PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de...

59
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA Porto Velho, novembro de 2009.

Transcript of PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de...

Page 1: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

Porto Velho, novembro de 2009.

Page 2: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

SUMÁRIO

1 Apresentação e Contextualização do Curso .............................................................. 3

2 Objetivos do Curso .................................................................................................... 5

3 Perfil do Profissional Egresso ................................................................................... 6

4 Competências e Habilidades ..................................................................................... 7

5 Organização Curricular ............................................................................................. 8

6 Quadro de Professores ............................................................................................. 10

7 Estruturação do Curso .............................................................................................. 11

8 Articulação entre Teoria e Prática ........................................................................... 16

9 Flexibilização .......................................................................................................... 17

10 Atividades de Estágio .......................................................................................... 18

11 Atividades Complementares ................................................................................ 19

12 Composição e Concepção do Trabalho de Conclusão de Curso ......................... 20

13 Procedimentos Metodológicos e Formas de Avaliação ....................................... 21

14 Integralização Curricular ..................................................................................... 22

15 Ementas e Bibliografias ....................................................................................... 24

Page 3: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

3

1 Apresentação e Contextualização do Curso

O estado de Rondônia conta hoje com uma população de aproximadamente

1.453.756 habitantes. Destes, 58.595 são alunos matriculados no ensino médio1. O

ensino superior possui um total de 33.954 alunos matriculados, dos quais apenas 9.795

são atendidos pela Universidade Federal de Rondônia, restando 24.159 alunos que se

matriculam no ensino superior privado2. Estes dados nos dão uma medida dos desafios

impostos ao ensino superior no estado de Rondônia, uma vez que a grande maioria dos

estudantes universitários recorre a Instituições privadas de ensino para continuar sua

formação, e aproximadamente 50% dos alunos que atualmente estão no ensino médio

não tem vaga no ensino superior público e nem privado.

O projeto de expansão e reestruturação da Universidade Federal de Rondônia

(REUNI), é uma tentativa de lidar com o problema da baixa oferta de vagas. A criação

de novos cursos vem diversificar as formações oferecidas, e o aumento do número de

vagas oferecidas nos cursos já existentes deveria promover um ingresso cada vez maior

de candidatos no ensino superior gratuito. Entre os diversos cursos novos cuja criação

foi prevista no REUNI está o curso noturno de Filosofia com 45 novas vagas anuais.

A proposta de implantação do curso de Filosofia na Universidade Federal de

Rondônia, em 2009, aparece 26 anos após sua fundação, que se deu em 1982. Muito se

poderia dizer quanto à sua importância no cenário interno da própria Universidade, uma

vez que o curso de filosofia tem por característica o estímulo à reflexão e à crítica,

qualidades essenciais a todo intelectual, bacharel ou licenciado. Além do mais, as

pesquisas em Filosofia normalmente se dão em conexão com outras áreas, como, por

exemplo, a Filosofia da Ciência, que se ocupa do fazer científico (física, química,

biologia etc.); a Ética e Bioética, base para a formação de profissionais conscientes e

corretos (direito, medicina, enfermagem, etc.); Filosofia da Linguagem, ligada a áreas

como a lingüística; Estética, ligada a áreas como letras, artes etc. Em todas estas

relações a Filosofia se afirma como o estudo dos fundamentos tanto de nossas teorias e

crenças quanto de nossas práticas profissionais ou pessoais. Pesquisas sobre o

fundamento da ciência, a idéia de verdade, ou sobre critérios a partir dos quais podemos

definir o que é certo e o que é errado (ética) tendem a melhorar, e aprofundar os

conhecimentos já transmitidos nas áreas específicas.

1 Dados do IBGE (2007).

2 Dados IBGE (2005).

Page 4: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

4

Além das vantagens internas do curso de Filosofia temos ainda as vantagens

externas. O fomento de uma atitude mais crítica em relação à realidade nos cidadãos

geralmente reforça a própria democracia, e contribui para melhorias sociais importantes.

Através de projetos de extensão a filosofia pode atuar em parceria com outros cursos

para a formação de cidadãos cientes de seus direitos, que sejam capazes de se pensar

como indivíduos que se situam em um contexto histórico específico, no qual sua ação

adquire sentido à medida que se afirma como fruto de sua autonomia.

Outra vantagem externa do curso de Filosofia na UNIR é a formação de

professores para o ensino médio. Em 2 de junho de 2008 foi sancionada a lei 11.684,

que altera o artigo 36 da Lei n° 9394/96, tornando obrigatório o ensino de Filosofia em

todas as séries do ensino médio, em âmbito nacional. A partir da promulgação desta lei,

a Universidade Federal de Rondônia não pode deixar de afirmar sua função social, uma

vez que tem como uma de seus objetivos “formar profissionais que atendam aos

interesses da região amazônica”. A formação de professores para o ensino básico é sem

dúvida uma das principais funções das universidades públicas. Com uma lei que institui

a obrigatoriedade do ensino de filosofia no ensino médio, a UNIR, mesmo que não

tivesse aderido ao Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades

Brasileiras, deveria responder à sociedade com a criação do curso de filosofia.

O curso de filosofia apresenta-se, portanto, com uma proposta que valoriza a

pesquisa, compreendendo-a como promotora inclusive de melhorias nas demais áreas de

formação da UNIR; que valoriza a extensão, pois percebe que pode contribuir para a

formação de uma sociedade democrática; que valoriza, ainda, o ensino, pois através dele

pretende formar os futuros professores de filosofia do estado de Rondônia.

Page 5: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

5

2 Objetivos do Curso

a) objetivo geral:

- formar profissionais qualificados para o exercício do magistério da Filosofia nos

níveis Fundamental, Médio e Superior, bem como para a pesquisa e a produção

filosóficas.

b) objetivos específicos:

- formar profissionais em Filosofia que se ponham a tarefa de compreender

criticamente os fenômenos sociais, científicos e culturais de seu tempo, tendo

condições de fornecer soluções às problemáticas presentes na realidade em que

vive;

- articular e desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão na atividade

docente;

- propiciar a socialização e apropriação da cultura e do conhecimento filosófico,

atendendo às necessidades da contemporaneidade;

- fornecer as ferramentas necessárias para a leitura, compreensão e interpretação

dos clássicos da filosofia e da literatura secundária qualificada.

Page 6: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

6

3 Perfil do Profissional Egresso

O perfil dos formandos está definido pelo parecer 0492/2001 do CNE, que adotamos

inteiramente. Espera-se que o egresso do curso de filosofia da Universidade Federal de

Rondônia possua:

a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a

transmissão dos principais temas, problemas, sistemas filosóficos, assim como

para a análise e reflexão crítica da realidade social em que se insere.

b) O licenciado deverá estar habilitado para enfrentar com sucesso os desafios e as

dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a reflexão filosófica,

bem como transmitir aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e o gosto

pelo pensamento inovador, crítico e independente.

c) O bacharel deverá estar credenciado para a pesquisa acadêmica e eventualmente

para a reflexão trans-disciplinar.

d) Os egressos podem contribuir profissionalmente também em outras áreas, no

debate interdisciplinar, nas assessorias culturais etc.

e) Os egressos deverão ter habilidades que propiciem participação ativa nos debates

sobre as questões amazônicas, em áreas como, política, ecologia, educação,

Direitos humanos, e problemas sociais diversos característicos da região.

Page 7: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

7

4 Competências e Habilidades

O curso deverá possibilitar ao aluno o desenvolvimento das seguintes

competências e capacidades, estabelecidas no parecer 492/2001 do CNE:

- Capacidade para exercício de um modo especificamente filosófico de formular

e propor soluções a problemas nos diversos campos do conhecimento;

- Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão

e realidade sócio-histórico-política;

- Capacidade para análise, interpretação e comentário de textos teóricos,

segundo os mais rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica;

- Compreensão da importância das questões acerca do sentido e da significação

da própria existência e das produções culturais;

- Percepção da integração necessária entre a filosofia e a produção científica,

artística, bem como com o agir pessoal e político;

- Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção

integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos

humanos.

- Capacidade de leitura e compreensão de textos filosóficos em língua

estrangeira*.

- Competência na utilização da informática, e de outros recursos pedagógicos*.

Além das competências e habilidades estabelecidas pelo CNE, a

comissão de formulação deste projeto apontou ainda outros dois itens, que devem

compor o conjunto de habilidades e competências de nosso aluno:

- Analisar, compreender, julgar e expor um tema (problema, argumento, tese,

conceito, teoria etc.) em forma oral ou escrita;

- Planejar e executar uma exposição (aula, conferência, curso, texto) para

público geral, curso de ensino médio e graduação, sobre um tema filosófico.

Page 8: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

8

5 Organização Curricular

A organização curricular do curso segue o que estabelece o parecer CNE/CES

492/2001. Optou-se, assim pela oferta de um curso com duas habilitações: Licenciatura

Plena em Filosofia e Bacharelado em Filosofia.

O bacharelado caracteriza-se principalmente pela pesquisa, em geral direcionada

aos programas de pós-graduação em Filosofia, bem como ao magistério superior. Por

esta razão optamos por uma formação que esteja centrada não apenas na transmissão de

conteúdo (ensino), mas também em atividades práticas. Essas atividades serão

realizadas nas disciplinas de Metodologia e prática de pesquisa em Filosofia. Mas, para

não desvincular a prática da pesquisa da apropriação dos conteúdos teóricos, na grande

maioria das demais disciplinas também reserva-se uma carga horária específica para o

desenvolvimento de atividades, tais como preparação de seminários e pesquisas para a

elaboração de ensaios de caráter filosófico. Essas atividades serão fundamentais para a

composição do Trabalho de Conclusão de Curso.

A licenciatura, a ser orientada também pelas Diretrizes para a Formação Inicial

de Professores da Educação Básica em cursos de nível superior, volta-se, sobretudo,

para o ensino de Filosofia no nível médio. A licenciatura não é compreendida neste

projeto como habilitação que envolva apenas o aprendizado de conteúdos e técnicas de

ensino de filosofia. Privilegiamos uma formação voltada também para a pesquisa,

capacitando assim o licenciado para desenvolver pesquisas em filosofia, assegurando

uma formação que lhe dê condições de continuar seus estudos em cursos de pós-

graduação.

Ambos os cursos, apesar de serem habilitações diferentes, oferecem, portanto,

substancialmente a mesma formação, em termos de conteúdo e de qualidade. Por essa

razão, a estrutura curricular dos dois cursos é bastante semelhante. A diferença está no

fato de que a Licenciatura contará com disciplinas pedagógicas, enquanto o bacharelado

terá uma carga horária maior de atividades complementares, que deverão ser cumpridas

com atividades relacionadas principalmente à pesquisa de temas filosófico-científicos.

Note-se ainda que tanto o licenciado quanto o bacharel devem fazer Trabalho de

Conclusão de Curso (trata-se de trabalho monográfico, a ser defendido diante de banca

de professores no último semestre). Entendemos que o Trabalho de Conclusão de Curso

é de fundamental importância, por ser uma pesquisa com certo nível de aprofundamento

Page 9: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

9

de temas filosóficos, capacitando tanto o futuro licenciado quanto o futuro bacharel para

o desenvolvimento de pesquisas independentes.

Page 10: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

10

6 Quadro de Professores

Atualmente o Departamento de Filosofia está composto pelos seguintes

membros efetivos:

Nome Titulação Regime de Trabalho

Clarides Henrich de Barba Mestre Dedicação Exclusiva

Ediovani Antônio Gaboardi Mestre Dedicação Exclusiva

Fernando Danner Mestre Dedicação Exclusiva

Giovane M. Lunardi Doutor Dedicação Exclusiva

Josenir Lopes Dettoni Mestre Dedicação Exclusiva

Lenir Lopes Dettoni Mestre Dedicação Exclusiva

Leno Francisco Danner Mestre Dedicação Exclusiva

Márcio Secco Mestre Dedicação Exclusiva

Vicente Eduardo Ribeiro Marçal Mestre Dedicação Exclusiva

A distribuição das disciplinas (ver quadro de disciplinas no item 7) dar-se-á,

principalmente, pela formação do professor e pelo concurso que efetivou o mesmo no

quadro. Além de contarmos com a participação de professores de outros departamentos

em disciplinas específicas como, por exemplo, LIBRAS e algumas das pedagógicas.

O Departamento de Filosofia aguarda contratação de mais 05 (cinco)

professores, conforme indicação do REUNI quanto a criação do curso. O que impede a

designação de professores em relação às disciplinas de modo mais específico, pois o

curso está, ainda, em fase de estruturação.

Page 11: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

11

7 Estruturação do Curso

O curso será semestral e por créditos, seguindo a legislação e o calendário

acadêmico da Universidade Federal de Rondônia. O aluno não precisa escolher entre

Licenciatura ou bacharelado. Caberá a cada aluno escolher as disciplinas que mais lhe

interessam, de acordo a oferta.

A flexibilização significa que o aluno poderá escolher as disciplinas que lhe

darão a habilitação que melhor se adéqua às suas aspirações. A não obrigatoriedade de

escolher uma habilitação dá ao aluno maior autonomia, uma vez que cada um poderá

inclusive tentar formar-se nas duas habilitações. Ao não obrigarmos o aluno a escolher

uma habilitação acreditamos ainda que o departamento não ficará sobrecarregado, com

número excessivo de disciplinas. Outro inconveniente que é evitado nesse projeto é a

duplicação desnecessária de turmas. Assim, disciplinas que fazem parte da formação

pedagógica da licenciatura, mas que possuem ao mesmo tempo um caráter teórico-

científico, fazem parte da grade curricular do bacharelado.

Com esta forma de proceder, o departamento terá a obrigação de orientar seus

alunos para que estes possam fazer sua matrícula corretamente. A colação de grau se

dará sempre que os alunos preencherem os requisitos para uma das habilitações. Este

tópico ficará mais claro quando abordaremos a integralização curricular.

A grade curricular que propomos é a seguinte:

a) Licenciatura

1º Semestre

Área Disciplina C/H Teórica Prática Requisitos

Fil Introdução à Filosofia 80 70 10 Nenhum

Fil Metodologia e prática de pesquisa em Filosofia I 80 20 60 Nenhum

Leitura e produção de textos (letras) 40 30 10 Nenhum

Leitura Instrumental em Espanhol ou Inglês 40 30 10 Nenhum

Fil História da Filosofia Antiga 80 80 0 Nenhum

Psicologia da Educação (Pedagógica) 80 70 10 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 400 300 100

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 333,33 250 83,33

Page 12: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

12

2º Semestre

Área Disciplina C/H Teórica Prática Requisitos

Fil Filosofia da Educação I (Pedagógica) 80 80 0 Nenhum

Fil Metodologia e prática de Pesquisa em Filosofia II 80 20 60 Nenhum

Fil Sociologia Geral e da Educação (Pedagógica) 80 70 10 Nenhum

Fil História da Filosofia Medieval 80 80 0 Nenhum

Fil Ontologia I 80 80 0 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 400 330 70

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 333,33 275 58,33

3º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Teoria do conhecimento I 80 70 10 Nenhum

Fil Ética I 80 70 10 Nenhum

Fil História da Filosofia Moderna 80 70 10 Nenhum

Fil Lógica I 80 80 0 Nenhum

Fil Filosofia Política I 80 70 10 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 400 360 40

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 333,33 300 33,33

4º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Estética I 80 70 10 Nenhum

Fil Sociologia da Educação (Pedagógica) 80 80 0 Nenhum

Fil História da Filosofia Contemporânea 80 80 0 Nenhum

Fil Filosofia da educação II (Pedagógica) 80 80 0 Nenhum

Fil Ontologia II 80 70 10 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 400 380 20

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 333,33 316,66 16,66

5º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Teoria do conhecimento II 80 70 10 Nenhum

Fil Filosofia da linguagem I 80 70 10 Nenhum

Introdução à Informática 40 20 20 Nenhum

Fil Filosofia da Ciência I 80 70 10 Nenhum

Fil Antropologia Filosófica I 80 70 10 Nenhum

LIBRAS (Pedagógica) 40 30 10 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 400 330 70

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 333,33 275 58,33

Page 13: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

13

6º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Filosofia política II 80 70 10 Nenhum

Fil Ética II 80 70 10 Nenhum

Fil Metodologia e prática de Pesquisa em Filosofia III –

Elaboração do projeto de TCC 80 20 60 Nenhum

Didática (Pedagógica) 80 70 10 Nenhum

Legislação escolar (Pedagógica) 80 80 0 Nenhum

Carga Horária Total 400 310 90

333,33 258,33 75

7º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Estágio supervisionado I 240 Nenhum

Fil Ensino de Filosofia I (Pedagógica) 80 60 20 Nenhum

Fil TCC I – Orientação da Monografia 160 40 120 Met. III

Carga Horária Total (Hora aula) 480 100 140

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 400 83,33 116,66

8º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Estágio supervisionado II 240

Fil Ensino de Filosofia II (Pedagógica) 80 60 20 Nenhum

Fil TCC II – Apresentação e Defesa da Monografia 160 40 120 TCC I

Carga Horária Total (Hora aula) 480 100 140

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 400 83,33 116,66

b) Bacharelado

1º Semestre

Área Disciplina C/H Teórica Prática Requisitos

Fil Introdução à Filosofia 80 70 10 Nenhum

Fil Metodologia e prática de pesquisa em Filosofia I 80 20 60 Nenhum

Leitura e produção de textos (letras) 40 30 10 Nenhum

Leitura Instrumental em Espanhol ou Inglês 40 30 10 Nenhum

Fil História da Filosofia Antiga 80 80 0 Nenhum

Psicologia da Educação (Pedagógica) 80 70 10 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 400 300 100

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 333,33 250 83,33

Page 14: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

14

2º Semestre

Área Disciplina C/H Teórica Prática Requisitos

Fil Filosofia da Educação I 80 80 0 Nenhum

Fil Metodologia e prática de Pesquisa em Filosofia II 80 20 60 Nenhum

Fil Sociologia Geral e da Educação 80 70 10 Nenhum

Fil História da Filosofia Medieval 80 80 0 Nenhum

Fil Ontologia I 80 80 0 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 400 330 70

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 333,33 275 58,33

3º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Teoria do conhecimento I 80 70 10 Nenhum

Fil Ética I 80 70 10 Nenhum

Fil História da Filosofia Moderna 80 70 10 Nenhum

Fil Lógica I 80 80 0 Nenhum

Fil Filosofia Política I 80 70 10 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 400 360 40

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 333,33 300 33,33

4º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Estética I 80 70 10 Nenhum

Fil Sociologia da Educação 80 80 0 Nenhum

Fil História da Filosofia Contemporânea 80 80 0 Nenhum

Fil Filosofia da educação II 80 80 0 Nenhum

Fil Ontologia II 80 70 10 Nenhum

Carga Horária Total 400 380 20

333,33 316,66 16,66

5º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Teoria do conhecimento II 80 70 10 Nenhum

Fil Filosofia da linguagem I 80 70 10 Nenhum

Introdução à Informática 40 20 20 Nenhum

Fil Filosofia da Ciência I 80 70 10 Nenhum

Fil Antropologia Filosófica I 80 70 10 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 360 300 60

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 300 250 50

Page 15: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

15

6º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil Filosofia política II 80 70 10 Nenhum

Fil Ética II 80 70 10 Nenhum

Fil Metodologia e prática de Pesquisa em Filosofia III –

Elaboração do projeto de TCC 80 20 60 Nenhum

Carga Horária Total (Hora aula) 240 160 80

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 200 133,33 66,66

7º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil TCC I – Orientação da Monografia 160 40 120 Met. III

Carga Horária Total (Hora aula) 160 40 120

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 133,33 33,33 100

8º Semestre

Área Disciplina Carga Horária Teórica Prática Requisitos

Fil TCC II – Apresentação e Defesa da Monografia 160 40 120 TCC I

Carga Horária Total (Hora aula) 160 40 120

Carga Horária Total (Horas de 60 minutos) 133,33 33,33 100

Page 16: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

16

8 Articulação entre Teoria e Prática

As atividades práticas serão distribuídas ao longo do curso de dois modos. A

maior carga horária estará concentrada em dois blocos de disciplinas: Metodologia e

Prática de Pesquisa em Filosofia e Trabalho de Conclusão de Curso. Estas disciplinas

têm como foco específico introduzir os acadêmicos na pesquisa filosófica e auxiliá-los

na delimitação, desenvolvimento e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso.

Entretanto, consideramos fundamental não desvincular a teoria da prática.

Assim, as atividades de pesquisa e de produção do conhecimento, que compõem a

prática específica do filósofo, são desenvolvidas no próprio interior das disciplinas que,

a princípio, têm um caráter muito mais teórico. Isso significa que, nestas disciplinas,

será reservado um espaço para que os conteúdos filosóficos não sejam apenas

repassados aos alunos, mas também sejam objeto de pesquisa, reflexão, discussão e

produção científica.

É importante salientar que todas essas disciplinas, não só as de Metodologia e

Prática de Pesquisa em Filosofia e Trabalho de Conclusão de Curso, serão fundamentais

para que o acadêmico aprenda não só conteúdos filosóficos, mas, principalmente,

aprenda a filosofar, uma competência que atingirá seu ápice no Estágio Curricular

(exclusivo da Licenciatura) e no Trabalho de Conclusão de Curso.

Page 17: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

17

9 Flexibilização

Pelo perfil bastante “enxuto” do currículo, não se abrem muitas possibilidades

de flexibilização curricular. De qualquer forma, no caso do bacharelado será possível

validar, para as disciplinas de Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia II e III e

Trabalho de Conclusão de Curso I e II, atividades de pesquisa que esteja desenvolvendo

junto ao PIBIC, como bolsista ou voluntário, ou junto a projetos de pesquisa aprovados

no Departamento de Filosofia. Na disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa em

Filosofia III, será necessário que a atividade desenvolvida esteja vinculada ao projeto de

pesquisa que o acadêmico planeja desenvolver como Trabalho de Conclusão de Curso.

No caso dessas disciplinas, a nota deverá ser dada pelo professor orientador da pesquisa,

de acordo com o desenvolvimento que o discente tem de seu projeto, e o departamento

deverá receber um relatório da pesquisa desenvolvida no semestre correspondente.

Obviamente, na disciplina de TCC II, a nota corresponderá à apresentação e defesa do

Trabalho monográfico, seguindo as regras gerais para essa atividade. Para a validação

das horas de pesquisa do aluno, é necessário que o professor tenha seu projeto e os

projetos desenvolvidos pelos alunos aprovados em colegiado de departamento. Nenhum

aluno poderá validar pesquisa que não esteja vinculada a um professor orientador.

Outra forma de flexibilização curricular fica estabelecida na possibilidade de

remanejamento das disciplinas entre os períodos, justificada pela necessidade de

professores, a exemplo a disciplina de Libras, atualmente no 5º semestre, poder ser

trocada com a disciplina de Leitura e Produção de Textos, atualmente no 1º semestre ou

com Legislação Escolar, atualmente no 6º semestre, justamente por não termos no

quadro de professores um professor específico para a disciplina de Libras.

Page 18: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

18

10 Atividades de Estágio

O “Estágio I” deve iniciar o aluno efetivamente nas atividades pedagógicas

relacionadas com a Filosofia nas escolas de nível fundamental ou médio. Ele poderá

engajar o aluno na prática efetiva de ensino da Filosofia nas escolas, mas o aluno se

limitará a familiarizar-se com o material didático utilizado, avaliá-lo, comparando-o ao

que aprendeu no Curso de Filosofia, e elaborar uma proposta de ensino da Filosofia.

Eventualmente, o estágio poderá também iniciar o aluno em questões de gestão da

escola e de organização do trabalho escolar. A idéia central do Estágio I, todavia, é

tornar o aluno um assistente de professor fazendo-o observar o funcionamento efetivo

da docência no cotidiano escolar. Propõe-se que essas atividades sejam realizadas em

duplas de alunos que poderão continuar no Estágio II.

Os alunos que comprovarem atividade docente regular poderão ser dispensados

do Estágio I conforme permissão da Resolução 02/02 do CNE, desde que tenham

atuado ou atuem na disciplina Filosofia mesmo que conjunta com outras matérias.

O Estágio II constitui-se da efetiva prática supervisionada do ensino da

Filosofia, e deverá ser cumprido nas escolas de nível Fundamental ou Médio (ou em

instituições educacionais que possam conter a disciplina de Filosofia, tais como SESC,

SENAI, instituições dedicadas à Terceira Idade, cursos de extensão universitária etc.),

com posterior apresentação de relatório ao (a) orientador (a) responsável. O Estágio

curricular supervisionado consistirá de preparação, oferecimento e avaliação de aulas de

Filosofia.

As disciplinas pedagógicas somam 560 horas, sem contar os estágios, que

somam 400 horas, seguindo entendimento exposto no parecer CNE/CES: 213/2003.

Para a realização do estágio, serão observadas as normas do Regulamento do Estágio

Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia, apresentadas nos apêndices deste

Projeto Pedagógico.

Page 19: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

19

11 Atividades Complementares

Na Licenciatura, o aluno deverá cumprir 200 horas de atividades

complementares extra-curriculares, enquanto no Bacharelado o aluno deverá cumprir

350 horas. Essa carga horária será preenchida em atividades de ensino, pesquisa,

extensão e representação estudantil, previstas no Regulamento das atividades

complementares, apresentado em apêndice.

Para a contagem da carga horária de atividades complementares deverá ser

utilizada a hora cheia (60 minutos). Para que isto seja feito da melhor maneira possível,

sugerimos que os certificados emitidos pelas Pró-reitorias, Núcleos ou Campi indiquem

sempre o quantitativo de horas cursadas considerando a hora cheia, e não a hora/aula.

Para a contagem da carga horária das atividades complementares, o aluno deverá

encaminhar ao departamento os certificados comprovando o cumprimento das 200

horas, no caso da Licenciatura, e das 350 horas, no caso do Bacharelado. O

departamento após avaliar os certificados concederá ao aluno declaração de

cumprimento integral da carga horária. Para contabilização das horas, dever-se-á

observar o Regulamento das Atividades Complementares, apresentado nos apêndices

deste Projeto Pedagógico.

Page 20: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

20

12 Composição e Concepção do Trabalho de Conclusão de Curso

Na disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia III, delimitará

um tema, fará a revisão bibliográfica pertinente e apresentará um projeto de monografia.

A avaliação será feita pelo professor da disciplina, o qual intermediará a escolha do

orientador, segundo a temática do projeto desenvolvido.

No TCC-I, o aluno desenvolverá a pesquisa planejada no projeto, sob a

orientação do professor escolhido na disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa

em Filosofia III. O aluno deverá apresentar, ao final da disciplina, um texto para a

qualificação, que ocorrerá diante de uma banca composta pelo orientador e por outro

professor do Departamento de Filosofia.

No TCC-II o aluno dará continuidade à elaboração do texto qualificado no

TCC-I. Ao final da disciplina, defenderá o trabalho, de no mínimo 40 páginas, diante de

uma banca composta pelo orientador e mais dois professores do Departamento de

Filosofia. De caráter monográfico, o trabalho deverá mostrar o domínio do formando

em temas filosóficos fundamentais bem como nos autores relevantes. Depois da defesa

pública, o aluno terá 45 dias para entregar duas cópias da versão definitiva,

encadernadas em capa dura, para ter direito aos créditos correspondentes. A nota do

trabalho será a média das três notas dadas por cada um dos integrantes da banca.

O coordenador de TCC será responsável por:

- organizar as bancas de qualificação e defesa;

- lançar as notas atribuídas pelas bancas;

- fazer as atas de defesa;

- acompanhar o andamento do trabalho dos orientandos ao longo do semestre;

- receber a versão final da monografia após a defesa;

- encaminhar à biblioteca e outros setores cópias dos trabalhos revisados.

As bancas deverão sempre ser marcadas até o final do semestre, para que haja

tempo para o aluno fazer as modificações pedidas pela banca, e entregar o trabalho para

que possa colar seu grau. O aluno que não entregar a versão final de seu trabalho de

conclusão de curso não poderá colar grau antes de regularizar sua situação. Desta forma,

as notas atribuídas pelas bancas devem ser sempre condicionadas à apresentação da

versão final. Na elaboração e apresentação do Trabalho de conclusão de curso, serão

observadas as normas do Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado

nos apêndices deste Projeto Pedagógico.

Page 21: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

21

13 Procedimentos Metodológicos e Formas de Avaliação

Atualmente a resolução 251/97CONSEPE normatiza as práticas de avaliação na

UNIR. Caso surjam novas resoluções, elas deverão ser incorporadas automaticamente a

este projeto.

Nos planos de ensino das disciplinas, cada professor estabelecerá os critérios de

avaliação, levando em conta principalmente os capítulos 2, 3 e 4 acima. As formas de

avaliação deverão ser discutidas pelos professores que ministram disciplinas em cada

semestre, para que no conjunto elas possibilitem e estimulem uma formação equilibrada

e integral das diversas competências e habilidades consideradas neste projeto essenciais

para o egresso.

Em termos de avaliação do próprio Projeto, define-se que o Departamento de

Filosofia terá, a cada dois anos, chamada uma reunião extraordinária com pauta única

para tratar, exclusivamente, de análise do mesmo para, se necessário, para melhor

adequá-lo às necessidades do Curso.

Page 22: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

22

14 Integralização Curricular

Para a integralização do curso bacharelado, o aluno deverá fazer todas as

disciplinas obrigatórias, inclusive o Trabalho de Conclusão de Curso, mais 350 horas de

atividades complementares. Já para o curso de licenciatura, além das disciplinas

obrigatórias e do Trabalho de Conclusão de Curso, serão necessárias 200 horas de

atividades complementares e a realização do Estágio curricular supervisionado.

Esclarecemos que a soma das horas que estamos considerando para a integralização do

curso é correspondente a horas de 60 minutos, e não a horas/aula.

De acordo com a resolução CNE/CES 2/2007, o curso de Filosofia na

modalidade bacharelado presencial deverá ter no mínimo 2.400 horas, ao passo que o

curso de licenciatura deverá ter no mínimo 2.800 horas, conforme resolução CNE/CP

2/2002.

Desta forma, a integralização do currículo do licenciado e do bacharelado se

dará sempre que a carga horária correspondente a cada habilitação for cumprida,

conforme o quadro abaixo.

Licenciatura

Carga horária teórica: 2210 h/a = 1841,67 h

Carga horária prática: 630 h/a = 525 h

Carga horária pedagógica: 680 h/a = 566,67 h

Estágio curricular: 480h/a = 400 h

Atividades complementares: 200 h

Total: 3560 h/a = 2966,67 h

Bacharelado

Carga horária teórica: 1910 h/a = 1591,67 h

Carga horária prática: 570 h/a = 475 h

Atividades complementares: 350 h

Total: 2900 h/a= 2416,67 h

O aluno será responsável pela correta matrícula nas disciplinas correspondentes

à habilitação pretendida. Caberá ao Departamento de Filosofia acompanhar o

desenvolvimento dos alunos, orientando-os na hora da matrícula. Não é necessário que

Page 23: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

23

o aluno escolha uma das habilitações, tendo liberdade para optar por uma delas a

qualquer hora, e solicitar colação de grau uma vez que tenha preenchido os pré-

requisitos necessários à obtenção de diploma de licenciado em Filosofia, bacharel em

Filosofia, ou bacharel e licenciado em Filosofia.

O aluno deverá respeitar os seguintes prazos para a integralização de seu

currículo:

Prazo mínimo bacharelado e licenciatura: 4 anos

Prazo máximo bacharelado e licenciatura: 6 anos

Na consideração do prazo mínimo para a integralização curricular, ficam

excluídos os possíveis casos de retorno de graduados ou transferências, já que o aluno

pode ter cursado muitas disciplinas em outras instituições, e o aproveitamento destas

diminuirá sua necessidade de permanência. A duração mínima não impede, ainda, que

alunos com aproveitamento diferenciado completem o curso em prazos menores, pois a

própria LDB deixa clara a possibilidade de diminuição do período de permanência do

aluno no curso desde que seu aproveitamento seja adequado.

Após seis anos sem ter se formado, o aluno será desligado do curso, conforme

resoluções e normas relativas ao assunto.

Page 24: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

24

15 Ementas e Bibliografias

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

Origem e significado do pensamento filosófico: do mito ao logos. A relação homem–

mundo como tema fundamental do conhecimento. O senso comum, a ciência e a

filosofia como saber reflexivo e crítico. O lugar da Filosofia em sua relação com as

ciências. As principais partes do estudo filosófico. A especificidade do discurso

filosófico.

Referências

CHAUÍ, Marilena de Sousa. Introdução à História da Filosofia. São Paulo: Brasiliense,

1994.

DESMONDE, William. A Filosofia e seus Outros: Modos do Ser e Modos do Pensar.

São Paulo: Loyola, 2000.

JAPIASSÚ, Hilton. Desistir do pensar? Nem pensar: criando o sentido da vida num

mundo funcional e instrumental. São Paulo: Letras & Letras, 2001.

MATOS, Olgária Chain Féres. Filosofia: a Polifonia da Razão. São Paulo: Scipione,

1997.

SCHELER, Max. A Posição do Homem no Cosmos. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 2003.

METODOLOGIA E PRÁTICA DE PESQUISA EM FILOSOFIA I

Diretrizes metodológicas para leitura, análise, compreensão e interpretação de textos

filosóficos. Bem como diretrizes de documentação pessoal: resumos, resenhas,

fichamentos etc.

Referências

DEMO, Pedro. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2000.

FOLSHEID, D. & WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. 2a.Ed. São Paulo:

Martins Fontes. 2002.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e

Formatação. Porto Alegre: [s. n.], 2007.

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa? São Paulo: Atlas, 1993.

GONZALEZ PORTA, Mario Ariel. A Filosofia a partir de seus Problemas. São Paulo:

Loyola.

MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a.

Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

RUIZ, J. A. Metodologia Científica: Guia para a Eficiência nos Estudos. São Paulo:

Atlas, 1993.

SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,

2004.

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Prática de leitura e produção de textos de diversos tipos. Linguagem e Comunicação.

Modalidades Linguísticas. Tipologia Textual. Condições de produção da leitura e da

Page 25: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

25

escrita do texto acadêmico. Desenvolvimento de técnicas de revisão de textos escritos

com aplicação prática das normas da língua portuguesa.

Referências

LEITURA INSTRUMENTAL EM ESPANHOL OU INGLÊS

Leitura e compreensão de textos gerais e especializados na área de Filosofia.

Referências

CABRERA, Flor et. al. El Proceso Lector y su Evaluactión. Barcelona. Laertes, 1994.

COSTE, D. Leitura e competência comunicativa. IN: GALVES, C.; ORLANDI, E. P. e

OTONI, P. (Orgs.) O texto: escrita e leitura. Campinas: Pontes, 1988, p. 11-29.

GILI, C. O. Diccionario práctico de gramática. Madri: Edelsa, 2005.

KLEIMAN, A. Texto e leitor – aspectos cognitivos da leitura. 2a. Ed. Campinas:

Pontes, 1989.

MILANI, M. E. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 1999.

MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. São Paulo: Textonovo.

(Módulo I)

MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. São Paulo: Textonovo.

(Módulo II)

NORBIS, L. B. e SANZ, C. Estrategias de lectura. Revista Digital de Educación y

Nuevas Tecnologías. Contexto Educativo. Año IV – Número 22.

QUIÑONERO, José. Lengua y comentário. Barcelona: Octaedro, 1999.

SANCHEZ, A. et. alii. Gramática práctica de español para estranjeros. Madrid:

Sociedad General Española de Libreria, S.A., 1996.

SOLE, A. Estrategias de Lectura. Barcelona: Grao, 1994.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA

Principais correntes e movimentos filosóficos da antiguidade. A origem da Filosofia. As

principais escolas pré-socráticas. A Filosofia na pólis grega. A Sofística. Principais

temas e conceitos das Filosofias de Platão e Aristóteles. O Helenismo.

Referências

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2001.

AURÉLIO, Marco. Meditações. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1980.

BERTI, Enrico. As Razões de Aristóteles. São Paulo: Loyola, 1998.

CORNFORD, Francis M. Antes e Depois de Sócrates. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

OS PRÉ-SOCRÁTICOS. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

PAVIANI, Jayme. Filosofia e Método em Platão. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.

PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.

PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo: Martin Claret, 2005.

PLATÃO. O Sofista. Belém: Editora da UFPA, 1973.

REALE, Giovanni. Guia de Leitura da “Metafísica” de Aristóteles. Barcelona: Herder,

1999.

REALE, Giovanni. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. v.1.

REALE,Giovanni. Para Uma Nova Interpretação de Platão: Releitura da Metafísica dos

Page 26: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

26

Grandes Diálogos à Luz das “Doutrinas Não-Escritas”. São Paulo: Loyola, 2004.

SÊNECA. De La Brevedad de La Vida. Buenos Aires: Aguilar, 2001.

SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-Socráticos: Primeiros Mestres da Filosofia Grega.

Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Métodos, objetos e conceitos da Psicologia; Psicologia e Educação; Inatismo;

Ambientalismo; Interacionismo e Sócio-interacionismo fases do desenvolvimento e

seus fatores; Família; Escola; Meios de Comunicação; Sexualidade e Agressividade.

Referências

PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. ed. Forense. 17a. ed. R.J. 1989.

PIAGET, J. Rio de Janeiro: Forense, 1972. A Psicologia da Inteligência. Trad. Egléa de

Alencar. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1958.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente: O desenvolvimento dos processos

psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

JAPIASSU, H. A Pedagogia da Incerteza e outros estudos. Rio de Janeiro: Imago, 1983.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.

MACEDO, L. (org.). Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa do Psicólogo e

Pedagogo, 1996.

AQUINO, J. G. (org.) Autoridade e autonomia na escola: alternativas teóricas e práticas.

São Paulo: Summus, 1999.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I

Fundamentos filosóficos acerca da Educação. Análise crítica da relação entre Educação

e Ideologia. A Educação numa perspectiva libertária. O fenômeno ensino-aprendizagem

como fenômeno constituinte do sujeito. Sistematização das principais correntes do

pensamento pedagógico vigente.

Referências

ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1996.

Campinas: Autores Associados, 2000.

COMÊNIO. Didática magna. Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, s/d.

DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Vozes, 1993.

DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento.Rio de Janeiro: Tempos

Brasileiros, 1994.

KNELLER, G. F. Introdução à filosofia da educação. 6.ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

LIPMAN, M.; SHARP, Ann.; OSCANYAN, F. A filosofia na sala de aula. São Paulo:

Nova Alexandria, 1994.

LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

LIPMAN, Matthew. A filosofia vai à escola. São Paulo: Summus, 1990.

LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1991.

PERIN, Martha Sozo. O pensar que redimensiona a educação. Porto Alegre: Alcance,

2003.

PIOVESAN, Américo et alii (Orgs). Filosofia e ensino em debate. Ijuí: Unijuí, 2002.

ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. DIFEL, São Paulo.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13. ed. rev.

Page 27: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

27

SEVERINO, A. J. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo: EPU, 1986.

SEVERINO, A. J. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD,

1994.

METODOLOGIA E PRÁTICA DE PESQUISA EM FILOSOFIA II

Diretrizes metodológicas para a produção de textos críticos e reflexivos em Filosofia em

seus mais diversos matizes, enfatizando a elaboração de textos monográficos em estilo

filosófico, bem como as diretrizes necessárias para a estruturação e formatação da

pesquisa filosófica.

DEMO, Pedro. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2000.

FOLSHEID, D. & WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. 2a.Ed. São Paulo:

Martins Fontes. 2002.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e

Formatação. Porto Alegre: [s. n.], 2007.

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa? São Paulo: Atlas, 1993.

GONZALEZ PORTA, Mario Ariel. A Filosofia a partir de seus Problemas. São Paulo:

Loyola.

MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a.

Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

RUIZ, J. A. Metodologia Científica: Guia para a Eficiência nos Estudos. São Paulo:

Atlas, 1993.

SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,

2004.

SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO

Origens e surgimento da Sociologia. Positivismo e Sociologia. Aspectos fundantes da

Sociologia e suas escolas classicas: Durkheim, Marx e Weber. Socialização e estrutura

social. Educação como meio de socialização. Conceitos Básicos de Sociologia e

Educação. Educação e Escola. Sociologia da Educação no Brasil.

Referências

DA SILVA, W. C. L. e DE CARVALHO, A. B. (Orgs.). Sociologia e Educação -

Leituras e Interpretações. São Paulo: Avercamp, 2006

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret, 2002.

DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2007.

MARX, K. e ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martin Claret, 2004.

WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Ed. Atlas, 1979.

WEBER, Max. Metodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Cortez e Editora

UNICAMP, 1992. (2 volumes)

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL

As raízes do pensamento medieval: o legado grego-romano, o legado judaico-cristão. O

estudo de autores da Patrística e da Escolástica. Nominalismo e Realismo e a questão

dos universais. Discussão dos filósofos medievais a partir de seus textos. A relação entre

Page 28: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

28

filosofia e história na época medieval.

Referências

AGOSTINHO, Santo. Cidade de Deus: contra os Pagãos. Petrópolis: Vozes, 2002. 2.v.

AGOSTINHO, Santo. Confissões. Petrópolis: Vozes, 2002.

AGOSTINHO, Santo. O Livre-Arbítrio. São Paulo: Paulus, 2004.

ANSELMO, Santo. Monológio. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

AQUINO, Santo Tomás de. O Ente e a Essência. Porto: Contraponto, 1995.

AQUINO, Santo Tomás de. Suma Teológica. São Paulo: Loyola, 2001.2.v.

AQUINO, Santo Tomás de. Sumé a contra Gentios. Porto Alegre: EST, 1996. 2.v.

CHATELET, François. História da filosofia. Lisboa: Dom Quixote, s/d. v.2.

DE BONI, L. Idade média: ética e política. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1986.

DUNS SCOTUS, John. Pode-se provar a existência de Deus? Petrópolis: Vozes, 1972.

DUNS SCOTUS, John. Textos sobre poder, conhecimento e contingência. Porto Alegre:

Edipurs, 2008.

GILSON, Étienne. A filosofia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

GILSON, Étienne. História da Filosofia Cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa.

Petrópolis: Vozes, 2000.

GILSON, Étienne. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. São Paulo: Discurso

editorial, 2007.

HAMMAN, A. Os padres da igreja. São Paulo: Paulinas, 1985.

LEITE JÚNIOR, Pedro G. da Silva. O problema dos universais: a perspectiva de

Boécio, Abelardo e Ockham. Porto Alegre: Edipucrs, 2001.

OCCAM, Guilherme de. Lógica dos termos. Porto Alegre: Edipucrs, 1999.

OCCAM, Guilherme de. Obras políticas. Porto Alegre: Edipucrs, 1999.

PLOTINO. Ennéades. Paris: Belles Lettres, 1989. 6.v.

STACONNI, G. Filosofia da Religião. O pensamento do homem ocidental e o problema

de Deus. Petrópolis: Vozes, 1989.

STTRATHERN, Paul. Santo Tomás de Aquino - em 90 minutos. Tradução: Marcus

Penchel; Consultoria: Danilo Marcondes. Rio de Janeiro: JZE, 1999.

ZILLES, Urbano. Fé no pensamento medieval. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1983.

ONTOLOGIA I

A questão do ser e problemas metafísicos no pensamento grego antigo. Logos e devir

em Heráclito. O ser uno e imutável em Parmênides. O dualismo platônico. A teoria das

formas e sua crítica. Dialética e ontologia.

Referências

CORNFORD, F.M.. Platón y Parménides. Madrid: Visor, 1989.

CROMBIE, I.M.. Análisis de las doctrinas de Platón. Madrid: Alianza Editorial, 1988.

FIGUEIREDO, Maria José. O Peri Ideôn e a crítica aristotélica a Platão. Lisboa:

Edições Colibri, 1996.

FOUILLÉE, A. La filosofia de Platón. Buenos Aires: Ediciones Mayo, 1943.

GRENET, P. B.. Ontologia. Herder, Barcelona, 1985.

KIRK, G.S.; RAVEN, J.E.; SCHOFIELD, M.. Os filósofos pré-socráticos: história

crítica com seleção de textos: Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.

MOLINARO, Aniceto. Léxico de Metafísica. Paulus, São Paulo, 2000.

MOLINARO, Aniceto. Metafísica: curso sistemático. Paulus, São Paulo, 2002.

Page 29: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

29

OS PRÉ-SOCRÁTICOS. Fragmentos, doxografia e comentários. São Paulo: Abril

Cultural, 1985. (Os Pensadores).

PAPPAS, Nickolas. A República de Platão. Lisboa: Edições 70, 1995.

PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

PLATÃO. Diálogos: O Banquete, Fédon, Sofista e Político. São Paulo: Abril Cultural,

1972. (Os Pensadores).

PLATÃO. Obras completas. Madrid: Aguilar, 1966.

PLATÃO. Parmênides. São Paulo: Loyola, 2003.

REALE, Giovanni. Para uma nova interpretação de Platão: releitura da metafísica dos

grandes diálogos à luz das doutrinas não-escritas. São Paulo: Loyola, 1997.

ROBLEDO, Antonio Gómez. Platón: los seis grandes temas de su filosofia. México:

FCE, 1993.

ROSS, David. Teoria de las ideas de Platón. Madrid: Cátedra, 1997.

SANTOS, Mário Ferreira dos. O um e o múltiplo em Platão. São Paulo: Livraria e

Editora Logos, 1958.

SCHÜLER, Donaldo. Heráclito e seu (dis)curso. Porto Alegre: L&PM, 2000.

SOARES, M. A ontologia de Platão: um estudo das Formas no Parmênides. Passo

Fundo: UPF, 2001.

SPINELLI, Miguel. Questões fundamentais da filosofia grega. São Paulo: Loyola,

2006.

TEORIA DO CONHECIMENTO I

Estudo das teorias do conhecimento produzidas na época moderna e suas críticas às

teorias do conhecimento antiga e medieval. O racionalismo, a dúvida, o cogito e o

conhecimento dos objetos físicos em Descartes. A tradição empirista: a teoria das idéias

e do conhecimento perceptual em Locke e o ceticismo de Hume.

Referências

BERKELEY, George. Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano. São

Paulo: Abril Cultural, 1984.

DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Pualo: Martins Fontes, 2000.

DESCARTES, René. O Discurso do Método. São Paulo: Paulus, 2002.

HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

LOCKE, John. Ensaio sobre o Entendimento Humano. Lisboa: FCG, 1999.

SMITH, P. J. Ceticismo Filosófico. São Paulo: EPU, 2000.

SMITH, P. J. Ceticismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

SMITH, P. J. O Ceticismo de Hume. São Paulo: Loyola, 1995.

ÉTICA I

Pressupostos filosóficos da reflexão ética. A ética aristotélica. Os conceitos de virtude,

justiça e felicidade. A ética kantiana.

Referências

ARENDT, A. Lições sobre a filosofia prática de Kant. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,

1994.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Brasília: UnB, 1999.

BORGES, M. L., DALL’AGNOL, D. e DUTRA, D. V. Ética. Rio de janeiro: DP&A,

Page 30: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

30

2003.

BRITO, A. N. Ética – questões de fundamentação. Brasília: UNB, 2007.

BRITO, José Henrique Silveira de. Introdução à fundamentação da metafísica dos

costumes, de I. Kant. Porto: Contraponto, 1994.

CAMPS, V. Dicionário de ética e filosofia moral. São Leopoldo: Unisinos, 2003. 2.v.

FRANKEANA, W. Ética. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.

HÖFFE, O. Dicionario de ética. Barcelona: Crítica, 1994.

KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70,

1996.

NOVAES, Adauto (org). Ética. São Paulo: Companhia das Letras/Secretaria Municipal

de Cultura, 1992.

OLIVEIRA, M. A. O. (org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea.

Petrópolis: Vozes, 2000.

OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993.

PEGORARO, Olinto. Ética e justiça. Petrópolis: Vozes, 1999.

ROBIN, L. A moral antiga. Porto: Despertar, 1970.

SANGALLI, I. O fim último do homem: da eudaimonia aristotélica à beatitudo

agostiniana. Porto alegre: Edipucrs, 1998.

SINGER, P. (org.). Compendio de ética. Madrid: Alianza, 1995.

SINGER, P. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, 1997.

VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de filosofia IV: introdução à ética filosófica

1. São Paulo: Loyola, 1999.

VÁZQUEZ, A. S. Ética. 20 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

VÁZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1992.

VERGNIÈRES, Solange. Ética e política em Aristóteles: physis, ethos, nomos. São

Paulo: Paulus, 1999.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA

Principais correntes da Filosofia moderna. Racionalismo, Empirismo, Iluminismo e

Idealismo. Crítica à metafísica tradicional. Razão e subjetividade. Filosofia

transcendental. Emancipação política e ética. O projeto de uma nova metafísica.

Referências

BACON, Francis. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

BICCA, Luiz. Racionalidade moderna e subjetividade. São Paulo: Loyola, 1997.

BRUNO, Giordano; CAMPANELLA, Tommaso; GALILEI, Galileu. Sobre o infinito, o

universo e os mundos. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

CHATELET, F. História da filosofia. Rio de Janeiro: JZA, 1972.

DESCARTES, René. Discurso do método. Lisboa: 70, 1993.

DIDEROT, Denis. A carta sobre os cegos para uso dos que vêem. São Paulo: Abril

Cultural, 1979.

GHIGI, G. O conceito da disciplina em John Locke: o liberalismo e os pressupostos da

educação burguesa. POA: EDUPICRS, 1995.

HEGEL, G. F. Fenomenologia do espírito. São Paulo: Vozes, 1992.

HYPPOLITE, J. Gênese e estrutura da Fenomenologia do espírito de Hegel. Trad. de

Sílvio Rosa Filho (Coord.). São Paulo: Discurso Editorial, 1999.

KANT, I. A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70, 1995.

LABRUME, Monique; JAFRO, Laurent. A construção da filosofia ocidental. São

Page 31: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

31

Paulo: Abril Cultural, 1996.

LOCKE, J. Carta sobre a tolerância. São Paulo: Hedra, 2007.

LUFT, E. As sementes da dúvida: investigação crítica dos fundamentos da filosofia

hegeliana. São Paulo: Mandarim, 2001.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Cultrix, [19--].

MAZHISCH, J. B. B. Tradição intelectual do ocidente. Lisboa: Edições 70, 1960.

MONTESQUIE, C. L. de S. Livro Vigésimo Quinto. São Paulo: Ed. Abril Cultural,

1997.

NOVAES, Adauto (Org). A crise da razão. São Paulo: Ed. Companhia das letras, 1996.

PASCAL, Blaise. Os filósofos. São Paulo:Abril CulturaL, 1979.

PASCAL, Blaise. Pensamentos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

REALE, Giovani. História da filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.

RODHEN, Valério (Org). Kant e a instituição da paz. POA: UFRGS, 1997.

ROTTERDAM, Erasmo de; MORE, Thomas. Elogio da loucura. São Paulo: Abril

Cultural, 1979.

ROUANET, Sergio Paulo. As razões do iluminismo. São Paulo: Companhia das Letras,

2000.

VOLTAIRE, Fracois M. A. O filósofo ignorante. Cartas inglesas. A metafísica. São

Paulo: Abril Cultural, 1797.

YALTON, John. Dicionário Locke. Rio de Janeiro: JZE, 1996.

LÓGICA I

Determinação do objeto principal da lógica: as estruturas argumentativas, seus

componentes e suas regras. Apresentação dos Princípios da Lógica Clássica.

Apresentação dos Silogismos Categóricos e do Quadro das Oposições. Apresentação

dos vários tipos de argumentação possíveis: válidos, não-válidos, explicativos, retóricos.

Apresentação da formalização da lógica e do Cálculo Proposicional Clássico.

Questionamentos acerca do uso da noção de verdade na lógica.

Referências

BRANQUINHO, J.; GOMES, N. G. ; MURCHO, D. (ed.). Enciclopédia de termos

lógicos-filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

CARNIELLI, W. A.; EPISTEIN, R. L. Pensamento Crítico: O poder da lógica e da

argumentação. São Paulo: Rideel, 2009.

CARNIELLI, W. A.; EPSTEIN, R. L. Funções computáveis, Lógica e os fundamentos

da Matemática. São Paulo: Editora da Unesp, 2005.

COSTA, N. C. A. da. Ensaios sobre os fundamentos da Lógica. São Paulo: Hucitec,

1994.

FEITOSA, H. A; PAULOVICH, L. Um prelúdio à lógica. São Paulo: Edunesp, 2005.

GOLDSTEIN, L.; BRENNAN, A.; DEUTSCH, M. ; LAU, J. Y. F. Lógica. Conceitos-

chave em Filosofia. Rio de Janeiro: Artmed, 2007.

KNEALE, M.; KNEALE, W. O desenvolvimento da Lógica. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 1980.

MORTARI, Cesar A. Introdução à lógica. 3ª ed. São Paulo, Editora UNESP, 2001.

FILOSOFIA POLÍTICA I

O problema político na vida humana. A filosofia política antiga e medieval: problemas e

correntes mais significativas.

Page 32: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

32

Referências

AGOSTINHO, Santo. Cidade de Deus: contra os Pagãos. Petrópolis: Vozes, 2002. 2.v.

AGOSTINHO, Santo. O Livre-Arbítrio. São Paulo: Paulus, 2004.

AQUINO, Santo Tomás de. Escritos Políticos de Santo Tomás de Aquino. Petrópolis:

Vozes, 1997.

AQUINO, Santo Tomás de. Suma contra Gentios. Porto alegre: EST, 1990. 2.v.

ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

ARISTÓTELES. Constituição dos Atenienses. Lisboa: FCG, 2003.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Brasília: UnB, 1999.

BERTI, Enrico. As razões de Aristóteles. São Paulo: Loyola, 1998.

DE BONI, Luis Alberto (org.). Idade Média: Ética e Política. 2. ed., Porto Alegre:

EDIPUCRS, 1992.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Cultrix, 2006.

MORUS, Thomas. Utopia. São Paulo: Escrituras, 2003.

PLATÃO. A República. Lisboa: FCG, 2001.

ROTERDÃ, Erasmo. Elogio da Loucura. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

VERGNIÈRES, Solange. Ética e política em Aristóteles: physis, ethos, nomos. São

Paulo: Paulus, 1999.

WOLFF, F. Aristóteles e a política. São Paulo: Discurso editorial, 1999.

ESTÉTICA I

A concepção clássica de beleza em Platão e Aristóteles. As estéticas de Kant e Hegel. A

teoria estética de Adorno e Horkheimer. Problemas contemporâneos de Filosofia da arte.

Referências

ADORNO, Theodor. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 1982.

ARISTÓTELES. Poética. Porto Alegre: Globo, 1966.

BAYER, Raymond. História da estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1979.

BENJAMIM, Walter. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1980.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. 4. ed. São Paulo: Ática, 1991. 80p.

BRAS, Gérard. Hegel e a arte: uma apresentação da estética. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1990.

CANCLINI, Nestor Garcia. A socialização da arte. São Paulo: Cultrix, 1984.

COLI, Jorge. O que é arte? São Paulo: Brasiliense, 1981.

DUARTE, Rodrigo A. de Paiva. Mímesis e racionalidade: a concepção de domínio da

natureza em Theodor w. Adorno. São Paulo: Loyola, 1993.

DUARTE, Rodrigo A. de Paiva. Teoria crítica da indústria cultural. Belo Horizonte:

Ed. da Universidade Federal de Minas Gerais, 2003.

DUARTE, Rodrigo A. de Paiva; FIGUEIREDO, Virginia (Coord.) Mímesis e expressão.

Belo Horizonte: Ed. Universidade Federal de Minas Gerais, 2001.

DUFRENNE, Mikel. Estética e filosofia. São Paulo: Perspectiva, 1998.

ECO, Umberto. A obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976.

HEGEL, G.W.F. Curso de estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

JAMESON, Frederic. Marxismo e forma. São Paulo: Hucitec, 1985.

JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo: UNISINOS, 1999.

JUNCO, Manuel Fontan del. El significado de lo estético: la "Crítica del Juicio" y la

filosofía de Kant. Pamplona: EUNSA, 1994.

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense

Page 33: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

33

Universitária, 1995. p. 47 a 64.

NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Ática, 1991.

PAREYSON, Luigi. Conversaciones de estética. Madrid: Visor, 1998.

PAVIANI, Jayme. A racionalidade estética. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1991.

PAVIANI, Jayme. Estética mínima. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996.

PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

ROHDEN, Valério (Coord.). 200 anos da crítica da faculdade do juízo de Kant. Porto

Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, Instituto Goethe/ICBA, 1992. 132p.

SOURIAU, Etienne. Chaves da estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973.

TIBURI, Márcia. Crítica da razão e mímesis no pensamento de Theodor W Adorno. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 1995.

VAZQUEZ, Adolfo S. Convite à estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

WISNIK, José Miguel; ZISKIND, Hélio. O som e o sentido: uma outra história da

música. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Os fundamentos, conceituação e delimitação do campo de estudo da Sociologia da

Educação. Principais correntes de análise das relações entre Educação e Sociedade. A

educação como fato social, processo social e reprodução de estruturas sociais. A

produção das desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades educacionais.

Formas de seleção e organização dos conhecimentos escolares. Conexões entre

processos culturais e educação. Questões atuais que envolvem a relação educação e

sociedade brasileira.

Referências

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.

BUFFA, E. Educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 1991.

BUFFA, E. Ideologias em conflitos: Escola Pública e Escola Privada. São Paulo:

Cortez e Moraes, 1979.

COMPARATO, F. K. Educação, Estado e Poder. Editora Brasiliense S.A., 1987.

CORCUFF, P. As novas sociologias: construções da realidade social, Bauru: EDUSC,

2001.

DA CUNHA, C. Educação e autoritarismo no Estado Novo. São Paulo: Cortez

Editores, 1991.

DANDURAND, P. OLLIVIER, E. Os paradigmas perdidos: ensaio sobre a sociologia

da educação e seu objeto, Teoria e Educação, Porto Alegre, nº 3, 1991, p.120-142.

FAZENDA, I. C. A. Educação no Brasil nos anos 60. O pacto do silêncio. São Paulo:

Edições Loyola, 1985.

FRIGOTTO, G. Educação e crise no capitalismo Real. São Paulo: Cortez, 1995.

GENTILI, P. (Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em Educação.

Petrópolis, Vozes, 1995.

NOGUEIRA, M. A e CATANI, A. Pierre Bourdieu: escritos de educação. Petrópolis:

Vozes, 1998.

OLIVEIRA, D. A. Educação básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis:

Vozes, 2000.

PETITAT, A. Produção da escola, produção da sociedade: análise sócio-histórica de

alguns momentos decisivos da evolução escolar no ocidente. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1994.

Page 34: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

34

SILVA, T. T. (org.). Trabalho, Educação e Prática Social: por uma teoria da formação

humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

SILVA, T. T. O que se produz e o que se reproduz em educação, Porto Alegre: Artes

Médicas, 1992.

TURA, M. L. R. (org.) Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

Questões fundamentais para a compreensão dos grandes projetos filosóficos do séc. XX

e que identificam a contemporaneidade filosófica. Crítica ao Iluminismo. Colapso dos

sistemas idealistas, crise de identidade da filosofia e transformação da consciência

científica. Filosofia como crítica da ciência. O retorno a Kant e a questão do método das

ciências. O problema do psicologismo e do relativismo histórico. As superações da

metafísica e a reabilitação da filosofia.

Referências

ACERBONI, Lídia. A Filosofia Contemporânea no Brasil. São Paulo; Ed. Grijalbo,

1969.

ADORNO, Teodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar Editor, 1985.

APEL, K.-O. Transformação da filosofía. São Paulo: Loyola, 2000. 2.v.

CIRNE LIMA, Carlos R. V. Dialética para principiantes. Porto Alegre: EDIPUCRS,

1996.

GADAMER, Hans Georg. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica

filosófica. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

HEIDEGGER, Martin. O fim da filosofia, ou a questão do pensamento. São Paulo:

Duas Cidades, 1972.

HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 2005. 2.v.

HUSSERL, Edmund. A Crise da Humanidade Européia e a Filosofia. Porto Alegre:

EDIPUCRS, 2008.

HUSSERL, Edmund. A Idéia da Fenomenologia. São Paulo: Rio de Janeiro, 70, 2008.

HUSSERL, Edmund. Meditações Cartesianas. Porto: Rés, 1980.

LYOTARD, Jean-François. O pós-moderno. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado Humano: um livro para espíritos livres. São

Paulo: Abril Cultural, 1978. (Col. Os Pensadores)

ROUANET, Sérgio Paulo. As Razões do Iluminismo. São Paulo: Ed. Companhia das

Letras, 1998.

STEGMÜLLER, Wolfgang. A filosofia contemporânea. São Paulo: EPU, 1977.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II

A Filosofia da Educação frente a Modernidade; Leitura e Análise dos Filósofos da

Educação Brasileira; Comparação entre prática e teoria da Filosofia da Educação.

Referências

DURKHEIM, Emile. A evolução pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

EDUCS,1986.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

Page 35: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

35

FULLAT, Octavi. Filosofia da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

GILES, Thomas Ranson. Filosofia da Educação. São Paulo: EPU, 1993.

GROSSI, E. P. & BORDIN, J.(Org). Construtivismo pós-piagetiano. Petrópolis: Vozes,

1993.

LYOTARD, Jean-Francois. O pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.

MORIN, Edgar. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.

OLIVEIRA, Manfredo A. de. Ensinar – deixar aprender. Porto Alegre: EDIPUCRS,

2003.

PAVIANI, Jayme. Problemas de Filosofia da Educação. 3.ed., Caxias do Sul:

ONTOLOGIA II

Os sentidos da metafísica aristotélica. As noções de causa, ser, substância e essência. A

ontologia como filosofia primeira. A apropriação medieval das ontologias aristotélica e

platônica.

Referências

AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus. Bragança Paulista: Ed. Universitária São

Francisco, 2006.

ALLAN, D.J. A filosofia de Aristóteles. Lisboa: Editorial Presença, 1983.

AQUINO, Tomás de. O ente e a essência. Porto: Contraponto, 1995.

AQUINO, Tomás de. Seleção de textos: Sto. Tomas de Aquino, Dante Alighieri, John

Duns Scot, William of Ockham. 3.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985.

ARISTÓTELES. Metafísica. Porto Alegre: Editora Globo, 1969.

ARISTÓTELES. Tratados de lógica (Órganon). Madrid: Editorial Gredos, 1982. 2.v.

BERTI, Enrico. As razões de Aristóteles. São Paulo: Loyola, 1998.

DUNS SCUTUS, John. Tratado do primeiro princípio. Lisboa: Edições 70, 1998.

GARCIA YEBRA, Valentin. Metafísica de Aristóteles. Madrid: Gredos, 1990.

MARTÍNEZ, Tomás Calvo. Metafísica. Madrid (España): Gredos, 1998.

PEREIRA, Oswaldo Porchat. Ciência e dialética em Aristóteles. São Paulo: UNESP,

2001

SOUZA, José Cavalcante de. A noção aristotélica de ousia. Tese (Doutorado em

Filosofia) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 2000. Disponível em:

<http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000214827>. Acesso em: 13 out. 2009.

TEORIA DO CONHECIMENTO II

A filosofia crítica de Kant: a doutrina transcendental dos elementos. A doutrina das

categorias e a analítica dos princípios. Neo-kantismo e suas críticas. Conhecimento e

interesse em Habermas. A gênese da estrutura cognitiva e a possibilidade do

conhecimento na Epistemologia Genética.

Referências

DESCARTES, René. O Discurso do Método. São Paulo: Paulus, 2002.

GRECCO, J.; SOSA, E. (Org.). Compêndio de Epistemologia. São Paulo: Loyola, 2008.

HABERMAS, Jürgen. Conhecimento e Interesse: com Um Novo Posfácio. Rio de

Janeiro: Ed. Guanabara, 1985.

HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

HUSSERL, Edmund. A Idéia de Fenomenologia. Rio de Janeiro: 70, 2008.

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Lisboa: FCG, 2002.

Page 36: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

36

LOCKE, John. Ensaio sobre o Entendimento Humano. Lisboa: FCG, 1999.

PIAGET, Jean. A epistemologia genética, sabedoria e ilusões da filosofia e problemas

de epistemologia genética. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os Pensadores)

FILOSOFIA DA LINGUAGEM I

Conceitos básicos da concepção clássica de linguagem. A linguagem no Círculo de

Viena e a teoria da figuração de Wittgenstein. As concepções pragmática e a

hermenêutica de linguagem.

Referências

ALSTON, P. W. Filosofia da linguagem. Trad. Álvaro Cabral, 2.ed. Rio de Janeiro :

Zahar Editores, 1977.

AUROUX, Sylvain. A Filosofia da linguagem. Trad. José Horta Nunes. Campinas:

Editora da UNICAMP, 1998.

AUSTIN, J.L. Outras mentes. Trad. Balthazar Barbosa Filho (et al.). 3.ed. São Paulo:

Abril Cultural, 1985. (Col. Os Pensadores).

AUSTIN, J.L. Quando dizer é fazer. Palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médicas,

1990.

AYER, A. J. Lenguaje, verdad y lógica. Trad. Marcial Suárez. Barcelona: Ed. Martínez

Roca: 1971.

BLEICHER, Josef. Hermenêutica contemporânea. Lisboa: Ed. 70, 1980.

CABRERA, Julio. Margens da filosofia da linguagem. Brasília: EDUNB, 2003.

CONDE, Mauro L. L. Wittgenstein – linguagem e mundo. São Paulo: Annablume, 1998.

DALL’AGNOL, Darlei. Ética e linguagem: uma introdução ao Tractatus de

Wittgenstein. 2.ed. Florianópolis: Ed.Unisinos, 1995.

FREGE, Gottlob. Lógica e filosofia da linguagem. São Paulo: Cultrix, 1978.

GARGANI, Aldo. Wittgenstein. Lisboa: Ed. 70, 1988.

GLOCK, Hans-Johann. Dicionário Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,

1998.

GRONDIN, Jean. Introdução à hermenêutica filosófica. Trad. Benn Dischinger. São

Lopoldo: Ed. Unissinos, 1999. (Col Focus)

HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Petrópolis: Vozes, 1993.

HEIDEGGER, M. Sobre o Humanismo Trad. Ernildo Stein. São Paulo: Abril Cultural,

1979.

HINTIKKA, Meril; HINTIKKA, Jaakko. Uma investigação sobre Wittgenstein. São

Paulo: Papirus, 1994.

KRISTEVA, J. História da linguagem. Lisboa: Edições 70, s/d.

KUTCHERA, Franz Von. Filosofia del lenguaje. Trad. espanhol. Adelino Alvarez.

Madrid: Ed. Gredos, 1979.

MARCONDES, Danilo. Filosofia, linguagem e comunicação. 2.ed. rev. e amp. São

Paulo: Cortez, 1992.

MUGUERZA, Javier (org.) La Concepción analítica de la filosofía. Madrid: Alianza

Editorial, 1974.

OLIVEIRA, M. Reviravolta lingüístico-pragmática na filosofia contemporânea. São

Paulo: Loyola, 1996.

PALMER, Richard. Hermenêutica. Trad. Maria Luisa Ribeiro Ferreira. Lisboa: Ed. 70,

1997.

PEARS, David. As idéias de Wittgenstein. São Paulo: Cultrix, 1988.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus logico-philosophicus. Trad., apres. e introd. Luis

Page 37: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

37

Henrique L. dos Santos. [Intro. Bertrand Russell] 2.ed. rev. e ampli. São Paulo: Edusp,

1994.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Tratado lógico-filosófico e Investigações filosóficas. 2.ed.

Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, 1995.

PINTO, Paulo R. Margutti. Iniciação ao silêncio - Análise do Tractatus de Wittgenstein.

São Paulo: Loyola, 1998.

PLATÃO. O sofista. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural. (Os pensadores).

RABOSSI, Eduardo. Estudios éticos. Valência - Venezuela: Universidade de Carabobo,

1979.

RABOSSI, Eduardo. La Filosofía analítica y la actividade filosófica. Universidade

Nacional de La Plata, Argentina. (Opúsculo).

SAPIR, Edward. Lingüística como ciência. Trad. J. Mattoso Câmara Jr. Rio de Janeiro:

Livraria Acadêmica, 1969.

SCHLEIERMACHER, Friedrich D. E. Hermenêutica – arte e técnica da interpretação.

Trad. Celso Reni Braida. Bragança Paulista: Ed. Universitária São Francisco, 2003.

SCHMITZ, François. Wittgenstein. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo:

Estação Liberdade, 2004.

SIMON, Josef. Filosofia da linguagem. Lisboa: Ed. 70, 1990.

SPANIOL, W. Filosofia e método no segundo Wittgenstein. São Paulo: Loyola, 1989.

STEGMÜLLER, Wolfgang. A Filosofia contemporânea - introdução crítica. São Paulo:

EPU,1977.

STEIN, Ernildo. A Caminho de uma fundamentação pós-metafísica. Porto Alegre:

EDIPUCR1997.

TOULMIN, Stephen & Janik, A. A Viena de Wittgenstein. Rio de Janeiro: Campus,

1991.

VATTIMO, G. Introdução a Heidegger. Lisboa: Ed. 70, 1989.

XAVIER, A.C.; CORTEZ, Susana (orgs.). Conversas com lingüistas. São Paulo:

Editorial Parábola, 2003.

INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

Conceitos básicos de Sistemas de Computação. Software e Hardware. Sistemas

Operacionais. Editores de Texto. Software de Apresentação. Planilhas eletrônicas.

Internet. Intranet.

Referências

GEHRINGER, Max; LONDON, Jack. Odisséia Digital.São Paulo: Abril, 2001.

GONICK, Larry. Introdução Ilustrada à Computação. São Paulo: Harbra, 1986.

NORTON, P. Introdução à Informática. Editora Makron Books, 1996

SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003.

VELLOSO, F. C. Informática: Conceitos Básicos. São Paulo: Campus, 2004.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA I

Familiarização do aluno com os métodos e conceitos mais gerais das ciências, bem

como com seus problemas epistemológicos fundamentais, pretendendo, assim, fornecer-

lhe um painel amplo que o habilite, posteriormente, a desenvolver trabalhos específicos

mais aprofundados dentro da Filosofia da Ciência.

Page 38: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

38

Referências

ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e suas Regras. São Paulo.

Loyola, 2005.

FEYERABEND, Paul. Contra o Método. Rio de Janeiro: UNESP, 2007.

KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.

LAKATOS, Imre. A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. São Paulo: Cultrix,

1979.

OMNÉS, Roland. Filosofia da Ciência Contemporânea. São Paulo: UNESP, 1995.

POPPER, Karl. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 2007.

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA I

Ementa: Concepções de homem fundamentais na história da Filosofia. O dualismo

platônico. A concepção essencialista aristotélico-tomista. O universalismo de Kant. O

historicismo de Marx. Fenomenologia, hermenêutica e existencialismo.

Referências

ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Brasília: UnB, 1999.

BUBER, Martin. Eu e Tu. São Paulo: Cortez & Moraes, 1977.

CARVALHO, José Maurício de. O Homem e a Filosofia: pequenas meditações sobre

existência e cultura. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.

CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica - Ensaio sobre o Homem: introdução a uma

filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

DE BONI, Lis A. Antropologia: perspectivas filosóficas. Porto Alegre: Escola Superior

de Teologia. São Lourenço de Brindes, 1976.

GADAMER, H.G. (org.). Nova Antropologia: o homem e sua existência biológica,

social e cultural. São Paulo: EPU, 1977.

GOULIANE, C.I. A Problemática do Homem: ensaio de uma antropologia. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1969.

GRAMSCI, Antonio. Concepção Dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira,1989.

HEIDEGGER, Martin. Sobre o Humanismo. Lisboa: Guimarães, 1998.

KIERKEGAARD, Sören. O Conceito de Angústia. Lisboa : Presença, 1972.

LIMA VAZ, H.C. Antropologia Filosófica. São Paulo: Loyola, 1991.

MARCUSE, Herbert. Eros e a Civilização: uma interpretação filosófica do pensamento

de Freud. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

MARCUSE, Herbert. Ideologia da Sociedade Industrial: o homem unidimensional. Rio

de Janeiro: Zahar, 1973.

MARITAIN, Jacques. Por um Humanismo Cristão: textos seletos. São Paulo : Paulus,

1999.

MARX, Karl. Manuscritos económico-filosóficos. Lisboa: 70, 1989.

MONDIN, Battista. O Homem, Quem é Ele? Elementos de antropologia filosófica. São

Paulo: Paulus, 1999.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado Humano: um livro para espíritos livres.

São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Col. Os Pensadores)

NOGARE, Pedro Dalle. Humanismos e Anti-Humanismos em Conflito: introdução à

antropologia filosófica. São Paulo: Herder, 1973.

PLATÃO. Fedro. Lisboa: Edições 70, 2009.

RABUSKE, Edvino. Antropologia Filosófica: um estudo sistemático. Petrópolis: Vozes,

Page 39: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

39

1999.

SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo. Lisboa: Presença, 1970.

SCHELER, Max. A posição do homem no cosmos. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 2003.

STEVENSON, Leslie. Siete Teorías de la Naturaleza Humana. Madrid: Cátedra, 1998.

LIBRAS

Conceituação e caracterização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como fonte de

comunicação e expressão do surdo. Estudos dos pressupostos teórico-históricos e

filosófico-sociológicos, pedagógico e técnico da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS),

instrumento para a prática docente. Utilização de LIBRAS na comunicação entre o

professor e o aluno surdo, contribuindo para o reconhecimento dos direitos e

competências como sujeito e cidadão. Favorecer a socialização e inserção do aluno no

âmbito escolar, bem como sua permanência nas instituições de ensino.

Referências

DE LACERDA, C. B. F. Interprete de Libras. Porto Alegre: Medicação Editora, 2009.

GESSER, A. Libras - Que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009.

SEGALA, S. R. e DOS REIS, B. A. C. Abc em Libras. Ilustrações por Fábio Sgroi. São

Paulo: Panda Books, 2009.

FILOSOFIA POLÍTICA II

Problemas mais significativos da discussão política moderna e contemporânea:

representação, igualdade, legitimidade, democracia, poder.

Referências

ARENDT, H. A dignidade da política. Rio de janeiro: Relume-Dumará, 1993.

BOBBIO, N.; BOVERO, M. Sociedade e estado na filosofia política moderna. 3. ed.

São Paulo: Brasiliense, 1991.

GRAMSCI, Antonio. Concepção Dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1995.

GRAMSCI, Antonio. Sobre Poder, Política, Partido. São Paulo: Brasiliense, 1990.

HABERMAS, J. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, 1998. Vol. II.

HEGEL, G. W. F. Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

HOBBES, Thomas. O Leviatã, ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e

Civil. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KANT, Immanuel. À Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Lisboa: Edições 70, [s. d.].

LOCKE, John. Carta acerca da Tolerância. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

LOCKE, John. Dois Tratados sobre o Governo Civil. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

MARX, Karl. Manuscritos Econômico-Filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1993.

RAWLS, John. O Liberalismo Político. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 2001.

RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a Origem e os Fundamentos das

Desigualdades entre os Homens. São Paulo: Martins Fontes, 1999

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social: Princípios de Direito Político. Rio de

Janeiro: Ediouro, 2002.

Page 40: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

40

ÉTICA II

A ética do discurso. A ética utilitarista. O problema da fundamentação das normas e o

conceito de racionalidade prática. O universalismo ético e sua crítica. Problemas de

ética contemporânea.

Referências

APEL, Karl-Otto. Estudos de moral moderna. Petrópolis: Vozes, 1994.

CAILLÉ, A. et al. História argumentada da filosofia moral e política. Porto Alegre:

Unisinos (2001)

CENCI, A. A transformação apeliana da ética de Kant. Passo Fundo: Ediupf, 1999.

CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: Ed. Pontifícia

Universidade Católica do Rio Gran, 2003.

DALL'AGNOL, Darlei. Bioética: princípios morais e aplicações. Rio de Janeiro:

DP&A, 2004.

DUTRA, D. J. V. Razão e consenso: uma introdução ao pensamento de Habermas.

Pelotas: Ed. Universitária, 1993.

FARREL, M. D. Utilitarismo: ética y politica. Buenos Aires: Abeledo Perrot, 1983.

GOMES, E. R. O utilitarismo de John Stuart Mill: superando a distinção entre o

utilitarismo normativo e o pragmático. Síntese, n.35, 1985, pp.99-107.

HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1989.

HUME, D. Uma investigação sobre os princípios da moral. São Paulo: Editora da

Unicamp (1995)

MAcINTYRE, Alasdir. Depois da virtude. São Paulo: EDUSC, 2001.

MAcINTYRE, Alasdir. Justiça de quem? Qual racionalidade. São Paulo: Loyola, 1991.

MILL, J. S. O utilitarismo. São Paulo: Iluminuras, 2000.

MOORE, George. Principia Ethica. São Paulo: Abril, 1984.

OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (org). Correntes fundamentais da ética

contemporânea. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola,

1993.

OLIVEIRA, Nythamar de. Tractatus Ethico-Politicus. POA: EDIPUCRS, 1999.

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Rio de Janeiro: Vozes (1996)

METODOLOGIA E PRÁTICA DA PESQUISA EM FILOSOFIA III

Estabelecer ponte entre as duas primeiras disciplinas de Metodologia e Prática da

Pesquisa em Filosofia focando a elaboração do projeto para o Trabalho de Conclusão de

Curso. Apropriação das metodologias e aplicação das mesmas na elaboração do projeto,

com utilização dos processos documentais e de revisão bibliográfica.

Referências

DEMO, Pedro. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2000.

FOLSHEID, D. & WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. 2a.Ed. São Paulo:

Martins Fontes. 2002.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e

Formatação. Porto Alegre: [s. n.], 2007.

Page 41: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

41

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa? São Paulo: Atlas, 1993.

GONZALEZ PORTA, Mario Ariel. A Filosofia a partir de seus Problemas. São Paulo:

Loyola.

MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6a.

Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

RUIZ, J. A. Metodologia Científica: Guia para a Eficiência nos Estudos. São Paulo:

Atlas, 1993.

SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,

2004.

DIDÁTICA

A Didática e seus fundamentos históricos, filosóficos e sociológicos. Pressupostos e

características da Didática. O contexto da prática pedagógica. A relação professor/aluno.

A dinâmica da sala de aula. A construção de uma proposta de ensino-aprendizagem.

Planejamento de Ensino: objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos, avaliação,

planejamentos; tipos de planos de ensino.

Referências

BUFFA, E. Educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 1991.

COMPARATO, F. K. Educação, Estado e Poder. Editora Brasiliense S.A., 1987.

CUNHA, L. A. Educação, Estado e Democracia no Brasil. São Paulo: Cortez, 1991.

DA CUNHA, C. Educação e autoritarismo no Estado Novo. São Paulo: Cortez Editores,

1991.

DE ROMANELLI, O. A história da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis,Vozes,

1978.

FAZENDA, I. C. A. Educação no Brasil nos anos 60. O pacto do silêncio. São Paulo:

Edições Loyola, 1985.

FISCHMANN, R. et alii (org.). Universidade, escola e formação de professores. São

Paulo: Editora Brasiliense S. A., 1986.

GADOTTI, M. Escola cidadã. São Paulo, Cortez, 1991.

MARIN, A.; SILVA, A. M. e DE SOUZA, M. I. M. (org.) Situações didáticas.

Araraquara, JM Editora, 2003.

OLIVEIRA, M. R. S. N. (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas:

Papirus, 1993.

SCHARTZMAN, S. et alii. Tempos de Copanema. Rio de Janeiro: Paz e Terra e São

Paulo: EDUSP, 1984.

SILVA, T.T. (org.). Trabalho, Educação e Prática Social: por uma teoria da formação

humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

VEIGA, I. (org.). Repensando a Didática. Campinas: Papirus, 1990.

LEGISLAÇÃO ESCOLAR

A educação nas Constituições. O Plano Nacional de Educação e as propostas do

CONED. O regimento escolar. A educação pública nas Constituições. Sistema escolar

brasileiro: bases legais, estrutura administrativa e didática, currículos dos Ensinos

Fundamental e Médio e formação dos professores e especialistas em educação para o os

Ensinos Fundamental e Médio. A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/1996. Plano Nacional de Educação e propostas do CONED. Regimento escolar:

Page 42: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

42

construção e significado na perspectiva da autonomia.

Referências

LIBANEO, J. C. e OLIVEIRA, J. F. Educação Escolar: Políticas, Estruturas e

Organização. 7a. Ed. São Paulo: Cortez, 2009.

PACHECO, J. A. Políticas Curriculares. Porto Alegre: Artmed, 2003

PREEDY, M.; FLATTER, R. e LEVACIC, R. Gestão em Educação – Estratégia,

qualidade e recursos. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ENSINO DE FILOSOFIA

Fundamentos filosóficos do ensino de Filosofia. A natureza da Filosofia e sua conexão

com o ensino. O Ensino de Filosofia e o desenvolvimento cognitivo, moral e social das

crianças e jovens. O papel da Filosofia na Escola.

Referências

FAVERO, Altair; CASAGRANDA, Edison. Diálogo e aprendizagem: orientações

teórico-metodológicas do ensino de filosofia com crianças. Passo Fundo: Clio, 2001.

FÁVERO, Altair; KOHAN, Walter & RAUBER, Jaime. Um olhar sobre o ensino de

Filosofia. Ijuí: Unijuí, 2002.

GALLO, Silvio; DANELON, Márcio; CORNELLI, Gabriele. Ensino de Filosofia:

teoria e prática. Ijuí: Unijuí, 2004.

KOHAN, Walter Oman; KENNEDY, David. Filosofia e infância: possibilidades de um

encontro. Petrópolis: Vozes, 1999.

KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

KOHAN, Walter Omar; GALLO, Sílvio. Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,

2000.

KOHAN, Walter Omar; LEAL, Bernardina (Orgs.). Filosofia para crianças em debate.

Petrópolis: Vozes, 1999.

KOHAN, Walter Omar; LEAL, Bernardina. Filosofia para Crianças em debate.

Petrópolis: Vozes, 1999.

KOHAN, Walter Omar; RIBEIRO, Alvaro. Filosofia na escola pública. Petrópolis:

Vozes, 2000.

KOHAN, Walter Omar; RIBEIRO, Alvaro. Filosofia na escola pública. Petrópolis:

Vozes, 2000.

KOHAN, Walter Omar; WAKSMAN, Vera. Filosofia para crianças na prática escolar.

Petrópolis: Vozes, 1998.

LIPMAN, Matthew. A Filosofia na Sala de Aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.

LIPMAN, Matthew. A Filosofia vai à Escola. São Paulo: Summus, 1990.

LIPMAN, Matthew; OSCANYAN, Frederick S.; SHARP, Ann Margaret. O pensar na

educação. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

SANTOS, N. Filosofia Para Crianças: Investigação e Democracia na Escola. São Paulo:

Terceira Margem, 2000. v. 1. 133 p.

ENSINO DE FILOSOFIA E AS NOVAS TECNOLOGIAS

Desenvolvimento de metodologias para o ensino de filosofia em conexão com as novast

Page 43: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

43

tecnologias da informação e reflexões sobre as experiências de estágio.

Referências

FAVERO, Altair; CASAGRANDA, Edison. Diálogo e aprendizagem: orientações

teórico-metodológicas do ensino de filosofia com crianças. Passo Fundo: Clio, 2001.

GALLO, Silvio; DANELON, Márcio; CORNELLI, Gabriele. Ensino de Filosofia:

teoria e prática. Ijuí: Unijuí, 2004.

KOHAN, Walter Omar & WUENSCH, Ana Minam. Filosofia para crianças: a tentativa

pioneira de Matthew Lipman. Petrópolis: Vozes, 1998.

LIPMAN, Matthew. A Filosofia na Sala de Aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.

LIPMAN, Matthew. A Filosofia vai à Escola. São Paulo: Summus, 1990.

LIPMAN, Matthew. Natasha: diálogos vygotskianos. Porto Alegre: Artes Médicas,

1995.

LIPMAN, Matthew; OSCANYAN, Frederick S.; SHARP, Ann Margaret. A Filosofia vai

à escola. São Paulo: Summus, 1990.

LIPMAN, Matthew; OSCANYAN, Frederick S.; SHARP, Ann Margaret. Filosofia na

sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.

Page 44: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

44

Anexos

Page 45: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

45

Regimento do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

Capítulo I

Disposições Preliminares

Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades

relacionadas com as disciplinas Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia III,

Trabalho de Conclusão de Curso I e II do Curso de Filosofia da Universidade Federal de

Rondônia – UNIR.

Art. 2º O trabalho elaborado pelos acadêmicos na disciplina de Metodologia e Prática

de Pesquisa em Filosofia III será a delimitação de um tema, revisão bibliográfica

pertinente e apresentando um projeto para o desenvolvimento da monografia.

Art. 3º O trabalho dos acadêmicos nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I

e II constará no desenvolvimento, apresentação para qualificação e apresentação para

defesa da monografia planejada na disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa em

Filosofia III.

§ 1º A avaliação correspondente à TCC-I será efetuada pela apresentação de texto

parcial para qualificação do trabalho desenvolvido durante o semestre a uma banca

composta pelo professor orientador mais um docente do departamento de Filosofia.

§ 2º A avaliação correspondente à TCC-II será efetuada pela apresentação e defesa final

do trabalho desenvolvido durante o semestre a uma banca composta pelo professor

orientador mais dois docentes do departamento de Filosofia.

Art. 4º São objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso:

I - oportunizar ao acadêmico um treinamento para elaborar textos de conteúdo

filosófico, com desenvolvimento lógico, domínio conceitual e grau de profundidade

compatível com a graduação;

II - propiciar aos alunos do curso de Filosofia a condição de demonstrarem o grau de

habilitação adquirido;

III - estimular a produção científica, sua divulgação e a consulta de bibliografia

especializada;

IV - proporcionar o aprimoramento no conhecimento de um tema ou de um autor na

área de Filosofia;

V - promover a integração do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.

Capítulo II

Das Disciplinas de Trabalho de Conclusão De Curso

Art. 5º As disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso constituem-se em:

Page 46: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

46

I – Metodologia e Prática da Pesquisa em Filosofia III com 04 (quatro) créditos,

correspondendo à elaboração do projeto, no sexto semestre do curso;

II – TCC I, com 08 (oito) créditos, correspondendo ao desenvolvimento do trabalho

monográfico propriamente dito findando-se com a qualificação do mesmo diante de

banca composta por dois professores, sendo um o orientador, no sétimo semestre;

III – TCC II, com 08 (oito) créditos, correspondendo à continuidade do

desenvolvimento, levando em consideração as observações feitas pela banca de

qualificação e finalizando a escrita do trabalho, o qual será avaliado com defesa diante

de banca composta por três professores, sendo um o orientador, no oitavo semestre.

Capítulo III

Do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 6º O acadêmico deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com o presente

Regulamento e com as instruções de seu professor orientador.

Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos da

ABNT.

Art. 7º A estrutura do projeto de TCC será trabalhada na disciplina de Metodologia e

Prática da Pesquisa em Filosofia III.

Art. 8º O projeto preliminar de TCC deve ser entregue ao professor orientador, assinado

pelo acadêmico, até a data estabelecida pelo Coordenador de TCC.

§ 1º Cabe ao professor da disciplina de Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia

III, em conjunto com os professores orientadores, a avaliação dos projetos apresentados

pelos acadêmicos. O acadêmico deverá apresentar, na forma escrita, seu projeto de TCC

ao final da referida disciplina;

§ 2º Estando aprovado o projeto de TCC, a mudança de tema só é permitida mediante a

elaboração de novo projeto e mediante atendimento dos seguintes requisitos:

I - ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a quinze dias, contados a partir

da aprovação do projeto de TCC;

II - haver a aprovação do professor orientador.

Art. 8º A não aprovação do projeto de TCC implica reprovação na disciplina de

Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia III.

Art. 9º O trabalho final (monografia), enquanto expressão formal escrita, deve ser

elaborado segundo as Normas da ABNT.

Art. 10 A estrutura do trabalho final (monografia) será foco do trabalho da disciplina

Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia III:

Page 47: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

47

Art. 11 Os trabalhos que obtiverem nota mínima nove (9,0), após apresentação,

conforme Resolução nº 71, de 20 de novembro de 2001, devem ser entregues

encadernados, em formato padrão, para constarem do acervo da Biblioteca Central da

UNIR, e os demais, constarão no arquivo do Curso de Filosofia.

Parágrafo único. A versão definitiva deve conter a íntegra do parecer da banca

avaliadora, após a folha de rosto.

Capítulo IV

Do Coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 12 Compete ao Coordenador do Trabalho de Conclusão Curso:

I - elaborar o calendário das atividades relacionadas aos TCC’s;

II - colaborar na condução dos projetos e trabalhos, juntamente com os professores

orientadores;

III - definir a composição das bancas examinadoras e organizar o calendário das

apresentações;

IV - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores e

acadêmicos matriculados na disciplina de TCC;

V - indicar professores orientadores para acadêmicos que não os tiverem;

VI - providenciar o encaminhamento de cópias dos trabalhos aprovadas à Biblioteca

Central, conforme caput do Art. 11, supra.

VII - verificar o cumprimento dos prazos e do cronograma estabelecidos;

VIII - solucionar casos especiais, podendo encaminhá-los para análise do Colegiado do

Curso de Filosofia.

Capítulo V

Do Professor Orientador

Art. 13 A orientação dos trabalhos é exercida por professores do Curso de Filosofia.

§ 1º Sendo atividade de natureza acadêmica, a orientação de TCC envolve parte da

carga horária do professor orientador e será computada à carga horária conforme

estabelece o Regimento Geral da UNIR;

§ 2º Ao assinar o projeto de TCC, o professor está aceitando a sua orientação;

§ 3º Pode o acadêmico contar com a colaboração de outro professor da UNIR que não o

seu orientador, atuando como co-orientador, desde que obtenha a aprovação de seu

orientador e do CONDEP;

§ 4º O nome do co-orientador deve constar nos relatórios entregues pelo acadêmico.

Art. 14 A troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir

Page 48: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

48

formalmente a orientação, mediante notificação ao Coordenador do Trabalho de

Conclusão de Curso.

Art. 15 Cabe ao professor orientador:

I - participar das reuniões convocadas pelo Coordenador do Trabalho de Conclusão de

Curso;

II - atender e orientar o acadêmico em todas as etapas do projeto e do desenvolvimento

do trabalho, em horário previamente fixado, atentando para o fato de que o tema a ser

desenvolvido pelo orientando seja de cunho filosófico;

III - avaliar a versão final do projeto de TCC;

IV - participar das bancas de qualificação e defesa de seu(s) orientando(s);

V - avaliar, juntamente com a banca examinadora, o trabalho final;

VI - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

Capítulo VI

Das Responsabilidades do Acadêmico

Art. 16 Cabe ao acadêmico:

I - escolher um professor orientador;

II - manter contatos com o orientador para discussão e aprimoramento de sua pesquisa;

III - cumprir o calendário estabelecido para entrega de projetos, relatórios parciais e a

versão final de seu trabalho, bem como as normas do presente Regulamento;

IV - apresentar, de acordo com o calendário estabelecido pelo Coordenador do Curso,

seu trabalho perante a banca examinadora.

Capítulo VII

Da Avaliação

Art. 17 A avaliação do desempenho acadêmico na disciplina de TCC I é efetuada pela

banca composta pelo professor orientador e um professor conhecedor da temática do

projeto. Esta banca deverá, ao final dos trabalhos, apresentar um parecer descritivo a

propósito do texto apresentado para a qualificação. A avaliação da disciplina de TCC II

é efetuada pela banca examinadora, composta pelo professor orientador e por dois

professores que dominam a temática de estudos.

Art. 18 É considerado aprovado o acadêmico que, cumpridos todos os quesitos

exigidos, obtiver na avaliação final nota igual ou superior a 6,0 (seis), conforme o

Regimento Geral da UNIR.

§ 1º A avaliação do conteúdo levará em conta os seguintes aspectos: abrangência e grau

de profundidade do conteúdo, desenvolvimento lógico do texto, estrutura e consistência

Page 49: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

49

do trabalho.

§ 2º O aluno que não obtiver a nota mínima 6,0 (seis) terá um prazo de 30 (trinta) dias

para sanar as deficiências apresentadas, no caso do texto final. Após esse prazo passará

novamente pela banca examinadora. Em caso de se manter a nota inferior à mínima será

considerado reprovado necessitando refazer a disciplina no semestre subsequente.

Art. 19 Da avaliação da banca examinadora cabe recurso nos termos do Regimento

Geral da UNIR.

Capítulo VIII

Da Banca Examinadora

Art. 20 A Banca Examinadora do TCC II é constituída pelo professor orientador e por

dois avaliadores indicados pela Coordenação do Curso de Filosofia, podendo um deles

ser sugerido pelo acadêmico.

§ 1º A banca examinadora é presidida pelo professor orientador.

§ 2º A nota atribuída pela banca examinadora corresponde à média aritmética das notas

atribuídas à produção do trabalho e à apresentação oral pelos avaliadores que a

compõem.

§ 3º Por ocasião da designação da banca examinadora também deve ser indicado um

membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de

impedimento, aos cuidados do Coordenador do Curso.

Art. 21 Os membros da banca examinadora, a contar da data do recebimento do

trabalho final pelo Coordenador do Curso, têm prazo de sete (07) dias para procederem

à sua leitura.

Art. 22 A banca examinadora pode sugerir ao acadêmico a reformulação de aspectos de

seu trabalho.

Capítulo IX

Da Apresentação do TCC

Art. 23 A apresentação oral do trabalho é realizada em sessão pública, perante banca

examinadora constituída especificamente para este fim.

CAPÍTULO X

Das Disposições Finais

Art. 24 Os casos omissos neste Regulamento são resolvidos pelo Coordenador

juntamente com o Colegiado do Curso de Filosofia.

Art. 25. Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação.

Page 50: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

50

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE

LICENCIATURA EM FILOSOFIA

CAPÍTULO I

DIRETRIZES E OBJETIVOS

Art. 1º Define-se como Estágio Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia as

atividades vinculadas ao ensino de Filosofia, realizadas pelo estagiário junto a pessoas

jurídicas de direito público ou privado, assessoradas por um Professor Orientador e por

um Professor Supervisor.

§ 1º O Estágio curricular terá carga horária total de 400 horas, conforme Resolução

CNE/CP 2/2002 e é obrigatório para a conclusão do curso de Licenciatura em Filosofia.

§ 2º Conforme Resolução CNE/CP 2/2002, os acadêmicos que realizam regularmente

atividade docente na educação básica poderão solicitar redução da carga horária do

estágio curricular até no máximo 200 horas.

§ 3º Em acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, as atividades de

Estágio Curricular previstas neste regulamento não criam vínculo empregatício de

qualquer natureza, desde que sejam observados todos os requisitos aqui mencionados.

§ 4º O campo do Estágio Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia é constituído

por Escolas públicas, privadas e comunitárias, por instituições de ensino e/ou pesquisa,

pelas próprias Unidades da Universidade Federal de Rondônia e ainda por outras

instituições, desde que apresentem as condições necessárias para a realização do

estágio, previstas neste regulamento e avaliadas pelo Conselho do Departamento de

Filosofia.

Art. 2º Os objetivos do Estágio Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia são:

I – vivenciar a realidade educacional nos campos de estágio;

II – desenvolver a habilidade de planejamento dos processos de ensino-aprendizagem;

III – desenvolver as competências próprias à atuação docente em sala de aula e nas

demais esferas da comunidade escolar;

IV – fomentar uma atitude de pesquisa em relação à prática docente, permitindo que o

estagiário seja capaz de sistematizar suas experiências e de manter uma atitude crítica

para com elas;

V – estimular uma postura interdisciplinar, de tal forma que o estagiário seja capaz de

ensaiar conexões entre o Ensino de Filosofia e as demais disciplinas escolares.

Page 51: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

51

CAPÍTULO II

ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 3º Consideram-se atividades próprias do Estágio Curricular: observação de escola,

de aula, participação em aula, direção de classe, atividade extra-classe, elaboração de

relatórios, desenvolvimento de pesquisa e participação em projetos pedagógicos.

§ 1º Entende-se por observação de escola as atividades nas quais o estagiário toma

conhecimento da estrutura, funcionamento e recursos, bem como da clientela da escola

na qual irá estagiar.

§ 2º Entende-se por observação de aula as atividades nas quais o estagiário presencia a

atuação didático-pedagógica do professor regente.

§ 3º Entende-se por participação em aulas as atividades nas quais o estagiário atua

juntamente com o professor regente, em trabalhos de sala de aula como:

I – exposição de assuntos à classe;

II – estudos dirigidos;

III – orientação de grupos de estudos;

IV – direção ou participação em discussões, debates, pesquisas;

V – aplicação de testes, exercícios, provas;

VI – outras atividades autorizadas pelo professor regente.

§ 4º Entende-se por direção de aula a atividade em que o estagiário ministra aulas em

cursos regulares das escolas, em mini-cursos ou cursos ofertados para a comunidade ou

em projetos de extensão.

§ 5º Entende-se por atividades extra-classe:

I – planejamento geral do estágio e da direção de aula;

II – elaboração de avaliação;

III – verificação e correção de trabalhos;

IV – confecção de material didático;

V – planejamento e direção de visitas, excursões, concursos, festivais, exposições,

maratonas, clubes, jornais, jograis e outras atividades autorizadas pelo supervisor de

estágio;

VI – atividades pedagógicas, de pesquisa ou de interação com os próprios colegas

docentes sob a orientação do professor supervisor.

§ 6º Entende-se por relatório a descrição e análise de todas as atividades desenvolvidas

pelo aluno-estagiário, devidamente comprovadas.

Page 52: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

52

§ 7º Entende-se por trabalhos de pesquisa os estudos reflexivos que procuram relacionar

a prática do estágio ao embasamento teórico.

§ 8º Entende-se por participação em projetos o desenvolvimento de atividades nas quais

o estagiário possa vivenciar a realidade educacional.

Art. 4º Qualquer atividade só será computada como hora de estágio realizado, se

previamente autorizada pelo professor da disciplina em que se realiza ou pelo professor

orientador de estágio, e pelo Coordenador de estágio.

Parágrafo único: Deverá ser respeitado o que estabelece a Resolução CNE/CP 2/2002,

ou seja, no mínimo 50% da carga horária de estágio deve ser cumprida em atividades de

observação, participação e direção de aulas.

CAPÍTULO III

ETAPAS E FORMAS DE AVALIAÇÃO

Art. 5º O estágio curricular do curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade

Federal de Rondônia será realizado em duas etapas, compondo as disciplinas de Estágio

Curricular Supervisionado I e Estágio Curricular Supervisionado II, conforme está

estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso.

§ 1º No Estágio Curricular Supervisionado I, o estagiário deverá realizar as seguintes

atividades: observação de escola, observação de aula e participação em aula e

elaboração de relatórios. De acordo com o que for estabelecido pelo orientador de

estágio, também será possível realizar atividades extra-classe, pesquisas e participar em

projetos pedagógicos. Eventualmente será possível também realizar direção de aula.

§ 2º No Estágio Curricular Supervisionado II, o estagiário deverá realizar

prioritariamente a atividade de direção de aula, planejando, executando e avaliando as

atividades de ensino-aprendizado na disciplina de Filosofia.

Art. 6º A avaliação do desempenho do estagiário será de responsabilidade do orientador

de estágio, levando em conta levando em conta os seguintes elementos, conforme estará

definido nos planos de ensino das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I e

II:

I – o parecer fornecido pela escola e pelo supervisor de estágio;

II – a avaliação realizada in loco;

III – a qualidade dos trabalhos acadêmicos solicitados;

Page 53: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

53

IV – o relatório de estágio;

V – pontualidade, assiduidade, responsabilidade, dedicação, iniciativa, criatividade

competência e outras atitudes condizentes com o perfil requerido à atuação docente,

demonstradas ao longo do estágio.

Parágrafo único: da avaliação realizada pelo orientador de estágio cabe recurso ao

Conselho do Departamento de Filosofia, nos termos do que determina a Resolução

251/CONSEPE de 27 de novembro de 1997.

CAPÍTULO IV

PRÉ-REQUISITOS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 7º Para realizar o Estagio curricular supervisionado, aluno deverá respeitar os

seguintes pré-requisitos:

I – estar regularmente matriculado no Curso de Licenciatura em Filosofia, nas

disciplinas de Estágio curricular supervisionado I ou Estágio curricular supervisionado

II.

II – ter sido aprovado nas disciplinas pedagógicas do curso dispostas na grade curricular

até o sexto semestre.

III – ter cumprido no mínimo 80% da carga horária total do curso, ou seja, 2240 horas.

Art. 8º Em relação à instituição onde o estágio será realizado, são necessário os

seguintes pré-requisitos:

I – dispor de profissional com formação em Filosofia ou área a fim, que assuma a

supervisão do estágio, tendo no máximo 10 estagiários;

II – possuir condições adequadas ao desenvolvimento dos processos de aprendizagem

próprios do estágio curricular, de acordo com os objetivos definidos neste regulamento;

III – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e com o estagiário;

IV – contratar serviço de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, com

apólice compatível com o valor de mercado, conforme fique estabelecido no termo de

compromisso;

Parágrafo único: De acordo com a Lei 11.788 de setembro de 2008, no estágio

obrigatório a instituição de ensino poderá assumir a responsabilidade pela contratação

do seguro contra acidentes pessoais.

Page 54: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

54

Art. 9º Para a realização do estágio, o Conselho do Departamento de Filosofia, deverá

realizar os seguintes procedimentos:

I – avaliar a adequação da instituição concedente aos objetivos formativos do estagiário.

II – celebrar o termo de compromisso com o estagiário e com a instituição concedente.

III – indicar professor orientador.

CAPÍTULO V

O TERMO DE COMPROMISSO

Art. 10º O termo de compromisso será estabelecido entre a instituição de ensino,

representada pelo coordenador de estágio, o estagiário e a instituição concedente.

Deverá conter os seguintes itens:

I – plano de atividades do estagiário;

II – identificação do professor orientador e do supervisor;

III – identificação da apólice de seguro contra acidentes pessoais;

IV – compromissos das instituições e do estagiário em relação às obrigações de cada

uma das partes contidas neste regulamento.

CAPÍTULO VI

ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

Art. 11º São atribuições do Conselho do departamento de Filosofia da Universidade

Federal de Rondônia:

I – buscar condições para a adequada realização do estágio;

II – designar o Coordenador de estágio e seu suplente;

II – avaliar a adequação das propostas de estágio apresentadas pelo coordenador de

estágio às normas deste regulamento;

III – propor e avaliar parcerias e convênios de estágio;

IV – deliberar sobre qualquer questão envolvendo o estágio e dar o encaminhamento

necessário;

V – estabelecer critérios de relação entre o número de estagiários e o regime de trabalho

dos professores orientadores.

Parágrafo único: Para ser avaliada pelo Conselho do Departamento, a proposta de

estágio deverá conter a identificação e as informações acadêmicas do estagiário, seu

plano de atividades, o orientador e o supervisor indicados e as informações sobre a

Page 55: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

55

instituição onde o estágio será realizado.

CAPÍTULO VII

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO

Art. 12º São atribuições do Coordenador de estágio.

I – compatibilizar a política, a organização e o desenvolvimento dos estágios do curso

de Filosofia;

II – coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes aos

estágios, em conjunto com os professores orientadores;

III – coordenar a elaboração de normas e critérios específicos para a realização das

atividades de instrumentalização prática e/ou de estágios;

IV – estabelecer contado com as instituições concedentes, para análise de suas

condições enquanto campos de estágio;

V – articular, junto à Pró-Reitoria de Graduação, convênios com entidades concedentes

para realização de estágios;

VI – orientar os alunos na escolha da área e/ou campos de estágio;

VII – organizar a elaboração das propostas de estágio com cada aluno, indicando

campos e orientadores;

VIII – organizar as condições necessárias para o acompanhamento, por parte dos

orientadores, do processo de estágio;

IX – organizar e manter um sistema de documentação dos estágios realizados, contendo

informações sobre os estagiários, orientadores, supervisores e instituições concedentes;

X – encaminhar à Chefia de Departamento as propostas de estágio de cada semestre

para que sejam apreciadas pelo Conselho;

XI – realizar reuniões regulares com os professores orientadores de estágio e os

supervisores das instituições concedentes para planejamento, acompanhamento e

avaliação dos estágios;

XII – informar o Conselho do Departamento e em especial os orientadores de estágio

sobre os dados relevantes dos estágios realizados;

XIII – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, fazendo os devidos

encaminhamentos quando constatada qualquer violação;

XIV – manter a instituição concedente informada em relação às diretrizes para estágio

adotadas pelo Departamento de Filosofia da UNIR.

Page 56: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

56

CAPÍTULO VIII

ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO

Art. 13º São atribuições do orientador do estágio:

I – orientar o estagiário no planejamento, execução e sistematização das atividades de

estágio;

II – acompanhar o estagiário no desenvolvimento do estágio, oferecendo alternativas e

soluções às situações que surgirem;

III – discutir continuamente com o estagiário sobre seu desempenho;

IV – orientar o estagiário na elaboração do relatório de estágio;

V – realizar visitas in loco, na medida do que for possível e seguindo as orientações da

coordenação de estágio, para acompanhar e avaliar o desempenho do estagiário;

VI – avaliar o estagiário quanto à sua sistemática de planejamento das atividades

pedagógicas, ao seu desempenho em sala de aula e à qualidade acadêmica do relatório

de estágio.

CAPÍTULO IX

ATRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

Art. 14º São atribuições da instituição que concede campo de estágio:

I – celebrar termo de compromisso com o Departamento de Filosofia da Unir e com o

estagiário;

II – oferecer as condições necessárias para a realização do estágio, entendido como

atividade de formação profissional no planejamento, execução e avaliação do ensino de

Filosofia;

III – oferecer um supervisor de estágio com formação adequada, que pode atender a, no

máximo, 10 estagiários simultaneamente;

IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja

compatível com valores de mercado;

V – acompanhar o desempenho do estagiário, favorecendo seu aprendizado;

VI – ao final do estágio, encaminhar ao coordenador termo de realização do estágio com

a descrição das atividades realizadas e avaliação do desempenho;

§ 1º Caberá ao supervisor de estágio inserir o estagiário na instituição, instruindo-o

quanto aos seus deveres específicos em relação a ela, bem como em relação à dinâmica

de seu funcionamento.

§ 2º A responsabilidade pela contratação do seguro contra acidentes pessoais poderá,

Page 57: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

57

alternativamente, ser assumida pela Universidade Federal de Rondônia, de acordo com

o que for definido no termo de compromisso.

CAPÍTULO X

ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

Art. 15º São atribuições do estagiário:

I – informar-se, junto a seu professor orientador, de todas as atividades a serem

desenvolvidas para o cumprimento integral do estágio;

II – celebrar o termo de compromisso com a instituição concedente e com o

Departamento de Filosofia da Unir;

III – elaborar, junto com o orientador e o supervisor, o plano de atividades que deverá

constar no termo de compromisso;

IV – apresentar ao orientador o planejamento de cada atividade, planos de aula e outros

documentos, segundo o cronograma definido por este;

V – seguir as diretrizes definidas pela escola e acordadas com o orientador do estágio;

VI – registrar as atividades de estágio, segundo a recomendação do orientador;

VI – manter postura ética e responsável na relação com profissionais, supervisores,

alunos, colegas, dirigentes, pais etc. no ambiente em que atuar;

VIII – apresentar ao final do estágio, segundo o cronograma definido pelo coordenador

do estágio, o relatório de estágio.

Parágrafo único: Caberá ao coordenador do estágio, em comum acordo com os

professores orientadores, definir as diretrizes para a elaboração do relatório de estágio,

bem como o cronograma de sua apresentação. O mesmo deverá conter os seguintes

elementos: uma introdução, contextualizando e apresentando a atividade relatada;

fundamentação teórica, reconstruindo as concepções de filosofia e de ensino que

nortearam o estágio; apresentação e reflexão crítica das atividades realizadas e da

experiência de estágio; conclusão e referências. Na apresentação das atividades

realizadas, deverão constar os planos de aula bem como a avaliação crítica das

metodologias utilizadas em razão dos resultados obtidos. Outros materiais

desenvolvidos durante o estágio, que contribuam para a sua apresentação e discussão,

também deverão ser incluídos, de acordo com as orientações da coordenação do estágio

e do orientador.

Page 58: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

58

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16º Os casos omissos neste documento serão resolvidos pelo Conselho

Departamental.

Page 59: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA · a) Sólida formação de história da filosofia, que capacite para a compreensão e a transmissão dos principais

59

REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES

As 200 horas (traduzidas em 200 pontos) de atividades complementares a serem

cumpridas para a integralização curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia

seguem a Resolução Consun 02/2001. No caso do Bacharelado em Filosofia, o requisito

para a integralização curricular é de 350 horas (traduzidas em 350 pontos), as quais

devem estar adequadas à distribuição quantitativa apresentada abaixo. Além disso, as

situações não previstas ou gerem dúvidas serão dirimidas pelo CONDEP.

Descrição da atividade Horas/nº de créditos Pontos Limite

Ministrante de cursos de extensão ligados

à área de filosofia

Hora ministrada Cinco

pontos

Trinta pontos

Participação em projetos de pesquisa Por projeto, por semestre Dez pontos Quarenta pontos

Atividades de ensino voluntário Por hora Dois pontos Quarenta pontos

Participação em projetos de extensão

comunitária

Por participação Cinco

pontos

Trinta pontos

Representação estudantil (DCE ou Centro

acadêmico)

Por participação Cinco

pontos

Dez pontos

Atividades de voluntariado em

movimentos sociais e práticas

comunitárias institucionalizadas

Por participação Cinco

pontos

Dez pontos

Atuação como representante de turma Por semestre Um ponto Quatro pontos

Participação em eventos na área de

Filosofia

Por hora Um ponto Cento e cinqüenta

pontos

Participação em eventos fora da área de

Filosofia

Por hora Meio ponto Vinte pontos

Organização de eventos na área de

Filosofia

Por evento Cinco

pontos

Vinte pontos

Premiação em concursos relacionados à

área de ciências humanas

Por prêmio Vinte pontos Quarenta pontos

Apresentação de trabalho em evento na

área de Filosofia

Por trabalho Dez pontos Quarenta pontos

Apresentação de trabalho em eventos fora

da área de Filosofia

Por trabalho Cinco

pontos

Vinte pontos

Publicação de trabalhos completos em

anais de eventos na área de Filosofia

Por trabalho Dez pontos Cinqüenta pontos

Publicação de resumos em anais de

eventos na área de Filosofia

Por trabalho Dez pontos Sessenta pontos

Publicação em periódico científico Por publicação Quinze

pontos

Sessenta pontos

Publicação em periódico não científico Por publicação Cinco

pontos

Quarenta pontos

Exercício de monitoria Por semestre Dez pontos Trinta pontos

Disciplinas cursadas fora da grade

curricular do Curso de Filosofia

Por disciplina Cinco

pontos

Dez pontos

Curso de idiomas com aprovação Por semestre ou 60 horas Dez pontos Quarenta pontos

Curso de informática com aprovação Por semestre ou 60 horas Dez pontos Vinte pontos

Estágio extracurricular Por semestre Dez pontos Quarenta pontos