MEC - Construindo a Escola Cidada - Plano Politico Pedagogico
projeto politico pedagogico
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1 APRESENTAÇÃO
A LDB (Lei nº 9.394/96) dá às instituições educacionais, liberdade e responsabilidade para
elaborar sua proposta pedagógica incluindo as demandas referentes à organização escolar
procurando conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento e exercício de cidadania, formação
ética e autonomia intelectual; não perdendo de vista aspectos legais que regem a educação
brasileira, bem como a legislação específica do Distrito Federal.
É importante ressaltar que a proposta pedagógica é a forma pela qual se exerce a autonomia
da Instituição Educacional, levando-se em consideração o aluno real, o docente, a comunidade, e os
profissionais de apoio (assistentes, orientadores educacionais, equipes externas, instituições não
governamentais, entre outros.
A proposta pedagógica se constitui num documento formal, intencional que se revela como
articulador dos processos que ocorrem na Instituição Educacional desde os mais simples aos mais
complexos.
Nesse contexto, a proposta pedagógica deverá harmonizar o tempo, os recursos humanos e
materiais, os espaços para atender a todos, prevendo os diferentes tipos de aprendizagem de nossos
alunos, atentando-se para a educação na diversidade,
Pois o universo escolar encerra em si diferentes mundos, diferentes
personalidades, maneiras de ser, de ver e de sentir, diferentes
problemas, diferentes emoções (Mello, 2004).
Devemos lembrar que a proposta pedagógica só será eficaz se for fruto de uma ação reflexiva e
coletiva, com a compreensão do significado das mudanças provocadas pela reforma educacional
(LDB, DCN' s e Parâmetros Curriculares), além de necessitar de adesão coletiva da equipe escolar,
deverá também ser ·fiel ao
Atendimento da vontade coletiva de zelar pela aprendizagem dos
alunos e, assim, formar cidadãos competentes, sensíveis e éticos
(Mello 2004).
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A elaboração da Proposta Pedagógica é um marco importante no processo de construção de
um documento vivo, uma vez que deverá estar refletido o pensamento dos educadores que atuam na
Instituição Educacional, portanto, caberá a cada Instituição Educacional demonstrar num esforço
coletivo por meio de discussões, reflexões, troca de experiência, entre outros procedimentos, a
grande conquista que é a implantação de um modelo de educação que possa mediar transformar e
ressignificar o cotidiano escolar.
É relevante registrar que a Proposta Pedagógica caracteriza-se numa construção contínua,
flexível, englobando toda a ação da Instituição Educacional, por isso toma-se imprescindível
considerar o que Osório (200 I p.04-05), ressalta como
A possibilidade de construção do Projeto deve ser concebida, com todas as limitações e dificuldades, como um dos elementos de construção social, entretanto, esta possibilidade só poderá ocorrer mediante uma mudança de valores e atitudes não só na estrutura da sociedade ou na própria instituição, mas nas diferentes concepções de educação, que o momento histórico. O social exige, permitindo, então, a compreensão do paradoxo da inclusão social, associada aos reais princípios democráticos, neste caso do aluno, não só como um "paradoxo de ideais", mas como a possibilidade e o compromisso pedagógico que todos os educandos são capazes de aprender a partir de suas condições pessoais, pelos seus limites e pelas suas possibilidades.
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I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
1. Entidade Mantenedora da Escola
Nome: Prefeitura Municipal de Ilha grande
Endereço: Av. Martins Ribeiro, nº 229
Cidade: Ilha grande
Bairro: Centro
Estado: Piauí
CEP.: 64224-000
Fone: (86) 3323-0143
2. Identidade da Escola
Nome: Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório
Endereço: Estrada para Tatus nº 2710
Bairro: Tatus
Cidade: Ilha Grande
Estado: Piauí
CEP: 64224-000
Fone: (86) 3323-03 01
CNPJ nº: 03.183.521/0001-10,
3. Equipe Dirigente:
3.1. Diretor Administrativo:
Maria Vanderlice dos Santos Silva
3.2. Diretor Adjunto
Antonio Luis
3.3. Coordenador Pedagógico:
Daniel de Jesus da Costa Chaves
3.4. Secretária:
Andréia de Oliveira Cardoso Sales
4. Níveis de Ensino/ Modalidade de Ensino - Educação Básica
Educação Infantil: Nível IV e V
Ensino Fundamental Regular Diurno de 1ª a 8ª série/1º ao 9º ano, do regime de oito e nove
anos
EJA: 1º ao 4º ciclo
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II - JUSTIFICATIVA
A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório, é uma instituição de serviço público
municipal, entidade de personalidade jurídica com Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ
nº03.183.521/0001-10 a mesma implementada no novo milênio caracteriza-se pelo avanço
acelerado dos estudos das ciências tecnológicas e sociais paralelamente ao crescimento da
conscientização da pessoa humana, como ser transformador dos conceitos, e cientes dos direitos e
deveres a ele inerentes, buscando um significado para a educação básica.
A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório, procurando inserir-se e ajustar-se ao
seu tempo, responde às exigências da sociedade dando uma dimensão à sua prática pedagógica
avaliando as conquistas cientifica na perspectiva do ser humano total e plenamente consciente de
sua importância como pessoa humana na transformação do mundo em direção a paz, não mudando
a sociedade, más partilhando com segmentos sociais que assumam os princípios democráticos
articulados a eles, constituir-se não apenas como espaço de reprodução de conhecimento, mas como
espaço de construção e transformação.
Nesta visão, a Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório, estará buscando
possibilitar a formação integral dos alunos de forma interdisciplinar, priorizando os aspectos
intelectuais, cognitivos, psicomotor, emocional, afetivo, familiar, social, físico e espiritual, numa
visão interacionista construtivista preparando indivíduos capazes de promover novas mudanças
sociais, visando à formação integral do educando e estabelecendo na consciência do mesmo a
valorização da vida, da dignidade, da liberdade e da individualidade humana, respeitando o seu
semelhante sem preconceito de religião, raça, sexo, cor, posição social, ou qualquer outro, tendo
como principio básico o amor a Deus e ao próximo.
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III – BREVE HISTÓRICO
A Escola Municipal Dom Paulo fundada em 1967, como o nome Escola Municipal dos
Tatus, não tinha prédio próprio funcionava em casas particulares alugadas ou arrendadas. A
clientela atendida eram alunos da alfabetização, 1ª serie e 2ª serie multiseriado, pois tinha
somente uma professora para atender a todos.
Devido ao aumento do número de alunos surgiu a necessidade de construir uma escola que
comportasse todo o alunado. Diante de várias reivindicações feitas pela comunidade, a
associação dos moradores dos morros da mariana doou o médio. Em 1985 através dos
recursos da prefeitura de Parnaíba e da Fundação Banco do Brasil, a escola foi construída.
Passando a ser chamada Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório. Em
homenagem ao segundo Bispo diocesano de Parnaíba, que no dia 21 de novembro de 1979,
tomou posse, onde ficou até 1979.
Quando a Escola Dom Paulo começou a funcionar tinha três salas de aulas, uma secretaria
dois banheiros, cantina e deposito. Era oferecida alfabetização, ensino fundamental de 1ª a
4ª serie nos turnos manhã e tarde.
Em 1998 passou a oferecer do pré-escolar a 8ª serie sobre a administração da prefeitura de
Ilha Grande (PI). Em 2001 passou a oferecer a educação de jovens e adultos no turno
noturno.
Devido o aumento do número de alunos em 2002ª unidade passou por uma reforma
completa onde foram construídas mais quatro salas que recebeu o nome da professora
Raimunda dos Santos Sales, passando de três salas para sete salas. Em 2008 passou por
outra reforma onde foi construída mais uma sala de aula, passando de sete para oito salas,
junto foi construída uma sala de informática que se encontra em funcionamento.
Em 2009 aconteceu mais uma reforma e a construção do Telecentro em anexo a Escola Dom
Paulo.
A comunidade está sempre presente na escola, tomando decisões junto à direção da Escola
em relação ao ensino e aprendizagem dos alunos e também nas festividades e eventos feitos
na escola.
A Escola é beneficiada com os programas do MEC, PDDE (Programa Dinheiro Direto na
Escola) e pelo PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).
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IV – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-PEDAGÓGICA
Na ação de educar, tendemos para o construtivismo (expressão usada para significar a
Epistemologia e a Psicologia Genética) e o sócio-interacionismo, destacando-se as elaborações de
Piaget e Vygotsky.
Como epistemológico, Piaget, em seus trabalhos, procura responder ao seguinte
questionamento: “como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de
conhecimento mais avançado”.
Em Piaget utiliza-se o método por ele chamado de epistemológico genético, que se articula
com a sociogênese (produção do conhecimento enquanto um empreendimento da humanidade) e a
psicogênese (formação do conhecimento em nível de sujeito).
O mais importante nessas teorias são o estudo dos processos psicogenéticos que resultam na
formação de estruturas cognitivas básicas para as aprendizagens com as quais a escola lida. Deste
ponto de vista, o conhecimento não se origina da experiência única dos objetos (empirismo) nem de
uma pré-formação (inatismo), mas de construções sucessivas de novas estruturas.
Estas novas estruturas se formam segundo Piaget, devido o sujeito constituir com o meio,
uma totalidade, sendo possível de desequilíbrios em função das perturbações do meio. Isto o
obrigará a um esforço de adaptação, através dos processos fundamentais de assimilação e
acomodação.
A assimilação cognitiva consiste na incorporação de elementos do mundo exterior às
estruturas de conhecimento, aos esquemas sensórios - motores ou conceituais previamente
construídos. Se tais esquemas são inoperantes, tendem a modificar-se para conseguir integração dos
dados inusitados ao sistema já existentes. A modificação dá-se por acomodação do estado presente
às exigências atuais.
Á medida que o sujeito assimila, acomoda, a função da organização é integrar a nova
estrutura a outra preexistente que, mesmo total, passa a funcionar como subestrutura. Dessa
maneira, a organização garante a solidariedade entre a transformação e a integração que os une em
um conjunto mais amplo.
De acordo com esta interpretação teórica, a equilibração apresenta-se sempre como sínteses
provisórias, uma vez que todo conhecimento finda por apontar novos problemas e assim
sucessivamente (equilibração majoritária).
Assim, todas as informações que chegam ao sujeito são por ele ressignificados, fixando a
relação ensino x aprendizagem como probabilística. Nesta relação, o professor deve funcionar como
mediador competente.
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Ainda no campo do construtivismo (métodos ativos), destacamos a contribuição de
Vygotsky, com seus discípulos e colaboradores.
Seu princípio básico é o da existência de uma relação entre um dado nível de
desenvolvimento e da capacidade potencial de aprendizagem, existindo dois níveis de
desenvolvimento: o nível de desenvolvimento afetivo e a zona de desenvolvimento proximal.
Neste caso, o educador não pode orientar sua ação apenas com base no desenvolvimento já
consolidado.
Para Vygotsky, o desenvolvimento das funções psíquico superiores se apóia nas atividades
coletivas (atividades sociais) como funções interpsíquicas e nas atividades individuais, como
funções intrapsíquicas.
A zona de desenvolvimento proximal aponta o processo ensino x aprendizagem como o
meio de elevar os conhecimentos do senso comum (conceitos espontâneos) por meio dos conceitos
científicos, articulando-as a prática e as condições do aluno, dotando-a de recursos mais poderosos.
A AFETIVIDADE NO PROCESSO EDUCATIVO
Deste os primórdios da cultura grega o professor se encontra em uma posição de importância
vital para o amadurecimento da sociedade e a difusão da cultura. As escolas de Sócrates, Platão e
Aristóteles demonstram habilidades que tinham os pesadores para discutir os elementos mais
fundamentais da natureza humana. Não perdiam tempo com conteúdos que não fossem essenciais
sabiam o que era importante por que viviam em pleno exercício da reflexão, e a aula era o resultado
de um profundo processo de preparação. Assim foi a escola de Abelardo, com os alunos quase
extasiados pelo carisma do professor e pela forma envolvente e sedutora como eram tratados os
conteúdos e temas trabalhados. Sócrates andava com seus alunos e ironizava a sociedade da época
com o objetivo de fazer-los pensar, de provocar-lhes a reflexão, o senso crítico. Não se conformava
com a passividade de quem acha que nada sabe e nunca conseguirá saber nem com a arrogância de
quem acredita que tudo saber e, portanto, nada mais há que mereça ser estudado ou refletido.
Jesus Cristo, o maior de todos os mestres da humanidade, contava histórias parábolas e
reuniam multidões ao seu redor, fazendo uso da pedagogia do amor. Quem era esse pregador que
falava de forma tão convincente, ensinava sobre um novo reino e olhava nos olhos com doçura
autoridade de um verdadeiro mestre. O grande mestre não precisava registrar as matérias, não se
desesperava com o conteúdo a ser ministrado nem como a forma de avaliação, se havia muitos
discípulos ou não. Jesus sabia o que queria: Construir a civilização do amor e assim navegava em
águas tranqüilas, na maré correta, com a autoridade de quem tem conhecimento, de quem tem amor
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e de quem acredita na própria missão.
Sócrates e Cristo foram educadores, formaram pessoas melhores. Não há como negar que os
numerosos profetas ou os simples contadores de história conseguiram tocar e educar muito mais do
que qualquer professor que saiba de cor todo o plano curricular e tudo o que o aluno deve decorar
para ser promovido.
Assim trabalhar a afetividade e o amor no processo educativo é buscar compreender o ser
humano na sua totalidade e unicidade, valorizando a dimensão afetiva e cognitiva na construção do
conhecimento, tem sido um dos caminhos mais viáveis para o êxito do processo de ensino-
aprendizagem. Nesse sentido recorremos a Gabriel Chalita no livro “Educação: A solução está no
afeto” ele defende que, educação e afeto! O ato de educar não pode ser visto apenas como depositar
informações nem transmitir conhecimentos. Há muitas formas de transmissão de conhecimento,
mas o ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor. A afetividade e o processo de
aprendizagem.
A aprendizagem está inevitavelmente ligada à história do homem, à sua construção
enquanto ser social e a capacidade de adaptação a novas situações, exercendo, portanto, um papel
relevante na constituição do sujeito humano. Na perspectiva educacional, a aprendizagem tem como
finalidade ajudar a desenvolver nos indivíduos competências que os tornem capazes de estabelecer
uma relação pessoal com o objeto do conhecimento, com o meio em que vivem, utilizando para este
fim, suas estruturas cognitivas e afetivas.
Vygotsky (1994), ao destacar a importância das interações sociais, traz a idéia da mediação
e da internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem, Defendendo que a construção
do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as pessoas. Portanto, é a
partir de sua inserção na cultura que a criança,através da interação social com as pessoas que a
rodeiam, vai se desenvolvendo.
Apropriando-se das práticas culturalmente estabelecidas, ela vai evoluindo das formas
elementares de pensamento para formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e controlar
pensamentos e formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e controlar a realidade. Nesse
sentido, Vygotsky destaca a importância do outro não só no processo de construção do
conhecimento, mas também de constituição do próprio sujeito e de suas formas de agir. Segundo o
autor, o processo de internalização envolve uma série de transformações que colocam em relação o
social e o individual. Afirma que “todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas
vezes: primeiro, no nível social, e, depois no nível individual; primeiro entre pessoas
(interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica).” (p. 75). Partindo desse
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pressuposto, o papel do outro no processo de aprendizagem torna-se fundamental.
Consequentemente, a mediação e a qualidade das interações sociais ganham destaque.
Smolka e Góes (1995), ao se referirem à idéia de mediação, representam como uma relação
sujeito-sujeito-objeto. “Isto significa dizer que é através de outros que o sujeito estabelece relações
com objetos de conhecimento, ou seja, que a elaboração cognitiva se funda na relação com o outro”
(p. 9a). Pino (1997), ao discorrer sobre os processos cognitivos, defende que o conhecer humano é
uma atividade que pressupõe uma relação que “envolve três elementos, não apenas dois: o sujeito
que conhece a coisa a conhecer e o elemento mediador que torna possível o conhecimento” (p. 6).
Afirma que “embora a atividade de conhecer pressuponha a existência no sujeito de determinadas
propriedades que o habilitam a captar as características dos objetos, há fortes razões para pensar que
o ato de conhecer não é obra exclusiva nem do sujeito, nem do objeto, nem mesmo da sua interação
direta, mas da ação do elemento mediador, sem o qual não existe nem sujeito nem objeto de
conhecimento” (idem, p. 2).
De maneira semelhante, Klein (1996) defende que o objeto de conhecimento não existe
fora das relações humanas. “De fato, para chegar ao objeto, é necessário que o sujeito entre em
relação com outros sujeitos que estão, pela função social que lhe atribuem, constituindo esse objeto
enquanto tal” (p. 94). Nesse sentido, são as relações humanas que formam a essência do objeto de
conhecimento, pois este só existe a partir de seu uso social. Portanto, é a partir de um intenso
processo de interação com o meio social, através da mediação feita pelo outro, que se dá a
apropriação dos objetos culturais. É através dessa mediação que o objeto de conhecimento ganha
significado e sentido.
Wallon Identificou as primeiras manifestações afetivas do ser humano, suas características
e a grande complexidade que sofrem no decorrer do desenvolvimento, assim como suas múltiplas
relações com outras atividades psíquicas. Afirma que a afetividade desempenha um papel
fundamental na constituição e funcionamento da inteligência, determinando os interesses e
necessidades individuais.
Atribui às emoções um papel de primeira grandeza na formação da vida psíquica, as
relações da criança com o mundo exterior são, desde o início, relações de sociabilidade, visto que,
ao nascer, não tem meios de ação sobre as coisas circundantes, razão porque a satisfação das suas
necessidades e desejos tem de ser realizada por intermédio das pessoas adultas que a rodeiam. “Por
isso, os primeiros sistemas de reação que se organizam sob a influência do ambiente, as emoções,
tendem a realizar, por meio de manifestações consoantes e contagiosas, uma fusão de sensibilidade
entre o indivíduo e o seu entourage” (Wallon, 1971, p. 262).
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Wallon (1978) entende que a primeira relação do ser humano ao nascer é com o ambiente
social, ou seja, com as pessoas ao seu redor. As manifestações iniciais do bebê assumem um caráter
de comunicação entre ele e o outro, sendo vistas como o meio de sobrevivência típico da espécie
humana. “Os únicos atos úteis que a criança pode fazer, consistem no fato de, pelos seus gritos,
pelas suas atitudes, pelas suas gesticulações, chamar a mãe em seu auxílio. (...) Portanto, os
primeiros gestos (...) não são gestos que lhe permitirão apropriar-se dos objetos do mundo exterior
ou evitá-los, são gestos dirigidos às pessoas, de expressão” (p. 201). O mesmo estabelece uma
distinção entre emoção e afetividade (1968). Segundo o autor as emoções são manifestações de
estados subjetivos, mas componentes orgânicos. Contrações musculares ou viscerais, por exemplo,
são sentidas e comunicadas através do choro, significa significando fome ou algum desconforto na
posição em que se encontra o bebê. Ao defender o caráter biológico das emoções, destaca que estas
se originam na função tônica. Toda alteração emocional provoca flutuações de tônus muscular,
tanto de vísceras como da musculatura superficial e, dependendo da natureza da emoção, provoca
um tipo de alteração muscular. Wallon “identifica emoções de natureza hipotônica, isto é,
redutoras do tônus, tais como o susto e a depressão”.
Wallon apresenta uma teoria psicológica sobre o desenvolvimento humano centrado na idéia
da existência de quatro grandes núcleos funcionais desse processo: a afetividade, o conhecimento, o
ato motor e a pessoa – sendo todo o desenvolvimento analisado e explicado pela contínua interação
dessas dimensões. Sergio Leite, afirma que para Wallon “a emoção é o primeiro e o mais forte
vínculo que se estabelece entre o bebê e a pessoa do ambiente, constituindo as primeiras
manifestações de estados subjetivos com componentes orgânicos” (2006 p. 20). Portanto, no início
da vida as emoções têm a função de garantir as necessidades básicas, mas vão se transformando em
movimentos expressivos em função da pessoa do meio social. Assim, o “outro” tem um papel
fundamental na construção das formas de expressão emocional, das quais as crianças vão se
apropriando.
Assim a emoção é a manifestação de um estado subjetivo com componentes basicamente
orgânicos; portanto de caráter mais efêmero. Segundo o autor, as emoções apresentam três
propriedades pelas quais agem e alteram o mundo social: “a) a contagiosidade – capacidade de
contaminar o outro; b) plasticidade – capacidade de refletir no corpo os seus sinais; c)
regressividade – capacidade de regredir as atividades do raciocínio.” (idem, p.20). Para Wallon, “a
afetividade é situada como um conceito mais amplo, envolvendo vivências e formas de expressão
humanas mais complexas, desenvolvendo-se com a apropriação dos sistemas simbólicos culturais
pelo indivíduo, que vão possibilitar sua representação, mas tendo como origem as emoções” (idem,
p.21).
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Baseando-se em fundamentos darwinistas, encontrou argumentos que enfatizam a origem
do homem como um ser emocional. Analisando aspectos reduzidos em outros mamíferos e os
prolongados períodos de dependência entre o bebê e seus pais, destaca a importância da
proximidade do outro para o desenvolvimento humano. Nesse sentido, defende que a emoção é o
primeiro e mais forte vínculo entre os indivíduos.
A afetividade, por sua vez, tem uma concepção mais ampla, envolvendo uma gama maior
de manifestações, englobando sentimentos (origem psicológica) e emoções (origem biológica). A
afetividade corresponde a um período mais tardio na evolução da criança, quando surgem os
elementos simbólicos. Segundo Wallon, é com o aparecimento destes que ocorre a transformação
das emoções em sentimentos. A possibilidade de representação, que consequentemente implica na
transferência para o plano mental, confere aos sentimentos certa durabilidade e moderação.
Vygotsky e Wallon defendem que a afetividade que se manifesta na relação professor-
aluno constitui-se elemento inseparável do processo de construção do conhecimento. Além disso, a
qualidade da interação pedagógica vai conferir um sentido afetivo para o objeto de conhecimento, a
partir das experiências vividas.
Assim, a afetividade envolve as vivências e as formas de expressões mais complexas e
humanas, ao apresentar um salto qualitativo a partir da apropriação dos sistemas simbólicos, em
especial a fala – o que possibilita a transformação da emoção em sentimentos e sua representação
no plano interno, passando a interferir na sua atividade cognitiva e possibilitando o seu avanço.
Pressupostos sócio-antropológicos e políticos:
A preservação da espécie e da vida;
O respeito pelos seres humanos independentemente de diferenças de sexo, etnia, cultura, classe
social, religião e opiniões;
A convivência democrática pacífica como base do desenvolvimento integral da pessoa e dos
grupos sociais;
A consideração do ser humano em sua totalidade e pluridimensionalidade física, emocional,
afetiva, racional política, ética e estética.
Pressupostos psicológicos:
O reconhecimento de que o desenvolvimento da pessoa e dos grupos ocorre a partir de
processos internos de auto-organização;
O reconhecimento da auto-estima e da interação cooperativa como bases para o
desenvolvimento;
A construção da autonomia como objeto e expressão do processo de desenvolvimento.
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Processos epistemológicos:
O conhecimento pode ser mais amplamente construído por meio da participação ativa dos
sujeitos da reflexão e da interação social;
O conhecimento implica uma interação significativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento,
processo que transforma a ambos;
O conhecimento individual e coletivo são construções históricas, fundadas na linguagem.
Pressupostos pedagógicos:
Ensino e aprendizagem são processos distintos, mas interdependentes: é o ensino que deve
buscar o diálogo com a aprendizagem;
O conteúdo a ser ensinado deve ser compreendido numa perspectiva ampla, a forma a incluir o
que devemos saber o que devemos fazer e o que devemos ser;
Os tipos de relações que se estabelecem entre professores e alunos, entre alunos e alunos e
desses com o conhecimento são fatores determinantes da aprendizagem;
A capacidade de aprender é a expressão máxima da competência e autonomia cognitiva e moral;
O processo de ensino-aprendizagem deve favorecer a integração dos conhecimentos
tecnológicos, científicos, filosóficos, éticos, estéticos e espirituais, em função da integridade dos
sujeitos e de sua compreensão e atuação na sociedade globalizada em que vivemos.
No processo pedagógico, cabe ao professor:
Reconhecer e valorizar o conhecimento construído pelo aluno;
Fornecer informações e meios para que o aluno acesse, registre e processe por si mesmo dados
advindos de diferentes fontes;
Propor ao aluno problemas e desafios que favoreçam a re-significação dos conteúdos;
Refletir e levar o aluno a refletir sobre os processos e produtos do ensino-aprendizagem.
No processo pedagógico cabe ao aluno:
Expressar e valorizar seus próprios conhecimentos e pontos de vista;
Apropriar-se das informações e dos meios para acessá-las, registrá-las e processá-las;
Envolver-se na solução de problemas e desafios;
Formular, analisar criticamente e re-significar o saber socialmente estabelecido;
Refletir sobre os processos e produtos do ensino-aprendizagem.
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VI– OBJETIVOS E METAS
Os objetivos da Escola devem convergir sempre para os fins mais amplos da educação
Nacional, expressos no Art. 2º da Lei Federal No 9.394/96.
1. OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades,
como elemento de auto-realização, preparação para o trabalho e o preparo para o exercício
consciente da cidadania.
Proporcionar através dos cursos: Educação Infantil, Ensino Fundamental, de 1ª ao 9ª ano e
Educação de Jovens e Adultos, que se destinam à formação do educando, adotar na sua estrutura
didática, métodos e conteúdos diversificados que podem modificar-se segundo os interesses e
necessidades dos mesmos.
Desenvolver nos alunos habilidades, competências e autonomia tornando-os seres pensantes
capazes de compreender e ter uma leitura de mundo qualificando-os para o exercício da
cidadania no que tange as questões político, social, cultural e educacional.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Oferecer um ensino de qualidade com educação por excelência.
Oferecer oportunidade de crescimento à comunidade em forma de cursos como: bordado,
pintura em tecido, manicure, cabeleireiro culinária, crochê, artesanato, serigrafia e atividades
culturais, estando pronta para atendê-la em situações do cotidiano.
Implantar rede com acesso a Internet, viabilizando a interação do estudo dos conteúdos
didáticos tecnológicos.
Valorizar o desempenho dos alunos nas Atividades escolares anuais e buscar mecanismos que
possam garantir o envolvimento oportuno desse aluno no mercado de trabalho.
Desenvolver nos agentes educacionais uma atitude de curiosidade, reflexão crítica e ação frente
ao conhecimento e à interpretação da realidade;
Desenvolver capacidade de utilizar, criticar e criativamente, as diversas formas de linguagem do
mundo contemporâneo;
Desenvolver a compreensão dos processos naturais e o respeito ao ambiente como valor vital,
afetivo e estético;
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Desenvolver campanhas e palestras em relação a atitude de valorização, cuidado e
responsabilidade individual em relação à saúde e à sexualidade;
Estabelecer autonomia, a cooperação e o sentido de co-responsabilidade nos processos de
desenvolvimento individuais e coletivos;
Conhecer competências para atuarem no mundo do trabalho dentro de princípios de respeito
por si mesmo, pelos outros e pelos recursos da comunidade;
Desenvolver a cidadania para as transformações críticas, criativas e éticas das realidades
sociais;
Desenvolver idéias e valores como responsabilidade, liberdade, iniciativa, cooperação,
criatividade, afetividade.
Estabelecer novas estratégias, referente ao plano de ação, para atender de formas
diferenciadas nos aspectos sócio, econômico e cultural, as necessidades individuais e coletivos
do educando.
Motivar a competência para dar prosseguimento à sua própria educação, de forma
sistemática e assistemática.
Criar no ensino fundamental de 1° ao 5° ano um horário de recreação envolvendo atividades
recreativas (professor de educação física).
1. METAS
A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório têm como uma das principais
metas formar indivíduos, preparando-os para o exercício da cidadania, neste mundo em constante
mutação, onde há uma permanente deformação de valores éticos, morais e espirituais, contribuindo
para uma visão sã de Homem e de Sociedade.
A formação do estudante oportuniza ao mesmo compreender e atuar na dialética do mundo
contemporâneo, enquanto sujeito político, social, cultural e produtivo, através do exercício da
capacidade criativa, da liderança e da sua potencialidade para refletir e participar das relações
sociais e históricas. No entanto a escola elegeu como metas:
Ter um índice de 99% de aprovados em todas as disciplinas.
Procurar ter um índice de 2% de evasão escolar.
Integrar 90% dos pais do educandos nas reuniões mensais e bimestrais no prazo de um ano.
Capacitar 100% dos professores num prazo quatro anos.
Ter um índice de 80% dos alunos 1º ao 9º ano e EJA capazes de desenvolver leitura a escrita e
calculo.
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Adquirir um espaço para criação de uma biblioteca no prazo de 1 ano.
Organizar um cronograma anual com atividades extra-sala.
VII – PROFESSORES
A Proposta Curricular da Escola baseia-se na concepção do educador como o profissional
que se caracteriza:
Pelo compromisso humano – que se define pelo comprometimento ético do educador enquanto
profissional e pelo comprometimento com o educador visto como um ser dotado de
potencialidade de autodeterminação, capaz de crescer e de se auto-conduzir.
Pela Competência técnica – que se define pelo domínio de conteúdos específicos e pela
capacidade de utilização destes conteúdos em situação objetivamente definidos que expresse
consciência do quê, do quando e do porquê fazer. Trata-se de não somente dominar um acervo
de conhecimento, mas de saber dimensioná-los num campo especifico da ciência.
Pelo compromisso político-social – que se define através de compreensão crítica da realidade e
pela capacidade de interferir criativamente nesta realidade, assumindo uma postura de agente
de mudança.
Em síntese, o educador é concebido como “profissional que domina um conteúdo
específico sólido e criticamente; favorece o crescimento pessoal e grupal; domina uma adequada
instrumentalização técnica e é capaz de perceber as relações existentes entre as atividades
educacionais e a totalidade das relações sociais, econômicas, políticas e culturais em que o
processo educacional ocorre, sendo capaz de atuar como agente de transformação da realidade
em que se insere, assumindo, assim seu compromisso histórico”
VIII – INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES MATERIAIS
A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório está situada em uma área
aproximadamente 60 Metros quadrados em cujo espaço encontra-se as várias dependências
destinadas ao funcionamento da mesma.
A instituição dispõe de uma estrutura física adequada que possibilita um bom desempenho
das atividades tecno-pedagógicas, administrativas e sociais com vista, é claro, a um ensino efetivo e
especial de qualidade.
Vale ressaltar que a Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório é de construção
contemporânea, com capacidade total de 373 alunos, com 8 salas de aula, em três turnos.
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Tudo para melhor atender as necessidades de todos os envolvidos, segundo o Projeto
Político-Pedagógico.
É oportuno esclarecer que todas as dependências e mobiliários estão discriminados no
quadro abaixo:
DEPENDÊNCIA DA ENTIDADE QUANTIDADE
Salas de aula
Cantina
Secretária
Banheiros
Computador
Impressora Xerox
Geladeira
Ventiladores de teto
8
1
1
3
1
1
1
6
MOBILIÁRIO QUANTIDADE
Carteiras
Mesas
Cadeiras
Ventiladores
Caixa de Som
DVD
Televisão
Freezer
Armários
Arquivos
Estante de Aço
Quadros em Acrílico
155
13
34
08
01
02
01
01
02
03
02
05
Recursos Financeiros
A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório em seus recursos financeiros
oriundos do PDDE, PNAE e da Prefeitura Municipal de Ilha Grande, o utiliza em prol da melhoria
em recursos materiais, desenvolvimentos de trabalhos e projetos realizados pela entidade.
ESPAÇO FISICO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
20
A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório é uma escola de grande porte,
composta da seguinte estrutura.
Administração:
Sala da secretária
03 mesas, 01 armário de aço, 02 arquivos, 06 cadeiras;
01 computador, 01 ventilador de teto, 01 impressora.
Sala de atividades
08 salas de aulas com mesas do professor, carteiras para os alunos e 07 ventiladores.
Sala de Informática
01 mesa, 11 mesa para computadores, 11 computadores, 11 cadeiras e 01 impressora.
Tele centro
06 cadeiras, 06 mesas de gesso para computadores, 06 computadores e 02 impressoras.
Área de lazer
Um pátio coberto ligado ao prédio com 03 filtros
05 banheiros
Serviços Gerais
01 cozinha
01 fogão industrial, 01 geladeira, 01 freezer, 01 armário de madeira, 01 filtro,
liquidificador e 01 triturador.
21
IX – AÇÕES ESTRATÉGICAS
Valorização do pensamento:
Todas as aulas devem ser um momento que faça o aluno pensar sobre uma Situação
Problema. Este tentará, com seu grupo, encontrar a solução para a que foi desafiado.
Pensando desenvolve seu conhecimento. Chamamos a este processo de Construção do
Conhecimento.
Evita-se, então um trabalho voltado único e exclusivamente para a memorização, que,
entretanto tem seu lugar na aprendizagem.
Neste trabalho de FAZER - PENSAR, a técnica por excelência é o questionamento. O aluno,
questionado, pensa, critica, inventa, deduz, compara, seleciona, levanta hipóteses, chega a
inferências (operações mentais), construindo seu conhecimento, desenvolvendo a habilidade
básica para a vida: APRENDER A APRENDER. Ele é então, na escola, um cidadão voltado
para o MUNDO.
Todo conhecimento provocado pelo questionamento deve ser contextualizado com a vida do
educando, seu grupo social e suas necessidades.
Finalmente, com a valorização do pensamento, a escola estará formando “gerentes” de
conhecimento e não apenas acumuladores de informações.
Dinâmica de Grupo:
Também é técnica por excelência da construção do conhecimento.
O professor divide a classe em grupos. (4 alunos por grupos em carteiras e 6 alunos nas
mesas). A formação dos grupos é, pois função do professor, que deverá fazê-lo semanalmente,
procurando dividir o grupo por critérios que julgar conveniente.
Na dinâmica de grupo, é prioritário ser em forma de JOGO, onde cada grupo deseja ser o
VENCEDOR. Isto impulsionará os grupos a pensarem mais e mais, desenvolvendo-se o
conhecimento.
Fazendo-se isto, o resultado será EXTRAORDINÁRIO!
O professor deve colocar situações para as quais os alunos tenham esquemas de solução.
Este é um trabalho de levantamento de hipóteses por parte do professor.
O professor age como dinamizador do grupo, para incentivar os alunos a pensarem,
controlará a classe pelo cartaz de regras, controlará conteúdos. Nada deve FICAR SOLTO
As variáveis básicas da metodologia serão então a DINÂMICA DE GRUPO E A
SITUAÇÃO PROBLEMA.
Tempo:
22
Outro recurso da metodologia é o TEMPO.
Segundo Piaget, a construção do tempo é a última aquisição do aluno.
Para impulsionar o aluno a construí-la marcam-se as atividades com as expressões TEMPO
DE..., ACABOU O TEMPO DE..., AGORA É TEMPO DE...
Com isto, o aluno vai construindo a noção que tudo existe em um tempo, tendo começo,
meio e fim.
Além da construção do tempo, este ponto da metodologia favorece a organização do aluno.
O professor fala que AGORA É TEMPO DE... e começa o tempo. Professor questiona para a
classe: Vai fazendo este jogo, até ter a classe organizada.
Um professor que sabe JOGAR com este aspecto em sala de aula, será com certeza, um
professor com domínio de sala.
Desenho:
Ele é visto como uma expressão do pensamento, e é IMPORTANTE, a partir de momentos
em que o individuo é estimulado a perceber a necessidade de contar o que desenhou. Quando o
individuo narra alguma coisa que vivenciou, nesta capacidade estará a dimensão de suas
experiências;
A explicação do individuo sobre o que desenhou, dará subsídios ao professor para conhecer
o nível de linguagem de seus alunos, favorecendo experiências para ampliação de vocabulário,
formulação de textos orais;
Se ela vai a uma excursão, deve expressar sua experiência pelo desenho. E assim, o mesmo
para toda e qualquer experiência;
À medida que cresce, passa a utilizar a escrita como outra forma de expressão.
Começar para organizar:
O que organiza o aluno ou a classe é dar início à atividade;
Então, não se preocupar em ter a classe em “silêncio”, para iniciar um trabalho. Lançar o
DESAFIO, que a classe se organiza Isto é ajudado pela técnica de TEMPO.
Os pontos fortes são para serem enfatizados e os fracos para serem exercitados:
Deve-se procurar na sala ou no aluno, o que pode ser colocado em destaque e proporcionar
estratégias para exercitar objetivos não atingidos. Cada aluno e a sala como um todo, deverá
CRER que é capaz, sentir-se um VENCEDOR, adquirindo a capacidade de criar expectativas
de sucesso para a vida e não expectativas de fracasso.
Organização
Esta característica é construída, partindo-se de começar para organizar;
23
E incentivada, também, em relação a materiais individuais (cadernos, álbuns, pastas,
pesquisas, Arte).
Criatividade:
A criatividade deve ser valorizada, pois a mesma favorece ao aluno encontrar SOLUÇÕES
para os mais variados problemas da vida;
Questionamentos básicos para desenvolver a criatividade. Como podem fazer isto de outra
forma? Quem tem mais outra maneira?
Tempo de Aprendizagem:
Parte-se para a construção do conhecimento, que alunos diferentes terão ritmos diferentes de
aprendizagem;
A metodologia da escola deve levar em consideração que um grupo de alunos leva mais
tempo para assimilar os conteúdos ou perceber os objetivos que pretendemos atingir do que
outro grupo de alunos;
Então o professor deve estar atento para verificar o estado de preparação dos alunos,
estabelecer um tempo flexível de aprendizagem, concedendo mais tempo para os que
necessitarem, reajustando objetivos até que todos dominem os assuntos;
Alunos que tiverem insucesso devem ver o fato como oportunidade de consolidar
aprendizagens.
Atividades Prazerosas:
Aprende-se com mais facilidades o que nos dá prazer.
Padronização:
Para se evitar ações diversificadas para um mesmo trabalho, os métodos, processos, rotinas
de sala de aula, serão padronizados, entendendo-se por padrão um documento de consenso para
um método ou procedimento, com objetivos de unificar e simplificar de tal maneira, que seja
conveniente para as pessoas envolvidas;
A padronização evitará que a escola perca seu patrimônio tecnológico, substituindo padrões
individuais por padrões de consenso do grupo.
Esta padronização deve chegar ao processo da aula em si.
24
X – ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO.
Acompanhamento, controle e Avaliação é uma questão política, intimamente relacionada às
finalidades do projeto educativo da escola. Deve, portanto, refletir uma concepção de homem, de
educação e de sociedade. Repensar esses instrumentos implica necessariamente uma reflexão crítica
acerca da prática pedagógica da escola e de sua função social.
Não há como acompanhar, controlar e avaliar sem ter referenciais claros, pois um mesmo
resultado ou processo pode ser considerado de forma diferente segundo o ponto de vista adotado no
julgamento. O ato de avaliar não pode também se limitar acompanhar, controlar, tais instrumentos
podem ser parte do processo mais deve ter um significado mais amplo, ou seja, a escola não pode
eximir-se de apreciar, de forma apropriada, o desenvolvimento integral do educando e seu
crescimento efetivo, social e ético.
Temos de repensar esses instrumentos e buscarmos uma escola que seja ela mesma uma rica
experiência de vida e que não seja reprodutora dos modelos sociais discriminatórios, mas promotora
do desenvolvimento integral de todos os alunos.
No campo da avaliação, tanto as práticas objetivas, que levam a uma confusão entre
verificação do conhecimento e avaliação a uma supervalorização da mensuração, quanto às práticas
subjetivas que apesar de chamarem a atenção para o papel decisivo dos aspectos afetivos e da
interação Família/Escola/Comunidade.
Nas concepções construtivistas e sócio-interacionistas a avaliação, passa a ser vista como
parte importante do processo ensino / aprendizagem, e não como algo a ser visto como um processo
interativo do qual deve participar toda a comunidade educativa (professores, alunos, pais).
Os princípios teóricos sobre a avaliação contidos neste documento demandam um nível
profundo de conscientização por parte dos educadores, dos alunos, dos pais e da instituição.
A teoria proporciona as condições necessárias para uma ação e reflexão da prática
pedagógica.
Nesse processo, o professor deve repensar o seu papel, alterando não apenas a forma de
avaliação, mas suas concepções acerca da avaliação, o apoio da equipe pedagógica (supervisores,
orientadores...) é fundamental e à escola, cabe a função de estar disposta a investir na formação de
uma nova mentalidade por parte da comunidade educativa, criando oportunidade para discussão
ampla dessas questões e para a formação em serviço.
Concebe-se a avaliação como um instrumento que ajuda a garantir o processo de ensino -
aprendizagem é natural e conveniente que Família / Escola / Sociedade preveja momentos de
diagnóstico e momentos formativos. Nesse sentido, é importante que a Família/Escola/Sociedade
25
tenham em mente um repertório variado de estratégias. Por fim, a escola não pode deixar de
repensar a questão das individualidades. As pessoas são diferentes e tem ritmos distintos de
aprendizagem, cabendo à unidade escolar e todos os inseridos no processo, encontrar caminhos para
garantir a todos os alunos a aprendizagem.
Nunca é demais ressaltar que toda mudança nos processos de avaliação é gradativa e deve
refletir a mudança da prática pedagógica.
XI- ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-ESCOLAR
A Escola assegura todos os meios para que sejam cumpridos os dias letivos e hora-aula
estipulados pela Lei 9.394/96 e atenda ao número máximo de alunos previstos na legislação ou em
acordos sindicais.
O Ensino Fundamental Regular de 1º ao 9º ano tem duração de 9 anos.
O currículo, orientado pelo paradigma educacional proposto, é elaborado considerando-se as
características do contexto escolar, de tal forma que seja flexível e aberto às diferenças geográficas,
sociais e diversidades culturais, devendo possibilitar interações sociais, participações conjuntas e
estruturais na vida cotidiana local, nacional e/ou mundial.
Através de um enfoque interdisciplinar, a organização curricular irá permitir ao aluno
relacionar os conhecimentos científicos com as atividades inerentes às tecnologias utilizadas no
mercado de trabalho buscando conteúdos significativos que estejam em consonância com as
questões sociais que marcam pelo momento histórico, valorizando a aprendizagem e assimilação de,
pelo menos, aspectos essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres.
O currículo é organizado com destaque na educação tecnológica básica, na compreensão do
significado da ciência, das letras e das artes, no processo histórico de transformação da sociedade e
da cultura e na língua portuguesa como instrumento de comunicação e acesso ao conhecimento.
Para melhor organização dos trabalhos, foi elaborada a matriz curricular referente ao Ensino
Fundamental Regular de 1º ao 5º ano, distribuída a carga horária dos diversos componentes das
áreas. Eles funcionam como guias para os planos de curso dos educadores, bem como para
orientação das transferências dos educandos. Com tantas mudanças tecnológicas, novos assuntos
são debatidos em sala de aula de forma interdisciplinar como Ecologia, Direitos do Cidadão,
Educação Sexual, Ética na política e na vida pública, racismos e tantos outros. Se o mercado de
trabalho mudou, se a forma como a sociedade vê alguns temas vem se transformando, o ensino na
sala de aula também precisa se atualizar.
26
Numa perspectiva democrática e participativa, a escola busca manter de forma consciente e
integração curricular. Observando as especificidades de cada componente, delineia a
operacionalização do processo educativo. Partes dos objetivos definem os conteúdos apropriados
para configurar as reais intenções educativas, valorizando a reflexão, a compreensão e a autonomia
na construção da realidade que se quer.
XII - O ALUNO E PERFIL DO EGRESSO
A Clientela atendida pela Escola no Ensino Fundamental Regular do 1º ao 9º ano encontra-
se na faixa etária de 06 a 14 anos. São provenientes de famílias dos trabalhadores rurais, pescadores
e lavradores.
Mediante cuidadosa análise, construímos o perfil desses nossos educandos. Em geral
apresentam um bom desempenho, mostrando-se receptivos no sentido de participação em atividades
da escola não ignorando algumas dificuldades do cotidiano.
A matrícula é a vinculação do aluno no, conforme está no regimento.
O aluno transferido para efetivar sua admissão na Escola deve apresentar:
Uma fotografia 3x4, coloridas e atuais;
Certidão de nascimento;
Documento hábil que comprove ter direito a matricular-se na série que pretende cursar;
O contrato, fornecido pela Escola, devidamente preenchido e assinado pelo pai e/ou responsável
legal;
O Aluno para efetivar sua renovação de matricula, deve apresentar:.
Uma fotografia 3x4, coloridas e atuais;
O contrato, fornecido pela Escola, devidamente preenchido e assinado pelo pai e/ou responsável
legal;
A efetivação da matrícula ocorrerá após a apresentação completa da documentação exigida pela
Escola
A transferência se faz pelo núcleo comum, fixado em âmbito nacional.
27
XIII - EDUCAÇÃO INFANTIL
1- Fins e Princípios Norteadores
Educação Infantil
A educação infantil tem como principal objetivo possibilitar as crianças suas primeiras
experiências acadêmicas, no que se refere ao convívio social, dentro de um espaço físico
privilegiado e num ambiente afetivo e harmonioso. As crianças precisam ser apoiadas em suas
iniciativas espontâneas e incentivadas a:
Brincar;
Movimentar-se em espaços amplos e ao ar livre;
Expressar sentimentos e pensamentos;
Desenvolver a imaginação, a curiosidade e a capacidade de expressão;
Ampliar permanentemente conhecimentos a respeito do mundo da natureza e da cultura
apoiadas por estratégias pedagógicas apropriadas;
Diversificar atividades, escolhas e companheiros de interação em creches; pré-escolas e centros
de Educação Infantil.
1.1- A CRIANÇA, PARTE DE UMA SOCIEDADE, VIVENDO EM NOSSO PAÍS, TEM
DIREITO;
À dignidade e ao respeito;
Autonomia e participação;
À felicidade, ao prazer e à alegria;
A individualidade ao tempo livre e ao convívio social;
À diferença e à semelhança;
À igualdade de oportunidades;
Ao conhecimento e à educação;
A profissionais com formação específica;
A espaços, tempos e materiais específicos.
2- FINALIDADES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
a) Possibilitar as crianças do ponto de vista cognitivo o contato com as diversas áreas do
conhecimento num ambiente afetivo e harmonioso.
28
b) Estimular o pleno desenvolvimento das potencialidades da criança nos aspectos físicos, moral e
intelectual.
c) Estimular a criatividade e a livre expressão, pelo recurso de atividades lúdico-educativas.
d) Formar hábitos saudáveis de higiene e nutrição.
e) Contribuir para a socialização da criança oportunizando situações e experiências que valorizem
atividades de responsabilidades, urbanidade, integração social, cooperação e cidadania.
f) Estimular as habilidades e a prática da combinação e da expressão através dos códigos inerentes
aos discursos verbal, gestual, musical, pictóricos e cênico.
A Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica, (título V, capítulo II,
seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade.
O texto legal marca ainda a complementaridade entre as instituições e deve criar um ambiente de
conhecimento que dê segurança e confiança às crianças, garantindo-lhes a oportunidade para que
sejam capazes de:
Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de suas necessidades
essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com
progressividade e autonomia;
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites,
sua unidade e as sensações que ele produz;
Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples
relacionadas à saúde e higiene;
Brincar;
Relacionar-se progressivamente com demais profissionais da Instituição, demonstrando suas
necessidades e interesses.
A prática da Educação Infantil deve ser organizada de modo que as crianças desenvolvam as
seguintes capacidades:
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independe, com
confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites,
valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e
ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus
interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes
que de ajuda e colaboração;
29
Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como
integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que
contribuam para a sua conservação;
Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
Utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às intenções
e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido;
Expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de
construção de significados, enriquecendo, portanto, a sua capacidade expressiva;
Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e
participação frente a elas e valorizando a diversidade.
30
XIV - ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental tem como proposta o acesso à educação geral com ênfase no
pensar, experimentar, criar e descobrir, proporcionando ao educando construir seu processo de
aprendizagem, ao mesmo tempo em que desenvolve a autonomia, a responsabilidade, a
solidariedade e o respeito ao bem comum. Esta modalidade, com duração mínima de nove anos
busca nas cinco primeiras séries introduzir o aluno num processo sistemático da construção do
conhecimento, envolvendo as diversas áreas de saber e buscando o desenvolvimento de capacidades
de aprendizagem de conteúdos necessários a vida em sociedade. Esta faixa atende as crianças que
em sua maioria, se encontram na fase das operações concretas. A partir dessa analise deve ser
pensado o processo de aprendizagem. Nesta fase, em especial, deve-se portanto, respeitar o aluno
como um ser único, com suas individualidades e, a partir daí desenvolver um trabalho pedagógico,
em que as experiências, as investigações e os conteúdos diversificados façam parte do currículo, de
forma desafiadora, oportunizando a construção dos significados.
O Ensino Fundamental visa a formação integral da criança e do pré adolescente adequando
seus conteúdos e métodos seguindo as fases de desenvolvimento dos alunos. O aluno para
ingressar no ensino fundamental deverá ter idade mínima de 6 anos, conforme Lei Federal nº
11.274, de 6 de fevereiro de 2006 que altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental para nove
anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de
implantação, pelos sistemas, até 2010.
1- Finalidade do Ensino Fundamental
A proposta da escola privilegia o ensino enquanto construção do conhecimento, o
desenvolvimento pleno das potencialidades dos alunos sua inserção no ambiente social utilizando
para tal, os conteúdos curriculares de base nacional e os temas transversais, trabalhados em sua
contextualização. O Ensino Fundamental deve estar comprometido com a democracia e a cidadania
e nesse sentido, baseados no texto da Constituição Federal de 88, os Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCNS orientam a escola quanto aos princípios.
I. Igualdade de condição para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de idéias e de concepções Pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Valorização ao profissional da educação escolar;
31
VI. Garantia de padrão de qualidade;
VII. Valorização da experiência extra-escolar;
VIII. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
A LDB 9.394/96 tem na cidadania seu eixo orientador e se compromete com valores e
conhecimentos que viabilizam a participação efetiva do aluno na vida social, assim como:
Promover o desenvolvimento das habilidades e competências sobre o domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
Oportunizar ao aluno a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das ciências e das artes.
Promover a construção do desenvolvimento do aluno possibilitando-lhe a sua formação humana,
cristã, científico-cultural e tecnológico.
Orientar o aluno na busca do discernimento para a solução de problemas e desafios, estimulando
experiências de análise crítica e questionamentos que lhe consolidem o saber.
Para que possamos formar cidadão crítico participante e ético é importante potencializar as
habilidades e competências do educando, e para tal, faz-se necessário que tenhamos em mente o
perfil de homem e cidadão que queremos formar bem como que tipo de sociedade e educação
pretendemos.
2- Proposta do Ensino Fundamental
São objetivos do Ensino Fundamental, conforme art. 32 da Lei 9394/96:
Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
Compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores
em que se fundamenta a sociedade.
Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento e
habilidades e a formação de atitudes e valores;
Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca
em que se assenta a vida social;
O Ensino Fundamental será ministrado em Língua Portuguesa como determinam a
Constituição Federal e a Lei 9394/96.
O Ensino Fundamental terá a duração de nove anos, com uma carga horária mínima de 800
horas e 200 dias letivos.
32
3- Perfil do Professor/Educador
Os professores da secretaria de educação é acima de tudo um educador. É um profissional
que busca estimular e orientar o aluno no desempenho de suas atividades rotineiras e organiza os
multi-meios para facilitar e efetivar a aprendizagem durante o processo de aprendizagem. É
dinâmico e autêntico no trato com o educando; analisa e questiona com os alunos suas idéias,
respeitando cada ponto de vista, nunca impondo o seu enquanto educador. O docente leva o aluno a
liberdade de expressão, condição indispensável à criatividade.
Visando sempre a melhoria na qualidade do ensino, o professor é levado, permanentemente,
ao estudo, questionamentos e análise, percebendo e sentindo que a educação é um ato contínuo,
dinâmico, permanente e ininterrupto.
O papel de educador pressupõe:
Competência profissional, que se traduz em domínio do conteúdo e de metodologia que
garanta realmente a aprendizagem do aluno; facilidade de trabalhar em equipe; refletir criticamente
sua prática a partir da fundamentação teórica que lhe dá significado; abertura para continuar a
apreender, o que implica num aperfeiçoamento constante; coerência entre o discurso e a prática;
4- Perfil do Educando
O aluno é o centro de todo o processo ensino aprendizagem e é incentivado, sempre, a
descoberta e valorização do trabalho. Nessa visão ele aprende a aprender, onde o ato de ensinar
abdica lugar ao ato de aprender, e o aluno torna-se cada vez menos objeto e cada vez mais sujeito de
sua própria educação, numa busca prazerosa em prol do conhecimento.
Espera formar a criança ou o adolescente com competência e habilidades que o tornem
capaz de:
Compreender o mundo, suas relações de poder, seu pluralismo cultural e atuar nele de forma
crítica, criativa e responsável;
Compreender o outro, exercitando a aceitação das diferenças individuais, a tolerância, a
solidariedade e o respeito, buscando uma convivência harmoniosa;
Compreender a si mesmo, desenvolvendo suas potencialidades, aceitando seus limites,
caminhando para a autonomia como resultado de suas escolhas conscientes e responsáveis.
5- Avaliação
A avaliação da aprendizagem é realizada de forma contínua sistemática e integral, ao longo
de todo o processo de ensino e aprendizagem, observando o comportamento dos alunos nos
33
domínios cognitivos, afetivo e psicomotor, através de diferentes técnicas e instrumentos. Sendo
parte integrante do processo que tem por finalidade:
Determinar o alcance dos objetivos educacionais;
Identificar o progresso do aluno e suas dificuldades;
Fornecer as bases para o planejamento e revisão das atividades curriculares;
Aperfeiçoar o processo de aprendizagem.
A luz da teoria sócio-interacionista, na qual se entende a aprendizagem como resultado da
experiência mediada e de acordo com a Lei 9394/96 Art. 24, alínea “A”, a avaliação se dará de
forma contínua e cumulativa. O que propomos no Regimento Interno e reafirmamos aqui é a
compreensão dos educadores de como se processa a Avaliação da Aprendizagem, fator
preponderante para a devida progressão do educando.
A avaliação da aprendizagem se adéqua à concepção de educação do projeto, uma educação
que concebe o ser humano na sua integralidade. Neste sentido, o processo de ensino-aprendizagem
possibilita a participação de todos na construção do saber de forma ampla e irrestrita. Nesta
concepção de educação, a avaliação é coletiva, qualitativa, diagnóstica, contínua e inserida na
realidade.
A avaliação do processo de aprendizagem está voltada para:
Atividades sócio-educativas de acordo com o calendário festivo da escola
Atividades práticas de formação, avaliadas durante aulas previamente programadas;
Atividades ligadas a aulas extra-classe, avaliadas a partir dos vários registros tais como:
relatórios, fichas de leitura, trabalhos em grupo, tarefas escritas, etc.
6- O que se Avalia
6.1- Interação do coletivo – organização, autonomia, argumentação, questionamento, respeito às
idéias dos outros e do grupo, disciplina de estudo e trabalho;
6.2- Construção do Conhecimento – o processo de elaboração de estudos e pesquisas, com o intuito
de conhecer e se apropriar de um conhecimento sobre a realidade, que contribui com a
autonomia e a cidadania do educando;
6.3- Participação – possibilidade de troca de experiência e fortalecimento das idéias do grupo, nos
temas em questão;
6.4- Linguagem – leitura, interpretação, produção de textos, correspondências, resumos,
comentários, registros de informação, argumentação, desenhos, dramatizações, oralidade;
6.5- Conhecimentos Matemáticos – formulação de questões, resolução de situação-problema,
utilização e representação de sistemas numéricos, de medidas e grandezas;
34
6.6- Ciências Naturais – entendimento da ação do homem e da mulher com o meio ambiente,
compreensão da produção agrícola como desenvolvimento sustentável;
6.7- Ciências Humanas – compreensão do homem e da mulher como agentes sócio-históricos e
estabelecer relações entre o contexto local, regional, nacional e mundial.
A avaliação do aproveitamento se constitui dinâmica, participativa e sistemática e consta de
resultados obtidos por:
Provas e testes;
Observação casual ou sistemática do desempenho do aluno;
Trabalhos individuais ou em grupos;
Assiduidade e participação às aulas;
Outros meios validados durante reunião entre professores e coordenação pedagógica.
7- Instrumentos de registro do acompanhamento
Portifólio, contendo as produções dos educandos;
Arquivo das atividades – organizar um conjunto das produções realizadas nos diversos períodos
do processo de aprendizagem;
Ficha síntese de acompanhamento individual – através da observação sistemática, registrar o
processo de aprendizagem de cada educando (a);
Mapas de avaliação coletiva dos educandos(as);
Diário de classe – registro das atividades planejadas e executadas;
Boletins mensais;
Ficha de rendimento;
Livro de ata de promoção.
A avaliação do processo de ensino aprendizagem deve ser realizado através de uma relação
dinâmica entre professor e aluno numa analise de todos os elementos do contexto de cada um e do
projeto educativo como um todo.
O objetivo principal da avaliação é ajudar o aluno a se auto-avaliar, a perceber suas falhas e
seus pontos fortes e, através de uma reflexão conjunta, aprender a se auto conhecerem, a buscarem
novos caminhos para sua realização.
A partir da analise dos resultados, devem ser encontrados alternativas de solução para as
dificuldades evidenciadas durante o processo avaliativo.
Aos alunos são atribuídas 4 (quatro) notas bimestrais na escola de 0 a 10 (zero a dez) em
cada componente curricular, abrangendo toda a matéria trabalhada.
As notas poderão ser fracionadas, só se admitindo a fração 0,5 (cinco décimos)
35
Do 1º ao 9º ano/ 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental a média anual do aluno será resultante
da média aritmética simples das notas bimestrais.
É tido como aprovado de imediato, no Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, o aluno que
tendo freqüência igual ou superior a 75% obtiver no mínimo, média anual de 6,0(seis) inteiros.
É tido como reprovado:
a) O aluno de freqüência inferior a 75% no cômputo final da freqüência do total de aulas.
b) O aluno que apresentar média anual inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) em uma ou
mais disciplinas não podendo submeter-se a prova final.
c) O aluno que não conseguir a média 6,0(seis inteiros) após a prova final e da recuperação final.
A verificação do Rendimento Escolar será feita por disciplina, mediante o resultado de notas
dos testes, exercícios, trabalhos, participação, freqüência e observação das atitudes dos alunos
abrangendo os aspectos de assiduidade e aproveitamento distribuídos em 04 (quatro) unidades e
expressa em notas de 0(zero) a 10(dez) numa escala de 05(cinco) em 05(cinco) décimos..
Para efeito de arredondamento, desconsidera-se o algarismo a partir da segunda casa
decimal, arredondando-se para mais ou para menos conforme estatísticas.
Em cada unidade o aluno deverá ter no mínimo 02(duas) notas, em cada disciplina, que
somadas e divididas pelo número de atividades propostas resultará em uma média quantitativa.
Esta média será acrescida àquela originada dos aspectos quantitativos. Somando-se as duas e
dividindo-se por 02(dois), obtém-se a média da unidade.
O educando que não conseguir média anual igual ou superior a 6,0(seis) em determinado
componente curricular será submetido aos estudos de recuperação final. Para obtenção da média
anual, serão somadas as quatro notas de cada unidade e dividido por quatro. MA = NVI + NV2 +
NV3 + NV4.
Em caso do educando faltar por motivo justo a critério da escola um dos trabalhos de
verificação, ser-lhe-á permitido de fazê-lo em época oportuna, dentro do prazo fixado pela escola.
A verificação da aprendizagem se dará por meio de instrumentos próprios, buscando
detectar o grau de processo do aluno em cada conteúdo e o levantamento de suas dificuldades,
visando a recuperação e observará os seguintes critérios:
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos
qualitativas sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais;
Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.
36
8- Recuperação
A recuperação tem por objetivo corrigir falhas e propiciar aos educandos com
aproveitamento insuficiente, sua reintegração no processo ensino aprendizagem e reduzir ao mínimo
a repetência em cada série. A recuperação terá início logo após o conhecimento dos resultados da
primeira avaliação visando à melhoria do desempenho do educando. Durante o ano será oferecida
ao aluno, a título de reforço do conteúdo não dominado. Durante o ano será oferecida ao aluno, a
título de reforço do conteúdo não dominado, recuperação sistemática e contínua.
O aluno que durante o ano letivo não obtiver média 6,0(seis) por disciplina, será submetido a
Estudos de Recuperação. Durante este período, sob forma de reforço ou revisão, serão tratados,
preferentemente, conteúdos que servirão de pré-requisito para estudos posteriores. Haverá uma
programação específica, abrangendo os objetivos mínimos essenciais de cada disciplina, trabalhadas
durante o ano letivo.
Para obtenção da média final dos alunos que participaram da recuperação final, será somada
a média anual com a nota da recuperação final e dividido por dois, sendo considerado aprovado o
aluno que obter no resultado média igual ou superior a 6,0(seis). MF = MA + RF.
9- Freqüência
A freqüência será apurada em cada disciplina, exigindo o mínimo de 75% do total de horas
letivas para aprovação. Somente poderá ser considerado aprovado, o aluno que obtiver, no final do
ano letivo, o mínimo de 75% de freqüência total da carga horária. As faltas e as presenças dos
alunos às aulas ou atividades escolares serão registradas no diário de classe pelo respectivo
professor e transcritas, no final de cada unidade, pela secretaria, para a ficha individual de cada
aluno e mapa de rendimento escolar dos alunos. É obrigatória a freqüência às aulas e a todas as
atividades escolares.
Nesse sentido os pais deverão comunicar, a escola as faltas consecutivas, desde que não
ultrapasse os 25% (vinte e cinco por cento) determinados pela Lei de Diretrizes e Bases (9394/96).
37
XV - EJA
A Educação de Jovens e Adultos como parte integrante da educação básica segue os princípios e
finalidades da Lei de Educação Nacional. Dessa maneira obriga-se a contribuir com o
desenvolvimento humano, bem como com a preparação dos alunos ao ingresso no mundo
profissional. Entretanto o maior desafio da Educação de Jovens e Adultos é empreender uma
educação capaz de promover a transformação social, uma educação cidadã que forme indivíduos
aptos e exercer seus deveres e exigir seus direitos.
Um sucinto levantamento já pode evidenciar a distância entre a atual Lei de Diretrizes e
Bases e a realidade vivenciada pela Educação de Jovens e Adultos, diante deste contexto
precisamos encontrar alternativas que contemple as teorias educativas, sem perder de vista a sua
aplicabilidade no mundo concreto e acabar com a ambigüidade entre a teoria e a práxis, o que
reforça a necessidade de criação de estratégias e metodologias mais eficientes.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
As propostas de Paulo Freire se focalizam nas relações entre o aluno e professor, e entre o
aluno e conhecimento, salientando a importância do respeito à experiência e à identidade cultural
dos alunos e os saberes construídos pelos seus fazeres.
Ao apontar as relações entre aluno e conhecimento, Freire coloca o aluno com sujeito, e não
como objeto do processo educativo, afirmando sua capacidade de organizar, num processo
interativo, partindo dessa realidade desse aluno.
Na proposta freiriana, o processo educativo não se caracteriza pelo recebimento, por parte
dos alunos de conhecimentos prontos e acabados, mas pela reflexão sobre os conhecimentos que
circulam e que estão em constante transformação: professores e alunos de cultura: todos e aprendem
e todos ensinam, são sujeitos da educação e estão permanente em processo de aprendizagem.
De acordo com as concepções socioconstrutivistas, o conhecimento não é algo situado fora
do individuo, a ser adquirido por meio da cópia do, tampouco algo que o individuo constrói
independente da realidade exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais.
Os alunos jovens e adultos, devido ao seu percurso de vida, experiências pessoais,
interpessoais e, muitas vezes, profissionais, apresentam uma diversidade de conhecimentos prévios
e cada qual possui um repertório distinto. É a partir desses conhecimentos que se dá o contato com
o novo conteúdo, atribuindo-lhe significando e sentido, que são os fundamentos para a construção
de novos significados.
38
Vygotsky estabelece forte ligação entre o processo de desenvolvimento e de aprendizagem e
a relação com o ambiente sociocultural, que não se desenvolve plenamente sem a ação e
interferência do outro. Ressalta a importância de considerar o que denomina “Zona de
Desenvolvimento Proximal”, situada entre aquilo que o individual já sabe e consegue realizar
sozinho e o que pode se desenvolvido com a intervenção de outros.
Assim, uma boa situação de aprendizagem é aquela em que as pessoas podem interagir
coletivamente, permitindo a circulação de informações, em que os alunos tenham de colocar em
jogo tudo o que sabem e pensam sobre o objeto de conhecimento, tenham problemas a resolver e
decisões a tomar em função do que será aprendido, que se coloquem desafios ao mesmo tempo
difíceis e possíveis e que o objeto a ser aprendido mantenha suas características de objeto sócio
cultural real, sem se transformar em um objeto escolar vazio de significado.
As reflexões sobre a atuação em sala de aula, os debates e as teorias ajudam conhecer os
fatores que interferem na aprendizagem. Ao serem considerados, provocam mudanças significativas
no diálogo entre o ensino e a aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar,
na comunidade e na família, pois os envolvidos possam a atribuir sentido ao que fazem e ao que
aprendem,
FINALIDADE
Garantida pela constituição como um direito de aluno a EJA deve proporcionar a qualidade
do processo de ensaio e aprendizagem, desse modo, o curso deve ser pensado e planejado de forma
a possibilitar o acesso e a permanência do aluno, o que implica necessariamente o desenvolvimento
de práticas pedagógicas que valorizem suas experiências e seus conhecimentos prévios e
considerem o vinculo entre educação, trabalho, práticas sociais e culturais.
O curso é realizado na sede da escola e adotado a organização por ciclos anuais. A Educação
de Jovens e Adultos corresponde à aprendizagem e qualificação permanentes e vida oferecer aos
Jovens e Adultos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental na
idade própria uma educação voltada para a formação do cidadão consciente e crítico, capaz de
participar do processo de transformação da sociedade, bem como prepará-los para enfrentarem os
desafios do mundo atual.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A Secretaria Municipal de Educação em sua proposição respalda-se na LDB nº 9.394/96, de
20 de dezembro de 1996, no artigo 37 § 1º e 2º e no artigo 38, os sistemas de ensino asseguraram
gratuitamente aos jovens e aos adultos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino
39
fundamental e médio na idade própria, e deve ser oferecidas em sistemas gratuitos de ensino com
oportunidades educacionais apropriadas, considerando as características, interesses, condições de
vida e de trabalho do cidadão.
DIFICULDADES E DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
Uma analise bastante pertinente que podemos fazer sobre a Educação de Jovens e Adulto diz
respeito ao caráter excessivamente jurídico e burocrático da educação brasileira, espera-se que a
simples publicação de uma lei resolva os problemas que têm sua origem na desigualdade social e na
má distribuição de renda. Espera-se outorgar o direto à cidadania, e muitas vezes esquecemos que a
cidadania é uma conquista individual, fruto um processo de maturidade e conscientização do
individuo, portanto é um processo lento que exige dos profissionais de educação compromisso e
seriedade no desempenho de seu trabalho. Evidenciamos inúmeras as dificuldades encontradas
pela EJA, do ponto vista pedagógico podemos destacar a falta de profissionais habilitados para
trabalhar com este público, bem como, o exíguo número de livros didáticos destinados adultos.
Nesta perspectiva procuramos capacitar o professor alfabetizador a trabalhar com os recursos
didáticos disponíveis na escola, e quando estes não existirem, ensinamos o alfabetizador a
desenvolver seu próprio material didático junto com os alunos, aproveitando os recursos materiais,
e principalmente o material cultural existente na comunidade.
Estimulamos o alfabetizador a criar em parceria com os alunos, incentivamos todos a se
posicionarem de maneira crítica diante da realidade que cada um vive, buscando desenvolver uma
consciência desalienada favorecendo o desenvolvimento do senso crítico essencial para a prática da
cidadania. Uma vez que a formação do cidadão crítico é um imperativo para o desenvolvimento da
sociedade, além de ser um direito inalienável. Neste sentido a Educação de Jovens e Adultos precisa
compor um sistema no qual o aluno e o meio social devem estar absolutamente articulados.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais os conteúdos ministrados em sala de
aula precisam estar de acordo com um padrão mínimo, e ao mesmo tempo, estar sintonizados com a
particularidade e especificidades do lugar em que o ensino está sendo desenvolvido. Precisam ser
oferecidas condições para que os alunos possam construir suas idéias a partir de suas experiências,
tornando-se sujeitos da própria aprendizagem, para isso é preciso que se desenvolvam propostas de
ensino dinâmicas que resguarde as determinações da Lei de Diretrizes e Bases / 9.424/96, ou seja
aproximar os conteúdos curriculares ao cotidiano porque o “ Os currículos do ensino fundamental e
médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais
da sociedade” (Cap. 2 Seção – I, Art. 26. ) Por isto partimos da perspectiva de que educar é um
processo de criação, portanto é preciso romper com antigos padrões repetitivos dissociados da
40
realidade dos alunos, o objetivo é explorar alternativas que favoreçam a integração do alfabetizando
com os conteúdos que lhe serão transmitidos.
Apesar do crescente número de títulos que têm sido editados e das coleções publicadas pelo
MEC destinados
Especificamente para público de jovens e adultos, estes materiais ainda representam muito pouco
diante do Contingente de alunos adultos analfabetos, sem contar que os materiais disponíveis ainda
não são plenamente. Utilizado pelos professores em sala de aula. Os motivos desta deficiência
originam-se na falta de profissionais habilitados a lidar tanto com o material quanto com os alunos
adultos.
A educação de Jovens Adultos em uma perspectiva sócio-interacionalista.
Muitos professores ainda associam o processo de ensinar à transmissão de conteúdos que precisam
ser memorizados e procedimentos que precisam ser reproduzidos, segundo a pedagoga Critelli
(1981), essa prática dissocia a educação do contexto social e histórico dos alunos dificultando o
processo de aprendizagem. Diante desta realidade novos métodos de ensino precisam ser
experimentados, novos conteúdos, novas estratégias. Sendo assim, nossa tentativa é ultrapassar a
concepção que a Educação de Jovens e Adultos seja uma modalidade educativa de menor
importância, uma vez que se propõe a cumprir uma importante função social, no sentido de tentar
reparar as disparidades causadas pela evasão escolar e assegurar a cidadania dos alunos excluídos
do ensino regular.
Neste sentido elaboramos algumas estratégias que esperamos poder compartilhar com
outros profissionais da educação que estejam envolvidos com a Educação de Jovens e Adultos.
Nossas estratégias partem do princípio de Vygotsky (1988), segundo o qual o desenvolvimento do
individuo é resultado de um processo sócio-histórico, sua teoria também é conhecida como sócio –
interacionista, enfatizando o papel do contexto histórico e cultural nos processos de
desenvolvimento e aprendizagem, no qual o aluno aprende junto ao seu grupo social, ao passo que
também constrói os elementos integrantes de seu meio, inclusive o próprio conhecimento.
Segundo Freire (2002) a prática pedagógica precisa estar vinculada aos aspectos
históricos e sociais dos educandos, visando a elucidação das questões que realmente importam para
a comunidade, para ele se não ocorre uma reflexão sobre si mesmo, sobre seu papel no mundo, não
é possível ultrapassar os obstáculos, por isso a ação do professor é fundamental, porque estimula o
aluno à libertação quando o conscientiza, ou o leva à opressão quando o aliena. Por isso o professor
alfabetizador deve ser conscientizado do seu papel político e pedagógico. Cabe ao orientador
pedagógico oferecer condições para o desenvolvimento dos alfabetizandos e alfabetizadores, este
desenvolvimento conseqüentemente se refletirá na comunidade como um todo, dessa maneira a
41
Educação de Jovens e Adultos torna-se um eficiente instrumento de inclusão social garantindo o
processo de auto sustentabilidade.
OBJETIVO GERAL
Garante a formação para a cidadania ativa, resgatando a identidade cultural do aluno, a partir da
atualização pedagógica estabelecendo uma educação interativa e dialética.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Oferecer a escola de uma infra-estrutura com condições de funcionamento satisfatório em
quantidade e qualidade respeitando a diversidade local ética social e cultural.
Conscientizar a comunidade escolar que a proposta pedagógica é fruto da colaboração de todos
não é definida e nem encontra-se acabada mas esta sujeito a aperfeiçoamento ao longo dessa
prática.
Criar condições para permanência do aluno desenvolvendo atividades pedagógicas.
Favorecer um ambiente de amizade, cooperação e solidariedade escolar.
Fortalecer o fluxo de informações aos pais visando buscar relações entre a escola e a família
sobre permanecia do aluno na escola e a família sobre permanecia do aluno na escola e o
acompanhamento das tarefas escolares.
Conscientizar toda a comunidade escolar do seus direitos e deveres, exigindo o cumprimento
dos mesmos.
Criar mecanismos de incentivar à leitura.
Elaborar no inicio de cada ano letivo o plano anual de trabalho adequando – o com o calendário
enviado pela SECULD.
Oferecer um ensino de finalidade, fazendo com que seus alunos aprendam e adquiram o desejo
de apreender cada vez mais, respeitando suas diferenças.
Qualificar e capacitar professores de educação oferecendo os conhecimentos de novas técnicas
que promovam mudanças na Prática Pedagógica e o sucesso escolar.
Garantir o acesso e a permanecia dos na escola propiciado ambiente favorável ao fortalecimento
da socialização, cidadania e igualmente para todos.
Zelar pela manutenção de recursos materiais da escola e o ambiente físico.
Realizar reuniões pedagógicas periódicas (docente) para diagnosticar problemas e soluções no
processo ensino aprendizagem.
METAS
Elaborar no inicio de cada ano período letivo o plano anual de trabalho adequação do conforme
calendário da SECULD.
Divulgar a Proposta Pedagógica e o Regimento Escolar para comunidade escolar.
42
Organizar o planejamento bimestral na maneira coletiva .
Participativa entre os profissionais.
Reduzir a distorção idade – série no ensino fundamental.
Diminuir a evasão escolar.
Promover a proximidade entre o corpo docente, discente, família e comunidade.
Estimular aos alunos a pratica da leitura e da pesquisa.
AÇÕES
Reunir profissionais de educação, secretaria de educação, coordenadores pedagógicos, gestores
e para o plano anual de trabalho.
Reuniões com todo o segmento e os pais, para apresentação da proposta pedagógica e o
regimento escolar.
Encontros mensais com todos os docentes para elaboração do planejamento.
Promover parcerias com entidades governamentais e não governamentais.
Aula de reforço no contra turno para os alunos com dificuldades a aprendizagem.
Realizando eventos mensais, reuniões e palestras com temas de interesse da família e da escola.
Realizar projetos sobre a prática da leitura e da pesquisa.
METODOLOGIA
Na educação de Jovens e Adultos, dadas as características especificas da clientela, os
conhecimentos dos educandos em todas as áreas do currículo costumam ser bastante diversificados.
Essa diversidade deverá ser trabalhada pelo professor como elemento de estímulo e compreensão
dos conteúdos a serem aprendidos na escola.
Assim a proposta metodológica deve possibilitar a construção de bases dialógicas, na qual o
professor desempenha o papel de mediador das atividades, identificadas com o processo de
aprendizagem, permitindo que o aluno construa conceitos possibilitadores da produção de uma
leitura de mundo mais contextualizados, menos fantasiosos e mais reais.
Uma proposta que esteja baseada em uma metodologia dinâmica, que permita aos alunos
participarem ativamente das aulas, realizando atividades de observação, comparação, pesquisa,
elaboração de hipótese e conclusões. Nas aulas o aluno deve se questionar, questionar o professor,
raciocinar e buscar soluções, a partir das vivenciadas de seu dia-a-dia e de seu saber intuitivo, para
só depois confrontar e fazer generalizações com os saberes já construídos pelo homem.
Dessa forma deve-se desenvolver uma metodologia que possibilite o desenvolvimento de
capacidades, como a de estabelecer conexões entre diferentes contextos de significações, de
transferir relações de uma feixe a outro, de desenvolver novos significados, a escola estará
promovendo de fato uma aprendizagem significativa.
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E ainda desenvolver uma prática educativa que conscientizem os alunos e os profissionais na
formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos.
Para atender tais perspectivas precisamos nos reunir promovendo discussões, redefinindo
métodos e conteúdos dentro e fora da sala de aula fazendo assim uma interação professor, aluno e
comunidade em geral.
Também se faz necessário que a Secretaria de Educação oferece curso de formação
continuada para os educadores que atuam no EJA.
OBS: OS CONTEÚDOS CURRICULARES QUE SE DESTINAM A MODALIDADE DA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA), ESTÃO ANEXO NO REFERENTE
PROJETO.XVI – CONTEÚDOS - EDUCAÇÃO INFANTIL
EDUCAÇÃO INFANTIL – NÍVEL IV
LINGUAGEM
OBJETIVO GERAL
Favorecer o desenvolvimento da competência lingüística e comunicativa das crianças.
Promover o contato das crianças com a literatura, contribuindo assim para a formação de
todas as crianças como leitoras de literatura.
Favorecer a participação das crianças em situações de leitura de diferentes gêneros e em
situações nas quais leiam antes de serem leitores convencionais.
EMENTÁRIO
Unidade 1 – Meio Ambiente
Unidade 2 – Bichos e Bichos
Unidade 3 – Vamos brincar
Unidade 4 – Fantasia de criança
Unidade 5 – Meu corpo
Unidade 6 – Novos amigos
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Unidade 1 – Meio Ambiente
Coordenação motora – recorte
Texto – Quero casa com janela
Oral – descrição de cena
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Percepção – leitura de imagens, símbolos e de objetos
Símbolos – letras – a (vogal)
Unidade 2 – Bichos e Bichos
Oral – fazendo escolhas (texto: Na arca de Noé)
Coordenação motora
Recorte de figuras
Texto – Era uma vez ... Os bichos não todos iguais
Identificação de letras.
Texto – quadrinhas, adivinhas e rimas
Texto – Maria-vai-com-as-outras
Texto – Nicolau e sua casa
C vogal e, E
Unidade 3 – Vamos brincar
Leitura apreciativa
Trela “Brincadeira de criança”
Texto
Pipoquinha
Tyruimmm – um barulho da casa
Adivinhas
Avestruz
Histórias em quadrinhos
Brincadeiras
A peteca sapeca e a sapeca Tereca
Coordenação motora
Cobrindo pontos
Tentativa de escrita
Oral – expressando opinião
Símbolos
Oral discussão
Vogal i, I.
Unidade 4 – Fantasia de criança
Texto – poema – caixa de surpresa
Parlenda
O tricô
45
Trava–língua
Super–heróis
Era uma vez uma bruxa
O fantasma
Coordenação motora – caminhos – pontilhado
Pontinhos e pintura
Símbolos – letras – vogal o, O.
Unidade 5 – Meu corpo
Coordenação motora
Percepção visual
Textos:
Cadê?
O nariz do Badião
Símbolos – letras e nomes
Vogal u, U.
Unidade 6 – Novos amigos
Textos
Advinhas
O presente de minha tia
Capa revista da Magali
Texto coletivo
Oral – conversa e discussão
Símbolos
Letras e palavras
Letra inicial do nome
Encontros vocálicos
BIBLIOGRAFIA
SANSON, Josiano Maria de Souza. Idéias em contexto; educação infantil; Linguagem,
Matemática, Natureza e Sociedade. Josiano Maria de Souza Sanson, Meiry Mostachio.- 3.
Ed. São Paulo. Editora do Brasil, 2005.
NOVOS CAMINHOS – Linguagem – 1. Ed. – São Paulo: DCI, 2006 (Coleção Novos
Caminhos: formação continuada na sala de aula / coordenação Aline Corrêa de Souza, Lucila
Soares P. Ferraz).
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MATEMÁTICA
OBJETIVO GERAL
Estimular o raciocínio lógico, estabelecendo relações entre os conceitos
básicos da matemática.
Desenvolver o conceito numérico por meio da expressão verbal e gráfica.
EMENTÁRIO
Conhecendo os símbolos
Entendendo noções matemáticas
Organizando o tempo
A matemática, as formas e as cores.
Descobrindo números e quantidades
Resolvendo probleminhas
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Conhecendo os símbolos
Identificação de desenhos como símbolos padronizados
Significado de símbolos
Representação por meio de símbolos
Entendendo noções matemáticas
Noção de tamanho
maior / menor
Alto / baixo
Curto / comprido
Fino / grosso
Largo / estreito
Grande / pequeno
Noções de posição
Em cima / embaixo
Perto / longe
Frente / atrás
Esquerda / direita
Comparação e classificação de noções básicas medidas – cheio / vazio.
Pesado / leve
Muito / pouco
47
Mais / menos
Organizando o tempo
Idéia de tempo
Noções dia e noite
Previsão do tempo
A matemática, as formas e as cores.
As formas geométricas presentes nos objetos
Formas – circular / quadrangular / retangular / triangular.
Linhas retas
Vermelho, amarelo, azul e cores secundárias
Descobrindo números e quantidades
Quantidades representadas por números
Seqüência numérica – 1 a 9.
Relações biunívocas
Resolvendo probleminhas
Solução de probleminhas por meio de desenhos
Solução de problemas – adição
NATUREZA E SOCIEDADE
OBJETIVO GERAL
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas e
imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os
acontecimentos.
Estabelecer algumas noções entre o modo de vida característico do seu grupo social e de
outros grupos.
Compreender as relações existentes entre o conhecimento e a sua função na sociedade.
Estabelecer algumas relações entre meio-ambiente e algumas formas de vida que ali se
estabelecem, valorizado sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade
da vida humana.
EMENTÁRIO
Unidade 1 – Meio Ambiente
Unidade 2 – Bichos e Bichos
Unidade 3 – Vamos brincar
48
Unidade 4 – Fantasia de criança
Unidade 5 – Meu corpo
Unidade 6 – Novos amigos
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Unidade 1 – Meio Ambiente
Família – pessoas com quem moramos
Os seres vivos
Animais – meio ambiente
Reconhecimento do espaço
Ambientes que ocupamos
Objetos que ocupam
O espaço a nossa volta.
A casa
Unidade 2 – Bichos e Bichos
As diferentes moradias das pessoas
Diferentes animais
Características dos animais
Jogo da memória de animais
Unidade 3 – Vamos brincar
Tipos de brincadeiras
Brinquedos
Família
Representação da família por meio de imagens
Coleção
Corpo
Unidade 4 – Fantasia de criança
Transportes
Unidade 5 – Meu corpo
Parte do corpo
Órgãos dos sentidos
Noite e dia.
Unidade 6 – Novos amigos
Diferença entre os seres vivos
Novos amigos.
49
BIBLIOGRAFIA
SANSON, Josiano Maria de Souza. Idéias em contexto; educação infantil; Linguagem,
Matemática, Natureza e Sociedade. Josiano Maria de Souza Sanson, Meiry Mostachio. –
3. Ed. São Paulo. Editora do Brasil, 2005EDUCAÇÃO INFANTIL – NÍVEL V
LINGUAGEM
OBJETIVO GERAL
Propiciar o desenvolvimento das capacidade da criança envolvendo as de ordem física,
afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação pessoal e social.
EMENTÁRIO
Unidade 1 – Ser criança
Unidade 2 – Criar e brincar
Unidade 3 – Qual é o bicho
Unidade 4 – Todas as cores
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Unidade 1 – Ser criança
Leitura de imagem
Expressão de idéias através do corpo
Mímicas
Alfabeto como conjunto de símbolos
Vogais
Leitura de palavras
Texto
Unidade 2 – Criar e Brincar
Texto
Reflexão e discussão
Estudo das formas das letras
Construção de palavras
Coordenação motora
Unidade 3 – Qual é o bicho
Texto
Treino oral e reflexão
50
Identificação de nomes
Tentativa de escrita
Unidade 4 – Todas as cores
Leitura de expressões escritas
Letra cursiva e bastão
Reflexão e produção oral
Identificação e construção de palavras com letra cursiva e bastão
MATEMÁTICA
OBJETIVO GERAL
Realizar movimentos corretos nos traçados matemáticos a partir de detalhes evidentes
apresentados em estudos.
Estudar e memorizar os conhecimentos indispensáveis para a prática do cotidiano para a
adaptação do meio.
Marcar com exercício que permitirão prazer e espontaneidade para assim conseguir o
conhecimento dos alunos.
EMENTÁRIO
Conhecendo os símbolos
Entendendo noções matemáticas
Organizando o tempo
A matemática, as formas e as cores
Descobrindo números e quantidades
Resolvendo probleminhas
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Conhecendo os símbolos
Identificação de desenhos como símbolos padronizados
Reconhecimento de símbolos
Informações por meio de símbolos, palavras, números.
Conhecimento e exploração de símbolos.
Identificação da significação dos símbolos.
Pesquisa e exploração de símbolos do cotidiano
Criação de símbolos
Alfabeto como conjunto de símbolos na formação de apalavras
Representação por meio de símbolos
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Símbolos como identificação de lugares.
Símbolos como representação do nome e do seu dia.
Os números como símbolos que representam qualidades
Entendendo noções matemáticas
Noções de tamanho
Maior / menor
Alto / baixo
Curto / comprido
Fino / grosso
Largo / estreito
Grande / pequeno
Noções de posição
Em cima / embaixo
Perto / longe
Frente / atrás
Esquerda / direita
Comparação e classificação de noções básicas medidas
Cheio / vazio
Pesado / leve
Muito / pouco
Mais / menos
Organizando o tempo
Idéia de tempo – contagem do tempo
Noções dia e noite
Sucessão de períodos – manhã / tarde / noite
Noções de tempo – ontem / hoje / amanhã
Marcação do tempo – relógio / calendário
Noções de dias da semana
Números ordinais do 1º ao 7º
Previsão do tempo
A matemática, as formas e as cores.
As formas geométricas presentes nos objetos
Formas – circular / quadrangular / retangular / triangular.
Linhas retas
52
Descobrindo números e quantidades
A função dos números
Quantidades representadas por números
Identificação dos símbolos que representam números
Traçados dos números
Trabalho como diferentes quantidades
Noções de adição – completando quantidades
Seqüência numérica
Relações biunívocas
Ordem crescente e decrescente
Resolvendo probleminhas
Solução de problemas por meio de desenhos
Descoberta de possibilidades
Possibilidades da adição
Solução de problemas – adição
Construção dos números – compreendendo o processo.
BIBLIOGRAFIA
IDÉIAS EM CONTEXTO: Educação Infantil: Vol.02: Linguagem, Matemática, Natureza e
Sociedade / Josiane Maria de Souza Sandon ... [et. Al.] – São Paulo: Editora do Brasil.
2007.
NATUREZA E SOCIEDADE
OBJETIVO GERAL
Realizar atividades que aprofundem os conceitos com responsabilidade, observando com
atenção as atitudes da criança perante o desconhecido;
Orientar e motivar as crianças em situações concretas para que haja interesse e curiosidade;
Compreender as relações existentes entre o conhecimento e a sua função na sociedade.
Facilitar o aluno a se perceber como agente capaz de estabelecer relações, desvendando
fatos historicamente produzidos e situando-se no tempo e no espaço.
EMENTÁRIO
Unidade 1 – A natureza e os seres vivos
Unidade 2 – As necessidades dos seres vivos
53
Unidade 3 – O ciclo da vida
Unidade 4 – Seres humanos
Unidade 5 – Higiene e saúde
Unidade 6 – Espaço para ação
Unidade 7 – A família
Unidade 8 – A escola
Unidade 9 – O espaço de morar
Unidade 10 – O espaço da escola
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Unidade 1 – A natureza e os seres vivos
Estudo do ambiente
Os seres vivos
Identificação dos diferentes seres que compõem a natureza
Seres da natureza
Unidade 2 – As necessidades dos seres vivos
Elementos naturais importantes para a vida.
Ciclo de vida dos diferentes seres vivos.
Unidade 3 – O ciclo da vida
O ciclo da vida das pessoas
Diferenças físicas
A vida das pessoas – percepção da passagem do tempo
Unidade 4 – Seres humanos
Percebendo as diferentes pessoas que existem
O corpo
Partes do corpo
Características físicas dos seres vivos
Unidade 5 – Higiene e saúde
Higiene do corpo
Cuidados para manter a saúde
Alimentação para manter a saúde.
Unidade 6 – Espaço para ação
Manutenção do ambiente – limpeza e conservação
Cuidados com o meio ambiente
Unidade 7 – A família
54
O nascimento
Características específicas das pessoas
Diferentes famílias
Pessoas que fazem parte da família
Deveres da criança na organização da casa.
Unidade 8 – A escola
A escola
O nome da escola
A sala de aula
O grupo de amigos da escola
As pessoas que trabalham na escola
Unidade 9 – O espaço de morar
O lugar onde se mora
Materiais utilizados para a construção de moradias.
Nossa casa
Unidade 10 – O espaço da escola
Utilização do espaço da escola
Diferenças dos outros espaços da escola.
55
XVII - ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS .
1. INTRODUÇÃO
O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), da Diretoria
de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica (DCOCEB) e da Coordenação-
Geral do Ensino Fundamental (COEF), cumprindo seu papel de indutor de políticas quanto ao
programa de ampliação do ensino fundamental obrigatório para nove anos de duração, com início
aos seis anos de idade, tem desenvolvido ações no sentido de apoiar os sistemas de ensino.
Com essa medida, o Estado reafirma o Ensino Fundamental como direito público subjetivo,
estabelecendo a entrada das crianças de seis anos de idade no ensino obrigatório, garantindo-lhes
vagas e infra-estrutura adequada.
Os objetivos da ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração são:
a) Melhorar as condições de equidade e de qualidade da Educação Básica;
b) Estruturar um novo ensino fundamental para que as crianças prossigam nos estudos,
alcançando maior nível de escolaridade;
c) Assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças tenham um tempo
mais longo para as aprendizagens da alfabetização e do letramento;
O prazo para que todos os sistemas de ensino planejem, implantem o ensino fundamental de
nove anos é o ano letivo de 2010, conforme a Lei nº 11.274/06, ou seja, deve estar planejado e
organizado até o final de 2009.
Este documento tem por objetivo subsidiar gestores municipais e estaduais, conselhos de
educação, comunidade escolar e demais órgãos e instituições. É um passo a passo do processo de
implantação e implementação do ensino fundamental de nove anos. Ao final, estão as perguntas e
respostas mais freqüentes que foram coletadas a partir de consultas feitas ao MEC.
2. AMPARO LEGAL
O amparo legal para a ampliação do Ensino Fundamental constitui-se dos seguintes
dispositivos:
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – artigo 208.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – admite a matrícula no Ensino Fundamental de nove
anos, a iniciar-se aos seis anos de idade.
56
Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 – estabelece o ensino fundamental de nove anos como
meta da educação nacional.
Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005 – altera a LDB e torna obrigatória a matrícula das
crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental.
Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental para
nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de
implantação, pelos sistemas, até 2010.
3. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Educação Infantil - 5 anos de duração - Até 5 anos de idade
Creche - Até 3 anos de idade.
Pré-Escola - 4 e 5 anos de idade.
Ensino Fundamental - 9 anos de duração - Até 14 anos de idade
Anos iniciais - 5 anos de duração - de 6 a 10 anos de idade.
Anos finais - 4 anos de duração - de 11 a 14 anos de idade.
5.1. CURRÍCULO
O Ensino Fundamental ampliado para nove anos de duração é um novo Ensino
Fundamental, que exige uma proposta pedagógica própria para ser desenvolvida em cada escola
(Parecer CNE/CEB n° 4/2008).
Portanto, um novo Ensino Fundamental requer um currículo novo. À palavra currículo
associam-se distintas concepções. Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturais
contribuem para que currículo venha a ser entendido como:
a) Os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino (LDB 9394/96, Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, novas DCN para o Ensino Fundamental em
discussão no CNE);
b) As áreas do conhecimento (LDB 9394/96 – art. 26, Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental);
c) Matriz curricular definida pelos sistemas de ensino (LDB 9394/96 – art. 26);
57
d) Oferta equitativa de aprendizagens e conseqüente distribuição equitativa da carga horária
entre os componentes curriculares. (LDB 9394/96, Parecer CNE/CEB nº 18/2005);
e) As diversas expressões da criança (Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações
pedagógicas para a inclusão das crianças de seis anos de idade);
f) Os conteúdos a serem ensinados e aprendidos (LDB 9394/96, Parecer CNE/CEB nº 4/2008,
Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações pedagógicas para a inclusão das crianças de
seis anos de idade);
g) As experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos;
h) Os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos procedimentos
selecionados nos diferentes graus da escolarização.
O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica organizou dois
documentos de orientação pedagógica, com o objetivo de subsidiar a discussão sobre currículo
escolar.
No ano de 2007, as escolas públicas brasileiras e as secretarias de educação estaduais,
municipais e do Distrito Federal que, no Censo Escolar 2006 declararam ter ampliado o ensino
fundamental para nove anos de duração receberam a publicação “Ensino Fundamental de Nove
Anos: orientações pedagógicas para a inclusão das crianças de seis anos de idade”.
5.2. AVALIAÇÃO
É preciso planejar e avaliar bem aquilo que estamos ensinando e o que as crianças estão
aprendendo desde o início da escolarização. É preciso não perder tempo, não deixar para os anos
seguintes o que devemos assegurar desde a entrada da criança, aos seis anos, na escola. A escola
não deve se ater apenas aos aspectos cognitivos do desenvolvimento, pois a reprovação tem
impactos negativos, como a evasão escolar e baixa auto-estima. Ressalte-se ainda um dos critérios
estabelecidos no art. 24, inciso V, alínea “a” da Lei 9.394/96: avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
É imprescindível observar os princípios essenciais da avaliação elaborados pelo Conselho
Nacional de Educação (PARECER CNE/CEB Nº 4/2008):
Processual, participativa, formativa, cumulativa e diagnóstica e, portanto, redimensionadora
da ação pedagógica;
Não pode repetir a prática tradicional limitada a avaliar apenas os resultados finais
traduzidos em notas ou conceitos;
58
Não pode ser adotada como mera verificação de conhecimentos visando ao caráter
classificatório;
É indispensável a elaboração de instrumentos e procedimentos de observação, de
acompanhamento contínuo, de registro e de reflexão permanente sobre o processo de ensino e
de aprendizagem;
A avaliação, como um momento necessário à construção de conhecimentos pelas crianças
no processo de alfabetização.
Na perspectiva de verificar se o direito ao aprendizado de competências básicas e gerais está
garantido para cada aluno, contamos, em nível nacional com dois instrumentos de avaliação
relevantes:
Prova Brasil: é o instrumento de medida das competências leitora e matemática, aplicado
em praticamente todas as crianças e jovens matriculados na quarta e oitava séries (quinto e nono
anos).
Provinha Brasil: é o instrumento elaborado para oferecer aos professores e aos gestores das
escolas públicas e das redes de ensino um diagnóstico do nível de alfabetização dos alunos, ainda
no início do processo de aprendizagem, permitindo assim intervenções com vista à correção de
possíveis insuficiências apresentadas nas áreas de leitura e escrita. Essa avaliação é um instrumento
pedagógico sem finalidades classificatórias.
Considerando a complexidade da alfabetização e letramento no início da escolarização é
importante lembrar que a maioria das crianças necessita de mais de duzentos dias letivos para
consolidar essas aprendizagens em conjunto com outras áreas do conhecimento estabelecidas nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Assim, recorrendo ao Parecer
CNE/CEB n° 4/2008, esse reafirma que o processo de avaliação deve considerar, de forma
prioritária, que os três anos iniciais constituam-se em um período destinado à construção de
conhecimentos que solidifiquem o processo de alfabetização e de letramento. Portanto os
procedimentos de avaliação devem acompanhar a necessidade de se trabalhar pedagogicamente
nesses 3 anos para o desenvolvimento das diversas formas de expressão das crianças.
59
XVIII – CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR - 1º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVO GERAL
Desenvolver habilidades básicas de comunicação, leitura e grafia através de atividades
que promovam a cooperatividade, o respeito mútuo e a compreensão.
EMENTÁRIO
Vogais
Consoantes
Leitura e interpretação
Sílabas
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Encontros vocálicos
Vogais nasais e orais
Vogais com som aberto e com som fechado
Estudo das consoantes
Estudo das consoantes (B, C, D, F, G)
Estudo das consoantes (H, J, L, M, N)
Estudo das consoantes (X, Z, R, RR, S intermediário)
Dígrafo SS, CE, CI, C – cedilhado, M e N pós vocálico.
L pós-vocálico, vogal + R e S, GE, GI, GUA, GUE, GUI, GUO.
Dígrafo LH, NH, CH, QUA, QUE, QUI, QUO, Z final.
Consoante + R, L, sons do X.
Estudo de diversos textos (jornalístico, científicos, musicais, embalagens)
Leituras, visuais, gestuais e plenas, produção textual.
Formação de palavras
Sílabas complexas
Separação de sílabas
BIBLIOGRAFIA
Augusto, Marisley. Todas as letras. Alfabetização. São Paulo: Atual, 2004.
60
AZEVEDO. Maria Amália; MARQUES, Maria Lúcia. Alfabetização hoje. São Paulo:
Cortez, 1995.
MATEMÁTICA
OBJETIVO GERAL
Desenvolver habilidades e competências sobre o conhecimento lógico matemático
tornando-os agentes capazes de compreender de forma crítica a sociedade em que vive.
EMENTÁRIO
Números
Adição
Subtração
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Seqüência de números até 40.
Números ordinais
Números em série de 2 em 2.
Números pares e números impares.
Números de zero a cinqüenta.
Problemas de adição.
Dúzia e meia dúzia.
Subtração
Números de zero a sessenta
Problemas de subtração
Seqüência de números de zero a oitenta.
Numerais romanos.
CIÊNCIAS
OBJETIVO GERAL
Construir um intercâmbio entre os alunos e o estudo das ciências naturais para que dessa
forma os mesmos reconheçam seu papel como cidadão perante o maio ambiente.
EMENTÁRIO
Corpo humano
Alimentação
61
Os seres vivos
Meio ambiente
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Meu corpo
Os sentidos
Higiene
Alimentos de origem mineral, vegetal e animal
A importância da alimentação saudável
Animais domésticos e selvagens
As partes da planta
A água
O ar
O solo
Estações do ano
BIBLIOGRAFIA
Filho, Nelson Pascaralli, Porta Aberta. Ciências, História e Geografia. São Paulo: FTD,
2006.
ALMEIDA, Eliana; (et all). Vamos Trabalhar. Língua Portuguesa, Matemática, História e
Geografia, Ciências. São Paulo; Brasil, 2006.
HISTÓRIA
OBJETIVO GERAL
Refletir a respeito do seu dia-a-dia e do cotidiano de outras pessoas em diferentes épocas: a
escola, o trabalho, a vida em família, as formas de moradia, as vestimentas, as brincadeiras,
etc.
EMENTÁRIO
Quem é você?
O tempo passa
A casa
Datas comemorativas
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Família
Como se forma uma família
62
As coisas mudam com o tempo
O tempo pode ser marcado
Os cômodos da casa
Os tipos de moradia
Contextualização das datas comemorativas
BIBLIOGRAFIA
FILHO, Nelson Pascarelli. Porta Aberta. Ciências, História e Geografia. São Paulo: FTD,
2006.
ALMEIDA. Eliana: (et all). Vamos Trabalhar. Língua Portuguesa, Matemática, História e
Geografia, Ciências. São Paulo: Brasil, 2006.
GEOGRAFIA
OBJETIVO GERAL
Conhecer melhor o mundo em que vivemos, assim o aluno fará várias descobertas,
entrando em contato com diversas fontes de informações e percebendo o quanto a
Geografia faz parte do seu dia-a-dia.
EMENTÁRIO
A minha escola
A vida no campo e na cidade
O trânsito
Comunicação
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Quem trabalha na minha escola
As profissões
A paisagem
O espaço rural e urbano
Os meios de transportes (terrestre, aquático e aéreo)
Comunicação (verbal, visual, gestual)
BIBLIOGRAFIA
FILHO, Nelson Pascarelli. Porta Aberta. Ciências, História e Geografia. São Paulo: FTD,
2006.
ALMEIDA. Eliana: (et all). Vamos Trabalhar. Língua Portuguesa, Matemática, História e
Geografia, Ciências. São Paulo: Brasil, 2006.
63
ENSINO RELIGIOSO
OBJETIVO GERAL
Reconhecer o criador de tudo, como um ser supremo, poderoso e de infinita bondade.
EMENTÁRIO
Temos nossas origens
Deus nos deu um espaço para morara e cuidar.
Deus nos convida a conversar com ele.
Memórias que fazem crescer.
CONTEÚDOS PROGRAMADOS
Temos nossas origens
Fomos chamados para viver
Temos direito a um lugar para morar
Somos chamados a crescer em sabedoria
Idade e graça, como Jesus.
Somos chamados a ser gente.
Somos chamados a ser amigos
Somos chamados a ser filhos de Deus.
Deus nos deu um espaço para morar e cuidar
Terra – lugar de todos as raças
Água – presente de Deus
Verde – cuidando dele cuidamos da vida que Deus nos deu
Ar – o que estamos respirando?
Animais – são criaturas de Deus; vamos deixa-los viver
Deus nos convida a conversar com ele
Comunicação – ouvir, falar, ver, expressar ....
Bíblia – uma grande carta de amor de Deus
Jesus nos ensina a comunicação com Deus
Jesus nos ensina a conviver
Jesus nos convida a viver em solidariedade
Memórias que fazem crescer
64
Tempo de fraternidade
Tempo de ser melhor
Tempo de vida nova
Tempo de amor
Tempo de ser mãe
BIBLIOGRAFIA
Bíblia.
65
ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR - 1ª série/2º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS
LER TEXTOS PROCURANDO:
Redigir
Interpretar
Produzir outros textos
Conhecer personagens
Identificar o título
Identificar o alfabeto maiúsculo e minúsculo
Identificar a silaba tônica nas palavras
Perceber a utilidade dos sinais de pontuação
Formar frases afirmativas, negativas, exclamativas e interrogativas
Separar silabas, classificando-as
Identificar os artigos em: definidos e indefinidos
Fazer o plural das palavras
Classificar em masculino e feminino
Transformar o grau normal em aumentativo e diminutivo
Escrever substantivos próprios comuns, primitivos, derivados e coletivos
Identificar e empregar adjetivos
Reconhecer palavras sinônimos e antônimos
Identificar os pronomes do caso reto
Identificar do alfabeto as vogais e as consoantes
Discriminar, ler e escrever corretamente palavras com as famílias em estudo
Identificar os diferentes sons do X
Criar historias através de um roteiro
Produzir textos a partir de gravuras e/ou roteiro
Escrever o meio de uma historia que já tenha começo e final
Escrever o começo de histórias
Produzir textos corretamente a partir das novas regras do acordo ortográfico nos textos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
66
ESTUDO DE TEXTOS
GRAMÁTICA
Alfabeto
Silaba tônica
Pontuação
Tipos de frases
Encontros vocálicos e consonantais
Silabas (classificação)
Artigos definidos e indefinidos
Substantivos: simples, composto, derivados e coletivo
Substantivos: gênero, número e grau
Adjetivos
Pronomes
Sinônimo e antônimos
ORTOGRAFIA
Alfabeto
Palavras com til
Palavras simples com p, m, d, c, v, b, l, t, f, n, j, g, z e x
Palavras com nh e h inicial
Palavras com m final e m antes de p e b
Palavras com r inicial, brando e dobrado
Palavras com s inicial, s co som de z e s dobrado
Palavras com ce, ci, ç, que, qui, qua, quo, quão, ge, gi, gua, gue, gui, gua
Os diferentes sons do x
REDAÇÃO
Redação de meio de história
Redação de começo de história
Produção de história a partir de uma seqüência de cenas e redação a partir das mesmas
Produção de texto a partir de uma gravura
HISTÓRIA E GEOGRAFIA – 1ª série/ 2º ano
OBJETIVOS
Conhecer as pessoas pelo nome
67
Reconhecer a necessidade de participar na vida familiar
Identificar-se através do nome completo, idade e filiação
Reconhecer a importância dos membros da família
Saber as dependências de sua casa
Conhecer o tipo de casa onde mora e sua localização (rua, numero, bairro, cidade)
Identificar o material que usamos para fazer a casa
Identificar os meios de transportes
Relacionar os diferentes tipos de transportes
Identificar os dias da semana e os meses do ano
Orientar-se quanto ao tempo através do calendário e do relógio
Reconhecer as cores do semáforo e as expressões correspondentes
Ter cuidado ao andar pelo trânsito
Respeitar os sinais de trânsito
Identificar as datas comemorativas
Valorizar as datas comemorativas, através de: dramatizações, leitura, desenho,
pintura, pesquisa, debate...
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AS PESSOAS
FAMÍLIA
Membros
A casa
Localização
Construção
Dependências
MEIOS DE TRANSPORTES
Tipos
Como podemos ir à escola
TODOS OS DIAS VAMOS À ESCOLA
Calendário
Relógio
DATAS COMEMORATIVAS
Páscoa
Festas juninas
68
Dia das mães
Dia dos pais
Aniversario de Ilha Grande
Dia do folclore
Dia do soldado
7 de setembro (independência do Brasil)
Dia da árvore
Dia da criança
Dia do professor, etc.
69
CIENCIAS NATURAIS – 1ª série/2º ano
OBJETIVOS
Conhecer as formas de germinação das plantas
Identificar as partes das plantas, com suas respectivas funções
Citar os cuidados que devemos ter com as plantas
Enumerar as utilidades das plantas para o nosso bem-estar
Reconhecer as partes do nosso corpo
Reconhecer que o homem se relaciona com o mundo através dos
sentidos
Conhecer alguns cuidados indispensáveis ao bom funcionamento dos
órgãos e dos sentidos
Citar funções de cada sentido
Reconhecer a terra como o mundo em que vivemos
Identificar as planetas
Reconhecer a importância do sol para as pessoas, os animais e as coisas
Conhecer a origem dos dias, das noites e das estações do ano
Caracterizar seres vivos e sem vida
Saber que os animais são seres vivos porque nascem, crescem, se
alimentam, reproduzem e morrem
Diferenciar os animais uns dos outros
Identificar os tipos de animais
Saber como nascem os animais
Identificar o habitat natural dos diversos tipos de animais
Reconhecer a importância da natureza para a nossa vida
Preservar os recursos naturais
Adquirir hábitos de higiene importantes para uma boa saúde
Ter cuidados com a saúde
Identificar os alimentos básicos para a nossa sobrevivência
Conhecer os cuidados que devemos ter com o lixo
Conhecer os processos de imunização através da vacina
Citar os tipos de vacinas necessários aos primeiros setes anos de vida
Conhecer e demonstrar corretamente “experiências” relacionados aos
conteúdos das disciplina.
70
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PLANTAS
Nascimento
Partes (funções)
Cuidados e utilidades como:
Alimentos
Remédios
Bebidas
Indústria
CORPO HUMANO
Partes (funções)
O NOSSO MUNDO
O Sol
Os dias e as noites
As coisas que nos cercam (seres vivos e seres em vida)
OS ANIMAIS
Tipos de animais
Como nascem os animais
Habitat
NATUREZA
Recursos naturais
Sol, água, solo e ar
SAÚDE
Hábitos de higiene
Como evitar doenças
ALIMENTAÇÃO
Cuidados e vitaminas
LIXO
Cuidados que devemos ter com o lixo e o destino do lixo
VACINAS
Utilidades e tipos
MATEMÁTICA – 1ª série/2º ano
OBJETIVOS
71
Identificar as diferenças entre os seres através dos conceitos básicos
Identificar os tipos de conjuntos
Formar conjuntos
Fazer a relação de pertinência e igualdade entre os conjuntos
Identificar conjuntos equipotêntes e não equipotentes
Ler e escrever os numerais de 0 a 1000
Reconhecer os numerais de 0 a 1000 nas ordens crescentes e decrescente
Escrever os sucessores e antecessores de números dados
Identificar os números pares e impares
Reconhecer os numerais ordinais e escrevê-los corretamente em qualquer
situação
Conceituar unidade, dezena, dúzia e centena
Representar as ordens e classes no QVL (quadro de valor e lugar)
Identificar os termos da adição, subtração, multiplicação e divisão
Resolver problemas com as quatros operações fundamentais
Desenvolver a capacidade lógica matemática partindo do processo de
reflexão durante a resolução e criação de problemas relacionados ao dia a dia da
criança;
Escrever números reversos (adição/adição) e inversos (adição/subtração)
Utilizar o QVL para a resolução de problemas
Ler e escrever os numerais romanos de 1 a 50
Relacionar mercadorias que podem ser compradas em metro, litro ou
quilograma
Identificar as horas em relógio móvel
Escrever corretamente a ordem dos meses e dos dias da semana
Identificar os meses e os dias da semana em calendário
Identificar as figuras geométricas mais comuns (losango, triangulo, cubo,
...)
Desenhar linhas abertas e fechadas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
TIPOS DE CONJUNTOS
Tipos de conjuntos
Relação de pertinência e igualdade
Subconjuntos
Equipotentes e não equipotentes
72
SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Sucessores e antecessores
Números ordinais (1º ao 100º)
Pares e ímpares
Ordem crescente e decrescente
Sucessão numérica (leitura e escritura dos numerais até 1000)
Ordens e classes (unidade, dezena, centena – QVL)
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Adição (termos)
Operações com adição e problemas com adição (QVL)
Números reversos e inversos
Subtração (termos)
Operações com adição e subtração
Divisão (termos)
Operações e problemas
Multiplicação (termos)
Operações e problemas
Sistema monetário
NUMERAÇÃO ROMANA (1 A 50)
MEDIDAS
Comprimento e capacidade
Massa e tempo
GEOMETRIA
Linhas abertas e fechadas
figuras
ENSINO RELIGIOSO – 1ª série/2º ano
OBJETIVOS
Reconhecer a origem de seu nome
Reconhecer que também que é uma pessoa importante
Identificar a escola com uma comunidade, valorizando as pessoas que formam
Saber que não podemos viver sozinhos, mas amando e respeitando nossos
amigos
73
Saber que Jesus ressuscitou no domingo de páscoa
Saber que a bíblia nos conta o que Deus fez e falou
Saber que a bíblia é dividida em novo e velho testamento
Reconhecer que a igreja é a comunidade reunida
Reconhecer que todos os batizados pertencem a igreja
Identificar a benção de Jesus sobre as crianças
Reconhecer o amor de Jesus pelas crianças
Valorizar o trabalho da professora, reconhecendo-a como uma semeadora
Reconhecer que tudo que existe foi criado por Deus
Reconhecer que as plantas são importantes na nossa vida
Sentir a importância de dar e receber flores
Reconhecer que todo amigo de Jesus é missionário
Saber que todos que aceitam Jesus como Salvador são irmãos e formam uma
grande família
Preservar a natureza
Reconhecer a importância da visão, do olfato e do tato (pés e mãos)
Saber o que significa batismo
Saber que o Pai nosso é a oração que Jesus ensinou
Reconhecer que as aves foram criadas por Deus
Reconhecer o amor que Deus tem por nós, enviando seu filho para viver entre a
gente
Fazer reflexão da palavra de Deus
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
DEUS ME CHAMA PELO NOME
SOU GENTE
ESCOLA
PÁSCOA E RESSURREIÇÃO
MEUS COMPANHEIROS DE ESCOLA
BIBLIA: A PALAVRA DE DEUS
TAMBEM SOU IGREJA
MINHA MESTRA, MINHA AMIGA
DEUS CRIOU AS FRUTAS
AS PLANTAS AMIGAS
LIÇÃO DAS FLORES
74
TODO AMIGO DE JESUS É MISSIONÁRIO
NÃO SOU ORFÃO
EU POSSO SENTIR O PERFURME
EU POSSO VER
MINHAS MÃOS, MEUS PÉS
JESUS: O BOM PASTOR
O BATISMO
ORAÇÃO; (PAI NOSSO)
OS PASSARINHOS
NATAL (25 DE DEZEMBRO)
75
ENSINO FUNDAMENTAL – 2ª série/3°ano
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS
Traduzir palavras e expressões dos textos
Utilizar o vocabulário dos textos em outras construções frasais
Ampliar o vocabulário
Identificar o título e os personagens dos textos
Ordenar as idéias principais dos textos
Emitir opiniões sobre as histórias
Identificar no alfabeto as vogais maiúsculas e minúsculas
Ordenar palavras seguindo a ordem alfabética
Estruturar frases
Escrever frases afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas
Reconhecer encontros vocálicos e consonantais
Reconhecer dígrafos em palavras
Classificar palavras quanto ao número de sílabas
Empregar corretamente o acento agudo, o circunflexo e o til
Identificar os coletivos mais usuais
Dar exemplos de substantivos próprios e comuns
Flexionar os adjetivos quanto ao gênero e número com o substantivo
Reconhecer o significado das palavras e seu sentido contrário
Empregar corretamente os sinais de pontuação
Identificar e empregar em frases os pronomes pessoais do caso reto
Identificar o verbo em frases
Empregar verbos no tempo presente, tempo pretérito e tempo futuro
Identificar sujeito e predicado em orações
Reconhecer o alfabeto distinguindo as vogais das consoantes
Ler, escrever corretamente e discriminar palavras escritas com f/v, l/t, p/b, c/g,
s/z, intermediários
Escrever palavras com s/z finais, m antes de p/b e m no final; silabas travadas
pelas consoantes r e l
Fixar a escrita das palavras terminadas em aos, ães, ões, ãs
Escrever corretamente palavras com S inicial, S dobrado e S brando
76
Ler e escrever palavras com nh/h inicial, ch/lh, ge, je, ji, ci, ca, co, cu, ns, gua,
gue, gui, qui, que, qua e etc.
Escrever e distinguir palavras com os cinco sons do X
Trabalhar com palavras; produzir frases e identificando os sons iguais
Produzir e completar pequenos textos
Ampliar frases
Produzir pequenos textos de acordo com gravuras ou seqüência de cenas com
roteiro
Descrever cenas e pessoas
Assinalar a seqüência dos fatos
Emprego correto dos balões no diálogo
Reduzir um bilhete, um anúncio e uma carta a partir de modelos apresentados
Elaborar um livro de histórias a partir de um modelo apresentado
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ESTUDO DE TEXTOS
GRAMÁTICA
Alfabeto, vogais e consoantes
Ordem alfabética
Frases: Afirmativas e negativas; Interrogativas e exclamativas
Encontro vocálico
Encontro consonantal
Dígrafo
Classificação das palavras quanto ao numero de sílabas
Acento agudo, circunflexo e til
Substantivos: Próprio, Comum e Coletivo
Gênero, número e grau do substantivo
Adjetivo: Gênero, Número e Concordância
Sinônimos e antônimos
Sinais de pontuação: Dois pontos, travessão e vírgula
Pronome pessoal do caso reto
Verbo: Tempo presente, Tempo passado (Pretérito) e Tempo futuro
Sujeito e predicado
ORTOGRAFIA
Alfabeto
77
Palavras com f/v, t/d, p/b, c/g, z e s com som de z
Palavras com s/z finais
M antes de p/b e final
Sílabas terminadas em n e m antes de p e b
Sílabas travadas: pela consoante r/l
R inicial, dobrado e brando
Silaba terminada em s
Palavras com ãos, ães, ões, ãs
S inicial, dobrado e com som de z
Palavras com ch/lh, ge/gi, ce, ci, ça, co, çu, ns, gua, gue, gui, que, qui, qua,
sc, nh/h inicial
Palavras com os 5 sons do X
REDAÇÃO
Escrita de palavras
Criação de frases
Rima
Adivinhação
Criação de frases para completar texto e produção de texto de acordo com a
gravura ou seqüência de cenas com roteiro
Ampliação de frases e enriquecimento de texto
Descrição de pessoas
Completar diálogo em balões
Bilhetes
Anúncio
Carta
Elaboração de livros de histórias
HISTORIA E GEOGRAFIA – 2ª série/3º ano
OBJETIVOS
Participar das atividades de sua comunidade
Conhecer seus direitos e deveres para com a escola
Identificar os membros que compõem sua família e sua escola com suas
respectivas funções
Reconhecer que a terra é formada por duas grandes partes liquidas
78
Saber a importância dos rios para os seres vivos
Caracterizar as estações do ano
Conhecer suas cidades nos diversos setores como: divertimento, leis,
transito, comércio...
Diferenciar zona rural da urbana
Reconhecer os serviços prestados à comunidade
Falar sobre a importância dos recursos naturais em nossa vida
Cuidar de nossos animais e plantas
Conhecer a história do Brasil, desde o seu surgimento
Citar os símbolos da pátria
Falar sobre o Brasil - República
Reconhecer o trabalho dos escravos como um grande passo para o
desenvolvimento do país
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
COMUNIDADE
A família
A escola
Direitos e deveres na escola
O caminho para a escola
A TERRA
Parte sólida
Parte líquida
Rios
O sol, a terra e as estações do ano
A CIDADE E O MUNICIPIO
Zona rural
Zona urbana
O bairro
Como as pessoas se locomovem
Serviços públicos
Como a cidade se abastece
Autoridades
Divertimentos
Leis
79
Trânsito
Comércio
Indústria
OS RECURSOS NATURAIS DO MUNICÍPIO
O sol e o ar
O solo, os minerais e a água
Os animais e os vegetais
A conservação
BRASIL
Nossa pátria
Primeiros habitantes
Surgimento
O dia da pátria
O trabalho escravo
O Brasil República
Os símbolos
80
CIENCIAS NATURAIS – 2ª série/ 3º ano
OBJETIVOS
Localizar os planetas no sistema solar
Conhecer a forma da Terra e a sua posição no espaço
Reconhecer que o Sol é uma estrela da quinta grandeza, que aquece e ilumina a
Terra
Diferenciar os movimentos da Terra, identificando suas conseqüências
Valorizar e preservar a superfície da Terra, reconhecendo sua grande utilidade
para o cultivo de plantas
Reconhecer a Lua como o satélite natural da Terra
Conhecer os cuidados necessários para o aproveitamento do solo
Fazer experimentos sobre os tipos de solo
Citar as partes das plantas com suas respectivas funções
Conhecer algumas utilidades das plantas
Identificar os tipos de planta de sua comunidade
Conhecer as formas de disseminação das sementes
Classificar os animais em vertebrados e invertebrados
Entender o desenvolvimento do ser humano a partir do feto
Identificar as partes do corpo humano e suas funções
Saber que a saúde depende do tipo de alimentação e da qualidade dos alimentos
Adquirir hábitos de higiene que preservem a saúde
Reconhecer a importância dos bons hábitos higiênicos para o bem estar de todos
Manter o lixo em vasilhames fechados ou sacos amarrados
Beber água filtrada e lavar as frutas e legumes
Reconhecer a importância das vacinas na prevenção de doenças
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
SISTEMA SOLAR
A TERRA
O SOL
A LUA
MOVIMENTOS DA TERRA:
Rotação
Translação
81
SUPERFÍCIE DA TERRA
CUIDANDO DO SOLO
Tipos
PLANTAS
Partes
Tipos
Utilidades
Disseminação das sementes
ANIMAIS
Tipos: Vertebrados e Invertebrados
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
Partes do corpo
SAÚDE
Alimentação
Higiene
NOÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO
Cuidados com o lixo
Água filtrada ou fervida
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
82
MATEMÁTICA – 2ª série/ 3º ano
OBJETIVOS
Demonstrar compreensão sobre conjunto e subconjunto:
Fazendo a relação de pertinência e igualdade
Identificando os tipos de conjunto
Empregando corretamente a simbologia: pertence e não pertence, igual e
diferente, maior e menor, união e intersecção
Ler e escrever os numerais de 1 a 2000
Em ordem crescente e decrescente
Organizando-os de: 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5 e 10 em 10
Identificando os números pares e ímpares
Demonstrar habilidade na decomposição dos numerais
Reconhecendo as ordens das classes
Identificando o valor relativo e absoluto dos algarismos
Reconhecendo a ordem dos numerais
Identificando quantidade correspondente a dobro, triplo e quádruplo
Identificar os termos da adição e subtração
Efetuar os fatos fundamentais da adição e subtração com total e
minuendo 18:
Descobrindo-os
Organizando-os
Resolver problemas envolvendo a adição e/ou subtração sem reservas
Adquirir noções de multiplicação e divisão
Relacionar mercadorias que podem ser compradas em metro, litro ou
quilograma
Indicar em relógio móvel a hora e meia hora
Escrever corretamente a ordem dos meses e dos dias da semana
Saber que o sistema monetário é representado pela moeda e cédula,
utilizando os fatos fundamentais da adição e subtração para resolver problemas
simples
Resolver problemas envolvendo as operações fundamentais, tais como:
adição, subtração, multiplicação e divisão
Identificar metades de figuras geométricas, quantidade e unidades de
medidas:
83
Nomeando-as
Comparando-as
Usando a terminologia adequada (inteiro, metade e meio)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CONJUNTOS
Subconjuntos
Tipos
Relação de pertinência e igualdade
Operação união/intersecção
NÚMEROS NATURAIS
Conceito de número e numeral
Sucessão numérica (leitura e escrita até 2000)
Ordem crescente e decrescente
Números pares e ímpares
Sucessores e antecessores
SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Ordem e classes
Valor posicional e relativo de um número
Dobro, triplo, quádruplo, partindo de conjuntos
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Adição e subtração
Termos e problemas
Noção de multiplicação (dobro) e divisão (metade)
MEDIDAS
Comprimento: metro/meio litro
Capacidade: litro/meio litro
Massa: quilo/meio quilo/ ¼ quilo
Tempo: hora/semana/mês/ano;minuto/segundo
SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO
Moeda e cédula
Resolução de problemas
Losango, circulo, cubo, triangulo, quadrado e retângulo
84
ENSINO RELIGIOSO – 2ª série/3º ano
OBJETIVOS
Saber agradecer a Deus pelo descanso
Agradecer a Deus pela nova professora
Entender o que é páscoa
Entender o que é ressurreição
Ser bondoso consigo e com os outros
Obedecer alegremente aos pais
Conversar com os outros
Ajudar a quem precisa
Dramatizar a parábola dos talentos
Das graças a Deus pela mãe que tem
Obedecer a todos que nos orientam para viver a “palavra de Deus”
Ser atencioso e educado para com todas as pessoas que nos encontrar
Saber perdoar
Viver como Jesus viveu, amando e ajudando a que necessita de ajuda
Entender o que é batismo
Compreender que existe um céu pata todos
Reconhecer a palavra de Deus através da bíblia
Falar com Deus
Reconhecer que a oração do Pai nosso, é uma oração modelo deixado por Jesus
Admirar, respeitar e preservar a natureza, obra divina de Deus para o homem
Preparar seu coração para o nascimento de Jesus
Entender o verdadeiro sentido do Natal
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
OBRIGADO SENHOR PELO DESCANSO
OBRIGADO SENHOR PELA NOVA PROFESSORA
PÁSCOA
RESSUREIÇÃO
QUERO CRESCER
QUERO SER BOM
QUERO SER SEMPRE DISPONÍVEL
O TRABALHO
85
RESPEITANDO AS AUTORIDADES
QUERO ACOLHER A TODO COM AMOR
PERDÃO
QUERO AGIR COMO JESUS
PERTENÇO À FAMILIA DOS FILHOS DE DEUS
CHAMADOS ESPECIAIS
AJUDA MÚTUA
BÍBLIA
PAI NOSSO
NATUREZA
NATAL
86
ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR – 3ª série/ 4º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS
Ler silenciosamente os textos para:
Descobrir a seqüência dos fatos
Identificar os personagens
Achar a idéia principal
Tirar conclusões a partir de fatos expressos no texto
Ler oralmente com articulação, ritmo e entonação adequados
Inventar historias e narra-las por escrito
Relatar fatos relacionados com a própria vivência
Inventar e escrever diálogos
Redigir anúncios, bilhetes e telegramas
Reconhecer e grafar as letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto
Colocar em ordem alfabética letras e numerais
Reconhecer que o alfabeto é composto de vogais e consoantes
Classificar uma palavra quanto ao numero de sílaba
Identificar sinônimos e antônimos das palavras propostas
Treinar a dicção e a grafia das palavras
Identificar os dígrafos como encontro de duas letras representando um único
som
Treinar a direção e grafia das palavras
Identificar a sílaba tônica em uma palavra
Classificar palavras quanto ao acento agudo
Empregar corretamente os sinais de acentuação em palavras
Empregar adequadamente os sinais de pontuação
Reconhecer e empregar frases afirmativas, negativas, exclamativas e
interrogativas
Reconhecer e empregar corretamente os substantivos
Empregar corretamente o gênero dos substantivos
Flexionar palavras para o singular e plural
Flexionar palavras para o aumentativo e diminutivo
Identificar e empregar corretamente os adjetivos
87
Relacionar adjetivos a substantivo
Identificar e empregar corretamente os pronomes pessoais do caso reto, obliquo
e tratamento
Identificar verbos e frases
Conjugar os verbos terminados em ar, er, ir
Identificar o sujeito e predicado em frases
Treinar e distinguir formas gráficas e fonemas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
LEITURA
Oral
Silenciosa
EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
Dramatização
Diálogo
Anúncios, bilhetes e telegramas
ALFABETO
Vogais e consoantes
SÍLABAS
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
DÍGRAFOS
SÍLABA TÔNICA
ACENTUAÇÃO
Agudo, circunflexo, crase, trema, etc.
PONTUAÇÃO
Vírgula, ponto e vírgula
Ponto final
Ponto de exclamação e ponto de interrogação
Travessão
Reticências
Parênteses
Aspas
FRASES
Afirmativas e negativas
Interrogativas e exclamativas
88
SUBSTANTIVOS
Próprios e comuns
Simples e compostos
Primitivos e derivados
Concretos e abstratos
Coletivos
GÊNEROS DOS SUBSTANTIVOS
Masculino e feminino
NÚMERO DO SUBSTANTIVO
Singular e plural
GRAU DO SUBSTANTIVO
Aumentativo e diminutivo
ADJETIVO
PRONOMES
Pessoais do caso reto e oblíquo
Tratamento
VERBOS
SUJEITO E PREDICADO
TREINO ORTOGRÁFICO
R entre vogais
Ar, er, ir, or, ur
As, es, is, os, us
Ch, lh, ce, ci, al, el, ol, ul
R inicial e rr, ss
PRONOMES
Pronomes pessoais
Caso reto e caso oblíquo
Pronomes de tratamento
Pronomes possessivos
Pronomes demonstrativos
Pronomes indefinidos
VERBO
Tempos e Modo
Formas nominais
Conjugações
89
PREPOSIÇÃO E CRASE
ADVÉRBIOS
INTERJEIÇÕES
ORAÇÃO
Sujeito e predicado
ORTOGRAFIA
Grafia de palavras com: as, es, is, os, us
M final e m antes de p e b
Ce, ci, se, si
E, ei
Ch, x com som de ch
Ar, er, ir, or, ur
R, rr
Ge, gi, je, ji
Ss, s com som de z e z fina
Ç e til
Gua, gue, gui, guí, gué
Qua, que, qui
H, ns
Sons do X
90
HISTORIA E GEOGRAFIA –3ª série/ 4º ano
OBJETIVOS
Localizar o Piauí no mapa do Brasil, estando sua área, população e
limites
Identificar as microrregiões homogêneas, citando os municípios pólos
Reconhecer os município mais importante do estado
Caracterizar as cidades mais importantes do Piauí, destacando a capital
do estado
Identificar os aspectos físicos do estado:
Caracterizando o relevo
Citando os rios e classificando-os
Conceituando o litoral e destacando as linhas, baias e portos
Citando as lagoas mais importantes
Caracterizando o clima e a vegetação
Identificar os recursos econômico do estado
Citando os diversos tipos de recursos vegetais, animais
Listando os principais tipos de produtos agrícolas
Enumerando os diversos tipos de rebanhos
Citando os produtos industrializados
Destacando os produtos importantes e exportados
Nomeando os meios de transporte e comunicação existente
Citando as principais rodovias pontos turísticos
Citar os primeiros habitantes e o local onde se iniciou o povoamento
Identificar as causas da transferência da capital
Explicar o movimento da luta pela independência do Piauí, destacando a
batalha do jenipapo e os chefes do mesmo
Identificar quantos governantes o Piauí teve na época da capitania e
província, desde a proclamação até agora, destacando o primeiro
Identificar as regiões mais populosas explicando de que é constituída a
população do Piauí
Citar o tipo característico do Piauí, caracterizando
Listar piauienses ilustres, destacando seus feitos
Identificar usos, costumes e tradições do povo piauiense
91
Identificar as instituições educacionais e culturais do Piauí, citando sua
importância
Identificar as instituições de saúde do estado
Distribuir os principais sinais de trânsito
Reconhecer a organização política, e administrativa do estado do Piauí
Listar os direitos e deveres do cidadão
Participar de comemorações, cívicas, sociais e religiosas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PIAUÍ
Localização
O Piauí no Brasil
O Piauí no nordeste
Limites do Piauí
Área e população
DIVISÃO POLÍTICA
Microrregiões homogenias
Municípios
Cidades importantes
Capital
ASPECTOS FÍSICOS
Relevo
Rios
Litoral
Ilhas
Baias
Portos
Lagoas
Açudes
Clima
Vegetação
ASPECTOS ECONÔMICOS
Recursos naturais
Agricultura
Pecuária
92
Indústria
Comércio
Transportes
Comunicação
Rodovias
Turismo
ASPECTOS HISTÓRICOS
Povoamento
Transferência da capital
O Piauí nas lutas da independência
A batalha do jenipapo
Primeiro governo
ASPECTOS HUMANOS
População
Tipos característicos
Piauienses ilustres
Folclore
Religião
Educação
Saúde
ASPECTOS POLÍTICOS
Governo
Poderes
Órgão auxiliares
ASPECTOS CÍVICOS
Símbolos
Símbolos do estado do Piauí
DIREITOS E DEVERES
CIENCIAS NATURAIS –3ª série/ 4º ano
OBJETIVOS
Reconhecer a Terra como um planeta pertencente ao sistema citando:
A Terra como o planeta em que vivemos
De que é formado o sistema solar
93
A estrela que fornece luz e calor para a Terra
O satélite que a Terra possui.
Identificar os estados físicos da matéria, nomeando as camadas da Terra.
Reconhecer o ar como elemento indispensável aos seres vivos
demonstrando seu peso e pressão
Identificar os elementos componentes do ar, destacando o vento como ar
em movimento e o tempo como a condição da atmosfera em um dia.
Enumerar os estados físicos da água, explicando:
Como se dá a mudança de um estado para o outro
O ciclo da água na natureza
Sua composição
A água como dissolvente universal
Sua importância na vida dos seres vivos
Caracterizar as rochas e solo
Identificar os tipos de solo
Listar os componentes do solo, destacado os solos bons para as plantas e
os cuidados que devemos ter para com as plantações.
Explicar como se dá o processo da erosão e quais as suas principais
fases
Identificar as partes da planta, reconhecendo suas funções e a flor como
órgão produtor.
Reconhecer os animais como seres vivos, explicando:
Ciclo vital
Por que o homem é um animal racional
Suas necessidades vitais
Caracterizar os animais úteis e nocivos
Reconhecer a importância do ar para a saúde dos seres vivos
Listar os principais tipos de alimentos indispensáveis à vida do ser
humano, citando a origem e os cuidados com os alimentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A TERRA E OS RECURSOS NATURAIS
94
A Terra e o Sol
A Terra e os estados físicos da matéria
O AR
Existência do ar e Peso do ar
Pressão do ar e Composição do ar
O vento
O tempo
A ÁGUA
Estados físicos da água
Ciclo da água da natureza
A água e os sais minerais
Composição da água
A água e os seres vivos
A água e a saúde
O SOLO
Rochas e solo
Composição
Erosão
AS PLANTAS
Partes e funções
Reprodução
OS ANIMAIS
Habitat e necessidades
Animais úteis e nocivos
SAÚDE
O ar e a saúde
A água e a saúde
Alimentação e saúde
Higiene e alimentação
MATEMÁTICA – 3ª série/4º ano
OBJETIVOS
Construir conjuntos
95
Nomeando-os de acordo com a espécie
Empregando corretamente os limites e símbolos indicadores de
conjuntos
Estabelecer a relação de pertinência entre conjuntos
Identificar a relação de inclusão entre conjuntos:
Descobrindo subconjuntos
Indicando a relação entre subconjunto e conjunto
Empregando terminologia e simbologia adequada
Realizar operação união entre conjuntos, registrando a descoberta em
forma de sentença matemática
Reconhecer os diversos tipos de conjuntos (finito, infinito, vazio e
unitário), caracterizando-os
Distinguir número e numeral, usando diferentes formas para registro dos
numerais
Ler e escrever os numerais além de 1000
Indicar os numerais pares e impares em reta numérica
Ler e escrever os numerais, seguido de representação, ao “quadro de
valor lugar”, quanto:
Ao valor posicional do algarismo
Ordens e/ou classes representadas
Registro dos numerais estudados na ordem crescente e decrescente
Ler e escrever numerais romanos citando situações em que são
empregados e o valor de cada um
Ler e escrever os numerais ordinais do primeiro ao qüinquagésimo
Efetuar as operações fundamentais sem dificuldades e com dificuldades,
usando a simbologia adequada, identificando seus termos, suas propriedades,
formação de classes e ordens
Resolver problemas envolvendo as operações fundamentais
Reconhecer se um número natural é ou não múltiplo de outro
Determinar o conjunto dos múltiplos de um numero
Reconhecer por meio de regras práticas se um número é ou não divisor
de outro
Reconhecer por meio de regras práticas se um numero é ou não divisível
por outro
96
Reconhecer como numero natural primo todo numero que possui
somente dois divisores distintos: o número 1 e o próprio número
Identificar os termos de uma fração
Representar frações através de desenhos
Resolver problemas simples envolvendo frações
Efetuar as operações: adição e subtração com números racional
Conceituar sistema monetário
Resolver problemas envolvendo moeda
Ler e escrever por extenso a representação de nossa moeda correta
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CONJUNTOS
Noção de conjuntos elementos
Tipos
Relação pertinência
Subconjuntos
Relação de inclusão
União / intersecção
NUMERO E NUMERAL
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Valor absoluto e relativo
Pares e impares
Ordem crescente e decrescente
Sucessão numérica
NUMERAÇÃO ROMANA
NUMERAIS ORDINAIS
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Adição
Subtração
Multiplicação
Divisão
NOÇÃO DE MÚLTIPLO
DIVISORES DE UM NÚMERO
DIVISIBILIDADE
97
NÚMEROS PRIMOS
NÚMEROS RACINAIS (Noção de fração)
OPERAÇÕES DE NÚMEROS RACIONAIS
Adição e subtração
SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO
ENSINO RELIGIOSO – 4ª série/5º ano
OBJETIVOS
Agradar a favores recebidos
Comunicar-se com Deus e com os irmãos (amigos)
Entender o verdadeiro sentido da páscoa
Viver os 10 mandamentos da Lei de Deus
Ajudar a aqueles que se encontram angustiados, com fome e sem amigos
Crescer na fé, na esperança, no amor a Deus e aos irmãos
Entender o Batismo como novo nascimento
Acreditar que sempre será amado por Deus
Obedecer aos pais e professores
Pedir perdão ao Pai por seus pecados
Perdoar e pedir perdão
Arrepender-se dos pecados
Prometer a Deus o esforço para não mais ofende-lo
Responder as chamado do Pai
Reconhecer que a Bíblia é uma longa carta que Deus envia a seus filhos
bem amados
Ser um missionário de Jesus
Entender a palavra de Deus por meio de parábolas
Preparar-se para a grande festa: aniversário de Jesus
Entender o verdadeiro sentido do natal em nossas vidas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
VAMOS AGRADECER A JESUS AS FÉRIAS
OS HOMENS SE COMUNICAM
A PÁSCOA
OS DEZ MANDAMENTOS
98
BATISMOS
DEUS NOS AMA SEMPRE
PECADO: DIZER NÃO AO “AMOR” DE DEUS
O PERDÃO
PERDOAR E PEDIR PERDÃO
ATENDER AO CHAMADO DE DEUS
A CEIA
JESUS: NOSSO AMIGO
A BÍBLIA
O QUE É SER UM MISSIONÁRIO
PARÁBOLAS
NATAL
SINO FUNDAMENTAL REGULAR – 4ª
série/5º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS
Ler oralmente com articulação, ritmo e entonação adequados
Ler silenciosamente os textos em prosa e verso para:
Descobrir a seqüência dos fatos
Identificar os personagens
Achar a idéia principal
Emitir opinião pessoal sobre o texto em estudo
Interpretar textos seguindo um roteiro apresentado
Redigir anúncios, bilhetes, cartas, etc.
Criar historia e narra-las por escrito
Relatar fatos relacionados com a própria vivência
Dramatizar histórias, fatos do cotidiano.
Produzir e escrever um diálogo
Reconhecer e grafar as letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto
Escrever o alfabeto completo
Colocar em ordem alfabética letras e palavras
Classificar uma palavra quanto ao numero de sílabas
Separar as sílabas das palavras
99
Identificar e grafar encontros vocálicos de uma palavra
Identificar e grafar encontros consonantais em palavras
Identificar os dígrafos como o encontro de duas letras representando um único
som
Classificar palavras quanto ao acento tônico
Identificar a sílaba tônica em uma palavra
Identificar e empregar frases afirmativas, negativas, exclamativas e
interrogativas.
Fazer um estudo sistematizando sobre sinais de pontuação, e aplicá-los em
trabalhos escritos.
Demonstrar criatividade na complementação e criação de diálogos, empregando
corretamente os sinais de pontuação.
Reconhecer e empregar corretamente os substantivos em estudo
Empregar o hífen em substantivos compostos
Empregar corretamente os gêneros dos substantivos (masculino e feminino)
Empregar corretamente os substantivos simples e compostos nas formas de
singular e plural
Escrever os substantivos no singular e plural
Flexionar palavras em frases
Empregar os artigos definidos e indefinidos, nas formas de singular e plural.
Flexionar palavras no aumentativo e diminutivo
Relacionar adjetivos a substantivos
Listar alguns adjetivos pátrios
Empregar corretamente os adjetivos em geral e os adjetivos pátrios
Escrever os graus do adjetivo: comparativo e superlativo
Identificar e empregar corretamente os pronomes em estudos
Automatizar a leitura e a grafia dos pronomes em estudo
Resolver automatismo no emprego adequado de ações em exercícios estruturais,
identificando os tempos; presente, passado e futuro
Identificar e empregar adequadamente preposições, contração e crase
Ler e escrever corretamente os advérbios usuais
Escrever corretamente as interjeições
Identificar oração, sujeito e predicado
Identificar o sujeito e o predicado como termos integrantes da oração
Treinar e distinguir formas gráficas e fonemas
100
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
TEXTO
Oral
Leitura silenciosa
Leitura Interpretação
EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
ALFABETO
Vogais
Consoantes
SÍLABAS
ENCONTROS VOCÁLICOS
Ditongo, tritongo e hiato
ENCONTROS CONSONANTAIS
DÍGRAFOS
SÍLABA TÔNICA
TIPOS DE FRASES
Afirmativas e negativas
Exclamativas e interrogativas
SINAIS DE PONTUAÇÃO
Ponto final
Ponto de interrogação e ponto de exclamação
Vírgula
Dois pontos
Travessão
Reticências
Aspas
SUBSTANTIVOS
Comum e próprio
Concreto e abstrato
Primitivo e derivado
Simples e composto
Coletivo
GÊNERO DO SUBSTANTIVO
101
Masculino e feminino
SINGULAR E PLURAL DO SUBSTANTIVO
Artigo
GRAU DO SUBSTANTIVO
Aumentativo e diminutivo
ADJETIVOS
Adjetivos pátrios
Graus do Adjetivo
HISTÓRIA E GEOGRAFIA – 4ª série/5º ano
OBJETIVOS
Conceituar sistema solar
Identificar o sol, as plantas e os satélites
Simular os movimentos da terra através da utilização de materiais
concretos
Situar o Brasil na América do Sul
Identificar a divisão política do Brasil e as capitais
Reconhecer e nomear as diversas formas de relevo
Identificar a extensão e as diversas formas de relevo do litoral brasileiro
Conceituar rios e bacias hidrográficas
Caracterizar os principais tipos de clima do Brasil
Reconhecer a importância da agricultura, conceituando-a
Citar os principais produtos agrícolas cultivados no Brasil
Reconhecer as características dos sistemas de criação extensiva
Conceituar indústria de transformação, matéria prima e produto
industrializado.
Nomear os principais produtos importados e exportados pelo Brasil
Reconhecer a importância e as principais características dos transportes
rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo brasileiro
Identificar os principais meios de comunicação
Reconhecer a formação do povo brasileiro
Conceituar folclore
Listar deveres e direitos do brasileiro
102
Identificar a constituição e reconhecer os três tipos de poderes
estabelecidos por lei com suas funções
Nomear as características dos símbolos nacionais
Localizar as regiões no mapa do Brasil
Identificar as características do extrativismo, agricultura, pecuária,
indústria e transporte de cada região
Reconhecer a finalidade das expedições ao Brasil e sua importância
Identificar o sistema de capitanias hereditárias e os motivos de sua
criação
Nomear os três primeiros governadores gerais do Brasil e relacionar os
fatos mais importantes de seus governos
Destacar a importância dos ciclos econômicos
Enumerando-os
Localizando-os
Descrevendo cada ciclo
Identificar e datar os três períodos do Brasil-Império
Reconhecer a contribuição dos negros para a formação da cultura
brasileira
Relatar os principais acontecimentos relativos à proclamação da
república
Reconhecer os principais acontecimentos dos governos no Brasil
República
Reconhecer os fatos mais importantes relativos à independência do
Brasil
Conhecer a história local do bairro em que a escola está inserida
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O MUNDO EM QUE VIVEMOS
Sistema solar
A Terra
Como nos localizamos na Terra
Oceanos, mares e continentes.
O BRASIL
Localização
Divisão política
103
Relevo
Litoral
Hidrografia
Clima
Agricultura
Pecuária
Indústria
Comércio
Transporte
Meios de comunicação
FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO
A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
OS SÍMBOLOS NACIONAIS
AS REGIÕES BRASILEIRAS
BRASIL - COLÔNIA
Antecedentes do descobrimento do Brasil
O inicio da colonização
Capitanias hereditárias
Os governadores – gerais
CICLOS ECONÔMICOS
História do bairro e atividades culturais desenvolvidas no mesmo
CIÊNCIAS NATURAIS – 4ª série/5º ano
OBJETIVOS
Reconhecer a utilidade da energia elétrica e a forma como é produzida
Distinguir os bons dos mais condutores de eletricidade
Identificar as causas do curto circuito
Reconhecer como ocorre a combustão e identificar os elementos necessários para
que ela ocorra
Reconhecer que as variações do calor podem determinar o estado físico dos
campos
Conceituar recursos naturais
Identificar os fatores que contribuem para a extinção da fauna e da flora
104
Identificar a composição do solo
Identificar e nomear as partes do corpo humano
Reconhecer as partes que compõe a célula e suas funções
Identificar a função dos sistemas nervosos: central, periférico e autônomo
Identificar as etapas da digestão e respiração
Identificar e nomear as funções dos aparelhos: circulatório, excretor, digestivo e
respiratório
Reconhecer a importância dos alimentos para os seres vivos
Reconhecer que os alimentos podem ser origem animal, vegetal ou mineral
Conceituar: alimentos, plásticos, energéticos e reguladores
Reconhecer a importância de se manter a saúde do corpo e da mente
Conceituar saneamento básico
Identificar os serviços de saneamento básico
Citar os principais agentes causadores das doenças
Reconhecer os primeiros socorros que devem ser prestados nos casos de: cortes e
ferimentos, queimaduras, hemorragia nasal, hemorragia provocada por corte,
fraturas e afogamentos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ELETRICIDADE
Como se produz a eletricidade
Bons mais condutores de eletricidades
O circuito elétrico
COMBUSTÃO
CALOR
CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
A poluição do ar e dos rios
O solo
As florestas
Os animais e sua extinção
O CORPO HUMANO
As células
Os tecidos
105
Partes
Locomoção
Os sentidos
O sistema nervoso
Aparelho (digestivo, respiratório, circulatório, excretor)
NUTRIÇÃO
Alimentos
Origem dos alimentos
Formação dos alimentos
Higiene alimentar
SAÚDE
Física
Mental
Participação social
SANEAMENTO BÁSICO
AGRAVOS À SAÚDE
OS PRIMEIROS SOCORROS
MATEMÁTICA – 4ª série/ 5º ano
OBJETIVO
Identificar elementos de um conjunto dado
Formar conjuntos utilizando material concreto
Efetuar operações de união e intersecção entre conjunto
Identificar e nomear os tipos de conjuntos
Estabelecer a relação de pertinência entre conjuntos, empregando os
símbolos: pertence e não-pertence
Identificar subconjunto e empregar corretamente a terminologia: contém
e não-contém
Representar um número na forma de numeral
Identificar as ordens e as classes ocupadas pelos algarismos na
representação de um número
Identificar o valor absoluto e o valor relativo de um algarismo
106
Decompor e compor um número quando está na forma de numeral
Ler e representar os números ordinais até milésimo (1000)
Ler e escrever os algarismos romanos
Efetuar as operações fundamentais, aplicando suas propriedades na
resolução de problemas envolvendo situações reais
Efetuar o valor do termo desconhecido numa igualdade, utilizando a
operação inversa e aplicando conhecimentos adquiridos para a resolução de
problemas em situações reais
Empregar os conhecimentos da divisão evidenciando os conceitos,
múltiplos de um número, divisores de um número, números primos,
divisibilidade por 2, 3, 5 e 10
Efetuar o MDC entre dois ou mais números
Reduzir fração ao menor denominador comum
Efetuar adições e subtrações de frações com denominadores iguais ou
diferentes
Resolver problemas envolvendo frações
Identificar números decimais através de leituras, escrita e transformações
Efetuar operações fundamentais com números decimais utilizando os
conceitos a partir de situações reais
Resolver problemas simples envolvendo porcentagem a partir de
situações reais
Identificar o sistema métrico decimal destacando seus conceitos,
múltiplos, submúltiplos e aplicações em situações problemas
Identificar e traçar ponto e reta
Estabelecer a relação entre ponto e retas
Classificar os tipos de linha
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CONJUNTOS
Noção e representação
Tipos de conjunto:
Unitário e vazio
Finito e infinito
Pertence e não pertence
Subconjunto
107
Reunião e intersecção
NUMERAÇÃO
Número e numeral
Sistema de numeração decimal
Ordens e classes
Valor absoluto e valor relativo
Números ordinais
Numeração romana
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Adição
Subtração
Multiplicação
Divisão
Idéia e termos
Cálculo e provas
Propriedades e problemas
Expressões numéricas
SENTENÇAS MATEMÁTICAS
Calculo do termo desconhecido numa:
Adição e subtração
Multiplicação e divisão
Problemas de estrutura
MÚLTIPLOS E DIVISORES
Múltiplos
Mínimo múltiplo comum (M.M.C.)
Divisores (M.D.C.)
Números primos
NÚMEROS FRACIONÁRIOS
Fração de um número ou conjunto
Leitura e tipos
Números mistos
Operações com frações
Problemas
Frações equivalentes
NÚMERO DECIMAL
108
Idéia de décimo, centésimo e milésimo
Leitura
Transformação de números decimais em frações e vice-versa
Comparação de números decimais
Operações
PORCENTAGEM
Idéia (noção)
Cálculo
Problemas
SISTEMA DE MEDIDAS
Medidas de comprimento e medidas de capacidade
Medidas de massa e medidas de superfície
Medidas de volume
GEOMETRIA
Ponto e reta
Ângulos e linhas
Polígonos
Triângulos
Quadriláteros
Circunferência e círculo
ENSINO RELIGIOSO – 4ª série/ 5º ano
OBJETIVOS
Agradecer a Deus pelo novo ano escolar
Ajudando uns aos outros
Amar aos outros como Jesus nos ama
Entender o verdadeiro significado da Páscoa
Saber que o Senhor criou tudo o que existe na Terra
Reconhecer que Deus nos criou a sua imagem e semelhança
Pedir perdão a Deus
Desculpar o próximo
Caminhar em direção ao Pai
Ser um missionário de Jesus
109
Conhecer e praticar os dez mandamentos de Deus
Orar através da bíblia
Respeitar a vida por ser um dom doado por Deus
Conhecer os mandamentos de respeitar os bens do próximo
Ser sincero e autêntico sobre todas as coisas
Ser alegre com a felicidade dos outros
Ajudar aos outros espalhando um espírito natalino por todos os lugares
onde passar
Comemorar em família o “Nascimento de Jesus”
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
OBRIGADO SENHOR, PELO NOVO ANO
JESUS DEU SUA VIDA POR MIM
JESUS O VENCEDOR DA MORTE
PÁSCOA E RESSURREIÇÃO
CRIAÇÃO
O HOMEM
PECADO
DEUS ESCOLHE SEU POVO
MOISÉS
OS MANDAMENTOS DE DEUS
BÍBLIA
VIDA
RESPEITEMOS O QUE É DOS OUTROS
VERDADE
ORAÇÃO EM FAMÍLIA
ALEGRAR-SE COM O QUE SE TEM
NATAL
EDUCAÇÃO FÍSICA DE 1ª a 4ª série1° ao 5° ano
1 – ATIVIDADES FÍSICA
1.1. MOVIMENTOS NATURAIS
110
Andar
Marchar
Correr
Saltar
Saltitar
Lançar e pegar
Transportar
Girar
Subir
Quadrupedar
Rolar
Deslizar
Equilibrar
1.2. MOVIMENTOS NATURAIS COM MATERIAL (ARCO, BOLA, CORDAS,
BASTÕES)
Pegar
Rolar
Segurar
Bater
Passar
Lançar
Rebater
Arremessar
Conduzir
Empunhar
Transportar
2 – ATIVIDADES RECREATIVAS
Desenho
Recorte
Colagem
Pintura
Dobradura
111
Dramatização
Histórico
Teatro
Fantoche
Gincanas
Passeios
Festas escolares
Danças
Atividades recreativas e esportivas
Temas transversais
3 – ATIVIDADES RÍTMICAS
Cantigas de roda
Brinquedos cantados
Danças folclóricas e rítmicas
Bandinha
4 – JOGOS
4.1. PEQUENOS JOGOS
4.2. GRANDES JOGOS
5 – PSICOMOTRICIDADE
5.1. ESQUEMA CORPORAL
Partes do corpo
Posição do corpo
5.2. LATERALIDADE
5.3. ESTRUTURAÇÃO ESPECIAL
Conhecimento das noções (espaço)
Orientação especial
Organização temporal
5.4. ORIENTAÇÃO TEMPORAL
5.5. COORDENAÇÃO MOTORA FINA E GROSSA
5.6. DISCRIMINAÇÃO VISUAL
112
5.7. DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA
113
XIX - TEMAS TRANSVERSAIS DE – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª série do
ENSINO FUNDAMENTAL
ÉTICA
OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ao 5º ano
Compreender o conceito de justiça baseado na eqüidade e sensibilizar-se pela
necessidade da construção de uma sociedade justa;
Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, respeito esse necessário
ao convívio numa sociedade democrática e pluralista;
Adotar, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e
discriminações;
Compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando e
aplicando os conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade democrática
e solidária;
Valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisão
coletivas;
Construir uma imagem positiva de si, o respeito próprio traduzido pela confiança em
sua capacidade de escolher e realizar seu projeto de vida e pela legitimação das
normas morais que garantam, a todos, essa realização;
Assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes pontos
de vista e aspectos de cada situação;
CONTEÚDOS DE ÉTICA PARA – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª série
Respeito mútuo
1. As diferenças entre as pessoas, derivadas de sexo, cultura, etnia, valores, opiniões
ou religiões;
2. O respeito a todo ser humano independentemente de sua origem social, etnias,
religião, sexo, opinião e cultura;
3. O respeito às manifestações culturais, étnicas e religiosas;
4. O respeito mútuo como condição necessária para o convívio social democrático:
respeito ao outro e exigência de igual respeito para si;
5. O respeito ao direito seu e dos outros ao dissenso;
6. a coordenação das próprias ações com as dos outros, por meio do trabalho em
grupo;
114
7. O respeita à privacidade como direito de cada pessoa;
8. O contrato como acordo firmado por ambas as partes;
9. A identificação de situações em que é ferida a dignidade do ser humano;
10. O repúdio a toda forma de humilhação ou violência na relação com o outro;
11. As formas legais de lutar contra o preconceito;
12. A compreensão de lugar público como patrimônio de todos, cujo zelo é dever de
todos;
13. O zelo pelo bom estado das dependências da escola;
14. A valorização do patrimônio cultural e o zelo por sua conservação.
Justiça
1. O reconhecimento de situações em que a eqüidade represente justiça (como, por
exemplo, algumas regras diferenciadas para as crianças menores, das séries iniciais,
em função de sua idade, altura, capacidades, etc.);
2. O reconhecimento de situações em que a igualdade represente justiça (como, por
exemplo, as regras de funcionamento da classe, o cumprimento de horários);
3. A identificação de situações em que a injustiça se faz presente; repúdio à injustiça;
4. O conhecimento da importância e da função da Constituição brasileira;
5. A compreensão da necessidade de leis que definem direitos e deveres;
6. O conhecimento e compreensão da necessidade das normas escolares que definem
deveres e direitos dos agentes da instituição;
7. O conhecimento dos próprios direitos de aluno e os respectivos deveres;
8. A identificação de formas de ação diante de situações em quer os direitos do aluno
não estiverem sendo respeitados;
9. a atitude de justiça para com todas as pessoas e respeito aos seus legítimos direitos;
Diálogo
1. O uso e valorização do diálogo como instrumentos para esclarecer conflitos;
2. A coordenação das ações entre os alunos, mediante o trabalho em grupo;
3. O ato de escutar o outro, por meio do esforço de compreensão do sentido preciso
da fala do outro;
4. A formulação de perguntas que ajudem a referida compreensão;
5. A expressão clara e precisa de idéias, opiniões e argumentos, de forma a ser
corretamente compreendido pelas outras pessoas;
115
6. A disposição para ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios e rever pontos de
vista quando necessário.
Solidariedade
1. Identificação de situações em que a solidariedade se faz necessária;
2. As formas de atuação solidária em situações cotidianas (em casa, na escola, na
comunidade local) e em situações especiais (calamidades públicas, por exemplo);
3. A resolução de problemas presentes na comunidade local, por meio de variadas
formas de ajuda mútua;
4. As providências corretas, como alguns procedimentos de primeiros socorros, para
problemas que necessitam de ajuda específica;
5. O conhecimento da possibilidade de uso dos serviços públicos existentes, como
postos de saúde, corpo de bombeiros e polícia, e forma de acesso a eles;
6. A sensibilidade e a disposição para ajudar as outras pessoas, quando isso for
possível e desejável.
ARTES
OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª
série
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal
e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a
reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte (Artes
visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a
utilizá-los nos trabalhos pessoais;
Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estático, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso
de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;
Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções
presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo
natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
116
Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade,
exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo
sensível;
Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do
artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo
percorrido pelo artista;
Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,
documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais,
ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus,
galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas,cinematecas),
reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções
estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Artes visuais
1.1. Expressão e comunicação na prática dos alunos em artes visuais
As artes visuais no fazer dos alunos: desenho, pintura, colagem, escultura,
gravura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, histórias em quadrinhos,
produções informatizadas.
Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaço diversos
(bidimensional e tridimensional).
Observação e análise das formas que produz e do processo pessoal nas suas
correlações com as produções dos colegas.
Consideração dos elementos básicos de linguagem visual em suas articulações
nas imagens produzidas (relação entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma,
volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio).
Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem visual
representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura,
gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, cinema, vídeo,
televisão, informática, eletrografia.
Contato e reconhecimento das propriedades expressivas e construtivas dos
materiais, suportes, instrumentos, procedimentos e técnicas na produção de
formas visuais.
117
Experimentação, utilização e pesquisa de materiais e técnicas artísticas
(pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila, goivas) e outros meios
(máquinas fotográficas, vídeos, aparelhos de computação e de reprografia).
Seleção e tomada de decisões com relação a materiais, técnicas, instrumentos
na construção das formas visuais.
1.2. As artes visuais como objeto de apreciação significativa
Convivência com produções visuais (originais e reproduzidas) e suas
concepções estéticas nas diferentes culturas (regional, nacional e internacional).
Identificação dos significados expressivos e comunicativos das formas visuais.
Contato sensível, reconhecimento e análise de formas visuais presentes na
natureza e nas diversas culturas.
Reconhecimento e experimentação de leitura dos elementos básicos da
linguagem visual, em suas articulações nas imagens apresentadas pelas
diferentes culturas (relações entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma,
volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio).
Contato sensível, reconhecimento, observação e experimentação de leitura das
formas visuais em diversos meios de comunicação da imagem: fotografia,
cartaz, televisão, vídeo, histórias em quadrinhos, telas de computador,
publicações, desenho industrial, desenho animado.
Identificação e reconhecimento de algumas técnicas e procedimentos artísticos
presentes nas obras visuais.
Fala escrita e outros registros (gráfico, audiográfico, pictórico, sonoro,
dramático, videográfico) sobre as questões trabalhadas na apreciação de
imagens.
1.3. As artes visuais como produto cultural e histórico
Observação, estudo e compreensão de diferentes obras de arte visuais, artistas e
movimentos artísticos produzidos em diversas culturas (regional, nacional e
internacional) e em diferentes tempos da história.
Reconhecimento da importância das artes visuais na sociedade e na vida dos
indivíduos.
Identificação de produtores em artes visuais como agentes sociais de diferentes
épocas e culturas: aspectos das vidas e alguns produtos artísticos.
118
Pesquisa e freqüência junto das fontes vivas (artistas) e obras para
reconhecimento e reflexão sobre a arte presente no entorno.
Contato freqüente, leitura e discussão de texto simples, imagens e informações
orais sobre artistas, suas biografias e suas produções.
Reconhecimento e valorização social da organização de sistemas para
documentação, preservação e divulgação de bens culturais.
Freqüência e utilização das fontes de informação e comunicação artísticas
presentes nas culturas (museus, mostras, exposições, galerias, ateliês, oficinas).
Elaboração de registros pessoais para sistematização e assimilação das
experiências com formas visuais, informantes, narradores e fontes de
informação.
2. Dança
2.1. A dança na expressão e na comunicação humana
Reconhecimento dos diferentes tecidos que constituem o corpo (pele, músculos
e ossos) e suas funções (proteção, movimento e estrutura).
Observação e analise das características corporais individuais: a forma, o
volume e o peso.
Experimentação e pesquisa das diversas formas de locomoção, deslocamento e
orientação no espaço (caminhos, direções e planos).
Experimentação na movimentação considerando as mudanças de velocidade, de
tempo, de ritmo e o desenho do corpo no espaço.
Observação e experimentação das relações entre peso corporal e equilíbrio.
Reconhecimento dos apoios do corpo explorando-os nos planos (os próximos ao
piso até a posição de pé).
Improvisação na dança, inventando, registrando e repetindo seqüências de
movimentos criados.
Seleção dos gestos e movimentos observados em dança, imitando, recriando,
mantendo suas características individuais.
Seleção e organização de movimentos para a criação de pequenas coreografias.
Reconhecimento e desenvolvimento da expressão em dança.
2.2. A dança como manifestação coletiva
Reconhecimento e identificação das qualidades individuais de movimento,
observando os outros alunos, aceitando a natureza e o desempenho motriz de
cada um.
119
Improvisação e criação de seqüência de movimento com os outros alunos.
Reconhecimento e exploração de espaço em duplas ou outros tipos de formação
em grupos.
Integração e comunicação com os outros por meio dos gestos e dos movimentos.
Criação de movimentos em duplas ou grupos opondo qualidades de movimentos
(leve e pesado, rápido e lento, direito e sinuoso, alto e baixo).
Observação e reconhecimento dos movimentos dos corpos presentes no meio
circundante, distinguindo as qualidades de movimento e as combinações das
características individuais.
2.3. A dança como produto cultural e apreciação estética
Reconhecimento e distinção das diversas modalidades de movimento e suas
combinações como são apresentadas nos vários estilos de dança.
Identificação e reconhecimento da dança e suas concepções estéticas nas
diversas culturas considerando as criações regionais, nacionais e internacionais.
Contextualização da produção em dança e compreensão desta como
manifestação autêntica, sintetizadora e representante de determinada cultura.
Identificação dos produtores em dança como agentes sociais em diferentes
épocas e culturas.
Pesquisa e freqüência às fontes de informação e comunicação presentes em sua
localidade (livros, revistas, vídeos, filmes e outros tipos de registro em dança).
Pesquisa e freqüência junto dos grupos de dança, manifestações culturais e
espetáculos em geral.
Elaboração de registros pessoais para sistematização das experiências
observadas e documentação consultada.
3. Música
3.1. Comunicação e expressão em música: interpretação, improvisação e composição
Interpretações de músicas existentes vivenciando um processo de expressão
individual ou grupal, dentro e fora escola.
Arranjos, improvisações e composições dos próprios alunos baseadas nos
elementos da linguagem musical, em atividades que valorizem seus processos
pessoais, conexões com a sua própria localidade e suas identidades culturais.
Experimentação e criação de técnicas relativas à interpretação, à improvisação e
à composição.
120
Experimentação, seleção e utilização de instrumentos, materiais sonoros,
equipamentos e tecnologias disponíveis em arranjos, composições e
improvisações.
Observação e análise das estratégias pessoais e dos colegas em atividades de
produção.
Seleção e tomada de decisões, em produções individuais e/ou grupais, com
relação ás idéias musicais, letra, técnicas, sonoridades, texturas, dinâmicas,
forma, etc.
Utilização e elaboração de notação musicais em atividades de produção.
Percepção e identificação dos elementos da linguagem musical em atividades de
produção, explicando-os por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros e de
instrumentos disponíveis.
Utilização e criação de letras de canções, parlendas, raps, etc., como portadores
de elementos da linguagem musical.
Utilização do sistema modal/tonal na prática do canto a uma ou mais vozes.
Utilização progressiva da notação tradicional da música relacionada à percepção
da linguagem musical.
Brincadeiras, jogos, danças, atividades diversas de movimento e suas articulação
com os elementos da linguagem musical.
Traduções simbólicas de realidades interiores e emocionais por meio da música.
3.2 Apreciação significativa em música: escuta, envolvimento e compreensão da
linguagem musical.
Percepção e identificação dos elementos da linguagem musical (motivos, forma,
estilos, gêneros, sonoridades, dinâmica, textura, etc.) em atividades de
apreciação, explicitando-os por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros
disponíveis, de notação ou de representações diversas.
Identificação de instrumentos e materiais sonoros associados a idéias musicais de
arranjos e composições.
Percepção das conexões entre as notações e a linguagem musical.
Observação e discussão de estratégias pessoais e dos colegas em atividades de
apreciação.
Apreciação reflexão sobre músicas da produção, regional, nacional e
internacional consideradas do ponto de vista da diversidade, valorizando as
participações em apresentações ao vivo.
121
Discussão e levantamento de critérios sobre a possibilidade de determinadas
produções sonoras serem músicas.
Discussão da adequação na utilização da linguagem musical em suas
combinações com outras linguagens na apreciação de canções, trilhas sonoras,
jingles, músicas para dança, etc.
Discussão de características expressivas e da intencionalidade de compositores e
intérpretes em atividades de apreciação musical.
Explicitação de reações sensoriais e emocionais em atividades de apreciação e
associação dessas reações a aspectos da obra apreciada.
3.3. A música como produto cultural e histórico: música e sons do mundo.
Movimentos musicais e obras de diferentes épocas e culturas, associados a
outras linguagens artísticas no contexto histórico, social e geográfico, observados
na sua diversidade.
Fontes de registro e preservação (partituras, discos, etc.) e recursos de acesso e
divulgação de música disponíveis na classe, na escola, na comunidade e nos
meios de comunicação (bibliotecas, midiatecas, etc.).
Músicas como agentes sociais: vidas, épocas e produções.
Transformações de técnicas, instrumentos e equipamentos e tecnologia na
historia da música.
A música e sua importância na sociedade e na vida dos indivíduos.
Os sons ambientais, naturais e outros, de diferentes épocas e lugares e sua
influência na musica e na vida das pessoas.
Músicas e apresentações musicais e artísticas das comunidades, regiões e país
consideradas na diversidade cultural, em outras épocas e na contemporaneidade.
Pesquisa e freqüência junto dos músicos e suas obras para reconhecimento e
reflexão sobre a música presente no entorno.
4. Teatro
4.1. O teatro como expressão e comunicação
Participação e desenvolvimento nos jogos de atenção, observação, improvisação,
etc.
Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem dramática: espaço
cênico, personagem e ação dramática.
122
Experimentação na improvisação a partir de estímulos diversos (temas, textos
dramáticos, poéticos jornalísticos, etc., objetos, máscaras, situações físicas,
imagens e sons).
Experimentação na improvisação a partir do estabelecimento de regras para os
jogos.
Pesquisa, elaboração e utilização de cenário, figurino, maquiagem, adereços,
objetos de cena, iluminação e som.
Pesquisa, elaboração e utilização de mascaras, bonecos e de outros modos de
apresentação teatral.
Seleção e organização dos objetos a serem usados no teatro e da participação de
cada um na atividade.
Exploração das competências corporais e de criação dramática.
Reconhecimento, utilização da expressão e comunicação na criação teatral.
4.2. O teatro como produção coletiva
Reconhecimento e integração com os colegas na elaboração de cenas e na
improvisação teatral.
Reconhecimento e exploração do espaço de encenação com os outros
participantes do jogo teatral.
Interação ator-espectador na criação dramatizada.
Observação, apreciação e análise dos trabalhos em teatro realizados pelos outros
grupos.
Compreensão dos significados expressivos corporais, textuais, visuais, sonoros da
criação teatral.
Criação de textos e encenação com o grupo.
4.3. O teatro como produto cultural e apreciação estética
Observação, apreciação e análise das diversas manifestações de teatro. As
produções e as concepções estéticas.
Compreensão, apreciação e análise das diferentes manifestações dramatizadas da
região.
Reconhecimento e compreensão das propriedades comunicativas e expressivas
das diferentes formas dramatizadas (teatro em palco e em outros espaços, circo,
teatro de bonecos, manifestações populares dramatizadas, etc.).
123
Identificação das manifestações e produtores em teatro nas diferentes culturas e
épocas.
Pesquisa e leitura de textos dramáticos e de fatos da história do teatro.
Pesquisa e freqüência junto aos grupos de teatro, de manifestações popular e aos
espetáculos realizados em sua região.
Pesquisa e freqüência às fontes de informação, documentação e comunicação
presentes em sua região (livros, revistas, vídeos, filmes, fotografias ou qualquer
outro tipo de registro em teatro).
Elaboração de registros pessoais para sistematização das experiências observadas
e da documentação consultada.
5. Valores, normas e atitudes.
Prazer e empenho na apreciação e na construção de formas artísticas.
Interesse e respeito pela produção dos colegas e de outras pessoas.
Disposição e valorização para realizar produções artísticas, expressando e
comunicando idéias, sentimentos e percepções.
Desenvolvimento de atitudes de autoconfiança nas tomadas de decisões em
relação às produções pessoais.
Posicionamentos pessoais em relação a artistas, obras e meios de divulgação
das artes.
Cooperação com encaminhamentos propostos nas aulas de Arte.
Valorização das diferentes formas de manifestações artísticas como meio de
acesso e compreensão das diversas culturas.
Identificação e valorização da arte local e nacional.
Atenção, valorização e respeito em relação a obras e monumentos do
patrimônio cultural.
Reconhecimento da importância de freqüentar instituições culturais onde
obras artísticas estejam presentes.
Interesse pela história da arte.
Valorização da atitude de fazer perguntas relativas à arte e as questões a ela
relacionadas.
Valorização da capacidade lúdica, da flexibilidade, do espírito de
investigação como aspectos importantes da experiência artística.
Autonomia na manifestação pessoal para fazer e apreciar a arte.
124
Formação de critérios para selecionar produções artísticas mediante o
desenvolvimento de padrões de gosto pessoal.
Gosto pro compartilhar experiências artísticas e estéticas e manifestação de
opiniões, idéias e preferências sobre a arte.
Sensibilidade para reconhecer e criticar ações de manipulação contrárias à
autonomia e ética humanas, veiculadas por manifestações artísticas.
Reconhecimento dos obstáculos e desacertos como aspectos integrantes do
processo criador pessoal.
Atenção ao direito de liberdade de expressão e preservação da própria
cultura.
PLURALIDADE CULTURAL
OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª
série
Conhecer a diversidade do patrimônio etno-cultural brasileiro, tendo atitude de
respeito para com as pessoas e grupos que a compõe, reconhecendo a
diversidade cultural como um direito dos povos e dos indivíduos e elemento de
fortalecimento da democracia;
Valorizar as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação,
reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade
brasileira;
Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorando-as criticamente,
enriquecendo a vivência de cidadania;
Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que
sofrem discriminação;
Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social,
crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais;
Exigir respeito para si, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra,
ou qualquer violação dos direitos de criança e cidadão;
125
Valorizar o convívio pacífico e criativo das diferentes componentes da
diversidade cultural; Compreender a desigualdade social como um problema de
todos e como uma realidade passível de mudanças.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Pluralidade cultural e a vida das crianças no Brasil
1.1 Espaço e pluralidade
Habitações e organização espacial de diferentes sociedades.
Diferentes formas de interação com o ambiente.
Mobilidade no espaço: sedentarismo e nomadismo, migrações, etc.
Espaços de vivência comum (para os jogos, as festas, as orações, os tratamentos de
saúde) e espaços de vivência particular (as moradias).
1.2 Tempo e pluralidade
Vínculos geracionais no âmbito social e familiar: transmissão de contos
tradicionais, hábitos alimentares, registros documentais, etc.
Diferentes abordagens do tempo, conforme diferentes culturas: ritmos, marcação
do tempo, calendários, datas relevantes.
1.3 Vida sócio-familiar e comunitária
Ciclos de vida: infância, puberdade, juventude, vida adulta, velhice.
Hábitos familiares e comunitários em diferentes etnias e diferentes regiões do
Brasil.
Tipos de família: nuclear, monoparental, reestruturada, extensa, comunitária,
lembrando do que há múltiplas formas de estruturação de vínculos afetivos, com
finalidade de constituição de família ou convivência comunitária.
Participação do homem e da mulher na vida domestica, o papel das crianças, o
cuidado com os idosos, o sustento, com ênfase no apoio mútuo e solidariedade
que se constrói no cotidiano, com a divisão das responsabilidades familiares.
Relações de amizade e vizinhança, valorizando a liberdade de escolha de vínculos
sócio-afetivos, como elemento de liberdade de consciência e de associação.
Participação das crianças na vida das comunidades: ciclos de trabalho, lazer,
festas, ritos, etc.
126
Interesse por diferentes formas de organização social, que se expressam na
diversidade presente em diferentes grupos e povos no Brasil, valorizando a
liberdade de criar diferentes organizações comunitárias.
1.4 Pluralidade e educação
Valorização da capacidade humana de criar instituições
voltadas para o bem comum, como a escola.
Diferentes formas de transmissão de conhecimento:
práticas educativas e educadores nas diferentes culturas.
Vida escolar: companheirismo, descoberta, aprendizagem,
espaço de conquista, espaço de trabalho, espaço de cidadania, espaço de prazer.
Tipos e oferta de escolas no Brasil: escola urbana, escola
rural, escola indígena e de outras comunidades étnicas, escola pública, nas
diversas formas em que se apresenta, escola particular, laica e confessional,
escola cooperativa, escola comunitária.
2. Constituição da pluralidade cultural no Brasil e situação atual
2.1. Continentes e terras de origem dos povos do Brasil
Povos nativos, culturas pré-colombianas na América, em geral, e na América
Latina, em particular, ocupação imemorial do território pelos povos indígenas,
sua diversidade sociocultural atual.
Europa, sede da formação civilizatória dos conquistadores, nos primórdios, e
de grupos de imigrantes, relações históricas com outros continentes, vínculos
atuais.
África, berço da humanidade, complexa organização socioeconômica e
política no período pré-colonial, culturas milenares e choque de
mercantilização da escravidão, demandas e conquistas contemporâneas.
Oriente médio, berço da civilização ocidental, coexistência da diversidade,
esforços atuais de construção de paz.
Ásia, berço da civilização oriental, convivência de culturas e tradições
espirituais milenares, influencias de princípios pacifistas.
Reconhecimento da contribuição da diversidade de origem dos grupos
humanos presentes na constituição da sociedade brasileira.
2.2. Trajetórias das etnias no Brasil
127
Vida nas aldeias indígenas antes do contato; diversidade das etnias indígenas: os
Tupinambá da costa e os grupos Jê do Brasil central; os Pano, os Mura, os
Mundurucu e as mais de 200 etnias presentes em território nacional.
Relações de conquista e colonização: catequese, aldeamentos, frentes de
conquista, com bandeiras e entradas para o sertão; escravização de índios e
outras práticas de dominação e exclusão nos períodos colonial e imperial;
políticas de aculturação dos povos indígenas.
Guerras, rebeliões e outras formas de resistência indígena.
Africanos trazidos para o Brasil, escravizados, a violência da privação da
escolha de ficar em seu continente de origem, distinta de todas as formas de
imigração; trafico e sistema escravista nas diferentes regiões do Brasil.
Movimentos contra a escravidão, desenvolvidos pelos próprios africanos e seus
descendentes no cativeiro, com base na preservação da cultura e da identidade,
em alternativas de organização sócio-politicas como as irmandades, na
celebração de festas e ritos clandestinos, no desenvolvimento de sincretismo.
Rebeliões, revoltas, fugas e resistência organizada dos negros escravizados;
quilombos como mecanismo de resistência sistemática e alternativa de
organização econômica; quilombo dos palmares; vivencia democrática de
pluralidade, símbolo de luta. descendentes da vida social e econômica,
conseqüência perversas sobre os afrodescendentes até os dias atuais.
Influencias culturais de invasões estrangeiras, guerras e conflitos de fronteiras
no período colonial e imperial, nas diversas regiões do Brasil.
Condições nas chegadas dos imigrantes em diferentes regiões, em diferentes
momentos históricos, inserção no mercado de trabalho, laços culturais e
sociais.
Levas imigratórias: origem dos imigrantes, sua relação com o sistema
econômico.
Diversidade religiosa e cultural ampla, trazida pelos imigrantes, nem sempre
bem recebida pelo sistema dominante, em épocas de nacionalismo exacerbado
e aculturação imposta.
Grupos tradicionais do Brasil, representantes da diversidade cultural gerada
internamente, em interação com o meio ambiente, vinculados, cada qual, a
diferentes regiões do País, caracteristicamente ricos em tradição oral: caipira,
sertanejo, ribeirinho, caiçara, caboclo, pantaneiro, seringueiro, habitante do
mangue e outros.
128
Fatores socioeconômicos motivadores de migrações.
2.3 Situação atual
Conhecimento da situação populacional no Brasil; respeito e valorização das
diversas manifestações das diversidades.
Conhecimento e valorização das características populacionais da região da
escola, com relação às influências culturais de povos nativos,
afrodescendentes, permanências e levas migratórias, grupos tradicionais,
valorizando a contribuição recebida de todos e de cada um dos diversos grupos.
Associações voltadas para atividades culturais vinculadas a raízes. Movimentos
raciais, étnicos atuando em campo sociopolítico, no reconhecimento, na
conquista e na consolidação de direitos civis e culturais específicos.
Valorização das próprias origens nos diferentes grupos.
Atitude crítica em relação às injustiças cometidas no passado, repercutindo no
presente.
Atitude de repúdio a exclusão social que sofreram e sofrem indivíduos e grupos.
Reconhecimento de que se vive tempos de consolidação de direitos de minorias
já reconhecidos e estabelecidos na constituição federal e no sistema legislativo
como um todo; responsabilidades do estado e da sociedade nesse processo.
Repúdio a estereótipos dos diferentes grupos étnicos e culturais que compõem a
sociedade brasileira, em particular quanto a seu papel histórico e social.
3. O ser humano como agente social e produtor de cultura
3.1. Linguagem da pluralidade, nos diferentes grupos étnicos e culturais do
Brasil
Artes, em suas diversas manifestações nos diferentes grupos étnicos e
culturais: dança, música, teatro; artes plásticas, escultura, arquitetura.
Artes aplicadas, em sua expressão e em seu uso, pelos diferentes grupos
étnicos e culturais: pintura corporal, indumentária/vestuário; utensílios,
decoração de moradias; culinária; brinquedos.
Vivências socioculturais, em particular aquelas de que a criança
participe: brincadeiras, como manifestação cultural e como recriação da
criança; festas, como momento de celebração social, comunitária, familiar.
Interesse por conhecer diferentes formas de expressão cultural.
129
Reconhecimento de expressões, marcas e emblemas produzidos pelas
culturas, como portadores de significado e respeito.
Identificação, representação e transmissão de símbolos de sua própria
cultura.
Respeito e valorização das diversas formas de linguagens expressivas de
diferentes grupos étnicos e culturais.
3.2. Línguas
Bilingüismos e multilingüismos: a existência de centenas de línguas diferentes
no Brasil entre povos indígenas, em comunidades de fronteiras, em
comunidade de diversas origens étnicas e em outras situações.
Dialetos, variantes e variação lingüística: regionalismo; sotaques, gírias,
expressões e acentos regionais.
Literatura e tradição, oral e escrita: mitos, lendas, histórias; contos; “causos”,
cordel; tradições orais.
Respeito e valorização das diversas línguas de diferentes grupos étnicos e
culturais.
3.3. Produção de conhecimento
Visão de mundo em diferentes culturas, em diferentes momentos
históricos: mitos de diferentes povos e etnias sobre a origem do universo, do
sistema solar, do planeta Terra, da vida; ritos como cerimônias coletivas,
expressivas dos mitos.
Relação com a natureza em diferentes culturas, em diferentes momentos
históricos: diferentes classificações de fauna, flora e meio ambiente; diferentes
formas de interação entre a natureza e sociedade; técnicas específicas de
plantio, caça, pesca, coleta, manufatura e transformação desenvolvidas pelas
diversas sociedades.
Relação e cuidados com o corpo em diferentes culturas, em diferentes
momentos históricos: princípios alimentares, o que é bom comer, o que não se
come, tradições culinárias; preparação do corpo para práticas socioculturais;
tratamentos de saúde utilizados pelos grupos indígenas, africanos, imigrantes,
sociedades tradicionais regionais.
130
Interesse pelas diferentes formas de produção cultural, como
instrumentos de transformação social.
Valorização do patrimônio lingüístico, artístico e cultural dos diversos
grupos, como bem comum a ser preservado por todos.
4. Pluralidade cultural e cidadania
4.1. Organização política e pluralidade
Diferentes formas de composição do poder em diferentes grupos étnicos
e culturais: coordenação, lideranças, chefias.
Mecanismos de participação coletiva: partidos políticos, sindicatos,
conselhos, movimentos sociais, centros comunitários, grêmios, assembléias,
eleições e outros.
Instrumentos de vida coletiva: regulamentos, estatutos, cartas de
intenção, legislação.
Mecanismos de informação e comunicação interna e externa e atenção
dedicada à criança: jornais, revistas, rádio, TV, imprensa comunitária e local.
Atitude de iniciativa para estabelecer alianças e parcerias no exercício da
cidadania.
4.2. Pluralidade e direitos
Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana como uma
conquista da humanidade para todos os seres humanos.
O papel de declarações, tratados, convenções internacionais na defesa e
aperfeiçoamento da cidadania.
Constituição de 1988 como instrumento jurídico fundamental do País:
direitos e deveres individuais e coletivos; discriminação e racismo como
crime; direitos culturais.
A situação atual da sociodiversidade indígena, as relações com os outros
povos e etnias e as responsabilidades do Estado e da sociedade civil no
cumprimento de seus direitos.
O papel dos grupos étnicos como protagonistas, no resgate e recriação
cultural, no estabelecimento de novas situações jurídicas, em especial na fase
contemporânea, fazendo-se respeitar, propondo e ensinando novas bases de
convivência; a responsabilidade do Estado e da sociedade civil no
cumprimento de seus direitos.
131
Estatuto da Criança e do Adolescente, como instrumento na luta pelos
direitos da cidadania da criança.
4.3. Situações urgentes no Brasil em relação aos direitos da criança
Preconceito e discriminação social e racial/étnica como formas de
injustiça.
Identificação de problemas sociais que afetam a vida das crianças.
Exploração do trabalho infantil.
Violência contra crianças.
Repúdio às causas das injustiças sociais e às violações dos direitos
humanos.
Respeito e solidariedade às crianças que lutam no seu cotidiano por suas
vidas, encontrando formas de responder a situações precárias, insatisfatórias,
de desamparo e de risco.
4.4. Fortalecendo a cidadania
Consulta, com auxílio do professor, a documentos jurídicos referentes
aos direitos da criança (especialmente os arts. 5º, 6º e 227 da Constituição
Federal; o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Declaração Universal dos
Direitos da Criança).
Identificação e desenvolvimento de alternativas de cooperação na
melhoria da vida cotidiana, na escola, na comunidade, na família.
Saber do direito ao respeito que têm todas as crianças, exigindo seu
cumprimento.
Responsabilidade pelo seu ser, como criança, exigência de respeito para
si, cuidados com sua saúde, seus estudos, seus vínculos afetivos.
Valorização das oportunidades educacionais de que dispõe,
potencializando-as o máximo possível.
Valorização da solidariedade como princípio ético e como fonte de
fortalecimento recíproco.
5. Conteúdos comuns a todos os blocos
Intercâmbio de informações com crianças de diferentes lugares do
País, por meio de cartas, jornais, vídeos, fitas cassete, etc.
132
Preparação de roteiros, levantamento e escolha de fontes diversas para
entrevistas, depoimentos, observações, pesquisas, etc., e sua efetivação.
Reprodução de instrumentos, técnicas, objetos e formas de
representação de diferentes culturas para analisar e compreender suas
estruturas e funcionamentos.
Uso de textos escritos e orais e representações gráficas (narrativas,
reportagens, pesquisas, objetos, fotos, ilustrações, maquetes, desenhos, etc.),
tanto para busca de informações (levantamento, seleção, observação,
comparação, interpretação) quanto para registro e comunicação de dados
(anotação, reprodução, discussão, reinterpretação).
OREINTAÇÃO SEXUAL
Objetivos gerais para o Ensino Fundamental - 1º ao 5º ano/1ª a 4ª série
Identificar no casamento o tempo e período ideal para se começar a
manter relações sexuais saldáveis como expressão de amor e prazer;
Respeito à diversidade de valore, crenças e comportamento existentes e
relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano;
Compreender a busca de prazer como uma dimensão saudável da
sexualidade humana;
Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição
necessária para usufruir de prazer sexual;
Reconhecer como determinações culturais as características
socialmente atribuídas ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra
discriminações a elas associadas;
Identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os
sentimentos e desejos do outro;
Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;
Reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir de
prazer numa relação a dois;
Agir de modo solidário em relação aos portadores de HIV e de modo
propositivo na implementação de políticas públicas voltadas para prevenção e
tratamento das doenças sexualmente transmissíveis/AIDS;
133
Conhecer e adotar práticas de sexo protegido, ao iniciar
relacionamento sexual;
Evitar contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis,
inclusive o vírus da AIDS;
Desenvolver consciência crítica e tomar decisões responsáveis a
respeito de sua sexualidade;
Procurar orientação para a adoção de métodos contraceptivos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Corpo: Matriz da sexualidade
As transformações do corpo do homem e da mulher nas diferentes fases
da vida, dentro de uma perspectiva de corpo integrado, envolvendo emoções,
sentimentos e sensações ligadas ao bem-estar e ao prazer do auto-cuidado.
Os mecanismos de concepção, gravidez e parto e a existência de métodos
contraceptivos.
As mudanças decorrentes da puberdade: amadurecimento das funções
sexuais e reprodutivas; aparecimento de caracteres sexuais e reprodutivas;
aparecimento de caracteres sexuais secundários; variação de idade em que
inicia a puberdade; transformações decorrentes de crescimento físico
acelerado.
O respeito ao próprio corpo e ao corpo do outro;
O respeito aos colegas que apresentam desenvolvimento físico e
emocional diferentes;
O fortalecimento da auto-estima;
A tranqüilidade na relação com a sexualidade.
2. Relações de gênero
A diversidade de comportamento de homens e mulheres em função da época
e do local onde vivem;
A relatividade das concepções tradicionalmente associadas ao masculino e
ao feminino;
O respeito pelo outro sexo, na figura das pessoas com as quais se convive;
O respeito às muitas e variadas expressões do feminino e do masculino.
3. Prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS
O conhecimento da existência de doenças sexualmente transmissíveis;
A compreensão das formas de prevenção e vias de transmissão da AIDS;
134
A comparação em ter as formas de contato que propiciam contágio e as que
não envolvem riscos;
Recolher, analisar e processar informações sobre a AIDS, por meio de
folhetos ilustrados, textos e artigos de jornais e revistas;
O conhecimento e a adoção dos procedimentos necessários em situações de
acidente ou ferimentos que possibilitem o contato sangüíneo;
O repúdio às discriminações em relação aos portadores de HIV e doentes de
AIDS;
O respeito e a solidariedade na relação com pessoas portadores do vírus HIV
ou doentes de AIDS.
MEIO AMBIENTE
OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª
série
Conhecer e compreender, de modo integrado e sistêmico, as noções básicas
relacionadas ao meio ambiente;
Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a
interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis;
Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo
critico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo
reativo e propositivo para garantir um meio ambiente saudável e a boa
qualidade de vida;
Perceber, em diversos fenômenos naturais, encadeamentos e relações de
causa-efeito que condicionam a vida no espaço (geográfico) e no tempo
(histórico), utilizando essa percepção para posicionar-se criticamente diante
das condições ambientais de seu meio;
Compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação
e manejo dos recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-
dia;
Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando
posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural,
étnico e cultural;
135
Identificar-se como parte integrante da natureza, percebendo os processos
pessoais como elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável
e respeitosa em relação ao meio ambiente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Os ciclos da natureza
Os ciclos as água, seus múltiplos usos e sua importância para a vida, para
a história dos povos;
Os ciclos da matéria orgânica e sua importância para o saneamento;
As teias e cadeias alimentares, sua importância e o risco de transmissão
de substâncias tóxicas que possam estar presentes na água, no solo e no ar;
O estabelecimento de relações e correlações entre elementos de um
mesmo sistema;
A observação de elementos que evidenciem ciclos e fluxos na natureza,
no espaço e no tempo.
2. Sociedade e meio ambiente
A diversidade cultural e a diversidade ambiental;
Os limites da ação humana em termos quantitativos e qualitativos;
As principais características do ambiente e/ou paisagem da região em que se
vive; as relações pessoais e culturais dos alunos e de sua comunidade com os
elementos dessa paisagem;
As diferenças entre ambientes preservados e degradados, causas e
conseqüências para a qualidade de vida das comunidades, desde o entorno
imediato até de outros povos que habitam a região e o planeta, bem como das
gerações futuras;
A interdependência ambiental entre as áreas urbana e rural.
3. Manejo e conservação ambiental
O manejo e a conservação da água: noções sobre captação, tratamento e
distribuição para o consumo; os hábitos de utilização da água em casa e na
escola adequados às condições locais;
A necessidade e formas de tratamento dos detritos humanos: coleta, destino e
tratamento do esgoto; procedimentos possíveis adequados às condições locais
(sistema de esgoto, fossa e outros);
136
A necessidade e as formas de coleta e destino do lixo; reciclagem; os
comportamentos responsáveis de “produção” e “destino” do lixo em casa, na
escola e nos espaços de uso comum;
As formas perceptíveis e imperceptíveis de poluição do ar, da água, do solo e
poluição sonora; principais atividades locais que provocam poluição (indústrias,
mineração, postos de gasolina, curtumes, matadouros, criações, atividades
agropecuárias, em especial as de uso intensivo de adubos químicos e
agrotóxicos, etc.);
Noções de manejo e conservação do solo: erosão e suas causas nas áreas
rurais e urbanas; necessidade e formas de uso de insumos agrícolas; cuidados
com a saúde;
Noções sobre procedimentos adequados com plantas e animais; cuidados
com a saúde;
A necessidade e as principais formas de preservação, conservação,
recuperação e a reabilitação ambiental, de acordo com a realidade local;
Alguns processos simples de reciclagem e reaproveitamento de materiais;
Os cuidados necessários para o desenvolvimento das plantas e dos animais;
Os procedimentos corretos com dejetos humanos nos banheiros e em lugares
onde não haja instalações sanitárias;
As práticas que evitam desperdícios no uso cotidiano de recursos como água,
energia e alimentos;
A valorização de formas conservativas de extração, transformação e uso dos
recursos naturais.
4. Conteúdos comuns a todos os blocos
As formas de estar atento e critico com relação ao consumismo.
A valorização e a proteção das diferentes formas de vida.
A valorização e o cultivo de atitudes de proteção e conservação dos
ambientes e da diversidade biológica e sociocultural.
O zelo pelos direitos próprios e alheios a um ambiente cuidado, limpo e
saudável na escola, em casa e na comunidade.
O cumprimento das responsabilidades de cidadão, com relação ao meio
ambiente.
O repúdio ao desperdício em suas diferentes formas.
A apreciação dos aspectos estéticos da natureza, incluindo os produtos da
cultura humana.
137
A participação em atividades relacionadas à melhoria das condições
ambientais da escola e da comunidade local.
SAÚDE
OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª
série
Compreender que a saúde é um direito de todos e uma dimensão essencial do
crescimento e desenvolvimento do ser humano;
Compreender que a condição de saúde é produzida nas relações com o meio
físico, econômico e sociocultural, identificando fatores de risco à saúde pessoal e
coletiva presentes no meio em que vivem;
Conhecer e utilizar formas de intervenção individual e coletiva sobre os fatores
desfavoráveis à saúde, agindo com responsabilidade em relação à saúde e à saúde
da comunidade;
Conhecer formas de acesso aos recursos da comunidade e as possibilidades de
utilização dos serviços voltados para a promoção, proteção e recuperação da
saúde;
Adotar hábitos de auto-cuidado, respeitando as possibilidades e limites do
próprio corpo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Autoconhecimento para o auto-cuidado
Identificação de necessidades e características pessoais, semelhanças e diferenças
entre as pessoas, pelo estudo do crescimento e desenvolvimento humano nas
diferentes fases da vida (concepção, crescimento intra-uterino,
nascimento/recém-nascido, criança, adolescente, adulto, idoso);
Identificação no próprio corpo, da localização e da função simplificada dos
principais órgãos e aparelhos, relacionado-os aos aspectos básicos das funções de
relação (sensações e movimentos), nutrição (digestão, circulação, respiração e
excreção) e reprodução;
Adoção de postura física adequada;
138
Identificação e expressão de sensações de dor ou desconforto (fome, sede, frio,
prisão de ventre, febre, cansaço, diminuição da acuidade visual ou auditiva);
Valorização do exame de saúde periódico como fator de proteção à saúde;
Finalidades da alimentação (incluídas as necessidades corporais, socioculturais e
emocionais) relacionadas ao processo orgânico de nutrição;
Identificação dos alimentos disponíveis na comunidade e de seu valor nutricional;
Valorização da alimentação adequada como fator essencial para o crescimento e
desenvolvimento, assim como para a prevenção de doenças como desnutrição,
anemias ou cáries;
Noções gerais de higiene dos alimentos relativas à produção, transporte,
conservação, preparo e consumo;
Reconhecimento das doenças associadas à falta de higiene no trato com
alimentos: intoxicações, verminoses, diarréias e desidratação; medidas simples de
prevenção e tratamento;
Identificação das doenças associadas à ingestão de água imprópria para o
consumo humano; procedimentos de tratamento domésticos da água;
Rejeição ao consumo de água não potável;
Medidas práticas de auto-cuidado para a higiene corporal: utilização adequada de
sanitários, lavagem das mãos antes das refeições e após as eliminações, limpeza
de cabelos e unhas, higiene bucal, uso de vestimentas e calçados apropriados,
banho diário;
Valorização da pratica cotidiana e progressivamente mais autônoma de hábitos de
higiene corporal favoráveis à saúde;
Responsabilidade pessoal na higiene corporal como fator de proteção à saúde
individual e coletiva;
Respeito às potencialidades e limites do próprio corpo e do de terceiros.
2. Vida coletiva
Conhecimento dos recursos disponíveis para a criança (atividades e serviços)
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, das possibilidades de uso que
oferecem e das formas de acesso a eles;
Formas de participação em ações coletivas acessíveis à criança em sua
comunidade;
Conhecimento do calendário vacinal e da sua própria situação vacinal;
139
Principais sinais e sintomas das doenças transmissíveis mais comuns na
realidade do aluno, forma de contágio, prevenção e tratamento precoce para a
proteção da saúde pessoal e de terceiros;
Agravos ocasionados pelo uso de drogas (fumo, álcool e entorpecentes);
Conhecimento das normas básicas de segurança no manejo de instrumentos,
no transito e na pratica de atividades físicas;
Medidas simples de primeiros socorros diante de: escoriações e contusões,
convulsões, mordidas de animais, queimaduras, desmaios, picadas de insetos,
torções e fraturas, afogamento, intoxicações, câimbras, febre, choque elétrico,
sangramento nasal, diarréia e vomito, acidentes de trânsito;
Fatores ambientais mais significativos para a saúde presentes no dia-a-dia da
criança: sistema de tratamento da água, formas de destino de dejetos de humanos
e animais, lixo e agrotóxicos;
Mapeamento das transformações necessárias no ambiente em que se vive;
Relações entre a preservação e recuperação ambientais e a melhoria da
qualidade de vida e saúde;
Rejeição aos atos de desnutrição do equilíbrio e sanidade ambientais;
Participação ativa na conservação de ambiente limpo e saudável no
domicílio, na escola e nos lugares públicos em geral;
Solidariedade diante dos problemas e necessidades de saúde dos demais, por
meio de atitudes de ajuda e proteção a pessoas portadoras de deficiências e a
doentes.
140
XX – CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª a 8ª série/6º ao 9º ano
LÍNGUA PORTUGUESA
FUNDAMENTAÇÃO
A Língua é um fenômeno sócio-cultural e não pode ser concebida fora desse
contexto. O perfil de um homem é o daquele que sabe se comunicar, expressar suas
idéias e veicular, socialmente, valores culturais geradores de equilíbrio e conhecimento
do mundo.
A escola tem a função, portanto, de assegurar aos indivíduos a aquisição da
língua padrão em suas modalidades oral e escrita, considerando as variedades
lingüísticas que se encontram no ambiente escolar, bem como lhes garantir o direito de
questionar, criticar, concordar ou discordar a fim de que se tornem sujeitos de seu
discurso.
OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar ao aluno o reconhecimento da importância da Língua e utilização da
linguagem como instrumento de análise e compreensão da realidade, tornando-o
elemento consciente e capaz de contribuir nas mudanças estruturais do espaço escolar e,
conseqüentemente, da sociedade.
Propiciar ao aluno o desenvolvimento da expressão oral e escrita, na utilização
das diversas formas de linguagem, de modo a apropriar-se dos elementos básicos da
língua culta.
Proporcionar o desenvolvimento da criatividade do aluno, mediante o exercício
das diversas formas de expressão da língua no contato permanente com o cotidiano da
leitura e da escrita.
Oferecer condições ao aluno no aprimoramento da capacidade de expressão,
demonstrando conhecimento correto da língua padrão, na aplicação dos elementos
básicos que compõem a estrutura lingüística.
141
5ª série/6º ano
Substantivo
Plural dos substantivos compostos
Adjetivos – Flexão, gênero, número e grau
Locução Adjetiva
Pronomes
Conceito
Classificação
Artigo e numeral
Verbo
Classificação dos verbos
Formação do Imperativo
Sujeito e Predicado (Revisão)
Classificação do Sujeito
Preposição
Predicado verbal (verbos intransitivos, transitivos e de ligação)
Advérbio e locução adverbial
Interjeição
Vozes dos verbos
Concordância nominal e verbal
Termos Acessórios da Oração
Adjunto adnominal
Adjunto adverbial
Aposto
Vocativo
Fonética
Letras
Conceito
Correspondência entre som e letra
Fonemas
Conceito
Classificação dos fonemas
Dígrafo
Sílaba
142
Conceito
Classificação das palavras quanto ao número de sílabas, separação silábica
Acento tônico
Classificação das sílabas quanto à posição do acento tônico
Encontro vocálico
Conceito
Classificação dos encontros vocálicos
Encontro consonantal
Conceito
Ortografia
Alfabeto
Emprego das letras maiúsculas
Sinais de pontuação
Conotações léxicas: cedilha, hífen, til, apóstrofo, reticências
Acentuação
Sílabas formadas com: x e ch, s e z;
letras que representam o fonema “S”
E/I: parônimos
O/U: Parônimos
Preposição
Conceito
Classificação das preposições
Locução prepositiva
Combinação e contração da preposição
Crase
Interjeição
Conceito
Classificação da interjeição
Locuções de interjeições
Processo de Formação de Palavras
Derivação
Derivação por prefixação, por sufixação, parassintética, regressiva, imprópria
Sintaxe
Frase, Oração e Período
Conceito
143
Classificação
Termos da Oração
Conceito
Termos essenciais da oração: sujeito e predicado
Estudo do Sujeito
Núcleo do Sujeito
Tipos de sujeito: simples, composto, oculto, indeterminado, inexistente.
Estudo do Predicado
Predicado Nominal: verbo de ligação
Predicado verbal
Classificação dos verbos: intransitivos e transitivos
Predicado verbo-nominal
Termos Acessórios da Oração
Complementos verbais: objeto direto e indireto
Complemento nominal
Agente da Passiva
6ª série/ 7º ano
EXPRESSÃO ORAL
Linguagem e Comunicação
Diálogo
Entrevista
Avisos
Recado
LEITURA
Silenciosa
Oral
Dialogada
Vocabulário
Estudos de Textos
EXPRESSÃO ESCRITA
Composição Prática
Avisos
Diálogo
144
Bilhetes
Composição criadora
Descrição
Narração
CONHECIMENTO LINGUÍSTICO
O Processo da Comunicação (elementos)
Introdução à Fonética
Unidades Formadoras das Palavras
Encontros Vocálicos
Encontros Consonantais
Dígrafos
Pontuação
Tonicidade
Acentuação
Classes de Palavras Variáveis
Substantivos
Adjetivos
Artigos
Numeral
Pronome
Verbos regulares e irregulares
Frases
Oração
Período
Termos essenciais da oração
Sujeito
Predicado
Predicado verbal
verbos de sentido completo
verbos de sentido incompleto
Classificação das Palavras
Substantivos
Conceito
Classificação do substantivo: próprio, comum, coletivo, concreto e abstrato.
Flexão de gêneros do substantivo: masculino e feminino
145
Flexão de número do substantivo: singular e plural
Formação do substantivo: primitivo, derivado, simples e composto
Flexão de grau do substantivo: aumentativo e diminutivo
Adjetivo
Conceito
Flexão do adjetivo: gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural)
Locução adjetiva
Grau do adjetivo: comparativo e superlativo
Numeral
Conceito
Classificação do numeral: cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário.
Pronome
Conceito
Classificação dos pronomes
Pronomes pessoais
Pronomes pessoais de tratamento
Pronomes possessivos
Pronomes demonstrativos
Verbo
Conceito
Conjugação do verbo
Classificação do verbo
Verbos regulares da 1ª, 2ª 3ª conjugação
Verbos irregulares da 1ª, 2ª e 3ª conjugação
Verbos auxiliares: ter, haver, ser e estar
Advérbio
conceito
Classificação do advérbio
Advérbio de intensidade
Advérbio terminado em –MENTE
Locuções adverbiais
REDAÇÃO
Narrativa baseada em fato real
Fábula
Entrevista
146
Narrativa malograda
Narrativa em 1ª pessoa
Narrativa dando seqüências aos fatos
Uma pequena crônica, dando certo humor à conversa das personagens
Carta Familiar
Descrição de ambiente
Descrição de personagem, dando referência aos traços físicos
Composição de um texto, entrosando a narração com a descrição
Elaboração de um texto sobre a utilização dos animais.
ORTOGRAFIA
Pontuação
Emprego do hífen
Fonemas e letras
Acentuação das oxítonas
Emprego do “ç” e “ss”
Uso do travessão
Acentuação das paroxítonas
Crase
Treino ortográfico: emprego do h
Acentuação das paroxítonas
Emprego do “g” e “h”
Acentuação do “i” e do “u” tônico dos hiatos
Acentuação dos ditongos: éi, éu, úi
Emprego do mau e do mal
Treinos ortográficos: j. g. o, u
Emprego da vírgula
Emprego das reticências
Treino ortográfico: emprego do g, gu
Emprego do Hífen
Grupos vocálicos e consonantais
Dígrafos
Termo ortográfico
Divisão silábica
Emprego de meio, anexo, próprio, mesmo, obrigado (a)
147
Treino ortográfico: S, C
Reticências
Treino ortográfico: acentuação
Uso do travessão
Treino ortográfico: SS, SC, Ç, S ou Z
7ª série/8º ano
Emprego da maiúscula
Formas verbais: tem – têm – vê – vêem
Treino Ortográfico: uso do há
Emprego com Hífen com: bem e mal
Emprego do há e a
Treino ortográfico: uso do há
Emprego dos dois pontos (:)
Emprego da palavra meio
Treino ortográfico: acentuação
Emprego de mas e mais - para e pára
Treino ortográfico: O ou U
Emprego do porque- porquê
Treino ortográfico: trema b ou bi
Acento diferencial
Treino Ortográfico: mal ou mau – C ou S
Emprego de: ês ou esa – ez ou eza
Treino Ortográfico: S ou Z
Abreviatura
Treino ortográfico: Acentuação gráfica correta
REDAÇÃO
Narrativa real ou fantástica
Narração de uma conversa entre amigos, por telefone
Narrativa em 1ª pessoa
Narração de uma aventura
Composição de uma pequena crônica que tenha um certo humor
Composição de pequeno conto
Narrativa descritiva
148
Notícia ou Reportagem
Elaboração de anúncio
Composição de um texto prosa ou em verso
Texto narrativo – dissertativo
Carta familiar. 8ª série/9º ano
TERMOS DA ORAÇÃO
Denotação e Conotação
Oração coordenada
Figuras de palavras
Orações subordinadas adjetivas
Funções sintáticas dos pronomes relativos
Figuras de construção
Plural dos nomes compostos
Orações subordinadas adverbiais
Grau dos adjetivos
Orações subordinadas substantivas
Figuras de pensamento
Colocação pronominal
Oração reduzida
Estrutura das palavras
Concordância verbal e nominal
Período misto
Versificação
Formação de palavras: derivação
Função do Se
Funções do quê
Verbos defectivos
Vícios de linguagem
Regência nominal e verbal
ORTOGRAFIA
Acentuação
Homônios e parônimos
149
Treino ortográfico: emprego de Ç, SC, SS
Pronúncia
O prefixo des com palavras iniciadas por H
Treino ortográfico: divisão silábica
Emprego de auto e alto
Verbo em suar e unir
Treino ortográfico: formação de advérbio em –MENTE
Grau superlativos dos adjetivos
Treino ortográfico em L ou U
Treino do hífen
Crase
Homônimos
Emprego da vírgula
Treino ortográfico: L ou U
Acentuação
Emprego do S e do Z
Emprego do H em palavras derivadas
Treino ortográfico: adjetivo com prefixo dos e o sufixo avel
Emprego de Homônimos
Pronúncia correta
Uso de porque, por que, porquê, por quê
Treino ortográfico: homônimos e parônimos S ou Z
Treino ortográfico: formas corretas – uso de S ou X
Diminutivo com sufixo –ZINHO
Treino ortográfico: homônimos – S ou Z
Emprego do C
Antônimo com prefixo des
Sufixo –MENTE
Plural em ao
REDAÇÃO
Reprodução de texto lido, dando-lhe em desfeche
Narrativa com a utilização do discurso direto ou indireto
Narrativa empregando trechos de descritivos de ambiente
Descrição de lugares e de tipos humanos
Narrativa, utilizando o monólogo interior
150
Interpretação de trechos de textos lidos com passagens dissertativas e emprego
da linguagem figurada
Crônica
Desenvolvimento de um tema apresentado
Narrativa com o emprego da parábola, seguindo o modelo do autor
Narrativa – Dissertativa
Desenvolvimento de um tema utilizando a linguagem coloquial.
MATEMÁTICA
FUNDAMENTAÇÃO
A matemática é uma ciência lógica e o ensino deve revelar a natureza própria
dessa ciência, um conhecimento científico para a sua aplicabilidade. De modo geral, é
concebida como “arte” de calcular. Entretanto, o calculo é apenas uma das atividades
desenvolvidas, de importância limitada por sua característica mecânica.
Os estudos da matemática com atividade pedagógica devem ser um campo
riquíssimo para o desenvolvimento da observação, análise, criatividade, enfim, para o
desenvolvimento do raciocínio lógico, por ser a base para a formação de novos
conceitos das estruturas da inteligência.
O professor de Matemática do ensino fundamental deve utilizar esta disciplina
como instrumento de desenvolvimento do pensamento lógico, considerando o aluno
sujeito ativo da aprendizagem, realizando atividades relacionadas ao contexto sócio-
cultural do aluno e empregando material concreto como recurso de ligação entre o real e
o abstrato.
Com base no proposto, o trabalho deve ser pautado numa metodologia
fundamentada na Teoria de Piaget “estudo sobre a epistemologia do conhecimento”,
atendendo, portanto, à evolução do pensamento lógico do educando.
OBJETIVOS GERAIS
Propiciar conhecimentos de Matemática, numa compreensão mais profunda de
seus processos e mecanismos, uma autonomia e um poder de aplicação à vida real do
indivíduo.
Contribuir para reflexão do significado da existência de cada homem, individual
e coletivamente, transformando o ensino da Matemática em Educação Matemática, a
151
fim de que o educando tenha condições reais de atuar como agente de transformação
social
Proporcionar o desenvolvimento do pensamento lógico, a criatividade,
construção de conceitos matemáticos e estruturas sucessivamente mais complexas.
5ª série/6º ano
NÚMEROS NATURAIS
Números
Sistema de Numeração Decimal
Sistema de Numeração Romana
Conjunto dos Números Naturais
Descrição de um conjunto para uma Propriedade
Adição em N
Subtração em N
Propriedades da Adição e Subtração
Cálculo de Números Desconhecidos
Multiplicação em N
Propriedades da Multiplicação em N
Divisão Exata em N
Divisão em Resto
Resolução de Problemas
Potenciação em N
Propriedades das Potenciações
DIVISORES E MÚLTIPLOS EM N
Divisibilidade
Números Primos
Decomposição em Fatores
Divisores de um Número
Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.)
Múltiplos de um Número
Máximo Divisor Comum (M.D.C.)
Cálculo Simultâneo do M.D.C. e M.M.C.
CONJUNTOS DOS NÚMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS
152
Frações
Leitura de uma Fração
Tipos de Frações
Frações Equivalentes
Os Números Racionais Absolutos
Simplificação de Frações
Redução de Frações de um mesmo denominador
Comparação de Frações
Adição e Subtração
Multiplicação
Divisão
Potenciação
Frações e Números Decimais
Transformação de Fração Decimal em Numeral Decimal
Propriedade dos Números Decimais
Adição, Subtração, e Multiplicação de decimais
Divisão de Naturais
Divisão de Decimais
Decimais Exatos, Dízimas Periódicas
GEOMETRIA
Ponto, Reta e Plano
Semi-Reta e Segmento de Reta
Polígono – Curvas Abertas
Polígono – Curvas Fechadas – Convexidade
UNIDADES DE MEDIDAS
Unidade de Comprimento
Unidade de Área
Unidade de Volume
Unidades de Massa
Unidade de Tempo
OS NÚMEROS INTEIROS
Números Positivos e Números Negativos
Conjunto dos Números Inteiros
Comparação de dois Números
Adição
153
Propriedades da Adição
Subtração
Multiplicação
Propriedades da Multiplicação
Propriedade Distributiva
IGUALDADE E DESIGUALDADE
Igualdade
Desigualdade
EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM UMA VARIÁVEL
Introdução
Sentenças Matemáticas Abertas e Sentenças Matemáticas Fechadas
Equação
Variável ou Incógnita de uma Equação
Conjunto Universo e Conjunto Solução de uma Equação
Raízes de uma Equação
Equação Equivalente
Princípios de Equivalência das Equações e suas conseqüências.
Equação do 1º Grau com uma Variável
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO 1º GRAU COM UMA VARIÁVEL
Introdução
Resolução de Problemas do 1º Grau com uma Variável
Aplicação em Geometria
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU COM UMA VARIÁVEL
Introdução
Inequação
Inequação do 1º Grau com uma Variável
COORDENADAS CARTESIANAS
Introdução
Par Ordenado
Coordenadas Cartesianas de um ponto do Plano
Localização de Ponto do Plano por Meio de Suas Coordenadas Cartesianas
SISTEMAS DE EQUAÇÃO DO 1º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS
Introdução
Equação do 1º Grau com Duas Variáveis
154
Solução de uma Equação do 1º Grau com duas Variáveis
Gráfico de uma equação do 1º Grau com duas variáveis
6ª série/7º ano
POTENCIAÇÃO
Introdução
Convenções
Propriedades
Simplificação de uma Expressão com potência
RADICIAÇÃO
Introdução
Raiz Quadrada
Raiz Cúbica
Raiz Enésima de um número
Determinação da raiz Exata
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS
Aplicação do conjunto N
Números Inteiros Positivos e Negativos
Subconjunto de Z
Representação Geométrica: a reta numérica inteira
Módulo ou Valor Absoluto de um Número Inteiro
Números Inteiros Opostos ou Simétricos
Determinação de um subconjunto de Z
Adição de Números Inteiros
Simplificação da Adição de Números
Subtração de Números Inteiros
Adição Algébrica
Regras práticas para a Eliminação de Parênteses
Divisão de Números Inteiros
Potenciação de Números Inteiros
Raiz Quadrada Exata de Números Inteiros
Expressão Numérica
CONJUNTOS DOS NÚMEROS RACIONAIS RELATIVOS
Introdução
155
Números Racionais Positivos
Números Racionais Negativos
Subconjuntos de Q
A Reta Numerada Racional
Adição Algébrica
Multiplicação
Divisão
Potenciação
Raiz Quadrada Exata
Propriedades Estruturais da Adição e da Multiplicação
Expressão Numérica
RAZÃO
Introdução
Razão
Razão Inversa
Algumas Razões Especiais
PROPORÇÃO
Introdução
Proporção
Propriedades Fundamentais das Proporções
Resolução de uma proporção
Quarta Proporcional
Terceira Proporcional
Outras propriedades das proporções
Seqüência de razões iguais (proporção múltipla)
156
DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS
Introdução
Números Diferentes Proporcionais
Divisão de um número N em partes proporcionais
Números Inversamente Proporcionais
Divisão de um Número N em Partes Inversamente Proporcionais
REGRA DE TRÊS
Introdução
Grandezas Diretamente Proporcionais
Grandezas Inversamente Proporcionais
Regra de Três Simples
Regra de Três Composta
PERCENTAGEM
Introdução
Razão Centesimal (ou percentual)
Significado da expressão
Método Prático para Calcular a Percentagem
Resolução de Outros Problemas de percentagem
POLINÔMIOS
Introdução
Fatoração de Polinômios
Complemento: Soma ou Diferença de Dois Cubos
MÁXIMO DIVISOR COMUM E MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
Introdução
M.D.C. e M.M.C. de Modelo
M.D.C. E M.M.C. de Polinômios
157
ESTUDO DAS FRAÇÕES ALGÉBRICAS
Introdução
Fração Algébrica
Propriedades
Simplificação de Frações Algébricas
Redução ao Mesmo Denominador
Adição e Subtração
Multiplicação de Frações Algébricas
Divisão de Frações
Potenciação de Frações Algébricas
Complemento
EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS
Introdução
Equação Fracionária
EQUAÇÃO LITERÁRIA DO 1º GRAU E SISTEMAS DE EQUAÇÃO DO 1º
GRAU
Introdução
Definição
Resolução
Método de Substituição
Método da Adição
Resolução de Sistemas não preparada
Sistema de Equações Fracionárias
DETERMINAÇÃO GRÁFICA DA SOLUÇÃO DE UM SISTEMA DE
EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS
Introdução
Solução Gráfica de um Sistema
PROBLEMAS DO 1º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS
158
7ª série/8º ano
RAIZ QUADRADA
Introdução
Raiz Quadrada de Um Número
Processo Geral (ou Regra Prática) da extração da raiz Quadrada
Raiz quadrada de Números Fracionários Escrito em Forma Decimal
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS
Introdução
Números Irracionais
Conjunto dos números Reais
Representações Geométricas: A Reta Numérica Real
Operações no Conjunto R – Propriedades
EXPRESSÃO LITERÁRIA ALGÉBRICA
Introdução
Expressão Literal ou Algébrica
A Expressão Algébrica Inteira e Fracionária
Expressão algébrica Racional e Irracional
Valor Numérico de uma Expressão Algébrica
Considerações importantes
POLINÔMIOS
Introdução
Monômio ou Termo Algébrico
Monômios ou termos semelhantes
Grau de um monômio
Operação com monômios
Polinômios
Grau de um Polinômio
Polinômios com uma Variável
Operações com Polinômios
PRODUTOS NOTÁVEIS
Introdução
Produtos Notáveis
Simplificação de Expressão Algébrica
Complemento
159
FATORAÇÃO
Introdução
Solução Gráfica de Um Sistema
PROBLEMAS DO 1º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS
Introdução
Resolução de Problemas
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA
Introdução
Ponto, Reta e Plano
Figuras Geométricas
Propriedades
Semi-Plano
Posições relativas de duas retas de Um plano
Semi-reta
Segmento de Reta
Medida de um segmento – segmento congruentes
ÂNGULOS
Introdução
Definições
Região angular – Semi-Retas internas
Medida de Um ângulo
Transformação de Unidades
Operações com medidas de ângulos
Ângulos Congruentes
Ângulos Consecutivos e Ângulos Adjacentes
Bissetriz de um Ângulo
Ângulos: reto, agudo, obtuso – retas perpendiculares
Ângulos Complementares e Ângulos Suplementares
Ângulos Opostos pelo Vértice
POSTULADOS E TEOREMAS
Conceitos Geométricos
Resultados e Teoremas
RETAS PARALELAS
Retas Paralelas
160
Retas Transversais
Ângulos formados por duas paralelas com uma transversal
Propriedades
Ângulos de lados paralelos
POLÍGONOS
Introdução
Poligonais e polígonos
Região Convexa e região não convexa (Côncava)
Perímetro
Polígonos convexos
Diagonais
TRIÂNGULOS
Introdução
Definição
Região ou Superfície Triangular
Classificação dos Triângulos
Outros elementos de um triângulo: Mediana, Altura, Bissetriz
Triângulos Congruentes
Casões de Congruentes
Duas importantes Propriedades do Triângulo Isósceles
Relações de Desigualdades entre elementos de um Triângulo
Soma das medidas dos Ângulos Internos de Um Triângulo
ÂNGULO DE UM POLÍGONO CONVEXO
Soma das medidas dos ângulos internos
Soma das medidas dos ângulos externos
Medida do ângulo interno e do ângulo externo de um Polígono Regular
QUADRILÁTEROS
Introdução
Definição
Ângulos de Quadriláteros
Paralelogramos e Trapézios
Paralelogramos
Trapézios
CIRCUNFERÊNCIA CÍRCULO
Introdução
161
Definição de Circunferência
Definições
Região Interna e Região Externa
Círculo
Posições Relativas de uma reta e uma circunferência
162
8ª série/9º ano
PONTENCIAÇÃO
Introdução
Definição
Cálculo de Valor de Uma Expressão Numérica
Propriedades
Simplificação de Expressões
Transformações
CÁLCULO COM RADICAIS
Introdução
Radical Aritmético
Propriedades
Simplificação de radicais
Introdução de Fator no Radical
Potência com Expoente Fracionário (de um número positivo)
Adição e subtração de radicais
Redução de radicais ao mesmo índice
Comparação de radicais
Multiplicação de Radicais
Divisão de Radicais
Potenciação
Radiação
Casos simples de racionalização de denominadores
Complemento
EQUAÇÕES DO 2º GRAU
Introdução
Definições
Coeficientes
Equações com letras e equações incompletas
Forma normal
Resolução das equações incompletas
Resolução das equações completas
Equação Literal Completa
163
RELAÇÕES ENTRE OS COEFICIENTES E A RAÍZES DA EQUAÇÃO DO 2º
GRAU
Introdução
Duas importantes relações
Aplicação das relações: Resolução e Problemas
Aplicação das Relações; Formação de uma equação do 2º Grau dadas as raízes
equações sujeitas as condições dadas
EQUAÇÕES REDUTÍVEIS AO 2º GRAU: EQUAÇÕES BIQUADRADAS
Introdução
Definição
Resolução
EQUAÇÕES IRRACIONAIS
Introdução
Definição
Resolução
SISTEMA SIMPLES DE EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Introdução
Resolução
SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS
Introdução
Coordenadas na reta
Intervalo
Coordenadas cartesianas no plano
NOÇÕES SOBRE RELAÇÕES E FUNÇÕES
Introdução
Produto Cartesiano
Representação gráfica do produto cartesiano
Conceito de relação
Conceito de função
Domínio, contra domínio e conjunto imagem de uma função
FUNÇÃO DO 1º GRAU
Introdução
Função Linear
164
Função afim
Função do 1º Grau
Estudos do Sinal da Função do 1º Grau
FUNÇÃO QUADRÁTICA (OU FUNÇÃO TRINÔMIA DO 2º GRAU)
Definição
Gráfico no plano cartesiano
Zeros na função quadrática
Estudos do sinal da função quadrática
SEGMENTOS PROPORCIONAIS
Introdução
Razão de segmentos
Proporção
Segmentos proporcionais
Feixes de Paralelas
Teorema Fundamental
Teorema de Bissetriz interna
SEMELHANÇA
Introdução
Triângulos Semelhantes: Conceitos
Lados homólogos
Propriedades
Polígonos Semelhantes
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Introdução
Proteções Ortogonais
Elementos de um triângulo retângulo
As relações métricas
Aplicações importantes no teorema de Pitágoras
RELAÇÕES MÉTRICAS E TRIGONOMÉTRICAS COM TRIÂNGULOS
QUALQUER
Introdução
Relação Métrica
Natureza de um triangulo quanto aos ângulos
Lei dos Senos
165
Lei dos Cossenos
RELAÇÕES MÉTRICAS NA CIRCUFERÊNCIA
Introdução
Definição
Polígonos Regulares
Propriedades
Elementos de um polígono regular
Cálculo de Média do lado e do apótema do polígono regular inscrito, de nº dados
Polígonos regulares circunscritos
MÉDIA DA CIRCUNFERÊNCIA
Introdução
Medida da Circunferência
Medida de um arco de circunferência
Uma outra unidade de medida de ângulo: o radiano
166
ÁREA DAS FIGURAS PLANAS
Introdução
Área da superfície de um polígono (ou área do polígono)
Polígonos Equivalentes
Área do retângulo
Área do quadrado
Área do Paralelogramo
Área do triângulo
Área do trapézio
Área do losango
Área do polígono regular
Área do círculo
Área do setor circular
HISTÓRIA
FUNDAMENTAÇÃO
A história da humanidade não é, senão, a história de alguns homens, grupos ou
classes. Sendo apresentada como peças recortadas segundo critérios geográficos ou
cronológicos, às vezes, totalmente arbitrários que se encaixam pela narrativa.
Segundo essa concepção, a história repassada desta forma somente com o estudo
isolado de fatos ocorridos não faz sentido, portanto é fundamental que se estabeleça a
necessária relação entre passado e presente, e partir daí se projete o futuro.
A nova concepção de História deve ser pautada na cronologia, observando o
tempo, espaço e os métodos de pesquisa científica imprescindíveis ao direcionamento
com a época atual, a partir de estudo de temas, objetos e métodos essenciais a essa
renovação.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender a evolução social, econômica e cultural da sociedade brasileira,
situando o homem nesse processo histórico para uma formação de uma geração crítica e
consciente.
Promover uma análise reflexiva e construtiva de mundo, tomando como base a
nossa história e nosso meio
167
Compreender que as transformações sociais, políticas, econômicas e culturais da
história da humanidade são resultantes de um longo processo da história dos homens.
Analisar, criticamente, os principais acontecimentos da história mundial,
determinando seus fatores e conseqüências.
5ª série/6º ano
INDEPENDÊNCIA
O Brasil se separa de Portugal
Dependência da Inglaterra
Latifundiário
Escravidão
Economia de Exportação
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
Resistência dos Escravos
O fim do trabalho escravo
Trabalho Assalariado
A REPÚBLICA
Decadência da Aristocracia Rural
Modificações da Constituição de 1981
CRISE DE 1929
REVOLUÇÃO DE 1930
Quebra das Oligarquias
Fortalecimento do Estado
6ª série/7º ano
DIVISÃO DA HISTÓRIA
Comunidade Primitiva
Propriedade Coletiva
Sociedade sem estratificação
Inexistência do Estado
PRODUÇÃO ASIÁTICA
O Egito
Estrutura Política
168
Estrutura Sócio-Econômica
A Mesopotâmia
Aperfeiçoamento das leis e instituições
A ESCRAVIDÃO (SENHORES E ESCRAVOS)
Grécia
Roma
FEUDALISMO
Origem
Relação: Senhores Feudais X Demais Classes Sociais
Poder da Igreja
7ª série/8º ano
MERCANTILISMO
Transição do Feudalismo para o Capitalismo
Expansão Comercial – Colonial
COLONIALISMO
Acumulação de riqueza (capital)
A Burguesia como classe dominante
Crise do Sistema Colonial
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Grandes Indústrias (Inglaterra)
Trabalho Assalariado
IMPERIALISMO
Sescolonização Moderna
Surgimento de Novos Mercados
O Socialismo
Características
8ª série/9º ano
FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO
Comunidade Primitiva – O Índio
Trabalho
Cultura
169
Organização Social
O DESCOBRIMENTO DO BRASIL
Conquista do Brasil
Troca do Pau-Brasil por ferramentas
A COLONIZAÇÃO DO BRASIL
Trabalho Escravo
O Índio
O Negro (Escravidão)
REAÇÃO DO ÍNDIO
REAÇÃO DO NEGRO
LÍNGUA ESTRANGEIRA- INGLÊS
FUNDAMENTAÇÃO
O conhecimento de uma língua estrangeira constitui um dos fatores primordiais
para o intercâmbio de comunicação entre as nações, possibilitando a troca de formações
e tecnologias, criando, mecanismos internacionais que promovam a comunicação
mundial.
Assim, a língua inglesa, sendo uma das mais faladas no mundo, difundida a
partir no final da segunda guerra mundial, tornou-se conhecida e utilizada
internacionalmente.
Um aspecto importante da língua inglesa é a sua praticidade, sendo portanto,
eleita como uma das línguas mais utilizadas em nossos dias, estando presente em todos
os campos de atividade humana.
A importância do conhecimento da Língua Inglesa atribui-se ao uso em nome de
alimentos, bebidas, lanchonetes, bares, restaurantes, turismos, mercado de importação
ou exportação, portanto o conhecimento dessa língua pode ocasionar obstáculos no
processo de comunicação.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Compreender a relevância do conhecimento da língua inglesa como instrumento
de comunicação que possibilita o desenvolvimento cultural e profissional do indivíduo.
170
Reconhecer a necessidade do homem moderno em adotar uma língua
estrangeira, com vistas a sua preparação a acesso aos bens sócio-econômicos e culturais.
Compreender o sentido da linguagem em situações de experiência e
textualização, empregando corretamente, as estruturas da língua inglesa, ampliando-as
criativamente.
5ª série/6º ano
CUMPRIMENTOS
Diálogos
Músicas
VOCABULÁRIOS
ARTIGOS
Definido – TH
Indefinido – A e AN
PRONOMES PESSOAIS
VERBO TO BE
Present Tense
Formas: Afirmativas, Negativas e Interrogativas
PROFISSÕES
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
THIS – THAT
THAT – THOSE
NUMERAIS
Cardinais – 01 – 50
Ordinais – 01-10
ANTÔNIMOS
PREPOSIÇÕES – IN, ON, UNDER
Singular
Plural
CORES
171
6ª série/7º ano
IMPERATIVO
Formas: Afirmativa e Negativa
VOCABULÁRIO
PRESENTE CONTÍNUO
Formas: Afirmativa, Negativa e Interrogativa
FUTURO IMEDIATO
PRONOMES DEMOSTRATIVOS
Who
What
Where
How
DIAS DA SEMANA
MESES DO ANO
VERBO TO HAVE (TER) – PRESENTE SIMPLES
PASSADO DO VERBO TO BE
Formas: Afirmativa, Negativa e Interrogativa
PLURAL DOS NOMES
PREPOSIÇÕES
From
To
For
Between
Among
With
Without
7ª série /8º ano
ADJETIVOS POSSESSIVOS
VERBO MAY
VERBO TO BE – DOES, DON’T, DOESN’T
Formas: Interrogativas e Negativas
VERBO TO BE – DID, DIDN’T
Formas: Interrogativas e Negativas
172
CASO GENITIVO
PRONOMES POSSESSIVOS
VERBO CAN
PASSADO DOS VERBOS REGULARES
Formas Interrogativa e Negativa
PASSADOS DOS VERBOS IRREGULARES
Forma: Interrogativa e Negativa
WHY…BECAUSE
ADVÉRBIOS DE FREQUÊNCIA
PRONOMES OBLÍQUOS
PREPOSIÇÕES IN, ON, AT
QUESTION TAG
8ª série/9º ano
VERBO TO DO (REVIEW)
Formas: Interrogativa e Negativa
FUTURO
FUTURO DO PRETÉRITO
GRAU COMPARATIVO DOS ADJETIVOS
GRAU SUPERLATIVO
PRONOMES ADJETIVOS INDEFINIDOS
Some, Somebody, Someone, Something
Any, Anybody, Anyone, Anything
No, Nobody, Nothing
ADVÉRBIOS
Tempo
Freqüência
Modo
Lugar
PRONOMES RELATIVOS
VOZ PASSIVA
QUESTION TAG
173
GEOGRAFIA
FUNDAMENTAÇÃO
A ciência geográfica pode se constituir “(…)” num poderoso instrumento de
conhecimento do espaço como produção humana, seja o espaço do homem no campo,
seja o espaço urbano, seja o espaço natural apropriado e transformado pela ação
ordenada ou desordenada, produtiva ou predativa, construtiva ou destrutiva, dos
interesses que cercam a ocupação do espaço.
Nesse sentido, a Geografia deve ser orientada numa concepção científica onde o
espaço, físico-geográfico seja produzido e organizado pelo homem. Essa organização
espacial prevê o entendimento, a compreensão das relações entre homem e destes com a
natural.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender a importância do estudo da Geografia como ciência de relação
entre os homens e destes com a natureza, num processo de transformação e
desenvolvimento sócio-econômico e cultural
Proporcionar conhecimento sobre o real valor dos povos, suas lutas, desajustes e
vitórias no sentido de formar uma consciência crítica voltada para a transformação do
espaço geográfico, através de um conhecimento sociedade justa, sobretudo no tocante às
condições de existência.
Entender os problemas atuais voltados para os aspectos de ocupação de espaço,
humanização, a fim de encontrar alternativas de solução para o presente futuro.
Compreender que o desenvolvimento dos países estão relacionados com o
processo histórico, incluindo-se neste processo a distribuição e aproveitamento do
espaço natural, industrial e capacitação da mão-de-obra.
5ª série/6º ano
Sistema Solar
O Sol e os Planetas
Planetas maiores e menores que a terra
Planetas do Sistema Solar, em ordem de afastamento do Sol
A Terra
174
Formas, movimentos e conseqüências.
A lua com satélite da terra e suas fases
Orientação
Pontos Cardeais
Pontos Colaterais
Coordenadas Geográficas
A Superfície Terrestre
As camadas da Terra
Tipos de Climas
Hidrografia (Identificação e localização)
Oceanos
Bacias fluviais (do Brasil)
Vegetação
Tipos de Vegetação
A caatinga. O cerrado, a floresta tropical, a mata da araucária
População
Etnias
Movimentos Populacionais
Causas e conseqüências
175
6ª série/7º ano
O Brasil no mundo
O Brasil no Mundo
Divisão política e regional
Região Nordeste
Divisão Política
Aspectos Físicos
Clima
Relevo
Vegetação
Hidrografia
Aspetos Humanos
Elementos básicos da população
Migração – causas e conseqüências
Aspectos Econômicos
Centros urbanos industriais
Principais produtos agropecuários
Estudo do Piauí em todos os seus aspectos
Região Sudeste
Divisão Política
Aspectos Econômicos
Principais centros industriais, pecuários e turísticos
Região Sul
Divisão Política
Aspectos Econômicos
Região Centro-Oeste
Divisão Política
Aspectos Econômicos
Principais recursos naturais e o extrativismo
Agropecuário
Região Norte
Divisão Política
Aspectos Físicos
Clima, relevo, e hidrografia
176
Principais Aspectos Econômicos
Extrativismo
Agropecuário
7ª série/8º ano
Continente Africano
Posição Geográfica
Limites
Aspectos Físicos
Relevo
Hidrografia
Aspectos Humanos
Grupos Étnicos
Divisão Política
Aspectos Econômicos
Agricultura
Extrativismo
Continente Asiático
Posição Geográfica
Aspectos Físicos
Relevo
Hidrografia
Aspectos Humanos
Composição Étnica
Divisão Política
Aspectos Econômicos
Agricultura
Extrativismo
Continente Europeu
Posição Geográfica
Aspectos Físicos
Relevo
Hidrografia
Aspectos Humanos
Composição Étnica
177
Divisão Política
Aspectos Econômicos
Indústria
8ª série/9º ano
Continente Americano
Localização
Divisão Política
América Latina
Unidades Políticas
Brasil
Posição Geográfica
Divisão Política
América Platina
Posição Geográfica
Unidades Políticas
As Guianas
Localização
Divisão Política
América Central
Localização
Divisão Política
México
Localização
Divisão Política
América Anglo-Saxônica
Localização
Divisão Política
Estados Unidos
Divisão Política
O quadro econômico
Principais fontes de economia
Canadá
Localização
178
CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
FUNDAMENTAÇÃO
Os conhecimentos científicos deverão ganhar o significado social necessário à
busca de melhores condições de vida e de transformação da realidade.
É fundamental que o aluno compreenda que em sua relação com a natureza,
através do trabalho, o homem produz determinados conhecimentos imprescindíveis
tanto à apropriação dos recursos naturais como aquisição de uma forma valorosa e útil à
vida.
Neste nível científico, convém que o aluno saiba como esse conhecimento é
produzido, ou seja “(…)” pelo esforço do homem, pela sua aplicação metódica, pela
disciplina da observação, pelo registro dos fatos, pela comparação, pela dedução
(RODRIGUES, Neidson, 1993).
Sugere-se, que o professor fundamente a orientação metodológica do estudo das
Ciências, observando a compreensão e o raciocínio lógico, fazendo com que este estudo
seja norteado pela realização do método científico ou experimental, a fim de facilitar o
desenvolvimento do espírito crítico e científico.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender as relações entre o homem e os demais seres vivos e o ambiente
em que vive valorizando a pesquisa como instrumento básico do desenvolvimento
científico.
Reconhecer a importância do desenvolvimento científico e tecnológico para
melhoria da qualidade da vida do homem.
Analisar os fenômenos que ocorrem na natureza, com base nos conceitos
fundamentais na ciência, indispensáveis à formação de hábitos e atitudes científicas.
5ª série/6º ano
O AR ATMOSFÉRICO
Existência do ar
A origem dos ventos
A direção e a velocidade dos ventos
A utilidade do ar
A ATMOSFERA
As camadas atmosféricas
179
AS PROPRIEDADES DO AR
O ar ocupa lugar no espaço
Onde se encontra o ar
O ar tem peso
A elasticidade do ar
A COMPOSIÇÃO DO AR
Os componentes químicos
Outros componentes do ar
A PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Barômetro – Utilidade
Torricelli – Primeira medida da pressão
A experiência de Magderburgo
QUAL A IMPORTÂNCIA DO AR
Dos balões aos foguetes espaciais
Os balões e os dirigíveis
O avião
O ar na respiração
O ar na fotossíntese
A POLUIÇÃO DO AR
A água
Características da água
Composição da água
6ª série/7º ano
OS SERES VIVOS
Os seres vivos e a matéria bruta
Em que diferem os seres vivos dos corpos brutos
Os reinos da natureza
Diferença entre animais e vegetais
A classificação dos seres vivos
Como se classifica um organismo
Por que existem os nomes científicos
Como evoluíram os seres vivos
ZOOLOGIA
Os protozoários – animais microscópicos
180
Amebíase
Balancidiose
Malária
Doença de Chagas
Leishmaniose
Espongiários – as esponjas que tem vida
Utilidade das esponjas
Celenterados
Helmintos ou vermes
Platelmintos – vermes achatados
Nematelmintos – os vermes cilíndricos
ANELÍDEOS
Artropodos
Crustáceos
Insetos
Miriápodes
Aracnídeos
O bicho da seda
Moluscos
Gastrópodes
Pelecípodes
Cefalópodes
Equinodermos
A ÁGUA NA NATUREZA
A origem da água
O ciclo da água
A água nos seres e no ambiente
OS ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
Estados líquidos, sólidos e gasosos.
Tensão superficial da água
Características dos estados físicos
Mudanças de estados físicos
QUALIDADE E PURIFICAÇÃO DA ÁGUA
Qualidade da água
A purificação da Água
181
PROPRIEDADE DA ÁGUA E DOS DEMAIS LÍQUIDOS
Densidade
O princípio de Arquimedes
A tensão da água
A água em vasos comunicantes
O SOLO
O Planeta Terra
as camadas da terra
a evolução da terra
o solo e subsolo
a erosão do solo
Cuidados para prescrever o solo
preparação do solo
adubação
rotação de cultura
irritação
drenagem e aterro
evitando a erosão
A importância do solo na saúde
7ª série/8º ano
ORGANIZAÇÃO E FUNÇÕES DO CORPO HUMANO
Níveis de Organização
A célula
Organização celular
Funções vitais
Fisiologia
Tipos de funções
Divisões e relações do corpo humano
ALIMENTOS E CALORIAS
Tipos de Alimentos
Calorias nos Alimentos
Aparelho Digestivo
Fisiologia na Digestão
OBTENÇÃO DE ENERGIA
182
Aparelho Respiratório
Fisiologia na Respiração
Fenômenos mecânicos
Fenômenos químicos
Hematose
TRANSPORTE DE ALIMENTOS
Sangue
Aparelho Circulatório
Fisiologia da Circulação
EXCREÇÕES
Aparelho Urinário
Rins
Vias Urinárias
Outros órgãos Excretores
Vias respiratórias
Pele
VIDA DE RELAÇÃO
Sistema Locomotor
Músculos
Ossos
Sistema Sensorial
Audição
Paladar e Olfato
COORDENAÇÃO DAS FUNÇÕES
Sistema Nervoso
Divisão do Sistema Nervoso
Sistema Endócrino
Hormônio
Tipos de Movimentos
Trabalho
8ª série/9º ano
NOÇÕES DE FÍSICA
Conhecendo a matéria
Idéias iniciais a respeito de matéria, corpo, objeto, substancia e mistura.
183
Propriedades da matéria
Propriedades gerais
Propriedades organolépticas
Os estados físicos da matéria
Mudanças de estado da matéria
Matéria e energia
Formas de energia
Energia cinética, potencial e mecânica
Conservação de energia
O movimento e seus fatores
Estudo da Força
Como medir a intensidade da força?
Representação gráfica de uma força.
Sistemas de forças
Massa, Força e Aceleração
Primeira lei do movimento
Segunda lei do movimento
Forças que se opõem aos movimentos
Força centrípeta
Principio da ação e reação
Newton e a lei da gravitação
Campo gravitacional
Aceleração da gravidade
Queda livre
Massa e peso de um corpo
Centro de gravidade de um corpo
O trabalho
Medida da potência
As máquinas
Alavancas
Roldanas e plano inclinado
Conservação do trabalho
A energia e sua medida
Trabalho como medida de energia
Energia potencial gravitacional
184
Energia cinética
Energia mecânica e sua conservação
O quilowatt-hora: unidade prática de energia
Temperatura: sua medida e seus efeitos
Medida da temperatura
Tipos de termômetro
Escalas termométricas
Efeitos da variação de temperatura
O calor e sua medida
Como é produzido o calor
Propagação do calor
Quantidade de calor
Calor específico e calor latente
O estudo das ondas
A produção das ondas
Classificação das ondas
Elementos de uma onda
O som
As ondas sonoras
A velocidade do som
Quantidades fisiológicas
A reflexão do som e o eco
Os ruídos e a música
Luz: reflexão e refração
Fontes de luz
Corpos luminosos e iluminados
Velocidade da luz
Reflexão da luz
Propagação da luz
Refração da luz
Luz: espelhos e lentes
Os espelhos
Focos de um espelho esférico
As lentes
O uso das lentes
185
A eletricidade
A natureza da eletricidade
Cargas elétricas
Corpos bons e maus condutores de eletricidade
Corrente elétrica
Diferença de potencias
Resistência elétrica
Lei e Ohm
Potencia elétrica
Magnetismo e eletromagnetismo
Imãs naturais e artificiais
Campo magnético
O eletroímã
O eletromagnetismo e suas aplicações
NOÇÕES DE QUÍMICA
A matéria é formada de átomos
Identificação do átomo
Número atômico e numero de massa
Massa atômica
Unidade de massa atômica
Arranjos entre átomos
Substâncias moleculares e iônicas
substancias simples e compostas
Os elementos químicos
Classificação dos elementos químicos
A linguagem dos símbolos
Propriedades dos metais
Classificação periódica dos elementos
As ligações químicas
Como saber se o átomo vai ganhar, perder ou compartilhar elétrons?
Representação dos eletrovalências
Representação da covalência
As fórmulas das substancias
Formas moleculares
Formulas iônicas
186
Como escrever corretamente uma fórmula
Massa molecular
O uso das substâncias na industria
Uso das substancias orgânicas
Uso das substancias inorgânicas
Uso das substancias sintéticas
Funções químicas: ácidos e bases
Os ácidos
Nomes dos ácidos
As bases ou hidróxidos
Nomes dos hidróxidos
Funções químicas: os sais e os óxidos
Os sais
Nomes dos sais
Os óxidos
Nomes dos óxidos
Características das misturas e das combinações
As misturas e seus processos de fracionamento
Fracionamento de misturas entre sólidos
Fracionamento de misturas entre sólidos e líquidos
Fracionamento de misturas homogêneas
Combinações ou reações químicas
Uma equação química tem dois membros
Sinais utilizados nas equações químicas
Tipos de reação química
Fatores que influenciam as reações químicas
Velocidade das reações químicas
Natureza das substancias reagentes
Os catalisadores
Leis das combinações (conservação de massa)
ARTES
OBJETIVOS GERAIS
187
Utilizar, para se exprimir através de descobertas pessoais, a ARTE em seu
sentido global, visando uma organização própria de valores técnicos e estéticos.
Constatar e desenvolver sua recepção sensorial com meio para o presente e
futuras manifestações no campo das Artes.
Reconhecer o sentido estético funcional de um trabalho (desenho industrial,
arquitetura, música funcional, etc.)
Reconhecer a ARTE como fenômeno de integração social através de contato e
pesquisa sensível.
CONTEÚDOS
Artes Visuais
Desenho livre (trabalho com traços)
com lápis preto nº 1
com lápis de cera
com carvão
Desenho para planejamento
com lápis preto nº 1
com lápis preto de cera
Composição em Volume
Objetos Elásticos
Composição planejada com materiais diversos: barro, cera, sabão em barra,
papier machê, arame, pano, massa de papel, tocha, sabugo de milho, galho,
cabeça, cortiça, buriti, coco, raízes, etc…
Confecção de Máscara
Com a cartolina ou papelão pintado
Com o saco de embalagem
Com arame e papel cortado
Com meia
Maquete
Construções arquitetônicas (reproduções)
Pequenos projetos urbanos
Cenário e/ou ambiente imaginários
Montagem de Palco para dramatização de bonecos, cartolinas, papelão, cortina,
pena, pequenos espelho, isopor, plásticos, botões, peças de metal, etc.
De galhos de madeira ou vime e barbante (com materiais acima mencionados)
188
Confecção de bonecos para dramatização
fantoche
marionete
boneco de vara
Teatro de sombra
jogos sensoriais
Audição Comentada das canções situando-as quanto as suas estruturas
Rítmica
Metódica
Tímbrica
Agógica
Dinâmica
Criação de pequenos conjuntos
Corais
canções
canções de diversas regiões
hino pátrio brasileiro
Improvisação vocal e/ou instrumental com base em tema
Criação Rítmica e melódica para dramatização
ARTES DE GESTO
mímica
Pantomima
Representação e interpretação de pequenas cenas
Jogos dramáticos associados aos sentidos
Montagem de pequenos espetáculos
Dança
de criação livre
folclórica.
XXI- TEMAS TRANSVERSAIS- 5ª A 8ª SÉRIE/6º AO9º ANO
TRABALHADOS INTERDISCIPLINARMENTES EM TODAS AS
DISCIPLINAS
ÉTICA
189
Objetivos Gerais
Reconhecer a presença dos princípios que fundamentam normas e leis no contexto
social;
Refletir criticamente sobre as normas morais, buscando sua legitimidade na
realização do bem comum;
Compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando os
conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade justa e democrática;
Assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes
pontos de vista e aspectos de cada situação;
Construir uma imagem positiva de si, de respeito próprio e empenhar-se e
reconhecimento de sua capacidade de escolher e de realizar seu projeto de vida;
Compreender o conceito de justiça baseado na equidade, e empenhar-se em ações
solidárias e cooperativas;
Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, repudiando as
injustiças e discriminações;
Valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar
decisões coletivas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Respeito mútuo
Compreensão de que todas as pessoas precisam sentir-se respeitadas e sentir
que delas se exige respeito;
Identificação de diferentes formas de se demonstrar respeito correspondentes a
diferentes esferas de sociabilidade e convívio: relações pessoais, relações formais e
relações indiretas;
Reconhecimento dos limites e possibilidades pessoais e alheias;
Identificação e repúdio de situações de desrespeito.
Justiça
Identificação, formulação e discussão de critérios de justiça para analisar
situações na escola e na sociedade;
Consideração de critérios de justiça para compreender, produzir e legitimar
regras;
Identificação e repúdio de atitudes que violentam os direitos do ser humano.
Solidariedade
190
Reconhecimento e valorização da existência de diversas formas de atuação
solidária no âmbito político e comunitário.
Atuação compreensiva nas situações cotidianas;
Conhecimento de ações necessárias em situações especificas;
Repúdio a atitudes desleais, de desrespeitos, violência e omissão.
Diálogo
Valorização do diálogo nas relações sociais;
Valorização das próprias idéias, disponibilidade para ouvir idéias e argumentos
do outro e reconhecimento da necessidade de rever pontos de vista;
Utilização do diálogo como instrumento de cooperação;
Transformação e enriquecimento do saber pessoal pelo diálogo;
Participação dialógica na tomada de decisões coletivas.
191
PLULARIDADE CULTURAL
OBJETIVOS GERAIS
Conhecer a diversidade do patrimônio etnocultural brasileiro, cultivando atitudes
de respeito para com pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo a diversidade
cultural como um direito dos povos e dos indivíduos e elemento de fortalecimento da
democracia;
Compreender a memória como construção conjunta, elaborada como tarefa de
cada um e de todos, que contribui para do campo de possibilidades individuais,
coletivas, comunitárias e nacionais;
Valorizar as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação,
reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade brasileira;
Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-as criticamente,
enriquecendo a vivência de cidadania;
Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que
sofrem discriminação;
Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça, etnia, classe social,
crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais;
Exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de
discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos do cidadão;
Valorizar o convívio pacífico e criativo dos diferentes componentes da
diversidade cultural;
Compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma
realidade passível de mudanças;
Analisar com discernimento as atitudes e situações fomentadoras de todo tipo de
discriminação e injustiça social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Pluralidade cultural e a vida dos adolescentes no Brasil
Compreensão da organização familiar como instituição em transformação no
mundo contemporâneo;
Conhecimento e valorização das relações de cooperação e responsabilidade
mútua na família. A importância de partilhar responsabilidades;
192
Conhecimento e analise da vida comunitária como referencia afetiva e forma de
organização. Levantamento de indicadores da vida comunitária como base de relações
econômicas em diferentes regiões;
Conhecimento, respeito e valorização de diferentes formas de relação com o
tempo estabelecido pelas diferentes culturas;
Levantamento de diferentes formas de relação com o espaço, vividas por
diferentes grupos humanos, criando soluções alternativas para suas vidas;
Conhecimento e valorização de como se processa a educação em diferentes
grupos humanos, quem desempenha o papel de educador, conforme a organização
social e da própria escola.
Pluralidade cultural na formação do Brasil
Conhecimento das origens continentais das diferentes populações do Brasil;
Análises das influências históricas do mercado de trabalho na mobilidade dos
diferentes grupos humanos que formam o Brasil e levantamento de dados
populacionais;
Levantamento, análise e valorização da contribuição das diversas heranças
etnoculturais, como mecanismos de resistências ante as políticas explicitas de
homogeneização da população havidas no passado;
Valorização do ponto de vista dos grupos sociais para a compreensão dos
processos culturais envolvidos na formação da população brasileira;
O ser humano como agente social e produtor de cultura
Conhecimento, respeito e valorização das diferentes linguagens pelas quais se
expressa a pluralidade cultural;
Levantamento e valorização das formas de produção cultural medidas pela
tradição oral;
Conhecimento de usos e costumes de diferentes grupos sociais em sua trajetória
histórica;
Conhecimento e compreensão da produção artística como expressão de
identidade etnocultural;
Conhecimento e compreensão da língua como fator de identidade na interação
sociopolítica e cultural;
Conhecimento, análise e valorização de visões de mundo, relações com a
natureza e com o corpo, em diferentes culturas.
Direitos humanos, direitos de cidadania e pluralidade
193
Prática e valorização da circulação de informações para a organização coletiva e
como fundamento da liberdade de expressão e associação;
Compreensão da definição e do conhecimento de leis como princípios de
cidadania;
Prática e valorização dos direitos humanos;
Valorização da possibilidade de mudança como obra humana coletiva;
Conhecimento dos instrumentos disponíveis para o fortalecimento da cidadania
MEIO AMBIENTE
Objetivos gerais
Identificar-se como parte integrante da natureza e sentir-se afetivamente ligados a
ela, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação
criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente;
Perceber, apresentar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando
posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e
cultural;
Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo
critico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo prepositivo,
para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida;
Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a
interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis;
Compreender que os problemas ambientais interferem na qualidade de vida das
pessoas, tanto local quanto globalmente;
Conhecer e compreender, de modo integrado, as noções básicas relacionadas ao
meio ambiente;
Perceber, em diversos fenômenos naturais, encadeamento e relações de
causa/efeito que condicionam a vida no espaço geográfico e no tempo histórico,
utilizando essa percepção para posicionar-se criticamente diante das condições
ambientais de seu meio.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A Natureza “Cíclica” da Natureza
Compreensão da vida nas escalas geológicas de tempo e de espaço;
Compreensão da gravidade da extinção de espécies e da alteração irreversível de
ecossistemas;
194
Análise de alterações nos fluxos naturais em situações concretas;
Avaliação das alterações na realidade local a partir do conhecimento da dinâmica
dos ecossistemas mais próximos;
Conhecimento de outras interpretações das transformações na natureza;
Sociedade e Meio Ambiente
Reconhecimento dos tipos de uso e ocupação do solo na localidade;
Compreensão da influência entre os vários espaços;
Conhecimento e valorização do planejamento dos espaços como instrumento de
promoção da melhoria da qualidade de vida;
Análise crítica de atividades de produção e práticas de consumo;
Valorização da diversidade cultural na busca de alternativas de relação entre
sociedade e natureza.
Manejo e Conservação Ambiental
Valorização do manejo sustentável como busca de uma nova relação
sociedade/natureza;
Levantamento de construções inadequadas em áreas urbanas e rurais;
Conhecimento dos problemas causados pelas queimadas nos ecossistemas
brasileiros;
Conhecimento e valorização de alternativas para a utilização dos recursos
naturais;
Conhecimento e valorização de técnicas de saneamento básico;
Conhecimento e valorização de práticas que possibilitem a redução na geração e a
correta destinação do lixo;
Conhecimento de algumas áreas tombadas como unidades de conservação;
Reconhecimento das instancias do poder público responsáveis pelo
gerenciamento das questões ambientais.
SAÚDE
OBJETIVOS GERAIS
Compreender saúde como direito de cidadania, valorizando as ações voltadas
para sua proteção e recuperação;
Compreender a saúde nos seus aspectos físicos, psíquico e social como uma
dimensão essencial do crescimento e desenvolvimento do ser humano;
195
Compreender que a saúde é produzida nas relações com o meio físico, econômico
e sócio-cultural, identificando fatores de risco à saúde pessoal e coletiva presentes no
meio em que vive;
Conhecer e utilizar formas de intervenção sobre os fatores desfavoráveis à saúde
presentes na realidade em que vive, agindo com responsabilidade em relação à saúde e à
saúde coletiva;
Conhecer os recursos da comunidade voltados para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, em especial os serviços de saúde;
Responsabilizar-se pessoalmente pela própria saúde, adotando hábitos de auto-
cuidado, respeitando as possibilidades e limites do próprio corpo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A relevância no processo de crescimento e desenvolvimento em quaisquer
condições de vida e saúde particulares à criança e ao adolescente em sua realidade
social;
Os fatores de risco mais significativos na realidade brasileira e na faixa etária dos
alunos dom ensino fundamental;
A possibilidade de prestar-se à reflexão conjunta sobre as medidas de promoção,
proteção e recuperação da saúde;
A possibilidade de tradução da aprendizagem em práticas de cuidado em saúde e
exercício da cidadania ao alcance do aluno.
ORIENTAÇÃO SEXUAL
OBJETIVOS GERAIS
Identificar no casamento o tempo e período ideal para se começar a manter
relações sexuais saudáveis como expressão de amor e prazer;
Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à
sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu
direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano;
Compreender a busca do prazer como um direito e uma dimensão da sexualidade
humana;
Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição necessária
para usufruir prazer sexual;
196
Identificar e repensar tabus e preconceitos referentes à sexualidade, evitando
comportamentos discriminatórios e intolerantes e analisando criticamente os
estereótipos;
Reconhecer como construções culturais as características socialmente atribuídas
ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra discriminações a elas associadas;
Identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimentos e
desejos do outro;
Reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir prazer numa
relação a dois;
Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;
Agir de modo solidário em relação aos portadores do HIV e de modo prepositivo
em ações públicas voltadas para prevenção e tratamento das doenças sexualmente
transmissíveis / AIDS;
Conhecer práticas de sexo protegido, desde o início do relacionamento sexual,
evitando contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o vírus da
AIDS;
Evitar uma gravidez indesejada, procurando orientação e fazendo uso de métodos
contraceptivos;
Consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
Corpo: matriz da sexualidade
Relações de Gênero
Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS
TRABALHO E CONSUMO
OBJETIVOS
Atuar com discernimento e solidariedade nas situações de consumo e de trabalho
sabendo de seus direitos e responsabilidades, identificando problemas e debatendo
coletivamente possíveis soluções;
Identificar a diversidade relações de trabalho existentes, suas transformações e
permanências no decorrer do tempo histórico, seu vinculo com a realidade local,
regional, nacional e mundial;
197
Verificar como os lugares e a paisagens foram e continuam sendo criados e
transformados, analisando a intervenção do trabalho e do consumo humanos na
produção da vida material, social e cultural;
Identificar e comparar diferentes instrumentos e processos tecnológicos analisando seu
impacto no trabalho e no consumo e sua relação com a qualidade de vida, ao meio
ambiente e à saúde;
Reconhecer a existência e a ocorrência de discriminações e injustiças em situações de
trabalho e consumo adotando uma postura de repúdio contra todo tipo de discriminação
de classe, origem, gênero, etnia e idade;
Saber que os direitos civis, políticos e sociais são conquistados por meio de conflitos e
acordos que podem redundar em maior justiça na distribuição de renda, valorizando a
atuação dos partidos políticos, sindicatos, associações profissionais e associações civis e
órgãos governamentais fundamentais para a democracia;
Posicionar-se de maneira crítica em relação ao consumismo, às mensagens de
publicidade e estratégias de vendas, compreendendo seu papel na produção de novas
necessidades, assim como ser capaz de resolver situações – problema colocadas pelo
mercado, tais como o uso das diversas formas de dinheiro, as vantagens e desvantagens
do sistema de crédito, a organização de orçamentos;
Reconhecer como ocorrem os processos de inserção no trabalho/profissional/ocupação
na atualidade, identificando os problemas e possíveis soluções e repudiando todas as
formas de discriminação e desvalorização de tipos de trabalho e trabalhadores.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Relações de trabalho
Conhecimento do caráter histórico das diferentes formas de organização do trabalho e
de suas transformações;
Conhecimento e avaliação da situação de trabalho e emprego;
Conhecimento dos processos e possibilidades de inserção no mercado de trabalho;
Trabalho consumo, saúde e meio ambiente
Reconhecimento da presença do trabalho e do consumo nos elementos naturais
constitutivos do meio ambiente;
Valorização do critério de sustentabilidade no consumo pessoal e coletivo;
Valorização de hábitos e atitudes saudáveis e conservativas no consumo de alimentos,
produtos de higiene e medicamentos;
198
Compreensão da importância dos meios de transporte na produção econômica e na
qualidade da vida cotidiana.
Consumo, meios de comunicação de massas, publicidade e vendas
Constatação e análise do impacto dos meios de comunicação e influência da publicidade
na vida cotidiana;
Reconhecimento das diferentes formas de lazer da localidade e problematização da
relação lazer-consumo;
Conhecimento e discernimento dos sistemas de compra e venda de produtos,
contratação ou pagamento de serviços e elaboração de orçamentos.
Direitos humanos, cidadania, trabalho e consumo
Compreensão da dimensão histórica dos direitos dos trabalhadores;
Identificação e valorização de movimentos que lutam contra a discriminação de etnia,
sexo, idade e portadores de necessidades especiais;
Valorização dos procedimentos de segurança no trabalho;
Valorização da mobilização contra a exploração do trabalho infanto-juvenil;
Direitos dos consumidores
A proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados por práticas no
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,
assegurando a liberdade de escolha e a igualdade;
A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com
especificação de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como
sobre os riscos que apresentem;
A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou
desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de
bens e serviços;
A modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais
ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente
onerosas;
A efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais individuais,
coletivos ou difusos;
O acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou
reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada
a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados.
199
EDUCAÇÃO FÍSICA
O artigo 26, parágrafo 3º da LDB Nº 9394/96 dita que a Educação Física é facultativa
nos cursos noturnos, porém, este componente curricular é trabalhado em espaços
oportunos através de torneios, jogos, como forma de elevação da auto-estima e
desinibição do aluno trabalhador.
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei n. 9.503, de 23 de setembro de
1997, que passou a vigorar a partir de 22 de janeiro de 1998, é considerado como um
dos códigos mais avançados do mundo, pois trouxe consigo muitas inovações. Uma das
mais significativas é que, pela primeira vez, o código traz um capítulo exclusivo à
educação, determinando, entre outros aspectos, a implementação da educação para o
trânsito em todos os níveis de ensino.
Para atender ao disposto no CTB, o Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran) elaborou estas Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino
Fundamental, cuja finalidade é trazer um conjunto de orientações capaz de nortear a
prática pedagógica voltada ao tema trânsito.
Porém, mais do que o cumprimento da lei, acreditamos que por meio da
educação será possível reduzir o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito e
construir uma cultura de paz no espaço público. Isso porque a educação para o trânsito
requer ações comprometidas com informações, mas, sobretudo, com valores ligados à
ética e à cidadania.
Por isso, este documento pretende oferecer aos professores do ensino
fundamental a oportunidade de desenvolver atividades que tragam à luz a importância
da adoção de posturas e de atitudes voltadas ao bem comum; que favoreçam a análise e
a reflexão de comportamentos seguros no trânsito; que promovam o respeito e a
valorização da vida.
É, portanto, com sentimento de otimismo e satisfação que publicamos
estas diretrizes, desejando que contribuam, efetivamente, para o processo de
implementação da educação para o trânsito nas escolas de forma permanente.
200
Temos certeza de que este é um marco histórico da maior relevância para o
trânsito brasileiro, não somente pelo conteúdo apresentado, mas por seu significado no
contexto da legislação e por representar um grande passo para a conquista do direito de
ir e vir com segurança.
INTRODUÇÃO
Estas Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino
Fundamental são referências e orientações pedagógicas para a inclusão do trânsito como
tema transversal às áreas curriculares e ancoram-se nos seguintes fundamentos:
Nas bases legais que orientam:
a) os Sistemas de Ensino da Educação Brasileira;
b) o Sistema Nacional de Trânsito;
Na dimensão conceitual de trânsito como direito de todas as pessoas e que
compreende aspectos voltados à segurança, à mobilidade humana, à qualidade de
vida e ao universo das relações sociais no espaço público;
No reconhecimento do trânsito como tema de urgência social, de abrangência
nacional, que apresenta possibilidade de ensino e aprendizagem e que
favorece a compreensão da realidade e a participação social;
No conjunto de valores que regulam nosso sistema de convivência e que
envolvem o pensar e o agir de cada pessoa, respeitando sua liberdade;
Nas fases de desenvolvimento do aluno e nas características específicas de cada
etapa de ensino.
Nas diversidades culturais, nos diferentes espaços geográficos e nas relações que
neles ocorrem, nas características regionais e locais da sociedade, da
economia e da clientela.
A inclusão do trânsito como tema transversal tem como objetivos:
Priorizar a educação para a paz a partir de exemplos positivos que reflitam o
exercício da ética e da cidadania no espaço público;
Desenvolver posturas e atitudes para a construção de um espaço público
democrático e eqüitativo, por meio do trabalho sistemático e contínuo,
durante toda a escolaridade, favorecendo o aprofundamento de questões
relacionadas ao tema trânsito;
Superar o enfoque reducionista de que ações educativas voltadas ao tema
trânsito sejam apenas para preparar o futuro condutor;
201
Envolver a família e a comunidade nas ações educativas de trânsito
desenvolvidas;
Contribuir para mudança do quadro de violência no trânsito brasileiro que
hoje se apresenta;
Criar condições que favoreçam a observação e a exploração da cidade, a fim
de que os alunos percebam-se como agentes transformadores do espaço onde
vivem.
Para que o tema trânsito possa ser implementado com êxito no Ensino Fundamental é
muito importante adotar procedimentos, considerando:
O planejamento de atividades que promovam a análise, o debate e a
reflexão sobre diferentes situações relacionadas ao transitar humano;
O uso do ambiente real de circulação (a cidade) como principal
recurso educativo para o exercício da cidadania no trânsito;
A produção e a socialização de conhecimentos relacionados ao tema
a partir do incentivo à pesquisa, à leitura e à escrita, à criatividade, à
troca de idéias e de experiências;
A promoção do envolvimento da família e da comunidade em
atividades voltadas ao tema;
A execução de ações e a utilização de recursos educativos que
expressem as concepções adotadas nesta publicação.
É importante salientar que este documento vem ao encontro dos Parâmetros
Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (PCN) ao explicitarem que de acordo
com a realidade de cada lugar, as escolas podem eleger, se quiserem – além dos temas
transversais estabelecidos – temas locais para serem trabalhados.
Tomando-se como exemplo o caso do trânsito, vê-se que, embora esse
seja um problema que atinge uma parcela significativa da população, é um tema que
ganha significado principalmente nos centros urbanos, onde o trânsito tem sido fonte de
intrincadas questões de natureza extremamente diversa. Pense-se, por exemplo, no
direito ao transporte associado à qualidade de vida e à qualidade do meio ambiente; ou o
desrespeito às regras de trânsito e a segurança de motoristas e pedestres (o trânsito
brasileiro é um dos que, no mundo, causa maior número de mortes). Assim, visto de
forma ampla, o tema trânsito remete à reflexão sobre as características de modos de vida
e relações sociais.
Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais,
ética.
202
1. TRÂNSITO E CURRÍCULO
A palavra currículo pode ser entendida como o conjunto das disciplinas
escolares ou, ainda, como a exposição dos conteúdos a serem trabalhados em cada
disciplina. Porém, a concepção do termo currículo, na educação brasileira atual, vai
além da simples enumeração dos conteúdos referentes às áreas do conhecimento
(disciplinas). O currículo está expresso em princípios e metas que devem nortear o
projeto pedagógico da escola.
Em seu projeto pedagógico, a escola deve programar o que ensinar em cada
área do conhecimento (conteúdos), mas deve se comprometer, também, com o
desenvolvimento de capacidades que possibilitem ao aluno intervir em sua realidade
para transformá-la.
Por isso, para que o trânsito seja inserido no currículo escolar, é
indispensável que seja concebido e tratado com a finalidade de assegurar o direito de ir
e vir: a pé, automóvel, de bicicleta, de caminhão, de barco, de trem ou com qualquer
outro meio de transporte.
A compreensão do trânsito como parte da vida cotidiana de todas as pessoas; sua
necessidade de locomoção no espaço, de comunicação com o espaço e, sobretudo de
convívio social no espaço público, favorecerá o trabalho educativo com foco em
atividades nas quais os alunos assimilem com clareza que os conflitos no trânsito só
podem ser minimizados quando valores, posturas e atitudes estiverem voltados ao
bem comum.
A escola, como espaço determinante à apreensão, à compreensão, à análise e à
reflexão da realidade torna possível a ação dos alunos como sujeitos históricos, pois
não há democracia sem participação. E, para viver em uma sociedade
verdadeiramente democrática é necessário exigir os direitos conquistados; conhecer e
respeitar as leis; agir com consciência e responsabilidade e acompanhar as
transformações do mundo,
num processo de aprendizagem permanente.
A inserção do tema trânsito no currículo escolar requer, portanto, ações
educativas permanentes que transcendam a aprendizagem de regras, normas e leis de
trânsito. É possível ensinar a uma criança como atravessar uma via de forma segura.
Entretanto, além deste ensinamento, podem ser criadas situações que mostrem como
ajudar uma pessoa portadora de deficiência a atravessar a via, por exemplo. Logo, a
inserção do tema trânsito nas áreas curriculares deve ir além de ensinar o que fazer;
203
deve ensinar como ser. Trabalhar em favor de uma educação para a vida, que
contribua para o desenvolvimento das pessoas em sua socialização no espaço público
é o grande desafio e o compromisso a ser assumido pelos professores do Ensino
Fundamental.
2. OBJETIVOS GERAIS DO TEMA TRÂNSITO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
A inclusão do tema trânsito no currículo das instituições de Ensino Fundamental deve
ser organizada de forma a possibilitar ao aluno:
I - conhecer a cidade onde vive, tendo oportunidade de observá-la e de vivenciá-la;
II - conhecer seus direitos e cumprir seus deveres ao ocupar diferentes posições no
trânsito: pedestre, passageiro, ciclista;
III - pensar e agir em favor do bem comum no espaço público;
IV - manifestar opiniões, idéias, sentimentos e emoções a partir de experiências
pessoais no trânsito;
V - analisar fatos relacionados ao trânsito, considerando preceitos da legislação
vigente e segundo seu próprio juízo de valor;
VI - identificar as diferentes formas de deslocamento humano, desconstruindo a
cultura da supervalorização do automóvel;
VII - compreender o trânsito como variável que intervém em questões ambientais e
na qualidade de vida de todas as pessoas, em todos os lugares;
VIII - reconhecer a importância da prevenção e do autocuidado no trânsito para a
preservação da vida;
IX - adotar, no dia-a-dia, atitudes de respeito às normas de trânsito e às pessoas,
buscando sua plena integração ao espaço público;
X - conhecer diferentes linguagens (textual, visual, matemática, artística, etc.)
relacionadas ao trânsito;
XI - criar soluções de compromisso para intervir na realidade.
3. CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS
Nesse sentido, os conteúdos apresentados a seguir respeitarão a orientação do MEC
no que diz respeito à organização do Ensino Fundamental.
É importante salientar, também, que tais conteúdos estão referenciados no
204
princípio da prevalência dos direitos humanos, um dos princípios estabelecidos na
Constituição Brasileira, bem como no Código de Trânsito Brasileiro. Os conteúdos
foram reunidos em seis blocos gerais, explicitados adiante, e selecionados com base
nos seguintes critérios:
a possibilidade de inclusão do tema trânsito no ensino dos conteúdos das áreas de
conhecimento escolar;
a necessidade do ensino e da aprendizagem de conceitos, procedimentos, valores
e atitudes como forma de reverter o quadro de violência evidenciado no trânsito
brasileiro;
a importância da análise e da reflexão acerca do tema trânsito como forma de
preservação da vida.
3.1 Conteúdos para os anos iniciais (1º ao 5ºanos)
3.1.1 Os lugares
Este bloco tem a função de promover situações que levem à observação, à
exploração, à análise, ao debate e à produção de conhecimentos sobre os lugares onde
os alunos vivem e que fazem parte de seu cotidiano: a casa, a escola, a rua de casa, a
rua da escola, o bairro, o entorno. Para trabalhar com este bloco foram eleitos os
seguintes conteúdos:
a organização da sala de aula; os locais apropriados para a realização de
diferentes tipos de atividades; as regras da escola; as regras da sala; a preservação
do espaço físico da escola, do seu mobiliário e de todo o seu patrimônio; os pontos
críticos da escola (locais onde podem ocorrer acidentes e quedas); as características
do entorno da escola e do bairro onde se localiza; os problemas no trânsito
enfrentados durante o período de entrada e saída dos alunos;
as características do trânsito em áreas rurais próximas a estradas e rodovias; em
bairros comerciais, residenciais e industriais; as diferentes atividades exercidas nos
bairros e sua relação com o trânsito de pedestres e de veículos; a história do bairro
onde se localiza a escola; as transformações ocorridas na paisagem natural;
3.1.2 A cidade
Este bloco parte da cidade compreendida como lugar onde se pode praticar a vida,
sendo o ponto de partida e o principal recurso educativo para trabalhar com questões
relacionadas ao tema trânsito.
Os seguintes conteúdos podem ser abordados neste bloco:
205
os aspectos da paisagem da cidade em relação à cultura, ao lazer, às atividades
comerciais, industriais, financeiras;
a história da cidade e as transformações da paisagem natural;
a influência do trânsito em aspectos ambientais e sua relação com a qualidade de
vida dos habitantes;
a importância de uma cidade acessível a todas as pessoas: guias rebaixadas,
elevadores em pontos de ônibus (plataforma de elevação vertical), vagas para
estacionamento de veículos de pessoas com deficiência física, pisos especiais para
pessoas com deficiência visual; a necessidade de adaptação e adequação das
construções arquitetônicas para possibilitar o acesso de todas as pessoas;
a planta da cidade para a identificação de vias paralelas, vias transversais, vias
preferenciais, pontos referenciais, localização de endereços;
o transporte público: condições, itinerários, quantidade para atender a demanda
de deslocamento da população;
locais apropriados para lazer, caminhadas, andar de bicicleta (ciclovias, ciclo
faixas);
condições das calçadas e das vias da cidade para o trânsito seguro de pedestres e
de veículos.
3.1.3 O direito de ir e vir
Este bloco pretende oferecer elementos que suscitem o debate sobre a
necessidade e o direito que todas as pessoas têm de locomover-se com segurança no
espaço público, bem como sobre a importância de conhecer e de respeitar as regras e
as normas sociais e legais que regem tal direito. Para este bloco foram eleitos os
seguintes conteúdos:
as diferentes posições ocupadas pelos alunos do ensino fundamental no trânsito
(pedestre, passageiro, ciclista);
as características das vias abertas à circulação urbana, conforme sua utilização e
a compreensão das regras para a locomoção segura em cada uma delas (via de
trânsito rápido, via arterial, via coletora, via local);
as diferentes formas de locomoção no decorrer dos tempos, evolução histórica
dos meios de transporte;
as diferentes formas de locomoção em diferentes paisagens e regiões brasileiras;
as dificuldades de locomoção enfrentadas por pessoas com deficiências físicas,
motoras e sensoriais;
206
a diferença entre o automóvel utilizado como meio de locomoção e como bem
de consumo e/ou símbolo de status social;
a importância do direito ao transporte público de qualidade e da prática do
transporte solidário.
3.2 Conteúdos para os anos finais (6º ao 9º anos)
3.2.1 As linguagens do trânsito
A intenção deste bloco é explorar as diferentes linguagens utilizadas no trânsito,
percebendo-as como forma objetiva de traduzir mensagens fundamentais à
locomoção segura das pessoas no espaço público.
No trânsito é possível encontrar, basicamente, três tipos de linguagem: a visual,
baseada em ícones (figuras e imagens); a sonora, em sons emitidos pelo agente de
trânsito, pelas buzinas dos veículos; e a gestual, em gestos dos agentes de trânsito,
de condutores, pedestres, ciclistas, motociclistas e demais usuários das vias
públicas. São estas linguagens que possibilitam a comunicação com o espaço
público e no espaço público. Se as pessoas não decodificarem as mensagens
transmitidas por meio das linguagens utilizadas no trânsito, causarão situações de
conflito e acidentes.
Os conteúdos definidos para este bloco são:
a sinalização de trânsito e sua importância para assegurar a locomoção de todas
as pessoas (motorizadas ou não): sinalização horizontal, sinalização vertical,
dispositivos de sinalização auxiliar, luminosos, sonoros, gestos do agente de
trânsito, do condutor e do pedestre;
sinais e gestos do ciclista para transitar em vias públicas;
avanços tecnológicos dos dispositivos de fiscalização auxiliar: radares,
fotossenssores, lombadas eletrônicas;
consequências ocasionadas ao meio ambiente em função da poluição sonora e
visual dos centros urbanos.
Os conteúdos deste bloco, especialmente aqueles relacionados à sinalização, devem
ter como objetivo promover a análise e a compreensão das mensagens transmitidas.
Compreender, neste caso, não significa repetir, memorizar ou,simplesmente,
obedecer aos sinais de trânsito, mas descobrir suas razões pelo entendimento
progressivo, a partir de vivências e de recursos educativos atraentes que incentivem
a pesquisa, a observação e o estudo sobre o assunto.
207
Assim, os conteúdos partirão do universo cultural dos alunos que, confrontado com
o conhecimento formal, promoverá uma nova leitura da realidade, refletindo em
mudança de atitude frente ao trânsito.
3.2.2 Segurança no trânsito
Todos os conteúdos enumerados até o momento envolvem, direta ou indiretamente,
a palavra-chave do trânsito: segurança.
Na acepção da palavra, segurança é a qualidade ou condição do que é seguro, livre
de risco. Sendo assim, os veículos devem ser seguros, as vias devem ser seguras, as
calçadas devem ser seguras, enfim o espaço público deve ser seguro, ou seja, livre
de risco para todas as pessoas. Garantir a segurança neste espaço é tarefa dos órgãos
públicos.
De acordo com o § 2º do Artigo 1º do CTB:
O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e
entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito
das respectivas competências, adotar medidas a assegurar este direito.
Já o Artigo 72 dispõe que:
Todo o cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos e
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação
de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação
e outros assuntos pertinentes a este Código.
Como é possível constatar, de acordo com a lei, todas as pessoas podem e devem
exigir o direito de transitar com segurança.
Entretanto, há aquelas que, em vez de reclamarem por medidas de segurança,
adotam comportamentos de risco: desrespeitam a sinalização, dirigem em alta
velocidade, não utilizam equipamentos de segurança obrigatórios, bebem e dirigem,
entre tantas outras atitudes que deveriam ser repudiadas pela sociedade, mas
tornaram-se tão recorrentes que, muitas vezes, são banalizadas.
Por isso, neste bloco é fundamental que os alunos compreendam que nenhuma
atitude no trânsito pode ser considerada sob o ponto vista individual, uma vez que a
adoção de comportamentos de risco expõe, também, a vida de outras pessoas.
Portanto, a prática de ações livres de risco (ações seguras) é o princípio básico para
impedir a ocorrência de acidentes no trânsito. No caso do trânsito, o significado da
palavra acidente, como acontecimento casual, fortuito e imprevisto, perde o
sentido,pois os acidentes de trânsito são, em regra, previsíveis, ou seja, podem ser
evitados a partir da adoção de comportamentos seguros.
208
Com a finalidade de orientar os alunos à adoção de valores, posturas e atitudes
seguras no trânsito, para este bloco foram selecionados os seguintes conteúdos:
segurança de pedestres: locais seguros para atravessar vias; roupas claras para
melhor ser visto, uso de adesivos reflexivos em mochilas; regras para transitar em
calçadas; cuidados com locais de risco (saídas de garagens, estacionamentos);
importância de ver e ser visto;
segurança de passageiros: respeito às regras e às normas para transitar no interior
de veículos (automóvel, transporte escolar, transporte coletivo) e como passageiras em
motocicletas, conforme a idade das crianças; a importância do uso do cinto e demais
equipamentos de segurança;
segurança de ciclistas: acessórios de segurança para os ciclistas (capacete,
cotoveleira, luvas, sapatos fechados, roupas claras); equipamentos de segurança para
as bicicletas (sinalização noturna dianteira, nos pedais, nas laterais e traseira da
bicicleta, espelho retrovisor do lado esquerdo e campainha); cuidados com a
bicicleta (pneus, freios); os casos em que o ciclista deve desmontar da bicicleta para
transitar como pedestre; os perigos de pegar carona na traseira de ônibus ou
caminhões;
órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT): a importância de
conhecer as competências estabelecidas para cada órgão e entidade que compõe o
SNT, descritas no CTB.
3.2.3 Convivência social no trânsito
Como já mencionado, nenhuma atitude no trânsito pode ser concebida sob o ponto
de vista individual, pois todas as pessoas se locomovem num espaço público, ou
seja, num espaço que pertence a toda a coletividade. Neste espaço de
relacionamento interpessoal podem ser criadas situações harmoniosas ou de
conflito.
De acordo com o autor Eduardo Vasconcellos existem dois tipos de conflito no
trânsito: físico e político.
O conflito físico, mais aparente no trânsito, é caracterizado pela disputa do
espaço: quando um pedestre quer atravessar a via no meio dos veículos ou quando
dois veículos se aproximam ao mesmo tempo de um cruzamento. O conflito político
reflete o interesse pessoal no trânsito, de acordo com as posições ocupadas em um
determinado momento: quando a pessoa é pedestre, exige que os veículos parem
para lhe dar passagem, mas quando dirige um veículo, reclama dos pedestres e não
dá passagem. É importante ressaltar que a posição das pessoas no trânsito muda
209
constantemente. Isso possibilita o entendimento que não existem pedestres,
condutores ou passageiros como seres imutáveis. Vem daí, a importância de
desenvolver atividades nas quais os alunos assumam diferentes posições e
compreendam que os conflitos no trânsito só podem ser minimizados quando suas
atitudes, independentemente da posição ocupada, estiverem voltadas ao bem
comum. Assim sendo, este bloco deve enfatizar conteúdos que suscitem análises,
reflexões e debates sobre o comportamento das pessoas no trânsito, não para
sentenciar culpas, mas para favorecer aprendizagens que possam ser refletidas por
meio de atitudes éticas e de cidadania. Os conteúdos eleitos para este bloco são:
respeito ao espaço público e ao patrimônio cultural;
educação no trânsito: dar a vez; ceder o lugar; ajudar as pessoas; evitar conflitos;
consequências do uso de bebida alcoólica e de substâncias psicoativas tanto para
condutores quanto para pedestres;
o estudo da interdependência entre trânsito e violência;
a reflexão sobre menores ao volante;
a análise das causas dos acidentes de trânsito;
a responsabilidade dos condutores de veículos em relação aos pedestres;
a análise de casos reais relacionados a acidentes e brigas no trânsito, divulgados
pela mídia.
210
XXII – CRONOGRAMA
AÇÕES META REALIZAÇÃO PESSOAL
Reunião com todo pessoal docente e técnico,
para direcionar atividades desenvolvidas
durante o ano, apresentação do corpo docente
da escola e apresentação do conselho escolar.
100% do corpo escolar Fevereiro / agosto Administradores
Supervisores
Professores
Zeladores
Vigias
Comunidade escolar
Palestras Educativas sobre temas gerais para
os educandos
100% dos alunos Fevereiro / agosto Palestrante
Alunos
Funcionários da escola
Reuniões de pais e mestres 100% de pais e educadores Bimestralmente Gestores
Educadores
Pais
211
AÇÕES META REALIZAÇÃO PESSOAL
Encontro com a comunidade escolar com o
objetivo de criar estratégia para redução de
evasão escolar e aumento de índice de
aprovação
90% dos educadores e 80%
dos pais
Abril Gestores
Supervisores
Educadores
Parcerias com o CRAS, Secretária de saúde,
conselho tutelar,serviço social
90% da comunidade escolar Durante o ano letivo de
2010
Administradores
Corpo docente
Comunidade
Corpo discente
Funcionários
Reuniões para elaboração de Projetos
Escolares
90% dos educadores
e 80% dos alunos
Bimestralmente Coordenador
Educadores
Educandos
Festas cívicas sociais 100% das festas realizadas Datas Cívicas importantes
Gestores
Supervisor
Educadores
Educandos
comunidade
212
AÇÕES META REALIZAÇÃO PESSOAL
Planejamento 95% dos educadores Bimestral Gestores
Supervisor
Educadores
Seminários para uma melhor integração entre
família X Escola
85% da comunidade e
escola
Fevereiro / agosto Gestores
Supervisor
Educadores
Família
Comunidade
Grupos de estudos para aperfeiçoamento da
prática pedagógica
90% dos professores Mensalmente Supervisor
Educadores
Realização de Campeonato esportivo
80% dos educando Agosto Professores de
Educação Física
Educandos
213
AÇÕES META REALIZAÇÃO PESSOAL
Gincana Cultural 90% dos educandos Setembro Gestores
Supervisor
Educadores
Educandos
Funcionários
Reunião para avaliação de Projetos
Realizados 90% do Corpo escolar Término do ano letivo Todo corpo da escola.
214
XXIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação –
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, 1998.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 23ª ed. 1982.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática Educativa. São Paulo. Loyola, 3ª ed.
1986.
LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÂO DO BRASIL. Ministério da
Educação e cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. Documentos Introdutórios 5ª a
8ª séries e 1º a 3º ano. Brasília, 1997/98.
MELO, Guiomar Namo de. Magistério de primeiro grau: da competência técnica ao
compromisso político. São Paulo. Autores Associados: Cortez, 1992.
MENESES, Luis Carlos de. Razões e elementos para uma revisão do Projeto
Pedagógico da Escola. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 1999.
Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria da Educação Fundamental –
MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1996.
OLIVEIRA, Valeska Fortes. Escola: a busca da identidade enquanto projeto
político-pedagógico. IN: Revista Contexto e Educação. Unijuí Editora, 1990.
RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. ESCOLA: Espaço do Projeto Político-
Pedagógico. Campinas, SP: Papirus. 1998.
Resolução CEE Nº 002/2000 – fixa normas para educação infantil do sistema estadual
de ensino do Estado do Piauí.
REPÚBLICA, Presidência - Secretaria de Comunicação Social. Construindo a Escola
Cidadã: Projeto Político Pedagógico. Boletim, Programas: 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07,
TVE.
Cadernos FIEP. Projeto pedagógico. BRASÍLIA , V2, ano 1, S/D pp 102-125.(Anais do seminário sobre o projeto pedagógico nos dias 11 e 12/05/95)GADOTTI Moacir. Pressuposto do projeto pedagógico IM: MEC, anais da
conferencias nacional de educação para todos.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FORD, Judy. Amar uma Criança: dicas para expressar o afeto no cotidiano. São
Paulo: Agora, 1997.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 25 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
215
GOTTMAN, John. Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos. 13 ed.
Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações
à pratica pedagógica. 7 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola
ao vestibular. 21 ed. Porto Alegre: Mediadora, 2003.
216
XXIV - ELABORAÇÃO E COLABORAÇÃO
COLABORADORES
Diretor
Secretário
Corpo docente
Corpo discente
Comunidade Escolar, através de sugestões.
Funcionários em geral
ELABORADORES
Diretor Secretário Professores
______________________________________________MARIA VANDERLICE DOS SANTOS SILVA
(DIRETORA)
______________________________________________ANTONIO LUIZ RODRIGUES OLIVEIRA
(DIRETOR ADJUNTO)
______________________________________________DANIEL DE JESUS DA COSTA CHAVES
(COORDENADOR PEDAGÓGICO)
___________________________________________________MARIA DO SOCORRO FARIAS BITTENCOURT
(SECRETÁRIA)
10/12/2009Tatus
Ilha Grande – PI
217
ANEXOS