ESCOLA ESTADUAL GURUCAIA – ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SÃO JORGE DO PATROCÍNIO

2010

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..................................................................................................03

IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................................03

MARCO SITUACIONAL.........................................................................................09

MARCO CONCEITUAL.........................................................................................11

MARCO OPERACIONAL.......................................................................................17

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO......................................22

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................23

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico desta Escola Estadual Gurucaia – Ensino

Fundamental é o eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida na escola, e uma

proposta de trabalho coletivo, que busca encontrar respostas para questões importantes

da escola; como é o seu papel, as dificuldades e as alternativas possíveis, é o momento

que a escola busca se reorganizar, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade

de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios democráticos.”

Tem o presente documento o objetivo de funcionar como elemento catalisador de

ações, na busca de uma melhoria da qualidade de educação. Esta busca de qualidade

impõe a necessidade de colocar as atividades escolares de ensino e aprendizagem e a

questão curricular com irrigável importância para a formação do educando para a vida

cidadã introduzindo cada aluno na vida em sociedade.

A elaboração deste Projeto Político Pedagógico, com suas características

fundamentais de ações práticas para a construção do conhecimento e fundamentado na

prática pedagógica, que reconhece nuances e variações no comportamento humano, virá

orientar as práticas educacionais nesta Instituição Escolar.

O projeto político-pedagógico é o ato da escola pensar a sua ação educativa. É

uma forma de organizar o trabalho pedagógico que facilitará a busca de melhoria da

qualidade do ensino. Esta organização se dá em dois níveis: no da escola como um todo,

o que envolve sua relação com o contexto social imediato; e no da sala de aula, incluindo

as ações do professor na dinâmica com seus alunos.

Inicialmente entendido como um processo de mudança e de antecipação do futuro,

que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar,

sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo. Então sua

dimensão político-pedagógica caracteriza uma construção ativa e participativa dos

diversos segmentos escolares — alunos, pais, professores e funcionários, direção e toda

a comunidade escolar.

Esse movimento visa à promoção da transformação necessária e desejada pelo

coletivo escolar e comunitário, e é o que propõe.

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IDENTIFICAÇÃO

O povoamento de São Jorge do Patrocínio no Estado do Paraná, teve início em

1960, quando a empresa colonizadora promoveu a venda de lotes rurais e urbanos, após

medição e demarcação do perímetro. As primeiras famílias que chegaram dedicaram-se à

extração de madeiras de lei, abundantes na região. As comunidades foram se formando e

entre elas o Bairro Gurucaia, originou este nome devido à construção da estrada, pois

havia uma grande árvore de Gurucaia caída no caminho.

Em 1964, a comunidade formou uma pequena escolinha que funcionava num

barraco no pátio da Igreja Católica para atender as crianças desta localidade.

Havendo necessidade de dar continuidade aos estudos dos alunos que terminavam

a 4ª série do 1º Grau e tinham que se deslocar para o patrimônio sem a existência de

meio de transporte foi criada a Escola Estadual Gurucaia, Ensino de 1º Grau, Distrito de

São Jorge, que nesta época pertencia ainda ao município de Altônia.

Em 04 de julho de 1974 foi criado o Distrito Administrativo de São Jorge, com terri-

tório pertencente ao município de Altônia. Em 04 de novembro de 1980, através da Reso-

lução n.º 52, foi realizado um plebiscito que visava consultar a comunidade a respeito da

conveniência da emancipação política. A resposta foi positiva. Pela Lei Estadual n.º 7.474,

de 22 de junho de 1981, o distrito foi elevado à categoria de município emancipado, com

denominação alterada para São Jorge do Patrocínio.

A Escola Estadual Gurucaia, Ensino Fundamental, código 00070 – 2554, situada à

Estrada São Henrique, s/n, zona rural, Site: www.sjzgurucaia.pr.gov.br, e-mail:

sjzgurucaia@seed.pr.gov.br, telefone (044)3634-1755, Município São Jorge do Patrocínio

– Pr, CEP. 87555-000, com o Código 255400070, sendo a dependência administrativa

cedida pela prefeitural municipal, pertencente o NRE de Umuarama. A entidade

mantenedora é o Governo do Estado do Paraná.

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Entre os anos de 1953 e 1955 a Cia Byington Colonização Ltda, iniciava a abertura

e colonização de novas Glebas. Abriram uma estrada ligando Xambrê a Guairá, distando

15 Km de São Jorge do Patrocínio.

Em 1960 vieram os primeiros moradores para o Patrimônio de São Jorge do

Patrocínio.

Ato de Autorização da Escola – Resolução nº 84/82 de 01 de julho de 1982;

Ato de Reconhecimento da Escola – Resolução nº 4666/86 de 31 de outubro de

1986;

Ato de Renovação de Reconhecimento de Curso: Resolução n° 4648/02 – D.O.E.

10/01/03.

Resolução n° 2124/05 da SEED e no Parecer n° 39/06, homologado pelo Ato

Administrativo n° 33/06.

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar nº 154/2008.

O prédio da escola é de alvenaria cedido pelo município se apresenta com a

seguinte estrutura física: (1 ) uma biblioteca, 04 (quatro) salas de multimídia, 01 (um)

laboratório de informática, (04) banheiros para alunos, (01) banheiro para professores,

01(uma) quadra de esportes coberta, (01) secretaria, (01) depósito para produtos de

limpeza (01)Cantina, que foi reformada com dispensa para os alimentos, o pátio é um

ambiente amplo muito organizado e limpo. Na quadra de esportes coberta é desenvolvida

as práticas da Disciplina de Educação Física, a comunidade também desenvolve suas

atividades de entretenimento. Porém tem a necessidade de reforma no telhado e forro,

uma sala para os professores, ar condicionado nas salas de aulas porque o calor

incomoda os alunos, manutenção nas instalações elétricas e principalmente

acessibilidade.

Além dos recursos comuns como quadro negro e giz, a escola também possui bi-

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blioteca para os alunos e professores com um acervo diversificado, Laboratório de Infor-

mática (Paraná Digital e Proinfo – em fase de montagem), Livros Didáticos Públicos (Pa-

raná) e do Ministério da Educação (MEC).

A escola dispõe dos equipamentos físicos e pedagógicos como;

-Biblioteca tem como principal finalidade, colocar a disposição de seus usuários em geral,

alunos, professores, funcionários o material bibliográfico visando atender aos anseios e

necessidades no campo do estudo, da pesquisa e da extensão.

- A dispõe ainda de jogos de domino, tabuleiros de xadrez, bolas de basquete, futsal e vo -

lei, mapas, televisão, videocassete, fitas de vídeo, e rádio estão sempre disponíveis aos

alunos e professores em condições de uso.

- Todas as salas de aula têm TV multimídia As carteiras são suficientes para o atendi-

mento dos alunos, estão em boas condições de uso.

- Sala de laboratório de Informática, possui 12 computadores novos, conectados à internet

via rádio com diversos softwares de todas as disciplinas, cujos alunos são estimulados a

utilizar as ferramentas de informática de forma criativa e relacionadas aos diversos sabe-

res, que complementam a prática em sala de aula, têm direito de uso da rede os usuários

do laboratório de informática, todos integrantes do corpo funcional, docente, direção, dis-

cente deste Estabelecimento, porém a escola encontra dificuldades quanto a falta de pro-

fissional capacitado para dar assistência técnica, e nem todos os professores dominam a

informática.

Resolução nº3651/2000, estabeleceu portes de I a XI, portanto nossa escola é

porte um (1) um pelo seu número de alunos.

A Escola Estadual Gurucaia– Ensino Fundamental , conforme Regimento Escolar,

nosso Estabelecimento de Ensino oferta aos seus alunos:

A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o estabelecimento de

ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,

experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais, podendo ser

realizada:

Art. 68. A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais,

podendo ser realizada:

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I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série na

própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou

do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau

de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou

informais.

Art. 69. A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola

para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Art. 70. A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de

estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que

registre o seu Histórico Escolar.

Art. 71. Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina,

dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de

reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maiores, ou seus responsáveis, poderão

solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à

escola aprová-lo ou não.

Art. 72. A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno

e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo de reclassificação a ser

iniciado, a fim de obter o devido consentimento.

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Art. 73. A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, a fim de discutir as evidências e

documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.

Art. 74. Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para

que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art. 75. O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art. 76. O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

Art. 77. O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

Secretaria de Estado da Educação.

Art. 78. A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Art. 106. A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua freqüência.

Art. 107. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a

freqüência mínima exigida por lei.

A Escola tem 17 profissionais sendo: (11) docentes ; uma (01) Diretora; (01)

Professor Pedagogo (01) Técnico Administrativo (03) Auxiliar de Serviços Gerais.

Quadro geral de professores e funcionários, sua função e formação.

Nº Nomes Função Formação01 Adriana Baldessim Maina Reberti Professor Pedagogo Pedagogia02 Aparecida Donizate de Paula Pereira Agente educacional I Ens. Médio03 Cileuza S. de Almeida Nascimento Professora Letras04 Cleide Panarali de Oliveira Diretora Letras05 Deide Panarali de Oliveira Professora Ciências 06 Evandro Cesar de Almeida Professor Ed. Física 07 Ileida Ladeia Professora Letras08 Ivanilda Alves Lima Professora Geografia09 Ivanilde Benicio Coêlho Professora Pedagogia10 Leonor de Souza Camargo Agente educacional I Ens. Fund.11 Maria de Fátima Bertoncelo da Silva Professora Biologia12 Maria Estela Albuquerque Professora Matemática13 Maria Totoli Bigoli Professora Geografia

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14 Marcia da Silva Lazarin Rodrigues Agente educacional I Ens. Médio15 Mariza Macari de Almeida Professora Letras16 Nilva Pascoalina Salesse Bigoli Professora História17 Valdirene Zafalão Marques Agente educacional II Téc. Contabilidade

Escola Estadual Gurucaia, é uma escola de campo, atende quatro turmas, com

quarenta e seis alunos. A Escola está Localizada no Bairro Gurucaia do município de

São Jorge do Patrocínio na região noroeste do Paraná, está distante 90 km de

Umuarama.

O Bairro Gurucaia conta com apenas alguns estabelecimentos comerciais e um

posto de saúde, atendendo as necessidades urgentes dos moradores com a visita

periódica de um médico, de dentista, sendo que para outros atendimentos é necessário o

deslocamento dos moradores para o centro do município. Há no bairro ainda duas igrejas

(uma católica e uma evangélica), associação comunitária de bairro, viveiro de mudas de

café e um campo de futebol com vestiário.

As famílias dos alunos moram no sítio e raramente são proprietários, e sim

empregados das propriedades, muitos trabalham na cidade em fábricas de confecções. A

maioria dessas famílias são economicamente desestruturadas e devido ao êxodo rural, o

número de alunos vem diminuindo ao longo dos anos, pois as famílias não encontram

perspectivas no trabalho com a lavoura, já que não há incentivo ou subsídios para manter

as plantações e, ainda, a cafeicultura deixou de ser a cultura principal da região e com

isso os familiares de nossos alunos foram se tornando trabalhadores de fábricas,

trabalhadores de confecções e de pequenas indústrias.

O Corpo Docente é formado por professores do Quadro Próprio do Magistério –

QPM, Processo de Seleção Simplificado – PSS, a maioria dos professores possuem

residência no município e outros são dos municípios vizinhos, todos dependem de

condução própria para chegar até o Bairro Gurucaia.

Corpo Discente da nossa Escola conta com quarenta e seis alunos distribuídos 11

alunos na 5ª série, 10 alunos na 6ª série, 14 alunos na 7ª série e 11 alunos na 8ª série es -

tudam no período vespertino. Destes alunos alguns são do Bairro.

Os alunos são de classe trabalhadora e na sua maioria vem de bairros, entre

outros. Mais ou menos 72% usam transporte para se deslocar e 28% se deslocam a pé. A

faixa etária dos alunos em média de 10 a 14 anos, com alguns alunos de 16 anos.

MARCO SITUACIONAL

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A escola tem por finalidade oferecer ao educando os serviços educacionais com

base nos princípios constitucionais e na Lei de Diretrizes Curriculares Estaduais,

garantindo o direito de aprendizagem dos conhecimentos científicos, culturais e éticos,

dando igualdade de condições para o acesso e permanência dos mesmos na escola e

nesse entrelaçamento de saberes coletivos se fará o conhecimento global onde deverá

ser respeitada a liberdade de aprender ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte

e o saber. Pronunciar-se de maneira crítica, responsável nas diferentes situações sociais,

utilizando o diálogo como forma de medir conflitos e de tomar decisões coletivas.

A escola Gurucaia encontra algumas dificuldades quanto a gestão escolar em

momentos como;

- distribuição de aulas tanto do efetivo quanto do PSS antes da semana pedagógica para

uma participação mais efetiva, além do prejuízo para os alunos causados pelas aulas em

aberto nas primeiras semanas do ano letivo;

- demora no suprimento de substitutos nas licenças de professores e funcionários; do

pessoal administrativo;

-pessoas qualificada para o assessoramento no laboratório de informática (paranadigital);

-falta de patrulha escolar, na escola.

A Escola Estadual Gurucaia oferece espaços educativos organizados,

equipamentos e materiais didáticos adequados, os quais permitem qualidade no processo

de ensino e aprendizagem aos alunos, qualidade no atendimento aos pais, além de boas

condições de trabalho aos profissionais da educação.

A educação no campo tem características e necessidades próprias para o aluno do

campo em seu espaço cultural, sem abrir mão de sua pluralidade, mas esta realidade esta

sujeita a receber indivíduos que sofram discriminação perante a sociedade e que possam

conviver com a diversidade, em perder suas características de sujeitos de campo.

A nossa escola oferta apenas o turno vespertino. Os alunos são recepcionados, no

pátio interno em seguida são conduzidos às salas de aula. O tempo escolar é distribuído

da seguinte forma: as aulas iniciam-se às 12:50 hs, são de 50 minutos, sendo que o re-

creio é de 10 minutos encerrando às 17:00 hs . As salas de aula são organizadas, limpas,

arejadas, o pátio é amplo, a cantina possui refeitório, e a quadra é coberta, a organização

torna o ambiente escolar agradável .

Análise dos resultados estatísticos da escola em 2008.

11

Percentual de Aprovação: Reprovação Evasão

Ensino Fundamental 100,00% 0,00% 0,00%

Análise dos resultados estatísticos da escola em 2009.

Percentual de Aprovação: Reprovação Evasão

Ensino Fundamental 97,78,00% 2,22% 0,00%

Os resultados estatísticos da nossa escola é satisfatórios, isso acontece

principalmente por ser uma escola de campo, com poucos alunos em sala de aula, onde

o professor tem a possibilidade de conhecer a realidade dos mesmos.

A relação dos alunos com os profissionais da escola é de continuidade do processo

de ensino- aprendizagem de sala de aula, continua no pátio da escola no refeitório onde

os alunos estabelecem vinculo de amizade com esses profissionais que possuem expe-

riências em relações humanas podendo somar conhecimentos com os professores.

MARCO CONCEITUAL

Educação é construção de um saber que ultrapassa o sentido escolar, se tornando

uma construção permanente na vida do ser humano, possibilitando, assim, que o cidadão

torne-se crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e

buscando alternativas de superação da realidade com respeito, a diversidade e a

aceitação do outro de forma criativa, solidária e transformadora.

Na concepção de homem como sujeito histórico, produto e produtor das relações

econômicas, sociais, culturais e políticas que o transformam e são transformados pelos

conflitos estabelecidos entre as diferentes classes sociais e a participação como processo

educativo, conscientizador, transformador e de luta, pela construção de uma sociedade

justa e igualitária onde o ser humano que possui consciência de si mesmo, que se

caracteriza como um ser crítico, através da autoconsciência o homem é capaz de pensar

sobre seu existir, fazer uma análise do passado e projetar seu futuro,capaz de fazer

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reflexões críticas, e de apontar soluções para os problemas, o homem é um ser em

processo permanente de autoconhecimento e crescimento, que transforma e é

transformado. Participante ativo na construção da história e do conhecimento, devendo

ser solidário nas relações com a natureza, com seus semelhantes, na busca constante da

harmonia consigo e com o mundo.

Pertencemos a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e resul-

tados, por isso precisamos construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitá-

ria, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela

interação de diversas culturas em que cada cidadão constrói a sua existência e a do cole -

tivo, dando ao aluno a chance de experimentar o mundo, para isso requer que a escola

seja um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem de conteúdos desen-

volva a capacidade e favoreça a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e

culturais.

O homem é um ser social e aprende com seu meio, através de sua cultura que é o

conjunto de experiências humanas adquiridas pelo contato social e acumuladas pelos po-

vos através do tempo.

O respeito à identidade cultural do aluno e ampliação dos conhecimentos deste

para a compreensão da diversidade cultural é de suma importância para situá-lo no seu

mundo e para que ele se relacione com o mundo, entende-se como parte de um todo e

que o futuro será alterado por ele, enquanto indivíduo dentro de um grupo.

A gestão é democrática contando com o apoio de todas as entidades que

participam da construção da escola e da aprendizagem dos alunos, quais sejam, o

Conselho Escolar, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários desta escola, os alunos,

pais e/ou responsáveis, os professores e demais funcionários desta escola onde opinarão

e decidirão juntamente com a direção os caminhos e rumos que se identifique melhor

para uma escola e um ensino de qualidade.

Atendendo as necessidades dos profissionais da educação permitindo e

incentivando que participem de cursos oferecidos pela SEED ou ainda quaisquer outros

que venham a contribuir para a qualidade do ensino-aprendizagem.

Cabe destacar que a gestão democrática na escola tem o objetivo de um ensino

de qualidade, para alcançar os objetivos é necessário que haja uma intervenção

constante das Instancias Colegiadas que por sua vez, tem um papel importantíssimo no

diagnóstico e resolução de problemas inerentes ao processo ensino-aprendizagem e

sobre questões administrativas. Valorizando as capacidades e aptidões dos

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participantes,criando uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperativismo,

promovendo um clima favorável de autoconfiança, estabelecendo demanda de trabalho

centrada nas ideias e não em pessoas, desenvolvendo a prática de assumir as

responsabilidades em conjunto com comprometimento.

A gestão democrática envolve a participação crítica e ampla na construção do

projeto político-pedagógico e no seu desenvolvimento, assegurando a transparência das

decisões, fortalecendo as pressões para que elas sejam legítimas, garantindo o controle

sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribuindo para que sejam contempladas

questões que de outra forma não entrariam em cogitação.

Através do currículo a escola organiza as experiências e se responsabiliza em

disponibilizá-la aos alunos, com objetivo que todos adquiram conhecimentos, buscando

integrar o cotidiano social com o saber escolar. Nesse processo de construção de

identidade da proposta, de forma geral, apontam como grandes diretrizes uma

perspectiva, democrática e participativa, e que o ensino fundamental deve se

comprometer com a educação necessária para a formação de cidadãos críticos,

autônomos e atuantes. Para que realmente atinja o objetivo propõe-se tratamento

transversal de acordo com os princípios filosóficos já apontados e os conteúdos são

considerados como um meio para o desenvolvimento amplo do aluno e para a sua

formação como cidadão. Dessa forma, aprender a dialogar a ouvir, explicar seu ponto de

vista no convívio escolar e social.

O currículo é o conjunto das atividades inovadoras essenciais desenvolvida pela

escola, ligadas principalmente à busca do saber sistematizado científico, academicamente

organizado.

O currículo é um meio relevante para a consolidação da função política na

educação é um instrumento que responde o que fazer para se atingir um determinado

objetivo. O currículo encontra-se, ligado dinamicamente aos conteúdos e métodos

escolares, ele esta presente em todas as atividades de planejamento e execução, de um

instrumento que reflete o sentido mantenedor – transformador de ação pedagógica.

Para a escola não basta somente a existência do saber sistematizado. É

necessário viabilizar as condições de sua transformação e assimilação. Ao se lutar para

conquistar uma nova qualidade de ensino deve-se colocar à disposição dos educandos o

conhecimento científico – filosófico necessário à compreensão do real. Assim a escola

se tornará um local privilegiado de apropriação sistemática e organizada dos

conhecimentos necessários à inserção social do cidadão. A escola é repensada como

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instituição cuja função precípua são noções à busca do saber sistematizado, científico,

academicamente organizado.

O currículo, portanto é um meio que podemos chamar de natural e social, e ele é

constituído pela natureza, pelos objetos, pelas pessoas, pelas ideias, pelos valores e

pelos conhecimentos. O conhecimento do indivíduo é continuamente transformado pelas

novas informações que ele recebe e pelas experiências pelas quais passa.

No trabalho realizado na escola fica claro que o conhecimento não está pronto e

acabado, mas que é social e historicamente construído, sendo que nosso aluno não é

um ser somente em desenvolvimento psicológico, mais um ser concreto em relação com

o real. Isso fornece-lhe possibilidades cognitivas de apreensão e compreensão da

realidade, de transformação de si próprias e, consequentemente, desta realidade, além de

produtor e consumidor de conhecimento.

O conhecimento do indivíduo é continuamente transformado pelas novas

informações que os professores assumem na condição de intelectuais transformadores,

educando os alunos para a criticidade e para a ação transformadora.

Criando condições estruturais necessárias para escreverem, pesquisarem e

trabalharem conjuntamente na elaboração de um currículo democrático. Os professores

elegendo métodos e atividades que estimulem a formação de questões, a reflexão, a

discussão de opiniões contrárias a resolução de problemas e conflitos, estarão

estimulando o aluno a pensar, organizando suas ideias a partir da seleção de informações

e caminhos lógicos apresentados.

Os alunos serão, portanto, também responsáveis pelo seu aprendizado buscando e

organizando informações, tirando conclusões e avaliando seu trabalho. Pois o objetivo é

preparar nossos educandos para a vida na sociedade, não afogá-los com as coisas

prontas e acabadas, mas formar gente com mentalidade aberta, senso crítico, inquisitiva e

espírito de participação na comunidade.

A nossa escola tem o objetivo de que a tecnologia seja o material de apoio para o

processo ensino aprendizagem,cujo mediador seja o professor e o aluno seja o aprendiz

de novas descobertas do mundo a sua volta. Que seja valorizado o conhecimento e não

apenas a técnica. Por isso, o avanço do conhecimento em vários setores, em particular na

ciência e na tecnologia, ao mesmo tempo em que nos dá a esperança de um futuro de

progresso para a humanidade, nos faz pensar que tipo de cidadão seria necessário para

gerar esse futuro e cuidar para que a rota do sucesso não seja desviada.

A escola não pode desconsiderar este movimento referente ao desenvolvimento

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tecnológico, diante do qual surgem novas possibilidades de interação e inovações nas

práticas pedagógicas. (TEXTO CGE/SEED, 2008) Almeida e Alonso (2007), consideram o

gestor como elemento fundamental e facilitador no trabalho com as novas tecnologias,

depende de suas ações o processo de estímulo ao uso das tecnologias pelos professores

em suas práticas, cabendo, de outro lado ao professor dar o impulso inicial para que os

estudantes explorem esses recursos, tornando o ensino e a aprendizagem mais próximos

da vivência dele.

A concepção de aprendizagem que embasa este projeto, pressupõe que o conheci-

mento não é concebido como uma cópia do real e incorporado diretamente pelo sujeito,

mas uma atividade por parte de quem aprende, que organiza e integra os novos conheci -

mentos já existentes, e, o modelo de ensino relacionado a essa concepção de aprendiza-

gem é o da resolução de problemas.

Compreende intervenções pedagógicas de natureza própria, reconhece o papel da

ação do aprendiz, a especificidade da aprendizagem de cada conteúdo e pressupõe si -

tuações didáticas em que o aluno precisa pôr em jogo tudo o que sabe no esforço de rea-

lizar a tarefa proposta, para aprender o que não sabe. Para alcançar este objetivo, o pro-

fessor deve ter propostas claras sobre o que, quando e como ensinar e avaliar, a fim de

possibilitar o planejamento de atividades de ensino-aprendizagem, ajustadas às capacida-

des cognitivas dos alunos.

A escola Gurucaia é uma escola de campo, e não vai apenas preparar, com instru-

ção os educandos para que se apropriem do conhecimento sistematizado, mas também

problematizar efetivamente estes educandos, a partir das condições do povo do campo

que vive neste local, envolvendo-se em ações nas diferentes dimensões do desenvolvi-

mento.

O processo de socialização e construção do conhecimento e a organização

pedagógica da escola deverão permitir que educadores, educandos e suas famílias,

percebam a sua realidade e necessidades presentes no espaço onde vivem.

A concepção de avaliação que fundamenta o nosso trabalho docente tem sua base

no materialismo histórico dialético de modo que a concepção de homem é a de ser

histórico , produtor de sua existência, transcendência da natureza e portanto livre no

sentido de agir intencionalmente de modo a construir possibilidades não previstas,

pressupondo que o próprio processo de ensino aprendizagem tem avaliação como

elemento articulador . Portanto a avaliação visa melhorar, nunca eliminar, selecionar ou

segregar.

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Para tanto se faz necessário observar o que fundamenta a Resolução Nº 007/99-

CEE no seu artigo primeiro: a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do

ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir –lhes valor.

E conforme a LDBN nº 9394/96 no seu artigo 24 que embasa a educação básica,

nos níveis fundamental e médio, quanto à avaliação do rendimento escolar deverá ser

contínua e cumulativa no desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitati-

vos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as eventuais pro-

vas finais.

Sendo assim, ensinar, aprender e avaliar não são momentos separados. Formam

um contínuo em interação permanente, ou seja, a avaliação converte – se em exercício

crítico de reflexão e de pesquisa em sala de aula, que desenvolve e aperfeiçoa a dimen-

são profissional do professor.

O processo de ensino aprendizagem, durante seu percurso proporciona muitas

ocasiões de apreciar o aproveitamento do aluno, por isso seu desempenho não deve ser

diagnosticado somente através de provas. No entanto se faz necessário e fundamental

valorizar as tentativas do aluno na realização das atividades no cotidiano. Tornar o ato de

ensinar e aprender uma fonte de alegria e satisfação é um compromisso que envolverá a

comunidade inteira e externa da escola, tanto na definição dos objetivos e propriedades,

como na tomada de decisões e na resolução dos problemas.

A concepção de cidadania é compreender a participação social e política, como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes

de solidariedades, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para

si o mesmo respeito.

Sendo um cidadão capaz de enfrentar os novos desafios do mundo

contemporâneo, tendo consciência de suas raízes históricas, conhecimento da produção

cultural de seu povo, de forma a afirmar a sua identidade. É o espaço do ensino

competente que, sem negar as tradições e, até mesmo, tomando-as como base, prepare

seus alunos para a plena participação na vida econômica, sociopolítica e cultural do país.

Na perspectiva de construção de cidadania, esta escola assume a valorização de cultura

de sua própria comunidade e, ao mesmo tempo, busca ultrapassar seus limites. Os

conhecimentos que se transmitem e se recriam na escola ganham sentido quando são

produtos de uma construção dinâmica, entre o que o aluno aprende na escola e o que ele

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traz para a escola, num processo contínuo e permanente de aquisição, no qual interferem

fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos.

A base nacional comum refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das áreas de

conhecimento articulados aos aspectos da vida cidadã que devem constar dos currículos

escolares do ensino fundamental. Esses conteúdos mínimos das áreas de conhecimento

são noções e conceitos essenciais sobre os fenômenos, processos, sistemas e

operações, que contribuem para constituição do conhecimento, valores e práticas sociais

indispensáveis ao exercício de cidadania plena.

A formação continuada dos Profissionais da educação é uma necessidade para

atender às exigências do cotidiano de seu exercício profissional, com objetivo que o

educador seja competente para agir criticamente em seu cotidiano e levando-se em conta

que a competência se constrói num processo coletivo, no qual tanto o crescimento

individual, quanto o coletivo é resultante da troca e reflexão sobre experiências e

conhecimentos acumulados por todos, e por cada um.

A hora atividade é um tempo reservado ao professor (20% sobre o total de ho-

ras-aulas) em exercício de docência para estudo, avaliação e planejamento, sua organiza-

ção favorecendo o trabalho coletivo dos professores que atuam na mesma área do conhe-

cimento, para o planejamento e desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento

de problemáticas específicas diagnosticadas no estabelecimento, para a correção de ativi-

dades discentes, estudos, reflexões e elaborações de projetos e ações que visam a me-

lhoria da qualidade de ensino, propostas por professores, direção e equipe pedagógica.

Também garanti a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao exercí-

cio da docência.

MARCO OPERACIONAL

A Escola Gurucaia visa garantir a qualidade da educação com ações conjuntas,

postas em prática por toda a comunidade escolar. Acreditamos que uma escola de

qualidade se faz com a participação de todos e que os avanços conquistados, são

decorrentes do trabalho incansável de toda a Equipe de funcionários, professores, pais e

alunos que acreditam que é só através da educação que poderemos tornar nossa

sociedade mais justa e igualitária.

A ação do Estabelecimento de Ensino, bem como orientar a comunidade escolar

na participação da construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva

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democrática. Orientar o professor sempre que necessário no processo de elaboração dos

Planos de Trabalhos Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de

ensino.

Os professores encontram dificuldades na aprendizagem como a falta de formação

da educação básica que é principalmente ler, interpretar, escrever , apesar das

dificuldades procuramos trabalhar visando sempre a qualidade do processo ensino

aprendizagem, o bem estar e a manutenção do educando na escola é a maior meta dos

profissionais da educação, portanto ele é o centro das atenções da escola, sendo de

suma importância a primazia do ensino oferecido.

Outra dificuldade são os alunos indisciplinados onde os professores procuram

resolver as situações sem torná-las constrangedores de ambas as partes através das

atividades diferenciadas que implica na atitude de concentração, e atenção dos alunos,

pois se estes estiverem envolvidos nas tarefas, diminuirão as oportunidades de distração

e de indisciplina. O respeito mútuo que permeia o relacionamento professor/aluno e

aluno/aluno numa concepção construtivista de ensino as dificuldades são na verdade um

desafio a ser superado pelos alunos com a mediação do mestre.

Os educadores compreendem os diversos instrumentos de avaliação sua aplicação

é de acordo com o nível de aprendizagem dos educandos, pois estes instrumentos não

são restritos a provas e trabalhos.

Neste contexto se faz necessário lembrar que não só o educador necessita de

formação, mas também os demais seguimentos, como direção, pedagogos, funcionários,

conselho escolar e APMF. Sendo assim, é preciso haver formação continuada por meio

de: Seminários, mini-cursos, palestras, grupos de estudos, debates e pesquisas. Propor-

cionados pelo Núcleo Regional de Educação e Secretaria de Estado da Educação.

A escola se responsabilizará por possibilitar a participação de professores, funcio-

nários e demais segmentos nos eventos de formação, oferecidos pelo NRE e Secretaria

de Estado da Educação.

Também proporcionará momentos de capacitação interna, tais como: repasse de

informações quando qualquer segmento participar de formação a fim de obter interação

de toda a equipe, mas isso se dará de acordo com as oportunidades de tempo que a mes-

ma dispor, ou seja, prolongando alguns minutos dos horários de intervalos, para que as

informações possam ser repassadas, promovendo reuniões entre os segmentos citados e

nestas reuniões escolher sempre algum tema importante para melhorar o trabalho da

equipe para ser debatido.

19

Os temas serão selecionados conforme as necessidades que a equipe de trabalho

apresentar no decorrer do ano letivo. Para que isto ocorra se faz necessário que a Dire-

ção e equipe pedagógica esteja atentas às dificuldades encontradas para planejar as so-

luções. Entretanto a escola poderá se reunir sempre que a situação exigir, independente-

mente de estar previsto ou não em Calendário Escolar.

A formação continuada é para professores e funcionários uma estratégia de

melhoria da qualidade de ensino que estabelece propostas que contribuem para que o

conhecimento seja socializado, da melhor forma possível, num processo de humanização,

por isso todos buscam este conhecimento através de programas oferecidos pela Secreta-

ria de Estado da Educação, tais como: Grupo de Trabalho em Rede – GTR, Grupo de Es-

tudos, NRE Itinerante, Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, Profuncionário.

Mas os professores da nossa escola ainda sente falta de ter formação continuada especi-

fica para trabalhar na escola de campo, Ampliar o acesso à formação continuada para

profissionais com atuação na educação do campo, visando contribuir para a oferta de

uma educação do campo contextualizada às realidades de suas populações, de qualidade

e em conformidade com

as diretrizes para as escolas do campo. Promover formação teórica e prática sobre edu-

cação do campo. Oferecer formação continuada em educação do campo para o conjunto

de professores, técnicos e gestores que atuam nos sistemas públicos e nas escolas do

campo.

É de responsabilidade do professor, direção e equipe pedagógica, planejar,

executar e avaliar as ações a serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora

atividade. Cabe à equipe pedagógica coordenar e acompanhar todas as atividades a

serem desenvolvidas durante a hora atividade. Compete a direção a distribuição e

verificação do cumprimento da mesma.

A Escola Gurucaia tem participação ativa dos pais não só na entrega de boletim

mas em todos os momentos que é solicitado a presença do responsável para saber da

vida escolar do aluno. A escola conta ainda com o apoio dos pais como parceiros na

conservação do espaço físico e dos equipamentos. A escola tem um papel estratégico na

comunidade podendo se constituir em um ponto de encontro e união de forças e de

lideranças, se transformando num ponto de união das famílias dos alunos e da

comunidade, estimulando ações que alterem tanto sua realidade quanto a do bairro.

O conhecimento não segue um caminho linear, as turmas não são homogêneas,

por isso a nossa escola tem necessidade de retomar as discussões sobre avaliação no

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que se refere as metodologias e estratégias para avaliarmos nossos alunos. Cabe ao edu-

cador conhecer as necessidades e fragilidades de seus alunos, utilizando instrumentos e

critérios de avaliação que refletem de que forma vai se avaliar, e , se necessário ade-

quá-los às necessidades educativas apresentadas no decorrer do processo de ensino

aprendizagem.

O aluno é o centro de todas as atividades da escola. Portanto, para ele convergem

todas as ações da escola, desde que o ambiente escolar de trabalho favoreça o seu

aprendizado de forma crítica, sistemática e progressiva. Por ser uma Escola de Campo

nossa escola tem incluído processos pedagógicos voltados para realidade do campo.

Contudo, é importante destacar que existem professores que buscam uma prática peda-

gógica diferenciada, de modo a articular os conteúdos escolares com assuntos ou expe-

riências do cotidiano dos alunos.

Embora nem sempre os professores conheçam a realidade do campo , é necessá-

rio registrar que se esforçam para que o ensino tenha sentido sociocultural para os alunos

do campo.

A Hora Atividade é realizada conforme cronograma estabelecido pelo Núcleo

Regional de Educação, organizada por área de estudos e em dia pré- estabelecido.

Os professores na hora-atividade, trocam experiência interagindo com os colegas

e sobre o trabalho das diferentes disciplinas, o que indica enriquecimento do trabalho

pedagógico porem, nossa dificuldade é que alguns dos mesmos atuam em duas ou três

disciplinas e em outros estabelecimentos de ensino e isso dificulta o encontro.

A gestão democrática da escola consolida-se por meio de suas Instâncias Colegia-

das: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais, Mestres e Funcionários

(APMF) e o Grêmio Estudantil.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar, sendo

presidido por seu membro nato, a diretora da escola. O Conselho Escolar é responsável

pelo acompamhamento do Projeto Político Pedagógico da escola e pela tomada de

decisões, pois possui caráter deliberativo. Suas reuniões devem ser periódicas e seu

papel é de elaborar, normatizar, aconselhar e fiscalizar as ações da escola nos âmbitos

pedagógico, administrativo e financeiro.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF são pessoas jurídica de

direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento,

não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo

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indeterminado, formado por membros de toda a comunidade escolar envolvidos

desempenho da Escola Pública, que objetiva dar apoio à Direção das escolas, primando

pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade,

com atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.

O Grêmio Estudantil é uma organização dos estudantes na escola. Ele é formado

apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e

desportivas. O Grêmio na nossa escola ainda tem pouca atividade por isso, é importante

deixar claro que um de seus principais objetivos é contribuir para aumentar a participação

dos alunos nas atividades de sua escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e

discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcio-

nários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das re-

gras dentro da escola um Grêmio Estudantil pode fazer muitas coisas, desde organizar

festas nos finais de semana até exigir melhorias na qualidade do ensino. Ele tem o poten -

cial de integrar mais os alunos entre si, com toda a escola e com a comunidade.

O representante de turma é um aluno da turma escolhido para representá-la nas

reuniões, o representante frequentemente recebe funções como dar avisos e reunir a

turma para conversar.

Estes mecanismos de participação legitimam o processo democrático, incentivando

a eleição de diretores e a democratização dos processos de decisão.

Para que ocorra a democratização dos processos de decisão é fundamental a parti-

cipação dos segmentos representativos da comunidade, especialmente na ação de plane-

jar, executar e avaliar o Projeto Político-Pedagógico.

Participação, autonomia, democracia e cidadania exigem aprendizado.

As instâncias colegiadas, principalmente o Conselho Escolar, considerado o

órgão máximo de gestão, no qual contempla todos os segmentos escolares na sua com-

posição pode ajudar na construção destes saberes, isto é, o aprendizado só ocorrerá se

houver maior participação de todos os membros do Conselho nas decisões escolares, tor-

nando a escola mais democrática, onde todos possam exercer o direito da cidadania.

Com os pais ou responsáveis a escola faz reuniões periódicas, principalmente

início do ano letivo, para informar sobre a estrutura e funcionamento da escola e a cada

bimestre após o conselho de classe, com informativos gerais, programação para o

bimestre seguinte, análise dos resultados do ensino-aprendizagem, oportunizando à

família fazer colocações, e dar sugestões para a melhoria do ensino. O livre acesso dos

pais à escola, através da direção e professores, permite a aproximação quando

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necessário para serem informados e poder questionar sobre o Rendimento Escolar de

seus filhos no Estabelecimento.

Aos pais ou responsáveis também caberá por direito estar informado do Sistema

de Avaliação Escolar. Na nossa Escola a avaliação esta diretamente ligada aos

conteúdos e metodologias, é diagnóstica, continua, permanente e cumulativa tendo como

objetivo identificar as dificuldades dos alunos para que o professor possa rever sua

metodologia e intervir no processo ensino-aprendizagem, sendo que os registros

avaliativos são executados por notas bimestrais.

A recuperação de estudos é realizada depois de detectar a dificuldade do aluno por

disciplina, o professor retoma o conteúdo, aplicando estratégias diferenciadas e em

seguida verifica se o objetivo foi atingido para tomar novas decisões.

Equipe pedagógica professores e direção Incentiva as turmas a participarem das

atividades da escola, para que os estudantes sejam incentivados a trabalharem em grupo,

organizados em atividades coletivas, envolvendo professores, funcionários, familiares

dos alunos, ampliem a conscientização e conhecimento sobre os temas atuais.

O aluno é o centro de todas as atividades da escola. Portanto, para ele convergem

todas as ações da escola, desde que o ambiente escolar de trabalho favoreça o ensino

aprendizagem.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político Pedagógico é anual se houver necessidade de

alteração são realizadas paulatinamente com a participação efetiva do Conselho Escolar,

APMF, Direção, Professores e Funcionários.

A avaliação é permanente com revisão quando necessário, especialmente diante

dos resultados do decorrer do ano letivo, ouvindo professores, alunos e todos os demais

envolvidos na educação, pra que esta seja sempre de qualidade visando o ensino

aprendizagem de forma critica sistemática e progressiva.

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BIBLIOGRAFIA

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Básica. Portal de Educação Dia Dia

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