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COLÉGIO ESTADUAL “OLAVO BILAC” – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ITAMBÉ/PR – 2011 1

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COLÉGIO ESTADUAL “OLAVO BILAC” – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ITAMBÉ/PR – 2011

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COLÉGIO ESTADUAL “OLAVO BILAC” – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA HUMBERTO MORESCHI – 103TELEFONE: (44)3231-1575

E-mail: [email protected]É - PARANÁ

ENTIDADE MANTENEDORA:GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE MARINGÁ

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... E todo o saber é vão, salvo

quando há trabalho.

E todo o trabalho é vazio, salvo

quando há amor.

E, quando trabalhais com amor,

estais unidos convosco mesmo,

com os outros

e com DEUS.

Gibran Khalil Gibran

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ÍNDICE

1. Identificação do Estabelecimento de Ensino .......................................................................... 5

2. Organização da Entidade Escolar ........................................................................................... 9

3. Caracterização da Comunidade Escolar ................................................................................ 14

4. Fundamentação Teórica ........................................................................................................ 46

5. Intervenções Pedagógicas ..................................................................................................... 68

6. Atividades Integradoras do Currículo ................................................................................... 69

7. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................................ 74

8. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ..................................................................................... 78

9. PLANO DE TRABALHO DOCENTE ................................................................................ 79

10. Formas de acompanhamento e avaliação institucional do PPP. ......................................... 79

11 . PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ................................................................. 81

SERIAÇÃO DOS CONTEÚDOS PARA AS TRÊS SÉRIES DO ENSINO MÉDIO ........... 189

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES .............................................................................. 189

CONTEÚDOS ..................................................................................................................... 189

BÁSICOS .............................................................................................................................. 189

1ª SÉRIE ................................................................................................................................. 189

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO RELIGIOSO ......................................... 209

CONTEÚDOS BASICOS E ESPECIFICOS DO ENSINO RELIGIOSO ............................. 210

12. E-TEC BRASIL ................................................................................................................ 215

13. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ....................................................................... 217

14. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 226

15.ANEXOS ........................................................................................................................... 230

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1.1. Colégio: Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e

Médio, código: 00020.

1.2. Localização: Rua Humberto Moreschi, nº 103, Centro, Itambé / Paraná,

código: 1120.

1.3. Dependência Administrativa: Estadual

1.4. N.R.E.: Maringá

1.5. Entidade Mantenedora: SEED – Secretaria de Estado da Educação

1.6. Ato de Aprovação do Regimento Escolar: 061/2009

1.7. Aspectos Históricos:

Criado e inaugurado em 1953 como Unidade Escolar, recebeu o nome de

Escolas Reunidas de Itambé, com 165 alunos matriculados. O Corpo docente da época

era constituído de sete professores entre os quais a Senhora Ester Mateus Pinto de Melo,

professora estadual responsável pelo Corpo docente e Discente no ato da inauguração.

A primeira turma a se formar contou com l9 participantes. A solenidade de entrega de

diplomas realizada na câmara municipal.'

Tendo um total de 165 alunos, em dezembro deste ano, realizou-se a festa da

entrega dos diplomas, quando 19 alunos participaram.

Em março de 1954, a Professora Ester Mateus Pinto de Melo deixou o exercício

do magistério, e as Escolas Reunidas de Itambé ficaram sob a responsabilidade da

Professora Conceição Rezende, com 7 professores.

Em 1955, a Professora Conceição Rezende, foi transferida para a cidade de

Marialva, ficando em seu lugar a Senhora Maria do Carmo Gomes, que por sua vez foi

transferida para a cidade de Floresta e deixa o cargo para o Professor Albino Turbay.

Em 1958, a referida Escola ficou sob a responsabilidade da Inspetora Maria

Fraset, com um Corpo Docente de 06 professores.

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Em 17 de fevereiro de 1962, foi criado o Grupo Escolar de Itambé, pelo Decreto

nº6.511, que teve como Diretora a Professora Yara Nobre de Almeida Grenier e

Secretária, a Professora Maria Aparecida Mollo Jorge, com 13 professores.

Em 1965, a Professora Yara Nobre de Almeida Grenier, deixa a Direção do

Grupo Escolar de Itambé, tomando posse a Professora Ivone Menta Deanin e Secretária

a Professora Antônia Aparecida Passarelli, sendo o corpo docente composto de 23

professores.

Em 1967, pelo Decreto nº8175 de 26/12/67, foi criada a Escola Normal Colegial

Estadual “Victor do Amaral”, conforme Diário Oficial de 29/12/67. Passando a

funcionar no mesmo prédio do Grupo Escolar “Olavo Bilac”. E pelo Parecer 040/78 –

Processo nº022/78 foi aprovado o projeto de implantação com Habilitação: Magistério e

Básico em Agropecuária – do Ensino de 2º Grau com a denominação Colégio “Victor

do Amaral” – Ensino de 2º Grau. Tendo como Diretora a Professor Yara Nobre de

Almeida Grenier que permaneceu até 1980 – durante este período atuaram como

Secretárias: Antônia Aparecida Passareli, Alzira Rodrigues Cabeleira, Conceição

Hernandes Denz e Vera Eloisa de Mello Assis.

Em 1968, tomou posse como Diretora do Grupo Escolar de Itambé, a Professora

Antonia Aparecida Passarelli e sua Secretária a professora Inocência Pereira Castro

Costa e um Corpo Docente de 28 professores e 04 serventes.

Em 1968, de acordo com o Decreto nº11.648 de 24 de agosto, conforme Diário

Oficial nº145, o Grupo Escolar de Itambé, recebeu o nome de Grupo Escolar “Olavo

Bilac”.

De 1968 a 1969 teve como Diretora a Professora Dulce de Souza Santos e

Secretária a Professora Joanita Blanchet Bianchessi.

Em 1970, tomou posse do Grupo Escolar “Olavo Bilac”, como Diretora a

Professora Balbina Escolástica Lopes Monteiro com 32 professores e 07 serventes.

Em outubro de 1971, a Professora Hilda Germano Geremias, tomou posse como

Diretora e como Secretária a Professora Ermelina Rúbio Zacarias. O Corpo Docente

nesta época, era composto por 29 professores e 05 serventes.

No ano de 1973, a Professora Alzira Rodrigues Cabeleira, tomou posse da

direção do Grupo Escolar “Olavo Bilac” e como Secretária Ermelina Rúbio Zacarias.

Em 1977 a Escola em questão, passou a denominar-se Escola “Olavo Bilac” –

Ensino de 1º Grau de acordo com ab Resolução Nº673/77, em 1978 a Professora

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Ermelina Rúbio Zacarias, assume a Direção e como Secretária Maria Aparecida Jorge

Rizzo.

Em 1980 com a reorganização do Colégio “Victor do Amaral” – Ensino de 2º

Grau, que desde a sua fundação funcionava como Escola Normal Colegial Estadual

“Victor do Amaral” passou a denominar-se Colégio “Olavo Bilac” – Ensino de 1º e 2º

Graus, conforme o Decreto nº2.473/80 de 12/06/80 – Diário Oficial nº816 de 13/06/80,

respondendo pelas Direções: 1º Grau – Ermelina Rúbio Zacarias e 2º Grau – Yara

Nobre de Almeida Grenier, até 31/07/1983.

Em 30 de dezembro de 1981, através da Resolução nº3.765/81 fica reconhecido

o Curso de 2º Grau Regular do Colégio “Olavo Bilac” – Ensino de 1º e 2º Graus do

Município de Itambé, com as Habilitações Magistério e Básica em Agropecuária.

Em primeiro de agosto de 1983, após a realização de eleições para Diretor,

assume como candidato eleito a Direção do Colégio “Olavo Bilac” – Ensino de 1º e 2º

Graus o Professor José Joaquim Pereira Mello e como Secretária Amélia Ferreira de

Oliva.

Em 11 de abril de 1983 sob a Resolução nº1.145/83 o Colégio “Olavo Bilac” –

Ensino de 1º e 2º Graus, passou a denominar-se Colégio Estadual “Olavo Bilac” –

Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 12 de março de 1987, através da Resolução nº557/87 fica autorizada a

implantação gradativa do funcionamento da Habilitação Técnico em Contabilidade, e

através da Resolução nº1.096/87 a cessação gradativa e definitiva das atividades

escolares da Habilitação Básica em Agropecuária do Colégio Estadual “Olavo Bilac” –

Ensino de 1º e 2º Graus sendo a mesma substituida pela Habilitação Técnica em

Contabilidade reconhecido pelo Governo do Estado do Paraná conforme Resolução

nº2.722/89 de 02 de outubro de 1989.

Do ano de 1983 a 1987, o Colégio Estadual “Olavo Bilac” esteve sob a Direção

do Professor José Joaquim Pereira Mello e como Secretárias Shirley Reis Louzada e

Hiroko Aoki.

Nos anos de 1988/1989 ficou sob a direção da Professora Jamile Saade Said e

Secretárias Neide Neves Ramos e Aurélio de Souza Santos.

Do ano de 1990 a 1997, o Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino de 1º e 2º

Graus esteve sob a Direção o Professor José Joaquim Pereira Mello e como Secretárias

Ladair Grigoletto, Jurema Aparecida da Silva Moreschi Bueno e Sonia Maria Alves

Machado.

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Em 18 de março de 1993, de acordo com a Resolução nº616/93 de 24/02/93 as

turmas de 1ª a 4ª séries do Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino de 1º e 2º Graus

tiveram as atividades escolares cessadas, sendo municipalizadas pela Resolução

nº617/93 de 24/02/93, passando para uma outra escola denominada Escola Municipal

“Padre Aldo Lourenço Matias” – Ensino de 1º Grau.

Em 02 de junho de 1997 através do parecer nº059/97, deu-se a aprovação do

Plano Curricular do Colégio Estadual “Olavo Bilac”-, do Curso de 2º Grau – Educação

Geral- Preparação Universal, sendo autorizado o funcionamento conforme Resolução

nº2.343/97 – Diário Oficial nº5.062/97 de 07/08/97 – tendo como reconhecimento o

Curso através do Parecer nº429/99-SEED.

De acordo com a LDB-9394/96 e a Deliberação 003/98-CEE-3120/98 – o

Estabelecimento passa a seguinte nomenclatura:

- De Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino de 2º Grau.

- Para Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio, reconhecido e

mantido pelo Governo do Estado do Paraná conforme Resolução

nº4.391/99 de07/12/99.

Deu-se então a cessação gradativa dos Cursos: Habilitação em Magistério e

Habilitação em Contabilidade.

No período de 1998 a 2001, o Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio

teve como Diretor o professor Manoel Messias Mendes e como Secretária a professora

Sonia Maria Alves Machado.

Do ano de 2001 a março de 2005, no Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino

Médio, respondeu pela Direção a professora Jamile Saade Said e como Secretária a

professora Sônia Maria Alves Machado.

De março a dezembro de 2005 atendeu pela Direção a professora Elisabete

Aparecida Moreno e como Secretária a professora Sônia Maria Alves Machado.

A partir do ano de 2006 até abril de 2010, respondeu pela Direção a professora

Jamile Saade Said e como Secretária Stella Maris Gesualdo Grenier.

A partir de junho de 2010, responde pela direção, até o presente momento, a

professora Elizabete Aparecida Moreno e como Secretária Stella Maris Gesualdo

Grenier .

O presente Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Olavo Bilac” -

Ensino Fundamental e Médio, em consonância com a Lei nº 9394/96 da nova Lei de

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Diretrizes e Bases da Educação Nacional adquire o caráter de terminalidade da

Educação Escolar Básica.

Em 22 de setembro de 2009 através do parecer nº2322/09-CEF/SEED, deu-se a

solicitação de autorização para o funcionamento da Educação de Jovens e Adultos do

Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio, do Curso de Ensino Fundamental Fase

II e Ensino Médio, presencial, sendo autorizado o funcionamento conforme Resolução

nº909/10-SEED – Diário Oficial 25/05/2010, passando o estabelecimento a denominar-

se Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio.

Importa lembrar que o presente Estabelecimento de Ensino tem como Ato de

Autorização de Funcionamento a Resolução nº 2.473 DOE de 13/06/1980, Ato de

Reconhecimento do Estabelecimento a Resolução nº 3.765 DOE de 22/01/1982, Ato de

Reconhecimento de Cursos a Resolução nº 4.391 DOE de 22/12/1999 e Renovação de

Reconhecimento de Curso a Resolução nº 27/09 DOE de 17/03/2009.

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio, na

organização do tempo e do espaço escolar, oferta as seguintes modalidades de ensino:

EJA Ensino Fundamental II e EJA Ensino Médio, Ensino Médio Regular, E-Tec Brasil

(Gestão em Administração, em Secretariado e em Serviços Públicos), Projeto Viva

Escola e Celem Espanhol, distribuídos da seguinte forma:

No Ensino Médio o curso tem duração de três anos, tendo um total de nove

turmas, sendo que seis turmas funcionam no período da manhã, das 7:30 às 11:55 horas,

e três turmas no período da noite, das 19:00 às 23:10 horas.

Na Educação de Jovens e Adultos, o turno de atendimento é o noturno, das

19:00 às 22:20 horas, sendo que o curso é organizado em disciplinas.

Os cursos de Gestão em Administração, em Serviços Públicos e em

Secretariado, do E-Tec Brasil, são ofertados em dois dias semanais para cada turma, das

19:00 às 22:20 horas.

O Projeto Viva Escola oferece três tipos de atividades pedagógicas de

complementação curricular diferentes: Preparatório para o Vestibular, Fabricação de

Sabão e Detergente e Teatro. Tendo dois dias semanais para o desenvolvimento de cada

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projeto, com um total de quatro horas cada projeto, tendo duas turmas funcionando no

período da tarde e uma turma no período da noite.

O CELEM – Espanhol é composto por duas turmas, sendo que o horário de

atendimento de uma turma ocorre no período intermediário das 17:20 às 19:00 horas, e

de outra no período noturno das 19:00 às 20:40 horas.

2.1. Modalidade de Ensino:

• Ensino Médio

• Educação Profissional Subsequente à Distância – E-Tec Brasil:

Gestão em Secretariado

Gestão em Serviços Públicos

Gestão em Administração

• Educação de Jovens e Adultos:

1. Ensino Fundamental Fase II

Ensino Médio

2.2. Número de Turmas:

CURSO ENSINO TURNO SÉRIE Nº TURMAS TOTAL DE ALUNOS

ENSINO MÉDIO

REGULAR1 - MANHÃ

1ª 03 992ª 02 603ª 02 64

5 - NOITE1ª 01 282ª 01 143ª 01 24

ESPANHOLBÁSICO

CELEM 5 - NOITE 3117

EJA FUNDAMENTAL II 49MÉDIO 39

E-TEC BRASIL 60 TOTAL 14 TURMAS 485 ALUNOS

2.3. Turno de Funcionamento: manhã e noite.

2.4. Ambientes Pedagógicos:

Salas de Aula:

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O Colégio conta com 14 salas em dois pavilhões, sendo que o Bloco A conta

com 08 salas com 48,5m2 e o Bloco B conta com 06 salas de 49,5m2, todas equipadas

com jogos de carteiras e uma mesa para o professor.

As salas do Bloco A são equipadas com Tv Pen Drive para utilização de

professores e alunos, melhorando assim o ensino e aprendizagem.

Biblioteca:

A biblioteca funciona em uma sala adaptada para esse fim, é um espaço

democrático, com 48m2 o acervo bibliográfico conta com 5.699 livros, a disposição de

toda a comunidade e principalmente para os alunos, onde os mesmos fazem pesquisa

das diversas disciplinas do currículo, contribuindo assim para melhorar a aprendizagem.

Possui também dois computadores para uso do aluno e do professor, que foram

adquiridos pelo Proinfo.

A biblioteca está sob responsabilidade Maria Inez de Souza, auxiliar

administrativo, contratada sob Regime PSS.

Laboratório de Química, Física e Biologia.

O laboratório funciona em uma sala pequena adaptada, com 24,67 m2, não tem

funcionário responsável para dar atendimento aos professores e aos alunos. É utilizado

pelos professores das disciplinas de Química, Física e Biologia, mas são os próprios

professores dessas disciplinas que elaboram o plano de trabalho, planejamento das

experiências para realização do trabalho a ser desenvolvido com os alunos,

oportunizando a construção do conhecimento enquanto processo de aprendizagem,

como complemento das teorias trabalhadas em sala de aula, despertando interesse para

pesquisas científica, saúde e outras.

Para melhor atendimento da comunidade escolar, há necessidade de ampliação

do espaço, que por ser pequeno podendo até acarretar problemas de saúde, pois o

número de alunos atendidos e de na média 25 a 35 alunos das salas de aula.

O laboratório de ciências equipado com paquímetro, voltímetro, micrômetro,

balança, microscópios, mesas, banquetas, entre outros equipamentos.

Laboratório de Informática:

O Colégio possui um Laboratório de Informática com 72 m2, equipado com 12

computadores do Paraná Digital e 16 computadores do Proinfo que estão sendo

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instalados, há também impressora, e mobiliário adequado ao atendimento da

comunidade escolar.

O laboratório de informática é utilizado pelos professores, e também pelos

alunos do E-Tec Brasil. Os professores não estão usando o laboratório de informática

com os alunos, pois o número de computadores é insuficiente para o numero de alunos a

serem atendidos, e também por não contarmos com profissional preparado para dar

atendimento individual e coletivo no laboratório.

2.5. Regime Escolar:

Quanto ao Regime Escolar acontece de forma anual, contemplando, conforme o

Regimento Escolar, os seguintes itens:

• A Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adotará para

posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a idade,

experiência e desempenho, adquiridos por meios formais e informais, podendo ser

realizada por:

- promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa,

ciclo, período ou fase anterior na própria escola;

- transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do

exterior, considerando a classificação na escola de origem;

- independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita

pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita

sua inscrição na série, ciclo, período fase ou etapa adequada.

A Classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e

dos profissionais – procedendo a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou

equipe pedagógica; comunicando ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado para obter deste, o respectivo consentimento; organizar comissão formada por

docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o processo; arquivar atas, provas,

trabalhos ou outros instrumentos utilizados e registrar os resultados no Histórico Escolar

do aluno.

• A Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de

desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas

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curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua

experiência e desempenho, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Quanto as adaptações de estudos, a equipe pedagógica do Estabelecimento de

Ensino juntamente com o professor da disciplina sujeita a adaptação, elaborarão um

conjunto de atividades didático-pedagógicas a serem desenvolvidas sem prejuízo das

atividades normais da série ou período, em que o aluno se matricular, para que possa

seguir, com proveito, o novo currículo.

Para efetivação do processo de adaptação, é de competência deste

Estabelecimento de Ensino, comparar o currículo, especificar as adaptações a que o

aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao

final do processo, elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do

aluno e no Relatório Final encaminhado a SEED.

Vale lembrar que, quando o Estabelecimento de Ensino ofertar mais que um

turno de funcionamento, o aluno sujeito a adaptação, realizará a mesma em contra-

turno, exceto no caso do aluno trabalhador do período noturno, fará sua adaptação

através de um projeto especial, no mesmo período.

• A Progressão Parcial, conforme o previsto no Regimento Escolar, é

permitido ao aluno cursar o período subseqüente, concomitantemente, em até duas

disciplinas ou área de conhecimento da série, fase, ciclo ou período, conforme

estabelece a lei.

O Regime de Progressão Parcial exige, para aprovação, a freqüência prevista

em lei e o aproveitamento determinado pelo Regimento Escolar.

Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada em

horário compatível com o da série, ciclo, fase ou período que o aluno estiver cursando,

estabelecer plano especial de estudos, registrado em relatório que deverá integrar a pasta

individual do aluno.

É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência no

Ensino Fundamental.

A expedição de certificado de conclusão de curso só se dará após o atendimento

integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos

exigidos por lei e eliminados as dependências ocorridas ao longo do curso.

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2.6. Organização Curricular

O Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio fez a opção

pelo currículo disciplinar, que busca garantir a especificidade do conhecimento, a partir

de cada disciplina, com cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas determinações e

relações, que são históricas, sociais, culturais e políticas, onde o conhecimento deve ser

trabalhado em sua totalidade, numa perspectiva dialética e interdisciplinar.

A função social da escola é possibilitar que, por meio do conhecimento de cada

disciplina da grade curricular, os alunos possam ter a compreensão de sua condição de

sujeito histórico. Na mesma perspectiva, o professor é aquele que estuda, busca

aprimorar-se e capacitar-se, é o sujeito que tem o domínio do saber e deve mediar este

saber ao aluno de forma organizada e sistematizada, deve portanto, ensinar, por meio da

seleção e recorte do conteúdo planejado intencional, político, histórico e cultural.

Nas Diretrizes Curriculares propõe-se uma reorientação na política curricular,

tendo como objetivo a construção de uma sociedade igualitária, dando oportunidade a

todos. Assim a Educação Básica deve ser oferecida aos Jovens e Adultos das classes

trabalhadoras, das diversas etnias e culturas, oportunizando aos mesmos o acesso ao

conhecimento veiculado por meio dos conteúdos das disciplinas curriculares.

O currículo disciplinar dá ênfase à escola como lugar de socialização do

conhecimento, do saber sistematizado para que os estudantes das classes trabalhado

tenha na escolarização básica a oportunidade, talvez a única, de acesso ao mundo

letrado do conhecimento cientifico, da reflexão e contato com a arte.

3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

3.1. Direção

A escola conta só com um Diretor , não tem Direção auxiliar.

O trabalho desenvolvido na escola, contempla o trabalho coletivo, onde todas as

ações desenvolvidas em conjunto, onde gestor, pedagógico, professores,

administrativo, funcionário e as instâncias são convocados para discussão e definição

das proposta de ação e também dependendo da necessidade ou da atividade é feito a

assembleia com os representantes das instâncias colegiadas, para realização de eventos.

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O trabalho é desenvolvido tendo sempre como foco o aprimoramento das

relações e para realização do trabalho pedagógico comprometido com o crescimento de

todos os envolvidos com a educação de qualidade.

O trabalho pautado na confiança, liberdade de expressão, respeito mútuo e

sempre caminhar juntos na mesma missão que é educar, pois educar é tarefa de todos os

envolvidos com a educação, lembrando que esta tarefa é também de responsabilidade

dos pais.

Para o gestor administrar democraticamente o espaço escolar, exige

compromisso, comprometimento de todos com o fazer educacional. Todos são

responsáveis pelo projeto da escola e comprometido com a formação do cidadão.

Construir um trabalho pautado no coletivo da escola de modo que todos tenham

responsabilidade, nas ações e em todas as atividades desenvolvidas e compromisso com

o mesmo objetivo, o sucesso do aluno, a promoção efetiva de sua aprendizagem de

modo a torná-los capazes de enfrentar os desafios da sociedade.

Com os funcionários administrativos, o trabalho (co-gestão), dando suporte a

todos os setores do estabelecimento de ensino, propiciando condições para melhoria da

qualidade do ensino no estabelecimento do trabalho coletivo, auxiliando corpo docente

e discente nas atividades desenvolvidas pela escola como espaço de socialização, de

convivência, sendo essencial que os integrantes de todos os setores tem o compromisso

com as ações pedagógicas, colaboração mútua para realização das mesmas, todos os

profissionais da escola como um todo, visam melhorar a convivência e sucesso escolar,

comprometidos com as ações pedagógicas desenvolvidas pela escola.

O Diretor é o responsável máximo quanto a consecução eficaz da política

educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais,

organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços, juntamente com a Equipe

Pedagógica, Professores, Comunidade interna e externa, provendo a melhoria da

qualidade de ensino.

O gestor escolar deve ter uma gestão democrática compartilhando,

compartilhando com os demais profissionais da instituição escolar os problemas e

levantamento de soluções para o bom andamento do Estabelecimento de Ensino como

um todo.

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3.2. Equipe Pedagógica

Na educação a Gestão Democrática passou a ser um princípio, caracterizada pela

importância do trabalho coletivo na escola, onde a participação da comunidade nas

ações que compõem as atividades realizadas na escola como um todo.

A Equipe Pedagógica está diretamente ligada à sua habilidade em promover

orientações aos professores e alunos, no desenvolvimento de novas perspectivas em

busca de inovações no processo ensino – aprendizagem.

Deve coordenar a (Re) elaboração do P.P.P. com a participação da comunidade

escolar, representante das instâncias colegiadas no acompanhamentos de atividades

pedagógicas para conseguir resultados cada vez mais significativos de aprendizagem e

permanência do aluno na escola; acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos

alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua

melhoria; coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aperfeiçoamento

constante de todo pessoal envolvido nos serviços de ensino; elaborar com o Corpo

Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem

resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; analisar e emitir parecer sobre

Adaptação de Estudos, em caso de recebimento de transferências, de acordo com a

legislação vigente; coordenar o processo de seleção de livros didáticos se adotados por

este Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela

Secretaria de Estado da Educação; instituir uma sistemática permanente de avaliação do

Plano de Ação deste Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do

acompanhamento de egressos, consultas e levantamentos junto à comunidade; assegurar

o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino.

3.3. Perfil dos Funcionários Administrativo e Serviços Gerais

Historicamente, a presença dos funcionários acompanhou a trajetória de criação

das instituições escolares, em regiões rurais e nos centros urbanos, ao lado dos

professores, foram também indicados ou designados para nelas exercerem as funções de

escrituração escolar, alimentação e serviços de limpeza e vigilância do local.

Assim visto, deles se exigia somente a realização de tarefas que fossem a

contribuição de seus afazeres domésticos e execução de atividades manuais a eles

atribuídas.

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Em números significativos, os funcionários em exercício dentro das escolas

públicas continuam distantes do direito à escolarização e à profissionalização. Em

situação de sua invisibilidade para os governos fez com que eles buscassem formas de

organização e de inserção social de modo a reconstruir sua identidade e conquistar

direitos na condição de trabalhadores em educação.

Portanto, a proposta é ampliar e movimentar a visão dos funcionários, tentando

deslocar e multiplicar os seus olhares, para que possam repensar e reorientar suas

práticas e suas relações na escola: com a própria escola, com os demais segmentos que

compõem a comunidade escolar e, sobretudo, consigo mesmo, como pessoas e como

categoria profissional.

Para isto, deve-se levar em conta conceitos que estão fortemente presentes no

cenário escolar, sobre os quais deverão contextualizá-los e ampliar suas interpretações e

interações na escola. São os conceitos:

• De identidade do técnico em educação como profissional, educador e gestor

da educação;

• De educação, como prática social, como transmissão cultural, como

endoculturação, como ato político, como ação política, como

desenvolvimento cognitivo;

• De cidadania, como direito, como conquista, como projeto social e como

valor político;

• De trabalho, como elemento central na organização social e como prática

cultural na qual e pela qual se educa;

• De gestão democrática, como co-gestão, gestão coletiva e participativa, de

uma participação qualificada e competente que se constrói como acesso à

informação e a conhecimentos, com problematização, investigação e

reflexão da realidade e com diálogo com o outro.

Na Educação, a Gestão Democrática passou a ser um princípio, e o Projeto

Político Pedagógico um dos instrumentos concretos de participação coletiva que

organiza e sistematiza o trabalho escolar compreendendo o pensar e o fazer da escola,

integrados por meio de ações que unem as reflexões, as atitudes e as ações.

Neste sentido, o Plano de Ação dos Funcionários do Colégio Estadual “Olavo

Bilac” – Ensino Fundamental e Médio visa construir e vivenciar práticas de acolhimento

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e de integração de todos os participantes nas tomadas de decisões, na definição de

princípios e valores humanitários a serem praticados.

Tendo como objetivos:

• Dar suporte ao funcionamento de todos os setores do Estabelecimento,

propiciando condições para a melhoria da qualidade do ensino;

• Auxiliar a Direção, Corpo Docente e Discente nas atividades desenvolvidas pela

escola;

• Encarregar-se de serviços administrativos, de manutenção, conservação,

segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino.

a. Secretaria Escolar

A secretaria escolar é a porta de entrada da escola para a comunidade externa.

Ela é também a produtora e guardiã da memória e da documentação da escola, de seus

alunos e professores, e que garante o controle de toda a situação escolar: atendimento,

qualidade dos serviços, funcionamento.

A secretaria escolar é um braço executivo da equipe administrativa e pedagógica

e dela depende o bom funcionamento da organização escolar. Ela é o órgão responsável

pelos serviços de escrituração, documentação, correspondência e processos referentes à

vida escolar dos alunos, trabalhando coletivamente para a gestão administrativa e

pedagógica do estabelecimento de ensino. Juntamente com o seu diretor, responde

administrativamente e legalmente pela documentação escolar.

A secretaria escolar é importantíssima na dinâmica de uma escola. É através do

correto lançamento e da efetivação dos chamados registros escolares que são

verificados:

• Os direitos de um candidato à matricula;

• A regularidade da vida escolar;

• O desenvolvimento da aprendizagem de um aluno;

• O acompanhamento pedagógico;

• Os resultados finais de cada aluno para promoção ou expedição de certificados

de conclusão.

A secretaria escolar representa perante a comunidade o órgão de maior

importância na produção e organização de informações para dentro e para fora da

escola.

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Para dentro da escola inclui as informações usadas por alunos, professores, e

equipe técnica-administrativa.

Para fora inclui informações às autoridades públicas responsáveis pela

administração de redes de ensino e pelas políticas nacionais.

b. Auxiliar de Serviços Gerais

O funcionário de Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e merenda escolar deste Estabelecimento de Ensino, sendo

coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

O Servente deve efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

solicitando o material e produtos necessários.

A Merendeira deverá preparar e servir a merenda escolar, controlando-a

quantitativamente e qualitativamente, seguindo sempre os padrões de limpeza e higiene,

conservando o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho,

procedendo continuamente à arrumação, tornando o ambiente arejado e agradável.

Os funcionários dos Serviços Gerais são responsáveis por toda higiene, limpeza

e conservação das dependências da escola.

3.4. Perfil dos Professores

O que se espera do docente é a superação da visão corporativista para o

articulador político na escola. O docente necessita de uma cultura ampla (domínio dos

conteúdos fundamentais, metodologia de trabalho adequada, sempre inovando) levando

sempre em consideração os saberes que o aluno traz de casa e a partir destes

conhecimentos, fazer adquirir e produzir novos conhecimentos – ter a consciência do

coletivo, possibilitando a elaboração e a difusão de uma educação voltada aos interesses

das camadas populares.

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O educador deve saber da relação que existe entre os problemas na escola e o

contexto social, político e econômico que os condicionam e tentar superar ou diluir estes

problemas, sempre visando o crescimento se seus alunos no sentido destes estarem

continuamente aprendendo e modificando comportamento.

Compete ao professor:

elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno deste

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes

Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação, utilizando materiais

didáticos comprometidos com a política educacional.

desenvolver as atividades de sala de aula, objetivando a apreensão do

conhecimento, adotando uma avaliação diagnóstica, contínua e cumulativa

e formativa, sempre tendo em vista os objetivos propostos.

participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros

eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento.

assegurar que não ocorra, no âmbito escolar, tratamento discriminatório de

cor, raça, sexo, religião e classe social – estabelecendo o respeito humano

ao aluno e promovendo relacionamento cooperativo de trabalho com

colegas, alunos, pais e diversos segmentos da comunidade.

elaborar planos de recuperação paralela a serem proporcionados aos alunos

que obtiveram resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e executá-

los em sala de aula.

participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e do

estabelecimento visando sempre o melhor rendimento do processo ensino-

aprendizagem.

3.5. Caracterização, diagnóstico da comunidade e perfil sócio-econômico

Para a elaboração dos gráficos a seguir, o Colégio Estadual “Olavo Bilac” –

Ensino Fundamental e Médio usou como base um questionário socioeconômico que foi

elaborado pelo colegiado e respondido pelos alunos e seus pais.

Propusemos algumas questões que nos auxiliaram na montagem do presente

Projeto Político Pedagógico.

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Questões estas que dizem respeito à família, moradia, renda, grau de instrução,

opinião dos pais e alunos sobre o Colégio, seus Professores e seus Funcionários, entre

outras questões.

Fizemos uma estimativa, através dos gráficos, do tipo de aluno que temos, sua

origem, posição social e a qualidade da educação ministrada pelo Colégio Estadual

“Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio de Itambé.

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TIPO DE MORADIA DOS EDUCANDOS

13%

3%

84%

ALVENARIA MADEIRA OUTRO

A maioria dos educandos deste Estabelecimento de Ensino reside em moradia de

alvenaria (84%), em torno de 13% deles residem em casas de madeira e ainda, uma

minoria (4%), moram em outros tipos de residência.

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2

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SITUAÇÃO DA MORADIA DOS EDUCANDOS

69%

20%

11%

PRÓPRIA ALUGADA OUTRA

A maioria (69%) dos alunos do Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino

Fundamental e Médio moram em casa própria, pois foram criados no município de

Itambé vários Conjuntos Habitacionais (tipo mutirão), e uma Vila Rural, 20% moram

em casas alugadas e 11% em outro tipo de moradia.

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3,7%

21,0%

49,5%

25,8%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

2 3 4 MAIS DE 4

Nº DE PESSOAS

QUANTIDADE DE COMPONENTES NA FAMÍLIA

Pela observação do Gráfico “Quantidade de componentes na família dos

educandos”, a família com quatro pessoas representou o maior índice (49,5%); a família

com mais de quatro pessoa 25,8%; a família com três pessoas 16%; e a família com

duas pessoas 3,7%.

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1,1%

37,4%

24,7%

9,8%

12,9%

2,3%

9,6%

1,9%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

ANALFABETO FUNDAM.INCOMPLETO

FUNDAM.COMPLETO

MÉDIO INCOMPL. MÉDIOCOMPLETO

SUPERIORINCOMPL.

SUPERIORCOMPLETO

PÓS-GRADUAÇÃO

ESCOLARIDADE DOS PAIS DOS EDUCANDOS

Podemos analisar por meio deste gráfico que os pais ou responsáveis pelos

alunos do Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio estão

distribuídos em sua grande maioria pelo grau de escolaridade Ensino Fundamental e

Médio, apenas uma parte tem o curso Superior (completo / incompleto) e uma minoria

tem-se Especialização. Também percebemos no tabelamento dos dados do questionário

que as mães possuem um maior grau de escolaridade que os pais.

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4,8%

48,1%

25,6%

11,7%

3,2%2,2% 2,2% 2,2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Nenhum 01 02 03 04 05 06 07

QUANTIDADE DE IRMÃOS

QUANTIDADE DE IRMÃOS NA FAMÍLIA DOS EDUCANDOS

Percebe-se claramente que a quantidade de irmãos que predomina no Colégio

Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio é de um irmão (48,1%), seguido por dois irmão

(25,6%), confirmando que estão dentro dos parâmetros do IBGE, pois um dos motivos

da diminuição das famílias Itambeenses se caracteriza pelo alto custo de vida, baixa

remuneração e dificuldade de empregos.

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13,0%

50,5%

25,5%

8,5%

1,7% 0,8%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Nenhum 01 02 03 04 05

NÚMERO DE IRMÃOS

QUANTIDADE DE IRMÃOS QUE ESTUDAM

Percebe-se pelos gráficos que 50,5% da Comunidade Escolar tem um irmão que

estuda e que 25,5% tem dois irmãos, 8,5% tem três, 1,7% mais de quatro, e numa

porcentagem de 13% nenhum, pois estes não tem irmãos.

Conclui-se que a minoria dos alunos possui quatro irmãos que estudam e que

menos da metade dos alunos tem só um irmão que estuda.

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1%

4%

35%

27%28%

1%3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%P

orc

en

tag

em

de

Pai

s

Anos

Faixa Etária dos Pais dos Educandos

Observa-se através do gráfico que a faixa etária dos pais dos educandos do

Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio de Itambé, que predomina é de 35 a 40

anos (35%), sendo seguidos pelas faixas etárias de 41 a 55 anos.

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RENDA FAMILIAR

15,0%

28,2%

56,8%

ATÉ 1 DE 1 A 3 MAIS DE 3

O nível socioeconômico dos educandos do Estabelecimento corresponde a atual

situação econômica do país, pois em torno de 71,8% das famílias apresentam baixa

renda, ou seja, recebem de 1 a 3 salários mínimos e apenas 28,2% recebem mais de 3

salários mínimos.

2

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4%

34,7%

39,8%

14,3%

7,2%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Alu

no

s

Nenhum 1 2 3 4

Familares

Quantos Componentes da Família Trabalham

Percebe-se pelos gráficos que na maioria das famílias há uma ou duas pessoas

que trabalham, uma pequena proporção (14,3%) tem três pessoas que trabalham e 7,2%

das famílias há quatro pessoas que trabalham.

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0

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86,9%

57,9%

100,0%

53,7%56,2%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

ÁGUA TRATADA ESGOTO ENERGIA TELEFONE INTERNET

SERVIÇOS RECEBIDOS NAS RESIDÊNCIAS DOS EDUCANDOS

Pelo tabelamento das respostas do questionário sócio-econômico, constatou-se

que todas as residências dos educandos possuem energia elétrica e quase todas possuem

água tratada, sendo que as que não possuem esse serviço de infra-estrutura são as da

zona rural.

Quanto ao serviço de esgoto e telefone fixo, pouco mais da metade das

residências possuem esse beneficio.

Também percebe-se que com a evolução tecnológica, a internet chegou a

praticamente todos os educandos, que podem acessá-la na escola ou na biblioteca

municipal ou na Lan House, sendo que 56,2% destes acessam em sua própria residência

via rádio ou ADSL.

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71,8%

26,8%

1,4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Po

rce

nta

ge

m d

e F

req

nc

ia

Participa sempre Participa ocasionalmente Nunca participa

Com que Frequência os Pais Participam de Reuniões do Processo Ensino Aprendizagem de Seus Filhos

Percebe-se que a maioria dos pais, cerca de 71,8%, participam sempre de

reuniões quando convidados, isso demonstra que se preocupam com a aprendizagem de

seus filhos, mas há também os que participam ocasionalmente cerca de 26,8% dos pais e

há também um número pequeno 1,4% que nunca comparecem.

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66,8%

58,4%

76,6%

58,8%60,7%

80,3%

83,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

DE ACORDO COM OS EDUCANDOS O QUE ESTÁ BOM NA ESCOLA

Através do gráfico percebe-se que a maioria dos setores analisados pelos

educandos foram considerados bons, e os setores considerados excelentes foram os

professores e a limpeza do ambiente escolar. Já os setores que precisam de uma revisão,

na opinião dos educandos, foram a Secretária, o Pedagogo, a Merenda e a Biblioteca.

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Frequência Que os Pais Atendem ao Chamado da Escola Para a Entrega de Boletins de Seus

Filhos

80,2%

15,5%

4,3%

SempreÀs vezesNunca

Percebe-se que a maioria dos pais (80,2%) atendem ao chamado do Colégio para

a entrega de boletins de seus filhos.

Somente 15,5% às vezes atendem quando são chamados, e que 4,3% nunca

atendem.

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Como os Pais Avaliam os Professores

28,2%

71,8%

ExcelenteBom

Através dos questionários respondidos pelos pais dos alunos, pudemos perceber

que a maioria, cerca de 71,8%, dos pais avaliam os professores como excelentes e

apenas 28,2% acham os professores bons.

3

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COMO OS EDUCANDOS AVALIAM A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO RECEBIDA

81%

19%

0%

BOA REGULAR RUIM

Pelo gráfico percebe-se que a maioria dos educandos avaliam que a qualidade da

Educação que recebem no Colégio é boa (81%) e apenas 19% consideram regular.

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RELIGIÃO DOS EDUCANDOS

80,1%

16,5%

3,4%

CATÓLICA EVANGÉLICA OUTRA

Percebe-se claramente pelo gráfico que a Comunidade Escolar do Colégio

Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio, em sua maioria, cerca de 80,1%, são de

Religião Católica, seguida da Evangélica com 16,5% de adeptos, e numa proporção

menor, cerca de 3,4%, não possuem Religião.

3

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12,8%

80,4%

6,1%

1,7%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

EXCELENTE

BOA

RUIM

PÉSSIMA

COMO O EDUCANDO AVALIA SUA PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA

Os educandos avaliam sua participação na escola como excelente (12,8%), a

maioria (80,4%) consideram sua participação boa, enquanto 6,1% consideram ruim e

apenas 1,7% consideram péssima.

3

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78,7%

4,2%

17,1%

81,7%

7,7%10,6%

82,8%

7,8%9,4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

2007 2008 2009

RENDIMENTO ESCOLAR

APROVADO REPROVADO ABANDONO

Quanto ao Rendimento Escolar do Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino

Fundamental e Médio, nos três anos consecutivos, isto é, 2007, 2008 e 2009,

observamos que em 2007 obtivemos 78,7% de alunos aprovados em detrimento de 2008

e do ano de 2009, 81,7% e 82,8%.

Enquanto que o número de reprovação em 2007 foi de 4,2%, em 2008 de 7,7% e

em 2009 de 7,8%. Nota-se que a cada ano a reprovação aumentou.

3

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Quanto ao número de abandono em 2007 o índice foi de 17,1%, em 2008 foi de

10,6% e em 2009 foi de 9,4%, isto reflete uma diminuição no índice de abandono, ou

seja, a evasão escolar está sendo reduzida no decorrer dos anos.

Por meio do levantamento de dados referentes ao questionário sócio- econômico

cultural, respondido pelos alunos, com questões elaboradas pelo coletivo da escola,

observou-se que:

- Quanto ao grau de escolaridade dos pais dos educandos 37,4% cursaram a o

Ensino Fundamental incompleto, 24,7% Ensino Fundamental completo, 12,9%

Ensino Médio, 9,8% Ensino Médio incompleto, 9,8% o Ensino Superior e 1,9% Pós

Graduação.

- Em relação ao nível sócio-econômico, apresenta-se um perfil sócio econômico

correspondente a atual situação econômica do país, pois em torno de 71,8% apresentam

baixa renda, recebem de 1 a 3 salários mínimos por mês, uma pequena porcentagem

28,2% ultrapassam esse patamar, sendo que a renda familiar é composta por 3 a 4

pessoas que trabalham na família.

Os pais dos educandos, na sua maioria são trabalhadores do corte de cana (bóias

frias), a cidade por seu porte não oferece opções de trabalho, alguns trabalham na

cidade mais próxima e também em outros Estados prestando serviços temporários.

Quanto ao rendimento escolar dos alunos do Colégio nos três anos precedentes:

2007, 2008 e 2009 com relação aprovação, reprovação e abandono, constatou-se que em

2007, 78,7% dos alunos foram aprovados, em 2008 este índice foi de 81,7% e no ano

de 2009 foi de 88,8%. Em relação à aprovação dos alunos os índices obtiveram

melhoras a cada ano.

Com relação à reprovação no ano de 2007 4% dos alunos reprovados, em 2008

7,7% e no ano de 2009 7,8%.

Quanto a reprovação notamos que a cada ano esses índices foram aumentando.

Quanto ao abandono em 2007 17,1% , em 2008 10,65 e em 2009 9,4%.

Percebe-se pelos números que os índices de abandono vem diminuindo a cada ano,

necessitando melhorar esses índices, principalmente aos alunos reprovados.

Nos casos de abandono dos educandos, na sua maioria estão relacionado ao

trabalho, sobrevivência econômica, na busca pelo trabalho e consequentemente

abandono da escola.

Portanto diante desses dados e da observação e contato direto com os educandos

como um todo , na sua função social, na transmissão de um ensino de qualidade, na

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democratização e oportunidade para todos, no enfretamento a questão da indisciplina,

da evasão, da repetência, do abandono, da avaliação. Diante da realidade que se

apresenta, na tentativa de melhorar estes índices, o Conselho Escolar juntamente com a

comunidade escolar propuseram como temas para o plano de ação as seguintes

atividades que serão desenvolvidas em todas as disciplinas curriculares no decorrer do

ano letivo, visando a superação desses índices tais como:

- Recuperação paralela;

- Retomada de conteúdos, assim que detectar falhas no processo

ensino/aprendizagem;

- Atendimento ao aluno que apresentar defasagem na aprendizagem;

- Tomar providências no caso de alunos faltosos (evitar a evasão);

- Reunião com os pais ou responsáveis na conscientização a respeito da

responsabilidade em colaborar na educação dos filhos e também da indisciplina;

Os Professores na hora atividade planejar ação conjunta para a melhoria do

ensino e consequentemente da aprendizagem;

- Participação mais ativa do Conselho Escolar, Conselho tutelar no sentido de

tomar medidas (evasão escolar);

- Livro de anotações para registro de irregularidades para serem discutidas e

solucionadas pelos conselhos;

- Avaliação e reuniões sempre que se fizer necessário envolvendo: direção,

equipe pedagógica, professores, conselho escolar, pais, alunos representante do grêmio

estudantil, com o objetivo de refletir sobre a prática pedagógica, reavaliação,

planejamento e troca de experiências.

3.6. Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino

O Colégio Estadual “Olavo Bilac” Ensino Fundamental e Médio, considerando

a necessidade da escola de melhor atender os educandos do Ensino Fundamental e

Médio, e suas perspectivas, aplicou um questionário sócio-econômico e cultural à

comunidade escolar, a fim de analisar questões que esta considera influentes e

interferentes na construção da identidade dessa escola, buscando assim, atender as

demandas postas para a construção de uma educação de qualidade.

Vivemos o impacto acelerado de transformações em todos os setores,

econômicos, sociais, como afetivos pessoais e interpessoais, próprios do século XXI,

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com mudanças visíveis, cujas alterações colocam em questão a família, a religião, o

casamento, o Estado e consequentemente a Escola.

Nessa nova sociedade novas relações sociais e internacionais vem

(re)construindo no seu interior . Passamos por aceleradas mudanças na economia e nas

relações sociais, sejam estes problemas de escassez no mercado de trabalho como

problema nas relações familiares; famílias desfeitas, presença de drogas, mudanças de

valores éticos e morais que se refletem na escola como: evasão e reprovação de alunos.

Diante destas questões há necessidade de construir coletivamente com a

comunidade interna e externa, um PPP que atenda as reais necessidades para a

formação do cidadão, dotando os jovens e os adultos, de mecanismos que os tornem

capazes de lutar por seus direitos, desenvolvendo neles a consciência crítica, para que

possam contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.

A partir da pesquisa realizada, podemos conhecer a realidade de nossa escola

sob a visão dos pais e educandos, e mobilizar a comunidade na:

- Propostas de ações coletivas para as tomadas de decisões, prevenindo-se assim

a evasão e a reprova.

- Desenvolvimento de ações pedagógicas voltadas para a inclusão e permanência

do aluno na escola, com necessidades especiais seja física, psicológica, condizentes com

as necessidades e exigências educacionais, colocadas por contextos específicos e

histórico que convivemos diariamente;

- A formação para a cidadania ativa, participação dos diversos segmentos da

comunidade;

- Atendimento a inclusão e a diversidade, com ações educativas voltada para

alunos com dificuldade de relacionamento social e baixa aprendizagem.

No tocante a aprendizagem - A escola deve proporcionar o conhecimento

necessário ao aluno para sua inserção social, para que os jovens e adultos se apropriem

do saber formal e dos conhecimentos historicamente acumulados.

Sendo considerado como um dos fatores que mais interferem na aprendizagem -

a indisciplina, a comunidade escolar propôs através de regras de conscientização,

mudanças de postura para melhoria da aprendizagem.

As aprendizagens realizadas na escola, na sala de aula, e nos espaços escolares,

são significativas, pois estabelecem relações entre os recortes dos conteúdos das

diversas disciplinas da grade curricular e sua interdisciplinaridade na garantia da

mediação do professor para que ocorra o ensino e a aprendizagem na sua totalidade,

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para sua inserção na sociedade e na construção de sua identidade e formação do

cidadão.

Para que a educação cumpra plenamente sua função, no processo ensino /

aprendizagem a avaliação deverá ser diagnóstica, contínua, formativa e processual, e o

professor deve acompanhar a construção do conhecimento pelo aluno, auxiliando-o

nesse processo, verificando se houve aprendizagem por parte do aluno, e retomar o

conteúdo quando necessário.

Para Vygotsky (1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma

relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal”. O

conhecimento portanto é fruto de um a relação mediada entre o sujeito que aprende, o

que ensina e o objeto do conhecimento.

O enfrentamento das questões : indisciplina, evasão escolar, da repetência da

avaliação e do contínuo aperfeiçoamento por meio da formação continuada dos

profissionais da educação e dos órgãos colegiados dos estabelecimento são

fundamentais para promoção da escola que almejamos. Outros planos de ação farão

parte do plano de ação para enfrentamento às questões problemas detectados na escola.

3.7 Condições físicas, materiais e de recursos humanos

1. O prédio do Colégio Estadual “Olavo Bilac” possui 14 salas, em 02 (dois)

pavimentos, sendo Bloco A com 08(oito) salas de 48,80m² cada uma e Bloco

B: com 06 (seis) salas com 49,60m² cada uma , todas salas equipadas num total

387 jogos de carteiras e cadeiras, divididas entre elas e em sua maioria em

estado regular, sendo reformadas por várias vezes, havendo necessidade de

serem trocadas, 1 mesa do professor em cada sala, perfazendo um total de 14

unidades; ainda existindo no Bloco A uma secretaria conjugada com sala dos

professores, supervisão e orientação com 57,80m² um banheiro masculino com

13,38m² , um banheiro feminino com 10,40m², um banheiro do professor com

3,15m² , uma área de circulação (corredores) com 133,68m², e também no Bloco

B um banheiro masculino de 12,70m², um banheiro feminino de 10,40m² , um

banheiro do professor de 3,15m² ,um depósito com 24,30m², uma sala com

29,07m² e uma área de circulação (corredores) com 85,69m² onde, salas e

demais dependências do Estabelecimento estão funcionando de acordo com o

quadro de ocupação estando as salas ocupadas com número de alunos

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matriculados em atendimento à sua capacidade legal com corredores e demais

dependências com ventilação e iluminação adequadas com medidas de higiene e

limpeza atendidas em sua totalidade;

2. Uma quadra de esportes (não coberta) com 540,00m² atendendo as aulas de

Educação Física e outras atividades de recreação extra - classe;

3. Possui uma área coberta aberta destinada à merenda de 78,12m², equipada com

uma mesa e bancos em granito com capacidade em atender em torno de 100

alunos por vez.

4. Possui também uma biblioteca em uma sala de aula adaptada com 49,62m², com

4.291 livros didáticos para pesquisa e leitura adequados ao atendimento da

clientela;

5. Um laboratório de ciências com 24,67m², equipado com paquímetro, voltímetro,

multiteste, núcleo transformador, amperímetro, micrômetro, balanças,

microscópios, mesas, banquetas entre outros equipamentos e produtos

necessários e adequados para exercícios e experiências nas disciplinas de

Química, Física e Biologia;

6. Possui também um laboratório de informática com 25m², equipado com 12

(doze) computadores e 01 (uma) impressora e demais mobiliários adequados ao

atendimento da comunidade escolar, fornecidos pelo Projeto Paraná Digital do

Governo do Estado do Paraná;

7. Sala de aula com 48,80m² adaptada com porta de madeira sanfonada dando

acesso à sala anexa de igual tamanho para reuniões e palestras;

8. Uma cozinha com 30,24m² equipada com todos os materiais necessários para o

seu funcionamento adequado.

9. Recebe como recurso financeiro somente o Fundo Rotativo (Fundepar) em 10

parcelas de valores alternados de aproximadamente R$ 930,00 durante o ano

letivo e promoções periódicas da Associação de Pais, Mestres e Funcionários

com o intuito de angariar fundos. Acrescentar PDDE, e recursos humanos

Necessidades do Estabelecimento de Ensino

Para o desenvolvimento de atividades, o atendimento aos alunos e outros

serviços no Estabelecimento de Ensino, a escola necessita da ampliação dos recursos

materiais, humanos, financeiros e físico.

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1. Quanto a recursos materiais, a secretaria está deficiente no que diz respeito à

falta de uma copiadora, escrivaninhas em bom estado, cadeiras estofadas

anatômicas, pois as existentes são muito antigas, causando problemas de saúde

aos funcionários.

2. Quanto aos recursos financeiros seria necessário um aumento no valor das

parcelas e no total de recebimento do Fundo Rotativo, para melhor

conseguirmos atender nossas despesas tendo em vista o valor recebido

atualmente não as supre essas despesas em sua totalidade. Havendo necessidade

da escola fazer promoções para se manter .

3. Quanto aos recursos humanos, existe a real necessidade de mais 40 horas para

Assistente Administrativo, 40 horas para Inspetor de Alunos e 40 horas para

Serviços Gerais, tendo em vista o Estabelecimento funcionar em 02(dois)

períodos e o número atual de funcionários é insuficiente, 40 horas para

Psicóloga, para atendimento constante do aluno no que se refere a convivência

familiar, pois estes conflitos são repassados para a escola e para o acompanhar o

aluno na orientação profissional.

4. Re cursos físicos:

a) Construir um almoxarifado, pelo fato de não existir no prédio e é necessário para

acomodar material de limpeza e outros;

b) Aumentar o laboratório de ciências em mais 12m² , pois o atual é pequeno, com

espaço insuficiente , sem ventilação, pois as janelas são muito pequenas

,acarretando com isso problemas durante as aulas práticas devido ao uso de

alguns produtos químicos, colocando em risco a saúde de alunos, professores e

de quem lá frequenta e faz uso, não atendendo as necessidades de professores e

alunos em aulas práticas de química física e biologia.

c) Para apresentação dos eventos promovidos na escola, o Colégio necessita de

uma quadra coberta e uma sala para reuniões, teatro e outros.

O Estabelecimento compatibilizou suas instalações físicas, com espaços

relativamente ocupados, de modo a se adequar à sua comunidade escolar,

proporcionando um ambiente agradável, acolhedor e propício à aprendizagem.

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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1. Princípios Norteadores da Educação

A Escola na sua função educativa, está fundamentada nos princípios da

universalização de igualdade de acesso e da permanência e sucesso, na obrigatoriedade

da educação básica e da gratuidade escolar.

A proposta é de ser escola de qualidade, democrática, como espaço cultural, de

socialização, de desenvolvimento do aluno, visando a preparação para o exercício da

cidadania.

Em termos de currículo os princípios que sustentam as necessidades da escola

pública, numa concepção progressista, sustentada nas teorias críticas.

Nas Diretrizes Curriculares o Currículo disciplinar, garantindo a especificidade

do conhecimento, e em trabalhá-lo em sua múltiplas deteminações e relações que são

históricas sociais, culturais e política.

E suas finalidades atendendo o disposto na constituição Federal e Estadual, na

LDB Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no ECA , ministrar

o ensino fundamental e médio na modalidade EJA E Ensino Médio Regular ,

observadas em cada caso, a legislação e normas específicas em cada modalidade de

ensino.

4.2. Filosofia da Escola

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração de três anos terá

como finalidade a consolidação e aproveitamento dos conteúdos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando e prosseguimento dos estudos, preparação básica para o

trabalho e para a cidadania.

A educação voltada para para a formação na qual os educandos possam

aprender, refletir, agir com responsabilidade, acompanhar as mudanças sociais, a

efetivação do processo ensino/aprendizagem numa visão sócio-histórica, com caráter

democrático e compromisso com a educação de qualidade. Portanto a escola como

instituição promotora do saber sistematizado , deve ter sua identidade diversificada em

função das características do meio social na qual está inserida, reconhecendo que para

alcançar a igualdade não basta oportunidades iguais , mas tratamento diferenciado.

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Em consonância com a LDB 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, em seu art.3º- o ensino será ministrado nos seguintes princípios: igualdade de

condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar,

pesquisar e divulgar a cultura do pensamento, a arte e o saber, pluralismo de ideias e

concepções de ideias, e concepções pedagógicas, gratuidade do ensino público,

valorização da experiencia extraescolar, vinculação entre educação escolar, o trabalho e

as práticas sociais.

4.3. Concepções de: conhecimento, educação, homem, mundo, sociedade,

cultura, currículo e trabalho como princípio educativo.

A Proposta Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino, pretende ser

progressista na medida em que procurará refletir o projeto de sociedade local, regional e

nacional, elaborado pelo corpo docente, Direção, Equipe Pedagógica, Equipe

Administrativa, com a colaboração de membros da comunidade escolar e segmentos da

sociedade onde a escola está inserida.

Para a construção do P.P.P. procurou-se levantar dados sobre a sua comunidade

escolar externa e interna, suas necessidades, aspirações, perspectivas e níveis sócio-

econômico-culturais, dados relevantes sobre o município, para entender melhor a

clientela escolar, sua história e sua realidade.

Respeito às diversidades culturais, promoção da socialização e do saber

elaborado e construção de novos saberes, visando sempre o sucesso dos alunos que,

desta escola, deve sair com domínio de conhecimentos básicos necessários à vida

moderna.

A apropriação do conhecimento científico, técnico e humanístico exige que a

escola não se limite ao que se passa dentro de seu espaço físico e se abra a comunidade,

para nela buscar os elementos e o apoio que permitam articular teoria e prática,

educação geral, educação para o trabalho e ao exercício pleno da cidadania.

No atual contexto, o Ensino Médio, compromete-se de um lado, com o novo

significado do trabalho levando em consideração a globalização e do outro lado, com o

sujeito ativo, a pessoa humana que se apropriará desses conhecimentos para se

aprimorar, como tal, no mundo do trabalho e na prática social. A perspectiva é de uma

aprendizagem permanente, de uma formação continuada, considerando como elemento

central dessa formação a construção da cidadania em função dos processos sociais que,

se modificam. Prioriza-se no Ensino Médio a formação do cidadão.

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A LDB contempla a construção de uma proposta filosófico-pedagógica que

possibilite o estudo contextualizado e interdisciplinar em todas áreas do conhecimento

que se desdobram nas seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física,

Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, LEM – Inglês, Filosofia,

Sociologia. O Colégio oferece como Língua Estrangeira Moderna a Língua Inglesa.

Compõe também esse elenco disciplinar a Filosofia e a Sociologia; sendo que a

disciplina de Filosofia é ofertada no 2º e 3º ano e a de Sociologia no 1º e 2º ano.

No que se refere ao conteúdo de Geografia do Paraná é ofertado no decorrer

das três séries de forma textual, contextual e interdisciplinarmente.

A partir desses referenciais a escola deve assumir a tarefa de modo integrado,

ou seja, é concomitante a preparação para o trabalho e a preparação para a cidadania,

uma vez que, pelo trabalho que efetiva a emancipação do homem.

Assim o orientador geral desta proposta filosófico-pedagógica foi a Lei nº

9394/96, ou seja, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional adquire o

caráter de terminalidade da educação escolar básica.

A nova LDB, em seus artigos 35 e 36 estabelece as finalidades, traça diretrizes

gerais para a organização curricular e define o “perfil de saída” do educando do novo

ensino médio.

Quando a lei sinaliza “preparação para prosseguimento de estudos” terá como

conteúdo não o acúmulo de informações mas a continuação do desenvolvimento da

capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico, social e cultural.

A concepção da preparação para o trabalho conforme o artigo 35, aponta para a

separação da dualidade do Ensino Médio. Essa preparação básica, ou seja, aquela que

deve ser base para a formação de todos e para todos os tipos de trabalho.

A preparação básica para o trabalho não está vinculada a nenhum componente

curricular em particular, pois o trabalho deixa de ser obrigação – ou privilégio de

conteúdos determinados para integrar-se ao currículo como um todo.

No currículo do Ensino Médio, parte integrante da Proposta Pedagógica, o

corpo docente deverá observar a coerência entre os princípios apresentados em sua

fundamentação com a estrutura e organização curricular, os objetivos específicos, os

conteúdos, as metodologias de ensino e o processo de avaliação.

Os sistemas de ensino e as escolas, na busca de melhor adequação possível “as

necessidades dos alunos e do meio social”, desenvolverão mediante a

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institucionalização de mecanismos de participação da comunidade, alternativas de

organização institucional que possibilitem:

a) identidade própria enquanto instituições de ensino de adolescentes, jovens e

adultos, respeitadas as suas condições e necessidades de espaço e tempo de

aprendizagem;

b) uso das várias possibilidades pedagógicas de organização, inclusive espaciais

e temporais;

c) articulações e parcerias entre instituições públicas e privadas, contemplando

a preparação geral para o trabalho, admitida a organização integrada dos

anos finais, do ensino fundamental com o ensino médio;

Identidade supõe uma inserção no meio social que leva à definição de vocações

próprias, que se diversificam ao incorporar as necessidades locais e as características

dos alunos e participação dos professores e das famílias no desenho institucional

considerado adequado para cada escola.

Toda escola como instituição de educação de jovens e adultos deve ter sua

identidade, seja ela diversificada em função das características do meio social e da

comunidade escolar. Diversidade, no entanto não se confunde com fragmentação, muito

ao contrário, inspirada nos ideais da justiça, a diversidade, reconhece que para alcançar

a igualdade não bastam oportunidades iguais. É necessário também tratamento

diferenciado. Dessa forma a diversidade da escola média é necessária para contemplar

as desigualdades nos pontos de partida de seu alunado, que requerem diferenças de

tratamento como forma mais eficaz de garantir a todos um patamar comum nos pontos

de chegada.

O Colégio Estadual “Olavo Bilac”, se propõe no seu colegiado a trabalhar no

sentido de criar condições necessárias para que o ensino-aprendizagem se efetive e

assegurar uma condição de igualdade e educação de qualidade para todos.

A escola de qualidade deve ter o aluno como centro do ensino / aprendizagem,

para que o mesmo tenha sucesso, evitando assim a repetência e a evasão, garantindo

educação de qualidade para todos, devendo assim atender a qualidade e não a

quantidade. Qualidade implica em consciência crítica e capacidade de ação, saber

mudar (DEMO ,1994)

O ensino deve ir além da descrição e procurar constituir nos alunos a

capacidade de analisar, explicar, prever e intervir, objetivos que são mais facilmente

alcançáveis se as disciplinas integradas em áreas de conhecimento, puderem contribuir,

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cada uma com sua especificidade, para o estudo comum de problemas concretos, ou

para o desenvolvimento de projetos de investigação e ou de ação.

As disciplinas escolares são recortes das áreas de conhecimento que

representam, carregam, sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a

realidade dos fatos físicos e sociais, devendo buscar entre si, interações que permitam

aos alunos a compreensão mais ampla da realidade

Através da interdisciplinaridade, a aprendizagem é decisiva para o

desenvolvimento dos alunos e por esta razão as disciplinas devem ser inter-relacionadas.

Os objetivos comuns a cada disciplina contribua para a constituição de diferentes

capacidades, sendo indispensável buscar a complementaridade entre as disciplinas a fim

de facilitar aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e efetivo mais completo e

integrado.

O princípio da Contextualização ressalta a importância da relação entre a teoria

e a prática, para que o conhecimento, possa adquirir significado para o aluno,

ultrapassando o tratamento dos conteúdos de forma fragmentada assumindo a forma

integrada para que haja diálogo permanente entre os conhecimentos de forma que os

alunos obtenham uma compreensão ampla da realidade e que o mesmo seja aplicado às

experiências da sua vida prática quer seja no trabalho ou no exercício da cidadania.

Contextualizar o conteúdo que se quer aprender significa em primeiro lugar

assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto. Na escola

fundamental ou média o conhecimento é quase sempre reproduzido das situações

originais nas quais acontece sua produção.

O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem

para retirar o aluno da condição de espectador passivo. O conteúdo de ensino deve

provocar aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabelecem entre ele e

o objeto de ensino uma relação de reciprocidade. A contextualização evoca por isto

áreas, ambientes ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza

objetivos cognitivos já adquiridos. As dimensões de vida ou contextos valorizados

explicitamente pela LDB são: o trabalho e a cidadania. Os objetivos estão indicados

quando a lei prevê um ensino que facilite a ponte entre teoria e a prática.

O trabalho é um fator importante da experiência curricular no ensino médio, de

acordo com as diretrizes traçadas pela LDB em seus artigos 35 e 36. O significado desse

destaque deve ser devidamente considerado: na medida em que o ensino médio é parte

integrante da educação básica e que o trabalho é princípio organizador do currículo,

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muda inteiramente a noção tradicional de educação geral acadêmica ou, melhor dito,

academicista. O trabalho já não é mais limitado ao ensino profissionalizante. Muito ao

contrário, a lei reconhece que nas sociedades contemporâneas, todos,

independentemente de sua origem ou destino sócio-profissional, devem ser educados na

perspectiva do trabalho enquanto uma das principais atividades humanas, enquanto

campo de preparação para escolhas profissionais futuras, enquanto espaço de exercício

de cidadania, enquanto processo de produção de bens, serviços e conhecimentos com

tarefas laborais lhes são próprias.

Nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos

que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto

social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso aos conhecimentos sejam capazes

de uma inserção cidadã e transformadora da sociedade.

A riqueza do contexto do trabalho para dar significado às aprendizagens da

escola. Desde logo na experiência da própria aprendizagem como um trabalho de

constituição de conhecimentos, dando à vida escolar um significado de maior

protagonismo e responsabilidade. Da mesma forma o trabalho é um contexto importante

das ciências humanas e sociais, visando compreendê-lo enquanto produção de riqueza e

forma de interação do ser humano com a natureza e o mundo social e cultural. Mas a

contextualização no mundo do trabalho permite focalizar muito mais todos os demais

conteúdos do ensino médio.

Conhecimentos e objetivos constituídos de forma assim contextualizadas

constituem educação básica, são necessários para a continuidade de estudos acadêmicos

e aproveitáveis em programas de preparação profissional seqüenciais ou concomitantes

com o ensino médio, sejam eles cursos formais seja a capacitação em serviço. Na

verdade constituem o que a LDB refere como preparação básica para o trabalho.

Outro contexto relevante indicado pela LDB é o do exercício da cidadania.

Desde logo é preciso que a proposta pedagógica assuma o fato trivial de que a cidadania

não é dever nem privilégio de uma área específica do currículo nem deve ficar restrita a

um projeto determinado. Exercício de cidadania é testemunho que se inicia na

convivência cotidiana e deve contaminar toda a organização curricular. As práticas

sociais e políticas e as práticas culturais e de comunicação são parte integrante do

exercício cidadão, mas a vida pessoal, o cotidiano e a convivência e as questões ligadas

ao meio ambiente, corpo e saúde também. Trabalhar os conteúdos das ciências naturais

no contexto da cidadania pode significar um projeto de tratamento da água ou do lixo da

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escola ou a participação numa campanha de vacinação, ou a compreensão de porque as

construções desmoronam quando os materiais utilizados não têm a resistência devida. E

de quais são os aspectos técnicos, políticos e éticos envolvidos no trabalho civil.

As diretrizes curriculares para a educação básica , propõe-se por meio das

disciplinas, e recorte de conteúdos relevantes articulados a realidade , considerados na

sua dimensão sócio- histórica, vinculado ao mundo do trabalho , das ciências, das artes

e das novas tecnologias, utilizando adequadamente os espaços e materiais didático-

pedagógicos disponíveis tornando-os meios para implementar metodologias de ensino,

dando suporte aos alunos na apropriação do conhecimento, relacionando ao mundo que

os rodeia, na compreensão do contexto social e histórico, na compreensão crítica, na

compreensão das relações humanas e suas contradições e conflitos, mediados pela ação

pedagógica.

O contexto que é mais próximo do aluno e mais facilmente explorável para dar

significado aos conteúdos da aprendizagem é o da vida pessoal, cotidiano e convivência.

O aluno vive num mundo de fatos regidos pelas leis naturais e está imerso num universo

de relações sociais. Está exposto a informação cada vez mais acessíveis e rodeado por

bens cada vez mais diversificados, produzidos com materiais sempre novos. Está

exposto também a vários tipos de comunicação pessoal e de massa.

O cotidiano e as relações estabelecidas com o ambiente físico e social devem

permitir dar significado a qualquer conteúdo curricular, fazendo a relação entre o que se

aprende na escola e o que se faz, vive e observa no dia a dia. Aprender sobre a

sociedade, o indivíduo e a cultura e não compreender ou reconhecer as relações

existentes entre adultos e jovens na própria família, é perder a oportunidade de descobrir

que as ciências também contribuem para a convivência e a troca afetiva. O respeito ao

público, essenciais à cidadania, também se iniciam nas relações de convivência

cotidiana, na família, na escola, no grupo de amigos.

Na vida pessoal há um contexto importante o suficiente para merecer

considerações específica que é o meio ambiente, corpo e saúde. Condutas ambientalistas

responsáveis subentendem um protagonismo forte no presente, no meio ambiente

imediato da escola, da vizinhança, do lugar onde se vive. Para desenvolvê-las é

importante que os conhecimentos das ciências, da matemática e das linguagens sejam

relevantes na compreensão das questões ambientais mais próximas e estimulem a ação

para resolvê-las.

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A função da escola é a de promover o acesso aos conhecimentos socialmente

produzidos pela humanidade, a fim de possibilitar ao educando condições de

emancipação humana, e considerando a organização escolar, o currículo disciplinar, e

entendendo que as disciplinas definem seus objetivos a partir da seleção de conteúdos

estruturantes e específicos, e quais os encaminhamentos metodológicos são adequados

para desenvolver e organizar o trabalho pedagógico em sala de aula e,

consequentemente, o aproveitamento / apropriação do saber pelos alunos.

A intencionalidade do trabalho educativo, tendo em vista os conceitos

fundamentais no campo do conhecimento de cada disciplina, e os elementos sociais,

culturais, próprios da comunidade em que professor e alunos estão inseridos,

considerando sua dimensão histórica e social.

Os homens não podem ser concebidos como natureza, pois a sociedade é

construída historicamente para estabelecer certa ordem, que é definida pelos próprios

interesses e necessidades destes na produção material da sua existência. É nessa

contradição entre a formalidade da ética burguesa do trabalho e as necessidades de

transformação social, de humanização da sociedade, que encontramos a crise da ética

moderna.

A sociedade precisa encontrar novos valores para afirmar a humanidade e a

felicidade das pessoas, mas as normas e valores da esclerosada ética do trabalho

persistem reproduzindo a alienação e a ideologia, que são funcionais à lógica capitalista.

É neste contexto contraditório que hoje encontramos o principal desafio e as

tarefas da educação atual. A educação, num sentido amplo, e a educação escolar – que é

um produto da sociedade capitalista – sempre tiveram como preocupação preparar a

juventude para o

trabalho.

Nesse sentido, podemos afirmar que a função da educação na sociedade

moderna é a de promover a adaptação das novas gerações aos valores vigentes da

sociedade burguesa.

Mas a crítica desta sociedade e da ética do trabalho demonstrou que este já não

dignifica o homem, pelo contrário, ele promove a degradação física e intelectual por

impor às pessoas uma atividade compulsória, monótona e repetitiva que promove uma

alienação objetiva.

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O trabalho já não é mais fator de emancipação como na emergência do

capitalismo, mas fator de desumanização. O trabalho assalariado do capitalismo é

degradante e alienante.

Assim, a educação, especialmente a educação escolar, não pode mais pensar em

promover uma mera adaptação dos alunos à lógica do trabalho assalariado.

É preciso estabelecer uma relação crítica com ele. Enquanto a sociedade não

encontra os caminhos para uma efetiva transformação social, a escola pode contribuir

com esse processo, fazendo a crítica da alienação e da ideologia da ética burguesa do

trabalho.

Essa tarefa pode ser realizada recuperando a dimensão antropológica do trabalho

nos processos de ensino-aprendizagem.

O Colégio compromete-se de um lado com o novo significado do trabalho,

levando em consideração o sujeito ativo, a pessoa humana que se apropria dos

conhecimentos para aprimorar-se no mundo do trabalho e na prática social,

considerando como elemento central dessa formação a construção da cidadania em

função dos processos sociais que se modificam, priorizando-se a formação do cidadão

apto a atuar no mercado de trabalho.

O Colégio deve assumir de modo integrado, ou seja, concomitante a preparação

para trabalho e a preparação para a cidadania, uma vez que pelo trabalho que se efetiva

a emancipação do homem.

A proposta pedagógica da escola será, no tratamento de conteúdos de ensino

que facilitem alcançar os objetivos educacionais valorizados pela LDB. As áreas que se

seguem resultam do esforço de traduzir esses objetivos em termos mais próximos do

fazer pedagógico, mas não tão específicos que eliminem o trabalho de identificação

mais precisa e de escolha dos conteúdos de cada área e das disciplinas às quais eles se

referem em virtude de seu objeto e método de conhecimento.

Com relação às tecnologias, a implantação do Paraná Digital, o Colégio

recebeu 16 computadores fornecidos pelo Governo do Estado do Paraná. Esses

computadores já estão instalados em sala própria para computação, mas para que

possam ser usados como recurso da aprendizagem os professores terão que ser

habilitados através de cursos de capacitação, ofertados pela SEED, NRE – Maringá

CRTES, TV Pen-drive PAULO FREIRE em todas as salas, Laboratório de Física,

Química e Biologia, e Laboratório do Proinfo.

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Com mais estas tecnologias ao alcance de professores e alunos, os conteúdos

de sala de aula poderão ser trabalhados de forma agradável e interessante, fazendo com

que os alunos participem de forma mais efetiva das aulas. Oportunizando assim, mais

um recurso para melhorar a aprendizagem do aluno, que pode fazer uso do computador

para acessar assuntos da atualidade e outros que mereçam destaque para completar o

ensino de qualidade que tanto almeja-se.

A ação da escola na mediação entre educadores e educandos e os saberes, de

forma que o mesmo assimile os conhecimentos por meio dos conteúdos, como

instrumentos de transformação por meio da mediação do ensino-aprendizagem,de

forma organizada na qual os conteúdos se tornam relevantes e articulados à realidade , e

viabilizando o processo ensino/aprendizagem por meio das diferentes disciplinas

curriculares, sendo que as formas metodológicas na consecução dos objetivos propostos

e as finalidades do ensino que se almeja. A avaliação é uma forma de perceber se o

conteúdo ensinado está sendo apropriado pelo aluno e quando detectar falhas no

processo o mesmo deve ser retomado para que haja apropriação pelo aluno. Assim

professor e aluno devem ser avaliados.

A Avaliação é um aspecto do processo ensino aprendizagem, que permeia o

trabalho do professor, as quais, permite uma condição para reflexão e questionamento

quanto a sua prática pedagógica.

A finalidade da Avaliação no processo escolar é garantir a construção de

conhecimento por parte do aluno priorizando a autonomia e o pensamento crítico,

deseja-se que o aluno desenvolva os objetivos propostos para continuar aprendendo,

quebrando barreiras e vencendo os desafios postos pela sociedade.

É preciso compreender a Avaliação como prática emancipadora, desse modo

nas diferentes disciplinas curriculares, avaliando o processo cuja finalidade é obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela

intervir e reformular os processos de ensino/aprendizagem.

A escola deve se configurar como espaço público de realização do ser social e

produtor do conhecimento, processo esse desenvolvido em conjunto por alunos e

professores em suas tentativas de responder os desafios e suas realidades, e de lutar por

uma sociedade mais justa e fraterna.

A Avaliação da Aprendizagem é um meio, e não um fim em si mesma, ela

deve ser realizada de forma que o professor possa verificar se os alunos conseguiram

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atingir os objetivos propostos pelas disciplinas curriculares, retornando, assim, ao

processo ensino-aprendizagem quando detectar falhas no mesmo.

Observando os seguintes critérios:

Na LDB - A avaliação deverá ser contínua e cumulativa do desempenho do

aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados

ao longo do período, sobre os de eventuais provas finais.

Portanto, a Avaliação deverá observar a verificação do rendimento escolar;

ser diagnóstica, contínua, cumulativa, formativa, reflexiva, para que possa servir como

recurso pedagógico e permitir a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem,

ajudando assim a diminuir os índices de evasão e repetência.

As avaliações serão orais, escritas, coletivas, individuais, seminários,

entrevistas e outros. Para os alunos com dificuldades de aprendizagem o processo será

retomado proporcionando assim imediata recuperação; e assim melhorar a

aprendizagem.

A Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação Paralela e Promoção

de Alunos, do Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio, serão realizadas

bimestralmente, obedecendo às normas contidas na Deliberação nº007/99, aprovada em

09 de abril de 1.999.

Quanto ao Capítulo I – Da Avaliação do Aproveitamento Escolar, em seu

Artigo 1º, vimos que, a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem

dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

Utilizará as mesmas técnicas e instrumentos diversificados, aplicando-se a

todos os componentes curriculares, sendo vedada a avaliação em que os alunos são

submetidos a uma só oportunidade de aferição.

No processo a a avaliação deve estar presente como meio para diagnostico do

ensino /aprendizagem e da pratica pedagógica em relação ao processo de ensino, tendo

como função diagnosticar o nível de conhecimento pelo aluno.

A avaliação deverá ser diagnóstica, contínua, cumulativa e processual, devendo

refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais no

conjunto dos componentes curriculares cursados , levando-se em conta os aspectos

qualitativos.

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Este tipo de avaliação visa o desenvolvimento do aluno e sua aprendizagem,

deverá ser realizada em função dos conteúdos contemplados e da aprendizagem, com

vistas às mudanças necessárias para a concretização da aprendizagem.

A apropriação dos conteúdos curriculares visa a formação de sujeitos que se

apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas e suas contradições

e conflitos, na mediação da ação pedagógica em sala de aula, contribuindo para

formação do aluno.

É no cotidiano escolar, fazendo parte do trabalho do professor, a avaliação tem

por objetivo dar-lhes suporte nas decisões a serem tomadas a respeito do processo

educativo envolvendo aluno-professor.

No processo educativo a avaliação deve fazer-se presente como instrumento da

prática pedagógica, mas com foco no aluno e na sua aprendizagem, visando contribuir

para averiguar dificuldades de aprendizagem e retomada de conteúdos com métodos e

instrumento diversificados de avaliação e sejam coerentes com as concepções e

finalidades educacionais.

É vedada a avaliação em que o aluno é submetido a uma única oportunidade e a

um único instrumento de avaliação. A avaliação do aproveitamento escolar incidirá

sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências e técnicas de aprendizagem

tais como: trabalhos práticas, orais e escritos, debates, experiências pessoais, atividades

extra-classe, participação em atividades e eventos promovidos pela escola.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala

de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo composto pela somatória de 4,0 (quatro

vírgula zero) referentes as atividades diversificadas acrescidas da nota 6,0 (seis vírgula

zero) resultante do mínimo das avaliações instrumentos diversificados, totalizando a

nota 10,0 (dez vírgula zero).

Ao tratarmos dos fundamentos da educação para a cidadania, logo percebemos

que a educação é essencial na formação dos alunos para a cidadania democrática, na

conscientização dos direitos civis, sociais e políticos no qual dão ao indivíduo, e permite

sua inserção na sociedade.

No mundo globalizado, os meios de comunicação exercem influência na

formação do cidadão.

Segundo Norberto Bobbio (1986), confirma que a educação para cidadania é

uma promessa não cumprida, a pesar de terem os discursos sobre democracia, nos

últimos séculos, incorporado a ideia de que a única forma de o súdito transformar-se em

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cidadão é garantir-lhe o direito a educação para a cidadania: solução ou sonho

impossível?

Isso mostra que não basta garantir o acesso e permanência do indivíduo na

escola, é imprescindível também que tenha permanência e sucesso, neste sentido

reavaliar a finalidade da educação, função social da escola , de forma a responder às

novas exigências da sociedade no que se refere a cidadania e direitos humanos.

O colégio para educar nesta direção, significa trabalhar todas as instâncias de

convívio familiar, trazendo a comunidade externa para participar das atividades

desenvolvidas pela escola como: valores, respeito com outro, justiça, na formação de

atitudes e atitudes, na formação para a cidadania entre outros.

A escola torna-se no mundo civilizado, um dos mais importantes meios de

aprendizagens , de avanços e progressos na direção da sociedade democrática e

formação do cidadão para exercer a cidadania.

Na escola aprende-se que há comportamentos permitidos e comportamentos

proibidos, há normas a serem seguidas e considerados adequados a conduta de cada

elemento, a escola acaba criando mecanismos de condutas esperadas.

Conclui-se assim que a escola além de repassar o ensino/aprendizagem por

meio das disciplinas do currículo, é também espaço de formação do educando para a

cidadania.

A Formação Continuada dos profissionais da educação, é um processo que se

entende como uma constante busca do aprimoramento das práticas em relação a

educação, sendo uma das condições para melhorar a educação e consequentemente o

ensino aprendizagem.

Por meio do Departamento de Educação Básica, que desenvolve programas de

formação continuada, com ações privilegiando a formação teórico-metodológica,

reflexão que fundamentam as disciplinas e da análise crítica, de modo a provocar

mudanças.

O Colégio para a Formação Continuada para comunidade escolar, e para

Formação de Grupos de Estudos – esse processo de Formação Continuada

descentralizado, organizado pela SEED, que possibilita espaços de discussão, reflexão e

ação em todos os estabelecimentos de ensino.

E para a Formação de Grupo de Estudos realizados por disciplinas afins.

Observação: para a Formação de Grupos de Estudos (Formação Continuada), a

realização é feita em conjunto com outra escola do município e até mesmo em

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município vizinho, pois o número exigido para Formação dos Grupos que é de no

mínimo 3 (três) participantes, e a escola por ter poucos professores de cada disciplina,

ou só um de cada disciplina, e nesse sentido, que tem que fazer a junção com outra

escola.

Participação das Jornadas Pedagógicas oferecidas a direção e pedagogo.

Os professores participam por disciplina nos cursos oferecidos pela SEED e

outros quando convocados.

As Instâncias Colegiadas, funcionários participam de simpósios e outros

oferecidos pela SEED e Núcleo Regional enviando participantes em Faxinal do Céu e

outros.

Participação dos Profissionais da Escola no DEB Itinerante.

Pelo Portal Dia a dia Educação (e - escola) cursos a distância.

Pensar em tecnologias, imediatamente vem em nossa mente, computador, vídeo,

internet, sem dúvida são os mais visíveis e que influenciam profundamente educadores

e alunos.

Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas utilizadas pelos professores

para que facilite a condução dos conteúdos para a efetivação da aprendizagem. A forma

utilizada pelo professor no espaço escolar também são consideradas tecnologias como:

o giz que é usado para escrever no quadro, tudo na verdade são tecnologias, os livros,

jornais, revistas, são fundamentais para que a aprendizagem ocorra. O gravador, o retro

projetor, a TV, o vídeo, são facilitadores da aprendizagem.

No colégio o educador faz uso dessas tecnologias, pois estas se encontram a sua

disposição e dos educandos como: laboratório de informática TV Pendrive Data Show,

livros, internet, e assim melhorar o trabalho pedagógico do processo ensino-

aprendizagem desenvolvido na sala de aula.

4.4. Objetivos do Colégio

Diante das perspectivas do mundo em que vivemos e as exigências postas pela

sociedade, apontam novos objetivos para a escola, para os seus profissionais e para a

formação do educando, na garantia de acesso e permanência do aluno na escola com

sucesso num processo inclusivo, dando oportunidade a todos na apropriação dos

conhecimentos ali veiculados.

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Sendo assim, a escola deve ser repensada coletivamente em relação à sua

organização como um espaço de educação, e na sua organização e da sala de aula

especificamente, destacando o processo democrático nas suas dimensões mais amplas,

tendo em vista, a qualidade da educação oferecida aos usuários da escola pública, com

acesso à educação de qualidade, possibilitando a inclusão social, com práticas

educativas adequadas as necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da

realidade, garantir aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos críticos e

participativos para atuar na sociedade.

O Colégio Estadual “Olavo Bilac” Ensino Fundamental e Médio, tem como

base legal os artigos 12, 13 e 14 da Lei nº 9394/96 Lei de Diretrizes e bases da

Educação Nacional, Parâmetros Curriculares Nacionais, e em seus Artigos 35 e 36,

Seção IV, nos aponta os fins e objetivos do Ensino Médio.

O Artigo 36 LDB, no seu parágrafo 1º vamos encontrar que, os conteúdos, as

metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do

Ensino Médio o educando demonstre.

A LDB inova ao permitir a equivalência entre os vários cursos do ensino

médio, possibilitando prosseguimento dos estudos, sem maiores entraves burocráticos.

A Lei permite também que o aluno seja preparado e habilitado para o trabalho

nas escolas de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas (artigo

36, § 4º).

Os termos têm significados diferentes. Estar habilitado significa possuir

condições técnicas para atuar no mercado de trabalho. Estar preparado significa possuir

consciência de cidadania e capacidade intelectual e crítica para se mover no mundo do

trabalho.

4.5. Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do Colégio

O Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio, ao traçar

seus objetivos e conteúdos programáticos, busca implementar uma proposta educacional

de qualidade, tendo em vista a promoção harmoniosa dos seus alunos. Nessa esteira,

constitui-se compreensão da Direção, Equipe Pedagógica, Professores e demais

componentes da comunidade escolar, da necessidade de se fazer uma educação

transformadora, fator significativo para a diminuição das desigualdades sociais e com a

luta por uma sociedade mais justa e humana, em particular, da comunidade.escolar.

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No resgate desse verdadeiro papel da escola, aquele que se refere na

responsabilidade de atuar na busca pela transformação e para a promoção social, passou

a fazer parte do compromisso assumido pelas instâncias educativas do Colégio Estadual

“Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio, quando da elaboração desta proposta

curricular, que mesmo nos seus limites, contempla a realização destes objetivos.

A instituição escolar, tendo como função social a transmissão do conhecimento

historicamente construídos, por seu turno, a escola pública, que por vocação, assegura o

acesso da maioria da população, ao contato com a cultura formal e com o conhecimento

científico, requer dos seus responsáveis uma ação definitiva em seu benefício e em

benefício daqueles que está à serviço.

Daí a preocupação da comunidade escolar do Colégio de ir ao encontro dessa

escola, pela ação prioritária do trabalho com o conhecimento para o exercício da

cidadania, pressuposto essencial para um processo de transformação social. Na

preocupação com uma escola em que, ao se trabalhar os saberes, via ensino-

aprendizagem, promova quem aprende e quem ensina e, nessa relação, oportunizem as

bases de uma nova sociedade que tem como premissa a negação do modelo que propicia

as desigualdades e a exclusão social. Para além, uma escola que resista as atribuições

que não lhe são inerentes, e que assuma que é nela que reside a intencionalidade da

dimensão pedagógica, cuja definição está no esclarecimento de ações educativas e de

seu real papel, e que possibilitem a formação do cidadão participativo, responsável,

compromissado, crítico e criativo.

Uma escola que tenha como prioridade o trabalho com o conhecimento escolar.

Conhecimento que tenha um caráter específico, que tem como ponto de partida a

produção intelectual dos homens, mas que serve para possibilitar também o

conhecimento amplo, produto da ação humana coletiva, numa cadeia de relações

sociais, que viabilizem novas necessidades de reflexões e elaborações teóricas.

É na busca dessa escola que, ao desvendar sua prática e disponibilizar o

conhecimento sistematizado aos alunos, para a sua inserção cidadã, social e produtiva,

bem como, enquanto instituição social, do processo civilizador, o qual permite a tomada

consciente das decisões e ações dos homens na sociedade e as possibilidades de

transformação, que o Colégio elaborou o seu plano curricular.

Importa considerar o que aqui se propõe, não tem por fim delimitar as práticas

docentes, mas a de darem curso, por meio dessas mesmas práticas, ao contínuo processo

de ensino-aprendizagem que se deseja nessa escola.

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O conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas de tradição curricular,

quais sejam: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, Historia,

Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Matemática, Química, Sociologia.

Os professores se fundamentam para organizar o trabalho pedagógico a partir

dos conteúdos estruturantes da sua disciplina. Por conteúdos estruturantes entende-se os

conhecimentos de grande amplitude, teorias ou práticas, que identificam e organizam os

campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para o seu

objetivo de estudo / ensino.

Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção

que tem sentido social como conhecimento, são selecionados a partir de sua relevância,

sendo socializados e apropriados pelos alunos, por meio de metodologias e outras

formas de aprendizagem.

O conhecimento é produto da cultura e deve ser disponibilizado por meio do

conteúdo ao aluno e dominado através da aprendizagem, e é na sala de aula que o

currículo é posto em prática.

4.6. O Currículo Escolar deve contemplar:

4.6.1. Estudos sobre o estado do Paraná

As Diretrizes Curriculares consideram a diversidade cultural e a memória

paranaense, de modo que busquem contemplar demandas em que também se situam os

movimentos sociais organizados e destacam-se os seguintes aspectos.

O cumprimento da Lei Nº 113.381/01 que torna obrigatório no Ensino

Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual dos Conteúdos de História do Paraná.

O cumprimento da Lei Nº 11.645/08, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil.

Sendo que tal estudo incluso nas disciplinas de História e Geografia

4.6.2. Ensino de Filosofia e Sociologia na Matriz Curricular

O Projeto de Resolução do CCE / CEB, de 30/10/2008, que dispõe sobre a

implantação da Filosofia e Sociologia no Currículo de Ensino Médio, a partir da Lei Nº

11.684/08, que alterou a Lei Nº 9394/96 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da

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Educação Nacional e a Indicação Nº 1/08, que a esta se incorpora e ouvida a câmera do

Ensino Médio delibera.

O ensino das disciplinas de Filosofia e Sociologia durante o transcorrer do

Ensino Médio.

A Filosofia e Sociologia deverão constar como disciplinas da Base Nacional

Comum de forma a garantir que o estudante tenha areno ao conhecimento.

As escolas que adotam, no todo ou em parte, organização curricular estruturada

por disciplinas deverão incluir Filosofia e Sociologia, durante o transcorrer de todo o

ensino médio.

Sendo assim, em atendimento a indicação 01/08 em 2009 – as disciplinas de

Filosofia foi ofertada no 3º ano do Ensino Médio; e disciplinas de Sociologia foi

ofertadas no 2º ano do ensino médio.

No ano de 2010, a inclusão das disciplinas de Filosofia e Sociologia no

Currículo de todas as séries de ensino médio de forma gradativa, da seguinte forma: O

colégio oferta a disciplinas de sociologia em duas séries: ma 1º e 2º séries de forma

gradativa será implantada na Matriz Curricular a partir de 2011, na 3º série do Ensino

Médio, da mesma forma a Filosofia faz parte da grade curricular dos 2º e 3º anos de

2010 e implantada nas 3 séries a partir de 2011.

A disciplina de Filosofia faz parte da grade curricular do 2º e do 3º ano,

enquanto a disciplina de Sociologia faz parte da grade do 1º e 2º ano, sendo que serão

implementadas em todas as séries a partir de 2011.

4.6.3. Língua Espanhola como disciplina do CELEM

Não faz parte da Matriz Curricular, mas é ofertada pelo estabelecimento na

forma de CELEM.

4.6.4. Estudos com as diferentes temáticas da diversidade

A escola no seu fazer pedagógico, tendo como pressuposto básico, a dignidade

de cada indivíduo, a igualdade de direitos, a oportunidade e o exercício da cidadania

com liberdade de expressão e do pensamento colaborando na transformação de uma

sociedade injusta e excludente, para uma sociedade onde passe a ter igualdade.

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A escola no seu coletivo, como espaço de conhecimento, onde todos os

envolvidos no processo educativo, na orientação das práticas para a produção , reflexão

e diálogo.

A LEI Nº 10.639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e

Cultura Afro- brasileira e Africana na Educação Básica. A Deliberação nº 04/06-CEE

que instituiu normas complementares ás Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das reações étnico raciais e para o ensino de História e Cultura Afro Africana

e Indígena; e o reconhecimento e a valorização da identidade, história e cultura doa

Afro-brasileiros, garantindo a igualdade de valorização das raízes africanas na nação

brasileira, ao lado das indígenas, européias, asiáticas à partir do ensino de História e

cultura Afro –brasileira assim:

a) garantir que na organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz

curricular, contemplem obrigatoriamente, ao longo do ano letivo a Educação das

relações Étnicos raciais e o ensino da História e cultura Afro- Brasileira e africana na

perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade

democrática e pluriétnica. indígena no Brasil e o negro e o índio na formação na

sociedade nacional.

O Colégio trabalha com esse desafio com o intuito de assegurar o

reconhecimento da identidade, e da história e da cultura da população negra,

assegurando a igualdade e a valorização das raízes africanas, a partir do ensino de

História e Cultura Afro- Brasileira e Africana.

O Colégio desenvolve projeto permanente, onde todas os professores em

cumprimento as Diretrizes curriculares trabalham com a temática.

4.6.7. Inclusão Educacional

No que se refere à Inclusão pretende-se uma sociedade mais justa e

compromissada com as minorias, respeitando a dignidade de cada cidadão, a

oportunidade de igualdade de direitos, liberdade de expressão e de escolha.

Tendo em vista que a inclusão trata-se de uma das prioridades da educação na

atualidade, o Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio se propõe no seu coletivo

tratar essa questão de maneira a promover os possíveis alunos que apresentem perfil e se

enquadrem nessa política pública.

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Importa considerar que o princípio inicial da inclusão é o de entendê-la como um

movimento social que visa construir e modificar as relações com pessoas com

deficiências.

O movimento mundial em direção a sistemas educacionais inclusivos para os

portadores de necessidades educacionais especiais indica uma nova visão da educação,

com caráter democrático através do compromisso com a qualidade do ensino para todos.

A escola que se propõe inclusiva deve ter como preocupação reconhecer as

diferenças individuais como um valor a ser levado em conta no desenvolvimento do

processo ensino-aprendizagem cuja escola se adapte as diversidade, a fim de responder

às necessidades educacionais dos educadores, comprometida com a igualdade de

oportunidades e condições para todos garantindo que sejam bem sucedidos educacional.

A educação para a inclusão suscita uma nova postura pedagógica frente à

relação desenvolvimento/ensino/aprendizagem. Essa postura pedagógica pressupõe uma

compreensão de processos de desenvolvimento e de aprendizagem numa visão sócio-

histórica, significando compreender as dificuldades na aprendizagem, os atrasos no

desenvolvimento e as diferentes formas de deficiência.

Não se trata de negar limitações, sejam elas físicas, sensoriais, neurológicas ou

mentais, mas de lidar com o indivíduo que convive com estas limitações e buscar qual a

melhor forma de resposta educativa.

A nova Constituição Federal elegeu como fundamentos da República a

Cidadania e a dignidade das pessoas humana (Art.1º , inc. II e III,como um dos seus

objetivos fundamentos a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,

sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação ( art., 3º , inc. IV).

Garante ainda expressamente o direito à igualdade (art.5º), e trata, nos artigos

205 o direito de todos à Educação. Esse direito deve visar o plano desenvolvimento da

pessoa, seu preparo o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho “(art.

208, inc. V)

Portanto, a constituição garante à todos o direito à educação e ao acesso a escola.

Toda escola, assim reconhecidas pelos órgãos oficiais, deve atender aos

princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua

origem, raça, sexo, cor, idade.

Em cumprimento aos princípios da inclusão serão incluídos os conteúdos de

História e Cultura Afro-brasileira no Currículo Escolar, de acordo com a Lei nº

10.639/03, principalmente nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa e História, e

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também em todas as disciplinas curriculares, abrangendo o estudo da África e dos

africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro nas formação

da sociedade.

4.6.8. Estudos dos desafios educacionais contemporâneos

Cidadania Fiscal

O Colégio trabalha com essa temática, como programa de Educação Fiscal, visa

despertar nos alunos(as) sobre seus direitos e deveres em relação aos valores sociais e

dos tributos em relação a sociedade democrática e do Estado democrático.

O Estado e a arrecadação de recursos e a dinâmica empregada nessa

arrecadação, bem como a relação do papel dos cidadãos no acompanhamento e

aplicação dos recursos arrecadados em benefícios da própria sociedade.

O aluno por meio dessa compreensão e dos benefícios que dela provem, exigirá

seus direitos e cumprimento da cidadania.

O programa de Educação Fiscal, busca o comprometimento com a construção da

cidadania, da ética, da transparência, da responsabilidade fiscal e social.

Na educação, o exercício de uma prática que torne o ser humano como agente

da transformação social, apesar da força exercida pelo mundo globalizado, priorizando-

se a formação cidadã no processo ensino/aprendizagem, na cidadania, possibilitando e

estimulando o crescente poder do cidadão quanto ao controle democrático do Estado.

A sociedade hoje exige uma escola que vá além dos conceitos básicos, que

contribua para a formação integral do educando, construindo conhecimento e

propiciando uma visão crítica do mundo e a educação fiscal como um dos desafios

contemporâneos está inserida no âmbito escolar, não como uma disciplina, mas como

um conhecimento que poderá ser contemplado na escola, objetivando compreender

melhor a sociedade.

Educação Ambiental

O Colégio trabalha com Essa temática , como Desafio Educacional

Contemporâneo, e com o envolvimento de todas as disciplinas e principalmente da

disciplina de Geografia e da interdisciplinaridade com outras disciplinas. Promovendo o

desenvolvimento e a coscientização da importância da preservação do meio ambiente,

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ara a qualidade de vida e equilíbrio do planeta para a preservação do ambiente e sua

sustentabilidade e fatores relacionados.

Gravidez na adolescência

A sexualidade está presente na vida dos jovens e adultos, entretanto os jovens

não estão preparados para esse tipo de educação, os pais não dão importância e também

por não saber como trabalhar esse assunto.

A sexualidade é um componente fundamental da personalidade do ser humano, e

parte integrante do desenvolvimento, é preciso que se fale sobre o assunto e que seja

trabalhado na escola na naturalidade e respeito.

O Colégio trabalha o Projeto Gravidez na Adolescência por meio de projeto de

forma permanente, com palestras, com profissional da saúde e também com médico

especialista no assunto, e também é trabalhado por professores da disciplina de

Biologia, na conscientização sobre gravidez na adolescência e doenças sexualmente

transmissíveis.

Prevenção ao uso indevido de drogas:

Vivemos em uma sociedade marcada pelas desigualdades, resultante de uma

sociedade capitalista na exploração do homem, e que são fatores determinantes de

diferentes tipos de comportamentos.

A temática é desenvolvida, e sendo um trabalho desafiador requer cuidado, por

meio de pesquisas para fundamentação teórica, aumentando o conhecimento dos

educadores e educandos que são instigados a conhecer esses desafios educacionais

contemporâneo e debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogas,

preconceito, discriminação, violência e narcotráfico.

É também realizada por profissional conhecedor do assunto, por médico, por

meio de palestras onde a comunidade percebe os males causados por essa droga e para a

conscientização dos jovens na prevenção.

Esse tema é desenvolvido por meio de projeto.

Violência na escola:

A escola como espaço de conhecimento social, histórico-científico não pode

ficar alheia a essa discussão. A violência, no âmbito das escolas públicas, como um

processo desafiador que requer tratamento adequado, desprovido de preconceito e

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discriminação. Ao trabalhar com esse desafio, a escola deve buscar mecanismos de

aplicação e compreensão e formar o aluno para participar da sociedade, transformar a

escola em espaço onde o conhecimento passa a ser o elo conscientizador, requer

formação continuada dos professores sobre as suas causas da violência e suas

manifestações como também material didático para com fins de apoio pedagógico.

5. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

5.1. Recuperação Paralela de conteúdos

A recuperação paralela é direito do aluno, sendo oportunizada a todos(as) alunos

(as), como ênfase ao resgate do conteúdo não aprendido pelo aluno, após avaliação de

conteúdos trabalhados em sala de aula, o professor quando necessário retoma os

conteúdos e assim o aluno terá chances de aprender o conteúdo e se apropriar do

conhecimento .

Com avaliações regulares no decorrer do processo ensino aprendizagem, e

detectando a não aprendizagem ao longo do bimestre devem ser recuperadas as notas

mediante atividades de recuperação paralela, estabelecendo planos de recuperação no

coletivo, aproveitando a hora atividade para o trabalho coletivo.

5.2. Atendimento Individualizado

Para o atendimento individualizado, o professor atende os alunos na hora

atividade do professor, também em horário adverso do período em que o aluno estuda.

Por meio de atividades, módulos e outros (planejado no coletivo), para que o

aluno possa recuperar o conteúdo trabalhado e não só a recuperação das notas.

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6. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO

6.1. Projeto Viva Escola

O programa Viva-Escola, aprovado pela Resolução Nº 3683/2008, assume como

política pública as atividades pedagógicas de complementação curricular, contemplando

no P.P. Curricular de desenvolvida pelas Escolas da Rede Pública do Estado do Paraná.

O Programa Viva-Escola do SEED/PR visa a expansão de atividades

pedagógicas realizadas na Escola como complementação curricular, vinculadas ao

P.P.P. com a finalidade de atender o aluno, suas especificidades de acordo com sua

realidade.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes

objetivos:

Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno

escolar;

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse;

Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a

interação com colegas, professores e comunidade.

Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de

Apoio à Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de

Apoio da Educação Escolar Indígena;

Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório

para o Vestibular.

O Programa Viva-Escola implantado no ano de 2009, é uma proposta com

intuito de enriquecer a Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Médio deste

estabelecimento de ensino.

Tendo como consideração principal a participação dos alunos do Ensino Médio

levando em consideração também os interesses e necessidades sócio-educacionais – em

reunião com o Conselho Escolar, professores direção Equipe pegagógica e alunos. Após

explicitar os objetivos desses projetos, os que tiveram maior aceitação e interesse por

parte dos alunos e comunidade escolar.

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Assim deram início a tais projetos:

- Preparatório para o vestibular;

- Teatro;

- Produção de sabão e detergente;

6.1.1. Curso Preparatório para o Vestibular:

É mais uma Política de Governo do Estado do Paraná, compromisso com a

diminuição das desigualdades sociais e com a luta pó uma sociedade mais justa e

humana.

Este curso surgiu com o intuito de reforçar a apropriação dos conhecimentos básicos

dos alunos do 3ª ano do Ensino Médio, bem como, os egressos da comunidade local,

preparando-os para o vestibular e o ingresso em uma Universidade. Neste curso

envolve-se todas as disciplinas da grade Curricular do Ensino Médio. Um dos critérios

para participação estar cursando o 3ª ano do Ensino Médio ou já ter concluído.

Os Objetivos desse Projeto são:

- Proporcionar condições para que o jovem do Ensino Médio Estadual e

oportunizando também os egressos, estejam preparados para prestar vestibular de forma

igualitária com alunos de escolas particulares.

- Motivação para continuar na busca pela aprendizagem.

O Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio passou a

ofertar o curso Preparatório para o Vestibular em 2009. No ano letivo de 2010 o curso

iniciou-se em 08/02/2010, atendendo uma turma no contra-turno das aulas em que os

alunos estudam, estando organizada da seguinte maneira:

Número de alunos atendidos: 38

Horas-aula semanais: 04 h/a

Período: noturno

Dias de atendimento: 2ª e 6ª feira

Horário de atendimento: 19:00 às 20:40 horas

6.1.2. Curso de Produção de Sabão e Detergente:

Tendo em vista que na atualidade o consumismo vem crescendo e o acumulo do

que é descartado também, resultando em prejuízos ambientais, que nos propusemos a

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desenvolver consciência e hábitos ecologicamente corretos, elaboramos o projeto de

experimentações químicas, e de produtos produzidos com óleo usado em frituras, como

a fabricação de sabão e detergentes e outros produtos.

Levando em consideração que estaremos proporcionando ao aluno um

conhecimento químico, sócio-econômico, ambiental e produtivo contextualizando

praticas laboratoriais com as demais áreas do conhecimento em que os conteúdos da

“Química” serão utilizados para a compreensão da composição e propriedades do

detergente e do sabão, bem como suas características e funções.

Critérios para participação: Tendo como critério para participação, o aluno deve

estar regularmente matriculado no Ensino Médio nas 1ª, 2ª ou 3ª séries.

Os Objetivos desta Proposta são:

- Proporcionar situações em que o aluno seja agente de seu próprio aprendizado.

- Garantir a conscientização ambiental de toda sociedade e sua necessidade de

estar mudando de atitudes, criando assim hábitos de conservação do meio ambiente

ecologicamente correto.

Para tanto devem:

- Identificar transformações químicas pela percepção de mudanças na natureza

dos materiais usados na preparação do sabão e detergente.

- Perceber a importância no conhecimento químico na cultura contemporânea

para melhorar a qualidade de vida na preservação do meio ambiente.

No ano letivo de 2010 o curso iniciou-se em 08/02/2010, atendendo uma turma

no contra-turno das aulas em que os alunos estudam, estando organizada da seguinte

maneira:

Número de alunos atendidos: 31

Horas-aula semanais: 04 h/a

Período: tarde

Dias de atendimento: 3ª e 5ª feira

Horário de atendimento: 13:30 às 15:10 horas

6.1.3. Curso de Teatro:

A arte sempre esteve presente nas mais diversas civilizações, seja na dança, na

música, na escultura, na pintura ou na representação. O teatro, como conhecemos hoje, é

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uma invenção grega que desde aquela época já demonstrava seu valor como forma de

expressão artística ajudando no desenvolvimento da sensibilidade humana.

Havia na Grécia dois tipos de espetáculos. Tanto a tragédia, quanto a comédia,

que levava o espectador a tomar consciência dos grandes problemas da vida através do

medo e do riso. Assim também serão as peças montadas para o público jovem e adulto

no decorrer deste projeto, sempre tratando temas de relevância social; como a violência

nas escolas, drogas, sexualidade, saúde, entre outros, que são desafios sociais

contemporâneos preconizados nas Diretrizes Curriculares do estado do Paraná para

serem trabalhados no ambiente escolar.

Na cidade de Itambé não há grupo profissional de teatro. Temos a Casa da

Cultura que apresenta eventualmente peças infantis provenientes de organizações

externas à escola. Pretendemos por meio do Projeto Viva Escola, montar peças com os

alunos do Ensino Médio, enriquecendo a vida cultural do nosso município, abrindo

espaço na escola para que os jovens desenvolvam seus talentos artísticos.

O jovem tem uma enorme necessidade de expressar-se, extravasando essa

necessidade de diferentes maneiras, sendo o teatro uma delas, assim este projeto tem o

objetivo de oportunizar aos alunos encontrar a melhor maneira de se expressar,

despertando o interesse pela arte de representar, melhorando sua expressão corporal,

vocal, auto-estima, criatividade, estimulando o interesse pelos problemas sociais e

através destes a autonomia na produção de peças. Formar público, mesmo tardiamente,

levar o jovem ao teatro e a produzir teatro, pois durante a produção o aluno desenvolve

a responsabilidade, disciplina, organização, trabalho em equipe analisando com os

colegas a melhor maneira de apresentação, traz para seu trabalho a realidade do

momento, apresenta sua forma de ver as coisas, os outros e a si próprio. Espera-se que

com o resultado deste estimulo de informação, o aluno sinta-se motivado a transformar

sua pessoa, contribuindo de alguma forma na construção de um mundo melhor.

No ano letivo de 2010 o curso iniciou-se em 08/02/2010, atendendo uma turma

no contra-turno das aulas em que os alunos estudam, estando organizada da seguinte

maneira:

Número de alunos atendidos: 35

Horas-aula semanais: 04 h/a

Período: tarde

Dias de atendimento: 2ª e 4ª feira

Horário de funcionamento: 13:00 às 14:40 horas

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6.2. CELEM – ESPANHOL

O CELEM - Centro de Língua Estrangeira Moderna, implantado em fevereiro de

2010, justifica-se por ser esta uma das solicitações prioritárias da comunidade escolar,

assim integrar as propostas do plano de ação da escola e do PPP deste Estabelecimento

de Ensino, que prevê incentivar e viabilizar projetos inovadores e de enriquecimento

curricular.

Considerando também que o domínio de uma ou mais línguas, viabilizará

conhecimento e aprendizagem necessária às novas tecnologias e mudanças no mundo

moderno. Sendo que, esse contato nem sempre é possível devido ao poder sócio-

econômico da comunidade escolar em estar freqüentando centros especializados, e a

escola deve ser considerada como a via facilitadora do acesso a esse conhecimento, e

com a implantação do CELEM dando a oportunidade de inclusão a todos de forma

igualitária.

Retomando momentos históricos significativos, quando se analisa a trajetória do

ensino de Língua Estrangeira no Brasil, percebe-se que a escola pública foi marcada

pela seletividade e diante da realidade brasileira, o acesso a uma Língua Estrangeira

consolidou-se historicamente como privilégio de poucos.

Atualmente o interesse da escola pública vem demonstrando mudanças e

propostas para que o ensino de Língua Estrangeira possa ter um papel democratizante.

O que se busca hoje é o ensino de Língua Estrangeira direcionando a construção do

conhecimento e a formação da cidadania e, que a língua aprendida seja caminho para o

conhecimento e compreensão a diversidades lingüísticas e culturais.

O aprendizado de Línguas Estrangeiras são também possibilidades de conhecer,

expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados. Nesta

perspectiva, o envolvimento dos alunos na construção do conhecimento e do significado

na prática.

O desenvolvimento dos alunos levará em consideração os objetivos propostos no

Regimento Escolar, bem como no Projeto Político Pedagógico.

No ano letivo de 2010 o curso foi implantado no Colégio e iniciou-se em

08/02/2010, atendendo duas turmas no contra-turno das aulas em que os alunos

estudam, estando organizado da seguinte maneira:

Turma A

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Número de alunos atendidos: 31

Horas-aula semanais: 04 h/a

Período: intermediário

Dias de atendimento: 3ª e 6ª feira

Horário de atendimento: 17:20 às 19:00 horas

Turma B

Número de alunos atendidos: 26

Horas-aula semanais: 04 h/a

Período: noite

Dias de atendimento: 2ª e 6ª feira

Horário de funcionamento: 19:00 às 20:40 horas

7. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Diante da realidade, no presente momento, há necessidade de atualização dos

profissionais da Educação, dos Pais, dos Membros da APMF, dos Membros do

Conselho Escolar e do Grêmio Estudantil, tendo em vista que o mundo exige mudanças

a cada momento e para nos prepararmos para essas mudanças necessitamos de formação

contínua.

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na

escola , uma vez que não só ele possibilita a progressão funcional baseada na titulação,

na qualificação e na competência dos profissionais, mas também, propicia,

fundamentalmente o desenvolvimento profissional dos professores articulados com a

escola e seus projetos.

A complexidade do mundo moderno exige uma tomada de posição pondo em

prática tudo que se aprendeu e vivenciou, transformando o mundo em busca das

igualdades de oportunidades e ascensão profissional. Não basta conhecer ou reconhecer

tudo que se aprendeu, mas sim um compromisso com uma pedagogia voltada para o

inovador, comprometida com mudanças necessárias e inevitáveis, sempre que surgir

necessidade.

A Educação deve assumir a sua parte na construção da paz, liberdade e justiça

social, por isso não deve ficar estática, deve estar em constante modificação e para que

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isso ocorra é primordial a formação continuada, que possibilitará a autonomia de

pensamento. Nessa direção, faz-se necessário o seu aperfeiçoamento e atualização para

o bom desempenho de sua prática pedagógica, bem como nas suas diferentes funções.

Acrescenta-se a isso oportunizar espaços de reflexão, discussão e redirecionamento do

processo ensino-aprendizagem e demais funções que atendam as necessidades da

escola, que poderão ser viabilizadas a partir das atividades desenvolvidas pela SEED,

Direção e Equipe Pedagógica ao longo do presente ano letivo conforma se relaciona

abaixo:

− Cursos de Capacitação ofertados pela SEED;

− Reuniões pedagógicas para tratar de problemas referentes ao ensino, a alunos

com dificuldades, planejamento conjunto para superar obstáculos.

− Grupo de estudo para aprimoramento e atualização.

− Encontros com a comunidade escolar para levantamento de necessidades da

escola.

− Encontro com os pais para abordar assuntos referentes a aprendizagem de seus

filhos.

− Grupos de estudo para instâncias colegiadas: APMF, Conselho Escolar, Grêmio

Estudantil, Conselho de Classe e Funcionários.

− Especializações: busca realizada por cada profissional dentro da sua área e

necessidade.

7.1. Acompanhamento e realização da Hora Atividade

De acordo com a Instrução nº 02/2004 – SUED, a Superintendência da

Educação, no uso de suas atribuições e considerando:

• a Resolução nº 305/2004 – SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos

Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica e estabelece

normas para a atribuição da hora atividade;

• a Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002 que instituiu os 20% de hora atividade

emite a presente Instrução:

1. A Hora atividade é um tempo reservado ao professor em exercício de

docência, para estudos, avaliação e planejamento.

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2. A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores priorizando-se:

- será atribuído 20% da hora atividade sobre o total de horas aulas

assumida pelo professor em efetiva regência de classe.

- no coletivo – elaborar as Diretrizes Curriculares da Disciplina;

- Grupos de Estudo para planejamento de ações necessárias ao

enfrentamento de problemáticas diagnosticadas no interior do

estabelecimento;

- a correção de atividades discentes, estudo e reflexões a respeito de

atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos de

ações que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostas por

professores, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como atendimento

de alunos, pais e (outros assuntos de interesses da) comunidade escolar;

- ler livros, revistas e outros que visem a melhoria do ensino-

aprendizagem;

- a hora atividade deverá ser cumprida no mesmo horário que forem

ministradas aulas;

- cabe ao conjunto de professores, sob a orientação da equipe pedagógica

ou direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a

serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora atividade;

- cabe a equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e

acompanhar atividades individuais a serem desenvolvidas durante a hora

atividade;

- cabe ao Diretor do Estabelecimento sistematizar o quadro da hora

atividade que deverá constar em edital, permitindo seu acompanhamento

e informando a comunidade escolar a disponibilidade de horário de

atendimento do professor aos pais e aos alunos.

- é de responsabilidade do Diretor a verificação do cumprimento da hora

atividade.

O cronograma oficial da Hora Atividade segue orientação do NRE, sendo que ao

se planejar o horário para o ano letivo, é previsto que o professor fique em em estudos

no dia previsto para seu H.A., estando a disposição para realizar cursos ofertados pelo

NRE e participar de capacitações.

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Durante a Hora Atividade o Professor deverá desenvolver as seguintes

atividades:

• Pesquisa de materiais diversos (vídeos, livros, internet) para preparação das

aulas;

• Preenchimento do Diário de Sala;

• Correção de atividades avaliativas como provas, trabalhos;

• Elaboração e organização de projetos interdisciplinares;

• Leitura de livros, jornais, revistas, para formação pessoal;

• Organização de atividades e revisão de planejamento com professores da

mesma área;

• Atendimento a pais e alunos.

7.2. Estágio Obrigatório e Não Obrigatório

O Colégio Estadual “Olavo Bilac”- Ensino Médio, em atendimento a Lei Federal

N° 11.788/2008-CIEE/ Pr. sancionada em 25 de setembro de 2.008, oportunizará aos

alunos do Ensino Médio o Estágio não obrigatório, como atividade complementar,

opcional ao estudante, ainda que o estágio seja uma atividade que visa a preparação para

o trabalho produtivo. A função social da escola vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e necessidade do mercado de trabalho.

Na concepção do trabalho como princípio educativo, com subsídio das

disciplinas curriculares, as quais se explicam à partir das relações de trabalho, implica

em oferecer ao aluno instrumentos conceituais para analisar as relações de produção, de

dominação e possibilitar emancipação do sujeito relacionado ao trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, requer os conhecimentos produzidos

historicamente pela humanidade, possibilitando ao futuro trabalhador se apropriar do

processo de forma conceitual e operacional.

O acesso aos conhecimentos possibilita ao estagiário, além da integração nas

atividades de produção como sua participação de forma que por meio das práticas os

conhecimentos da teoria que a sustentam, o estágio permite ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam retornadas para escola e relacionar-se aos

conhecimentos e compreensão a partir das relações de trabalho.

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No ensino médio o Estágio oferecido não é obrigatório, mas em atendimento a

Lei Nº 11.788/08 ele é oferecido a estudantes que fazem estágio em empresas do

município, da região e de outros.

O Estágio sem vínculo empregatício para os alunos do curso do ensino médio,

mediante convênio assinado pela instituição de ensino e empresa empregatício (parte

concedente do estágio) e para os estagiários de instituições públicas e privadas,

principalmente para alunos do curso de pedagogia, o Estabelecimento de Ensino aceita

mediante autorização da instituição de ensino.

Assim, cabe ao pedagogo informar aos estagiários (as) sob o funcionamento da

escola entre outros, e informar aos professores, cuja as turmas terão estagiários (as)

desenvolvendo projetos obrigatórios pelas instituições na qual estão vinculados.

O estágio deverá ser obrigatório ou não obrigatório conforme determinação das

Diretrizes Curriculares da etapa, modalidade e área de ensino.

8. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

O plano de ação da escola, é elaborado no início do ano letivo, onde são

elaboradas e distribuídas as ações e atividades previstas no plano de ação para o ano

letivo.

Sendo que todas as ações planejadas pelo coletivo são de (co) responsabilidade

de todos no desenvolvimento das mesmas, e para que sejam colocadas em práticas por

intermédio das ações planejadas e assim alcançar os objetivos propostos, melhorando

assim a qualidade do ensino da escola.

O plano de ação prevê os problemas e as ações a serem realizadas e o

responsável ou responsáveis pela realização como: Revisão do PPP e Regimento

Escolar, e acrescentar as mudanças necessárias, Calendário, Complementação de Carga

Horária, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho Docente, Avaliação

Escolar, Hora Atividade, Recuperação de Estudos, Evasão, Grupo de Estudo, DEB

Itinerante, Simpósios, Seminários, Encontros, Cursos, Projeto Específico Permanente na

Escola, e Desafios Educacionais Contemporâneo; Plano de Ação em Anexo.

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9. PLANO DE TRABALHO DOCENTE

O Plano de Trabalho Docente tem sua dimensão legal na LDB, aparece no artigo

13, parágrafo II e IV com plano de trabalho que deve ser feito pelo professor.

Deve ser elaborado em consonância com as Diretrizes Curriculares e Proposta

Pedagógica do Colégio e com as Políticas da SEED, vinculados a realidade e as

necessidades de diferentes turmas de atuação.

No Plano de Trabalho Docente, elaborado no coletivo das disciplinas devem

estar implícitos os conteúdos específicos a serem trabalhados no bimestre, bem como as

metodologias que fundamentam a relação ensino aprendizagem, além dos critérios e

instrumentos avaliativos, permitindo a discussão sobre os procedimentos didáticos,

avaliação e seus instrumentos.

A leitura das Diretrizes é fundamental para a troca de experiências, do

aprendizado e enriquecimento de cada Plano de Trabalho Docente e a

interdisciplinaridade.

10. FORMAS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO PPP.

No Colégio Estadual “Olavo Bilac” - Ensino Fundamental e Médio, o

Acompanhamento e a Avaliação do Projeto Político Pedagógico será realizada por meio

de reuniões periódicas do Colegiado, tendo em vista que a co-responsabilidade é um

fator decisivo no êxito da Proposta Pedagógica, partindo da premissa que a mesma é

também um projeto político, portanto, um processo (re)construção, sujeito a

reformulação objetivando um contínuo aperfeiçoamento.

Imbuídos da missão de educadores, temos o compromisso com a Escola

Pública – a escola para todos, uma conquista da comunidade, portanto, Direção, Equipe

Pedagógica, Professores, Funcionários, APMF, Conselho Escolar, Grêmio, Pais,

Alunos, devem assumir sua parte de responsabilidade pelo Projeto Político Pedagógico.

Todo o segmento da comunidade escolar seja interno ou externo, encontram-se

interligados, tendo o aluno, como centro do processo educativo, pois a escola existe em

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sua função, portanto, cada qual deve se auto-avaliar, no sentido de – Qual a minha

contribuição com a Educação? Com a Escola? Com o aluno? O que deve ser mudado?

O que deve ser aprimorado? ...

Os questionamos que surgirem em relação ao Projeto Político Pedagógico do

Estabelecimento de Ensino, servirão como meios de avaliação do fazer pedagógico.

Mudar a mentalidade é preciso, quando sofremos mudanças aceleradas em todos

os segmentos da sociedade e a escola tem o dever da resposta, educando para a

contemporaneidade.

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11 . PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

O conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas de tradição curricular,

quais sejam: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física História, Geografia,

Língua Portuguesa, íngua Estrangeira Moderna, Matemática, Física, Química e

Sociologia. Os professores por meio dos conteúdos estruturantes se fundamentam para

organizar o trabalho pedagógico.

Por conteúdos estruturantes entendem-se os conhecimentos de grande

amplitude, teorias ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudos de

uma disciplina escolar, consideradas de grade importância, fundamentais para o seu

objeto de estudo / ensino.

Por serem históricos os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção

que tem sentido social como conhecimento. Os conteúdos são selecionados à partir de

sua relevância, sendo socializados e apropriados pelos alunos, por meio de

metodologias e outras formas de aprendizagem. O conhecimento é produto da cultura e

deve ser disponibilizado como conteúdo ao aluno e dominado por meio da

aprendizagem. É na sala de aula que o currículo é posto em prática.

11.1. PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A dimensão histórica apresentada destaca alguns marcos do desenvolvimento da

arte no âmbito escolar. Conhecer, tanto quanto possível essa historia permitira

aprofundar a compreensão sobre a posição atual de ensino de arte.

Durante o período colonial, uma educação de tradição religiosa, num trabalho de

catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de arte e ofício. Esse contexto

foi importante na constituição da matriz cultural brasileira e o governo português

expulsou os jesuítas do território do Brasil e estabeleceu uma reforma na educação e em

outras instituições da colônia, que enfatizava o ensino das ciências naturais e dos

estudos literários. Na pratica não se registrou efetivas mudanças.

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Em 1808, uma série de obras e ações foram iniciadas para atender a corte

portuguesa. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa, cuja concepção de arte

vinculava-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica. Esse padrão

estético entrou em conflito com a arte colonial e suas características como barroco, em

sua maioria mestiços de origem humilde que ao contrario dos estrangeiros não recebiam

renumeração pela sua produção.

Foi criada em 1917, a escola profissional feminina, que faziam parte da

formação da mulher. Em 1890, ocorreu a primeira reforma educacional do Brasil

republicano.

Nas primeira década das republicas ocorreu a Semana da Arte Moderna em

1922, um importante marco para a arte brasileira, associados aos movimentos

nacionalistas da época. O movimento modernista valorizava a cultura popular, pois

entendia que desde o processo de colonização a arte indígena, a arte medieval e

renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas especialidades, constituíram

a matriz da cultura popular brasileira.

O ensino de arte passou a ter, então, enfoque na expressividade, espontaneísmo e

criatividade, apoiou-se muito na pedagogia da escola nova. Pela primeira vez uma

tendencia pedagógica centrava sua ação no aluno e na sua cultura, em contraposição as

formas anteriores de ensino impostas por modelos que não correspondiam ao universo

cultural dos alunos.

As características da nova sociedade em formação e a necessária valorização da

realidade local estimularam movimentos a favor da arte se tornar disciplina escolar.

A partir da década de 1960 as produções e movimentos artísticos se

intensificaram, esses movimentos tiveram forte caráter ideológico, propunham uma

nova realidade social e gradativamente, deixaram de acontecer com o endurecimento do

regime militar. Em 1971, foi promulgada a Lei Federal nº 5692/71, cujo artigo 7º

determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do ensino fundamental e

do ensino médio. Numa aparente contradição foi nesse momento de repressão política e

cultural quer o ensino de Arte tornou-se obrigatório no Brasil. Entretanto, seu ensino foi

fundamentado para o desenvolvimento de habilidades e técnicas, o que minimizou o

conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético de arte.

No currículo escolar, a arte passou a compor a área de conhecimento

denominada comunicação e expressão. A partir de 1980, o país iniciou um amplo

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processo de mobilização social pela redemocratização e elaborou-se a nova

constituição, promulgada em 1988.

Dentre os fundamentos pensados para a educação, destacam-se a pedagogia

histórico-critica elaborado por Saviani que fundamentou o currículo básico para o

ensino de 1º grau, publicada em 1990 e o ensino de 2º grau da escola publica do Paraná.

Tais propostas curriculares pretendiam fazer da escola um instrumento para

transformação social e nelas o ensino de Arte propôs a formação do aluno pela

humanização dos sentidos, pelo saber estéticos e pelo trabalho artístico. Esse processo

foi interrompido em 1995 pela mudança das políticas educacionais Os PCNs tornaram-

se os novos orientadores do ensino. Os PCN em arte tiveram como principal proposta

denominada de Metodologia Triangular. Questiona-se, também, a pouca participação

dos professores na produção dos PCN, que foram escritos e distribuídos antes da

elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) que, segundo a LDB nº

9394/96, deveriam ser a base legal para a formulação dos PCN.

Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão com os professores

pautado na retomada de uma pratica reflexiva para a construção coletiva de Diretrizes

Curriculares Estaduais. Tal processo tomou o professor como sujeito epistêmico que

pequisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua práxis.

Nesse contexto de mudanças e avanços no ensino de arte foi sancionada pelo

Presidente da Republica, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena”. Para o ensino desta disciplina significa uma possibilidade de

romper com uma hegemonia da cultura europeia.

Reconhecesse que os avanços recentes podem levar a uma transformação no

ensino de arte. Entretanto, ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a

compreensão da arte como campo de conhecimento.

As diferentes formas de pensar a Arte e seu ensino são constituídas nas relações

socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram.

Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referencias sobre sua função

social.

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da

Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os

conteúdos programados e a metodologia proposta. Pretendesse que os alunos adquiram

conhecimento sobre a diversidade pensamento e de criação artística para expandir sua

capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

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O enfoque dado ao ensino de Arte na educação básica fundasse nos nexos

históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como

ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como

referencia o fato de serem as três principais concepções de arte no campo das teorias

críticas. Educar os alunos em Arte é possibilitar lhes um novo olhar, um ouvir mais

crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova

realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição.

OBJETIVO GERAL

O Ensino de arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da

Educação, e a coerência entre objetivos específicos, os conteúdos programados e a

metodologia proposta. Pretende-se assim que os alunos adquiram conhecimento sobre

materiais, estilos e estética, que compõem o fazer artístico, estimulando a pesquisa

acerca dos componentes da aprendizagem artística, e sobre os processos por meio dos

quais o conhecimento da arte é construído, identificando conceitos fundamentais

sobre o papel da arte no

desenvolvimento integral do ser humano.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Nas discussões coletivas com os professores da rede estadual de ensino, definiu-se

que os conteúdos estruturantes da disciplina são:

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

No Ensino Médio a prioridade é para a História da Arte com raros momentos de

prática artística, centrando-se no estudo de movimento e períodos artísticos e na leitura

de obras de arte.

Diante deste diagnostico, torna-se imprescindível adotar outra postura

metodológica, e propicie ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte.

Ensino Médio - 1º Ano

CONTEUDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

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FORMAIS PERÍODOS

CONTEÚDOS BASICOS PARA A SÉRIE

Altura duraçãotimbreintensidadedensidadePonto Linha TexturaFormaSuperfícieVolumeCor e LuzPersonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaçoMovimento CorporalTempo e espaço

Ritmomelodia HarmoniaEscalasimprovisaçãoBidimensionalFigurativaGeométrica, simetriaTécnicasGêneros: Cenas da Mitologia tragédia, comédia e CircoEnredo, roteiro.Espaço Cênico, adereços.improvisação, manipulação, mascara. Eixo, ponto de apoio, movimentos articulares, rápido e lento,improvisação

Arte Pré-históricaArte no Antigo Egito, Arte Greco-romana, Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Romanica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo.

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e de outros conteúdos de acordo com a experiencia escolar e cultural dos alunos.Percepção dos modos de fazer trabalhos com arte nas diferentes culturas e mídiasTeoria das Artes Visuais, musica, teatro e dança.Produção de trabalhos de artes com os modos de organização e composição com enfoque nas diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e a sua relação com a sociedade contemporânea.

Produção de trabalhos de artes visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas culturas e mídia, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

2º Ano

CONTEUDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BASICOS PARA A SÉRIE

Altura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidadePonto, Linha,Textura, FormaSuperfícieVolumeCor e LuzPersonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAção e EspaçoMovimento CorporalTempo e espaço

RitmoMelodiaGêneros: Folclórico, indígena e popular;Técnicas: vocal, instrumental e mista;Improvisação;Representação;Jogos teatrais, mímicas, improvisação;Caracterização;

Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Surrealismo, Op Art, Pop Art,Vanguardas Artísticas, Arte popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Indústria Cultural

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e de outros conteúdos de acordo com a experiencia escolar e cultural dos alunos.Percepção dos modos de fazer trabalhos com arte nas diferentes culturas e mídiasTeoria das Artes Visuais, musica, teatro e dança.Produção de trabalhos de artes com os modos de organização e composição com enfoque nas diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e a sua relação com a sociedade contemporânea.

Produção de trabalhos de artes visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas culturas e mídia, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Nas aulas de arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as

praticas e fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática

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pedagógica, em todas as séries da educação básica. Dessa forma devem-se contemplar,

na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica.

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e Perceber: São as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de

arte.

Trabalho Artístico: é a pratica criativa, o exercício com os elementos que compõe

uma obra de arte.

Sugestões de encaminhamento metodológico:

ARTES VISUAIS: O cinema, televisão, videoclipe e outros são formas artísticas,

constituídas pelas quatro áreas de arte, onde a imagem tem uma referencia fundamental,

compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere-se que a

pratica pedagógica parta da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a

conteúdos de composição em Artes Visuais, tais como imagens bidimensionais e

tridimensionais.

Trabalhar com as artes visuais sob uma perspectiva histórica e critica, reafirma a

discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um olhar

sobre a realidade humano-social, e as possibilidades de transformação desta realidade.

DANÇA: A Dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos,

que uma vez integrado aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão

estética de arte. Entender a dança como expressão, compreender as realidades próximas

e distantes, perceber o movimento corporal nos aspectos sociais, culturais e históricos,

são elementos fundamentais para alcançar os objetivos do ensino da dança na escola.

MUSICA: Ao trabalhar uma determinada música, é importante contextualiza-la,

apresentar suas características específicas e mostrar que as influencias de regiões e

povos misturam-se em diversas composições musicais. É necessário desenvolver o

habito de ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus

elementos formadores. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a musica

se organiza. Os elementos formais do som são: intensidade, altura, timbre, densidade e

duração..

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TEATRO: O encaminhamento enfatiza o trabalho artístico, com tudo o professor não

exclui a abordagem da teorização em arte como, por exemplo, discutir os movimentos e

períodos artísticos importantes da história do teatro. O teatro na escola promove o

relacionamento do homem com o mundo, com o objetivo de propiciar ao aluno uma

melhor maneira de relacionar-se consigo e com outro. Na escola a dramatização

evidenciará mais o processo de aprendizagem do que a finalização, a montagem de uma

peça, é no teatro que se veem refletidas as maneiras de sentir o mundo por meio de um

ser criado num mundo criado.

AVALIAÇÃO

A concepção de avaliação para a disciplina de arte é diagnóstica e processual. A

avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em

consideração a capacidade individual, desempenho do aluno e sua participação nas

atividades realizadas”.

O método de avaliação proposto nestas Diretrizes inclui a observação e registro

do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidas na apropriação

do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os

problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em

grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus registros de

forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades

para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.

Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os

colegas, e ao mesmo tempo, constitui-se como referencia para o professor propor

abordagens diferenciadas. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do

grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:

• trabalhos artísticos e individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográficas e de campo;

• debates em formas de seminários e simpósios;

• provas teóricas e praticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio,

audiovisual e outros.

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Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando as

seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação

com a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

REFERÊNCIAS

-PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação do. Diretrizes Curriculares de Artes

para a educação básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2009.

-PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação do. Departamento de Ensino médio.

LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

- RAFFA, Ivete. Fazendo Arte com os Mestres. São Paulo: Editora Escolar, 2006.

-PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2003.

-BAUMGART, Fritz. Breve História da Arte. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

- HAILER, Marco Antônio. Caderno de Arte: Fazendo Arte. São Paulo: FTD, 1993

-EDWARDS. Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro:

Ediouro, 2001.

- AZEVEDO, Heloísa de Aquino. Coleção Aprendendo com a Arte: Tarsila do

Amaral, Cândido Portinari, Tão Sigulda. 4ª Ed. Educação &Cia, 2005.

-OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processo de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987.

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11.2. PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto o estudo do fenômeno da

VIDA. A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou

o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto parte

deste mundo.

Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua

sobrevivência e de outras espécies. Assim o conhecimento apresentado pela disciplina

de Biologia não representa o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si,

mas os modelos teóricos elaborados pelo homem (paradigmas teóricos) que representam

o esforço para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.

O estudo de Biologia leva o aluno a desenvolver uma mentalidade de respeito pela

vida e conseqüentemente uma integração cada vez maior do homem com a natureza,

para ser capaz de usufruir o ambiente sem destruí-lo ou degradá-lo.

Os conteúdos estruturantes articulados aos conteúdos específicos,

proporcionarão ao aluno um saber organizado, diversificado e integrado com as outras

áreas do conhecimento. Os conteúdos estruturantes: organização dos seres vivos,

mecanismos biológicos, biodiversidades, implicações dos avanços biológicos no

fenômeno vida, auxiliarão na construção do conhecimento biológico, promovendo a

formação de sujeitos críticos e reflexivos aos avanços da ciência e tecnologia

disponíveis e atuantes na sociedade que vivem.

Sendo histórica, a ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas nos

contexto social, político, econômico e cultural dos diferentes momentos da humanidade.

Neste sentido histórico da Biologia, novos paradigmas do pensamento biológico

emergiram, e que revolucionaram a Ciência, são eles que vão compor os conteúdos

estruturantes dos quais desmembram os conteúdos específicos a serem ensinados em

Biologia.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a vida têm sua origem

registrada desde a antigüidade. As idéias deste período que contribuíram com o

desenvolvimento da biologia, tiveram como principais pensadores e estudiosos os

filósofos Platão (428/27 a . c. – 347 a . C.) e Aristóteles (384 a .C. – 322 a . C.), que

dedicaram contribuições relevantes quanto à classificação dos seres vivos. As

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interpretações filosóficas buscavam explicações para compreensão da natureza. Com

rompimento da visão teocêntrica, os conceitos sobre o homem passam para o primeiro

plano e a explicação para tudo o que ocorria na natureza inicia nova trajetória na

história da humanidade.

No sistema educacional a aplicabilidade do conhecimento biológico, evidência a

fragilidade de um conhecimento considerado neutro ao explicitar os critérios utilizados

para definir os investimentos em pesquisas espaciais ao invés de investir em Saúde

Pública, a necessidade da especialização do conhecimento traz consigo a

impossibilidade de conhecer a totalidade e conseqüentemente prever os resultados.

Diante da falta de visão existe a dificuldade de se prever os efeitos ou garantir

transformações na realidade social e o reconhecimento da não neutralidade da ciência,

expõe-se a crise da Ciência Moderna e a necessidade de rever o método da construção

do conhecimento científico.

Assim para a Biologia, com desenvolvimento da genética molecular, o potencial

de inovação biotecnologia se desenvolve e o pensamento biológico evolutivo sofre

mudanças em virtude da manipulação genética. Essas mudanças geram conflitos

filosóficos, científico e social, e põe em discussão o fenômeno Vida.

No início do século XX, a Biologia era vista como utilitária pela aplicação de

seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas. Porém o surgimento

da Genética, aliada aos movimentos políticos e artísticos decorrentes das grandes

guerras.

Na década de 30 do século XX, a Biologia ganha destaques nos currículos

escolares como influência de fatores sociais e econômicos relacionados à aplicação dos

conhecimentos biológicos.

A ciência é intrinsecamente histórica, não só o conhecimento científico, mas

também as técnicas pelas quais ele é produzido, tudo isso muda o mundo social e

cultural a que pertencem.

A compreensão dos aspectos epistemológica da biologia permite que se perceba

que ao longo da história da humanidade, o homem sempre procurou entender como os

fenômenos ocorrem; qual a origem da evolução da matéria viva e que fatores são

determinantes da sobrevivência da espécie.

A disciplina de biologia é capaz de relacionar conhecimentos específicos entre si

e com outras áreas de conhecimento e deve priorizar o desenvolvimento de conceitos

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cientificamente produzidos e provocam reflexão constante sobre as mudanças de tais

conceitos.

Com a nova visão de ensino de Biologia, formará alunos com capacidade de

intervir e propor idéias renovadoras para a manutenção da vida.

Por isso o ensino de Biologia deve atender às necessidades cotidianas das

pessoas comuns e ao mesmo tempo ampliar seus conhecimentos e sua imaginação. Para

ocorrer é necessário; o questionamento, a problematização, a contextualização a

interdisciplinaridade e a valorização do saber prévio, são fundamentais e mais

importante do que oferecer ou até impor “respostas prontas”.

Nesse sentido “é preciso que o professor seja capaz de estabelecer relações entre

a biologia e o desenvolvimento tecnológico de modo a contribuir para uma melhor

qualidade de vida dos alunos e da sociedade”.

OBJETIVOS

O objetivo do Ensino de Biologia, visa propiciar um conhecimento útil à vida e

ao trabalho, nos quais as informações transmitidas se transformem em instrumentos de

compreensão, interpretação, julgamento, mudança e previsão da realidade, preparando o

aluno para o exercício consciente da cidadania no sentido universal e não apenas

profissionalizante, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário e consciente.

Com esses objetivos vamos retirar o aluno da condição de espectador passivo,

estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e na sua vida, propiciando que

se inter-relacionem conhecimentos e que estes produzam um novo conhecimento, mais

amplo e dinâmico sem, entretanto dispensar a especificidade de cada disciplina.

É fundamental que o ensino da Biologia se volte para o desenvolvimento de

habilidades que permitam ao aluno lidar com o conhecimento, compreendendo,

reelaborando e refutando quando for o caso.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Organização dos Seres Vivos: o propósito deste conteúdo é partir do pensamento

biológico descritivo que permite classificar os seres vivos para a análise da

diversidade biológica existente e das características e fatores que determinam o

aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da história.

Mecanismos biológicos: o que se pretende neste conteúdo é partir da visão

mecanicista do pensamento biológico ampliando a discussão sobre a organização

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dos seres vivos, que está baseada na visão macroscópica e descritiva da natureza,

para uma visão evolutiva, com o propósito de compreender a construção de

conceitos científicos na Biologia.

Biodiversidade: pretende-se com este conteúdo discutir a respeito dos processos

pelos quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade

genética e estabelecem relações ecológicas, garantido a diversidade dos seres vivos.

Destaca-se, assim, a construção do pensamento evolutivo, considerando, também, os

pensamentos descritivo e mecanicista já apresentados.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida: este conteúdo

apresenta uma proposta voltada para as implicações da engenharia genética sobre a

vida, considerando-se que com os avanços da biologia molecular há a possibilidade

de manipular o material genético dos seres vivos.

PRIMEIRO ANO

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS• Sistemas biológicos: anatomia,

morfologia e fisiologia. - História da Biologia - Origem da vida- Composição química da célula - Estrutura celular- Divisão celular- Organização dos tecidos

• Mecanismos celulares bioquímicos e biofísicos

- Os Genes e a Síntese de Proteínas (estruturas celulares: membrana celular, citoplasma e núcleo).- Mutações- Câncer- Funções Celulares- Seres Autótrofos e Heterótrofos - Fotossíntese

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA

BIODIVERSIDADE

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

- Envelhecimento - Radicais livres e vitaminas;- Stress, esclerose multipla- Valorização da Vida - (sexualidade tabagismo), alcoolismo, drogas)- Colesterol- Vacinas

• Dinâmicas dos ecossistemas: relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

- Biosfera- Ecologia- Água potável desafio para a humanidade- Níveis de Organização dos Seres Vivos- Equilíbrio Ecológico - Seres Produtores, Consumidores e Decompositores

SEGUNDO ANO

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos filogenéticos.

• Sistemas biológicos: anatomia morfologia e fisiologia.

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- Classificação dos Seres Vivos;- Vírus- Os Cinco Reinos: Monera, Protista, Fungi, Animal e Vegeta (características gerais);

- Processos de Produção de Energia: Respiração Aeróbia e Anaeróbia- Fisiologia Animal Comparada;- Fisiologia Vegetal;- Efeitos negativos das Drogas no Organismo.

BIODIVERSIDADE IMPLICAÇOES E AVANÇOS NO FENOMENO DA VIDA

• Dinâmicas dos ecossistemas: relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

- Biomas: Aquáticos e terrestres- Cadeia e Teia Alimentar, Relações Ecológicas;- Equilíbrio e Desequilíbrio Ecológico (extinção de espécies).

• Dinâmicas dos ecossistemas: relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

- Produção de Remédios- Homeopatia e Fitoterapia;- Armamento Biológico;- Saúde e Doenças;(alcoolismo e tabagismo)- Controle Biológico de Pragas;- Hidroponia.

TERCEIRO ANO

ORGANIZAÇAO DOS SERES VIVOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• Teorias evolutivas- Evolução da Vida;- Origem das Espécies;- Núcleo e o Material Genético (estrutura e função) - cariótipos

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

• Transmissão das características hereditárias.- Tipos de Reprodução;- Reprodução Humana;- Embriologia;- Genética.

BIODIVERSIDADE IMPLICAÇOES E AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA

• Dinâmicas dos ecossistemas: relação entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

- Ecologia (pirâmides);- Desequilíbrios Ambientais;

• Organismos geneticamente modificados.- Clonagem;- Manipulação Genética e Bioética;- Célula-tronco;- Projeto Genoma;- Terapia Gênica;- Transgênicos.- Sexualidade.

METODOLOGIA

Compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, na

disciplina de Biologia, significa analisar uma Ciência em transformação, cujo caráter

provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita mudar conceitos e

teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural.

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Como metodologia a problematização, o que se pretende no ensino de Biologia, é

procurar favorecer o acesso ao saber numa totalidade, reunindo teoria e prática.

Utilizar uma abordagem histórica e crítica, com os enfoques evolutivos que

possibilitam ao aluno uma aproximação mais social aos conteúdos, dessa forma

estabelecendo relações entre Ciência e Tecnologia e suas aplicações na sociedade.

O recente avanço tecnológico e a expansão das pesquisas científicas,

especialmente da área biológica, que se apresentam na mídia diariamente, como os

transgênicos, projeto genoma, as células-troncas e terapia gênica, despertam a

curiosidade dos alunos pela compreensão dos fatos que vem revelando `a sociedade e

são fatores de discussões no ambiente escolar.

É através da problematização dos fatos e fenômenos observáveis ou não, que o

professor deve proporcionar a introdução das concepções científicas. Temos que

discernir os conhecimentos adquiridos no cotidiano dos alunos, desta forma eles podem

compreender as relações com o dia a dia, os conteúdos devem ser devidamente

problematizadas para não caírem na perspectiva facilitadora do conhecimento científico,

pois este requer abstração. O conhecimento, algo inacabado, é um processo em

constante modificação na vida, nada vem pronto, tudo é construído, gradualmente.

Compreende-se que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos

reflexivos e atuantes na sociedade, por meio de conhecimentos, desde que os mesmos

proporcionem o entendimento do objeto de estudo.

O ensino de Biologia propõe o ensino centrado no aluno como descobridor e

inovador de suas capacidades e potencialidades.

Cabe ressaltar, uma metodologia que procure envolver o conjunto de processos

organizados e integrados numa visão holística, interdisciplinar, multidisciplinar e

contextualizada. Neste contexto as aulas de Biologia, tornam-se mais atrativas,

utilizando-se de recursos como aulas experimentais, surgem críticas, indagações,

problemas que direcionem o aluno na construção do conhecimento científico na busca

de soluções do problema em questão.

Devemos privilegiar a construção do conhecimento, superando a condição de

memorização direta, parte-se do pressuposto que as teorias críticas, assegurem a relação

interativa entre professor e aluno, em que ambos são sujeitos ativos.

Saviani (1997) e Libâneo (1983), propõem uma metodologia direcionada a

utilização do método da prática social que parte da pedagogia histórico crítica centrada

na valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares,

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entendendo a apropriação do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da

realidade social e atuação crítica para transformação da realidade.

Como apoio a metodologia, podem ser utilizados outros recursos, ou seja, aula

dialogada, leitura, escrita, experimentação, analogias, entre outros, devem ser

utilizados, no sentido de possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a

expressão de pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, uma vez que

aprender envolve a produção/criação de novos significados.

O uso de imagens de diferentes vídeos, transparências, fotos e atividades

extraclasses, que além de integrar conhecimentos veiculam uma concepção sobre a

relação homem-ambiente, e possibilita novas elaborações em pesquisa, é o estudo do

meio. Esse estudo pode ocorrer em locais como: parques, praças, terrenos baldios,

bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas etc.

Essas metodologias proporcionam a integração, a reflexão e discussão,

possibilitando assim, a aprendizagem concreta e participativa do aluno, o que

oportuniza traçar planos de ações para atingir determinados objetivos.

Uma outra estratégia é a da realização de debates que pode estimular o aluno a

desenvolver sua capacidade de síntese e argumentação, sendo também uma técnica que

permite trabalhar atitudes e valores como: respeito, ouvir e falar no momento adequado,

ter capacidade de convencer com seus argumentos. Para isso, é necessário o trabalho

com textos variados sobre o tema escolhido.

A aula expositiva também é necessária, pois tem sua importância. Somente é

preciso compreender que este momento é rico pois envolve troca de informações através

do diálogo. Através desta técnica o professor pode fornecer informações para debates,

jogos, análise e interpretações dos dados coletados possibilitando ao aluno participativo.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um aspecto do processo ensino-aprendizagem, que permeia o

trabalho do professor, os quais permitem uma condição para reflexão e questionamento

quanto a sua prática pedagógica.

É preciso compreender que a avaliação não é um instrumento destinado à

promoção e seleção classificatória, ela tem como finalidade verificar a capacidade e o

aproveitamento do aluno, como instrumento de aprendizagem que permite caso

necessário, a retomada do conteúdo.

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Para a avaliação dever-se-á verificar a aprendizagem a partir do conhecimento

básico, fundamental, para que ele se processe. Isto implica em definirmos o que é

necessário para que o aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento e

envolve a participação efetiva dos professores.

Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e

atitudes que contemplam a aprendizagem de conceitos biológicos e que superem sua

habitual limitação à rememoração receptiva de conteúdos conceituais.

É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Desse modo, na

disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações

necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e

reformular os processos de aprendizagem.

A avaliação deverá ser contínua, diagnóstica, cumulativa e reflexiva, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. E assim, possibilitar o

desenvolvimento do senso crítico e o cognitivo do aluno.

Para assegurar uma avaliação processual, e acumulativa perante a diversidade de

apreensão do conhecimento, por parte de nossos educandos, utilizaremos s seguintes

instrumentos de avaliação:

- Relatório de atividades: laboratório, visitas, seminários

- Pesquisas: através da observação de Internet, jornais, revistas e outros

- Desempenho da oralidade do aluno frente às atividades propostas

- Desempenho do aluno perante a resolução de questões, problemas, exercícios

- Testes com questões dissertativas, e de múltipla escolha

- Participação nos trabalhos em grupo

- Leitura e interpretação de textos

- Produção de cartazes, anúncios, frases, maquetes, panfletos, painéis

- Apresentação de seminário

- Manifestação oral e atividades desenvolvidas em sala.

A recuperação deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico

possibilita a revisão e reelaboração de conhecimentos não aprendidos e a prática

pedagógica.

REFERÊNCIAS

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AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia.v.1,2,3. São Paulo:

Moderna, 2004.

BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC,

2004.

CHASSOT, A. A Ciência através do tempo. São Paulo: Editora Moderna, 2004.

KRASIKCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade

de São Paulo, 2004.

MEC/SEB. Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes

Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. 2006.

DE ROBERTIS, E.D.P., DE ROBERTIS JR., E. M. F. Bases da Biologia Celular e

Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.

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11.3. PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física no conjunto das disciplinas ofertadas na matriz curricular

preocupa-se com o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação

social e da afirmação de valores e princípios democráticos, possibilitando ao aluno a

produção e a socialização do conhecimento, a partir de conteúdos não desvinculados da

realidade social.

A fim de situar historicamente a disciplina de Educação Física no Brasil,

destacamos as primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais

recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Numa visão

de conhecimento da instrução física militar, preocupava se com o desenvolvimento da

saúde e da formação moral dos cidadãos brasileiros. ( DCE, 2008, p. 38 ).

A educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico disciplinado era

exigência da nova ordem em formação, afirmou se da importância da ginástica para a

formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria.

No início do século XX, a disciplina de Educação Física torna se obrigatória nas

instituições de ensino para crianças a partir de seis anos de idade e para ambos os sexos.

( DCE, 2008, p. 39 ).

No final da década de 1930, o esporte começou a se popularizar com o intuito de

promover políticas nacionalistas.

Na década de 1940, ocorreu o que o conselho denomina como processo de

“desmilitarização”, começa o conhecimento sobre o corpo. Incentivo a prática

desportiva.

O esporte consolidou sua hegemonia como objeto principal nas aulas de

Educação Física, em currículos nos quais o enfoque pedagógico estava centrado na

competição e no desempenho dos alunos.

Através de reformas educacionais a Educação Física torna se uma prática

educativa obrigatória, desta vez com carga horária estipulada de três sessões semanais. (

DCE, 2008, p. 40, 41 ).

Os chamados esportes olímpicos - vôlei, basquete, handebol e atletismo, entre

outros - foram priorizados para formar atletas que representasse o país em competições

internacionais.

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Na década de 70, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física

nas escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade

escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de

ensino.

Tal concepção de Educação Física escolar de caráter esportivo foi duramente

criticada pela corrente pedagógica da psicomotricidade que surgia no mesmo período.

( DCE, 2008, p. 42,43 ).

Com a abertura de cursos na área de humanas, houve um movimento de

renovação do pensamento pedagógico da Educação Física. Entre as correntes ou

tendências progressistas, destacaram se as seguintes abordagens: Desenvolvimentista e

Construtivista.

Vinculadas às discussões da pedagogia crítica brasileira e às análises das

ciências humanas, sobretudo da Filosofia da Educação e Sociologia, estão as

concepções críticas da Educação Física. O que as diferencia daquelas descritas

anteriormente é o fato de que as abordagens:

Crítico-superadora: baseia se nos pressupostos da pedagogia histórico crítica e

estipula, como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteúdos

como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança. Crítico emancipa tória: o

movimento humano em sua expressão é considerado significativo no processo de

ensino/aprendizagem, no entendimento de que a expressividade corporal é uma forma

de linguagem pela a qual o ser humano se relaciona com o meio, tornando se sujeito a

partir do reconhecimento de si no outro. ( DCE, 2008, p. 44, 45 ).

Partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a Educação

Física se insere para garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na

busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e

reflexivo, reconhecendo se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,

político, social e cultural.

( DCE, 2008, p. 49 ).

OBJETIVOS

Entre os objetivos do ensino da Educação Física no

Ensino Fundamental e Médio podemos citar:

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• Propor os conteúdos citados nas Diretrizes, de maneira que sejam relevantes e

estejam de acordo com a capacidade cognitiva do aluno.

• Ter como principio básico das práticas corporais o desenvolvimento total do

sujeito, superando uma visão fragmentada de homem.

• Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o processo de

formação humana do aluno, numa abordagem biológica, antropológica, sociológica,

psicológica, filosófica e política das práticas corporais.

• Buscar informações da cultura corporal, tendo em vista reconhecer e interpretar, a

partir de fundamentos científicos e assim assumir uma prática de autonomia de

atividades e procedimentos que visam a manutenção ou aquisição de saúde.

• Valorizar a cultura corporal de movimento como instrumento de expressão de

afetos, sentimentos e emoções, assim como forma de linguagem comunicativa.

• Adaptar regras, materiais e espaço visando a inclusão do outro.

• Analisar, compreender e criticar padrões de estética, beleza e saúde ditados pela

mídia, presentes no cotidiano.

• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e

esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma pacífica.

• Valorizar as várias culturas presentes que caracterizam a diversidade do Brasil.

A cultura corporal vai ser tratada de forma mais reflexiva e contextualizada

reforçando pontos positivos de maneira crítica sobre o uso e formas inadequadas,

envolvem o ser humano ao consumismo, procurando seguir moda, e deixando de lado o

que realmente é importante, o bem estar físico e mental, partindo desse pressuposto, o

aluno pode reconstruir seus modelos e ideais de vida.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O Conteúdo Estruturante que compõem as Orientações Curriculares para a

disciplina de Educação Física deve contemplar uma serie de especificações. Deve ser

constituído de saberes que identificam o campo de estudos desta disciplina e que, a partir

de seus desdobramentos em conteúdos pontuais, garantam a abordagem de seu objeto de

estudo/ ensino, em sua totalidade e complexidade. Estes saberes surgiram e foram

delimitando esta área de conhecimento ao longo da constituição histórica da mesma.

• Esporte

• Jogos e Brincadeiras

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• Dança

• Ginástica

• Lutas

1º ANO

Conteúdo Estruturante

Conteúdo básico e específico

Encaminhamento metodológico

Avaliação

JOGOS E

BRINCADEIRA

S

GINÁSTICA

Jogos de tabuleiro

(dama; trilha; resta

um; xadrez).

Ginástica Artístico-

Olímpica; (solo;

Argolas; barra fixa;

paralela Assimétrica

Salto sobre Cavalo)

Recorte histórico

delimitando tempo e espaço

nos jogos;

Analisar a apropriação dos

jogos pela Indústria

Cultural;

Organização de eventos

Analisar a função social da

ginástica;

Apresentar e vivenciar os

fundamentos da ginástica;

Pesquisar a interferência da

Ginástica no mundo do

trabalho (ex. Laboral);

Estudar a relação entre a

Ginástica X sedentarismo e

qualidade de vida;

Por meio de pesquisas,

debates e vivências

práticas, estudar a relação

Reconhecer a

apropriação dos

jogos pela indústria

cultural, buscando

alternativas de

superação.

Aprofundar e

compreender as

questões biológicas,

ergonômicas e

fisiológicas que

envolvem a ginástica.

Discutir sobre a

influência da mídia

da ciência e da

indústria cultural na

ginástica.

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ESPORTEColetivos; ( Futebol,

Voleibol,

Basquetebol,

Punhobol, Handebol,

Futebol de Salão,

Futvôlei, Rugby,

Beisebol)

da ginástica com: tecido

muscular, resistência

muscular, diferença entre

resistência e força, tipos de

força, fontes energéticas,

freqüência cardíaca, fonte

metabólica, gasto

energético, composição

corporal, desvios posturais,

LER, DORT, compreensão

cultural acerca do corpo,

apropriação da Ginástica

pela Indústria Cultural entre

outros;

Analisar os diferentes

métodos de avaliação e

estilos de testes físicos,

assim como a

sistematização e

planejamento de treinos;

Organização de festival de

ginástica.

Recorte histórico

delimitando tempos e

espaços;

Analisar a possível relação

entre o Esporte de

rendimento X qualidade de

vida; Analise dos diferentes

esportes no contexto social

e econômico;

Organizar e vivenciar

atividades esportivas,

trabalhando com

construção de

tabelas.

Compreender a

função social do

esporte.

Compreender as

questões sobre o

doping, recursos

ergogênicos

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DANÇA

Individuais; (Tênis

de Mesa, Atletismo

provas de pista)

Radicais. (Skate,

Surf).

Lei 9795/99 (Lei da

Educação

Ambiental)

- Danças

Estudar as regras oficiais e

sistemas táticos;

Organização de

campeonatos, torneios,

elaboração de Súmulas e

montagem de tabelas, de

acordo com os sistemas

diferenciados de disputa

(eliminatória simples,

dupla, entre outros);

Provocar uma reflexão

acerca do conhecimento

popular X conhecimento

científico sobre o fenômeno

Esporte; Discutir e analisar

o Esporte nos seus

diferenciados aspectos:

enquanto meio de Lazer,

sua função social, sua

relação com a ciência,

doping, e recursos ergo

gênicos e esporte alto

rendimento, nutrição, saúde

e prática esportiva;

Analisar a apropriação do

Esporte pela Indústria

Cultural.

Possibilitar o estudo sobre

a Dança relacionada a

expressão corporal e a

diversidade de culturas;

Analisar e vivenciar

utilizados e questões

relacionadas à

nutrição.

Formação de valores,

atitudes e habilidades

que propiciem a

atuação individual e

coletiva voltada para

a prevenção, a

identificação e a

solução de problemas

ambientais.

Reconhecer e

aprofundar as

diferentes formas de

ritmos e expressões

culturais, por meio

da dança.

Criação e

apresentação de

coreografias.

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LUTAS

de rua; (Break,

Funk, House,

Locking,

Popping, Ragga)

Lutas que mantém à

distância; (karatê,

Boxe, MuayThai,

atividades que representem

a diversidade da dança e

seus diferenciados ritmos;

Compreender a dança como

mais uma possibilidade de

dramatização e expressão

corporal;

Estimular a interpretação e

criação coreográfica;

Provocar a reflexão acerca

da apropriação da Dança

pela Indústria Cultural;

Organização de Festival de

Dança.

Pesquisar, estudar e

vivenciar o histórico,

filosofia, características das

diferentes artes marciais,

técnicas, táticas/estratégias,

apropriação da Luta pela

Indústria Cultural, entre

outros;

Analisar e discutir a

diferença entre Lutas X

Artes Marciais;

Estudar o histórico da

capoeira, a diferença de

classificação e estilos da

capoeira enquanto

jogo/luta/dança,

musicalização e ritmo,

ginga, confecção de

Estudar o histórico da

Conhecer os aspectos

históricos, filosóficos

e as características

das diferentes

manifestações das

lutas.

Compreender a

diferença entre lutas

e artes marciais,

assim como a

apropriação das lutas

pela indústria

cultural.

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Taekwondo) capoeira, a diferença de

classificação e estilos da

capoeira enquanto

jogo/luta/dança,

musicalização e ritmo,

ginga, confecção de

instrumentos,

movimentação, roda etc.

instrumentos,

movimentação, roda etc.

2º ANO

ConteúdoEstruturante

Conteúdo básico e específico

Encaminhamento metodológico

Avaliação

- JOGOS E

BRINCADEIRA

S

Jogos Dramáticos

(Improvisação,

imitação, mímica)

Analisar a apropriação dos

Jogos pela Indústria

Cultural;

Organização de eventos

Analisar os jogos e

Reconhecer a

apropriação dos

jogos pela

indústria cultural,

buscando

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GINÁSTICA Ginástica Geral

brincadeiras e suas

possibilidades de fruição

nos espaços e tempos de

lazer;

Recorte histórico

delimitando tempo e espaço.

Analisar a função social da

ginástica;

Apresentar e vivenciar os

fundamentos da ginástica;

Pesquisar a interferência da

Ginástica no mundo do

trabalho (ex. Laboral);

Estudar a relação entre a

Ginástica X sedentarismo e

qualidade de vida;

Analisar os diferentes

métodos de avaliação e

estilos de testes físicos,

assim como a

sistematização e

planejamento de treinos;

Por meio de pesquisas,

debates e vivências práticas,

estudar a relação da

ginástica com: tecido

muscular, resistência

muscular, diferença entre

alternativas de

superação.

Organizar

atividades e

dinâmicas de

grupos que

possibilitem

aproximação.

Compreender a

função social da

ginástica.

Compreender e

aprofundar a

relação entre a

ginástica e

trabalho.

Organizar

eventos de

ginástica, na qual

sejam

apresentadas as

diferentes

criações

coreográficas ou

seqüência de

movimentos

ginásticos

elaborados pelos

alunos.

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ESPORTEColetivos;(Futebol,

Voleibol,Basqueteb

ol, Punhobol,

Handebol, Futebol

de Salão, Futvôlei,

Rugby, Beisebol)

Individuais;

(Badminton, Tênis

de Campo)

Radicais(Rappel,R

afting)

Lei 9795/99 (Lei

resistência e força, tipos de

força, fontes energéticas,

freqüência cardíaca, fonte

metabólica, gasto

energético, composição

corporal, desvios posturais,

LER, DORT, compreensão

cultural acerca do corpo,

apropriação da Ginástica

pela Indústria Cultural entre

outros;

Analisar a possível relação

entre o Esporte de

rendimento X qualidade de

vida; Analise dos diferentes

esportes no contexto social e

econômico;

Estudar as regras oficiais e

sistemas táticos;

Organização de

campeonatos, torneios,

elaboração de Súmulas e

montagem de tabelas, de

acordo com os sistemas

diferenciados de disputa

(eliminatória simples, dupla,

entre outros);

Análise de jogos esportivos

e confecção de Scalt;

Analisar a apropriação do

Compreender a

função social do

esporte.

Apropriação

acerca das

diferenças entre

esporte da escola

e a relação entre

esporte e lazer.

Formação de

valores, atitudes e

habilidades que

propiciem a

atuação

individual e

coletiva voltada

para a prevenção,

a identificação e a

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DANÇA

da Educação

Ambiental)

Dança Folclórica;

(Fandango,

Quadrilha, Dança

de fitas, Dança de

São Gonçalo,

Frevo, Samba de

Roda, Batuque,

Baião, Cateretê,

Dança do Café,

Cuá Fubá, Ciranda,

Esporte pela Indústria

Cultural

Discutir e analisar o Esporte

nos seus diferenciados

aspectos: enquanto meio de

Lazer, sua função social, sua

relação com a ciência,

doping e recursos

ergogênicos e esporte alto

rendimento, nutrição, saúde

e prática esportiva com o

meio ambiente.

Possibilitar o estudo sobre a

Dança relacionada à

expressão corporal e a

diversidade de culturas;

Analisar e vivenciar

atividades que representem

a diversidade da dança e

seus diferenciados ritmos;

Compreender a dança como

mais uma possibilidade de

dramatização e expressão

corporal;

Estimular a interpretação e

criação coreográfica

Provocar a reflexão acerca

da apropriação da Dança

pela Indústria Cultural;

Pesquisar, estudar e

solução de

problemas

ambientais.

Conhecer os

diferentes passos,

posturas,

conduções,

formas de

deslocamento,

entre outros.

Reconhecer e

aprofundar as

diferentes formas

de ritmos e

expressões

culturais, por

meio da dança.

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LUTAS

Carimbó)

Lutas de

Aproximação;

(Judô,Sumo,Luta

Olímpica, Jiu-

Jitsu).

vivenciar o histórico,

filosofia, características das

diferentes artes marciais,

técnicas, táticas/estratégias,

apropriação da Luta pela

Indústria Cultural, entre

outros;

Analisar e discutir a

diferença entre Lutas X

Artes Marciais;

Conhecer os

aspectos

históricos,

filosóficos e as

características das

diferentes

manifestações das

lutas.

Compreender a

diferença entre

lutas e artes

marciais, assim

como a

apropriação das

lutas pela

indústria cultural.3º ANO

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Conteúdo Estruturante

Conteúdo básico e específico

Encaminhamento metodológico

Avaliação

JOGOS E

BRINCADEIRAS

GINÁSTICA

Jogos Cooperativos.

(Futpar, Voleiçol,

Eco-nome, Tato

contato, Olhos de

águia, Cadeira livre,

Dança das Cadeiras

cooperativas, Salve-

se com um abraço)

Ginástica de

Condicionamento

Físico;

(Alongamento,

Ginástica Aeróbica,

Ginástica

Localizada,Step,

Core Board, Pular

corda, Pilates)

Analisar a apropriação dos

Jogos pela Indústria

Cultural;

Organização de eventos;

Analisar os jogos e

brincadeiras e suas

possibilidades de fruição

nos espaços e tempos de

lazer;

Recorte histórico

delimitando tempo e

espaço.

Analisar a função social da

ginástica;

Apresentar e vivenciar os

fundamentos da ginástica;

Pesquisar a interferência da

Ginástica no mundo do

trabalho (ex. Laboral);

Estudar a relação entre a

Ginástica X sedentarismo e

qualidade de vida;

Por meio de pesquisas,

debates e vivências práticas,

estudar a relação da

ginástica com: tecido

muscular, resistência

muscular, diferença entre

resistência e força, tipos de

força, fontes energéticas,

freqüência cardíaca, fonte

metabólica, gasto

energético, composição

corporal, desvios posturais,

LER, DORT,compreensão

cultural acerca do corpo,

Reconhecer a

apropriação dos

jogos pela

indústria cultural,

buscando

alternativas de

superação.

Organizar

atividades e

dinâmicas de

grupos que

possibilitem

aproximação e

considerem

individualidades.

Organizar eventos

de ginástica, na

qual sejam

apresentadas as

diferentes criações

coreográficas ou

seqüência de

movimentos

ginásticos

elaborados pelos

alunos.

Compreender e

aprofundar a

relação entre a

ginástica e

trabalho.

Compreender a

função social da

ginástica.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2. Ed. Campinas: Papirus, 1991

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

CORDEIRO JR, O. Proposta Técnico-metadológica do ensino de Judô Escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias de Licenciatura.

FIAMONCINI, L; SARAIVA M. do. Dança na escola a criação e a educação em pauta. In: Kunz, E. Didática da Educação Física 1. 3. Ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003 p. 95-120

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.

LIBÂNEO, J.C. Democratização da Escola Pública: a pedagogia Crítico-social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de edição

básica do estado do Paraná – Educação Física. Curitiba. SEED, 2008

1

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11.4. PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de física deve contribuir para que o estudante reconstrua o

conhecimento historicamente produzido, o que se transformará em ferramenta para que

ele se subsidie como ser humano e futuro profissional em uma sociedade em processo

de globalização, tornando-o um ser crítico, criativo e inteirado com a sociedade e as

tecnologias a sua volta e que o mesmo interage.

Como?

A partir de uma leitura de mundo com as ferramentas cientificas, compreendendo a

ciência como uma visão abstrata da realidade, que no caso da Física se apresenta sob a

forma de definições, conceitos, princípios, leis e teorias, submetidos a processos de

validação.

O ambiente escolar é um dos poucos espaços onde o cidadão comum terá contato

com a produção científica.

Não tem sentido a física no ensino médio se não é para o estudante tomar

Conhecimento das teorias físicas, envolvendo os aspectos conceituais e os relativos à

natureza da ciência e da produção científica. O conhecimento da Física deve,

necessariamente, começar pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas

e pela curiosidade. Para que o aluno possa fazer perguntas, é necessário que o ponto de

partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano.

Buscou-se um quadro conceitual de referencia capaz de abordar o objeto de estudo

desta ciência – o Universo – sua evolução, suas transformações e as interações que nele

ocorrem – sem desconsiderar a cultura escolar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE - MOVIMENTO

No século XVI, a Mecânica de Newton uniu os fenômenos celestes e terrestres,

sendo que suas Leis do Movimento englobam a Estática, a Dinâmica e a

Astronomia.

CONTEÚDOS BÁSICOS

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Momentum e Inércia.

Conservação de Quantidade de Movimento (momentum).

Variação da Quantidade de Movimento= Impulso.

2ª e 3ª Lei de Newton e Condições de Equilíbrio.

Energia e o Princípio da Conservação da Energia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

2ª SÉRIE - TERMODINÂMICA

No século XIX, os estudos da Termodinâmica, que tiveram como mote as máquinas

térmicas, unificam os conhecimentos sobre gases, pressão, temperatura e calor.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leis da Termodinâmica:

Lei Zero da Termodinâmica;

1ª e 2ª Lei da Termodinâmica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

3ª SÉRIE - ELETROMAGNETISMO

No século XIX, Maxwell inclui a Óptica dentro da Teoria. Eletromagnética,

concluindo a terceira grande sistematização da Física ao unir fenômenos elétricos

com os magnéticos e a óptica.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Carga, Corrente Elétrica, Campo e Ondas Eletromagnéticas.

Força Eletromagnética.

Equações de Maxwell: Lei de Gauss para Eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de

Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday.

A Natureza da Luz e suas Propriedades.

Porque esses e não outros?

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A disciplina de física está vinculada a um campo de conhecimento – a Física – que

embora em construção, apresenta-se bastante estruturado e solidificado.

Representam teorias unificadoras da Física, possíveis de ser desdobrados em

conteúdos básicos para o ensino médio.

Os conceitos fundamentais presentes em cada uma dessas teorias compõem um

referencial teórico coeso e interligado, que permite a interpretação de um fenô-

meno físico em vistas a totalidade do fenômeno.

A disciplina de física também deve educar para a cidadania, portanto contribuir

para que o estudante reconstrua o conhecimento historicamente produzido.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS

A ciência é uma produção cultural humana, sujeita ao contexto de cada época.

Esses três estruturantes representam teorias unificadoras da Física:

no século XVI, a Mecânica de Newton uniu os fenômenos celestes e terrestres,

sendo que suas Leis do Movimento englobam a Estática, a Dinâmica e a Astro-

nomia;

no século XIX, os estudos da Termodinâmica, que tiveram como mote as máqui-

nas térmicas, unificam os conhecimentos sobre gases, pressão, temperatura e ca-

lor;

ainda no século XIX, Maxwell inclui a Óptica dentro da Teoria Eletromagnética,

concluindo a terceira grande sistematização da Física ao unir fenômenos elétri-

cos com os magnéticos e a óptica;

conceitos fundamentais dentro de cada teoria (status de entidade física);

o conjunto teórico e a visão de mundo dela decorrente (Física Clássica);

a revisão do quadro teórico, o nascimento do conceito de campo, o surgimento

da relatividade, e a nova visão de mundo.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS: SOBRE O TRABALHO

PEDAGÓGICO

Fundamentar-se na História (competência técnica e didática) e na Epistemologia

da Física – reconhecimento da disciplinariedade;

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estabelecer relações da Física com a Física;

estabelecer relações da Física com outros campos de conhecimento;

considerar a sociedade e o contexto histórico em que o conhecimento é produzi-

do (DCE-física, p. 55-56);

considerar os aspectos conceituais, mas também a evolução dos sistemas físi-

cos, suas aplicações e suas influências na sociedade, destacando-se a não-neutra-

lidade da produção científica.

FUNDAMENTOSTEÓRICOS-METODOLÓGICOS: SOBRE O PROCESSO DE

ENSINO-APRENDIZAGEM

considerar o conhecimento prévio dos estudantes e a diversidade presente em uma sala

de aula;

a realidade científica constitui-se numa construção e não num mundo dado - o

conhecimento científico rompe com o real imediato, tocável, palpável, visível ...

em sala de aula a mediação do professor não é aleatória, mas através do conhecimento

físico;

a linguagem matemática é uma ferramenta para a física, mas não pode ser considerado

um pré-requisito para aprender física.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Se todo conhecimento se processa contra um conhecimento anterior, então é

preciso considerar o conhecimento prévio dos estudantes, porém relativizando-o. O

importante é que eles compreendam que o conhecimento que eles trazem não é

definitivo, não se constitui numa verdade pronta e acabada, fazendo referência a

História e Cultura Afro, a História do Paraná e o Meio Ambiente.

O professor deve criar situações de ensino que propiciem um distanciamento crí-

tico do estudante ao se defrontar com o conhecimento que ele já possui e, ao

mesmo tempo, apresentar uma alternativa, isto é, a possibilidade de apreensão

do conhecimento científico. E assim estreitando relação com as aplicações tec-

nológicas, enfocando concomitantemente suas implicações ambientais (Lei

10.639/03 “História e Cultura Afro” e Lei 13.381/01 “História do Paraná”).

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O papel dos livros didáticos no ensino de Física (DCE-física, 2008, p. 63-64).

Os modelos científicos no ensino de Física (DCE-física, 2008, p. 65-69).

Sobre o uso da História no ensino de Física (DCE-física, 2008, p. 69-71).

O papel da experimentação no ensino de Física (DCE-física, 2008, p. 71-74).

Leituras científicas e ensino de Física (DCE-física, 2008, p. 74-77).

As tecnologias no ensino de Física

(DCE-física, 2008, p. 77-78)

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser diagnóstica, continua e cumulativa, para que possa

compreender sua função de auxílio ao processo ensino aprendizagem.

Periodicamente, na ocasião em que se complete um ciclo de aprendizagem de

um conteúdo, serão realizadas avaliações, por meio de observação direta da

aprendizagem do aluno, apresentação de trabalhos, testes formais, resolução de

exercícios propostos individualmente ou em grupo.

Olhando para sua avaliação o professor deverá ver ali reflexo daquilo que é

essencial em sua área de conhecimento, serão utilizados para avançar ou retornar o

processo aprendizagem, oportunizando recuperações paralelas quando os resultados do

processo ensino-aprendizagem não forem satisfatórios. Ou seja, avaliar só tem sentido

quando utilizada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos

estudantes, visando o seu crescimento.

Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para

a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um

direito de todos e a escola pública um espaço democrático de educação.

ALGUNS CRITÉRIOS AVALIATIVOS

A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada;

a compreensão dos conceitos físicos em textos científicos e não científicos;

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a capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e

as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os

conhecimentos da física.

Promover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.

REFERÊNCIAS ABRANTES, P. C. C. Newton e a Física francesa no século XlX. In: Caderno de história e Filosofia da Ciência, Série 2, 1 (1): 5-31, jan-jun, 1989, p. 5-31.

ALVARES, B.A. Livro didático-análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R. Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p.18-46.ARAÚJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed, UFPR, 2003.

BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no Brasil, período: 1950 a 1980. In: Revista Ciência e Cultura 38 (12), dezembro, 1986, p. 1983.

BARRETO, E. S. A avaliação da educação básica entre dois modelos. In: www.anped.org/reunioes/23/textos/0524/.pdf. Acesso em: 28/11/2007.

BEZERRA, V.A. Maxwell, A teoria de campo e a desmecanização da física. In: Scientle Studia, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 177-220,2006.

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96.

CARUSO, F.; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: Construindo uma cosmovisão científica. R.J. CBPF, 1998.

LUCKESI, C.C. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? In: htpp://www.artmed,.com.br/patoonline.htm. Acesso em outubro de 2004.

MARTINS, R. A. O Universo: teorias sobre a origem e evolução. 5. ed. São Paulo: Moderna, 1997.

MARTINS, R. A. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005.

MENEZES, L. C. A matéria- Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.

MOREIRA, M. A.; OSTERMANN, F. Sobre o ensino do método científico. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 10, n 2, p. 108-117, agosto de 1993.

NEVES, M. C. D. A História da Ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação, 5(1), p. 73-81, 1998.

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PARANÁ/SEED/DESG. Reestruturação do Ensino de 2° grau – Física. Curitiba: SEED/Desg, 1993.

ROSA, C. W. da; ROSA, Á. B. da. A Teoria Histórico Cultural e o Ensino da Física. In: Revista Iberoamericana de Educación, n. 33-6, 1-8, 2004. ISBN: 1681-5653.

SILVA, C. C. (org). Estudos de história e filosofia das ciências; subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2006.

SILVA, C. C.; MARTINS, R. de A. Teoria das cores de Newton: um exemplo do uso da História da ciências em sala de aula. In: Revista Ciência e Educação, v. 9, n. 1, p. 53-65. Campinas, 2003.

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica Física do Paraná. 2008.

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11.5. PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia apresenta como objeto de estudo o espaço geográfico, entendido

como espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto

pela inter-relação entre sistema de objetos naturais, culturais e técnicos – e sistemas de

ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996).

Ocupa-se da análise histórica da formação de diversas configurações espaciais,

trata, portanto, da produção e da organização do espaço geográfico, a partir das relações

sociais de produção, historicamente determinada, e deve prestar-se a desenvolver no

aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade

para melhor compreendê-la.

Partindo deste ponto a aprendizagem será vista como um processo pessoal e

intransferível, onde o aluno vai progressivamente criando e recriando o espaço

geográfico em seu intelecto, ampliando e aprofundando o seu conhecimento.

"A Geografia é uma área do conhecimento comprometida em tornar o mundo

compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações” (PCN, 1998).

Essa afirmação perpassa a produção do conhecimento geográfico, desde a chamada

Geografia Tradicional da década de 30, que foi profundamente influenciada por Vidal

de La Blache.

Essa Geografia, da mesma forma que as demais Ciências Humanas, era sustentada

metodologicamente pelo Positivismo. Tendia-se ao estudo regional, procurando

explicações objetivas e quantitativas da realidade. Proposta por Manley (1966) in Silva;

Oliveira (1998). A análise geográfica do espaço deveria ser "asséptica" e não politizada,

já que, na visão da escola francesa, o discurso científico era "neutro". As relações do

homem com a natureza eram estudadas de forma objetiva, desprezando-se as relações

sociais, abstraindo assim do homem o seu caráter social.

No ensino, essa visão da Geografia traduziu-se pelo estudo descritivo das

paisagens naturais ou humanizadas. A didática baseava-se principalmente na descrição e

na memorização dos elementos que compõem as paisagens, tendo em vista que esses

constituem a dimensão passível de observação do território ou lugar. Eliminava-se

qualquer forma de compreensão ou subjetividade que comprometesse a análise "neutra"

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da paisagem estudada. O aluno podia descrever relacionar os fatos naturais, fazer

analogias, elaborar sínteses ou generalizações, mas objetivamente.

No pós-guerra o mundo tornou-se mais complexo, com o capitalismo

monopolista, a urbanização intensificou-se, começando a surgir às megalópoles, o

espaço agrário subordinou-se à industrialização, sendo organizado a partir desta e as

realidades locais passam a se articular a uma rede de escala mundial. Cada lugar passou

a estar conectado a uma realidade maior, perdendo sua capacidade de explicar-se por si

mesmo. A Geografia Tradicional, com seus métodos e teorias descritivos, não era mais

suficiente para explicar a complexidade do espaço.

A descrição era insuficiente. Para entender como os espaços se organizavam era

necessário recorrer a análises ideológicas, políticas, econômicas e sociais. A Geografia

foi procurar esses instrumentos nas teorias marxistas. Surge, então, a partir da década de

60, como uma corrente crítica à Geografia Tradicional, a Geografia Crítica.

O estudo do espaço, dentro dessa perspectiva, procura a explicação nas relações

entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produção e apropriação dos lugares e

territórios.

Agora, não é mais suficiente explicar o mundo, é preciso também transformá-lo.

Assim, a Geografia ganhou conteúdos políticos que passaram a ser significativos na

formação do cidadão. É por meio deles, compreender as desigualdades na distribuição

da renda e da riqueza que se manifestam no espaço pelas contradições entre o espaço

produzido pelo trabalhador e aquele de que ele se apropria, tanto no campo quanto na

cidade.

É inegável a importância que a categoria "modo de produção" tem para explicar a

estrutura da sociedade atual, mas, é insuficiente para explicar todas as experiências

vividas no cotidiano, seja na relação com as outras pessoas, seja na sua relação com o

espaço.

Esquece-se que as pessoas, ao relacionarem-se com os diferentes lugares, lidam

com categorias imaginárias dificilmente quantificadas ou expressas de modo objetivo.

Na sua convivência cotidiana, os alunos entram em contato com as diferentes

representações que se faz do espaço imediato. São essas representações que dão

significado para as diferentes paisagens e lugares. Todos trazem dentro de si um

conhecimento subjetivo do espaço mais imediato ou mais distante, carregado de

sentimentos e significados. Esses significados são construídos no imaginário social.

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Valorizar esses fatores culturais da vida cotidiana nos permite compreender a

"singularidade e a pluralidade dos lugares do mundo".

Por isso, propõe-se que a Geografia não seja apenas centrada na descrição

empírica das paisagens, tampouco pautada exclusivamente pela explicação política e

econômica do mundo, que trabalhe tanto as relações socioculturais da paisagem como

os elementos físicos e biológicos que dela fazem parte, investigando as múltiplas

interações entre eles são estabelecidas na construção dos lugares e territórios.

Nas aulas de Geografia devemos levar os alunos à percepção de que os lugares,

próximos ou distantes, são passíveis de uma análise geográfica, que envolve tanto o

conhecimento da natureza, quanto da produção econômica e das relações que os homens

estabelecem entre si, compreendendo o espaço geográfico e sua composição conceitual

básica (lugar, paisagem, região, território, natureza e sociedade) e que esta sociedade é

formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem

cultura e história próprias. Para isso, os alunos devem se utilizar da leitura, analise e

interpretação dos instrumentos que são próprios da Geografia (mapa, gráficos, fotos,

tabelas), considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos

espaciais, se situando em relação aos diferentes espaços,

É fundamental que, nesse processo, os alunos também se situem em relação a

diferentes espaços, percebendo-se como agente na sua criação e determinando qual a

sua atuação responsável enquanto cidadãos, diante dos problemas do nosso país e do

mundo. A partir do local, buscar a compreensão do global.

CONTEÚDOS

O organograma abaixo salienta que os conteúdos estruturantes se inter-

relacionam e reúnem-se em torno de conteúdos específicos. Os grandes conceitos

geográficos, que somente inter-relacionados tornam-se significativos e contribuem para

a compreensão do espaço geográfico, concluindo que estes fragmentados não farão

nenhum sentido dentro da aprendizagem pretendida pela disciplina, deixando claro que

os conteúdos específicos elencados aqui por séries, são possíveis de reelaborações de

acordo com as abordagens pretendida pelo professor, conforme o encaminhamento das

aulas. Quanto aos conteúdos da Geografia do Paraná serão trabalhados com o 3º Ano no

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4º Bimestre já a Diversidade Cultural e a Cultura Afro serão englobados no cotidiano

das aulas.

OBJETO DE ESTUDO CONCEITOS GEOGRÁFICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SERIE

DIMENSÃO EC. DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO:

Se articula com os demais

conteúdos estruturantes, pois

a apropriação da natureza e

sua transformação em

produto para o consumo

humano envolvem as

sociedades em relações

políticas, ambientais e

culturais, fortemente

-Sistemas de produção industrial;

-Agroindústria (transgênico e a biotecnologia);

- Agropecuária;

- Comércio;

- Economia e a desigualdade social;

-Dependência tecnológica (países de substituição de

importações e as plataformas de exportações);

-Meio de comunicação e transporte.

ESPAÇO

GEOGRÁFICO

SOCIEDADE

A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

NATUREZA

TERRITÓRIO

A DIMENSÃO CULTURAL

DEMOGRÁFICA

REGIÃO

PAISAGEM

A DIMENSÃOGEOPOLÍTICA

LUGAR

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

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direcionadas por interesses

socioeconômicos locais,

regionais, nacionais e globais.

GEOPOLÍTICA:

Deve possibilitar que o aluno

compreenda as relações de

poder sobre territórios da

escala micro (rua, bairro) até

a escala macro (país,

instituições internacionais).

- Conceituação da ciência geográfica e a utilidade do

pensamento geográfico;

- Políticas ambientais;

- Recursos energéticos;

- Meio ambiente e desenvolvimento;

- Estrutura Fundiária e os conflitos rurais;

- Divisão Internacional do Trabalho;

-Megacidades e cidades globais;

DINÂMICA CULTURAL

DEMOGRÁFICA:

As questões demográficas da

constituição do espaço

geográfico são centrais , bem

como as constituições

regionais em funções das

especificidades culturais, os

grupos sociais e étnicos em

sua configuração espacial,

urbana rural e regional.

- O êxodo rural;

- População da Terra (fatores de crescimento e

diversidade);

- Urbanização e os problemas sociais e ambientais;

- Consumo e consumismo;

DIMENSÃO SÓCIO-

AMBIENTAL:

Compreender tanto a gênese

da dinâmica da natureza,

quanto as alterações nela

causadas pela sociedade,

como efeito de participar da

constituição da fisicidade do

espaço geográfico.

- As duas Naturezas: humana e natural;

- Ambiente urbano e rural;

- Os movimentos da Terra no Universo;

- Planeta Terra (eras geológicas, estrutura interna e externa

da Terra e placas tectônicas);

- Dinâmica interna e externa na formação do relevo e os

tipos de rochas e minerais;

- Dinâmica climática com climograma;

- Biomas terrestres;

- Solos;

- Recursos energéticos;

- A questão ambiental (Efeito estufa, poluições, resíduos

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sólidos, ilha de calor, aquecimento global, elniño e laniña.

2ª SERIE

DIMENSÃO EC. DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO:

Se articula com os demais

conteúdos estruturantes, pois

a apropriação da natureza e

sua transformação em

produto para o consumo

humano envolvem as

sociedades em relações

políticas, ambientais e

culturais, fortemente

direcionadas por interesses

sócio econômicos locais,

regionais, nacionais e

globais.

- Globalização;

- Acordos e Blocos Econômicos;

- Economia e desigualdade social;

GEOPOLÍTICA:

Deve possibilitar que o aluno

compreenda as relações de

poder sobre territórios da

escala micro (rua, bairro) até

a escala macro (país,

instituições internacionais).

- Formação dos Estados Nacionais;

- Estado, Nação e Território;

-Velha Ordem Mundial(Guerra Fria);

- Nova Ordem Mundial (Blocos Econômicos, países de

Norte/Sul);

- Globalização;

- Desigualdade entre os

Países;

- Conflitos Mundiais;

- Órgãos Internacionais;

DINÂMICA CULTURAL

DEMOGRÁFICA:

As questões demográficas da

constituição do espaço

-Fatores e tipos de migração e suas influências no espaço

mundial;

- Formação dos conflitos étnicos-raciais e religiosos;

-Identidade nacional e o processo de globalização;

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geográfico são centrais, bem

como as constituições

regionais em funções das

especificidades culturais, os

grupos sociais e étnicos em

sua configuração espacial,

urbana rural e regional.

- Histórias das migrações mundiais;

- Xenofobia;

DIMENSÃO SÓCIO-

AMBIENTAL:

Compreender tanto a gênese

da dinâmica da natureza,

quanto as alterações nela

causadas pela sociedade,

como efeito de participar da

constituição da fisicidade do

espaço geográfico.

- Desigualdades Sociais;

3ª SERIE

DIMENSÃO EC. DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO:

Se articula com os demais

conteúdos estruturantes, pois

a apropriação da natureza e

sua transformação em

produto para o consumo

humano envolvem as

sociedades em relações

políticas, ambientais e

culturais, fortemente

direcionadas por interesses

sócio econômicos locais,

regionais, nacionais e

- Setores da Economia no Brasil e no Paraná;

(Agropecuária; Agroindústria; Comércio: Sistema de

produção industrial);

- Sistema de Circulação de mercadorias, pessoas capitais e

informações;

- Complexos regionais brasileiros;

- Economia e desigualdade social;

- Meio de comunicação e transporte.

- Desenvolvimento econômico paranaense e as

modificações ocorridas no espaço;

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globais.

GEOPOLÍTICA:

Deve possibilitar que o aluno

compreenda as relações de

poder sobre territórios da

escala micro (rua, bairro) até

a escala macro (país,

instituições internacionais).

-Formação e a expansão do território brasileiro;

- A organização político-administrativa e a divisão do

Brasil;

- Desigualdade entre as Regiões;

- Políticas ambientais;

- Recursos energéticos;

- Meio ambiente e desenvolvimento;

- Biopirataria;

- A estrutura Fundiária brasileira;

- Movimentos sociais e agrários;

- Paraná no Brasil e no Mundo;

DINÂMICA CULTURAL

DEMOGRÁFICA:

As questões demográficas da

constituição do espaço

geográfico são centrais , bem

como as constituições

regionais em funções das

especificidades culturais, os

grupos sociais e étnicos em

sua configuração espacial,

urbana rural e regional.

-Fatores e tipos de migração e suas influências (êxodo rural,

migração sazonais, pendulares, emigração, imigração);

- Estrutura Etária;

- Movimentos Sociais;

-Favelização e Urbanização;

- Problemas sociais paranaenses;

- A formação da população paranaense;

DIMENSÃO SÓCIO-

AMBIENTAL:

Compreender tanto a gênese

da dinâmica da natureza,

quanto as alterações nela

causadas pela sociedade,

como efeito de participar da

constituição fisica do espaço

geográfico.

- Estrutura geológica e relevo;

- Rochas e minerais;

- Ambiente urbano e rural;

- Rios e bacias hidrográficas;

- Clima do Brasil;

- Ecossistemas brasileiros;

- Sistemas de energia;

- Ocupação de áreas irregulares;

- Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros;

- Poluições e degradação ambiental;

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ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS

A Geografia ocupa-se da análise da formação de diversas configurações

espaciais, trata, portanto, da produção e da organização do espaço geográfico, a partir

das relações sociais de produção, historicamente determinado, e deve prestar-se a

desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar

criticamente a realidade para melhor compreendê-la e identificar as possibilidades de

transformação no sentido de superar suas contradições.

Os conteúdos específicos serão trabalhados de forma critica e dinâmica,

interligando teoria, pratica e realidade, mantendo a coerência dos fundamentos teóricos,

utilizando a cartografia como ferramenta essencial, dando possibilidade de transitar em

diferentes escalas do local ao global.

Os conteúdos estruturantes estão inter-relacionados, garantindo uma totalidade

de abordagem dos conhecimentos que estarão disposto em diferentes tipos de materiais

didáticos, sem adotar uma linha de conteúdo de um único livro didático.

Dentro desta perspectiva o espaço geográfico é compreendido como resultado da

integração entre a dinâmica sociedade/natureza e a dinâmica espaço/tempo, transitando

entre os espaços locais, regionais e global, abordando a linguagem cartográfica para

mostrar como os fenômenos se distribuem e relacionem nesse espaço, essa linguagem

será uma prática constante, pois ressalta o valor da construção da teoria na prática,

aumentando aos poucos.

As Atividades serão aplicadas em diferentes momentos e situações, serão

desenvolvidas (individualmente e/ou em equipes de estudo) as seguintes atividades, as

quais configuram a estrutura do processo de ensino/aprendizagem: leitura e

interpretação de textos; construção e aplicação de conceitos; análise e interpretação de

quadros, tabelas, gráficos e mapas; elaboração de quadros comparativos;

desenvolvimento de tema discutido em sala de aula, envolvendo conteúdo específico e

posicionamento pessoal; avaliações contínuas dos assuntos específicos a cada unidade

do conteúdo; pesquisas bibliográficas e de campo; elaboração e apresentação de

seminários envolvendo recursos multimídia; leitura de jornais e revistas para elaboração

de jornal-mural na sala de aula; uso de recursos áudio visuais como filmes, trechos de

filmes, programas de reportagens, músicas, teatro e imagens em geral (slides e charges),

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tudo isto exigirá do aluno ler, analisar, interpretar e produzir textos, mapas, tabelas e

gráficos; anotar, sistematizar, problematizar informações e desenvolver argumentos;

aplicar os conceitos aprendidos; dissertar; pesquisar, coletar, organizar dados

(identificando, descrevendo, comparando, classificando e concluindo); trabalhar em

equipe, empreender iniciativas, empenhar-se na busca de soluções aos desafios

propostos, expressar oralmente suas idéias com clareza e objetividade; expor oralmente

assuntos em público; respeitar opiniões divergentes; socializar a produção do

conhecimento.

Além dos conteúdos específicos de geografia em sala de aula também a escola é

considerada o local onde se encontra a maior diversidade, pois o professor tem que

trabalhar com as múltiplas diferenças, tais como: étnico-racial, inclusão de deficientes,

educação sexual, diversos gêneros e diferentes interesses humanos ocorrendo assim

diversas situações de preconceito evitando a violência na escola e a prevenção ao uso

indevido de drogas. Para que isso ocorra é necessário haver políticas públicas eficientes

capazes de igualar todos os seres humanos independente de condições sociais, cor de

pele, raça, oferecendo ensino público de qualidade a todas as faixas etárias, visando

formar cidadãos críticos, capazes de lutar por seus direitos sendo cumpridores de seus

deveres.

Durante o ano também serão promovidas aulas de campo, ao redor da escola e

até algumas de maior distância, pois a compreensão será mais completa quanto maior

for o contato do aluno com o real, ressaltando aqui que estas aulas deverão ser

planejadas e contextualizadas antes, durante e depois, para fortalecer a relação entre a

teoria e a prática garantindo uma melhor compreensão do tema abordado.

Abrangerá também a iniciação à pesquisa, formando futuros pesquisadores de

informações e conhecimentos que serão utilizados numa cidadania plena nas sociedades

onde atuam.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem é uma

questão ética e política, além de ser uma

questão técnica e didática. (Celso

Vasconcelos).

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) N. 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, determina que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja

formativa, diagnóstica e processual. Portanto, deve tanto acompanhar a aprendizagem

dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia de 2008,

propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam

criticamente o contexto social e histórico, e que sejam capazes de uma inserção cidadã e

transformadora na sociedade.

O processo de avaliação será articulado com os conceitos geográficos

contemplando a escala local, regional e global, e será de forma diagnóstica, contínua,

processual e formativa, para perceber os avanços e dificuldades dos alunos nas

diferentes práticas pedagógicas, podendo ser individualmente, ou em grupos.

Exemplos destas práticas pedagógicas são: leitura e interpretação de fotos,

imagens, textos, tabelas, gráficos, cartões postais, outdoors e principalmente diferentes

tipos de mapas; produção de textos; aulas de campo; apresentação de seminários;

relatórios de experiências de práticas de aulas de campo ou laboratório; construção de

maquetes; produção de mapas mentais; confecção de cartazes, montagens de painéis;

pesquisar, coletar e organizar dados; leitura de jornais e revistas para elaboração de

jornal-mural na sala de aula; entre outros.

Para que se possa recontextualizar os conteúdos e retomá-los quando necessários

à aprendizagem dos alunos, haverá momentos para a recuperação paralela.

Um dos desafios da avaliação é a inclusão escolar, que será enfrentada dentro da

disciplina de Geografia como uma nova forma de repensar e reestruturar as atividades

avaliativas adequando-as ao aluno portador de necessidades especiais, de acordo com a

demanda necessária.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, M. C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

CARLOS, A. F. A. O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.

CAMARGO, J. B. Geografia física, humana e econômica do Paraná. 3.ed. Maringá: Boaventura, 1999.

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GARCIA, H. e GARAVELLO, T. Lições de Geografia. Ed. Scipione. 2002.

MORAES, A. C. R. de Pequena História Crítica da Geografia. São Paulo: Hucitec, 1987.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Geografia. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares do ensino médio: Versão preliminar. Curitiba, 2008.

______ A Natureza do Espaço Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

______ Positivismo. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo. Acesso em: 15. Fev. 2011. Fonte: http://www.webartigos.com/articles/50506/1/A-EDUCACAO-AMBIENTAL-NO-ENSINO-DA-GEOGRAFIA-/pagina1.html#ixzz1EduTnW93

______ Secretaria de Estado da Educação. Instrução nº 04/2008 SUED.

SANTOS, M. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

______ Técnica, Espaço, Tempo - Globalização e Meio Técnico-Científico Informacional. São Paulo: Hucitec, 1996.

VASCONCELOS, C. Nova Escola, dez. 2000.

VESENTINI, J.W. Geografia, Natureza e Sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.

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11.6. PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio

Pedro II, em 1937 e neste mesmo ano criado o Instituto de Geografia e

Estatística(IBGE) que instituiu a História como disciplina acadêmica, que neste

momento tinha como objetivo legitimar valores aristocráticos de uma sociedade

conservadora, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía a

possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos. Este

modelo, pautado no caráter político, no estudo das fontes oficiais, na valorização da

política dos heróis perdurou por um longo período.

Na segunda metade da década de 1980 e no início dos anos 1990, cresceram os

debates em torno das reformas democráticas na área educacional, processo que

repercutiu nas novas propostas do ensino de História. No Paraná em 1990 foi

implantado o Currículo Básico para a Escola Pública, que tinha como objetivo a

historiografia social, valorizando as ações dos sujeitos, em relação às mudanças.

O Ministério da Educação divulgou entre os anos de 1997 e 1999, os Parâmetros

Curriculares Nacionais(PCNs) que apresentava a História como sendo uma disciplina

com a função resolver problemas imediatos e próximos dos alunos, ressaltando a

relação que o conhecimento devia ter com a vivência do educando, abrindo espaço para

uma História Presentista que não contextualizava os períodos históricos estudados. Este

conjunto de fatores marcou o currículo de História até o ano de 2002 quando foram

iniciadas as discussões sobre as Diretrizes Curriculares Estaduais para todas as

disciplinas e História era uma delas, sob uma perspectiva de inclusão social.

Sendo assim, o conhecimento histórico é sistematizado a partir de um processo

de investigação que tem como objeto as ações humanas, destacando a necessidade de

valorização dos sujeitos históricos, não somente como objetos de análise

historiográfica, mas como agentes que buscam a construção do conhecimento. Institui-

se então um valor significativo ou intencional à seleção, à reconstrução e à articulação

do fato histórico escolhido. E mediante esta articulação constrói-se a originalidade da

consciência histórica.

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Em suma, na medida em que o educando for aprimorando-se do saber na

História, ele passa a ter possibilidades de compreender-se como sujeito da História e ao

mesmo tempo, agente de transformação social.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações

e relações humanas praticadas ao longo do tempo; bem como os sentidos que os

sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência de suas ações.

A escola é uma das instituições responsáveis pelo desenvolvimento do indivíduo

e pela produção social do conhecimento, aspectos necessários à preservação e à

renovação da cultura. Nesta perspectiva, o objetivo do ensino de História é fazer o

aluno compreender as formas de produção de conhecimento, para tanto ela não pode ser

apresentada como uma sucessão cronológica de fatos e datas. O aluno deve apreendê-la

de modo crítico, possibilitando a construção e o encaminhamento significativo do

conhecimento da sociedade humana.

Portanto é de fundamental importância analisar o ensino de História, a partir dos

diversos contextos sócio-históricos; bem como o processo de sua constituição, sempre

direcionando novos caminhos. De fato, o conhecimento histórico possui formas

diferentes de explicar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos

do contexto em que vivem.

As correntes historiográficas(Nova História, Nova História Cultural, Nova

Esquerda Inglesa) tem dado grandes contribuições em ralação à formação do

pensamento histórico moderno. Principalmente a Nova História Cultural, com seus

quatro teóricos: Clifford Geertz(1926-2006), Mikhail Bakhtin(1895-1975) Norbert

Elias(1897-1990), Michel Foucault(1926-1984), Pierre Bourdieu(1930-2002) que

propôs a valorização das ações e concepções de mundo dos sujeitos das classes

populares em seu contexto espaço-temporal, valorizando a diversificação de

documentos, como imagens, canções, objetos arqueológicos, entre outros. Com a

valorização dos sujeitos acontece as temporalidades distintas proposta pelas Diretrizes

Curriculares, que afirma que resguardar as diferenças é um caminho possível para o

ensino de História, possibilitando aos alunos compreenderem as experiências e os

sentidos que os sujeitos dão a elas. Um exemplo é a macro e a micro-história onde o

sofrimento e a miséria de uma localidade, de uma família, de um indivíduo mostra

pontos de vista e ações de um determinado passado que permitem uma reavaliação

dialética das explicações macro-históricas.

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A consciência histórica é uma condição da existência do pensamento humano,

pois sob essa perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas relações sociais, em

qualquer período e local do processo histórico, ou seja , a consciência histórica é

inerente à condição humana em sua diversidade. As experiências históricas dos sujeitos

se expressam em suas consciência(THOMPSON, 1978).

A consciência histórica é o conjunto “das operações mentais com as quais os

homens interpretam sua experiência” da mudança temporal “de seu mundo e de si

mesmo, de tal forma que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no

tempo”. É, portanto, a “constituição do sentido da experiência do tempo”, expressa pela

narrativa histórica.

A aprendizagem histórica se dá quando professores e alunos investigam as ideias

históricas, construindo assim uma identidade a partir da alteridade. O aprendizado de

conceitos históricos explica o a mudança da consciência histórica nos alunos.

Professores e alunos devem investigar as ideias históricas, sendo elas fatos

históricos ou não, buscando uma consciência histórica crítica que é formada por pontos

de vista não-linear e multitemporal, sempre abordando conteúdos temáticos:

- Com múltiplos recortes temporais;

- Com diferentes conceitos de documento;

- Com múltiplos sujeitos e suas experiências;

- Problematize em relação ao passado;

- Supere a ideia de História como verdade absoluta.

A finalidade do ensino de História é a formação do pensamento histórico dos

alunos por meio da consciência histórica e os Conteúdos Estruturantes são

imprescindíveis para o ensino de História, pois despertam reflexões, organizam

os currículos e, são carregados de significados que delimitam e selecionam os

conteúdos básicos ou temas históricos que se desdobram em conteúdos

específicos.

CONTEÚDOS 1ª SÉRIE ANUAL

DE ACORDO COM OS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE

TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS E

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CONTEÚDOS BÁSICOS/TEMAS: TRABALHO ESCRAVO, SERVIL,

ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE - URBANIZAÇÃO E

INDUSTRIALIZAÇÃO - O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER – OS

SUJEITOS, AS REVOLTAS E AS GUERRAS – MOVIMENTOS SOCIAIS,

POLÍTICOS E CULTURAIS E AS GUERRAS E REVOLUÇÕES – CULTURA E

RELIGIOSIDADE

1. A construção do conhecimento histórico

2. Origem e desenvolvimento da humanidade

3. O homem americano

4. As grandes civilizações e seus legados para a humanidade

5. O Feudalismo

6. A consolidação das monarquias na Europa – Absolutismo

7. O Renascimento Cultural

8. A Expansão Marítima e o Mercantilismo

9. A Reforma Protestante e a Reforma Católica

10. Paraná – Dos primeiros habitantes à Emancipação Política

11. História e Cultura Afro-brasileira e africana:

• Os grandes reinos africanos, as organizações culturais, políticas e sociais de

Mali, do Congo, do Zimbabwe, do Egito, entre outros;

• Os povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as

consequências da Diáspora Africana;

CONTEÚDOS 2ª SÉRIE ANUAL

DE ACORDO COM OS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE

TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS E

CONTEÚDOS BÁSICOS/TEMAS: TRABALHO ESCRAVO, SERVIL,

ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE - URBANIZAÇÃO E

INDUSTRIALIZAÇÃO - O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER – OS

SUJEITOS, AS REVOLTAS E AS GUERRAS – MOVIMENTOS SOCIAIS,

POLÍTICOS E CULTURAIS E AS GUERRAS E REVOLUÇÕES – CULTURA E

RELIGIOSIDADE

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1- O indígena americano e a chegada dos europeus

2- As revoluções européias e suas consequências

3- Os Processos de independência das Américas

4- O Imperialismo

5- O Socialismo

6- Brasil Império

7- A América Latina no Século XIX

8-História e Cultura Afro-Brasileira e Africana:

• A resistência do povo negro(Quilombos, Revolta dos Malês, Canudos, Revolta

da Chibata) e todas as formas de negociação e conflito;

• A Lei de Terras e o fim do tráfico negreiro(1850) e o impacto das ideologias de

branqueamento/embranquecimento sobre o processo de imigração européia;

CONTEÚDOS 3ª SÉRIE ANUAL

DE ACORDO COM OS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE

TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS E

CONTEÚDOS BÁSICOS/TEMAS: TRABALHO ESCRAVO, SERVIL,

ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE - URBANIZAÇÃO E

INDUSTRIALIZAÇÃO - O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER – OS

SUJEITOS, AS REVOLTAS E AS GUERRAS – MOVIMENTOS SOCIAIS,

POLÍTICOS E CULTURAIS E AS GUERRAS E REVOLUÇÕES – CULTURA E

RELIGIOSIDADE

1. Guerras, crises e revoluções no século XX

2. A Primeira República

3. Experiências de esquerda na América Latina

4. O Regime Autoritário no Brasil

5. Da Democracia aos dias atuais

6. Movimentos internacionais contemporâneos

7. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana:

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• Os remanescentes de quilombos, sua cultura material e imaterial

• A Frente Negra Brasileira, no início dos anos 1930;

• O significado da data 20 de novembro, repensando o 13 de maio.

METODOLOGIA

PARA APLICAÇÃO DOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS, HISTÓRIA E

CULTURA AFRO-BRASILEIRA(Lei 10.693/03) – HISTÓRIA DO

PARANÁ(Lei 13.381/01) – MEIO AMBIENTE(Lei 9.795/99)

• Problematização de cada conteúdo, destacando os sentidos que os sujeitos deram

aos mesmos;

• Trabalhar noções de temporalidade tomando as ideias históricas dos alunos

como ponto de partida para todos os conteúdos;

• Leitura de textos informativos;

• Investigação histórica de documentos: livro, filme, canções, palestras, relatos de

memórias, imagens, objetos materiais, jornais, história em quadrinhos,

fotografias, pinturas, gravuras, museus, músicas, biografias, etc.

• Exposição oral pelo professor;

• Abertura para dúvidas e colocações dos alunos;

• Projeção de filmes e atividades sobre os mesmos;

• Debates

• Montagem de painel;

• Produção de textos pelos alunos.

AVALIAÇÃO

1ª SÉRIE, 2ª SÉRIE, 3ª SÉRIE

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A avaliação deve servir à democratização do ensino e para isso deve ser

diagnóstica, formativa e somativa, ou seja, deve possibilitar que se perceba nos sujeitos

escolares suas fragilidades e seus avanços, sendo alcançado este objetivo através do

planejamento de diversas situações de avaliação.

A avaliação será emancipadora, garantindo o acesso ao conhecimento por parte

do aluno que será avaliado durante todo o processo de apropriação do saber.

O professor acompanhará a realização das atividades desenvolvidas pelos

alunos sejam elas avaliações em sala, relatos de filmes e documentários, pesquisas

escolares, instrumentos de levantamento de dados, trabalhos em grupos, seminários,

apresentação oral, produção de texto. Sendo que as avaliações serão divididas em duas

etapas,, sendo a nota complementada com demais atividades.

Será realizada em todas as ocasiões necessárias a retomada e recuperação de

conteúdos, bem como revistas as estratégias de ensino.

Será observado ao final do processo avaliativo, se os alunos tenham condições

de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder

existente neles, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se

fazerem sujeitos da própria história.

REFERÊNCIAS

ARRUDA, José J. de A., PILETTE, N. Toda a História. São Paulo: Ática, 1996.

CORDEIRO, Jaime F. A História no centro do debate: as propostas renovação do ensino de História nas décadas de 70 e 80. Arquitetura: FLC/Laboratório Editorial?Unesp: São Paulo; Cultura Acadêmica Editora, 2000.

COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 1997.

DAVIES, Nicholas(Org). Práticas interdiciplinares na escola. São Paulo: Cortes, 1991.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História. Curitiba, Paraná. Secretaria de Estado da educação do Paraná. 2008.

FIGUEIRA, Divalte G. História. São Paulo: Ática, 2000.

MOTA, Myriam B., BRAICK, Patrícia R. História das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2005.

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Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. PCN + Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC – Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec), 2002.

PARANÁ, História Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PETTA, Nicolina L. de, OJEDA, Eduardo A. b. História – uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 2003.

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11.7. PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino Fundamental e Médio vem abrir um novo contexto e uma nova visão

voltada para as tecnologias, para a globalização, a mundialização, a

interdisciplinaridade, a democracia, o exercício da cidadania, a ética, a autonomia e o

humanismo.

É nas aulas de Língua Materna que o estudante brasileiro tem a oportunidade

de aproveitamento de sua competência lingüística, de forma a garantir uma inserção

ativa e crítica na sociedade.

O ensino aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos

lingüísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos

que os cercam e terem condições de interagir com os mesmos. Para isso é importante

que a Língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se

defrontam, manifestando diferentes opiniões. Sobre isso, Bakhtin, Volochinov (1999,

p.66) defende:

“(...) cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se

entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se

no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”

Considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na

constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas,

culturais, etc. quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo.

Pensar o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, tendo como foco essa

concepção de linguagem, explica: (neves, p.89). Nesse sentido, é preciso que a escola

seja um espaço que promova, por meio de uma gama de textos com diferentes funções

sociais, o letramento do aluno, para que ele se envolva na prática de uso da Língua_

sejam de leitura, oralidade e escrita propiciando ao mesmo a prática, discussão, a leitura

de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc.).

A leitura das múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o

envolvimento do sujeito com práticas discursivas, alterando “seu estado ou condição em

aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, e ate mesmo econômico.”.

O aprimoramento da competência lingüística do aluno acontecerá com maior

propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de leitura, escrita e oralidade, o

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caráter dinâmico dos gêneros discursivos. Bakhtin (1992, p. 285) afirma que “quando

melhor dominamos os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e

nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e

necessário) (...)”.

O trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar em conta que a língua é

instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua critica, é legitima e é direito para

todos os cidadãos.

2. Objetivo Geral

• Conhecer e ampliar o uso dos registros socialmente valorizados da Língua

Materna, através da norma culta.

2.1 Objetivos Específicos

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua,

busca:

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

• Desenvolver o uso da língua escrita em diferentes situações discursivas por meio

de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

• Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da

leitura e da escrita;

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• Aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.

Conteúdo Estruturante

A ação pedagógica referente à língua precisa pautar-se na interlocução,

em atividades planejadas que possibilitam ao aluno não só a leitura e a expressão

oral ou escrita, mas, também refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes

contextos e situações. Essas ações estão circunscritas no domínio da discursividade,

ou seja, o conteúdo estruturante da língua Portuguesa/ literatura é o discurso

enquanto prática social.

A análise lingüística amplia o leque tão restrito da gramática tradicional,

relativizando aquilo que a gramática postula de errado, assim sua atuação não fica

atada ao texto escrito ou ao limite da oração, ela perpassa as três praticas: oralidade,

escrita e leitura.

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1ª SÉRIE

Gêneros discursivos

Leitura Escrita Oralidade Literatura

Adivinhas Finalidade do texto Conteúdo temático

Conteúdo temático

Literatura: conceitos e características

Álbum de famíliaContos de fadasFábulasFábulas ContemporâneasHistórias em quadrinhos

Intencionalidade Interlocutor Finalidade Recursos da linguagem poética

Resumos Argumentos do texto Finalidade do texto

Intencionalidade Denotação e conotação

Bilhetes Contexto de produção Informativida-de

Argumentos Funções da linguagem

Cantigas de roda Elementos composicionais do texto Contexto de produção

Turnos da fala

ParlendasPiadasProvérbiosTrava-línguas Debate regrado

Marcas lingüísticas:coesão,coerência,função das classes gramaticais gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos como aspas,travessão, negrito.

IntertextualidadeElementos composicionais do gêneroSemânticaFiguras de linguagemMarcas lingüísticas

Variações linguísticas

Gêneros literáriosEstilo individual e de épocaTrovadorismoHumanismo

MúsicasCartazese-mailPoemasNotícias

Partículas conectivas do textoSemântica Figuras de linguagem

Referência textualFunções das classes gramaticaisRecursos gráficos e pontuação

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

ClassicismoLiteratura informativa do BrasilBarrocoArcadismo

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2ª SÉRIE

Gêneros discursivos

Leitura Escrita Oralidade Literatura

Curriculum vitae

Intertextualidade Intencionalidade Elementos extralinguísticos

O Romantismo na literatura

Exposição oral

Vozes sociais presentes no texto

Intertextualidade Adequação do discurso ao gênero

Prosa e poesia Românticas

Relatórios de experiências vividas

Discurso ideológico presente no texto

Vozes sociais presentes no texto

Intencionalidade

Realismo/Naturalismo no Brasil

Autobiografia Contexto de produção da obra literária

Ideologia presente no texto

Variações linguísticas

Parnasianismo e seus principais poetas

Artigo de opinião

Marcas linguísticas

Operadores argumentativos

Simbolismo

Letras de músicasPublicidadeFolderSloganNarrativas: humor, terror e policial

Progressão referencial

Marcas lingüísticas:coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas,travessão,negrito.

Contextualização de obras literárias

Carta ao leitorCarta do leitorCharge

Operadores argumentativos

Sintaxe de concordância

Comparação de épocas literárias

Narrativas com riqueza de detalhesTexto de opiniãoTexto argumentativoMancheteParódia

Sintaxe de regência Apresentação de trabalhos de literatura

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3ª SÉRIE

Encaminhamento metodológico

Gêneros Discursivos

Leitura Escrita Oralidade Literatura

ComunicadoDiárioMemóriasPoemasMesa redonda

Marcas lingüísticas:coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos

Referência textual

Intencionalidade Versificação poética

Narração de ficção científicaNarrativas fantásticas

Operadores argumentativos

Ideologia presente no texto

Elementos extralingüísticos:entonação,expressões facial, corporal e gestual,pausas...

Pré-modernismo

Romances Intertextualidade Sintaxe de concordância

Adequação do discurso ao gênero Movimentos da vanguarda européia

ResenhasResenhas críticasBulasRótulos

Relação de causa e conseqüência entre partes e elementos do texto

Sintaxe de regência

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)

Modernismo Brasileiro

Publicidade OficialAbaixo assinadoAtaCarta de empregoProcuração

Modalizadores Marcas lingüísticas

Elementos semânticos Semana da Arte Moderna

BlogChatHome pageVídeo Clip

IntertextualidadeIdeologia presente no texto

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)

Produções contemporâneas

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Na sala de aula e nos espaços de encontro com os alunos, os professores de Língua

Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do domínio discursivo da

oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas

relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslisar o signo-verdade-poder

em direção a outras significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e

a autonomia em relação ao pensamento e as práticas de linguagem imprescindíveis ao

convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique,

aprimore, reelabore sua visão de um mundo e tenha voz na sociedade.

4.1 Prática da oralidade

As atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em

situações formais; adequar a linguagem conforme as circunstancias (interlocutores, assunto,

intenções); aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e

aprender a convivência democrática que supõe a falar e ouvir.

Na prática da oralidade, as Diretrizes reconhecem as variantes linguísticas como

legítimas, uma vez que são expressões de grupos sociais marginalizadas em relação à

centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta.

A prática da oralidade será avaliada em funções da adequação do discurso/ texto aos

diferentes interlocutores e situações.

4.2 Prática da Escrita

O exercício da escrita, leva em conta a relação entre o uso e o aprendizado da língua,

sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros discursivos são

construções coletivas. Assim, entende-se o texto como uma forma de atuar, de agir no mundo.

Escreve-se e fala-se para convencer, vender, negar, instruir, etc. o reconhecimento,

pelo aluno, das relações de poder no discurso potencializa a possibilidade de resistência a

esses valores socioculturais.

O educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito, que se faz a

parir de elementos como organização temática, coerência, coesão, intenções, interlocutores,

dentre outros.

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É desejável que as atividades com a escrita se realizem de modo interlocutiva, que eles

possam relacionar o dizer escrito as circunstâncias e sua produção. Isso implica o produtor do

texto assumir-se como locutor, conforme propõe Gerald (1997) e, dessa forma ter o que dizer,

razão para dizer, como dizer, interlocutores.

4.3 Prática da Leitura

A leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor tem um papel ativo no

processo de leitura, e para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e

reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa estratégias baseadas no seu

conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivencia sócio-cultural.

Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais:

Jornalísticos, artísticas, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática,

literária, publicitária, etc. No processo de leitura, também é preciso considerar as linguagens

não-verbais. A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e

virtuais, figuras que povoam com intensidade crescente nosso universo cotidiano, deve

contemplar os multiiletramentos mencionados nas Diretrizes Curriculares da Educação

Básica.

4.3.1 Literatura

Partindo dos pressupostos teóricos apresentados na ESTÉTICA DA RECEPÇÃO e na

TEORIA DO EFEITO, as professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira Aguiar

elaboram O MÉTODO RECEPCIONAL como proposta para o trabalho de Literatura que

consiste em atribuir ao leitor o papel de sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em seu

contexto, proporcionando momentos de debates, reflexões sobre a obra lida, possibilitando ao

aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas.

4.4 Análise Lingüística

A análise lingüística é uma pratica didática complementar às práticas de leitura,

oralidade e escrita faz parte do letramento escolar visto que possibilita “a reflexão consciente

sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos que perpassam os usos linguísticos, seja no

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momento de LER/ESCUTAR, de produzir textos ou de refletir sobre esses mesmos usos da

língua”. (MENDONÇA, 2006, p.204)

5.Avaliação

A lei nº9394/96, de Diretrizes e bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a

chamada avaliação formativa (capitulo 11, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação continua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as dos eventuais provas finais”),

vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como grande avanço em relação à

avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatório.

Assim a avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando

que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa ao professor e aluno acerca

do ponto em que se encontrem e contribui com a busca de estratégias para que os alunos

aprendam e participem mais das aulas.

Sob estas perspectivas, estas diretrizes recomendam:

Oralidade : será avaliada em funções da adequação do discurso/ texto aos

diferentes interlocutores e situações, observando se o aluno:

Participa de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência, atendendo aos

objetivos do texto e aos do interlocutor.

Progride na argumentação (consistência argumentativa).

Observa a concordância de gênero e número.

Utiliza adequadamente os tempos verbais.

Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns.

Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de variedades

lingüísticas em diferentes situações de interlocução.

É capaz de recortar o que leu ou ouviu.

Tem seqüência na exposição das idéias.

Tem adequação vocabular.

Participa dos debates, de forma organizada.

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Percebe a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos,

expressão facial, pontuação, entonação).

• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,

relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de

posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor

em textos variáveis, a localização das informações tanto explícitas quanto

implícitos, o argumento principal, as inferências, entre outras, avaliando se, ao ler,

o aluno ativa os conhecimentos prévios, se compreende o significado das palavras a

partir do contexto se faz inferências corretas, se reconhece o gênero e o suporte

textual. Assim, é preciso observar se o aluno:

• Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação

fonema/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de

pontuação.

• Localiza informações explicitas no texto.

• Percebe informações implícitas no texto.

• Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e /ou de sinais de

pontuação e outras notações.

• Reconhece a idéia central de um texto.

• Identifica a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidade.

• (narração, poética, jornalístico, informativo, etc...).

• Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto.

• Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos,

etc...

• Reconhece as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o

texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi publicado.

• É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos posicionando

criticamente diante deles.

• Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas.

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• Consulta o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos textos.

• Interpreta a linguagem não exclusivamente verbal.

Escrita: o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a

adequação à proposta e aos gêneros solicitados, se a linguagem está de acordo com o contexto

exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização

de parágrafo.É preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção e o

resultado dessa ação. Dessa forma observa-se se o aluno:

• Reestrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior

coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita.

• Escreve com clareza, coerência e argumentação consistente.

• Adequa à norma padrão.

• Possui melhora na argumentação, isto é procura dar sustentação argumentativa nos textos

que desenvolve, evitando o senso comum.

• Utiliza os sinais de pontuação.

• Utiliza os tempos verbais de forma adequada.

• Acentua as palavras devidamente.

• Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita.

• Faz concordância verbal e nominal.

• Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa.

• Elimina marcas da oralidade no texto.

• Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjugações, etc.), substituindo

palavras no texto.

• Manipula o dicionário com autonomia para elucidar duvidas ortográfica.

• Consulta o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos textos.

- Análise Lingüística : avaliar o uso da linguagem formal e informal, a ampliação

lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos lingüísticos e

estilísticos, bem como as relações semânticas entre as partes do texto.

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REFERENCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro versos interação. São Paulo: Parábola Editorial., 2003

BAKTHTIN, Michail (Volochinov). Marxicismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Fratechi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, 1998.

PARANÀ, SEED. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1997.

PARANÀ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba, Pr, 2008.

SCHNEWLY, B. DOLZ, J. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas, Sp: Mercado Aberto, 2004.

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11.8. PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA:

As antigas civilizações ( babilônicos ), por volta de 2 000 a.C. desenvolveram através de

observações, rudimentos de conhecimentos matemáticos, demarcando assim o nascimento da

Matemática.

Porém, somente nos séculos V e VI a.C na Grécia, a Matemática é vista como ciência

e passa a ter um papel importante no ensino e na formação das pessoas.

Com os sofistas surgem as primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em

práticas pedagógicas, seu valor formativo e a sua inclusão de forma regular nos círculos de

estudos, que com suas metodologias introduziram uma educação com caráter de

intelectualidade e valor científico.

Com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino, entre os

séculos VII e IX o ensino passa por mudanças significativas surgindo as primeiras idéias do

aspecto empírico da Matemática.

Após o século XV com o avanço das navegações e as atividades comerciais e

industriais, o ensino matemático é voltado para as atividades práticas para atender as

demandas das produções exigidas pela navegação, comércio e indústria.

As produções matemáticas, fizeram com que tal conhecimento alcançasse um novo

período de sistematização denominado matemática das grandezas variáveis.

As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande

progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso produtivo de

máquinas e equipamentos, armas de fogo, imprensa, moinhos de vento, relógios e

embarcações, sendo estes estudos concentrados na Matemática Pura e Matemática Aplicada,

refletindo na manufatura da modernização e às necessidades técnico-militares.

O ensino da Matemática preparava os jovens para o comércio, arquitetura, música,

geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra.

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No século XVII a Matemática desempenha papel fundamental para a comprovação e

generalização de resultados, incorporando novos elementos aos estudos da Matemática em

virtude das relações quantitativas que se estabeleciam para explicar os fenômenos de

movimento mecânico e manual.

O século XVIII é demarcado pelas revoluções francesa e industrial, crescendo a

importância de colocar à prova as teorias matemáticas criadas, ou seja, havia a necessidade

do rigor dos métodos, pois as leis matemáticas não poderiam falhar nos diferentes ramos da

atividade humana.

A Matemática escolar demarcava os programas de ensino do século XIX, por ser a

ciência que daria a base de conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática,

sendo este período denominado das matemáticas contemporâneas, e no final deste

levantaram-se as preocupações voltadas para o ensino da Matemática, sendo as mesmas

traduzidas em ações concretas, decorrentes das discussões em encontros internacionais

promovidos por matemáticos preocupados com propostas de ensino da Matemática.

Com o aumento da população urbana e novas classes de trabalhadores, os

matemáticos, antes pesquisadores, passaram a ser também professores, preocupados com as

questões de ensino, observando, estudos psicológicos, filosóficos e sociológicos. Essa

renovação aconteceu com propostas mais amplas de reformulação dos sistemas nacionais,

abrangendo os vários níveis de ensino.

No início do século XX, educadores matemáticos já discutiam a necessidade de se

compreender como acontecia o ensino da Matemática, de forma que, demarcasse nos

currículos escolares uma postura que possibilitasse aos estudantes realizar análises,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.

Dessa forma a Educação Matemática surge no intuito de abordar estes aspectos da

Matemática, e embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em

processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da

Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o

conhecimento matemático.

Os objetivos básicos da Educação Matemática prevê a formação de um estudante

crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que

se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático, por meio de uma visão histórica em

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que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando

na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e

das tecnologias.

A Educação Matemática dá condições ao professor de Matemática de desenvolver-se

intelectual e profissionalmente, refletindo sobre sua prática, além de tornar-se um educador

matemático e pesquisador, que vivencia sua própria formação continuada, sendo assim a ele

interessa analisar criticamente os pressupostos ou as idéias centrais que articulam a pesquisa,

o currículo e a proposta pedagógica, no sentido de potencializar meios para a superação de

desafios, tendo a oportunidade de refletir sobre a sua ação docente e sobre a Matemática

como ciência.

Esta proposta permite ao professor de Matemática balizar sua ação docente,

fundamentada numa ação reflexiva que concebe a ciência matemática como uma atividade

humana que se encontra em construção, envolvida na busca de transformações que

intencionar minimizar problemas de ordem social, pensando nos aspectos pedagógicos e

cognitivos da produção do conhecimento matemático, mas também nos aspectos sociais

envolvidos, constituindo-se assim, o ato de ensinar numa ação reflexiva e política.

Portanto é necessário que o processo de ensino e aprendizagem contribua para que o

estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriar-se de

linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras

áreas do conhecimento, sendo capaz de criticar questões sociais, políticas, econômicas e

históricas.

Um outro aspecto a ser observado infere sobre a história da ciência da Matemática

que demarca a construção histórica do objeto matemático composto pelas formas espaciais e

as quantidades, onde o objetivo da disciplina Matemática é transpor, para a prática docente, o

objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao aluno ser um conhecedor desse

objeto.

Ainda o respeito à diversidade, efetivado no respeito às diferenças impulsiona ações

da cidadania voltadas ao reconhecimento de sujeitos de direitos, simplesmente por serem

seres humanos. Suas especificidades não devem ser elemento para a construção de

desigualdades, discriminações ou exclusões, mas sim, devem ser norteadoras de políticas

afirmativas de respeito à diversidade, voltadas para a construção de contextos sociais

inclusivos.

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A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e

valoriza a diversidade como característica inerente à constituição de qualquer sociedade.

Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos,

sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as

oportunidades, independente das peculiaridades de cada grupo social e ou indivíduo.

A disciplina de Matemática tem como objetivos gerais, compreender conceitos e

procedimentos matemáticos a fim de tirar conclusões e fazer argumentações, para que o

cidadão possa agir como consumidor prudente ou tomar decisões em sua vida pessoal e

profissional, desenvolvendo a autonomia e a capacidade de pesquisa confiando assim em seu

próprio conhecimento, tendo iniciativa e segurança para adaptar a Matemática a diferentes

contextos, utilizando-a adequadamente.

Aprender continuamente para a produção e transmissão de conhecimentos

tecnológicos, reconhecendo-se e orientando-se nesse mundo em constante movimento, onde

possa selecionar e analisar informações obtidas e a partir disso tomar decisões avaliando

limites, possibilidades adequando as tecnologias em diferentes situações.

Perceber a Matemática como bem cultural de leitura e interpretação da realidade

lendo, interpretando, construindo gráficos e linguagens matemáticas, analisando fenômenos

tanto no cotidiano como em outras áreas do conhecimento.

Valorizar a diversidade humana, que respeita a dignidade de cada indivíduo, a

igualdade de direitos, a oportunidade e o exercício da cidadania com liberdade de expressão

do pensamento colaborando na transformação de uma sociedade injusta e excludente, para

uma sociedade igualitária.

Interligar os quatro eixos matemáticos, substituindo o tratamento linear dos

conteúdos pela abordagem articulada, entendendo a História da Matemática, vinculada as

descobertas matemáticas e os fatos sociais e políticos da época aos da atualidade,

compreendendo assim o porquê da matemática de hoje, potencializando a aprendizagem

matemática, utilizando a etnomatemática e a modelagem matemática como meios de

contextualização e investigação do saber matemático.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

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O objetivo geral de ensino e aprendizagem pelos parâmetros curriculares é aproximação

progressiva dos alunos da compreensão do nosso sistema de numeração. Também tem como

objetivo dar sequência numérica oral: descoberta da relação entre a numeração falada e a

numeração escrita; descoberta da relação de ordem, regularidade e leis do sistema de

numeração.

Avançar na construção de propostas para os anos iniciais em que a matemática possa ser

usada pelos alunos como instrumento da construção de sua cidadania. Fazendo uso

das resoluções de problemas. O significado da matemática para o aluno resulta das relações

que ele estabelece entre ela e o seu cotidiano, entre outras áreas de conhecimentos e entre

diferentes temas matemáticos (números, operações, geometria, medidas, noções estatísticas

etc.).

Na busca de nova prática, é preciso considerar como princípio que:

A matemática é um componente importante na construção da cidadania, na medida em que a

sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos

quais o cidadão tem o direito de se apropriar.

A atividade matemática tem como base a análise e a reflexão visando às capacidades dos

alunos de resolver problemas, compreender e transformar sua realidade. O conhecimento

matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente construído e em

permanente transformação. O contexto histórico lhes permitirá compreender a matemática em

sua prática filosófica, científica e social e contribuir para a compreensão do lugar que ela tem

no mundo.

A matemática contribui na compreensão das informações, pois a sua aprendizagem vai

além de contar, calcular, ela nos permite analisar, medir dados estatísticos e ampliar cálculos

de probabilidades, os quais representam relações importantes com outras áreas do

conhecimento.

Cabe aos educadores envolvidos na formação continuada, colaborar para um melhor

entendimento e, consequentemente, para o uso adequado das orientações contidas nos

mesmos, evitando assim uma proposta que traga inovações importantes para não cair ao

fracasso, por ser mal interpretado ou mal utilizado em sala de aula. Para ensinar matemática é

fundamental que, além de outros conhecimentos profissionais, o professor tenha:

conhecimentos dos conteúdos matemáticos que vai trabalhar; conhecimentos didáticos dos

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conteúdos ( ensinar e aprender matemática, transposição didática, contrato didático, hipóteses

dos alunos), o conhecimento curricular ( formas de seleção e organização dos conteúdos, os

aspectos metodológicos, formas de avaliação.

No ensino tradicional, era considerado bom professor, aquele que conseguia transmitir

com clareza uma série de tópicos, sem grandes preocupações com justificativas sobre o “por

que” se fazia desta ou daquela maneira. Ensinar matemática hoje significa apresentar boas

situações de aprendizagem para que os alunos, orientados e desafiados pelo professor

construam seus conhecimentos de forma a que compreendam o significado de conceitos e de

procedimentos matemáticos.

O ensino de matemática deve preocupar-se não apenas com a memorização de

técnicas e regras, mas com o desenvolvimento de capacidades de observar relacionar,

comunicar, argumentar e com estímulo permanente as diferentes formas de raciocínio.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

1a SÉRIE

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

- Números Reais

-Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares

GRANDEZAS E

MEDIDAS

- Medidas de Grandezas Vetoriais

FUNÇÕES - Função Afim

- Função Quadrática

- Função Polinomial

- Função Exponencial

- Função Exponencial

- Função Logarítmica

- Função Modular

- Progressão Aritmética

- Progressão Geométrica

GEOMETRIAS - Geometria Plana

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TRATAMENTO

DA INFORMAÇÃO

– Matemática Financeira

– Estatística

2ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA - Matrizes e Determinantes

- Sistemas Lineares

GRANDEZAS E MEDIDAS - Trigonometria

- Medidas de Área

- Medidas de VolumeFUNÇÕES - Função e Razão Trigonométrica

GEOMETRIAS – Geometria EspacialTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Análise Combinatória

- Binômio de Newton

3a SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA - Números Complexos

- Polinômios GRANDEZAS E MEDIDAS - Medidas de Informática

- Medidas de EnergiaFUNÇÕES - Função TrigonométricaGEOMETRIAS - Geometria Analítica

- Geometrias não-euclidianasTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Estudo das Probabilidades

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA:

No Ensino Médio a Matemática tem valor formativo e desempenha um papel

instrumental, além de possuir a sua dimensão própria de investigação e invenção.

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O conhecimento matemático deve estar ao alcance de todos, garantindo que todos os

alunos aprendam.

A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é

realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e,

quando situações de aprendizagem possibilitam, podem ser retomados e aprofundados

Nessa área o aprendizado deve contribuir não somente para o conhecimento técnico,

mas também para uma cultura mais ampla, desenvolvendo meios para que os alunos possam

estabelecer conexões entre as idéias matemáticas e entre a Matemática e as demais áreas do

conhecimento.

Portanto, busca-se, direcionar o trabalho docente de forma que o mesmo se paute de

abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de cada

conteúdo específico.

Deve-se haver uma ordem necessária para a apresentação dos assuntos. Se a postura

para uma prática docente for, de forma que expresse desarticulação, é possível que se

estabeleça ruptura entre os conteúdos e iniba os inter-relacionamentos entre os conceitos.

Ao inserir o estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética, ambos do

conteúdo estruturante funções, pode-se buscar na Matemática financeira, mais precisamente

nos conceitos de juros simples, elementos para abordá-los. Para os conteúdos função

exponencial e progressão geométrica, os conceitos de juros compostos também serão

elementos básicos.

Tem-se como pressuposto que o ensino e a aprendizagem da Matemática possam ser

potencializados quando se problematizam situações do cotidiano, ao mesmo tempo em que se

propõe a valorização do aluno no contexto social, procurando levantar problemas que

sugerem questionamentos sobre situações de vida.

Esta tendência contribui para a formação do estudante ao possibilitar maneiras pelas

quais os conteúdos de Matemática sejam abordados na prática docente, cujo resultado será

um aprendizado significativo.

É importante lembrar que a resolução de exercícios e resolução de problemas são

metodologias diferentes. Enquanto na resolução de exercícios os estudantes dispõem e

utilizam mecanismos que os levam, de forma imediata à solução, na resolução de problemas,

isto não ocorre de forma imediata, pois, muitas vezes, é preciso levantar hipóteses e testá-las.

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Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício para alguns e um problema para

outros, dependendo dos seus conhecimentos prévios.

Deve-se usar a etnomatemática, pois esta tendência leva em consideração que não

existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que outro.

As manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e práticas, das

mais diversas áreas, que emergem dos ambientes culturais.

A abordagem Matemática, por meio da modelagem Matemática, em fenômenos

diários, sejam eles, físicos, biológicos e sociais, contribuem para análises críticas e

compreensões diversas de mundo.

Os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos informáticos, dinamizam os

conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e da aprendizagem.

Os recursos didáticos e tecnológicos sejam eles os livros, vídeos, jornais, o software, a

televisão, as calculadoras, os aplicativos da Internet entre outros, tem favorecido as

experimentações matemática potencializando formas de resolução de problemas, sendo sua

utilização considerada parte integrante do ensino - aprendizagem da Matemática.

Portanto, o trabalho realizado com as mídias tecnológicas, insere formas diferenciadas

de ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

Considera-se a História da Matemática como um elemento orientador na elaboração

de atividades, na criação de situações problema, na fonte de busca, na compreensão e como

elemento esclarecedor de conceitos matemáticos, possibilitando o levantamento e a discussão

das razões para a aceitação de certos fatos, raciocínios e procedimentos por parte do

estudante.

Elaborar problemas, partindo da História da Matemática, é oportunizar ao aluno

conhecer a Matemática como campo de conhecimento que se encontra em construção e

pensar em um ensino, não apenas de resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem

nenhuma relação com os outros campos do conhecimento é também, uma possibilidade de

dividir com eles as dúvidas e questionamentos que levam à construção da Ciência

Matemática.

O professor ao organizar seu trabalho deverá convencer-se de que o conhecimento

matemático precisa estar ao alcance de todos, e que a garantia de que todos os alunos

aprendam, deve ser uma de suas metas prioritárias.

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Devem-se valorizar a utilização de atividades de grupo que favoreçam a discussão, a

confrontação e a reflexão sobre as experiências matemáticas.

Estimular a leitura e pesquisa, como processo e confrontação de idéias e de registros.

Com essas relações pretende-se que os alunos alarguem suas perspectivas vendo a

Matemática como um todo integrado e não como uma sucessão de temas isolados e estanques

e percebam sua relevância e utilidade dentro e fora do contexto escolar.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA DE

MATEMÁTICA:

As práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos conteúdos e às propostas

das tendências metodológicas (modelagem, etnomatemática, resolução de problemas, uso das

tecnologias e história da Matemática), percebendo-se um crescimento das possibilidades do

ensino e da aprendizagem em Matemática, onde a avaliação merece uma atenção especial por

parte dos professores da disciplina.

A finalidade da Avaliação no processo escolar é garantir a construção do

conhecimento, ou, seja, a aprendizagem eficaz por parte do educando.

Antes de iniciar o processo ensino-aprendizagem a avaliação será diagnóstica para

constatar se o aluno possui os pré-requisitos para aquilo que será ensinado, ou se já pode ir

adiante por já ter atingido certo nível de conhecimento, dessa forma localizando cada aluno

no ponto adequado para iniciar sua aprendizagem.

A Avaliação dentro da Matemática será contínua, realizada no processo, quando o

professor pode acompanhar a construção do conhecimento pelo educando, verificando os

vários estágios de desenvolvimento e não os julgando apenas num determinado momento,

avaliando assim o produto no processo e oportunizando seqüências entre o trabalho de sala de

aula e a avaliação, pois fazem parte de um mesmo processo.

É importante ao propor atividades em suas aulas, que o professor sempre insista com

os alunos para que explicitem quais os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade

de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando

algoritmos, resolvendo problemas, entre outras.

As verificações serão informais como trabalhos, exercícios, participação em debates,

soluções de problemas, aplicação do conhecimento; ou formais como provas e testes

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propriamente ditos, sendo que será proporcionada oportunidade de recuperação imediata

quando houver bloqueios no processo ensino-aprendizagem.

Dentro da Matemática a avaliação é vista sobre uma perspectiva transformadora onde

os resultados constituem parte de um diagnóstico e a partir dessa análise da realidade, são

tomadas decisões sobre o que fazer para superar os problemas constatados.

Serão avaliadas estruturas fundamentais na aplicação da Matemática como a comparação

de situações, a capacidade de resolver problemas, a compreensão crítica, o raciocínio e a

criatividade, a capacidade de trabalhar de forma coletiva e cooperada, hábitos de investigação

com confiança e desprendimento para enfrentar novas situações, contribuindo para que

educadores se comprometam com o processo de transformação da realidade alimentando um

novo projeto de escola e sociedade.

Para que haja uma avaliação mais eficiente dentro da Matemática todo processo

educacional e social será constantemente avaliado, como professor, livro didático, currículo,

direção, escola, etc., na busca de verificar as falhas e contribuir para a melhoria da qualidade

da aprendizagem e ensino.

À medida que o aluno se torna ativo no seu processo de aprendizagem, torna-se também

ativo no processo de sua avaliação, redundando ênfase nas técnicas de auto avaliação e nos

instrumentos que levam ao controle objetivo de seus próprios progressos.

Por fim, no ensino médio não estamos lidando com a produção de objetos, mas com a

formação de seres humanos, por isso nenhum aluno deve ser excluído. Sendo assim, a

avaliação dentro da Matemática não deve excluir aquele que não se adapta mas saber

promover o aluno ajudando-o a descobrir suas potencialidades e favorecendo o seu

desenvolvimento pessoal e social.

REFERÊNCIAS:

1 – MARCONDES, S. G. Matemática - Volume Único. São Paulo: Ática, 2002.

2 – STOCCO, K. C. & KIYUKAWA, S. R. Matemática – Ensino Médio – Volume I, II,

III. 1ª edição, São Paulo: Saraiva, 1998

3 – GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. & GIOVANNI JR, J. R. Matemática Completa

– Volume Único. São Paulo: FTD, 2000.

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4 – BARRETO FILHO, B. & SILVA, C. X. Matemática – Volume Único. São Paulo: FTD,

2000.

5 – CASTRUCCI, B.; PERETTI, R. G. & GIOVANNI, J. R. Pelos Caminhos da

Matemática – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries. São Paulo: FTD, 2000.

6 – BIGODE, A. J. L. Matemática hoje é feita assim – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries. São Paulo:

FTD, 2000.

7 – GIOVANNI & GIOVANI JR. Matemática – Pensar e Descobrir – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries.

São Paulo: FTD, 2000.

8 – CARMO, J. C. D. Psicotestes – Desenvolvimento do Raciocínio – Volume I, II, III. 3ª

edição, São Paulo: Iracema, 1980.

9 – SERATES, J. Vivendo e Aprendendo GALILEU – Desafios. São Paulo: Globo, 2001.

10 – Coquetel – Criptogênio – Cruzada de Números – Dominox – Problemas de Lógica .

São Paulo: Ediouro, 1999.

11 – BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN -

Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

12 – PAIVA, M. Matemática – Volume Único. São Paulo: Moderna, 2001.

13 – Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – SEED, 2008.

11.9. PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Química está presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações, a

partir das primeiras necessidades humanas, participa do desenvolvimento científico-

tecnológico com importantes contribuições específicas, cujas decorrências tem alcance

econômico, social e político.

A Química busca novos conceitos e interpretações da natureza, norteada pela

construção e reconstrução de significados do conhecimento cientifico, através de leis,

observações das experiências e transformações produzidas pela natureza ou pela ação do

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homem que todos os dias lançam novos produtos no mercado, pois o processo de elaboração

e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas. Essa busca de

conhecimento e interpretação da natureza, da procura de novas fontes de energia , do

entendimento dos mecanismos da vida, tem levado o homem a compreender o seu meio e as

grandes forças que o dominam. Utilizando-as para melhor compreender as transformações

que ocorrem com o crescimento de animais e plantas, de onde se extraem alimento para o

homem e a deterioração destes alimentos. Bem como sua interferência na transformação e

equilíbrio ambiental. Formando indivíduos pensantes e produtivos em busca de melhoria da

qualidade de vida, posicionando junto a problemas que vem da evolução da Ciência Química

em seus aspectos econômicos, industriais, sanitários e ambientais.

No entanto conhecer Química significa compreender as transformações químicas que

ocorrem no mundo físico e assim julgar as informações advindas da tradição cultural, da

mídia e da escola e tomar suas próprias decisões, enquanto indivíduo e cidadão, entendendo

as dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele, de acordo com sua faixa etária e

grupo social.

A Química é uma ciência multidisciplinar tanto pelo tema que aborda, como pelas

atividades problemas com os quais trabalha, onde se contrapõem as atividades manuais e

intelectuais baseando-se na observação de fatos (fenômenos) da natureza.

A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes

contribuições específicas, que devem ser colocadas dentro de um contexto onde os alunos

terão possibilidade de compreendê-los e analisar criticamente sua aplicação e serviço da

melhoria da qualidade de vida do homem. Apropriando dos conceitos da Química e do

conhecimento científico para que o aluno desenvolva atitudes de comprometimento com a

vida do planeta. E assim suas decorrências têm alcance econômico, social e político. A

sociedade e seus cidadãos interagem, com o conhecimento químico por diferentes meios.

Essa busca de conhecimento e interpretação da natureza, da procura de novas fontes de

energia, do entendimento dos mecanismos da vida, tem levado o homem a compreender o seu

meio e as grandes forças que o dominam.

Deve se fazer com que o aluno entenda as idéias fundamentais dessa ciência levando a

utilizá-las para melhor compreender as manifestações da Química na nossa vida, tais como as

que ocorrem com o crescimento de animais e plantas, de onde se extraem alimento para o

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homem e a deterioração destes alimentos. Bem como sua interferência na transformação e

equilíbrio ambiental

Atualmente a Química passa uma idéia de destruição , onde é necessário levar essas

idéias errôneas a sala de aula, resgatando a imagem pública da Química, promovendo o

entendimento das funções da ciência Química e tecnológica no desenvolvimento atual.

Ao desenvolver conteúdos integrados a vida do aluno, dá-se oportunidades ao

desenvolvimento de sua capacidade, investigação o espírito crítico, e pensamento científico,

formando indivíduos pensantes e produtivos em busca de melhoria da qualidade de vida,

posicionando junto a problemas que vem da evolução da Ciência Química em seus aspectos

econômicos, industriais, sanitários e ambientais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZAO estudo dos conteúdos Matéria e sua

natureza é o que da inicio ao trabalho

pedagógico da disciplina de Química por

se tratar de ser objetivo de estudo. E

portanto teremos: compreensão das teorias

químicas, Elementos radioativos para fins

medicinais, Adubação alternativa no meio

rural, correção da acidez do solo, reações

de oxido-redução na formação de

ferrugem, visualização de comportamento

macroscópico da matéria entre outros.

Tendo como conteúdos específicos a

abordagem da História da Química sendo

necessária para compreensão das teorias.

MATÉRIA- Constituição da matéria;- Estados de agregação;- Natureza elétrica da matéria; - Modelos atômicos;- Estudos dos metais;- Tabela periódica;

SOLUÇÃO- Substâncias: simples e compostas;- Misturas;- Métodos de separação;- Solubilidade;- Concentração;- Forças intermoleculares;- Temperatura e pressão;- Densidade;- Dispersão e suspensão;- Tabela periódica;

LIGAÇÃO QUÍMICAS -Tabela periódica;- Propriedades dos materiais;- Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;- Solubilidade e as ligações químicas;- Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

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BIOGEOQUÍMICA

Os conteúdos de Biogeoquímica estuda a

influencia dos seres vivos sobre a

composição química da Terra, caracteriza-

se pelas interações existentes entre

hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser

bem explorada a partir dos ciclos

biogeoquímicos. E no entanto teremos:

uso de fertilizantes, combate a pragas,

utilização de pesticidas e herbicidas,

bioacumulação em sistemas biológicos,

produtos agroindustriais, ciclos globais do

carbono/enxofre/oxigênio/nitrogênio,

interação na hidrosfera, atmosfera e

litosfera entre outros.

QUÍMICA SINTÉTICA

A Química Sintética tem origem na síntese

de novos produtos, e materiais químicos,

que permite o estudo de produtos

- Ligações de hidrogênio;- Ligação metálica;- Ligações sigma e pi;- Ligações polares e apolares;- Alotropia;

REAÇÕES QUÍMICAS- Reação de oxi-redução;- Reações exotérmicas e endotérmicas;- Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;- Variação de entalpia;- Calorias;-Equações termoquímicas;- Principio da Termodinâmica;- Lei de Hess;- Entropia e energia livre;- Calorimetria;- Tabela periódica;

VELOCIDADE DAS REAÇÕES- Reações químicas;- Lei das reações químicas;- Representação das reações químicas;- Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas;- Fatores que interferem na velocidade das reações;- Lei da velocidade das reações químicas;- Tabela periódica;

EQUILIBRIO QUÍMICO - Reações químicas reversíveis;- Concentração;- Relações matemáticas e o equilíbrio químico;- Deslocamento de equilíbrio;- Equilíbrio químico em meio aquoso;- Tabela periódica;

RADIOATIVIDADE- Modelos atômicos (Rutherford);- Elementos químicos radioativos;-Reações químicas;- Velocidade das reações;- Emissões radioativas;- Leis da radioatividades;- Cinéticas das reações químicas;

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farmacêuticos, indústria alimentícia,

conservantes, acidulantes, aromatizantes,

edulcorantes, fertilizantes, agrotóxicos,

desenvolvimento da fibra óptica entre

outros.

- Fenômenos radioativos;

GASES- Estados físicos da matéria;- Propriedades dos gases;- Modelo de partículas para os materiais gasosos;- Misturas gasosas;- Diferença entre gás e vapor;- Lei dos gases;

FUNÇÕES QUÍMICAS- Funções Orgânicas;- Funções Inorgânicas;- Tabela Periódica;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

O processo ensino-aprendizagem, em Química, numa abordagem teorico-

metodológico mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos,

partindo do conhecimento prévio destes, concepções alternativas ou espontâneas, a partir das

quais será elaborado um conceito científico, fazendo referencia a História e Cultura Afro, a

História do Paraná e Meio Ambiente.

Ao tratar do conteúdo estruturante de Biogeoquímica é preciso relacioná-lo com a

atmosfera, hidrosfera e litosfera. O conteúdo estruturante de Química Sintética será a

produção de novos materiais e a transformação de outros, na formação de compostos

artificiais. O conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza será por meio de modelos e

representações.

A química no Ensino Médio possibilita ao aluno condições de formar conceitos a

respeito dos conhecimentos químicos; E assim estreitando relação com as aplicações

tecnológicas, enfocando concomitantemente suas implicações ambientais (Lei 9.795/99

“Meio Ambiente”), sociais, políticas e econômicas (Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro” e

Lei 13.381/01 “História do Paraná”).

A Química Sintética tem origem na síntese de novos produtos, e materiais químicos,

que permite o estudo de produtos farmacêuticos, indústria alimentícia, conservantes,

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acidulantes, aromatizantes, edulcorantes, fertilizantes, agrotóxicos, desenvolvimento da fibra

óptica entre outros.

Sendo que para Biogeoquímica e Química Sintética a significação dos conceitos

ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental, representacional e

experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e

sua Natureza, tais abordagens são limitadas, sendo exploradas por meio das suas

representações como as fórmulas químicas e modelos.

A aprendizagem é um processo ativo, este deve priorizar a atividade intelectual com

base em experiências reais, utilizando a vivência do educando, os fatos do dia-a-dia e a mídia,

utilizando os livros didáticos tanto da Secretaria de Educação do Estado quanto o livro

fornecido pelo MEC, os paradidáticos, pesquisas virtuais no laboratório de informática do

Paraná Digital, apresentações dos temas, pesquisas e outros na TV pendrive. Alcançando um

saber científico, contrapondo-se à imparcialidade e à unilateralidade do empírico.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da Química estará de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação n.9394/96, sendo formativa e processual com métodos mais adequado para o

processo educativo.

Esta avaliação leva em conta todo o conhecimento prévio do aluno e como ele supera

suas concepções espontâneas, orientando e facilitando a aprendizagem. Subsidiando e mesmo

redirecionando o curso da ação do professor no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista

garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo da escola.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos, e

a construção e reconstrução de significado destes conceitos.

A avaliação também deverá ter características diagnósticas, contínua e cumulativa

contemplando também a recuperação paralela assumida como um instrumento de

compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar

decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem.

Por isso é de importante valia o uso de instrumentos de avaliação nas três séries do

Ensino Médio que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e

interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de tabela periódica,

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pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários,

provocação de debates e discussões a cerca de conceitos químicos, interpretação, raciocínio,

reflexão, cálculo e resolução de situações problemas, apresentações de pesquisas utilizando de

recursos tecnológicos entre outros. Sendo que através das atividades citadas anteriormente,

espera-se que o aluno da 1ª série do ensino médio faça relação do modelo que representa a

estrutura microscópica da matéria com seu comportamento macroscópico, explorando suas

representações como as fórmulas químicas e modelos. O aluno da 2ª série do ensino médio

deverá relacionar os conteúdos com a atmosfera, hidrosfera e litosfera numa abordagem

histórica, sociológica, ambiental e experimental. O aluno da 3ª série do ensino médio deverá

estar focado no conhecimento da produção de novos materiais e transformação de outros, na

fabricação de compostos artificiais, também numa abordagem histórica, sociológica,

ambiental, representacional e experimental.

A avaliação não deve ser vista como um fim em si mesma, mas um meio pelo qual

professor e aluno, deverão retomar o processo ensino-aprendizagem, quando detectadas as

falhas no mesmo, sempre tendo em mente, o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade de

ensino.

É necessário que estes critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os

alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma

compreensão ampla do mundo em que vivem, como direito que tem de acompanhar todo o

processo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

ARAUJO, Marcos. Química Completa para o Vestibular. 1. Ed. Vol. Único. São Paulo: FTD.

S.A, 1997.

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna. Vol. Único. São Paulo:

Scipione, 1997.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. 2ª Ed. Vol. Único. São Paulo: Moderna, 1997.

PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem do

cotidiano. São Paulo: Moderna, 1996.

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USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química. 1. Ed. Vol. Único. São Paulo: 1997.

MACEDO, Magno Urbano de; CARVALHO, Antônio. 1. Ed. Vol. Único. Col. Horizontes. São Paulo: Ibep, 1999.

SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Química do Paraná, 2008.

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11.10. PROPOSTA CURRICULAR DE L.E.M. – INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Após a segunda guerra mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em

relação aos Estados Unidos, ainda que eminente após o final da Guerra Fria, mas que já

acompanhava o Brasil desde a Independência intensificou-se, e com isso, a necessidade de

aprender inglês tornou se cada vez maior.

Falar inglês passou a ser um anseio das populações urbanas na década de 40 com a

vinda de professores universitários, militares, cientistas, imbuídos por missões de boa vontade

americana.

Desde a década de 50, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela

formação de seus alunos para o mundo do trabalho, identificando a valorização da língua

inglesa como necessária, devido as demandas de mercado de trabalho que então se expandiam

no período.

A partir da década de 1970, surge na Europa, a abordagem comunificativa em

decorrência de uma demanda política do ensino-social, provocada pela abertura do Mercado

Comum Europeu que exigiu a oferta do ensino da Língua Estrangeira para os imigrantes. Em

tal abordagem a língua é concebida como um instrumento de comunicação ou de interação

social.

Em meados de 1980 a redemocratização do país era cenário propício para que os

professores se organizassem em associações e liderasem um amplo movimento pelo retorno

da pluralidade de oferta de língua estrangeira nas escolas públicas. Em decorrência de tais

mobilizações, a SEED criou oficialmente, o CELEM NO ESTADO DO PARANÁ, em 15 de

agosto de 1986, como forma de valorização da diversidade ética que marca a história do

estado.

Em 1986, a LDB da educação Nacional número 9.394/96, determinou a oferta

obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira no ensino fundamental, a partir da 5ª série,

sendo que a escolha do idioma foi atribuída a comunidade escolar, dentro das possibilidades

da instituição.

Como desdobramento da LDBN/96, em 1998 o MEC publicou os PCNS para o ensino

Fundamental de Língua Estrangeira. Este documento pauta-se numa concepção de língua

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como prática social privilegiando a Abordagem Comunicatica, no entanto, recomenda-se um

trabalho pedagógico com ênfase na prática de leitura em detrimento as demais práticas –

oralidade e escrita.

Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua

Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e

escrita,buscando desta forma atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e

profissional. Esta diferença entre as concepções de língua observadas nos dois níveis de

ensino influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.

Em contraposição a isso, lingüistas aplicados têm estudado e pesquisado novos

referenciais teóricos que atendam às demandas da sociedade brasileira e contribua para uma

consciência crítica da aprendizagem, mais especificamente, da língua estrangeira. Muitos

desses trabalhos analisam a função da Língua Estrangeira com vistas a um ensino que

contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apóiam .

Tais estudos e pesquisas têm orientado as propostas mais recentes para o ensino de Língua

Estrangeira no contexto educacional brasileiro.

O Brasil hoje segue novos rumos na Educação, o que muda também a perspectiva do

ensino de língua estrangeiro no país. O professor deve proporcionar durante a aula de língua

estrangeiras possibilidades para que o aluno conheça e compreenda e diversidade lingüística e

cultural e passe a perceber as possibilidades de construção de significados em relação ao

mundo em que vive. Isso quer dizer que o aluno poderá compreender que os significados são

sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformações na prática social.

Para que isso se torne possível é fundamental que o ensino de Língua Estrangeira, seja

delimitado pela função social desse conhecimento na sociedade brasileira.

Essa função relaciona-se, principalmente, ao uso que se faz da Língua Estrangeira via

leitura, também podendo considerar outras possibilidades comunicativas, em função de

especificidades de algumas línguas estrangeiras e das condições existentes no contexto

escolar. Esses conteúdos se articulam com os temas transversais, pela possibilidade que a

aprendizagem de língua traz para a compreensão de várias maneiras de se viver a experiência

humana.

É preciso considerar aspectos da história dos alunos, da comunidade e da cultura local

como critério para orientar a inclusão de uma determinada língua estrangeira no currículo,

para que haja uma política de pluralismo linguístico, de forma que contribua para a formação

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de um sujeito crítico, conduzindo-o a uma nova análise de ordem global e de suas implicações

para que desenvolva, uma consciência a respeito do papel das línguas na sociedade,

possibilitando práticas ao educando para que ele seja capaz de perceber as diferenças, valores

e convenções de seu grupo social e os da comunidade que usa a língua estrangeira,

objetivando se então:

• Relacionar o ensino da língua estrangeira às demais discuplinas do currículo,

interligando os vários conhecimentos.

• Proporcionar ao educando elementos necessários ao registro escrito, tais como

conhecimentos discursivos, linguísticos, sócio-pragmáticos e culturais.

• Possibilitar aos alunos uma comunicação que atravessa fronteiras geopolíticas

e culturais, pois as sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas.

• Proporcionar a consciência sobre o que são línguas e suas potencialidades na

interação humana, alargando horizontes e expandindo suas capacidades inter-

pretativas e cognitivas.

• Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais língua lhe possibilita o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.

• Ler e valorizar a leitura côo fonte de informação e prazer, utilizando-a como

meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados

Levando-se em conta todas estas propostas citadas e de acordo com o Projeto Político

Pedagógico deste estabelecimento o ensino será ministrado nos princípios de igualdade e

condições para o acesso e permanência do aluno, com liberdade de aprender, ensinar,

pesquisar, divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, respeitando o pluralismo de

idéias e de concepções pedagógicas.

Adotamos uma proposta onde conhecer não é simplesmente ansiar ser alguém na vida,

mas ajudar a necessária transformação estrutural da sociedade, pois o conhecimento é o

resultado do processo de construção, modificação e reorganização utilizados pelos alunos para

assimilar e interpretar os conteúdos escolares, para que haja uma verdadeira ação educativa,

conquistando um melhor desenvolvimento das potencialidades e capacidades humanas.

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Este estabelecimento de ensino adota para o processo de aprendizagem nesta nova

visão de educação os seguintes pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a

conviver e aprender a ser.

O processo de avaliação incorporado por esta escola tem como objetivo garantir a

construção do conhecimento.

Com o movimento pela inclusão almeja-se a construção de uma sociedade

compromissada, que valorize a diversidade humana, que respeite a dignidade de cada

indivíduo, a igualdade de direitos e oportunidades, e por fim, o exercício efetivo da cidadania

com liberdade e igualdade de expressão e pensamento.

OBJETIVOS GERAIS

• Contribuir para a formação de um sujeito crítico, conduzindo-o a uma nova análise de or-

dem global e de suas implicações para que desenvolva , uma consciência a respeito do pa-

pel das línguas na sociedade.

• Possibilitar práticas ao educando para que ele seja capaz de perceber as diferenças, valores

e convenções de seu grupo social e os da comunidade que usa a língua estrangeira.

• Relacionar o ensino da língua estrangeira às demais disciplinas do currículo, interligando

os vários conhecimentos.

• Proporcionar ao educando elementos necessários ao registro escrito, tais como conheci-

mentos discursivos, lingüísticos, sócio pragmáticos e culturais.

• Possibilitar aos alunos uma comunicação que atravessa fronteiras geopolíticas e culturais,

pois as sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas.

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• Proporcionar a consciência sobre o que são línguas e suas potencialidades na interação

humana, alargando horizontes e expandindo suas capacidades interpretativas e cogniti-

vas.

• Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais língua lhe possibilita o acesso a bens

culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.

• Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.

CONTEÚDOS

— PRÁTICA DE ORALIDADE

Conteúdos/Séries 2ª 3ªExposição oral √ √músicas √

Ralatos de esxperiências √ √

Debates √

Entrevistas √ √

Músicas √ √

Provérbios √ √

Filmes √ √ Piadas √ √

Crônica jornalística √

— PRÁTICA DA LEITURA

Conteúdos/Séries 2ª 3ªCartão Postal √ √

Convites √ √

Diário √ √

Piadas √ √

Provérbios √ √

Biografia √ √

Contos √Fábulas √Poemas √Carta ao leitor √ √

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Sinopse de filmes √ √Artigos √ Letras de músicas √ √

Manual técnico √ Tiras √ √

Anúncios √ √Bulas √ √Folders √ √Placas √ √Textos não verbais √ √

PRÁTICA DE ESCRITA

Conteúdos/Séries 2ª 3ªBilhetes √ √Carta pessoal √

Cartão √ √

Convites √ √

Curriculum Vitae √

Quadrinhas √ √

Receitas √ √

Autobiografia √Carta doi leitor √ √

Charge √ √ Notícias √ √

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula deve partir do entendimento do

papel das línguas nas sociedades, mais do que meros instrumentos de acesso à informação,

pois, essas também nos dão á oportunidade de conhecer, expressar e transformar modos de

entender o mundo e de construir significados.

É importante que sejam trabalhados temas referentes às questões sociais emergentes,

utilizando textos que abordem assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional

ou no mundo editorial.

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Serão explorados diversos tipos de textos, comparando as unidades temáticas,

lingüísticas e composicionais de um texto com os outros, construindo a sua estrutura a partir

das reflexões da sala de aula.

O aluno será estimulado para o assunto a ser tratado através de leitura, gravuras e

outras fontes que conduzam o mesmo a aprimorarem seus conhecimentos em relação a língua

a ser estudada . Ele deverá expor suas idéias com liberdade, estando o professor atento a cada

uma delas.

É importante ressaltar que o professor deve proporcionar aos educandos durante as

aulas, a oportunidade dos mesmos estarem aprendendo uma língua estrangeira, utilizando as

três habilidades (leitura, escrita, oralidade). Faz-se necessário então a busca por materiais

diferenciados e que chamem a atenção, facilitando assim a interação entre professor e aluno.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir

para a construção de saberes. Esta não é estática, na realidade instrumento que determina não

somente os conhecimentos lingüísticos, discursivos, sócio pragmáticos ou culturais do

educando, mas também a prática do educador, oportunizando, desta forma, condições para

que este reveja sua metodologia e planejamento.

Para que isso aconteça a avaliação não deve ser utilizada como um recurso de

autoridade que decide sobre o destino do aprendiz, mas que assume o papel de auxiliar do

crescimento, não sendo punitiva e de controle, pois a avaliação se constitui num instrumento

facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas. A verificação se refere não

apenas ao conteúdo desenvolvido no momento, mas aos vivenciados ao longo do processo.

A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira precisa superar a concepção de

mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, passando a ser processual e

objetivando subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos educandos , a partir de

sua produções , no processo de ensino aprendizagem, com o professor verificando a

construção dos significados na interação com textos e produções textuais dos alunos,

incluindo comentários sobre pontos fortes e fracos de cada atividade ou bloco de atividades,

permitindo que desenvolvam uma melhor percepção dos seus avanços.

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Por fim, a avaliação não deve ser somente processual, mas também de natureza

diagnóstica e formativa, desde que articuladas com objetivos e conteúdos definidos nas

escolas a partir de concepções e encaminhamentos metodológicos apresentados, respeitando

as diferenças individuais e escolares.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, F. J. C. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, 1993.

BAKHTIN, M. Marximismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981.

BELSEY, G. Critical practice. Nova York: Methuen, 1980.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Inglês. Brasília: MEC, 1998.

BRUMFIT, C. Communicative methodology in language teaching. Cambridge Univertity Press, 1984.

CANDLIN, C. E; MURPHY, D. (EDS). Language learning tasks. Englewoods Cliffs N. J.: Prentice Hall, 1987.

CELANI, M. A. A Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Pulo: EDUC, 1997.PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna – Versão Definitiva. Curitiba: SEED, 2008.

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11.11. PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Diante das conquistas da modernidade e do perigo da desumanização, o Ensino Médio

vem atender à sociedade no que diz respeito às transformações que vem sofrendo em suas

estruturas, atendendo as necessidades atuais e adotando metodologias ousadas, transformando

os conteúdos escolares em meios para a construção de valores, formando cidadãos capazes de

lutar pelos seus direitos e colaboradores dos projetos da sociedade. O desafio é ampliar a

cobertura do Ensino Médio em relação à cidadania para que se possa exercer direitos que vão

além do emprego, da qualidade de vida, meio ambiente saudável, igualdade humanitária,

através de suas disciplinas específicas. Juntamente com História, Geografia e Filosofia, a

Sociologia vai colaborar para o cumprimento deste objetivo.

A Sociologia, como disciplina, se torna necessária pois o mundo contemporâneo se

mostra como a escola planetária, levando todos ao questionamento em relação ao problemas

sociais, econômicos, políticos, demográficos, raciais éticos, religiosos e ecológicos. Ela

focaliza os problemas, questiona-os em diferentes sentidos e de diversas formas, dando

respostas múltiplas para a construção de caminhos viáveis para a convivência coletiva.

A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) abre novas

perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares, uma vez dita no art. 36,

§1º, inciso III, a importância do “domínio da Filosofia e Sociologia como necessários ao

exercício da cidadania”. Desde então esforços são promovidos para a conscientização da

comunidade escolar da importância do conhecimento sociológico para o aluno do Ensino

Médio. Em 2008 se torna obrigatória em todas as séries do Ensino Médio.

A Sociologia reflete as grandes transformações sociais trazendo a necessidade de a

sociedade e a ciência serem pensadas. Uma ciência disposta a dar conta das questões sociais e

os acontecimentos históricos da sociedade.

Disciplina científica, a Sociologia é pautada na lógica positivista que foi o berço

metodológico também para as demais Ciências Sociais e Humanas – Antropologia, Economia

Política, História e Psicologia.

O contexto do nascimento da Sociologia como disciplina científica é marcado pelas

conseqüências de três grandes revoluções: uma política, a Revolução Francesa de 1789; uma

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social, a Revolução Industrial e uma revolução na ciência, que se firma com o iluminismo, se

estende à democracia com suas evoluções até nos dias de hoje.

Com a missão de prever, prover e intervir na realidade social, a Sociologia faz emergir

diferentes faces de um mesmo problema colocado para a reflexão e busca de solução pelos

primeiros pensadores sociais: Comte, Durkheim, Weber e Marx.

A Sociologia estuda o comportamento social como também as melhores formas de

convivência humana. Através da sociologia tenta-se educar, aplicar e entender

comportamentos.

Estudar Sociologia é muito importante, porque a mesma oferece ferramentas para

identificar mudanças nos comportamentos sociais humanos, assim como para apontar as

causas das mudanças.

A sociologia torna os fenômenos sociais modelos compreensivos ou explicativos, de

forma que possibilita, através de teorias e conceitos, compreender um fato social dentro do

contexto histórico no qual ele se insere.

A Sociologia ganhou corpo teórico com a obra de Durkheim, o primeiro a lecionar a

disciplina na Universidade de Bordeaux em 1887, além de provar que os fenômenos sociais

eram passíveis de serem investigados cientificamente. A Sociologia como uma disciplina no

conjunto dos demais ramos da ciência, especialmente das Ciências Sociais, não se produz de

forma independente do trabalho pedagógico que a traduz como parte curricular nas escolas de

níveis médio e superior.

A Sociologia no Brasil repica os primeiros acordes de análise positiva, Florestan

Fernandes traçou épocas de desenvolvimento da reflexão sociológica na sociedade brasileira

caracterizada pelo pensamento racional como forma de consciência social das condições da

sociedade, nas primeiras décadas do século XX, é marcada pela subordinação do estudo dos

fenômenos sociais aos padrões de cientificidade do trabalho intelectual com influência das

tendências metodológicas em países europeus e nos Estados Unidos.

A Sociologia crítica procura separar-se de uma Sociologia positiva onde o senso

comum e a rotina diária são fontes de informação e medida última da verdade, constituindo

seu desafio fazer oposições e desenvolver o espírito crítico, capaz de observar dialeticamente

a realiade em seus movimentos contraditórios e paradoxais.

Quando o aluno compreende que os cheiros, os gestos, as gírias, as tensões e conflitos,

as lágrimas e alegrias, enfim, o drama concreto dos seus pares, é em grande medida resultante

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de uma configuração específica de seu mundo, então a sociologia cumpriu sua finalidade

pedagógica.

A afirmação da sociologia na grade curricular em escolas do ensino médio é uma

grande conquista, pois há pouco tempo sociólogos eram perseguidos pela ditadura militar,

também e um grande salto se levarmos em conta que a sociedade brasileira está

“engatinhando” em busca de uma real democracia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS/ESPECÍFICOS 1ª SÉRIE ANUAL

1- O surgimento da Sociologia

A Ciência Social e sua divisão

Os primeiros sociólogos: Augusto Comte e Émile Durkheim nasce a Sociologia

Com o Capitalismo os novos desafios da Sociologia

A Sociologia na sociedade contemporânea

2- Teorias Sociológicas clássicas:

Augusto Comte(1798-1857)

David Émile Durkheim(1858-1917)

Friedrich Engels

Karl Marx(1818-1883)

Max Weber(1864-1920)

3- A Sociologia no Brasil

Gilberto Freire(1900-1987)

Florestan Fernandes(1920-1995)

4- O processo de socialização e as instituições sociais:

Instituições familiares

Instituições escolares

Instituições religiosas

Instituições de reinserção(prisões, manicômios, educandários, asilos).

5- Trabalho, produção e classes sociais

• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades

• Desigualdades sociais: Estamentos, castas e classes sociais

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• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições

• Globalização e Neoliberalismo

• Trabalho no Brasil

• Relações de Trabalho

6- Cultura Afro-Brasileira e Africana:

• As organizações sociais dos grandes reinos africanos;

• Consequências sociais da Diáspora Africana

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS/ESPECÍFICOS 2ª SÉRIE ANUAL

1- O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

Formação e consolidação da sociedade e o desenvolvimento do pensamento social

2- Poder, política e ideologia

Formação e Desenvolvimento do Estado Moderno

As teorias sociológicas clássicas e os diversos:

Conceitos de poder

Conceitos de ideologia

Conceitos de dominação e legitimidade

- Estado no Brasil

- Desenvolvimento da Sociologia no Brasil

- Democracia, autoritarismo, totalitarismo

- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas

3- Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

• Conceitos de Cidadania

• Direitos Civis, políticos e Sociais

• Direitos Humanos

• Movimentos Sociais

• Movimentos Sociais no Brasil

• Questões ambientais e Movimentos Ambientalistas

• Questão das ONGs

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4- Cultura Afro-Brasileira:

• Consequências sociais dos movimentos dos negros no Brasil;

• Impacto das ideologias de branqueamento/embranqueamento da imigração européia

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS/ESPECÍFICOS 3ª SÉRIE ANUAL

1- O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento

social

2- Cultura e Indústria Cultural

• Os conceitos de Cultura e as Escolas Antropológicas

• Antropologia Brasileira

• Diversidade e Diferença Cultural

• Relativismo, etnocentrismo, alteridade

• Culturas Indígenas

• Roteiro para pesquisa de campo

• Identidades como projetos e/ou processo, sociabilidades e globalização

• Minorias, Preconceito, Hierarquia e desigualdades

• Questões de gênero e a construção social do gênero

• Cultura Afro-Brasileira e a construção social da cor. Identidades e Movimentos

sociais – dominação, hegemonia e contramovimentos. O significado do 20 de

novembro

• Indústria Cultural

• Meios de comunicação de massa

• Sociedade de Consumo, Indústria Cultural no Brasil

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO PARA OS CONTEÚDOS

BÁSICOS/ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA, CULTURA AFRO-BRASILEIRA (Lei

10.693/03) – HISTÓRIA DO PARANÁ(Lei 13.381/01) – MEIO AMBIENTE (Lei

9.795/99)

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Para o bom desenvolvimento da disciplina os Conteúdos Estruturantes, os Conteúdos

Básicos e os Conteúdos Específicos devem ser tratados de forma articulada.

Sendo adotada a Sociologia crítica que vai contrastar as diversas tradições de

pensamento, avaliando os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje,

tratando pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias com rigor

metodológico.

A Sociologia, para chegar ao ambicionado estatuto científico trouxe para si a tarefa de

definição do seu objeto de estudo expresso na forma genérica da sociedade, com o objetivo do

conhecimento científico dar aos homens o controle da sociedade, assim como o conhecimento

das leis da natureza possibilita o controle de suas forças, sendo assim o ensino da Sociologia

apresentará metodologias que irão transformar o aluno em sujeito de seu aprendizado,

provocando a relação entre a teoria e o vivido, revendo conhecimentos prévios e

reconstruindo saberes.

O aluno será considerado em sua especificidade etária e sua diversidade cultural no

trabalho dos conteúdos e metodologias. Todos os conteúdos trabalhados na disciplina de

Sociologia, serão contextualizados historicamente e politicamente e farão uma relação entre o

contexto histórico dos autores clássicos e o foco de estudo na realidade empírica, fazendo uma

ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, a teoria e a realidade empírica,

mantendo a ideia de totalidade e das inter-relçaões que constituem a sociedade, possibilitando

uma ação transformadora do real.

A dimensão prática da disciplina ficará a cargo da execução das técnicas de inquérito

social e da entrevista na própria escola e na família. Professores e alunos se tornarão

pesquisadores, buscando fontes seguras em relação à desigualdades sociais, políticas e

culturais, contemplando a dinâmica dos fenômenos sociais, produzindo diálogo contínuo com

as transformações contemporâneas.

Será retomado a todo momento o contexto histórico dos autores clássicos, a

construção de suas teorias e o conteúdo específico trabalhado para mostrar que o

conhecimento sociológico não é estático e possibilitar a compreensão de fenômenos que

fazem parte da prática social do educando, debatendo limites e possibilidades das teorias

clássicas frente a temas atuais.

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O aluno será estimulado a fazer perguntas e buscar respostas no seu entorno, sendo

despertado o sentimento de estar integrado à realidade que o cerca, desenvolvendo certa

sensibilidade aos problemas e cogitando soluções para os mesmos.

Serão encaminhamentos metodológicos básicos:

Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus;

Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

Leituras de textos: clássicos teóricos, teóricos contemporâneos, temáticos,

didáticos, literários, jornalísticos;

Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa:

pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;

Análise crítica: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV;análise

crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidades ).

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Sociologia deve ser pautada numa percepção diagnóstica,

formativa e continuada, que identifique aprendizagens satisfatórias e insatisfatórias,

reorientando o trabalho docente. A avaliação se tornará um mecanismo de transformação

social desnaturalizando conceitos historicamente irrefutáveis, melhorando o senso crítico

conquistando maior participação na sociedade.

Através das leituras históricas e ilustradas se dará o crescimento do processo contínuo

de crescimento da percepção da realidade.

O aluno será avaliado de acordo com suas posições teóricas e práticas adquiridas em

relação às problemáticas sociais, bem como sua possibilidade de ação transformadora do real.

Seu comportamento será acompanhado, sendo observado sua prática social se alterada

qualitativamente.

Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da

autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da

disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos

e filmes: participação nas pesquisas de campo; produção de textos que demonstrem

capacidade de articulação entre a teoria e a prática. As colocações dos alunos em debates

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sobre textos ou filmes será avaliada gradativamente de acordo com a autonomia da fala

demonstrando suas próprias práticas de ensino e aprendizagem .

A cada bimestre serão duas avaliações em forma escrita e oral sendo

complementadas com atividades individuais e em grupo.

Professores e alunos se aproximarão da realidade, cabendo à Sociologia, juntamente

com as demais disciplinas despertar a consciência da força para mudanças.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História. Curitiba, Paraná. Secretaria de

Estado da educação do Paraná. 2008.

DURKHEIM, É. Educação e Sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965.

_____. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1990.

FERNANDES, F. Ensaios de sociologia geral e aplicada. São Paulo: Livraria Pioneira,

1960.

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. PCN + Orientações

Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências

Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC – Secretaria de Educação Média e Tecnológica

(Semtec), 2002.

WEBER, M. Sobre a teoria das Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1974.

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11.12. PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A dimensão histórica apresentada destaca alguns marcos do desenvolvimento da

Filosofia no âmbito escolar. Conhecer, tanto quanto possível essa historia permitira

aprofundar a compreensão sobre a posição atual de ensino de Filosofia.

No Brasil, a Filosofia como disciplina figura nos currículos escolares

desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais sob as leis do Ratio

Studiorum − documento publicado em 1599, que segundo Ribeiro (1978)

objetivava a organização e o planejamento do ensino dos jesuítas, com

base em elementos da cultura europeia, ignorando a realidade, as

necessidades e interesses do índio, do negro e do colono.Nessa

perspectiva, a educação em geral e, consequentemente a Filosofia, eram

entendidas como instrumentos de formação moral e intelectual sob os

cânones da Igreja Católica, dos interesses das elites coloniais e do poder

cartorial local

Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos currículos

oficiais, até mesmo como disciplina obrigatória. A nova política educacional da era Vargas,

especialmente após a constituição de 1937, previa o desenvolvimento da educação técnica

profissional, de nível secundário e superior, como base da economia nacional, com a

necessária variedade de tipos de escola. Esse padrão predominou até 1961. A LDB n.

4.024/61 extinguiu a obrigatoriedade do ensino de Filosofia e, com a Lei n. 5.692/71, durante

a ditadura, a Filosofia desapareceria dos currículos escolares do Segundo Grau, sobretudo por

não servir aos interesses políticos, econômicos e ideológicos do período.

Na Universidade Federal do Paraná, professores ligados à Filosofia iniciaram um

movimento que contava com articulações políticas e organização de eventos na defesa da

retomada do espaço da Filosofia, em contestação à educação tecnicista, oficializada pela Lei

n. 5.692/71. A partir da LDB n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio, começou a

ser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais fosse a de manter a

Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo. Essa posição está

expressa no veto de 2001 do então presidente Fernando Henrique Cardoso ao projeto de lei

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que propunha o retorno da Filosofia e da Sociologia como disciplinas obrigatórias no Ensino

Médio.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9.394/96, no art. 36, determinava que, ao

final do Ensino Médio, o estudante deveria “dominar os conhecimentos de Filosofia e de

Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. O caráter transversal dos conteúdos

filosóficos aparecia com clareza nos documentos oficiais, cumprindo a exigência da Lei

quanto à necessidade de domínio dos conhecimentos filosóficos, mas, sem a exigência da

introdução efetiva da disciplina na matriz curricular das escolas de Ensino Médio.

A Resolução n. 03/98 do Conselho Nacional de Educação apresentava de forma

equivocada a Filosofia na transversalidade do currículo, porque omitia seu caráter

historicamente disciplinar. Tal posição foi revista nas Orientações Curriculares do Ensino

Médio - MEC (2004), que analisa os Parâmetros Curriculares Nacionais de Filosofia do

Ensino Médio. Esse documento teve a colaboração da Associação Nacional de Pós-Graduação

em Filosofia (Anpof), a pedido do Departamento de Políticas do Ensino Médio do Ministério

da Educação. O coletivo de professores sugeriu diversas mudanças na legislação, que foram

acatadas pelo MEC e enviadas ao Conselho Nacional de Educação, em fins de 2005, com o

objetivo de subsidiar discussões sobre a alteração da Resolução n. 03/98. A proposta de

mudança da Resolução CNE/CEB n. 03/98, no seu artigo 10º, § 2º, enviada ao CNE, foi

discutida em fevereiro e junho de 2006, sendo aprovada por unanimidade pelo Conselho

Nacional de Educação em julho do mesmo ano. Em agosto de 2006, o parecer CNE/CEB n.

38/2006, que tornou a Filosofia e a Sociologia disciplinas obrigatórias no Ensino Médio, foi

homologado pelo Ministério da Educação pela Resolução n. 04 de 16 de agosto de 2006.

No Estado do Paraná, foi aprovada a lei n. 15.228, em julho de 2006, tornando a

Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio. O cumprimento da

exigência intrínseca a qualquer disciplina de figurar na matriz curricular faz surgir uma série

de questões e problemas a serem discutidos. Ao pensar o ensino de Filosofia, estas Diretrizes

fazem ver, a partir da compreensão expressa por Appel (1999), que não há propriamente

ofício filosófico sem sujeitos democráticos e não há como atuar no campo político e cultural,

avançar e consolidar a democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de

discernimento e o uso autônomo da razão. Quem pensa opõe resistência.

Uma Filosofia sem compromissos com a humanidade e distante da política, seria por si

só uma contradição insuperável. Esse vínculo histórico se fortalece na medida em que a

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Filosofia desenvolve as potencialidades que a caracterizam: capacidade de indagação e crítica;

qualidades de sistematização, de fundamentação; rigor conceitual; combate a qualquer forma

de dogmatismo e autoritarismo; disposição para levantar novas questões, para repensar,

imaginar e construir conceitos, além da sua defesa radical da emancipação humana, do

pensamento e da ação, livres de qualquer forma de dominação.

[...] ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas [...] Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir livremente nenhuma idéia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em verificar a validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos outros – permite a cada um aprender e pensar por si mesmo [...] (UNESCO, 1995).

No mundo de hoje, em que o conhecimento manifesta-se de forma fragmentada, torna-

se importante para o aluno saber operar com questionamentos, conceitos e categorias de

pensamento, buscando articular na totalidade espaço-temporal e sócio-histórica as formas

como se processa o pensamento e a experiência humana. A Filosofia também pode viabilizar

as interfaces com outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da

Literatura, da História, das Ciências e da Arte.

Assim o ensino de Filosofia abre um espaço para que o aluno dê um novo significado

a seus conceitos. Consequentemente assimilará e entenderá os conceitos da tradição filosófica

concomitantemente, aceitará a lógica da confrontação, ou seja, que existem pensamentos

divergentes e que é necessário ultrapassar os limites das posições pessoais para que possa

compreender o mundo e o outro, facilitando o exercício da cidadania.

Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino Médio é

entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno. Cabe a ela

indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais para os homens, em cada

época. A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática e deve

sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a radicalidade do problema,

isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao instituir a disciplina de Filosofia no

Ensino Médio, a busca pelo ensino da reflexão filosófica, instrumentalizando os alunos para

estarem aptos a compreender e atuar em sua realidade.

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1.1.2-OBJETIVOS GERAIS

Através da leitura e reflexão de textos filosóficos, e leitura filosófica de textos de

literatura, artigos, jornais e gibis, fazer com que o educando recrie seus conceitos

desenvolvendo a criticidade para o pleno exercício da cidadania para estarem aptos a

compreender e atuar em sua realidade;

Estimular o interesse do educando no que concerne à compreensão do homem e sua

existência e consequentemente, à compreensão do mundo;

Fazer com que o educando, após leituras, atividades e discussões, consiga explicitar

racionalmente sua posição no que concerne a conceitos e valores (ou o próprio conceito),

ou seja, expressar seu pensamento na forma oral e escrita.

1.1.3-CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

De acordo com DCE os conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma

disciplina, que se constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que

neste momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em vista o estudante de

Ensino Médio. Estas Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de Filosofia

por meio dos seguintes conteúdos estruturantes:

SERIAÇÃO DOS CONTEÚDOS PARA AS TRÊS SÉRIES DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIEMito e Filosofia Saber mítico

Saber filosóficoRelação Mito e FilosofiaAtualidade do mito O que é Filosofia

Teoria do Conhecimento • Possibilidade do conhecimento • As formas de conhecimento

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• O problema da verdade• A questão do método• Conhecimento e lógica

2ª SÉRIE

Ética • Ética e moral• Pluralidade ética• Ética e violência• Razão, desejo e vontade• Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade das normas

Filosofia Política • Relações entre comunidade e poder • Liberdade e igualdade política • Política e Ideologia• Esfera pública e privada• Cidadania formal e/ou participativa

3ª SÉRIE

Filosofia da Ciência - Concepções de ciência - A questão do método científico- Contribuições e limites da ciência- Ciência e ideologia- Ciência e ética

Estética • Natureza da arte; • Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio,

belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc.• Estética e sociedade.

1.1.4-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas

serão no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir,

planejar e expor ideias, bem como ouvir e respeitar as de outrem configurando um sujeito

crítico e criativo.

Igualmente, as atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a

sensibilização propriamente dita (através de um problema, questionamentos dos próprios

alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.), aulas expositivas e dialogadas (com abertura ao

debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico - ou que possam dar margem à

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reflexão de cunho filosófico. Através do diálogo os alunos desenvolvem as habilidades de

raciocínio e isso suscita o questionamento, a argumentação e a construção de novos

conhecimentos. Redação e apresentação de trabalhos, em que os alunos demonstrarão ou não

a apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de conceitos.

Dessa forma, estamos caminhando em direção ao desenvolvimento de valores

importantes para a formação do estudante do ensino médio: solidariedade, responsabilidade,

compromisso pessoal e cidadania.

1.1.5-AVALIAÇÃO

Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua

função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o

curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância

individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante

assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a

examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema.

Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser

levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o

outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento

filosófico. Desta forma, a proposta de trabalho para os alunos e a avaliação ocorrerá no

sentido de contribuir tanto para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para

o desenvolvimento do aluno, permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua

contribuição para a coletividade.

Será, portanto, de caráter diagnóstico e ativo, em caráter de zero a dez, sendo valor 4,0

(quatro) referente às atividades desenvolvidas em sala, trabalhos extra-classe, pesquisa,

seminários, participação, debates, diálogos e duas avaliações (3,0+3,0) = valor 6,0 (seis),

conforme o desempenho individual e/ou coletivo.

Serão adotados como instrumentos, além da auto-avaliação: textos produzidos pelos

alunos; participação em sala de aula; atividades e exercícios realizados em classe ou extra-

classe; atividades de pesquisa através do laboratório de informática (Paraná Digital); debates;

diálogos; testes escritos; apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo e registro das

aulas conforme a necessidade.

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REFERÊNCIAS

APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. CADERNOS PET-FILOSOFIA 2, CURITIBA, 1999.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. CADERNOS CEDES. CAMPINAS. N. 64, 2004.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.

__________. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

____ . História da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1970.

BRASIL. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA. ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO. [S.N.T.].

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2008.

BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio.

CORDI, Cassiano e outros. Para Filosofar. São Paulo: Spicione, 1995.

DIRETRIZ CURRICULAR DE FILOSOFIA. Secretaria de Estado da Educação. Departamento do Ensino Moderno. Paraná, Curitiba: junho, 2008.

KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. Da UNUJUÍ, 2002.

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11.13. PROPOSTA CURRICULAR DE CIENCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Ciências tem sofrido nos últimos anos inúmeras propostas de

transformação. Em geral, estas mudanças têm o objetivo de melhorar as condições da

formação do espírito científico tendo em vista as circunstâncias histórico-culturais da

sociedade, pois é uma das áreas em que se pode reconstruir a relação ser humano/natureza,

contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência social e planetária.

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta e aprender

com eles, a ciência já estava presente embora não apresentasse o caráter sistematizador do

conhecimento.

Pode-se considerar a ciência, sob duas concepções: Uma dogmática, neutra infalível,

pronta e acabada, que não admite críticas, onde a escola é reduzida a um espaço de

reprodução do modelo econômico vigente e dos conhecimentos produzidos, em detrimento de

um espaço de discussão, reflexão, análise e ação sobre os conteúdos específicos da disciplina;

outra como processo de construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional

e, utiliza-se de métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais:

físicos, químicos, biológicos, geológicos, dentre outros. Tal processo fundamenta-se nas

idéias da psicologia cognitiva. A partir dessa concepção, os conhecimentos prévios dos alunos

passam a ser considerados no processo de ensino e de aprendizagem, de forma mais articulada

nos aspectos sociais e históricos, priorizando-se o estudo dos fenômenos em detrimento da

abordagem restrita a noções e conceitos dos outros modelos. Os alunos são construtores do

conhecimento e co-responsáveis pela sua aprendizagem. O professor marginalizado, nas

concepções anteriores, do processo de elaboração dos currículos passa a ser anunciado como

construtor do currículo e autônomo para a sua implementação (Amaral, 2000, p. 219).

Cabendo citar que a disciplina de ciências está em concordância com os princípios da

inclusão, contidos no PPP (projeto político pedagógico da escola) onde, o respeito a

diversidade efetivado no respeito as diferenças, impulsiona ações da cidadania, voltadas ao

reconhecimento de sujeitos de direitos, simplesmente por serem seres humanos. Suas

especificidades não devem ser elemento para construção de desigualdades, discriminações ou

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exclusões, mas sim, devem ser norteadoras de políticas afirmativas, de respeito à diversidade

voltadas para a construção de contextos sociais inclusivos.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino e Aprendizagem de Ciências, estão

organizadas a partir dos conteúdos estruturantes que se desdobram nos conteúdos específicos

da disciplina e serão abordados de forma consciente, crítica, histórica, considerando as

relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Sob este ponto de vista o currículo de

Ciências poderá propiciar condições para que os educandos discutam, analisem, argumentem

e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais.

Assim os conteúdos específicos deixam de ser compreendidos como elementos

fragmentados e neutros, passando a ser analisados em meio a um dinamismo social, sendo

para isto, necessário delinear um caminho para que o processo educativo cumpra essa meta na

escola.

Nesse contexto, a disciplina de Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos

científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas

interferências no mundo. Por isso estabelece relações entre os diferentes conhecimentos

físicos, químicos e biológicos, dentre outros, e o cotidiano.

A partir de uma abordagem pedagógica crítica e histórica para a definição do currículo

de Ciências no Ensino Fundamental, “corrente teórica” denominada “Movimento Ciência,

Tecnologia e Sociedade” – CTS contribui, juntamente com os conhecimentos físicos,químicos

e biológicos, como um instrumental propositivo que favorece a reflexão, a contextualização e

a articulação dos conteúdos específicos propiciando uma análise crítica sobre a relação entre a

Ciência, a tecnologia e a sociedade, por considerar os elementos do movimento CTS. Nesta

perspectiva, o currículo de Ciências permitirá aos alunos estabelecer relações entre o mundo

natural (conteúdo de Ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano

(sociedade). Além disso, essa abordagem do currículo potencializará a função social da

disciplina pois, orienta uma tomada de consciência por parte dos alunos e, conseqüentemente

influi na tomada de decisões desses sujeitos como agentes transformadores .

A integração de elementos do ensino das Ciências com outros elementos do currículo além de levar à análise de suas implicações sociais, dá significado aos conceitos apresentados, aos valores discutidos e às habilidades necessárias para um trabalho rigoroso e produtivo. (Krasilchik e Marandino, 2004, p. 43)

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Tendo em vista um currículo de Ciências articulado, os conteúdos estruturantes e seus

desdobramentos precisam ser abordados numa perspectiva crítica e histórica, que leve em

conta a prática social do sujeito e, as implicações e limitações das relações entre a ciência, a

tecnologia e a sociedade. Ao tratar os conteúdos específicos considerando os elementos do

Movimento CTS, os aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos, serão abordados por

meio da historicidade, da intencionalidade, da provisoriedade, da aplicabilidade das relações e

inter-relações.

A historicidade da produção do conhecimento científico, permite compreender esse

processo nos diferentes tempos da história da humanidade a fim de estabelecer relações e

interações entre as exigências que culminaram na produção desses conhecimentos e a

contemporaneidade ;

A intencionalidade, inerente ao processo de produção dos conhecimentos científicos,

pode determinar relações de poder e ser determinada por elas. Expressam muitas vezes uma

intencionalidade implícita ou explícita de interesses dos grupos dominantes;

A provisoriedade dos conhecimentos científicos, tratada no processo de ensino e de

aprendizagem, resgata o caráter problematizador e a possibilidade da dúvida, no currículo de

Ciências, superando a compreensão desses conhecimentos como verdadeiros, prontos e

acabados. É importante considerar que alguns conhecimentos científicos são legitimados ao

longo da história, pois continuam a atender demandas específicas da contemporaneidade. O

processo de produção do conhecimento científico é rígido, segue um método e, exige anos de

pesquisa científica para sua validação. Nesse sentido, a provisoriedade da ciência remete a

idéia de que nem todos os conhecimentos científicos podem ser descartados, pois alguns

permanecem em função da sua importância e da sua utilidade para a humanidade.

Os conhecimentos científicos poderão ser utilizados pelos sujeitos do processo de

ensino e de aprendizagem no seu cotidiano, adequando-os às suas necessidades e interesses.

Dessa forma por meio da aplicabilidade desses conhecimentos na prática social, pretende-se

que os sujeitos analisem de forma crítica o seu dia-a-dia. Cabe ressaltar que determinados

conteúdos não tem aplicação imediata/direta no cotidiano, porém são imprescindíveis na

medida em que permitem ao aluno posicionar-se e estabelecer relações entre o conhecimento

historicamente produzido e os novos conhecimentos.

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A disciplina de Ciências poderá estabelecer relações e inter-relações, não só entre os

conteúdos estruturantes, mas também entre esses e os específicos e com as diversas áreas do

conhecimento, proporcionando um ambiente favorável a uma abordagem articulada.

OBJETIVOS

Na disciplina de Ciências destaca-se como objetivo geral, compreender a natureza

como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformação do

mundo em que vive, respeitando os demais seres vivos e outros componentes do ambiente,

bem como, buscando na tecnologia um meio para suprir necessidades humanas, distinguindo

usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem.

Subdividido nos objetivos específicos,

• Conhecer e compreender as transformações e principalmente a integração entre os

sistemas que compõem o corpo humano, bem como as questões relacionadas a sua

manutenção.

• Priorizar o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independente das

peculiaridades de cada grupo social e ou indivíduos.

• Reconhecer a existência de discriminações e injustiças em situações de trabalho e

consumo.

• Fornecer indicativos históricos para compreensão dos processos de degradação,

preservação e recuperação de áreas degredadas.

• Elaborar individualmente e em grupo relatos orais, escritos, questionamentos e suposições

acerca do tema em estudo, estabelecendo relações entre as informações obtidas por meio

de trabalhos práticos e de textos, registrando suas próprias sínteses mediante tabelas,

gráficos, esquemas, textos ou maquetes.

• Compreender que o ser humano para satisfazer suas condições básicas de sobrevivência

precisa que a interação entre a matéria e a energia, aconteça de forma equilibrada,

determinando o equilíbrio do ecossistema na relação de interdependência entre ele, os

demais seres vivos e o ambiente.

CONTEÚDOS

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Na seleção dos conteúdos de ensino de Ciências será considerada a relevância dos

mesmos para o entendimento do mundo no atual período histórico, para a constituição da

identidade da disciplina e compreensão e compreensão do seu objeto de estudo, bem como

facilitar a integração conceitual dos saberes científicos na escola. Sendo assim, os conteúdos

de Ciências valorizarão conhecimentos científicos das diferentes Ciências de referência -

Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia , entre outras. A metodologia de ensino

deverá promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de modo a promover o

entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas inter-relações devem se

fundamentar nos conteúdos esruturantes.

Ao apresentar os conteúdos estruturantes Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,

Energia e Biodiversidades dos quais desdobram-se os conteúdos específicos, tem como

objetivo retomar a função social da disciplina de ciências, que por meio do tratamento crítico

e histórico dos conteúdos promova a socialização dos conhecimentos científicos e

tecnológicos e a democratização dos procedimentos de natureza social.

Para que isso se efetive, alguns conceitos científicos são fundamentais e precisam ser

constantemente retomados, para que os alunos compreendam que o objeto de estudo da

disciplina, permeia sua prática social.

ASTRONOMIA

• O UNIVERSO

- Estrelas

- Constelações

- Galáxias

• SISTEMA SOLAR

- Geocentrismo

- Heleocentrismo

- Astros do Sistema Solar

•ASTROS

-Estrelas

-Planetas

-Planetas anões

-Satélites naturais

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-Anéis

-Meteoros

-Meteoritos

-Cometas

-Constituição físico – químico dos astros.

• A ORIGEM E EVOLUÇÃO DO UNIVERSO

- Galáxia

- Aglomerados

- Nebulosas

- Buracos negros

- Lei de Hubble

- Formação do universo

• MOVIMENTOS TERRESTRES

-Estações do ano

-Dias e noites

-A esfera terrestre e seu sistema de coordenadas

• MOVIMENTOS CELESTES

-Eclipse do Sol

- Eclipse da Lua

- Constelação

- A esfera Celeste e seu sistema de coordenadores

• MOVIMENTOS CELESTES E TERRESTRES

- Rotação

- Translação

- Fazes da lua

• ASTROS

- Leis de Kepler para órbitas dos planestas

• GRANITAÇÃO UNIVERSAL

- Leis de Newton na gravitação Universal

- Fenômenos terrestres relacionados a gravidade, como as marés

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MATÉRIA

• CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

- Formação da Terra

- Crosta terrestre

- Interior da Terra

- Solos

- Rochas

- Água

• PROPRIEDADES DA MATÉRIA

- Massa

- Volume

- Densidade

•CONSTITUIÇÃO DA MATERIA

-Compostos orgânicos

-Composição do planeta terra primitivo

-A terra antes do surgimento da vida

-Atmosfera terrestre primitiva

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

-Massa.

-Volume.

-Densidade.

-Compressibilidade.

-Elasticidade.

-Divisibilidade.

-Indestrutibilidade

-Impenetrabilidade.

-Maleabilidade.

-Ductibilidade.

-Flexibilidade.

-Permeabilidade.

-Condutibilidade

-Dureza.

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-Tenacidade.

-Cor, Brilho, Sabor, Textura e Calor.

• CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

- Conceito e constituição da matéria

- Conceito de átomo, íons e elementos químicos

- Substâncias e reações químicas

- Compostos orgânicos e suas relações com a constituição dos organismos

SISTEMAS BIOLÓGICOS

• NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO

- Características gerais dos seres vivos

- Células

- Seres unicelulares

- Seres pluricelulare

• CÉLULA

- Fotossíntese

- Seres autótrofos

- Seres heterótrofos

• ENERGIA

- Formas de energia (básica)

- Conversão de energia (básico)

- Transmissão de energia (básico)

•CÉLULAS

-Teoria celular

-Tipos celulares

-Mecanismos celulares

-Estruturas celulares

-Respiração celular

-Fotossíntese

-Reserva energética

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

-Características gerais dos seres vivos

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- Órgãos e sistemas animais e vegetais

- Estrutura e funcionamento dos tecidos

• VISÃO GERAL SOBRE A CÉLULA

- A sociedade celular

- As estruturas celulares

- O núcleo e a informação hereditária

- Divisão celular

• MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

- Tecidos

- Órgãos

- Sistemas (digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário)

• MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

Sistema Nervoso.

-Sistema Sensorial.

- Sistema Reprodutor.

- Sistema Endócrino.

-MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA

-Cromossomos.

-Gene.

-DNA

-RNA

-Mitose e Meiose.

BIODIVERSIDADE

• ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

- Distinção entre ecossistema, comunidade e população

- Extinção das espécies

- Fósseis

• ECOSSISTEMAS

- Conceito de biodiversidade

- Característica dos ecossistemas

- Conceito de biodiversidade

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- Efeito estufa

- Atmosfera

- Composição do ar

ORIGEM DA VIDA

- Conceito de biodiversidade

- Biogênese

- Teorias sobre o surgimento da vida

- Geração espontânea

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

- Diversidade das espécies

- Comunidade

- População

SISTEMÁTICA

-Classificação dos seres vivos

- Categorias Toxonômicas

- Filogenia

ECOSSISTEMAS

- Conceito de Biodiversidade

- Ecossistemas - Dinâmicas

- Ecossistemas – Características

- Eras geológicas

- Efeito Estufa

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS

- Interações e sucessões ecológicas

- Cadeia alimentar

- Seres autótrofos e heterótrofos

• EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

- Teorias evolutivas

• RESÍDUOS DA ATIVIDADE JUMANA/DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

- Poluição do ar

- Poluição da água

- Poluição do solo

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ENERGIA

Energia dos alimentos

• FORMAS DE ENERGIA

- Energia térmica

- Energia Luminosa

• TRANSMISSÃO DE ENERGIA

- A interferência da energia luminosa nos seres vivos

- A luz e as cores

- A radiação ultravioleta e infravermelha

- Sistemas endotérmicos e ectotérmicos

• FONTES DE ENERGIA

- Energia química e suas fontes (transmissão e armazenamento)

- Energia mecânica e suas fontes (modos de transmissão e armazenamento)

- Energia nuclear e suas fontes (modos de transmissão e armazenamento)

• ALIMENTOS E NUTRIÇÃO

- Necessidades nutricionais

- Aproveitamento dos nutrientes

- Hábitos Alimentares

- Dieta adequada

FORMAS DE ENERGIA

-Energia Mecânica.

-Energia Térmica.

-Energia Luminosa.

-Energia Nuclear.

-Energia Elétrica.

-Energia Química.

-Energia Eólica.

CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

- Sistemas semi-conservativos

- Ciclos de matéria·

-Fontes de Energia.

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-Eletromagnetismo.

-Movimentos.

-Velocidade.

-Aceleração.

-Trabalho.

-Potência.

-Fontes de energias renováveis e não renováveis.

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

-Irradiação

-Convecção

-Condução

-Sistemas de transmissão de energia

-Leis de Newton

-Máquinas Simples

-Sistema mecânico

-Equilíbrio de força

METODOLOGIA

Os conteúdos específicos elencados, nessa proposta serão tratados ao longo dos quatro

anos do Ensino Fundamental, abordando conteúdos estruturantes (Astronomia, Matéria,

Sistemas Biológicos,Energia e Biodiversidade) e específicos de 5ª a 8ª séries. Desde que se

respeite o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural, as diferentes

formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos alunos adotando uma

linguagem coerente com a faixa etária, aumentando gradativamente o aprofundamento da

abordagem desses conteúdos, oportunizando assim a inclusão de todos.

Os conteúdos serão trabalhados e desenvolvidos estabelecendo relações entre os

mesmos com a ciência, a tecnologia e a sociedade e considerando, no tratamento desses

desdobramentos, que o progresso industrial e tecnológico trazem conseqüências para a

sociedade, podendo gerar graves problemas para os seres vivos e para o ambiente.

Para tanto o tratamento dos conteúdos específicos será efetivado por meio de uma

metodologia que problematize a prática social do aluno, dando preferência a problemas locais

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que possam ser ampliados para problemáticas mais abrangentes,de modo que o processo

ensino aprendizagem em ciências resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes,

professores e o conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho do ano letivo.

O encaminhamento metodológico para os conteúdos de ciências não ficarão restritos a

um único método. Nesse sentido, os conteúdos específicos serão trabalhados através da

observação, pesquisa de campo, visitas a indústrias, fazendas, museus, projetos, palestrantes

convidados, dentre outros.

O tratamento dialógico dos conteúdos das ciências naturais (física, química e

biologia) visa integrar o processo de ensino e de aprendizagem, permitindo a compreensão de

que os fenômenos naturais não ocorrem isoladamente na natureza e no cotidiano.

A partir desses encaminhamentos metodológicos, a disciplina de ciências poderá

resgatar na escola, a sua função: o estudo dos fenômenos naturais por meio do tratamento dos

conteúdos específicos, de forma critica e histórica.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo será de forma sistemática e cumulativa a partir de critérios

avaliativos estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos como os conhecimentos

que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o

confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos as relações e interações

estabelecidas por eles no seu processo cognitivo, ao longo do processo de ensino e de

aprendizagem e no seu cotidiano.

Nesse sentido, é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo. Portanto,

a avaliação ira assumir a função de diagnosticar o acompanhamento do processo pedagógico,

será contínua, avaliando assim o produto no processo e oportunizando seqüências entre o

trabalho de sala de aula e a avaliação, pois fazem parte de um mesmo processo, quando

necessário se retomara o conteúdo embasando a recuperação paralela.

Será adotado uma variedade de recursos avaliativos como: trabalhos de pesquisa

individuais ou em grupos, relatos, debates, testes, confrontos de texto, experiências, atividades

que envolvam a elaboração de relatórios como as experiências praticas e aulas de campo,

montagem de painéis e murais explicativos.

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REFERÊNCIAS

BARROS, Carlos. Ciências. Edição Reformulada - São Paulo: Ática, 2006.

JÚNIOR, C. S.; SASSON, S.; SANCHES, P. S. B. Coleção Ciências. São Paulo: Saraiva,

1999.

PARANÁ – Diretrizes Curriculares de Ciências – Versão Definitiva. Curitiba: SEED,

2008.

CANTO, Eduardo Leite do, Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 2ª edição –

São Paulo: Moderna, 2004.

KRASILCHIK, M. e MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo:

Moderna, 2004.

Projeto Araribá: ciências / obra coletiva. 1ª Edição – São Paulo: Moderna, 2006.

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11.12. PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso em boa parte da história da educação brasileira foi desenvolvido

de forma confessional e catequética, mas a partir da Constituição Federal de 1988, em seu

artigo 210, estabelece os conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, incluindo os

conteúdos de Ensino Religioso, este sendo de matrícula facultativa para o aluno, a ser

ofertado, obrigatoriamente, nos horários normais de funcionamento das escolas públicas. Em

decorrência dos princípios e fins para a organização da educação nacional, estabelecidos na

Constituição Federal de 1988, foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

nº 9.394/96, desencadeando a organização e a aprovação de uma série de regulamentações,

como as estabelecidas no artigo 33:

Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica assegurado o respeito à diversidade religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

O Conselho Nacional de Educação (CNE), por meio da Resolução nº. 2 de 7 de abril

de 1998, da Câmara de Educação Básica (CEB), instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Ensino Fundamental, incluindo o Ensino Religioso.

No Estado do Paraná, a Constituição Estadual, aprovada em 1989, delimitou o caráter

interconfessional do Ensino Religioso e o Conselho Estadual de Educação normatizou,

amparado nas legislações nacionais e estaduais, a oferta do ensino religioso nas instituições de

ensino, aprovando as deliberações nº 03/02 e nº 07/02. No texto aprovado, o Ensino Religioso

a ser ministrado nas instituições de Ensino Fundamental do Sistema Educacional deixa de ser

específico da esfera pública, ampliando sua abrangência para todas as instituições públicas e

privadas.

A Deliberação nº 01/06, de 10 de fevereiro do ano de 2006, aprova novas normas para

o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino e o Ensino Religioso, no Estado do Paraná,

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passa a apresentar, de acordo com a legislação, os seguintes pressupostos para sua

organização:

• A concepção interdisciplinar do conhecimento, sendo a interdisciplinaridade um dos

princípios de estruturação curricular e da avaliação;

• A necessária contextualização do conhecimento, que leve em consideração a relação

essencial entre informação e realidade;

• A convivência solidária, o respeito às diferenças e o compromisso moral e ético;

• O reconhecimento de que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade

de um grupo social, cujo conhecimento deve promover o sentido da tolerância e do

convívio respeitoso com o diferente;

• E que o Ensino Religioso deve ser enfocado como área do conhecimento em articula-

ção com os demais aspectos da cidadania, garantindo uma leitura pedagógica, superan-

do uma visão relacionada à religião, acentuando o olhar da escola.

Um aspecto fundamental a ser considerado neste ensino é o de que as sociedades são

permeadas por diferentes concepções religiosas (elemento da cultura) que em suas

especificidades possuem princípios e práticas comuns que as norteiam, assim, o conhecimento

religioso não deve ser um aglomerado de conteúdos que visem a evangelizar ou a procurar

seguidores de doutrinas, nem a associar-se à imposição de dogmas, rituais ou orações, mas

sim constituir-se em um caminho a mais para o saber sobre as sociedades humanas e sobre si

mesmo. Dessa forma, objetiva atender ao que preconiza a Lei 9.475/97, a qual dá nova

redação ao art. 33 da LDBEN n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que não nega, em

momento algum, a fé nas tradições religiosas, mas que procura visar o pluralismo e a

diversidade cultural presentes em nossa sociedade.

A concepção do Ensino Religioso, enquanto disciplina, tem, como pressuposto,

contribuir para a formação de pessoas que tenham como uma de suas intencionalidades a

busca de qualidade de vida em sociedade, constituindo-se num dos princípios do processo

educativo, de forma a contrapor-se à sociedade de exclusão, permeada pelos preconceitos e

pela alienação na qual encontramo-nos inseridos. Nesse aspecto, a leitura dialética da

realidade efetiva-se como uma possibilidade de compreender os elementos contraditórios

presentes na sociedade, a diversidade de relações e, principalmente, os elementos de unidade

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possíveis à construção de uma sociedade justa, fraterna, igualitária, solidária, digna, em que o

respeito ao princípio de liberdade seja considerado como busca e decisão coletiva.

“Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latim sacrátus e do ato sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável, sublime inviolável e puro”. (DCE, 2008 p. 48).

Portanto, os princípios norteadores das Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso do

Estado do Paraná centram-se numa reflexão coletiva, que tem como fundamento do estudo da

disciplina de ensino Religioso a aceitação, o conhecimento e o respeito das diversas religiões

que compõe a comunidade escolar.contribuindo para a relação com os saberes escolares e

tendo como objeto de estudos o Sagrado.

OBJETIVOS

A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e

análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos

significados. E subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo

religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na

afirmação quanto na negação do Sagrado.

Para tanto destaca-se os objetivos específicos do processo ensino-aprendizagem do

Ensino Religioso como, possibilitar a compreensão das relações

homem/natureza/conhecimento/fé, como processos que compõem o ser em sociedade;

compreender as diferentes manifestações que exprimem o fenômeno religioso no interior do

processo histórico da humanidade; analisar a diversidade social e cultural presente nas

sociedades enquanto formas de identificação e pertencimento dos sujeitos a um dado grupo

social e valorizar o ser humano, considerando-se a diferença enquanto lugar de crescimento e

aprendizado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO RELIGIOSO

São três os conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso:

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Paisagem Religiosa: referindo-se à materialidade fenomênica do sagrado, a qual é

apreendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e sua concretu-

de.

O Símbolo: que é a apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o sa-

grado pelos seus predicados e se reconhece a sua lógica simbólica, sendo assim enten-

de-se como sistema simbólico e projeção cultural.

O Texto Sagrado: que é a tradição e a natureza do sagrado enquanto fenômeno, pode

ser manifestado de forma material ou imaterial. É reconhecido através Escrituras Sa-

gradas, das tradições orais Sagradas e dos mitos.

CONTEÚDOS BASICOS E ESPECIFICOS DO ENSINO RELIGIOSO

1- O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA

• Orientações legais

• Objetivos

• Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina

Escolar.

2- RESPEITO A DIVERSIDADE RELIGIOSA

Reconhecer os grupos sociais em sua diversidade cultural através:

• Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa

• Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liber-

dade religiosa

• Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão

• Direito à liberdade de reunião e associação pacífica

• Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

3- LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência,

de culto, de identidade, princípios, práticas de expressão do sagrado nestes locais.

• Lugares na natureza: Rios , lagos, montanhas , grutas, cachoeiras, etc.

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• Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

4- TEXTOS ORAIS E ESCRITOS - SAGRADOS

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas

religiosas.: vedas(hinduísmo), escrituras bahá is, fé Bahá I, tradições orais africanas, afro-

brasileiras e ameríndias, alcorão(Islamismo).

• Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

5- ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se nas aulas principais

características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que

expressam as diferentes formas de compreensão e de relação com o sagrado.

• Fundadores e/ou Líderes Religiosos: Budismo, Cristianismo, Confucionismo, Espiri-

tismo, Taoísmo.

• Estruturas Hierárquicas.

6- O UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os Significados simbólicos dos gestos , sons, formas, cores e textos, conforme os

seguintes aspectos:

• Nos Ritos

• Nos Mitos

• No Cotidiano

Exemplos a serem apontados: arquitetura religiosa, mantras, paramentos, objetos.

7- RITOS

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento

sagrado anterior, é imitação, serve à memória, à preservação da identidade de diferentes

tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir

de transformações presentes.

• Ritos de passagem

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• Mortuários

• Propiciatórios

São exemplos a dança(Xire), o Candomblé, o Kiki,(Kaingang, ritual fúnebre) a via

sacra, o festejo indígena de colheita.

8- FESTAS RELIGIOSAS

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:

confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

• Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas. São

exemplos: Festa do Dente sagrado(budista), Ramada(islamismo), Kuarup (indíge-

na), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã).

9- VIDA E MORTE

As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/ manifestações

religiosas e sua relação com o sagrado.

• O sentido da vida nas tradições / manifestações religiosas

• Reencarnação

• Ressurreição – ação de voltar à vida

• Além Morte

• Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam

presentes

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A liberdade é a verdadeira força e fonte de felicidade e criatividade humana. Independente de você ser: crente ou descrente, budista ou cristão, ou judeu, ou indígena. Não importa ... O importante é que seja um bom ser humano! (Dalai Lama)

No Ensino Religioso os conteúdos estruturantes serão inter-relacionados, garantindo

uma totalidade de abordagem dos conhecimentos, que estarão dispostos em diferentes tipos de

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materiais didáticos, o encaminhamento metodológico utilizara a linguagem científica e não a

religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião, conforme orientação das Diretrizes

Curriculares do Ensino Religioso elaborada pela SEED em 2006.

As aulas serão dialogadas, com base no debate que proporciona o confronto de idéias,

de informações discordantes e, da exposição competente de conteúdos necessários entre os

educandos e para enriquecer esta aula dialogada serão utilizados os recursos didático-

pedagógicos e tecnológicos como a TV multimídia, o laboratório de informática, vários tipos

de imagens, textos diversos, filmes e músicas.

As atividades serão aplicadas em diferentes momentos e situações das aulas

dialogadas, podendo ser desenvolvidas individualmente ou em equipes de estudo, estando

entre elas as seguintes: leitura e interpretação de textos diversos; análise e interpretação de

filmes, danças, fotos, figuras; elaboração de quadros comparativos e desenvolvimento de tema

discutido em sala de aula, envolvendo o conteúdo específico e o posicionamento pessoal.

AVALIAÇÃO

A avaliação no Ensino Religioso tem um sentido amplo pois, além de alimentar,

sustentar e orientar a intervenção pedagógica como parte integrante e intrínseca ao processo

educativo, envolve outros aspectos como a sociabilidade, a postura, o compromisso, a

integração, a participação na aprendizagem do aluno e de na sua transformação.

Especificamente no Ensino Religioso se observa as atitudes de reverência para com o

transcendente do outro e ao direito do outro de ser diferente, o desenvolvimento da

capacidade de tolerância, assumindo a identidade pessoal com segurança e liberdade.

A aula dialogada e o debate, e uma excelente forma de se avaliar, pois cria condições

para o professor observar as atitudes e o crescimento do educando, bem como as

transformações e as relações criadas dentro da própria sala de aula, portando a avaliação será

continua e diagnostica permitindo o acompanhamento do processo de apropriação de

conhecimentos, mesmo tendo em vista que o Ensino Religioso não se constitui como objeto

de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Religioso. Brasília, MEC, 1998.

CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione Ltda. 1994.

DURKHEIM, É. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Paulinas, 1989.

ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes,

1992.

HINNELS, J. R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.

MACEDO, C. C. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: Moderna Ltda., 1989.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso – Versão definitiva. Curitiba: SEED, 2006.

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12. E-TEC BRASIL

ESCOLA TÉCNICA ABERTA DO BRASIL

Este programa efetiva a formação profissional técnica de nível Médio à distância,

tendo por objetivo levar cursos técnicos de Ensino Técnico “na modalidade à distância”.

Espera-se assim oferecer aos jovens oportunidades de melhores condições de inserção no

mundo do trabalho e, desta forma com elevado potencial para o desenvolvimento regional.

O Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio, passou a ofertar

esta modalidade no final do ano letivo de 2008, quando de sua aprovação. Tendo como

diretora neste ano a professora Jamile Saade Said.

O curso E-Tec Brasil é ofertado em parceria com o Instituto Federal do Paraná,

principalmente para alunos que já concluíram o Ensino Médio, não possuem condições

financeiras para dar continuidade aos estudos.

Assim o Colégio ofertou inicialmente os seguintes cursos: Técnico em Secretariado e

Técnico em Serviços Públicos, com duração de dois anos, sendo que o de Secretariado e o de

Gestão tiveram início em 2008, contando cada um com quarenta alunos matriculados em cada

turma e, tendo como Professores Tutores a professora Valdilene de Oliveira Silva Vieira e a

professora Mara Lucinéia Dolphine Grenier que ficou responsável pela turma até 11/05/09

quando se afastou para o PDE, ficando a professora Valdilene responsável pelas duas turmas.

No segundo semestre do ano letivo de 2010 foi autorizado o Curso Técnico em

Administração que se encontra em processo de adequação e matrículas no mês de setembro.

Para ingresso nos cursos o aluno tem que apresentar certificado de conclusão do Ensino

Médio.

Cada turma conta com um número de 40 alunos matriculados, que assistem às aulas ao

vivo via satélite, no turno da noite, além de comparecerem no Laboratório de Informática, em

outro dia, para fazerem atividades e tirarem dúvidas.

A tutoria é uma ferramenta fundamental, é através dela que se garante a inter-relação

com os alunos no curso e também, através do 0800, discagem direta e internet, são serviços

disponibilizados durante as tele aulas. Como mediador neste processo o professor tutor, são os

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próprios professores do curso, tendo papel relevante junto ao aluno, no sentido de acompanhar

e avaliar o processo ensino aprendizagem, no decorrer das atividades e na tele sala.

A estrutura física das tele salas propostas para o curso são montadas pelas instituições

públicas e, os materiais usados no curso, tais como apostilas, vídeos, são disponibilizados pelo

Instituto Federal do Paraná.

Perfil dos Cursos Técnicos – Modalidade à Distância

• Técnico em Serviços Públicos – 800 horas

Executa as operações decorrentes de programa s e de projetos de políticas publicas.

Executa as funções de apoio administrativo. Auxilia no controle dos procedimentos

organizacionais. Auxilia na organização dos recursos humanos e materiais. Utiliza

ferramentas de informática básica como suporte às operações.

• Técnico em Secretariado – 800 horas

Organiza a rotina diária e mensal da chefia ou direção, para o cumprimento dos

compromissos agendados. Estabelece os canais de comunicação da chefia ou direção com

interlocutores, internos e externos, em língua nacional e estrangeira. Organiza tarefas

relacionadas com o expediente geral do secretariado da chefia ou direção. Controla e arquiva

documentos. Preenche e confere documentação de apoio à gestão organizacional. Utiliza

aplicativos e a internet na elaboração, organização e pesquisa de informação.

• Técnico em Administração – 800 horas

Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e

expedição de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de

operações gerenciais de pessoal e de material. Utiliza ferramentas da informática básica como

suporte às operações organizacionais.

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13. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A Educação é fator de desenvolvimento da cidadania que fundamenta e amplia a

vivencia da democracia em um país tão cheio de contrastes, ambigüidades e contradições.

Ao se pensar assim nos questionamos: como educar jovens e adultos que possuem

graus distintos aos jovens que estudam na faixa etária correspondente, e em processo de

educação? Como trabalhar com estes jovens e adultos? Que estratégias seriam adequadas?

Como caminhar nessa direção?

A consolidação da idéia de que a educação de jovens e adultos é hoje o mais

importante mecanismo na sistematização dos avanços teóricos e práticos, de forma a

contribuir para a erradicação do analfabetismo, ainda elevado em nosso país.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem sido um desafio no sentido de superar as

desigualdades, na superação das condições precárias de ensino, desigualdades de

oportunidades, salários baixos devido à falta de preparação para a inserção no mercado de

trabalho e das transformações do mundo moderno.

Assim, a Educação de Jovens e Adultos na modalidade Ensino Fundamental Fase II,

visa o encaminhamento para a conclusão do ensino fundamental, possibilitando ao educando

dar continuidade aos estudos para ingresso no Ensino Médio.

A educação de jovens e adultos na modalidade Ensino Médio, etapa final da Educação

Básica, possibilitando assim o término da Educação Básica, dando ao aluno chances de

ingresso em Curso Superior, principalmente para aqueles que não tiveram oportunidades de

término desse grau de escolaridade.

FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Os objetivos da oferta da Educação de Jovens e Adultos estão embasados na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996,

principalmente em seu artigo 37, § 1º:

Art. 37 A Educação de Jovens e Adultos será destinada aqueles que não tiveram

acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Ensino Médio em idade própria.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e adultos, que não

puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,

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consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho,

mediante cursos e exames.

A oferta da Educação Básica, na modalidade EJA, baseia-se, também nos seguintes

fins e objetivos:

I. Assegurar o direito a escolarização, àqueles que não tiveram acesso ou continuidade

de estudo na idade própria;

II. Garantir a igualdade de condições para acesso e permanência na escola, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação.

III. Garantir a gratuidade do ensino com isenção de taxas e contribuições de

qualquer natureza vinculadas à matrícula;

IV. Oferecer Educação Básica igualitária e de qualidade, numa perspectiva

processual, formativa e emancipatória;

V. Assegurar oportunidades educacionais apropriadas considerando as

características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho;

VI. Respeitar o ritmo próprio de cada aluno no processo de ensino aprendizagem;

VII. Organizar o tempo escolar a partir do tempo disponível do aluno trabalhador;

VIII. Assegurar a prática da gestão pedagógica e administrativa, voltada a formação

humana.

PERFIL DO EDUCANDO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O educando desse estabelecimento de ensino para a educação de jovens e adultos

apresenta um perfil sócio-econômico diferenciado, onde a maioria das famílias são de baixa

renda, ou seja, recebem de 1 a 3 salários mínimos por mês.

Os pais geralmente não possuem estudo ou possuem apenas o ensino fundamental.

A grande parte desses educandos trabalham como bóia fria geralmente cortando cana e

não tem condições de freqüentar um curso regular.

CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de

escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus estudos no

Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas, consideradas

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suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante ações didático-

pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos –

Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente nos

níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a

viabilizar processos pedagógicos, tais como:

1. pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

2. desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

3. registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e

socialização dos conhecimentos;

4. vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem

como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de estudos e

atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de Estudos aos

educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações sobre a organização da

modalidade.

Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um cronograma

que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início e término de cada

disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo. A mediação pedagógica

ocorrerá priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na relação

professor-educandos e considerando os saberes adquiridos na história de vida de cada

educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm possibilidade

de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-estabelecido.

Organização Individual

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A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que não têm

possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às condições de horários

alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante classificação,

aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há, no

momento em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a sua

inserção.

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um cronograma

que estipula os dias e horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas

condições de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

Nível de Ensino

Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este

estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais,

que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo de formação

humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar bens culturais,

sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e possibilita

a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

Ensino Médio

O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua oferta, os

princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07 de abril de 1998/CNE, nas

Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas Diretrizes

Curriculares Estaduais da Educação Básica.

Educação Especial

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades educativas

especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva ou individual,

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priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos no espaço

escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de educandos,

desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que, por razões diversas,

fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de

atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam necessidades

educativas especiais decorrentes de:

1. deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

2. condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

3. superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as

estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem

e participação de todos os alunos.1

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do

especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características

diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições sócio-

culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios

diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à

igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos,

mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda,

resguardando-se suas singularidades.

FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA EJA

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como

1 CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17.

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perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que atende

a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação

humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar

política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso

político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual os

educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com

responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se

de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas

novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização

metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos2.

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica

verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-

aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com

α) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os

levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;

β) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo,

crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e

justiça;

χ) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos –

cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura,

conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e estabelecida a

partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e

garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar

2 KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

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o universo cultural do educando – e, sua função antropológica - que considera e valoriza a

produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do trabalho e

que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens produzidos

pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do

trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos diferentes

tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os saberes

adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de

suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e

Adultos no Estado do Paraná:

I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo diferenciado

de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os mesmos

possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos processos educativos

formais;

II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo

educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um ensino de

caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do que na relação

qualitativa com o conhecimento;

III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à realidade,

considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às

novas tecnologias, dentre outros;

IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de

pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A ação da

escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile

estes conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade social;

V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que

fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como

uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão

articulados à realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo integrador

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dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do

conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o desenvolvimento

de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem chegar às finalidades da

educação de jovens e adultos, a saber:

- Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu

processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com conhecimentos

e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e aprendizagem;

- Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios

educandos;

- O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade

das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens

desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos científicos,

tecnológicos e sócio-históricos;

- Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos

interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do

trabalho;

- Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e

democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não refere-se

exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade com a

diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações do campo,

em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que demandam

uma proposta pedagógica-curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.

PERFIL DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O docente necessita de uma cultura ampla, domínio de conteúdos fundamentais e de

uma metodologia de trabalho adequada à educação de jovens e adultos, levando sempre em

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consideração os saberes que o aluno traz de casa e a partir deles, ajudar os alunos a produzir

novos conhecimentos.

Além disso o educador deve ter consciência do coletivo, possibilitando a elaboração e

a difusão de uma educação voltada aos interesses das camadas populares.

Aos docentes cabe também:

- Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta pedagógica deste Estabelecimento

Escolar.

- Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos.

- Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis,

tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino que respeite o processo de

aquisição do conhecimento de cada educando jovem, adulto e idoso deste Estabelecimento;

O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e nas ações

pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá atuar em todas as

formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e individuais.

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14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Médio. Curitiba: 2006.

GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.

Curitiba: 2006.

GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio.

Curitiba: 2006.

GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio.

Curitiba: 2006.

GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino

Médio. Curitiba: 2006.

GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio.

Curitiba: 2006.

GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio.

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GOVERNO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de LEM – Inglês para o Ensino

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15.ANEXOS

15.1. PROJETO DE MATEMÁTICA, FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA

MARATONA DAS CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS.

JUSTIFICATIVA:

Retomar os conteúdos básicos que são pré-requisitos nas disciplinas de Física,

Química, Matemática e Biologia desenvolvendo meios para que os alunos possam estabelecer

conexões entre as idéias matemáticas e entre a Matemática e as demais disciplinas da mesma

área de conhecimento.

OBJETIVO:

Compreender conceitos e procedimentos matemáticos, procurando generalizar

propriedades das operações aritméticas, traduzindo situações, problema na linguagem

matemática, resolvendo equações de 1º e 2º graus, regra de três simples e potências de base

10.

METODOLOGIA:

Os conteúdos serão trabalhados partindo do pressuposto que o ensino e a

aprendizagem possam ser potencializados quando se problematizam situações do cotidiano,

levando-os de forma imediata à solução na resolução de problemas e exercícios, onde possam

entender a Matemática como um todo integrado e não como uma sucessão de temas isolados

e estanques, percebendo sua relevância e utilidade dentro e fora do contexto escolar.

RECURSOS:

Livros didáticos que abordem os conteúdos propostos, atividades extras abordando os

itens de forma criativa com paródias, brincadeiras de passa-ou-repassa, rodada de perguntas,

vídeos, palestras.

AVALIAÇÃO:

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A avaliação será feita das atividades propostas pelo professor, e desempenho das

atividades extras realizadas individualmente e em equipe.

15.2. PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA

NOITE DA POESIA

JUSTIFICATIVA:

Com tantas facilidades proporcionadas pela tecnologia, percebe-se um distanciamento

e estranhamento por parte do educando em relação aos textos literários. Por este motivo houve

a necessidade de propor um trabalho diferenciado através de um concurso de poesias, onde o

educando possa através do contato com textos literários diversos, produzir o seu próprio texto

e ser reconhecido por isso.

OBJETIVO:

O objetivo maior é fazer com que o educando possa acreditar em si próprio como,

também, um produtor de textos literários e não somente um mero espectador de textos já

produzidos.

METODOLOGIA:

O concurso será aberto no mês de maio e os alunos terão um prazo de dois meses para

entregarem suas produções.

Por volta o mês de agosto as poesias selecionadas por uma comissão julgadora entram

para o Anais do concurso, sendo digitadas e encadernadas para ser declamadas na noite de

“Gala”, sendo os três primeiros lugares escolhidos por jurados compostos de professores de

Língua e Literatura e aclamados com premiações.

RECURSOS:

• Textos literários de autores diferentes e de épocas diferentes para se estudar o

estilo individual e de época de cada um;

• Internet para pesquisas;

AVALIAÇÃO:

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Ocorrerá durante todo o processo desde o início do concurso até a noite de gala, que

termina com apresentações de valores artísticos e culturais de nossa comunidade.

15.3. PROJETO DE GEOGRAFIA E FÍSICA

CONSCIENTIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NO REFLORESTAMENTO DA MATA CILIAR DE ITAMBÉ

JUSTIFICATIVA

O município de Itambé é essencialmente agrícola e com o passar dos anos não foi

tomados os devidos cuidados no trato do solo e da vegetação nativa, essa desatenção gerou

problemas como o desmatamento das florestas, principalmente a da mata ciliar causando

efeitos devastadores sobre os recursos hídricos extinguindo várias espécies da fauna e da

flora

Calcula-se, que se perdem dez quilos de solo por grão produzido pelo setor agrícola,

com as chuvas o solo é levado para os rios acarretando o assoreamento deles por milhões de

toneladas de terra ao ano, tendo entre as conseqüências a redução da capacidade produtiva dos

solos, aumentando os custos da produção agrícola e culminando com a menor oferta e altos

preços dos alimentos, prejudicando a alimentação das camadas mais pobres da população,

agravando ainda mais o problema da fome no país sem deixar de mencionar o problema da

água que fica poluída e gerando a morte de muitos seres e peixes que nela habitam.

Como este não é um problema só do município, mas sim de todo o estado do Paraná e

em síntese do Brasil, o governo estadual do Paraná montou vários projetos como o de uso

adequado do solo fértil, e o de preservação ambiental onde serão formados três corredores da

biodiversidade, adotando assim novas práticas agrícolas, trazendo um modelo de agricultura

sustentável que mostra que desenvolvimento econômico e preservação ambiental podem

caminhar juntos.

Itambé está nesta luta para reflorestar com mata ciliar e formar o corredor da

biodiversidade dos rios Keller, Ivaí e ribeirão Marialva que compõe a bacia hidrográfica

Iguaçu-Paraná, possibilitando o trânsito de espécies de fauna e flora, garantindo a diversidade

de seres vivos na região.

Frente a estas informações, o papel da disciplina de geografia e de física é o de

capacitar, informar e orientar os alunos que são filhos de produtores e trabalhadores rurais

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para que eles possam auxiliar a multiplicação das informações de conscientização de seus pais

sobre o meio ambiente contribuindo no processo de recuperação e manutenção da qualidade

de vida e dos ecossistemas.

O papel deste projeto também será de estimular atitudes de respeito ao ambiente, a

partir de atividades práticas e reflexivas, que é uma das melhores formas de desenvolvermos

valores e sentimentos preservacionistas.

Essa interação com o ambiente e com a comunidade, compõe um conjunto de

experiências que permanecerão além do período de escolarização.

A possibilidade de observar um ambiente recuperado e reconhecer-se como

participante desse processo permite ao aluno o desenvolvimento de um sentimento de respeito

e amorosidade com o ambiente.

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O projeto “Conscientização e participação no reflorestamento da Mata Ciliar de

Itambé” consiste na participação ativa de estudantes do Colégio Estadual Olavo Bilac -

Ensino Médio, na preservação do solo e na recuperação da cobertura vegetal das margens dos

rios, riachos, ribeirões e nascentes no município de Itambé, PR.

OBJETIVOS

1. Promover a participação individual e coletiva em problemas reais relacionados ao

meio ambiente;

2. Fazer com que os alunos sejam capazes de identificar as causas e conseqüências do

desmatamento e do aquecimento global e reconhecer a importância das matas

ciliares na conservação do solo, dos mananciais e ar atmosférico;

3. Contribuir para o desenvolvimento de uma postura preservacionista por parte dos

alunos, professores, proprietários e a comunidade em geral.

PARCERIAS

O projeto conta com a parceria da Emater nas palestras, na orientação técnica para as

práticas relacionadas ao plantio, no fornecimento das mudas e conservação das áreas

reflorestadas.

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CRONOGRAMA

1º Bimestre – pesquisa e palestras

Junho – Semana do meio Ambiente – plantio de mudas

Setembro – Dia da árvore – retorno para fotografar e acompanhar o crescimento das mudas.

METODOLOGIA

O projeto tem cunho interdisciplinar, envolvendo professores de Geografia e de Física,

sendo dividido em vários momentos, no primeiro momento os alunos serão orientados a

pesquisarem e aprofundam sobre o assunto na biblioteca e no laboratório de informática,

trazendo estas informações sobre a obrigatoriedade do reflorestamento por parte dos

agricultores baseados na Lei Federal de 1961 e sobre o tipo e classificação do solo de Itambé

bem como os cuidados necessários para mantê-lo fértil, para um debate em sala de aula,

também recolherão solo de vários pontos do município para uma análise de seu PH e de seus

componentes, para posterior comparação se todos tem a mesma fertilidade e que cuidados

cada local necessita para recuperar o solo.

No segundo momento a Emater irá promover palestras informativas sobre o solo e a

Lei Federal, conscientizando sobre a defesa do meio ambiente por parte dos alunos, fornecerá

as orientações técnica ao plantio e cuidados necessários para que após o plantio as mudas

realmente cresçam e se transformem novamente em mata e atuará como articuladora junto aos

proprietários de terra, efetuando as intervenções necessárias no sentido da garantia do

cumprimento da Lei Ambiental das APP (Áreas de Preservação Permanente) e na colaboração

e permissão destes proprietários para que os alunos possam atuar no reflorestamento das

margens de rios.

No terceiro momento será o plantio propriamente dito com as mudas nativas (ipê roxo,

pau d'alho, ipê amarelo, peroba rosa, cedro, entre outras) fornecidas pelo viveiro municipal

sob a orientação da Emater, na semana do meio ambiente.

Após o plantio os alunos irão acompanhar o crescimento das mudas com o passar do

tempo e no dia da árvore voltarão para tirar fotos de suas mudas provando que realmente elas

estão crescendo virando num futuro muito próximo uma mata ciliar novamente.

RECURSOS UTILIZADOS

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De uma forma geral não haverá um incremento no orçamento da escola, pois o projeto

será feito em parceria com a Emater não gerando ônus para nossa instituição.

AVALIAÇÃO

As informações obtidas neste projeto serão cumulativas para os alunos com o decorrer

do tempo, trazendo em seu bojo uma nova mentalidade de cuidados e preservação do meio

ambiente resultando numa produção de texto em forma de relato bem elaborado, o plantio das

mudas não finaliza o projeto, mas dará um novo começo, pois os alunos terão que cuidar de

suas mudas com o passar do tempo, dando a elas a oportunidade de crescer.

Será exposto em painéis este acompanhamento feito através de material fotográfico e

as amostras de solo com sua análises, também será produzido uma maquete para apresentar a

comunidade os tipos de solo encontrados no município e os benefícios da mata ciliar e do

corredor ecológico Iguaçu-Paraná.

15.4. PROJETOS DE BIOLOGIA

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST)

JUSTIFICATIVA

Este tema será abordado como projeto na disciplina de Biologia tendo em vista a

proliferação das doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens. A falta de informações

segura sobre as DST, o pouco esclarecimento que os pais passam aos filhos (muitas vezes por

ignorância ao assunto) e a iniciação sexual cada vez mais cedo, são causas que nos levam a

desenvolver este projeto com os educandos para que percebam seu perigo eminente e os

complicações que podem trazer para a saúde.

OBJETIVO

Usar a educação como meio de conscientizar, informar e prevenir a clientela escolar

sobre o perigo do contagio das doenças sexualmente transmissíveis e suas conseqüências à

saúde.

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METODOLOGIA

- Prevenção através de trabalhos esclarecedores aos pais, alunos e comunidade escolar,

visando um melhor relacionamento familiar.

- Valorização da saúde como meio de prevenção, para que o jovem fique alerta aos

perigos das DST.

- Palestras com médicos da Saúde Publica.

- Relatórios, debates, filmes, vídeos, etc.

RECURSOS

- Palestras

- Livros, revistas, textos informativos.

- Vídeo

AVALIAÇÃO

Os educandos estarão constantemente sendo avaliados pelas participações nas

palestras, nos trabalhos e relatórios apresentados.

No final de cada tema abordado será realizado debate onde o educando mostrará sua

compreensão do assunto.

15.5. COMBATE AO MOSQUITO DA DENGUE

JUSTIFICATIVA

Combate ao mosquito da dengue foi o tema escolhido como projeto na disciplina de

biologia visto a incidência de casos de dengue em nosso município, estado e país.

A comunidade escolar do Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Médio, em busca

da excelência da educação e supremacia do exercício da cidadania, voltando-se para a

formação intelectual dentro de um processo de globalização do mundo em que vivemos e a

necessidade de mudanças culturais no momento presente, requer tomadas de decisões, que

contribuam para as questões da solidariedade humana cada vez mais complexas e mais

amplas.

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Através de conhecimentos básicos de saúde, meio ambiente, direitos e deveres do

cidadão, conhecimentos sobre os bens produzidos pelo homem, pretende-se com esta

perspectiva de conhecimento, instrumentalizar o educado para buscar uma vida mais

igualitária, digna e justa.

OBJETIVO

Conscientizar a comunidade quanto a necessidade de controle e combate ao mosquito

transmissor de dengue.

METODOLOGIA

- Conscientização do problema.

- Pesquisa de dados oficiais, textos informativos.

- Palestra com técnicos da área da saúde.

- Elaboração de cartazes e colocação dos mesmos em pontos estratégicos da cidade.

- Elaboração de relatório pelos alunos referente ao tema em questão.

- Debates.

RECURSOS

Livros didáticos, revistas, jornais, estatísticas, vídeos.

AVALIAÇÃO

Será feita no decorrer de todo o desenvolvimento do projeto, levando em consideração

o envolvimento e participação dos alunos nas atividades desenvolvidas.

15.6. COMBATE AO USO DE DROGAS

JUSTIFICATIVA

A escolha deste tema para trabalhar com os alunos deste estabelecimento de ensino

justifica-se pela grande disseminação de substancias consideradas “drogas” entre os jovens de

nossa sociedade.

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Este, muitas vezes prescindindo de uma referência familiar, tendo pais ausentes,

sentem-se desestruturados, marginalizados e buscam nas drogas uma força de realidade.

Outrossim, apenas para serem aceitos em certos grupos, serem “legais”, acabam

fazendo uso destas substancias, sem ter consciência das conseqüências e malefícios que trará

a sua saúde física, mental e social.

OBJETIVO

Conscientizar a clientela escolar sobre o perigo do consumo de drogas.

METODOLOGIA

- Prevenção através de trabalhos esclarecedores aos pais, alunos e comunidade escolar,

visando um melhor relacionamento familiar.

- Concurso de trabalhos diversos tais como: painéis de cartazes que serão distribuídos

pela cidade.

- Palestras

- Relatórios, debates, filmes, vídeo etc.

Recursos

- Palestras

- Livros, revistas, textos informativos.

- Vídeos

- Cartazes

AVALIAÇÃO

Os educandos estarão constantemente sendo avaliados através dos trabalhos e

relatórios apresentados e pela participação nos debates e palestras.

15.7. PROJETO ÉTNICO – CULTURAL E DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

NA ESCOLA

01 – TIPO DE ATIVIDADES:

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Leitura e contextualização de textos diversos (reportagens, entrevistas, depoimentos,

fotos, mapas, músicas, danças, etc).

Peça Teatral “AFRICA: HISTORIA E MOVIMENTO” - Programa Viva Escola Teatro

Filmes: Mãos Talentosas e Mandella.

Mostra de Cartazes e Vídeos confeccionados pelos alunos.

02 - CARACTERIZAÇÃO:

2.1 – Período de Realização:

De Junho a Novembro 2010.

2.2 – Turno

(x) Manhã ( ) Tarde (x) Noite

2.3 – Alunos Beneficiados:

330 Alunos.

03 – EQUIPE:

Os professores de História, Sociologia, Geografia, Língua Portuguesa e Educação Física,

todos os alunos do Colégio e os alunos do Grupo de Teatro do Programa Viva Escola.

04 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Ao desenvolver o projeto, a intenção é de reforçar a aprendizagem em suas habilidades de

interpretação e comunicação e a intenção inter-racial motivando a busca independente de

conhecimentos que contribuam para a formação de alunos mais capazes, conscientes de seu

papel de cidadãos no mundo em que vivem, tendo como ênfase sanar dificuldades de se

relacionar com as diferentes etnias existentes no País, principalmente os afro-descendentes,

derrubando barreiras e preconceitos despertando a criatividade de forma prazerosa e a

melhoria na qualidade do processo ensino aprendizagem.

05 - OBJETIVOS:

• É necessário que a escola resgate a identidade dos afro-descendentes.

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Negar qualquer etnia, além de esconder uma parte da história, leva os indivíduos a sua

própria negação.

Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos para a aquisição e construção de

um conhecimento universal.

Desenvolver atitudes de respeito em relação às diferenças, e as opiniões alheias com uma

troca construtiva de ideias e cooperação.

Contribuir com a criatividade na apropriação de informações e conceitos sociais para a sua

inserção efetiva como cidadão.

06 - METODOLOGIA A SER UTILIZADA:

A escola deve se oportunizar outras formas de ver e compreender o mundo, abrindo

novas possibilidades de mudanças na ação cotidiana das pessoas, promovendo debates e busca

de informações em fontes variadas, contribuindo assim para a formação de alunos com

personalidades fortes capazes de suportar, a inquietação, convivendo com o incerto, o

imprevisível e o diferente.

A metodologia utilizada vai ser de forma variada, com apresentação de textos e

pequenos filmes que serão contextualizados, produção de pequenos vídeos, aula dialogada,

orientação para cartazes, pesquisas.

O Projeto Viva Escola Teatro, pesquisará uma coletânea de dados sobre a História e

Cultura da África e a Trajetória do Negro no Brasil desde a chegada como escravos até a

situação atual. Montagem do roteiro para apresentação da Peça Teatral intitulada: África

História e Movimento. No terceiro momento, será o laboratório dos personagens, onde cada

aluno (artista) pesquisará sobre o personagem que irá representar e também sobre figuras

relacionadas com a Trajetória da Abolição da Escravidão no Brasil, como exemplo: Visconde

do Rio Branco, Joaquim Nabuco, Castro Alves, Rui Barbosa, Princesa Isabel, entre outros.

Seguindo por vários ensaios da Peça Teatral e culminando na apresentação na Casa da

Cultura.

07 - DESENVOLVIMENTO DO PROJETO:

O projeto será iniciado no estabelecimento de ensino a partir do mês de junho do

corrente ano.

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A tarefa primordial para a execução do projeto está no papel do professor líder de

turma em motivar o aluno a pesquisar a cultura afro-brasileira, resgatando valores individuais

e coletivos.

Feito esse trabalho, o professor começará a estimular a produção do aluno,

desenvolvendo atividades tais como: debates, trabalhos em equipe e o preparo das

apresentações a serem realizadas na apresentação étnico-cultural que será realizada no dia 19

de novembro na Casa da Cultura.

Assim os alunos poderão demonstrar sua própria forma de pensar, assimilando uma

nova atitude étnico-racial.

8- AVALIAÇÃO:

8.1- Resultados Esperados:

Aproximação com a cultura afro-brasileira, para que os alunos aprendam a conviver com

culturas e costumes diferentes com respeito.

8.2- Procedimentos de Avaliação:

Será diagnóstica, contínua, dinâmica e somativa através de:

• Avaliação diagnóstica inicial.

• Registros no caderno do professor, com as dificuldades, mudanças e avanços

observados nos alunos.

• Atividades de produção dos alunos devidamente datadas e comprovadas em foto e

vídeo.

• Ensaios das atividades a serem apresentadas.

• Montagem e apresentação da Peça Teatral intitulada: África História e Movimento.

09 - RECURSOS NECESSÁRIOS:

Materiais a serem utilizado:

- Materiais didáticos pedagógicos.

- Instrumentos de apoio como: jornais, revistas, livros, fotografias, dicionários,

discos, DVDs, CDs, aparelho de som, computadores, internet, retro-projetor, TV,

vídeo cassete, cartazes, tintas, data show, confecção de roupas e cenários, etc.

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10- CRONOGRAMA:

AtividadesExecução

Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

Pesquisa e literatura dos temas escolhidos a serem apresentados X X

Montagem dos cartazes e jornal mural

X

Projeção dos Filmes: Mãos Talentosas e Mandella

X X

Ensaio das danças, musicas e peça Teatral.

X X

Apresentação das danças, musicas, cartazes, pequenos filmes e peça Teatral “AFRICA: HISTÓRIA E MOVIMENTO” - Programa Viva Escola Teatro

X

11- BIBLIOGRAFIA:

Caderno Temático – Educação para as Relações étnico-raciais SEED.

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15.8. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

Projeto Político PedagógicoProblemas Levantados

Acrescentar ao PPP os programas: VIVA Escola, E-Tec Brasil, EJA e CELEM.

Ações da Escola em 2010

Complementação do P.P.P. com os programas: VIVA Escola, E-Tec Brasil, EJA e CELEM.;Reunião com a Direção, Equipe Pedagógica e Técnica, Professores, Instâncias Colegiadas para aprovação.

Período Até o final de agosto.

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professores;Funcionários;Instâncias Colegiadas.

Regimento EscolarProblemas Levantados

Acrescentar: Conselho preventivo com a presença dos pais dos alunos de cada turma, do professor representante de turma e do pedagogo;

Ações da Escola em 2010

Fazer cumprir o Regimento Escolar.

Período Até o final de agosto.

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professores;Funcionários;Instâncias Colegiadas.

Instâncias Colegiadas: Grêmio Estudantil/ APMF/ Conselho EscolarProblemas Levantados

Dificuldade em reunir todos os membros das Instâncias Colegiadas.

Ações da Escola em 2010

Reuniões mensais com as Instâncias Colegiadas para envolvimento e desenvolvimento de projetos comuns.

Período Mensais ou quando se fizer necessário.

ResponsávelDireção;Equipe Pedagógica;Professores.

Entidades ExternasProblemas Levantados

Pouca participação das famílias e da comunidade.

Ações da Escola em 2010

Palestras com profissionais de diversas áreas para pais e alunos;Conscientização por parte do Conselho Tutelar sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Período Durante o ano letivo quando solicitados.

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ResponsávelDireção;Equipe Pedagógica;Professores.

Planejamento Participativo

Problemas Levantados

Em algumas disciplinas não houve a presença de professores, haja visto que os mesmos participam em outro estabelecimento na semana pedagógica.

Ações da Escola em 2010

A escola pretende organizar democraticamente suas atividades quanto à execução de objetivos e metas, com a participação da comunidade escolar, órgãos colegiados para a concretização de todas as ações estabelecidas no P.P.P.

Período Durante o ano letivo.

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professores;Funcionários;Instâncias Colegiadas.

Cumprimento do Calendário Escolar em dias letivos e horas-aulaProblemas Levantados

Não apresenta problemas;

Ações da Escola em 2010

Cumprir o que determina a lei, assegurando ao aluno o direito aos duzentos dias letivos;As aulas para complementação de carga horária do calendário serão por meio de atividades extra-classe: Maratona da Matemática, Noite da Poesia, Semana da Consciência Negra.

Período Ano letivo de 2010

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professores;Funcionários.

Relação Escola-Comunidade

Problemas Levantados

A comunidade comparece sempre que solicitada nas reuniões de pais e eventos que a escola promove, mas ainda não são todos, a escola necessita da participação efetiva de toda comunidade, sendo indispensável o espírito de equipe;Pouco envolvimento dos pais nas diferentes Instâncias Colegiadas do sistema educativo, criando mecanismos que favoreçam o desenvolvimento dos Projetos da Escola.

Ações da Escola em 2010

Reuniões para entrega de livros;Reuniões para entrega de boletins e também para a resolução de problemas relacionados à aprendizagem escolar de seus filhos;Integração Escola-comunidade através de palestras e eventos como: dia das mães, Gincana Cultural, Feira de Ciências, Jogos Escolares, Grupos de Estudo para Pais, Campanha contra a Dengue; Campanha Anti-Drogas, Prevenção a Gravidez na Adolescência, entre outros.

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PeríodoInicio do ano letivo;Bimestralmente;Durante todo o ano letivo nas atividades extra-classe.

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professores;Funcionários;Instâncias Colegiadas.

Paraná AlfabetizadoProblemas Levantados

Não participamos diretamente.

Ações da Escola em 2010

Divulgação do programa Paraná Alfabetizado por meio dos alunos do Ensino Fundamental e Médio e fixação de faixas e cartazes.

Período Durante todo o ano de 2010.

ResponsávelDireção;Equipe Pedagógica.

Proposta Pedagógica Curricular/ Plano de Trabalho Docente

Problemas Levantados

A leitura das Diretrizes Curriculares de cada disciplina se constituirá num momento de troca de experiências, de aprendizado e de enriquecimento de cada plano de trabalho docente, no entanto, nos dias de planejamento (Plano de Trabalho) não são todos os professores que participam, pois temos professores que se dividem em duas ou mais escolas, tendo que optar por uma delas, por norma da SEED, sendo assim não participam das decisões, pois o planejamento coletivo permite discussão sobre metodologias, procedimentos didáticos, avaliação e seus instrumentos entre outros.

Ações da Escola em 2010

Reuniões bimestrais para reavaliação do Plano de Trabalho Docente e interdisciplinaridade;O momento para troca de opiniões e planejamento de atividades por disciplinas acontece nas horas atividades.

Período Durante todo o ano letivo.

ResponsávelEquipe Pedagógica;Professores.

Avaliação Escolar

Problemas Levantados

Alunos faltosos, principalmente do período noturno, por motivo de trabalho o que implica em desinteresse, defasagem de conteúdos, causando evasão escolar e retenção.

Ações da Escola em 2010

Prevalecer o Regimento Escolar, assegurando ao aluno o direito à recuperação paralela;Hora Atividade dos professores para a preparação de atividades, avaliações e módulos;Reuniões com os pais e instâncias colegiadas.

Período Continuamente durante o ano letivo.Responsável Professores;

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Equipe Pedagógica.

Conselho de Classe

Problemas Levantados

O momento do conselho de classe vem acontecendo nas datas propostas, mas o tempo está sendo insuficiente, para discutir detalhadamente todos os problemas levantados.

Ações da Escola em 2010

Conselho preventivo e diagnóstico;Pós-Conselho: chamar os alunos e pais dos alunos com problemas de aprendizagem para conscientização;Plano de trabalho elaborado pelo professor para recuperação dos alunos, através de módulos e outros;Aproveitamento da Hora Atividade para discussão com outros professores e Equipe Pedagógica para planejamento de atividades;Divulgação em reuniões de pais dos dias de Hora Atividade de cada disciplina, para sanar dúvidas relacionadas à aprendizagem.

PeríodoBimestral;Conselho Geral;Quando se fizer necessário.

ResponsávelDireção;Equipe Pedagógica;Professores que atuam na turma.

Hora AtividadeProblemas Levantados

Tempo insuficiente para troca de experiências, conversa com os pais, alunos, planejamento e correção de atividades.

Ações da Escola em 2010

Planejar ações conjuntas que sanem problemas de aprendizagem;Atendimento aos pais conscientizando-os da responsabilidade de colaborarem na educação dos filhos;Correção de atividade avaliativas como provas, trabalhos e outros;Planejamento de aulas;Analisar continuamente as Diretrizes Curriculares das disciplinas;Pesquisas diversas;Preenchimento do diário de sala;Revisão de planejamento;Elaboração de projetos interdisciplinares;Obs: As ações acima citadas, nem sempre são realizadas na escola e sim extra-classe, como: finais de semana em casa.

Período Semanal

ResponsávelDireção;Equipe Pedagógica;Professores

Recuperação de EstudosProblemas Levantados

Alunos que trabalham (noturno) que não podem vir em horários diversos;Alunos faltosos.

Ações da Escola em 2010

Recuperação paralela para alunos com a nota abaixo de seis;Monitoria dada pelos alunos, com orientação do professor;

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Acompanhamento ao aluno no H.A. em período diverso;Através de módulos.

Período Durante todo o ano letivo, continuamente.

ResponsávelProfessores;Direção;Equipe Pedagógica.

Sala de Apoio / Sala de RecursosProblemas Levantados

Não temos sala de apoio / sala de recursos.

Ações da Escola em 2010PeríodoResponsável

Registro e acompanhamento de alunos incluídosProblemas Levantados

Falta de programas para atendimentos dos alunos incluídos.

Ações da Escola em 2010

Foi solicitado ao NRE programas para atendimento dos alunos incluídos, no entanto não há programas específicos para o Ensino Médio.;Atendimento diferenciado na medida do possível.

Período Durante o ano letivo.

ResponsávelDiretor;Equipe Pedagógica;Professor.

Reuniões Pedagógicas/ Semanas PedagógicasProblemas Levantados

Excesso de atividades propostas pela SEED, faltando tempo para concluir os problemas internos da escola.

Ações da Escola em 2010

Início do ano –capacitação e planejamento – onde são trabalhados textos enviados pelo NRE e pela CADEP,e esse ano escolhidos pelo coletivo da Escola, Regimento Escolar, P.P.P., Plano de Ação da Escola, Diretrizes Curriculares das disciplinas e Plano de Trabalho Docente;Em abril, julho, setembro e dezembro - Conselho de Classe onde serão discutidos problemas referentes a aprendizagem escolar e problemas levantados sobre a mesma;Em março, junho, setembro – Reunião Pedagógica - onde são repassadas informações recebidas nas Jornadas Pedagógicas, discutidos problemas relativos a aprendizagem, evasão escolar, indisciplina, práticas pedagógicas, avaliação, rendimento escolar, promoção de eventos, questões internas, entre outros;Em maio – Replanejamento – revisão do planejamento com a proposta de mudanças, se necessárias;

Período Durante o ano letivo

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professor;Representante das Instâncias Colegiadas.

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Enfrentamento à evasão

Problemas Levantados

Falta de interesse por parte do aluno;Falta de perspectivas para o futuro;Baixa estima;Falta de acompanhamento dos pais que estão deixando de cumprir esta tarefa;Necessidade de trabalhar – arrimo de família.

Ações da Escola em 2010

Acompanhar diariamente a presença – ausência dos alunos sobretudo daqueles em situação de risco e/ou abandono;Preenchimento, pelo professor, da ficha do FICA do aluno que tiver cinco faltas consecutivas ou sete alternadas;A Direção e Equipe Pedagógica devem tomar conhecimento das causas da evasão;Criar mecanismos para a permanência do aluno na escola, junto ao coletivo da escola e conselho escolar;Chamar e visitar as famílias para juntos tomar providências quanto ao problema;Após tentativas junto às famílias, sem resultados, informar o problema a outras instâncias através da ficha do FICA, sistema em rede;Encaminhamento da ficha do FICA aos órgãos competentes: Conselho Tutelar, Rede de Proteção à criança e adolescente.

Período Durante o ano letivo, assim que o problema for detectado.

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professores;Pais ou responsáveis;Conselho Escolar;Conselho Tutelar;Sistema em Rede.

Jornada Pedagógica

Problemas Levantados

Dificuldades de locomoção, por morar distante não havendo opções de horários de ônibus;Ausência da Equipe Administrativa e Pedagógica na escola.

Ações da Escola em 2010

Através de reuniões pedagógicas, repasse das informações obtidas;Trabalho com textos referentes a pratica pedagógica e planejamento;Leitura coletiva de textos referentes à avaliação de acordo com a concepção apresentada;No que se refere ao Conselho de Classe procuramos realizar um conselho mais democrático e participativo, buscando encaminhamentos que visem colaborar na superação das dificuldades encontradas pelos alunos, sendo esses assumidos pelo coletivo da escola na tentativa de diminuir a evasão e repetência.

Período Durante o ano letivo.

ResponsávelSEED;NRE;CADEP.

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Grupos de Estudo

Problemas Levantados

Dificuldade na formação de grupos devido ao número exigido de professores e/ou instâncias colegiadas;Ter a mesma pontuação na elevação de nível, mesmo que realizado em áreas diversificada (disciplina que não é padrão).

Ações da Escola em 2010

Grupo de estudos para pais e comunidade escolar para discussão e definição de ações para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao P.P.P. Realização em conjunto com outra escola, e até mesmo em município vizinho;Grupo de estudos com o Conselho Escolar e APMF.

Período Mensal.

Responsável

Pais;Equipe Pedagógica;Professores;Instâncias Colegiadas;Direção.

Simpósios/ Seminários/ Encontros/ Cursos

Problemas Levantados

Número de vagas existentes;Transporte;Demora no reembolso de Bolsas / custeios.

Ações da Escola em 2010

A escola participa enviando professores, instâncias colegiadas, funcionários, para participarem de simpósios oferecidos pela SEED e NRE em Faxinal do Céu, Curitiba e outros;Os professores participam por disciplina quando são informados e ou conseguem vagas.

Período Durante o ano letivo.

Responsável

SEED;NRE;Direção;Equipe Pedagógica;Professores;APMF;Equipe Administrativa;Grêmio Estudantil.

PDEProblemas Levantados

Vagas insuficientes.

Ações da Escola em 2010

Grupo de Trabalho em rede através da internet;Participação em Cursos oferecidos pela SEED.

Período Agosto de 2010 – 4ª turma.

ResponsávelProfessores Tutores PDE;Professores da disciplina.

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Produção de material (Folhas/ OAC)Problemas Levantados

Não houve participação em 2010.

Ações da Escola em 2010PeríodoResponsável

Projetos Específicos da Escola

Problemas Levantados

Verbas para desenvolvimento dos projetos;Participação mais ativa do Conselho Tutelar, APMF e Conselho escolar no sentido de tomar medidas mais eficazes no que diz respeito à evasão e indisciplina promovendo assim uma aprendizagem de qualidade, a qual todos almejamos;

Ações da Escola em 2010

Reuniões com os alunos para orientá-los a respeito de suas responsabilidades, direitos e deveres, traçando metas claras que envolvam toda a comunidade escolar e, exigindo o cumprimento das mesmas.Reuniões com os Pais, APMF, Conselho Escolar, Corpo Docente no sentido de orientá-los quanto ao Regimento Escolar;Firmar termo de compromisso com os pais no ato da matrícula, de que os mesmos não serão omissos e que toda vez que a escola os solicitar, os mesmos se farão presentes.Reuniões bimestrais com Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Pais, Conselho Escolar, APMF, com o objetivo de refletir a prática pedagógica, reavaliar, realimentar, planejar e trocar experiências.Livro de anotações por sala de aula, onde serão registradas todas as irregularidades para serem discutidas e solucionadas pelos conselhos, e também os pais tomarão conhecimento, quando ocorrer problemas relacionados aos filhos e assim tomar medidas cabíveis; Palestras com os pais e alunos sobre a convivência em grupo, abordando temas como: auto-estima, valorização do ser humano, ética, cidadania, direitos e deveres, disciplina, bem como qualidade de vida, adolescência e o papel da família.Hora Atividade no mesmo horário das aulas para planejar ações conjuntas que sanem problemas de aprendizagem.No caso de alunos faltosos, tomar providências no sentido de trazê-los de volta a escola para evitar a evasão escolar e reprova.Palestras com pessoal qualificado – médicos, psicólogos, nutricionistas, entre outros – temas escolhidos pelos alunos através de questionários;Atividades extra-classe (visitas a usinas, parques florestais, indústrias, exposições, Fazendinha da EMATER no Parque de Exposições, Show da Física – UEM, Mostra de Profissões – CESUMAR, etc.).Reunião com os pais, conscientizando-os da responsabilidade de colaborarem na educação de seus filhos.Projetos Especiais Permanentes desenvolvidos pelas disciplinas:Realizar a Maratona de Ciências Exatas e Biológicas;Realizar o Concurso de Poesias;

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Palestras sobre: Sexualidade HumanaD.S.T – Doenças Sexualmente Transmissíveis Gravidez na Adolescência Auto-estima Água – Palestras e RelatóriosPalestra sobre “Orientação Profissional”, buscando apoio junto a UEM,

CESUMAR e entrevistas profissionais com habilitações específicas;Campanha Anti-drogas, com Palestras, concursos de cartazes e frases pertinentes, divulgação e fixação dos mesmos nos principais pontos (comércio, bancos e outros) da cidade;Conscientização e participação dos alunos em atividades de conservação e proteção do Meio Ambiente, com palestras de técnicos da EMATER/COCARÍ e Secretaria do meio Ambiente de Maringá. Temas: Saúde e meio Ambiente;

Campanha contra a Dengue – distribuição de panfletosConservação do solo e matas ciliares.Participação nos Projetos FERA COM CIÊNCIA (SEED);Preservação do Prédio Escolar – recorrer a FUNDEPAR quando necessário;Conservação contínua dos meios, isto é, recursos pedagógicos da escola, livros, TVs, Vídeos, retro-projetores, computadores, e outros (responsabilidade da Direção e APMF). Feira de Ciências;Dia das Mães (homenagem);Participação no FERA ComCiência, JOCOP’s.

Período Durante todo o ano letivo dependendo do evento em pauta.

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professores de todas as disciplinas;Técnicos da EMATER;Médicos especializados nos diferentes temas sugeridos;UEM;CESUMAR;Paraná Esportes;Outros.

Semana Cultural e Esportiva

Problemas Levantados

Problemas financeiros para aquisição de material: bolas, jogos (dama, dominó, xadrez) e outros;Quadra descoberta e fora dos padrões.

Ações da Escola em 2010

Jogos e atividades diversificadas.

Período Outubro.

ResponsávelProfessores de Educação Física com o envolvimento de professores de outras disciplinas.

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Programas Institucionais da SEED: FERA ComCiência/ JOCOP’s/ CELEM

Problemas Levantados

Verbas para desenvolver os trabalhos científicos;Professores para acompanhar os alunos;Autorização dos pais para deixar os filhos participarem.

Ações da Escola em 2010

Feira de Ciências a Escola;Escolha do melhor trabalho pela equipe de jurados;Participação no FERA ComCiência e JOCOP’s.

PeríodoA Escola segue o Calendário do NRE para Projetos Permanentes da SEED.

Responsável

Direção;Equipe Pedagógica;Professores;Alunos;Pais;Prefeitura Municipal.

Educação do CampoProblemas Levantados

Dificuldades para locomoção/ transporte desses alunos nos dias chuvosos.

Ações da Escola em 2010

Repasse dos conteúdos ministrados.

Período Durante o ano letivo.

ResponsávelProfessores;Equipe Pedagógica.

Desafios educacionais contemporâneos: educação ambiental, sexualidade, enfrentamento à violência nas escolas, prevenção ao uso indevido de drogas, educação fiscal, Educação e

Cultura Afro-brasileira e Africana.

Problemas Levantados

Verba para trazer pessoas qualificadas para palestras, entre outros;Poucos funcionários para cuidar da Escola como: porteiro, inspetor de alunos, Patrulha Escolar.

Ações da Escola em 2010

Estão sendo realizadas os desafios educacionais contemporâneos no decorrer do ano letivo através das diversas disciplinas da grade curricular da escola.

Período Durante todo o ano letivo.

Responsável

Direção;Equipe pedagógica;Professores;Profissionais convidados.

Materiais e Ambientes Didáticos-Pedagógicos: Laboratório de Ciências e de Informática, Tv Paulo Freire, Tv Pendrive, acervo da biblioteca, Livro Didático Público

Problemas Levantados

Verbas;Treinamento de professores e funcionários;Pessoas qualificadas para atendimento;Laboratório de Informática utilizado somente pelos professores (falta de conclusão e treinamento para uso com os alunos);

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Tv Paulo Freire – falta funcionários para realizar as gravações;Acervo da biblioteca – defasagem em algumas disciplinas;Falta auxiliar de laboratório, sendo que o espaço físico é insuficiente para o número de alunos.

Ações da Escola em 2010

Livro Didático Público – utilizado como apoio pelos professores;Observações: utilização desses equipamentos assim que tiver pessoas qualificadas e/ou treinadas para o bom funcionamento do Laboratório de Informática e Ciência.

Período Durante o ano letivo.

Responsável

Equipe Pedagógica;Equipe Administrativo da Escola, pois a Escola se encontra sem pessoal de apoio necessário para estas funções do Laboratório de Informática e Ciência.

Recursos Financeiros: Fundo RotativoProblemas Os recursos destinados à manutenção e outras despesas são insuficientes,

tendo a escola que complementar e adquirir mais recursos durante o ano letivo;Os recursos destinados ao Estabelecimento de Ensino através da cota normal do Programa, somente poderão ser aplicados em despesas de manutenção e os valores adquiridos em promoções são insuficientes para efetuar despesas em investimentos.

Ações Promover através e em conjunto com os órgãos colegiados eventos para aquisição de recursos financeiros;Solicitar à SUED recursos, através da cota suplementar;Os planos de aplicação dos recursos recebidos são colocados em edital.

Período Mensalmente.Responsável SUED (Fundo Rotativo e Verba Suplementar);

Direção;APMF;Conselho Escolar.

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15.9. MODELO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

COLÉGIO ESTADUAL “OLAVO BILAC” - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROFESSOR: ______________________________________________________________

DISCIPLINA: ________________________________ SÉRIE:____ ANO LETIVO:_____

PERÍODO: _________________________________________________________________

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

A) JUSTIFICATIVA: Justificar a importância da disciplina e dos conteúdos a serem trabalhar

na formação do educando.

B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Devem ser

indicados com base na Proposta Curricular apresentada para a disciplina (fazer o

planejamento anual dividido em 4 bimestres).

C) OBJETIVO GERAL: O que se espera (amplitude).

D) OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Quais os objetivos pelos quais os conteúdos específicos

foram selecionados.

E) METODOLOGIA: Explicar os encaminhamentos metodológicos empregados no

desenvolvimento dos conteúdos.

F) RECURSOS DIDÁTICOS: Relacionar os recursos didáticos como livros e ou materiais a

serem utilizados, bem como as tecnologias a serem utilizados para o desenvolvimento do

conteúdo.

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G) AVALIAÇÃO: A partir da concepção de avaliação posta no PPP, Nas Diretrizes

Curriculares Nacionais, relacionar os critérios e instrumentos (meios) na efetivação do

conteúdo.

H) REFERÊNCIA: Relacionar as referências bibliográficas, materiais didáticos impressos ou

eletrônicos, a serem utilizados.

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15.10. PLANOS DE CURSO DO E-TEC BRASIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁESCOLA TÉCNICA

PLANO DO CURSO DE HABILITAÇÃO TÉCNICO EM GESTÃO PÚBLICA

MODALIDADE A DISTÂNCIA

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SUMÁRIO

Página

1. JUSTIFICATIVA............................................ 03

2. OBJETIVOS................................................ 06

3. REQUISITOS DE ACESSO..................................... 06

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO......................... 07

5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR................................... 08

6. CRITÉRIOS E APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES.....................................

39

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO................................... 40

8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS............................... 46

9. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDOS NO CURSO............ 51

10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS................................. 51

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1. JUSTIFICATIVA

A necessidade da difusão de conhecimentos inerentes à área de gestão faz-se cada vez

mais presente nos setores privados e públicos. A velocidade das mudanças da economia

requer cursos na área de gestão que preparem os futuros profissionais para compreenderem os

avanços científicos e tecnológicos e atuarem conforme as novas exigências do mercado.

Atualmente os cursos de gestão ofertados para a comunidade atingem na sua maioria as

necessidades da área privada.

A gestão pública está inserida em todos os segmentos da atividade econômica privada

e pública, sendo que no Estado do Paraná, assim como em todo o Brasil, o mercado é cada

vez mais exigente e carente de profissionais em gestão pública.

Saímos da Era da Produção e estamos em plena Era da Informação com um

vertiginoso crescimento da Internet. Pode-se afirmar que, guardadas as devidas proporções, o

mercado virtual está trazendo mudanças tão profundas quanto a Revolução Industrial trouxe.

As maiores economias do mundo estão crescendo nos últimos anos só em função da

tecnologia, sem desempregar. Isso porque as pessoas menos qualificadas estão sendo

rapidamente capacitadas e atuando com tecnologia.

Devido a estes fatores, a necessidade de implementar um curso de gestão voltada

diretamente aos profissionais que poderão desenvolver suas atividades na área pública, com a

finalidade de equiparar as características de uma Gestão Privada qualificada às necessidades

de uma Gestão Pública eficiente.

Somado a tudo isso, percebemos a grande dificuldade que o servidor público, em

especial o municipal, encontra para sua qualificação profissional, quer pela falta de cursos

voltados a sua realidade, quer pelo alto custo para a realização desses cursos, sempre

ofertados em grandes centros urbanos e fragmentados em áreas específicas, que não

possibilitam uma visão global da administração pública.

Tendo em vista o seu compromisso institucional de habilitar, capacitar, qualificar e

desenvolver trabalhadores nas diversas áreas profissionais, em níveis básico e médio, a

Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná - ETUFPR, em consonância com

pesquisas e estudos do mercado de trabalho local e regional, decidiu-se pela implantação do

Curso Técnico em Gestão Pública após as seguintes constatações:

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1. Visível crescimento do setor de serviços na oferta de trabalho no Estado do

Paraná, notadamente na área de Gestão e seus segmentos, resultado dos avanços tecnológicos

que vêm transformando os processos produtivos;

2. crescimento dos setores de comércio, produção e de serviços em geral, e nas

transformações da economia mundial na qual se insere a economia nacional e,

conseqüentemente, a do Estado do Paraná, é que se configura o avanço de determinadas áreas

como a de Gestão, intensificando a busca por profissionais que apresentem um perfil capaz

de atender aos avanços de uma sociedade e de cidadãos cada vez mais exigentes, conscientes

de seus direitos e apoiados por um mercado de tecnologias e produtos cada vez mais

sofisticados e dinâmicos;

3. neste contexto Pesquisas e Estudos realizados, no âmbito do Estado do Paraná,

apontam para uma demanda por profissionais qualificados nesta área, especialmente em

cidades de pequeno e médio porte do interior do Estado, cujo atendimento atual além de

insuficiente em termos quantitativos, também não atende em qualidade às exigências de

sofisticação tecnológica requeridas pelo processo produtivo dos diferentes setores

econômicos, principalmente o moderno setor empresarial, até mesmo o setor da

Administração pública;

4. a realidade mostra uma demanda urgente pela qualificação dos servidores

públicos para atender às necessidades impostas pela moderna administração pública;

5. estes estudos apontam também para uma perspectiva de incremento na demanda

futura de profissionais nesta área, considerando:

• a valorização econômica e social da gestão moderna, hoje mais do que nunca

inseridas em um amplo contexto econômico-social e político, contribuindo

significativamente para elevar o nível sócio-econômico-cultural e a auto-estima do

indivíduo de hoje, participante ativo em uma comunidade moderna, na qual a

sociedade paranaense também está inserida;

• o estudo mostra, ainda, uma distribuição percentual de trabalhadores por

setores econômicos muito significativa, todos em franca expansão que demandam

mão-de-obra qualificada no campo gerencial, especialmente em nível médio, o

que virá atender ao crescente incremento neste segmento da administração

pública, em diversos setores e nas diferentes regiões do Estado;

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• maior conscientização por parte de toda a população sobre o papel do

administrador, de sua criatividade e responsabilidade trazendo um misto de

ciência e tecnologia a serviço da melhoria da produtividade e da qualidade dos

serviços ofertados;

• embora visível à necessidade de demanda em termos quantitativos de

profissionais no segmento da Gestão Pública, mesmo havendo dificuldades de

quantificação, ressalta-se nesses estudos a questão da qualidade na qualificação

dos profissionais deste segmento e o crescimento do mercado atual e potencial.

O mercado de trabalho apresenta rápidas mudanças, atingindo segmentos

diversificados, influenciado pela variedade de oferta de modelos de possibilidades de gestão

empresarial e pública, exigindo dos profissionais com versatilidade para incorporar as

inovações no processo de trabalho, de forma a intervir e produzir com criatividade,

introduzindo novos conceitos; absorvendo e aprofundando conhecimentos.

Os Profissionais desta área devem interagir completamente numa relação de

interlocução e harmonia. A esfera de atuação poderá ser determinada pelos modelos

gerenciais em uso, pelos estilos avançados de administrar e gerenciar no campo produtivo e

pela permanente incorporação de novos conhecimentos científicos e aparatos tecnológicos.

Mas, a autonomia será sempre condicionada ao processo integrado de Gestão da produção e

dos serviços; do bem-estar econômico e sócio-cultural da sociedade, assim como dos

aspectos físico e emocional dos indivíduos.

Sintonizado com este contexto, a Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná

- ETUFPR - compromete-se, mediante a utilização de metodologias próprias da modalidade

de educação à distância, a habilitar com competências gerencial, tecnológica, humanística,

ética e de cidadania. Para tanto, assume o desafio de habilitar profissionais para a área de

Gestão Pública, fornecendo ferramentas úteis para que o aluno possa aplicar em seu

município os ensinamentos recebidos nas disciplinas que fazem parte da grade curricular do

curso.

O plano foi elaborado para manter a instituição em consonância com as novas

diretrizes educacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação. Desta forma, alinhando-se

aos princípios norteadores do Ministério da Educação e aos novos horizontes

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mercadológicos, a Escola Técnica da Universidade Federal do PR busca firmar-se como um

referencial em seu segmento.

• OBJETIVOS

O Curso Técnico de Gestão Pública enfatizará a formação do futuro profissional de

nível técnico, permitindo que atue eficientemente no setor público.

O Curso Técnico em Gestão Pública da Escola Técnica da UFPR está determinado no

sentido de contribuir na preparação e lapidação dos profissionais de gestão pública, de forma

tal que eles estejam aptos a preencher os requisitos exigidos por um cenário tão complexo

como se apresenta e se projeta para o futuro. No entanto, pretende não apenas prepará-lo para

tal, mas também contribuir na sua formação profissional, de forma que possa o aluno vir a

tornar-se um profissional versátil, inovador e ciente de seu contexto de atuação. Desta forma,

terá condições não somente de se posicionar pragmaticamente no mercado, mas poderá

também, delinear conscientemente sua própria rota.

3. REQUISITOS DE ACESSO

1. o ingresso de alunos dar-se-á mediante seleção tendo em vista tratar-se de

formação de servidores inseridos no processo de trabalho.

2. as matrículas serão feitas a cada início de módulos, no entanto os alunos poderão

solicitar o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores, em

qualquer. Neste caso deverá submeter-se a avaliação das competências e

habilidades; e

3. para efetivação da matrícula e conseqüentemente para a conclusão do curso a

Técnico em Gestão Pública, o aluno deverá apresentar o comprovante de

conclusão do Ensino Médio.

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O curso possibilita que o aluno, ao concluí-lo, esteja capacitado para atuar

desenvolvendo as competências profissionais gerais do Técnico do segmento de Gestão

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Pública pertencente à área de Gestão, determinadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Profissional de Nível Técnico, são as seguintes:

− Identificar e interpretar as diretrizes do planejamento estratégico, do planejamento

tático e do plano diretor aplicáveis à gestão pública organizacional.

− Identificar as estruturas orçamentárias e societárias das organizações e relacioná-

las com os processos de gestão específicos.

− Interpretar resultados de estudos de mercado, econômicos ou tecnológicos,

utilizando-os no processo de gestão.

− Utilizar os instrumentos de planejamento, bem como executar, controlar e avaliar

os procedimentos dos ciclos:

◦ De Pessoal;

◦ De recursos materiais;

◦ Tributário.

◦ Financeiro.

◦ Contábil.

◦ Do patrimônio.

◦ Dos sistemas de informações.

− Empregar o vocabulário técnico específico na comunicação com os diferentes

profissionais da área.

− Utilizar os diversos tipos de equipamentos, de instrumentos de trabalho, de

materiais e suas possibilidades gerenciais.

− Identificar características, possibilidades e limites na área de atuação profissional.

− Utilizar a tecnologia disponível na pesquisa de produtos e no desenvolvimento das

atividades da área.

− Executar atividades relacionadas à administração pública, nas esferas federal,

estadual e municipal, utilizando aplicativos de informáticas e outros dispositivos

tecnológicos.

• Realizar atividades relacionadas com a gestão de recursos humanos, de benefícios

e de folha de pagamento e outras, da área.

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• Executar atividades relacionadas ao planejamento e suas funções na área de

gestão.

• Executar atividades relacionadas com a avaliação e o desempenho de pessoal, com

base nos princípios da administração pública.

Partindo do pressuposto da necessidade de formação dos profissionais para atuarem

em instituições públicas em que as dimensões do conhecimento necessitam ser desenvolvidas,

ao mesmo tempo em que será realiza a capacitação técnica, apresentamos as seguintes

dimensões e metas da aprendizagem:

▪ ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O desenho curricular do Curso Técnico em Gestão Pública está organizado de forma

modular, agregando funções correspondentes ao agrupamento de competências e habilidades

da área.

As competências serão trabalhadas por docentes das diversas especialidades ou

formação, em áreas de ensino, possibilitando o intercâmbio entre os professores dos diversos

Colegiados da Escola e do mercado trabalhado da área de Gestão Pública.

O planejamento modular ensejará uma relação dialógica permanente entre as

competências das diversas funções inerentes aos serviços municipais, podendo ser de

questionamento, de negação, de complementação, de ampliação e iluminação de aspectos não

evidenciados.

Os módulos de ensino articularão os fundamentos teóricos que embasam a relação

entre o conhecimento e sua aplicabilidade na vida profissional, devendo reconhecer as

aprendizagens múltiplas construídas ao longo do contexto da escola e das experiências

trazidas pelos alunos, que serão trabalhadas metodologicamente em competências e

habilidades e não em forma de disciplinas ou matérias com conteúdos isolados.

Os Curso terá a carga horária de 960 horas distribuídas da seguinte maneira:

- Módulo I e II o aluno construíra as competências específicas para Iniciação

Profissional em Gestão Pública com a duração de 480 horas;

- Módulo III aluno construíra as competências específicas para Qualificação

Profissional em Gestão Pública com a duração de 240 horas;

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- Módulo IV o aluno construíra as competências específicas de Técnico em Gestão

Pública com a duração de 240 horas.

5.1 Detalhamento da Organização Curricular

Módulo I

Noções de Administração Pública

Competências

• Entender o histórico de evolução da Administração Pública;

• Compreender o conceito de Administração Pública e suas principais características;

• Conhecer as principais teorias da administração e suas características;

• Compreender a aplicação das funções da administração no setor público;

• Compreender as formas de administração pública patrimonialista, burocrática e

gerencial.

• Conhecer a evolução histórica das reformas administrativas no Brasil;

• Entender a importância e os limites de atuação da administração pública.

Habilidades

• Identificar o processo de evolução histórica da Administração Pública;

• Identificar o conceito e as principais da características da Administração Pública;

• Identificar as Teorias de Administração, bem como os principais precursores das

teorias;

• Identificar a aplicação das funções e formas de administração pública na atualidade;

• Identificar a atuação e importância da Administração Pública na atualidade.

Bases Tecnológicas

• Evolução da Administração Pública ao longo da história;

• Elementos fundamentais do Estado;

• Formas e Sistemas de Governo;

• Definição de Administração Pública e suas características;

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• Principais Teorias da administração e suas características;

• Funções e Formas de Administração Pública;

• Evolução histórica das reformas administrativas no Brasil;

• Importância e limites de atuação da administração pública.

Noções de Direito Administrativo

Competências

• Compreender as noções básicas do direito público e privado;

• Compreender as determinações do constitucional;

• Compreender as determinações do Estatuto do Servidor Público;

Habilidades

• Identificar as noções básicas do direito público e privado;

• Identificar as determinações do direito constitucional;

• Identificar as determinações do Estatuto do Servidor Público;

Bases Tecnológicas

• Noção Conceitual de direito público e privado;

• Definição de Estado Democrático de Direito;

• Poderes do Estado e sua divisão;

• Estatuto do Servidor Público

• Princípios constitucionais básicos da Administração;

• Poderes e deveres do administrador público;

• Atos Administrativos e suas características;

• Servidores, cargos e funções Públicas.

Ética no Setor Público

Competências

δ) Compreender os princípios éticos aceitos;

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ε) Compreender a ética profissional;

φ) Compreender a ética profissional no setor público.

Habilidades

Identificar os princípios éticos aceitos;

Identificar os princípios de ética profissional do funcionalismo público;

Identificar os princípios Éticos transcritos na Constituição Federal de 1988;

Identificar a ética no Estatuto do Servidor público;

Bases Tecnológicas

d) Objetivo da Ética

e) O Conceito de Ética

f) O Campo da Ética

g) Fontes da Regras Éticas

h) Comportamento Ético

- Conceitos, teorias éticas e morais

A Ética e a Qualidade

A Ética e a Lei

4. A Ética e o Trabalho

5. A Ética e a Corrupção

6. A Ética e o Meio Ambiente

7. A Ética e a Liderança

A Ética e a Política

A Ética e a Responsabilidade Social

Conduta no atendimento da população

Estatística Aplicada

Competências

• Compreender as principais características da matemática;

• Compreender as distribuições de medidas;

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• Compreender a distribuição de probabilidade;

• Compreender os dados estatísticos para o Setor Público.

Habilidades

• Identificar as principais características da matemática;

• Executar os cálculos de distribuição de medidas;

• Executar os cálculos de distribuição de probabilidade;

• Montar gráficos estatísticos;

• Utilizar os dados estatísticos para relatórios de administração.

Bases Tecnológicas

d) Conceitos básicos;

e) Universo e amostra;

f) Fases de um trabalho estatístico;

• Seqüências numéricas;

• Somatórias e anotação associada;

5. Representação tabular: Tipos de tabelas, partes de uma tabela, normas e representação

tabular;

6. Representação gráfica: Sistema cartesiano ortogonal, normas para construção de gráficos,

gráficos de linha, colunas, barras, de setores;

- Distribuição de freqüências;

- Histograma e distribuição de freqüências;

- Medidas de tendência central;

- Medidas de dispersão;

- Medidas de ordenamento.

Noções de Direito Tributário

Competências

• Definir tributação.

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• Relacionar o direito do Estado ao impor tributos e o direito do cidadão ao receber

benefícios do Estado.

• Relacionar a organização e ação administrativa da união, estados e municípios aos

proventos oriundos de tributos.

• Inferir a lisura na arrecadação de impostos e taxas

• Classificar dos tributos.

• Classificar os princípios Constitucionais do Direito Tributário e os tributos federais,

estaduais e municipais.

Habilidades

VI. Aplicar conhecimentos de Direito Tributário.

VII. Dominar o regime jurídico-tributário nacional.

VIII. Reconhecer as esferas tributárias nacionais.

IX. Aplicar os princípios do Código Tributário Nacional.

X. Identificar as etapas de constituição do crédito tributário.

XI. Compreender o processo de extinção do crédito tributário.

Bases Tecnológicas

Princípios do Direito Tributário;

Sistema Constitucional tributário;

O Código Tributário Nacional;

Espécies Tributárias;

Órgãos nacionais para arrecadação de receitas;

Planejamento tributário de Municípios, Estados e União;

Crédito tributário;

Imunidade e Isenção tributária;

Extinção e Exclusão do Crédito tributário.

Gestão de Documentos e Arquivística

Competências

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• Compreender a importância da gestão de documentos;

• Identificar os métodos de classificação dos documentos;

• Compreender a importância da arquivística;

• Identificar os sistemas e métodos de arquivamento;

Habilidades

XII. Aplicar os conhecimentos adquiridos de gestão de documentos;

XIII. Dominar os métodos de classificação de documentos;

XIV. Aplicar os conhecimentos adquiridos sobre os sistemas de arquivamento;

XV. Aplicar os conhecimentos adquiridos sobre os métodos de arquivamento.

Bases Tecnológicas

Definição de Gestão de Documentos e seus objetivos;

Classificação de documentos e seus métodos;

Características e classificação de correspondências;

Definição e conceitos de arquivística;

Sistemas e métodos de arquivamento;

Dicas de conservação de documentos;

Módulo II

Informática Básica

Competências

• Compreender o conceito de Tecnologia de Informação e Comunicação;

• Identificar a composição do Computador e seus principais periféricos;

• Conhecer os principais Sistemas Operacionais e suas características;

• Adquirir conceitos básicos de acesso à internet;

• Adquirir informações sobre o editor de textos;

• Adquirir informações sobre o uso de Mala Direta;

• Adquirir informações sobre a planilha eletrônica;

• Adquirir informações sobre a preparação de slides para apresentações.

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Habilidades

• Utilizar a tecnologia de informação para melhorar o processo da comunicação;

• Diferenciar os componentes do computador e seus periféricos;

• Capacidade de utilizar a internet;

• Preparar textos no computador;

• Utilizar a mala direta;

• Executar cálculos na planilha eletrônica;

• Preparar slides para apresentação.

Bases Tecnológicas

• Introdução a Tecnologia de Informação e Comunicação;

• Computador: Composição e periféricos;

• Sistema Operacional;

• Internet;

• Editor de textos;

• Planilha Eletrônica;

Preparação de telas para apresentação.

Redação de Documentos Oficiais

Competências

• Compreender a importância da língua escrita e da língua falada;

• Compreender a importância da pontuação e acentuação da língua portuguesa;

• Interpretar textos do cotidiano econômico e político brasileiro;

• Compreender os tipos de comunicação oficial;

• Compreender a utilização de linguagem técnico-comercial e oficial;

Habilidades

• Exercitar a língua escrita e a língua falada;

• Identificar as principais características da pontuação e acentuação da língua

portuguesa;

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• Interpretar textos do cotidiano econômico e político brasileiro;

• Utilizar os tipos de comunicação oficial;

• Utilizar a linguagem técnico-comercial e oficial;

Bases Tecnológicas

• A comunicação escrita e suas formalidades;

• Formas de discurso;

• Formas de tratamento;

• Frases e expressões usuais na linguagem técnico-comercial e oficial;

• Competência do signatário e destinatário nas principais correspondências;

• Paradigmas de registros da linguagem técnico-comercial e oficial;

Vantagens da língua escrita sobre a língua falada;

Aspectos que diferenciam a língua escrita da falada;

• Pontuação (ponto, ponto - e - vírgula, vírgula e aspas);

• Concordância verbal (sujeito após o verbo);

• Lógica textual (coerência e coesão);

• Convites

• Declarações

• Atestados

• Avisos

• Cartas comerciais

• Requerimentos

• Abaixo-assinados

• Ofícios

• Memorandos

• Ordens de serviço

• Editais

• Boletins

• Circulares

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• Atas

• Malas-diretas

• Contratos

• Convênios

• Estatutos

• Relatórios

• Procurações

Recursos Humanos na Administração Pública

Competências

• Compreender o processo de provimento de vagas do funcionalismo público;

• Compreender o processo de Posse do funcionário público;

• Compreender o processo de Terceirização das atividades públicas.

• Compreender os motivos de exoneração do servidor público;

• Reconhecer a importância dos ativos intangíveis para as organizações públicas.

• Conceituar o plano de cargos e salários

• Reconhecer a lógica da folha de pagamentos

Habilidades

• Entender o processo de provimento de vagas do funcionalismo público;

• Identificar o processo de Posse do funcionário público;

• Identificar o processo de Terceirização das atividades públicas.

• Entender os motivos de exoneração do servidor público;

• Selecionar pessoal

• Elaborar plano de cargos e salários

• Elaborar folhas de pagamento

Bases Tecnológicas

• Serviço Público;

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• Servidor Público;

• Concurso público;

• Termo de Posse;

• Estatuto do Servidor Público;

• Exoneração do Serviço público;

• Plano de Carreira do Funcionalismo público;

• A legislação trabalhista: CLT e ESTATUTOS

• Seleção pública de pessoal

• Concursos públicos

• Plano de Cargos e Salários

• Folha de pagamento

• Direitos trabalhistas na esfera pública

Licitações

Competências

• Compreender o conceito de licitação

• Compreender o processo de licitação

Habilidades

• Identificar as modalidades de licitação

• Identificar o processo de licitação

Bases Tecnológicas

• Conceito de Licitação

• Modalidades de licitação

• Lei 8.666/93 e 10.520/02, Decretos federais n° 3.555/00 e 5.450/05, e

alterações legais.

• Edital de convocação

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Protocolo, Cerimonial e Eventos

Competências

Saber planejar, organizar e executar eventos.

Conhecer Cerimonial e Protocolo no âmbito organizacional.

Saber estratégias de comunicação.

Conhecer um breve histórico do Cerimonial, Protocolo e Etiqueta.

Conhecer o protocolo oficial.

Conhecer diferentes formas de etiqueta.

Saber delegar ao pessoal de apoio, tarefas inerentes ao evento.

Identificar locais com infra-estrutura adequadas à organização do evento.

Conhecer e dominar aplicativos tecnológicos na área de organização de

eventos.

Identificar e planejar visitas a pontos turísticos, a serem oferecidos aos

participantes do evento.

Conhecer e oferecer serviços de agências de turismo.

Identificar e selecionar fornecedores de produtos e serviços, conforme

planejamento.

Interar-se das atividades ligadas ao mesmo segmento do evento a ser planejado.

Organizar eventos a entidades Públicas.

Ajudar no planejamento do programa do evento.

Identificar o tipo de evento bem como o público alvo.

Conhecer e organizar a secretaria do evento, assim como o assessoramento em

geral.

Habilidades

Saber identificar as diferenças entre Cerimonial, Etiqueta e Protocolo.

Dominar os princípios de Organização de Eventos.

Utilizar e obedecer aos critérios de precedência previstos em Lei.

Desempenhar a atividade de recepcionista do evento.

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Desenvolver critérios para avaliação do evento.

Conhecer o protocolo oficial.

Empregar as técnicas de etiqueta e cerimonial

Conhecer o perfil do Profissional de Cerimonial.

Bases Tecnológicas

Uso das técnicas de cerimonial e protocolo.

Uso das técnicas de recepção.

Utilização de recursos de informática.

Uso de técnicas de organização de eventos.

Psicologia das Relações Humanas

Competências

Identificar as diferenças comportamentais de cada fase do desenvolvimento humano.

Estabelecer a comunicação e o inter-relacionamento satisfatório com seus pares e

superiores.

Habilidades

Aplicar os conhecimentos da Psicologia na área de gestão.

Descrever os processos de desenvolvimento da personalidade e sua

constituição.

Reconhecer as sensações e emoções e compreender suas manifestações

Reconhecer a motivação como propulsora das atitudes.

Utilizar atitudes adequadas frente ao cliente, fornecedor, superiores e pares.

Buscar a compreensão de si próprio e dos outros.

Comunicar-se adequadamente.

Bases Tecnológicas

Definição de psicologia e campos de atuação.

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Fases do desenvolvimento humano: infância; adolescência; maturidade;

velhice.

Bases do relacionamento interpessoal.

Técnicas de comunicação.

Tributos e Contribuições

Competências

• Compreender as conceituações e classificações dos tributos

• Compreender a conceituação e classificação das contribuições

• Conhecer as etapas necessárias para constituição do crédito tributário

• Conhecer os mecanismos utilizados na administração pública para exigir a cobrança

dos tributos

Habilidades

• Identificar o conceito de tributo;

• Identificar as classificações de tributos;

• Diferenciar as modalidades de tributos: Impostos, taxas e contribuições;

• Identificar a seqüência e os papéis de trabalho necessários para a constituição do

crédito tributário;

• Elaborar documento para cobrança do crédito tributário;

Bases Tecnológicas

• Conceituação de tributo

• Imposto

• Taxa

• Contribuição de Melhoria

• Competência tributária

• Etapas de constituição do crédito tributário

• Documentos para cobrança do crédito tributário

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Lei de Responsabilidade Fiscal

Competência

• Compreender o processo de gestão responsável baseado na lei de responsabilidade

fiscal

Habilidade

• Identificar o processo de gestão pública responsável

Bases Tecnológicas

• Lei Complementar nº 101 de 05 de maio de 2000

• Transparência administrativa

• Limitação de gastos

• Relatórios de controle de execução orçamentária.

Módulo III

Noções de Contabilidade Pública

Competências

• Compreender a contabilidade governamental

• Compreender o processo de registro dos fatos administrativos

• Compreender os balanços públicos

• Compreender o processo de escrituração na administração pública

• Relacionar a contabilidade à gestão pública

• Reconhecer a importância da Lei 4320/64 e Lei Complementar 101/2000.

• Diferenciar relatórios e demonstrações contábeis

Habilidades

• Identificar a contabilidade governamental em relação à contabilidade empresarial

• Identificar o processo de registro dos fatos administrativos

• Manusear os balanços públicos

• Identificar o processo de escrituração na administração pública

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• Apontar a aplicabilidade da Lei 4320/64 e Lei Complementar 101/2000

• Elaborar relatórios e demonstrações contábeis

• Analisar relatórios e demonstrações contábeis

Bases Tecnológicas

• Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964

• Classificações da contabilidade governamental

• Normas de contabilidade

• Sistemas de contabilidade governamental

• Normas de escrituração

• Sistema de contas – Plano de contas

• Balanços Públicos

• Princípios gerais da Contabilidade

• Regime contábil aplicado ao País

• Campo de Aplicação Lei 4320/64 e Lei Complementar 101/2000.

• Plano de contas.

• Relatórios e demonstrações contábeis.

• Análise de relatórios e demonstrações

Plano Diretor

Competências

- Entender o funcionamento de um Plano Diretor

- Conceituar qualidade de vida

- Reconhecer ações de urbanização

- Diferenciar políticas públicas para o meio urbano e o rural

- Conceituar sustentabilidade

- Relacionar sustentabilidade a qualidade de vida

- Reconhecer a importância da preservação ambiental

- Entender os mecanismos sistêmicos de sustentabilidade

Habilidades

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• Elaborar e revisar o Plano Diretor

• Associar qualidade de vida a ações de urbanização

• Planejar ações de urbanização

• Planejar ações de desenvolvimento rural

• Propor políticas públicas ambientais auto-sustentáveis

• Discutir empreendimentos do ponto de vista da sustentabilidade

• Analisar alternativas sustentáveis de políticas públicas

• Analisar alternativas econômicas de sustentabilidade

Bases Tecnológicas

Plano Diretor

Urbanização de cidades

Urbanização e qualidade de vida das populações

Problemas urbanos atuais: superpopulação, lixo, transporte, violência e exclusão social

Desenvolvimento rural

A) Sustentabilidade e meio ambiente

B) Sistemas interdependentes

C) Qualidade de vida das populações e processos não sustentáveis

D) Sustentabilidade X Degradação

Gestão de Projetos

Competências

• Reconhecer a importância do planejamento e da elaboração de projetos para as

organizações

• Relatar os conceitos fundamentais da gestão de projetos.

• Associar técnicas e metodologias de elaboração e execução de projetos.

• Delimitar as etapas de elaboração e implementação de projetos.

Habilidades

• Aplicar os princípios de planejamento e da gestão de projetos.

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• Trabalhar técnicas e metodologia de elaboração e execução de projetos.

• Aplicar as etapas de elaboração e implementação de projetos.

• Elaborar projetos

• Gerenciar projetos

Bases Tecnológicas

O processo de planejamento e elaboração de projetos

Tipos de projetos

Etapas na formulação e execução de projetos

Construção de cenários na elaboração de projetos

Análise da viabilidade de projetos

Delimitação de responsabilidade e deveres na execução de projetos

Técnicas e métodos de elaboração de projetos

Gestão pública e de projetos: possibilidade e riscos

Contratos e Convênios na Administração Pública

Competências

Reconhecer os princípios de idoneidade em contratos públicos

Estabelecer as formas e características de elaboração de Contratos Públicos.

Evocar as normas da Lei 8.666/93.

Determinar o funcionamento do Pregão Eletrônico.

Habilidades

IX. Opinar sobre a lisura de contratos públicos.

X. Identificar as formas e características de Licitações públicas.

XI. Aplicar as normas da Lei 8.666/93 da redação de contratos peculiares à esfera

pública.

XII. Domínio sobre Pregão Eletrônico.

1. Redigir de contratos peculiares à esfera pública.

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Bases Tecnológicas

2. Princípios legais em contratos públicos para o fornecimento de bens e serviços

3. Equívocos e falhas recorrentes na elaboração de contratos públicos para o

fornecimento de bens e serviços

4. A lei 8.666/93 e o fornecimento de bens e serviços

5. Elaboração de editais de fornecimento de bens e serviços

6. O pregão eletrônico

7. Princípios legais na elaboração de contratos públicos

Patrimônio Público, materiais e logística

Competências

- Reconhecer administração de estoques e do almoxarifado

- Conceituar bens patrimoniais e sistemas de controle do patrimônio.

- Reconhecer a gestão do patrimônio na esfera pública.

- Elencar princípios de distribuição e de cadeia de suprimentos.

Habilidades

• Organizar o funcionamento de estoques e almoxarifados

• Gerenciar o patrimônio público

• Controlar o patrimônio público

• Sugerir meios de distribuição

• Sugerir rotas de distribuição

• Sugerir meios de suprimentos

• Sugerir fornecedores

Bases Tecnológicas

Organização de almoxarifados

Controle de estoques

Controle do patrimônio público

Gerenciamento do patrimônio público

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Canais e rotas de distribuição

Canais e meios de suprimentos

Formação de fornecedores

Gestão Participativa

Competências

• Conhecer o sistema político de Gestão Participativa.

• Conhecer as etapas e características da Gestão Participativa.

• Conhecer a aplicabilidade da Gestão Participativa.

Habilidades

• Identificar o sistema político de Gestão Participativa.

• Identificar as etapas e características da Gestão Participativa.

• Identificar a aplicabilidade da Gestão Participativa.

Bases Tecnológicas

• Regionais Comunitárias

• Escolha dos representantes de regionais

• Reuniões de Regionais

• Estabelecimento de Prioridades

• Implementação e votação de prioridades

• Acompanhamento da Gestão.

• Participação na verificação de prestação de contas.

Módulo IV

Orçamento Público

Competências

• Compreender o processo de planejamento das atividades governamentais

• Compreender o processo de elaboração do orçamento público

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• Estabelecer a importância do orçamento na esfera do Estado

• Elencar as vantagens da elaboração de orçamento participativo

• Relacionar as diretrizes orçamentárias à legislação pertinente

Habilidades

• Identificar as principais características do planejamento econômico e político

• Identificar as particularidades do orçamento público

• Classificar as etapas do ciclo orçamentário

• Participar da elaboração do orçamento

• Articular interesses na viabilização do orçamento

• Respeitar a legislação e as diretrizes orçamentárias

Bases Tecnológicas

• Orçamento como instrumento de planejamento

• Princípios orçamentários

• Ciclo orçamentário

• Exercício financeiro

• Plano plurianual

• Lei de Diretrizes orçamentárias

• Leis orçamentárias anuais

• Créditos adicionais

• Receita pública

• Despesa publica

A legislação orçamentária nacional: princípios e normas

Constituição estadual e orçamento

Lei orgânica municipal e orçamento

Plano plurianual

Orçamento participativo

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Articulação de interesses na execução de orçamentos

Comportamento Organizacional

Competências

Identificar princípios éticos necessários ao exercício profissional, dentro da

legislação vigente.

Compreender eticamente os procedimentos e técnicas profissionais que regem

a conduta e postura, no ambiente de trabalho.

Operar sistemas informatizados, utilizando recursos de novas tecnologias no

exercício profissional.

Aplicar técnicas de atendimento ao público em geral, atendimento telefônico,

apresentação pessoal e organização do ambiente de trabalho.

Habilidades

Executar procedimentos de rotina nos atendimentos: telefônico, recepção e

público interno e externo.

Utilizar atitudes adequadas frente ao cliente, fornecedor, superiores e pares.

Explorar os recursos de informática, utilizando softwares específicos da área de

gestão.

Organizar o ambiente de trabalho.

Utilizar estratégias de relacionamento interpessoal, para a realização de

trabalho em equipe.

Bases Tecnológicas

Técnicas de atendimento a clientes internos e externos.

Técnicas de organização do ambiente de trabalho.

Técnicas de comunicação aplicada na linguagem verbal e não-verbal.

Equipamentos ligados ao trabalho, aplicativos na área da informatização.

Organização e planejamento de ações rotineiras.

Uso correto do telefone, fax, microcomputador, e outros aparelhos correlatos.

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Técnicas de assessoramento.

Gestão da Qualidade

Competências

• Atuar nas diversas áreas da administração pública com qualidade.

• Executar projetos com parâmetros aceitáveis de qualidade.

• Planejar rotinas abordando aspectos de qualidade.

• Organizar, executar e controlar questões administrativas com padrão de qualidade.

Habilidades

• Compreender a importância da qualidade na prestação do serviço público.

• Prestar serviços públicos com padrão de qualidade aceitável para o em exercício de

suas funções.

Bases Tecnológicas

• Concepção moderna da qualidade;

• Conceitos, métodos e estruturas da gestão da qualidade;

• Processos e agentes da gestão da qualidade;

• Ambientes de atuação da gestão da qualidade;

• Gerenciamento da qualidade.

Prestação de contas

Competências

• Compreender o processo de prestação de contas da administração pública federal.

• Compreender o processo de prestação de contas da administração pública estadual.

• Compreender o processo de prestação de contas da administração pública municipal.

Habilidades

• Identificar o processo de prestação de contas da administração pública federal.

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• Identificar o processo de prestação de contas da administração pública estadual.

• Identificar o processo de prestação de contas da administração pública municipal.

Bases Tecnológicas

• Tribunais de contas

• Responsáveis

• Processos

• Tipos

• Documentação

• Prazos para encaminhamento e julgamento das contas

• Tomadas de contas especiais

5.3 METODOLOGIA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

5.3.1 Momentos Presenciais

Os momentos presenciais serão desenvolvidos por meio da tecnologia de transmissão

via satélite e outras atividades desenvolvidas nas tele-salas. Os alunos assistem às tele-aulas,

ao vivo, em tele-salas e podem interagir ao vivo pelo telefone DDG (0800) e através de e-

mails. Estas aulas serão produzidas no estúdio localizado na Escola técnica da Universidade

Federal do Paraná e acontecem sempre ao vivo com o objetivo de promover a maior

interatividade possível, para que o aluno tenha condições de intervir na aula, sanando suas

dúvidas em tempo real.

O projeto pedagógico prevê para o curso Técnico em Gestão Pública a produção de 03

(três) tele-aulas com a duração de 33 (trinta e três) minutos diárias. Conforme estabelecido as

tele-aulas acontecerão no período noturno das com início às 19 (dezenove) horas e final às 22

(vinte e duas) horas e 28(vinte e oito) minutos

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As tele-aulas estarão centradas na exposição e discussão dos conteúdos, a partir dos

textos de referências indicadas no livro didático. Serão ministradas por professores

especialistas da Escola Técnica e da Universidade Federal do Paraná com amplo

conhecimento teórico e prático, com o objetivo de conduzir e orientar os alunos nesse

processo, para que atinjam o objetivo principal que é a formação superior. Durante as tele-

aulas os professores especialistas darão orientações, para o desenvolvimento dos estudos que

deverão ser desenvolvidos a distância posteriormente.

5.3.2 Interatividade

A participação do aluno durante a tele-aula chega até o professor por meio de uma

equipe especializada que atende o call center. Estes questionamentos poderão ser efetuados

através do 0800, fax, ou on-line.l As principais dúvidas serão encaminhadas ao professor nos

últimos 10 (dez) minutos da tele-aulas como se ele estivesse presente na unidade escolar.

Os questionamentos que não foram respondidos durante o tempo da tele-aulas, serão

encaminhados ao espaço de perguntas e respostas disponibilizado no ambiente on-line

previsto para o curso. Estas dúvidas por sua vez serão respondidas pelo tutor durante o

plantão de dúvidas e ficarão a disposição dos alunos posteriormente as tele-aulas.

5.3.3 Estudos a Distância

Os estudos à distância estão apoiados em atividades complementares, atividades auto-

instrutivas e atividades supervisionadas. Nos momentos de estudos à distância os alunos são

levados a fazer uma série de reflexões sobre pontos apresentados nos livros didáticos,

orientações para o desenvolvimento de pesquisas, leituras complementares e trabalhos em

grupos, em que a construção integradora do conhecimento se coloca como princípio

norteador, buscando-se o reconhecimento da autonomia relativa a cada unidade temática e o

diálogo necessário na busca do conhecimento da realidade educacional.

Após as tele-aulas os alunos continuam nas tele-salas para o desenvolvimento das

atividades supervisionadas, serão propostos exercícios com o objetivo de aprofundar e

complementar o conteúdo estudado com base no livro didático e as explicações dadas pelos

professores durante as tele-aulas. É uma atividade em grupo, cuja metodologia será

determinada de forma multidisciplinar, a fim de que seja estipulado um único trabalho que

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contemple as diferentes ênfases e enfoques ministrados nas unidades curriculares. Esta

atividade deve primar à pesquisa, a autonomia intelectual e a relação prática do que está sendo

estudado nas tele-aulas, no livro e na prática profissional do aluno.

Esta atividade será coordenada pelo orientador educacional3 durante os momentos

presenciais, e estará disponível na internet logo que determinado pela coordenação do curso.

As atividades supervisionadas deverão ser entregue ao orientador educacional, no máximo até

o último dia de unidade didática.

Para ambas as atividades, o aluno contará ainda com o apoio, mediação e orientação

do Professor-tutor.

As atividades auto-instrutivas se encontram no final do livro didático do aluno. São

atividades de revisão para fixação do conteúdo proposto no livro didático. Após cada aula

ministrada deverá ser destacada e entregue ao orientador educacional da tele-sala para envio a

coordenação do respectivo curso.

5.3.4 Tutoria

Nos sistemas de educação à distância a tutoria é uma ferramenta fundamental, é

através dela, que se garante a inter-relação personalizada e contínua do aluno com o curso,

bem como se viabiliza a articulação entre os envolvidos no processo para a consecução dos

objetivos propostos atendendo as especificidades da clientela incorporando como

complemento as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação - NITC.

Para cada unidade didática do Curso serão disponibilizadas 02 (duas) horas semanais

para atendimento das atividades desenvolvidas a distância. Este atendimento acontecerá no

dia seguinte ao das tele-aulas, conforme cronograma da coordenação de curso e previamente

informado aos alunos. A comunicação com a tutoria poderá acontecer através do telefone

DDG (0800) e do ambiente on-line.

5.3.5 DDG 0800

3 Terminologia utilizada pelo Ministério da Educação – Secretaria de Educação a Distância para designar o profissional com formação superior adequada para o atendimento de alunos nas tele-salas.

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O telefone DDG (Discagem Direta Grátis) 0800 é um serviço disponibilizado para os

alunos durante as tele-aulas e as tutorias. Os alunos poderão entrar em contato gratuitamente

com a Escola Técnica, através de um número único e de fácil memorização.

5.3.6 Ambiente on-line

É uma ferramenta disponibilizada para os alunos, acessada com senha individual, que

funcionará como ambiente de apoio pedagógico. Além de um sistema de perguntas e

respostas que serão respondidas pelo tutor o aluno terá como ferramentas disponíveis o acesso

aos serviços de:

Informações Acadêmicas

Notas

Calendários

Informações Pedagógicas

Cronogramas

Arquivos Disponíveis

Slides das tele-aulas

Textos Complementares

Contatos

5.4 Livro Didático

Na educação presencial o livro didático tem o papel de apoio bastante evidenciado

para que o professor possa dinamizar suas intervenções. Isso ocorre em paralelo à

comunicação direta entre o professor e o aluno e as intervenções são feitas em tempo real

entre as partes. No caso da educação à distância, o livro didático assume o papel de mediador

entre as partes. O aluno passa a ter no livro didático o elemento instigador de interação entre

os conteúdos propostos e o professor. Deve cumprir as funções de informar, motivar,

controlar além de avaliar. Ele deve, ainda: atender aos objetivos do curso; ser coerente com a

linha pedagógica a qual está inserido; ter conteúdo claro e bem definido; ter vocabulário de

acordo com o nível do público que se pretende interagir; utilizar recursos de imagens (sempre

que possível) para tornar o visual mais atraente e agradável; conter testes de auto-avaliação,

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possibilitando ao aluno verificar seu nível de aprendizado e sugerir fontes bibliográficas

complementares.

A elaboração dos livros didáticos utilizados no curso será realizada por professores da

Escola Técnica da UFPR. Será um recurso estratégico para facilitar tanto as atividades de

ensino quanto às de aprendizagem. Estarão situados numa dimensão estratégica, em que a

escolha e o planejamento de atividades contribuam efetivamente para que o aluno interaja de

modo dinâmico com que lhe é proposto. O aluno será incentivado a avançar sempre na

direção da reutilização dos conhecimentos adquiridos, ou seja, na transferência de uma

situação cotidiana para outra científica.

5.5 Desenvolvimento da Ação Pedagógica

Ao analisarmos os modelos de ensino desenvolvidos na modalidade à distância, ficam

evidenciadas as figuras professor especialista e professor-tutor. No modelo adotado por este

projeto, devido as suas características e particularidades, surge a necessidade institucional de

incorporar ao processo de ensino-aprendizagem uma nova figura que é a do orientador

educacional.

Neste projeto as atribuições do professor, do professor-tutor e do monitor são bem

distintas, no entanto interligadas. Cada uma delas tem um papel imprescindível e para exercer

suas responsabilidades dentro de todo o processo deve possuir um perfil profissional com as

habilidades e competências inerentes à função.

5.5.1. professores especialistas

Para atender as especificidades do curso de Técnico em Gestão Pública nas

modalidades à distância e educação de jovens e adultos, contará com os professores da Escola

Técnica e da UFPR capacitados para atender as exigências do processo pedagógico. A

docência na Educação à distância utiliza-se de recursos tecnológicos e da intervenção

constante de uma equipe multidisciplinar, integrada por profissionais da área pedagógica, da

área de produção e transmissão, da área de logística e da área administrativa. Neste contexto,

são funções do professor especialista:

• Elaborar do livro didático utilizado na tele-aula;

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• Dominar determinadas técnicas e habilidades para tratar de forma específica os

conteúdos das unidades didáticas;

• Orientar o aluno em seus estudos, explicando durante as tele-aulas as questões

relativas aos objetivos e conteúdos da unidade didática;

• Destacar durante as tele-aulas a importância do estudo independente, familiarizando o

aluno com a metodologia e utilização do livro didático;

• Ensinar ao aluno a adquirir técnicas de estudos e métodos de aprendizagem na

modalidade à distância;

• Elaborar diferentes técnicas e procedimentos de avaliação;

• Favorecer a possibilidade de que o aluno avalie seu próprio processo de

aprendizagem;

• Elaborar dos slides utilizados na tele-aulas;

• Estruturar as atividades auto-instrutivas e supervisionadas;

• Elaborar e corrigir os instrumentos de avaliação de sua unidade didática.

5.5.2. professores tutores4

Como mediador nesse processo o professor tutor, em sua grande maioria serão os

próprios professores dos cursos. Tem um papel relevante atuando como mediador do curso

junto ao aluno, ao professor e ao orientador educacional, são profissionais capacitados para

facilitar o processo de ensino-aprendizagem, devem estimular e ao mesmo tempo participar

do processo de avaliação da aprendizagem dos alunos. Dentre suas atribuições estão:

Facilitar ao aluno e ao orientador educacional a integração e o uso dos diferentes recursos;

Estabelecer uma relação compreensiva durante as explicações;

Manter diálogo permanente com a coordenação de tutoria do projeto, para formular plano de

ação, análise de resultados e conhecimento das rotinas e encaminhamentos;

Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas sob sua orientação;

Prestar informações ao aluno sobre o curso;

Obedecer ao cronograma de horário para realização da tutoria;

Orientar os alunos nos cumprimentos de todas as atividades do curso;

4 Os tutores serão selecionados em conjunto Coordenação Geral de Ensino, Coordenação Pedagogia em EAD e Coordenação do Curso.

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Esclarecer de forma clara as dúvidas relativas à resolução das atividades auto-instrutivas e

supervisionadas;

Acompanhar e avaliar o processo de ensino aprendizagem

O trabalho pedagógico da tutoria estará sob a supervisão e orientação da coordenação do

curso.

5.5.3. orientadores educacionais

O orientador educacional é um profissional da educação com formação

superior adequada para o atendimento dos alunos nas tele-salas. As atividades deste

profissional são de suma importância para o sucesso do curso, pois não há tecnologia que

substitua a competência e o calor humano nas relações de aprendizagem. A capacidade de

incentivo, a interatividade com o grupo de alunos e o espírito de liderança, garantirá o

compartilhamento do conhecimento e o intercâmbio de experiências, pois o orientador

educacional será o elo de ligação entre a turma e a Escola Técnica.

Para o cumprimento de suas atividades o orientador educacional deve realizar

basicamente três ações: orientadoras, acadêmicas e instrucionais.

As ações orientadoras estão relacionadas ao lado afetivo e emocional dos alunos. No

desempenho de suas atribuições o orientador educacional deve:

Visualizar o aluno na sua integralidade, ou seja, como cidadão nos aspectos

biológicos, psicológicos, sociais e acadêmicos. Todos esses aspectos devem ser

levados em conta, unidos ou separados, durante todo processo de ensino-

aprendizagem;

Dedicar-se a todos os alunos, observando e respeitando os diferentes ritmos de

aprendizagem;

Orientar com paciência os alunos durante todo o curso;

Evitar, sempre que possível que o aluno se sinta só, motivando-o e orientando-o nas

dificuldades que surjam durante o processo de ensino;

Destacar a importância do estudo independente ou em grupo, pois isso fará com que o

aluno se familiarize com a metodologia do curso;

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Despertar a interação do grupo, favorecendo a comunicação entre os seus membros na

realização dos trabalhos;

Comunicar-se pessoalmente com cada aluno, estabelecendo uma relação compreensiva

e de aceitação, evitando tanto as atitudes autoritárias ou muito permissivas;

Verificar se existe problemas pessoais entre os alunos que possam dificultar a

aprendizagem, propondo, se possível, soluções.

As ações acadêmicas estão centradas na atuação como facilitador do processo de

ensino-aprendizagem, portanto deve:

• Organizar-se pela programação do curso;

• Informar aos alunos sobre os aspectos significativos propostos pelos cursos, é

importante ressaltar que os alunos sempre recebam as mesmas orientações.

• Garantir o recebimento perfeito das transmissões de cada tele-aula;

• Manipular com segurança o equipamento instalado (televisor e antena parabólica) em

cada tele-aula com o apoio da equipe técnica;

• Testar o sinal sempre com antecedência do início das tele-aulas;

• Encarregar-se da organização e envio das perguntas durante as tele-aulas;

• Controlar a freqüência dos alunos;

• Controlar a entrega das atividades auto-instrutivas e supervisionadas;

• Aplicar as avaliações finais e de segunda chamada;

• Remeter a Escola Técnica todas as atividades realizadas pelos alunos.

As ações institucionais caracterizam-se pelo desempenho de atividades administrativas

e institucionais. Para tanto é necessário:

• Conhecer os fundamentos, estrutura e metodologia de EAD desenvolvidos pelo

projeto;

• Prestar informações ao aluno sobre inscrições, matrículas, rematrículas e

particularidades do curso;

• Zelar pelo cumprimento do calendário escolar;

• Prestar informações dos alunos sempre que solicitados;

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• Cumprir rigorosamente os prazos de envio de documentos e atividades

determinados pelas coordenações dos cursos;

• Participar sempre que solicitado de cursos, treinamentos, reuniões, viagens e

outros;

Para o desenvolvimento da ação pedagógica do projeto, o aluno contará ainda com um

efetivo apoio técnico, administrativo e pedagógico desenvolvido pelas coordenações

administrativa, pedagógica e de curso e administrativa.

5.6. Sistema de apoio e de comunicação ao processo ensino-aprendizagem

Inclui os serviços de tutoria e os de comunicação. O aluno terá a sua disposição um

professor-tutor que será o mediador entre ele, o professor, o orientador educacional e o curso.

Para esta comunicação estará à disposição do aluno o 0800 e e-mail, onde o professor-tutor

estará, conforme cronograma de tutoria previamente estabelecido pela coordenação do curso,

para sanar dúvidas.

O serviço de comunicação tem dois propósitos básicos. Por um lado, viabiliza o

funcionamento da tutoria, fornecendo contato entre aluno/tutor e orientador educacional/tutor.

Por outro lado, facilita o fluxo de informações indispensáveis para que a coordenação do

curso possa exercer suas funções com eficiência.

6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências anteriores adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil de

conclusão do Técnico em Gestão Pública poderão ser avaliadas para aproveitamento de

estudos, no todo ou em parte, nos termos preconizado pela legislação vigente (art.8º inciso

VII e art. 9º parágrafos 1º e 2º, da Resolução CNE/CP Nº. 03 /2002):

10. Em cursos regulares, mediante análise detalhada dos programas desenvolvidos desde

que sejam inerentes ao perfil de conclusão do curso;

11. No trabalho, mediante avaliação individual do aluno.

Em qualquer condição, o aproveitamento deverá ser requerido antes do inicio do

desenvolvimento do Módulo, de acordo com o previsto no calendário escolar do curso, para

que haja tempo hábil para a devida análise e avaliação de competências, a indicações de

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eventuais complementações e o deferimento pelo Colegiado do Curso. O manual do aluno

conterá as informações pertinentes à avaliação de conhecimentos e experiências anteriores.

Os processos de avaliação para aproveitamento de competências serão registrados em

relatórios, memoriais descritivos ou provas. Os relatórios e memoriais descritivos serão

avaliados por uma comissão de avaliação dos conhecimentos e das experiências anteriores,

composta por professores especialistas que atuam no colegiado do curso. A referida comissão

de avaliação será nomeada, por portaria da direção da escola.

Os relatórios, os memoriais descritivos, as provas e os pareceres da comissão de

avaliação serão arquivados no prontuário individual do aluno, juntamente com os documentos

que instituirão esse processo na forma como dispõe o Regimento da Escola Técnica.

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

Um dos pontos de maior relevância na educação à distância diz respeito aos processos

avaliativos, é a partir deles que será possível fazer as devidas adequações tanto nos processos

de ensino-aprendizagem quanto no sistema e na modalidade. Por meio desses indicadores

serão avaliados aspectos da qualidade na execução da proposta político-pedagógica dos

cursos. A avaliação deve ser vista como um processo global, onde todos os seus componentes

devem ser avaliados, permitindo verificar como está o andamento do curso, possibilitando

agilidade na resolução dos problemas surgidos.

A avaliação para este curso será na forma disposta no Regimento da Escola Técnica e

na legislação de ensino vigente. A preferência será pela avaliação do consenso, com critérios

e práticas negociadas na própria elaboração do contrato de aprendizagem com espaço para a

auto-avaliação.

7.1. Perspectiva da avaliação

A avaliação será contínua e cumulativa, possibilitando o diagnóstico sistemático do

processo de ensino/aprendizagem, prevalecendo os aspectos qualitativos e os resultados

obtidos ao longo do processo.

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Os critérios de avaliação para cada unidade curricular serão estabelecidos nos

respectivos planos, que serão elaborados e aprovados pelo colegiado do curso, antes do início

das atividades didáticas relativas ao módulo.

A avaliação levará em conta o desempenho do aluno e assimilação dos conhecimentos

da ciência e das tecnologias apropriadas para cada situação. As avaliações serão periódicas e

específicas de acordo com os objetivos do plano de ensino de cada unidade curricular através

da:

• Compreensão – entendimento, interpretação de idéias, informações, conceitos textos;

• Relacionamento – capacidade de perceber as ligações existentes entre as idéias, fatos,

processo, estilos, causalidade e efeito;

• Construção de conceitos - conceituação adequada verificada em trabalhos escritos e

apresentações orais feitas com originalidade e não como reprodução de conceitos

memorizados;

• Redação – clareza, originalidade, vocabulário, argumentação, citação de referências;

• Comunicação interpessoal – clareza e empatia ao fazer apresentações para o grupo em

seminários;

• Disciplina – pontualidade, preocupação em trazer para as aulas o material de apoio,

organização na apresentação de trabalhos;

• Cooperação – prestação de auxílio aos colegas e ao monitor, socialização das

informações, experiências e conhecimentos que possam beneficiar o grupo e demais

servidores públicos;

• Interesse – iniciativa em pesquisar, buscar informações e ilustra o que se discute ou

pesquisa, além do solicitado pelo professor ou coordenação do curso, participação em

debates e em tele-aulas;

• Liderança – capacidade de motivar, estimular, organizar e orientar ações de grupo.

A recuperação será contínua, realizando-se concomitantemente ao desenvolvimento das

unidades curriculares, com a utilização de aulas gravadas, atendimento realizado pelo

orientador educacional, tutoria e professor especialista (correio eletrônico). Após os estudos

de recuperação aquele que obtiver a nota mínima exigida pelo regimento interno da Escola

Técnica.

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Os alunos receberão um manual do curso contendo: critérios e procedimentos a serem

adotados para o desenvolvimento do curso bem como sobre as normas regimentais, de

avaliação, recuperação, freqüência e promoção.

7.2. Sistemas de avaliação

As experiências de avaliação fazem parte do nosso cotidiano. Ainda que estejamos

recorrendo a procedimentos formais, estamos sempre emitindo julgamentos sobre uma série de

atividades humanas.

Um dos grandes desafios para implementação de propostas e projetos inovadores é a

avaliação, isto é, seus procedimentos de articulação permanente entre avaliadores e os

profissionais que tomam decisões para a consecução dos objetivos a serem alcançados.

Vários processos de avaliação da aprendizagem em diferentes níveis estão sendo

disseminados em diversos países, já que a educação e o conhecimento constituem prioridades

fundamentais para uma sociedade em permanente transformação.

Como prática educativa à avaliação deve ser pensada no contexto de uma visão política,

cujas ações possam expressar as decisões educacionais de seu aprimoramento, permanente

realimentação crítica do curso proposto e das expectativas e necessidades dos alunos no

processo de aprendizagem.

A intenção é, portanto, refletir criticamente sobre a avaliação do sistema de educação,

sob a responsabilidade da Coordenação Geral de Ensino em conjunto com Coordenação

Pedagógica dos Cursos de Educação à Distância e a Coordenação do Curso de Graduação -

Tecnologia em Gestão Pública, bem como sobre seu impacto nas políticas propostas pela

Direção da Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná.

O Curso de Técnico em Gestão Pública nas modalidades de educação à distância e de

jovens e adultos privilegia, sob a dimensão didático-pedagógica, os seguintes aspectos:

4. Avaliação da aprendizagem;

5. Avaliação do material didático;

6. Avaliação do sistema de tutoria; e

7. Avaliação da modalidade de educação à distância.

7.2.1. avaliação da aprendizagem

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É na pedagógica que se inscreve a avaliação da aprendizagem. Num sistema de

educação à distância uma aluno não conta com a presença física do professor. Daí a

importância de se utilizar um método de trabalho que desenvolva um grau elevado de

confiança, e ao mesmo tempo proporcione aos alunos a possibilidade de também se auto-

avaliarem.

O trabalho dos professores ao selecionar os conteúdos e organizar o material didático

básico para orientar as atividades discentes dever ser, principalmente e, sobretudo, o de

contribuir para que todos possam questionar o que já sabem, bem como os conhecimentos

novos que estão sendo apresentados nas unidades curriculares.

Esse processo de conquista da aprendizagem é dinâmico, entre as pessoas que têm alvos

comuns de ação adicionados às estratégias individuais para atingi-los.

Nesse sentido cabe evidenciar a diferença entre critérios de produto e critérios de

processo: no primeiro caso se aplicam critérios extrínsecos às questões a serem avaliadas e ao

segundo, critérios intrínsecos. Não é tarefa simples, estabelecer a distinção entre a avaliação

feita durante o processo educacional e a avaliação realizada após o mesmo, os papéis são

diferentes. Enquanto a avaliação realizada durante o processo tem a finalidade de aprimorar o

ensino e a aprendizagem (função formativa) a avaliação realizada ao final, tem a finalidade de

emitir parecer de julgamento e tomar decisão.

A avaliação da aprendizagem é considerada, portanto, como um processo continuado e

compreensivo e descritivo que permite analisar criticamente em que dimensão os objetivos

dos alunos foram atingidos, mediante atitudes individuais de desafios, no processo de

cognição do sistema, tanto de educação à distância como no ensino presencial.

A experiência a ser realizada neste curso envolverá três níveis. No primeiro nível o

acompanhamento do processo de aprendizagem far-se-á nos encontros presenciais que serão

realizados em cada unidade curricular, num percentual de 40% em que o professor

responsável pelos encontros irá conferir:

Se os alunos estão captando e compreendendo os conteúdos propostos nas unidades

didáticas e os graus de dificuldades existentes;

Se os alunos têm condições de desenvolver ou não tarefas propostas no percurso das

diferentes unidades didáticas;

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Se os alunos estão em condições de estabelecer articulações contínuas entre os

conhecimentos propostos e sua prática pedagógica.

Durante os referidos encontros o orientador educacional fará anotações acerca das

possibilidades e das dificuldades que os alunos estão encontrando nas unidades didáticas

trabalhadas.

O segundo nível caracteriza-se pelo estudo à distância, contato dos alunos com as

tutorias pelos diversos meios de comunicação e a realização das atividades e trabalhos finais

escritos para atender os critérios de avaliação de cada unidade didática. A tutoria receberá as

consultas telefônicas, e-mail, fax, correspondências e entrará em contato com os professores

para mediar os impasses relativos à consecução das atividades.

O terceiro nível é o da avaliação final individual, escrita e sem consulta. Após a análise

e interpretação dos resultados registrados nas fases anteriores, será realizada a avaliação final,

que consiste na aplicação de provas escritas, presenciais, individuais, contendo questões,

resoluções de problemas, simulações de casos e exercícios, envolvendo o conteúdo

programático proposto em cada unidade didática.

A duração máxima de cada avaliação final será de três horas e aplicada pelo orientador

educacional, nas tele-salas.

6.2.2. avaliação do material didático

O material didático do Curso Técnico em Gestão Pública nas modalidades de educação à

distância e de jovens e adultos será analisada sob as seguintes perspectivas:

- Pelos alunos, para conferir em que medida os conteúdos selecionados e a

linguagem utilizada são por eles compreendidos, permitindo ao mesmo situar-se como

protagonista da construção do conhecimento. Serão considerados, como elementos de análise

da qualidade, a diagramação e apresentação gráfica, a organização e disposição dos conteúdos

programáticos, fatores estes que possibilitarão uma melhor assimilação por parte dos alunos;

- Pelo tutor e orientador educacional, em relação à clareza do material, a seqüências

em que os conteúdos são apresentados e de como ocorre à relação teoria-prática bem como a

disposição e apresentação dos aspectos gráficos e, sobretudo da comunicação dialógica do

autor;

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- Pelo autor, responsável pela construção do material didático e pela seleção e

organização do significado e da importância dos conhecimentos que compõem os textos. Essa

avaliação é complementada pelos resultados da avaliação dos alunos e tutores;

- Pela Coordenação Geral de Ensino em conjunto com a Coordenação Pedagógica

em EAD, Conselho Editoral do Programa de Educação a Distância e a Coordenação do curso,

que após a análise e interpretação das avaliações dos alunos, tutores e autores, viabilizarão as

alterações nos livros didáticos sempre que necessário.

6.2.3. avaliação sistema de tutoria e orientação educacional

O trabalho da tutoria e da orientação educacional é de fundamental importância em

programas educacionais á distância. A análise e a avaliação destes da tutoria e da orientação

educacional dar-se-á através das seguintes atividades:

• Avaliação do material didático utilizado no curso levando em consideração as

unidades didáticas, propostas no projeto pedagógico do curso;

• Informações sobre a necessidade de implementação de atividades de apoios solicitados

pelos alunos que não estavam previstas no projeto pedagógico do curso;

• Registro dos problemas relativos aos conteúdos, ao material didático e a metodologia

utilizada, a partir das observações e reivindicações dos alunos;

• Participação efetiva no processo de avaliação dos alunos e do curso;

• Solução das deficiências encontradas no material impresso;

• Auxílio aos alunos para a superação das dificuldades encontradas;

• Apoio aos alunos na compreensão dos textos e na resolução das dificuldades,

motivando-os a encontrar no material didático e nas referencias completares as

respostas às suas dúvidas;

• Auxílio aos alunos no desenvolvimento da responsabilidade pela auto-avaliação do

processo de ensino-aprendizagem.

Em virtude das exigências acima citadas ao trabalho da tutoria e da orientação

educacional é imprescindível que os profissionais selecionados para exerce essas funções,

tenham um período de qualificação que possibilite:

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O aprofundamento e a apropriação das referências teóricas sobre os sistemas de

educação à distância;

Conhecimento do projeto pedagógico do curso;

Estudo sistemático dos sistemas de orientação denominados de tutoria em educação à

distância;

Intercâmbio de experiências nas diversas modalidades de tutoria e orientação

educacional;

Atualização dos conhecimentos específicos da Gestão Pública relativos à unidade

didática que cada tutor e educacional será responsável.

As referidas condições são indispensáveis para assegurar a dedicação e o sucesso da

modalidade de educação à distância a curto, médio e longo prazo.

Na avaliação do processo de aprendizagem na modalidade de educação à distância sob o

ponto de vista pedagógico é fundamental que se tenha em mente que a avaliação: do material

didático, do sistema de tutoria e orientação educacional, dos recursos tecnológicos

selecionados e colocados à disposição dos alunos para auxiliar o processo ensino-

aprendizagem servem de parâmetros para avaliação desta modalidade de ensino.

Todas as inter-relações propostas e estabelecidas no processo, às dimensões previstas a

serem trabalhadas antes e durante a execução do curso, permitirão a construção de uma rede

significativa que possibilitará a reestruturação o projeto pedagógico do curso e o projeto

pedagógico da Escola Técnica, articulando o sistema de educação presencial com o sistema de

educação à distância.

8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

8.1. Tele-salas

A estrutura física das tele-salas propostas pelo Curso de Graduação - Tecnologia em

Gestão Pública serão montadas pelas instituições públicas parceiras da Escola Técnica na

execução do curso.

O ambiente da tele-sala terá obrigatoriamente 50 (cinqüenta) carteiras, um kit

tecnológico, composto de um televisor de 29 polegadas, um aparelho de DVD, uma antena

parabólica para satélite digital com seu respectivo sintonizador, para o serviço RTV Digital

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Plus, uma linha telefônica, um micro computador com a configuração mínima de: Tipo 486,

com 100 MHZ de "clock", memória RAM de 4 Mbytes, Windows 3.1; winchester de 20

Mbytes livres, modem (interno ou externo) com velocidade mínima de 9.600 Bps, e uma

impressora jato de tinta ou laser.

8.2. Central de Atendimento

A central de atendimento tem a finalidade de assegurar o intercâmbio de informações e

de experiências dos alunos, bem como de subsidiar o trabalho dos tutores e orientadores

educacionais.

Esta Central terá como função:

• Receber quaisquer manifestações dos alunos e dos orientadores educacionais a

respeito do processo de ensino-aprendizagem dentre elas, informações, críticas,

reclamações, sugestões e elogios;

• Receber e encaminhar à Coordenação as dúvidas e questões propostas por

orientadores educacionais e alunos;

• De acordo com instruções da Coordenação, encaminhar as respostas dadas

pelos alunos e pelos orientadores educacionais às questões recebidas (via fax,

correio eletrônico, material escrito).

8.3. Sistema de Produção das Tele-Aulas

As aulas serão produzidas em um estúdio localizado na Escola Técnica. O corte é feito

direto das câmeras no estúdio, formando uma aula pré-editada, a qual é inserida em uma ilha

de edição não linear (Real Time) para a finalização, onde são inseridas as matérias captadas

em externas, imagens de cobertura, caracteres, computação gráfica e efeitos necessários para a

completa ilustração da tele-aula.

As tele-aulas são transmitidas diretamente do estúdio, através de Up-link direto com o

satélite e Brasilsat B3.

8.4. Transmissão Via Satélite

O serviço RTV Digital Plus consiste na transmissão de sinais digitais de rádio com canal

de dados de coordenação e controle e de sinais digitais de vídeo com áudios associados com a

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Norma de Compreensão MPEG-2, via satélite, em âmbito nacional, com diversos níveis de

qualidade (contribuição, distribuição primária e secundária, etc). Consiste na transmissão e

recepção de sinais digitais de rádio e de sinais digitais de vídeo, via satélite, com e sem o

segmento espacial. As transmissões desses sinais poderão ser realizadas diretamente do

Estúdio da Escola Técnica, ou através de compartilhamento de qualquer estação terrena.

Os equipamentos de transmissão e recepção de sinal digital de vídeo e áudio

associados (“Equipamentos”) e de segmentação espacial de satélite são compatíveis com a

Norma de compreensão MPEG-2 e DVB (Digital Vídeo Broadcasting) para transmissão e

recepção. Com uma portadora SCPC digital de televisão, com taxa de informação de 2,5

Mbps e modulação QPSK, com e sem redundância nos sistemas de vídeo e áudio, com e sem

redundância nos sistemas de RF e com e sem sistema de acesso condicional para os sistemas

de transmissão e não incluindo redundância nos sistemas de vídeo /áudio e de RF para os

sistemas de recepção. As recepções das tele-aulas pelas tele-salas emitidas via satélite serão

recebidas através de parabólicas sintonizadas na freqüência e satélite determinada e

homologada pela Anatel.

8.5.Produção das Tele-aulas

8.5.1. recepção estúdio

01 computador

01 impressora

01 telefone

01 fax

01 bancada

01 cadeira

8.5.2. estúdio

02 câmeras

01 computador auxiliar

02 tripés de câmera

02 multicabos

01 monitor colorido 19 polegadas.

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02 visores 4 polegadas para câmera

02 intercomunicadores de câmera

01 microfone de mão

02 caixas de áudio amplificadas

8.5.3. captação da produção

01 maleta para transporte da câmera

01 fonte de alimentação

01 carregador de baterias

04 baterias

01 tripé

01 capa protetora de câmera

01 microfone de mão

Diversas fitas magnéticas

8.5.4. sala de controle

01 monitor preview

01 monitor programa

01 mesa de controle de corte

02 controles de câmera

01 vídeo tape

01 gerador de caracteres

01 distribuidor de vídeo componente

01 distribuidor de vídeo

01 gerador de sincretismo

01 distribuidor de áudio estéreo

01 distribuidor de áudio monoaural

01 conjunto com 04 monitores P& 4 polegadas

02 intercomunicadores de câmaras

01 conversor SGA componente

02 monitores 19 polegadas

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01 caixa de áudio amplificada estéreo

01 reprodutor/gravador de CD

01 analisador de sinais de vídeo

01 transmissor

01 conversor de componente SDI

01 modulador

01HPA

01 receptor de satélite

8.5.5. ilha de edição

01 monitor colorido

01 estação de edição não linear

01 vídeo tape

01 comutador componente

02 caixas amplificadas estéreo

8.5.6. call center

06 computadores

01 televisor LG 20 polegadas

01 impressora colorida

08 telefones

08 bancadas

08 cadeiras

8.5.7. camarim

01 sofá

03 bancadas

01 frigobar

12 armários com chaves

03 cadeiras

01 televisor LG 20 polegadas

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8.5.8. biblioteca

s alunos poderão fazer uso do acervo bibliográfico da biblioteca da Escola Técnica e

de todos os setores da Universidade Federal do Paraná. Portanto o aluno do Curso de

Graduação Tecnologia em Gestão Pública poderá efetuar:

• Empréstimo domiciliar de livros, folhetos, seriados, teses, dissertações, monografias e

materiais especiais;

• Consulta local ao material bibliográfico;

• Empréstimo domiciliar de periódicos;

• Empréstimo entre bibliotecas;

• Levantamento Bibliográfico;

• Cursos e ou palestras sobre o uso da biblioteca e suas fontes;

• Referência;

• Comutação Bibliográfica;

• Exposição de livros novos e periódicos correntes.

9. DOCENTES E TÉCNICO ENVOLVIDOS NO CURSO

O corpo docente do curso será composto por professores e técnicos da Escola Técnica

e professores convidados, qualificados para o exercício do magistério na modalidade

Educação à Distância e de Jovens e Adultos.

10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Os alunos que concluírem os 04 módulos do curso com aproveitamento igual ou

superior a 60 e freqüência igual ou superior a 75% em todas as unidades curriculares

atingindo a condição de APROVADO receberão o Diploma de Técnico em Gestão Pública.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁPRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ENSINO PROFISSIONALIZANTE

SETOR ESCOLA TÉCNICA

PLANO DO CURSO DE HABILITAÇÃO TÉCNICO EM SECRETARIADO

MODALIDADE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

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Curitiba – Pr

SUMÁRIO

Justificativa...........................................

Objetivo do curso.......................................

Requisitos de acesso ao curso...........................

Perfil profissional de conclusão dos egressos do

curso...................................................

Organização curricular do curso.........................

Critérios de aproveitamento de conhecimento e experiências

anteriores.................................

Critérios de avaliação da aprendizagem..................

Instalações e equipamentos..............................

Pessoal docente e técnico envolvido no curso...................................................

Diplomas expedidos aos concluintes do curso.............

03

05

05

07

07

42

43

50

55

55

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1. JUSTIFICATIVA

Curso Técnico em Secretariado a distância na Escola Técnica da Universidade

Federal do Paraná, baseado nas necessidades e particularidades do mercado de trabalho das

regiões conveniadas ao projeto Universidade Federal do Paraná Instituto Tecnológico de

Desenvolvimento Educacional e Municípios do Estado do Paraná e Santa Catarina, visando a

formação de um profissional que atuem como agente facilitador, consultor e empreendedor

para a empresa, conhecendo sua cadeia produtiva, sua razão de ser e seus objetivos,

oferecendo dessa maneira melhoria contínua da qualidade, por meio de um assessoramento

inovador e pró-ativo praticado dentro dos princípios da ética profissional. E ainda, deve ser

capaz de desenvolver uma gestão competente de controle e cooperação entre os setores e as

pessoas, acompanhando as mudanças de paradigmas organizacionais na busca de

aperfeiçoamento e agregação de valores, sob uma visão holística e criativa, auxiliando assim a

administração executiva na organização do fluxo da informação e do tempo, para a

consecução eficaz dos objetivos e metas da empresa, praticando com dinamismo e

comprometimento, seu papel multifuncional, dentro de um ambiente cordial e agradável.

A partir da regulamentação da profissão, a classe se fortaleceu, auxiliando no

surgimento dos sindicatos dos profissionais de secretariado. Em 1987, a Portaria do

Ministério do Trabalho nº 3.103 de 29 de abril, cria a categoria denominada – Secretárias. Em

1988 foi criada a Federação Nacional de Secretárias e Secretários (Fenassec) com sede em

Curitiba – Paraná. E em 7 de julho de 1989 é publicado o Código de Ética Profissional, criado

pela União dos Sindicatos.

Em janeiro de 1996 foi publicada a Lei Federal nº 9.261 que regulamenta e diferencia

as funções do Secretario Executivo e do Técnico em Secretariado.

Assim, conforme o artigo 5º da Lei n.º 9.261, são atribuições do Técnico em

Secretariado:

I – organização e manutenção dos arquivos de secretaria;

II – classificação, registro e distribuição de correspondência;

III – redação e datilografia de correspondência ou documentos de rotina, inclusive em

idioma estrangeiro;

IV – execução de serviços típicos de escritório, tais como recepção, registro de

compromissos, informações e atendimento telefônico.

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E ainda, no artigo 6º da mesma Lei, temos:

O exercício da profissão de Secretário requer prévio registro na Delegacia Regional do

Trabalho do Ministério do Trabalho e far-se-á mediante a apresentação de documento

comprobatório de conclusão dos cursos previstos nos incisos I e II do Art. 2º desta Lei e da

Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.

O mercado de trabalho tem sofrido constantes alterações administrativas, decorrentes

de fatores como a concorrência no segmento de negócio da empresa e competitividade em

gestão.

Em análise do perfil de profissionais qualificados nessa área de atuação nas regiões

envolvidas no projeto de Educação à distância, a exigência por trabalhadores que atendam não

só as tarefas rotineiras de um escritório, mas principalmente, que supram a necessidade

secretarial, por meio de tarefas e perfis mais abrangentes, em diferentes áreas de atuação tais

como empresarial, jurídica, social e humanística, foi à mola propulsora para a implantação do

Curso Técnico em Secretariado à distância na Escola Técnica da UFPR.

Com este referencial, a matriz curricular do Curso Técnico em Secretariado à distância

foi construída visando formar profissionais que atendam as expectativas do mercado de

trabalho com as seguintes competências:

• ser ético: ter responsabilidade social e profissional;

• ser competente nas relações interpessoais: saber trabalhar em equipe;

• ter espírito empreendedor da própria carreira: buscar cultura geral e aperfeiçoamento

através da formação continuada;

• ser inovador, criativo e dinâmico;

• ter iniciativa: ser pró – ativo e participativo;

• ser usuário de novas tecnologias: principalmente na área de informática;

• saber expressar-se eficientemente (oral e escrita) na língua materna;

• ter bons conhecimentos nos idiomas estrangeiros na área organizacional e no ambiente

social.

Este perfil é o mínimo esperado deste profissional, que tem a consciência do seu

importante papel como agente de vanguarda, na atuação como facilitador no âmbito

empresarial.

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2. OBJETIVO

Formar profissionais com conhecimentos que possibilitem a execução de atividades de

assessoramento ao processo decisório, além de responder às demandas do mercado de

trabalho no Estado do Paraná e Santa Catarina, e posteriormente outras regiões carentes deste

tipo de profissional.

3. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO

Para o ingresso à Habilitação de Técnico em Secretariado o aluno deverá:

a) Apresentar certificado de conclusão de Ensino Fundamental e declaração de

matrícula em Ensino Médio para os candidatos que cursarão o ensino Médio

concomitante com o Curso Técnico;

b) Apresentar certificado de conclusão do Ensino Médio para os candidatos que

cursarão o pós-médio;

O ingresso de alunos à Habilitação de Técnico em Secretariado na modalidade EAD,

ofertado pela Escola Técnica da UFPR, acontecerá após a aprovação do mesmo no teste

seletivo, conforme calendário estabelecido pela Escola e Universidade Federal do Paraná.

Com vistas à crescente demanda pelo profissional Técnico em Secretariado.

Observada por meio das análises realizadas em entrevistas e questionários aplicados quando

do estudo sobre o mercado, a oferta de vagas permanecerá constante em curto prazo com

perspectiva de aumento em longo prazo.

• PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO

O Técnico em Secretariado é um profissional habilitado para atuar em nível de

assistência e assessoria junto a chefias, gerentes, diretores de empresas (privadas), órgãos e

instituições públicas, buscando auxilia-los nos serviços e atividades inerentes a área

secretarial assim como atuar nos processo decisório e ações organizacionais.

Nos relacionamentos interpessoais o Técnico deverá, apresentar facilidade e

comunicação, iniciativa e compreender a natureza humana, quanto às interações sociais. Além

disso, deve ter espírito empreendedor e ser um profissional capaz de:

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• atuar de forma participativa com o todo organizacional, colaborando no alcance dos

objetivos da empresa;

• planejar e administrar seu tempo e tarefas, buscando a qualidade no desenvolvimento

do trabalho com sua chefia ou departamento;

• atender e recepcionar pessoas, inclusive utilizando os idiomas espanhol e inglês;

• selecionar, direcionar e acompanhar o fluxo de correspondência e agilizar a

informação;

• organizar arquivos e informações departamentais;

• preparar e assessorar viagens e reuniões empresariais;

• redigir textos e documentos administrativos;

• digitar, de forma qualitativa e funcional, instrumentos de comunicação, usando

processadores de textos, agenda, planilhas eletrônicas e bancos de dados em

microcomputadores;

• assessorar na organização de eventos de pequeno e médio porte na empresa;

• mediar conflitos nas relações interpessoais no ambiente de trabalho;

• atuar segundo os princípios do código de ética da categoria;

• ser conhecedor de técnicas secretariais com excelência;

• aprender a atualiza-se constantemente de acordo com as exigências de mercado

buscando o aperfeiçoamento.

• e informação e técnicas de elaboração de documentos.

• ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

A organização curricular da Habilitação de Técnico em Secretariado na modalidade

EAD da Escola Técnica da UFPR deverá garantir um ensino que articule a teoria e a prática,

de forma a permitir a formação de um profissional com o perfil proposto, através de uma

construção de conhecimento que permita ao profissional atuar no mundo do trabalho. Esta

estrutura deverá garantir os princípios de autonomia institucional, flexibilidade, integração

entre estudo e trabalho e pluralidade no currículo, garantindo o aproveitamento de

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conhecimentos adquiridos em outras instituições. Em síntese este currículo deverá garantir a

formação de perfis profissionais dotados de competências (conhecimentos, habilidades e

atitudes) que possibilitem ao profissional a compreensão global do progresso de trabalho em

gestão, a autonomia, a iniciativa, a capacidade de resolver problemas, trabalhar em equipe

multi-profissional, aprender continuamente e pautar-se por princípios éticos.

A fundamentação teórica e prática serão utilizadas com a metodologia para o

desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas à área de gestão. O professor,

como orientador da construção do conhecimento e incentivador da prática do aprender,

mediará a condução de práticas da pesquisa, da elaboração de trabalhos e de seminários, o que

tornará o processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e consistente.

O desenvolvimento dos módulos terá como base os princípios que fundamentam as

atividades da contabilidade de modo que o aluno possa utilizar os conhecimentos adquiridos

na sua prática no campo de atuação profissional.

As seguintes categorias de análise foram utilizadas como referencial para o processo de

elaboração do currículo do curso Técnico em Secretariado, durante a organização modular:

Competências: categoria que está articulada ao processo de aquisição do

conhecimento, abrangendo operações mentais básicas até as mais complexas, necessárias ao

exercício de determinação função – o “o saber”.

Habilidades: categoria referida mais diretamente a aplicação prática de uma competência

adquirida, ou seja: “o saber fazer”.

A partir destas categorias básicas estabelecidas as bases tecnológicas – conteúdos -

essenciais para que o aluno venha a dominar as competências e habilidades necessárias ao

exercício da profissão. As bases tecnológicas foram agrupadas em Áreas de Conhecimento

em função de suas finalidades.

A Habilitação de Técnico em Secretariado na modalidade EAD terá organização

modular, sendo composta por quatro módulos semestrais: o primeiro sem terminalidade, o

segundo sem terminalidade, obtendo a certificação de Assistente em Recepção e diplomação

do aluno como Técnico em Secretariado ao término do quarto módulo.

Os Cursos terá a carga horária de 1020 horas distribuídas da seguinte maneira:

Módulo I – 300 horas Módulo II – 240 horas

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Módulo III – 240 horas Módulo IV – 240 horas

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5.1 Detalhamento da organização Curricular

Módulo I – Áreas de Conhecimento

• Inglês Instrumental

Competências

• Comunicar-se por escrito e oralmente nas diversas situações, em inglês. Ler e entender

textos escritos na língua inglesa em nível básico.

Habilidades

• Aplicar adequadamente as estruturas gramaticais na linguagem falada e escrita;

• Desenvolver as habilidades de leitura para o entendimento de textos;

• Pedir e dar informações;

• Redigir correspondências e material relativo ao trabalho.

Bases Tecnológicas

− Procedimentos básicos em transações comerciais: apresentar-se, cumprimentar,

despedir, pedir ou solicitar informações e agradecer;

− Trabalhar com números e com o alfabeto;

− Uso correto do dicionário;

− Entendimento de estatísticas, questionários e pesquisas;

− Perguntar e informar as horas;

− Revisão e desenvolvimento de conteúdos gramaticais;

− Ampliação de vocabulário específico da área;

− Introdução à correspondência comercial;

− Identificação das partes de uma carta, endereçamento e postagem, etc;

− Convidar, aceitar e recusar convites educadamente;

− Leitura e compreensão de textos da área específica e outros.

b) Sociologia

Competências

• Identificar as estruturas societárias e organizacionais historicamente e relacioná-las

com as estruturas contemporâneas;

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• Conhecer a natureza da sociedade humana, o significado e o âmbito da Sociologia

inserindo-os contextos de suas atividades profissionais.

Habilidades

Compreender o sentido e o campo das Ciências Sociais;

Compreender a necessidade humana de conviver e interagir com outras pessoas;

Conhecer a organização e estrutura dos grupos sociais;

Conhecer o processo de produção e distribuição de bens e serviços;

Identificar as principais Instituições Sociais;

Compreender e analisar as transformações sociais e suas conseqüências;

Identificar as diferentes Teorias de Liderança;

Desenvolver junta aos funcionários, trabalho em grupo, objetivando a inter-relação

pessoal satisfatória;

Comunicar-se adequadamente, evitando dualidades comportamentais;

Compreender as exigências que cercam a formação profissional;

Analisar a lógica do mercado;

Identificar os modelos de desenvolvimento e seus impactos;

Analisar a cultura enquanto espaço de expressão dos vários sujeitos sociais.

Bases Tecnológicas

• Conceito de Ciências Sociais;

• O indivíduo e a sociedade;

• Bases da vida em sociedade;

• Conceitos básicos para a compreensão da vida social;

• Os agrupamentos sociais;

• Desigualdades sociais;

• Fundamentos econômicos da sociedade;

• Instituições sociais;

• Cultura e sociedade;

• Processos de produção;

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• A revolução científico-tecnológica e globalização;

• A cultura e as organizações;

• O poder nas organizações;

• Reestruturação produtiva;

• Desenvolvimento de Recursos Humanos.

c) Contabilidade Básica

Competências

Conhecer as aplicações das demonstrações contábeis e financeiras utilizadas pelas

empresas.

Habilidades

Saber utilizar as informações contábeis como ferramentas administrativas úteis

e objetivas, para auxiliar na tomada de decisões dentro da empresa;

Acompanhar a evolução histórica da Contabilidade, e saber seus conceitos

fundamentais e seu campo de atuação;

Conceituar e definir patrimônio, diferenciando seus aspectos e situações, composição,

origem e aplicações.

Estruturar balancete e Balanço Patrimonial;

Conceituar e classificar as contas, diferenciar débito e crédito e conhecer o plano de

contas;

Diferenciar atos e fatos.

Bases Tecnológicas

- Utilizar os conceitos básicos da área contábil;

- Contabilidade (histórico, conceito, campos de atuação);

- Principais documentos Contábeis (notas fiscais, recibos, faturas, duplicatas,

contratos, requisição de materiais);

- Patrimônio (conceito e definição: bens, direitos e obrigações, aspectos qualitativos

e quantitativos, representação gráfica do patrimônio, situações líquidas patrimoniais,

patrimônio líquido, formação do patrimônio e suas variações);

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- Elementos Patrimoniais – Contas (conceito, classificação das contas patrimoniais

e de resultado, noções de débito e crédito, plano de contas);

- Caracterizar Atos e Fatos Administrativos;

- Caracterização dos livros de Escrituração;

- Utilização de Balancete e Razonetes;

- Identificação das demonstrações contábeis;

- Identificar dos tipos de análise das demonstrações contábeis.

d) Língua Portuguesa

Competências

- Reconhecer as múltiplas possibilidades de leitura e escrita de documentos oficiais e

empresariais;

- Desenvolver senso de detalhes, sutilezas, nuances das partes do texto para o todo, do

todo às partes do texto; do texto ao contexto e do contexto ao texto;

- Trabalhar os diferentes tipos de textos presentes na rotina e extra-rotina do ambiente

de trabalho com discernimento e depuração a fim de construir textos claros, concisos,

coerentes e coesos;

- Comunicar-se por escrito e oralmente em situações sociais e de trabalho, em língua

portuguesa;

- Distinguir linguagem oral da linguagem escrita;

- Desenvolver a capacidade de ler e escrever textos nos contextos do trabalho.

Habilidades

Desenvolver a capacidade de comunicação com palavras da língua culta;

Utilizar adequadamente as regras ortográficas e gramaticais da língua portuguesa.

Bases Tecnológicas

Fonologia;

Morfologia;

Sintaxe.

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• Introdução ao Direito

Competências

- Compreender a importância do Direito e ordenamento jurídico para o equilíbrio da

vida em sociedade;

- Conhecer os direitos e deveres de cidadania;

- Entender a aplicação do Direito e asa relações jurídicas existentes nos múltiplos

segmentos da vida em sociedade.

Habilidades

• Conscientizar-se de que o Direito é o resultado de um processo histórico-cultural e que

no regime democrático o Direito é construído através da participação do povo;

i) Entender o processo de organização da sociedade e a responsabilidade que cabe aos

cidadãos como reais detentores/destinatários de todo o poder e ação do Estado;

j) Identificar os princípios fundamentais da República e os direitos / deveres e garantias

individuais e coletivas.

Bases Tecnológicas

• Histórico e conceito de Direito;

• Fontes do Direito;

• Ramos do Direito;

• Normas morais, sociais, jurídicas;

• Constituição Federal;

• Hierarquia das leis;

• Ordenamento jurídico;

• Direitos e garantias individuais e coletivas.

• Técnicas Secretariais I

Competências

- Identificar e interpretar as diretrizes do planejamento estratégico da empresa;

- Identificar princípios éticos necessários ao exercício profissional, dentro da legislação

vigente;

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- Compreender eticamente os procedimentos e técnicas profissionais que regem a

conduta e postura, no ambiente de trabalho;

- Identificar a estrutura organizacional da empresa;

- Saber operar sistemas informatizados, utilizando recursos de novas tecnologias no

exercício profissional;

- Conhecer e aplicar técnicas de atendimento ao público em geral, atendimento

telefônico, apresentação pessoal e organização do ambiente de trabalho;

- Conhecer a importância do papel do profissional de secretariado como agente

facilitador e integrador no ambiente organizacional.

Habilidades

• Conhecer e executar técnicas secretariais de: documentação, agenda, organização de

viagens e reuniões;

• Auxiliar na organização das atividades diárias para o cumprimento dos objetivos e

metas da empresa;

• Executar procedimentos de rotina nos atendimentos: telefônico, recepção e público

interno e externo;

• Ter consciência profissional, conhecendo as tendências do mercado voltadas à

profissão;

• Conhecer a Lei que regulamenta a profissão;

• Utilizar atitudes adequadas frente ao cliente, fornecedor, superiores e pares;

• Explorar os recursos de informática, utilizando softwares específicos da área de

gestão;

• Organizar o ambiente de trabalho, utilizando etiqueta profissional;

• Utilizar estratégias de relacionamento interpessoal, para a realização de trabalho em

equipe.

Bases Tecnológicas

• Histórico e evolução da profissão;

• Código de Ética Profissional;

• Técnicas de atendimento a clientes internos e externos;

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• Técnicas de apresentação pessoal;

• Técnicas de organização do ambiente de trabalho;

• Técnicas de planejamento de viagens de negócio, reuniões e agenda;

• Técnicas de comunicação aplicada na linguagem verbal e não-verbal;

• Equipamentos ligados ao trabalho, aplicativos na área da informatização;

• Organização e planejamento de ações rotineiras;

• Uso correto do telefone, fax, microcomputador, e outros aparelhos correlatos;

• Técnicas de assessoramento.

Módulo II – Área de Conhecimento

2. Língua Espanhola

Competências

2.4. Comunicar-se oralmente em língua espanhola em situações sociais e de trabalho;

2.5. Comunicar-se em espanhol por escrito em nível básico.

Habilidades

A) Utilizar a gramática para expressar-se com correção;

B) Distinguir diferentes situações comunicativas e exercitar técnicas de conversação que

exijam: cumprimentar, despedir-se, informar ou solicitar informação, fornecer e

requisitar quantidades, agradecer, comprar ou vender, descrever pequenos objetos,

aceitar ou rejeitar, etc.

C) Pesquisar, comparar e refletir sobre diferentes culturas e costumes;

D) Trabalhar em equipe.

Bases Tecnológicas

• Fonologia da língua espanhola;

• Funções comunicativas;

• Verbos regulares e irregulares no Presente do Indicativo;

• Advérbios de tempo e lugar;

• Pronomes interrogativos;

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• Ortografia;

• Numerais cardinais e ordinais até 100;

• Vocabulário: objetos da aula e do trabalho, dias da semana, meses do ano, etc.

3. Matemática Financeira

Competências

a) Aprimorar a capacidade de interpretação da linguagem matemática nas

aplicações financeiras.

Habilidades

b) Demonstrar conhecimento da linguagem matemática e da notação empregada

para a utilização de conceitos básicos;

c) Aplicar a matemática como instrumento fundamental para o estudo de:

porcentagem, juros e descontos simples, juros e descontos compostos, taxas, séries de

pagamentos, taxa interna de retorno e valor presente líquido.

Bases Tecnológicas

• Regra de Sociedade;

• Regra de Três;

• Porcentagem;

• Juros Simples;

• Descontos simples;

• Juros compostos;

• Taxa Proporcional, Equivalente, Nominal e Efetiva;

• Desconto Composto;

• Séries de Pagamentos: postecipado, antecipado e diferido;

• Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Líquido (VPL).

4. Inglês Instrumental

Competências

• Comunicar-se por escrito e oralmente nas diversas situações, em inglês;

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• Ler e entender textos escritos na língua inglesa em nível básico.

Habilidades

Aplicar adequadamente as estruturas gramaticais na linguagem falada e escrita;

Desenvolver as habilidades de leitura para o entendimento de textos;

Pedir e dar informações;

Redigir correspondências e material relativo ao trabalho.

Bases Tecnológicas

• Desenvolvimento de conteúdos gramaticais;

• Identificação de “falsos cognatos”;

• Ampliação do vocabulário específico, itens de escritório, e vocabulário geral;

• Apresentação de linguagem básica de informática;

• Uso de estratégias de leitura para a compreensão de textos na área;

• Conselhos e boas maneiras;

• Informações sobre países e nacionalidades;

• Uso de datas, dias da semana e meses do ano;

• Preenchimento de formulários e pedidos;

• Comunicação telefônica, correspondência comercial e eletrônica;

• Informações e opiniões sobre trabalho e profissões;

• Entendimento de anúncios de emprego e entrevistas;

• Descrição de qualidade e habilidades pessoais, cartas de apresentação,

referência, curriculum vitae;

• Leitura e compreensão de textos da área específica e outros.

5. Filosofia e Ética

Competências

• Conhecer as normas que regem a vida em sociedade;

• Analisar os aspectos da Moral e Ética;

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• Conhecer a natureza humana, o significado dos problemas sociais, inserindo-os

no contexto da atividade profissional;

• Reconhecer a importância da Legislação que regulamenta a profissão, bem

como o Código de Ética que rege a profissão de Técnico em Secretariado, avaliando

seu conteúdo e aplicação no desempenho da função.

Habilidades

• Compreender a aplicabilidade dos conhecimentos do Código de Ética profissional;

• Identificar as Leis que regulamentam a profissão;

• Aplicar os conceitos de Moral e Ética;

• Analisar os conceitos: consciência, liberdade, responsabilidade, questão de ética,

relacionando-os com o desenvolvimento do ser humano e o processo de

aprendizagem;

• Definir o que são valores: morais e não morais, a objetividade dos valores, valores

econômicos;

• Analisar os problemas éticos e morais no contexto profissional;

• Desenvolver a capacidade de indagação como fator averiguativo e como abertura de

novas reflexões.

Bases Tecnológicas

• Homem e seus aspectos: racional, social e espiritual;

• Ética e Moral;

• Valores;

• Legislação: Lei 7.377 de 30/09/85 e Lei 9.261 de 11/11/96;

• Código de Ética do Técnico em Secretariado;

• Regulamentação da profissão de Secretário;

• Importância das associações sindicais;

• Sigilo profissional.

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6. Língua Portuguesa

Competências

• Reconhecer as múltiplas possibilidades de leitura e escrita de documentos

oficiais e empresariais;

• Desenvolver senso de detalhes, sutilezas, nuance das partes do texto para o

todo, do todo às partes do texto; do texto ao contexto e do contexto ao texto;

• Trabalhar os diferentes tipos de textos presentes na rotina e extra-rotina do

ambiente de trabalho com discernimento e depuração a fim de construir textos claros,

concisos, coerentes e coesos;

• Comunicar-se oralmente e por escrito em situações sociais e de trabalho, em

língua materna;

• Conhecer os princípios básicos da língua materna, aplicáveis à redação oficial

e empresarial;

• Identificar as características e diferentes estilos de documentos;

• Conhecer e Utilizar vocabulário técnico na área de comunicação.

Habilidades

• Conhecer e aplicar as características próprias na elaboração de textos técnico-

comerciais e administrativos;

• Ler, interpretar, dar respostas e emitir: recibo, telegrama, fax, e-mail, etc;

• Produzir textos técnicos atentando para a norma padrão, organização,

coerência, clareza e concisão de idéias;

• Aplicar as relações lingüísticas nos textos;

• Ler, aplicar e redigir textos técnicos, observando as formalidades próprias de

cada tipo de texto.

Bases Tecnológicas

Tipos de textos comerciais;

Aspectos técnicos da redação, aspectos visuais;

Adequação da linguagem ao contexto (clareza, coerência e concisão);

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Produção textual de currículo, requerimento, abaixo-assinado, memorando, circular,

aviso, declaração, ofício, procuração, ata, edital, relatório, contrato e diferentes tipos

de cartas comerciais;

Características gerais da língua oral;

7. Eventos

Competências

• Saber planejar, organizar e executar eventos;

• Saber delegar ao pessoal de apoio tarefas inerentes ao evento;

• Identificar locais com infra-estrutura adequadas a organização do evento;

• Conhecer, conceber e programar produtos e serviços a serem oferecidos aos

participantes do evento;

• Conhecer e saber usar aplicativos tecnológicos na área de organização de eventos;

• Identificar e planejar visitas a pontos turísticos, a serem oferecidos aos participantes

do evento;

• Conhecer e oferecer serviços de agências de turismo;

• Identificar e selecionar fornecedores de produtos e serviços, conforme planejamento;

• Interar-se das atividades ligadas ao mesmo segmento do evento a ser planejado;

• Organizar eventos a entidades Públicas e Privadas;

• Ajudar no planejamento do programa do evento;

• Identificar o tipo de evento bem como o público alvo;

• Conhecer e organizar a secretaria do evento, assim como o assessoramento em geral;

• Planejar o uso de materiais, serviços e equipamentos.

Habilidades

2. Dominar os princípios de Organização de Eventos;

3. Utilizar e obedecer aos critérios de precedência previstos em Lei;

4. Saber preparar um Check-list do evento como um todo;

5. Identificar e buscar apoio e patrocínio para a realização do evento;

6. Desempenhar a atividade de recepcionista do evento;

7. Desenvolver critérios para avaliação do evento;

8. Coordenar o planejamento do evento;

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9. Fazer levantamento de custos de fornecedores de material de apoio, agências de

turismo, buscando o melhor preço.

Bases Tecnológicas

• Uso das técnicas de cerimonial e protocolo;

• Uso das técnicas de recepção;

• Utilização de recursos de informática;

• Uso de técnicas de organização de eventos.

Módulo III – Áreas de Conhecimento

• Língua Espanhola

Competências

1. Comunicar-se oralmente em língua espanhola em situações sociais e de trabalho;

2. Comunicar-se em espanhol por escrito em nível básico.

Habilidades

• Utilizar a gramática para expressar-se com correção;

• Distinguir diferentes situações comunicativas e exercitar técnicas de conversação que

exijam: expressar gostos e preferências, informar as horas, descrever lugares,

expressar ações habituais, conversar por telefone, etc.

• Entender e produzir correspondências informais familiares e amistosas;

• Pesquisar, comparar e refletir sobre diferentes culturas e costumes;

• Trabalhar em equipe.

Bases Tecnológicas

• Fonologia da língua espanhola;

• Funções comunicativas;

• Verbos regulares e irregulares no Presente do Indicativo, no Gerúndio e no

Imperativo;

• Pronomes possessivos;

• Ortografia;

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• Numerais cardinais acima de 100;

• Vocabulário: comidas, bebidas, etc;

• Coesão e coerência;

• Inglês Instrumental

XIII. Comunicar-se por escrito e oralmente nas diversas situações, em inglês;

XIV. Ler e entender textos escritos na língua inglesa em nível básico.

Habilidades

A) Aplicar adequadamente as estruturas gramaticais na linguagem falada e escrita;

B) Desenvolver as habilidades de leitura para o entendimento de textos;

C) Pedir e dar informações;

D) Redigir correspondência e material relativo ao trabalho.

Bases Tecnológicas

6. Desenvolvimento de conteúdos gramaticais;

7. Ampliação de vocabulário específico e geral;

8. Pedir e dar informações sobre locais e direções;

9. Descrição de estrutura de empresa, recepção de visitante;

10. Conhecimento de faturas;

11. Processo de produção, seqüência de eventos;

12. Descrição de tarefas e instruções;

13. Uso de linguagem formal e informal em chamadas telefônicas;

14. Memorandos, fax e mensagem;

15. Viagens: reserva de passagens, hospedagem e documentação;

16. Leitura de código de barras, gráficos, agendas, tabelas, diagramas, fluxogramas;

17. Referência contextual;

18. Leitura de textos da área específica e outros.

• Protocolo e Cerimonial

Competências

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7. Saber planejar, organizar e executar eventos;

8. Conhecer Cerimonial e Protocolo no âmbito organizacional;

9. Saber estratégias de comunicação;

10. Conhecer um breve histórico do Cerimonial, Protocolo e Etiqueta;

11. Conhecer Cerimonial para formaturas;

12. Conhecer o protocolo oficial;

13. Conhecer diferentes formas de etiqueta;

14. Saber delegar ao pessoal de apoio, tarefas inerentes ao evento;

15. Conhecer, conceber e programar produtos e serviços a serem oferecidos aos participantes

do evento;

16. Conhecer e dominar aplicativos tecnológicos na área de organização de eventos;

17. Identificar e planejar visitas a pontos turísticos, a serem oferecidos aos participantes do

evento;

18. Conhecer e oferecer serviços de agências de turismo;

19. Identificar e selecionar fornecedores de produtos e serviços, conforme planejamento;

20. Interar-se das atividades ligadas ao mesmo segmento do evento a ser planejado;

21. Organizar eventos a entidades Públicas e Privadas;

22. Ajudar no planejamento do programa do evento;

23. Identificar o tipo de evento bem como o público alvo;

24. Conhecer e organizar a secretaria do evento, assim como o assessoramento em gera.

Habilidades

- Saber identificar as diferenças entre Cerimonial, Etiqueta e Protocolo;

- Dominar os princípios de Organização de Eventos;

- Utilizar e obedecer aos critérios de precedência previstos em Lei;

- Desempenhar a atividade de recepcionistas do evento;

- Desenvolver critérios para avaliação do evento;

- Conhecer o protocolo oficial;

- Empregar as técnicas de etiqueta e cerimonial;

- Conhecer o perfil do Profissional de Cerimonial.

Bases Tecnológicas

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Uso das técnicas de cerimonial e protocolo;

Uso das técnicas de recepção;

Utilização de recursos de informática;

Uso de técnicas de organização de eventos.

• Introdução em Economia

Competências

- Compreender o sistema financeiro nacional e internacional;

- Identificar o processo produtivo;

- Identificar a relação existente entre a economia e as demais ciências.

Habilidades

• Reconhecer a Economia como ciência;

• Compreender os termos econômicos e seus significados;

• Verificar e acompanhar o processo produtivo, a geração do produto e de renda;

• Identificar os documentos utilizados no processo de registro das variações

patrimoniais das entidades;

• Compreender o sistema financeiro;

• Detectar as atividades do setor público;

• Reconhecer os diversos modelos econômicos contemporâneos;

• Identificar os diferentes estágios de desenvolvimento das nações;

• Avaliar as causas do subdesenvolvimento e do desenvolvimento.

Bases Tecnológicas

- Economia e Sociedade (conceitos fundamentais, significados das relações

econômicas, necessidades econômicas, teoria e políticas econômicas, enfoque

multidisciplinar).

Processo de Produção (os fatores de produção, a combinação dos fatores no

processo produtivo, setores produtivos, a produção, preço, custos, fluxo).

Renda e Distribuição (repartição da renda, distribuição do produto,

concentração de renda, excedente econômico);

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Sistema Monetário e Financeiro (funções da moeda: origens, inflação, banco,

crédito, sistema monetário);

Setor público (atividades do setor, setor público como produtor de bens e

serviços, financiamento das atividades públicas);

Sistemas Econômicos Contemporâneos (organização das atividades econômica

– principais sistemas: capitalista, socialista, liberal);

Teoria do Desenvolvimento Econômico (indicadores e subdesenvolvimento:

sociais e políticos, origem do subdesenvolvimento, crescimento econômico e

desenvolvimento).

• Introdução em Administração

Competências

• Reconhecer as atividades empresariais e informações sobre estrutura funcional das

empresas ligadas aos setores secretariais.

Habilidades

• Reconhecer a Administração de Empresas como ciência que estuda as organizações;

• Identificar os precursores da administração científica;

• Compreender o organograma funcional da empresa e as áreas secretariais;

• Conhecer os princípios administrativos para secretários;

• Diferenciar as sociedades formais e constituições.

Bases Tecnológicas

8. História da Administração;

9. Principais precursores da Administração

10. Distribuição de órgãos empresariais;

11. Criação de atividades e constituições de sociedade;

12. Fluxograma e funcionamento;

13. Visão secretarial.

• Psicologia das Relações Humanas

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Competências

Identificar as diferenças comportamentais de cada fase do desenvolvimento humano;

Estabelecer a comunicação e o inter-relacionamento satisfatório com seus pares e

superiores.

Habilidades

• Aplicar os conhecimentos da Psicologia na área de gestão;

• Descrever os processos de desenvolvimento da personalidade e sua

constituição;

• Reconhecer as sensações e emoções e compreender suas manifestações;

• Reconhecer a motivação como propulsora das atitudes;

• Utilizar atitudes adequadas frente ao cliente, fornecedor, superiores e pares;

• Buscar a compreensão de si próprio e dos outros;

• Comunicar-se adequadamente.

Bases Tecnológicas

Definição de psicologia e campos de atuação;

Fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, maturidade,

velhice;

Bases do relacionamento interpessoal;

Técnicas de comunicação.

Módulo IV – Áreas de Conhecimento

• Língua Espanhola

Competências

1. Comunicar-se oralmente em língua espanhola em situações sociais e de trabalho;

2. Comunicar-se em espanhol por escrito em nível básico.

Habilidades

Utilizar a gramática para expressa-se com correção;

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Distinguir diferentes situações comunicativas e exercitar técnicas de conversação que

exijam: relatar e descrever fatos do passado, expressar pretensões futuras, dar ordens,

argumentar, resumir idéias, defender uma opinião, etc.

Bases Tecnológicas

Fonologia da língua espanhola;

Funções comunicativas;

Verbos regulares e irregulares no Pretérito e no Futuro;

Ortografia;

Vocabulário: termos comerciais, falsos cognatos, etc;

Coesão e coerência.

b) Psicologia Organizacional

Competências

8. Conhecer as aplicações dos estudos comportamentais nas organizações;

9. Conhecer as principais Teorias Motivacionais e sua importância para os estudos

organizacionais;

10. Compreender a liderança no contexto organizacional;

11. Conhecer o conceito de ergonomia e sua importância para o desenvolvimento das

organizações.

Habilidades

Utilizar as contribuições dos estudos comportamentais para compreender como o

homem opera e produz numa organização;

Identificar os determinantes motivacionais que influenciam o comportamento

organizacional;

Identificar os diferentes estilos de liderança;

Conhecer as contribuições da aplicação dos conhecimentos de ergonomia para

segurança, conforto e eficiência do trabalhador.

Bases Tecnológicas

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E) A psicologia e o comportamento organizacional;

F) Teorias de Liderança;

G) Teorias de Motivação;

H) Conceito de ergonomia e suas aplicações práticas.

Informática Básica

Competências

• Saber usar os recursos tecnológicos para uso na área de gestão;

• Utilizar as ferramentas básicas de informática e programas de apoio;

• Saber usar os recursos disponíveis da máquina dentro da área comercial, financeira,

estatística e científica;

• Conhecer os softwares aplicativos.

Habilidades

XVI. Utilizar adequadamente os recursos da máquina;

XVII. Manusear os recursos tecnológicos;

XVIII. Aplicar os conhecimentos relativos ao uso de softwares aplicativos;

XIX. Executar as normas referentes ao editor de texto;

XX. Empregar técnicas relacionadas ao editor de texto;

XXI. Empregar os procedimentos e concepções relativas ao editor de texto;

XXII. Utilizar os equipamentos e as ferramentas mais utilizadas;

XXIII. Preparar a célula para receber dos dados;

XXIV. Aplicar fórmulas e funções estatísticas, financeira, trigonométrica e

matemática;

XXV. Elaborar, classificar e filtrar gráficos;

XXVI. Criar formulários.

Bases Tecnológicas

Apresentação e aspectos básicos de Windows;

Gerenciador de arquivos;

Grupos de programas;

Grupo principal;

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Alteração de tarefas;

Grupo acessório.

Técnicas Secretarias

Competências

2. Conhecer as metodologias utilizadas na gestão secretarial.

Habilidades

3. Organizar documentos e registrar informações necessárias à empresa;

4. Ter visão geral dos negócios da empresa;

5. Ajustar a agenda executiva, marcar entrevistas;

6. Cuidar dos compromissos do executivo, roteiro de viagem de negócios, etc;

7. Responder/ expedir as correspondências recebidas;

8. Fazer correspondência interna;

9. Organizar e zelar pelos arquivos e equipamentos da empresa;

10. Organizar os eventos da empresa;

11. Recepcionar os clientes / fornecedores da empresa;

12. Resolver problemas inerentes aos seus trabalhos diários;

13. Empregar as técnicas de etiqueta e cerimonial;

14. Classificar os assuntos a serem despachados;

15. Conhecer os equipamentos e mobiliário ergonômico adequado ao trabalho.

Bases Tecnológicas

Técnicas de arquivismo;

Utilizar os procedimentos para organização de recepção, protocolos e reuniões;

Normas de atendimento aos clientes e visitantes;

Técnicas de organização e controle;

Estrutura organizacional;

Usar as técnicas secretariais.

Marketing Empresarial e Pessoal

Competências

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Conhecer as estratégias de Marketing Empresarial;

Ter consciência da importância do Marketing Pessoal;

Reconhecer e analisar os fatos relevantes da atualidade, para o aprimoramento no

âmbito pessoal e profissional.

Habilidades

• Identificar as estratégias de Marketing;

• Diferenciar Marketing e Propaganda;

• Realizar plano de carreira;

• Saber redigir curriculum vitae;

• Ter coerência no comportamento social e profissional.

Bases Tecnológicas

Conceitos e áreas de utilização de Marketing, Propaganda e Publicidade.

Redação e organização de curriculum vitae;

Redação de cartão pessoal de visita;

Oportunidades de Mercado;

Produto e novos Produtos.

Língua Portuguesa

Competências

Compreender e fazer uso de informações contidas em diferentes tipos de textos e meios de

comunicação, para produzir esquemas, resumos, roteiros, relatos e relatórios;

Comunicar-se através de textos orais e escritos em língua portuguesa, levando em conta o

contexto da produção (sujeito enunciador, interlocutor, finalidade da interação, lugar e

momento da produção) e reconhecendo, nos textos orais, o significado complementar dos

elementos não lingüísticos;

Entender o papel da comunicação nas organizações;

Conhecer como funciona o processo de comunicação;

Identificar a comunicação não-verbal e a informal;

Desenvolver a competência pessoal;

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Diferenciar as formas de comunicação empresarial.

Habilidades

8. Refletir sobre as barreiras à comunicação;

9. Agentes do processo de comunicação: emissor, receptor, mensagem;

10. Perceber como aumentar a eficácia da comunicação.

Bases Tecnológicas

• Expressão oral;

• Expressão por escrito;

• Teorias de comunicação;

• Dinâmicas de grupo;

• Expressão corporal.

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5.3 METODOLOGIA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

5.3.1 Momentos Presenciais

Os momentos presenciais serão desenvolvidos por meio da tecnologia de transmissão

via satélite e outras atividades desenvolvidas nas tele-salas. Os alunos assistem às tele-aulas,

ao vivo, em tele-salas e podem interagir ao vivo pelo telefone DDG (0800) e através de e-

mails. Estas aulas serão produzidas no estúdio localizado na Escola técnica da Universidade

Federal do Paraná e acontecem sempre ao vivo com o objetivo de promover a maior

interatividade possível, para que o aluno tenha condições de intervir na aula, sanando suas

dúvidas em tempo real.

O projeto pedagógico prevê a produção de 03 (três) tele-aulas com a duração de 33

(trinta e três) minutos diárias. Conforme estabelecido as tele-aulas acontecerão no período

noturno das com início às 19 (dezenove) horas e final às 22 (vinte e duas) horas e 28(vinte e

oito) minutos.

As tele-aulas estarão centradas na exposição e discussão dos conteúdos, a partir dos

textos de referências indicadas no livro didático. Serão ministradas por professores

especialistas da Escola Técnica e da Universidade Federal do Paraná com amplo

conhecimento teórico e prático, com o objetivo de conduzir e orientar os alunos nesse

processo, para que atinjam o objetivo principal que é a formação superior. Durante as tele-

aulas os professores especialistas darão orientações, para o desenvolvimento dos estudos que

deverão ser desenvolvidos a distância posteriormente.

5.3.2 Interatividade

A participação do aluno durante a tele-aula chega até o professor por meio de uma

equipe especializada que atende o call center. Estes questionamentos poderão ser efetuados

através do 0800, fax, ou on-line. As principais dúvidas serão encaminhadas ao professor nos

últimos 10 (dez) minutos da tele-aulas como se ele estivesse presente na unidade escolar.

Os questionamentos que não foram respondidos durante o tempo da tele-aulas, serão

encaminhados ao espaço de perguntas e respostas disponibilizado no ambiente on-line

previsto para o curso. Estas dúvidas por sua vez serão respondidas pelo tutor durante o

plantão de dúvidas e ficarão a disposição dos alunos posteriormente as tele-aulas.

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5.3.3 Estudos a Distância

Os estudos à distância estão apoiados em atividades complementares, atividades auto-

instrutivas e atividades supervisionadas. Nos momentos de estudos à distância os alunos são

levados a fazer uma série de reflexões sobre pontos apresentados nos livros didáticos,

orientações para o desenvolvimento de pesquisas, leituras complementares e trabalhos em

grupos, em que a construção integradora do conhecimento se coloca como princípio

norteador, buscando-se o reconhecimento da autonomia relativa a cada unidade temática e o

diálogo necessário na busca do conhecimento da realidade educacional.

Após as tele-aulas os alunos continuam nas tele-salas para o desenvolvimento das

atividades supervisionadas, serão propostos exercícios com o objetivo de aprofundar e

complementar o conteúdo estudado com base no livro didático e as explicações dadas pelos

professores durante as tele-aulas. É uma atividade em grupo, cuja metodologia será

determinada de forma multidisciplinar, a fim de que seja estipulado um único trabalho que

contemple as diferentes ênfases e enfoques ministrados nas unidades curriculares. Esta

atividade deve primar à pesquisa, a autonomia intelectual e a relação prática do que está sendo

estudado nas tele-aulas, no livro e na prática profissional do aluno.

Esta atividade será coordenada pelo orientador educacional durante os momentos

presenciais, e estará disponível na internet logo que determinado pela coordenação do curso.

Para ambas as atividades, o aluno contará ainda com o apoio, mediação e orientação

do Professor-tutor.

As atividades auto-instrutivas se encontram no final do livro didático do aluno. São

atividades de revisão para fixação do conteúdo proposto no livro didático. Após cada aula

ministrada deverá ser destacada e entregue ao orientador educacional da tele-sala para envio a

coordenação do respectivo curso.

5.3.4 Tutoria

Nos sistemas de educação à distância a tutoria é uma ferramenta fundamental, é

através dela, que se garante a inter-relação personalizada e contínua do aluno com o curso,

bem como se viabiliza a articulação entre os envolvidos no processo para a consecução dos

objetivos propostos atendendo as especificidades da clientela incorporando como

complemento as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação - NITC.

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Será disponibilizada 02 (duas) horas semanais para atendimento das atividades

desenvolvidas a distância. Este atendimento acontecerá no dia seguinte ao das tele-aulas,

conforme cronograma da coordenação de curso e previamente informado aos alunos. A

comunicação com a tutoria poderá acontecer através do telefone Discagem Direta Grátis 0800

e do ambiente on-line.

5.3.5 Discagem Direta Grátis 0800

O telefone Discagem Direta Grátis 0800 é um serviço disponibilizado para os alunos

durante as tele-aulas e as tutorias. Os alunos poderão entrar em contato gratuitamente com a

Escola Técnica, através de um número único e de fácil memorização.

5.3.6 Ambiente on-line

É uma ferramenta disponibilizada para os alunos, acessada com senha individual, que

funcionará como ambiente de apoio pedagógico. Além de um sistema de perguntas e

respostas que serão respondidas pelo tutor o aluno terá como ferramentas disponíveis o acesso

aos serviços de:

Informações Acadêmicas

Notas

Calendários

Informações Pedagógicas

Cronogramas

Arquivos Disponíveis

Slides das tele-aulas

Textos Complementares

Contatos

5.4 Livro Didático

Na educação presencial o livro didático tem o papel de apoio bastante evidenciado

para que o professor possa dinamizar suas intervenções. Isso ocorre em paralelo à

comunicação direta entre o professor e o aluno e as intervenções são feitas em tempo real

entre as partes. No caso da educação à distância, o livro didático assume o papel de mediador

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entre as partes. O aluno passa a ter no livro didático o elemento instigador de interação entre

os conteúdos propostos e o professor. Deve cumprir as funções de informar, motivar,

controlar além de avaliar. Ele deve, ainda: atender aos objetivos do curso; ser coerente com a

linha pedagógica a qual está inserido; ter conteúdo claro e bem definido; ter vocabulário de

acordo com o nível do público que se pretende interagir; utilizar recursos de imagens, sempre

que possível, para tornar o visual mais atraente e agradável; conter testes de auto-avaliação,

possibilitando ao aluno verificar seu nível de aprendizado e sugerir fontes bibliográficas

complementares.

A elaboração dos livros didáticos utilizados no curso será realizada por professores da

Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná. Será um recurso estratégico para facilitar

tanto as atividades de ensino quanto às de aprendizagem. Estarão situados numa dimensão

estratégica, em que a escolha e o planejamento de atividades contribuam efetivamente para

que o aluno interaja de modo dinâmico com que lhe é proposto. O aluno será incentivado a

avançar sempre na direção da reutilização dos conhecimentos adquiridos, ou seja, na

transferência de uma situação cotidiana para outra científica.

5.5 Desenvolvimento da Ação Pedagógica

Ao analisarmos os modelos de ensino desenvolvidos na modalidade à distância, ficam

evidenciadas as figuras professor especialista, professor-tutor e orientador educacional. No

modelo adotado por este projeto, devido as suas características e particularidades, surge a

necessidade institucional de incorporar ao processo de ensino-aprendizagem uma nova figura

que é a do orientador educacional.

Neste projeto as atribuições do professor, do professor-tutor e do orientador

educacional são bem distintas, no entanto interligadas. Cada uma delas tem um papel

imprescindível e para exercer suas responsabilidades dentro de todo o processo deve possuir

um perfil profissional com as habilidades e competências inerentes à função.

5.5.1. professores especialistas

Para atender as especificidades do curso de Técnico em Secretariado na modalidades à

distância, contará com os professores da Escola Técnica e de outros setores da Universidade

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Federal do Paraná, capacitados para atender as exigências do processo pedagógico. A

docência na Educação à distância utiliza-se de recursos tecnológicos e da intervenção

constante de uma equipe multidisciplinar, integrada por profissionais da área pedagógica, da

área de produção e transmissão, da área de logística e da área administrativa. Neste contexto,

são funções do professor especialista:

• Elaborar do livro didático utilizado na tele-aula;

• Dominar determinadas técnicas e habilidades para tratar de forma específica os

conteúdos das unidades didáticas;

• Orientar o aluno em seus estudos, explicando durante as tele-aulas as questões

relativas aos objetivos e conteúdos da unidade didática;

• Destacar durante as tele-aulas a importância do estudo independente, familiarizando o

aluno com a metodologia e utilização do livro didático;

• Ensinar ao aluno a adquirir técnicas de estudos e métodos de aprendizagem na

modalidade à distância;

• Elaborar diferentes técnicas e procedimentos de avaliação;

• Favorecer a possibilidade de que o aluno avalie seu próprio processo de

aprendizagem;

• Elaborar dos slides utilizados na tele-aulas;

• Estruturar as atividades auto-instrutivas e supervisionadas;

• Elaborar e corrigir os instrumentos de avaliação de sua unidade didática.

5.5.2. professores tutores5

Como mediador nesse processo o professor tutor, em sua grande maioria serão os

próprios professores dos cursos. Tem um papel relevante atuando como mediador do curso

junto ao aluno, ao professor e ao orientador educacional, são profissionais capacitados para

facilitar o processo de ensino-aprendizagem, devem estimular e ao mesmo tempo participar

do processo de avaliação da aprendizagem dos alunos. Dentre suas atribuições estão:

• Facilitar ao aluno e ao orientador educacional a integração e o uso dos diferentes

recursos;

• Estabelecer uma relação compreensiva durante as explicações;

5 Os tutores serão selecionados em conjunto Coordenação Geral de Ensino, Coordenação Pedagogia em EAD e Coordenação do Curso.

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• Manter diálogo permanente com a coordenação de tutoria do projeto, para formular

plano de ação, análise de resultados e conhecimento das rotinas e encaminhamentos;

• Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas sob sua orientação;

• Prestar informações ao aluno sobre o curso;

• Obedecer ao cronograma de horário para realização da tutoria;

• Orientar os alunos nos cumprimentos de todas as atividades do curso;

• Esclarecer de forma clara as dúvidas relativas à resolução das atividades auto-

instrutivas e supervisionadas;

• Acompanhar e avaliar o processo de ensino aprendizagem

O trabalho pedagógico da tutoria estará sob a supervisão e orientação da coordenação do

curso.

5.5.3. orientadores educacionais

O orientador educacional é um profissional da educação com formação superior

adequada para o atendimento dos alunos nas tele-salas. As atividades deste profissional são de

suma importância para o sucesso do curso, pois não há tecnologia que substitua a competência

e o calor humano nas relações de aprendizagem. A capacidade de incentivo, a interatividade

com o grupo de alunos e o espírito de liderança, garantirá o compartilhamento do

conhecimento e o intercâmbio de experiências, pois o orientador educacional será o elo de

ligação entre a turma e a Escola Técnica.

Para o cumprimento de suas atividades o orientador educacional deve realizar

basicamente três ações: orientadoras, acadêmicas e instrucionais.

As ações orientadoras estão relacionadas ao lado afetivo e emocional dos alunos. No

desempenho de suas atribuições o orientador educacional deve:

• Visualizar o aluno na sua integralidade, ou seja, como cidadão nos aspectos

biológicos, psicológicos, sociais e acadêmicos. Todos esses aspectos devem ser

levados em conta, unidos ou separados, durante todo processo de ensino-

aprendizagem;

• Dedicar-se a todos os alunos, observando e respeitando os diferentes ritmos de

aprendizagem;

• Orientar com paciência os alunos durante todo o curso;

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• Evitar, sempre que possível que o aluno se sinta só, motivando-o e orientando-o nas

dificuldades que surjam durante o processo de ensino;

• Destacar a importância do estudo independente ou em grupo, pois isso fará com que o

aluno se familiarize com a metodologia do curso;

• Despertar a interação do grupo, favorecendo a comunicação entre os seus membros na

realização dos trabalhos;

• Comunicar-se pessoalmente com cada aluno, estabelecendo uma relação compreensiva

e de aceitação, evitando tanto as atitudes autoritárias ou muito permissivas;

• Verificar se existe problemas pessoais entre os alunos que possam dificultar a

aprendizagem, propondo, se possível, soluções.

As ações acadêmicas estão centradas na atuação como facilitador do processo de

ensino-aprendizagem, portanto deve:

• Organizar-se pela programação do curso;

• Informar aos alunos sobre os aspectos significativos propostos pelos cursos, é

importante ressaltar que os alunos sempre recebam as mesmas orientações.

• Garantir o recebimento perfeito das transmissões de cada tele-aula;

• Manipular com segurança o equipamento instalado (televisor e antena parabólica) em

cada tele-aula com o apoio da equipe técnica;

• Testar o sinal sempre com antecedência do início das tele-aulas;

• Encarregar-se da organização e envio das perguntas durante as tele-aulas;

• Controlar a freqüência dos alunos;

• Controlar a entrega das atividades auto-instrutivas e supervisionadas;

• Aplicar as avaliações finais e de segunda chamada;

• Remeter a Escola Técnica todas as atividades realizadas pelos alunos.

As ações institucionais caracterizam-se pelo desempenho de atividades administrativas

e institucionais. Para tanto é necessário:

• Conhecer os fundamentos, estrutura e metodologia de EAD desenvolvidos pelo

projeto;

• Prestar informações ao aluno sobre inscrições, matrículas, rematrículas e

particularidades do curso;

• Zelar pelo cumprimento do calendário escolar;

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• Prestar informações dos alunos sempre que solicitados;

• Cumprir rigorosamente os prazos de envio de documentos e atividades determinados

pelas coordenações dos cursos;

• Participar sempre que solicitado de cursos, treinamentos, reuniões, viagens e outros;

Para o desenvolvimento da ação pedagógica do projeto, o aluno contará ainda com um

efetivo apoio técnico, administrativo e pedagógico desenvolvido pelas coordenações

administrativa, pedagógica e de curso e administrativa.

5.6. Sistema de apoio e de comunicação ao processo ensino-aprendizagem

Inclui os serviços de tutoria e os de comunicação. O aluno terá a sua disposição um

professor-tutor que será o mediador entre ele, o professor, o orientador educacional e o curso.

Para esta comunicação estará à disposição do aluno o 0800 e e-mail, onde o professor-tutor

estará, conforme cronograma de tutoria previamente estabelecido pela coordenação do curso,

para sanar dúvidas.

O serviço de comunicação tem dois propósitos básicos. Por um lado, viabiliza o

funcionamento da tutoria, fornecendo contato entre aluno/tutor e orientador educacional/tutor.

Por outro lado, facilita o fluxo de informações indispensáveis para que a coordenação do

curso possa exercer suas funções com eficiência.

6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências anteriores adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil de

conclusão do Técnico em Secretariado poderão ser avaliadas para aproveitamento de estudos,

no todo ou em parte, nos termos preconizado pela legislação vigente (art.8º inciso VII e art. 9º

parágrafos 1º e 2º, da Resolução CNE/CP Nº. 03 /2002):

g) Em cursos regulares, mediante análise detalhada dos programas desenvolvidos

desde que sejam inerentes ao perfil de conclusão do curso;

h) No trabalho, mediante avaliação individual do aluno.

Em qualquer condição, o aproveitamento deverá ser requerido antes do inicio do

desenvolvimento do módulo, de acordo com o previsto no calendário escolar do curso, para

que haja tempo hábil para a devida análise e avaliação de competências, a indicações de

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eventuais complementações e o deferimento pelo Colegiado do Curso. O manual do aluno

conterá as informações pertinentes à avaliação de conhecimentos e experiências anteriores.

Os processos de avaliação para aproveitamento de competências serão registrados em

relatórios, memoriais descritivos ou provas. Os relatórios e memoriais descritivos serão

avaliados por uma comissão de avaliação dos conhecimentos e das experiências anteriores,

composta por professores especialistas que atuam no colegiado do curso. A referida comissão

de avaliação será nomeada, por portaria da direção da escola.

Os relatórios, os memoriais descritivos, as provas e os pareceres da comissão de

avaliação serão arquivados no prontuário individual do aluno, juntamente com os documentos

que instituirão esse processo na forma como dispõe o Regimento da Escola Técnica.

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

Um dos pontos de maior relevância na educação à distância diz respeito aos processos

avaliativos, é a partir deles que será possível fazer as devidas adequações tanto nos processos

de ensino-aprendizagem quanto no sistema e na modalidade. Por meio desses indicadores

serão avaliados aspectos da qualidade na execução da proposta político-pedagógica dos

cursos. A avaliação deve ser vista como um processo global, onde todos os seus componentes

devem ser avaliados, permitindo verificar como está o andamento do curso, possibilitando

agilidade na resolução dos problemas surgidos.

A avaliação para este curso será na forma disposta no Regimento da Escola Técnica e

na legislação de ensino vigente. A preferência será pela avaliação do consenso, com critérios

e práticas negociadas na própria elaboração do contrato de aprendizagem com espaço para a

auto-avaliação.

7.1. Perspectiva da avaliação

A avaliação será contínua e cumulativa, possibilitando o diagnóstico sistemático do

processo de ensino/aprendizagem, prevalecendo os aspectos qualitativos e os resultados

obtidos ao longo do processo.

Os critérios de avaliação para cada unidade curricular serão estabelecidos nos

respectivos planos, que serão elaborados e aprovados pelo colegiado do curso, antes do início

das atividades didáticas relativas ao módulo.

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A avaliação levará em conta o desempenho do aluno e assimilação dos conhecimentos

da ciência e das tecnologias apropriadas para cada situação. As avaliações serão periódicas e

específicas de acordo com os objetivos do plano de ensino de cada unidade curricular através

da:

• Compreensão – entendimento, interpretação de idéias, informações, conceitos textos;

• Relacionamento – capacidade de perceber as ligações existentes entre as idéias, fatos,

processo, estilos, causalidade e efeito;

• Construção de conceitos - conceituação adequada verificada em trabalhos escritos e

apresentações orais feitas com originalidade e não como reprodução de conceitos

memorizados;

• Redação – clareza, originalidade, vocabulário, argumentação, citação de referências;

• Comunicação interpessoal – clareza e empatia ao fazer apresentações para o grupo em

seminários;

• Disciplina – pontualidade, preocupação em trazer para as aulas o material de apoio,

organização na apresentação de trabalhos;

A recuperação será contínua, realizando-se concomitantemente ao desenvolvimento das

unidades curriculares, com a utilização de aulas gravadas, atendimento realizado pelo

orientador educacional, tutoria e professor especialista (correio eletrônico). Após os estudos

de recuperação aquele que obtiver a nota mínima exigida pelo regimento interno da Escola

Técnica.

Os alunos receberão um manual do curso contendo: critérios e procedimentos a serem

adotados para o desenvolvimento do curso bem como sobre as normas regimentais, de

avaliação, recuperação, freqüência e promoção.

7.2. Sistemas de avaliação

As experiências de avaliação fazem parte do nosso cotidiano. Ainda que não estejamos

recorrendo a procedimentos formais, estamos sempre emitindo julgamentos sobre uma série de

atividades humanas.

Um dos grandes desafios para implementação de propostas e projetos inovadores é a

avaliação, isto é, seus procedimentos de articulação permanente entre avaliadores e os

profissionais que tomam decisões para a consecução dos objetivos a serem alcançados.

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Vários processos de avaliação da aprendizagem em diferentes níveis estão sendo

disseminados em diversos países, já que a educação e o conhecimento constituem prioridades

fundamentais para uma sociedade em permanente transformação.

Como prática educativa à avaliação deve ser pensada no contexto de uma visão política,

cujas ações possam expressar as decisões educacionais de seu aprimoramento, permanente

realimentação crítica do curso proposto e das expectativas e necessidades dos alunos no

processo de aprendizagem.

A intenção é portanto, refletir criticamente sobre a avaliação do sistema de educação, sob

a responsabilidade da Coordenação Geral de Ensino em conjunto com Coordenação

Pedagógica dos Cursos de Educação à Distância e a Coordenação do Curso Técnico em

Secretariado na modalidade de educação à distância, bem como sobre seu impacto nas

políticas propostas pela Direção da Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná.

O Curso de Técnico em Secretariado na modalidade de educação à distância privilegia,

sob a dimensão didático-pedagógica, os seguintes aspectos:

Avaliação da aprendizagem;

Avaliação do material didático;

Avaliação do sistema de tutoria; e

Avaliação da modalidade de educação à distância.

7.2.1. avaliação da aprendizagem

É na ação pedagógica que se inscreve a avaliação da aprendizagem. Num sistema de

educação à distância uma aluno não conta com a presença física do professor. Daí a

importância de se utilizar um método de trabalho que desenvolva um grau elevado de

confiança, e ao mesmo tempo proporcione aos alunos a possibilidade de também se auto-

avaliarem.

O trabalho dos professores ao selecionar os conteúdos e organizar o material didático

básico para orientar as atividades discentes dever ser, principalmente e, sobretudo, o de

contribuir para que todos possam questionar o que já sabem, bem como os conhecimentos

novos que estão sendo apresentados nas unidades curriculares.

Esse processo de conquista da aprendizagem é dinâmico, entre as pessoas que têm alvos

comuns de ação adicionados às estratégias individuais para atingi-los.

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Nesse sentido cabe evidenciar a diferença entre critérios de produto e critérios de

processo: no primeiro caso se aplicam critérios extrínsecos às questões a serem avaliadas e ao

segundo, critérios intrínsecos. Não é tarefa simples, estabelecer a distinção entre a avaliação

feita durante o processo educacional e a avaliação realizada após o mesmo, os papéis são

diferentes. Enquanto a avaliação realizada durante o processo tem a finalidade de aprimorar o

ensino e a aprendizagem (função formativa) a avaliação realizada ao final, tem a finalidade de

emitir parecer de julgamento e tomar decisão.

A avaliação da aprendizagem é considerada, portanto, como um processo continuado e

compreensivo e descritivo que permite analisar criticamente em que dimensão os objetivos

dos alunos foram atingidos, mediante atitudes individuais de desafios, no processo de

cognição do sistema, tanto de educação à distância como no ensino presencial.

A experiência a ser realizada neste curso envolverá três níveis. No primeiro nível o

acompanhamento do processo de aprendizagem far-se-á nos encontros presenciais que serão

realizados em cada unidade curricular, num percentual de 40% em que o orientador

educacional responsável pelos encontros irá conferir:

• Se os alunos estão captando e compreendendo os conteúdos propostos nas unidades

didáticas e os graus de dificuldades existentes;

• Se os alunos têm condições de desenvolver ou não tarefas propostas no percurso das

diferentes unidades didáticas;

• Se os alunos estão em condições de estabelecer articulações contínuas entre os

conhecimentos propostos e sua prática pedagógica.

Durante os referidos encontros o orientador educacional fará anotações acerca das

possibilidades e das dificuldades que os alunos estão encontrando nas unidades didáticas

trabalhadas.

O segundo nível caracteriza-se pelo estudo à distância, contato dos alunos com as

tutorias pelos diversos meios de comunicação e a realização das atividades e trabalhos finais

escritos para atender os critérios de avaliação de cada unidade didática. A tutoria receberá as

consultas telefônicas, e-mail, fax, correspondências e entrará em contato com os professores

para mediar os impasses relativos à consecução das atividades.

O terceiro nível é o da avaliação final individual, escrita e sem consulta. Após a análise

e interpretação dos resultados registrados nas fases anteriores, será realizada a avaliação final,

que consiste na aplicação de provas escritas, presenciais, individuais, contendo questões,

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resoluções de problemas, simulações de casos e exercícios, envolvendo o conteúdo

programático proposto em cada unidade didática.

A duração máxima de cada avaliação final será de três horas e aplicada pelo orientador

educacional, nas tele-salas.

6.2.2. avaliação do material didático

O material didático do Curso Técnico Secretariado na modalidade de educação à

distância será analisada sob as seguintes perspectivas:

• Pelos alunos, para conferir em que medida os conteúdos selecionados e a linguagem

utilizada são por eles compreendidos, permitindo ao mesmo situar-se como

protagonista da construção do conhecimento. Serão considerados, como elementos de

análise da qualidade, a diagramação e apresentação gráfica, a organização e disposição

dos conteúdos programáticos, fatores estes que possibilitarão uma melhor assimilação

por parte dos alunos;

• Pelo tutor e orientador educacional, em relação à clareza do material, a seqüências em

que os conteúdos são apresentados e de como ocorre à relação teoria-prática bem

como a disposição e apresentação dos aspectos gráficos e, sobretudo da comunicação

dialógica do autor;

• Pelo autor, responsável pela construção do material didático e pela seleção e

organização do significado e da importância dos conhecimentos que compõem os

textos. Essa avaliação é complementada pelos resultados da avaliação dos alunos e

tutores;

• Pela Coordenação Geral de Ensino em conjunto com a Coordenação Pedagógica em

EAD, Conselho Editoral do Programa de Educação a Distância e a Coordenação do

curso, que após a análise e interpretação das avaliações dos alunos, tutores e autores,

viabilizarão as alterações nos livros didáticos sempre que necessário.

6.2.3. avaliação sistema de tutoria e orientação educacional

O trabalho da tutoria e da orientação educacional é de fundamental importância em

programas educacionais á distância. A análise e a avaliação destes da tutoria e da orientação

educacional dar-se-á através das seguintes atividades:

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γ) Avaliação do material didático utilizado no curso levando em consideração as unidades

didáticas, propostas no projeto pedagógico do curso;

η) Informações sobre a necessidade de implementação de atividades de apoios solicitados

pelos alunos que não estavam previstas no projeto pedagógico do curso;

ι) Registro dos problemas relativos aos conteúdos, ao material didático e a metodologia

utilizada, a partir das observações e reivindicações dos alunos;

ϕ) Participação efetiva no processo de avaliação dos alunos e do curso;

κ) Solução das deficiências encontradas no material impresso;

λ) Auxílio aos alunos para a superação das dificuldades encontradas;

µ) Apoio aos alunos na compreensão dos textos e na resolução das dificuldades, motivando-

os a encontrar no material didático e nas referencias completares as respostas às suas dúvidas;

ν) Auxílio aos alunos no desenvolvimento da responsabilidade pela auto-avaliação do

processo de ensino-aprendizagem.

Em virtude das exigências acima citadas ao trabalho da tutoria e da orientação

educacional é imprescindível que os profissionais selecionados para exerce essas funções,

tenham um período de qualificação que possibilite:

• O aprofundamento e a apropriação das referências teóricas sobre os sistemas de

educação à distância;

• Conhecimento do projeto pedagógico do curso;

• Estudo sistemático dos sistemas de orientação denominados de tutoria em educação à

distância;

• Intercâmbio de experiências nas diversas modalidades de tutoria e orientação

educacional;

• Atualização dos conhecimentos específicos da Gestão Pública e do Ensino Médio

relativos à unidade didática que cada tutor e orientador educacional serão

responsáveis.

As referidas condições são indispensáveis para assegurar a dedicação e o sucesso da

modalidade de educação à distância a curto, médio e longo prazo.

Na avaliação do processo de aprendizagem na modalidade de educação à distância sob o

ponto de vista pedagógico é fundamental que se tenha em mente que a avaliação: do material

didático, do sistema de tutoria e orientação educacional, dos recursos tecnológicos

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selecionados e colocados à disposição dos alunos para auxiliar o processo ensino-

aprendizagem servem de parâmetros para avaliação desta modalidade de ensino.

Todas as inter-relações propostas e estabelecidas no processo, às dimensões previstas a

serem trabalhadas antes e durante a execução do curso, permitirão a construção de uma rede

significativa que possibilitará a reestruturação o projeto pedagógico do curso e o projeto

pedagógico da Escola Técnica, articulando o sistema de educação presencial com o sistema de

educação à distância.

8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

8.1. Tele-salas

A estrutura física das tele-salas propostas para o curso serão montadas pelas instituições

públicas parceiras da Escola Técnica na execução do curso.

O ambiente da tele-sala terá obrigatoriamente 50 (cinqüenta) carteiras, um kit

tecnológico, composto de um televisor de 29 polegadas, um aparelho de DVD, uma antena

parabólica para satélite digital com seu respectivo sintonizador, para o serviço RTV Digital

Plus, uma linha telefônica, um micro computador com a configuração mínima de: Tipo 486,

com 100 MHZ de "clock", memória RAM de 4 Mbytes, Windows 3.1; winchester de 20

Mbytes livres, modem (interno ou externo) com velocidade mínima de 9.600 Bps, e uma

impressora jato de tinta ou laser.

8.2. Central de Atendimento

A central de atendimento tem a finalidade de assegurar o intercâmbio de informações e

de experiências dos alunos, bem como de subsidiar o trabalho dos tutores e orientadores

educacionais.

Esta Central terá como função:

• Receber quaisquer manifestações dos alunos e dos orientadores educacionais a respeito

do processo de ensino-aprendizagem dentre elas, informações, críticas, reclamações,

sugestões e elogios;

• Receber e encaminhar à coordenação as dúvidas e questões propostas por orientadores

educacionais e alunos;

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• De acordo com instruções da coordenação, encaminhar as respostas dadas pelos alunos e

pelos orientadores educacionais às questões recebidas (via fax, correio eletrônico,

material escrito).

8.3. Sistema de Produção das Tele-Aulas

As aulas serão produzidas em um estúdio localizado na Escola Técnica. O corte é feito

direto das câmeras no estúdio, formando uma aula pré-editada, a qual é inserida em uma ilha

de edição não linear (Real Time) para a finalização, onde são inseridas as matérias captadas

em externas, imagens de cobertura, caracteres, computação gráfica e efeitos necessários para a

completa ilustração da tele-aula.

As tele-aulas são transmitidas diretamente do estúdio, através de Up-link direto com o

satélite e Brasilsat B3.

8.4. Transmissão Via Satélite

O serviço RTV Digital Plus consiste na transmissão de sinais digitais de rádio com

canal de dados de coordenação e controle e de sinais digitais de vídeo com áudios associados

com a Norma de Compreensão MPEG-2, via satélite, em âmbito nacional, com diversos

níveis de qualidade (contribuição, distribuição primária e secundária, etc). Consiste na

transmissão e recepção de sinais digitais de rádio e de sinais digitais de vídeo, via satélite,

com e sem o segmento espacial. As transmissões desses sinais poderão ser realizadas

diretamente do Estúdio da Escola Técnica, ou através de compartilhamento de qualquer

estação terrena.

Os equipamentos de transmissão e recepção de sinal digital de vídeo e áudio

associados (“Equipamentos”) e de segmentação espacial de satélite são compatíveis com a

Norma de compreensão MPEG-2 e DVB (Digital Vídeo Broadcasting) para transmissão e

recepção. Com uma portadora SCPC digital de televisão, com taxa de informação de 2,5

Mbps e modulação QPSK, com e sem redundância nos sistemas de vídeo e áudio, com e sem

redundância nos sistemas de RF e com e sem sistema de acesso condicional para os sistemas

de transmissão e não incluindo redundância nos sistemas de vídeo /áudio e de RF para os

sistemas de recepção. As recepções das tele-aulas pelas tele-salas emitidas via satélite serão

recebidas através de parabólicas sintonizadas na freqüência e satélite determinada e

homologada pela Anatel.

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8.5.Produção das Tele-aulas

8.5.1. recepção estúdio

01 computador

01 impressora

01 telefone

01 fax

01 bancada

01 cadeira

8.5.2. estúdio

02 câmeras

01 computador auxiliar

02 tripés de câmera

02 multicabos

01 monitor colorido 19 polegadas.

02 visores 4 polegadas para câmera

02 intercomunicadores de câmera

01 microfone de mão

02 caixas de áudio amplificadas

8.5.3. captação da produção

01 maleta para transporte da câmera

01 fonte de alimentação

01 carregador de baterias

04 baterias

01 tripé

01 capa protetora de câmera

01 microfone de mão

Diversas fitas magnéticas

8.5.4. sala de controle

01 monitor preview

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01 monitor programa

01 mesa de controle de corte

02 controles de câmera

01 vídeo tape

01 gerador de caracteres

01 distribuidor de vídeo componente

01 distribuidor de vídeo

01 gerador de sincretismo

01 distribuidor de áudio estéreo

01 distribuidor de áudio monoaural

01 conjunto com 04 monitores P& 4 polegadas

02 intercomunicadores de câmaras

01 conversor SGA componente

02 monitores 19 polegadas

01 caixa de áudio amplificada estéreo

01 reprodutor/gravador de CD

01 analisador de sinais de vídeo

01 transmissor

01 conversor de componente SDI

01 modulador

01HPA

01 receptor de satélite

8.5.5. ilha de edição

01 monitor colorido

01 estação de edição não linear

01 vídeo tape

01 comutador componente

02 caixas amplificadas estéreo

8.5.6. call center

06 computadores

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01 televisor LG 20 polegadas

01 impressora colorida

08 telefones

08 bancadas

08 cadeiras

8.5.7. camarim

01 sofá

03 bancadas

01 frigobar

12 armários com chaves

03 cadeiras

01 televisor LG 20 polegadas

8.5.8. biblioteca

Os alunos poderão fazer uso do acervo bibliográfico da biblioteca da Escola Técnica e

de todos os setores da Universidade Federal do Paraná, podendo efetuar:

• Empréstimo domiciliar de livros, folhetos, seriados, teses, dissertações, monografias e

materiais especiais;

• Consulta local ao material bibliográfico;

• Empréstimo domiciliar de periódicos;

• Empréstimo entre bibliotecas;

• Levantamento Bibliográfico;

• Cursos e ou palestras sobre o uso da biblioteca e suas fontes;

• Referência;

• Comutação Bibliográfica;

• Exposição de livros novos e periódicos correntes.

9. DOCENTES E TÉCNICO ENVOLVIDOS NO CURSO

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O corpo docente do curso será composto por professores e técnicos da Escola Técnica

e professores convidados, qualificados para o exercício do magistério nas modalidades de

Educação à Distância e de Jovens e Adultos.

10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Os alunos que de acordo com os critérios de avaliação e Regimento Geral da Escola

Técnica, atingirem o nível necessário nas competências do Ensino Médio e do Ensino

Profissionalizante receberão de diploma Técnico em Secretariado.