
sócio-culturais. Cada categoria escolhida poderá somar no máximo 120 horas, de modo que
o estudante precisará de pelo menos duas destas categorias para integralizar a carga
horária de 210 horas.
12.2 OPERACIONALIZAÇÃO
A comprovação das atividades exercidas se dará por meio de apresentação na
Coordenadoria de Curso, de certificado ou outro documento oficial expedido pelos
organizadores do evento ou atividade. Os alunos poderão participar de eventos em qualquer
outra Instituição de reconhecida competência e os certificados emitidos serão aceitos pelo
curso de Ciências Biológicas, para efeito de registro acadêmico, desde que cumpridas as
exigências próprias do evento.
O controle das atividades complementares ficará a cargo dos Coordenadores de
Curso e de Estágio Curricular e será feito através de formulário individual (ANEXO IV) que
ficará arquivado na pasta de cada aluno. Os critérios são definidos e aprovados em Normas
Específicas do Colegiado do Curso.
13 METODOLOGIA
As metodologias utilizadas no curso abrangem aulas expositivas, expositivo-
dialogadas, aulas práticas em laboratório, aulas de campo, atividades de pesquisa, visitas
técnicas e ações em espaços formais e não-formais de ensino.
23
Com o advento tecnológico no âmbito das universidades, cabe destacar a
importância da disponibilização de recursos e materiais didáticos em formato digital, o que
facilita o acesso ao conhecimento e proporciona a dinamização do processo de
aprendizagem. A Universidade Federal do Maranhão vem acompanhando esse processo de
renovação e com o Sistema Integrado de Gestão Acadêmica/SIGA busca atender a essas
novas demandas. O SIGA engloba os setores de recursos humanos, de gestão institucional
e acadêmica. O Curso de Ciências Biológicas disponibiliza via SIGA informações gerais sobre
o curso, ementas, planejamentos de atividades das disciplinas, recursos didáticos a serem
utilizados em aula (textos, vídeos, fóruns, chats e outras ferramentas tecnológicas), registro
de frequências e notas, entre outras funcionalidades.
14 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO
O Curso de Ciências Biológicas existia na sua forma conjugada (Bacharelado e
Licenciatura) até o ano de 2010. Por exigência do MEC, no ano de 2011, houve o
desmembramento das modalidades, de modo que foi elaborado o Projeto Político
Pedagógico do bacharelado, tendo sido ofertadas somente vagas para esta modalidade no
ano de 2011. No segundo semestre de 2012 foram, pela primeira vez, oferecidas vagas
para o Curso de Licenciatura. A partir de então, serão oferecidas 46 vagas para o curso de
Bacharelado no primeiro semestre, enquanto serão oferecidas 46 vagas para a Licenciatura
no segundo semestre de cada ano letivo.
15 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
De acordo com a resolução nº1 de 17 de junho de 2010 da Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior (CONAES), a qual normatiza o Núcleo Docente Estruturante
(NDE), foi estabelecida a composição de 5 membros docentes pertencentes ao corpo
docente do curso, todos com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação
strictu-sensu, com regime de trabalho integral.
16 ARTICULAÇÃO DA GRADUAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO
16.1 Graduação
16.1.1 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência é vinculado à CAPES e
tem por objetivo antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede
pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por
meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais. A intenção do
programa é unir as secretarias estaduais e municipais de educação e as universidades
públicas, a favor da melhoria do ensino nas escolas públicas em que o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) esteja abaixo da média nacional, de 4,4. Entre
24
as propostas do Pibid está o incentivo à carreira do magistério nas áreas da educação básica
com maior carência de professores com formação específica: ciência e matemática de
quinta a oitava séries do ensino fundamental, e física, química, biologia e matemática para
o ensino médio. Atualmente, participam do Pibid 195 Instituições de Educação Superior de
todo o país que desenvolvem 288 projetos de iniciação à docência em aproximadamente 4
mil escolas públicas de educação básica.
O subprojeto Biologia foi iniciado em abril de 2010, tendo como objetivos
desenvolver metodologias nas aulas de biologia e no espaço escolar como um todo por meio
de atividades e projetos para assim trabalhar os conteúdos de forma a facilitar e motivar o
aprendizado dos alunos, e instigar nos futuros professores, inovações na maneira de dar
aula e de atuar na escola. Assim, já realizou trabalhos algumas escolas da rede pública do
município de São Luis, sendo no C E. Gonçalves Dias entre os anos de 2010 e 2011, e
atualmente atua no C. E. Y Bacanga, no bairro Anjo da Guarda desde 2010 e no C. E.
Almirante Tamandaré, localizado no conjunto Cohab Anil desde 2012. O subprojeto biologia
atualmente conta com 20 alunos bolsistas, 3 alunos voluntários, 2 supervisores , os quais
são professores de biologia das escolas públicas parceiras e um coordenador, o qual é
professor do departamento de biologia, tem pós graduação em educação e é responsável
pelas disciplinas de licenciatura no departamento.
16.1.2 Programa de Educação Tutorial – PET SESU/MEC
O Programa de Educação Tutorial gerido pela Secretaria de Ensino Superior do MEC
(conforme Lei n° 11.180 de 23 de setembro de 2005 e nas Portarias/MEC 3.385 de 29 de
setembro de 2005; 1.632 de 25 de setembro de 2006; 1.046 de 07 de novembro de 2007,
591 de 18 de junho de 2009 e 976 de 27 de julho de 2010) foi implantado no Curso de
Ciências Biológicas desta Universidade, em 1988 e, desde então, tem contribuído
significativamente para melhoria da graduação.
O Programa é desenvolvido por grupos de estudantes bolsistas (12), com tutoria
de um docente, organizados a partir de cursos de graduação das Instituições de Ensino
Superior do país, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão e tem por objetivos:
- Desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de excelência,
mediante grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e interdisciplinar.
- Contribuir para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos de
graduação.
- Estimular a formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica,
científica, tecnológica e acadêmica.
- Formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior
no país.
- Estimular o espírito crítico, bem como a atuação profissional pautada pela ética,
pela cidadania e pela função social da educação superior.
25
Nestes 25 anos de funcionamento, o Programa teve a participação de sete tutores,
todos professores doutores do Departamento de Biologia, sendo que a Tutora atual fez
parte da primeira turma do PET-Biologia-UFMA. O Programa é vinculado à Coordenadoria do
Curso de Ciências Biológicas.
Em pesquisa realizada pela Coordenadoria do Curso no ano de 2000, observou-se
que do total de egressos formados em 18 anos, 35% cursaram ou estavam cursando a Pós-
graduação. Atualmente, dentre os egressos que participaram do Programa, o percentual
subiu de 35% para 75%, o que comprova o papel do programa no curso, incentivando a
formação de futuros pesquisadores.
Outro efeito positivo notado após a implantação do PET foi a diminuição do tempo
médio de integralização curricular e da evasão escolar
16.1.3 Ciclo de Estudos Biológicos
Em 1986, visando reunir biólogos, alunos e profissionais da área de Biologia e áreas
afins, surgiu a idéia da realização do Ciclo de Estudos Biológicos, uma semana de encontro
objetivando a discussão de temas e trabalhos ligados à Biologia e a criação de um espaço
para divulgação dos trabalhos de pesquisa realizados por professores e alunos.
Com o decorrer dessas realizações, a Coordenadoria do Curso, o Departamento de
Biologia, o diretório Acadêmico e o PET, têm se aprimorado e maneira que a cada ano o
encontro seja melhor, buscando o crescimento da clientela que vem se expandindo ano a
ano, com a participação de professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio da rede
pública e particular, além de outros cursos e outras Universidades.
Até o momento foram realizados 14 Ciclos de Estudos Biológicos e um EMBIO
(Encontro Maranhense de Biologia), que reuniu os cursos de Biologia da UFMA, da
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e do Centro de Estudos Universitários do
Maranhão (CEUMA).
16.2 Pós-Graduação
O Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação, vinculado ao
departamento de Biologia, teve início em 2004 e praticamente todo o corpo docente do
Programa está ligado ao ensino de graduação em Ciências Biológicas e de Química,
ministrando aulas e orientando alunos de iniciação científica.
Durante o ano de 2005, o Mestrado deu seguimento, de forma sistemática, à
aproximação com a graduação, pois no caso de uma Universidade como esta, carente de
recursos de toda ordem, tal integração é essencial para o próprio cumprimento do principal
objetivo da pós-graduação que é o de "qualificar profissionais para exercer atividades de
ensino e pesquisa na área de Ciências Biológicas, visando responder questões ligadas à
Biodiversidade e Conservação, seja na vida acadêmica, seja em órgãos governamentais ou
26
da sociedade civil". Para tanto, ainda em cumprimento aos objetivos regimentais, o
programa de pós-graduação vem atuando junto aos cursos de graduação da Universidade
de maneira a "criar mecanismos de articulação entre a pós-graduação e a graduação,
visando a melhoria da produção científica e das atividades de docência."
Os Laboratórios de Pesquisa do Departamento de Biologia, associados ao mestrado,
acolhem um número significativo de graduandos em atividades de pesquisa, estejam eles
vinculados a programas de bolsas como PIBIC (CNPq) e PET (SESU-MEC), ou não. Além
disso, os alunos são estimulados a participar, como ouvintes, em atividades dos laboratórios
de pesquisa e das disciplinas oferecidas pelo mestrado, bem como em eventos como
palestras e conferências ministradas por professores do curso e por pesquisadores de
expressão convidados pelo Programa.
No ano de 2006, os alunos do Programa de Mestrado iniciaram uma participação
efetiva nos seminários semanais promovidos pelo PET-Biologia e aberto a todos os alunos e
professores, ministrando palestras sobre temas relacionados à suas respectivas áreas de
pesquisa. Esta parceria promovida pelos próprios alunos tem estreitado significativamente o
relacionamento entre os alunos de graduação e os de pós-graduação.
17 AVALIAÇÃO
17.1 Avaliação do curso
Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/1996, os
cursos são submetidos de forma periódica à avaliação para fins de credenciamento e
recredenciamento, do reconhecimento e da renovação do reconhecimento (Decreto nº
5.773/2006, Decreto do executivo de 09/05/2006).
Por definição, qualquer Projeto Pedagógico deve contemplar mecanismos de
acompanhamento das atividades de seus discentes e docentes como forma de avaliar o
currículo em movimento para que os objetivos propostos sejam devidamente contemplados
e analisados no decorrer das atividades. A avaliação, bem como o acompanhamento das
disciplinas e dos professores, será feita pelo NDE que fará os encaminhamentos
necessários. Os alunos do Curso de Ciências Biológicas serão avaliados periodicamente pelo
ENADE, cujos resultados servirão de subsídio para o NDE elaborar políticas de correção
onde for necessário.
17.2 Sistema de avaliação do projeto pedagógico
O acompanhamento dos egressos do curso também será de responsabilidade do NDE
com a finalidade de determinar se os objetivos do curso estão sendo cumpridos e se os
alunos estão tendo percursos conforme preconizado no Projeto Pedagógico. São aspectos
importantes como alvo de avaliação: 1) perspectivas pedagógicas que vêm sendo
27
desenvolvidas nas disciplinas e nos estágios supervisionados da Licenciatura; 2) áreas e
temas que vêm sendo priorizados pelos Trabalhos de Conclusão de Curso/Monografia; 3)
modos como as Práticas Pedagógicas como Componente Curricular têm sido executadas nas
disciplinas com carga-horária prevista para tal atividade; 4) projetos de extensão que os
acadêmicos estão envolvidos para integralização curricular; 5) planos de ensino das
disciplinas e suas relações com o Projeto Pedagógico do Curso, com as ementas e
programas definidos no mesmo; 5) número de títulos disponíveis na biblioteca em relação
aqueles listados no ementário das disciplinas; 6) vistoria dos laboratórios, instalações
específicas, equipamentos e materiais necessários à realização das atividades acadêmicas
do curso quanto ao seu funcionamento, em quantidade e qualidade adequadamente
coerentes e compatíveis com a proposta curricular; 7) aplicação de questionários aos corpos
docente e discente, bem como de outros mecanismos de autoavaliação do curso; além de
outros assuntos de caráter avaliativo que se julgue necessário. Além disso, a avaliação
levará em consideração o Plano de Avaliação Institucional presente no Plano de
Desenvolvimento Institucional/PDI 2012/2016, que se encontra em implantação na UFMA.
17.3 AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM
Os estudantes serão avaliados segundo as normas estabelecidas na Resolução
CONSEPE 90/99.
18 INFRAESTRUTURA
18.1 Instalações
O prédio principal do Departamento de Biologia da UFMA está atualmente sendo
reconstruído, com previsão de conclusão 2014. As aulas teóricas do Curso de Ciências
Biológicas estão sendo ministradas no Centro Pedagógico Paulo Freire. O Departamento de
Biologia está funcionando em antigas salas de aula adaptadas e equipadas para o
funcionamento dos laboratórios de Genética, Zoologia de Vertebrados/Ecologia, Entomologia
e laboratório de Ensino de Ciências e Biologia, tendo ainda dois laboratórios para as aulas
práticas. No espaço físico do Departamento de Biologia existem 01 elevador destinado ao
uso de pessoas com necessidades especiais, cinco banheiros: 02 masculinos, 02 femininos e
01 para pessoas com necessidades especiais.
Há ainda o prédio do Meliponário, o qual também inclui provisoriamente o laboratório
de Botânica e, duas salas em anexo, nas quais funcionam o laboratório de Zoologia de
Invertebrados e a Bionet.
A secretaria do Curso de Ciências Biológicas funciona no Centro Pedagógico Paulo
Freire, enquanto a secretaria do Departamento funciona provisoriamente em uma sala
cedida do Núcleo Imunologia Básica.
28
O novo prédio onde funcionará o Departamento de Biologia e Curso de Ciências
Biológicas contará com um piso térreo e dois andares superiores, onde funcionarão os
laboratórios de pesquisa e setor administrativo.
Atualmente, em fase provisória, o DEBIO e o Curso de Ciências Biológicas contam
com:
Setor Administrativo
1 sala de chefia e secretaria do departamento
1 sala da coordenadoria de curso de pós-graduação e sala da coordenadoria de curso de
graduação
Laboratórios para aulas práticas
Dois laboratórios com capacidade para 20 alunos cada
Laboratório de Genética
2 salas de professores
2 laboratórios para experimentação biológica
1 sala de cultura de células
1 sala de extração de DNA
1 sala para experimentação em Biologia molecular
1 sala de microscopia
1 sala de lavagem e esterilização de material
1 sala para tratamento de animais
1 almoxarifado
Laboratório de Zoologia de Invertebrados
1 sala de professores
sala da coleção de invertebrados
Laboratório de Entomologia
1 sala de estagiários
1 laboratório
2 salas de professores
1 sala de coleção entomológica
Laboratório de Zoologia de Vertebrados/Ecologia
1 sala de experimentação
1 laboratório
1 sala da coleção zoológica
1 sala para análise de material
2 salas de professores
Anexo de Zoologia de Vertebrados contendo:
área externa com tanques para experimentação com girinos
29
Laboratório de Ensino de Ciências e Biologia
coleção de Materiais didáticos
Biblioteca de Livros didáticos de Ciências e Biologia
Sala do PIBID
Laboratório de Ecologia e Sistemática de Polinizadores (LESP)
03 salas de professores
01 sala para funcionamento provisório do Herbário
01 sala do PET
01 Laboratório para montagem e identificação de vespas e borboletas e para análise
polínica
01 coleção de vespas e borboletas
1 sala para experimentação controlada com girinos
O Depto de Biologia conta ainda, com uma base de pesquisa na Ilha do Cajual
(Alcântara, MA), uma base de observação de aves migratórias, localizada na praia de
Panaquatira, município de São José de Ribamar, e um laboratório de exposição de animais
aquáticos “Orla Viva”, localizado na Praia do Araçagy, Município da Raposa, MA.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
As Diretrizes Curriculares para Formação de Professores da Educação Básica e os Impactos
nos Atuais Cursos de Licenciatura. Eduardo A. Terrazzan, UFSM. I Jornada da Licenciatura
em Ciências Biológicas da UFSC, Fevereiro de 2003 - TEXTOS DA MESA REDONDA
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira. Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): fundamentação teórico-
metodológica. Brasília: MEC/INEP, 2005.
BRASIL (1997) Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
apresentação dos temas transversais: ética. Brasília: MEC/SEF.
BRASIL (1997) Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
apresentação dos temas transversais: meio ambiente. Brasília: MEC/SEF.
Caminhos da Prática de Ensino em Biologia e Ciências na UFSM, UFRGS e UFSC. Eunice Aita
Isaia Kindel, UFRGS. I Jornada da Licenciatura em Ciências Biológicas da UFSC, Fevereiro de
2003 - TEXTOS DA MESA REDONDA
Decreto 5.773/2006 (decreto do executivo) 09/05/2006 que dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos
superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5773.htm
Desnaturalizando práticas de ensino em biologia. Leandro Belinaso Guimarães, UFSC. I
Jornada da Licenciatura em Ciências Biológicas da UFSC, Fevereiro de 2003 - TEXTOS DA
MESA REDONDA
30
Grade Curricular do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Maringá.
Disponível em: www.uem.br/main.php?id=20
Grade Curricular do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual Paulista Júlio
Mesquita Filho (UNESP), Campus de Rio Claro. Disponível em:
http://www.rc.unesp.br/ib/grad/manual
Histórico das Diretrizes curriculares dos cursos de graduação:
http://www.mec.gov.br/Sesu/diretriz.shtm#diretrizes
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Perspectivas
sociológicas. Lisboa: Dom Quixote, 1993. 206p.
Plano Pedagógico da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disponível em:
http://prq.ufc.br/cursos/ciencias_biologicas
Parecer CNE 1301/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Ciências
Biológicas: http://www.mec.gov.br/sesu/ftp/pareceres/130101 Biologicas.doc
Parecer CNE 213/2003 - Consulta sobre a Resolução CNE/CP 1 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e a Resolução CNE/CP 2, que institui a
duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da educação básica em nível superior
Parecer CNE 109/2002 - Consulta sobre aplicação da Resolução de carga horária para os
cursos de Formação de Professores. http://www.mec.gov.br/cne/pdf/CES0109.pdf
Parecer CNE 9/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena:
http://www.mec.gov.br/sesu/ftp/pareceres/00901formprof.doc
Parecer CNE 28/2001 - Duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena:
http://www.mec.gov.br/sesu/ftp/pareceres/02801formprof.doc
Parecer Homologado CNE/CES nº 8/2007 (publicado no DOU em 13/06/2007)
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces008_07.pdf
Projeto Pedagógico da Universidade de Campinas – UNICAMP. Disponível em:
www.prg.unicamp.br/ccg/pdf/Proj_Pedag_Ciencias_Biologicas.pdf
Projeto Pedagógico da Universidade Católica de Brasília (UCB). Disponível em
www.ucb.br/biologia/apresentacao.htm
Projeto Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Projeto Pedagógico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Disponível em
http://www.cienciasbiologicas.ufsc.br/reforma.htm
Resolução CNE 7/2002 - Estabelece as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Ciências
Biológicas: http://www.mec.gov.br/sesu/ftp/resolucao/0702CiencBiologicas.doc
31
Resolução CNE 1/2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena: http://www.mec.gov.br/sesu/ftp/resolucao/0102formprof.doc
Resolução CNE 2/2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura,
graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior:
http://www.mec.gov.br/cne/pdf/CP022002.pdf
Resolução 001/Cun/2000, da Universidade Federal de Santa Catarina - Dispõe sobre os
princípios para o funcionamento dos cursos de formação de professores oferecidos pela
UFSC:
http://notes.ufsc.br/aplic/RESOCONS.NSF/eab68f213e7101c80325638c005e9041/d922df24
301c9114042568cc004789e1?OpenDocument&Highlight=2,001%2FCUn%2F2000
Resolução 005/CEG/2000, da Universidade Federal de Santa Catarina - Normas para a
estrutura curricular e acadêmica dos cursos de licenciatura da UFSC:
http://notes.ufsc.br/aplic/RESOCONS.NSF/eab68f213e7101c80325638c005e9041/79f54400
0c22a5ec04256970005e0e8c?OpenDocument&Highlight=2,001%2FCUn%2F2000 Resolução CNE nº 1 de 17 de junho de 2004 – Institui as diretrizes curriculares nacionais
para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e africana.
Resolução CNE/CES nº 2 de 18/06/2007 (publicado no DOU em 19/06/2007)
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf
Resolução CFBio Nº 213, DE 20 DE MARÇO DE 2010.
http://www.crbio04.gov.br/images/stories/fruit/res2.pdf
Resolução CFBio Nº 300, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2012.
http://www.cfbio.gov.br/resolucoes-cfbio/144-resolucao-no-300-de-7-de-dezembro-de2012
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012 (*) Estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Ambiental.
ZABALA, A.; ARNAU LAIA. 11 ideas clave como aprender y enseñar competencias.
Barcelona: Editorial Grao, 2008.
32
ANEXO I – EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR
1- EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Bioestatística. 60 h. Depto. de Biologia.- Teoria da amostragem. Coleta de dados, consolidação.
Medidas de tendência central e dispersão. Delineamento experimental. Testes de hipóteses.
Tipos de erros (I e II). Nível de significância. Tipos de testes (paramétricos e não
paramétricos). Testes X2, t de student, ANOVA com um e dois fatores, Correlação e
regressão.
Bibliografia Básica
BERQUO, E.S.; SOUZA, J.M. e GOTLIEB, S.L. 2001. Bioestatística, Editora EPU, São Paulo
350 p.
VIEIRA, S. 2001. Introdução à Bioestatística. Editora Campus, Rio de Janeiro, 350 p.
VIEIRA, S. 2003. Bioestástica: Tópicos Avançados. Editora Campus, Rio de Janeiro, 350 p
Bibliografia Complementar
BEIGUELMAN, Bernardo. Curso prático de bioestatística. 5. ed. rev. Ribeirão Preto:
FUNPEC ED, 2002. 272 p.
CALLEGARI-JACQUES, S. M. 2003. Bioestatística: Princípios e aplicações ARTMED.Porto
Alegre, RS
FONTELLES, Mauro José. Bioestatística aplicada à pesquisa experimental. São Paulo:
Livraria da Física, 2012. 420 p. ISBN: 9788578611378.
PAGANO, M. & GAUVREAU, K. 2006, 2004.. Princípios de Bioestatística. Ed. Pioneira. 522 p
Biofísica. 60 h. Depto. de Ciências Fisiológicas - Biofísica celular: Membranas biológicas e
introdução a transdução de sinal celular. Fotoradiobiologia: efeitos biológicos, higiene e
aplicações das radiações em biologia. Biofísica Instrumental: Biofísica da água,
tensiometria, pH- metria, soluções tampão, diálise, Espectrofotometria, fluorimetria,
cromatografia e eletroforese.
Bibliografia Básica
GARCIA, Eduardo A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002. 387 p.
HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2003. 400 p.
RODAS DURAN, José Enrique. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2003. 318 p.
Bibliografia Complementar
33
COTTERILL, Rodney M.J. Biophysics: an introduction. Chichester: John Wiley, 2002. 395.
HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1996. 391 p.
MOURÃO JUNIOR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Biofísica essencial. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 196 p. ISBN: 9788527719711
MOURÃO JUNIOR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Curso de biofísica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 241 p.
Biologia Celular e Histologia. 90h. Depto. de Ciências Morfológicas - Técnicas de estudo da
célula. Evolução da célula procarionte e eucarionte. Membrana celular: organização
molecular, modelos de membranas, permeabilidade e transporte celular, síntese de
membranas. Diferenciação da membrana e comunicação intercelular. Geração de energia:
cloroplastos e mitocôndrias. Citoesqueleto e mobilidade celular. Compartimentos celulares e
transporte (célula animal e vegetal). Núcleo interfásico e divisão celular. Vírus, viróide e
prion. Tecido animal e vegetal: diferenças, composição, tipos de tecidos. Adaptações e
anexos.
Bibliografia Básica
CHANDAR, Nalini; VISELLI, Susan. Biologia celular e molecular ilustrada. Porto Alegre:
Artmed, 2011. 236 p. ISBN: 9788536324449.
CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. 371 p. ISBN: 9788527707770.
JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 524p.
KARP, Gerald. Biologia celular e molecular: conceitos e experimentos. 3. ed. Barueri:
Manole, 2005. 786 p. ISBN: 8520415938.
Bibliografia Complementar
DE ROBERTIS, Eduardo M. F; HIB, José. De Robertis biologia celular e molecular. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 413 p. ISBN: 9788527708593.
GARTNER, Leslie P. Atlas colorido de histologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010. 435 p.
GITIRANA, Lycia de Brito. Histologia: conceito básico dos tecidos. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2007. 307 p.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Biologia estrutural dos tecidos: histologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 225p.
LEBOFFE, Michael J. Atlas fotografico de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005. 220.
34
Biologia de Desenvolvimento. 90 h. Depto. de Biologia - História e conceitos básicos. Herança
Genética. Ovogênese. Espermatogênese. Fecundação. Clivagem. Gastrulação. Anexos
embrionários Neurulação e Ectoderma. Mesoderma e Endoderma. Especificação do destino
celular e os eixos embrionários.
Bibliografia Básica
GARCIA, Sonia Maria Lauer de. Embriologia. 2.ED. Porto Alegre: Artmed, 2003. 416.
MAIA, D. G. 2000. Embriolgia Humana. Atheneu, São Paulo, SP. 115p.
MELLO, R. A. 1989. Embriologia Comparada e Humana. Atheneu, Rio de Janeiro, RJ.
294p.
Bibliografia Complementar
GARCIA, Sônia M. Lauer de; GARCÍA FERNÁNDEZ, Cassimiro (Org). Embriologia. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2012. 651 p. ISBN: 9788536326326027
MOORE, Keith L; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
365 p.
ROMERO, M.E. C.; SALCEDO, P. G. H.; DORADO, A. M; & ORTIZ, P. G. T. 2005.
Embriologia: Biologia do Desenvolvimento. Iátria, São Paulo, SP. 190p.
WOLPERT, L. R.; Beddington, R.; Brockes, J.; Lawrence, P. & Meyerowitz, E. 2000.
Princípios de Biologia do Desenvolvimento. Ed. Artmed, Porto Alegre.
Biologia Molecular. 60 h. Depto. de Biologia - Estrutura, forma e informação das macro-
moléculas; Tecnologia do DNA recombinante; Técnicas avançadas de biologia molecular.
Aplicações da biologia molecular na genética animal, vegetal, de microorganismos e
humana.
Bibliografia Básica
ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
1268 p. ISBN: 9788536320663.
DE ROBERTIS, Eduardo M. F; HIB, Jose. De robertis bases da biologia celular e molecular.
4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 389 p.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 364 p. ISBN: 9788527720786.
KARP, Gerald. Biologia celular e molecular: conceitos e experimentos. 3. ed. Barueri:
Manole, 2005. 786 p. ISBN: 8520415938.
Bibliografia Complementar
COX, Michael M.; Doudna Jennifer A.; O'donnell Michael; DOUDNA, Jennifer A;
O'DONNELL, Michael. Biologia molecular: princípios e técnicas. Porto Alegre: Artmed, 2012.
914 p. ISBN: 9788536327402.
35
FARAH, Solange Bento. Dna: segredos e mistérios. 2. ed. São Paulo: Sarviers, 2007. 538 p.
MICKLOS, David A; FREYER, GREG A; CROTTY, DAVID A. A ciencia do dna. 2 ED. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 575.
WATSON, James D. Dna: o segredo da vida. Sao Paulo: Companhia das Letras, 2005.
470.
WATSON, James D. Biologia molecular do gene. Porto Alegre: Artmed, 2006. 728 p.
Biologia Parasitária. 60 h. Depto. de Biologia - Origem do parasitismo. Relação parasita
hospedeiro. Filogenia e sistemática de grupos de interesse na parasitologia. Vetores.
Reservatórios. Distribuição geográfica e expansão das infecções parasitárias. Principais
doenças parasitárias do estado do Maranhão.
Bibliografia Básica
Neves, D.P. 2011. Parasitologia Humana (orgs.). 12ªed. São Paulo: Atheneu,
Pessoa, S.B & Martins, A.V. (orgs.). 1988. Parasitologia Médica. 12ªed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,
Rey, L. 2008. Parasitologia. 4ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 930pág
Bibliografia Complementar
AMATO NETO, Vicente et al. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008. 434 p. ISBN: 9788535228045
Forattini, O.P. 2002. Culidologia Médico. São Paulo: EDUSP. Fundação Oswaldo Cruz.
Marcondes, C.B. 2005. Entomologia Médica e Veterinária. São Paulo: Atheneu.
REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010. 391 p. ISBN: 9788527715805.
Rangel, E.F & Laison, R. (orgs.). 2003. Flebotomíneos do Brasil. Rio de Janeiro:
Bioquímica. 90 h. Depto.. de Ciências Fisiológicas - Estudo dos carboidratos e lipídios. Estudo dos
aminoácidos e proteínas,. Estudo dos ácidos nucléicos, relação destes com a síntese
protéica. Estudo das enzimas e das reações enzimáticas. Estudo dos princípios
bioenergéticos, metabolismo e vias metabólicas. Bioquímica da membrana celular,
transportes através da membrana. Estudo de hormônios e pigmentos respiratórios. Estudo
químico das imunoglobulinas.
Bibliografia Básica
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 752p.
CHAMPE, Pamela C. Bioquimica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 519 p.
36
LEHNINGER, Albert Lester; DAVID, L. Nelson; COX, Michael M. Lehninger principios de
bioquimica. 4. e.d. São Paulo: Atheneu, 2005. 718p.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007,2011. 386p. ISBN: 9788527712842.
Bibliografia Complementar
BAYNES, John W; DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica médica. 3. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010. 653 p. ISBN: 9788535235616.
BERG, Jeremy M; TYMOCZKO, John L; LUBERT, Stryer. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. 1114 p. ISBN: 9788527713696.
HARVEY, Richard A; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2012. 520 p. ISBN: 9788536326252
VOET, Donald; VOET, JUDITH G. Bioquimica. 3. ED. Porto Alegre: Artmed, 2006. 1616.
Didática. 60h. Depto. de Educação.- Configuração histórica da área da Didática. Atividades de
ensino como prática político-social e formativa do professor. Ensino-aprendizagem e
questões político-pedagógicas e sociais da educação escolar. Concepção de conhecimento,
de aprendizagem e as teorias pedagógicas. Organização do processo ensino-aprendizagem
e o projeto pedagógico na escola. Modalidades de planejamento para a mediação
pedagógica e sua relação com especificidade no campo de conhecimento do ensino de
Biologia, Física e Química.
Bibliografia Básica
CARLOS, FREITAS LUIZ. Critica da organizacao do trabalho pedagogico e da didatica. 3.ED.
Campinas Papirus: EDITORA, 2000. 288.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 261 p. (Coleção Magistério 2º
grau. Série Formação do Professor)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 44. ed.
Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2013. 143 p. ISBN: 9788577531639.
MARTINS, Jose do Prado. Didatica geral: Fundamentos, planejamento, metodologia,
avaliacao. 2.ED. Sao Paulo: Atlas, 1993. 231.
Bibliografia Complementar
ANDRE, MARLI ELIZA DALMAZO A.DE. Alternativas no ensino de didatica. 8 ED. Campinas:
Papirus, 2006. 143.
FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 124 p.
ISBN: 9788524908279.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação. 16. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2013. 131
p. ISBN: 9788577531813.
37
GASPARINI, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. ed. rev.
Campinas, SP: Autores Associados, 2009. 190 p.
SAVIANI, Nereide. Saber escolar, curriculo e didatica: problemas da unidade
conteudo/metodo no processo pedagogico. 5.ED. Campinas,Sp: Autores Associados, 2009.
199.
Ecologia de Sistemas. 60 h. Depto. de Biologia - Natureza dos ecossistemas. Fluxo de energia
nos ecossistemas. Ciclos bioquímicos e os ecossistemas. Biomas do Mundo. Ecossistemas do
Maranhão. Conceitos, princípios e aplicações da Ecologia com especial referência à
problemática ambiental.
Bibliografia Básica
DAJOZ, Roger. Principios de ecologia. 7 ED. Porto Alegre: Artmed, 2005. 519.
MARGALEF,R. 1982. Ecologia. Omega. Barcelona.
ODUM, E. 2010. Ecologia. Interamericana. Rio de Janeiro.
PINTO-COELHO, Ricardo Motta. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000.
252 p.
Bibliografia Complementar
BEGON, Michael; TOWNSEND, Colin R; HARPER, John L. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 740 p. ISBN: 9788536308845.
PIANKA, E.R. 2000. Evolutionary Ecology.6ª Ed. Harper & Row. New York.
RICKLEFS.R.E. 2003. A Economia da Natureza. 5ª Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
STRAHLER, A. N. 1981. Geografia Física. Omega. Barcelona.
TOWNSEND, Colin R; BEGON, Michael; HARPER, John L. Fundamentos em ecologia. 3. ed.
Porto Alegre, Rs: Artmed, 2010. 576 p : il : Color ; 25 cm. ISBN: 9788536320649
Ecologia de Populações e Comunidades. 60 h. Depto. de Biologia - Processos evolutivos em
populações e comunidades. Introdução: métodos – recursos – nicho. Populações: dinâmica
– interações. Comunidades: diversidade – estrutura temporal e espacial. Fatores que
influenciam a estrutura das comunidades. Biogeografia da ilha.
Bibliografia Básica
BEGON, M., TOWNSEND, C. & HARPER, J. 2007. Ecologia: de Indivíduos a Ecossistemas. 4a
ed. Artmed, Porto Alegre, 740pp.
COX, C.Barry. Biogeografia: uma abordagem ecologica e evolucionaria. 7 ED.DO
ORIGINAL. Rio de Janeiro: Ltc, 2009. 398.
ODUM, E. 2010. Ecologia. Interamericana. Rio de Janeiro.
Bibliografia Complementar
38
GOTELLI, Nicholas J. A primer of ecology. 4 TH.ED. Sunderland: Sinauer Associates,
2008. 291.
KREBS, C.J. 1999. Ecological Methodology. 2a. ed. Addison-Welsey Edu.,Menlo Park, CA.
RICKLEFS.R.E. 2003. A Economia da Natureza. 5ª Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
SMITH, Thomas M. Elements of ecology. 7 TH.ED. San Francisco: Benjamin Cumming,
2009. 649, 44.
-Artigos Científicos.
Educação Especial. 60h Dep. Educação II. Discussão sobre as bases da educação especial no
contexto da educação geral; destaque para a relação da sociedade com a
diferença/deficiência; em que consiste a educação especial, sua operacionalização nos
diversos níveis e modalidades de ensino. A escola e a política de inclusão; adaptações
curriculares e formação docente. As relações família/criança com deficiência; a questão da
sexualidade e do lazer.
Bibliografia Básica
_________. CORDE. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades
educativas especiais. 2ª ed. Brasília: CORDE, 1997.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Programa de capacitação de
recursos humanos do ensino fundamental. Educação Especial. Brasília:SEESP, 1998.
JANNUZZI, G.M. A educação do deficiente no Brasil. Dos primórdios do início do século XXI.
Campinas: Autores Associados, 2004.
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Estágio Supervisionado I -180 h. Depto de Biologia - Importância do estágio na formação do
licenciado. Análise das propostas oficiais para o ensino fundamental. Normas de legislação
de Estágio em curso de licenciatura. Observação e regência de aulas com elaboração e
implementação de sequência didática em escola pública de ensino fundamental. Elaboração
de roteiro e realização de entrevistas junto à comunidade escolar, contemplando aspectos
relativos às questões socioambientais, inclusão social e diversidade étnico-racial.
Acompanhamento de reuniões ligadas às atividades curriculares oficiais e extra-oficiais.
Confecção e aplicação de recursos didáticos para aulas de ciências teóricas e práticas.
Elaboração de relatório de caráter descritivo-reflexivo.
Estágio Supervisionado II -225 h. Depto de Biologia – Análise dos Parâmetros Curriculares
Nacionais de Biologia. Análise das propostas oficiais para o ensino médio. Atividades em
espaços não-formais de ensino. Observação da prática pedagógica. Elaboração, aplicação e
avaliação crítica de planos de ensino em escola de ensino médio por meio de regência de
classe. Confecção e aplicação de recursos didáticos para aulas de biologias teóricas e
práticas. Elaboração de relatório de caráter descritivo-reflexivo e de artigo de pesquisa com
coleta de dados na escola.
Evolução Orgânica. 60 h. Depto. de Biologia - História do pensamento evolutivo; a Teoria
Sintética da Evolução; hereditariedade e fontes de variação: mutação e recombinação
genética; migração. Modos de proteção da variabilidade genética; tipos de seleção; deriva
genética; processos de especiação e de adaptação; hibridização; evolução trans-específica;
evolução do homem.
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Nutrição; Metabolismo energético; Temperatura e Regulação Térmica; Regulação Osmótica
nos ambientes aquáticos e terrestres; Excreção; Movimento e Locomoção; Sistemas de
Controle Hormonal e Hormônios; Órgãos dos Sentidos e Informação.
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orgânicos. Respiração. Morfogênese. Movimentos em plantas: tropismos e nastismos.
Reprodução em plantas superiores. Senescência.
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Sedimentares, bacias sedimentares e sistemas deposicionais. Ciclo da água na atmosfera e
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Mapeamento genético. Padrões de herança. Extensões das leis de Mendel (alelos múltiplos,
interação gênica, penetrância e expressividade, pleiotropia, letalidade). Herança poligênica
e multifatorial. Herdabilidade. Material genético: duplicação, transcrição e tradução.
Telômeros e telomerase. Conceito molecular de gene. Introns e Exons. MicroRNAs e RNAs
de interferência. Citogenética. Tipos de cromossomos. Polimorfismos cromossômicos.
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multifatoriais. Imprintig genético. Eventos epigenéticos. Genética do câncer. Genética do
desenvolvimento e do comportamento. Imunogenética. Genética de populações. Equilíbrio
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a evolução da história da educação;compreende,portanto, uma reflexão sobre a pedagogia
a partir das suas manifestações histórico-culturais e educacionais. A disciplina aborda a
educação como um fenômeno social, compreendido a partir da análise socioeconômica e
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da Educação dos Surdos; Aspectos Históricos da Educação dos Surdos no Maranhão;
Reflexões sobre a inclusão do aluno surdo no ensino superior; Cultura e Comunidade Surda;
Estrutura Gramatical da Libras; Lei 10.436/02; Decreto 5.626/05; Sistema de Transcrição
para a Libras; Surdez (grau, tipo, causa); Filosofia da Educação de Surdos (Oralismo,
Comunicação Total e Bilingüismo); Aspectos Socioculturais da Língua de Sinais; Sinais
relacionados a expressões idiomáticas, tipos de frases, verbos, alfabeto manual,
apresentação, numerais, calendário, adjetivo, pronome, advérbio de freqüência e lugar;
Sinais relacionados ao Trabalho; Sinais relacionados ao Contexto Escolar; Análises sobre a
escrita do sujeito surdo.
Bibliografia Básica
BRASIL, Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e o art. 18 da Lei n. 10.098, de 19 de
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científica na área de ensino de ciências e/ou biologia e produção de artigo científico como
produto final.
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científica; análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais e Diretrizes Curriculares; uso da
experimentação como uma forma de promover a prática investigativa em sala de aula;
organização de trabalhos de campo, feiras de ciências e montagem/manutenção de
laboratórios de ciências destinados; avaliação de livros didáticos segundo regras do
Programa Nacional do Livro Didático/PNLD com ênfase na abordagem das relações étnico
raciais, respeito à diversidade, bioética e segurança, análise dos critérios adotados pelo
Programa da OCDE para Avaliação Internacional de Alunos/PISA e Matriz de competências e
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um professor. Apresentação e defesa dos resultados na forma de monografia ou artigo
científico.
Morfologia e Sistemática de Criptógamas. 90 h. Depto. de Biologia - Vegetais inferiores
clorofilados e aclorofilados: algas, fungos e liquens. Características gerais, morfologia, ciclos
de vida, distribuição, evolução, ecologia e sistemática. Principais sistemas de classificação.
Coleta e preparo de espécimes para herborização. Métodos de organização de herbário.
Vegetais inferiores clorofilados avasculares e vasculares: briófitas e pteridófitas.
Características gerais, morfologia, ciclos de vida, distribuição, evolução, ecologia e
sistemática. Principais sistemas de classificação. Coleta e preparo de espécimes para
herborização. Métodos de organização de herbário.
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gametogênese, polinização e fecundação. Formação de frutos e sementes. - Morfologia dos
órgãos vegetativos (Raiz:, Caule, Folha). Morfologia dos órgãos reprodutivos (Flor, Fruto e
Semente). Morfologia da plântula. Adaptações da estrutura vegetal ao ambiente.
Adaptações à polinização e dispersão.
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da vida (evolução dos principais grupos vegetais e animais ao longo das eras). Taxonomia e
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ensino de botânica. Análise da transposição didática de conteúdos específicos em livros
didáticos de ensino fundamental e médio e em materiais de divulgação científica. Planejamento
e elaboração de recursos didáticos e de aulas práticas na área de referência para ensino
fundamental e médio. Planejamento de atividades em espaços não formais para ensino
fundamental e médio.
Prática de ensino em citologia e genética. 30h. Depto. de Biologia. Panorama das pesquisas da
área de ensino de citologia e genética. Análise da transposição didática de conteúdos
específicos em livros didáticos de ensino fundamental e médio e em materiais de divulgação
científica. Planejamento e elaboração de recursos didáticos e de aulas práticas na área de
referência para ensino fundamental e médio. Utilização de recursos audiovisuais e softwares
educacionais para o ensino de citologia e genética.
Prática de ensino em fisiologia animal. 30h. Depto. de Biologia. Panorama das pesquisas sobre
bioética e o uso de animais na educação básica. Análise da transposição didática de conteúdos
específicos de fisiologia animal em livros didáticos de ensino fundamental e médio e em
materiais de divulgação científica. Planejamento e elaboração de recursos didáticos e de aulas
práticas na área de referência para ensino fundamental e médio.
Prática de ensino em ecologia e educação ambiental. 30h. Depto. de Biologia. Panorama das
pesquisas da área de ensino de ecologia. Histórico e políticas de educação ambiental. Análise
do Parâmetro Curricular Nacional/PCN Transversal Meio Ambiente. Planejamento e elaboração
de atividades de ecologia e educação ambiental em espaços não formais para ensino
fundamental e médio.
54
Prática de ensino em zoologia. 30h. 30h. Depto. de Biologia. Panorama das pesquisas da área de
ensino de zoologia. Bioética e uso de coleções no ensino. Análise da transposição didática de
conteúdos específicos em livros didáticos de ensino fundamental e médio e em materiais de
divulgação científica. Planejamento e elaboração de recursos didáticos e de aulas práticas na
área de referência para ensino fundamental e médio. Planejamento de atividades em espaços
não formais para ensino fundamental e médio.
Prática de ensino em biologia parasitária. 30h. Depto. de Biologia. Panorama das pesquisas da
área de educação em saúde. Análise da transposição didática de conteúdos específicos em
livros didáticos de ensino fundamental e médio e em materiais de divulgação científica.
Planejamento e elaboração de recursos didáticos e de aulas práticas na área de referência para
ensino fundamental e médio. Planejamento de ações de educação em saúde no ambiente
escolar.
Prática de ensino em evolução. 30h. Depto. de Biologia. Panorama das pesquisas da área de
ensino de evolução. Análise da transposição didática de conteúdos específicos em livros
didáticos de ensino fundamental e médio e em materiais de divulgação científica. Planejamento
e elaboração de recursos didáticos e de aulas práticas na área de referência para ensino
fundamental e médio. Utilização de recursos audiovisuais e softwares educacionais para o
ensino de evolução.
Prática de ensino em geologia e paleontologia. 30h. Depto. de Biologia. Panorama das pesquisas
da área de ensino de geologia e paleontologia. Análise da transposição didática de conteúdos
específicos em livros didáticos de ensino fundamental e médio e em materiais de divulgação
científica. Planejamento e elaboração de recursos didáticos e de aulas práticas na área de
referência para ensino fundamental e médio. Planejamento de atividades em espaços não
formais para ensino fundamental e médio.
Prática de ensino em embriologia. 30h. Depto. de Biologia. Panorama das pesquisas da área de
ensino de embriologia. Análise da transposição didática de conteúdos específicos em livros
didáticos de ensino fundamental e médio e em materiais de divulgação científica. Planejamento
e elaboração de recursos didáticos e de aulas práticas na área de referência para ensino
fundamental e médio. Utilização de recursos audiovisuais e softwares educacionais para o
ensino de embriologia.
Psicologia Educacional. 60h. Depto. Educação II. Estudo e fundamentação científica da
Psicologia da Educação. Estudo do desenvolvimento humano, abrangendo a infância,
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ZUBRICK, James W. Manual de sobrevivencia no laboratorio de quimica organica:
guia de tecnicas para o aluno. Rio de Janeiro: Ltc, 2005. 262.
Sistemática de Fanerógamas. 120 h. Depto. de Biologia - Gimnospermas e Angiospermas.
História da Taxonomia Botânica. Métodos de coleta e preparação de plantas. Métodos de
herbário. Unidades de classificação. Nomenclatura. Conceito de caracteres. Identificação de
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plantas e uso de chaves. Métodos da organização e interpretação de dados taxonômicos.
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Zoologia de Invertebrados I. 105 h. Depto. de Biologia. - Classificação e nomenclatura
zoológica. Características, classificação, ecologia e evolução de Porífera, Cnidária
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sul do brasil. Sao Paulo: Ed.Da Univ.De Brasilia, 2005. V.
58
HARO VERA, A.De. Atlas de zoologia: invertebrados. 3. ED. Rio de Janeiro: Livro Ibero Americano,
1977. 00082. (COLECAO ATLAS; C-CIENCIAS) ISBN: 8470931490.
HICKMAN JR. , Cleveland P; ROBERTS, Larry S; LARSON, Allan. Princípios integrados de zoologia.
11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 846 p. ISBN: 9788527708685.
RUPPERT, Edward E. Invertebrate zoology: a functional evolutionary approach. 7 TH ED.
Australia: Thomson Learning, 2004. 963.
Zoologia de Invertebrados II. 60 h. Depto. de Biologia. - Propiciar conhecimentos teóricos e
práticos sobre a biologia e diversidade dos Trilobitomorpha, Crustacea, Cheliceriformes,
Myriapoda e Equinodermata. Caracterizar e identificar os grandes grupos de
Trilobitomorpha, Crustacea, Cheliceriformes, Myriapoda e Equinodermata; Conhecer a
diversidade morfológica em cada filo e ser capaz de identificar, dentro dessa diversidade,
caracteres que agrupem esses organismos; Conhecer hábitos dos organismos e ambientes
nos quais vivem, para saber relacionar as adaptações morfológicas; Analisar as diferentes
propostas evolutivas e de prováveis relações de parentesco entre os grupos.
Bibliografia Básica
BARNES, R. S. K. et al. Os invertebrados: uma síntese. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
495p. ISBN: 9788574541051.
BRUSCA,R.C. & BRUSCA.G.J. 2002, 2007. Invertebrados.2ª Ed.Guanabara Koogan.Rio de
Janeiro
RIBEIRO –COSTA,C.S.& DA ROCHA,R.m. 2006. Invertebrados: manual de aulas práticas.
Holos.Ribeirão Preto. 271p Il.
RUPPERT, Edward E; FOX, Richard S; BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados. 7.
ed. São Paulo: Roca, 1145 p.
Bibliografia Complementar
HICKMAN JR. , Cleveland P; ROBERTS, Larry S; LARSON, Allan. Princípios integrados de
zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 846 p. ISBN: 9788527708685.
MELO, GUSTAVO AUGUSTO S.DE. Manual de identificacao dos crustacea decapoda de
agua doce do brasil. Sao Paulo: Loyola: Centro Universitario Sao Camilo, 2003. 429.
RAFAEL, José Albertino et al (Edt). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão:
Holos, 2012. 796 p. ISBN: 9788586699726.
RUPPERT, Edward E. Invertebrate zoology: a functional evolutionary approach. 7 TH
ED. Australia: Thomson Learning, 2004. 963.
TRIPLEHORN, Charles A; JONNSON, Norman F. Estudos dos insetos. São Paulo: Cengage learning,
2011. 809 p. ISBN: 9788522107995.
Zoologia de Vertebrados Anamniotas. 60 h. Depto. de Biologia. - Noções de biologia,
sistemática, ecologia e evolução de cordados invertebrados, peixes e anfíbios.
Bibliografia Básica
59
HICKMAN JR. , Cleveland P; ROBERTS, Larry S; LARSON, Allan. Princípios integrados de
zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 846 p. ISBN: 9788527708685.
ORR, Robert T. Biologia dos vertebrados. 5. ed. São Paulo: Rocca, 1986. 508 p. ISBN:
9788572410045.
POUGH, F. Harvey; JANIS, Christine M; HEISER, John B. A vida dos vertebrados. 4. ed.
São Paulo: Atheneu, 2008. 684p. ISBN: 9788574540955.
Bibliografia Complementar
Artigos Científicos Diversos.
BRITSKI, Heraldo A; SATO, YOSHIMI; ROSA, ALBERT B. S. Manual de identificacao de
peixes da regiao de tres marias: Com chaves de identificacao para os peixes da bacia do
sao francisco. 2. ED. Brasilia: Companhia de Desenvolvimento do Vale do Sao Francisco,
1986.
Chaves de Identificação específicas para os grupos estudados.
HILDEBRAND, Milton; GOSLOW JR, G. E. Análise da estrutura dos vertebrados. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2006. 637 p. ISBN: 9788574540887.
KARDONG, Kenneth V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 5. ed. São
Paulo: Roca, 2010. 913 p. ISBN: 9788572418843.
PAPAVERO, Nelson. Fundamentos praticos de taxonomia zoologica: colecoes,
Bibliografias, nomenclatura. 2. ED. REV. AMPL. Sao Paulo: Unesp, 1994. 285.
SANTOS, Eurico. Anfibios e repteis do brasil: vida e costumes. 3 ED. Belo Horizonte:
Itatiaia, 1981. 263.
SOARES, Eden do Carmo. Peixes do mearim. Sao Luis: Instituto Geia, 2005. 142.
STORER, TRACY I. Zoologia geral. 6. ED. Sao Paulo: Nacional, 1984. 00816.
USINGER, Robert L. Zoologia geral. 5. ed. São Paulo: Nacional, 1979. 757 p.
VANZOLINI, P. E. Metodos estatisticos elementares em sistematica zoologica. Sao
Paulo: Hucitec, 1993. 130.
Zoologia de Vertebrados Amniotas. 120 h. Depto. de Biologia. - Sistemática, Características,
análise da estrutura, classificação, ecologia e evolução de Reptilia, Aves e Mammalia.
Bibliografia Básica
HICKMAN JR. , Cleveland P; ROBERTS, Larry S; LARSON, Allan. Princípios integrados de
zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 846 p. ISBN: 9788527708685.
HILDEBRAND, Milton; GOSLOW JR, G. E. Análise da estrutura dos vertebrados. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2006. 637 p. ISBN: 9788574540887.
ORR, Robert T. Biologia dos vertebrados. 5. ed. São Paulo: Rocca, 1986. 508 p. ISBN:
9788572410045.
POUGH, F. Harvey; JANIS, Christine M; HEISER, John B. A vida dos vertebrados. 4. ed.
São Paulo: Atheneu, 2008. 684p. ISBN: 9788574540955.
60
Bibliografia Complementar
FONSECA, GUSTAVO A.B. DA. Livro vermelho dos mamiferos brasileiros ameacados
de extincao. Belo Horizonte: Fundacao Biodiversitas, 1994. 459.
FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, CHRISTIAN DALGAS. Aves brasileiras e plantas que a
atraem. 3 ED. Sao Paulo: Dalgas Ecoltec-Ecologia Tecnica, 2005. 480
NOVELLI, Ronaldo. Aves marinhas costeiras do brasil: identificacao e biologia. Porto
Alegre: Cinco Continentes, 1997. 90.
RESTALL, Robin; RODNER, Clemencia; LENTINO, Miguel. Birds of northern south
America: an identification guide. USA: Yale University Press, 2007. 2v. ISBN:
9780300108620.
SICK, Helmut. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 862.
VANZOLINI, PAULO E; BARTORELLI, ANDRES. A evolucao ao nivel de especie : repteis
da america do sul : paulo e.vanzolini opera omnia. Sao Paulo: Beca-Ball, 2010. 703.
61
2- EMENTAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS
Anatomia Comparada de Vertebrados. 60 h. Depto. de Biologia - Estudo comparativo dos
sistemas nas diversas classes de vertebrados do ponto de vista funcional e evolutivo,
incluindo o homem.
Análise de EIA/RIMA. 60 h. Legislação ambiental brasileira, licenciamentos ambientais, o valor
da ética e da moral profissional na análise de EIA/RIMA , a análise técnica, análise histórica
e política a análise sócio-antropológica, a análise econômica, a abordagem multidisciplinar
interdisciplinar e transdisciplinar, estudo de caso.
Análise de Impacto Ambiental. 60 h. Histórico da questão ambiental no Brasil e no Mundo.
Aspectos econômicos políticos e jurídicos da questão ambiental. Conceito de impacto.
Escalas espaciais e temporais de impactos ambientais. Impactos positivos e negativos.
Poluição como externalidade. Técnicas de avaliação de impacto. Relação custo x benefício.
Listagens de controle, matrizes de impacto e redes de integração. Avaliação de impactos
ambientais nos ecossistemas maranhenses: manguezais, cerrado e pré-amazônicos.
Aspectos Evolutivos da Filogenia dos Tetrápodes. 60 h. Desenvolvimento de revisões,
debates e discussões sobre os eventos básicos da história filogenética dos tetrápodes e
sobre o cenário evolutivo em cada situação.
Biologia Aquática. 60 h. Características e composição do fitoplâncton. Distribuição espacial do
fitoplâncton. Principais características morfológicas, fisiológicas e ecológicas dos organismos
zooplânctônicos no ecossistema marinho. Distribuição vertical
Biologia de Insetos Sociais com Ênfase nas Abelhas. 60 h. Aspectos da origem, sistemática,
diversidade, distribuição geográfica,assim como da reprodução, determinação de castas e
homeostase apresentadas pelos Cupins, Abelhas, Vespas e Formigas. Principais teorias da
origem da sociabilidade . Leitura e discussão de publicações recentes acerca de temas
relacionados ás sociedades dos insetos sociais, com ênfase nas abelhas.
Bionomia de Abelhas Sem Ferrão. 60 h. Origem, sistemática, determinação de castas,
arquitetura de ninhos, sistemas de defesa, enxameagem, processo de postura, interações
rainha-operária, comunicação, divisão de trabalho e produção de machos.
Biotecnologia. 60 h. Conceitos e breve histórico da biotecnologia. Biotecnologia Molecular.
Introdução à biotecnologia nos sistemas produtivo-industriais e na pesquisa básica.
Expressão heteróloga em procariotos e eucariotos. Noções de engenharia de proteínas.
62
Técnicas básicas de biologia celular. Noções de Bioinformática. Biotecnologia na área da
Saúde: métodos diagnósticos, produção de vitaminas, antibióticos, enzimas, vacinas e
biofármacos. Biotecnologia na área Ambiental: reflorestamentos, biorremediação,
tratamento biológico de efluentes, reaproveitamento de resíduos florestais e agro-
industriais, bioacumulação de metais pesados. Biotecnologia na área industrial: obtenção de
polímeros e processos upstream e downstream. Biotecnologia vegetal: transformações em
plantas, cultura de tecidos e células vegetais, alimentos transgênicos, controle biológico.
Impactos da Biotecnologia na economia e meio-ambiente. Biossegurança e aspectos éticos.
Noções de legislação e avaliação de risco.
Biogeografia. 60h. Conceito de Biogeografia. Relações entre a Biogeografia, a Ecologia e a
Biologia Evolutiva. Consolidação histórica da Biogeografia como ciência. Populações,
comunidades e ecossistemas. Padrões gerais de distribuição. Padrões históricos. Padrões
atuais. Biogeografia insular. Fatores que determinam a distribuição dos organismos.
Biologia da Conservação. 60 h. Principais ameaças ambientais: mudanças climáticas, poluição,
uso do território, desmatamento, desertificação etc. Ameaças à diversidade biológica:
perda de habitat, invasões biológicas, metapopulações, efeitos da fragmentação, população
mínima viável. Diversidade biológica; espécies raras x espécies comuns; espécies
endêmicas. Extinção, Vulnerabilidade. Graus de ameaça.. Áreas protegidas:
estabelecimento, desenho, manejo, restauração. Tipos de Unidades de Conservação. Ética e
valor da conservação. Manejo dos ecossistemas e da biodiversiade. Conservação em
diferentes níveis de organização: populações, comunidades, ecossistemas, domínios e
biosfera. Conservação ex-situ e in-situ. Papel das instituições e políticas públicas de
conservação. Papel das comunidades humanas tradicionais e não tradicionais na
conservação. Valor social da conservação. Valores econômicos da diversidade.
Botânica Econômica. 60h. A importância dos vegetais para a sobrevivência do Homem.
Considerações botânicas, ecológicas e econômicas. As formas de obtenção dos produtos
vegetais, extrativismo e agricultura. Principais produtos vegetais no mundo e produtos
regionais. Informações etnobotânicas de comunidades nativas. Procedência geográfica da
matéria prima vegetal. Processos industriais, mecanismos de transporte e comercialização.
Modalidades de consumo. Tendências da Botânica econômica, importação e exportação
produtos manipulados geneticamente clonagem de plantas em laboratório.
Conservação de Aves. 60 h. Noções da classe aves, conservação, ecologia de espécies
migratórias.
63
Cultivo de Moluscos. 60 h. Ciclo de vida. Reprodução. Técnicas de larvicultura; Fixação e
captação de sementes; Métodos de cultivo e engorda; Tratamento pós-despesca;
Biotecnologia em Moluscos. Características, morfologia, anatomia, sistemática e ciclo
biológico de Lamelibrânquios, gastrópodes e cefalópodes. Morfologia, crescimento,
alimentação e classificação de crustáceos. Características biológicas gerais dos peixes,
morfologia funcional, ciclo de vida, alimentação, reprodução e crescimento de peixes.
Ecologia da Polinização. 60 h. Princípios da polinização, biologia floral, síndromes de polinização
(anemofilia, hidrofilia, melitofilia, cantarofilia, miofilia, quiropterofilia, falenofilia, ornitofilia).
Forrageamento e polinização, co-evolução, recursos florais, fenologia da floração. Estudos
de caso.
Ecologia de Abelhas Tropicais. 60 h. Historia evolutiva dos Apoidea, distribuição, classificação,
morfologia, principais grupos e caracteres chaves. As abelhas e as comunidades florísticas;
abundância e diversidade de abelhas em ecossistemas; fatores bióticos e abióticos na
distribuição dos táxons, aspectos da nidificação. Técnicas de coleta (varredura, íscas
odores, ninhos armadilhas). As principais famílias e/ou gêneros de abelhas.
Ecologia de Aves Manguezal. 60 h. Introdução às aves e ao manguezal. Ecologia de populações.
Ecologia de reprodução. Ecologia trófica. Ecologia de comunidades. Ciconiiformes no
manguezal. Colonialidade. Limícolas e aves marinhas. Particularidades das comunidades
maranhenses. Lições de transcendência global a tirar dos exemplos maranhenses.
Ecologia Vegetal. 60 h. Conceitos básicos, fitogeografia da Amazônia, fatores abióticos,
fitossociologia, produtividade primária, interações bióticas e abióticas, métodos de
amostragem, análise de dados.
Elaboração de EIA/RIMA. 60 h. Legislação ambiental brasileira, licenciamento ambiental, termos
de referência, diagnóstico ambiental, avaliação de impactos ambientais, Plano de Controle
Ambiental, execução do Estudo de Impacto Ambiental e elaboração do Relatório de Impacto
Ambiental, o valor da ética e da moral profissional na elaboração de EIA/RIMA, requisitos
legais e profissionais para a elaboração de EIA/RIMA, estudo de casos.
Elaboração, Planejamento Estratégico e Gestão Integrada de Projetos Socio-Ambientais.
90 h. Histórico e evolução da temática ambiental do Brasil e no mundo, a degradação
ambiental no Brasil e no mundo, a política ambiental brasileira, legislação ambiental
brasileira, sociedade e natureza, desenvolvimento e sustentabilidade, sistemas de gestão
ambiental, instrumentos de gestão ambiental, qualidade ambiental, diagnóstico ambiental
participativo, avaliação da viabilidade de um projeto, elaboração de projetos socio-
64
ambientais, planejamento estratégico, valoração ambiental, indicadores de monitoramento
e avaliação, melhoria continuada, análise de custos-benefícios dos fatores ambientais,
análise de passivos, plano de negócios, negociação e solução de conflitos, captação de
recursos, formação de parcerias, implementação e operação.
Etnobotânica. 60 h. Introdução; conceitos básicos; o homem a domesticação e a evolução das
plantas; classificação de plantas e fitogeografia aplicados à Etnobotânica e Botânica
Econômica; coleta de dados etnobotânicos e espécimes botânicos; a botânica econômica e a
etnobotânica como instrumentos de estudo dos recursos vegetais; aspectos antropológicos,
etnofarmacológicos e ecológicos na pesquisa etnobotânica; métodos quantitativos aplicados
à Etnobotânica e a Botânica Econômica; prospecção da biodiversidade,desenvolvimento de
novos produtos e conservação; pesquisa etnobotânica e ética profissional; direitos de
propriedade; ecossistemas maranhenses e brasileiros; utilização de recursos naturais e
principais produtos; etnobotânica em comunidades indígenas e tradicionais; conhecimento
tradicional e desenvolvimento regional; resultados de pesquisa, estudos de casos.
Genética Humana e Médica. 60 h. Controle do ciclo celular; citogenética clínica; diagnostico de
doenças genéticas por análise de DNA; diagnóstico pré-natal de distúrbios genéticos;
genética do câncer; prevenção de distúrbios genéticos; aconselhamento genético.
Genética Toxicológica. 60 h. O ciclo celular. Aductos de DNA e sua relevância biológica.
Mecanismos de reparo do DNA. Origem e significado das alterações cromossômicas. Testes
in vitro e in vivo para avaliação de mutagenicidade. Relação entre mutagenicidade e
carcinogenicidade.
Insetos Vetores de Importância Sanitária. 60 h. Insetos transmissores de infecções humanas.
Sistemática, distribuição e ecologia. Ciclo biológico. Mecanismos de transmissão. Medidas de
saneamento, profilaxia e controle. Agentes etiológicos e relação parasito-hospedeiro.
Instrumentos e Práticas de Educação Ambiental. 60 h. Histórico e evolução da temática
ambiental no Brasil e no mundo, a degradação ambiental no Brasil e no mundo, a política
ambiental brasileira, legislação ambiental brasileira, instrumentos de gestão ambiental,
sociedade e natureza, desenvolvimento e sustentabilidade, tipos e instrumentos de
educação ambiental, educação ambiental nos currículos escolares, atividades práticas de
educação ambiental, implementação de programas de educação ambiental, práticas
interdisciplinares, práticas de campo em educação ambiental, diagnóstico ambiental
participativo, memória viva, planejamento de um projeto de ação, estudos de caso.
65
Introdução a Sistemática de Abelhas. 60 h. Teoria e Prática de sistemática de abelhas:
conceitos básicos, classificação, caracteres diagnósticos, nomenclatura, distribuição
geográfica, distinção das famílias que ocorrem no Brasil, gêneros e/ou espécies conhecidas
para o estado do Maranhão.
Microbiologia Ambiental. 60 h. A diversidade microbiana. O mundo dos micróbios. Morfologia,
estrutura e função da célula bacteriana. Os principais grupos microbianos. Microflora
animal, vegetal, do solo, da água e do mar. Ecologia e evolução. Interação populacional.
Noções de Sistemática de Lagartos. 60 h. Teoria e prática de sistemática de lagartos: conceitos
básicos, classificação; tipos de caracteres, métodos de análise; nomenclatura, distribuição
geográfica e distinção das famílias com ocorrência no Brasil; distinção de gêneros e espécies
com ocorrência no Maranhão.
O documentário fóssil da Evolução. 60 h. Fundamentos de sedimentologia e paleontologia; a
dimensão do tempo geológico; a evolução dos ambientes marinhos e continentais na Terra,
os primeiros registros fossilizados de organismos vivos no planeta Terra; os critérios para a
sub-divisão do tempo geológico; vida pré-cambriana; Éon Fanerozóico (Era Paleozóica; Era
Mesozóica, Era Cenozóica); principais grupos de organismos dominantes nas três eras do
Fanerozóico; o processo evolutivo sob a ótica da Paleontologia; principais registros de
grupos de transição no processo evolutivo; a Era glacial, as linhagens dos hominídeos e o
aparecimento do Homo sapiens.
Palmeiras do Maranhão. 60 h. Ecologia, diversidade e biogeografia das palmeiras. Aspectos da
morfologia e fisiologia das espécies palmáceas (folha, caule, raiz, inflorescência, flor, e
semente). Hábitos de crescimento, arquitetura, germinação de sementes. Estabelecimento
de plântula. Principais espécies do Maranhão, taxonomia, áreas de ocorrência, status de
conservação das principais populações. Botânica econômica e etnobotânica de espécies
maranhenses. Híbridos naturais entre as principais espécies. Resultados de pesquisa.
Técnicas de coleta botânica e conservação de espécimes.
Poluição Química. 60 h. Conceitos, definições e noções gerais sobre poluição ambiental. Esgotos
domésticos e adultos agrícolas como fontes de nutrientes (N e P). Nitrato e derivados de
petróleo em águas subterrâneas. Eutrofização em ecossistemas estuarinos e costeiros.
Hidrocarbonetos e outros derivados de petróleo. Metais pesados. Indicadores biológicos de
poluição.
Primatologia. 60 h. Introdução aos primatas. Origem e evolução. Inserção do Ser Humano no
grupo. Morfologia, fisiologia e adaptações dos Primatas. Comportamento. Ecologia.
Biogeografia. Primatas das Américas e maranhenses. Conservação.
66
Saúde e Ambiente. 60 h. O Meio Ambiente e os Ciclos Parasitários. Parasitos, Patógenos e
Doenças. Mudanças ambientais e expansão de doenças endêmicas: malária,
esquistossomose, leishmaniose, dengue. O Uso dos Recursos Hídricos e o Impacto na
Saúde: Doenças de veiculação hídrica. Desertificação: efeito na Saúde e na comunidade
biológica. Poluição, Meio Ambiente e Saúde Coletiva; Variabilidade do Clima e a Saúde
Coletiva. ENOS-El Niño Oscilação Sul e mudanças no perfil epidemiológico de Doenças;
Fênomenos Físicos Naturais do Meio Ambiente e a Saúde Pública: aquecimento Global;
ondas de calor e de frio, extremos meteorológicos. Mobilidade da População; Urbanização e
Saúde. Doenças Infecto-Parasitárias Emergentes e Reemergentes.
Sistemática de Anfíbios Anuros. 60 h. Teoria e prática de sistemática de anuros: conceitos
básicos; classificação; tipos de caracteres; métodos de análise; nomenclatura; distinção das
famílias com ocorrência no Brasil; distinção de gêneros e espécies com ocorrência no
Maranhão.
Tópicos Especiais de Biologia. 60 h. Assuntos não previstos nas disciplinas obrigatórias e
OPTATIVAS na área de biologia em geral.
Tópicos Especiais de Botânica. 60 h. Assuntos não previstos nas disciplinas obrigatórias e
OPTATIVAS na área de botânica.
Tópicos Especiais em Educação. 60h. Assuntos relativos ao ensino, práticas pedagógicas,
gestão educacional e temas relevantes ao ensino-aprendizagem não previstos nas
disciplinas obrigatórias.
Tópicos Especiais de Ecologia. 60 h. Assuntos não constantes nas disciplinas obrigatórias e
OPTATIVAS na área de ecologia.
Tópicos Especiais de Genética. 60 h. Assuntos não constantes nas disciplinas obrigatórias e
OPTATIVAS na área de genética.
Tópicos Especiais de Zoologia. 60 h. Assuntos não previstos nas disciplinas obrigatórias e
OPTATIVAS na área de zoologia.
67
ATIVIDADE PONTOS DOCUMENTO
COMPROBATÓRIO
Monitoria em disciplinas 20/semestre Declaração do professor
orientador ou certificado
da Pró-reitoria de Ensino.
Disciplina cursada em outra Graduação ou
em programas de verão, nivelamento, férias
ou de pós-graduação desde que: tenha
afinidade com a profissão; carga horária de,
no mínimo, 60 horas; não integre a matriz
curricular do curso; não tenha sido utilizada
para aproveitamento de estudos e nem
como disciplina eletiva.
20/disciplina Histórico escolar ou
declaração do responsável
pelo oferecimento da
disciplina, desde que
contenha carga horária,
ementa, programa e notas
obtidas.
Docência em cursos e mini-cursos, com
carga horária de, no mínimo, 15 horas
10/curso Declaração do
Coordenador do evento.
Estágio extracurricular devidamente
formalizado, com carga horária de, no
mínimo, 60 horas .
20/ cada 60hs Declaração do coordenador
de Estágio.
Alunos selecionados para Programa PET ou
PIBID
40/semestre Declaração do
Tutor/coordenador
Atividade de Pesquisa - Carga Horária Máxima 120h
ATIVIDADE PONTOS DOCUMENTO
COMPROBATÓRIO
Participação em grupo/projeto de pesquisa
como aluno de iniciação científica (com bolsa
ou sem bolsa)
20/Semestre
/Projeto
Declaração do coordenador
do projeto, especificando
as atividades do aluno.
Artigo completo publicado em periódicos
acadêmico-científicos ou em Anais com
corpo editorial
80/artigo Primeira página do artigo
publicado ou declaração de
aceite de revista.
Resumo expandido publicado em Anais de
eventos técnico-científicos
30/artigo Cópia do resumo
expandido e primeira
pagina dos Anais.
Resumo publicado em Anais de eventos
técnico-científicos
10/resumo Cópia do resumo já
publicado.
Apresentação de trabalho em eventos
técnico-científico
10/apresentaçã
o
Comprovante dos
organizadores do evento.
Bolsa de Iniciação á Pesquisa 30/semestre Declaração do PIBIC/
Orientador.
Atividade de Extensão - Carga Horária Máxima 120h
ANEXO II
Universidade Federal do Maranhão
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Ciências Biológicas
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DA INTEGRALIZAÇÃO DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
NOME:_______________________________________CÓDIGO:_______
Atividade de Ensino - Carga Horária Máxima 120h
68
ATIVIDADE PONTOS DOCUMENTO
COMPROBATÓRIO
Participação, como ouvinte, em eventos tais
como: Palestras, Seminários, Simpósios,
Congressos, Conferências, Cursos, Mini-
Cursos, Oficinas, Semanas, Encontros,
Workshops e Debates na área
Local e
Regional
5/participação
Nacional e
Intenacional
10/participação
Comprovante dos
organizadores do evento.
Participação, como organizador, em eventos
tais como: Palestras, Seminários, Simpósios,
Congressos, Conferencias, Cursos, Mini-
Cursos, Oficinas, Semanas, Encontros,
Workshops e Debates.
local e regional
-15/participação
nac. e
internac.-
25/participação
Comprovante dos
organizadores do evento.
Curso Livre de idioma e de informática,
interno ou externo à instituição.
5/semestre/curs
o
Declaração do curso
Participação em projeto de extensão como
Bolsista, Monitor ou Voluntário
10/semestre/proj
eto
Declaração do
coordenador do projeto.
Atividade Sócio-Cultural - Carga Horária Máxima 120h
ATIVIDADE PONTOS DOCUMENTO
COMPROBATÓRIO
Participação efetiva em Diretório Acadêmico 20/semestre
Representação Estudantil em Órgão da
Instituição
20/semestre Declaração/comprovante
emitidos pelo Órgão ou
Instituição
Representação Estudantil em comissão
temporária da Instituição
5/comissão Declaração da Instituição
Participação em Congresso Estudantil 2/participação Declaração/ comprovante
emitidos pela Comissão
Organizadora do
Congresso
Membro de Comissão organizadora em
Congresso Estudantil
4/participação Declaração/comprovante
emitidos pela Comissão
Organizadora do
Congresso
Participação em Atividade Cultural 2/participação Declaração/comprovante
emitidos pela Comissão
organizadora
Organização de Atividade Cultural 4/atividade Declaração/comprovante
emitidos pela Comissão
organizadora
Participação em Ação Social 10/participação Declaração/comprovante
emitidos pela Comissão
organizadora
Participação em Entidade de Classe 5/participação Declaração/comprovante
emitidos pela Comissão
organizadora
69
ANEXO III
NORMAS ESPECÍFICAS DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DO CURSO DE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Disciplina a operacionalização da monografia para
conclusão do Curso de Ciências Biológicas da
Universidade Federal do Maranhão.
O Colegiado do Curso de Ciências Biológicas, em cumprimento ao que
determina o Artigo 6º da Resolução nº 22/86 do Conselho de Ensino e Pesquisa e Extensão –
CONSEPE, em reuniões de 31.10.88, 20.11.91, 16.09.93 e 30.04.97, estabelece Normas
Específicas de Apresentação de Monografia de Conclusão de Curso.
R E S O L V E:
Art.1ºAprovar as normas específicas de Monografia para conclusão do Curso de Ciências
Biológicas da Universidade Federal do Maranhão.
Da Escolha do Orientador e do Tema da Monografia
Art. 2º O aluno deverá escolher como orientador um professor ou pesquisador cuja área de
trabalho tenha afinidade com a área em que pretende desenvolver a monografia.
Art. 3º Caso o orientador não possua vínculo empregatício com uma Instituição de Ensino e/ou
Pesquisa, a orientação ficará condicionada ao seu credenciamento mediante análise de currículo
pelo Colegiado do Curso.
Art.4º A co-orientação também poderá ser exercida desde que seja solicitada formalmente pelo
orientador junto á Coordenadoria do Curso e julgada pelo Colegiado.
Art.5º Caso o orientador esteja em outro Estado, este deverá indicar por escrito um professor
dos Departamentos afins ao Curso para acompanhar o aluno durante o desenvolvimento da
monografia.
Art.6º São considerados Departamentos afins ao Curso de Ciências Biológicas os
Departamentos de Biologia e de Oceanografia e Limnologia.
Da apresentação do Plano de Monografia
Art. 7º A monografia deverá ser baseada em pesquisa original do aluno, em colaboração com o
orientador.
Art. 8º O aluno, em comum acordo com o orientador, deverá encaminhar à Coordenadoria do
Curso o plano de monografia antes do início do trabalho, o qual deverá ser submetido à
apreciação do Colegiado do Curso.
Art. 5º O relator designado pelo Colegiado de Curso encaminhará seu parecer à Coordenadoria
num prazo máximo de 15 (quinze) dias e esta, após aprovação pelo Colegiado encaminhará o
parecer ao orientador responsável.
Art. 6º Caso o parecer do relator seja desfavorável à aprovação do plano, o orientador deverá
fazer as modificações pertinentes ou apresentar justificativas por escrito que serão novamente
submetidas ao relator e apreciadas pelo Colegiado.
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Art. 7º Se um mesmo plano for recusado por duas vezes, este não poderá ser reapresentado ao
Coelgiado de Curso.
Da Redação da Monografia
Art. 8º A monografia deverá ser redigida em português e apresentada na forma de artigo
científico, seguindo as normas estabelecidas em qualquer revista científica indexada.
Art. 9º A monografia poderá ser apresentada na forma de outro tipo de publicação científica
desde que o orientador apresente justificativa ao Colegiado de Curso.
Art. 10 A monografia pode ser publicada antes de sua defesa.
Art. 11 A co-autoria, quando da publicação da monografia na forma de um artigo cientifico, será
decidida em comum acordo com o orientador, o aluno e co-orientador quando for o caso.
Da Escolha da Banca Examinadora
Art. 12 A banca examinadora será composta por três titulares e um suplente, sendo o orientador
seu presidente nato. No caso da impossibilidade da presença do orientador na data da defesa, este
deverá indicar um professor substituto.
Parágrafo único. O orientador, em comum acordo com o orientado, deverá sugerir à
Coordenadoria do Curso, cinco nomes de professores para compor a banca examinadora, num
prazo de pelo menos um mês antes da entrega da versão preliminar da monografia, sendo
permitida a participação de um ou mais membros de outra instituição, com reconhecida atuação
na área, desde que não haja ônus para a Universidade.
Do Encaminhamento da Monografia e Avaliação da Versão Preliminar (boneco)
Art. 13 A versão preliminar da monografia deverá ser encaminhada à Coordenadoria do Curso
em 3 (três ) vias, acompanhada do parecer do orientador e das normas da revista escolhida.
Art. 14 Os membros da banca examinadora, com exceção do orientador, receberão da
Coordenadoria do Curso, uma cópia da versão preliminar da monografia (boneco), tendo o prazo
de 15 dias para efetuar correções e discutir com o aluno as sugestões apresentadas. Após este
prazo, cada membro da banca deverá encaminhar à Coordenadoria um parecer sobre o trabalho.
Art. 15 Caso o parecer de 2/3(dois terços) dos titulares da banca seja desfavorável, o aluno
deverá submeter novamente o boneco à banca examinadora, num prazo de que será estabelecido
pelo Colegiado de Curso.
Art. 16 A versão final da monografia deverá ser entregue à Coordenadoria do Curso em 6(seis)
vias, num prazo máximo de 30(trinta) dias a contar da data do último parecer que trata o
parágrafo anterior.
Art. 17 Deverá ser dado à banca um prazo de pelo menos três dias para a leitura da versão final,
antes da defesa da monografia.
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Da Apresentação e Defesa da Monografia
Art. 18 A apresentação será pública, tendo o aluno o tempo máximo de 40 minutos para sua
apresentação.
Art. 19 A defesa da monografia será feita na forma de diálogo ficando cada membro da banca
examinadora com o tempo máximo de 30 minutos para argüição.
Da Avaliação da Monografia
Art. 20 Será aprovada a monografia a qual tenha sido conferida média igual ou superior a
7,0(sete).
Art. 21 A avaliação levará em consideração o conteúdo equivalendo à 8,0(oito) pontos e a
apresentação equivalendo à 2,0(dois) pontos.
Art. 22 Ao aluno que não tiver obtido a nota estabelecida, será dada oportunidade de reformular
a monografia apresentada ou elaborar nova monografia obedecendo o prazo máximo de
integralização curricular.
Art. 23 Cabe ao Orientador:
§1º Estabelecer o número de alunos que poderá orientar, sem prejuízo de suas atividades.
§2º Encaminhar, com seu visto, o Plano de Monografia dentro do Prazo estipulado, em
conformidade com o parágrafo 3º do Artigo 2º da presente norma.
§3º Formalizar junto à Coordenadoria a figura do Co-orientador, quando for o caso.
§4º Acompanhar o aluno no preparo de seu trabalho com vistas à elaboração da monografia e
exercer controle na execução das atividades programadas.
§5º Solicitar à Coordenadoria a composição da banca examinadora, num prazo de pelo menos
um mês antes da entrega da versão preliminar da monografia, sugerindo para isto, cinco nomes.
§6º Encaminhar à Coordenadoria a versão preliminar da monografia (boneco) com seu parecer e
normas da revista escolhida.
§7º Encaminhar à Coordenadoria aversão final da monografia.
§8º Indicar um substituto, em comum acordo com o orientado, em caso de impedimento
temporário.
Art. 24 Cabe ao Orientado:
§1º Elaborar, juntamente com o orientador, o plano de monografia.
§2º Cumprir as atividades programadas em conjunto com o orientador, visando a realização da
monografia em tempo hábil.
§3º Atentar para os prazos contidos nestas normas a fim de que não seja prejudicado o
andamento normal do processo de defesa da monografia, ou seja, a versão preliminar (boneco)
deverá ser entregue à Coordenadoria pelo menos 40 (quarenta) dias antes do dia pretendido para
defesa.
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Art. 25 Cabe à Coordenadoria do Curso:
§1º Elaborar anualmente a relação dos professores orientadores e o número de alunos sob sua
orientação para conhecimento da Chefia do Departamento.
§2º Solicitar anualmente das Chefias de Departamentos afins a relação dos professores lotados
nessa unidade e suas respectivas áreas de pesquisa, assim como o número de vagas que cada um
deles oferecerá por semestre, a fim de divulgá-la entre os alunos.
§3º Receber uma via do Plano de Monografia encaminhá-la ao Colegiado de Curso e comunicar
ao orientador as sugestões apresentadas pelo relator.
§4º Encaminhar ao Colegiado de Curso a sugestão de 5(cinco) nomes para comporem a banca
examinadora.
§5º Só receber a versão preliminar da monografia (em 3 vias) se estiver acompanhada do parecer
do orientador e se o plano de monografia e a Banca Examinadora estiverem aprovadas pelo
Colegiado de Curso.
§6º Encaminhar a versão preliminar à Banca Examinadora
§7º Receber da Banca Examinadora parecer sobre versão preliminar da monografia.
§8º Receber a versão final da monografia
§9º Encaminhar a versão final à banca examinadora.
§10 Marcar a data da defesa pública da monografia, levando em consideração que a banca
deverá ter pelo menos três dias para leitura da versão final.
Art. 26 Cabe ao Colegiado de Curso
§1º Indicar relator para dar sugestões sobre os planos de monografia.
§2º Julgar os planos de monografia, com base nos pareceres dos relatores.
§3º Indicar a banca examinadora levando em consideração os 5(cinco) nomes sugeridos pelo
orientador.
Art. 27 Os Casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Curso.
Art. 28 Estas normas entrarão em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado de Curso.
São Luís, 30 de abril de 1997.
Profa. Dra. Emilia Cristina Girnos