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COLÉGIO ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL – ENSINO MÉDIO Rua Curitiba, 185 – Fone (fax) (0xx44) 3563-1180 – Farol – Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FAROL/ 2007.

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COLÉGIO ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL – ENSINO MÉDIO

Rua Curitiba, 185 – Fone (fax) (0xx44) 3563-1180 – Farol – Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

FAROL/ 2007.

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COLÉGIO ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado pela Comunidade

Escolar do Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino Médio, coordenado

pelas Pedagogas, Ivonete Felina Antunes, Simone Cristina Conrado Santos

Albuquerque e Belmiro Marcos Beloni, no período de 2005 à 2007,

contando com construção, reestruturação e revisão, sob a orientação de

Ivanice Maria T. Gabriel e equipe, da área de ensino do Núcleo Regional de

Educação de Campo Mourão – Paraná.

FAROL/ 2007.

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ÍNDICE

Página

1. APRESENTAÇÃO............................................................................................. 05

2. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 06

3. IDENTIFICAÇÃO COL. EST. CULTURA UNIVERSAL – E.M................ 08

3.1 COLÉGIO......................................................................................... 08

3.1.1. Município........................................................................................ 08

3.1.2. Dependência Administrativa........................................................... 08

3.1.3. Núcleo Regional de Educação......................................................... 08

3.1.4. Entidade Mantenedora..................................................................... 08

3.1.5. Ato de Autorização do Colégio........................................................ 08

3.1.6. Ato de Reconhecimento do Colégio................................................ 08

3.1.7. Ato da Renovação do Reconhecimento do Colégio........................ 09

3.1.8. Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar............... 09

3.1.9. Distância do Colégio do Núcleo...................................................... 09

3.1.10. Localização do Colégio.................................................................. 09

3.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO.................................................. 09

3.3 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR............................................. 13

3.3.1. Modalidade de Ensino...................................................................... 13

3.3.2. Distribuição de Turmas..................................................................... 13

3.3.3. Turno de Funcionamento................................................................... 13

3.3.4. Ambientes Pedagógicos.................................................................... 13

3.3.5. Organização da hora-atividade no horário escolar............................ 13

3.3.6. Proposta de formação continuada................................................... 13

3.3.7. Ofertas de estudo da Agenda 21 Escolar, Inclusão e Cultura Afro... 14

3.3.8. Regime de Progressão Parcial........................................................... 14

3.3.9. Quadro do Pessoal............................................................................. 14

4. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL CULTURA

UNIVERSAL................................................................. 20

5. OBJETIVO GERAL............................................................................................ 20

5.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................... 20

6. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR............................. 22

7. ÉTICA....................................................................................................................... 25

8. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO............................................. 26

9. DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA................................................. 28

10. ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES................ 32

11. CONCEPÇÕES..................................................................................................... 34

11.1. SOCIEDADE............................................................................................. 34

11.2. ESCOLA.................................................................................................... 35

11.3. CULTURA................................................................................................. 37

11.4. TRABALHO.............................................................................................. 38

11.5. CIÊNCIA.................................................................................................... 39

11.6. HOMEM..................................................................................................... 40

11.7. CONHECIMENTO................................................................................... 41

11.8. TECNOLOGIA.......................................................................................... 42

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11.9. CIDADANIA.............................................................................................. 44

11.10. EDUCAÇÃO............................................................................................ 45

11.11. ENSINO-APRENDIZAGEM................................................................. 46

11.12. AVALIAÇÃO.......................................................................................... 47

11.13. CURRÍCULO.......................................................................................... 50

11.14. EDUCAÇÃO FISCAL............................................................................ 51

12. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA........................ 52

12.1. BIBLIOTECA........................................................................................... 52

12.2. MERENDA................................................................................................ 53

12.3. LABORATÓRIO...................................................................................... 53

13. TRABALHO COLETIVO................................................................................... 54

14. PRÁTICA TRANSFORMADORA..................................................................... 54

15. O QUE O COLÉGIO PRETENDE DO PONTO DE VISTA

PEDAGÓGICO........................................................................................................... 56

16. REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO............ 57

17. TIPO DE GESTÃO............................................................................................... 58

18. PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE

ESCOLAR.................................................................................................................... 59

18.1. DIREÇÃO.................................................................................................. 59

18.2. EQUIPE PEDAGÓGICA......................................................................... 61

18.3. CORPO DOCENTE.................................................................................. 62

18.4. EQUIPE ADMINISTRATIVA................................................................. 63

18.5. SERVIÇOS GERAIS................................................................................. 64

19. RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E

ADMINISTRATIVOS................................................................................................. 65

20. O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS.................................................. 65

20.1. APMF.......................................................................................................... 65

20.2. CONSELHO ESCOLAR.......................................................................... 67

20.3. GRÊMIO ESTUDANTIL......................................................................... 69

20.4. CONSELHO DE CLASSE....................................................................... 70

21. RECURSOS QUE O COLÉGIO DISPÕE PARA REALIZAR SEU

PROJETO..................................................................................................................... 72

22. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO.............................. 73

23. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS...................................... 73

24. DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO

PESSOAL...................................................................................................................... 75

25. INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS............................ 76

26. INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO QUANTO A RECUPERAÇÃO DE

ESTUDOS..................................................................................................................... 77

27. PRÁTICAS AVALIATIVAS................................................................................. 78

28. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO..................................................................... 79

29. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA............................................ 82

29.1. INTRODUÇÃO......................................................................................... 82

29.2. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO......................................................... 84

29.3. HISTÓRICO DO COLÉGIO.................................................................. 84

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29.4. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PROFESSOR-PEDAGOGO.................. 85

29.4.1. O professor pedagogo e o Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino

Médio.............................................................................................. 86

29.4.2. O Professor Pedagogo e o Professor Docente.............................. 87

29.4.3. O Professor Pedagogo e a relação com a Família e o Aluno..... 90

29.4.4. O Professor Pedagogo e Integração do Aluno à escola e à

sociedade..................................................................................................... 92

29.4.5. O Professor Pedagogo e a Equipe Administrativa e

Funcionários............................................................................................... 93

29.4.6. O Professor Pedagogo e o Currículo Escolar.............................. 95

29.4.7. O Professor Pedagogo e a Educação Ambiental......................... 96

29.5. AVALIAÇÃO............................................................................................. 97

29.6. CRONOGRAMA....................................................................................... 98

30. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP DO COLÉGIO.............. 100

31. GRADE CURRICULAR......................................................................................101

32. BIBLIGRAFIA.................................................................................................... 101

33. ANEXOS.............................................................................................................. 105

PROPOSTAS CURRICULARES DAS DISCIPLINAS................................... 106

PROJETOS.. ........................................................................................................ 187

ATAS.......................................................................................................................

1. APRESENTAÇÃO

O presente projeto tem a intenção de refletir, reavaliando a ação

desenvolvida neste contexto escolar e na sua integração com outros

espaços, como a sociedade, identificando desafios a serem vencidos com

propostas coerentes às reais necessidades da comunidade escolar,

entendido como a própria organização do trabalho como um todo. Nesta

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visão, temos como eixo norteador o princípio do trabalho coletivo,

envolvendo direção, pedagogas, professores, funcionários, alunos, pais e

instâncias colegiadas, para que este seja construído e vivenciado em todos

os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo do

Colégio.

Esse processo democrático de decisões articulou um compromisso

definido coletivamente com a formação de um cidadão participativo,

responsável, compromissado, crítico e criativo para uma sociedade

exigente, onde foram definidas as ações educativas e as características

necessárias ao Colégio e a cada segmento da comunidade escolar para

cumprirem os propósitos ou intencionalidades planejadas.

Nesta perspectiva refletiu-se o contexto educacional dentro de um

movimento dialético de ação-reflexão-ação para a elaboração ou

reestruturação de interações adequadas às reais necessidades,

respondendo aos desafios por esta imposta. Planejamos o que temos

intenção de fazer, de realizar, buscando o possível, ou seja, um futuro

diferente do presente.

Portanto, a função deste Projeto Político Pedagógico é orientar às

ações do Colégio Estadual Cultura Universal - Ensino Médio, partindo das

exigências da própria prática, pois uma das características do processo de

ensino é estar sempre em movimento, sofrendo modificações de acordo

com as condições reais.

Por fim, temos a plena convicção de que esta Proposta Político

Pedagógica, discutida coletivamente, só funcionará com êxito se todo o

corpo docente, direção, pedagogas e professores assumirem conjuntamente

o compromisso de trabalhar dentro da nova perspectiva.

2. INTRODUÇÃO

Este novo momento histórico, social e político no qual o Colégio

Estadual Cultura Universal - Ensino Médio se encontra inserido

impulsionou um debate da realidade educacional de forma contextualizada

para o redirecionamento das perspectivas pedagógicas.

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Buscou-se refletir e entender a escola a partir do ponto de vista do

materialismo histórico, portanto, acreditando em um sujeito histórico.

Neste sentido, para planejar um processo de intervenção na realidade, com

clareza e precisão à própria ação, buscou-se compreender e definir a

identidade do Colégio num processo de caracterização diagnóstica do que

temos em relação à sociedade, escola, alunos e professores, para então,

discutirmos e planejarmos o que queremos. Estas questões foram pensadas

de forma articulada e permeadas pela análise das relações entre escola-

trabalho-cidadania.

Para tal análise, este Projeto Político Pedagógico está organizado em

três grandes pilares: Marco Situacional, Marco Conceitual e Marco

Operacional.

No Ato Situacional a comunidade escolar descreve e situa o Colégio

no contexto da realidade brasileira, do Estado e do município, explicitando

os problemas e as necessidades, transformando-os em desafios a serem

superados ou ao menos amenizados. Fazendo dessa forma, uma análise

crítica dos problemas existentes na escola, refletindo o processo ensino-

aprendizagem, fazendo análise de dados estatísticos, como índice de

repetência e evasão, além de refletir às reais situações de trabalho do

corpo docente e funcionários, a organização do tempo e do espaço,

equipamentos físicos e pedagógicos, relações de trabalho entre

professores, funcionários, pedagogos, alunos, diretor e pais de alunos,

fazendo análise com referência à gestão democrática e análise das

contradições e conflitos presentes na prática docente.

Portanto, o ponto de partida no Marco Situacional é a prática social,

por isso deixamos clara a nossa compreensão da sociedade atual, focando o

papel do Colégio, enquanto instituição educativa, neste contexto.

No Marco Conceitual, explicitamos onde queremos chegar,

desejando uma prática social transformada, refletindo os fundamentos e

condições para essa transformação, buscando respostas, a partir do

compromisso coletivo, explicitando com clareza os fundamentos teóricos

para análise da prática e alicerce de uma ação transformadora. Para tal,

procuramos definir concepção de sociedade, homem, educação, escola,

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conhecimento, ensino-aprendizagem, avaliação, cidadão, cidadania, cultura

e currículo, frisando as relações entre as concepções de homem, sociedade,

mundo, educação, aprendizagem e a finalidade dos conteúdos, bem como a

concepção de gestão democrática, sua organização e finalidades,

procurando fazer relações entre conteúdo, método, contexto sócio-cultural

e fins da educação, e a finalidade dos conteúdos, o que nos remete mais

uma vez às práticas educativas do Colégio.

Para atingir o que pretendemos buscamos definir as ações

educativas e as características necessárias ao Colégio e a cada segmento

da comunidade escolar para cumprirem os propósitos ou intencionalidades

planejadas.

No Marco Operacional, buscou-se a partir do mote de discussões

planejar um conjunto de ações para aproximar uma realidade ideal. Os

pressupostos que nortearam as ações propostas foram à democratização da

escola, a socialização do conhecimento, o direito ao acesso e permanência

dos alunos, a oferta de um ensino de melhor qualidade, refletindo o papel

de todos os envolvidos no processo, o que exigiu a revisão constante das

ações da comunidade escolar.

Neste anseio, definimos as linhas de ação e a reorganização do

trabalho pedagógico, tanto na perspectiva administrativa, como

pedagógica, financeira e político - educacional, redimensionando a gestão

democrática, bem como a proposição de diretrizes para avaliação geral de

desempenho dos docentes, dos pedagogos e dos funcionários.

No entanto, temos consciência que essas medidas favorecerão a

passagem gradativa de uma situação existente para uma situação desejada,

considerando que tudo que acontece no meio escolar está atravessado por

influências econômicas, políticas e culturais, o que justifica a organização e

ordenação do conjunto de ações articuladas à atividade escolar e à

problemática do contexto social. Confiamos em mudanças significativas a

serem alcançadas pelo Colégio Estadual Cultura Universal.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL-

ENSINO MÉDIO:

3.1. COLÉGIO:

Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino Médio

Código: 41016572

Endereço: Rua Curitiba, 185.

CEP: 87.325-000

Telefone: (44) 3563-1180

3.1.1. MUNICÍPIO:

Farol

Código: 0757

3.1.2. DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA:

Estadual

Código:

3.1.3. NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO:

Campo Mourão

Código: 005

3.1.4. ENTIDADE MANTENEDORA:

Governo Estadual do Paraná

3.1.5. ATO DE AUTORIZAÇÃO DO COLÉGIO:

Resolução nº 5.447/94 de 08.11.1994

3.1.6. ATO DE RECONHECIMENTO DO COLÉGIO:

Resolução nº 4.374/99 de 03.12.1999

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3.1.7. ATO DA RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO

COLÉGIO:

Resolução nº 2627/05 de 23.09.05

3.1.8. ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO

ESCOLAR:

Nº 364/00 de 01/02/2000

3.1.9. DISTÂNCIA DO COLÉGIO DO NRE:

30Km

3.1.10. LOCALIZAÇÃO DO COLÉGIO:

Urbana

3.2. ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO

No ano de 1989, iniciou o curso de 2º Grau Preparação Universal

como sub-sede do Colégio Estadual Professor João de Oliveira Gomes, com

sede em Campo Mourão, atendendo como Diretor auxiliar, o Sr. Profº.

Edson Martins.

Foi criado através da resolução nº 5447/94, de 08 de novembro de

1994, com a denominação de Colégio Estadual Cultura Universal, após

consulta à comunidade escolar, e representantes da comunidade local,

escolheram o nome do estabelecimento entre uma relação de três

(propostas) sugeridas pela Direção.

No ano de 1998 foi criado o turno diurno para atender a solicitação

da comunidade. Sendo assim construído mais um bloco com duas salas de

aula para atender a demanda, uma biblioteca e um laboratório para aulas

práticas com Convênio Estado/Município.

No ano de 1999 foi construída uma sala de uso múltiplo, uma cozinha

e reforma do Colégio com verba do PROEM/APM.

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Em 1999 o Colégio Cultura Universal foi reconhecido pela Resolução

4.374/99 de 03.12.1999 pelo Parecer 364/99 CEE Publicado em Diário

Oficial nº 5.672 em 1º de Fevereiro de 2.000.

No ano de 2006 o colégio passou por uma reforma geral, incluindo

pintura.

Neste ano de 2007 a quadra poliesportiva foi reestruturada, com

fechamento e construção de arquibancadas.

Atualmente, o Colégio conta com 217 alunos distribuídos em 08

turmas nos períodos vespertino e noturno. Assim sendo pode-se observar

visualmente os gráficos, contendo a evolução dos últimos 05 anos das

turmas do referido.

0

50

100

150

200

250

300

Alunos Matriculados no ano de 2002

Matriculados

Aprovados

Reprovados

Desistentes

Transferidos

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Alunos Matriculados no de 2003

0

50

100

150

200

250

Total de Alunos

Matriculados

Aprovados

Reprovados

Desistêntes

Transferiedos

0

50

100

150

200

250

Alunos Matriculados no de 2004

Matriculados

Aprovados

Reprovados

Desistentes

Transferidos

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0

50

100

150

200

250

1

MATRICULADOS

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDO

DESISTENTES

Alunos Matriculados no ano de 2005

0

50

100

150

200

250

1

ALUNOS MATRICULADOS NO ANO DE 2006

MATRICULADOS

APROVADOS

REPROVADOS

TRANSFERIDOS

DESSITENTES

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3.3. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

3.3.1. MODALIDADE DE ENSINO:

Ensino Médio

3.3.2. DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS:

Número de Turmas: 08

Número de Alunos: 217

Número de Professores: 12

Número de Pedagogos: 02

Número de Funcionários: 07

Número de salas de aulas: 05

3.3.3. TURNO DE FUNCIONAMENTO:

Vespertino;

Noturno;

3.3.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS:

Laboratório de Física/Química e Biologia;

Biblioteca;

Laboratório de Informática;

Quadra Poliesportiva;

3.3.5. ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE NO HORÁRIO

ESCOLAR:

Por Professor individual

3.3.6. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA:

Criar espaços de discussão e interlocução no interior do Colégio,

possibilitando, sobretudo, a troca de experiências e reflexões entre as

iniciativas individuais, o plano de ação do pedagogo e demais projetos.

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Proporcionar atividades de formação para os docentes que discutam

as diversas teorias do conhecimento, apontando-lhes limites e suas

possibilidades;

Através de reuniões e seminários buscaremos refletir sobre a real

condição da seleção de objetivos, métodos e conteúdos que resultem na

formação do sujeito crítico e transformador sendo esta fomentada, na

medida em que o discurso sobre currículo, mais que mera descrição, é

construção, para identificarmos a seqüência lógica dos conteúdos de uma

série à outra, os pré-requisitos que estão sendo considerados, a articulação

vertical e horizontal dos conteúdos assim como a quantidade. Com isto

buscar-se-á aprimorar o grau de consciência dos docentes em relação aos

conteúdos de suas disciplinas, bem como das avaliações.

3.3.7. OFERTAS DE ESTUDOS DA AGENDA 21 ESCOLAR,

INCLUSÃO E CULTURA AFRO:

Será feita através de Projetos Específicos internos do Colégio e também

interdisciplinarmente nos conteúdos das salas de aulas.

3.3.8. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL:

É ofertado conforme descreve o Capítulo IV, artigo 77 do Regimento

Escolar do Colégio Estadual Cultura Universal, sendo que o aluno

reprovado em até três disciplinas é permitido cursar o período

subseqüente, concomitantemente às disciplinas nas quais reprovou.

3.3.9. QUADRO DO PESSOAL:

RECURSOS HUMANOS

PESSOAL ADMINISTRATIVO E ESPECIALISTA.

Nº Quantidade Função01 01 Diretora02 01 Professora Pedagoga

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03 03 Administrativo

RECURSOS HUMANOS

PESSOAL ADMINISTRATIVO E ESPECIALISTA.

QUANTIDADE Função VínculoQualificação

Profissional 01 Diretor QPM História

01 Pedagoga QPM

-Pedagogia

-Pós Grad.

Orien. Educ./

Psicoped.

03Administrat

.QPPE

01: Especialista

01:Graduado

01: Ens.Médio

RECURSOS HUMANOS

PESSOAL DOCENTE P/ BASE NACIONAL COMUMQuantidade Disciplina de Atuação

01 Arte/ Língua Portuguesa 01 Língua Portuguesa 01 Biologia 01 Biologia/Química 01 Educação Física 01 Física/Química 02 Geografia 01 Filosofia/ Sociologia 01 História 01 Língua Estrangeira Moderna-inglês 01 Matemática

RECURSOS HUMANOS

PESSOAL DOCENTE P/ BASE NACIONAL COMUM

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Quantidade VínculoQualificação

Profissional

Aulas Que

Ministram

01 QPM LetrasL.

Portuguesa/Arte

01 QPM Letras/DireitoLíngua

Portuguesa

01 QPMCiências/Biologi

a Biologia

01 PSSCiências/Biologi

aBiologia/Quím

01 PSS Educação Física Ed. Física01 PSS Matemática Física/ Quím.

01 QPM Geografia Geografia 01 PSS Geografia Geografia/Hist. 01 PSS Pedagogia Filosofia/Sociol 01 QPM História História

01 QPM Letras Inglês01 QPM Matemática Matemática

RECURSOS HUMANOS

PESSOAL DOCENTE P/ PARTE DIVERSIFICADA

Quantidade Disciplina de Atuação01 Filosofia/Sociologia

01 L.E.M/ Inglês

RECURSOS HUMANOS

PESSOAL DE SERVIÇOS GERAIS

Quantidade Area de Atuação03 Serviços Gerais

4. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR DO COLÉGIO

ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL

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O povoado que forma hoje o município de Farol teve início no ano de

1942, com a chegada de algumas famílias vindas do sul do Paraná.

Atualmente tem uma população em torno de 4000 habitantes. Não oferece

meio empregatício o que justifica o número crescente de transferências

e/ou desistências de alunos principalmente do período noturno, visto serem

um público mais adulto que necessita de trabalho para sua manutenção.

A maioria dos alunos de nosso Colégio reside na zona urbana, apesar

de muitos residirem na zona rural, cerca de 40%. Grande parte nasceu

neste município ou reside aqui desde pequeno.

Cerca de 70% dos discentes pertencem à classe social média - baixa,

mas na sua grande maioria possuem casa própria. Os alunos provenientes

da zona rural possuem renda própria e por isso têm uma vida estabilizada,

o que não acontecem com aqueles que residem na cidade.

As famílias são constituídas em média de 5 a 6 pessoas, a grande

maioria pai, mãe e os filhos. A renda familiar fica na responsabilidade de

um ou dois integrantes, e para a maioria dos filhos maiores não existe uma

perspectiva de bons empregos, sendo muitos deles diaristas na agricultura.

Poucas participam ativamente do processo educacional de seus filhos.

Muitas famílias estão desempregadas, fato que contribui, em parte, para

que o nosso aluno procure a escola apenas como um local de alimentação e

distração. A grande maioria tem em seu projeto de vida terminar o Ensino

Médio e parar os estudos para "trabalhar na roça" com os pais, poucos

almejam a continuação dos estudos.

Até o presente momento, o Colégio Cultura Universal – Ensino Médio

não possui alunos com necessidades educacionais especiais, constatados

por avaliação, porém temos casos de alunos com dificuldades de

aprendizagem bem acentuados.

O nível de escolaridade dos pais de nossos alunos é em grande parte

o Ensino Fundamental incompleto, poucos concluíram o Ensino Médio e

menos de 0,5% tem formação Superior.

O quadro de docentes do nosso Colégio é constituído por 12

professores todos graduados e com especialização na área de educação,

sendo que a maioria reside no município de Campo Mourão.

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Os docentes buscam aperfeiçoar sua prática através de cursos,

oficinas e palestras promovidos pelo município, estado ou entidades

privadas, pois todos acreditamos na formação continuada, as quais nos

orientam e proporcionam uma interação maior entre os professores

garantindo troca de experiências e conhecimentos.

Já nossos funcionários são todos residentes no município de Farol,

exceto um auxiliar administrativo. Os auxiliares administrativos são todos

concursados, sendo que um possui graduação e pós-graduação, outro

graduação e um apenas Ensino Médio. Os demais funcionários

completaram o Ensino Fundamental. Esses são qualificados, responsáveis

com seu trabalho e com acentuada participação nas decisões da escola e na

aprendizagem do discente.

A equipe de direção é composta por uma diretora, uma pedagoga e

um pedagogo, todos efetivos com graduação e especialização na área de

educação.

5. OBJETIVO GERAL:

Mobilizar todos os envolvidos no processo educacional para

diagnosticar a situação que temos, a comunidade escolar na sua

relação com o ensino-aprendizagem e propor alternativas para a sua

transformação, descobrindo a identidade do Colégio Cultura

Universal – Ensino Médio para a definição de princípios que

norteadores da elaboração e execução dos planejamentos, para a

organização do trabalho pedagógico como um todo.

5.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Incitar a comunidade escolar para a coragem de pensar, analisar,

refletir e aventurar-se a sonhar na transformação do ambiente

escolar e social, buscando estratégias condizentes com as

necessidades para a socialização do saber produzido socialmente;

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Desenvolver no aluno o prazer do trabalho em conjunto e a

importância da ação individual na contribuição com o todo,

entendendo o ato de cooperar como uma prática fundamental para o

desenvolvimento de relacionamentos harmoniosos;

Instigar os alunos a problematizarem suas experiências e a

expressarem de forma consciente para a transformação social;

criar condições para estabelecer efetivamente o trabalho coletivo

escolar, possibilitando uma articulação curricular, na perspectiva

interdisciplinar;

Provocar e gerar no contexto educacional um processo ativo e crítico

de apropriação do conhecimento formal, realizada coletivamente,

partindo da realidade concreta do aluno;

Repensar as próprias problemáticas de trabalho do professor, cuja

precariedade acumulada durante longo período atingem a atividade

educativa;

Analisar se enquanto agente transformador o colégio como um todo

propicia as oportunidades para que o aluno adquira habilidades

intelectuais, como capacidade de raciocínio, de abstração, de

análise, de leitura, desenvolvendo o espírito crítico, a capacidade de

argumentação e ação consciente na sociedade;

Propor a recuperação da distinção entre curricular e extra-

curricular, para que o segundo não atrapalhe o primeiro.

6. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

Os princípios filosóficos norteadores do Projeto Político Pedagógico

da comunidade escolar do Colégio Estadual Cultura Universal - Ensino

Médio, tem em seu bojo o pensamento de responder às necessidades

sociais da atualidade, buscando mudanças efetivas em sala de aula,

conectando conteúdos às finalidades sociais, dessa forma o conhecimento

escolar passa a ser teórico-prático.

Mas para que nós educadores saibamos analisar, situar e

caracterizar a nossa prática pedagógica nos dias atuais é necessário a

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reflexão sobre o percurso da educação, para desta forma compreender a

questão educacional na contemporaneidade. Esses conhecimentos

possibilitam ao educador realizar uma auto-avaliação diante de sua ação,

para definição da linha de trabalho e diretrizes que nortearão a elaboração

e desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, caso contrário, não se

terá condições de se questionar frente à realidade educacional.

Interrogar o cotidiano da prática escolar é pressuposto essencial

para que se possa planejar uma ação pedagógica contextualizada e

transformadora. Para tanto, faz-se necessário abordar a trajetória da

educação ao longo da história.

Duas pedagogias básicas concentraram as práticas escolares

realizadas até o momento: A Pedagogia Liberal e a Pedagogia Progressista.

A Pedagogia Liberal explicita as teorias não-críticas, as quais se

classificam nas tendências: Tradicional, Nova diretiva, Nova não-diretiva e

Tecnicista. Entre a Pedagogia Liberal e a Progressista, enfatiza-se também

as "Teorias Crítico Reprodutivistas", que não se constituem numa

Pedagogia propriamente, devido seu caráter reprodutor, classificando-se

em: "Teoria da Escola Enquanto Aparelho Ideológico de Estado" (1969),

"Teoria do Sistema de Ensino Enquanto Violência Simbólica" (1970) e a

Teoria da Escola Dualista (1971). Já a Pedagogia Progressista explicita as

teorias críticas, as quais se denominam: Libertadora, Literária e Histórico-

Crítica.

Com o Manifesto dos Pioneiros começa-se a rever, repensar e

analisar a educação brasileira. Neste período ainda, a educação vivencia

uma pedagogia tradicional em que o professor é o centro, aquele que sabe

tudo, e o aluno um sujeito passivo que recebe tudo pronto, é na verdade um

mero espectador.

A evolução histórica da educação vem trazendo em seu bojo a Escola

Nova, em que o professor é o facilitador e aquele que dá condições de

aprendizagem. O aluno, portanto, é o centro desta aprendizagem, o

professor deve aceitar o aluno como pessoa. É neste período que se

concebe a idéia de que os homens são diferentes: cada ser humano é único.

Esse período acabou por rebaixar o nível do ensino destinado às camadas

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populares que tem a escola, como talvez ou precisamente, o único meio de

elaborar o conhecimento científico acabando assim por aprimorar a

qualidade de ensino das elites.

A Pedagogia Tecnicista chega num momento em que o país está

passando por transições, necessitando de mão de obra qualificada. A escola

dá a sua contribuição, formando indivíduos eficientes, capazes de

contribuir para a produtividade industrial da sociedade. A questão central

da Escola Tecnicista é "aprender a fazer", educando nesta concepção a

prática educativa contribuiu para aumentar o caos educacional,

fragmentando o trabalho pedagógico, que viveu um período em que a

escola era vista como uma empresa e não a sua especificidade que é um

espaço de mediação entre o professor-aluno-conhecimento.

Com as teorias Crítico-Reprodutivistas surgem novas idéias, que

vêem a educação como condição de resolver os problemas sociais,

dispondo de autonomia, capazes de intervir, corrigir e transformar a

sociedade, quer dizer: fazer a equalização social.

Entretanto, percebeu-se que estas reformas fracassaram, ficando

evidentes que a escola teve o papel de reproduzir a sociedade de classes,

reforçando o modo de produção capitalista.

As Pedagogias até então analisadas são fundamentais para

percebermos o quanto é necessário repensarmos a educação, fazermos

análise do papel do educador e do educando neste processo. Portanto

buscamos uma pedagogia que articule os interesses populares, e valorize a

escola com espaço de construção da história.

Nesse viés, surge Paulo Freire com a sua educação popular. Uma

educação que se preocupa com a formação do sujeito, e que educador e

educando aprendam juntos numa relação dinâmica. Essa educação é

sempre um ato político, e que na educação os educandos se reconheçam

enquanto sujeitos histórico-sociais transformadores da sociedade.

No final dos anos 70 surge a Tendência Histórico-Crítica a qual

propõe interação entre conteúdo e realidade concreta, tendo em vista a

transformação da sociedade. Utilizando-se da difusão do conhecimento

científico de forma indissociável das realidades sociais, considerando para

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tanto, o conteúdo como uma produção histórico-social de todos os

indivíduos. Todo conhecimento é vinculado à prática social. Nesta

Tendência o aluno deve fazer uma análise crítica e uma síntese que supere

o conhecimento já existente.

Portanto a função dos conteúdos na Pedagogia Histórico-Crítica é

responder questões da prática social do aluno, sendo o professor o

mediador de todo o processo. É tarefa desta Pedagogia identificar

transformações vivenciadas no seu seio, converter o saber objetivo em

saber escolar de modo que esse possa ser assimilado pelas classes

populares, provendo meios necessários para que os educandos tenham

possibilidades de perceber-se condutores da história.

Nos remetendo a essa análise, definimos que a Pedagogia Histórico-

Crítica norteará a elaboração, a concepção e a ação do coletivo do Colégio

Estadual Cultura Universal - Ensino Médio. Para tanto, buscou-se

fundamentação teórico-filosófica em Dermeval Saviani, Vigotski, João Luiz

Gasparin, Paulo Freire, Turra, Cipriano Carlos Luckesi, entre outros.

7. ÉTICA

Os problemas que se apresentam nas mediações do contexto escolar

nas relações efetivas, reais entre os indivíduos exigem decisões ou ações

que podem afetar um indivíduo, vários indivíduos, toda uma comunidade

escolar ou sociedade, sempre alguém ou um grupo sofrerá as

conseqüências de tais decisões, mesmo sendo decisões tomadas

coletivamente.

Com a análise dessas ações os homens julgam também, de acordo

com normas estabelecidas, formulando juízos, que podem aprovar ou

desaprovar moralmente os mesmos atos.

“..., na vida real, defrontamo-nos com problemas práticos(...), dos quais

ninguém pode eximir-se. E, para resolvê-los, os indivíduos recorrem a

normas, cumprem determinados atos, formulam juízos e, às vezes, se

servem de determinados argumentos ou razões para justificar a decisão

adotada ou os passos dados.” (Vázquez, 2002, p.17)

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Nestes termos, Vázques contribui com nossa reflexão quando diz

inclusive que se na vida real um indivíduo concreto enfrenta uma

determinada situação, deverá resolver por sí mesmo com a ajuda de uma

norma que reconhece e aceita intimamente, o problema de como agir de

maneira a que sua ação possa ser boa, isto é, moralmente valiosa.

Vimos que não se encontra na ética uma norma de ação para cada

situação concreta, pois a ética somente poderá nos dizer, em geral, o que é

um comportamento pautado por normas, do qual faz parte o procedimento

do indivíduo concreto ou de todos.

Sendo assim, a ética deve fornecer a compreensão racional de um

aspecto real, efetivo, do comportamento dos homens, servindo para

fundamentar uma moral, o que implica em esta estar presente em todas as

decisões tomadas pelos profissionais da educação e na organização do

trabalho escolar.

Dessa forma, canalizamos a ética na prática escolar, o que levou o

coletivo do Colégio Estadual Cultura Universal a refletirem as ações que

afetaram ou que podem afetar um indivíduo, aluno, colega de trabalho,

vários indivíduos ou a comunidade escolar. Por isso dentro do critério ética

revimos a prática avaliativa, incluindo a recuperação paralela, o conselho

de classe, enfim o ensino e a relação do próprio grupo, enquanto equipe,

com o objetivo comum de buscar uma melhor qualidade no ensino-

aprendizagem, com metas traçadas coletivamente.

Portanto, para resolvermos alguns problemas práticos recorremos às

normas, o que justifica a grande importância do Regimento Escolar,

normatizado num processo de socialização de idéias coletivas para o bem

comum.

8. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

As escolas possuem os mesmos princípios norteadores permeando a

educação em todo o território nacional. Portanto, para que o nosso Colégio

exerça esses princípios definidos pela legislação, é necessário que ele seja

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estatal quanto ao funcionamento, democrático quanto à gestão e público

quanto à destinação. Sendo assim, o nosso grande desafio está em garantir

um padrão de qualidade técnica e política para todos e que, além de

respeitar a diversidade local, social e cultural, compreenda que o aluno é o

sujeito concreto, real, histórico, social e ético do processo educativo.

A LDB em seu Art.1º diz que “A educação abrange os processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no

trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e

organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. E, no Art.2º

fala que “A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios

de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o

pleno desenvolvimento do educando seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Conforme o Art. 206 da Constituição Federal de 1988, o ensino deverá

ter como princípios:

I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o

pensamento, a arte e o saber;

III- Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência

de instituições públicas e privadas de ensino;

IV- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V- Valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da

lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial

profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de

provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as

instituições mantidas pela União;

VI- Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII- Garantia de padrão de qualidade.

Diante desses princípios, salientamos que a igualdade de

oportunidades requer mais que a expansão quantitativa de ofertas sendo

necessário ampliar o atendimento sem perder a qualidade.

E, para que haja qualidade na escola, segundo Veiga (1995, p. 17),

ela tem “obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à repetência e a

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evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório de

todos”.

Já a gestão democrática é exercida na escola, quando inclui a ampla

participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas

decisões/ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Também

quando se repensa na estrutura de poder da escola, tendo em vista sua

socialização, e, ainda, quando rompe com a separação entre concepção e

execução, entre o pensar e o fazer e entre a teoria e a prática.

O princípio de liberdade está associado à idéia de autonomia. Deve

ser considerada também como liberdade para aprender, ensinar, pesquisar

e divulgar a arte e o saber direcionados para uma intencionalidade definida

coletivamente.

E, finalmente, junto com a valorização dos profissionais do ensino,

vem o direito da formação continuada, a qual possibilita a progressão

funcional baseada na titulação, na qualificação e na competência dos

profissionais, mas também propicia o seu desenvolvimento profissional

articulado com as escolas e seus projetos.

“A importância desses princípios está em garantir sua

operacionalização nas estruturas escolares, pois uma coisa é estar no

papel, na legislação, na proposta, no currículo, e outra é estar ocorrendo

na dinâmica interna da escola, no real, no concreto”. (VEIGA, apud Veiga,

1995, p.22).

9. DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA

Dos quinhentos anos de Brasil, quase 400 foram marcados pelo

sistema escravocrata. Neste sistema apenas uma minoria gozava de

“cidadania” e, portanto, dos direitos econômicos, políticos, culturais,

educacionais. As marcas da escravidão são muito vivas e nos acompanham

até o presente. Várias fazendas que abrigavam trabalho escravo ainda se

constituem em monumentos vivos desta violência.

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Ao longo dos 110 anos de República Velha e da República Nova, do

ponto de vista da cidadania e da democracia e dos direitos, continuamos

mantendo o estigma escravocrata e uma cultura e mentalidade

colonizadora e de subordinação de elites bastardas, truculentas e

excludentes. Uma sociedade mutilada pela desigualdade e um projeto

educacional mutilado pela exclusão de milhares de crianças e jovens, pelo

conteúdo não unitário e por uma gestão não democrática da escola.

As primeiras escolas brasileiras foram criadas pelos jesuítas com um

plano completo de estudos, onde somente eram instruídos os colonizadores

e os índios eram apenas catequizados. Criaram diversas escolas primárias e

o ensino profissional consistia na orientação do trabalho manual. Esse

sistema durou por mais de 200 anos.

O Marquês de Pombal expulsou os jesuítas o que ocasionou o

fechamento de várias escolas primárias e secundárias. Nesse período o

Marquês criou o que ele chamava de Aulas Régias e limitou a escolarização

na colônia.

No período Colonial, o ensino primário era oferecido a apenas 1/10

da população. Cria-se então o método Lancaster, no qual os alunos eram

orientados por outros mais adiantados.

Em 1830 surgem as primeiras escolas normais, e em 1880 inicia o

desenvolvimento escolar. As escolas Superiores eram escolas isoladas e se

preocupavam com a formação profissional apenas nas áreas de Direito,

Engenharia e Medicina. No final do Império somente 15% da população

tinha acesso à escola e 83% da população era analfabeta.

Com o início da República o analfabetismo aumentou e em 1890,

85% da população era analfabeta. No ano de 1907 o ensino secundário

entrou em decadência devido à falta de escolas primárias e a grande

evasão escolar. Nesse período a formação do professor já era precária e se

devia em grande parte, assim como nos dias de hoje, à precária educação

brasileira.

Em 1930 é criado o Ministério da Educação e as Secretaria de

Educação para a unificação da mesma. Em 1932, houve o Manifesto

Pioneiro, em que surge a Escola Nova. Nessa década ocorreu a reforma do

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Ensino Superior com a criação das reitorias para uma melhor

administração desse ensino.

No ano de 1934, a Constituição dá a educação como direito de todos,

gratuitamente e obrigatoriamente do ensino primário e assistência aos

estudantes necessitados.

Já em 1942 houve a reforma Capanema na qual criou-se uma

legislação específica para o ensino secundário e o ensino técnico

profissionalizante. Foi criados também o SENAC (Serviço Nacional do

Comércio) e SENAI (Serviço Nacional da Indústria).

Em 1946, os poderes públicos passaram a ser responsáveis pelo

ensino público e particular. Desenvolveu-se também a alfabetização de

adultos com o programa de Paulo Freire.

Em 1961, cria-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A Lei 4024 foi a primeira a englobar todos os graus e modalidades do

ensino. Mas, com a ditadura de 1964, a educação passou a ser vítima do

regime autoritarista.

No ano de 1968 faz-se uma Reforma Universitária e no início de

1970, com a lei 5692/71, define-se o ensino de 1º e 2º graus com o

pensamento tecnicista, desaparecendo o ensino técnico e

profissionalizante.

Em 1980 começa a luta pela escola pública e ensino de qualidade,

juntamente com a proposta Histórico-Crítica. Em 1988 houve a

municipalização do ensino fundamental e na década de 1990 ocorrem

avanços decorrentes da Constituição como: discussão do plano decenal da

educação; descentralização do ensino fundamental junto aos municípios e

garantia da qualidade do ensino investindo na formação do professor.

O analfabetismo hoje ainda chega a 20% da população brasileira,

pois o ensino continua sendo seletivo. A evasão escolar também é muito

grande, somente 15% dos alunos que iniciam sua vida escolar conseguem

chegar ao início do Ensino Médio. A maior parte desses alunos que chegam

ao Ensino Médio, não tem domínio de 50% dos conteúdos das matérias

básicas, ou seja, o aluno termina o Ensino Fundamental praticamente sem

nenhum conhecimento, ele apenas "passou" pela escola.

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A crescente presença da ciência e da tecnologia nas atividades

produtivas e nas relações sociais tem conduzido o sistema de ensino a uma

crescente demanda por patamares mais avançados. Este quadro decorre

principalmente de uma elevada valorização da educação como estratégia

para melhoria de vida, visto a elevação do grau de escolaridade que está

sendo exigida nos vários ramos de ocupação. Dessa forma, o Ensino Médio

se torna uma necessidade para a conquista dos direitos de cidadania e

inclusão social e há uma procura cada vez maior dos estudantes por este

nível de ensino.

A Educação Básica no Paraná apesar de apresentar melhora nos

indicadores de eficiência, ainda apresenta índices bastante preocupantes

em relação à repetência e evasão escolar.

Embora ainda seja bastante preocupante, a taxa de repetência tem

decrescido, mas não o suficiente (apenas 17,02%), pois apesar dos esforços

estaduais ter melhorado o acesso à Educação Básica, não conseguiu

manter esses alunos no sistema, nem a qualidade no aprendizado dos

concluintes.

Quanto à taxa de evasão elas além de elevadas, assim como à taxa de

repetência, estão superiores à média do Brasil. Porém acreditamos que

essa grande evasão no Ensino Médio decorre de sucessivas repetências dos

alunos na mesma série e da necessidade dos jovens ingressar

precocemente no mundo do trabalho.

Já à defasagem Idade-Série para o Ensino Médio, em especial as

duas séries iniciais, a elevada taxa de evasão e repetência faz com que

esses índices se mantenham altos.

Quanto à aprendizagem dos alunos de rede pública, a média dos

alunos em Língua Portuguesa e Matemática encontra-se no nível 5. Sendo

que 35% dos alunos avaliados em Matemática, encontra-se no nível 4, o

que é bastante preocupante, pois não dominam conceitos fundamentais,

inclusive das séries anteriores ao Ensino Médio. Em Língua Portuguesa o

desempenho é mais preocupante ainda, pois 45% dos alunos não dominam

os conhecimentos fundamentais do nível anterior.

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“Estes dados mostram que há problemas no processo ensino-

aprendizagem, necessitando de outras estratégias de apoio para vencer as

dificuldades das séries anteriores e construir conhecimentos adequados a

terminalidade da educação básica. Consideramos que mesmo os alunos que

se encontram no nível 6, podem não ter adquirido os conhecimentos

mínimos necessários para a série cursada, estando em processo de

desenvolvimento de competências mais específicas para o Ensino Médio”.

(PEE, 2004, p.23).

A cada governo se reinventa a educação, dificultando uma

continuidade do ensino, por isso cabe a comunidade escolar, conseguir

conciliar a política com a educação.

Segundo o PEE (2004, p. 23), o “Ensino Médio é apontado como o

mais problemático na História da Educação Brasileira nos últimos anos”.

Em nosso município, somos o único Colégio que oferece o Ensino

Médio. O índice de reprovação aqui é baixo. Porém, nosso maior desafio

está em vencer a evasão escolar, principalmente no período noturno, visto

que muitos de nossos alunos abandonam os estudos para trabalhar,

incluindo também o êxodo rural o qual faz com que muitos procurem

cidades maiores e industriais, pois a economia do município é de base

agrícola e na sua grande maioria de pequenos proprietários.

Em Farol, existe ainda a Escola Estadual de Farol que atende os

alunos do Ensino Fundamental 5ª a 8ª séries e a Escola Municipal Casimiro

de Abreu que atende os alunos de 1ª a 4ª séries, incluímos ainda um

Centro Municipal de Educação Infantil e duas Pré-Escolas municipais.

No âmbito da escola, pode-se afirmar, portanto, que a sua

transformação rápida, no sentido de não apenas acompanhar as mudanças

e transformações que ocorrem no mundo, mas também de preparar os seus

beneficiários para fazer em face de essa onda, torna-se uma demanda cujo

atendimento significa não apenas o cumprimento da sua finalidade, como

também a sua própria sobrevivência como instituição social. Por

conseqüência, não se pode, em educação, deixar de considerar como de

extrema importância à perspectiva de futurismo que o planejamento

oferece.

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10. ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA

PRÁTICA DOCENTE: REFLEXÃO TEÓRICO-PRÁTICA

Como o sistema educacional é um prolongamento da sociedade, ele

sofre as mesmas conseqüências que os demais segmentos da sociedade,

como por exemplo, baixos salários, custo de vida, desempregos, etc. Desta

forma, muitos são os problemas enfrentados pela escola, sendo a

rotatividade docente, um deles.

Nos dias atuais as famílias estão vivendo quase que uma situação de

nomadismo, fazendo com que o corpo docente do Colégio esteja sempre em

constante mudança criando muitas dificuldades no decorrer do processo

ensino-aprendizagem. Outro aspecto é a questão dos concursos, testes

seletivos, etc, que em sua maioria não preenchem todas as vagas, sempre

necessitando contratar outros profissionais que “pegam” aulas em vários

estabelecimentos de ensino, prejudicando o desenvolvimento do trabalho.

Isto afeta diretamente a qualidade de ensino, o processo ensino-

aprendizagem, o comprometimento educacional e o relacionamento entre

professor – aluno, professor – professor e professor – funcionário.

Ter uma população formada por diversos grupos étnicos sempre foi

motivo de orgulho para todos nós brasileiros: o índio, morador mais antigo;

os brancos, colonizadores; os negros que para cá vieram como escravos; e

os imigrantes, que encontravam aqui espaço para construir uma nova vida.

Cada um deles com seus costumes, seus ritos e suas crenças.

Embora a diversidade sempre tenha estado presente nas salas de

aula – na formação heterogênea das turmas, nos diferentes ritmos de

aprendizagem, no contato com as várias realidades sociais e culturais – a

preocupação em atender a todos, sem exceção é recente nas escolas

brasileiras.

Devido a essa diversidade de pessoas e metodologias educacionais

existentes em sala de aula regulares, a pedagogia de inclusão já está

presente em nosso Colégio, baseada em dois importantes argumentos: ser

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benefícial para a educação de todos os alunos independente de suas

habilidades ou dificuldades, cor, raça, etnia, religião ou cultura, pois pela

interação social entre os educandos, pela possibilidade de construir

ativamente conhecimentos, e pela aceitação social há um considerável

aumento de sua auto-estima. O segundo argumento baseia-se em conceitos

éticos de direito do cidadão, pois Escolas são construídas para promover

educação para todos, portanto todos os indivíduos têm o direito de

participação como membro ativo da sociedade na qual estas escolas estão

inseridas, a uma educação de qualidade na qual suas necessidades

individuais possam ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em

um ambiente enriquecedor e estimulante do seu desenvolvimento

cognitivo, emocional e social.

A evasão, como já citamos, é um desafio preocupante em nossa

realidade educacional, principalmente no período noturno os alunos saem a

procura de emprego, pois o município é de pequeno porte, com base

econômica agrícola. Tentamos com conversas orientando-os a concluírem o

Ensino Médio, mostrando a importância dessa formação para a sua vida,

inclusive para o mundo do trabalho. Em alguns casos os alunos tentam

algum trabalho rural para a sua subsistência, há outros que pedem

transferência ou abandonam. Em sua grande maioria, especialmente alunos

do sexo masculino concluem o Ensino Médio e vão junto com o êxito rural,

para os grandes centros industriais.

Um outro fator, de menor proporção, mas também preocupante é a

gravidez na adolescência, que além de todos os riscos, problemas e

preocupações causados na vida destes, o Colégio também sofre suas

conseqüências, pois, em alguns casos provoca o abandono das atividades

escolares e, em outros, prejudica o rendimento escolar.

A disciplina em sala de aula tem sido outro desafio lançado a nós,

visto que nos últimos anos a indisciplina tem aumentado

significativamente, dificultando a interação do aluno no processo ensino-

aprendizagem, conhecimento e com a realidade. As mais freqüentes

queixas dos professores em relação à indisciplina dos alunos são: estender

palavrões, incluindo palavras obscenas; negar-se a sair da sala de aula

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quando solicitado pelo professor; falta de compromisso na entrega dos

trabalhos, não respeitando a data fixada pelo professor, ou às vezes nem

entregando; faltar sem justificativa aos dias de avaliação e ignorar a

presença do professor em classe, com conversas paralelas ou entrando e

saindo da sala sem a permissão do docente.

A segurança hoje, não é um problema apenas dos dirigentes de nosso

país, é algo que afeta também nossa realidade escolar. Mesmo o Colégio

ofertando ensino noturno, não há disponível guarda noturno, dificultando

nosso trabalho e aumentando a insegurança por parte dos pais,

professores, funcionários e alunos.

Diante do exposto, encontra-se no plano de ação da equipe

pedagógica algumas estratégias visando se não solucionar, ao menos

amenizar um pouco a situação evidente.

11. CONCEPÇÕES

11.1.. SOCIEDADE:

Nossa sociedade reflete o perfil sócio-econômico atual do Brasil,

assim sendo ela é teoricamente organizada de maneira justa, porém, na

prática as diferenças são gritantes. Ela é antidemocrática, capitalista,

consumista, competitiva e injusta devido às suas desigualdades, os

indivíduos não possuem as mesmas oportunidades. Nosso aluno é visto pela

sociedade como um objeto de manipulação, uma marionete, deixando o seu

papel de agente transformador, devido estar incluído num sistema já

determinado.

Para a sociedade que queremos, faz-se necessário proporcionar

ações que contribuam para o pleno desenvolvimento dos cidadãos,

viabilizando uma sociedade mais esclarecida, que tenha conhecimento do

seu processo histórico e compreenda que as relações que ocorrem entre os

indivíduos não são naturais, mas construídas historicamente. Uma

sociedade que busca construir oportunidades de participação efetiva de

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todos dos indivíduos que a compõe. Ainda, uma sociedade, sem

desigualdades, sem violência, sem corrupção. Uma sociedade capaz de

crescer, se transformar dignamente, que mantenha o espírito de luta, a

garra, a criatividade e, mudar a passividade diante dos fatos que lhe são

colocados como verdades camufladas. Uma sociedade em que vigore e

valorize o SER, e não o TER.

11.2. ESCOLA:

A escola é o lugar institucional de um projeto educacional. Isto quer

dizer que ela deve-se instaurar como espaço-tempo, como instância social

que sirva de base mediadora e articuladora dos outros dois projetos que

têm a ver com a agir humano: de um lado, o projeto político da sociedade e,

de outro, os projetos pessoais dos sujeitos envolvidos na educação.

É a escola que viabiliza as ações pedagógicas dos educadores

tornarem-se educacionais, na medida em que se impregnam das finalidades

políticas da cidadania que interessa aos educandos. Tanto a sociedade

precisa da ação dos educadores para a concretização de seus fins, quanto

os educadores precisam do dimensionamento político do projeto social para

que sua ação tenha real significado como mediação da humanização dos

educandos. Estes encontram na escola um dos espaços privilegiados para a

vivificação e efetivação de seu projeto.

Mas a escola como um todo tem passado de agente educacional. Isto

quer dizer que ela deve-se instaurar como espaço-tempo, como instância

social que sirva de base mediadora e articuladora dos outros dois projetos

que têm a ver com a agir humano: de um lado, o projeto político da

sociedade e, de outro, os projetos pessoais dos sujeitos envolvidos na

educação.

Mas, a escola como um todo tem passado de agente educacional para

agente social, desenvolvendo o poder do paternalismo, assumindo muitas

responsabilidades sobre o aluno, tanto no aspecto afetivo, econômico,

social quanto no educacional. A merenda tem deixado seu propósito de

completar as refeições diárias dos alunos passando a ser a única refeição

diária. Também repassa os valores ideológicos impugnados na sociedade,

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além de saberes intelectuais, morais, religiosos e éticos, ou seja, o

conhecimento de um modo geral, mas deixando o seu papel fundamental de

formadora do saber.

A escola para todos é um fato em nosso país. Temos escolas desde

que a criança nasce, creches, pré-escola, passando pela educação básica,

ensino fundamental e médio até universidades. Para aqueles que não

conseguiram estudar durante a infância, existe programas de alfabetização

e educação de jovens e adultos. Existe também a educação indígena,

quilombado, escola de campo e àqueles que necessitam de um atendimento

especializado existem também as APAES e o programa de Inclusão.

Nossa escola tem respondido as questões emergentes de nossa

sociedade através do repasse de informações, desenvolvendo projetos que

as atendam, muitas vezes, pedindo para quem pouco tem, e repassando a

quem nada tem. A função da escola deve ser de condutora e receptora de

conhecimentos, valorizando a cultura que o aluno possui e possibilitando

novos conhecimentos, estruturá-los para a vida, direcioná-los para a

criatividade e prepará-los para a cidadania.

Mas, a escola que queremos, é a que todos os profissionais na área

de Educação almejam. Uma Escola que realmente consiga assumir seu

verdadeiro papel não sendo apenas paternalista e assistente social e sim

que desperte nos educandos o saber crítico, que levará o mesmo a

compreender verdadeiramente como a sociedade está organizada e o

porque dessa organização. Formadora de sujeitos atuantes na sociedade e

de opinião, responsáveis, que tenham conhecimento dos direitos e deveres

que regem a sociedade, conhecimentos de leis, e que percebam a

importância de sua participação em reuniões políticas. Que seja capaz de

discutir o saber científico e sistematizado enfatizando a nossa realidade

atual.

E, por fim, aberta, com mecanismos de participação e

descentralização flexíveis, com regras de controle discutidas pela

comunidade e decisões tomadas por grupos interdisciplinares próximos dos

alunos.

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Contudo, o papel da escola está subordinado às diretrizes

estabelecidas pela União e às normas do seu sistema de ensino, cabendo a

ela segundo o Art.12 da LDB:

I. elaborar e executar a sua proposta pedagógica;

II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula

estabelecidas;

IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V. prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

VI. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de

integração da sociedade com a escola;

VII. informar os pais e responsáveis sobre a freqüência dos alunos, bem

como sobre a execução de sua proposta pedagógica;

VIII. notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da

Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a

relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de

cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.

11.3. CULTURA:

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani,

“para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e

intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o

processo de transformação da natureza, criando um mundo humano, o

mundo da cultura” (1992, p.19).

A criança ao iniciar sua vida escolar, traz consigo uma cultura

própria, adquirida com o passar dos anos iniciais de sua vida, sendo esta

absorvida pelas crianças através de suas vivências pessoais. Já a escola

também possui a sua cultura escolar própria, ou seja, uma linha de

pensamento e trabalho aplicado e desenvolvido em suas dependências, sua

filosofia de trabalho estabelecida com o passar das décadas. Entretanto, a

cultura da criança e a cultura escolar são relativamente diferentes. Para a

criança o choque de valores culturais é enorme, porque para esta, muitas

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coisas são vistas de maneiras diferentes na escola (regras, comportamento,

rendimentos), devido à sua bagagem cultural ser, muitas vezes, deixada de

lado ou até mesmo esquecida e apagada.

Toda organização curricular, por sua natureza e especificidade

precisa completar várias dimensões da ação humana, entre elas a

concepção de cultura. Na escola, em sua prática há a necessidade da

consciência de tais diversidades culturais, especialmente da sua função de

trabalhar as culturas populares de forma a leva-los à produção de uma

cultura erudita, como afirma Saviani: “a mediação da escola, instituição

especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao saber

sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume um papel

político fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994, p.189).

A concepção de cultura que queremos é a que identifique, conheça e

vivencie o multiculturalismo, que vise a transformação do ser humano, da

sociedade e do mundo. A creditamos que não existe uma cultura superior

ou inferior a outra, o que temos é uma diversidade cultural que precisa ser

aceita, valorizada, respeitada e reconhecida como parte do ser humano.

11.4. TRABALHO:

“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência.

Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a

natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho” (Saviani, 1992).

A visão do trabalho, historicamente falando, evoluiu de acordo com o

momento histórico vivenciado; vimos na sociedade capitalista à busca pelo

ter e hoje vemos a busca do humano/sentimento para alcançar a eficiência,

a cidadania, a conquista de direitos a fatores essenciais para existência

humana, e fazer o homem olhar para dentro de si e não simplesmente para

o raciocínio e exterior.

O conhecimento deve servir para o despertar de novas conclusões,

primando para a compreensão do viver e conviver interferindo no real em

vistas às transformações, no qual o cidadão seja não somente produto

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dentro de sua realidade, mas que sua interferência esteja pautado na

ciência, no conhecimento, nas tecnologias. Desta forma teremos uma

educação permeada pela busca da construção da cidadania em que o

homem esteja voltado para a compreensão de sua própria existência, onde

o trabalho não apenas dignifique o homem ou supra suas necessidades,

mas idealize-o para a busca de novas alternativas, que a escola busque o

humano, o ser, objetivando a complexidade do ser humano, inserido no

contexto de mundo com todas as interferências e construções existentes.

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se

dialeticamente e é nesta dimensão que está posto a formação do homem.

Como nos diz Andery (1998, p.13), “o trabalho é uma atividade que

está na base de todas as relações humanas, condicionando e determinando

a vida. É (...) uma atividade humana intencional que envolve forma de

organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida”.

11.5. CIÊNCIA:

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de

forma sistematizada utilizando métodos.

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para

reproduzir ou transformar. Na sociedade capitalista, o conhecimento

científico é produzido de forma desigual, estando a serviço de interesses

políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não atingindo a

totalidade da população.

E, a escola, tem a função social de garantir o acesso de todos os

saberes científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma

que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e

enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva

o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da

realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam e saibam

interpretar o mundo em que vivem, mas com isto saibam nele atuar e

transformá-lo.

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Devemos ter uma concepção de ciência que se constrói

historicamente, portanto mutável, compreendendo-a como a soma dos

esforços humanos, de explicar de forma sistematizada a realidade humana.

11.6. HOMEM:

O que temos na sociedade, em sua maioria, são homens passivos e

submissos, dominados pela ideologia da mídia, inseguros, sem perspectiva

de vida e que não acreditam no seu potencial. Porém percebemos que no

decorrer da História o Homem vai ampliando sua visão de mundo, rumo ao

Terceiro Milênio, onde os continentes se entrelaçam nas redes da

globalização, fortalecendo cada vez mais os elos das possibilidades

concretas para a verdadeira concretização da realização do ser humano.

E, nessa caminhada, muitas vezes, árdua e tortuosa, a humanidade,

conduzida pelas luzes do conhecimento historicamente acumulado, vai

redescobrindo atalhos e novos caminhos na direção da retomada da

intenção real do ter no leme da sua História o “Homem” – um homem pleno

de conhecimento para fazer dele o centro do Universo.

Nessa incessante busca não se pode negar que tendências

ideológicas e filosóficas em nosso Brasil se voltem também para esse

objetivo comum à formação do cidadão empreendedor, como sujeito de sua

história, numa visão de todo.

Idealizamos um homem que seja transformador da realidade,

partindo do pressuposto que ele é um ser histórico e pode escrever sua

história de maneira crítica (crítica, no sentido de que ele crie saídas para

aquilo que está posto), construtiva, traçando metas e buscando alcançá-las,

sem prejudicar o meio onde vive.

Um homem preparado para solucionar problemas cooperativamente,

que é a chave para a sobrevivência de uma comunidade. Mais importante

ainda, a solução de problemas promove o ser humano, através do aumento

da motivação e das habilidades dos membros da comunidade.

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Para isto, procuramos traçar diretrizes que possibilitem as

consciências críticas, reflexivas, participativas e transformadoras.

Buscando o domínio do conhecimento, o respeito mútuo, aceitando as

diferenças, conquistando assim sua autonomia e valorização.

11.7. CONHECIMENTO:

O conhecimento é construído através das relações de trabalho dos

homens. Esse conhecimento é influenciado pelo modo de produção,

gerando uma concepção de homem, ideologia, cultura e sociedade. Na

sociedade capitalista o conhecimento é detido por uma minoria dominante

que utiliza a seu favor, mantendo uma sociedade de classes.

Cabe à escola socializar e possibilitar a apropriação deste

conhecimento pelos educandos, representantes da classe trabalhadora,

permitindo aos mesmos reconhecer e defender seus interesses, pois a

apropriação do saber historicamente acumulado só se dá, na escola. O

aluno entra, no processo educativo, não só como objeto, mas como sujeito

da educação, sendo que o sujeito participa ativamente do processo,

tornando-se co-produtor da atividade pedagógica.

O conhecimento é percebido quando há manifestação de mudança de

atitudes e comportamentos, frente a situações vividas e a prática social.

Portanto o conhecimento mediador, num processo ação-reflexão-ação

simultaneamente, possibilitando a transformação social.

Para Pimenta (1999), “conhecer significa estar consciente do poder

do conhecimento para a produção da vida material, social e existencial da

humanidade”.

Assim, queremos para a nossa escola um conhecimento dinâmico

com liberdade na troca de experiências, que busque inovações, procurando

sair das atividades rotineiras, instigando o aluno a ousar, pôr em prática o

conhecimento científico mediado pela escola, adquirindo senso crítico e

autonomia para tomada de decisões, pois conforme EDGAR MORIN apud

Pimenta (1999) o “Conhecimento não se reduz à informação. Esta é um

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primeiro estágio daquele. Conhecer implica um segundo estágio: o de

trabalhar com as informações classificando-as, analisando-as e

contextualizando-as”.

11.8. TECNOLOGIA:

O termo "tecnologia" se refere a tudo aquilo que o ser humano

inventou, tanto em termos de artefato como de métodos e técnicas, para

estender a sua capacidade física, sensorial, motora ou mental, facilitando e

simplificando o seu trabalho, enriquecendo suas relações interpessoais, ou

simplesmente lhe dando prazer.

Entre as tecnologias que o ser humano inventou, estão algumas que

afetaram profundamente a educação: a fala, baseada em conceitos, a

escrita alfabética, a imprensa e o conjunto de tecnologias eletroeletrônicas:

telégrafo, telefone, fotografia, cinema, rádio, televisão, vídeo e computador.

Toda a sociedade sofreu e sofre as conseqüências das mudanças

tecnológicas e as implicações delas na vida humana. Com isso, como a

cultura local que acaba incorporando produtos, comportamentos e

reorganizando seu espaço para abarcar elementos de outras culturas, a

cultura escolar tende a mesma homogeneização impulsionada pela

globalização.

Hoje a educação é vista como a grande responsável pela

modernização de nossas sociedades, por suas maiores ou menores

possibilidades de integrar-se no mundo globalizado e na sociedade do

conhecimento científico e tecnológico.

Dessa forma, a tecnologia tem um impacto significativo não só na

produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais

e nos padrões culturais vigentes, por isso, deve ser entendida como uma

ferramenta sofisticada e alternativa no contexto educacional, pois a mesma

pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou para a inserção

social, se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o

conhecimento em todas as áreas.

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A Tecnologia Educacional pode ser definida como meios de

comunicação que podem ser usados para os objetivos do ensino, lado a lado

com o professor, o livro didático, o quadro e o giz e também como uma

maneira sistemática de planejar e avaliar o processo ensino-aprendizagem

empregando uma combinação de recursos humanos e tecnológicos para

obter ensino mais efetivo.

Devemos ter na tecnologia, assim como na ciência, instrumentos de

uso coletivo para o bem comum e não de instrumentos de dominação.

Para tanto na educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar

ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de

totalidade, abrangendo todas as dimensões do ser humano, buscando

integrar todas as tecnologias, as telemáticas, as audiovisuais, as textuais,

as orais, musicais, lúdicas, corporais, procurando explorar as

possibilidades de cada meio,inter-relacionando as várias tecnologias e os

muitos meios metodológicos, integrando assim, as dinâmicas tradicionais

com as inovadoras, enriquecendo a mediação pedagógica.

De acordo com Moran (2000, p.61), é importante conectar sempre o

ensino com a vida do aluno. Chegar ao aluno por todos os caminhos

possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela

representação(dramatizações, simulações), pela multimídia, pela interação

on-line e off-line.

Para isso professores, diretores e administradores terão que estar

permanentemente integrados ao processo de atualização por meio de

cursos virtuais, de grupos de discussão significativos, entre outros, pois

teremos que aprender a lidar com a informação e o conhecimento de

formas novas, para termos condições de partir de onde o aluno está e

ajudá-lo a ir do concreto ao abstrato.

Masseto (Moran, 2000, p. 72), nos traz a sua contribuição, dizendo

que

a tecnologia precisa ser contemplada na prática pedagógica do professor,

de modo a instrumentalizá-lo a agir e interagir no mundo com critério, com

ética e com visão transformadora.

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Portanto, com essa inovação pretende-se construir processos

metodológicos mais significativos para aprendizagem, não só do aluno, mas

para o enriquecimento do saber do professor, para que este último

desperte no discente o aprender a aprender, incluindo o como acessar a

informação, onde buscá-la e o que fazer com ela, pois não basta dominar as

informações, mas saber aplicá-las a uma situação concreta, influindo

assim, em uma melhor qualidade de vida.

Por isso, esperamos que a tecnologia seja um material de apoio ao

processo ensino-aprendizagem, cujo mediador seja o professor, que

desperte no aluno um pensar novo instigando-o a descobertas do mundo a

sua volta. Que ele seja um apaixonado pelo conhecimento e não apenas

pela técnica e sim ao que ela acrescentar a sua vida.

11.9. CIDADANIA:

A cidadania requer uma atitude de independência, que o indivíduo

adquire quando passa a pensar sobre a realidade em que se encontra.

Nessa dinâmica do pensar, a escola exerce um papel fundamental, bem

como, todos os profissionais que nela se encontram inseridos.

A formação da cidadania consciente acontecerá quando o indivíduo

conseguir sair da zona de conforto em que se encontra, na qual o poder

público assume um papel paternalista/assistencialista e o indivíduo o papel

de dependência desse sistema.

A construção da cidadania ativa e de uma educação transformadora

e formadora de sujeitos autônomos e protagonistas pressupõem a tarefa

permanente de um trabalho coletivo tanto no plano dos valores ou ético-

político, teórico e da práxis cotidiana.

No plano ético-político ou dos valores, a tarefa fundamental é a da

afirmação dos valores de igualdade, solidariedade e defesa do espaço

público.

No plano teórico, devemos romper com o dualismo e a fragmentação

do processo de conhecimento e processo de formação humana. Deve haver

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um processo de superação da visão da natureza humana desvinculada das

condições históricas concretas. Sem teoria, isto é, sem análise histórico-

crítica a nossa luta corre o risco de cair no ativismo pedagógico.

E, a práxis cotidiana implica na escolha de projetos societários e

educativos, tendo como exigência às dimensões ético-político e teórico.

A participação do cidadão na sociedade e o exercício de sua

cidadania são sem dúvida o fundamento da democracia e constituem o

alargamento da base social da democracia. Tal participação compreende a

participação política, social, econômica e cultural.

Nosso Colégio concebe a cidadania como uma prática social

cotidiana, que perpassa os diferentes âmbitos da vida, articula o cotidiano,

o conjuntural e o estrutural, assim como o local e o global, numa

progressiva ampliação do seu horizonte, sempre na perspectiva de um

projeto diferente de sociedade e humanidade.

11.10. EDUCAÇÃO:

A educação é um processo deformação do ser humano que objetiva

prepara-lo para a vida, dotando-o de conhecimento e habilidades que o

tornam capaz de compreender o mundo e intervir conscientemente para

modificar a realidade em que vivemos, de modo a edificar uma sociedade

livre, justa e solidária.

Segundo Pinto (1994) “a educação é um processo histórico de

criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da

sociedade para benefício do homem”.

A educação deve então ser considerada como processo para o

desenvolvimento humano e integral, instrumento gerador das

transformações sociais, pois conforme PIMENTA (1999), “a educação é um

processo de humanização; que ocorre na sociedade humana com a

finalidade explícita de tornar os indivíduos participantes do processo

civilizatório e responsáveis por levá-lo adiante (...). A educação escolar, por

sua vez, está assentada fundamentalmente no trabalho dos professores e

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dos alunos, cuja finalidade é contribuir com o processo de humanização de

ambos pelo trabalho coletivo e interdisciplinar destes com o conhecimento

numa perspectiva de inserção social crítica e transformadora”.

Para FREIRE (1992, p.41) “aí está uma das tarefas da educação

democrática e popular, da Pedagogia da Esperança – a de possibilitar nas

classes populares o desenvolvimento de sua linguagem, jamais pelo

blábláblá autoritário e sectário dos “educadores”, de sua linguagem, que,

emergindo da e voltando-se sobre sua realidade, perfile as conjecturas, os

desenhos, as antecipações do mundo novo. Está aqui uma das questões

centrais da educação popular – a da linguagem como caminho de invenção

da cidadania”.

Pretendemos, desta forma, uma educação voltada para a cidadania,

para a transformação social, sendo esta libertadora, crítica e humanitária,

oportunizando ao educando um conhecimento científico, político e cultural

visando formar um cidadão crítico e consciente de seus direitos e deveres,

preparado para a vida. Um indivíduo capaz de interagir com o outro e com

o meio ambiente de forma equilibrada. Possibilitando que os educandos

trabalhem os conhecimentos científicos e tecnológicos, desenvolvendo

habilidades para operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria.

E, por fim, uma proposta educativa ampla e consciente, capaz de

contribuir para encontrar respostas aos desafios em que somos chamados a

enfrentar, para construir sociedades nas quais a justiça, a solidariedade e a

felicidade sejam direitos de todos.

11.11. ENSINO-APRENDIZAGEM:

“... Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as

possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. (FREIRE,

1996, P.25).

O termo “processo” significa “sucessão de estado ou mudança”, ou

seja, algo que não está acabado. Os termos “ensino-aprendizagem”, não

estão juntos por acaso. Só há ensino se houver aprendizagem.

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Para uma verdadeira compreensão do processo ensino-aprendizagem

é de suma importância a contribuição da noção de conhecimento, pois, a

relação professor-aluno é mediada pelo mesmo.

É em torno do conhecimento que se dá à ação e a interação entre os

indivíduos envolvidos na atividade de ensino-aprendizagem. Na verdade,

não há uma ação de ensinar e uma ação de aprender distintamente

separadas. Entre elas se estabelece uma relação dialeticamente articulada.

Construir o conhecimento não é uma ação geneticamente dada. É

preciso procedimentos adequados para construí-lo. Neste sentido, ensinar

implica trabalhar com o educando para que ele construa ou se aproprie

(recriação) ativamente do conhecimento formal, na sua interação com o

objeto do conhecimento.

Ensinar, portanto, não consiste em repassar conteúdos (doutrinar),

mas em provocar e gerar um processo ativo e crítico de apropriação do

conhecimento formal, realizado coletivamente, partindo da realidade

concreta do aluno.

A função social da escola está atrelada a garantia da efetivação do

processo ensino-aprendizagem. Este por sua vez, implica em colaboração,

co-responsabilidade e solidariedade e participação coletiva da comunidade

escolar.

De acordo com FREIRE, (1992, P.70), “ não há como não repetir que

ensinar não é a pura transferência mecânica do perfil do conteúdo que o

professor faz ao aluno, passível e dócil. Como não há também como não

repetir que, partir do saber que os educandos tenham não significa ficar

girando em torno deste saber. Partir significa pôr-se a caminho, ir-se,

deslocar-se de um ponto a outro e não ficar, permanecer”

11.12. AVALIAÇÃO:

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A avaliação propriamente dita tem seu início na 2ª metade do séc.

XIX, porém vinculada à área da psicologia, tendo como foco o indivíduo. No

início do séc. XX os estudos avaliativos ampliam-se para a investigação

pedagógica.

No ano de 1932, com Tyler, o campo da avaliação é estendido para o

currículo, através da organização deste em objetivos. Em meados de 1950,

com os avanços tecnológicos da Rússia, os USA questionam-se sobre a

qualidade do ensino e passam a utilizar a avaliação como instrumento

necessário.

Até 1970, a avaliação tinha um paradigma quantitativo. A partir daí

passa a agregar o paradigma qualitativo.

A Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação, diz em seu

Art. 1º que “A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do

ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem

e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar

o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor”. E, nos parágrafos 1º, 2ºe 3º diz que ela

“deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem; deve

proporcionar dados que permitam promover a reformulação do currículo

com adequação dos conteúdos e métodos de ensino e ainda devem

possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de

ensino”. E, no Art.3º, a avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir

sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem e

utilizar técnicas e instrumentos diversificados.

Assim, sendo de acordo com a LDB 9394/96, a avaliação de

aprendizagem deverá ser feita principalmente, com base em aspectos

qualitativos (desempenho em sala de aula), tendo os aspectos quantitativos

um valor secundário e observando os critérios expostos no Art. 24, inciso V:

a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos e dos resultados ao longo do

período sobre as eventuais provas finais;

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b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso

escolar;

c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação

do aprendizado;

d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência

paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento

escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus

regimentos;

A avaliação deve se configurar como instrumento de conhecimento

da fase do processo ensino-aprendizagem que o aluno se encontra, a fim de

prosseguir ou retomar os pontos frágeis verificados.

A avaliação serve para localizarmos necessidades, ela deve nos

apontar onde é que está de fato o problema. Isto acarreta em

comprometer-nos com sua superação.

Pois segundo Luckesi apud LIBÂNEO, (1991), "a avaliação é uma

apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e

aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu

trabalho. Os dados relevantes se referem às várias manifestações das

situações didáticas, nas quais o professor e os alunos estão empenhados

em atingir os objetivos do ensino. A apreciação qualitativa desses dados,

através da análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização

de tarefas, etc., permitem uma tomada de decisão para o que deve ser feito

em seguida".

Para GASPARIN (2003) avaliação deve traduzir o crescimento do

aluno, ou seja, como se apropriou do conteúdo, como resolveu às questões

propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade

social e, como, enfim, passou da síncrese à síntese. Deve ser uma

expressão prática de que o aluno se apropriou de um conhecimento, que se

tornou um novo instrumento de compreensão da realidade e de

transformação social. Portanto, esta avaliação se dá no transcorrer de

todas as atividades, durante o processo. Dê acordo com as circunstâncias, a

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avaliação pode ser realizada de maneira informal ou formal, sempre

levando em conta dois elementos básicos, os instrumentos e os critérios.

GASPARIN (2003) afirma que a avaliação é a manifestação de quanto

o aluno se aproximou das soluções, ainda que teóricas, dos problemas e das

questões levantadas.

"... se o educando não for desafiado a pôr em prática, numa determinada

direção política, os conhecimentos adquiridos ou construídos na escola,

todo o trabalho despendido para usar esse método de ensino-

aprendizagem, assemelhar-se-á aos trabalhos tradicionais, aos

escolanovistas e tecnicistas: não irá além da sala de aula" (GASPARIN,

2003, p. 146).

Segundo HOFFMANN (2000), avaliar nesse novo paradigma é

dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento

permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo

de apreendência, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos

libertários e participativos na construção de verdades formuladas e

reformuladas.

A avaliação que almejamos deve ser sinônimo de melhora. Melhora

do aluno, do currículo, do professor e da escola. Para tanto buscamos uma

avaliação contínua, isto é, realizada sempre que possível em situações

normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de

provas, na qual o aluno é medido somente naquela situação específica,

abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula antes da

prova. Também deverá ser global, realizada tendo em vista as várias áreas

de capacidades do aluno: cognitiva, motora de relações interpessoais, de

atuação, etc. e, a situação do aluno nos variados componentes do currículo

escolar.

Por fim, formativa se concebida como um meio pedagógico para

ajudar o aluno em seu processo educativo.

Sendo assim, desejamos que através da avaliação possamos romper

as camadas que a tornam opaca e obscura a real problemática que vemos

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na educação; que possamos ver além das aparências, além do senso

comum, das justificativas ideológicas e dos mascaramentos.

11.13 CURRÍCULO

O currículo é a linha norteadora da educação e na noção corrente de

proposta ensino/aprendizagem, se define a grosso modo, o quê e como

estudar. Dentro dele deve estar contemplado os conteúdos da prática

pedagógica dos docentes, abordando os conhecimentos científicos,

culturais e sociais. Ele deve ser construído coletivamente e dentro da

necessidade do educando.

LIBÂNEO (2004, p.267), ressalta que “o currículo concretiza, põe em

ação, às intenções e orientações expressas no projeto pedagógico

curricular. O currículo formal ou oficial é o que tem mais visibilidade para

professores e alunos, mas é preciso levar em conta no planejamento e nas

aulas o currículo real – aquele que resulta da vivência cotidiana na escola e

na sala de aula e das práticas de ensino, isto é, do contexto real em que se

realiza o currículo formal, e o currículo experenciado – aquilo que é

internalizado, de fato, pelos alunos, o que é realmente aprendido,

compreendido e retido pelos alunos, de forma correta ou não. É igualmente

necessário considerar-se o currículo oculto, que corresponde àquelas

influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos

professores provenientes da experiência cultural, dos valores e significados

trazidos pelas pessoas de seu meio social e vivenciados na própria escola,

ou seja, das práticas e experiências compartilhadas na escola e nas salas de

aula”.

É também um instrumento de ação pedagógica com objetivos

definidos para maximizar a efetiva aprendizagem do aluno.

O currículo vai-se construindo na escola e vai ajudando a produzí-la,

num movimento contínuo de avaliação interna e externa.

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11.14. EDUCAÇÃO FISCAL

Sabemos que neste início de século o mundo está passando por

profundas modificações e isso tem acontecido de forma acelerada. Essas

modificações causam impacto na sociedade e na economia, alterando a sua

dinâmica.

Desta forma, torna-se necessário a conscientização e a constante

formação do ser humano a respeito da economia que o cerca, para que este

posa ser um indivíduo participativo e consciente de seu papel na sociedade

em que vive.

É neste contexto que se insere a necessidade de se trabalhar o

tema da Educação Fiscal, pois sabemos que as mudanças de

comportamento na sociedade e o despertar da consciência de cidadania, só

acontecem com uma ação educativa permanente.

Assim, pretendemos inserir tal tema na escola, não como uma

atividade isolada, mas de forma contextualizada atingindo todas as

disciplinas. Isso porque entendemos que todos devem estar envolvidos nas

questões relacionadas à cidadania, dando à ela um caráter de educação

permanente.

Essa formação estará auxiliando os educandos na conscientização

de questões políticas e econômicas, na sua participação na construção de

nossa sociedade e no desenvolvimento de atitudes, hábitos e valores

voltados à cidadania, pois sabemos que se os recursos públicos são

limitados é nosso dever definirmos prioridades

De posse desses conhecimentos, o educando terá condições de

compreender o mundo em que vive e de participar mais intensamente da

construção de uma sociedade mais justa e com menor desigualdade social.

Pelo fato de sermos financiadores dos serviços e bens públicos,

somos também proprietários desses bens e portanto, devemos cuidar deles

exigindo maior eficiência na aplicação dos recursos arrecadados e melhor

qualidade nos serviços prestados pelo governo.

Assim, a Educação Fiscal deve estar presente na escola, não como

um tema a mais a ser abordado, mas como algo que fará diferença na vida

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dos alunos, ajudando-os a se tornarem cidadãos conscientes e cumpridores

de seus deveres.

12. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA:

12.1.BIBLIOTECA

A leitura está relacionada com o sucesso, não apenas escolar, mas

também social e econômico, pois a ela se atribui a capacidade de promover

os indivíduos. Hoje, a escola encontra-se sozinha na tarefa de conquistar

leitores aptos e persistentes, pois a leitura e a troca de experiências de

leitura e de vida já não fazem parte dos serões familiares.

Sabemos que o domínio da leitura é uma experiência tão importante

na vida de uma pessoa que determina o modo como ela irá perceber a

escola e a aprendizagem em geral.

A biblioteca do Colégio Estadual Cultura Universal constitui-se em

espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição de toda a Comunidade

Escolar e, conta hoje com 2909 volumes, entre livros, coleções,

enciclopédias, dicionários, entre outros.

Todos os livros existentes na biblioteca são catalogados e registrados

no livro tombo, de acordo com a entrada de cada um, e de doações. Os

mesmos são separados e organizados nas estantes de acordo com a

disciplina e outros assuntos variados.

Os Romances Brasileiros e as literaturas, bem como as infanto-

juvenis são separadas por ordem alfabética de seus autores. Os jornais de

assinatura são guardados mês a mês, em sacos de lixo e identificados com

etiquetas ao mês correspondente e ao ano. E, as revistas são separadas por

nomes e serve como apoio pedagógico. As Enciclopédias: Barsa, Larausse

Delta, Delta Júnior, Historama, Panorama, Edipe e outras estão registradas

no livro tombo, e classificadas nas estantes por ordem numérica

cronológica.

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Os alunos têm acesso livre a Internet para pesquisas. O Empréstimo

de livros é feito aos alunos do Colégio, com prazo de 10 dias, vencido esse

prazo o mesmo tem direito de renovar por mais 10 dias. Não cobramos

multa pelo atraso.

A biblioteca funciona nos dois períodos de funcionamento do Colégio

das 12:50 às 17:00 horas. E das 18:50 às 23:00 horas.

12.2. MERENDA ESCOLAR

A merenda escolar é oferecida pela FUNDEPAR, sendo que nos

últimos meses tem sofrido alterações positivas em seu cardápio devido a

complementação do programa Escola Cidadã. Este melhorou a qualidade

degustativa e nutritiva da merenda com a preparação de uma alimentação

mais saborosa, propiciando uma maior diversificação alimentar com a

inclusão de carnes frescas e hortifruti, enriquecendo o cardápio e

repercutindo no interesse dos alunos, manifestado na procura da merenda.

O cardápio é sugerido pelo Departamento de Apoio Escolar, o qual é

adaptado conforme a merenda recebida, à necessidade ou a realidade do

Colégio.

12.3. LABORATÓRIO

Atualmente o Colégio tem espaço físico sem os equipamentos

necessários para o funcionamento do laboratório, pois neste ano de 2007

passamos a contar, com doze computadores novos e uma impressora via

Governo Estadual, que já estão sendo instalados para uso dos alunos, o que

enriquecerá o trabalho dos professores contribuindo para a melhor

assimilação do conhecimento pelos alunos, propiciando melhor qualidade

no processo ensino-aprendizagem. Propiciando o uso da tecnologia como

recurso didático pedagógico, oportunizando o acesso dos alunos ao mundo

tecnológico tão evidente na sociedade atual. Acreditamos também que o

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funcionamento do laboratório acarretará em motivação e novas

descobertas, principalmente no campo da pesquisa científica.

13. TRABALHO COLETIVO

A Pedagogia Histórico-Crítica propõe um trabalho coletivo, quando

sugere a organização dos conteúdos em Plano de Unidade para responder

as dimensões do conteúdo a ser trabalhado, como, por exemplo, Relevo, o

qual através da problematização do conteúdo em sala de aula, teremos, as

chamadas dimensões do conteúdo, assim denominadas por GASPARIN

(2003). O tema Relevo pode abrir muitas dimensões, como dimensão

conceitual, histórica, econômica, social, legal, cultural, e estas em nossa

análise, requer um processo interdisciplinar e multidisciplinar, estendendo-

se dessa forma a um trabalho coletivo.

Nesse processo de construção do Projeto Político Pedagógico, vimos

evidente a metodologia histórico-crítica, proposta por GASPARIN (2003) a

partir das definições de Dermeval Saviani, assim concluímos por termos

partido de uma prática social, problematizando-a para buscarmos as

respostas, fundamentadas por recursos teóricos, que seria a

instrumentalização, fizemos uma avaliação de todas as nossas ações e

planejamos novas estratégias para atuar na prática, dessa forma ainda

caracterizamos esse processo como dialética, ação-reflexão-ação, ficando

evidente a grande importância do trabalho coletivo, onde toda a

comunidade escolar levantou os problemas existentes, identificando a real

situação, sonhando uma realidade transformada, o que gerou o

planejamento de ações com o comprometimento do coletivo. Esse processo

democrático valorizou a opinião de toda a comunidade escolar, inclusive

quando foi analisado o papel de cada segmento desta para atuar no colégio

que queremos.

14. PRÁTICA TRANSFORMADORA

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Repensar o agir pedagógico é repensar à busca de uma prática

transformadora.

Como diz Marx,“não se trata apenas de interpretar o mundo, é

preciso transformá-lo”. Somos sujeitos históricos. Somos professores”.

(SAPELLI, 2004, p.14).

Partindo dessa citação concluímos, não basta identificar os

problemas de nossas práticas ou da realidade escolar é preciso encará-los

como desafios, replanejando procedimentos e voltando para a ação,

transformando a realidade, desenvolvendo estratégias, metodologias para a

formação de um cidadão consciente, com discernimento argumentativo em

sua prática social, sabendo intervir nessa, buscando sua transformação.

Este novo agir requer criatividade, flexibilidade e principalmente

recriação de práticas velhas, atendendo o individual e o coletivo,

contemplando a aquisição e a construção do conhecimento. Pensar sobre

isto implica em reinventar o espaço da sala de aula para que nele se dêem

as interações do sujeito com o mundo físico e social, oportunizando-lhe

vivências e situações de troca de ponto de vista, tomadas de decisões,

sendo promovido assim, a autonomia e a cooperação, tão importantes para

a formação de um novo cidadão.

Agir nesse sentido implica, entre outras, mudar a maneira de

organizar os planejamentos repercutindo nas práticas, e por extensão

refletindo na aprendizagem dos alunos. Para tal, as pedagogas levantaram

a questão para análise e todos os docentes chegaram a conclusão por

unanimidade, que no início de cada ano letivo os professores analisem e

discutam os conteúdos de sua disciplina em relação aos conteúdos de

outras áreas, identificando as interdependências de conteúdos, onde uma

área pode responder a outra, definindo juntos os conteúdos que as áreas

afins podem estar organizando paralelamente uma a outra, para o primeiro

bimestre, articulando assim, o conhecimento do aluno, dentro de um

processo interdisciplinar e multidisciplinar.

Consideramos que essa prática transformadora requer um homem

que questione sua função de agente transformador na Terra, que tenha

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consciência que o homem é apenas um dos seres vivos do Universo, que

reflita sobre alguns aspectos da vida como a sua existência relacionada na

natureza num processo de interdependência, pois na natureza tudo se

inter-relaciona, formando a consciência de preservação dos recursos

naturais para essa e para as próximas gerações.

Portanto, queremos despertar em nossos alunos a consciência de que

o homem tem promovido o desequilíbrio trazendo tantos transtornos para a

vida na Terra, mas que esse mesmo homem é o único ser vivo capaz de

pensar a preservação e reconstrução do equilíbrio no Planeta.

Nesse processo de sensibilização, em um primeiro momento,

queremos provocar a busca pelo saber agir, colocando uma proposta de

Educação Ambiental, fazendo com que esta esteja na vida dos nossos

alunos, dentro de um processo interdisciplinar e multidisciplinar, sendo

desenvolvido em forma de projeto envolvendo todas as disciplinas.

Procuramos dessa forma, organizar melhor o ambiente escolar, afim

de torná-lo ainda mais competente, não fazendo com que os alunos de

classes populares sejam “expulsos” ou repetentes, envelhecendo no Ensino

Médio. Isso exige um educador autônomo, confiante em sua capacidade de

transformar-se e de transformar a realidade, contribuindo assim para a

formação de sujeitos também autônomos, críticos e solidários. Vale lembrar

que educadores são todos os envolvidos no processo educacional direta ou

indiretamente.

15. O QUE O COLÉGIO PRETENDE DO PONTO DE VISTA POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Do ponto de vista político-pedagógico o Colégio pretende provocar

oportunidades para que o aluno adquira habilidades intelectuais, como

capacidade de raciocínio, de abstração, de análise, de leitura,

desenvolvendo o espírito crítico, a capacidade de argumentação e ação

consciente na sociedade, respondendo a questões da prática social.

Refletimos no coletivo da comunidade escolar que para o aluno

tomar consciência de seu papel de sujeito e agente de transformação social

e política, a ação pedagógica deve se voltar para sua inserção histórica e

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da sua própria cultura, instigando sua capacidade de pensar a prática

social e a realidade nacional dentro de uma análise crítica, ou seja, ver o

mundo no seu conjunto, considerando assim, um homem concreto

historicamente situado.

Portanto, ao partir da experiência do aluno através de uma

abordagem problematizante, considerar-se-á os problemas emergentes

vinculados a sua experiência cotidiana, levando-o a assimilação ativa do

estilo reflexivo e a desenvolver uma atitude crítica frente aos problemas

que a realidade apresenta.

Para a integração desse processo é necessário, efetiva, participação

da comunidade escolar. Para tanto, buscar-se-á uma maior articulação do

Colégio com a comunidade de forma geral, contextualizando os objetivos e

as ações da equipe.

16. REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

Todas as ações da comunidade escolar estão organizadas em torno

do pedagógico, onde o corpo técnico-administrativo está intrinsecamente

articulado ao pedagógico, os quais estão abertos à colaboração das

instâncias colegiadas, procurando cumprir com as expectativas

educacionais dos alunos que irão atuar na sociedade com uma formação de

qualidade para responder aos desafios impostos por esta.

Propõe-se para o início do ano letivo de 2006, o redimencionamento

das práticas pedagógicas através de atividades interdisciplinar e

multidisciplinar contemplado por projetos nos quais os professores

analisarão os conteúdos curriculares procurando sua relação com outras

disciplinas, evidenciando as dimensões dos conteúdos que poderão estar

sendo respondidas por outras áreas afins, facilitando a compreensão do

aluno, possibilitando assim, uma aprendizagem efetiva e de melhor

qualidade, não dividindo o conhecimento do aluno em áreas, mas somando,

para a formação do cidadão que desejamos para a sociedade atual.

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17. TIPO DE GESTÃO

O Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino Médio defende uma

gestão democrática, e nela há que se comprometer com a cidadania, tendo

na educação e na ética a formação voltada para o bem viver coletivo, na

qual a pedagogia deve orientar-se a partir de uma axiologia, onde os

interesses comunitários estejam acima dos interesses individuais. Há que

se praticar uma pedagogia sócio-histórica onde a crítica não seja só no

discurso, mas que se desenvolva uma ação histórico-crítica.

A gestão democrática e a participação coletiva na escola têm como

objetivo a transformação social e a efetiva realização dos mesmos enquanto

prática transformadora, conscientizando-se sobre a importância da relação

teoria e prática, as condições concretas da escola e suas possibilidades.

Deve-se agir em função da tentativa de construir um mundo melhor e nessa

construção, transformar, tornar diferente, olhar em outra direção.

Para que isto ocorra é necessário que todos os que estão direta ou

indiretamente envolvidos no processo escolar como o diretor, a equipe

pedagógica, a equipe administrativa, os professores, os funcionários, os

pais, os alunos e por fim toda a comunidade, possam participar das

decisões que dizem respeito à organização e funcionamento da escola como

um todo.

É necessário que a gestão democrática seja vivenciada no dia-a-dia

da escola, que seja incorporada ao cotidiano e se torne tão essencial à vida

escolar quanto é à presença de professores e alunos. Para isso, há que se

criar condições concretas para o seu exercício. Condições essas que

implicam, entre outras providências, em: construção cotidiana e

permanente de sujeitos sócio-políticos, capazes de atuar conscientemente

na sociedade, redefinição de tempos e espaços escolares que sejam

adequados à participação, condições legais de encaminhar e colocar em

prática propostas inovadoras, respeito aos direitos elementares dos

profissionais da área de ensino (plano de carreira, política salarial,

capacitação profissional, entre outros).

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Também, que conheçamos as experiências já vividas, tomemos

conhecimento de seus limites e avanços e, num processo contínuo de

prática e reflexão, superemos suas falhas aperfeiçoando seus aspectos

positivos e criando novas propostas para os problemas que persistem.

18. PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE

ESCOLAR.

18.1 DIREÇÃO

Dentre as muitas funções do diretor está a de elemento essencial de

ligação entre a escola e o seu meio mais próximo.

O diretor da escola tem atribuições pedagógicas e administrativas

próprias, e entre elas estão a organização, administração e gestão do

processo de tomada de decisões por meio de práticas participativas e a

execução das decisões tomadas.

Cabe a ele também gestão do calendário escolar, decisão sobre o

emprego do tempo, seleção dos materiais didáticos e relações com a

comunidade.

Compete ao Diretor de acordo (VALERIN, 2002, p. 71,72), as

seguintes funções escolares:

I – convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano

Anual e do Regimento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendo-

os à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

II – convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a

voto somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;

III – elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de

conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes

específicas de administração do estabelecimento, em consonância com as

normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da

Educação;

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V – elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o

Conselho Escolar, propostas de modificações no presente Regimento

Escolar;

VI – instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e

propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza

pedagógica, administrativa e situações emergenciais;

VII – propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho

Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,

extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de

turnos e turmas e a composição das classes;

VIII – propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho

Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de

gestão administrativa;

IX – coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

X – aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas

pela Secretaria de Estado da Educação;

XI – analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar;

XII – manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos

da administração estadual de ensino;

XIII – supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas

tiverem autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente;

XIV – cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e aos órgãos da administração estadual de ensino as

irregularidades verificadas no âmbito da escola e aplicar medidas

saneadoras;

XV – administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente.

No Regimento Interno de nosso Colégio, Art. 3º “é a incumbência do

Diretor e da Equipe Pedagógica deste estabelecimento de Ensino participar

das discussões e da conscientização de professores e alunos,

proporcionando condições necessárias para a execução dos projetos em

consonância com a Proposta Pedagógica”.

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Portanto, cabe a Equipe de Direção, a gestão dos serviços escolares,

no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do

Estabelecimento de Ensino, definidos nesse Projeto e assegurado pelo

Regimento Escolar.

18.2 EQUIPE PEDAGÓGICA

O Professor-Pedagogo é o Educador capaz de atuar como

“especialista e docente”, é um cientista, um pesquisador. Dentre as suas

muitas funções está a de garantir a construção, implantação, execução,

avaliação e replanejamento do Projeto da Escola.

LIBÂNEO (2004, p. 270), ressalta que a coordenação pedagógica

responde pela viabilização, integração e articulação do currículo, do ensino

e do trabalho pedagógico-didático, em ligação direta com os professores. É

papel do pedagogo:

Oferecer aos professores capacitação em metodologias e

procedimentos específicos de sua matéria, gestão da classe,

orientação da aprendizagem, diagnósticos de dificuldades dos alunos

e formas de enfrentá-las, práticas de avaliação da aprendizagem,

etc;

Fornecer assistência profissional direta aos professores na sala de

aula, dentre outros meios, pela observação sistemática das aulas

realizada de comum acordo com os professores; acompanhamento

do trabalho com sugestões, aconselhamento, encorajamento,

avaliação;

Fornecer apoio na adoção de medidas de pedagogia diferenciada e

de reforço nos domínios das didáticas específicas das disciplinas, e

outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens, de modo a

prevenir a exclusão e a promover a inclusão;

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Auxiliar os professores na análise e solução de problemas de

disciplina, conflitos e de outras situações problemáticas, sugerindo

práticas que facilitem a gestão da classe;

Apoiar diretamente os alunos com dificuldades transitórias nas

aprendizagens instrumentais de leitura, escrita e cálculo, para além

do tempo letivo de forma a que mais rapidamente possam integrar-

se ao nível da turma.

Prestar assistência pedagógico-didática aos professores para se

chegar a uma situação ideal de qualidade e ensino (considerando o

ideal e o possível), auxiliando-os a conceber, construir e administrar

situações de aprendizagem adequadas às necessidades educacionais

dos alunos;

Coordenar a formulação e desenvolvimento do projeto pedagógico e

da proposta curricular;

Aplicar procedimentos de liderança democrático-participativa,

coordenando o esforço coletivo do grupo de profissionais em função

dos objetivos da escola e assegurando o clima de trabalho

necessário;

Responsabilizar-se pela efetivação das atividades de rotina tais

como: reuniões pedagógicas, conselhos de classe, escolha de livros

didáticos, provimento do material didático e pedagógico necessário

às aulas, definição da organização do tempo escolar (inclusive de

horários) e da constituição de turmas;

Cria as condições necessárias para integrar os alunos na vida da

escola mediante atividades para a socialização dos alunos, formas

associativas, etc;

Cuidar do relacionamento da escola com pais e comunidade,

incluindo formas de inserção da escola na comunidade.

18.3. CORPO DOCENTE

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O trabalho docente é uma prática social, pois o professor está

sempre diante de situações complexas para as quais deve encontrar

respostas. As respostas encontradas por ele, traduzem-se na sua forma de

intervenção sobre a realidade em que atua: a sala de aula.

Para refletirmos o perfil do professor necessário à proposta atual de

educação, buscamos fundamentação em LIBÂNEO (2004), que requer um

professor com as seguintes características:

Domínio dos conteúdos e adequação às características de

desenvolvimento mental, socioculturais e afetivas dos alunos;

Domínio das metodologias de ensino correspondentes aos conteúdos;

Clareza dos objetivos propostos, acentuando o desenvolvimento de

capacidades cognitivas e habilidades de pensar e aprender;

Formulação de planos de ensino e de aula;

Capacidade de manter uma classe organizada, alunos motivados e

sem tensão;

Dominar procedimentos e instrumentos de avaliação da

aprendizagem;

Respeitar as singularidades de cada grupo e, ao mesmo tempo,

relacioná-las com o conhecimento mais amplo, contemplando o

processo de inclusão.

Além disso, a LDB em seu Art. 13º, afirma que, os docentes incumbir-se-

ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino;

II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica

do estabelecimento de ensino;

III – zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor

rendimento;

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V – ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

VI – colaborar com atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade.

18.4. EQUIPE ADMINISTRATIVA

“A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao

funcionamento de todos os setores do Estabelecimento de Ensino,

proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais

funções” (REGIMENTO ESCOLAR, 1999, Art. 42º).

O serviço de escrituração escolar e correspondências fica a cargo da

Secretaria, sendo que ao secretário compete (Art. 46º):

I. cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

II. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus

auxiliares;

III. redigir a correspondência que lhe for confiada;

IV. organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,

diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais

documentos;

V. rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

VI. elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes;

VII. apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que

devam ser assinados;

VIII. organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro

de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer

época, a verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares.

IX. coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferências, adaptação e conclusão de curso;

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X. zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais

distribuídos à secretaria;

XI. comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na

secretaria.

18.5. SERVIÇOS GERAIS

Aos Serviços Gerais, fica o encargo de manutenção, preservação,

segurança e merenda escolar. Seus componentes são: servente, merendeira

e vigia.

Segundo o Regimento Escolar, Art. 49º, compete ao Servente:

I. efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

II. efetuar tarefas correlatas à sua função.

Art. 51º - Compete ao Vigia:

I. efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela

segurança do Estabelecimento de Ensino;

II. impedir a entrada, no prédio ou área adjacentes, de pessoas

estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como

medida de segurança;

III. comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida

durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas

providências;

IV. zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se

fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior,

qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e

manutenção;

V. efetuar tarefas correlatas à sua função.

19. RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E

ADMINISTRATIVOS.

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Práticas eficazes de gestão assegura o pedagógico e vice-versa. Em

nosso Colégio existe uma unidade de ação entre pedagógico e

administrativo para não fragmentar o trabalho, assegurando a ação dos

professores em sala de aula. Ambos os aspectos estão conjuntamente

articulados, porém com as responsabilidades ou papéis bem definidos para

garantir a harmonia do todo, o que exige uma reflexão conjunta sobre a

prática desenvolvida, para detectar desvios, dificuldades, e reorientar as

ações.

As decisões pedagógicas e administrativas se dão por procedimentos

interativos de forma coerente e articulados aos objetivos, permeando todo

o processo ensino-aprendizagem. Por isso, consideramos que o nosso

Colégio é um lugar de constantes questionamentos, reflexões, discussões e

tomadas de decisões, e de forma extensiva refletidas a todos os discentes.

20. O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

20.1. APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual

Cultura Universal – Ensino Médio, tem sua sede e foro no Município de

Farol, Estado do Paraná, localizado na rua Curitiba nº 185. É um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de

Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.

Compete a APMF acompanhar o desenvolvimento da Proposta

Pedagógica, sugerindo as alterações necessárias; observar as disposições

legais e regulamentares vigentes, no que concerne à utilização das

dependências da Unidade Escolar; estimular a criação e o desenvolvimento

de atividades para toda a comunidade escolar; colaborar, de acordo com as

possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos

comprovadamente carentes; convocar, através de edital e envio de

comunicado, a todos os integrantes da comunidade escolar, para a

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Assembléia Geral Ordinária e para a Assembléia Geral Extraordinária com

pauta claramente definida na convocatória; reunir-se com o Conselho

Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos,

bem como para a prestação de contas desses recursos; apresentar balancete

semestral; registrar a prestação de contas de valores e inventários de bens

(patrimônio) a associação; aplicar as receitas oriundas de qualquer

contribuição voluntária ou doação; receber doações e contribuições

voluntárias; promover a locação de serviços de terceiros para prestação de

serviços temporários; mobilizar a comunidade escolar para que esta

expresse suas expectativas e necessidades; enviar cópia da prestação de

contas da Associação à Direção do Estabelecimento de Ensino e torná-la

pública; apresentar, para aprovação, atividades com ônus para os pais,

alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido o

Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino; indicar entre os seus

membros, o(s) representante(s) para compor o Conselho Escolar; celebrar

convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades

curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos

Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual; celebrar contratos

administrativos com o Poder Público prestando-se contas ao Tribunal de

Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados; celebrar contratos com

pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas para a

consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente,

mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação; manter

atualizada, organizada e com arquio correto toda a documentação referente

a APMF, entre outras.

Entre seus objetivos estão os seguintes: discutir sobre ações de

assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família

– escola – comunidade; prestar assistência aos educandos, professores e

funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar;

buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada discutindo a

política educacional; proporcionar condições ao educando para participar

de todo o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio

Estudantil com o apoio da APMF e do Conselho Escolar; representar os

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reais interesses da comunidade escolar, contribuindo para a melhoria da

qualidade do ensino; promover o entrosamento entre pais, alunos,

professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades

sócio-educativas e culturais e desportivas; gerir e administrar os recursos

financeiros próprios e os que lhes forem repassados; colaborar com a

manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das

seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários.

Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e

Funcionários da Unidade Escolar. Serão integrantes colaboradores, ex-

alunos, pais de ex-alunos, ex-professores, ex-funcionários e membros da

comunidade que manifestarem o desejo de participar. Serão integrantes

honorários, por indicação dos integrantes efetivos, todos aqueles que

tenham prestado relevantes serviços à Educação e a APMF.

20.2. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar do Colégio Estadual Cultura Universal - Ensino

Médio, tem sede na rua Curitiba nº 185, Farol, Paraná e é constituídos

segundo as disposições contidas na Resolução nº 2124/2005, publicada no

Diário Oficial dia 15/08/05 e Parecer nº 033/2000, homologado pelo Ato

Administrativo nº 097/2000 do Núcleo Regional de Educação.

Ele é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de

natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da

instituição escolar.

O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-

partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser

aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola,

prevista no Projeto Político-Pedagógico. Ele abrange toda a comunidade

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escolar e tem como principal atribuição aprovar e acompanhar a efetivação

do projeto político-pedagógico da escola.

Poderão participar do Conselho Escolar, representantes dos

movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola pública,

assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do

colegiado.

Os objetivos do Conselho Escolar são: realizar a gestão escolar numa

perspectiva democrática; constituir-se em instrumento de democratização

das relações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva

participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a

natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar; promover o

exercício da cidadania no interior da escola; estabelecer políticas e

diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola;

acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido na escola pela

comunidade escolar, e, garantir o cumprimento da função social e da

especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que a

organização das atividades educativas escolares, esteja pautada nos

princípios da gestão democrática.

O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os

segmentos da comunidade escolar, terá como membro nato o Diretor do

estabelecimento de ensino, constituindo-se no Presidente do referido

Conselho. Esses representantes serão escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo de cada segmento escolar, garantido a

representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino (diretor,

equipe pedagógica, corpo docente e discente, funcionários administrativos

e serviços gerais, pais de alunos, representante do Grêmio Estudantil e

representante dos movimentos sociais organizados da comunidade).

O Conselho Escolar é também um fórum permanente de debates, de

articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento

das necessidades educacionais e os encaminhamentos necessários à

solução de questões pedagógicas, administrativas e financeiras, que

possam interferir no funcionamento da mesma.

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As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das

condições reais da escola, da organização do próprio Conselho e das

competências dos profissionais em exercício na unidade escolar, sendo

elas: aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da

escola; analisar e aprovar o Plano Anual da Escola; criar e garantir

mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do

projeto político-pedagógico e regimento escolar; acompanhar e avaliar o

desempenho da escola; definir critérios para utilização do prédio escolar;

analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos

segmentos que compõem a comunidade escolar; analisar e propor

alternativas de solução a questões de natureza pedagógica, administrativa

e financeira; articular ações com segmentos da sociedade que possam

contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar; definir e aprovar

o uso dos recursos. destinados à escola; discutir, analisar, rejeitar ou

aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar; apoiar a criação e o

fortalecimento de entidades representativas dos segmentos escolares;

promover círculos de estudos, objetivando a formação continuada dos

Conselheiros; aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar;

discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola;

estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras

espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola; zelar

pelo cumprimento à Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente;

avaliar as informações referentes ao uso dos recursos financeiros, os

serviços prestados pela Escola e os resultados pedagógicos obtidos;

encaminhar à autoridade competente, solicitação de verificação, com fim

de apurar irregularidades de diretor, diretor-auxiliar e demais profissionais

da escola, e, assessorar, apoiar e colaborar com o Diretor em matéria de

sua competência e todas as suas atribuições.

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20.3. GRÊMIO ESTUDANTIL

Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições

da nossa juventude. No Brasil, com os surgimentos dos grandes

Estabelecimentos de Ensino secundário, nasceram também os Grêmios

Estudantis, que cumpriram sempre um importante papel na formação e no

desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude,

organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios

esportivos, dentre outras atividades. Essas atividades representam para

muitos jovens os primeiros passos na vida social, cultural e política. Desta

forma, os Grêmios contribuem para formação e enriquecimento

educacional de grande parcela dos nossos jovens.

Conforme a Lei Nº 7.398, de 04 de novembro de 1985, em seu Art.

1º, o Presidente da República decreta que “Aos estudantes dos

Estabelecimentos de Ensino de 1º e 2º graus fica assegurada à organização

de Estudantes como entidades autônomas representativas dos interesses

dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais,

cívicas esportivas e sociais”.

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos

estudantes do Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino Médio,

localizado na cidade de Farol com sede neste Estabelecimento de Ensino.

Conforme o Estatuto do Grêmio Estudantil, Art. 2º, Este tem por

objetivos:

I – representar condignamente o corpo discente;

II – defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

III – incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV – promover a cooperação entre administradores, funcionários,

professores e alunos no trabalho Escolar buscando seu aprimoramento;

V – realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional

com outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às

entidades gerais: UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas),

UPES (União Paranaense dos Estudantes secundaristas) e UBES (União

Brasileira dos Estudantes Secundaristas);

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VI – lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

20.4. CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é o órgão de acompanhamento de todo

processo da avaliação, que analisa e debate todos os componentes da

aprendizagem dos alunos. Como instrumento democrático na instituição

escolar, o Conselho de Classe garante o aperfeiçoamento do processo da

avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos.

A Resolução 2000/91, o Art. 27º, define o Conselho de Classe como

“um órgão colegiado de natureza consultiva em assuntos didático-

pedagógicos com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de

Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na

relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso”.

De acordo com LIBÂNEO, o conselho de classe, é a instância que

permite o acompanhamento dos alunos, visando a um conhecimento mais

minucioso da turma e de cada um e análise do desempenho do professor

com base nos resultados alcançados. Tem responsabilidade de formular

propostas referentes à ação educativa e didática, facilitar e ampliar as

relações mútuas entre os professores, pais e alunos, e incentivar projetos

de investigação. Em algumas experiências, o Conselho de Classe também é

competente para formular propostas à coordenação didático-pedagógica,

atividades de integração e iniciativas de apoio, e verificar periodicamente o

andamento geral dessas atividades, os ajustes necessários.

Seus objetivos principais são:

Aprimoramento do diagnóstico dos problemas e dificuldades;

Obtenção de informações para facilitar o aconselhamento ao aluno;

Busca de soluções alternativas para as dificuldades que aparecerem;

Elaboração de programas de recuperação e outras atividades de

apoio;

Reformulação do plano de ensino (revisão, retomada da matéria,

etc.);

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Identificação de progressos e mudanças de comportamento de

alunos.

Conforme o Regimento Escolar do Colégio Estadual Cultura

Universal, em seu Art. 37 (p.14), as atribuições do Conselho de Classe, são

as seguintes:

I- emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-

aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela

Equipe Pedagógica;

II- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamento metodológico e processo de avaliação que

afetem o rendimento escolar;

III- propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento

escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando,

integração e relacionamento com os alunos na classe;

IV- estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em

consonância com o plano curricular do Estabelecimento de

Ensino;

V- colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução

dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer

necessário;

VI- decidir sobre a aprovação ou reprovação de aluno que, após a

apuração dos resultados finais não atinja o mínimo solicitado pelo

estabelecimento levando-se em consideração o desenvolvimento

do aluno, até então.

21. RECURSOS QUE O COLÉGIO DISPÕE PARA REALIZAR SEU

PROJETO

Para colocar em prática o projeto político-pedagógico, o Colégio

Estadual Cultura Universal dispõem de recursos humanos compromissados

com a mudança qualitativa e metas estabelecidas pelo coletivo da

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comunidade escolar, mesmo sabendo que tudo esta inter-relacionado às

condições físicas materiais e financeiras refletidas no didático-pedagógico.

Os orçamentos públicos disponíveis ao colégio já possuem fins

definidos via FUNDEPAR através do fundo rotativo sendo estes utilizados

na aquisição de material de consumo (limpeza e secretaria).

O colégio recebe ainda recursos do Projeto Escola Cidadã, iniciado

no ano de 2005, para aquisição da merenda escolar.

A comunidade escolar, através da APMF, planeja eventos não

somente com fins culturais, formativos, informativos ou esportivos, mas

também com fins lucrativos revertidos para o desenvolvimentos de

projetos, bem como, adquirir materiais de apoio pedagógico para melhor

qualidade no processo ensino-aprendizagem.

22. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR,

HORÁRIOS LETIVOS E NÃO LETIVOS.

O Calendário Escolar do Colégio Cultura Universal – Ensino Médio

segue as diretrizes traçadas no início de cada ano letivo pela SEED. As

únicas mudanças feitas pelo Colégio são os feriados referentes ao

aniversário do município de Farol e seu padroeiro.

Pela LDB Art. 24 inciso I, a carga horária mínima é de 800

(oitocentas) horas, distribuídas, no mínimo, em 200 (duzentos) dias de

trabalho escolar. O tempo gasto com exames finais não está incluído na

carga horária.

23. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO

POR PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES

Os critérios utilizados no Colégio para a distribuição de turmas

seguem a Resolução Nº 4106/2004 da Secretaria de Estado da Educação, a

qual regulamenta o processo de distribuição de aulas nos estabelecimentos

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de ensino da rede estadual de Educação Básica e estabelece também as

normas para a atribuição de hora-atividade.

Para a distribuição de aulas será considerada a carga horária

disponível no estabelecimento de ensino, gerada para o ano letivo, de

acordo com o número de turmas e modalidade de ensino previstos em

regulamentação específica e a matriz curricular aprovada pelo órgão

competente, conforme diz o Art.2º parágrafo 2º.

No Art.10º, estão os critérios que deverão ser obedecidos para a

distribuição de aulas aos ocupantes de cargos efetivos do Quadro Próprio

do Magistério e do Quadro Único de Pessoal do Poder Executivo,

habilitados para as disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte

Diversificada, sendo eles:

a) Professor efetivo lotado no estabelecimento de acordo com a

disciplina de concurso, enquadramento e/ou estabilidade;

b) professor efetivo excedente no estabelecimento de ensino de

sua lotação e na disciplina de concurso, enquadramento e/ou

estabilidade e nível de vencimento;

c) professor efetivo lotado no município, de acordo com a

disciplina de concurso, enquadramento e/ou estabilidade e

nível de vencimento;

d) professor efetivo excedente no município e na sua disciplina

de concurso, enquadramento e/ou estabilidade;

1. de acordo com uma segunda ou mais disciplinas de

habilitação;

2. acadêmico de outro curso de licenciatura, em cujo

currículo conste a disciplina em questão, desde que a

tenha cursado com carga horária mínima de 120

(cento e vinte) horas.

§ 1º Na falta de Professor Pedagogo, o professor efetivo em Fundamentos

da Educação ou Didática terá prioridade para ocupar as funções técnico-

pedagógicas.

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§ 2º Para atender ao disposto na alínea “a”, deverá ser observada a

seguinte ordem de prioridade e será de competência da direção do

estabelecimento de ensino a atribuição das aulas:

1. disciplina de concurso, enquadramento e/ou estabilidade;

2. maior tempo de serviço no estabelecimento, em caráter efetivo,

contados a partir da última Portaria de lotação no estabelecimento;

3. maior tempo de serviço no Estado em caráter efetivo;

4. maior nível de vencimento e,

5. o mais idoso.

Conforme o Art.12º, as aulas remanescentes serão atribuídas aos

Professores amparados pela Lei nº 10.219/92, priorizada a maior

habilitação para a área de atuação de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental

e séries do Ensino Médio. Serão atribuídas 20 (vinte) horas semanais,

sendo que 04 destinam-se à hora-atividade, observando-se a seguinte

ordem de prioridades:

1- maior tempo de experiência docente na rede estadual de

ensino;

2- a data de conclusão do curso de graduação,

3- o mais idoso.

Art. 13º - As aulas remanescentes serão distribuídas aos professores

efetivos do Quadro Próprio do Magistério e do Quadro Único de Pessoal do

Poder Executivo, habilitados, em forma de aulas extraordinárias,

observados os seguintes critérios:

a) professor efetivo lotado no estabelecimento, inscrito para a

ampliação de jornada de trabalho e de acordo com a

disciplina de concurso, enquadramento e/ou estabilidade e

nível de vencimento;

b) professor efetivo excedente no estabelecimento de ensino

de sua lotação inscrito para ampliação de jornada de

trabalho, na disciplina de concurso, enquadramento e/ou

estabilidade e nível de vencimento;

c) professor efetivo lotado no município, inscrito para a

ampliação de jornada de trabalho, de acordo com a

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disciplina de concurso, enquadramento e/ou estabilidade e

nível de vencimento;

d) professor efetivo lotado no estabelecimento, de acordo com

a disciplina de concurso, enquadramento e/ou estabilidade

e nível de vencimento;

e) professor efetivo excedente no estabelecimento de ensino

de sua lotação, na disciplina de concurso, enquadramento

e/ou estabilidade e nível de vencimento;

f) professor efetivo lotado no município, de acordo com a

disciplina de concurso, enquadramento e/ou estabilidade e

nível de vencimento;

g) professor efetivo excedente no município e na sua

disciplina de concurso, enquadramento e/ou estabilidade e

nível de vencimento;

h) professor efetivo do Quadro Próprio do Magistério e do

Quadro Único de Pessoal do poder Executivo, habilitado,

de acordo com a disciplina de concurso, enquadramento ou

estabilidade, nível de vencimento, em forma de aulas

extraordinárias, em estabelecimento de ensino de

município diferente daquele de lotação, desde que seja no

mesmo NRE.

24. DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO

PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE; DO CURRÍCULO, DAS

ATIVIDADES EXTRACURRICULARES E DO PROJETO

POLÍTICO – PEDAGÓGICO.

Para a avaliação de desempenho do pessoal e das atividades

realizadas pelo Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino Médio, o

Conselho Escolar é o órgão colegiado que realiza essa função, conforme a

Art. 4º e explicitado no § 3º:

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“A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das

ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a

identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu

desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola e a

qualidade social da instituição escolar”.

Também no Regimento Escolar, Art. 13º, Inciso V, página 05, rege

que esta é um dos objetivos do Conselho Escolar:

“acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido na

escola pela comunidade escolar, realizando as intervenções

necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-Pedagógico

da escola, para a construção de uma escola pública de qualidade,

laica, gratuita e universal”.

Dentre as atribuições do Conselho Escolar, estão também as de

acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as

ações quando necessário; analisar projetos elaborados e/ou em execução

por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no

sentido de avaliar a importância dos mesmos no processo educativo;

avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao

uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e os

resultados pedagógicos obtidos; avaliar permanentemente as ações

implementadas na escola, os projetos desenvolvidos, os obstáculos

encontrados e o nível de alcance das metas e objetivos estabelecidos no

Projeto Político Pedagógico da escola.

25. INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS

Para atender os alunos egressos, incluindo-os no processo ensino-

aprendizagem, tem-se que encarar o fazer pedagógico como instrumento,

ou um meio para vivenciar a cidadania, cooperação, participação, justiça,

fraternidade e construção de conhecimento, contribuindo assim, com a

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mudança no mundo educativo, diminuindo a evasão e a repetência

refletindo no contexto social.

Neste contexto, com o propósito de incluir os alunos egressos é

necessário a contribuição de todos os envolvidos com a educação num

planejamento conjunto para que o Colégio cumpra seu papel, cuidando não

só do acesso, mas da permanência e sucesso escolar dos alunos.

Para esses alunos não ficarem em defasagem na aprendizagem,

planejar-se-á um trabalho extra-classe , paralelo ao escolar, como pesquisas

bibliográficas para análise e síntese, nas quais o professor ampliará sua

compreensão teórico-prática, em sua hora-atividade, com o consenso de

todos os professores.

Propiciar-se-á ao aluno recursos áudio-visuais como filmes ou

documentários que respondam aos objetivos educacionais, bem como

disponibilizar ao aluno o acesso à internet com orientação da equipe

pedagógica.

Como a avaliação é contínua e diagnóstica, toda a construção do

aluno será acompanhada pelo docente, o qual valorizará todo o processo de

crescimento do aluno, verificando seus progressos.

26. INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO QUANTO A RECUPERAÇÃO

DE ESTUDOS.

A recuperação de estudos se dará ára os alunos de baixo rendimento

escolar, conforme Regimento Interno, de forma paralela ao longo da série,

de acordo com as necessidades pedagógicas levantadas pelo corpo docente

e pedagogos.

Para responder a essas necessidades o coletivo do Colégio Estadual

Cultura Universal pensou estratégias como: pesquisas dirigida,

problematizada, para que o aluno busque respostas investigativas.

Propomos ainda a seleção de vídeos pelo professor sobre a temática em

estudo, bem como o incentivo à explanação da internet, com critério

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pedagógico, provocando assim a interpretação do conhecimento e não

apenas a sua aceitação.

Acreditamos que com o desenvolvimento dessas propostas

possibilitaremos a preparação dos alunos para a Recuperação Paralela e

acima de tudo alcançaremos uma melhor qualidade na educação,

assegurando um dos direitos do aluno e o dever do colégio, enquanto

mediadora do processo de aprendizagem.

Vale lembrar, que a cargo horária da Recuperação de Estudos não

será inserida no cômputo das 800 horas anuais. Por isso será um trabalho

extra-classe. No caso de exibição de vídeos e ou exploração da internet, em

horário contra-turno ao horário de aula do aluno, o colégio o

disponibilizará, dentro de suas possibilidades.

27. PRÁTICAS AVALIATIVAS.

Considera-se as práticas avaliativas como instrumentos

indispensáveis para o acompanhamento não somente da aprendizagem do

aluno, mas também das intervenções do professor, se estendendo a ação do

pedagogo, pois este está envolvido no processo ensino-aprendizagem com o

dever de apoiar este processo para que ocorra da melhor maneira possível,

buscando a qualidade como um todo. Dessas práticas avaliativas provém

conseqüências novas e significativas exigindo o repensar sobre, implicando

no replanejamento de intervenções pedagógicas para uma nova ação.

Partindo desse ponto de vista, a avaliação é concebida na função

diagnóstica, ou seja, ela não possui uma finalidade em si mesma, mas tem

por função subsidiar e até mesmo redirecionar o curso da ação do processo

ensino-aprendizagem, almejando garantir a qualidade do resultado, que

educador e educandos estão construindo coletivamente.

Sabe-se que é essencial que exista um profundo respeito pela pessoa

e pelas posições do aluno, pois há vários pontos de vista sobre um mesmo

tema abordado. Por isso procuramos considerar as várias expressões do

aluno, através de verificações formais e não formais, verificações orais,

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incluindo debates e seminários, resumos, elaboração de textos, redações,

confecção de materiais (cartazes, maquetes), gráficos demonstrando dados

estatísticos construídos pelos alunos para informar a comunidade sobre

algo relevante, dramatizações exibidas a comunidade escolar e a

comunidade de modo geral, dentro de um projeto contextualizado, provas

escritas do tipo dissertativo, objetivo, subjetivo, auto-avaliação, realização

de experiências inclusive apresentadas nas feiras de ciências a toda a

comunidade, e outras formas, valorizando as diversas habilidades dos

alunos.

O processo de recuperação do colégio se dá paralelamente às

atividades desenvolvidas, quando o aluno não responde aos objetivos

traçados em cada etapa do processo ensino-aprendizagem o professor

retoma os conteúdos propostos, tentando intervenções diferentes para que

o aluno consiga fazer as relações com novas informações, além disso, ao

final de cada bimestre, caso o aluno não tenha alcançado a média mínima,

o professor aplica uma avaliação formal, paralela ao final de cada bimestre.

28. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

EIXO OBJETIVO DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

1-Gestão Democráti

Oportunizar no decorrer do ano

- Ampla reunião com todos os

- Estudo e adequação do

Fevereiro e no meio de

Diretor e Equipe

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ca letivos encontros por segmentos, para organização e articulação das metas necessárias ao bom funcionamento da Escola do ponto de vista da Gestão-Conselho de Classe democrático.

segmentos e depois separadamente para organização e exposição de casa um;

- Conselho Escolar;

-Escolha do representante professor e aluno por turma.

Regimento Escolar em relação à função de cada representante e metas para melhoria da aprendizagem e disciplinas

- Encontro com os professores da turma junto à equipe pedagógica/diretor sempre que julgar necessário para estabelecer estratégias buscando a melhoria no ensino/aprendizagem.

- Reunião mensal com os professores e alunos separados e em conjunto para expor os projetos e andamento buscando sugestões para melhoria dos anseios dos alunos e no ensino aprendizagem.

cada bimestre.

Bimestral e reunião e extraordinárias quando necessário.

Todo mês

Pedagógica

Diretor, Equipe Pedagógica e Professores da turma e Secretária.

Diretor e Pedagogos

Eleição da Nova APMF.

- Assembléia de convocação à comunidade escolar para eleição da Nova Comissão da APMF.

- Enviar comunicado aos Pais;- Cartazes nos pontos de maior fluxo de pessoas.

Fevereiro Diretor

Promover encontro - Montar - O professor Bimestral Professores

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com a participação dos pais na escola através de eventos esportivos culturais e cívicos.

cronograma de distribuições das ações e datas culturais/cívicas;

- Promover gincana da integração e jogos com envolvimento dos pais e professores e alunos.

representante organiza atividades para serem apresentados pelos alunos em sala ou quadra.

- Pátio do Colégio.

Maio agostoOutubro Dezembro

Maio

Agosto

DiretorPedagogo

Professores de Educação FísicaDiretor

Pedagogoe Professores

2.Proposta Pedagógica

Conhecer todo o processo sobre cada área do conhecimento Proposta Pedagógica da Escola

- Reunir durante a Semana Pedagógica no inicio e meio do ano letivo os professores por área e depois todos juntos para que através da Proposta Pedagógica passam a montar o planejamento se embasando nos Pressupostos teóricos os critérios de seleção de conteúdos.

O encaminhamento metodológico a área de atuação: concepção/critérios; e instrumento de comunidade aos alunos e pais sobre o rendimento; e como deverá ser processadas a recuperação de estudos e a

- Proposta Pedagógica Estudos debates, montagem das ações e articulação das áreas do conhecimento.

Hora atividade por área/série

Fevereiro

Julho

Hora Atividade

Diretor PedagogoProfessor

Diretor PedagogoProfessor

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paralela.- Favorecer horário especial para realização da hora atividade, envolvendo os professores por área.

3. Formação continuada

- Oportunizar a todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem capacitação, na área de conhecimento assuntos atuais e de auto-estima.

- Buscar e repassar aos professores texto sobre assuntos atuais e de interesse da Comunidade Escolar.

- Cursos de Capacitação de professores, funcionários administrativos e serviços gerais e pedagogos.

- Envolver alunos e pais em eventos para ampliação do conhecimento, socialização em busca do equilíbrio emocional.

- Textos de assuntos contemporâneos;

- Grupo de estudos- Oficina;- Fórum;- Troca de experiência;

- Palestra;- Feiras;- Expor livros da biblioteca para incentivo.

Durante todo o ano

Diretor PedagogoConselho EscolarAPMF

4.Qualificação dos equipamentos e espaços

- Elaborar planos para a aquisição e manutenção dos equipamentos e espaço físico.

- Montar Planos com verbas da FUNDEPAR (10 parcelas) para manutenção dos equipamentos, prédios e aquisição de material multiuso.

- APMF – Completando e incrementando projetos.

- Complemento de

- Verbas da FUNDEPAR- PDDE

- Material Permanente e consumo em geral

- Horta escolar- Promoções- Gincanas

10 parcelas de fevereiro a novembro

OutubroNovembro

O ano todo

3 parcelas

APMF e Conselho Escolar

Diretor

APMF – DiretorE Pedagogos

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verbas para a merenda Escolar. Frutas, Verduras

e CarnesSEED - Diretor

Ampliar o Acervo Bibliográfico.

. 20032007

DiretorEquipe pedagógica e Professores.

Oportunizar aos Professores curso de computação através do NTE

Já em fase de implantação do laboratório de informática, os professores terão que se atualizarem para utilizar esses recursos como ferramenta pedagógica.

CursoSolicitar do NTE capacitação em contra-turno.

Agendar Direção e Pedagogos

Em tramitação demanda para professor para dar atendimento especial aos alunos com dificuldades

Março Pedagogos e DireçãoProfessores

Incentivar aos professores a utilizarem os recursos pedagógicos que a escola dispõe e/ou solicitação de novos.

- orientar os professores como manuseia:- TV;- Vídeo;- DVD;- Computador;- Retroprojetor.

- Explicações;- Palestras;- Oficinas.

A Agendar DireçãoPedagogos

Vistoriar e preparar as salas de aula /pátio para receber os alunos.

Verificar ventiladores fechaduras e vidros

Arrumar com verba da FUNDEPAR/APMF

Janeiro

Janeiro e Julho e ano todo.

Direção

Direção e APMF

5. Outras Oportunizar a participação do aluno em eventos que visem a socialização, o desenvolvimento artístico

Participação: olimpíada de matemática;Jogos interclasses;Jornal mural;Circuito Cultural;

- FUNDEPAR

- APMF.

- Feira das Culturas.

Outubro

Julho/Dez.

QuinzenalSetembro

Todos da Comunidade Escolar.

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literário/cultural/cívica e esportivo.

Projeto Poesia/coletânea;Agrinho;Fera;Com Ciência;Jogos Colegiais;Diversidade Cultural-Cultura Afro;.Projeto Ambiental/Agenda 21;Aniversário do Padroeiro e da Cidade.

Março/Nov.

13 Junho23 Junho

29. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

29.1 – Introdução

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Nosso plano de ação é fundamentado nas bases da Pedagogia

Histórico-Crítica. Nesta perspectiva é que mediaremos e articularemos

todo o trabalho na inter-relação com o corpo técnico-administrativo,

docentes, discentes, instâncias colegiadas e comunidade, com ações

centralizadas e descentralizadas provocando a participação efetiva de

todos para a construção de uma educação transformadora. Para tanto,

intervindo no processo ensino-aprendizagem, despertando no docente o

interesse em conhecer com mais profundidade as propostas desta

Pedagogia, procurando lidar com as informações e o conhecimento de

novas formas, em coerência com o Projeto Político Pedagógico e as reais

necessidades da comunidade escolar.

No trabalho do Pedagogo sente-se a necessidade do trabalho de

pesquisa como ação primordial, de maneira organizada e científica

formando um corpo de conhecimentos a respeito de quais os métodos que

produzem os resultados esperados. Um tal corpo de conhecimentos que

indiquem o melhor rumo para a ação do pedagogo face à realidade do

Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino Médio.

O enfoque da pesquisa em ação voltar-se-á para a resolução de

desafios práticos, um planejamento e ações flexíveis e evolutivas, de

maneira a possibilitar modificações julgadas necessários durante o curso

da ação, tanto nos procedimentos, como nos objetivos e hipóteses. Para

tanto, utilizaremos um sistema estruturado e organizado de observação,

registro e análise dos acontecimentos, envolvendo uma cuidadosa atenção

com os instrumentos e procedimentos.

Perante os desafios, em nosso plano de ação, faremos a descrição,

partindo para sua análise num levantamento de hipóteses e soluções, e o

detalhamento será feito sob a forma de projetos.

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29.2. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO:

Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino Médio

Código: 41016572

Endereço: Rua Curitiba, 185.

CEP: 87.325-000

Telefone: (44) 3563-1180

Município de Farol

Código: 0757

N.R.E. de Campo Mourão

Código: 005

DIRETORA DO COLÉGIO:

Professora Nair Campos Grube

PROFESSORAS PEDAGOGAS:

Professora Ivonete Felina Antunes

Professor Belmiro Marcos Beloni

DATA DO PLANO:

Março de 2007

29.3. HISTÓRICO DO COLÉGIO

No ano de 1989, iniciou o curso de 2º Grau Preparação Universal

como sub-sede do Colégio Estadual Professor João de Oliveira Gomes, com

sede em Campo Mourão, atendendo como Diretor auxiliar, o Sr. Profº.

Edson Martins.

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Foi criado através da resolução nº 5447/94, de 08 de novembro de

1994, com a denominação de Colégio Estadual Cultura Universal, após

consulta à comunidade escolar e representantes da comunidade local, as

quais escolheram o nome do estabelecimento entre uma relação de três

(propostas) sugeridas pela Direção.

No ano de 1998 foi criado o turno diurno para atender a solicitação

da comunidade. Sendo assim construído mais um bloco com duas salas de

aula para atender a demanda, uma biblioteca e um laboratório para aulas

práticas com Convênio Estado/Município.

No ano de 1999 foi construída uma sala de uso múltiplo, uma cozinha

e reforma do Colégio com verba do PROEM/APM.

Em 1999 o Colégio Cultura Universal foi reconhecido pela Resolução

4.374/99 de 03.12.1999 pelo Parecer 364/99 CEE.Publicado em Diário

Oficial nº 5.672 em 1º de Fevereiro de 2.000.

No ano de 2007 o colégio passou por uma reforma geral, incluindo

pintura.

29.4. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PROFESSOR-PEDAGOGO

Para que o professor-pedagogo possa atuar de maneira eficaz é

necessário partir dos problemas básicos do Colégio para daí definir suas

prioridades. O trabalho do pedagogo é de assessoria ao processo ensino-

aprendizagem, desenvolvido na relação professor-aluno. Requer, portanto,

o conhecimento não apenas dos alunos em seu contexto social, mas

também das condições concretas, pessoais e profissionais dos professores.

O Professor-Pedagogo deve desenvolver sua ação integradamente

com a Direção, um trabalho de orientação via currículo, professor, alunos,

pais e comunidade a fim de evitar o afloramento de problemas na

inadequação pessoal, social, profissional e escolar dos alunos, contribuindo

para a queda dos índices de evasão e repetência. Para tal, faremos

parcerias com outros profissionais (psicólogo, fonoaudiólogo, assistente

social, conselho tutelar, promotoria, oftalmologista, etc), buscando

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desempenhar um trabalho multidisciplinar visando dar conta de

dificuldades específicas de aprendizagem.

Enquanto agente coordenador das influências educativas exercidas

sobre o aluno, o professor-pedagogo usa como estratégia à integração e o

aconselhamento, estas se interpenetram estando presente em todas as

atividades do pedagogo, envolvendo atividades de ajuda pessoal aos

alunos, pais e professores.

29.4.1. O PROFESSOR PEDAGOGO E O COLÉGIO ESTADUAL

CULTURA UNIVERSAL – ENSINO MÉDIO

Nossa proposta dentro do Colégio será desenvolvida no sentido de

diminuir a evasão e a repetência, diagnosticada em todas as séries, aos

problemas da inclusão, multiculturalismo, indisciplina, rotatividade

docente. Bem como atuar quanto ao desenvolvimento pessoal, social e

profissional do aluno junto à família e à comunidade, pois o mesmo é um

agente de mudança da sociedade.

Outra questão a ser trabalhada será a diferença do ensino diurno e o

ensino noturno, pois essa preocupação, muito presente no discurso dos

professores, se justifica, na medida em que se percebe claramente o quanto

esses problemas se agravam quando se trata do turno da noite. Entretanto,

a busca de uma educação que atenda às necessidades do aluno

trabalhador, é um tema delicado que necessita de um cuidadoso

aprofundamento, no sentido de estabelecermos uma proposta que assegure

o vínculo desse aluno com a escola e um aproveitamento que se traduza na

apropriação desse conhecimento por parte do aluno.

OBJETIVOS

• Instigar a dinamização da ação integrada dos agentes educativos do

Colégio;

• Assistir o educando individualmente ou em grupo;

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• Encaminhar o educando que necessite de assistência especial a

outros profissionais;

• Democratizar o ensino;

• Identificar o que e como os alunos estão aprendendo;

• Assessorar a direção em assuntos educacionais.

ESTRATÉGIAS

Através de reuniões e debates sobre a importância e o valor de cada

profissional individualmente para a dinamização do todo, fortalecendo o

processo ensino-aprendizagem, instigaremos a dinamização da ação

integrada dos agentes educativos do Colégio, considerando ainda as

instâncias colegiadas.

Na assistência ao educando utilizaremos dinâmicas, filmes,

palestras, debates, seminários e conversas informais para detectar reais

necessidades, podendo chegar a possíveis encaminhamentos a outros

profissionais.

Para democratizar o ensino teremos como suporte a democratização

do saber, iniciando pelas relações internas do Colégio como, por exemplo, a

participação nas decisões e o envolvimento da equipe de professores no

trabalho, sendo o núcleo do trabalho docente o ensino-aprendizagem,

enquanto mediação entre os indivíduos que compõem a sociedade.

Quanto à avaliação da aprendizagem feita no Colégio, procuraremos

identificar o que os alunos estão aprendendo em consonância com o que se

espera e com as possibilidades concretas de aprender, verificando também

se esta é contínua e diagnóstica e quais os instrumentos utilizados.

29.4.2. O PROFESSOR PEDAGOGO E O PROFESSOR DOCENTE

A docência se encontra numa situação complexa: de um lado a lei

que visa adaptar a escola às premissas do modelo gerencial e, de outro, a

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compreensão equivocada de que se deve trabalhar apenas com domínio

técnico de sua disciplina.

A questão dos conteúdos coloca inúmeras tarefas para o pedagogo,

pois é preciso saber quais conteúdos estão sendo ensinados, analisá-los no

todo do Colégio tentando apreender a sua trama para interpreta-los,

juntamente com os professores e a direção, no sentido de apreender o seu

significado e a sua importância para a emancipação dos alunos. A análise

dos conteúdos pauta-se constantemente pela articulação destes com os

objetivos da prática social.

OBJETIVOS

• Orientar o docente para sistematizar a sua ação em forma de projetos,

auxiliando-o na elaboração;

• Apresentar o plano de ação do pedagogo, destacando suas funções no

contexto sócio-político-educacional;

• Assessorar o professor individualmente ou interdisciplinarmente;

• Auxiliar o professor na identificação e seleção dos conteúdos que

respondam às necessidades históricas, científicas e culturais

respondendo a questões da prática social;

• Observar o aluno para compreender as questões postas pelos

professores no contexto da sala de aula;

• Criar vínculos de confiança com e entre o corpo docente.

• Prevenir as atitudes de preconceito que os docentes possam vir a

assumir, rotulando os alunos, prejudicando dentre outras coisas o

processo ensino-aprendizagem;

• Assessorar os professores quanto à elaboração, adequação, variação,

uso adequado e interpretação dos resultados que se obtém durante o

processo de avaliação.

• Vincular o processo ensino-aprendizagem aos interesses e necessidades

do aluno, pois o conhecimento não pode ser concebido como produto

acabado e destacado da prática social;

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• Resgatar o caráter eminentemente educacional da avaliação escolar

como diagnóstico das dificuldades discentes, para o replanejamento no

processo de intervenção pedagógica, dentro de uma mediação dialética.

• Rever a estrutura do Conselho de classe, criando espaços para reflexão,

discussão e avaliação da própria prática pedagógica de forma

contextualizada frente aos resultados do desenvolvimento escolar dos

educandos;

• Viabilizar cursos de aperfeiçoamento aos profissionais da educação,

articulando currículo e formação de forma dialética, ação-reflexão,

fundamentada em uma proposta metodológica histórico-crítica;

ESTRATÉGIAS

Utilizaremos dinâmicas para a afloração de vínculos afetivos e de

confiança, quanto para a sondagem dos desafios e anseios do corpo

docente.

Criar espaços de discussão e interlocução no interior do Colégio,

possibilitando, sobretudo, a troca de experiências e reflexões entre as

iniciativas individuais, o plano de ação do pedagogo e demais projetos.

Proporcionar atividades de formação para os docentes que discutam

as diversas teorias do conhecimento, apontando-lhes limites e suas

possibilidades;

Através de reuniões e seminários buscaremos refletir sobre a real

condição da seleção de objetivos, métodos e conteúdos que resultem na

formação do sujeito crítico e transformador sendo esta fomentada, na

medida em que o discurso sobre currículo, mais que mera descrição, é

construção, para identificarmos a seqüência lógica dos conteúdos de uma

série à outra, os pré-requisitos que estão sendo considerados, a articulação

vertical e horizontal dos conteúdos assim como a quantidade. Com isto

buscar-se-á aprimorar o grau de consciência dos docentes em relação aos

conteúdos de suas disciplinas, bem como das avaliações.

Para trabalhar algumas destas questões, utilizaremos texto de

reflexão e auto-análise, bem como filmes ou palestras.

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No que se refere à troca de informação e experiências entre os

professores, o pedagogo pode possibilitar discussões conjuntas estas

constantemente, baseadas em dados concretos que possibilitem uma visão

conjunta do aluno e do processo ensino-aprendizagem por parte dos

educadores, incluindo metodologias. Através destas análises pode se

identificar às áreas do desenvolvimento do aluno (cognitivo, sócio-física,

afetiva) que estão sendo trabalhadas através das diferentes disciplinas e

como cada área ajuda as demais.

29.4.3. O PROFESSOR PEDAGOGO E A SUA RELAÇÃO COM A

FAMÍLIA E O ALUNO

A maioria dos alunos de nosso Colégio reside na zona urbana, apesar

de muitos residirem na zona rural, cerca de 40%. Grande parte nasceu

neste município ou reside aqui desde pequeno.

Cerca de 70% dos discentes pertencem à classe social média-baixa,

mas na sua grande maioria possuem casa própria. Os alunos provenientes

da zona rural possuem renda própria e por isso têm uma vida estabilizada,

o que não acontecem com aqueles que residem na cidade.

As famílias são constituídas em média de 5 a 6 pessoas, a grande

maioria pai, mãe e os filhos. A renda familiar fica na responsabilidade de

um ou dois integrantes, e para a maioria dos filhos maiores não existe uma

perspectiva de bons empregos, sendo muitos deles diaristas na agricultura.

Poucas participam ativamente do processo educacional de seus filhos.

Muitas famílias desempregadas, fato que contribui, em parte, para que o

nosso aluno procure a escola apenas como um local de alimentação e

distração. A grande maioria tem em seu projeto de vida terminar o Ensino

Médio e parar os estudos para "trabalhar na roça" com os pais, poucos

almejam a continuação dos estudos.

O nível de escolaridade dos pais de nossos alunos é em grande parte

o Ensino Fundamental incompleto, poucos concluíram o Ensino Médio e

menos de 0,5% tem formação Superior.

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Escola e família estão intrinsecamente interligadas, apesar de

possuírem características próprias, o que provoca a necessidade de

conhecer o aluno de forma contextualizada, considerando que os conflitos

existentes podem interferir no processo ensino-aprendizagem. Por isso,

promover-se-á formas de interação família-escola.

OBJETIVOS

• Despertar atitudes de integração e participação efetiva da família ao

acompanhamento das atividades educativas promovidas pelo Colégio;

• Identificar possíveis influências do ambiente familiar que possam estar

interferindo de forma a prejudicar o desempenho do aluno no Colégio e

atuar sobre elas;

• Provocar e contribuir para o processo de integração escola-família-

comunidade atuando como elemento de ligação;

• Promover cursos, palestras e atividades extracurriculares direcionados

a alunos e comunidade;

ESTRATÉGIAS

Para melhor atingir os objetivos propostos buscar-se-á conhecer a

população que adentra a escola, sua cultura, seus valores e sua concepção

de vida, através de questionários, entrevistas e conversas informais.

Sondagem das possíveis interferências dos problemas familiares no

processo ensino-aprendizagem, através de anamnese feita com os pais e

alunos, para a identificação dos problemas e as possíveis ações, a fim de

amenizar ou solucionar os problemas.

Promover reunião no início do ano letivo com os pais ou

responsáveis para apresentação da Equipe Pedagógica do Colégio e as

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metas gerais e específicas traçadas para o bom andamento da ação como

um todo.

Incentivar a participação da família no Colégio promovendo cortes

de cabelos, manicure e pedicure com profissionais voluntários ou

estagiários através de parcerias com entidades públicas ou privadas,

oferecendo também cursos de culinária e artesanato, desenvolvendo

projetos interdisciplinares.

Outra forma de buscar a participação da comunidade será através de

palestras de motivação pessoal, sexualidade, o comportamento

adolescente, gravidez na adolescência, alcoolismo e outras drogas, o papel

da família no processo educacional, etc.

29.4.4. O PROFESSOR PEDAGOGO E A INTEGRAÇÃO DO ALUNO À

ESCOLA E À SOCIEDADE

De um modo geral, podemos observar que a maioria dos professores

defende que o Ensino Médio deve levar ao aprimoramento do

conhecimento prévio do aluno; prepare o aluno para atuar como cidadão

crítico; insira o aluno no mundo do trabalho, da ciência e da cultura. Não

preparar para o vestibular ou mercado de trabalho, mas sim para a

cidadania e autonomia de pensar e agir na sociedade em que vive. Ou seja,

o Ensino Médio deve atender aos interesses da classe dominada, para que

possa estabelecer uma integração dos alunos com o sistema sócio-cultural

para participar ativamente da trama social que constitui o ser humano.

Neste sentido deve estar voltado para a formação de educandos

comprometidos e capazes de analisar e interpretar situações cotidianas,

sentindo-se sujeito do processo histórico e agente de transformação.

Refletir sobre estas as questões, incluindo alunos e professores,

implica em repensarmos o processo de inclusão. A inclusão educacional

implica no reconhecimento e atendimento às diferenças de qualquer aluno

que, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou permanentes,

apresenta dificuldades de aprendizagem.

Outra questão importante é a valorização do multiculturalismo, pois

apesar de sempre estar presente nas salas de aulas, parecem ter ficado

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esquecidas, sendo agora repensado fortemente com a preocupação em

atender a todos.A educação no campo tem características e necessidades

próprias para o aluno do campo no seu espaço cultural, sem abrir mão de

sua pluralidade como fonte de conhecimento em diversas áreas.

OBJETIVOS

• Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de

estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de

religiões;

• Coordenar o processo de Orientação Vocacional do educando,

incorporando-o ao processo educacional global, assegurando sua

integração na sociedade;

• Descobrir e trabalhar o resgate da cultura da comunidade local;

• Trabalhar de forma a não excluir as características singulares de

cada grupo, respeitando todas as manifestações, trabalhando com

essa diversidade para ajudar a comunidade a resgatar sua história,

seja para usar essa realidade como base para socialização dos

conhecimentos;

• Possibilitar ao aluno a reflexão a partir do lugar onde vive, na prática

social dos sujeitos, valorizando o saber do campo, estimulando a

ampliação de novos saberes, possibilitando a inclusão social;

ESTRATÉGIAS

Adoção de trabalhos em grupos como estratégia mais participativa

dos alunos, através de projetos inter e multidisciplinar que busquem

respostas na própria comunidade, como, por exemplo, entrevistas com

pioneiros, investigando a formação inicial do município, incluindo a questão

ambiental, num parâmetro ontem e hoje, a fim de relacioná-las, articulando

o currículo real com o currículo formal, partindo de problemas local para

compreender a amplitude global.

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Com dramatizações feitas pelos alunos, enfocaremos o

multiculturalismo como resultados de projetos trabalhados em sala de aula,

estendendo a toda a comunidade. Quanto à orientação vocacional,

promoveremos cursos e palestras que levem os alunos a refletirem e

identificarem a área de abrangência profissional dos diversos cursos

oferecidos em faculdades.

29.4.5. O PROFESSOR PEDAGOGO E A EQUIPE ADMINISTRATIVA E

FUNCIONÁRIOS

Uma gestão democrática abrange às dimensões pedagógicas,

administrativas e financeiras, enfrentando as questões de exclusão,

reprovação e da não permanência do aluno em sala de aula, visando uma

melhor qualidade à comunidade escolar.

O trabalho pedagógico e da equipe administrativa se encontram

intrinsecamente articulados, assegurando o apoio pedagógico e

operacional ao trabalho escolar, bem como na formulação e execução do

projeto pedagógico curricular.

De acordo com LIBÂNEO (2004, p.270), todos os membros da

comunidade escolar estão envolvidos com as práticas de gestão, sendo a

responsabilidade direta sobre elas pertencem à direção e a coordenação

pedagógica. A direção da escola tem atribuições pedagógicas e

administrativas próprias, e entre as mais importantes estão a organização,

administração e gestão do processo de tomada de decisões por meio de

práticas participativas e a execução das decisões tomadas.

OBJETIVOS

• Propor ações para execução do Projeto Político Pedagógico da

unidade escolar e acompanhar se seu desenvolvimento está em

coerência com o planejado coletivamente;

• Trabalhar as relações interpessoais existentes;

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• Desenvolver planos de ação integrados e harmonizados entre si;

• Desenvolver programas e/ou projetos propiciando um atendimento

direto à comunidade escolar beneficiando o processo ensino-

aprendizagem;

• Detectar as necessidades emergentes da comunidade escolar para a

elaboração de projetos.

ESTRATÉGIAS

Como se trata de compreender o colégio como organização

educativa, em que se educa não somente em sala de aula, mas em todas as

instâncias do Colégio, sendo todos co-educadores, através da conduta de

professores e funcionários da secretaria, limpeza e conservação. Entende-

se que todas essas ações de desenvolvimento profissional não podem estar

separadas das práticas de gestão e da cultura organizacional, por isso, há a

necessidade de cursos de formação continuada não somente para os

professores, mas também para os demais funcionários do Colégio.

Considerando como formação continuada, reuniões, cursos de

aperfeiçoamento profissional, encontros de estudo e debates sobre os

desafios surgidos no contexto escolar.

Outras estratégias condizentes com os nossos objetivos serão a

realização de palestras sobre motivação, dinâmicas de grupo, focando o

relacionamento intrapessoal e interpessoal.

29.4.6. O PROFESSOR PEDAGOGO E O CURRÍCULO ESCOLAR

Segundo LIBÂNEO (2004, p. 270), a coordenação pedagógica

responde pela viabilização, integração e articulação do currículo, do ensino

e do trabalho pedagógico-didático, em ligação direta com os professores.

Para Hernández (Nova Escola. Agosto, 2002), “a organização do

currículo deve ser feita por projetos de trabalho, com atuação conjunta de

alunos e professores. As diferentes fases e atividades que compõem um

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projeto ajudam os estudantes a desenvolver a consciência sobre o próprio

processo de aprendizagem”.

OBJETIVOS

• Estimular inovações e coordenar as ações pedagógicas planejadas e

organizadas pela própria escola;

• Reduzir o isolamento entre as diferentes disciplinas curriculares,

procurando agrupa-las num todo mais amplo;

• Organizar o currículo por projetos didáticos;

ESTRATÉGIAS

Por isso propomos para o início do ano letivo, uma reunião com os

professores para discutirmos sobre o processo inter e multidisciplinar,

assegurando a articulação das disciplinas entre si e principalmente as

melhores condições pedagógico-didáticas, provocando a discussão e análise

dos benefícios desse trabalho conjunto. Como exemplo, analisar o que está

previsto para ser desenvolvido com os alunos no primeiro bimestre na

disciplina de geografia, que o aluno deva conhecer na área de história ou

biologia, para então organizar esses conteúdos inter e

multidisciplinarmente, verificando o que é conveniente que as disciplinas

afins programem para o primeiro bimestre, respondendo assim, as diversas

dimensões do conhecimento ou do conteúdo propostas em cada

disciplinam, proporcionando ao aluno uma melhor compreensão do todo.

Tal proposta requer planejamentos em forma de PLANOS DE UNIDADE,

proposto por GASPARIN (2003), em sua proposta metodológica.

29.4.7. O PROFESSOR PEDAGOGO E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Justifica-se, proposta baseada na seguinte idéia: Foi o homem quem

promoveu o desequilíbrio ambiental, que tantos transtornos traz para a

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sobrevivência na Terra, mas é esse mesmo homem, único ser vivo capaz de

pensar a preservação e a reconstrução do equilíbrio do Planeta.

Por esta justificativa propomos uma Educação Ambiental que possa

estar na vida dos alunos do Ensino Médio intercalado em todas as

disciplinas, o que implica numa metodologia de projetos, reforçando os

laços interdisciplinares e multidisciplinares.

OBJETIVOS:

- Sensibilizar os professores, alunos, comunidade escolar para as causas

ambientais, despertando uma nova postura perante a causa;

- Provocar uma ação concreta sobre o meio ambiente em busca de

solução para os problemas levantados em seminários;

ESTRATÉGIAS

Promover capacitação para os professores fazendo parcerias com o

IAP, Secretaria Ambiental do Município e outros órgãos públicos para

alicerçar os docentes para planejamento e desenvolvimento de projetos. A

partir disso promover-se-á seminários envolvendo toda a comunidade

escolar e representante comunitários para o levantamento de problemas e

possíveis ações, envolvendo todos na construção efetiva de um plano de

ação, possibilitando o comprometimento do coletivo para pôr o plano em

prática.

Este plano considera de extrema relevância conhecer o município de

perto, assim como identificar os problemas ambientais sofridos por este,

bem como conhecer outras experiências em Educação Ambiental.

101

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29.5. AVALIAÇÃO

Na avaliação refletir-se-á em que medida a prática conjunta dos

educadores do Colégio está possibilitando a apreensão crítica dos

conteúdos por parte dos alunos, respondendo às questões da prática social.

Através da avaliação os resultados serão analisados criteriosamente,

para se verificar até que ponto e em que nível de qualidade os objetivos

forma atingidos.

Como as ações das pedagogas serão desenvolvidas através de

projetos atrelados aos objetivos reais do Colégio, a avaliação se dará

através de reuniões com todos os segmentos escolares, buscando

identificar até que ponto os objetivos traçados foram realmente alcançados,

e em que grau tem refletido no contexto de sala de aula.

Nas avaliações serão levados em conta à realidade do Colégio e o seu

contexto sócio-cultural, pois estes influem não apenas nos resultados

acadêmicos dos alunos, mas também na cultura da escola, nas expectativas

dos professores, em suas relações com as famílias e os alunos, no estilo de

liderança e no esforço necessário para impulsionar programas de mudança.

29.6. CRONOGRAMA

FE

V

MAR ABR MAI JU

N

JU

L

AGO SE

T

OU

T

NOV

Planejamento

X

X

Organização das

classes X

Caracterização da

clientela

X X

Aplicação de

Questionários aos

alunos(diagnóstico

)

X

102

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Assistência ao

aluno

X X X X X X X X X X

Gráficos do

Rendimento

Escolar

(análise)

X X X

X

Encaminhamentos

a outros

profissionais

X X X X X X

Assessorar a

direção

X X X X X X X X X X

Orientação ao

docente

X X X X X X X X X X

Apresentação do

plano de ação

X

Observar o aluno

em sala

X X X

Criar vínculos de

confiança

X X X

Rever estrutura do

Conselho de Classe

X X

Viabilizar palestras

e cursos

X X X

Trazer a família ao

Colégio

X X X X

Orientação

Vocacional

X X

Resgate da cultura

da comunidade

local

X

Acompanhar a

execução do P.P.P.

X X X X X X X X X X

Organização do

Currículo

X X

103

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Avaliação do P.P.P. X X

30. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL -

ENSINO MÉDIO

Semestralmente, promover-se-á uma reunião com a comunidade

escolar com o objetivo de avaliar as diretrizes dos objetivos traçados no

Projeto Político-Pedagógico, levantando o que está se concretizando e o que

precisa ser realimentado de acordo com os resultados, dentro de uma

prática dialética, ação-reflexão-ação, simultaneamente.

No que se refere à avaliação do ensino-aprendizagem como espaço

de reflexão grupal, será feita no final de cada bimestre no momento do

Conselho de classe, com levantamento de dificuldades e sugestões de

intervenção pedagógica através da troca de experiências entre docentes,

pedagogos e direção, num intercâmbio entre teoria e prática, a partir de

situações concretas de ensino-aprendizagem, repensando nesse processo

as próprias problemáticas de trabalho que atingem ou interferem na

atividade educativa, permitindo a formulação de propostas para a

coordenação didático-pedagógica.

De acordo com LIBÂNEO, (2004, p.286). "a avaliação do projeto é

imprescindível, pois permite verificar, através dos resultados, a sua

104

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qualidade e as condições organizacionais e pedagógicas com base nas

quais está sendo implantado. O acompanhamento permite ir controlando as

várias fases de implantação”.

Portanto, os resultados desse processo avaliativo exigem duas

tomadas de posições: teórica e prática, onde uma fundamenta a outra.

31. GRADE CURRICULAR

BN

C DISCIPLINAS 1ª Série

2ª Série

3ª Série

ARTE - 2 -BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA - - 2FISICA 2 2 2GEOGRAFIA 3 2 2HISTÓRIA 2 3 2LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4QUÍMICA 2 2 2

BNC SOCIOLOGIA 2 - - SUB-TOTAL 23 23 23

PD

L.E.M. - * 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25

NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICIPIO : FAROLESTAB: 00040 – CULTURA UNIVERSAL, CE – E MÉDIO ENT.: MANTEN: GPVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE/NOITE ANO DE IMPLANT: 2007 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

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Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96* Não Computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno* O idioma será definido pelo Estabelecimento.

DATA DE EMISSÃO: 19 DE JUNHO DE 2007.

_______________________________ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

32 . BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica; Diretrizes

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DALMÁS, Ângelo. Planejamento participativo na escola: elaboração,

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computares na sala de aula. São Paulo SP: Ed. Cortez, 2001.

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_______.Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do

oprimido. 7ª ed. Rio de Janeiro. Ed. Paz e Terra, 1992,.

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Crítica. 2º ed. Campinas SP: Ed. Autores Associados, 2003.

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__________________ Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras

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__________________. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras

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TURRA, Clódia Maria Godoy et al. Planejamento de ensino e avaliação.

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VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 23ª edição.Rio de Janeiro: Civilização

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VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político-Pedagógico: novas trilhas para

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http://www.tvebrasil.com.br/salto/

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110

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ANEXOS

PROPOSTAS CURRICULARES

PROPOSTA CURRICULAR

APRESENTAÇÃO:

A Proposta Curricular do Colégio Estadual Cultura Universal, como linha norteadora da educação, foi construída em um longo processo de

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estudo, análise e discussão coletiva, em consonância com os princípios da Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Com essa proposta poremos em ação as intenções expressas no Projeto Político Pedagógico, sendo assim, esta proposta não está pronta e acabada, pois o currículo vai se construindo na escola com as relações sociais, gerando outras necessidades que devem ser consideradas no contexto escolar, sendo portando um currículo flexível, sujeito a avaliação interna e externa. Essa organização curricular traz em seu bojo, a apresentação geral de cada disciplina, bem como, objetivos gerais, conteúdos por série(estruturantes, específicos e complementares), metodologia, critérios de avaliação específicos de cada área de conhecimento. Os educadores, analisaram criteriosamente e de forma contextualizada, que a escola precisa incorporar conhecimentos que permitam uma leitura crítica do mundo. Dessa forma, os conteúdos a serem trabalhados abrangerão as diversas dimensões do conhecimento, como aspectos conceituais sociais, econômicos, aspectos políticos, culturais, artísticos, históricos, filosóficos, morais, éticos, estéticos, literários, legais, afetivos, técnicos, operacionais, ideológico, entre outros, instrumentalizando o aluno para a compreensão e transformação da realidade. Os conhecimentos serão desenvolvidos vinculadamente com o processo histórico de sua produção, provocando um saber provido de sentido e significado, para que o aluno compreenda quando, onde e porque esse conhecimento foi desenvolvido, bem como, para que perceba a não neutralidade de sua produção, sempre atrelada a interesses políticos e econômicos nos diversos períodos históricos, além de despertar o pensar filosófico, pois essa é condição para a formação de um sujeito que tem consciência de sí e do mundo, provocando assim, a prática reflexivae questionadora, contribuindo para compreensão de quem somos e em que mundo vivemos.

Na organização curricular, bem como em todo o processo do projeto educativo, refletimos que em sala de aula estão reunidos educandos de gêneros diferentes; religiosidades, pertencimentos étnicos, culturais, trajetórias de vida, saberes acumulados, espacialidades vividas, temporalidades, concepções, entre outros, o que implica nas práticas pedagógicas em não serem as mesmas para todos, pois ainda há aqueles que necessitam de suporte diferenciado, porque também existem diferenças cognitivas, que exigem flexibilização e adaptação curricular, repensando conteúdos, métodos e avaliação, considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguisticas diferenciadas e o contexto social.

Por considerarmos a realidade do aluno o ponto de partida para as aulas, a proposta está intrinsecamente vinculada a história, a cultura e as causas sociais e humanas dos sujeitos do campo, pois a grande maioria de nossos alunos vivem direta ou indiretamente da produção do campo. A pretensão do processo educativo aqui defendido, é a construção no sujeito, com consciência de responsabilidade para com seu meio, para com o ambiente, que proporciona sua vida e seu progresso. O processo educativo prescinde de um processo sociológico, sendo assim, o que se

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aprende deve ser colocado em prática ou na vivência coletiva imediata. A aprendizagem deve gerar frutos ao redor donde é construída. As diferentes matrizes educacionais devem contemplar com a mesma qualidade do ensino nas grandes cidades, com suas peculiaridades, principalmente nos setores secundário e terciário; a educação no campo, que necessita de conhecimento historicamente acumulado, para utilizar criticamente e com melhor aproveitamento seu saber empírico. Cidadania é construção global, partindo do seu meio para o todo.

FAROL - PR

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PROPOSTA CURRICULAR DISCIPLINA DE ARTE

PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE

ENSINO MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A arte-educação enfatiza as funções da arte no desenvolvimento

psicológico, valorizando a expressão e a criatividade.

É bastante conhecida e compreendida a importância das atividades

artísticas na educação, como meio de desenvolver tanto a formação

intelectual do aluno quanto a formação da personalidade.

O objetivo central e ultimo da educação escolar é dar acesso ao

saber, às diversas formas de conhecimento. É dar acesso à cultura,

entendendo-se cultura como produção coletiva de uma sociedade, ou ainda,

como patrimônio de toda humanidade, construído ao longo de toda sua

história.

A arte é uma forma de expressão, de expressar emoções, idéias,

vivencias, entre outros. É também uma forma de comunicação, presume a

capacidade de atingir o outro, de ser compreendida pelo outro. Essa

compreensão só é possível se o outro entende o “código”, se ele domina, na

maior parte das vezes de modo inconsciente, os princípios de organização

da mensagem. Mensagem que se concretiza seja através de sons, na

musica, e daí por diante.

Se o interesse depende da capacidade de compreensão, a distancia

que a maioria do povo brasileiro mantém das formas de arte,

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principalmente daquelas ditas eruditas, é gerada pela falta de referencia

adequadas, que permitam apreender as linguagens artísticas como

significativas. A capacidade de compreender não se deve ao um dom inato

ou algo assim; deve-se, sim, a certas formas de perceber, de pensar e

mesmo de sentir que dependem da vivência, da experiência de contato com

as obras de arte. Em outros termos, a capacidade de aprender as

linguagens artísticas, o que podemos chamar de “competência artística”,

depende da posse de esquemas de percepção, pensamento e apreciação

que são gerados pela familiarização.

A competência artística depende, assim, do ambiente sócio cultural

em que se vive, uma vez que depende das possibilidades de contato com as

obras artísticas. Este contato continuado, esta freqüência, vai construindo

gradativamente a familiarização, vai formando, lentamente e de forma

imperceptível, os referenciais necessários para a apreensão e compreensão

das linguagens artísticas.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Proporcionar aos alunos a oportunidade de entender e refletir sobre

as principais correntes da critica de arte, viabilizando o estudo de objetos

artísticos, buscando a arte na relação do homem com o mundo que está

inserido, proporcionando aos alunos a oportunidade de entender e

perceber a influencia da arte na sua vida, conhecendo o conceito de arte,

historia da humanidade por meio da arte, conhecendo e identificando obras

artísticas conhecidas, procurar distinguir diferenças e semelhanças dentro

das artes visuais, percebendo que a cultura e arte são relacionadas e fazem

parte da história de uma sociedade, proporcionando ao educando

condições de perceber a riqueza cultural que nos rodeia.

3. CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

3.1. Conteúdos Estruturantes – Elementos Formais, Composição,

Movimentos e Períodos, tempo e espaço.

Elementos Formais – São elementos da cultura, que são

observadas nas produções humanas e na natureza, eles são as

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matérias-primas para a produção artística e o conhecimento em arte.

Estes elementos, como por exemplo o timbre de musica, a cor em

artes visuais, a personagem em teatro ou o corpo em dança, são

diferentes em cada área, mas todas as áreas são organizadas

mediante elementos formais. O professor deverá aprofundar o

conhecimento dos elementos formais da sua área de formação, sendo

que a articulação com outras áreas será por intermédio dos

conteúdos estruturantes. Os elementos formais são articulados

porque o aluno percebe como a área que esta sendo abordada se

organiza e poderá compreender que as outras áreas têm sua própria

forma de organização.

Composição – A composição é a produção artística, ela acontece

por meio da organização e do desdobramento dos elementos formais.

Por exemplo, os elementos visuais, linha, superfície, volume, luz e

cor de acordo com OSTROWER (1983, p. 65) “não tem significados

preestabelecidos, nada representa, nada descrevem, nada assinalam,

não são símbolos de nada, não definem nada – nada, antes de

entrarem num contexto formal”. Ao participar da uma composição,

cada elemento visual configura o espaço de um modo diferente e, ao

caracterizá-lo, os elementos também se caracterizam.

Todo som tem sua duração, dependendo do tempo de

repercussão da fonte sonora que originou. É pela manipulação das

durações, mediada pelo conhecimento estético, que este som passa a

construir-se em ritmo ou uma composição.

Com a organização dos elementos formais de cada área de arte,

formulam-se todas as obras (sejam elas visuais, teatrais, musicas ou

da dança), na imensa variedade de técnicas e estilos.

Movimentos e Períodos – Constitui-se no conteúdo da História que

está relacionado com o conhecimento em arte. Esse conteúdo tem

por objetivo revelar o conteúdo social da arte por meio dos fatos

históricos, culturais e sociais, que alteram as relações internas ou

externas de um movimento artístico, cada um com suas

especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas. Para facilitar

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a aprendizagem do aluno com relação a estes conhecimentos, bem

como para ter uma compreensão totalizante do conhecimento em

arte, este conteúdo estruturante deve estar presente em vários

momentos do ensino da arte. Quando possível, o professor deverá

mostrar as relações que cada movimento e período têm com as

outras áreas da arte, e como apresentam pontos em comum em

determinados momentos.

Optando, por exemplo, por iniciar o trabalho com o conteúdo

estruturante (movimentos e períodos) em música, pode-se enfatizar o

período contemporâneo e o movimento Hip-Hop, pesquisando a sua

origem, que teve raízes no rap, no grafite e no break, articulando

assim, a musica, as artes visuais e a dança.

É importante ter em vista que os movimentos correspondem

ao imaginário social, representando uma determinada consciência

social. Nas quatro áreas da arte, às vezes, um determinado

movimento artístico não corresponde ao mesmo período histórico na

música, teatro, danças ou artes visuais.

Tempo e espaço: Este conteúdo estruturante tem dupla

dimensão, ele é uma categoria articuladora na Arte e tem um

caráter social. É categoria articuladora, pois está presente em

todas as áreas da disciplina. Seu caráter social é relevante pelo

fato da arte alterar a noção de tempo e espaço do ser humano,

tem toda a história e particularmente a do jovem do século XXI,

com as novas tecnologias dos meios de comunicação.

3.2. 1° Ano – Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes:

• Elementos formais;

• Composição;

• Movimentos e Períodos;

• Tempo e Espaço.

Conteúdos Específicos:

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• Artes Visuais – ponto, linha, figurativa e abstrata,

figura/fundo, Arte Pré-histórica, arte no Egito

antigo e arte greco-romana.

• Música – altura, duração – ritmo, melodia,

harmonia - barroco, neoclacismo, romantismo.

• Teatro – Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais – representação,

sonoplastia/iluminação/ cenografia/ figurino/

caracterização/ maquiagem/ adereços.

Surrealismo, op - art, pop - art, teatro pobre, teatro

do oprimido, música serial.

• Dança – Movimento corporal – ponto de apoio,

salto e queda, rotação, formação – Hip hop, dança

moderna, vanguardas. Despertar o interesse pela

apreciação e pelo fazer arte; promover o

conhecimento das técnicas culturais; desenvolver a

oralidade.

3.3. 2° Ano – Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes:

• Elementos formais;

• Composição;

• Movimentos e Períodos;

• Tempo e Espaço.

Conteúdos Específicos:

• Artes Visuais – Superfície, textura,

bidimensional/tridimensional, semelhança,

contraste. Arte pré-colombiana nas Américas, arte

ocidental.

• Música – Timbre, intensidade – intervalo

harmônico, tonal – Realismo, impressionismo,

expressionismo.

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• Teatro – Ação – jogos teatrais, roteiro – Música

eletrônica, par, funk, techno, música minimalista,

arte engajada, hip hop, dança moderna.

• Dança – Movimento corporal – deslocamento,

formação – vanguardas artísticas. Aprender a

estrutura de corpos, rosto e ambiente em geral;

ampliar o desenvolvimento, o conhecimento e

critica através de nossa cultura; despertar o

interesse pela arte, através da confecção de painéis

para exposição.

Conteúdos Complementares para todas as séries:

Cultura Afro Brasileira

4. METODOLOGIA

Deverão ser abordadas partindo do conhecimento humano, produto

da criação e do trabalho do individuo histórica e socialmente. Cada

conteúdo tem sua origem e sua história que devem ser conhecidas para

melhor compreensão por parte do aluno, conhecendo como se organiza

formas de produzir arte pela maneira qual a sociedade estrutura-se

historicamente.

Trabalhar com diversas formas de interferência e mutações em

imagens, tende a oferecer aos alunos a oportunidade de observar, estudar e

apreciar a arte nos aspectos práticos e teóricos, aguçando a curiosidade e

desenvolvendo o espírito artístico.

O aluno poderá desenvolver seu conhecimento artístico nas diversas

áreas da arte, tanto para produzir trabalhos pessoais quanto grupais, para

que possa, progressivamente, julgar os bens artísticos, buscar e saber

organizar informações sobre a arte, em contato com obras, documentos,

livros, revistas, jornais, ilustrações e outros acervos. Desta forma, estará

reconhecendo e compreendendo com mais clareza a variedade de produtos

artísticos e as concepções estéticas presentes nas diferentes culturas e

também na sua realidade.

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Construir o auto-retrato, o retrato dos colegas, desenhar e pintar

modelos vivos em conjunto com os colegas e o professor.

Fazer mosaico de papel sobre desenho de rostos e fotografias.

Exercícios de livre escolha, dentro do tema proposto de

interferências e mutações da imagem.

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde se quer chegar,

que se estabeleçam os critérios, para em seguida, escolherem seus

procedimentos, inclusive aqueles referentes à seleção dos instrumentos

que serão usados no processo de ensino e aprendizado. Possibilitando a

avaliação individual e coletiva, fazendo uso de diversos instrumentos de

avaliação: trabalhos artísticos, provas teóricas e práticas, pesquisas,

exposição de trabalhos, entre outras.

As proposições pedagógicas e curriculares, aqui apresentadas,

potencializam a efetivação de instituições escolares inclusivas acolhendo

efetivamente: as pessoas com necessidades educacionais especiais de todos

os tipos, moradores do campo, grupos afro-descendentes, entre outros.

É importante neste processo termos em vista que o aluno tem um capital

cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente aprende em

outros espaços sociais (família, grupo, associações, religião e outros), e um

percurso escolar distinto entre os mesmos, pela amplitude do

conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e dança). Sendo assim,

cabe ao professor durante o processo de avaliação considerar e valorizar o

repertório cultural que o aluno já possui.

6. BIBLIOGRAFIA

CARDIOLLI, M. Diversidade e Pertinência na Construção Curricular.

Currículo e Inclusão.

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999.

HAILER, M. A. Caderno de Artes. São Paulo: Editora FTD.

MIRIAM, C.; PISCOQUE, G.; GUERRA, M. T. Didática do Ensino da Arte.

São

120

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Paulo: Editora FTD, 1998.

POUGY, E. Descobrindo as Artes Visuais. São Paulo: Editora Ática, 2001.

PROENÇA, G. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretrizes Curriculares de Arte. Curitiba: SEED/SUED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a

Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba: SEED/SUED/DEE, 2006.

121

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FAROL - PR

PROPOSTA CURRICULAR/2007DISCIPLINA DE BIOLOGIA

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

A disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno da vida. Ao longo da história da humanidade muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicá-lo e ao mesmo tempo, compreendê-lo.

A preocupação do homem em torno da Biologia representa a necessidade de garantir sua sobrevivência.

Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio vem como reforço para entender, utilizar e manipular os recursos naturais.

Na Idade Média (séc. V - XV), sob a influência do cristianismo, a igreja tornou-se uma instituição poderosa não apenas no aspecto religioso, mas também influindo na vida social, política e econômica onde para tudo era explicado, visto ou reproduzindo pelo homem havia uma razão divina; Deus era responsável.

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Nos períodos subseqüentes entre Idade Média e Idade Moderna são marcados por mudanças significativas em diversos segmentos da sociedade.

Estudiosos e pesquisadores como Lineu, Erasmo, Darwin e Lamark, marcam um confronto entre o que se pensava e explicava antes e o que se passou a explicar á partir de suas descobertas cada vez mais evidentes.

Em meio a crise dos anos 80, começaram a surgir várias críticas às concepções que prevaleciam nos projetos inovadores para o Ensino de ciências, nos anos 90 no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propõe o programa de Reestruturação do Ensino de 2º grau, este documento tinha por finalidade a busca de uma alternativa metodológica para o ensino de Biologia, oportunizando aos professores e alunos uma visão totalizante da Biologia.

Dentro da Biologia, os conteúdos estruturantes estão dispostos de forma à levar o aluno a perceber a não neutralidade da construção do pensamento cientifico e o caráter transitório do conhecimento elaborado.

B) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Compreender, em linhas gerais, as principais mudanças pelas quais a terra passou;

• Compreender que os seres vivos são classificados e analisados de forma comparativa;

• Conhecer a teoria celular e compreender sua importância na unificação da Biologia;

• Utilizar os conhecimentos sobre reprodução humana para discutir naturalmente a sexualidade;

• Reconhecer as reproduções de modo em geral nos seres vivos;• Conhecer os principais biomas do mundo, em especial os biomas

brasileiros, compreendo-os como ecossistemas característicos das regiões em que ocorrem, e a partir desses conhecimentos, refletir sobre temas polêmicos como a preservação dos ambientes naturais, exploração natural de recursos etc.

C) CONTEÚDOS ANUAIS

1.º ANO

Conteúdos Estruturantes1. Vida e composição química dos seres vivos2. A composição química das células3. Origem da vida e Biologia Celular4. Introdução à citologia e membranas celulares

Conteúdos Específicos I1.1. Como definir a vida?

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1.2. Características gerais dos seres vivos1.3. Ciclo Vital1.4. Organização celular1.5. Crescimento1.6. Metabolismo1.7. Reprodução1.8. Evolução

Conteúdos Específicos II2.1. Substâncias Inorgânicas2.2. Substâncias Orgânicas2.3. Ácidos nucleicos

Conteúdos Específicos III3.1. Universo Sistema Solar e Planeta Terra3.2. Geração Espontânea3.3. Teoria da biogênese3.4. Como surgiram os primeiros seres vivos3.5. A hipótese heterotrófica sobre a origem da vida

Conteúdos Específicos IV4.1. Citologia: Estudo da célula4.2. Célula: Tamanho, forma e funções4.3. Estrutura básica de uma célula eucariótica4.4. Os envoltórios das células4.5. Mecanismos de transporte através de membranas4.6. Endocitose e exocitose

2º ANO

Conteúdos Estruturantes1. Os seres vivos e os vírus2. Moneras - Protistas - Fungos3. Os grandes grupos de plantas4. Introdução ao Reino Animal, Porífera e Cnidária

Conteúdos Específicos I1.1. Bactérias1.2. Os protozoários1.3. Fungos e mutualismo1.4. Estrutura básica de um fungo multicelular1.5. Os fungos e o ser humano1.6. Classificação e reprodução dos fungos

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Conteúdos Específicos II2.1. Classificação das plantas2.2. Briófitas2.3. Pteridófitas2.4. Gimnospermas2.5. Angiospermas e suas morfologias

Conteúdos Específicos III3.1. Classificação e nomenclatura do Reino Animal3.2. Filo Porífera3.3. Filo Cnidária3.4. Platyelmintes e nematelminthes3.5. Molusca e Annelida3.6. Artropoda3.7. Echinodermata3.8. Peixes3.9. Anfíbios3.10. Répteis3.11. Aves4.12. Mamíferos

3º ANO

Conteúdos Estruturantes1. O ser humano, evolução, fisiologia e saúde2. Genética e Evolução3. Níveis e organização dos seres vivos4. Ciclo da matéria, sucessão ecológica e desequílibrio ambientais

Conteúdos Específicos I1.1. Evolução humana1.2. Anatomia humana1.3. Sistema locomotor1.4. Sistema nervoso1.5. Os sentidos

Conteúdos Específicos II2.1. O trabalho de Mendel e a primeira lei2.2. Heredogramas2.3. Monoibridismo2.4. Monoibridismo e modificações nas proporções fenotípicas2.5. Herança da cor e pelagens2.6. Herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO2.7. Transfusão de sangue2.8. Segunda Lei de Mendel2.9. Probabilidades e Leis de Mendel2.10. Genética pós-Mendel2.11. Interação Gênica2.12. Vinculação ou ligação gênica

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2.13. Herança ligada ao sexo2.14. Mutação do material genético2.15. Engenharia genética

Conteúdos Específicos Iii3.1. Biosfera, ecossistemas, comunidades e populações3.2. Transferência de matéria e de energia nos ecossistemas3.3. As pirâmides ecológicas3.4. Redes e teias alimentares3.5. O equílibrio da natureza

Conteúdos Específicos IV4.1. Ciclo da matéria4.2. Sucessão Ecológica4.3. Desafios para o futuro

Os conteúdos complementares, como a cultura-afro, educação fiscal e educação do campo serão desenvolvidos através de projetos interdisciplinares, para atender as diversas dimensões do conhecimento.

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Desde o surgimento do planeta, o início de vida dos primeiros organismo vivos, questiona-se sobre como tudo se iniciou. A necessidade de compreensão e conhecimentos científicos que se fazem necessários na busca de um norte ao educando mostrando-lhe que existe uma relação estreita entre a biologia, o universo e a vida.

O repensar e a mudança constante que tanto o universo quanto a vida necessitam, levam o professor de biologia a contextualizar o cotidiano da vida diária do aluno com a ciência estudada pelos cientistas e transmitida para a humanidade para que ocorra compreensão sobre a nossa existência.

Partindo destes pontos da Biologia as aulas são abordadas, através de vídeos, aulas expositivas e pesquisas de campo. A percepção e a atenção para a existência de vários organismos que compõem o nosso ecossistema, faz com que o aluno reconheça as diferenças entre as populações, e na espécie humana as questões étnico-raciais, as misturas de povos e consequentemente micegenação. Esses conteúdos trazem para a sala de aula discussões sobre discriminação racial, social e sexual. É claro que dentro desses contextos abordados sempre praticar diferentes metodologias, buscando atender a todos principalmente as necessidades educacionais especiais de cada aluno envolvendo-os de maneira à igualar a sala de aula com o aprendizado e atingindo os objetivos de cada conteúdo para que todos tenham as mesmas oportunidades informativas.

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Desenvolverse-a uma variedade de atividades envolvendo a cultura –afro, educação fiscal, agenda 21, educação do campo, tecnologia, focando o processo de inclusão. No que se refere a cultura-afro promover-se-a desfiles, exposições, amostras de teatro por meio dos quais apresentam penteados, vestimentas, adereços, utensílios, objetos e rituais resultantes desse processo. Prevê-se para apresentação dos trabalhos referentes ao tema, o dia da Consciência Negra. As demais disciplinas estarão envolvidas num intercâmbio interdisciplinar, organizadas através de projetos. A Educação Fiscal, que também é de grande relevância, será trabalhada por meio de situações cotidianas, da prática social dos alunos, levando-os a conscientização sobre os tributos, como ICMS, que vem embutido no produto ao ser comprado pelo próprio cidadão. Quanto a Educação do Campo, devemos propiciar oportunidades para que o aluno veja as possibilidades de desenvolvimento sustentável em seu próprio meio. Para tanto, criar-se a possibilidades para que os alunos conheçam plantações orgânicas, seus benefícios, cultivo e seu valor no mercado financeiro, através de palestras, pesquisas, vídeos, orientações de outros profissionais por meio de parcerias, visitas de campo em estufas de plantações orgânicas, especialmente de tomate orgânico, porque já há uma produção neste âmbito em Farol. Do mesmo modo, discutirá sobre os trangênicos na agricultura moderna, com seus possíveis efeitos futuros para os organismos que se beneficiam dessa nova tecnologia. Em meio a essa diversidade focar-se-a a tecnologia das máquinas no cultivo da agricultura. Os recursos tecnológicos, terão grande valia no desenvolvimento dos conteúdos planejados, para uma metodologia mais atrativa, como por exemplo, uso de computadores, televisores, retro-projetores, explorando inclusive programas da TV Paulo Freire, na abordagem de conteúdos específicos, vídeos e DVD para exibição de documentários e outros, ampliando os conhecimentos dos alunos. Ao pensarmos inclusão, acreditamos que com essa flexibilidade metodológica estaremos incluindo todos os alunos no processo de construção do conhecimento. Focamos ainda, que com a exploração dos recursos tecnológicos estaremos inserindo o aluno no mundo tecnológico, inclusive no mundo moderno digital.

E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Os instrumentos de avaliações que contemplam várias formas de expressões dos alunos serão:- leituras e interpretações de textos;- produções de textos;- pesquisas bibliográficas e laboratoriais com o auxílio do professor,

sendo requisitado ao término de cada aula relatórios contendo informações escritas sobre a prática trabalhada;

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- Apresentações de seminários, construções de murais, debates em sala (mesa redonda) para que todos tenham oportunidade de se manifestar sobre o assunto em questão;

- Realizações de projetos, tais como: Com-ciência e FERA;- Avaliações escritas, objetivas e dissertativas;

Através destes critérios adotados para avaliações têm-se um diagnóstico que possibilita atender os alunos com necessidades educacionais especiais, trazendo-os para um nível de aprendizado coletivo e progressivo e des ta forma trabalhar o processo de inclusão social dentro da sala de aula.

F) BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio-Versão preliminar, SEED, julho/2006.

LAURENCE, J. Biologia: ensino médio, volume único. 1º ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana.

Lei nº 10.639 de 09 de Janeiro de 2003.

MORAN, José Manoel. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. 6º ed. Editora Papirus. Diretrizes Curriculares de Educação do Campo do Estado do Paraná.

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PROPOSTA CURRICULAR/2007DISCIPLINA DE EDUC.FÍSICA

A) Apresentação da Disciplina de Educação Física

A Educação Física no Ensino Médio é parte de um projeto geral de escolarização, articulada ao projeto político pedagógico da Escola, cujo compromisso está direcionado para a formação humana.

Num contexto mais amplo, é parte integrante de uma totalidade composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos, relacionando o movimento humano ao cotidiano escolar e todas as suas formas e manifestações, construindo uma cultura corporal que permita uma ampliação da visão de mundo por parte dos alunos.

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Desta forma, a Educação Física no Ensino Médio permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, com base na sua constituição interdisciplinar, proporcionando aos alunos oportunidades de participação nas atividades propostas de uma maneira a inter-relacioná-las com as suas vivências, bem como, compará-las às práticas ou costumes preconizados pelo meio em que está inserido, resultando numa soma de valores apreendidos que determinarão a sua capacidade crítico-construtiva frente às diversas situações que enfrentará no âmbito de sua convivência social.

A trajetória da disciplina de Educação Física, retrata os fatos ocorridos à partir do século XIX.

Com a proclamação da República, veio à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas educacionais. Rui Barbosa, Deputado Geral do Império, no ano de 1882, afirmou a importância da ginástica para a formação do cidadão, equiparando-a em categoria e autoridade com as demais disciplinas. Desde então, a Educação Física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares. A burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, através dos exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana.

As práticas pedagógicas escolares de Educação Física, foram fortemente influenciadas pela instituição militar e pela medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIX. Os exercícios foram reelaborados pelo conhecimento médico na perspectiva pedagógica de atender aos objetivos de adquirir, conservar, promover e restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos, foram importadas da Europa práticas conformativas, como o modelo de saúde e os sistemas ginásticos, os quais foram fundamentais para o surgimento e incorporação da Educação Física brasileira nos currículos escolares.

Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática nas escolas se dava pelo Método Francês de ginástica adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir de 1931. A Educação Física se consolidou, no contexto escolar, a partir da Constituição de 1937. A Educação Física seguiu à guisa dos princípios higienistas para um corpo forte e saudável, com atividades ligadas à formação de um corpo masculino robusto. As atividades dirigidas à mulher, deviam desenvolver a harmonia de suas formas e às exigências da maternidade futura.

Ainda na década de 30, o esporte começou a se popularizar confundindo-se com a Educação Física.

Com a promulgação da Lei Orgânica do Ensino Secundário, em 1942, também conhecida como Reforma Capanema, instituiu-se, no ensino secundário, um primeiro ciclo denominado ginasial, com duração de quatro anos, e um segundo ciclo de três anos, com duas opções, o clássico e o científico. Impunha-se, assim, mais uma obrigação para a juventude brasileira, além da defesa da nação, seus deveres para com a economia.

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A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil, devido aos acordos feitos entre o MEC e o Departamento Federal de Educação Americana. O esporte consolidou sua hegemonia no interior da Educação Física, quando os currículos passaram a trata-lo com maior ênfase, através do método tecnicista centrado na competição e no desempenho. Neste contexto, os chamados esportes olímpicos (vôlei, basquete, handebol e atletismo entre outros) foram priorizados com o objetivo principal de formar atletas para representar o país em competições internacionais.

A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola, com a promulgação da Lei 5692/71 através de seu artigo 7º e, pelo Decreto 69450/71, a disciplina passou a ter legislação específica. Institui-se, assim, a integração da disciplina como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.

A disciplina estava, então, ligada à aptidão física, considerada importante para o desenvolvimento da capacidade produtiva da classe trabalhadora, e ao desporto, pela intenção de tornar o país uma potência olímpica.

Na área pedagógica, uma das primeiras referências a ganhar destaque entre os profissionais foi a psicomotricidade, por buscar uma suposta legitimação da disciplina na escola.

A Educação Psicomotora surgiu com a finalidade de valorizar a formação integral da criança.

Em meados dos anos 80, já se pôde falar não só de uma comunidade científica na Educação Física, mas também da delimitação de tendências ou correntes, suscitando os primeiros debates voltados à uma criticidade. Tais propostas dirigiram suas críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização.

Já no início da década de 90, um momento significativo para o Estado do Paraná foi a elaboração do Currículo Básico.

O currículo da Educação Física está embasado na pedagogia histórico-crítica da Educação.

O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta avançada onde a instrumentalização do corpo deveria dar lugar à formação humana do aluno em todas as suas dimensões. No entanto, apresentava uma rígida listagem de conteúdos que limitava o trabalho do professor, enfraquecendo seus pressuspostos teórico-metodológicos.

A insuficiente oferta de formação continuada necessária à implementação da proposta e, posteriormente, as mudanças políticas

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públicas de educação assumidas pelas novas gestões governamentais no estado, enfraqueceram a força político-pedagógica do Currículo Básico.

No mesmo período, foi elaborado também o documento de Reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo Grau para a disciplina de Educação Física.

Esta proposta representou um marco para a Educação Física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento humano como expressão da identidade corporal, apontando a produção histórica e cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, aos jogos, bem como, às atividades que correspondem às características regionais.

Todos esses avanços teóricos da Educação Física sofreram um retrocesso na década de 90 quando após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), apresentou-se a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) para a disciplina de Educação Física.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física do Ensino Fundamental buscaram romper com as perspectivas da aptidão física, fundamentado em aspectos técnicos e fisiológicos, destacando outras questões consideradas relevantes relacionadas as dimensões culturais, sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos, baseada em concepções teóricas que discutem corpo e movimento. Porém, o documento não apresenta uma coerência interna de proposta curricular, analisada por alguns críticos com ecletismo teórico. Ou seja, há elementos da pedagogia construtiva piagetiana, abordagem tecnicista com a idéia de eficiência e eficácia e também a perspectiva da saúde e qualidade de vida do aluno pautada na aptidão física.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, há a descaracterização dos conhecimentos historicamente construídos, ao propor temas amplos que desviam a centralidade e importância dos conhecimentos próprios de cada conteúdo de tradição da Educação Física. Verifica-se, portanto, uma desvalorização da teoria, em nome de questões imediatistas e abstratas, presentes na pedagogia das competências.

Por fim pode-se dizer que os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física dos Ensinos Fundamental e Médio, trazem uma proposta confusa e acrítica com uma redação aparentemente progressista. Porém, as diversas concepções pedagógicas ali apresentadas atendem a interesses que visam a um processo de individualização e adaptação à sociedade, ao invés da construção e abordagens dos conhecimentos que possibilitem a formação do sujeito em todas as suas dimensões.

Considerando o contexto histórico citado até o momento, onde a Educação Física transitou em diversas perspectivas teóricas, desde as mais reacionárias até as mais críticas, torna-se possível sistematizar propostas

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pedagógicas que orientem estas diretrizes, com vistas à avançar sobre a visão hegemônica que aplicou e continua aplicando à Educação Física a função de treinar o corpo, sem qualquer reflexão sobre o fazer corporal.

B)- Objetivos Gerais

O Projeto Político Pedagógico tem como prioridade organizar o trabalho pedagógico do Colégio Estadual Cultura Universal a partir de 2006, seguindo os princípios de igualdade, gratuidade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do Magistério, com a finalidade de formar um cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo na construção de uma sociedade justa, igualitária e democrática.

C)- CONTEÚDOS

. Conteúdos Estruturantes

• Ginástica• Esporte• Dança• Lutas• Jogos

. Conteúdos Específicos:• O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas.• Desenvolvimento corporal e construção da saúde.• Relação do corpo com o mundo do Trabalho

1º ANO:. noções e importância das atividades físicas, saúde e 1º socorros;. qualidade de vida (exercícios formativos e nutrição);. voleibol: regras, arbitragem, sistema de jogos;. xadrez / dama/ trilha/ dominó;. jogos recreativos, cooperativos;. caminhada;. danças populares;. jogos lúdicos;. futsal – recreação;. atividades rítmicas / artísticas;. futsal – regras e arbitragem;. futeboll: regras, arbitragem, sistema de jogos;

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. organização competições e eventos;

. Índice de Massa Corporal;

. Freqüência Cardíaca;

. Noções sobre modalidades olímpicas;

. resistência aeróbica e anaeróbica.

Observação:

– A aplicação dos conteúdos será de forma gradativa nas respectivas séries segundo o nível de conhecimento e aprendizagem

– No ensino noturno os conteúdos serão desenvolvidos de forma diferenciada, respeitando-se a condição do aluno trabalhador.

2º Ano

. noções e importância das atividades físicas, saúde e 1º socorros;

. qualidade de vida (exercícios formativos e nutrição);

. voleibol: regras, arbitragem, sistema de jogos;

. xadrez / dama/ trilha/ dominó;

. jogos recreativos, cooperativos;

. caminhada;

. danças populares;

. jogos lúdicos;

. futsal – recreação;

. atividades rítmicas / artísticas;

. futsal – regras e arbitragem;

. futeboll: regras, arbitragem, sistema de jogos;

. organização competições e eventos;

. Índice de Massa Corporal;

. Freqüência Cardíaca;

. Noções sobre modalidades olímpicas;

. resistência aeróbica e anaeróbica.

Observação:

– A aplicação dos conteúdos será de forma gradativa nas respectivas séries segundo o nível de conhecimento e aprendizagem

– No ensino noturno os conteúdos serão desenvolvidos de forma diferenciada, respeitando-se a condição do aluno trabalhador.

3º Ano

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. noções e importância das atividades físicas, saúde e 1º socorros;

. qualidade de vida (exercícios formativos e nutrição);

. voleibol: regras, arbitragem, sistema de jogos;

. xadrez / dama/ trilha/ dominó;

. jogos recreativos, cooperativos;

. caminhada;

. danças populares;

. jogos lúdicos;

. futsal – recreação;

. atividades rítmicas / artísticas;

. futsal – regras e arbitragem;

. futeboll: regras, arbitragem, sistema de jogos;

. organização competições e eventos;

. Índice de Massa Corporal;

. Freqüência Cardíaca;

. Noções sobre modalidades olímpicas;

. resistência aeróbica e anaeróbica.

Observação:

– A aplicação dos conteúdos será de forma gradativa nas respectivas séries segundo o nível de conhecimento e aprendizagem

– No ensino noturno os conteúdos serão desenvolvidos de forma diferenciada, respeitando-se a condição do aluno trabalhador.

Conteúdos Complementares

• Participação nos JOGOS• Jogos Inter-classes• Palestra com corpo de bombeiros

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

As aulas de Educação Física não podem ser um apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as durezas das aulas em sala. A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve estar articulada ao Projeto Político Pedagógico da escola. Se a atuação do professor é na quadra e em outros lugares do ambiente escolar, seu compromisso é com a escola,

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com o projeto de escolarização ali instituído, sempre em favor da formação humana.

As aulas serão práticas e teóricas através de textos, comentários, atividades individuais e em grupo, participações em eventos e projetos internos e externos utilizando-se de material específico para cada atividade:

• Aparelhos de som• Vídeo / televisão• Cronômetros / apitos• Rede (voleibol)• Postes de voleibol• Colchonetes• Participação em torneios esportivos• Cordas• Arcos• Garrafas• Bolas para malabares• Relógio para xadrez• Bolas de voleibol, handebol, futsal e futebol

E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A Avaliação será formativa, contínua e diagnóstica, identificando os progressos do aluno durante o ano letivo, visando buscar novas formas de entendimento e compreensão de seus significados no contexto escolar, para possibilitar encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas, levando os alunos a uma reflexão e posicionamento crítico a fim de construir uma suposta relação com o mundo, obedecendo-se os princípios de inclusão e igualdade, contemplando os conteúdos programáticos propostos.

Bibliografia

BARRETO, D. Dança: Ensino, Sentidos e Possibilidades na Escola. Campinas. Autores Associados, 2004.

BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Agosto/99.

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BRACHT, V. As ciências do Esporte no Brasil. Campinas. Autores Associados, 1995.

______. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre. Magister, 1992.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.

______ Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo. Cortez, 1992.

DAOLIO, J. . Educação Física e o conceito de cultura. Campinas. Autores Associados, 2004.

ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola: tarefas da educação física. In: Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.

LIBÂNIO, J. C. Democratização da Escola Pública: a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

NOZAKI, H. T. Educação Física e reordenamento no mundo do trabalho: mediações da regulamentação da profissão. Tese de doutorado – Niterói: UFF, 2004.

TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino de educação física na escola básica? Pensar a prática, Goiânia, 2:1-23, jun/jul. 1998.

SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes européias e Brasil. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2001.

SOARES, Carmem Lúcia. Imagens do corpo “educado”: um olhar sobre a ginástica do século XIX. In: FERREIRA NETO, Amarílio (org). Pesquisa Histórica na Educação Física. 1 ed. Vitória: 1997, v.2, p. 05-32.

Apostilas da SEED, Paraná, 2005/2006.

Parecer nº CNE/CP 003/2004, Brasília, MEC,2004.

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PROPOSTA CURRICULAR/2007DISCIPLINA: FÍSICA

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A física permite-nos conhecer as leis gerais da natureza que regulam

o desenvolvimento dos processos que se verificam, tanto no universo

circundante como no universo geral.

O objetivo da física consiste em descobrir as leis gerais da natureza e

esclarecer, com base nelas, processos concretos. Os cientistas, à medida

que se aproximavam desse objetivo, iam compreendendo melhor o

panorama grandioso e complexo da unidade universal da natureza. O

universo não é um conjunto simples de acontecimentos independentes, mas

todos eles constituem manifestações evidentes do universo considerado

como um todo.

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O objetivo principal da ciência é buscar conhecer o mundo e as leis

que o regem, por este motivo ela está presente em todas as civilizações,

porém em maior ou menor grau de desenvolvimento.

Um dos cientistas que mais deixou descobertas tecnológicas para a

sociedade atual, foi Leonardo Da Vince, que além de pintor era um grande

inventor, criando projetos de helicópteros, tanques de guerra, asa delta,

instrumentos musicais, salva vidas, etc... . Quando ele viveu em Milão,

construiu um sistema de abastecimento de água e esgoto, estudou

perspectiva, ótica e anatomia.

A física é uma das principais ciências, responsável por todo o

desenvolvimento tecnológico deste o começo do mundo. Foi através da

física que hoje temos carros, aviões, helicópteros, telescópio, satélites,

ônibus espacial, televisão, rádio, armas , bombas, trens e muitas outras

coisas, e é através da mesma que hoje estamos melhorando essas

descobertas, pois já temos metrôs que flutuam devido ao magnetismo,

temos aviões muito mais rápidos e confortáveis. Devemos lembrar que é

devido à física que descobrimos os movimentos da Terra e assim

estabelecemos um sistema de horas para dividir nosso tempo, e é através

dela que podemos estudar outros planetas, galáxias e estrelas.

Quando observamos a História, percebemos que a física sempre

esteve presente, talvez de modos diferentes, mas, a partir do momento em

que o homem começou a observar a natureza que o envolvia e procurou

entendê-la, a física se desenvolveu grandemente. Um dos primeiros homens

que começou a compreender isto, e contribuiu muito para sua sociedade e o

mundo, foi Arquimedes . Ele estudou , descobriu e formalizou as leis da

mecânica, tendo inventado o sistema de roldanas, a alavanca e muitas

outras máquinas. Querendo demonstrar o poder da alavanca, ele disse:

"Dêem-me um outro lugar onde eu possa colocar-me, e uma alavanca de

tamanho adequado, e eu deslocarei a terra". Foi baseado no princípio da

alavanca que ele também criou a catapulta, a qual ajudou muito seu povo

em resistir à invasão dos romanos. Além disso, ele descobriu os princípios

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da hidrostática, no qual formulou o que é conhecido como princípio de

Arquimedes, que dizia que "todo corpo mergulhado num fluído, recebe um

impulso de baixo para cima igual ao peso do volume do fluído deslocado",

explicando o porquê os corpos mais densos afundam na água e os menos

densos flutuam.

Também existiram outros gregos , como Heron ,o qual propôs os

princípios da pneumática, Ptolomeu, que foi o responsável pelos estudos da

óptica geométrica. E foi devido a todo este desenvolvimento que a Grécia se

tornou uma potência de sua época, porém devemos lembrar que foi esta

mesma ciência que causou sua queda.

Durante o renascimento, pouco desenvolvimento ocorreu nas

ciências, porém um grande nome da renascença, foi Galileu Galilei, que foi

um dos primeiros cientistas a levar a experimentação as suas conclusões.

Ele estabeleceu a lei da queda dos corpos, afirmando que "quando um

corpo cai livremente, sua aceleração é constante, e é a mesma para todos

os corpos, leves ou pesados , pequenos ou grandes". A história diz que ele

provou isto deixando cair livremente dois corpos diferentes da torre de Pisa.

Na astronomia, ele foi o primeiro homem a observar o céu com um

telescópio, concluindo que todos os outros astros são constituídos por

substâncias iguais à do nosso planeta. Ele era grande defensor do sistema

heliocêntrico, proposto por Copérnico, segundo o qual dizia que os planetas,

inclusive a Terra, giram em torno do sol.

Porém, foi no século dezessete, que a física se impôs e desenvolveu-

se grandemente com os estudos de Isaac Newton. Suas principais

contribuições estão no campo da matemática e no campo da ciência

natural, com desenvolvimento e sistematização da mecânica, a criação da

teoria da gravitação universal, o estudo e o estabelecimento de leis a

respeito da refração luminosa e a natureza corpuscular da luz.

Entretanto, foi no século dezenove que a ciência se desenvolveu

numa velocidade nunca antes visto, pois as experiências se firmaram,

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surgiram grandes cientistas e o uso tecnológico começou a desenvolver-se

muito rápido. A indústria começou a se espalhar pelo mundo e máquinas

começaram a substituir os homens. Foi o desenvolvimento desse século que

começaram a determinar quais eram os países mais desenvolvidos.

No século vinte, a rapidez do desenvolvimento da ciência, está

evidente. Existe um número bem maior de cientistas, os meios de

comunicação estão em todo o mundo, a sofisticação está tomando conta da

tecnologia e percebe-se que a ciência controla um grande mercado

financeiro, gerando grande capital para as nações que a tem em

desenvolvimento. E para que uma nação se desenvolva, é necessário ter

ciência, e para ter ciência, deve ter uma educação capaz de proporcionar

pessoas bem intelectuais e que querem melhorar o mundo em que vivem,

pois todos os cientistas citados nesta obra, tiveram uma educação muito

"forte". E os cientistas atuais estão preocupados em como os países estão

investindo em sua educação, pois só assim a ciência poderá se desenvolver.

B) OBJETIVOS

• Conhecer as unidades e as relações entre as unidades de uma

mesma grandeza física para fazer traduções entre elas e utiliza-las

adequadamente.

• Construir sentenças ou esquemas para a resolução de problemas;

construir tabelas e transforma-los em gráficos.

• Ler e interpretar informações apresentadas em diferentes linguagens

e representações técnicas.

• Elaborar relatórios analíticos, apresentando e discutindo dados e

resultados, seja de experimentos ou de avaliações críticas de

situações, fazendo uso, sempre que necessário, da linguagem física

apropriada.

C) CONTEÚDO ESTRUTURANTES

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Os conteúdos estruturantes servem para orientar o trabalho docente,

através dele o educador pode planejar as aulas de forma a otimizar o

processo ensino aprendizagem, também para a orientação de métodos a

serem adotados.

Os conteúdos estruturantes, específicos e complementares a serem

trabalhados em física seguem abaixo.

Turma 1º ano

Conteúdos Específicos

Mecânica – 0 conceito da ciência e sua caracterização; o conceito de

medida, as unidades de medida, o sistema internacional de unidades; os

principais tipos de movimento e suas características básicas; a cinemática

escalar e vetorial.

Dinâmica – teoria e suas aplicações em tecnologias; o conceito de

quantidade de movimento e sua conservação; o conceito de energia;

energia mecânica e sua conservação; a energia nos processos industriais

(complementar)

Estática – movimento e transmissão de forças; equilíbrio de um ponto

material e de um corpo estenso.

Conteúdos Complementares

Desenvolver trabalhos de Física envolvendo a agenda 21.

Desenvolvimento pelo governo de projetos para a agricultura.

Turma 2º ano

Conteúdos Específicos

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Termologia – introdução e aplicação; as relações entre as escalas

termométricas; como utilizar um termômetro (complementar); dilatação

térmica, dilatação linear, dilatação superficial e dilatação volumétrica.

Calorimetria – capacidade térmica de um corpo; trocas de calor entre

corpos e estudo dos gases.

Termodinâmica – princípios da termodinâmica; balanço energético;

ciclo de Carnot e óptica geométrica.

Ondulatória – ondas e acústicas.

Conteúdos Complementares

Desenvolver trabalhos de Física envolvendo a agenda 21.

Desenvolvimento pelo governo de projetos para a agricultura.

Contribuição da cultura Afro para a música.

Turma 3º ano

Conteúdos Específicos

Eletrostática – primeiros conceitos; força elétrica; campo

elétrico;trabalho e potencial elétrico e capacitores

Eletrodinâmica – corrente elétrica; estudo dos resistores; medidores.

Geradores, receptores circuitos elétricos.

Eletromagnetismo – fenômenos e campos magnéticos; indução magnética;

a importância do estudo do magnetismo para inovações tecnológicas.

Conteúdos Complementares

Desenvolver trabalhos de Física envolvendo a agenda 21.

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Aplicação pelo governo de recursos arrecadados com impostos em

projetos para a agricultura.

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Buscar-se-á estratégias que provoque a participação constante dos

alunos,despertando a interação aluno – aluno, aluno – professor versus

conhecimento partindo do saber do aluno,problematizando este para

despertar a busca de instrumentos teóricos – práticos para a construção de

conhecimentos importantes para interferir na prática social.

Trabalhar junto ao aluno os conteúdos complementares em forma de

pesquisas, principalmente com auxilio da Internet, utlizando-se o laboratório

da escola no desenvolvido de nossos estudos.

E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de uma forma continua, cumulativa e global

focada no processo de ensino-aprendizagem e não apenas no aluno.

Na avaliação do processo ensino aprendizagem será considerado: a

avaliação dos próprios alunos sobre o quanto aprenderam e sobre suas

dificuldades nesse aprendizado. Também será considerado o resultado

global dos alunos aferidos nas diversas atividades realizadas.

F) BIBLIOGRAFIA:

ANTÔNIO, J. C. et al. Coleção novo ensino médio – Física. Ed. Companhia da

Escola Campinas Escola.2002.

BONJORNO, R. A. et al. Física Completa – ED. FDT S.A. São Paulo 2000.

INTERNET: www.brasilescola.com/física

INTERNET: www.fisica.net

Diretrizes Curriculares de Física – Versão Preliminar. SEED, julho de 2006

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FAROL - PR

PROPOSTA CURRICULARDISCIPLINA: FILOSOFIA

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA:

A disciplina de filosofia trabalha na perspectiva de quem dialoga

com a vida, por isso, na resolução de problemas se preocupa com uma

análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea que remete, o aluno

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a sua própria realidade para que possa formular seus conceitos e construir

seu discurso filosófico.

Russel defende que problemas com a estrutura do universo, a origem

das noções de bem e mal, os efeitos que a consciência humana projeta

sobre o mundo entre outros, devem ser discutidos com maior propriedade

pela Filosofia, devido a estes serem desafiantes e complexos na suas

interpretações.

Esta proposta da filosofia faz a opção pelo trabalho com conteúdos

estruturantes, que se constituíram ao longo da história da Filosofia e de

seu ensino, em épocas, contextos e sociedades diferentes, e que, tendo em

vista o estudante do Ensino Médio, ganham especial sentido e significado

político, social e educacional.

Os conteúdos estruturantes destas diretrizes: Mito e Filosofia, Teoria

do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência -

estão presentes em todos os períodos da História da Filosofia.

O pensamento contemporâneo é resultado da preocupação do

homem, no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização da

consciência.

A História da Filosofia trata-se de garantir que o ensino da disciplina

não perca algumas das características essenciais, por exemplo: a

capacidade de dialogar de forma crítica e mesmo provocativa com o

presente.

A disciplina da Filosofia no Ensino Médio é condição elementar

prévia para que ela possa intervir com as outras disciplinas, contribuindo

para o pleno desenvolvimento do educando para o exercício da cidadania.

A Filosofia pode ser encarada no Ensino Médio como a oportunidade de reflexão que professor e aluno devem privilegiar.

A construção do pensamento filosófico sempre norteou-se pela busca do esclarecimento desde o Mito até a cientificação do processo social. O homem na sua busca por resposta sempre desnudou seu véu pela reflexão e visualização do mundo a seu redor. A própria incompletude do ser, sua ânsia pelo desconhecido, motivou a sandice permanente do questionamento ao senso comum.

Como “animal político”, segundo Aristóteles, todos os indivíduos só conseguem se emancipar, intelectualmente, travando conhecimentos com seus iguais, ou seja, pessoas ávidas pelo conhecimento e formação de consciência.

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Assim sendo, a disciplina no Ensino Médio, denotará um ambiente de “possibilidade” de crescimento pessoal, claro privilegiando o conhecimento historicamente construído e acumulado, sem ser apenas “determinada” pelo conteudismo vazio.

A partir disso, as atividades conduzidas pelo docente em sala de aula, deverá promover a busca das relações entre a vivência cotidiana e o conteúdo da disciplina. Esta conexão é a sensibilização. Partindo daí entra-se no conteúdo propriamente dito, com a problematização, ou seja, quando as questões levam professor e aluno a manifestação, procurando uma analise do problema. O aprendizado na Filosofia é dialógico, sendo necessária, portanto, sua relação com o contemporâneo, com a realidade atual. Procedendo assim, o processo ensino-aprendizagem fica facilitado, pois o conteúdo filosófico é inserido no contexto atual, não sendo maçante seu trabalho; sem ter uma visão simplista, senso comum, pede-se conduzir a formação de consciência e gosto pela filosofia.

B)CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Mito e Filosofia;

O legado da Filosofia para o Ocidente Europeu;

O nascimento da Filosofia;

Condições Históricas para o surgimento da Filosofia;

Principais características da filosofia nascente;

Ter e ser;

Ser social para além da aparência.

Ética

Indivíduo e Cidadania;

Pessoas Éticas para uma sociedade Ética;

Liberdade;

Amor em Platão;

A Ética na manipulação da vida;

Teoria dos valores;

A relação entre a justiça e a lei;

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O pensamento;

Razão

Ignorância e verdade;

A preocupação com o conhecimento;

As concepções;

Buscando a verdade;

Senso Comum e Consciência Filosófica

A linguagem;

A percepção;

A consciência pode conhecer tudo?;

A Cultura.

Conteúdos complementares: - Cultura afro - Educação fiscal - Educação do campo - Agenda 21

C) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- levar o aluno a desenvolver o seu próprio conhecimento, aprofundando-se e analisando, criticando o seu próprio pensamento;

- atender através de reflexões o desenvolvimento histórico, a estruturação da filosofia;

- levar a compreensão dos elementos cognitivos, afetivos e culturais que constituem a identidade própria dos alunos;

- compreender a utilidade e o conceito de filosofia.- elaborar valores voltados para princípios humanos;- possibilitar a formação e a idéias da pessoa humana ou na

mundaneidade e seu contexto sociopolítico;- compreender o desenvolvimento da sociedade e o processo de

ocupação de espaços físicos e a relação da vida humana com a paisagem em seus desdobramentos políticos, sociais, culturais, econômicos e humanos.

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D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A proposta para o estudo da disciplina de Filosofia no Ensino Médio tem como base a conscientização de formas diferenciadas de trabalhar os conhecimentos filosóficos, existindo uma relação entre os conteúdos estruturantes e os problemas a serem trabalhados com os alunos, esses problemas serão estudados e conciliados à luz da história da Filosofia com o auxilio de textos filosóficos.

Faremos uso de leitura de texto dando subsídio para que o aluno possa pensar o problema, pesquisando, criando conceitos, esta criação de conceitos se dá a partir de problematizar filosoficamente situações da vida atual.

Problemas atuais, estudos a partir da história da filosofia, do estudo dos textos clássicos, da abordagem realizada por outras ciências, e de sua abordagem contemporânea, o aluno do ensino médio pode formular seus conceitos construir seu discurso filosófico através de: leitura e pesquisa.

E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica acumulativa, isto é, ela não possui uma finalidade em si mesma, tendo como função subsidiar e até mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do resultado que o educador e educando estão construindo coletivamente.

Priorizar a avaliação contínua, pois leva em conta toda a construção do aluno no dia-a-dia escolar.

Avaliar o desempenho do aluno através do exercícios da reflexão crítica nas aulas, nos trabalhos de pesquisa, nas discussões, na leitura de textos e comentários escritos e oral, intervindo sempre no processo para se alcancem qualidade reflexiva.

A avaliação deve respeitar os posicionamentos do educando, mesmo que diferentes, a questão sempre é a condição argumentativa das abordagens do aluno. É importante detectar qual o caminho percorrido pelo aluno como era seu pensamento a respeito de um tema e qual foi sua condição posterior ao estudo do conteúdo na Filosofia.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. vol. I e II; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986.

DELEUZE, G; GUATTARI, F. O que é a Filosofia? Trad. de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Munoz. Rio de Janeiro: Trinta e Quatro,1992.

REALE, G; ANTISERI, D. História da Filosofia; Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003.

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Orientações Curriculares de FilosofiaMundo Jovem

Diretrizes Curriculares de Filosofia - Versão Preliminar. SEED, julho/2006.

• REVISTA MUNDO JOVEM.

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FAROL - PR

PROPOSTACURRICULAR/2007DISCIPLINA: GEOGRAFIA

A)- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A disciplina de geografia nas escolas tem o desafio De superar a dicotomia entre os aspectos físicos e ou, de natureza e sociedade. As abordagens descritivas a princípio eram feitas por Humboldlt, nas suas expedições científicas que serviam as classes dominantes da época e as escolas do pensamento geográfico. E Ratzel na intenção de domínio territorial, que estava o serviço dos impérios coloniais.

No Brasil, esta linha foi reforçada pelas escolas no momento em que a criticidade estava censurado pelo governo militar, então prevalecia o ensino tradicional.

Mais tarde, num momento democrático, surge a necessidade da geografia histórico-crítica, dialética, ou seja, a totalidade que supera os aspectos fragmentados da linha positivista. Para isso, há contribuição outras áreas, como a filosofia, econômica e a política; além de problemas emergentes como o do meio ambiente e cultura afro.

Os problemas que interferem no espaço vão além dos aspectos biológicos, químicos e físicos. Em uma reflexão crítica apontam as questões econômicas, sociais e políticas como fundamentais para a compreensão do espaço geográfico no atual contexto histórico.

Com isso surge uma abordagem crítica dos elementos que ela compõem, por um processo dialético, ou seja, a concepção de que nada pode Ter um enfoque fragmentado; e que há em tudo uma produção. Para a superação, há de se contar que os elementos não podem ser tratados separadamente, pelo fato de podermos observar que existem os conflitos que as inter-relações produzem, de que como os fenômenos naturais, isto reforçado pelo sistema capitalista que tornou o espaço cada vez mais artificializado.

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Estes problemas que interferem nas relações sociais, passam pela esfera biológica, química, física, cultural, etc; demonstrando que o espaço geográfico pode ser entendido numa óptica geral e em escala local, nacional e global, que contemplam os seguintes aspectos:• Conceito da geografia; cartografia; o espaço natural e o espaço

transformado; composição do solo e a agricultura; sistema ou modos de produção agrícola; os ecossistemas e a questão ambiental; produção espacial e poluição, fontes de energia e impactos ambientais; estágios da produção industrial, a urbanização e problemas sociais, colonização, ocupação e êxito rural; a dinâmica da população; regionalização do espaço brasileiro e mundial; regiões geoeconômicas; regiões geopolíticas e geoestratégicas; comércio internacional; globalização e formação dos blocos econômicos.

Os objetivos seriam o embasamento teórico e prático, para o entendimento das várias possibilidades de produção e organização do espaço. O entendimento da problemática que envolve o processo de produção nas inter-relações do meio com a sociedade, colocando os alunos diante da possibilidade de reflexões que se referem a cidadania, que tem a ver com a relação homem-espaço e meio ambiente. Outros aspectos importantes a se abordar são as diferenças que se apresentam nos diversos espaços, apesar da imposição hegemônica que a globalização e os países imperialistas tentam nos impor nos seus fatores econômicos, políticos e etnias; abordando também as desigualdades que os processos de dominação tem implantado. Há o objetivo de superar a dicotomia, natureza-sociedade, demonstrando e possibilitando o entendimento de que os elementos que compõem as esferas não dinâmicas e produzidas conjuntamente, e sofrem interferência e reações mútuas.

B) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A disciplina de geografia requer variáveis, como, observação, experimentação e aprendizagem. Portanto a metodologia necessita de flexibilidade. Aulas expositivas por não necessitar de inúmeros recursos, se torna viável, no entanto, outros métodos podem ser utilizados; no caso dos trabalhos de campo, onde o estudante poderá observar, experimentar e relacionar com os conteúdos equivalentes. O trabalho em grupo pode socializar os indivíduos e despertar para o aspecto colaborativo. A utilização dos recursos audiovisuais despertam a curiosidade diante da problemática apresentada, além de desenvolver a atenção dos sentidos visuais e auditivos. Utilizando-se das paisagens, bem como a influência humana, a modificação dos lugares, levando o cidadão a se conscientizar quanto ao seu papel na relação e preservação do meio ambiente em que vive, utilizando-se de recursos humanos e também tecnológicos tais como: vídeo, rádio, tv, informática, retro-projetor, máquina fotográfica, filmadora, dvd, etc.

Trabalhar a interdependência entre o campo e a cidade, seus

recursos naturais como; matéria prima, alimento energia elétrica, água, etc,

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usando os trabalhos desenvolvidos para que o aluno tome conhecimento

dos vários tipos de tributação fiscal e para que esse tipo de imposto serve

ou vai lhe trazer algum tipo de benefícios. Tal informação irá lhe trazer

reflexões sobre a condição do mundo atual e mudar o comportamento da

sociedade, transformando atos, atitudes e valores.

Ao desenvolver o estudo das várias regiões, locais, nacionais e

mundiais; se evidenciará as questões étnico-raciais, suas problemáticas e

contribuições, principalmente referentes aos afro-descendentes, na

produção do seu próprio espaço e na construção do espaço brasileiro e o

processo de miscegenação. Com isto, viabiliza-se a percepção dos

envolvidos no combate a discriminação racial.

Se faz necessário uma metodologia diferenciada que atenda a

demanda dos portadores de necessidades educacionais especiais.

C) AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Além das avaliações escritas, objetivas e dissertativas, comumente

utilizadas, a avaliação mútua acontece de maneira contínua com trabalhos

diários cumulativos.

A avaliação diagnóstica pode avaliar o conhecimento empírico, que

traz novos elementos para o conhecimento, para ajudar no desenvolvimento

pedagógico.

O desenvolvimento do indivíduo na escola não está restrito apenas

nas salas de aula, ele se expande em projetos, investigação de campo que

podem ser avaliados.

A avaliação diagnóstica possibilita também o acompanhamento do

desenvolvimento cognitivo dos portadores de necessidades educacionais

especiais, através da observação, experimentação e socialização dos

mesmos.

D) CONTEÚDOS POR SÉRIE:

1º ANO:Conteúdos Estruturantes:

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- Dimensão econômica e social da produção no espaço- Dimensão socioambiental- Geopolítica- Dinâmica cultural demográfica Conteúdos Específicos:

. Espaço natural e espaço transformado;

. Origem e evolução da agricultura;

. Exploração dos recursos e a agricultura;

. Sistema e modos de produção;

. Os ecossistemas e a questão ambiental;

. Ecossistema, uma teia de relações;

. Ecossistemas ameaçados pela ação antrópica;

. Extrativismo vegetal e mineral;

. Produção espacial e poluição;

. Disponibilidade de recursos e a exploração;

.Conseqüências da exploração(poluição, desequilíbrio ambiental, etc.);

. Poluição e excames.

. Educação fiscal

. Educação do campo

. Tecnologia

. Cultura afro-brasileira e africana

. Agenda 21

2º ANO:

Conteúdos Estruturantes- Dimensão econômica e social da produção no espaço- Dimensão socioambiental- Geopolítica- Dinâmica cultural demográfica

Conteúdos Específicos

As fontes de energia e suas conseqüências na exploração ao meio ambiente:

• Carvão mineral;• Petróleo;• Energia Elétrica;• Riquezas minerais do Paraná (urâneo, carvão mineral, etc.);• Hidroelétricas do Paraná;• Biomassa.

Impactos Ambientais• Efeito estufa;• Ilhas de calor;• Chuvas ácidas;

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• Buraco na camada de ozônio;• Impactos causados por barragem;• Caso de Itaipu.

Produção industrial:• A estrutura industrial brasileira;• Estrutura da indústria e do comércio paranaense;

. Educação fiscal

. Educação do campo

. Tecnologia

. Cultura afro-brasileira e africana

. Agenda 21

Redes urbanas e regiões metropolitanas:• Regiões metropolitanas e conurbação;• Os impactos urbanos;• Áreas metropolitanas do Paraná;• Os problemas sociais dos grandes centros

Colonização, ocupação do espaço e o êxodo rural;- Colonização do Paraná;- Relações de trabalho no campo;- Estrutura fundiária no Brasil;- A modernização da agropecuária;- Os sistemas agrários;- Reforma agrária;- Ciclos da economia do Paraná:- Ciclo do ouro;- Ciclo do tropeirismo;- Ciclo da erva-mate;- Ciclo da madeira;- Ciclo do café.

As correntes migratórias e dinâmica da população:- A dinâmica populacional;- O crescimento demográfico;- Os grandes focos de povoamento;- Fatores de crescimento populacional;- Imigração;- O Paraná e as correntes migratórias.

Conteúdos Complementares- Grupos étnicos do Paraná- Segregação racial- Agenda 21. Educação fiscal. Educação do campo. Tecnologia

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. Cultura afro-brasileira e africana

3º ANO:

Conteúdos Estruturantes:- Dimensão econômica e social da produção do espaço- Dimensão socioambiental- Geopolítica- Dinâmica cultural demográfica

Conteúdos Específicos

Regionalização do espaço brasileiro• Origens da integração espacial;• As unidades regionais brasileiras;• Diferenciação regional;

Regiões geoeconômicas• Organização econômica• Ciclos econômicos da região sul;

Comércio internacional e organização econômica:• Organização econômica e militar;• Geopolítica e geoestratégia.

Formação dos Blocos Econômicos:• O mundo globalizado;• As relações de poder no espaço mundial;• A regionalização do espaço mundial;• Oposição Norte/Sul.

A velha e a nova divisão internacional do trabalho:• O crescimento do comércio internacional;• A formação dos grandes mercados internacionais;

Conteúdos Complementares- Grupos étnicos- Segregação racial- Mercantilismo e Mercado Negro- Escravagismo.- Agenda 21. Educação fiscal. Educação do campo. Tecnologia

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. Cultura afro-brasileira e africana

E) BIBLIOGRAFIA

PIFFER, Osvaldo. Geografia Geral. São Paulo. Ibep. 2000.

MOREIRA, Igor. Espaço Geográfico. São Paulo. Ática,2002.

COELHO, Marcos de Amorim. O espaço natural e sócio-econômico. São Paulo. Ed.Moderna, 1992.

SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral do Brasil. São Paulo, Scipione,2000.

CAMARGO, João Borba de. Geografia Física, Humana e Econômica do Paraná. Autor Ingá. Paraná,2001.

PIFFER, Osvaldo. Geografia Geral. São Paulo: IBEP, 2000.

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FAROL - PR

PROPOSTA CURRICULAR/2007 DISCIPLINA: HISTÓRIA

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Ao propor um breve histórico da disciplina este texto, tem como objetivo suscitar reflexões a respeito dos aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, bem como das relações entre o ensino da disciplina com a produção do conhecimento histórico na configuração do currículo de históriam, sem a pretensão de esgotar o tema na abordagem aqui representada.

O ensino de história entre os anos 70 aos dias atuais, pretende analisar o currículo da disciplina, suas permanências, mudanças, rupturas e a inserção da produção históriográfica nas práticas escolares , a fim de definir diretrizes curriculares que orientem a organização do currículo para o Ensino Fundamental e Médio na rede pública estadual.

Na década de 70, o ensino de história era predominantemente tradicional, seja pela valorização de alguns personagens como sujeitos da história e de sua atuação em fatos políticos, seja pela abordagem dos

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conteúdos históricos de forma factual e linear. A prática do professor era marcada pelas aulas expositivas, a partir das quais cabia aos alunos, a memorização e repetição do que era ensinado como verdade. No período imperial a disciplina de História tornou-se obrigatória no currículo escolar, a partir da criação do Colégio D. Pedro II em 1837, ano que foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina acadêmica.

Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do Colégio, propondo que a História do Brasil passasse a compor a cadeira de História Universal, ficando restrito no currículo, dificilmente tratada pelos professores nas aulas.

O retorno da História nos currículos escolares deu-se apenas no governo de Getúlio Vargas, vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo, por meio da Lei Orgânica do Ensino Secundário de 1942. O ensino de história se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.

Na década de 50 é instituído o Programa de Assistência Brasileiro-Americano do Ensino Elementar (PABAEE), convênio entre o governo federal, governo de Minas Gerais, e governo estadunidense, com objetivo de implantar o ensino de Estudos Sociais.

O ensino de história, após a implantação do regime militar (1964), manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual. Mantiveram-se os grandes heróis como sujeitos da história narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas novas gerações. O ensino não tinha espaço para análises críticas e interpretações dos fatos, objetivava criar indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização da pátria.

A partir da Lei n.º 5692/71, o Estado criou o Primeiro Grau de oito anos e o Segundo Grau profissionalizante. O ensino centrou-se numa formação tecnicista, voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho. No entanto, na configuração curricular definida pelo regime militar, as disciplinas da área de ciências humanas perderam espaço nos currículos.

No primeiro grau, as disciplinas de história e geografia foram condensadas como área de Estudos Sociais, dividindo a carga horária como Educação Moral e Cívica (E.M.C.). No segundo grau, a carga horária de história foi reduzida e a disciplina de Organização Social e Política Brasileira (O.S.P.B.) passou a compor o currículo, o Estado objetivava exercer um maior controle ideológico. O ensino de história tinha como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento do seus deveres patrióticos.

Na segunda metade da década de 1980, e início dos anos 90, cresceram os debates em torno das reformas democráticas na área educacional, repercutindo nas novas propostas do ensino de história.

No Paraná, houve também uma tentativa de aproximação da produção acadêmica de história com o ensino desta disciplina no primeiro grau, fundamentada na pedagogia histórico-crítica, por meio do Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná (1990).

A proposta confrontou o esvaziamento de conteúdos presentes no ensino de Estudos Sociais no primeiro grau, assim como procurou ser contrária, em seus pressupostos teóricos, ao ensino da história tradicional,

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ou seja, eurocêntrica, factual, heróica, política, pautada na memorização, na realização de exercícios de fixação e no direcionamento dos livros didáticos.

Por sua vez, o documento de Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no Paraná (1990), também embasado na pedagogia crítico-social dos conteúdos, apontava para a organização do capitalismo no mundo ocidental e a inserção do Brasil nesse quadro, de forma integrada, por meio da retomada da historiografia social ligada ao materialismo histórico-dialético.

Apesar do avanço das propostas naquele contexto histórico, os documentos apresentam limitações.

De forma geral, os documentos curriculares para o 1.º e 2.º graus não superaram a história linear e cronológica como haviam proposto.

O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 90, os PCNs como referência para a organização curricular de toda a rede pública estadual.

Apesar dos PCNs proporem uma valorização do ensino humanístico, a preocupação maior era a de preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, principalmente, no Ensino Médio, havendo por isso, redução na carga horária da disciplina de história, a partir da aprovação da Deliberação 14/99, pelo Conselho Estadual de Educação - Base Comum 75%, Parte Diversificada 25%.

Com a aprovação da Lei 13.381/01, que torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, o ensino dos conteúdos de História do Paraná, além da Lei 10.639/03, que altera a Lei 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", seguida das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, obrigatórias nos currículos escolares.

Neste documento, a organização do currículo para o ensino de história terá como referência os conteúdos estruturantes, entendidos como os saberes que aproximam e organizam os campos da história e seus objetivos. Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico atual que sustenta os campos de investigação da História política, econômico-social e cultural, à luz da Nova Esquerda Inglesa e Nova História Cultural, inserindo conceito relativos a consciência histórica.

A partir da Lei nº 10.639, de janeiro de 2003, deverá ser incluído no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Africana".

Efetivar a Lei é tarefa não só dos professores negros, mas de todos os professores, pois esta não é uma lei para os negros e sim para o Brasil, como afirma Hélio Santos.

A história narrada nas escola é branca, a inteligência e a beleza mostrados pela mídia também são. Os fatos são apresentados por todos na sociedade como se houvesse uma preponderância absoluta, uma supremacia definitiva dos branco sobre os negros. Assim o que se mostra é que o lado bom da vida não é nem poder ser negro. Aliás, a palavra negro, além de designar o indivíduo deste grupo étnico racial, pode significar sujo, lúgubre, funesto, sinistro, maldito, perverso, triste, nefasto, etc (Hélio Santos. A busca de um caminho para o Brasil).

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A disciplina de História retrata a Educação do Campo com a importância de mostrar a diversidade sócio-cultural que se dá a partir dos povos que nele habitam: assalariados rurais temporários, assentados, reassentados, pequenos proprietários, vileiros rurais e outros mais.

No sentido de valorização de seu trabalho, da sua história, do seu jeito de ser, dos seus conhecimentos de sua relação com a natureza e como ser da natureza.

Para tanto, a disciplina de história se propõe a levar o aluno a transformações, compreendendo as relações básicas no processo histórico e a forma de organização das sociedades.

B)-OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Consolidar e aprofundar os conhecimentos históricos já adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos.

Dar condições para que o educando, possa se adaptar com flexibilidade as novas condições ou situações de ocupação e aperfeiçoamento, quer seja no trabalho, ou nas relações humanas;

Possibilitar a compreensão dos fundamentos e dos processos cientificos e tecnologicas produtivos, prática e teorica;

Conscientizar o educando que devemos agir com respeito à sociedade, à politica e a religião;

Entender que as relações de poder não se limitam somente à dimensão política, que essas relações encontram-se também na dimensão econômico-social, cultural, ou seja em todo o corpo social.

C)- CONTEÚDOS POR SÉRIE:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

SÉRIE: 1º ANORelações de Trabalho

- Conceito de trabalho;- O mundo do trabalho em diferentes

sociedades;- Egito Antigo;- Sociedades Pré-Colmbianas:. Astecas. Maias. Incas

- Grécia- Roma- Sociedade Feudal- Hino do Paraná

• Agenda 21• Educação Fiscal• Educ. do campo

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- Símbolos do Paraná- Urbanização e Industrialização no Paraná- Cultura Afro-brasileira

SÉRIE: 2ºANORelações de Poder

- O Estado nos mundos antigos e medieval- Formação dos Estados Nacionais- Revolução Francesa- As guerras mundiais- Imperialismo- Regimes totalitários- Cultura Afro-brasileira

• Agenda 21• Educação Fiscal• Educ. do Campo

SÉRIE: 3º ANORelações Culturais

- As cidades na história- Relações Culturais nas sociedades grega e

romana na antiguidade, mulheres, plebeus e escravos.

- Relações culturais, sociedade medieval e européia.

- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna

- Urbanização e industrialização no século XIX

- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea

- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.

- Política Brasileira

• Agenda 21• Educação Fiscal• Educ. do Campo

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia proposta para estudo da disciplina de História no Ensino Médio tem como base a problematização de situações relacionadas as dimensões economico-social, politico e cultural, entendendo que objetos são as ações e relações humanas no tempo e no espaço, criando situações interativas para constante participação dos alunos e socialização dos conhecimentos construídos.

Para abordar esses conteúdos estruturantes torna-se necessário que se estabeleça recortes espaço-temporais e conceituais à luz da historiografia. Esses recortes são constituídos dos conteúdos específicos a serem estudados pelos alunos no Ensino Médio.

Para concretizar o proposto acima faremos uso da narração, descrição, argumentação, explicação e problematização;

Deve-se buscar métodos diferenciados para os alunos com limitações de aprendizagem, considerando seu desenvolvimento final em relação ao processo inicial.

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Trabalho com diferentes documentos (imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, etc.) que serão transformados de grande valia na constituição do conhecimento histórico. A Educação Fiscal será trabalhada dentro da disciplina, levando o aluno a perceber e entender a importância da nota fiscal para melhorias públicas, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida.

A Educação Fiscal é um desafio, pois se trata de um processo de inserção de valores na sociedade, como o de percepção do tributo que assegura o desenvolvimento econômico e social e com o devido conhecimento de seu conceito, sua função e sua aplicação.

Buscando melhorar a qualidade no ensino-aprendizagem, utilizaremos os recursos tecnológicos disponíveis como TV, DVD, rádio, laboratório de informática, TV Paulo Freire, Portal Dia-a-dia Educação. A tecnologia oportuniza a todos a terem acesso a informações, as quais possibilitam maior interação no meio social.

E)CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A perspectiva é de uma aprendizagem permanente, portanto,

avaliação processual, continuada e diagnóstica ocorrendo durante todo o

processo ensino-aprendizagem, considerando como elemento central dessa

formação a construção da cidadania em função dos processos sociais que

se modificam. A avaliação tem como objetivo verificar o processo de ensino

e de aprendizagem, para o planejamento de novas intervenções

pedagógicas, com abrangência individual e coletiva.

Tendo como instrumentos atividades individuais ou em grupos,

valorizando a escrita e a oralidade, como pesquisas, seminários e toda

participação do aluno para a construção e socialização do conhecimento.

O aluno com limitação na aprendizagem deve ser contemplado com

uma avaliação diferenciada onde o mesmo possa mostrar seu conhecimento

e aprendizagem, valorizando as diversas manifestações de aprendizagem.

A) BIBLIOGRAFIA:

Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio-Versão Preliminar.

SEED, julho/2006.

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ARRUDA, José Jobson de A ; PILETTI, Nelson. Toda a História. Ed. Ática,

São Paulo, 1998.

Presidência da República. Casa Civil - Lei 10.639/03.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos; BEHRENS,Marilda Aparecida. Novas

Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

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FAROL - PR

PROPOSTACURRICULAR/2007DISCIPLINA: Língua Portuguesa

A)- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Desde a chegada dos primeiros conquistadores europeus no Brasil, vem se preocupando com a formação dos professores e essa formação da nação brasileira deve à língua muito da sua identidade. Com o isolamento dos primeiros colonos fez com que adquirissem alguns hábitos indígenas e nesse período não havia uma educação em moldes institucionais e sim de práticas restritas à alfabetização determinada pelo caráter política e social do que pelo pedagógico.

O ensino da Língua Portuguesa manteve sua característica elitista até meados do século XX, quando iniciou-se um processo de democratização.

FARACO (1997 p.57) destaca que com a expansão quantitativa da rede escolar passaram a frequentar a escola falantes de variedades do português, com grande choque entre módulos e valores escolares a essa realidade dos falantes.

Destaca-se que no processo brasileiro de industrialização, iniciada no governo de Getúlio Vargas, se institucionalizou a vinculação da educação com a industrialização.

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Com a Lei 5692/71 ampliou-se e aprofundou-se esta vinculação da educação de que o ensino devia estar voltado à qualificação para o trabalho.

Com a citação de Jakobson (Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa do Ensino Médio) referentes à teoria da comunicação, a gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino de língua e a teoria da comunicação torna-se o referencial, mesmo que o normativismo tivesse sua predominância o ensino da Língua Portuguesa pautava-se, então, em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidade de leitura. Com a necessidade de suprir a demanda, num curto intervalo de tempo, lançou para um segundo plano a formação pedagógica dos docentes, transfere a responsabilidade do planejamento e da preparação das aulas para o livro didático, passando a orientar as atividades dos professores, com base na estrutura dos livros didáticos e tipos de exercícios como preenchimento de lacunas, ou questionários simples, ou siga o modelo, deixando de considerar as potencialidades que a interação com o texto propiciaria para a expansão dos sentidos da leitura. Com esse quadro fala Magda Soares 2001, houve um comprometimento maior nos altos índices de evasão, repetência e arrocho salarial dos professores e da abertura indiscriminada de faculdades decaindo mais a qualidade do ensino.

Deve-se a Bakhtin o avanço das estudos em torno da natureza sociológica da linguagem, a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que constituem através dessa interação; e a língua só se constitui pelo uso movida pelos sujeitos que interagem.

Para contemplar a concepção de enunciado (texto) - de ensino de língua e literatura, vale refletir, para que serve ensinar essa língua, tais como:- para saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, para descobrir as

intenções que estão implícitas nos discursos no cotidiano;- para desenvolver o uso da língua em várias situações por meio de

práticas sociais, considerando os interlocutores como ponto de referência;

- considerar os textos ouvidos e lidos;- Ter a língua como prática e a capacidade de pensamento crítico;- Pensar antes de tudo que a Língua é um processo que se inicia na

alfabetização, percorre na vida acadêmica e não pára no período escolar, se estendendo ao longo da vida do ser.

Para que ensinar Literatura? Primeiro o educando será um eterno leitor, para ter a capacidade de seleção dos textos, para fundamentar o percurso de leitura, isso com ligação aos professores de História, para assim, perceberem que o estudo do passado a partir das problemáticas do presente há possibilidade de compreensão alternativa em relação a conteúdos que é a permanência presente no envolvimento do processo histórico e os acontecimentos atuais.

Ao se deter com os alunos na interpretação dos textos selecionados o professor saberá que, em Literatura toda a interpretação não se reduz a uma resposta: verdadeira ou falsa, e sim uma contínua construção de

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consistência argumentativa na ordem do discurso, que chamamos de proliferação do pensamento.

A Cultura Afro-brasileira será enfatizada em momentos diversos de acordo com os conteúdos e projetos trabalhados, oportunidades surgidas em sala de aula. Assim, artistas, escritores, personalidades poderão ser objeto de discussão dirigida para fins de reflexão sobre a contribuição do negro em todos os campos da sociedade.

A educação fiscal se nos apresenta como um imperativo no que concerne a seu estudo no ambiente escolar. Promover o contato do aluno com elementos referentes ao universo fiscal, especialmente aqueles presente em seu cotidiano, permite uma maior compreensão quanto a realidade fiscal que o atinge diariamente, sem que muitas vezes, o mesmo perceba.

A realidade de um município de base econômica agrícola pede atenção quanto aos aspectos que podem ser objetos da educação para o campo. Nesse contexto, o educando deve não só conceber a idéia de vida no campo como sua importância como agente inserido nesta realidade, suas peculiaridades e as perspectivas que a formação escolar possa propiciar para uma vida sintonizada com o bem estar físico e mental do indivíduo.

B)- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

Cabe a Língua Portuguesa fundamentar e priorizar a vasta objetividade da língua materna dentro da natureza social que a partir das experiências dos estudantes que a língua se transforma em objeto de reflexão, procurando adentrar na produção oral ou escrita ou mesmo em sua leitura, valorizando o aluno enquanto sujeito da linguagem para selecionar os recursos mais coerentes para a interpretação, para a leitura nas entrelinhas, na coesão ou na amarra da produção de texto.

Com a democratização do ensino da Língua Portuguesa se garante ao aluno a socialização do conhecimento a toda a comunidade escolar, ampliando seu conhecimento de mundo.

c)- CONTEÚDOS POR SÉRIE:

1º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES: oralidade, leitura e escrita

- Língua e Linguagem- Elemento de Comunicação- Funções da Linguagem- Literatura- Textos diversificados do livro didático - Denotação / Conotação- Revisão Gramatical- Pesquisas de classes gramaticais- Tipos de textos – Narração – Descritiva – Dissertativa

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Gêneros literários

- Escolas literárias - Trovadorismo- Humanismo - Cultura Afro- Classicismo- Luis Vaz de Camões - Literatura Informativa- Textos diversificados: afro-descendência, educação fiscal, educação

para o campo. - Pesquisas: Cultura Afro- Desenvolver os projetos do P.P.P- Construção ou escolha da poesia de sua preferência

Barroco em Portugal

- O Barroco no Brasil- Debate das culturas com textos(afro)- Exercícios de gramática- Leitura dos textos do livro didático com interpretação oral para

debate * observar o ponto de vista.- Apresentação do projeto poesia. ARCADISMO

- Textos da literatura estudada com textos contemporâneos- Leitura de contos- Ida à biblioteca para sugestão na escolha de livros- Construção de textos- Elaboração pratica do projeto natal sem fome. ( Entrega dos

alimentos).- Cidadania - Temas da Agenda 21: com abordagens oportunas.

2º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES: oralidade, leitura e escrita

- Revisão das escolas literárias - Romantismo no Brasil- Estrutura do texto narrativo- Classes gramaticais- Romantismo em Portugal- Autores do Romantismo- Fragmentos das obras- Sugestões de literatura- Sexualidade- Realismo no Brasil- Cultura Afro

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- Tipos de textos – dissertativo- Sugestões de literatura,destacando autores afro-descendentes

brasileiros ou não- Autores da Época- Aluisio de Azevedo- Raul Pompéia - Machado de Assis- Construção de poesia ( ou escolha a gosto)- Declamação - Leitura de textos diversos: educação fiscal e educação para o campo.- Realismo – nacionalismo- Fragmentos – Machado de Assis- Produção de texto: dissertativo- Contos – crônicas – de autores em foco- Leitura de poesia- Parnasianismo- Realismo em Portugal- Simbolismo- Questão Ambiental- Estrutura de texto descritivo- Produção de textos- Projetos a serem desenvolvidos como ( Poesia, Natal e outros)- Cultura Afro- Temas da Agenda 21: com abordagens oportunas.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: oralidade, leitura e escrita

- Revisão gramatical- Pré – Modernismo- Principais autores do Pré – modernismo- Complemento nominal- Vozes e verbos- Euclides da Cunha ( ênfase – Os Sertões) - Monteiro Lobato: Literatura geral e infantil- Fragmentos dos textos: educação fiscal e educação para o campo.- Texto – Informativo- O Modernismo no Brasil- Cidadania - Fases do Modernismo- Autores em foco- Mario de Andrade- Cassiano Ricardo- Manuel Bandeira- José Lins do Rego- Regência Nominal e Verbal

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- Período composto- Texto Descritivo- Sugestão de literatura: romance- Sugestão de suspense- Escolha de poesia e outros- Rachel de Queiros- As crônicas – fragmentos- Graciliano Ramos- Orações Subordinadas- Jorge Amado - Textos dissertativos- Textos com sugestões, meio ambiente- Apresentação de projetos ( Poesia)- Sugestões de leitura ( Internet)- Apresentação de poesia- Concordância verbal – nominal- Cultura Afro: leitura e análise textual. -

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: oralidade, leitura e escrita

- Revisão gramatical- Érico Veríssimo – centenário do autor- Orações subordinadas- João Guimarães Rosa - Texto informativo- Textos modernos- Questão ambiental- Murilo Mendes- Jorge de Lima- Cecília Meireles- João Cabral de Melo Neto- Lições de Trânsito - Temas da Agenda 21, de forma abrangente, fazendo as abordagens

conforme as oportunidades surgidas.

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Retrospectiva é o melhor meio de fundamentar a metodologia da

Língua Portuguesa: o que se "via" era: siga o modelo; classifique o sujeito

na oração; responda as questões e etc. O livro didático vem com textos de

atividades de fala, leitura e escrita profundamente neutros e imparciais,

tratam de uma realidade superficial dentro da sala de aula. Sendo

visualmente uma maquiagem nova no rosto velho.

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Ao passo que dentro da proposta da Pedagogia Histórico- Crítica,

inicialmente levantaremos o que se sabe e o que se quer saber para

relacionar o conteúdo e sua vida cotidiana isso é a prática social inicial do

conteúdo.

Levantar o problema para aguçar a pesquisa, aumentar o

conhecimento, estimular o raciocínio, problematizando a situação em sala,

para questionamento dos conteúdos escolares, os desafios sociais,

econômicos, políticos, científicos, históricos, religiosos, morais, estéticos,

literárias e afetivos. E dentro da instrumentalização a possibilidade que se

dá ao aluno de assimilar e recriar no âmbito pessoal e profissional.

Nessa nova pratica a visão de linguagem tem como objetivo de

preocupação a interação verbal que é a ação entre sujeitos historicamente

situados que, via linguagem, se apropriam e transmitem um tipo de

experiência historicamente acumulada. É importante que a compreensão

que construímos sobre o real se dá lingüísticamente. Assim, quanto maior o

contato com a linguagem e por decorrência com o real, visto na sua

pluralidade, maior a possibilidade de se Ter sobre o real idéias cada vez

mais elaboradas. Fica bem claro trabalho do professor: criar situações de

contato com visões do real, via texto, para que o aluno se desenvolva, cada

vez melhor o controle sobre os processos interativos.

Metodologicamente, é importante trazer para a sala de aula todo o tipo de

texto literário, informativo, publicitário, dissertativo, ressalvando que todos

os textos estão marcados ideologicamente e o papel do professor é

explicitar, desmascarar tais marcas e apresentá-las ao aluno, desmontando

o funcionamento ideológico dos vários tipos de discursos, sensibilizando o

aluno à força ilocutória presente em cada texto, tornando-o consciente de

que a linguagem é uma forma de influenciar de intervir no comportamento

alheio, que outros atuam sobre nós a usando e que igualmente cada um de

nós a pode usar para atuar sobre os outros.

Conclui-se aqui a perspectiva do multiletramento nos conteúdos

estruturantes a serem adotados na disciplina de Língua Portuguesa como

suporte do conhecimento da língua materna.

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Esses conteúdos estruturantes são definidos como oralidade, leitura e

escrita que constituem práticas sociointerativas presentes na vida e na

escola, trabalhadas na perspectiva dos sujeitos históricos que as vivenciam

em situações concretas.

Na oralidade, o espaço que existe entre a mesma e a escrita precisa

ser superado, acha-se que a escrita é a língua , ou que todos que entram na

escola falam da mesma forma. O trabalho que se desenvolve com ela é

grandioso e nos leva a diferentes caminhos: debate, discussão, transmissão

de informação, exposição individual, contar histórias, declamação de

poemas, representação teatral, etc. Além do uso da linguagem em

programa de televisão, como jornais, novelas, propagandas; em programas

radiofônicos, nas mais diversas realizações do discurso oral.

Fazer comparações entre a escrita e a oralidade é tarefa de ensinar

nossos alunos a expressar suas idéias com segurança e fluência nos

diferentes contextos sociais.

Leitura - Essa configura o contato do aluno com a grande variedade

de textos dentro da pratica social, para se posicionar criticamente na

leitura, que o leve a perceber o sujeito presente nos mesmos, tais como:

noticias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens,

propagandas, informações, charges, romances, contos, etc., avivando que

cada texto há presença de um sujeito histórico, de uma intenção e se o

centro desse trabalho escolar é o texto verbal, não podemos esquecer as

linguagens não verbais e cairmos novamente no tópico do multiletramento.

Escrita - È comprovado que a escrita é prática sociointeracional. Só

aprendemos a escrever, escrevendo dentro de suas diferentes modalidades

genéricas. Observando os diferentes grupos sociais dos falantes, isso

possibilitará aos alunos a reflexão sobre a organização estrutural da

linguagem verbal, isso com ressalva de que a gramática não é o centro da

Língua Portuguesa.

Avaliação - Segundo Gasparin (2003) o aluno escolhe a segurança em que

pode manifestar seu nível intelectual isso informalmente. Na avaliação

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formal, nós professores mostramos verificações diversificadas como: prova

escrita, oral, textos escritos, orais, debates, literatura, dramaticidade e

outras formas que expressem o grau de conhecimento alcançado. Caso o

objetivo do professor não tenha sido alcançado, cabe ao mesmo mudar os

procedimentos e os métodos dentro de um novo plano de trabalho.

Resume-se dentro da fala de Gasparin: se o educando não for

instigado, desafiado a por em prática todo trabalho que absorveu, voltamos

aos trabalhos tradicionais, aos escolanovistas, tecnicistas e outras que

sairá da sala de aula nem contribuirá para geração de autonomia no

indivíduo.

F) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:

É dentro da avaliação que se dá ao professor pistas do caminho que o aluno está trilhando e é da mesma que se aprimora sua capacidade lingüística e discursiva em praticas de oralidade, leitura e escrita.

Ela deve ser diagnosticada e contínua apontando as dificuldades e possibilitando o melhor processo entre professor e aluno a se ajudarem na reflexão e tomada de decisões, incluindo todos no processo de aprendizagem.

Para avaliar a oralidade em função da adequação do discurso/ texto aos diferentes interlocutores e situações, texto aos diferentes interlocutores e situações, texto aos diferentes interlocutores e situações se avalia: pelo seminário, debate, troca simples de idéia, entrevista, contação de contos, crônicas e historias, observando que cada fala é diferente, e deve ser considerado numa análise da capacidade de produção de cada um e com o material que cada aluno convive no seu dia a dia 9 noticiários de rádio) discurso de políticos, programas televisivos, etc) e de seu próprio meio em que vive.

Em relação à escrita o aluno deve e precisa posicionar se como avaliador dos textos que o rodeiam e ao seu próprio para adquirir autonomia e o professor perceber a dimensão deste posicionamento através de: pesquisa com resumo das principais características, resumo de noticias informativas, resumo de livro lido, contos, crônicas e histórias, produção de texto e outros tipos que repentinamente surge no decorrer das aulas.

A leitura é bem diversificada e abrangente, pois esse é o contato mais próximo do aluno ao professor, dentro da pratica social pois o aluno ganha o mesmo estatuto do autor e do texto e o desenvolvimento de uma atitude critica de leitura leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos.

O ato de ler é identificado com o de familiarizar – se com diferentes textos produzidos em diferentes praticas sociais como: noticias, crônicas,

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contos, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, romances, etc.

Pois cada texto tem a presença de um sujeito com sua intencionalidade, guardando na memória seus sonhos, suas opiniões e sua visão de mundo, sendo que o ato de ler convoca o leitor ao ato de pensar, levando o leitor também ao diálogo com o texto e não sobre o texto como é dirigido pelo professor.

F) BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio (Versão preliminar, julho, 2006.)

Planejamento anual – 2006.

Livros didáticos de apoio:Português – Língua e Cultura – Faraco 1ª,2ª e 3ª.Curso completo de Português – Siqueira e Bertolin, 2000 1ª,2ª e 3ª.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Cultura Universal-E.M.

FAROL - PR

PROPOSTA CURRICULAR/2007 DISCIPLINA DE MATEMATICA

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A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA:

Encontra-se a necessidade de compreender a ciência matemática desde suas origens e como a disciplina matemática tem se configurado no currículo escolar brasileiro.

Os povos das antigas civilizações conseguiram os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a matemática que se conhece hoje. As primeiras menções registradas pelos babilônios são movimentos da capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades.

À medida que vamos nos integrando numa sociedade de informação, crescente e globalizada é importante que a educação se volte para o desenvolvimento das capacidades de comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, fazer inferências, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos, valores e trabalhar cooperativamente, considerando que a matemática tem um valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana em quase todas as tarefas especificas das atividades humanas.

Além de ajudar no desenvolvimento e promoção dos alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para a sua inserção na vida social e profissional.

Nesse sentido, é preciso que o aluno perceba a matemática como um sistema de códigos e regras tornando uma linguagem de comunicação universal de idéias e de fácil interpretação.

Assim, os números e a álgebra como sistema de códigos, a geometria na leitura e interpretação do espaço, a estatística e a probabilidade na compreensão de fenômenos em universos finitos, poderão ser adaptados em diversos contextos na vida prática.

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B) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Levar o aluno a entender que a matemática os ajudará a compreender os conceitos, procedimentos e estratégias permitindo desenvolver estudos de formação cientifica geral;

- Possibilitar aos alunos a aplicação de seus conhecimentos a situações diversas, na interpretação da ciência, na atividade tecnológica e cotidiana; - Promover a capacidade de o aluno analisar e valorizar informações de diferentes fontes para formar opinião própria que permita expressar-se criticamente, desenvolvendo capacidades de raciocínio e resolução de problemas de comunicação, além do espírito critico e criativo.- Despertar os educandos a utilizar com confiança os diversos

procedimentos, expressando-se oralmente, estabelecendo conexões entre diferentes termos, promovendo a realização pessoal com segurança, autonomia e cooperação.

B) CONTEÚDOS POR SÉRIE:

. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

No contexto da Educação Matemática a álgebra é compreendida de forma ampla no sentido de analisar e descrever relações em vários contextos onde se situam as abordagens matemáticas. Sendo ela muito abrangente, tendo como conceito de variável, de incógnita, no conhecimento de produtos notáveis, manipulação de variáveis, operações e cálculos.

A geometria por sua vez não pode ser trabalhada regularmente separada da Aritmética e da Álgebra, ser rica em elementos que favorecem a percepção espacial e visualização, ela constitui em conhecimento relevante, inclusive para outras disciplinas.

A função é um instrumento muito importante que permeia as diversas áreas do conhecimento modelando matematicamente situações, resoluções de problemas auxiliando as atividades humanas. O estudo das funções ganhou a relevância especial pela capacidade de leitura e interpretação da linguagem gráfica que da significado as grandezas envolvidas. Como adiantar previsões, prever resultados.

O tratamento de informação tem sua relevancia por dominar um conhecimento que lhe dá condições de realizar leituras críticas dos fatos que ocorreram em seu entorno interpretando informações por meio de tabelas e gráficos percentuais, indicadores das possibilidades e chances de ocorrências e eventos.

1ª ANO

• Números e álgebra

- conjuntos dos números reais e noções de números complexos

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• Funções

- função afim- função quadrática- função exponencial- função logarítmica- função modular

• Tratamento da informação

- matemática financeira- Educação Fiscal - introdução ao sistema tributário brasileiro.- Educação do Campo - pesquisa sobre a produção agrícola e

agropecuária local.

• Geometria

• geometria plana

2ª ANO

• Números e álgebra

- matrizes- determinantes- sistemas lineares

• Funções

- progressão aritmética- progressão geométrica

• Tratamento de Informação

- Análise Combinatória- Binômio de Newton- Probabilidades- Matemática Financeira- História e Cultura Afro-brasileira: abordar questões raciais e

problemas matemáticos.- Analisar os dados do IBGE, sobre educação e trabalho que mostre a

população negra.- Analisar os dados do IBGE sobre a composição da população

brasileira por cor, renda e escolaridade, num comparativo entre o país e o município.

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• Geometria

geometria analítica

3ª ANO

• Números e álgebra- noções de números complexos- polinômios

• Funções- função trigonométrica

• Geometria

- geometria espacial- noções básicas de geometria não euclidiana

• Tratamento da Informação

- estatística- matemática financeira- Sistema tributário - sensibilizar o educando para a observação e

cálculo da carga tributária e o impacto na vida financeira e familiar.- Agenda 21 - desenvolver trabalhos envolvendo a matemática com a

agenda 21.- Estimular a prática da leitura, análise e produção de gráficos.

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A prática docente fundamenta-se na metodologia histórico-crítica pela maneira que apresenta dando oportunidade de pensar, discutir, justificar estabelecendo idéias, postura crítica e reflexiva diante das necessidades sociais que compreende o conhecimento como uma construção social.

Para tanto, partir-se-á da prática social, associada a recursos teórico-práticos instigando o aluno a relacionar a matemática trabalhada em sala, para que possa confiar em seu próprio conhecimento, sendo o seu saber valorizado e enriquecido pela escola.

Nesses termos os conteúdos da matemática serão situados historicamente na prática em sala de aula, possibilitando uma contextualização.

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Trata-se de uma metodologia que instigue o aluno a pensar, problematizando as questões para que se empenhe na busca de respostas, dando sentido ao fazer pedagógico e buscando responder a situações da prática social, justificando a grande importância da matemática na vida do aluno. Para atender aos alunos que possuem dificuldades de aprendizagem ou defasagem de conhecimento é necessária flexibilidade do professor na busca de metodologias alternativas que promovam esta inclusão.

E)CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:

A própria avaliação deve ser estratégia de ensino promoção de aprendizado da matemática. Pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do progresso pessoal e da autonomia do aluno, integrada ao processo ensino-aprendizagem para permitir ao aluno consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e permitir ao professor analisar e melhorar a sua prática pedagógica.

Objeto da avaliação e progresso do aluno em todos os seus domínios, deve dar informações sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos, a capacidade para aplicar conhecimentos na resolução de problemas, utilizar linguagem da matemática e suas tecnologias.

A avaliação no ensino de matemática tem que ser diagnóstica, para verificar os conteúdos a serem revistos, cumulativa observando os conhecimentos já adquiridos pelo educando; tem que ter como objetivo central a avaliação de aprendizagem, não simplesmente a mensuração de notas, que atenda as individualidades dos alunos. Assim sendo a avaliação contínua, como meio de verificação da construção do conhecimento no educando premia o professor e o aluno quando dimensiona os acertos e erros para a melhoria do ensino-aprendizagem.

F) BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio. SEED,julho de 2006.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Cultura Universal-Ensino Médio.

CAPELO, Maria R. C. Diversidade Cultural e desigualdades sociais: primeiras aproximações.

; Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Cultura Universal-E.M.

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FAROL - PR

PROPOSTA CURRICULAR/2007DISCIPLINA DE QUÍMICA

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Durante todo o processo de desenvolvimento do homem na sociedade, ocorreram grandes desafios a serem superados. São exemplos a comunicação, o domínio do fogo e posteriormente o conhecimento do processo de cozimento necessários à sobrevivência. No período da Revolução Industrial, a necessidade de se saber e dominar a química se fez essencial, onde ocorreu o desenvolvimento de centros de pesquisas para avanços de suas indústrias e um menor crescimento do país.

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Aprender química hoje, significa conhecer mais sobre o nosso cotidiano, entender melhor a Biologia e seu funcionamento, compreender sobre os estudos de correções de solos, tinturas de tecidos para confecções de vestes etc...

Os diferentes ramos da Química, estão aplicados às artes e á farmácia para melhor conhecermos os muitos e preciosos produtos naturais do Brasil.

Diante de todos esses fatos químicos, concluímos que a Química é vida, é energia, é saber, é dominar, é aprender, é descobrir respostas para muitas incertezas, que a humanidade tem desde seu surgimento no planeta.

B) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- despertar o interesse científico nos alunos;- enfatizar a sua relação com a vida cotidiana;- contextualizar os experimentos e seus resultados;- buscar respostas e explicações para determinados fenômenos

químicos.

C)- CONTEÚDOS POR SÉRIE:

. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos abordados na Química leva o professor a criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais criticamente sobre o mundo, reflita sobre as razões dos problemas principiantes os ambientais.

Contextualizar para ensinar é fundamental nesta área, para que ocorra por parte do aluno uma inter-relação do seu saber cotidiano e o saber científico abordado na matéria em sala de aula.

As condições favoráveis e agradáveis para o ensino-aprendizagem da disciplina, torna viável um retorno positivo do aluno, ou seja cria um feedback ideal.

1ª ANO:Conteúdos Estruturantes1. Os átomos e os elétrons2. Mudanças de Estados3. Periodicidade Química4. Ligações QuímicasConteúdos Específicos I1.1. Primeiros modelos atômicos1.2. O átomo de Dalton1.3. O átomo de Thonson e Rutherford1.4. Isótopos

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1.5. A determinação de massas atômicas1.6. Elétrons e átomos1.7. O átomo de Bohr1.8. Os níveis eletrônicos de energia1.9. As configurações eletrônicos1.10. As propriedades ondulatórias de elétrons1.11. Os orbitais e os subníveis dos elétrons1.12. Os números quânticos1.13. O princípio de exclusão de Pauli

Conteúdos Específicos II2.1. Os sólidos: propriedades gerais dos sólidos2.2. Propriedades gerais dos líquidos2.3. Evaporação equilíbrio e pressão do vapor2.4. Ebulição, calor e vaporização2.5. Equilíbrio sólido-líquido2.6. Congelamento e supercongelamento2.7. Mudanças de estado

Conteúdos Específicos III3.1. A Tabela Periódica3.2. A Periodicidade nas configurações eletrônicos3.3. A Periodicidade nas propriedades atômicas3.4. Metais e não-metais

Conteúdos Específicos IV4.1. A formação das Ligações Iônicas4.2. As estruturas de Lewis dos Átomos4.3. Ligações Iônicas e Energia4.4. Ligação Covalente4.5. As estruturas de Lewis e as Ligações Covalentes4.6. Eletronegatividade4.7. Energias e Ligações4.8. Eletropositividade

2ª ANO:Conteúdos Estruturantes1. A matéria2. As fórmulas, as equações e a estequiometria3. Termoquímica4. Gases

Conteúdos Específicos I1.1. O Estado da Matéria1.2. Elementos e compostos1.3. As transformações da matéria1.4. Medidas, exatidão e precisão

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1.5. Os arredondamentos1.6. As unidades métricas1.7. A densidade

Conteúdos Específicos II2.1. As fórmulas químicas2.2. As fórmulas moleculares2.3. Massa atômica e outros tipos de massa2.4. O mol2.5. Mol de átomo e moléculas2.6. A composição estequiometrica2.7. Cálculos estequiométricos2.8. Equações químicas2.9. Balanceamento das equações por tentativas

Conteúdos Específicos III3.1. A Primeira Lei da Termodinâmica3.2. O calor, o trabalho e a energia3.3. As equações termoquímicas3.4. As reações de formação 3.5. A combustão do carvão

Conteúdos Específicos IV4.1. Variáveis usadas para descrever o comportamento de gases4.2. Volume, pressão e temperatura4.3. A Lei do Gás Ideal4.4. Cálculo da Lei do Gás Ideal4.5. Estequiometria dos gases4.6. Teoria cinético-molecular e gases reais

3ª ANO:Conteúdos Estruturantes1. As cadeias radicais2. As funções orgânicas3. Os hidrocarbonetos e a química orgânica4. Isomerias

Conteúdos Específicos I1.1 O carbono1.2 O estudo do carbono1.3 A simplificação das fórmulas estruturais1.4 Os radicais1.5 Classificação e nomenclatura

Conteúdos Específicos II2.1. Funções Químicas. (Conceito)

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2.2. As principais funções orgânicas2.3. Nomenclatura dos compostos orgânicos

Conteúdos Específicos III3.1. Os alcanos3.2. Os alcenos 3.3. Os alcinos3.4. Os ciclanos3.5. Os aromáticos3.6. Fenóis e álcoois3.7. Aldeídos e cetonas3.8. Ácidos carboxílicos3.9. Ésteres, éteres e aminos3.10. Aminos e Haletos Orgânicos

Conteúdos Específicos IV4.1. Conceitos Fundamentais sobre isomerias4.2. Classificação dos tipos de isomerias 4.3. Isomeria plana4.4. Casos especiais de isomerias4.5. A isomeria espacial4.6. Isomeria espacial 4.7. Isomeria geométrica ou cis_trans4.8. Isomeria geométrica em compostos de cadeia cíclicas4.9. Isomeria óptica

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Os experimentos são pontos de partida em uma aula prática e sempre sendo relacionada com a teoria, teoria e a prática ao mesmo tempo permitindo que o professor perceba as dúvidas de seus alunos.

O aluno deverá aprender e compreender os conceitos e suas definições, a memorização de fórmulas, na nomenclatura nas classificações dos compostos químicos, nas operações matemáticas e na resolução de problemas.

A importância da abordagem experimental, está associada ao papel investigativo do aluno e tem como função pedagógica a problematização, a discussão e o significado dos conceitos químicos.

Quando os estudantes chegam à escola, eles não estão totalmente desprovidos de conhecimento, traz consigo o saber empírico e cabe ao professor elaborar a partir desse conhecimento um conceito cientifico.

É importante, que o professor ao trabalhar radioatividade coloque, em discussão os aspectos políticos, econômicos e sociais diretamente relacionados ao processo de construção de uma usina nuclear e as conseqüências ao ambiente, à saúde e as possíveis relações de custo/beneficio da utilização desta energia.

Quando abordado temas como isótopos e isóbaros, é importante salientar aos alunos a importância deles para a medicina na descoberta dos

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isótopos por exemplo, que são utilizados como elementos radioativos para fins medicinais.

A formação da ferrugem que faz parte do cotidiano do aluno permite a visualização de um comportamento macroscópico da matéria.

Entretanto, microscopicamente, ocorre o movimento de elétrons de um elemento químico para outro, possibilitando então, nesse momento, a abordagem de conteúdos específicos como distribuição eletrônica e ligações químicas.

O meio ambiente está intimamente ligado à química, uma vez que o planeta vem sendo atingido por vários problemas que correspondem a este campo do conhecimento tais como: agravamento do efeito estufa e conseqüentemente aumento da temperatura na terra, causando o buraco na camada de ozônio da eletrosfera, por onde passam os nocivos raios ultravioletas que atingem a superfície com maior intensidade, dando conexão ao professor para trabalhar tranqüilamente as complicações que o homem vem ocasionando ao meio ambiente e saúde humana, muitas vezes através do mau uso da química e ao mesmo tempo colocar em pauta, que ela também não resolveria plenamente os problemas que já estão acontecendo. Desenvolverse-a uma variedade de atividades envolvendo a cultura –afro, educação fiscal, agenda 21, educação do campo, tecnologia, focando o processo de inclusão. No que se refere a cultura-afro promover-se-a desfiles, exposições, amostras de teatro por meio dos quais apresentam penteados, vestimentas, adereços, utensílios, objetos e rituais resultantes desse processo. Prevê-se para apresentação dos trabalhos referentes ao tema, o dia da Consciência Negra. As demais disciplinas estarão envolvidas num intercâmbio interdisciplinar, organizadas através de projetos. A Educação Fiscal, que também é de grande relevância, será trabalhada por meio de situações cotidianas, da prática social dos alunos, levando-os a conscientização sobre os tributos, como ICMS, que vem embutido no produto ao ser comprado pelo próprio cidadão. Quanto a Educação do Campo, devemos propiciar oportunidades para que o aluno veja as possibilidades de desenvolvimento sustentável em seu próprio meio. Para tanto, criar-se a possibilidades para que os alunos conheçam plantações orgânicas, seus benefícios, cultivo e seu valor no mercado financeiro, através de palestras, pesquisas, vídeos, orientações de outros profissionais por meio de parcerias, visitas de campo em estufas de plantações orgânicas, especialmente de tomate orgânico, porque já há uma produção neste âmbito em Farol. Do mesmo modo, discutirá sobre os trangênicos na agricultura moderna, com seus possíveis efeitos futuros para os organismos que se beneficiam dessa nova tecnologia. Em meio a essa diversidade focar-se-a a tecnologia das máquinas no cultivo da agricultura. Os recursos tecnológicos, terão grande valia no desenvolvimento dos conteúdos planejados, para uma metodologia mais atrativa, como por exemplo, uso de computadores, televisores, retro-projetores, explorando inclusive programas da TV Paulo Freire, na abordagem de conteúdos específicos, vídeos e DVD para exibição de documentários e outros, ampliando os conhecimentos dos alunos.

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Ao pensarmos inclusão, acreditamos que com essa flexibilidade metodológica estaremos incluindo todos os alunos no processo de construção do conhecimento. Focamos ainda, que com a exploração dos recursos tecnológicos estaremos inserindo o aluno no mundo tecnológico, inclusive no mundo moderno digital.

E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Através de avaliação formativa e processual partindo dos conhecimentos prévios dos alunos.

Esse processo ocorre por meio de interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

O professor deverá usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em laboratório, apresentação de seminários, construção de murais, debates e outros.

É importante ao avaliar compreender a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica.

A metodologia nesta área requer muita flexibilidade para que o docente oportunize o atendimento da demanda dos educandos portadores de necessidades educacionais especiais, envolvendo-os de maneira geral com os demais alunos e sem discriminações. O trabalho em grupos tem alcançado resultados muito positivos neste ponto.

F) BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio-Versão Preliminar. SEED, julho/2006.

Coleção Horizontes – Química – Volume único – Magno Urbano de Macedo e Antonio Carvalho.

Russel, Jonh Blair, 1929. Química Geral / John B. Russel; tradução e revisão técnica Márcia Guekezian...I et.al. I - 2.ed. - São Paulo: Pearson Makron Books, 1994.Vol. 1.

Sardella, Antônio / Mateus, Edegar, 1996. Curso de Química: química orgânica. Editora Ática, 15ª edição.

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FAROL - PR

PROPOSTACURRICULAR/2007DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

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A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

O mundo onde estamos, no terceiro milênio, demonstra preocupante e repleto de esperanças para o futuro. Ele é conflituoso, com muitas mudanças e inconstâncias, porém temos hoje a possibilidade de dirigir nossa passagem por aqui como nunca antes foi possível.

Para compreendermos como chegamos aqui e conseguimos estabelecer hipóteses de para onde vamos, faz-se importante o estudo da sociologia, que é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades. Esta missão é deveras fascinante, já que investiga nosso próprio comportamento, desde encontros ocasionais a processos sociais e globais.

A forma de a sociologia estudar o fenômeno social humano, não restringe-se a apenas um processo rotineiro de aquisição de saberes. É necessária imaginação sociológica como ressalta Wright Milles, ou seja uma análise do processo sem a interferência de pessoalidades, do mediato, avaliando-o num contexto mais amplo.

A construção da sociologia como ciência não é tão antiga quanto à filosofia, tem cerca de duzentos anos, sendo motivada pelos acontecimentos que determinaram uma grande mudança na organização social, ou seja, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, nunca mais as relações sociais seriam as mesmas.

Vendo as mudanças enormes, motivadas pela satisfação das relações de produções. Tornou-se elementar o estudo aprofundado das relações sociais. Esta ciência que surgiu positivista alienou-se as ciências naturais a principio. O cientifico, “experimental” também deveriam formatar este estudo. Sua construção deveria ter “método” para credenciá-la com a naturalidade e o estabelecimento de regras. O pai deste pensamento foi Conte, que inclusive batizou-a, relacionando-a a ciência da sociedade. Posteriormente, Emile Durkeim adotou conceito positivistas para delinear uma das correntes do pensamento sociológico.

O primeiro objeto do estudo sociológico foi à busca por soluções para os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção, isto é a miséria, o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões todos estes sintomas sociais, foram encarados por eles como desvios ou anomalias da sociedade.

Para tanto, a disciplina de Sociologia trata-se de entender, explicar e questionar os mecanismos de produção , organização, domínio, controle e poder institucionalizados, vindo a interagir com as outras disciplinas. É tarefa da escola e da sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas praticas sociais que apontem possibilidade de construção de novas relações sociais.B)- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

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- Levar o aluno a ter interesse em leitura de textos de modo significativo, a partir do desenvolvimento da capacidade de análise, isto é, o exame detalhado de elementos conceituais que possibilitam a compreensão de um texto, da capacidade de reconfigurar a “ ordem das razões “ que o sustenta a avaliar sua coerência interna;

- Conscientizar o aluno de que somos parte integrante do meio em que vivemos.

- Fazer o aluno reconhecer a importância da participação individual e coletiva de trabalho em grupos.

- Trabalhar de forma que leva o aluno a refletir, debater e argumentar, articulando conhecimentos sociológicos com visão social e participativa do mundo, que está em constante mudanças.

- Contextualizar conhecimentos em torno da cultura afro-brasileira e educação do campo, fazendo inter-relação entre sociedade rural e urbana.

C)- CONTEÚDOS ANUAIS

Conteúdos Estruturantes: Apresenta-se primeiramente os conteúdos estruturantes desta disciplina: O Surgimento da Sociologia e teorias sociológicas Instituições Sociais, Cultura e Indústria Cultural, trabalho, produção e classes sociais, Poder Político e Ideologia, Direito, Cidadania e Movimentos Sociais, Comunidade, Sociedade, capitalismo ou socialismo.

Conteúdos Específicos

O surgimento da sociologia e teorias sociológicas:- Os primeiros sociólogos.- O surgimento da sociologia.- As teorias sociológicas na compreensão do presente.- As ciências sociais.- A produção sociológica brasileira.

Instituições Sociais- A instituição escolar.- A instituição escolar.- A instituição religiosa.- A instituição familiar.

Cultura e Indústria Cultural:- Tecnologia.

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- Cultura afro-brasileira e africana- Culturas: Uma contribuição antropológica.- Diversidade cultural brasileira.- Cultura: Criação ou apropriação?

Trabalho, Produção e Classes Sociais:- Grupo social, agregados sociais, o processo de trabalho e a desigualdade

social.- Globalização.

A Base Econômica da Sociedade:- Produção, trabalho, matéria-prima.- As forças produtivas, relações de produção, modo de produção.

Poder, Política de Ideologia- Introdução.- Ideologia.- Formação do Estado Moderno.- Direito, cidadania e movimentos sociais.- Movimentos Sociais- Movimentos Agrários no Brasil.- Movimento Estudantil.

Capitalismo ou Socialismo.- O modo capitalista de produção- Etapas do capitalismo.- Tributo fiscal.

Conteúdos Complementares:- Educação Fiscal;- Educação do Campo;- Cultura Afro Brasileira e Africana;- Agenda 21. Os conteúdos complementares estarão intrínsecos em todos os bimestres.

D)- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Sendo a sociologia uma disciplina obrigatória no Ensino Médio é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos, desenvolvendo a partir de situações vivenciadas no cotidiano, que busque-se superar esse nível de compreensão de mundo, desenvolvendo uma concepção científica, que atenda às exigências do homem contemporâneo, crítico e transformador, por meio da qual se possa analisar a complexidade da sociedade contemporânea. Isso pode ocorrer com uma abordagem de conteúdos que deve ser explicitada de modo claro, dialógico, incorporando por parte do aluno, de

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uma linguagem sociológica que lhe permita olhar a realidade, é necessário uma prática educacional fundamentada em uma atitude crítica da educação, da sua disciplina e da sociedade, articulando teoria e prática através de uma ação onde o professor seja agente mediador, orientador de conhecimentos no processo educativo, utilizando os recursos que visem uma interpretação interdisciplinares. É importante salientar que o cotidiano será ponto de partida para despertar uma reflexão rigorosa e sistematizada, para se chegar a teorização das relações sociais.

E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação será concebida na sua função diagnóstica e cumulativa, tendo como função subsidiar até mesmo redirecionar o processo ensino – aprendizagem tendo em vista garantir a qualidade do resultado que o educador e educando estão construindo coletivamente.

Também será atribuídas avaliações escritas, objetivas e dissertativas comumente utilizadas.

A avaliação diagnóstica possibilita também o acompanhamento do desenvolvimento cognitivo dos portadores de necessidades especiais, através da observação, experimental e socialização dos mesmos.

É possível entender avaliação como um processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.

F) – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:Azevedo, F. Principio de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas cidades, 1973.

CASTRO, A. M. D. e FERNANDES, E. Contexto histórico do aparecimento da sociologia. Introdução ao pensamento sociológico. São Paulo. Centarero, 2001.

CHAUI, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasilense, 1980.

Manual das Diretrizes Básicas Curriculares. 2006 SEED.

ALVES, Filosofia da Ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996.

COMTE, A Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

DURKHEIM, É Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

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Sociologia, vários autores – Curitiba. SEED – PR , 2006-2808.

Diretrizes. Curriculares de Sociologia – Ensino Médio – julho de 2006.

Introdução à Sociologia série Brasil, Pérsio Santos de Oliveira- Ensino Médio, Volume único.

DIRETRIZES

FAROL - PR

PROPOSTA CURRICULAR/2007 DISCIPLINA:LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA (INGLÊS)

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1)- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA INGLESA:

O ensino de línguas estrangeiras no Brasil, tem seu início e importância com a criação do sistema escolar brasileiro. Primeiro foram os jesuítas e depois ganhou relativo incremento com a chegada da família real em 1808. Mesmo com o elevado número de imigração o modelo de ensino de línguas se manteve até 1929. Em 1942 com a educação centrada no Ministério da Educação o qual decidia sobre os quais línguas deveriam ser ensinadas o Inglês teve seu espaço garantido por ser o idioma mais usado nas transações comerciais. Com a descentralização do ensino criado pela LDB em 1961, o ensino de inglês passou a ganhar cada vez mais espaço .

No final da década de 70 com as lutas sociais, os trabalhadores se organizaram em sindicatos e muitas escolas já haviam optado pelo inglês, os professores insatisfeitos com a situação gerada com as reformas de ensino, buscaram soluções individual ou coletiva. Assim foi criada em 1986, o Centro de Línguas Estrangeira Moderna-CELEM, o qual funciona até hoje. A mais recente LDB, em 20 de dezembro de 1996, quanto ao Ensino Médio, determina a inclusão de uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória. Quanto ao ensino/aprendizagem de qualidade com a Língua Estrangeira Moderna em nossas escolas, muito se tem buscado. Em meados dos anos 50-60, a língua inglesa era vista sob aspecto estrutural. Esta visão começou a modificar-se a partir dos anos 80, quando começou também uma busca pelos melhores métodos, técnicas e recursos para o ensino de línguas. Surgem então os métodos comunicativos, isto é, ensinar línguas com uma base comuni/cativa. Foi no final da década de 70 que ocorreu um grande movimento no ensino de línguas no mundo e surgiram conceitos sugeridos inicialmente por Chomsky para língua materna e mais tarde ampliados por Krashen. A partir destes conceitos o foco do ensino/aprendizagem passa para a capacidade de se comunicar muito mais do que dominar lingüisticamente a língua estrangeira. Atualmente encontra-se diversos métodos de ensino utilizados em nossos estabelecimentos de ensino, isto porque cada professor tem seu modo peculiar e particular de ensino. O que ninguém pode negligenciar é a formação do individuo para o mundo tornando-se assim a língua como um meio para se atingir o sujeito enquanto parte de uma sociedade. Para tanto também, no Estado do Paraná o ensino de uma LEM é obrigatório de acordo com a Lei nº 9394/96, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio. No fim da década de 80, impulsionado pela criação do MERCOSUL, volta-se a oferecer o espanhol como uma alternativa ao inglês, no entanto, o que aconteceu foi a continuidade do predomínio da oferta de língua inglesa, pois o modelo norte-americano ainda é prestigiado e as escolas possuem um quadro vigente.

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B) OBJETIVO GERAL

Utilizar-se-a do ensino/aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna, como um meio de se atingir o sujeito (aluno) e levá-lo a tornar-se consciente e conscientizador na sociedade a qual está inserido, motivando-o ao despertar dessa língua, percebendo a função social da mesma.

C) CONTEÚDOS POR SÉRIE:

Os conteúdos anuais trazem em seu bojo conteúdos estruturantes, conteúdos específicos e conteúdos complementares. Os conteúdos estruturantes na disciplina de língua inglesa são aqueles que faz com que os conteúdos específicos trabalhem em conjunto, interligados, dialogando e relacionando-se um com o outro. São saberes mais amplos da disciplina e que desdobrados nos conteúdos específicos assumem uma interação social como fundamento para o trabalho, tornando assim, o ensino-aprendizagem, da língua inglesa, como algo significativo para o aluno, levando-o a atingir o objetivo geral da disciplina. Assim, a leitura, escrita, fala e compreensão auditiva, os conteúdos estruturantes da língua inglesa, possibilitando o englobamento dos conteúdos específicos(incluídos na proposta curricular) de todas as séries, fazendo com que realmente se busque um ensino-aprendizagem no qual se prime pela valorização do indivíduo como um ser social pensante e atuante na sociedade, na qual está inserido. Quanto aos conteúdos complementares, dispõem-se destes, com a finalidade de atender e contemplar as necessidades específicas de nossos alunos, no que condiz nas questões sociais e culturais. Por isso, percebendo e levando em consideração que os alunos são, em sua grande maioria, oriundos do campo, primamos para trabalhar, como um dos conteúdos complementares, a educação do campo. Segue na sequência os conteúdos organizados em séries:

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares

Série: 1º ANO- Leitura- Escrita- Fala- Compreensão Auditiva

- Nationalities: climate;- Cultures: student and

others such as: Brazilian, afro, american;

- Ocupations: numbers- Health: food, sports.

- Country Education- Agenda 21

SÉRIE: 2º ANO- Leitura- Escrita- Fala- Compreensão

auditiva

- Eschangina information about prices;

- Feelings;- Talking about a better

world;- Comparing adolecentes in

- Country Education- 21 Legend

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all countries.

SÉRIE: 3ºANO- Leitura- Escrita- FalaCompreensão Auditiva

- Ecology- Social problems- Human Body: health, drugs,

sports, Sex, food.- Feelings.

- Legend 21

D)- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Todo assunto dos conteúdos estruturantes e específicos é necessário ser pesquisado e analisado pelo docente com a finalidade de buscar em sua própria vivência, conhecimento de mundo e ideologia, uma ponte pelo qual ele possa fazer o papel de intermediador do conhecimento, levando em consideração que o aluno já possui o conhecimento prévio de tal assunto. Assim sendo, cada conteúdo será introduzido pelo professor de forma que possa trazer à tona o conhecimento que cada aluno tem sobre a questão apresentada ou levantada em sala. Para tanto, o professor utilizará do "Warm up" que poderá ser feito através dos meios disponíveis que apresentamos e colocamos os conteúdos estruturantes. Dessa forma a leitura de diversos textos com suas variadas literaturas tornará-se uma das fontes disponíveis que o educador se valerá no ensino-aprendizagem de LEM algumas questões desenvolvidas pelas teorias da educação. Essas teorias entendem o currículo como um meio de união entre a teoria e a prática da sala de aula com o envolvimento dos professores e alunos no momento da tomada de decisões. Essa nova perspectiva chegou efetivamente ao Paraná nos anos 90 com a publicação do currículo básico de 1992.

Os novos enfoques teóricos que se interessam pela análise da língua a partir da perspectiva da interação social, assim como as teorias da aprendizagem e as teorias da educação, revolucionaram o processp ensino-aprendizagem de LEM nas últimas décadas.

E)- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:

Os alunos serão avaliados obedecendo e mediante a resposta individual de seu aprendizado, portanto, esgotar-se-á as formas de avaliação, fazendo uso de todas elas. Assim, a avaliação cumulativa, formativa e diagnóstica tomará parte como meio importante e válido para verificar o aprendizado do aluno em relação ao início do processo, resultados esses que serão a base da reorganização didático-pedagógica e planejamento de novas intervenções educativas.

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BIBLIOGRAFIA:

- Games taylor/ Mickey Rogers/ Nancy Stanley/ Julie Kniverton/ Manuel Luna

- Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna Para o Ensino Médio, Versão Preliminar, julho de 2006.

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PROJETOS

PROJETOS

Após reunião realizada com os professores do Colégio, conclui-se que

, o currículo deve contemplar, em sua proposta, conteúdos de reflexão que

possibilitem a formação humanista, estando presentes questões como o

direito à cidadania plena, valores culturais tais como etnia, religiosidade,

alteridade, pluralidade, oralidade e memória. Assim, através do currículo

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escolar possibilitaremos ao professor e aluno interpretarem o mundo do

trabalho que os cerca, com base no conhecimento historicamente

acumulado, partindo de uma análise dialética da sociedade e da cultura,

que possa fundamentar uma reflexão e ação política e social do educando

como sujeito histórico.

Mas, apenas os conteúdos trabalhados e desenvolvidos em sala de

aula, não são suficientes para tanto, por isso, através de projetos nosso

Colégio trabalha de forma a contemplar todas estas questões fundamentais

para a formação do cidadão, visando despertar a reflexão de que cada ação

feita ou emitida, em relação ao meio ambiente, causa impactos positivos ou

negativos para o futuro da humanidade. Para tal conscientização, o

primeiro passo é provocar a sensibilização da comunidade escolar a fim de

que sejam influenciadas positivamente, para num segundo momento

capacitar toda a comunidade escolar e sociedade, instrumentalizando com

recursos teórico-práticos, bem como conhecer outras experiências em

Educação Ambiental.

Esse processo de capacitação exigirá parcerias com outros

segmentos da sociedade civil como: Secretarias Estadual e Municipal do

Meio Ambiente, IAP (Instituto Ambiental do Paraná), líderes comunitários,

entre outros que desejam despertar a consciência ambientalista.

Por considerar a Educação Ambiental como um processo contínuo e

permanente, este tema estará intercalado em todas as disciplinas, num

processo interdisciplinar e multidisciplinar para atingirmos a sensibilização

e a capacitação dos alunos para a tomada de consciência e ações

concretas. Neste processo educativo estão intrinsecamente vinculados os

valores de cidadania, solidariedade, justiça, responsabilidade, respeito,

liberdade, tolerância, paz, prudência e honestidade, os quais constituem a

base e o fundamento da convivência democrática.

Para que a comunidade escolar pense uma ação concreta a fim de

intervir na sociedade, faz-se necessário conhecer os problemas ambientais

que estão causando o equilíbrio no planeta e a partir daí identificar e

conhecer os problemas do próprio município, comunidade e colégio para

então planejar estratégias rumo às ações.

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Portanto, tendo em vista os problemas sócio-ambientais levantados

em nosso município, a comunidade escolar vem desenvolvendo algumas

ações através de projetos multidisciplinares, os quais se encontram

expostos a seguir:

CAMPANHA DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMONIO PÚBLICO COMO MEIO DE SOCIALIZAÇÃO.

APRESENTAÇÃO

Um forte motivo para a degradação e desvalorização dos bens públicos, principalmente das escolas, vem da idéia néo-liberal da posse e do consumo. Muito se ouve as pessoas dizerem no senso comum "o que não é meu não me importa", e a degradação e o consumo imediato se justifica.

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Com esta preocupação é preciso tomar medidas para que haja conscientização e sensibilização das pessoas envolvidas quanto a importância do espaço público na relações entre as pessoas.

JUSTIFICATIVA

O sistema vigente enraizou nas pessoas a concepção de propriedade privada como verdade absoluta, formando uma camada de cidadãos alienados. Assim se desenvolveu uma prática de desprezo ao patrimônio público.

As escolas são depredadas, os telefones públicos quebrados, lixeiras arrancadas entre outros bens que compõem o patrimônio público, causando vários problemas para o meio ambiente e a sociedade, como lixo na rua, falta de instalações e escolas sem recursos. A maioria da população não percebe que os bens públicos por não ser de ninguém e ao mesmo tempo ser de todos, é um meio de interação e produção da almejada cidadania.

O indivíduo social é capaz de derrubar barreiras e promover pela ação um meio fraterno e solidário. E neste esforço a (escola?) pode dar uma contribuição, planejando, incentivando, conscientizando e atuando em campanhas de preservação do patrimônio público.

OBJETIVO GERAL

Transformar a concepção do cidadão quanto ao seu papel na sociedade participando na preservação dos bens públicos e acompanhar os projetos das políticas públicas na sua comunidade. Na atuação efetiva da comunidade se fortalece e se expande o espaço público para a melhoria da vida da comunidade. Desta forma estabelece-se a interação do cidadão ao seu meio e na responsabilidade na sua manutenção.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Garantir aos membros da comunidade, acesso aos serviços públicos.

Tornar as vias públicas limpas.

Viabilizar o trabalho dos catadores, separando o lixo.

Separar o lixo.

Evitar que as escolas e postos de saúde sejam degradados pelo povo ou pela administração pública.

Aumentar o número e manter os lixeiros.

Fortalecer os movimentos sociais na participação dos políticas públicas do município.

Organizar com a participação do corpo discente, APM e comunidade escolar, a elaboração e execução das medidas de preservação.

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ÁREA DE ABRANGÊNCIAEscolas, postos de saúde, prefeitura municipal, vias públicas, área

rural, via urbana..

DESENVOLVIMENTO

No decorrer do ano, serão feitas com a participação da comunidade escolar, palestras, reuniões, instruções e manifestações em prol da comunidade. Além de incentivar as pessoas a acompanhar as reações da câmara. Para tanto podem ser utilizados cartazes, faixas, gravadores, máquinas fotográficas e mesmo um arrastão com a comunidade escolar, incentivando a comunidade sendo os (amigos da escola).

HORTA

JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista a necessidade de complementação da carga horária,

com atividade extraclasse, proporcionando a interdisciplinaridade e auxílio

na merenda escolar se faz necessário o presente trabalho para atender os

projetos que visam complemento curricular.

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Indo além da sala de aula para ampliar os conhecimentos e adquirir

hábitos alimentares saudáveis e desenvolver suas competências e

habilidades.

OBJETIVO GERAL:

Complementar a carga horária e aproveitar o espaço físico do pátio

do Colégio.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Articular o engajamento interdisciplinar, buscando integração do

aluno à sociedade escolar através da construção da horta na escola.

Complementar a merenda escolar.

METODOLOGIA:

Num primeiro instante deverão ser realizadas palestras com profissional

da Emater para apoiar-nos no que se refere ao preparo do terreno, para

montagem da horta.

A necessidade de pesquisar bibliografia através de livros, vídeos,

internet, etc., deverão ser constantes, pois são necessários:

• Defensivos orgânicos;

• Escolher e delimitar a área para a confecção dos canteiros;

• Avaliar e fazer a correção do solo;

• Estudar o aproveitamento da matéria orgânica através da

compostagem;

• Produzir húmus através do minhocário;

• Selecionar variedades a serem cultivada de acordo com as estações

climatológicas;

• Plantio, cultivo e colheita;

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• Montagem de gráficos e tabelas com dados de plantio, cultivo, colheita

e valor nutricional dos alimentos;

• Elaborar material para divulgação dos trabalhos realizados;

• Preparo da irrigação.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Pesquisas com profissional da Emater;

• Ferramentas adequadas;

• Sementes;

• Calcário;

• Madeira;

• Mangueira;

• Esperssor;

• Vídeo;

• Mudas;

• Bambu;

• Regadores;

• Húmus;

• Adubo orgânico;

• Registros;

• Tinta.

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASPré – projeto 2 aulasAula particular com a Emater. 10 aulasEscolher o terreno, cercar o terreno. 6 aulasCorreção do solo (calcário, adubação) 10 aulasConfecção dos canteiros. 10 aulasPreparo do minhocário. 6 aulas

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Preparo da irrigação. 6 aulasVídeo. 2 aulasPesquisa bibliográfica. 2 aulasFabricação das placas. 3 aulasFabricação da sementeira. 3 aulasPlantio da sementes. 8 aulasTransplante das mudas. 3 aulasDigitação do projeto 1 aula

AVALIAÇÃO:

As atividades serão acompanhadas pelo professor que orientará os

alunos no decorrer do projeto. A avaliação será pela participação do aluno

no cultivo da horta, pois o objetivo só será atingido se houver a

participação de todos no desenvolvimento do projeto.

JARDINAGEM NO COLÉGIO

JUSTIFICATIVA:

Devido à falta de verbas para manutenção do Colégio, propomos

modificar a fachada para um bom cartão de visitas.

OBJETIVO GERAL:

Melhorara a fachada do Colégio.

METODOLOGIA:

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Faremos uma pesquisa junto ao órgão da Emater para o procedimento

adequado de adubação da terra e o manejo adequado do espaço usado.

Tratamento de doenças como lagartos, percevejos e outros insetos,

visando a prevenção através da pulverização adequada, adubação,

aparação das plantas e irrigação junto aos órgãos especializados.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Mão-de-obra especificada;

• Enxada;

• Enxadão;

• Tesourão;

• Rastelo;

• Mangueira;

• Carriola;

• Martelo;

• Faca;

• Pá;

• Lima.

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASRetirada de Terra 4 aulasAfofamento 8 aulasAdubação 3 aulasAparação 4 aulasCarpinagem 5 aulasPlantio 6 aulasManutenção 6 aulas

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LIXO E RECICLAGEM

JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista a necessidade de complementação carga/horária

resolvemos desenvolver o trabalho de conscientização dentro do Colégio e

na comunidade alertando e informando sobre as maneiras corretas de

armazenar e dar finalidade ao lixo doméstico, assim como ensinar e

separar o lixo que pode ser reciclado.

OBJETIVO GERAL:

Incentivar a comunidade em geral, como se deve armazenar o lixo

corretamente, separando de acordo com aproveitamento.

METODOLOGIA:

No primeiro instante será realizada entrevista com profissionais

qualificados. Também serão feitas pesquisas bibliográficas, palestras,

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visitas a Aterros Sanitários, visitas nas residências, arrastões e confecção

de materiais informativos.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Vídeos;

• Latões;

• Papel;

• Livro;

• Panfletos;

• Cartolinas;

• Tintas;

• Garrafas descartáveis;

• Plásticos;

• Lonas.

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASPré – projeto 5 aulasPesquisa na Biblioteca 3 aulasPalestra com profissional Meio Ambiente. 4 aulasVisita ao Aterro. 5 aulasVisita as residências e distribuição de panfletos e

separação do lixo aproveitável.10 aulas

Arrastão. 13 aulasCartazes. 3 aulasApresentação do projeto no Colégio. 4 aulasConfecção de faixas. 4 aulasSeparação do material reciclável. 7 aulasConfecção de adubo com o lixo orgânico. 8 aulasDiscussão em grupo. 2 aulasDigitação do Projeto. 2 aulas

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O HOMEM E O MEIO AMBIENTE

JUSTIFICATIVA:

Observando o descaso que o homem tem com a natureza até mesmo

na nossa própria região, buscaremos fazer um trabalho de conscientização

entre os próprios alunos do Colégio, visando mudanças de comportamento

entre os mesmos, contribuindo para um meio ambiente de melhor

qualidade.

OBJETIVO GERAL:

Conscientizar a população em relação ao MEIO AMBIENTE.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Tratar das questões relativas ao MEIO AMBIENTE, considerando

seus elementos físicos e biológicos e os modos de interação do

homem na natureza por meio da percepção.

Confrontar de maneira crítica, responsável, construtiva e tomar

decisões coletivas.

Fazer entender e valorizar o meio em que vivemos.

METODOLOGIA:

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Primeiramente deveremos compreender o que é O MEIO AMBIENTE,

para então chamarmos a atenção para os seguintes fatores:

desmatamentos, queimadas, poluição, erosão, lixo, esgotos, aterros.

Alertar a comunidade através de vídeos, cartazes e dramatização.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Pesquisas

• Revistas

• Jornais

• Livros

• Fita de vídeo

• Cartazes

• Grupo de estudos e debates

• Redação dos textos

• Digitação

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASPré – projeto 4 aulasRecolhimento 4 aulasConfecção de Cartazes 7 aulasFita de Vídeo 2 aulasGrupos de estudos e

debates5 aulas

Redação de textos 8 aulasDigitação 5 aulasAvaliação do Projeto 1 aula

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OS EFEITOS DO LIXO

JUSTIFICATIVA:

Abordaremos nesta pesquisa, o desenvolvimento para a questão OS

EFEITOS DO LIXO, considerando os perigos que o mesmo apresenta.

Esperamos entender as causas pelas quais acontece esse efeito,

observando os diversos fatores que contribuem para essa problemática.

Estudaremos OS EFEITOS DO LIXO, em uma grande visibilidade

dentro do ambiente onde o homem está inserido.

A idéia principal é transformar o comportamento das pessoas através

de uma conscientização para que percebam que, esse processo se agravou

nos últimos anos.

OBJETIVO GERAL:

Tratar do problema do lixo em todas as direções, conscientizando a

população dos perigos causados pelo mesmo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Apontar de maneira crítica, sensata e construtiva, tomando decisões

coletivas, junto à comunidade. Inserir de forma clara e objetiva quais as

conseqüências do lixo.

Despertar nos alunos o interesse para que se promova um sistema de

coleta do lixo, separando-o diariamente cada um apara sua área destinada.

METODOLOGIA:

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Fazer a compreensão sobre as causas do LIXO, chamando a atenção

para os seguintes fatores: poluição, mal cheiro, doenças, contaminação (ar,

solo), proliferação de insetos.

Alertar a comunidade através de vídeos, cartazes e palestras.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Pesquisas

• Revistas

• Jornais

• Livros

• Fita de vídeo

• Cartazes

• Grupo de estudos e debates

• Redação dos textos

• Digitação

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASPré – projeto. 4 aulasRecolhimento do material

para pesquisa.4 aulas

Confecção de Cartazes. 7 aulasFita de Vídeo. 2 aulasGrupos de estudos e

debates.5 aulas

Redação de textos. 8 aulasDigitação. 5 aulasAvaliação do Projeto. 1 aula

AGROTÓXICO

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JUSTIFICATIVA:

O uso desenfreado de agrotóxicos (venenos agrícolas) trouxe

conseqüências e danos irreparáveis à população como varias mortes por

intoxicação agudas e cônicas e doenças relacionadas a estes

envenenamentos.

Os riscos a saúde dos agricultores ao manusear com venenos e da

população consumidora de hortaliças motiva o presente projeto a buscar a

assimilação e divulgação de alternativas úteis na substituição de

agrotóxicos por técnicas menos agressivas, colaborando assim com a saúde

da população.

Os estudantes normalmente têm poucas informações sobre

alternativas aos agrotóxicos necessitando de melhorar as informações

sobre o assunto proposto por este projeto.

Devido aos inúmeros casos de danos à saúde e ao Meio

Ambiente em nossa região faremos o presente trabalho como forma

conscientizar os agricultores, já que nossa região é totalmente agrícola.

OBJETIVOS:

Demonstrar práticas alternativas de controle de pragas em

horta escolar, contrapondo o paradigma dos agrotóxicos comercializados

pelas transnacionais em nossa região e gerar uma maior conscientização

no meio estudantil dos riscos inerentes aos agrotóxicos.

Prevenir e conscientizar a população no que se refere ao uso e

manuseio dos Agrotóxicos, bem como a prevenir acidentes, e, adquirir

cuidados no manuseio e o fim dado às embalagens utilizadas, doenças e

danos que o uso continuo pode buscar a saúde e ao Meio Ambiente.

METODOLOGIA:

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A avaliação prática de alternativas aos agrotóxicos se dará na

horta do Colégio Estadual Cultura Universal - Ensino Médio, com as

seguintes fases:

a) Coleta de dados:

Serão coletados sistematicamente todos os dados durante um

período de trinta dias, sendo o volume de ataque e formas de combate, bem

como os resultados esperados.

Pesquisar os componentes químicos mais utilizados nos rótulos

das embalagens para saber quais males podem causar ao Meio Ambiente e

principalmente a saúde;

b) Divulgação:

A divulgação dos resultados práticos e conclusões teóricas

com recursos áudio visuais visando massificar as informações oriundas da

coleta de dados e da pesquisa realizada, desta forma serão utilizados:

1 - Cartazes de identificação do projeto na horta e nos corredores do

colégio;

2 - Vídeo será procurado fitas de vídeo referente ao assunto que em se

conseguindo ter acesso será apresentado em seção de vídeo para os alunos

da sala;

3 - Relatório de conclusão será feito em 10 vias que serão repassadas aos

órgãos de divulgação que atenda o município e para as autoridades

Municipais. (Prefeito, Câmara de Vereadores, etc.).

Entrevistas com profissionais habilitados (Emater);

Conscientização da população com palestras, vídeos, panfletos,

cartazes, visita às propriedades rurais.

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULA1) Planejamento preparação e digitação do projeto 12 aulas2) Coleta de dados 16 aulas

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Vistorias técnica dos canteiros 20 aulasPesquisa e desenvolvimento de produtos para a

horta

16 aulas

3) Divulgação 6 aulas4) Avaliação 4 aulas5) Elaboração de cartazes 4 aulas6) Grupo de estudo 5 aulas7)Apresentação do projeto 5 aulas

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Vídeos;

• Panfletos;

• Livros;

• Fitas de vídeo;

• Cartazes;

• Grupos de estudo e debates;

• Visitas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação se dará em três fases:

1 - Avaliação de rotina, esta avaliação será durante a execução dos

trabalhos de coleta de dados e pesquisa de alternativas e tem como

objetivo o de quantificar a eficácia das alternativas encontrada.

2 - Avaliação no final do período, esta tem como objetivo avaliar o processo

e as

metodologias, condensando o resultado em um documento que será

denominado de "Relatório de conclusão".

3 - Avaliação final, esta tem como objetivo a verificação do alcance dos

resultados do projeto para documentar se o objetivo proposto foi

alcançado.

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NATAL FELIZ

JUSTIFICATIVA:

Observa-se que a humanidade está muito relapsa e distanciando-se

dos valores sociais culturais e humanos. Com o intuito de um resgate nesse

sentido a direção, orientação e professores do Colégio Estadual Cultura

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Universal – Ensino Médio, trabalharão de maneira expansiva o Natal na

escola.

OBJETIVO GERAL:

Resgatar o espírito Natalino e o verdadeiro sentido do Natal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Proporcionar musicais natalina na entrada, intervalo e saída de

alunos.

Ornamentar todas as portas, pátio, salas de aula e secretária do

Colégio.

Oferecer cursos de caixas e enfeites Natalinos.

Proporcionar palestras reflexivas e conservação dirigida sob o tema

abordado.

Oportunizar situações como: coral, teatro, envolvendo professores,

alunos orientação, direção e convidados.

Promover um ambiente mais agradável para a escola.

METODOLOGIA:

A realização do projeto acontecerá com o engajamento entre

professores, alunos, orientação e direção. No primeiro momento serão

oferecidos cursos para a aprendizado de confecção de caixas e enfeites

natalinos. Depois serão divididas funções entre os professores para

coordenarem os setores onde cada equipe vai trabalhar músicas no coral,

teatro referente ao tema, ornamentação com painéis luzes e pisca-pisca,

respeitando as aptidões de cada grupo.

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Durante o período natalino será colocado em som ambiente musicais

natalinas o que enriquecerá o nosso meio. Serão realizadas conversas

dirigidas e celebrações que envolvem o tema com o intuito de resgatar o

verdadeiro espírito natalino e os valores já perdidos tornando os alunos

mais solidários, justos e humanos.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

Direção.

Orientação.

Professores.

Alunos.

Papéis.

Tesoura.

Cola.

Pisca-pisca.

CD.

Som.

Enfeites para decoração do local.

Microfone.

Fita adesiva e outros.

CRONOGRAMA:

Iniciará no meio do mês de novembro e acontecerá até o final

do ano letivo em dezembro.

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O MUNDO DA POESIA E A POESIA DO MUNDO

JUSTIFICATIVA:

Pretende-se com este projeto realizar uma aproximação da

linguagem poética no sentido de familiarizar os alunos a leitura, a

interpretação e levando-os a ousar e apostar no seu potencial como orador.

Partindo do pressuposto que poesia é a arte que leva o

individuo navegar no mundo da fantasia. Fazendo com que a mesma saia da

praticidade do dia-a-dia o qual a parte bela da vida. Percebe-se a urgência

em resgatar a sensibilidade de nossos educandos através da arte de criar e

recriar.

OBJETIVO GERAL:

Aproximar a linguagem poética, no sentido de familiarizar os alunos

com a poesia, para que tenham prazer em ler, a ouvir poemas e, sobretudo,

para que se sintam motivados a expor suas emoções através dos recursos

tão expressivos da linguagem poética.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

Motivar o aluno a criar o gosto pelos textos poéticos e expressar suas

próprias emoções.

METODOLOGIA:

Reconhecer os vários tipos de textos poéticos;

Motivar o aluno a criar o gosto pelos textos poéticos e expressar suas

próprias emoções;

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Desenvolver o emocional no aluno;

Montar o varal de poesia editados e pesquisados pelos alunos.

ENCERRAMENTO:

Estruturação de textos poéticos;

Declamação de poesias;

Organização e conclusão com o varal de poesia.

CULTIVE UMA FLOR COM CARINHO

TEMA: MÃE

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JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista o crescente número de filhos que não apresenta um

bom relacionamento com as mães, sentimos a necessidade de um maior

esclarecimento em relação mãe/filho. Para tanto elaboramos o presente

projeto, que será trabalhado com os alunos dos 1ª/2ª e 3ª Ano do Ensino

Médio vespertino e Noturno do Colégio Estadual Cultura Universal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Valorizar a figura materna;

Desenvolver a socialização as mães;

Estimular a expressividade oral e física;

Reconhecer as qualidades das mães;

Relacionar-se com a figura materna ou na ausência dela.

Desenvolver o sentimento e a criatividade do educando.

METODOLOGIA:

Confeccionar flores, faixas e arranjos, para a montagem de mural em

forma de coração.

Confeccionar cartazes com poesias e versos. Premiações para as

mães: bingo e brincadeiras;

Criar paródias com o tema “Dia das mães” e apresentar músicas e

danças.

AIDS

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JUSTIFICATIVA:

Devido ao espantoso número de pessoas infectadas pelo vírus

do HIV, que só tem aumentado cada vez mais nos últimos anos na

sociedade e principalmente em meio aos jovens decidimos trabalhar este

tema em nosso Colégio.

OBEJTIVO GERAL:

Despertar a atenção e alertar os jovens e a comunidade em

relação a essa doença.

METODOLOGIA:

• Pesquisar as possíveis maneiras de contaminação da doença.

• Colocar em evidência as formas de prevenção.

• Conscientizar a população de que é preciso tratar a doença.

• Organizar palestras; vídeos; distribuir panfletos e apresentar teatros -

em prol de um maior interesse da comunidade na prevenção da doença.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Revistas;

• Panfletos;

• Jornais;

• Vídeos;

• Livros;

• Cartazes;

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• Grupo de estudo e debate.

• Entrevistas;

• Palestras;

• Métodos de prevenção (camisinha, agulhas e seringas descartáveis).

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULAElaboração do pré-projeto. 5 aulasEntrevista com as funcionárias do Posto de Saúde. 2 aulasDebate com os demais colegas de classe. 1:30 aulaPesquisa na Biblioteca. 8 aulasDigitação do Projeto. 2 aulasRevisão geral do Projeto. 2 aulasConfecção de cartazes. 6:30 aulasElaboração de textos. 5 aulasApresentação do Projeto em sala de aula. 2 aulasApresentação do Projeto no Pátio do Colégio. 2 aulas

A ARTE MUSICAL

JUSTIFICATIVA:

A música é arte que agrada a maioria dos alunos, por isso,

achou-se interessante pesquisar sobre ela e suas divisões.

Tendo a música como um estímulo de todas as áreas do

desenvolvimento humano, propomos o trabalho que envolve os alunos em

geral, para que possamos julgar os estilos musicais e analisar letras e

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melodias, propiciando a interação entre alunos, professores, diretores e

comunidade, criando um ambiente agradável no colégio com a exposição e

o funcionamento da rádio e da eleição da música que nos represente.

OBJETIVOS:

Ampliar os conhecimentos na área musical, tal como a sua

origem, seus principais representantes, sua composição, envolvendo de

forma geral todos os estilos e ritmos musicais.

Envolver os alunos fazendo com que apreciem a música e a

entendam como uma arte.

METODOLOGIA:

Através de votação, foi eleita a música do Colégio. A rádio que está em

funcionamento apresenta de forma especial a música eleita.

Para maior conhecimento na área musical faremos pesquisas sobre

grandes nomes da música, ritmos musicais e a história da música.

Transmitimos aos alunos parte do conhecimento adquirido

principalmente sobre a importância dos estilos musicais na escola, isso

para que eles pensassem conscientes na hora da votação.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Cartazes;

• Panfletos;

• CD;

• CD room.

CRONOGRAMA:

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ASSUNTO AULASPesquisa sobre história da música 4 aulasVisita a biblioteca do Colégio para pesquisa 4 aulasPlanejamento e arrecadação de material para rádio 6 aulasDivulgação nas salas de aula 4 aulasConscientização dos alunos sobre o conhecimento

musical

7 aulas

Passagem nas salas para a segunda etapa da votação 4 aulasDivulgação da música eleita e ensaios para

apresentação

5 aulas

Elaboração e digitação do projeto 2 aulas

AS DROGAS

OBJETIVO GERAL:

Conscientizar a população com relação às DROGAS.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Tratar das questões relativas as DROGAS, e as conseqüências que

elas trazem.

Comparar de maneira crítica, responsável construtiva e tomar

decisões coletivas.

Fazer a compreensão da desvalorização da vida em conjunto com as

DROGAS.

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METODOLOGIA:

Fazer a compreensão sobre as DROGAS, atraindo à atenção para os

seguintes fatores:álcool, tabagismo, maconha, heroína, cola, (remédios em

geral), etc.

Alertar a comunidade através de vídeos, cartazes.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Pesquisas

• Revistas

• Jornais

• Livros

• Fita de vídeo

• Cartazes

• Grupo de estudos e debates

• Redação dos textos

• Digitação

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASPré – projeto. 4 aulasRecolhimento de material para pesquisa. 6 aulasConfecção de Cartazes. 6 aulasFita de Vídeo. 2 aulasGrupos de estudos e debates 6 aulasRedação de textos. 6 aulasDigitação. 5 aulasAvaliação do Projeto 1 aula

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EDUCAÇÃO É PRECISO

JUSTIFICATIVA:

É comum nos dias atuais presenciarmos atitudes entre as pessoas,

principalmente entre os jovens, que não são adequados aos lugares em que

estão demonstrando falta de respeito e educação; sendo assim buscamos

então trabalhar o resgate de alguns hábitos e atitudes fundamentais para a

convivência em comunidade.

OBJETIVO GERAL:

Entender que a educação é fundamental no desenvolvimento e

formação da personalidade do indivíduo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

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Entender que a educação começa na família, continua na

escola e se prolonga por toda a existência humana.

Promover a integração entre os pais de aluno, alunos e Colégio.

METODOLOGIA:

Pesquisas em revistas, livros e jornais.

Elaboração de cartazes com frases sobre educação.

Apresentação de teatros, músicas e paródias sobre o tema trabalhado.

Homenagens a pessoas pioneiras da cidade.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Revistas;

• Jornais;

• Cartolinas;

• Rádio;

• Violão;

• Canetinhas Coloridas;

• Cenário para teatro.

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASElaboração do Projeto 3 aulasDistribuição de tarefas 3 aulasElaboração de cartazes 6 aulasPesquisas 5 aulasElaboração e ensaio das 6 aulas

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paródiasEnsaio de teatro 8 aulasPreparação do local para

apresentações

1 aulas

Apresentação das

atividades realizadas

4 aulas

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

JUSTIFICATIVA:

Verificando o grande número de gravidez na adolescência buscamos

assim, compreender os acontecimentos que levam os adolescente a

cometer esse ato e o preconceito enfrentado na sociedade.

OBJETIVO GERAL:

Compreender a cidadania como participação social, assim como

exercício de direitos e deveres adotando, no dia a dia, atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio, às injustiças respeitando o outro e a si

mesmo dentro do meio em que vive.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Posicionar de maneira crítica, responsável e construtiva nas

situações de gravidez na adolescência e utilizar o diálogo, como forma de

compreensão.

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Conhecer características fundamentais pelos quais os fatos

acontecem na sociedade e entre os adolescentes.

METODOLOGIA:

• Pesquisas;

• Palestras;

• Fitas de vídeo;

• Redação de textos;

• Leitura de textos.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Jornais;

• Livros;

• Revistas;

• Grupos de estudos;

• Digitação;

• Cartazes;

• Fita de vídeo.

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASPré – projeto 3 aulasRecolhimento do material 4 aulasConfecção de cartazes 6 aulasFita de vídeo 3 aulasGrupos de estudos 5 aulasRedação dos textos 8 aulasDigitação 6 aulasRevisão do projeto 1 aula

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HEPATITE

JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista que ultimamente aconteceram alguns casos de

crianças com essa doença em nossa cidade, devido ao fato da não

prevenção com a vacina. Mesmo a vacina sendo de graça no posto de

saúde.

É muito importante vacinar, pois uma pessoa só será protegida

contra a doença se tomar as três vacinas. Esse trabalho é uma forma de

conscientizar à população sobre a importância de vacinar-se.

OBJETIVO GERAL:

Conscientizar a população sobre a importância da Vacinação.

METODOLOGIA:

• Pesquisa sobre casos existentes em nossa cidade no posto de saúde;

• Entrevista com médicos;

• Pesquisar os sintomas da doença e as formas de prevenção.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

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• Pesquisas no posto de saúde;

• Entrevistas com médicos;

• Panfletos;

• Vídeos;

• Cartazes;

• Palestras.

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASPré – projeto 5 aulasPesquisa dos casos existentes, dos que já existiram e quais foram

às formas de contágio, quem é mais infectado (crianças / adultos).

8 aulas

Pesquisa na Biblioteca. 8 aulasFita de Vídeo 4 aulasEntrevista com médico. 6 aulasMontagem do Projeto e revisão dos textos. 8 aulasDigitação do Projeto. 2 aulasConfecção de cartazes. 5 aulaDistribuição de panfletos na cidade e visitas nas casas. 19 aulasGrupo de estudo. 5 aulasApresentação no Colégio. 2 aulas

AVALIAÇÃO:

O objetivo será atingido se houver a participação dos alunos e

comunidade unidos para despertar o interesse à informação como forma de

cuidar de sua própria saúde e a saúde de sua família. O presente projeto

será acompanhado por um professor que irá monitorar o projeto.

POLÍTICA, PARTICIPAR É NECESSÁRIO

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JUSTIFICATIVA:

Percebendo o desinteresse e as críticas da comunidade escola e

local, frente às questões políticas sentimos a necessidade de estudar de

forma aprofundada à política do governo local para maior esclarecimento

provocando assim maior interesse e participação política de todos.

OBJETIVO GERAL:

Conhecer as leis que regem o município tendo condições assim de

reivindicar direitos e cumprir deveres.

METODOLOGIA:

• Pesquisar em revistas sobre a política da nossa região.

• Montagem de questionamento.

• Entrevistas com vereadores e prefeito.

• Assistir reunião na câmara.

• Elaboração de cartazes.

• Pesquisa com alunos e professores sobre política local.

• Projetos.

• Palestra.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

• Montagem de questionamento.

• Papel caneta.

• Computador.

• Retroprojetor.

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• Câmara.

• Prefeitura.

• Revistas.

CRONOGRAMA:

ASSUNTO AULASPré-Projeto 5 aulasElaboração de questionário 5 aulasEntrevista com vereadores 2 aulasPesquisa em revistas 2 aulasEntrevista com o prefeito 6 aulasPesquisa com alunos, professores e APM 4 aulasDivulgação de prestação de contas 2 aulasElaboração de cartazes 3 aulasAssistir reunião na câmara 3 aulasRedação de texto 3 aulasPalestra 1aula

AVALIAÇÃO:

Através da participação dos alunos e comunidade, bem como a

integração dos mesmos no assunto abordado.

PROJETO VIAGEM

TEMA:

Turismo-Conhecendo o Brasil.

JUSTIFICATIVA:

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Tendo em vista a necessidade de inovar a Educação no Ensino

Médio, o presente trabalho incorpora ações pedagógicas sistematizadas e

presenciais integradas às diversas áreas de ensino.

A opção pelo estudo de resgate histórico de um local, permite o contato dos

alunos com várias disciplinas, concomitantemente aproximando-os de sua

realidade.

Conhecer a história, a cultura e as formas do ser humano, ver e atuar

sobre a natureza, permitir que os alunos tomem conhecimento dos

acontecimentos que marcaram de alguma maneira seu dia-a-dia.

As relações de comparação a serem realizadas entre a atualidade e

anos atrás, no que se refere à mesma localidade, vão ampliar as noções que

os alunos possuem a respeito de questões contemporâneas, como a

conservação e convivência de diferentes modos de vida.

Conhecer a história, principalmente quando esta for contada por

pessoas que vivem e/ou há anos nas localidades a serem visitadas, podem

contribuir para a formação de cidadãos responsáveis com o meio ambiente

e sua história.

Movidos pela curiosidade e instinto aventureiro, o jovem aluno torna-

se o protagonista na realização desse projeto caracterizando-o como um

projeto de Ensino/Aprendizagem, criando uma alternativa curricular para o

Ensino Médio.

OBJETIVO GERAL:

Articular a teoria da sala de aula com a prática, buscando atender os

anseios dos alunos, a integração das diversas áreas de conhecimento, e

reconhecimento de outras culturas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Preservar e divulgar o folclore Nacional ;

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• Respeitar e preservar as diferentes manifestações de linguagem

utilizadas por diferentes grupos sociais;

• Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes visões do

mundo;

• Usufruir do Patrimônio Nacional, com suas diferentes visões do

mundo;

• Utilizar fontes históricas para a composição coreográfica de uma

dança;

• Atuar na convenção palco/platéia e compreender essa ralação;

• Criar vínculos com o ambiente e sua história;

• Identificar a história local;

• Caracterizar o ambiente visitado;

• Perceber-se como agente da história;

• Articular a teoria de sala de aula com a prática;

• Oportunizar o contato com natureza;

• Reconhecer-se agente modificador da natureza;

• Desenvolver a educação ambiental, direcionada a preservação.

METODOLOGIA:

Investigação cientifica realizada com os alunos, através de textos

bibliográficos, revistas e jornais referentes aos conteúdos propostos;

Viagem para pesquisa de campo, conhecimento da área, identificação

do ambiente e história local;

Confecção de material tal como: maquete, jornal mural, etc;

Trabalhos em grupo, discussões, debates, exposições de fotos ( feira

de exposições); relatórios de vídeo, oficinas de dança, dramatizações e

apresentação de parodias (músicas)

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SOLIDARIEDADE

JUSTIFICATIVA:

É comum encontrarmos em nossa sociedade pessoas carentes que

necessitem da ajuda desinteressada de outros; assim buscamos trabalhar

em nosso Colégio e em nossa cidade formas de ajudar os que mais

necessitam.

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OBJETIVO GERAL:

Despertar nos estudantes a necessidade e a importância de ser

solidários como condição de regate da dignidade humana, rompendo com o

egoísmo e com o individualismo buscando a integração entre escola e

comunidade.

DESENVOLVIMENTO:

TEMA MÉTODOCompartilhar, dever de todos. - Confecção de cartazes;

- Arrecadação de roupas e

alimentos;

- Levantamento de famílias

carentes em uma vila da

cidade;

- Distribuição de roupas e

alimentos para as famílias

mais carentes conforme o

levantamento realizado.

TEMA MÉTODOAmor, amizade e companheirismo. Texto: - Mistério Divino.

- Solidariedade

(interpretação e debate)

Teatro: - O Bom Samaritano.Respeito à natureza. Música: - Planeta Água (canto)

Texto: - Brasil ecológico.

(interpretação e debate).

TEMA MÉTODOReavaliado nossos atos. Texto: - Deve-se dar esmolas?

(interpretação e debate)

- Confecção de cartazes.

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MISTÉRIO DIVINO

É uma típica tarde de Sexta-feira e você está dirigindo à sua casa.

Sintoniza o rádio. O noticiário está falando de coisas de pouca importância.

Numa cidadezinha distante, morreram 03 pessoas de uma gripe até

então, totalmente desconhecida. Não presta muita atenção ao tal

acontecimento e segue em frente.

Na Segunda-feira, ao acordar, escuta que já não são 03, mas 30.000

as pessoas mortas pela tal gripe nas colinas remotas da Índia. Um grupo do

controle de doenças dos EUA, forma investigar o caso. Na Terça-feira, já é

a notícia mais importante, ocupando a ª página de todos os jornais, porque

já não é só na Índia, mas também no Paquistão, Irã e Afeganistão. Enfim, a

notícia se espalha pelo mundo.

Estão chamando a doença de “La Influenza Misteriosa”, e todos se

perguntam: Que faremos para controla-la? Então, uma notícia surpreende a

todos. Europa fecha suas fronteiras, França não recebe mais vôos da Índia

nem de outros países dos quais se tenham comentado de casos da tal

doença. De repente, ouve-se que uma mulher declarou que num dos

hospitais da França, um homem está morrendo pela tal “Influenza

Misteriosa”.

Começa o pânico na Europa. As informações dizem que quando se

contrai o vírus, é questão de uma semana e nem percebe. Depois tem 4

dias de sintomas horríveis e morre.

A Inglaterra também fecha suas fronteiras mas já é tarde. No dia

seguinte, o presidente dos EUA fecha suas fronteiras para a Europa e Ásia,

para evitar a entrada do vírus no país até que encontrem a cura.

As pessoas começam a se reunir nas igrejas em oração pela

descoberta da cura, quando alguém entra na igreja aos gritos: Liguem o

rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram em Nova York!!! Em

questão de horas, o vírus invadiu o mundo inteiro. Os cientistas continuam

trabalhando na descoberta de um antídoto, mas nada funciona.

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Logo vem a noticia esperada. Conseguiram sangue de alguém que

não tenha sido infectado pelo vírus. Corre por todo o mundo a notícia de

que as pessoas devem ir aos hospitais para fazer a análise do sangue e

doar para a fabricação do antídoto.

Você vai com sua família, com seus vizinhos sempre perguntando o

que acontecerá. Será este o fim do mundo?

Ao chegar ao hospital, um médico sai gritando um nome que leu em

seu caderno. O menor dos teus filhos que está ao seu lado, se agarra na tua

jaqueta e diz: Pai, esse é meu nome! E antes que possa pensar, levam seu

filho e você grita: Esperem! E eles respondem: Está tudo bem, o sangue

dele é limpo e puro, achamos que ele tem o sangue que precisamos para o

antídoto. Depois de cinco longos minutos, os médicos saem chorando e

rindo ao mesmo tempo. O médico mais velho se aproxima a você e diz:

Obrigado senhor, o sangue do seu filho é perfeito, está limpo e puro, o

antídoto finalmente poderá ser fabricado.

A notícia se espalha por todos os lados. As pessoas estão orando e

rindo de felicidade.

Nisso, o médico chama você e sua esposa e começa explicar. Não

sabíamos que o doador seria uma criança, por isso, precisamos que o

senhor assine uma autorização para usarmos o sangue do seu filho. Ao ler

a autorização, percebe que não colocaram a quantidade de sangue que vão

usar e faz essa pergunta ao médico. O sorriso do médico desaparece e ele

responde: Não estávamos esperando que o doador fosse uma criança, mas

vamos precisar de todo o sangue de seu filho.

Você, não acreditando no que ouviu, contesta: Mas...mas... e o

médico insiste: O senhor não compreende, estamos falando da cura para o

mundo inteiro!!! Por favor, assine. Nós precisamos de todo o sangue dele. E

você pergunta: Mas não podem fazer uma transfusão? E o médico: Se

tivéssemos sangue puro poderíamos. Assine, por favor, assine.

Em silêncio, e quase sem poder sentir a caneta na mão você assina.

Em seguida, o levam para ver seu filho. Ao chegar na sala de emergência, e

encontra sentado na cama dizendo: Papai!? Mamãe!? O que está

acotencendo? Você segura na mão dele e diz: Filho, sua mãe e eu te

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amamos e jamais permitiríamos que te acontecesse algo que não fosse

necessário, você entende?

O médico regressa e diz: Sinto muito senhor, mas precisamos

começar , pessoas do mundo inteiro está morrendo, será que você pode se

retirar?

Seu filho sem entender nada grita: Papai, Mamãe, porque vocês

estão me abandonado? E você o deixa ali e se vai.

Na semana seguinte, enquanto fazem uma cerimônia para honrar

seu filho, algumas pessoas ficam em casa dormindo, outras não vem porque

preferem fazer um passeio ou assistir um jogo de futebol na TV e outras

vem com sorrisos falsos, como se não se importassem.

Você se revolta e tem vontade de sair gritando: MEU FILHO

MORREU POR VOCÊS, SERÁ QUE NÃO SE IMPORTAM???

Talvez isso é o que Deus quer dizer: Meu filho morreu por vocês, não

sabem o quanto vos amo!

É curioso ver as pessoas debochando de Deus e dizendo que não

entendem porque o mundo caminha de mal para pior.

É curioso como acreditamos em tudo o que lemos em jornais e como

questionamos as palavras de Deus.

É curioso como as pessoas dizem que crêem em Deus e nas próprias

ações mostram totalmente o contrário.

É curioso como conseguem enviar centenas de piadas através de um

correio eletrônico, mas quando recebem uma mensagem a respeito de

Deus, pensam duas vezes em compartilhar com os outros.

É curioso como a luxuria crua, vulgar e obscena, passa livremente

através do espaço, mas a discussão pública de Deus é suprida nas escola e

locais de trabalho.

CURIOSO NÃO É?

Mas curioso ainda é ver que alguém pode estar tão aceso por Deus

no domingo e ser um cristão invisível pelo resto da semana.

É curioso que quando terminar de ler esta mensagem, não enviará

para muitos amigos de sua lista, porque não está certo daquilo que crê e no

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que as pessoas pensam de mim, mas não me preocupo com aquilo que Deus

possa pensar.

BRASIL ECOLÓGICO

Nossa terra brasileira é um país muito bonito. Muitíssimo bonito.

Ainda é, graças ao que sobrou de nossas imensas matas verdes, cheias de

flores e frutos. Seus mares, às vezes verdes, às vezes azuis, de águas

límpidas, sempre moventes. Antigamente cheios de baleias soprando a

água e de golfinho dançando sobre as ondas. Nossos rios descomunais

foram muito poluídos, mas ainda guardam uma peixaria imensa. Nossos

céus azuis são a alegria da passarada inumerável, de todo colorido.

Assim era o Brasil, a província mais linda do planeta. Mas desde a

chegada do europeu, vem enfeiando demais. A verdade é que nós,

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brasileiros, não tratamos bem de nossa morada. Acabamos com milhares de

espécies, não grande e pequenas, para criarmos, em lugar delas, aquelas

poucas que nos são mais úteis, como as vacas, os cavalos, os jumentos, as

cabras, os porcos, as galinhas, os patos, os perus, etc. Acabamos também

com imensas matas e Campinas, a fim de plantar capim para os bichos ou

lavouras para nossa comida. Isto, ainda que triste, é explicável.

Adaptávamos as terras e as águas às nossas necessidade. Mas sempre se

deixavam, aqui e ali, alguns bosques florestais, em que se podia ver como o

Brasil foi bonito.

Ultimamente, as coisas pioraram muito. As fábricas esfumaçando

gases fétidos e vomitando ácidos nojentos nos rios. As lavouras abusando

dos desfolhantes, inseticidas e fertilizantes químicos, em quantidade cada

vez mais espantosas, estão envenenando as águas que estamos bebendo,

poluindo os vegetais que comemos, acabando com os peixes e com os

animais silvestres. As aves, antes, eram tantas, que escureciam o céu

quando voavam. Hoje, quase acabaram, nas terras e nos mares.

O certo é que vivemos desfazendo e apodrecendo o mundo belo que

herdamos dos índios. Que será dos netos de nosso netos, se isso continuar?

É preciso evitar o desastre previsível, defendendo agora as condições

necessárias para que os verdes floresçam e os bandos de bichos silvestres

se refaçam. Sem muita vida vicejante, nossa gente humana também

sucumbirá. Um século mais do tipo de ocupação que fazemos destruirá

toda a prodigiosa natureza brasileira.

Assim como acabamos com a imensidão da Floresta Atlântica,

acabaríamos também com a Amazônia, que é o pulmão da Terra, seria um

suicídio feio, fruto da ignorância.

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PLANETA ÁGUA

Água que nasce na fonte,

serena do mundo e que abre

o profundo grotão.

Água que faz inocente riacho,

e deságua na corrente do ribeirão.

Águas escuras dos rios,

que levam a fertilidade ao sertão.

Águas que banham aldeias

e matam a sede da população.

Águas que caem das pedras,

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no céu das cascatas, ronco de trovão.

E depois dormem tranqüilas,

no leito dos lagos.

Água dos igarapés, onde iara,

Mãe d’Água, é misteriosa canção.

Água que o sol evapora,

pro céu vai embora,

virar nuvem de algodão.

Gotas de água da chuva,

alegre arco-íris, sobre a plantação.

Gotas de água da chuva são tristes,

são lágrimas, na inundação.

Águas que movem moinhos

são as mesmas águas que encharcam o chão

e sempre voltam, humildes,

pro fundo da terra.

Terra, planeta Água.

SOLIDARIEDADE

Nós nos consideramos solidários, mas será que somos?

Por que solidariedade é amar, compartilhar, respeitar, compartilhar e

doar...

Solidariedade é ser mas que tudo cidadão ordeiro companheiro,

amigo, irmão, mas será que somos?

Se não somos, está na hora de sermos, pois hoje preciso de ti

amanhã você de mim. Mas como mudar???

Começando amar a nós mesmos e após o próximo, nos dando sem

esperar nada em troca. Demonstrando o que realmente somos.

É nossa obrigação ser solidários mas como? Mantendo limpo o nosso

ambiente de trabalho e a escola obedecer às normas que nos são impostas

e cobrar que elas sejam cumpridas...

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Ser solidários é amar nossa cidade, lutar pelo direitos dos nossos

munícipes é exigir que eles cumpram seus deveres. Sei que no fundo há

dentro de nós um coração solidário e ás vezes não podemos nada fazer ao

nosso próximo, por isso devemos saber em quem votar por que eles tudo

podem e nada fazem.

Por isso devemos estudar, pois os jovens são políticos de amanhã e

tomar cuidado para que o poder não venha subir em nossas mentes e

possamos ser sempre solidários...

DEVE-SE DAR ESMOLAS?

Esmola é o que se da por caridade a laguem que necessita. Deve ser

evitada e utilizada em último caso, quando todas as outras alternativas

falharem. Todo ser humano, qualquer seja a situação em que esteja

vivendo, é preciso garantir dignidade. Desde o direito a privacidade, ao

livre arbítrio, à educação, até o direito ao trabalho através do qual se

entende que a própria pessoa possa administrar sua vida e obter o que

necessita para viver.

Quando uma família desestrutura, quando enfrenta alguma tragédia,

doença, prolongada de seu chefe, ou alguma impossibilidade para o

trabalho, deve-se entender que esta situação não é definitiva e tem que ser

encarada como passageira.

Nesse momento, quando se recorre à esmola, leva-se junto com ela

também a humilhação, o rebaixamento à condição de objeto que vai

receber alguma coisa dependendo da vontade de quem dá ou de quem a

administra.

Por não se tratar de direitos, a administração da esmola também não

tem critérios objetivos, ou seja, dá-se o que vê, a quem está mais perto e

nem sempre a quem mais necessita. Uma sociedade que como políticas

sociais estáveis, além de garantir direitos, tem também de garantir a

universidade do atendimento, ou seja, o serviço ou o benefício tem que

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atingir a todos que dele necessitam. A esmola só serve para deixar em paz

a consciência de quem a dá.

PROJETO INFORMÁTICA

JUSTIFICATIVA

Uma instituição de ensino bem estruturada deve ser o motivo de

preocupação, desenvolvendo projetos que ofereçam maiores oportunidades

para todos, alunos e comunidade. Sendo assim a direção do Colégio

Estadual Cultura Universal – Ensino Médio, em parceria com APM., irá

proporcionar um curso de informática básica para comunidade em geral,

sob vários níveis de ensino, abrangendo crianças, jovens e adultos, o que

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viabiliza as oportunidades de aprender a manusear o computador e

dominar técnicas básicas de informática a um custo acessível.

A instituição além de abrir um espaço para a comunidade e os alunos

ampliarem os conhecimentos terá um acréscimo na renda mensal para ser

aplicada no que for necessário para melhorar o bom andamento da mesma.

OBJETIVO GERAL:

Ofertar um curso de informática para os diferentes níveis de ensino.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Oportunizar as pessoas que queiram aprender informática a um

custo acessível.

Ampliar a renda mensal para o melhor desempenho da instituição.

Atender os anseios dos alunos.

Preparar cidadãos para viverem no mundo informatizado.

METODOLOGIA:

O projeto será desenvolvido por um professor contratado pelo

colégio que atenderá no máximo oito alunos por turma sendo atendidos 2

horas semanais perfazendo um total de 36 alunos.

Terão a disposição um computador para 2 alunos. Serão trabalhados

e explorados os programas de Windows, Word e Excel. O que contribuirá

para uma rica aprendizagem, abrindo janelas para o mundo informatizado.

Os alunos do Colégio que estudam no período noturno serão

atendidos à tarde.

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INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

Computador.

Alunos.

Professor.

Disquete.

Tinta para impressora.

Papel.

Impressora.

CRONOGRAMA:

Duas horas semanais.

NOITE DA ESTRELAS

JUSTIFICATIVA

O presente projeto, se faz necessário uma vez que o mesmo permite

uma interatividade entre direção, técnicos, pedagógicos, professores,

alunos, funcionários e comunidade em geral, visando ações a serem

executadas pela escola.

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Objetivamos com este Projeto oportunizar aos nossos educandos um

espaço para que possam desenvolver suas competências e habilidades

através da dança, teatro, músicas e expressão corporal como manifestação

sociocultural.

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos educandos um espaço para que possam

desenvolver suas competências e habilidades artísticas, interagindo com

alunos, professores, funcionários, direção, amigos da escola e comunidade

Farolense.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Desenvolver as competências e habilidades artísticas dos educandos.

Divulgar a cultura popular e erudita através do canto, da dança e da

expressão corporal.

Promover a integração dos alunos, professores, orientação, direção e

comunidade em geral.

Oferecer a comunidade apresentações folclóricas, esportivas e

religiosas.

METODOLOGIA:

Para desenvolver o Projeto Noite das Estrelas. O Colégio Estadual

Cultura Universal conta com a Direção, Orientação e professores que

coordenam as atividades artísticas, ensaios, toda a desenvoltura que

envolve o evento e o engajamento dos alunos.

São vários os aspectos positivos que este trabalho traz, pois

desenvolve o aluno no sentido de valoriza-lo, de ser participativo,

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extrovertido e socializa-lo. Ocorre com o projeto uma integração entre

Direção / Orientação / professores e alunos unidos em prol do bom

desenvolvimento do projeto.

Todos os trajes, os enfeites e os materiais necessários são

confeccionados no Colégio e o aluno não tem custo nenhum. Em data

marcada antecipadamente acontece o evento com apresentações de alunos

contando com a participação da comunidade para prestigiar o evento.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

Som / Cd.

Papéis.

Quadra.

Enfeites para a decoração do Evento.

Microfone.

PINTURA NO MURO NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA

O referido projeto irá promover a integração entre professor e aluno

e demais funcionários envolvidos.

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Fazendo-se necessário uma vez que a pintura no muro ainda não

existe, e que esta tornará o espaço físico da escola mais apresentável e o

ambiente mais agradável, além de valorizar o pontecial artístico dos

alunos, pois sendo os mesmos a realizarem os trabalhos sentir-se-ão

competentes e capazes.

OBJETIVO GERAL

Melhorar as condições estéticas da escola através das pinturas que

retratem o tema “A Paz”, promovendo a integração Direção / Educando /

Educador.

OBJETIVOS ESPCÍFICOS

Proporcionar condições aos alunos para que usem sua criatividade,

imaginação e habilidades artísticas através dos desenhos e pinturas.

Desenvolver o espírito comunitário e o senso crítico no que se refere

ao tema “A Paz” relacionando-o a cidadania exercida no dia a dia.

Oferecer melhorias estéticas para a escola, tornando o ambiente

mais agradável.

Promover o desenvolvimento do trabalho voluntário, melhorando as

condições físicas da escola.

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do projeto o colégio conta com os

professores que coordenaram os trabalhos. Após a escolha dos materiais,

bem como dos motivos ou desenhos, procederá com a pintura pelos alunos

em sistema de mutirão. Primeiramente será separado o espaço a ser

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trabalhado e delimitado a turma que atuará neste espaço.Em seguida será

escolhida uma cor que servirá de fundo para os trabalhos.

Após a pintura de fundo acontecerá a pintura com o tema

propriamente dito “A Paz”.

INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Direção.

Orientação.

Professores.

Alunos.

Tintas.

Pincéis.

Muro.

Lixa.

Giz ou outro para desenho.

Tiner.

AÇÃO JOVEM E CIDADANIA

DIAGNÓSTICO

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Constatou-se a necessidade de instigar os alunos do Ensino Médio a despertaram para a importância do saber da Melhor Idade, assim como a percepção da relevância do conhecimento dos pioneiros para a compreensão do seu espaço, o município de Farol ontém e hoje. Em paralelo a isso nota-se que o público da Melhor Idade necessita de um trabalho de motivação voltado a auto-estima, o que através desse projeto podemos responder, dando nossa parcela de contribuição.

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

O projeto aprendendo com a Idade Especial, objetiva a integração do Grupo Melhor Idade e alunos do Ensino Médio, numa socialização do saber histórico-social e afetivo para a construção do conhecimento eficiente a prática social dos nossos alunos jovens e adolescentes.

OBJETIVO GERAL:

Valorizar as experiências de vida da Melhor Idade, repercutindo na ampliação dos conhecimentos das gerações mais jovens, assim como a integração de todos os envolvidos no processo, numa ação solidária da construção de um saber sociocultural e afetivo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Instigar os alunos a perceberem a importância do saber da Melhor Idade para a aprendizagem das gerações mais jovens, despertando nos mesmos o respeito às diferenças.

Promover momentos de integração entre o grupo da melhor idade e as gerações mais jovens, criando um clima de descontração, confraternização e troca de experiências, através de dinâmicas recreativas e apresentações culturais.

Esquematizar momentos de bate-papo dirigido, junto aos pioneiros do Município, onde os alunos possam levantar informações históricas sobre o início do povoado dessa terra.

Homenagear o grupo de Melhor Idade pelas grandes experiências socializadas com as gerações mais jovens.

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA E CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO

Tendo em vista a necessidade de conscientização de nossos alunos em relação a importância de experiências vividas pelo Grupo da Melhor Idade e, também a constatação da baixa auto estima entre os idosos, procurar-se-a refletir e interagir provocando construir uma relação de trocas entre jovens e idosos, envolvendo emoções, sentimentos, atitudes e

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valores numa construção de cidadania, dinamizando experiências da prática social, através do Projeto Aprendendo com a Melhor Idade.

METODOLOGIA:

O desenvolvimento do projeto dar-se-á através de: estudos de textos e reportagens referente a vida da melhor idade, provocando debates em sala de aula e registro escrito.

Entrevista com o grupo da Melhor Idade, investigando seu modo de vida, levando os alunos a relacionar, sintetizar e formular conhecimentos do pioneirismo, importantes a compreensão do presente, tanto no que se refere a questões histórico-social, transformação ambiental e outros temas relevantes para o processo ensino-aprendizagem.

Tarde recreativa envolvendo diversas dinâmicas de integração entre o grupo de Melhor Idade, alunos, professores e funcionários do Ensino Médio.

Organização de um Coquetel, como mais um momento de confraternização.

INFRA-ESTRUTURA:

O desenvolvimento das atividades desse projeto dar-se-a nas dependências do Colégio Estadual Cultura Universal entre os meses de Outubro e dezembro de cada ano, envolvendo professores, funcionários do Ensino Médio e o grupo da melhor Idade do Município de Farol. A manutenção financeira desse projeto dar-se-a através de bingos, rifas e outros recursos acessíveis.

MONITORAMENTO

A avaliação dar-se-a através dos protagonistas envolvidos no evento, com os próprios colaboradores, avaliando o desempenho, a disponibilidade e a integração dos participantes. Reavaliando o Projeto e seu desenvolvimento pretende-se reestruturá-lo fase a fase, fazendo as devidas adaptações, e inclusive desenvolvê-lo semestralmente.

INTRODUÇÃO:

Olhando o mundo, o País, o Estado e a comunidade em que vivemos, chegamos a conclusão do que o que pretendemos fazer é pouco pelo montante de dessabores que há na sociedade. E a nossa comunidade sofre tanto com o desnível social, com o desemprego e com a má distribuição de

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rendas, quanto as outras, mas com o pequeno desempenho e a pequena ajuda de cada um de nós, fará com que se torne grande e valoriza e bem considerável as atitudes tomadas em grupo. Por isso é que dedicamo-nos em promover as cestas básicas para o encerramento do ano letivo.

JUSTIFICATIVA:

Na observação da desigualdade social e dos pedidos de ajuda que recebemos em nosso colégio é que através desse projeto pretendemos amenizar um pouco o sofrimento e as necessidades para alguns, dentro das nossas possibilidades. Não deixamos de lembrar que esse tipo de atitude, por decisão dos alunos, que percebe-se a urgência de resgatar a dignidade da sociedade de baixa renda (ou nenhuma) e de se fazer algo para o próximo.

OBJETIVO GERAL:

Despertar o ato de solidariedade nos alunos e através destes na comunidade em geral, instigando-os a observação e reflexão sobre a realidade social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Incentivar o aluno a observar as necessidades do próximo e tomar uma atitude, despertando o senso de solidariedade, para que possam perceber a importância de sua ação e da união da coletividade.

Levantar um diagnóstico socioeconômico da comunidade local, visando as famílias de baixa renda ou sem nenhuma renda, desencadeando na distribuição de cestas alimentícias.

Promover um trabalho comunitário através de arrastões nas residências e comércios para a arrecadação de alimentos, mediado pelos alunos, professores e funcionários.

METODOLOGIA: O desenvolvimento desse projeto dar-se-a através de:• Estudos de textos e debates em sala de aula sobre ações de

solidariedade, levando os alunos a refletirem e reconhecerem as necessidades do outro

• Levantamento socioeconômico da comunidade local, gerando um diagnóstico.

• Despertar nos alunos atitudes perante o diagnóstico analisado para arrecadação e distribuição de alimentos.

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CRONOGRAMA:

Este projeto será desenvolvido de agosto à novembro de 2.005, assim como transcorreu no ano de 2004.

RESULTADOS:

Observou-se que os objetivos traçados foram atingidos. Os alunos e toda equipe se envolveram totalmente, desencadeando uma ação realmente solidária, não simplesmente de arrecadação e distribuição de alimentos, mas se manifestaram com o coração, companheirismo, ressaltando que sempre há alguém que precisa mais do que nós.

Portanto, obtivemos uma participação em massa, independente do horário ou dia para a arrecadação de alimentos e o mais importante, toda a sociedade farolense foi mobilizada para tal ação.

Aprendendo com a Idade Especial

APRESENTAÇÃO DO PROJETO:

O projeto aprendendo com a Idade Especial, objetiva a integração do Grupo Melhor Idade e alunos do Ensino Médio, numa socialização do saber

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histórico-social e afetivo para a construção do conhecimento eficiente a prática social dos nossos alunos jovens e adolescentes.

JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista a necessidade de conscientização de nossos alunos em relação a importância de experiências vividas pelo Grupo da Melhor Idade e, também a constatação da baixa auto estima entre alguns idosos, procurar-se-a refletir e interagir provocando construir uma relação de trocas entre jovens e idosos, envolvendo emoções, sentimentos, atitudes e valores numa construção de cidadania, dinamizando experiências da prática social.

Na busca de atingir os objetivos propostos neste planejamento e em coerência as expectativas de nossos alunos e também do Grupo da Melhor Idade, estimular-se-a os mesmos a serem protagonistas do evento.

OBJETIVO GERAL:

Valorizar as experiências de vida da Melhor Idade, repercutindo na ampliação dos conhecimentos das gerações mais jovens (alunos), assim como a integração de todos os envolvidos no processo, numa ação solidária da construção de um saber sociocultural e afetivo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Instigar os alunos a perceberem a importância do saber da Melhor Idade para a aprendizagem das gerações mais jovens, despertando nos mesmos o respeito às diferenças.

• Promover momentos de integração entre o grupo da melhor idade e as gerações mais jovens, criando um clima de descontração, confraternização e troca de experiências, através de dinâmicas recreativas e apresentações culturais.

• Esquematizar momentos de bate-papo dirigido, junto aos pioneiros do Município, onde os alunos possam levantar informações históricas sobre o início do povoado dessa terra.

• Homenagear o grupo de Melhor Idade pelas grandes experiências vivenciadas e socializadas com as gerações mais jovens.

METODOLOGIA:

O desenvolvimento do projeto dar-se-a através de:

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- Estudos de textos e reportagens referente a vida da melhor idade, provocando debates em sala de aula e registro escrito.

- Entrevista com o grupo da Melhor Idade, investigando seu modo de vida, levando os alunos a relacionar, sintetizar e formular conhecimentos do pioneirismo, importantes a compreensão do presente, tanto no que se refere a questões histórico-social, transformação ambiental e outros temas relevantes para o processo ensino-aprendizagem.

- Tarde recreativa envolvendo diversas dinâmicas de integração entre o grupo de Melhor Idade, alunos, professores e funcionários do Ensino Médio.

- Organização de um Coquetel, como mais um momento de confraternização.

CRONOGRAMA:

Esse projeto desenvolver-se-a no mês de Outubro de cada ano, envolvendo professores, funcionários do Ensino Médio e o grupo da melhor idade no Município de Farol.

RESULTADOS:

Consideramos que os resultados foram coerentes com as ações planejadas. Percebeu-se alegria e desenvoltura nos convidados. No desenvolvimento desse projeto ficou evidente grandes momentos de emoção e companheirismo entre todos os envolvidos.

Em avaliação decidiu-se que o Projeto Aprendendo com a Melhor Idade será desenvolvido semestralmente, sendo feito algumas adaptações.

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EVASÃO ESCOLAR.

DIAGNÓSTICO

O presente projeto que visa diminuir a evasão escolar, está sendo elaborado com base nos diagnósticos da nossa escola.

No decorrer do ano 2003 foram matriculados 228 alunos, sendo que foram aprovados 75,87%, reprovados 5,26%, transferidos 6,14%, desistentes 10,28%. No total as desistências do ano 2003 foram diagnosticados os seguintes motivos: desemprego, mudança para MST, cansaço da longa jornada de trabalho, falta de interesse, estrutura familiar, gravidez. Dessa forma, ressalta-se a necessidade de uma intervenção mais ampla, para evitar o abandono do nosso Colégio em 2004, e consequentemente proporcionar o retorno destes educandos evadidos.

Nesta intervenção as atitudes a serem tomadas são: o incentivo, em participação e empenho da equipe pedagógica, professores, funcionários, APMS, Conselho Escolar, alunos e comunidade.

JUSTIFICATIVA:

Como a evasão escolar em 2003 foi considerada um índice alto em nosso colégio. Resolvemos orientá-los e conscientizar de maneira descontraída desenvolvendo as propostas diversificadas desde projeto, Sendo que várias ações já foram desenvolvidas para incentiva-la a permanência dos nossos alunos na escola, mas a desistência continua sendo um problema.

OBJETIVOS

O principal objetivo deste projeto é readaptar e integrar o aluno desistente ao ambiente escolar e garantir a permanência na escola.

Durante a realização do projeto as causas e avaliar conseqüências da evasão, acompanhando a importância da educação formal, e assim fazer da relação aluno/escola de amizade e não de obrigação.

Criar nas famílias o senso de responsabilidade em relação a educação dos adolescentes, formando cidadãos críticos e conscientes de suas responsabilidades, direitos e deveres.

Buscar e mostrar os adolescentes com idade compatível, inserida no contexto escolar, diminuindo a evasão.

IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO.

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Identificando o problema de evasão em nosso colégio, sentimos a necessidade de um trabalho diferenciado para reduzir o índice de alunos evadidos.

Iniciaremos um longo processo de reflexão focalizando e analisando as causas do problema. Entre elas destacamos:

- Desestruturação familiar.- Necessidade de complementação da renda familiar, mudança para

MST;- Cansaço da longa jornada de trabalho;- Falta de interesse e responsabilidade;- Gravidez; - Ação a realização do processo de reflexão iniciar-se-a as

estratégias para que diminuam de modo rápido e eficaz o processo de evasão escolar reintegrando o aluno a comunidade escolar/despertando assim o interesse no processo de ensino aprendizagem, trazendo sempre que possível os pais ou responsáveis para conscientização quanto a importância do estudo formais de nossos educandos.

METODOLOGIA

- Demonstrar constantemente o valor do saber escolar;- Fomentar a conscientização dos pais e ou responsáveis e alunos

quanto à importância dos estudos formais;- Entrar em contato com os pais e/ ou responsáveis pelos alunos que

estejam com mais de cinco (5) faltas, consecutivas ou não.- Informar aos pais e/ou responsáveis o número máximo de faltas permitidas durante o aluno letivo, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;- Demonstrar constantemente o valor do saber escolar na vida do ser

humano;- Alertar os pais e/ou responsáveis quanto às penalidades previstas

em Lei pela não permanência de seus filhos na escola.(abandono intelectual)

- Realizar, registrando-se em alta, até (3) tentativas de conservação com os pais e/ ou responsáveis pelos alunos em vias de evasão escolar;

- Maior apoio pelos professores, com carinho e paciência, para a recuperação dos estudos para que ele não evada novamente;

Direção, Equipe Pedagógica, professores alunos, funcionários envolvidos no processo realizaram visitas nas casas dos alunos, evadidos, para conscientiza-los sobre: importância do seu retorno a vida escola.

Após se esgotarem os recursos descritos anteriormente, o Conselho Tutelar, será comunicado através da ficha Fica.- Aluno monitor no turno, bem como contra-turno;- Sala de apoio, atendimento psicológico.

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INFRA-ESTRUTURA.

Nosso estabelecimento de ensino conta com: 8 salas de aula, acervo biblioteca, sala de computação, quadra poliesportiva, aula de computação, cursos profissionalizantes com parcerias com SENAC, SESI, 16 professores, sendo 14 pós-graduados e 2 professores com curso de capacitação nas suas respectivas áreas.

Parceria com entidades Prefeitura Municipal, amigos da escola, para que possamos trabalhar com as famílias, quanto à violência na escola e trabalho direcionados: meio ambiente, sexualidade, drogas e auto-estima.

Destaca-se ainda com a banda escolar, contando um grupo de 6 alunos do 2º ano, que tem como objetivo o estímulo dos componentes e os demais alunos do nosso Colégio desenvolvendo suas habilidade artísticas.

Curso de computação oferecido no Colégio em horário diferente aos horários de aula.

CRONOGRAMA

Este projeto será desenvolvido continuamente enquanto houver necessidade.Inicio junho 2004.

RESULTADOS ESPERADOS

- Que haja menos índices de abandonos.- Maior conscientização da família com a escola;- Reduzir o índice de evasão de 10,28% mínimo que puder;- Maior envolvimento com as famílias principalmente de baixa renda

fazendo com que haja mais parceria entre família e escola.

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ATAS

COLÉGIO ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL – ENSINO MÉDIORua Curitiba, 185 – Fone (fax) (0XX44) 3563-1180 - Farol – Paraná

ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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Aos dias dezesseis de novembro do ano de dois mil e cinco(16/11/2005) às

19:00 horas reuniu-se em reunião plenária, no Colégio Estadual Cultura

Universal – Ensino Médio, localizado no município de Farol, Estado do

Paraná, professores, funcionários, pais, alunos, Conselho Escolar e

APMF(Associação de Pais, Professores e Funcionários) para aprovação do

Projeto político Pedagógico, elaborado no decorrer do ano de 2005, por

toda a comunidade escolar. A diretora, Professora Nair Campos Grube,

iniciou a reunião falando sobre a importância do P.P.P. e agradeceu a

participação de todos no processo de elaboração. Após a palavra da

diretora, passou-se a leitura e aprovação do Projeto Político Pedagógico, o

qual foi aprovado por unanimidade. A reunião foi encerrada às vinte e duas

horas. Nada mais havendo a tratar, Eu Simone Cristina Conrado

Albuquerque, lavrei a presente Ata, a qual será assinada por mim e pelos

demais presentes.

COLÉGIO ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL – ENSINO MÉDIORua Curitiba, 185 – Fone (fax) (0XX44) 3563-1180 - Farol – Paraná

ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Aos dias vinte e sete de março do ano de dois mil e sete(27/03/2007) às 19:30 horas os membros do Conselho Escolar se reuniram na sala de reunião do colégio supra citado, por convocação da diretora Professora

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Nair Campos Grube, com o objetivo de aprovar o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Cultura Universal – Ensino Médio, elaborado no período de 2005 à 2007, contando com a elaboração, reestruturação e revisão, projeto esse elaborado com a participação de toda a comunidade escolar. Já tendo conhecimento de todo conteúdo prescrito no documento, o Conselho Escolar o aprovou por unanimidade. Tendo cumprido o objetivo prescrito, a diretora agradeceu a presença de todos e frisou que este projeto está sujeito a novas reestruturações, porque é flexível de acordo com necessidades emergentes, nestes termos deu a reunião por encerrada. E não havendo nada mais a constar, a presente Ata foi concluída e segue assinada por mim, professora pedagoga, Ivonete Felina Antunes e por todos os membros do Conselho Escolar.

COLÉGIO ESTADUAL CULTURA UNIVERSAL – ENSINO MÉDIORua Curitiba, 185 – Fone (fax) (0XX44) 3563-1180 - Farol – Paraná

ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Aos dias dez de outubro do ano de dois mil e sete(10/10/2007) às 19:00 horas os membros do Conselho Escolar se reuniram na sala de reunião do colégio supra citado, por convocação da diretora Professora Nair Campos Grube, com o obetivo de apresentar as pequenas alterações no documento do Projeto Político Pedagógico, sugerido pela área de ensino do Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão. Alterações essas efetivadas no quadro de pessoal, como a exclusão da relação nominal do quadro de professores, funcionários, pedagogos e diretor, acrescentando somente a quantidade, pois o quadro de pessoal pode sofrer mudanças. A diretora, professora Nair Campos Grube acrescentou que foi sugerido também a inclusão da matriz curricular nesse documento, bem como as cópias das Atas de Aprovação do mesmo. Após a explanação da diretora, os participantes da reunião, concordaram plenamente com as alterações. E

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para fins legais a presente Ata segue assinada por mim, pedagoga Ivonete Felina Antunes e os demais presentes.

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