PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - ENSINO MÉDIO · Participaram também da elaboração do Projeto...

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COLÉGIO ESTADUAL RAINHA DA PAZ ENSINO MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Alto Paraná 2015

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COLÉGIO ESTADUAL RAINHA DA PAZ

ENSINO MÉDIO

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Alto Paraná

2015

COLÉGIO ESTADUAL RAINHA DA PAZ – ENSINO MÉDIORua Estados Unidos Nº 2443 – Fone (44) 3447-1647 Cep-87750-000 – Alto Paraná – Paraná

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO......................................................................................................3

INTRODUÇÃO..........................................................................................................4

1. Identificação.......................................................................................................4

2. Recursos Humanos.............................................................................................4

3. Organização do Espaço Físico............................................................................4

4 Caracterização Geral da Escola...........................................................................5

4.1. Aspectos históricos..........................................................................................5

4.2. Ofertas de cursos e modalidades....................................................................7

OBJETIVOS..............................................................................................................9

ATO SITUACIONAL.................................................................................................10

ATO CONCEITUAL..................................................................................................15

PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA................................................................28

ATO OPERACIONAL...............................................................................................34

O CALENDÁRIO ESCOLAR.....................................................................................40

AVALIAÇÃO DO PPP...............................................................................................41

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................42

ANEXO......................................................................................................................................43

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APRESENTAÇÃO

Dentro da legislação vigente, a Lei nº 9.394 de 20.12.1996 (Diretrizes e

Bases da Educação Nacional - LDB), estabelece em seu artigo 12 que os

estabelecimentos de ensino respeitando as normas comuns terão a incumbência

de elaborar e executar seu projeto pedagógico. Assim, o Colégio Estadual Rainha

da Paz - Ensino Médio organizou o presente projeto, tendo como objetivo a

melhoria na qualidade de ensino e a construção coletiva de uma escola cidadã e

democrática.

Participaram também da elaboração do Projeto Político Pedagógico da

escola, professores, agentes educacionais,os alunos, pais e a comunidade

representada pelo Conselho Escolar e APMF (Associação de Pais, Mestres e

Funcionários). Esta participação se deu em reuniões com os pais e comunidade

escolar, colhendo suas informações e sugestões, para que a construção desse

projeto seja democrático e atenda as necessidades da comunidade em que a

escola esta inserida.

Esta construção objetiva também a organização do trabalho pedagógico

escolar como um todo. Ele aponta caminhos, um rumo a seguir partindo do

diagnóstico da nossa realidade, realizando questionários sócio-econômico,

acatando sugestões dos pais, delimitando onde queremos chegar e como chegar

ao fim desejado, diminuindo o casualismo, o fazer por fazer, sem ter noção de

onde se quer chegar. Pressupõe como fundamentais princípios norteadores

estabelecidos constitucionalmente a igualdade, a qualidade, a valorização do

magistério, a gestão democrática, a liberdade e a autonomia.

O PPP é um documento interativo e em constante reavaliação pois a

educação é dinâmica e repensar a prática escolar e as metas estabelecidas é de

fundamental importância. A participação dos profissionais da educação,

professores, direção, equipe pedagógica e administrativa, nas discussões, análise

é meta essencial na construção de uma educação democrática e participativa

onde todos desempenham um papel fundamental.

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INTRODUÇÃO

1. Identificação

Colégio Estadual Rainha da Paz – Ensino Médio

Rua Estados Unidos, 2443 –Fone/Fax (44) 3447-1647)

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Alto Paraná-Paraná.

2. Recursos Humanos

O Colégio Estadual “Rainha da Paz”-EM, possui 1(uma) direção com 40

horas, 1(um) vice diretor com 20 horas, 3 (três) pedagogos perfazendo um total

de 80 horas, e temos 32 (trinta e dois) professores, todos graduados e/ou

especialistas.

Na Equipe Administrativa, 7 (sete) Agentes Educacionais II, sendo 5 com

formação superior e 2 com formação média.

Distribuídos da seguinte forma: 1 (uma) secretária; 3 (três) auxiliares; 1

(um) bibliotecário; 2 (dois) ADM Locais (Laboratório de Informática).

Na Equipe de Apoio, 9 (nove) Agentes Educacionais I: 8 atuando nas

funções: serventes, merendeiras e 1 (um) guardião predial.

3. Organização do Espaço Físico

O prédio do Colégio foi construído em 1954, portanto tem uma

arquitetura antiga, atende adequadamente a demanda. Possui sete salas de aula

com área de 48,00 m2, uma sala para direção, uma sala para secretaria, uma

sala dos professores, uma sala para equipe pedagógica,uma biblioteca, uma sala

de informática (com 30 computadores), 10 (dez) instalados recentemente

recebidos do MEC (PROINFO), um espaço improvisado para o laboratório de

química (conjugado com a cozinha). Possui também uma cozinha adaptada

(antigo espaço para reuniões que foi dividido para cozinha e laboratório de

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química), um almoxarifado, três banheiros masculinos e três femininos que

atendem os alunos, 1 (um) adaptado para atender os alunos com necessidades

especiais, 2 (dois) para professores e funcionários.

A escola foi recentemente reformada. Neste processo obteve as seguintes

transformações;

- Troca do piso das salas de aula, com pintura e reforma do forro;

- Reforma dos banheiros, acrescentando 1 (um) para portadores de

necessidades especiais;

- Pintura do espaço interno e externo; troca do piso do pátio coberto da

escola;

- Estacionamento para motos e carros;

- A construção da quadra coberta para prática de esporte.

Na parte externa do prédio há um pátio com uma parte coberta utilizada

para refeitório e uma quadra de esportes que ocupa um espaço do terreno que é

dividido entre a horta e plantações diversas, um jardim construído recentemente

na frente da escola com mesas e bancos com área de lazer para os alunos

utilizarem no horário de intervalos e para atividades diversas.

4 Caracterização Geral da Escola

4.1. Aspectos históricos

Em 1956 foi inaugurado no Município de Alto Paraná o prédio do Colégio

Rainha da Paz com 4 salas de aula, onde as Irmãs Franciscanas de Origem Alemã,

oriundas de São Paulo iniciaram a escola que posteriormente denominou Escola

Normal Rainha da Paz. Nesta época, as irmãs moravam numa casa de madeira

próxima às salas construídas.

A construção foi sendo ampliada com verbas que vinham da irmandade

Franciscana da Alemanha e com ajuda financeira advindas de festas da

comunidade religiosa.

As primeiras irmãs Franciscanas a chegar ao Município foram: Irmã

Gertrudes, Irmã Vivalda, Irmã Toma, Irmã Alverna e Irmã Melita.

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A escola foi inaugurada com o nome de Escola Normal Regional “Rainha

da Paz”. Esse nome foi escolhido, por ser Nossa Senhora Rainha da Paz a santa

da devoção da irmandade Franciscana, inclusive na inauguração já havia sido

construída a gruta com a padroeira. A escola era particular, pagava-se taxa

mensal.

Conforme foi ampliando o prédio, implantou-se a escola primária de 1ª à

4ª série.

Em 1965 aproximadamente, foi instaurado o pensionato para as meninas.

Nesta mesma data o Colégio passou a ser misto, estadual e particular, as

freiras mantinham o Colégio e o Estado os funcionários.

Em 1975, o Colégio Estadual Rainha da Paz foi transferido para um prédio

estadual, as irmãs voltaram para São Paulo e o prédio ficou desocupado e, após

alguns anos, vendido para o Município, onde hoje funciona a Prefeitura Municipal.

Desde 1979 o Colégio Rainha da Paz funciona no prédio do antigo Grupo

Escolar Rui Barbosa.

Segue os decretos e alterações de habilitações ocorridas no Colégio:

Pelo Decreto nº 2.481, de 12-06-80, fica autorizado a funcionar nos

termos da legislação vigente, o Complexo Escolar Alto Paraná, Ensino de 1º Grau

e de 2º Grau, no Município de Alto Paraná, resultante da reorganização da Escola

Normal Colegial Estadual Rainha da Paz, Escola Técnica de Comércio Antônio

Pereira de Carvalho, Ginásio Estadual Agostinho Stefanello, Grupo Escolar Júlia

Wanderley, Grupo Escolar Rui Barbosa e Escola de Aplicação Rainha da Paz, todos

do mesmo Município.

A Escola Normal Colegial Estadual Rainha da Paz, a Escola Técnica de

Comércio Antônio Pereira de Carvalho e o Grupo Escolar Rui Barbosa, passam a

constituir um único estabelecimento, sob denominação de Colégio Rainha da Paz

– Ensino de 1º e 2º Graus.

A autorização de funcionamento do 1º grau (gradativamente, com 1ª

série)- 1º Grau no ano de 1981.

Reconhecimento dos cursos de 1º e 2º graus regular, com habilitações

Plenas; Básica em Saúde, Magistério e Contabilidade nº 1.676/82.

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Ficam suspensas as atividades escolares relativos ao ensino das quatro

(4) primeiras séries do 1º grau pela Resolução nº 1.273/91.

Pela Resolução nº 1.548/83 - O Colégio Rainha da Paz - Ensino de 1º e 2º

Graus, passa a denominar-se Colégio Estadual “Rainha da Paz” - ensino de 1º e

2º Graus.

Autorização por 2 anos a partir de 1994 o Curso de 2º Grau – Educação

Geral / Preparação Universal pela resolução 3.648/94 de 12.07.94.

Reconhecimento do curso de 2º Grau – Educação Geral- Resolução nº

3.748/97 – de 05-11-97- DOE 21/11/97 e Parecer 4o2/97- DOE15/10/97.

Cessação das atividades escolares na Habilitação Magistério a partir de

1997 pela Resolução nº 2.868/99 e Parecer nº 1.286/99.

Pela Resolução 1545/02 – DOE23/06/03, foi denominado Ensino Médio –

Lei 9394/96. O Ensino Médio tem a duração de 3 (três) anos perfazendo 200 dias

letivos anuais de acordo com a LDB, artigo 24. O Colégio Estadual “Rainha da

Paz” - oferta o Ensino Médio nos períodos; matutino, vespertino e noturno.

Em 2010 foi implantando o Ensino Médio por Blocos.

Em 2012 ocorreu a cessação do Ensino médio por blocos de disciplinas,

por votação da comunidade escolar e novamente se iniciou o ensino médio anual

com avaliações trimestrais.

4.2. Ofertas de cursos e modalidades

Curso ofertado: Ensino Médio

Duração do curso: 3 anos

Dias letivos: 200

Horas anuais: 800

Conforme LDB, artigo 24

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Horários de funcionamentoMANHÃ TARDE NOITE

07:30 às 08:20 hrs.08:20 às 09:10 hrs.09:10 às 10:00 hrs.10:00 às 10:15 hrs (Intervalo)10:15 às 11:05 hrs.11:05 às 11:55 hrs.

13:00 às 13:50 hrs.13:50 às 14:40 hrs.14:40 às 15:30 hrs.15:30 às 15:45 hrs. (Intervalo)15:45 às 16:35 hrs.16:35 às 17:25 hrs.

19:00 às 19:50 hrs.19:50 às 20:40 hrs.20:40 às 21:30 hrs.21:30 às 21:40 hrs. (Intervalo)21:40 às 22:25 hrs.22:25 às 23:10 hrs.

Número de alunosMANHÃ TARDE NOITE1ª A - 351ª B - 361º C - 342ª A - 422ª B - 423ª A - 293ª B – 31

1ª D - 332º C - 283ª C - 14

1ª E - 432ª D - 413ª D - 29

Total de alunos -----> 437

CELEM - Centro de Excelência de Língua Estrangeira ModernaESPANHOL

TARDE HORÁRIO Nº ALUNOS2ª ANO

3ª Feira 19:00 às 20:40 hrs. 55ª Feira 19:00 às 20:40 hrs.

Total de alunos CELEM -----> 54

Sala de Recurso Multifuncional Tipo 1

TARDE HORÁRIO Nº DE ALUNOS

2ª feira à 5ª feira 13:00 às 16:35 9

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OBJETIVOS

Cumprir a legislação vigente, LDB nº 9394/96, que determina a todas

instituições escolares a elaboração do seu Projeto Político Pedagógico.

Zelar pelos princípios da gestão democrática com a finalidade de

assegurar a participação de todos os envolvidos no processo da composição do

Projeto Político Pedagógico;

Organizar a ação pedagógica visando melhorar a qualidade de ensino;

Garantir os preceitos constitucionais da educação como direito de todos

os educandos;

Proporcionar mais interação escola-aluno-família e comunidade;

Superar o caráter fragmentado das práticas educativas;

Assegurar ao educando o direito ao acesso e permanência na escola;

Propiciar, através de diversas metodologias, a qualidade de ensino a

nossos alunos;

Entender que as discussões pedagógicas devem fazer parte do cotidiano

da escola, para um constante repensar e refazer a prática escolar.

Possibilitar a inclusão de todos os alunos com necessidades especiais

físicas e mentais para que tenha atendimento diversificado que possibilitam sua

permanência na escola com a melhor aprendizagem possível.

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ATO SITUACIONAL

A Secretaria de Estado da Educação ao definir a gestão democrática

como princípio que norteará a condução do processo educacional do Estado

propõe como umas de suas metas a necessidade de “rever e estabelecer novas

diretrizes curriculares para a Educação no Estado do Paraná”, bem como a

“promover ações voltadas à valorização dos Profissionais da Educação” e, nesse

propósito, criou o “Programa de Formação Inicial e Continuidade dos Profissionais

da Educação” sendo uma de suas propostas a de elaboração coletiva das novas

diretrizes curriculares, bem como o PPP e a proposta pedagógica.

A escola constrói-se na sua relação com a sociedade tornando um reflexo

das necessidades sócio-culturais de cada época, sendo assim avaliamos a

inserção desta no contexto social e político local, promovendo sua reconstrução

de uma sociedade dialética.

É tarefa do Estado e especialidade da SEED a elaboração das diretrizes

curriculares que sustentam o processo educacional nos diferentes níveis e

modalidades de ensino. Esta tarefa deve estar permeada por princípios

democráticos que possibilite a garantia de uma escola de qualidade, que seja

universal, pública e gratuita. Por outro lado, é fundamental uma compreensão de

que os profissionais docentes são os nossos maiores e melhores protagonistas da

reformulação curricular. Os professores, em sua prática na escola, tornam se

sujeitos epistêmicos, capazes de refletir, analisar e propor as indicações mais

apropriadas para o processo de ensino e de aprendizagem.

O Município de Alto Paraná tem uma população de 13.137 habitantes,

conforme o IBGE. Abriga a sede da Comarca, os municípios de Santo Antônio do

Caiuá e São João Caiuá. Possui dois distritos, são eles: Maristela e Santa Maria.

Situa-se na região noroeste do Paraná e suas terras fazem parte do polígono do

Arenito Caiuá.

É um Município pequeno, que tem como fonte econômica a agricultura,

pecuária e a indústria moveleira. A predominância na agricultura é do cultivo de

laranja, mandioca, cana de açúcar e sericicultura.

Os maiores problemas são: o desemprego e o êxodo rural, causando uma

desestrutura habitacional e social na periferia da cidade.Na nossa comunidade

tem um grande número de trabalhador rural, nem todos tem acesso a cultura e

lazer. Os alunos que acabam o Ensino Médio são poucos os que vão fazer o

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Ensino Superior por não conseguir conciliar o trabalho e a faculdade. Por esse

motivo há muita procura pelos cursos do E-tec Brasil, já que são

profissionalizantes.

Os pais dos nossos alunos na maioria não concluíram o ensino médio,

mas incentivam os seus filhos a estudar.

Conta com os seguintes estabelecimentos de ensino:

Centros Municipais de Educação Infantil

Centro Municipal de Educação Infantil Ana Nery – Entidade Assistencial;

Centro Municipal de Educação Infantil Maria José Vasconcelos – Distrito de

Maristela;

Centro Municipal de Educação Infantil Vitória Stefane Barbon – Distrito de

Santa Maria;

Centro Municipal de Educação Infantil Vereador Alvino Mendonça.

Escolas Municipais De Ensino Fundamental Anos Iniciais

Escola Municipal Julia Wanderley - EIEF;

Escola Municipal Stella Maris - EIEF;

Escola Municipal João Honório Luiz (Distrito de Maristela) - EIEF;

Escola Municipal Cristiano Barbon (Distrito de Santa Maria) - EIEF;

Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho – EIEF.

As Escolas Estaduais De Ensino Fundamental Anos Finais

Escola Estadual Santa Maria - EF;

Escola Estadual Agostinho Stefanello - EF ;

Escola Estadual Maristela - EF.

Ensino Médio.

Colégio Estadual Rainha da Paz – Ensino Médio, com 470 alunos.

A educação do Município atende adequadamente a demanda, possui o

Programa PIÁ, que paralelo ao ensino regular atende os alunos carentes,

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ofertando diversas atividades profissionalizantes.

O Município oferta a educação especial para os alunos com necessidades

educacionais especiais (APAE).

É ofertado também salas de apoio e recursos das séries do ensino

fundamental, promovendo assim a inclusão.

Com a criação do FUNDEB, as escolas foram incrementadas com

melhorias nos setores tecnológicos, pedagógicos e curriculares, mas em

contrapartida deparamos com nossa realidade grandes desafios a serem

vencidos.

Com relação à situação da estrutura física, possuímos 7 (sete) salas de

aulas com capacidade para 35 alunos.

No ano de 2009 o Colégio obteve algumas reformas, foi construído 1 (um)

banheiro para portadores de necessidades especiais e outras adequações de

acordo com as necessidades da escola.

Estamos no aguardo da aprovação da mudança da rede elétrica que

muito tem prejudicado nosso trabalho com constantes “ apagões”.

O Laboratório de Ciências, Físicas, Química e Biológicas, que funciona

precariamente em uma sala sem as instalações adequadas de segurança. Além

do que a mesma situa-se ao lado da cozinha.

A formação inicial e continuada dos profissionais da escola é efetivada

com a participação dos professores nos cursos de capacitação ofertados pela

escola (semana pedagógica), cursos por disciplina ofertado pela SEED, além dos

grupos de estudos por área de conhecimento e nas horas atividades dos

professores.

O nosso Colégio oferta o Celem (Espanhol), pois os nossos alunos optam

mais pelo espanhol no vestibular e assim oferecemos uma outra língua para eles,

já que o Inglês está na nossa matriz curricular, o Celem é aberto à comunidade.

No ano de 2012 tivemos a implantação da Sala de recurso Multifuncional

tipo I, para atender aos alunos com necessidades especiais.

Características sociais econômicas dos educandos:

No período noturno, 90% dos alunos são trabalhadores; destes, 40% são

moradores e trabalhadores rurais, 60% residem na cidade e trabalham na

colheita de laranja, plantio de mandioca, corte de cana, comércio, indústrias,

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madeireira da cidade e região.

Um dos grandes desafios a ser trabalhado é o problema de faltas no

período noturno. Como os alunos trabalham em serviços braçais e distantes, em

serviços volantes, sentem-se cansados, ausentando-se da escola principalmente

nas últimas aulas. Também o índice de evasão ainda é elevado.

Nossa escola não apresenta problemas de vagas, porém, temos salas

superlotadas no período matutino dificultando o desenvolvimento das atividades.

Uma pequena parcela dos alunos é de classe média baixa

(principalmente os alunos do diurno). A grande maioria dos alunos pertence a

uma classe menos favorecida e trabalham para contribuir no sustento da família,

sendo muitos empregados na economia informal.

Encontramos desafios todos os dia com alunos desmotivados,

desinteressados, mas contamos com ajuda da maioria dos pais que acreditam no

trabalho realizado pela escola e se esforçam para que seus filhos possam concluir

pelo menos o Ensino Médio. O maior desafio ainda é no Noturno com número

elevado de evasão e reprova, segue alguns dados do ano de 2014.

DADOS REFERENTES A 2014

Ensino Série

TAXA DE APROVAÇÃOTaxa de

ReprovaçãoTaxa de

AbandonoTotalAprovados

TotalAprovados por

Conselho

1º 66,84 15,50 12,95 20,21

2º 71,43 11,00 8,57 20,00

3º 90,08 8,47 3,05 6,87

Total EnsinoMédio

74,78 11,82 8,84 16,38

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Expectativas dos Pais e Alunos em Relação ao Trabalho Desenvolvido na

Escola.

É possível verificar que os pais dos alunos do Colégio Estadual Rainha da

Paz – Ensino Médio, acreditam no trabalho desenvolvido por todos os setores,

principalmente no que se refere ao processo ensino-aprendizagem e participam

de reuniões, pré conselhos e outros momentos, quando solicitados. É importante

destacar que ainda temos uma participação menor dos pais dos alunos do

período vespertino e também noturno por serem alunos na maioria das vezes

maior de idade. Apesar das condições sócio econômicas da maioria dos alunos,

os pais buscam constantemente que os filhos alcancem por meio dos estudos,

melhores condições de vida. E que sejam profissionais que atuem indiferente do

meio social com responsabilidade e saibam defender seus direitos e cumprir com

seus deveres.

Os alunos por sua vez, compreendem a necessidade de conclusão do

Ensino Médio para se obter a entrada em uma universidade, no mercado de

trabalho, porém grande parte destes não demonstram total interesse pelos

estudos.

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ATO CONCEITUAL

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rainha da Paz – EM,

pauta-se numa concepção progressista dentro de uma visão crítica objetivando

uma transformação social, onde o homem é o sujeito histórico, síntese de

múltiplas relações sociais.

Baseado nesta concepção progressista enfocamos um embasamento

teórico pautado numa dialética materialista – histórica. Pensando Marx, enquanto

um método que permite uma apreensão radical da realidade é enquanto práxis,

isto é, unidade de teoria e prática na busca da transformação e de novas sínteses

no plano do conhecimento e no plano da realidade histórica.

Nesta concepção histórica progressista entendemos que:

HOMEM: a concepção de homem ideal é aquela capaz de interagir e

crescer democraticamente dentro da sociedade, aquele que age de modo a

construir a sociedade idealizada por todos, aquele que seja consciente e

responsável pela humanidade e pelo lugar onde habita, aquele ser humano

competente, compreensivo e compromissado com os valores humanos, aquele

que se prepare e esteja preparado para conviver integralmente na sociedade.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade,

se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e

também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e

criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua

história, segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva

compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as

superando a condição de objeto caminhando na direção de sua emancipação

participante da história coletiva.”

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico,

faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana.

O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a

realidade.

Sendo o homem sujeito de sua própria educação, toda ação educativa

deverá objetivar a promoção do próprio indivíduo e não ser instrumento de ajuste

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desta sociedade.

SOCIEDADE: A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma

"associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa

"companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado

àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros

compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum.

Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de

cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o

bem-estar cívico.

Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema, no

qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao

mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas.

Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de

sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa

comunidade organizada.

Como educadores, nossa concepção de sociedade ideal é aquela em que

o homem, seja responsável, valorizado, humano e comprometido com a vida

plena, com direitos e deveres iguais. Aquela onde o cidadão tenha acesso as

condições básicas que promovam a sua qualidade de vida e o exercício da

cidadania, onde todos tenham acesso a cultura e tenham condições de ações

ideais.

A história consiste, pois, nas respostas dadas pelo homem à natureza,

aos outros homens, às estruturas sociais, e na sua tentativa de ser

progressivamente cada vez mais o sujeito de sua práxis, ao responder aos

desafios de seu contexto. Consiste também numa cadeia contínua de épocas,

caracterizadas por valores, aspirações, necessidades, motivos. Uma época se

cumprirá na medida em que seus temas são captados e suas tarefas realizadas,

e torna-se superada quando os seus temas e tarefas não são mais pertinentes às

novas necessidades que surgem.

CONCEITO DE CULTURA: A cultura ao ser definida se refere à literatura,

cinema, arte, entre outras, porém seu sentido é bem mais abrangente, pois

cultura pode ser considerada como tudo que o homem, através da sua

racionalidade, mais precisamente da inteligência, consegue executar. Dessa

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forma, todos os povos e sociedades possuem sua cultura por mais tradicional e

arcaica que seja, pois todos os conhecimentos adquiridos são passados das

gerações passadas para as futuras.

CONCEITO DE TECNOLOGIA: O termo tecnologia, de origem grega, é

formado por tekne (“arte, técnica ou ofício”) e por logos (“conjunto de saberes”).

É utilizado para definir os conhecimentos que permitem fabricar objetos e

modificar o meio ambiente, com vista a satisfazer as necessidades humanas. De

acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a tecnologia é o

conjunto dos instrumentos, métodos e técnicas que permitem o aproveitamento

prático do conhecimento científico. Convém destacar que, embora erradamente,

é usada a palavra tecnologia como sinônimo de tecnologias da informação,que

são aquelas que permitem o tratamento e a difusão de informação por meios

artificiais e que incluem tudo o que esteja relacionado com os computadores.

CONCEITO DE TRABALHO: O Termo trabalho se refere a uma atividade

própria do homem. Também outros seres atuam dirigindo suas energias

coordenadamente e com uma finalidade determinada. Entretanto, o trabalho

propriamente dito, entendido como um processo entre a natureza e o homem, é

exclusivamente humano. Neste processo, o homem se enfrenta como um poder

natural, em palavras de Karl Marx, com a matéria da natureza. A diferença entre

a aranha que tece a sua teia e o homem é que este realiza o seu fim na matéria.

Ao final do processo do trabalho humano surge um resultado que antes do início

do processo já existia na mente do homem. Trabalho, em sentido amplo, é toda a

atividade humana que transforma a natureza a partir de certa matéria dada. A

palavra deriva do latim "tripaliare", que significa torturar; daí passou a ideia de

sofrer ou esforçar-se e, finalmente, de trabalhar ou agir. O trabalho, em sentido

econômico, é toda a atividade desenvolvida pelo homem sobre uma matéria

prima, geralmente com a ajuda de instrumentos, com a finalidade de produzir

bens e serviços.

CONCEITO DE CIDADANIA: A cidadania é exercida pelos cidadãos.

Cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e

participa ativamente de todas as questões da sociedade. A idéia de cidadania

ativa é ser alguém que cobra, propõe e pressiona o tempo todo. Para o educador

brasileiro Demerval Saviani, ser cidadão significa ser sujeito de direitos e

deveres: “Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da

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cidade e, extensivamente, da vida da sociedade”. É importante lembrar que as

mudanças na economia e na sociedade beneficiaram mais algumas categorias

sociais do que outras. Só determinadas parcelas da sociedade alcançarão, na

prática, os direitos de cidadania em sua plenitude, como o de receber os serviços

públicos de água encanada e tratada, rede de esgoto, luz elétrica, etc. Outro

indicador de grau de cidadania de uma nação é o tratamento que se dá aos

idosos. Crianças e idosos são os dois extremos frágeis de uma sociedade. Uma

sociedade que não respeita suas crianças e seus idosos põe em risco a vida de

cada pessoa em particular. (Filosofo Liones Santos)

CONHECIMENTO: o homem o constrói e chega a ser sujeito na medida

em que, integrado em seu contexto, reflete sobre ele e com ele se compromete,

tomando consciência de sua historicidade. O homem é desafiado

constantemente pela realidade e a cada um desses desafios deve responder de

uma maneira original.

A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao

processo de conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir do

mútuo condicionamento, pensamento e prática. Como processo e resultado,

consiste ele na superação da dicotomia sujeito-objeto.

Luckesi (1996) tenta aproximar-se do questionamento: o que é o

conhecimento? Procura respondê-lo afirmando que o conhecimento é a

explicação/ elucidação da realidade e decorre de um esforço de investigação

para descobrir aquilo que está oculto, que não está compreendido ainda. Só

depois de compreendido em seu modo de ser é que um objeto pode ser

considerado conhecido. Adquirir conhecimentos não é compreender a realidade

retendo informações, mas utilizando-se destas para desvendar o novo e avançar,

porque, quanto mais competente for o entendimento do mundo, mais satisfatório

será a ação do sujeito que a detém.

A EDUCAÇÃO: A educação é concebida como “produção do saber”, pois

o homem é capaz de elaborar ideias, possíveis atitudes e uma diversidade de

conceitos. O ensino como parte da ação educativa é vista como processo, no qual

o professor é o “produtor” do saber e o aluno “consumidor” do saber. A aula seria

produzida pelo professor e consumida pelo aluno. O professor por possuir

competência técnica é o responsável pela transmissão e socialização do saber

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escolar, cabendo ao aluno aprender os conteúdos para ultrapassar o saber

espontâneo.

Saviani (1991, p. 29) enfatiza o currículo escolar, a escrita e o

conhecimento científico, colocando a escola como mediadora entre o saber

popular e o saber erudito, no sentido de sua superação. “Pela mediação da

escola, dá-se a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da

cultura popular à cultura erudita”. O saber popular seria o ponto de partida e o

saber científico o ponto de chegada. A igualdade para Saviani estaria no acesso

ao saber sistematizado, portanto, pelo ponto de chegada.

Ele deixa clara a função direta e de intervenção do professor, na medida

em que possui o saber teórico, sendo o responsável pela transmissão e

socialização desse saber. Cabe ao educando aprender os conteúdos para

ultrapassar o saber espontâneo e adquirir o conhecimento sistematizado. Neste

sentido Saviani afirma que: “professor e aluno são vistos como agentes sociais” .

Saviani compreende o ser humano como produtor, uma vez que necessita

produzir para sua própria existência, essa produção se dá através do trabalho,

sendo essa a principal diferença entre o homem e os outros animais, pois o

homem por ser racional utiliza-se desse saber para conquistar o lugar de

destaque entre os demais. Na sua concepção o compreende também por práxis e

cultural, já que possui habilidades capazes de intervir na transformação, portanto

no desequilíbrio da natureza.

ESCOLA: transformadora do conhecimento, conhecimento acumulado

pelo aluno ao conhecimento científico, levando a superar suas dificuldades, ter

sua opinião própria, podendo tomar decisões e discutir ideias, tornando-o um

sujeito crítico, autônomo e independente.

“É o lugar institucional do projeto educacional. Deve instaurar-secomo espaço-tempo, como instância social mediadora earticuladora de dois projetos; o projeto político da sociedadeenvolvente e o projeto pessoal dos sujeitos envolvidos naeducação”. (Rosilda Baran Martins – Educação para a cidadania pg.55).

A Escola tem a função de ser transformadora do saber. O trabalho

educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo

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singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto

dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à

identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos

indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado

e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir

esse objetivo, transformando o conhecimento em ação. (Saviani – Demerval

–Sobre a Natureza e Especificidade da Educação. Apostila Sobre Educação e

Especificidade da Educação, p.20).

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO: Segundo a Lei n° 11. 788, de 25 de

setembro de 2008, Art. 1°, “Estágio é o ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho

produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em

instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da

educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade

profissional de jovens e adultos”.

O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme

determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e

da proposta pedagógica do curso. O estágio obrigatório tem definida carga

horária e requisito para aprovação e obtenção de diploma. O estágio

não-obrigatório é atividade opcional, acrescida à carga horária regular e

obrigatória.

Os conhecimentos escolares buscam uma educação que possibilite a

compreensão dos princípios científico-tecnológicos e históricos da produção

moderna, de modo a orientar os estagiários a desenvolverem as ações no

ambiente de trabalho relacionando aos conhecimentos universais necessários

para compreendê-los a partir das relações de trabalho. Formar para o mundo

operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

A APRENDIZAGEM: é um processo contínuo de apropriação do mundo

pelo sujeito por meio de múltiplas interações. Ocorre no/pelo processo de

interação e mediação entre sujeito numa construção coletiva do conhecimento.

Enquanto aprendizagem, a escola deve explorar o conhecimento globalizado,

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propiciando ao indivíduo interagir com as diversas situações dentro da sociedade

em que vive e o mundo.

Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque o

ato de ensinar ”é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo

singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto

de homens” (Saviani, 1995, p.17), este processo se efetiva quando o indivíduo se

apropria dos elementos culturais necessários a sua formação e a sua

humanização.

Nada mais democrático que ensinar com o compromisso que haja a

aprendizagem por parte de todos os alunos. Contudo, a forma, o tempo e o

entorno pelo qual se aprende, por parte dos sujeitos, são diferentes. Isso deve

ser considerado. Não se trata de negligenciar o que se deve ser ensinado em

nome das dificuldades do sujeito, deve-se, sim, modificar as formas de mediação

para que de fato aprenda. É a preocupação da escola com o atendimento á

diversidade social, econômica e cultural existentes que lhe garante ser

reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos

os indivíduos (...) o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta

de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder

de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de

todos(SEED/PR,2005).

Para Vygotsky(1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de

uma relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal.” O

conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito que

aprende, o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Os processos de

produção do conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel de passividade e

fazer parte dessa relação, através do desenvolvimento de suas funções

psicológicas superiores, entre elas a linguagem.

Esta defesa da dimensão política da educação, da indissociabilidade entre

o ensino e aprendizagem, entre fazer e o pensar, do movimento dialético de

apropriação do conhecimento que possibilite compreender o real em suas

contradições, são algumas das muitas defesas da abordagem histórico-cultural.

O ENSINO: tem como finalidade promover a interação entre aluno e

conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos

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culturais essenciais à sua transformação enquanto síntese das múltiplas relações

sociais. Sendo também um meio de promover e capacitar o indivíduo como

agente integrante de uma sociedade.

Eisner (1979, p.163-64) diz que o ensino é o conjunto de atividades que

transformam o currículo na prática para produzir aprendizagem. Ambos conceitos

precisam ser entendidos em interação recíproca ou circular, pois se o ensino

deve começar a partir de algum plano curricular prévio, a prática de ensiná-lo

não apenas o torna realidade em termos de aprendizagem, mas que na própria

atividade podem se modificar as primeiras intenções e surgir novos fins. É

preciso ver o ensino não na perspectiva de se ter atividade instrumento para fins

e conteúdos pré-especificados antes de empreender a ação, mas como prática,

na qual esses componentes do currículo são transformados e o seu significado

real torna-se concreto para o aluno/a. Por outro lado, essa perspectiva é uma

característica marcante do pensamento curricular mais atual.

O CURRÍCULO: “é o conjunto das atividades nucleares da

escola”,segundo Saviani na apostila Sobre a Natureza e Especificidade da

Educação, p.17.

No currículo são definidos aspectos voltados diretamente para a prática

pedagógica, marcando o espaço e o papel exercido pelos diferentes elementos

envolvidos com o processo educativo, o aproveitamento do tempo escolar, a

articulação entre as diversas áreas do conhecimento, os conteúdos e programas,

a definição de normas e padrões de comportamento, a escolha de técnicas, de

procedimentos didáticos e de avaliação, assim como as intenções relativas aos

aspectos valorativos e morais projetados pela escola.

A instituição escolar tem por finalidade a transmissão do saber

sistematizado, ou seja, conhecimentos essenciais na formação da consciência de

classe, para a construção de uma nova hegemonia que rompa com a relação,

dominantes e dominados e que tenha assim, como meta a melhoria da realidade

social.

O papel do currículo, é fazer com que o saber sistematizado seja

organizado de tal forma que os educandos possam adquiri-lo gradativamente ao

longo de um determinado tempo escolar, dispondo de agentes e instrumentos

próprios. Para a elaboração do currículo é respeitado algumas características que

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lhes são essenciais, pois trata-se de um instrumento organizador do processo

educativo. Para tanto, deve ser construído em conjunto, envolvendo escolhas

democráticas, intenções almejadas e práticas possíveis ao alcance das intenções.

O currículo é, em outras palavras, o coração da escola, o espaço central

em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo

educacional, responsáveis pela sua elaboração. O papel dos educadores no

processo curricular é, assim fundamental. Ele é um dos grandes artifícios, queira

ou não queira, da construção dos currículos que se materializam nas escolas e

nas salas de aula. Daí a necessidade de constantes discussões e reflexões sobre

o currículo, tanto o currículo formalmente planejado e desenvolvido quanto o

currículo oculto”.Indagações sobre o Currículo-Ministério da Educação: Brasília,

2008.

Assim sendo, em nosso Estabelecimento, o Currículo está organizado por

disciplinas e blocos e por séries de três anos, e as turmas são organizadas

seguindo os princípios da heterogeneidade, respeitando as diferenças individuais

e a inclusão social, para que haja maior desenvolvimento do educando.

A língua espanhola foi em um passado recente a língua que dominou os

povos latinos de toda a América do Sul. Durante os primeiros tempos de

colonização, a ocupação português limitou-se a faixa do litoral. Mas somente com

a união das coroas portuguesas e espanhola que contribuiu para a flexibilização

dos limites impostos pelo tratado de Tordesilhas. Portanto se houvesse ainda hoje

o tratado de Tordesilhas, certamente falaríamos espanhol ao invés de português.

Dentre as várias línguas faladas, o espanhol se destaca, é a segunda

língua nativa mais falada no mundo e a primeira mais falada nas Américas. A

língua espanhola, também conhecida como “castelhano”, sofreu variações ao

longo do tempo e de região para região, os chamados dialetos oriundos do

espanhol.

A língua Espanhola é um dos meios de comunicação mais importantes do

mundo. É o idioma oficial da Espanha e no fim do século XV iniciou sua irradiação

na América recém descoberta.

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O CONCEITO DE INCLUSÃO:

A inclusão é :

atender aos estudantes com necessidades especiais;

propiciar a ampliação do acesso destes alunos às classes comuns;

propiciar aos professores da classe comum um suporte técnico;

perceber que as crianças podem aprender juntas, embora tendo

objetivos e processos diferentes;

levar os professores a estabelecer formas criativas de atuação com

as crianças portadoras de deficiência;

propiciar um atendimento integrado ao professor de classe comum.

Os CONTEÚDOS: são culturas universais que se constituem em domínios

de conhecimento relativamente autônomos, incorporados pela humanidade, mas

reavaliadas permanentemente.

A METODOLOGIA: sabe-se que o “conhecimento se constrói a partir da

troca do organismo com o meio, por meio das ações do indivíduo”. Mizukami M.

das Graças Nicoletti, Ensino “As Abordagens do Processo.” A ação do indivíduo é

o centro do processo e o fator social ou indicativo que constitui uma condição de

desenvolvimento.

A diversidade de metodologia contribui para a apreensão dos

conhecimentos e é parte integrante do cotidiano do professor: trabalhos em

grupos, discussões deliberadas, pesquisas, observações, registros, utilização de

recursos audiovisuais, situações, problemas, são recursos indispensáveis para a

dinamização do ensino e interiorização dos conteúdos.

Na perspectiva materialista histórica, o método está vinculado a uma

concepção de realidade, de mundo e de vida no seu conjunto. Ela constitui-se

numa espécie de mediação no processo de aprender revelar e expor a

estruturação, o desenvolvimento e transformação dos fenômenos sociais.

A AVALIAÇÃO dentro de uma concepção pedagógica progressista a

avaliação é vista como uma tomada de decisão. Partindo desta visão e

fundamentada nos aspectos legais, conforme Deliberação 007/99, o objetivo

fundamental da avaliação é fornecer informações sobre o processo

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ensino-aprendizagem como um todo. Quando os resultados forem insatisfatórios

é efetuada a recuperação dos estudos através de revisão dos conteúdos e

monitoria entre alunos.

A avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno,

com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre eventuais provas finais. (LDB, Art. 24, v,a).

Para Libâneo (2004, p.253), a avaliação sempre deve ter caráter de

diagnóstico e processual, pois ela precisa ajudar os professores a identificarem

aspectos em que os alunos apresentam dificuldades. A partir daí, os professores

poderão refletir sobre sua prática e buscar formas de solucionar problemas de

aprendizagem ainda durante o processo e não apenas no final da unidade ou no

final do ano.

Deverá ser ofertado no mínimo dois instrumentos avaliativos diferentes

por blocos de conteúdos, para os alunos, a fim de, permear as várias vias de

aprendizagem. A avaliação abrange a participação do aluno na produção de

trabalhos individuais ou em grupos, elaboração de relatórios, provas testes,

observação contínua em sala de aula, sua participação nas atividades extra

classe.

Não existe instrumento de avaliação capaz por si só, de detectar a

totalidade do processo de conhecimento. Por isso faz-se necessário pensar em

instrumentos diversificados adequados às finalidades a que se destinam para

que, conjuntamente, contribuam para uma leitura mais complexa do processo de

aprendizagem dos alunos.(LUCKESI, 1999).

Todas as avaliações são transformadas em notas e registradas no livro do

professor. Serão proporcionadas aos alunos as recuperações de conteúdos

quando a aprendizagem não foi satisfatória.

Assim avaliar, vai além de quantificar os resultados de um processo e sim

é um trabalho contínuo, cumulativo e de um constante refazer e repensar.

A comunicação dos resultados das avaliações são feitos trimestralmente

aos pais através de reuniões, onde os mesmos têm o acesso à ficha de controle,

onde consta o rendimento escolar, assiduidade, participação de cada aluno.

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A Avaliação e Recuperação de Estudos

A avaliação do Colégio Rainha da Paz faz-se trimestralmente. Para cada

conteúdo, o professor deve estabelecer a metodologia, os procedimentos e

critérios de avaliação. Estes critérios serão trabalhados utilizando instrumentos

avaliativos diferenciados como, provas escritas, seminários, pesquisas, trabalhos

em grupo e outros.

Após os conteúdos ministrados o professor verificará o quanto houve de

aprendizagem e propor uma nova intervenção pedagógica, fazendo uma

recuperação de estudo. Assim realizada, esta prática demonstra um processo de

recuperação de estudos.

Ao final de cada trimestre será registrada a média que representará o

aproveitamento escolar do aluno obtida pela somatória dos melhores resultados

das diferentes avaliações realizadas para cada conteúdo em cada disciplina.

A aprovação é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliado a apuração de sua frequência que estabelece 75% com frequência e

média anual 60% em cada disciplina.

A Educação Afro, Indígena e Inclusão: Vivemos, no terceiro milênio,

um momento histórico, em que as questões de reconhecimento, justiça social,

igualdade, diversidade e inclusão são colocadas na agenda social e política, na

mídia, na esfera jurídica e , também, na política educacional. Embora tais

questões sempre fizessem parte do desenvolvimento da própria educação

brasileira, nem sempre elas foram reconhecidas pelo poder público como

merecedoras de políticas, compreendidas como direito, ao qual se devem

respostas públicas e democráticas.

As mudanças que hoje assistimos nesse quadro devem e, muito, à ação

política dos movimentos sociais à luta dos/das trabalhadores/ as em educação,

que, aos poucos, conseguiram introduzir tais questões na agenda das políticas

educacionais, transformando-as em leis, políticas e práticas, em diretrizes

curriculares e em recursos financeiros e introduzindo-as, paulatinamente, na

formação de profissionais da educação. Porém, esses avanços não se dão da

mesma maneira para todas as dimensões apontadas. A forma desigual como

cada uma delas avança na luta pela construção de uma sociedade, uma política

educacional e uma escola democrática é proporcional ao contexto de

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desigualdade presente na sua configuração no decorrer do processo histórico,

político e cultural do nosso país.

Ao pensar em políticas públicas que concorram para a justiça social,

educação e trabalho, considerando a inclusão, a diversidade e a

igualdade de forma concreta e radical, no contexto descrito, atividades que

assegurem o direito à diversidade pautado em uma concepção de justiça social,

respeito às diferenças, o combate a todo e qualquer tipo de racismo, preconceito,

discriminação e intolerância como eixos orientadores da ação , das práticas

pedagógicas, do projeto político-pedagógico e dos planos de desenvolvimento

institucional da educação pública e privada, em articulação com os movimentos

sociais.

Que garantam a educação inclusiva cidadã e sua continuidade no ensino

médio.

Que garantam a formação inicial e continuada dos profissionais da

educação voltada para a educação das relações étnicos-raciais, educação

quilombola e educação indígena, a educação ambiental, a educação do campo,

das pessoas com deficiência, de gênero e de orientação sexual, com recursos

públicos.

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PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática parece ser um consenso universal, pelo menos em

nível de discurso. Já na prática é possível identificar diferentes graus de

democracia praticados na realidade do Sistema Estadual de Educação.

No âmbito da gestão escolar, dois fatores exercem grande influência para

a qualidade da gestão: o primeiro, como se pratica a democracia interna, e o

segundo, como a escola se relaciona com a sociedade, comunidade local e os

pais, Para haver um avanço organizacional faz-se necessário superar problemas

hoje presentes no ambiente escolar e também no sistema, como: a pouca

participação da família no processo educativo.

Adoção em todo o sistema educacional, de um modo de gestão

participativa e democrática(ser plenamente democrática na prática) competente

e de qualidade (ter compromisso com a qualidade do ensino e com os resultados

educacionais) criativo e significativo socialmente (trazer a humanidade e

singularidade dos sujeitos envolvidos no processo educacional).

Numa administração escolar verdadeiramente democrática, todosos envolvidos direta ou indiretamente no processo participam dasdecisões que dizem respeito à organização e ao funcionamentoescolar. (VEIGA, 1998. p.59).

Participação de segmentos representativos da sociedade civil na

definição, execução e avaliação das políticas públicas para a Educação e para a

gestão democrática das escolas.

Garantia de autonomia político-pedagógica-administrativo das

instituições de Educação na gestão de seus processos organizativos e

educacionais, bem como na aplicação de recursos financeiros recebidos e

diferenciados, conforme necessidades de cada unidade escolar.

Busca permanente da “qualidade de ensino” e de valorização dos

profissionais da Educação, desenvolvida por um processo crítico, discussão dos

problemas e possibilidades de solução, definindo de forma participativa as

responsabilidades pessoais e coletivas, garantindo o compromisso com a

aprendizagem e a permanência do educando no sistema 130% escolar.

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Garantia de condições materiais e financeiras adequadas para a

Educação de qualidade em todos os seus níveis e modalidades de ensino,

assegurando transparência e publicidade na distribuição e gestão de recursos.

É essencial promover uma ação coletiva voltada para inclusão e

diversidade dos alunos, possibilitando assim a formação de pessoas capazes de

mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o reconhecimento de sua

cidadania.

Na elaboração do PPP, fez-se necessário estudo e tomada de decisões

que propicie respostas educacionais a todos os alunos inclusive aqueles que

apresentam Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e Altas

habilidades/ Superdotadas.

As instâncias colegiadas (Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe e

Grêmio Estudantil) são órgãos consultivos e deliberativos que cumprem suas

funções específicas sem torná-las estanques e/ou fragmentadas, pois interagem

diretamente entre si viabilizando e contribuindo no desenvolvimento da escola

como um todo processando assim uma gestão democrática participativa.

À direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir

que os objetivos educacionais sejam alcançados, definidos no Projeto Político

Pedagógico.

Acompanhar e participar de todas as atividades desenvolvidas na escola,

elaborar os planos de aplicação financeira, enfim acompanhar os trabalhos

desenvolvidos pela secretaria, equipe pedagógica, enfim todos os funcionários.

A direção auxiliar é o órgão que se responsabiliza pelo comando e

assessoramento das atividades técnico administrativas do Estabelecimento

zelando pela manutenção de um bom nível de organização que permita o

controle imediato das ocorrências.

A direção auxiliar será exercida por educador qualificado nos termos da

legislação vigente, designado pelo órgão competente e subordinada à direção.

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,

implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, compete:

Subsidiar Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,

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organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

Elaborar com o corpo docente, a Proposta Curricular do estabelecimento

de ensino, em consonância com as diretrizes; pedagógicas da Secretaria de

Estado da Educação;

� Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e

propostas pedagógicas desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

� Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais,

no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vista a sua melhoria;

� Sua função é subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e

informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o

rendimento do trabalho escolar;

� Acompanhar as práticas de estágio não obrigatório desenvolvidas

pelo aluno;

� Manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem

atividades de estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo

que estes possam contribuir para esta relação prática;

� Orientar e receber relatórios periódicos do estagiário;

� Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos

estágios de seus educandos;

� Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso com o educando,

com a parte concedente e o estabelecimento.

Compete ao corpo docente:

� Elaborar com o professor pedagogo, a proposta pedagógica

do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da

Secretaria de Estado da Educação;

� Escolher com o professor pedagogo, livros e materiais didáticos

comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação;

� Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a

apreensão do conhecimento pelo aluno;

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� Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação

ativa e critica do conhecimento filosófico - científico pelo aluno;

� Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,

seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento

profissional;

� Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;

� Estabelecer processos de ensino - aprendizagem resguardando

sempre o respeito humano ao aluno;

� Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

� Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo

dos desejados;

� Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino - aprendizagem.

A Biblioteca é administrada por profissional responsável de acordo com a

legislação em vigor. Constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo fica à

disposição de toda a comunidade escolar.

O Laboratório de informática é muito utilizado pelos alunos e professores,

sendo importante recurso para a aprendizagem.

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do estabelecimento que são coordenados

e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados.

Aos Agentes Educacionais I cabe a responsabilidade de manutenção

preservação e segurança do estabelecimento de ensino, bem como a

organização, preparação, distribuição da merenda escolar.

O Conselho Escolar é representado por vários segmentos da comunidade

escolar, diretor, professor, funcionários, alunos e pais. Sua finalidade é promover

e articular os vários segmentos da sociedade, participando ativamente das

decisões integrando nos projetos desenvolvidos na escola, nos casos de grau de

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recursos aos alunos que infringirem as normas do Estabelecimento, apreciar,

sugerir o plano de aplicação dos recursos financeiros e outros.

É um órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais importante do

processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa é acompanhar o

desenvolvimento da prática educativa e, nela, o processo ensino aprendizagem.

Assim a função do conselho escolar é fundamentalmente político pedagógica.

É política na medida em que estabelece as transformações desejáveis da

prática educativa escolar. E é pedagógica, pois indica os mecanismos necessários

para que essa transformação realmente aconteça. Nesse sentido, a primeira

atividade do conselho escolar é a de discutir e delimitar o tipo de educação a ser

desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida

com a qualidade socialmente referenciada.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, tem como objetivo a

integração entre família, educadores e escola.

A escola hoje deve ter a preocupação maior, de buscar a participação de

toda comunidade escolar, num exercício de administração compartilhada, pois

todos desejam alcançar o mesmo objetivo, que é o ensino de qualidade na

escola.

A APMF do Colégio Estadual Rainha da Paz tem um estatuto próprio, é um

grande colaborador nas ações e decisões tomadas pela escola.

O Pré e o Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza

consultiva e deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos que objetiva avaliar

o processo ensino aprendizagem, na relação professor-aluno e os procedimentos

adequados a cada caso.

“O conselho de classe é um órgão do colegiado que pode propiciaro debate permanente e a geração de ideias numa produção social.A dimensão dos espaços coletivos é essencial para oestabelecimento de uma relação social transformadora, e torna-sefundamental os resgates das instâncias colegiadas da escola”.DALBEN, A. L de F.

O Pré conselho permite um diagnóstico do ensino aprendizagem, feito

com a salas e com os professores individualmente

O Conselho de Classe é um dos poucos organismos da escola que permite

a discussão do trabalho pedagógico em sua especificidade de forma espontânea

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e natural, já que discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem

sido estabelecidas entre alunos, professor e conteúdo, num momento de análise

e decisão para tomada de novos rumos, desse mesmo processo. É uma relação

imediata, direta, que orienta novas relações próximas e futuras.

O Conselho de Classe é organizado Trimestralmente previsto em

calendário, tem a participação dos professores, direção e equipe pedagógica. É

realizado também o Pré conselho que tem a participação dos professores, alunos

e pais, e o pós conselho que é o retorno que é dado após o conselho e as ações

que são desenvolvidas após serem definidas em conselho.

O Grêmio Estudantil é organização de alunos que faz parte do colegiado

que é fundamental para a democratização do ensino, e a participação social dos

alunos. Temos como princípio básico que para a ação efetiva de uma gestão

democrática ela deverá ser compartilhada, participativa através de todas as

esferas da comunidade escolar, juntamente com a sociedade local ou regional.

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ATO OPERACIONAL

Articulação com Ensino Fundamental Anos Finais.

É sabido que nenhum nível de ensino pode elaborar seu Projeto Político

Pedagógico isoladamente, a medida que os educandos ingressam no sistema

educacional, participam de ciclos (níveis), estes mudam, no entanto, os

educandos permanecem os mesmos até o final deste, por isso a importância de

articular um nível com outro, para não haver uma ruptura abrupta, pois afinal,

todos os conhecimentos adquiridos durante a vida acadêmica são

interdependentes, servindo para a formação integral do educando, preparando-o

não só para o mundo do trabalho, mas também para viver em sociedade.

Por esta visão, o Colégio Estadual Rainha da Paz, procura fazer

permanentemente a Articulação com o Ensino Fundamental, Profissional e

Superior. Elencaremos abaixo como são realizadas as ações para cada um dos

níveis:

Articulação com o Ensino Fundamental: esta se dá por meio da

Equipe Pedagógica, a medida que contacta a Escola de Ensino Fundamental ao

receber os alunos. O fato das escolas serem próximas facilita o contato, muitas

vezes a Equipe Pedagógica do Ensino Médio entra em contato por meio de

telefone, e-mail ou pessoalmente com a Escola de Ensino Fundamental para

colher informações, sobre a nova turma que ingressará;

É feito também uma orientação aos professores do 1º ano do ensino

médio, para que tenham um olhar especial para estes alunos, visto que os

mesmos são oriundos do Ensino Fundamental e precisam de um

acompanhamento mais próximo, pois são inseridas Disciplinas que não há na

Matriz Curricular do Ensino Fundamental, tais como: Filosofia, Sociologia,

Biologia, Química e Física.

Em alguns anos o Colégio promove feiras culturais, e convida os

alunos do Ensino Fundamental para prestigiarem as exposições de trabalhos e

talentos, como forma de apresentar a Instituição e saber como são desenvolvidos

os trabalhos na mesma.

Em relação a Articulação com os níveis de Ensino Profissional e

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Superior, a escola procura promover visita às Instituições de Ensino Superior e

Profissional principalmente em momento de feiras de profissões;

A escola também participa do PAS/UEM, que é um programa de

Avaliação Seriada onde permite aos alunos da rede pública ingressarem ao

Ensino Superior por etapas, que são executadas todos os anos do Ensino Médio,

ao ponto que ao final do 3° ano o aluno tenha a oportunidade de garantir sua

vaga no curso desejado.

Nosso Colégio tem um item facilitador, vários professores que atuam

aqui, também lecionam nas outras duas Instituições de Ensino Fundamental do

Município, fato este que beneficia o processo de articulação entre estes dois

níveis de Ensino.

Grandes Linhas de ação

Que o Projeto Político Pedagógico seja realmente efetivado e durante sua

implementação seja revisto e reelaborado pela comunidade escolar, garantindo

uma gestão democrática de acordo com as necessidades da escola e de seu

coletivo;

Que o Conselho Escolar e a APMF tenham participação efetiva e concreta,

com mais iniciativas dos próprios órgãos colegiados;

Que a realização do pré conselho seja efetivado com todos os professores

individualmente e também com cada sala.

Que os critérios a serem avaliados no Conselho de Classe seja mais

definido, avaliando o aluno pelo conteúdo ensinado e sua aprendizagem.

Que a representação dos alunos se faça por meio de reuniões com o

presidente da sala e a participação destes representantes em eventos

desenvolvidos pela escola.

Que a participação dos pais seja efetivada na escola nos eventos,

reuniões e também para tomar ciência do rendimento escolar de seus filhos

Que os projetos da escola como Feira Cultural, Projeto Turma Nota Mil,

Olimpíada de Matemática, Interclasse, Integração Escola e Comunidade e outros

sejam valorizados por todos os envolvidos;

Que a Direção possa administrar financeiramente e pedagogicamente

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toda a escola, de maneira democrática e colegiada, respeitando os demais

segmentos, realizando encontros periódicos com os mesmos, para analisar o

andamento da escola e possíveis sugestões de melhoria .

Que a escola busque junto a SEED e órgãos competentes, recursos para

reforma e construção de seu espaço físico.

Que a relação escola-comunidade seja concretizada através de reuniões,

eventos culturais, exposições de teatro, feiras, para que os pais tenham

incentivos em visitar a escola, isto é, tornar a escola mais atraente.

Que a escola incentive e acompanhe estágios não obrigatório, efetivados

e desenvolvidos no ambiente de trabalho, visando a preparação para o trabalho

produtivo dos educandos, e que equipe pedagógica acompanhe a frequência dos

mesmos, respeitando a legislação em vigência.

Que a proposta pedagógica seja uma ação continuada onde o professor,

equipe pedagógica e direção esteja sempre repesando a prática escolar,

refazendo e complementando os pontos a considerar.

Que os desafios contemporâneos façam parte dos planos de ação

elaborada pelos professores de acordo com seus conteúdos, tais como meio

ambiente, prevenção ao uso de drogas, inclusão, Bulling, Educação Fiscal,

Gravidez na Adolescência, Cultura Afro-Brasileira entre outros. E que esses temas

sejam também inclusos no plano de trabalho docente.

Que a escola apoie e incentive o Grêmio Estudantil a continuar

colaborando com a democratização da escola apoiando as ações culturais e

esportivas desenvolvidas pela escola, tendo sua eleição concretizada a cada dois

anos.

Procurar recursos para implementar o laboratório de biologia e ciências

mantendo-os atualizados adequando-os.

Que avaliação escolar seja sempre um diagnóstico para o repensar,

refazer e reavaliar o processo ensino-aprendizagem através de diferentes

instrumentos, metodologias e práticas educacionais.

Que sejam ofertados dois instrumentos, diferenciados por blocos de

conteúdos trabalhados, objetivando com isso a recuperação concomitante dos

conteúdos.

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Que a recuperação de conteúdos seja efetivamente realizada para todos

os alunos e registrada adequadamente no livro de registro tendo esta o mesmo

valor, diferenciando o instrumento.

Que o uso da biblioteca e laboratórios sejam sempre estimulados pelo

professor para que os alunos utilizem como instrumento de ampliação de

conhecimentos.

Que os agentes educacionais II tenham hora atividade realizada

quinzenalmente, no primeiro turno da semana, a fim de realizarem estudos e

aperfeiçoamentos referentes á sua função em caráter interno.

Que os agentes I e II sejam integradores nas ações desenvolvidas pela

escola, promovendo integração entre todos, no sentido de não haver

discriminação e autoritarismo entre os mesmos concretizando que todos são

educadores e são fundamentais no processo educativo.

Que a Atividade Complementar Curricular possa melhorar a qualidade do

ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas

realizadas em contra turno.

Que o Celem seja ofertado para os alunos, como forma de oportunizar

uma segunda língua, já que a matriz curricular contempla essa disciplina como

optativa em contra turno.

Que os alunos com necessidades especiais sejam atendidos pela Sala de

Recurso Multifuncional para que obtenham sucesso no rendimento e socialização

escolar.

Que o aluno seja contemplado com a adaptação, classificação,

reclassificação e regularização da vida escolar, sempre que necessário pelos

órgãos competentes, secretaria e equipe pedagógica.

Da Matrícula

No final do ano letivo todos os alunos têm sua renovação de matrícula

para o ano seguinte, de acordo com as datas estipuladas no calendário de

matrículas enviado pelo NRE, no entanto as matrículas dos alunos novatos no

curso são realizadas, em data diferenciada prevista no calendário, preenchendo

as séries de acordo com a ordem de chegada dos pais, também são agrupados

os alunos que residem em zona rural e distritos para atender as necessidades

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dos mesmos.

Do Processo de Classificação

A classificação no Ensino Médio é o procedimento que o estabelecimento

de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a

idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais,

podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série

anual da respectiva série ou fase anterior, na mesma escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do

país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação

para posicionar o aluno na série anual, da respectiva série, ciclo, na disciplina ou

etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por

meios formais ou informais.

Do Processo de Reclassificação

Cabe ao estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de

avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e

com frequência na série/ano/blocos de disciplinas semestrais/disciplina(s), deverá

notificar o NRE para que este proceda orientação e acompanhamento quanto aos

preceitos legais, éticos e das normas que fundamentam o processo de

Reclassificação.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.

Da Adaptação

A adaptação de estudos é feita por disciplinas com atividades

didático-pedagógicas desenvolvidas sem prejuízo aos alunos e esta prevista na

Proposta Pedagógica Curricular, para que possam seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

– Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma

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Língua Estrangeira Moderna.

Da Regularização de Vida Escolar

O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do

diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.

� Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará

ciência imediata ao Núcleo Regional de Educação.

� O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo

pedagógico e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

� Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de

regularização.

� Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da

escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o

aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no

estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo

Regional de Educação.

Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no

estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional

de Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.

- Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus

financeiro para o aluno.

No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer

nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da

publicação dos resultados.

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O CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar tem por finalidade organizar os trabalhos da escola

durante cada ano letivo. É nele que encontramos os dias letivos e as datas

previstas de eventos extraordinários, tais como: conselho de classe, formação

continuada, cursos e palestras, recessos, feriados, férias, entre outros. Por ele,

organizamos também as eventuais reposições que podem ocorrer aos sábados

e/ou recessos, para que se cumpra os duzentos dias letivos ou oitocentas horas,

assegurados por lei como direito do aluno.

A organização desse tempo escolar contido no calendário e elaborado,

geralmente, pela equipe pedagógica, secretaria e direção, sendo enviada ao NRE

após a discussão com o Conselho Escolar e com o corpo docente.

Vale ressaltar que o calendário escolar vale apenas para um ano letivo, e

só se torna oficial após a apreciação e validação do Núcleo Regional de

Educação.

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AVALIAÇÃO DO PPP

O trabalho que se pretende desenvolver na escola é aquele de que todos

participem desde o momento de seu planejamento, desenvolvendo-se em dois

níveis; o trabalho da escola como um todo e o de “sala de aula” entendida esta

última como os espaços da aprendizagem ou aqueles onde se dá o encontro

professor/alunos.

O PPP é uma eterna forma de diagnosticar, planejar, repensar, começar,

recomeçar, analisar e avaliar. Os profissionais da educação, incluindo os

professores, sabem que na educação tudo é inacabado, tudo é dinâmico. Tendo

consciência disso, o PPP foi elaborado visando um repensar e uma reflexão

constante, sempre adequando as características e necessidades próprias do seu

momento histórico.

Faz-se necessário que nas reuniões bimestrais com os pais sejam

verificados os dados referentes ao encaminhamento da escola nos seus aspectos

pedagógicos e administrativos e sugestões para novas tomadas de decisões

necessárias.

Nos conselhos de classe todo processo pedagógico será discutido; o que

avançamos e precisamos refazer no P.P.P. para melhoria do

processo-aprendizagem.

A avaliação do P.P.P. também será realizada anualmente ao término do

ano letivo com um levantamento de informações com os professores e alunos

dos aspectos positivos e negativos com relação ao funcionamento da escola

como um todo (direção, equipe pedagógica, funcionários, atividades extra classe

realizadas). Esta avaliação será através de questionários que analisados por

todos e sendo ponto de partida para reformulação do PPP, estando assim, em

consonância com a avaliação institucional que é uma prática desta instituição

educacional.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARCO-VERDE, Yvelise S. F. Reformulação Curricular do Estado do Paraná.

BOFF, Leonardo. Cidadania com Cidadania. Cidadania Nacional.

BOGO, Orlando e outros. Normas gerais para a avaliação do aproveitamento

escolar.

FREIRE, Paulo – Pedagogia da autonomia – Saberes Necessários à Prática

Educativa.

LDBEM. Lei nº 9394 de 20/12/1996.

MARTINS, Rosilda B. Educação para a cidadania. O Projeto Pedagógico como

elemento articulador.

MOREIRA, Antônio B.F. Algumas reflexões sobre a escola e o conhecimento

escolar.

PINHEIRO Maria. Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico (a ação coletiva

como referencial para a organização do trabalho pedagógico)

PINTO, Álvaro V. Forma e Conteúdo de Educação e as Concepções Ingênuas de

Educação.

PINTO, Angel. Escola e Cidadania/Apropriação do Conhecimento e Exercício da

Cidadania.

PINTO, Neuza. Avaliação da Aprendizagem com Prática investigatória.

SAVIANE, Demerval. Pedagogia histórico-crítica.Sobre a natureza e especificidade

da Educação.

SOUZA, José Vieira de. As Dimensões do projeto Político Pedagógico. A identidade

do sujeito social ético e político e o Projeto Político Pedagógico.

VEIGA, Ilma P. A., Lúcia M G de.(orgs) Escola Espaço do Projeto Político

Pedagógico- Campinas 1998.

VIEIRA, Zelah. As Instâncias Colegiadas da Escola

VILLAS BOAS, Benigna. Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico.

_______. O Projeto Político Pedagógico e a avaliação.

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ANEXO

BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

O presente trabalho faz parte do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na

Escola e tem como objetivo a proteção humana, mantendo a comunidade escolar

segura em situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de

segurança nacionais e internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da

população de maneira ordeira dos ambientes escolares, doutrinando a população para

agir pro-ativamente em situações que envolvam ameaça de desastres.

JUSTIFICATIVA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem

vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o Programa

opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos,

promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais

receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes

de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda

mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver

com a necessidade de adequá-las internamente para atender as disposições legais de

prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie

como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do

Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou

humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das

escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo

momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do

Estado do Paraná.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Levar os estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma

cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

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Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

Promove o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,

com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do

Corpo de Bombeiros;

Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações

de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com

vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,

destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios

de incêndio;

Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de

Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de

Educação;

Adequar às edificações escolares estaduais ás normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do

Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da

vida dos ocupantes desses locais.

ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais,

outra para a Brigada Escolar.

O Coordenador Local do Programa será o Diretor do estabelecimento de ensino.

Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de

desenvolverem ações no sentido de:

identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares,

por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a

ser registrado em calendário escolar;

promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

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apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de

Abandono;

promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,

com registro em livro ata específico ao Programa;

verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.

ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o

trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.

Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e

funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios simulados e

em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre, e

as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

PLANO DE ABANDONO

Ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e

prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos

pessoais.

OBJETIVO

Promover a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em

situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança

nacionais e internacionais, além da construção de um Plano de Abandono, com vistas a

minimizar os impactos desastrosos de um sinistro.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar,

proporcionando a toda comunidade escolar condições mínimas de ação em uma

situação adversa classificada como evento de Defesa Civil.

Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono da

edificação de maneira ordenada e segura.

TERMINOLOGIA DO PLANO DE ABANDONO

PONTO DE ENCONTRO

Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos,

professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste local,

as faltas de alunos constatadas pelos professores ou a ausência de funcionários,

deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo Ponto de Encontro.

Ele por sua vez, deve repassar as informações ao chefe de equipe de emergência para

que as devidas providências sejam tomadas.

ROTA DE FUGA

Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja a pessoa até o

Ponto de Encontro. Na análise desse trajeto devem ser observados os pontos críticos do

caminho como por exemplo: cantos vivos de parede, locais escorregadios, escadarias

sem corrimão, guarda- corpos irregulares, centrais de gás, portas e portões de difícil

acesso.

PLANTA DE EMERGÊNCIA

Representação gráfica em forma de planta que orienta os ocupantes de cada

ambiente da escola sobre qual Rota de Fuga deve ser seguida para o abandono da

edificação em segurança, de forma a dirigi-los ao Ponto de Encontro.

AÇÕES DO PLANO DE ABANDONO

Confecção da Planta de Emergência e definição das Rotas de Fuga e Ponto de Encontro.

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� Definição das funções executivas das pessoas responsáveis pelo Plano de

Abandono no estabelecimento de ensino pelo Diretor em conjunto com a Brigada

Escolar.

� Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os alunos.

� Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por ano.

COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO PLANO DE

ABANDONO

� Nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em

todas as funções específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e os

nomeados serão os responsáveis numa situação real.

� Decidir se é viável ou não executar o Plano de Abandono. Supervisionar o

abandono.

� Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos

pontuais de maior risco.

� Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os

alunos retornem às salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real,

depois de conferidas todas as pessoas e autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os alunos

poderão ser liberados para os pais ou responsáveis.

� Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente

deverá ser diferente do usado para início e término das aulas.

� Nomear um responsável para acionar o toque de emergência.

� Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência.

� Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.

PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

Manter em locais estratégicos (secretaria, sala da direção, sala da orientação e

supervisão) informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo de

salas, alunos, funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor

administrativo, deve haver relação nominal de funcionários por ambiente.

Todo ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas de fuga e Ponto

de Encontro.

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PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO

Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável (Diretor,

Vice-Diretor, Coordenador, entre outros), iniciando o processo de deslocamento da

comunidade escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis

pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.

Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o

responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o

deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se

certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em

diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em

passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor

ou conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro. Lá

chegando, o professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade

com o auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto

de Encontro, informando as faltas se houver. Aos professores sugere-se a prática da

chamada no início das aulas, para que em uma situação de emergência, possa fazer a

conferência dos alunos no Ponto de Encontro.

Aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não

retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios simulados,

objetos de valor como celulares deverão ser guardados no bolso, para evitar posteriores

problemas de extravio, mesmo porque não são objetos pedagógicos.

Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega portador de

necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.

ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir as

setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela porta

mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro possa lhe

encontrar.

QUANDO EXECUTAR O PLANO DE ABANDONO

� Incêndio.

� Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.

� Desabamento.

� Abalo sísmico de grande intensidade.

� Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.

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e-mail: [email protected]

� Outras situações que o diretor entender necessárias.

QUANDO NÃO ACIONAR O PLANO DE ABANDONO

Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar.

Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em

temporais com granizo.

Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás independente

e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável.

Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar é o

melhor abrigo.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas. Se ocorrer

vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer dispositivo que

provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e janelas arejando o local,

retirar-se do local e comunicar o incidente ao responsável pelo Plano de Abandono da

escola.

Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança, arejar

a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou isqueiros nem

acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar imediatamente o acidente

ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.

Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a

substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo do produto

ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido ou outro produto

corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre orientações de um técnico

bioquímico).

Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais equipes de

emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair imediatamente, respeitando

integralmente o percurso da rota de fuga ou seguindo orientação do responsável pelo

bloco. Se houver obstrução das saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as

pessoas deverão abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar,

com maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o local

mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação deverão

abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre as portas a fim de

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retardar a propagação do fogo.

Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais próxima,

fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o fornecimento de gás e

energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).

Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.

Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão

imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as mãos à

volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão abandonar a sala onde se

encontram enquanto durar o sismo. Se soar o alarme, deverão se retirar do edifício

cumprindo as orientações do Plano de Abandono;

Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos), mantenha a

calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique imediatamente o acidente

ao responsável pelo Plano de Abandono.

Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão

nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.

FUNÇÕES E EQUIPES RESPONSÁVEIS

Conforme organograma do Plano de Abandono segue tabela com o nome da equipe

executiva e funções.

NOME FUNÇÃO

Chefe da equipe Fabrício de Souza Cardoso

Decidir se é viável ou não a execução do Plano,supervisionar o abandono e receber equipes desocorro e fornecer informações sobre casospontuais de maior risco

Telefonista Leonor Fernandes

Efetuará as ligações telefônicas pertinentes. Aosoar o alarme, deverá se deslocar imediatamenteao Ponto de Encontro e apresentar-se ao diretorou responsável, solicitando autorização pararetornar à edificação e fazer os devidos contatosse necessário ou fazê-lo através de um celular nopróprio Ponto de Encontro. Manter lista detelefones de emergência, tais como Corpo deBombeiros 193, Polícia Militar 190, Copel 196 eDefesa Civil 199.

Responsável pela manutenção e pelo setor administrativo

Márcia Aparecida de Lima

Ordenará a saída dos funcionários do setoradministrativo em direção ao Ponto de Encontro.Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferirse todos os ambientes do seu setor (ex:banheiros, laboratórios, secretaria, etc.) estãovazios e marcados com um traço na diagonal, sóentão se desloca até o Ponto de Encontro. Casoalgum funcionário necessite retornar ao setoradministrativo, deve ser autorizado pelo diretorou responsável no Ponto de Encontro, apósconcluído o abandono.

Responsável pelo corredor

Danielle Sugahara Organiza o fluxo de alunos nos corredores dassalas de aula. Deve ficar atento para liberar uma

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Suplente: Luciane Falasque Alves

Auxiliar: Iracema Luci Vagetti Galbiati

turma de cada vez, de modo a não haver filasduplas. Ao encerrar a saída, deverá conferir setodas as salas estão vazias e marcadas com umtraço na diagonal, só então deve se deslocar atéo Ponto de Encontro. Nos pontos de conflito(cruzamentos, escadas e etc.), orienta as filasque devem avançar de acordo com a prioridadeda emergência, não permitindo cruzamentos dasfilas nem correria. Importante não esquecer deverificar os banheiros. Concluída a verificação emtodo o bloco ou andar, segue atrás da fila dealunos para o Ponto de Encontro. O bomdesempenho desta função é fundamental para aexecução e sucesso do abandono dasinstalações, visto que os corredores são os locaismais prováveis de haver aglomeração depessoas, o que pode gerar tumulto e pânico.

Responsável pelo ponto de encontro

lvaneide Aparecida dos SantosSuplente: Aldaci Osmarini MarquesAuxiliar: Maria de Fátima Lopes Oliveira

Organiza a chegada e a formação dos alunos,professores e funcionários no ponto de encontro.Recomenda-se que sejam designados pelomenos dois auxiliares para ajudar a organizar asfilas dos alunos. Os dois auxiliares devem estar em condições deassumir a função, caso o responsável não estejana escola no momento do sinistro.

Responsável pela portaria

Maria Dias de Sousa SinhoriniSuplente: Marino José Rizatto

Funcionário responsável pela portaria. Sópermitirá a entrada das equipes de emergência eserá responsável pela liberação do trânsito eacesso a edificação. Deverá ter acesso aoclaviculário, onde estarão todas as chaves deportas, portões e cadeados. Se a escola tiverdisponibilidade de funcionários, o ideal é que oporteiro tenha outra pessoa para ajudá-lo.Também será responsável pelo impedimento dasaída de alunos e entrada de estranhos sem asdevidas autorizações, evitando tumultos.

Monitor 01 aluno de cada sala

Aluno designado com antecedência paraconduzir a turma do ambiente onde estiver até oPonto de Encontro seguindo a Rota de Fugacontida na Planta de Emergência ou orientadapelo responsável do bloco. Se houver na turmaalunos com necessidades especiais, deverão serescolhidos dois alunos para acompanhá-los.A direção da escola deverá selecionarcriteriosamente os alunos para desenvolver afunção de monitor.

Professor Professor responsável pela sala no momento

Deve orientar os alunos em sala de aula no diado exercício, expondo como ocorrerá odeslocamento até o Ponto de Encontro e comodevem se comportar no local. O professor só iniciará a retirada dos alunos aosinal do funcionário responsável pelo andar oubloco ou quando este considerar oportuno, demodo a evitar aglomerações. Caso verifiquealguma emergência iniciando em sua sala, deveproceder o abandono imediato do local e avisar oDiretor, sendo o último a sair, certificando-se queninguém permaneceu na sala de aula. Somenteentão fechará a porta e fará um risco de giz emdiagonal nela ou na parede ao lado do acesso àsala, isso significa que foi conferido o ambiente enão há mais ninguém lá dentro. Tal sinal seráidentificado pelas equipes de emergênciadirecionando as buscas a possíveis vítimas emlocais que não tenham esse sinal. O professor éresponsável pela turma que acompanha desde a

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saída da sala até o término do evento, o controledo professor da chegada ou não de todos os seusalunos no Ponto de Encontro é crucial para açãode resgate.

EXECUÇÃO DA ROTA DE FUGA

Como previstas, segue tabela com as datas da execução da rota de

fuga com os alunos, funcionários e professores.

DATAS15/04/2015 1ª execução20/08/2015 2ª execução