PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · utopia social e educacional, ... Futsal- Masculino – Ensino...
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COLÉGIO ESTADUAL MARILIS FARIA PIROTELLI
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2016
AGRADECIMENTOS
Aos Educadores que, direta e/ou indiretamente, colaboraram para que a
transcrição deste documento expressasse o histórico, a organização, bem como a
utopia social e educacional, as mudanças e anseios a serem alcançados pela
comunidade Marilis.
Em especial às funcionárias Beatriz Florêncio de Jesus e Emília Harumi
Tagami Ussami por auxiliarem na correção e levantamento de dados deste
documento.
APRESENTAÇÃO
“Pensar o projeto político pedagógico de uma escola é pensar a escola no conjunto e a sua função social. Se essa reflexão a respeito da escola for realizada de forma participativa por todas as pessoas envolvidas, certamente possibilitará a construção de um projeto de escola consistente e provável” (VEIGA, 1995, p.45)
O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli-
Ensino Fundamental e Médio resulta do trabalho desenvolvido pela comunidade
escolar, o qual se iniciou em 2004, estendendo-se para os anos posteriores e, deu-
se a partir das ações desencadeadas pela SEED, cujo objetivo maior foi possibilitar
que as unidades escolares construíssem de forma coletiva e contínua os
documentos que legitimam seu trabalho escolar.
O Projeto Político-Pedagógico é um documento que visa sistematizar a
proposta educacional que embasa a organização das ações pedagógicas e
administrativas da instituição pública de ensino. Nesse sentido, constitui-se em um
instrumento de organização do trabalho pedagógico que projeta a trajetória do
Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli, priorizando as ações básicas delineadoras do
processo de construção/consolidação de sua identidade institucional, buscando
juntamente com sua mantenedora, Secretaria de Estado da Educação-SEED,
cumprir com os compromissos sociais, culturais, políticos e educacionais assumidos
para com a comunidade escolar.
Desta forma, via ação participativa e comprometimento coletivo da
comunidade escolar, nós, profissionais da educação pretendemos concretizar o
Projeto Político-Pedagógico em todas as ações educativas, sejam elas de natureza
administrativa, pedagógica ou política.
ANO 2016
Direção
Luciana Paulista da Silva
Direção Auxiliar
Marlene Neri Sabadin
Wagner Reatti de Oliveira
Equipe Pedagógica
Albertina de Barros Sobreiro
Áuria Aparecida Lora
Fernanda Valesan
Luzia Geovana Maia da Silva
Renata Gladis Kerber
Sheila Mendes Jeske
Secretária
Emília Harumi Tagami Ussami
SUMÁRIO 1 MARCO SITUACIONAL ............................................................................................ 06 1.1 Histórico da Instituição ............................................................................................. 06 1.2 Organização da Instituição Escolar .......................................................................... 08 1.3 Quadro de Profissionais ........................................................................................... 11 1.4 Programa de Desenvolvimento Educacional PDE .................................................... 16 1.5 Ambientes Pedagógicos ........................................................................................... 18 1.6 Níveis e Modalidades de Ensino na Educação Básica ............................................ 19 1.7 Matrizes Curriculares ............................................................................................... 22 1.8 Plano de Estágio não Obrigatório ............................................................................ 29 1.9 Caracterização Sócio- Econômica e Cultural da Comunidade Escolar ..................... 32 1.10 Análise da Realidade da Instituição Escolar ........................................................... 45 1.11 Indicadores da Qualidade da Educação ................................................................. 52 1.12 Plano de Ação da Escola ....................................................................................... 56 2 MARCO CONCEITUAL .............................................................................................. 61 2.1 Fundamentação Teórica ........................................................................................... 61 2.2 Gestão Democrática ................................................................................................ 68 2.3 Organização Escolar/Instâncias Colegiadas ............................................................ 70 2.4 Educação Inclusiva .................................................................................................. 92 2.5 Avaliação ................................................................................................................. 93 2.6 Proposta de Classificação/Reclassificação ............................................................. 97 2.7 Avaliação Institucional .............................................................................................. 98 3 MARCO OPERACIONAL .......................................................................................... 99 3.1 Apresentação ........................................................................................................... 99 3.2 Proposta de Formação dos Docentes e Funcionários .............................................. 101 3.3 Proposta Pedagógica Curricular ............................................................................. 104 3.4 Desafios Educacionais Contemporâneos ................................................................. 105 3.5 Complementação Curricular ..................................................................................... 117 3.5.1 Sala de Recursos Multifuncional Tipo I ................................................................. 117 3.5.2 Atividades de Educação Integral em Jornada Ampliada ........................................ 120 3.5.3 CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas ............................................ 129 3.5.4 Sala de Apoio à Aprendizagem .............................................................................. 130 3.6 Programas e Projetos (SEED/NRE/ESCOLA/PARCERIAS) ..................................... 131 3.6.1 Equipe Multidisciplinar .......................................................................................... 131 3.6.2 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil Na Escola ............................................ 134 3.6.3 Plano de Gerenciamento para Prevenção e Controle da Dengue ......................... 135 3.6.4 Programa Saúde na Escola – PSE ....................................................................... 137 3.6.5 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID ........................ 140 3.6.6 Projeto Conectados ............................................................................................... 141 3.6.7 Câmara Jovem ..................................................................................................... 143 3.6.8 Festival Artístico da Canção Estudantil ................................................................. 144 3.7 Projetos da Escola (Equipe Diretiva/Professores/ Funcionários) .............................. 145 3.8 Interação Escola e Comunidade Escolar ................................................................. 154 4 Considerações sobre o Projeto Político- pedagógico ................................................. 157 5 Referências Bibliográficas ........................................................................................... 159
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1 MARCO SITUACIONAL
O Marco Situacional consiste em uma exposição geral do Colégio Marilis
onde busca-se diagnosticar a situação a partir das características específicas do
colégio, da comunidade e da sociedade na qual está inserido, ou seja, descreve a
realidade na qual desenvolvemos nossa ação, é o desvelamento da realidade
sociopolítica, econômica, educacional e ocupacional.
1.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Em 30 de dezembro de 1970, através do Decreto 22.115 foi criado pelo
governador em exercício Sr. Paulo Pimentel, o Ginásio Estadual de Cascavel,
localizado no Bairro Boa Vista, na cidade de Cascavel, Estado do Paraná.
Em homenagem póstuma à professora Marilis Faria Pirotelli, em 24 de Julho
de 1974, pela Lei Estadual 6.590, o Ginásio Estadual de Cascavel passou a ser
denominado de Ginásio Estadual Marilis Faria Pirotelli – Ensino de 1º grau. A
professora Marilis, nasceu em 22 de novembro de 1937, na cidade de Curitiba,
Estado do Paraná. Filha de Jose Faria e Maria Jasar Faria , foi casada com o
engenheiro Eduardo Pirotelli, com o qual teve dois filhos Eduardo Pirotelli Junior e
Mauricio Pirotelli. Após conclusão de seus estudos secundários em 1958, passou a
atuar na função de professora primária e, em 27 de Janeiro de 1969, foi nomeada
pelo Decreto nº 14.020, para o cargo de Inspetora Regional de Ensino da 45ª I.R.E
de Cascavel, que abrangia os municípios de Cascavel, Catanduvas, Capitão
Leônidas das Marques, Corbélia e Nova Aurora. Durante os anos que atuou na área
de educação recebeu credibilidade, confiança e admiração. Faleceu no dia 19 de
abril de 1973, vítima de acidente automobilístico.
Em 1985 pela Resolução nº 110/85 passou a ser denominado de Colégio
Estadual Marilis Faria Pirotelli- Ensino de 1º e 2º graus. Atualmente por mudança na
legislação educacional brasileira pós 1996, a denominação é Colégio Estadual
Marilis Faria Pirotelli - Ensino Fundamental e Médio.
Da data de sua criação até o presente momento, atuaram como Diretores do
Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli os seguintes profissionais de educação:
1971-1973- Virginio Henrique Campara
1974-1975- Elizabeth Lacet Batista
7
1976- Jaime Bruning
1977-1978- Cristina Luiza Czervonka
1979-1981- Regina Célia Mantovani
1982-1987- Adélia Lago
1988-1998- Mitiko Nakano
1999-2003 - Janilda Veiga
2004- 2013 - Luciana Paulista da Silva
2013 - Neuza Terezinha dos Santos
2014-2015 – Luciana Paulista da Silva
2016-2019 - Luciana Paulista da Silva
Como filosofia, o Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli – Ensino Fundamental
e Médio tem por finalidade a efetivação do processo de apropriação do
conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais, Federal e Estadual, a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema
Estadual de Ensino, os quais visam garantir o princípio democrático de igualdade de
condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede
pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e
modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
8
1.2 ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
IDENTIFICAÇÃO
a) Denominação: Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli – Ensino Fundamental e
Médio.
b) Endereço: Minas Gerais, 1555
c) Bairro: Boa Vista
d) CEP: 85.812-030
e) Fone-Fax: (045) 3223- 8450
Fone: (045) 3223-6262
f) E-mail: [email protected]
g) Município: Cascavel
h) NRE: Cascavel
i) Dependência Administrativa: Estadual
j) Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
Ato Legal: DEC-1694/1976
Responsável: SEED/CEF
Data do Ato Legal: 11/03/1976
Data de publicação no DOE: 15/03/1976
CARACTERIZAÇÃO
O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli – EFM oferta as seguintes modalidades de
Educação Básica:
a) Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (anos finais): 6° a 9° ano;
b) Ensino Médio: 1ª a 3ª série do Ensino Médio;
_ Língua Estrangeira Moderna ofertada: Língua Inglesa
Ainda proporciona:
_CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) de Língua Espanhola: 1ª série
sendo uma (01) turma no período matutino, uma (01) turma no período vespertino,
uma (01) turma no período noturno e uma (01) turma de 2ª série no período
9
vespertino.
_Educação Integral em Jornada Ampliada apresentando os projetos:
• Atividades de Ampliação de Jornada Periódica: Cultura e Arte- Teatro
• Atividades de Ampliação de Jornada Periódica: Direitos Humanos: Promoção
da Inclusão
• Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo: Modalidade Coletiva: Futsal-
Masculino – Ensino Fundamental
• Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo: Modalidade Coletiva: Futsal-
Masculino – Ensino Médio
TURNO DE FUNCIONAMENTO
O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica nos três turnos de
funcionamento: matutino, vespertino e noturno.
REGIME DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO
O sistema de ensino do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli – EFM é
seriado, anual e trimestral.
Tab. 01 - Número de turmas do Ensino Fundamental – anos finais
Anos Número de turmas geral Manhã Tarde
6°ano 6 - 6
7°ano 5 2 3
8°ano 5 2 3
9°ano 4 2 2
FONTE: Replica-se – SERE / Agosto 2016
Tab. 02 - Número de turmas do Ensino Médio
Séries Número de turmas geral Manhã Tarde Noite
1ª 5 3 1 1
2ª 5 3 1 1
3ª 5 3 1 1
FONTE: Replica-se – SERE / Agosto 2016
Em agosto de 2016, o sistema SERE apontava:
10
Ensino Fundamental: 607 alunos matriculados
Ensino Médio: 449 alunos matriculados
Perfazendo um total de 1056 alunos atendidos na Educação Básica.
Nos Programas Complementares:
CELEM Língua Espanhola: 76 alunos matriculados
Sala de Recursos Multifuncional: 27 alunos matriculados
Sala de Apoio à Aprendizagem: 40 alunos matriculados
Atividades de Educação Integral em Jornada Ampliada: 89 alunos
matriculados
11
1.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS
DIREÇÃO
NOME FUNÇÃO ESCOLARIDADE ÁREA
Luciana Paulista da Silva Direção Pós- Graduada Educação Física
Marlene Neri Sabadin Direção Auxiliar Doutora Língua Portuguesa
Wagner Reatti de Oliveira Direção Auxiliar Pós- Graduado Educação Física
SECRETARIA DA ESCOLA
NOME ESCOLARIDADE
Emilia Harumi Tagami Ussami Pós-Graduada
EQUIPE PEDAGÓGICA COM LOTAÇÃO NO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
NOME ESCOLARIDADE
Albertina de Barros Sobreiro Pós-Graduada
Auria Aparecida Lora Pós- Graduada
Fernanda Valesan Pós-Graduada
Luzia Geovana Maia da Silva Pós- Graduada
Renata Gladis Kerber Pós- Graduada
Sheila Mendes Jeske Pós- Graduada
AGENTE EDUCACIONAL II COM LOTAÇÃO NO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
NOME ESCOLARIDADE
Beatriz Florencio de Jesus Pós-Graduada
Rosane Aparecida Anevan Pós-Graduada
Leidiane Marques de Aguiar Mestre
Leocilda Sandra de Paiva Pós-Graduada
Luciana Rigonatti Holz Pós- Graduada
Lourdes Lucilene Wendler Mazzioni Ensino Superior
12
AGENTE EDUCACIONAL I COM LOTAÇÃO NO ESTABELECIMENTO DE
ENSINO
NOME ESCOLARIDADE
Elza De Lima Spongoski Ensino Médio
Marines Favreto Machado Ensino Superior
Lorena Zelinda Bocasanta Ensino Superior
Lucia Aparecida Ensino Médio
Marcia Aparecida Candido Ensino Médio
Maria Aparecida de Gois Ensino Médio
Maria Edi Moreira Mouro Ensino Médio
PROFESSORES COM LOTAÇÃO NO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
_ Ciências
NOME ESCOLARIDADE
Abenilde Silmara de Mello Pós-Graduada
Edileusa Fernandes Alves Ferreira Pós-Graduada
Fatima da Silva dos Santos Pós-Graduada
_História
NOME ESCOLARIDADE
Palmira Ramires Grossi Pós-Graduada
Flávio Mioranza Pós-Graduada
Faustina Luiz Marinho Pós-Graduada
_Língua Portuguesa
NOME ESCOLARIDADE
Albertina Mezavila Pós-Graduada
Edna Pickler Ferreira Pós-Graduada
Hendy Meliana Damasceno Pós-Graduada
Ilda Boligon Vedana Pós-Graduada
Margareti Carminati Corradi Pós-Graduada
Marilene Busato Sonda Pós-Graduada
Regina Manoela Roman Pós-Graduada
Vanilda Terezinha Scopel Pós-Graduada
_Química
NOME ESCOLARIDADE
Gecilda Aparecida Tomaz Pós-Graduada
13
_Geografia
NOME ESCOLARIDADE
Edna Lizotti Ricci Pós-Graduada
Grazielle Ost Pós-Graduada
Andrea Morais Pereira Pós-Graduada
_Matemática
NOME ESCOLARIDADE
Angelica Samsel Pós-Graduada
Arleni Elise Sella Mestre
Beatriz Scheibe Pós-Graduada
Bernadete Michatoski Pós-Graduada
Carla Fernanda Alves Tomiotto Pós-Graduada
Sandra Giusti Sorbara Pós-Graduada
Silvana de Souza Basseto Pós-Graduada
_ Educação Física
NOME ESCOLARIDADE
Flávio Marcante Pós-Graduada
Vitoria Cosmo Pós-Graduada
_Arte
NOME ESCOLARIDADE
Alessandra Catafesta Montezano Pós-Graduada
Jenifer Lima Jung Potolan Pós-Graduada
_Biologia
NOME ESCOLARIDADE
Fátima da Silva dos Santos Pós-Graduada
Maria Aparecida Costa de Oliveira Caldeira
Pós-Graduada
_ Língua Estrangeira Moderna _ Espanhol
NOME ESCOLARIDADE
Marinez Terezinha da Cruz Pereira Pós-Graduada
_Filosofia
NOME ESCOLARIDADE
Maiquel Jose Seleprin Pós-Graduado
14
_ Língua Estrangeira Moderna _ Inglês
NOME ESCOLARIDADE
Adriane Cunegatto da Silva Pós-Graduada
Beatriz Stadler Santos Pós-Graduada
Iana Mara Steuernagel Pós-Graduada
Ilda Boligon Vedana Pós-Graduada
_Sociologia
NOME ESCOLARIDADE
Ivanna Soares Marcelino Pós-Graduada
_Física
NOME ESCOLARIDADE
------------------ ---------------------
_Sala de Recursos Multifuncional
NOME ESCOLARIDADE
Andrea Luiza Maria Pinho Lins Carrilho Pós-Graduada
_Professor de Apoio Educacional Especializado
NOME ESCOLARIDADE
Márcia de Souza Silva Chiqueti Pós-Graduada
Maria de Lourdes Vieira Camargo Silverio Pós-Graduada
Vanuza de Lima Fiorentim Pós-Graduada
_Professor de Apoio à Comunicação Alternativa
NOME ESCOLARIDADE
Raquel Rafaella Rodrigues Pós-Graduada
_ Professor Readaptado conforme lei 15308/06
NOME ESCOLARIDADE
Artemio Ficagna Pós-Graduado
Rita Inocencio Triches Pós-Graduada
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RECORDANDO OS EX EDUCADORES DO COLÉGIO MARILIS
Pelos trabalhos prestados com dedicação e compromisso recordamos os
profissionais da educação que fizeram parte da história do Colégio Marilis e
corroboraram com esta instituição de ensino:
Ana Regina Scherer Borborema; Alcina Miyako Kotsuka; Antonio Osmael dos
Santos; Adelia Lago; Adelaide Denardin; Albertina Schraeber; Cleonice dos Santos
Bortolossi; Catarina Pendiuk; Cleia Ayub Coelho; Cristina Luiza Czervonka;
Conceição Zanatto; Dilma Cumani Monteiro; Estacílio de Cristo Claro; Erna
Margarida Maia (in memoriam); Elizabeth Lacet Batista; Francisca Padilha
Fernandes Claro (in memoriam); Guido Antonio Simon; Helena Scherloski dos
Santos; Husako Assakura; Ilná Aparecida Mattos (in memoriam); Ilda de Paula;
Jaime Bruning; Jardelino Denardin; Janilda Veiga; Ladir Salvi; Lidia Becker; Lúcia
Stimer (in memoriam); Maria Iraci de Oliveira; Maria Elenir Rambo; Mara Lúcia
Golttilieb; Maria das Graças Lopes Paulo; Maria Victória de Paula; Maria Tereza
Figueiredo; Mitiko Nakano; Nara Regina Zanatto; Neuza Terezinha dos Santos;
Nilton Katsuhiro Kuruiwa; Orlando Cezar dos Santos; Rosa Maria das Graças Lisboa
Linares; Regina Célia Mantovani; Sofia Lorenski de Jesus (in memoriam); Seivonei
Brugnerotto; Sônia Vieira Kramer (in memoriam); Selma Stokmann; Sueli Franchin
Marinho; Shigueo Kanazawa; Virginio Henrique Campara.
Devido à dificuldade de resgatar a história do Colégio Marilis pode-se ter
deixado de citar o nome de algum educador, fato que comprova a necessidade da
atualização frequente para preservar a memória da Instituição.
16
1.4 PDE - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
O Programa de Desenvolvimento da Educação, formação continuada em rede
do Paraná, doravante PDE- Paraná é o programa de formação de professores da
Educação Básica da rede pública de ensino do estado do Paraná. Criado e
administrado pela Secretaria Estadual de Educação – SEED, teve início no ano de
2007, sendo regulamentado pela Lei Complementar nº 130 de 14 de julho de 2010 a
qual estabelece o diálogo entre os professores do Ensino Superior e os da Educação
Básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a
produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola
pública paranaense, ou seja, espera-se por meio do PDE, proporcionar aos
professores da rede pública estadual subsídios teórico-metodológicos para o
desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e que resultem em
redimensionamento de sua prática.
Professores do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli que já concluíram o PDE
e/ou estão em fase de conclusão:
PROFESSOR PDE ÁREA ANO TÍTULO DO PROJETO
Abenilde Silmara de
Mello
Ciências 2012/2013 Um estudo sobre a prática avaliativa no
desenvolvimento de uma sequência didática
sobre micoses superficiais no ensino fundamental
Arleni Elise Sella Matemática 2008 Possibilidades de investigações matemáticas
relacionadas ao número e a proporção áurea.
Áuria Aparecida Lora Pedagogia 2008/2009 Conselho de Classe: espaço de avaliação coletiva do trabalho escolar
Beatriz Stadler Santos Língua Inglesa
2010 As contribuições dos jogos eletrônicos para o ensino aprendizado
Bernadete Michatoski Matemática 2012/2013 Introdução à educação financeira no Ensino
Médio tendo como subsídio o orçamento pessoal
Fátima da Silva dos
Santos
Biologia e
Ciências
2012/2013 Alelopatia das plantas:
Uso de plantas com potencial alelopático no
controle de plantas invasoras em horta.
Gecilda Aparecida
Tomaz
Química 2012/2013 Ácidos e Bases - aulas práticas e sua contribuição
no solo cascavelense
Ilda Boligon Vedana Língua Inglesa
2007 Como tornar a aprendizagem de língua inglesa significativa para o aluno?
Iana Mara Steuernagel Língua 2012 Conexões didático-pedagógias para o ensino de
17
Inglesa inglês: análise e utilização das unidades didáticas
do livro links – English For Teens
Luciana Paulista da
Silva
Gestão Escolar
2013/2014 Gestão escolar democrática na escola pública e o
papel do gestor
Luzia Geovana Maia da
Silva
Pedagogia 2008/2009 Práticas avaliativas na escola pública atual:
reflexões preliminares
Luiz Carlos Kanigoski História 2013/2014 As representações dos professores em torno da problemática /perspectiva multicultural: repensando o eurocentrismo como legado imposto e a constituição da historicidade da monoculturalidade no ambiente escolar
Marlene Neri Sabadin Língua Portuguesa
2010/2012 O ensino da Língua Portuguesa: um enfoque no trabalho com a Sala de Apoio
Margareti Carminati
Corradi
Língua Portuguesa
2012/2013 Poesia em blogs: um passeio virtual pela lírica de helena kolody
Maria Júlia de Carvalho Matemática 2008/2009 A utilização do laboratório de informática para o ensino de geometria no ensino fundamental
Regina Manoela
Roman
Língua Portuguesa
2009/2010 O ensino de estratégias de compreensão leitora
como um meio de melhorar a prática de leitura
Vitoria Cosmo Educação Física
2008/2009 Brincadeiras: é preciso eternizar
Cursando o PDE atualmente
Albertina de Barros
Sobreiro
Pedagogia 2016/2017 Articulação entre os segmentos da gestão da escola: o Conselho Escolar em análise.
Albertina Mezavila Língua Portuguesa
2016/2017 Literatura de Cordel com um mote para a variação linguística.
Alessandra Catafesta Arte 2016/2017 O despertar dos sentidos pela arte: Lygia Clark e a valorização da arte latino americano.
Beatriz Scheibe Matemática 2016/2017 O estudo da função afim por meio da modelagem matemática
Maria Aparecida Costa
de Oliveira Caldeira
Biologia
2016/2017 Biotecnologia aplicada à produção de vacinas em uma abordagem metodológica com recursos audiovisuais.
Silvana Dilgersondei Língua Portuguesa
2016/2017 Letramento Literário
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1.5 AMBIENTES/ ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
Os ambientes pedagógicos são espaços de convivência, de educação social,
de aperfeiçoamento das capacidades cognoscitivas, devem, portanto, ser
ambientes/espaços motivadores de (re)construção do conhecimento, descobertas,
criatividade, respeito mútuo, intercâmbio e trabalho cooperativo entre os pares, troca
de informações, ideias e opiniões, interação, sociabilidade, cooperação,
participação, compartilhamento de soluções para problemas e crescimento
acadêmico e social.
O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli – EFM apresenta os seguintes
ambientes/espaços pedagógicos: 17 salas de aula; 01 sala para atendimento aos
alunos do Programa Sala de Apoio; 01 para atendimento dos alunos matriculados no
CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas ) de Língua Espanhola; 01 sala
para atendimento aos alunos da Sala de Recursos Multifuncional; 01 Laboratório de
Informática; 01 Laboratório de Biologia, Ciências, Física e Química; 01 Biblioteca; 01
sala de hora-atividade; Auditório João Scherloski; 02 quadras poliesportivas sendo
uma coberta e outra externa; secretaria; 01 sala de direção; 02 salas de equipe
pedagógica; sala dos professores; mecanografia; cozinha; cantina; WC masculino e
feminino tendo 06 vasos sanitários e 02 chuveiros para alunos; WC masculino e
feminino para professores e funcionários; WC para pessoas com deficiências físicas
com 01 vaso sanitário
Todos os ambientes/espaços pedagógicos são de suma importância para o
bom desenvolvimento da prática pedagógica. Por isso, busca-se preservá-los e
divulgar/incentivar a utilização dos mesmos por toda a comunidade escolar.
19
1.6 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN n. 9.394/96), em
seu art. 22 afirma que “A educação básica tem por finalidades desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205 afirma que “a educação,
direito de todos, dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.
ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 (NOVE) ANOS
Tem por base legal a LDBEN 9.394/96, Deliberação CEE/CEB n° 03/2006,
Deliberação CEE/CEB n° 02/2007, Resolução CNE/CEB n° 7/2010, Instrução n°
008/2011 SUED/SEED, Parecer n°407/2011 CEE/CEB, Resolução n°4/2010
CNE/CEB.
O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli oferta o Ensino Fundamental de 9
(nove) anos, anos finais, obrigatório e gratuito, organizado em regime de série/ ano,
com quatro anos de duração e, um total de 3.200 horas.
Os objetivos dessa etapa de ensino, segundo as Diretrizes Curriculares
Nacionais, devem assegurar aos estudantes o acesso ao conhecimento e aos
elementos da cultura imprescindíveis para a vida em sociedade e os benefícios de
uma formação comum, independentemente da grande diversidade da população
escolar.
Tais objetivos educacionais estão pautados na compreensão do ambiente
natural e social, do sistema político, da economia, da tecnologia, das artes, da
cultura e dos valores em que se fundamenta a sociedade; no desenvolvimento da
capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores; e nos conhecimentos que constituem
os componentes curriculares obrigatórios.
Preâmbulo
A concepção de infância e adolescência que conhecemos hoje foi sendo
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historicamente construída e vem se desenvolvendo desde o final do século XV.
Entretanto, é a partir do século XX que a escola começa a mudar sua postura
perante a educação das crianças e adolescentes, visto que as instituições de ensino
eram muito rígidas e não havia preocupação com a formação integral das crianças
uma vez que o foco estava na educação para a moral e bons costumes. Por muito
tempo, as crianças e adolescentes foram consideradas um adulto em miniatura e
não seres em desenvolvimento, com características e necessidades próprias.
Atualmente, a infância é encarada como uma construção social, ou seja, nos
fazemos humanos a partir da interação com o outro. Nascemos dentro de um
contexto cultural, e este será uma das principais influências no desenvolvimento,
visto que pela interação social o ser humano aprende, desenvolve, cria novas formas
de agir no mundo e amplia os instrumentos de atuação. Portanto, vale considerar
que não há uma concepção única para infância e adolescência uma vez que as
interações diferem dependendo do meio político, econômico, social, histórico e
cultural no qual se está inserida.
Considera-se a escola como um espaço fundamental para introdução da
criança e do adolescente no meio social, já que desde os primeiros dias de aula de
uma criança até o seu maior grau de formação, trabalha-se dentro de um contexto
de socialização. Assim sendo, a escola possibilita que o indivíduo participe de uma
vida em grupo, encare novos desafios e descubra o prazer de aprender a conviver,
convivendo. A vivência de novas experiências traz à criança e ao adolescente o
despertar de uma sociedade que clama pelo novo, de modo que antes de adaptar-se
seja necessário atingir seus limites e superar-se.
Desta forma a escola deve estar atenta não somente ao desenvolvimento
acadêmico de uma criança ou adolescente, mas deve também compreender o
contexto histórico, cultural, social, econômico em que o aluno está inserido,
valorizando suas vivências/características, oportunizando espaços/meios adequados
para seu desenvolvimento integral. Neste sentido, baseada na concepção de
infância e adolescência, todos os profissionais da educação devem desenvolver um
trabalho articulado e com unidade de propósitos educativos, visando superar o
distanciamento entre Educação Infantil e Ensino Fundamental, tendo por desafio
integrar os alunos deste nível de ensino.
Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9
21
(nove) anos, anos finais, consta:
Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação
Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática e
de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna Inglesa -
Inglês.
Ensino Religioso, disciplina de matrícula facultativa, integrante da Matriz
Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade
cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes
indígena, africana e europeia (art. 26, § 4º, da Lei nº 9.394/96).
A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente, nos
conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no
ensino de Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História da África,
deverão assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a
constituição da nação (conforme art. 26-A da Lei nº 9.394/96, alterado pela Lei nº
11.645/2008).
Os Desafios Educacionais Contemporâneos como promoção da saúde,
prevenção ao uso indevido de drogas, educação ambiental (Lei nº 9.795/99),
enfrentamento à violência na escola, educação para as relações étnico-raciais e
ensino de história e cultura indígena, educação das relações étnico-raciais e
ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, educação para o
envelhecimento digno e saudável, sexualidade e gênero, direitos das crianças e
adolescentes (Lei nº 8.069/90), educação para o consumo, educação fiscal,
direitos dos idosos (Lei nº 10.741/2003), educação para o trânsito (Lei nº
9.503/97).
Os Estudos sobre o Paraná, devem ser desenvolvidos no âmbito de todo o
currículo escolar, conforme lei 13.381/01.
Proporcionar uma educação que contribua para a eliminação de discriminações,
racismo, sexismo, homofobia e outros preconceitos conduzindo à adoção de
comportamentos responsáveis e solidários em relação aos outros e ao meio
ambiente.
22
1.7 MATRIZES CURRICULARES
Matriz Curricular: Base Nacional Comum 76% a 85%.
Parte Diversificada composta por: Língua Estrangeira Moderna.
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL _ Período Matutino
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICÍPIO: 00480 CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00312 - COLÉGIO ESTADUAL MARILIS FARIA PIROTELLI - EFM
ENDEREÇO: RUA MINAS GERAIS Nº 1555
TELEFONE: (45) 3223 6262
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL CUMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º
7º
8º
9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Subtotal 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. - Inglês
2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
23
_ Período Vespertino
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICÍPIO: 00480 CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00312 - COLÉGIO ESTADUAL MARILIS FARIA PIROTELLI - EFM
ENDEREÇO: RUA MINAS GERAIS Nº 1555
TELEFONE: (45) 3223 6262
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO
TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL CUMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º
7º
8º
9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Subtotal 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. - Inglês
2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
24
ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio Regular, etapa final do processo formativo da Educação
Básica, com duração mínima de 03 anos e um mínimo de 2.400 horas, é orientado
por princípios e finalidades que preveem:
a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
a preparação básica para a cidadania e o trabalho, tomado este como princípio
educativo, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas
condições de ocupação e aperfeiçoamento posteriores;
o desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na
sociedade contemporânea, relacionando a teoria com a prática.
Na organização curricular do Ensino Médio consta:
Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,
Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua
Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua
Estrangeira Moderna - Língua Inglesa.
O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes
indígena, africana e europeia (art. 26, § 4º, da Lei nº 9.394/96).
A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente,
nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em
especial, no ensino de Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História
da África, deverão assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos
para a constituição da nação (conforme art. 26-A da Lei nº 9.394/96, alterado pela
Lei nº 11.645/2008).
Os Desafios Educacionais Contemporâneos como promoção da saúde,
prevenção ao uso indevido de drogas, educação ambiental (Lei nº 9.795/99),
enfrentamento à violência na escola, educação para as relações étnico-raciais e
ensino de história e cultura indígena, educação das relações étnico-raciais e
25
ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, educação para o
envelhecimento digno e saudável, sexualidade e gênero, direitos das crianças e
adolescentes (Lei nº 8.069/90), educação para o consumo, educação fiscal,
direitos dos idosos (Lei nº 10.741/2003), educação para o trânsito (Lei nº
9.503/97)..
Os Estudos sobre o Paraná, devem ser desenvolvidos no âmbito de todo o
currículo escolar, conforme lei 13.381/01.
Proporcionar uma educação que contribua para a eliminação de discriminações,
racismo, sexismo, homofobia e outros preconceitos conduzindo à adoção de
comportamentos responsáveis e solidários em relação aos outros e ao meio
ambiente.
De acordo com Princípios e Fins da Educação Nacional assegurados na Lei
9394/96, Art. 3º, inciso III, “o ensino será ministrado com base no pluralismo de
ideias e de concepções pedagógicas”. Assim, o Colégio Estadual Marilis Faria
Pirotelli entende que é de responsabilidade de cada professor, em suas práticas e
ensino, a opção por metodologias de ensino que desencadeiem situações que
estimulem/orientem o aluno a perceber, compreender, conceituar, dialogar,
reconstruir, transpor e apropriar-se de conhecimentos entre as diferentes áreas e
disciplinas, bem como expor e receber críticas, ouvir o outro, explicar, justificar,
argumentar, questionar, debater, ter iniciativa; tomar decisões, organizar, relacionar,
acessar e trocar informações; pensar em alternativas para problemas que se
apresentam; cooperar, trabalhar no coletivo, participar, formular perguntas e buscar
respostas; envolver-se em experiências comunitárias, tudo isso de forma
interdisciplinar e contextualizada.
26
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
_ Período Matutino
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO NÚCLEO: 06 – CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480- CASCAVEL ESTABELECIMENTO: 00312- COLÉGIO ESTADUAL MARILIS FARIA PIROTELLI – EFM ENDEREÇO: RUA MINAS GERAIS, 1555 FONE: (45)3223-6262 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS SÉRIE
1º 2º 3º
BASE NACIONAL COMUM
ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA
2 2 2 2 2 - 2 4 3 2 2
- 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2
- 2 2 2 2 2 2 4 3 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. -ESPANHOL * L.E.M.- INGLÊS
4 2
4 2
4 2
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N°9394/96
* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO NO CELEM.
27
_Período Vespertino
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO NÚCLEO: 06 – CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480- CASCAVEL ESTABELECIMENTO: 00312- COLÉGIO ESTADUAL MARILIS FARIA PIROTELLI – EFM ENDEREÇO: RUA MINAS GERAIS, 1555 FONE: (45)3223-6262 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS SÉRIE
1º 2º 3º
BASE NACIONAL COMUM
ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA
2 2 2 2 2 - 2 4 3 2 2
- 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2
- 2 2 2 2 2 2 4 3 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. -ESPANHOL * L.E.M.- INGLÊS
4 2
4 2
4 2
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N°9394/96
* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO NO CELEM.
28
_Período Noturno
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO NÚCLEO: 06 – CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480- CASCAVEL ESTABELECIMENTO: 00312- COLÉGIO ESTADUAL MARILIS FARIA PIROTELLI – EFM ENDEREÇO: RUA MINAS GERAIS, 1555 FONE: (45)3223-6262 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS SÉRIE
1º 2º 3º
BASE NACIONAL COMUM
ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA
2 2 2 2 2 - 2 4 3 2 2
- 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2
- 2 2 2 2 2 2 4 3 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. -ESPANHOL * L.E.M.- INGLÊS
4 2
4 2
4 2
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N°9394/96
* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO NO CELEM.
Obs.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS.
29
1.8 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Conforme Deliberação nº 02/09 do Conselho Estadual de Educação,
aprovada em 06/03/2009, a LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – 9.394/96, a Lei Federal nº 11.788/08 que regula as atividades de estágio
em todo território nacional, modifica dispositivos do art. 428 da Consolidação das
Leis do Trabalho a respeito do contrato de aprendizagem e a Instrução 006/09-
SUED/SEED, que estabelece normas para organização e a realização de estágio
obrigatório e não obrigatório dos alunos regularmente matriculados, estabelecemos
o Plano de Estágio de nosso Estabelecimento de Ensino.
Considerando ainda que o estágio é a atividade prestada comumente por
estudantes, nas empresas ou repartições públicas, visando o aprimoramento
profissional na sua área de estudo. Os aspectos legais do estágio amparados na Lei
11.788 de 25/09/08, que dispõe sobre o estágio de estudantes, cujo objetivo é o de
proteger o estudante da exploração de sua mão de obra e desvio da função,
impedindo que as empresas utilizem o trabalho do estudante sem a caracterização
de estágio, bem como sem formalizá-lo e registrá-lo. Dispositivos legais anteriores
sobre estágio foram expressamente revogados pela nova lei, especialmente a Lei
6.494/77, que dispunha especificamente sobre estágios (e também a Lei 8.859/94,
que trazia modificações à mencionada lei de 1977).
A nova lei do estágio possui 22 artigos, nos quais são dispostas as regras
para os estágios de qualquer área (não apenas os estágios jurídicos). A lei se
preocupa em definir o que seja o estágio, bem como frisar que se trata de uma
atividade unida à educação, funcionando como uma espécie de apresentação do
estudante à vida profissional. (…).
O Capítulo I- Da Definição, Classificação E Relações De Estágio, em seu
Art.1° diz: Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1° O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando.
§ 2° O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
30
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art.2° O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do
projeto pedagógico do curso.
Considerando que os estágios são divididos em obrigatórios e não
obrigatórios, somente para os obrigatórios é que a nova lei estabelece requisitos
básicos e ainda indica que não criará vínculo empregatício de qualquer natureza.
Os requisitos podem ser resumidos em: matrícula e frequência no curso
respectivo; celebração de termo de compromisso; e compatibilidade da atividade
praticada com a prevista no termo de compromisso.
Em relação à carga horária, o limite de carga horária de 4 horas diárias (20
semanais) ou 6 horas diárias (30 semanais), dependendo do nível escolar – os
alunos das faculdades (nível superior), por exemplo, podem estagiar até 6 horas
diárias. Na área jurídica (e provavelmente em outras áreas também), é comum que
alunos mais carentes se dediquem a dois estágios, o que não é proibido pela nova
lei, mas apenas um estágio se enquadrará na qualidade de estágio obrigatório, e
parece não haver impedimento legal de que cada estágio seja verificado
separadamente quanto ao limite das horas diárias. Quanto à duração e bolsa, o
estágio durará até 2 anos, exceto para portadores de deficiência, para quem a nova
lei não prevê prazo. Além disso, os estagiários em estágios com duração superior a
1 ano têm direito a recesso de 30 dias (para estágios com duração inferior a 1 ano, o
recesso deve ser concedido proporcionalmente). O estágio obrigatório não dá direito
à bolsa, embora esta possa ser concedida. Já para o estágio não obrigatório, a bolsa
é de concessão compulsória, além de ser compulsória também a concessão de
auxílio- transporte.
Considerando o exposto:
a) o estágio é uma oportunidade curricular e extracurricular proporcionada ao
estudante regularmente matriculado e com frequência efetiva em um determinado
curso, de acordo com a sua formação, no sentido de favorecer a transição e diálogo
do mundo acadêmico com mundo do trabalho ou seja, teoria- prática;
b) que o trabalho é um processo que permeia todo o ser do homem e constitui a sua
especificidade. Por isso não se reduz à atividade laborativa ou emprego, mas à
31
produção de todas as dimensões da vida humana. O trabalho como princípio
educativo, é essencial para qualquer pessoa. Possibilita aprendizagem, crescimento,
transformação de conceitos e atitudes, aprimoramento e remuneração. Nesse
quadro, também oferece a cada um a oportunidade de contribuir produtivamente
para a sociedade, desenvolvendo habilidades, assumindo responsabilidades,
partilhando experiências e o mais importante, se identificando como parte de uma
comunidade;
c) a educação/formação profissional como importante estratégia para que os
cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas e se situem
adequada e produtivamente na sociedade do conhecimento. Além do domínio
operacional de um determinado fazer, requer a compreensão global do processo
produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do
trabalho e a mobilização de valores necessários à tomada de decisões no âmbito da
construção de identidades autônomas, o Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli, tem
parcerias com órgãos de integração empresa -escola para que os alunos
regularmente matriculados possam ser inseridos no setor produtivo, na condição de
aprendizes. Registra-se que:
I. o acompanhamento das atividades realizadas pelos alunos em situação de
estágio não obrigatório se faz por parte do pedagogo responsável, que o faz através
dos relatórios enviados pelo órgão de integração envolvido, bem como através de
encontros com os alunos;
II. que os cursos ofertados pelo Colégio não contem em suas grades curriculares
estágio curricular obrigatório; não sendo necessário assim um Plano de Estágios do
Curso.
Os estágios se constituem em atividades de fundamental importância no
processo de construção do conhecimento e na experienciação da vida acadêmica,
tanto para os professores como para os alunos. O estágio é o momento da relação
da teoria com a prática, sempre que possível, o conteúdo é contextualizado em
situação real de trabalho permitindo o exercício da liberdade de imaginação e
criação, adoção de novos métodos.
32
1.9 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO–ECONÔMICA E CULTURAL DA COMUNIDADE
ESCOLAR
Diagnóstico não é um simples retrato da realidade ou um mero
levantamento de dificuldades. Diagnóstico é, “antes de tudo,
um olhar atento à realidade para identificar as necessidades
radicais, e/ou o confronto entre a situação que desejamos viver
para chegar a essas necessidades” (Vasconcellos, 2000, p.
190).
A presente caracterização consiste no levantamento de dados e informações
sobre a comunidade escolar por meio de pesquisa aplicada aos alunos, utilizando o
formulário Google, no ano de 2016, bem como por levantamento realizado junto à
secretaria escolar. Foram entrevistados 920 alunos sendo 430 do período matutino,
421 do período vespertino e 69 do período noturno.
_Modalidade de Ensino onde se encontram matriculados
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Ensino Fundamental - 189 alunos - 44%
_Ensino Médio - 241 alunos - 56%
_Ensino Fundamental - 354 alunos – 84.1% _Ensino Médio - 67 alunos- 15.9%
_Ensino Médio - 69 alunos- 100%
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Matutino Vespertino Noturno
Ensino Fundamental
Ensino Médio
_Tempo que estudam no Estabelecimento
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Menos de 1 ano - 41 alunos – 9.5% _1 a 3 anos – 167 alunos – 38.8% _ 4 a 8 anos -214 alunos – 49.8% _ Outros -8 alunos – 1.9%
_Menos de 1 ano – 207 alunos –49.2% _1 a 3 anos – 151 alunos – 35.9% _ 4 a 8 anos -53 alunos – 12.6% _ Outros -10 alunos – 2.4%
_Menos de 1 ano – 22 alunos –31.9% _1 a 3 anos – 10 alunos – 14.5% _ 4 a 8 anos -31 alunos – 44.9% _ Outros - 6 alunos – 8.7%
33
0
50
100
150
200
250
Matutino Vespertino Noturno
Menos de 1 ano
1 a 3 anos
4 a 8 anos
outros
_Quanto à idade
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_10 a 12 anos - 58 alunos - 13,5% _13 a 15 anos -183 alunos - 42,6% _15 a 18 anos - 187 alunos - 43,5% _Maior de 18 anos- 02 alunos - 0.5%
_10 a 12 anos - 231 alunos – 54.9% _13 a 15 anos -131 alunos - 31.1% _15 a 18 anos - 56 alunos – 13.3% _Maior de 18 anos- 03 alunos - 0.7%
_13 a 15 anos -3 alunos - 4.3% _15 a 18 anos - 56 alunos – 81.2% _Maior de 18 anos- 10 alunos – 14.5%
0
50
100
150
200
250
Matutino Vespertino Noturno
10 a 12 anos
13 a 15 anos
15 a 18 anos
maior de 18 anos
_Bairro de moradia
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Boa Vista – 0 alunos – 0 % _Centro – 49 alunos- 11.4 % _Country – 61 alunos – 14.2% _Outros – 320 alunos – 74.4%
_Boa Vista – 1 alunos – 0.2 % _Centro – 41 alunos- 9.7 % _Country – 69 alunos – 16.4% _ Outros – 310 alunos – 73.6%
_Boa Vista – 0 alunos – 0 % _Centro – 4 alunos- 5.8 % _Country – 5 alunos – 7.2% _ Outros – 60 alunos – 87%
Outros bairros citados: Julieta Bueno, Santa Cruz, Brasmadeira, Bairro Floresta, Universitário, Brasília, Periolo, São Cristóvão, Jardim Interlagos, Cancelli, São Francisco, Alto Alegre, Espigão Azul, Canada, Cataratas, Colonial, Morumbi, Caravelli, Neva, Consolata, Fag, Colmeia, Tarumã, Pacaembu,
34
Colônia Barreiro, Veneza, Presidente, Jardim Paranaguá, Jardim Pinheiros, Verdes Campos, Nova Iorque, Colônia Melissa, Clarito, Nova Cidade, Bela Vista, Roma, Gramado, Placa Lindóia, Santo Onofre, Santa Mariana, PR 486 km3, Barcelona, Jardim Esmeralda, Guarujá, Novo Milênio, Loteamento Santa Fé, Lupatini, Lago Azul, Tocantins, Mirante, Maria Luiza.
0
50
100
150
200
250
300
350
Matutino Vespertino Noturno
Boa Vista
Centro
Country
Outros
_Ano/ Série que estudam
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_7° ano – 60 alunos – 14% _8° ano – 72 alunos – 16.7% _9° ano – 57 alunos – 13.3% _1° série - EM – 90 alunos – 20.9% _2° série – EM – 81 alunos – 18.8% _3° série – EM – 70 alunos – 16.3%
_6°ano – 155 alunos – 36.8% _7° ano –80 alunos – 19% _8° ano – 78 alunos – 18.5% _9° ano –44 alunos – 10.5% _1° série - EM –30 alunos – 7.1% _2° série – EM – 21 alunos – 5% _3° série – EM – 13 alunos – 3.1%
_1° série - EM –14 alunos – 20.3% _2° série – EM – 25 alunos – 36.2% _3° série – EM – 30 alunos – 43.5%
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Matutino Vespertino Noturno
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
1ª série
2ª série
3ª série
35
_Quanto à etnia
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Branca-256 alunos – 59.5% _Negra-15 alunos – 3.5% _Parda-154 alunos – 35.8% _Outros- 05 alunos – 1.2 %
_Branca-180 alunos – 42.8% _Negra-16 alunos – 3.8% _Parda-218 alunos – 51.8% _Outros -7 alunos – 1.7 %
_Branca-32 alunos – 46.4% _Negra- 2 alunos – 2.9% _Parda- 34 alunos – 49.3% _Outros - 1 alunos – 1.4 %
0
50
100
150
200
250
300
Matutino Vespertino Noturno
Branca
Negra
Parda
Outros
_Quanto à religião
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Católica – 280 alunos- 65.1% _Evangélica -102 alunos – 23.7% _Sem religião, mas acredito em Deus- 36 alunos – 8.4% _Outros -12 alunos – 2.8%
_Católica – 245 alunos- 58.2% _Evangélica -122 alunos – 29% _Sem religião, mas acredito em Deus- 42 alunos – 10% _ Outros -12 alunos – 2.9%
_Católica – 34 alunos- 49.3% _Evangélica -21 alunos – 30.4% _Sem religião, mas acredito em Deus- 09 alunos – 13% _Outros -05 alunos – 7.2%
Outras religiões citadas: Luterano, Satanista, Ateu, Adventista, Budista, Bruxaria Tradicional, Espírita, Mórmon, Umbanda, Cristão.
36
0
50
100
150
200
250
300
Matutino Vespertino Noturno
Católica
Evangélica
Não pratica, masacredita em DeusOutros
_Horas dedicadas ao estudo extraclasse
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Não realizo estudos extraclasse - 33 alunos -7.7% _1 a 3 horas por semana-250 alunos- 58.1% _4 a 5 horas por semana- 80 alunos- 18.6% _Outros -67 alunos-15.6%
_Não realizo estudos extraclasse-55 alunos -13.1% _1 a 3 horas por semana-274 alunos- 65.1% _4 a 5 horas por semana- 46 alunos- 10.9% _Outros - 46 alunos-10.9%
_Não realizo estudos extraclasse-29 alunos - 42% _1 a 3 horas por semana-26 alunos- 37.7% _4 a 5 horas por semana- 10 alunos- 14.5% _Outros -04 alunos-5.8%
Outros citados: 16 horas por semana; 30 minutos por semana; 7 horas por semana
0
50
100
150
200
250
300
Matutino Vespertino Noturno
Não realilza
1 a 3 horas
4 a 5 horas
outros
37
_Tem computador em casa
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Sim – 384 alunos – 89.3% _Não – 46 alunos – 10.7%
_Sim – 357 alunos – 84.8% _Não – 64 alunos – 15.2%
_Sim – 56 alunos – 81.2% _Não – 13 alunos – 18.8%
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Matutino Vespertino Noturno
SIM NÃO
_Tem acesso à internet fora da escola
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_ Sim – 414 alunos –96.3% _Não – 16 alunos – 3.7%
_ Sim – 381 alunos – 90.5 % _Não – 40 alunos – 9.5%
_ Sim – 65 alunos – 94.2% _Não – 4 alunos – 5.8%
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Matutino Vespertino Noturno
SIM NÃO
_Principal meio de informação
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_TV - 54 alunos – 12.6% _Jornais e Revistas -4 alunos – 0.9% _Internet – 367 alunos - 85.3% _Outros – 5 alunos– 1.2%
_TV - 118 alunos – 28% _Jornais e Revistas – 4 alunos – 1% _Internet – 294 alunos – 69.8% _Outros – 5 alunos – 1.2%
_TV - 14 alunos – 20.3% _Jornais e Revistas - 2 alunos – 2.9% _Internet – 48 alunos – 69.6% _Outros – 5 alunos – 7.2%
38
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Matutino Vespertino Noturno
TV
Jornais erevistasInternet
Outros
_Tem emprego remunerado
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Sim – 76 alunos – 17.7 % _Não – 354- alunos – 82.3%
_Sim – 22 alunos – 5.2 % _Não – 399- alunos – 94.8%
_Sim – 42 alunos – 60.9% _Não – 27- alunos – 39.1%
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Matutino Vespertino Noturno
SIM NÃO
_
_Residência de moradia é
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Própria -342 alunos – 79.5% _Alugada -70 alunos – 16.3% _Cedida- 18 alunos – 4.2%
_Própria -287 alunos – 68.2% _Alugada -105 alunos – 24.9% _Cedida- 29 alunos – 6.9%
_Própria-45 alunos – 65.2% _Alugada-19alunos – 27.5% _Cedida- 5 alunos – 7.2%
0
50
100
150
200
250
300
350
Matutino Vespertino Noturno
Própria
alugada
Cedida
39
_Meio de transporte utilizado para vir à escola
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Transporte coletivo – Público-109 alunos- 25.3% _Transporte coletivo – Particular-55 alunos – 12.8% _Carro -185 alunos – 43% _ A pé -58 alunos – 13.5% _Outros- 23 alunos- 5.3%
_Transporte coletivo – Público-104 alunos- 24.7% _Transporte coletivo – Particular-61 alunos – 14.5% _Carro -189 alunos – 44.9% _ A pé -55 alunos – 13.1% _Outros- 12 alunos- 2.9%
_Transporte coletivo – Público-28 alunos- 40.6% _Transporte coletivo – Particular- 2 alunos – 2.9% _Carro -19 alunos – 27.5% _ A pé - 13 alunos – 18.8% _Outros- 07 alunos- 10.1%
0
50
100
150
200
Matutino Vespertino Noturno
TransporteColetivo Público
TransporteColetivoParticularCarro
A pé
Outros
_Realiza atividade cultural ou esportiva fora das aulas regulares
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_Sim - 290 alunos – 67.4% _Não- 140 alunos – 32.6%
_Sim - 244 alunos – 58% _Não- 177 alunos – 42%
_Sim -31 alunos –44.9% _Não- 38 alunos – 55.1%
0
50
100
150
200
250
300
Matutino Vespertino Noturno
SIM
NÃO
40
_ Renda mensal familiar aproximada
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
_1 a 3 salários mínimos-160 alunos – 37.2% _4 a 6 salários mínimos- 155 alunos – 36% _Não tem renda fixa -78 alunos – 18.1 % _Outros -37 alunos – 8.6%
_1 a 3 salários mínimos-187 alunos – 44.4% _4 a 6 salários mínimos- 112 alunos – 26.6% _Não tem renda fixa-82 alunos – 19.5 % _Outros -40 alunos – 9.5%
_1 a 3 salários mínimos-32 alunos – 46.4% _4 a 6 salários mínimos- 19 alunos – 27.5% _Não tem renda fixa- 11 alunos – 15.9 % _Outros -7 alunos – 10.1%
0
50
100
150
200
Matutino Vespertino Noturno
1 a 3 salários
mínimos
4 a 6 salários
mínimos
Não tem renda
fixa
Outros
ENSINO FUNDAMENTAL
No geral, apresenta 608 alunos regularmente matriculados, os quais são
distribuídos por turnos: 221 alunos no período matutino e 387 no período vespertino.
_Distorção Idade- Série
PERÍODO MATUTINO PERÍODO VESPERTINO
Turma Percentual Turma Percentual
--------- ------------- 6° anos 2,43%
7° anos 0,0% 7° anos 5,26%
8° anos 1,40% 8° anos 5,31%
9° anos 6,06% 9° anos 5,35%
FONTE: SERE - 2016
41
0
20
40
60
80
100
Matutino Vespertino
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
_Alunos com Necessidades Especiais
PERÍODO MATUTINO PERÍODO VESPERTINO
Turma Quantidade de alunos Turma Quantidade de alunos
--------- ------------- 6° anos 02
7° anos 03 7° anos 03
8° anos 04 8° anos 03
9° anos 04 9° anos 04
FONTE: Replica-se – SAE / Outubro 2016
0
20
40
60
80
100
Matutino Vespertino
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
_Alunos beneficiados pelo Bolsa-Família
PERÍODO MATUTINO PERÍODO VESPERTINO
Turma Quantidade de alunos Turma Quantidade de alunos
--------- ------------- 6° anos 11
7° anos 03 7° anos 08
8° anos 03 8° anos 08
9° anos 02 9° anos 05
42
FONTE: Replica-se – SAE / Outubro 2016
0
20
40
60
80
100
Matutino Vespertino
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
ENSINO MÉDIO
Apresenta 501 alunos regularmente matriculados, os quais são distribuídos
por turnos: 333 alunos no período matutino; 73 alunos no período vespertino e 95
alunos no período noturno.
Distorção Idade- Série
PERÍODO MATUTINO PERÍODO VESPERTINO PERÍODO NOTURNO
Turma Percentual Turma Percentual Turma Percentual
1° Ano 3,030% 1° Ano 12,50% 1° Ano 40,00%
2° Ano 0,00% 2° Ano 4,34% 2° Ano 41,93%
3° Ano 0,00% 3° Ano 5,88% 3° Ano 27,02%
FONTE: Replica-se – SAE / Outubro 2016
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
Matutino Vespertino Noturno
1º Ano
2º Ano
3º ano
43
_Alunos com Necessidades Especiais
PERÍODO MATUTINO PERÍODO VESPERTINO PERÍODO NOTURNO
Turma Quantidade de alunos
Turma Quantidade de alunos
Turma Quantidade de alunos
1ª Série 01 1ª Série 05 1ª Série 00
2ª Série 03 2ª Série 03 2ª Série 00
3ª Série 00 3ª Série 01 3ª Série 02
FONTE: Replica-se – SAE / Outubro 2016
0
20
40
60
80
100
Matutino Vespertino Noturno
1ª série
2ª série
3ª série
_Alunos beneficiados pelo bolsa-Família
PERÍODO MATUTINO PERÍODO VESPERTINO PERÍODO NOTURNO
Turma Quantidade de alunos
Turma Quantidade de alunos
Turma Quantidade de alunos
1ª Série 4 1ª Série 0 1ª Série 1
2ª Série 1 2ª Série 3 2ª Série 3
3ª Série 4 3ª Série 2 3ª Série 1
FONTE: Replica-se – SAE / Outubro 2016
0
20
40
60
80
100
Matutino Vespertino Noturno
1ª série
2ª série
3ª série
44
Este levantamento constatou que os alunos praticam as seguintes atividades
esportivas: futebol; futsal; musculação; natação; basquete; vôlei; ciclismo; karatê;
tênis; ginástica rítmica; motocross; taekwondo; muay thai; jiu jitsu e capoeira.
As atividades culturais praticadas são aulas de gaita; violão; piano; teclado;
guitarra; berimbau; teatro; dança; canto; ginástica artística bateria e percursão.
Por meio da análise dos dados pretende-se refletir sobre a realidade,
articulando ações coletivas para suprir as fragilidades observadas. A análise da
realidade escolar permite rever nossa prática e repensar o processo educativo,
considerando o compromisso da escola pública de cumprir sua função de ensinar, e
ensinar bem a todos, primando por uma educação de qualidade.
45
1.10 Análise da Realidade da Instituição Escolar
De acordo com Libâneo,
As instituições escolares vêm sendo pressionadas a repensar seu papel diante das transformações que caracterizam o acelerado processo de integração e reestruturação capitalista mundial. De fato, o novo paradigma econômico, os avanços científicos e tecnológicos, a reestruturação do sistema de produção e as mudanças no mundo do conhecimento, afetam a organização do trabalho e o perfil dos trabalhadores, repercutindo na qualificação profissional e, por consequência, nos sistemas de ensino e nas escolas. Essas transformações, que ocorrem em escala mundial, decorrem da conjugação de um conjunto de acontecimentos e processos que acabam por caracterizar novas realidades sociais, políticas, econômicas, culturais, geográficas. (2001, p. 33)
Nesse sentido, o novo modelo econômico, os avanços científicos e
tecnológicos na microeletrônica, na informática, nas telecomunicações, na
automação industrial, na biotecnologia, na engenharia genética e demais setores, a
reestruturação do sistema de produção e as mudanças no mundo do conhecimento
e do trabalho, de modo geral, influenciam diretamente na forma da organização
administrativa e pedagógica das escolas brasileira, uma vez que novos
saberes/fazeres, consequentemente aprendizagens escolares e sociais são
exigidas a todos os cidadãos.
Comungamos com Libâneo quando diz:
A escola necessária para fazer frente a essas realidades é a que provê formação cultural e científica, que possibilita o contato dos alunos com a cultura, aquela cultura provida pela ciência, pela técnica, pela linguagem, pela estética, pela ética. Especialmente, uma escola de qualidade é aquela que inclui uma escola contra a exclusão econômica, política, cultural, pedagógica. (2001,p.40)
A isso se acrescente os fins da educação brasileira, definidos particularmente
na Constituição de 1988, art. 205, e, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional 9394/96, art. 2°, quais sejam: o pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Nesse sentido, o Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli assume sua
preocupação com as necessidades presentes e futuras do meio em que se insere,
com a consciência de que a Educação Básica é essencial não somente para que o
município, a região, o estado alcancem o nível necessário de desenvolvimento
econômico e social sustentável, mas também ao cultivo da criatividade cultural, ao
46
aumento do padrão de vida, assim como para a vivência dos direitos humanos, da
democracia e do respeito mútuo.
Concordamos, também com Libâneo, quando diz:
A escola não pode mais ser considerada isoladamente de outros contextos, outras culturas, outras mediações. A escola contemporânea precisa voltar-se para as novas realidades, ligar-se ao mundo econômico, político, cultural, mas precisa ser um baluarte contra a exclusão social. A luta contra a exclusão social e por uma sociedade que inclua todos. (2001,p.40).
Para tanto, entendemos que a formação do cidadão, traduzida no âmbito da
escola através do currículo, necessita estar centrada na formação de sujeitos
pensantes e críticos com autonomia intelectual, respeitando naturalmente os níveis
de desenvolvimento escolarizado, de acordo com a série e a idade.
A educação escolarizada deve proporcionar os meios necessários para que os
alunos, independente do espaço-tempo se apropriem de conhecimentos que os
tornem sujeitos capazes de contribuir na construção efetiva de uma sociedade justa
e igualitária.
Assim, o Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli tem por objetivos
educacionais:
provocar mudanças para atender às necessidades sociais e promover a
solidariedade e a igualdade;
primar pelas ações de ensinar e aprender como condição prévia básica para
atingir e manter um nível indispensável de qualidade;
colocar os alunos no centro de suas preocupações, dentro de uma
perspectiva continuada, permitindo sua integração na sociedade de
conhecimento global.
Sendo assim, busca organizar seu trabalho educativo de tal forma a permitir
que todo aluno seja sujeito, ator e coparticipante de sua história acadêmica; um
cidadão consciente de seus direitos e deveres tão necessários ao exercício da
cidadania e, capaz:
de pensar e agir com independência e autonomia intelectual, o que implica
em: responsabilidade, capacidade de escolha e de discernimento;
de ser crítico, no sentido de aquisição de consciência crítica criteriosa,
criativa, questionadora, participativa e transformadora da realidade;
de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na escola e na
47
sociedade, envolvendo-se na vida escolar mediante a palavra e ação
cooperativa.
A escola que queremos é aquela em que os educadores estejam
profundamente interessados na aprendizagem de seus alunos; local onde alunos e
professores, numa relação democrática, dedicam-se conjuntamente em atividades e
oportunidades de aprendizagens que elevem o seu modo de saber, fazer, ser e de
viver, com vistas à usufruir do patrimônio cultural acumulado e, sobretudo,
transformar a realidade que os cerca, em direção à uma sociedade mais justa e
solidária.
O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli entende que a educação, ao
proporcionar o desenvolvimento do potencial humano, possibilita a formação cidadã
e o usufruto dos bens sociais e culturais. Portanto, objetiva uma educação relevante,
pertinente e equitativa, ou seja, uma educação que promova aprendizagens
significativas do ponto de vista das exigências sociais e de desenvolvimento pessoal,
uma educação que atenda às necessidades e características de seus alunos, uma
educação que assegure a todos a igualdade de direito à educação.
A educação escolar, comprometida com a igualdade do acesso de todos ao
conhecimento e especialmente empenhada em garantir esse acesso aos grupos da
população em desvantagem na sociedade, será uma educação com qualidade social
e contribuirá para dirimir as desigualdades historicamente produzidas, assegurando
assim, o ingresso, a permanência e o sucesso na escola, com a consequente
redução da evasão, da retenção e das distorções de idade/ano/série (Parecer
n°07/2010 CNE/CEB e Resolução n° 04/2010 CNE/CEB).
Assim, os profissionais da educação que aqui atuam, buscam primar para que
as ações/situações de ensino centrem-se no conhecimento científico, na preparação
do aluno para o mundo tecnológico e comunicacional; na difusão de saberes
socialmente úteis e necessários como o desenvolvimento, a preservação e a defesa
do meio ambiente, a luta contra a violência, o racismo e a segregação social, a luta
pela igualdade de direitos, o respeito à diversidade cultural, social, econômica,
étnicas, de gênero, orientação sexual, ideológicas entre outras.
Destaca também, para que no âmbito de seus espaços educativos, a inclusão
educacional faça parte do cotidiano escolar, aqui entendida pela comunidade escolar
48
como garantia a todos ao acesso e permanência com sucesso na escola, baseado
em relações de acolhimento, de aceitação das diferenças individuais, de esforço
coletivo na igualdade de oportunidades de aprendizagem e crescimento acadêmico;
de valorização e do respeito à diversidade das culturas, às diferenças entre as
pessoas.
Dessa forma, O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli propõe-se a contribuir
na formação do cidadão ético, dotado de sólida formação geral e domínio de
conhecimentos, consciente de sua responsabilidade social, imbuído dos valores de
justiça e igualdade, comprometidos com a construção/transformação de uma
sociedade mais justa e igualitária.
Para tanto, objetiva-se garantir a aprendizagem real dos alunos, de forma não
apenas a diminuir o índice de evasão/reprovação, mas também de fazer com que a
aprendizagem seja significativa e garanta ao aluno a capacidade de mudar sua
realidade, de inserir-se socialmente e exercer plenamente a cidadania.
Considerando as avaliações externas observa-se que o Colégio tem
alcançado resultados bastante significativos, os quais expressam o trabalho dos
profissionais que aqui atuam.
Observa-se que nas avaliações externas:
_desde 2005, a escola tem superado as metas projetadas, no IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica) nas avaliações 9° anos:
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB
C. E
st. M
ari
lis
Faria P
irote
lli IDEB Observado IDEB Projetado
2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
3.6 4.8 5.1 5.0 5.1 5.3 3.6 3.8 4.0 4.4 4.8 5.1 5.3 5.6
Fonte: http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=643256
Vale observar que o IDEB é calculado a partir de dois componentes: taxa de
rendimento escolar (aprovação) e médias de desempenho nos exames
padronizados aplicados pelo Inep. As médias de desempenho utilizadas são as
provenientes da Prova Brasil (para Idebs de escolas e municípios) e do Saeb (no
caso dos Idebs dos estados e nacional). Vale esclarecer que o maior objetivo da
Prova Brasil é a conscientização da realidade de cada escola.
49
_ Resultado do Enem _ Exame Nacional do Ensino Médio
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 com o
objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica,
buscando contribuir para a melhoria da qualidade desse nível de escolaridade.
Abaixo os resultados no Enem 2015:
Participação do Enem 2015 e indicadores contextuais: _Número de alunos do Censo considerados no Enem 150
_Número de participantes do Enem 2015 91
_Taxa de participação 60,67%
_Indicador de nível socioeconômico 2
_Indicador de formação docente 81,70%
_Indicador de permanência na escola (Ensino Médio) 79,12%
_Taxa de Aprovação no Ensino Médio 88,30%
-Taxa de Abandono no Ensino Médio 4,00%
_Taxa de Reprovação no Ensino Médio 7,70%
Resultados no Enem:
Ciências da Natureza
Ciências Humanas
Linguagens e Códigos
Matemática Redação
491,69 562,76 505,49 469,00 552,75
Considerando a média geral que o Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli
apresentou no Enem nos últimos anos apresenta-se abaixo o ranking das
instituições estaduais de Cascavel- Pr:
Ano Média Geral
Ranking Instituições Estaduais de
Cascavel
Disponível em
2015 5,3 5° lugar http://cgn.uol.com.br/noticia/192391/ideb-veja-a-nota-de-
cada-escola-de-cascavel
2014
515,25
3° lugar
http://cgn.uol.com.br/noticia/145663/enem-ranking-das-
escolas-de-cascavel
2013
493,29 6° lugar http://blogdoenem.com.br/cascavel-resultado-enem-2013/
2012
505,54
4°lugar
http://cgntv.com.br/noticia/72741/ranking-do-enem-entre-
as-10-escolas-com-melhor-nota-em-cascavel-apenas-
duas-sao-publicas
2011
507,9
2°lugar
http://catve.com/noticia/2/44313/confira-desempenho-das-
escolas-de-cascavel-no-enem
2010
556,56
6° lugar
http://educacao.folha.com.br/2010/enem/ranking?estado=
PR&sr=331
50
Os resultados do ENEM auxiliam os estudantes, pais, professores, dirigentes
das instituições e gestores educacionais nas reflexões sobre o aprendizado dos
estudantes no Ensino Médio e no estabelecimento de estratégias em favor da
melhoria da qualidade da educação.
Ressalta-se que a utilização dos resultados do ENEM deve ser considerada
com cautela, pois a participação no exame é de caráter voluntário e, com isso, a
representatividade dos resultados varia de acordo com o percentual de participação
de estudantes em cada escola.
RENDIMENTO ESCOLAR
Taxas de rendimento escolar dos últimos anos considerando a aprovação,
reprovação e abandono:
INDICADORES 2013 2014 2015
APROVAÇÃO
Ensino Fundamental - Anos Finais
93,97% 95,76% 94,92%
Ensino Médio 86,53% 87,91% 87,81%
REPROVAÇÃO
Ensino Fundamental - Anos Finais 5,04% 4,06% 4,72%
Ensino Médio 9,61% 8,75% 7,77%
ABANDONO
Ensino Fundamental - Anos Finais 0,97% 0,16% 0,35%
Ensino Médio 3,84% 3,33% 4,41%
Disponível:
http://www.consultaescolas.pr.gov.br/consultaescolas/f/fcls/escola/indicador/rendimentoEscolar.xhtml
LEVANTAMENTO REFERENTE AO NÚMERO DE ALUNOS APROVADOS REPROVADOS E/OU QUE ABANDONARAM A ESCOLA
ENSINO FUNDAMENTAL
ANO
2013
ANO
2014
ANO
2015
AP REP AB AP REP AB AP REP AB
6° 113 02 00 6° 134 00 00 6° 133 02 00
7° 124 08 02 7º 121 05 00 7º 158 09 00
8° 176 12 01 8° 129 13 01 8° 121 08 00
9° 164 09 03 9° 182 06 00 9° 130 08 02
TOTAL 577 31 06 566 24 01 542 27 02
Fonte: SERE/ABC
Legenda: AP- aprovação/ REP- reprovação /AB -abandono
51
ENSINO MÉDIO
SÉRIE
2013
SÉRIE
2014
SÉRIE
2015
AP REP AB AP REP AB AP REP AB
1ª 142 21 07 1ª 141 25 07 1ª 135 26 10
2ª 140 16 08 2ª 142 15 00 2ª 129 08 09
3ª 123 08 03 3ª 139 02 09 3ª 154 03 02
TOTAL 405 45 18 422 42 16 418 37 21
Fonte: SERE/ABC
Legenda: AP- aprovação/ REP- reprovação /AB –abandono
Vale ressaltar que os casos de evasão escolar ocorridos durante o ano letivo
e referentes a alunos menores de 18 anos, quando esgotadas as possibilidades da
escola de resolver a questão, são repassados ao Programa de Combate à Evasão
Escolar para as providências cabíveis.
Considerando as peculiaridades de cada turno, expostas na caracterização
sócio–econômica e cultural da comunidade escolar, bem como análise da realidade
da instituição escolar espera-se refletir/articular com o colegiado escolar meios para
buscar amenizar/reverter as situações que dificultam o processo pedagógico e, por
consequência a efetivação de uma escola com uma melhor qualidade educacional,
mesmo entendendo que muitas problemáticas são reflexo da questão social, ou seja,
das desigualdades da sociedade.
52
1.11 INDICADORES DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que
podem qualificar algo. Neste caso os indicadores apresentam a qualidade da escola
em relação a importantes elementos de sua realidade: as dimensões.
Gestão Escolar Democrática: Algumas características da gestão escolar
democrática são o compartilhamento de decisões e informações, a preocupação
com a qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a transparência,
fatores que são operacionalizados por instâncias colegiadas, tais como os conselhos
escolares.
Prática Pedagógica: Por meio de uma ação planejada e refletida do professor no
dia a dia da sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo que é fazer com que os
alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com mais
autonomia.
Avaliação: A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por
meio dela o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém
indícios para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica. Um bom processo
de ensino-aprendizagem na escola inclui uma avaliação inicial para o planejamento
do professor e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho (seja ela um tópico
da matéria, um bimestre ou um ciclo).
Acesso, Permanência e Sucesso na Escola: Um dos principais desafios atuais de
nossas escolas é fazer com que crianças e adolescentes nela permaneçam e
consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, e que jovens e adultos
também tenham os seus direitos educativos atendidos.
Ambiente Educativo: A escola é o espaço de vivência e convivência onde se
estabelecem relações sociais entre todos os sujeitos que dela fazem parte. Este
ambiente educativo constitui-se como um espaço das diversidades, das diferenças e
dos conflitos entre gerações. Sendo assim, é o ambiente propício à promoção de
uma cultura de educação em direitos humanos, voltada para o respeito à dignidade
humana de todos os sujeitos a qual é imprescindível para a construção de uma
sociedade mais justa e democrática.
53
ANALISE DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO COLÉGIO MARILIS
QUANTO AOS INDICADORES DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
DIMENSÃO 1: GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
_quanto à informação democratizada; conselhos escolares atuantes; participação
efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral;
tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola foi apurado que:
“As atitudes, práticas ou situações ocorrem, mas não podem ser
consideradas recorrentes ou consolidadas. Elas merecem cuidado e atenção”
_ quanto às parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos;
participação da escola no repasse de recursos públicos foi apurado que:
“As atitudes ou situações estão consolidadas na escola. Um bom caminho no
constante processo de melhoria da qualidade”
DIMENSÃO 2: PRÁTICA PEDAGÓGICA
_ quanto ao planejamento; contextualização; incentivo à autonomia e ao trabalho
coletivo; prática pedagógica inclusiva foi apurado que:
“As atitudes, práticas ou situações ocorrem, mas não podem ser
consideradas recorrentes ou consolidadas. Elas merecem cuidado e atenção”.
_quanto à Proposta Pedagógica Curricular (PPC) definida e conhecida por todos;
variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem foi apurado que:
“As atitudes ou situações estão consolidadas na escola. Um bom caminho no
constante processo de melhoria da qualidade”
DIMENSÃO 3: AVALIAÇÃO
_ quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos;
mecanismos de avaliação dos alunos; participação dos alunos na avaliação de sua
aprendizagem; acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da
escola e das redes de ensino foi apurado que:
“As atitudes ou situações estão consolidadas na escola. Um bom caminho no
constante processo de melhoria da qualidade.”
_quanto à avaliação do trabalho dos profissionais na escola foi apurado que:
“As atitudes, situações ou práticas são inexistentes ou quase inexistentes.
54
Nesses casos, a intervenção precisa ser imediata.”
DIMENSÃO 4: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
_quanto às faltas dos alunos foi apurado que:
“As atitudes ou situações estão consolidadas na escola. Um bom caminho no
constante processo de melhoria da qualidade.”
_quanto ao abandono; atenção aos alunos com alguma defasagem de
aprendizagem; atenção às necessidades educativas da comunidade foi apurado
que:
“As atitudes, práticas ou situações ocorrem, mas não podem ser
consideradas recorrentes ou consolidadas. Elas merecem cuidado e atenção”.
DIMENSÃO 5: AMBIENTE EDUCATIVO
_ quanto ao ambiente cooperativo e solidário; satisfação com a escola;
comprometimento e participação; respeito nas relações escolares; combate à
discriminação; disciplina foi apurado que:
“As atitudes, práticas ou situações ocorrem, mas não podem ser
consideradas recorrentes ou consolidadas. Elas merecem cuidado e atenção”.
_ quanto ao respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes; dignidade
humana foi apurado que:
“As atitudes ou situações estão consolidadas na escola. Um bom caminho no
constante processo de melhoria da qualidade.”
55
QUADRO DE METAS
Nível/Modalidade
Indicadores
%2013
Meta
para
2014
%2014
Meta para
2015
%2015
Meta
para
2016
ENSINO
FUNDAMENTAL-
ANOS FINAIS
Aprovação 87.61% 89,5% 89.4% 90.8% 82,75% 85,25 %
Aprovação por
Conselho
6.37%
6%
6.37%
5%
12,17%
10,00%
Reprovação 5,05% 4,00% 4,06% 4% 4,72% 4,50%
Abandono/
Evasão
0,97%
0,4%
0,16%
0,10%
0,35%
0,25%
Nível/Modalidade
Indicadores
%2013
Meta
para
2014
%2014
Meta para
2015
%2015
Meta
para
2016
ENSINO MÉDIO
Aprovação 57.79% 65% 76.07% 79% 63.41% 70 %
Aprovação por
Conselho
28,75% 25% 11.84% 10.5% 24.40% 19%
Reprovação 9,61% 8% 8,75% 7.5% 7,77% 7,00%
Abandono/
Evasão
3,84% 2% 3,33% 3% 4,41% 4,00%
56
1.12 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ORGANIZADO DURANTE A SEMANA
PEDAGÓGICA DO ANO DE 2016
DIMENSÃO GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
PROBLEMA/ DESAFIO
CAUSA DO PROBLEMA
AÇÕES (O QUE FAZER)
METAS PARA 2016
1. Falta de envolvimento de todos os setores nas questões educativas/administrativas. Ainda percebe-se falta de isonomia, bem como a necessidade de realizar eleições para Instâncias Colegiadas por segmentos evitando indicações antecipadas.
_Desvio de função: ao cumprir outras atribuições deixa-se de participar efetivamente de questões educativas/administrativas _Desconhecimento e/ou não cumprimento de suas atribuições/deveres de concurso e/ou contrato _ Indicação dos representantes dos segmentos para compor as Instâncias Colegiadas
_Cumprir com as competências de sua função; _ Grupo de estudos nas reuniões pedagógicas quanto as funções de cada segmento; _ Garantir a representação dos segmentos por eleição
_Cumprir com as ações propostas envolvendo todos os segmentos _ Garantir a isonomia dando um tratamento igualitário a todos
2. Falta de participação efetiva dos pais e/ou responsáveis
_ questão cultural e/ou não valorização da educação por parte das famílias _dificuldade de deslocamento até a escola visto que grande parte dos alunos não pertencem a este bairro; _ questão econômica: jornada de trabalho não permite um contato mais constante e nem a participação efetiva
_ Informativo aos pais: bilhetes, registro de acompanhamento do aluno entre outras formas de comunicação; _ Atualizar o site do Colégio
_ Melhorar a comunicação com os pais e/ou responsáveis visando maior envolvimento nas atividades escolares
3.Falta de participação efetiva das Instâncias Colegiadas
_ Decisões não serem compartilhadas _ Quesito “tempo” nem sempre permite uma consulta a todos os segmentos
_ Incentivar a participação das Instâncias Colegiadas em todas as decisões da escola; _ Prestar contas dos recursos/ gastos realizados periodicamente. _Incentivar o Grêmio Estudantil a ter uma participação mais atuante
_ Incentivar o compromisso com a escola oportunizando a participação
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4. Falta de participação efetiva da comunidade escolar na definição da utilização dos recursos financeiros destinados à escola
_ Não atendimento aos convites/convocações das reuniões que explanam/esclarecem sobre os recursos financeiros e suas possíveis aplicações.
_ Mobilizar os alunos para incentivar uma maior participação dos seus responsáveis. _Conscientizar os profissionais da educação da necessidade de sua participação e apoio nas decisões de investimento.
_ Incentivar o compromisso com a escola oportunizando a participação
5.Outros
DIMENSÃO PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROBLEMA/ DESAFIO
CAUSA DO PROBLEMA
AÇÕES (O QUE FAZER)
METAS PARA 2016
1.Integração da escola com recursos culturais do município (teatro, museu, exposições)
_dificuldade de deslocamento a tais lugares
_Solicitação de meio de transporte a prefeitura para deslocamento de alunos. _ Agendamento antecipado de visitas aos recursos culturais para organização do horário, bem como dos procedimentos legais (autorização dos pais).
_ Maior com as instituições culturais do município. Estimular a participação em eventos culturais em horário extraclasse.
2. Aula de leitura sem planejamento adequado _Aula no laboratório de informática sem planejamento adequado
_ falta de compromisso/organização dos profissionais
_ Planejamento prévio das aulas de leitura com assessoramento dos funcionários que atuam na biblioteca _estimular a participação em cursos de formação ofertados pelo NRE. _ Planejamento prévio das aulas no laboratório de informática com assessoramento do funcionário que atua no setor.
_ Conscientizar os professores da necessidade de planejar suas aulas _Conscientizar os professores da necessidade de planejar suas aulas
3. Elaboração e cumprimento do PTD pelos docentes
_Falta de competência/ compromisso profissional
_ Conscientização da necessidade de organização/ conhecimento/envolvimento do profissional da educação
_Proporcionar por disciplina/área de conhecimento espaços de discussão/estudo e troca de experiência
4 Falta de uso do laboratório de Ciências/Física/ Química/Biologia
_ Falta de profissional qualificado para assessorar os professores nas aulas no laboratório de Ciências/Física/ Química/Biologia
_ Solicitação aos órgãos competentes quanto a necessidade de pessoal de apoio qualificado no laboratótio de Ciências/Física/ Química/Biologia
_ Incentivar estratégias para o uso do laboratório do Ciências/Física/ Química/Biologia
5.Outros _ Falta de registro das
__ desvio de função:
_ Registrar as orientações repassadas aos professores;
_ Vistoriar se as orientações e
58
orientações individuais aos docentes __ Não realização da adaptação/flexibilização/readequação curricular
ao cumprir outras atribuições deixa-se de assessorar/vistoriar se cada segmento está cumprindo sua função, bem como se as normas e/ou acordos coletivos estão sendo cumpridos pelos segmentos _ Orientação aos Professores quanto a necessidade de proporcionar e registrar tais adaptações curriculares conforme a necessidade individual dos alunos.
_utilizar os diversos meios de comunicação para repasse de informações (e-mail, whats app, editais) buscando evitar o não cumprimento de normas e acordos, bem como visando preservar o direito do aluno
acordos coletivos estão sendo cumpridos. _Cumprir com as instruções normativas
DIMENSÃO ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
PROBLEMA/
DESAFIO
CAUSA DO PROBLEMA
AÇÕES
(O QUE FAZER)
METAS PARA
2016
_Abandono escolar
_ Questão socioeconômica _Falta de acompanhamento familiar
_ Realizar assessoramento aos alunos levando em consideração suas particularidades __ Propiciar momentos de estudos/reflexão para entendimento da inclusão das classes menos favorecidas no sistema educacional e os desafios que tal inclusão representa, bem como outros procedimentos que orientem o trabalho oportunizando a todos, inclusive aos menos favorecidos, o acesso, permanência e sucesso na escola, evitando assim ações excludentes. _ Inserir os alunos em projetos/atividades complementares visando sanar as dificuldades e/ou defasagem de conteudos específicos, bem como estimular a interação e/ou envolvimento com a escola
_Diminuir/erradicar o abandono escolar
59
_ Não comunicação, por parte dos professores, dos alunos faltantes a equipe pedagógica
_Não cumprimento a orientação da equipe pedagógica quanto comunicação dos alunos que apresentem 5 faltas consecutivas e/ou 7 alternadas
_Orientação aos professores sobre a possibilidade de responzabilização pela não comunicação do aluno faltante a equipe pedagógica
_Informar, esclarecer nossas competências enquanto educadores
DIMENSÃO AMBIENTE EDUCATIVO
PROBLEMA/ DESAFIO
CAUSA DO PROBLEMA
AÇÕES (O QUE FAZER)
METAS PARA 2016
1.Trabalhar o respeito a diversidade com os alunos
_ falta de embasamento teórico/ conhecimento _visão excludente, preconceito do próprio educador
_Sensibilizar para o acolhimento ao diferente/diverso pautando-se na legislação.
_ Propiciar momentos de discussão, estudo sobre as diferenças seja elas socioeconômicas, culturais, religiosas...
2. Não deixar que as questões disciplinares tirem o foco do processo de ensino e aprendizagem
_falta de apoio da família _dificuldade de realizar o trabalho pedagógico devido à falta de estrutura física e humana.
_ Acompanhamento/ assessoramento dos casos recorrentes _Buscar auxílio de profissionais especializados via NRE, Rede de Proteção
_ Priorizar o processo de ensino e aprendizagem
_ Recursos para realização das ações acima: não existe custos que não possam ser
provindos pela instituição
_ Cronograma: Durante o ano letivo
_Participantes da Ação: Todos os segmentos da escola
_Responsáveis: Equipe Diretiva e demais Profissionais da Educação do Colégio
Marilis
60
CONSIDERAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO QUANTO AOS
PROGRAMAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA
Programa, Projeto e/ou Ação
Apresenta relevância para a melhoria do processo de ensino- aprendizagem na minha escola.
Precisa de adequações ou reformulações , mas contribui com a melhoria do processo ensino- aprendizagem da minha escola.
Apresenta pouca relevância para a melhoria do processo de ensino- aprendizagem na minha escola.
Atividade Curricular em Contraturno
X
Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo
X
Equipe Multidisciplinar
X
Olimpíadas de Língua Portuguesa
X
Olimpíadas de Matemática
X
Professor de Apoio à Comunicação Alternativa
X
Professor de Apoio Educacional Especializado
X
Sala de Apoio à Aprendizagem
X
Sala de Recursos Multifuncional
X
SAREH (Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar)
X
Projeto Conectados
X
Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - Língua Espanhola
X
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID
X
61
2 MARCO CONCEITUAL
O Marco Conceitual expressa uma utopia social e educacional, explicitando
objetivamente os fundamentos teóricos, discute a concepção de sociedade, ser
humano, educação e a função social da escola visando um esforço teleológico que
definirá as prioridades que devem constituir a práxis escolar.
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“Educação é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida historicamente e coletivamente pelo conjunto dos homens”. (SAVIANI, 2005, p. 13).
O processo educacional faz parte do desenvolvimento do ser humano. O
homem, como ser sociável, estará sempre envolvido de alguma maneira com a
educação.
Em um sentido mais amplo, educação é um processo de atuação de uma
comunidade sobre o desenvolvimento do indivíduo a fim de que ele possa atuar em
uma sociedade de forma a corroborar na busca de objetivos coletivos.
Na sociedade, a escola é o espaço que por excelência, desempenha a função
de socializar o saber sistematizado construído pela humanidade ao longo da história.
É função, pois, da escola pública oferecer um ensino de qualidade propiciando a
todos conhecimento científico necessário para atender as atuais exigências da vida
social oferecendo a possibilidade de apreensão de conhecimentos necessários e
facilitadores da inserção social.
Para tanto, não podemos perder de vista os princípios da escola pública
emanados na Constituição Federal, Constituição Estadual e Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, ou seja, uma escola democrática, inclusiva e de
qualidade em prol da formação de sujeitos atores de sua história e não apenas
expectadores. Portanto, a ação educativa implica um conceito de homem e de
mundo concomitantes, é preciso não apenas estar no mundo e sim estar aberto ao
mundo, captando e compreendendo as finalidades deste a fim de transformá-lo,
responder não só aos estímulos e sim aos desafios que este nos propõe.
Com base nestas considerações, vale ressaltar o currículo escolar que faz
62
parte das discussões de todos os envolvidos no processo educativo devido à
preocupação com a definição do processo de escolarização que deverá preparar os
cidadãos deste século, frente aos conflitos, incertezas, tecnologia e globalização.
Considerando os problemas sociais, é reservado à escola um papel fundamental na
definição daquilo que é imprescindível discutir, cientes de que a seleção e a
transmissão dos conhecimentos de uma cultura perpassa pela clareza que se tem
de currículo. Este, por sua vez, não é neutro e sim gerado e produzido em uma
sociedade de impasses, compromissos culturais, políticos, ideológicos e econômicos
que organizam e reorganizam um povo.
[...] A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina, sugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contexto social e histórico concreto (SACRISTÁN, 2001, p. 150).
Na escola, a tarefa docente não se reduz a um mero repasse de conteúdos na
crença de que ocorre uma apropriação espontânea pelos alunos. A prática educativa
reveste-se de uma transmissão e assimilação simultâneas, na qual o professor atua
trazendo um conhecimento sistematizado e no qual o aluno é capaz de reconstruí-lo
com os recursos disponíveis para a situação de aprendizagem. O ponto de partida e
o de chegada nesse processo é a prática social. Supõe-se um trabalho competente
do professor, tanto no domínio metodológico, como no domínio da matéria e seu
conhecimento do grupo social da escola e de onde está inserida, para que sua tarefa
tenha efeitos formativos relevantes para as pretensas transformações sociais.
Nas últimas décadas, a escola pública passou a atender um número cada vez
maior de estudantes oriundos das classes populares, função essa que
historicamente justifica a existência da escola pública e intensifica a necessidade de
discussões contínuas sobre o papel do ensino básico no projeto de sociedade que
se quer para o país. Portanto, a educação escolar é o processo de apropriação de
conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade. Na escola, além dos
conteúdos, repassam-se os princípios éticos, os valores, a tradição cultural, que
também dependem da família.
O conhecimento científico, socialmente produzido e historicamente
acumulado que pretende-se transmitir aos nossos alunos deve constituir-se em uma
ajuda intencional, sistemática, planejada e continuada. A escola, além de funcionar
63
como ambiente de produção de conhecimento e de saber, deve também ser um
espaço voltado à construção de valores éticos que possibilitem práticas sociais nas
relações entre os seres humanos, com o objetivo de socializá-los e humanizá-los
culturalmente.
Diante do exposto, temos clareza de que é preciso garantir a qualidade de
ensino para todos sem qualquer tipo de diferenciação ou segregação social, cientes
de que a escola pública é uma das possibilidades, e, para muitos a única de acesso
ao saber científico produzido historicamente pelo homem.
Considerando que a tendência pedagógica oficial da educação paranaense é
a Histórico-Crítica, o Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli busca em suas reflexões
e práticas desenvolver um trabalho voltado a função transformadora da educação
em relação à sociedade, sem, com isso, negligenciar o processo de construção do
conhecimento fundamentado nos conteúdos acumulados pela humanidade,
portanto, os profissionais do Colégio Marilis buscam seus fundamentos teóricos na
Pedagogia Progressista - tendência pedagógica Histórico- Crítica, tendo por base
filosófica o método Materialista Histórico- Dialético, e concepção psicológica Sócio -
Histórica. Parte-se do princípio de que o sujeito como um ser social ao mesmo
tempo é determinado e determinante da sociedade, podendo, efetivamente
transformá-la, assim como a sociedade é concebida como sendo resultado de um
processo dialético de transformação, por parte dos homens, no percurso da história,
e que, sobretudo, não é imutável.
Dessa forma, cabe a escola fornecer instrumental, por meio da aquisição de
conteúdos e socialização, para que os alunos estejam preparados para o mundo e
suas contradições, sendo capazes de atuar/participar na democratização da
sociedade. Assim sendo, almeja-se propiciar aos alunos a possibilidade de
transformação social a partir do entendimento do homem como um ser ativo e de
relações, que constrói seu conhecimento na relação com os outros e com o mundo,
para tanto, espera-se superar o conhecimento espontâneo, por meio do acesso e
aquisição do conhecimento sistematizado, e ofertar uma educação que, embora
situada num contexto de desigualdades, forme sujeitos conscientes de seu papel
para a construção de uma sociedade que garanta o acesso de todas as pessoas aos
bens produzidos coletivamente.
Sendo assim, ao elaborar as Propostas Pedagógicas Curriculares (PPCs), os
64
profissionais deste estabelecimento de ensino, consideram as orientações
repassadas pela mantenedora, bem como tem a preocupação de atender as
características locais e as necessidades da comunidade e, sobretudo as
necessidades do aluno considerando que educar é humanizar, e que “o trabalho
educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular,
a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.”
(SAVIANI, 1992, p. 21).
Breve considerações quanto a fundamentação teórica:
Vale precaver que tais considerações são diminutas, apenas para servir como uma
primeira referência quanto ao entendimento da:
Pedagogia Progressista: analisa de forma critica as realidades sociais
propondo a transformação social por meio da educação. Os pressupostos da
pedagogia progressista caminham no sentido de propiciar que o aluno
questione os conceitos transmitidos pelas instituições escolares. Essa
problematização dos temas sociais é fundamental para uma profunda e real
transformação da educação brasileira. Aos educadores cabe a tarefa de
reafirmar a escola como um espaço de acesso à cultura elaborada, espaço de
produção cultural e intelectual assumindo um processo educacional
pedagógico e político ao mesmo tempo. No âmbito nacional, segundo Libâneo
(1990) a metodologia progressista se manifestou por meio de três pedagogias:
a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire, a libertária, que
reúne defensores da autogestão pedagógica e a crítico-social dos conteúdos,
que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu
confronto com as realidades sociais.
Teoria Histórico- Crítica ou Crítica Social dos Conteúdos: a escola tem a tarefa
de garantir a apropriação crítica do conhecimento cientifico e universal, acentua
a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais,
propondo uma síntese superadora das demais pedagogias, valorizando a ação
pedagógica enquanto inserida na prática social concreta. Entende a escola
como mediação entre o individual e o social, exercendo aí a articulação entre a
transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno
concreto (inserido num contexto de relações sociais); dessa articulação resulta
65
o saber criticamente reelaborado.
Materialismo Histórico Dialético: Materialismo pode ser considerado como um
conjunto de doutrinas filosóficas que busca explicações para os problemas
diretamente relacionados ao plano da realidade no mundo material ao longo da
história. A explicação materialista, a partir da teoria marxista, apresenta o
problema social do plano real dentro de um modo de produção. O Materialismo
Histórico é uma tese do marxismo, que com auxílio do conceito de modo de
produção da vida material busca explicações para o conjunto de
acontecimentos do plano real envolvendo o social, o político, o econômico e o
cultural. Trata-se de um método de compreensão e analise do campo da
historiografia. Uma análise sobre a ótica do Materialismo Histórico explica a
realidade da seguinte forma: a produção material é o pilar da ordem social, é
algo que sempre existiu em todas as sociedades. A divisão do que é produzido,
aliado a divisão dos homens em classes, é determinada pelo o que, e como, a
sociedade produz. Um exemplo prático: o modo de produção escravista da
antiguidade: o senhor e seu escravo, o patrício e o plebeu em Roma; o modo
de produção feudal: o senhor e o seu servo; e o modo de produção capitalista:
o burguês e o proletariado. Já a Dialética é uma palavra de origem grega que
significa “verdade”.Para o nosso caso, “Di” seria igual a duas verdades. Assim
podemos esquematizar o método dialético da seguinte forma:
A “tese” consiste na primeira proposição dada; a “antítese” é uma oposição a
essa proposição, ou seja, contrária à tese. Do choque entre a “tese” e a
“antítese” é que temos uma conclusão, a “síntese”. A “síntese” é uma conclusão
nova. A “síntese” consequentemente torna-se uma nova “tese” que irá se
chocar com uma nova “antítese” e como resultado uma nova “síntese”, sendo
um processo sem fim.
O Materialismo Dialético entende que a existência humana em sociedade é
condicionada pela sua base material: o capital, as matérias-primas (os recursos
66
naturais) e os meios de produção (fábricas, máquinas). Os que detém a
propriedade destas riquezas formam a classe dos burgueses, uma minoria que
para produzir explora a mão-de-obra da classe dos que, não sendo
proprietários, têm que vender sua força de trabalho (proletários). Mas a
sociedade é dinâmica, a História está sempre em movimento, e este
movimento é Dialético: esta oposição entre Capital e Trabalho, a luta entre
estas duas classes antagônicas resulta na superação para uma nova
sociedade onde os meios de produção seriam coletivos e não mais privados.
Dessa forma, entende-se que
[...] materialismo, porque somos o que as condições materiais […] nos determinam a ser e a pensar. Histórico porque a sociedade e a política não surgem de decretos divinos nem nasce da ordem natural, mas dependem da ação concreta dos seres humanos no tempo. (Chauí, M. 1995, p. 414).
O Materialismo Dialético se refere à realidade, sendo uma disciplina da razão,
possibilitando à leitura dos conflitos e contradições da sociedade. Saviani
(1991), ao discutir a necessidade do educador brasileiro ultrapassar o senso
comum para a consciência filosófica na compreensão de sua prática educativa,
aponta o método Materialista Histórico Dialético como instrumento desta prática
e explica, para isto, a superação da etapa de senso comum educacional
(conhecimento da realidade empírica da educação), por meio da reflexão
teórica (movimento do pensamento, abstrações), para a etapa da consciência
filosófica (realidade concreta da educação, concreta pensada, realidade
educacional plenamente compreendida). Assim sendo, o Materialismo Histórico
Dialético trata-se de um referencial teórico na busca de explicações para os
problemas dos fenômenos do plano da realidade.
A Psicologia Sócio-Histórica surgiu no início do século XX, a partir das
proposições teóricas do Materialismo Histórico que propôs a reorganização da
psicologia anterior, que analisava o comportamento como um fenômeno
abstrato e individual do sujeito. As origens da teoria Sócio-Histórica estão
associadas fundamentalmente aos nomes de L. S. Vygostsky (1896-1934), A.
N. Leontiev (1903-1977) e A. R. Luria (1902-1977), os quais integram trabalhos
e interesses de áreas disciplinares diferentes como a Linguística, a Psicologia,
a Pedagogia e a Neurologia. Na Psicologia Sócio-Histórica o homem é
67
concebido como ser ativo, social e histórico e a sociedade como produção
histórica dos homens que, através do trabalho, produzem sua vida material.
Assim sendo, demonstram que o desenvolvimento humano ocorre a partir da
interação/relação social e que as experiências e intervenções se constituem de
forma coletiva e cultural, ou seja, o indivíduo não poderá ser compreendido fora
de suas relações e vínculos sociais e de sua inserção em determinada
sociedade, num momento histórico específico. Neste contexto entende-se que
o processo de ensino-aprendizagem também se desenvolve por meio das
interações sociais, a cultura não é simplesmente uma variável externa que
afeta o desenvolvimento e sim parte integrante do desenvolvimento. Conforme
Vygostky, as origens dos processos mentais superiores (memória, atenção,
linguagem), que diferenciam o homem dos outros animais, são decorrentes das
relações sociais existentes ao longo do desenvolvimento humano. A história da
sociedade e o desenvolvimento do homem caminham juntos e são
interdependentes.
68
2.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA
“tendo em conta que a participação democrática não se dá espontaneamente, sendo antes um processo histórico em construção coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem mas também incentivem práticas participativas dentro da escola pública.( PARO, 2001,p.46).”
A proposta da Gestão Democrática da escola sempre foi uma bandeira de
vários movimentos que entendiam que eram necessárias mudanças na escola no
sentido de superar as estruturas burocráticas, hierarquizadas.
O início desta caminhada está na oportunidade concedida pelos princípios da
Constituição de 1988 e referendados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, lei 9394 de 20 de dezembro de 1996 (LDB/96, p. 4), que estabelece:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da Gestão Democrática
do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios”:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do
projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de
Educação Básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e
administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito
financeiro público.
A partir destas prerrogativas busca-se tornar a esfera escolar um espaço
democrático onde todos os envolvidos no processo educativo possam contribuir e
participar ativamente neste contexto, através do qual a escola poderá construir sua
autonomia.
Para que a Gestão Democrática se efetive, o gestor precisa saber como
trabalhar os conflitos e desencontros; deve ter competência para buscar novas
alternativas e que as mesmas atendam aos interesses da comunidade escolar; deve
compreender que a qualidade da escola depende da participação ativa de todos
membros, respeitando individualidade de cada um e buscando nos conhecimentos
individuais novas fontes de enriquecer o trabalho coletivo.
69
A participação é o principal meio de assegurar a Gestão Democrática da
escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de
tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso,
proporcionar um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura
organizacional e de sua dinâmica das relações da escola com a comunidade,
favorecendo uma aproximação maior entre professores, alunos e pais.
Assim, a forma de gestão escolar adotada pelo Colégio é a Gestão
Democrática e colegiada tida como o processo que rege seu funcionamento,
compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas,
envolvendo a participação de toda a comunidade escolar: pais, alunos, profissionais
da educação e funcionários do Colégio, partindo do princípio que o gestor não estará
sozinho para agir e/ou decidir.
A gestão democrática não é sinônimo de “todo mundo faz tudo”, ou qualquer um faz qualquer coisa”. Cada sujeito do processo educativo tem suas funções específicas, porém o planejamento e a implementação das ações parte do coletivo. Portanto, a legitimidade da gestão democrática se dá nos processos de participação efetiva. Um dos princípios é a eleição de diretores, não que a mesma garanta a democracia como prática escolar, mas é um momento de tomada de decisão de toda a comunidade escolar. E, após a escolha do candidato, ele tem o dever, dentro dos princípios democráticos, de legitimar o processo educativo, a princípio entendendo a escola como instituição de caráter pedagógico. (SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – O PAPEL DO PEDAGOGO NA GESTÃO: POSSIBILIDADES DE MEDIAÇÃO DO CURRICULO; Grupo de Estudos, pg. 6, 2009).
Assim sendo, a escola precisa ter liderança de um gestor comprometido com
a qualidade da educação e com as transformações sociais que possibilite avançar o
aluno nos mais variados aspectos: social, político, intelectual e humano.
70
2.3 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR/INSTÂNCIAS COLEGIADAS
O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli – EFM, que se refere as dimensões
administrativo- pedagógicas organiza-se conforme organograma abaixo.
APMF
CORPO DISCENTE
AGENTE EDUCACIONAL ll
Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares
AGENTE EDUCACIONAL I Áreas de manutenção de Infraestrutura
Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o
Educando
CONSELHO DE CLASSE
CORPO DOCENTE
CONSELHO ESCOLAR
GREMIO ESTUDANTIL
DIREÇAO
EQUIPE PEDAGÓGICA
SECRETARIA
71
INSTÂNCIAS COLEGIADAS As instâncias colegiadas são os espaços de representação dos segmentos
da escola, sendo representadas por Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF
(Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e Grêmio Estudantil.
As instâncias colegiadas são ramificações valiosas para a gestão escolar
democrática, como democracia é sinônimo de diálogo, envolvimento e participação,
os colegiados devem ser cada vez mais valorizados, incentivados e priorizados no
interior das escolas já que é pela utilização desses espaços que a Gestão
Democrática acontece podendo vir a transformar a realidade escolar. Portanto, as
relações estabelecidas entre os segmentos e a direção da escola são fundamentais
para a articulação/implantação de uma Gestão Democrática, ou seja, uma gestão
onde todos os envolvidos no processo educativo tem a possibilidade de participar
dos processos decisórios e do acompanhamento, execução e avaliação das ações
na escola, sejam questões administrativas, financeiras, pedagógicas.
O diretor tem um papel importante na atuação junto as Instâncias Colegiadas,
é ele quem articula e dá condições a todos de agir nos espaços escolares no sentido
de analisar, acompanhar e controlar as ações pedagógicas, bem como a aplicação
de recursos que resultem em melhor qualidade de educação.
Considerando que a interação/relação entre escola e comunidade escolar é
relação de parceria entre iguais, entre pares e que tal parceria deve estar voltada
para a construção de projetos/programas que visem a mais completa formação dos
educandos, entende-se que somente com a mobilização de todos os setores da
sociedade será possível assegurar um ensino público de qualidade. Assim, é
necessário reconhecer a importância da participação da comunidade na escola,
buscando a integração e participação de todos os segmentos porque ao ultrapassar
seus muros, a escola, torna-se um pólo cultural da comunidade.
72
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da SEED (Art. 9o, Seção I- Regimento
Escolar).
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e
representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,
o(a) diretor(a) escolar. (Art. 10, Seção I – Regimento Escolar).
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados
e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos (§1o - Seção I-
Regimento Escolar).
Em relação ao Conselho Escolar, de acordo com o princípio da
representatividade e da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes
conselheiros: diretor; representante da equipe pedagógica; representante da
equipe docente (professores); representante da equipe de agente educacional II;
representante da equipe de agente educacional I ; representante dos discentes ;
representante dos pais ou responsáveis pelo aluno; representante do Grêmio
Estudantil; representante da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF);
representante dos movimentos sociais organizados da comunidade ( Associação
de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc).
Composição do Conselho Escolar do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli –
mandato 2016-2017
_Presidente : Luciana Paulista da Silva
Suplente: Marlene Neri Sabadin e Wagner Reatti de Oliveira
_Representantes da Equipe Pedagógica:
Renata Gladis Kerber e Luzia Geovana Maia da Silva
Suplente: Sheila Mendes Jeske
_Representante do Corpo Docente:
Angélica Samsel e Beatriz Stadler Santos
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Suplente: Carla Fernanda Alves Tomiotto
_Representantes dos Agentes Educacionais II:
Rosane Aparecida Anevan e Beatriz Florencio de Jesus
Suplente: Luciana Rigonatti Holz
_Representantes dos Agentes Educacionais I:
Lorena Zelinda Bocasanta Dias e Marines Favreto Machado
Suplente: Maria Aparecida de Gois
_Representantes do Corpo Discente:
João Pedro da Silva Boehm e Leticia Vilharva dos Santos
Suplente: Giovanna Victória Pilotti
_Representantes dos Pais dos Alunos:
Claudeir Garcia Caieiro e Jamir Turra
Suplente: Ozilda Cecilia Anzoategui
_Representantes do Grêmio Estudantil:
Jhonattan Frizon da Silva e Gabriel Bonora Froza
Suplente:
Bianca Paluski Couto
_Representante do Movimentos Sociais Organizados da Comunidade:
Giancarlo Tozo e Sabrina Gollub da Silva
Suplente: Maria Adriane Schraeber
DIREÇÃO
A direção do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli é composta pela diretora
Luciana Paulista da Silva e pelos diretores auxiliares Marlene Neri Sabadin e
Wagner Reatti os quais foram escolhidos democraticamente conforme legislação em
vigor. Apresenta como eixo principal de sua administração a ética, a transparência e
a democracia.
No Regimento Escolar, na Seção II, a partir do artigo 16 até o artigo 19
encontra-se as funções/atribuições que compete a direção da escola.
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AÇÕES CONTEMPLADAS NO PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO – 2016/2019
INDICADORES
A ESCOLA QUE PRETENDEMOS
ACÕES (CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO)
1- Gestão de Resultados Educacionais
Uma escola que: _Promova reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento do processo ensino e aprendizagem visando à elaboração de propostas de intervenção para a melhoria da qualidade do ensino; _ Realize reunião mensal para discutir situações de sala de aula com os representantes de turma e corpo docente para propor encaminhamentos; _ Estabeleça mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem que atendam as reais necessidades dos alunos, em consonância com a Projeto Político-Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular; _Incentive o corpo docente a participar de programas e projetos propostos pela SEED; _Estimule a participação dos alunos na Olimpíada de Matemática, Olimpíada de Língua Portuguesa, Olimpíadas de Física, Química e História; _Crie mecanismos junto à Equipe Pedagógica e Corpo Docente para otimizar o desempenho dos alunos nas avaliações externas (ENEM, Prova Brasil, Olimpíadas) entre outros; _Dinamize atividades de Mostra Cultural nas diversas áreas do conhecimento;
Ações a Curto Prazo: _Garantir a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação; _ Valorizar o conhecimento do aluno fortalecendo a democracia no processo de ensino e aprendizagem; _Incentivar os alunos a organizarem um horário de estudos em casa por meio de palestras, conversas que abordem a necessidade da dedicação extraclasse; _conscientizar os responsáveis pelos os alunos da importância de sua participação na vida escolar dos mesmos. Ações a Médio Prazo: _Promover gincanas, momentos recreativos e educativos; _Organizar simulados para averiguar a aprendizagem dos conteúdos; _ Incentivar a participação dos alunos em projetos e olimpíadas; _Promover reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento do processo ensino e aprendizagem, como também buscar realizar reunião mensal para discutir situações de sala de aula com os representantes de turma e corpo docente para propor encaminhamentos que levem a melhoria da qualidade de ensino; Ações a Longo Prazo: _ Analisar os resultados das avaliações externas e propor encaminhamentos para a superação das dificuldades percebidas; _ Melhorar o desempenho apresentado em anos anteriores, no que diz respeito à promoção, retenção e evasão.
2- Gestão Participativa/ Democrática
Uma escola que: _ Incentive a participação da comunidade escolar; _Organize as instâncias colegiados para um funcionamento efetivo; _Conheça os anseios e expectativas da comunidade escolar; _ Tenha compromisso social; _ Todos tenham ciência de seus direitos e deveres e busquem o bem comum.
Ações a Curto Prazo: _Desenvolver as relações democráticas no âmbito escolar, fazendo desse local um ambiente participativo; _ estimular, orientar discussões e decisões dando a todos a liberdade de expressão, como verdadeiro exercício da democracia. Ações a Médio Prazo: _construir relações sociais efetivamente democráticas, mantendo a equidade de direitos e equilíbrio entre direitos e responsabilidades; _ proporcionar atividades direcionadas que envolvam e despertem o interesse da
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_ Socialize as informações e orientações técnicas visando a melhoria do processo educativo;
comunidade pela escola; _ estimular a participação da comunidade escolar em cursos, palestras, seminários; Ações a Longo Prazo: _ aumentar a comunicação entre todos os segmentos, fazendo as articulações necessárias entre os setores; _ desenvolver um clima organizacional favorável ao aumento da produtividade; _descentralização de tarefas /responsabilidades, otimizando o trabalho em equipe; _investir em ações/instrumentos que conduzam a melhoria do processo ensino e aprendizagem; _analisar o resultado das avaliações externas, fazendo projeção de resultados positivos para os próximos anos; _avaliar continuamente os diversos setores; as ações realizadas e seus resultados; _orientar visando alcançar resultados positivos e monitorar o processo. _ promover melhorias nas instalações da escola; _estabelecer parcerias com a comunidade escolar e demais instituições de ensino e empresas que possam corroborar com a melhoria do ensino e aprendizagem; _motivar a equipe da escola como um todo. _Dinamizar a atuação do Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil.
3- Gestão Pedagógica
Uma escola que: _ cumpra sua função de ensinar, e ensinar bem a todos; _ coloque em prática o exposto no Projeto Político -Pedagógico; _ tenha responsabilidade e compromisso com a aprendizagem do aluno.
Ações a Curto Prazo: _organizar o Plano de Trabalho Docente de forma colegiada por áreas do conhecimento; _ Reunir os profissionais em mais de um momento para acordos e decisões expressivas. Ações a Médio Prazo: _sensibilizar a comunidade da realidade escolar, favorecendo a construção do saber e o desenvolvimento da consciência crítica; Ações a Longo Prazo: _incentivar atividades/tarefas numa concepção de educação que visa formar o cidadão crítico e atuante na sociedade em que está inserido; _organizar o planejamento escolar de forma participativa, chamando os diversos segmentos que compõem a comunidade escolar para: planejar, avaliar e implementar a proposta de educação a ser efetivada na escola; _prover meios para que o aluno consiga vencer as suas limitações e ampliar sua capacidade de comunicação e de vivência em sociedade.
4- Gestão de Inclusão/ Socioeducação
Uma escola que: _realize inclusão responsável, onde se repense e reestruture estratégias educativas para criar oportunidades efetivas de acesso, permanência e sucesso.
Ações a Curto Prazo: _ buscar reduzir o número de alunos em sala de aula (conforme legislação específica); Ações a Médio Prazo: _ promover palestras que abordem os temas mais solicitados pelos docentes; _ divulgar sites, revistas, DVD que abordem a inclusão tanto das pessoas com necessidades
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especiais quanto a inclusão social. Ações a Longo Prazo: _propiciar meios para conscientização/ intervenção da necessidade de ofertar oportunidades efetivas que possibilite a todos avançar nos mais variados aspectos: social, político, intelectual e humano.
5- Gestão de Pessoas
Uma escola que: _tenha uma boa comunicação entre todos os segmentos, onde todos visem o bem comum; _ entenda democracia como corresponsabilização com os compromissos assumidos acompanhando, fiscalizando e avaliando as ações de todos envolvidos no processo.
Ações a Curto Prazo: _envolver todos os segmentos nos processos decisórios e acordos coletivos; _estimular a participação de toda a comunidade escolar em confraternizações, projetos e demais eventos escolares; Ações a Médio Prazo: _estabelecer coletivamente normas básicas de boa convivência; _oportunizar a todos a chance de participação em eventos da mantenedora (SEED); _Incentivar e organizar torneios por modalidade esportiva e por séries; atividades recreativas e culturais; Ações a Longo Prazo: _propor ações que visem a implantação e implementação do Projeto Político- Pedagógico, Regimento Escolar, Proposta Pedagógica Curricular que norteiam as ações pedagógicas da escola, sua base filosófica, sua concepção psicológica, seus fundamentos teóricos, considerando sempre como primordial que a escola pública cumpra a sua função social enquanto agente de transformação social. _ autoavaliação dos setores; _mediação de conflitos e desencontros, dando a todos a oportunidade de expressão.
6-Gestão de serviços de apoio (recursos físicos e financeiros
Uma escola que: _ ofereça espaço físico adequado para as aulas, projetos e programas de contraturno; _ tenha os recursos pedagógicos necessários para o desenvolvimento de uma prática educativa eficiente; _ofereça melhor complementação da merenda escolar; _ proporcione meios mais eficientes de resolver os problemas da escola, com objetivos pautados em valores humanos que engrandeçam ações e ideais humanizadores.
Ações a Curto Prazo: _inteirar-se das questões administrativas e financeiras a fim de organizar uma gestão eficiente; _elaborar o Plano de Aplicação junto com a comunidade escolar; _prestar contas aos órgãos competentes e a comunidade escolar dentro dos prazos estabelecidos; Ações a Médio Prazo: _atentar a capacitação profissional das pessoas envolvidas diretamente com a merenda escolar, como também atender as normas para seleção de itens, armazenamento entre outros; Ações a Longo Prazo: _zelar pela instituição de ensino mantendo-a e conservando-a; _ observar os princípios da isonomia, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência a fim de garantir às escolas produtos e serviços de boa qualidade; _utilizar as verbas considerando as reais necessidades da comunidade escolar;
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_solicitar reparos e melhorias observando os procedimentos e trâmites processuais; _zelar pela segurança dos alunos e demais profissionais; _garantir um ambiente físico, que contribua com a educação, formação dos alunos no que diz respeito à organização, funcionalidade, limpeza e estética;
METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO
PRIORIDADES AÇÕES
_Realinhar o Projeto Político-Pedagógico. _Dinamizar a implementação do PPP na escola por meio de estudos e discussões sobre os objetivos, concepções nos quais o mesmo está pautado.
_Formação Continuada dos Profissionais da Educação
_Conscientizar a todos da necessidade de estar em constante capacitação profissional para enfrentar os desafios da escola atual.
_Implantar e implementar a Avaliação Institucional
_ levantar junto aos diversos segmentos, os fatores que dificultam o trabalho harmônico, como também, o processo democrático na escola; _discutir os limites e possibilidades da instituição.
_Proporcionar avaliações contínuas das atividades complementares, projetos, programas desenvolvidos na escola.
_ acompanhar o desenvolvimento das atividades complementares, projetos, programas visando à melhoria da qualidade do ensino e uma formação humanizadora para os educandos.
_Incentivar os alunos a participar das atividades complementares, projetos e programas, como também buscar formar hábitos de estudo extraclasse, hábitos de leitura.
_conversas com as turmas, palestras motivando para o aprender, para a superação das dificuldades e a necessidade do conhecimento no mundo atual; _organizar visitas técnicas que possibilitem ao aluno complementação curricular; _expandir as visitas as Instituições de Ensino Superior; _propiciar e incentivar projetos que estimulem à criatividade, a expressão, a autonomia, autoestima dos alunos; _estimular e proporcionar meios de participação efetiva dos estudantes concluintes do Ensino Fundamental – Prova Brasil e Ensino Médio no Vestibular e no ENEM; _incentivar a participação dos alunos em concursos, olimpíadas educativas, programas onde possa tanto destacar suas potencialidades como também superar suas dificuldades; _conscientizar os responsáveis pelos alunos da importância do acompanhamento escolar para a permanência e sucesso dos mesmos; _organizar simulados nas diferentes áreas do conhecimento visando diagnosticar a aprendizagem; _valorizar os alunos, destacando seu sucesso, respeitando seus limites, ajudando-o a estabelecer metas.
_Acompanhar o processo ensino aprendizagem _ acompanhar a hora-atividade do professor
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por meio de assessoramento ao corpo docente, análise das avaliações externas, análise dos resultados da escola no que se refere a aprovação, aprovação por conselho de classe, reprovação e evasão.
auxiliando-o em suas dificuldades e buscando junto com os mesmos meios de superar os problemas apresentados; _reunir os profissionais da educação para analise dos resultados obtidos nas avaliações externas, no IDEB, como também os índices de aprovação, apresentados na escola, aprovação por conselho de classe, reprovação, evasão visando reorientar a prática pedagógica e projetar um melhor resultado/desempenho; _incentivar os professores a mudanças de posturas e práticas para estabelecimento de uma relação com o aluno que favoreça o respeito mútuo, o ensinar e o aprender.
EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Os professores pedagogos são responsáveis pela coordenação, implantação e
implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político- Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
As atribuições da Equipe Pedagógica estão expressas no Regimento Escolar, Seção
V, artigo 34. Anualmente, as pedagogas organizam o Plano de Ação da Equipe
Pedagógica com o objetivo de organizar o trabalho pedagógico.
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Realização: Durante o ano letivo, conforme calendário escolar
TÓPICOS
AÇÕES
_Projeto Político Pedagógico _Proposta Pedagógica Curricular _Plano de Trabalho Docente _ Regimento Escolar
_Organizar e coordenar espaços de reflexão- ação visando uma reelaboração de rumos, avanços, perspectivas, promovendo assim uma melhoria do trabalho pedagógico. _Coordenar a elaboração conforme Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, Caderno Expectativa de Aprendizagem e demais orientações da Mantenedora. _Promover reuniões de caráter formativo e informativo. _Disponibilizar à comunidade escolar de forma impressa e on-line.
_Semana Pedagógica _Reunião Pedagógica _Formação Continuada
_Coordenar as atividades na escola conforme instruções do NRE/SEED
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_Planejamento Participativo
_Proporcionar espaço para a organização coletiva do trabalho pedagógico. _Numa prática intencional com os professores analisar, discutir, revisar, organizar o plano de trabalho docente, projetos e programas, estabelecendo metas e priorizando objetivos. _ Reunião semanal da equipe diretiva.
_Cumprimento do Calendário Escolar
_Orientar/supervisionar quanto ao cumprimento do Calendário Escolar, observando as instruções da mantenedora. _ Elaboração da Agenda Informativa
_Avaliação Escolar
_Promover reuniões de caráter formativo e informativo, assessorando professores e alunos no processo avaliativo no que diz respeito a critérios de avaliação, instrumentos avaliativos, hábitos de estudos, transposição didática de conteúdos em consonância com os objetivos expressos no PPP.
_Recuperação de Estudos
_Orientar os docentes a proporcionar a recuperação de estudos conforme o Projeto Político -Pedagógico e Regimento Escolar. _Levantar dados quanto ao aproveitamento escolar dos alunos por disciplina. _Propor ações pedagógicas aos professores, alunos, pais e/ou responsáveis para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
_Conselho de Classe
_Pré -Conselho: Organização e análise da Ficha Individual do Docente- Aspectos Avaliativos, visando coletar informações prévias referente ao desempenho escolar do aluno. _Conselho de Classe: Coordenação do Conselho de Classe realizando as mediações necessárias. _ Pós – Conselho: _Exposição para a turma quanto aos aspectos levantados no conselho de classe, proporcionando um momento de avaliação dos alunos referente ao processo educativo _Orientação individual aos alunos conforme encaminhamento do Conselho de Classe _Convocação aos responsáveis por alunos para tomada de ciência da situação acadêmica do aluno, bem como orientação de acompanhamento escolar. _Assessoramento aos professores que apresentam maior incidência de notas abaixo da média.
_Enfrentamento à Evasão
_Orientar os professores quanto a necessidade de informar os alunos faltantes à equipe pedagógica para as providências cabíveis. _Manter informações dos alunos em parceria com o NRE – Programa de Prevenção e Combate à Evasão Escolar agilizando o processo junto ao Conselho Tutelar e demais serviços.
_Sala De Apoio _Sala de Recursos Multifuncional
_ Informar aos professores da sala de recursos, PAEE, PACA, sala de apoio quanto aos procedimentos gerais, bem como orientar os demais professores quanto as adaptações curriculares. _ Apoiar/ assessorar os docentes em suas necessidades pedagógicas. _Levantar dados quanto aos alunos que apresentam necessidades
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_Professoras PAEE / PACA
educacionais especiais, bem como defasagem de conteúdos, fazendo os encaminhamentos necessários. _Manter atualizados os dados dos alunos incluídos. _Reunião com os pais e/ou responsáveis informando dos Programas, sua importância e a necessidade da frequência. _Estimular os alunos a participação em tais programas. _Desenvolver ações na turma com alunos inclusos de forma a incentivar a interação social. _Acompanhar a frequência semanalmente e contactar de imediato os responsáveis em caso de faltas não justificadas.
_Atividade Complementar Curricular em Contraturno:CELEM-Espanhol, Projeto Direitos Humanos, Projeto Teatro, Projeto Hora-Treinamento
_Estimular a participação dos docentes e alunos. _Assessorar os docentes quanto aos procedimentos (elaboração – execução – relatórios - postagens)
_Prontidão Preventiva Escolar- PEP – Brigada Escolar
_Reuniões com a comunidade escolar. _Formação da brigada de emergência na escola. _Orientar quanto à hábitos e atitudes de prevenção a acidentes.
_Programa Saúde na Escola (PSE)
_Organização, participação e assessoramento nas atividades
_Equipe Multidisciplinar
_ Acompanhar e/ou assessorar as atividades organizadas pelos componentes da Equipe Multidisciplinar
_Projetos Conectados _Acompanhar e/ou assessorar o Projeto Conectados em todas as suas etapas, incentivando a participação dos docentes.
_Instâncias Colegiadas: Grêmio Estudantil/ APMF/Conselho Escolar
_Dinamizar a interação/relação com as instâncias colegiadas por meio de reuniões, palestras e confraternizações, incentivando a participação e proporcionando subsídios para o envolvimento no processo pedagógico.
_Instituições Externas
_ Buscar e/ou ampliar parcerias por meio de projetos específicos e programas de interesse da comunidade escolar.
_Projetos Específicos Da Escola
_Elaborar, coordenar, apoiar projetos coletivos de interesse da comunidade escolar e que contribuam com o processo educativo.
_Dinamizar a interação entre escola-comunidade através de
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_Relação Escola- Comunidade reuniões, atendimentos individuais, jogos, eventos culturais, confraternizações, gincanas, palestras e projetos.
_Seminários _Encontros _Cursos
_Divulgar eventos proporcionados pela SEED estimulando a participação.
_Materiais e Ambientes Pedagógicos
_Divulgar materiais disponíveis. _Orientar quanto a sua utilização zelando por um ambiente agradável e propicio para estudos.
_Hora Atividade
_Supervisionar o cumprimento da hora-atividade, assessorando na organização de atividades que venham contribuir com a prática pedagógica (pré-conselhos, conselho de classe, pós-conselho avaliação do sistema e da prática pedagógica, reelaboração e/ou organização de atividades referentes a programas e projetos, revisão do plano de trabalho docente, livro registro de classe) que promova uma melhoria no trabalho pedagógico.
_ PDE
_Assessorar os professores do Programa de Desenvolvimento Educacional _ Propiciar espaços para apresentação, reflexão, desenvolvimento e avaliação.
_SAREH (Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar) _Alunos Afastados Do Estabelecimento De Ensino
_Orientar os pais e/ou responsáveis pelo aluno quanto aos procedimentos escolares _Realizar os encaminhamentos necessários garantindo aos alunos seus direitos legais
_Desafios Socieducacionais: Educação Ambiental; Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Indígena; Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana; Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável; Enfrentamento a Violência; Prevenção ao Uso de Drogas; Orientação Sexual; Cidadania e Direitos Humanos; Educação Fiscal.
_ Organizar espaços para instituir o debate. _Propor atividades, bem como apoiar projetos e programas da mantenedora que abordem tais desafios, mediando relações e buscando a superação de conflitos, atitudes e posturas.
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SECRETARIA
O funcionário que atua na secretaria como secretário escolar é indicado pela
direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial sendo coordenado
e supervisionado pela direção. Suas competências encontram-se no Regimento
Escolar Seção XVII, artigo 39. As competências dos funcionários que atuam na
Secretaria, sob a coordenação do Secretário encontram-se na Seção XVII, artigo 40
do Regimento Escolar.
PLANO DE AÇÃO – SECRETARIA
O que faço Para que faço Como faço Quando faço Qual minha meta
Proceder a matricula, rematricula, classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos e adaptação.
Para legalização da vida escolar do aluno.
Registrando no sistema Sere.
Quando solicitado e de acordo com o calendário da SEED.
Atualizar e registrar a vida escolar do aluno.
Atendimento ao público.
Prestar informações e orientações.
Seguindo as orientações e legislação vigente.
Sempre que necessário.
Orientar e informar sempre que solicitado.
Manter organizado o arquivo ativo e inativo.
Para melhor organização do setor.
Ativando por turma e por ordem de chamada dos alunos Inativo programa ACESS.
Ativo sempre que necessário e Inativo no mês de Janeiro.
Organização para melhor andamento do trabalho.
Classificar, protocolar documentos e correspondências.
Para melhor organização do setor.
Arquivo em pastas A Z.
Quando necessário.
Organização para melhor andamento do trabalho.
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias.
Para preservar os dados pessoais da comunidade escolar.
Não repassando informações a terceiros.
Diariamente. Ser ético quanto às informações pessoais.
Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos.
Para melhor organização do setor.
Quando necessário.
Cadastro de professores e pedagogas para acesso no RCO.
Para acesso no RCO.
Registrar e permitir o acesso aos professores
Sempre que necessário.
Manter a organização e registro das atividades.
Suprimento e cancelamento e
Para regulamentar a
No sistema SAE No início do ano letivo e sempre
Efetuar e registrar os
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substituição dos servidores da instituição.
situação funcional dos servidores
que necessário. dados respeitando o prazo estipulado pela SEED.
Montagem de processos: Renovação do credenciamento da instituição, renovação do reconhecimento dos cursos e abertura de turmas.
Para manter os atos regulatórios da instituição atualizados.
Seguindo os manuais disponíveis no site da SEED.
A renovação do credenciamento e a renovação do reconhecimento dos cursos a cada cinco anos e os demais sempre que necessário.
Manter os atos legais atualizados.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Colégio, sem caráter político,
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos ou similar, não sendo remunerados
os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo determinado.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto próprio e
tem por objetivo possibilitar a aproximação da Comunidade com o Colégio,
principalmente no suporte aos programas culturais e esportivos, promovendo a
solidariedade entre os segmentos da escola e demais instâncias colegiadas,
contribuindo para uma educação de qualidade.
Composição atual da APMF do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli - gestão
2015 -2017
_Presidente: Claudia Regina Marin Oliveira
_Vice-Presidente: Jose Mauricio Cazarotto
_1ª Tesoureira: Dilamar Aparecida Vessaro
_2ª Tesoureiro: Luciane Albring Ruhmke
_1ª Secretária: Emília Harumi Tagami Ussami
_2ª Secretária: Luzia Geovana Maia da Silva
_1ª Diretor Sócio- Cultural Esportivo: Flavio Marcante
_2ª Diretor Sócio- Cultural Esportivo: Alessandra Catafesta Montezano
_Conselho Deliberativo e Fiscal:
Professores: Flavio Mioranza / Edileusa Fernandes Alves Ferreira
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Funcionários: Amarildo do Carmo Silva / Maria Aparecida de Gois
Pais: Eduardo Pilotti / Rosinete Piva Vicentini / Joselia Sarti de Morais
GRÊMIO ESTUDANTIL
É uma entidade autônoma representativa dos interesses dos estudantes e foi
criada pela Lei Federal n° 7.398/85, que lhes confere autonomia para se
organizarem em torno de seus interesses, com finalidades educacionais, culturais,
cívicas e sociais. No Colégio Marilis, a organização do Grêmio Estudantil iniciou-se
no ano letivo de 2005, sob orientação da direção.
Considerando que o Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação
dos estudantes do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os
interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística
e desportiva de seus membros espera-se possibilitar aos alunos participação das
decisões escolares que possam favorecer a sua integração e o atendimento as suas
necessidades, bem como aproximar as atividades da escola aos interesses dos
educandos na melhoria e qualidade do ensino. O Grêmio Estudantil é regido por
Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral.
COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA DO GRÊMIO ESTUDANTIL MARILIS – GESTÃO
2015/2017
_Presidente: Ana Kemillyn Chagas de Morais
Vice- Presidente: Jhonattan Frizon da Silva
_Secretário Geral: Willyana da Silva Dias
_1º Secretário: João Pedro Hartemink Amorim
1º Suplente: Gabriel Bonora Froza
2º Suplente: Adryan Henrique de Souza
_Diretoria Social: João Eduardo Rodrigues de Oliveira
1º Suplente: Julia Carolina Frantz
2º Suplente: Isabela Melo
_Diretoria de Imprensa: Bianca Paluski Couto
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1º Suplente: Alessandra Ireno
2º Suplente: Paulo Sérgio Alves dos Reis
_Diretoria de Esportes e Lazer: Ricardo Luís Vessaro da Silva
1º Suplente: Sanderley Santos do Amaral
2º Suplente: Marcelo Antonio Vessaro da Silva
_Diretoria da Cultura e Diversidade: Danielly Avila Rodrigues
1º Suplente: Vitória Donat
2º Suplente: Maria Eduarda Antunes Domingues
_Diretoria Pedagógica: Ana Carolina de Souza
1º Suplente: Marlon Gabriel dos Santos Nunes Ruiz
2º Suplente: Taynara Fongaro de Oliveira
PROPOSTA GESTÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL 2015/2017
Cultural / Social Esportes Política/Pedagógica Comunicação
Apoio/incentivo a organização de eventos artísticos e culturais tais como: _Exposições de desenhos,
pintura e escultura; apresentação de danças;
_participação mais atuante em Festas , Mostra e Feiras da escola;
_organização de show de talentos;
_concursos literários (poesia, contos, crônicas)
_campanha do agasalho, alimento etc;
_reciclagem de lixo; _campanhas de prevenção de
temas diferenciados (gravidez precoce, drogas etc.);
_grupos de discussão (preconceito, inclusão social);
_bazar de trocas ( roupas, sapatos, livros e outros)
_organização de Campeonatos ( futebol, vôlei, handebol entre outros de interesse dos alunos); _organização de Mini-olimpíadas (corridas, saltos, etc.) e/ou gincanas. _ Gincanas
_Palestras, debates, manifestações; _Garantir o voto dos estudantes no Conselho Escolar; _Campanhas a favor da Cultura de Paz; a favor da diversidade; _Parcerias com grêmios de outras escolas;
_ Mural dos alunos; _ Participação na reunião de representantes de classe _ Participação no Conselho Escolar
Será sondado pelo Grêmio Estudantil e seus colaboradores, junto aos alunos, quais seus anseios para
organização de um calendário de eventos para Gestão 2015/2017.
86
CORPO DOCENTE
O autêntico professor acredita no homem que está no aluno, a quem busca conferir o imenso privilégio de acreditar em si, desde a segurança afetiva até as capacidades adquiridas. Mario Osório Marques
O corpo docente do Colégio Marilis é constituído por professores devidamente
habilitados, sendo sua maioria integrantes do Quadro Próprio do Magistério do
Estado do Paraná.
Integram a Carreira do Professor da Rede Estadual Básica do Paraná os
profissionais que exercem atividades de docência e os que oferecem suporte
pedagógico a tais atividades nos estabelecimentos de ensino (...) (Lei Complementar
103/2004, art.2°). As atribuições do corpo docente do Colégio Estadual Marilis Faria
Pirotelli, estão expressas no Regimento Escolar, Seção VI, art36.
CORPO DISCENTE
Com observância dos dispositivos constitucionais da Lei Federal n° 8.069/90-
Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, da Lei n° 9394/96- Diretrizes e Bases
da Educação Nacional- LDBEN e, o Decreto Lei n° 1.044/69 e Lei n°6.202/75, o
corpo discente do Colégio Marilis Faria Pirotelli, é formado por todos os alunos
regularmente matriculados, os quais têm seus direitos e deveres assegurados no
Regimento Escolar, Seção I Dos Direitos artigo 162; Seção II Dos Deveres artigo
163; Seção III Das Proibições.
Vale ressaltar que o aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma
forma as disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito as ações
educativas pedagógicas e disciplinares conforme artigo 165 do Regimento Escolar.
Os pais e/ou responsáveis por alunos, além dos direitos outorgados por toda
a legislação aplicável, tem seus direitos, deveres e proibições contemplados no
Regimento Escolar a partir da Seção I artigo 168 até o artigo 171.
87
CONSELHO DE CLASSE
De acordo com o Regimento Escolar, Seção VI, Art. 23, “o Conselho de
Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-
pedagógicos, fundamentado no Projeto Político- Pedagógico da escola e no
Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,
indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e
aprendizagem”.
É um organismo colegiado, constituído no espaço escolar, que prioriza a
discussão pedagógica em torno dos processos de ensino, de aprendizagem e de
avaliação. É mais do que uma reunião pedagógica, é parte integrante do processo
de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir
práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar
e oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os
alunos a aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pela diretora e/ou diretores auxiliares,
pela Equipe Pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
Pré- Conselho de Classe que é um espaço de diagnóstico do processo de
ensino e aprendizagem, mediado pela Equipe Pedagógica, junto com os
alunos e professores, ainda que em momentos diferentes, conforme os
avanços e limites da cultura escolar.
Conselho de Classe Integrado, com a participação da Equipe de Direção, da
Equipe Pedagógica, da Equipe Docente, da representação facultativa de
alunos e pais de alunos por turma e/ou série. São discutidos os diagnósticos e
proposições levantados no pré-conselho, estabelecendo-se a comparação
entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagem diferentes
nas turmas e não entre alunos. A tomada de decisão envolve a compreensão
de quais metodologias devem ser revistas e que ações devem ser
empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma de avaliar, a
partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos.
Pós-Conselho de Classe traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas
no Conselho de Classe propriamente dito, que implicam em retorno aos alunos
sobre sua situação escolar e as questões que a fundamentaram (combinados
88
necessários); retomada do plano de trabalho docente no que se refere à
organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e
critérios de avaliação, retorno aos pais/responsáveis sobre o aproveitamento
escolar e o acompanhamento necessário, entre outras ações.
No Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli, trimestralmente, a Equipe
Pedagógica realiza o pré- conselho com o professor, levantando dados em relação
às turmas, suas principais dificuldades para efetivação de seu planejamento e ações
possíveis de serem desenvolvidas. Também são consultados os alunos em sala de
aula, sendo apresentado ao Conselho de Classe, os problemas e possíveis soluções
pela ótica dos próprios alunos. Poderá participar do Conselho de Classe
representantes de alunos e representantes de pais.
Caberá ainda à Equipe Pedagógica acompanhar o aluno em suas dificuldades
e/ou habilidades, encaminhando a outros especialistas ou espaços de aprendizagem
(Sala de Recursos Multifuncional/ Sala de Apoio/ Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID/CELEM / projetos de Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno entre outros); acompanhar junto aos professores quais
os educandos que apresentam necessidades educacionais especiais; organizar o
processo de intervenção para trabalhar com os alunos que apresentam dificuldades
de aprendizagem, identificados pelo Conselho de Classe; informar aos profissionais
todos os encaminhamentos feitos com cada educando bem como com suas famílias,
analisar os índices de aproveitamento escolar, evasão, repetência, identificando-os
com vistas a minimizá-los; verificar se o educando que foi encaminhado está
cumprindo com os devidos encaminhamentos; promover a construção de estratégias
pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e
exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todas as
categorias e classes sociais; observar os preceitos constitucionais, a legislação
educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos
da prática educativa.
No Regimento Escolar a partir do artigo 24 até o artigo 31 encontra-se as
finalidades, constituição, atribuições do Conselho de Classe na instituição.
89
SETOR DE APOIO: AGENTE EDUCACIONAL ll
A função dos Agentes Educacionais II é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da administração escolar e operação de multimeios escolares. Suas
atribuições I, encontram-se registradas no Regimento Escolar, Seção VII, artigo 41
ao artigo 43.
Plano de Trabalho _ setor: Laboratório de Informática
O que faço? Descrição geral da ação
Organização dos equipamentos disponíveis no Laboratório de Informática (Proinfo/PR Digital e demais aparelhos eletrônicos);
Atendimento aos alunos em horários pré-estabelecidos;
Registro de reservas para uso do Laboratório de Informática;
Acompanhamento dos alunos, juntamente com o professor, na realização de atividades no Laboratório;
Auxílio quanto ao suporte técnico dos aparelhos eletrônicos;
Limpeza de arquivos temporários dos usuários do Laboratório;
Efetivação do regulamento de uso do Laboratório;
Acompanhamento do e-mail institucional do Colégio e encaminhamento de e-mails.
Atulização dos e-mails dos educadores da instituição.
Receber, controlar e organizar o material de consumo e equipamento do laboratório de informática.
Para que faço? Objetivo geral da ação
Para bom andamento/ boa organização do setor;
Para promover a democratização e dinamização do saber por meio de recursos tecnológicos;
Para proporcionar uma maior divulgação das informações pertinentes ao trabalho administrativo e pedagógico do Colégio.
Como faço? Descrição detalhada da ação
Mantendo o laboratório limpo, organizado e atualizado;
Auxiliando professores, alunos e comunidade escolar em suas dificuldades técnicas;
Registrando em agenda específica do setor as reservas pré-estabelecidas;
Repassando à comunidade escolar as regras de uso do Laboratório;
Repassando à direção os e-mails recebidos e encaminhando aos interessados.
Quando faço? Organização do tempo das ações
Sempre que necessário;
Qual minha meta? Quantificar as ações
Conscientizar todos da importância em respeitar o regulamento do Laboratório;
Repassar conhecimento técnico quando solicitado;
Registrar, em Agenda Específica, reservas feitas por educadores e alunos;
Acompanhar diariamente o e-mail institucional.
90
Plano de Trabalho _ setor: Biblioteca
O que faço? Descrição geral da ação
Catalogação, classificação de livros de literatura e paradidático.
Inclusão dos livros no sistema.
Organização, entrega e recolhimento de livros didáticos.
Confecção de carteirinhas do leitor, empréstimo de livros, xerox.
Para que faço? Objetivo da ação
Apoio didático-pedagógico para os professores pensando na formação integral do educando e dando atenção especial a formação de novos leitores
Como faço? Descrição detalhada da ação
Classificação e catalogação dos livros de acordo com com o sistema PHA e CDD.
Entrega dos livros didáticos para os alunos com orientação de uso.
Empréstimo de livro semanal para os alunos conforme cronograma pré-estabelecido
Quando faço? Organização do tempo das ações
Entrega dos livros didáticos: no início do ano letivo
Recolhimento do Livros didáticos: final do ano letivo
Carteirinha do aluno: início do ano letivo
Cadastramento de livros: assim que são adquiridos
Xerox: sempre
Qual minha meta? Quantificar as ações
Desenvolver as atividades do setor com mais agilidade
Contribuir para a formação e desenvolvimento de novos leitores
SETOR DE APOIO: AGENTE EDUCACIONAL I
Os agentes de execução I, tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino. As
atribuições dos agentes de execução I encontram-se registradas no Regimento
Escolar, Seção VIII a partir do artigo 45 até o artigo 46, estando descritas também
em documento do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública
Estadual do Paraná.
PLANO DE TRABALHO- AGENTE I – ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
O que faço? Descrição geral da ação
Controle de depósito
Limpeza geral
Elaboração de cardápio
Preparação de alimentos
Servir alimentos aos alunos
Para que faço? Objetivo da ação
Para proporcionar uma alimentação de qualidade aos alunos
91
Como faço? Descrição detalhada da ação
Com cuidado e asseio seguindo as normas legais.
Quando faço? Organização do tempo das ações
Elaboração de cardápio – semanalmente
As demais atividades são realizadas diariamente.
Qual minha meta? Quantificar as ações
Manter a qualidade e eficiência
PLANO DE TRABALHO- AGENTE I – MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR, PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E INTERAÇÃO COM O EDUCANDO
O que faço? Descrição geral da ação
Cuido do ambiente físico da escola e de suas instalações.
Limpeza geral dos espaços
Auxilio no acompanhamento da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos.
Auxilio alunos com necessidades especiais
Auxilio a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
Atendo e identifico visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino
Para que faço? Objetivo da ação
Para proporcionar um ambiente agradável e porque é minha função
Como faço? Descrição detalhada da ação
Procuro fazer com dedicação e cuidado.
Quando faço? Organização do tempo das ações
Diariamente.
Qual minha meta? Quantificar as ações
Manter a qualidade e eficiência
92
2.4 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Para que a educação seja realmente uma realidade no qual todos aprendam o
verdadeiro sentido de se tornar um cidadão pleno, é preciso ter o ideal de elevar o
conhecimento cultural a todos, sem exceção. Isso inclui, é claro, as pessoas com
necessidades especiais. Torna-se interessante ressaltar a diferença entre Educação
Especial e Educação Inclusiva.
A Educação Especial se trata de uma educação voltada para as pessoas com
deficiências (deficiências auditivas, visuais, intelectual, física, sensorial, surdo,
cegueira e as múltiplas deficiências), para que esses educandos possam ser
educados e reabilitados, é de extrema importância a participação deles em escolas e
instituições especializadas. É necessário que eles disponham de tudo o que for
necessário para o seu desenvolvimento cognitivo.
A Educação Inclusiva é uma educação voltada de todos para todos onde os
ditos "normais" e os com algum tipo de deficiência poderão aprender uns com os
outros. Uma depende da outra para que realmente exista uma educação de
qualidade. A Educação Inclusiva no Brasil é um desafio a todos os profissionais da
educação sendo necessário repensar e reestruturar políticas e estratégias
educativas para criar oportunidades efetivas de acesso, permanência e sucesso.
O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli pretende contribuir na formação de
uma sociedade mais tolerante, mais justa e democrática, portanto, buscou-se
contemplar no Projeto Político- Pedagógico aspirações e princípios que refletem a
ação da escola, oferecendo possibilidades de legitimar as linhas de ação pelas quais
serão construídas propostas para a aprendizagem e participação de todos os alunos
da escola, aspirando que a comunidade escolar valorize a diversidade humana,
apresentando uma postura de educar a todos com qualidade. Para isso, os
envolvidos no processo educativo, devem organizar o processo de aprendizagem
por meio da flexibilização e/ou adaptações curriculares necessárias para garantir e
estimular a participação e aprendizagem de todos, reconhecendo e desenvolvendo o
potencial de cada pessoa.
93
2.5 AVALIAÇÃO
Mudar a concepção da avaliação: Uma tarefa difícil Mudar os objetivos da avaliação: Uma tarefa necessária Mudar o uso da avaliação: Uma tarefa política Mudar os processos de avaliação: Uma tarefa coletiva. Elvira C. A. S. Lima
Refletir sobre avaliação significa pensar a prática pedagógica, é estar ciente
de que o ser humano é um todo e vive situado em um ambiente, no qual tem
relações e interfere; por isso, não pode ser avaliado com exames isolados e
desvinculados do momento histórico.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor (Deliberação
n°007/99).
SISTEMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno, devendo acompanhar/integrar passo a passo o processo
de ensino e de aprendizagem e não uma etapa isolada. Portanto, deve ser contínua,
cumulativa e processual e refletir o desenvolvimento global do aluno, considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados,
com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Assim sendo, o resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam
a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola, a cada período
do ano letivo, possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
O processo de avaliação da aprendizagem perpassa pela ação dos
professores de cada disciplina ao realizar a seleção dos conteúdos a serem
trabalhados no decorrer do ano letivo, dividindo-os em três trimestres e definindo
quais conteúdos são essenciais ao aluno conhecer no final de cada trimestre, bem
como no final do ano letivo. Durante o decorrer do trimestre conforme o professor
trabalha os conteúdos do Plano de Trabalho Docente, aplica instrumentos
avaliativos, os quais poderão abranger um ou mais conteúdos, tendo por objetivo
94
analisar os avanços e dificuldades apresentados pelos alunos e subsidiar a tomada
de decisão em relação ao estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A avaliação da aprendizagem é realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados que podem ser provas objetivas
(padronizadas ou não), provas orais, provas dissertativas, trabalhos individuais e/ou
em grupos, seminários, provas práticas, atividades no caderno, relatórios, pesquisas
de campo, elaboração/ confecção de materiais, provas com consulta, provas em
duplas e demais atividades que possam compor o processo de ensino e
aprendizagem desde que devidamente registradas.
Após o diagnóstico oferecido pelo instrumento de avaliação, o professor
retoma o conteúdo em sala de aula e em seguida reavalia o aluno, ofertando a
possibilidade da recuperação de conteúdos, bem como a reavaliação do processo
de ensino.
No processo de avaliação da aprendizagem o número mínimo de
instrumentos avaliativos ofertados, no trimestre, por disciplinas é três (03), ofertando-
se obrigatoriamente a recuperação de conteúdos e reavaliação a cada instrumento
avaliativo, sendo que um destes instrumentos avaliativos é organizado em conjunto
pelos professores das mesmas anos/séries e denominado Prova Unificada Marilis.
Para apuração da Média Final do trimestre, soma-se as notas obtidas pelos
alunos nos instrumentos avaliativos ofertados no decorrer do trimestre e divide-se
pelo número de instrumentos avaliativos aplicados, considerando que a recuperação
tem valor substitutivo, devendo prevalecer sempre a nota maior. Ressalta-se que
todo e qualquer instrumento avaliativo aplicado tem valor 10,0 (dez vírgula zero) e os
registros de notas serão expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero).
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência. Os alunos que apresentarem frequência
mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano
letivo.
Ainda, com base na Deliberação n° 007/99 do Conselho Estadual de
Educação do Estado do Paraná, Art. 8°, as disciplinas de Educação Física e Arte
deverão adotar procedimentos próprios de avaliação visando ao desenvolvimento
95
formativo e cultural do aluno, levando em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.
Observa-se que no Regimento Escolar aprovado pelo ato administrativo nº
394/2014, Seção X, Adendo Regimental de Alteração n° 01/2016, regulamenta a
partir do artigo 102 até o artigo 121 o processo da avaliação da aprendizagem, da
recuperação de estudos e da promoção.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos tem por lógica pedagógica recuperar os
conteúdos não apropriados e não os instrumentos de avaliação. Ou seja, os
diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os conteúdos que não
foram apreendidos e que deverão ser retomados no processo de recuperação de
estudos. De acordo com Vasconcellos (2003),
" a Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodologias diversificadas e participativas. A recuperação, diz respeito a um processo de ensino que precisa ser revisto, a luz das condições daquele que não aprendeu (educando)"(p. 36)
O art. 24, inciso V, alinea “C” da LDB 9394/96, assegura a “obrigatoriedade de
estudos de recuperação”. Determina que sejam os mesmos proporcionados “de
preferência paralelos ao período letivo” a todos os alunos de “baixo rendimento”.
Neste sentido, a recuperação paralela, é mais uma oportunidade de apropriação dos
conteúdos escolares para aqueles alunos que não conseguiram o desempenho
esperado em um determinado espaço do tempo escolar; em um determinado
conteúdo escolar trabalhado. É uma intervenção deliberada, intencional e uma
continuidade do processo de avaliação continuada. Assim, deve acontecer todas as
vezes em que os métodos empregados pelos professores não são suficientes para
propiciar a aprendizagem dos alunos.
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições
que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. De acordo com o
Regimento Escolar, a recuperação de estudos é direito dos alunos,
96
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á
de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem sempre
que se constatar que a aprendizagem do aluno foi insuficiente.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didáticos/metodológicos diversificados, os resultados da recuperação
serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se
em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua
anotação no Registro de Classe Online (RCO).
97
2.6 PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Conforme Regimento Escolar, Classificação é o procedimento que o
Estabelecimento adota, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno na etapa
de estudos compatível com a idade, experiência ou desempenho adquiridos por
meios formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
a) Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, o ano, a série,
etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria escola.
b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem.
c) Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela
escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permite
a sua matrícula no ano, na série, etapa, ciclo, período ou fase adequada.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos do aluno, das escolas
e dos profissionais.
a) Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
b) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para
obter deste, o respectivo consentimento;
c) Organizar comissão, formada por docentes, técnicos e direção para efetivar o
processo;
d) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados:
e) Registrar resultados no histórico escolar do aluno.
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de
desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas
curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com
sua experiência e desempenho, independente do que se registre no seu histórico.
O resultado do processo de reclassificação realizado pelo Estabelecimento de
Ensino, devidamente documentado será encaminhado à SEED para registro.
98
2.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Programa de Avaliação Institucional tem como objetivo sinalizar os fatores
que facilitam e/ou dificultam o processo democrático, a qualificação do sistema e das
instituições educacionais na Rede Pública de Ensino - Sede, NREs e Escolas. O
programa foi iniciado em setembro de 2004, e teve o processo de Autoavaliação
Institucional realizado no período de dezembro de 2005 a abril de 2006.
Por meio da Avaliação Institucional busca-se “olhar” a escola internamente,
mobilizando os diferentes segmentos do coletivo escolar para refletirem suas ações
e intenções, produzindo no coletivo um novo fazer pedagógico, possibilitando uma
forma de Gestão Democrática, comprometida com a construção da cidadania e da
transformação social. A construção da Avaliação Institucional deve envolver todo o
coletivo escolar, captando qualidades e fragilidades das instituições e do sistema,
embasando as políticas educacionais comprometidas com a transformação social e
o aprimoramento da gestão escolar e da educação pública oferecida na Rede
Estadual , legitimando de fato esse processo, através desta participação coletiva
tanto no planejamento como na execução da proposta, estando atrelada ao projeto
político- pedagógico consolidado na escola. (LIBÂNEO, 2001)
Pela Avaliação Institucional espera-se reorientar a prática educativa na
instituição, reavaliando as ações, projetos, setores, estrutura, visando provocar as
mudanças necessárias, reelaborando o Projeto Político- Pedagógico para superar as
dificuldades e atender os compromissos sociais, culturais e políticos assumidos com
a comunidade escolar.
Neste sentido, propõe-se estabelecer como possibilidades de ação o
levantamento dos fatores que dificultam o processo democrático na escola e a busca
de soluções para os problemas levantados; a elaboração de um plano de trabalho
orientado pela autoavaliação; a conscientização acerca da necessidade da
comunidade no processo de avaliação da instituição; a discussão permanente
acerca dos limites/possibilidades encontrados na prática institucional; a consolidação
da possibilidade de debate reflexivo entre direção, professores, equipe pedagógica,
alunos e pais, visando a concretização de uma prática educativa emancipatória,
libertadora e transformadora.
99
3 MARCO OPERACIONAL
O Marco Operacional esboça as mudanças significativas a serem alcançadas,
apresentando as grandes linhas de ação em relação ao redimensionamento da
Gestão Democrática: Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF e outros; ações
relativas à formação continuada, recuperação de estudos, diretrizes para avaliação e
organização do trabalho pedagógico e da prática docente a partir do currículo, ou
seja, o Marco Operacional apresenta as ações e a organização necessária para
reduzir a distância entre o ato Situacional e o Conceitual.
3.1 APRESENTAÇÃO
A sociedade atual exige uma escola preparada para proporcionar um ensino
de qualidade, respeitando a heterogeneidade e a individualidade da comunidade
escolar. As leis que regem a educação nacional, as teorias e práticas educacionais
tratam da melhoria do ensino e almejam uma escola de qualidade para todos, onde
todos possam ter sucesso e emancipação intelectual.
A escola atualmente se depara com novos desafios, entre eles, o de estabelecer
condições mais adequadas para atender a diversidade dos indivíduos que dela
participam. Assumir, compreender e respeitar essa diversidade é requisito para
orientar a transformação de uma sociedade tradicionalmente pautada pela exclusão.
Para alcançar essa qualidade na educação é preciso renovar toda a estrutura
educacional deixando para trás o ensino tradicional e tornando a escola um espaço
para a formação de indivíduos capazes de elaborar e realizar seus projetos de vida.
Partindo do princípio de que a escola que queremos é autônoma,
participativa, democrática, criativa, próspera, inovadora e igualitária, priorizamos o
envolvimento da comunidade escolar como meio de valorizar a escola pública e
superar as fragilidades observadas, buscando envolver todas as pessoas direta e/ou
indiretamente ligadas ao processo educativo.
Por isso, buscou-se traçar ações coletivamente, envolvendo todas as
Instâncias Colegiadas (Conselhos Escolar, APMF, Grêmio Estudantil) e demais
profissionais da educação que atuam neste colégio. Espera-se ofertar uma
educação de qualidade, que colabore com a formação humana, que contribua com o
crescimento pessoal de cada sujeito, ajudando-o a cumprir na sociedade seu papel
social e político, oportunizando a mudança cognoscitiva do aluno para que tenha
100
condições de inserir-se na sociedade. A educação tem a responsabilidade de auxiliar
no processo de humanização do homem, pois através dela é possível o
entendimento da história pessoal de cada um e a transformação desta realidade.
Portanto, os profissionais do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli, pautados
na legislação, na ética, nas políticas educacionais do Estado do Paraná, buscam
desenvolver um trabalho de qualidade para incluir e garantir o acesso, a
permanência e o sucesso do aluno. Não somos ingênuos e temos ciência que
garantir o sucesso escolar de todos é uma utopia, porém pretende-se oportunizar a
todos o ensino. Compreende-se que cada pessoa tem uma história particular e
única, formada por sua estrutura biológica, psicológica, social e cultural e, tal fato,
ocorre tanto no ambiente familiar quanto no escolar. Por isso, pretendemos chegar a
elaboração de um projeto de ensino que atenda todos os alunos, independente da
capacidade que eles venham a apresentar. Ou seja, alunos lentos ou rápidos, alunos
que tendem mais para o lado competitivo ou colaborativo, alunos oriundos de
famílias estruturadas, desestruturadas, que apresentem necessidades especiais,
entre outros. Temos ciência que este não é um projeto de um ou dois anos, mas é
um projeto que começa a ser efetivado para de fato oportunizarmos a todos, apesar
das diferenças e/ou desigualdades de oportunidade, uma educação que venha a
fazer um diferencial em suas vidas.
101
3.2 PROPOSTA DE FORMAÇÃO DOS DOCENTES/FUNCIONÁRIOS
FORMAÇÃO CONTINUADA
Considerando que o exercício da docência e demais atividades educativas
dentro do estabelecimento educacional exige constante aperfeiçoamento, o Colégio
Estadual Marilis Faria Pirotelli, seguindo as orientações da mantenedora (SEED/PR),
oferta momentos de estudo e atualização em seu Calendário Escolar. Esses
encontros são realizados em Semanas Pedagógicas, planejamento e
replanejamento, reuniões pedagógicas, formação continuada, Formação em Ação.
Os professores e funcionários são incentivados a participar de outros
encontros de formação promovidos pela Secretaria da Educação, pelas
Universidades Estaduais, Sindicato dos Profissionais da Educação entre outros.
Ainda, ressalta-se a importância da Hora Atividade como momento para que
os professores possam socializar experiências, bem como atualizar e aprofundar os
saberes específicos da disciplina de atuação como dos saberes pedagógicos, ou
seja, aqueles conhecimentos referentes à metodologia, avaliação, novas tecnologias
educacionais, entre outros.
HORA-ATIVIDADE DO CORPO DOCENTE
Considerando LDBN 9394/96, a Lei Ordinária Federal n°11.738/2008, a Lei
Complementar Estadual n°103/2004, Lei Complementar Estadual n°155/2013, Lei
Complementar Estadual n° 174/2014 e a Instrução n°001/2015 SUED/SEED.
A Hora-Atividade consiste no tempo reservado ao professor em exercício de
docência, para estudos, avaliação, planejamento, participação em formações
continuadas, bem como correção de atividades discentes, estudos e reflexões a
respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e
ações, atendimento de alunos, pais e outros assuntos de interesse da comunidade
escolar.
O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli segue o estabelecido na legislação
específica e busca organizar horários que possibilitem a Hora-Atividade concentrada
dos professores de disciplinas e turmas afins. Apresenta ambiente adequado para o
cumprimento da Hora-Atividade, bem como a Equipe Pedagógica busca
102
acompanhar e/ou assessorar o cumprimento da hora-atividade visando o
atendimento das necessidades didático/metodológicas dos professores, portanto, os
professores são orientados a utilizar o tempo da hora-atividade para planejar as
aulas, provas, organização e acompanhamento das aulas e dos discentes,
atendimento a pais e/ou responsáveis, organização do Registro de Classe Online,
estudos por área de conhecimento, estudos pedagógicos, troca de experiências,
enfim, para a realização de atividades pedagógicas inerentes e necessárias à função
docente, bem como para formação continuada do professor.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL EM SERVIÇO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOS SISTEMAS DE ENSINO PÚBLICO (PROFUNCIONÁRIO)
O ProFuncionário é um programa que visa a formação dos funcionários de
escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce
na escola. A formação em nível técnico de todos os funcionários é uma condição
importante para o desenvolvimento profissional e aprimoramento no campo do
trabalho e, portanto, para a carreira. O Decreto 7.415 de 30 de dezembro de 2010
institui a política nacional de formação dos profissionais da educação básica e
dispõe sobre a formação inicial em serviço dos funcionários da escola. Entre seus
objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho desses profissionais da
educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial em nível técnico
proporcionados pelo ProFuncionário. A formação é realizada a distância e tem
duração média de dois anos, centrada em cinco habilitações: secretaria escolar,
alimentação escolar, multimeios didáticos, biblioteconomia e infraestrutura escolar.
Dos Agentes Educacionais I e Agentes Educacionais II do Colégio Estadual
Marilis Faria Pirotelli, até o momento, 13 (treze) já concluíram o curso, sendo eles
Beatriz Florencio de Jesus; Elza de Lima Spongoski; Emilia Harumi Tagami Ussami;
Leidiane Marques de Aguiar; Leocilda Sandra de Paiva; Lorena Zelinda Bocasanta
Dias; Lourdes Lucilene Wendler Mazzioni; Luciana Rigonatti Holz; Marcia Aparecida
Candido; Maria Aparecida de Gois; Maria Edi Moreira Mouro; Marines Favreto
Machado; Rosane Aparecida Anevan.
103
Todos ao serem questionados sobre o PROFUNCIONÁRIO, expuseram que o
mesmo auxilia na formação profissional e na construção da identidade do funcionário
público.
Base Legal : Decreto nº 7.415, de 30 de dezembro de 2010; Resolução CNE nº 5,
de 3 de agosto; de 2010; Portaria Normativa nº 25/2007: institui o Profuncionário;
Portaria Normativa nº 539/2007: institui o Conselho Político do Profuncionário;
Parecer CEB/CNE nº 16/2005; Portaria Normativa nº 13, de 25 de setembro de
2008; Portaria nº 1.199 de 25 de setembro de 2008.
104
3.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A Proposta Pedagógica Curricular é parte integrante do Projeto Político-
Pedagógico, evidenciando-se por meio de um currículo. Nela são definidos os
conteúdos básicos a serem trabalhados em cada disciplina conforme a legislação
vigente. É na Proposta Pedagógica Curricular que estão explicitados os conteúdos
de cada área do conhecimento; metodologia de ensino e práticas avaliativas; o
direito à apropriação do conhecimento produzido historicamente; socialização e a
apropriação dos conteúdos, enquanto compromisso com a emancipação do sujeito
histórico-social construído nas determinações das relações de classe (PARANÁ,
2008, p. 6). Com base no Projeto Político-Pedagógico e na Proposta Pedagógica
Curricular, o professor elabora o seu Plano de Trabalho Docente.
Assim sendo, o Colégio Marilis Faria Pirotelli adota como documento
orientador do currículo dos cursos que oferece as Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Considerando-se a extensão do documento elaborado em 2010 e aguardando
as novas instruções da SEED para revisão das Propostas Pedagógicas Curriculares,
optou-se por organizar um documento específico à parte.
Ainda, é importante ressaltar que em 2011 iniciaram-se as discussões sobre a
possibilidade de elaboração do Caderno de Expectativas de Aprendizagem pelo
Departamento de Educação Básica, e em 2012 o Caderno Expectativa de
Aprendizagem foi apresentado aos professores. O Caderno Expectativas de
Aprendizagem busca atender a um princípio legal: o direito à educação com
qualidade e equidade. Assim, as Expectativas de Aprendizagem expressam aquilo
que é essencial ao aluno conhecer ao final de cada ano do Ensino Fundamental e ao
final do Ensino Médio, dentro de cada conteúdo básico definido nas Diretrizes. Por
se referirem a esses conteúdos, as Expectativas são amplas, e se apresentam como
um norte, um objetivo final a ser atingido, uma vez que é prerrogativa da
mantenedora definir o desenvolvimento básico esperado para todos os alunos, em
todos os anos. Assim sendo o Caderno Expectativa de Aprendizagem é mais um
subsídio ao trabalho docente, podendo ser utilizadas como referencial, tanto para o
planejamento das aulas, quanto para o acompanhamento do trabalho pedagógico.
Dessa forma ao planejar e/ou replanejar os conteúdos curriculares que serão
contemplados no Plano de Trabalho Docente os professores deverão ter como base
105
as Diretrizes Curriculares de sua disciplina, a Proposta Pedagógica Curricular do
Estabelecimento de Ensino e o Caderno Expectativa de Aprendizagem.
3.4 DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS OU DESAFIOS EDUCACIONAIS
CONTEMPORÂNEOS
A educação é essencialmente uma prática social presente em diferentes
espaços e momentos da vida social. Portanto, na educação formal, há necessidade
de estabelecer os princípios gerais que devem nortear o trabalho na escola para que
os desafios socioeducacionais estejam integrados ao currículo escolar visto que os
mesmos são fundamentais para a formação humana.
Os desafios educacionais contemporâneos expressam conceitos e valores
básicos à democracia e à cidadania e permeiam todas as áreas do conhecimento.
São desafios socioeducacionais:
_Educação Ambiental: na Educação Básica, a Educação Ambiental tem a
finalidade de refletir sobre as práticas escolares e planejar as ações sustentáveis
que fortaleçam a Educação Ambiental na escola. Trazer a questão ambiental para o
processo educativo é incorporar nas ações e reflexões pedagógicas a discussão da
problemática da intervenção humana no ambiente, baseado no princípio da
cidadania. Assim, busca-se desenvolver novos valores sociais, uma nova
consciência ambiental, critica, reflexiva e participativa, voltada para a conservação
do meio ambiente e melhoria da vida dos seres vivos no planeta. A Educação
Ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que propõe atingir
todos os cidadãos através de um processo pedagógico participativo permanente,
que procura incutir no aluno uma consciência sobre a problemática ambiental (Lei n.
17.505/2013, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de
Educação Ambiental / Deliberação n. 04/ 2013 do CEE/PR, que estabelece as
Normas Estaduais para a Educação Ambiental no Sistema Estadual de Ensino do
Paraná).
_ Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena: A promoção da Educação das Relações Étnico-
Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
configuram-se como ações afirmativas, no sentido de reconhecer as contribuições
106
desses povos na formação do Brasil e valorizar a diversidade cultural brasileira
formada a partir das heranças culturais europeias, indígenas e africanas. Abordar
essa temática, significa que a escola, como um todo, está predisposta a desconstruir
estereótipos e preconceitos presentes nos materiais didáticos, nos discursos que
permeiam o contexto escolar e a sociedade, assim como combater o racismo e os
diferentes tipos de discriminação, bem como avançar nos processos de
democratização do ensino, uma vez que evidencia o reconhecimento do direito de
igualdade entre os povos que constituem a nossa nação (Lei n °. 10.639/03, versa
sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, ressalta a importância
da cultura negra na formação da sociedade brasileira e Lei n°. 11.645/08, torna
obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as
escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio. ).
_Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável: Cientes que a cada ano
que passa, observa-se a alteração de nossa pirâmide demográfica, aumentando-se
a longevidade da população. Essa ampliação da expectativa de vida e o crescente
aumento da população de terceira idade fará com que as crianças e os jovens que
estão em sala de aula no dia de hoje sejam as pessoas adultas e idosas que
conviverão nesta nova estrutura demográfica. Dessa forma, a cidadania desejável
requer preparo específico, exigindo formação diferenciada de toda a sociedade, a
partir da criança e do adolescente, a fim de efetivar a eliminação de preconceitos
contra o envelhecimento, preservando o direito humano à vida digna até o término
de seu ciclo (Lei n. 11.863/1997, que instituiu a Política Estadual do Idoso e o
Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi) e Lei n. 10.741/2003. Estatuto do
Idoso que reafirma e ratifica a tarefa educacional).
Vale ressaltar que a conquista dos direitos humanos põe em discussão um
conjunto de questões, como gênero; orientação sexual; violência; drogadição;
cidadania e direitos humanos; educação fiscal. Ainda sente-se a necessidade de
abordar temas como a gravidez na adolescência; ações de prevenção e controle da
dengue por meio de campanhas de prevenção; promoção da saúde (Programa
Saúde na Escola); entre outros, os quais já estão contemplados no Plano de
Trabalho Docente e são desenvolvidos juntamente com os conteúdos durante o ano
letivo.
107
PROPOSTA DE TRABALHO NAS DIVERSAS DISCIPLINAS – DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS
MATEMÁTICA CIÊNCIAS - QUÍMICA-
BIOLOGIA FÍSICA HISTÓRIA -
GEOGRAFIA – ARTE- ED.
FÍSICA- PORTUGUÊS-
INGLÊS
Meio ambiente : tabelas,gráficos, pesquisas
Cultura Afro: História da Matemática ( conteúdos oriundos de práticas culturais do continente africano) _sistema de numeração _ geometria _ frações ( operações) _etnomatemática (valorização da diversidade de práticas culturais)
Para combater o Racismo: •Genética 1° e 2° - Lei de Mendel, mistura de raças •Pigmentação da pele: concentração de melanina. Ex: radicais livres •Pirâmide Alimentar: contribuição dos povos na culinária brasileira •Composição química dos alimentos •Seres vivos: reino vegetal- uso das plantas medicinais – elementos químicos das plantas medicinais Indígenas: •Reino Vegetal: respeito pela natureza (mata- rios- conhecimento sobre ervas) Idoso: •Ciclo da vida •2° Lei de Mendel: Heredograma (hereditariedade) •Valorização da experiência de vida da pessoa idosa: reações químicas, plantas medicinais, época de plantio das culturas, fases da lua, tradições Meio Ambiente: •química ambiental (descartes, tintas, pilhas, bateria,lixo, poluição, decomposição, tratamento da água reutilização, tratamento de fluentes, consumo consciente (produtos de uso cotidiano “maquiagem”) •Bioquímica : química dos alimentos •Elementos químicos, poluição da água, solo, mata ciliar, reflorestamento, estados físicos da matéria, controle de plantas invasoras com plantas alelopáticas, PH do solo e
Cultura Indígena •Resolução de problemas Meio Ambiente : •Energias- transformação de energias – energias renováveis
CULTURA AFRO : •África Continente Multicultural: reinos africanos- escravidão e consequências na formação do Brasil •Formação da sociedade brasileira , a colonização •Lendas africanas, músicas, comidas típicas, religião •Capoeira, leitura de artigos informativos, artigos de opinião •Poemas – Castro Alves e outros poetas e autores que expressam a cultura africana e indianista, contextualizando obras, poemas, contos a realidade atual de forma crítica • Poemas, audição de parte do discurso de Martin Luther King, painel sobre diversidade
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composição química do solo e da água, pirâmide alimentar (obesidade), cadeia alimentar, ciclo da vida, evolução
Ações gerais para todas as disciplinas : •Sistematizar os desafios socioeducacionais com leituras extras (aulas do projeto leitura) •Na Prova Unificada Marilis, sempre que possível, realizar uma questão que aborde um dos temas educacionais trabalhados •Propiciar a comunidade escolar palestras, eventos, mostras culturais que abordem tais desafios visando a socialização das ações realizadas pela escola •Maior cuidado com o ambiente por parte dos docentes servindo de estímulo aos alunos e demais •Reuniões periódicas com estipulação de metas, prazos e resultados. Imprescindível que as reuniões não fique só na discussão, na palavra
Observação: _Os Agentes Educacionais percebem, por parte de alguns a alunos, a discriminação étnico-racial por meio de apelidos, brincadeiras. Acreditam que tal comportamento é proveniente da cultura familiar. Porém, acreditam que a falta de tolerância é maior em relação aos obesos, pobres, nerds.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA SEMANA DE ORIENTAÇÃO SOBRE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Lei 16105 – 18 de maio de 2009- Institui, no Estado do Paraná, a Semana de
Orientação Sobre Gravidez na Adolescência, na primeira semana de maio.
_Objetivo:
Promover campanhas de conscientização sobre os riscos de gravidez na
adolescência, bem como sobre a necessidade de acompanhamento médico nesses
casos.
_Período de realização: 1° semana do mês de maio
_Tema: Gravidez na Adolescência : Quais as implicações que uma gravidez traz a
vida do adolescente?
_Público Alvo: Alunos do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli-EFM
DISCIPLINAS ATIVIDADES
_ Ciências / Biologia:
*Que órgãos compõem o sistema reprodutor masculino e o sistema reprodutor feminino? *Como ocorre a concepção, reprodução e gestação? *O que são DST e como ocorre a sua proliferação? Que medidas podem ser adotadas para evitar a contaminação. *Qual a eficácia dos métodos contraceptivos? * Prevenção das DST /Aids, a caracterização do ciclo menstrual, higiene e consequência da gravidez precoce.
_Geografia: *Qual a incidência de gravidez indesejada na adolescência na sociedade atual? *Qual a região do país com maior incidência de adolescentes grávidas e mães solteiras?
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*Quais as implicações que a gravidez na adolescência traz para a sociedade? *Qual a incidência de gravidez na adolescência em nossa comunidade (escolar)? * Conforme dados da Secretaria da Saúde do município quais bairros apresentam maior índice de DST e gravidez precoce e se possível as causas. Qual nível sócio- econômico é mais afetado pelos problemas, e por quê?
História/Filosofia/Sociologia
*Como a gravidez fora do arranjo familiar era vista nas gerações passadas e atualmente? *Como a gravidez indesejada na adolescência promoveu uma mudança significativa na concepção tradicional do que é família? *Que fatores históricos promoveram a nova moralidade sexual? *Pesquisar como a sexualidade é vivida em diferentes culturas, em diferentes tempos, em diferentes lugares e como é expressa pelo vestuário, cuidados pessoais, regras, interdições e valorização do comportamento que permitirá compreender, apesar de parecer algo tão “natural”, o corpo. Assim como os modos de usá-lo e valorizá-lo tem determinações sociais de várias ordens: econômica, política e cultural. Mostrar que a sexualidade sempre teve papel importante na vida do ser humano. *Vídeo You tube gravidez na adolescência:http://br.youtube.com/watch?v=FrEUkJs12lk * Vídeo: Animação Vida Maria - http://www.youtube.com/watch?v=6-1CjDCmEiM
_Ensino Religioso
* A vida? * A vida acontece a partir de qual momento?
_Matemática *Qual a porcentagem da população feminina ficou grávida no ano passado? *Qual a quantidade de contraceptivos é distribuída gratuitamente no Posto de Saúde do município? *Quanto os Governos Federal, Estadual e Municipal investem em programas contra a DST e prevenção contra gravidez na adolescência? *Quais gráficos podem revelar os números da gravidez e morte por parte de algumas adolescentes. *Quais estatísticas comprovam que a gravidez indesejada na adolescência é resultado de pouca escolaridade e gera mais pobreza?
_Língua Portuguesa
*Quais personagens na literatura vivenciaram a questão da gravidez indesejada na adolescência? *Quais expressões e conceitos norteiam a questão da gravidez na adolescência? *Trabalhar valores e contra valores. Quem sou eu? O namoro, o noivado e o casamento. *discutir as próprias regras do idioma, quando estabelecem, por exemplo, que o plural do masculino inclui as mulheres, mas o plural do feminino exclui os homens. Sugestão de Leitura: _ Menina Mãe- Maria da Glória Cardia de Castro _E agora, mãe? Isabel Vieira _Depois daquela viagem- Valéria Piassa _ Pai? EU?! - Tânia A. Martinelli Sugestão de vídeo: * Vídeo: Animação Vida Maria - http://www.youtube.com/watch?v=6-1CjDCmEiM
_Inglês * Explorar as diferentes conotações atribuídas ao masculino a ao feminino em vários países e diferentes culturas, ao trabalhar a leitura e a compreensão de textos que envolvam o tema.
_Educação Física
* Trabalhar questões ligadas a sexualidade, como gostar e cuidar do próprio corpo, respeitá-lo tanto no aspecto físico como psicológico. *Propor pesquisa sobre valores e higiene do seu corpo. O que é um corpo sadio? O que é necessário para ter um corpo bem cuidado?
_Arte *Debater a discriminação. Os atributos relacionados à sensibilidade artística costumam ser associados ao feminino. No caso da dança (balé), ginástica a discriminação dos meninos que se interessam por sua prática é muito evidente. *Expressão por meio de desenhos das fases: criança/adolescente/mulher.
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Outras Sugestões:
_Coleção Agrinho: Saber e atuar: volume 8 – p. 02 a p.07 ( adolescência,
fecundação, DST);
_Coleção Agrinho: Saber e Atuar: volume 7- p.40 a p.46 (órgãos sexuais a DST) ;
_Sugestão de vídeo: * Vídeo: Animação Vida Maria -
http://www.youtube.com/watch?v=6-1CjDCmEiM
_Texto: A maternidade dos pinguins – inspirado no documentário a Marcha dos
pinguins ( fragmentos do vídeo)
_Musica : Xote da meninas _ Luiz Gonzaga ( com animação disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=5g3GAbv7US4)
_Música: Menina – Netinho
_Musica: Drops de Hortelã
_Música: Mulheres de Atenas: Chico Buarque
_Música: Ai que saudades da Amélia – Mário Lago
_Música: Namorar Pelado MC Pele
SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA PREVENÇÃO A DROGADIÇÃO
_OBJETIVO
Promover ações de valorização da saúde orientando a comunidade escolar,
principalmente os educandos, sobre os malefícios causados por substâncias
psicoativas, bem como as consequências físicas, psicológicas e sociais a que o
usuário de drogas está sujeito.
_ATIVIDADES
Apresentação do Projeto aos Profissionais da educação;
Contemplação de ações de prevenção às drogas no Plano de Trabalho Docente;
Integração da rede interna da escola para implementação do projeto (Direção,
Grêmio Estudantil; APMF; Educadores, Alunos, Funcionários, Conselho Escolar;
Responsáveis por alunos), bem como busca de parcerias;
Palestras e estudo do tema com os profissionais das instituições parceiras (área
da saúde);
Embasamento teórico nas aulas das diversas disciplinas; preparação de
atividades práticas envolvendo o tema para a Mostra de Ciências;
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As disciplinas de Ciências, Biologia, Química, Física, Educação Física tratarão
em especial dos efeitos/reações das drogas no organismo;
Buscar-se-á desenvolver atividades diversificadas, teóricas e práticas, em todas
as áreas do conhecimento complementando o tema prevenção às drogas.
Algumas disciplinas utilizar-se-ão de filmes, músicas, peças teatrais, danças,
multimídias para sensibilizar sobre o assunto.
Gincana entre turmas: Conhecimentos gerais sobre drogas;
Atividades lúdicas e artísticas: concurso de slogan, paródia sobre o tema;
Palestras e estudo do tema com os profissionais das instituições parceiras (área
da segurança);
Embasamento teórico nas aulas das diversas disciplinas; preparação de
atividades práticas envolvendo o tema para a Mostra de Artes;
Atividades lúdicas e artísticas: concurso jingles, desenhos, folder's;
As disciplinas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa tratarão em especial da
sensibilização ao tema por meio de leituras, debates, dissertações, poemas,
músicas entre outros;
Buscar-se-á desenvolver atividades diversificadas, teóricas e práticas, em todas
as áreas do conhecimento complementando o tema prevenção às drogas.
Algumas disciplinas utilizar-se-ão de filmes, músicas, peças teatrais, danças,
multimídias para sensibilizar sobre o assunto.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA ESTUDOS SOBRE O PARANÁ
Livro “Cidades Ilustradas – Curitiba” _ Cesar Lobo
História do paraná: a guerra do contestado = edição e narração prof. Cesar
mota disponível em https://www.youtube.com/watch?v=oiGN-W12DJw
Guerra do Contestado Meu Paraná RPCTV – disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=j73JfhU-deY
Desenvolver atividades diversificadas que envolvam:
_ Pesquisa, confecção de materiais, gincana sobre conhecimentos gerais, palestras,
atividades artísticas, leituras, seminários, dissertações entre outros, explorando a
localização; fronteiras; relevo; principais rios; vegetação; clima; municípios; cidades
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mais populosas; hora local; habitantes; população; densidade; analfabetismo;
mortalidade infantil; capital; história; povoamento; colonização do Estado do Paraná,
bem como as festas populares; Turismo; a erva-mate na história do Paraná; o rio
Iguaçu e a sua importância no Estado do Paraná; o tropeirismo; a migração
europeia; as comunidades quilombolas; a população africana e a escravidão no
Paraná; os índios (Caingangue, Xoklengue, Xetá; Guarani); atividades extravistas no
Paraná; setor primário–secundário e terciário da economia do Paraná; a formação
da cultura do Paraná; bacias hidrográficas; recursos hídricos; vegetação nativa do
paraná; cine paranaense; atribuições das Câmaras Municipais do Paraná.
EXIBIÇÃO DE FILMES NACIONAIS
Lei 13.006/2014 - de 28 de junho de 2014 – Institui que “a exibição de filmes de
produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à
proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2
(duas) horas mensais.”
SUGESTÕES DE FILMES
Tainá 2 - A aventura continua
A história da indiazinha Tainá, defensora da floresta e dos animais, transformou a mitologia indígena brasileira em um conto de fadas para todas as idades e foi reconhecida internacionalmente ao receber o prêmio do júri infantil do Festival de Chicago. O filme, repleto de animais e belas paisagens, encantou o público ao conseguir unir diversão e temas tão importantes como a preservação do meio-ambiente, a biodiversidade, coragem e liderança.
Pequenas Histórias
Na varanda de uma fazenda, uma senhora conta histórias ao mesmo tempo em que corta e costura retalhos de pano, criando imagens que formam uma toalha. São quatro histórias de humor e magia. O filme usa uma linguagem simples e efetiva para dialogar diretamente com o seu público. E nada mais prazeroso do que saber que existe uma possibilidade de transformar um ponto final em uma vírgula. E, assim, uma história muda uma vida e uma vida ganha uma história.
As melhores coisas do mundo
Com direção de Laís Bodanzky e roteiro de Luiz Bolognesi, As Melhores Coisas do Mundo acompanha os dilemas do protagonista Mano e seus amigos adolescentes. A partir de elementos da trama, é possível gerar debates e reflexões sobre disciplinas dos ensinos fundamental II e médio, além de abordar temas transversais como sexualidade, ética, cidadania, pluralidade, diversidade, entre outros. O filme é livremente inspirado na série de livros Mano - Cidadão Aprendiz, de Gilberto Dimenstein e Heloisa Prieto.
Meu Nome Não é Johnny
O filme narra a juventude de João Guilherme Estrella. Nascido na classe média carioca, ele teve acesso a tudo, exceto aos limites necessários à vida. Surpreendente e questionador, o filme faz com que o espectador simpatize com o personagem do começo ao fim. Meu Nome Não é Johnny inspira reflexões e discussões sobre o uso e o tráfico de drogas, a busca interminável por prazer e os limites na educação.
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Menino da porteira
Refilmagem de um sucesso de 1976, o filme traz à tona o regionalismo mineiro e belas paisagens campestres. É uma história de amor proibido atrelada ao drama da música que serviu de inspiração. A obra possibilita o debate sobre coronelismo, atividade pecuária, regionalismo e preconceito linguístico.
Se eu fosse você 2
O filme aborda a troca de corpos de forma caricata e divertida. A linguagem simples, os atores de renome e as situações cômicas do enredo garantiram uma das maiores bilheterias do cinema nacional. A obra provoca o debate sobre gravidez, casamento e uma análise mais profunda sobre os estereótipos sociais do homem e da mulher.
O mundo em duas voltas
Documentário de aventura que fez sucesso de público na sala de cinema e ganhou o Prêmio do Público no Festival de Recife. O espectador embarca numa grande aventura junto com a família Schürmann e quando percebe já deu duas voltas ao mundo: uma no século XVI e outra no século XX. Culturas diferentes, globalização, tecnologia, geografia e história na sala de aula são temas a serem discutidos na sala de aula.
O ano em que meus pais saíram de férias
Em 1970, o Brasil e o mundo parecem estar de cabeça para baixo, mas a maior preocupação na vida de Mauro, um garoto de 12 anos, tem pouco a ver com a ditadura militar que impera no País, seu maior sonho é ver o Brasil tricampeão mundial de futebol. De repente, ele é separado dos pais e obrigado a se adaptar a uma "estranha" e divertida comunidade - o Bom Retiro, bairro de São Paulo, que abriga judeus, italianos, entre outras culturas. Uma história emocionante de superação e solidariedade.
2 filhos de Francisco
A história de um sonho quase impossível. Um pai, sem qualquer recurso, quer transformar dois de seus filhos em uma dupla sertaneja de sucesso. Essa é a história da dupla Zezé di Camargo & Luciano, uma das mais famosas do país e que já vendeu mais de vinte e dois milhões de discos.
Era Uma Vez Com uma linguagem simples e direta, Era uma vez... emociona o espectador e o faz questionar sobre os valores que permeiam as diferentes classes sociais e a permanência do amor. O filme conta a história de dois jovens que vivem realidades bem diferentes e que acabam se apaixonando. Juntos, experimentam as alegrias, emoções e dificuldades de um amor tão grande quanto improvável.
RIO Blu e Jade são as duas últimas araras azuis do planeta, mas não se conhecem. Blu mora em uma livraria em Minnesota, EUA e Jade, em uma floresta no Rio de Janeiro. Eles precisam se encontrar, acasalar e se reproduzir para salvarem a espécie.
O Palhaço Benjamim (Selton Mello) e Valdemar (Paulo José) formam a fabulosa dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Todos riem dos palhaços, mas Benjamim está em crise existencial, sente-se estressado e acha que perdeu a graça. Benjamin não tem nem carteira de identidade e cismou que um ventilador mudaria sua vida. O Público acompanha as aventuras da trupe do circo e a busca interna de Benjamin, nesta comédia poética e emocionante.
Eu e meu guarda chuva
Eugênio é um garoto de 11 anos que recentemente perdeu seu avô, que lhe deixou lindas lembranças e também seu guarda-chuva. Sua tristeza se acentua porque no dia seguinte ele deve recomeçar as aulas em uma nova escola, sobre a qual constam muitas histórias tenebrosas.
Uma história de Amor e Fúria
Na animação dirigida por Luiz Bolognesi, há uma história de amor entre um herói imortal e Janaína, a mulher por quem é apaixonado há 600 anos. O herói assume vários personagens, mas seu espírito de luta permanece o mesmo, especialmente porque seu amor o alimenta.
Cidade dos homens
O longa-metragem Cidade dos Homens encerra a trajetória de quatro anos dos personagens que cativaram milhões de brasileiros na série de TV homônima, exibida pela Rede Globo de 2002 a 2005. Depois de conquistar o público com o humor e a inteligência que usavam para escapar das armadilhas diárias da pobreza e do preconceito, Acerola e Laranjinha vão dar um passo sério.
Bicho de sete cabeças
Uma viagem ao inferno manicomial. Esta é a odisséia vivida por Neto, um adolescente de classe média, que leva uma vida normal até o dia em que o pai o interna em um manicômio depois de encontrar um baseado no bolso de seu
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casaco. O cigarro de maconha é apenas a gota d´água que deflagra a tragédia familiar.
Saneamento básico, o filme
Uma comédia deliciosa, uma história simples e divertida que utiliza o bom humor e a irreverência para tratar de dois temas aparentemente distantes: a corrupção política e a produção de um filme. É um filme dinâmico que fica ainda mais engraçado quando um grande elenco enfrenta o desafio de atuar como péssimos atores. Saneamento Básico, o filme utiliza a metalinguagem para abordar temas como a consciência ambiental, a mobilização social, o investimento cultural e ainda ironizar o famoso jeitinho brasileiro.
Romance Romance é um filme poético que surpreende do começo ao fim. Seus personagens são fortes, intensos e aceitam viver os desafios do trabalho e da paixão. Além de uma história intrigante, o filme traz jogos de cena, metalinguagens e figurinos que prendem nossa atenção, fazendo com que o espectador se deslumbre a cada momento.
À Beira do Caminho
O caminhoneiro João decide cruzar o Brasil para fugir de traumas do passado. Durante sua viagem, ele conhece Duda, um garoto órfão de mãe que decidiu procurar o pai. Enquanto os dois viajam, a amizade entre eles cria força. Apesar do drama, Duda é um menino cheio de vida que ajuda João a superar o seu passado. O filme pode ser utilizado pelos professores para discutir sobre diferentes processos de urbanização no país e as novas configurações da família brasileira. As músicas do cantor Roberto Carlos também são outros elementos que estão presentes durante toda a obra. As cenas podem ajudar a refletir sobre a música popular brasileira e as suas influências no cotidiano.
A Máquina Com um roteiro alegórico, o filme conta a história de Antônio, um rapaz que mora em uma cidade chamada Nordestina, tão pequena que nem consta no mapa. Aos poucos, os habitantes do local começam a deixar a cidade para partir em busca do mundo. Quando a jovem Karina, por quem ele é apaixonado, decide ir embora, Antônio resolve construir uma máquina do tempo para ir até o futuro e trazer o mundo até ela. Entre as cenas, os alunos podem ter contato com diversas manifestações da cultura popular nordestina. A história ajuda a refletir sobre o conceito do tempo e a construção do futuro. Outra possibilidade de trabalho é discutir com os estudantes as perspectivas de trabalho para brasileiros que moram longe dos grandes centro urbanos
O menino no espelho
O filme, dirigido por Guilherme Fiúza Zenha, é outra adaptação literária, desta vez da obra homônima de Fernando Sabino. A história se passa em Belo Horizonte, em 1930. Fernando é um garoto muito levado, que está cansado de fazer as coisas chatas da vida. Em certo dia, o seu reflexo no espelho se solta e ele pode atribuir ao sósia as tarefas chatas, ficando apenas com a parte boa da vida.
Capitães da Areia
Adaptação da obra de Jorge Amado, o filme conta a história dos adolescentes que vivem pelas ruas de Salvador, sem que ninguém possa cuidar deles. Liderados por Pedro Bala, os jovens formam um grupo chamado Capitães da Areia e vivem os sonhos e pesadelos de adolescentes. O filme pode ser utilizado para trabalhar a disciplina de literatura, fazendo um paralelo com o livro. Outra possibilidade é criar reflexões sobre a adolescência e os amores da juventude.
Janela da Alma
O documentário apresenta pessoas com diferentes graus de deficiência visual e trata a relação que elas têm com a visão e o olhar. Diversas celebridades como o prêmio Nobel José Saramago e o músico Hermeto Paschoal fazem revelações sobre o significado de não ver em um mundo com o excesso de informações audiovisuais. A obra pode ser utilizada pelo professor para trabalhar temas como deficiência, visão e o excesso de informações audiovisuais. O documentário também pode traçar um paralelo com a mito da caverna de Platão.
O Menino e o Mundo
Menino deixa a casa em que vive e inicia jornada de autodescobrimento enquanto busca seu pai. Temas para debate: vida adulta e trabalho, tecnologia, êxodo rural, estilos de animações.
O Auto da As aventuras dos nordestinos João Grilo, um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó,
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Compadecida, o mais covarde dos homens. Baseado na obra de Ariano Suassuna. Temas para debate: identidades culturais, religiosidade, nordeste e adaptação literária.
Xingu A aventura de três irmãos responsáveis pela fundação do Parque Nacional do Xingu. Temas para debate: como vivem e são tratados os índios do Brasil, processo de colonização brasileira, reservas ecológicas, biodiversidade.
Que Horas ela Volta
Filha de empregada doméstica viaja de Pernambuco a São Paulo para prestar vestibular e não se comporta da forma como os patrões da mãe esperam. Temas para debate: desigualdade social, preconceito de classe, regionalidades, centros econômicos nacionais, roteiro.
Central do Brasil
Mulher ajuda criança desamparada a achar o seu pai no sertão nordestino. Temas para debate: arranjos familiares, condição sócio-econômica brasileira.
Lixo Extraordinário,
O trabalho do artista plástico Vik Muniz com catadores de material reciclável no aterro de Jardim Gramacho. Temas para debate: arte contemporânea, exclusão social, o que é documentário.
Última Parada 174
Ficção baseada na história verídica de jovem que sequestrou um ônibus com vários reféns. Temas para debate: uso de drogas, pobreza, violência urbana.
Ilha das Flores
Crítica bem-humorada aos valores da sociedade capitalista moderna.
Quilombo História do Quilombo de Palmares, sob o comando de Ganga Zumba e de Zumbi, até a sua destruição, no fim do século XVII.
Alguém falou de racismo?
Uma discussão em sala de aula revela a existência disfarçada do preconceito “sem querer”, mas que fere do mesmo jeito. A partir daí, um grupo de jovens começa a descobrir as origens de um racismo do qual eles são vítimas.
Narradores de Javé
Conta a história de um povoado, Javé, que está prestes a ser inundado e dar lugar à represa de uma hidrelétrica. Os moradores da região chegam à conclusão de que a única maneira de impedir a tragédia é transformando Javé em Patrimônio da Humanidade. Para isso decidem transformar as lendas sobre a origem do lugar em um livro.
O pagador de promessas
O longa mostra o sincretismo religioso a partir da história de Zé do Burro, um homem pobre que tem como promessa carregar pelo sertão nordestino uma pesada cruz de madeira.
Tapete Vermelho
Quinzinho tem uma promessa a cumprir: levar seu filho, Neco, à cidade para assistir a um filme do Mazzaropi. Eles moram num pequeno sítio no interior de São Paulo. Nessa verdadeira odisséia por cidades do interior paulista, ele também leva sua esposa Zulmira, que parte a contragosto, e o burro Policarpo. Na jornada, eles encontram peculiaridades regionais e passam por situações mágicas, relacionadas à crendice popular.
Olga Olga Benário é uma militante comunista desde jovem, que é perseguida pela polícia e foge para Moscou. Em Moscou, Olga faz treinamento militar. Lá ela é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão feminina do Campo de Concentração de Barnimstraße. Afastada da filha, Olga é então enviada para o Campo de Concentração de Ravensbrück, onde é morta na Câmara de Gás.
Vidas Secas Narra a história de uma família no sertão nordestino, que lida diariamente com a fome, a sede e a morte.
Zuzu Angel Conta a história da estilista Zuzu Angel que teve seu filho torturado e assassinado pela ditadura militar. Ela também foi morta em um acidente de carro forjado pelos militantes do exército ditatorial em 1976.
O contador de Hitórias
O filme se passa na década de 1970, iniciando sua ação na cidade de Belo Horizonte. O então garoto Roberto Carlos Ramos vive com a mãe e seus nove irmãos em uma favela. A mãe decide levá-lo para a Febem, acreditando em melhores oportunidades para o filho, inclusive dele se tornar um doutor. Na instituição, Roberto Carlos usa sua criatividade para conseguir mais comida e atenção, e também aprende a impor moral entre os internos. Mas, ao se tornar adolescente, é transferido para outra instituição onde as regras são mais rígidas. Para fugir de castigos físicos, ele e outros internos descobrem o mundo das drogas e de pequenos delitos, fugindo sempre, em toda oportunidade. Seu comportamento
116
é rotulado como irrecuperável pela instituição. Nesse momento de sua vida, aparece a pedagoga francesa Margherit Duvas que, aos poucos, com palavras carinhosas e atitudes educadas, vai conquistando o menino supostamente irrecuperável. Ela o adota, lhe dando a chance de se alfabetizar, estudar e dar asas à sua criatividade. Ambos vão viver na França. Após concluir seus estudos, Roberto Carlos retorna à Febem, como educador. Ali começa sua história com outras crianças e adolescentes. Ele vai adotando-os e criando uma família numerosa, com vinte filhos adotivos. Alguns ditos irrecuperáveis, como ele, pelas instituições.
117
3.5 COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
As complementações curriculares visam a melhoria da qualidade de ensino
por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas
na escola, em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos
alunos. Tais atividades devem estar vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da
escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da comunidade.
3.51 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I
Não atender às especificidades de cada aluno é uma forma de discriminação e de exclusão. É retirar dele o direito à educação. DEEIN/2009.
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um
atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a
escolarização de alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física
neuromotora, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Transtornos Funcionais
Específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica funcionará
com características próprias em consonância com as necessidades específicas do
aluno nela matriculado sendo que a avaliação de ingresso para a Sala de Recursos
Multifuncional- tipo I se efetiva a partir da avaliação psicoeducacional no contexto
escolar.
Na Educação Básica, Ensino Fundamental - anos finais, no atendimento
individualizado o professor deverá trabalhar o desenvolvimento de processos
educativos que favoreçam a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento) e os
conteúdos defasados dos anos iniciais, principalmente de leitura, escrita e conceitos
matemáticos. Na Educação Básica, Ensino Médio, no atendimento individualizado
professor deverá trabalhar o desenvolvimento de processos educativos, que
favoreçam a atividade cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente de leitura,
escrita e conceitos matemáticos.
Ressalta-se ainda, que é indispensável o professor da Sala de Recursos
realize um trabalho colaborativo com professores da classe comum, e com a família
do aluno, ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Especial orientam
a necessidade de um trabalho integrado entre Educação Especial e ensino comum.
118
Assim sendo, é dever da escola promover condições e adaptações para que esse
aluno tenha condições de concluir seus estudos.
São considerados alunos da Sala de Recursos Multifuncional- tipo I aqueles
que apresentam:
Deficiência Intelectual: alunos com deficiência intelectual são aqueles que
possuem incapacidade caracterizada por limitações significativas no
funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso
nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos
dezoito anos de idade.
Deficiência Física Neuromotora: aquele que apresenta comprometimento
motor acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam
alterações funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala,
requerendo a organização do contexto escolar no reconhecimento das
diferentes formas de linguagem que utiliza para se comunicar ou para
comunicação.
Transtornos Globais do Desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias
motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome
de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicose)
e transtornos invasivos sem outra especificação.
Transtornos Funcionais Específicos: Refere-se a funcionalidade específica
(intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz
respeito a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades
significativas: na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio
ou habilidades matemáticas, na atenção e concentração.
Considerando a Legislação em vigor, o Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli,
no ano de 2008, passou por reforma em sua infraestrutura atendendo os seguintes
requisitos para oferecer melhores condições aos alunos com necessidades
especiais:
eliminação de barreiras arquitetônicas para a circulação do estudante,
permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo;
119
construção de rampas, facilitando a circulação de cadeiras de rodas;
adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas;
colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
instalação de lavabos , bebedouros, em altura acessível aos usuários de
cadeiras de rodas.
Desde abril de 2012, o Colégio oferta 20 h/a no período matutino e 20 h/a no
período vespertino para Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, em contraturno,
sendo os alunos atendidos por professoras habilitadas na área de Educação
Especial: Atendimento à Alunos com Necessidades Educativas Especiais.
Quanto ao atendimento a alunos com necessidades educativas especiais,
vale ressaltar que neste ano de 2016 o Colégio Marilis apresenta demanda para três
Professoras de Apoio Educacional Especializado (PAEE) e uma Professora de Apoio
à Comunicação Alternativa (PACA) para atendimento individualizado à alunos com
necessidades educativas especiais.
O professor PAEE atende, na sala de aula regular, a alunos da área de
Transtornos Globais do Desenvolvimento que apresentem um quadro de alterações
no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação, repertório de interesses e atividades restrito, movimento estereotipado
e repetitivo. Incluem-se neste grupo alunos com Autismo, Síndrome de Asperger,
Síndrome de Rett, Síndromes do Espectro do Autismo, Transtorno Desintegrativo da
Infância (Psicose Infantil), Transtornos Invasivos sem outra especificação, que no
geral apresentam dificuldades de adaptação escolar e de aprendizagem, associadas
ou não a limitações no processo de desenvolvimento, que dificultam o
acompanhamento das atividades curriculares e na sua interação social com colegas
e professores, que requeiram apoio e atendimento pedagógico especializado
intensos e contínuos.
O professor PACA atende, na sala de aula regular, alunos com deficiência
física neuromotora que apresentem formas alternativas e diferenciadas de
linguagem expressiva, oral e escrita, decorrentes de sequelas neurológicas e
neuromusculares.
Base Legal: LDBEN 9.394/96; Resolução nº02/01 CNE; Parecer n° 17/01
120
CNE; Deliberação n°02/03 CEE/PR; Instrução n°004/2012 SUED/SEED; Instrução
n°002/2012 SUED/SEED; Instrução n° 016/2011 SUED/SEED; Decreto Federal n°
7611/2011.
3.5.2 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM JORNADA AMPLIADA
A Política de Educação Integral em Jornada Ampliada compreende toda a
ampliação de tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens aos estudantes. A
oferta da Educação Integral em Jornada Ampliada contempla, no Colégio Marilis, os
Programas Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – AETE e Atividades
Complementares Curriculares em Contraturno.
As Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo objetivam desenvolver e
identificar talentos esportivos no contexto da escola, formando e organizando
equipes esportivas para participar nos jogos escolares e demais eventos similares.
As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno, são atividades
educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e
oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno. Tais
atividades tem por objetivo promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da
ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas, a fim de atender as
necessidades socioeducacionais dos alunos; ofertar atividades complementares ao
currículo escolar em contraturno vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da
escola, respondendo as demandas educacionais e aos anseios da comunidade;
possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
A comunidade escolar do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli, elegeu os
seguintes projetos de Educação Integral em Jornada Ampliada:
_ Atividades de Ampliação de Jornada Periódica: Cultura e Arte- Teatro
_Atividades de Ampliação de Jornada Periódica: Direitos Humanos: Promoção da
Inclusão
_Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo: Modalidade Coletiva: Futsal-
Masculino – Ensino Fundamental
_Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo: Modalidade Coletiva: Futsal-
Masculino – Ensino Médio
121
O Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno na
Educação Básica na Rede Estadual de Ensino foi instituído pela Resolução
Secretarial n°1690/2011 de 24/04/2011 e tem como documento norteador a Instrução
n° 012/2014 SUED/SEED.
ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA PERIÓDICA
MACROCAMPO
DIREITOS HUMANOS:PROMOÇÃO DA INCLUSÃO
IDENTIFICAÇÃO
_Atividades de Ampliação de Jornada Periódica: Direitos Humanos:Promoção da Inclusão _Nível de Ensino: Ensino Médio _Turno: Tarde _Horário: Terça-feira das 13h10min às 16h40min _Número de alunos: 25
CONTEÚDOS
_Cultura e História Afro-brasileira; Indígena e Cigana _ Diversidade da nação brasileira; _Declaração Universal dos Direitos Humanos. _Direitos Humanos e Cidadania; A cidadania e sua história; O que significa ser cidadão? Direitos e deveres da cidadania; _Programa Menor Aprendiz; Direitos do Estagiário. _Código do Consumidor- Lei 8.078- Dos Direitos do Consumidor; _Constituição Federal – Dos princípios fundamentais; _Estatuto da criança e do adolescente- Lei 8.069/990 - Dos direitos fundamentais; Da prevenção; Da política de atendimento;Das medidas de prevenção; Da prática de ato infracional; as medidas pertinentes aos pais ou responsável; Do conselho tutelar; Do acesso à justiça. _ Lei 11.525/07 que versa incluir conteúdo sobre o direito da criança e adolescente no currículo do Ensino Funtamental _ Lei 13.185/15 sobre intimidação sistemática _Estatuto do idoso- Lei 10.741/2003 - Dos direitos fundamentais; Das medidas de proteção; Da política de atendimento ao idoso; Do acesso à justiça; Dos crimes. _ Conceito de Política Pública Inclusiva; _ Educação Inclusiva – base legal:Deliberação n.º 02/2003 CEE _ LDBEN Lei n. 9394/96. _Rede de Atenção e Proteção Social do Município de Cascavel (política da assistência social; educação; saúde; cultura e esporte e lazer) _ Gravidez na Adolescência - Lei 16105 – 18 de maio de 2009- Institui, no Estado do Paraná, a Semana de Orientação Sobre Gravidez na Adolescência, na primeira semana de maio. _Prevenção ao uso de drogas – Lei 11.343/2006 – Título lll - Das Atividades de Prevenção do Uso Indevido, Atenção e Reinserção Social de Usuários e Dependentes de Drogas _Lei Maria da Penha Lei nº 11.340/06 _ Lei 13.104/15 do Feminicídio
_Possibilitar à compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, a sua história ; _Compreender o ser humano como agente de direitos e liberdades _Conhecer e instrumentalizar para o desenvolvimento da consciência política, direitos e diferenças desfazendo o equívoco sobre uma identidade única,
122
OBJETIVOS
suscitando conhecer outras possibilidades de mundo, sociedades e culturas. _Rejeitar à privação e violação de direitos entre outros; _Instrumentalizar quanto as proteções e limitações legais que cada ser humano precisa observar, nos mais diversos âmbitos; _ Conhecer e reconhecer as instituições de acolhimento e inclusão do Município de Cascavel; _ Informar quanto os riscos de gravidez na adolescência; _ Prevenir quanto o uso indevido de drogas, sua interferência na qualidade de vida, na relação com a sociedade;
ENCAMINHA-MENTO METODOLÓ-GICO
Será realizado um trabalho sobre os direitos humanos abarcando toda a diversidade presente no cenário estudantil contemporâneo, promovendo uma formação mais ética, política e inclusiva, assegurando desta forma o respeito mútuo pelo outro e pelas diferentes culturas e tradições, bem como oferecendo noções gerais de Direitos e Deveres do cidadão baseado na legislação vigente. Para tanto, abordar-se-á temas de igualdade de direitos; reconhecimento e valorização das diferenças; dignidade humana; transversalidade, vivência e globalidade; laicidade do Estado; e democracia na Educação entre outros, corroborando com a formação integral dos alunos para que os mesmos sejam capazes de ser titulares de direitos e deveres, dotados de um estado de consciência sobre seu papel político, seu papel social. Será proposta realização de atividades teóricas-práticas, dramatizações, leitura de notícias, pesquisas, cartazes, utilizando-se das multimídias disponíveis no espaço escolar. Ainda pretende-se participar de campanhas de prevenção e promoção da saúde, visitar instituições, propiciar palestras específicas.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá durante o processo de desenvolvimento das atividades, a cada analise em grupo, discussão, apresentação, seminário, bem como pretende-se elaborar/confeccionar/organizar um Portfólio. Espera-se perceber uma mudança de atitude/hábito na vida cotidiana dos alunos.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Espera-se desenvolver uma maior consciência crítica, para que contribuam auxiliando na propagação dos direitos e deveres dos cidadãos. Partindo de ações na escola pretende-se gradativamente envolver toda comunidade e dessa forma corroborar efetivamente com a promoção de um ensino de melhor qualidade. Para a escola: Espera-se que participando do projeto os alunos se envolvam mais diretamente com a escola, se sintam parte e responsáveis pela mesma contribuindo de maneira efetiva nas ações educativas para o bem comum, primando por uma convivência inclusiva, pacífica e salutar entre as pessoas. Para a comunidade: Pretende-se oportunizar maior acesso a legislação organizando momentos específicos para esclarecimento de dúvidas, participação em palestras entre outros, e desta forma contribuir para uma sociedade mais democrática e justa.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal; BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei nº 9.394/96 – 24 de dez. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1998. BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana étnico-racial. Brasília, 2004. BRASIL. LEI MARIA DA PENHA. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006.
123
BIBLIOGRÁFI-CAS
BRASIL. LEI DO FEMINICÍDIO. Lei 13.104, de 09 de março de 2015. BRASIL. Lei 11.525/07 que versa incluir conteúdo sobre o direito da criança e adolescente no currículo do ensino funtamental, de 25 de setembro de 2007. DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e Cidadania. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2004 Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. Educação Inclusiva.Curitiba: SEED/PR, 2008. PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação n.º 02/2003. Site: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=605 http://www.cascavel.pr.gov.br/secretarias/seaso/pagina.php?id=528
MACROCAMPO
CULTURA E ARTE - TEATRO
IDENTIFICA-ÇÃO
_Atividades de Ampliação de Jornada Periódica: Cultura e Arte- Teatro _Nível de Ensino: Ensino Fundamental _Turno: Tarde _Horário: Quinta-feira das 13h10min às 16h40min
CONTEÚDOS
Introdução a história do teatro seus gêneros, tipos e formas; Construção do personagem. Expressão vocal; Dicção; Volume vocal; Expressão corporal; Dança Moderna e contemporânea; Improvisação; Concentração; Dramatização; Representação; Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino; Enredo; Roteiro; Espaço Cênico; Adereços; Jogos e técnicas teatrais diversas; Releitura de clássicos da literatura (contos, fábulas, tragédia, comédia, narrativas...) ; Produção de textos teatrais. Temáticas: Diversidade ( gênero, orientação sexual, etnia, religião, condição socioeconômica, cultural, étnica); Gravidez na adolescência; Cultura Afro brasileira e africana; Meio ambiente e prevenção; Cidadania; Prevenção ao uso de drogas; Prevenção ao mosquito Aedes Aegypti. Atividades plásticas ex.: papietagem; estamparia; escultura, modelagem, argila, papel; pintura; recorte e colagem;
OBJETIVOS
Desenvolver o conhecimento de si mesmo e o sentimento de confiança de suas capacidades emocional/ física/ cognitiva visando a capacidade de relacionamento intrapessoal e interpessoal.
Utilizar as diferentes linguagens – verbal, gráfica, plástica, e corporal – como meio para produzir, expressar e usufruir das produções culturais, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
Valorizar o relacionamento grupal, integrando experiências dramática, plásticas e musicais, respeitando cada qual com suas diferenças;
Propor atividades de improvisação desenvolvendo a espontaneidade e a dramaticidade;
Estimular a imaginação, reflexão, memória, observação, criatividade, percepção e espontaneidade;
Oportunizar ao aluno atividades que promovam a observação, manuseio, dedução, experimentação, representação e comunicação;
Apresentar os eixos da arte: teatro, música, dança, artes visuais, cinema, fotografia, por meio de atividades específicas.
Ampliar no aluno o processo de linguagem artística e literária, nas diversas formas de expressão, para que ele vivencie a pluralidade do mundo artístico enfatizando a modalidade Dança Teatro;
Ofertar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para construção do conhecimento;
124
Perceber-se integrante e agente transformador do ambiente;
Motivar os alunos para expor suas emoções por meio de recursos expressivos da linguagem poética, literária e produção de textos;
Promover a inserção do aluno no universo da arte, valorizando e respeitando a produção de vários escritores, artistas e artistas cênicos.
ENCAMINHA-MENTO
METODOLÓGI-CO
O Projeto Cultura e Arte - Teatro propõe o entrelaçamento das diversas temáticas abordadas nos conteúdos a fim de desenvolver o pensamento crítico e sensibilizar o educando para um novo olhar. Dessa forma, possibilita a socialização do grupo, assim como de cada indivíduo de outro grupo social externo ao ambiente institucional.
Por meio dos jogos teatrais, da construção de figurinos, sonoplastia, confecção de personagens e cenários, atividades plásticas, apresentação de peças teatrais será proposto a discussão e troca de ideias de diversos temas, bem como a interação e integração do aluno.
Como recursos para as atividades teórico-prática utilizar-se-á o laboratório de informática, biblioteca bem como as demais multimídias ( TV pendrive, datashow, dvd, aparelho eletrônico).
Pretende-se realizar no decorrer do ano letivo visitas a teatros, museus, exposições, peças teatrais, apreciação de filmes, releitura viva de obras entre outros, dependendo do interesse e participação do grupo.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá a cada atividade individual e/ou coletiva, nas discussões realizadas, dramatizações e produções artísticas organizadas durante às aulas. Pretende-se ainda, em eventos escolares, organizar apresentações para divulgação do projeto e demonstração dos talentos.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Desenvolver sua criatividade, oralidade, socialização, memorização, coordenação, expressão, concentração, autoestima e criticidade. Para a escola: Espera-se que participando do projeto os alunos se envolvam mais diretamente com a escola, se sintam parte e responsáveis pela mesma contribuindo de maneira efetiva nas ações educativas para o bem comum. Para a comunidade: Pretende-se oportunizar maior acesso a cultura organizando momentos específicos para apreciação dos trabalhos desenvolvidos durante o projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFI-
CAS
BETTELHEIM. Bruno; A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro Paz e Terra,1978. BOAL. Augusto; Jogos para autores e não-autores. 11° edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. FERRARI. Solange dos Santos Utuari; Encontros com Arte e Cultura. São Paulo: FTD, 2012 JAPIASSU. Ricardo Ottoni Vaz; Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas, SP:Papirus,2001. MODINGER. Carlos Roberto ...[et al.]; Artes visuais, dança, música e teatro: práticas pedagógicas e colaborações docentes. Edelbra, 2012. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte, SEED, Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Caderno Expectativa de Aprendizagem – SEED, Curitiba, 2012. REVERBEL. Olga Garcia; Jogos teatrais na escola.. São Paulo:Scipione,2009.
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AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – AETE.
MACROCAMPO
AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO
(AETE)
IDENTIFICAÇÃO
_Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo: Modalidade Coletiva: Futsal- Masculino _Nível de Ensino: Ensino Fundamental _Turno: Intermediário 4 _Horário: Quarta-feira e Sexta-feira das 17:20 às 19:00 horas _Número de alunos: 25
CONTEÚDOS
INICIAÇÃO _Introdução a história do futsal/futebol de salão; _Futsal no Brasil; _ Características do futsal; __Equipamentos corretos de futsal (vestuário/bola); _ Pesquisa de recordes históricos no futsal; INTERMEDIÁRIO _Fundamentos básicos: domínio de bola; passes;drible; finta; chutes ao gol; condução de bola;cabeceio _Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas para desenvolvimento dos fundamentos básicos AVANÇADA _Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra _Noções das regras do futsal _Sistema tático _Jogo propriamente dito _ Relação esporte e lazer
OBJETIVOS
_Oportunizar aos alunos do Ensino Fundamental à prática de atividades esportivas, recreativas e de lazer, respeitando suas características e desempenho; _Explorar as diversas possibilidades do esporte enquanto atividade corporal melhorando as habilidades motoras fundamentais do aluno visando o seu desenvolvimento integral; _Garantir a segurança, respeito, dignidade, solidariedade e a socialização por meio de atividades esportivas e recreativas; _Colaborar com a inclusão social, o bem estar físico e a promoção de saúde; _Proporcionar a aprendizagem do jogo de uma maneira que todos os alunos vivenciem sua prática de forma prazerosa e não excludente; _Promover a descoberta e o desenvolvimento de talentos esportivos; _Formar equipes esportivas para participação nos jogos escolares e demais competições;
Buscar-se-á proporcionar aos alunos uma atividade prazerosa onde possam interagir com os demais respeitando as diferenças físicas, motoras e sociais. Durante as atividades em um primeiro momento os alunos serão divididos em pequenos grupos para que seja possível trabalhar de maneira mais específica de acordo com as dificuldades de cada um. Gradativamente pretende-se chegar ao jogo em grupo de forma integral.
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ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
As atividades abordarão todos os fundamentos do futsal (passe, drible, chute, domínio, condução de bola, cabeceio) buscando o aperfeiçoamento de cada um, bem como será trabalhado as regras, a disciplina/conduta do atleta, chegando-se as atividades de sistemas de jogo e marcação. Os recursos utilizados na parte prática serão bola, rede, uniforme, apito, demais materiais disponíveis que possam auxiliar na preparação física e na parte teórica será utilizado apostilas, laboratório de informática e demais multimídias.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado no dia a dia, de acordo com sua participação, o avanço em suas dificuldades, sua integração com os demais, sua atitude no treinamento e/ou jogo. Realizar-se-á intercâmbios entre estabelecimentos de Ensino da rede pública e privada, bem como participação efetiva nos jogos escolares.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Proporcionar um ambiente estimulante que retire o aluno de situações de risco e incentive a participar do esporte. A promoção a saúde, física e mental, é a tônica desse projeto, bem como o atendimento às necessidades socioeducativas corroborando desta forma com as demais disciplinas para um ensino de melhor qualidade. Para a escola: Por meio do Futsal pretende-se integrar a comunidade no âmbito escolar, possibilitando um maior envolvimento dos alunos com a escola para que sintam-se co-responsáveis pela mesma e contribuam de maneira efetiva nas ações educativas para o bem comum. Para a comunidade: Pretende-se oportunizar maior acesso ao esporte promovendo a saúde, bem como colaborar com a educação familiar por meio do incentivo da participação dos familiares, no acompanhamento de seu filho, nas atividades esportivas desenvolvidas na escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBIERI, Fabio Augusto; Futsal : Conhecimentos Teóricos e Práticos Para O Ensino e Treinamento; Fontoura.2009. BELLO. Nicolino Jr; ALVES. Ubiratan Silva. Futsal-Conceitos Modernos. Editora Phorte. 2007. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física, SEED, Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Caderno Expectativa de Aprendizagem – SEED, Curitiba, 2012. SITE: http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=516 http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=104
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MACROCAMPO
AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO
(AETE)
IDENTIFICAÇÃO
__Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo: Modalidade Coletiva: Futsal- Masculino _Nível de Ensino: Ensino Médio _Turno: Intermediário 4 _Horário: Segunda-feira e Quinta-feira das 17:20 às 19:00 horas _Número de alunos: 25
CONTEÚDOS
INICIAÇÃO _Introdução a história do futsal/futebol de salão; _Futsal no Brasil; _ Características do futsal; __Equipamentos corretos de futsal ( vestuário/bola); _ Pesquisa de recordes históricos no futsal; INTERMEDIÁRIO _Fundamentos básicos: domínio de bola; passes; drible; finta; chutes ao gol; condução de bola; cabeceio _Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas para desenvolvimento dos fundamentos básicos AVANÇADA _Conhecimento e posicionamento dos jogadores em quadra _Noções das regras do futsal _Sistema tático _Jogo propriamente dito _ Relação esporte e lazer
OBJETIVOS
_Oportunizar aos alunos do Ensino Médio à prática de atividades esportivas, recreativas e de lazer, respeitando suas características e desempenho; _Explorar as diversas possibilidades do esporte enquanto atividade corporal melhorando as habilidades motoras fundamentais do aluno visando o seu desenvolvimento integral ; _Garantir a segurança, respeito, dignidade, solidariedade e a socialização por meio de atividades esportivas e recreativas; _Colaborar com a inclusão social, o bem estar físico e a promoção de saúde; _Proporcionar a aprendizagem do jogo de uma maneira que todos os alunos vivenciem sua prática de forma prazerosa e não excludente; _Promover a descoberta e o desenvolvimento de talentos esportivos; _Formar equipes esportivas para participação nos jogos escolares e demais competições;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Buscar-se-á proporcionar aos alunos uma atividade prazerosa onde possam interagir com os demais respeitando as diferenças físicas, motoras e sociais. Durante as atividades em um primeiro momento os alunos serão divididos em pequenos grupos para que seja possível trabalhar de maneira mais específica de acordo com as dificuldades de cada um. Gradativamente pretende-se chegar ao jogo em grupo de forma integral. As atividades abordarão todos os fundamentos do futsal (passe, drible, chute, domínio, condução de bola, cabeceio) buscando o aperfeiçoamento de cada um, bem como será trabalhado as regras, a disciplina/conduta do atleta, chegando-se as atividades de sistemas de jogo e marcação.
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Os recursos utilizados na parte prática serão bola, rede, uniforme, apito, demais materiais disponíveis que possam auxiliar na preparação física e na parte teórica será utilizado apostilas, laboratório de informática e demais multimídias.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado no dia a dia, de acordo com sua participação, o avanço em suas dificuldades, sua integração com os demais, sua atitude no treinamento e/ou jogo. Realizar-se-á intercâmbios entre estabelecimentos de Ensino da rede pública e privada, bem como participação efetiva nos jogos escolares.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Proporcionar um ambiente estimulante que retire o aluno de situações de risco e incentive a participar do esporte. A promoção a saúde, física e mental, é a tônica desse projeto, bem como o atendimento às necessidades socioeducativas corroborando desta forma com as demais disciplinas para um ensino de melhor qualidade. Para a escola: Por meio do Futsal pretende-se integrar a comunidade no âmbito escolar, possibilitando um maior envolvimento dos alunos com a escola para que sintam-se co-responsáveis pela mesma e contribuam de maneira efetiva nas ações educativas para o bem comum. Para a comunidade: Pretende-se oportunizar maior acesso ao esporte promovendo a saúde, bem como colaborar com a educação familiar por meio do incentivo da participação dos familiares, no acompanhamento de seu filho, nas atividades esportivas desenvolvidas na escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBIERI, Fabio Augusto; Futsal: Conhecimentos Teóricos e Práticos Para O Ensino e Treinamento; Fontoura.2009. BELLO. Nicolino Jr; ALVES. Ubiratan Silva. Futsal-Conceitos Modernos. Editora Phorte. 2007. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física, SEED, Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Caderno Expectativa de Aprendizagem – SEED, Curitiba, 2012. SITE: http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=516 http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=104
129
3.5.3 CELEM - CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
De acordo com o Portal Dia a Dia Educação,
“o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, criado no ano de 1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED, integra o Departamento de Educação Básica - DEB e tem por objetivo ofertar o ensino gratuito de idiomas, aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e também à comunidade. O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias formadoras do povo paranaense, contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de seus alunos. A Resolução 3904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do CELEM, considera " a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas".
A comunicação é uma ferramenta imprescindível na sociedade do
conhecimento e o domínio de mais de um idioma faz parte das exigências da
sociedade do conhecimento.
O CELEM foi criado e implantado no Estado do Paraná e, consequentemente
no município de Cascavel na década de 80 para que os alunos da rede pública de
ensino tivessem acesso a outras formas de cultura comunicacional. Em Cascavel, o
CELEM oferece cursos de línguas em espanhol, alemão, francês, italiano e
ucraniano. Comungamos com as intencionalidades do CELEM, que, ao conhecer
outra(s) cultura(s), outras formas de ver a realidade, os alunos passam a refletir
sobre sua própria cultura e ampliam a sua capacidade de analisar o seu entorno
social com maior profundidade, tendo melhores condições de estabelecer vínculos,
semelhanças e contrastes entre a sua forma de agir, pensar e sentir e a de outros
povos, enriquecendo assim a sua formação.
No Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli, o CELEM foi implantado em 1998,
oferecendo o idioma de Espanhol. Neste ano de 2016 temos quatro turmas de
CELEM / Espanhol- Básico, sendo uma turma de 1ª série no período matutino, uma
turma de 1ª série no período vespertino, uma turma de 1ª série no período noturno e
uma turma de 2ª série no período vespertino, perfazendo um total de 76(setenta e
seis) alunos matriculados.
Base Legal: Resolução n°3904/08 SUED/SEED; Instrução n°19/08 SUED/SEED;
130
Instrução n° 021/2010 SUED/SEED; Deliberação n° 06/09 CEE/PR; Parecer
n°331/09 CEE/PR; Lei Federal 11.161/05; LDBEN n°9.394/96.
3.5.4 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
A Sala de Apoio foi uma ação desenvolvida pela SEED, a partir de 2004, com
o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos
que frequentavam as 5° séries, hoje denominadas de 6º ano. Atualmente as
Salas de Apoio são destinadas aos alunos de 6° e 7° anos do Ensino Fundamental.
O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, para a ação
pedagógica de aprendizagem relativa às disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos
conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares.
Anualmente o NRE promove encontros de formação para os professores que
atuam nessa modalidade de ensino, bem como para as equipes pedagógicas das
escolas, buscando esclarecer quais são os objetivos das Salas de Apoio e
promovendo discussões sobre quais devem ser os encaminhamentos metodológicos
para que, por meio de atividades diferenciadas e significativas, oferecidas no
contraturno, os alunos que apresentam defasagens de conteúdo possam superar
essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular. Paralelamente a
isso, há uma avaliação permanente do programa, por parte do Departamento de
Educação Básica, dos Núcleos Regionais de Educação e de todo o coletivo escolar,
objetivando seu melhor funcionamento e eficiência.
Atualmente o Colégio Marilis oferta 01 turma, no período matutino, para
atendimento aos alunos de 6°anos.
O amparo legal para a abertura, organização e funcionamento da Sala de
Apoio está na Resolução Secretarial n° 2772/2011 GS/SEED, Instrução Normativa
n°010/2014 SUED/SEED, Orientação n°005/2016 DEB, Orientação n°003/2016 DEB.
131
3.6 PROGRAMAS E PROJETOS (SEED / NRE / ESCOLA/ PARCEIROS)
3.6.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art.
8° da Deliberação n° 04/06- CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico- Raciais e ao
Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira, Africana e Indígena.
A Equipe Multidisciplinar é composta por professores, funcionários havendo
nova composição a cada dois anos. Preferencialmente, deverá ser composta com
maior número de professores das áreas humanas.
Base legal: Deliberação n° 04/2006 – CEE/PR, Resolução n° 3399/2010 –
GS/SEED e Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED, Orientação n° 002/2016 –
DEDI/CERDE/CEIC.
Composição atual da Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli - EFM - 2016/2017: _Coordenadora da Equipe Multidisciplinar: Marlene Neri Sabadin
_Representando a Equipe Diretiva:
Diretoras: Luciana Paulista da Silva; Marlene Neri Sabadin
Pedagogas: Sheila Mendes Jeske; Áuria Aparecida Lora
_Representando os Funcionários:
Agentes Educacionais l: Lorena Zelinda Bocasanta Dias; Maria Edi Moreira Mouro;
Judite Honorata de Araújo
Agentes Educacionais ll: Lourdes Lucilene Wendler Mazzioni
_Representando os Professoras/es da Área de Ciências Humanas:
Jackson Angelo dos Santos Denardin; Nilson Rosa de Faria; Rita Inocêncio Triches
_Representando os Professoras da Área de Ciências da Natureza:
Fátima da Silva Santos; Gecilda Aparecida Tomaz; Abenilde Silmara de Mello.
_Representando os Professoras/es da Área de Linguagens: Angelisa Maria
Zyger Tonin; Hendy Dalmolin; Jenifer Lima Jung Potolann; Adriane Cunegato da
Silva.
_Representando os Professoras/es da Área de Matemática: Sandra Giusti
132
Sorbara; Carla Fernanda Alves Tomiotto; Bernadete Michatoski.
_Representando os Estudantes: Willyana da Silva Dias; Marcos Roberto Diniz
Cechin; Felipe Freitas Lopes; Maria Eduarda Brandão; Mayra Cristina Pimentel dos
Santos.
AÇÕES CONTEMPLADAS NO PLANO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2016
Práticas didático-pedagógicas que relacionem o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.
LÍNGUA PORTUGUESA
•Gênero Textual Mito / Chico Rei/ Leitura/ Interpretação e exploração textual / Atividades práticas e exposição de cartazes; •Gênero Textual Causo / Negrinho do Pastoreio / Roda de Causos-cada-um-conta-um; •Gênero Textual Biografia / Sessão de Cinema com o filme Ray Charles / Resenha; •Gênero Textual Canção / Músico Símbolo Tim Maia / Análise de composição / Interpretação / Karaoke; •Gênero Textual Cartaz / Exposição da História do Samba/ Utilização de figurino característico.
MATEMÁTICA •Pesquisa sobre receitas indígenas e africanas, abordando o conteúdo de frações e medidas; •Na Semana da Consciência Negra será realizado uma oficina de jogos para que todos os alunos possam participar. A monitoria será feita pelos alunos do 2º Ano; Os jogos trabalhados serão Shisima e Mancala; •Conteúdo de Geometria, estabelecendo relações com a cultura Indígena, Afro-brasileira e Africana; •Pesquisar sobre a arte indígena e afrodescendente no Brasil; •Exposição do material pesquisado, coletado e produzido pelos alunos. •Utilização de material produzido por indígenas ou afrodescendentes para exposição;
CIÊNCIAS Pesquisa sobre a influência das diferentes culturas na sociedade; •Elaboração, degustação de pratos de origem africana, e que são populares em nosso País; Influência da música africana e indígena
ARTE •A relação do conhecimento da cultura Afro-brasileira na prática da sala de aula. Desenvolvendo o conhecimento teórico da cultura Africana e Indígena no ambiente escolar e relacioná-lo as atividades escolares conforme o currículo escolar; •O teatro, a música, a dança, o desenho, a escultura e a pintura, africana, indígena e Afro-brasileira; •Contextualização sobre a Arte Indígena e os Grafismos Indígenas de diversas tribos; relacionando a teoria e a prática através de composições visuais relacionados à Cultura Indígena;
SOCIOLOGIA • Estudo e explanação da cultura Afro-brasileira, Quilombola e Indígena;
AÇÃO MOBILIZADORA •Promover atividades em que entendimentos e posturas dos (as) profissionais da educação a respeito das relações étnico-raciais sejam disseminadas; •Realizar discussões, sobre a educação das relações étnico-raciais e pedagogias de combate ao racismo; •Apresentar dados, textos, palestras, vídeos etc., que estimulem a reflexão sobre tais relações; •Promover atividades em que os (as) profissionais da educação explicitem como selecionam
133
materiais, conteúdos e procedimentos de ensino e as posturas que assumem no espaço escolar; •Realizar discussões sobre aspectos convergentes e divergentes do trabalho que desenvolvem e o objetivo de educar para a valorização das relações étnico-raciais positivas; •Apresentar outras possibilidades de atuação que possam contribuir para melhoria nas intervenções pedagógicas realizadas; •Planejar atividades e procedimentos de ensino a serem realizados em sala de aula e que objetivem a educação relacionada à temática, bem como perceber a coerência entre os objetivos e as atividades planejadas, procurando fornecer subsídios sólidos para otimização das atividades.
AÇÕES PARA A PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL
DIREÇÃO
•Assessoramento aos (as) professores (as), alunos (as) e demais funcionários (as) nos estudos e atividades que compete à equipe Multidisciplinar; •Organização palestras, apresentações entre outros eventos, que divulguem a cultura Afro-brasileira, Africana, Indígena e Quilombola; Realização do Seminário na Semana da Consciência Negra, apresentações com equipe de alunos, cardápio na merenda, danças e vestimentas da cultura Afro-brasileira, Cigana e Indígena.
EQUIPE PEDAGÓGICA
•Acompanhamento e orientação aos (às) alunos (as) e professores (as) nas atividades propostas referentes ao tema “Currículo e a Valorização Étnico-Racial” para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, visando um bom aproveitamento pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.
AGENTE EDUCACIONAL I
•Leitura do material disponível sobre a temática, por meio do estudo feito durante o curso das relações étnico-raciais para disseminar as informações adquiridas dentro e fora do contexto escolar: •Aquisição de conhecimento teórico adquirido durante os Encontros da Equipe Multidisciplinar para por em prática com os (as) estudantes e toda comunidade escolar. •Disseminar a cultura Afro-brasileira, africana e indígena, bem como compreender e respeitar melhor as diferenças.
SEMINÁRIO NA SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Previsto para a Semana da Consciência Negra, que acontecerá no mês de
novembro de 2016, o seminário buscará sensibilizar a comunidade escolar sobre a
Temática, Currículo: Reconhecimento e Valorização Étnico–Racial no contexto
nacional. Serão apresentadas diversas atividades de cunho cultural sobre a
temática, principalmente visando provocar o debate sobre o tema, algumas ações:
Feira cultural com apresentações artísticas: peças de teatro, exposições
fotográficas, música, dança, palestras, vídeo que versam sobre a História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena;
Exposição do material produzido por indígenas ou afrodescendentes;
Exposição da Cultura Indígena através de composições de Grafismos Indígenas;
Sensibilização durante o evento da relevância do tema para a comunidade
escolar;
134
Oficina de jogos (Shisima e Mancala) para que todos os (as) alunos (as) possam
participar;
Mostrar para a comunidade escolar o trabalho produzido pelos (as) alunos (as)
onde relacionam a arte indígena e afrodescendente com conteúdos estudados;
Degustação de comidas típicas africanas, afro-brasileira e indígena;
3.6.2 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
Atendendo ao disposto no Decreto n° 4837/2012 e na Instrução 024/2012 –
SEED/SUED, este estabelecimento de ensino organizou a Brigada Escolar do
Colégio. De acordo com essas normativas é função da Brigada trabalhar com a
comunidade escolar de forma a incentivar mudanças de comportamento quanto aos
hábitos de prevenção; simular situações de risco que exijam dos professores, alunos
e funcionários o conhecimento das técnicas de enfrentamento ordenado de tais
eventos; analisar as condições de segurança deste estabelecimento de ensino,
solicitando, quando necessário, aos responsáveis, as adequações às normas de
segurança, do corpo de bombeiros, contra incêndio e pânico.
Membros da Brigada Escolar do Colégio Marilis Faria Pirotelli EFM:
Membro Função que exerce na escola
_Luciana Paulista da Silva Diretora
_Auria Aparecida Lora Pedagoga
_Beatriz Florêncio De Jesus Agente II
_Ilda Boligon Vedana Professora
_Maiquel Jose Seleprin Professor
_Renata Gladis Kerber Pedagoga
A Coordenação da Brigada Escolar é da diretora do Colégio Luciana Paulista
da Silva. A função específica da Coordenadora da Brigada Escolar, e dos demais
membros da Brigada Escolar, encontra-se especificada no Regimento Escolar, no
adendo Regimental de acréscimo nº 01/2013.
Para o ano Letivo de 2016 a Brigada escolar definiu seu Plano de Ação,
incluído o Plano de Abandono.
135
PLANO DE AÇÃO- BRIGADA ESCOLAR _ 2016
AÇÃO DATA
Participar das capacitações
presenciais ou em formato EaD,
sempre que convocados pelo
NRE/SEED
Nas datas especificadas pela SEED/NRE
Promover reuniões trimestrais entre
os integrantes da Brigada Escolar e
das demais instâncias colegiadas
para a organização de ações de
prevenção e esclarecimento quanto
questões relativas a catástrofes
naturais, como também incêndios.
_Maio: reunião com os professores e comunidade escolar
para esclarecimento /conscientização da importância da
prevenção em relação a questões relativas a catástrofes
naturais, como também incêndios.
_Junho organizar o 1º treinamento de abandono, a ser
realizado no dia 01/06 nos três períodos;
14/06 – Avaliar os resultados do primeiro treinamento de
Abandono, confrontando as questões atitudinais com as
barreiras físicas e possíveis faltas de adequação do colégio
às normas de segurança, do corpo de bombeiros, contra
incêndio e pânico.
_Outubro - organizar o 2º treinamento de abandono, a ser
realizado no dia 19/10 nos três períodos, com base na
avaliação realizada após o 1º Treinamento de Abandono.
_29/ 10
Avaliar o 2º treinamento de abandono, confrontando com o
primeiro. Realizar relatório das necessidades de
adequações e mudanças atitudinais do colégio,
estabelecendo prioridades nas adequações a serem
realizadas pela Equipe Diretiva e SEED no prédio e nos
equipamentos do estabelecimento.
Responsáveis: Todos os membros da Brigada Escolar
3.6.3 PLANO DE GERENCIAMENTO PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA
DENGUE NO ESTADO DO PARANÁ – PGPCD
A Secretaria de Estado da Saúde em 2011 desenvolveu ações de combate ao
mosquito Aedes aegypti em caráter emergencial. Considerando que o mosquito
Aedes aegypti encontrou no meio urbano condições favoráveis para uma rápida
expansão, devido às condições de deficiência de limpeza, armazenamento e intensa
136
utilização de material recicláveis e não-biodegradável sentiu-se a necessidade de
fomentar mudanças de comportamento da população, responsabilizando-a pela
adoção de medidas preventivas para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Assim sendo, coube ao Colégio Marilis organizar o seu Plano de
Gerenciamento para Prevenção e Controle da Dengue (PGPCD), o qual objetiva
mobilizar a comunidade escolar para ações de prevenção e controle da dengue por
meio de campanhas de prevenção, as quais serão realizadas por todas as áreas de
conhecimento e previstas no Plano de Trabalho Docente. Com ações práticas
conscientização, limpeza e conservação espera-se contribuir efetivamente na
redução do número de potenciais criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
Base legal: RESOLUÇÃO SESA Nº 0029/2011, Lei Estadual nº 16.050/2009
PLANO DE GERENCIAMENTO PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE
1. Rotinas e Procedimentos
Grupo Tipos de recipientes/depósitos e
quantidades
Ação Frequência (dias)
A Armazena-mento de água para consumo humano
Oito (08) depósitos de água elevado ( caixa d’água de 1m³ ), ligado à rede pública.
Verificação da vedação da caixa d’água
Colocação de tela de mosquiteiro embaixo da tampa da caixa d’água
Limpeza por empresa especializada
01 vez ao mês verificação da vedação
Limpeza de 6 em 6 meses por empresa especializada
B Depósitos Móveis
Cinco (05) vasos de flores
Dois (02 ) bebedouros, oito (08) pingadeiras, três (03) geladeiras
Dezoito (18 ) vasos sanitários
Manter sem água parada, ou seja, encher os pratinhos dos vasos de areia ou retirar os pratinhos dos vasos de flores
Vistoria nos bebedouros/ pingadeiras /geladeiras para observar se não está acumulando água
Manter os vasos sanitários fechados e utilizar produtos adequados de higienização.
Semanalmente vistoria nos vasos de flores
Quinzenalmente verificação dos bebedouros, pingadeiras, geladeiras.
Verificação diária dos vasos sanitários
C Depósitos fixos
Uma (01) horta
Três (03)calhas
ralos sanitários em desuso
Plantio de citronela (repelente natural ao mosquito da dengue) para futura distribuição de
Plantio na época adequada, bem como realização da compostagem
137
restos de materiais de construção
mudas a comunidade escolar
Utilização da borra de café na horta para compostagem
Manter as calhas limpas, evitando água parada;
lacrar ralos sanitários em desuso
proteger adequadamente os restos de materiais de construção
mensalmente ou sempre que se fizer necessário verificação e manutenção das calhas
Mensalmente verificar o lacre dos ralos em desuso, bem como se os restos de materiais de construção estão estocados corretamente
D Passíveis de remoção /proteção
Não há materiais passíveis de remoção (pneus, câmaras de ar)
Manter a escola limpa evitando acumulo de pneus e/ou outros que venham a acumular água
Verificação constante dos ambientes evitando materiais que acumulem água
Lixo: plásticos, garrafas, entre outros que possam acumular água parada
entulho de construção
Destino correto ao lixo reciclável e entulho de construção
Verificação constante do destino do lixo, sua separação adequada, bem como dos entulhos de construção
E Depósitos Naturais
Flores acumuladoras de água (bromélias)
Buracos em árvores
Jardins
Evitar plantas que possam acumular água e/ou destinar-lhes atenção especial, bem como manter a área verde (jardins) limpos.
Verificação constante dos ambientes (jardins), árvores que possam servir de depósito de água.
Construção de armadilhas ecológicas/caseiras a serem colocadas em pontos estratégicos dos jardins.
3.6.4 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA – PSE
O Programa Saúde na Escola - PSE é um programa interministerial, dos
Ministérios da Saúde e da Educação, e constitui estratégia para a integração e a
articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a
participação da comunidade escolar, envolvendo as equipes de atenção básica,
equipes de saúde da família e da educação básica pública.
O Programa Saúde na Escola objetiva contribuir para a formação integral dos
estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com
vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno
desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
O PSE é constituído por cinco componentes:
_ Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão
138
na escola pública
_ Promoção da Saúde e de atividades de Prevenção
_ Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde
e de Jovens
_ Monitoramento e Avaliação da Saúde dos Estudantes
_ Monitoramento e Avaliação do Programa.
Base Legal: Portaria 3.696/10 PSE/CNES, Portaria N.º 3146/ 2009, SECAD
SUGESTÕES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ATENÇÃO A SAÚDE
AÇÃO PÚBLICO SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável
TODOS
_Participação em campanhas de promoção a alimentação saudável; _Os temas que envolvem a promoção da saúde serão desenvolvidos juntamente com os conteúdos durante o ano letivo e estão previstos no Plano de Trabalho Docente das disciplinas. __Parceria com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) por meio do projeto PIBID_área Ciências e Enfermagem os quais desenvolvem atividades visando o esclarecimento e informação do aluno quanto a prevenção e promoção da saúde _Projeto: Horta Orgânica _Projeto: Produção de Húmus com restos orgânicos da Merenda
Ações da cultura de paz e direitos humanos
EF/EM
_Projeto: Direitos Humanos_Desenvolvimento da Cidadania; _Os temas que envolvem a diversidade (gênero, sexual, étnico-racial, religião, condição social/cultural) entre outros, serão desenvolvidos juntamente com os conteúdos durante o ano letivo e estão previstos no Plano de Trabalho Docente das disciplinas; _Participação em concursos, eventos que promovam e divulguem ações voltadas para a cultura de paz e direitos humanos _Palestra: Qualy Center _ Bulling
Saúde e prevenção nas Escolas (SPE): educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/aids
EF/EM
_Os temas que envolvem a questão da gravidez na adolescência, bem como a diversidade (sexual) entre outros, serão desenvolvidos juntamente com os conteúdos durante o ano letivo e estão previstos no Plano de Trabalho Docente das disciplinas. _As disciplinas de Ciências, Biologia, Química darão uma atenção especial a tais temas (educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/aids ) _Parceria com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) por meio do projeto PIBID_área Ciências e Enfermagem os quais desenvolvem atividades visando o esclarecimento e informação do aluno quanto a prevenção e promoção da saúde.
Saúde e prevenção nas Escolas (SPE): prevenção ao uso de álcool,
EF/EM
_Os temas que envolvem a prevenção ao uso de drogas entre outros, serão desenvolvidos juntamente com os conteúdos durante o ano letivo e estão previstos no Plano de Trabalho Docente das disciplinas; _ Parceria com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná
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tabaco, crack e outras drogas
(UNIOESTE) por meio do projeto PIBID_área Ciências e Enfermagem os quais desenvolvem atividades visando o esclarecimento e informação do aluno quanto a prevenção e promoção da saúde _Parceria com instituições visando o combate a drogadição por meio de concursos, palestras, informativos entre outros _Projetos: Direitos Humanos_Desenvolvimento da Cidadania; Cultura e Arte: Teatro abordarão tais temas visando a conscientização e prevenção dos alunos quanto dos malefícios da drogadição _Embora todas as disciplinas trabalhem tais temas as disciplinas de Ciências, Biologia, Química, Física darão uma abordagem diferenciada a tais temas (prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas ), visando que pelo conhecimento científico o aluno conheça/reconheça as causa e consequências do uso de drogas para seu organismo.
Promoção das práticas corporais
EF/EM
_Projetos: Esporte e Lazer_ Modalidade de treinamento_ Futsal; Cultura e Arte: Teatro abordarão atividades específicas visando a promoção de práticas corporais
Promoção da saúde ambiental
EF/EM
_ Os temas que envolvem a saúde ambiental serão trabalhados juntamente com os conteúdos durante o ano letivo. _Participação em campanhas de promoção da saúde ambiental _Cumprir o Plano de Gerenciamento para Prevenção e Controle da Dengue _Projeto: Arborização Urbana e Reaproveitamento de Materiais Reciclados _Manuntenção do ar condicionando (limpeza de filtros entre outros) _Manuntenção dos depósitos de água
Prevenção das violências e acidentes
EF/EM
_Palestra Educação para o Trânsito_Trânsito com Responsabilidade_ Policial Federal Felix _Particpação em Campanhas de prevenção das violências e acidentes na escola; _Estabelecer parcerias com outras instituições que promovam a prevenção das violências e acidentes na escola
Saúde e Prevenção nas Escolas – Formação de jovens multiplicadores
EF
_ Palestra : Saúde Bucal com profissionais da Ortodontic . Espera-se que os jovens adquiram bons hábitos, bem como repassem conhecimentos a seus familiares; _ Campanhas que estimulem a participação e ações de prevenção e controle da dengue serão desenvolvidos juntamente com os conteúdos durante o ano letivo e estão previstos no Plano de Trabalho Docente das disciplinas.. Espera-se que os alunos divulguem/realizem ações preventivas em sua comunidade. _Participação em formação de multiplicadores oferecida pela mantenedora e/ou outras instituições conveniadas.
Participação em Formação Continuada que abordem os temas Promoção, Prevenção e Atenção à Saúde.
Educadores _Participar dos eventos de capacitação do NRE/SEED e/ou de outras instituições conveniadas a mantenedora.
140
3.6.5 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA –
PIBID
O Pibid é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação
de professores para a educação básica. O programa concede bolsas a alunos de
licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por
Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação
básica da rede pública de ensino.
Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das
escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam
atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de
um professor da escola.
O Pibid tem por objetivos incentivar a formação de docentes em nível
superior para a educação básica; contribuir para a valorização do magistério; elevar
a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura,
promovendo a integração entre educação superior e educação básica; inserir os
licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-
lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas,
tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem
a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem;
incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como
coformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de
formação inicial para o magistério; e contribuir para a articulação entre teoria e
prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações
acadêmicas nos cursos de licenciatura.
O Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli, neste ano de 2016, recebe os
bolsistas do PIBID de Língua Portuguesa e Ciências da Universidade Estadual do
Oeste do Paraná – Unioeste - Campus de Cascavel. Os alunos bolsistas
desenvolvem atividades de monitoria em contraturno, bem como em sala de aula,
visando a aquisição de habilidades no preparo de uma unidade didática e na escolha
e construção de recursos didáticos e tecnológicos adequados, bem como na gestão
do tempo que será empregado no desenvolvimento da unidade didática.
141
3.6.6 PROJETO CONECTADOS
O Projeto Conectados é a uma iniciativa da Secretaria de Estado de
Educação do Paraná, sendo iniciado em outubro de 2015 com a seleção e adesão
das escolas e Núcleos Regionais de Educação, seguido da distribuição do kit de
materiais Conectados e a oferta de formação continuada para o uso das tecnologias.
O Projeto Piloto Conectados visa ampliar o acesso às tecnologias de
informação e comunicação em diferentes espaços do ambiente escolar para além
dos laboratórios de informática, considerando o desenvolvimento de sistemas de
informática e a formação continuada para o uso pedagógico de tais recursos.
PLANEJAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Profissionais da educação envolvidos
Professores Disciplinas
1 Abenilde Silmara de Mello Ciências
2 Andrea L. M .P. L. Carrilho Educação Especial- Sala de Recursos Multifuncional
3 Andréa Morais Pereira Geografia
4 Angélica Samsel Budnak Matemática
5 Arleni Elise Sella Langer Matemática
6 Conrado Pereda Minucelli Sociologia
7 Fatima da Silva dos Santos Biologia
8 Faustina Luiz Marinho História
9 Fernanda Valesan Professora Pedagoga
10 Gecilda Aparecida Tomaz Química
11 Graziele Ost Geografia
12 Hendy Meliana Damasceno Dalmolin Língua Portuguesa
13 Ilda Boligon Vedana Língua Portuguesa
14 Luciana Paulista da Silva Direção
15 Margareti Carminati Corrad Língua Portuguesa
16 Marinez Terezinha da Cruz Pereira Língua Estrangeira Moderna Espanhol
17 Marlene Neri Sabadin Direção Auxiliar
18 Raquel Rafaella Rodrigues Educação Especial-Professora PACA
19 Renata Gladis Kerber Professora Pedagoga
20 Sirlei de Fátima Iung Língua Estrangeira Moderna Espanhol
21 Valerio Uliano Física
22 Vanilda Terezinha Scopel Santos Língua Portuguesa
23 Vanuza de Lima Fiorentin Educalção Especial – Professora PAEE
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Assessor do CRTE Responsável: Liziani Aparecida Scariot
Público alvo: Alunos do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli-EFM
Objetivo Geral :
_Utilizar as tecnologias de forma estratégica/funcional e permamente em prol de
uma educação de qualidade.
Objetivos Específicos
_Propiciar aos alunos, por meio das tecnologias, elementos de emancipação pela
utilização das ferramentas tecnológicas, incorporando o uso da multimídias como
ferramenta auxiliar no processo de ensino- aprendizagem.
_ Redescobrir modos de ensinar e aprender por meio da Tecnologia da Informação e
da Comunicação ( Aplicativos, Blogs, Videoconferência, Webquest, Realidade
virtual, Podcasts,Games online entre outros).
Desenvolvimento/Descrição
Os profissionais da educação envolvidos diretamente no projeto Conectados
buscarão disseminar a necessidade de incorporar a tecnologia moderna à educação
por meio dos recursos tecnológicos disponíveis na escola. Para tanto, organizarão
Planos de Aula específicos, utilizando-se de atividades previamente sistematizadas
que utilizam as mais diversas ferramentas tecnológicas.
Espera-se despertar o interesse dos alunos para o uso das tecnologias
visando o ensino-aprendizagem, bem como conscientizar os mesmos da importância
da tecnologia para o desenvolvimento social e cultural.
Durante o projeto os educadores avaliarão se os recursos tecnológicos
contribuíram para uma aprendizagem mais significativa do alunado. Serão
organizados relatórios mensais para acompanhamento do processo, bem como
tomada e retomada de decisões.
Ainda, ressalta-se que, considerando as possibilidades físicas da instituição,
pretende-se envolver toda a comunidade escolar neste processo de educação que
utiliza as tecnologias como uma forma de disseminar a pesquisa/conhecimento.
Metodologias
_Organizar atividades, conforme o conteúdo das disciplinas, utilizando-se dos mais
diversos recursos tecnológicos (tablet, computadores, smartphone, datashow,
notebook, sites e aplicativos);
_Exploração dos recursos tecnológicos durante as aulas;
143
_Avaliação quanto ao interesse/participação/aprendizado dos alunos durante a
implementação do projeto.
_Relatório mensais visando o monitoramento do processo.
Recursos Físicos
Laboratório de informática; Tablets; Roteadores; Roteadores de rede sem fio;
Memória Flash; HD Externo; Celulares dos alunos; Datashow ;notebook dos
professores
Recursos Humanos
A Equipe Diretiva buscará realizar o assessoramento dos professores na
elaboração de seus planos de aula, bem como na realização do projeto na prática,
auxiliando e estimulando os alunos durante o projeto Conectados. Espera-se a
colaboração de todos os educadores, os quais serão envolvidos direta ou
indiretamente no projeto, seja auxiliando os professores na utilização de
equipamentos ou na organização do ambiente ( agentes educacionais I e II ). Ainda,
o NRE-Cascavel dará suporte técnico e pedagógico para a implementação do
projeto no estabelecimento de ensino.
Avaliação
Primeiramente, pretende-se avaliar o projeto juntamente com os envolvidos
diretamente (alunos/ professores). Ainda serão realizados relatórios mensais, nos
quais poderão ser observados/mensurados se as tecnologias influenciaram
positivamente o aprendizado do alunado.
3.6.7 CÂMARA JOVEM
O NRE e a Câmara de Vereadores de Cascavel, organizaram a
implantação do Programa Câmara. Jovem, o qual visa reacender o interesse
político e despertar a liderança política nos Estudantes.
Representantes do Colégio Marilis
Cargo Aluno Turma - período
_Vereador Jovem Gilvana Karen Pinheiro Turma 2° A – período Matutino
_1° Suplente Ester Oliveira Silva Turma 2°B – período Matutino
_ 2° Suplente ------------------------------- -----------------------------------------
144
3.6.8 FESTIVAL ARTÍSTICO DA CANÇÃO ESTUDANTIL
O FACE é um projeto do NRE de Cascavel destinado aos alunos da Rede
Pública Estadual de Ensino.
O projeto FACE se justifica pela possibilidade de semear, entre os alunos e
professores envolvidos, a cultura da composição de letras musicais, desenvolvendo
a compreensão dos quesitos que envolvem letra, melodia, musicalidade,
instrumentos, vocal, tendência, estilo, temática, autor e autoria, bem como objetiva
incentivar e promover a composição e a produção musical local e regional,
especialmente aquela que resulta de processos de pesquisa e que está relacionada
ao aprofundamento do uso da linguagem musical.
Nos últimos dois anos o FACE não foi realizado no NRE de Cascavel.
Alunos participantes do FACE:
ANO TEMA CATEGORIA ALUNOS
2013 Tema livre vocal e instrumentação Ketlin Caroline Félix da Silva – 2° A
2014 tema Sustentabilidade vocal Ellen Wild – 6° Ano
2014 tema Sustentabilidade vocal Aline Vitória Rocha da Silva - 1° ano
2014 tema Sustentabilidade vocal e instrumentação Alex Saner Alvez Barros- 1° ano
2014 tema Sustentabilidade vocal e bitbox Márcio Miller Alves Soterro – 1° ano
145
3.7 PROJETOS DA ESCOLA (DIREÇÃO/EQUIPE PEDAGÓGICA/PROFESSORES/ FUNCIONÁRIOS) Os educadores do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli, visando de forma
interdisciplinar proporcionar um ambiente favorável ao saber e aprimorar o
conhecimento dos conteúdos curriculares incorporaram durante os anos, alguns
projetos. Tais projetos ocorrem com maior ou menor ênfase e frequência
dependendo do contexto escolar e demais particularidades do colégio.
PROJETOS:
_ HORA DA LEITURA
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em
que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de
decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob
diversas perspectivas. Para incentivar ainda mais a prática de leitura, inclusive de
leitura coletiva, o coletivo escolar decidiu dar continuidade ao projeto Hora da
Leitura, o qual propõem organizar um espaço de leitura, com cronograma específico,
onde todos profissionais da educação e alunos dedicam momentos para ler. Dessa
forma, espera-se que todos se envolvam vindo a desenvolver ainda mais o prazer de
ler em todas as áreas do conhecimento. Sendo de responsabilidade dos professores
organizarem previamente a seleção de material para este momento.
_CONCURSO DE ORATÓRIA:
O Concurso de Oratória é uma atividade tradicional do Colégio Estadual
Marilis Faria Pirotelli, estando sua organização sob a responsabilidade dos
professores de Língua Portuguesa.
Nos últimos dois anos, embora haja participação e interesse por parte de
todos, professores e alunos, não foi possível a realização do evento devido o
momento social/político vivenciado na educação paranaense os professores de
Língua Portuguesa decidiram pela não realização da oratória nos moldes de
costume.
Objetiva-se com o Concurso de Oratória incentivar a prática da oratória como
uma forma possível de crescimento e aprimoramento intelectual, de proporcionar o
desenvolvimento individual, por meio da pesquisa, leitura, produção, postura, dicção
146
e argumentação, como também desenvolver o potencial persuasivo da linguagem
como forma de expressão. Não pretende-se formar notáveis oradores, e sim, por
meio da prática da oratória gerar mudanças espontâneas no comportamento,
mudanças positivas, pois pela oratória abre-se um leque amplo de conhecimento,
adquiri-se confiança, aumentando a autoestima dos alunos.
_ENGLISH SHOW
A comunicação é uma ferramenta imprescindível na sociedade do
conhecimento, e o domínio de mais de um idioma faz parte das exigências dessa
sociedade. Considerando ainda, que o contato com a língua inglesa é inerente para
qualquer pessoa, uma vez que o inglês é a Língua Universal, as professoras de
Língua Inglesa buscam através do projeto English Show incentivar os alunos a
praticar a língua inglesa de forma prazerosa. Para desenvolver o projeto é realizado
um trabalho centrado nos aspectos gramaticais (writing), auditivos (listening) e da
fala (speaking). Por meio das músicas preferidas dos alunos é desenvolvido os
conteúdos nas aulas.
O projeto culmina com o evento "English Show", no qual os alunos têm a
oportunidade de mostrar para a comunidade seu aprendizado através de
apresentações, como também romper com a timidez e/ou medo, garantindo dessa
forma, sua autonomia social.
_MANIFESTAÇÕES CULTURAIS EM AÇÃO
O presente projeto pretende desenvolver e valorizar as habilidades de escrita,
de criação artística, oralidade e expressão corporal
Disciplinas envolvidas: Arte, Educação Física, Língua Estrangeira, Língua
Portuguesa
Turmas: Todas as turmas do Colégio serão convidadas a participar
Atividade Ações
_Mostra de talentos e Torneio Esportivo
_Divulgação e inscrições dos alunos
_Mostra Musical
_Apresentação do projeto aos alunos de todas as turmas. _Divulgação da mostra por meio de cartazes. _Inscrição, seleção e apresentação do evento
_Mostra de Artes, Linguagens e Expressão
_Exposição de atividades realizadas durante o ano. _Criação de espaço virtual para a divulgação dos trabalhos
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realizados pelos alunos
_Oratória _Motivar os alunos a fim de que participem do concurso. _Produção e reescrita de textos. _Atividades de desenvolvimento da oralidade. _Apresentação
_Portfólio (registro na biblioteca)
_Produção e reescrita de textos realizados durante o ano. _Produção do portfólio
_I Workshop de dança Marilis - Apresentação do projeto aos alunos _Divulgação do Workshop _Estabelecimento de parcerias _Ensaios
_MOSTRA DISCIPLINAR
O projeto Mostra Disciplinar visa estimular os alunos à pesquisar, descobrir
novos conhecimentos, rever conceitos por meio de apresentação de atividades
relevantes que complementem e/ou reforcem os conteúdos já estudados.
_Disciplinas envolvidas: Ciências, Biologia, Matemática, Química, Física
_Turmas: Todas as turmas do Colégio serão convidadas a participar
_ Desenvolvimento:
•01 trabalho por equipe inscrito em apenas uma disciplina
•Equipe com até 10 alunos no máximo
•Cada equipe deverá apresentar um trabalho escrito acrescido de um trabalho
prático a ser apresentado em público, incluída nesta avaliação montagem e
desmontagem.
•O trabalho só será apresentado mediante inscrição confirmada pelo formulário que
ficará disponível na biblioteca.
•A avaliação contará para todas as disciplinas da área de conhecimento.
•Caso o aluno não participe e/ou não obtenha o desempenho mínimo fará uma
avaliação formal, em cada disciplina, como recuperação.
_Outras observações:
No trabalho escrito deve ser utilizado as normas da ABNT;
Não será permitido a utilização de isopor (EPS) do ambiente do laboratório de
informática e do laboratório de Ciências.
Todas as normas de segurança na utilização de materiais e reagentes devem ser
observadas e seguidas.
_Organização:
Será utilizada a quadra esportiva coberta para a exposição dos trabalhos,
148
bem como algumas salas de aula ainda a ser definidas.
_ INDISCIPLINA EM SALA DE AULA O QUE FAZER?
SUGESTÕES DE AÇÕES PARA MELHORIA DA DISCIPLINA EM SALA DE AULA
PROBLEMAS AÇÕES
• Indisciplina em sala de
aula, ou seja, falta de
compromisso e
responsabilidade que
atrapalham o processo
educativo;
Desinteresse pelos
estudos, falta de
consciência do seu papel
enquanto aluno e
cidadão.
1- Conscientizar os alunos da função da escola e da necessidade do
domínio do conhecimento científico para o sucesso escolar e pessoal;
2- Buscar maior participação da família na escola;
3- Procurar resolver os conflitos em sala de aula;
4-Oferecer aulas bem preparadas, ter atitude firme e ética perante a
turma e cumprir os acordos estabelecidos;
5-Utilizar-se de “bilhete padronizado” de aviso aos responsáveis por
alunos, lembrando de anexar ao livro de acompanhamento de turma;
6- Caberá a Equipe Diretiva dar suporte aos educadores sempre que se
fizer necessário;
7- Acompanhar com maior frequência os alunos indisciplinados;
8- Atribuir em sala de aula responsabilidades aos alunos indisciplinados,
não deixando tempo para dispersões;
9- Convocar os responsáveis dos alunos para participar do Conselho de
Classe;
10- Organizar trabalhos/atividades/palestras relacionados a educação,
convívio social, valores.
Outras atitudes que colaboram na manutenção da disciplina:
Distinguir as regras
A indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra: as de natureza moral (baseadas em princípios
éticos, que visam o bem comum, e por isso valem para todas as instituições e para qualquer situação,
como não bater, não xingar e não mentir) e as convencionais (que variam de escola para escola,
como as que se referem ao uso de celular, uniforme).
Conquistar a autoridade
Com segurança em relação aos conteúdos didáticos se aprende a planejar aulas eficazes, e isto é
essencial para manter a disciplina, boas aulas despertam interesse e as condutas inadequadas são
diminuídas.
Incentivar a cooperação
Esforçar-se para construir um clima escolar de qualidade, no qual os estudantes sejam respeitados e
aprendam a respeitar, traz recompensa: um comportamento adequado porque todos têm consciência
de seu papel na escola e não por medo de castigos.
Agir com calma
Em uma situação de indisciplina, é preciso, sim, manifestar contrariedade. Sem exaltações, mostrar
149
ao aluno que todo o grupo é prejudicado vai ajudá-lo a perceber as consequências de suas ações e
aprender como agir em outras situações similares.
Ficar sempre alerta
Cabe à escola cultivar um ambiente de cooperação e respeito, pois é de esperar que casos de
indisciplina surjam sempre. Mesmo com a equipe capacitada para agir de forma mais confiante em
relação ao problema, sempre haverá novos professores e alunos, que precisarão de tempo para se
adequar a essa maneira de encarar os conflitos.
Estimular a autonomia
Às vezes, os alunos agem de forma indisciplinada para demonstrar que alguma regra não funciona.
Em alguns casos, eles querem chamar a atenção para as próprias ideias. Ofertar um ambiente
pautado pelo respeito e pela negociação das normas ajuda os estudantes a aprender a tomar
decisões responsáveis.
Equilibrar a reação
Sugere-se que em caso de conflito em sala, antes de encaminhar para a Equipe Diretiva o professor
busque dialogar sempre, ouvindo as partes e demonstrando respeito pelos valores de cada um.
_JOGOS ESCOLARES
O esporte contribui de maneira significativa para a formação integral dos
cidadãos, além de se configurar como um importante instrumento de inclusão social.
Nesta perspectiva, os jogos escolares asseguram um momento de integração entre
os atletas de todos os municípios do Paraná, aliando a prática esportiva à
convivência com realidades e histórias diferentes.
Os Jogos Escolares do Paraná Bom de Bola, como parte dos Jogos Oficiais
do Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de
Estado da Educação (SEED), Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo (SEET),
Núcleos Regionais de Educação (NREs) e Regionais de Esporte (RE), com apoio
das Prefeituras Municipais, Entidades de Administração do Desporto do Estado e
Empresas apoiadoras.
Os Jogos Escolares do Paraná, e os JEPS Bom de Bola envolvem toda a
comunidade em sua realização, em suas várias fases e, especificamente, em suas
disputas - atletas, professores, técnicos, acompanhantes, motoristas, cozinheiros,
árbitros, jornalistas, coordenadores técnicos e apoiadores, entre outros.
Os alunos do Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli participam das
competições desde 2005 classificando-se todos os anos nas mais diversas
categorias/modalidades.
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ANO JOGOS ESCOLARES MODALIDADE Classificação
2010 57° Jogos Escolares do Paraná (JEPs). Futebol- M - A 1° lugar
2010 57° Jogos Escolares do Paraná (JEPs). Futebol- B 1° lugar
2011 58° Jogos Escolares do Paraná (JEPs). Futebol M - A 2°lugar
2012 59°Jogos Escolares- fase Municipal (JEPs). Futebol M -A 1° lugar
2013 60º Jogos Escolares do Paraná (JEPs). Ciclismo- M Gabriel Jaroszuk Amâncio
- 1° lugar
2013 Jogos Escolares- fase Municipal (JEPs). 3° lugar
2013 Jogos Escolares- fase Municipal (JEPs). 1° lugar
2013 Jogos Escolares- fase Regional (JEPs). 1° lugar
2014 61° Jogos Escolares- fase Municipal (JEPs).
2015 62°Jogos Escolares- fase Municipal (JEPs). Futsal A 1° lugar
2015 62°Jogos Escolares- fase Municipal-
Regional e Macroregional (JEPs).
Futebol A e B 1° Lugar
2015 62°Jogos Escolares (JEPs). Taekwondo Felipe Gilberto
Vanderlinde-
Bronze
2015 Jogos Abertos(JAPS) Taekwondo Felipe Gilberto
Vanderlinde-
Ouro: Formas
Prata: Lutas
2015 Jogos Escolares do Paraná (JEPs). Taekwondo Rafael Ricardo Schitikoski Ouro- Formas Ouro -Lutas
2015 Jogos da Juventude (JEPS) Judô Nicola Donomai - premiação de aluno-atleta destaque da modalidade.
2015 Jogos da Juventude (JEPS) Judô André Nicolas Kenzo Donomai - 7° lugar
2016 63° Jogos Escolares- fase Municipal-Regional e Macroregional (JEPs).
Futsal A 1° Lugar
2016 Jogos Escolares- fase Municipal-Regional (JEPs).
Futebol 1° Lugar
2016 Jogos Escolares- fase Municipal-Regional e Macrorregional (JEPs).
Futebol 2° Lugar
2016 Jogos Escolares do Paraná (JEPs). Taekwondo Rangel Pessatto Bronze
2016 Micro Regional Taekwondo Rangel Pessatto Ouro e Prata
2016 Paranaense Taekwondo Rangel Pessatto Ouro-Formas Ouro- Lutas
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2016 Copa Oeste Taekwondo Rangel Pessatto Ouro-Formas Ouro- Lutas
2016 Jogos Escolares do Paraná (JEPs Taekwondo Leonardo Nunes Villaca- Prata
2016 Micro Regional Taekwondo Felipe Gilberto Vanderlinde-
Ouro: Formas Ouro: Lutas
2016 Paranaense Taekwondo Felipe Gilberto Vanderlinde-
Ouro: Formas Ouro: Lutas
_COPA MARILIS
A Copa Marilis envolve alunos de todos os anos/séries em três categorias.
Acontece uma vez ao ano, sendo que os professores de Educação Física
selecionam oito Colégios para participar. O objetivo é a interação dos alunos da rede
estadual de educação, como também avaliar o trabalho desenvolvido nas aulas de
educação física.
_HOMENAGEM TRIMESTRAL AOS ALUNOS DESTAQUES
O evento trimestral é uma condecoração concedida aos alunos pela sua
atitude e personalidade, seu empenho nos estudos e comprometimento diário com
as tarefas, assiduidade, pontualidade, disciplina, organização e participação nas
aulas, sendo merecedores de congratulações pela superação das dificuldades
encontradas e pelo desenvolvimento cognitivo apresentado.
_CORAL-CATVe
O projeto objetiva formar um coro infanto-juvenil composto por um grupo de
45 (quarenta e cinco) a 60 (sessenta) crianças de escolas públicas estaduais
localizadas no município de Cascavel estado do Paraná, sendo que o Colégio Marilis
foi contemplado para participar. Espera-se trazer muitos benefícios para o corpo e a
mente dos alunos.
A música reage de forma positiva no cérebro, e tocar instrumentos, fortalece
e melhora a coordenação motora. Além disso, a música diminui o estresse e reforça
o sistema imunológico, reduzindo os sentimentos de ansiedade, solidão, e
152
depressão, males que atingem a sociedade moderna. Além disso, os benefícios
resultantes da mistura de inserção social e música, são muito comuns de serem
encontradas no estilo canto coral, pois a música é capaz de trazer a leveza para as
adversidades do dia a dia.
_PROJETO EDUCA AÇÃO
Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona
pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas, portanto, considerando
que a prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se
manifestam sob todos os aspectos do organismo, benefícios estes que auxiliam na
prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a manutenção de um
corpo saudável, considerando ainda, o campo da saúde mental, a prática de
exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso,
melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com
problemas e com o estresse, auxiliando também na manutenção da abstinência de
drogas, na recuperação da auto -estima, na redução da ansiedade e do estresse,
ajudando no tratamento da depressão, podendo inclusive exercer efeitos no
convívio social da pessoa, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar, decidiu-
se pela necessidade de proporcionar a comunidade escolar atividades físicas e
orientações sobre saúde e qualidade de vida.
Para tanto, os professores de Educação Física elaboraram o Projeto Educa
Ação, o qual é destinado a toda a comunidade escolar e tem por objetivo orientar
sobre os benefícios da atividade física, da alimentação saudável, incentivando a
mudança de hábitos de alunos, pais, professores, funcionários e assim, reduzindo o
sedentarismo e obesidade.
Pretende-se que o Projeto ocorra por meio de encontros semanais e durante
as aulas de Educação Física. Os participantes recebem orientações individuais
conforme a condição fisiológica de cada um. Durante a realização do projeto será
elaborado o cronograma de atividade física para cada participante realizar durante a
semana, como também cardápios nutritivos e saudáveis. A cada encontro será
verificado os avanços alcançados. Espera-se que a comunidade escolar valorize seu
corpo, sua vida, e comece a investir na promoção da saúde.
153
_CARTEIRINHA ESCOLAR
A carteirinha escolar é mais uma identificação do aluno e tem por objetivo
principal a segurança e controle de presença dos alunos. A carteirinha escolar deve
ser entregue, pelo aluno, a funcionário do estabelecimento na entrada da escola,
sendo devolvida no término da última aula pelo professor regente. A implantação da
carteirinha escolar diminuiu os problemas de gazeação de aulas como também,
aliada ao uso do uniforme é um reforço a segurança dos alunos.
154
3.8 INTERAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE ESCOLAR
A gestão democrática da escola implica que as comunidades, os usuários da escola, sejam seus dirigentes e gestores, e não apenas seus fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática, pais, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola. (Gadotti,1994, p. 17)
A família na escola
A família desempenha um papel de extrema importância no desenvolvimento
do indivíduo, uma vez que por meio da educação familiar se viabiliza o
desenvolvimento mental, moral, espiritual e social da criança e do adolescente. A
família cabe assegurar a sobrevivência dos filhos, o seu crescimento saudável e sua
socialização. Entende-se que sustentar/criar é um dever genérico enquanto educar é
transmitir/possibilitar conhecimentos, desenvolver valores e habilitar o filho para
enfrentar os desafios do cotidiano.
Conforme a Constituição Federal de 1988 art. 205 “A educação, direito de
todos e dever do Estado e da família”, reclama atenção especial dos pais, pois estes
têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores (CF, art. 229). Ainda, no
Código Civil e no Estatuto da Criança e do Adolescente colocam que compete aos
pais, enquanto titulares do pátrio poder, quanto à pessoa dos filhos, dirigir-lhes a
criação e educação (CC, art. 384, inciso I), afirmando o ECA que aos mesmos
incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores (art. 22).
No que concerne à escolaridade, o principal dever consiste em matricular os
filhos na rede regular de ensino (ECA, art. 55), valendo lembrar que constitui crime
de abandono intelectual, punido com detenção de 15 dias a um mês, ou
multa,deixar, sem justa causa, de prover a instrução primária de filho em idade
escolar (Código Penal, art. 246). Excluem a ilicitude da conduta situações
reveladoras de miséria, pobreza, graves dificuldades financeiras, falta de vagas em
estabelecimentos públicos etc., ou seja quando não houve omissão dolosa.
Ainda, deflui do artigo, 129, inciso V, do ECA que os pais, além da matrícula,
têm o dever de acompanhar a frequência e o aproveitamento escolar do filho. O
mero colocar na escola não elimina a obrigação dos pais, reclamando a lei atuação
155
no sentido de garantir a permanência, bem como no de observar e participar da
evolução escolar da criança ou adolescente, avaliando seus progressos individuais e
estimulando-os para que o estudo seja-lhes rendoso.
Assim sendo, a participação dos pais nas escolas deve ir além da participação
de eventos festivos e/ou quando as coisas não andam bem (mau comportamento ou
notas baixas dos alunos). A interação deve ser encarada como uma possibilidade de
enriquecimento mútuo e de ampliação do espaço democrático na escola. O
estreitamento de laços entre escola e comunidade gera benefícios aos moradores e
à própria comunidade escolar, além de restabelecer a relação de respeito e
confiança entre família e escola promovendo a valorização da escola junto à
sociedade. Estas vivências, aos poucos, irão se consolidando, com vistas a conjugar
o ambiente familiar e escolar em uma só vertente, considerando que as práticas
educacionais são um misto da sociedade como um todo.
Ao perceber que também tem como contribuir com a escola, a família passa a
se reconhecer e a valorizar sua própria cultura, uma vez que ela também se educará
nessa troca e compreenderá melhor a sistemática e a lógica que rege a escola,
dizendo o que quer, em que pode contribuir. Para tanto, há que se dar sentido à
presença da família no interior da escola, criando espaços de escuta e voz para esse
segmento, acesso às informações que dizem respeito aos seus filhos, que tratam da
materialidade da escola, do Projeto Político- Pedagógico etc.
Assim, no Colégio Marilis, prioriza-se reforçar o canal de comunicação entre a
família e a escola por meio das seguintes ações:
_informação aos pais e/ou responsáveis, na matrícula escolar, da necessidade de
acompanhar a vida escolar dos seus filhos, bem como nas reuniões busca-se
estimular e valorizar a participação da família;
_encontros/reuniões que envolvem os diversos segmentos (docentes, discentes e
seus responsáveis, equipe pedagógica e direção) para análise do processo
educativo e por meio de encaminhamentos decididos coletivamente buscar
minimizar as dificuldades percebidas;
_condecoração trimestral aos alunos destaques e seus familiares pela superação
das dificuldades e pelo desenvolvimento cognitivo apresentado;
_ atividades esportivas e culturais (jogos, gincanas, apresentações artísticas)
envolvendo toda a comunidade escolar;
156
_reunião individual com os pais e/ou responsáveis de alunos quando necessário;
_reuniões sobre o rendimento da aprendizagem dos alunos, nas quais sempre que
possível é proporcionado palestras com temas que envolvem a família enquanto
elemento indispensável para boa formação/educação das crianças e adolescentes;
_convite para participar das excursões e projetos do Colégio dentre outros que se
façam pertinentes.
Parcerias Externas
Para propiciar um atendimento digno as crianças e adolescentes, na área da
educação, saúde, assistência social e segurança pública, prevenindo violência e/ou
vulnerabilidade da criança e do adolescente a escola busca estabelecer parcerias,
por meio do Núcleo Regional de Educação e demais órgãos competentes.
Atualmente propiciam atendimento a este estabelecimento de ensino a
Patrulha Escolar; Conselho Tutelar; Centro de Apoio Pedagógico (CAP); Centro de
Atendimento Psicossocial – álcool e drogas (CAPSad); Centro de Atenção
Psicossocial - infância e adolescência (CAPSi); Centro de Atenção Psicossocial
(CAPS III); Centro Especializado de Doenças Infecto Parasitarias (CEDIP); Centro
de Socioeducação (CENSE I E II ); Centro Regional de Apoio Pedagógico
Especializado (CRAPE); Centro de Referencia de Assistência Social (CREAS
I_II_III); Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Faculdade Assis Gurgacz.;
Faculdade Anhanguera de Cascavel, CATVe.
157
4. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Político-Pedagógico é a própria organização do trabalho
pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades.
Sendo uma construção coletiva, deverá ser acompanhado por toda a
comunidade escolar, pois as intencionalidades aqui postas só terão sentido se
voltadas para um fazer pedagógico que atenda às necessidades da nossa
comunidade escolar. É importante destacar que o Projeto Político- Pedagógico, não
é um documento pronto, devendo ser reavaliado/realinhado de acordo com os
interesses e necessidades da nossa comunidade escolar. Portanto, é indispensável
estar atentos à nossa prática pedagógica, ao contexto histórico que estamos vivendo
e a formação que desejamos proporcionar aos nossos alunos. Como
profissionais da educação é preciso ter uma postura comprometida com os ideais da
escola pública, entendendo a realidade atual e a necessidade de formar pessoas
capazes de interagir/agir transformando sua realidade. Garantir aos alunos o acesso
a permanência e o sucesso na escola dependerá do
posicionamento/comprometimento de cada um dos envolvidos no processo
educativo, já que a necessidade do entendimento e reflexão da prática pedagógica é
o ponto crucial para superarmos nossas fragilidades, porém sabemos que tal tarefa
não é fácil, pois exige do profissional de educação conhecimento, consciência,
liderança e disponibilidade.
O projeto pedagógico da escola é apenas uma oportunidade para que algumas coisas aconteçam e dentre elas o seguinte: tomada de consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades de solução e definição das responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas. Nada mais, porém isso é muito e muito difícil. (José Mario Pires Azanha, 2000, p.20)
Ao elaborar o Projeto Político - Pedagógico, o colegiado escolar espera
consolidar uma maior integração/cooperação/participação de todos os envolvidos no
processo pedagógico em prol de ações que busquem aproximar as famílias da
escola, e proporcionar meios para que o aluno desenvolva suas capacidades
cognitivas e se constitua como ser humano, humanizado e humanizador.
Ressalta-se que o Projeto Político- Pedagógico será reavaliado anualmente,
durante a semana pedagógica e demais formações para verificar se as propostas,
projetos, programas, eventos estão atendendo as necessidades e anseios da
158
comunidade escolar, bem como para o aprimoramento de ações pedagógicas
visando uma prática educativa mais efetiva.
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