Projeto Pedagógico do Curso de Comunicação Social da ... · a um grupo de diretores de colégios...

162
Projeto Pedagógico do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília Outubro 2010

Transcript of Projeto Pedagógico do Curso de Comunicação Social da ... · a um grupo de diretores de colégios...

Projeto Pedagógico do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília

Outubro 2010

2

Universidade Católica de Brasília

Outubro 2010

Reitor

Professor MSc. Pe. José Romualdo Degasperi

Pró-Reitor de Graduação

Professor Dr. Ricardo Spindola Mariz

Coordenadora da Unidade de Assessoria Didático Educacional

Professora MSc. Tatiana da Silva Portella

Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa

Professor Dra. Adelaide dos Santos Figueiredo

Pró-Reitor de Extensão

Professor Dr. Luiz Síveres

3

SUMÁRIO

1. HISTÓRICO ...................................................................................................................................................... 5

1.1. HISTÓRICO INSTITUCIONAL ..................................................................................................................... 5

1.2. HISTÓRICO DO CURSO ........................................................................................................................... 10

1.2.1 Percurso e desafios do Ensino em Comunicação no Brasil .................................................................. 10 1.2.2 A trajetória do Curso de Comunicação Social da UCB ......................................................................... 16

1.3. PROJEÇÃO DA MISSÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 22

1.3.1. PROJEÇÃO DA MISSÃO INSTITUCIONAL NA ÁREA E NO CURSO ......................................................... 23 1.4 PROGRAMA DE MELHORIA DA FORMAÇÃO BÁSICA DOS ESTUDANTES ............................................... 25

2. CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 29

2.1. CENÁRIO PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO DA HABILITAÇÃO JORNALISMO......................... 32 2.2. CENÁRIO PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO PARA PUBLICITÁRIOS ........................................ 37

2.3. DIFERENCIAIS DO CURSO ..................................................................................................................... 40

2.3.1. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO E A PESQUISA ............................................................................... 42

Pesquisa ....................................................................................................................................................... 43 Extensão ....................................................................................................................................................... 50

2.4. FORMAS DE ACESSO ............................................................................................................................... 51

2.5. PERSPECTIVA INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO ..................................................................................... 52

Serviço de Orientação Inclusiva (SOI) ........................................................................................................... 54 Perspectiva Inclusiva no Curso de Comunicação Social ............................................................................... 54

3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......... ................................................................. 55

3.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM ......................................................................................................... 55 3.2 PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS ........................................................................................... 57 3.3 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................................................................ 60 3.4 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .............................................................. 61 3.5 PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ....................................................................................................... 62

4. ATORES E FUNÇÕES ................................................................................................................................... 64

4.1. Perfil de gestão acadêmica ................................................................................................................... 65 4.2 Perfil do docente da Área ....................................................................................................................... 66 4.2.1 Formação Continuada dos Docentes da Universidade Católica de Brasília ........................................ 66 4.3.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................................................... 67 4.3.2 Colegiado do Curso ............................................................................................................................. 68 4.4 Perfis de Colaboradores Técnico-Administrativos .................................................................................. 69 4.5. Perfil dos discentes da área .................................................................................................................. 69 4.6. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO.................................................................................................................... 70

4.7. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......... ....................................................................... 74

5. RECURSOS ..................................................................................................................................................... 76

5.1. RECURSOS INSTITUCIONAIS ................................................................................................................ 76

5.1 .1Unidade de Assessoria Didático-Administrativo – UADA .................................................................... 77 5.1.2 Unidade de Assessoria Didático-Educacional - UADE ........................................................................ 78 5.1.3 Informações Sobre o Sistema de Bibliotecas da Universidade Católica de Brasília ............................ 79

5.2. RECURSOS ESPECÍFICOS DO CURSO ................................................................................................. 82

4

5.2. 1. Centro de Rádio e Televisão – CRTV .................................................................................................. 83 5.2. 2. Laboratório de Televisão ................................................................................................................... 84 5.2. 3. Laboratório de Rádio ......................................................................................................................... 84 5.2. 4. Laboratório de Produção Gráfica – Casa da Mão ............................................................................. 85 5.2. 5. Estúdio Fotográfico ........................................................................................................................... 85 5.2. 6. Núcleo de Fotografia Captura ........................................................................................................... 87 5.2. 7. Núcleo de Estudos de Comunicação na América Latina .................................................................... 88 5.2. 8. Jornal-Laboratório – Artefato ........................................................................................................... 89 5.2. 9. Oficina de Produção de Notícias ....................................................................................................... 91 5.2. 10. Matriz Comunicação – Agência Júnior do Curso de Comunicação Social ....................................... 92 5.3 Laboratórios de Informática .................................................................................................................. 94

6. MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................................................. 94

6. 1. OBJETIVOS DE FORMAÇÃO GERAL E ESPECÍFICOS ............................................................................... 94 6.2. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ CURRICULAR ........................................................ 98 6.2.1 Grade Curricular da Habilitação Jornalismo – Currículo 1552 (matutino e noturno)........................ 100 6.2.2 Grade Curricular da Habilitação Publicidade e Propaganda – Currículo 1553 (matutino e noturno)124 Habilitação em Publicidade e Propaganda – Currículo 1553 (matutino e noturno) .................................. 126 6.3. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................................................ 147 6.4. DINÂMICA DO TCC .............................................................................................................................. 148 6.5. ESTÁGIO .............................................................................................................................................. 149

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................................... 151

ANEXOS ............................................................................................................................................................ 152

5

1. HISTÓRICO

1.1. HISTÓRICO INSTITUCIONAL

A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e fatos

que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem a análises que necessitam

do contexto particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o princípio que

norteia a história da UCB quanto às suas opções metodológicas e pedagógicas.

A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos de 1955/56

promoveu a expansão econômica e a interiorização regional do país na direção do Centro-

Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As conjunturas históricas do Brasil nas décadas de

1960/70 possibilitaram um franco desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno, o que

foi determinante para criação da Universidade Católica na nova capital. Essa criação deve-se

a um grupo de diretores de colégios religiosos da jovem cidade.

Os idealizadores da futura Universidade Católica de Brasília tomaram iniciativas no

sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se desdobraram em

atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, a curto prazo, uma instituição

que seria a primeira unidade de ensino.

A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC – se deu no dia 12 de

agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais,

assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo de

criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas – FCCH. Os jornais

realçavam a importância de Taguatinga em relação ao desenvolvimento e crescimento

populacional e à dificuldade que os jovens possuíam para fazerem seus cursos superiores em

razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de Brasília - UnB e

outras Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Sediada no Plano Piloto de

Brasília, a nova Faculdade teve inicio em 12 de março de 1974, com os cursos de Economia,

de Administração de Empresas1 e com o curso de Pedagogia ministrado na Cidade Satélite

de Taguatinga, por razões de espaço físico2.

1 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. 2 Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC.

6

Os cursos criados deveriam, então, ser ministrados de maneira a atrair os interesses

da população, com aulas no horário noturno, modelo de ensino especificamente

desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam durante o dia e

dispunham apenas da noite para atividades acadêmicas. A Metodologia de Ensino da

Faculdade foi definida a partir do Curso de Introdução aos Estudos Universitários - IEU, onde

os estudantes recebiam as informações sobre o ensino superior e o funcionamento da

Instituição. Havia uma exigência de que a organização de conteúdos e as aulas fossem feitas

por trabalho em equipes de educadores, para cada disciplina, no início de cada semestre.

Material instrucional era distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do

Livro e no IEU para os matriculados no básico. Todas as equipes de educadores atuavam de

acordo com as propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por um trabalho

de formação dirigido aos educadores, instituindo-se o Curso de Formação de Educador

Universitário.

Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos da

UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição se

organizasse em uma estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão.

Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB3,

reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e a

Faculdade (Centro) de Educação4.

Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram frutos de uma longa

etapa de escutar a sociedade brasiliense, considerando o interesse despertado no mercado,

a atenção constante da Direção, que avaliava as necessidades da comunidade de Brasília e

do seu entorno e, principalmente, de Taguatinga, reforçando, assim, a opção pelas

licenciaturas. A Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de educação, capacitação

docente da Fundação Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia,

levando-se em conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa

área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências

(Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em

Processamento de Dados, evidenciava a expansão do processo de informatização em todos

3 De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE. 4 Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.

7

os setores empresariais, inclusive a própria implantação do sistema de controle acadêmico

por computação, na Católica. A Faculdade Católica de Ciências Humanas continuava

oferecendo os cursos de Administração de Empresas e de Economia, compatibilizando a

grade curricular com proposta do MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de

Administração – CFTA. Os cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos e habilidades

em relação à oferta de empregos nas áreas de atuação do administrador e atitudes

profissionais sustentadas pela ética.

A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos,

racionalizando os trabalhos dos professores e criando oportunidades de integração

professor/estudante. Programas foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as

pessoas e foram elaboradas propostas de trabalhos que reunissem conjuntos de estudantes

de diferentes cursos, diferentes ocupações profissionais e diferentes professores. O objetivo

era melhorar as condições para que a Instituição se desenvolvesse de maneira global, em

lugar de enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário.

Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em

Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La Salle.

A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos cujos

objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à elaboração do Projeto

para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília.A cidade de

Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa cidade

cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um polo econômico, com avenidas que se

tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população hoje, estimada em

aproximadamente 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília

ser um espaço geopolítico que atraiu a “gente brasileira” com todos os seus conflitos sociais.

O espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se

transformando em um ponto de convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto,

Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia,

Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários cursos criados

atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica como forma de

ascensão social, pessoal e profissional.

A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com administração dinâmica,

renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em Universidade.

8

Um dos principais objetivos dessa direção foi, exatamente, o desenrolar do processo para o

reconhecimento, junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam

reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências Sociais,

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e mestrado da

Pós-Graduação.

Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da Educação

e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como Universidade Católica

de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na Cidade de Taguatinga (DF). No

dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente instalada em seu Campus I. Iniciava-se a

primeira gestão universitária da UCB de acordo com o que estava sendo definido nos Planos

de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. Nesse mesmo ano foi

desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de Planos de Ação, os “PAs

Anuais”. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o acompanhamento

e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da Universidade,

devidamente vinculado ao PDI. Os PAs passaram a ser planejados, executados e avaliados,

anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos urbanos próximos à posição

geográfica da UCB.

A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou as

atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e pós-

graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época.

Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e

redefiniu-se o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral.

Programas e projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de

Brasília, Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado a sua

projeção o Curso “Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em

Estilo Salesiano”.

Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou,

prioritariamente, o Plano Estratégico, em um horizonte que ia de 2002 a 2010. Nesse plano

está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias da UCB para o

período. Implantou-se o Sistema de Planejamento – SISPLAN - que permitiu a elaboração, o

acompanhamento e a avaliação dos PAs, de forma on-line, totalmente automatizado. A

9

orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar tanto os PAs quanto o Plano

Estratégico.

Em 23 de março de 2003, uma nova equipe assumiu a terceira Gestão Universitária,

com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta de trabalhar,

cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas gestões anteriores e

implementar o Projeto de Realinhamento Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e

o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades dos cursos

relacionados à estrutura de Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da Vida,

Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas – que abrangiam um

total de 92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância e Pós-Graduação, além dos

programas e projetos de pesquisas da Extensão. As avaliações institucionais e de curso,

realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação superior realizada na

UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão.

Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária

assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de se tornar uma instituição de

referência na extensão, na pesquisa e no ensino, indissociáveis e comprometidos com o

desenvolvimento sustentável e a justiça social. Uma reorganização estrutural interna da

Universidade foi necessária, nesse sentido o processo de ensino oferecido pela UCB, foi

revisado a partir das Diretrizes para o Ensino Superior, definidas pelo Conselho Nacional de

Educação, além de ser analisado o mercado e as ofertas de curso nas diversas instituições da

região.

Essa gestão baseou seu trabalho em quatro princípios: o de promover a

indissociabilidade, a extensionalidade, a sustentabilidade e a pastoralidade da Universidade;

Elegeu a Qualidade de Gestão, sustentada no processo ensino aprendizagem, na convivência

saudável e nas qualificações profissionais como meta a ser atingida; Entendeu como

importante a Docência com Convivência, onde prevaleceu a investigação, a transferência do

aprendizado e a extensionalidade; voltados para uma Comunidade Educativa onde se

expressou a fraternidade, a solidariedade, o valor do espírito humano e a ética.

Nesse sentido a PRPG promoveu um trabalho de reformulação de todos os projetos

pedagógicos dos cursos de graduação, instituiu o programa de melhoria da formação

discente e o programa de formação docente; a Pró-Reitoria de Extensão se dedicou a uma

proposta de re-estruturação da Extensão. Elaborou as Diretrizes de Extensão, e com isso

10

definiu categorias de extensão, entre elas, a que estimula os cursos de graduação a

responsabilidade de elaboração, execução e acompanhamento de projetos de extensão.A

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa se empenhou na manutenção da qualidade da

pesquisa e criação de novos programas stricto e latus senso, além de alavancarem o

processo de construção do Parque Tecnológico de Inovação da UCB. O crescimento da

Católica Virtual, merece destaque nesta gestão. Em relação à parte administrativa a

instituição passou por um período de readequação do quadro docente e administrativo da

casa.

A história da UCB está atrelada à história de Brasília, o Projeto Pedagógico da UCB

não perde de vista as contradições dos sistemas políticos e econômicos da atualidade e luta

com as próprias dificuldades internas, na ânsia de vencer as crises e sustentar seu espaço

físico e de produção científica, cultural e de intervenção social no quadro da realidade

nacional e regional do Brasil.

1.2. HISTÓRICO DO CURSO

1.2.1 Percurso e desafios do Ensino em Comunicação no Brasil

O ensino da Comunicação no Brasil já tem mais de 60 anos de existência. Iniciou-se

em 1947, com a criação do primeiro curso de Jornalismo, mantido pela Faculdade Cásper

Líbero, em São Paulo. Possuía duas características que, de resto, marcariam os outros cursos

criados até a década de 1960. Buscava proporcionar uma formação humanística,

influenciado por uma orientação de inspiração européia. Até o final da década de 1960,

havia 10 cursos em funcionamento em todo o País.

O período que se seguiu seria marcado por profundas transformações no sistema de

ensino, em particular a partir da segunda metade da década de 1960. Influenciado pelo novo

modelo de crescimento e modernização implantado, neste momento, no país, o sistema de

ensino de Comunicação sofre profunda mudança. Expande-se com rapidez, aumentando o

número de escolas. Simultaneamente, o enfoque, antes restrito ao Jornalismo, amplia-se

para outras atividades profissionais do campo da Comunicação. Esta nova orientação é

oficializada pela Resolução 11/69, do Conselho Federal de Educação. O curso passa a ser de

Comunicação Social, contemplando, além do Jornalismo, as habilitações em Relações

Públicas, Publicidade e Propaganda e Editoração. Se antes a orientação seguida pelos cursos

11

era de base humanístico-européia, agora passa a se inspirar no modelo norte-americano da

Communication Research, em que prevalecia o enfoque científico, de caráter empírico,

quantitativista, comportamentalista e funcionalista da Comunicação. No plano das técnicas

profissionais, as escolas ainda não conseguiam oferecer um ensino eficiente e de boa

qualidade.

Em 1978, o parecer (3/78) do CFE, ampliou o número de habilitações, incorporando

ao curso de Comunicação Social as habilitações em Rádio e em TV/Cinema, tendo sido

eliminada Editoração. O novo currículo do curso de Comunicação Social se organizava em

torno de três linhas de conhecimentos, visando proporcionar uma fundamentação geral

humanística, uma fundamentação específica em Comunicação e uma formação técnica.

Neste período, a influência norte-americana começa a ser contrabalançada pela influência

de novos modelos teóricos, tanto de orientação latino-americana – como o modelo cepalino

da Teoria do Desenvolvimento – quanto de origem européia – como os da Teoria Crítica e da

Semiologia.

Na década de 1970, ao lado da formação estritamente técnica para o Jornal, o Rádio

e a Televisão, o Ensino da Comunicação foi enriquecido com uma linha teórica – a Análise de

Conteúdo – que ensaiava uma decolagem para uma metodologia apropriada de análise da

mídia. A análise de conteúdo permitiu um distanciamento do puro fazer, através de uma

abordagem quantitativa da produção dos meios de comunicação, pelo modelo estatístico da

amostragem e pela classificação de temas segundo sua ocorrência. Desse modo, já era

possível um olhar sobre os produtos da mídia, assim como um esboço de uma nomenclatura

para uma fala sobre ela. A partir da Análise de Conteúdo, o Ensino da Comunicação foi sendo

enriquecido com as metodologias de análise do discurso e da imagem, estas decorrentes dos

desenvolvimentos formais das ciências da Linguagem nos anos 1970, centrados,

basicamente, nas doutrinas de Ferdinand de Saussure e de Charles Sanders Peirce,

traduzidos no Brasil entre o final dos anos sessenta e o início dos setenta do século XX.

Os Cursos de Pós-Graduação em Comunicação formaram o núcleo de disseminação

desses estudos e dessas abordagens, formais em sua base, e histórico-críticos em seu

arcabouço. De instrumentos para uma abertura da percepção e para a formação de uma

visão do conjunto da produção dos objetos de comunicação, essas abordagens tornaram-se

o principal elemento no desenvolvimento dos estudos da chamada comunicação de massa,

estendendo-se, durante os anos oitenta, no Ensino da Comunicação, através de um grande

12

número de livros, periódicos e traduções, das principais editoras brasileiras. Foi a partir

dessa divulgação de autores brasileiros e estrangeiros que a Pesquisa em Comunicação teve

o seu grande incremento e um incisivo papel junto ao Ensino: à transmissão de uma prática

da comunicação foi possível agregar um instrumental teórico, legitimado em sua diversidade

pela adoção nas Ciências Sociais de modelos transdisciplinares.

Ao longo dos anos setenta, desenvolveu-se no Brasil uma imprensa alternativa, que

correspondeu a uma reação ao autoritarismo e ao centralismo do poder político e da mídia;

e a percepção do potencial e da autonomia da sociedade civil e das comunidades. Essa

manifestação vai alimentar algumas linhas de pesquisa em comunicação nos anos oitenta.

A implantação do novo currículo, todavia, sofreu vários adiamentos e contratempos.

Um deles foi a campanha desencadeada por alguns grandes jornais contra a regulamentação

legal da profissão de jornalista, que exigia, para o seu exercício, o diploma de curso de

graduação em Comunicação – habilitação em Jornalismo. Um dos desdobramentos desta

campanha foi a proposta de extinção dos cursos em nível de graduação, levando o Conselho

Federal de Educação a formar uma comissão para estudar o assunto. As pressões contrárias

levaram o CFE a manter os cursos e a promover uma reformulação do currículo mínimo em

vigor.

O novo currículo mínimo, definido através do Parecer 480/83 e da Resolução 2/84 do

Conselho Federal de Educação – CFE, do Ministério da Educação, estabeleceu as bases do

ensino de Comunicação cujas influências perduram até hoje. As habilitações oferecidas por

esse currículo mínimo são seis: 1. Jornalismo; 2. Relações Públicas; 3. Publicidade e

Propaganda; 4. Radialismo (rádio e televisão); 5. Cinema; 6. Produção Editorial. As disciplinas

que compõem esse currículo estão organizadas em torno de um tronco comum a todas as

habilitações e de uma parte específica para cada uma das habilitações. Essas têm como

objetivo proporcionar uma formação de cultura geral e específica em Comunicação, tanto

teórica quanto prática. Refletindo a importância da redação para o exercício da profissão,

Língua Portuguesa passou a ser uma matéria obrigatória em sete semestres do Curso,

sempre com ênfase na prática de textos. Estabeleceu-se que as escolas seriam obrigadas a

manter laboratórios devidamente equipados para o ensino das disciplinas práticas.

No campo da pesquisa, a década de 1980 foi marcada pela consolidação de uma

produção acadêmica nacional, ainda que fortemente influenciada pelos referenciais teóricos

e metodológicos vigentes nas décadas anteriores. O fim do regime militar e o retorno à

13

democracia acabaram por refletir uma mudança gradual no eixo das pesquisas realizadas no

Brasil. Aos poucos, ao enfoque político e crítico dos meios de comunicação, foram sendo

incorporadas novas abordagens, como a psicanalítica, com forte ênfase nas relações entre

comunicação e imaginário, e a culturológica (influenciada pelos estudos europeus que

relacionavam cultura e hegemonia). Um campo da pesquisa que se desenvolveu muito nessa

época foi o dos estudos de recepção. Outros temas também foram despertando o interesse

dos pesquisadores da área, como a comunicação organizacional ou empresarial e a

comunicação pública.

A aproximação do final do século XX encontrou os cursos de comunicação social em

profunda transformação. A proliferação de novos cursos se dá em plena era da velocidade e

do efêmero. Isso provocou uma sensação de quebra de paradigmas, no sentido kuhniano do

termo. Só que Thomas Kuhn5 caracterizava essas quebras como revoluções, que apontavam

para uma nova síntese e uma nova ordem paradigmática. Hoje, porém, o que reina é a

complexidade e a incerteza.

Um dos fatores que têm influenciado essa percepção é o incremento desenfreado da

tecnologia. A tal ponto que alguns autores vêem no fenômeno o perigo da obsolescência do

humano e da razão. E, com ela, o questionamento de todo um sistema de ensino e de

pesquisa que caracterizava a busca do saber científico. Esse incremento tecnológico está na

origem do fenômeno da globalização que, no entender de Octavio Ianni6, em seu processo

de aceleração, modifica, também, as noções de tempo e de espaço. A velocidade crescente

que envolve as comunicações, os mercados, os fluxos de capitais e tecnologias, as trocas de

idéias e imagens, nesse final de século, impõem a dissolução de fronteiras e de barreiras

protecionistas. Em todo momento, são estabelecidos tensos diálogos entre o local e o global,

a homogeneidade e a diversidade, o real e o virtual. A globalização e a regionalização em

blocos econômicos impõem uma nova forma de controle do Estado. No Brasil, essa mudança

já é presenciada: de um Estado que tudo controlava, passamos a um Estado que ainda

procura manter controle sobre algumas atividades, mas busca fazê-lo em parceria com

organizações privadas e com segmentos da sociedade.

5 KUHN, Thomas - A estrutura das revoluções científicas. 2ª. Edição. São Paulo: Perspectiva, 1978. 6 IANNI, Octavio - Teorias da Globalização - 2ª. Edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.

14

No campo do ensino, essa nova forma de controle já está dada: orientação para

resultados e para a qualidade. O Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, do qual o

Exame Nacional de Cursos foi a parte mais visível, previa a análise de três aspectos essenciais

no ensino: 1. o rendimento dos estudantes; 2. a capacitação e o mérito dos docentes; 3. a

qualidade da instituição como um todo. A diferença deste sistema de avaliação é que está

diretamente vinculado ao processo de credenciamento e recredenciamento das instituições

junto ao MEC.

O desenvolvimento tecnológico cria, também, novas mídias e novas formas de

comunicação. Agora, como nunca, vislumbra-se a possibilidade da interação e o

fortalecimento do poder de quem antes apenas recebia a produção cultural. Hoje, como

afirma Lucien Sfez7, todos emitem e estabelecem novas relações com as mídias e com as

instituições sociais. Cabos óticos, satélites, redes, computadores, celulares, iPods, entre

outros, apontam para novas formas de fazer comunicação. Essas alterações tecnológicas

certamente devem influenciar uma nova forma de aprender a fazer comunicação.

É uma lógica hipermoderna, na qual é preciso ser mais que moderno, mais que jovem

e estar mais que na moda para poder acompanhar a velocidade do mundo. Em tal contexto

há uma intensificação da lógica tecnocientífica, via clonagem, biotecnologia, conquista do

espaço, aliada a uma retomada dos debates em torno dos direitos humanos, em um cenário

dominado pela ideologia do mercado global.

Podemos afirmar, então, que os currículos dos cursos de Comunicação, classicamente

divididos entre um saber teórico básico e um saber prático tecnicista, encontram-se em

crise. Porque já não atendem às necessidades de saber desse novo mundo. Ainda hoje,

formam-se profissionais de jornalismo, publicidade ou relações públicas com o mesmo

enfoque tradicional de formação de mão-de-obra. Em muitos casos, treinam-se os

estudantes para reproduzirem informação, quando o mundo está exigindo tradutores e

intérpretes nessa verdadeira babel de dados e empreendedores sociais.

A velha fórmula de formação de técnicos para o mercado de trabalho já não se

justifica, porque o próprio mercado de trabalho está em mutação. Presenciamos, hoje, um

processo de forte concentração econômica na chamada indústria da mídia (jornais, rádios,

7 SFEZ, Lucien - Crítica da Comunicação - São Paulo: Ed. Loyola, 1994.

15

TV, cinema, vídeo, telecomunicações etc.), com a conseqüente redução da demanda por

profissionais nas redações e nas agências. No Brasil, particularmente, os grandes grupos de

comunicação encontram-se em crise financeira que vem precipitando, no campo do

jornalismo e do entretenimento, a abertura ao capital externo. Em contrapartida, vemos a

abertura de infinitas novas possibilidades em outros campos ainda pouco explorados, como

a comunicação pública, que engloba não somente as novas formas de ação do Estado, como

toda uma área ligada ao terceiro setor (não governamental e apoiado na sociedade civil

organizada) que agora se profissionaliza. Nesse segmento, é possível vislumbrar um campo

fértil para a inserção social da Universidade na sua região de influência, não somente na

formação do profissional que aqui atuará, mas também como agente de transformação,

como agente de educação para a leitura da mídia, no sentido de intervir para a emancipação

simbólica da população que aqui vive.

Há, ainda, o incremento da procura por profissionais com visão sistêmica e

estratégica, para apoiar as ações de comunicação de organizações e atuar na gestão de

processos comunicacionais e culturais nos mais variados campos. Sem falar na crescente

aproximação com o marketing e a administração.

Outro segmento que ganha força é o incremento das técnicas de comunicação como

instrumentos de apoio à educação. As novas tecnologias possibilitam uma maior

interatividade no ensino, fazendo aparecer novas formas de educação – à distância, via

Internet e por meio de teleconferências –, exigindo dos docentes maior qualificação e

domínio dos recursos multimídia. Com as novas técnicas e as novas competências, é possível

vislumbrar a emergência da universidade virtual.

Assistimos, também, ao surgimento de novas profissões que, embora não

regulamentadas, devem ser inseridas no elenco curricular, como forma dos cursos

universitários manterem um diálogo constante com as comunidades onde se inserem, na

busca de atender às crescentes demandas sociais.

As novas competências profissionais, como vimos, extrapolam os limites do saber

técnico. Exige-se, cada vez mais, uma postura de pensador, de aprendiz, de alguém que é

capaz de compreender as múltiplas facetas de um fenômeno e interferir sobre elas, com

comprometimento social. Cobra-se dos novos profissionais uma abertura ao novo e aos

domínios de um saber plural. E, para isso, os currículos devem contemplar uma flexibilidade

tal que possam ser adaptados constantemente, de forma a superar a chamada crise do

16

ensino e a aversão dos estudantes aos métodos ultrapassados da transmissão unilateral do

conhecimento.

Os currículos tendem a apontar para o tratamento de novos enfoques teóricos,

ancorados na multidisciplinaridade e na flexibilidade, que não podem se resumir à simples

sucessão de disciplinas. Ao contrário, devem ampliar o diálogo entre as várias disciplinas,

como forma de atribuir algum sentido ao denominado campo da Comunicação, por si só, ao

mesmo tempo interdisciplinar e específico. Esse diálogo tende a englobar não somente os

conteúdos como também os processos de avaliação e de reflexão pedagógica.

Uma leitura atenta da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, instituída pela Lei n.º

9.394, de 20 de dezembro de 1996, permite concluir que a descentralização e a autonomia

para as escolas e universidades, com a instituição de um processo regular de avaliação do

ensino, constituem um caminho sem volta. Os cursos de Comunicação Social encontram-se,

portanto, diante do desafio de se adaptarem não apenas ao novo contexto de flexibilização

dos currículos, respeitadas as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação, mas também,

e principalmente, às novas demandas sociais por um saber crítico, criativo e, sobretudo,

ético.

As Diretrizes Curriculares para a área de Comunicação Social e suas habilitações,

encaminhadas ao MEC em julho de 1999, homologadas pela Resolução nº 16, de 13 de

Março de 2002, e publicadas no DOU de 09.04.2002, reafirmam essa tendência para a

integração e para a multidisciplinaridade.

1.2.2 A trajetória do Curso de Comunicação Social da UCB

O Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília foi planejado

tendo como pressuposto o Projeto de Credenciamento da Universidade, encaminhado ao

MEC, em janeiro de 1990, pela UBEC – União Brasiliense de Educação e Cultura. Nesse

documento, a educação é entendida como o desenvolvimento da liberdade e da

solidariedade humanas, pelo cultivo de valores que dignificam o homem na medida em que

aprende a ser livre, aprende a escolher, o que escolher, como agir consigo mesmo e em

relação aos seus semelhantes.

Com a transformação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICBS em

Universidade, no final do ano de 1994, desencadeou-se um acelerado processo de

crescimento. Nessa época, houve expansão tanto da sua estrutura física, como de seus

17

cursos, em razão da necessidade de atender à demanda por oportunidades de acesso ao

ensino superior. Portanto, a criação do Curso de Comunicação Social deu-se em

cumprimento a uma das metas, então estabelecidas, no Plano de Expansão, para o período

1995-1999.

Em outubro de 1995, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE aprovou

a proposta de criação do Curso e, em novembro do mesmo ano, o Conselho Universitário –

CONSUN efetivou a criação do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de

Brasília – UCB. Os argumentos apresentados pelo CONSEPE fundamentavam-se em aspectos

operacionais e vocacionais. Já havia, à época, comprovada procura pelos cursos de

Comunicação em Brasília, e se configurava a expectativa de que a UCB "viesse a oferecer

uma oportunidade a um número significativo de jovens, desejosos de ingressar numa área

bastante promissora" (parecer do CONSEPE n.º 17/95). A localização estratégica da

Universidade, em um pólo regional de crescente importância social, econômica e política,

representava um fator de êxito para o empreendimento.

Por outro lado, a Comunicação Social se constituía em tema especialmente afinado

com a vocação da Universidade como instituição confessional de ensino. Com efeito, desde

o Concílio Vaticano II, em 1963, a Igreja Católica, segundo Marques de Melo, "transita de

uma posição de intolerância, em relação à imprensa, para assumir uma postura de

libertação, defendendo não apenas o direito formal de expressão, mas também o direito

social à informação" 8. Nesse contexto, Ismar Soares nos lembra de que:

em contraposição às expressões comunicação de massa ou comunicação coletiva, largamente utilizadas nos compêndios, pesquisas e revistas dedicadas ao tema na década de 60, a Igreja Católica, em seu documento conciliar sobre os veículos de comunicação, Inter Mirifica, publicado em 1963, fala em meios de comunicação

social".9

A partir de então, essa perspectiva, juntamente com essa expressão, tornam-se de

uso geral, denominação de Cursos de Comunicação Social em instituições de ensino

Católicas e em escolas não confessionais.

8 MARQUES DE MELO, José. Prefácio. In: SOARES, Ismar de Oliveira. Do Santo Ofício à Libertação: o discurso e a prática do Vaticano e da Igreja Católica no Brasil sobre a comunicação social. São Paulo: Paulinas, 1988. 9 SOARES, Ismar de Oliveira. Comunicação Social. In: Temas Básicos em Comunicação. São Paulo: Intercom/Paulinas, 1983.

18

Assim, a razão mais profunda da UCB para a criação do novo Curso de Comunicação

Social, era "servir à comunidade em que se acha inserida [a Universidade] e formar

profissionais tecnicamente capacitados e eticamente orientados"10, considerando que a

instituição não poderia omitir-se, "em se tratando de um campo profissional onde a

competência e, sobretudo, a ética, se revestem de particular importância"11 e, que "a

imprensa nas suas diferentes formas, assim como os mecanismos da publicidade, são, sem

dúvida, fatores de suma importância na construção de uma sociedade mais justa e mais

fraterna"12.

A UCB pretendia, pois, "oferecer um Curso de Comunicação Social que trabalha este

perfil específico que a caracteriza na certeza de que prestará um serviço de grande

significação à comunidade do DF e ao país"13. Esse propósito mantém-se ao longo do

processo de expansão e consolidação da Universidade Católica de Brasília e é reafirmado

quando se define que sua “missão é atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento

integral da pessoa humana e da sociedade”14.

O Curso de Comunicação Social da UCB foi aberto no primeiro semestre de 1996. Sua

Matriz Currícular engloba as Habilitações em Jornalismo e em Publicidade e Propaganda. Foi,

originalmente, elaborado de acordo com a Resolução n.º 2/84, do Conselho Federal de

Educação – CFE, do Ministério da Educação. Fundamenta-se na filosofia de ensino da

Universidade Católica de Brasília, em consonância com as novas tendências científicas e

tecnológicas, além das demandas decorrentes das transformações do mercado de trabalho,

no campo da Comunicação.

O Curso tem suas bases legais de funcionamento definidas em dois documentos

firmados em 1995:

Parecer n.º 17/95, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCB - CONSEPE (31

de outubro de 1995) - aprova a proposta de criação do Curso;

Resolução n.º 17/95, do Conselho Universitário da UCB - CONSUN (28 de novembro

de 1995) - cria o Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília - UCB.

10 Parecer n. º 17/95, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCB - CONSEPE . op. cit. 11 Idem. 12 Ibidem. 13 Ibidem. 14 Ibidem.

19

A habilitação em Jornalismo foi reconhecida pelo Ministério da Educação pela

Portaria Ministerial n. 2.108, de 01/10/2001, publicada no D.O.U., em 03/10/2001. O

reconhecimento foi renovado em 2004, pela Portaria Nº 4.237, 22 de Dezembro de 2004 de

Renovação de Reconhecimento do Curso Comunicação Social, por mais cinco anos, após o

curso ser avaliado por Comissão do MEC e obtido conceito CMB em todos os quesitos.

A habilitação em Publicidade e Propaganda foi reconhecida pelo MEC pela Portaria

Ministerial n. 526, de 27/02/2002, publicada no D.O.U., em 28/02/2002. Em 2007, passou

por nova avaliação para renovação do reconhecimento e obteve aprovação.

Os instrumentos orientadores do Curso, e norteadores deste Projeto Pedagógico, vão

desde as diretrizes nacionais para os cursos universitários e para o ensino da Comunicação

Social, até as definições administrativas e pedagógicas da Universidade Católica de Brasília.

A legislação federal refere-se à área de atuação do Ministério da Educação e seus

órgãos especialmente voltados ao ensino superior: a Secretaria de Ensino Superior – SESU e

o Conselho Nacional de Educação. No âmbito da Universidade, o Projeto Pedagógico do

Curso de Comunicação Social e as atividades a ele inerentes são desenvolvidos a partir de

um Plano de Ação, elaborado a cada ano, e tem como referência o Planejamento Estratégico

da Universidade.

O Plano de Ação corresponde ao planejamento operacional do Curso, sendo formado

por Projetos que estão vinculados ao Plano Estratégico e ao Projeto Pedagógico Institucional

da Universidade Católica de Brasília. Esse Plano de Ação permite a visão de curto prazo no

período de um ano e orienta a formulação do orçamento.

Os documentos norteadores do Curso de Comunicação Social da UCB são:

Plano Estratégico da Universidade Católica de Brasília (PE/UCB), que explicita a

Missão e os Fins da Universidade, bem como sua Visão de Futuro, e projeta metas

para o período de 1999 a 2012.

Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Católica de Brasília – que apresenta

as diretrizes norteadoras das ações da UCB e os ideais que fundamentam sua

proposta;

Plano de Ação e Orçamento do Curso de Comunicação Social.

A primeira turma de profissionais da Comunicação formados pela UCB concluiu sua

Graduação em agosto de 2000, já contando com uma boa estrutura de laboratórios – como

20

o Centro de Rádio e Televisão (CRTV), laboratórios e espaços de ensino-aprendizagem

específicos – como a Matriz Comunicação, a Casa da Mão e a OPN (Oficina de Produção de

Notícias). Nos anos seguintes, foram sendo adquiridos mais equipamentos, desde câmeras

fotográficas digitais a ilhas de edição não-lineares; o Estúdio Fotográfico foi implantado em

2006, com o intuito de atender às demandas de disciplinas como Introdução à Fotografia,

Fotojornalismo I e II, Foto Publicitária, bem como da disciplina Projetos Experimentais e de

trabalhos de cobertura fotográfica de eventos como a Semana Universitária. Desde 2005, já

funcionava como projeto laboratorial o Núcleo de Fotografia Captura. No que dizia respeito

à Semana Universitária, evento que marcou época na Universidade até 2006, o curso sempre

teve participação efetiva, por exemplo: no planejamento do evento – sempre havia pelo

menos um educador para integrar o comitê gestor do evento; na divulgação – a agência

Matriz foi responsável pela criação de campanhas publicitárias; e na realização de cobertura

– a OPN formou equipes de estudantes e educadores orientadores para noticiar as

atividades da Semana, com produção de jornal diário e de cobertura via internet. Portanto,

os equipamentos e espaços conquistados beneficiam não apenas o curso, mas a

Universidade como um todo.

O curso também tem conquistado importantes prêmios em eventos como: o

Festrádio Transamérica, que tem sempre um estudante do curso entre os cinco vencedores

de cada ano; o Festival do Minuto; e a Intercom – nas modalidades iniciação científica e

trabalhos experimentais que já contou com estudantes do curso entre os vencedores. Os

trabalhos premiados contaram com a orientação de educadores do curso ou resultaram do

aprendizado nas disciplinas ou em atividades desenvolvidas em núcleos de estudo, projetos

de pesquisa, estágios, monitorias ou orientações diversas. O curso também foi premiado

com o Prêmio Engenho de Comunicação em 2008, principalmente pela experiência de

coberturas nacionais e internacionais. Em outubro de 2009, a habilitação em Jornalismo foi

escolhida a melhor do Centro-Oeste e a terceira melhor do País em ranking montado pela

Revista Imprensa. Desde 2003, o curso também é bem avaliado pelo Guia do Estudante, da

Editora Abril. Em 2009 e em 2010, essa avaliação contemplou as habilitações Jornalismo e de

Publicidade e Propaganda com 4 (quatro) estrelas.

Entre 2004 e 2006, o curso de comunicação foi responsável pela Comunicação

Organizacional e pelo Marketing da UCB. Vários docentes e discentes participaram da

21

experiência. A Agência Matriz foi a principal agência da Universidade, quando desenvolveu

campanhas institucionais e de vestibulares.

Ainda na década de 1990, iniciou-se a tradição de coberturas multimídia, com a

cobertura do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em 2000, o curso enviou professores,

estudantes e técnicos para a cobertura dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Sydney na

Austrália, com apoio institucional da UCB e de parceiros. Em 2000, também foi feita a

cobertura dos eventos dos 500 anos do Descobrimento, em Porto Seguro. Em 2003,

cobriram-se os Jogos Panamericanos de Santo Domingo. Em 2004, o Projeto Atenas,

autossustentável e com apoio institucional da UCB e de parceiros da imprensa, cobriu os

Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Atenas, com a participação de docentes e estudantes.

Também foram feitas coberturas dos Jogos Indígenas de Palmas, de Porto Seguro e de

Recife. Em 2008, o Projeto Pequim enviou professores e estudantes a Pequim para cobertura

das Olimpíadas e Paraolimpíadas.

Por de meio de uma parceria com a Rede Vida de Televisão establecida em 2009, o

curso desenvolve o projeto Uma Agenda Positiva da Política, com a cobertura jornalistica

diária das ações políticas, projetos e propostas de emendas no Congresso Nacional. Também

são cobertos jornalisticamente outros temas que não despertam interesse da grande mídia,

com um foco 'positivo'. Atentos a formação do futuro profissional, são propostas atividades

que estão em consonância com as perspectivas do cotidiano profissional como a série de

reportagens sobre as eleições presidenciais e sobre o debate entre os presidenciáveis

ocorrido no campus I da UCB e a primeira série de reportagens especiais do JV, sobre a

Amazônia.

Outro aspecto importante da história do curso é o caminho para a pesquisa, para a

extensão e para a pós-graduação.

Em 1999, a pesquisa e a iniciação científica começaram com a parceria com a UnB no

Projeto SOS Imprensa. Em 2001, abriu-se a primeira pós-graduação derivada do curso de

graduação, com o MBA Gestão da Comunicação nas Organizações que já formou 10 turmas

até 2009. Em 2002, registrou-se o primeiro Grupo de Pesquisa no CNPQ – Grupo de Pesquisa

Comunicação, Cultura e Cidadania. Em 2005, montou-se o Grupo de Pesquisa Epistemologia

da Comunicação e Comunicação-Razão-Poesia. Em 2008, um novo grupo se consolidou junto

ao CNPq: Grupo de Estudos Avançados em Comunicação Mediática e Organizacional. Dos

projetos de pesquisa, dois obtiveram apoio via Edital Universal do CNPq: A comunicação da

22

história/na história: análise editorial e mercadológica de periódicos e Ouvidoria-Mídia

organizacional.

A consolidação da pesquisa contribuiu para a formação da massa crítica e para o

aumento da produção docente que permitiram a abertura do Mestrado em Comunicação,

homologado pela CAPES em 2008.

Até junho de 2009, o Curso contava com aproximadamente 1100 egressos, entre

jornalistas e publicitários.

1.3. PROJEÇÃO DA MISSÃO INSTITUCIONAL

O compromisso da UCB em elevar o nível humanístico e técnico dos profissionais

brasileiros está presente em sua Missão: “atuar solidária e efetivamente para o

desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e

comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca

da verdade”. Nesse sentido, a Instituição não quer formar apenas profissionais, mas

cidadãos que contribuam para o desenvolvimento do país em todos os níveis, conforme

expresso na Carta de Princípios, de 1998, marco referencial para diversos outros

documentos elaborados posteriormente: os Projetos Pedagógicos dos Cursos, os Planos

Estratégicos, o Projeto Pedagógico Institucional e a elaboração de sua Missão e Visão de

Futuro. A Carta de Princípios afirma que “a UCB lê a realidade do contexto em que se

encontra e orienta a sua existência à luz da prática educativa dos fundadores das

congregações religiosas integrantes da UBEC, privilegiando:

a catolicidade como abertura ao diálogo;

a cidadania como compromisso de integração social;

a competência em todo o seu agir”15.

A área de Ciências Sociais Aplicadas (CSA), à qual se vinculam os programas

(graduação e pós-graduação lato e stricto sensu) em Administração, Ciências Contábeis,

Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Relações Internacionais e Serviço Social,

caracteriza-se pela formação de profissionais que lidarão com a complexidade de uma

15 Cf. Carta de Princípios. Universa: Brasília, 1998, p. 1.

23

sociedade em transformação e dinâmica. Exige agilidade, habilidade para lidar com crises e

solucionar problemas, competência de negociação, percepção de vários públicos e ausência

de respostas prontas e fechadas. Regida pelos princípios e valores da missão da UCB, busca,

para além da formação profissional voltada ao mercado de trabalho, atender a demandas e

necessidades da sociedade, que cada vez mais exige cidadãos bem informados, éticos,

atualizados e abertos à educação continuada.

1.3.1. PROJEÇÃO DA MISSÃO INSTITUCIONAL NA ÁREA E NO CURSO

Quando a Instituição reconhece como sua missão o desenvolvimento integral da

pessoa e da sociedade, e estabelece compromisso com a qualidade e os valores éticos,

unem-se as justificativas institucional e a social para a criação e o funcionamento de um

Projeto, especialmente quando se trata de um Projeto de Ensino.

Com efeito, a própria localização da UCB sinaliza para uma especialização de suas

atividades de Ensino, Extensão, Pesquisa, pois está situada, estrategicamente, em um ponto

de convergência das atividades socioeconômicas do Distrito Federal e de expressivo

crescimento regional, representado por Taguatinga, Águas Claras, Ceilândia, Riacho Fundo,

Samambaia, Santa Maria, Guará e Núcleo Bandeirante. Sua área de influência se estende,

além do Plano Piloto, a núcleos urbanos mais afastados como Brazlândia, Gama e o Entorno.

Essa localização peculiar lhe sugere responsabilidades imediatas de conhecer e

construir a realidade local e da região. No caso da Comunicação Social, propõe-se tornar o

comunicador alerta à sua participação nas transformações sociais.

Por outro lado, confirmou-se, em nível local e regional, a expansão de um mercado

promissor para as atividades ligadas ao jornalismo e à publicidade. Surgem novos espaços e,

paralelamente, reforça-se a demanda por profissionais qualificados. Dessa forma, o curso da

UCB atende a essas demandas, num diálogo com as premissas da Comunicação e com a

missão da UCB.

O compromisso e a busca pelo Desenvolvimento Humano Sustentável são valores

presentes em toda a grade curricular do curso de Comunicação Social da UCB. A integração

com a Área de Ciências Sociais Aplicadas se dá por meio da interação dos diversos cursos na

socialização de disciplinas comuns oferecidas pela área, além de realização de atividades

acadêmicas conjuntas como eventos, pesquisas e atividades extensionistas.

24

A construção da interdisciplinaridade se torna mais visível em disciplinas como

Sociologia Geral, Realidade Brasileira e Regional e Agência Experimental em Comunicação

Comunitária desenvolvidas em cooperação com curso de Serviço Social. Na segunda, são

compartilhadas com o estudante ferramentas para o diagnóstico e a análise da situação

brasileira contemporânea, em que os aspectos econômicos recebem destaque, mas não são

considerados exclusivos na aferição da qualidade de vida de um povo. Na terceira disciplina,

discutem-se os fundamentos para a interlocução dos comunicadores com a comunidade,

seus limites e possibilidades, e as condições necessárias para a consolidação desse diálogo.

Foram desenvolvidas na disciplina Agência Experimental em Comunicação Comunitária

atividades de planejamento de campanhas de comunicação, em mobilização social para

campanhas de economia de água, prevenção de HIV para jovens e idosos, doação de medula

óssea e oficinas de comunicação comunitária de rádio, jornal e TV para idosos e crianças.

Essa relação é construída na medida em que a realidade vivenciada em associações,

movimentos sociais, cooperativas e comunidade em geral apresenta elementos desafiadores

para a Universidade favorecendo um processo de aprendizagem voltada para o atendimento

de necessidades reais vivenciadas fora da Universidade.

A troca de saberes apresenta-se como um elemento principal de construção de

conhecimentos capazes de transformar a sociedade em uma realidade mais justa e menos

desigual. Estes referenciais metodológicos apresentados por elas contribuirão para que os

estudantes dos cursos tenham fundamentos para analisar a realidade social dentro de uma

visão mais profunda dos problemas sociais apresentados tanto dentro do âmbito local como

regional.

Outro elemento importante da área diz respeito NEAFRO – Núcleo de Estudo e

Pesquisa Afro – Brasileiro. O NEAFRO surgiu por iniciativa e demanda dos estudantes do

curso de Serviço Social, em conjunto com os estudantes dos cursos de Comunicação,

Pedagogia e Direito. As discussões em torno de criação de um núcleo de estudos contribuiu

para a ampliação de mais um espaço multidisciplinar e interdisciplinar necessário à

qualificação dos futuros profissionais das várias áreas de formação acadêmica, congregando

professores, estudantes e pesquisadores de diferentes áreas. A integração com outras áreas

do saber ocorre também por meio da disciplina Diversidade e Inclusão que é uma disciplina

também trabalhada em outros cursos da UCB.

25

Ao freqüentarem essas disciplinas e ao vivenciarem essas discussões, os estudantes

de Comunicação Social começam a construir sua percepção da missão da Universidade

Católica de Brasília, o que deve acompanhá-los por toda a sua vida profissional.

Deve-se destacar, também, a perspectiva inclusiva de educação da Instituição e do

curso. Ao receber estudantes com deficiência, o Curso repensa as suas estruturas, abre-se

para o mundo e implementa uma nova perspectiva de ensino, de aprendizagem e de

Comunicação.

1.4 PROGRAMA DE MELHORIA DA FORMAÇÃO BÁSICA DOS ESTUDANTES

Com a ampliação do acesso à educação superior tem se percebido com mais

evidência a fragilidade da formação da maioria dos estudantes brasileiros. A ampliação da

Educação Superior não cria a fragilidade, mas a revela à medida que os eliminados de

outrora hoje conseguem acesso. Assim, boa parte dos ingressantes na Educação Superior

brasileiro não possui o conhecimento escolar que esperamos para o ingresso neste nível.

Outro elemento que merece destaque, e que em alguma medida também é reflexo

deste contexto, é a evasão nos primeiros anos dos cursos superiores. Embora possamos

considerar que a ampliação do acesso à Educação Superior já é um ganho para o país, assim

como foi a ampliação da Educação Básica, é preciso cuidar para garantir um acesso com

qualidade, que se preocupe essencialmente com a formação oferecida e com a

aprendizagem dos estudantes.

É preciso, então, considerar este contexto e entender que o desafio da melhoria da

formação básica dos estudantes ingressantes não apresenta uma solução simples, pois exige

empenho profissional e político para não fazer da Educação Superior um “faz de conta” para

parte dos estudantes que recebemos. Gentilli (2001), já sinalizava a questão, classificada

pelo autor como um ‘processo de exclusão includente’, lembrando que o acesso à educação

não significa o acesso ao mesmo tipo de educação no que tange à qualidade.

Para tanto, devemos ter em conta o estudante real, que tem suas necessidades,

interesses, nível de desenvolvimento, representações, experiências anteriores (história

pessoal). Este estudante muitas vezes é distinto do estudante idealizado ou do sonho de

alguns professores. É preciso pensar a Educação Superior em função do que o estudante é, e

não do que gostaríamos que fosse.

26

Neste sentido, é importante ainda lembrar que os nossos estudantes não são

calouros de escola, pois possuem pelo menos 11 anos de escolaridade. Neste período, os

estudantes se acostumaram com professores que fazem perguntas e que ensinam respostas,

e não com professores que se fazem perguntas. Essa escola, frequentemente, seja para os

estudantes, seja para os professores, se constitui enquanto uma opção formal que muitas

vezes abdica do caráter político e existencial do fazer pedagógico, ao tomar o trabalho

intelectual como um fim em si mesmo, desvinculado dos significados, sentidos e

compromissos que deveriam orientá-lo.

Como forma de enfrentamento, é urgente não apenas reconhecer este cenário, mas

buscar diferentes estratégias de aproximação a fim de se relacionar com esse contexto,

respeitando e considerando sua complexidade. Um movimento inicial e essencial para essa

aproximação é o reconhecimento do estudante como um ser ativo, que precisa ter

participação consciente no processo de construção da significação de sua ação e de seu

conhecimento, o que, já lembrava Freire (1981), é tarefa de sujeito, e não de objeto.

Entendemos, desta forma, que o caminho para o acesso à Educação Superior com qualidade

passa, necessariamente, pelo reconhecimento do sujeito que aprende, de sua história e do

lugar de protagonismo e autoria que ele ocupa no processo de aprendizagem.

É sobre esse alicerce que se constrói a proposta do componente curricular

‘Introdução a Educação Superior’. Este componente, obrigatório para o primeiro semestre

de todos os cursos de graduação da Universidade, aposta na ruptura com a forma tradicional

de ensinar e aprender e com os procedimentos acadêmicos inspirados nos princípios

positivistas da ciência moderna, resgatando o lugar e o valor do sujeito que aprende (como

protagonista e autor de seu processo).

A proposta do componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’ se constitui,

dessa forma, como uma das ações de melhoria da formação básica dos estudantes. Esse

componente de introdução possui o foco no “conteúdo do sujeito”, ou seja, no cuidado com

cada estudante que entra na Universidade. Ele precisa se sentir acolhido, respeitado em sua

história (com todas as fragilidades acadêmicas, culturais e sociais que ela pode possuir) e

desafiado a viver um momento singular em sua vida: a Educação Superior.

Esse componente curricular se constitui como um encontro do sujeito com a

Universidade, baseada na crença de que é possível ampliar acesso sem perder qualidade.

Seus princípios se sustentam na relação fundamental entre os conteúdos dos sujeitos

27

(estudantes) e os conteúdos da matéria, no acompanhamento do processo de aprendizagem

através dos registros de estudantes e professores, na autoria e autonomia necessária ao

processo de aprender e na rotina da aula, abordando o eixo dos conhecimentos acadêmicos,

relacionais e culturais à medida que apóia e desafia os estudantes nesta nova fase. O

componente ainda trata das questões da leitura e da escrita na Educação Superior, do

conhecimento científico e da comunicação e tecnologias a partir da história de vida dos

estudantes. Pretende-se, neste sentido, apresentar respostas aos desafios de manutenção

da qualidade e redução da evasão, constituindo-se um compromisso político e pedagógico

dessa instituição.

Outras ações estratégicas:

Projeto Monitoria

No Projeto Monitoria são previstas a atuação de estudantes da graduação, de todos

os cursos, e a Monitoria com bolsistas da pós-graduação. Nesta proposta, as monitorias não

são plantões de dúvidas; portanto, precisam de um plano de estudo de monitoria em estrita

harmonia com o plano de ensino das disciplinas de maior índice de retenção de estudantes,

ou seja, o plano de estudo da monitoria deve ser um pré-requisito do plano de aula da

disciplina. O Programa de Reconstrução das Práticas Docentes organiza e oferece a formação

aos Monitores (da graduação e da pós-graduação).

Projeto Jovem Pesquisador do Futuro

Esse projeto consiste especialmente na oferta de treinamentos para iniciação

científica do estudante de graduação. O projeto foi implementado no segundo semestre de

2010, e deve atender a 100 (cem) estudantes por semestre.

Perfil docente para atuação nas disciplinas de primeiro semestre

Como ação complementar ao acolhimento e atenção diferenciada ao estudante

ingressante, é realizada análise do perfil dos professores que atuam nas disciplinas de

primeiro semestre. Nesta ação os gestores contam com a colaboração da Diretoria de

Desenvolvimento, Planejamento e Avaliação, responsável pela realização da avaliação

específica desses professores e da Coordenação da disciplina Introdução a Educação

Superior, na articulação entre os professores da disciplina de IES e o restante dos

professores que atuam no primeiro semestre.

Acompanhamento dos Ingressantes

28

Essa ação corresponde ao envolvimento da gestão dos cursos e ao suporte

pedagógico oferecido pelo Serviço de Orientação e Acompanhamento Psico-Pedagógico da

UCB. Cada direção de curso recebe o resultado do processo avaliativo dos estudantes

ingressantes do curso: avaliação diagnóstica, dados do perfil e avaliação final. A partir do

perfil e do desempenho dos estudantes, as direções poderão implementar ações

complementares no âmbito do curso. Os diretores também são convidados a refletir sobre o

programa de monitoria no curso e o perfil dos docentes que atuam no primeiro ano. Os

docentes que atuam com a Introdução a Educação Superior também devem se encontrar

com o diretor do curso de referência dos estudantes que acompanha para aproximar o

trabalho da disciplina ao contexto do curso, partilhar informações e impressões sobre o

perfil dos estudantes, atividades desenvolvidas e acertos coletivos para a continuidade da

ação. Outra ação complementar é a oferta de oficinas pelo Serviço de Orientação e

Acompanhamento Psico-Pedagógico. Estas oficinas são pensadas e organizadas a partir do

diagnóstico construído no componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’, para

estudantes que passaram pela disciplina e ainda necessitam de um apoio sistemático.

Clube de Leitura

Coordenado pela Biblioteca da UCB, com participação de bibliotecárias (os) e de

estudantes voluntários do curso de Letras, é aberto aos estudantes universitários,

especialmente os estudantes da disciplina de IES. Seu grande objetivo e a formação de

leitores.

Apoio à aprendizagem em Matemática Básica

Ministrado aos sábados por professores do curso de Licenciatura em Matemática,

atende preferencialmente os estudantes que no diagnóstico inicial demonstraram

dificuldades em Matemática Básica ou estudantes com histórico de baixo desempenho nesta

área.

Visitas dirigidas aos laboratórios

A coordenação da formação básica da área de ciências da vida, em parceria com o

programa de mestrado e doutorado em Biotecnologia organiza visitas dirigidas aos

laboratórios do programa e laboratórios parceiros: Embrapa, Lacen e UnB.

Cinema, cultura e educação

Cineclube saúde: projeto semanal de exibição de filmes e debates, coordenado por

professores da formação básica da área de ciências da vida.

29

Cine-filosofia: projeto semanal de exibição de filmes e debates, coordenado por

professores do curso de Filosofia

Curta-Educação: projeto semanal de exibição de documentários sobre

personalidades do pensamento social brasileiro, coordenado pelo curso de Pedagogia.

Quinta Cultural – Eventos culturais mensais, coordenado pelo curso de Pedagogia.

Projetos Especiais

Grupos de Estudo Temáticos: grupos de estudo com encontros semanais com

temáticas diversas coordenado por professores de diferentes áreas e cursos.

Encontro interdisciplinar: encontros para discussão de um tema interdisciplinar

envolvendo professores de várias disciplinas. Os encontros são promovidos a partir de uma

temática importante na conjuntura do semestre.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

A Globalização, fenômeno que tem servido de “pano de fundo” de praticamente

todos os debates sobre a sociedade contemporânea, deverá continuar por muito tempo a

ser considerada uma temática atual. É uma realidade que não se pode ignorar ou evitar, pois

ela já se acha instalada na economia mundial, do que é prova a internacionalização dos

mercados e das crises, com repercussões em todos os continentes. Esse fenômeno

influenciará, indubitavelmente, o desenvolvimento das nações no século XXI, refletindo-se

não somente nas economias locais, mas também na própria cultura dos povos.

Nesse cenário de mudanças, e também de oportunidades, de limites, porém de

possibilidades, a UCB é chamada a dar a sua contribuição por meio do alto nível técnico e

humanístico de seus egressos, que são estimulados a se inserirem profissionalmente de

forma competente, criativa, empreendedora e sobretudo ética. Para fundamentar sua

atuação, a UCB considera os assuntos além das fronteiras nacionais, ao evitar as percepções

apenas domésticas da realidade econômica, cultural e social. A Instituição dialoga com os

grandes centros produtores de conhecimento, com as demandas e necessidades da

sociedade, e com os saberes locais sem perder sua dupla vocação: é universal, mas está

inserida no Distrito Federal e na denominada “Região Integrada de Desenvolvimento do

Distrito Federal e Entorno (RIDE)”, composta por 22 municípios que exercem pressão sobre o

30

Distrito Federal no que concerne ao mercado de trabalho, equipamentos públicos e relações

comerciais.

Segundo os dados cadastrais fornecidos pela Secretaria Acadêmica da UCB, em

janeiro de 2007, 80% dos seus estudantes moram na região de abrangência da UCB,

residindo 31% em Taguatinga, 15% na Ceilândia, 7% no Guará, 6% em Samambaia, 5% em

Águas Claras, 5% no Gama, 5% no Núcleo Bandeirante, 3% no Riacho Fundo, 2% no Recanto

das Emas e 1% em Brazlândia. Esses estudantes, por fazerem parte dessa comunidade, são

mais identificados com os seus problemas sócio-comunitários e certamente estarão mais

comprometidos com a proposta de interação universidade-comunidade, possibilitando o

retorno a esta última, seja por meio de sua participação em projetos de pesquisa e/ou

programas de extensão, seja por meio de sua futura atuação profissional nessa ou noutras

regiões.

Os dados do Distrito Federal concernentes ao Produto Interno Bruto nominal revelam

uma aceleração vertiginosa do desenvolvimento econômico da região na década de 90 e

início dos anos 2000. Da mesma forma, verificava-se a tendência para um elevado PIB per

capta, colocando-o, em 2001, à frente de todos os outros estados brasileiros.

Historicamente, o Distrito Federal tem mostrado uma dinâmica econômica

fundamentalmente terciária (serviços). A partir da consolidação da Capital Federal, o setor

terciário tornou-se o mais forte da economia local, sendo responsável por grande parcela da

renda e pela maioria dos empregos gerados. As principais atividades terciárias estão

relacionadas à administração pública, ao comércio, ao segmento de hotéis, bares e

restaurantes, e de imóveis.

O mercado de trabalho no Distrito Federal, impulsionado pela dinâmica da economia

local, acompanhou suas fases de desenvolvimento, sempre concentrando o maior número

de empregos no setor terciário, induzido, direta ou indiretamente, pelo setor público. As

limitações à instalação de indústrias no Distrito Federal restringiram a diversificação

produtiva na região, resultando na expansão da malha urbana nos mesmos moldes daquela

caracterizada nas regiões metropolitanas. A região polarizadora é Brasília, onde estão a sede

do Governo Federal, e a maior concentração dos postos de trabalho. Vale frisar que nos

últimos anos a Região Administrativa de Taguatinga, onde está localizado o Campus I da

Universidade Católica de Brasília, também vem se destacando e ganhando características de

uma grande metrópole.

31

Nada obstante, as particularidades das origens e da vocação administrativa do

Distrito Federal, e a correspondente dependência que tem de investimentos públicos, existe

a preocupação das autoridades locais em incentivar a ampliação dos investimentos privados,

garantindo maior autonomia para o Distrito Federal, com oferta de produtos e empregos

compatíveis com a sua demanda.

As estatísticas do mercado de trabalho do Distrito Federal, com base na Pesquisa de

Emprego e Desemprego (PED/DF), têm início em fevereiro de 1992, quando a Secretaria de

Trabalho do Governo do Distrito Federal, em parceria com a Companhia do

Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN), o Departamento Intersindical de

Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) e a Fundação Sistema Estadual de Análise

de Dados (SEADE/SP), implantaram a pesquisa. Com base nesses 14 (quatorze) anos de

pesquisa (1992 a 2005), é possível ter uma radiografia do mercado de trabalho local,

conhecendo-se como a dinâmica da geração de empregos interage com o crescimento

demográfico.

A População em Idade Ativa (PIA), correspondente ao contingente de habitantes com

10 (dez) anos e mais, passou de 1,2 milhão em 1992 para 1,7 milhão em 2003. A População

Economicamente Ativa (PEA), equivalente ao conjunto de trabalhadores ocupados mais o de

desempregados, estava estimada em 733 mil pessoas em 1992, alcançando 1,1 milhão em

2003.

As estatísticas sobre a ocupação no Distrito Federal indicam que o mercado de

trabalho, desde 1992 até 2002, absorveu mais trabalhadores com o ensino médio completo

e ensino superior incompleto, acumulando crescimento de 103,1% e 134,7%,

respectivamente. O contingente de ocupados com o ensino superior completo obteve

variação percentual acumulada de 69,4%; com o ensino médio incompleto o aumento foi de

60,9% e, por fim, com o ensino fundamental completo foi de 30,1%. Já entre os

trabalhadores com o ensino fundamental incompleto e os analfabetos, o quantitativo de

ocupados diminuiu de 8,5% e 42,8%, respectivamente. Esses dados demonstram, por um

lado, a seletividade do mercado de trabalho e, por outro, um processo de escolarização da

população, induzida pela elevação das exigências do mercado.

Além de concentrar grande quantidade de Órgãos Públicos, das esferas Federal e

Distrital, relativos aos três poderes da República, quais sejam, Executivo, Legislativo e

Judiciário, o Distrito Federal concentra, ainda, grande quantidade de organizações

32

representativas de quase todos os países do mundo. Relativamente à área privada, todo o

Distrito Federal e região do entorno conta com um grande número de empresas prestadoras

de serviços, comerciais, industriais, financeiras, hospitalares e organizações não

governamentais.

A área de Ciências Sociais Aplicadas da UCB pode contribuir para atender as

demandas e necessidades do mercado de trabalho do DF e Região, que exige profissionais

cada vez mais qualificados técnica e eticamente para lidar com problemas complexos e

ações complexas. Em resposta às novas exigências ambientais e socioculturais a área elegeu

como eixo fundamental o conceito de “Desenvolvimento Humano Sustentável” (DHS).

Adotado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o DHS

considera não só aspectos econômicos ou de renda para avaliar as condições de um povo,

mas sobretudo o acesso à maior participação social, política, econômica, aos bens culturais,

à informação e ao lazer, à eqüidade e à justiça nas relações de gênero, étnicas e de classe

social, confluindo para uma melhor qualidade de vida e para o protagonismo dos atores

envolvidos no processo.

Desse modo, os egressos da Católica, na diversidade de suas atuações profissionais,

são estimulados a considerar que o desenvolvimento econômico é um aspecto importante,

mas não exclusivo, na avaliação do patamar de desenvolvimento de um país; são motivados

a olhar para a complexidade dos problemas humanos também pelo prisma cultural e social e

a defender o direito à diferença em suas várias manifestações, agindo como

empreendedores na transformação da sociedade.

2.1. CENÁRIO PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO DA HABILITAÇÃO JORNALISMO

O mercado jornalístico sempre teve uma característica local muito forte. Antes de ser

um fenômeno global, o jornal é algo marcadamente da cidade, do bairro, da região. É ali que

se constrói identidade e formam-se leitores. Mas as novas tecnologias, como a Internet, têm

proporcionado ao jornal invadir outros espaços. Hoje é possível, a um clique do mouse,

acessar informações veiculadas por jornais de todos os cantos do planeta, sendo que boa

parte desses jornais é exclusivamente eletrônica, ou seja, não se originaram de versões

previamente impressas.

33

O mesmo fenômeno acontece no campo das revistas, da TV e do rádio, onde, cada

vez mais, torna-se facilitado o acesso a um volume crescente de informações e de produções

culturais e também aos recursos de emissão.

Mesmo com essas características locais, muitos jornais e emissoras de rádio e TV

também passam por um processo de concentração liderado pelas megacorporações globais

de comunicação. Essas corporações resultam, muitas vezes, da associação entre empresas

de telecomunicações, da indústria informática e de produção de conteúdo.

Nesse cenário, ao mesmo tempo em que há cortes nos quadros de empregados, em

razão do ajuste das empresas às novas regras de competição internacional, cresce, em

contrapartida, a demanda por profissionais capazes de lidar com o universo simbólico

multimídia. Confirma-se, aqui, a tendência apontada por Robert Reich16 de uma crescente

demanda mundial por uma elite de profissionais competentes na arte de análise e produção

simbólica.

Em recente estudo conduzido pelo Projeto de Excelência no Jornalismo, da

Universidade de Columbia17, afirma-se que o “jornalismo em 2004 está no meio de uma

transformação histórica, provavelmente tão impactante quanto a invenção do telégrafo e da

televisão. O jornalismo não está se tornando irrelevante. Está se tornando mais complexo.

Estamos testemunhando tendências conflitantes de fragmentação e convergência

simultaneamente, e elas às vezes levam a direções opostas”.

Uma das características da globalização é a organização de nações em torno de

blocos inicialmente econômicos, mas que acabam se integrando nos mais diversos aspectos

sociais, políticos e culturais. O Mercosul, podemos afirmar, passa por esse processo. Aqui,

ampliam-se as associações entre empresas e organizações. E uma das fases que ainda

precisam ser devidamente acordadas é a que trata da organização do trabalho. Já ocorreram

reuniões entre representantes dos países membros, no sentido de equalizar as legislações

trabalhistas, principalmente nos aspectos relacionados com a formação e a habilitação

profissional. O Brasil era o único dos países que tinha regulamentado o exercício da profissão

de jornalista, embora, no momento, esta regulamentação esteja em discussão, em função de

16

REICH, Robert - The Work of Nations - Preparing Ourselves for 21st Century Capitalism. Nova Iorque:

Random House, 1992. 17

Pesquisa “O Estado da Mídia Informativa 2004”, Columbia University, Disponível em:

<http://www.stateofthemedia.org >. Acesso em 17/03/2004.

34

decisões judiciais. Em 17 de junho de 2009, uma decisão do Superior Tribunal Federal retirou

a obrigatoriedade de formação superior para exercer a profissão de jornalista. A decisão,

contudo, não significou o decréscimo da importância dos cursos de graduação em

Jornalismo.

No campo específico da oferta de empregos, observamos que veículos de

comunicação brasileiros e de outros países também buscam associações para suprimento de

conteúdos e compartilhamento de recursos técnicos. Como exemplo, podemos citar os

acordos de cooperação entre a RBS – Rede Brasil Sul, o grupo Clarin e o El País, do Uruguai.

Cresce, também, a demanda por profissionais bilíngües e conhecedores das especificidades

da região.

O mercado de trabalho para jornalistas no Brasil é seletivo e exigente. Segundo dados

publicados na Sinopse Estatística da Educação Superior de 2007, divulgado pelo INEP, os

cursos de Comunicação Social18 colocam no mercado cerca de 76.657 mil novos

profissionais. Destes, cerca de 27.182 são jornalistas, provenientes de 1.810 cursos. Observa-

se que, desde 1996, o número de cursos de comunicação e de jornalismo no País, seguindo

tendência de todos os segmentos na Educação Superior, aumentou em progressão

geométrica.

Segundo dados do Guia do Estudante Abril:

“A comunicação corporativa ou empresarial é uma área promissora para os recém-formados, pois ela oferece mais oportunidades de trabalho do que as redações de revistas, jornais e agências de notícias. Uma pesquisa com mil grandes empresas nacionais e estrangeiras, encomendada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), em 2008, revelou que cerca de 65% das companhias entrevistadas pretendem aumentar os investimentos em comunicação nos próximos anos, o que deve ampliar a procura por profissionais formados em Jornalismo. Segundo Ângela Schaun, coordenadora de Extensão do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, as mídias digitais são outra área relevante para o graduado em Jornalismo. ‘Esse mercado está em expansão, já que proliferam a versão on-line das revistas segmentadas, as páginas das empresas na internet, os sites independentes e os blogs’, diz ela. O profissional que optar por uma área específica do Jornalismo, como moda, ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia, por exemplo, encontra espaço para atuar como redator setorizado, seja em mídia digital, seja na impressa. Os maiores empregadores continuam em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte

18

Considerando todas as Áreas Gerais, Áreas Detalhadas e Programas e/ou Cursos em Comunicação Social: Jornalismo e reportagem; Cinema e vídeo; Comunicação social (redação e conteúdo); Jornalismo; Produção editorial; Rádio e telejornalismo; Marketing e propaganda; Marketing e publicidade; Mercadologia (marketing); Publicidade e propaganda; Relações públicas são 1.810 cursos no país. Em 2001 eram cerca de 15 mil novos profissionais destes, cerca de 12.700 jornalistas, provenientes de 324 cursos.

35

e Brasília, mas cresce o número de oportunidades em cidades do interior,

sobretudo da Região Sudeste”19

.

Ainda que insuficientes, as vagas existem, mas são preenchidas principalmente por

quem já está no mercado (72% das contratações, segundo a Revista Imprensa). Dados do

Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), de 1993, revelam que grande parte dos

jornalistas na ativa tem entre 18 e 39 anos, correspondendo a 70,5% do total de

profissionais. Distribuem-se da seguinte maneira: 9,8% do total têm entre 18 e 24 anos;

21,6% estão na faixa dos 25 aos 29 anos e 40,1% têm entre 30 e 39 anos.

Aos jovens tem restado a opção de ingressar no mercado via cursos de adaptação e

aperfeiçoamento promovidos pelas próprias empresas jornalísticas, como forma de suprir as

carências de formação técnica dos recém-graduados.

Ainda assim, uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa do Mercado de

Trabalho (NUPEM), sob a coordenação da professora Maria Imacollata Vassalo Lopes, da

ECA-USP e concluída em 1995, depois de ouvir 3.431 egressos de faculdades de

comunicação social de todo o país entre 1989 e 1993, abrangendo recém-formados de seis

habilitações (jornalismo, rádio e TV, relações públicas, publicidade e propaganda, cinema e

editoração), mostra-nos que dos 1.374 jovens formados em jornalismo, 26% encontravam-se

em "desvio ocupacional", ou seja, tinham um emprego fora da área de comunicação social, e

74% estavam trabalhando na área com uma das habilitações consideradas pela pesquisa.

Desses últimos, 80% trabalhavam em jornalismo na época. Os números relativos à

continuidade dos estudos também são positivos. A grande maioria não deixou de estudar.

Dos formados em jornalismo, 39% fizeram outro curso de graduação, 38% procuraram a

chamada educação continuada, ou seja, cursos complementares de especialização, extensão

ou atualização, e 9% fizeram pós-graduação (dados publicados na Revista Imprensa, julho de

1998).

Entretanto, o mercado que mais tem crescido é o de assessoria de comunicação em

empresas, órgãos públicos e organizações do Terceiro Setor. De acordo com a CONJAI,

Comissão Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Imprensa, esse mercado cresce em

torno de 15% ao ano. No início de 1998, segundo estimativas da Comissão e de Sindicatos

19

Disponível em <http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/comunicacao-informacao/profissoes_279107.shtml>. Acesso em 26/10/2009.

36

associados à Federação Nacional dos Jornalistas, mais de 60% dos profissionais registrados

estavam trabalhando com assessoria.

Segundo estudos realizados pelos órgãos patronais e dos empregados

representativos das categorias jornalísticas que operam no Distrito Federal, existem aqui

cadastrados, no campo do Jornalismo Impresso: 3 jornais diários; 1 semanal; 60 mensais; 4

revistas mensais com circulação regular e 10 eventuais; 3 newsletters regulares e dezenas de

veículos produzidos por órgãos públicos e empresas. Além disso, os grandes jornais de todas

as capitais brasileiras mantêm sucursais ou correspondentes em Brasília. No campo do

Jornalismo Eletrônico: 13 televisões geradoras e sucursais das principais televisões dos

estados: 21 estações de rádio comerciais e comunitárias; dezenas de sites especializados

operando com o jornalismo on-line; e 25 correspondentes de agências de notícias

internacionais e nacionais.

Brasília é, ainda, a sede de assessorias de comunicação e de imprensa em órgãos

públicos e privados, além de assessorias privadas prestadoras de serviços jornalísticos.

O Distrito Federal é o segundo mercado de trabalho do Brasil para o exercício da

profissão de jornalista, superado somente pelo estado de São Paulo. Esta posição deve-se à

presença do Governo Federal e às sucursais e escritórios de outros estados e países

representados na Capital da República.

O Governo do Distrito Federal absorve grande número de egressos dos cursos de

Jornalismo no DF, embora os órgãos vinculados aos três poderes da esfera federal apareçam

como os grandes instrumentos geradores e multiplicadores de oportunidades para o

jornalismo profissional.

Nesse contexto, pode-se observar a existência de um mercado potencial para o

jornalista, no DF, que tem, inclusive, exportado profissionais para outras regiões do País e

reivindica a possibilidade de colocar seus profissionais, em futuro próximo, também em

outros países do continente. Para isso, é necessária a formação de profissionais com

conhecimento mais amplo tanto na área da política e da economia, quanto ajustado aos

novos parâmetros da sociedade do conhecimento e da informação. Fica evidente que o

jornalista graduado em Brasília tem maior oportunidade de se especializar em política, para

melhor lidar com questões como: justiça social; solidariedade; distribuição de renda;

qualidade de vida; violência e criminalidade. É preciso, portanto, que o Curso dê visibilidade

a essas questões inerentes à atividade do jornalista. O mercado requer competências e

37

criatividade profissional, de modo a envolver, na avaliação de oportunidades, o

planejamento das atividades e o exercício responsável do jornalismo.

Vale observar, por outro lado, que, em 2004, onze instituições ofereciam cursos

regulares de Comunicação no Distrito Federal. Em 2009, são 15 instituições ofertantes20.

Esse número tende a aumentar, considerando-se os processos de autorização que tramitam

no MEC.

2.2. CENÁRIO PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO PARA PUBLICITÁRIOS

A globalização tem a marca da propaganda, mas também influencia e transforma

radicalmente esse segmento. Muitos dos grandes anunciantes têm optado por globalizar sua

propaganda. Hoje, acentua-se o alinhamento internacional de contas. A tendência, contudo,

não caminha apenas para uma propaganda internacionalmente padronizada, uma vez que

até mesmo grandes marcas como Nike e Coca-Cola produzem campanhas regionais. Com os

alinhamentos, fortalecem-se as grandes agências mundiais, que têm ampliado sua presença

nos mais diversos países, adquirindo agências locais ou associando-se a elas. Na maioria dos

casos, essas fusões ou aquisições representam redução de postos de trabalho. Segundo

dados publicados na edição de dezembro de 1994 do Journal of Advertising, a média de

redução tem ficado em torno dos 50% dos quadros. Mas o mesmo jornal aponta um

incremento dos pequenos negócios ligados à propaganda, impulsionados, certamente, pelas

novas tecnologias e pelo comércio eletrônico.

O Mercosul também tem alterado o mercado da propaganda. Na região, também se

presencia um incremento das fusões e aquisições. Agências brasileiras e argentinas vêm

disputando espaço. Outra tendência, que acompanha o resto do mundo, é a das campanhas

regionais. Empresas que atuam nos países do Mercosul têm optado por adotar estratégias

unificadas de comunicação. As associações ligadas à propaganda não têm dados concretos,

mas apontam um crescimento no intercâmbio de profissionais entre os países do bloco.

Fortes mudanças vêm acontecendo no mercado publicitário em razão do crescimento

dos grandes grupos de comunicação, tanto estrangeiros quanto nacionais. Reestruturação

interna, busca de diálogo com clientes e esforço para evitar perda da rentabilidade vêm

marcando a indústria da propaganda desde o final da década de 1990. A transição para o

20

Consulta ao mecanismo de busca E-mec, disponível em <http://emec.mec.gov.br/ Acesso em 20/10/2009.

38

mercado desregulamentado e o reposicionamento das agências nessa nova realidade deram

o tom do desempenho do setor.

Desde junho de 1997, com a revogação do Artigo 5.760, que estabelecia as regras

para a fixação das comissões de veiculação e produção de publicidade, o mercado

publicitário instituiu o CENP - Comitê Executor das Normas-Padrão, com a finalidade de

desenvolver um projeto de auto-regulamentação. Desse processo, foi homologado em 16 de

dezembro de 1998 o documento Normas Padrão de Atividade Publicitária, que reflete os

princípios que passaram a reger as relações comerciais entre os principais agentes da

atividade de comunicação no Brasil.

Aliás, o impacto da desregulamentação foi determinante para o reposicionamento do

mercado, que agora focaliza a eficiência e redução de custos, uma vez que o faturamento

pode ter aumentado, mas as receitas caíram. Muitas agências têm ampliado sua atuação

para além das fronteiras da propaganda. Hoje, aumenta o número de agências que oferecem

serviços totais de comunicação, incluindo consultoria, estratégia, assessoria de imprensa e

de Relações Públicas, além de suporte a novas tecnologias e novos canais de comunicação. A

crescente tendência de as empresas aumentarem o investimento em novas mídias, e não

apenas em propaganda tradicional, também faz com que muitas agências ampliem sua

atuação no chamado segmento Below the line, ou seja, tudo o que não envolve mídia, como

material de ponto-de-venda, merchandising e promoção.

Isso tem provocado fortes reduções no número de empregados nos variados

segmentos da publicidade. Por outro lado, o mercado registra um crescimento de pequenas

agências especializadas em nichos bem específicos, como o varejo, por exemplo, além de

birôs de criação, agências de mídia interativa e de ações promocionais.

Mas o quadro não é de todo preocupante. Segundo dados da assessoria de imprensa

do Centro de Integração Empresa Escola - CIEE, publicada na revista Propaganda do mês de

agosto de 1998, as atividades de Publicidade e Propaganda ocupavam o terceiro lugar entre

as que mais demandavam estagiários. Perdiam apenas para Administração de Empresas e

Direito.

Ainda segundo a revista Propaganda, baseada em pesquisa desenvolvida pela Escola

Superior de Propaganda e Marketing – ESPM junto a egressos, de um universo de 100% de

formados em cursos de publicidade, apenas 15% consegue ser absorvido pelas agências,

75% encontra oportunidades nos departamentos de marketing das empresas e os 10%

39

restantes encaminham-se para as produtoras de vídeo, áudio, internet e eventos, por

exemplo. Segundo declarações de donos de agências, encontrar um bom criador é até fácil,

mas selecionar pessoas voltadas ao planejamento estratégico, com bagagem cultural e

sensibilidade, é bem mais difícil.

Simon Franco, headhunter e consultor de Recursos Humanos, diz, na mesma revista,

que essa disparidade entre candidatos e vagas no mercado de trabalho não traduz,

necessariamente, algo negativo. Para ele, as escolas têm um papel importante na formação

de uma espécie de celeiro de talentos.

Em termos do ensino de Graduação em Publicidade e Propaganda, dados do MEC

indicavam a existência de 370 cursos no País, no ano de 2004. Segundo dados do Censo da

Comunicação Brasília, realizado em 2003, pelo Instituto Opinião, sob solicitação do Sindicato

das Agências de Propaganda e do Sindicato dos Publicitários do DF, atuam aqui 115 agências,

sendo 81 delas qualificadas pelo CENP – Conselho Executivo de Normas Padrão. O número

começa a revelar o potencial de um mercado publicitário que pode ser considerado o 3º do

Brasil, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. Essa posição deve-se à presença do

Governo Federal, o grande cliente das grandes agências de publicidade de Brasília e de filiais

de agências de São Paulo aqui instaladas. Caso este dado fosse desconsiderado, o DF

passaria a ser o 8º no mercado publicitário brasileiro.

Numa ordem decrescente de participação no mercado, podemos destacar: Governo

Federal, Governo Distrital, grandes anunciantes permanentes e comércio de bens e serviços

em geral. O governo possui a maior verba publicitária local, anunciando mais do que

shoppings e supermercados, por exemplo. O comércio ocupa o terceiro lugar na

movimentação anual estimada em R$ 539 milhões. Para se ter uma idéia, a iniciativa privada

movimenta 26% deste valor médio, enquanto o governo movimenta 74%. Este dado revela

uma instabilidade inerente ao mercado local, pois dependendo de verbas de governo, as

agências e seu quadro de funcionários ficam sujeitos às mudanças ocorridas a cada eleição.

A pesquisa indica também que grande parte do empresariado local ainda não está

disposta a investir em publicidade. Mesmo assim, as pequenas e médias agências

sobrevivem com verbas da iniciativa privada, sem desconsiderar que os montantes mais

significativos destas ficam com as grandes agências. Mas ainda que vivam numa situação

competitiva, a instabilidade nas pequenas e médias agências é menor do que nas grandes,

cujo faturamento depende da movimentação da verba governamental.

40

Nesse contexto, podemos notar a necessidade de desenvolvimento de uma parcela

do mercado local: a iniciativa privada, ou seja, o comércio e os serviços em geral. Ainda

existe a necessidade de uma mão-de-obra especializada para atender a esta demanda e, aos

poucos, desenvolver os negócios de empresários que ainda não investiram em publicidade

satisfatoriamente. Para isso, é necessária a formação de profissionais com um conhecimento

mais amplo tanto da área de criação, quanto da área de negócios. Em relação a esta última,

uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM reforça a

necessidade do novo profissional de publicidade dominar conhecimentos na área de

finanças, vendas e marketing. Esta necessidade responde a uma demanda do mercado e

aponta uma falha em currículos tradicionais de Publicidade e Propaganda: a priorização da

criação. Não há como negar a importância desta área, até mesmo no sentido de dar

visibilidade à atividade publicitária. Porém, o mercado deseja um profissional que, além de

criativo, seja capaz de planejar, controlar a veiculação e avaliar resultados de campanhas.

A nova proposta curricular atende, portanto, a necessidades do mercado e dos

estudantes, uma vez que muitos não desejam atuar somente na área de criação. Além disso,

eles precisam conhecer a realidade da propaganda brasileira e global para atuar no mercado

regional, procurando desenvolvê-lo, a ponto de torná-lo uma referência nacional. Um dos

passos mais importantes para que o mercado atinja esta meta é a presença de profissionais

capazes de captar novos clientes e de fazer com que seus investimentos sejam bem-

sucedidos. Desta maneira, a propaganda poderia ampliar sua presença na economia

brasileira, movimentando mais do que 12 bilhões anualmente (1% do PIB – Produto Interno

Bruto) e gerando mais empregos dos que os 55 mil estimados atualmente.

2.3. DIFERENCIAIS DO CURSO

A oferta de cursos universitários, inclusive os da área da comunicação, vem

aumentando. Nesse contexto, a configuração de um perfil acadêmico diferenciado é

fundamental para a consolidação de cada curso ou escola. No caso do Curso de

Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília, esse diferencial vem sendo buscado

pela importância conferida aos aspectos éticos do exercício profissional, e pela aproximação

com a realidade local, por meio da atuação em projetos e atividades acadêmicas de

relevância social.

41

Além disso, o Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília

estimula a produção de conhecimento por meio da pesquisa, que permitiu formar uma

massa crítica que resultou no Mestrado em Comunicação (por si só, também, outro

diferencial).

Esses diferenciais caracterizam o Curso de Comunicação Social da UCB e se

expressam por:

a) a abertura para o mundo, fundamentada no pressuposto de que Comunicação não

se aprende somente em sala de aula, mas no estímulo à participação em Congressos,

Conferências, Coberturas Jornalísticas e Festivais Publicitários e na realização de viagens de

estudos, assinalada, na grade curricular. A disciplina da habilitação Jornalismo que

contempla tais atividades é Jornalismo Especializado I, com a cobertura de grandes eventos

jornalísticos como, por exemplo, as Olimpíadas, os Jogos Pan-Americanos e Bienais de Artes

e de Literatura. O curso já realizou, numa iniciativa inédita, mundialmente, várias dessas

coberturas, levando uma equipe de estudantes às Olimpíadas e a Paraolimpíadas de Sidney,

de Atenas, de Pequim, Jogos Pan-Americanos, Jogos Indígenas e à Copa do Mundo da

Alemanha, e à Copa do Mundo da Alemanha, entre outros eventos. Essas atividades

propiciaram aos estudantes uma vivência das práticas profissionais em suas condições reais

de produção. Na habilitação Publicidade e Propaganda, a disciplina que contempla tais

atividades é Linguagem Publicitária – que prevê a participação dos estudantes, por exemplo,

na Semana Internacional da Criação Publicitária, realizada durante o mês de abril, em São

Paulo e no Festival de Publicidade de Gramado. A importância do evento está no contato

com profissionais e produções de publicidade e marketing de diferentes regiões do mundo,

o que permite conhecer outras maneiras de se pensar e executar campanhas publicitárias,

promocionais etc., a partir de exemplos inclusive de países pouco mencionados na mídia e

com uma cultura bastante diferente da nossa;

b) a resposta às demandas e necessidades locais, perfazendo um curso voltado pra as

características do DF, o que se expressa em disciplinas como Assessoria de Comunicação,

Jornalismo Político e Econômico, Planejamento de Campanhas;

c) a existência de laboratórios e núcleos que permitem um crescimento individual dos

estudantes em suas áreas de maior interesse, viabilizando espaços de experimentação

pedagógica em que se valorizam atividades e conhecimentos artísticos, científicos e

filosóficos próprios da área da Comunicação, bem como a superação de desafios e

42

dificuldades, com o acompanhamento de educadores e técnicos inclusive em horários

diferentes aos da aula;

d) a atuação de estudantes e professores em projetos de extensão e de pesquisa,

financiados pela Universidade Católica de Brasília, e que colocam permanentemente em

pauta o desafio da indissiobilidade ensino, pesquisa e extensão. Muitos desses projetos são

realizados por equipes multidisciplinares, envolvendo áreas de conhecimento distintas como

Antropologia, Sociologia, Psicologia, Medicina.

2.3.1. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO E A PESQUISA

O texto Indissociabilidade: mito, meta, princípio e processo, aprovado pelo CONSEPE

– Resolução 63/2009, de 19/06/2009, sugere algumas formas para o desenvolvimento

concreto de iniciativas que levem em conta a tríade ensino-pesquisa-extensão, e que

demandam o envolvimento de todos os níveis, instâncias e atores da Universidade:

“No ensino, o princípio pedagógico da indissociabilidade movimenta a revisão crítica dos conteúdos ensinados e possibilita outras construções e aprendizagens a eles relacionados. Sendo assim, estarão presentes, no ensino, o espírito inquiridor, que tradicionalmente caracteriza o processo de pesquisa, e também o compromisso com a inserção social do saber e respectivo retorno à comunidade, tradicionalmente considerados como eixos da extensão universitária. Deste modo, então, conteúdos e material didático empregados em sala de aula, por exemplo, não devem perder a referência do contexto histórico, social e cultural onde foram produzidos, não devem se apresentar alienados às questões éticas com os quais estão relacionados, nem apresentados de um modo desvinculado aos fins a que se destinam.

Na pesquisa, o processo de investigação interagirá com questões colocadas em sala de aula, alimentando-as e sendo por elas alimentado; e o pesquisador encontrará, nas urgências e perplexidades do mundo vivido, e no contato com o contexto histórico, cultural, e técnico-científico, a legitimação para as suas pesquisas. Sendo assim, o espírito da indissociabilidade, se realizará não propriamente sob forma de metodologias ou técnicas de pesquisa específicas, mas sim no profundo comprometimento ético dos pesquisadores com os fundamentos, características e fins daquilo que pesquisam e daquilo que é gerado por meio de suas investigações. Aqui não se trata, então, de necessariamente qualificar a chamada pesquisa básica em detrimento da chamada pesquisa aplicada, ou vice-versa, mas de se perguntar sobre que segmentos da sociedade estão sendo beneficiados ou não com os resultados desta pesquisa, seja ela de que natureza for.

Na extensão, suas ações acadêmicas, artísticas e comunitárias, além de promoverem a produção e difusão do conhecimento e transformação social por elas mesmas, serão também um mote para novos projetos de pesquisa, em busca da geração de novos conhecimentos, e dialogarão com a sala de aula, instigando a consolidação de saberes mais críticos. Por meio do princípio pedagógico da indissociabilidade, os atores das atividades de extensão universitária reafirmarão as

43

implicações éticas do processo de conhecimento, já que este tem história e ajuda a construir história, vindo de um contexto social e ajudando a modificá-lo.

Finalmente, cabe ressaltar que, para a construção da indissociabilidade, são necessárias condições concretas, como o estabelecimento de relações de trabalho que propiciem, aos docentes e aos funcionários, tempo e motivação para se sentirem autores do conhecimento. Destaca-se, dentre essas condições, um bom diálogo entre o administrativo, o acadêmico e o pedagógico, de forma que os dois primeiros não minem as ousadias e as inovações propostas pelo terceiro. Por fim, a UCB defende que uma premissa fundamental para essa construção é a atitude acolhedora por parte de todos os atores institucionais, percebendo que, como qualquer processo humano, a indissociabilidade é complexa, vive momentos de avanço e recuo, mas pode ser atingida sempre que se ousa conhecer. E na concretização e consolidação dessas ações, devemos sempre ter presente o princípio fundante de construir um processo de aprendizagem e uma atitude aprendente voltados para a realização de uma Universidade realmente indissociável e, portanto, viva.”

Tendo esses princípios como desafio, meta e processo, o curso de Comunicação

Social tem desenvolvido projetos de pesquisa e de extensão em áreas da Comunicação, do

Jornalismo e da Publicidade, e em associação a outras áreas do saber.

Existem no curso e nas Pró-reitorias de Extensão e de Pesquisa linhas e projetos

permanentes e outros que se formam de modo esporádico em torno de questões pontuais.

Pesquisa

Projeto de Pesquisa Personagens da Propaganda Brasileira – como grupos sociais

são e podem ser representados na mídia

O objetivo primordial do Projeto era desvendar os mecanismos empregados na

criação de personagens para tornar a linguagem da propaganda adequada às expectativas,

desejos e emoções do público, procurando verificar como este é representado nos enredos.

Para a análise, foram utilizados como referenciais teóricos a Semiótica da Cultura e a Teoria

das Representações Sociais. O principal produto do projeto é um livro composto por todos

os artigos escritos por educadores e estudantes integrantes da equipe.

Núcleo de Estudos e Pesquisas da Imagem

O Núcleo comportava uma convergência de interesses de estudo e de pesquisa,

ancorado que estava na estrutura didático-científica do Curso de Comunicação Social da

Universidade Católica de Brasília. Tratava-se da criação de uma base teórica, no âmbito da

44

Arte e da Ciência, que tornasse consistentes as possíveis abordagens da “Imagem”, nos

diferentes sistemas de valores, de significação e de comunicação, neste nosso tempo.

As atividades eram desenvolvidas com regularidade semanal, de modo a propiciar a

estudantes e educadores do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de

Brasília ocasiões de informação e de debates.

A revista eletrônica IMAGEM N, lançada em maio de 2004, foi o espaço de divulgação

de textos e de produtos resultantes dos nossos estudos e das nossas pesquisas. A revista

atingiu quatro números publicados que continuam no ar para acesso da comunidade

acadêmica.

No âmbito do Núcleo, foram desenvolvidas atividades de orientação e de elaboração

de projetos, dissertações de Mestrado e de teses de Doutorado de estudantes e educadores

do Curso de Comunicação Social. O Núcleo desenvolveu o projeto: “Fundamentos da

Comunicação e da Formação Estética”, envolvendo os seis pesquisadores-membros e seis

estudantes estagiários, além da parceria com pesquisadores da Universidade de Brasília,

Universidade Estadual de Campinas, Universidade Federal do Ceará e Universidade Cândido

Mendes.

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Cultura e Comunicação

O Núcleo correspondia a uma associação voluntária de educadores e estudantes com

os objetivos de promoção do conhecimento, realização de pesquisas científicas e produção

em linguagem audiovisual. Em sua dinâmica, tratava de estudar as contribuições científicas

fundamentais para a definição dos campos de interesse do grupo: a cultura e a

comunicação. Incentivava e apoiava a pesquisa docente e discente, por meio da discussão,

elaboração e proposição de projetos. Fomentava e publicava artigos e livros nas áreas de

comunicação, sociologia e antropologia, estendendo seus resultados à sociedade. Além de

produzir obras de comunicação, particularmente narrativas em vídeo, seja como

documentário ou produto televisual.

Projeto Ética na Mídia

O Projeto Ética na Mídia nasceu em 2001 de uma parceria entre o curso de

Comunicação da Universidade Católica de Brasília e a Universidade de Brasília, com o

45

protagonismo de estudantes e professores que desejavam unir ensino, pesquisa e extensão.

Envolveu aproximadamente 80 estudantes, em várias etapas, que consistiram em:

a) Leitura de autores ligados à ética, moralidade e eticidade para se pensar os limites

e possibilidades da discussão de ética em Comunicação Social;

b) Acompanhamento de discussões realizadas no Congresso Nacional, em especial da

Campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania", para buscar alternativas à

censura para controle dos conteúdos dos Meios de Comunicação;

c) Estudo de Teorias de Comunicação para a análise de programas de televisão,

observando-se como estética e ética dialogavam e entravam em conflito;

d) Realização de um estudo com nove mulheres do bairro do Areal, utilizando-se a

técnica da História de Vida, para entender como elas dialogavam com a telenovela Mulheres

Apaixonadas, da Rede Globo, com especial destaque para a violência contra a mulher, o

casamento e a separação, a relação com os filhos e as conquistas econômicas das

personagens femininas. O estudo rendeu um livro (Mulheres na Janela, Brasília, 2003);

e) Realização de três seminários (Ética na Mídia, Morte na Mídia e A vingança do

sujeito) para compartilhamento das inquietudes do grupo com a Comunidade;

f) Alocação de cinco bolsas de Iniciação Científica para membros do Projeto;

g) Realização de cinco Trabalhos de Conclusão de Curso com temáticas relacionadas

ao Projeto;

h) Realização de uma pesquisa com 500 universitários de dez instituições de ensino

do DF sobre a recepção do Programa Big Brother.

Com o fim oficial do projeto, em 2006, constatou-se que a temática é dinâmica e

perpassa os conteúdos de toda a graduação.

Epistemologia da Comunicação

A proposta desse projeto de pesquisa era mergulhar nas questões concernentes ao

conceito e ao objeto da disciplina Comunicação, busca de desnaturalizar conceitos-chaves

fundamentais para compreender o nosso campo de pesquisa.

De forma semelhante às atividades de Pesquisa, a articulação do Ensino de

Comunicação com a Extensão vai se delineando desde o início do Curso.

46

O Núcleo Temático da Práxis da Comunicação expressava essa articulação entre

disciplinas – do Núcleo Básico Comum ao Núcleo Específico por Habilitação

Profissionalizante – e projetos acadêmicos de perfil eminentemente de inserção social.

Além dos grupos acima citados, já extintos, o curso de Comunicação Social da

Universidade Católica de Brasília conta com os seguintes grupos de pesquisa ativos e

cadastrados no CNPq:

Grupo de Estudos Avançados de Cultura Mediática e Organizacional

O grupo tem por objetivo produzir conhecimento em Comunicação a partir da

tradição do pensamento comunicacional e das pesquisas já produzidas no País e no exterior,

situando-o histórica e epistemologicamente, justificando suas tendências teóricas e

metodológicas, de forma a avançar na circunscrição do campo da comunicação como

ciência, destacando a valorização da formação docente e as possibilidades de inserção

transformadora nos processos da comunicação operados na mídia, na cultura e nas

organizações sociais. Este grupo foi formado em março de 2005, congregando originalmente

professores do Curso de Comunicação Social da UCB e serviu de embrião para a proposição

do Mestrado em Comunicação, aprovado pelo CTC da CAPES em 27 de fevereiro de 2008.

Um dos produtos desse grupo foi a coletânea Os Saberes da Comunicação: dos fundamentos

aos processos (Brasília: Casa das Musas, 2007, 252p, ISBN: 978-85-98205-26-7) e a revista

científica Comunicologia, periódico eletrônico de Comunicação e Epistemologia que visa

discutir e problematizar, seja por ensaios temáticos, seja por reflexões pontuais, a relação da

comunicação com o conhecimento científico, artístico e filosófico.

Grupo Razão-Poesia e Comunicação

O Grupo de Estudos em Razão-Poesia e Comunicação, da Universidade Católica de

Brasília (UCB), desenvolve suas pesquisas a partir da noção de Razão-Poesia no sentido da

construção de uma Comunicologia e de uma Comunicosofia. Assim, investiga a teoria da

comunicação, a filosofia da linguagem e a história das idéias comunicacionais a partir da

ótica da arte e da poesia. O Grupo está interessado em produzir, discutir e refletir em torno

da temática da poesia como possibilitadora do pensamento. Visa a criação de um espaço de

reflexão sobre a teoria da comunicação a partir dos diálogos entre arte e pensamento numa

47

perspectiva aberta e criativa que instigue a reflexão e o conhecimento. O Grupo organizou

tanto na UNB como na UCB grupos de leitura e estudo sobre o pensamento poético-

filosófico de Martin Heidegger, Octávio Paz e Roberto Juarroz. Produção, Edição e

lançamento de dois livros a partir das discussões do grupo, ambos do Prof. Gustavo de

Castro e Silva, a saber: O MITO DOS NÓS - AMOR, ARTE E COMUNICAÇÃO (Ed. Funiversa,

2006) e ITALO CALVINO - PEQUENA COSMOVISÃO DO HOMEM (Ed. UnB, 2006) fazem parte

do escopo da produção do grupo. Formação de grupo de estudos razão-poesia na internet,

com 25 participantes de todo o país. Palestra na Escola Superior de Propaganda e Marketing

(ESPM) no 4 Simpósio Nacional de Comunicação e Práticas de Consumo, com a conferência:

Imaginação, Linguagem e Consumo visto a partir da Teoria da Razão Poesia, dia 24.08.2006.

Mesa Redonda "Artepensamento: as encruzilhadas da Razão-Poesia", nos dias 27 e 29 de

Setembro (2006), no auditório Top 006, da Universidade Católica de Brasília com a

participação dos artistas plásticos e professores Rômulo Andrade; Newton Scheufler e

Florence Dravet. A mesa foi coordenada pelo Prof. Gustavo de Castro e Silva.

Deve ressaltar, também, o papel dos Gabinetes de Pesquisa do Mestrado em

Comunicação da Universidade Católica de Brasília, com impacto direto na graduação:

Projeto “Patrimônio Imaterial da RIDE -Região Integrada de Desenvolvimento do

Distrito Federal e Entorno”

Coordenação na UCB: Prof. MSC. Alex da Silveira

De 2004 a 2006, o curso participou do Projeto “Patrimônio Imaterial da RIDE -Região

Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno”, que ficou conhecido como

“Entorno que Transborda” e teve como característica o entrelaçamento de atividades de

pesquisa, ensino e extensão.

O objetivo geral foi inventariar e documentar expressões imateriais da cultura em

cinco municípios do Entorno do Distrito Federal, e foi desenvolvido como projeto

interinstitucional, contando com nove professores e doze estudantes-bolsistas do Curso de

Comunicação Social da Católica, e duas professoras e três estudantes-bolsistas do Curso de

História da Universidade de Brasília. Teve o patrocínio da Petrobras e o incentivo do

Ministério da Cultura e resultou na produção de livro, catálogo, exposição fotográfica e

vídeos referentes a cada um dos municípios pesquisados, lançados oficialmente em evento

interativo.

48

Mídias Organizacionais

Coordenação: Prof. Dr. Luiz Carlos A. Iasbeck

RESUMO: Organizações como fenômenos sociais comunicativos e comunicantes. A

função da comunicação na estruturação da ordem e na perpetuação dos vínculos que

justificam a existência das organizações. As instituições que administram e intermedeiam os

relacionamentos entre organizações e públicos de interesse. As relações de interesse e o

interesse que motiva relações. A ouvidoria e sua função midiática na compatibilização e na

conciliação de interesses. As peculiaridades das mídias e a orquestração de seus papéis no

concerto organizacional.

Palavras-Chaves: Mídias Organizacionais, Gestão da Comunicação, Comunicação

Organizacional, Ouvidoria, Serviços de Atendimento ao Consumidor, Comunicação

Integrada.

Linha de Pesquisa: Processos Comunicacionais nas Organizações

Rupturas da Convergência Digital: na Comunicação, nas Organizações, na Sociedade

Coordenação: Prof. Dr. João José Azevedo Curvello

RESUMO: E ste projeto se apresenta com o objetivo de avançar na compreensão das

rupturas paradigmáticas provocadas pela convergência digital e pelo advento de culturas

emergentes no contexto das organizações e da sociedade do conhecimento, de forma a

desvendar os mecanismos de construção autopoiética das novas redes de comunicação. As

bases teóricas para o tratamento desses temas se encontram nas contribuições de autores

como Niklas Luhmann, Darío Rodriguez Mansilla, José Luis Molina, Suzanne Holmström, Loet

Leydesdorff. Do ponto de vista metodológico, trabalharemos na perspectiva do

construtivismo radical e da cibernética de segunda ordem, da Análise de Redes Sociais e com

a concepção da teoria do ator-rede, desenvolvida principalmente por Callon e Latour.

Palavras-chaves: rupturas, paradigmas, convergência digital, tecnologia,

organizações, redes

Linha de Pesquisa: Processos Comunicacionais nas Organizações

Blog: rupturasdaconvergenciadigital.wordpress.com

Artes Tradicionais na Cultura Mediática

49

Coordenação: Profª. Drª Florence Marie Dravet

RESUMO: Na cultura mediática, o artista pode lançar mão de estratégias diversas

para construir sua legitimidade e se inserir no circuito institucionalizado da arte, tanto como

pode permanecer na invisibilidade. Quais são os mecanismos de legitimação e

reconhecimento do valor artístico da obra de um pintor, ou de um poeta, esses artistas que

falam através de linguagens tradicionais e não das formas multimediáticas e espetaculares

da arte tecnológica? De que forma o artista tradicional, para se inserir no circuito mediático

e assim ter mais chances de alcançar reconhecimento e visibilidade, tem que se submeter

aos ditames desse circuito ou, na perspectiva inversa, se valer de tal circuito, ou ainda,

dispensar tal circuito?

Linha de Pesquisa: Processos Comunicacionais na Cultura Mediática

Narrativas Publicitárias

Coordenação: Profª Drª Márcia Coelho Flausino

RESUMO: Objetivo de analisar a produção publicitária como narrativa do

contemporâneo, privilegiando as campanhas feitas para veiculação na televisão, mídia

impressa e internet. Tomamos como suporte teórico-metodológico os estudos culturais e a

narratologia, numa abordagem que toma estes discursos no processo de construção de

identidades a partir do consumo na cultura da mídia.

Linha de Pesquisa: Processos Comunicacionais na Cultura Mediática

Mídia e Cidadania

Coordenação: Profª Drª Liliane Maria Macedo Machado

RESUMO: O impacto social exercido pelas mídias eletrônicas e impressas no cenário

nacional contemporâneo; as mídias e a construção dos imaginários sociais; as mídias frentes

os grupos sociais minoritários: mulheres, homossexuais, negros, indígenas, deficientes; a

construção da mídia cidadã.

Palavras-chaves: mídias impressas, mídias audiovisuais, diferenças, identidade,

espetacularização, sensacionalismo, minorias, representações sociais, imaginários,

cidadania.

Linha de Pesquisa: Processos Comunicacionais na Cultura Mediática

50

Mídias Digitais

Coordenação: Profª Drª Elen Cristina Geraldes

RESUMO: Comunicação e novas tecnologias: inclusão e exclusão digital; novas formas

de recepção e produção midiáticas associadas às novas tecnologias; políticas de

Comunicação referentes às novas tecnologias; impactos na atuação do profissional de

Comunicação diante das novas tecnologias.

Linha de Pesquisa: Processos Comunicacionais na Cultura Mediática

Comunicação, Espiritualidade e Arte

Coordenação: Prof. Dr. Roberval Marinho

RESUMO: O estudo sistemático das relações fenomenológicas, conceituais e

complementares da comunicação com a espiritualidade e com a arte. O fenômeno da magia

na arte, na comunicação, na religiosidade e cultura populares. Encanto e magia nas

linguagens artísticas e mediáticas do passado. Encanto e magia nas linguagens artísticas e

mediáticas contemporâneas. Arte, comunicação e magia nas linguagens religiosas

contemporâneas.

Linha de Pesquisa: Processos Comunicacionais na Cultura Mediática

Extensão

Projetos Comunidades Educativas

Um exemplo de atuação do curso em atividades de relevância social está no Projeto

de Extensão Alfabetização e Comunidade Educativa, que se divide em 03 versões adequadas

a diferentes localidades do DF: Riacho Fundo II, Recanto das Emas e Areal. O projeto é

construído com moradores de regiões pouco favorecidas economicamente e busca realizar

ações sócio-educativas, culturais e de mobilização social nas mesmas, com o intuito de

melhorar a qualidade de vida da população. Em princípio, os gestores do projeto na UCB,

entre os quais há um educador, estagiários e voluntários do curso de Comunicação Social,

buscam conhecer a realidade local; procuram por pessoas com potencial de liderança e

determinado conhecimento popular (artesanato, música, plantas medicinais etc.) ou

profissional (construção civil, por exemplo); realizam treinamentos, com espaços e recursos

51

da universidade e da localidade de cada ação, para que estas pessoas difundam o

conhecimento adquirido na comunidade.

Dentre os projetos desenvolvidos por professores e estudantes do Curso estão

oficinas de imagem popular (fotografia e vídeo), documentação fotográfica, atividades de

leitura crítica e política da imagem.

Revista Dialogos e Coordenação de Comunicação

Uma das atividades do curso de Comunicação Social diretamente vinculada à

extensão é a participação na Revista Dialogos, publicação nos formatos impresso e digital,

sob responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão da UCB, criada em 2002. Trata-se de um

periódico semestral, que tem como objetivo fomentar e divulgar a produção de

conhecimento sobre Extensão Universitária em nível nacional.

A Dialogos conta com a colaboração de docentes do curso de comunicação na sua

equipe editorial também com a atuação de dois bolsistas e de monitores voluntários, todos

alunos integrantes dos projetos do curso de Comunicação Social, Captura e da Casa da Mão,

sob orientação dos professores responsáveis. Professores e alunos participam do cotidiano

das atividades extensionistas bem como exercem atividades diretamente vinculadas à

prática do profissional da imprensa, tais como redação de textos, captação e tratamento de

imagens, divulgação e contato com a comunidade acadêmica de todo o país. Ao longo de

oito anos, foram editados 10 volumes da revista, trabalho que propiciou a aproximação

entre graduação, pesquisa e extensão beneficiando o desenvolvimento humanístico, ético e

acadêmico dos envolvidos no projeto.

A coordenação de comunicação da extensão é formada por professores e estudantes

do Curso de Comunicação Social, que além de estratégias comunitárias de mobilização, atua

na manutenção e desenvolvimento do site da PROEx, em coberturas fotográficas, em ações

conjuntas com a Diretoria de Comunicação e Marketing da Universidade.

2.4. FORMAS DE ACESSO O estudante ingressa no Curso de sua escolha por meio de processo seletivo,

denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital

amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a

cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de

52

Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e

Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa – Funiversa. Os cursos de

Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz

Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que

totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se

inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de

conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o

documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta

de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e

médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os

candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de

Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências

(Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o

candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou

nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100).

Na possibilidade de ter vagas ociosas, a UCB recebe estudantes advindos de outras

IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há,

na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam

desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam

declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%. Nesse caso, também é

possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o

Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB, como participante do Programa de

Governo Universidade para Todos, possui vagas reservadas para os candidatos

encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.

2.5. PERSPECTIVA INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO

O outro em sua diferença nos constituiu, logo a diversidade é uma condição para

nossa humanidade. A partir dessa perspectiva, o Ministério da Educação teve como iniciativa

o programa Diversidade na Universidade para favorecer o ingresso e permanência na

universidade da população socialmente desfavorecida, através da melhoria da qualidade do

ensino médio, da inclusão social e do combate à discriminação racial e étnica. É importante

53

adotar a filosofia da inclusão considerando ainda, as pessoas com necessidades educacionais

especiais (PNES)21.

A Universidade Católica de Brasília, sensibilizada com a problemática da inclusão,

está totalmente adaptada em termos de infraestrutura física, além de promover ações de

extensão, cujo objetivo é apoiar a inclusão de estudantes com ausência de visão, audição,

fala ou mobilidade física no contexto universitário. Para tanto, desenvolve ações

interdisciplinares e integradas que possam favorecer a implantação de uma política

institucional que garanta o acesso e a permanência de pessoas com necessidades especiais

na UCB. Além de ações de capacitação e acompanhamento profissional de funcionários(as)

da Instituição com necessidades especiais.

Fator relevante para o processo inclusivo são as disciplinas humanísticas de formação

institucional, pois têm caráter de formação integral, permitindo a reflexão sobre a sociedade

e seus valores, bem como as mudanças preconizadas em cada tempo, promovendo a

criticidade e a abordagem de temas contemporâneos relevantes para a convivência social.

Uma das ações implantadas na UCB para atender PNES constitui-se no

funcionamento de uma sala de apoio aos estudantes com necessidades educacionais

especiais onde são disponibilizados diversos serviços, entre eles: ledor; escrevente;

digitalização de capítulos (recurso muito utilizado para os deficientes visuais); alocação em

salas em andar térreo e, próximas a banheiros adaptados; auxílio de computador com

programa de voz; intérprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e outras demandas de

acordo com a necessidade dos estudantes e possibilidade de atendimento. A todos os PNES

também é ofertado a possibilidade de realização de atividade física.

Acreditando que seu papel social é definidor de sua missão, além da inclusão por

necessidades educacionais especiais, a UCB conta com programas de bolsas sociais próprios

e compõe com programas sociais do Governo Federal.

21

A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, de 1994, sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. adota a expressao "necessidades educacionais especiais" refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem também sugere o uso expressão “pessoas com deficiência”, Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Brasília, Setembro de 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=424&Itemid=>

54

Com estas ações, a UCB reafirma seu papel de formação integral da pessoa, pois

perpassa suas dimensões e necessidades, independente de sua natureza. Apesar de todas as

ações já desenvolvidas e em desenvolvimento, a questão da inclusão e diversidade se

aponta como um grande desafio para UCB, em especial no campo da formação de seus

professores e gestores. O desafio da tarefa formativa é o próximo passo nesta caminhada. 22

Serviço de Orientação Inclusiva (SOI)

O Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), projeto vinculado à Diretoria de Programas

de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão – UCB, tem como intuito implementar uma política

de inclusão de pessoas com deficiência na Universidade, desenvolvendo ações continuadas

de acompanhamento aos estudantes e colaboradores com deficiência e orientando

professores, estudantes e demais setores da instituição quanto à construção de atitudes

pedagógicas e cooperativas que favoreçam as condições de acesso e permanência desse

público no contexto acadêmico e profissional.

É um projeto que responde ao desafio de orientar a instituição nas adaptações

inclusivas e promoção de acessibilidade, realizando levantamentos de infra-estrutura, perfil

dos estudantes com deficiência e intervindo em situações que prejudicam a mobilidade e

comunicação dessas pessoas. Além disso, o SOI desenvolve diariamente serviços de apoio

aos estudantes com deficiência, com adaptações de materiais, apoio como ledor e

escrevente, apoio de tradutor-intérprete de LIBRAS, guia para cegos, orientação profissional

e divulgação sobre oportunidades nos cursos de graduação, cursos de extensão e outras

informações da Universidade.

Perspectiva Inclusiva no Curso de Comunicação Social

Por meio de ações inclusivas, o curso de Comunicação Social recebe e apoia a

permanência de estudantes com deficiência na UCB. Com o intuito de propiciar o melhor

22

Texto compilado do Projeto Pedagógico Institucional, 2007.

55

aproveitamento das atividades acadêmicas são desenvolvidas ações de acolhimento com o

apoio da Assessoria pedagógica.

A partir do recebimento semestral da relação dos estudantes com deficiência

encaminhada pelo SOI, os professores do curso são comunicados através de e-mails sobre os

alunos com deficiência em cada turma, afim de que sejam tomadas providencias para que

suas atividades sejam adaptadas de acordo com a necessidade do aluno que irá receber. No

caso de disciplinas laboratoriais, é verificado se o laboratório atenderá a deficiência do

estudante.

A Assessoria pedagógica também faz contato com os estudantes com deficiência para

sondar sua adaptação no semestre, colhendo informações sobre possíveis necessidades de

algum tipo de equipamento específico ou se há quaisquer dificuldades com a disciplina.

Todos os casos são avaliados e sugeridas alternativas de adequação.

Além dos estudantes com deficiência, o curso também recebe estudantes bolsistas

do governo federal, distrital e de modalidades de bolsa social.

3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

3.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

A UCB tem consciência do vasto campo no qual se insere a educação e seus desafios,

seja na formação dos estudantes, seja na formação científica e pedagógica de seus

professores. Por essa razão, entende que nem só de ciência vive um professor. Um professor

se faz de ciência e pedagogia. E mesmo essa constatação já encerra um universo amplo para

o entendimento. Nesse sentido, opta por focar a aprendizagem, sua orientação e sua

avaliação. E o faz com a perspectiva de aproximar os professores e os estudantes dos

resultados mais recentes e relevantes das pesquisas sobre como as pessoas aprendem,

traduzindo-as para um processo de interação, no qual o professor se coloca como orientador

do ato de aprender e avaliador do desempenho e dos resultados em andamento.

Compreende-se que as pessoas aprendem de diversas maneiras, a partir do que já

sabem e, de certa forma, contra o que já sabem. Em uma perspectiva de integração, o

sabido é acolhido e problematizado, nunca negado. A atividade de criação precisa

intermediar o encontro do senso comum com o senso crítico, construindo, em diversos

movimentos, um conhecimento crítico e com sentido. Tornar o já sabido e aceito algo

56

incômodo e questionável é papel do processo formativo. Isso não se faz por uma única via,

ou seja, ao problematizar o senso comum a universidade deve problematizar-se também,

percorrendo “criticamente o caminho da crítica”, como advertiu Boaventura de Sousa

Santos.

O conhecimento que os estudantes detêm é central para o processo pedagógico. É

ponto de partida: O que eles já sabem? O que fundamenta esse saber? Que trajetos

resultaram no saber atual? Essas questões apontam para um processo a ser percorrido pelo

diálogo e pela cooperação entre todos os envolvidos.

Compreendendo a aprendizagem como elemento central de sua proposta

pedagógica, a UCB se coloca uma questão política: a centralidade na aprendizagem significa

compromisso com o futuro. Complexidade, problematização e estruturação tomam conta do

discurso como perspectiva de releitura da realidade, tendo-a como objeto de análise, ao

mesmo tempo em que se compõe como espaço do fazer. Nesse sentido a condição crítica é

constitutiva da universidade e espera-se dela posicionamento que aponte para um futuro

mais promissor e ético se comparado com a nossa experiência presente.

Todos estes fatores relacionados à aprendizagem exigem um cuidado rigoroso com

os saberes já existentes, criticidade e compromisso ético e estético com os estudantes e com

a sociedade, além de exigir, também, uma revisão do lugar da aula dentro da universidade. A

centralidade da aula é resultado de uma perspectiva instrucional que não favorece a autoria.

Por vezes, a organização do trabalho pedagógico prende e isola os estudantes em salas,

assistindo aulas, ouvindo explicações e fazendo provas. Desse modo, priva-os do que uma

universidade tem de melhor: a experiência do debate, da crítica, da argumentação e da

elaboração própria.

A aprendizagem centrada na pesquisa e na autoria do estudante e do professor

aponta para uma redefinição do papel da avaliação no processo de aprendizagem.

Geralmente, em especial na perspectiva instrucional, a avaliação é reduzida a momentos

especiais de aplicação de provas ou testes, onde se verifica o resultado das aulas. Nesse

sentido, infelizmente, algumas vezes as avaliações são utilizadas como momentos de

“acertos de contas” na relação entre professores e estudantes, com prejuízo para os últimos.

É preciso considerar que o processo de avaliação é um momento de exercício de poder e

como tal, também precisa ser avaliado.

57

A UCB aceita a avaliação como tendo, antes de tudo, um caráter formativo, ou seja,

avalia-se para ampliar o processo de aprendizagem, para apreender o que se está

aprendendo, o que ainda não está compreendido e seus motivos.

O processo de avaliação é um instrumento para revisão da intervenção dos

professores. Avaliando a aprendizagem dos estudantes se avalia o itinerário tomado pelo

professor. Portanto, a avaliação, mais do que seu caráter formativo, possui sua dimensão de

diagnóstico e subsídio para o plano de ensino. Além disso, a avaliação precisa tornar-se

prática de retorno, de revisão de conteúdos, de visualização do erro no processo, momento

especial de retomada do aprendizado e de redirecionamento da atuação de professores e

estudantes.

3.2 PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Os Cursos de CSA oferecem ao seu corpo discente possibilidades de vivenciar a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e na busca e desenvolvimento do conhecimento,

promovendo a participação em projetos tais como: núcleos de estudos, núcleos de

simulação, empresas juniores, núcleos de prática jurídica, projetos sociais, disciplinas

comunitárias, atividades de iniciação científica e monitoria, dentre outros, que permitem ao

interagir com a comunidade, ajudando a transformá-la e sendo por ela transformado. Essa

indissociabilidade, além de ter implicações diretas sobre a vida dos educandos, tem também

repercussões no planejamento e nas atividades dos educadores. Dada a abrangência da

interação entre ensino, pesquisa e extensão na UCB, a universidade necessita constituir-se

em um elo efetivo entre sociedade e ação acadêmica propiciando o desenvolvimento de

competências e habilidades necessárias para a formação integral.

Formando profissionais tecnicamente preparados e, ao mesmo tempo, cidadãos

éticos, os Cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas alinham-se perfeitamente com um

dos objetivos estratégicos mais relevantes da UCB: aprimorar a excelência em todas as

áreas. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos da área de CSA trazem em seu bojo processo

dialógico, permitindo aos estudantes de todos os Cursos da área optar por disciplinas de seu

interesse acadêmico. Assim, é comum, em diversas disciplinas oferecidas encontrar

estudantes não somente do curso responsável por aquele conteúdo, mas também

estudantes de outros cursos de CSA.

58

Ademais, tal interação também pode ser vista, através da lista de disciplinas

optativas dos Cursos de CSA, aberta a todos os cursos da UCB. Finalmente, ao propor uma

formação integral da pessoa humana, a UCB poderá aportar uma contribuição concreta e

diferencial ao desenvolvimento da nova realidade brasileira e das relações do País no âmbito

externo, com particular impacto para o DF e sua projeção no cenário nacional e

internacional. Essa interação acadêmica com a comunidade, “baseada na criação,

sistematização e difusão do conhecimento” (PDI, Pg. 16), é salutar e contribui, por meio do

compartilhamento dos saberes, para o desenvolvimento tanto da Universidade quanto da

própria sociedade.

Na área de Ciências Sociais Aplicadas, todos os Cursos e Programas baseiam seu

projeto pedagógico e sua estrutura curricular em uma concepção de aprendizagem como

processo interativo, de constante intercâmbio de saberes entre os educandos e os

educadores.

Nesse sentido, tanto professores quanto os estudantes carregam responsabilidades

no processo de aprendizagem, processo esse que vai além da mera repetição e reprodução

de conteúdos na perspectiva da hierarquia do saber, em que um professor – com

conhecimentos “superiores” – projeta ou despeja sobre o – “despossuído de conteúdos” –

um manancial de conhecimentos que espera que este último apreenda.

Na verdade, a partir da percepção da aprendizagem como um conjunto de práticas

pedagógicas e didáticas, um caminho de mão dupla no qual todos aprendem e todos

ensinam, as CSA visualizam o aluno como protagonista e o professor como mediador.

Dessa forma, se compõe o quadro das metodologias utilizadas. A partir dessa

perspectiva a sala de aula não seria mais o único espaço fundamental de encontro, pesquisa,

troca de saberes, discussão e projeção da extensionalidade do saber. O estudante passa a

buscar o seu conhecimento através da pesquisa, na realização de programas de extensão e,

ainda, em outros espaços de aprendizagem, como as plataformas de ensino a distância, que

também são utilizadas como ferramenta de complementação de conteúdo e comunicação

direta entre estudantes e professores em cursos presenciais.

A sistematização das práticas didático-pedagógicas em apenas um Projeto

Pedagógico por curso, que aparentemente poderia refletir-se em limitações ao processo

ensino-aprendizagem, revela-se positiva na medida em que é exatamente esse Projeto que

dá organicidade ao desenvolvimento e compartilhamento dos saberes. Ele reflete, na

59

verdade, uma diretriz clara e específica, ainda que ela permita interpretações variadas e

seja, de fato, um eixo norteador das atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito

dos Cursos.

Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos das Ciências Sociais Aplicadas, ademais,

interagem e se intercomunicam, dado que sua própria elaboração é conduzida a várias

mãos: no âmbito do Curso, participam Direção, Colegiado, professores e estudantes; no nível

colegiado de área, as Direções também trabalham em conjunto, cooperando com vistas a

buscar o máximo de consonância, como cabe ser em uma Universidade.

É necessário enfatizar que, para a área, como também para toda a UCB, a proposta

pedagógico-didática passa pela necessária indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão. A educação superior não pode prescindir da interligação entre a produção do

saber, sua disseminação, comunicação e utilização, e é nessa via que os Cursos e Programas

de CSA concebem seu próprio desenvolvimento. Esses são os eixos estruturantes da prática

didático-pedagógica nas Ciências Sociais Aplicadas.

Há um núcleo de disciplinas compartilhadas nas CSA, além das de formação comum a

toda a Universidade. Para viabilizar esse compartilhamento, cada curso organiza horários e

turnos de disciplinas a serem ofertadas, com o intuito de atender às diferentes demandas

dos estudantes e otimizar a formação das turmas. Os docentes de diferentes cursos deve ser

estimulados a elaborar planos de ensino que considerem a diversidade de públicos em sua

disciplina, isto é, acolham os estudantes de cursos diferentes, com perspectivas variadas de

aproveitamento dos conteúdos para a formação profissional.

Quando não é possível realizar um intercâmbio com todos os cursos da área,

estimula-se a parceria com cursos mais próximos, que tenham interesses afins. Por exemplo,

Ciências Econômicas, Administração e Ciências Contábeis; ou Direito e Relações

Internacionais; Comunicação e Serviço Social; ou ainda Relações Internacionais e Ciências

Econômicas. Mas o profissional formado em qualquer curso de Ciências Sociais Aplicadas na

UCB deve perceber a sua vinculação com outras profissões da mesma aérea do

conhecimento e deve ser estimulado a buscar o intercâmbio.

Essa troca pode se dar de várias formas – o aluno deve ser orientado a cursar

optativas ofertadas pelos diversos cursos da área, desenvolver trabalhos em equipe com

estudantes de outros cursos nas disciplinas comuns e inclusive ler autores comuns a Ciências

Sociais Aplicadas, o que é facilitado pelo grande acervo da área.

60

As atividades complementares são outra oportunidade de compartilhamento de

saberes, experiências e recursos. Por exemplo, a realização de Seminários e de cursos de

extensão em conjunto com temáticas emergentes como direitos humanos, desenvolvimento

sustentável, empreendedorismo, finanças, entre outras, marcam a participação da área em

eventos como a Semana Universitária e favorecem a ampla discussão, por meio de

diferentes perspectivas, de temas da pauta social.

3.3 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Tendo em vista as diversas práticas pedagógicas existentes na Universidade e por ela

valorizadas, bem como os princípios operativos da avaliação anteriormente referidos, cabe

fazer referência também a métodos de avaliação da aprendizagem e de aferição da

apreensão dos conteúdos disseminados e partilhados. Na UCB e, portanto, nas CSA, não se

privilegia um ou outro tipo de avaliação, mas se enfatiza a necessidade de um processo

coerente, inteligível, justo e equânime, além de progressivo e cumulativo. A coerência

significa que a avaliação deve estar de acordo com os conteúdos partilhados; a

inteligibilidade diz respeito à clareza com que as regras são instituídas; a justiça é afeita à

isenção na elaboração e correção dos processos avaliativos; a equanimidade refere-se à

generalidade e abrangência do processo, estando todos a ele sujeitos, ainda que se

privilegiem diferentes saberes de diferentes indivíduos; a progressividade e cumulatividade

se relacionam com a existência de múltiplas oportunidades de avaliação e de exigências

adequadas aos conteúdos partilhados até cada momento avaliativo. A opção por provas

escritas ou orais, dissertativas ou objetivas, trabalhos em equipe ou individuais, ou qualquer

outra forma de avaliação é, de fato, elemento a ser discutido e implantado a partir de um

consenso. Esse consenso pode dar-se entre educador e estudantes, entre Direção e

educadores, ou de forma mais abrangente, entre a Universidade e a comunidade. O mais

relevante é que de cada Plano de Ensino conste detalhadamente todo o processo avaliatório

para que todos os envolvidos – educadores ou educandos – estejam plenamente cientes de

cada passo e cada diretriz.

Mais especificamente no curso de Comunicação, a diversidade dos tipos de avaliação

é grande e não se constitui um problema, mas uma oportunidade de identificar e valorizar

diferentes perfis e aptidões profissionais. Há espaço, por exemplo, para os seminários, que

estimulam o trabalho cooperativo e a expressão oral; os artigos e monografias como

61

importantes instrumentos para a consolidação da reflexão e o aprofundamento na discussão

de temáticas complexas e polêmicas; as avaliações subjetivas para a aferição da capacidade

de síntese e de análise, bem como para a percepção do domínio do tempo para a execução

de objetivos; os exercícios de simulação das práticas profissionais como confirmação e/ou

superação dessas práticas. Tem-se em comum o cuidado em aferir as dificuldades e as

conquistas de cada estudante, fundamentando-se todo o processo de ensino-aprendizagem

e a etapa específica da avaliação numa relação cordial e afetuosa de respeito pelo histórico e

pelo perfil de cada um, evitando-se o distanciamento e a padronização.

3.4 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Ao longo da história, a universidade foi identificada como o lugar do conhecimento.

Essa referência ao conhecimento implica em ter que considerar tanto o sujeito, quanto seu

processo e seu resultado. Em relação a esse conhecimento a Constituição Federal (1988)

definiu que universidades devem obedecer ao princípio de indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão. Tais atividades, quando atuam de forma indissociável, potencializam as

competências e habilidades do educador e do estudante e oferecem maior consistência às

atividades comunitárias, atingindo, dessa forma, as finalidades mais significativas da

educação.

O princípio da indissociabilidade direciona e confere unidade intrínseca à criação,

sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que configura, portanto, uma

integração entre essas atividades não é a somatória de um conjunto de ações, mas a

introdução de um processo que estimula a disposição do sujeito para ensinar e aprender por

meio da pesquisa, do ensino e da extensão.

As atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e processos

de aprendizagem, em vista da formação do educando e da transformação social. Para tanto,

a universidade precisa constituir-se, cada vez mais, numa comunidade de aprendizes onde

se desenvolvem os talentos, as competências e as habilidades necessárias para a formação

pessoal, profissional e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das

diversas formas de produção e comunicação do conhecimento.

62

O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão para constituir-se

num processo pedagógico tem necessidade de estabelecer, por um lado, uma aliança entre

aprendizes que desejem percorrer diversos caminhos para descobrir, degustar e divulgar

conhecimentos e, por outro, pautar esses conhecimentos, segundo as finalidades da

educação propostas pela Lei de Diretrizes e Bases, para o pleno desenvolvimento do

educando, o exercício da cidadania e a capacitação para o trabalho.

Por fim, a UCB, inspirada pelos princípios estruturantes da pastoralidade, da

extensionalidade, da sustentabilidade e da indissociabilidade, deseja construir um processo

educativo que seja a concretização da sua Missão. O Projeto Pedagógico Institucional precisa

revelar essa opção.

3.5 PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as

dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm colaborando, sem

dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente interesse da Universidade

Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu alcance e difusão.

Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino e

que as redes de comunicação permitem o processo ensino e aprendizagem, em tempo real,

em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a

formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em grupos.

No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em

consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as Universidades a introduzir

na organização curricular dos seus cursos 20% de disciplinas semipresenciais, a Universidade

Católica de Brasília oferece disciplinas com a mesma carga horária do ensino presencial. Tais

disciplinas são acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao curso,

desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial com os estudantes, a partir da

realização de encontros presenciais. Eis a portaria:

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o

disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no

2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve:

63

Art. 1o

. As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização

pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas

integrantes do currículo que utilizem modalidade semipresencial, com base no art. 81 da Lei

n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria.

§ 1o

. Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semipresencial como

quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na

auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes

suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota.

§ 2o

. Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou

parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária

total do curso.

§ 3o

. As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão

presenciais.

§ 4o

. A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não desobriga a

instituição de ensino superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de

1996, em cada curso superior reconhecido.

Art. 2o

. A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá incluir métodos e

práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de

informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever

encontros presenciais e atividades de tutoria.

Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a tutoria das disciplinas

ofertadas na modalidade semipresencial implica na existência de docentes qualificados em

nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica

para os momentos presenciais e os momentos a distância.

Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição, com

interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na composição

da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em todos os seus currículos

para que os estudantes, ao mesmo tempo em que têm a oportunidade de conhecer um

pouco do ensino a distância, estejam em contato com as novas ferramentas de comunicação

64

e informação. Dentre as razões indicadas pelos alunos da universidade para realizar tais

disciplinas, destacamos:

- Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;

- A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem, reconhecendo-

o como oportunidade de atualização;

- O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente são uma

forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes;

- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de

comunicação;

- A possibilidade de estudo autônomo.

4. ATORES E FUNÇÕES A gestão do Curso de Comunicação Social, vinculado ao Centro de Áreas do

Conhecimento em Ciências Sociais Aplicadas, é definida por indicação da Reitoria a cada 4

anos, a partir de uma lista tríplice encaminhada pelo colegiado do curso a Pró-reitoria da

UCB. Para apoiar desenvolvimento das atividades inerentes à Gestão do Curso é definida

uma equipe de professores do curso para assessoramento pedagógico. No tocante ao perfil

dessa equipe, almeja-se adequada capacidade de acompanhamento e solução de problemas,

atuação crítica e pró-ativa e abertura ao diálogo, sempre em sintonia com os princípios que

orientam a prática pedagógica da Instituição e as diretrizes legalmente instituídas pelos

órgãos competentes.

No propósito de se manter fiel aos princípios estruturantes da UCB, sua Missão e sua

Visão de Futuro, as equipes de gestão, de docentes e colaboradores técnicos-administrativos

do Curso de Comunicação Social atuam de forma coordenada, participativa, sistêmica, ágil e

competitiva na dinâmica diária, na organização das demandas inerentes as especificidades

curriculares, de seus laboratórios e atividades correlatas.

Concebendo-se que a sociedade, por meio de suas instituições, deve assegurar aos

seus cidadãos um futuro de oportunidades dignas, a universidade – como uma dessas

instituições – deve contemplar, em seus projetos, as necessidades existentes e futuras da

comunidade. Necessita compor pautas de reflexões, análise e discussões internas do

processo educacional, contemplando alguns aspectos como: atores sociais e o seu próprio

65

processo de envolvimento – professores, estudantes, diretores, coordenadores,

colaboradores administrativos e comunidade na qual se inserem –, mudanças sociais e

econômicas ocorridas no mundo contemporâneo que afetam a escola e processos

educacionais.

Reunir esses elementos em um processo analítico e comprometido com a realidade

educacional e do país significa buscar subsídios para que todos os atores sociais consigam

atuar, participar e transformar a sociedade.

4.1. Perfil de gestão acadêmica

Em conjunção com os estudantes e educadores, os cursos da UCB dispõem de uma

equipe de gestão composta pelos diretores, assessores e pessoal técnico-administrativo de

apoio ao ensino. No tocante ao perfil dessa equipe, almeja-se adequada capacidade de

acompanhamento e solução de problemas, atuação crítica e pró-ativa e abertura ao diálogo,

sempre em sintonia com os princípios que orientam a prática pedagógica da Instituição e as

diretrizes legalmente instituídas pelos orgãos competentes. Em relação à tomada de

decisão, destaca-se o estímulo às decisões colegiadas e compartilhadas. Espera-se, portanto,

que o conjunto de atores e processos articulem-se de forma a possibilitar o alcance da

Missão Institucional, bem como da formação necessária e desejada para os profissionais da

área formados pela UCB. O gestor do Curso de Comunicação Social, portanto, está alinhado

aos objetivos propostos pelo PPI da Universidade Católica de Brasília, empenhado em

cumprir a Missão Institucional, voltando-se para três importantes tarefas: 1) gestão

acadêmica; 2) gestão de pessoas; 3) gestão orçamentária.

Dessa forma, cabe ao gestor buscar excelência em sua unidade e investir na formação

permanente tanto de seus colaboradores quanto na própria, ocupando-se não só “dos

desafios de uma pequena parte, mas dos desafios gerais da instituição, zelando pela

excelência acadêmica, pela satisfação dos colaboradores e pelo equilíbrio financeiro do

conjunto” (PPI, 2008, p.33).

Essa formação permanente, especialmente no que tange ao corpo docente, é uma

preocupação da Universidade Católica de Brasília e se encontra prevista no PRPD (Programa

de Reconstrução das Práticas Docentes) e outros documentos da instituição. O PRPD

estabelece então, como meta da formação permanente, o desenvolvimento contínuo das

66

habilidades do docente, num processo coletivo de aperfeiçoamento das práticas

educacionais.

4.2 Perfil do docente da Área

Nessa perspectiva, é de fundamental importância que o educador que compõe o

quadro das CSA seja capaz de mediar o processo de aprendizagem utilizando-se do

permanente diálogo, produzindo com os estudantes conhecimentos voltados para uma

atuação crítica e propositiva em relação às demandas e necessidades da sociedade. Esse

processo deverá conduzir os envolvidos à reflexão sobre os desafios presentes e incentivar a

busca de soluções criativas e empreendedoras.

Assim, o perfil do educador da área fundamenta-se na necessidade de ser orientador

da aprendizagem e, dessa forma, capaz de propor, acompanhar e avaliar o processo de

aprendizagem dentro de um enfoque plural e aberto a novos métodos. Tendo como núcleo

basilar a construção da aprendizagem, vista de acordo com os princípios pedagógicos da UCB

nos quais ela “é meio e fim de seu fazer”, os processos relacionados devem envolver: uma

dimensão pedagógica, capaz de orientar o ensino, a pesquisa e a extensão, articulando-os

com os problemas da sociedade e da cidadania; uma dimensão científica, que tem como

foco a expansão e comunicação do conhecimento; e uma dimensão ética, que permita

atuação profissional adequada e com respeito aos direitos humanos. Dessa forma, a área

fortalece a aprendizagem como um processo de trocas, em que a pesquisa, o ensino e a

extensão são indissociáveis e a avaliação não se restringe a uma perspectiva instrucionista,

ou seja, à aplicação de provas ou testes.

4.2.1 Formação Continuada dos Docentes da Universidade Católica de Brasília

A formação continuada dos professores da Universidade Católica de Brasília é

realizada por meio do Programa de Reconstrução das Práticas Docentes (PRPD). Este

programa parte dos pressupostos fundamentais de que o professor não é objeto da

formação, mas sujeito do seu processo formativo e de que a docência se dá numa relação

dialógica com os estudantes. O programa tem como premissa evitar submeter o professor à

lógica do treinamento, instigando-o a assumir a própria prática como objeto de sua

curiosidade e elaboração. Como meta final, o programa pretende que o docente consiga

67

articular o projeto pedagógico institucional com os planos de ensino de cada uma de suas

disciplinas.

Neste sentido, o objetivo do PRPD é realizar um processo formativo que tenha como

ponto de partida a experiência docente dos professores, estimulando-os a refletirem e a

reconstruírem suas práticas, de modo a contribuir para a consolidação coletiva do perfil

docente desejado pela universidade.

As atividades realizadas no PRPD articulam momentos presenciais e virtuais com o

intuito de potencializar o tempo do professor e aproximá-lo da dinâmica do papel das mídias

na educação. Os conteúdos desenvolvidos nestas atividades são: aprendizagem (orientação

e avaliação da aprendizagem), diversidade, juventude, cooperação e novas tecnologias

educacionais.

O programa é composto por três fases. A fase I visa pensar a prática a partir da

questão norteadora “Como Ensino”. A fase II tem como objetivo aprofundar a reflexão em

torno do fazer docente. Para isto, os professores são instigados a fazer leituras dos autores

que pensam a aprendizagem, avaliação e orientação da aprendizagem. A fase III é o

momento de elaboração. Após a reflexão sobre o conteúdo da prática e o acesso às teorias,

os professores são motivados a elaborar e re-elaborar o seu fazer.

O processo descrito acontece em salas de aulas virtuais. Nos momentos presenciais

ocorrem oficinas, grupos de trabalho sobre a prática docente, palestras e mesas redondas

que aprofundam os conteúdos citados anteriormente.

4.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADO

4.3.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante é formado pelo diretor e cinco docentes diretamente

engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão do Projeto

Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e do regime

de dedicação do docente, o envolvimento do docente com o curso e a representatividade

das áreas de formação do curso, conforme Parecer CONSEPE n.º 91/2010 de 24 de agosto de

2010.

O Núcleo Docente Estruturante é formado por um grupo de professores diretamente

engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão do Projeto

68

Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e do regime

de dedicação, o envolvimento do docente e a representatividade das áreas de formação do

curso.

O Curso de Comunicação Social possui, na composição de seu NDE, professores

representantes das duas habilitações (Publicidade e Propaganda e Jornalismo), bem como

das diversas áreas (formação humanística, gráfica, audiovisual, web, texto, pesquisa em

comunicação) que compõem a sua estrutura curricular.

São realizados ordinariamente encontros mensais para acompanhamento do PPC,

das avaliações internas e externas para, a partir delas, traçar estratégias e ações com vistas

ao diálogo mais estreito entre disciplinas, à melhoria das condições de ensino e dos

resultados alcançados no processo ensino-aprendizagem. O NDE cuida ainda da

indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão preconizada pela Universidade Católica

de Brasília no cotidiano de suas práticas educativas.

Em situações mais desafiadoras, como na revisão de todo o Projeto Pedagógico do

Curso, de mudanças curriculares nacionais, a periodicidade dos encontros do NDE é regida

pela necessidade dessas demandas.

4.3.2 Colegiado do Curso

Os colegiados são formados por docentes que atuam no curso, independente de sua

titulação, formação ou dedicação; e por um representante do corpo discente e um do corpo

técnico-administrativo.

O colegiado do Curso de Comunicação Social, de caráter consultivo, é composto por

integrantes com representatividade e importância nas decisões sobre assuntos acadêmicos

do curso:

· Docentes: Todos os professores interessados em participar das discussões

propostas.

· Discentes: representantes do Centro Acadêmico e/ou representantes de turma.

· Administrativo: assessora pedagógica do Curso e/ou técnico administrativo de

laboratórios e EAPs.

Dentre suas atribuições destacam-se:

· Discussão, elaboração, acompanhamento e avaliação de políticas para aproximar

corpo docente, discente e administrativo.

· Debate de projetos educativos e de investimentos prioritários.

69

· Criação e implementação de melhorias da qualidade de trabalho e das condições de

ensino-aprendizagem.

· Construção de um projeto de Curso com vistas à sustentabilidade.

Em seu funcionamento, o Colegiado deve comprovar a sua constituição e as suas

atribuições, por meio de documentos oficiais da instituição.

São realizados habitualmente encontros mensais, com a possibilidade de aumento

dessa freqüência em situações de maior complexidade.

4.4 Perfis de Colaboradores Técnico-Administrativos

São 14 funcionários e 5 estágiarios ligados mais diretamente ao curso de

Comunicação Social da UCB e que atuam nos laboratórios específicos de Rádio e TV,

fotografia e na Direção do Curso. A seleção para estas funções leva em conta o

conhecimento específico da área, a experiência, bem como a capacidade de trabalho em

equipe e de relacionamento com outros funcionários, professores e estudantes.

A maioria dos colaboradores técnico-administrativos do Curso de Comunicação Social

da UCB estudam ou estudaram na Instituição, seja na graduação ou em cursos de

especialização. Muitos são ex-alunos do curso de Comunicação Social. Dessa forma, a

Instituição estimula a formação continuada de seus profissionais, ação que reverte para a

qualidade do trabalho e do curso.

4.5. Perfil dos discentes da área

A área de Ciências Sociais Aplicadas tem como foco a formação de estudantes e

egressos com capacidade de pensar, propor e conduzir, de forma crítica e ética, ações

voltadas para a construção da sociedade em que vivem. Para isso, torna-se necessária uma

abordagem calcada na integração, em que o saber é problematizado e não se limita à sala de

aula, sendo um processo construído a partir de diferentes percepções. A especificidade da

área de Ciências Sociais Aplicadas está na conjugação de conhecimentos e olhares nos mais

diversos aspectos da vida social: econômicos, políticos, culturais, jurídicos, contábeis,

administrativos, sociológicos, tendo em vista o âmbito doméstico e o internacional.

Os estudantes da área, por sua vez, ao chegarem à Universidade devem estar abertos

às oportunidades oferecidas, no sentido de estimular suas capacidades e habilidades de

pensar criticamente, de analisar e se comprometer com a solução dos problemas da

70

sociedade. É desejável também que o estudante possua capacidade de trabalho em equipe e

interação com outras pessoas e culturas, sendo capaz de respeitar as diferenças e conviver

com elas. Que possa também encontrar na experiência formativa proporcionada pela UCB

uma porta de entrada para uma postura de constante aprendiz diante da vida.

Pretende-se, com isso, que o estudante da UCB possa contribuir para a sua própria

transformação, atuando crítica e eticamente, transitando nas mais diferentes áreas do

saber, adaptando-se e desenvolvendo-se em outras áreas diferentes daquela de sua

formação. A necessidade de construir seu conhecimento no conjunto dos diversos saberes

da área fortalece a capacidade dos estudantes e egressos de caminhar em diferentes

situações, buscando de forma conjunta a promoção de ações comprometidas com os

desafios da sociedade.

A partir dessa perspectiva, espera-se que os egressos da área de Ciências Sociais

Aplicadas da UCB apresentem sólida formação geral e humana, que proporcione postura

crítica e flexível diante da complexidade. Além disso, os egressos da área deverão

desenvolver as devidas habilidades para a atuação profissional competente e

constantemente atualizada, sempre comprometida com a sociedade. Espera-se, em relação

às atitudes, um comportamento ético e compromissado, que revele capacidade para a

tomada de decisões, espírito crítico, liderança e facilidade de atuação em grupo, adequada

capacidade de comunicação oral e escrita, iniciativa, empreendedorismo e compromisso

com a permanente atualização.

4.6. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

4.6.1 Perfil do Egresso do Curso de Comunicação Social

O egresso do Curso de Comunicação Social, da Universidade Católica de Brasília

deterá as competências necessárias para o livre e responsável exercício das atividades

profissionais exigidas do jornalista e do publicitário nos meios de comunicação da

Administração Pública, da Empresa Privada e do Terceiro Setor. Além disso, deverá ser um

cidadão capaz de:

• atuar como tradutor e intérprete da realidade, com a capacidade de

compreender criticamente os mecanismos envolvidos nos processos de

produção e recepção das mensagens e seu impacto sobre os diversos setores

da sociedade;

71

• agir de forma integrada e cooperativa em programas envolvendo equipes

multidisciplinares;

• apoiar atividades profissionais em pesquisa na área de comunicação;

• empreender projeto empresarial próprio no mercado das comunicações;

• apoiar, com visão sistêmica e estratégica, as ações de comunicação de

organizações e atuar na gestão de processos comunicacionais e culturais;

• dominar as novas competências multimídia;

• assumir uma postura de pensador, de aprendiz, de alguém que é capaz de

compreender as múltiplas facetas de um fenômeno e interferir sobre elas. Ou

seja, alguém com abertura ao novo e com os domínios de um saber plural e

comprometido socialmente;

• ser crítico, criativo, participativo e ético.

4.6.2 Perfil do Egresso da Habilitação em Jornalismo

Para compor o perfil da habilitação Jornalismo, pode-se evidenciar algumas das

expectativas estabelecidas na Portaria 288, de 30 de janeiro de 2002. No delineamento do

perfil profissional, o egresso deve ter:

• domínio de conteúdos teóricos e metodológicos relevantes para a prática e

reflexão jornalística;

• capacidade para perceber os fatos de interesse jornalístico, apurá-los e

transformá-los em mensagens para diferentes meios de comunicação;

• capacidade para compreender, analisar, interpretar, explicar e contextualizar

as informações do mundo em que vive;

• competência para lidar com situações novas, desconhecidas e inesperadas;

• capacidade de adaptar-se a diferentes situações de trabalho ou atuação;

• posições independentes, no que diz respeito às relações de poder e a todas as

mudanças que ocorrem na sociedade;

• capacidade de empreender projetos na área de comunicação;

• capacidade para trabalhar em equipe com profissionais e fontes de

informação de qualquer natureza.

• Além disso, o egresso da Habilitação em Jornalismo deverá ser capaz de:

72

• produzir conhecimentos com base em fatos atuais, a partir de uma visão geral

desses fatos, com distanciamento crítico, para o desenvolvimento social;

• sintetizar e disponibilizar informações de interesse da sociedade;

• desenvolver a atividade jornalística com precisão e correção, fundamentando-

se no Código de Ética do Jornalismo;

• trabalhar em veículo de comunicação e em instituições que exerçam

atividades próprias da imprensa e de informações jornalísticas de interesse

geral e setorizado.

4.6.3 Competências e Habilidades do Egresso da Habilitação em Jornalismo

O egresso do Curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo, deverá ser

capaz de:

• registrar o fato jornalístico, interpretando-o e transformando-o em notícias e

reportagens;

• contextualizar as informações;

• validar informações, produzir textos jornalísticos, com objetividade, editando-

os em tempo real;

• elaborar pautas, planejar e realizar coberturas jornalísticas;

• elaborar questionários e realizar entrevistas;

• ter acesso a quaisquer fontes de informações;

• ser capaz de lidar com situações inesperadas;

• ser capaz de desenvolver projetos – cumprindo suas etapas – na área de

comunicação jornalística;

• ser capaz de proceder à análise crítica de produtos e empreendimentos

jornalísticos;

• conduzir eticamente as informações de interesse público, assumindo

compromisso com a cidadania;

• manter postura ética frente às relações de poder e à sociedade;

• dominar a língua nacional para bem desenvolver as suas atividades

jornalísticas;

• adequar a linguagem às diferentes tecnologias;

73

• prestar assessoria de comunicação em organizações públicas, privadas e do

terceiro setor.

4.6.4 Perfil do Egresso da Habilitação em Publicidade e Propaganda

Para a composição do perfil específico da habilitação Publicidade e Propaganda, são

consideradas as seguintes características:

• capacidade de se posicionar como profissional da área de negócios,

procurando estabelecer estratégias, solucionar problemas de comunicação e

atender aos objetivos institucionais e de mercado;

• habilidade para atuar em áreas como planejamento, criação, produção,

difusão e gestão da comunicação publicitária;

• competência para desenvolver trabalhos em agências de publicidade, veículos

de comunicação e assessorias de comunicação e de marketing nas esferas

pública, privada e do terceiro setor.

4.6.5 Competências e Habilidades do Egresso da Habilitação em Publicidade e

Propaganda

Como habilidades específicas para essa habilitação acrescentam-se conhecimentos

que deem a esse profissional de Publicidade e Propaganda a possibilidade de:

• obter dados por meio de pesquisas, selecionar e organizar informações para

fazer diagnóstico da situação dos clientes, estabelecer estratégias e formas de

criação, produção e avaliação dos resultados de campanhas publicitárias;

• dominar linguagens e ter competência estética e técnica para criar, orientar e

julgar materiais de comunicação pertinentes às suas atividades;

• contratar e acompanhar serviços de fornecedores;

• executar e/ou orientar o planejamento de mídia, aí incluindo análise de

pesquisas, seleção de veículos, programação e controle de veiculação;

• compreender os papéis desempenhados pelos clientes (anunciantes),

agências e mídias (veículos); assimilar criticamente conceitos que permitam a

compreensão das práticas e teorias referentes à Publicidade e a Propaganda.

74

• planejar, criar, produzir, difundir e gerir comunicação publicitária, ações

promocionais, eventos e patrocínio, atividades de marketing e assessoria

publicitária;

• trabalhar em agências especializadas de propaganda, empresas anunciantes,

promoção, veículos de divulgação e em outras empresas que desenvolvam

atividades ligadas à área.

• realizar e interpretar pesquisas quantitativas e qualitativas de opinião, de

mercado, de mídia, de criação e de comportamento que subsidiem soluções

recomendadas aos clientes, bem como a seleção do veículo de comunicação;

• planejar campanhas de publicidade, propaganda e marketing, definindo

objetivos e estratégias de trabalho de criação e produção;

• dominar linguagens e técnicas para criar, orientar e julgar matérias de

comunicação;

• dominar as características peculiares da linguagem própria de cada mídia

como instrumentalização de ações da comunicação;

• segmentar o mercado e estudar o seu comportamento para identificar os

desejos e as necessidades de consumidores, bem como as variáveis que o

levam a preferir um determinado produto;

• dominar novas tecnologias para produzir peças de campanha publicitária;

• estabelecer a inter-relação dos diversos atores envolvidos no ambiente onde

se desenvolvem a publicidade e a propaganda – anunciante, agência e veículo

de comunicação;

• identificar a evolução econômico-social, em nível nacional e global, que

influencia o ambiente onde se desenvolvem a Publicidade e a Propaganda;

• estabelecer relação entre a sua profissão e as demais, identificando a

importância do profissional da Publicidade e Propaganda para a sociedade;

• prestar assessoria de marketing e comunicação em organizações públicas,

privadas e do terceiro setor.

4.7. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A Comissão Própria de Avaliação – CPA é um conselho consultivo, com participação

de membros da comunidade externa e interna da Universidade, criada pela Portaria UCB nº

75

154/04, de 27/05/2004. De acordo com o disposto no art.11 da Lei 10.861/04, cada

instituição deve constituir uma CPA com as funções de coordenar e articular o seu processo

interno de avaliação e disponibilizar informações. A CPA é composta por profissionais e

cidadãos da Comunidade Universitária e representantes da Sociedade Civil Organizada, em

função de reconhecida capacidade e idoneidade para colaborar com a Universidade. A

CPA/UCB é constituída de 10 integrantes representantes dos 4 segmentos – corpo docente,

corpo discente, corpo técnico-administrativo e sociedade civil organizada.

A Autoavaliação Institucional é um processo permanente de construção e formação,

por isso abrange diferentes dimensões e agentes. Deve ser uma construção coletiva dos

sujeitos que integram a Universidade buscando o aperfeiçoamento de práticas. As

informações referentes à CPA/UCB e as autoavaliações podem ser obtidas através do site

http://www.cpa.ucb.br/.

O processo de autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996, antes

mesmo da criação da CPA/UCB, e aborda as seguintes categorias: a) avaliação do projeto

institucional; b) avaliação do ensino; c) avaliação dos cursos; d) avaliação do contexto social

e do processo seletivo; e) avaliação da extensão; f) avaliação da pesquisa; g) avaliação

setorial e de gestão; h) avaliação da educação a distância; i) outras avaliações. As

especificidades de cada avaliação estão explicitadas no Programa de Autoavaliação

Institucional – PAIUCB.

Esse processo de autoavaliação, está fundamentado em parâmetros que partem da

avaliação da aprendizagem dos cursos na Universidade, chegando à particularidade da

avaliação do desempenho dos serviços de apoio. As avaliações empreendidas são

referenciadas pelo programa institucional e têm uma função predominantemente

diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de ampliar o autoconhecimento,

corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos propostos.

Nesse sentido toda a comunidade universitária – Alta Gestão, Direções de Curso,

Núcleo Docente Estruturante, docentes, discentes e a equipe de Avaliação Institucional –

participa do processo de Avaliação Institucional.

No que se refere aos Cursos de Graduação, a avaliação é realizada semestralmente,

com a participação de professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de

desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos

Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC. São realizados diagnósticos do

76

ensino/aprendizagem, que avaliam a qualidade do ensino e da aprendizagem desenvolvida

em sala de aula, e o comportamento acadêmico de docentes e discentes, por meio de

aplicação de questionário on-line. A avaliação tem por objetivo melhorar a qualidade do

ensino, proporcionando “feedback” aos professores e estudantes sobre seus desempenhos

em sala de aula e identificar pontos críticos relacionados ao processo educativo. A pesquisa

também diagnostica as condições da estrutura necessária ao ensino e analisa as condições

de vida acadêmica no Campus.

Por ser um trabalho de construção coletiva, os dados colhidos no processo de

autoavaliação são discutidos pela CPA/UCB e os resultados são direcionados aos setores

competentes. Neste sentido, as avaliações obtidas dos cursos de graduação são

encaminhados para o Núcleo Docente Estruturante, discutir, propor ações e apresentar ao

Colegiado do Curso para servir de parâmetros para a tomada de decisão pela gestão do

curso. Os professores, igualmente, recebem avaliação feita pelos estudantes e podem

realizar uma autoavaliação sobre seu desempenho no ensino, buscando estratégias

particulares para a melhoria de desempenho.

5. RECURSOS 5.1. RECURSOS INSTITUCIONAIS

Na década de 90, ganhava força o conceito de sustentabilidade, definida como a

capacidade que empresas, instituições, organizações e grupos devem desenvolver para

planejar e executar ações que objetivem preservar recursos naturais e humanos, evitando o

desperdício, maximizando sua utilização de maneira racional e tendo em mente a

sobrevivência das futuras gerações. Sustentabilidade envolve, portanto, aspectos

ambientais, econômicos e administrativos, sem desrespeitar as questões culturais envolvidas

nessas decisões. Um dos pilares desse conceito é o compartilhamento – de saberes, de

experiências, de capacidades, de recursos.

O compartilhamento na UCB é fundamentado na política de Fomento e Manutenção

dos laboratórios, que se consolida por meio das atividades de uma Comissão de

Investimentos, composta por membros de todas as áreas, além de técnicos e especialistas.

Esse compartilhamento não se dá somente por meio da divisão de espaços e custos, mas

também pelo aproveitamento conjunto do trabalho dos técnicos, que apóiam,

normalmente, a mais de um curso na mesma área. A UCB caminha para a implementação,

77

em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa

ociosidade, pela maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão,

realizados conjuntamente, na mesma área e em áreas afins do conhecimento.

Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre

várias carreiras, a UCB estimula a oferta de disciplinas comuns a vários cursos, entendendo

que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também para uma formação

profissional multidisciplinar.

5.1 .1Unidade de Assessoria Didático-Administrativo – UADA

A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão encarregado de

fornecer suporte administrativo aos colegiados de área de conhecimento, diretorias de

cursos e programas, espaços de aprendizagens práticas e demais setores de apoio ao ensino

de graduação, e de gerenciar os espaços administrativos e acadêmicos da Universidade

Católica de Brasília. A UADA pauta suas ações a partir das informações geradas pelos

indicadores de resultados obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI).

Nesse sentido, compete à UADA, entre outras atribuições, assessorar a PRG e Reitoria

com relatórios e pareceres com informações pertinentes ao gerenciamento de espaço, para

acompanhamento e tomada de decisões, bem como Monitoramento dos Relatórios de

Atividades e Indicadores de Resultados das Seções.

A UADA coordena ainda as seguintes supervisões:

Supervisão de Espaços de Aprendizagem Prático-Profissionais – EAPs. Os EAPs são

ambientes que propiciam aos discentes oportunidades de realizar experimentos,

treinamentos, observações e análises científicas, de modo a consolidar a sua aprendizagem,

articulando teoria e prática. Os EAPs atualmente são constituídos por 124 laboratórios

acadêmicos e 30 laboratórios de informática.

Supervisão de Apoio ao Professor – SAP. Encarregada de supervisionar e coordenar

os trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de atendimento localizados em cada bloco

do Campus I e Campus II, A SAP supervisiona também a utilização das salas de aula

equipadas com projetor de multimídia, sistema de som, tela de projeção e computador com

acesso a internet, e demais espaços destinados a atividades acadêmicas dos professores.

Supervisão UCB Serviços: Unidade de negócio que visa à normatização e unificação

dos procedimentos sobre a prestação de serviço da Universidade Católica de Brasília

78

Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos importantes aspectos operacionais

imprescindíveis à aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-educacional (UADE) colabora

com as direções de curso no fornecimento de dados, acompanhamento da legislação

vigente, elaboração de projetos pedagógicos e planos de metas, revisão de planos de ensino,

apoio às visitas das comissões do Ministério da Educação e na participação dos cursos em

diversos exames oficiais de aferição de aprendizagem.

5.1.2 Unidade de Assessoria Didático-Educacional - UADE

A Unidade de Assessoria Didático-Educacional - UADE - é uma assessoria pedagógico-

acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação. Confere a esta Unidade a realização de estudos

relativos à Educação Superior e o acompanhamento da gestão acadêmica dos cursos de

Graduação.

Nesse sentido, acrescenta-se às atribuições desta o acompanhamento e orientação

da previsão e execução orçamentária dos cursos, a supervisão e lançamento de carga horária

docente, o acompanhamento de estágio supervisionado obrigatório e monitoria e o

acompanhamento e implementação de PPCs por intermédio da Câmara de Graduação,

conforme legislação vigente.

A UADE se envolve ainda com informações relativas à avaliação de desempenho

docente, à formação pedagógica dos docentes que atuam na graduação, ao exame – interno

e externo - de desempenho dos estudantes, bem como o monitoramento do desempenho

dos cursos. Realiza, também, o acompanhamento na implementação da disciplina de

Introdução à Educação Superior que compõe, a partir do 1º semestre de 2010, os currículos

de todos os cursos de Graduação presenciais da UCB e das demais ações que compõem o

Programa de Melhoria da Formação Básica.

Os dados e informações gerados e manuseados, em articulação com a Secretaria

Acadêmica, a Diretoria de Desenvolvimento, o Recursos Humanos, a Gestão de Pessoas e a

Controladoria, constituem base fundamental para o serviço diferenciado que a UADE presta

à Pró-Reitoria e aos gestores de cursos, especialmente no que se refere à melhoria do

acompanhamento ao desempenho do professor e qualidade da interação entre docente e

discente.

A Biblioteca representa e expressa esse compartilhamento de recursos.

79

5.1.3 Informações Sobre o Sistema de Bibliotecas da Universidade Católica de Brasília

O Sistema de Bibliotecas - SIBI é um órgão suplementar diretamente subordinado a

Reitoria da Universidade Católica de Brasília - UCB. O SIBI-UCB, objetiva oferecer à

comunidade universitária serviços de informação e biblioteca, necessários ao

desenvolvimento dos programas de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade.

O SIBI é constituído pela Biblioteca Central (BC), Biblioteca Setorial da Pós-Graduação

(BPG) e Posto de Atendimento na Unidade Asa Sul, sendo o órgão responsável pelo

planejamento global, gestão de pessoal e de recursos financeiros destinados à constituição e

desenvolvimento do acervo bibliográfico, pela definição de padrões e procedimentos

operacionais das bibliotecas e postos de atendimento e pela representação da UCB em

fóruns, redes e programas cooperativos de bibliotecas e informação.

A Biblioteca Central executa de forma centralizada para todo o Sistema de Bibliotecas

as atividades técnicas e administrativas para a formação, desenvolvimento, processamento

das coleções e a manutenção da base de dados do acervo. O atendimento ao usuário é feito

pela Biblioteca Central, Biblioteca Setorial da Pós-Graduação e pelo Posto de Atendimento.

A Biblioteca Central localiza-se no Campus I, de Taguatinga e oferece um total de 525

lugares para usuários, dos quais 147 módulos para estudo individual e uma cabine de

estudos, com conexão à Internet, para uso dos alunos de pós-graduação. A Biblioteca

Central dispõe ainda de 18 cabines para estudo em grupo, com capacidade para seis

usuários por cabine (96 usuários ao todo) e uma sala para estudo em grupo com 20 mesas

de até 6 lugares, com capacidade total de até 96 usuários simultâneos. Uma sala especial de

uso exclusivo de docentes funciona com mesa para estudo em grupo com capacidade para

até 12 pessoas. Dispõe de uma sala de 55 m2 com capacidade para 50 lugares, destinada à

projeção de vídeos e realização de treinamentos de grupos.

A Biblioteca Setorial de Pós-Graduação é localizada no Campus II, Asa Norte. possui

um total de 50 lugares, dos quais 12 são módulos para estudo individual. A Biblioteca

Setorial da Pós-Graduação possui quatro cabines de estudo em grupo, que abrigam um total

de 38 usuários.

O Posto de Atendimento do Campus Avançado Asa Sul é localizado no Campus

Avançado Asa Sul, para atendimento aos cursos de Direito, Educação Física e Análise de

Sistemas. O acervo disponível é de 575 títulos e 1425 volumes, considerando que esta

80

unidade atende somente a 3 cursos a quantidade de lugares destinados aos usuários são de

20 assentos num total de 55m2 de área.

O Sistema de Bibliotecas (SIBI), oferta aos seus usuários os seguintes serviços:

Empréstimo domiciliar de livros, periódicos, folhetos e outros materiais;

Comutação bibliográfica;

Pesquisa bibliográfica;

Treinamento em bases de dados e Portal de Periódicos Capes;

Acesso ao catálogo on-line da biblioteca (para consulta, renovação e reserva);

Acesso ao Portal de Periódicos Capes;

Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos (ABNT);

Elaboração de fichas catalográficas.

Acervo

O acervo total é constituído de 84.188 títulos e 250.089 volumes, distribuídos em

obras do Acervo Geral, Coleção de Periódicos, Coleção de Materiais Especiais. O Acervo

Geral é formado por livros, anais de eventos, teses, dissertações, folhetos e obras de

referência. A Coleção de Periódicos é formada por títulos de periódicos científicos, jornais e

revistas nacionais e estrangeiras, impressas e eletrônicas. A Coleção de Materiais Especiais é

constituída de fitas VHS, obram em CD-ROM e DVD, disquetes e mapas.

A distribuição do acervo por área do conhecimento e por tipo de material pode ser

vista a seguir:

Tabela 1: Acervo total, por área do conhecimento, 2010.

Área Títulos Volumes

Ciências Exatas, da Terra 5.611 21.952

Ciências Biológicas 1.875 7.452

Engenharias 1.740 5.634

Ciências da Saúde 6.685 32.708

Ciências Agrárias 581 2.067

Ciências Sociais Aplicadas 28.102 89.754

81

Ciências Humanas 26.159 61.461

Lingüística, Letras e Artes 12.586 25.609

Outros 850 3.452

Total 84.188 250.089

Fonte: Sistema Pergamum, abril/2010 Tabela 2: Acervo total, por área do conhecimento e tipo de material, 2010.

Áreas - CNPq

Livros Periódico Vídeos Materiais Especiais

Total

Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol.

Ciências Exatas, da Terra

5.275 15.536 210 6.174 113 226 13 16 5.611 21.952

Ciências Biológicas

1.746 5.115 89 2.258 31 70 9 9 1.875 7.452

Engenharias 1.623 2.964 66 2.588 49 80 2 2 1.740 5.634

Ciências da Saúde

5.971 19.277 506 13.051 197 364 11 16 6.685 32.708

Ciências Agrárias

524 885 33 1.148 22 27 2 7 581 2.067

Ciências Sociais Aplicadas

26.726 64.757 819 23.993 536 975 20 29 28.102 89.754

Ciências Humanas

25.252 45.535 599 15.475 297 434 11 17 26.159 61.461

Lingüística, Letras e Artes

12.229 23.206 126 2.092 206 279 25 32 12.586 25.609

Outros 793 1.542 19 1.856 31 46 7 8 850 3.452

Total 80.524 179.389 2.467 68.635 1.482 2.501 100 136 84.188 250.089

Fonte: Sistema Pergamum, Abril/2010

A coleção é complementada pelo acesso ao Portal de Periódicos da Capes, que

disponibiliza atualmente mais de 15.000 títulos de editores nacionais e internacionais.

82

Os alunos, docentes e funcionários da UCB têm acesso gratuito às mais de 90 bases

de dados referenciais e com resumos em todas as áreas do conhecimento, disponíveis no

Portal. Oferece também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com

acesso gratuito na Internet.

O SIBI mantém também a assinatura dos seguintes jornais e revistas:

Jornais Diários: Correio Brasiliense; Valor Econômico; Folha de São Paulo;

Revistas de caráter informativo geral: Isto É; Isto É Dinheiro; Veja; Época e outras.

Anualmente o Curso de Comunicação Social efetua a conferência e a reavaliação das

bibliografias básicas e complementares indicadas para as disciplinas ofertadas nos currículos

das suas duas habilitações. Este diagnóstico permite que, no caso de obras que ainda não

existam no acervo, seja encaminhada à biblioteca uma lista com sugestões para aquisições

de títulos (livros, periódico, filmes, etc.) inclusive com indicação do número de exemplares

necessários de acordo com as demandas do curso.

5.2. RECURSOS ESPECÍFICOS DO CURSO Na UCB, em cada área do conhecimento são desenvolvidas práticas específicas de

compartilhamento, seguindo a orientação geral de promover a sustentabilidade e de abrir

fóruns de diálogo entre os vários cursos e habilitações. Para contribuir com o perfil complexo

dos egressos de CSA, é necessário valorizar a multi, a inter e a transdisciplinaridade nas

grades curriculares. E essa valorização pode ser colocada em prática no compartilhamento

de saberes, por meio da oferta de disciplinas comuns e do aproveitamento de docentes em

vários cursos da área.

Com uma prática já consagrada de apoio à formação e desenvolvimento de empresas

juniores, a área agora avança na realização de parcerias entre essas empresas para captação

de clientes e solução de problemas, mostrando aos estudantes o enriquecimento

proporcionado por diferentes abordagens profissionais diante do desafio da complexidade

do real.

Os cursos já avançam também na realização de Projetos de Pesquisa e de Extensão

em parceria, nos quais os estudantes dialogam com colegas e educadores de outros cursos e

com as demandas locais e comunitárias.

83

As práticas laboratoriais diferem em intensidade e forma utilização nos diferentes

cursos da área. Tem-se, contudo, buscado o desenvolvimento de layouts cada vez mais

adequados emas necessidades das Ciências Sociais Aplicadas, com possibilidade de trabalhos

em grupo, disposição dos computadores em ilhas e espaço para deslocamento dos docentes,

que podem, dessa forma, realizar acompanhamentos individuais aos estudantes.

O currículo básico do Ministério da Educação estabelece que, para o aprendizado de

matérias práticas, os estabelecimentos de ensino devem manter laboratórios especializados

para o treinamento dos alunos. O curso de Comunicação da Universidade Católica de Brasília

conta com os seguintes laboratórios:

5.2. 1. Centro de Rádio e Televisão – CRTV

O Centro de Rádio e Televisão é o laboratório de audiovisual do curso de

Comunicação Social. Educadores e estudantes, com o apoio de técnicos da área, realizam

atividades de produção e edição em áudio e vídeo, nos sistemas analógico e digital, no

âmbito de disciplinas curriculares e de projetos do próprio Curso.

Também participa de atividades da Extensão, bem como de instâncias científicas e

administrativas da Universidade e da comunidade.

O CRTV-UCB está instalado no segundo andar do prédio K, ocupando uma área de

226m², abrigando as dependências e estúdios de rádio e de televisão. O Centro é dotado de

um conjunto de equipamentos profissionais e dispõe de tratamento acústico e térmico,

conforme especificações técnicas. Desenvolve trabalhos utilizando tecnologia Sony DVCam,

no sistema analógico, e também dispõe de plataforma em tecnologia digital HDV Sony.

A plataforma de rádio utiliza tecnologia digital e, além das atividades das disciplinas,

serve de base de produção e veiculação de uma web rádio.

Em parceria com o Nuclam, o Centro de Radio e Televisão produz as pautas, realiza as

reportagens e entrega já editadas para a geração de BSB para SP e veiculação no JV, Jornal

da Vida, o principal telejornal da Rede Vida que vai ao ar diariamente às 21h30. A equipe do

CRTV conta 3 alunos estagiários , de jornalismo e publicidade e outros 7 participantes, em

média, que colaboram como voluntários. Já chegamos a ter 20 alunos participantes.

84

5.2. 2. Laboratório de Televisão

Destina-se a oferecer orientação específica às disciplinas Telejornalismo, Produção e

Edição em TV e Técnica de Redação e Produção para Cinema e TV, bem como oferece os

meios para a produção, edição e acompanhamento na realização de vídeos, documentários

e outros recursos audiovisuais demandados pelas demais disciplinas. Encampa Projetos

Experimentais (TCC), além de projetos do próprio Curso de Comunicação e de outras

instâncias da Universidade.

O Laboratório de TV ocupa uma área de 181m². Compõe-se de estúdio, sala de

switcher com direção de TV, estações de computação gráfica, ilhas de edição analógica e

pós-produção digital não-linear, além de salas de coordenação e produção de programas

para a TV UCB – canal universitário com veiculação na Internet. Dispõe ainda de plataforma

digital com storages, estações de edição não-linear e computação gráfica, destinadas a

pesquisa de conteúdos multimídia, games e interatividade na televisão.

5.2. 3. Laboratório de Rádio

O Laboratório de Rádio é composto por estúdio de gravação, estúdio/laboratório

para o desenvolvimento das disciplinas e estúdio com estação de web rádio. Conta com área

de produção e tecnologia digital de última geração, proporcionando as condições para o

ensino-aprendizagem das técnicas de linguagem do rádio. No local é dada orientação

específica aos estudantes em disciplinas curriculares - Radiojornalismo, Produção e Edição

em Rádio e Técnicas de Redação e Produção para Rádio. O laboratório também contribui

com outros cursos da UCB, inclusive integra programas da Extensão.

O conjunto do Laboratório de Rádio ocupa área de 45m², onde são produzidos: Jornal

Universitário - elaborado pelos estudantes de Radiojornalismo e programas produzidos na

disciplina de Produção e Edição em Rádio, veiculados na Rádio UCB (web rádio). A

programação é voltada para a comunidade acadêmica, com cobertura jornalística de

política, economia e cultura. Os programas divulgam diferentes estilos musicais e a obra de

grandes músicos brasileiros. Outra prioridade são os programas institucionais e de

conteúdos produzidos pela comunidade. Os estudantes de Publicidade e Propaganda

produzem jingles e spots, alguns deles premiados em concursos locais e nacionais.

85

5.2. 4. Laboratório de Produção Gráfica – Casa da Mão

A Casa da Mão desenvolve um processo intensivo de ensino-aprendizagem na área

das artes gráficas, o que inclui tanto questões conceituais (teorias da forma, da cor e da

composição), quanto técnicas (arte digital) e artísticas (artes plásticas). O projeto envolve a

participação de vários estudantes quer como estagiários formais, quer como voluntários,

que, desta forma podem desenvolver suas habilidades por meio de um aprendizado que vai

muito além da sala de aula.

Uma área específica de aplicação dos conhecimentos adquiridos é a área de web

design onde os estudantes podem aplicar, em meio digital, tanto as técnicas gráficas

aprendidas, quanto desenvolver projetos de animação e apresentação digital. A produção da

Casa da Mão já se incorporou ao cotidiano da UCB e se materializa em capas de livros e

publicações, cartazes, peças institucionais e instalações.

5.2. 5. Estúdio Fotográfico

O Estúdio Fotográfico do Curso de Comunicação foi implantado em 2006, com o

intuito de atender às demandas de disciplinas como Introdução à Fotografia, Fotojornalismo

I e II, Foto Publicitária, bem como da disciplina Projetos Experimentais I e II, presentes no

currículo vigente até então. Atualmente, com a reformulação curricular de 2009, atende

prioritariamente as turmas de Introdução à Fotografia, Fotojornalismo, Foto Publicitária e os

Projetos Experimentais I e II. Configura-se como um espaço reservado tanto para o

aprendizado e experimentação prática da fotografia, seus recursos de luz artificial e natural

quanto para prestador serviços à sociedade acadêmica. Enquanto laboratório acadêmico,

por meio das atividades coordenadas pelos professores, possibilita o exercício da prática

sempre estimulando a capacidade de refletir sobre o fazer responsável e ético, além de

propiciar ao estudante condição para posicionar-se criticamente sobre os resultados das

atividades devolvidas por cada aluno e pela coletividade.

Atualmente, o Estúdio fotográfico ocupa uma área de aproximadamente 80m², em

duas salas conjugadas. Na sala K 257 há um almoxarifado no qual são armazenados todos os

equipamentos, a documentação, e o material de escritório, e também uma secretaria para o

agendamento de empréstimos de equipamentos e atendimento a comunidade. A sala K 258

funciona como estúdio propriamente dito, sendo reservada a alunos e professores para

86

aulas práticas e expositivas de fotografia, de produção, de manipulação e tratamento de

imagens.

A infra-estrutura operacional conta com equipamentos especializados para

iluminação artificial de fotografia, como também equipamentos fotográficos analógicos e

digitais. São três computadores com softwares especializados para manipulação e edição

fotográfica a disposição de alunos e professores e um outro computador que atende as

necessidades da secretaria.

A equipe é formada por técnicos com conhecimentos específicos de fotografia,

experiência em manipulação dos equipamentos de iluminação e também no uso e

conservação das máquinas fotográficas e conta com o apoio de estagiários remunerados.

Essas habilidades dão apoio ás atividades desenvolvidas por professores e alunos, das

disciplinas relacionadas à fotografia em suas práticas diárias, como produção, edição e

manipulação das imagens realizadas. Para algumas disciplinas, as atividades são

acompanhadas também por monitor, selecionado a critério do professor.

Os técnicos do laboratório também responsáveis por manter organizados os

equipamentos fotográficos, acompanhar e controlar solicitações de empréstimos de

materiais a estudantes, docentes e corpo administrativo.

Os alunos de Publicidade e Propaganda utilizam este espaço para criação e produção

de peças publicitárias, como parte de seus trabalhos finais nas disciplinas. Todos os alunos,

mediante agendamento, tem acesso ao laboratório para execução trabalhos de conclusão de

curso - TCC, quando voltados à produção fotográfica. Eventualmente o estúdio atende

também as disciplina Produção e edição de impressos, que realiza o Jornal Artefato, e as

turmas de Direção de arte.

Por meio dos técnicos e estagiários, atende ainda demandas por trabalhos de

cobertura fotográfica requisitados pela Universidade em atividades desenvolvidas pela

DICOM e aos demais cursos, como por exemplo, a Revista Diálogos, o Jornal Informativo da

Católica e os catálogos da UBEC. Quando não há possibilidade ou necessidade de cobrir as

demandas internas, o estúdio cede equipamentos para que o registro dos eventos,

seminários, congressos, palestras, feiras, sejam feitas pelos próprios cursos organizadores.

87

Desde 2005, apóia o projeto laboratorial o Núcleo de Fotografia Captura e ainda

mantêm essa parceria cedendo tanto o espaço físico quanto a infra-estrutura realização de

reuniões e apresentações de trabalhos acadêmicos. Os estudantes que atuam no núcleo

OPN, Oficina de Produção de Notícia, na Matriz, Agência Júnior do Curso de Comunicação

Social, o Núcleo de Estudos de Comunicação na América Latina – NUCLAM também tem

acesso aos recursos oferecidos pelo estúdio fotográfico.

5.2. 6. Núcleo de Fotografia Captura

O Núcleo de Fotografia foi fundado em agosto de 1999 com o objetivo de ser um

espaço dedicado à reflexão e à prática da fotografia como meio de comunicação, de

expressão, de documentação. Enfim, um lugar onde alunos e professores possam encontrar-

se para discutir sobre a imagem e suas utilizações na contemporaneidade. Um espaço aberto

às especulações e curiosidades diárias, por parte dos alunos, a respeito da fotografia, sua

linguagem, sua composição e possibilidades de incorporá-la em outros segmentos da vida

acadêmica. O núcleo foi criado pensando também em abrigar as discussões teóricas a

respeito da imagem, que refletem o dia-a-dia do professor e seu trabalho em sala de aula.

Um espaço de conversações e interpretações sobre o que une as pessoas que ali convivem: a

fotografia

Especificamente, o núcleo desenvolve projetos que permitem o desenvolvimento do

estudante na área de sua afinidade e habilitação. Possibilita ao aluno um melhor

entendimento na apreensão/produção da imagem a partir do fazer continuado e das

análises empreendidas, no momento da edição. É uma oportunidade para que os alunos

que cursaram ou estão cursando disciplinas de fotografia, que compõem a grade curricular

do curso de Comunicação Social, possam aprimorar e aperfeiçoar o registro fotográfico.

Em função das novas tecnologias e buscando acompanhar a tendência mundial, a

Universidade Católica de Brasília fez sua opção pela imagem digital, potencializada por seus

laboratórios de informática. Assim, o aluno trabalha a imagem da sua apreensão à sua

finalização, o que o capacita a melhor entender as técnicas e lógicas da imagem no seu uso

social.

Na condição de espaço acadêmico, é importante nos desafiarmos a pensar a

fotografia no ambiente das novas tecnologias sem abandonar, no entanto, os meios

tradicionais de representação e o entendimento que a subjetividade do ator, criador

88

modifica as formas de apreensão. Buscamos, também, na utilização da fotografia, a

interação entre estudantes e educadores, entre o Curso de Comunicação Social, a

comunidade da Universidade Católica de Brasília e a sociedade.

Na cobertura fotográfica os alunos documentam diversos eventos, como ações

institucionais que acontecem dentro e fora da Universidade, projetos de pesquisa e de

extensão, como a Revista Dialogos; projetos acadêmicos, como Casamento Comunitário;

Programa de Projetos Filantrópicos, como Ciranda, CCI – Centro de convivência do idoso e

Alfabetização Cidadã e Programa Comunitário, como Comunidade Educativa Areal. Além de

todos esses programas, o Núcleo Captura desenvolve parcerias com outros laboratórios e

projetos do Curso, como Matriz, Casa da Mão, Nuclam, OPN e Artefato.

O Núcleo funciona na sala K 258 (Estúdio Fotográfico), do bloco K, no Campus I da

UCB, em Taguatinga.

5.2. 7. Núcleo de Estudos de Comunicação na América Latina

O Núcleo de Estudos da América Latina (Nuclam) é um espaço de estudos e projetos

que prioriza questões acerca da Comunicação na América Latina. A proposta do núcleo é

desenvolver o pensamento crítico na área da Comunicação para que nossos alunos tenham a

oportunidade de ocupar lugares específicos nos projetos de integração continental, ou,

especificamente, da América do Sul. O Nuclam, além de fazer interfaces com o curso de

Relações Internacionais, Letras e Educação Física, também desenvolve parcerias CRTV e as

pós-graduações em Comunicação e Relações Internacionais. Externamente, a parceria

acontece com alguns meios de comunicação (Rede Vida de Televisão, Rede Record, EBC,

Correio Braziliense, Jornal de Brasília, revista Roteiro, e outros). Internamente, o efeito

imediato buscado é a desprovincialização da formação profissional, gerando expectativas do

exercício de atividades jornalísticas em diferentes países, possibilidade que já foi aberta na

região do Mercosul para algumas profissões. Os trabalhos do Nuclam são desenvolvidos por

meio de projetos de formação de correspondentes internacionais e enviados especiais

(cobertura dos Jogos de Atenas, Berlim, Pequim, Johanesburgo; Jogos Indígenas, etc.);

projetos tecnológicos (Pedagogia dos Games); seminários intitulados “Américas sem

Fronteiras”; e atividades acadêmicas complementares nas disciplinas “Política e Legislação

da Comunicação” e “Jornalismo Político e Econômico - Cobertura Internacional”. Essas duas

disciplinas mantém acesa a discussão, sobre “Políticas, Meios de Comunicação e cobertura

89

jornalística de América Latina”. São realizados seminários e trabalhos, além de elaborarem

matérias jornalísticas e opinativas sobre a temática. Nesse sentido, grupos de estudantes

desenvolvem estudos e debates sobre Jornalismo e Publicidade e Propaganda na América

Latina.

O Nuclam tem produzido vídeos, livros, palestras, trabalhos de final de curso (TCCs) e

documentários sobre quase todas as experiências realizadas, sempre com a participação de

estudantes, professores e parceiros internos e externos, e que servem de subsídios para

atividades acadêmicas dentro e fora do curso de Comunicação. O Núcleo mantém ainda um

site com links sobre questões da América Latina, que já recebeu perto de 40 mil visitas e

disponibiliza indicações bibliográficas de uma lista com mais de 100 autores e livros sobre a

América Latina.

5.2. 8. Jornal-Laboratório – Artefato

As atividades de elaboração do jornal Artefato – jornal-laboratório do Curso de

Comunicação Social da UCB – são realizadas em laboratórios devidamente equipados com os

mais recentes programas de edição de texto e de editoração eletrônica. São três edições por

semestre, em formato tablóide, produzidas no âmbito da disciplina Produção e Edição de

Impressos.

O jornal-laboratório aparece, na maioria das vezes, como uma espécie de “vitrine”

dos cursos de Comunicação. Além de ser uma obrigação legal colocada pelo Ministério da

Educação (MEC), o jornal laboratório reflete o perfil dos estudantes, sempre convidados a

tomar a frente do produto, e do próprio curso de Jornalismo da Universidade Católica de

Brasília.

O jornal Artefato tem como objetivo levar os alunos a experimentar o planejamento

e a execução de um jornal impresso, desde a criação do projeto gráfico e editorial, passando

por diagramação, fotografia, edição de matérias e distribuição. Em cada edição, os alunos

assumem funções similares às de um jornal, com editor-chefe, editores de texto,

diagramadores e repórteres. A distribuição é realizada na universidade, nas grandes

redações da cidade e em pontos estratégicos como estações do metrô.

Pautado pelos princípios do jornalismo, como a ética, a objetividade, a diversidade de

opiniões, a apuração criteriosa, a edição correta e a originalidade, o Artefato busca construir

uma cobertura jornalística diferenciada da imprensa tradicional tanto na escolha de pautas

90

como na abordagem dos assuntos. Nos últimos semestres, vem sendo desenvolvida e

incentivada a cobertura extramuros da comunidade próxima à universidade, que tem pouca

visibilidade na grande imprensa da capital federal.

Além disso, durante todo o processo de produção, são levantadas discussões sobre o

jornalismo “ideal” que se busca produzir e defender nas páginas de um jornal – e que

impacta profundamente nos profissionais que os estudantes irão se tornar.

Como um produto experimental, busca manter diálogo com as diversas disciplinas e

projetos desenvolvidos no curso a cada semestre. O objetivo é aumentar o intercâmbio de

experiências e práticas dentro do curso. Como por exemplo, o trabalho integrado com o

fotojornalismo. Os alunos de ambas as disciplinas crescem exponencialmente diante dos

desafios de trabalhar em conjunto com texto e imagem, uma prática quase obrigatória no

mercado de trabalho. Ademais, os professores da disciplina de fotojornalismo prestam uma

orientação mais específica no que diz respeito às imagens do jornal, o que aumenta a

qualidade do material produzido.

A orientação gráfica também foi intensificada. Com isso, os alunos aumentam a

familiaridade com outras instâncias do processo de produção jornalística e, muitas vezes,

descobrem novas vocações quanto às maneira de tratar a informação.

Outras três iniciativas do semestre são a criação do Conselho Editorial, que se reúne

após o fechamento de cada edição, para realizar um balanço do jornal produzido. Em outra

frente, a versão on-line do jornal está sendo implantada. Não apenas o fac-símile da versão

impressa, mas a produção complementar ao que é veiculado nas páginas impressas. O site

da OPN é o canal para a veiculação dessa integração. Uma terceira inovação é o estágio

docente realizado em parceria com o programa de pós-graduação da UCB. Mestrandos

acompanham o processo de produção das edições e têm, com isso, aumentado a atenção

dedicada a cada pauta, a cada texto produzido pelo Artefato.

É importante lembrar ainda que o Artefato é produzido por meio de um encontro

semanal com os estudantes, vinculado a disciplina Produção e Edição de Impressos que com

apenas quatro créditos conseguem dar conta da complexidade da produção de um jornal.

Além da orientação geral e de texto, há um professor orientador para a parte gráfica.

91

5.2. 9. Oficina de Produção de Notícias

A OPN – Oficina de Produção de Notícias – compõe a rede de laboratórios do curso

de jornalismo do curso de Comunicação da Universidade Católica de Brasília (UCB). Criada

em 2001, por iniciativa de professores e alunos a OPN conta com estudantes do curso que se

revezam anual ou semestralmente no trabalho, sob a coordenação de professores do curso.

Ao longo de sua história, a OPN teve e tem diversos parceiros, como a Assessoria de

Comunicação Social da UCB e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

O projeto se realiza sob orientação dois professores do quadro do Curso de

Comunicação e envolve estudantes matriculados no Curso de Comunicação Social,

habilitação Jornalismo.

O número de participantes é definido pelas estratégias de trabalho dos

coordenadores. Selecionados por provas práticas, os estudantes se dividem entre estagiários

voluntários, monitores remunerados e não-remunerados.

Eles aprendem a confeccionar pautas que vão gerar notícias e reportagens. Em

parceria com o núcleo de fotografia Captura, produzem textos e imagens para o site e para

os parceiros. Além disso, fazem coberturas de eventos no campus (simpósios, seminários,

congressos) e produzem notícias e reportagens para divulgação no site OPN Online

(www.opn.ucb.br), com acesso pela página do Curso de Comunicação Social da Universidade

Católica de Brasília. Existe a possibilidade, ainda, dos alunos de disciplinas regulares do Curso

de Comunicação e aqueles atuantes em outros projetos a serem convidados a colaborar na

OPN.

A OPN prevê pelo menos um encontro presencial por semana, com um dos

professores responsáveis pelo projeto. Já nas primeiras semanas de participação na oficina,

é perceptível a compreensão do fazer jornalístico por parte dos estagiários, desde a

realização de entrevistas à edição completa do material. Com a experiência da oficina, que

pode se estender por mais de um semestre, os estudantes passam a refletir com maturidade

o papel do jornalista na sociedade.

A OPN pretende ser não apenas um espaço para a experimentação e

aperfeiçoamento dos estudantes nas técnicas jornalísticas por meio da produção digital, mas

também exercer algumas atividades que ambientem o estudante com determinadas práticas

profissionais. Assim, de um lado, os estudantes se capacitam a transitar por linguagens,

técnicas e propostas diversas do exercício jornalístico.

92

De outro, se inteiram com rotinas que os aproximem das exigências do mercado

jornalístico e preparem para a inserção nesse mesmo mercado, crescentemente marcado

pela convergência de mídias, linguagens e ferramentas de produção de notícias; pela

onipresença do digital nos processos produtivos e difusores dos fatos; pela exigência da

rapidez aliada à qualidade.

Diante desse panorama, a OPN busca instigar os estudantes a transitarem por texto,

imagem, vídeo e outros formatos digitais. O foco jornalístico da OPN é, em grande escala,

duplo: a universidade e o que ocorre no campus; e a comunidade no entorno da UCB.

Esta proposta tem como premissa uma permanente discussão sobre os princípios

jornalísticos, sobre ética e responsabilidade social – especialmente no que diz respeito à

responsabilidade da universidade com a comunidade. Pensar a OPN como esse fórum de

discussão permite que a formação dos estudantes não seja apenas técnica e profissional,

mas que tenha um valor agregado que desperte/amplie em cada um deles o compromisso

social.

Assim, atuando no jornalismo, os estudantes também pensam o jornalismo,

interferem, interpelam, questionam, modificam os modos de produção atuais dominantes,

desde os valores-notícia tradicionais até decisões éticas, passando pela objetividade, pela

isenção e pelo compromisso com a informação atrelada à cidadania e à democracia. Ao

pensar o jornalismo, cada um deles repensa, também, o papel do jornalista na sociedade:

suas responsabilidades, funções, lealdades.

5.2. 10. Matriz Comunicação – Agência Júnior do Curso de Comunicação Social

Fundada em 8 de junho de 1999, a Matriz Comunicação é uma associação civil sem

fins lucrativos, organizada e gerida por estudantes de Graduação, que presta serviços e

desenvolve projetos para empresas, entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de

atuação, sob a supervisão de educadores e de profissionais especializados.

Como toda empresa júnior, a Matriz Comunicação tem por finalidade incluir os

estudantes no mercado de trabalho antes da conclusão do curso, possibilitando a eles uma

maior interação com as atividades desenvolvidas pelos profissionais da área e também uma

maior capacitação para exercer a profissão, juntando sempre teoria e prática.

Agência Júnior da Universidade Católica de Brasília, a Matriz atende semestralmente

30 alunos do curso de Comunicação Social. Ela representa uma grande oportunidade para os

93

alunos do curso, pois propicia vivência direta com as práticas e exigências do mercado de

trabalho. O embasamento teórico-metodológico está presente na produção de cada peça ou

campanha, em seu planejamento e realização, nas pesquisas, discussões, e avaliações

permanentes, envolvendo os estudantes, os educadores e os clientes, além de profissionais

da área. Tal oportunidade de os estudantes trabalharem com casos reais, respondendo a

demandas concretas e sendo avaliados pela produção de campanhas e peças publicitárias,

dentre outros trabalhos. É fundamental na formação dos profissionais de Publicidade e

Propaganda.

Além dos alunos diretamente ligados à agência júnior, são indiretamente atendidos

aproximadamente 100 estudantes, em programas como “Casa de Parente” e “Colméia” em

que os participantes vivenciam as rotinas de cada área de uma agência e participam de

worshops, respectivamente. A atuação da Matriz não se restringe apenas à produção e

experimentação de alunos, mas também é um importante instrumento de captação de

novos alunos, conforme nossa experiência já demonstra.

Para o estudante esta experimentação enriquece o currículo e também propicia a

formação de multiplicadores, impactando diretamente nas disciplinas e na troca de

experiência com os colegas em sala de aula.

A Matriz Comunicação atua, no âmbito do Curso de Comunicação Social, da

Universidade Católica de Brasília e do mercado do Distrito Federal, na:

• alavancagem de novos negócios junto à sociedade do Distrito Federal, gerando inserção

social e comunitária para a universidade;

• colocação dos estudantes da UCB no mercado de trabalho em um prazo máximo de dois

anos;

• desenvolvimento de projetos de pesquisa técnico-científica na área de Publicidade e

Propaganda, por meio da realização de serviços comunitários e/ou sociais, com a

participação de estudantes, de educadores e da comunidade.

A Matriz Comunicação vem oferecendo produtos diferenciados para atenderem às

demandas internas - Curso de Comunicação Social e Universidade Católica de Brasília como

um todo - e externa - clientes externos à UCB:

• campanhas e peças publicitárias;

• assessoria e planejamento de comunicação e de marketing;

• estudos e pesquisas de mercado;

94

• divulgação e promoção de eventos;

• editoração e diagramação (livros, revistas, jornais, cadernos de comunicação, websites);

• vídeos e filmes publicitários e institucionais.

5.3 Laboratórios de Informática

Os Laboratórios de Informática utilizados pelo Curso de Comunicação Social estão

situados nos Blocos K, M, L e Central. Esses espaços são ocupados por educadores e

estudantes, assistidos por monitores do Centro de Informática – CEINF, na realização das

seguintes atividades:

- disciplinas que têm 100% de atividades laboratoriais;

- disciplinas que têm parte de suas atividades desenvolvidas nesses laboratórios;

- suporte de informática – disponibilização do espaço, equipamentos e recursos

tecnológicos para os estudantes elaborarem trabalhos referentes às disciplinas cursadas e a

projetos acadêmicos.

6. MATRIZ CURRICULAR A matriz curricular do Curso de Comunicação Social foi estabelecida e revisada por

meio do diálogo entre direção, docentes e discentes e da Unidade de Apoio Didático-

Educacional da UCB na proposição de ajustar ementas, conteúdos e denominações em

consonância com a missão pedagógica da Universidade Católica de Brasília, em atenção as

diretrizes do MEC, as os documentos da Área e das entidades de classe.

6. 1. OBJETIVOS DE FORMAÇÃO GERAL E ESPECÍFICOS

O Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília tem por objetivo

geral a formação de um estudante eticamente qualificado, técnica e cientificamente

capacitado para o trabalho no campo da Comunicação Social, e preparado para o

desempenho inventivo, responsável e competente das tarefas exigidas para o livre exercício

profissional do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda.

Como objetivo geral para a habilitação Jornalismo, estabelece-se a preparação de um

profissional em sintonia com novidades técnicas de produção e veiculação da notícia e da

reportagem, diante dos novos cenários de convergência midiática e dos novos espaços de

atuação jornalística, com bom desempenho estético e fundamentação ética.

95

Já para a habilitação Publicidade e Propaganda, o objetivo geral é formar

profissionais capazes de criar ações e mensagens publicitárias ou promocionais; planejar a

veiculação de peças, principalmente diante da multiplicidade de meios existente, ou a

concretização das ações; e avaliar os resultados do investimento dos clientes, considerando

também valores éticos e morais envolvidos na interação entre estratégias ou conteúdos e o

público.

Os objetivos específicos da Habilitação Jornalismo são:

� Propiciar ao estudante uma prática e um conhecimento das formas e dos

instrumentos de comunicação, no âmbito da tradição da história das

comunicações e dos avanços tecnológicos;

� Habilitá-lo a criar, gerenciar e desenvolver recursos técnicos, financeiros e

estéticos, para a otimização do uso dos meios de comunicação;

� Dotar o estudante de conhecimentos científicos e técnicos que o habilitem para o

desempenho profissional nas diferentes faixas e especialidades do mercado de

trabalho jornalístico;

� Prover o estudante de uma visão de mundo que lhe possibilite o exercício de uma

comunicação competente e transformadora no espaço profissional da produção

multimídia e jornalística;

� Garantir e incentivar a interface da aprendizagem acadêmica do estudante com a

experiência do trabalho profissional, no quadro atual do mercado das

comunicações dos pólos socioeconômico, político e cultural do Distrito Federal e

região do Entorno;

� Promover e apoiar a Pesquisa em Comunicação, ensejando a participação do

estudante em projetos específicos de comunicação e outros de natureza

interdisciplinar que o envolvam com as demais áreas de atuação da Universidade

Católica de Brasília e com a dinâmica social do Distrito Federal e região do

Entorno;

� Criar um ambiente de experimentação de forma a permitir ao estudante agir em

condições de produção, ritmo e periodicidade similares às que se encontram no

cotidiano da profissão;

96

� Criar condições para que o estudante exercite sua capacidade criativa no sentido

de experimentar novas linguagens e produtos de comunicação e se adaptar a

diferentes situações de trabalho e de atuação;

� Enfatizar a formação de um cidadão ético, crítico e comprometido socialmente.

Como objetivos específicos da Habilitação em Publicidade e Propaganda, o curso de

propõe a:

� Propiciar ao estudante uma visão histórica dos processos e avanços tecnológicos

da Comunicação e da Publicidade no país e no mundo;

� Permitir o reconhecimento das especificidades do mercado publicitário do

Distrito Federal e do Entorno;

� Estimular um ambiente de experimentação para o desenvolvimento da

criatividade e a identificação das aptidões individuais;

� Apontar os diferentes cenários de atuação do profissional da Publicidade e

Propaganda, incentivando a descoberta de novos espaços;

� Enfatizar a identificação de novas possibilidades tecnológicas, de novas mídias e

de novos consumidores;

� Esclarecer a responsabilidade social do profissional de Publicidade e Propaganda,

destacando os aspectos éticos envolvidos na profissão;

� Permitir a simulação de situações semelhantes às ocorridas no mercado, para que

o estudante se sinta preparado para a inserção profissional e se sinta estimulado

a melhorar rotinas e práticas já consagradas por esse mercado.

� Valorizar a pesquisa acadêmica em Publicidade e Propaganda, motivando o

estudante a considerar este espaço de aprendizado e de atuação profissional;

� Incentivar a visão de gestor e de profissional preocupado com a sustentabilidade

econômica e ambiental das ações publicitárias.

A nova proposta curricular do Curso de Comunicação Social prevê a formação do

Bacharel em Comunicação Social em duas habilitações – Jornalismo e Publicidade e

Propaganda – e atribui à integralização do Curso o mínimo de 8 (oito) e o máximo de 16

(dezesseis) semestres, num total de 160 (cento e sessenta) créditos, em Jornalismo, e de 160

(cento e sessenta) créditos em Publicidade e Propaganda, devendo o nosso estudante

97

cumprir, respectivamente, uma carga horária de 2700 (duas mil e setecentas) horas, para a

habilitação Jornalismo e de 2700 (duas mil e setecentas) horas, para a habilitação

Publicidade e Propaganda.

O ensino da Comunicação, surgido na convergência das ciências e das práticas sociais

de comunicação, se move, hoje, em duas grandes frentes de transmissão de conhecimento:

uma tecnocientífica; outra, estética. O Curso de Comunicação Social da Universidade

Católica de Brasília acrescenta, a essas, mais duas frentes: uma, de formação ética; outra, de

comprometimento do comunicador com a sociedade brasileira.

A sociedade brasileira, o mercado e as áreas profissionais da comunicação

constituem-se, pois, como norteadores do nosso curso, na medida em que aí podemos

encontrar os indicadores que servem à permanente rearticulação das disciplinas e das

atividades complementares, para a formação do estudante, em cada uma das habilitações.

Por sua vez, os efeitos da presença do egresso do curso na sociedade, no ambiente

profissional e no mercado da Comunicação deverá constituir-se em elemento de fecundação

ética, estética e tecnocientífica.

A proposta curricular do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de

Brasília está construída a partir da integração dos eixos teóricos e técnicos. A trajetória do

nosso estudante é, portanto, orientada no percurso, desde o ingresso, entre as disciplinas de

fundamentação teórico-conceitual e as disciplinas de informação específica de cada uma das

habilitações que oferecemos.

A identificação desses eixos leva em consideração a exigência contemporânea de

permanente atualização no domínio das tecnologias de produção e difusão de informações e

mensagens aliada a uma necessária visão empreendedora da Comunicação no âmbito das

organizações, tendo em vista, igualmente, as questões da transmissão de um conhecimento

fragmentado e heterogêneo a permear o campo da Comunicação. Aponta ainda para a

indissociabilidade da práxis, da pesquisa e da teorização, indicando a viabilidade de avanços

técnicos e teórico-metodológicos, pela via de uma rede interdisciplinar de conhecimento.

Nesse sentido, o Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília

promove uma constante atualização de seus educadores nas reuniões pedagógicas, nos

núcleos de estudos e pesquisas e nos diferentes projetos e atividades extra-classe,

conjugando o desenvolvimento de suas respectivas disciplinas ao Projeto Pedagógico e à

98

análise dos Planos de Ensino, com o pano de fundo do Diagnóstico Acadêmico e dos

resultados do Exame Nacional de Cursos.

6.2. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ CURRICULAR

Desde sua inscrição para o Processo Seletivo da UCB, o candidato ao Curso de

Comunicação Social faz a sua opção para a habilitação Jornalismo ou para a habilitação

Publicidade e Propaganda. Essa exigência prévia já coloca o candidato no sentido mais geral

da proposta curricular, qual seja o da formação do Bacharel em Comunicação Social, porém

com direcionamento para uma específica habilitação (Jornalismo ou Publicidade e

Propaganda).

Junto com o objetivo de introduzir imediatamente o estudante no campo da

Comunicação, a proposta curricular vai buscando equilibrar a presença de disciplinas

teóricas e de disciplinas laboratoriais, fazendo decrescer, ao longo dos semestres

subseqüentes, o número de disciplinas teóricas, à medida que se concentram as disciplinas

específicas de cada uma das habilitações.

A proposta curricular do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de

Brasília propõe uma formação do Bacharel em Comunicação Social – jornalista ou

publicitário – que se estabeleça sobre sólida base de língua vernácula, de modo a garantir

uma excelente performance do egresso com os códigos orais, escritos e audiovisuais. Essa

base é o suporte para as aquisições teóricas e técnicas que dizem respeito ao campo da

Comunicação e que vão constituir as competências exigidas para o desempenho profissional

do comunicador social.

Nesse sentido, a ampla utilização da Biblioteca, permanentemente atualizada, e dos

laboratórios de Informática, de Rádio, de TV e de Fotografia como espaços didáticos, torna

acessível ao estudante o desenvolvimento de projetos, de maneira que o princípio do ensino

por produtos já vai se estabelecendo como perfil característico do Curso. São esses produtos

– vídeos, programas radiofônicos, ensaios fotográficos, reportagens e ensaios jornalísticos,

cartazes, livros, folders e campanhas publicitárias, tanto em mídias analógicas, como nas

digitais– que se multiplicam no âmbito do trabalho das disciplinas, das Oficinas, dos Núcleos

de Estudos e Pesquisas e dos Projetos Experimentais, provocando uma interação de

conteúdos informacionais e de elementos de aprendizagem técnica. Desde o seu ingresso, o

estudante encontra uma organização curricular que possibilita a convergência de técnicas e

99

de saberes fundamentais para o desempenho profissional em Jornalismo e em Publicidade e

Propaganda, com foco no uso dos instrumentos da Comunicação, desenvolvidos em

atividades de produção de mensagens e de registro e documentação da Informação, para as

diferentes mídias.

No quadro das disciplinas oferecidas na presente proposta curricular, foi estabelecido

um número mínimo de pré-requisitos, segundo a pertinência epistemológica e a necessária

gradação de conhecimentos requeridos para cada disciplina, como pode ser acompanhado

na grade curricular, a seguir. Além disso, a proposta dá partida a um grande número de

horas para as atividades complementares, que se constituem de quatro eixos: disciplinas de

trânsito aberto, a serem cursadas na Universidade, de forma a propiciar uma trajetória

interdisciplinar ao estudante; cursos de extensão, palestras, participação em seminários e

congressos; cursos de línguas e de formação complementar (diagramação, editoração

eletrônica ou webdesign, prioritariamente); e publicações em revistas e livros da área.

Na grade curricular, algumas disciplinas desenvolvem projetos especiais com viagens

técnicas com o objetivo de ampliar a formação teórico-prática dos estudantes. Em

Jornalismo Especializado I, a prática constitui a viabilização e realização de viagens para

coberturas jornalísticas nacionais e internacionais, com recursos captados junto a

patrocinadores e planejados no orçamento do próprio curso. Já em Linguagem Publicitária,

as viagens de formação também podem ser nacionais e internacionais e os recursos, da

mesma forma, serão buscados junto à sociedade e à direção institucional, previamente

apontados no orçamento do Curso.

Desde sua criação, o curso de Comunicação Social mantém a preocupação de

atualizar a grade curricular ofertada aos seus estudantes, avaliando a pertinência da oferta

em sintonia com as exigências de adequação profissional. Atualmente não há nenhum

estudante matriculado em currículos referentes a projetos pedagógicos anteriores ao ano de

2004. As atualizações curriculares são ofertadas gradualmente e não afetam alunos já

matriculados em estrutras anteriores. Cabe ao aluno optar por se manter em seu currículo

de ingresso ou solicitar alteração de currículo. Em cada situação é realizado um estudo de

impacto curricular.

Na atual grade curricular constam alterações em nomes e ementas de disciplinas,

decorrentes de uma proposta de aprimoramento dos currículos implantados em 2007, assim

como substituição ou mudança de semestre de algumas disciplinas, cujo conteúdo será

100

aproveitado em processos de equivalência ou – se for o caso – obtenção de horas de

Atividades Complementares. Como exemplo, a disciplina Comunicação Digital foi excluída da

grade curricular da habilitação em Jornalismo pelo fato de seu conteúdo já não mais fazer

sentido diante de outras oferecidas e da própria formação paralela dos estudantes, no que

se refere às tecnologias. Por outro lado, a disciplina Ética e Legislação em Comunicação foi

incluída na grade de ambas as habilitações, diante da necessidade de uma disciplina

específica para contemplar conteúdos de ética e reflexões sobre práticas profissionais.

A disciplina Libras deixou de ser obrigatória para ambas as habilitações, dessa forma

foi ampliado o número de créditos disponíveis para que os estudantes possam escolher

também outras optativas, preferencialmente ofertadas pelo curso, de acordo com

levantamento de demandas entre os estudantes.

Como proposta da Universidade, foram excluídas as disciplina Leitura e Produção de

Textos e Metodologia Científica, ofertadas no primeiro semestre. Em seu lugar, será ofertada

Introdução a Educação Superior, com carga horária equivalente às duas anteriores. A

Secretaria Acadêmica acompanha e apoia a Direção do curso na implantação dos novos

currículos do Curso de Comunicação Social e no encaminhamento dos estudantes já

matriculados nos currículos vigentes.

6.2.1 Grade Curricular da Habilitação Jornalismo – Currículo 1552 (matutino e noturno)

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd.

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

1º semestre 01 Introdução a Educação Superior -- 08 120 -- -- 120 02 História da Comunicação -- 04 60 -- -- 60 03 Sociologia Geral -- 04 60 -- -- 60 04 Comunicação Integrada -- 04 30 30 -- 60

SUBTOTAL 20 270 30 0 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd.

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

2º semestre 05 Introdução à Fotografia 01 04 20 20 20 60 06 Antropologia da Religião 01 04 60 -- -- 60 07 Técnicas de Produção Jornalística I 01 04 20 20 20 60 08 Editoração Eletrônica 01 04 30 -- 30 60 09 Estética Aplicada 01 04 40 20 -- 60

SUBTOTAL 20 170 60 70 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré- Créditos / carga horária

101

Nº requisitos Total créd

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

3º semestre 10 Fundamentos da Linguagem Audiovisual 05 04 20 20 20 60 11 Teorias da Comunicação I 03 04 60 -- -- 60 12 Técnicas de Produção Jornalística II 07 04 20 20 20 60 13 Comunicação e Cultura -- 04 60 -- -- 60 14 Design Gráfico para Jornalismo 08 04 30 -- 30 60

SUBTOTAL 20 190 40 70 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

4º semestre 15 Ética -- 04 60 -- -- 60 16 Teorias da Comunicação II 11 04 60 -- -- 60 17 Técnicas de Produção Jornalística III 12 04 20 20 20 60 18 Fotojornalismo 05 04 20 20 20 60 19 Jornalismo e Convergência Digital 07 04 30 10 20 60

SUBTOTAL 20 190 50 60 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

5º semestre 20 Observatório da Mídia 16 e 17 04 40 20 -- 60 21 Metodologia da Pesquisa em Comunicação 16 04 60 -- -- 60 22 Jornalismo Especializado I 17 04 30 20 10 60 23 Radiojornalismo 17 04 30 -- 30 60 24 Realidade Brasileira e Regional -- 04 40 20 -- 60

SUBTOTAL 20 200 60 40 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd

ch teórica

ch prática

ch lab.

Total horas

6º semestre 25 Produção e Edição de Impressos 17 04 -- 30 30 60 26 Produção e Edição em Rádio 23 04 20 20 20 60

27 Jornalismo Especializado II 22 04 20 20 20 60

28 Telejornalismo 23 04 20 20 20 60

29 Laboratório de Projetos em Comunicação 21 04 30 -- 30 60

SUBTOTAL 20 90 90 120 300

Nº CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-

requisitos Créditos / carga horária

Total créd

ch teórica

ch prática

ch lab.

Total horas

7º semestre

30 Agência Experimental em Comunicação Comunitária

-- 04 18 24 18 60

31 Produção e Edição em TV 28 04 20 20 20 60

32 Comunicação nas Organizações -- 04 50 10 -- 60

33 Políticas e Sistemas em Comunicação -- 04 40 -- 20 60

34 Jornalismo Político e Econômico 27 04 30 20 10 60

35 Projeto Experimental em Jornalismo I 29 02 20 10 -- 30

SUBTOTAL 22 180 80 70 330

102

Nº CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-

requisitos Créditos / carga horária

Total créd

ch teórica

ch prática

ch lab.

Total horas

8º semestre

36 Empreendedorismo em Comunicação 32 04 20 20 20 60

37 Ética e Legislação em Comunicação 15 04 60 -- -- 60

38 OPTATIVA 04 60 -- -- 60

39 Assessoria em Comunicação 32 04 20 20 20 60

40 Projeto Experimental em Jornalismo II 35 02 10 20 -- 30

SUBTOTAL 18 170 60 40 270

Disciplinas Optativas

01 LIBRAS --- 04 04 --- --- 60

02 Corpo e Voz para Rádio e TV --- 04 04 --- --- 60

QUADRO – SÍNTESE

CARGA HORÁRIA HORAS CRÉDITOS Obrigatória (total) 2340 156

Optativa 60 4

Atividades Extra-curriculares (total) 300 --

CARGA HORÁRIA TOTAL 2700 160

6.2.1.1 Ementas e bibliografia básica da Habilitação Jornalismo

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Habilitação em Jornalismo – Currículo 1552 (matutino e noturno)

1º semestre

Nº Disciplina / ementa Bibliografia

01 Introdução à Educação Superior

O estudante e seu contexto sócio-histórico.

Linguagem e Ciência: uma construção

histórica. O texto acadêmico-científico e

suas condições de produção e de recepção:

a construção de sentido e procedimentos

técnicos e metodológicos. A autoria e seus

efeitos: a construção de espaços de

autonomia e criatividade. Cultura digital:

novas práticas de leitura, de escrita e de

construção do conhecimento.

Básica

DUARTE JÚNIOR, J. F.. O que é realidade. São Paulo, SP:

Brasiliense, 1994.

FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à

filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995.

GARCEZ, L. H. Técnica de redação: o que é preciso saber

para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de

fichamento, resumos, resenhas. 11ª. ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

Complementar

BARBOSA, S. A. M. & AMARAL, E. Redação: escrever é

desvendar o mundo. 19. ed. Campinas: Papirus, 2008. v.

1. 180 p.

CARVALHO, M.C.R [et al.]. Manual para apresentação de

trabalhos acadêmicos. 3a. ed. Brasília: [s.n.], 2010.

(disponível gratuitamente em PDF no sítio da UCB -

103

Biblioteca)

KOCH, I. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São

Paulo: Contexto, 2006.

KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica.

Petrópolios: Vozes, 2006 – ISBN 85-326-180-49.

KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São

Paulo: Perspectiva, 2007.

SANTOS, B. S.. Um discurso sobre as ciências. Porto:

Afrontamento: 2002.

02 História da Comunicação

Introdução ao conhecimento histórico.

História da comunicação, desenvolvimento

e impacto dos meios de comunicação.

Básica

BRIGGS, A.; BURKE, P. Uma história social da mídia: De

Gutenberg à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

CADENA, N. Brasil - 100 Anos de Propaganda. São Paulo:

Referência, 2001.

MARTINS, W. A palavra escrita: história do livro, da

imprensa e da biblioteca. São Paulo: Ática, 2002.

Complementar

BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios

sobre literatura e história da cultura. 7a. São Paulo:

Brasiliense, 1994. v.I (Obras escolhidas)

BURKE, P. A arte da conversação. São Paulo: Unespo,

1995.

CASTRO E SILVA, G. de. Filosofia da Comunicação:

comunicosofia. Brasília: Casa Das Musas, 2005. (Textos

em Comunicação, no.7).

MATTELART, A. Comunicação-Mundo: história das idéias

e das estratégias. Petrópolis: Vozes, 1994. (Coleção

Horizontes da globalização).

REIS, J.C. História & Teoria: historicismo, modernidade,

temporalidade e verdade. Rio de Janeiro: FGV, 2005

03 Sociologia Geral

Introdução ao conhecimento sociológico:

métodos compreensivo, funcionalista e

materialista. A Comunicação na sociedade.

Produção, mediação e recepção da

Comunicação.

Básica

GIDDENS, A. Sociologia. 4. ed. rev. e atual. Lisboa:

Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.

MARCELLINO, N. C. (org.). Introdução às ciências sociais.

3.ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1989.

MARTINS, C. B. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo:

Brasiliense, 1994.

Complementar

FREITAG, B. A teoria crítica: ontem e hoje. 4a.ed. São

Paulo: Brasiliense, 1993.

MARTIN-BARBERO, J. Dos Meios às Mediações:

comunicação, cultura e hegemonia. 2a. ed. Rio de

104

Janeiro: UFRJ, 2003.

MATTELART, A. A Globalização da Comunicação. Bauru:

EDUSC, 2000.

MOREIRA, A. (org.) Sociedade Global: cultura e religião.

2a. ed. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Universidade São

Francisco, 1998.

RAMONET, I. A Tirania da Comunicação. Petrópolis:

Vozes, 1999.

04 Comunicação Integrada

Conceitos introdutórios em Comunicação.

Visão plural e interdisciplinar da

Comunicação. As diferentes competências

e habilitações. Configurações,

possibilidades e tendências do mercado de

trabalho.

Básica

PERUZZOLO, A. C. A Comunicação como encontro.

Bauru: EDUSC, 2006. (Coleção Verbum)

POLISTCHUCK, I.; TRINTA, A. R. Teorias da Comunicação:

o pensamento e a prática da Comunicação Social. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2003.

WATZLAWICK, P.; BEAVIN, J. H.; JACKSON, D. Pragmática

da Comunicação Humana: um estudo dos padrões,

patologias e paradoxos da interação. São Paulo: Cultrix,

1993.

Complementar

BERLO, D. K. O Processo da Comunicação: introdução a

teoria e a pratica. 4a. ed. Rio de Janeiro: Fundo de

Cultura, 1972.

GONTIJO, Silvana. O Mundo em Comunicação. Rio de

Janeiro: Aeroplano, 2001.

LEACH, E. R. Cultura e Comunicação: a lógica pela qual os

símbolos estão ligados; uma introdução ao uso da análise

estruturalista em antropologia social. Rio de Janeiro:

Zahar Editores, 1978.

SANTAELLA, L. e NOTH, W. Comunicação e Semiótica.

São Paulo: Hackers Editores, 2004. (Coleção

Comunicação).

SERRES, Michel. A Comunicação. Rés-Editora, Porto,

1990.

2º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia

05 Introdução à Fotografia

Linguagem fotográfica. Técnicas de

fotografia. O uso da câmara fotográfica.

Tratamento de imagem. Operações de

laboratório.

Básica

BARTHES, R. Câmara Clara: a nota sobre a fotografia. Rio

de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios

sobre literatura e história da cultura. 7a. São Paulo:

Brasiliense, 1994. v.I (Obras escolhidas).

KOSSOY, B. Realidades e ficções na trama fotográfica. 3a.

ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.

105

Complementar

AUMONT, J. A Imagem. Campinas: Papirus, 1993.

BARTHES, R. O óbvio e o obtuso: Ensaios críticos III. Rio

de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

DUBOIS, P. O Ato Fotográfico e outros ensaios.

Campinas: Papirus, 1998.

FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma

futura filosofia da fotografia. 3a. ed. Rio de Janeiro:

Relume Dumará, 2009. (Conexões).

HEDGECOE, J. Guia completo de fotografia. 2a. ed. São

Paulo: Martins Fontes, 2001.

06 Antropologia da Religião

Antropologia enquanto ciência. Categorias

básicas de análise do fenômeno religioso.

Cultura religiosa brasileira. Cidadania e a

construção do outro: etnocentrismo, a

diversidade e o relativismo cultural.

Básica

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito

antropológico. Rio de Janeiro: Zahar.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o

sentido do Brasil. São Paulo: Companhia de Letras, 1995.

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria

Neves. Antropologia. Uma introdução. São Paulo: Atlas.

2006, 6ª edição.

Complementar

BERGER, Peter. O dossel sagrado. São Paulo: Paulus,

1985, 2ª edição.

DA MATA, Roberto. Relativizando: uma introdução à

antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, 6ª

edição.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das

religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1999

LAGO, Lorenzo; REIMER, Haroldo; SILVA, Valmor da

(Organizadores). O sagrado e as construções de mundo.

Roteiro para as aulas de introdução à teologia na

Universidade. Goiânia /Taguatinga: UCG – Universa,

2004.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo:

Brasiliense, 1988

07 Técnicas de Produção Jornalística I

O texto jornalístico informativo. Pauta,

fonte e lide. Técnicas de entrevista.

Apuração, redação, edição e publicação de

notícias.

Básica

KUNCZIK, M. Conceitos de Jornalismo. São Paulo: EDUSP,

2002.

LAJE, N. Linguagem jornalística. 7ª ed. São Paulo: Ática,

2001. (Série Princípios)

MEDINA, C. de A. Notícia: um produto à venda. São

Paulo: Summus. 1988.

106

Complementar

FOLHA DE SÃO PAULO. Novo Manual da redação. 8ª ed.

São Paulo: Folha de São Paulo, 1998.

MEDINA, C. de A. Entrevista: o diálogo possível. 4ª ed.

São Paulo: Ática, 2000.

ROSENSTIEL, T. e KOVACH, B. Os elementos do

jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o público

exigir. São Paulo: Geração Editorial. 2003.

08 Editoração Eletrônica

Elementos de diagramação. Estudo e

aplicação de ferramentas digitais. Meios

de pré-impressão e impressão.

Básica

RIBEIRO, M. Planejamento Visual Gráfico. Brasília: Linha

Gráfica, 1997.

HASLAM, A. O livro e o designer I: Como criar e produzir

livros. São Paulo: Edições Rosari, 2007.

CARDOSO, R. Uma introdução à história do design.São

Paulo: Ed.Edgard Blucher, 2004.

Complementar

Adorno, T. W. Teoria Estética. São Paulo: Martins Fontes,

1988.

COLLARO, A. C. Projeto Gráfico. São Paulo: Summus,

1996.

Escorel, A. L. O Efeito Multiplicador do Design. São Paulo:

Ed. SENAC, 1999.

MARCELI, T. Design de Jornais. Rio de Janeiro: Edit

Impress, 2006.

AVILA, R. N. P. Adobe InDesign CS3. Rio de Janeiro: ED.

Brasforte, 2008.

09 Estética Aplicada

Conceitos fundamentais de estética.

Trajetória das idéias estéticas. Teorias da

Percepção. Arte, Comunicação e

Contemporaneidade.

Básica

BARTHES, R. Inéditos: Imagem e Moda. São Paulo:

Martins Fontes, 2005. – (Coleção Roland Barthes, v. 3).

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC

Editora, 2000

SUASSUNA, A. Iniciação à Estética. Rio de Janeiro: José

Olympio, 2004.

Complementar

ARHEIM, R. Arte e Percepção Visual: Uma psicologia da

visão criadora. São Paulo: Pioneira/Edusp, 1986.

HEGEL, Friedrich. Lições de Estética Aplicada. Brasília:

UnB, 1990.

NIETZSCHE, F. Assim Falou Zaratustra. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1986.

NIETZSCHE, F. O Nascimento da Tragédia. São Paulo:

Companhia das Letras, 1988.

107

OSTROWER, F. A Sensibilidade do Intelecto. Rio de

Janeiro: Campus, 1998.

3º semestre

Nº Disciplina / ementa Bibliografia

10 Fundamentos da Linguagem Audiovisual

A trajetória da linguagem audiovisual. O

processo de realização audiovisual: noções

de roteiro, cinematografia, produção,

montagem, sonorização e finalização.

Perspectivas do digital.

Básica

DANIEL FILHO. O circo eletrônico: fazendo TV no Brasil.

RJ: Jorge Zahar Ed., 2001.

MARTIN, M. A Linguagem Cinematográfica. São Paulo,

Editora Brasiliense, 1990.

SARAIVA, L. Manual de Roteiro, ou Manuel, o primo

pobre dos manuais de cinema e TV. São Paulo, Conrad

Editora do Brasil, 2004.

Complementar

COMPARATO, D. Da criação ao roteiro. Ed. rev. e

ampliada. RJ: Rocco, 2000.

DANCYGER, K. Técnicas de Edição para cinema e vídeo:

história, teoria e prática. 3a. Ed. Rio de Janeiro; Elsevier,

2003.

EISENSTEIN, S. A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1990.

MASCARELLO, F. História do Cinema Mundial. Campinas:

Papirus, 2008.

XAVIER, I. O discurso cinematográfico: a opacidade e a

transparência, 3a. Ed. São Paulo, Paz e Terra, 2005.

11 Teorias da Comunicação I

Conceitos de Comunicação e sua

construção como objeto de pesquisa.

Paradigmas clássicos das teorias da

Comunicação.

Básica

MARCONDES FILHO, Ciro (org). Dicionário da

Comunicação. Paulus, São Paulo, 2009.

NOTH, W. Panorama da Semiótica, de Platão a Peirce.

Annablume, São Paulo, 1995.

WOLF, M. Teorias da Comunicação. Editorial Presença,

Lisboa, 1995.

Complementar

DANCE, Frank E. X. (org). Teoria da Comunicação

Humana. Cultrix, São Paulo, 1973

MATTELART, A. & M. História das Teorias da

Comunicação. Campo das Letras, Porto, 1997.

MATTELART, A. Comunicação Mundo – História das

Idéias e das Estratégias. Vozes, Petrópolis, 1994.

RODRIGUES, A. D. As Dimensões Pragmáticas na

Comunicação. Diadorim, Rio de Janeiro, 1995.

SFEZ, Lucien. Crítica da Comunicação. Loyola, São Paulo,

108

1994.

12 Técnicas de Produção Jornalística II

Categorias do texto jornalístico:

informação, interpretação e opinião.

Pauta, apuração, redação, edição e

publicação de reportagens.

Básica

BELO. E. Livro-reportagem. São Paulo: Contexto, 2006.

CAPOTE, T. A sangue frio. São Paulo: Companhia das

Letras, 2009.

KOTSCHO, R. A prática da reportagem. São Paulo: Ática,

2008.

Complementar

AZEREDO, J. C.(org.) Letras e comunicação – Uma

parceria no ensino de língua portuguesa. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2001.

BARCELLOS, Caco. Abusado: o dono do Morro Santa

Marta. Rio de Janeiro: Record, 2003.

FUSER, Igor. A arte da reportagem. V. 1., São Paulo:

Scritta, 1996.

NOBLAT, R. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo:

Contexto, 2002.

SCALZO, Marília. Jornalismo de revista. São Paulo:

Contexto, 2003.

13 Comunicação e Cultura

Conceitos de cultura. As matrizes de

produção de sentido na formação da

cultura brasileira. Crítica da produção

cultural. Cultura mediática.

Básica

SANTOS, Jair Ferreira dos. O Que é Pós-Moderno. São

Paulo. Brasiliense,1986.

TEIXEIRA COELHO, José. Dicionário Crítico de Política

Cultural. São Paulo. Fapesp e Editora Iluminuras Lt.,1999.

BOSI, Alfredo et.alli. Cultura Brasileira. São Paulo. Editora

Atica, 2003.

Complementar

RODRIGUES, Adriano Duarte. Comunicação e cultura: a

experiência cultural na era da informação. 2. ed. Lisboa:

PRESENÇA, 1999.

DeFLEUR, Melvin L. & BAL-ROKEACH, Sandra. Teorias da

Comunicação de Massa.Tr.: Octavio A.Velho. Rio de

Janeiro. Jorge Zahar Ed.,1993

HERSKOVITS, Melville J. Antropologia Cultural.Tr.: Maria

J.de Carvalho e Hélio Bichels. São Paulo. Editora Mestre

Jou, 1969.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tr.: Carlos I.da Costa. São

Paulo. Ed.34, 1999.

SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: Da

cultura das mídias à cibercultura. São Paulo. Paulus, 2003.

14 Design Gráfico para Jornalismo

Conceitos de design aplicados ao

Básica

HEILBRUNN, B. A logomarca. RS: Ed. Unisinos, 2002.

109

jornalismo. Fundamentação e

argumentação gráfica para a mídia

impressa. Composição gráfica de texto e

análise de legibilidade: tipografia e

diagramação. Identidade visual.

Tecnologias de impressão.

HOLLIS, R. Design Gráfico: Uma história Concisa.São

Paulo: Martins Fontes, 2001.

WILLIAMS, R. Design para quem não é Designer. São

Paulo: Callis Editora, 1995.

Complementar

ADORNO, T W. Teoria Estética. São Paulo: Martins

Fontes, 1988.

COLLARO, A. C. Projeto Gráfico. São Paulo: Summus,

1996.

ESCOREL, A. L. O Efeito Multiplicador do Design. São

Paulo: Ed. SENAC, 1999.

MCCLOUD, S. Desvendando os quadrinhos. São Paulo:

M.Books, 1993.

PETIT, F. Marca e meus personagens. São Paulo: Ed.

Futura, 2003.

4º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia

15 Ética

Fundamentação etimológica e conceitual

da Ética. Caracterização e

desenvolvimento histórico da Ética.

Problemas éticos contemporâneos.

Básica

BOFF, L. Ethos Mundial. Um consenso mínimo entre os

humanos. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da

modernidade técnica à modernidade ética. 2ª ed. São

Paulo: Paz e Terra, 2000.

VÁSQUEZ, A. S. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2000.

Complementar

BOFF, L. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999.

KÜNG, H. Uma ética global para a política e a economia

mundiais. Petrópolis: Vozes, 1999.

NALINI, J. R. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2006.

VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense,

2006.

16 Teorias da Comunicação II

Paradigmas contemporâneos da

Comunicação. Emergência de novas

tecnologias, atores e processos

comunicacionais.

Básica

HOHLFELDT, A. e GOBBI, M. Teoria da Comunicação no

Brasil: antologia de pesquisadores brasileiros. Porto

Alegre: Sulina, 2004.

MIÈGE, B. O pensamento comunicacional. Petrópolis:

Vozes, 2000.

WOLF, M. Teorias da comunicação. Lisboa: Editora

Presença, 1995.

110

Complementar

ESCOSTEGUY, Ana Carolina (Coord.). Cultura midiática e

tecnologias do imaginário: Metodologia e pesquisas.

Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.

11. ed. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2006.

HOHFELDT, A., MARTINO, L., FRANÇA, V (org.). Teorias da

Comunicação: conceitos, escolas e tendências.

Petrópolis: Vozes, 2002

KELLNER, D. A cultura da mídia: Estudos culturais:

identidade e política entre o moderno e o pós-moderno.

Bauru, SP: EDUSC, 2001.

LOPES, M. I. V. de. Pesquisa em comunicação. São Paulo:

Edições Loyola, 2005.

17 Técnicas de Produção Jornalística III

Apuração, redação e edição de textos do

gênero opinativo. Estilo e autoria no

jornalismo contemporâneo.

Básica

CALDAS, Á. (org.). Deu no jornal: o jornalismo impresso

na era da internet. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo:

Loyola, 2002.

KOVACH, B. e ROSENSTIEL, T. Os elementos do

jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o público

exigir. São Paulo: Geração Editorial, 2003.

MELO, J. M. de. Jornalismo opinativo: gêneros opinativos

no jornalismo brasileiro. 3ª ed. rev. e ampl. Campos do

Jordão: Mantiqueira, 2003.

Complementar

ABRAMO, C. A regra do jogo. São Paulo: Companhia das

Letras, 1988.

FILHO, Ciro Marcondes. Ser jornalista: a língua como

barbárie e a notícia como mercadoria. São Paulo: Paulus,

2009.

MELO, José Marques de. Jornalismo: compreensão e

reinvenção. São Paulo: Saraiva, 2009.

PIZA, Daniel. Jornalismo cultural. São Paulo: Contexto,

2003. (Coleção Comunicação).

SANT’ANNA, L. O destino do jornal: a Folha de S.Paulo, O

Globo e O Estado de S.Paulo na sociedade da informação.

Rio de Janeiro: Record, 2008.

18 Fotojornalismo

O fotojornalista e suas atribuições.

Abordagem fotográfica. A fotografia de

imprensa e sua relação com o texto. A

fotografia e as tecnologias de tratamento

de imagem. A relação do repórter com o

Básica

SONTAG, S. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das

Letras, 2004.

SOUZA, J. P. Uma história crítica do fotojornalismo

ocidental. Florianópolis: Letras Contemporânea, 2000.

ZUANETTI, R. Fotógrafo: O olhar, a técnica e o trabalho.

111

fato. Discussão da pauta. O fotojornalista e

suas atribuições. Regulamentação da

profissão.

Rio de Janeiro: Editora Senac.

Complementar

ARCARI, Antonio. A Fotografia: as formas, os objetos, o

homem. Portugal, Edições 70.

AUMONT, J. A Imagem. Campinas: Papirus, 1993.

DUBOIS, P. O Ato Fotográfico e outros ensaios.

Campinas: Papirus, 1998.

CARTIER-BRESSON, H. O imaginário segundo a natureza.

Barcelona: Editorial Gustavo Gili.

JOLY, M. Introdução à análise da imagem. São Paulo:

Papirus, 1996.

19 Jornalismo e Convergência Digital

A emergência da comunicação digital.

Hipertexto, hipermídia, interfaces de

conteúdo. Plataformas interativas.

Cibercultura e influência das tecnologias

na comunicação informacional.

Características e estética do

webjornalismo. A interatividade como

conceito de criação e produção

informacional: questões de autoria e

colaboração.

Básica

FERRARI, P. Jornalismo Digital. São Paulo: Contexto,

2003.

PALÁCIOS, M; MACHADO, E. Modelos de Jornalismo

Digital. São Paulo: Calandra, 2003.

LÉVY, P, As Tecnologias da Inteligência. O Futuro do

Pensamento na Era da Informática. Lisboa, Instituto

Piaget, 1994.

Complementar

LÉVY, P. O que é virtual ? São Paulo: Editora 34, 1996.

157 p. (Coleção Trans)

MACHADO, A. Máquina e Imaginário: o desafio das

poéticas tecnológicas. 3ª. ed, São Paulo, Edusp, 2001.

MAFFESOLI, M. A Conquista do Presente. Rio de Janeiro,

Ed.Rocco, 1984.

RODRIGUES, B. Webwriting: Pensando o Texto Para a

Mídia Digital. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000.

SOUSA, M. W. (org.). Sujeito, O Lado Oculto do Receptor.

São Paulo: Brasiliense, 1995.

5º semestre

Nº Disciplina / ementa Bibliografia

20 Observatório da Mídia

Comparação e acompanhamento da

produção jornalística brasileira

contemporânea nos diversos meios e

veículos de comunicação subsidiados pelas

principais Teorias do Jornalismo e pelos

conceitos de Direitos Humanos, Cidadania

e de Jornalismo Público. Estudos de caso

de jornalistas e veículos.

Básica

PAIVA, R, BARBALHO, A. (org.). Comunicação e Cultura

das Minorias. São Paulo: Paulus, 2005.

PENA, F. Teoria do Jornalismo. 2 ed. São Paulo: Contexto,

2007.

SILVA, L. M. da. Imprensa e Cidadania: Possibilidades e

Contradições. In: MOTTA, L. G. (org.). Imprensa e Poder:

Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo:

Imprensa Oficial do Estado, 2002.

112

Justificativa da bibliografia:

Sobre a extensão da bibliografia

apresentanda é importante observar o

conteúdo da disciplina é bastante extenso,

daí a necessidade de incluir diferentes

autores e não apenas cinco.

No total ficaram 8 títulos e mais

alguns artigos, que são retirados da

internet e, por isso, não precisam ser

adquiridos pela biblioteca.

SOUSA, J. P. Elementos de Teoria e Pesquisa da

Comunicação e dos Media. Porto: Edições Universidade

Fernando Pessoa, 2003.

Complementar

ARBEX JR., J. Showrnalismo: a notícia como espetáculo.

4ª. Ed. São Paulo: Casa Amarela, 2005.

BARCELLOS, C. Abusado: O Dono do Morro Santa Marta.

São Paulo: Record, 2003.

BOURDIEU, P. Sobre a Televisão. R.J.: Jorge Zahar, 1997.

CASTILHO, C. Jornalismo Público. Disponível em:

<http://www.igutenberg.org/casti15html>. Acesso em:

28/07/2003.

CHAPARRO, C. M. Investigar é ir Além das Aparências. In:

Instituto Gutenberg, Disponível em

<http://www.igutenberg.org/casti15.html>. Acesso em:

28/07/2003.

DUSSEL, Enrique. Ética da libertação: Na idade da

globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes 2000.

FORTES, L. Jornalismo Investigativo. SP: Contexto, 2005.

GUERRA, Flávia. O futuro do jornalismo público a serviço

da cidadania na AL. Disponível em:

<http://www.Estado.estadao.com.Br/editoriais/2001/06/

11/cad017.html>.

KUCINSKI, B. Jornalistas e Revolucionários: nos tempos

da imprensa alternativa. 2ª. Ed. São Paulo: Edusp, 2003.

MAFESSOLI, Michel. A Conquista do Presente. Rio de

Janeiro: Rocco, 1984.

NOGUEIRA, Marco Aurélio. Jornalismo Público. Disponível

em:

<http://www.lainsignia.org/2003/abril/cul_066.htm>.

Acesso em: 28/07/2003.

PECK, Chris. Mais Poder para o Público. Disponível em:

<http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20020526

/print.htm>. Acesso em: 28/07/2003.

DA SILVA, Luiz Martins. Civic Journalism: um gênero que

no Brasil ainda não emplacou. Disponível em:

<http://www.unb.br/fac/sos/artigos/civic.htm>. Acesso

em: 28/07/2003.

SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton e OLIVEIRA, Miguel Augusto

Machado de. Direitos Humanos e Cidadania. 2ª. ed. São

Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2009.

21 Metodologia da Pesquisa em

Comunicação

O processo de pesquisa acadêmica. O

campo científico da Comunicação e a

Básica

GERBNER, G. Os meios de comunicação de massa e a

teoria da comunicação humana. in: DANCE, Frank E. X.

(org). Teoria da comunicação humana. São Paulo: Cultrix,

113

escolha de tema de pesquisa. O artigo

científico.

1967. pp.57-82.

KERLINGER. Fred. N. Metodologia da pesquisa em

ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo:

EPU, 1980.

LAKATOS, Eva & MARCONI, Marina. Metodologia do

Trabalho científico. 6ª. SP: Atlas, 2001.

Complementar

CARRAHER, D. W. Senso crítico: do dia-a-dia às ciências

humanas. São Paulo: Pioneira, 1983. (Manuais de

estudo).

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da

Universidade Católica de Brasília. Coordenação de Maria

Carmen Romcy de Carvalho [et. al.]. Universidade

Católica de Brasília, Sistema de Bibliotecas. Brasília, 2008.

Métodos de pesquisa nas relações sociais. SELLTIZ et. al.

São Paulo: EPU, 1975.

BARROS, A. e DUARTE, J.(org.). Métodos e técnicas de

pesquisa em comunicação. 2a. Ed. São Paulo: Atlas, 2006.

HOHLFELDT, MARTINO, FRANÇA (org.). Teorias da

comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis,

Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

22 Jornalismo Especializado I

Jornalismo e sociedade: segmentações

sociais e produção jornalística à luz dos

direitos humanos, civis e difusos. A

investigação jornalística como método de

trabalho, o jornalismo para públicos

segmentados, a cobertura setorizada de

cotidiano, cidade, serviços,

entretenimento, comportamento,

educação, minorias, esportes e polícia.

Básica

BATISTA, R. C..Ministério Público e Movimentos Sociais:

uma perspectiva dos direitos difusos e coletivos. In

Revista do M. Público do D. F. e Territórios. Brasília:

Imprensa Nacional, 2000.

GUIMARAES, C. e FRANÇA, V. Na mídia, na rua: narrativas

do cotidiano. BH: Autêntica, 2006.

KOTCHO, R. A Técnica da Reportagem e Entrevista. São

Paulo: Edusp, 1998.

Complementar

BARBEIRO, Heródoto e RANGEL, Patrícia. Manual do

Jornalismo Esportivo. São Paulo: Contexto, 2006.

CLEVES, José. A justiça dos Lobos. Belo Horizonte:

Bigráfica 2009.

COSTA, Cr. A Questão da Pobreza: minorias, violência

humana. In: Sociologia Contemporânea. São Paulo:

Moderna 2002. Cap.19.

KUNCZIK, M. Jornalismo de entretenimento. In Conceitos

de Jornalismo. São Paulo: Edusp, 2001. Cap. 4.

RAMOS, Sílvia e PAIVA, Anabela. Mídia e Violência: novas

tendências na cobertura da criminalidade e segurança no

Brasil. Rio de Janeiro: IUPERG, 2007.

114

23 Radiojornalismo

Introdução à estética radiofônica. As

especificidades da linguagem do

radiojornalismo. O gênero informativo no

rádio. Técnica de redação e roteirização.

Transformação tecnológica da mídia

sonora.

Básica

FERRARETO, Luiz Artur. Rádio: Veículo, História e técnica.

Editora Saga – Luzzatto, 2001.

MEDITSCH, Eduardo. O Rádio na era da Informação.

Florianópolis: Editora Insular, 2001.

PARADA, Marcelo. Radio 24 horas de Jornalismo. Editora

Panda Book, 2000.

Complementar

BARBEIRO, Heródoto e LIMA, Paulo. Manual de

Radiojornalismo. Rio de Janeiro / São Paulo: Editora

Campus, 2003.

CÉSAR, Cyro. Rádio, Inspiração, Transpiração e

Emoção.Editora Ibrasa, 1996.

CÉSAR, Cyro. Como falar em Rádio. São Paulo: Editora

IBRASA, 2002.

MEDITSCH, Eduardo (org). Rádio e pânico: a guerra dos

mundos 60 anos depois. Florianópolis: Insular, 1998.

ORTRIWANO, G. S. A informação no rádio: os grupos de

poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo:

Summus Editorial, 1985. 117p

24 Realidade Brasileira e Regional

A construção da noção de realidade: o

global, o regional, o nacional.

Sistematização e operacionalização de

informações estruturais e conjunturais. O

contexto social, político e econômico.

Interpretações da realidade. Leituras do

Brasil, do Distrito Federal e do Entorno.

Básica

BETINHO (Herbert José de Souza). Como se faz análise de

conjuntura. 26ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

DUARTE JUNIOR, J.F. O que é realidade. 10ª Ed. São

Paulo: Brasiliense, 2004.

PERAZZO, Priscila Ferreira e CAPRINO, Mônica Pegurer.

Possibilidades da comunicação e inovação em uma

dimensão regional. In: CAPRINO, Mônica (org.).

Comunicação e inovação: reflexões contemporâneas. São

Paulo: Paulus, 2008.

Complementar

ABREU, Luís Alberto de. Narradores de Javé. Roteiro final

comentados por seus autores Eliane Caffé e Luís Alberto

de Abreu. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São

Paulo: Cultura – Fundação Padre Anchieta, 2004.

AMADO, J. O Grande Mentiroso: o Cervantes de Goiás. In:

Nossa História. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional. Ano I,

nº. 2, dezembro 2003.

BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E

GESTÃO. IBGE. Pesquisa Nacional de Amostra por

Domicílios / PNAD 2008. Disponível em

<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/tr

abalhoerendimento/pnad2008/default.shtm>. Acesso em

115

11.09.2009.

FAQUINI, R. Grande Oeste (Imagens do Centro Oeste do

Brasil). Brasília: LGE Editora, 1999.

TAVARES, Bráulio. O rasgão no real: metalinguagem e

simulacros na narrativa de ficção científica. João Pessoa:

Marca da Fantasia, 2005.

6º semestre

Nº Disciplina / ementa Bibliografia

25 Produção e Edição de Impressos

Técnicas de captação, apuração, redação,

edição de notícias, editoração e

distribuição de jornal laboratorial.

Básica

ERBOLATO, Mário. Técnicas de codificação em

jornalismo. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

MOUILLARD, Maurice & PORTO, Sérgio Dayrell (org.) O

jornal: da forma ao sentido. Brasília: Paralelo 15, 1997.

PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. Guia para a edição

jornalística. Petrópolis: Vozes, 2006.

Complementar

COTTA, Pery. Jornalismo: teoria e prática. Rio de Janeiro:

Rubio, 2005.

LOPES, Dirceu F., PROENÇA. José L. e SOBRINHO, José C.

(org.). Edição em jornalismo impresso. São Paulo: Edicon,

1998.

MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo – O

Estado de S.Paulo. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 1997.

NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São

Paulo: Contexto, 2002.

O GLOBO. Manual de redação e estilo. Rio de Janeiro:

Globo, 1996.

26 Produção e Edição em Rádio

A diversidade da linguagem radiofônica.

Gêneros e formatos de produção e edição

em rádio. Tecnologias de transmissão.

Básica

BARBOSA, André. Gêneros Radiofônicos: os formatos e os

programas em rádio. SP: Paulinas, 2003.

MCLEISH, Robert. Produção de Rádio: um guia

abrangente da produção. Editora Summus, 2001.

PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Complementar

CÉSAR, Ciro. Upgrade: o help do locutor. Ciro César. SP:

Ed.Radioficina, 2000.

DEL BIANCO, Nélia R; MOREIRA, Sonia Virgínia. O rádio no

Brasil: Tendências e Perspectivas. Rio de Janeiro: Ed. da

Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1999.

116

FERRARETO, Luiz Artur. Rádio: Veículo, História e técnica.

Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2001.

MEDISTCH, C. E. O Rádio na era da informação. Editora

da USFC, 2001

MEDITSCH, E. (Coord.). Teorias do rádio: textos e

contextos. Florianópolis, SC: Insular, 2005.

2000.

27 Jornalismo Especializado II

Estudo, análise e prática jornalística sobre

ciência, cultura, artes, tecnologia, meio

ambiente, sustentabilidade, saúde,

qualidade de vida e turismo.

Básica

ALCÂNTARA, N. S.; CHAPARRO, Manuel C.; GARCIA,

Wilson. Imprensa na berlinda: a fonte pergunta. São

Paulo: Celebris, 2005.

FUSER, Igor (org.). A arte da reportagem. São Paulo:

Scritta, 1996

TRIGUEIRO, André (coord.). Meio Ambiente no Século 21.

Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

Complementar

BUENO, Wilson da Costa. Comunicação e saúde: uma

experiência brasileira. São Paulo: Editora Plêiade, 1996.

LOPES, Boanerges; NASCIMENTO, Josias. Saúde e

imprensa: o público que se dane. Rio de Janeiro, Mauad,

1996.

MODERNELL, Renato. Narrativas de viagens e Jornalismo

Literário. Disponível em:

<http://www.renatomodernell.com.br/texto1_ensaios.ph

p?id=299>

OLIVEIRA, Fabíola de. Jornalismo científico. São Paulo:

Editora Contexto, 2001.

PINSKY, Jaime (org.). O Brasil no contexto. 1987—2007.

São Paulo: Contexto, 2007.

PIZA, Daniel. Jornalismo cultural. São Paulo: Editora

Contexto, 2004.

28 Telejornalismo

Técnicas de produção e formatos de

programas jornalísticos na TV. Elaboração

de pauta, plano de cobertura, captação de

som e imagem, edição e apresentação.

Texto e postura de corpo. Voz. Linguagem

audiovisual: enquadramentos, planos de

filmagens, roteiro, script e finalização. O

papel social da televisão e potencialidades

da TV Digital.

Básica

BOURDIEU, Pierre. Sobre a Televisão. Rio de Janeiro:Jorge

Zahar Editor, 1996.

PATERNOSTRO, Vera Íris. O Texto na TV: Manual de

Telejornalismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 2ª. Edição

revista e atualizada.

WATTS, Harris. Direção de Câmera: Um manual de

técnicas de vídeo e cinema. SP: Summus,1990.

Complementar

ARMES, Roy. On Vídeo: O significado do vídeo nos meios

de comunicação. São Paulo: Summus, 1999

117

CURADO, Olga. A Notícia na TV: o dia-a-dia de quem faz

telejornalismo. São Paulo: Alegro, 2002.

PEREIRA JUNIOR, Eurico Vizeu (org). Telejornalismo: a

nova praça pública. Florianópolis: Insular, 2006.

VILLELA, Regina. Profissão: Telejornalismo de TV –

Telejornalismo Aplicado na Era Digital. Rio de Janeiro:

Editora Ciência Moderna Ltda, 2008.

YORKE, Ivor. Jornalismo diante das Câmeras. São Paulo:

Summus. 1998.

29 Laboratório de Projetos em Comunicação

Concepção, estruturação e viabilização de

projetos de Comunicação.

Básica

BARROS, Antonio e DUARTE, Jorge (orgs.). Métodos e

técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª. Ed. São Paulo:

Atlas, 2006.

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da

Universidade Católica de Brasília. Coordenação de Maria

Carmen Romcy de Carvalho [et. al.]. Universidade Católica

de Brasília, Sistema de Bibliotecas. 2ed. rev. ampl. Brasília,

2008. Disponível em:

<http://www.biblioteca.ucb.br/Manual.pdf. Acesso em

25.07.2009>.

SANTAELLA, Lúcia. Comunicação e Pesquisa. São Paulo:

Hacker Editores, 2002. 2a ed.

Complementar

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE

CATÓLICA DE BRASÍLIA. Diretrizes das Disciplinas Projeto

Experimental I e II. Brasília: UCB, setembro de 2009.

GERALDES, Elen e SOUSA, Janara. Manual de projetos

experimentais em comunicação. Brasília: Casa das Musas,

2006.

LOPES, Maria Immacolata Vassalo. Pesquisa em

Comunicação. São Paulo: Ed. Loyola, 1990.

RAMON Y CAJAL, Santiago. Regras e conselhos sobre a

investigação científica (os tônicos da vontade). Rio de

Janeiro. Livraria Editora Zelio Valverde. s/d.

Métodos de pesquisa nas relações sociais. SELLTIZ et. al.

São Paulo: EPU, 1975.

7º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia

30 Agência Experimental de Comunicação

Comunitária

Conceitos de comunidade. Movimentos

sociais e terceiro setor. Comunicação e

mobilização social. Educomunicação.

Básica

FERNANDES, Ruben César. O Privado porém Público: O

terceiro Setor na América Latina. Rio de Janeiro: Relume-

Dumará, 1994.

MONTORO, Tânia Siqueira (coord.). Série Mobilização

118

Social, vol. 1 e 2. Brasília : UnB, 1996.

SCHERER-WARREN, Ilse et al. Meio ambiente,

Desenvolvimento e Cidadania: Desafios para as Ciências

Sociais. Florianopólis/São Paulo: Cortez/UFSC, 1995.

Complementar

AGOP, Kayayan & SILVA, Luiza Mônica Assis da (orgs.).

Estratégias de Comunicação e Mobilização Social.

Brasília: Universa, 2004.

COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de

comunidade: redes sociais, comunidades pessoais,

inteligência coletiva. Interface - Comunicação, Saúde,

Educação, v.9, n.17, p.235-48, mar/ago 2005.

GOHN, Maria da Glória. Novas teorias dos movimentos

sociais. São Paulo, SP: Edições Loyola, 2009.

______. História dos movimentos e lutas sociais: a

construção da cidadania dos brasileiros. 3. ed. São Paulo,

SP: Loyola, 2003. 213 p. ISBN 8515011549

TORO, JOSE BERNARDO. Mobilização social: um modo de

construir a democracia e a participação. Brasília, DF:

Ministério do Meio Ambiente, 1996.

31 Produção e Edição em TV

Elaboração de projeto para programas de

TV. Pesquisa, roteirização, produção,

direção e montagem de vídeos,

documentários e programas

telejornalísticos. Técnica avançada da

linguagem audiovisual e dos recursos

digitais da edição não-linear.

Básica

DANCYGER, Ken. Técnicas de Edição para Cinema e

Vídeo. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2003.

DÁ-RIN, Silvio. Espelho Partido. Rio de Janeiro: Azougue

Editorial, 2004.

MACHADO, Arlindo. Televisão levada a Sério. São Paulo.

Senac, 2001.

Complementar

FIELD, Syd. Manual do Roteiro. São Paulo: Ed. Objetiva,

2001.

GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para novas mídias: do game

à TV interativa. SP: Editora Senac São Paulo, 2003.

NICHOLS, Bill. Introdução ao Documentário. Campinas-

SP: Papirus Editora, 2005.

STASHEFF, Edoardo (e outros). O programa de televisão,

sua direção e produção. São Paulo: Ed. EPU/EDUSP, 1978.

ROBERTS-BRESLIN, Jan. Produção de Imagem e Som. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2009.

32 Comunicação nas Organizações

As organizações como sistemas de

comunicação. Estratégia e planejamento

da Comunicação Integrada. Assessorias e

consultorias de comunicação:

Básica

BUENO, Wilson da Costa. Comunicação Empresarial:

Teoria e Pesquisa. São Paulo: Manole, 2002

KUNSCH, Margarida M.K (org.). Comunicação

119

organização, funções, modelos e

tendências. Relacionamento com públicos

estratégicos e preferenciais.

Responsabilidade Social.

Organizacional. Volumes I e II. São Paulo: Saraiva, 2009.

KUNSCH, Margarida M.K. Planejamento das Relações

Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus,

2003.

Complementar

CURVELLO, João J. A. Comunicação Interna e Cultura

Organizacional. São Paulo: Scortecci, 2002.

DUARTE, Jorge (organizador). Assessoria de Imprensa e

Relacionamento com a Mídia: teoria e prática. São Paulo:

Atlas, 2002.

DUARTE, Jorge (organizador). Comunicação Pública. São

Paulo: Atlas, 2009 (Ed. revista e ampliada).

NEVES, Roberto de Castro. Crises empresariais com a

opinião pública. Rio de Janeiro: Mauad, 2002.

TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de Comunicação

Organizacional e Política. São Paulo: Thompsom, 2002.

33 Políticas e Sistemas em Comunicação

Políticas e sistemas de comunicação

públicos, privados, abertos e fechados.

Concessões, sistemas e redes

regulamentados. Novos paradigmas e

plataformas mídiaticas.

Básica

LIMA, Venício A. de. Mídia: teoria e política. São Paulo:

Editora Fundação Perseu Abramo, nov 2001.

CANCLINI, Nestor G. Consumidores e cidadãos: conflitos

multiculturais da globalização. RJ: Editora UFRJ, 1996.

DIZARD, Wilson. A Nova Mídia. RJ: Zahar, 1997.

Complementar

ALMEIDA, Cândido Mendes. Uma nova ordem

audiovisual: novas tecnologias de comunicação. SP:

Summus, 1998.

MUNIZ, Eloá. Comunicação publicitária em tempos de

globalização. Canoas: Ulbra, 2005.

VALVERDE, Belmiro e CASTOR, Jobim. O Brasil não é para

principiantes. Curitiba: Travessa Editores, 2004.

BITELLI, Marcos (org). Coletânea de legislação de

comunicação social. 4ª. edição. São Paulo: Editora Revista

dos Tribunais, 2004.

Anuário Iberamericano: 2002. Agência EFE 20. 2002

34 Jornalismo Político e Econômico

A cobertura jornalística da política, da

economia, do judiciário e das relações

internacionais. Estado e instâncias

ideológicas. Estruturas institucionais e de

gestão política do Aparelho de Estado.

Espaços públicos e privados na política e

na economia. Judiciário e o Estado de

Direito. Inserção brasileira na política

Básica

CRESPIGNY, Anthony de. Ideologias Políticas. Brasília:

UnB, 1999.

KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo Econômico. SP, 1992.

RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda? Por que

manda? Como manda? RJ: Nova Fronteira, 1998.

Complementar

120

global e latino-americana. ARENDT, Hannah. O que é Política. Rio de Janeiro:

Bertrand do Brasil, 2006.

CONTI, Mário. Nos Bastidores do Planalto. São Paulo. Cia

de Letras, 2002.

NATALI, J. Batista. Jornalismo Internacional. São Paulo:

Contexto, 2004.

OLIVEIRA, Franklin. Jornalismo Político. Rio de Janeiro:

Contexto, 2005.

PASSOS, J.J. Calmon. Direito, poder, justiça e processo:

julgando os que nos julgam. Rio de Janeiro: Forense,

2003.

35 Projeto Experimental em Jornalismo I

Realização de pesquisas e articulação de

conceitos para elaboração de projeto de

conclusão de curso. Apresentação da

primeira etapa do projeto e exame

público de qualificação.

Básica

BARROS, Antonio e DUARTE, Jorge (orgs.). Métodos e

técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª. Ed. São Paulo:

Atlas, 2006.

KERLINGER. Fred. N. Metodologia da pesquisa em

ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo:

EPU, 1980.

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da

Universidade Católica de Brasília. Coordenação de Maria

Carmen Romcy de Carvalho [et. al.]. Universidade Católica

de Brasília, Sistema de Bibliotecas. 2ed. rev. ampl. Brasília,

2008. Disponível em:

<http://www.biblioteca.ucb.br/Manual.pdf>. Acesso em

25.07.2009.

Complementar

DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (Coord.). Métodos e

técnicas de pesquisa em comunicação. 2. ed. São Paulo,

SP: Atlas, 2010.

MALDONADO, Alberto Efendy. Metodologias de pesquisa

em comunicação: olhares, trilhas e processos. Porto

Alegre, RS: Sulina, 2006.

MARTINO, Luiz C. Interdisciplinaridade e Objeto de Estudo

da Comunicação. In: Fausto, A. N. (org.). Campo da

Comunicação. João Pessoas: Editora Universitária, 2001.

MARTINO, Luiz C. Elementos para uma Epistemologia da

Comunicação. In: Fausto, A. N. (org.). Campo da

Comunicação. João Pessoas: Editora Universitária, 2001.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson César

de Souza. São Paulo: Perspectiva, 1988.

8º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia

36 Empreendedorismo em Comunicação Básica

121

Principias teorias administrativas.

Aspectos legais e organizacionais de uma

empresa. Perfil, características e atitudes

de empreendedores. Planos de carreira:

portfólio e currículo. Métodos para

elaboração de planos de negócio.

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor: a

metodologia de ensino que ajuda a transformar

conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa: uma idéia, uma

paixão e um plano de negócio: como nasce e

empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura

Editores Associados, 1999.

DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo:

transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro.

Campus, 2001.

Complementar

MELO NETO, Francisco P. & FROES, César.

Empreendedorismo Social: a transição para a sociedade

sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

SOUZA, Eda Castro Lucas & Guimarães, Tomás de Aquino

(organizadores). Empreendedorismo além do Plano de

Negócio. São Paulo: Atlas, 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas

ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2006.

MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce & LAMPEL,

Joseph. Safári de Estratégia. Porto Alegre. Bookman,

1998.

OLIVO, Silvio; HAYASHI, André; & SILVA, Hélio Eduardo da.

Série. O Empreendedor – volumes 1,2 e 3. Brasília:

Sebrae, 2003.

37 Ética e Legislação em Comunicação

Noções de ética, moral e deontologia.

Direitos, deveres e responsabilidade social

dos profissionais e organizações. Códigos

de ética em jornalismo e publicidade.

Legislação da produção e da divulgação de

informações na mídia.

Básica

BARROS FILHO, Clóvis de. Ética na Comunicação. 6ª

edição revista e atualizada. São Paulo: Summus, 2008.

BITELLI, Marcos Alberto Sant`anna (org.). Coletânea de

Legislação de Comunicação Social. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 2004.

SCHNEIDER, Ari. Conar 25 anos: ética na prática. São

Paulo: Terceiro Nome, 2005.

Complementar

COSTA Caio Túlio. Ética, jornalismo e nova mídia: uma

moral provisória. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2009.

DURANDIN, Guy. As mentiras na propaganda e na

publicidade. São Paulo: JSN, 1997.

KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo na era virtual: ensaio

sobre o colapso da razão ética. São Paulo, SP: Fundação

Perseu Abramo, 2005.

LIMA, Arnaldo Siqueira. O Direito à Imagem: Proteção

Jurídica e Limites de Violação. Brasília: Universa, 2003.

122

TOSCANI, Oliviero. A publicidade é um cadáver que nos

sorri. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.

38 Optativa: Corpo e Voz para Rádio e TV

Identifica técnicas e estratégias de voz,

fala e dicção. Conhecimento de oratória e

retórica, sinceridade da fala, respiração

adequada, timbre de voz e inflexão

profissional na enunciação do texto no

rádio e na televisão. Domínio dos canais

de emissão como mãos, gestos, olhares e

outros signos de expressão. O corpo e sua

anatomia, aquisição de elasticidade,

movimentos e comunicação não-verbal.

Básica

CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o

Movimento. vol I e II. São Paulo: Manole, 1991.

KYRILLOS, Leny . Voz e Corpo na TV. Editora Globo. São

Paulo, 2003.

PICOLOTTO, Léslie. Técnicas de Impostação e

Comunicação Oral. São Paulo:Ed. Loyola, 1977.

Complementar

BARBEIRO, Heródoto. Você na Telinha. São Paulo:Futura,

2002.

BRECHT, B. Teatro Dialético. São Paulo: Civilização

Brasileira, 1967.

GOLDSTEIN, N. Versos, Sons, Ritmos. São Paulo:

Editora Ática, 1985.

SOUCHARD, E. Respiração. São Paulo. Summus

Editorial, 1987.

STANISLAVSKI, Constantin. A Construção da

Personagem. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2001.

Optativa: LIBRAS

A história da educação dos surdos.

Aspectos fonológicos, morfológicos e

sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A

relação entre LIBRAS e a Língua

Portuguesa. Processos de significação e

subjetivação. O ensino-aprendizagem em

LIBRAS. A linguagem viso-gestual e suas

implicações em produções escritas.

Básica

GUARINELLO, A. C. O papel do outro na escrita de

sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007.

LIMA-SALES, H. M. M. L. (Org.). Bilinguismo dos

Surdos: Questões Linguísticas e Educacionais.

Brasília: Cânone Editorial, 2007.

QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da

linguagem. Artes Médicas, Porto Alegre, 1997.

Complementar

GESSEI, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo:

Parábola Editorial, 2009.

LODI, A. C. B. et al. Letramento e minorias. Porto

Alegre: Mediação, 2002.

QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais

Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos

surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa

para surdos: caminhos para a prática pedagógica.

Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos.

Brasília, 2002.

39 Assessoria em Comunicação Básica

123

Briefings e desafios de comunicação com

os diversos públicos de relacionamento de

organizações públicas, privadas e/ou do

Terceiro Setor.

DUARTE, Jorge (org.). Assessoria de imprensa e

relacionamento com a mídia: teoria e técnica. São Paulo:

Atlas, 2003.

MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se

relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto, 2004.

VIANA, Francisco. De cara com a mídia: comunicação

corporativa, relacionamento e cidadania. São Paulo,

Negócio Editora, 2001.

Complementar

CHINEM, Rivaldo. Assessoria de imprensa: como fazer.

São Paulo: Summus, 2003.

FERRARETTO, Luiz Artur e FERRARETTO, Elisa Kopplin.

Assessoria de imprensa: teoria e prática. São Paulo:

Summus, 2009.

LORENZON, Gilberto e MAWAKDIYE, Alberto. Manual de

assessoria de imprensa. São Paulo: Mantiqueira, 2003.

NOGUEIRA, Nemércio. Media training: melhorando as

relações da empresa com jornalistas. São Paulo: Cultura

Editores, 2005.

REIS, Lea Maria Aarão e CARVALHO, Claudia. Manual

prático de assessoria de imprensa. São Paulo: Campus,

2008.

40 Projeto Experimental em Jornalismo II

Desenvolvimento, sistematização e

finalização do projeto de conclusão de

curso. Apresentação e defesa pública do

produto final.

Básica

BARROS, Antonio e DUARTE, Jorge (orgs.). Métodos e

técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª. Ed. São Paulo:

Atlas, 2006.

KERLINGER. Fred. N. Metodologia da pesquisa em

ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo:

EPU, 1980.

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da

Universidade Católica de Brasília. Coordenação de Maria

Carmen Romcy de Carvalho [et. al.]. Universidade Católica

de Brasília, Sistema de Bibliotecas. 2ed. rev. ampl. Brasília,

2008. Disponível em:

<http://www.biblioteca.ucb.br/Manual.pdf>. Acesso em

25.07.2009.

Complementar

DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (Coord.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. MALDONADO, Alberto Efendy. Metodologias de pesquisa em comunicação: olhares, trilhas e processos. Porto Alegre, RS: Sulina, 2006. MARTINO, Luiz C. Interdisciplinaridade e Objeto de Estudo da Comunicação. In: Fausto, A. N. (org.). Campo

124

da Comunicação. João Pessoas: Editora Universitária, 2001. MARTINO, Luiz C. Elementos para uma Epistemologia da Comunicação. In: Fausto, A. N. (org.). Campo da Comunicação. João Pessoas: Editora Universitária, 2001. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson César de Souza. São Paulo: Perspectiva, 1988.

HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

Total geral de créditos – 160

6.2.2 Grade Curricular da Habilitação Publicidade e Propaganda – Currículo 1553 (matutino

e noturno)

Nº CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-

requisitos Créditos / carga horária

Total créd.

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

1º semestre 01 Introdução a Educação Superior -- 08 120 -- -- 120 02 História da Comunicação -- 04 60 -- -- 60 03 Sociologia Geral -- 04 60 -- -- 60 04 Comunicação Integrada -- 04 30 30 -- 60

SUBTOTAL 20 270 30 -- 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd.

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

2º semestre 05 Introdução à Fotografia 01 04 20 20 20 60 06 Marketing I 01 04 40 20 -- 60 07 Design Gráfico para Publicidade 01 04 30 -- 30 60 08 Administração em Publicidade 01 04 30 30 -- 60 09 Estética Aplicada 01 04 40 20 -- 60

SUBTOTAL 20 160 90 50 300

Nº CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-

requisitos Créditos / carga horária

Total créd

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

3º semestre 10 Fundamentos da Linguagem Audiovisual 05 04 20 20 20 60 11 Teorias da Comunicação I 03 04 60 -- -- 60 12 Antropologia da Religião -- 04 60 -- -- 60 13 Comunicação e Cultura -- 04 60 -- -- 60 14 Técnicas de Redação e Produção para

Mídia Impressa

-- 04 20 20 20 60

SUBTOTAL 20 220 40 40 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré- Créditos / carga horária

125

Nº requisitos Total créd

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

4º semestre 15 Pesquisa de Opinião e de Mercado -- 04 20 -- 40 60

16 Teorias da Comunicação II 11 04 60 -- -- 60

17 Atendimento em Publicidade 08 04 40 20 -- 60

18 Produção Gráfica 14 04 10 20 30 60

19 Foto Publicitária 05 04 20 10 30 60

SUBTOTAL 20 150 50 100 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd

Ch teórica

ch práti ca

ch lab.

Total horas

5º semestre 20 Mídia 08 04 30 30 -- 60 21 Metodologia da Pesquisa em Comunicação 16 04 60 -- -- 60 22 Realidade Brasileira e Regional -- 04 40 20 -- 60 23 Comportamento do Consumidor -- 04 40 20 -- 60 24 Direção de Arte 18 04 10 20 30 60

SUBTOTAL 20 180 90 30 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd

ch teórica

ch prática

ch lab.

Total horas

6º semestre 25 Ética -- 04 60 -- -- 60

26 Planejamento de Campanhas 17 04 30 30 -- 60

27 Marketing Especializado 06 04 30 30 -- 60

28 Técnicas de Redação e Produção para Rádio 14 04 20 20 20 60

29 Laboratório de Projetos em Comunicação 21 04 30 -- 30 60

SUBTOTAL 20 170 80 50 300

Nº CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-

requisitos Créditos / carga horária

Total créd

ch teórica

ch prática

ch lab.

Total horas

7º semestre

30 Agência Experimental em Comunicação Comunitária

-- 04 18 24 18 60

31 Publicidade e Convergência Digital 14 e 24 04 30 -- 30 60

32 Comunicação nas Organizações -- 04 50 10 -- 60

33 Técnicas de Redação e Produção para TV e Cinema

28 04 20 20 20 60

34 Linguagem Publicitária 28 04 40 20 -- 60

35 Projeto Experimental em Publicidade I 29 02 20 10 -- 30

SUBTOTAL 22 180 80 70 330

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos

Créditos / carga horária Total créd

ch teórica

ch prática

ch lab.

Total horas

8º semestre

36 Empreendedorismo em Comunicação 32 04 20 20 20 60

37 OPTATIVA -- 04 60 -- -- 60

38 Ética e Legislação em Comunicação 25 04 60 -- -- 60

39 Assessoria em Comunicação 32 04 20 20 20 60

126

40 Projeto Experimental em Publicidade II 35 02 10 20 -- 30

SUBTOTAL 18 170 60 40 270

Disciplinas Optativas

01 LIBRAS --- 04 04 --- --- 60

02 Políticas e Sistemas em Comunicação --- 04 04 --- --- 60

QUADRO – SÍNTESE

CARGA HORÁRIA HORAS CRÉDITOS Obrigatória (total) 2340 156

Optativa 60 4

Atividades Extra-curriculares (total) 300 --

CARGA HORÁRIA TOTAL 2700 160

6.2.2.1. Ementas e bibliografia básica da Habilitação Publicidade e Propaganda

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Habilitação em Publicidade e Propaganda – Currículo 1553 (matutino e noturno)

1º semestre

Nº Disciplina / ementa Bibliografia

01 Introdução à Educação Superior

O estudante e seu contexto sócio-

histórico. Linguagem e Ciência: uma

construção histórica. O texto

acadêmico-científico e suas condições

de produção e de recepção: a

construção de sentido e procedimentos

técnicos e metodológicos. A autoria e

seus efeitos: a construção de espaços de

autonomia e criatividade. Cultura digital:

novas práticas de leitura, de escrita e de

construção do conhecimento.

Básica

DUARTE JÚNIOR, J. F. O que é realidade. São Paulo, SP:

Brasiliense, 1994.

FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia

e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995.

GARCEZ, L. H. Técnica de redação: o que é preciso saber

para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de

fichamento, resumos, resenhas. 11ª. ed. São Paulo: Atlas,

2009.

Complementar

BARBOSA, S. A. M. & AMARAL, E. Redação: escrever é

desvendar o mundo. 19. ed. Campinas: Papirus, 2008. v. 1.

180 p.

CARVALHO, M.C.R [et al.]. Manual para apresentação de

trabalhos acadêmicos. 3a. ed. Brasília: [s.n.], 2010.

(disponível gratuitamente em PDF no sítio da UCB -

Biblioteca)

KOCH, I. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São

Paulo: Contexto, 2006.

KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica.

Petrópolios: Vozes, 2006 – ISBN 85-326-180-49.

KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São

Paulo: Perspectiva, 2007.

127

SANTOS, B. S.. Um discurso sobre as ciências. Porto:

Afrontamento: 2002.

02 História da Comunicação

Introdução ao conhecimento histórico.

História da comunicação,

desenvolvimento e impacto dos meios

de comunicação.

Básica

BRIGGS, A.; BURKE, P. Uma história social da mídia: De

Gutenberg à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

CADENA, N. Brasil - 100 Anos de Propaganda. São Paulo:

Referência, 2001.

MARTINS, W. A palavra escrita: história do livro, da

imprensa e da biblioteca. São Paulo: Ática, 2002.

Complementar

BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios

sobre literatura e história da cultura. 7a. São Paulo:

Brasiliense, 1994. v.I (Obras escolhidas).

BURKE, P. A arte da conversação. São Paulo: Unespo, 1995.

CASTRO E SILVA, G. de. Filosofia da Comunicação:

comunicosofia. Brasília: Casa Das Musas, 2005. (Textos em

Comunicação, no.7).

MATTELART, A. Comunicação-Mundo: história das idéias e

das estratégias. Petrópolis: Vozes, 1994. (Coleção

Horizontes da globalização).

REIS, J.C. História & Teoria: historicismo, modernidade,

temporalidade e verdade. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

03 Sociologia Geral

Introdução ao conhecimento

sociológico: métodos compreensivo,

funcionalista e materialista. A

Comunicação na sociedade. Produção,

mediação e recepção da Comunicação.

Básica

GIDDENS, A. Sociologia. 4. ed. rev. e atual. Lisboa: Fundação

Calouste Gulbenkian, 2004.

MARCELLINO, N. C. (org.). Introdução às ciências sociais.

3.ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1989.

MARTINS, C. B. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo:

Brasiliense, 1994.

Complementar

FREITAG, B. A teoria crítica: ontem e hoje. 4a.ed. São Paulo:

Brasiliense, 1993.

MARTIN-BARBERO, J. Dos Meios às Mediações:

comunicação, cultura e hegemonia. 2a. ed. Rio de Janeiro:

UFRJ, 2003.

MATTELART, A. A Globalização da Comunicação. Bauru:

EDUSC, 2000.

MOREIRA, A. (org.) Sociedade Global: cultura e religião. 2a.

ed. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Universidade São

Francisco, 1998.

RAMONET, I. A Tirania da Comunicação. Petrópolis: Vozes,

1999.

128

04 Comunicação Integrada

Conceitos introdutórios em

Comunicação. Visão plural e

interdisciplinar da Comunicação. As

diferentes competências e habilitações.

Configurações, possibilidades e

tendências do mercado de trabalho.

Básica

PERUZZOLO, A. C. A Comunicação como encontro. Bauru:

EDUSC, 2006. (Coleção Verbum)

POLISTCHUCK, I.; TRINTA, A. R. Teorias da Comunicação: o

pensamento e a prática da Comunicação Social. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2003.

WATZLAWICK, P.; BEAVIN, J. H.; JACKSON, D. Pragmática da

Comunicação Humana: um estudo dos padrões, patologias

e paradoxos da interação. São Paulo: Cultrix, 1993.

Complementar

BERLO, D. K. O Processo da Comunicação: introdução a

teoria e a pratica. 4a. ed. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura,

1972.

GONTIJO, Silvana. O Mundo em Comunicação. Rio de

Janeiro: Aeroplano, 2001.

LEACH, E. R. Cultura e Comunicação: a lógica pela qual os

símbolos estão ligados; uma introdução ao uso da análise

estruturalista em antropologia social. Rio de Janeiro: Zahar

Editores, 1978.

SANTAELLA, L. e NOTH, W. Comunicação e Semiótica. São

Paulo: Hackers Editores, 2004. (Coleção Comunicação).

SERRES, Michel. A Comunicação. Rés-Editora, Porto, 1990.

2º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia

05 Introdução à Fotografia

Linguagem fotográfica. Técnicas de

fotografia. O uso da câmara fotográfica.

Tratamento de imagem. Operações de

laboratório.

Básica

BARTHES, R. Câmara Clara: a nota sobre a fotografia. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios

sobre literatura e história da cultura. 7a. São Paulo:

Brasiliense, 1994. v.I (Obras escolhidas).

KOSSOY, B. Realidades e ficções na trama fotográfica. 3a.

ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.

Complementar

AUMONT, J. A Imagem. Campinas: Papirus, 1993.

BARTHES, R. O óbvio e o obtuso: Ensaios críticos III. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

DUBOIS, P. O Ato Fotográfico e outros ensaios. Campinas:

Papirus, 1998.

FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma

futura filosofia da fotografia. 3a. ed. Rio de Janeiro: Relume

Dumará, 2009. (Conexões).

129

HEDGECOE, J. Guia completo de fotografia. 2a. ed. São

Paulo: Martins Fontes, 2001.

06 Marketing I

Fundamentos de marketing.

Conceituação de Marketing e suas

diferentes vertentes. Composto de

Marketing. Sistema de informação de

marketing.

Básica

DIAS, Sergio Roberto (org). Gestão de Marketing. São

Paulo: Saraiva, 2003.

KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do

novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

Marketing: As melhores práticas. CZINKOTA, Michael R.; et

al. Porto Alegre, RS: Bookman, 2001.

Complementar

ARMSTRONG, Gary; KOTLER, Philip. Princípios de

Marketing. São Paulo: LTC, 2000.

COBRA, Marcos. Marketing Básico. São Paulo: Atlas, 1997.

GARBER, Rogério. Inteligência competitiva de mercado.

São Paulo: Madras Editora, 2001.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de marketing:

conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira.

São Paulo: Atlas, 2006.

RICHERS, Raimar. O que é Marketing? São Paulo: Editora

Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos).

07 Design Gráfico para Publicidade

Conceitos de design aplicados à

publicidade. Fundamentação e

argumentação gráfica para a mídia

impressa. Tipografia, ilustração,

fotografia e uso da cor. Identidade

visual. Clientes, veículos e tecnologias.

Básica

HOLLIS, Richard. Design Gráfico: Uma história concisa. São

Paulo: Martins Fontes, 2001.

HURLBURT, Allen. Layout: O Design da Página Impressa.

São Paulo: Nobel, 1999.

MUNARI, Bruno. Design e Comunicação Visual. São Paulo:

Martins Fontes, 1997.

Complementar

BERGSTRÖN, Bo. Fundamentos da Comunicação Visual.

São Paulo: Edições Rosari, 2009.

BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico,

versão 3.0. São Paulo: Cosac & Naify, 2005.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem Visual. São Paulo :

Martins Fontes, 1991.

FRUTIGER, Adrian. Sinais & Símbolos: desenho, projeto e

significado. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

HEILBRUNN, Benoît. A logomarca. São Paulo: Editora

Unisinos, 2002.

08 Administração em Publicidade

Cenários da área de publicidade.

Organização e estrutura de empresas

publicitárias. Aspectos administrativos e

Básica

LUPETTI, Marcélia. Administração em Publicidade: A

verdadeira alma do negócio. SP, Pioneira Thomson, 2003.

PEDREBON, José. Curso de Propaganda: Do anúncio à

130

funções dos departamentos técnicos de

agências. Grupos de contas e supervisão.

A visão do anunciante. Concorrência

pública e privada. Relacionamento entre

empresa, agência, veículo e fornecedor.

comunicação integrada. SP, Atlas, 2004.

SCHARF, Edson Roberto. Administração na Propaganda: o

planejamento e a gestão do conhecimento na

administração aplicada a propaganda. RJ,Qualitymark,

2006.

Complementar

PREDEBON, José. Propaganda: profissionais ensinam como

se faz. SP: Atlas, 2000.

SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z. RJ: Campus, 1997.

SANTANNA, Armando. Propaganda: Teoria e prática. SP,

Pioneira, 1989.

JONES, John Philip (org). A Publicidade como Negócio. SP:

Nobel, 2002.

GRACIOSO, Francisco. Marketing. 3. Ed. São Paulo: Global,

1993.

09 Estética Aplicada

Conceitos fundamentais de estética.

Trajetória das idéias estéticas. Teorias da

Percepção. Arte, Comunicação e

Contemporaneidade.

Básica

BARTHES, R. Inéditos: Imagem e Moda. São Paulo: Martins

Fontes, 2005. (Coleção Roland Barthes, v. 3).

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC

Editora, 2000.

SUASSUNA, A. Iniciação à Estética. Rio de Janeiro: José

Olympio, 2004.

Complementar

ARHEIM, R. Arte e Percepção Visual: Uma psicologia da

visão criadora. São Paulo: Pioneira/Edusp, 1986.

HEGEL, Friedrich. Lições de Estética. Brasília: UnB, 1990.

NIETZSCHE, F. Assim Falou Zaratustra. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1986.

NIETZSCHE, F. O Nascimento da Tragédia. São Paulo:

Companhia das Letras, 1988.

OSTROWER, F. A Sensibilidade do Intelecto. Rio de Janeiro:

Campus, 1998.

3º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia

10 Fundamentos da Linguagem

Audiovisual

A trajetória da linguagem audiovisual. O

processo de realização audiovisual:

noções de roteiro, cinematografia,

produção, montagem, sonorização e

finalização. Perspectivas do digital.

Básica

DANIEL FILHO. O circo eletrônico: fazendo TV no Brasil. RJ:

Jorge Zahar Ed., 2001.

MARTIN, M. A Linguagem Cinematográfica. São Paulo,

Editora Brasiliense, 1990.

SARAIVA, L. Manual de Roteiro, ou Manuel, o primo pobre

dos manuais de cinema e TV. São Paulo, Conrad Editora do

131

Brasil, 2004.

Complementar

COMPARATO, D. Da criação ao roteiro. Ed. rev. e ampliada.

RJ: Rocco, 2000.

DANCYGER, K. Técnicas de Edição para cinema e vídeo:

história, teoria e prática. 3a. Ed. Rio de Janeiro; Elsevier,

2003.

EISENSTEIN, S. A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1990.

MASCARELLO, F. História do Cinema Mundial. Campinas:

Papirus, 2008.

XAVIER, I. O discurso cinematográfico: a opacidade e a

transparência, 3a. Ed. São Paulo, Paz e Terra, 2005.

11 Teorias da Comunicação I

Conceitos de Comunicação e sua

construção como objeto de pesquisa.

Paradigmas clássicos das teorias da

Comunicação.

Básica

MARCONDES FILHO, Ciro (org). Dicionário da Comunicação.

Paulus, São Paulo, 2009.

NOTH, W. Panorama da Semiótica, de Platão a Peirce.

Annablume, São Paulo, 1995.

WOLF, M. Teorias da Comunicação. Editorial Presença,

Lisboa, 1995.

Complementar

DANCE, Frank E. X. (org). Teoria da Comunicação Humana.

Cultrix, São Paulo, 1973.

MATTELART, A. & M. História das Teorias da Comunicação.

Campo das Letras, Porto, 1997.

MATTELART, A. Comunicação Mundo – História das Idéias e

das Estratégias. Vozes, Petrópolis, 1994.

RODRIGUES, A. D. As Dimensões Pragmáticas na

Comunicação. Diadorim, Rio de Janeiro, 1995.

SFEZ, Lucien. Crítica da Comunicação. Loyola, São Paulo,

1994

12 Antropologia da Religião

Antropologia enquanto ciência.

Categorias básicas de análise do

fenômeno religioso. Cultura religiosa

brasileira. Cidadania e a construção do

outro: etnocentrismo, a diversidade e o

relativismo cultural.

Básica

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito

antropológico. Rio de Janeiro: Zahar.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido

do Brasil. São Paulo: Companhia de Letras, 1995.

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria

Neves. Antropologia. Uma introdução. São Paulo: Atlas.

2006, 6ª edição.

Complementar

BERGER, Peter. O dossel sagrado. São Paulo: Paulus, 1985,

132

2ª edição.

DA MATA, Roberto. Relativizando: uma introdução à

antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, 6ª edição.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das

religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1999

LAGO, Lorenzo; REIMER, Haroldo; SILVA, Valmor da

(Organizadores). O sagrado e as construções de mundo.

Roteiro para as aulas de introdução à teologia na

Universidade. Goiânia /Taguatinga: UCG – Universa, 2004.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo:

Brasiliense, 1988

13 Comunicação e Cultura

Conceitos de cultura. As matrizes de

produção de sentido na formação da

cultura brasileira. Crítica da produção

cultural. Cultura mediática.

Básica

SANTOS, Jair Ferreira dos. O Que é Pós-Moderno. São

Paulo. Brasiliense, 1986.

TEIXEIRA COELHO,... Dicionário Crítico de Política Cultural.

São Paulo. Fapesp e Editora Iluminuras Lt.,1999.

BOSI, Alfredo et.alli. Cultura Brasileira. São Paulo. Editora

Atica, 2003.

Complementar

RODRIGUES, Adriano Duarte. Comunicação e cultura: a

experiência cultural na era da informação. 2. ed. Lisboa:

PRESENÇA, 1999.

DeFLEUR, Melvin L. & BAL-ROKEACH, Sandra. Teorias da

Comunicação de Massa.Tr.: Octavio A.Velho. Rio de

Janeiro. Jorge Zahar Ed.,1993

HERSKOVITS, Melville J. Antropologia Cultural.Tr.: Maria

J.de Carvalho e Hélio Bichels. São Paulo. Editora Mestre Jou,

1969.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tr.: Carlos I.da Costa. São Paulo.

Ed.34, 1999.

SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: Da

cultura das mídias à cibercultura. São Paulo. Paulus, 2003.

14 Técnicas de Redação e Produção para

Mídia Impressa

Estratégias de argumentação e

persuasão. Gêneros de textos para

publicidade impressa. Produção de uma

campanha impressa.

Básica

FIGUEIREDO, Celso. Redação Publicitária: sedução pela

palavra. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

HOFF, Tânia & GABRIELLI, Lourdes. Redação Publicitária:

para cursos de Comunicação, Publicidade e Propaganda. RJ:

Elsevier, 2004.

MARTINS, Zeca. Redação Publicitária: a prática na prática.

São Paulo: Atlas, 2006.

Complementar

BERTOMEU, João Vicente Cegato. Criação na Propaganda

133

Impressa. São Paulo: Thomson, 2002.

CARRAHER, David W. Senso crítico. Do dia-a-dia às ciências

humanas. 6ª Ed. São Paulo: Thomson, 2003.

CARRASCOZA, João Anzanello. Redação Publicitária. São

Paulo: Futura, 2003.

KOCH, Ingedore. G.V. Argumentação e Linguagem. 6ª Ed.

São Paulo: Cortez, 1984.

REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. Rio de Janeiro:

Martins Fontes, 1996.

4º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia básica

15 Pesquisa de Opinião e de Mercado

Princípios fundamentais de pesquisas de

opinião e de mercado e sua aplicação na

área de publicidade e propaganda.

Técnicas de pesquisa, sondagens, focus

group, análises quantitativas e

qualitativas, estatística aplicada,

estratificação. O domínio de softwares

de pesquisa e estatística.

Básica

BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisa de Survey. Trad.

Guilherme Cezarino. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

COTRIM, Sérgio P. Queiroz. Pesquisa de Propaganda. 2ª

ed. São Paulo: Global, 1996.

MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de Marketing:

metodologia, planejamento, execução, análise. 2 v. São

Paulo: Atlas, 1994.

Complementar

AAKER, David, KUMAR, V. & DAY, George S. Pesquisa de

Marketing. Trad. Reynaldo Cavalheiro Marcondes. São

Paulo: Atlas, 2001.

BOYD, Harper White & WESRFALL, Ralph. Pesquisa

Mercadológica: textos e casos. Trad. Afonso C. A. Arantes e

Maria Isabel R. Hopp. 6ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 1984.

CROSSEN, Cynthia. O fundo falso das pesquisas: a ciência

das verdades torcidas. Trad. Roberto Teixeira. Rio de

Janeiro: Revan, 1996.

MALHOTRA, Naresh K. (et al.). Introdução à Pesquisa de

Marketing. Trad. Robert Mariano Taylor. São Paulo: Pratice

Hall, 2005.

SAMARA, Beatriz Santos & BARROS, José Carlos. Pesquisa

de Marketing: conceitos e metodologia. 3ª ed. São Paulo:

Pearson Education no Brasil, 2002.

16 Teorias da Comunicação II

Paradigmas contemporâneos da

Comunicação. Emergência de novas

tecnologias, atores e processos

comunicacionais.

Básica

HOHLFELDT, A. e GOBBI, M. Teoria da Comunicação no

Brasil: antologia de pesquisadores brasileiros. Porto Alegre:

Sulina, 2004.

MIÈGE, B. O pensamento comunicacional. Petrópolis:

Vozes, 2000.

134

WOLF, M. Teorias da comunicação. Lisboa: Editora

Presença, 1995.

Complementar

ESCOSTEGUY, Ana Carolina (Coord.). Cultura midiática e

tecnologias do imaginário: Metodologia e pesquisas. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 2005.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.

11. ed. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2006.

HOHFELDT, A., MARTINO, L., FRANÇA, V (org.). Teorias da

Comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis:

Vozes, 2002.

KELLNER, D. A cultura da mídia: Estudos culturais:

identidade e política entre o moderno e o pós-moderno.

Bauru, SP: EDUSC, 2001.

LOPES, M. I. V. de. Pesquisa em comunicação. São Paulo:

Edições Loyola, 2005.

17 Atendimento em Publicidade

Técnicas de atendimento ao consumidor

e ao cliente. Gerenciamento de contas.

Estruturas de atendimento em agências

e assessorias de comunicação pública.

Análise de cenário mercadológico.

Introdução ao conceito de planejamento

de campanha.

Básica

CORRÊA, Roberto. O Atendimento na Agência de

Comunicação. SP, Global, 2006.

CORRÊA, Roberto. Planejamento de Propaganda. SP,

Global, 2008.

LUPETTI, Marcélia. Planejamento de Comunicação. SP,

Futura, 2000.

Complementar

CORREA, Roberto. Contato imediato com planejamento de

propaganda. São Paulo: Global, 1998.

GRACIOSO, Francisco. Propaganda. São Paulo: Atlas, 2002.

PREDEBON, José. Propaganda, profissionais ensinam como

se faz. São Paulo: Atlas, 2000.SAMPAIO, Rafael. Propaganda

de A a Z. RJ, Campus, 1997.

SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z. RJ, Campus, 1997.

SIMÕES, Elói. Contato imediato com atendimento em

propaganda. SP, Global, 1999.

18 Produção Gráfica

O processo de produção gráfica:

materiais, técnicas, tecnologias e

sistemas de impressão. Planejamento e

orçamento gráficos.

Básica

BAER, Lorenzo. Produção Gráfica. São Paulo: SENAC/SP,

1999.

CRAIG, James. Produção gráfica: para planejador gráfico,

editor, diretor de arte, produtor, estudante. São Paulo:

EDUSP, 1980.

RIBEIRO, Milton. Planejamento Visual Gráfico. Linha

Gráfica, Brasília, 2003.

135

Complementar

BRINGHURST, Robert; STOLARSKI, André (Trad.). Elementos

do estilo tipográfico: versão 3.0. São Paulo, SP: Cosac &

Naif, 2006.

CARRAMILLO NETO, Mário. Produção gráfica II: papel, tinta,

impressão e acabamento. Ed. Global, SP, 1997.

______. Produção gráfica II: papel, tinta, impressão e

acabamento. Ed. Global, SP, 1997.

COLLARO, Antônio Celso. Produção gráfica: arte e técnica da mídia impressa. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2007.

WHITE, Jan V. Edição e design: para designers, diretores de

arte e editores: o guia clássico para ganhar leitores. São

Paulo, SP: JSN Editora, 2006. 247 p. ISBN 8585985178

Foto Publicitária

A imagem na publicidade.

Equipamentos. Natureza, gêneros e

processos de iluminação. Técnicas

fotométricas. A construção de cenários.

Caracterização e direção fotográficas de

modelos. Digitalização e tratamento de

imagens. Montagem fotográfica.

Comercialização de imagens e direitos

autorais. A relação entre imagem e texto

na publicidade.

Básica

EGUIZÁBAL, Raúl Maza. Fotografía Publicitaria.

Madrid/Espanha, Ediciones Cátedra, 2001.

FREEMAN, Michael. O Guia Completo da Fotografia Digital.

Portugal, Livros e Livros, 2002.

PIOVAN, Marco e Newton César. Making of: revelações

sobre o dia-a-dia da fotografia. São Paulo, Futura, 2003.

Complementar

ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo, Companhia

das Letras, 1992.

GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura

visual da forma. São Paulo, Escrituras Editora, 2000.

FOTÓGRAFO: O olhar, a técnica e o trabalho. Rio de

Janeiro: Editora Senac, 2002.

JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. São Paulo:

Papirus, 1996.

RÊGO, Jorge. Fotografia: a luz que desenha imagens.

Portugal: Asa Edições, 2001.

5º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia básica

20 Mídia

Conceitos e tipos de mídia. Estrutura e

rotinas do departamento de mídia. Os

institutos de pesquisa. Planejamento de

mídia. Processos de acompanhamento e

auditagem de audiência. Programação,

compra e checking.

Básica

KATZ, Helen. Media Handbook: um guia completo para

eficiência em mídia. São Paulo/SP. Nobel, 2004.

TAMANAHA, Paulo. Planejamento de Mídia. A teoria e a

prática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

VERONEZZI, José Carlos. Mídia de A a Z: os termos de

mídia, os seus conceitos, critérios e fórmulas, explicados e

mostrados graficamente como são utilizados na mídia. São

Paulo: Flight Editora, 2002.

136

Complementar

BARBAN, Arnold M. A essência do planejamento de mídia.;

et al. Tradução de Saulo Krieger: São Paulo: Nobel, 2001.

AUSTIN, Mark; AITCHISON, Jim. Tem alguém aí? As

comunicações no século XXI. São Paulo: Nobel, 2006.

FRANZÃO, Ângelo. Midialização: o poder da mídia. São

Paulo: Nobel, 2006

SANT’ANNA, Armando. Propaganda: teoria, técnica e

prática – São Paulo: Pioneira, 2002

ZELTNER, Herbert. Gerenciamento de Mídia: ajudando o

anunciante a ampliar seus conhecimentos em mídia;

tradução Rogério Rodrigues. São Paulo: Nobel, 2001.

21 Metodologia da Pesquisa em

Comunicação

O processo de pesquisa acadêmica. O

campo científico da Comunicação e a

escolha de tema de pesquisa. O artigo

científico.

Básica

GERBNER, G. Os meios de comunicação de massa e a teoria

da comunicação humana. in: DANCE, Frank E. X. (org).

Teoria da comunicação humana. São Paulo: Cultrix, 1967.

pp.57-82.

KERLINGER. Fred. N. Metodologia da pesquisa em ciências

sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980.

LAKATOS, Eva & MARCONI, Marina. Metodologia do

Trabalho científico. 6ª. SP: Atlas, 2001.

Complementar

CARRAHER, D. W. Senso crítico: do dia-a-dia às ciências

humanas. São Paulo: Pioneira, 1983. (Manuais de estudo).

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da

Universidade Católica de Brasília. Coordenação de Maria

Carmen Romcy de Carvalho [et. al.]. Universidade Católica

de Brasília, Sistema de Bibliotecas. Brasília, 2008.

Métodos de pesquisa nas relações sociais. SELLTIZ et. al.

São Paulo: EPU, 1975.

BARROS, A. e DUARTE, J.(org.). Métodos e técnicas de

pesquisa em comunicação. 2a. Ed. São Paulo: Atlas, 2006.

HOHLFELDT, MARTINO, FRANÇA (org.). Teorias da

comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis,

Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

22 Realidade Brasileira e Regional

A construção da noção de realidade: o

global, o regional, o nacional.

Sistematização e operacionalização de

informações estruturais e conjunturais.

O contexto social, político e econômico.

Interpretações da realidade. Leituras do

Brasil, do Distrito Federal e do Entorno.

Básica

BETINHO (Herbert José de Souza). Como se faz análise de

conjuntura. 26ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

DUARTE JUNIOR, J.F. O que é realidade. 10ª Ed. São Paulo:

Brasiliense, 2004.

PERAZZO, Priscila Ferreira e CAPRINO, Mônica Pegurer.

Possibilidades da comunicação e inovação em uma

dimensão regional. In: CAPRINO, Mônica (org.).

137

Comunicação e inovação: reflexões contemporâneas. São

Paulo: Paulus, 2008.

Complementar

ABREU, Luís Alberto de. Narradores de Javé. Roteiro final

comentados por seus autores Eliane Caffé e Luís Alberto de

Abreu. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo:

Cultura – Fundação Padre Anchieta, 2004.

AMADO, J. O Grande Mentiroso: o Cervantes de Goiás. In:

Nossa História. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional. Ano I,

nº. 2, dezembro 2003.

BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E

GESTÃO. IBGE. Pesquisa Nacional de Amostra por

Domicílios / PNAD 2008. Disponível em

<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trab

alhoerendimento/pnad2008/default.shtm>. Acesso em

11.09.2009.

FAQUINI, R. Grande Oeste (Imagens do Centro Oeste do

Brasil). Brasília: LGE Editora, 1999.

TAVARES, Bráulio. O rasgão no real: metalinguagem e

simulacros na narrativa de ficção científica. João Pessoa:

Marca da Fantasia, 2005.

23 Comportamento do Consumidor

Influência de fatores socioeconômicos,

culturais e psicológicos no processo

decisório de compra. Demanda por

segmentos de mercado e

estabelecimento de estratégias de

marketing.

Básica

KARSAKLIAM, Eliane. Comportamento do Consumidor. São

Paulo: Atlas, 2000.

SAMARA, Beatriz S. & MORSCH, Marco Aurélio.

Comportamento do Consumidor: conceitos e casos. São

Paulo: Prentice Hall, 2005.

SOLOMON, M. R. Comportamento do consumidor. Porto

Alegre: Bookman, 2002.

Complementar

GADE, Christiane. Psicologia do consumidor e da

propaganda. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária,

2000.

GIGLIO, Ernesto Michelangelo. O comportamento do

consumidor. São Paulo: Pioneira, Thomson Learning, 2005.

Kotler, P. Administração de marketing. São Paulo: Atlas,

2000.

MOWEN, John C. Comportamento do consumidor. Makron

Books. Brasil, 2003.

SHETH, Jagadish N et al. Comportamento do Cliente: Indo

além do comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas,

1999.

138

24 Direção de Arte

Perfil profissional. Apreciação estética,

fundamentação e argumentação gráfica

para publicidade. Criação gráfica,

fotográfica, de ilustração e aplicação de

marcas para a mídia impressa e

eletrônica.

Básica

CAUQUELIN, Anne. Teorias da Arte. São Paulo: Martins,

2005.

CEZAR, Newton. Direção de arte em propaganda. São

Paulo: Futura, 2000.

DONDIS, Donis A.; CAMARGO, Jefferson Luiz (Trad.). Sintaxe

da Linguagem Visual. 2. ed São Paulo: Martins Fontes,

2003.

Complementar

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: Uma psicologia

da visão criadora. São Paulo: Pioneira/Edusp, 1986.

AUMONT, Jacques. O Olho Interminável (cinema e pintura).

São Paulo: Cosac&Naif, 2004.

MACHADO, Arlindo. Máquina e Imaginário. São Paulo:

Edusp, 1993.

PEDROSA, Israel. O universo da cor. Rio de Janeiro, RJ:

Senac Nacional, 2006.

RILKE, Rainer Maria. Cartas sobre Cézanne. Rio de Janeiro:

Sette Letras, 1995.

6º semestre

nº Disciplina / ementa Bibliografia

25 Ética

Fundamentação etimológica e

conceitual da Ética. Caracterização e

desenvolvimento histórico da Ética.

Problemas éticos contemporâneos.

Básica

BOFF, L. Ethos Mundial. Um consenso mínimo entre os

humanos. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da modernidade

técnica à modernidade ética. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra,

2000.

VÁSQUEZ, A. S. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2000.

Complementar

BOFF, L. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999.

KÜNG, H. Uma ética global para a política e a economia

mundiais. Petrópolis: Vozes, 1999.

NALINI, J. R. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2006.

VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006.

26 Planejamento de Campanhas

Mercado de publicidade. Análise de

situação mercadológica. A importância

da marca. Branding. Posicionamento.

Básica

CORREA, Roberto. Contato imediato com planejamento de

propaganda. São Paulo, Global, 1998.

GRACIOSO, Francisco. Propaganda. São Paulo: Atlas, 2002.

139

Estratégias diferenciadas de

comunicação. Apresentação e defesa de

campanhas.

SCHULTZ, Don. Campanhas Estratégicas de Comunicação

de Marca. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

Complementar

JONES, John Philip (org). A Publicidade como Negócio. SP,

Nobel, 2002

LEVITT, Theodore. A Imaginação de Marketing. SP: Atlas,

1990

NEWMAN, Michael. As 22 consagradas leis de Propaganda

e Marketing. SP: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2007

PEDREBON, José. Curso de Propaganda: Do anúncio à

comunicação integrada. São Paulo: Atlas, 2004.

SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z. Rio de Janeiro:

Campus, 1997.

27 Marketing Especializado

Marketing de varejo, promocional,

direto e de serviços: definições, tipos,

decisões, relações públicas, vendas,

merchandising. Marketing de

relacionamento. Marketing social.

Planejamento de Marketing.

Básica

BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. São

Paulo: Atlas, 2005.

COSTA, Antônio R; CRESCITELLI, Antonio R. Costa.

Marketing Promocional para Mercados Competitivos. São

Paulo: Atlas, 2003.

DIAS, Sérgio Roberto (coord.). Gestão de Marketing. São

Paulo: Saraiva, 2003.

Complementar

HOYLE JR., Leonard H. Marketing de eventos: como

promover com sucesso eventos, festivais, convenções e

exposições. São Paulo: Atlas, 2003.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. São

Paulo: Atlas, 2000.

LIMA, Agnaldo. Gestão de Marketing Direto: da conquista

ao relacionamento com o cliente. São Paulo: Atlas, 2006.

SHIMP, Terence A. Propaganda e Promoção. São Paulo:

Artmed, 2002

SIMONI, João. Promoção de Vendas. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2002.

28 Técnicas de Redação e Produção para

Rádio

Características, linguagem e recursos do

rádio. Tipos de locução e interpretação.

Elaboração de roteiros. Pesquisa de

trilha e efeitos. Gravação e edição em

estúdio. Produção de uma campanha

para rádio.

Básica

FERRARETTO, Luiz Artur. Rádio: o veículo, a história e a

técnica. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.

MCLEISH, Robert. Produção de Rádio: Um guia abrangente

de produção radiofônica. São Paulo: Summus, 2001.

SILVA, Júlia Lúcia de Oliveira. Rádio: oralidade mediatizada

– spot e os elementos da linguagem radiofônica. São Paulo:

Annablume, 1999.

140

Complementar

CESAR, Cyro. Como falar em rádio: prática de locução

AM/FM. 7ª ed. São Paulo: IBRASA, 1999.

MCLEISH, Robert. Produção de Rádio: Um guia abrangente

de produção radiofônica. São Paulo: Summus, 2001.

NUNES, Mônica Rebeca Ferrari. O mito no rádio: a voz e os

signos de renovação periódica. 3ª ed. São Paulo:

Annablume, 1999.

SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z: como usar a

propaganda para construir marcas e empresas de sucesso.

2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

XAVIER, ANTONIO CARLOS. A linguagem do rádio:

estratégias verbais do comunicador. São Paulo: Respel,

2006.

29 Laboratório de Projetos em

Comunicação

Concepção, estruturação e viabilização

de projetos de Comunicação.

Básica

BARROS, Antonio e DUARTE, Jorge (orgs.). Métodos e

técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª. Ed. São Paulo:

Atlas, 2006.

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da

Universidade Católica de Brasília. Coordenação de Maria

Carmen Romcy de Carvalho [et. al.]. Universidade Católica

de Brasília, Sistema de Bibliotecas. 2ed. rev. ampl. Brasília,

2008. Disponível em:

<http://www.biblioteca.ucb.br/Manual.pdf. Acesso em

25.07.2009>.

SANTAELLA, Lúcia. Comunicação e Pesquisa. 2a ed.São

Paulo: Hacker Editores, 2002.

Complementar

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE

CATÓLICA DE BRASÍLIA. Diretrizes das Disciplinas Projeto

Experimental I e II. Brasília: UCB, setembro de 2009.

GERALDES, Elen e SOUSA, Janara. Manual de projetos

experimentais em comunicação. Brasília: Casa das Musas,

2006.

LOPES, Maria Immacolata Vassalo. Pesquisa em

Comunicação. São Paulo: Ed. Loyola, 1990.

RAMON Y CAJAL, Santiago. Regras e conselhos sobre a

investigação científica (os tônicos da vontade). Rio de

Janeiro. Livraria Editora Zelio Valverde. s/d.

Métodos de pesquisa nas relações sociais. SELLTIZ et. al.

São Paulo: EPU, 1975.

7º semestre

Nº Disciplina / ementa Bibliografia básica

141

30 Agência Experimental de Comunicação

Comunitária

Conceitos de comunidade. Movimentos

sociais e terceiro setor. Comunicação e

mobilização social. Educomunicação.

Básica

FERNANDES, Ruben César. O Privado porém Público: O

terceiro Setor na América Latina. Rio de Janeiro: Relume-

Dumará, 1994.

MONTORO, Tânia Siqueira (coord.). Série Mobilização

Social , vol. 1 e 2. Brasília : UnB, 1996.

SCHERER-WARREN, Ilse et al. Meio ambiente,

Desenvolvimento e Cidadania: Desafios para as Ciências

Sociais. Florianopólis/São Paulo: Cortez/UFSC, 1995.

Complementar

AGOP, Kayayan & SILVA, Luiza Mônica Assis da (orgs.).

Estratégias de Comunicação e Mobilização Social. Brasília:

Universa, 2004.

COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade:

redes sociais, comunidades pessoais, inteligência coletiva.

Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.9, n.17, p.235-

48, mar/ago 2005.

GOHN, Maria da Glória. Novas teorias dos movimentos

sociais. São Paulo, SP: Edições Loyola, 2009.

______. História dos movimentos e lutas sociais: a

construção da cidadania dos brasileiros. 3. ed. São Paulo,

SP: Loyola, 2003. 213 p. ISBN 8515011549

TORO, JOSE BERNARDO. Mobilização social: um modo de

construir a democracia e a participação. Brasília, DF:

Ministério do Meio Ambiente, 1996.

31 Publicidade e Convergência Digital

A emergência da comunicação digital.

Hipertexto, hipermídia, interfaces de

conteúdo. Plataformas interativas.

Cibercultura e influência das tecnologias

na comunicação publicitária.

Características e estética da publicidade

para web. A interatividade como

conceito de criação e produção

publicitária.

Básica

CASTRO, Álvaro de. Propaganda Digital: A Web como

grande mídia do presente. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed.,

2000.

JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Ed. Aleph, 2008.

VAZ, Conrado Adolpho. Googlemarketing. O guia definivo

do marketing digital. Novatec, 2008.

Complementar

CORREA, Rodrigo Stefani. Propaganda Digital. São Paulo:

Juruá Editora, 2003.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. Ed. São Paulo: Editora 34,

2000.

MARTINS, Francisco Menezes & DA SILVA, Juremir

Machado. (Orgs.) Para navegar no Século 21: Tecnologias

do Imaginário e Cibercultura. Porto Alegre: Sulina/Edipucrs,

1999.

MORAES, Denis de. Planeta Mídia: Tendências da

Comunicação na Era Global. Campo Grande: Letra Livre,

142

1998.

SODRÉ, Muniz. Reinventando @ Cultura: A comunicação e

seus produtos. Petrópolis: Vozes, 1996.

32 Comunicação nas Organizações

As organizações como sistemas de

comunicação. Estratégia e planejamento

da Comunicação Integrada. Assessorias

e consultorias de comunicação:

organização, funções, modelos e

tendências. Relacionamento com

públicos estratégicos e preferenciais.

Responsabilidade Social.

Básica

BUENO, Wilson da Costa. Comunicação Empresarial: Teoria

e Pesquisa. São Paulo: Manole, 2002

KUNSCH, Margarida M.K (org.). Comunicação

Organizacional. Volumes I e II. São Paulo: Saraiva, 2009.

KUNSCH, Margarida M.K. Planejamento das Relações

Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus,

2003.

Complementar

CURVELLO, João J. A. Comunicação Interna e Cultura

Organizacional. São Paulo: Scortecci, 2002.

DUARTE, Jorge (organizador). Assessoria de Imprensa e

Relacionamento com a Mídia: teoria e prática. São Paulo:

Atlas, 2002.

DUARTE, Jorge (org.). Comunicação Pública. São Paulo:

Atlas, 2009 (Ed. revista e ampliada).

NEVES, Roberto de Castro. Crises empresariais com a

opinião pública. Rio de Janeiro: Mauad, 2002.

TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de Comunicação

Organizacional e Política. São Paulo: Thompsom, 2002.

33 Técnicas de Redação e Produção para

TV e Cinema

Características, linguagem e recursos do

cinema e da televisão. Elaboração de

roteiros. Etapas da produção em vídeo e

cinema. Pesquisa e captação de sons e

imagens. Gravação em estúdio e

externa. Edição e finalização. Produção

de uma campanha para TV.

Básica

CASTRO, Álvaro de. Propaganda Digital – A Web como

grande mídia do presente. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed.,

2000.

MARTINS, Francisco Menezes & DA SILVA, Juremir

Machado. (Orgs.) Para navegar no Século 21 – Tecnologias

do Imaginário e Cibercultura. Porto Alegre: Sulina/ Edipucrs,

1999.

MORAES, Denis de. Planeta Mídia – Tendências da

Comunicação na Era Global. Campo Grande: Letra Livre,

1998.

Complementar

BARRETO, Tiago. Vende-se em 30 segundos – manual do

roteiro para filme publicitário. São Paulo: Senac, 2004.

CORREA, Rodrigo Stefani. Propaganda Digital. São Paulo:

Juruá Editora, 2003.

LEIGHTON, D. Gage e MEYER, Cláudio. O Filme Publicitário.

São Paulo: Atlas, 1991

NIEMEYER, Aloysio Filho. Ver e ouvir. Brasília: Editora

143

Universidade de Brasília, 1997.

SODRÉ, Muniz. Reinventando @ Cultura – A comunicação e

seus produtos. Petrópolis: Vozes, 1996.

34 Linguagem Publicitária

Perfil estético e persuasivo da

mensagem publicitária em diferentes

mídias. Análise e crítica da publicidade.

Básica

BRAIT, Beth. A personagem. 7ª Ed. São Paulo: Ática, 1999.

CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. 11ª Ed. São

Paulo: Ática, 2001.

MACHADO, Irene. Escola de semiótica. São Paulo: Ateliê

Editorial / Fapesp, 2003.

Complementar

CARVALHO, Nelly de. Publicidade – a linguagem da

sedução. São Paulo: Ática, 2000.

CHALHUB, Samira. A metalinguagem. 4ª Ed. São Paulo:

Ática, 2001.

GONÇALVES, Elizabeth M. Propaganda & linguagem –

análise e evolução. São Paulo: Metodista, 2006.

GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: a

construção biofísica, lingüística e cultural da simbologia das

cores. 2ª. ed. São Paulo: Annablume, 2001.

SANDMANN, Antônio. A linguagem da propaganda. 7ª ed.

São Paulo: Contexto, 2003.

35 Projeto Experimental em Publicidade I

Realização de pesquisas e articulação de

conceitos para elaboração de projeto de

conclusão de curso. Apresentação da

primeira etapa do projeto e exame

público de qualificação.

Básica

BARROS, Antonio e DUARTE, Jorge (orgs.). Métodos e

técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª. Ed. São Paulo:

Atlas, 2006.

KERLINGER. Fred. N. Metodologia da pesquisa em ciências

sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980.

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da

Universidade Católica de Brasília. Coordenação de Maria

Carmen Romcy de Carvalho [et. al.]. Universidade Católica

de Brasília, Sistema de Bibliotecas. 2ed. rev. ampl. Brasília,

2008. Disponível em:

<http://www.biblioteca.ucb.br/Manual.pdf. Acesso em

25.07.2009>.

Complementar

DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (Coord.). Métodos e

técnicas de pesquisa em comunicação. 2. ed. São Paulo, SP:

Atlas, 2010.

MALDONADO, Alberto Efendy. Metodologias de pesquisa

em comunicação: olhares, trilhas e processos. Porto Alegre,

RS: Sulina, 2006.

MARTINO, Luiz C. Interdisciplinaridade e Objeto de Estudo

da Comunicação. In: Fausto, A. N. (org.). Campo da

144

Comunicação. João Pessoas: Editora Universitária, 2001.

MARTINO, Luiz C. Elementos para uma Epistemologia da

Comunicação. In: Fausto, A. N. (org.). Campo da

Comunicação. João Pessoas: Editora Universitária, 2001.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson César de

Souza. São Paulo: Perspectiva, 1988.

8º semestre

Nº Disciplina / ementa Bibliografia

36 Empreendedorismo em Comunicação

Principias teorias administrativas.

Aspectos legais e organizacionais de

uma empresa. Perfil, características e

atitudes de empreendedores. Planos de

carreira: portfólio e currículo. Métodos

para elaboração de planos de negócio.

Básica

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor: a

metodologia de ensino que ajuda a transformar

conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa: uma idéia, uma

paixão e um plano de negócio: como nasce e

empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura

Editores Associados, 1999.

DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo:

transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro. Campus,

2001.

Complementar

MELO NETO, Francisco P. & FROES, César.

Empreendedorismo Social: a transição para a sociedade

sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

SOUZA, Eda Castro Lucas & Guimarães, Tomás de Aquino

(organizadores). Empreendedorismo além do Plano de

Negócio. São Paulo: Atlas, 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas

ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2006.

MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce & LAMPEL, Joseph.

Safári de Estratégia. Porto Alegre. Bookman, 1998.

OLIVO, Silvio; HAYASHI, André; & SILVA, Hélio Eduardo da.

Série. O Empreendedor – volumes 1,2 e 3. Brasília: Sebrae,

2003.

37 Optativa: LIBRAS

A história da educação dos surdos.

Aspectos fonológicos, morfológicos e

sintáticos da Língua Brasileira de Sinais.

A relação entre LIBRAS e a Língua

Portuguesa. Processos de significação e

subjetivação. O ensino-aprendizagem

em LIBRAS. A linguagem viso-gestual e

suas implicações em produções escritas.

Básica

GUARINELLO, A. C. O papel do outro na escrita de sujeitos

surdos. São Paulo: Plexus, 2007.

LIMA-SALES, H. M. M. L. (Org.). Bilinguismo dos Surdos:

Questões Linguísticas e Educacionais. Brasília: Cânone

Editorial, 2007.

QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da

linguagem. Artes Médicas, Porto Alegre, 1997.

145

Complementar

GESSEI, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola

Editorial, 2009.

LODI, A. C. B. et al. Letramento e minorias. Porto Alegre:

Mediação, 2002.

QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais

Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos.

São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para

surdos: caminhos para a prática pedagógica. Programa

Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília, 2002.

37 Optativa: Políticas e Sistemas em

Comunicação

Políticas e sistemas de comunicação

públicos, privados, abertos e fechados.

Concessões, sistemas e redes

regulamentados. Novos paradigmas e

plataformas mídiaticas.

Básica

LIMA, Venício A. de. Mídia: teoria e política. São Paulo:

Editora Fundação Perseu Abramo, nov 2001.

CANCLINI, Nestor G. Consumidores e cidadãos: conflitos

multiculturais da globalização. RJ: Editora UFRJ, 1996.

DIZARD, Wilson. A Nova Mídia. RJ: Zahar, 1997.

Complementar

ALMEIDA, Cândido Mendes. Uma nova ordem audiovisual:

novas tecnologias de comunicação.SP: Summus, 1998.

MUNIZ, Eloá. Comunicação publicitária em tempos de

globalização. Canoas: Ulbra, 2005.

VALVERDE, Belmiro e CASTOR, Jobim. O Brasil não é para

principiantes. Curitiba: Travessa Editores, 2004.

BITELLI, Marcos (org). Coletânea de legislação de

comunicação social .4ª. edição. São Paulo: Editora Revista

dos Tribunais, 2004.

Anuário Iberamericano: 2002. Agência EFE 20. 2002

38 Ética e Legislação em Comunicação

Noções de ética, moral e deontologia.

Direitos, deveres e responsabilidade

social dos profissionais e organizações.

Códigos de ética em jornalismo e

publicidade. Legislação da produção e da

divulgação de informações na mídia.

Básica

BARROS FILHO, Clóvis de. Ética na Comunicação. 6ª edição

revista e atualizada. São Paulo: Summus, 2008.

BITELLI, Marcos Alberto Sant`anna (org.). Coletânea de

Legislação de Comunicação Social. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 2004.

SCHNEIDER, Ari. Conar 25 anos: ética na prática. São Paulo:

Terceiro Nome, 2005.

Complementar

COSTA, Caio Túlio. Ética, jornalismo e nova mídia: uma

moral provisória. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2009.

DURANDIN, Guy. As mentiras na propaganda e na

publicidade. São Paulo: JSN, 1997.

KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo na era virtual: ensaio

146

sobre o colapso da razão ética. São Paulo, SP: Fundação

Perseu Abramo, 2005.

LIMA, Arnaldo Siqueira. O Direito à Imagem: Proteção

Jurídica e Limites de Violação. Brasília: Universa, 2003.

TOSCANI, Oliviero. A publicidade é um cadáver que nos

sorri. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.

39 Assessoria em Comunicação

Briefings e desafios de comunicação com

os diversos públicos de relacionamento

de organizações públicas, privadas e/ou

do Terceiro Setor.

Básica

DUARTE, Jorge (org.). Assessoria de imprensa e

relacionamento com a mídia: teoria e técnica. São Paulo:

Atlas, 2003.

MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se

relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto, 2004.

VIANA, Francisco. De cara com a mídia: comunicação

corporativa, relacionamento e cidadania. São Paulo,

Negócio Editora, 2001.

Complementar

CHINEM, Rivaldo. Assessoria de imprensa: como fazer. São

Paulo: Summus, 2003.

FERRARETTO, Luiz Artur e FERRARETTO, Elisa Kopplin.

Assessoria de imprensa: teoria e prática. São Paulo:

Summus, 2009.

LORENZON, Gilberto e MAWAKDIYE, Alberto. Manual de

assessoria de imprensa. São Paulo: Mantiqueira, 2003.

NOGUEIRA, Nemércio. Media training: melhorando as

relações da empresa com jornalistas. São Paulo: Cultura

Editores, 2005.

REIS, Lea Maria Aarão e CARVALHO, Claudia. Manual

prático de assessoria de imprensa. São Paulo: Campus,

2008.

40 Projeto Experimental em Publicidade II

Desenvolvimento, sistematização e

finalização do projeto de conclusão de

curso. Apresentação e defesa pública do

produto final.

Básica

BARROS, Antonio e DUARTE, Jorge (orgs.). Métodos e

técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª. Ed. São Paulo:

Atlas, 2006.

KERLINGER. Fred. N. Metodologia da pesquisa em ciências

sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980.

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da

Universidade Católica de Brasília. Coordenação de Maria

Carmen Romcy de Carvalho [et. al.]. Universidade Católica

de Brasília, Sistema de Bibliotecas. 2ed. rev. ampl. Brasília,

2008. Disponível em:

<http://www.biblioteca.ucb.br/Manual.pdf. Acesso em

25.07.2009>.

Complementar

147

DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (Coord.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. MALDONADO, Alberto Efendy. Metodologias de pesquisa em comunicação: olhares, trilhas e processos. Porto Alegre, RS: Sulina, 2006. MARTINO, Luiz C. Interdisciplinaridade e Objeto de Estudo da Comunicação. In: Fausto, A. N. (org.). Campo da Comunicação. João Pessoas: Editora Universitária, 2001. MARTINO, Luiz C. Elementos para uma Epistemologia da Comunicação. In: Fausto, A. N. (org.). Campo da Comunicação. João Pessoas: Editora Universitária, 2001.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson César de

Souza. São Paulo: Perspectiva, 1988.

HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E

PROPAGANDA

Total geral de créditos – 160

6.3. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm

como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de

experiências, dentro e fora do ambiente universitário.

No curso de Comunicação Social as atividades complementares se constituem por

cinco eixos:

1) Atividades de apoio ao ensino: exercícios de monitoria e projetos especiais;

2) Atividades de pesquisa: participação em projeto de Iniciação Científica e

participação em grupo de estudo de aprofundamento de temática

específica, orientado e acompanhado por docente;

3) Atividades de extensão: participação em atividades, cursos ou projetos de

extensão na UCB ou em outras instituições e realização de estágio não

obrigatório;

4) Eventos e cursos; participação em congressos, seminários, semanas

temáticas, semana universitária, palestras, conferências, oficinas, cursos de

atualização e eventos culturais; aprovação em disciplinas eletivas,

escolhidas dentre as disciplinas oferecidas nos diversos cursos; cursos de

línguas e de formação complementar ligados à área.

148

5) Publicação e apresentação de trabalho: apresentação oral de trabalhos,

exposição de Mostras e condução de oficinas além de publicação impressas

e virtuais.

Essas atividades devem ser realizadas no período regular da graduação.

A regulamentação, para a validação das horas de atividades complementares nos

cursos, segue as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos

Acadêmicos para os cursos de Graduação, da Universidade Católica de Brasília, aprovado

pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

6.4. DINÂMICA DO TCC

O Curso de Comunicação Social apresenta as disciplina Projetos Experimentais I e II

nas habilitações Jornalismo e Publicidade, nos 2 semestres finais do curso, cada uma com 2

créditos, com o objetivo de permitir ao estudante produzir trabalhos relacionados com as

disciplinas do curso e com as áreas de atuação para as quais estas possam apontar, sob a

orientação de um educador com titulação e/ou formação acadêmica pertinente para

conduzir o processo. De acordo com a política institucional, o educador deve orientar dois

estudantes para compor uma hora de orientação.

Projeto Experimental I

Tendo como pré-requisitos obrigatórios a cadeia de disciplinas: Metodologia da

Pesquisa em Comunicação, Laboratório de Projetos em Comunicação, Teorias da

Comunicação II e II, e Sociologia Geral, cumpridas ao longo do curso, no 7º. Semestre o

aluno cursa o Projeto Experimental I onde inicia a articulação de conceitos para elaboração

do trabalho de Conclusão do Curso, TCC. A apresentação da primeira etapa do projeto e o

momento do aluno cumprir a revisão bibliográfica, fazer as primeiras amarrações teóricas e,

no caso do produto, definir as linhas gerais do material que será finalizado no Projeto II.

Projeto Experimental II

A realização do projeto final, em forma de artigo científico ou de diversas

modalidades de produção – filmes, vídeos institucionais, campanhas, reportagens etc. –,

permite ao estudante sistematizar diferentes habilidades e competências adquiridas ou

desenvolvidas durante o curso. Além do mais, possibilita desenvolver um produto que pode:

149

servir como cartão de visita para atuação no mercado; contribuir para o desenvolvimento de

uma Organização Não Governamental, beneficente ou com outros fins sociais; ou funcionar

como trabalho ou exercício para outras etapas de formação acadêmica. Nisso se verificar o

curso atendendo às Diretrizes Curriculares para a área de Comunicação Social, no que diz

respeito à formação profissional do estudante; e ao PPI, no sentido de valorizar a pesquisa e

a extensão, de acordo também com a missão da Católica. Além do mais, a relevância e a

implantação ou publicação de produtos dos TCCs dos estudantes são de grande importância

para a imagem da instituição e a integração entre ela e a sociedade.

6.5. ESTÁGIO

Estágio é ato educativo supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho e que

visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional. Neste sentido, as

atividades a serem desenvolvidas no estágio (descritas no Plano de Estágio) devem estar de

acordo com o Projeto Pedagógico do Curso e com sua proposta formativa.

O estágio pode ser obrigatório – quando se caracteriza como componente curricular,

sendo sua carga horária requisito para integralização do currículo e obtenção do diploma –

ou não obrigatório – quando desenvolvido como atividade opcional. O curso de

Comunicação Social não prevê a realização de estágio obrigatório.

Os estágios não obrigatórios podem agregar carga horária ao currículo, sendo

aproveitado como Atividade Complementar ou Atividade Acadêmico-Científico-Cultural, de

acordo com o Projeto Pedagógico do Curso. Atividades de extensão, monitoria e iniciação

científica poderão ser equiparadas ao estágio.

O estágio em Comunicação Social para as habilitações Jornalismo e Publicidade e

Propaganda é não-obrigatório, mas pode funcionar como um complemento importante para

a formação do estudante, permitindo-lhe vivenciar o cotidiano de sua profissão e

aperfeiçoar competências e habilidades importantes para o exercício profissional.

Estágio Supervisionado

O estudante do curso de Comunicação Social poderá iniciar o estágio a partir do 1º

semestre. Os estágios são realizados por demanda do mercado de trabalho, nas esferas

pública, privada e não lucrativa, via agências de fomento, Programa de Empregabilidade da

universidade - PROJEM e o próprio curso, por meio de solicitação dessas instituições.

150

As atividades previstas para o estágio são descritas no Plano de Estágio do estudante,

apresentado pela instituição solicitante e devem estar diretamente relacionadas à proposta

formativa do curso. Estas são analisadas e ajustadas, se necessário, de acordo com o projeto

pedagógico do curso e com as habilidades exigidas para a formação do profissional em

comunicação social nas habilitações em jornalismo e publicidade e propaganda.

Essas atividades podem ser realizadas em assessorias de comunicação e de

imprensa; consultorias em comunicação; produtoras de audiovisual e de eventos; agências

de comunicação e publicidade; marketing; veículos de comunicação impressos, audiovisuais,

digitais; entre outras.

151

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Diretrizes Curriculares para a área de Comunicação Social e suas habilitações, encaminhadas ao MEC em julho de 1999, homologadas pela Resolução nº 16, de 13 de Março de 2002, e publicadas no DOU de 09.04.2002 IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. 2ª.Edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 2ª.Edição. São Paulo: Perspectiva, 1978. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, instituída pela Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 MARQUES DE MELO, José. Prefácio. In: SOARES, Ismar de Oliveira. Do Santo Ofício à Libertação: o discurso e a prática do Vaticano e da Igreja Católica no Brasil sobre a comunicação social. São Paulo: Paulinas, 1988. Parecer n.º 17/95, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCB - CONSEPE (31 de outubro de 1995). Resolução n.º 17/95, do Conselho Universitário da UCB - CONSUN (28 de novembro de 1995). Plano de Ação e Orçamento do Curso de Comunicação Social. Plano de Expansão da UCB, para o período 1995-1999 Plano Estratégico da Universidade Católica de Brasília (PE/UCB); Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Católica de Brasília Portaria Ministerial n. 2.108, de 01/10/2001, publicada no D.O.U., em 03/10/2001. Portaria Ministerial n. 526, de 27/02/2002, publicada no D.O.U., em 28/02/2002. Projeto de Credenciamento da Universidade. Resolução n.º 2/84, do Conselho Federal de Educação – CFE, do Ministério da Educação. SFEZ, Lucien - Crítica da Comunicação - São Paulo: Ed. Loyola, 1994. SOARES, Ismar de Oliveira. Comunicação Social. In: Temas Básicos em Comunicação. São Paulo: Intercom/Paulinas, 1983.

152

ANEXOS Modelo Matriz Curricular CS – jornalismo

Curso: Comunicação Social Grau: 3 Currículo: 1552

Carga Horária Total: 2700 Qtde Créditos Total: 160

Carga Horária Disc. Obrig. 2340 Qtde Créditos Disc. Obrig: 156

Carga Horária Optativa: 60 Qtde Créditos Optativos: 4

Carga Horária Extra-

Curricular

Qtde Créditos Extra-

Curriculares:

Atividades

Complementares: 300 Data Início:

Nº Semestre Mínimo: 8 Data término:

Nº Semestre Máximo:

Graduação: Comunicação Social

Habilitação: Jornalismo

Aprovação: 16

Turnos disponíveis: Matutino Noturno Local: Campus I

Sem Seq Cód Nome Disciplina Pré-

Req Min.C Crd Horas Sem

Teo Lab Prát Total Lim

1 1 G00016 Introdução à Educação Superior 8 120 120

1 2 G15001 História da Comunicação 4 60 60

1 3 G37001 Sociologia Geral 4 60 60

1 4 G15003 Comunicação Integrada 4 30 30 60

20 270 30 0 300

2 5 G15004 Introdução à Fotografia 01 4 20 20 20 60

2 6 G00002 Antropologia da Religião 01 4 60 60

2 7 G15005 Técnicas de Produção Jornalística I 01 4 20 20 20 60

2 8 G15006 Editoração Eletrônica 01 4 30 30 60

2 9 G15007 Estética Aplicada 01 4 40 20 60

20 170 60 70 300

3 10 G15008 Fundamentos da Linguagem

Audiovisual 05

4 20 20 20 60

3 11 G15009 Teorias da Comunicação I 03 4 60 60

3 12 G15010 Técnicas de Produção Jornalística

II 07

4 20 20 20 60

3 13 G15011 Comunicação e Cultura 4 60 60

3 14 G15012 Design Gráfico para Jornalismo 08 4 30 30 60

20 190 40 70 300

4 15 G00003 Ética 4 60 60

153

4 16 G15013 Teorias da Comunicação II 11 4 60 60

4 17 G15014 Técnicas de Produção Jornalística

III 12

4 20 20 20 60

4 18 G15015 Fotojornalismo 05 4 20 20 20 60

4 19 G15016 Jornalismo e Convergência Digital 07 4 30 10 20 60

20 190 50 60 300

5 20 G15017 Observatório da Mídia 16 e

17 4 40 20

60

5 21 G15018 Metodologia da Pesquisa em

Comunicação 16

4 60

60

5 22 G15019 Jornalismo Especializado I 17 4 30 20 10 60

5 23 G15020 Radiojornalismo 17 4 30 30 60

5 24 G37022 Realidade Brasileira e Regional 4 40 20 60

20 200 60 40 300

6 25 G15021 Produção e Edição de Impressos 17 4 30 30 60

6 26 G15029 Produção e Edição em Rádio 23 4 20 20 20 60

6 27 G15019 Jornalismo Especializado II 22 4 20 20 20 60

6 28 G15024 Telejornalismo 23 4 20 20 20 60

6 29 G15025 Laboratório de Projetos em

Comunicação 21

4 30

30 60

20 90 90 120 300

7 30 G15026 Agência Experimental de

Comunicação Comunitária 4 18 18 24 60

7 31 G15027 Produção e Edição em TV 28 4 20 20 20 60

7 32 G15028 Comunicação nas Organizações 4 50 10 60

7 33 G15057 Políticas e Sistemas em

Comunicação

4 40 20 60

7 34 G15031 Jornalismo Político e Econômico 27 4 30 20 10 60

7 35 G15030 Projeto Experimental em

Jornalismo I 29

2 20 10

30

22 180 80 70 330

8 36 G00404 Empreendedorismo em

Comunicação 32

4 20 20 20 60

8 37

Ética e Legislação em

Comunicação 15

4 60

60

8 38 OPTATIVA 4 60 60

8 39 Assessoria em Comunicação 32 4 20 20 20 60

8 40 G15033 Projeto Experimental em

Jornalismo II 35

2 10 20

30

18 170 60 40 270

Disciplinas Optativas do Currículo

154

8 41 G00304 Libras 4 60 60

8 42 Corpo e Voz 4 20 20 20 60

Modelo Matriz Curricular CS – Publicidade

Curso: Comunicação Social Grau: 3 Currículo: 1553

Carga Horária

Total: 2700

Qtde Créditos

Total: 160

Carga Horária

Disc. Obrig. 2340

Qtde Créditos Disc.

Obrig: 156

Carga Horária

Optativa: 60

Qtde Créditos

Optativos: 4

Carga Horária

Extra-Curricular

Qtde Créditos

Extra-Curriculares:

Atividades

Complementares: 300 Data Início:

Nº Semestre

Mínimo: 8 Data término:

Nº Semestre

Máximo:

Graduação: Comunicação Social

Habilitação: Publicidade

Aprovação:

Turnos

disponíveis: Matutino Noturno Local: Campus I

Sem Seq Cód Nome Disciplina Pré-

Req Min.C Crd Horas Sem

Teo Lab Prát Total Lim

1 1 G00016 Introdução à Educação Superior 8 120 120

1 2 G15001 História da Comunicação 4 60 60

1 3 G37001 Sociologia Geral 4 60 60

1 4 G15003 Comunicação Integrada 4 30 30 60

20 270 30 0 300

2 5 G15004 Introdução à Fotografia 01 4 20 20 20 60

2 6 G03029 Marketing I 01 4 40 20 60

2 7 G15037 Design Gráfico para Publicidade 01 4 30 30 60

155

2 8 G15034 Administração em Publicidade 01 4 30 30 60

2 9 G15007 Estética Aplicada 01 4 40 20 60

20 160 90 50 300

3 10 G15008 Fundamentos da Linguagem

Audiovisual 05

4 20 20 20 60

3 11 G15009 Teorias da Comunicação I 03 4 60 60

3 12 G00002 Antropologia da Religião 4 60 60

3 13 G15011 Comunicação e Cultura 4 60 60

3 14 G15049 Técnicas de Redação e Produção

para Mídia Impressa

4 20 20 20 60

20 220 40 40 300

4 15 G15043 Pesquisa de Opinião e de Mercado 4 20 40 60

4 16 G15013 Teorias da Comunicação II 11 4 60 60

4 17 G15035 Atendimento em Publicidade 08 4 40 20 60

4 18 G15045 Produção Gráfica 14 4 10 20 30 60

4 19 G15039 Foto Publicitária 05 4 20 10 30 60

20 150 50 100 300

5 20 G15042 Mídia 08 4 30 30 60

5 21 G15018 Metodologia da Pesquisa em

Comunicação 16

4 60

60

5 22 G37022 Realidade Regional Brasileira 4 40 20 60

5 23 G15036 Comportamento do Consumidor 4 40 20 60

5 24 G15038 Direção de arte 18 e

19 4 10 20 30 60

20 180 90 30 300

6 25 G00003 Ética 4 60 60

6 26 Planejamento de Campanhas 17 4 30 30 60

6 27 G15041 Marketing Especializado 06 4 30 30 60

6 28 G15051 Técnicas de Redação e Produção

para Rádio 14

4 20 20 20 60

6 29 G15025 Laboratório de Projetos em

Comunicação 21

4 30

30 60

20 170 80 50 300

7 30 G15026 Agência Experimental de

Comunicação Comunitária 4 20 20 20 60

7 31

Publicidade e Convergência Digital 14

24 4 30

30 60

156

7 32 G15028 Comunicação nas Organizações 4 50 10 60

7 33 G15052 Técnica de Redação e Produção

para TV e Cinema 28

4 20 20 20 60

7 34 G15040 Linguagem Publicitária 28 4 40 20 60

7 35 G15046 Projeto Experimental em

Publicidade I 29

2 20 10

30

22 180 80 70 330

8 36 G00404 Empreendedorismo em

Comunicação 32

4 20 20 20 60

8 37 OPTATIVA 4 60 60

8 38

Ética e Legislação em

Comunicação 25

4 60

60

8 39 Assessoria em Comunicação 32 4 20 20 20 60

8 40 G15047 Projeto Experimental em

Publicidade II 35

2 10 20

30

18 170 60 40 270

Disciplinas Optativas do Currículo

8 41 G00304 Libras 4 60 60

8 42

Políticas e Sistemas em

Comunicação 4 60

60

Grade Curricular da Habilitação Jornalismo - Antigo

Grade Curricular da Habilitação Jornalismo – Currículos 1550 (matutino e noturno)

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd ch teórica Ch

Lab.

Total horas

1º semestre

01 Leitura e Produção de Textos -- 04 60 60

02 História da Comunicação -- 04 60 -- 60

03 Comunicação Digital -- 04 -- 60 60

04 Comunicação Integrada -- 04 60 -- 60

05 Metodologia Científica -- 04 60 -- 60

SUBTOTAL 20 180 120 300

157

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch lab. Total horas

2º semestre

06 Introdução à Fotografia -- 04 30 30 60

07 Sociologia 02 04 60 -- 60

08 Técnicas de Produção Jornalística I 01 04 30 30 60

09 Editoração Eletrônica 03 04 30 30 60

10 Estética em Comunicação -- 04 60 -- 60

SUBTOTAL -- 20 210 90 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd ch teórica Ch

lab.

Total horas

3º semestre

11 Fundamentos da Linguagem Audiovisual 06 04 30 30 60

12 Teorias da Comunicação I 07 04 60 -- 60

13 Técnicas de Produção Jornalística II 08 04 30 30 60

14 Comunicação e Cultura -- 04 60 -- 60

15 Design Gráfico para Jornalismo 09 04 30 30 60

SUBTOTAL 20 210 90 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

4º semestre

16 Realidade Brasileira e Regional -- 04 60 -- 60

17 Teorias da Comunicação II 12 04 60 -- 60

18 Técnicas de Produção Jornalística III 13 04 30 30 60

19 Fotojornalismo 06 04 30 30 60

20 Jornalismo e Convergência Digital -- 04 30 30 60

SUBTOTAL 20 210 90 300

158

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd Ch teórica ch práti

ca

ch

lab.

Total horas

5º semestre

21 Observatório da Mídia -- 04 60 -- 60

22 Metodologia da Pesquisa em Comunicação 17 04 60 -- 60

23 Jornalismo Especializado I 18 04 30 30 -- 60

24 Radiojornalismo 18 04 -- 60 60

25 Antropologia da Religião -- 04 60 -- 60

SUBTOTAL 20 210 30 60 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch prática ch

lab.

Total horas

6º semestre

26 Produção e Edição de Impressos 18 04 -- -- 60 60

27 Políticas e Legislação em Comunicação -- 04 60 -- -- 60

28 Jornalismo Especializado II 23 04 60 -- -- 60

29 Telejornalismo 24 04 -- -- 60 60

30 Laboratório de Projetos em Comunicação 22 04 30 -- 30 60

SUBTOTAL 20 150 0 150 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

7º semestre

31 Agência Experimental de Comunicação Comunitária -- 04 40 20 60

32 Produção e Edição em TV 29 04 -- 60 60

33 Comunicação nas Organizações -- 04 60 -- 60

34 Produção e Edição em Rádio 24 04 -- 60 60

35 LIBRAS 04 60 -- 60

36 Projeto Experimental em Jornalismo I 30 02 -- 30 30

SUBTOTAL 22 160 170 330

159

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

8º semestre

37 Empreendedorismo em Comunicação 33 04 60 -- 60

38 Jornalismo Político e Econômico 28 04 60 -- 60

39 Ética -- 04 60 -- 60

40 Oficina de Assessoria em Comunicação 33 04 20 40 60

41 Projeto Experimental em Jornalismo II 36 02 -- 30 30

SUBTOTAL 18 180 90 270

QUADRO – SÍNTESE

Carga horária horas Créditos

Obrigatória (total) 2400 160

Atividades Extra-curriculares (total) 300 --

CARGA HORÁRIA TOTAL 2700 160

Grade Curricular da Habilitação Publicidade e Propaganda - Antigo

Grade Curricular da Habilitação Publicidade e Propaganda – Currículos 1551 (matutino e noturno)

CÓDIGO/ DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

1º semestre

01 Leitura e Produção de Textos -- 04 60 -- 60

02 História da Comunicação -- 04 60 -- 60

03 Marketing I -- 04 60 -- 60

04 Comunicação Integrada -- 04 60 -- 60

05 Metodologia Científica -- 04 60 -- 60

SUBTOTAL 20 240 60 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos Créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

160

2º semestre

06 Introdução à Fotografia -- 04 30 30 60

07 Sociologia 02 04 60 -- 60

08 Libras -- 04 60 60

09 Administração em Publicidade -- 04 60 -- 60

10 Estética em Comunicação -- 04 60 -- 60

SUBTOTAL -- 20 240 60 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Pré-

requisitos

créditos / carga horária

Total

créd

ch

teórica

ch

lab.

Total

horas

3º semestre

11 Fundamentos da Linguagem Audiovisual 06 04 30 30 60

12 Teorias da Comunicação I 07 04 60 -- 60

13 Técnicas de Redação e Produção para Mídia

Impressa

08 04 30 30 60

14 Comunicação e Cultura -- 04 60 -- 60

15 Design Gráfico para Publicidade -- 04 30 30 60

SUBTOTAL 20 210 90 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Pré-requisitos créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

4º semestre

16 Realidade Brasileira e Regional -- 04 60 -- 60

17 Teorias da Comunicação II 12 04 60 -- 60

18 Atendimento em Publicidade 09 04 60 -- 60

19 Produção Gráfica 15 04 30 30 60

20 Foto Publicitária 06 04 30 30 60

SUBTOTAL 20 240 60 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Pré-requisitos créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

161

5º semestre

21 Mídia 09 04 30 30 60

22 Metodologia da Pesquisa em Comunicação 17 04 60 -- 60

23 Pesquisa de Opinião e de Mercado -- 04 30 30 60

24 Comportamento do Consumidor -- 04 30 30 60

25 Direção de Arte 20 04 30 30 60

SUBTOTAL 20 180 120 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

6º semestre

26 Antropologia da Religião -- 04 60 -- 60

27 Políticas e Legislação em Comunicação -- 04 60 -- 60

28 Marketing Especializado 03 04 60 -- 60

29 Técnicas de Redação e Produção para Rádio 13 04 30 30 60

30 Laboratório de Projetos em Comunicação 22 04 30 30 60

SUBTOTAL 20 240 60 300

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-requisitos créditos / carga horária

Total créd ch teórica ch

lab.

Total horas

7º semestre

31 Comunicação Comunitária -- 04 40 20 60

32 Planejamento de Campanhas e Eventos 28 04 30 30 60

33 Comunicação nas Organizações -- 04 60 -- 60

34 Técnicas de Redação e Produção para TV e Cinema 29 04 30 30 60

35 Linguagem Publicitária 29 04 30 30 60

36 Projeto Experimental em Publicidade I 30 02 -- 30 30

SUBTOTAL 22 220 110 330

CÓDIGO / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS pré-

requisitos

créditos / carga horária

Total ch ch Total

162

créd teórica lab. horas

8º semestre

37 Empreendedorismo em Comunicação 33 04 40 20 60

38 Técnicas de Redação e Produção para mídias

emergentes

28 04 30 30 30

39 Ética -- 04 60 -- 120

40 Propaganda Institucional e Política 33 04 60 --

41 Projeto Experimental em Jornalismo II 36 02 -- 30 30

SUBTOTAL 18 190 80 270

QUADRO – SÍNTESE

Carga horária Horas Créditos

Obrigatória (total) 2400 160

Atividades Extra-curriculares (total) 300 --

CARGA HORÁRIA TOTAL 2700 160