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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA Porto Alegre 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E

TECNOLOGIA

Porto Alegre

2015

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Reitor

Carlos Alexandre Netto

Vice-Reitor

Rui Vicente Oppermann

Pró-Reitor de Graduação

Sérgio Roberto Kieling Franco

Comissão Técnica Responsável pelo Projeto

Pedagógico

Liane Ludwig Loder (Presidente)

Alberto Bastos do Canto Filho

Elisabeta D’Elia Gallicchio

Irene Maria Fonseca Strauch

Marlise Amália Reinehr Dal Forno

Norma Luiza Wurdig

Ricardo Norberto Ayup Zouain

Consultor ad hoc:

Anatólio Laschuk

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SUMÁRIO

1. PERFIL DO CURSO ............................................................................ 5

1.1 NOME DO CURSO ............................................................................ 5

1.2 TITULAÇÃO CONFERIDA .................................................................. 5

1.3 HISTÓRICO DO CURSO .................................................................... 5

1.3.1 O BACHARELADO INTERDISCIPLINAR ............................................. 5

1.3.2 BACHARELADO INTERDISCIPLINAR NO CAMPUS LITORAL NORTE ..... 6

1.4 JUSTIFICATIVAS PARA OFERTA DO BI NO CAMPUS LITORAL NORTE ...... 7

1.5 OBJETIVOS DO CURSO .................................................................... 8

1.6 PERFIL DO EGRESSO ....................................................................... 9

1.7 MERCADO PROFISSIONAL ............................................................... 10

1.8 ALINHAMENTO DO CURSO AOS REFERENCIAIS ORIENTADORES NACIONAIS ........................................................................................ 10

1.9 ALINHAMENTO DO CURSO AO PPI DA UFRGS .................................... 12

2. ATIVIDADES DO CURSO ................................................................... 13

2.1 DADOS DESCRITIVOS GERAIS......................................................... 13

2.1.1 Turno de funcionamento .............................................................. 13

2.1.2 Local de funcionamento ............................................................... 13

2.1.3 Número de ingressantes .............................................................. 13

2.1.4 Carga horária total ...................................................................... 13

2.1.5 Tempo de integralização .............................................................. 13

2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO ........................................... 133

2.2.1 Administração Acadêmica ............................................................. 13

2.2.1.1 Comissão de Graduação ............................................................ 13

2.2.1.2 Núcleo Docente Estruturante ..................................................... 13

2.2.2 Atividades de Ensino .................................................................... 13

2.2.3 Práticas Pedagógicas ................................................................... 13

2.2.4 Métodos de Avaliação da Aprendizagem ......................................... 13

2.3 TIPOS DE ATIVIDADES DE ENSINO .................................................. 13

2.3.1 Currículo do Curso ....................................................................... 13

2.3.2 Atividades Complementares ......................................................... 13

2.4. ARTICULAÇÃO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO NO CURSO ................. 13

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2.5 PROGRAMA DE MONITORIA ............................................................. 21

3. FORMA DE ACESSO AO CURSO .......................................................... 21

3.1 Ingresso ....................................................................................... 21

3.2 Política de Reserva de Vagas ........................................................... 22

3.3 Progressão para as Terminalidades .................................................. 22

4. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO .................................................. 24

5. ESTÁGIO CURRICULAR ..................................................................... 25

5.1 Estágio Curricular Obrigatório .......................................................... 25

5.2 Estágio Curricular não Obrigatório .................................................... 13

6. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS .......................................................................................... 26

7. LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ................................................... 29

ANEXO I MATRIZ CURRICULAR

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1. PERFIL DO CURSO

1.1 Nome do Curso

Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia

1.2 Titulação Conferida

Bacharel Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia

1.3 Histórico do Curso

1.3.1 O Bacharelado Interdisciplinar

A modalidade de curso denominada Bacharelado Interdisciplinar (BI) tem como proposta a formação de competências, habilidades e conhecimentos

gerais, sendo congruente e estando em alinhamento com os estudos apresentados pela organização Internacional do trabalho (OIT), do Sistema das

Nações Unidas, na Conferência Mundial de Educação Superior da UNESCO, realizada em Paris em 1998. Nesses estudos, a OIT apresenta um conjunto de

competências, habilidades e conhecimentos que são requisitos indispensáveis aos postos de trabalho, independentemente da área de atuação profissional. No

Brasil, a primeira proposta de sua implantação foi iniciada na Universidade Federal do ABC, UFABC, quando de sua criação, em 2005, seguida por outras

universidades federais, em várias áreas do conhecimento.

O General Education de Harvard foi o projeto inspirador para o modelo

de Universidade adotado pela UFABC. Esse projeto, fundamentado nos conceitos

do Cardeal John Henry Newman, em sua obra intitulada "The idea of a University", propõe um modelo de ensino com foco na formação do caráter dos

estudantes aliada ao desenvolvimento de competências específicas do ramo profissional escolhido. Dessa forma, a meta da formação é a de um egresso

autônomo, reflexivo e socialmente engajado, “alfabetizado” em humanidades, tecnologia e ciências.

A partir da experiência bem sucedida da UFABC com a oferta de BIs como primeiro ciclo formativo de seus cursos profissionais, surgiram outras IFES

interessadas em ofertar cursos nessa modalidade. O interesse foi tão grande que, em 2010, de forma a padronizar e orientar a implantação de novos BIs, o

Ministério da Educação instituiu um Grupo de Trabalho para estudar e preparar normativas para regular e harmonizar a oferta de novos cursos na modalidade

BI. Esse Grupo de Trabalho, composto por Especialistas, foi nomeado através da Portaria SESu/MEC nº 383, de 12 de abril de 2010 e, como resultado de seu

trabalho, produziu o documento "Referenciais orientadores para os Bacharelados

Interdisciplinares e similares". Através desse documento, a Comissão de Especialistas recomenda a restrição da oferta dessa modalidade de Cursos às

Instituições Superiores de Ensino Públicas. Atualmente, os "Referenciais" têm orientado a implantação de novos Cursos na modalidade BI.

Importante ressaltar que, de acordo com o Parecer CNE/CES Nº 266/2011, os Bacharelados Interdisciplinares têm terminalidade própria e levam ao diploma

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de curso superior em nível de graduação plena, atendendo as Diretrizes Gerais dos Cursos de Bacharelado e atendo a carga horária mínima, descritas nos

Pareceres CNE/CES nº 776/1997, CNE/CES nº 67/2003 e CNE/CES nº 08/2007. Esse diploma não tem caráter profissional específico, mas, segundo a descrição

do perfil dos egressos apresentado no documento “Referenciais Orientadores

para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares”, os egressos dessa categoria de cursos desenvolvem competências, habilidades e conhecimentos

gerais necessários aos postos de trabalho que requerem educação superior em uma grande área do conhecimento, mas não formação profissional específica.

A criação do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia na UFRGS está diretamente relacionada com a expansão da universidade, tanto no

aumento do número de vagas quanto na criação de uma nova unidade e sua interiorização, buscando o desenvolvimento regional através da valorização e da

qualificação dos recursos humanos.

1.3.2 Bacharelado Interdisciplinar no Campus Litoral Norte da UFRGS

A implantação do Campus Litoral Norte da Universidade, ao promover a

aproximação com uma região ainda carente de serviços em termos de ensino superior, visa não só a constituição de um espaço que represente a expansão

da Universidade, como também a reafirmação da excelência almejada pela

UFRGS, claramente expressa no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) vigente.

A concepção do Campus Litoral Norte prevê a implantação de uma modalidade de curso inovadora - Bacharelado Interdisciplinar (BI). Essa

modalidade de curso, além de promover uma formação interdisciplinar, tem como princípio norteador a ênfase na aplicação prática dos conhecimentos

trabalhados em sala de aula, combinando a contextualização do conhecimento, objeto da aprendizagem, com o desenvolvimento de habilidades e atitudes que

complementam o caráter formativo do Curso.

No BI, apesar de o currículo se desdobrar em Atividades de

Ensino/Disciplinas, subjaz a ideia de um currículo em ação fortemente interdisciplinar, isto é, com Atividades de Ensino que atuam de forma articulada

e integrada. A partir da implantação do BI, prevê-se uma formação em dois ciclos. No primeiro ciclo, uma formação interdisciplinar geral, com duração de

três anos e carga horária de duas mil e quatrocentas horas e, ao final desse

ciclo, a obtenção de diploma correspondente ao BI. No segundo ciclo, uma formação específica na modalidade Bacharelado ou Licenciatura.

O discente poderá, após a conclusão do BI, progredir para o segundo ciclo, desde que sejam atendidas as seguintes condições: (a) diplomar-se no BI, cuja

condição necessária é concluir 2400h em atividades de ensino; (b) ter o desempenho global suficiente1 para conseguir a vaga na terminalidade

pretendida.

1 Vide item 3.1.2 – Progressão para Terminalidades.

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Tanto o BI em Ciência e Tecnologia quanto suas Terminalidades estarão

alocadas nos municípios de Tramandaí/RS, sede do Campus Litoral, e no município de Imbé/RS.

O BI tem duração prevista de três anos e entrada semestral com 300

vagas anuais. Cada aluno montará sua grade curricular a partir da oferta de atividades de ensino associadas às áreas de conhecimento contempladas pelos

diferentes cursos de graduação em funcionamento na sede do Campus Litoral Norte, em Tramandaí. Essas atividades de ensino serão complementadas por

ações ligadas à extensão universitária, à iniciação à pesquisa e ao ensino, na forma de monitorias acadêmicas e programas de mobilidade estudantil.

1.4 Justificativa para oferta do BI no Campus Litoral Norte

A escolha da oferta de um Curso Superior na modalidade Bacharelado Interdisciplinar está fundamentada na possibilidade apresentada por esse tipo

de curso de enfatizar a formação geral de seus estudantes aliada ao desenvolvimento de competências específicas para prosseguimento de uma

formação profissional pós-BI. Dessa forma, são estabelecidas condições favoráveis para a formação de um egresso autônomo, reflexivo e socialmente

engajado, “alfabetizado” em humanidades, tecnologia e ciências.

A opção por um Bacharelado em Ciência e Tecnologia combinado com um elenco de Atividades de Ensino da área humanística tem por objetivo que o

discente desenvolva habilidades e competências da seguinte ordem: 1. compreensão estética e interpretativa do mundo; 2. desenvolvimento da

racionalidade empírica, a partir de uma formação sólida em matemática, estatística, informática e lógica; 3. desenvolvimento de uma racionalidade

moral; 4.capacitação nas ciências do universo físico – física e química.

Assim, o BI se apresenta como uma porta de entrada para um amplo

conjunto de opções profissionais, todas elas ancoradas sobre um substrato conceitual comum. Em uma proposta inicial, o BI em Ciência e Tecnologia estará

articulado com os seguintes cursos que se apresentam como um segundo ciclo de formação profissional com foco na área de ciência, tecnologia e demanda

social: Bacharelado em Engenharia de Gestão de Energia, Bacharelado em Engenharia de Serviços, Bacharelado em Desenvolvimento Regional e

Licenciatura em Geografia. Dessa forma, pretende-se fomentar uma

compatibilidade entre as linguagens e a visão de mundo de futuros engenheiros, bacharéis em desenvolvimento regional e professores, egressos dos cursos pós-

BI.

Além disso, o BI possibilitará o acesso, em tempo reduzido, a programas

de pós-graduação, em diferentes áreas do conhecimento, por se tratar de um curso de graduação pleno.

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1.5 Objetivos do Curso

O objetivo geral do BI em Ciência e Tecnologia é capacitar seus egressos

para uma sociedade em constante transformação, promovendo uma visão de mundo contemporânea, interdisciplinar, no contexto de uma formação em que

o exercício da ética e da cidadania, atreladas ao compromisso com o

desenvolvimento sustentável, em harmonia com a natureza e o meio ambiente, seja uma constante. Nessa perspectiva, como consequência desse objetivo geral

e maior, é objetivo particular do Curso promover uma formação embasada fortemente no campo das Ciências Exatas e Naturais, sem prejuízo de uma

formação sólida no campo das Humanidades.

Em geral, o BI em Ciência e Tecnologia busca atender as seguintes

recomendações da Conferência Mundial sobre Ensino Superior da UNESCO, realizada em Paris de 5 a 8 de julho de 2009, no tocante à Responsabilidade

Social da Educação Superior: 1. promover o conhecimento global para superar os desafios mundiais, com relação à segurança alimentar, às mudanças

climáticas, ao uso consciente da água, ao diálogo intercultural, ao uso de fontes de energia renovável e à saúde pública; 2. promover o pensamento crítico e a

cidadania ativa; 3. contribuir para a educação de cidadãos éticos, comprometidos com a construção da paz, com a defesa dos direitos humanos e

com os valores de democracia.

De forma particular, o Curso possibilita a obtenção das condições prévias para um segundo ciclo formativo nas áreas de engenharia, desenvolvimento

regional e formação de professores, além de constituir condição prévia para cursos de pós-graduação stricto ou lato sensu.

Em termos de competências profissionais, habilidades, atitudes e valores pessoais, o Curso é projetado para que as seguintes qualidades sejam

promovidas no seu egresso pelo processo educativo que terá lugar no BI:

1.capacidade de identificar e resolver problemas, enfrentar desafios e responder

positivamente às demandas da Sociedade contemporânea;

2. capacidade de expressão oral, gráfica e visual de forma a apresentar poder

de argumentação para defender e expor suas ideias e competência na comunicação interpessoal;

3. capacidade de atuar em áreas de fronteira e em interfaces disciplinares e diferentes campos de saber;

4. capacidade de utilizar novas tecnologias que são instrumentos de trabalho no

mundo contemporâneo;

5. capacidade de empreender e de agir de forma autônoma;

6. capacidade de trabalho em equipe e de trabalho colaborativo em redes de cooperação;

7. capacidade de gerir e planejar;

8.capacidade de reconhecer especificidades regionais ou locais,

contextualizando as soluções dos problemas que encontra com as realidades locais, regionais e internacionais, qualidades fundamentais em um mundo

interconectado;

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9. capacidade de tomar decisões em cenários de imprecisões e incertezas;

10. atitude ética nas esferas profissional, acadêmica e das relações

interpessoais;

11. atitude investigativa, de busca e de produção do conhecimento;

12. comprometimento com o fomento e qualificação das relações entre ciência,

tecnologia, economia, sociedade, culturalidade e ambiente;

13. sensibilidade às desigualdades sociais e reconhecimento da diversidade dos

saberes oriundos das diferenças étnico-culturais e da natureza das diferentes áreas de conhecimento;

1.6 Perfil do Egresso

O Curso de Bacharelado Interdisciplinar (BI) do Campus Litoral Norte está

projetado em termos de estrutura curricular e condições de oferta para promover o seguinte perfil de seu egresso bacharel:

a. formação generalista;

b. visão de mundo crítica, reflexiva e humanística;

c. postura ética;

d. capacidade de atuar em equipe multidisciplinar;

e. capacidade de identificar e resolver problemas e desafios do mundo contemporâneo, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,

ambientais e culturais, em atendimento às demandas da Sociedade.

Essas habilidades e competências são fomentadas a partir da oferta de atividades de ensino que permitem uma formação ampla em Humanidades e em

Ciência e Tecnologia.

A matriz curricular do BI prevê a oferta de 1800h em disciplinas da área Tecnológica (TEC), 1050h em disciplinas da área de Humanas (HUM), além de

660h em disciplinas de caráter Interdisciplinar (INT). Como o número de horas dedicadas a uma determinada categoria não poderá exceder a 2/3 do total ou

1600h, (o que for maior, vide 2.3.1), essa oferta possibilita um percurso formativo tal que, das 2400h necessárias para a conclusão do BI, o estudante

possa compor seu currículo com 66% da carga horária em disciplinas TEC e 33% em disciplinas HUM e INT ou, em outro extremo, compor seu currículo com

66% de disciplinas HUM e INT e 33% de disciplinas TEC. Dessa forma, em qualquer percurso formativo que seja construído pelo estudante, a formação em

Humanidades e em Ciência e Tecnologia fica assegurada.

O BI, além de se constituir em um primeiro ciclo formativo para cursos profissionalizantes a serem ofertados no Campus, permite a obtenção de uma

formação em nível superior com dupla vantagem: curta duração e ampla

abrangência de formação em função do caráter, inter, trans e multidisciplinar das disciplinas ofertadas e disponibilizadas para a livre escolha dos estudantes.

Adicionalmente, a opção do estudante pelo BI ainda traz as seguintes vantagens:

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a. Permite o adiamento da decisão da escolha da profissão. Ao invés de o estudante necessariamente fazer a sua opção profissional antes de ingressar

na Universidade, essa escolha pode ser feita após um período de familiarização com o ambiente universitário e com as possibilidades dos

cursos a escolher. Dessa forma, a modalidade de oferta na forma do BI

permite uma escolha profissional ao longo do curso, sem prejuízo no tempo no caso de re-orientações de carreira.

b. Fomenta as relações interpessoais que ultrapassam as escolhas profissionais. Estudantes de diferentes opções profissionais convivem intensamente por um

longo período de tempo (durante o BI), o que fomenta as parcerias interdisciplinares pós-BI.

c. Obtém uma formação ampla, em nível superior, em um curto espaço de tempo. Com isso, o egresso do BI, apesar de não alcançar uma formação

profissional, tem a possibilidade de construir uma formação universitária que o habilita a ocupar postos no mercado de trabalho de forma mais qualificada.

Em geral, quanto ao Perfil dos Egressos, o Projeto Pedagógico do BI/UFRGS foi construído de modo a possibilitar a implantação de um Curso que se dedique

a proporcionar uma sólida formação geral que capacite o egresso a trabalhar com novas tecnologias, ter uma atuação crítica e criativa na identificação e

resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos,

sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Além disso, o Projeto Pedagógico possui uma

estrutura dinâmica, possibilitando a criação e inserção de atividades de ensino em caráter eletivo, com vistas à criação de terminalidades (2º ciclo) que

atendam a demanda regional quanto ao caráter profissional de seus egressos.

1.7 Mercado Profissional

Ao concluir o BI, o estudante poderá requerer inscrição em um dos cursos de bacharelado ou de licenciatura em funcionamento na sede do Campus, que

constituem o segundo ciclo, de caráter profissionalizante, desde que haja vagas e o aluno atenda aos critérios mínimos de admissão em cada uma das

terminalidades ofertadas. Também poderá seguir diretamente para cursos de pós-graduação, permitindo uma formação acadêmica mais específica ou

especializada.

O estudante egresso do BI estará apto a assumir postos de trabalho que

requeiram uma formação superior sem exigência de uma formação profissional

específica, como aqueles oferecidos através de concursos públicos municipais, estaduais ou federais. Também poderá atuar na iniciativa privada, em postos

que exigem qualificação pessoal, visão econômica de desenvolvimento regional, espírito empreendedor e trabalho de equipe no ambiente profissional.

1.8 Alinhamento do Curso aos Referenciais Orientadores Nacionais para os BIs

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado Interdisciplinar a ser ofertado no Campus Litoral Norte cumpre com o estabelecido nos Referenciais

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Orientadores do MEC/SESu para essa modalidade de oferta de curso superior. Esses Referenciais estabelecem o perfil desejado dos egressos, suas

competências e habilidades, a estrutura do curso e conteúdos curriculares.

Seguindo os Referenciais, a concepção do BI/UFRGS foi pautada nos

seguintes aspectos propostos naquele documento:

1. Formação acadêmica geral alicerçada em teorias, metodologias e práticas que

fundamentam os processos de produção científica, tecnológica, artística, social e cultural;

2. formação baseada na interdisciplinaridade e no diálogo entre as áreas de conhecimento e os componentes curriculares;

3. trajetórias formativas na perspectiva de uma alta flexibilização curricular; 4. foco nas dinâmicas de inovação científica, tecnológica, artística, social e

cultural,associadas ao caráter interdisciplinar dos desafios e avanços do conhecimento;

5. permanente revisão das práticas educativas tendo em vista o caráter dinâmico e interdisciplinar da produção de conhecimentos;

6. prática integrada da pesquisa e extensão articuladas ao currículo; 7. vivência nas áreas artística, humanística, científica e tecnológica;

8. mobilidade acadêmica e intercâmbio interinstitucional;

9. reconhecimento, validação e certificação de conhecimentos, competências e habilidades adquiridas em outras formações ou contextos;

10. estímulo à iniciativa individual, à capacidade de pensamento crítico, à autonomia intelectual, ao espírito inventivo, inovador e empreendedor;

11. valorização do trabalho em equipe.

Os princípios norteadores para o estabelecimento do Perfil do Egresso

estão de acordo com os "Referenciais", que propugnam uma formação que seja promotora das seguintes competências, habilidades, atitudes e valores:

1. Capacidade de identificar e resolver problemas, enfrentar desafios e responder a novas demandas da sociedade contemporânea;

2. capacidade de comunicação e argumentação em suas múltiplas formas; 3. capacidade de atuar em áreas de fronteira e interfaces de diferentes

disciplinas e campos de saber; 4. atitude investigativa, de prospecção, de busca e produção do conhecimento;

5. capacidade de trabalho em equipe e em redes;

6. capacidade de reconhecer especificidades regionais ou locais, contextualizando e relacionando com a situação global;

7. atitude ética nas esferas profissional, acadêmica e das relações interpessoais; 8. comprometimento com a sustentabilidade nas relações entre ciência,

tecnologia, economia, sociedade e ambiente; 9. postura flexível e aberta em relação ao mundo do trabalho;

10. capacidade de tomar decisões em cenários de imprecisões e incertezas; 11. sensibilidade às desigualdades sociais e reconhecimento da diversidade dos

saberes e das diferenças étnico-culturais; 12. capacidade de utilizar novas tecnologias que formam a base das atividades

profissionais;

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13. capacidade de empreendedorismo nos setores público, privado e terceiro setor.

1.9 Alinhamento do Curso ao PPI da UFRGS

O BI, de acordo com suas premissas de concepção, se alinha ao Projeto

Pedagógico Institucional (PPI) da UFRGS nos seguintes tópicos, previstos nesse

documento (Decisão 493/2010 - CONSUN):

a. incentivo às inovações curriculares que proporcionem flexibilidade na

formação dos graduandos;

b. aperfeiçoamento curricular pela incorporação cada vez mais orgânica de

atividades complementares que possibilitem ao aluno a integração com

outras áreas de conhecimento;

c. fomento às trocas entre os saberes das diferentes áreas de conhecimento;

d. incentivo à inovação pedagógica visando a uma postura cada vez mais

ativa do estudante;

e. promoção de um programa institucional de integração de novas

tecnologias nas

f. atividades didáticas, com a perspectiva de integrar as ferramentas da

educação à distância no cotidiano do Curso.

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2. ATIVIDADES DO CURSO

2.1 Dados descritivos gerais

2.1.1 Turno de funcionamento

O turno de funcionamento do curso é misto (manhã, tarde e noite).

2.1.2 Local de funcionamento

O BI em Ciência e Tecnologia está projetado para funcionar na sede do Campus Litoral Norte, em Tramandaí/RS.

2.1.3 Número de ingressantes

Está previsto o ingresso de 150 estudantes por semestre, totalizando 300

ingressantes em cada ano letivo, de acordo com a Pactuação do Câmpus do Litoral Norte da UFRGS, em reunião com a Secretaria de Ensino Superior,

Diretoria de Desenvolvimento de IFES (DIFES/SESu/MEC), de 18 de abril de 2012.

2.1.4 Carga horária total

A carga horária total é de 2400 h. Essa carga horária corresponde à carga horária mínima estabelecida na Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007 da

Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação, para cursos de Bacharelado.

Carga horária em Atividades de Ensino/Disciplinas Obrigatórias: 420h

Carga horária em Atividades de Ensino/Disciplinas Eletivas: 1740h

Carga horária em Atividades Complementares: 240h

Atividades de Ensino Créditos Carga Horária

Disciplinas Obrigatórias 28 420

Disciplinas Eletivas 116 1740

Atividades Complementares 16 240

Total 160 2400

A carga horária total do curso prevê a integração de Atividades a Distância

com as Atividades de Ensino Presenciais ou através do oferecimento de

Atividades de Ensino a Distância, garantido os limites legais para um curso

presencial (limite de 20% de atividades a distância).

A Educação a Distância é definida na Universidade através da Resolução

nº10/2006-CEPE, art. 4º inciso I. De acordo com a mesma Resolução do CEPE

e a regulamentação federal (Port. nº 4.059/2004-MEC), os cursos na modalidade

presencial podem oferecer até 20% de sua carga horária na modalidade a

distância.

Conforme a Resolução 10/2006-CEPE, art. 4º, inciso I, são atividades de

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ensino a distância “qualquer um dos tipos de atividade de ensino previstos na Universidade (disciplina estágio curricular, estágio de docência e trabalho de

conclusão) no qual mais de 20% da carga horária envolva atividades de ensino a distância”.

2.1.5 Tempo de integralização

O tempo mínimo de integralização do Curso prevê 06 etapas semestrais,

totalizando 03 anos de Curso. O tempo máximo de integralização são 06 anos, estando de acordo com o Artigo 13, parágrafo 1º, da Resolução 19/2011 – CEPE,

pelo qual o prazo máximo para a conclusão de todos os cursos da UFRGS é de duas vezes o tempo previsto para a integralização de seus currículos.

2.2 Concepção pedagógica do Curso

2.2.1 Administração acadêmica

O Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, como todos os Cursos de Graduação da Universidade, estará vinculado à Pró-Reitoria

de Graduação, sendo academicamente administrado pela Comissão de Graduação do Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante.

Adicionalmente, o acompanhamento e controle dos registros acadêmicos é realizado pelo Departamento de Consultoria em Registros Discentes

(DECORDI), vinculado à Pró-Reitoria de Graduação. É função do DECORDI coordenar e gerenciar dados da vida acadêmica, desde a primeira matrícula até

a colação de grau e expedição de diplomas.

2.2.1.1 Comissão de Graduação

Conforme o Regimento Geral e o Estatuto da UFRGS, são atribuições da Comissão de Graduação:

I – propor ao Conselho da Unidade, ouvidos os Departamentos envolvidos, a organização curricular e atividades correlatas do curso;

II - avaliar periódica e sistematicamente o currículo vigente, com vistas a eventuais reformulações e inovações, deliberando sobre emendas curriculares

observadas as diretrizes curriculares emanadas pelo Poder público; III - propor ações ao Conselho da Unidade, relacionadas ao ensino de graduação;

IV - avaliar os planos de ensino elaborados pelos Departamentos; V - orientar academicamente os alunos e proceder a sua adaptação curricular;

VI - deliberar sobre processo de ingresso, observando a política de ocupação de vagas estabelecida pela Universidade;

VII - aprovar e encaminhar periodicamente à Direção da Unidade a relação dos

alunos aptos a colar grau;

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VIII - supervisionar o ensino das disciplinas integrantes do currículo do respectivo curso;

IX - deliberar sobre a organização curricular do respectivo curso, sujeita à homologação do CEPE;

X - manifestar-se nos casos de recusa de matrícula ou desligamento de alunos

do respectivo curso; XI - atuar como instância final nos casos de recurso interposto em matéria de

atribuição de conceito, nos termos do Regimento Geral da UFRGS.

A COMGRAD/BI, atendendo ao determinado no Regimento Geral da Universidade, será constituída por uma representação permanente formada pelo

Departamento Interdisciplinar ao qual o curso está vinculado e pela representação discente na proporção de 1 (um) aluno para cada 5 (cinco)

docentes, escolhidos de acordo com o Regimento Interno do Campus Litoral Norte da UFRGS.

2.2.1.2 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia tem caráter consultivo, para

acompanhamento do Curso, visando à contínua promoção de sua qualidade,

estando de acordo com a Resolução Nº 22/2012 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS. São atribuições do NDE do BI:

I – Acompanhar o desenvolvimento do PPC do Curso, tendo em vista a preservação de sua atualidade, em face das demandas e possibilidades do

campo de atuação profissional e da sociedade, em sentido amplo. No caso do BI, o NDE tem competência para propor alterações curriculares visando

adequação à qualificação pessoal do discente, de acordo com as demandas da sociedade atual.

II – Contribuir para a consolidação da qualificação pessoal e do perfil acadêmico do egresso, bem como a necessidade de promoção do desenvolvimento de

competências, visando à continuidade de formação acadêmica, profissionalizante, ou inserção no mercado de trabalho.

III – Zelar pela execução do currículo, tendo em vista sua flexibilização, bem como as políticas e estratégias necessárias para sua efetivação.

IV – Indicar formas de articulação entre o ensino de graduação, a extensão, a

pesquisa e a pós-graduação, considerando as demandas específicas do Curso e de cada área do conhecimento.

O NDE do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, a ser indicado pelo Conselho do Campus Litoral Norte da UFRGS, deverá ser

integrado, segundo a Resolução Nº 22/2012 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, pelo Coordenador da Comissão de Graduação do Curso e cinco

docentes indicados pelo Conselho do Campus Litoral Norte da UFRGS,

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obedecendo aos critérios determinados pelo Art. 4º da mesma Resolução e pelo Regimento do Núcleo a ser criado através de Resolução do Conselho do Campus

Litoral Norte da UFRGS e homologado pela Câmara de Graduação. De acordo com a legislação da UFRGS, os docentes do NDE do BI deverão ter perfil que

atenda aos seguintes critérios:

I – atuação ou formação preponderante nas principais áreas de formação do curso, de acordo com seu PPC;

II – haver concluído curso de Pós-Graduação stricto sensu;

III – pertencer ao quadro docente do curso;

IV – exercer liderança acadêmica, caracterizada por produção de conhecimentos na área e desenvolvimento de ensino, ampla experiência profissional, inserção

institucional ou outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, que concorram para o desenvolvimento do Curso.

2.2.2 Atividades de ensino

As atividades de ensino do curso de BI possuem um enfoque teórico-prático, buscando proporcionar ao estudante a compreensão de conceitos

interdisciplinares e suas aplicações práticas.

A qualificação pessoal proposta pelo curso considera a formação de um

Bacharel capaz de aplicar seus conhecimentos na realidade cotidiana, buscando

de forma autônoma as soluções para os problemas e oportunidades que se apresentarem.

O professor responsável por cada uma das Atividades de Ensino pertencentes ao currículo do curso tem autonomia para definir em seus planos

de ensino as práticas pedagógicas e sistema de avaliação compatíveis com:

a. A súmula e os objetivos educacionais da Atividade de Ensino;

b. O caráter interdisciplinar e pragmático do Curso;

c. As normas legais e princípios éticos;

d. O perfil profissional proposto no Perfil do Egresso;

Os professores responsáveis por Atividades de Ensino afins poderão se

organizar, na forma de Conselhos de Classe, para sincronizar os conteúdos das atividades de ensino relacionadas e permitir a troca de experiências pedagógicas

entre si, permitindo compartilhar metodologias de ensino e resultados quanto aos processos de ensino-apendizagem em curso.

2.2.3 Práticas pedagógicas

São exemplos de práticas pedagógicas típicas do curso: a. Aulas teóricas presenciais;

b. Aulas semipresenciais com suporte das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e Educação a Distância (EaD);

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c. Ensaios em laboratórios didáticos contemplando análise e identificação de problemas, simulações e desenvolvimento;

d. Trabalhos em equipe; e. Desenvolvimento de projetos de pesquisa: especificação; detalhamento

de projeto/pesquisa; documentação; implementação de protótipos, etc;

f. Realização de Seminários e Debates; g. Realização de trabalhos em campo e Visitas Técnicas;

h. Estudos de caso; i. Atividades empreendedoras;

j. Uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)

2.2.4 Métodos de avaliação da aprendizagem

Os docentes responsáveis pelas atividades de ensino possuem autonomia

para estabelecer os critérios de avaliação adequados aos objetivos do curso, atendidos os princípios normativos da Instituição na forma de Resolução

11/2013 do CEPE.

De forma geral, como política de curso, os sistemas de avaliação devem:

a. seguir os princípios normativos da instituição;

b. avaliar, de forma contínua, em que medida os objetivos educacionais

estão sendo alcançados ao longo das atividades disciplinares;

c. servir como mais uma instância de formação, ao promover a compreensão das temáticas para além de mensurar os conhecimentos construídos pelo

estudante em cada fase do processo de ensino;

d. fundamentar-se na avaliação continuada das competências, habilidades e

atitudes.

e. avaliar a formação discente visando a interdisciplinaridade transversal

requerida pelo curso de BI, de modo a garantir a qualificação pessoal e a incorporação das diferentes linguagens (língua portuguesa, linguagem

matemática, linguagem técnica, linguagem educacional) da estrutura curricular como eixo de sua qualificação.

O desempenho acadêmico do discente do BI em Ciência e Tecnologia

seguirá o disposto no Artigo 44 da Resolução 11/2013 – CEPE: a aprovação ou reprovação em uma Atividade de Ensino dependerá do resultado de avaliações

efetuadas necessariamente ao longo de todo o período letivo, na forma prevista

no Plano de Ensino, sendo o resultado global expresso em conceito, conforme estabelecido pelo Regimento Geral da Universidade:

- Conceitos de aprovação: A (Ótimo), B (Bom) e C (Regular)

- Conceito de reprovação por desempenho insatisfatório: D

- Conceito de reprovação por falta de frequência em mais de 25% da carga horária prevista para a Atividade de Ensino no seu Plano de ensino: FF

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Ainda de acordo com a Resolução 11/2013 – CEPE, desempenhos insatisfatórios em avaliações parciais não podem antecipadamente implicar

reprovação do discente. Ao discente que apresentar desempenho insatisfatório é assegurada a realização de atividades de recuperação, conforme previsto no

respectivo Plano de Ensino, e em acordo com as especificidades do BI, conforme

a determinação de sua Comissão de Graduação.

2.3 Tipo de atividades de ensino

O curso de BI está estruturado considerando as seguintes categorias de

atividades de ensino:

a. disciplinas;

b. atividades de ensino de caráter não semestral;

c. atividades complementares;

d. atividades à distância.

Disciplinas

Caracterizam-se pela participação dos estudantes em aulas expositivas e práticas, oferecidas semestralmente. As disciplinas são classificadas segundo

seu caráter em:

Obrigatórias: o curso exige a realização das disciplinas da 1ª Etapa em caráter

obrigatório;

Eletivas: as demais disciplinas ofertadas no BI são de caráter eletivo, é permitido ao estudante eleger as disciplinas de seu interesse;

Adicionais: disciplinas não integrantes do currículo do curso de BI, que sejam ofertadas em outros cursos da Universidade.

Módulos: em uma mesma etapa, um conjunto de disciplinas constitui um módulo. Todas as disciplinas de um mesmo módulo devem ser cursadas

simultaneamente em uma primeira matrícula, pois seus conteúdos se complementam e se inter-relacionam, garantindo o caráter interdisciplinar do

BI, bem como a incorporação da linguagem matemática, física e técnica.

Atividades de Ensino de duração não semestral

A critério da Comissão de Graduação do BI e das possibilidades de oferta, é possível a realização de atividades de caráter formativo, mas sem

temporalidade definida. Essas atividades podem ter duração, início ou término diferente dos padrões estabelecidos para as disciplinas regulares, que seguem o

calendário da UFRGS.

Dentre essas atividades, prevê-se a realização de: Visitas Técnicas

supervisionadas por professor do curso na forma extracurricular, Competições Acadêmicas, Estágios Não-Obrigatórios, atividades que confiram créditos

complementares e similares.

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2.3.1 Currículo do curso

As disciplinas do curso são classificadas segundo sua natureza nas seguintes categorias:

TEC – disciplinas relacionadas ao ensino e aprendizagem de matérias

tecnológicas;

HUM – disciplinas relacionadas ao ensino e aprendizagem de matérias

humanísticas;

INT - disciplinas relacionadas ao ensino e aprendizagem interdisciplinar;

O número de horas dedicadas pelo discente a uma determinada categoria não poderá exceder a 2/3 do total ou 1600h, o que for maior, garantido a

interdisciplinaridade do Curso e a formação geral com qualificação pessoal de seu egresso.

Encadeamento das disciplinas no Curso

A matriz curricular (Anexo I) está organizada de forma que as disciplinas

se sucedem através de pré-requisitos e atividades de ensino/disciplinas em forma de Obrigatórias, Eletivas ou Módulos. Nesta forma, os programas das

disciplinas correlacionadas deverão ser elaborados de forma a sincronizar os estudos das matérias envolvidas.

Matriz Curricular

O Anexo I apresenta o currículo do curso, contendo a listagem das disciplinas, cargas horárias, créditos, pré-requisitos, caráter de cada uma das

disciplinas ofertadas e, ainda, a indicação da orientação para as Terminalidades.

Súmulas e Bibliografia das disciplinas

O Anexo II apresenta cada uma das disciplinas ofertadas com suas respectivas cargas horárias, créditos, pré-requisitos, súmulas e bibliografia de

apoio.

2.3.2 Atividades Complementares

Constituem estudos e práticas independentes, presenciais e/ou a distância realizados pelo discente, regularmente matriculado, para os quais são atribuídos

créditos, respeitando ao que é estabelecido na Resolução Nº 24/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e às orientações da Comissão de

Graduação do BI.

As Atividades Complementares estão organizadas nos múltiplos formatos

possíveis no âmbito da Instituição, ou em outros ambientes, desde que

reconhecidas e aprovadas pela Comissão de Graduação.

Essas atividades têm por finalidade complementar a formação do

estudante, ampliar o seu conhecimento, fomentar a prática de ações interdisciplinares, fomentar as atividades de caráter solidário e incentivar a

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tomada de iniciativa e o espírito empreendedor do estudante.

De acordo com a legislação vigente no âmbito da Universidade, são

consideradas atividades complementares no BI:

I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de

precedência: a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente

registrados nos órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário; b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de

extensão isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes; c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais

atividades de extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam remuneração de servidores docentes e/ou técnico-

administrativos da UFRGS.

II - atividades de iniciação científica;

III - atividades de monitoria;

IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial),

Bolsa EAD (Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas;

V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos

exigidos pelo Curso, cursadas com aproveitamento;

VII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos obrigatórios alternativos exigidos pelo Curso, cursadas com

aproveitamento;

VIII - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;

IX - estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados

pela UFRGS.

Os créditos atribuídos às atividades complementares estão de acordo com a Resolução Nº 24/2006 – CEPE, da seguinte forma:

a - Será atribuído 1 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas

nos itens I a IV.

b - Às atividades de representação discente será atribuído 1 (um) crédito a cada 15 horas, assegurado um mínimo de 1 (um) crédito por mandato.

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c - As atividades relacionadas nos itens VI a IX terão pontuação, em número de créditos, estabelecida pela COMGRAD.

d - No caso específico de cursos (ou assemelhados) de extensão com carga

horária definida e que inclua avaliação de frequência e desempenho, será

atribuído 1 (um) crédito a cada 15 horas.

e - Para fins de atribuição de créditos, os trabalhos decorrentes das atividades de extensão e de iniciação científica deverão ser apresentados no Salão de

Extensão ou no Salão de Iniciação Científica da UFRGS.

f - A atribuição de créditos para as atividades voluntárias (monitoria, iniciação científica e extensão) obedece aos mesmos critérios estabelecidos para as

atividades remuneradas por Bolsa, desde que a atividade esteja devidamente registrada na respectiva Pró-Reitoria.

As Atividades Complementares do Curso de Bacharelado Interdisciplinar

em Ciência e Tecnologia terão a carga horária correspondente a 16 créditos.

2.4 Articulação Ensino-Pesquisa-Extensão no Curso

A articulação ensino, pesquisa e extensão é fundamental no cotidiano

acadêmico e é condição fundamental para a produção do conhecimento e para a formação dos estudantes.

A atividade de extensão, bem como a de pesquisa, possibilita a integração

entre a Universidade e a Sociedade, além de constituir fator importante na transposição teórica dos conteúdos estudados em sala de aula na relação com o

mundo do trabalho e com a vida cotidiana.

Dessa forma, dentro das possibilidades/dificuldades apresentadas pelo

fato de o BI ser realizado em unidade fora da Sede, essas ações serão priorizadas nas atividades escolares.

2.5 Programa de Monitoria

O Programa de Monitoria Acadêmica da Universidade visa proporcionar

uma instância de aprendizagem para os estudantes de graduação, contribuindo para a qualidade da sua formação. Com essa atividade, os estudantes têm a

possibilidade de retomar e aprofundar seus conhecimentos, além de exercer uma atividade solidária em relação aos seus colegas através de um apoio

extraclasse.

O Programa é mantido e administrado pela Pró-Reitoria de Graduação

(PROGRAD) em conjunto com a Secretaria de Educação a Distância (SEAD) e tem como objetivos (Instrução Normativa 02/2011 PROGRAD):

1. promover a expressão do potencial acadêmico dos monitores e contribuir para sua formação profissional;

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2. criar condições de aprofundamento de conteúdos teóricos e de desenvolvimento das habilidades relacionadas à atividade docente;

3. contribuir para a qualificação do ensino de graduação, com a participação do monitor nas práticas pedagógicas já existentes, bem como no desenvolvimento

de novas práticas e experiências pedagógicas.

Essa atividade pode ser contabilizada como Atividades Complementares e

permitir a obtenção de créditos, conforme previsto neste Projeto Pedagógico.

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3. FORMA DE ACESSO AO CURSO

3.1 Ingresso

O ingresso de discentes no BI em Ciência e Tecnologia será por seleção específica diferenciada, em sua primeira edição, através de processo seletivo

organizado pela Comissão Permanente de Seleção (COPERSE) da UFRGS, e nas

demais, segundo as regras de ingresso na Universidade em acordo com o CEPE e CONSUN.

A partir da implantação regular do BI, o ingresso ocorrerá conforme

previsto pela legislação da UFRGS, ou seja:

1. Processo Seletivo para discentes que tenham concluído o ensino médio ou

equivalente, nos termos da lei e das normas regulamentares em vigor na UFRGS.

2. Transferência Voluntária mediante processo seletivo, para discentes regulares de outras instituições de ensino superior.

3. Ingresso de Diplomado mediante processo seletivo, para diplomados na UFRGS ou outra instituição de ensino superior em curso reconhecido.

4. Transferência Interna, para discentes de outros cursos da UFRGS.

5. Transferência Compulsória para discente Servidor Público Federal Civil ou

Militar ou seu dependente, nas formas da lei.

Os ingressos previstos nos itens 2, 3 e 4 só serão possíveis se houver vagas disponíveis no BI em Ciência e Tecnologia.

3.2 Política de reserva de vagas

A UFRGS reserva um percentual das vagas de ingresso por processo seletivo descrito no item 3.1, subitem 1, que chegará a 50% até o ano de 2016,

a alunos egressos de escolas públicas, sendo metade destas reservadas a alunos autodeclarados negros. Essas condições devem ser aplicadas ao BI/UFRGS.

3.3 Progressão para as Terminalidades

De acordo com o Parecer CNE/CES Nº 266/2011, uma formação universitária de boa qualidade em áreas básicas permite aos egressos do curso

de BI continuarem sua formação na perspectiva de aprofundamento e especialização em áreas específicas para conclusão de sua formação profissional

ou acadêmica em uma área específica. Portanto, como já mencionado, o BI em

Ciência e Tecnologia pode ser visto como o primeiro ciclo de formação superior, que conduz ao diploma, mas também permite, na sequência acadêmica, o

avanço mais rápido em carreiras acadêmicas ou profissionais mais específicas ou especializadas, com a vantagem de evitar uma escolha precoce da

profissionalização, que pode ser frustrante pelo desconhecimento do campo profissional e também por fragilizar o espírito universitário ao supervalorizar o

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caráter instrumental que prepara o jovem essencialmente para o mercado de trabalho em detrimento ao conhecimento dos saberes.

Por seu turno, o segundo ciclo, de caráter opcional, é dedicado à formação profissional em áreas específicas do conhecimento. O discente ingressante no

curso de BI em Ciência e Tecnologia da UFRGS terá o acompanhamento de um

tutor, professor do curso, que será seu orientador na construção de sua trajetória de estudos (percurso curricular), de forma a cursar as atividades de

ensino que farão parte da matriz curricular de cada uma das Terminalidades. A indicação do tutor seguirá normas a serem regulamentadas pela Comgrad do

Curso. Inicialmente, estão previstas quatro Terminalidades ao curso de BI em

Ciência e Tecnologia, a saber:

Licenciatura em Geografia: é uma terminalidade caracterizada pela interdisciplinaridade em sua estrutura curricular, buscando promover uma sólida

formação teórica e prática, condizente com os campos da futura atuação profissional nas áreas de ensino e gestão escolar.

Bacharelado em Desenvolvimento Regional: é uma terminalidade

caracterizada pela interdisciplinaridade em sua estrutura curricular, buscando

promover formação teórica e prática, condizente com os campos de futura atuação profissional nas áreas de pesquisa, planejamento e gestão de realidades

regionais, ligadas ao planejamento e gestão governamental, empresarial e popular.

Bacharelado em Engenharia de Gestão de Energia: é uma

terminalidade caracterizada pela interdisciplinaridade em sua estrutura curricular, buscando promover formação teórica e prática, condizente com os

campos de futura atuação profissional na área de engenharia, com competência para atuar em empresas de geração (conversão), transmissão, distribuição e

uso de energia, empresas de engenharia, em instituições governamentais, em centros de pesquisa e outras empresas que atuem nos diversos setores

econômicos; aplicar ferramentas e métodos de engenharia para especificação, dimensionamento e projeto de equipamentos e sistemas de conversão de

energia; atuar na gestão de sistemas energéticos, trabalhar sobre a prospecção

de alternativas energéticas e no planejamento energético, visando o desenvolvimento econômico sustentável, com foco na melhoria da qualidade de

vida da população.

Bacharelado em Engenharia de Serviços: é uma terminalidade caracterizada pela interdisciplinaridade em sua estrutura curricular, buscando

promover formação teórica e prática, condizente com os campos de futura atuação profissional na área de engenharia, infraestrutura, projeto de serviços e

gestão de operações de serviços para planejar e gerir empresas de serviços, além de facilitar a inserção desses profissionais no setor produtivo local.

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A progressão para o segundo ciclo de formação/Terminalidades será feita a partir do atendimento das seguintes condições:

I - diplomar-se no BI, cuja condição necessária é concluir 2400h em atividades de ensino, garantindo que cada categoria (TEC, HUM ou INT) não

poderá exceder a 2/3 do total ou 1600h, o que for maior, como disposto no item

2.3.1; II - ter o desempenho global suficiente para conseguir a vaga na

terminalidade pretendida.

O cálculo do desempenho global do discente promoverá um ordenamento dos discentes já diplomados no primeiro ciclo, com vistas ao preenchimento das

vagas disponíveis em uma determinada Terminalidade. O desempenho global do discente no BI em Ciência e Tecnologia é calculado através da média harmônica

dos valores atribuídos aos conceitos obtidos em todas as disciplinas do Curso, os quais correspondem a 10 (dez) para conceito A em atividades de ensino

comuns do BI e da terminalidade pretendida, 9 (nove) para conceito A em atividades de ensino do BI não incluídas na terminalidade pretendida, 8 (oito)

para conceito B em atividades de ensino comuns do BI e da terminalidade pretendida, 7 (sete) para conceito B em atividades de ensino do BI não incluídas

na terminalidade pretendida, 6 (seis) para conceito C em atividades de ensino

comuns do BI e da terminalidade pretendida e 5 (cinco) para conceito C em atividades de ensino do BI não incluídas na terminalidade pretendida.

São excluídas do cálculo da média que avalia o desempenho global do

discente no BI em Ciência e Tecnologia: I – todas as atividades de ensino em que o discente tenha obtido dispensa ou

liberação, com ou sem créditos; II – todas as atividades de ensino que tenham sido cursadas em época anterior

ao ingresso do discente no BI em Ciência e Tecnologia; III – todas as atividades de ensino de outro curso.

As vagas disponíveis em cada Terminalidade serão preenchidas de acordo

com o resultado do desempenho global.

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4. SISTEMA DE AVALIAÇÃO: INSTITUCIONAL E DO CURSO

A articulação do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ao processo de avaliação institucional interno dar-se-á através do

Núcleo de Avaliação da Unidade, que deverá estar articulado com a Secretaria de Avaliação Institucional e com a Comissão Própria de Avaliação da UFRGS.

Compete ao NAU do Campus Litoral da UFRGS, que deverá ser constituído: • Implantar o processo de avaliação da Unidade, segundo o Programa de

Avaliação Institucional Permanente na UFRGS, envolvendo a comunidade de

alunos, professores e técnico- administrativos; • Realizar eventos que sirvam de suporte teórico e prático ao processo de

avaliação; • Responsabilizar-se pela análise do diagnóstico de sua Unidade, coordenando o

processo de Avaliação Interna; • Participar do trabalho referente às quatro questões de avaliação para a

Universidade: 1) acompanhamento de egressos, 2) análise da alocação, qualificação e desempenho com vistas a valorização dos técnico-administrativos;

3) otimização do processo de avaliação docente e de disciplina pelo discente; e 4) análise das condições físicas e de equipamentos da Unidade, para subsidiar

as prioridade de infraestrutura da Unidade; • Elaborar o projeto de avaliação interna da Unidade, contemplando suas

peculiaridades e especificidades, entendendo as questões de avaliação para as Unidades Acadêmicas como referências orientadoras: 1) ensino; 2) pesquisa; 3)

extensão; 4) gestão acadêmica; 5) gestão administrativa; 6) infraestrutura; 7)

pessoal docente; 8) pessoal técnico-administrativo; 9) estudantes; 10) relações institucionais;

• Organizar relatórios de avaliação, de acordo com o cronograma do Programa de Avaliação, atentando às suas duas vertentes de desenvolvimento: uma que

abrange a totalidade da Universidade e outra que busca as especificidades das atividades desenvolvidas em cada Unidade Acadêmica da Instituição.

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5 ESTÁGIO CURRICULAR

5.1 Estágio Curricular Obrigatório

Durante o BI, não está prevista a realização de Estágios Obrigatórios, uma vez que não se trata de curso profissionalizante.

5.2 Estágio Curricular não Obrigatório

Estágio Não Obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

integrando o itinerário formativo do discente e objetivando seu aprendizado para a vida cidadã e para o trabalho. Além disso, deve ter obrigatoriamente

correlação com o curso de BI em Ciência e Tecnologia, podendo ser registrado em seu currículo na forma de Atividades Complementares.

Estágios não obrigatórios serão autorizados desde que, a critério da

Comissão de Graduação do BI, haja conveniência e adequação da atividade pretendida para a formação do estudante e atenda às normas institucionais.

A possibilidade de realização de Estágio Não Obrigatório pelo discente do curso de BI em Ciência e Tecnologia segue a Resolução 29/2009 do CEPE, ou

seja, poderá realizar estágio não obrigatório o estudante que atender os seguintes requisitos mínimos:

I – estar regularmente matriculado; II - ter integralizado um número de créditos do BI em Ciência e Tecnologia igual

ou superior à soma dos créditos das disciplinas obrigatórias da primeira etapa do curso em que estiver matriculado;

III – possuir, a partir da segunda matrícula, taxa de integralização (número de créditos obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da

Taxa de Integralização Média (TIM) do respectivo Curso. Poderá ser concedida, uma única vez, ao aluno que possuir taxa de integralização inferior a 50% da

Taxa de Integralização Média do seu curso, autorização para realização ou

renovação de estágio. IV – não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que

houver o pedido de concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de frequência (FF) em mais de 25% das atividades de ensino em que esteve

matriculado. V – ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado

pela COMGRAD.

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6. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A política de atendimento a portadores de necessidades especiais, prevista para o curso, está em consonância com ações institucionais que visam atender

a políticas nacionais de integração da pessoa portadora de deficiência. Neste

contexto é necessário pensar desde questões de infraestrutura, que proporcionem a acessibilidade, até questões relacionadas à permanência, com

qualidade, de alunos e servidores portadores de deficiência.

No que se refere ao corpo discente, a UFRGS aderiu ao Programa Incluir,

desenvolvido pela Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria de Educação Especial/SEESP do Ministério de Educação. De acordo as informações,

divulgadas no site da UFRGS, segue o objetivo da proposta:

O programa Incluir da UFRGS visa a garantia da

permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes de cegueira, baixa visão,

mobilidade reduzida, deficiência auditiva e da condição de ser surdo, usuário da Língua Brasileira de Sinais,

nesta Universidade, através de ações que visam a eliminação de barreiras pedagógicas, atitudinais,

arquitetônicas, e de comunicação, possibilitando uma

efetiva participação de acadêmicos com deficiência na UFRGS.

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7. LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais

De acordo com a política nacional de inclusão e amparado em legislação da

Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério de Educação, a Universidade oferece os recursos assistivos requeridos aos estudantes

portadores de deficiência auditiva, em todos os seus espaços.

Em todas as atividades, tanto na graduação quanto na pós-graduação, são

disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

Atendendo à legislação vigente, é previsto neste PPC a oferta da disciplina de Libras, com o objetivo de capacitar os estudantes interessados para o

trabalho com portadores de deficiência auditiva.

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ANEXO I: Matriz Curricular

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BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

MATRIZ CURRICULAR

PRIMEIRA ETAPA

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA CRÉDITOS

PRÉ-

REQUISITOS CARÁTER

DIL01101 - MODELOS MATEMÁTICOS

ELEMENTARES 60 04 - Obrigatória

DIL01102 - FUNDAMENTOS DE

ECOLOGIA A 45 03

- Obrigatória

DIL01191 - INTRODUÇÃO À

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO

45 03 - Obrigatória

DIL01107 - DINÂMICAS E CONCEITOS

DO ESPAÇO-TEMPORAL E SOCIAL 45 03 - Obrigatória

DIL01108 – METODOLOGIA DA CIÊNCIA 45 03 - Obrigatória

DIL01192 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

DO DESENVOLVIMENTO E DA

APRENDIZAGEM

30 02 - Obrigatória

DIL01193 - LEITURA E PRODUÇÂO

TEXTUAL - A 60 04 Obrigatória

DIL01194 - SEMINÁRIOS

INTERDISCIPLINARES 30 02 Obrigatória

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32

SEGUNDA ETAPA

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA CRÉDITOS

PRÉ-

REQUISITOS CARÁTER

DIL01158 – ADMINISTRAÇÃO 60 04 Eletiva

DIL01113 - CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL I 60 04 DIL01101 Eletiva

DIL01121 - DESENVOLVIMENTO

REGIONAL E TRANSFORMAÇÕES

SOCIOCULTURAIS

60 04 - Eletiva

DIL01112 - ESTATÍSTICA I 45 03 DIL01101 Eletiva

DIL01177 – ESTUDOS ESTRATÉGICOS

DO SETOR DE SERVIÇOS 45 03 Eletiva

DIL01195 – FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

DA EDUCAÇÃO A 60 04 Eletiva

DIL01114 - FÍSICA PARA ENGENHARIA I 60 04 DIL01101 Eletiva

DIL01117 – FUNDAMENTOS DE FÍSICA 60 04 Eletiva

DIL01103 – FUNDAMENTOS DE

GEOLOGIA A 60 04 Eletiva

DIL01104 – FUNDAMENTOS DE GESTÃO

DE RECURSOS ENERGÉTICOS 45 03 Eletiva

DIL01111 - INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA

LINEAR 45 03 DIL01101 Eletiva

DIL01118 - INTRODUÇÃO AO

PENSAMENTO SOCIAL 60 04 - Eletiva

DIL01115 - LABORATÓRIO DE FÍSICA

PARA ENGENHARIA I 30 02 DIL01101 Eletiva

DIL01119 - PRINCÍPIOS DE

CARTOGRAFIA E

AEROFOTOGEOGRAFIA

45 03 - Eletiva

DIL01120 – TEORIAS DO

DESENVOLVIMENTO 60 04 Eletiva

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33

TERCEIRA ETAPA

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA CRÉDITOS

PRÉ-

REQUISITOS CARÁTER

DIL01122 - CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL II 60 04

DIL01111,

DIL01113 e

DIL01114 Eletiva

DIL01134 – DEMOGRAFIA 45 03 - Eletiva

DIL01130 - DESENVOLVIMENTO

REGIONAL 60 04 - Eletiva

DIL01127 – EXPRESSÃO GRÁFICA 60 04 - Eletiva

DIL01109 – FUNDAMENTOS DE QUÍMICA 60 04 Eletiva

DIL01125 - FUNDAMENTOS DO

ELETROMAGNETISMO 60 04

DIL01111 e

DIL01113 Eletiva

DIL01133 – GEOMORFOLOGIA E

AMBIENTES A 60 04 DIL01103 Eletiva

DIL01131 – GEOPROCESSAMENTO A 1 30 02 DIL01119 Eletiva

DIL01132 – LABORATÓRIO DE

GEOPROCESSAMENTO A 1 15 01 DIL01119 Eletiva

DIL01126 - LABORATÓRIO DE

FUNDAMENTOS DO

ELETROMAGNETISMO

30 02 DIL01111 e

DIL01113 Eletiva

DIL01129 - POLÍTICAS PÚBLICAS DO

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 60 04 - Eletiva

DIL01179 – PROJETO INTEGRADOR 1:

DIAGNÓSTICO DO SETOR DE SERVIÇOS

DA REGIÃO

30 02 DIL01177 Eletiva

DIL01178 – QUALIDADE EM SERVIÇOS 45 03 DIL01158

DIL01177 Eletiva

DIL01173 – SEMINÁRIO DE PRÁTICA I –

NFD 01 60 04 Eletiva

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34

QUARTA ETAPA

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA CRÉDITOS

PRÉ-

REQUISITOS CARÁTER

DIL01159 – CIENCIA E TECNOLOGIA

DOS MATERIAIS 45 03 DIL01109 Eletiva

DIL01138 – CIRCUITOS ELÉTRICOS I 45 03 DIL01125 Eletiva

DIL01144 - DESENVOLVIMENTO RURAL 60 04 - Eletiva

DIL01145 – ECONOMIA POLÍTICA DO

DESENVOLVIMENTO NO BRASIL 60 04 - Eletiva

DIL01135 - EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 45 03 DIL01122 Eletiva

DIL01123 - FÍSICA PARA ENGENHARIA II 60 04

DIL01111

DIL01113

DIL01114 Eletiva

DIL01141 – FUNDAMENTOS DE

METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA A 45 03 DIL01133 Eletiva

DIL01143 – GEOGRAFIA DO BRASIL A 60 04 - Eletiva

DIL01142 – HIDROGRAFIA E

OCEANOGRAFIA A 60 04 - Eletiva

DIL01196 – INTRODUÇÃO À

TERMODINÂMICA E ENERGIAS

RENOVÁVEIS

60 04 DIL01109 Eletiva

DIL01139 – LABORATÓRIO DE

CIRCUITOS ELÉTRICOS I 30 02 DIL01125 Eletiva

DIL – 01124 LABORATÓRIO DE FÍSICA

PARA ENGENHARIA II 30 02

DIL01111

DIL01113

DIL01114 Eletiva

DIL01140 - LIDERANÇA E

EMPREENDEDORISMO 60 04 DIL01158 Eletiva

DIL01180- MARKETING E SATISFAÇÃO

DO CLIENTE EM SERVIÇOS 45 03 DIL01178 Eletiva

DIL01137 - MECÂNICA E RESISTÊNCIA

DOS MATERIAIS 90 06

DIL01122 e

DIL01114 Eletiva

DIL01146 - PROCESSOS DE

CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES 60 04 - Eletiva

DIL01181 - PROJETO INTEGRADOR 2:

CONCEPÇÃO DO SERVIÇO E PLANO DE

NEGÓCIOS

30 02

DIL01178

DIL01179

Eletiva

DIL01174 – SEMINÁRIO DE PRÁTICA II –

NFD 02 60 04 Eletiva

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35

QUINTA ETAPA

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA CRÉDITOS

PRÉ-

REQUISITOS CARÁTER

DIL01147 – CIÊNCIAS DO

AMBIENTE:ENERGIA E MEIO AMBIENTE 60 04 DIL01102 Eletiva

DIL01150 – CIRCUITOS ELÉTRICOS II 45 03

DIL01135

DIL01138

DIL01139 Eletiva

DIL01182 - DESEMPENHO DE

MATERIAIS 60 04 DIL01159 Eletiva

DIL01184 - DESENVOLVIMENTO E

PROTOTIPAGEM DE SERVIÇOS 45 03 DIL01180 Eletiva

DIL01154 - ECONOMIA E AMBIENTE 60 04 - Eletiva

DIL01157 – ESCALAS DE ANÁLISE

REGIONAL E TERRITORIAL 45 03 -

DIL01136 - FÍSICA PARA ENGENHARIA

III 60 04

DIL01122

DIL01123 Eletiva

DIL01153 - GEOGRAFIA ECONÔMICA E

HUMANA A 45 03 - Eletiva

DIL01151 – LABORATÓRIO DE

CIRCUITOS ELÉTRICOS II 30 02

DIL01135

DIL01138

DIL01139 Eletiva

DIL01152 – MÁQUINAS TÉRMICAS 60 04 DIL01125 Eletiva

DIL01183 - ORGANIZAÇÃO DE

EMPRESAS DE SERVIÇOS 45 03 DIL01158 Eletiva

DIL01148 - PESQUISA OPERACIONAL 60 04 - Eletiva

DIL01185 - PROJETO INTEGRADOR 3:

DESENVOLVIMENTO DE SERVIÇOS 30 02

DIL01180

DIL01181 Eletiva

DIL01156 - PROJETOS INTEGRADOS DE

GESTÃO ESPACIAL 60 04 - Eletiva

DIL01175 – SEMINÁRIO DE PRÁTICA III –

NFD 03 60 04 - Eletiva

DIL01155 – TRABALHO DE CAMPO

INTEGRADO 45 03 Eletiva

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36

SEXTA ETAPA

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA CRÉDITOS

PRÉ-

REQUISITOS CARÁTER

DIL01164 – ANÁLISES GLOBAIS E

POLÌTICAS REGIONAIS 60 04 - Eletiva

DIL01163 – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E

SOCIEDADE 60 04 - Eletiva

DIL01161 – CONVERSÃO DE ENERGIA E

MÁQUINAS ELÉTRICAS 60 04

DIL01125

DIL01150 Eletiva

DIL01186 - DESEMPENHO DAS

EDIFICAÇÕES I: ENERGIA 60 04 DIL01182 Eletiva

DIL01190 – ENGENHARIA ECONÔMICA 60 04 DIL01112 Eletiva

DILDIL01188 - ESTRATÉGIA EM

SERVIÇOS 45 03 DIL01184 Eletiva

DIL01168 – GEOGRAFIA POLÍTICA A 60 04 - Eletiva

DIL01169 - GESTÃO E PLANEJAMENTO

PARA O DESENVOLVIMENTO

REGIONAL

60 04 - Eletiva

DIL01161 – LABORATÓRIO DE

CONVERSÃO DE ENERGIA E MÁQUINAS

ELÉTRICAS

30 02 DIL01125

DIL01150 Eletiva

DIL01170 – LÍNGUA BRASILEIRA DE

SINAIS – LIBRAS - A 15 01 - Eletiva

DIL01160 – MECÂNICA DOS FLUIDOS

FENÔMENOS DE TRANSPORTE 60 04

DIL01135

DIL01136 Eletiva

DIL01189 - PROJETO INTEGRADOR 4:

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 30 02

DIL01184

DIL01185 Eletiva

DIL01176 – SEMINÁRIO DE PRÁTICA IV –

NFD 04 60 04 - Eletiva

DIL01167 – SEMINÁRIOS

INTEGRADORES 60 04 - Eletiva

DIL01165 - SISTEMAS COMPLEXOS E

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 45 03 - Eletiva

DIL01166 – SISTEMAS DE

INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS A 45 03

DIL01131

DIL01132 Eletiva

DIL01187 - TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO 60 04 DIL01182 Eletiva