PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Matemática 30 alunos (Quartafeira e sextafeira) 01 Sala de...

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COLÉGIO ESTADUAL NESTOR VÍCTOR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ANO 2010

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COLÉGIO ESTADUAL

NESTOR VÍCTOR

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ANO 2010

ESCOLA

O TRABALHO É PELA GLÓRIA OU PELO PÃO?

SÃO OS OSSOS DO OFÍCIO OU O OFÍCIO DA

CONSTRUÇÃO?

QUANDO O SILÊNCIO ESTALA, A VOZ NÃO CALA...

E A VIDA HUMANA FLUI SOB AS PALAVRAS.

ALGUNS JAZEM ESTÁTICOS.

OUTROS EXPRESSAM-SE FRENÉTICOS.

MAS À LUZ DE TODAS AS CONSIDERAÇÕES:

A VIDA É A ESCOLA E A ESCOLA É A

EXISTÊNCIA HUMANA.

AQUI SE COLHE AS SEARAS MADURASCOLÉGIO

ESTADUAL NESTOR VÍCTOR – ENSINO FUNDAMENTAL,

MÉDIO

E NORMAL

SEMEADAS NO PASSADO.

SE LANÇA AS SEMENTES DO FUTURO

E SE SABOREIA O PRESENTE,

PORQUE NESTE LUGAR

O ALIMENTO PRINCIPAL É O SABER!Professora: Deolinda Cornicelli Buosi

APRESENTAÇÃO

As   expectativas,   por   uma   educação   de   qualidade,   são   alavancas   que 

oportunizarão aos educandos conhecimentos significativos, funcionais e sua formação 

como   ser   humano.   Essas   buscas   permeiam   a   construção   desse   Projeto   Político­

Pedagógico.

O Projeto Político Pedagógico foi  construído coletivamente,  envolvendo toda 

comunidade   escolar   (alunos,   pais,   professores,   funcionários,   pedagogos,   direção   e 

órgãos colegiados). Foi formada uma comissão, com a participação partidária de cada 

segmento, que coordenaram os trabalhos. A participação efetiva dos nossos alunos, 

pais, professores e funcionários foi de indispensável relevância, através de respostas a 

questionários, reuniões por séries (alunos e pais) e por setores. Buscamos considerar 

todas as opiniões,  propiciamos embasamento aos grupos sobre temas pertinentes a 

escola e refletimos conjuntamente repensando a nossa realidade escolar,  propondo 

soluções.

Neste Projeto estamos, expondo nossas dificuldades e angústias, para superá­

las, propomos ações pautadas na coerência da nossa realidade educacional.

Este documento norteará nossa escola, na construção de um trabalho coletivo, 

imbuídos em oferecermos uma aprendizagem de qualidade, praticando a equidade, 

para alcançarmos o intuito de ofertarmos uma educação para todos, sem exceção e, 

assim obter o ideário educacional almejado.

IDENTIFICAÇÃO

O   Colégio   Estadual   Nestor   Víctor   –   Ensino   Fundamental,   Médio   e   Normal 

(00021) está situado na Avenida Passos, nº 188, zona urbana, município de Pérola, 

Estado   do   Paraná,   fones:   (44)   36361172   e   36361679,   e­mail: 

[email protected].

O município de Pérola localiza­se a 50 km do Núcleo Regional de Educação de 

Umuarama.

  O Colégio Estadual Nestor Víctor ­ Ensino Fundamental e Médio,  foi criado 

pelo Decreto nº 4506/78 do dia 03/Janeiro/1978, de acordo com a Lei nº 4.978 de 

05/Dezembro/1964,   e   publicado   no   Diário   Oficial   de   09/Janeiro/1978,   com   a 

denominação de Escola Normal de Grau Ginasial de Pérola.

Passou a denominar­se Ginásio Estadual de Pérola pelo Decreto nº 8.131, sob a 

Lei  4.978 de  05/Dezembro/1964 e  as  Resoluções  nº  26/65 e  46/67 do Conselho 

Estadual de Educação.

Pelo Decreto nº 18540 de 12/Março/1970, publicado a 16/Março/1970, passou 

a denominar­se Ginásio Estadual Nestor Víctor.

Pelo Decreto nº 4.506 de 03/Janeiro/1978, passou a fazer parte do Complexo 

Escolar Braga Couto, com a denominação de Escola Nestor Víctor – Ensino de 1o Grau.

Ficou autorizado a funcionar com a denominação de Colégio Estadual Nestor 

Víctor – Ensino de 1o  e 2o  Graus e autorizado a ministrar as habilitações: Plena de 

Contabilidade,   Magistério   e   Básico   em   Química   pela   Resolução   nº   3.429/81   e   o 

Complexo   Escolar   Professor   Oscar   Braga   Couto   –   Ensino   de   1o  Grau   passa   a 

denominar­se  Complexo Escolar  Professor  Oscar  Braga  Couto  –  Ensino  de  1o  e  2o 

Graus.

Pela Resolução nº 244/82 de 28/janeiro/1982 ficou reconhecido o curso de 1o 

Grau de 1a a 8a série.

Pela Resolução nº 7448 de 22/Outubro/1984 ficou reconhecido os Cursos de 2o 

Grau: Habilitação Profissional Plena de Contabilidade, Magistério e Habilitação Básica 

em Química.

Pela Resolução nº 2156/86 de 13/Maio/1986 foi autorizado o funcionamento 

do Curso de 2o Grau Regular – Propedêutico, com efeito retroativo ao ano letivo de 

1.983.

Pela Resolução nº 672/87 de 24/Fevereiro/1987 – D.O.E. de 11/Março/1987 

ficou reconhecido o Curso de 2o Grau Regular – Propedêutico.

Através da Resolução nº 2577 de 30/Junho/83 o Complexo Escolar Professor 

Oscar Braga Couto, passou a ter nova denominação, sendo então “Complexo Escolar 

Estadual Professor Oscar Braga Couto – Ensino de 1o  e 2o Graus e o Colégio Nestor 

Víctor – Ensino de 1o e 2o Graus passa a denominar­se Colégio Estadual Nestor Víctor – 

Ensino Fundamental de 1o e 2o Graus.

Pela  Resolução 4608/92 de 11/Dezembro/1992 foram suspensas em caráter 

definitivo as atividades escolares relativas ao ensino das quatro (04) primeiras séries 

do 1o Grau, do Colégio Estadual Nestor Víctor.

Conforme Resolução Secretarial nº 3120/98 publicada no Diário Oficial no dia 

11/Setembro/98, página doze (12), o Colégio Estadual Nestor Víctor – Ensino de 1o e 

2o Graus passou a denominar­se Colégio Estadual Nestor Víctor ­ Ensino Fundamental 

e Médio.

Os  Cursos   profissionalizantes  Técnico   em  Contabilidade  e  Magistério   foram 

cessados respectivamente pelas Resoluções nº 3.189/99 – SEED e nº 4.445/02 – SEED.

O Colégio Estadual Nestor Víctor ­  Ensino Fundamental,  Médio e Normal,  é 

mantido pelo Governo do Estado do Paraná, pertence ao Núcleo Regional de Educação 

de Umuarama,  mantêm o Ensino  Fundamental  Resolução nº  244/82 –  Parecer  nº 

805/02 – CEF/SEED em oito anos (regular), séries finais (5ª a 8ª séries) no turno 

diurno , o Ensino Médio, Resolução nº 672/87 – Parecer nº 965/2002 – CEF/SEED e 

Formação de Docentes da   Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental 

Ensino   Médio,   na   modalidade   Normal,   Nível   Médio   –   Resolução   5289/08   de 

18/11/2008 – Parecer 180/08 DET/SEED nos turnos diurno e noturno, ambos em 

regime anual. 

Ensino   Fundamental:   Ato   da   Renovação   de   Reconhecimento   do   Curso 

Resolução nº5962/06 DOE 31/01/2007.

Ensino Médio: Ato da Renovação de Reconhecimento do Curso Resolução nº 

5959/06 DOE 31/01/2007.

Educação Especial: LDB, art. 58, 59 e 60; DCN – Educação Especial; DCE – 

versão  preliminar;  Deliberação  02/03  Paraná;   Instrução  Normativa  05/04  Sala  de 

Recursos.

Em   decorrência   da   Resolução   nº   3712/06   –DOE   .   28/08/2006,   o   Colégio 

Estadual Nestor Víctor – Ensino Fundamental e Médio passa a denominar­se Colégio 

Estadual Nestor Víctor – Ensino Fundamental Médio e Normal. 

E, em 2008, o Regimento Escolar foi aprovado com  Ato Administrativo de nº 

0341/08.

CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS

Ao final de cada ano letivo este Estabelecimento de Ensino faz uma previsão do 

número de turmas para o ano subseqüente, sendo que esta distribuição de turmas e 

matrículas   obedece   a   Resolução   nº   864/01   –   SEED   e   uma   Instrução   Normativa 

expedida anualmente pelo Departamento de Infra­Estrutura da Secretaria de Educação 

do Estado do Paraná, que orienta a matrícula nos Estabelecimentos de Ensino da Rede 

Estadual de Educação Básica.

As turmas são compostas da seguinte forma: 

­ os alunos que moram na zona rural e dependem de transporte escolar 

deverão   matricular­se   no   horário   em   que   o   mesmo   é   oferecido,   sendo   Ensino 

Fundamental no período vespertino e Ensino Médio no período noturno. 

­     para   os   demais   alunos  as  matrículas   serão  de  acordo   com as   vagas 

oferecidas por este Estabelecimento de Ensino.

­ para alunos novos será  respeitado o fluxo entre os Estabelecimentos de 

Ensino e o georreferenciamento.

As   turmas  do  Ensino  Médio   são  organizados  em dois  Blocos  de  Disciplinas 

Semestrais.

No letivo de 2010 este Estabelecimento de Ensino oferece e administra:

PERÍODO DA MANHÃ: 

08 Turmas de Ensino Fundamental: 

 5ª série: 02  ­  66 alunos   

6ª série: 02  ­  60 alunos

 7ª série: 02  ­  66 alunos 

 8ª série: 02  ­  55 alunos

 Totalizando  :  245 alunos

06   Turmas   de   Ensino   Médio  Organizado   por   Blocos   de   Disciplinas 

Semestrais:  

1ª série: 02  ­  77 alunos

2ª série: 02  ­  55 alunos

3ª série: 02  ­  46 alunos

Totalizando  :  178 alunos

01 Sala de Apoio à Aprendizagem ­  Disciplinas de Língua Portuguesa e 

Matemática ­  30 alunos (Quarta­feira e sexta­feira)    

01 Sala de Recursos  de 5ª a 8ª séries na área de Deficiência Mental e 

Distúrbio da Aprendizagem – 09 alunos

01 Atividade Complementar – Segundo Tempo – 50 alunos

01  Turma  do  Curso  de  Formação  de  Docentes  –  Descentralizada  no 

Município de Altônia – 41 alunos

PERÍODO DA TARDE:

10  Turmas do Ensino Fundamental:  308 alunos

5ª série: 02  ­  70 alunos

                     6ª série: 02  ­  58 alunos

7ª série: 03  ­  99 alunos

8ª série: 03  ­  81 alunos 

                                Totalizando : 308 alunos

01 Sala de Apoio à Aprendizagem ­  Disciplinas de Língua Portuguesa e 

Matemática ­  30 alunos ( Quarta­feira e sexta­feira)

   

01 Atividade Complementar – Segundo Tempo – 67 alunos

01   Atividade   Complementar   Esportes   na   Escola   (   Viva   Escola)­  21 

alunos

01 Centro de Atendimento Especializado na área de Deficiência Visual 

– Com 08 alunos

01 Centro de Língua Estrangeira Moderna Básico Espanhol ­ CELEM – 

15 alunos ( terça­feira e quinta­feira).

01 Centro de Língua Estrangeira Moderna Básico Espanhol ­ CELEM – 

25 alunos ( terça­feira e quinta­feira). No período intermediário. 

PERÍODO DA NOITE:

    06   Turmas   do   Ensino   Médio  Organizado   por   Blocos   de   Disciplinas 

Semestrais:     

                                  1ª série: 02  ­  66 alunos

2ª série: 02  ­  64 alunos

3ª série: 02  ­  56 alunos

                                Totalizando – 186 alunos

 04 Turmas do Curso de  Formação de Docentes: 

                                    1ª série: 02  ­  73 alunos

2ª série: 02  ­  40 alunos

                                   3ª série: 01  ­  23 alunos

                                   4ª série: 01 ­   23 alunos

                                Totalizando: 159 alunos

02  Turma  do  Curso  de  Formação  de  Docentes  –  Descentralizada  no 

Município de São Jorge do Patrocinio – 57 alunos

01   Atividade   Complementar   Preparatótio   para   o   Vestibular   (   Viva 

Escola)­ 18 alunos   ( segunda­feira e quarta­feira).

01 Centro de Língua Estrangeira Moderna Básico Espanhol ­ CELEM – 

25 alunos ( terça­feira e quinta­feira).

Quanto à distribuição de aulas para os professores das turmas neste ano letivo 

(2010),  foi obedecida a Resolução nº 196/10 – SEED.

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO 

A  jornada  escolar   obedece  ao   calendário  que   é   elaborado  anualmente  pelo 

Estabelecimento de Ensino, atende ao disposto na legislação vigente, bem como, às 

normas baixadas em Instrução específica  pela  Secretaria  de Estado da Educação e 

submetido à apreciação e homologação do N.R.E.

O Colégio Estadual Nestor Víctor funciona nos seguintes horários:

­ período matutino: início 7h50., término 12h00.,(com 5 aulas, sendo as 3 

primeiras de 50 minutos e as duas últimas de 45 minutos cada, e intervalo de 15 

minutos).

­ período vespertino: início 13h00., término 17h10.,(com 5 aulas, sendo as 

3 primeiras de 50 minutos e as duas últimas de 45 minutos cada   e intervalo de 15 

minutos).

­   período  noturno:   início  19h00.,   término  23h00.,   (com 5  aulas   de  45 

minutos cada e intervalo de 10 minutos). 

A Carga Horária mínima do ano letivo, para o Ensino Fundamental,   Médio e 

Normal, será de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um número mínimo de 200 

(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

O   controle  da   frequência   contabilizará   a   presença  do   aluno  nas   atividades 

escolares programadas, sendo obrigado a participar de pelo menos 75% (setenta e 

cinco por cento) do total das horas previstas para aprovação.

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio  Estadual  Nestor  Víctor     ­    Ensino  Fundamental,  Médio  e  Normal 

dispõe  de: 

• 14 salas de aula, onde o número de alunos em cada série está  atendendo a 

capacidade legal de acordo com a Lei 9394/96; a quantidade de carteiras está 

de acordo com o número de alunos e há em cada sala 02 ventiladores e ótima 

iluminação.

• 01 pátio coberto que se torna pequeno no período matutino, onde o número de 

alunos é maior.

• 02   quadras   de   esportes,   somente   01   é   coberta   e   com   climatizador,   o   que 

dificulta o bom andamento das aulas de Educação Física.

• 01 biblioteca que possui um bom acervo e atende os alunos nos três períodos.

• 01 Laboratório de Ciências. 

• 01 Laboratório Paraná digital.

• 01 Laboratório Proinfo. 

• 01 sala para Professores.

• 01 sala para Secretaria.

• 01 sala para Secretária e Documentador Escolar.

• 01 sala para Direção e Vice­Direção.

• 01 sala para Equipe Pedagógica.

• 01 sala para atendimento a deficientes visuais.

• 01 sala de Recursos.

• 01 sala de Apoio à Aprendizagem.

• 11 banheiros.

• 01 almoxarifado.

• 01 cozinha.

• 01 depósito para merenda.

• 01 sala para guardar material de Educação Física.

• 01 consultório Odontológico.

QUADRO GERAL DE PESSOAL

CORPO DOCENTE

Docentes R.G. Formação Superior  Função Atual

Ademair Terassani 2.137.759­7 Ciências/Biologia Docente

Ana Gláucia Zirondi Estel 4.568.658­2 Letras Docente

Ângela Mércia Pipino 1.605.135­7 Pedagogia Pedagoga

Aparecida de Fatima Santos 3.294.422­1 Ciências/Matemática Docente

Aurinete B. da S. Farias 4.655.513­9 Pedagogia  Docente

Cecília Marques Kmiecik 3.802.691­7 Letras Docente

Celi Cristina Piccirilo 4.199.755­9 Matemática Docente

Celina Apª Belini 5.502.239­9 Ciências Docente

Cileide Paião Schiapati 6.126.059­5 Letras Docente

Cleide Ap. Bocchi Biaca 3.360.048­8 Biologia/Mat./Física Diretora

Cleyde de Lourdes Fabbri 2.186.932­5 Letras Docente

Dejacira Bazan de Souza 4.118.157­5 Ed. Física Docente

Deolinda Cornicelli Buosi 4.307.447­4 Geog./Pedag./Ed.Art. Docente

Deusenir Bazan de Souza 4.324.419­1 Letras Docente

Dirlene Maciel 6.198.755­0 Libras Profª Intérprete

Edna Rosa da Silva Silveira 5.267.925­7 História Docente

Elis Gisele Bordini 8.270.782­4 Letras/Espanhol Docente

Erceli Adelia Cotrin da Silva  1.013.950­3 Letras Docente

Gislaine L. Gasparoto Ferla 7.350.075­3 Matemática Docente

Graciele Hatsumi Obana 4.481.526­5 Letras Docente

Janete Elen Saldanha Gazim 4.232.029­8 Geografia Docente

Jislaine Pizzi 4.384.986­7 Ciências e Biologia Doc.Escolar 

José Antonio Boaro Munhoz 9.230.126­5 Letras Docente

José Aparecido dos Santos 2.195.040­8 Esquema II Disc.Técnica

José Augusto Antunes  1.668.527­5 Filosofia Docente

José Maria do Couto 1.037.411­1 Física Docente

Kelly Andreia de Freita 6.232.395­7 Pedagogia Docente

Ludemila Regina Piccirilo 7.350.012­5 Matemática Docente

Luzia Arboléia Rissato 1.596.600­9 Geografia Docente

Maria Apª C. Martins Casini 2.230.987­0 Ed. Artística Docente

Maria Cristina Petenucci 2.048.317­2 Pedagogia Docente

Maria Fátima de França 4.017.857­0 Letras Docente

Maria Selise Palatinsk 0.904.910­0 História Docente

Maria Zélia Nunes da Paz 6.575.589­0 Química Docente

Marlene Castilho 4.233.675­0 Matemática Docente

Mirelene Ianegitz Ramos  10.726.939­8 Ciências/Biologia Docente

Nadir Fernandes de Faria 3.687.695­6 Geografia Docente/Direc. Aux.

Reginaldo Piccirilo 4.187.483­0 Matemática/Ciências Docente

Roberto dos Santos Viana 9.336.143­1 História Docente

Rodrigo Favero Maróstica 8.128.327­3 Educação Física Docente

Rosária dos Santos Sgrignoli 3.836.503­7 Pedagogia Docente

Roseli Aparecida Bressan 3.441.434­3 História Docente

Rosiele Cordeiro André 8.718.400­5 Biologia/Ciências Docente

Rosilene Bressan 4.238.826­2 Ciências e Biologia Profª Lei 15308/06

SandraAparecida Silvestre 3.461.337­0 Ed. Física Docente

Senise Cristine C. D. Mari 3.150.448­1 Pedagogia Docente/Pedagoga

Seyla Cristhina Silvestre 4.297.193­6 Geografia Docente

Silvana Formagio 6.002.443­0 Educação Especial Docente

Silvana Regina Fernandes 3.336.817­8 Ed. Física Docente

Simone Lorena Tolbin 6.697.909­1 Pedagogia Docente

Solange de Fátima André 3.652.174­0 Ciências/Matemática Profª Lei 15308/06

Sonia Apª Miquelini J. Silva 4.428.123­6 Pedagogia Docente/Pedagoga

Sônia de Lira Rodrigues 3.938.655­0 Matemática Docente

Sueli Aparecida Maqueda 4.170.061­0 Letras Docente

Tatiane Apª Mendonça 11.038.330­4 Letras Docente

Ticyana Gosalan Sumeira 9.474.706­6 Pedagogia Docente

Valdinei de Oliveira 7..697.053­0 Matemática Docente

Valdir Paulino Leite 1.490.794­7 Letras Docente

Valéria Apª Piovezan 6.964.568­2 Biologia Docente

Wilson José Leandro Stefani 1.641.116­7 Ed. Física Docente

Zenilde Mª Daniel Odorizzi 1.873.779­5 Geografia  Docente

Escola Descentralizada – São Jorge do Patrocínio 

Docentes R.G. Formação Superior  Função Atual

Claudinei Leonel 2.159.029­0 Matemática Docente

Cleder Marinho  7.364.047­4 Matemática Docente

Janaina Piron  7.858.795­­4 Historia Docente

Janice Aparecida Munhoz 4.690.517­2 Filosofia Docente

Leila P. Fraga Rodrigues 4.716.424­9 Educação Física Docente

Leiliane Regina Ortega 7.123.483­5 Letras Docente

Luiz Nelson de Lima 1.164.594­1 Geográfica Docente

Marcia Regina dos Santos 6.018.514­0 Pedagogia Docente

Maria de Fátima Bertoncelo 2.001.628­0 Biologia Docente

Regina Ap. Caetano Furyniuk 4.386.655­9 Pedeagogia Docente

Escola Descentralizada – Altônia

Docentes R.G. Formação Superior  Função Atual

Antonio Apº Henrique 2.281.314­5 Filosofia Docente

Eliane Rosa Gomes Fabri 6.542.972­1 Ciências Docente

Gilberto de Andrade Guedes 2.008.102­3 Ed. Física Docente

Irani de Jesus Alcantara  2.032.301­9 História Docente

Jaqueline Weber 7.752.715­0 Artes Docente

Liliam Cristiane Alcorra  6.868.203­7 Biologia Docente

Lucinei Soares da Silva 4.017.756­6 Geografia Docente

Magali Silveira da Silva 5.916.002­8 Ci nc. da Educaçãoẽ Docente

Marcia Regina dos Santos 6.018.514­0 Ciênc. da Educação Docente

Marilena Apª Piai 1.285.973­2 Letras Docente

Nilva Pascolina Salesse 4.605.281­1 História Docente

QUADRO DE APOIO

Funcionários RG Função Graduação

Alda de Siqueira 3.943.016­9 Agente Educacional II  Ensino Superior

Ana Célia Nicolau Ferreira 5.267.972­9 Agente Educacional I Ensino Fund.

Benedito dos Santos 3.146.122­7 Agente Educacional I 4ª Série – E. F.

Claudia Helena Cardoso 3.575.265­0 Agente Educacional II Ensino Superior

Deonilda Truzzi 3.559.457­4 Agente Educacional I 4ª Série – E. F.

Deyse Bariani 5.647.158­8 Agente Educacional II Ensino Superior

Edilene de Sá Pardinho 8.734.494­0 Agente Educacional II Ensino Superior

Edinéia Ap. Pereira da Silva 11.038.080­1 Agente Educacional II Ensino Superior

Ides Aparecida dos Santos 3.138.481­8 Agente Educacional I Ensino Médio

Ivone Olivoto 4.237.493­8 Agente Educacional II Ensino Superior

Ivor Neri 4.199.778­8 Agente Educacional I 4ª Série – E. F.

José Milton de Souza 2.231.339­8 Agente Educacional I Ensino Fund.

Luzia Aparecida Zanon 3.973.448­6 Agente Educacional I Ensino Fund.

Malvina Goes 1.701.159­6 Agente Educacional II Ensino Médio

Márcia Elaine Bimbato 5.702.631­6 Agente Ed. /Secretária Ensino Médio

Marcinda Garcia da Silva 4.989.648­4 Agente Educacional I 4ª Série – E. F.

Margarete da Silva Trinque 5.857.932­7 Agente Educacional II Ensino Médio

Maria Ap. Mattos Mira 4.245.610­1 Agente Educacional II Ensino Médio

Maria Inês C. da Silva 4.599.816­9 Agente Educacional I Ensino Médio

Maria Rosalina C. Casini 6.500.378­3 Agente Educacional I Ensino Superior

Mariza Matias da Silva 3.827.940­8 Agente Educacional II Ensino Superior

Neuseli de F .de O. França 4.568.287­0 Agente Educacional I Ensino Superior

Odete Ferreira 2.194.874­8 Agente Educacional I Ensino Médio

Rosalina Esparapam Braz 2.048.342­3 Agente Educacional I 4ª Série – E.F.

Rosana Galina 6.455.956­7 Agente Educacional I Ensino Médio

OBJETIVO GERAL

        

Propiciar a transmissão a todos os alunos e alunas sem discriminação, o saber 

sistematizado   e   historicamente   acumulado,   necessário   ao   processo   de   tomada   de 

consciência,  à   emancipação  e   à   formação  do   cidadão.  No   curso  profissionalizante 

essencialmente preparar o educando para exercer com proficiência a sua função.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Formação de Docentes são 

os seguintes :

1. Preparar o aluno para um mundo em constante mudança, a fim de que ele tome 

conhecimento dos recursos históricos, científicos e tecnológicos do mundo que 

o rodeia.

2. Elaborar  dentro do contexto de cada disciplina,  atividades que estimulem e 

promovam a  consciência  dos  valores  universais:  ética,   respeito,  dignidade e 

solidariedade.

3. Garantir   o   direito   ao   acesso   e   a   permanência   com   qualidade   no   processo 

educacional a todos os sujeitos que, historicamente encontram­se excluídos no 

processo de escolarização.

4. Oportunizar o uso das tecnologias de informação e comunicação nas práticas 

educacionais   estabelecendo   um   constante   processo     de   reflexão   crítica   nas 

novas formas de ver, ler e escrever o mundo.

5. Permitir   ao   educando   ser   sujeito   de   sua   própria   história,   construindo   sua 

identidade como cidadão, para atuar e transformar a sociedade existente.

6. Assegurar aos alunos um ambiente escolar favorável, propiciando a aquisição 

do conhecimento com sucesso a todos os educandos, oportunizando­lhes novas 

perspectivas  evitando a evasão escolar e a repetência.

7. Aperfeiçoar o processo ensino­aprendizagem dando ênfase ao Projeto Político 

Pedagógico,   reelaborando­o   quando   necessário,   sempre   com   a   participação 

efetiva de toda comunidade escolar.

8. Propiciar condições para que a ação de professores, funcionários e alunos seja 

emergente no cotidiano escolar e comunitário.

9. Compartilhar e otimizar decisões e informações, envolvendo a participação dos 

pais,  alunos,  professores,   funcionários  e  órgãos  colegiados  na  administração 

escolar (Gestão Democrática).

10.Propiciar atividades culturais e esportivas envolvendo pais, alunos, professores, 

funcionários e comunidade geral, integrando assim a escola à sociedade.

MARCO SITUACIONAL

REALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA

O ensino no país passa por uma crise profunda, onde a precariedade é notória.

A educação não favorece o desenvolvimento do verdadeiro potencial do nosso 

povo, pois este sobrevive à mercê da vontade dos políticos. As escolas públicas que 

abrigam   os   alunos   oriundos   das   camadas   populares   são   vítimas   de   programas 

governamentais   que   nunca   priorizam   suas   necessidades   (habitação,   alimentação, 

salário   justo,  emprego,  etc.)  e  nem oferecem condições  reais  para  melhorarem ou 

avançarem socialmente e intelectualmente.

A educação também enfrenta outros tipos de obstáculos que impedem o seu 

progresso, tais como: a necessidade da criança trabalhar para complementar a renda 

familiar e a violência urbana acabam afastando as mesmas da escola. Enfrentamos, 

ainda, o problema da evasão escolar, principalmente no período noturno, onde 90% 

de nossos alunos trabalham para a contribuição da renda familiar e no decorrer do ano 

devido ao cansaço e a falta de perspectivas acabam desistindo dos estudos.

A   má   formação   e   a   falta   de   investimentos   nos   profissionais   da   educação 

também são  fatores  agravantes.  As universidades não oferecem cursos condizentes 

com a realidade de nossos educandos, preparando profissionais para  interagir  com 

alunos passivos, e que ao se formarem deparam­se com alunos extremamente ativos. O 

trabalho do professor muitas vezes não é valorizado, e este, no intuito de oferecer a 

seus familiares uma vida melhor, encontram­se estressados em jornadas excessivas, 

alguns  deslocam­se  para  outras  profissões,   ou  utilizam sua   formação  de  professor 

somente para complementação de renda.

As Instâncias colegiadas (Conselho Escolar,  APMF e Grêmio Estudantil) atuam 

concomitantemente com a direção da escola e são constituídos através de eleições. 

Reunindo­se mensalmente ou extraordinariamente. 

Baseado no texto de Vítor   Henrique Paro; qualidade de Ensino: A contribuição 

dos Pais (1ª edição­2000)

                                 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual Nestor Víctor situa­se em um bairro central, na cidade de 

Pérola.  Possui  o  Ensino  Fundamental  de  5ª   a  8ª   séries  nos  períodos  matutinos   e 

vespertino, Ensino Médio no período matutino e noturno e o curso de Formação de 

Docentes no período noturno.

Pérola é uma cidade com 9.600 habitantes, localizada a Oeste do Paraná. Sua 

economia   gira   em   torno   do   comércio,   empresas   (facções   de   roupas),   fábricas   de 

roupas, pecuária e outros.

O Colégio atende aproximadamente 1200 alunos, com faixa etária acima de 10 

anos. No período matutino, os alunos em sua maioria moram na zona urbana. Já os 

alunos   do   período   vespertino,   ao   contrário,   são     a   maioria   da   zona   rural.   Esses 

dependem do transporte municipal, deslocando a uma distância que varia entre 5 a 25 

quilômetros.   No   período   noturno   os   alunos   são   da   zona   urbana   e   rural,   sendo 

trabalhadores rurais, do comércio e fábricas.

Existe uma   demanda de alunos que moram no município de São Jorge do 

Patrocínio e Altônia que buscam o curso de Formação de Docentes, demanda esta que 

não dá condições de continuidade da oferta para a autorização e implantação do curso 

nestes  municípios.  Como o  Colégio  oferece  o   curso  de  Formação  de  Docentes  da 

Educação   Infantil   e   Séries   Iniciais   do   Ensino   Fundamental,   em   nível   médio,   na 

modalidade normal integrado, estamos oportunizando o  atendimento descentralizado 

a esses alunos.

A   escola    apresenta   uma   diversidade   de   alunos,   provenientes   de   variados 

ambientes   familiares:   alguns   bem   estruturados,   acolhedores,   afetivos   e   outros 

desestruturados. Diante dessa diversidade familiar contamos com alunos interessados, 

comprometidos,  educados,  alunos  desinteressados,  problemáticos,   sem auto­estima, 

desestimulados, agressivos, apáticos, com distúrbios emocionais, e que trabalham para 

contribuir com a renda familiar, em busca de uma vida melhor.

Economicamente um número razoável das famílias são de baixa renda, apesar 

de ter melhorado muito com ampliação da oferta de trabalho às famílias perolenses. 

Em consequência desta oportunidade de trabalho, as  mães saem de casa e  muitas 

crianças   ficam   sozinhas,   sem  orientação  de  nenhum  adulto.   Esta   realidade   acaba 

gerando grandes transtornos na educação das crianças e adolescentes, que crescem 

sem limites, sem saber discernir o certo do errado e  que por certo acaba encontrando 

dificuldades  em   relacionar­se   e   conviver   em   grupos.   Apresentam   dificuldades   de 

adaptação em ambientes onde há imposição de limites, de atitudes de polidez com os 

outros.  É  no espaço escolar  que esta  criança ou adolescente  tem oportunidade de 

desenvolver atitudes e adquirir conhecimentos científicos e acadêmicos.

Culturalmente seu perfil  é   restrito,  pois  as   famílias  não têm acesso à  quase 

nenhum instrumento de  lazer  que envolva a  área social.  A  falta  de  interesse pela 

leitura   e   em   ampliar   os   conhecimentos   gerais   sobre   o   mundo   perdura.   Poucos 

conseguem ter acesso a bons livros, revistas ou até  mesmo uma enciclopédia como 

fonte de pesquisa para os filhos. O nosso município possue biblioteca pública, mas os 

alunos utilizam com mais frequência  a biblioteca da escola que possui um bom acervo 

bibliográfico.

APRENDIZAGEM (DADOS ESTATÍSTICOS)

ANO 2009

Ensino Fundamental:

• 5ª série –   Matriculados  ­ 150  alunosAprovados  ­  96,75%

Aprovados por Conselho – 13,4%Reprovados  ­  4,2%Abandono   ­ 0%

• 6ª série – Matriculados  ­  189 alunosAprovados  ­    96,9% Aprovados por Conselho ­ 12%Reprovados   ­  3,07%Abandono ­ 0% 

• 7ª série – Matriculados ­  174 alunosAprovados  ­   94,36%Aprovados por Conselho –  15,7%Reprovados ­   5,6%Abandono ­ 0%

• 8ª série ­  Matriculados  ­  154 alunos          Aprovados  ­   94,5%

                    Aprovados por Conselho –  14,05%          Reprovados ­    4,7%          Abandono  ­    0%

Ensino Médio : 

• 1ª série    ­ Matriculados  ­   194 alunosAprovados – 91,8%Aprovados por Conselho – 18,85%

Reprovados   ­   8,2 %Abandono ­  30,7%

• 2ª série    ­ Matriculados ­   155 alunosAprovados ­   97,89 %Aprovados por Conselho –  16,84 %Reprovados  ­   2,11 %Abandono     ­    33,1%

• 3ª série     ­ Matriculados –  130 alunos           Aprovados ­   98,03%

           Aprovados no Conselho ­  1,96%           Reprovados ­ 1,63%     Abandono ­     17,07%

Formação de Docente:

• 1ª série    ­ Matriculados  ­  37 alunosAprovados ­   56,25%Aprovados por Conselho – 0%Reprovados   ­ 21,87%Abandono ­   21,87%

• 1ª série    ­ Matriculados  ­  39 alunos (Descentralizada)Aprovados ­  71,05%Aprovados por Conselho – 0%Reprovados   ­ 7,9%Abandono ­   21,05 %

• 2ª série    ­ Matriculados ­   29 alunosAprovados ­   82,14%Aprovados por Conselho – 0%Reprovados  ­ 7,14%Abandono     ­  10,7%

• 3ª série     ­ Matriculados –  26 alunos

          Aprovados ­   96%          Aprovados no Conselho ­ 0%           Reprovados ­ 0%

Abandono ­ 4%

• 4ª série     ­ Matriculados –  21 alunos           Aprovados ­  100%           Aprovados no Conselho ­  0%           Reprovados ­   0%

Abandono ­     0%

O percentual de aprovação em 2009 ficou abaixo do esperado, o ideal seria que 

todos aproveitassem as oportunidades e condições para serem promovidos com sucesso, 

sem maiores dificuldades.

As  dificuldades  existem,  mas  buscaremos coletivamente  amenizar  os  principais 

problemas existentes como:

• Indisciplina na sala de aula.

• Evasão Escolar (dificuldades de aprendizagem, falta de continuidade   das 

atividades escolares, ocasionada pelo grande   número de faltas no Ensino 

Médio Noturno).

• Dificuldades de aprendizagem escolar dos educandos, e desinteresse pelos 

conhecimentos científicos.

• Profissionais resistentes a  mudanças e a inovações, metodológicas.

• Processo Avaliativo.

 

       ORGANIZAÇÃO DA HORA­ATIVIDADE

A hora­atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência para 

estudar, planejar avaliações e outras atividades de caráter pedagógico. Sua organização 

favorece o trabalho coletivo dos professores, priorizando os que atuam na mesma área de 

conhecimento. A equipe pedagógica coordena as atividades coletivas e acompanha as 

atividades   individuais.   Consta   em   edital,   permitindo   o   acompanhamento   por   toda 

comunidade escolar. 

A hora­atividade faz parte da carga horária   total  do professor,  consta no  livro 

ponto   juntamente   com  a  hora­aula,   tendo   a   mesma   necessidade   de   cumprimento   e 

assinatura   do   professor.   A   verificação   do   cumprimento   da   hora­atividade   é   de 

responsabilidade do Diretor do Estabelecimento de Ensino.

A maioria dos docentes tem disponibilidade de estar cumprindo a hora­atividade 

dentro dos dias determinados pelo Núcleo Regional de Educação, um dia da semana para 

cada   área,  mas   ainda   temos   uma  parcela   de  docentes   que   por   trabalhar   em  vários 

estabelecimentos não conseguem atender a essa determinação. 

Neste momento a equipe pedagógica utiliza esse espaço também para discutir o 

Projeto Político Pedagógico,  a Proposta Pedagógica Curricular e o  Plano de Trabalho 

Docente,   com   o   objetivo   de   fazer   os   ajustes   e   as   mudanças   que   forem   necessárias 

pontuando os pontos positivos e negativos de acordo com a necessidade da escola.

MARCO CONCEITUAL

Aspiramos por uma educação que realmente produza conhecimentos significativos, 

pois  é  através  dela  que o homem constrói­se  historicamente,  principalmente,  quando 

depara­se   com   uma   escola   bem   aparelhada,   com   profissionais   bem   preparados   e 

comprometidos com sua profissão e, que utilizam­se de metodologias diversificados para 

que   o   ensino   seja   prazeroso   e   assim   despertar   nos   alunos   interesse,   vontade   e 

necessidade  de   fazer  parte  da  escola,  possibilitando­os   tornarem­se   cidadãos   críticos, 

participativos, reflexivos, íntegros e responsáveis. Buscamos  uma sociedade mais justa e 

igualitária, que valorize o ser e não o ter. 

O objetivo é o de favorecer a universalização, a gratuidade e a permanência com 

sucesso   a   todos   os   educandos,   condição   indispensável   para   emancipação   da   classe 

trabalhadora. Assim sendo, a participação de toda comunidade (estudantes, mães, pais, 

funcionários,  professores,  pedagogos e  direção) é   fundamental  para  uma prática  que 

expressa princípios, que influenciam na qualidade da educação e está  vinculada a um 

projeto coletivo por uma sociedade não excludente.

Pensamos  a  educação   realizada  no  município   como o  centro   responsável  pela 

formação humana e profissional  dos sujeitos sociais,  tendo o trabalho como princípio 

educativo,   o   que   implica   compreender   a   natureza   das   relações   que   os   homens 

estabelecem com o meio natural e social, bem como em suas relações.

O Conselho Escolar, que é órgão da natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e 

fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo 

deste estabelecimento de ensino e este participa sempre que convocado em diferentes 

momentos e situações. 

       A APMF também é um órgão de representação, participa dando suporte, a alguns 

programas culturais e tem auxiliado na gestão financeira.

O grêmio estudantil é uma representação do corpo discente da escola. Ele deve ser 

visto   como   uma   expressão   da   vontade   coletiva   dos   estudantes.   É   de   fundamental 

importância esta representação  no ambiete escolar  para sua democratizaçao e evolução. 

O trabalho do Grêmio é definido e executado pelo conjunto dos estudantes.

A gestão democrática sustentada no diálogo, na austeridade e afetividade 

tem como finalidade a mediação entre professores, alunos, funcionários, pais, direção, 

Equipe Pedagógica e representantes da comunidade objetivando a integração de todos 

para o bom andamento escolar.

CURRÍCULO ESCOLAR

O currículo escolar é o resultado das escolhas intencionais que fazemos dentro do 

imenso conjunto  de conhecimentos produzidos pela  humanidade.  Deverá   conter  uma 

seleção de conteúdos essenciais na formação da consciência de classe e para a construção 

de uma nova hegemonia, tendo como objetivo a luta cotidiana contra o capitalismo e 

cultivando   os   valores   de   uma   sociedade   onde   a   distribuição   de   renda   seja   mais 

igualitária, onde todos tenham os mesmos acessos e oportunidades.

Através  do   currículo  a  escola  organiza  as   experiências   e   se   responsabiliza   em 

disponibilizá­las aos alunos, com objetivo que estes adquiram conhecimentos, sendo este 

o  eixo   central  do   currículo.  Este  é   organizado  por  disciplinas,   que  apesar  de   serem 

diferentes   na   abordagem,   estruturam­se   nos   mesmos   princípios   epistemológicos   e 

cognitivos,   tais   como  os  mecanismos   conceituais   e   simbólicos.   Esses     princípios   são 

critérios de sentido que organizam a relação do conhecimento com as orientações  para a 

vida prática social, servindo inclusive para organizar o saber escolar.  

 O currículo deve ser embasado nas dimensões científica, artística e filosófica do 

conhecimento,   possibilitando   um   trabalho   pedagógico   que   aponte   na   direção   da 

totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano. Tornando a escola em um 

espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos 

do cotidiano popular. 

  Seu   papel   é   relevante   na   formação   humana   do   educando,   ele   deve   prever 

conhecimentos que possibilitem seu desenvolvimento integral, possibilitando­o tornar­se 

um cidadão   crítico,  participativo,   reflexivo,   autônomo  e  que   seja   capaz  de  atuar  na 

sociedade para transformá­la.

   Ensino Fundamental: 

Artes

Ciências

Educação Física

Base Nacional Ensino Religioso          

Comum Geografia

História

Língua Portuguesa

Matemática

       Parte  Diversificada L.E.M. ­ Inglês

Ensino Médio Organizado por Blocos Disciplinas Semestrais

        Bloco 1                                           Bloco 2

                  Biologia                                            Arte

                  Educação Física                               Física

                  Filosofia                                           Geografia

                  História                                            Matemática

                  L.E.M. ­ Inglês                                  Sociologia

                  Língua Portuguesa                           Química

Formação de Docentes: (1ª série)

Arte

Biologia

Educação Física

Base Nacional Filosofia

      Comum Geografia

História

Língua Portuguesa e Literatura       

Matemática

L.E.M – Inglês

Formação Prática de Formação

Específica Fundamentos Históricos da Educação

Fundamentos Psicológicos da Educação

Organização do Trabalho Escolar

Formação de Docentes: (2ª série)

Biologia

Educação Física

Base Nacional Geografia

      Comum História

Língua Portuguesa e Literatura       

Matemática

Sociologia

LEM – Inglês

Formação Concepções Norteadoras da Educação Especial

Específica Prática de Formação

Fundamentos Hist. e Políticos da Ed. Infantil

Fundamentos Sociológicos da Educação

Organização do Trabalho Pedagógico

Trabalho Pedagógico na Educação Infanti

                                              

                   Formação de Docente: (3ª série)

                                               Língua Portuguesa e Literatura

                 Base Nacional      LEM­ Inglês

                       Comum         Matemática

                                            Educação Física

                                                Física

                                                Química

                     Formação              Prática de Formação

                   Especifica             Fundamentos filosóficos da educação

                                                Literatura Infantil

                                                 Metodologia do Ens. De Matemática

                                                 Metodologia do Ensino de Port. e Alfab.

                                                Trabalho Pedagógico na Educação Infantil

                 Formação de Docente: (4ª série)

                                             Língua Portuguesa e literatura

                  Base Nacional       Educação Física

                       Comum            Matemática

                                               Física

                                               Química

                                               L.E.M – Inglês

                  Formação             Prática de Formação

                  Específica             Metodologia do Ensino de Port. e Alfab.

                                               Metodologia do Ensino de História

                                               Metodologia do Ensino de Ciências

                                               Metodologia do Ensino de Arte

                                               Metodologia do Ensino de Educ. Física

DIVERSIDADE

Na   escola   as   diferenças   individuais   estão   sempre   presentes   e   a   atenção   à 

diversidade é o eixo norteador para uma educação de qualidade para todos, eliminando 

rótulos,   preconceitos,   mecanismos   de   expulsão,   é   necessário   construir   um   espaço 

dialógico no qual as diferenças se complementem, e não sejam fatores de exclusão.

O exercício  da   cidadania  prevê  o   respeito,  o   reconhecimento,  a  aceitação e  a 

valorização   das   diversidades   étnicas,   religiosas,   físicas,   mentais,   culturais,   sócio­

econômicas,   linguísticas,   de   capacidades,   que   formam   os   grupamentos   humanos   de 

cunho democrático.

Devemos   fazer   da   escola   um   local   acessível   a   todos   sem   distinção.   Ela   deve 

garantir   e  assegurar  o  acesso   igualitário  de  qualquer   criança,   adolescente,   jovem ou 

adulto,   para   se   apropriarem   dos   bens   culturais   historicamente   acumulados   pela 

humanidade, construindo assim conhecimentos realmente significativos. Oportunizando 

o acesso, a permanência e o sucesso de todos os educandos.

RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO

           

           O processo ensino­aprendizagem ocorre em decorrência de interações sucessivas 

entre as pessoas, a partir de uma relação vincular, é, portanto, através do outro que o 

individuo adquiri  novas formas de pensar e agir e,  dessa forma apropria­se de novos 

conhecimentos.

Neste   contexto   a  relação   professor­aluno   deve   ser   interativa,   pois   ambos   são 

sujeitos ativos no processo ensino­aprendizagem. O professor é a autoridade competente 

no processo pedagógico, é  ele  que direciona,  interfere e  cria condições necessárias à 

apropriação   do   conhecimento,   enquanto   especificidade   pedagógica.   Ele   intervém   no 

processo para ajudar o educando a ultrapassar suas dificuldades e criar outras, para que 

este ganhe autonomia, saiba distinguir a verdade do erro, a compreender as realidades 

sociais existentes e sua experiência. É imprescindível ao professor que quer orientar, abrir 

perspectivas a partir dos conteúdos, conhecer a vida dos educandos, e ter consciência dos 

contrastes entre sua própria cultura e a do aluno. 

O aluno com sua experiência imediata num contexto cultural, participa na busca 

da verdade, ao confrontá­la com os conteúdos apresentados pelo professor.  Portanto, 

professor   e   aluno   são   seres   em   constante   busca   do  conhecimento  (sócio­históricos) 

situados numa classe social resultante de múltiplas determinações.

INDISCIPLINA

A   indisciplina   tem   sido   intensamente   vivenciada   nas   escolas,   apresentando­se 

como uma fonte de estresse nas relações interpessoais, particularmente quando associada 

a situações de conflito em sala de aula. 

O   conceito   de   indisciplina   apresenta   uma   complexidade   que   precisa   ser 

considerada. Um entendimento suficientemente amplo do conceito de indisciplina escolar 

precisa integrar diversos aspectos. É preciso, por exemplo, superar a noção arcaica de 

indisciplina como algo restrito à dimensão comportamental. Ainda, é necessário pensá­la 

em consonância com o momento histórico atual. Percebemos que a escola ainda não está 

aparelhada para lidar com casos isolados, com “alunos indisciplinados”, e está tendo de 

lidar   com   expressões   coletivizadas   de   indisciplina.   Portanto,   o   ambiente   escolar 

adequado, capaz de agir como um elemento preventivo, precisa ser fundamentalmente 

humano   e   caloroso   –   algo   certamente   difícil   de   praticar   em   uma   sala   de   aula 

congestionada, onde conflitos interpessoais já se instalaram.

A   indisciplina  escolar  não   apresenta  uma  causa   única,  ou  principal.  Casos  de 

indisciplina, mesmo envolvendo um sujeito único, costumam ter origem em um conjunto 

de causas diversas, e muito comumente reflete uma combinação complexa de causas. 

Esta complexidade é parte do perfil da indisciplina e deve ser considerada, se desejamos 

compreendê­la e estabelecer soluções efetivas.

As  diversas  causas  da   indisciplina  escolar  podem ser   reunidas  em dois  grupos 

gerais:   as   causas   externas   à   escola   e   as   causas   internas.   Entre   as   primeiras   vamos 

encontrar,   por   exemplo,   a   influência   hoje   exercida   pelos   meios   de   comunicação,   a 

violência social e o ambiente familiar. As causas encontradas no interior da escola, por  

sua vez, incluem o ambiente escolar e as condições de ensino­aprendizagem, os modos de 

relacionamento   humano,   o   perfil   dos   alunos   e   sua   capacidade   de   se   adaptar   aos 

esquemas   da   escola.   Assim,   na   própria   relação   entre   professores   e   alunos   habitam 

motivos para a indisciplina, e as formas de intervenção disciplinar que os professores 

praticam podem reforçar ou o mesmo gerar modos de indisciplina (Garcia, 1999).

PRÁTICA PEDAGÓGICA

   A prática pedagógica deve estar embasada no método dialético, onde o professor 

trabalha com os conteúdos em sua totalidade, a partir dos conhecimentos prévios dos 

educandos   (síncrese),     buscando   despertar­lhes   o   interesse   em   rever   sua   posição 

preliminar, dando início a construção do conhecimento (análise), através da elaboração 

das   múltiplas   relações   de   significados,   vai   se   aproximando   cada   vez   mais   do 

conhecimento  elaborado   (síntese).  Portanto,   a   construção  do   conhecimento  parte  de 

informações desconexas, até um pensamento organizado.

Os   conteúdos   disciplinares   devem   ser   tratados   de   modo   contextualizado, 

estabelecendo­se,   entre   eles,   relações   interdisciplinares,   propõe­se   que   tais 

conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas 

presentes   nas   estruturas   da   sociedade   contemporânea   e   propiciem   compreender   a 

produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se 

constituem.

  A prática pedagógica deve oportunizar diferentes mecanismos, com a utilização de 

recursos  didáticos  para   facilitar  o  processo  de  aprendizagem do  educando.  Deve   ser 

proposto atividades diversificadas e desafiadoras para que estas proporcionem aos nossos 

alunos o desenvolvimento do pensamento crítico e a construção de um conhecimento 

significativo. Essa prática deve priorizar o processo de construção do conhecimento.

A intervenção no processo de aprendizagem dos alunos deve ser contínua. Mas 

para que isto ocorra é preciso que o professor assuma a atitude de observação e escuta 

constante,   para   poder   analisar   e   interpretar   fatos,   numa   posterior   intervenção, 

permitindo­lhes   assim   construírem   aprendizagens   verdadeiramente   significativas   e 

funcionais.

A   prática   pedagógica   deve   ser   discutida   coletivamente   sempre   que   ocorrer   a 

oportunidade   (reuniões,   hora­atividade,   recreio,   etc.).   Ela   nos   propicia   troca   de 

experiências, busca de soluções quando deparados com possíveis problemas, assim como, 

incentivar novas leituras e pesquisas, envolvendo a escola como um todo.

FORMAÇÃO CONTINUADA

A   formação   continuada   dos   professores   e   dos   agentes   educacionais   I   e   II   é 

essencial   para   o   seu   aprimoramento   profissional.   Sempre   acrescenta   conhecimentos 

novos, devem estar em consonância com as dificuldades atuais da escola, que ofereçam 

sugestões aplicáveis quanto a metodologias. Devem estar vinculados a Seed e Instituições 

Superiores credenciadas como o objetivo de trazer subsídios teóricos e práticos para os 

profissionais atuarem com eficiência.

SALAS AMBIENTES 

O Colégio estadual  Nestor  Víctor  se  organiza com salas  ambientes,  a  principal 

idéia é que  o aluno interaja com um maior número possível de diversidade de recursos e 

materias pedagógicos. Nessa forma de organização são os alunos e não os professores 

que trocam de sala, a cada   aula. O objetivo desta organização é que as salas de aula 

contenham   um   maior   número   de   subsídios   materiais     para   o   enriquecimento   e 

significação dos conteúdos enfocados.

Neste intuíto a sala de aula deve apresentar um ambiente agradável, 

acolhedor   e   enriquecedor   para   favorecer   o   desenvolvimento   das   aprendizagens.   O 

docente deverá caracterizá­la com autenticidade, apreço e empatia. Deve propiciar um 

relacionamento democrático, confiar na capacidade construtora dos alunos e do grupo; 

deve   demonstrar   interesse   e   valorizar   o   aluno   como   ser   humano;   observar   o   seu 

emocional,  enfim,  onde a  aprendizagem possa   transformar a  vida,   “vida existencial”, 

tornando assim os conteúdos  significativos para todos os educandos.

EXPECTATIVAS DOS PAIS QUANTO A ESCOLA

Os   pais   hoje   veem   na   escola,   um   local   onde   deixam   seus   filhos   para   serem 

cuidados,  para terem assistência e não um espaço onde seus  filhos irão receber uma 

educação embasada em conhecimentos historicamente acumulados onde adquirirão uma 

cultura acadêmica.  As expectativas sociais quanto à escola são muitas e devemos como 

educadores   propiciar   que   todos   os   nossos   educandos   tornem­se   autônomos,   livres, 

responsáveis e participativos. Eles precisam apropriar­se da cultura e, ao mesmo tempo, 

desenvolver condições pessoais e subjetivas para intervir originalmente no mundo, na 

construção da história, na melhoria das condições de vida.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser uma prática transformadora, para que isso ocorra, ela deve 

propiciar ao aluno ser  o sujeito   fundamental  dessa  transformação, como alguém que 

requer formas de acompanhamento e de efetividade educativa embasando­se no ideal de 

homem, de sociedade, de educação, de escola, de ensino e de aprendizagem.

A avaliação está intrinsecamente ligada ao processo ensino­aprendizagem, desde o 

planejamento está inconscientemente pensada. Esta deve ser mediadora entre o ensino e 

a aprendizagem, ser diagnóstica, contínua e processual, de forma contextualizada para 

detectar os avanços dos alunos e da turma.

Avaliar   é   investigar   para   intervir.   Para   tanto   deverão   ser   utilizados   os   mais 

variados instrumentos, esses deverão ser   elaborados e adequados às suas finalidades. 

Devem ser planejados e elaborados com certos requisitos metodológicos da ciência, só 

assim   coletarão   verdadeiramente   os   dados   da   aprendizagem   dos   educandos,   o   que 

garantirá, por sua vez, um juízo qualitativo correto sobre a aprendizagem dos educandos 

e sua reorientação, caso seja necessário.

É   relevante   ressaltar  que ao ensinar  um conteúdo  temos que  ter  em mente  o 

porquê e para quê vamos ensiná­lo. Se este tem uma intencionalidade. Se não tivermos 

respostas plausíveis para estes questionamentos, esse conteúdo torna­se desnecessário. A 

seleção de conteúdos com os quais trabalhamos é indissociável dos critérios de avaliação, 

e da expectativa de aprendizagem. O docente deve saber discernir quais instrumentos são 

mais apropriados para avaliar cada conteúdo. É esta compreensão que vai nortear o peso 

que daremos a cada instrumento utilizado.

O   critério   é   a   síntese   do   conteúdo,   estreitamento   vinculado   à   expectativa  de 

aprendizagem, e define, de forma clara, os propósitos  e a dimensão do que se avalia.

No processo avaliativo a recuperação é fator preponderante, pois é o esforço de 

retomar,   de   voltar   o   conteúdo,   para   garantir,   no   mínimo,   a   possibilidade   de 

aprendizagem.   A   avaliação   incide,   sobre   a   recuperação   de   conteúdos,   e 

consequentemente a de notas.

 MARCO OPERACIONAL

Serão desenvolvidas as seguintes ações:

Incentivar os professores a utilizarem metodologias   desafiadoras,  visando uma 

aprendizagem significativa,   colocando o  conhecimento  escolar   como centro  de 

interesse dos alunos, possibilitando o envolvimento e a participação de todos eles, 

e que contemple as diferenças e particularidades de cada um.

Explicitar   aos   alunos   os   objetivos   almejados   ao   apresentar   os   conteúdos, 

possibilitando  ao  educando os   saber  os  critérios  que  serão  avaliados  em cada 

instrumento.

Iniciando a sondagem com os alunos sobre o tema, antes de introduzir um novo 

conteúdo, partindo do conhecimento que estes já possuem, para a introdução dos 

conhecimentos   científicos   .   Este   processo   propiciará   que   os   educandos 

transformem   sua   prática   inicial   que   era   sincrética   para   uma   nova   prática 

transformada que é a síntese, passando pela mediação da análise.

Propiciar   leituras   de   textos   sobre   o   processo   de   avaliação,   buscando   que   os 

docentes   entendam   com   clareza   os   critérios   e   os   instrumentos   de   avaliação; 

acompanhamento e assessoramento aos docentes pela equipe pedagógica e equipe 

de ensino do núcleo.

Utilizar diversos instrumentos de avaliação (atividades em sala de aula, pesquisas, 

tarefas, observações, trabalhos extraclasse, etc...).

Enfatizar, na correção das atividades os aspectos positivos, destacando, apoiando 

os acertos e os êxitos para motivar a correção dos erros.

Desenvolver na prática docente a avaliação formativa.

Observar   e   valorizar   constantemente   os   alunos,   possibilitando   a   análise   e   a 

interpretação  dos   fatos  ocorridos,  para  melhor   intervirmos  no  processo  ensino 

aprendizagem do educando.

Divulgar os resultados do ENEM, juntamente com os dos alunos que conseguiram 

entrar   para   o  Prouni,  dos   eventos   e  programas    dos   quais   a   escola   participa 

(Olimpíadas Brasileiras de Matemática, Fera, Jocops, Com Ciência, etc.)

Encaminhar os  discentes  para Sala  de Apoio Pedagógico ou Sala  de Recursos, 

conforme necessidades constatadas pelos professores da turma e pedagogos.

Os desafios educacionais contemporâneos que são: Cidadania e Direitos Humanos, 

Educação   Ambiental,   Educação   Fiscal,   Enfrentamento   à   Violência   na   Escola, 

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação para as Relações Étnico Raciais 

deverão   ser   introduzidas   nas   práticas   pedagógicas   nas   diferentes   disciplinas 

durante o ano letivo, sempre que o conteúdo propiciar sua inferência, pois todos 

os conteúdos devem ser trabalhados em diversas dimensões como: social, política, 

ambiental, etc..

No início do ano letivo eleger um aluno representante de sala, sendo o mesmo 

escolhido pela turma, com a orientação de um professor. Antes da escolha será 

realizado   um   trabalho   de   conscientização   e   esse   aluno   ficará   responsável   de 

participar   de   reuniões,   Conselho   de   Classe,   fazer   contatos   com   a   Equipe 

Pedagógica, Direção.

A participação dos pais na escola é de extrema importância, é preciso conscientizá­

los através de um trabalho organizado pela escola, envolvendo profissionais de 

várias áreas (psicólogo, assistente social, etc.) para que estes se comprometam e 

participem   mais   no   desenvolvimento   escolar   de   seus   filhos,   visto   que,   eles 

precisam   deste   apoio   para   terem   um   crescimento   educacional   e   emocional 

saudáveis.

Implantação do Ensino Médio por blocos, buscando minimizar a evasão escolar.

Será oferecida a descentralização do curso de Formação de Docentes da Educação 

Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade 

normal integrado, cuja escola sede se responsabilizará pela matrícula, certificação, 

suprimento   de   professor,   assessorando   pedagogicamente   o   coordenador   e   os 

alunos.

Quanto aos profissionais resistentes a mudança, agendar  capacitação pelo CRTE 

em horários e dias alternativos, podendo atender a demanda estabelecimento.

Participar dos cursos de Formação continuada oferecidas pela SEED, pelas IES e 

pela própria escola para os professores e funcionários   através de: GTRS, Semana 

Pedagógica, DEB Itinerante, Simpósios, Grupos de Estudo, etc. 

Organizar Grupos de Estudo ofertados pela SEED, onde participarão membros das 

Instâncias   Colegiadas  como:   APMFS,   Conselho   Escolar   e   Grêmio   Estudantil. 

Lembramos que no ano de 2007 foi ofertado e   esperamos que seja ofertado em 

2010 também, pois foi de grande valia diante das dificuldades encontradas em 

cada Instância em realizar com efetividade o seu papel.

Valorizar a participação dos alunos e professores que os agentes educacionais I e II 

deverão ser tratados e respeitados como educadores que zelam pelo ambiente e 

vida escolar, educando os alunos no cotidiano escolar.

Realizar  confraternizações entre  alunos,  professores,   funcionários,  etc.,  visando 

uma   maior   aproximação   e   interação   dos   membros   da   comunidade   escolar 

(pequenos grupos),  como por exemplo:  gincanas,  excursões,  sessão de cinema, 

passeios ecológicos e culturais, participação em feiras e teatros, etc.

Promover atividades recreativas e culturais visando à integração da escola com a 

comunidade.

Quanto   a   indisciplina   na   sala   de   aula   utilizar     metodologias   diferenciadas, 

buscando maior eficácia no processo ensino­aprendizagem; instalação de câmeras 

nas salas de aula; as sansões do Regimento Escolar devem ser cumpridas com 

rigor.

  A avaliação da aprendizagem é semestral, no valor de 10,0 (dez vírgula zero). 

Distribuídos em avaliações teóricas no valor de 6,0(seis vírgula zero) ou 7,0 (sete vírgula 

zero), e as atividades práticas no valor de 3,0 (três vírgula zero) ou 4,0 (quatro vírgula 

zero), de acordo com a especificidade de cada disciplina.

O   aluno   será   avaliado   ao   longo   do   processo   ensino­aprendizagem   em   vários 

momentos.   A   recuperação   de   conteúdos   será   efetuada   permanente   e   concomitante, 

retomando as dificuldades apresentadas pelos educandos ao longo do processo. Esta terá 

no bimestre (Ensino Médio),  e  no semestre (Ensino Fundamental)  o  valor  10,0 (dez 

vírgula zero), sendo substitutiva, prevalecendo a de maior valor.

  A   nota   do   bimestre   ou   semestre   será   resultante   da   somatória   dos   valores 

atribuídos   em   cada   instrumento   de   avaliação,   sendo   valores   cumulativos   em   várias 

aferições, na sequência e ordenação de conteúdos.

Avaliaremos   constantemente   o   desempenho   dos   docentes,   pedagogos   e 

funcionários através de reuniões bimestrais para esta finalidade, em reuniões de conselho 

de classe, em grupos de estudos, na hora atividade, etc. O diálogo e a reflexão serão 

pontos   relevantes   à   prática   de   cada   um,   considerando   pontos   positivos   e   negativos 

propiciando uma possível retomada de postura.

Para   aprimorarmos   nossa   ação   educativa   precisaremos   incondicionalmente   do 

apoio   da   SEED,   viabilizando­nos   recursos   para   efetivarmos   uma   educação   eficaz   e 

prazerosa aos nossos educandos. 

Quando houver necessidade, a Equipe Pedagógica viabilizará um tempo para essa 

discussão (dificuldades com determinadas turmas, alunos, metodologias, etc.).

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO­PEDAGÓGICO

 O Projeto Político­Pedagógico será retomado para as alterações necessárias duas 

vezes ao ano no início do período letivo e no início do segundo semestre, ou se houver 

necessidade   durante   o   ano   letivo;   com     participação  dos   professores,   pedagogos, 

funcionários,   alunos,   pais   ,   direção   e   órgãos   colegiados   (APMF,   Conselho   Escolar   e 

Grêmio  Estudantil)   com análise,   discussão   e   reflexão   sobre   as   ações  propostas   para 

implementá­las   ou   modificá­las   conforme   a   necessidade.   Nas   reuniões   mensais   do 

Conselho   Escolar   será   abordado   o   seu   desenvolvimento   e   se   este   está   a   contento, 

acatando sugestões para torná­lo um instrumento de aprimoração da qualidade de ensino 

em nossa Escola.  

“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma

forma continuamos a viver naqueles cujos olhos

aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa

palavra. O professor, assim, não morre jamais...”

Rubens Alves.

Pérola, 10 de setembro de 2010.