PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLÉGIO ESTADUAL … · Paulo Freire Em cumprimento aos ... do...

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COLÉGIO ESTADUAL MARIA JOSÉ PEGORARO DE SOUZA ENSINO MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO LEÓPOLIS – 2012

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COLÉGIO ESTADUAL MARIA JOSÉ PEGORARO DE SOUZA

ENSINO MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

LEÓPOLIS – 2012

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 5

OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................ 6

IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................... 7

MARCO SITUACIONAL..............................................................................................7

Histórico do Colégio.....................................................................................................9

O Colégio que Temos ................................................................................................ 9

Resultados Educacionais...........................................................................................13

Organização Interna do Colégio.................................................................................13

Espaço Físico do Colégio...........................................................................................15

Quadro de Professores .............................................................................................17

Quadro de Funcionários.............................................................................................17

MARCO CONCEITUAL.............................................................................................18

Concepção de Mundo, de Homem, da Sociedade e Educação .............................. 18

Ensino-Aprendizagem .............................................................................................. 23

O Saber e o Conhecimento no Ato Pedagógico ....................................................... 24

Avaliação da Aprendizagem.......................................................................................24

Gestão Democrática ................................................................................................. 26

Concepção de Currículo.............................................................................................27

Estrutura Curricular....................................................................................................31

Concepção de Criança e Adolescente.......................................................................33

Do Estágio não obrigatório.........................................................................................36

MARCO OPERACIONAL..........................................................................................37

Incumbências do Diretor ........................................................................................... 38

Plano de Ação do Diretor.......................................................................................... 41

Incumbências dos Professores ................................................................................ 41

Plano de Ação dos Professores.................................................................................44

Incumbências dos Professores Pedagogos ............................................................. 45

Plano de Ação dos Professores Pedagogos............................................................. 48

Incumbências do Corpo Discente.............................................................................. 50

Plano de Ação do Corpo Discente............................................................................ 50

Incumbências da Secretária ......................................................................................51

Plano de Ação da Secretária....................................................................................51

Incumbências do Agente Educacional II....... ............................................................52

Plano de Ação do Agente Educacional II...................................................................52

Incumbências do Agente Educacional I.............. ......................................................52

Plano de Ação do Agente Educacional I....................................................................53

Conselho Escolar ...................................................................................................... 53

Incumbências do Conselho Escolar...........................................................................53

Plano de Ação do Conselho Escolar..........................................................................54

Conselho de Classe ..................................................................................................55

Plano de Ação do Conselho de Classe......................................................................56

Associação de Pais, Mestres e Funcionários ...........................................................56

Plano de Ação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários..............................57

Grêmio Estudantil.......................................................................................................57

Avaliação da Aprendizagem ......................................................................................58

Ações de superação do índice de evasão e repetência.............................................60

Processo de Classificação.........................................................................................61

Processo de Reclassificação.....................................................................................62

Aproveitamento de Estudo.........................................................................................62

Regime de progressão parcial....................................................................................63

Adaptação..................................................................................................................63

Calendário Escolar ….................................................................................................64

Plano de Formação Continuada ................................................................................65

Acompanhamento da Proposta do Colégio com a Comunidade Escolar..................66

Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico..............................................67

PROJETOS................................................................................................................70

CONCLUSÃO …........................................................................................................89

REFERÊNCIAS …....................................................................................................90

ANEXOS …................................................................................................................93

APRESENTAÇÃO

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente”.

Paulo Freire

Em cumprimento aos Art. 12, I, Art. 13, I e Art. 14, I da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, e seguindo as instruções das

Diretrizes Pedagógicas Administrativas para a Educação Básica – Realização: DEM,

DEP, DEJA, DEE, DEF, E CADEP, Coordenação: SUED, o Colégio Estadual Maria

José Pegoraro de Souza - Ensino Médio, através de sua comunidade escolar,

elaborou seu Projeto Político Pedagógico estabelecendo dentro de suas metas, a

proposta de um documento que viesse avaliar, discutir e aprofundar todo o seu

sistema educacional.

A intenção deste documento é, fundamentalmente, retomar o exercício da

discussão e encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem.

O objetivo do nosso Projeto Político Pedagógico é oferecer aos professores,

alunos, pais e a todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a este uma

visão da realidade educacional do Colégio Estadual Maria José Pegoraro de Souza

– Ensino Médio.

Constitui um referencial de qualidade para a fundamentação pedagógica

nesta modalidade de ensino. Nele estão inseridos o pensamento e o trabalho de

todos os envolvidos no processo educacional da escola.

As metas aqui propostas se efetivarão em parceria com toda a comunidade

escolar e com o real comprometimento dos profissionais que a elaboraram.

Esta proposta tem seu fundamento na construção de um conhecimento que

não é pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação e/ou reformulação,

de acordo com os avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade.

É nesta perspectiva que o Projeto Político Pedagógico desta Instituição de

Ensino deverá ser trabalhado e enriquecido na dinâmica da prática pedagógica.

Desta forma não pretende ser um manual para a comunidade escolar, de

maneira específica, ao corpo docente do Colégio; sua proposta é dialogar a respeito

da estrutura educacional, dos conteúdos e da metodologia, metas e ações, bem

como ter claro seus fins e objetivos.

Consciente de que esta proposta é uma das grandes responsáveis pelo bom

desempenho de todos os envolvidos no processo educacional e pelo alcance dos

objetivos a que a escola se propõe, procura abordar toda a ação escolar segundo as

necessidades e as oportunidades surgidas no processo ensino-aprendizagem.

Mais do que teorias pedagógicas ou visões teóricas, torna-se necessária a

viabilização efetiva deste documento.

O presente documento constitui-se de:

• Apresentação do Projeto Político Pedagógico;

• Objetivos Gerais do Projeto Político Pedagógico;

• Identificação do Colégio;

• Marco Situacional;

• Marco Conceitual;

• Marco Operacional;

• Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico.

OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

I. Contribuir para firmar na escola uma tradição de trabalho coletivo, onde o

conhecimento produzido seja discutido, construído e reconstruído, propiciador do

fortalecimento de uma identidade institucional e capaz de deixar na história de vida

de seus alunos marcas significativas, vinculadas ao prazer da aprendizagem e da

convivência positiva.

II. Propiciar o compromisso de todos os profissionais da escola com a concepção de

educação que privilegia a aquisição dos conhecimentos da ciência e da tecnologia,

bem como o desenvolvimento de habilidades para operá-los, revê-los, transformá-

los e redirecioná-los à sociedade por meio de atitudes sociais de cooperação,

solidariedade e compromisso ético.

III. Fazer com que a escola garanta o padrão de qualidade do ensino e possa

ministrá-lo com igualdade de condições de acesso, permanência e sucesso do aluno

na escola.

IDENTIFICAÇÃO

Colégio Estadual Maria José Pegoraro de Souza - Código:00132

Endereço: Rua Rui Barbosa, 282 CEP: 86330-000

Localização: urbana

Telefone/fax (43) 3627 1371 Município: Leópolis - PR - Código: 1350

Dependência Administrativa Estadual código: 02

Núcleo Regional de Ensino de Cornélio Procópio código: 08

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

Ato de autorização do Colégio:

Decreto nº 2896 de 09 /10 /1980

Ato de reconhecimento do Colégio:

Resolução nº 2276 de 16 /06 /1987

Ato de renovação do reconhecimento do Colégio

Resolução nº 4642 de 20 /01 /2003

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar:

Parecer 033/2000 de 09 /10/ 2000

Distância do Colégio em relação ao NRE: 18 Km.

Site do Colégio:www.llsmariasouza.seed.pr.gov.br

e-mail: [email protected]

MARCO SITUACIONAL

Histórico do Colégio

Reconhecido pela Resolução n.º 2276/87 teve sua origem como Colégio

Estadual Júlio da Silva - Ensino de 2º Grau, criado pelo Parecer n.º 162/79 como

Habilitação Básico em Administração em caráter provisório e pelo Parecer n.º 12/81

do Conselho Estadual de Educação foi aprovado o projeto de Implantação do Ensino

de 2º Grau com a Habilitação Básico em Administração com funcionamento da 1ª

série a partir de 1979.

Em 11 de dezembro de 1981, com a Resolução n.º 2.569, publicada no

Diário Oficial de 04 de dezembro de 1981, criou-se o Complexo Escolar Júlio da

Silva - Ensino de 1º e 2º Graus, resultando da fusão de Grupo Escolar Maria José

Pegoraro de Souza e Colégio Júlio da Silva, constituindo o Colégio Maria José

Pegoraro de Souza - Ensino de 2º Grau.

Através da Resolução n.º 686/83 de 07 de março de 1983, o Complexo

Escolar Júlio da Silva passou a denominar-se Colégio Estadual Maria José Pegoraro

de Souza - Ensino de 1º e 2º Graus.

Pela Resolução n.º 2.919/89, publicada no Diário oficial de 27 de outubro de

1989 cessa gradativa e definitivamente, as atividades escolares de Habilitação

Básica em Administração.

Em 11 de janeiro de 1989, com a Resolução n.º 2.545/89 autoriza o

funcionamento do curso de 2º Grau - Educação Geral no Colégio Estadual Maria

José Pegoraro de Souza - Ensino de 1º e 2º Graus, com a implantação gradativa, a

partir do início do ano letivo de 1989.

Implantou-se, através do Parecer n.º 248/93 DESG/SEED, o curso de

Magistério, autorizado a funcionar pela resolução n.º 1.892/93 de 08 de abril de

1993, pelo prazo de 2 anos, com implantação gradativa a partir do início do ano

letivo de 1993. O prazo inicial foi prorrogado pela Resolução n.º 5385/94 de 04 de

novembro de 1994 para os anos letivos de 1995 e 1996 e através da resolução n.º

3742/97 de 05de novembro de 1997, expedida no mesmo ano. Com a

municipalização do Ensino de 1º Grau, criou-se a Escola Municipal Argenede Motta

Prodóssimo Ensino de 1º Grau, pela Resolução n.º 3054/92 de 19 de setembro de

1992, desvinculando-se o Ensino de 1º Grau.

O Diretor do Colégio Estadual Maria José Pegoraro de Souza - Ensino de 2º

Grau, Antônio Eduardo Branco assina o Termo de Adesão ao PROEM de acordo

com a Resolução n.º 4394/96 de 28 de novembro de 1996, no qual compromete-se

implantar, a partir de 1997, o Curso de Educação Geral, de 2º Grau, em substituição

à Habilitação Profissionalizante do mesmo grau.

Com a Resolução n.º 851/98 de 20 de março de 1998 são cessadas

definitivamente as atividades escolares da Habilitação Magistério do Colégio

Estadual Maria José Pegoraro de Souza - Ensino de 2º Grau e é revogada a

autorização de funcionamento da Habilitação acima citada, obedecendo o seguinte

cronograma de cessação: 1997 a 1ª série; 1998 a 1ª e a 2ª séries; 1999 a 1ª, 2ª e 3ª

séries e 2000 a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries.

A nomenclatura deste Estabelecimento de Ensino passou de Colégio

Estadual Maria José Pegoraro de Souza - Ensino de 2º Grau para Colégio Estadual

Maria José Pegoraro de Souza - Ensino Médio pelo Ato Administrativo n.º 289/98

expedido pela Chefe do Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio,

considerando a Lei n.º 9394/96,Deliberação n.º 003/98-CCE e Resolução n.º

3120/98-DESG/SEED de 11 de setembro de 1998.

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar nº 033 de 07 de

fevereiro de 2008.

Ato administrativo de homologação do Conselho Escolar nº 039 de 22 de

abril de 2010. Na ata nº 02 de 13 de maio de 2011está registrada a eleição e posse

da diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de

ensino.

O Colégio que Temos

Vivemos um momento de ampliação das desigualdades sociais e do

processo de exclusão social no país, que atinge cada vez mais os setores menos

privilegiados da sociedade, implicando em dificuldades enfrentadas por esses

setores em relação ao acesso ao processo de escolarização e à permanência com

sucesso no mesmo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96 explicita que

o Ensino Médio é a “etapa final da educação básica”.(Art.36). O Ensino Médio deve

assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os

conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental; aprimorar o educando como

pessoa humana; possibilitar o prosseguimento de estudos; garantir a preparação

básica ao trabalho e a cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o

permitam “continuar aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da

compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos processos produtivos.”

(Art. 35, incisos I a IV).

A Emenda Constitucional n.º 14/96 confere a este nível de Ensino o estatuto

de direito de todo o cidadão ou seja “progressiva universalização” ao do Ensino

Médio gratuito.

São milhões de brasileiros e brasileiras, que apesar de todos os esforços

que vêm se efetivando nas várias esferas governamentais, continuam à margem da

escola ou, dentro dela, sem aprender, ou, ainda, aprendendo, mas não sabendo o

que fazer com o que aprenderam em seu processo de escolarização, por terem sido

obrigados a estudar conteúdos sem significação para suas vidas.

Esta situação nos possibilita compreender as maneiras como a educação

pode contribuir para o processo de exclusão social: além de ser excludente em si

mesma, a exclusão da escola exclui os homens e as mulheres da participação

social, das oportunidades de emprego, das condições pessoais e familiares

importantes para cuidar de sua saúde, alimentação, habitação e até da educação de

seus filhos.

Para fundamentar a filosofia e definir os princípios didáticos - pedagógicos,

partimos do diagnóstico acima e da realidade de nossa escola, inserida na

comunidade de Leópolis, e encontramos o seguinte quadro: esta é uma cidade

pequena com 4.145 habitantes, sendo 2.414 da zona urbana e 1.816 da zona rural ,

predominando na economia familiar a renda através do trabalho agrícola, que gera

em torno de três salários mínimos mensal por família. É uma população

predominantemente carente que enfrenta problemas sociais como o desemprego,

falta de moradia e baixa renda.

Nossos alunos são oriundos de famílias de baixa renda, que trabalham o dia

todo e após horas dedicadas ao serviço, cansados, vem procurar melhorar seus

conhecimentos, contudo não têm tempo para leituras extra-classe, nem tão pouco

para reforço escolar, pois o trabalho ocupa a maior parte do seu dia em atividades

rurais. Devido a este tipo de trabalho, os pais se distanciam da escola, deixam de

conhecer os projetos em andamento, se omitem quanto ao rendimento escolar dos

filhos, transferindo a responsabilidade para a escola, e aliado a isso, desvalorizam a

escola e o trabalho do professor. Este problema é acarretado pelas condições

sociais precárias, levando a problemas de ordem familiar, tais como, falta de diálogo,

de imposição de limites, desagregação do lar, dificultando o trabalho escolar.

Em nossa realidade escolar apresentada, devemos ressaltar que não há, até

o momento presente, alunos com necessidades educacionais especiais graves.

Foram diagnosticados casos com problemas psico-sociais (baixa auto-estima e

depressão), e estes foram encaminhados para um acompanhamento profissional da

psicóloga que atende no Município.

Uma das preocupações do colégio, é instigar o aluno a buscar sua

autonomia para construir seus próprios saberes. Desta articulação, dos seus

conhecimentos com os saberes socialmente construídos e acumulados ao longo da

história, ele sabiamente fará uso em diferentes situações da sua realidade,

facilitando e agilizando seu viver.

Entretanto, para que a escola atinja os objetivos acima mencionados, é

necessário que haja atitudes pedagógicas, visando alternativas de soluções para os

problemas detectados no âmbito escolar.

Para que haja um melhor desempenho do aluno na escola, é fundamental

organizar a escola, como um espaço vivo onde a cidadania possa ser exercida a

cada momento por todos da comunidade escolar e, desse modo seja aprendida,

fazendo com que principalmente nossos alunos se apropriem do espaço escolar e

reforcem laços de identificação com a mesma.

Pretendemos contribuir também, através da agenda 21, formar cidadãos

conscientes da gravidade dos problemas ambientais, tais como: desmatamento,

poluição da água por agrotóxicos e contaminação do solo por chumbo. Mobilizando-

os a participarem na tomada de decisões adequadas na melhoria do meio ambiente.

SAVIANI (1991, p. 29) enfatiza, a necessidade do conhecimento científico,

colocando a escola como mediadora entre o saber popular e o saber erudito, no

sentido de sua superação. Pela mediação da escola, dá-se a passagem do saber

espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita. O saber

popular seria o ponto de partida e o saber científico o ponto de chegada.

É na escola que ocorre a socialização do conhecimento, cuja comunidade

escolar de alunos, na maioria das vezes, são provenientes das classes sociais

menos favorecidas, que muitas vezes encontra nela, seu único acesso ao

conhecimento científico.

Nossos alunos tem participado do Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM,

onde é avaliado o desempenho do estudante que se inscreve voluntariamente ao

final da escolaridade básica, tem como um dos objetivos a democratização das

oportunidades de acesso as vagas no sistema superior. Muitos alunos depositam

grandes expectativas nesse exame, pois o mesmo possibilita e/ou facilita seu

ingresso na faculdade almejada. Dados do Instituto Nacional de Educação e

Pesquisa (INEP), nos mostra a média total (redação + objetivos) atingida por nossos

alunos foi 547,64 pontos.

É necessário garantir um conjunto de práticas planejadas com propósito de

contribuir para que os educandos se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e

construtiva, sendo necessário priorizar atividades enfatizando leituras com reflexões,

projetos interdisciplinares e procurando sempre que possível, contextualizar os

conteúdos trabalhados.

No período vespertino, a relação idade série dos alunos é condizente com a

faixa etária desejada, no período noturno a realidade é diferente, grande parte dos

alunos são maiores de idade, sendo também trabalhadores rurais ou trabalhadores

que atuam em outros municípios, que em detrimento da necessidade de sobreviver,

optam pelo trabalho e abandonam a escola, ou que após algum período de

abandono retornam a escola.

A escola tem a incumbência de garantir a aprendizagem de todos os alunos

sem aceitar a desigualdade e a injustiça, sem multiplicar a discriminação, sem

reproduzir a organização curricular tradicional e o processo de avaliação seletivo e

punitivo. Nossa prática pedagógica proporciona processo de avaliação da

aprendizagem diagnóstica, que ocorre antes e durante o processo de aprendizagem,

visando conhecer as dificuldades ou a aprendizagem dos alunos no primeiro

momento, e no final, identificar se houve, ou não, progresso em relação à

compreensão dos conteúdos. É proporcionado também a avaliação formativa, que

ocorre durante o processo de aprendizagem, objetivando as possíveis falhas do

processo educacional, ofertando alternativas de recuperação das falhas de

aprendizagem. E ao final do processo, é feito a avaliação somativa que considera

os progressos e limitações de cada aluno, sendo um apoio proporcionado pelos

registros sistemáticos que permite ao professor tomar uma decisão, “permeada por

uma visão global, tendo em vista consequências, implicações e resultados para o

aluno.” (MOTA, 2002)

Um outro fator a ser considerado está na formação do professor, pois este

foi formado numa concepção pedagógica tradicional, dificultando a aceitação da

mudança, além do comodismo e sobrecarga de trabalho que é consequência da

baixa remuneração, não encontrando tempo para aperfeiçoamento, nem condições

financeiras para tanto, gerando descompromisso e descrédito para com a educação.

Sentimos necessidade de um plano de cargos, carreira e salários dignos para

valorizar o profissional da educação e reverter o atual quadro.

Ao perceber as necessidades da escola, a gestão democrática, garantida na

Lei 9394/96 para ser posta em prática, necessita de reflexões indispensáveis de

todos os segmentos e da comunidade escolar, para que se adquira consciência por

todos do processo de mudança e compreensão do significado social e político da

escola, segundo FONSECA,a construção de uma cultura democrática só é possível a partir de práticas democráticas. Os princípios e regras que norteiam essa prática, embora ligados à natureza universal dos valores democráticos, tem uma especificidade intrínseca à natureza e ao projeto social de cada escola ou sistema escolar. A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Torna-se democrática por suas ações pedagógicas e essencialmente educativa. (1997, p. 49)

Assim sendo, o projeto político pedagógico passa a ser objeto prioritário de

estudo e de muita discussão. Segundo Guimarães e Marin (1998, p.35-36) o

projeto político “...é essencial o saber fazer, o decidir coletivamente o que se quer,

para onde, como e por que ir, tendo em vista o perfil de aluno/profissional que

pretende formar. O projeto político tem como característica a qualidade de explicar o

que existe, comprometer os envolvidos com a superação do atual estado de coisas

com vistas a realidade futura.”

O projeto pedagógico tem duas dimensões, como explicam André

(2001) e Veiga( 1988): a política e a pedagógica. Ele “ é político no sentido de

compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade” (André,

p.189). E “é pedagógico porque possibilita a efetivação da intencionalidade da

escola que é formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico

e criativo”. Essa última, é a dimensão que trata de “definir as ações educativas da

escola, visando a efetivação de seus propósitos e sua intencionalidade “(Veiga,

p.12). Assim sendo a “dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza

enquanto prática especificamente pedagógica” (Saviani, cit por Veiga,2001, p.13).

Estamos norteando nossa caminhada rumo a uma linha filosófica

consistente, que possa dar sustentação teórica através de uma fundamentação

para nossas práticas pedagógicas e isso requer um processo dialético de

ação/reflexão/ação por todos os envolvidos no contexto escolar.

Resultados Educacionais

Ano Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

TransferênciaExpedida

2009 75,97% 4,89% 6,02% 13,12%2010 69,30% 3,70% 14,28% 12,69%2011 77,60% 2,01% 10,44% 11,44%

Organização Interna do Colégio

Nosso Estabelecimento de Ensino dispõe do seguinte horário de

funcionamento:

Vespertino: com 5 horas-aulas por dia, com início às 13 horas e término às

17h20min, incluindo 10 minutos de intervalo, de segunda a sexta-feira.

Noturno: Com início às 19horas, de segunda a sexta-feira, com 5 horas-

aulas, e o horário de término é às 23h10 min, incluindo, também, 10 minutos de

intervalo.

O uso das dependências escolares é prioridade dos alunos seguindo

rigorosamente o horário de funcionamento. É permitido o uso das dependências

escolares por pessoas da comunidade, desde que não interfira na ação pedagógica

da escola num espaço-tempo necessário ao aprendizado dos alunos.

Os turnos vespertino e noturno compreendem respectivamente 03 turmas: 1º

"A", 2º "A" e 3º "A"; 03 turmas 1º "B", 2º "B" e 3º "B" .

Quanto ao horário das disciplinas procurou-se amenizar a distribuição das

mesmas, para que houvesse mais aprendizado e consequentemente mais qualidade

de ensino. Quanto ao atendimento aos professores, nas horas-atividades, sempre

que possível a Equipe Pedagógica faz acompanhamento/atendimento pedagógico

nas horas-atividades por área de ensino ou por disciplina, com o objetivo de auxiliá-

los nas questões pedagógicas e procuramos incentivá-los a participarem de cursos

de formação continuada.

Pela renovação da matrícula e matrículas novas, iniciais ou por

transferência, distribuímos as turmas e priorizamos o horário noturno para alunos

que trabalham, o critério de distribuição é a não discriminação, nem de raça, nem de

cor, nem de classe social, nem de religião, portanto, as classes são heterogêneas.

As normas de convivência são construídas no coletivo e têm como princípios

o respeito mútuo, a fraternidade, o bom senso, a ética, a valorização humana e o

amor.

Devido às características de nossa comunidade, onde todos se conhecem e

se consideram como uma família, existe o respeito recíproco e é este o tratamento

dispensado aos pais e alunos.

Os problemas disciplinares existem, mas não são graves, e são tratados de

forma a não ridicularizar, muito menos expor os alunos, utilizamos como

embasamento legal o Estatuto da Criança e do Adolescente e o nosso Regimento

Escolar que prevê Ações Educativas,Pedagógicas e Disciplinares, contendo as

seguintes ações:

I. Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores,

equipe pedagógica e direção;

II. Registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura;

III. Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou

responsáveis quanto adolescente;

IV. Encaminhamento a projetos e ações educativas;

V. Convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou

adolescente, com registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;

VI. Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino,

inclusive do Conselho Escolar, será encaminhando ao Conselho

tutelar, quando criança ou adolescente, para tomada de providências

cabíveis.

Essas ações educacionais tem em vista melhorar o desempenho do

aluno, pois o intuito de todas as instituições escolares, é o crescimento cognitivo,

social, cultural e psicológico do indivíduo atendido por elas.

Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão

devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos

competentes para ciência das ações tomadas.

Espaço Físico do Colégio

O terreno com 3.000m2, em sua totalidade, tem 1.025m2 de área construída

em alvenaria. Possui 2 blocos com 6 salas de aula sendo uma delas destinada à

sala de vídeo onde também funciona a videoteca, com a sua utilização agendada

através de Plano de Trabalho Docente. As salas de aula atendem à capacidade legal

de acomodação de alunos, com carteiras adequadas, porém necessitando de alguns

reparos. A iluminação, não só das salas, mas de todas as dependências da escola é

ótima e quanto à ventilação temos um ambiente arejado, aliado à presença de 2

ventiladores em todas as salas. Contamos ainda com um Laboratório de Informática,

que está equipado por 10 computadores do PROINFO e 12 do Paraná Digital, que

atende a sua demanda, e torna-se um ótimo recurso pedagógico. Dispomos de dois

pátios: um deles composto com bancos de cimento para confraternização dos

alunos e o outro com um jardim que torna o ambiente agradável. Para ornamentar

espalhamos vasos com flores/plantas pelos corredores para harmonizar o ambiente

escolar.

A higiene é uma das nossas prioridades, mantemos as dependências do

estabelecimento de ensino constantemente limpo, para isso os profissionais podem

contar com enceradeira industrial e lavadora de alta pressão.

Materiais de higiene não faltam nos banheiros, nem lixeiras em todas as

dependências da escola. As mesas do refeitório sempre estão com toalhas limpas e

os pratos, canecas e talheres de inox, proporcionando mais dignidade ao momento

da merenda que é preparada e feita na cozinha da própria instituição escolar, sendo

que este local passou por uma ampla reforma e encontra-se equipada com todos os

utensílios e eletrodomésticos necessários.

A quadra de esportes é descoberta e localiza-se por trás do prédio. É um

sonho antigo termos uma quadra coberta, para as atividades esportivas não pararem

nos dias de chuva e principalmente no verão, pois a incidência do sol é motivo de

muita preocupação com nossos educandos, podendo futuramente comprometer sua

saúde. Foi solicitado junto a mantenedora vários ofícios, colocando a dificuldade

enfrentada pelos nossos educandos e docentes de educação física.

Incentivamos e damos livre acesso à Biblioteca que dispõe, hoje, de um

acervo bibliográfico aproximadamente de 2.243 exemplares.

Dispomos de um Laboratório de Física, Química e Biologia, infelizmente não

dispomos do profissional de assistente de execução para nos auxiliar. Estamos

aguardando a mantenedora encaminhar esse profissional.

A Escola oferece o curso de Ensino Médio e atende a 170 alunos,

funcionando em 02 turnos, vespertino e noturno, com 06 turmas de Ensino Médio.

Relação do corpo docente, pedagógico e administrativo

O corpo docente, pedagógico e administrativo do Colégio Estadual “Maria

José Pegoraro de Souza”- Ensino Médio, na grande maioria possui pós-graduação,

habilitações específicas, além de cursos de capacitação.

Quadro de Professores está assim estruturado:

NOME FUNÇÃO VINCULO HABILITAÇÃOBráulio Verillo Miranda Diretor QPM HistóriaSilvana Pereira Muniz Prof Pedagoga QPM PedagogiaMarisa M. Tanaka Prof Pedagoga QPM PedagogiaClaudete de F. B. Tonesera Professora QPM Líng. Port.Edna Domiciano Correa Marino Professora QPM GeografiaEdlúcia T. De Aquino Professora QPM InglêsIzaura do Carmo Suero Professora QPM QuímicaLuzia Cleiri Bernardes Elias Professora QPM FísicaMaria Apª Passagnoli Batista Professora QPM MatemáticaSilvana Gomes de Souza Prof Readaptada QPM BiologiaZulcimara Gonçales Professora QPM Ed. FísicaSimone Cristina Perri Prof readaptada QPM ArteSueli Vilas Boas Prof readaptada QPM PortuguêsAndreia Regina Caldena Professora SCO2 PedagogiaArlene M. T. De Aquino Professora SCO2 Ciências SociaisMárcia Batista Professora SCO2 PedagogiaMaria de Fátima Siqueira Professora PSS HistóriaRosimeire Crem Professora SCO2 PortuguêsValdirene O. de Oliveira Professora SCO2 Inglês

Quadro de Agente Educacional II

NOME FUNÇÃO VÍNCULO HABILITAÇÃOMaria de Fátima Nascimento Secretária QPM Pedagogia

Roseli Guedes do Nascimento

Agente de

execução II QPM Ensino Médio

Rosângela Crem Nogueira

Agente de

execução II QPM

Matemática

Pós graduação

Quadro de Agente Educacional I

NOME FUNÇÃO CARGA/H. HABILITAÇÃOWaldir Costa Agente de

execução I

serviços gerais

40h E. M em curso

Maria Apª Mariano Dias Agente de

execução - I

merendeira

40h Ensino Médio

Elizabeth Matias da Silva Aux. Ser.

Gerais-

merendeira

20h Ensino Médio

Gildézio Ferreira dos Santos Aux. Ser.

Gerais

20 h E. M. em curso

MARCO CONCEITUAL

Concepção de Mundo, de Homem, Sociedade e Educação.

Desde a década de 90, o Brasil vem passando por um amplo processo de

reformulação das políticas públicas e de modo especial das políticas educacionais,

que em sua estrutura de poder, figura o Estado como sendo o principal mediador do

processo.

Uma das expressões dessas reformulações ocorridas nas políticas

educacionais foi a criação da Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – LDB que traz como características marcantes e que afetam diretamente

as organizações escolares concernentes a estratégias de autonomia e flexibilidade,

de planejamento e de ação educacional, entre outras.

A constituição federal de 1988, em seu capítulo dedicado à educação,

estabelece como um dos princípios orientadores a gestão democrática dos sistemas

de ensino público e a igualdade de condições de acesso à escola e garantia de

padrão de qualidade. E a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

regulamenta a gestão democrática da escola, estabelecendo orientações para a

organização do espaço físico, o trabalho pedagógico e a participação dos atores

escolares e para integração entre escola e comunidade.

A Lei de Diretrizes e Bases procura dar respostas desafiadoras aos

questionamentos formulados pelas organizações escolares quanto ao seu papel e

sua função enquanto instituição e espaço de saber.

Essa lei,em seu artigo 12, inciso I, prevê que “ os estabelecimentos de ensino,

respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino, temos a incumbência

de elaborar e executar sua proposta pedagógica”, deixando claro a concepção de

que a escola não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.

O mundo enquanto uma dimensão histórico-cultural e portanto inacabado, encontra-

se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado, que

transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria transformação.

O que importa, portanto, à educação é a problematização do mundo do

trabalho, das obras, dos produtos, das ideias, das convicções, das aspirações, dos

mitos, da arte, da ciência, enfim o mundo da cultura histórica que, resultando das

relações ser humano, mundo, desafia o próprio ser humano a constantemente rever

suas ações sobre a realidade na perspectiva de humanizá-la.

É preciso desenvolver no aluno uma posição de engajamento, compromisso

e participação que o sensibilize para a sua dimensão humana.

O ser humano é de práxis, da ação e da reflexão, portanto um sujeito

congnoscente. Um ser inacabado e único, curioso em relação ao mundo. Contudo,

sua plenitude ocorre na própria intersubjetividade na comunicação entre os sujeitos

a propósito do objeto a ser conhecido.

Portanto, o ser humano é um corpo consciente, capaz de conhecer a

realidade, interagindo com os seus iguais. Neste contexto, a inteligência significará

muito mais que um ato solitário. Implica cada um tornar-se melhor, contudo em

nome de propósitos cada vez mais solidários e criativos.

Vivemos numa sociedade em quem os homens privilegiam alguns princípios

e ideias que nos desafiam constantemente a refletir e repensar o cotidiano.

Portanto, o processo de conscientização sempre se realiza em seres humanos

concretos, inseridos em estruturas sociais, políticas e econômicas.

O exercício da cidadania é também uma condição construída historicamente,

ser cidadão é participar de uma sociedade, tendo o direito a ter direitos, bem como

construir novos direitos e rever os já existentes, inclusive direitos previstos no

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É possibilitar aos nossos alunos a

consciência dos seus direitos e deveres, o direito de apropriar-se do saber

elaborado, de um ensino com qualidade, de estar bem informado para poder

contribuir com as suas decisões, o direito de manifestar seus pensamentos. Essa

reflexão crítica dos direitos fundamenta os nossos preceitos básicos de uma

educação democrática .

É importante ressaltar que a sociedade a qual estamos inseridos é uma

sociedade injusta, competitiva e com muitas desigualdades sociais, econômicas e

culturais e muitas vezes, a escola reproduz esses valores da sociedade. Estamos

conscientes da responsabilidade, de que a escola deva assumir papel importante e

decisivo na formação dos educandos, pois deve propiciar espaço de convivência

democrática onde se respeitam as diferenças e contemplem ações coletivas, com

objetivos humanos e sociais. A atividade educacional deverá ter como eixo propulsor

a preparação do cidadão para a vida social e sua transformação. È responsabilidade

da escola a formação política, social e cultural do aluno, preparando indivíduos

capazes, que tenham uma visão do mundo com consciência crítica, para que

possam agir e mudar esta mesma sociedade, numa sociedade mais justa, igualitária,

organizada e atuante, à qual haja valorização do ser humano, da solidariedade,

fundamentada numa perspectiva humanista.

É necessário garantir um conjunto de práticas planejadas com o propósito de

contribuir para que os educandos se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e

construtiva promovendo o desenvolvimento e a socialização dos mesmos. Pois “ a

escola é um espaço social privilegiado de democratização porque nela podemos

contribuir para o desenvolvimento das aptidões cognitivas de todos e de cada um.

Reforçando a responsabilidade sócio-político da escola”(Wittmann,1997).

A escola deve ser um espaço de formação e informação, em que a

aprendizagem deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia a dia das

questões sociais marcantes e em um universo cultural maior. Também deve ser um

espaço de valorização do ser humano através de uma cultura humanista, em

detrimento da cultura do consumismo, onde se valorize mais a vida, família e os

valores morais e éticos. A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de

capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos

sociais e culturais, assim como possibilitar aos alunos usufruírem das manifestações

culturais. No contexto da lei Diretrizes Curriculares Nacionais se concebe a

educação escolar como prática que tem a possibilidade de criar condições para que

todos os alunos desenvolvam suas capacidades e se apropriem dos conteúdos

necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de

participações nas relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez

mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na

construção de uma sociedade democrática e não excludente.

A nossa escola reconhece a importância da participação construtiva do aluno

e, ao mesmo tempo, da intervenção do professor para a aprendizagem de

conteúdos específicos que favoreçam o desenvolvimento dos conhecimentos

necessários à formação do indivíduo e que as ações pedagógicas tenham como

norteadores os Princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio.

A escola tem a incumbência de garantir a aprendizagem de todos os alunos sem

aceitar a desigualdade e a injustiça, sem multiplicar a discriminação, sem reproduzir

a organização curricular tradicional e o processo de avaliação seletivo e punitivo.

Tem ainda a função de garantir um aprendizado gratuito e de qualidade, onde os

profissionais envolvidos estejam compromissados com seu trabalho. Nesse sentido,

o que se tem em vista é que o aluno possa ser sujeito de sua própria formação, em

um complexo processo interativo em que também o professor se veja como sujeito

de conhecimento. Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em

que inclui, em seus conteúdos curriculares a dimensão humanística, técnica

científica e político-social, colabora também quando se preocupa em desenvolver no

aluno uma liderança mais criativa e solidária, inserindo este aluno no mundo real e

complexo, fazendo-o compreender que as mudanças estruturais também

necessitam da participação dele. Um exemplo da necessidade dessa participação

será a continuação da implantação da agenda 21, onde o objetivo é engajar os

participantes para uma educação sustentável, através de uma prática pedagógica

desenvolvida pelos professores deste estabelecimento de ensino. A educação

preconizada no Colégio quer ser coerente com as concepções de homem, mundo e

sociedade anteriormente anunciados. Por isto, todo esforço no sentido da

manipulação do homem para que simplesmente saiba fazer determinada função,

sem reflexão deve ser combatido, pois saber fazer sem reflexão, sem o resgate de

valores e atitudes sugerem a existência de uma realidade sem evolução, o que

significa subtrair do homem a sua possibilidade de ser criativo, inovador, com direito

de transformar o já existente para algo bem melhor, achando soluções para

eventuais problemas e saber tomar decisões frente às diversas situações que terão

que ser enfrentadas no mundo do trabalho.

Baseado na Pedagogia Histórico Crítica o conceito de educação e de escola

de acordo com Saviani (1991, p.16,17), implica:

a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o

saber produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua

produção e compreendendo as suas principais manifestações bem

como as tendências atuais de transformação;

b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo

assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolar;

c) Utilizar de meios necessários para que os alunos não apenas

assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas aprendem o

processo de sua produção bem como as tendências de sua

transformação levando sempre em conta a realidade do educando.

Assim como outras instâncias da sociedade, a escola tem um papel

fundamental a desempenhar no processo educativo na questão da construção do

aluno cidadão, temos também a clareza de que a escola sozinha não dá conta da

tarefa de formar plenamente esse cidadão, pois a formação da cidadania ultrapassa

os espaços escolares, ela é também construída no dia a dia das relações das

pessoas e no conjunto das organizações da sociedade.

A sociedade democrática é “ a de possibilidades de se escolher um caminho

de vida próprio, de poder ser respeitado nessas escolhas e de poder se viver de

modo digno e satisfatório em qualquer alternativa, de acordo com as próprias

aptidões, desejos e valores”. (Oliveira, 1999 p.17). A construção de uma sociedade

democrática implica o desenvolvimento de uma ação democrática real em todos os

espaços de interação social, inclusive na escola, ou seja, “pressupõe uma

possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os

processos decisórios que dizem respeito à sua vida cotidiana, sejam eles vinculados

ao poder do estado, em casa, na escola, no bairro, etc.(Oliveira, 1999 p.7).

Temos a consciência de que não é através da escola que a sociedade vai se

transformar, mas as mudanças que se podem produzir dentro da própria escola já

modificam a sociedade, e essa mudança caminhará para uma sociedade idealizada

por todos, onde o cidadão seja ciente de seus direitos e deveres, que as pessoas

valorizem os princípios morais, éticos e sociais, e que sejam comprometidos com a

justiça e igualdade. Se contrapondo a sociedade capitalista que cria condições para

um individualismo possessivo, com aspirações à competição sem solidariedade, e

que prega a cultura do consumismo do “ter”.

A democracia é o regime mais difícil das educações, como cita Marinho “ A

educação faz-nos livres pelo conhecimento e pelo saber e iguais pela capacidade de

desenvolver ao máximo os nossos poderes inatos. A justiça social, por excelência ,

da democracia consiste nessa conquista da igualdade de oportunidades pela

educação”( Marinho, 1998).

A escola pública que se propõe a trabalhar dentro dos princípios democráticos

de forma a contribuir para a formação da cidadania ativa, de sujeitos construtores do

projeto dessa sociedade mais justa, é aquela que se assume como um centro de

direitos e deveres, caracterizando a formação para a cidadania viabilizando uma

educação transformadora. A participação da comunidade escolar foi fundamental na

elaboração da diretriz de educação à qual queremos como modelo para nossa

instituição. Onde o conhecimento do senso comum seja direcionado para o

conhecimento científico e que este conhecimento seja contextualizado na vida do

aluno, onde ele saiba aplicar esses conhecimentos na transformação da melhoria

de sua vida, enquanto pessoa mais humana, autônoma e detentora de um saber

mais elaborado e que a educação esteja comprometida com a qualidade do ensino.

Onde a prática pedagógica esteja voltada para o pensamento reflexivo e crítico, pois

o saber pensar faz parte do saber viver.

Ensino-Aprendizagem

A educação é o processo de construção da capacidade cognitiva de um

indivíduo. Deve estar comprometida com a sua formação plena. Os valores sociais,

científico e éticos são imprescindíveis para a viabilização desse processo de

formação e transformação do homem, pois eles definem seu caráter, estabelecendo

assim, a integração social e a construção da cidadania. “A escola prepara,

instrumentaliza e proporciona condições para a construção da cidadania na

formação do cidadão crítico, sujeito de sua própria história”. LIBÂNEO (2003)

De acordo com SAVIANI (1992) a escola deve ser entendida como uma

instituição social, na qual se aprenda e ensine algum tipo de saber, de

conhecimentos, não sendo suficiente que o aluno aprenda qualquer conhecimento,

mas aquele que ao ser aprendido possibilite sua articulação com outros

conhecimentos e estimulem o desenvolvimento de sua inteligência e o

entendimento de sua realidade.

O aprender do aluno deve constituir-se numa construção que exige uma

ação docente intencional, com base sólida de conhecimento, postura ética e

autônoma, edificando zonas de cooperação com o coletivo dos professores e

configurando uma formação permanente marcada pelos traços da

interdisciplinaridade, da contextualização, do trabalho coletivo e da produção do

conhecimento.

O Saber e o Conhecimento no Ato Pedagógico

O saber é mais amplo que o conhecimento. São três as dimensões do saber:

o pensar, o sentir e o agir. A sensibilidade e o respeito, a convivência e a

solidariedade, o compromisso e a responsabilidade, a apropriação e a produção do

conhecimento são aspectos importantes a serem desenvolvidos na educação

básica. Nesse sentido, a formação humana na escola é um processo de

aprendizagem integral. Nessa aprendizagem desenvolvem-se as condições

subjetivas para ser sujeito e autor de seu futuro e contribuir para a construção

histórica.

Um dos aspectos mais importantes desse processo é a apropriação da

riqueza cultural produzida pela humanidade. É fundamental que cada cidadão

construa em si o saber integrante da educação básica e aprenda a pensar

criticamente, a produzir conhecimentos.

O conhecimento é um objeto específico do ato pedagógico de fundamental

importância. Para ser sujeito e autor de sua história, é indispensável que o estudante

se aproprie do conhecimento historicamente acumulado pela humanidade e

desenvolva as condições para produzir novos saberes.

Avaliação da Aprendizagem

O conceito de avaliação adotado por esta escola é processual, contínua,

participativa, diagnóstica, formativa e somativa. A avaliação faz parte do ato

educativo, do processo de aprendizagem, e que se avalia para diagnosticar avanços

e entraves, para agir, problematizar, interferir e redefinir os rumos e caminhos a

serem percorridos.

Propomos uma avaliação comprometida com o ato pedagógico, como um

instrumento de compreensão do estágio em que se encontra o aluno,

diagnosticando sua situação e redefinindo estratégias para sua aprendizagem.

Interessa o que estava acontecendo antes, o que está acontecendo agora e o que

poderá acontecer depois com o educando, na medida em que ela está a serviço de

um projeto pedagógico construtivo, que olha para o ser humano como um ser em

construção permanente.

A Avaliação neste Estabelecimento de Ensino é entendida como um dos

aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus

resultados, possibilitando intervenções e posteriormente atribuir-lhes valor.

Sendo assim, a avaliação permite que se estabeleçam condições para que

seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações

de aprendizagem, proporcionando dados que permitam ao estabelecimento de

ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e

métodos de ensino.

Em função dos objetivos expressos nos projetos de ensino e \ ou

programação curricular do estabelecimento, a avaliação seguirá de acordo com as

Diretrizes Pedagógicas emanadas pelo mantenedor, permitindo o diagnóstico de

seus resultados e a consequente reformulação dos conteúdos e do encaminhamento

metodológico empregado, sendo contínua, progressiva e cumulativa; garantindo um

aprendizado de qualidade, onde os profissionais envolvidos estejam

compromissados com o seu trabalho. Como afirma LIMA (1994) “Não deve haver

horas especiais de verificação. Todo momento é ocasião de apreciar rendimento

escolar”.

A promoção resultará da combinação do resultado da avaliação do

aproveitamento escolar do aluno, expressa pela média aritmética dos dois

semestres letivos extraindo a média anual mínima de aprovação: 6,0 (seis vírgula

zero).

Síntese M.A = 1º semestre + 2º semestre

2

Gestão Democrática

Entre os princípios que devem nortear a educação escolar, contidos na

nossa Carta Magna – a Constituição de 1988 – em seu art. 206, assumidos no art. 3º

da Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional – LDB), consta,

explicitamente, a “gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da

legislação dos sistemas de ensino” (inciso VIII do art. 3º da LDB).

A Lei estabelece o princípio da gestão democrática, ou seja, a necessidade

de que a gestão das escolas se efetive por meio de processos coletivos envolvendo

a participação da comunidade escolar e local.

Assim, por gestão democrática entendemos a garantia de mecanismos e

condições para que espaços de participação, partilhamento e descentralização do

poder ocorram.

Ao perceber as necessidades da escola, a gestão democrática, planejada

para ser posta em prática, necessita de reflexões indispensáveis de todos os

segmentos da comunidade escolar, para que se adquira consciência por todos do

processo de mudança e compreensão do significado social e político da escola.

Trata-se de enfrentar o desafio de construir uma gestão democrática que

contribua efetivamente para o processo de construção de cidadania emancipadora,

o que requer autonomia, participação, criação coletiva dos níveis de decisão e

posicionamentos críticos que combatam a ideia burocrática de hierarquia.

A democratização da escola implica o aprendizado e a vivência do exercício

de participação e tomadas de decisões. Trata-se de processo a ser construído

coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade histórica de cada

sistema de ensino. O importante é compreender que esse processo não se efetiva

por decreto, portarias ou resolução, mas é resultante, sobretudo, da concepção de

gestão e de participação que temos.

Nesse percurso, a definição da concepção e, portanto, do alcance e da

natureza política e social da gestão democrática que se quer implementar é

fundamental para a efetivação ou não dos processos de participação e decisão.

A escola, no desempenho de sua função social de formadora de sujeitos

históricos, constitui um espaço de sociabilidade e de socialização do conhecimento

produzido, indispensável na formação e inserção dos indivíduos nas relações sociais

em que é visto como instrumento verdadeiramente útil e eficaz, na qual se

transforma em uma prática pedagógica contextualizada.

Concepção de Currículo

A reconstrução de uma referência curricular possibilita uma ampla discussão

e adequações necessárias e pertinentes em todas as áreas do conhecimento.

A reformulação curricular realizada nas escolas públicas do Paraná partiu da

premissa das bases escolares, onde o protagonista das reflexões e

encaminhamentos foram os próprios professores da rede estadual. Estabelecendo

assim, uma linha de discussão e construção coletiva por parte de todos os

profissionais da Educação. Assim como foi também acompanhado de outros

programas da SEED, do Plano Estadual de Educação e Projeto Político Pedagógico

das escolas.

A importância da cultura e do momento histórico em que se cria e se aplica o

currículo, a necessidade de conscientização da filosofia e da crença que embasam a

política curricular e determinam as práticas no cotidiano escolar e os procedimentos

a serem utilizados com os alunos, foram essenciais nessa reformulação,na medida

em que é visto como instrumento verdadeiramente útil e eficaz, na qual se

transforma em uma prática pedagógica contextualizada. A reestruturação do

currículo, muito contribuiu, para o fortalecimento da identidade das escolas,assim

como também foram respeitadas e realizadas adequações necessárias às

características sociais e culturais das sociedades a qual o educador e educandos

estão inseridos.

Segundo Stenhouse(1984) “O currículo é uma tentativa para comunicar os

princípios e traços essenciais de um propósito educativo, de forma tal que

permaneça aberto à discussão crítica e possa ser transferido efetivamente para a

prática”.

Conforme Lei nº 13381/01 os conteúdos referentes a História e Geografia do

Paraná, serão inseridos nas disciplinas de História e Geografia. E os conteúdos

referentes a História e Cultura Afro - Brasileira e Africana serão ministrados no

âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de História, Arte e Língua

Portuguesa, conforme Lei nº 10639/03.

Também em consonância com as leis 11649/08 que visa trabalhar com a

cultura indígena e a 9745/99 que trata da Educação Ambiental, a instituição insere

em seu currículo esses temas que serão desenvolvidos de maneira articulada, nas

disciplinas cabíveis e possíveis,através de projetos.

Para melhor desenvolver o trabalho com esses temas,e atendendo a

Instrução N° 010/2010 – SUED/SEED, a instituição conta com a Equipe

Multidisciplinar, que tem a preocupação de partilhar o olhar sobre a educação etnico-

racial, na medida em que acreditamos que uma prática educativa que pretenda

incluir a perspectiva africana no currículo deve corrigir os “esquecimentos” históricos,

construindo o merecido espaço nas várias áreas de conhecimento para a presença

deste Continente em nosso país, bem como a cultura indígena. Isto exige olhar com

igual importância para os conteúdos, metodologias, métodos e técnicas.

A Educação das Relações Étnico-raciais e o ensino da História e Cultura Afro-

brasileira na educação, a exemplo das demais práticas educativas que se

pretendem serem transformadoras, exigem da equipe pedagógica, do corpo docente

e discente de toda e qualquer instituição educacional um conjunto de

conhecimentos, de princípios teórico-metodológicos, de procedimentos e de técnicas

articulados de forma coerente.

Desta maneira esta instituição educacional visa através de estudos e

pesquisas, avolumar os conhecimentos nestes temas, para repassá-los aos

educandos com convicção e firmeza, com o intuito de desmistificar certos

paradigmas e preconceitos.

Em nossa comunidade existe uma mistura muito grande de etnias

principalmente afrodescendentes, por que nossa região é agrícola, em nosso

estabelecimento de ensino existem muitos afro-descendentes que fazem parte de

nossa instituição escolar.

A escola deve cultivar o olhar sobre a pluralidade, o respeito as diferenças e

as diversidades.

Toda e qualquer discriminação por meio de apelidos, piadas grosseiras, e/ou

bulling neste contexto, será repudiado e trabalhado com objetivo de provocar

mudanças no ambiente escolar.

O uso de elementos das culturas juvenis como ferramentas para alavancar

discussões e ampliar a visão de mundo dos alunos sobre as etnias e diversidade

sexual, serão utilizados para aprofundar os conhecimentos e alterar os pontos de

vista dos que de uma forma ou de outra tenham algum tipo de preconceito.

Elencamos abaixo algumas ações que serão realizadas no decorrer do período

letivo.

• Será aberto um espaço para discussão e estudo em grupos formados pelos

professores, visando o momento de formação e ampliação do conhecimento

sobre a questão racial e diversidade sexual.

• Atualizar o P.P.P da escola com os temas relacionados à história afro-

brasileira, indígena e diversidade sexual sempre que se fizer necessário, são

procedimentos viáveis e necessários.

• Reunir a equipe multidisciplinar da escola para discussões, reflexões e

elaboração de ações práticas a serem implantadas no ambiente escolar,

sempre que necessário, faz parte do plano de ação de nossa escola.

• As pesquisas de conteúdos por disciplinas e apresentação para os

professores, serão realizadas com frequência para que esses tenham

subsídios para elaboração de sua ação dentro da sala de aula.

• A elaboração de uma lista de filmes e recortes fílmicos, textos, literaturas,

documentários e sites para a socialização com os professores e estudante

sobre temática Africana, afro-brasileira, indígena e sobre diversidade sexual é

uma preocupação na elaboração no plano de ação dos nossos trabalhos.

O sucesso da aplicação das leis que foram criadas pelos debates e lutas de

estudiosos, sociólogos e especialistas nas áreas em questão, não dependem

apenas do processo educativo escolar, já que o enfrentamento do racismo e das

desigualdades não é tarefa exclusiva da escola. Mas escola e sociedade civil estão

imbricadas com processos que resultam no modelo das relações entre os diversos

grupos étnicos e raciais do País e, por isso, refletem-se na escola ou são

reproduzidos por esta.

Nesse caso, a formação de educadores para a aplicação da lei, deve

contemplar discussões temáticas mais complexas, como identidade racial, de

gênero e sexualidade, autoestima da criança negra, resistência da comunidade

negra brasileira e os modos de retransmitir as culturas africana e indígena.

As leis que atualmente estão em vigência em nosso país, em relação a

qualquer tipo de preconceito, interferem diretamente no papel da escola, pois

sinaliza para uma instituição democrática e transformadora dos valores da

pluralidade étnica, sendo produto de um processo histórico que inseriu num mesmo

cenário, três grupos distintos: portugueses, índios e negros de origem africana.

Esse contato favoreceu o intercurso dessas culturas, levando à construção de

um país inegavelmente miscigenado, multifacetado, ou seja, uma unicidade marcada

pelo antagonismo e pela imprevisibilidade que ainda alimentam relações de poder e

de privilégios sociais. Por isso, as referidas discussões temáticas se fazem

presentes na formação de educadores, já que ideias que negavam a existência da

diferença, a partir de concepções como a da democracia racial, devem ser revistas

no processo educacional.

Tratar de identidade racial, portanto, implica o respeito à diversidade cultural

presente na sala de aula e no cotidiano das crianças em geral – e particularmente

das crianças negras -, seja essa diversidade transmitida no meio familiar ou em

comunidades religiosas de matrizes africanas. Os conteúdos escolares devem

contemplar essa pluralidade, de forma a interferir positivamente na autoestima de

todos os grupos. É sabido que boa parte das culturas negras no Brasil, assim como

no continente africano, foi transmitida pela tradição oral. Afora essa forma de

comunicação, outras linguagens estão presentes na identidade negra, como a

valorização da corporeidade, da arte e da escrita.

Assim, a escola, como instituição que tem o papel de contribuir na formação

dos cidadãos, deve assegurar o direito à educação a todos os brasileiros e, ao

mesmo tempo, ser aliada na luta contra qualquer forma de discriminação ou

exclusão, dentre as quais a de raça. É relevante que o sistema educacional entenda

e caminhe no sentido de que a relevância dos temas que envolvem a inclusão no

currículo escolar da história e da cultura afro-brasileiras e africanas são

reconhecidas por todos os brasileiros – homens e mulheres – interessados na

construção de uma sociedade que respeite o seu perfil multicultural e pluri-étnico.

Apesar do intercurso cultural descrito acima, esse contato desencadeou

alguns desencontros. As diferenças se acentuaram, levando à formação de uma

hierarquia de classes que deixava evidentes a distância e o prestígio social entre

colonizadores e colonos. Os índios e, em especial, os negros permaneceram em

situação de desigualdade buscando a marginalidade e exclusão social, sendo esta

última compreendida por uma relação assimétrica em dimensões múltiplas –

econômica, política, cultural. Sem a assistência devida dos órgãos responsáveis, os

sujeitos tornam-se alheios ao exercício da cidadania.

Percebemos na mídia que os negros aparecem não só como vítima de

preconceito, mas também como bandidos. Identificá-los como cidadãos comuns é

difícil, todos os campos da sociedade devem se unir para quebrar esses e outros

tipos de preconceito. E um dos melhores lugares para dar início a essa

transformação, é o ambiente escolar, pois esta mudança se concretizará de pautada

em conhecimentos científicos comprovados pela história e estudos.

Com este trabalho a entidade escolar visa enfrentar as práticas

excludentes, sejam quais forem elas, sejam elas em âmbito escolar ou social.

Estrutura Curricular

A construção de uma escola em que a participação seja uma realidade

depende, portanto, da ação de todos: dirigentes escolares, professores, estudantes,

funcionários, pais e estudantes e comunidade local. Nesse processo, a articulação

entre os diversos segmentos que compõem a escola e a criação de espaços e

mecanismos de participação são fundamentais para o exercício do aprendizado

democrático que possibilite a formação de indivíduos críticos, criativos e

participativos.

A efetivação e a consolidação de mecanismos de participação da

comunidade educacional deve ser incentivadas, mediante: Conselho escolar, Grêmio

Estudantil, APMF, conselhos de classe, etc., na perspectiva de construção de novas

maneiras de se partilhar o poder de decisão na instituição.

Nesse sentido, a democratização da gestão escolar implica a superação dos

processos centralizados de decisão e a gestão colegiada, na qual as decisões

nasçam das discussões coletivas, envolvendo todos os segmentos da escola, e

orientadas pelo sentido político, no sentido de compromisso com a formação do

cidadão para um tipo de sociedade e pedagógico porque possibilita a efetivação da

intencionalidade da escola que é a formação do cidadão participativo, responsável,

compromissado, crítico e criativo.

A) Diurno Estruturação:

03 (três) séries anuais, com 40 semanas letivas em cada série,

25 aulas semanais de 50 minutos cada uma, distribuídas em 200

dias letivos, totalizando 2.499 horas no curso, sendo 2.100

referentes à Base Nacional Comum e 399 horas referentes à

Parte Diversificada.

B) Noturno Estruturação:

03 (três) séries anuais, com 40 semanas letivas em cada série,

25 aulas semanais de 48 minutos cada uma, distribuídas em 200

dias letivos, perfazendo 2.400 horas no curso, sendo 2.016

referentes à Base Nacional Comum e 384 horas referentes à

Parte Diversificada.

Sendo que, constam da Base Nacional Comum as seguintes disciplinas:

Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Matemática, Física, Química, Biologia,

História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Parte Diversificada: Língua Estrangeira

Moderna - Inglês.

Desta forma a Matriz Curricular da Instituição obedece o princípio de

equidade, não privilegiando uma disciplina em detrimento de outra.

Concepção de infância e adolescente

A concepção de criança e de adolescente, traz em si, uma temática

que necessita de reflexão, principalmente no contexto escolar, pois enquanto

educadores, temos a necessidade de ter claro e definido essa concepção, sendo o

estudo do desenvolvimento da criança e do adolescente necessário e indispensável

para nós que estamos envolvidos diretamente na escola atendendo essa

comunidade de alunos.

Etimologicamente, a palavra infância vem do latim, infantia, e refere-se

ao indivíduo que ainda não é capaz de falar. Essa incapacidade, atribuída à primeira

infância, estende-se até os sete anos, que representaria a idade da razão.

Muitas áreas do conhecimento, tem estudado a evolução e o desenvolvimento dessa

fase da vida humana, segundo FROTA,[...]o estudo do desenvolvimento da criança é necessário e indispensável para quem deseja trabalhar com essa fase da vida humana. Além disso, a perspectiva extremamente positivista assumida pela Psicologia do Desenvolvimento, que se preocupava principalmente em observar, medir e comparar as mudanças exibidas pelas crianças ao longo de sua trajetória de vida, foi substituída por uma perspectiva mais histórica. Hoje se estuda a criança e a infância como categorias construídas historicamente, o que nos abre possibilidades de compreendê-las de modo concreto, na sua expressão de vida. O tempo linear, cronológico e contínuo é superado por um devir, um tempo que não se esgota em si mesmo.( 2007,p.5).

Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como

o período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na puberdade, por

volta dos doze anos de idade. Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança,

aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em novembro de 1989,

"criança são todas as pessoas menores de dezoito anos de idade". Já para o

Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a pessoa até os

doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da

maioridade civil, encontra-se a adolescência.

A Resolução CNE/CEB nº 1, de 7 de abril de 1999 que Institui as

Diretrizes Curriculares da Educação Infantil,preconiza no Art.3,p.18 queAs propostas pedagógicas (....) devem promover em suas práticas de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo lingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e indivisível. Dessa forma, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se, organizar-se,cuidar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada indivíduo (....).

O acesso das crianças às instituições educativas, bem como seu direito

a permanência, está garantido na Lei de Diretrizes e Bases, assegurando o direito

ao conhecimento, á formação integral ao ser humano, enfim garante o direito a

educação.

Na infância, é importante ressaltar a importância da atividade lúdica

para aprendizagem e também para o desenvolvimento infantil, Vygotsky, afirma que

ao brincar, a criança cria uma situação imaginária, experimenta um nível acima da

sua idade cronológica, da sua conduta diária, extrapolando suas capacidades.

(2000,p.156). Ao entrar para a Educação Básica anos iniciais, é essencial que a

escola respeite os direitos da criança, assim bem como sua fase de aprendizagem e

apropriação desse novo universo que se descortina em sua vida. No art.3º do ECA

a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à

pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei,

assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades,

a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em

condições de liberdade e dignidade.Na educação infantil, o tempo é marcado pela puericultura, o cuidado com a infância e o brincar. Neste âmbito, o tempo não é majorado por uma aprendizagem descolada da vivência social da criança. Aprende-se o que já se encontra diluído na socialização infantil e que lhe é de direito por ser criança. A chegada ao ensino fundamental demarca o anúncio de outra lógica, na qual se fala de ensino e não de educação.(p.27)

Após todo um trabalho, procurando desenvolver as potencialidades

motoras, psíquicas e sociais, a criança entrará em contato com o mundo do

letramento, ampliando seus conhecimentos, desenvolvendo sua capacidade de

interpretar e conseqüentemente produzindo diferentes tipos de texto, galgando

passos para o mundo da escrita, é na escola que as crianças efetivamente

alfabetizam, desenvolvendo suas capacidades de leitura e produção de texto.

A palavra adolescência, vem do latim adolescentia, adolescer, segundo

estudiosos é um período da vida humana entre a puberdade e a adultície, sendo

comumente associada à puberdade, palavra derivada do latim pubertas-atis,

referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas ligadas à maturação sexual,

que traduzem a passagem progressiva da infância à adolescência.

A infância é deixada para trás e os primeiros passos são dados em

direção à fase adulta, inaugura a juventude,constituindo sua fase inicial.

Os jovens são sujeitos de direitos, entre os quais o de ter acesso a

saberes e conhecimentos socialmente produzidos. Além disso, têm o direito de criar

autonomia frente ao seu processo de apreensão e compreensão do mundo.

O grupo de amigos nessa fase é considerado essencial em sua convivência social e

escolar, influenciando tendências de atitudes e comportamentos, DAYRELL (2007)

refere-se à sociabilidade na condição juvenil:A turma de amigos cumpre um papel fundamental na trajetória da juventude,principalmente na adolescência. Geralmente, este é o momento quando iniciam uma ampliação das experiências de vida, quando alguns deles começam a trabalhar,quando passam a ter mais autonomia para sair de casa à noite e poder escolher as formas de diversão. É quando procuram romper com tudo aquilo que os prendem ao mundo infantil, buscando outros referenciais para a construção da sua identidade fora da família. É o momento privilegiado de se descobrirem como indivíduos e sujeitos buscando um sentido para a existência individual. É um momento próprio de experimentações, de descoberta e teste das próprias potencialidades, de demandas de autonomia que se efetivam no exercício de escolhas. (p.105)

A adolescência é vista como um momento de crise, uma fase difícil,

dominada por conflitos com a auto-estima e/ou com a personalidade. Muitas vezes a

escola, contribuí como espaço para amenizar ou dificultar essa fase à qual se

encontra esses jovens adolescentes, mas é nela que eles tem no seu cotidiano,uma

atividade fixa, além de ser a única instituição pública na qual pode ter acesso aos

bens culturais e a um espaço de reflexão metódica sobre si mesmo e sobre o

mundo, DAYREL afirma,No contexto em que vivem, qualquer instituição, por si só – seja a escola, o trabalho ou aquelas ligadas à cultura –, pouco pode fazer se não estiver acompanhada de uma rede de sustentação mais ampla, com políticas públicas que garantam espaços e tempos para que os jovens possam se colocar de fato como sujeitos e cidadãos, com direito a viver plenamente a juventude.(2003,p.21)

Apesar de estar garantido na Legislação todos os seus direitos

enquanto cidadãos, é necessário aliar uma prática mais eficaz concernentes aos

direitos dos jovens adolescentes, pois os mesmos se posicionam-se, possuem

desejos e propostas de melhoria de vida, e as políticas públicas devem se

responsabilizar pelo que preconizam a lei, garantindo que esse público tenham

atendimentos dignos e de qualidade.

O atendimento a nossa comunidade de alunos, basicamente é

realizado através da oferta do Ensino Médio, contemplando a etapa da

adolescência/juventude, e também do público adulto, através de reuniões, sempre

que possível, é proporcionado uma articulação entre os docentes e equipe

pedagógica visando melhorias na forma de atendimento pedagógico dos anos

iniciais e finais do Ensino Fundamental, pois esses alunos perpassam por essas

etapas de ensino, chegando até a nossa comunidade escolar, de modo que, é

importante o contato com esses níveis de seguimentos, buscando compreender as

expectativas e dificuldades encontradas, na perspectiva de melhoria do contexto

educacional.

Do Estágio Não Obrigatório

O estágio não obrigatório é constituído por todo e qualquer tipo de

modalidade de estágio que não faça parte do Currículo, entre eles o estágio

remunerado, não interferindo na aprovação/reprovação do aluno, pois não é

computado como componente curricular.

Os contratos ficam sujeitos à garantia de frequência nas aulas das

disciplinas que compõem a matriz curricular e só terá direito ao Estágio remunerado

os alunos regularmente matriculados. A carga horária do estágio não obrigatório não

poderá comprometer a frequência às aulas e demais compromissos escolares do

aluno.

A mediação deste tipo de estágio será desenvolvida por professor orientador

designado pelo Colégio Estadual “Maria José Pegoraro de Souza”- Ensino Médio e

por um supervisor determinado pela instituição concedente do estágio não

obrigatório. Caberá ao orientador promover a avaliação das atividades do estágio na

dimensão ética e profissional.

São vedadas toda e qualquer atividade incompátivel com o desenvolvimento

de adolescente; atividades noturnas situadas entre vinte e duas horas de um dia e

cinco horas do dia seguinte; atividades realizadas em lugares que atentem contra a

formação física, psíquica e moral; atividades perigosas, insalubres ou penosas.

É vedado ao Agente Integrador (Agenciadores de Estágio) a cobrança de

qualquer valor junto ao estudante.

O estágio não obrigatório deverá estar em conformidade com a Lei nº

11.788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes, obedecerá o que estabelece

a Deliberação nº 02/2009 do Conselho Estadual de Educação do Paraná e ao que

especifica a Instrução 006/2009 da SUED/SEED DO Estado do Paraná.

MARCO OPERACIONAL

Esse projeto não só representa o cumprimento de uma exigência legal,

baseados nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Estatuto da Criança e do Adolescente,

mas também uma definição de identidade expressa pela prática pedagógica

coerente com o projeto de sociedade que se deseja construir e que assegure o

direito pleno à educação, proporcionando-lhes uma formação humana e solidária,

numa sociedade democrática e cidadã.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio é concebido como instrumento de

planejamento coletivo, capaz de resgatar a unidade do trabalho escolar e de garantir

que não haja uma divisão entre os que planejam e os que executam. Elaborado,

executado e avaliado de forma conjunta, tem uma nova lógica. Nesse processo,

todos os segmentos planejam, garantindo a visão do todo, e todos executam,

mesmo que apenas parte desse todo. Com isso, de posse do conhecimento de todo

o trabalho escolar, os diversos profissionais e segmentos envolvidos (gestor,

técnicos, funcionários da escola, docentes, discentes, pais e comunidade local)

cumprem seus papéis específicos, sem torná-los estanques e fragmentados.

Consideramos que a participação da família na vida escolar dos filhos é de

suma importância para o desempenho do aluno, pois quando os pais acompanham

seu filho em todo o seu processo de desenvolvimento educacional, este se sente va-

lorizado e importante na vida de seus pais. Tais sentimentos somente contribuem

para o seu aprendizado.

Quanto maior for à parceria entre escola e família, mais positivos e significati -

vos serão os resultados da aprendizagem do aluno. A participação dos pais na edu-

cação dos filhos deve ser constante e consciente, de acordo com Parolin (2007, p.

36): “A qualidade do relacionamento que a família e a escola construírem será deter-

minante para o bom andamento do processo de aprender e de ensinar do estudante

e o seu bem viver em ambas as intuições”.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) em seu artigo 12º

abrange os deveres da família como uma das responsáveis pelo desenvolvimento

educacional da criança, bem como a escola em criar processos de articulação com a

família, além de mantê-la informada sobre sua proposta pedagógica e outras infor-

mações como freqüência e rendimento do aluno. Mas também destaca alguns prin-

cípios necessários no processo educacional da criança:Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princí-piosde liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (LDB, 1998, p.13)

Desta forma, verifica-se que a educação pode ocorrer, tanto no lar como em

outras instituições formais, como na escola e no trabalho. Além de esta ser uma obri-

gação tanto do Estado como também da família.

Nosso estabelecimento de ensino, encontra-se sempre aberto para o diálogo

com os responsáveis de nossos educandos, assim como também, consultamos as

mesmas para as tomadas de decisões que lhe são pertinentes, proporcionamos na

medida do possível, encontros através de reuniões com as famílias, e sempre que

necessário entramos em contato, pois acreditamos que, numa escola onde a demo-

cracia seja defendida o exercício da cidadania seja uma realidade, torna-se eficaz a

participação da família,como destaca Gadotti, (1993, p. 17):A gestão democrática da escola implica que as comunidades, os usu-ários da escola, sejam seus dirigentes e gestores, e não apenas seus fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática, pais, alunos, professores e funcionários assu-mem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola.

Diante desse contexto, a participação da comunidade escolar, é essencial

para garantir o funcionamento da instituição escolar, participando, opinando e contri -

buindo para a efetivação da gestão democrática.Elencamos as incumbências dos

vários profissionais da educação, que é de ciência de todos e que não podem ser

perdidas de vista:

Incumbências do Diretor

Compete ao diretor:

•cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

• responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

•coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

•coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

• implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

•coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

•convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento

às decisões tomadas coletivamente;

•elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

•prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

•coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com

a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,

após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

•garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

•encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

•deferir os requerimentos de matrícula;

•elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,

submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para

homologação;

•acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos

discentes;

•assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

•promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza

pedagógico-administrativo no âmbito escolar;

•propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de

ensino e abertura ou fechamento de cursos;

•participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-

los ao Conselho Escolar para aprovação;

•supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

•presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

•definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

•articular processos de integração da escola com a comunidade;

• solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da

SEED;

•organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano

de Curso;

• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

• cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária

e epidemiológica;

• viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas – CELEM;

•disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

•zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

•manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

Plano de ação do Diretor

• Criar e incentivar a participação dos segmentos de representação (Conselho

Escolar e APMF), tendo em vista a importância das decisões a serem

tomadas, respeitando sua autonomia de acordo com especificidade de cada

um;

• Manter transparência quando tratar de recursos e aplicações de verbas,

através das prestações de contas à APMF, Conselho Escolar e comunidade

escolar;

• Assegurar a continuidade e qualidade da educação dos alunos, buscando

alternativas para o processo de permanência dos alunos, buscando neste

trabalho elevar a auto-estima dos alunos;

• Reuniões bimestrais por turma e principalmente com representantes, para

melhoria de possíveis eventualidades que possam ocorrer no processo

ensino aprendizagem;

• Garantir que o regimento escolar como a maior lei da escola, seja respeitado

e cumprido no que se refere aos direitos ,deveres e funções;

• Colocar a disposição da comunidade escolar, uma caixa de sugestões onde

os mesmos possam expressar suas críticas e sugestões.

Incumbências dos Professores

Compete aos docentes:

• participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

• elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico

e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

• participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

• elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

• desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica

do conhecimento pelo aluno;

• proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

• proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no

decorrer do período letivo;

• participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços

e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

• participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,

com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

• participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

• assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de

credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

• viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

• estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e

criação artística;

• comunicar com 48 horas de antecedência, a utilização de equipamentos

tecnológicos da escola ou de espaços cujas atividades exijam realizações além

da sala de aula;

• participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo

educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões

tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

• propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

• zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade

à equipe pedagógica;

• cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

• cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

• manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento

de ensino;

• participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade;

• desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

• dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias

que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

Plano de ação dos Professores

• Organizar, juntamente com os pedagogos, grupos de estudo entre os

alunos, no horário de contra-turno. Proporcionando troca de

conhecimentos através de auxílio mútuo.

• Elaborar, juntamente com os pedagogos e discente, plano

de organização na rotina de estudos dos alunos.

• Ter consciência de que a aquisição de conhecimento pelos alunos

envolvendo um complexo processo de reorganização e construções mentais

para assimilar e interpretar os conteúdos escolares.

• Ter consciência de que a aprendizagem deverá ser significativa para os

alunos – eles precisam saber por que e para que estão aprendendo algo.

• Propor problemas, desafios, que levem o aluno a elaborar hipóteses e

experimentá-las.

• Reconhecer as diferenças individuais e criar condições para que todos

possam aprender.

• Reconhecer que o erro faz parte do processo de aprendizagem. Intervir

positivamente, estimulando o aluno a reformular suas hipóteses até chegar

ao resultado adequado.

• Conhecer cada aluno, seus conhecimentos prévios. E auxiliar o aluno

a desenvolver capacidades, a superar limites, a estabelecer relações de

convívio social, a construir e produzir conhecimentos.

• Proporcionando a comunidade escolar, palestras para conscientizar os

alunos da importância do estudo e da participação dos pais na vida escolar

do filho.

• Promover exposições e eventos culturais. I

• Incentivo a hábitos de leituras aos discentes.

Cumprindo o que preconiza a lei e construindo um projeto pedagógico

transparente em busca de harmonizar a aprendizagem dos alunos à qualidade do

trabalho do professor, podemos dizer que todos os nossos profissionais da

educação estão devidamente habilitados para a função, compatibilizando

componentes curriculares, séries e a realidade da escola.

Incumbências dos Professores Pedagogos

Compete à Equipe Pedagógica:

• coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Politico-Pedagógico e do Plano de ação do estabelecimento de ensino;

• acompanhar o plano de ação do estabelecimento de ensino elaborado pelo

diretor;

• orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática;

• participar e intervir, junto a direção a direção, na organização do trabalho

pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade

da educação escolar;

• coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da

Secretaria Estadual da Educação e da Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais;

• orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

• acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos

discentes;

• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de propostas de intervenção para a qualidade de

ensino para todos;

• participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

• organizar junto à direção da escola, a realização dos Conselhos de Classe,

de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho

pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

• coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes do Conselho Escolar;

• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

do estabelecimento de ensino, disponibilizando material de apoio,

promovendo estudos, trocas de experiência e debates;

• organizar hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho

pedagógico;

• proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os

alunos;

• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade

escolar;

• participar do Conselho Escolar , quando representante do seu segmento,

subsidiando juntamente com os demais membros teórica e

metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e

efetivação do trabalho pedagógico escolar;

• acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

• acompanhar os funcionários estagiários do Programa Nacional de valorização

dos trabalhadores em Educação-Profuncionário, quanto as atividades a

serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

• promover, juntamente com o corpo docente, a construção de estratégias

pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito

e exclusão social;

• coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• acompanhar juntamente com o diretor o processo de avaliação institucional

do estabelecimento de ensino;

• orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,

conforme legislação em vigor;

• organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as

reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

• organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

• organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

• solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

• coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se

necessário;

• acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

• acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

• acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

• orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

• manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• elaborar seu Plano de Ação;

Plano de ação dos Professores Pedagogos

• Organizar, juntamente com os professores, grupos de estudo entre os

alunos, no horário de contra-turno. Proporcionando troca de

conhecimentos através de auxílio mútuo.

• Elaborar, juntamente com o corpo docente e discente, plano

de organização na rotina de estudos dos alunos.

• Priorizar o acompanhamento de turmas e professores na medida em

que forem diagnosticados problemas para possíveis intervenções na

melhoria do processo ensino aprendizagem.

• Proporcionar uma ação conjunta de todos os envolvidos no processo

educativo com momentos de estudos de textos, discussão, reflexão e

análise dos problemas para tomadas de decisões, através de reuniões

pedagógicas, conselho de classe e horas atividades.

• Acompanhar o projeto político pedagógico onde a linha pedagógica

esteja coerente com a realidade educativa, e que possa dar sustentação

teórica às ações metodológicas, tais como avaliação, recuperação dos

conteúdos e aprendizagem contextualizada dos conteúdos e procurar

assegurar na medida do possível a qualidade do ensino na escola.

• Organizar palestras de temas pertinentes, de acordo com a necessidade

da comunidade escolar.

Incubências do Corpo Discente

Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos constitucionais

da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente ECA, da Lei nº

9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Decreto Lei nº

1.044/69 e Lei nº 6.202/75:

• Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da

matrícula;

• Ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função

de efetivar o processo de ensino e aprendizagem;

• Ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições

para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino;

• Ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

• Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;

• Utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais

da escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento

Interno;

• Participar das aulas e das demais atividades escolares;

• Ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos

previstos em lei;

• Ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o

exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de

conhecimento;

• Ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino;

• Participar de forma representativa na construção, acompanhamento e

avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola;

• Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de

ensino;

• Tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua

freqüência, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem;

• Solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente,

revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e

duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;

• Ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano

letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua

aprendizagem;

• Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

• Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando

maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor;

• Ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável

pela disciplina;

• Solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação

vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

• Sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino,

ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

• Ter acesso diário a biblioteca com funcionário(a) ofertando atendimento;

• Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no

Conselho Escolar e associações afins;

• Participar de associações e/ou organizar agremiações afins;

• Representar ou fazer-se representar nas reuniões do Conselho de

Classe;

• Realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante

justificativa de trabalho e/ou atestado médico.

• Receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da

escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante

laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas,

quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de

enfermidade ou gestação;

• Receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de

freqüen tar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação

de internamento hospitalar.

Plano de ação do corpo Discente

• Elaborar juntamente com o corpo docente e pedagogos estratégias na

organização e disciplina nos estudos;

• Procurar dialogar mais com os professores. Reservar mais horas para

os estudos;

• Organizar grupos de estudos e reforços mediante orientações de

professores e pedagogos;

• Ter mais respeito com os professores e prestar mais atenção nas aulas.

Incumbências da Secretária

À Secretária deste Estabelecimento compete:

• Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos, bem como distribuir as tarefas decorrentes dos encargos

da Secretaria aos seus auxiliares;

• Redigir a correspondência que lhe for confiada; organizar e manter em

dia a coletânea de leis e regulamentos, diretrizes e ordens de serviço,

circulares, resoluções e demais documentos;

• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor; elaborar

relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes;

• Apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam

ser assinados;

• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar, e o registro de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir a verificação de

identidade e da autenticidade;

• Coordenar e supervisionar as atividades referentes a matricula,

transferência, adaptação, e conclusão do curso;

• Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos

à Secretaria;

• Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na

Secretaria.

Plano de ação da Secretária

• Fazer reuniões mensais ou sempre que necessário, com os auxiliares

administrativos para organização e sistematização da efetivação da

documentação escolar ou de assuntos pertinentes ao setor.

• Participar dos Conselhos de Classe, lavrando a Ata.

Incumbências do Agente Operacional I

• Executar os trabalhos de sua competência e outros quando solicitados;

• Viabilizar o dia-a-dia da escola, quando da ausência ou impedimento de

seus titulares;

• Procurar tomar conhecimento de todos os assuntos que norteiam a vida

da escola, procurando não demonstrar alienação;

• Substituir toda documentação pertinente aos alunos que apresentarem

rasuras;

• Atender com prontidão e cordialidade as pessoas que se apresentarem

à secretaria ou mesmo por telefone;

• Conferir toda documentação escolar que lhe for confiada, mantendo

atenção redobrada;

• Efetuar a cobrança da documentação aos alunos que se encontrarem

em débito;

• Manter os arquivos ativos e inativos na devida ordem.

Plano de ação do Agente Operacional I

• Assessorar o secretário no desempenho de seus encargos;

• Procurar viabilizar um atendimento eficiente à comunidade escolar;

• Organizar as documentações de modo que sempre estejam em dia.

Incumbências do Agente Operacional II

Compete:

• Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

solicitando ao seu superior hierárquico o material e produtos

necessários;

• Efetuar tarefas correlatas à sua função.

Plano de ação do Agente Operacional II

• Procurar proporcionar um ambiente de limpeza e higiene a comunidade

escolar, tratando os alunos com respeito , inserindo-se assim um ambiente

agradável e democrático na escola.

Conselho Escolar

O Conselho Escolar do Colégio é um órgão colegiado composto por

representantes da comunidade escolar e local, que tem como atribuição deliberar

sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da

escola.

Cabe, também, analisar as ações a empreender meios a utilizar para o

cumprimento das finalidades da escola. Ele representa a comunidade escolar e

local, atuando em conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que

são de sua responsabilidade. Representa, assim um lugar de participação e decisão,

um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas

educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão

democrática. É enfim, uma instância de discussão, acompanhamento e deliberação,

na qual se busca incentivar uma cultura democrática, substituindo a cultura

patrimonialista pela cultura participativa e cidadã.

Incumbência do Conselho Escolar

• Elaborar o Regimento Interno do Conselho escolar;

• Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento

escolar;

• Convocar assembleias gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos;

• Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição do

Projeto Político Pedagógico da unidade escolar;

• Promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do

estudante e valorize a cultura da comunidade local;

• Propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a

legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do

aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola;

• Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações

metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada a legislação

vigente;

• Participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à unidade

escolar, observada a legislação vigente;

• Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar,

aprovação, aprendizagem, entre outros) propondo, quando se fizerem

necessárias intervenções pedagógicas e/ou medidas socioeducativas visando

à melhoria da qualidade social da educação escolar;

• Elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando

ampliar a qualificação de sua atuação;

• Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre

a programação e aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações,

se for o caso;

• Promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselheiros

Escolares.

O exercício dessas atribuições é, em si mesmo, um aprendizado que faz

parte do processo democrático de divisão de direitos e responsabilidades no

processo de gestão escolar.

Acreditamos na grande importância do Conselho escolar para a busca de

transformações do cotidiano escolar, transformações estas, orientadas pelo desejo

de construção de uma sociedade justa e igualitária.

Plano de ação do Conselho Escolar

• Formação de grupos de estudos para reflexão da democratização da escola e

promoção da construção da cidadania, visando ampliar a qualificação de sua

atuação em suas atribuições;

• Encontros mensais para discussões dos problemas encontrados na escola,

para as possíveis soluções.

Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita de cada classe

do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada

caso.

A avaliação é vista como um processo formativo, interativo e referencial,

capaz de colocar informações mais precisas, mais qualitativas sobre o processo de

aprendizagem para estabelecer ações conjuntas que visem ao desenvolvimento do

aluno, levando-o a progredir e atingir novos patamares do conhecimento.

O Conselho de Classe deste Estabelecimento de Ensino contará com a

presença de um representante de cada classe, docentes, professores pedagogos e

diretor da escola. Será um momento para análise dos avanços dos alunos, do

desempenho dos professores e da equipe escolar, do qual o Diretor será o mediador

e terá a missão de conduzir a reunião de Conselho de forma democrática, usando

sempre o bom senso para resolver situações de conflito que possam surgir e não

perdendo de vista o resgate da auto-estima dos alunos. Será necessário que todos

os envolvidos sejam conscientes de que a escola deve ser um espaço de ensinar e

aprender.

Aos alunos, representantes de classe, será dada a oportunidade de

manifestar suas opiniões e reivindicar seus direitos quanto às condições de

aprendizagem que a escola oferece.

O foco de atenção da equipe escolar será com o resgate da auto-estima do

aluno, tornando-o consciente, crítico, criativo e interessado e, dependendo dos

casos, atendidos após o Conselho pela equipe pedagógica e direção para

orientações e possíveis encaminhamentos, não esquecendo de fazer valer o Art.27,

capítulo III do Regimento Escolar, que prevê o pós-conselho de classe, realizado

com a turma em sala de aula.

Espera-se com esta prática verificar:

• A postura do educador frente ao processo ensino-aprendizagem;

• A coerência entre prática pedagógica e a proposta da escola;

• O comportamento do aluno frente à classe, ao professor e à escola;

• Se há coerência entre critérios de avaliação adotados pelos diferentes

professores;

• Avaliação do trabalho do professor pela visão do aluno;

No momento do Conselho, cada classe terá a oportunidade de apresentar

reivindicações para melhoria do ensino-aprendizagem.

Plano de ação do Conselho de Classe

• Levantamento de grupos de alunos, para encaminhamentos à

recuperação da aprendizagem e atendimento especial do professor na

recuperação contínua;

• Levantamento de alunos faltosos, e com rendimento escolar insatisfatório,

que necessitam de atendimento especial da escola. Após o Conselho de

Classe, a família será convocada para orientações. No caso de omissão

dos responsáveis, a escola acionará o Conselho Tutelar, através do

Projeto “FICA”;

• Acompanhamento de todo o processo ensino-aprendizagem pela equipe

pedagógica e direção, para atuação mais imediata diante de alguma

divergência com a proposta da escola, orientando o professor sobre sua

didática, sua metodologia e seu critério de avaliação.

• Elaborar gráficos com rendimento escolar e relatório de acompanhamento

que permitem uma visão geral do resultado, visando um redirecionamento

da ação pedagógica.

Esse procedimento de análise permitirá que a equipe escolar procure novos

caminhos e estabeleça outras ações, para que todos tenham oportunidade de

aprender, garantindo o direito do aluno a um ensino de qualidade e o cumprimento

da função social da escola.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários

Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Maria

José Pegoraro de Souza - Ensino Médio, é um órgão de representação dos Pais e

Mestres deste Estabelecimento, pessoa jurídica de direito privado, sem fins

lucrativos, que passou a ter existência legal com o registro do seu Estatuto, no

Cartório de Títulos e Documentos Nilson Fumegali Lopes Vilar, Cornélio Procópio, no

Livro A-6, Registro nº 1.178, em 08 de Abril de 1996.

Sua função é integrar a comunidade no contexto escolar, contribuindo para

conservação e melhoria do Estabelecimento de Ensino e de seus equipamentos. É

uma entidade de apoio à gestão da escola, devendo trabalhar de forma harmoniosa

com a Direção e o Conselho Escolar.

Outra função da APMF é fiscalizar periodicamente a situação da escola

quanto aos recursos repassados ou captados via convênios, doações, e outros,

acompanhar os demonstrativos contábeis e saldos.

A fiscalização deve ser estabelecida como parceria de trabalho, com total

transparência na aplicação dos recursos financeiros administrados pela entidade.

Com a política de descentralização de nosso colégio que propicia a

participação comunitária, básica no trabalho da atual gestão, traduzindo-se em

projetos de vital importância para a qualidade de ensino, tem-se conseguido grande

progresso no que tange a melhoria do espaço físico que muito contribui para o

aprimoramento dos pressupostos educacionais, verificado por projetos de reforma e

ampliação e promoções que edificaram pela participação efetiva da Associação de

Pais, Mestres e Funcionários.

Plano de ação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários

• Realizar reuniões bimestrais ou sempre que necessário para reflexão e

tomada de atitudes em relação a melhoria do estabelecimento de ensino,

assim como também, acompanhar as aplicações das verbas destinadas à

escola.

Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Maria José Pegoraro de Souza -

Ensino Médio, está em processo de formação.

Estamos incentivando os alunos para a formação de um Grêmio consciente

e autônomo, com isso nossa pretensão é estimular os jovens ao exercício da

cidadania, conscientizá-los de seu papel como agentes de transformação da

sociedade; revelar líderes a servir de apoio à escola vivenciando novas experiências

de vida.

Objetivos do Grêmio Estudantil:

• Congregar o corpo discente da referida escola;

• Defender os interesses individual e coletivo dos alunos;

• Incentivar a cultura literária e artística e desportiva dos seus

membros;

• Promover a cooperação entre administração, professores ,

funcionários e alunos, no trabalho escolar buscando o seu

aprimoramento.

• Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional,

político , desportivo e social com entidades congêneres;

• Preparar pela democracia, pela independência e respeito às

liberdades fundamentadas do homem, sem distinção de raça, cor,

sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa;

• Lutar pela democracia permanente dentro e fora da escola, através do

direito de participação nos fóruns deliberativos adequados.

Avaliação da Aprendizagem

É necessário refletirmos sobre o papel que a Escola e seu processo

avaliativo tem desempenhado no sentido de conferir aos alunos o direito à

cidadania, pois o mundo contemporâneo exige, cada vez mais a compreensão e o

domínio de novos conhecimentos científicos e tecnológicos, além da formação de

valores éticos. Avaliar para reproduzir o espírito competitivo existente na sociedade,

também pode significar a perda de valores importantíssimos para convivência

humana e para formação do conceito de cidadania. As relações afetivas, a

solidariedade, se deterioram neste modelo. Portanto a avaliação é muito mais do

que uma expressão de determinados conceitos para os alunos. Ela expressa a

postura do educador comprometido com a construção de conhecimentos e valores

numa escola democrática.

A avaliação do aproveitamento escolar será contínua e permanente,

realizada com finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem

dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados positivos superando os pontos

falhos. O professor utilizará diferentes instrumentos avaliativos,tais como: trabalhos

em grupos, exposição de trabalhos, debates, pesquisa, relatórios (oral e escrito),

seminários, atividade individual e auto-avaliação. Sob a perspectiva de discutir com

os educandos os resultados obtidos e utilizar a avaliação para melhorar as

atividades de ensino e da aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem tem como função pedagógica, ajustar o

processo de ensino – aprendizagem, de reconhecimento das mudanças que devem,

progressivamente, ser introduzidas nesse processo para que todos os alunos

aprendam de forma significativa.

A avaliação deverá ser diagnóstica para dar ao professor condições para

tomada de decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem e

estruturação dos conteúdos mínimos, e também será formativa, cuja a finalidade

fundamental é de ser “uma função ajustadora do processo de ensino aprendizagem

por meio do qual o aluno busca reestruturar seu conhecimento a partir das

atividades que executa... detectando os pontos frágeis da aprendizagem, mais do

que determinar quais os resultados obtidos com essa aprendizagem” (BALLESTER

ET AL., 2003. p. 30). Essas avaliações servirão como instrumento para obter

informações necessárias para intervenções nas aprendizagens dos alunos. As

intervenções pedagógicas serão realizadas sempre que forem necessárias e no

decorrer do semestre. Serão oportunizadas intervenções tais como: abordagens

diversificadas do mesmo conteúdo; trabalho de grupos em sala; trabalho de

monitoria; roteiro de orientações extra-classe e atendimento durante atividades em

sala.

A recuperação deverá ser entendida como um dos aspectos da

aprendizagem com seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno com

aproveitamento insuficiente, terá condições que lhe possibilitem a apreensão de

conteúdos básicos. O mesmo se constitui em um conjunto integrado de ensino, além

de se adequar às dificuldades dos alunos. Será ofertado obrigatoriamente pelo

estabelecimento de ensino paralelamente ao horário de aula.

A recuperação paralela será planejada, constituindo-se num conjunto

integrado ao processo de ensino além de se adequar às dificuldades dos alunos na

recuperação, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do

processo e, para aferição do semestre, entre a nota da avaliação e da recuperação

paralela, prevalecerá sempre a maior. Objetivando estabelecer balanços confiáveis

dos resultados obtidos ao final do processo ensino-aprendizagem, teremos a

avaliação somativa, que “ tem essencialmente uma função social de assegurar que

as características dos estudantes respondam às exigências do sistema”.

(BALLESTER ET AL 1993. p. 32)

Os alunos terão registro de notas na documentação escolar

semestralmente.

A promoção resultará da combinação da avaliação de aproveitamento

escolar do aluno, expresso na forma de uma escala de notas de 0(zero) a 10(dez) e

da apuração da assiduidade.

Será considerado aprovado o aluno, cuja frequência, deverá ser igual ou

superior a 75% e média anual igual ou superior a 6,0(seis inteiros).

Será considerado reprovado o aluno que, após análise e parecer do

conselho de classe, mesmo apresentando frequência igual ou superior a 75%, e

média anual inferior a 6,0 (seis inteiros), não tenha obtido melhoria de rendimento,

em quase todas as disciplinas.

“A avaliação que importa é aquela feita no processo, quando o professor

acompanha a construção do conhecimento, verificando os vários estágios do

desenvolvimento. Avaliar o produto no processo” (VASCONCELLOS 1993, pág. 57).

Ações de superação do índice de evasão e repetência

A permanência e o sucesso do aluno na escola, constituem-se no maior

desafio da educação escolar brasileira, pois os indicativos de exclusão, como a

evasão e a repetência, ilustram os resultados das estatísticas oficiais. Idéias para

combater os problemas, geralmente prevêem maiores investimentos nas escolas e

programas de incentivo ao estudo. Temos como plano de ação, proporcionar a

transformação da escola, num espaço de aprendizagens significativas, que

garantam a permanência do aluno e a qualidade do ensino ofertado.

Pensando assim, objetivamos fazer um convite à Prefeitura do Município de

parceria. Iniciaremos com estudo de campo com a comunidade, verificando as

possíveis causas da evasão e repetência. Sabendo desde já que, a situação mais

preocupante é a evasão.

A partir dos dados obtidos, tentaremos realizar projetos com a Prefeitura,

comunidade escolar e com a mantenedora através do Programa Complementação

na perspectiva de resgatar que evadiram. Estudando propostas curriculares.

Estas atividades que a instituição vir a desenvolver para a participação e

socialização dos alunos e docentes, a fim de minimizar as evasões, serão

desenvolvidas em contra-turno, para que não haja prejuízo para o aluno e

professores com relação à ministração de aulas.

Processo de Classificação

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para

efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para

obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Processo de Reclassificação

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o

grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de

estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do

que registre o seu Histórico Escolar.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.Os alunos, quando maior, ou seus

responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de

reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou

seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de

obter o devido consentimento.Assim como também,assessorada pela equipe do

Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas

da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a

necessidade da reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.O aluno reclassificado deve

ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus

resultados de aprendizagem.O resultado do processo de reclassificação será

registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno. O resultado final do

processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de ensino será

registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED. A reclassificação é

vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Aproveitamento de Estudos

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária

efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será

transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

Regime de Progressão Parcial

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual ao aluno,

reprovado em até três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase, ciclo ou

período é permitido cursar subsequente, concomitantemente às disciplinas ou áreas

nas quais reprovou.

O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao

aluno que não obtiver êxito em uma disciplina.

O aluno poderá cursar subsequente se tiver sido reprovado em disciplina em

dependência e em disciplina da série ou período cursando, desde que esta não

prejudique a sequência do currículo.

O regime de progressão parcial exige, para aprovação, a frequência em Lei e

o aproveitamento determinado pelo regimento escolar. A disciplina em dependência

deverá ser cursada em outro horário não compatível com o da série, e arquivado as

atividades que integrará a pasta individual do aluno.

A expedição de certificado de conclusão de curso só se dará após o

atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os

mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

Adaptação

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos

far-se-á pela Base Nacional Comum.Na conclusão do curso, o aluno deverá ter

cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo. A efetivação

do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e

docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando

um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do processo de adaptação,

será elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do

aluno e no Relatório Final.

Calendário Escolar

O calendário escolar é elaborado anualmente, mediante a realidade do

município e em consenso com todos os Estabelecimentos de Ensino, atendendo à

LDB, bem como às normas baixadas em instrução específica e obedecendo às

instruções da SEED/NRE.

Os Estabelecimentos de Ensino elaboram o calendário escolar e colocam-no

à apreciação e aprovação do Conselho Escolar e posteriormente enviam-no ao

Núcleo Regional da Educação para homologação.

O calendário escolar é adequado à realidade do Município, perfazendo um

total de 800 horas e 200 dias letivos.

Aos professores são garantidos 30 dias de férias, segundo a legislação

vigente em nosso país, mas cabe a eles também, os recessos previstos em

calendário escolar.

Ao iniciar o ano letivo, é previsto no calendário, curso de capacitação

profissional em que são estudados textos, enviados pelo NRE/SEED. Este espaço

também é utilizado para reflexão sobre a realidade do ensino aprendizagem, com

análise de dados concretos, como os resultados do ENEM, e partindo dessa

realidade traçar novos rumos, visando à melhoria no desempenho dos alunos, e

consequentemente , da qualidade de ensino.

Os períodos de recessos são distribuídos entre o primeiro e o segundo

semestre para maior proveito dos dias letivos. Feriados nacionais e municipais são

respeitados e adequados ao calendário.

As reuniões de Conselho de Classe da Escola, pedagógicas, da APMF e de

pais são previstas em calendário e realizadas bimestralmente, e/ou

extraordinariamente, quando se fizerem necessárias e sempre fora do horário de

aulas.

Quanto à recuperação paralela, não é prevista em calendário, pois esta deve

ser feita à medida que houver necessidade de recuperação de estudos.

Plano de Formação Continuada

É evidente que as transformações ocorridas na sociedade neste século

refletiriam na escola, e que esta, por sua vez, deveria adequar-se à modernidade,

porém a realidade não é esta. Vemos que ainda não é possível mudar totalmente,

ora pela própria formação do professor, fragmentada e não estimulada às

transformações, ora pela resistência pessoal às mudanças que normalmente geram

ansiedade e insegurança.

Entender a escola sob o prisma interdisciplinar e contextualizado, ainda é

uma meta a ser alcançada, pois a prática pedagógica pela qual todos foram

formados não favorece, neste momento, a aplicação eficiente. Então, este é o

momento de refletir e agir em relação à formação continuada do professor, pois esta

dará conta de adequar a nova escola às Diretrizes Curriculares que permitem

democraticamente o uso de metodologias diversificadas e apropriadas que visem o

aprendizado do conhecimento como processo , como construção, como ampliação e

produção do saber e desenvolvimento de estruturas mentais complexas que é

exigência para a emancipação humana.

Para atender as novas demandas da Educação Básica, estamos buscando

incentivar mais a formação continuada do docente, entendendo que esta deve ser

processual, permanente e acontecer no contexto do exercício de sua prática

docente, adequando, gradativamente, à interdisciplinaridade e à contextualização

que pressupõe a parceria com o grupo e a troca de experiências.

Toda mudança implica o empreendimento de esforços pessoais e coletivos

e, para propagar a reforma estamos provocando, sensibilizando e fomentando toda

comunidade escolar.

Não há dúvida da necessidade de elementos teóricos consistente e mais

compatíveis com a realidade de cada instituição, desta forma o colégio busca

através grupos de estudos e reuniões por área de ensino, sob a responsabilidade

da equipe pedagógica, desvendar, desmistificar e por em prática estes novos

conhecimentos adquiridos através das atividades propostas.

Será dado incentivo total aos professores que queiram participar dos cursos

realizados no CRTE, bem como seminários/eventos oferecidos pelo NRE/SEED,

visando aperfeiçoamento profissional e pessoal para que se possa adequar sua

prática pedagógica às novas abordagens educacionais.

Alguns professores de nosso estabelecimento estão buscando acrescer

títulos ao currículo e também adquirir novos conhecimentos fazendo habilitação em

outras áreas, bem como, pós-graduação para melhor fundamentar o exercício

profissional.

Os profissionais deste estabelecimento de ensino, estão diretamente ligados

ao NRE de Cornélio Procópio e para tanto deve manter-se em consonância com o

mesmo. Buscamos desta maneira disponibilizar determinado tempo para refletir

sobre os textos, circulares, ofícios, entre outros, para sempre acrescentar e veicular

os conhecimentos disponíveis nestes, que porventura, possam diagnosticar

possíveis falhas e superação das mesmas, na prática pedagógica, Tornando estes

textos também, elementos da formação de todos que fazem parte da escola

Para ampliação dos conhecimentos gerais e motivação para a aplicação de

novas técnicas pedagógicas temos gravado os programas da TV Escola - Ensino

Médio e disponibilizada sala de vídeo, laboratório de informática e biblioteca do

professor, oportunizando ao professor o livre acesso a esses materiais.

Perseguindo a meta de priorização do aprendizado, faz-se imprescindível a

formação continuada não somente dos professores, mas também da Equipe

Pedagógica, Funcionários-Administrativos e Serviços Gerais, assim sendo,

estaremos proporcionando aos segmentos acima mencionados, os mesmos direitos

disponibilizados aos professores. Desta maneira será possível cumprir a função

social da escola, ofertando um ambiente integrador, onde todos participem e

contribuam na formação profissional do coletivo da escola.

Acompanhamento da proposta de trabalho do Colégio com a Comunidade Escolar.

A autonomia da escola garante a possibilidade de crescimento e

responsabilidade na construção de um mundo melhor. A proposta de trabalho que o

Colégio Estadual Maria José Pegoraro de Souza, oferta aos alunos é o crescimento

pessoal e social formando cidadão crítico e transformador. A comunidade escolar

dentro de uma integração entre pais, alunos, professores e direção estarão

envolvendo esforços de melhoria da qualidade da educação. A escola proporcionará

reuniões sempre que necessário à comunidade escolar, para elucidar as dúvidas e

para que possam efetivamente participar dos trabalhos e projetos desenvolvidos na

instituição, assim como também estarão acompanhando o desempenho escolar de

seus filhos.

Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico

A escola dentro do campo da organização social era limitada entre ser

tradicional ou moderna. Com a globalização da economia na sociedade atual a

multiculturalidade torna-se então a marca significativa do novo tempo. A escola

evolui nesta perspectiva adquirindo sua autonomia que se traduz na construção de

uma proposta pedagógica especifica de cada comunidade, levando em

consideração sua especificidade e suas características próprias.

Dentro da perspectiva Histórico- Crítico pretende – se que se tornem sujeitos

da aprendizagem pois devem ser comprometidas com a construção desse projeto,

viabilizando uma educação onde o cidadão é agente de transformação e sujeito de

sua própria aprendizagem. A autonomia da escola garante a possibilidade de

crescimento e responsabilidade na construção de um mundo melhor, O Projeto

Político Pedagógico do Colégio Maria José Pegoraro de Souza, propõe aos seus

alunos o crescimento pessoal e social formando cidadãos críticos e transformadores.

Neste princípio, a escola defende o direito do educando na busca do saber

elaborado, onde o aluno possa apropriar, refletir e analisar criticamente a sociedade

em que vive relacionando, com outros contextos de sociedades diversas, resgatando

assim valores socioculturais para o desenvolvimento do ser humano.

A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/PR, afirma que

“ esta deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as

qualidades e as fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas

educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da

gestão escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual”.

(SEED,2004,p.11)Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui

também os gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja,

possibilita a todos a identificação dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a

oferta, o acesso e a permanência dos educandos numa educação pública de

qualidade. Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o

compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias. Assim, a

avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto responsabilidade

coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da educação, dos seus

impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a reelaboração e a

implementação de novos rumos que garantam suas finalidades e impactos positivos

à população que demanda escolarização.

A comunidade escolar dentro de uma integração entre pais, alunos,

professores e direção, estarão envolvendo esforços de melhoria na qualidade da

educação, tendo como elementos essenciais a construção de um processo

democrático em que o homem possa atingir plenamente o seu papel de cidadão

critico e transformador numa sociedade justa e democrática.

A avaliação do nosso estabelecimento tem como princípio uma visão pró-

ativa, orientada para o feedback e a melhoria do desempenho, levando em

consideração o contexto do trabalho e a sua organização, que são, em grande parte

condicionadores do desempenho.

A dinamicidade e a abertura ao crescimento fazem parte das metas

avaliativas desta escola, entendendo que a avaliação de desempenho é fundamental

para melhoria do ensino, pois pretende auxiliar os novos professores a desenvolver

suas competências em sala de aula, assim como dar feedback aos mais antigos

sobre os seu desempenho, visando à sua melhoria contínua. O mesmo se aplica a

toda comunidade escolar.

Para tal prática, levamos em consideração a diversidade, a individualidade, a

subjetividade garantindo, assim, o desenvolvimento da compreensão tanto dos

objetivos, como dos procedimentos do processo, demonstrando transparência à

avaliação.

Para isso, introduzimos nossa avaliação através do check-list (auto-

avaliação), momento em que o professor repensa suas ações pedagógicas e pode,

em virtude disto, melhorar a sua prática em busca da formação integral do indivíduo.

O processo de avaliação da instituição escolar será realizada pelo diretor,

professor pedagogo, professor, aluno, secretária, auxiliares de secretaria, auxiliares

de serviços gerais. Avaliaremos as ações da Associação de Pais, Mestres e

Funcionários e do Conselho Escolar, não só ao final das ações, mas também

durante a realização das mesmas para dar oportunidade de acompanhar suas

atividades e interferir quando se fizer necessário.

Os recursos financeiros recebidos da FUNDEPAR/SEED são distribuídos de

acordo com critérios definidos para o estabelecimento de prioridades nos gastos das

verbas e de acordo com o Plano de Aplicação elaborado pelo Conselho Escolar e

acompanhado por toda comunidade escolar através da divulgação do Balancete

Financeiro Mensal e posterior Prestação de Contas, que exige muito esforço e

transparência por parte da direção e de todos os membros do Conselho Escolar.

A periodicidade dos encontros para avaliação do Projeto Político

Pedagógico será realizada no decorrer do período letivo, a fim de que sejam

avaliadas as ações que foram desenvolvidas, e, se necessário, fazer as devidas

adequações. Sempre contando com o envolvimento dos alunos, dos pais, dos

professores, enfim da comunidade escolar, visando aproveitar ao máximo os

recursos para melhoria da educação.

PROJETOS

Agenda 21 Escolar

Disciplinas EnvolvidasPortuguês, Arte, Educação Física, Sociologia, Filosofia, História, Geografia,

Matemática e Língua Inglesa.

JustificativaVivemos numa situação de autêntica emergência planetária, marcada por

toda uma série de graves problemas estreitamente relacionados: contaminação e

degradação dos ecossistemas, esgotamentos de recursos, crescimento incontrolado

da população mundial, desequilíbrios insustentáveis, conflitos destrutivos, perda da

diversidade biológica e cultural.

Esta situação de emergência planetária aparece associada a

comportamentos individuais e coletivos orientados para procura de benefícios

particulares e em curto prazo, sem tomarem conta das suas consequências para

com os outros ou para com as futuras gerações. Um comportamento fruto, em boa

medida, da prática de centrar a atenção no mais próximo espacial e temporalmente.

Em geral, nós educadores, não prestamos a devida atenção a esta situação.

Necessitamos, pois, de assumir um compromisso para que toda a educação, tanto

formal como informal, preste sistematicamente atenção à situação do mundo, e do

lugar onde vivemos, com a finalidade de proporcionar uma percepção correta dos

problemas e de fomentar atitudes e comportamentos favoráveis para construir um

desenvolvimento sustentável.

Deste modo pretende-se contribuir para formar cidadãos e cidadãs

conscientes da gravidade dos problemas ambientais e prepará-los para participar na

tomada de decisões adequadas.

Propomos, por isso, a construção e desenvolvimento da Agenda 21 Escolar,

um compromisso para uma educação para sustentabilidade.

Objetivo GeralAnalisar o teor da presença da Educação Ambiental na proposta de

reorientação curricular nas diferentes disciplinas do ensino médio, do C. E. Maria

José Pegoraro de Souza, resgatando práticas e concepções sobre o assunto dos

participantes da comunidade escolar, tais como, estudo dos recursos: naturais,

humanos, econômicos, educacionais, segurança pública e saúde; aprofundando

conceito e estabelecendo relações teóricas e práticas.

Objetivos Específicos

• Definir critérios para reconhecimento de tipos de educação ambiental no

processo escolar;

• Caracterizar e comparar as principais modalidades curriculares de educação

ambiental, a partir de sua inserção no ensino de Geografia;

• Aprofundar o conceito de educação ambiental, tomando o ensino de geografia

como referência geral;

• Estabelecer relação entre educação ambiental e educação em geral.

Ações: Agenda 21 Escolar

• Conscientização dos alunos sobre a importância da educação ambiental.

• Formulação, num trabalho coletivo, de um plano de ação para

conscientizar a comunidade escolar e em geral da necessidade de

preservação da água estabelecendo parcerias entre empresa, governo

municipal, população, visando à melhoria da qualidade de vida para

todos, além do real cumprimento das leis ambientais.

• Intensificação das campanhas de conscientização; da preservação das

nascentes; do reflorestamento das matas ciliares; da mobilização da

comunidade escolar e em geral contra o desmatamento.

• Incentivo à criação de ONGs para adolescentes em prol à preservação do

meio ambiente;

• Realização de campanhas efetivas de conscientização sobre o uso da

água e para a realização de mutirões de limpeza dos rios e córregos;

• Conscientização da preservação das nascentes com a conservação da

mata ciliar e a mobilização contra o desmamamento como formas de

manter a água limpa.

• Promoção de palestras e campanhas educativas ambientais na escola;

• Incentivo aos alunos a fiscalizar as florestas em relação ao desmatamento

e ao tráfico de animais; as fábricas que poluem e fazer denúncias, aos

órgãos competentes, dos crimes ambientais;

• Incentivo aos alunos a denunciarem as agressões aos seres vivos e lutar

pela sua proteção;

• Envolvimento da comunidade escolar no desenvolvimento da Agenda 21,

fazendo com que a sensibilização não deve ser apenas para alguns, mas

para todos os cidadãos;

• Revisão crítica dos hábitos e padrões de consumo;

• Fortalecimento do conceito ambiental que será base para todos os

debates;

• Instauração de uma ética ecológica que promova transformações para a

proteção, a recuperação e a melhoria socioambiental.

Cultura afro-brasileira, riqueza cultural

NEGRO: SINÔNIMO DE RAÇA, FORÇA, CORAGEM E RESISTÊNCIA

CULTURA AFRO-BRASILEIRA: PÉROLA NEGRA

“Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro

filhos vivam em uma nação onde não sejam

julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu

caráter”. (Marthin Luter King)

DuraçãoAbril a novembro

Disciplinas EnvolvidasPortuguês, Arte, Educação Física, Sociologia, História, Geografia, Matemática,

Língua Inglesa.

JustificativaEm atendimento à Lei n. º 10.639 de 09 de janeiro de 2006, este projeto foi

elaborado propondo atividades que visam valorizar e reconhecer a história e a

cultura Afro-brasileira e Africana, assumindo um compromisso com a formação de

cidadãos atuantes e democráticos, capazes de compreender as relações raciais e

étnico-raciais sem racismos, preconceitos e discriminação.

Objetivos

• Fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra;

• Reconhecer e valorizar a participação e contribuição dos africanos

descendentes na construção étnica, econômica, social e cultural da nação

brasileira.

• Construir um conhecimento voltado para a ancestralidade (raízes culturais)

afro-descendente em seus fundamentos e influências.

MetodologiaO presente trabalho fundamenta sua perspectiva de abordagem num

referencial teórico interdisciplinar, calcado em contribuições de Português, Arte,

Educação Física, Sociologia, História, Geografia, Matemática, Língua Inglesa.

A prioridade dos nossos conteúdos, é servir para as reflexões e práticas

pedagógicas que contribuam para o senso crítico dos alunos, reformulando toda

uma forma de pensar e ver cultura afro-brasileira.

AçõesDebates e produções de textos sobre os temas:

- o racismo no Brasil

- a presença do negro na mídia

- políticas afirmativas – cotas

Estudos literários de escritores negros: Cruz e Souza, Lima Barreto, Machado de

Assis.

Leitura e interpretação de textos de músicas relacionadas à questão racial;

Pesquisa de líderes negros que marcaram a história;

Estudo de obras e/ou fragmentos de obras literárias que abordem a cultura afro-

brasileira;

Estudo:

- dos povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e a

consequência da Diáspora Africana;

- significado da data 20 de novembro, repensando o 13 de maio;

- resistências do povo negro – Quilombos, Revolta da Chibata, Canudos...,

- Frente Negra Brasileira, no início dos anos 1930, criada em São Paulo;

Estudo da contribuição do negro na construção da nação brasileira

Distribuição do negro no espaço geográfico

Pesquisa sobre a origem do Hip-Hop

Estudo da presença de elementos e rituais de matriz africana nas manifestações

populares no Brasil – enfoque: capoeira, samba de roda, congado, afro-reggae;

Estudo do gênero musical Blues;

Análise de produção de gráficos abordando questões raciais e problemas

matemáticos – (análise do IBGE) – enfoque – dados reveladores de que os negros

exercem os piores trabalhos, de menos prestígio social, são reservados aos negros;

AvaliaçãoDurante todo o desenvolvimento deste projeto, será observado nos alunos a

mudança de atitudes no que se refere ao relacionamento com os negros, a postura

crítica diante dos novos conhecimentos, tomada de consciência quanto ao respeito e

valorização da cultura afro-brasileira.

CELEMJUSTIFICATIVA

.

A instituição escolar que visa transformar o indivíduo em formação- o aluno-,

deve estar associada as mudanças sociais contemporâneas, bem como as novas

tecnologias.

Desta forma, tendo em vista, o atendimento a lei federal que trata sobre o

ensino de Língua Espanhola, este estabelecimento no ano de 2010,procura

implantar o projeto CELEM(Centro de Língua Estrangeira), com o intuito de atender

as necessidades do aluno no atual contexto socioeconômico e cultural.

Este projeto pretende levar o aluno não apenas a manipular as estruturas e

o domínio formal da língua, mas que faça uso apropriado e significativo da

linguagem espanhola, a partir de práticas contextualizadas e interacionistas com os

demais participantes do projeto.

A opção em trabalhar com Língua Espanhola é pelo fato de que o idioma

espanhol e português serem línguas muito parecidas e por terem a mesma raiz

latina. E a sensação de podermos expressarmos em outro idioma é com certeza

muito gratificante.

Para a realização de tal feito é preciso que as atividades sejam extraídas de

contextos culturalmente significativos e reais para valorizar, estimular e motivar os

participantes, pois através destas, será possível ter algumas referências culturais

que estão inseridas nesta língua.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

-compreender que o trabalho com a língua estrangeira é formação de um sujeito

crítico capaz de interagir, criticamente com o mundo a sua volta, e o ensino da

língua deve propiciar essa interação, tornando-o sujeito autônomo em suas

decisões.

-entender a linguagem como algo sócio interacionista abrangendo novas

possibilidades de ver e entender o mundo e construir significados.

-contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as convenções e

os valores de seu grupo social e os da comunidade que usa a língua estrangeira, de

forma crítica, percebendo que não há modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor

que outra, mas que existe apenas diferentes possibilidades se regularem e que as

mesmas são passiveis de mudanças ao longo do tempo.

-exercer uma atitude crítica, transformadora diante da realidade.

-desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar e produzir de forma

crítica.

-adquirir informações e conhecimentos não só sobre os diversos tipos textuais mas

utilizar a língua, bem como dar significado a essas informações.

METODOLOGIA

A ordem estrutural terá influencia sobre as escolhas das atividades em sala

de aula, pois as mesmas deverão promover condições de análise comunicativa

como de leitura de diversas tipologias textuais que abordem temas polêmicos para

debates e discussões, despertando o interesse do educando na resolução de

problemas, que se caracterizam por meio da língua como prática social. Devemos

partir do conhecimento do aluno e do papel das línguas nas sociedades, como à

transformação da Língua estrangeira Moderna para construir significados e também

incentivar uma prática reflexiva e crítica, que amplie o universo de conhecimentos,

promovendo interação com o contexto para que haja interferência na sociedade.

Diante destas perspectivas os alunos deverão ser envolvidos em tarefas

diversificadas que contemple significados, privilegiando as habilidades linguisticas:

ler, falar, ouvir e escrever.

AÇÕES

-aula expositiva

-produção de texto

-tradução poética

-leitura e interpretação de textos

-estudo da cultura espanhola

-provas objetivas e subjetivas

-debates

-atividades coletivas e individuais

-trabalho em grupo

-confecção de cartazes e murais

AVALIAÇÃO

A avaliação exerce um papel fundamental no processo de ensino

aprendizagem e deve ser realizadas de forma justa e coerente, respeitando as

limitações individuais, promovendo, continuamente a interação e a utilização de

procedimentos variados para possibilitar a oportunidade de aprendizagem a todos.

Portanto as avaliações ocorrerão de forma diagnóstica e formativa, sendo

contínua e cumulativa no qual os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os

quantitativos.

A avaliação deve construir assim um instrumento facilitador na busca de

orientações e interações pedagógicas, subsidiando discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções no processo de

ensino-aprendizagem.

PROINFO

JUSTIFICATIVA

Educação e tecnologia são termos que estão vinculados, pois educar

significa também, dominar os recursos tecnológicos mais básicos, nesta perspectiva

é necessário que a escola estimule os educandos a buscarem novas formas de

pensar, de procurar e selecionar informações, de construir seu jeito próprio de

trabalhar com o conhecimento e de reconstruí-lo continuamente, sendo essa

concepção oferecida pelo governo nas novas diretrizes curriculares.

Com essa ideologia o Colégio Estadual 'Maria José Pegoraro de Souza”-

Ensino Médio oportuniza à comunidade o PROINFO.

Este programa, é uma iniciativa da Secretaria de Educação a

Distância(SEED/MEC), para que se possa introduzir a tecnologia da informática na

rede pública de ensino.

O PROINFO tem por objetivo promover o uso da telemática como

ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio.

Visa também promover o uso pedagógico de tecnologias da informação

relacionadas a conteúdos educacionais nas escolas, bem como oferecer apoio

técnico para incorporação e planejamento da nova tecnologia, dar suporte técnico e

capacitação dos professores e das equipes administrativas.

Este projeto visa diminuir a lacuna entre cultura escolar e e o mundo,

aproximar a escola dos problemas cotidianos da vida, expandindo-a em direção à

comunidade , tornando a escola facilitadora das interações entre os membros da

comunidade.

Nesta instituição escolar o atendimento aos alunos se dá em período de

contra- turno, ou seja, os alunos têm acesso ao material tecnológico em horário em

que não estejam em aula, ou atividades educacionais oferecida pela escola. À

comunidade, os computadores estão disponíveis de acordo com a necessidade dela.

Este projeto também incorpora às suas atribuições, o atendimento ao curso

técnico – Secretariado, disponibilizando os recursos tecnológicos existentes, para

corroborar a premissa de que educação e tecnologia andam de mãos dadas, para o

aprimoramento cultural de todos que a buscam.

Nesta instituição a tutoria deste projeto fica a cargo da funcionária Roseli

Guedes, que permanece sempre a disposição dos educandos e comunidade.

OBJETIVOS

-melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem

-aprimorar ambiente escolar mediante a incorporação adequada das novas

tecnologias de informação

-propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico

-educar para cidadania global numa sociedade tecnologicamente desenvolvida

-incentivar o uso das novas tecnologias

-disponibilizar um espaço tecnológico de qualidade

-apoiar as pesquisas e o crescimento cultural

METODOLOGIA

Este projeto tem como perspectiva educacional abordar um referencial

teórico interdisciplinar, capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir de

indivíduos e/ou grupos conforme a busca de cada integrante do projeto.

Nós seres humanos somos uma obra inacabada e em movimento, pois

estamos sempre criando situações comunicativas, levantando problemas práticos

que muitas vezes necessitam de várias ciências, atualmente a tecnologia é uma

delas, estando presente em vários locais, desde ao acesso a uma conta bancária, a

um processo administrativo ou público, ao efetuarmos um pagamento, entre outros,

desta forma buscamos organizar essas relações cotidianas através do acesso

incondicional da tecnologia.

O projeto proporciona liberdade de acesso às novas tecnologias disponíveis

no colégio, buscando dissipar as dúvidas comuns aos que irão fazer uso do

laboratório de informática, juntamente com a presença do funcionário disponibilizado

para este fim.

INCLUSÃO

Baseado na constituição federal todos têm direito à educação, pautado nesta

premissa o colégio em questão, desempenha um papel relevante no processo de

inclusão social e busca promover a aprendizagem conjunta de todos os membros

da entidade escolar.

A instituição compreende a Educação Especial como parte do sistema

educacional, sendo ela uma realidade, necessita de subsídios para sua implantação.

Para que isto ocorra é necessário o comprometimento e interesse de todos.

Desta forma o Colégio Estadual “Maria José Pegoraro de Souza” - Ensino

Médio se encontra receptivo para atender alunos com necessidades educacionais

especiais, apesar de que nem todos nossos professores estejam preparados

profissionalmente para atender um caso mais comprometido, seja no âmbito físico

ou psicológico, mas em contrapartida,contamos com professores que se necessário

se dedicarão e buscarão metodologias diferenciadas para atender as necessidades

educacionais de cada aluno.

Sendo uma necessidade emergente, a instituição está disposta a se

preparar e adaptar para receber os alunos inclusos. Neste ano de 2010 o colégio

passará por uma reforma no espaço físico, sendo assim , será aproveitado o

momento e será concretizado algumas medidas indispensáveis e básicas para

receber aos alunos cadeirantes.

O atendimento aos alunos inclusos não se restringe apenas ao atendimento

daqueles indivíduos com deficiências, mas aos múltiplos fatores que delimitam

esses grupos.

Desta forma todos os profissionais da educação, tem a consciência desta

realidade, e em relação à aprendizagem, nossos educadores sabem e procuram

cada vez mais atender as necessidades singulares de cada aluno. E com relação

aos alunos que fazem parte do processo de inclusão, temos a convicção de que as

diferenças não são obstáculos para o cumprimento da ação educativa, pelo

contrário,são fatores de enriquecimento.

CURSO TÉCNICO- SECRETARIADO

JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual “Maria José Pegoraro de Souza”-Ensino Médio, em

parceria com o Instituto Federal do Paraná oferta a população de Leópolis o curso

técnico de Secretariado. Este é um curso a distância e gratuito.

É uma oportunidade única aos que estão interessados em se preparar para

o mercado de trabalho, pois o cenário empresarial mudou. Muitas empresas

investem em tecnologia e informações e buscam profissionais altamente qualificados

e com capacidade empreendedora.

Devido as novas exigências do mercado os governos federal e estadual,

estão empenhados em aumentar este nível de ensino, para otimizar a produção e o

crescimento do país através de cursos técnicos, que sabiamente a cidade

juntamente com a instituição escolar oferece aos seus munícipes.

OBJETIVOS

-promover a educação profissional

-democratizar o acesso ao ensino técnico público e gratuito

-incentivar os jovens a ter uma formação profissional.

-formar alunos capazes de assessorar setores executivos, coordenar equipes, atuar

junto ao público interno e externo

-formar profissionais através do estímulo à sua capacidade de comunicação, de

análise e de tomada de decisões

-oferecer uma visão global das metodologias e das teorias, por meio de matérias

básicas que fazem parte da prática profissional

-proporcionar formação técnica e científica que permita ao aluno atuar de maneira

crítica nas empresas que vierem a atuar, bem como capacitar para atuar em equipes

multiprofissionais

METODOLOGIA

O curso será ministrado com embasamento no material didático oferecido

pelo Instituto Federal do Paraná .

As aulas serão ministradas através de:

-contextualização e problematização

-teses, argumentações, isto é, as afirmações e suas respectivas

informações, justificativas

-discussões

-leituras

-atividades objetivas

-técnicas( ou dicas) que devem ser seguidas pelos futuros profissionais

-difundir a ideia de que estar tecnicamente preparado é também estar apto a

uma vaga no mercado de trabalho

AVALIAÇÃO

No material didático oferecido pelo curso, no final de cada unidade está

disponibilizado um teste, com o objetivo de avaliar o aproveitamento de cada

participante, bem como auxiliar os mesmos a descobrir suas dificuldades para

direcionar seus estudos.

Discriminação e Agressão Bullyng

Justificativa:

Atualmente é comum encontrar entre os adultos uma quantidade considerável

que traz consigo as marcas dos traumas que adquiriram nos bancos escolares. São

sequelas que se evidenciam pelos prejuízos em aspectos essenciais à realização na

vida, como dificuldades de lidar com perdas, relações afetivas, familiares e sociais,

ou no desempenho profissional. Essas pessoas foram submetidas às diversas

formas de maus-tratos psicológicos, verbais, físicos, morais, sexuais e materiais,

através de zoações, apelidos pejorativos, difamações, ameaças, perseguições,

exclusões. Brincadeiras próprias da idade? Não. Esses atos agressivos, intencionais

e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente, em desigualdade de poder,

caracterizam o bullying escolar.

Tentando abordar o assunto em pauta numa perspectiva de conscientização

com os educandos realizaremos uma palestra educativa.

Objetivo:

Incutir o prejuízo que o bullyng pode causar durante toda a vida do ser

humano.

Identificar os traumas marcados na personalidade prejudicando a auto-estima

do cidadão, em vários aspectos.

Reconhecer as consequências que o bullying incide no processo de

socialização e de aprendizagem, bem como na saúde física e emocional,

especialmente das vítimas, que se isolam dos demais, carregando consigo uma

série de sentimentos negativos que comprometem a estruturação da personalidade

e da auto-estima, além da incerteza de estarem em um ambiente educativo seguro,

onde possam se desenvolver plenamente.

Constatar que em casos extremos, algumas vítimas executam seus planos de

vingança, seguidos de suicídio.

Encaminhamento metodológico

Este projeto contará com o auxílio do datashow, computador, artigos de

revista, e entrevista com pessoas que sofreram Bullyng.

Oficina com os educandos para a realização da abordagem do bullyng

através de cartazes.

Procedimentos de avaliação:

Os alunos serão avaliados pelo envolvimento com o projeto, sua postura

participativa, o nível de tomada de consciência, os valores e atitudes desenvolvidos,

o senso de responsabilidade adquirido.

DIVERSIDADE SEXUAL

Educação é um direito humano fundamental, e como tal, precisa ser garantida

a todos. Mas ainda, ela promove outros direitos, promove a constituição de

indivíduos e grupos como sujeitos de sua história, reduz a desigualdade e a

pobreza. A educação é indispensável para o país que busca a construção de uma

cultura universal dos direitos humanos e da paz.

Para que a educação cumpra seu papel plenamente neste complexo e

necessário processo de transformação cultural, há que se fomentar ações

específicas no campo da promoção do reconhecimento da diversidade sexual, com

o objetivo de combater a violência e a discriminação contra a população de gays,

lésbicas, transgêneros, transexuais e bissexuais e também promover a cidadania e

os direitos humanos.

Tal atenção encontra respaldo em diversos documentos das políticas

governamentais, como no programa Nacional de Direitos Humanos, na Lei de

Diretrizes e Bases (Lei 9394/96), e na Constituição Federal.

É necessário implementar ações para promover o respeito a todas as

diversidades e promover estes direitos implica em combater toda espécie de

preconceito, discriminação e violência.

Questões relacionadas ao sexo e a sexualidade são inerentes ao processo de

transição entre infância, adolescência e chegada à vida adulta. Tendo em vista o

papel da escola na construção de ideias, conceitos e conscientização acerca do

assunto, fazem-se necessários trabalhos diferenciados no sentido da construção e

aplicação de metodologias de ensino que permitam aos alunos não só o

entendimento e cr4escimento individual neste contexto.

Este projeto tem como objetivo trabalhar este tema com os

alunos,favorecendo o processo ensino-aprendizagem, tendo suas bases

estruturadas no diálogo, discussão, reflexão, socialização de experiências e

vivências, utilizando-se destes recursos como ferramentas facilitadoras desse

processo.

Ciente do papel que a educação deve cumprir a instituição, visão através

deste projeto promover políticas educacionais voltadas à promoção e valorização da

diversidade sexual e equidade de gênero nos espaços escolares.

Objetivos

-trabalhar os temas afetividade e sexualidade;

-favorecer o processo ensino-aprendizagem, tendo suas bases estruturadas em

atividades e ações que promovam o diálogo, a discussão, reflexão, socialização de

experiências;

-promover o respeito à diversidade;

-conhecer a legislação que dá amparo a esta categoria.

Desenvolvimento

-Elaborar e executar atividades interdisciplinares, contando com a participação de

todos os componentes da escola;

-realização de dinâmica de grupos, seminários, palestras, visando o enriquecimento

teórico dos alunos;

- realização de atividades de pesquisa abordando temas diversos, tais como:

1-alterações no corpo e saúde sexual.

2-relações afetivas.

3-métodos contraceptivos.

4-AIDS/DST's.

5-diversidade sexual.

6-violência sexual.

-estudo de documentos de internacionais, entre eles:

1-Declaração Internacional dos Direitos Humanos;

2-Declaração Mundial sobre Educação para Todos;

3-Resolução brasileira ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das

Nações Unidas, denominada : Orientação Sexual e Direitos Humanos;

4-Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e

Formas correlatas de Intolerância.

Avaliação

O preconceito silencia e torna dentro da sala de aula, jovens gays, lésbicas

e bissexuais, pessoas invisíveis, passando-se assim, a criar estereótipos para

justificar discriminações e atitudes violentas contra essas pessoas.

O problema se agrava ainda mais quando as reações agressivas passam

acontecer com frequência, interferindo negativamente no aprendizado ou causando

a evasão de alunos discriminados.

Cabe a escola entender e discutir as dimensões dos papéis sociais que são

impostos a estes alunos, compreendendo que o espaço escolar deve promover e

constituir aprendizado do conceito de identidade dos sujeitos, sem questionar e

reforçar a formação da identidade em nível biológico.

É necessário que a instituição e os alunos sejam capazes, através deste

projeto, de preservar os direitos de cidadania.

Para que isto venha a ocorrer é importante que haja a inserção de uma

cultura de valores voltada para a tolerância, a cidadania, a integridade, a

solidariedade, a ética e pessoalidade, cuja finalidade seria esclarecer no âmbito da

sala de aula o significado desses valores.

É através da observação destes elementos é que se perceberá se os

objetivos deste projeto foram alcançados.

CONCLUSÃO

As atividades elencadas acima visam fazer de nossa escola o lugar onde

se produz realmente o conhecimento com a qualidade que dela se espera.

Esta qualidade almejada é fruto do engajamento de toda comunidade

escolar, reconhecendo a não fragmentação do ensino, mas a cosmovisão do mundo.

Trabalhamos na perspectiva da elaboração e execução dessas atividades

tendo em vista que nós educadores, estaremos contribuindo pedagogicamente para

ampliar a visão de mundo dos discentes, desenvolvendo o lado reflexivo e

tornando-os críticos e participativos, trazendo assim, contribuições para construção

de uma escola cada vez melhor, sabemos que a caminhada é bastante árdua, pois a

realidade escolar nos reporta a grandes enfrentamentos.

Com o desenvolvimento dos projetos, propomos fazer de nossa escola

um espaço que possibilite aos estudantes, não só informações acadêmicas, mas

também lhes proporcionar conhecimento sobre comunidade e cidadania e como

estes elementos estão relacionados à qualidade de vida. E que leve toda a

comunidade escolar a repensar sua importância dentro da sociedade.

Acreditamos num trabalho participativo de todas as pessoas envolvidas

no processo educacional e que partindo de uma ação colegiada teremos uma escola

de qualidade que satisfaça e atraia a nossa clientela e que realmente a escola

cumpra a sua função social formando cidadãos.

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VYGOTSKY, L. El desarrollo de los procesos psicológicos superiores. Barcelona:Crítica, 2000.

ANEXOS

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Pelo presente Termo de Compromisso de Estágio de Complementação Educacional,

sem vínculo empregatício, que entre si fazem, de um

lado________________________________________________________________

____________________________,estabelecido(a) nesta cidade, no Estado do

Paraná, inscrita no CGC/CNPJ sob nº_______________, representada pela

empresa________________________________________ e do outro lado,

_______________________________________________________________,nacio

nalidade__________________________, estado

civil________________________,portador da carteira de identidade

nº___________,expedida em___/____/____, pelo (órgão

emissor)______________,UF___e da carteira profissional

nº________________________,residente e domiciliado(a) na

rua___________________________________________________,bairro_________

______________________,CEP____________UF____telefone(_______________),

aluno(a) regularmente matriculado(a) no _____semestre do curso de

___________________________________________________________________,

acordam e estabelecem entre si as cláusulas e condições que regerão este TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, com a interveniência da Instituição de

Ensino______________________________________________________________

CLAÚSULA PRIMEIRAO compromisso ora firmado tem início nesta data e terminará em ___/___/___,

podendo ser prorrogado por acordo de ambas as partes com anuência da Instituição

de Ensino.

CLAÚSULA SEGUNDAO objetivo primordial do presente instrumento, é a prática do aprendizado teórico,

científico e de relacionamento humano, de forma a complementar o ensino e a

aprendizagem em consonância com o calendário escolar.

CLAÚSULA TERCEIRA

O estagiário terá uma jornada de ___horas semanais. Sendo cumpridas de

___à___horas diárias, no período_______________________,ficando deste modo

completamente compatível com o horário escolar.

CLAÚSULA QUARTA

No decorrer da vigência do presente instrumento o ESTAGIÁRIO se compromete a

realizar todas as atividades requeridas pela CONCEDENTE, ressalvando-se

daquelas que são incompatíveis com o aprendizado técnico escolar.

CLAÚSULA QUINTA

As políticas, normas e procedimentos e quaisquer documentos de que o

ESTAGIÁRIO venha a ter ciência são considerados sigilosos, não podendo ser

divulgados ou reproduzidos sem previa autorização da empresa.

CLAÚSULA SEXTA

O ESTAGIÁRIO deverá ser orientado e avaliado pela Coordenação de Estágios de

sua Instituição de Ensino e pelo supervisor da área em que estiver lotado na

Empresa.

CLAÚSULA SÉTIMA

O termo de Compromisso de Estágio poderá ser rescindido nos seguintes casos:

-quando o ESTAGIÁRIO falta sem justificativa, 3 dias consecutivos ou não;

-quando o ESTAGIÁRIO não comparecer a duas ou mais reuniões de supervisão de

estudos, sem justificativa;

-quando o ESTAGIÁRIO apresentar comportamento contrário aos princípios de bom

relacionamento pessoal e de respeito ao Código de Ética Profissional, ou deixar de

cumprir normas e procedimentos internos da Empresa.

-por iniciativa de uma das partes, sem qualquer ônus para a outra.

CLAÚSULA NONA

Por conta da Empresa, o ESTAGIÁRIO terá cobertura contra acidentes, mediante

Seguro de Acidentes Pessoais, apólice nº______.

CLAÚSULA DÉCIMA

Nos termos da lei 6.494 de 07/11/77, o ESTAGIÁRIO não terá por força deste Termo

de Compromisso, qualquer vínculo empregatício, com a Empresa, durante o período

de estágio, não se lhe aplicando a Legislação trabalhista e de Previdência Social.

CLAÚSULA DÉCIMA PRIMEIRA

Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do Termo de Compromisso, as partes

elegem o foro da Comarca de Cornélio Procópio.

Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em duas

vias de igual teor, juntamente com 2(duas) testemunhas.

Leópolis, ___ de _____________de _______

__________________________ __________________________

Testemunha Testemunha

__________________________________

Assinatura do Estagiário

Município :

LEOPOLIS

Estabelecimento : MARIA J.P.SOUZA, C E - E MEDIO

Período Letivo : 2010-1

Curso : ENSINO MEDIO

Turno : Noite

Código Matriz : 80777

Matriz Curricular

Organização da Matriz

Nº Nome da Disciplina

(Código SAE)

Composição

Curricular

Carga

Horária

Semanal das

Seriações

GrupoDisciplina O

(*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 2 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA

(601)

BNC 2 2 2 S

4 FISICA (901) BNC 2 2 2 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

5 FILOSOFIA (2201) BNC 0 2 2 S

6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

7 LINGUA

PORTUGUESA (106)

BNC 4 3 4 S

8 MATEMATICA (201) BNC 3 4 3 S

9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 S

Total C.H.

Semanal

25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Anexo da Resolução Nº 4901/2011-GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06) dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia);

Reunião pedagógica (01 dia) – Delib. 02/02-CEE

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 1 2 31 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 4 5 6 7 8 9 108 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 17 11 12 13 14 15 16 17 22

15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 dias 18 19 20 21 22 23 24 dias22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 3129 30 31

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 28 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 19

15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2329 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 2 1 2 3 4 18 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 22 2 3 4 5 6 7 8 19

15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2229 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

30

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3 17 8 9 10 11 12 13 20 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 12

14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

30 31

20 Dia Nacional da Consciência Negra

Dias letivos Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes

1º semestre 100 dias janeiro 31 janeiro / férias 302º semestre 101 dias fevereiro 7 janeiro/julho/recesso 15Total 201 dias julho 18 dez/recesso 12

dezembro 12 outros recessos 3Total 68 Total 60

Início/Término Reunião Pedagógica – Horário AlternadoPlanejamento Semana Recreativa Cultural DesportivaFérias ReplanejamentoRecesso Formação Continuada SEED e NRE

Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE

1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval

6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi21 Tiradentes

07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência20 Feriado Municipal

12 N. S.Aparecida 2 Finados 25 Natal15 Dia do Professor 15 Proclamação da República