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ESCOLA ESTADUAL CASTROLANDA Ensino Fundamental Castrolanda - Castro - Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Castro – Paraná 2010 1

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ESCOLA ESTADUAL CASTROLANDAEnsino Fundamental

Castrolanda - Castro - Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Castro – Paraná2010

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOESCOLA ESTADUAL CASTROLANDA – ENSINO FUNDAMENTAL

“ Se a Educação sozinha não transformar a sociedade,

sem ela tampouco a sociedade muda”.

Paulo Freire

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO.......................05

2. INTRODUÇÃO.....................................................................................................06

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO......................................................073.1 Dados do Estabelecimento

3.2 História da Escola.

4. MARCO SITUACIONAL.......................................................................................09

4.1 Organização do Estabelecimento Educacional

4.2 Organização dos Espaços do Estabelecimento de Ensino

4.3 Recursos Materiais

4.4 Designação

4.5 Recursos Humanos

4.6 Dados Demográficos

4.7Características Sócio-Econômicas Culturais e Educacionais

5. MARCO CONCEITUAL.......................................................................................355.1 Homem.

5.2 Sociedade.

5.3 Cidadania.

5.4 Educação.

5.5 Escola.

5.6 Ensino – aprendizagem.

5.7 Tipo de Conhecimento.

5.8 Currículo.

5.9 Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira – Lei 10.639/2003.

5.10 Estudos sobre o Estado do Paraná.

5.11 Educação Ambiental.

5.12 Inclusão, Diversidade, Educação Especial.

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5.13 Educação do Campo.

5.14 Avaliação.

6 . MARCO OPERACIONAL....................................................................................47

6.1 Tipo de gestão

6.2 Linhas de ações

6.3 Prioridades e metas.

6.4 Plano de formação docente continuada.

6.5 Hora Atividade.

7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO........64

8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR........................................................65

8.1 Ensino Fundamental

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................122

10. REFERÊNCIAS.................................................................................................123

11.ANEXOS............................................................................................................125

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1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A Escola é o local privilegiado para se aprender a viver e a conviver com

êxito. Local de saber, saber ser e do saber fazer pedagógico, onde as pessoas se

apoderam do existente e o transformam, recriando-o. E nesse recriar acabam se

auto-construindo. Com refere-se FREIRE, “Ninguém caminha sem aprender a

caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o

sonho pelo qual se pôs a caminhar”. a escola sendo uma instituição fundamental

no ensino-aprendizagem, necessita repensar suas práticas escolares, pois o ser se

constitui ao longo de sua formação, um ser que necessita ter o convívio

democrático com as diferenças, assumindo assim responsabilidades em relação ao

todo.

Após essa reflexão com parceria da direção, equipe pedagógica,

professores, agentes educacionais I e II, pais, alunos e representantes da

comunidade local, deu-se o processo de construção e reformulação do Projeto

Político Pedagógico.

Segundo Maria Eveline “a realização do projeto político-pedagógico, o

cotidiano da escola fornece indicativos que evitam seu enfraquecimento e a

dispersão de seus componentes”. Sua elaboração exige esforço coletivo, isso

significa enfrentar desafios de mudanças e de transformações que implicam o

repensar da estrutura e do poder da escola.

A avaliação e a discussão sobre o processo orientam sobre os pontos que

devem embasar novos procedimentos e reforçam os princípios que fundamentam o

pensar e o fazer da escola no sentido de uma prática transformadora em que o

aluno exige cuidados especiais.

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2. INTRODUÇÃO.

Considerando a necessidade da escola traçar sua linha de ação, segundo

sua realidade, de forma coletiva em busca da formação do cidadão e da qualidade

de ensino de acordo com a lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, que prevê em seu artigo 12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino,

terão a incumbência de elaborar a executar sua proposta pedagógica” é que se

propõe o projeto político pedagógico que projeta um futuro diferente do presente e

pressupõe uma ação intencionada com um sentido definido, explícito, sobre o que

se quer inovar no processo do planejamento educacional.

O projeto da escola deve buscar construir e utilizar métodos, estratégias e

recursos de ensino que melhor atenda o cognitivo e o cultural do educando. Essa

reflexão propicia aos sujeitos do processo educativo o compromisso de novas

posturas, que os valorizem pela cultura escolar e para a inserção plena na vida

social, econômica e cultural do país.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Escola Estadual Castrolanda – Ensino Fundamental, está situada à

Avenida Brasil, nº 833, CEP 84196-200, Fone/Fax (42) 3234-1477

([email protected]), Colônia Castrolanda, município de Castro, Estado

do Paraná e pertence ao Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa.

É mantida pelo Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria

de Estado da Educação, nos termos de legislação em vigor.

3.1 DADOS DO ESTABELECIMENTO

1.1. Escola Estadual Castrolanda – Ensino Fundamental

Código: 0146

1.2. Município: Castro

Código: 0490

1.3. NRE: Ponta Grossa

Código: 0025

1.4. Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação (SEED)

1.5. Ato de autorização do Estabelecimento:

Resolução nº 2434 de 09/09/1982

1.6. Ato de reconhecimento/ renovação do Estabelecimento

Resolução nº 1630/03 de 31/01/2002

1.7.Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 09/2004 de

23/12/2004

1.8. Distância do Estabelecimento ao NRE: 50 Km

3.2 HISTÓRIA DA ESCOLA

A Escola Estadual Castrolanda – Ensino de 1º Grau foi criada no dia 26 de

agosto de 1969, iniciando seu funcionamento em março de 1970. Na época,

ocupava um prédio cedido pela Comunidade de Castrolanda e era conhecida como

Casa Escolar Castrolanda, filiada à Inspetoria de Educação de Castro. Casa de

madeira , situada a Rua Juliana; com quatro salas que eram ocupadas por alunos

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da comunidade holandesa e brasileira, portanto, turmas mistas e multisseriadas,

contando com apenas duas professoras, em dois turnos: matutino e vespertino.

Como os professores eram de zona urbana, necessitavam de transporte, que

era cedido pela comunidade holandesa. Os alunos chegavam a escola, com

cavalos, charretes e mais tarde utilizavam bicicletas.

Com a doação de uma área de 2500 m² pela Sociedade Cooperativa

Castrolanda Ltda, foi construído novo prédio inaugurado em 1982.

Em setembro de 1982, após a reorganização das escolas de 1º Grau, pela

Resolução nº 2434/82, passou a denominar-se Escola Castrolanda – Ensino de 1º

Grau, e em 1983 pela Resolução 620, chamou-se Escola Estadual Castrolanda –

Ensino de 1º Grau.

Pela Resolução nº 4528/87 de 02/12/87, foi reconhecido o curso de 1º Grau

regular, publicada em diário oficial em 30/08/91.

Atualmente a Escola possui prédio próprio, compartilhando o espaço físico

com a Escola Municipal Relindis B. Capilé; situada na Av. Brasil, nº 833.

Durante esses anos, buscamos um ensino de qualidade, com o propósito de

se ter um compromisso com a construção da cidadania, desenvolvendo uma prática

educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos dos

cidadãos, responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do

princípio da participação política.

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4. MARCO SITUACIONAL

A sociedade contemporânea tem vivido modificações nos campos sociais,

político, científico e tecnológico, as quais afetam profundamente os nossos

comportamentos e, por decorrência, as relações da escola com a família e a

comunidade. De antigas depositárias, quase absolutas, do conhecimento, as

escolas estão em constante processo de questionamento interno e externo, e têm ,

ao mesmo tempo, que educar crianças e jovens localizados na ponta desfavorável

do processo de globalização em curso, onde se situa o desemprego, a violência e a

ausência de perspectivas (ALMEIDA, 2004, p. 107) .

A escola, instituição educativa, é influenciada pelo contexto social e pela

cultura das pessoas que a compõe. Ela tem a função de ensinar e deve estar

comprometida com a educação de qualidade, ampliando os horizontes e saberes

preparando os alunos para o exercício de uma cidadania ativa e responsável, onde

os indivíduos se tornam iguais e ao mesmo tempo diferente. Dessa maneira

assegurando o pleno acesso ao ensino, bem como a igualdade na aprendizagem.

A escola pública é um lugar privilegiado, pois nela busca-se a inclusão de

todos independente de sua posição sócio cultural. As relações no seu ambiente

precisa basear-se no diálogo e respeito. A Escola Estadual Castrolanda, valoriza

todos que a compõe: professores(as), alunos(as), agentes educacionais I e II,

família e comunidade, pois a educação é, um processo coletivo, que possibilita a

interpretação das condições histórico-culturais da sociedade em que vive de forma

crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações e pensamentos.

Vivemos em uma época dominada pelo comportamento individualista,

subjetivista e consumista. A problemática da falta de valores éticos está presente

em todas as camadas da sociedade brasileira. O Brasil é um país de grandes

contrastes culturais e sociais. O nível de discriminação social, racial e impunidade,

é muito alto no Brasil, o que gera índices altos de violência, nessa perspectiva a

organização social e as condições objetivas tem que permitir encontrar respostas a

essas necessidades; produção de ideias e práticas que conformam a produção da

vida humana enquanto práxis histórico-cultural, emergem diferentes perspectivas

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teóricas que tratam de maneira distintas as relações entre os sujeitos e o objeto no

processo de elaboração do conhecimento.

Nossa sociedade vive momentos paradoxais do ponto de vista da

aprendizagem. Por um lado, há cada vez mais pessoas com dificuldades para

aprender aquilo que a sociedade exige deles, o que costuma ser interpretado como

um crescente fracasso escolar. Contudo, ao mesmo tempo em que esse fracasso

escolar cresce assustadoramente, o tempo dedicado a aprender estende-se e

prolonga-se cada vez mais na história pessoal e social.

Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo

como em nossa sociedade atual. A escola, já não é a primeira fonte de

conhecimento para os alunos e, às vezes, nem mesmo a principal. A escola já não

pode proporcionar toda a informação relevante, porque esta é mais volátil que a

própria escola. De acordo com SACRISTÁN temos três orientações espistêmico-

pedagógicas, que poderemos aclamar a concepção escolar nas salas de aulas:

• a cultura escolar vai além da cultura intelectual (BERSTEIN);

• a diferenciação entre os processos de difusão e recriação culturais que

realmente ocorram nas salas de aula e as representações ou moldagens da

cultura escolar configuradas a partir do exterior da escola;

• as divergências em torno do conceito de cultura: a cultura em sentido

antropológico (como conjunto de significados ou informações e

comportamentos de tipo intelectual, ético, estético, social, técnico, mítico,

etc...que caracteriza um grupo social) e, a cultura em sentido mais restrito,

de “alta cultura” - o saber científico e a arte clássica/erudita.

Quanto a nossa escola, ela está inserida na colônia Castrolanda, que é hoje

um notável pólo de destaque agronegócio brasileiro. Porém, a comunidade escolar

vive em regiões de difícil acesso. Sendo que, 99% dos alunos dependem do

transporte escolar e devido à distância que residem, precisam sair de casa muito

cedo. Em época de chuvas, esse transporte não chega até eles, além de outros

imprevistos. No entanto, este não é motivo para que os alunos não tenham acesso

ao conhecimento escolar.

Porém ao reconhecermos a especificidade do campo, a escola trabalha no

sentido de acolher as diferenças sem transformá-las em desigualdades, pois o

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aluno tem que ser sujeito da sua própria transformação e não aluno – objeto -

apático a ser enquadrado no ambiente escolar. Ele traz sua realidade para dentro

da escola e a escola internaliza e incentiva a prática pedagógica fundamentada nas

diferentes metodologias, valorizando o ensino e a aprendizagem, internalizando a

missão educativa a fim de trabalhá-los.

Importante passo para assumir as diferenças e suas repercussões, consiste

em a escola efetuar intervenções, à margem do ambiente padronizado, que

compensem as dificuldades dos alunos para alcançar o nível de aprendizagem

exigido pelo sistema, sabemos que as pessoas têm facilidades e dificuldades

diferentes quanto às formas de aprender, de pensar, de estudar. Os professores

sabem que existe uma certa variabilidade no ritmo de aprendizagem dos alunos, e

em nossa escola não é diferente. As principais dificuldades de aprendizagem que

se percebe em nossa escola são as seguintes:

• Os alunos, de maneira geral, apresentam dificuldades de leitura e

interpretação. Há falta de compreensão de enunciados de atividades e textos

mais complexos.

• Nas disciplinas de História, Geografia e Ciências, percebe-se a falta de

conhecimentos prévios sobre as mesmas, o que dificulta a compreensão dos

conteúdos na série atual.

• Na disciplina de Matemática, percebe-se que há dificuldade nos conteúdos

básicos. Falta de atenção nas quatro operações fundamentais e na

resolução de situações-problema.

• Dificuldade de adaptação dos alunos quando ingressam na 5ªsérie.

E diante de tais dificuldades a escola procura reverter essas situações

propondo atividades e projetos que amenizem os problemas apresentados.

4.1 Organização da Entidade Escolar

• Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental

• Número de Turmas: 08

• Número de Alunos: 174

• Número de Professores: 15

• Número de Pedagogos: 02

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• Número de Agente Educacional I: 03

• Número de Agentes Educacionais II: 03

• Número de salas de aula: 11

• Turno de Funcionamento:

( X ) Manhã ( X ) Tarde

• Contempla a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais.

( X ) Sim ( ) Não

4.2 Organização de espaços do estabelecimento de ensino

A Escola Estadual Castrolanda, conta com:

3.2.1 - salas de aula: 11 - ( cinco ocupadas pela escola estadual e seis pela escola

municipal);

3.2.2 -biblioteca: 01 – (pertencente a escola estadual, mas utilizada pela escola

estadual e pela municipal);

3.2.3 - sala da direção e equipe pedagógica: 02 - ( 01 sendo para a escola estadual

e a outra para a municipal);

3.2.4- sala para a secretaria: 02 ( uma utilizada pela escola estadual e a outra pela

municipal).

3.2.5 - sala para os professores: 02 ( uma utilizada pela escola estadual e a outra

pela municipal);

3.2.6 – cozinha: 01 (utilizada pelas duas escolas);

3.2.7 – sanitários: feminino – 07 / masculino – 07 (utilizado por ambas as escolas)

3.2.8 - quadra de esportes: 01 (utilizada pelas duas escolas);

3.2.9 - sanitários para professores: 02 ( utilizados pelas duas escolas);

4.3Recursos materiais.

Os educadores desta escola têm como material de apoio os livros didáticos,

aparelhos de som, aparelhos de DVD, televisores Pendrives, retroprojetores, uma

biblioteca completa, laboratório Paraná Digital, além de mapas e materiais

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pedagógicos diversos (jogos) para o bom desenvolvimento das atividades

educativas, fazendo com que a atividade educacional não seja apenas uma

atividade de transmissão e sim uma prática enriquecida com o material de apoio.

4.4 Designação

De acordo com a Resolução número 1.630/03 de 31 de janeiro de 2003, a

Escola Estadual Castrolanda, oferece o ensino de 5a a 8a série do Ensino

Fundamental.

4.5 Recursos Humanos

Para atender os alunos, a Escola conta com um quadro docente completo

com 14 professores além da direção, equipe pedagógica, 03 agentes educacionais I

e 03 agentes educacionais II. Com base no Regimento Escolar, são os seguintes

papéis a serem desenvolvidos pelos membros integrantes da estrutura

organizacional:

a) A equipe de direção:

− A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme

legislação em vigor.

− A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais

definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

− Compete ao diretor(a):

− I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

− II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

− III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo

Conselho Escolar;

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− IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

− V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

− VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino

e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

− VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

− VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

− IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

− X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância

com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar

e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida

aprovação;

− XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste

com os órgãos da administração estadual;

− XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

− XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

− XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de

acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-

lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de

Educação para homologação;

− XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e

o cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo

aos discentes;

− XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

− XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza

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pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

− XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de

ensino e abertura ou fechamento de cursos;

− XIX. participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e

encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

− XX. supervisionar a cantina comercial (quando houver) e o preparo da

merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na

legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de

qualidade nutricional;

− XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

− XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e

equipe auxiliar operacional;

− XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;

− XXIV. solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento

de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando

as instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

− XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Pró-funcionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da

Educação, contida no Plano de Curso;

− XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos

a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino, juntamente com a comunidade escolar;

− XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância

sanitária e epidemiológica;

− XXVIII. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e

Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação

Especial;

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− XXIX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

− XXX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

− XXXI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

− XXXII. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

− XXXIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

− Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas

atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

b) A Equipe pedagógica:

− A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares

definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em

consonância com a política educacional e orientações emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

− A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

− Compete à equipe pedagógica:

− I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

− II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática;

− III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho

pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade

da educação escolar;

− IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais

da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais

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e Estaduais;

− V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto

ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

− VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico

visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de

ensino para todos;

− VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a

realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

− VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e

dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de

reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento

de ensino;

− IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

− X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos

sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

− XI. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,

de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho

pedagógico;

− XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os

alunos;

− XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

− XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca

da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

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− XV. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros

e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos

pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

− XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e

seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico,

a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

− XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento

de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,

fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

− XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,

Física e Biologia e de Informática;

− XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

− XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

− XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação

da Secretaria de Estado da Educação;

− XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

− XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

− XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Pró-funcionário, tanto na organização do

curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada

dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

− XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de

todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

− XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

− XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento

de ensino;

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− XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

− XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos

didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

− XXX. organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de

dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;

− XXXI. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de

Classe;

− XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

− XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica

dos profissionais do estabelecimento de ensino;

− XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da

Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis

necessidades educacionais especiais;

− XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios

especializados da Educação Especial, se necessário;

− XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos

alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações

para o seu desenvolvimento integral;

− XXXVII. acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as

famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

− XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre

que houver necessidade de encaminhamentos;

− XXXIX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

− XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados

de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

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informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

− XLI. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

− XLII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

− XLIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

− XLIV. elaborar seu Plano de Ação;

− XLV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

c) Ao Corpo Docente:

- A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

- Compete aos docentes:

- I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

- II. elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular

do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

- III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe

pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

- V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

crítica do conhecimento pelo aluno;

- VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos

aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário

escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;

- VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

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utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,

previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para

os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e

aprendizagem, no decorrer do período letivo;

- IX. proceder o preenchimento de documentos e/ou relatórios referentes

ao cotidiano do aluno sempre que solicitado pela Direção e/ou Equipe

Pedagógica;

- X. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar

dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob

coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação

de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação

Especial, se necessário;

- XI. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e

aprendizagem;

- XII. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

- XIII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e

orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre

outras;

- XIV. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na

escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as

peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

- XV. participar de reuniões e encontros para planejamento e

acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios

Especializados, da Sala de Apoio em contra turno a fim de realizar ajustes

ou modificações no processo de intervenção educativa;

- XVI. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura,

pesquisa e criação artística;

- XVII. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na

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busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do

processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas

e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

- XVIII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício

consciente da cidadania;

- XIX. zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

- XX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e

horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos

períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento

profissional(Legislação do Magistério Art. 35 e 38);

- XXI. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a

estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob

orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da Secretaria

de Estado da Educação;

- XXII. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da

equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no

estabelecimento de ensino (Instrução nº14/08);

- XXIII. participar do planejamento e da realização das atividades de

articulação da escola com as famílias e a comunidade;

- XXIV. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para

o desenvolvimento do processo educativo;

- XXV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação

educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como

princípios da prática profissional e educativa;

- XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de

projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

- XXVII. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho

ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando

convocado (Legislação do Magistério Art. 35 e 38);

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- XXVIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

- XXIX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

- XXX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da

Secretaria de Estado da Educação;

- XXXI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

d) Agentes Educacionais II

− A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do

estabelecimento de ensino.

− A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no

laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.

− O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato

Oficial, conforme normas da Secretaria de Estado da Educação.

− O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.

− Compete a(o) Secretária(o) Escolar:

− I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

− II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e

a vida legal do estabelecimento de ensino;

− III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

técnicos administrativos;

− IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

− V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

− efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

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− elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

− VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que

devem ser assinados;

− IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o

inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e

da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

− X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

− XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

− XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal

da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

− XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

− XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos

da secretaria;

− XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos

alunos;

− XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades

administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à

documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos,

progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida

escolar;

− XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao

setor competente a sua frequência, em formulário próprio;

− XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as

respectivas Atas;

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− XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

− XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha

ocorrer na secretaria da escola;

− XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

− XXII. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os

dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

− XXIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria

escolar, quando solicitado;

− XXIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da

Secretaria de Estado da Educação;

− XXV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

− XXVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

− XXVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

− Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

− I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos,

progressão parcial (quando houver), classificação, reclassificação e

regularização de vida escolar;

− II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando

informações e orientações;

− III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

− IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

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− V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando

informações sobre os mesmos a quem de direito;

− VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do

seu setor;

− VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,

Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua

idoneidade;

− VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo

inativo da escola;

− IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,

registrando a movimentação de expedientes;

− X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e

patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;

− XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar,

alimentando e atualizando o sistema informatizado;

− XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

− XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria

de Estado da Educação;

− XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

− XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

− XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

− Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado

pela direção do estabelecimento de ensino:

− I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

− II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o

empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;

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− III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta

Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino;

− IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,

entre outros;

− V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

− VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

− VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

− VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

− IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,

zelando pela sua manutenção;

− X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

− XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

− XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria

de Estado da Educação;

− XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

− XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

− XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

− Compete ao técnico administrativo (Administrador Local), indicado pela

direção para atuar no laboratório de Informática do estabelecimento de

ensino:

− I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

− II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de

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materiais e equipamentos de informática;

− III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no

laboratório;

− IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no

laboratório;

− V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

− VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

− VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

− VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria

de Estado da Educação;

− IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

− X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

− XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

e) Agente educacional I

− O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação, no âmbito escolar,

sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de

ensino.

− Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

− I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

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− II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção,

com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

− III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

− IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,

de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção;

− V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais

especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção,

de higiene e de alimentação;

− VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

− VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à

alimentação durante o recreio, atendimento às ne maioria cessidades

básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

− VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

− IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

− X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

− XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-

lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

− XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria

de Estado da Educação;

− XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

− XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

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− XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

− São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do

estabelecimento de ensino:

− I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

− II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões

de qualidade nutricional;

− III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

− IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição do estoque da merenda escolar;

− V. conservar o local de preparação, manuseio e armaz maioria enamento da

merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

− VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito

da merenda escolar;

− VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a

cozinha e da merenda escolar;

− VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

− IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

− X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

− XI. respeitar as normas de segurança ao manusea maioria r fogões,

aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de

refrigeração;

− XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria

de Estado da Educação;

− XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

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− XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

− XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

− São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares:

− I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o

término dos períodos de atividades escolares;

− II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as

normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no

estabelecimento de ensino;

− III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos; maioria

− IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações

irregulares;

− V. encaminhar ao setor competente do estabeleci maioria mento de ensino

os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;

− VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

− VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas,

quando se fizer necessário;

− VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, maioria docentes e secretaria na

divulgação de comunicados no âmbito escolar;

− IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

− X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado p maioria ela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

− XI. zelar pela preservação do ambiente fís maioria ico, instalações,

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

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− XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejam maioria ento, organização e

instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

− XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações

quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

− XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria

de Estado da Educação;

− XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

− XVI. manter e promover relacionamento cooperativ maioria o de trabalho

com seus colegas, com alunos, com pais e com os maioria demais maioria

se maioria gmentos da comunidade escolar;

− XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

4.6 Dados demográficos

A Escola Estadual Castrolanda está inseri maioria da em uma área

eminentemente rural, com uma distância de 10 Km, do centro da cidade de Castro.

Atende a seguinte demanda de alunos:

Série Matutino Vespertino5ª 22 216ª 24 197ª 26 228ª 23 17

Portanto, esta escola totaliza seu atendimento e maioria m 174 alunos.

4.7 Características sócio-econômicas, culturais e educacionais.

A Escola Estadual Castrolanda está inserida em uma área eminentemente

rural, comprovado pelos gráficos em anexo que demonstram a profissão dos pais

dos alunos, como funcionários de proprietários rurais na maioria imigrantes de

origem holandesa, e também outras etnias, sendo as principais atividades:

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agricultura, suinocultura, leiteria e avicultura e outras como: produção de

cogumelos, ovinocultura, etc.

A maioria das famílias, residem nas propriedades onde trabalham e moram

em casas cedidas pelos patrões, que geralmente têm 6 cômodos, sendo casas de

alvenaria, morando em média 5 pessoas da família. Essa média de pessoas por

família tem diminuído com os anos.

Na pesquisa realizada com os pais, constamos os seguintes resultados:

escolaridade dos pais dos alunos:

• 4% são analfabetos,

• 28% têm 1ª a 4ª Série incompletos

• 21% têm 1ª a 4ª completos

• 13% têm 5ª a 8ª séries incompletos

• 21% têm 5ª a 8ª séries completos

• 5% têm ensino médio incompleto

• 7% têm ensino médio completo.

• 1% têm ensino superior.

Situação financeira das famílias

• de 1 a 2 salários-mínimos = 17%

• de 2 a 5 salários-mínimos = 83%

Em relação à organização familiar, são poucos os casos de pais

separados, a maioria dos alunos moram com os pais, sendo alguns

alunos que moram com parentes ( avós, tios e outros).

Em questão à religião, a predominância é:

• católica com 75%

• evangélica com 24%

• adventista 1%.

Verificamos que 90% dos alunos pretendem cursar o ensino médio e

85% pretendem cursar uma universidade.

A nossa realidade social é constituída de diferentes classes e grupos sociais,

que em um determinado momento histórico na sociedade, buscam respostas as

necessidades encontradas e determinam uma identidade para o conhecimento

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produzido, um convite à reflexão e à ação, assim na presença de diferentes pontos

de vista que transmitam os conhecimentos e a produção da vida humana enquanto

prática social e cultural, condicionando a possível compreensão de seus valores e

seus limites, que muitas vezes contraditórios, mas o ato de educar se dá com

afeto, só se completa com amor.

A escola assume os princípios democráticos, passa a repensar os critérios

de construção dos conhecimentos científicos que possibilitam a compreensão mais

aprofundada da realidade, dessa forma, constrói ou reconstrói a articulação e a

constituição do espaço de produção como de transformação do sujeito no processo

da construção dos conhecimentos, valorizado por sua produção. O milagre da

recuperação pelo aprendizado e pela prática desse aprendizado.

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5. MARCO CONCEITUAL

5.1 – Homem

O homem visto de uma perspectiva histórico-antropológica, é um ser que

estabelece relações de interdependência com outros sujeitos, com a natureza e

consigo mesmo. Sua existência se dá efetivamente através de atividades, de ações,

da prática, de mediações nas quais essas relações se concretizam e tomam forma

real.

O homem tem um jeito especificamente humano de realizar sua humanidade,

ele transforma as conveniências de sua própria existência em atos propriamente

humano. Ele é, de fato, um ser em permanente construção, que vai se fazendo no

tempo pela mediação de sua prática, de sua ação histórica. E assim, aparece um

ser que vai se criando no espaço social e no tempo histórico. Não é apenas uma

realidade dada, pronta e acabada, mas um sujeito que vai construindo aos poucos

sua própria realidade.

5.2 – Sociedade

A sociedade, em qualquer momento histórico, apresenta relações estruturais,

portanto básicas, que são as relações entre os homens, resultantes da forma como

essa sociedade produz a vida, a começar pela família, escola, igrejas, associações

e pelo trabalho. Assume, os diferentes modos de produção, determinam, em última

instância, as relações sociais, colocando para aquela sociedade, determinadas

necessidades que o conjunto dos homens vai responder.

As respostas a uma necessidade constituem o conhecimento. Nesta

perspectiva, deve-se mostrar ao educando que o conhecimento, não é uma verdade

pronta, acabada, e que tudo é feito e construído pelos homens, na dinâmica própria

de cada sociedade. Assim, a escolarização deve ser fundamentada na direção da

explicitação do movimento e da origem de realidade social, fazendo parte do

exercício da cidadania crítica construtiva e consciente, visando à melhoria.

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A sociabilidade humana não se dá pelo mero convívio social, mas pela

interdependência dos sujeitos na produção dos meios e bens necessários à

sobrevivência. Nesse sentido afirmamos que o homem é um ser histórico, porque

produz a si mesmo e ao produzir suas condições de existência, a sociedade em que

está inserido, também transforma-se em uma forma própria e a forma do homem

ser resulta em possibilidade humana concreta, socialmente realizado.

5.3 – Cidadania

A educação para a cidadania requer que questões sociais como o bem estar de

todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas

de discriminação, sejam apresentadas para os alunos de forma que garanta a

construção da reflexão dos problemas do dia-a-dia, onde o professor busque em

suas aulas um tratamento didático que contemple o exercício de uma consciência

de participação, que desperte no educando o desejo de ser um cidadão que

perceba de perto os problemas da sua comunidade, sua complexidade e sua

dinâmica.

A escola cidadã é aquela que luta pela qualidade da educação para todos,

abrangendo a totalidade da ação educacional como processo político-cultural e

técnico-pedagógico de formação social e de construção, bem como de distribuição

de conhecimentos científicos e tecnológicos socialmente significativos e relevantes

para a cidadania, na arte da convivência social conduzindo o educando a viver de

forma mais harmônica.

5.4 – Educação

“ Para permanecer vivo, educando a paixão, desejos da vida o de morte, é

preciso educar o medo e a coragem. Medo e coragem de ousar. Medo e a

coragem em assumir a solidão de ser diferente. Medo e coragem de romper

com o velho. Medo e a coragem de construir o novo” (Madalena Freire)

A educação é um instrumento social básico, que tem expressado

historicamente os interesses que propõem atender as necessidades da sociedade

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em que está inserida, é um dos principais instrumentos de formação, é uma

concretização dos direitos que permitem ao indivíduo sua inserção na sociedade.

Com base nisso, a escola tem que ser universal e de qualidade, que

desperte nos seus sujeitos o senso crítico-reflexivo do contexto social em que está

inserido, pois a LDB contempla o conviver em igualdade, esse desafio leva a escola

a repensar o seu modo de preparar o educando para a convivência plural, que

possibilitará operar mudanças no ser, visando ao seu crescimento e bem estar.

A educação é um processo continuo de aprendizagem – um aprender a

aprender, e que todo o equilíbrio necessário, seja na forma em que o aluno seja

respeitado, amado, valorizado, para assim construir uma formação de caráter para

poder atuar em um mundo multicultural.

5.5 – Escola

A Escola tem um papel importante na evolução do processo de construção

do conhecimento que se dá de forma sistematizada. Dentre os desafios, ela deverá

construir formas de enfrentamento para as novas exigências da sociedade que se

apresenta, caracterizada pelo avanço irresistível e acelerado da revolução científica

– tecnológica, com todas as suas contradições num mundo marcado pelas

desigualdades e suas consequências em todos os setores.

A Escola e os órgãos colegiados definirão ações que viabilizem o processo

de qualificação do ensino, com mediações reais, para que a intencionalidade possa

tornar-se efetiva, concreta, histórica, a fim de que os objetivos propostos

possibilitem o crescimento da evolução da aprendizagem. A Escola não é uma

instituição neutra frente a realidade social. Temos de compreendê-la, para

podermos clarear o grau de interferência e a possibilidade de agir também sobre o

processo educativo, transformando em uma escola viva, crítica e libertadora.

5.6 – Ensino/Aprendizagem

O processo pedagógico de apropriação do conhecimento, dar-se-á com a

relação entre professor e aluno, com características específicas, que se dá

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gradualmente. O papel do professor é o de desenvolver conceitos e procedimentos

que vão sendo cada vez mais elaborados, complexos e adequados, ampliando a

viabilidade do aluno na apropriação desses conhecimentos, percebendo as várias

relações entre os mesmos e a realidade que os determinam. Assim, o professor

deve levar o aluno a estabelecer relações de interdependência entre os conteúdos

e o seu conhecimento e ao aluno cabe o papel de esforçar-se no teórico-prático

para a apropriação, pois o mesmo possui inteligência, potencial e se for bem

orientado, acompanhado por educadores conscientes do seu papel, alcançará os

objetivos propostos.

5.7 – Tipo de conhecimento

A escola tem como função principal o trabalho com o conhecimento, uma vez

que “na relação dos sujeitos com o conhecimento já produzido, este será

transformado em ferramenta de compreensão e inserção no mundo...” (Sampaio

1998, p 147).

Nesse sentido, compreendemos que por meio da relação sujeito-objeto

(conhecimento e saberes), vai se formando a compreensão do que ocorre ao seu

redor e o homem começa a produzir, agir e a interferir na realidade. Então o pensar,

sentir, agir, problematizar, são ações importantíssimas no processo de

conhecimento.

O educando vem para a escola carregado de informações, os saberes da vida,

baseando-se em tudo o que diz respeito ao conhecimento do senso comum, o que

chamamos de empírico. Também traz os conhecimentos baseados em

representações das crenças, saberes das experiências da vida que tentam explicar

o mundo sem uma experimentação científica.

Cabe a escola e aos professores, através dessas diversas situações de

aprendizagem, propiciar condições para o educando ampliar a sua leitura do

mundo, utilizando o espaço da sala de aula para construir estratégias que os levem

a compreender que o conhecimento é uma produção humana, coletiva e histórica.

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5.8 – Currículo

Conforme Miguel Arroyo (2006), “os currículos organizam conhecimentos,

culturas, valores e artes a que todo ser humano tem direito”. A escola como espaço

de pluralidade de saberes e de racionalidades é necessário o diálogo do currículo

praticado nas escolas com o conhecimento e saberes dos educandos, aceitando e

respeitando a diversidade.

Os conhecimentos escolares podem ser compreendidos como o conjunto de

conhecimentos que a escola seleciona e transforma no sentido de torná-los

passíveis de serem ensinados. Ao planejar o ensino as metologias devem priorizar

diferentes formas de ensinar, de aprender e de avaliar.

Nas diretrizes curriculares paranaenses a concepção de conhecimento

considera suas dimensões: científica, filosófica e artística, enfatizando a importância

de todas disciplinas. Mesmo as disciplinas escolares não sendo indispensáveis ao

processo de socialização e sistematização dos conhecimentos, não se pode

conceber esses conhecimentos restritos aos limites disciplinares.

O currículo da Educação Básica deve assegurar a todos a aprendizagem de

conteúdos curriculares capazes de fornecer os instrumentos básicos para a

inserção mais plena na vida social, econômica, política e social do país.

5.9 – Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira – Lei 10.639/2003

O Brasil é um país multi-étnico, pluricultural, com muitas diferenças sócio-

econômicas, portanto as organizações escolares precisam garantir a inclusão de

todos e que lhes seja garantido o direito de aprender e de ampliar conhecimentos,

sem serem obrigados a negar a si mesmos ou ao grupo étnico-racial a que

pertencem.

A Lei nº. 10.639/2003 e as diretrizes curriculares para educação das relações

étnico raciais e história e cultura afro-brasileira e africana devem ser incluídas

através de novos conteúdos.

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Não se trata de mudar um foco etnocêntrica marcadamente de raiz européia

por um africano, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade

cultural, racial, social e econômica brasileira.

Em todas as disciplinas serão abordados assuntos pertinentes a cultura Afro-

brasileira e Africana. Na Língua Portuguesa através de textos propostos aos alunos

(racismo no Brasil presença do negro na mídia , cotas nas universidades, mercado

de trabalho) estudos de obras literárias de escritores negros.

Em História precisamos ressaltar a contribuição dos africanos e

afrodescendentes na constituição da nação brasileira.

Em Geografia é possível realizar o estudo do espaço geográfico e suas inter-

relações buscando abordar a miscigenação de povos, a distribuição da população

afrodescendente, a contribuição do negro na construção da nação; questões

relativas ao trabalho e renda, rota da escravidão, análise da composição brasileira.

O estudo sobre a influência das celebrações religiosas, das tradições afro na

cultura do Brasil, poderá ser desenvolvido na disciplina de Ensino Religioso. Já a

exploração dos conteúdos sobre a estrutura de Fractais, presentes na arte africana,

será realizado na disciplina de Artes/Educação Artística juntamente com as danças,

artes plásticas, música.

Em Biologia e Ciências são sugeridas temáticas que contemplam relações

étnico-raciais como: o estudo sobre teorias antropológicas, desmistificação das

teorias racistas, características biológicas, análise e reflexão sobre o panorama da

saúde dos africanos e, em Educação Física deve-se incluir o estudo de práticas

corporais expressas no folclore brasileiro e a capoeira; seus significados e sentidos

no contexto social. Na disciplina de Matemática pode-se analisar dados do IBGE,

por exemplo, sobre a composição da população.

5.10 Estudos sobre o Estado do Paraná

O estudo de fatores imediatos que formam o cotidiano do aluno são

indispensáveis para sua emancipação. Assim, a experiência extra-escolar, troca de

experiências, curiosidades, diferentes histórias de vida, convívio com a comunidade

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podem auxiliar no ensino-aprendizagem, pois o saber não é exclusividade dos

mestres ou dos livros didáticos.

Assim sendo, o estudo da história local ou regional e seu cotidiano aproxima

os alunos com a realidade vivida pelos mesmos valorizando suas experiências e o

contexto em que estão inseridos, considerando-os como sujeitos históricos agentes

de transformação.

Priorizando o local, planejando atividades que favoreçam a identificação,

coleta e análise de fontes (escritas, iconográficas, orais, monumentais) estará se

aproximando os conteúdos escolares da realidade vivida pelos alunos.

Os conteúdos sobre o Paraná abordados principalmente nas aulas de

Geografia e História contribuirão para elaboração de conceitos histórico-geográficos

pautados na leitura critica da construção do espaço paranaense, como produto das

ações de sujeitos históricos. Também assuntos relativos ao Paraná (meio-ambiente,

folclore, literatura, música, cinema, política...) serão abordados também nas outras

disciplinas.

5.11 Educação Ambiental

Segundo nossa Constituição Federal, “todos têm direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de

defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (Brasil, 1988).

A educação ambiental é um instrumento de formação de uma nova

consciência através do conhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental.

Busca o desenvolvimento de atitudes e condutas que favoreçam o exercício da

cidadania, a preservação do ambiente e a promoção da saúde e do bem-estar.

O meio ambiente é produto das relações dos seres humanos entre si e com o

meio físico natural. As transformações que realizamos na natureza têm impacto

direto ou indireto sobre todas as formas de vida existentes e, particularmente sobre

as condições de saúde e a qualidade de vida das pessoas.

Valorizando a ideia de que é preciso construir um mundo no qual o ser

humano aprenda a ter uma relação harmônica e equilibrada com o meio-ambiente,

a questão ambiental deve estar presente nas atividades realizadas na Escola,

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principalmente nas aulas de Ciências, de Português, no projeto de leitura onde são

realizadas diversas atividades, leituras, comentários, notícias e assuntos referentes

ao meio-ambiente, saúde, qualidade de vida.

Participar é importante para termos a chance de juntos transformarmos a

realidade. A educação ambiental precisa ser “um processo de aprendizagem

permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida”.

Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover

simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades

à preservação e melhoria de qualidade ambiental. A aprendizagem será mais

efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real, ou do meio em

que vivem aluno e professor. Deve-se utilizar de diversas estratégias como:

discussão em classe, trabalho em grupo, debate, mutirão de ideias, reflexão e

exploração do ambiente local para incutir no educando uma consciência crítica

sobre a problemática ambiental.

5.12 – Inclusão, Diversidade, Educação Especial.

O artigo 205 da Constituição Federal: “A educação, direito de todos e dever do

Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

O artigo textualmente determina: a educação é direito de todos: ricos, pobres,

negros, índios, brancos, mulheres, homens, filhos de estrangeiros, habitantes da

zona urbana e rural. A nossa Constituição atribui essa obrigatoriedade, e o Estado

por sua vez é responsável por fazê-la valer.

O pleno desenvolvimento da pessoa humana significa o desenvolvimento em

todas as suas dimensões, não apenas do aspecto cognitivo, ou de mera instrução,

mas do ser humano de forma integral. Por isso o incentivo à cultura, às praticas

esportivas, à convivência social, ao cuidado com o meio ambiente.

Além da Escola ser para todos, deve ser uma Escola de qualidade, que prepare

as pessoas para a vida, para a cidadania. A escola deve divulgar a cultura popular

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rica em sua diversidade cultural, etnias diversas que formam um povo

absolutamente diferenciado em sua maneira de ser e conviver.

O desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem deve estar voltado às

necessidades e potencialidades de cada aluno, cujo ritmo individual deve ser

cuidadosamente considerado e respeitado.

De acordo com a LDB 9.394/96e sua regulamentação pelas diretrizes nacionais

da Educação Especial (Res.nº 02/01) a educação especial é conceituada e

praticada, na atualidade como uma modalidade educacional, cuja finalidade é

oferecer recursos e serviços especializados, em todo fluxo educacional.

Em meados da década de 90, no Brasil, passou-se a discutir a inclusão de

alunos com necessidades educacionais, preferencialmente, na rede regular de

ensino.

Inicia-se a tentativa de articulação entre discursos e práticas da educação

comum e especial incorporando-se, nesta última, debates e tendências do regular.

A escola regular é o local preferencial para a promoção da aprendizagem e

inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, existem crianças e

adolescentes que, devido seus graves problemas ou necessidades de comunicação

diferenciada, necessitam que seu atendimento seja realizado em classes ou

escolas especiais.

A flexibilização e adequação curricular desenvolvida pelos professores em sala

de aula devem oportunizar a efetivação de um currículo voltado para, um ensino de

qualidade, tendo como perspectiva o reconhecimento e a atenção a diversidade do

alunado.

A escola deve ser frequentada por alunos especiais como os portadores de

deficiências. Não é possível categorizar alunos e dividí-los como se fossem

mercadorias. Uma educação plural possibilita que os desiguais – mesmo porque

não há iguais, a homogeneização do ensino é uma afronta a diversidade de

cidadãos – convivam em um mesmo ambiente e aprendam o exercício do

companheirismo desenvolvendo a capacidade de colaboração e ajuda mútua para a

superação de obstáculos. A sala de aula deve ser o espaço de encontro da

diversidade, do respeito às diferenças culturais, religiosas, políticas, étnicas e

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outras, pois como o grande mestre Paulo Freire nos ensinou “Educação e

emancipação, são faces da mesma moeda”.

5.13 – Educação do Campo.

O artigo 205 da Constituição Federal garante a todos o direito a educação, o

artigo 28 da LDB trata de uma situação, específica de oferta da educação básica,

neste caso, para a população rural.

A educação do campo deve ser construída a partir da diversidade dos

sujeitos do campo: comunidades negras rurais, quilombolas, bóias-frias,

assalariados rurais, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados,

reassentados, atingidos por barragens, agricultores familiares, vileiros rurais, povos

das florestas, indígenas, pescadores, ribeirinhos entre outros.

A Lei 9,394 promulgada em 1996, como fruto do processo de

redemocratização do país define:

Art.28 – Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas

de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às

peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e

interesses dos alunos da zona rural;

II – organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar

às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.

A Escola deve estimular o estudo e a pesquisa sobre a cultura do homem do

campo (música, arte, culinária, costumes...) valorizando e divulgando o seu

conhecimento cultural e histórico. Ela também deve estar atenta aos problemas

vivenciados no campo incluindo-os no cotidiano escolar.

No planejamento todas as disciplinas, principalmente geografia, história e

ciências devem enfatizar temas pertencentes ao homem do campo, como sua

economia, meio ambiente, cultura, sociedade. Estudando temas relacionados ao

meio rural, o aluno perceberá que o campo faz parte da chamada “aldeia global”.

Mas o campo tem peculiaridades que devem ser conhecidas, preservadas e

valorizadas.

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5.14 – Avaliação

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o

trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a

aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:

“ Acompanhar o desempenho presente, orientar as possibilidades de desempenho

futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar

problemas de fazer emergir novas práticas educativas”. (LIMA , 2002).

É necessário criar espaços e tempos na escola que coletivamente a avaliação

do processo ensino-aprendizagem seja entendida como questão metodológica, em

que o professor assuma a responsabilidade de observar, registrar e intervir na ação

pedagógica. O professor deverá selecionar conteúdos, ter clareza nos critérios de

avaliação, diversidade de instrumentos avaliativos que possibilitem aos educandos

as diferentes oportunidades e maneiras de expressar o seu conhecimento.

Com base no Regimento Escolar no Art. 111 – “ A avaliação tem como

objetivo identificar as dificuldades dos alunos para que o professor possa rever sua

metodologia e intervir no processo ensino-aprendizagem. Assim não se fixará

somente nos critérios de aquisição de conhecimento pelo aluno, mas também

possibilitará ao professor avaliar seu desempenho, sua proposta pedagógica, o que

espera dos alunos, o que considera essencial em cada área do conhecimento. Para

tanto serão realizadas duas avaliações com 3,0 (três) pontos cada uma e os outros

4,0 (quatro) pontos distribuídos em trabalhos produzidos durante o bimestre, sendo

1,0 (um) para trabalho realizado em dupla, 1,0 (um) para trabalho realizado em

grupo, 1,0 (um) para atividades individuais realizadas em casa e 1,0 (um) para

projeto de leitura totalizando 10,0 (dez) pontos dos quais os deverão atingir o

mínimo de 6,0 (seis) pontos, caso contrário fará recuperação de nota e conteúdos a

cada avaliação/atividade realizada”.

De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Paraná,

“propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que

compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que,

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pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e

transformadora na sociedade”.

Para tanto a avaliação contribui para a formação transformadora,

concretizando-se num projeto de futuro social, intervindo da experiência do passado

e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica,

em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor

e da escola.

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6. MARCO OPERACIONAL

A escola pública hoje participa de uma concepção de educação democrática

e de qualidade de todos. Com a aprovação da Lei 12.014/2009, muda a LDB em

seu artigo 61 e define quem são os profissionais em educação da educação básica:

I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na

educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com

habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e

orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado

nas mesmas áreas;

III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou

superior em área pedagógica ou afim. (BRASIL, 2009).

Ou seja, os profissionais da educação vão além dos professores, mas de

todos os funcionários da escola, desde que profissionalizados, a condição de

profissionais da educação. “... Educação não se dá apenas na sala de aula, mas em

outros espaços em que também são transmitidos saberes e valores fundamentais

na formação para a cidadania.” (Roberto Leão).

O trabalho da nossa escola é norteado através das Diretrizes Curriculares da

Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, por definir qual

formação se quer proporcionar aos sujeitos da Educação Básica, oriundos das

classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e com diferentes

origens étnicas e culturais. (FRIGOTTO, 2004), tendo assim acesso ao

conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos

conteúdos das disciplinas escolares.

6.1 – Tipo de Gestão

A nossa escola é pública. É um lugar onde todos colaboram para a

ampliação da discussão, da reflexão e da ação, trabalhando para a realização de

uma proposta pedagógica coletiva, com a qual todos se comprometem e a qual têm

o dever de respeitar.

Estar comprometida com a gestão democrática, onde a responsabilidade e

de todos, promove a articulação com toda a comunidade escolar, buscando

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superar os desafios e romper a rotina burocrática para a superação dos problemas

educacionais e administrativos.

Uma gestão democrática voltada ao pedagógico, onde todos participam e

desempenham suas funções com competência e responsabilidade, tornando um

caminho para a prática pedagógica que torne-se efetivamente prática social e

contribua para o fortalecimento do processo democrático mais amplo. Como

comenta PARO (1998, p.46):

“... tendo em conta que a participação democrática não se dá

espontaneamente, sendo antes um processo histórico em construção

coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos

institucionais que não apenas viabilizem mas também incentivem práticas

participativas dentro da escola pública.”

Neste contexto, a educação é convocada como instrumento de mudança,

atribuindo a escola o papel de criar sua própria democracia, por este motivo, nossa

escola propõe:

- Realizar palestras na Escola com professores e especialistas em assuntos

diversos, para melhor qualidade de vida;

- Auxiliar na adaptação dos alunos na 5ªsérie.

- Orientar questões disciplinares, visando à melhoria da qualidade de ensino;

- Estabelecer parceria Escola - Comunidade;

- Continuidade de parceria com a Escola Municipal.

- Continuidade da participação da APMF na escola.

• Resultados

- Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, a Escola

procura trabalhar as questões que interferem na vida dos alunos e com as

quais se veem confrontados no seu dia-a-dia.

- Visa buscar esclarecimentos e atualizações de conhecimentos disciplinares

contextualizando, estabelecendo-se, entre eles a interdisciplinaridade de acordo

com as necessidades do cotidiano, onde o aluno compreenda e reflita sobre a

produção científica, filosófica e artística.

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− Proporcionar aos professores uma análise do conhecimento que os alunos

têm, para dar sequência a aprendizagem, resgatando os valores éticos e morais e

favorecendo a qualidade de ensino;

− Direcionando um trabalho que visa a integração Escola/Comunidade;

− Buscar melhorias na estrutura física do prédio escolar e projetos educativos;

− Visa a integração da comunidade escolar, utilizando-se dos mesmos

recursos e ambientes sem distinção de séries;

− Articular parcerias com segmentos da sociedade que possam contribuir

positivamente com a Escola, garantindo desta forma resultados satisfatórios na

prática pedagógica e na Gestão democrática;

− Zelar para que na Escola haja uma educação inclusiva, capaz de atender os

alunos portadores de necessidade educativa especial;

− Levar os professores a identificar e organizar os campos de estudos para

serem apropriados pelos alunos, por meio das metodologias críticas de ensino-

aprendizagem para sua prática cotidiana.

6.2 – Linhas de ações

A tarefa da escola é de incentivar a prática pedagógica fundamentada na

ênfase da socialização do conhecimento, propondo que o currículo ofereça a

formação necessária para o enfrentamento da realidade social, econômica e política

do seu tempo, totalizando o conhecimento e suas realizações com o cotidiano,

assim entende-se que a escola é o espaço do confronto entre o diálogo e os

conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular,

valorizando as concepções de ensino-aprendizagem da participação da

elaboração, execução e da avaliação do projeto político - pedagógico que permita a

importância da presença dos professores, bem como dos estudantes a

conscientizarem-se da necessidade de “... uma transformação emancipadora.

Desse modo que uma contraconsciência, estrategicamente concebida como

alternativa necessária à internalização dominada colonialmente, poderia realizar

sua grandiosa missão educativa” ( MÈSZÁROS, 2007, p. 212).

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Nesse sentido, a ação prático-reflexiva resulta em propostas, planos de

ensino e atividades e novas formas de organização do trabalho pedagógico, que

atenda igualmente os sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu

pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para a

aprendizagem, propiciando a compreensão da produção científica, reflexão

filosófica, criação artística, nos contextos que se constituem.

O trabalho pedagógico no dia a dia da escola encontra dificuldades, mas

com a participação dos funcionários a escola a torna democrática, onde o conjunto

contribui para alcançar estratégias que resolvam os problemas.

- Atividades e projeto de leitura para desenvolver a criticidade e a

capacidade de compreensão e interpretação dos conceitos, teorias ou

práticas que auxiliem na compreensão de um conteúdo.

- Atividades de reforço em contraturno para alunos com dificuldades em

várias disciplinas, estabelecendo uma readequação metodológica

curricular para compreensão desses conteúdos em estudo.

- Atividades interdisciplinares que abordam as especificidades próprias de

cada disciplina para a sua compreensão, trabalhado com a auto-estima,

valorização da vida e conscientização da importância e necessidade do

estudo.

Segundo RAMOS ( p. 02,2004) “O processo de ensino contextualizado é

um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno.

Por outro lado, a sua importância está condicionada à possibilidade de […] ter

consciência sobre seus modelos de explicação e compreensão da realidade,

reconhecê-los como equivocados ou limitados a determinados contextos, enfrentar

o questionamento, colocá-los em cheque num processo de descontrução de

conceito e reconstrução/apropriação de outros.”

No entanto, sabemos que a escola se constitui em um campo vasto, plural e

diversificado, marcado por uma série de dificuldades, porém ao lado dessa

realidade complexa, as práticas dos professores tem de ter claro os conceitos e

saberes que estruturam historicamente as disciplinas. Dessa forma a

contextualização na linguagem é um elemento constitutivo que as ações dos

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sujeitos históricos produzem linguagens que levam à compreensão dos confrontos

entre os conceitos e valores de uma sociedade.

A organização democrática deste estabelecimento fundamenta-se no

processo de participação e corresponsabilidade da comunidade escolar na tomada

de decisões coletivas, elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto

Político-Pedagógico. A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo

Conselho Escolar, Direção, Associação de Pais Mestres e Funcionários, Conselho

Classe, Equipe Pedagógica, Professores (as), Agentes Educacionais I e II.

O conselho escolar que é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino com a legislação

educacional é composto por representantes de comunidade escolar e

representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a

educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro

nato, o(a) diretor(a) escolar, tendo como principal atribuição, aprovar e acompanhar

a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

O conselho de classe tem por finalidade estudar e interpretar os dados da

aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor e na direção do processo

ensino-aprendizagem. Ele vem analisar os resultados da aprendizagem na relação

com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o

encaminhamento metodológico, sendo um momento em que se buscam alternativas

inovadoras para reverter as mais diferentes situações.

Segundo WERNECK ( 2002, p 54) “O conselho de classe quando bem feito,

sobretudo o conselho final encarregado de analisar os casos mais complexos dos

alunos ainda não aprovados conforme as notas escolares, transporta para dentro

da escola uma experiência de decisão democrática onde os pesos das

ponderações têm o mesmo valor.”

Consideramos de grande valia tal afirmação, pois diretor, pedagogos e

professores (as), juntos propõem medidas de forma democrática que viabilizam um

melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando,

integração e relacionamento com os alunos na classe, buscando a recuperação de

estudos dos alunos .

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Em auxílio do trabalho temos como ações concretas que trazem resultados

positivos como:

• Projeto leitura

Objetivos: - Desenvolver o gosto pela leitura;

- Explorar textos de diferentes linguagens (livros de literatura, revistas, jornais,

folders, propagandas, revistas infanto-juvenis, etc.)

• Projeto Horta Caseira: Da Escola para Casa - (relacionado com a

Agenda 21).

- Cultivar bons hábitos e atitudes;

- Preparar o desenvolvimento da educação ambiental

- Desenvolver sistemas de pesquisa

- Reconhecer o campo como fonte alternativa à vida nas cidades

- Dar condições para que o aluno atue positivamente na comunidade.

• Projeto Jovem Agricultor Aprendiz- (parceria com SENAR)

O Programa Jovem Agricultor Aprendiz foi elaborado pelo SENAR-PR diante

da necessidade de proporcionar aos jovens do meio rural conhecimento e

qualificação de aprendizagem profissional rural. O Programa oferece:

formação - necessária para que os alunos desenvolvam criatividade,

habilidades práticas e possam desempenhar com eficiência suas atividades.

Informação - necessária para que os alunos adquiram a vontade e a

capacidade de corrigir suas ineficiências e erros que cometem nos seus lares, nas

suas propriedades e no seu desenvolvimento pessoal.

Para participar do programa é necessário que sejam, adolescentes e jovens

de 14 a 18 anos, inseridos no contexto de atividades agrossilvipastoris, ou seja,

filhos/família de produtores ou trabalhadores rurais.

Esse programa tem por finalidade informar aos jovens rurais sobre suas

oportunidades no campo, qualificando-os profissionalmente, despertando uma visão

empresarial e capacidade empreendedora.

Objetivos Específicos

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• Executar, com qualidade, as tarefas inerentes às atividades agropecuárias;

• Identificar a importância da gestão rural na produção agrossilvipastoril, num

contexto de economia mais competitiva e globalizada;

• Reconhecer as possibilidades profissionais que o meio rural oferece para

pessoas qualificadas;

• Identificar a importância do bem-estar pessoal, percebendo as implicações

da higiene e saúde para uma melhor qualidade de vida e integração na

sociedade e no meio rural.

OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

• A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, realizada pelo

Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, com coordenação

técnica do Cenpec – Centro de Estudo e Pesquisa em Educação, Cultura e

Ação Comunitária, desenvolve ações de formação de professores, com o

objetivo de contribuir para ampliação do conhecimento e aprimoramento do

ensino da escrita. Uma das estratégias é a realização de um concurso de

produção de textos que premia poemas, memórias literárias, crônicas artigos

de opinião elaborados por alunos de escolas públicas de todo o país,

contribuindo para a ampliação do conhecimento da leitura e escrita.

OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA

– As atividades realizadas na Olimpíada de matemática estimulam o ensino-

aprendizagem da disciplina e demonstram a sua importância.

– A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição organizada

pela Sociedade Brasileira de Matemática e aberta a todos os estudantes dos

Ensinos Fundamental (a partir da 5ª série), Médio e Universitário das escolas

públicas e privadas de todo o Brasil.

Em torno desta competição, a Sociedade Brasileira de Matemática, em estreita

cooperação com o IMPA, elaborou um projeto que visa empregar competições

matemáticas como veículos para a melhoria do ensino de Matemática no país, além

de contribuir para a descoberta precoce de talentos para as Ciências em geral,

estimulando o ensino-aprendizagem da disciplina e a sua importância.

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• SEMANA CULTURAL

– É prevista no Calendário Escolar, durante essa semana são realizadas

diversas oficinas por professores e profissionais da área. Tendo como

objetivo uma integração entre professores, alunos de diferentes séries,

resgatando valores, trabalhos manuais, tradições e receitas caseiras .

– As oficinas são planejadas/escolhidas com antecedência, mudando todo ano.

Em dois mil e dez destacamos as seguintes: brolha, cerâmica em argila,

danças tipicas gaúchas, pintura no muro da Escola em homenagem à Copa

do Mundo na África, etc.

PROFESSOR/ALUNO REPRESENTANTE

– Toda série elege um professor, que irá acompanhar , aconselhar “mais de

perto” as dificuldades/problemas de disciplina, relacionamento, entre os alunos,

também elegendo a cada bimestre 02 (dois) alunos representantes, que quando

há necessidade de orientações específicas, eles repassam para a turma,

dialogando.

FICHA FICA

– Aproximar os segmentos da escola para uma busca de suporte e

enfrentamento à evasão juntamente com o Conselho Tutelar e com o NRE e colher

dos pais/responsáveis o compromisso de acompanhamento de frequência e

aproveitamento escolar do aluno aplicando-lhes medidas previstas no Art. 129, V e

VII do ECA.

PATRULHA ESCOLAR COMUNITÁRIA-PEC

A PEC faz visitas rotineiras, comparece à Escola quando chamada, foi

solicitada sua presença por discussões entre alunos e professores. A Escola

Estadual Castrolanda está inserida numa comunidade em que não ocorre

vandalismo contra a escola, violência, e drogas. Os casos de indisciplina são

poucos, e os alunos não gazeiam aulas.

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ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA

– Deve investir em estratégias e recursos possíveis para a aprendizagem,

modificar os encaminhamentos metodológicos, tendo clareza dos critérios de

avaliação;

– Atividades desenvolvidas para superar dificuldades de interpretação, leitura

de imagens, fotografias, quadros, pinturas, charges para o aluno expressar sua

opinião argumentando de forma reflexiva e critica;

– Análise de letras de músicas;

– Uso da Biblioteca como incentivo à leitura e reflexão ( fragmentos de obras

com afinidade de conteúdos de história, geografia...);

– Retomar os conteúdos trabalhados, sendo trabalhado individualmente

QUALIDADE DE VIDA

– Qualidade de vida é o método usado para medir as condições da vida de um

ser humano. Envolvendo o bem físico, mental, psicológico e emocional, além de

relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, e outras

circunstâncias da vida. Não deve ser confundido com padrão de vida. Pensando em

nossos alunos que na sua maioria, mora na zona rural, incentivamos a

organização de hortas caseiras, esse método pelo qual, a Natureza executa seu

processo de purificação, fortalecimento, regeneração e reconstrução através de

alimentos apropriados, é um processo normal e não um milagre. Frutas , Hortaliças

frescas são rica fonte de minerais orgânicos e vitaminas, e a presença destes

fatores vitais nos alimentos, torna-os de fato alimento superior; enfatizando a

proteção do meio ambiente (reciclagem, cuidados com o lixo, não poluição de

córregos,rios...).

VIVA ESCOLA

– O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas

realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto

Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de

sua realidade.

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– Percebendo as dificuldades apresentadas pelos alunos desta escola, nas

disciplinas de Português e Matemática, a escola direciona o programa Viva Escola

nas duas disciplinas.

– Na disciplina de Matemática, a atividade é denominada “JOGOS

MATEMÁTICOS”, e tem por objetivo o uso dos jogos, desafios e atividades lúdicas,

é um recuso que contribui de maneira considerável no processo de ensino-

aprendizagem para que os alunos aprofundem e ampliem os significados e noções

matemáticas. Jogos e atividades propostas e seus objetivos:

– Tangram– Desenvolver a criatividade, identificar diferentes formas geométricas, formar

desenhos variados, escrever frações utilizando variadas peças do jogo.

– Torre de Hanói– Desenvolver o raciocínio lógico e estimular a competitividade.

– Quadrados Mágicos– Desenvolver e estimular a capacidade lógica, o raciocínio, a atenção, e a

concentração.

– Dominó de tabuada– Memorizar e exercitar a tabuada e a multiplicação.

– Bingo de tabuada– Desenvolver o cálculo mental e o uso da tabuada.

– Pife da Tabuada– Memorizar a tabuada por meio da multiplicação combinando 2 valores e o

resultado.

– Sudoku e Sudoku on line– Desenvolver o raciocínio lógico e utilização das mídias tecnológicas(Uso do

laboratório do Paraná Digital).

– Xadrez– Desenvolver o raciocínio lógico, a concentração, o pensamento analítico a

autonomia e a auto-confiança dos alunos.

– Avaliação

– Através das atividades desenvolvidas pode se verificar os procedimentos corretos dos alunos e quais ainda tem dificuldade em realizá-las, como também a compreensão do procedimento executado por estes.

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– Os alunos serão também avaliados individualmente através de suas atitudes em relação aos colegas e em relação às atividades propostas.

– Será observado a melhoria ou não dos alunos nas aulas curriculares em sala de aula.

– Na disciplina de Língua Portuguesa, a atividade é denominada “ DESCOBRINDO O TEXTO”.

– Plano de Trabalho Docente – Programa Viva Escola

– Escola Estadual Castrolanda – Ensino Fundamental– Professora: Michelle Alexandra Mendes Mocroski– Disciplina: Língua Portuguesa– Período: Fevereiro a Julho de 2010

– Fevereiro   

– Divulgação e planejamento das atividades.

– Março   

– 1) Conteúdos Específicos

– Apresentação do grupo, dos objetivos e atividades do projeto;– Atitudes para trabalhar em grupo (organização, cooperação e respeito)– Formação de equipes;– Leitura no início das aulas de um conto;– Elaboração   de   um   cartaz   que   represente   as   qualidades   e   objetivos   da 

equipe.

– 2) Justificativa

– Desenvolver atitudes que contribuam para a realização das atividades com exito;

– Estimular a participação de todos com entusiasmo;– Despertar o gosto pela leitura através da contação de histórias.

– 3) Encaminhamento Metodológicos

– Realizar o trabalho através de diversas dinâmicas que abordem a temática das aulas;

– Fazer a leitura dramatizada do conto, com breves intervalos para reflexão e exposição de opiniões sobre a continuação da historia.

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– Abril   

– 1) Conteúdos Específicos

– Definição de literatura;– Apresentação das principais características dos gêneros literários: romance, 

novela, conto, cronica, poesia e teatro;– Textos literários e não­literários;– Definição e características das fábulas;– Leitura e apresentação de fábulas com fantoches

– 2) Justificativa

– Entender o que é literatura;– Conhecer as principais características dos gêneros literários;– Diferenciar o texto literário do não­literário;– Reconhecer uma fábula e suas características;– Compreender as fábulas lidas e identificar sua moral;– Perceber as atitudes humanas criticadas ou exaltadas nas fábulas;

– 3) Encaminhamentos metodológicos

– Motivar os alunos para o tema da aula através de questionamentos sobre o mesmo;

– Estimular a leitura e análise dos gêneros estudados;– Comparar textos buscando estabelecer as diferenças entre o texto literário e 

o não­literário;– Orientar na compreensão das fábulas e na confecção dos fantoches– Organizar as apresentações das fábulas lidas através do teatro de fantoches 

de cartolina;– Debater as atitudes humanas abordadas nas fábulas;– Motivar os alunos na confecção de fantoches e apresentação das fábulas.

– Maio   

– 1) Conteúdos Específicos

– Diferença entre poesia e poema;– Organização do poema em versos e estrofes;– Recursos poéticos: rimas, aliterações, repetição de versos, comparações e 

metáforas;– Origem e características da Literatura de Cordel

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– 2) Justificativa

– Compreender as diferenças entre os termos poesia e poema;– Reconhecer um poema através de sua organização em versos e estrofes;– Identificar e usar os recursos poéticos;– Conhecer as características da Literatura de Cordel.

– 3) Encaminhamentos Metodológicos

– Apresentar e destacar as diferenças entre os termos poesia e poema;– Resgatar a experiência dos alunos com poemas;– Selecionar livros de poesia e proporcionar o contato dos alunos com poemas 

de diversos autores;– Confeccionar   um   mural   na   sala   de   aula   para   exposição   dos   poemas 

escolhidos, copiados e ilustrados pelos alunos;– Conduzir o grupo à definição correta de verso e estrofe;– Observar o mural e identificar com os alunos o número de versos e estrofes 

dos poemas afixados;– Destacar e explicar a intenção e o efeito dos recursos poéticos;– Motivar os alunos a produzirem textos usando os recursos poéticos;– Selecionar,   incentivar   a   leitura   de   cordéis   e   explicar   sua   origem   e 

características;– Incentivar   e   orientar  os  alunos  na  produção  de  um cordel   em  forma  de 

acróstico;– Expor o texto em um varal feito com barbante.

– Junho   

– 1) Conteúdos Específicos 

– Definição e características dos contos maravilhosos;– Leitura, compreensão e produção dos contos maravilhosos;– Estudo da biografia de escritores de contos maravilhosos;– Principais personagens dos contos e suas características;– Apresentação do filme : “ Os irmãos Grimm”;– Produção de um conto e apresentação para o grupo.

– 2) Justificativa– Entender o que é um conto;– Conhecer as características de um conto;– Ler e compreender os contos selecionados;– Refletir sobre os temas universais abordados no conto;– Analisar os personagens e suas características;

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– Produzir um conto;– Desenvolver a expressão oral através da apresentação do conto produzido.

– 3) Encaminhamentos metodológicos

– Motivar os alunos para a leitura dos contos selecionados;– Conduzir os alunos para compreensão dos contos lidos;– Propor reflexões sobre os temas abordados nos contos lidos;– Promover a análise dos personagens e suas características;– Acompanhar e orientar a produção do conto;– Estimular a expressão oral através da apresentação do conto.

– Julho   

– 1) Conteúdos específicos

– Roda de histórias

– 2) Justificativa

– Obter fluência na exposição oral;– Apresentar ideias com clareza;– Utilizar conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e 

entonação nas exposições orais;– Organizar a sequência da fala.

– 3) Encaminhamentos Metodológicos

– Encorajar a expressão espontânea;– Estimular a fluência de ideias;– Orientar para o respeito mutuo durante a exposição oral;– Conversar   com os  alunos  buscando  explicitar   as  dificuldades  que   têm e 

sugerir procedimentos para atenuá­las.

– Critérios de avaliação

– Seguindo as orientações propostas nas Diretrizes Curriculares, a avaliação 

adotada será a formativa, por ser contínua e diagnóstica e considerar que os 

alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Esta forma 

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de avaliação exige um processo de análise, reflexão e busca de soluções por 

parte   do   professor,   o   que   resulta   em   uma   reformulação   da   prática   e 

consequente melhoria da qualidade de ensino. Nesse sentido, a finalidade da 

avaliação   é   recuperar   o   aluno,   criando   meios   de   melhorar   o   seu 

desempenho.

– A avaliação formativa será realizada especialmente através da observação 

diária do  interesse, participação e desempenho dos alunos nas atividades 

propostas   e   também   através   de   instrumentos   variados   selecionados   de 

acordo   com   o   objetivo   de   cada   aula   e   com   base   nas   orientações   das 

Diretrizes quanto à avaliação da oralidade, leitura e escrita.

6.3 – Prioridades e Metas

É no projeto político pedagógico que são definidas as prioridades e

necessidades de uma unidade escolar, para o direcionamento de sua atuação rumo

à qualidade de ensino. É, portanto, fundamental para o norteamento do trabalho

que aspectos de organização interdisciplinar do conhecimento, desenvolvimento de

atividades mobilizadoras das competências, a construção coletiva e a não

reprodução de conhecimentos, saberes e as diversificações dos meios de

desenvolvimento das competências, facilitem ao professor a distinção dos melhores

mecanismos implicados nesse processo de ensino-aprendizagem.

Nessa perspectiva, a intenção é que o ensino de boa qualidade que

buscamos atingir, seja o de atingir a qualidade permanente, tornando o sujeito

capaz de constituir-se experiente ao longo de sua vida.

Neste sentido a escola propõe a:

a) Longo prazo:

Ampliação do espaço físico da Escola para a Implantação do Ensino Médio

b) Médio Prazo:

– Implantação do Ensino Médio, garantindo a continuidade dos estudos aos

alunos que não tem acesso a outras escolas, devido às distâncias.

– Melhorias na estrutura física da escola (sanitários, instalação elétrica);

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- Sondagem de verificação na comunidade para futura implantação de curso

para jovens e adultos

- Implantar o Grêmio Estudantil.

- Concluir pintura do muro da escola pelos alunos, coordenados pela

professora de Educação Artística.

c) Curto prazo

- Aquisição: de livros de literatura, livros para a equipe pedagógica,

materiais pedagógicos(jogos, mapas, etc) .

- Curso para os pais e as mães ofertados pelo SENAR.

6.4 – Plano de formação docente continuada

A formação contínua é um direito de todos os profissionais que trabalham na

escola, uma vez que somente ele possibilita a elevação funcional, baseada na

titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, e fortalece a relação

professor-escola, amparando o desenvolvimento de projetos inovadores escolares.

Para tanto, a formação continuada centra-se na escola como parte do projeto

político-pedagógico, não se limitando apenas aos conteúdos escolares, mas se

estendendo à discussão da escola de maneira geral e às relações dela com a

sociedade. Daí a necessidade de passarem a fazer parte de programas de

capacitações, grupos de estudos e outros relacionados a sua atualização

profissional, tais como: questões como cidadania, gestão democrática, avaliação,

metodologia da pesquisa e ensino, novas tecnologias de ensino, entre outras.

Procuramos desenvolver encontros e discussões pedagógicas com diversos

grupos (a direção, coordenação pedagógica e entre professores) e juntos

(re)formular o projeto político-pedagógico, que pode resultar em melhoria da escola

e na real aprendizagem dos alunos. Os professores são incentivados a participarem

de capacitações tais como: seminários e grupos de estudo por área, reuniões

pedagógicas, nas quais são discutidos assuntos pertinentes ao ambiente escolar. A

escola organiza as reuniões de planejamento e capacitações previstas no

calendário escolar e outras quando necessário, pois um profissional bem preparado

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supera eventuais limites do seu plano de ensino e consegue transformar a realidade

da sala de aula com competência e compromisso no processo açao-reflexão-ação

da prática social docente.

6.5 – Hora atividade.

A hora-atividade deverá favorecer a organização do trabalho coletivo dos

professores priorizando:

- o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou

módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes

curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;

- o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s)

do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;

- a formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas

específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;

- a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades

que envolvam a elaboração e a implementação de projetos e ações que visem à

melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe

pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros

assuntos de interesse da) comunidade escolar.

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7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Muito se tem falado acerca da necessidade de melhoria da qualidade do

ensino na escola pública, e não há como pensar em avanços sem um olhar

avaliativo sobre a instituição responsável pela concretização do processo ensino –

aprendizagem, uma preocupação com o conhecimento.

No processo ensino-aprendizagem, devemos considerar os diversos fatores

que nele interferem: órgãos colegiados de gestão, profissionais da Educação,

condições físicas e materiais, prática pedagógica, acompanhamento e avaliação

dos índices educacionais. Portanto, o foco de avaliação que estava centrado

apenas no rendimento educacional, hoje está voltado para uma ampliação global do

fazer escolar, o papel da escola não é adaptar o sujeito às novas demandas da

sociedade atual, mas sim possibilitar condições de analise da sociedade atual em

suas contradições, transformando sua prática social e não adaptando a este mundo

excludente, preconceituoso e meritocrático.

A avaliação tem como propósito mobilizar a Escola através da reflexão e

discussão coletiva, em conjunto com a APMF e Conselho Escolar, como forma de

autoconhecimento e de comprometimento em torno da principal função da Escola,

que é a efetivação do processo ensino-aprendizagem sobre a prática pedagógica

docente e a forma de ensinar e avaliar os alunos.

Assim o processo de Avaliação do PPP, tem como potencial redirecionar a

construção da cidadania, a qual se traduz em consciência real dos direitos e

deveres da instituição, havendo maior valorização dos princípios éticos, morais e

sociais, envolvendo o coletivo da escola e que todos (direção, equipe pedagógica,

professores, agentes educacionais I e II, pais e alunos) assumam seus papéis e se

concretize num trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.

Como este instrumento é um projeto educativo, é necessário ser avaliado

periodicamente, fazendo-se necessário estabelecer épocas para que seja

reavaliado, refletindo, cada vez mais, o que a escola pensa de si mesma, e

sobretudo, o entendimento da possibilidade de observar o processo cognitivo dos

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alunos. Neste sentido, o Projeto Político Pedagógico é um livro aberto, em que a

escola vai escrevendo a sua própria história e o seu próprio processo de

aprendizagem definindo a importância desse processo nas etapas das ações

pedagógicas.

8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARES

8.1 Ensino Fundamental

1. ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE

O ensino de Arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a exploração

das linguagens artísticas (Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro) e ao

reconhecer os conceitos e elementos comuns, presentes nas diversas

representações culturais, pelos seus contextos.

A história do ensino Arte se tornou presente, com a generalização do

ensino profissionalizante nas escolas públicas com o direcionamento às habilidades

e técnicas, valorizando a cultura do povo. O ensino da arte passou a ter enfoque na

expressividade, espontaneidade e criatividade.

A valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova.

A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram

nas artes plásticas. Em 1980 surgem movimentos para valorização da educação

partindo das influências da Pedagogia Histórico-Crítica.(Saviani 1980). Foi

elaborado em 1990,o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Os PCNS

em Arte tiveram como fundamentação a Metodologia Triangular.

A nova LDB 9394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de arte nas

escolas de Educação Básica. Passam a considerar a música, as artes visuais, o

teatro e a dança como linguagem artística autônomas no Ensino Fundamental.

Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão com os

professores da Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação

(NRE) e Instituições de Ensino Superior (IES) pautado na retomada de uma prática

reflexiva para a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais.

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As novas diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas

dimensões artística, filosófica e científica e articulam-se com políticas que valorizam

a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná, como o aumento do número de

aulas de Arte, a retomada dos concursos públicos para professores e foram

enviados às escolas da rede os livros de literatura universal e os livros de

fundamentos teórico-metodológicos de todas as áreas de arte. Além disso, foram

produzidos e distribuídos o Livro Didático Público de Arte, os professores tem

acesso a equipamentos e recursos tecnológicos (computador, TV, portal, canais

televisivos)e tem oportunidades de formação continuada com os grupos de estudo

autônomos e os simpósios e seus mini-cursos ampliam as possibilidades de estudar

e estimulam os estudos do professor pesquisador.

Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei n. 11.769 em 18 de agosto, que

estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, reforçando

a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de Arte.

O fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação

Básica é concepção de arte como fonte de humanização que incorpora as três

vertentes das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como

ideologia e arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais

da arte na sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa

concepção é a fonte de referência para a organização da disciplina no seu conjunto.

O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se nos nexos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem as três principais concepções de arte no campo das teorias críticas, as quais têm no trabalho sua categoria fundante. (Paraná, 2008, p.54)

As diretrizes para a disciplina de Arte apontam aos professores da área for-

mas efetivas de levar o aluno a apropriar-se do conhecimento em arte, que produza

novas maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos artísticos quanto o pró-

prio mundo. Nesse sentido, educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo

olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a

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criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de frui -

ção.

A disciplina tem como objetivos, realizar produções artísticas, nas várias

formas de Arte, analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos

produtivos, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como

manifestações socioculturais e históricas. Apreciar produtos de arte, em suas várias

formas, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética. Analisar, refletir,

respeitar e preservar as diversas manifestações da arte, em suas múltiplas

linguagens, utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o

patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua

dimensão histórica.

O trabalho com artes, em suma , proporciona às crianças a oportunidade de desenvolver sensibilidades que tornam possível o conhecimento estético do mundo e a expansão do repertório de habilidades e experiências estéticas que podem ser utilizadas em práticas adequadas de ensino, requeridas para o desenvolvimento pleno das potencialidades dos alunos. (Ferreira, 2001, p.32)

A arte como disciplina escolar, possui conhecimentos específicos,

proporciona aos alunos situações de aprendizagem que melhoram o seu

entendimento da diversidade cultural e da importância dos bens culturais.

Colaborando também para que os mesmos saibam que além de fruidores de arte

são cidadãos formadores/ transformadores da cultura e da sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Os conceitos fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de

Arte são: os elementos formais (relativos à forma, à estrutura, aos recursos

artísticos empregados numa obra), a composição, os movimentos e períodos. Ao

mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma área

artística, tem correspondência de importância em outras áreas de arte.

Dessa forma os conteúdos estruturantes da disciplina são os elementos

formais, a composição, os movimentos e períodos.

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O conjunto de conteúdos está articulado dentro do processo de ensino e

aprendizagem e explicitado por intermédio de ações em três eixos norteadores:

produzir, apreciar e contextualizar.

Os três eixos estão articulados na prática, ao mesmo tempo em que mantém

seus espaços próprios. Os conteúdos estão organizados de tal maneira que

possam atender aprendizagens cada vez mais complexas no domínio do

conhecimento artístico e estético, seja no exercício do próprio processo criador,

pelo fazer, seja no contato com obras de arte e com outras manifestações

presentes nas culturas ou na natureza. Os conteúdos poderão ser trabalhados em

qualquer ordem, conforme decisão do professor, em conformidade com o desenho

curricular de sua equipe e segundo critérios de seleção e ordenação adequados a

cada ciclo.

Conteúdos básicos:

5ª SÉRIE/ 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA AS SÉRIES

MÚSICAAltura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaEscalas:diatônica, pentatônica, cromáticaImprovisação

Greco-romanaOrientalOcidental Africana

ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalFigurativaGeométricaSimetriaTécnicas: Pintura, escultura, arquitetura...Gêneros: cenas da mitologia

Arte Greco-Romana Arte AfricanaArte OrientalArte Pré-Histórica

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DANÇAMovimento corporalTempoEspaço

Kinesfera, Eixo, Ponto de Apoio, Movimentos articularesFluxo (livre e interrompido)Rápido e lento, FormaçãoNíveis: alto, médio e baixoDeslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande)Técnica: Improvisação Gênero: circular

Pré-HistoriaGreco-RomanaRenascimentoDança clássica

TEATROPersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

Enredo, roteiro, espaço Cênico, adereços.Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscaras...Gênero: Tragédia, comédia e Circo

Greco-romanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento

6ª SÉRIE/ 7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA AS SÉRIES

MÚSICAAltura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo, Melodia, EscalasGênero: folclórico, indígena, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumental e mistaImprovisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

ProporçãoTridimensionalFigura e fundoAbstrataPerspectivaTécnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...Gêneros: Paisagem, retrato, natureza-morta...

Arte IndígenaArte PopularBrasileira e ParanaenseRenascimento e Barroco

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DANÇAMovimento corporalTempoEspaço

Ponto de Apoio, Rotação,Coreografia, Salto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido).Lento, rápido e moderado.Níveis (alto, médio e baixo)Formação, DireçãoGênero: folclórica, popular e étnica.

Dança popularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena

TEATROPersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

Representação. Leitura dramática, cenografia.Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...Gêneros: rua e arena.Caracterização

Comédia dell’arteTeatro popularBrasileiro e ParanaenseTeatro Africano

7ª SÉRIE/ 8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA AS SÉRIES

MÚSICAAltura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo, Melodia, HarmoniaTonal. Modal e a fusão de ambos.Técnicas:Vocal, instrumental e mista

Indústria culturalEletrônicaMinimalistaRapRockTecno

ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

SemelhançasContrastesRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, áudio-visual, mista...

Indústria culturalArte no séc XXArte contemporânea

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DANÇAMovimento corporalTempoEspaço

Giro, Rolamento, SaltosAceleração e desaceleraçãoDireções: frente, atrás, direita e esquerda.Improvisação, Coreografia, SonoplastiaGênero: Indústria cultural e espetáculo.

Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria culturalDança moderna

TEATRO

PersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

Representação no cinema e Mídias.Texto dramático, MaquiagemSonoplastia, RoteiroTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria culturalRealismoExpressionismoCinema novo

8ª SÉRIE/ 9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA AS SÉRIES

MÚSICAAltura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo, Melodia, HarmoniaTécnicas: vocal, instrumental e mista.Gêneros: Popular, folclórico e étnico

Música engajadaMúsica popular brasileiraMúsica contemporânea.

ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

Bi e tridimensionalFigura-fundoRitmo visualTécnica: Pintura, grafitte, performance.Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano...

RealismoVanguardasMuralismo e Arte Latino-americana Hip Hop

DANÇA

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Movimento corporalTempoEspaço

Kinesfera, Ponto de Apoio, Peso, Fluxo, Queda, SaltosGiros, RolamentosExtensão (perto e longe)Coreografia, DeslocamentoGênero: performance e moderna

VanguardasDança modernaDança Contemporânea

TEATROPersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro- fórum...Dramaturgia, CenografiaSonoplastia,IluminaçãoFigurino

Teatro engajadoTeatro do oprimidoTeatro pobreTeatro do absurdoVanguardas

METODOLOGIA

A proposta de Arte consiste em o professor trabalhar com os conhecimentos

de sua formação (Artes Visuais, Teatro, Música ou Dança), tendo a possibilidade de

fazer relações com os conhecimentos das outras áreas de arte.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.(Paraná, 2008, p. 54)

Quando se trata de metodologia, precisamos direcionar o pensamento para o

método a ser aplicado: para quem, como, por que e o quê.

“Para um proposta pedagógica seja colocada em prática , ela e necessita ser apropriada ao professor, ser reconstruída, precisa fazer sentido para ele e para os alunos.... Para aplicar uma proposta, o professor precisa compreendê-la em seus objetivos, conteúdo e processos de desenvolvimento e avaliação. Ela precisa ser adequada aos alunos, a fim de que não se transforme num exercício mecânico desprovido de sentido.” (Ferreira, 2001,p.33)

O trabalho em sala deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com

a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de

sentir e perceber as obras artísticas. Para tanto, educar esteticamente é trabalhar

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com a apreensão do conhecimento presente na produção artística e como este foi

construído ao longo do tempo, sistematizado na forma de História da Arte .

Seguindo esta análise, deverá ser desenvolvido o trabalho, abordando a interação

de três aspectos:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõe uma obra de arte

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,

espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles. De forma que o aluno

passa experimentar a conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos

diversos em arte, de modo que os utilize nos trabalhos pessoais, identifique-os e

interprete-os na apreciação e contextualize-os culturalmente.

Ressaltando ainda que foi sancionada pelo Presidente da República a Lei

n. 11.645, de 10 de março de 2008.que estabelece no currículo oficial da rede de

ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena”.

Para o ensino desta disciplina significa uma possibilidade de romper com uma he-

gemonia da cultura europeia, ainda presente em muitas escolas. A temática será

desenvolvido no decorrer dos conteúdos quando for conveniente.

- O trabalho na 5a. Série será direcionado para a compreensão dos

elementos que estruturam e organizam as linguagens artísticas em suas origens e

outros períodos históricos.

A abordagem pedagógica será feita a partir do desenvolvimento da

formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos; da

produção e execução de instrumentos rítmicos; da apropriação prática e teórica de

técnicas e modos de composição visual; do estudo das estruturas teatrais e

apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais; do

estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos

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de composição e produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de

composição; da percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na

música; da compreensão da produção artística na Pré-História e na Antiguidade.

(artes visuais, música, dança e teatro)

- O trabalho na 6a. Série é de relacionar o conhecimento com formas

artísticas populares e o cotidiano do aluno

- A abordagem pedagógica será feita a partir da compreensão das

diferentes formas artísticas, musicais populares, suas origens e práticas

contemporâneas; da percepção dos modos de fazer música, através de diferentes

formas musicais; da apropriação teórica de técnicas e modos de composição

musical, visual, da dança e do teatro; da produção de trabalhos musicais com

características populares e composição de sons da paisagem sonora; da produção

de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando

os conteúdos com o cotidiano do aluno.

- O trabalho na 7ª série é relacionado ao perceber e refletir sobre as

identidades e diferenças culturais do mundo contemporâneo.

- A abordagem pedagógica será feita a partir da percepção das diferentes

formas musicais e modos de fazer trabalhos com artes visuais, teatro e dança nas

diferentes mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; da

apropriação teórica das tecnologias e modos de composição musical e das artes

visuais, teatrais e danças nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e

consumo; da produção de trabalhos artísticos utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

- O trabalho na 8a. Série é direcionado na arte como ideologia e fator de

transformação social, tendo em vista o caráter criativo na arte.

- A abordagem pedagógica será feita a partir da percepção dos modos de

fazer música,teatro, dança e artes visuais e sua função social; da produção de

trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na

Música engajada; da produção de trabalhos com os modos de organização e

composição teatral, das artes visuais e da dança,visando atuação do sujeito em sua

realidade singular e social; da apropriação teórica das linguagens artísticas.

Os procedimentos metodológicos serão:

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4. Exposição oral;

5. Levantamento de questões e debate sobre as questões;

6. Levantamento do conhecimento prévio;

7. Visitas aos museus, teatros, biblioteca;

8. Composição artística ;

9. Exercício de análise e interpretação (letras de músicas, de artigos,

imagens, vídeos, textos diversos);

10. Apreciação auditiva e visual (imagens, vídeos);

11. Apresentação aos colegas;

12. Dinâmicas;

13. Trabalhos individual ou em grupo;

14. Atividades de improvisação e composição;

15. Registro no caderno;

16. Avaliações escritas.

- Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados: TV pendrive,

aparelho de som, aparelho de DVD, instrumentos musicais melódicos e não

melódicos, quadro negro, transparências, textos impressos, caderno de desenho,

vídeos educativos, trechos de filme, sons e música, materiais diversos para recorte,

colagem, pintura, etc...

AVALIAÇÃO

De acordo com a LDBEN (n. 9394/96, art.24, inciso V) e com a Deliberação

07/99 do Conselho Estadual de Educação (capítulo I, art.8),a avaliação em Arte

deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os

conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciados tanto no processo, quanto

na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes é

necessário referir-se ao conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto

em seus aspectos experiências quanto conceituais.

A avaliação é diagnóstica, por ser referência do professor para o

planejamento de suas aulas e de avaliação de seus alunos, e processual, por

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pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. Os critérios de avaliação

têm um papel importante, pois explicitam as expectativas de aprendizagem,

considerando objetivos e conteúdos propostos para a área e para o ciclo.

- Expressar sua leitura sobre a realidade humano-social no trabalho

artístico;

- Reconhecer e utilizar os diferentes sistemas de representação artística;

- Fazer uma leitura da produção artística, a partir dos procedimentos que

foram usados;

- Ultrapassar a cópia, a imitação e os estereótipos de representação;

- Superar os hábitos de percepção impostos socialmente, que tendem a ver

os objetos somente sob seus aspectos prático-utilitários;

- Construir, a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do

conhecimento técnico, o trabalho artístico, permitindo que este venha a ser

partilhado com os outros;

- Demonstrar a criatividade, organização, capricho, participação,

desempenho na atividade;

- Atingir os objetivos de cada conteúdo ensinado tendo em vista os três

momentos da organização pedagógica: o sentir e perceber; o trabalho artístico; e o

conhecimento em arte.

A avaliação será somativa e a função de avaliar deve estar fundamentada

em certos critérios, tendo sempre como ponto de referência, os conteúdos. São

eles:

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são vários

instrumentos de verificação, como diagnóstico inicial e o acompanhamento da

aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos

artísticos, pesquisas e provas teóricas e práticas.

Os registros de notas relativas às atividades realizadas no bimestre

correspondem a:

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• 60% na nota referente a produção de trabalhos nas diferentes

linguagens artísticas.

• 40% da nota referente a produção de trabalhos escritos como:

pesquisa de conteúdos, atividades teóricas e outras atividades em grupo, etc...

Sendo que nenhuma atividade poderá exceder o valor de 3,0 de acordo

com a determinação do PPP da escola. Podendo utilizar esse valor em apenas

duas avaliações.

O processo de recuperação será paralelo.

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CIÊNCIAS

1. Apresentação da Disciplina:

Compreender que a Ciência não é um conjunto de conhecimentos inalterados ou fixos, mas que se modifica ao longo da evolução do conhecimento humano e de sua atividade de natureza social, inserida num contexto econômico.Identificar a importância da Preservação do Meio Ambiente e sobre a relevância do bom uso dos bens renováveis e não renováveis.Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos a serem promovidos por diferentes agentes.Saber combinar leituras, observações, experimentos e registros para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida própria e de toda sociedade.

2 - Conteúdos por Série/ Ano:

5ª Série:

01) Noções de Astronomia:Sistema solar.Galáxias.Conquista do espaço.

02) Ecologia:População e Comunidade.Ecossistemas (Biomas).Biosfera.Teia alimentar, cadeia, decompositores.Relações entre os seres vivos.

03) Solo no Ecossistema:Forma e estrutura das rochas.Tipos de rochas.Minerais.Solo: Composição e tipos.Cuidados com o solo.Poluição e doenças transmitidas pelo solo.

04) Água no Ecossistema:Composição da água.Estados, mudanças físicas da água: Ciclo da água.Qualidade (Tratamento de água).Contaminação e poluição.Doenças transmitidas pela água.

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Água como recurso energético.Propriedades.

05) Ar no Sistema:Importância do ar.Composição do ar.Propriedades.Camadas atmosféricas.Previsão do tempo (climatologia).Doenças do ar e doenças.

6ª Série:

01) Características dos Seres Vivos:Características que diferenciam seres-vivos de seres não vivos.Aspectos morfofisiológicos das células.Células animais e vegetais.

02) Classificação dos Seres Vivos:Modo de agrupar os seres vivos.Critérios de classificação.Cinco reinos dos seres vivos.

03) Os microorganismos: .Vírus.Monera.Protista.Fungos.

04) Reino Animal (Invertebrados):Poríferos.Cnidários.Platelmintos.Nematelmintos.Anelídios.Moluscos.Artrópodes.Equinodermos.

05) Reino Animal (vertebrados)Peixes.Anfíbios.Répteis.Aves.Mamíferos.

06) Reino Vegetal.Algas.

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Briófitas.Pteridófitas.Gimnospermas.Angiospermas: Raiz, caule, folha, flor, fruto e semente.

7ª Série:

01) Evolução das espécies.

02) Níveis de organização.

03) Estudo da célula.

04) Órgãos e sistemas.

05) Sexualidade.Puberdade.Sistema reprodutor masculino e feminino.Gestação e parto.Métodos anticoncepcionais.DST’S.06) Genética.

07) Aparelho LocomotorSistema ósseo.Sistema muscular.Cartilagens.

08) Sistema Sensorial.Visão.Audição.Fonação.Olfato.Tato.Doenças do sistema sensorial.

09) Os alimentos.

10) Sistema Digestório.Órgãos.Funções.Doenças.Glândulas anexas.

11) Sistema Respiratório.Órgãos.Funções.Doenças.

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12) Sistema Circulatório.Órgãos.Funções.Doenças.Grupos sanguíneos /fator Rh.

13) Sistema Excretor.Órgãos.Funções.Doenças.

14) Sistema Nervoso.Órgãos.Funções.

15) Sistema Endócrino.Órgãos.Funções.

8ª Série:

01) Matéria e Energia. Propriedades gerais e especificas.Átomos e moléculas.Estados físicos.Transformações de estados físicos.Fenômenos físicos e químicos.

02) Química – o átomo.Histórico e organização.Número atômico.Número de massa.

03) Elementos químicos.Formulações.Símbolos.Isoátomos.Massa atômica.

04) Classificação periódica.Periodicidade dos elementos.Famílias e períodos.Estabilidade dos gases nobres.Metais, semi-metais e ametais.

05) Ligações químicas.Ligações iônicas.

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Ligações covalentes.Ligações metálicas.

06) Funções químicas.Ácidos.Bases.Sais.Óxidos.

07) Reações químicas.Representação.Tipos.Balanceamento.

08) Física – Grandezas Físicas.Sistema de medidas.Sistema internacional de unidades.

09) O movimento.Movimento retilíneo uniforme.Movimento com aceleração.Segurança no trânsito.

10) Forças.Inércia.Atrito.Força e aceleração.Ação e reação.

11) Gravidade.Peso.Massa.

12) Trabalho.Trabalho e potência.Potência e consumo de energia.

13) Máquinas.Alavancas.Rodas, roldanas e engrenagens.Plano inclinado.

14) Energia.Energia térmica.Energia sonora: ondas.Energia luminosa.Energia elétrica.

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3 - Metodologia da Disciplina:

Os conteúdos serão abordados de forma articulada, com uma perspectiva crítica e histórica, considerando a articulação entre conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos alunos, adotando uma linguagem coerente com a faixa etária dos alunos.

Para o desenvolvimento das atividades e aulas práticas junto com a teoria, serão utilizados computadores; leitura; análise e interpretação de dados; imagens; gravuras; resolução de problemas; elaboração de modelos; estudos de caso, abordando problemas reais da sociedade; pesquisas bibliográficas, e também recursos pedagógicos como slides; fitas VHS, DVD.

4 - Critérios de avaliação específica da disciplina de Ciências:

A avaliação deve ser uma atividade vinculada ao processo de ensino e aprendizado é um processo continuo, funcional e orientador, que não apenas faça um diagnóstico do que aprendeu sobre teorias, fatos e conceitos. Deve permitir tanto para o professor uma reflexão contínua da sua prática e a retomada dos aspectos que devem ser revistos, ajustados como também deve possibilitar ao aluno a tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades, para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.

Ao se avaliar é fundamental observar se o aluno é capaz de aplicar o que aprendeu na resolução de problemas variados, transferindo seu conhecimento para novas situações; se ele é capaz de analisar situações complexas e até de chegar a soluções apropriadas, de criticar hipóteses e teorias.

5 - Bibliografia:

PERRENOUD, Philippe. Avaliação – da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas, Porto Alegre:Artes Médicas Sul, 1999.SAVIANI, D. Escola e Democracia. 29.ed.Campinas SP.Autores Associados, 1995ALVARENGA, Jenner Procópio de. Ciências naturais no dia-a-dia.Curitiba, PR. Positivo, 2004.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências

para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

01 – Apresentação:

O objeto de estudo da Educação Física é a expressividade corporal que

implica um reconhecimento de seu corpo e suas diferentes possibilidades de

manifestá-lo, observando que corporalmente manifesta-se alegria, dor, preconceito,

prazer, raiva, medo, etc.

Os limites de reconhecimento consciente, e as possibilidades devem permitir

a interação, o conhecimento, a partilha de experiências que viabilizem a reflexão, a

inserção crítica no mundo e o desenvolvimento de um sentimento de alteridade

entendida como reconhecimento do que é diferente.

O conteúdo estruturante é a expressividade corporal.

02 - Objetivos Gerais:

17.Apresentar a Educação Física como forma de melhora na qualidade de

vida.

18.Desenvolver atividades físicas.

19.Oportunizar a compreensão e a execução dos fundamentos das

modalidades propostas.

20.Dar condições e aplicação dos conhecimentos obtidos.

21.Transformar em hábito a atividade física.

03 - Conteúdos:

01) Manifestações esportivas:

a) Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.

b) O esporte como fenômeno de massa.

c) Princípios básicos do esporte, tática e regras.

d) O sentido da competição esportiva.

e) Possibilidades dos esportes como atividade corporal.

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f) Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremesso, deslocamentos,

passes.

g) Práticas esportivas: esporte com e sem materiais e equipamentos.

02) Manifestações ginásticas:

- Origem da ginástica e sua mudança no tempo.

- Diferentes tipos de ginástica.

- Práticas ginásticas.

- Cultura da rua, cultura do circo, malabares, acrobacia.

03) Brincadeiras, brinquedos e jogos:

- A construção coletiva de jogos e brincadeiras.

- Por que brincamos?

- Oficina de construção de brinquedos.

- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e

cirandas.

- Diferentes manifestações e tipos de jogos.

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais.

- Diferenças entre jogo e esporte.

04) Manifestações estéticas – corporais na dança e no teatro:

- A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal.

- Diferentes tipos de dança.

- Por que dançamos?

- Danças tradicionais e folclóricas.

- Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas.

- Mímica, imitação e representação.

- Expressão corporal com e sem materiais.

04 - Metodologia da Disciplina:

α) Práticas corporais sejam do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos,

brincadeiras e brinquedos, indo além da dimensão motriz levando em conta a

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multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo como: alegria, raiva, dor,

etc.

β) Através das práticas expressar as múltiplas relações étnicas de gênero, de

violência, de sexualidade, dos limites e das possibilidades corporais entre outras

que podem exprimir uma linguagem, uma determinada condição de classe.

χ) Delimitar questões sobre as quais se deva pensar com mais rigor.

δ) Estimular o dialógo com outras áreas de conhecimento que possam colaborar

para o entendimento das manifestações corporais, tendo no horizonte as

problemáticas culturais que se evidenciam em torno da corporalidade atual. Ex:

as imagens dor corpo, ensinando em Ciências.

ε) Articular o trabalho com todos os envolvidos no processo de escolarização com

o intuito de repensar e reestruturar rituais, regras, valores, tempos e espaços

que compõem o trabalho pedagógico e abrangem a educação do corpo na

escola.

φ) Procurar produzir uma cultura escolar, que mobilize práticas que afirmem

valores e sentidos, que ampliem as possibilidades formativas, evitando formas

de discriminação segregação e competição, mediando situações conflitantes

que envolvam a corporalidade por meio do diálogo e da reflexão, dispondo de

argumentos que favoreçam o esclarecimento dos sujeitos envolvidos no

processo educativo.

γ) Proposição do que vai ser executado; execução do que foi proposto e reflexão

sobre o que foi executado.

05 - Critérios de avaliação:

A avaliação da disciplina de Educação Física deve ter critérios estabelecidos

de forma clara para que o ensino e aprendizagem sejam de qualidade. A avaliação

deve ser contínua identificando os progressos do aluno durante o ano letivo.

A partir da avaliação diagnóstica, o professor e o aluno identificarão os

objetivos não atingidos no processo de ensino e de aprendizagem. O professor

deve replanejar e buscar novas metodologias para superarem as dificuldades

encontradas.

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Será um processo, contínuo permanente e cumulativo visando as diversas

manifestações corporais (ginástica, esporte, jogos, dança e das lutas) para que os

alunos reflitam criticamente relacionam-se com o mundo..

06 - Bibliografia:

SPRINT, Regras Oficiais (basquete/ vôlei/ handebol/ futsal).

TEIXEIRA, Ventura Hudson. Educação Física e Desportos.

SILVA, Elizabete Nascimento Recreação.

SILVA, Augusto Tirado e Wilson da Silva. Meu 1º livro de Xadrez. Módulos 1, 2, 3 e

4.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação

Física para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

ENSINO RELIGIOSO

01 - Apresentação.

O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de

importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como

pessoa.

O Ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnico-religiosa e

garante o direito Constitucional de liberdade e crença de expressão, conforme o

Artigo 5º, inciso VI, da Constituição Brasileira.

O Ensino Religioso estuda as diferentes manifestações do Sagrado no

coletivo, enfocando o Sagrado nas diferentes manifestações religiosas e promoverá

na sala de aula a reflexão sobre a diversidade religiosa.

02 - Objetivos Gerais:

2.1 – Contribuir para superação da desigualdade étnica religiosa e garantir o direito

Constitucional de liberdade de crença e expressão, conforme o artigo 5º, inciso VI,

da Constituição Brasileira.

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2.2 – Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento, de aprendizagem em relação as diferentes manifestações religiosas

presentes, na sociedade e escola.

2.3 – Incentivar o respeito à diversidade cultural religiosa, evitando o preconceito e

discriminação compreendendo a religiosidade dos outros.

2.4 – Permitir que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais

se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

03 -Conteúdos do Ensino Religioso .

5ª série.

01) Respeito à diversidade religiosa

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

Declaração universal dos direitos humanos e Constituição Brasileira: respeito à

liberdade religiosa.

Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.

Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

Direito humanos e sua vinculação com o sagrado.

02) Lugares Sagrados:

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverencia, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado

nestes locais.

Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas, Etc.

03) Textos orais e escritos – Sagrados:

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes

culturas religiosas.

Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações. ect).

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Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá’ís – Fé Bahá’i, Tradições Orais

Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Etc

04) Organizações Religiosas:

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas

principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas

religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com

o sagrado.

Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.

Estruturas Hierárquicas.

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta

Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao

Tsé), Etc.

6ª série.

01) Universo Simbólico Religioso:

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos.

Nos Ritos.

Nos mitos.

No cotidiano.

Exemplos: Arquitetura, Mantras, Paramentos, Objetos, Etc.

02) Ritos:

São práticas celebrativas das tradições /manifestações religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e a preservação da

identidade de diferentes tradições/ manifestações religiosas e também podem

remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

Ritos de passagem.

Mortuários.

Propiciatórios.

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Outros.

Exemplo: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaikang – ritual fúnebre), Via-Sacra,

Festejo indígena de colheita, Etc.

03) Festas Religiosas:

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes.

Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islâmica), Kuarup

(indígena), Festa do Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.

04) Vida e morte:

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/

manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

O sentido da vida nas tradições – Além Morte.

Manifestações religiosas – Ancestralidade – Vida dos antepassados.

Reencarnação – Espíritos dos antepassados se tornam presentes.

Ressurreição – Ação de voltar à – outras interpretações.

Vida.

04 - Metodologia da disciplina.

As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor do Ensino Religioso

deverão promover o respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e

valorizando o universo cultural do aluno.

A abordagem dos conteúdos do Ensino Religioso tem como objeto de

estudos o sagrado o qual servirá de base para todos os conteúdos a serem tratados

na disciplina.

As expressões do sagrado diferem-se de cultura para cultura influenciando a

compreensão do mundo e a maneira como o homem religioso vive em seu

cotidiano.

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Os conteúdos estruturantes para o Ensino Religioso são: a paisagem

religiosa, o símbolo e o texto sagrado. Esses conteúdos não devem ser tratados

isoladamente, pois todos se relacionam com o Sagrado.

A apresentação dos conteúdos deve ser iniciada pelas manifestações

religiosas ou expressões do sagradas desconhecidas ou pouco conhecidas dos

alunos, após inserir os conteúdos de manifestações mais comuns da comunidade,

desse modo pretende-se evitar a redução dos conteúdos da disciplina às

manifestações religiosas hegemônicas.

As tradições e manifestações religiosas mais conhecidas e/ou marijoritárias

também serão trabalhadas no currículo de Ensino Religioso. Todo conteúdo das

aulas de Ensino Religioso deverá contribuir para a superação do preconceito, de

toda forma de proseletismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do

sagrado.

A escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de

ritos, campanhas e celebrações. Os conteúdos devem contemplar as diversas

manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural,

devem contribuir para a construção, a reflexão e a socialização do conhecimento

religioso, proporcionando assim conhecimentos que favoreçam a formação integral

dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.

A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a pedagógica e

não a religiosa, referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo

escolar.

O professor estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos

que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas, como construção

histórico-social, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade, não se estará

fazendo juízo desta ou daquela prática religiosa.

05 - Avaliação.

O Ensino Religioso não reprova, não tem registro de notas ou conceitos na

documentação escolar, devido o caráter facultativo da matrícula na disciplina,

mesmo com essas particularidades, a avaliação na disciplina do Ensino Religioso

deve existir.

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O professor utilizar-se-á de práticas avaliativas que permitam acompanhar o

processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como

parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada em diferentes

situações, se o aluno respeitar os colegas que tem opções religiosas diferentes da

sua, aceita diferenças e reconhece que o fenômeno religioso é um dado cultural e

da identidade de cada grupo social, e emprega conceito adequado para referir-se

às diferentes manifestações do sagrado.

Através das informações obtidas nas avaliações o professor terá elementos

para planejar as intervenções necessárias para os conteúdos não apropriados.

Também a partir do processo avaliativo dos alunos, o professor poderá se auto-

avaliar dando continuidade ao trabalho ou fazendo uma reorganização naquilo que

já foi trabalhado.

Mesmo não existindo notas ou conceitos, aprovação ou reprovação dos

alunos, o professor deve adotar um registro formal do processo avaliativo que

permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsável, identificarem os

progressos obtidos na disciplina.

06 - Bibliografia:

HOVAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss de Língua

Portuguesa. Rio de Janeiro.

Objetiva, 2001.

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione LTDA, 1994.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

GEOGRAFIA

1 - Apresentação da Disciplina

Desde a sua origem, o homem estabeleceu relações com a natureza, buscando

estratégias para a sua sobrevivência, observando as dinâmicas naturais e podendo

assim se adaptar as novas mudanças.

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A partir da Antiguidade Clássica, ampliaram-se os conhecimentos com relação

sociedade e natureza. Desenvolveram-se novos conhecimentos sobre o espaço

como a elaboração de mapas, tamanho e forma da Terra, distribuição de terras e

águas.

Já na Idade Média o pensamento geográfico foi influenciado pela visão de mundo

imposta pelo poder e pela organização socioespacial então estabelecida. Neste

momento o conhecimento sobre o espaço passou a ser uma preocupação não só

dos pensadores como do Estado e da Sociedade.

Nos fins do século XVII a disciplina de Geografia começa a passar pelo olhar

objetivador da ciência, mas não existia como ciência.

Após o século XVIII, ampliaram as conquistas de novas terras por parte de alguns

países europeus, criando sociedades geográficas, pois havia interesses

econômicos e territoriais.

No século XIX, surgem as escolas nacionais de pensamento geográfica, caso da

alemã( Humboldt e outros ) e a francesa(principalmente com Vidal de La Blache).

Para Ratzel, escola alemã, quanto mais culto fosse um povo, maior o domínio sobre

a natureza, proporcionando assim melhores condições de vida.

A geografia Clássica, criou alguns princípios básicos, sendo eles: de unidade

terrestre, sendo a terra como um todo; da individualidade , apresenta características

próprias de cada lugar, que podem ser reproduzidas em outros lugares; da

atividade, a natureza é dinâmica e esta em constante atividade; da conexão,

pressupõe a inter-relação entre os elementos da superfície terrestre; da

comparação, as diferenças individuais de cada lugar, da extensão, determina que

todo fenômeno manifesta numa porção variável do planeta e por fim o da

localização, todo fenômeno pode ser delimitado.

Desde o século XIX, na Europa, a Geografia estava presente nas Universidades,

porém no Brasil só aconteceu mais tarde de forma indireta.

Na década de 1930 o governo brasileiro institucionaliza a Geografia, criando o IBGE

com o intuito de desenvolver pesquisas, buscando compreender e descrever o

território para servir aos interesses políticos e econômicos do Estado, essa

abordagem permaneceu até 1960. A partir daí, dá-se a ênfase a memorização de

fatos e informações valorizando os conteúdos em si e não necessariamente a

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compreensão de espaço, ficando conhecida como Geografia tradicional,

perdurando até o início dos anos 80.

Na metade do século XX surgem novos enfoques para a análise do espaço

geográfico, além de reformulações no campo temático da Geografia, com a

internacionalização da economia mundial, provocando assim a degradação da

natureza, aumentando as desigualdades e injustiças, bem como as questões

culturais e demográficas; com tais mudanças do pensamento geográfico, o ensino

da Geografia tornou-se mais significativa, contrapondo-se então a Geografia

Tradicional surge a Geografia Crítica que faz uma análise critica do espaço

geográfico.

No ano de 1990, há uma crítica sobre a Geografia Tradicional quanto a Geografia

Crítica.

Atualmente, o Estado espera que o professor seja um pensador, pesquisador e que

reorganize seu pensamento pedagógico com clareza teórico e conceitual,

restabelecendo o seu objeto de estudo e os conteúdos.

As Diretrizes Curriculares se apresentam como um documento norteador para um

repensar da prática pedagógica a partir de questões epistemológicas, teóricas,

metodológicas que estimulam a reflexão sobre a disciplina e seu ensino.

A discussão acerca do ensino de Geografia, inicia-se pelas reflexões

epistemológicas do seu objeto de estudo, hoje entendido como o ESPAÇO

GEOGRÁFICO e seus conceitos: Lugar, Paisagem, Região, Território, Sociedade,

Natureza, etc.), tendo por pressuposto o espaço geográfico, como sendo um

espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos e ações

interrelacionadas.

A partir do exposto, sobre a teoria e o objeto principal de estudo da

Geografia, podemos acrescentar que a relevância da disciplina está no fato de ela

nos oferecer instrumentos que possibilitam a compreensão e a intervenção na

realidade social. Através dela podemos analisar e compreender de que forma as

várias sociedades se utilizam e interagem com o espaço natural, modificando-o na

construção do seu espaço.

O estudo da Geografia tem por finalidade oferecer subsídios para que os

alunos compreendam as características específicas do lugar em que vivem, o que

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diferencia e o que o aproxima de outros lugares, para que o mesmo possa adquirir

uma consciência maior dos vínculos afetivos e de identidade que eles possuem

com este espaço. Possibilitando assim, a sua interação e intervenção na realidade

social que o cerca, permitindo ao aluno ampliar sua capacidade de observar,

conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que

vivem e de diferentes paisagens do espaço geográfico.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a disciplina de Geografia

“busca nesta abordagem relacional, trabalhar com diferentes noções espaciais e

temporais, tem como os fenômenos sociais, culturais e naturais característicos de

cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua

constituição, procurando identificar e relacionar aquilo que na paisagem apresenta

as heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza”.

2- Objetivos Gerais da Disciplina

• Incitar a capacidade para a leitura e interpretação de texto, possibilitando a

manifestação da expressão escrita e oral por meio de um lapidar constante

desta prática que envolve tanto o aprimoramento interpretativo quanto a

capacidade de interpretação.

• Perceber-se como ser integrante e organizador do espaço, relacionando

homem e meio.

• Compreender as diferentes formas como a ciência geográfica contribui para

o conhecimento da história da Terra e da sociedade atual.

• Conhecer e compreender as principais características do espaço geográfico,

de sua transformação e de seus elementos, no lugar onde vivem e em

espaços maiores, como o Brasil e o Mundo.

• Compreender e valorizar todas as formas de trabalho humano, assim como,

desenvolver uma postura crítica na abordagem das relações de trabalho.

• Conhecer e entender as causas das desigualdades e dos problemas sociais,

e como estes problemas estão inseridos no espaço, para que se possa,

então, assumir uma postura consciente em relação à necessidade de

transformações sociais.

• Identificar a ação humana na natureza e suas conseqüências.

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• Adquirir conhecimento sobre a linguagem cartográfica, afim de representar,

interpretar e localizar elementos, processos e fenômenos estudados pela

Geografia.

3- Conteúdos Estruturantes

5ª SÉRIE

O que estuda a Geografia:

Homem, Paisagem e Espaço Geográfico;

Localização no Espaço Terrestre;

Orientação no Espaço Geográfico;

Cartografia;

Ambiente Terrestre:

Litosfera;

Atmosfera;

Hidrosfera;

Biosfera.

Divisão Social do Trabalho;

Sociedade e Trabalho;

Atividades Econômicas - Caracterização das principais atividades econômicas do

Estado do Paraná

Setor Primário da Economia – Destaque para a produção agropecuária paranaense

Setor Secundário da Economia – Destaque para o crescimento industrial no Estado

do Paraná.

Setor Terciário da Economia – Características dos serviços e circulação de riquezas

no Paraná.

Impactos Ambientais.

6ª SÉRIE

Aspectos Gerais do Brasil:

Extensão;

Posição Geográfica;

Fusos Horários;

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Meio Urbano e Rural;

Regionalização do Brasil:

IBGE;

Geoeconômicas – Complexos Regionais.

Região Sul– Destaque para a Geografia do Paraná

Aspectos físicos do Paraná ( Relevo, Vegetação, Hidrografia e Clima)

Caracterização do Espaço Agrário do Paraná e a Modernização Agropecuária.

Tipos de indústrias do Paraná, destaque para a cidade industrial de Curitiba.

Geografia Cultural do Paraná: a participação dos imigrantes na atual sociedade

paranaense.

Impactos ambientais no Estado do Paraná.

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos;

Região Sudeste:

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos;

Região Nordeste:

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos;

Região Centro-Oeste:

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos;

Região Norte:

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos;

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7ª SÉRIE

Regionalização do Espaço Mundial:

Continentes;

Divisões Sócio-Econômicas – Norte e Sul, Desenvolvidos e Subdesenvolvidos.

Paisagens.

Globalização:

Blocos Econômicos;

Sistemas Econômicos;

Capitalismo e Socialismo;

Demografia

IDH.

América:

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos.

Destaque para o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), e a participação do

Estado do Paraná.

O Paraná na roda do Mercosul, o impulso na atividade industrial e na agropecuária.

A importância da consolidação do Mercosul para a economia do Estado do Paraná

Regionalização da América:

América do Norte:

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos.

América Central:

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos.

América do Sul:

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

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Aspectos Econômicos.

8ª SÉRIE

Geopolítica

Urbanização Mundial:

Questões Ambientais;

Capitalismo;

Organizações Mundiais: ONU, UNICEF, etc.

Europa

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos.

Ásia

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos.

África

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos.

Oceania

Aspectos Naturais;

Aspectos Sociais;

Aspectos Econômicos.

4- Metodologia Específica da Disciplina

Para despertar o interesse do educando pela Geografia e garantir

aprendizado efetivo, há necessidade de se aproximar, o máximo possível, os

conteúdos da disciplina – em seus aspectos conceituais, procedimentais e

atitudinais – a sua realidade cotidiana, respeitando seu estágio cognitivo.

É importante compreender que, como resultado dos avanços tecnológicos,

notadamente nas telecomunicações, os âmbitos local e mundial não é algo linear, é

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um constante ir e vir. O local é o ponto de partida mas também de chegada, para

que, desta forma, o ato de conhecer seja pleno de significados.

Portanto, deve ser especialmente valorizado tudo o que se apresenta de

forma concreta e faz parte do dia-a-dia imediato dos alunos.

O ensino de Geografia, de forma geral, é realizado mediante aulas

expositivas ou leitura do texto do livro didático. Entretanto, trabalha-se com o

conhecimento de forma mais dinâmica e instigante para os alunos, por meio de

situações que problematizem os diferentes espaços geográficos.

Para viabilizar a construção de conhecimentos conforme esta proposta, por

meio de uma atuação ativa, crítica e criativa, serão utilizados recursos como vídeos,

livros, revistas, jornais, assim como giz e lousa, além de uma metodologia que

favoreça a valorização do aluno, do ensino de qualidade, levando-o à aprendizagem

significativa, através de projetos interdisciplinares.

5- Avaliação.

A avaliação é um precioso meio pelo qual podemos acompanhar as

manifestações de aprendizagem dos alunos, examinar a realidade de prática

pedagógica e, ainda, a própria atuação docente.

A fim de respeitar as diferentes formas de expressão que em grupo

heterogêneo de alunos apresenta, devemos nos valer de vários instrumentos de

avaliação. Entre eles estão a observação e o registro da participação de cada

educando, a aplicação de diferentes atividades que envolvam a expressão oral,

escrita, pictórica, gráfica e numérica, de forma a se obter informações que melhor

discriminem o nível de aprendizagem dos mesmos. Também é necessário termos

critérios claros e definidos. Para tanto propõem-se atividades com valores pré –

estabelecidos e do conhecimento dos alunos:

• Desenvolvimento de atividades propostas em sala de aula como:

Avaliações periódicas

Exercícios

Leituras

Pesquisas entre outros.

• Relatórios de filmes e documentários assistidos

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• Interpretação de textos, charges e mapas

• Reprodução de mapas e construção de representações espaciais

• Elaboração de resumo e redações

• Atividades de pesquisa bibliográfica, em revistas, jornais, livros e on-line

(programados no laboratório de informática da escola).

Sendo assim a avaliação será realizada em função dos objetivos propostos

de forma contínua, paralela, acumulativa e também em caráter diagnóstico,

revelando avanços em termos de integração, envolvimentos nos trabalhos em

grupo, desenvolvimento da capacidade de análise, reflexão, interpretação e

transferência do aprendizado para o cotidiano. A avaliação deve permitir fazer

retomadas para suprir as dificuldades quanto à assimilação de conteúdos por parte

dos alunos e o redirecionamento da prática pedagógica.

6- Referências

ADAS, Melhem. Geografia: Noções básicas de Geografia. 2ª ed. São Paulo:

Moderna, 1998.

ADAS, Melhem. Geografia: Brasil e suas regiões econômicas. 2ª ed. São Paulo:

Moderna, 1998.

ALVES, Luci Imaculada de Oliveira & Cia. Espaço em Construção. 4ª ed. Belo

Horizonte: Editora Lê, 1997.

MAGNOLI, Demétrio & SCALZARETTO. A nova Geografia. 1ª ed. São Paulo:

Moderna, 1992.

VESENTINI, José Willian & VLACH, Vânia Rúbia Farias. Geografia Crítica. 3ª ed.

São Paulo: Editora Ática, 1995.

SEED, Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná, Curitiba, 1990.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. A Geografia das Lutas no Campo. 13ª ed. São

Paulo: Contexto, 2005.

PINSKY, Jaime; PINSKI, Carla Bassanezi (orgs). História da Cidadania. 3ª ed. São

Paulo: Contexto.2005.

ROSS, Jurandyr L. Sanches ( org). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

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SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço – Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São

Paulo: Edusp, 2006.

SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil – território e sociedade no início

do século XXI. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência

universal. 12ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005.

TANURI, Maria Regina Petrus: Rua, João et al. Para ensinar Geografia. Rio de

Janeiro. Acess, 2005.

DONISETE, Luis, CRUPIONI, Benzi ( orgs). Índios no Brasil. 4ª ed. São Paulo:

Global; Brasília: MEC, 2000.

FRIAÇA, Amâncio C. S. et al. Astronomia – uma visão geral do Universo. São

Paulo: Edusp. 2006.

GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. 5ª ed. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2005.

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Os (des) caminhos do meio ambiente. 13ª ed.

São Paulo: Contexto, 2005.

PARANÁ, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para

o Ensino Fundamental. Versão Preliminar, julho, 2006.

HISTÓRIA

01- Apresentação

A história tem como objeto de estudos os processos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e politicamente. Deve-se considerar também como objeto de estudos, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também conformam a partir das ações humanas.

O Ensino da História na Educação Básica ma medida que valoriza a diversificação dos documentos (imagens, canções, objetos arqueológicos, entre outros), na construção do conhecimento histórico, permite também relações interdisciplinares com outras áreas.

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O Ensino de História, ao longo da Educação Básica visa propiciar aos alunos, a formação da consciência histórica. Para que isso seja alcançado, a abordagem dos conteúdos o professor deve explorar novos métodos de produção de conhecimento histórico, recortes temporais, conceito de documentos, sujeitos e de suas experiências, de problematização em relação ao passado. O aluno também deve elaborar conceitos que o permitam pensar historicamente superando a idéia da História como algo dado, como verdade absoluta.

São significativos para conhecimento da história, no Ensino Fundamental: a dimensão política, a dimensão econômica social e a dimensão cultural. Mas os conteúdos não podem ser tratados de forma isolada, pois não existem fatos que sejam exclusivamente políticos, econômicos, sociais ou culturais, eles se inter-relacionam.

02 - Objetivos Gerais da Disciplina:

01) Compreender que os seres humanos elaboram diferentes relações sociais, expressas nas diversas sociedades através de artefatos materiais e manifesta na cultura imaterial (músicas, danças...)02) Perceber, reconhecer e valorizar a existência das singularidades, das diferenças e semelhanças do outro e de si mesmo.03) Entender a História como prática social, identificando-se como sujeito produtor e reprodutor dessas práticas.04) Propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica, a formação da consciência histórica, superando a idéia de História como verdade absoluta.05) Adquirir conhecimentos sobre a cultura Afro-brasileira e africana.

03 - Conteúdos:

5ª Série:

Produção do conhecimento histórico.Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações.Povos indígenas no Brasil e no Paraná.As primeiras civilizações na América, África, Europa e Ásia.

6ª Série:

A Europa nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política.A chegada dos europeus na América.Os reinos, sociedades africanas e os contatos com a Europa.A formação da sociedade americana.Expansão, consolidação do território brasileiro.Colonização do território “paranaense”.

7ª Série:

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Independência das treze colônias da América do Norte.Revolução Francesa.Movimentos de contestação no Brasil e no Paraná.Invasão napoleônica na Península Ibérica.Chegada da família real no Brasil.O processo de Independências das Américas e do Brasil.Revolução Industrial.Emancipação política do Paraná.O processo da Abolição da escravidão.Colonização da África e da Ásia.

8ª Série:A era do Imperialismo.A “Revolução” de 30 e o Período Vargas.Populismo no Brasil e na América Latina.As rupturas de poder no Brasil e no mundo Contemporâneo.A Construção do Paraná moderno.A origem das desigualdades sócio-culturais no mundo Contemporâneo.O Regime Militar no Paraná e no Brasil.Redemocratização.O Brasil no contexto atual.

04 - Metodologia:

A dimensão política, a dimensão econômica social, a dimensão cultural são significativas para o conhecimento da História no Ensino Fundamental e da formação da consciência histórica. Entende-se que a consciência histórica é uma condição do pensamento humano, pois sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja, a consciência histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.

Dessas dimensões derivam-se os conteúdos específicos, que no cotidiano da escola não devem ser trabalhados de forma isolada, permitindo que o aluno elabore conceitos que o levem a pensar historicamente, superando a idéia da História como algo pronto, como verdade absoluta.

O estudo dessas dimensões implica na aproximação da História com outras áreas do conhecimento, como a sociologia, a psicologia, a economia, entre outras, articulando diversos aspectos da sociedade. Dessa maneira o ensino de história ajudará os alunos a construírem uma consciência histórica genética, na busca da totalidade das ações humanas no tempo através da relação passado, presente, futuro e no espaço. Deve-se ter uma visão mais abrangente dos fatos históricos evitando focalizá-los numa única visão.

O professor deve valorizar o trabalho do historiador, o uso de diferentes fontes e métodos de pesquisas, não tendo o livro didático como única ferramenta de trabalho em sala de aula. A utilização do livro didático deve ser de uma maneira crítica, identificando a visão do autor no conteúdo proposto comparando-a com outros autores, inclusive o do aluno.

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Cabe ressaltar que a prática pedagógica do professor deve incluir diversos recursos além do livro didático tais como: áudio e vídeo, Internet, artigos de jornais e revistas, fotos, imagens, mapas, arquitetura, pintura e outros bens que fazem parte do patrimônio material e imaterial, caracterizando também a importância da preservação.

Ao planejar os conteúdos específicos de História no Ensino Fundamental a partir de diversos contextos históricos devem ser incluídos conteúdos da História do Paraná. Partindo de problemáticas levantadas da realidade regional e nacional relacionando-as com o contexto mundial e articulando com os conteúdos complementares haverá uma melhor compreensão da História Brasileira. Os conteúdos não são estanques podendo o professor inserir outros conteúdos que ele achar necessário lembrando também que deve ser contemplada as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Ressalta-se que o trabalho com a produção do conhecimento histórico, os conceitos de tempos, temporalidade, fontes, documentos, patrimônio e pesquisa, assim como a articulação da História com outras áreas do conhecimento devem estar presentes em todas as séries, sendo estudado no decorrer do ano todo em articulação aos conteúdos.

05 - Avaliação:

As práticas avaliativas não devem ter caráter classificatório autoritário, pois assim estará desvinculada de sua função de democratização de ensino.

A avaliação deve ser diagnóstica, isto é, ser um instrumento para verificação do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, devendo o professor retornar ou avançar no conteúdo/ aprendizagem.

O aprendizado e a avaliação devem ser compreendidos como um fenômeno compartilhado, de maneira contínua processual e diversificada. Permitindo assim uma análise critica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor.

O professor deve planejar situações diferenciadas de avaliação e, tratar os conteúdos de História em sala de aula de maneira que propiciem o desenvolvimento da consciência histórica.

O professor deve planejar situações diferenciadas de avaliação e tratar conteúdos de História em sala de aula de maneira que propiciem o desenvolvimento da consciência histórica, através da produção do conhecimento histórico.

O professor deve verificar alguns itens que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica. Devendo os alunos apropriarem-se dos conteúdos e conceitos históricos, compreendendo a História como prática social na qual são participantes como sujeitos históricos.

06 - Bibliografia:

FREITAS, Marcos Cezar de. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998.

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RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: Imagem e texto – 2ª ed. São Paulo: FDT, 2002.PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Paraná 150 anos. O sesquicentenário do Paraná no contexto escolar. Caderno – síntese e lâminas de projeção. Curitiba: Cetepar, 2004.BRAZ, Fábio Cezar. História do Paraná Das Origens à Atualidade. Arapongas, El Shaddai, 2002, 2ª ed.PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes de História para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.SCHIMIDT, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos; GARCIA, Tânia Maria F. de Braga. A formação. In: Caderno Cedes. Campinas, vol 25, nº 67, p 297-308, set. dez., 2005.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

01) Apresentação da disciplina:

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos, ainda que eminente após o final da Guerra Fria, mas que acompanhava o Brasil desde a independência, intensificou-se, e com isso a necessidade de aprender inglês, tornou-se cada vez maior. Professores universitários, militares, cientistas, artistas, imbuídos por missões de boa vontade americana, na década de 40, vêm para o Brasil e, com eles, a produção cultural americana. Assim falar inglês passou a ser um anseio das populações urbanas e o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no currículo.

Os benefícios de se aprender uma língua estrangeira hoje são indiscutíveis. A medida que o mundo se globaliza e as informações difundem-se cada vez mais velozes, o poder de comunicação das pessoas torna-se cada vez mais necessário e mais abrangente. Nossos alunos manipulam videogames, computadores e cd-roms. Assistem a filmes estrangeiros, ouvem músicas internacionais e procuram entender o que ouvem.Esse mundo globalizado é na realidade, muito vasto e povoado por seres muito diferentes, com culturas diversificadas e inúmeras formas de viver e de ver o mundo.

É por esse motivo que a Língua Inglesa se torna tão presente na vida escolar e social do aluno. Ela tem uma importância crucial na formação deste, inserindo-o na sociedade em que vive e nos acontecimentos desta.

Com base no exposto e na concepção defendida nas Diretrizes, serão estabelecidos os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos desta disciplina, os quais são concebidos como conteúdos estruturantes e são considerados basilares e fundamentais para compreensão do objeto de estudo. A língua estrangeira tem importância crucial na formação do educando, desta forma espera-se que o aluno:

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• Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;• Reconheça que o aprendizado de uma outra língua lhe possibilita o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;• Identifique no universo que os cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos

sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;

• Construa a consciência lingüística e a consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo;

• Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

• Vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• Construa conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar linguagem nas situações de comunicação; tendo como base os conhecimentos da língua moderna;

02)Conteúdo Estruturante:

O conteúdo estruturante da língua estrangeira moderna é o discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetuam o discurso.

03)Conteúdos Básicos:

LeituraTema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeElementos composicionais do gênero Marcas linguísticas:coesão, coerência,pontuação,recursos gráficos ,como aspas e negrito.

EscritaTema do textoInterlocutorFinalidade do textoInformatividadeElementos composicionais do gêneroMarcas linguísticas:coesão,coerência,a função das classes no texto,pontuação,recursos gráficos, como aspas e negrito.OrtografiaConcordância verbal/nominal.

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OralidadeTema do textoFinalidadePapel do locutor e interlocutorMarcas linguísticas:coesão,coerência,gírias,repetição,recursos semânticos.Adequação do discurso ao gênero.

04)Conteúdos específicos:

5ªsérie-1ºBimestreSaudaçõesVerbo to beAlfabetoPronomes pessoaisMembros da famíliaArtigos definido e indefinidoAdjetivos possessivos -My/Your

2ºBimestre Pronomes interrogativos -What/Who CoresObjetos escolaresPronomes demonstrativos -This/ThatAdjetivos possessivos -His/HerNúmeros cardinais(0 a 100)Verbo to be nas formas interrogativa e negativaPronomes interrogativos- How/How old

3ºBimestreAnimaisAdjetivos para descrever os animaisPaíses e nacionalidadesPronome interrogativo -Where

4ºBimestrePronomes demonstrativos-These/ThoseAdjetivos possessivos-its,our,theirVocabulário referente a comidas e bebidas, profissões, brinquedos e jogosPlural dos substantivos

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6ªsérie-1ºBimestreRevisão dos principais conteúdos da série anteriorPartes do corpoDias da semana,meses e estações do anoNúmeros ordinaisDatas comemorativasPronome interrogativo-WhenImperativo- afirmativo e negativo

2ºBimestrePresente contínuo(todas as formas)Vestuário(acessórios e calçados)Verbo can(todas as formas)Meios de transporte mais a preposição-”by”Vocabulário referente a esportesPlural dos substantivos

3ºBimestrePerguntar e dizer as horasPreposição- “at”Vocabulário referente a matérias escolaresPresente simples(nas três formas)Atividades de rotinaAdvérbios de frequência

4ºBimestrePresente do verbo “There to be”(nas três formas)Partes da casa e mobíliasPronomes indefinidos-some/anyPronomes interrogativos -How much/How many

7ºsérie-1ºBimestreService BuildingsPalavras que indicam direção como(left, right, straight ahead...)Presente simplesAdvérbios de frequência/tempo e lugar

2ºBimestreVerbo to be(passado)There to be(passado)Revisão das preposições de tempo e lugarCaso genitivoVocabulário referente as condições climáticas

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3ºBimestre Passado simples(verbos regulares e irregulares ,nas três formas)Questões usadas no passado simples

4ºBimestreFuturo com going to+infinitivo (will+infinitivo)Palavras cognatas e falsas cognatasVocabulário referente as felicitações de natal, páscoa e convite de aniversário

8ªsérie-1º BimestreRevisão geral dos conteúdos básicosAdjetivos em geralComparativo de igualdadeComparativo de inferioridade

2ºBimestreComparativo de superioridade(com adjetivos longos e curtos)SuperlativoFuturo simples(formas afirmativa, negativa e interrogativa)Futuro imediato(três formas)

3ºBimestrePronomes reflexivosVocabulário referente a problemas de saúdePronomes relativos

4ºBimestrePersonalidades(inventores,escritores,cientistas,etc...)Verbos modaisQuestion tagsAspectos culturais como datas comemorativas, pontos turísticos e países de língua inglesa.

05)Metodologia da disciplina:

Diante da abordagem da língua como prática social, o trabalho da língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do papel das línguas nas sociedades como possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.

Para tanto, é importante trabalhar textos com temas referentes a questões sociais emergentes, abordar assuntos relevantes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial, com uma metodologia capaz de suscitar a consciência crítica da língua, superando a criticidade e desenvolvendo uma atitude problematizadora.

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A interferência é um processo cognitivo relevante nesta abordagem de conteúdos, pois na medida que o processo inferencial possibilita a construção de novos conhecimentos, a partir dos já existentes na memória do aluno, a aula de língua estrangeira vai se tornando mais interessante e produtiva.

Nesta abordagem, os alunos são encorajados a ter uma postura crítica frente aos textos, envolvendo questionamentos que facilitem a interação e a compreensão dos mesmos.

A leitura constitui-se, portanto, num processo de negociação de sentidos, de contestação de significações possíveis. É necessário o professor utilizar estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade da língua, cujos sentidos possíveis atribuíveis, muitas vezes poderão distanciar-se daqueles permitidos pelo texto e das condições nas quais ele foi produzido.

Faz parte do trabalho do professor o uso, em sua prática pedagógica, de material didático disponível a Escola, que em consonância com o Projeto Político Pedagógico e sob a luz das diretrizes, poderão permitir a incorporação de especificidades além de despertar o interesse dos alunos.

Entenda-se que os conteúdos gramaticais apresentados têm por objetivo facilitar a compreensão dos textos que visam enriquecer a cultura do educando. Para compreensão dos diversos gêneros textuais utiliza-se de diversas estratégias de leitura (cognatos, scanning, skimming, exercícios de listening, marcadores de discursos, retórica, textual...) exercícios orais e escritos; discussões.

Além dos textos utiliza-se filmes, TV multimídia, DVD, dicionários, vídeos, livros, rádio, revistas, músicas, jogos, artigos da Internet o que poderá possibilitar uma melhor aprendizagem por parte do educando, ou seja, visando a aquisição e socialização do conhecimento.

Serão também elaboradas atividades de pré-leitura e de compreensão geral do texto, focalizando aspectos mais amplos de sua produção, havendo também a socialização de ideias dos alunos sobre o texto.

06) Avaliação:

Avaliar tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino aprendizagem e avaliação devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema.

O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento, em seu esforço tem que ser reconhecido através de revisão, entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem.

É necessário haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes inseparáveis do mesmo processo.

É importante considerar na prática pedagógica, avaliações de outras naturezas (diagnóstica, formativa, somativa) estas devem se articular com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares.

A avaliação vai além de servir de controle ou punição, precisa ser vista como um processo de crescimento e correção de falhas. A avaliação será feita através de provas, trabalhos, tarefas, pesquisas, discussões, entrevistas, participação

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durante a aula, dramatizações, criação de textos, bem como a observação do professor a apresentação dos cadernos.

07) Referências:

ROLIM,Mirian.INSIGHTS INTO ENGLISH. São Paulo:FTD,1998.BERTOLIN, Rafael.SIQUEIRA E SILVA, Antônio de.COMPACT DYNAMIC ENGLISH.IBEP.SIQUEIRA&BERTOLIN.NOVO HORIZONTE-Essential English. São Paulo:Ed. Nacional.MCKEEGAN,DAVIDIANNUZZI,Susan,CLICK TOGETHER.Oxford.KLASSEN,Susana.DISCOVERY.São Paulo:FTD,2000.SIQUEIRA,Rute.MAGIC READING.São Paulo:Saraiva,2002. Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2010.LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.GIROUX, H.A. Qual o papel da Pedagogia crítica nos estudos de língua e cultura.WIDDOWSON, H.G. O ensino de línguas para a comunicação. Campinas, SP: Pontes, 2ª edição, 2005.PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. Ensino de Língua Inglesa – Reflexões e experiências. Campinas, SP: Pontes, 2005.FILHO ALMEIDA, José Carlos P.de. O professor de Língua Estrangeira em Formação. Campinas, SP: Pontes 2ª ed. 2005.PARANÁ. Currículo básico da escola pública do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Curitiba, 1990.LEFFAV. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas , APLIESP, 1999.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática da autonomia. 2ª ed. Rio de Janeiro. Ed. Paz e Terra S/A, 2001.VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. 2ª ed. Martins Fontes: São Paulo, 1989.LEFFA, Vilson J. O professor de Línguas Estrangeiras – Construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2006.LEFFA, Vilson J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.

LÍNGUA PORTUGUESA

01 - Apresentação

Considerando-se que a linguagem assume um papel de extrema importância na estruturação do pensamento, mostrando-se também como grande responsável pela possibilidade de inserção social, através da comunicação de pensamentos e idéias diversas, o domínio competente dessa linguagem torna-se condição

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fundamental para o desenvolvimento da autonomia, que, por sua vez, é condição básica para o exercício da cidadania.

Assim, a competência na interpretação e produção de textos – orais e escritos – utilizando-se com consciência os recursos da língua, vai possibilitar um posicionamento mais ativo, criativo e crítico na dinâmica da apropriação e produção cultural, permitindo não só maior satisfação pessoal, mas também maior participação social.

02 - Conteúdos:

5ª Série:Produção de texto.- Narração em 1ª e 3ª pessoa.- Narrativa real, poética e de ficção.- Fábula.- Carteira da identidade.- Carta, convite.

Análise lingüística.- Fonema e letra.- Encontro consonantal.- Sílaba.- Classes de palavras.- Substantivo.- Adjetivo.- Artigo.- Pronome.- Numeral.- Acentuação gráfica.- Verbos regulares.- Linguagem formal e linguagem informal.

6ª Série:Produção de texto.- Descrição: de pessoa, objeto e ambiente.- Certidão de nascimento.- Requerimento.- Diário.- Cartão.- Lenda.- Provérbio.- Aviso.- Letra de música.- Cheque.

Análise lingüística.- Verbos: classificação e flexão, auxiliares, irregulares, formas arrizotônicas e rizotônicas.

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- Gíria.- Advérbio.- Interjeição.- Pontuação.- Linguagem oral e linguagem escrita. 03 - Objetivos:

- Ler e interpretar diferentes tipos de textos, identificando a especificidade de cada um.- Expor idéias, relatar informações, debater, defender pontos de vista com clareza, seqüência de idéias, objetividade, consistência argumentativa e adequação vocabular.- Produzir os diferentes tipos de textos com clareza, coerência e coesão de acordo com as normas da língua culta e as características de cada texto.- Constituir um conjunto de conhecimentos da linguagem e sobre o sistema lingüístico relevantes para as práticas de escrita, leitura e produção de texto.- Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica.

04 -Desenvolvimento Metodológico:

A metodologia utilizada segue a base da concepção adotada para esta disciplina nas Diretrizes Curriculares que diz que a sala de aula deve ser um espaço de interação, de encontro entre os sujeitos, pois os atos humanos só adquirem significação se houver interferência do outro, e de que a prática precisa relacionar-se a situações reais de comunicação. Dessa forma desenvolvem-se atividades que privilegiam a troca de conhecimentos e experiências entre professor e alunos e que promovem a construção do saber pelo grupo, o que torna a sala de aula um lugar prazeroso, onde se estabelecem relações agradáveis, repletas de aprendizado.

05 - Recursos Didáticos:Textos, músicas, exercícios orais e escritos, cartazes, filmes, pesquisas, uso

de dicionários etc.

06 - Critérios e Instrumentos de Avaliação:

Faz-se uso da avaliação somativa, atribuindo-se nota a trabalhos e avaliações e da avaliação formativa através da observação diária do desempenho nas atividades propostas em sala de aula. A avaliação formativa é preferencialmente adotada porque exige um processo de análise, reflexão e busca de soluções por parte do professor, o que resulta em uma reformulação da prática e conseqüente melhoria na qualidade de ensino. Nesse sentido, a finalidade da avaliação é recuperar o aluno, criando meios de melhorar o seu desempenho.

07 - Proposta de trabalho para o aluno:

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Os alunos terão oportunidade de entrar em contato com os mais variados gêneros e tipos de textos, nos quais terão a possibilidade de desenvolverem habilidades na produção escrita, produção oral e leitura.

08 - Referências Bibliográficas:

PARANÀ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.SARGENTIM, Hermínio G. Montagem e desmontagem de textos. São Paulo: IBEP, 1999.SARMENTO, Leila Lauar. Português: leitura, produção, gramática. São Paulo Moderna, 2002.NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 1997.SOARES, Magda. Português através de textos. São Paulo: Moderna, 1990.TIEPOLO, Elisiane Vitória; MEDEIROS, Sonia Glodis. Arte e manhas da linguagem. Curitiba: Nova Didática, 2002.FARACO, Carlos; MOURA, Francisco. Linguagem Nova. São Paulo: Ática, 2000.

MATEMÁTICA

01 - Apresentação

O ensino de Matemática tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e tecnologias.

O ensino da Matemática deve voltar-se tanto para a cognição do estudante como para a relevância social da Matemática.

Para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual, os conteúdos estruturantes são: Números, Operações, Álgebra, Medidas, Geometria e Tratamento da Informática.

02 - Objetivos Gerais

2.1 – Construir conhecimento matemático através de conceitos apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos.2.2 – Possibilitar aos alunos e realização de análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.2.3 – Propiciar ao estudante condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento.2.4 – Ampliar o seu conhecimento matemático contribuindo para o desenvolvimento da sociedade possibilitando o aluno a critica de questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

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2.5 – Compreender a linguagem matemática da informação, coleta de dados, médias, tabelas, gráficos, porcentagens e analisando-a nos textos que circulam socialmente, nos jornais, revistas, Internet e outros.

03 - Conteúdos por série:

5ª Série:

01) Números Naturais.02) Operações com números naturais.

- Adição.- Subtração.- Multiplicação.- Divisão.- Potenciação.- Radiciação.- Múltiplos e Divisores.

03) Números Racionais.04) Números Decimais.05) Noções de Geometria.

6ª Série:

01) Revendo o Sistema de Numeração:22.Decimal, o princípio da posição decimal, leitura e escrita.

02) Números Inteiros:23.Reta numérica.24.Plano cartesiano.25.Comparação.26.Módulo.27.Operações.28.Potenciação e radiciação.29.Expressões numéricas.

03) Números Racionais:30.Reta numérica.31.Comparação.32.Módulo.33.Operações com números racionais.34.Potenciação e radiciação.35.Expressões.

04) Equação do 1º grau:36.Propriedades da igualdade.37.O que é uma equação.38.Equações equivalentes.39.Resolvendo uma equação do 1º grau com incógnita.

05) Área e perímetro.06) Razão.

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07) Proporção.08)Regra de três simples.09)Porcentagem.

7ª Série:

01) Conjuntos numéricos.02) Potenciação e Notação cientifica.03) Radiciação.04) Cálculo algébrico.05) Valor numérico.06) Monômios e Polinômios.07) Operações e expressões algébricas.08) Produtos Notáveis e Fatoração.09) Frações algébricas (simples).10) Equações fracionárias.11) Sistemas de equações.12) Ângulos e Polígonos.• Medidas, operações e classificações.• Soma dos ângulos internos de um polígono.13) Circunferência e Círculo.14) Noções de estatística.

8ª Série:

01) Potenciação.02) Radiciação.03) Equações do 2º grau.Completas.Incompletas.Irracionais.Biquadradas.04) Sistemas de equações.05) Congruência e semelhança de figuras.06) Relações métricas do triângulo retângulo, com aplicação do Teorema de Pitágoras.07) Trigonometria.08) Noções de probabilidades.09) Porcentagem e juros.10) Noções de funções de 1º e 2º grau

04 - Metodologia:

Os conteúdos estruturantes de Matemática: Números, Operações e Álgebra, Medidas, Geometria e Tratamento da Informação e seus desdobramentos não podem ser trabalhados de forma linear, fechada e nem se esgotam em si mesmos. O trabalho na sala de aula se dará de modo articulado, pois pensar não é possível

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apenas em trabalhar medidas sem os números, geometria sem medidas, álgebra e tratamento da informação sem números, medidas e geometria e assim por diante. Os conteúdos terão significados na medida em que os seus estudos partam das relações que podem ser estabelecidas com contextos históricos, sociais e culturais e que incluam nos contextos interno, a própria matemática.

Os conteúdos específicos do Ensino Fundamental estão permeados pelos Conjuntos Numéricos, os quais serão inicialmente abordados através da classificação e seriação, pelos agrupamentos, pelas bases de contagem, pelo sistema de numeração decimal, pelas operações e pelos algoritmos. A decomposição de um número em suas múltiplas possibilidades de arranjo aditivo e multiplicativo e a separação em ordens e classes, auxiliará a leitura e escrita de números e o trabalho sistemático com o valor posicional dos algarismos.

O estudo dos números deve ter como meta primordial, no campo da aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao conceito de quantidades.

O trabalho com as operações: adição, subtração, multiplicação e divisão devem ser principalmente por meio de situações problema e que o professor faça correlações com o cotidiano dos alunos e também estimule os cálculos por estimativas. Ressalta-se ainda a importância de compreender as diferentes idéias envolvidas numa mesma operação e as relações existentes entre as operações.

A memorização é um recurso importante e seu uso deve ser estimulado, porém é preciso refletir sobre o modo como é feito, a memorização da tabuada deve ser estimulada, mas é preciso trabalhar a tabuada de diversas maneiras favorecendo ao mesmo tempo sua compreensão e memorização. É importante o raciocínio proporcional estar associado às operações de multiplicação e divisão associando também a este contendo as noções preliminares de estatística e de Probabilidade que estão vinculadas,ao conteúdo estruturante Tratamento da Informação. Destacando-se nesse sentido porcentagem, linguagem gráfica e análise quantitativa, agrupamento e processo de contagem, frações e porcentagem.

É necessário lembrar que álgebra é um conteúdo que perpassa todos os anos escolares e esta diretamente vinculada à aritmética básica ensinada nos primeiros anos de Ensino Fundamental.

A aritmética encontra a sua generalização na álgebra, assim os conjuntos numéricos, ampliam-se para os campos numéricos. Deve estimular os pensamentos algébricos dos alunos, dando-lhes meio para relacionar operações com números e operações “literais”, tomando cuidado para que na passagem da aritmética para álgebra não se faça uma ruptura entre ambas, mas, a ampliação nas possibilidades de argumentar e resolver problemas.

Na metodologia do cálculo algébrico deve se considerar que: no início do estudo desse conteúdo estabelecem-se relações dos modelos algébricos, desenvolver simultaneamente o cálculo algébrico e o pensamento algébrico e geométrico proporcionando uma integração entre a álgebra e a geometria.

No Ensino Fundamental, propõe-se o uso das medidas como elemento de ligação entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria, a idéia presente nesse conteúdo estruturante é de que medir é essencialmente comparar. Podendo essa idéia ser trabalhada em várias situações que envolvam o aluno a observar os tamanhos dos objetos, na exploração do espaço, e vai, através de

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comparações, classificando-os, é propondo atividades dessa maneira até que surja a necessidade do uso da unidade padrão. O cotidiano dos alunos está impregnado de saberes e fazeres próprios da sua cultura e com a Etnomatemática, esse cotidiano pode ser explorado, entendido e transformado.

É essencial que as noções de medida como um conteúdo matemático a proposição de atividades significativas, para a compreensão da unidade que está sendo usada com a grandeza a ser medida.

O conteúdo de geometria iniciado com atividades problematizadas a partir da realidade, o aluno pode explorar o espaço para situar-se nele e analisá-lo percebendo os objetos neste espaço para poder representá-los.

A partir de problemas, atividades e situações vivenciadas pelos alunos com objetos cotidianos: caixas, bolas, embalagens e outros, sempre buscando a partir deles, produzir falas ou textos que indiquem e justifiquem a forma, semelhança, diferença e todo tipo de propriedade dos objetos.

Ao final do Ensino Fundamental espera-se que o aluno tenha elementos para a partir de situações problema, generalizar noções importantes como congruência e semelhança de figuras planas.

Tudo que se relaciona à informação tem importância cada vez maior. A informação está em diferentes meios de comunicação, vêm acompanhadas, muitas vezes de lista de dados, tabelas de gráficos de vários tipos. Portanto para entender o significado desses dados e, ao mesmo tempo, saber interpretá-los, é importante utilizar diferentes instrumentos de Tratamento de Informação.

Os estudos relativos a noções de estatística, probabilidade e de análise combinatória são conteúdos a serem explorados nos conteúdos de Tratamento da Informação. Não pode ser um trabalho limitado à definição de fórmulas, mas é necessário que o aluno compreenda e interprete informações, ou seja, realize a análise, emita opiniões, tire conclusões, perceba regularidades e irregularidades e compreenda o contexto cientifico - social associado a elas.

Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas que partam da vivência dos estudantes e, no processo de resolução transcenda para o conhecimento aceito e válido cientificamente. A abordagem dos conteúdos específicos pode transitar pela Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Mídias Tecnológicas e História da Matemática articulada entre si com foco nos conteúdos matemáticos.

05 - Avaliação:

Avaliar tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino aprendizagem e avaliação devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema.

Na disciplina de Matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores avaliarem seus alunos, considerando apenas o resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo processo de construção. Para superar isso o professor de Matemática ao propor atividades em suas aulas, deve oportunizar que os alunos expliquem os procedimentos adotados e, quando estiverem tratando de algoritmos, resolvendo problemas tenham oportunidade de explicá-los oralmente ou por escrito.

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Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção a revisão de noções e subjetividades, buscando diversos métodos avaliativos (formas, escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de calculadora e/ ou computador.

O professor precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista aprendizagem. Considerando essas questões no planejamento de novos encaminhamentos metodológicos, problematizando com: que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos, como retornar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos, há lógica no processo escolhido pelo aluno.

Uma avaliação não pode apenas quantificar o nível de informação que o aluno domina em Matemática, mas abarcar toda a complexa relação do aluno e o conhecimento.

Uma prática avaliativa em Matemática, precisa de encaminhamentos metodológicos que abram espaço a interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno. Portanto é fundamental o dialógo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios adotados para se avaliar, na função da avaliação e nas retomadas avaliativas. 06 - Bibliografia:

GIOVANY, José Ruy. A Conquista da Matemática – Nova – São Paulo: FTD, 1998.DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática – São Paulo – Editora Ática, 2003.ANDRINI, Álvaro. Novo Praticando Matemática – São Paulo: Editora do Brasil, 2002.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática

para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estudos e as análises das experiências realizadas na escola por meio das

linhas de ações, nos permitem a reformulação e a confirmação de algumas

proposições sobre o projeto político pedagógico, que resultam em melhorias da

escola e na real aprendizagem dos alunos. Para tanto, concebemos o projeto

político pedagógico como um processo de diagnostico que constitui uma

qualificação, que não se desvincula das ações de elaboração, acompanhamento e

avaliação dos critérios de qualidade que estabelecemos.

O Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo,

sustentado no diálogo e na alteridade, resgata a unidade do trabalho escolar e

garante que não haja uma divisão entre os que planejam e os que executam,

respeitando as normas coletivas construídas para os processos de tomada de

decisões e a garantia de amplo acesso às informações. Segundo Paulo Freire:

“Pensar que a esperança sozinha transforma o mundo e atuar movido por tal

ingenuidade é um modo excelente de tombar na desesperança, no pessimismo, no

fatalismo. Mas, prescindir da esperança na luta para melhorar o mundo, como se

luta se pudesse reduzir a atos calculados apenas, à pura cientificidade, é frívola

ilusão”.

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10.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, 20 de

dezembro de 1996. Ed. do Brasil . S/A.

BRASIL, Secretaria de Educação Básica, Subisídios para Diretrizes Curriculares

Nacionais Especificas da Educação Básica. Brasília, 04 de agosto de 2009.

PARANÁ, Secretaria de Estado do Paraná, Diretrizes Curriculares da Educação

Básica. Paraná, 2008.

CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2001

CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e contradição: elementos metodológicos

para uma teoria crítica do fenômeno educativo – São Paulo: Cortez, 1992.

KINCHELOE, Joe L. A formação do professor como compromisso político:

mapeando o pós moderno. Porto Alegre: Médicas, 1997.

OLIVEIRA, João Batista Araújo. Aprender e ensinar. São Paulo: Global, 2002.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Escola: Espaço do projeto político-pedagógico.

Campinas, SP: Papirus, 1998.

WERNECK, Hamilton. Ensinamos demais, aprendemos de menos. Rio de Janeiro:

Vozes,2002.

PARO, Vitor H. Gestão democrática da escola pública. Àtica,2002.

__________. Administração Escolar: Introdução Crítica. Cortez, 2000.

__________. A teoria do valor em Max e a educação, Cortez, 2006.

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FREIRE, Paulo. Pedagógia da Autonomia. Vozes, 1997.________. Educação Como

Prática da Liberdade. PAZ E TERRA S/A, 1996.

________. Pedagogica da Esperança, Paz e Terra. 1992.

ARROYO, Miguel G. Os educandos, seus direitos e o currículo. IN Brazil, Ministério

da Educação, Secretaria de Educação Básica. Indagações sobre currículo. (Versão

preliminar). Brasília: 2006.

MÈSZÁRIOS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do

tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 195-

224.

LIMA, E. S. Avaliação na escola. São Paulo: Sobradinho 107,2002.

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ANEXOS

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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 0025 – PONTA GROSSA MUNICÍPIO: 0490 – CASTRO

ESTABELECIMENTO: 00146 – ESCOLA ESTADUAL CASTROLANDAENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª/8ª SÉRIE TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / SÉRIESÉRIE

5 6 7 8

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO * 1 1

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 21 21 22 22

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. INGLÊS ** 3 3 3 3

SUBTOTAL 3 3 3 3

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96• * Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.• ** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

Data de emissão: 01 de dezembro de 2006

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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 0025 – PONTA GROSSA MUNICÍPIO: 0490 – CASTRO

ESTABELECIMENTO: 00146 – ESCOLA ESTADUAL CASTROLANDAENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª/8ª SÉRIE TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / SÉRIESÉRIE

5 6 7 8

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO * 1 1

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 21 21 22 22

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. INGLÊS ** 3 3 3 3

SUBTOTAL 3 3 3 3

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96• * Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.• ** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

Data de emissão: 01 de dezembro de 2006

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