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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 1 Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 2016 UNIVERSIDADE UNIDERP

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis 2016

UNIVERSIDADE UNIDERP

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Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire, 1996.

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Universidade Uniderp CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp, homologado pelo Colegiado do Curso.

Campo Grande / MS

2016

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................................ 11 1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 11 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ..................................................................... Erro! Indicador não definido. 1.1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA ........................................ Erro! Indicador não definido. 1.1.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA ............................................. Erro! Indicador não definido. 1.1.3. DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO ............................................................ 12 1.2.1 Inserção Regional - Região Centro-Oeste ............................................................................................... 15 Economia ......................................................................................................................................................... 15 1.1.4. HISTÓRICO DA IES .................................................................................................................................. 17 1.1.5. MISSÃO .................................................................................................................................................. 19 1.1.6. VISÃO ..................................................................................................................................................... 19 1.1.7. VALORES ................................................................................................................................................ 19 1.1.8 DADOS GERAIS DO CURSO ...................................................................................................................... 19 1.1.9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................................................. 20

CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................................ 21

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ....................................................................................................... 21 2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ......................................................................................................................... 21 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS .................................................................................................................................... 21 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ........................................................................................................................ 22 2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS .................................................................................................................. 22 2.5 ÁREA DE ATUAÇÃO .................................................................................................................................... 27 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS.......................................................................................................................... 28 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................................ 29 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ................................................................................................................... 32 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ...................................................................................................................... 34 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS .................................................................................. 34 2.11 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS .................................................................................................................. 35 2.11.1 DISCIPLINAS DE ÁREA ............................................................................................................................ 36 2.11.2 DISCIPLINAS DE CURSO ......................................................................................................................... 37 2.11.3 DISCIPLINAS OPTATIVAS ....................................................................................................................... 37 2.12 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS ................................................................................... 37 2.13 PLANO DE ENSINO ................................................................................................................................... 47 2.14 AULA MODELO ......................................................................................................................................... 49 2.15 ESTUDOS DIRIGIDOS ................................................................................................................................ 51

CAPÍTULO 3 ........................................................................................................................................ 56 3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................ 56 3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ....................................................................................................... 56 3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO .................................................................... 60 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................................. 61 3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO ......................................................................................... 61 3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO .................................................................................... 62 3.2.3 O PDI E AS POLÍTICAS DE PESQUISA OU INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO ........................................... 63 3.3 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................................... 63 3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................................................................... 63 3.5 ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................................................... 65 5.1. MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................................................ 67 3.5.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS ............................................................................................................... 69 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ..................................................................................................................... 91 3.7 METODOLOGIA .......................................................................................................................................... 92

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3.7.1 KROTON LEARNING SYSTEM ................................................................................................................... 93 3.7.2 KROTON LEARNING SYSTEM 2.0 – KLS 2.0 .............................................................................................. 95 3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................................... 97 3.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...................................................................................................... 98 3.10 ESTAGIO SUPERVISIONADO ..................................................................................................................... 98 3.11 APOIO AO DISCENTE .............................................................................................................................. 100 3.11.1 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ................................................................................................................. 101 3.11.2 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO .......................................................................................................... 102 3.11.3 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACO)........................................... 102 3.11.4 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO .................................................................. 102 3.11.5 OUVIDORIA ......................................................................................................................................... 104 3.11.6 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI ...................................................................... 104 3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ..................................................... 105 3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA ....................................................................................................................... 106 3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM106 3.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................................ 107 3.16 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................................................................... 108

CAPÍTULO 4 ...................................................................................................................................... 109

4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................................. 109 4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ....................................................................... 109 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO .............................................................................................. 110 4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR ....................................................................................................................................................................... 111 4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ............................................................................................ 112 4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 112 4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .......................................................................................... 112 4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................................... 112 4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ................................................................................. 113 4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................................. 113 4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ...................................................................................... 113 4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ...................................................... 114 4.12 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ............................................................ 114 4.13 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.................................................... 114 4.14 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA – POR ESTUDANTE ........................... 114

CAPÍTULO 5 ...................................................................................................................................... 115

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA ........................................................................................... 115 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ............................................ 115 DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E

COMODIDADE ............................................................................................................................................. 115 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ............................ 115 5.3 SALA DE PROFESSORES ............................................................................................................................ 115 5.4 SALAS DE AULA ........................................................................................................................................ 116 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................................................................. 116 5.6 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .................................................................................................................. 117 5.7 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ................................................................. 117 5.8 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE .................................................................... 117 5.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ........................................................................ 117

CAPÍTULO 6 ...................................................................................................................................... 121

6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC ............................................................................................................. 121

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ...................................................................... 121 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ................................................................. 121 6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CONFORME DISPOSTO NO PARECER CNE/CP N° 8, DE 06/03/2012, QUE ORIGINOU A RESOLUÇÃO CNE/CP N° 1, DE 30/05/2012. ...... 121

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6.4 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, CONFORME DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. ........................................................................ 122 6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ............................................................................................................ 122 6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .............................................................................................. 122 6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS ............................... 123 6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ................................................................................................................... 123 6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA ................... 123 6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS .............................................................................................................................. 124 6.10 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD .......................................................................... 124 6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................................................................ 124 6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................................. 124

CAPÍTULO 7 ...................................................................................................................................... 126

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC .................................................................................................. 126

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LISTAS DE FIGURAS E QUADROS FIGURAS Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. .................................................................................................................. 29 Figura 2 - Competência .......................................................................................................................................... 33 Figura 3 - Organização dos EDs. ............................................................................................................................ 51 Figura 4 Mapa do Brasil, com destaque a Mato Grosso do Sul ............................................................................. 58 Figura 5 - Localização da UF e a oferta do curso de Ciências Contábeis ma Mesorregião de Campo Grande ...... 59 Figura 6 Localização das principais Instituições de Ensino Superior em Campo Grande, que ofertam Ciências Contábeis ............................................................................................................................................................... 59 QUADROS Quadro 1 – Dirigentes da Mantida ............................................................................. Erro! Indicador não definido. Quadro 2 Cursos oferecidos por área de conhecimento ...................................................................................... 18 Quadro 3 BSC ACADÊMICO do Curso de Ciências Contábeis ................................................................................ 23 Quadro 4 Disciplinas e Competências Gerais esperadas ....................................................................................... 24 Quadro 5 Disciplinas e Competências Técnicas esperadas ................................................................................... 26 Quadro 6 Competências e habilidades esperadas para os conteúdos de Formação Básica: ................................ 39 Quadro 7 Competências e habilidades esperadas para os conteúdos de Formação Profissional: ....................... 40 Quadro 8 Competências e habilidades esperadas para os conteúdos de Formação Teórico-prática:.................. 45 Quadro 9 Distribuição dos Estudos dirigidos durante o curso: ............................................................................. 52 Quadro 10 Estudos dirigidos para desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico do alunado: ...................... 52 Quadro 11 Habilidades Gerais e Operatórias dos Estudos Dirigidos de Formação Geral “Compreender e expressar” .............................................................................................................................................................. 53 Quadro 12 Habilidades Gerais e Operatórias dos Estudos Dirigidos de Conhecimentos Gerais “Raciocinar de forma crítica e analítica” ....................................................................................................................................... 53 Quadro 13 Habilidades Gerais e Operatórias dos Estudos Dirigidos de Conhecimentos Gerais “Lidar com as pessoas” ................................................................................................................................................................ 54 Quadro 14 Indicadores de análise sobre a oferta do curso de Ciências Contábeis pela UNIDERP: ...................... 56 Quadro 15 Oferta dos Cursos de Graduação em Campo Grande e avaliações vigentes: ...................................... 58 Quadro 16 O PDI e as políticas de ensino do Curso. ............................................................................................. 61 Quadro 17 O PDI e as políticas de extensão do Curso. .......................................................................................... 62 Quadro 18 O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do Curso........................................................ 63 Quadro 19 – Matriz Curricular do Curso de Ciências Contábeis ........................................................................... 67 Quadro 20 Composição do NDE. ......................................................................................................................... 109 Quadro 21 Perfil do coordenador do Curso. ....................................................................................................... 110 Quadro 22 - Titulação do corpo docente do Curso. ............................................................................................ 112 Quadro 23 Componentes do Colegiado do Curso. .............................................................................................. 114 Quadro 24 Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para as principais áreas do Curso. .................................................................................................................................................... 117 Quadro 25 Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu. .................................................. 122 Quadro 26 Composição do NDE do Curso. .......................................................................................................... 122 Quadro 27 Descrição da carga horaria do Curso. ................................................................................................ 123 ILUSTRAÇÕES Ilustração 1 Empresas ativas em Campo Grande/MS ........................................................................................... 13 Ilustração 2 Regime Tributário das Empresas ativas em Campo Grande/MS ....................................................... 14 Ilustração 3 Principais Atividades Econômicas Desenvolvidas na Localidade da IES: ........................................... 14 Ilustração 4 Mapa de matrículas em 2015 em Mato Grosso do Sul, segundo o IBGE: ......................................... 15 Ilustração 5 Atendimento realizados por acadêmicos e docentes, no Shopping Bosque dos Ipês em 21 e 22 de abril de 2016, Campanha Orientação sobre Imposto de Renda.......................................................................... 118 Ilustração 6 Atendimento realizados por acadêmicos e docentes, no Parque das Nações Indígenas em 26 e 27 de Setembro de 2015, Campanha Orientações ao Micro Empreendedor Individual – MEI. .............................. 119 Ilustração 7 Atendimentos realizados por acadêmicos e docentes, na Praça Ary Coelho, Semana do Micro Empreendedor Individual – MEI, 10 a 17 de março de 2015. ............................................................................. 119

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Ilustração 8 Semana do Micro Empreendedor Individual – MEI, 10 a 17 de março de 2015. ............................ 120 Ilustração 9 Atendimentos realizados por acadêmicos e docentes, no SEBRAE, Parceria para atendimento ao Micro Empreendedor Individual – MEI, de abril a novembro de 2015. .............................................................. 120

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ABREVIATURAS E SIGLAS ACE – Atividades Complementares ao Ensino Art. – Artigo AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem BSC – Balanced Score Card CA – Centro Acadêmico CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CC – Conceito do Curso CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa CES – Câmara e Educação Superior CFC – Conselho Federal de Contabilidade CMC – Ciências Moleculares e Celulares (disciplina) CNE – Conselho Nacional de Educação CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONSUL – Conselho Superior da Instituição CP – Conselho Pleno CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Conceito Preliminar do Curso CST – Curso Superior de Tecnologia DCNS – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação DCNSF – Diretrizes Curriculares Nacionais para Curso de graduação em Ciências Contábeis DOU –Diário Oficial da União EAD – Ensino a Distância EDs – Estudos Dirigidos ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes EPS – Ética, Política e Sociedade (disciplina) FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos FIS – Formação Integral em Saúde HCS – Homem, Cultura e Sociedade (disciplina) IDH – Índice de Desenvolvimento Humano IES – Instituição de Ensino Superior INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil MF – Ciências Morfofuncionais (disciplina) MS – Ministério da Saúde do Brasil NDE – Núcleo Docente Estruturante NED – Núcleo de Estudos Dirigidos NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva OMS – Organização Mundial da Saúde PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PEC – Planejamento Estratégico do Curso PIB – Produto Interno Bruto PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso PPI – Projeto Pedagógico Institucional PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos PROUNI – Programa Universidade para Todos PU – Portal Universitário S.A. – Sociedade Anônima SAA – Serviço de Atendimento ao Aluno SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores SISCON – Sistema de Conteúdos SRA – Setor de Registro Acadêmico

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SRD – Setor de Registro de Diplomas SUS – Sistema Único de Saúde TCC – Trabalho de Conclusão de Curso TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW

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CAPÍTULO 1 1. APRESENTAÇÃO

A Universidade Uniderp entende que a elaboração do Projeto Pedagógico de um Curso (PPC) deve expressar, não apenas, a importância dessa ciência para os profissionais que formará, mas, sobretudo, para aquelas a quem eles servirão. Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis foi pensado considerando a razão principal de sua existência: as pessoas. Aquelas que estão no seu entorno, no Estado, no País e no mundo, e que merecem usufruir das habilidades e competências aqui projetadas e construídas, solidamente, ao longo da formação dos seus egressos.

O Curso de Ciências Contábeis teve seu PPC construído, coletivamente, e foi implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), órgão que acompanha a sua consolidação, em sintonia com o Colegiado do Curso, formado por representantes de seus corpos docente e discente. O processo se efetivou, considerando três pontos: a aprendizagem, o aluno e o professor. No que concerne ao primeiro considera-se que a aprendizagem é uma atividade mental, que aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e é mudar comportamentos. Entende-se que o aluno é um sujeito ativo no processo ensino-aprendizagem, mas que cabe ao professor conhecer os processos neurocientíficos subjacentes, e por ser profissional de educação, deve ser hábil mediador, capaz de tornar significativas as informações, canalizando-as para a área do cérebro humano responsável pela aprendizagem.

Cabe ao NDE cuidar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), às disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), às matrizes curriculares, às metodologias de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam alvo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Ciências Contábeis, será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

Por fim, ratifica-se que este documento foi projetado para proporcionar aos alunos do Curso de Ciências Contábeis uma formação prática, realista, cidadã, moderna, ajustada às Diretrizes Curriculares do Curso, e compatível com as necessidades de profissionais, que o mundo do trabalho precisa: pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos, criativos, e capazes de oferecer os resultados esperados.

Dessa forma, Universidade Uniderp alcança a Missão da Mantenedora que é a de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”; cumpre a sua Visão que é “Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”, e exercita os seus Valores, dentre eles: “ paixão por educar, respeito às pessoas, honestidade e responsabilidade.”

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

Kroton Educacional S.A.

A Universidade Anhanguera - Uniderp faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados

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brasileiros. Dentre as várias instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, UNIDERP, FAMA, PITÁGORAS, UNIASSELVI, UNIC, UNIME, UNIRONDON e UNOPAR.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista, CEP 01310700 - SP

CEP: 01419-001 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: comunicaçã[email protected]

Home Page: www.kroton.com.br Principais Dirigentes Executivos

Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

Vice-Presidente Acadêmico: Mario Ghio Júnior

Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA

O grupo Kroton Educacional empresa privada do ramo da educação, possui CNPJ nº 02.800.026/0001-40 com sede administrativa na Cidade de São Paulo – SP na Avenida Paulista, 1106, bairro Bela Vista, CEP : 01419-001 com telefone para contato pelo número (11) 3775-2000 ou pelo e-mail comunicaçã[email protected] com Home Page em www.kroton.com.br

1.1.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA Universidade Anhanguera – Uniderp

Rua: Ceará, 333

Cidade: Campo Grande – MS.

CEP: 79003-010

Fone: (67) 3348-8000

E-mail: www.uniderp.br

Home page: [email protected] Dirigentes da Mantida

NOME FUNÇÃO

Leocádia Aglaé Petry Leme Reitora e Diretora da Uniderp - Unidade Matriz

Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Pró-Reitor Administrativo

Eugênia Aparecida dos Santos Pró-Reitora de Graduação

Iael Cristina da Silva Pacheco Marinheiro Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Raquel Andrés Caram Guimarães Pró-Reitora de Extensão

1.1.3. DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO

Mato Grosso do Sul, segundo o Censo IBGE de 2015, possui uma população de 2.680.322 habitantes e o município de Campo Grande 853.622 habitantes. O estado mantém fronteira com os países Paraguai e a Bolívia

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e estados de Goias, São Paulo, Paraná e Mato Grosso. O Município de Campo Grande possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,784, enquanto o estado de Mato Grosso do Sul possui IDH de 0,729. A Universidade Anhanguera-Uniderp detém prestígio e representatividade no contexto das universidades particulares e tem destaque no Centro-Oeste, conta com cursos de graduação presencial e a distância, cursos de pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado. Integra a região Centro-Oeste, região esta que experimentou um crescimento de 17,95% em empresas em 2015 em relação ao ano anterior. A atividade de contabilidade teve um crescimento de 13,01% no mesmo período. Campo Grande ocupa um espaço geográfico privilegiado, na região central do Estado, nas imediações do divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai. Os primeiros moradores chegaram aos anos de 1872, entretanto, a cidade só foi elevada à categoria de distrito pela Lei N.º 793, de 23/11/1889 e município em 26/8/1889, pela Resolução Estadual 255. Em 11/10/1977, com a divisão do Estado de Mato Grosso e criação do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande tornou-se capital. Segundo o IBGE (2016), Campo Grande possui uma área de 8.092.951 km2. O número de habitantes, que em 1980 era de aproximadamente 291.000, passou a 600.000 em 1996, e pelo censo de 2010, apresenta uma população superior a 786.797 habitantes e em 2015 a população estimada é de 853.622.

De acordo com o Fonte: PNUD, Ipea e FJP (2016) “O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Campo Grande é 0,784, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,844, seguida de Renda, com índice de 0,790, e de Educação, com índice de 0,724.”. De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,563, em 1991, para 0,784, em 2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 39,25% para o município e 47% para a UF; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 49,43% para o município e 53,85% para a UF. Em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação, com crescimento de 0,370 e 0,358 respectivamente, seguida por Longevidade e por Renda. Conforme Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (2016), Campo Grande possui 86.535 empresas ativas, destas 77.991 são Micro e Pequenas empresas.Os tipos de empresa correspondem a 44% de microempreendedores individuais (MEI), 32% de microempresas (ME), 21% empresas do Simples e 3% de Empresas de Pequeno Porte (EPP).

Ilustração 1 Empresas ativas em Campo Grande/MS

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Fonte: Empresômetro, disponível em: http://empresometro.cnc.org.br/Estatisticas acesso em 15.jul.2016.

O regime de tributação das empresas ativas, representam 44% de MEI, 21% de empresas optantes pelo Simples Nacional e outras 35% classificadas em Regime Normal: Ilustração 2 Regime Tributário das Empresas ativas em Campo Grande/MS

Fonte: Empresômetro, disponível em: http://empresometro.cnc.org.br/Estatisticas acesso em 15.jul.2016.

A área de influência geoeconômica de Campo Grande compreende um conjunto de 79 municípios, situados em uma área total de 357.145,534 km² e conta com uma população, segundo o Censo de 2010 do IBGE, de 2.449.024 habitantes. A estimativa populacional do MS, segundo o IBGE (2015) é 2.651.235 habitantes. O índice de Densidade Demográfica do MS é de 6,86 hab/km².

As principais atividades econômicas desenvolvidas na Capital e seu entorno são: comércio (34,5%), construção (6,88%), serviços (6,45%), alojamentos e alimentação (6,25%), indústrias de transformação (5,74%); atividades administrativas e serviços complementares (4,90%); atividades profissionais científicas e técnicas (3,85%); transporte, armazenagem e Correios (1,41%); educação (1,35%) e outras atividades (3,46%).

Ilustração 3 Principais Atividades Econômicas Desenvolvidas na Localidade da IES:

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Fonte: Empresômetro, disponível em: http://empresometro.cnc.org.br/Estatisticas acesso em 15.jul.2016.

1.2.1 Inserção Regional - Região Centro-Oeste

Economia

O Estado se caracteriza por uma grande riqueza natural e cultural. Apresenta dois importantes biomas, o Pantanal e o cerrado, assim com duas grandes bacias hidrográficas – a do Paraná e a do Paraguai, contando com uma biodiversidade impressionante.

Também conta com uma notável riqueza cultural, étnica e linguística. O estado tem uma população multicultural, constituída de migrantes de diversos estados brasileiros, assim como japoneses, árabes, paraguaios, argentinos e os habitantes ancestrais do território, os povos indígenas. Mato Grosso do sul conta com 15% da população indígena de todo o Brasil, que se distribuem em 7 etnias.

O Estado de Mato Grosso do Sul se coloca numa posição de destaque no cenário nacional demonstrando vocação nos setores de carnes, grãos, minérios, siderurgia, turismo e setor sucroalcooleiro. Pelo seu potencial de recursos naturais, por contar com uma infraestrutura moderna e por estar localizado numa posição geopolítica estratégica entre mercados potenciais do MERCOSUL, o Estado vive um favorável ritmo de desenvolvimento.

Mato Grosso do Sul, se encontra atualmente na rara situação de estar vivendo um importante desenvolvimento econômico e ainda possuir os seus sistemas naturais e sua diversidade étnica preservada. Este momento em que o Brasil se consolida como um país em desenvolvimento é também um período de grande incremento de investimento nas políticas públicas que tem a finalidade de aplacar as vulnerabilidades e diminuir as iniqüidades sociais.

Ilustração 4 Mapa de matrículas em 2015 em Mato Grosso do Sul, segundo o IBGE:

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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http://www.cidades.ibge.gov.br/

acesso em 15.jul.2016

Segundo o IBGE, em 2015 as matrículas no ensino médio Campograndense somavam 32.167 alunos. No entorno, tem-se respectivamente: 1832 matrículas em Sidrolândia; 630 em Terenos; 179 em Jaraguari; 675 em Ribas do Rio Pardo e 658 em Nova Alvorada do Sul; 389 em Dois Irmãos do Buriti; 139 em Corguinho e 136 em Rochedo e 195 em Bandeirantes. Estas localidades são atendidas pelas IES situadas em Campo Grande.

As entidades públicas, empresas privadas e as pessoas físicas contam com o profissional da contabilidade para assessorá-los e desenvolver as atividades inerentes aos tipos de empresas e tratamento tributário adequado. São profissionais críticos, com visão sistêmica sobre os processos empresariais, conhecimento técnico e científico nas áreas das ciências contábeis, e noções do direito, economia, finanças, atuária e administração. Compreendem a realidade do país e de onde vive, são engajados na luta pelo desenvolvimento empresarial com sustentabilidade econômica e social, desenvolvimento do terceiro setor e incansáveis na luta pela superação das desigualdades sociais.

A atividade do profissional da contabilidade é necessária em todos os ambientes de negócios, desde um profissional autônomo a uma sociedade anônima; é preciso planejar, implementar, controlar e acompanhar os negócios, e para o controle dessas etapas é essencial a presença do contador.

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1.1.4. HISTÓRICO DA IES

A história da Universidade Anhanguera-Uniderp deu-se no início de 1970, quando foi criada a Moderna Associação Campo-grandense de Ensino (MACE), para atuar no ensino fundamental e médio, na capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia político-administrativa ao final daquela década.

Em 1974, como consequência daquele empreendimento e respondendo à crescente necessidade por ensino superior na região onde a Instituição está localizada, foi criado o Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) constituindo, com a primeira, um conjunto de instituições educacionais tradicionais, criadas e conduzidas por iniciativa de educadores do Estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo era o de integrar experiências, ideias e patrimônios, para atender às aspirações e às necessidades da população desse Estado e sua região de influência.

O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato Grosso-MS, conforme demanda local.

Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP).

Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo Parecer n.º 43/91 - CFE, de 20/12/91, e do Projeto de Universidade, pelo Parecer n.º 126/92 - CFE, homologado pelo Ministério da Educação em 02/07/92. O reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996.

A realidade regional e as necessidades educacionais da sociedade sul-mato-grossense, aliadas às diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), permitiram a implantação, a partir do segundo semestre letivo de 2002, de Programas de Pós-Graduação stricto sensu.

No ano de 2005, a Universidade, após sua larga experiência em ofertar cursos de pós-graduação lato sensu a distância (visto ter sido autorizada pela Portaria nº. 2.632, de 19/09/2002), decidiu-se pela ampliação da oferta de cursos a distância, no âmbito da graduação, sendo Credenciada pela Portaria nº. 4.069, de 29/11/2005.

Em outubro de 2007, por meio da 16ª Alteração do Contrato Social, a Anhanguera Educacional S/A - AESA assumiu o controle acionário do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda (CESUP), mantenedor Universidade Anhanguera-Uniderp, transferindo-o, posteriormente, em dezembro de 2007 à Anhanguera Educacional Participações S/A (AESAPAR), nos termos da 17ª Alteração Social. Após um ano de atividades, definiu-se pela alteração do Estatuto da Instituição mantida, de forma a incorporar as inovações implementadas.

Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por unanimidade, pelo novo texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de 2008, veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de 2008. A partir desta data a Universidade passou a denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp, mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda-CESUP.

O Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, foi incorporado pela Anhanguera Educacional S/A. - AESA em 30 de abril de 2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na mesma data e registrada na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º 377.012/09-9.

Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de novembro de 2009, a mantença da Universidade Anhanguera-UNIDERP foi transferida do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera Educacional S/A - AESA.

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Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza social de “Sociedade Anônima” para “Sociedade Empresária Ltda.”, passando a denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos registrados na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em 25 de outubro de 2010.

No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão entre Anhanguera Educacional Ltda. e Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera Educacional.

A Universidade Anhanguera-Uniderp oferece no âmbito da Graduação os cursos indicados:

Quadro 1 Cursos oferecidos por área de conhecimento

Área de Conhecimento Cursos

Ciências Exatas e da Terra Matemática,Ciência da Computação,CST em Redes de Computadores, CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Ciências Biológicas Ciências Biológicas Bacharelado, Ciências Biológicas Licenciatura

Engenharias Engenharia Civil,Engenharia Elétrica, Engenharia Ambiental,Engenharia da Computação

Ciências da Saúde Medicina,Nutrição,Odontologia,Farmácia,Enfermagem,Educação Física Bacharelado ,Fisioterapia, CST em Estética e Cosmética ,CST em Gastronomia

Ciências Agrárias Agronomia,Medicina Veterinária

Ciências Sociais Aplicadas Administração,Direito,Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Pedagogia,Serviço Social,Educação Física Licenciatura,Relações Internacionais,CST em Design de Interiores,CST em Design de Moda

Ciências Humanas Jornalismo,Publicidade e Propaganda,Psicologia,CST em Produção Multimídia

Linguistica, Letras e Artes Letras

A Universidade Anhanguera-Uniderp encontra-se estruturada sob a forma multicâmpus, os quais encontram-se a seguir identificados, com referências de localização, contato e CNPJ: 1. Unidade Ceará Matriz (Sede) CNPJ: 05.808.792/0065-03 Rua Ceará, nº333 / Bairro: Miguel Couto / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-010 E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8000 Home Page: www.uniderp.br 2. Unidade Agrárias CNPJ: 05.808.792/0069-37 Rua Alexandre Herculano, nº 1.400 / Bairro: Jardim Veraneio / Campo Grande-MS / CEP: 79.037-280 E-mail: [email protected] / Fone e Fax: (67) 3309-6546 3. Centro de Educação a Distância – CEAD CNPJ: 05.808.792/0066-94 Rua Ceará, nº333 / Bairro Miguel Couto / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-010 E-mail: [email protected] / Fone e Fax: (67) 3348-8344 Home Page: www.cead.uniderp.br Além dos referidos câmpus, a Universidade Anhanguera-Uniderp dispõe das seguintes Unidades Acadêmicas: 1. Centro Integrado de Saúde – CIS CNPJ: 05.808.792/0067-75 Av. Ricardo Brandão, nº 900 / Bairro: Itanhangá Park / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-027 E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8000 / Fax: (67)3341-9210

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2. Centro de Especialidades Médicas – CEMED CNPJ: 05.808.792/0086-38 Rua Nova Era, nº 480 / Bairro: Itanhangá Park / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-026 E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8200 / Fax: (67) 3348-8219 3. Fazenda-Escola “Três Barras” CNPJ: 05.808.792/0068-56 Grande Anel Rodoviário - Rodovia MS-451 / Km 04 / Campo Grande-MS / CEP: 79.065-505 Fone: (67) 3318-3042 1.1.5. MISSÃO “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

1.1.6. VISÃO “Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua” 1.1.7. VALORES Paixão por Educar Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas Respeito às Pessoas Respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos Honestidade e Responsabilidade Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações Fazer acontecer Transformamos as nossas ideias em realizações Foco em Geração de Valor Sustentável buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável Trabalhar e Aprender Juntos unimos esforços para o mesmo propósito

1.1.8 DADOS GERAIS DO CURSO Instituição: Universidade Uniderp Endereço: Rua Ceará, 333 - Miguel Couto, Campo Grande - MS, CEP: 79003-010 Fone: (67) 3348-8000 Home Page: www.uniderp.br E-mail: [email protected] Nome do Curso: Ciências Contábeis Criação: Resolução 035/CONSU/2012 e nº072/CONEPE de 20.04.2007. Reconhecido

pela Portaria SESU/MEC nº445 de 01.11.2011, Renovação do reconhecimento pela Portaria DIREG/MEC nº705 de 18.12.2013.

Nº de vagas anuais ofertadas: 200 (duzentas) vagas Turno de funcionamento: Noturno Regime de Matrícula: Semestral Duração do Curso: 8 (oito)semestres Carga Horária Total: 3.000 (três mil) Horas Coordenador do Curso: Iara Sônia Marchioretto

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1.1.9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O ingresso na Universidade Uniderp é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP no

95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Art. 44 da LDB, em seu inciso II: Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Dessa forma, os alunos podem ingressar no Curso de Ciências Contábeis por meio de quatro formas distintas: Concurso Vestibular Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade Uniderp oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Enem- Exame Nacional de Ensino Médio. As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso. Transferência Externa Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico. Reaproveitamento de Curso Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da Universidade Uniderp. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico. Prouni Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal, é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

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CAPÍTULO 2 2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC 2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL

O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a Universidade Uniderp nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou: "em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade?"

No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da Universidade Uniderp.

A Universidade Uniderp.é comprometida com uma concepção progressista e assume uma concepção filosófica em que predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Nessa concepção fica explicitado também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, pois acredita-se que é preciso articular a formação científica-profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.

A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional competente e crítico, com o cidadão intelectual, mas com aquele que além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado, Universidade Uniderp tem em sua filosofia a preocupação com a preparação do indivíduo, que busque, reflexivamente e em ações, a solução para problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social.

A Universidade Uniderp explicita, em sua proposição filosófica, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional, que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS

A identidade da Universidade Uniderp é construída continuamente, a partir de princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.

Esses princípios, entre outros, são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade,

portador de direitos e deveres; II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de

crescimento individual e social;

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III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim, educação, acima de qualquer interesse particular; e

IV. A busca constante pela qualidade institucional por meio da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR

A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os colaboradores da Universidade Uniderp, pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.

O termo paixão se adequa, pois ela é essencial para a materialização de um modelo estratégico acadêmico, por isso a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que o sintam, mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores desta instituição.

O SER EDUCADOR possui, essencialmente, como característica do seu trabalho uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade.

Em consonância com essa crença, a primeira função de toda pessoa na Universidade Uniderp é SER EDUCADOR, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e/ou acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida.

2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS

O Balanced Scorecard Card – BSC, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é ao mesmo tempo um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a elaboração de um projeto acadêmico de Curso consistente, objetivo e claro, que possa ser devidamente monitorado, por meio de indicadores de desempenho acadêmico.

Para cada Curso da Universidade Uniderp foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico, definindo o perfil profissional almejado, as áreas de atuação projetadas, bem como as competências e habilidades a serem desenvolvidas e as disciplinas que contribuirão para isso. Dessa forma, considera-se que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado, se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de habilidade e competência necessárias para ensejar a empregabilidade dos egressos do Curso.

Em sua estrutura, o BSC Acadêmico do Curso é constituído das seguintes informações: I. Perfil profissional do egresso;

II. Área de atuação do Curso; III. Competências a serem desenvolvidas; IV. Habilidades que propiciarão o desenvolvimento das competências; V. Disciplinas que desenvenvolverão as habilidades e competências definidas para o Curso; e

VI. Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e disponibilizados no Sistema de Conteúdos.

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BSC ACADÊMICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Quadro 2 BSC ACADÊMICO do Curso de Ciências Contábeis

PERFIL DO EGRESSO

A Universidade Uniderp espera formar um contador generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir, eticamente, produzindo informações que subsidiam o sistema de gestão no planejamento, organização, execução e controle das atividades, elaborando estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos, retratando as influências destes nas alterações patrimonial.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

Conhecer os fundamentos e a aplicabilidade das atividades de gestão, com base formativa em estudos sociológicos, históricos, ético-profissionais, políticos, matemáticos, estatísticos, administrativos, econômicos, contábeis e ciências jurídicas.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

CICLO CONTÁBIL GESTÃO, FINANÇAS E

CONTROLADORIA

PERÍCIA, ARBITRAGEM E

AUDITORIA

Atuar em todas as atividades da área de conhecimento das Ciências Contábeis, classificando, registrando, controlando, analisando e produzindo relatórios para gestão e tomada de decisão em organizações públicas, privadas e sem fins lucrativos, assumindo desafios na condição de gestor ou de empreendedor.

Atuar na gestão financeira e de controladoria nas organizações privadas ou públicas, com proficiência nas normas e na legislação pertinente, com perfil estratégico e sistêmico, para contribuir com a conformidade das atividades relacionadas e a gestão organizacional.

Atuar como profissional de Ciências Contábeis com responsabilidade de perícia, arbitragem e auditoria, para garantir a prática da legislação e princípios pertinentes e a conformidade com a boa prática da governança corporativa.

DISCIPLINAS do CICLO CONTÁBIL DISCIPLINAS do Ciclo GESTÃO,

FINANÇAS E CONTROLADORIA

DISCIPLINAS do Ciclo PERÍCIA, ARBITRAGEM E AUDITORIA

Análise das Demonstrações Contábeis Análise de Custos Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento Capital de Giro e Análise de Demonstrações Financeiras Contabilidade Contabilidade Comercial Contabilidade de Sociedades de Capital Aberto Contabilidade do Agronegócio Contabilidade do Terceiro Setor Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário Contabilidade Geral Contabilidade Pública Contabilidade Social e Ambiental Estrutura das Demonstrações Contábeis Noções de Atuária Práticas Contábeis I Práticas Contábeis II Práticas Contábeis III Sistemas de Informação Gerencial Teoria da Contabilidade Trabalho de conclusão de curso I

Trabalho de conclusão de curso II

Análise das Demonstrações Contábeis Análise de Custos Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento Auditoria Contábil Capital de Giro e Análise de Demonstrações Financeiras Comportamento Organizacional Contabilidade Contabilidade Avançada Contabilidade Comercial Contabilidade de Sociedades de Capital Aberto Contabilidade do Agronegócio Contabilidade do Terceiro Setor Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário Contabilidade Geral Contabilidade Pública Contabilidade Social e Ambiental Controladoria Direito Empresarial Estrutura das Demonstrações Contábeis Ética, Política e Sociedade

Auditoria Contábil Contabilidade Avançada Controladoria Gestão de Projetos Metodologia Científica Orçamento Público Pericia, Mediação e Arbitragem Trabalho de conclusão de curso I Trabalho de conclusão de curso II

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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Gestão de Projetos Homem, Cultura e Sociedade Legislação Social e Trabalhista Legislação Tributária Matemática Financeira Métodos Quantitativos Microeconomia Modelos de Gestão Noções de Atuária Orçamento Público Pericia, Mediação e Arbitragem Práticas Contábeis I Práticas Contábeis II Práticas Contábeis III Raciocínio Lógico Matemático Sistemas de Informação Gerencial Teoria da Contabilidade Trabalho de conclusão de curso I Trabalho de conclusão de curso II

Quadro 3 Disciplinas e Competências Gerais esperadas

DISCIPLINA COMPETÊNCIA GERAL

Auditoria Conhecer as normas e conceitos da Auditoria, fundamentais ao desempenho da função do Auditor Contábil

Análise das Demonstrações Contábeis

Conhecer, Interpretar e Aplicar as Técnicas de Elaboração de Relatórios para Análises Econômicos e Financeiros.

Análise de Custos Conhecer as teorias e métodos de custeio para auxílio à tomada de decisão

Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento

Conhecer o Processo de Análise e Planejamento de Estrutura de Capital para a tomada de decisão sobre investimentos.

Capital de Giro e Análise de Demonstrações Financeiras

Conhecer as demonstrações contábeis e índices econômicos-financeiros empresariais.

Criação De Empresas Conhecer as técnicas; características; modelos; ambiente para criação de empresas

Comportamento Organizacional

Conhecer as variaveis sociais, políticas e culturais dos indivíduos e as formas de promover qualidade de vida nas organizações.

Contabilidade Conhecer aspectos estruturais e conceituais do patrimônio, a dinâmica patrimonial a partir do registro dos fatos contábeis e os procedimentos de elaboração das demonstrações contábeis.

Contabilidade Avançada Conhecer os fundamentos do Direito Societário e conhecer, interpretar e aplicar os fundamentos das Normas Internacionais de Contabilidade.

Contabilidade Comercial Conhecer as características das atividades comerciais e seu respectivo tratamento contábil.

Contabilidade de Sociedades de Capital Aberto Conhecer os aspectos das Sociedades de Capital Aberto e sua contabilização.

Contabilidade do Agronegócio

Conhecer as particularidades que norteiam o Agronegócio e as características da contabilização de suas atividades.

Contabilidade do Terceiro Setor

Conhecer as particularidades no processo Contábil nas Organizações do Terceiro Setor. Conhecer as funções do contador nas Organizações do Terceiro Setor.

Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário Conhecer a Legislação Fiscal e Tributária na Esfera Federal, Estadual e Municipal.

Contabilidade Geral Conhecer o conceito de Patrimônio e as Técnicas de Escrituração Contábil; Conhecer Métodos

Contabilidade Pública Conhecer, interpretar e aplicar os fundamentos contábeis e a legislação pertinente da Contabilidade Pública.

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Contabilidade Social e Ambiental

Conhecer os aspectos mais relevantes da função social da contabilidade. Reconhecer a contabilidade como instrumento de evidenciação das práticas sócio ambientais das empresas. Conhecer o processo de avaliação de ativos e passivos ambientais.

Controladoria Conhecer as questãoes teóricas e práticas da controladoria, afim de compreender como devem ser tratadas as informações contábeis para que estas constituam um importante instrumento de apoio à gestão

Direito Empresarial Conhecer e compreender as relações comerciais e seus reflexos nas entre empresa, empresário e o mercado consumidor.

Estágio Supervisionado Conhecer aspectos práticos do campo de estágio sob supervisão na esfera contábil

Estrutura das Demonstrações Contábeis Conhecer os Procedimentos de Elaboração das Demonstrações Contábeis.

Ética, Política e Sociedade Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.

Homem, Cultura e Sociedade Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social.

Legislação Social e Trabalhista

Conhecer os fundamentos jurídicos relacionados às relações trabalhista e previdênciárias

Legislação Tributária Conhecer os conceitos e finalidades do sistema tributário em nível federal, estadual e municipal.

Matemática Aplicada Conhecer métodos e técnicas de operações matemáticas aplicadas à Contabilidade, para desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico de apoio à tomada de decisão

Matemática Financeira Conhecer os métodos e técnicas de cálculo de valor do dinheiro no tempo.

Metodologia Científica Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica

Métodos Quantitativos Conhecer os conceitos matemáticos básicos e proporcionar o desenvolvimento do raciocínio lógico e quantitativo.

Microeconomia Conhecer os princípios e problemas centrais da microeconomia e analisar as estruturas de mercado.

Modelos de Gestão Conhecer os fundamentos e práticas que envolvem os modelos de gestão

Noções de Atuária Conhecer os aspectos introdutórios envolvidos com a atividade atuarial bem como as Normas Contábeis Atuariais.

Orçamento Público Conhecer e identificar os aspectos políticos, econômicos e sociais de uma Administração Pública e entender e aplicar os procedimentos orçamentários e os dispositivos legais vigentes.

Pericia, Mediação e Arbitragem

Conhecer os tundamentos teóricos, práticos e técnicos das atividades de Perito Contábil, Árbitro e Avaliador.

Práticas Contábeis I Conhecer a visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil, para exercer as responsabilidades profissionais com domínio e proficiência das funções contábeis.

Práticas Contábeis II Conhecer a prática das técnicas de escrituração contábil, de depreciação, amortização e exaustão e praticas os métodos e técnicas de tributação e apuração de impostos e sua contabilização.

Práticas Contábeis III Conhecer a prática contábil no ambiente de aprendizagem através de software profissional que estabeleça o ambiente de trabalho do contador.

Sistemas de Informação Gerencial

Conhecer os aspectos, ferramentas e tipos de Sistemas da Informação Gerencial como tecnologia de gestão organizacional.

Teoria da Contabilidade Conhecer os aspectos conceituais e práticos da teoria da contabilidade, para desenvolver um pensar crítico sobre os aspectos que envolvem o estudo e aplicação da ciências contábeis e pesquisa na área.

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Quadro 4 Disciplinas e Competências Técnicas esperadas

DISCIPLINA COMPETÊNCIA TÉCNICA

Análise das Demonstrações Contábeis

Conhecer as técnicas de análise e interpretação das Informações Contábeis e Financeiras.

Análise das Demonstrações Contábeis Conhecer os Aspectos Gerais do Planejamento.

Análise de Custos Conhecer as ferramentas e instrumentos de operacionalização de custos para apoio para a tomada de decisão gerencial e a contribuição com os resultados operacionais e financeiros.

Análise de Custos Conhecer os principais conceitos e metodologias de custos para apoio a tomada de decisão gerencial.

Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento

Conhecer as técnicas de análise de lucratividade e viabilidade econômico-financeira para gestão financeira empresarial.

Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento

Conhecer as técnicas de gestão do Custo de Capital e fontes de financiamento, para apoio à tomada de decisão na Gestão Financeira das empresas.

Auditoria Conhecer o processo de Auditoria.

Auditoria Conhecer os conceitos, origem, evolução, tipologia e normatização de Auditoria.

Capital de Giro e Análise de Demonstrações Financeiras

Conhecer os aspectos da gestão de recursos financeiros, análise de crédito e capital de giro para a gestão financeira empresarial.

Capital de Giro e Análise de Demonstrações Financeiras

Conhecer os conceitos e as técnicas de análise das Demonstrações Contábeis e de aplicações de índices financeiros, para apoio à tomada de decisão na Gestão Financeira das organizações.

Criação De Empresas Conhecer a estrutura de elaboração de um plano de negócios. - Conhecer as técnicas de análise de viabilidade do plano de negócios

Comportamento Organizacional Conhecer as técnicas e métodos de qualidade de vida no trabalho.

Comportamento Organizacional

Conhecer e aplicar os métodos e as técnicas para o desenvolvimento de lideres nas organizações

Contabilidade Avançada

Conhecer os aspectos contábeis e fiscais de avaliação do Patrimônio e de Resultado, as Normas Brasileiras de Contabilidade, a Lei das Sociedade por Ações, os Pronunciamentos do CPC, as Normas da Comissão de Valores Imobiliários e as NBC TG pertinentes e a Legislação do Imposto de Renda.

Contabilidade Avançada Conhecer os aspectos Contábeis e Fiscais de Avaliação do Patrimônio e de Resultado.

Contabilidade de Sociedades de Capital Aberto Conhecer as técnicas contábeis das Sociedades de Capital Aberto.

Contabilidade do Terceiro Setor

Conhecer a contabilidade e a gestão financeira das organizações do terceiro setor, de acordo com a legislação vigente, contabilizando as receitas e gratuidades, a fim de possibilitar transparência nas demonstrações contábeis. Capacitar Profissionalizanteissionais, éticos e comprometidos, com a construção de uma sociedade igualitária, com formação adequada às funções de contador nas Organizações do Terceiro Setor

Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário

Conhecer a operacionalização do Sistema de Ajuste da Declaração de Imposto de Renda.

Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário

Conhecer os Sistemas de Emissão de Documentos Fiscais, de Emissão e Transmissão de Dados.

Controladoria

Conhecer as ferramentas de gestão da Controladoria, os princípios do planejamento e os fundamentos estratégicos, para compreender as principais ferramentas e práticas utilizadas pela controladoria na gestão pública e entender sobre os principais indicadores e peças contábeis para avaliação de resultados nas ferramentas de gestão.

Estágio Supervisionado Conhecer métodos e técnicas aplicadas no campo da contabilidade

Gestão de Projetos Conhecer as técnicas de gerenciamento de qualidade e de riscos em projetos.

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Gestão de Projetos Conhecer as técnicas de gerenciamento de tempo, custo e aquisição de projetos e gerenciamento de recursos humanos e comunicação em projetos.

Matemática Financeira Conhecer técnicas de cálculo de financiamentos e investimentos.

Matemática Financeira Conhecer técnicas de cálculo de taxas nominais, efetivas e equivalentes.

Orçamento Público

Conhecer as técnicas de classificação orçamentária das receitas e despesa públicas, a classificação extraorçamentária das entidades governamentais e ingressos e dispêndios, em todos os poderes e todos os níveis dos entes federativos. Conhecer os das entidades governamentais, em todos os Poderes e todos os níveis dos entes federativos.

Pericia, Mediação e Arbitragem Conhecer os aspectos e técnicas da Perícia Contábil.

Práticas Contábeis Conhecer a prática das técnicas profissionais com uso de tecnologia e sistemas específicos.

Práticas Contábeis Conhecer os critérios de aplicação da Legislação Comercial e a Legislação Fiscal e Tributária na Esfera Federal, Estadual e Municipal.

Práticas Contábeis Conhecer a prática das técnicas contábeis de escrituração, depreciação, amortização e exaustão.

Práticas Contábeis Conhecer a prática das técnicas de tributação e apuração de impostos e sua contabilização.

Práticas Contábeis Conhecer a prática das Declarações e Demonstrativos contábeis.

Práticas Contábeis Conhecer a prática das questões de consolidação das demonstrações financeiras.

Sistemas de Informação Gerencial

Conhecer os principais Sistemas de Informação Empresariais e suas aplicabilidades na tomada de decisão.

Sistemas de Informação Gerencial

Conhecer os Sistemas de Informação da Era Digital, o Gerenciamento do banco de dados eletrônico e as questões de segurança e de qualidade dos Sistemas de Informação Empresariais.

2.5 ÁREA DE ATUAÇÃO

A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. A definição das áreas de atuação do Curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente.

No curso de Ciências Contábeis, considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional da contabilidade, formado em Bacharel em Ciências Contábeis e aprovado no Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

O Contador pode exercer atividades como:

- Empresário contábil,

- Empregado regido pela CLT

- Servidor público, militar

- Sócio de qualquer tipo de sociedade

- Diretor ou de conselheiro de entidades

O Contador pode atuar nas funções de:

Analista, Assessor, Assistente, Auditor interno, Auditor independente, Consultor, Fiscal de renda, Auditor fiscal, Controlador (Controller), Escriturador Contábil ou Fiscal, Contador Fiscal, Planejador Tributário, Arbitro, Perito Contábil, Trabalhista e/ou Tributário, Administrador Financeiro, Contador Gerencial, Analista de Custos, Consultor Tributário, Contador Público, Auditor Público, Atuário, Palestrante, Autor, Pesquisador, Escritor, Professor, Parecerista, Conferencista, analista do conselho de administração, membro do conselho fiscal, conselheiro de entidades, entre outros.

O Contador pode atuar em vários níveis como: cargos de chefia, supervisão, direção, responsável, encarregado, superintendente, gerente e subgerente.

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O cargo pode variar, como: contador, contador de custos, contador departamental, contador de filial, contador fazendário, contador fiscal, contador geral, contador industrial, contador patrimonial, contador público, contador seccional ou setorial, etc.

As Ciências Contábeis, evoluem a cada dia. Sobretudo após a convergência aos padrões internacionais, ocorrida a partir de 2008 tanto para empresas privadas, quanto para as instituições públicas. A contabilidade estudada no Brasil é aplicável aos países que aderiram aos padrões internacionais da contabilidade, de modo que o mercado para o profissional se tornou ainda maior.

No Brasil, segundo o sitio Empresômetro, são constituídas em média 36 empresas por minuto. Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), demonstra que:

“entre 10 países pesquisados (que representam 75% da população global e 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial) o Brasil se destaca com a maior taxa de empreendedorismo, quase 8 pontos porcentuais à frente da China, o segundo colocado, com taxa de 26,7%. O número de empreendedores entre a população adulta no País é também superior ao dos Estados Unidos (20%), Reino Unido (17%), Japão (10,5%) e França (8,1%). E Entre as economias em desenvolvimento, a taxa brasileira é superior à da Índia (10,2%), África do Sul (9,6%) e Rússia (8,6%). “

Fonte: Folha de São Paulo, “Brasil é o primeiro em ranking de empreendedorismo”,

No Brasil, segundo Conselho Regional de Contabilidade (2016) o número de profissionais da contabilidade é de 531.220 em julho de 2016, para 18.475.592 empresas (Segundo a Confederação Nacional do Comercio). As estatísticas indicam uma média de 35 empresas por profissional da contabilidade. Em Mato Grosso do Sul, no mesmo período, a média é de 28,65 empresas por profissional habilitado.

Mas o mercado para o Contador é ainda maior. Em cada órgão público, secretaria, autarquia, fundação há campo para atuação pelos Contadores Públicos nas esferas Federal, Estadual e Municipal com cargos para Contador, Assessor, Assistente, Fiscais, Auditores, entre outros.

Os concursos para a área fiscal demonstra vantajosa remuneração e elevado o número de egressos aprovados. Concursos para Fiscais de Renda, Tribunal de Contas, Auditores Fiscais, tem sido os mais procurados pelos acadêmicos e profissionais da contabilidade.

2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para a Universidade Uniderp, conceito é uma unidade de conhecimento e como tal tem natureza sistêmica. Então, de alguma forma, os conceitos constituem1 um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da Universidade Uniderp.

Ressalta-se que a busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante para a construção desse projeto, pois considera-se que a clareza conceitual é importante para a elaboração desse documento, que projeta um Curso e tem toda a responsabilidade com a formação de seus egressos.

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder à seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um Curso superior?

Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi:

O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade.

A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os Cursos da Universidade Uniderp. A próxima pergunta a ser respondida foi: O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

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Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requer conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.

2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizado pela Universidade Uniderp foi adaptado por Fava (2011) fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um tesouro a descobrir” (1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual, o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER.

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação.

O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais latente, e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida. Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade. O SABER e o FAZER formam o profissional, porém, não são suficientes, para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e do CONVIVER para complementar a formação e a possibilitar a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, e quando acrescidos do SABER e do FAZER, o aluno ganha visibilidade no mercado de trabalho, garantindo suas chances de sucesso profissional, e sua empregabilidade. Neste sentido a Universidade Uniderp entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos Cursos, despertando-os para a importante

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habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho. O objetivo da Universidade Uniderp, portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que escolheu. Tendo como Missão “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”, a Universidade Uniderp busca organizar-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida, representam para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos que possibilitem a compreensão dos fenômenos; APRENDER A FAZER para poder agir sobre o meio que o cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e, por fim, APRENDER A SER, elo que integra os três pilares anteriormente citados, tornando-o um cidadão capaz de transformar positivamente não apenas a sua vida, mas as das pessoas que estão em seu entorno. Universidade Uniderp, em concordância com Delors (1999), entende que cada um destes quatro pilares do conhecimento. “(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade.”

EPISTEME (SABER)

Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos como conhecimento.

Na construção do PPC da Universidade Uniderp, a ênfase foi dada à qualidade e à essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado; portanto, o currículo dos Cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais, que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada área de atuação do Curso.

A construção das competências de cada área de atuação de cada Curso levou em conta a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

Os conteúdos conceituais dos Cursos foram divididos em dois grupos:

I. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios; e II. conteúdos conceituais profissionalizantes.

Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no Curso, se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo.

Com estas perspectivas os Cursos construiram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS, que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais.

Assim, em um primeiro momento, aos professores da Universidade Uniderp foi solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada Curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.

Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada Curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.

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Ressalta-se que tanto os CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES, quanto os CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS estão cadastrado no Sistema de Conteúdos (Siscon), desenvolvido pela institução permitindo clareza nos processos ensino-aprendizagem.

TECHNE (FAZER)

As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada Curso definiu quais as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.

NOESIS (SER)

Kardec (1978) acentua que:"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante."

Pode-se dizer que Atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a Universidade Uniderp atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.

Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que este possa, verdadeiramente, adquirir empregabilidade; ao construir o BSC Acadêmico, a Universidade Uniderp definiu quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do Curso, e, em especial, nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e Sociedade – EPS, cujos objetivos principais são trabalhar o comportamento, utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.

CONVIVERE (CONVIVER)

A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de interação, que dificultam a aprendizagem. Cada aluno tem uma história de vida diferente, consequência das experiências a que foi exposto e a elas costuma ser fiel, defendendo tenazmente seus pontos de vistas, muitas vezes falaciosos.

Aprender a argumentar e a ceder a argumentos mais sólidos é prerrogativa do cidadão maduro, mas essa postura não nasce com a idade, e sim, no exercício do diálogo, na convivência. É papel da educação ensejar esse importante pilar, por isso a Universidade Uniderp incentiva não apenas as interações entre discentes do mesmo Curso, mas oferece oportunidades de aprendizagens de habilidades e competências, junto com alunos de outros Cursos, se os conteúdos forem comuns a todos.

Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e CONVIVER) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A Universidade Uniderp quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências, que os acadêmicos devem desenvolver respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.

A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de

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controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais. O alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais.

2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA

A Universidade Uniderp vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo COMPETÊNCA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho."

Na concepção de Perrenoud (1999, p.7), competência é “uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”. Dessa forma, as pessoas valem-se deles, estabelecem sua integração e mobilizam-nos no momento em que exercem determinada ação. Esse autor (p. 32) diz que: “É na possibilidade de relacionar, pertinentemente, os conhecimentos prévios e os problemas que se reconhece uma competência”. Nesse contexto, as competências vêm a ser aquisições ou aprendizados construídos que necessitam dos recursos do conhecimento e de sua assimilação para mobilizá-los.

Ressalta-se que se trata de um processo complexo, cujo significado não é simplesmente o de somar conteúdos de modo a usá-los; envolve, isto sim, saber discerni-los, selecioná-los, organizá-los e, especialmente, fazer conexões entre eles antes de empregá-los na ação solicitada.

O pressuposto, então, é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu para resolver problemas, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises, correlacionar informações, sintetizá-las, tirar conclusões e assumir posturas.

A Universidade Uniderp buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino-aprendizagem e que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.

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Figura 2 - Competência

O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz que:“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso.

A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando:"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu área de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis. O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem não mais têm como foco apenas os conteúdos conceituais, muitas vezes guardados na memória apenas por pouco tempo, mas, também, os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o FAZER e o SER, essenciais ao perfil profissional do egresso que a Universidade Uniderp deseja formar, cumprindo a sua missão que é “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável.”

Face ao exposto, a Universidade Uniderp opta por definir competência como: "Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos."

A Universidade Uniderp procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada Curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.

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A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da Universidade Uniderp insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem trabalhadas no Curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNS e respondem a seguinte pergunta: O que o egresso necessita de conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa. Nesse processo, não foram os conteúdos que definiram as competências, e sim as competências gerais que delinearam os competências técnicas (e os produtos delas originados, quando é o caso), as habilidades, os conteúdos e as disciplinas capazes de desenvolver as competências, que garantem o alcance do perfil do egresso projetado. 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES

Visando a uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolverá nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

Ressalta-se que o grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER, pois este envolve não apenas as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as qualidades essenciais aos seres humanos, dentro de um contexto integral, em que é indispensável sermos SER para que saibamos CONVIVER.

Para definição das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o Curso de Ciências Contábeis irá buscar responder a seguinte pergunta: Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Neste contexto, o Curso de Ciências Contábeis buscará desenvolver, metodologicamente e com avaliação, as seguintes habilidades essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos:

I. análise e Interpretação;

II. comunicação; III. liderança; IV. negociação; V. planejamento;

VI. raciocínio de forma crítica e analítica; VII. raciocínio de forma lógica;

VIII. relacionamento Interpessoal; IX. criatividade; X. ética;

XI. tomada de decisão; e XII. trabalho em equipe multiprofissional;

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS

Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional ou certificado.

A matéria é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre si, desenvolvida num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua divisão para um melhor aproveitamento didático.

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A atividade é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.

O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico tem como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no Siscon.

Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é organizado.

Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação passam a ser fundamentais, o curso buscaram construir um currículo, no qual os conteúdos são ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e das DCN do respectivo curso. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, se articula com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional.

O curso possue como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos, as competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios, que serão necessários, bem como o momento em que serão aplicados. Dessa forma, “não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina.”

O modelo pedagógico proposto por Fava (2011), adotado pela Universidade Uniderp, é representado por (4) quatro tipos de disciplinas:

I. DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS; II. DISCIPLINAS DE ÁREA;

III. DISCIPLINAS DE CURSO; e IV. DISCIPLINAS OPTATIVAS

2.11 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. As disciplinas institucionais estão inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os Cursos ofertados pela instituição e são as seguintes:

1. Homem, Cultura e Sociedade 2. Ética, Política e Sociedade 3. Metodologia Científica.

Estas duas primeiras disciplinas são conhecidas pelas siglas HCS e EPS. Elas buscam a formação humano-social, apresentam conteúdos que abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais, contemplam a integração dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos, além de abordar questões da história e cultura afro-brasileira e indígena, cumprindo não apenas a Resolução nº 1, de 17 2004 (BRASIL, 2008; BRASIL, 2004), que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, mas também combatendo o preconceito, o racismo e a discriminação da sociedade, reduzindo as desigualdades, fortalecendo auto-estimas e promovendo a paz.

Dentre os objetivos da disciplina HCS do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp, são abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os

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povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

A disciplina de Ética, Política e Sociedade (EPS) se propõe a discutir com os alunos questões da atualidade, focalizando, sobretudo, os problemas sociais, sobre as desigualdades sociais, as questões ambientais, dos indígenas e dos afrodescendentes, dos pontos de vistas ético e político.

Já a disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilitando a análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social.

2.11.1 DISCIPLINAS DE ÁREA

As disciplinas de área são aquelas comuns para os Cursos de uma mesma área de conhecimento. Elas têm a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos Cursos da mesma área e o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e pautam-se no que preconizam a Diretriz Curricular Nacional 10/2004, do Curso de Ciências Contábeis

As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012).

Para a concepção das disciplinas de área do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis modalidade presencial da Universidade Uniderp, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012):

As Ciências Contábeis é uma do conhecimento, que compõe o conjunto das Ciências Sociais e Aplicadas.

Nas disciplinas de Estudos Dirigidos, sejam de formação básica ou profissional, os acadêmicos são capacitados a pensar criticamente, analisar problemas da sociedade e procurar soluções para os mesmos, proporcionando ao profissional da contabilidade a capacidade de desenvolver competência, tanto em nível individual, quanto coletivo e estimulando a insterdisciplinariedade e transdiciplinariedade o trabalho articulado com a gestão, trabalhando a liderança e equipes.

Nas disciplinas de formação básica, busca-se relacionar com outras áreas do conhecimento, como Direito, Administração, Economia e Matemática, de modo que o aluno compreenda as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras. Unidos a interdisciplinaridade com as disciplinas de formação profissional, tem-se por objetivo a compreensão dos mecanismos econômicos, financeiros, contábeis e de gestão, em âmbito nacional e internacional, nos mais diversos e diferentes modelos de organização.

As disciplinas de formação teórico-práticas, revelam no alunado, a capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto as implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação. Essas disciplinas como as de análise das demonstrações contábeis, análise de investimentos, gerenciamento de projetos, modelos de gestão, sistemas de informações e planejamento tributário, aliadas as disciplinas de contabilidade – de formação profissional – com as práticas contábeis, trabalham com situações-problema e sinergia com outras áreas de formação e conhecimentos.

Por esse mecanismo de sinergia entre as disciplinas teóricas e práticas, bem como a trans e interdisciplinariedade vivida no ambiente de negócios, visa a capacitação do acadêmico para apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas, ao se tratar de laboratórios de práticas contábeis como ensino e de apoio à extensão, por meio do núcleo de apoio contábil e fiscal – NAF.

Por meio do Projeto de Extensão Núcleo de Pesquisa e Apoio Contábil e Fiscal, o aluno vivencia atividades de consultoria, práticas de uma organização contábil com o olhar humanístico e social. As atividades são complementares e orientadas por professores contadores. Os atendimentos à comunidade externa ocorre durante o período letivo e as atividades são programadas por meio de campanhas e escalas de atendimento por alunos, professores, e clientes externos.

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2.11.2 DISCIPLINAS DE CURSO

As disciplinas específicas profissionalizantes do Curso de Ciências Contábeis foram concebidas de acordo com a DCN 10/2004 atendendo aos eixos temáticos ou núcleos curriculares definidos neste documento para a formação do Profissional da Contabilidade. Assim, a estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis possui 3 (três) núcleos curriculares/ eixos temáticos, denominados: I – Conteúdos de Formação Básica; II – Conteúdos de Formação Profissional e III – Conteúdos de Formação Teórico-Prática.

Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão organizados de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no BSC, e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo Curso de graduação de acordo com suas respectivas DCNs.

As disciplinas específicas profissionalizantes do Curso de Ciências Contábeis, atendendo ao modelo pedagógico da Universidade Uniderp, tiveram como parâmetro para sua organização os conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do Curso para desenvolver as competências definidas no BSC Acadêmico. Estas disciplinas podem ser agrupadas em cada Curso por eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCNs dos respectivos Cursos.

Ratifica-se, então, que competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem desenvolvidos ao longo da formação profissional no Curso de Ciências Contábeis com vistas ao alcance do perfil profissional projetado e às competências e habilidades definidas no BSC.

Os conteúdos profissionalizantes elencados para o Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp estão relacionados no Quadro 5, seguido das competências e habilidades esperadas. Os plano de ensino contemplam as ementas e os conteúdos de cada disciplina, de acordo com a sua gradação: i) formação básica; ii) formação profissional; iii) formação teórico-prática.

2.11.3 DISCIPLINAS OPTATIVAS

As disciplinas Optativas são obrigatórias e comuns aos alunos do Curso de Ciências Contábeis, devendo ser cursadas de acordo com a oferta apresentada na matriz curricular. Nessa ocasião o aluno escolhe uma ou duas disciplinas do seu Curso ou de um outro da IES, sendo uma delas a de Libras, em cumprimento do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que em seu Art. 2º, § 2º diz: “ § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais Cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.”.

Com esse tipo de disciplina o Curso fica flexibilizado, pois permite ao egresso escolher estudar uma disciplina específica ou não do Curso, ou se capacitar para conseguir se comunicar e conviver com pessoas surdas, sejam elas em relações profissionais ou não, aumentando, sua empregabilidade e as chances de maior sucesso profissional.

2.12 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS

A Portaria MEC 4.059 de 10 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004) autoriza as IES, públicas e privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus Cursos superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do Curso, por meio da modalidade semipresencial.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as tecnologias da informação e da comunicação –TIC.

A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.

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Na modalidade de ensino semipresencial, estudantes e professores estão separados fisicamente em determinados momentos da disciplina, porém interligados por meio das TIC e dos materiais didáticos utilizados, ampliando as possibilidades de interação no fazer pedagógico. Por tais especificidades, a semipresencialidade constitui importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.

A autonomia na aprendizagem decorrente da oferta de disciplinas semipresenciais contribui para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo na busca contínua do conhecimento, pois possibilita a realização das atividades previstas para a disciplina em horário e local apropriados, de acordo com a disponibilidade e características individuais.

Em função disso, os papéis do professor e do aluno se modificam, passando ambos a desenvolverem uma relação colaborativa na busca de informações, nas discussões e reflexões em outras fontes, que não seja somente o professor, visando à superação de um ensino meramente reprodutor. Novas situações são apresentadas aos alunos, considerando que estudar semipresencialmente exige mais dos mesmos, em termos de disciplina e autonomia na construção do conhecimento, pois favorece o desenvolvimento do senso de responsabilidade, enquanto aumenta a autoestima.

Essa modalidade torna-se fundamental em um tempo em que todo saber é provisório, pois os conhecimentos mudam todos os dias e as informações estão disponíveis em vários suportes, em vários canais. Nesse modelo o professor não é mais o dono do conteúdo, o ensinador, aquele que está hierarquicamente em degrau superior. Hoje o professor é o que estimula, o que facilita, o que instiga o aluno a descobrir o caminho que o aluno deverá trilhar para construir seus conhecimentos.

Na modalidade interativa o professor não age mais sozinho, ou de forma isolada, ele passa a ser corresponsável pela organização metodológica da disciplina ou pelo planejamento dos materiais que disponibilizará para os alunos da mesma forma que o aluno passa a ser corresponsável pela sua própria aprendizagem.

As premissas gerais são:

I. As disciplinas semipresenciais serão ofertadas via web, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem;

II. Cada uma das disciplinas semipresenciais ofertadas terá um professor responsável, que coordenará a respectiva equipe de tutores e fará o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos;

III. Cada uma das disciplinas deverá contemplar os respectivos conteúdos definidos no Siscon e será composta por um conjunto de atividades proporcionais à sua carga horária semestral.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução CONSUL no 027 e 028 CONEPE/2016.

As atividades semipresenciais devem ser contempladas nos planos de ensino das disciplinas, sendo de competência do coordenador do Curso e dos docentes das disciplinas o acompanhamento das atividades respectivas, sob a supervisão do Colegiado do Curso, contando com apoio de equipe pedagógica especializada.

O Curso de Ciências Contábeis oferece atividades desenvolvidas de forma semipresencial nas disciplinas interativas (DI) de:

I. Homem, cultura e sociedade; II. Metodologia Científica;

III. Ética, Política e Sociedade; IV. Modelos de Gestão; V. Microeconomia;

VI. Direito Empresarial; VII. Contabilidade do Terceiro Setor;

VIII. Orçamento Público; IX. Noções de Atuária; X. Contabilidade Pública (optativa).

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Estas disciplinas são ofertadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA e o aluno terá efetivo acompanhamento no processo de construção do seu conhecimento, incrementando a interdisciplinaridade por meio da troca constante de saberes junto aos colegas e professores.

A avaliação presencial das disciplinas semipresenciais é normatizada conforme Resolução CONSUL no 027 e 028 CONEPE/2016.

Para as disciplinas que adotam atividades semipresenciais o cumprimento do limite mínimo de frequência de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária é verificado considerando-se as atividades presenciais obrigatórias e as relativas às atividades semipresenciais mediadas por Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC.

Segundo a DCN 10/2004 art. 5º, Os cursos de graduação devem proporcionar conteúdos que:

“revelem conhecimento sobre o cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais da contabilidade, em conformidade com a formação exigida pela Organizaçaõ Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das organizações governamentais, observando perfil definido para o formando e que atendam aos seguintes campos interligados de formação:

I - conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística;

II - conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado;

III - conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade.”

As disciplinas referentes aos conteúdos de formação básica representam 420 horas e apresentam as seguintes competências e habilidades esperadas do profissional, conforme art. 4º da DCN 10/2004:

Quadro 5 Competências e habilidades esperadas para os conteúdos de Formação Básica: Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

COMPORTAMENTO

ORGANIZACIONAL1º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

LEGISLAÇÃO SOCIAL E

TRABALHISTA1º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções

contábeis; Utilizar adequadamente a terminologia e

linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 1º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Utilizar adequadamente a terminologia e linguagem das

Ciências Contábeis e Atuariais. Utilizar adequadamente a

terminologia e linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

METODOLOGIA CIENTÍFICA 2º DI/INTERATIVA 60 Formação Básica

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

MÉTODOS QUANTITATIVOS 2º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

RACIOCÍNIO LÓGICO

MATEMÁTICO2º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

DIREITO EMPRESARIAL 5º DI/INTERATIVA 60 Formação Básica

Utilizar adequadamente a terminologia e linguagem das

Ciências Contábeis e Atuariais. Utilizar adequadamente a

terminologia e linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

Formação Básica Total 420

Continua.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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Continuação.

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

COMPORTAMENTO

ORGANIZACIONAL1º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

LEGISLAÇÃO SOCIAL E

TRABALHISTA1º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções

contábeis; Utilizar adequadamente a terminologia e

linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 1º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Utilizar adequadamente a terminologia e linguagem das

Ciências Contábeis e Atuariais. Utilizar adequadamente a

terminologia e linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

METODOLOGIA CIENTÍFICA 2º DI/INTERATIVA 60 Formação Básica

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

MÉTODOS QUANTITATIVOS 2º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

RACIOCÍNIO LÓGICO

MATEMÁTICO2º PRESENCIAL 60 Formação Básica

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

DIREITO EMPRESARIAL 5º DI/INTERATIVA 60 Formação Básica

Utilizar adequadamente a terminologia e linguagem das

Ciências Contábeis e Atuariais. Utilizar adequadamente a

terminologia e linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

Formação Básica Total 420

Os conteúdos de formação profissional, representam 1500 horas e representam 50% (cinquenta por cento) da carga horária mínima necessária à integralização do curso.

Quadro 6 Competências e habilidades esperadas para os conteúdos de Formação Profissional:

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

SISTEMAS DE

INFORMAÇÃO GERENCIAL1º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação

contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico

analítica para avaliar as implicações organizacionais cin a

tecnologia da informação; Demonstrar visão sistêmica e

interdisciplinar das ciências contábeis; desenvolver, com

motivação e através da permanente articulação, a liderança

netre equipes multidisciplinares para a captação de insumos

necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação

de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

CONTABILIDADE 2º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

CONTABILIDADE SOCIAL E

AMBIENTAL8º TÓPICOS ESPECIAIS 60 Formação Profissional

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

41

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

TEORIA DA CONTABILIDADE 2º PRESENCIAL 60 Formação ProfissionalUtilizar adequadamente a terminologia e linguagem das

Ciências Contábeis e Atuariais.

MODELOS DE GESTÃO 3º DI/INTERATIVA 60 Formação Profissional

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

CONTABILIDADE

COMERCIAL3º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer com ética e proficiência as

atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da

legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais. Exercer suas

responsabilidades com o expressivo domínio das funções

contábeis e de quantificatições econômico-financeiras,

patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes

econômicos e aos administradores de qualquer segmento

produtuvo ou institucional o pleno cumprimento dos seus

encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à

prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,

gerando informações para a tomada de decisão, organização

de atitudes e construção de valores orientados para a

cidadania.

CONTABILIDADE GERAL 3º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer com ética e proficiência as

atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da

legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais. Exercer suas

responsabilidades com o expressivo domínio das funções

contábeis e de quantificatições econômico-financeiras,

patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes

econômicos e aos administradores de qualquer segmento

produtuvo ou institucional o pleno cumprimento dos seus

encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à

prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,

gerando informações para a tomada de decisão, organização

de atitudes e construção de valores orientados para a

cidadania.

MATEMÁTICA FINANCEIRA 3º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

MICROECONOMIA 4º DI/INTERATIVA 60 Formação Profissional

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

ANÁLISE DE CUSTOS 4º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

CAPITAL DE GIRO E

ANÁLISE DE

DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

4º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

42

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

CONTABILIDADE DO

AGRONEGÓCIO4º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

ESTRUTURA DAS

DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

4º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

ANÁLISE DAS

DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

5º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o

desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer

que sejam os modelos organizacionais. Utilizar

adequadamente a terminologia e linguagem das Ciências

Contábeis. Exercer com ética e proficiência as atribuições e

prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação

específica, revelando domínios adequados aos diferentes

modelos organizacionais. Exercer suas responsabilidades com

o expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

ANÁLISE DE

INVESTIMENTOS E FONTES

DE FINANCIAMENTO

5º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o

desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer

que sejam os modelos organizacionais. Utilizar

adequadamente a terminologia e linguagem das Ciências

Contábeis. Exercer com ética e proficiência as atribuições e

prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação

específica, revelando domínios adequados aos diferentes

modelos organizacionais. Exercer suas responsabilidades com

o expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

CONTABILIDADE FISCAL E

PLANEJAMENTO

TRIBUTÁRIO

5º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções

contábeis; Utilizar adequadamente a terminologia e

linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais. Exercer com

ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são

prescritas através da legislação específica, revelando

domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais.

Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das

funções contábeis e de quantificatições econômico-

financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem

aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer

segmento produtuvo ou institucional o pleno cumprimento dos

seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à

prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,

gerando informações para a tomada de decisão, organização

de atitudes e construção de valores orientados para a

cidadania.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

43

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

CONTABILIDADE DO

TERCEIRO SETOR6º DI/INTERATIVA 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.; Aplicar adequadamente a legislação

inerente às funções contábeis; Utilizar adequadamente a

terminologia e linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das

funções contábeis e de quantificatições econômico-

financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem

aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer

segmento produtuvo ou institucional o pleno cumprimento dos

seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à

prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,

gerando informações para a tomada de decisão, organização

de atitudes e construção de valores orientados para a

cidadania.

ORÇAMENTO PÚBLICO 6º DI/INTERATIVA 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais; Aplicar adequadamente a legislação inerente

às funções contábeis; Utilizar adequadamente a terminologia

e linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

AUDITORIA CONTÁBIL 6º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.; Elaborar pareceres e relatórios que

contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus

usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais.;

Utilizar adequadamente a terminologia e linguagem das

Ciências Contábeis. Exercer com ética e proficiência as

atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da

legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais. Exercer suas

responsabilidades com o expressivo domínio das funções

contábeis e de quantificatições econômico-financeiras,

patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes

econômicos e aos administradores de qualquer segmento

produtuvo ou institucional o pleno cumprimento dos seus

encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à

prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,

gerando informações para a tomada de decisão, organização

de atitudes e construção de valores orientados para a

cidadania.

CONTROLADORIA 6º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer com ética e proficiência as

atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da

legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais. Exercer suas

responsabilidades com o expressivo domínio das funções

contábeis e de quantificatições econômico-financeiras,

patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes

econômicos e aos administradores de qualquer segmento

produtuvo ou institucional o pleno cumprimento dos seus

encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à

prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,

gerando informações para a tomada de decisão, organização

de atitudes e construção de valores orientados para a

cidadania.

NOÇÕES DE ATUÁRIA 7º DI/INTERATIVA 60 Formação Profissional

Utilizar adequadamente a terminologia e linguagem das

Ciências Contábeis e Atuariais. Exercer suas

responsabilidades com o expressivo domínio das funções

contábeis e de quantificatições econômico-financeiras,

patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes

econômicos e aos administradores de qualquer segmento

produtuvo ou institucional o pleno cumprimento dos seus

encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à

prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,

gerando informações para a tomada de decisão, organização

de atitudes e construção de valores orientados para a

cidadania.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

44

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

GESTÃO DE PROJETOS 7º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.; Demonstrar visão sistêmica e

interdisciplinar das ciências contábeis; desenvolver, com

motivação e através da permanente articulação, a liderança

netre equipes multidisciplinares para a captação de insumos

necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação

de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

CONTABILIDADE

AVANÇADA7º TÓPICOS ESPECIAIS 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer com ética e proficiência as

atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da

legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais. Exercer suas

responsabilidades com o expressivo domínio das funções

contábeis e de quantificatições econômico-financeiras,

patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes

econômicos e aos administradores de qualquer segmento

produtuvo ou institucional o pleno cumprimento dos seus

encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à

prestação de contas de sua gestão perante à sociedade,

gerando informações para a tomada de decisão, organização

de atitudes e construção de valores orientados para a

cidadania.

CONTABILIDADE DE

SOCIEDADES DE CAPITAL

ABERTO

8º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.; Aplicar adequadamente a legislação

inerente às funções contábeis; Utilizar adequadamente a

terminologia e linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

PERÍCIA, MEDIAÇÃO E

ARBITRAGEM8º PRESENCIAL 60 Formação Profissional

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o

desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer

que sejam os modelos organizacionais. Utilizar

adequadamente a terminologia e linguagem das Ciências

Contábeis. Exercer com ética e proficiência as atribuições e

prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação

específica, revelando domínios adequados aos diferentes

modelos organizacionais. Exercer suas responsabilidades com

o expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

45

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

CONTABILIDADE SOCIAL E

AMBIENTAL8º TÓPICOS ESPECIAIS 60 Formação Profissional

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

Os conteúdos de formação teórico-práticas, representam 1080 horas e correspondem ao Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio Supervisionado, Práticas Contábeis, Disciplinas Optativas, Atividades Complementares e Tópicos especiais.

Quadro 7 Competências e habilidades esperadas para os conteúdos de Formação Teórico-prática:

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

ED - LOGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 60 Formação teórico-prática

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

HOMEM, CULTURA E

SOCIEDADE1º DI/INTERATIVA 60 Formação teórico-prática

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

ED – GRAMÁTICA 2º ACO-ED 60 Formação teórico-prática

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o

desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer

que sejam os modelos organizacionais; Demonstrar visão

sistêmica e interdisciplinar das ciências contábeis;

desenvolver, com motivação e através da permanente

articulação, a liderança netre equipes multidisciplinares para

a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à

geração e disseminação de informações contábeis, com

reconhecido nível de precisão.

ED – INTERPRETAÇÃO 3º ACO-ED 60 Formação teórico-prática

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o

desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer

que sejam os modelos organizacionais; Demonstrar visão

sistêmica e interdisciplinar das ciências contábeis;

desenvolver, com motivação e através da permanente

articulação, a liderança netre equipes multidisciplinares para

a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à

geração e disseminação de informações contábeis, com

reconhecido nível de precisão.

ÉTICA, POLÍTICA E

SOCIEDADE3º DI/INTERATIVA 60 Formação teórico-prática

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

ED – COMUNICAÇÃO 4º ACO-ED 60 Formação teórico-prática

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o

desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer

que sejam os modelos organizacionais; Demonstrar visão

sistêmica e interdisciplinar das ciências contábeis;

desenvolver, com motivação e através da permanente

articulação, a liderança netre equipes multidisciplinares para

a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à

geração e disseminação de informações contábeis, com

reconhecido nível de precisão.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

46

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

ED – EMPREGABILIDADE 5º ACO-ED 60 Formação teórico-prática

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

PRÁTICAS CONTÁBEIS I 5º PRESENCIAL 60 Formação teórico-prática

Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação

contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico

analítica para avaliar as implicações organizacionais cin a

tecnologia da informação. Exercer com ética e proficiência as

atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da

legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais. Elaborar pareceres e

relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e

eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos

organizacionais; Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar

das ciências contábeis; desenvolver, com motivação e através

da permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

ED - EDUCAÇÃO

AMBIENTAL6º ACO-ED 60 Formação teórico-prática

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das ciências

contábeis; desenvolver, com motivação e através da

permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

PRÁTICAS CONTÁBEIS II 6º PRESENCIAL 60 Formação teórico-prática

Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação

contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico

analítica para avaliar as implicações organizacionais cin a

tecnologia da informação. Exercer com ética e proficiência as

atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da

legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais. Elaborar pareceres e

relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e

eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos

organizacionais; Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar

das ciências contábeis; desenvolver, com motivação e através

da permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 7º ACO-ED 60 Formação teórico-prática

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

PRÁTICAS CONTÁBEIS III 7º PRESENCIAL 60 Formação teórico-prática

Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação

contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico

analítica para avaliar as implicações organizacionais cin a

tecnologia da informação. Exercer com ética e proficiência as

atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da

legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais. Elaborar pareceres e

relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e

eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos

organizacionais; Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar

das ciências contábeis; desenvolver, com motivação e através

da permanente articulação, a liderança netre equipes

multidisciplinares para a captação de insumos necessários

aos controles técnicos, à geração e disseminação de

informações contábeis, com reconhecido nível de precisão.

TRABALHO DE CONCLUSÃO

DE CURSO I7º TCC 60 Formação teórico-prática

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o

desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer

que sejam os modelos organizacionais.

ED - DEMOCRACIA, ÉTICAS

E CIDADANIA8º ACO-ED 60 Formação teórico-prática

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

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Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH TOTAL Disciplina Competências e habilidades desejadas

CONTABILIDADE PÚBLICA

(OPTATIVA)8º DI/INTERATIVA 60 Formação teórico-prática

Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções

contábeis; Utilizar adequadamente a terminologia e

linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais; Exercer com

ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são

prescritas através da legislação específica, revelando

domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais.

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais. Exercer suas responsabilidades com o

expressivo domínio das funções contábeis e de

quantificatições econômico-financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos

administradores de qualquer segmento produtuvo ou

institucional o pleno cumprimento dos seus encargos quanto

ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de

sua gestão perante à sociedade, gerando informações para a

tomada de decisão, organização de atitudes e construção de

valores orientados para a cidadania.

TRABALHO DE CONCLUSÃO

DE CURSO II8º TCC 60 Formação teórico-prática

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o

desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer

que sejam os modelos organizacionais.

ATIVIDADES

COMPLEMENTARES* ACO-EI 120 Formação teórico-prática

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas

que lhe são prescritas através da legislação específica,

revelando domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais.

Formação Profissional Total 1080

2.13 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp é um instrumento de ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos. O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com a aprendizagem. Em consonância com seu modelo de ensino e com a autonomia que lhe é concedida, os planos de ensino da Universidade Uniderp são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos:

I. Identificação da disciplina; II. Instituição;

III. Curso; IV. Semestre; V. Coordenador(a);

VI. Carga horária; VII. Perfil do egresso (apenas consultivo para o professor);

VIII. Objetivos da disciplina; IX. Competência geral X. Competências técnicas (quando for o caso);

XI. Produto da competência técnica (quando for o caso); XII. Estrutura da disciplina e conteúdo programático;

XIII. Proposta metodológica; XIV. Sistemática de Avaliação; XV. Referências Bibliografias Básicas;

XVI. Referências Bibliográficas Complementares; XVII. Outras Referências

Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula, sobretudo nos seguintes aspectos:

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PERFIL Considerando que o plano de ensino é um guia para a ação docente, ao transpor para esse documento o perfil projetado para o egresso, o professor visualiza constantemente o foco que ele deve dar ao Curso, racionalizando o tempo, evitando desvios e equívocos no percurso. COMPETÊNCIA DA DISCIPLINA Embora maioria das IES optem por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade Uniderp opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002) , Mager (1984) e Bloom (1971). Nesse campo, ao definir competências a serem alcançadas, o docente as inicia com o verbo conhecer, reconhendo que a aprendizagem se origina no intelecto, mas como tem plena consciência de que a mensuração do seu alcance só é possível quando o conhecer se revelar; quando necessário, a seguir ele escreve um verbo de ação, plenamente observável. Reforçando a ideia do Conhecer contido no fazer, encontramos em Perrenoud (2002, p.7) o seguinte: "construir uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os conhecimentos pertinentes". Por isso, "se estiverem já presentes, organizados e designados pelo contexto, fica escamoteada essa parte essencial da transferência e da mobilização" Corroborando o pressuposto de que competências e habilidades nascem no campo da cognição mas se efetivam em ação, no fazer; encontramos em Mager (1984) uma intercessão conceitual entre esses dois termos e o que ele chama de objetivos instrucionais, justificando o adjetivo escolhido para qualificar esses objetivos, esse autor (1984, p.23) diz que “eles devem descrever quais são as capacidades dos aprendizes ao final de um Curso, devem informar as habilidades adquiridas, como se completassem o início da seguinte oração: “o aprendiz estará apto a...”. Ressalta-se que o termo “instrucionais” utilizados por Mager (1984) é decorrente, exatamente, das instruções que são dadas aos alunos, quando se deseja avaliar o alcance de determinadas habilidades e, consequentemente, da competência projetada. É nessa intercessão que os objetivos instrucionais se assemelham às competências e habilidades, diferenciando-se da primeira por exprimir uma ação mais relevante e das demais pelas ações subjacentes que constroem e justificam a competência. Uma outra importante consideração ao elaborar as COMPETÊNCIAS e HABILIDADES vem de Bloom (1971), quando em sua taxionomia diz que a resolução de tarefas podem passar por seis níveis de operações que nascem no cognitivo, mas se externam visualmente. Dessa forma, para desempenhar uma tarefa o sujeito começa se recordando ou demonstrando compreensão (campos simples da cognição), mas a seguir é conduzido aos campos da aplicação, da análise, da síntese e das avaliações/julgamentos, onde expõe e defende seus pontos de vista. Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem a Universidade Uniderp opta por utilizar os termos competências e habilidades, entendendo que

1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o professor deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto originado por essa competência.

ESTRUTURA DA DISCIPLINA Nesse campo são listadas as unidades em que se desdobram ao conteúdo programático da disciplina.

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PROPOSTA METODOLÓGICA Nesse ponto o plano de ensino informa que o processo ensino-aprendizagem será conduzido dentro do modelo Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0), adotando o conceito de Flipped Classroom, ou sala de aula invertida (tema que será aprofundado mais adiante) subdividida em três momentos: A Pré-Aula, a Aula e a Pós-Aula. Na primeira etapa o discente, antecipadamente, atende as proposições docentes que visam a prepará-lo para Aula, e volta a fazê-lo nas proposições que busquem fixar os conteúdos ministrados ou prepará-lo para novas aprendizagens (a Pós-Aula). O momento Aula utilizará, em consonância com o tipo de conteúdo, os procedimentos de ensino, que visam ao desenvolvimento de competências, além dos conteúdos conceituais, factuais, procedimentais e atitudinais. Dessa forma, as estratégias de ensino-aprendizagem englobarão as aulas expositivas dialogadas, os estudos dirigidos, os estudos de casos, os estudos em grupo, os seminários, os debates, os painéis integrados ou outros que se revelarem adequados. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO Esse campo informa que o aproveitamento escolar do acadêmico será verificado por disciplina, valorada em 10 pontos, mediante a apuração do rendimento nas atividades acadêmicas propostas e da sua frequência, conforme a legislação vigente.

A avaliação incide sobre a frequência e a nota, mediante acompanhamento contínuo do discente e dos resultados por ele obtidos. Poderão ser realizadas prova escrita, prova prática, projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, arguições orais, estudos de casos e outras formas de avaliação, cujo resultado irá culminar com a atribuição de uma nota.

As avaliações, oficiais e parciais, terão sempre caráter cumulativo no que diz respeito ao conteúdo programático. As avaliações oficiais terão suas datas de realização fixadas no Calendário Acadêmico.

BIBLIOGRAFIAS BÁSICA Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados três títulos com número de exemplares bastantes suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES. COMPLEMENTAR Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados cinco títulos com número de exemplares bastantes suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES e acervo virtual. OUTRAS FONTES Esse campo destina-se às informações sobre outras fontes que poderão ser consultadas durante o desenvolvimento das disciplinas. Consistem nos periódicos especializados, que somam mais de 30 para a área de ciências contábeis e estão dispostos ao final deste documento. Ressalta-se que os planos de ensino são apresentados e discutidos com os alunos, a cada início de semestre, e ficam disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem, permitindo que o discente acompanhe o desenvolvimento da disciplina.

2.14 AULA MODELO

O Conselho Superior da Universidade Uniderp definiu a carga horária dos Cursos, com base na resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: I. preleções e aulas expositivas;

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II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

O Parecer CNE/CES nº261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de ensino superior.

Em consonância com esses documentos, definiu-se que a carga horária dos Cursos da Universidade Uniderp é composta de 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades práticas orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades orientadas podem ser desenvolvidas em laboratórios, em bibliotecas, em iniciação científica, por meio de estudos direcionados, de proposições de trabalhos individuais ou em grupo, além de práticas de ensino.

Dessa forma, com o objetivo de cumprir a carga horária de 60 minutos de aula e de acordo com o teor desses documentos, são oferecidas aos discentes da Universidade Uniderp as Atividades Acadêmicas Orientadas (AAO). Essas atividades são postadas pelos docentes no ambiente virtual de aprendizagem e, por meio delas, são disponibilizadas propostas de leituras prévias, fóruns e materiais. Dessa forma, os discentes contam com um elemento complementar ao seu estudo, que favorece a sua melhor aprendizagem.

As Atividades Acadêmicas Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor deve preparar e disponibilizar, antecipadamente, no AVA, o plano desse tipo de atividades. O docente, tendo o plano de ensino como referência, estruturará as AAOs e as disponbilizará virtualmente, devendo apresentar uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios, e/ou as atividades a serem trabalhadas.

As AAOs preparam o discente para a aprendizagem dos conteúdos da aula, a partir do momento em que uma série de informações já começam a ser internalizadas, quando a ele são propostas atividades no tempo didático que chamamos de Pré- Aula. Da mesma forma, essas atividades servem para fixar aprendizagens no Pós-Aula. Esse modelo amplia grandemente o tempo de ensino-aprendizagem, partindo do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, pois, uma vez que esteja em ambiente virtual, o discente tem acesso a todo o material das aulas, que poderá ser pesquisado por ele a qualquer momento.

Considerando que a aprendizagem se efetiva mais rapidamente, quando o sujeito está motivado e que isso só ocorre quando as informações são significativas; no primeiro momento, Pré-Aula, o professor coloca em prática sua habilidade de preparar as aulas, buscando motivar o aluno para a aprendizagem. Para cada aula, o docente deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem, que permitem aos alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser lidos ou estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos, que possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo, mas tendo como principal objetivo despertar no aluno o desejo de aprender.

Com o intuito de promover a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado; devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no banco de conteúdos essenciais da disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações nesse primeiro momento, antes da aula, certamente o segundo momento durante a aula será mais eficaz e mais eficientemente aproveitado.

Para o momento após a aula, são utilizados textos, vídeos ou exercícios cujo objetivo é contribuir para a fixação da aprendizagem. Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o discente poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também o de todos os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá, ainda assim, estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o momento perdido.

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2.15 ESTUDOS DIRIGIDOS

Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar. A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros. Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do saber. Objetivos dos Estudos Dirigidos Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas. Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico. Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação. Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral. Figura 3 - Organização dos EDs.

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A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o tempo de duração do curso: Quadro 8 Distribuição dos Estudos dirigidos durante o curso:

ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios de Matemática e Língua Portuguesa As atividades de Estudos Dirigidos de Revisão de Conhecimentos Prévios de Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos Eds acima descrita, os quais são obrigatórios. Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Matemática e Língua Portuguesa. ED5 e ED10 – Formação Geral Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam. Quadro 9 Estudos dirigidos para desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico do alunado:

ED TEMÁTICA MATRIZES MIGRADAS

ED 5

ED 5.1 Comportamento para Empregabilidade

ED Globalização e Tecnologia ED 5.2 Empreendedorismo

ED 5.3 Formação de Professores

ED 6 Educação Ambiental ED Políticas Públicas

ED 7 Políticas Públicas ED Relacionamento e Liderança

ED 8 Democracia, Éticas e Cidadania Ed. Ética e Relações no Trabalho

ED 9 Ciência, Tecnologia e Sociedade ED Liderança

ED 10 Responsabilidade Social Ed Administração de Conflitos

Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas;

III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema,

estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; V. produção escrita; e

VI. discussão em fóruns.

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Habilidades Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em dois grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

COMPREENDER E EXPRESSAR O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os processos de compreensão e produção de textos. Quadro 10 Habilidades Gerais e Operatórias dos Estudos Dirigidos de Formação Geral “Compreender e expressar”

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Compreender e Expressar.

Capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações.

Compreender o conteúdo do texto.

Dominar informações do texto como instrumento de reflexão e aplicação em várias situações.

Compreender o significado das palavras no texto.

Compreender o universo vocabular.

Dominar os aspectos de organização textual típicos do gênero textual.

Reconhecer o objetivo do gênero textual, bem como o modo de organização do discurso.

Dominar as relações lógico-semânticas entre as ideias do texto e os recursos linguísticos usados em função dessas

relações.

Reconhecer as relações lógico-semânticas presentes no texto.

Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais.

Distinguir relações, semelhanças e diferenças quanto ao tema e aos aspectos estruturais do texto.

Sintetizar um texto. Fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo INEP no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e desenvolverá um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam. Quadro 11 Habilidades Gerais e Operatórias dos Estudos Dirigidos de Conhecimentos Gerais “Raciocinar de forma crítica e analítica”

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Raciocinar de forma crítica e analítica.

Estruturação do pensar com encadeamento, sequência e coerência para alcançar a síntese e aplicá-la à análise e à crítica.

Capacidade de inferir e interpretar.

Encontrar relações, implicações, desdobramentos futuros, causas profundas e formar uma síntese significativa.

Capacidade de sintetizar conteúdos de textos verbais e não verbais.

Resumir, fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

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Capacidade para estabelecer

relações e conexões conceituais.

Estabelecer relações lógicas entre os diversos conceitos que compõem o conteúdo de um texto.

Capacidade de tomar decisões e apontar soluções para problemas.

Usar o raciocínio crítico e o conhecimento armazenado para resolver problemas e imprevistos, bem como apresentar soluções aos problemas de ordem social.

Capacidade de argumentar. Defender ideias e pontos de vista, discutir, sustentar controvérsias, convencer.

LIDAR COM AS PESSOAS Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de ajudar na formação para a cidadania, organizamos as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão: Quadro 12 Habilidades Gerais e Operatórias dos Estudos Dirigidos de Conhecimentos Gerais “Lidar com as pessoas”

HABILIDADE GERAL

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Lidar com as pessoas.

Atitude de respeito ao próximo, integridade, senso de justiça, impessoalidade nas ações e a valorização do conceito de ética, cidadania e do bem público.

Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios éticos e

morais.

Agir com o outro de forma ética. Relações interpessoais.

Liderar pessoas. Liderar uma situação com aquiescência dos envolvidos.

Aplicar princípios morais e éticos nas relações de trabalho.

Considerar, nas relações de trabalho, atitudes, comportamentos e valores éticos e sociais.

Identificar e resolver conflitos.

Prever tensões, identificar as fontes, impedir o crescimento dos desacordos e encontrar soluções satisfatórias para todas as partes envolvidas.

Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos Cursos A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED. Processo de Avaliação Nos EDs de Revisão de Conhecimentos Prévios, como requisito obrigatório, no final do semestre, é disponibilizada aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem, uma Avaliação Final com 20 (vinte) questões objetivas, baseadas nas atividades trabalhadas, a qual deve ser realizada nos prazos determinados no calendário definido pelo NED e para os EDs de Formação Geral, uma Avaliação Final com 10 (dez) questões objetivas. Na realização da avaliação final, o sistema permite apenas uma tentativa na busca da resposta correta para cada questão. Após iniciada a avaliação, o aluno deve responder todas as questões propostas. O aluno que realiza mais de um Estudo Dirigido no mesmo semestre pode realizar a avaliação de cada ED em dias alternados. Para esta avaliação, não há prova de 2ª chamada nem Exame Final, visto que não se trata de disciplina, e sim de atividade complementar, e o período previsto para a realização da avaliação no ambiente virtual de aprendizagem contempla mais de um dia.

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A realização das atividades no ambiente virtual de aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação online. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou a cima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0(seis) na avaliação final. Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. Interposição de Resultado da Avaliação Online A interposição de resultado da avaliação online é um recurso disponibilizado ao aluno para requerer análise do gabarito/questões da AVALIAÇÃO ONLINE. O Edital de Recurso será disponibilizado no Portal do Aluno a partir do primeiro dia da avaliação online com orientações para preenchimento e protocolo.

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CAPÍTULO 3

3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como podem ser mostrados nas informações apresentadas neste capítulo.

O curso de Ciências Contábeis apresenta demanda efetiva em Campo Grande, justificados pela população (IBGE, CENSO, 2010); necessidade de elevação do Índice de Desenvolvimento Humano da mesorregião de Campo Grande, que tem em seu conjunto os municípios de Bandeirantes, Corguinho, Jaraguari, Rio Negro, Rochedo, Sidrolândia e Terenos.

Quadro 13 Indicadores de análise sobre a oferta do curso de Ciências Contábeis pela UNIDERP:

MunicípiosPopulação

2010IDH

Área da unidade

territorial 2015 (km²)

Densidade demográfica

2010 (hab/km²)

Série revisada - Valor

adicionado bruto Total, a

preços correntes

Profissionais da

Contabilidade Ativos

Nº de

Empresas

Ativas

Média de Contadores /

Habitante

Média de Contadores /

Empresa

Bandeirantes 6.609 0,681 3.115,68 2,1 211.076 20 562 330,45 28

Campo Grande 786.797 0,784 8.092,95 97,2 17.584.174 2.617 81.117 300,65 31

Corguinho 4.862 0,671 2.638,17 1,8 73.142 9 312 540,22 35

Jaraguari 6.341 0,664 2.912,82 2,2 118.608 21 312 301,95 15

Rio Negro 5.036 0,709 1.807,67 2,8 65.077 18 355 279,78 20

Rochedo 4.928 0,651 1.561,06 3,2 103.009 22 254 224,00 12

Sidrolândia 42.132 0,686 5.286,41 8 953.268 92 2.916 457,96 32

Terenos 17.146 0,658 2.841,69 6 261.886 29 937 591,24 32

Fonte: IBGE, SEMADE/MS, CFC, CNE.

A Capital de Mato Grosso do Sul, representa 32,73% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul, contempla uma população estimada para 2015, de 853.622 habitantes.

O curso de Ciências Contábeis da Uniderp, atende a Capital e os municípios do entorno da Capital. Os municípios considerados na mesorregião de Campo Grande. Em relação a mesorregião, as principais atividades econômicas representam 78,15% em comércio e serviços indústrias, 17,19% e a agropecuária com 4,66% de contribuição ao PIB da mesorregião. Em relação Campo Grande, os setores de comércio e serviços, contribuem com o PIB em 81,00%, as indústrias com 17,72% e o ramo agropecuário com 1,28%. A população da capital é 99% urbana, o que justifica a participação dos setores de comercio, serviços e industrias, totalizando 98,72% da participação no PIB da capital e a pequena participação do agronegócio em relação a capital. Nota-se pela densidade demográfica, que os municípios com maior pujança econômica na pecuária e agricultura, são os municípios de Sidrolândia, Bandeirantes, Jaraguari, Terenos e Corguinho, principalmente.

Nos 7 (sete) municípios contidos na mesorregião Campo Grande, a atividade de comercio e serviços, seguida da agropecuária representa a vocação econômica, que somam 87 mil habitantes e 5.648 empresas ativas. Isso significa a empregabilidade em atividades contábeis e áreas afins e uma média de 24 empresas por contador.

Segundo o Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento - PNUD, O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-m), quanto mais próximo da unidade (1,0), indica a qualidade de vida, relacionada com a longevidade, educação e renda. Campo Grande, está entre as 100 melhores cidades, com destaque ao IDH-m de 0,784 (2015).

Outro índice importante para demonstrar a demanda pelo curso de Ciências Contábeis e a oferta em Campo Grande, é a densidade demográfica de 97,2 habitantes/km² de modo que as cidades vizinhas, localizadas na mesorregião de Campo Grande, não comportam a oferta de cursos presenciais dada a baixa densidade demográfica.

O que comprova que a profissão de Contador, está entre as 10 (dez) melhores do mercado em termos de empregabilidade e renda. A taxa de empregabilidade é superior a 90%. A renda inicial é de R$ 3.500,00 no mercado local, podendo chegar rapidamente ao patamar dos melhores salários pagos aos servidores públicos.

No Brasil, a média nacional é de 50 empresas para cada contador. Em Mato Grosso do Sul tem-se em média 41 empresas para cada contador. Na capital, a média é de 33 empresas por contador.

Considerando que um honorário médio de uma pequena empresa não seja inferior a 0,5 Salário mínimo e a média de 33 empresas por contador, tem-se a equivalência entre a remuneração desse profissional, com o

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salário inicial de um auditor fiscal da Receita Federal. Ou seja, a remuneração do contador é ilimitada à sua profissionalização e gestão de uma organização contábil.

O profissional “é do tamanho dos seus sonhos” (Cesar Souza, 2008). O leque de opções pelas especializações, são mais de vinte, na especialidade de contador, pode ser:

1. auditor interno, 2. auditor indepentende, 3. perito contábil, 4. perito trabalhista, 5. perito tributário, 6. consultor, 7. controller, 8. planejador tributário, 9. analista financeiro, 10. diretor financeiro, 11. membro do conselho fiscal, 12. contador de empresas do terceiro setor, 13. contador hospitalar, 14. contador de custo, 15. analista de custos, 16. contador gerencial, 17. empresário contábil, 18. investigador de fraudes, 19. professor, 20. pesquisador, 21. parecerista, 22. conferencista, 23. autor, 24. contador público, 25. auditor público, 26. controlador público, 27. agente tributário, 28. fiscal de renda, 29. regulador, 30. analista de regulação, 31. contador de setores específicos, 32. oficial contador, 33. árbitro, 34. contador internacional, 35. analista de mercado, 36. analista de orçamento, 37. contador militar, 38. contador especialista em prestação de contas eleitorais e contencioso.

Para atuar como contador, não há preconceito com gênero, idade, classe social. É uma profissão reconhecida pela sua necessidade perante o mundo dos negócios e de todas as áreas das Ciências Sociais e Aplciadas, a mais relevante em termos de conhecimento para a gestão empresarial e interdisciplinar, pois estuda os ramos das finanças, do direito, economia e administração.

Em Campo Grande, são ofertadas 870 vagas em Ciências Contábeis por ano. A qualidade dos cursos é demonstrada pelo índice de Conceito do Curso, avaliados pelo Ministério da Educação – MEC e divulgados pelo sitio de cadastramento das IES e cursos, e-MEC:

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Quadro 14 Oferta dos Cursos de Graduação em Campo Grande e avaliações vigentes:

INSTITUIÇÃO: Vagas Conceito do Curso pelo

Mec. CPC Enade*

Estrelados no Guia do

Estudante

Início de Funcionamento

(671) UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP Curso 105150

200 4 3 2 3 24.07.2007

(4429) FACULDADE UNIGRAN CAPITAL - UNIGRAN CAPITAL

150 4 0 0 sem conceito 01.02.2012

(2168) FACULDADE CAMPO GRANDE – FCG 150 3 3 3 3 13.05.2002

(862) FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE - FESCG

100 3 2 2 3 10.03.1998

(926) CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE

140 sem

conceito 3 2 3 17.10.1994

(387) UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO - UCDB 70 sem

conceito 3 3 4 07.10.1994

(462) FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL. Curso: 1268283

60 sem

conceito sem

conceito sem

conceito sem conceito 17.02.2014

Fonte: INEP/MEC, disponível em: e-mec.gov.br, acesso em 25.jul.2016, 16:26. E Guia do Estudante 2015, disponível em: guiadoestudante.abril.com.br acesso em 15.jul.2016, 16:53.

*Em relação a nota do Enade, a nota divulgada é do ciclo 2012. Espera-se compará-la com a nota que será publicada em 2016.

Segundo o Censo da Educação Superior, de 2014 divulgado pelo INEP, o número de matrículas aumentou “Entre 2003 e 2014, a matrícula na educação superior aumentou 96,5%” e sobre os alunos, considera que o típico aluno presencial é o que cursa o bacharelado, enquanto os índices de matrículas no ensino a distância, tem crescido nas licenciaturas. Tal aspecto, torna essencial a oferta do curso de Ciências Contábeis e o aumento de vagas, pela necessidade de carga horária de práticas contábeis para assegurar as melhores vagas no mercado de trabalho.

Ainda segundo o INEP/MEC, Censo da Educação Superior, de 2014, em Mato Grosso do Sul para cada aluno matriculado na rede pública, há dois alunos na rede privada. Em Campo Grande, para cada aluno matriculado na Universidade Federal, tem-se 14 vagas na rede privada de ensino superior. A relação candidato por vaga não foi divulgada pelas IES.

Figura 4 Mapa do Brasil, com destaque a Mato Grosso do Sul

Fonte: site, Achetudoeregiao.com.br, acesso em 25.jul.2016, 17:20

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Figura 5 - Localização da UF e a oferta do curso de Ciências Contábeis ma Mesorregião de Campo Grande

Fonte: Sliderplayer.com.br. Acesso em 25.jul.2016, 17:32

Figura 6 Localização das principais Instituições de Ensino Superior em Campo Grande, que ofertam Ciências Contábeis

Fonte: GoogleMaps, disponível em: https://www.google.com.br/maps/search acesso em 25.jul.2016

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3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO

Em consonância com o que preconiza o seu PDI, a Universidade Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. à Inclusão Social – alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a portadores de necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-racial – partindo da premissa que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e igualitários, assim como, adota medidas educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. ao Desenvolvimento Econômico e Social – almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente – presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural – buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

Neste contexto, a Instituição desenvolve, também, o seu papel na responsabilidade social ao promover uma associação entre ensino e extensão, que permite ao corpo social uma maior interação e preocupação com a comunidade local e regional. Assim, ao realizar suas atividades, a Instituição oferece sua parcela de contribuição em relação à inclusão social, à promoção humana e igualdade étnico-racial, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

Diante das profundas e rápidas transformações da sociedade, a Instituição, em suas ações no ensino e na extensão, visa ao atendimento ao discente pelo desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da flexibilidade necessária para adaptar-se às situações de mudanças.

A Universidade Uniderp compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador e f o m e n t a d o r d e a ç õ e s e d e m u d a n ç a s d u r a d o u r a s , p o r t a n t o , não se resume ao imediatismo, mas ao plantio de valores que transformem positivamente a sociedade. Nesse sentido, a F a c u l d a d e , p o r m e i o d e p o l í t i c a s a s e g u i r a n u n c i a d a s contribui ativamente para as transformações sociais, ao produzir, discutir, difundir conhecimento e propiciar mudanças de comportamentos. A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

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II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial; V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação; VII. manutenção de currículos dos Cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no

desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e Cursos livres; IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de estudos

promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a Instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e XII. realização de ações que proporcionem a educação ambiental.

Dessa forma, afirma-se que a responsabilidade social e x e r c i d a p e l a U n i v e r s i d a d e U n i d e r p b u s c a a m e l h o r i a d a s r e l a ç õ e s e n t r e o s h o m e n s e o m e i o a m b i e n t e , e está intrínseca nas diversas atividades por ela desenvolvidas, com um tratamento abrangente nas relações compreendidas pela ação institucional com seu corpo social, com a sociedade e com o meio ambiente. 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino e extensão e de pesquisa constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI estão implantadas, com qualidade, no âmbito do Curso, conforme se constata a seguir.

3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO

Quadro 15 O PDI e as políticas de ensino do Curso. POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

Implementação dos novos currículos do curso, privilegiando a flexibilidade, transversalidade, interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática para tornar os alunos mais autônomos, aptos a promoverem o desenvolvimento sociocultural e econômico local, regional e nacional, para atuarem nas soluções de problemas de interesses coletivos e desenvolvimento sustentável

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO Capacitação de alunos e docentes para o uso das novas metodologias e tecnologias de informação e comunicação.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO Inserção dos acadêmicos em projetos de iniciação científica e projetos de extensão, bem como, incentivar a participação em programas de monitoria de ensino.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de Cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO Aplicação do modelo KLS 2.0 que se fundamenta em competências e habilidades, de modo a astruturar os currículos dos cursos tecnológicos por meio de conteúdos e atividades que efetivamente preparem o futuro psicólogo para o mercado de trabalho.

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada Curso;

CURSO Apliacação dos conteúdos profissionalizantes e de área, de acordo com as habilidades e competências para a empregabilidade dos egressos, com base no perfil profissional e campos de atuação.

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada Curso e do banco de conteúdos de conhecimentos prévios;

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CURSO Aplicação de conteúdos profissionalizantes essenciais para a articulação, operacionalização e contextualização do processo de aprendizagem, para que os conhecimentos adquiridos sejam colocados em prática.

PDI Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos);

CURSO Aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do processo ensino-aprendizagem, por meio de ações que exigem a participação ativa do aluno no modelo de sala de aula invertida.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial;

CURSO Empregar o modelo KLS 2.0 por meio da pré-aula, aula e pós-aula, permite ao aluno, acesso aos recursos

educacionais e tecnológicos de qualidade e ainda a revisão de conteúdos, reforçando a aprendizagem.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO Os projetos pedagógicos são revisados e atualizados pelo NDE do curso, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacioinais que norteiam o curso de Ciências contábeis.

PDI Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO Os alunos são incentivados à participarem de conferências, palestras, mini-cursos e work shops, bem como a participarem de Congressos na área de Ciências contábeis ( Congresso Nacional de Ciências contábeis; Mostra Nacional de Ciências contábeis e outros).

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO O modelo KLS 2.0 permite uma revisão periódica dos conteúdos que são abordados em forma de competências, que por sua vez refletem uma matriz curricular mais moderna que permite inserir os alunos precocemente na prática, reduzindo a evazão que ocorria entre as primeiras séries do curso.

3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO

Quadro 16 O PDI e as políticas de extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos Cursos, à luz da autoavaliação institucional e de Cursos;

CURSO Preparar o aluno para atendimento no Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal e ampliar o leque de atendimento à comunidade externa.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;

CURSO Ampliação dos convênios entre a IES a empresas, para aumentar o campo de estágio e emprego.

PDI Oferecimento de Cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO Desenvolvimento de cursos de extensão, profissionalizantes que elevem o conhecimento prático do aluno e o envolva com as rotinas da contabilidade.

PDI Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO Preparar o aluno para atendimento das pessoas físicas hipossuficientes economicamente com o mesmo nível de excelência de uma organização contábil.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO Aumento das parcerias com organismos públicos e entidades sem fins lucrativos, que possibilitem a abertura de campos de estágio aos acadêmicos e melhorem os índices de empregabilidade e renda.

PDI Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das despesas fixas da Instituição;

CURSO Elaboração de materiais didáticos para estágios e manuais, em plataforma virtual com acesso fácil e gratuito aos alunos, sem aumento de custos para o curso e para a IES.

PDI Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não-governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.

CURSO Elaboração e submissão de projetos de extensão comunitária, para realização em conjunto com outros organismos públicos ou privados.

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3.2.3 O PDI E AS POLÍTICAS DE PESQUISA OU INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO

Quadro 17 O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do Curso.

POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO

PDI Ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

CURSO Incentivo à pesquisa por docentes e discentes.

PDI Ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

CURSO Coordenação do projetos de pesquisa “Contabilidade Avançada e Gestão Tributária” certificado pelo CNPQ, em conjunto com os docentes e discentes do curso.

PDI Ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

CURSO Elaboração e submissão de projetos de iniciação científica, junto com docentes e discentes.

PDI Ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

CURSO Realização de pesquisas, envolvendo a Contabilidade e os Tributos em suas diversas áreas de aplicação.

3.3 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso de Ciências Contábeis foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Ciências Contábeis foi definido o perfil profissional do Contador a ser formado pela Universidade Uniderp e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNS, dispostas na RESOLUÇÃO CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004.

Assim, o Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

Formar um contador generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir, eticamente, produzindo informações que subsidiam o sistema de gestão no planejamento, organização, execução e controle das atividades, elaborando estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos, retratando as influências destes nas alterações patrimonial.

Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos:

Atuar em todas as atividades da área de conhecimento das Ciências Contábeis, classificando, registrando, controlando, analisando e produzindo relatórios para gestão e tomada de decisão em organizações públicas, privadas e sem fins lucrativos, assumindo desafios na condição de gestor ou de empreendedor.;

Atuar na gestão financeira e de controladoria nas organizações privadas ou públicas, com proficiência nas normas e na legislação pertinente, com perfil estratégico e sistêmico, para contribuir com a conformidade das atividades relacionadas e a gestão organizacional.;

Atuar como profissional de Ciências Contábeis com responsabilidade de perícia, arbitragem e auditoria, para garantir a prática da legislação e princípios pertinentes e a conformidade com a boa prática da governança corporativa.

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade Uniderp busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que

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tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e

sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

No âmbito do curso, a RESOLUÇÃO CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, em seu Art. 3º dizem que:

O curso de graduação em Ciências Contábeis deve ensejar condições para que o futuro contabilista seja capacitado a: I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização; II - apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas; III - revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação.

Em alinhamento com o disposto na referida Resolução, considerando os pressupostos assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso de Ciências Contábeis, busca-se que os seus egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar e agir em situações pertinentes às Ciências Contábeis, a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas, pois adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar

I. desenvolvendo visão global e dinâmica dos ambientes econômicos e financeiros, retratando as influências destes nas alterações patrimoniais, por meio da identificação, da mensuração, do registro, da divulgação e da análise dos eventos e das transações ocorridas nas organizações;

II. produzindo informações que subsidiam o sistema de gestão no planejamento, organização, execução e controle das atividades, de forma a contribuir para o alcance das metas e dos objetivos da organização;

III. elaborando estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos; e IV. desenvolvendo auditoria e perícia nas áreas contábeis e realiza pesquisa para a solução de novos

problemas que demandam conhecimento contábil.

Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico; o profissional em Ciências Contábeis formado pela Universidade Uniderp poderá atuar nas seguintes áreas: Gestão, Finanças e Controladoria; Ciclo Contábil; Perícia, Arbitragem e Auditoria. Na área de Gestão, Finanças e Controladoria o egresso desse Curso poderá atuar na gestão financeira e de controladoria nas organizações privadas ou públicas, com proficiência nas normas e na legislação pertinente, com perfil estratégico e sistêmico, para contribuir com a conformidade das atividades relacionadas e a gestão organizacional. Na área de Ciclo Contábil o bacharel desse Curso poderá atuar em todas as atividades da área de conhecimento das Ciências Contábeis, classificando, registrando, controlando, analisando e produzindo relatórios para gestão e tomada de decisão em organizações públicas, privadas e sem fins lucrativos, assumindo desafios na condição de gestor ou de empreendedor. No campo da Perícia, Arbitragem e Auditoria, ele poderá atuar como profissional de Ciências Contábeis com responsabilidade de perícia, arbitragem e auditoria, para garantir a prática da legislação e princípios pertinentes e a conformidade com a boa prática da governança corporativa.

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3.5 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento de competências e habilidades previstas no BSC, instituídas a partir da RESOLUÇÃO CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004 que institui as DCNS do Curso de Ciências Contábeis, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

FLEXIBILIDADE

A flexibilização curricular se dará por meio de atividades de ensino pesquisa e extensão, instituídos e propostos pelo Curso de Ciências Contábeis e de atividades acadêmicas complementares aos estudos, que perfazem um total de 3.200 horas, e permeiam todo o Curso. Além disso, disso a estrutura curricular conta com as disciplina(s) OPTATIVA(s), sendo que a oferta de Libras, atende o DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que no seu Capítulo II, Art. 3º, § 2º preconiza o seguinte:

§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais Cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.

O material didático oferecido ao aluno da IES também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com:

deficiência;

transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância)

altas habilidades/superdotação Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas. A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações em busca da acessibilidade plena. INTERDISCIPLINARIDADE A prática pedagógica interdisciplinar visa à superação da estrutura fragmentada do conhecimento, a partir da articulação dos conteúdos, das metodologias e das práticas pedagógicas. Nesse sentido, metodologicamente, o trabalho é desenvolvido nas concepções de interatividade, interdisciplinaridade, plurisdisciplinaridade, multidiscuplinaridade e transdisciplinaridade, como formas de ações pedagógicas, que promovem a conectividade, a integração, o diálogo, a interseção, a reciprocidade e a integralização das experiências entre disciplinas do próprio Curso (interdisciplinaridade intraCurso) e/ou entre disciplinas dos diferentes Cursos da Instituição (interdisciplinaridade interCurso). Nessa concepção, constantemente, os docentes têm a oportunidade de ressignificar suas práticas, considerando as redes de saberes e fazeres das quais participam. Dessa forma, a concepção de interdisciplinaridade neste Curso, tem o sentido de rompimento da linearidade pedagógica, da superação dos

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modelos usuais de emissão/recepção de informações para uma postura articulada, integrada, facilitando a significação das aprendizagens. No Curso de Ciências Contábeis, a interdisciplinaridade acontecerá ao longo de todo o Curso, de forma horizontal entre as disciplinas de cada período e verticalmente entre as disciplinas que compõem a organização curricular do Curso.

ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do Siscon do Curso, tanto nas disciplinas de área como nas disciplinas do curso, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso do Curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.

Na elaboração curricular foram adotados também princípios que promovem a organização do Curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas técnicas e específicas à medida que o estudante vai avançando no Curso.

COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA

A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007 de 02 de julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp foi concebida com um total de 3.200 (três mil e duzentas) horas, em consonância com o que preconiza a RESOLUÇÃO CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004, que instituiram as Diretrizes Curriculares do Curso de Ciências Contábeis. Dentro desta carga horária, estão previstas 200 (Duzentas) horas de Estágio Supervisionado, perfazendo um total de 6 (seis)% da carga horária do Curso, e 120 (cento e vinte) horas de Atividades Complementares a serem cumpridas conforme Regulamento próprio.

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5.1. MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Ciências Contábeis, instituidas pela

RESOLUÇÃO CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004, a matriz curricular do Curso de Ciências Contábeis é a

seguinte: Quadro 18 – Matriz Curricular do Curso de Ciências Contábeis

Disciplina Sem. Tipo de Oferta CH

Teórica CH

Prática CH

Outros CH

TOTAL ED - LOGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 60 60

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 1º DI/INTERATIVA 60 60

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 1º PRESENCIAL 60 60

LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 1º PRESENCIAL 60 60

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 1º PRESENCIAL 60 60

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL 1º PRESENCIAL 60 60

ED – GRAMÁTICA 2º ACO-ED 60 60

METODOLOGIA CIENTÍFICA 2º DI/INTERATIVA 60 60

CONTABILIDADE 2º PRESENCIAL 60 60

MÉTODOS QUANTITATIVOS 2º PRESENCIAL 60 60

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO 2º PRESENCIAL 60 60

TEORIA DA CONTABILIDADE 2º PRESENCIAL 60 60

ED – INTERPRETAÇÃO 3º ACO-ED 60 60

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 3º DI/INTERATIVA 60 60

MODELOS DE GESTÃO 3º DI/INTERATIVA 60 60

CONTABILIDADE COMERCIAL 3º PRESENCIAL 60 60

CONTABILIDADE GERAL 3º PRESENCIAL 60 60

MATEMÁTICA FINANCEIRA 3º PRESENCIAL 60 60

ED – COMUNICAÇÃO 4º ACO-ED 60 60

MICROECONOMIA 4º DI/INTERATIVA 60 60

ANÁLISE DE CUSTOS 4º PRESENCIAL 60 60

CAPITAL DE GIRO E ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

4º PRESENCIAL 60 60

CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO 4º PRESENCIAL 60 60

ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 4º PRESENCIAL 60 60

ED – EMPREGABILIDADE 5º ACO-ED 60 60

DIREITO EMPRESARIAL 5º DI/INTERATIVA 60 60

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 5º PRESENCIAL 60 60

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS E FONTES DE FINANCIAMENTO

5º PRESENCIAL 60 60

CONTABILIDADE FISCAL E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 5º PRESENCIAL 60 60

PRÁTICAS CONTÁBEIS I 5º PRESENCIAL 60 60

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6º ACO-ED 60 60

CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR 6º DI/INTERATIVA 60 60

ORÇAMENTO PÚBLICO 6º DI/INTERATIVA 60 60

AUDITORIA CONTÁBIL 6º PRESENCIAL 60 60

CONTROLADORIA 6º PRESENCIAL 60 60

PRÁTICAS CONTÁBEIS II 6º PRESENCIAL 60 60

ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 7º ACO-ED 60 60

NOÇÕES DE ATUÁRIA 7º DI/INTERATIVA 60 60

GESTÃO DE PROJETOS 7º PRESENCIAL 60 60

PRÁTICAS CONTÁBEIS III 7º PRESENCIAL 60 60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 7º TCC 60 60

CONTABILIDADE AVANÇADA 7º TÓPICOS ESPECIAIS 60 60

ED - DEMOCRACIA, ÉTICAS E CIDADANIA 8º ACO-ED 60 60

CONTABILIDADE PÚBLICA (OPTATIVA) 8º DI/INTERATIVA 60 60

CONTABILIDADE DE SOCIEDADES DE CAPITAL ABERTO 8º PRESENCIAL 60 60

PERÍCIA, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM 8º PRESENCIAL 60 60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 8º TCC 60 60

CONTABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL 8º TÓPICOS ESPECIAIS 60 60

ATIVIDADES COMPLEMENTARES * ACO-EI 120 120

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RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.500

Total da Carga Horária Prática 180

Disciplina Interativa 600

Atividades Complementares ED's 480

600 Outras 120

Total da Carga Horária de TCC 120

Total da Carga Horária de Estágio 200

TOTAL GERAL 3.200

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3.5.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS

1º SEMESTRE

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: A consolidação da sociedade global; As ciências sociais: formas de compreender o mundo; O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo; Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos. A formação do pensamento ocidental. As relações étnico-raciais e a luta antirracista do movimento negro do Brasil. O homem e a sociedade. Bibliografia Básica:

METCALF, Peter. Cultura e sociedade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. 10 Ed. São Paulo: Contexto, 2008.

PEREIRA GOMES, Mércio. Antropologia ciência do homem, filosofia da cultura. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

Bibliografia Complementar:

DIAS, REINALDO . CIÊNCIA POLÍTICA. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

BONJOUR, LAURENCE. Filosofia. 2 Ed. Porto Alegre : Penso, 2010.

CARVALHO / BRANDÃO (ORGS.), ALONSO BEZERRA DE / CARLOS DA FONSECA . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA DA CULTURA — Max Weber e Norbert Elias. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2005.

FERREIRA, DELSON . MANUAL DE SOCIOLOGIA: Dos Clássicos à Sociedade da Informação. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

VILA NOVA, SEBASTIÃO . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Ementa: Conceitos de QVT. Liderança e Motivação. O Indivíduo e a Organização. Práticas em QVT. Relações Interpessoais. Bibliografia Básica:

DAVIS E W. NEWSTRON, Keith e John. COMPORTAMENTO HUMANO NO TRABALHO - Vol. II: Uma Abordagem Org. . 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 21.

ROBBINS, JUDGE, SOBRAL, STEPHEN P., TIM, FILIPE.. Comportamento Organizacional. 14 Ed. São Paulo: Pearson , 2011.

MCSHANE, VON GLINOW. Comportamento Organizacional. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

Bibliografia Complementar:

MENEGON, Letícia. Comportamento organizacional. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2012.

NEWSTROM, JOHN W.. Comportamento Organizacional. 12 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2007.

BERGAMINI, Cecília Whitaker . LIDERANÇA . 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BLANCHARD, KEN. Liderança de Alto Nível - Edição Revisada e Ampliada. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2011.

GIBSON & COLS., JAMES. Organizações. 12 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2006.

LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA Ementa: Férias, Trabalho da mulher e Direito Coletivo do Trabalho, Remuneração, Equiparação salarial, Transferência de empregado, suspensão e interrupção de contrato de trabalho, jornada de trabalho e DSR, Trabalho, contrato de trabalho, empregado e Terceirização. Bibliografia Básica:

VIANNA, João Ernesto Aragonés . CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO . 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

ROCHA, Daniel Machado da . COMENTÁRIOS À LEI DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: Lei nº 8.213, de 24 de Julho de 1991 . 13 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

M. DOS REIS E NUNES PASCON, Henrique e Claudia. DIREITO PARA ADMINISTRADORES - Vol. I. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003.

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Bibliografia Complementar:

ZAINAGHI , Domingos Savio . CURSO DE LEGISLAÇÃO SOCIAL: Direito do Trabalho . 14 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

MACHADO FILHO, Cláudio Pinheiro . RESPONSABILIDADE SOCIAL E GOVERNANÇA - O Debate e as Implicações . 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2006.

COTRIM, Gilberto. Direito fundamental. 23 Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BARSANO, Paulo Roberto. LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL, TRABALHISTA E TRIBUTÁRIA. 1 Ed. São Paulo: Érica, 2014.

ATLAS, EQUIPE. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 75 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Ementa: Aspectos Tributários Iniciais, Competências Tributárias e Tributo em Espécio, Crédito Tributário. Sistema Tributário e Legislação Tributária. Bibliografia Básica:

OLIVEIRA, FÁBIO RODRIGUES DE. CONTABILIDADE E GESTÃO DE TRIBUTOS. 1 Ed. São Paulo: FISCOSOFT, 2015.

JUNIOR, FRANCISCO AGUIAR DA SILVA. CURSO PRÁTICO DE IMPOSTO DE RENDA E TRIBUTOS CONEXOS. 16 Ed. São Paulo: FISCOSOFT, 2015.

BELTRÃO, IRAPUÃ. CURSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO . 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2014ª.

Bibliografia Complementar:

HARADA, KIOSHY. DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO: Contém Comentários à LC Nº 147/2014 . 24 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

FURRIELA, Manuel. Direito para cursos jurídicos e não jurídicos. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MARTINS, Sergio Pinto . MANUAL DE DIREITO TRIBUTÁRIO. 14 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

YAMASHITA, Douglas . DIREITO TRIBUTÁRIO: Uma Visão Sistemática. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

FABRETTI, Láudio Camargo . DIREITO TRIBUTÁRIO PARA OS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS. 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Ementa: Comércio Eletrônico, Gestão de Sistemas de Informação, Sistemas de informação: conceitos e princípios, Sistemas Empresariais. Bibliografia Básica:

CRUZ, TADEU. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS: Tecnologias Da Informação e as Organizações do Século XXI & Int. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2014ª.

SOARES MELO, Ivo. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 21.

O'BRIEN, JAMES. Administração de Sistemas de Informação. 15 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

Bibliografia Complementar:

BIO, Sérgio Rodrigues . SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: Um Enfoque Gerencial. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

REZENDE, Denis Alcides . TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais . 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de . SISTEMAS, ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS: Uma Abordagem Gerencial . 21 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

MEREDITH, Jack R.. Administração de Projetos - Uma Abordagem Gerencial. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2003.

KIM, David . Fundamentos de Segurança de Sistemas de Informação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

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2º SEMESTRE METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Cientificidade do Conhecimento, Normas e Padronização Científica, Projetos de Pesquisa, Tipos de Produção Científica. Bibliografia Básica:

GIL, Antonio Carlos . COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA . 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ALVES, Magda. COMO ESCREVER TESES E MONOGRAFIAS - 2A EDIÇÃO REVISTA E ATUALIZADA. 2 Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2006.

GONSALVES, ELISA PEREIRA. CONVERSAS SOBRE INICIAÇÃO A PESQUISA CIENTÍFICA. 5 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2011.

Bibliografia Complementar:

CARRARA, KESTER. INICIAÇÃO CIENTÍFICA. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2014.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU,. MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo: Avercamp, 2014.

ACEVEDO, Claudia Rosa . COMO FAZER MONOGRAFIAS: TCC, Dissertações e Teses . 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2008.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE PROJETOS DE PESQUISA CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo: Avercamp, 2007.

CONTABILIDADE Ementa: Análise Patrimonial, Demonstrativos Contábeis, Introdução à Contabilidade e Patrimônio, Método das Partidas Dobradas. Bibliografia Básica:

PADOVEZE, Clóvis Luís . MANUAL DE CONTABILIDADE BÁSICA: Contabilidade Introdutória e Intermediária - Texto e Exercícios. 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 29 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

GRECO, Alvísio. Contabilidade: teoria e práticas básicas. 4 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

Bibliografia Complementar:

SZUSTER, Natan . CONTABILIDADE GERAL: Introdução à Contabilidade Societária. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

SANTOS, José Luiz dos . CONTABILIDADE GERAL: Atualizado Pela Lei no 11.94ª1/09 e Pelas Normas do CPC Até o Documento de Revi. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2014ª.

CREPALDI, Silvio Aparecido . CURSO BÁSICO DE CONTABILIDADE: Resumo da Teoria Atendendo às Novas Demandas da Gestão Empresarial, E. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti . CURSO DE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA EM IFRS E CPC: Atende à Programação do 1º Ano dos Cursos de Ciên. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MARTINS, ELISEU. CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA (Livro-texto). 11 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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MÉTODOS QUANTITATIVOS Ementa: Amostragem e Dados Quantitativos e Qualitativos. Introdução a Estatística e Elasticidade. Medidas e Análise de Testes. Organização de Dados.Análise de regressão; Estatística descritiva; Função afim e função quadrática; Testando hipóteses. Bibliografia Básica:

MOORE ET AL., David. A Estatística Básica e Sua Prática. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2014.

RENDER, STAIR. Análise Quantitativa para Administração. 10 Ed. São Paulo: Bookman, 2009.

STEWART, James. CÁLCULO - Vol. I (trad. 7ª ed. norte-americana). 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

Bibliografia Complementar:

VIEIRA, SONIA . ELEMENTOS DE ESTATÍSTICA. 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

LEVINE, Ira. Estatística - Teoria e Aplicações usando MS Excel em Português. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

SHARPE, NOREAN. Estatística Aplicada. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2011.

KAZMIER, LEONARD J.. Estatística Aplicada à Administração e Economia. 4 Ed. São Paulo: Bookman, 2006.

LEITE, Angela. APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA: Administração, Economia e Ciências Contábeis. 2 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO Ementa: Conceitos Básicos de Matemática; Funções e regras de três, Conjuntos; Dedução; Introdução a lógica; operações com grandezas, números índices, fatores e porcentagens. Bibliografia Básica:

LEITE, Angela. APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA: Administração, Economia e Ciências Contábeis. 2 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

SHITSUKA, Caleb David Willy M.. MATEMÁTICA APLICADA. 1 Ed. São Paulo: Érica, 2014.

MUROLO, Afrânio C. . MATEMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CONTABILIDADE, 2ª edição revista e ampliada. 2 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Bibliografia Complementar:

MARRA E SILVA E ABRAO , Fernando Cesar e Mariangela. MATEMÁTICA BÁSICA PARA DECISÕES ADMINISTRATIVAS. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

MATHIAS E GOMES, Washington Franco e Jose Maria. MATEMÁTICA FINANCEIRA. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

VERAS, Lilia Ladeira. MATEMÁTICA FINANCEIRA: Uso de calculadoras financeiras, aplicações ao mercado financeiro, introdução. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

FREITAS / GARCIA, LADIR SOUZA DE / AIRTON ALVES. MATEMÁTICA PASSO A PASSO. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2011.

SANDOVAL JUNIOR , Leonidas . ÁLGEBRA LINEAR PARA CIÊNCIAS ECONÔMICAS, CONTÁBEIS E DA ADMINISTRAÇÃO. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

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TEORIA DA CONTABILIDADE Ementa: Informação contábil e mercado de capitais; Introdução à teoria contábil; Pesquisa e abordagens teóricas; Tratamento conceitual aprofundado dos grupos patrimoniais e de resultado. Bibliografia Básica:

PACCEZ, João. Fundamentos da contabilidade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

FIPECAFI, FIPECAFI. MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internac. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

IUDICIBUS, Sergio de Iudicibus. TEORIA DA CONTABILIDADE. 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:

HENDRIKSEN E BREDA, Eldon S. Hendriksen e Michael Van Breda. TEORIA DA CONTABILIDADE. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MARION, JOSÉ CARLOS. INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE: COM ÊNFASE EM TEORIA. 2 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2013.

RIBEIRO FILHO, LOPES E PEDERNEIRAS, Jose Francisco Ribeiro Filho, Jorge Lopes e Marcleide Pederneiras. ESTUDANDO TEORIA DA CONTABILIDADE. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

IUDICIBUS E BROEDEL, Sergio de Iudicibus e Alexsandro Broedel Lopes. TEORIA AVANÇADA DA CONTABILIDADE. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MARION, José Carlos . CONTABILIDADE BÁSICA (Livro-texto). 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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3º SEMESTRE ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Ementa: A disputa contemporânea entre as concepções de mundo, A formação do pensamento ocidental, A política e a evolução das concepções de mundo, Formação da Moral Ocidental. Bibliografia Básica:

DIAS, Reinaldo . CIÊNCIA POLÍTICA . 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

GHILLYER, ANDREW W.. Ética nos Negócios. 4 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2014ª.

TRASFERETTI, JOSÉ. ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL. 4 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2011.

Bibliografia Complementar:

MATTAR E ANTUNES, João e Maria Thereza Pompa. Filosofia e ética. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2013.

MACEDO JR., RONALDO PORTO . CURSO DE FILOSOFIA POLÍTICA: Do Nascimento da Filosofia a Kant. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SANTOS, PEDRO ANTÓNIO DOS . FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA GERAL. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

LAKATOS, EVA MARIA . SOCIOLOGIA GERAL. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 1999.

KOTTAK, CONRAD PHILLIP. Um Espelho para a Humanidade. 8 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

MODELOS DE GESTÃO Ementa: Conceitos Técnicos de Administração e Habilidades do Administrador; Departamentalização Processos Administrativos; Processos Emergentes. Bibliografia Básica:

ROSA,MARÓSTICA, JOSÉ ANTÔNIO,EDUARDO . MODELOS DE NEGÓCIOS - Organizações e gestão. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

KOONTZ, HAROLD. Administração. 13 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2009.

BATEMAN, THOMAS S.. Administração. 2 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

Bibliografia Complementar:

CARNEIRO, Murilo. Administração de Organizações. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

RODRIGUEZ, Martius Vicente. Administração: Elementos Essenciais para a Gestão das Organizações. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MINTZBERG, Henry. Criando Organizações Eficazes. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CRAINER, STUART. Gestão. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2014.

BARBIERI, Ugo Franco. Gestão de Pessoas nas Organizações. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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CONTABILIDADE COMERCIAL Ementa: Controle de Estoque, Estruturação da Demonstração Contábil das atividades Comerciais, Operações com Mercadorias com Incidência de Impostos sobre as vendas, Operações com Mercadorias e Serviços. Cálculo dos impostos por dentro e por fora. Bibliografia Básica:

IUDICIBUS E MARION, Sergio de e Jose Carlos. CONTABILIDADE COMERCIAL: Atualizado Conforme Lei Nº 11.638/07 e Lei Nº 11.941/09 (Livro-texto). 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade comercial fácil. 18 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

MARION, Jose Carlos. CONTABILIDADE EMPRESARIAL (Livro-texto). 16 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral fácil. 9 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

AREND, Lauro. Contabilidade: teorias e práticas básicas. 4 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

FIPECAFI, FIPECAFI. MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internac. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

MOYER & HARRIS, McGuigan,. ECONOMIA DE EMPRESAS - Aplicações, Estratégias e Táticas - Tradução da 11º edição norte-americana. 11 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

PADOVEZE , Clovis Luis . CONTABILIDADE GERENCIAL: Um Enfoque em Sistema de Informação Contábil. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CONTABILIDADE GERAL Ementa: Plano de Contas. Contas patrimoniais e de resultado. Contas Redutoras. Cálculo da Depreciação. Método das Partidas Dobradas. Contabilização. Diário, Razão. Balancetes. Encerramento das contas. Elaboração do Balanço e Demonstração do Resultado do Exercício. Bibliografia Básica:

PADOVEZE, Clovis Luis. MANUAL DE CONTABILIDADE BÁSICA: Contabilidade Introdutória e Intermediária - Texto e Exercícios. 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

CHAGAS, Gilson. Contabilidade Geral Simplificada. 3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013ª.

SZUSTER, Natan . CONTABILIDADE GERAL: Introdução à Contabilidade Societária. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

Bibliografia Complementar:

EQUIPE DE PROFESSORES (FEA USP), Equipe de Professores (FEA USP). CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA (Livro-texto). 11 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. CURSO BÁSICO DE CONTABILIDADE: Introdução à Metodologia da Contabilidade e Contabilidade Básica. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CREPALDI, Silvio Aparecido. CURSO BÁSICO DE CONTABILIDADE: Resumo da Teoria Atendendo às Novas Demandas da Gestão Empresarial, E. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

QUINTANA, Alexandre Costa. CONTABILIDADE BÁSICA: Com Exercícios Práticos De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade d. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

TIBURCIO SILVA E TRISTAO, Cesar Augusto e Gilberto. CONTABILIDADE BÁSICA. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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MATEMÁTICA FINANCEIRA Ementa: Análise de Financiamentos; Análise de Investimentos; Aplicações dos Conceitos Básicos de Juros e de Parcelamentos; Juros e parcelamentos - Conceitos Básicos. Análise de Aplicações Financeiras. Análise de Custos de Empréstimos e Financiamentos. Gestão de Sistema de Amortização SAC e Sistema de Amortização SAC. Juros e Prestações. Bibliografia Básica:

KMETEUK FILHO, Osmir . Fundamentos da Matemática Fiananceira. 2 Ed. Rio de Janeiro : Ciência Moderna, 2010.

FARO, Clovis de. Fundamentos da matemática financeira. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

GOLDSTEIN, LARRY J.. Matemática Aplicada. 12 Ed. São Paulo: Bookman, 2011.

Bibliografia Complementar:

HUGHES-HALLETT ET AL., Deborah. Cálculo Aplicado. 4 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

HORIGUTI, Augusto Massashi. MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA E FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA. 1 Ed. São Paulo: Érica, 2014.

OLIVEIRA, Gustavo Faria de . MATEMÁTICA FINANCEIRA DESCOMPLICADA: Para os Cursos de Economia, Administração e Contabilidade . 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

P. STICKNEY E L. WEIL, Clyde e Roman . CONTABILIDADE FINANCEIRA: Introdução aos Conceitos , Métodos e Aplicações, (trad. 12ª ed. norte-ame. 12 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

HORIGUTI, Augusto Massashi. MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA E FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA. 1 Ed. São Paulo: Érica, 2014.

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4º SEMESTRE MICROECONOMIA Ementa: Equilíbrio de Mercado, Estruturas de Mercado e competitividade, Princípios de Economia, Teoria da Produção e Custos de Produção, Problemas Centrais da Economia. Bibliografia Básica:

VASCONCELLOS, MARCO ANTONIO SANDOVAL DE . MANUAL DE MICROECONOMIA. 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

PINDYCK E RUBINFIELD, Robert e Daniel . Microeconomia. 8 Ed. São Paulo: Pearson , 2014.

WESSELS, Walter J.. Microeconomia. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia Complementar:

FRANK, ROBERT. Microeconomia e Comportamento. 8 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

FONTES, ROSA . ECONOMIA: Um Enfoque Básico e Simplificado. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MONTELLA, MAURA . MICRO E MACROECONOMIA: Uma Abordagem Conceitual e Prática. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

TIMACO JORGE, FAUZI . ECONOMIA: Notas Introdutórias. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

APPLEYARD, DENNIS R.. Economia Internacional. 6 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2010.

ANÁLISE DE CUSTOS Ementa: Contabilidade de Custos: Conceito e a Gestão da Contabilidade de Custos. Ferramentas para Gestão de Custos, Gestão Estratégica de Custos, Sistemas de Custeio: Custeio por Absorção e Custeio Direto Variável; Custeio ABC e outros métodos de Custeio. Custo x Volume x Lucro e Ponto de Equilíbrio. Bibliografia Básica:

ROSS, STEPHEN. Administração Financeira. 10 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2015.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos. 3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013ª.

Bibliografia Complementar:

IUDICÍBUS, Sérgio de . Analise de Custos. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

WERKE, Rodney. Análise de custos e preço de venda. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

SOUZA, Marcos Antonio de . Gestão de Custos: Uma abordagem integrada entre Contabilidade, Engenharia e Administração. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

FREITAS / GARCIA, LADIR SOUZA DE / AIRTON ALVES. MATEMÁTICA PASSO A PASSO. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2011.

DUTRA, René Gomes . Custos: Uma Abordagem Prática. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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CAPITAL DE GIRO E ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ementa: Análise e aplicações dos índices Fnanceiros, Analise e Gerenciamento das Demonstrações Contábeis, Administração Financeira, Gestão da Análise de Crédito e Capital de Giro, Gestão de Recursos Financeiros, Disponibilidades e Estoques. Bibliografia Básica:

ASSAF NETO, ALEXANDRE. ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO . 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

LEMES, Antônio. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. 3 Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.

F. BRIGHAM, Eugene. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA - Teoria e Prática Tradução da 13º edição norte americana. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Bibliografia Complementar:

SANTOS, José Odálio dos . ANÁLISE DE CRÉDITO: Segmentos: Empresas, Pessoas Físicas, Agronegócio e Pecuária . 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

BRAGA, Hugo Rocha . DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Estrutura, Análise e Interpretação . 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BERK, JONATHAN. Finanças Empresariais - Essencial. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2009.

MARION, José Carlos . ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Contabilidade Empresarial . 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SILVA, Alexandre Alcantara da . ESTRUTURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Ampliada e atualizada conforme Lei n. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2014ª.

CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Ementa: Custos na agropecuária, Destinação do superávit aos cooperados; Estudo e utilização do processo contábil em empresas agropecuárias, cooperativas e agroindustriais; Identificação da Amortização, Exaustão e Depreciação; O ativo permanente na atividade rural, Aspectos tributários na atividade rural, Contabilização e evidenciação. Bibliografia Básica:

MARION, José Carlos. CONTABILIDADE RURAL. 14 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

CREPALDI, SILVIO APARECIDO. CONTABILIDADE RURAL: Uma abordagem decisorial. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SANTOS, MARION E SEGATTI, Gilberto José dos, José Carlos E Sonia. ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS NA AGROPECUÁRIA. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar:

MARION E SEGATTI , JOSE CARLOS E SONIA. CONTABILIDADE PECUÁRIA: Atualizada pelas leis 11.638/07 e 11.941/09. 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

STEWART, James. CÁLCULO - Vol. I (trad. 7ª ed. norte-americana). 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

HAWAWINI E VIALLET, Gabriel e Claude . FINANÇAS PARA EXECUTIVOS: Gestão para Criação de Valor - Trad. 3ªª Ed. Norte-americana. 3 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

SANTOS, José Odálio dos . ANÁLISE DE CRÉDITO: Segmentos: Empresas, Pessoas Físicas, Agronegócio e Pecuária . 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

HOFFMANN ET AL, Laurence. Cálculo - Um Curso Moderno e suas Aplicações. 11 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

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ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ementa: Conhecimento Teórico; Demonstração do Fluxo de Caixa; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados; Demonstração do Valor Adicionado; Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração do Resultado Abrangente do exercício. Bibliografia Básica:

BRAGA, Hugo Rocha. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Estrutura, Análise e Interpretação. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

REIS, Arnaldo. Demonstrações contábeis: estrutura e análise. 3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

AZEVEDO (ORG.), MARCELO CARDOSO DE. ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. 2 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2013.

Bibliografia Complementar:

ASSAF NETO, Alexandre. ESTRUTURA E ANÁLISE DE BALANÇOS: Um Enfoque Econômico-Financeiro (Livro-texto). 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

LINS E FRANCISCO FILHO, Luiz dos Santos e Jose. FUNDAMENTOS E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Uma Abordagem Interativa. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SILVA, Jose Pereira da. ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS. 12 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

MATARAZZO, Dante Carmine. ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS: Abordagem Básica e Gerencial (Livro-texto). 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PEREZ JUNIOR E BEGALLI, Jose Hernandez e Glaucos Antonio. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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5º SEMESTRE DIREITO EMPRESARIAL Ementa: Introdução ao Direito Empresarial, Lei de Falência e Recuperação de empresas, Títulos de Crédito e Negociações entre Pessoas Jurídicas, Tópicos Emergentes. Bibliografia Básica:

MAMEDE, GLADSTON. DIREITO EMPRESARIAL BRASILEIRO: Empresa e Atuação Empresarial - Vol. 1 . 8 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial Esquematizado. 5 Ed. São Paulo: Grupo GEN, 2015.

FAZZIO JUNIOR, WALDO. MANUAL DE DIREITO COMERCIAL . 16 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Bibliografia Complementar:

TOMAZETTE, MARLON. CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL: Títulos de Crédito - Vol. II. 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2014ª.

TOMAZZETE, MARLON. CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL: Falência e Recuperação de Empresas - Vol. III. 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2014ª.

MAMEDE, GLADSTON. DIREITO EMPRESARIAL BRASILEIRO: Falência e Recuperação de Empresas - Vol. 4 . 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MAMEDE, GLADSTON. DIREITO EMPRESARIAL BRASILEIRO: Títulos de Crédito - Vol. 3 . 8 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

FAZZIO JUNIOR, WALDO. LEI DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS: Revista e Ampliada - Lei Nº 11.101, de 9 de Fevereiro de . 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ementa: Análise das Demonstrações: endividamento, Análise das Demonstrações: indicadores, Análise das Demonstrações: lucro e retorno sobre o investimento, Aspectos Importantes das Demonstrações Contábeis. Bibliografia Básica:

PADOVEZE E DE BENEDICTO , Clóvis Luís e Gideon Carvalho . ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 3ªª edição revista e ampliada. 3 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

RIBEIRO, Osni Moura. Demonstrações financeiras. 3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015ª.

AZEVEDO, Marcelo Cardoso de Azevedo (org). Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis. 2 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2013.

Bibliografia Complementar:

MARION , Jose Carlos . ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Contabilidade Empresarial. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MARTINS, MIRANDA E DINIZ , Eliseu, Gilberto Jose e Josedilton Alves . ANÁLISE DIDÁTICA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

BRAGA , Hugo Rocha . DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Estrutura, Análise e Interpretação. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

NETO , Alexandre Assaf . ESTRUTURA E ANÁLISE DE BALANÇOS: Um Enfoque Econômico-Financeiro (Livro-texto). 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

LINS E FRANCISCO FILHO , Luiz dos Santos e Jose. FUNDAMENTOS E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Uma Abordagem Interativa. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

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ANÁLISE DE INVESTIMENTOS E FONTES DE FINANCIAMENTO Ementa: Análise de Viabilidade Econômico-Financeira, Custo de Capital, Fontes de Financiamento e Alavancagem, Taxas de Retornos, Lucratividade e Sensibilidade Financeira. Bibliografia Básica:

FREZATTI, Fábio . GESTÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS PROJETOS DE INVESTIMENTO . 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BRUNI, Adriano Leal. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS . 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

OLIVO, RODOLFO LEANDRO DE FARIA. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. 2 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2012.

Bibliografia Complementar:

CAMLOFFSKI, Rodrigo . ANÁLISE DE INVESTIMENTOS E VIABILIDADE FINANCEIRA DAS EMPRESAS. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

ASSAF NETO, ALEXANDRE. ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO . 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

ROSS, STEPHEN. Administração Financeira. 10 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2015.

DORNELAS, Augusto César Barbosa . MATEMÁTICA FINANCEIRA E ANÁLISE DE INVESTIMENTOS PARA CONCURSOS PÚBLICOS: Teoria e Exemplos - 600 Qu. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

WERNKE, Rodney. Gestão financeira. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

CONTABILIDADE FISCAL E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Ementa: Planejamento Tributário, Regimes Tributários aplicáveis as Pessoas Juridicas, Sistema Público de Escrituração Digital SPED, Sistema Tributário Nacional e Internacional e sua aplicabilidade. Bibliografia Básica:

FABRETTI, Láudio Camargo. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA. 10. Ed. 2. Tir. São Paulo: Atlas, 2006. ISBN 85 224-4544-8.

BORGES, Humberto Bonavides. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - IPI, ICMS, ISS E IR. 9. ed. 2. tir. São Paulo: Atlas, 2006. ISBN 85 224-4383-3.

PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de; GOMES, Marliete Bezerra; CHIEREGATO, Renato. MANUAL DE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA: Textos e Testes com as Respostas. 7. Ed. 1. Tir. São Paulo: Atlas, 2009. ISBN 85 224-5251-4.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. ISBN 85-02-05198-9.

SILVA, L. L. da. Contabilidade Geral e Tributária. 3 ed. São Paulo: IOB Thomson, 2006. ISBN 85-7647-644-4.

SCHMIDT, Paulo; SANTOS, Jose Luiz dos; GOMES, José Mário Matsumura. Contabilidade intermediária: atualizada pela minireforma tributária: lei n. 10.637/02. São Paulo: Atlas, 2003.

SCHMIDT, Paulo; SANTOS, Jose Luiz dos; GOMES, José Mário Matsumura. Contabilidade intermediária: atualizada pela Minireforma tributária: lei n. 10.637/02 . São Paulo: Atlas, 2003

CASSONE, Vitorio. DIREITO TRIBUTÁRIO: fundamentos constitucionais da tributação, classificação dos tributos. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2003

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PRÁTICAS CONTÁBEIS I Ementa: Escrituração Contábil, Processo de Arquivamento do Ato Constitutivo e de Alteração. Processo de Arquivamento do Distrato Social e Condomínio. Bibliografia Básica:

VICECONTI, Paulo. Contabilidade básica. 16 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

MARION, Jose Carlos Marion. CONTABILIDADE BÁSICA (Livro-texto). 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral. 9 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

Bibliografia Complementar:

FAVERO, Hamilton Luiz . CONTABILIDADE: Teoria e Prática - v. 1. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

GRECO, Alvisio. Contabilidade: teoria e práticas básicas. 4 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

CORNACHIONE JR., Edgard B.. INFORMÁTICA APLICADA ÀS ÁREAS DE CONTABILIDADE, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SA, Antonio Lopes de. PLANOS DE CONTAS. 12 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

PADOVEZE, Clovis Luis Padoveze. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS: Fundamentos e Análise. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

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6º SEMESTRE CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR Ementa: Aspectos Sócio-Econômicos e Legais do Terceiro Setor; Tipos de Entidades do Terceiro Setor. Noções Básicas sobre a constituição de uma entidade do Terceiro Setor; O papel da contabilidade e o processo de gestão do Terceiro Setor; Plano de Contas e Registros Contábeis; obrigações acessórias das entidades do terceiro setor. Bibliografia Básica:

CABRAL, Eloisa Helena. Terceiro Setor. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

DA SILVA JERÔNIMO LEITE, Joubert . MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA E REGULATÓRIA APLICÁVEL A ENTIDADES DO SETOR ELÉTRICO - Normas e . 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

Olak, Paulo Arnaldo; Nascimento, Contabilidade para Entidades Sem Fins Lucrativos - Terceiro Setor, Editora: Atlas

Bibliografia Complementar:

GARRISON, F. RAY H.. Contabilidade Gerencial. 14 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.

STEWART, James. CÁLCULO - Vol. I (trad. 7ª ed. norte-americana). 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

CHAGAS, Gilson. Contabilidade Geral Simplificada. 3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013ª.

Pimenta, Solange. Terceiro Setor - Dilemas e Polêmicas. Editora: Saraiva

MONTANO, Carlos. Terceiro Setor e Questão Social. São Paulo: Cortez

ORÇAMENTO PÚBLICO Ementa: Aspectos contábeis da Administração Pública; Aspectos da Administração Pública; Legislação da Administração Pública. Bibliografia Básica:

CREPALDI, Silvio Aparecido. Orçamento Público: planejamento, controle e elaboração. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

GIACOMONI, James Giacomoni. ORÇAMENTO PÚBLICO. 16 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BEZERRA FILHO, Bezerra Filho. ORÇAMENTO APLICADO AO SETOR PÚBLICO: Abordagem Simples e Objetiva. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

Bibliografia Complementar:

PALUDO E PROCOPIUCK, Augustinho Vicente Paludo e Mario Procopiuck. PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL: Referencial Teórico, Conceitual e Prático . 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

SLOMSKI , Slomski. MANUAL DE CONTABILIDADE PÚBLICA: De Acordo Com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas a. 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2013ª.

CRUZ, VICCARI JUNIOR, GLOCK, HERZMANN, TREMEL, Flavio da Cruz, Adauto Viccari Junior, Jose Osvaldo Glock, Nelio Herzmann, Rosangela Tremel. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL COMENTADA: Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MATIAS-PEREIRA , Jose Matias-Pereira . FINANÇAS PÚBLICAS: Foco na Política Fiscal, no Planejamento e Orçamento Público. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

FERREIRA DA SILVA , Elderson Ferreira da Silva. CONTROLADORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Manual Prático para Implantação . 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

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AUDITORIA CONTÁBIL Ementa: Introdução à Auditoria, Normas de Auditoria, Controles internos, Planejamento de Auditoria, Papéis de trabalho, Procedimentos em Auditoria; Tipos de Auditoria. Tipos de Pareceres. Desenvolvimento dos Pareceres de Auditoria. Bibliografia Básica:

STUART, IRIS C.. Serviços de Auditoria e Asseguração na Prática. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

MAFFEI, José Luiz Gonçalves. Curso de auditoria. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

Bibliografia Complementar:

BATISTA, Daniel. Manual de controle e auditoria. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

MAFFEI, José Luiz Gonçalves. CURSO DE AUDITORIA. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

RIBEIRO, Osni Moura. AUDITORIA FÁCIL. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti Almeida . AUDITORIA: Um Curso Moderno e Completo . 8 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CREPALDI , Silvio Aparecido Crepaldi . AUDITORIA CONTÁBIL: Teoria e Prática . 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

CONTROLADORIA Ementa: Controladoria, Controladoria Estratégica, Ferramentas de Gestão, Gestão de Controladoria. A função da controladoria aplicada à gestão pública. Administração Direta e Indireta – tomada e prestação de contas. Instrumentos de Planejamento – PPA, LDO e LOA. Regime Contábil aplicado às instituições públicas. Princípios orçamentários. MCASP (STN). Receita e despesa pública. Restos a pagar e suas implicações. Contratos Administrativos e Licitações – tipo, modalidade e prazos. Balanços e Demonstrações exigidas pela Lei 4320/64. Lei Complementar 101/2000. Interpretação das demonstrações contábeis de acordo com NBCASP. Custos Aplicados ao Setor Público. Lei 8666/93 – Noções de Licitações e Contratos. Lei 10520/02 – Pregão. Processos Administrativos. Custos Aplicados ao Setor Público.

Bibliografia Básica:

FERREIRA DA SILVA , Elderson Ferreira da Silva. CONTROLADORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Manual Prático para Implantação . 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

FIPECAFI. CONTROLADORIA: Uma Abordagem da Gestão Econômica GECON. 2. ed. 6. tir. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN 85 224-2910-3.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Estratégica e Operacional – Conceitos – Estrutura – Aplicação. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2005.

Bibliografia Complementar:

MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Silvio. CONTROLADORIA: Seu Papel na Administração de Empresas. 2. Ed. 6. Tir. São Paulo: Atlas, 1999. ISBN 85 224-2134-3.

SILVA, Carlos Alberto dos Santos; PEREZ JUNIOR, José Hernandes; OLIVEIRA, Luis Martins de. CONTROLADORIA ESTRATÉGICA . 4. Ed. 2. Tir. São Paulo: Atlas, 2007. ISBN 85 224-4567-7.

NAKAGAWA, Masayuki. INTRODUÇÃO À CONTROLADORIA. 1. Ed. 8. Tir. São Paulo: Atlas, 1993. ISBN 85 224-0988-4

CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – GECON. São Paulo: Atlas, 1999.

PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria – Gestão Eficaz Utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva, 2002.

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PRÁTICAS CONTÁBEIS II Ementa: Folha de Pagamento; Obrigações assessórias da Folha de Pagamento; Tributação pelo Lucro Real e Lucro Presumido; Tributação pelo Simples Nacional; Obrigações acessórias; NF-e; E-Social, RAIS, DIRF, CAGED, Seguro Desemprego e Acidente de Trabalho. Registro de Funcionários. Elaboração da Folha de Pagamento; Geração dos Tributos. Bibliografia Básica:

REIS, GALLO E PEREIRA, Luciano Gomes dos Reis, Mauro Fernando Gallo e Carlos Alberto Pereira. MANUAL DE CONTABILIZAÇÃO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MACKENZIE, BRUCE. IFRS 2012. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

FABRETTI, Laudio Camargo Fabretti. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA. 15 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Antonio. Contabilidade gerencial. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

S. WARREN, M. REEVE, E. DUCHAC E LUÍS PADOVEZE, Carl, James, Jonathan e Clóvis. FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE - PRINCÍPIOS - TRADUÇÃO DA 22a EDIÇÃO NORTE-AMERICANA. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

CORONADO, Osmar. Contabilidade gerencial básica. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

ATRILL, Peter. Contabilidade gerencial para tomada de decisão. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

SANTOS, SCHMIDT, FERNANDES E MATSUMURA GOMES , Jose Luiz dos Santos, Paulo Schmidt, Luciane Alves Fernandes e Jose Mario Matsumura Gomes. MANUAL DE PRÁTICAS CONTÁBEIS: Aspectos Societários e Tributários. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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7º SEMESTRE NOÇÕES DE ATUÁRIA Ementa: Atuação do profissional atuário, Cálculos atuariais, Introdução à ciência atuarial, Previdência, seguros e NTA. Bibliografia Básica:

CORDEIRO FILHO, Antonio Cordeiro Filho. CÁLCULO ATUARIAL APLICADO: Teoria e Aplicações - Exercícios Resolvidos e Propostos. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

BATTY LILIAN CHAN, FABIANA LOPES DA SILVA E GILBERTO DE ANDRADE MARTINS , Batty Lilian Chan, Fabiana Lopes da Silva e Gilberto de Andrade Martins. FUNDAMENTOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: Da Atuária à Contabilidade. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SOUZA, Silney. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

Bibliografia Complementar:

PACHECO, Ricardo Pacheco. MATEMÁTICA ATUARIAL DE SEGUROS DE DANOS. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

RODRIGUES, José Angelo. Gestão de risco atuarial. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

FIGUEIREDO , Sandra Figueiredo. CONTABILIDADE DE SEGUROS. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

STUART, IRIS C.. Serviços de Auditoria e Asseguração na Prática. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

AZEVEDO, Gustavo Henrique. Seguros, matemática atuarial e financeira. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

GESTÃO DE PROJETOS Ementa: Aspectos Temporais, Financeiros e Operacionais de Projetos; Fases do Gerenciamento e Aplicações da Metodologia de Projetos; Matriz de Qualidade e Risco em Projetos; Matriz de Responsabilidade e Comunicação em Projetos. Bibliografia Básica:

FREZATTI, Fábio . GESTÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS PROJETOS DE INVESTIMENTO . 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BRUNI, Adriano Leal. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS . 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

OLIVO, RODOLFO LEANDRO DE FARIA. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. 2 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2012.

Bibliografia Complementar:

BREALEY, RICHARD A.. Princípios de Finanças Corporativas. 10 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

BERK, JONATHAN. Finanças Empresariais - Essencial. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2009.

B. MAYO, Herbert . FINANÇAS BÁSICAS - Trad. 9ª Ed. Norte-americana. 9 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

OLIVEIRA, Antonio Benedito. Controladoria. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

ÁVILA E ARAÚJO, Geraldo e Luís Cláudio Lopes de. Cálculo - Ilustrado, Prático e Descomplicado. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

PRÁTICAS CONTÁBEIS III

Ementa: Ajustes e Conciliações; Conciliação Contábil; Declarações Acessórias; Demonstrativos Especiais. Notas explicativas. Publicações.

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Bibliografia Básica:

CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade fiscal e tributária. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade tributária. 4 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

MACKENZIE, BRUCE. IFRS 2012. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2012.

Bibliografia Complementar:

RIBEIRO, Osni Moura. Introdução à contabilidade tributária. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

S. WARREN, M. REEVE, E. DUCHAC E LUÍS PADOVEZE, Carl, James, Jonathan e Clóvis. FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE - PRINCÍPIOS - TRADUÇÃO DA 22a EDIÇÃO NORTE-AMERICANA. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

GRECO, Alvisio. Contabilidade: teoria e práticas básicas. 4 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

CREPALDI, Silvio. Planejamento tributário. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

OLIVEIRA, Gustavo. Contabilidade tributária. 4 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Ementa: Definição do Tema; Estrutura do Projeto; Metodologia da Pesquisa; Projeto Final. Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Mário de Souza . ELABORAÇÃO DE PROJETO, TCC, DISSERTAÇÃO E TESE: Uma Abordagem Simples, Prática e Objetiva . 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MATIAS-PEREIRA, José . MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA . 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

LUIZ FIORIN, José. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

Bibliografia Complementar:

GIL, Antonio Carlos . Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE. 2 Ed. São Paulo: Avercamp, 2008.

BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia Básica para Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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CONTABILIDADE AVANÇADA Ementa: Ajustes de Avaliação Patrimonial e Investimentos em Coligadas e Controladas no Exterior, Avaliação de Investimentos em Participações Societárias, Reestruturação Societárias, Transações entre Partes Relacionadas e Joint Venture. Bibliografia Básica:

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Avançada. 4 Ed. São Paulo: Saraiva, 2014ª.

REIS, Arnaldo. Contabilidade avançada. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

PEREZ JUNIOR E OLIVEIRA, Jose Hernandez e Luis Martins de. CONTABILIDADE AVANÇADA: Texto e Testes com as Respostas. 8 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. CURSO DE CONTABILIDADE AVANÇADA EM IFRS E CPC: Atende à Programação do 4º Ano do Curso de Ciências C. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

FIPECAFI, FIPECAFI. MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internac. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

SANTOS E SCHMIDT, Jose Luiz dos e Paulo. CONTABILIDADE SOCIETÁRIA: Atualizada Pela Lei Nº 11.94ª1/09 e Pelas Normas do CPC. 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. CURSO DE CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA EM IFRS E CPC: Atende à Programação do 2º Ano dos Cursos de Ciê. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

SCHMIDT, SANTOS E GOMES, Paulo, Jose Luiz dos e Jose Mario Matsumura. CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA: Atualizada pela Lei nº 11.941/09 e pelas Normas do CPC. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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8º SEMESTRE CONTABILIDADE PÚBLICA (OPTATIVA) Ementa: Demonstrações Contábeis na área pública, Legislação e Escrituração Contábil, Patrimônio Público e Plano de Contas, Subsistemas de Informação. Bibliografia Básica:

SLOMSKI , Valmor. MANUAL DE CONTABILIDADE PÚBLICA: De Acordo Com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas a. 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2013ª.

KOHAMA, Heilio . CONTABILIDADE PÚBLICA: Teoria e Prática. 14 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

CREPALDI, Silvio Aparecido. Orçamento público. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

Bibliografia Complementar:

BEZERRA FILHO, Joao Eudes. CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO: Abordagem Simples e Objetiva. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

QUINTANA, MACHADO, QUARESMA E CRUZ , Alexandre Costa, Daiane Pias, Jozi Cristiane da Costa e Roselaine da . CONTABILIDADE PÚBLICA: De Acordo com as Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

ANDRADE, Nilton de Aquino . CONTABILIDADE PÚBLICA NA GESTÃO MUNICIPAL . 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

PISCITELLI E FARIAS TIMBO , Roberto Bocaccio e Maria Zulene. CONTABILIDADE PÚBLICA: Uma Abordagem da Administração Financeira Pública. 13 Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

SILVA, Lino Martins da. CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL: Um Enfoque Administrativo. 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

CONTABILIDADE DE SOCIEDADES DE CAPITAL ABERTO Ementa: Adoção das Normas Internacionais e do CPC, Aspectos Complementares da Lei das Sociedades por Ações, Aspectos da Sociedade de Capital Aberto; Processo de abertura de Capital. Bibliografia Básica:

LEMES JUNIOR ET AL., Antonio Barbosa. Fundamentos de Finanças Empresariais - Técnicas e Práticas Essenciais. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015.

PADOVEZE, Clóvis L. . CONTROLADORIA BÁSICA, 2ª Ed. rev. atual.. 2 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

STEWART, James. CÁLCULO - Vol. I (trad. 7ª ed. norte-americana). 7 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

Bibliografia Complementar:

BREALEY, RICHARD A.. Princípios de Finanças Corporativas. 10 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.

BERK, JONATHAN. Finanças Empresariais - Essencial. 1 Ed. São Paulo: Bookman, 2009.

B. MAYO, Herbert . FINANÇAS BÁSICAS - Trad. 9ª Ed. Norte-americana. 9 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

OLIVEIRA, Antonio Benedito. Controladoria. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

ÁVILA E ARAÚJO, Geraldo e Luís Cláudio Lopes de. Cálculo - Ilustrado, Prático e Descomplicado. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2012.

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PERÍCIA, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM Ementa: Espécies de Perícia Contábil, Introdução à Perícia Contábil, Normas de Perícia Contábil, Normas Profissionais do Perito, Cadastro Nacional dos Peritos Contábeis. Técnicas, Desenvolvimento, Prova e Laudo Pericial. Bibliografia Básica:

LOPES DE SA , Antonio Lopes de Sa. PERÍCIA CONTÁBIL. 10 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

LONGO, Claudio Goncalo Longo. MANUAL DE AUDITORIA E REVISÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: Novas Normas Brasileiras e Internacionais. 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2015ª.

ORNELAS, Ornelas. PERÍCIA CONTÁBIL. 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar:

PALOMBO ALBERTO, Valder Luiz Palombo Alberto. PERÍCIA CONTÁBIL. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

ATTIE , William Attie. AUDITORIA: Conceitos e Aplicações. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MAGALHAES, SOUZA, FAVERO E LONARDONI, Antonio de Deus F. Magalhaes, Clovis de Souza, Hamilton Luiz Favero e Mario Lonardoni. PERÍCIA CONTÁBIL. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti Almeida . AUDITORIA: Um Curso Moderno e Completo . 8 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CREPALDI , Silvio Aparecido Crepaldi . AUDITORIA CONTÁBIL: Teoria e Prática . 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Ementa: Alinhamento Final, Estrutura do Trabalho, Fundamentação Teórica, Sumário, Resumo e Considerações Finais. Bibliografia Básica:

MATIAS-PEREIRA, JOSÉ. MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA . 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SQUARISI, Dad. A Arte de Escrever Bem: A um guia para jornalistas e profissionais do texto. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2013.

FIORIN, José Luiz. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

Bibliografia Complementar:

BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira . METODOLOGIA BÁSICA PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSOS (TCC): Ên. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

RAMOS, Albenides. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA: Como uma Monografia pode Abrir o Horizonte do Conhecimento . 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BOAVENTURA, EDIVALDO M.. METODOLOGIA DA PESQUISA: Monografia, Dissertação, Tese . 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

VIANNA, Ilca Oliveira de A.. Metodologia do Trabalho Científico - Um Enfoque Didático da Produção Científica. 1 Ed. São Paulo: EPU, 21.

LAKATOS, Eva Maria. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO: Procedimentos básicos. Pesquisa bibliográfica, projeto e relatór. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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CONTABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Ementa: Atividades específicas da contabilidade sócio ambiental, Conceitos e perspectivas da sustentabilidade empresarial, Demonstrações e evidenciação das informações socioambientais, Gastos e investimentos ambientais. Bibliografia Básica:

RIBEIRO, Maisa de Souza. Contabilidade ambiental. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

FERREIRA, Aracéli Cristina de Souza. CONTABILIDADE AMBIENTAL E RELATÓRIOS SOCIAIS. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

COSTA, Carlos Alexandre Gehm da. CONTABILIDADE AMBIENTAL: Mensuração, Evidênciação e Transparência. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:

REPEC – Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade. ISSN 1981-8610. Disponível em http://www.repec.org.br/index.php/repec Acesso em 23 jan 2012.

RAE eletrônica – Fundação Getulio Vargas. ISSN 1676-5648 Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1676-5648&nrm=iso&rep=&lng=pt Acesso em 23 jan 2012

KROETZ, César Eduardo Stevens. Balanço Social: Teoria e Prática. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2000. ISBN 85-224-2621-X.

MANUAL DE CONTABILIDADE DAS SOCIEDADES POR AÇÕES FIPECAFI. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

DOLABELA, Fernando. O segredo de luísa: Uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. 1. ed. São Paulo: Cultura, 1999. ISBN 85-293-0102-1.

Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 200 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia Complementar O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com exemplares de cada título ou com acesso virtual.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o Curso de Ciências Contábeis estão em consonância com o que preconizam a RESOLUÇÃO CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Ciências Contábeis, e os Referenciais Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação e Licenciaturas (BRASIL, 2010), e busca possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia. Integra este tópico do PPC o Anexo I com todos os planos de ensino das disciplinas do Curso.

Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do Curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no Siscon do Curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do Curso (profissionalizantes).

DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Homem, cultura e sociedade;

Ética, política e sociedade;

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Metodologia Científica. DISCIPLINAS DE ÁREA DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

COMPORTAMENTO

ORGANIZACIONALLEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MÉTODOS QUANTITATIVOS DIREITO EMPRESARIAL

LEGISLAÇÃO SOCIAL E

TRABALHISTAMETODOLOGIA CIENTÍFICA

RACIOCÍNIO LÓGICO

MATEMÁTICO DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

O Curso de Ciências Contábeis apresenta as seguintes disciplinas de Curso, agrupadas em eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, a saber:

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

GERENCIALCONTABILIDADE GERAL

ESTRUTURA DAS

DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

ORÇAMENTO PÚBLICO GESTÃO DE PROJETOSPERÍCIA, MEDIAÇÃO E

ARBITRAGEM

CONTABILIDADE MATEMÁTICA FINANCEIRA

ANÁLISE DAS

DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

AUDITORIA CONTÁBIL PRÁTICAS CONTÁBEIS IIICONTABILIDADE SOCIAL E

AMBIENTAL

TEORIA DA CONTABILIDADE MICROECONOMIA

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

E FONTES DE

FINANCIAMENTO

CONTROLADORIA CONTABILIDADE AVANÇADA

ÉTICA, POLÍTICA E

SOCIEDADEANÁLISE DE CUSTOS

CONTABILIDADE FISCAL E

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOPRÁTICAS CONTÁBEIS II

ED - DEMOCRACIA, ÉTICAS E

CIDADANIA

MODELOS DE GESTÃO

CAPITAL DE GIRO E ANÁLISE

DE DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

PRÁTICAS CONTÁBEIS I ED - POLÍTICAS PÚBLICASCONTABILIDADE PÚBLICA

(OPTATIVA)

CONTABILIDADE COMERCIALCONTABILIDADE DO

AGRONEGÓCIO

CONTABILIDADE DO

TERCEIRO SETORNOÇÕES DE ATUÁRIA

CONTABILIDADE DE

SOCIEDADES DE CAPITAL

ABERTO

3.7 METODOLOGIA

Nos discursos sobre educação parece sempre haver um consenso que a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao Curso formar acadêmicos em conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa.

A Universidade Uniderp possui um consenso que não há mais espaço para concepção pedagógica tradicional, o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas interligadas, em que os conteúdos apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o caminho linear com foco em ensinar e aprender com significado, que implica em interações com caminhos diversos, percepção das diferenças, na busca constante de todos os envolvidos na ação de conhecer.

No Curso de Ciências Contábeis todas as ações ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional para a perspectiva construtivista, dialógica e crítica, em um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem,por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca o aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois significa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982) “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se pré-disponham a aprender significativamente.”.

Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador, por isso o Curso de Ciências Contábeis tem a convicção que é necessário insistir em um real processo de transformação da prática. Neste sentido o Curso de Ciências Contábeis vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de

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ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O Curso de Ciências Contábeis adotou uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução se discorre a seguir.

3.7.1 KROTON LEARNING SYSTEM

Na era digital em que a informação se multiplica em velocidade vertiginosa e está acessível, instantaneamente, a um toque de dedo; já se torna obsoleta a imagem de uma sala de aula com carteiras enfileiradas diante de um quadro de giz, em que alunos, preferencialmente, calados, prestam atenção em um professor, considerado fonte de todo saber, anotando em seus cadernos informações retiradas de livros muitas vezes desatualizados.

Por terem nascido em um mundo impregnado e transformado, constantemente, pelas novas tecnologias, os novos alunos lidam com recursos que lhes permitem ter controle sobre fluxo de informações, tendo habilidade para lidar com informações descontinuadas, para mesclar comunidades virtuais e reais, para se comunicar em rede, de acordo com as suas necessidades. Esses discentes exigem um professor e uma escola que o surpreendam, o instiguem e o façam querer vencer desafios.

Nesse contexto, qual deve ser o perfil do novo professor e quais são os seus novos desafios? O docente da modernidade precisa assumir o papel de planejador estratégico tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas a cada aula, necessita ser um instigador do desejo de aprender, um mediador eficiente na construção dos conhecimentos, um catalisador de ações que ensejam facilmente a aprendizagem, considerando que sua atuação terá de vencer os seguintes desafios em relação ao novo aluno, pois ele tem, facilmente,

uma enorme quantidade de informação disponível na internet, sobre qualquer assunto, formato, língua e em contínua circulação e atualização;

fóruns abertos e internacionais para todos os tipos de discussões e um espaço democrático para vários tipos de manifestações; e

mobilidade no espaço e no tempo para acesso a todas essas informações, fóruns e pessoas. Essa dinâmica é crescente e sabe-se que embora a Educação seja realizada no presente, ela sempre dará seus frutos no amanhã. Por isso, para garantir que esses novos docentes e discentes possa protagonizar os papéis que lhes cabem, a Universidade Uniderp organizou o seu sistema de ensino, considerando que a sua eficácia é dependente de poder, permanentemente

Identificar quais conteúdos são relevantes para garantir a empregabilidade e dignidade do egresso;

Permitir acesso fácil de qualquer lugar a qualquer momento;

Possibilitar ambientes de colaboração mediados;

Mensurar e certificar o conhecimento adquirido;

Disponibilizar conteúdos de forma a otimizar o aprendizado (o que, quando e como);

Garantir acesso a conteúdos consistentes; Para tal pensou em um modelo acadêmico integrado com a tecnologia, capaz de fomentar a interatividade, a construção colaborativa e a networking; além de controlar a gestão por meio da Avaliação, dos Indicadores e de Análise de Dados.

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O Kroton Learning System nasceu de cinco importantes perguntas:

1. Qual conteúdo é relevante ensinar? 2. Como organizar o conteúdo para gerar valor? 3. Como disponibilizar o conteúdo? 4. Como distribuir o conteúdo? 5. Como acompanhar os processos, os resultados e garantir eficácia e eficiência do processo ensino

aprendizagem? As respostas foram inspiradas em um PDCA, termo utilizado para anunciar quatro ações importantes para a gestão: Plan (Planejar,) Do ( Fazer), Control ( Controlar) e Avaluate (Avaliar). Traduzindo-se pelos sentidos, tem-se, respectivamente: escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação. Em resposta à primeira pergunta a Universidade Uniderp escolheu pensar o seu modelo de ensino voltado para a empregabilidade, buscando atender às competências técnicas e comportamentais exigidas pelo mercado. Respondendo ao segundo questionamento, instituição organizou o seu sistema de ensino por meio de um Sistema de Conteúdos- Siscon, considerando que o Conteúdo é a menor unidade acadêmica, que Disciplina é um conjunto de conteúdos correlatos, e que esses relacionam-se com o desenvolvimento de competências. Para responder à terceira pergunta, disponibilizou os conhecimentos para os seus alunos, considerando que cada deles aprende melhor e mais rápido por um ou um conjunto diferente de estímulos, em que se incluem: Aula expositiva, Trabalhos em grupo, Textos, Livros digitais, Jogos, Desafios, Simuladores, Trabalhos em grupo, Exposição e Debates. Para disponibilizar conhecimentos para seus alunos, o Sistema Kroton de Aprendizagem utiliza, basicamente, a Tecnologia e o Adaptive Learning (Ensino Adaptativo). Esse último é desenvolvido em parceria com KHAN ACADEMY e FUNDAÇÃO LEMAN, que utilizam, interativamente, uma ferramenta que aplica questões para realizar diagnóstico do aluno, para analisar seus gaps (lacunas cognitivas), para gerar um plano individual de estudos e para sugerir exercícios capazes de suprir os gaps detectados. Para responder à penúltima pergunta a Universidade Uniderp escolheu distribuir conhecimentos pelas modalidades presencial, telepresencial, 100% via Web ou blended (misturado: presencial e telepresencial). Por fim, para gerir e controlar o seu Sistema de Aprendizagem, escolheu avaliar, e o faz tendo feedbacks em vários aspectos: do nível de satisfação e do perfil do aluno por meio do Sistema de Autoavaliação Institucional; dos Processos (Disponibilidade e uso dos serviços educacionais) por meio do Business Intelligence Acadêmico; dos Resultados Acadêmicos Interno através das Avaliações Unificadas; dos Resultados Acadêmicos Externo por meio do Enade; e da Empregabilidade por meio de pesquisa. Em síntese, o Kroton Learning System tem a seguinte estruturação:

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3.7.2 KROTON LEARNING SYSTEM 2.0 – KLS 2.0 Em 2015 o modelo KLS evoluiu em diversos aspectos e passou a ser conhecido como KLS 2.0. Em sua essência, o novo modelo parte de uma filosofia baseada nos princípios da Lean Manufacturing, cujos princípios são aprendizagem por meio de materiais didáticos inovadores, no tempo exato, no local correto, na quantidade justa, eliminando o desperdício, sendo flexível, atrativo e aberto às mudanças. A organização da matriz KLS 2.0 inicia-se com a construção do BSC Acadêmico, que é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES. A construção das matrizes curriculares partem da seguinte pergunta: “Quais conteúdos o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de sua profissão?” A sua construção, além de considerar o que preconizam as Diretrizes Curriculares dos cursos, contempla Conteúdos de Fundamentos Básicos da Área e os Conteúdos Profissionalizantes (que desenvolverão as competências gerais e técnicas. Além desses, a construção das matrizes curriculares no KLS 2.0 contempla os Conteúdos de Conhecimentos Prévios, que são desenvolvidos por meio de Estudos Adaptativos (EA) e suas atividades de recuperação de conhecimentos prévios, bem como por meio das revisões de conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa. O processo organizativo das matrizes KLS 2.0 articula, nessa ordem, a Área do Curso, a Subárea, a Competência Geral, a Competência Técnica, o Produto a ser gerado por esta, os Conteúdos a serem ministrados, as Unidades de Ensino, as Unidades Curriculares ( Disciplinas), os Semestres, os Tipos de Ofertas (Presencial ou Interativa), as Categorias ( Conteúdos de Formação Básica ou Profissionalizantes) e, por fim, o Curso. Em termos metodológicos, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de experimentação e de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações problema (SPs), que instiguem reflexão e ação, dentro do conceito de ensino baseado no conceito just in time. Dessa forma, foi idealizada a Aula Modelo, baseada no conceito de Flipped Classroom, ou Sala de Aula Invertida, que envolve três momentos:

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A pré-aula, que em por objetivos desafiar, incentivar e motivar o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via web aula (WA) ou de livro digital (LD) a serem resolvidas em casa;

A aula presencial, em que são desenvolvidas atividades mediadas para resolver situações problemas; e

A pós-aula, que se destina a fixar conteúdos, fazer novos desafios ou despertar para novas aprendizagens.

As aulas devem ser desenvolvidas na seguinte sequência: Introdução – Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula. Desenvolvimento – Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor. Conclusão – Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizangem está se processando. Na pós-aula, o professor proporá a realização de tarefas com vistas à fixação da aprendizagem ou para motivar o alunos para novas aprendizagens. A aula modelo está estruturada da seguinte forma:

Efetivamente, a Aula Modelo é desenvolvida conforme o seguinte esquema:

Tempo didático que visa à provocação e reflexão do aluno e à sistematização conceitual dos conteúdos em relação às competências a serem desenvolvidas na aula O aluno também realiza uma avaliação diagnóstica, possibilitando ao professor identificar as lacunas existentes na sua cognição. Materiais: Webaula, Livro Didático digital, Avaliação Diagnóstica disponibilizadas no ambiente virtual

É o tempo didático para realização de atividades de aprofundamento e fixação presentes no ambiente virtual. Professores podem sugerir outras atividades de aprofundamento

Materiais: Atividades de fixação disponibilizadas no ambiente virtual

A Aula proporcionará as condições para o desenvolvimento do conhecimento, habilidades e competências relacionadas à disciplina. Essa fase permite a aplicação do conceito e conteúdo aprendidos na pré-aula.

• Materiais: Plano de Aula

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3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para curso de Ciências Contábeis, bacharelado, em seu Art. 8º diz que:

As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se de componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado.

No curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp as Atividades Complementares ao Ensino- ACE são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas em documento anexo ao seu PPC.

O Regulamento de Atividades Complementares do curso de Ciências Contábeis, além de determinar as formas de aproveitamento, prevê o cumprimento de 120 (cento e vinte) horas, a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de

I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outros curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do

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curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos. e,

IV. ESTUDOS DIRIGIDOS – Visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do curso de Ciências Contábeis o da Universidade Uniderp, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas, diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também, desenvolvem as competências e habilidades definidas pelo Enade- Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que, habitualmente, são as mesmas essenciais para a empregabilidade.

V. Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo 1, 2 e 3 (descritas acima), após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

3.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado.

O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de Curso como elemento formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma sistematizada, em um ambiente profissional controlado e sob orientação.

Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso.

3.9.1 OBJETIVOS

O TCC tem como objetivos:

- Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da interlocução com a prática profissional do aluno;

- Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando conhecimentos, habilidadese aspectos atitudinais, adquiridos durante o seu percurso formativo.

3.9.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO

Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, sendo condição de cursar o TCC II, ter concluído com aprovação o TCC I, totalizando 120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC e está institucionalizado pela Resolução N. 012/CONEPE/2016, e é de conhecimento da comunidade acadêmica, estando afixado em murais do curso, disponível na Biblioteca em local acessível e no site da Instituição.

A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia encontram-se no Manual do Aluno.

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Para realização o TCC I, o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação.

Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada.

3.9.3 AVALIAÇÃO

A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0 (sete).

Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final, e a conclusão do TCC I com aprovação é condição para o aluno cursar o TCC II.

Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto desenvolvido no TCC I, e será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à elaboração do TCC final e contam como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4 (quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da nota final do discente.

A forma de apresentação do TCC I e TCC II, será determinada pelo NDE e Colegiado do Curso e informada ao aluno no início do período letivo pela coordenação do curso. O aluno deve seguir as orientações contidas neste PPC, no Manual do Aluno, na Resolução que rege o TCC I e II, e demais orientações e procedimentos recebidos, dentro dos prazos publicados em cronograma, para concluir com êxito essas disciplinas.

3.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO O estágio curricular supervisionado visa oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Entende-se que o estágio supervisionado no Curso de Ciências Contábeis tem o intuito de proporcionar experiências realistas ao graduando, funcionando como embasamento para o desempenho em situações reais, como ponte entre os campos teóricos e práticos, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do Curso.

Os estágios curriculares da Universidade Anhanguera-Uniderp são caracterizados como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional, realizadas de acordo com a legislação vigente, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição. Eles permitem a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho. Em consonância com o Regulamento Geral dos Estágios Curriculares Obrigatórios, a sua estrutura funcional tem por base a organização didático-pedagógica, contando com os seguintes profissionais, cujas competências estão definidas no referido documento:

I. Gerência de Interativas; II. Coordenações de Área;

III. Coordenador de Curso; IV. Secretaria Geral (DCA); V. Tutoria; e

VI. Supervisão de Campo.

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A orientação ao discente é realizada utilizando-se as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, por meio de tutoria, com formação e experiência profissional adequadas às peculiaridades do Curso e dos campos em que se realizam os estágios, podendo, quando necessário, haver participação de profissionais de campo na realização de estágio. A orientação de estágio curricular obrigatório é desenvolvida com acompanhamento do Coordenador de Área, da Coordenação do Curso, do tutor e do Supervisor de Campo, todos com atribuições específicas. Cabe ao coordenador de área acompanhar o tutor na orientação da elaboração do plano de estágio curricular obrigatório e, juntamente com a coordenação de curso e supervisor de campo, orientar o estágio de forma indireta. O estágio curricular obrigatório está aprovado pela Resolução Nº 010/CONEPE/2016, complementada nas normas previstas no Manual do Aluno e outros documentos equivalentes. Ao coordenador do curso compete acompanhar o processo de realização do estágio curricular obrigatório, proporcionando suporte aos alunos, esclarecendo dúvidas, auxiliando-os na escolha da instituição concedente de estágio curricular obrigatório, na celebração do convênio, na assinatura e carimbo do Termo de Compromisso e no cadastro do aluno, realizado a cada semestre. A nota mínima de aprovação nessa disciplina é 7,0 (sete). Cabe ao tutor acompanhar o discente, assistindo-o em suas necessidades, controlando a entrega dos documentos e relatórios, e avaliando o aluno nas atividades previstas. São competências do supervisor de campo: acompanhar o desenvolvimento do aluno nas atividades de intervenção; assistir à direção de atividades pedagógicas, a intervenção do aluno e avaliá-las; avaliar o discente, preencher o relatório de avaliação de estágio curricular obrigatório; acompanhar e assinar a ficha de acompanhamento das atividades desenvolvidas no campo de estágio, além de zelar pela realização e pelo bom funcionamento das atividades de estágio curricular obrigatório. Compete ao discente: encaminhar a documentação necessária à realização do estágio, incluindo o termo de compromisso devidamente assinado, à Secretaria Geral (DCA); elaborar seu plano de estágio, com apoio do supervisor de campo e orientação do Tutor, com o acompanhamento das Coordenações de Área e do Coordenador do Curso; comparecer ao campo de estágio nos dias e horários agendados; executar as atividades previstas no plano de estágio curricular obrigatório, no campo específico e fora dele; registrar todas as atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório, na ficha de acompanhamento; elaborar os relatórios parciais e final de estágio curricular obrigatório, nos períodos e prazos estipulados no plano de estágio; inserir no AVA, o relatório final de estágio, conforme estabelecido no plano de estágio; e zelar pela realização, pelo bom funcionamento e pelo cumprimento das atividades de estágio curricular obrigatório.

Para realização do estágio curricular da Universidade Anhanguera Uniderp realizar a celebração de convênios com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da prática profissional. 3.11 APOIO AO DISCENTE O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos educandos. Neste sentido, a Universidade Uniderp ordenou diversas formas integradas de apoio aos estudantes no Programa de Apoio ao Discente do Curso de Ciências Contábeis, buscando contemplar com qualidade, os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

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O apoio ao discente se dá por meio do Núcleo de Atendimento ao Estudante, coordenado por psicólogas que realizam o atendimento aos alunos e a triagem necessária. O serviço ambulatorial é concedido aos alunos e está a disposição para urgências e emergências, sendo um serviço prestado por empresa terceirizada. A coordenação de curso atende aos alunos conforme agendamento e atendimentos programados pela secretaria dos cursos. A coordenação pedagógica atende aos alunos em primeira instância.

3.11 APOIO EXTRACLASSE

O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual.

APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL

A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante junto aos coordenadores e professores, devendo, os mesmos, se posicionarem de modo a colaborar com os alunos, no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, a sequência das disciplinas, maior ou menor grau de dificuldades dos alunos, de modo que o aluno tenha o máximo aproveitamento escolar.

APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO

O Portal Universitário é disponibilizado aos alunos em um ambiente virtual de aprendizagem, por meio do qual é possível receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes.

3.11.1 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos que têm problemas que afetam a sua aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam superar seus problemas e, consequentemente, melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

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3.11.2 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Universidade Uniderp, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos Cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento de Gramática, Interpretação e Comunicação, qua agrupam conhecimentos de Português e de Lógica Mátemática, Raciocínio Lógico Matemático e Métodos Quantitativos, do conjunto dos conhecimentos sobre a Matemática. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do Curso superior escolhido.

3.11.3 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACO)

CENTRO DE IDIOMAS

A Universidade Uniderp implantou um Centro de Idiomas que têm por finalidade de despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados Cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos Cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA

O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso de Ciências Contábeis, por meio da coordenação de Curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO, motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do Curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes todos os Cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

3.11.4 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO

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COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do Curso na Universidade Uniderp, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do Curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do Curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do Curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do Curso; entre outras.

Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do Curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio na Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP) ou Departamento de Controle Acadêmico (DCA) . Virtualmente, o aluno pode consultar seu coordenador de Curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu e-mail institucional, disponibilizado pelo coordenador do Curso de Ciências Contábeis, prof(a). Dra. Iara Sônia Marchioretto.

SALA INTEGRADA DE COORDENADORES E PROFESSORES (SICP)

A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

SETOR DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)

O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e horários.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO

O Serviço de Atendimento ao Aluno é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.

Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual

O Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e segura;

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II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;

III. 0800, o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central telefônica, a selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para agilizar o atendimento e com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com antecedência.

3.11.5 OUVIDORIA

A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, sendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até 3 dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional. 3.11.6 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI

O atendimento educacional especializado (AEE) ao público alvo da educação especial nos Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos, nas instituições de ensino superior que compõem a Kroton Educacional, é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI). O NUEEI propicia a seus alunos, regularmente matriculados em Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos, AEE, com base nos seguintes princípios:

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial, de acordo

com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no ensino superior; e II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior,

respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária. Caracteriza-se como público alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose

Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

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I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um

representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA; II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um

representante da secretaria do Polo. Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES:

I. Identificam o público alvo da Educação Especial na IES; II. garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial

matriculados nos Cursos presenciais e a distância; III. adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial; IV. prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050

e legislação vigente; V. orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o

respeito a diversidade; VI. orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e a distância e demais colaboradores para o

AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; VII. pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público alvo da Educação

Especial nos Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos; VIII. participam de atividades de extensão voltadas à Inclusão no Ensino Superior e ao AEE;

IX. acompanham a trajetória dos acadêmicos, público alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do Curso de graduação; e

X. buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do Curso, buscam ser implantadas com qualidade.

O processo de autoavaliação anual da Universidade Uniderp, oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica dos relatórios, detectando as ações destinadas a fortalecer as fragilidades apontadas. E que comporão o planejamento estratégico da instituição.

Neste contexto os resultados da autoavaliação do Curso de Ciências Contábeis procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do Curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do Curso de Ciências Contábeis, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação, ...) redige anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do Curso.

Para tanto, as principais iniciativas são: RELATÓRIOS – uso dos relatórios de avaliação produzidos com dados sobre corpo docente e resultados dos alunos, para relacionar com o desempenho dos professores na gestão da sala de aula. Da análise do desempenho docente são então discutidos e definidos o quadro de indicadores e a construção de instrumentos para obtenção das informações; ANÁLISE DOS DADOS – tanto nos seus aspectos quantitativos (estatísticas, orçamentos, etc.), quanto nos qualitativos; ARTICULAÇÃO entre os instrumentos de avaliação externa e de autoavaliação.

As ações acadêmico-administrativas resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do Curso, estão implantadas no Curso de Ciências Contábeis, e resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC pelo NDE e colegiado do Curso. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Assim o Curso de Ciências Contábeis, entende que não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los,

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considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do Curso.

3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA As atividades de tutoria implantadas no Curso de Ciências Contábeis buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.

Conforme autoriza a Portaria MEC 4.059 (BRASIL, 2004), o Curso de Ciências Contábeis, ofertado na modalidade presencial, disponibiliza na modalidade semipresencial as disciplinas institucionais: Homem, cultura e sociedade, Metodologia Científica, Ética política e sociedade, as disciplinas de área: Modelos de gestão, Microeconomia, Direito Empresarial, e as disciplinas de Curso: Contabilidade do Terceiro Setor, Orçamento Público, Noções de Atuária, Contabilidade Pública (optativa).

O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

Os tutores das disciplinas semipresenciais do Curso de Ciências Contábeis, são responsáveis por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições:

I. participar das reuniões periódicas para orientações acerca do conteúdo da disciplina, dos parâmetros para avaliação das questões discursivas das provas presenciais e dos critérios de avaliação do trabalho semestral;

II. participar das web-aulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada;

III. receber as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de avaliação a ser adotados para a conceituação dos mesmos;

IV. avaliar e conceituar as questões das provas presenciais (inclusive as realizadas em segunda chamada), oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

V. avaliar e conceituar as questões discursivas do Exame Final, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

VI. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;

VII. responder e-mails recebidos, no prazo de até 48h, visando ao pleno atendimento do aluno e equipe envolvida.

3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, com qualidade, o projeto pedagógico do Curso, pois, de acordo com Moran (2007)

“a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.”

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O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.

Neste contexto, o Curso de Ciências Contábeis, incorpora continuamente as TIC nas suas diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aula modelo. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs e das disciplinas interativas, compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas do ensino das Ciências Contábeis, aonde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.

3.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada à uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Universidade Uniderp, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:

É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo normalmente ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências, habilidades e objetivos instrucionais definidos, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, afetivos e psicomotor.

Diante do exposto, a Universidade Uniderp entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como: Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o aluno possui antes de se introduzir um

novo assunto; Acompanhamento: para saber se as competências, habilidades e os objetivos instrucionais propostos

para o processo ensino- aprendizagem foram alcançados; Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos

informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e

Promoção ou não: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Ciências Contábeis é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Universidade Uniderp, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso de Ciências Contábeis buscam ser coerentes com as concepções teórico, filosóficas e sociais, que permeiam o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso de Ciências Contábeis é feita por disciplinas e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de

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procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão pelo acadêmico, das competências, habilidades e objetivos instrucionais previstos no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda o consequente resultado.

3.16 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso de Ciências Contábeis possui 200 (duzentas) vagas anuais autorizadas pela Portaria Resolução CNE/CES nº 002 de 18.06.2007. Sendo 80 (oitenta) vagas para o matutino e 120 (cento e vinte) vagas para o noturno. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 10 (dez) professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por salas de aula equipadas com projetor fixo, ar-condicionado, carteiras universitárias almofadadas, iluminação e som adequados, e conta ainda com um laboratório de informática com 42 (quarenta) e duas máquinas e uma Sala em que se desenvolvem atividades práticas e estágio supervisionado, esta última é utilizada para o Projeto de Extensão: Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal, e usada para o Projeto de Pesquisa: Contabilidade Avançada e Gestão Tributária.

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CAPÍTULO 4

4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

A atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) implantado no Curso de Ciências Contábeis busca qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação deste PPC.

CONCEPÇÃO

O NDE do Curso de Ciências Contábeis foi constituído em 01/11/2010 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição no artigo 30 é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do Curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na coordenação do Curso.

O NDE do Curso de Ciências Contábeis é constituído por 5 professores do Curso, sendo 60% (sessenta por cento) com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% (vinte por cento) em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do Curso.

Quadro 19 Composição do NDE.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO (mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO (integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 Iara Sônia Marchioretto Doutorado Tempo Integral 01.11.2010

2 Fernando Conter Cardoso Mestrado Tempo Parcial 01.07.2016

3 Milene Holanda Nantes Mestrado Tempo Parcial 01.07.2016

4 Marcos Zambeli da Silva Especialista Tempo Parcial 01.11.2010

5 Patricia Pereira Castro Mestrado Tempo Parcial 01.07.2016

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ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO

De acordo com o Regimento Interno são atribuições do NDE do Curso de Ciências Contábeis: conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do Curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Ciências Sociais e Aplicadas, área de negócios, a qual está inserida as Ciências Contábeis ; além de zelar pelo cumprimento das DCNSs do Curso.

O NDE do Curso de Ciências Contábeis realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do Curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões é discutido com o NDE que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Ciências Contábeis é a professora Iara Sônia Marchioretto designada pelo Diretor da instituição sendo o responsável pelo Curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu Curso.

A professora Iara Sônia Marchioretto busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do Curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

Quadro 20 Perfil do coordenador do Curso.

FORMAÇÃO ACADÊMICA (graduação)

TITULAÇÃO MÁXIMA OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o

cargo)

Ciências Contábeis Doutorado 01.11.2010 01.11.2010

GESTÃO DO CURSO

A gestão do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp é responsabilidade do seu coordenador, sendo sua competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o diretor da instituição, o planejamento estratégico do Curso sob sua gestão; elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do Curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do Curso; manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do Curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do Curso; buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu Curso; supervisionar as atividades dos professores do Curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do Curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do Curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do Curso; estimular atividades

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complementares, eventos e Cursos de extensão; ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no Enade e pelo desempenho otimizado do Curso nas demais avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do Curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do Curso; ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no Enade, nos termos legais; coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do Curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do Curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento.

RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da professora Iara Sônia Marchioretto, com os docentes e discentes do Curso é avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional e os relatórios resultantes deste processo de autoavaliação são avaliados pela CPA da instituição e disponibilizados para a coordenação do Curso, aonde se pode verificar a relação estabelecida da professora Iara Sônia Marchioretto com os docentes e discentes do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Uniderp.

REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do Curso de Ciências Contábeis conforme prevê o Regimento Interno da instituição, e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso, conforme o artigo 15 atua como representante do CONSUL da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR

O coordenador do Curso é a professora Iara Sônia Marchioretto que possui 15 anos e 9 meses de experiência profissional, 10 anos e 6 meses de experiência de magistério superior e 5 anos e 9 meses de gestão acadêmica, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

A professora Iara Sônia Marchioretto, é Contadora e possui especialização em Contabilidade Financeira e Auditoria pelo Instituto Nacional de Pós Graduação – INPG (2004), Mestrado profissional em Produção e Gestão Agroindustrial, pela UNIDERP (2009) e Doutorado em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (2015). Possui experiência profissional na área de Contabilidade, Custos e Formação de Preços e Tarifas Públicas, Auditoria e Perícia Contábil. Possui experiência docente na modalide presencial desde 2006 e ba modalidade EAD desde 2008. Ministrando as disciplinas: Teoria da Contabilidade, Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos, Contabilidade Tributária, Contabilidade Avançada, Administração Financeira, Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras e Auditoria. Ministra disciplinas em cursos de especialização em MBA em Controladoria, Auditoria e Perícia Contábil. É orientadora de Trabalhos de Conclusão de Curso na graduação e pós graduação.

Possui experiência em Gestão Acadêmica, iniciando como auxiliar de tesouraria (1999-2000), gestora de custos e orçamento pela Universidade Católica Dom Bosco (2001-2002). Coordenou os cursos de Ciências Contábeis EAD e Presencial da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande e de Pós Graduação em Auditoria e Perícia Contábil (2009-2010); Coordenou o Curso de Ciências Contábeis, modalidade EAD, do Centro de Educação a Distância da UNIDERP (2010-2012) e desde 2012, coordena o Curso de Ciências Contábeis, modalidade presencial na Uniderp.

Atua como pesquisadora, no Projeto de Pesquisa, cadastrado no CNPQ, pela UNIDERP: “Contabilidade Avançada e Gestão Tributária”. E na extensão universitária, coordena o Projeto de Extensão: “Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal - NAF”, em parceria com a Delegacia da Receita Federal de Campo Grande.

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Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional do Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso do Sul – CRC/MS (2015-2017) e conselheira efetiva (2015-2019). Coordenadora da Comissão de Jovens Lideranças Contábeis pelo CRC/MS. Foi membro da Comissão de Educação Profissional Continuada (2014-2015). Obteve aprovação nos Concurso Docentes da UFMS e UEMS nos anos de 2015 e 2016, respectivamente.

É membro da Comissão de Ética da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul, onde atua como analista de regulação-contadora (desde 2002) e coordenadora de regulação econômica e tarifária (desde 2003).

4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso de Ciências Contábeis é de 200 (duzentas) vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 40 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 50 vagas por hora de coordenação.

4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO

A carga horária implantada para o coordenador do Curso é de 40 (quarenta) horas semanais dedicadas totalmente à coordenação do Curso.

4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Ciências Contábeis possui 6 (seis) docentes, conforme relação abaixo, sendo 6 (seis) docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 100% (cem por cento), conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o Curso de Ciências Contábeis possui 2 docentes doutores conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Quadro 21 - Titulação do corpo docente do Curso.

Nome dos docentes

Titulação (apenas

MESTRE OU DOUTOR)

1 Fernando Conter Cardoso Mestre

2 Iara Sônia Marchioretto Doutor(a)

3 Marcia Aparecida Jacometo Mestre

4 Milene Holanda Nantes Mestre

5 Munir Sayegh Mestre

6 Wagner Peron Ferreira Doutor

4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Ciências Contábeis possui 83 (oitenta e três)% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexadas às respectivas pastas individuais de cada professor.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O Curso de Ciências Contábeis possui 100% (cem por cento) dos docentes com experiência profissional (excluída as atividades do magistério superior) de 2 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso de Ciências Contábeis possui todos, ou seja 100% (cem por cento) dos docentes possuem experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do Curso de Ciências Contábeis está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Universidade Uniderp, considerando em uma análise sistêmica e global, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

Representatividade dos Segmentos De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores;

III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no Curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

Periodicidade das Reuniões

As reuniões do Colegiado do Curso Ciências Contábeis serão programadas e realizadas a cada semestre letivo.

Registro das Reuniões

Nas reuniões do Colegiado do Curso Ciências Contábeis serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da coordenação do Curso.

Encaminhamento das Reuniões

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Geral da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos: Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento escolar, o trancamento de matrícula, a re-opção, a transferência, a obtenção de novo título; acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência.

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Componentes do Colegiado do Curso

Quadro 22 Componentes do Colegiado do Curso.

Nome dos docentes e Discentes REPRESENTAÇÃO

1 Iara Sônia Marchioretto Coordenador do Curso

2 Milene Holanda Nantes Representante Docente

3 Fernando Conter Cardoso Representante Docente

4 Marcia Aparecida Jacometo Representante Docente

5 Jane Mary Hasimoto Passos Matta Representante discente

4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 50 (cinquenta)% dos docentes do Curso de Ciências Contábeis possuem nos últimos 3 anos, 4 (quatro) produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

4.12 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO

Todos os tutores do Curso de Ciências Contábeis são graduados, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

4.13 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O Curso de Ciências Contábeis possui 50 (cinquenta)% dos tutores do Curso com experiência mínima de 3 anos em Cursos a distância.

4.14 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA – POR ESTUDANTE A relação entre o número de estudantes e o total de docentes mais tutores (presenciais e a distância) do Curso de Ciências Contábeis é maior que 40 (quarenta).

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CAPÍTULO 5

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A Universidade Uniderp adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores - SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores.

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A SICP disponibiliza, na sala dos professores, 03 (três) equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wi-fi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.

DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E COMODIDADE

A SICP da Universidade Uniderp possui 40 metros quadrados, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar condicionado, condições de acessibilidade, limpeza, conservação e comodidade.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizada na Sicp pode ser considerado com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores.

A Sicp tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da unidade; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

5.3 SALA DE PROFESSORES

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos que regem a vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a Universidade Uniderp implantou a Sicp.

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se

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desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a Sicp é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Também é importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, pois quando se disponibiliza estruturas, tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, propicia-se uma convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) , que resultam na melhoria e na busca de atividades de ensino-aprendizagem conjuntas, refletindo-se, também, no diálogo e na convivência entre alunos dos diversos cursos.

5.4 SALAS DE AULA

A sala de professores implantada para os docentes do Curso está localizada na Sicp e pode ser considerada de qualidade, em uma análise sistêmica e global, nos aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. São disponibilizadas 11 (onze) salas de aula, com capacidade para até 90 (noventa) alunos. Os equipamentos necessários são retirados pelos professores no espaço Multimeios, e devolvidos ao término das aulas. As dimensões das salas de aula, são planejadas de acordo com as vagas autorizadas e alunos matriculados.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o Curso buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

Os laboratórios de informática oferecem estrutura adequada para manuseio de softwares voltados à área econômico-financeira e contábil, além de impressoras para uso dos acadêmicos.

Os laboratórios, como toda a instituição, são dotados de acessibilidade para melhor mobilidade dos usuários.

Aos acadêmicos que apresentam alguma espécie de deficiência, a UNIDERP oferece equipamentos adequados para prover as necessidades.

Os softwares são atualizados com frequência. Nos laboratórios são utilizados aplicativos e softwares de uso na rotina do profissional da contabilidade.

O Software Contábil disponibilizado ao alunado, é o Sistema Alterdata que além da versão completa instalada nos labioratórios de informática, de uso do curso, o aluno pode instalar o Pacote Alterdata Student, sem custo e com a possibilidade de uso por tempo indeterminado e atualizado constantemente. O Alterdata Student está disponível para donwload no site: http://packstudent.alterdata.com.br/

O espaço físico dos laboratórios comportam o uso de 42 máquinas simultaneamente. As turmas são divididas em quarenta alunos, de modo que tenha o conforto possam estudar cada aluno em uma máquina, sem compartilhamento.

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5.6 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

Há assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual pelo acesso restrito do aluno: http://ww4.unianhanguera.edu.br/servicos/professor/new_menu.php, maior ou igual a 3 por unidade curricular e pelo menos um a cada 10 (dez) alunos. Os títulos distribuídos entre as principais áreas do Curso, a maioria deles com acervo atualizado em relação aos últimos 3 anos.

Quadro 23 Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para as principais áreas do Curso.

PERIÓDICOS Forma Impressa ou Virtual (I ou V)

1 EBSCO V

2 Cengage Learning V

3 IOB Concursos V

4 Revista Sintese V

5 Jornais Online Press Reader V

6 Pearson V

7 Gale V

5.7 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

Os laboratórios didáticos especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atendem, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e aluno/vagas autorizadas de no máximo 40 alunos por laboratório.

Q. 10. Quadro 5.9 – Relação quantitativa dos laboratórios didáticos especializados e equipamentos.

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS DO CURSO

EQUIPAMENTOS QUANT.

1 Laboratório de Informática Microcomputadores 42

5.8 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

Os laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: adequação, acessibilidade, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos.

O curso de Ciências Contábeis não utiliza de laboratórios didáticos especializados.

5.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS Os serviços dos laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: apoio técnico, manutenção de equipamentos e atendimento à comunidade.

APOIO TÉCNICO:

O apoio técnico do laboratório está disponível nos momentos de aula e fornece com alta qualidade, os serviços e apoio necessário no desempenho das aulas.

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Os equipamentos estão em bom estado de conservação e uso. Sempre atualizados e comportam as necessidades do curso de Ciências Contábeis.

À medida que o fornecedor do software requer as especificações, os técnicos procuram atender.

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ATENDIMENTO À COMUNIDADE

O Núcleo de Pesquisa e Apoio Contábil e Fiscal - NAF é fruto do primeiro Termo de Cooperação Técnica que foi firmado em parceria entre a Universidade UNIDERP MATRIZ e a Delegacia da Receita Federal da cidade de Campo Grande - MS. O primeiro Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal - NAF da cidade de Campo Grande – MS foi inaugurado dentro da Universidade UNIDERP MATRIZ que é localizada na Avenida Ceará, 333, Bairro Miguel Couto, na Capital, em 28 de Novembro de 2014. O objetivo do Projeto de Extensão Comunitária é ampliar os conhecimentos práticos dos estudantes da área de contabilidade ao mesmo tempo em que se oferece um serviço de qualidade à comunidade de baixa renda e representantes das entidades de terceiro setor que, de outro modo, não teriam acesso a orientações contábeis e fiscais básicas, mostrando para todos que não só a comunidade é beneficiada como também as pessoas que participam como voluntárias do projeto. A sociedade recebe apoio e esclarecimentos sobre os impostos, negociação de suas dívidas, declarações de impostos, auxílio na abertura de empresas, entre outros. Já os voluntários, ganham experiência prática, realizando os serviços do cotiadiano, que são do seu meio profissional. Os voluntários são estudantes em desenvolvimento do curso de Ciências Contábeis da própria universidade, que contam com a orientação de um professor-orientador, com carga horária docente atribuída, sendo estes, os responsáveis pela orientação e fiscalização do andamento das atividades executadas e do planejamento das ações junto aos parceiros estratégicos. Ilustração 5 Atendimento realizados por acadêmicos e docentes, no Shopping Bosque dos Ipês em 21 e 22 de abril de 2016, Campanha Orientação sobre Imposto de Renda.

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Ilustração 6 Atendimento realizados por acadêmicos e docentes, no Parque das Nações Indígenas em 26 e 27 de Setembro de 2015, Campanha Orientações ao Micro Empreendedor Individual – MEI.

Ilustração 7 Atendimentos realizados por acadêmicos e docentes, na Praça Ary Coelho, Semana do Micro Empreendedor Individual – MEI, 10 a 17 de março de 2015.

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Ilustração 8 Semana do Micro Empreendedor Individual – MEI, 10 a 17 de março de 2015.

Ilustração 9 Atendimentos realizados por acadêmicos e docentes, no SEBRAE, Parceria para atendimento ao Micro Empreendedor Individual – MEI, de abril a novembro de 2015.

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CAPÍTULO 6 6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC 6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Ciências Contábeis está coerente com a RESOLUÇÃO CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, e buscou-se atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645 de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do Curso (Estudos Dirigidos). A Universidade Uniderp entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CONFORME DISPOSTO NO PARECER CNE/CP N° 8, DE 06/03/2012, QUE ORIGINOU A RESOLUÇÃO CNE/CP N° 1, DE 30/05/2012. Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal. Através do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, a laicidade do Estado, a democracia na educação, a transversalidade, vivência e globalidade, e a sustentabilidade socioambiental. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no ensino superior, garantindo o direito à Educação Especial, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária. Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

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6.4 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, CONFORME DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

O atendimento à Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012 é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID se reúne para deliberar sobre procedimentos a serem adotados em caso de matrícula de alunos com deficiências, limitações, superdotações ou com Transtorno do Espectro Autista. O NAID deverá garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores. O NAID deverá garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, sejam completamente atendidos. Caso haja necessidade, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante portador da síndrome nas atividades acadêmicas.

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso de Ciências Contábeis no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Quadro 24 Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO

1 Fernando Conter Cardoso Mestre

2 Iara Sônia Marchioretto Doutor(a)

3 Marcia Aparecida Jacometo Mestre

4 Milene Holanda Nantes Mestre

5 Munir Sayegh Mestre

6 Wagner Peron Ferreira Doutor

7 Marcos Zambeli da Silva Especialista

8 Patricia Pereira Castro Mestre

9 Plinio Aranha Junior Especialista

10 Elias Reis de Souza Especialista

11 Paulo Espíndola de Souza Especialista

12 Luzia Felix da Silva Mestre

13 Paulo Fiorin Especialista

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O NDE do Curso de Ciências Contábeis está de acordo com a Resolução CONAES nº 1, de 17/6/2010, com o Regimento da instituição e com o capítulo deste PPC e é apresentado no quadro abaixo.

Quadro 25 Composição do NDE do Curso.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO (mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO (integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 Iara Sônia Marchioretto Doutorado Tempo Integral 01.11.2010

2 Fernando Conter Cardoso Mestrado Tempo Parcial 01.07.2016

3 Milene Holanda Nantes Mestrado Tempo Parcial 01.07.2016

4 Marcos Zambeli da Silva Especialista Tempo Parcial 01.11.2010

5 Patricia Pereira Castro Mestrado Tempo Parcial 01.07.2016

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6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). O Curso de Ciências Contábeis totaliza 3200 (três mil e duzentas) horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas nas Resoluções 02/2007 conforme pode ser demonstrado no quadro abaixo.

Quadro 26 Descrição da carga horaria do Curso.

DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA DO CURSO

CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR

Duração da hora (em minutos de acordo com a

atividade/ quadro de horário)

CH EM MINUTOS (multiplica a

coluna 2 com a 3)

Atividades de Aprendizagem Teóricas 1500 horas-aula 60 90000

Atividades de Aprendizagem Práticas 180 horas-aula 60 10800

Atividades de Aprendizagem Orientadas 600 horas 60 36000

Estágio Curricular Supervisionado 200 horas 60 12000

Atividades Complementares (Estudos Dirigidos) 480 horas 60 28800

Atividades Complementares (Estudos Independentes)

120 horas 60 7200

Total da Carga Horária do Curso em MINUTOS: 184.800

Total da Carga Horária do Curso em HORAS: 3.080

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas).

O tempo mínimo de integralização do Curso de Ciências Contábeis é de 08 (oito) semestres e atende ao tempo de integralização proposto na RESOLUÇÃO CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004, e o tempo máximo de integralização é de 12 (doze) semestres.

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. Decreto n. 5.296/2004. A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a Inclusão Escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que, a concepção de inclusão da Instituição, converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. A Instituição possui ainda as condições necessárias para atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme determinação das legislações vigentes sem barreiras arquitetônicas A Universidade Uniderp apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso acadêmico-administrativo, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados entre outros. Cabe ao NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos, garantir o atendimento à todas as condições de acessibilidade arquitetônica, pedagógica e atitudinal.

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6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005.

A Universidade Uniderp contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005.

6.10 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância, no Curso de Ciências Contábeis, conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II e pode ser comprovada na Resolução 005/2016 que define as disciplinas semipresenciais ou interativas do Curso.

6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, na coordenação do curso e no site, www.uniderp.br as seguintes informações:

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e coordenador de Curso efetivamente em exercício;

III. relação dos professores que integram o corpo docente do Curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em sitio da internet: www.uniderp.br e também na biblioteca:

I. projeto pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do Curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. descrição da infraestrutura física destinada ao Curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Universidade Uniderp entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

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Neste contexto, no Curso de Ciências Contábeis há integração da educação ambiental às disciplinas do Curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do Curso são: o Estudo Dirigido Educação Ambiental, e as disciplinas: i) Homem, cultura e sociedade, ii) Ética, política e sociedade, iii) Contabilidade social e ambiental, iv) Políticas públicas.

Além disso Universidade Uniderp concebeu como política institucional, o Programa de Educação Ambiental, por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do País, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

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CAPÍTULO 7 7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC AUSUBEL, D. P. A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes 1982. ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992. BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGrawHill, 1971. 923 p. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b. BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c. BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004. BRASIL. Lei no 11645, DE 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008. BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a. BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a. BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006; Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b. BRASIL. Portaria n.1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

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BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial) . Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria nº 3 de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007. BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a. BRASIL. Portaria nº 4059 de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b. BRASIL. Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c. BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002. CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm. Acesso em 11/10/2012. CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em: http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12. CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001. CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010. CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.

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COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005. DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999. DE MASI, D. O Futuro do Trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001. DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação Institucional: a experiência da UNICAMP – condições, princípios e processo. Pró-posições. v. 16, n.1[16], p. 41-54, 1995. ENRICONE, D (Org.). Ser Professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editoria, 2011. FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002. FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moras, 1980. ______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002. JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação Continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000. KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced scorecard: translating strategy into action. Boston: Havard Business School Press, 1996. KARDEC. A. A Obsessão. 3. ed., São Paulo: O Clarim, 1978. MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.

MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers Co., 1984. 136 p. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Maio 2012. MORAN, J.M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012. MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003. MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010.

PERRENOUD, Philippe. A Prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Editora ARTMED. Porto Alegre: 2002. ----------------------------. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. ______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. ______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996. RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização Curricular por Competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.

SALDANHA, L. E. Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978. SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. SENGE, P. et al Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007. STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997. TAPSCOTT, D, Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998. VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998. ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.